projeto_doutorado_2008

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC) CENTRO DE ARTES (CEART) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEATRO – PPGT PROJETO DO CURSO DE DOUTORADO EM TEATRO 2008 Av. Madre Benvenuta 1907 Itacorubi CEP 88035 -001 Florianópolis, SC - Brasil Tel (48) 3231.8353 http://www.ceart.udesc.br/Pos-Graduacao/mestradoteatro/index.htm E-mail: [email protected] 1

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Page 1: projeto_doutorado_2008

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC)CENTRO DE ARTES (CEART)PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TEATRO – PPGT

PROJETO DO CURSO

DE DOUTORADO EM TEATRO

2008

Av. Madre Benvenuta 1907 Itacorubi CEP 88035 -001Florianópolis, SC - Brasil

Tel (48) 3231.8353http://www.ceart.udesc.br/Pos-Graduacao/mestradoteatro/index.htm

E-mail: [email protected]

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SUMÁRIO

1. Identificação 41.2 Estrutura Administrativa da Instituição 4

2. Histórico 63. Proposta 94. Inserção Regional 11

4.1 Repercussões do Mestrado em Teatro 135. Objetivos 14

5.1 Objetivos Gerais 145.2 Objetivos Específicos 15

6. Justificativa 167. Local de Realização 188. Normas Gerais 19

8.1 Vagas 208.2 Duração 208.3 Inscrição 218.4 Admissão 228.5 Exame de Proficiência em Língua Estrangeira 248.6 Transferências 248.7 Matrícula 258.8 Aluno Especial 2 78.10 Trancamento, Desligamento e Re-Ingresso 27 8.10 Doutorado Sanddwich 298.11 Avaliação 298.12 Porcentagem Mínima de Freqüência 308.13 Exame de qualificação 308.14 Orientação de Tese 328.15 Defesa de Tese 34

9. Estrutura Curricular 3610. Área de Concentração 38

10.1 Linhas de Pesquisas 3911. Graus Acadêmicos 4012. Ementas 40

13.1 Disciplinas Obrigatórias 4013.2 Atividades Obrigatórias 4413.3 Disciplinas Optativas 45

13. Sistema de Créditos 5014. Corpo Docente 52

15.1 Professor/Titulação/Instituição 5215.2 Relação Professor/Disciplina 5315.3 Atividades e Área de Atuação 5415.4 Síntese das atividades 5615.5 Atividades Complementares 65

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15.6 Resumo das Publicações 6715.7 Política de capacitação 69

15. Corpo Técnico-Administrativo 7016. Infra-Estrutura 70

16.1 Espaço Físico 7016.2 Biblioteca 72 16.3 Fontes de Recurso 74

1. IDENTIFICAÇÃO

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1.1. Do Curso1.1.1. Nome Completo

Curso de Doutorado em Teatro

1.1.2. Nível

Doutorado Acadêmico

1.1.3. Área Teatro - 8.03.05.00-8

1.1.4. Previsão de Início do Funcionamento

Março de 2009

1.1.5. Endereço

Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESCCentro de ArtesAv. Madre Benvenuta 1907 Itacorubi CEP 88035 -001Florianópolis, SC - BrasilTel (48) 3231.8353E-mail: [email protected]

1.1.6.Nome do Coordenador

Prof. Dr. Milton de Andrade Leal Junior

1.1.7.Resolução do Conselho Superior da UDESC

A implantação do Curso de Doutorado em Teatro foi aprovada pela Resolução no 049/2006 de 10 de abril de 2006, do Conselho Universitário da UDESC – CONSUNI.

1.2.Estrutura Administrativa da Universidade, Centro e Departamento Envolvido - Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC

Reitor

Prof. Sebastião Iberes Lopes Melo

Vice-Reitor

Prof. Antonio Heronaldo de Sousa

4

Page 5: projeto_doutorado_2008

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

Prof. Antonio Pereira de Souza

Pró-Reitoria de Administração

Profa. Patrícia Anselmo dos Santos

Pró-Reitoria de Planejamento

Prof. Marcus Tomasi

Pró-Reitoria de Ensino

Profa. Sandra Makowiecky

Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Comunidade

Prof. Paulino de Jesus Francisco Cardoso

Centro de Artes - CEARTDireção Geral

Prof. Antonio Carlos Vargas Sant’Anna

Direção de Ensino

Profa. Monique Vandressen

Direção de Extensão

Profa. Márcia Pompeo Nogueira

Direção de Pesquisa e Pós-Graduação

Prof. André Carreira

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Teatro

Prof. Milton de Andrade Leal Junior

Chefia do Departamento de Artes Cênicas

Prof. Valmor Beltrame

2. HISTÓRICO

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Page 6: projeto_doutorado_2008

Em conseqüência da implementação do Programa Estratégico de

Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, conforme preconizado nos Planos e

Metas, em maio de 1965 o Governo do Estado criou a Universidade para o

Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – UDESC.

Como única instituição de educação superior pública e gratuita mantida pelo

Estado de Santa Catarina, a implantação da UDESC foi programada para três meso-

regiões que apresentavam tendências de desenvolvimento baseados nos setores

serviços, agropecuário, industrial e agropecuário. Nestas Meso-regiões, nucleadas

pelas cidades de Florianópolis, Joinville e Lages, foram criados campi “vocacionados”,

representados pelo Centro de Artes, pelo Centro de Ciências Tecnológicas e, pelos

Centros de Ciências de Educação, de Administração, de Agroveterinário e de

Educação Física e Desportos, respectivamente.

Em 26 de novembro de 1985, consolidando-se como Universidade

credenciada, a UDESC obteve o reconhecimento em nível federal, adquirindo

autonomia didático-científica, administrativa, financeira e disciplinar. Este fato permitiu

maior independência a esta Universidade, possibilitando o estabelecimento de suas

políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão, o que resultou no desenvolvimento e

qualificação de suas ações.

Pela Lei no 8.092 de 1o de outubro de 1990, a UDESC foi transformada em

Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina, modelo jurídico-institucional que

possibilitou o fortalecimento de sua autonomia e o desenvolvimento de identidade

própria. A autonomia da UDESC ficou definitivamente consolidada quando, a partir de

junho de 1991, teve seu financiamento definido legalmente com base em percentual

das receitas estaduais. A partir desta definição, intensificou-se o processo de

planejamento, priorizou-se na Instituição esforços para a criação de programas de

pós-graduação.

O Centro de Artes (CEART) de Florianópolis foi criado em 11 de dezembro de

1985, e isso só foi possível devido à implementação da Licenciatura em Educação

Artística – Habilitação em Artes Cênicas, criada em 16 de abril de 1986, através da

Resolução No. 05/86 CONSUNI. O primeiro vestibular desta habilitação ocorreu em

julho de 1986. Nestes momentos iniciais o Centro de Artes oferecia apenas o curso de

Educação Artística com 4 (quatro) habilitações plenas: Música, Desenho, Artes

Plásticas e Artes Cênicas.

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Page 7: projeto_doutorado_2008

A partir da década de 1990 ocorreu um forte investimento da UDESC no Centro

de Artes, seja em estrutura física, em capacitação docente, em equipamentos e

laboratórios, e, principalmente, na criação de novos cursos. Ao longo desta década e

da primeira década do século XXI o Centro de Artes passou de 1 (um ) curso, quando

de sua criação, para um total de 9 (nove) cursos de graduação, 3 (mestrados) e

desejos de implantação de doutorados na área de arte. O Centro de Artes oferece hoje

em dia, na graduação: Licenciatura e Bacharelado em Teatro; Licenciatura e

Bacharelado em Artes Plásticas; Licenciatura e Bacharelado em Música, com três

habitações – piano, violão e violino -; Bacharelado em Design Gráfico e Industrial, e o

Bacharelado em Moda e Estilismo. E a nível de pós-graduação oferece três cursos de

mestrado: em teatro, música e artes visuais.

Desde sua criação até o primeiro semestre de 2007 o Centro de Artes já

colocou no mercado 1999 alunos, formados nos seus diversos cursos de graduação. E

formou um total de 32 mestres em teatro. Contribuindo, desta forma, para com que a

UDESC cumpra com seus objetivos institucionais de preparar pessoas para o mercado

e para o ensino superior de Santa Catarina.

Nos primeiros anos deste século o Centro de Artes definiu seu perfil

administrativo conformado em 5 (cinco) departamentos de ensino e enfatizou seu

direcionamento para a pós-graduação com investimentos, num primeiro momento, em

cursos de mestrado. O Centro de Artes desde sua criação, até o primeiro semestre de

2007, formou um total de 1999 alunos de graduação e 32 alunos no Mestrado em

Teatro. E conta com um total de 75 professores (36 doutores, 41 mestres, 5

especialistas e 1 graduado) e 746 alunos, que desenvolvem suas atividades em uma

área de 4.140 metros quadrados.

Desde o início do curso de Teatro, o Departamento de Artes Cênicas

desenvolveu forte vocação para a pesquisa, tendo realizado grande número de

projetos que têm contribuindo de forma expressiva com novos conhecimentos técnico-

científicos na área teatral. Grande número de artigos técnico-científicos publicados em

periódicos nacionais e internacionais, além de outras publicações, como livros e

boletins.

No desejo de atender às necessidades mais prementes na área de teatro para

o Estado de Santa Catarina, os professores se agruparam interdisciplinarmente em

grupos de pesquisa e desenvolvem diversos projetos de pesquisa em áreas de

Estética, Recepção e História do Teatro, Pedagogia do Teatro, Poéticas Teatrais, e

Teatro, Identidade e Sociedade. Somando-se a isso, o investimento constante da

Universidade na capacitação dos docentes e na melhoria da infra-estrutura laboratorial

e para a Pesquisa resultaram na criação do Curso de Mestrado em Teatro, em 2001,

7

Page 8: projeto_doutorado_2008

implantado em março de 2002, quando ingressou a primeira turma de alunos do

Mestrado em Teatro do CEART.

Desde a sua implantação em 1986, o curso de Teatro vem estimulando de

forma expressiva as práticas do ensino do teatro e a vida teatral de Florianópolis e do

Estado. Paralelamente, o Departamento de Artes Cênicas se preocupou em divulgar

sua produção no âmbito regional e nacional. O Departamento de Artes Cênicas é

atualmente a referência estadual no que diz respeito à formação de professores de

teatro. Seus professores têm sido responsáveis pela gestão de políticas de ensino

adotadas pelos órgãos estaduais e municipais da educação.

Observa-se atualmente uma proliferação de novos focos de ensino do teatro,

desde cursos e oficinas particulares, até a presença direta de nossos ex-alunos em

escolas municipais e estaduais da rede pública e privada. Não são poucos os

exemplos daqueles que inclusive vêm assumindo cargos administrativos na área da

educação e cultura em seus municípios de origem.

