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8/22/2019 Projetos Elétricos I ad http://slidepdf.com/reader/full/projetos-eletricos-i-ad 1/44 Instalações Elétricas Residenciais Adilson 

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Instalações Elétricas Residenciais

Adilson 

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Instalações Elétricas – Hélio Creder  Instalações Elétricas – Ademaro Cotrim

Projetos de Instalações Elétricas – Domingos Leite

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Energia é a capacidade de realizar trabalho.

 Apresentando-se sob as mais variadas formas: atômica, elétrica, mecânica, química, térmica, etc.

Não pode ser criada nem destruída, apenas transformada de uma forma para outra.

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• Qualquer condutor sofre um aquecimento ao ser atravessado por uma corrente elétrica.

Efeito térmicoou efeito Joule

• Um condutor percorrido por uma corrente elétrica cria, na

região próxima a ele, um campo magnético. Este é um dosefeitos mais importantes, constituindo a base dofuncionamento dos motores, transformadores, relés etc.

Efeitomagnético 

• Em determinadas condições, a passagem da correnteelétrica através de um gás rarefeito faz com que ele emitaluz. As lâmpadas fluorescentes e os anúncios luminosossão aplicações desse efeito. Neles há a transformaçãodireta de energia elétrica em energia luminosa

Efeito

luminoso 

• Uma solução eletrolítica sofre decomposição, quando éatravessada por uma corrente elétrica. É a eletrólise. Esseefeito é utilizado, por exemplo, no revestimento de metais:

cromagem, niquelação etc.

Efeito químico 

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Frequência (Hz) = 1/período (s) Brasil: f = 60 Hz

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Para haver potência elétrica, é necessário haver tensão e corrente.

= ∙ ∙  

Monofásicaou Bifásica: Trifásica:

= ∙ ∙ ∙  

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EDP - Escelsa AT  – 11400V

BT  – 127/220V

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Escelsa - NOR TEC 01 (1989)

EDP - NO.PN.03.24.0001 (2011)

7.2.3. Categorias e Limitações no Atendimento

a. Categorias de Atendimento

São quatro os tipos de categorias de atendimento:

Categoria “U” : dois fios - uma fase e neutro (monofásico);

Categoria “D” : três fios - duas fases e neutro (bifásico);

Categoria “T”: quatro fios - três fases e neutro (trifásico);

Categoria “UR”: três fios - duas fases e neutro (monofásico-rural).

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Categoria “U” (Monofásico) - Dois Fios (FN) - Aplicado às instalações com car ga instalada até 9 kW. Não é permitida nesta categoria de atendimento, a instalação de aparelhos de raios-X ou máquinas de solda a transformador com potênciasuperior a 2 kVA ;

Categoria “D” (Bifásico) - Três Fios (FFN) - Aplicado às instalações com carga

instalada acima de 9 kW até 15 kW. Não é permitida nesta categoria de atendimento, a instalação de máquina de solda a transformador na tensão de 220 V superior a 10 kVA e aparelho de raios-X com tensão de 220 V e potência superior a 1500 W;

Categoria “T” (Trifásico) - Quatro Fios (FFFN) - Aplicado às instalações com carga instalada acima de 15 kW até 75 kW;

Categoria “UR” (Monofásico) - Três Fios (FFN) - Aplicado às instalações consumidoras situadas em áreas rurais, obrigatoriamente atendidas por redes de distr ibuição monofásicas rurais de média tensão com carga instalada de até 37,5 kWatravés de transformador monofásico exclusivo da concessionária nas tensões 127/254V e da qual não constem os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo U,se alimentados em 127V e motores monofásicos com potência nominal superior 

a 05 CV alimentado em 254V.

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ABNT NBR 5410: 2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão NBR 5413: 1992 - Iluminância de interiores

NBR 5444 SB 2: 1989 - Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais NBR 14136: 2002 - Plugues e tomadas para uso doméstic

o e análogo até 20A 250V em corrente alternada – Padronização

EDP NO-PN-03-24-0001 - Fornecimento de Energia Elétrica em

Tensão Secundária Edificações Individuais

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“Projetar uma instalação elétrica para qualquer tipo de residência, edifício ou local consiste essencialmente em selecionar, dimensionar e localizar, de maneira racional, os equipamentos e outros componentes necessários a fim de pro

porcionar, de modo seguro e efetivo, a transferência de energia elétrica desde uma fonte até os pontos de utilização.” 

É importante lembrar que o projeto das instalações elétricas é apenas um dos vários projetos necessários à construç

ão de uma edificação e, assim, sua elaboração deve ser conduzida em perfeita harmonia com os demais projetos (civil, arquitetura, estrutura, tubulações, decoração, etc.).

