AMPLIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA O programa priorizava medidas como o aumento de profissionais no programa Saúde da Família. Em relação às unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), se comprometeu a melhorar as existentes e construir mais sete. O que foi feito?Resposta: O governo vem trabalhando para melhorar a situação da saúde mesmo com a crise. Decretamos situação de emergência, fizemos parceria com o Ministério da Saúde para melhorar a gestão, autorizamos a contratação de profissionais e estamos buscando parcerias como a do Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), que irá administrar a pediatria do Hospital de Base a partir de janeiro do ano que vem. Além disso, a secretaria de Saúde dispõe de projeto para construção de 138 novas Unidades Básicas de Saúde, reforma de 69 unidades já existentes e ampliação de 18 Unidades Básicas de Saúde. O governo também tem um projeto para ampliação das equipes do Saúde da Família. Atualmente, 242 equipes atuam no programa. A previsão é de que, em 2019, a secretaria tenha 761 equipes. As contratações serão feitas de forma escalonada, ano a ano, até que o Distrito Federal atinja 80% de cobertura na Atenção Primária. Sobre a construção de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), informamos que existe previsão de construção de mais unidades, mas não há como precisar uma data para início das obras.

MENOS ADMINISTRAÇÕES Redução do número de administrações regionais. Como ficou?Resposta: O governo apresentou projeto para a redução das administrações regionais na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), mas os deputados não aprovaram a lei. Diante da situação, o governador decidiu ampliar o debate com a sociedade antes de reapresentar o projeto. Em setembro, Rollemberg anunciou o corte de 31 para 24 administrações regionais, reduzindo também o número de servidores comissionados, que caiu de 2.578 para 1.124, um corte de 43% no comparativo ao mesmo mês do ano anterior.

REDUÇÃO DE COMISSIONADOS Cortar em 60% os cargos de comissão de livre provimento com o objetivo de reduzir gastos. Como ficou?Resposta: De janeiro a agosto de 2015 foram reduzidos 4.077 cargos comissionados, gerando uma economia de R$ 113 milhões. A expectativa é que os cofres públicos deixem de gastar só este ano mais de R$ 173 milhões em comparação ao ano anterior. Isso sem contar com os cortes anunciados em setembro, que somarão redução de mais 20% em valores gastos com cargos em comissão.

ELEIÇÃO PARA ADMINISTRADORES

O governador prometeu que a comunidade iria eleger os administradores para evitar que as RAs se tornassem cabides de emprego e os gestores tivessem identidade com as cidades. Como ficou? Qual a previsão?Resposta: Há uma comissão, formada por integrantes da Secretaria de Estado de Relações Institucionais e Sociais (Seris) e da Casa Civil, que está trabalhando na elaboração do projeto. O mesmo deverá ser encaminhado à Câmara Legislativa do Distrito Federal até o dia 18 de novembro.

PACTO PELA VIDA DF Criação de um plano prevendo a identificação e elaboração de propostas para cada cidade, atuando em conjunto com Polícias Civis e Militares, Bombeiros e Detran. O que foi concretizado?Resposta: O Viva Brasília - Nosso Pacto Pela Vida, programa de segurança pública do Governo de Brasília, foi lançado oficialmente no dia 21 de julho último e já vinha sendo implantado em caráter experimental desde o início do ano. A nova política, que tem como objetivo reduzir os crimes violentos letais intencionais (CVLIs) e os crimes contra o patrimônio que mais impactam na sensação de segurança da população, tem conseguido reduzir significativamente os índices de criminalidade em todas as cidades do Distrito Federal. De janeiro a agosto, houve redução de 13,2% nos CVLIs – que agrupam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Foram 493 ocorrências envolvendo assassinatos em 2014, contra 428 em 2015. Em agosto deste ano foram registrados 36 homicídios – o mais baixo índice por mês dos últimos 97 meses.Por meio do programa o governador realizou várias audiências do Voz Ativa na Segurança, interagindo com a população das cidades de maior violência, como Santa Maria, Estrutural e Planaltina. O policiamento em todas as regiões administrativas também foi intensificado com a transferência de pessoal das áreas administrativas da Polícia Militar para as ruas. A maioria dos batalhões recebeu incremento de novos policiais. Ceilândia, por exemplo, ganhou 200 em março. Ao todo, o DF recebeu o reforço de 1,7 mil policiais no policiamento ostensivo.Como o programa funciona: A primeira instância de trabalho são as reuniões bimestrais que acontecem em cada região administrativa. Nestas reuniões, são levantados os problemas de segurança das regiões, identificadas as prioridades, definidas as ações e estabelecidas metas e prazos de cumprimento. Participam desta instância o delegado e os comandantes da PM e do Corpo de Bombeiros na área, a administração regional, e os moradores, representados pelo conselho comunitário de segurança. As soluções para cada situação apresentada são encaminhadas com o comprometimento dos representantes dos órgãos.