Essa presença tem garantido também a abertura do Curso de Teatro para um

grande número de intervenções junto ao Estado, possibilitando um pensar em

profundidade sobre o ensino, a divulgação e a prática das artes cênicas em Santa

Catarina. O corpo de professores do Curso é visto pelos órgãos de administração da

cultura e da educação catarinense como um reconhecido parceiro para a reflexão e

sugestões na busca de maior qualidade da prática e do ensino das artes

espetaculares em nosso Estado. A produção artística de alunos e professores é

referência no Estado, e constituiu hoje um elemento fundamental da vida teatral de

Florianópolis.

Devido às necessidades prementes de desenvolvimento de reflexões sobre o

ensino do teatro e do fomento das práticas de encenação, os professores se

agruparam em grupos de pesquisa e desenvolvem diferentes projetos de pesquisa

nestas áreas. No mesmo sentido, o Departamento de Artes Cênicas mantém

diferentes projetos de extensão que vinculam de forma direta a produção de pesquisa

com as comunidades com quais a UDESC se relaciona.

Considerando a forte vocação para atividades de pesquisa e extensão do

grupo de professores vinculados ao Curso de Teatro da UDESC-CEART, bem como a

forte inserção desta Instituição em região com crescente expansão das atividades de

ensino de teatro, propõe-se a criação do curso de Doutorado em Teatro abrangendo

duas áreas de concentração: Teorias e Práticas de Teatro, e Pedagogia do Teatro,

que julgamos atender as demandas crescentes da região Sul do país para formação

de profissionais para o ensino superior ou para serviços e entretenimento em

conjunção com as universidades ou com a indústria turística.

8

Page 9: projeto_doutorado_2008

3. PROPOSTA: visão geral, evolução e tendências

A pós-graduação no Brasil teve suas raízes estabelecidas na década de1960.

Seu desenvolvimento e aperfeiçoamento deram-se, sobretudo, em decorrência dos

planos nacionais de pós-graduação, sob a orientação da CAPES.

Nessa época, foi criado o Programa Institucional de Capacitação Docente –

PICD, que incentivava também o estabelecimento de cursos de aperfeiçoamento e de

especialização como formas emergenciais de formação de recursos humanos até a

consolidação da pós-graduação no Brasil.

O País foi dividido em regiões, com o objetivo de diagnosticar as condições

materiais e de recursos humanos para a consolidação da pós-graduação no Brasil,

sendo as discussões inter-universitárias efetivadas em cada região. Atualmente, ainda

persiste a abordagem regionalizada que possibilita a articulação de esforços materiais

e humanos das diversas instituições de cada região, para o desenvolvimento de

programas e cursos de pós-graduação. Isto possibilita que os investimentos em pós-

graduação ocorram em função do diagnóstico de interesses e das necessidades

específicas da região, em termos de capacitação de recursos humanos e

desenvolvimento artístico, científico, e tecnológico.

Nesse contexto, entende-se que a regionalização da pós-graduação abrevia o

tempo de retorno dos investimentos em recursos humanos e materiais, propiciando a

criação de cursos de alta qualificação que atendam as necessidades regionais,

abrangendo, inclusive, regiões em países vizinhos, levando-se em conta a integração

e os interesses no âmbito do MERCOSUL.

O Departamento de Artes Cênicas do Centro de Artes possui uma experiência

singular de regionalização da pós-graduação Lato Sensu (Teatro Educação,

Metodologia do Ensino das Técnicas do Ator, Dança Cênica e Metodologia do Ensino

das Técnicas Teatrais do Ator) e Stricto Sensu (Mestrado em Teatro). Essa

experiência teve suas origens nas demandas e no diagnóstico da necessidade de

melhoria dos índices técnicos-artísticos em Santa Catarina.

O Programa de Pós-Graduação em Teatro foi a primeira iniciativa no âmbito do

Estado, para responder à demanda de cursos de Pós-Graduação que ampliem a

qualificação dos professores titulados em Teatro que pretendem atuar no magistério

universitário e desenvolver pesquisas relevantes na área.

9

Page 10: projeto_doutorado_2008

A demanda mencionada foi naturalmente gerada pelos consecutivos anos de

ausência de oportunidade de aperfeiçoamento e aprofundamento de estudos na área

teatral no Estado de Santa Catarina, estado onde a atividade teatral é crescente.

Ao cumprir cinco anos de atividade (Abril de 2002/Abril de 2007) o Programa

de Pós-Graduação em Teatro (Mestrado) da Universidade do Estado de Santa

Catarina considera oportuno propor a abertura do Curso de Doutorado com o principal

objetivo de aprofundar as conquistas que o PPGT alcançou neste período.

Assim, pretende-se, mediante a implantação do programa de Doutorado em

Teatro, qualificar recursos humanos, principalmente para o exercício da docência e da

pesquisa e também para atuar junto ao setor cultural. A implantação do Curso de

Doutorado em Teatro, certamente, irá contribuir decisivamente para maior qualificação

e consolidação do Curso de Mestrado em Teatro e também do curso de graduação em

Teatro, possibilitando à UDESC o desempenho de importante papel no

desenvolvimento do Teatro Catarinense e Brasileiro.

O curso de Doutorado em Teatro possibilitará a formação de recursos

humanos, aos setores público e privado, capacitados, não só para o ensino e a

pesquisa na área teatral, mas também para a atuar junto ao setor produtivo e para a

proposição de políticas, programas e projetos de desenvolvimento cultural. O

programa do Curso é direcionado à capacitação, a nível de Doutorado, de

pesquisadores, professores e profissionais liberais interessados na área de teatro,

para formar profissionais capacitados para atuar no nível superior de Santa Catarina e

região Sul do Brasil. Atendendo também a crescente necessidade de profissionais

para atender as áreas de serviços e entretenimento, ampliando, desta forma, a oferta

de profissionais que venham a atender ao terceiro setor em franca expansão pela

indústria do turismo.

Os novos conhecimentos derivados das Teses de Doutorado deverão contribuir

não só para o aprimoramento do pós-graduado, mas também para a implementação

de novas políticas e projetos, que promoverão maiores produtividade, qualidade as

atividades de serviços e entretenimento, como conseqüência, mais desenvolvimento,

com maior oferta de empregos e melhoria das condições de vida do homem da região.

A grande Florianópolis, bem como várias regiões de Santa Catarina, possui

características próprias, especialmente voltadas para as áreas de serviços e de

entretenimento devido ao de sua principal fonte de renda estar focada para a industria

turística. Neste sentido, existem condições especialmente favoráveis para o

desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto com instituições que já atuam

na região, como a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Fundação Franklin

10

Page 11: projeto_doutorado_2008

Cascaes (FCC), e entidades de classe como a Federação Catarinense de Teatro

(FECATE).

O curso de Doutorado em Teatro também proporcionará o aprimoramento do

ensino, da pesquisa e da extensão na UDESC, inclusive em nível da graduação, que

também será melhorado, uma vez que os acadêmicos poderão exercer a iniciação

científica e acompanhar um número ainda maior de projetos de pesquisa.

Entre os avanços a serem proporcionados pela implantação deste doutorado,

destaca-se o significativo incremento do número de publicações, especialmente em

periódicos científicos, levando resultados dos trabalhos de pesquisa e novas

tecnologias ao conhecimento da comunidade interessada, a nível regional, nacional e

internacional.

As linhas de pesquisa foram definidas e serão permanentemente aprimoradas,

levando-se em conta as demandas da sociedade, as particularidades das áreas de

conhecimento abrangidas e as inter-relações das atividades de pesquisa

desenvolvidas pelo grupo que deverá ser fortalecido e ampliado com o

desenvolvimento do curso.

4. INSERÇÃO REGIONAL

O Estado de Santa Catarina caracteriza-se por apresentar economia altamente

diversificada, tanto no que se refere às atividades de serviços, turismo, agrícolas como

industriais.

A ocupação do espaço geográfico catarinense ocorreu em períodos históricos

distintos, a partir de diferentes etnias, as quais com suas tradições históricas e

culturais específicas geraram diferentes padrões de atividades econômicas e práticas

culturais.

O início da ocupação do território catarinense deu-se a partir da faixa litorânea,

com população de origem paulista, através da instalação dos primeiros núcleos

habitacionais nas regiões de São Francisco do Sul, Laguna e Florianópolis, em

meados do século XVII. Somente um século após é que os açorianos ocuparam o

restante da faixa litorânea.

Florianópolis, ou Nossa Senhora do Desterro, ocupou, dado seu estratégico

porto, o centro das atenções desta ocupação do território catarinense, transformando-

se na capital da então província de Santa Catarina. E sua fonte de renda estava

11

Page 12: projeto_doutorado_2008

centrada nas pequenas industrias locais e no fato de ser sede do poder administrativo

do estado.

Até o século XIX panorama social da pequena capital foi mais rural do que

urbano, e sem uma definição suficientemente nítida do seu perímetro. Somente no

século XX o quadro social se alterou com certa rapidez, promovendo um adensamento

urbano e a consagração de hábitos e práticas mais citadinas do que rurais. Podemos

admitir que a cidade se expandiu mais depressa nos últimos trinta anos [do século XX]

do que em todo o século XIX. Entre 1901 e 1925, a cidade passou por profundas

transformações, todas de impulsos externos, e foi a construção civil, ou seja, a área de

serviços, o suporte econômico básico que sustenta e alimenta o processo.

A construção da Ponte Hercílio Luz, inaugurada em 1926, foi de maior

importância para o desenvolvimento da cidade de Florianópolis, bem como significou a

consolidação da sede do governo estadual na Ilha de Santa Catarina. A ponte

significou o fim do isolamento da Ilha e abria a cidade para outras regiões do país.

Contudo, a cidade só vai conseguir uma real abertura nacional a partir da

década de 1960 quando três fatos quebram a rotina provinciana da pequena cidade: a

implantação da Universidade Federal de Santa Catarina e da ELETROSUL e a criação

da Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina (antiga

denominação da UDESC). Estes três fatos geram uma nova ocupação populacional da

cidade, alavancaram seu desenvolvimento material, científico e cultural.

O salto de pequena província isolada para a atual Ilha da Magia que a todos

encanta e seduz, teve seu forte elemento gerador com a abertura da BR- 101, na

década de 1970, que ligou a cidade, pelo litoral, as capitais dos estados do Paraná e

Rio Grande do Sul. Nesta década foi inaugurada outra ligação da Ilha com o

Continente, através da Ponte Colombo Salles. Ligação que foi completada com a

terceira ponte, a Pedro Ivo.

Com estes incrementos nas vias de acesso à cidade houve um impulso,

mesmo que desordenado e demolidor, do turismo à Ilha d Santa Catarina. E deu início,

no final da década de 1990, a uma preocupação constante contra a depredação da

natureza, e a preservação das belezas naturais da cidade.

A cidade expandiu-se e os distritos da Ilha transformaram-se em modernos

bairros residenciais e de serviços. As grandes empresas saíram do centro e passaram

a oferecer serviços nos arredores, como o bairro do Itacorubi, com a instalação da

Universidade do Estado de Santa Catarina, TELESC, FIESC, a Universidade Única, a

CELESC, Hospital do Câncer e muitas outras.