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 As principais etapas num projeto de instalações elétricas (residencial, comercial ou industrial) são:

I.  Análise inicial;

II. Fornecimento de energia normal;

III. Quantificação da instalação;

IV. Esquema básico da instalação;

V. Seleção e dimensionamento dos componentes;

VI. Especificações e contagem dos componentes.

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O levantamento de cargas é o primeiro passo a ser dado num projeto de instalação elétrica, servindo de subsídio para consultas prévias às concessionárias, para el

aboração de anteprojetos, orçamentos preliminares e definição da viabilidade econômica da obra.

 A Previsão de cargas para uma instalação elétrica predial deve atender ás prescrições da NBR 5410 da ABN

T, que estabelece as condições mínimas para a previsão de pontos de iluminação e tomadas em habitações(casas, apartamentos, hotéis, motéis e similares).

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 A previsão de carga para iluminação deve ser obtida, preferencialmente, a partir de um projeto específico de iluminação para cada ambiente. Consultar NBR 5413.

No entanto, a NBR 5410 fornece um critério alternativo para a previsão da potência de iluminação, em função da geometria do ambiente.

 A potência mínima destinada à Iluminação deve ser atribuída em função da área do local atendendo aos seguintes critérios e parâmetros da NBR 5410 para levantamento de carga de iluminação.

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Prever, para cada cômodo, pelo menos 1 ponto de iluminação no teto, comandado por interruptor de parede.

 Admite-se que, em espaços de pequenasdimensões como depósitos, despensas, lavabos e varandas, e ainda onde a colocaç

ão do ponto no teto seja de difícil execução ou não conveniente, este ponto seja substituído por ponto na parede.

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Potência aparente mínima para cada cômodo:

Para áreas com até 6m²: 100VA Para áreas com mais de 6m²: 100 VA para os pri

meiros 6m², acrescidos de 60VA para cada parcela adicional de 4m² inteiros. Nos cômodos com área a partir de 15m² ou com

ambientes distintos, desde que respeitado o míni

mo aqui previsto, a potência de iluminação podeser dividida em dois ou mais pontos, visando uma melhor distribuição do fluxo luminoso.

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Os valores apurados se referem à potência destinada ao dimensionamento dos circuitos, não correspondendo necessariamente à potênci

a das lâmpadas; A NBR 5410 não estabelece critérios para a il

uminação externa;

Nos banheiros, as arandelas devem estar situadas, no mínimo, a 60 centímetros do limite do box.

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A previsão de carga para tomadas deveser dividida em duas etapas:

Tomadas de Uso Geral (TUG):

Utilizadas para a ligação de aparelhos portáteis e eletrodomésticos em geral.

Tomadas de Uso Específico (TUE):

Destinadas à ligação de aparelhos fixos ou estacionários, como por exemplo, chuveiros elétricos, torneiras elétricas, condicionadores de ar,

lavadoras de roupas, etc.

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Padronização de apenas duas versões de correntes nominais:

 A NBR 14136 padroniza as correntes de 10 A e 2

0 A. Em função do diâmetro dos plugues torna-seimpossível a inserção de um plugue de 20 A emuma tomada de 10 A, evitando-se desta forma uma situação de sobrecarga.

Entretanto, o consumidor poderá utilizar um plugue de 10 A em uma tomada de 20 A. Esta soluçãoproporciona ao usuário maior versatilidade.

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Características do padrão As tomadas podem ser:

Fixas e sempre 2P+T

Móveis, 2P ou 2P+T

De 10A ou 20A

De embutir, sobrepor ou semi-embutir 

Desmontáveis ou não desmontáveis

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No novo padrão de tomada com fio terra (2 Polos + Terra), onde hápolarização de Neutro e Fase, deve tomar bastante cuidado, pois éinvertida em relação ao padrão Americano, ou seja, colocando o pino terra para baixo, a Fase fica à esquerda. Muito cuidado em verificar, e conectar os cabos corretamente (por trás fica invertido), pois

não há identificação na tomada. Confirme se o adaptador está seguindo o novo padrão, para não ter surpresa, principalmente se está utilizando um condicionador de energia.

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Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de ser viço, cozinha-área de serviço, lavanderias e locaisanálogos, deve-se prever no mínimo um ponto de t

omada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro.  Acima da bancada da pia devem ser previstas no

mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos.

Em banheiros, deve-se prever pelo menos um ponto de tomada, próximo ao lavatório, com distânciamínima de 60 cm do box.

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Em salas e dormitórios deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada para cada 5m, ou fração, de perímetro, devendo esses p

ontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível.

Na sala de estar, principalmente, os ponto d

e tomadas devem ter tomadas suficiente par a ligar todos os equipamentos.

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Em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos pelo menos:

Um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de p

erímetro, se a área do cômodo ou dependência for superior a 6 m².