Resultados: Os índices criminais caíram de forma significativa ao longo de 2015. De janeiro a agosto, houve redução de 13,2% nos CVLIs – que agrupam homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Foram 493 ocorrências envolvendo assassinatos, em 2014, contra 428, em 2015. Em agosto deste ano foram registrados 36 homicídios – o mais baixo índice por mês dos últimos 97 meses.Os crimes contra o patrimônio também estão em queda. No acumulado de janeiro a agosto, todos os cinco crimes monitorados de forma prioritária pelo Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida apresentam índices menores do que os encontrados no ano passado. O maior percentual de queda está nas ocorrências de roubo a comércio (-37,5% quando comparados os oito primeiros meses deste ano com os oito primeiros meses de 2014), seguidos das de roubos de veículos (-37,2%), de furtos no interior de veículos (-21,2%), de roubos em transporte coletivo (-13,8%) e de roubos a pedestres (-1%).

REESTRUTURAÇÃO DA SEGURANÇA A reestruturação tinha como objetivo analisar as competências, gestão de recursos, articulação de ações e controle externo. Como ficou?Resposta: A reestruturação foi iniciada ainda no início do ano com a implantação do programa Viva Brasília e a intensificação do policiamento ostensivo. Ao todo, o policiamento ostensivo do DF recebeu o reforço de 1,7 mil policiais militares – entre pessoal transferido do administrativo e praças formados em nova turma. Outras medidas como, por exemplo, a renovação dos conselhos comunitários de segurança pública e a criação de novos canais de escuta com a população (reuniões do Voz Ativa) fazem parte deste contexto de reestruturação. Sobre questões que envolvem o controle externo das corporações, está em discussão preliminar, a criação de uma inspetoria, que funcionaria como um canal de comunicação direta para que o cidadão, caso julgasse necessário, pudesse se queixar a respeito de condutas inadequadas de agentes de segurança pública.

PLANO DE CARREIRA Implementação do plano de carreira com aumento salarial, desenvolvimento profissional, além de um plano de avaliação para cada corporação. Como ficou?Resposta: O governo tem ouvido o sindicato das corporações e o plano de carreira está em discussão, tendo em vista que é necessária a apresentação de um projeto de lei que será encaminhado ao Congresso Nacional.

AMPLIAÇÃO DA EDUCAÇÃO Garantir que todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos estejam estudando. O que foi feito?

Resposta: O governo tem trabalhado para melhorar a educação, inclusive com a sanção do primeiro Plano Distrital de Educação do Distrito Federal, que dentre as 21 metas prevê que até 2024 educação em tempo integral em 60% das escolas, com atendimento de pelo menos um terço dos estudantes, triplicar a oferta de vagas do ensino técnico e aumentar o percentual do PIB nos investimentos de educação de 3,23% para 6,12%. A Secretaria de Educação tem reorganizado os locais de ensino, com a identificação dos espaços ociosos ou subaproveitados, para abrir novas turmas de Educação Infantil, principalmente de 4 e 5 anos, com intuito de atender toda a demanda reprimida, atual, que é de cerca de 12 mil crianças. Além disso, a SEDF está ampliando escolas, com a construção de novos blocos de sala de aula, como a EC Café Sem Troco e EC Porto Rico. Foi realizado chamamento público para ampliação de convênios com as entidades filantrópicas, para atendimento a crianças de 0 a 5 anos. O governo também começou a construção de escolas, como a Escola Verde do Riacho Fundo, e inaugurou 12 creches nos primeiros nove meses de governo. Em 2015, mais 6 creches serão inauguradas e 20 estão em obras, com previsão de acabamento para 2016.