12

Page 13: projeto_doutorado_2008

A atração a grandes empreendimentos imobiliários permitiu o surgimento de

modernos bairros como Jurerê Internacional, Praia Brava, Ingleses e outros, além do

grande centro turístico em que se tornou Canasvieiras.

Esta ampliação dos limites da cidade para praticamente toda a Ilha de Santa

Catarina resultou numa interessante aparência urbana em que os edifícios residenciais

e de serviços surgem no meio das florestas, pois a preocupação de salvaguarda de

43% do território da Ilha como de preservação permanente assegura bem-estar social

para toda a população. Desta maneira, quase que toda a Ilha de Santa Catarina

tornou-se urbana, visto que poucas áreas rurais ainda são conservadas, além das

florestas naturais e dunas.

A cidade cresceu, modernizou-se, e deixou de ser uma cidade de funcionários

públicos, como era conhecida nas décadas de quarenta, cinqüenta e sessenta do

século XX, escolhendo seu próprio destino histórico, que está voltando,

inegavelmente, para a indústria do turismo e de indústrias limpas.

Pretendeu-se ressaltar neste breve histórico, certas peculiaridades da região

no que se refere às características voltadas para serviços e turismo, que com

tendência de crescimento e melhoria vai precisar cada vez mais de profissionais

qualificados para atuar no setor cultural e de entretenimento, e nas Universidades para

qualificar graduados para esta vocação turística da cidade e do próprio estado de

Santa Catarina que vem desenvolvendo de forma consistente e acelerada toda uma

programação de voltada para o turismo.

Por fim, ressaltamos que o desejo de incrementar a indústria turística e

implementar universidades é um fato visível em toda a Região Sul, e desta formas o

Doutorado em Teatro, do Centro de Artes, da UDESC, tem um amplo campo de

atuação e de possibilitar um incremento ao oferecer profissionais qualificados para

atuar junto aos órgão culturais – municipais, estaduais e federais –, de ensino –

graduação e pós-graduação -, de pesquisa e atividades artísticas para uma melhor

qualidade de vida para a população do sul do país, em consonância com o que parece

estar sendo para as próximas décadas.

4.1 Repercussões do Mestrado em Teatro

As pesquisas levadas a cabo no curso de Mestrado em Teatro indicam que a

alternativa de propor a abertura do Doutorado representa uma via para consolidar o

caráter de referência regional do Programa. A afluência de estudantes dos estados da

Região Sul e dos países limítrofes confirma hoje que nosso papel regional, já

13

Page 14: projeto_doutorado_2008

enfatizado quando da proposta de abertura do Programa em 2001, era correta. Entre

33 alunos – formados - contamos: 12 são de Santa Catarina, 3 do Paraná, 8 do Rio

Grande do Sul, 1 de São Paulo, 1 do Rio de Janeiro, 1 de Brasília, 1 de Israel e 2 da

Argentina. Dos atuais 31 alunos do Programa: 10 são de Santa Catarina, 3 do Rio

Grande do Sul, 7 do Paraná, 7 de São Paulo, 1 do Rio de Janeiro, 1 de Fortaleza, 1 da

Inglaterra e 1 da Costa Rica. A afluência de estudantes dos estados da Região Sul

confirma hoje o nosso papel regional.

A carência de programas de estudos de pós-graduação na região permite dizer

que nossa tarefa é ampliar os investimentos, no sentido de que possamos oferecer o

doutorado como forma de contribuir para a melhoria e expansão dos estudos na área

das artes cênicas na região.

Esta característica de pólo regional deve ser reforçada com o Doutorado, pois

assim estaremos intervindo de modo decisivo na formação da nova geração de

pesquisadores e professores de nossa área que irá cumprir a função de consolidação

dos cursos universitários.

A formação de doutores é hoje uma necessidade urgente a que o nosso

Programa pretende dar respostas que emergem de um contexto em que a demanda

de pesquisadores e professores do ensino superior é crescente. Os mestres que

formamos carecem de cursos nos quais possam prosseguir suas formações enquanto

pesquisadores.

O trabalho que estamos desenvolvendo com o Curso de Mestrado nestes cinco

primeiros anos do PPGT está cumprindo os objetivos que havíamos proposto. Isso

indica também que temos capacidade instalada para atender a um Curso de

Doutorado que se estruture de forma articulada com o atual Curso de Mestrado,

constituindo um segundo nível de estudos harmonicamente vinculados.

Considerando a forte vocação dos professores do PPGT em atividades de

pesquisa, bem como a inserção regional de nossa Instituição, e a crescente expansão

das atividades teatrais na região, propõe-se a criação do primeiro do curso de

Doutorado em Teatro do sul do país.

5. OBJETIVOS

5.1. GERAL

Promover a capacitação de profissionais da área teatral e fortalecer a infra-

estrutura para a Pesquisa, o Ensino e a Extensão, visando atender as diversas áreas

14

Page 15: projeto_doutorado_2008

do teatro, de forma a contribuir para o desenvolvimento e compreensão dos problemas

relacionados aos processos de criação no campo do Teatro, estabelecendo uma

consistente intervenção nas práticas de pesquisa, produção e ensino, para apresentar

propostas de ação conjunta entre a UDESC e a sociedade.

5.2. ESPECÍFICOS

•Habilitar os acadêmicos na execução de atividades de Ensino, de Pesquisa e de

Extensão na área de Teatro;

•Desenvolver pesquisas básicas nas áreas de estética, história, recepção, pedagogia,

corpo, ator, teatro de animação, com vistas a dar suporte teórico a pesquisa aplicada

na área de teatro como um todo;

•Produzir e transmitir conhecimentos na área do Teatro, criando e difundido o saber, a

fim de proporcionar melhor compreensão dos problemas relacionados aos processos

de criação no campo do Teatro, estabelecendo uma consistente intervenção nas

práticas de pesquisa, produção e ensino, para apresentar propostas de ação conjunta

entre a UDESC e a sociedade;

•Formar profissionais capacitados e qualificados em nível de mestrado para atuar no

mercado profissional, atuando na área de artes e entretenimento principalmente na

região sul e países limítrofes e em instituições de nível superior;

•Oferecer oportunidade de formação de pessoal qualificado para o exercício das

atividades profissionais de ensino e pesquisa, visando ao avanço do conhecimento

nessa área;

•Possibilitar que o aluno aprofunde seu conhecimento profissional e acadêmico;

•Possibilitar que o aluno desenvolva sua habilidade para realizar pesquisa na área de

Teatro;

•Qualificar a docência de nível superior e ao exercício profissional especializado;

15

Page 16: projeto_doutorado_2008

•Atuar como fórum de debates sobre questões relativas à atividade teatral em âmbito

nacional e internacional, atendendo à vocação interdisciplinar do Programa.

6. JUSTIFICATIVA

A UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC) consolida-

se a cada ano como uma instituição de Ensino Superior de destaque no cenário

catarinense. A conquista da autonomia administrativa e financeira permitiu um salto

qualitativo importante no que se refere à agilização na tomada de decisões.

Um desafio constante da Universidade diz respeito a definição de planos e

programas que apontem alternativas para a superação dos graves problemas

econômicos e sociais vividos pela sociedade catarinense. A grande contribuição da

UDESC neste sentido passa necessariamente pela reformulação contínua da estrutura

curricular dos seus cursos e pelo desenvolvimento de pesquisas e atividades de

extensão articulados às realidades regionais específicas do Estado, conforme

explicitado no seu Projeto UDESC – 20 anos.

A criação de cursos de pós-graduação deve ser uma decorrência natural do

processo de crescimento intelectual do seu corpo docente, embasada numa análise

objetiva das condições estruturais e conjunturais vividas pelos departamentos do curso

de Teatro da UDESC.

É dentro desta perspectiva e visão filosóficas que o Departamento de Artes

Cênicas do Centro de Artes vêm procurando atuar. As atividades de Pesquisa e

Extensão dos seus docentes têm sido prioritariamente voltadas ao atendimento das

questões metodológicas, práticas e teóricas do fazer teatral, com ênfase na

construção deste conhecimento na região Sul e nos países que compõem o

MERCOSUL. O reconhecimento da qualidade dos trabalhos de pesquisa pela

comunidade científica do Estado e do país é hoje uma realidade incontestável. O

resultado destas pesquisas tem se traduzido no aumento de participação do corpo

docente do PPPGT na organização de eventos teatrais importantes, nos prêmios

16

Page 17: projeto_doutorado_2008

recebidos em suas atividades artísticas e na participação constante, também do corpo

discente, em Congressos, Seminários, Encontros estaduais, nacionais e

internacionais.

Trabalhos de vulto neste sentido estão sendo desenvolvidos, na área

pedagógica, na área de estética, história e recepção, na área de poéticas teatrais e na

área de identidade, teatro e sociedade. Em todos estes trabalhos estão envolvidos

estudantes do Curso de Graduação em Teatro, com bolsas de estudos da

Universidade como também do CNPq (programas PROBIC e PIBIC), dentro da lógica

de que a Pesquisa não deve ser uma atividade dissociada do Ensino, devendo, ao

contrário, subsidiá-la, permitindo ao mesmo tempo complementar a atividade

acadêmica e selecionar habilidades inatas para a pesquisa.

A busca por uma mentalidade de pesquisa no curso de graduação é uma

preocupação antiga destes departamentos, visto que nas disciplinas dos diferentes

cursos, os acadêmicos desenvolvem trabalhos de pesquisa que contemplam desde a

instalação e condução de experimentos, obtenção dos resultados, análise e redação

de trabalhos nos moldes de artigo científico. Muitos destes trabalhos têm sido

apresentados em congressos e encontros científicos, seminários de iniciação

científica, entre outros, dada a sua alta qualidade técnica.

A proposta de criação do curso de Doutorado em Teatro é fruto de profunda

reflexão interna, baseada na qualificação técnica, na experiência do corpo docente e

no reconhecimento público da qualidade dos trabalhos científicos já produzidos e em

andamento. Tais componentes dão suporte suficiente ao investimento num programa

ao nível do Doutorado. Esta é uma aspiração não só da equipe envolvida, mas uma

exigência que vem sendo sistematicamente colocada pela própria comunidade

estadual e pelos estudantes egressos dos cursos de graduação e do Curso de

Mestrado em Teatro

O investimento na capacitação dos docentes (todos com Doutorado), o

expressivo número de trabalhos já publicados e em andamento, a participação efetiva

dos professores no Curso de Mestrado em Teatro, ministrando disciplinas e orientando

estudantes, a manutenção de 13 (treze) bolsistas de iniciação científica

permanentemente vinculados à atividades de pesquisa, assim como o investimento

recente da Universidade na melhoria da infra-estrutura física, são fatores que fazem

com que o Curso de Doutorado ora proposto seja uma conseqüência natural de um

processo de crescimento, fruto de um investimento de longos anos, que necessita ser

efetivado para permitir um crescimento vertical do conhecimento na área.