Um ponto de tomada se a área do cômodo ou depe

ndência for inferior a 6 m². Para locais com área inferior a 2,25 m² admitem-se

que esse ponto seja posicionado externamente aocômodo ou dependência, a no máximo 0,80 m de s

ua porta de acesso.

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Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas,áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três p

ontos, e 100 VA por ponto para os excedentes.Quando o total de tomadas for superior a seis pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de tom

ada, até dois pontos, e 100 VA por ponto para osexcedentes.

Demais cômodos 100 VA por tomada.

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Quantidade de tomadas de uso específico:

Estabelecer conforme o número de aparelhos previstos para utilização.

Potência das tomadas de uso específico:

 Atribuir a potência nominal do aparelho a ser alimentado.

Nota: Estas informações podem ser obtidas nos catálogos dos fabricante ou em tabelas de livros ou concessionárias.

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O desenho do projeto elétrico, elaborado a partir daplanta baixa de arquitetura, começa com a locaçãodos pontos de iluminação, interruptores e tomadas.

O que usualmente se faz é copiar da planta baixa de arquitetura apenas o contorno das paredes, dosmuros de divisa (até onde forem do interesse do pr ojeto elétrico), os vãos das portas e das janelas. E

m resumo, desprezam- se todas as informações e r ealces arquitetônicos que não sejam de interesse do projeto elétrico.

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Nunca é demais enfatizar que, para escolher a locação, principalmente das tomadas e dos interruptores, é preciso analisar cuidadosamente todos os

demais projetos de construção da residência (arquitetônico, estrutural, hidráulico e de decoração, entre outros) para evitar interferências.

 A indicação dos pontos elétricos deve ser feita utili

zando-se a simbologia gráfica definida pela NBR5444:1986  – Símbolos Gráficos para InstalaçõesElétricas Prediais.

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Locar, primeiramente, o quadro de distribuição, em lugar de fácil acesso e que fique o mais próximo possível do medidor.

Partir com o eletroduto do quadro de distribuição, traç

ando seu caminho de forma a encurtar as distâncias entre os pontos de ligação.

Utilizar a simbologia gráfica para representar, na planta residencial, o caminhamento do eletroduto.

Caminhar sempre que possível com o eletroduto de um cômodo para outro, através dos pontos de luz. Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cadacômodo.

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 A instalação elétrica de uma residência deverá ser dividida em circuitos terminais.

Cada circuito terminal será ligado a um dispositiv

o de proteção (disjuntor termomagnético). Prever circuitos independentes para as tomadas

de cozinhas, copas, áreas de serviço.

Concluída a divisão de cargas em circuitos terminais, identificar na planta, ao lado de cada pontode luz ou tomada, o no. do circuito respectivo. Usar NBR 5444 (Simbologia).

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Cada aparelho ou dispositivo elétrico (lâmpadas, aparelhos de aquecimento d’água, eletrodoméstico,motores para máquinas diversas, etc.) solicita da r 

ede uma determinada potência. O objetivo da previsão de cargas é a determinação de todos os pontos de utilização de energia elétrica (pontos de consumo ou cargas) que farão parte da instalação.

Nesta etapa são definidas a potência, a quantidade e a localização de todos os pontos de consumo de energia elétrica da instalação.

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Aquecedor central de água entre 1.500 e 4.000W 

Ar-condicionado entre 1.000 e 5.000W 

Aspirador   entre 250 e 1.000W 

Chuveiro Elétrico entre 2.500 e 6.500 W 

Computador  entre 50 e 500 W 

Ferro Elétrico entre 500 e 1.500 W 

Forno Micro ondas  entre 1.500 e 2.500W 

Freezer  entre 350 e 500 W 

Geladeira entre 150 e 400 W 

Lâmpada Fluorescentes entre 15 e 65W 

Lâmpada Incandescentes  entre 15 e 200 W 

Liquidificador  entre 100 e 400 W 

Máquina Lavar Louça entre 1.200 e 2.700 W 

Máquina Lavar Roupa entre 500 e 1.000 W Rádio entre 50 e 100W 

Secador de cabelo  entre 300 e 2.000W 

Tanquinho  entre 200 e 300 W 

Televisor  entre 60 e 100 W 

Torneira Elétrica entre 2.500 e 4.500 W 

Ventilador  entre 100 e 500 W 

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Uma vez concluída a locação dos pontos na planta baixa e identificados os circuitos terminais, o próximo passo consiste em interligar os mesmos, representando o sistema de tubulação e a fiação corr espondente.

1) Locar o Quadro de Distribuição (próximo ao centro de cargas,

etc.)2)  A partir do Quadro de Distribuição iniciar o traçado dos eletrod

utos, procurando os caminhos mais curtos e evitando o cruzamento de tubulações (levar em conta detalhes do projeto estrutural, hidro sanitário, etc.)