BILHETE ÚNICO Adoção do sistema de bilhete único para o transporte público. Como ficou?Resposta: Esse é o principal compromisso do governo para a área de mobilidade e é um projeto estratégico e prioritário da Secretaria de Mobilidade. O projeto para a implantação do bilhete único está em andamento, com o desenvolvimento de várias atividades intermediárias, tais como: recadastramento de validadores, reprogramação e racionalização de linhas e contratação de projeto piloto de sistema de bilhetagem automática.

TRENS REGIONAIS Ligações ferroviárias para transporte de passageiros e cargas para estimular o desenvolvimento. Como ficou?Resposta: O governador Rodrigo Rollemberg tem se articulado com o governador de Goiás, Marconi Perillo, com a Agência Nacional de Transportes Terrestres e com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, para dar celeridade a construção dos 76 quilômetros da linha férrea entre Brasília e Luziânia para o transporte de passageiros. Os vagões que trafegam entre as duas cidades atualmente só levam cargas. Rollemberg também tem feito reuniões para viabilizar a construção do trem de média velocidade que ligará Brasília a Goiânia.

FINANCIAMENTO CULTURAL

Criação de novas linhas de financiamento, além da reestruturação do Fundo de Apoio à Cultura. Como ficou?Resposta: O Governo de Brasília saudou todas as dívidas do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) relativas a 2014, promoveu a reestruturação do Fundo por meio da simplificação dos procedimentos e lançou o primeiro dos novos editais para o período 2015/2016, no valor total de 34 milhões de reais. O governo também ampliou o valor disponível do programa de bolsas, passagens e diárias que vem contemplando centenas de artistas e pesquisadores em viagens de estudo ou para participação em eventos nacionais e internacionais.

INDÚSTRIA FORTE Valorização do setor com a criação de uma linha de financiamento para produções sustentáveis e indústrias limpas. O que mudou?Resposta: O governo de Brasília está em constante diálogo com representantes das indústrias de Brasília. Foi estabelecida parceria com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República e amanhã o governador sanciona a Lei de Simplificação de Atividades Econômicas do DF e Implantação do Sistema de Registro e Licenciamento de Empresas, que facilitará a abertura de empresas. Também foi feito mutirão para dar agilidade a alvarás de funcionamento e o governo reestruturou o Pró-DF para incentivar a indústria em Brasília.

INTERNET GRATUITA Disponibilizar Wi-Fi em diferentes áreas de grande movimentação. Como ficou?Resposta: Já existem pontos de wifi gratuito na Rodoviária do Plano Piloto (Plataforma Inferior, Mezanino e Plataforma Superior), Torre de TV (Feira da Torre e Praça das Fontes), Estádio Nacional de Brasília (Todo perímetro externo), Planetário de Brasília (Cobertura externa e Indoor), Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek (Ponto de Cobertura próximo ao Parque Nicolândia) e estações do metrô (Central, Galeria dos Estados, Águas Claras e Feira do Guará).O governo ainda pretende expandir a cobertura das estações do metrô, além de contemplar a Ceilândia com cinco pontos de cobertura em áreas públicas de relevante circulação de pessoas. Posteriormente, com o crescimento da rede de fibra óptica, pretende-se disponibilizar cinco pontos de cobertura por Região Administrativa do DF.

POLICIAMENTO NAS RUAS Remanejamento de policiais militares de serviços administrativos para as ruas. Quase 990 PMs foram deslocados. Além disso, convocou 750 recém-formados. O que foi feito?

Resposta: O policiamento ostensivo ganhou mais 1,7 mil policiais militares, entre os remanejados do serviço administrativo e os nomeados no último concurso de praças. Somente em agosto foram empregados por dia 2.080 policiais no atendimento às ocorrências registradas no telefone (190) e 690 policiais no cumprimento de diversas atividades e operações.