O Estado de Santa Catarina não oferece curso de pós-graduação na área

teatro em nível de Doutorado, e nem os demais estados da região Sul, e esta lacuna

17

Page 18: projeto_doutorado_2008

tem induzido à necessidade dos profissionais procurarem Universidades de outros

Estados para a sua capacitação técnica, o que nem sempre se traduz em geração de

conhecimentos adaptados às especificidades catarinenses e da região Sul. A criação

de novo curso de Teatro na Universidade Federal de Santa Catarina, os cursos de

Blumenau- FURB, de Itajai – UNIVALI, Joinville (UNIVILLE) o que gera a necessidade

de contratação de profissionais de outros Estados, que nem sempre conhecem com

profundidade os principais problemas culturais e artísticos catarinenses e da região

Sul.

A expansão das atividades dos profissionais para além da fronteira estadual

tem sido um fator de divulgação importante do CEART/UDESC e atestam a boa

qualidade dos seus cursos. Devido à posição estratégica de Florianópolis/SC frente ao

MERCOSUL, os Cursos de Mestrado e Doutorado do CEART/UDESC assumem

assim importância expressiva na integração de todos os países que o compõem.

A criação do Curso de Doutorado em Teatro na UDESC representa, portanto, o

preenchimento de uma série de lacunas existentes, contribuindo também para elevar o

prestígio da Universidade junto à comunidade catarinense. Constitui, de outro modo,

um estímulo à continuidade dos projetos de pesquisas e ao aprimoramento técnico

dos seus docentes, na medida em que cria novas opções de trabalho e abre um

caminho ininterrupto para a busca contínua de respostas para as diversas indagações

cênicas.

Para o Estado de Santa Catarina, a criação do Curso de Doutorado representa

a continuação do processo de investimento feito na educação superior, através dos

cursos de graduação e mestrados, da capacitação docente conquistada através da

luta incessante dos professores e alunos pela melhoria do ensino.

7. LOCAL DE REALIZAÇÃO

O Curso de Doutorado em Teatro da Universidade do Estado de Santa Catarina

deve ser realizado no Centro de Artes, junto ao Departamento de Artes Cênicas,

no prédio de Artes Cênicas, do CEART – UDESC.

18

Page 19: projeto_doutorado_2008

Endereço:

Av. Madre Benvenuta 1907 Itacorubi CEP 88035 -001Florianópolis, SC - Brasil

Tel (48) 3231.8353http://www.ceart.udesc.br/Pos-Graduacao/mestradoteatro/index.htm

E-mail: [email protected]

8. NORMAS GERAIS

O Curso de Pós-Graduação é regulamentado pelo "Estatuto e Regimento Geral

da UDESC", pelo Regimento do PPGT e pelas normas complementares do Programa

de Pós-Graduação.

Período de Inscrição para o Doutorado: Agosto/Setembro/Outubro

Total de Créditos Mínimos para a Titulação de Doutor: 60

Equivalência horas aula/créditos: 15

Requisitos para Inscrição:

Formulário de inscrição Curriculum VitaeDiploma do curso de Mestre Documentos de identificação - CPF, título eleitoral, identidade e 1 (uma) foto 3x4 Histórico escolar do Mestrado Pré-Projeto de pesquisa Certidão de nascimento ou casamento Comprovante de pagamento de taxa de inscrição Aprovação em teste de proficiência em duas línguas estrangeiras

Procedimento Seletivo:

Constituído de 3 (três) etapas:Etapa I = Análise da documentação exigida no ato de inscrição;Etapa II = Prova Escrita, de caráter classificatório, de conhecimento com

duração de 4 (quatro) horas);Etapa III = Entrevista de caráter classificatório, para análise de:

19

Page 20: projeto_doutorado_2008

Perfil acadêmico do candidatoO pré-projeto = exposição oral do candidato e argüição de banca

8.1 Das Vagas

8.1.1 – O número de vagas no curso de Doutorado é de 10. O número de vagas

dos cursos, a serem oferecidos anualmente, será proposto pelo Colegiado do

PPGT, em formulário próprio, antes da abertura das inscrições, vedada a

divulgação de edital antes da aprovação final da matéria.

8.1.2 - Para o estabelecimento do número de vagas, o Colegiado levará em

consideração, entre outros, os seguintes dados:

I. Disponibilidade de orientação dos cursos;

II. Fluxo de entrada e saída de alunos;

III. Programas de pesquisas;

IV. Capacidade das instalações;

8.1.3 - A admissão de estudantes aos cursos de Doutorado estará condicionada

à disponibilidade de orientação, comprovada através da existência de

orientadores.

8.2 Duração

8.2.1 - O curso de Doutorado terá duração mínima de 2 (dois) ano, sendo esse

período contado da data da matrícula inicial.

8.2.2 - O tempo máximo de duração do Curso de Doutorado em Teatro será de 48

(quarenta e oito) meses, incluindo a defesa da Tese, contados a partir do ingresso dos

alunos no Curso.

8.2.2.1 – Em casos excepcionais, será permitida a prorrogação deste período por mais

6 (seis) meses, devidamente justificado, desde que com aprovação do Colegiado

20

Page 21: projeto_doutorado_2008

8.3 Da Inscrição

8.3.1 - Podem candidatar-se ao Doutorado os portadores de título de Mestre, obtidos

em programas recomendados pela CAPES que apresentem à Secretaria do

Programa, dentro do prazo estabelecido, os documentos solicitados pelo Edital de

Seleção:

I. Formulário de Inscrição, devidamente preenchido, assinado e

acompanhado de 1 (uma) fotografia 3x4;

II. Diploma de Mestre;

III. Histórico Escolar ou documento que comprove que o candidato está

em término do mestrado, sendo que neste caso sua matrícula fica

condicionada a apresentação do Certificado de Conclusão do Curso de

Mestrado, no ato da matrícula, com a data de defesa da dissertação.

IV. Curriculum Vitae comprovado e descrito na plataforma Lattes;

V. Pré-projeto de tese, para candidato ao curso de Doutorado, vinculado

obrigatoriamente a área de concentração e a uma das linhas de

pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Teatro e elaborado de

acordo com Resolução própria emitida pelo Colegiado do Programa

para tal finalidade.

VI. Comprovante de aprovação em teste de proficiência em duas línguas

estrangeiras.

8.3.2 - O Colegiado do PPGT homologará os pedidos de inscrição, baseando-se no

exame dos documentos apresentados pelo candidato no ato de inscrição.

8.3.3 - Será permitida a inscrição de candidatos com data marcada para a defesa de

dissertação, para o doutorado.

8.3.4 – Os candidatos estrangeiros deverão apresentar no ato de inscrição:

I – Cópia do Diploma de Mestre;

II – Cópia do Histórico Escolar de Mestre;

III - Passaporte com visto de permanência no País.

.

21

Page 22: projeto_doutorado_2008

8.4 Da Admissão

8.4.1 - O processo de seleção será procedido por Comissões Examinadoras

especialmente designadas para este fim pelo Coordenador do Curso, referendadas

pelo Colegiado do PPGT, em consonância com o plano de trabalho dos inscritos, que

fará a seleção com base nos seguintes critérios gerais:

I. Análise do Curriculum Vitae comprovado e descrito na plataforma

Lattes;

II. Análise do potencial do candidato para atividades de pesquisa;

III. Análise de um artigo publicado nos 2 (dois) últimos anos;

IV. Prova escrita pertinente à (s) áreas de estudo;

V. Entrevista do candidato por Banca Examinadora;

VI. Pré-Projeto de Pesquisa a ser desenvolvido no Doutorado.

§ 1° - Os candidatos estrangeiros deverão apresentar certificado de proficiência

em língua portuguesa ou língua espanhola, e aqueles que apresentarem

certificado de língua espanhola deverão apresentar certificado de proficiência em

língua portuguesa no primeiro semestre do curso uma vez matriculado.

§ 3º - A seleção será válida somente para matrícula no período letivo, para o qual

foi aprovado.

§ 4º - Os candidatos selecionados com data marcada para a defesa de dissertação

terão sua matrícula condicionada à apresentação do certificado da data de defesa

da dissertação. A declaração de conclusão deverá ser substituída pelo diploma

devidamente registrado no prazo máximo de 1 (um) ano da data do início do

semestre letivo do Curso, sob pena de, não o fazendo, ser desligado do curso,

perdendo a respectiva vaga.

8.4.2 - Todo estudante admitido no Doutorado terá, a partir de sua admissão, a

orientação de um professor do Programa, referendada pelo Colegiado do PPGT.

8.4.3 - Após um período mínimo de 12 (doze) meses de matrícula regular no curso, o

aluno, por seu desempenho excepcional, poderá solicitar ao Colegiado sua

transferência do curso de Mestrado para o curso de Doutorado, desde que indicado

22

Page 23: projeto_doutorado_2008

por seu orientador e pela banca de qualificação; nesses casos, levar-se-á em

consideração, para a contagem do tempo no novo nível, a data da matrícula original

no Mestrado.

8.4.3.1 - Será considerado aluno com desempenho excepcional aquele que:

I - tiver integralizado os créditos de Mestrado e obtido somente conceito A

nas disciplinas cursadas;

II - comprovar produção científica sob a forma de trabalhos sobre os

Estudos Teatrais apresentados em eventos nacionais e internacionais e/ou

publicados ou aceitos para publicação em periódicos especializados,

sendo que os critérios de avaliação dessa produção serão definidos pelo

Colegiado do PPGT;

III – estiver em redação de dissertação que, pelos relevantes resultados

parciais, possa ser convertido em tese considerada adequado ao nível de

Doutorado;

IV - apresentar, preferencialmente, experiência docente e/ou profissional

em área afim ao trabalho científico proposto como tese de Doutorado;

V – tiver realizado o exame de qualificação.

8.4.3.2 - A Coordenação do Programa comunicará a conclusão do processo de

transferência do Mestrado para o Doutorado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação.

8.4.3.3 - O aluno estará sujeito às exigências referentes ao nível, previstas neste

Regimento e nas Normas Gerais de Pós-Graduação na UDESC.

8.4.4 – Serão admitidos sem processo seletivo os candidatos estrangeiros aprovados

no âmbito do Programa de Estudantes Convênio de Pós-Graduação – PEC/PG da

CAPES, ou provenientes de Universidades conveniadas com a UDESC, com bolsa

oriunda de seu País de origem, que deverão apresentar no ato da matrícula os

seguintes documentos:

I – Tradução juramentada do Diploma de Mestre;

II – Tradução juramentada do Histórico Escolar de Mestre;

III – Passaporte com visto de permanência no País.