3) Interligar inicialmente os pontos de luz (tubulações embutidasno teto), percorrendo e interligando todos os recintos.

4) Interligar os interruptores e tomadas aos pontos de luz de cada recinto (tubulações embutidas nas paredes).

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5) Evitar que em cada trecho de eletroduto passe quantidade elevada de circuitos (limitar em máximo 5), visando minimizar bitola de eletrodutos (comentar consequências estruturais) e de fios e cabos (comentar Fator de Correção de Agrupamento), principalmente na saída dos quadros, prever quantidade apropriada de saídas de eletrodutos em função do número de circuitosexistentes no projeto

6)  Avaliar a possibilidade de utilizar tubulação embutida no piso para o atendimento de circuitos de tomadas baixas e médias

7) Os diâmetros nominais das tubulações deverão ser indicados

8) Concluído o traçado de tubulações, passar à representação da fiação, indicando o circuito ao qual pertence cada condutor eas seções nominais dos condutores, em mm².

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Uma vez representados os eletrodutos e sendo através deles que os fios dos circuitos irão passar, pode-se fazer o mesmo com a fiação: representando-a graficamente, através de uma simbologia própria.

Entretanto, para empregá-la, primeiramente precisa-se identificar: quais

fios estão passando dentro de cada eletroduto representado.Esta identificação é feita com facilidade desde que se saiba como são ligados as lâmpadas, interruptores e tomadas.

   R  e   t  o  r  n  o

   F  a  s

  e

   N  e  u   t  r  o

   T  e  r  r  a

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 A norma NBR 5410 diz que todo condutor neutro deverá ser de cor AZU

L e o condutor de proteção PE (Terra) deverá ser de com VERDE ou verde com listra em amarelo.

Os condutores fase não são contemplados na norma, normalmente são

usadas as cores preta, vermelha ou branca.O condutor de retorno também não contemplando pela norma é comumo uso do branco e alguns casos o amarelo.

   R  e   t  o  r  n  o

   F  a  s

  e

   N  e  u   t  r  o

   T  e  r  r  a

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 A NBR 5410/2004 estabelece, no item 6.2.6.1.1, as seçõesmínimas a serem utilizadas para os condutores fase no dimensionamento dos circuitos. Da Tabela 47 (pag. 113), aparte relativa às instalações fixas em geral, compostas por 

cabos isolados. Para condutores de cobre, a tabela apresenta-se como a seguir:

Utilização do

circuito

Seção mínima

(mm²)

Iluminação  1,5 

Força  2,5 

Controle  0,5 

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EXEMPLO:Seja o circuito monofásico 127V de Iluminação e TUG abaixo:

Descrição Potência

2 pontos de iluminação de 100 VA 200 VA

2 pontos de iluminação de 160 VA 320 VA5 TUG 500 VA

Total 1020 VA

=

∙ =

=

1020

127≅ 8,03  

Nota: Ic → Corrente do Circuito 

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Para o dimensionamento de condutores é necessário calcular a corrente de projeto (Ip).

=

 

FCT → Fator de Correção para Temperatura 

NBR 5410:2004 – Tabela 40, página 106.

FCA → Fator de Correção de Agrupamento

NBR 5410:2004 – Tabelas 41, 42, 43, 44 e 45

=

∙ =

8,03

0,94 ∙ 0,85≅ 10,05  

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 Ao consultar a NBR 5410:2004, tabela 33 (pág. 90), vemos que no projeto residencial o método de referência B1 éo mais relevante.

 Assim de uso da Tabela 36 - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência:

 A1, A2, B1, B2, C e D (pág. 101). De posse da corrente de projeto o condutor selecionado será o de 0,75 mm².

Porém com base na Tabela 47, nosso circuito é um conjugado de Iluminação e força. Assim este circuito deverá ter seção mínima de 2,5 mm²

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Elemento de comando (acionamento manual) e pr oteção (desligamento automático) de um circuito

Intercalado exclusivamente nos condutores FASE

Pode ser monopolar, bipolar ou tripolar (para circuitos monofásicos, bifásicos ou trifásicos respectivamente)

Capacidades típicas: 10 A, 15 A, .... 150 A (~75kW @ 220V)

Características Fusível x Disjuntor 

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EXEMPLO:Seja o circuito monofásico 127V de Iluminação e TUG abaixo:

Descrição Potência

2 pontos de iluminação de 100 VA 200 VA

2 pontos de iluminação de 160 VA 320 VA5 TUG 500 VA

Total 1020 VA

=

1020

127 ≅ 8,03  

Caso I – Disjuntor de 10A

10 × 0,7 = 7,0   Como: 7,0 < 8,03  

Conclusão: Não satisfaz !

Caso II – Disjuntor de 15A

15 × 0,7 = 10,5   Como: 10,5 > 8,03  

Conclusão: Satisfaz !