MAIOR TRANSPARÊNCIA Aumentar a transparência e o controle social, além de dialogar permanentemente com a sociedade. O que foi feito?Resposta: Um dos projetos realizados é o conselho de transparência, formado por 17 representantes da sociedade civil. Todo o conteúdo discutido nas reuniões fica disponível para a população assistir online, por meio da TV web Transparência, além de ficar disponível no Youtube. As reuniões previstas são divulgadas e a população também pode assistir presencialmente e fazer comentários. Outra iniciativa é o aplicativo Siga Brasília, que oferece informações como a remuneração de servidores, despesas e receitas do governo – com gráficos sobre a evolução dos pagamentos e informações sobre repasses a entidades sem fins lucrativos. Também disponibiliza gastos como diárias e passagens, escalas de médicos nas unidades públicas de saúde e registros sobre administrações, entre outros temas. Os relatórios de auditoria são publicados na íntegra no site. Há também a ouvidoria geral, que vai lançar a Carta de Serviços ao Cidadão, documento em que cada órgão do governo deverá detalhar suas atribuições e o que oferecem à sociedade.Na última semana, um acordo de cooperação foi firmado com a Câmara Legislativa para integrar ações de controle para aperfeiçoamento da administração pública do Distrito Federal.Em relação ao diálogo permanente com a sociedade o governo de Brasília tem várias ações como as Rodas de Conversa e o Voz Ativa da Segurança e do Planejamento.

COMBATE À GRILAGEM Promover a regularização fundiária e ambiental com o fim das ocupações ilegais de terras e de novas invasões em áreas como Sol Nascente, Vicente Pires e Orla do Lago Paranoá. Como ficou?Resposta: O governo precisou fazer derrubadas no Sol Nascente para construção de equipamentos públicos, está fazendo a desobstrução da orla do Lago e já registrou em cartório oito bairros de São Sebastião e a primeira etapa do Riacho Fundo II para que os locais possam ser regularizados e os moradores recebam a escritura do lote. Uma das iniciativas do governo para combater a ocupação ilegal de terras é a campanha Viva Sem Grilo, que pretende ser um movimento contra a grilagem de terras e prevenir que novas ocupações irregulares aconteçam. A proposta é esclarecer a

população de como se prevenir em relação a golpes realizados por grileiros e informar como não comprar um terreno ilegal. A iniciativa também demonstra que o governo está disposto a regularizar o que é passível de regularização.O governo tem se dedicado à regularização de condomínios no DF. Como exemplos podemos citar o Setor Residencial São Bartolomeu, o Setor Habitacional Jardim Botânico e o Paranoá. Doações de lotes e o início do processo de regularização de Vicente Pires, o projeto de regularização do trecho 3 do Taquari e a regularização do setor habitacional Arniqueira também são algumas ações que contribuem para o combate da grilagem de terras no DF.Outra iniciativa tem sido realizada por meio da aerofotogrametria, técnica de mapeamento, que vai permitir a atualização da base cartográfica de toda a área urbana do Distrito Federal. Vai permitir também a atualização da base cadastral utilizada pela Secretaria de Fazenda, permitindo que o órgão tenha informações sobre as áreas construídas de cada imóvel. Também contribui para melhor planejamento urbano, a realização de acertamento fundiário, e ajuda na regularização fundiária das Áreas de Regularização de Interesse Social e das Áreas de Regularização de Interesse específico. Regularizar condomínios, dentro das possibilidades legais e ambientaisA secretaria de Gestão do Território e Habitação (Segeth) trabalha no intuito de dar transparência e alinhar o relacionamento entre os entes do governo de forma efetiva para que haja celeridade nos processos de regularização. A ação em Vicente Pires foi um passo importante para a continuidade da regularização do local, já que para um parcelamento ser aprovado é necessário que existam áreas voltadas para a instalação e uso de equipamentos públicos.Neste ano, o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano (Conplan) aprovou os parcelamentos do Paranoá; do condomínio Marisol, em Planaltina; e de três áreas no Jardim Botânico: Ville de Montaigne, Solar de Brasília. Além de seis parcelamentos da região do Grande Colorado, que pertence a Urbanizadora Paranoazinho.Em agosto, foi emitido o decreto que tornou o regular o parcelamento do condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico. Atualmente, 300 processos de regularização tramitam na Segeth. Entre eles, estão as Áreas de Interesse Específico (ARINE) e as Áreas de Interesse Social (ARIS) para a população em condições de vulnerabilidade social.Encaminhar para a Câmara Legislativa PDTO, PPCUB, LUOS e ZEEOs cronogramas de envios dos Projetos da Lei da Lei Complementar de Uso do Solo do Distrito Federal (Luos) e do pelo Plano Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCUB)  prevê  para o 1º semestre Legislativo de 2016 o envio para a Câmara Legislativa. Como parte deste processo, serão realizadas discussões públicas até o final de 2015.