8.5 Exame de proficiência em língua estrangeira

23

Page 24: projeto_doutorado_2008

8.5.1 - Os candidatos ao Doutorado deverão comprovar proficiência em leitura em

duas línguas estrangeiras (Espanhol, Inglês ou Francês) ou em outra língua que esteja

estreitamente relacionada com o projeto de pesquisa proposto. O certificado de

proficiência deverá ser emitido por Instituição reconhecida pelo Programa.

8.5.1.1- Os candidatos estrangeiros deverão apresentar certificado de proficiência

em língua portuguesa ou língua espanhola, e aqueles que apresentarem certificado

de língua espanhola deverão apresentar certificado de proficiência em língua

portuguesa no primeiro semestre do curso uma vez matriculado.

8.6 Transferências

8.6.1 - A critério do Colegiado do PPGT, poderão ser aceitos pedidos de transferência

de alunos de outros Programas de Pós-Graduação recomendados pela CAPES.

8.6.1.1 - Os pedidos de transferência serão examinados por uma Comissão

designada pelo Colegiado do PPGT, a qual emitirá parecer sobre a equivalência de

disciplinas.

8.6.2 - O candidato à transferência de outro Programa para o Programa de Pós-

Graduação em Teatro deverá apresentar à Secretaria do Programa os seguintes

documentos:

I. Requerimento em formulário próprio, acompanhado de 1 (uma)

fotografias 3x4;

II. Cópia do diploma de Mestre ou de documento equivalente;

III. Histórico escolar de Pós-Graduação, do qual constem as disciplinas

cursadas, suas cargas horárias, avaliação em notas ou conceitos e

créditos obtidos;

IV. Declaração de matrícula da Instituição de origem;

V. Programa das disciplinas que compõem o histórico escolar;

VI. Curriculum Vitae e respectivos documentos;

VII. Apresentar projeto de tese;

24

Page 25: projeto_doutorado_2008

VIII. Comprovante de aprovação em teste de proficiência em duas línguas

estrangeiras.

8.6.3 - Para ser admitido, o candidato à transferência deverá satisfazer as seguintes

exigências:

I - submeter-se a uma entrevista perante Comissão designada pelo

Colegiado do Programa e a uma prova ou outra forma de avaliação, a

critério do Colegiado;

II - ser aceito por um professor orientador.

8.6.4 - Os candidatos estrangeiros deverão apresentar no ato de Matrícula:

I – Tradução juramentada do Diploma de Graduação Plena;

II – Tradução juramentada do Histórico Escolar de Graduação Plena;

III – Passaporte com visto de permanência no País.

8.6.5 – Serão admitidos sem processo seletivo os candidatos estrangeiros aprovados

no âmbito do Programa de Estudantes Convênio de Pós-Graduação – PEC/PG da

CAPES, ou provenientes de Universidades conveniadas com a UDESC, com bolsa

oriunda de seu País de origem, que deverão apresentar no ato da matrícula os

seguintes documentos:

I – Tradução juramentada do Diploma de Mestre;

II – Tradução juramentada do Histórico Escolar de Mestre;

III – Passaporte com visto de permanência no País.

8.7 Matrícula

8.7.1- O aluno de Pós-Graduação deverá efetuar a matrícula regularmente, em cada

período letivo, nas épocas e prazos fixados pelo Colegiado do PPGT, em todas as

fases de seus estudos, até a obtenção do título de Doutor.

8.7.2 - O aluno admitido no Doutorado deverá requerer matrícula nas disciplinas de

seu interesse, dentro do prazo estabelecido no calendário escolar e com anuência do

professor- orientador.

25

Page 26: projeto_doutorado_2008

8.7.2.1 - A matrícula será feita na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em

Teatro.

8.7.3 - A matrícula dos selecionados como alunos regulares do Curso de Doutorado

poderá ser efetivada desde que satisfeitas às seguintes condições:

I. Apresentação da documentação prevista no item 7.3.1;

II. Ter sido selecionado pela Comissão de Seleção.

8.7.4 - Em cada semestre letivo, o aluno deverá cursar um número de disciplinas

equivalente a 8 (oito) créditos, salvo quando os candidatos tenham obrigação

curricular inferior a 8 (oito) créditos e casos especiais, a critério do Colegiado.

8.7.5 – O aluno recém ingressante no processo seletivo que não comparecer as aulas

nas disciplinas matriculadas ou aos encontros de orientação programada nas duas

primeiras semanas do período letivo de seu ingresso, salvo casos de justificativas

documentadas aceitas pelo Colegiado do PPGT, perde a vaga nos Cursos. Sendo

esta destinado a outro candidato aprovado no processo de seleção.

8.7.6 - Durante a fase de elaboração da tese, até sua defesa, o aluno,

independentemente de estar ou não matriculado em disciplinas curriculares, deverá

inscrever-se em “Redação e Defesa da Tese”.

8.7.7 - Por requerimento do aluno e após análise da Coordenação do Programa,

ouvido o professor responsável pela disciplina, o Colegiado de Programa poderá

conceder créditos por disciplinas anteriormente cursadas em cursos recomendados,

limitadas a 50% do número total de créditos do curso.

8.8 Aluno especial

8.8.1 - Poderão ser admitidos alunos especiais em disciplinas oferecidas pelo

Programa, desde que haja vagas, ter seu pleito aprovado pelos professores das

disciplinas.

26

Page 27: projeto_doutorado_2008

8.8.2 – Aluno Especial é a pessoa sem vínculo com o Programa de Pós-Graduação

em Teatro que pode cursar disciplinas isoladamente.

8.8.3 - Poderá ser aceita matrícula de aluno especial em, no máximo, 2 (duas)

disciplinas com direito a atestado de freqüência e aproveitamento, mediante

aprovação dos professores responsáveis pelas disciplinas.

8.8.4 – No caso de posteriormente ingressar no Doutorado como aluno regular,

poderão ser aproveitados os créditos cursados como aluno especial, no período de

três anos anteriores ao pedido de aproveitamento. O fato de cursar disciplinas como

aluno especial não garante o ingresso como aluno regular devendo submeter-se ao

processo seletivo, realizado anualmente.

8.8.5 - Os alunos especiais fazem matrícula no período estabelecido pelo Colegiado

do PPGT. Devem apresentar a seguinte documentação:

I – Preenchimento de formulário do PPGT;

II – Curriculum Lattes;

III – Cópia autenticada do diploma de Mestre;

IV – Comprovante de pagamento de taxa.

8.9 Trancamento, desligamento e re-ingresso

8.9.1 - O aluno, com a anuência de seu orientador, poderá solicitar o trancamento da

matrícula em uma ou mais disciplinas dentro do primeiro 1/3 (um terço) do período

letivo, devendo a Secretaria registrar o trancamento.

8.9.1.1 - Será concedido trancamento de matrícula apenas uma vez em

cada disciplina, durante o curso.

8.9.2 – O trancamento total de matrícula só poderá ocorrer uma vez e num prazo não

superior a doze meses.

8.9.2.1 – Não será permitido o trancamento do curso aos alunos que não

tenham cursado com aproveitamento pelo menos uma disciplina do curso.

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Page 28: projeto_doutorado_2008

8.9.3 - A solicitação de trancamento de matrícula no curso deverá ser acompanhada

de justificativa, por escrito, dos motivos que levaram o aluno a tomar tal decisão,

sendo avaliada pelo Colegiado, que levará em conta prioritariamente os interesses dos

Cursos.

8.9.4 - Será desligado dos Cursos o aluno que se enquadrar em uma ou mais das

seguintes condições:

1. Obtiver dois conceitos D (insuficiente) em duas disciplinas dos Cursos;

2. Deixar de renovar sua matrícula por 2 (dois) semestres letivos,

consecutivos ou não;

3. Não cumprir todos os requisitos dos Cursos nos prazos de 48 (quarenta

e oito) meses, a contar de seu ingresso;

4. Não efetuar o exame de qualificação no período ou data prevista;

5. Não concluir todos os créditos em disciplinas dentro de 2 (dois) anos, a

contar da data de sua primeira matrícula no Curso;

6. Não apresentar documentação exigida para matrícula, exame de

qualificação ou qualquer outra exigência do (s) Curso (s) ou da

Coordenação do Programa dentro dos prazos ou datas estipulados;

7. Exceder o prazo de 54 meses, já contados os prazos possíveis de

prorrogação;

8. Não comparecer as atividades relativas a ensino e/ou orientação num

prazo superior a 45 dias;

9. Não cumprir as normas do Regimento do PPGT.

8.9.5 - Alunos regulares poderão ser desligados dos Cursos por recomendação

circunstanciada dos respectivos orientadores de tese, quando não demonstrarem

progresso e bom desempenho em suas atividades de pesquisa e redação. Este

desligamento deverá ser aprovado pelo Colegiado, com homologação do

CONCENTRO.

8.9.6 - Os alunos que tenham sido desligados dos Cursos após a integralização de

créditos em disciplina só poderão reingressar nos Cursos mediante avaliação do

Colegiado, que julgará o mérito da situação, ouvido o professor Orientador, que

estabelecerá novo prazo máximo para a apresentação do trabalho final. Este

reingresso deverá ser homologado pelo CONCENTRO.

28

Page 29: projeto_doutorado_2008

8.10Doutorado “Sandwich”

8.10.1 - O aluno regularmente matriculado no Curso de Doutorado em Teatro poderá

realizar parte de suas atividades acadêmicas e de pesquisa no país ou no exterior,

segundo normas estabelecidas pela CAPES.

8.11Da Avaliação

8.11.1 - A discriminação dos conceitos obtidos nas disciplinas e sua equivalência em

termos de notas numéricas são os seguintes:

Conceito Desempenho NotaA Excelente 9 a 10B Bom 8 a 8,9C Regular 7 a 7,9D Insuficiente Inferior a 7I Incompleto

8.11.1.1 - A média geral de aproveitamento nas disciplinas não poderá ser

inferior a C (Regular) por disciplina e no curso.

8.11.1.2 - O aluno que obtiver o conceito final D (Insuficiente), deverá repetir a

disciplina.

8.11.1.3 - O aluno poderá obter somente uma reprovação em disciplina com

conceito D (Insuficiente) devendo obrigatoriamente matricular-se na mesma

para obter aprovação, constando no histórico escolar apenas o conceito

posteriormente obtido.

8.11.1.4 - O conceito I (Incompleto) será atribuído ao aluno que não conseguir

concluir regularmente as exigências que lhe foram atribuídas pelos Professores

Responsáveis e/ou Ministrantes da disciplina no cronograma previsto, ficando

29

Page 30: projeto_doutorado_2008

ao encargo dos mesmos o estabelecimento de um novo cronograma de

desenvolvimento e cumprimento das atribuições a ele conferidas, que não pode

exceder seis meses após o recebimento do conceito I (Incompleto), ao final do

qual o aluno poderá obter o conceito definitivo.

8.12Porcentagem mínima de freqüência

8.12.1 - A freqüência mínima exigida em disciplinas dos Cursos é de 75% (setenta

e cinco por cento).

8.13Exame de qualificação

8.13.1 - Após a integralização dos créditos exigidos pelo curso, o aluno deverá

realizar o exame de qualificação, de acordo com as Normas Internas do

PPGT, que antecede a defesa pública da tese para o Doutorado.

8.13.2 - O objetivo maior do exame de qualificação é avaliar a maturidade do

candidato na sua área de investigação e deverá, preferencialmente, ser

realizado nas etapas iniciais dos trabalhos de tese.

8.13.3 - O exame de qualificação se constitui na apreciação, por uma banca

designada pelo Colegiado, do domínio e/ou profundidade de

conhecimento do candidato, quanto ao tema de sua pesquisa, e quanto

à qualidade do material escrito apresentado.

8.13.4 - O exame de qualificação é de caráter privado, podendo ser admitida a

presença de outros acadêmicos do Programa que estejam próximos de

sua qualificação, desde que aprovada a presença em comum acordo

entre o orientador e seu orientando.

30

Page 31: projeto_doutorado_2008

8.13.5 - A banca para o exame de qualificação de Doutorado será composta

por 5 (cinco) membros efetivos e dois suplentes, com titulação mínima

de doutorado, 2 (dois) professores de outra IES, e de três docentes da

UDESC. Os professores de outra IES que poderão estar presentes ou

emitir parecer circunstanciado por escrito, O Orientador será o

presidente do exame de qualificação

8.13.6 - No exame de qualificação o aluno será aprovado ou reprovado, não

havendo atribuição de conceito.

8.13.6.1 - Será considerado aprovado no exame de qualificação o aluno

que obtiver aprovação da maioria dos membros da comissão

examinadora.

8.13.6.2 - Ao aluno que não for aprovado no exame de qualificação será

oferecido um segundo exame no prazo máximo de quatro

meses, diante da mesma banca examinadora, dentro das

condições de prazo de conclusão do respectivo curso.

8.13.7 - No caso de não aprovação no segundo exame de Qualificação o aluno

será desligado do programa.

8.13.8 - A banca do exame de qualificação deverá registrar em Ata seu

parecer circunstanciado, cuja cópia será entregue ao candidato, com o

objetivo de que o mesmo, caso necessário, atenda as exigências e

recomendações exaradas.

8.14Orientação de Tese

8.14.1 - Cada aluno elaborará sua tese sob a orientação e supervisão de um

professor-orientador, escolhido dentre os professores do curso.

31

Page 32: projeto_doutorado_2008

8.14.2 - Todo aluno admitido no Doutorado terá, a partir de sua admissão a

supervisão de um professor-orientador

8.14.3 - A orientação ao estudante será feita por um professor, pertencente ao

corpo docente de professores orientadores dos Cursos. Quando for

necessária a atuação de um professor co-orientador, o professor

orientador deverá informar a coordenação, que deverá homologar no

Colegiado do PPGT o nome indicado.

8.14.3.1 – A Co-orientação poderá ser feita por um Doutor de outra

instituição, desde que aprovado pelo Colegiado do PPGT.

8.14.4 - Para atuar como orientador, o professor deverá ser credenciado pelo

Colegiado do PPGT, devendo ser doutor com expressiva produção

científica compatível com as exigências da CAPES.

8.14.5 - A orientação de tese do estudante será feita por um professor,

pertencente ao corpo docente do Curso de Doutorado em Teatro e

credenciado e aprovado pelo Colegiado do PPGT.

8.14.5.1 – Quando o orientador for de outra instituição, o aluno terá

também um Co-orientador, pertencente ao quadro de

professores permanentes do PPGT, que terá como função

estabelecer o plano de curso do aluno.

8.14.6 - Cada professor Orientador poderá aceitar até 2 (dois) alunos para o

Doutorado, por ano para orientação, não podendo orientar mais do que

4 (quatro) alunos de Doutorado simultaneamente.

8.14.7 - O aluno poderá solicitar mudança de orientador, desde que, mediante

justificativa, seja autorizada a mudança pelo Colegiado, e haja

aceitação do orientador proposto.

8.14.8 - O professor-orientador poderá propor ao Colegiado, mediante

justificativa, a sua substituição na orientação de um ou mais alunos.

8.14.8.1 - Toda mudança de orientação deverá ser solicitada por escrito

à Coordenação do PPGT, fazendo constar os motivos da

32

Page 33: projeto_doutorado_2008

mudança, novo (a) professor (a) orientador (a) e novo projeto de

dissertação com cronograma das atividades e data prevista de

defesa, caso haja mudança no assunto de tese. Cabe ao

colegiado do PPGT deliberar sobre o caso e decidir sobre a

necessidade de um novo exame de qualificação.

8.14.9 - Antes de se matricular nas disciplinas de cada período ou semestre

letivo, o aluno deverá organizar o seu programa de estudos, de comum

acordo com o seu professor-orientador.

8.14.9.1 - A matrícula do aluno nas disciplinas de cada período letivo só

será aceita na Secretaria ou Serviço de Ensino, mediante

aprovação do professor-orientador, que aporá sua assinatura no

respectivo formulário.

8.14.9.2 - O programa de estudos inicialmente organizado poderá sofrer

modificações posteriores, desde que aprovadas pelo professor-

orientador.

8.14.10 - Compete ao professor-orientador:

1. Orientar o aluno na elaboração de seu plano geral de estudos e na composição

de seu currículo;

2. Acompanhar o desempenho escolar do aluno, dirigindo-o em seus estudos e

pesquisas;

3. Realizar com o aluno entrevistas periódicas de orientação e acompanhamento;

4. Supervisionar a elaboração da tese;

5. Zelar pelo bom nível das teses, elaboradas sob sua supervisão;

6. Definir a data de apresentação do Projeto de Tese para Exames de

Qualificação, encaminhá-lo à Coordenação do Programa dentro do prazo

estabelecido pela mesma;

7. Indicar à Coordenação dos Cursos, para apreciação pelo Colegiado, a

constituição das Bancas para o Exame de Qualificação de seus orientandos;

8. Definir a data de apresentação da defesa pública de Tese, encaminhá-lo à

Coordenação do Programa dentro do prazo estabelecido pela mesma;

9. Indicar à Coordenação dos Cursos, para apreciação pelo Colegiado, a

constituição das Bancas Examinadoras de defesa pública da Tese de

Doutorado de seus orientandos;

33

Page 34: projeto_doutorado_2008

10. Solicitar ao Colegiado dos Cursos a homologação Teses dos seus orientandos,

após as correções definidas pelas Bancas na Ata de Defesa.

11. Presidir as Bancas Examinadoras de Tese de Doutorado de seus orientandos.

12. Subsidiar o Colegiado de Curso quanto à participação do estudante no

Programa de Monitoria de Pós-Graduação.

13. Propor ao Colegiado, de comum acordo com o estudante, tendo em vista as

conveniências de sua formação, co-orientador pertencente ou não ao quadro

da UDESC para assisti-lo na elaboração da tese ou dissertação.

8.15Defesa de Tese

8.15.1 - Considera-se tese de doutorado o trabalho de interpretação, sistematização

ou investigação inovadora que represente contribuição original ao estado da arte do

tema tratado.

8.15.2 Para ter direito à defesa de tese, conforme o caso, o aluno deverá ter cumprido

as seguintes exigências:

I. Estar aprovado no curso, no mínimo de créditos estabelecidos, por

obtenção de média mínima C por disciplina;

II. Possuir a freqüência mínima estabelecida, fixada nos Planos de Curso,

que não poderá ser inferior a 75%;

III. Ter sido aprovado no exame de proficiência em duas línguas

estrangeiras;

IV. Para os alunos estrangeiros, ter sido aprovado no exame de

proficiência em língua portuguesa;

V. Ter sido aprovado no exame de qualificação;

VI. Atestar o envio de artigo, para publicação, relacionado ao tema da tese,

conforme normas da UDESC;

VII. Atestar ter cumprido os créditos em Atividades Programadas.

34

Page 35: projeto_doutorado_2008

8.15.3 A tese de Doutorado deverá ser elaborada de acordo com as Normas de do

PPGT.

8.15.4- O doutorando, através de formulário próprio e com o aceite de seu orientador,

deverá requerer ao Colegiado do Curso a defesa pública de sua dissertação,

apresentando 4 (quatro) cópias impressas do trabalho a ser avaliado, com 45

(quarenta e cinco) dias de antecedência da data prevista para a defesa.

8.15.5 - O prazo máximo para depósito da dissertação junto à Secretaria do Programa,

é idêntico ao limite temporal do curso, após esta data a respectiva defesa deverá ser

efetivada dentro de um período máximo de até 6 (seis) meses.

8.15.6 - A banca examinadora da tese e sua defesa será presidida pelo orientador e

integrada por mais 4 (quatro) docentes, e dois suplentes, com titulação mínima em

nível de doutorado, contando, obrigatoriamente com dois professores de outra IES.

8.15.6.1 - Na hipótese de co-orientador vir a participar da comissão examinadora, este

não será considerado para efeito de integralização do número mínimo de

componentes.

8.15.7 A defesa da tese será pública, e da avaliação deverá constar uma das

seguintes alternativas de parecer:

I. Aprovação com distinção;

II. Aprovação;

III. Aprovado com reformulação, a ser apresentada no prazo máximo de 60

dias;

IV. Reprovação, ficando a critério da Banca Examinadora a possibilidade

de estipular nova defesa pública em até seis meses.

8.15.8- Será considerado aprovado na defesa de tese o candidato que obtiver a

aprovação da maioria da Comissão Examinadora.

8.15.9- O resultado da avaliação da defesa da tese será registrado pelo Presidente da

banca, em Livro de Atas próprio, sendo a ata assinada pelos demais integrantes.

35

Page 36: projeto_doutorado_2008

8.15.11 - Aprovada na defesa de tese, o aluno deverá fazer entrega de 2 (dois)

exemplares encadernados do trabalho, nos moldes estabelecidos pelo PPGT, 1 (uma)

cópia em CD no formato PDF, e a autorização para disponibilizar o trabalho em rede

de internet.

9. ESTRUTURA CURRICULAR

O Curso de Doutorado em Teatro é composto de um elenco de disciplinas

obrigatórias, disciplinas optativas e atividades obrigatórias, que estão assim

distribuídas:

Programa de Pós-Graduação – Curso de Doutorado em Teatro

Área de Concentração: Teorias e Práticas do Teatro

Ato de Autorização: Data: 1a turma: março/2009Ato de Reconhecimento: Data: Vigência: Carga Horária: 910 Total de Créditos: 60Aprovação do Currículo: Resolução no 049/2006 – CONSUNI, de 10/04/2006

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

Código Nome da Disciplina No de Créditos Carga Horária

MTP Metodologia da Pesquisa em Teatro 4 60

Os alunos do doutorado devem cursar obrigatoriamente 8 créditos no elenco das disciplinas abaixo

MCE Heroísmo, Mitologia e Produção Artística 4 60PTP Prática Teatral como Pesquisa 4 60RHE Recepção e História do Espetáculo 4 60SOA Sobre o Ator 4 60TEC Teatralidade, Cultura e Cidade 4 60TBE Teatro Brasileiro: Inclusões e exclusões 4 60TFA Teatro de Formas Animadas 4 60TDC Teatro para o desenvolvimento de Comunidades 4 60TC2 Teorias da Composição do Corpo Cênico II 4 60

ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS

Código Nome da Disciplina No de Créditos Carga Horária

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Page 37: projeto_doutorado_2008

RET Redação de Tese 12 180ATI Atividades Programadas 24 360

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Código Nome da Disciplina No de Créditos Carga Horária

MAH A Marionetização do Ator e a Humanização do Objeto 4 60ESS Espetáculo e Sociedade 4 60ETT Estética e Teoria do Teatro 4 60IC 1 Investigação Cênica I 4 60IC2 Investigação Cênica II 4 60IC3 Investigação Cênica III 4 60MSE Mito, Símbolo e Espetáculo 4 60TTC O Ator e a Teatralidade Contemporânea 4 60PTC Práticas Teatrais e Comunidade 4 60PAT O Professor – Artista e a Teatralidade Contemporânea 4 60TBN Teatro Brasileiro: Narrativas e Construções 4 60TC1 Teorias da Composição do Corpo Cênico I 4 60ST1 Seminário Temático I 3 45ST2 Seminário Temático II 2 30ST3 Seminário Temático III 1 15

QUADRO GERAL DOS CRÉDITOS

ATIVIDADES CRÉDITOS – MESTRADO

Ensino (disciplinas) 24Atividades Programadas 24Redação de Tese 12TOTAL DE CRÉDITOS 60

O número mínimo de créditos a completar para a aprovação do Curso de Doutorado é de 60 créditos. Para o Curso de Doutorado todos os alunos deverão

cursar as disciplinas obrigatórias, executar as atividades obrigatórias, e cursar as

demais disciplinas optativas até atingir um total de 24 créditos em disciplinas.

10. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E LINHAS DE PESQUISA

10.1 - O Programa de Pós-Graduação em Teatro compreende uma única área de

concentração:

Teorias e Práticas do Teatro;

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Page 38: projeto_doutorado_2008

o Teorias e Práticas do Teatro: Pensando as pesquisas prática e

teórica como formas complementares de produção de

conhecimento, a área reúne as figuras do teórico, do crítico, do

hermeneuta, do pedagogo e do criador teatral no próprio

pesquisador, que, a exemplo do artista-pesquisador

contemporâneo, trafega pelas várias ordens de operação teatral.

Ao estimular a produção conjunta de conhecimento e prática do

teatro, a proposta desfaz o esquema baseado na dissociação

temporal das operações criativa e reflexiva. Ambas são

exercitadas conjuntamente, questionam-se e se complementam,

já que a prática vem sustentada pela reflexão teórica e a teoria é

necessariamente uma práxis de teatro. Esta área de

concentração abrange também pesquisas que enfocam a prática

teatral enquanto experiência relevante na formação do indivíduo,

e os processos voltados para o aprimoramento técnico e

reflexivo do artista/professor de teatro. A partir dessa área de

concentração abrangente, discriminam-se dois vetores

diferenciais, que nomeiam as duas linhas de pesquisa derivadas

desse tronco: (1) Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividade; e

(2) Teatro, Sociedade e Criação Cênica.

10.2 - O Programa de Pós-Graduação em Teatro organiza-se em torno de Linhas de

pesquisa. Linhas de pesquisa são eixos de estruturação de projetos institucionais e

atividades de pesquisa dos docentes, projetos de dissertação e tese dos discentes do

Programa. A elas se relacionam por conteúdo as disciplinas e os seminários da grade

curricular. Dentro das Linhas de Pesquisa, as atividades se desenvolvem em torno de

projetos de pesquisa, a partir de metodologias julgadas convenientes.

10.2.1 As linhas de pesquisa do Curso são:

10.2.1.1Teatro, Sociedade e Criação Cênica

10.2.1.2Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividade

10.3 - Ementas das Linhas de Pesquisa

10.3.1 - Teatro, Sociedade e Criação Cênica

38

Page 39: projeto_doutorado_2008

Ementa: Esta linha aglutina pesquisadores cujos estudos estão relacionados com

realizações espetaculares, processos pedagógicos e sócio-culturais. Através dos

vínculos entre Teatralidade e Cultura, pontua-se a experimentação de processos de

criação e seus procedimentos artísticos, pedagógicos e crítico-conceituais. Esta linha

abrange ainda a criação e recepção do texto e do espetáculo, bem como os estudos

voltados à criação e à produção da cena em diferentes momentos de sua história,

incluindo o discurso da crítica e da historiografia das artes cênicas.

Professores: Dr. André Carreira; Dr. Antonio Vargas Sant´Anna; Dra. Beatriz Ângela

Cabral; Dr. Edélcio Mostaço; Dra. Marcia Pompeo e Dra. Vera Collaço.

10.3.2 – Linguagens Cênicas, Corpo e SubjetividadeEmenta: A linha reúne pesquisadores que investigam a teoria e a prática da produção

cênica em seus diversos aspectos, com ênfase no trabalho criativo e na pedagogia do

ator, as poéticas do corpo, do movimento e do teatro de animação. O âmbito das

pesquisas inclui aspectos fundamentais do teatro contemporâneo e dos processos de

montagem e atuação cênica. Como horizonte teórico, busca-se a articulação com

diferentes abordagens, incluindo conceituações literárias, artísticas, filosóficas,

estudos culturais e de gênero.

Professores: Dr. José Ronaldo Faleiro; Dra. Maria Brígida de Miranda; Dr. Milton de

Andrade; Dr. Valmor Beltrame.

11. GRAUS ACADÊMICOS

11.1 - O Curso de Doutorado em Teatro conferirá grau de:

Doutor em Teatro - área de concentração: Teorias e Práticas de Teatro

12. EMENTAS

12.1 DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

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Page 40: projeto_doutorado_2008

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

MTP Metodologia da Pesquisa em Teatro 4 60 André CarreiraEdélcio MostaçoMilton de Andrade Leal JuniorValmor Beltrame

EmentaMetodologia da pesquisa na área do Teatro. Principais tendências da pesquisa na contemporaneidade. Discussão dos projetos de pesquisa dos alunos.BibliografiaBOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora, 1999.CARREIRA, André; CABRAL, Beatriz; RAMOS, Luiz Fernando; FARIAS, Sérgio. Metodologia de Pesquisa em Artes Cênicas. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.LOPES, Maria Imacolata Vassalo. LOPES, Maria Immacolata Vassalo. Pesquisa em Comunicação. São Paulo: Edições Loyola, 2003.LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de Pesquisa – uma introdução. São Paulo: Educ, 2002.THIOLLENT, Michel. Crítica Metodológica, Investigação Social e Enquête Operária. São Paulo: Polis, 1981.ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília Pinto de; TEIXEIRA, Rita Amélia (Orgs.). Itinerários de Pesquisa. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

12.1.1 Os alunos do doutorado devem cursar obrigatoriamente 8 (oito) créditos no elenco das disciplinas abaixo

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

HMA Heroísmo, Mitologia e Produção Artística

4 60 Antonio Vargas Sant’Anna

Ementa: A estrutura heróica. Mitos e modelos de artista. O papel da estrutura mítica na recepção da obra.Bibliografia:CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix. 1993.DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. Lisboa: Presença. 1989.Mito, símbolo e mitodologia. Lisboa: Presença,s/dELIADE, Mircea. Myth and Reality. New York. Harper and Row ed. 1963.NEUMANN, Eckhard. Mitos de artista. Madrid:Técnos. 1992.KRIS, Ernest e Kurs, Otto. La leyenda del artista. Madrid, Cátedra. 1992.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

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Page 41: projeto_doutorado_2008

PTP Prática Teatral como Pesquisa 4 60 Beatriz Ângela V. Cabral

Ementa: Prática reflexiva e formação contínua. Saber Vs. Habitus. Saber, Poder e Identidade. Percursos, mapas e demarcações. Formas diacrônica e sincrônica da configuração da narrativa na análise qualitativa. A Pedagogia como Cultura e a Cultura como Pedagogia.

Bibliografia:BALL, David. Para Trás e Para Frente – um guia para leitura de peças teatrais.São Paulo, Perspectiva, 1999.BIAL, Henry (Ed.) The Performance Studies Reader. Londres, Routledge, 2004CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano – artes de fazer. Petrópolis/RJ, 1990.COUNSELL, Colin e Wolf, Laurie. Performance Analysis – an introductory coursebook. Londres, Routledge, 2001.HATCH, J. Amos e Wisniewski, Richard. Life History and Narrative. Londres, TheFalmer Press, 1995.PERRENOUD, Philippe. A Prática Reflexiva no Ofício do Professor: Profissionalização e Razão Pedagógica. Porto Alegre, Artes Médicas, 2002. PFISTER, Manfred. The Theory and Analysis of Drama. Cambrige University Press, 1991.TAYLOR, Philip (Ed.). Researching Drama and Arts Education - Paradigms and Possibilities. Londres, The Falmer Press, 1996.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

RHE Recepção e História do Espetáculo 4 60 Edélcio Mostaço

Ementa: Explorar as correlações entre a recepção crítica dos espetáculos, quer em seus momentos históricos quanto contemporâneos, como uma prática teórica de leitura e interpretação.

Bibliografia:ECO, Umberto. Lector in fabula. SP. Perspectiva: 1996.ISER, W. O ato de leitura I e II. SP. Ed. 34: 1994.FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. Rio. Forense: 2002.HUNT, L. A nova história cultural. SP. Martins Fontes: 2001.MARINIS, M. Comprender el teatro – lineamientos de una nueva teatrologia. Buenos Aires. Galerna: 1997.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

41

Page 42: projeto_doutorado_2008

SOA Sobre o Ator 4 60 José Ronaldo FaleiroMaria Brígida de Miranda

Ementa: Princípios dos processos de aprendizagem do ator. O conceito de treinamento e a fundamentação da técnica do ator. O ator e a construção da cerimônia social diferida. Estudos referentes ao ator no século XX.

Bibliografia:ABIRACHED, Robert. La Crisis del Personaje en el Teatro Moderno. Madrid: Publicaciones de la Asociación de Directores de Escena de España. 1997.ARTAUD, Antonin. O Teatro e seu Duplo. Ed. Max Limonard. São Paulo. 1987.ASLAN, Odette. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva. 1994.AZEVEDO, Sonia Machado de. O Papel do Trabalho Corporal na Interpretação do Ator. São Paulo: Dissertação (Mestrado). ECA. Universidade de São Paulo. 1989.BARBA, Eugenio. Mas allá de las Islas Flotantes. México: Firpo y Dobal Editores. 1987.BARBA, Eugenio e SAVARESE, Nicola. A Dictionary of Theatre Anthropology: The Secret Art of the Perfomer. London: Routledge. 1991.GROTOWSKI, Jerzy. 1992. Em Busca de Um Teatro Pobre. Rio de Janeiro. Ed. Civilização Brasileira.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

TEC Teatralidade, Cultura e Cidade 4 60 André Carreira

Ementa: Práticas espetaculares e a conformação de processos de identificação cultural. Teatralidade e práticas sócio-culturais. A espetacularização da vida cultural. Imaginário social e a articulação dos sistemas teatrais.

Bibliografia:BRISTOL, Michel. Carnival and theatre. London: Methuen. 1985.CLIFFORD, James. "Traveling Cultures", in Cultural Studies. Eds. Lawrence Grossberg e Cary nelson. New York, Routledge. 1992.CONNOR, Steven. Cultura Pós Moderna. São Paulo: Edições Loyola. 1993.ENZENSBERGER, H. M. Culture ou mise en condition?, Paris, Ed. Julliard. 1965.GARCÍA CANCLINI, Nestor. Culturas Híbridas. Buenos Aires, Sudamericana1993.CRAIG, Edward Gordon. Da Arte do Teatro. Lisboa: Arcádia, S.D.DERRIDA, Jacques. Margens da filosofia. Campinas: Papirus. 1991.JAMENSON, Fredric. O inconsciente político: a narrativa como ato socialmente simbólico. São Paulo: Ática. 1992.

Código Disciplina Cr. CH

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Page 43: projeto_doutorado_2008

TBE Teatro Brasileiro: Inclusões e exclusões 4 60 Vera Collaço

Ementa: Moderno e pós-moderno: escrevendo e reescrevendo o sentido teatral, as relações prática/teoria. As teatralidades e os discursos excludentes e os dominantes na prática, na história e na recepção cênica brasileira. Em busca da pluralidade/multiculturalismo.

Bibliografia:BURKE, Peter. O que é História Cultural? Rio de Janeiro: Zahar, 2005.CAFEZEIRO, Edwaldo e GADELHA, Carmem. História do Teatro Brasileiro: De Anchieta a Nélson Rodrigues. Rio de Janeiro: UFRJ/FUNARTE, 1996.GUINSBURG, J. e BARBOSA, Ana Mae. O Pós-Modernismo. São Paulo: Perspectiva, 2005.MARINIS, Marco de. En busca del actor y del espectador: compreender el teatro II. Buenos Aires: Galerna, 2005.VILLEGAS, Juan. Historia multicultural del teatro: y las teatralidades en América Latina. Buenos Aires: Galerna, 2005.

Código Disciplina Cr. CH

TFA Teatro de Formas Animadas 4 60 Valmor Beltrame

Ementa: As linguagens que integram o campo do teatro de formas animadas; dramaturgia da cena e da imagem, de objetos e dos materiais, da forma e do movimento; relações entre o teatro de formas animadas e o teatro contemporâneo.

Bibliografia:AMARAL, na Maria. O teatro de Formas Animadas. São Paulo: Edusp, 1991.JURKOWSKI, Henryk. Écrivains et Marionnettes. Charleville-Mézières: Institut International de la Marionnette, 1991.PLASSARD, Didier. Les Mains de Lumière. Anthologie des Écrits sur L'art de la Marionnette. Charleville-Mézières: Institut International de la Marionnette, 1996.SANCHEZ, José A. Dramaturgias de la Imagen. La Mancha: Universidad Castilla la Mancha, 2002.

Código Disciplina Cr. CH

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Page 44: projeto_doutorado_2008

TDC Teatro para o desenvolvimento de Comunidades

Ementa: O conceito de desenvolvimento. Questões de nomenclatura. Diferentes categorias do teatro Para o Desenvolvimento. A perspectiva dialógica no teatro para o desenvolvimento: princípios e métodos. A relação forma e conteúdo no teatro para o desenvolvimento. Práticas contemporâneas no primeiro e no terceiro mundos. Perspectivas atuais.

Bibliografia:ABAH, S. O. Performing Life: Case Studies in the Practice of Theatre for Development, Zaria: Bright Printing Press, 1997.CHAMBERS, R. Whose Reality Counts?: Putting the First Last. Bath: Bath Press, 1997.GEORGE, S., A Fate Worse than Debt. Harmondsworth: Penguin Books, 3rd edn, 1994. O Mercado da Fome: as Verdadeiras Razões da Fome no Mundo. Rio: Paz e Terra, 1978.KIDD, R., From People's Theatre for Revolution to Popular Theatre for Reconstruction: Diary of a Zimbabwean Workshop. The Hafgue: CESO, 1984.NGUGI WA THONG'O, Decolonising the Mind: The Politics of Language in African Literature, London: James Currey; Nairobi: EAEP; Portsmouth: Heinemann, 1986.MDA, Z., When People play People: development communication through theatre, London: Zed Books, 1993.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

TC2 Teorias da Composição do Corpo Cênico II 4 60 Milton de Andrade Leal Junior

EmentaTeoria, transcendência e formas de produção simbólica. Signo, notação e partituras na composição do movimento. Dança contemporânea e escritura cênica.Bibliografia

GREINER, Christine. O Corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005.GIL, José. Movimento total: o corpo e a dança. São Paulo: Iluminuras, 2005.ULLMANN, Lisa. What Notated Movement can tell. Dance Studies. Jersey: Centre for Dance Studies, 1976.VALERY, Paul. Degas, Dança, Desenho. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.ZAPELLI CERRI, Gabrio. La huella creativa. San José: Editorial de la Universidad de Costa Rica, 2003.

12.2 ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS

Código Disciplina Cr. CH

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Page 45: projeto_doutorado_2008

RET Redação de Tese 12 180

EmentaProcesso de redação de dissertação sob orientação

BibliografiaReferência bibliográfica especifica de cada projeto

Código Disciplina Cr. CH

ATI Atividades Programadas 24 360

EmentaAtividades diversas relacionadas à difusão de resultados de pesquisa, participação e eventos de natureza científica, cultural e/ou artística de acordo com os respectivos projetos de pesquisa. Regulamentada em Resolução Interna do PPGT – anexa a este projeto.

12.3 - DISCIPLINAS OPTATIVAS

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

MAH A Marionetização do Ator e a Humanização do Objeto

4 60 Valmor Beltrame

EmentaO interesse dos dramaturgos e encenadores do princípio do século XX pelo teatro de marionetes; o ator ideal de Kleist; a despersonalização do ator em Maeterlinck; o ator marionete de Jarry; a supermarionete de Craig; as relações de Copeau e Meyerhold, Schlemmer e Lorca com formas animadas; os futuristas; os eventos dadaístas; repercussões nas distintas formas de teatro de animação contemporâneo.

BibliografiaABIRACHED, Robert. La Crisis del Personage en el Teatro Moderno. Madrid:Publicaciones de la Asociación de Directores de Escena de España, 1997.AMARAL, Ana Maria. O Ator e Seus Duplos - máscaras, objetos e bonecos. São Paulo: Edusp/Senac, 2002GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó. SãoPaulo: Hucitec,1997.JURKOWSKI, Henryk. Métamorphofeses - La Marionnette au XX Siècle. Charleville- Mézières: Institut International de la Marionnette, 2000.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

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Page 46: projeto_doutorado_2008

ESS Espetáculo e Sociedade 4 60 André CarreiraEmentaEstudos das relações entre o fenômeno teatral e a dinâmica social. A sociologia teatral. Ideologia e teatro. Modernismo e teatro. As práticas de construção de espetáculo cênico e os processos sócio-culturais. Cultura contemporânea e o fenômeno teatral. Pósmodernidade, sociedade do espetáculo e o teatro.

BibliografiaBAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica. 2000.BROOK, Peter. A porta aberta.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.DEBORD. Guy. La sociedad del espectáculo. Buenos Aires: Biblioteca de La Mirada. 1995.DE MARINIS, Marco. El Nuevo Teatro. Barcelona: Ed. Paidós. 1988.DUVIGNAUD, Jean. Espectáculo y Sociedad. Caracas: Tiempo Nuevo. 1970.Sociología del Teatro (Ensayo Sobre las Sombras Colectivas). México: Fondo de Cultura Económica. 1980.JAMESON, Fredric. El Giro Cultural. Buenos Aires: Manantial, 1999.Pós-Modernismo _ A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática. 2000.LUNN, Eugene. Marxismo y Modernismo – Un estudio histórico de Lukács, Benjamín y Adorno. México: Fondo de Cultura Económica. 1986.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

ETT Estética e Teoria do Teatro 4 60 Edélcio MostaçoEmentaExplorar as relações entre o fazer, o pensar e o fruir inerentes à arte e ao fenômeno teatral, correlacionando-os com as teorias históricas que os fundamentam.

BibliografiaBORIE, M. et allii. Estética Teatral – textos. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian: 2001.PAVIS, P. A análise dos espetáculos. SP. Perspectiva: 2004.UBERSFELD, Anne. Semiótica teatral. Madrid. Cátedra: 2001.ROUBINE, J.J. A linguagem da encenação teatral. Rio. Zahar: 1978.SZONDI, P. Teoria do drama moderno. SP. Cosac & Naif: 2002.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

IC 1 Investigação Cênica I 4 60 Professores do Programa e professores visitantes

EmentaDesenvolvimento de experiências e reflexões relacionadas com a prática espetacular e como aspectos diversos do campo teórico.

BibliografiaDe acordo com cada projeto a ser desenvolvido pelos professores.

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Page 47: projeto_doutorado_2008

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

IC 2 Investigação Cênica II 4 60 Professores do Programa e professores visitantes

EmentaDesenvolvimento de experiências e reflexões relacionadas com a prática espetacular e como aspectos diversos do campo teórico.

BibliografiaDe acordo com cada projeto a ser desenvolvido pelos professores.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

IC 3 Investigação Cênica III 4 60 Professores do Programa e professores visitantes

EmentaDesenvolvimento de experiências e reflexões relacionadas com a prática espetacular e como aspectos diversos do campo teórico.BibliografiaDe acordo com cada projeto a ser desenvolvido pelos professores.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

MSE Mito, Símbolo e Espetáculo 4 60 Antonio Carlos Vargas Sant’Anna

EmentaO estudo do mito na construção do conceito da arte. A Mitocrítica e a Hermenêutica. A produção de estruturas míticas e sua relação com os sentidos da espetacularidade.BibliografiaCAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix. 1993.DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. Lisboa: Presença. 1989.ELIADE, Mircea. Myth and Reality. New York. Harper and Row ed. 1963.KÉRENYI, Karl et. al. Arquétipos y símbolos colectivo: Círculo de Eranos I, Barcelona:Anthropos. 1994.KRIS, Ernest e Kurs, Otto. La leyenda del artista. Madrid, Cátedra. 1992.NEUMANN, Eckhard. Mitos de artista. Madrid:Técnos. 1992.OTTO, Rudolf. O sagrado. Rio de Janeiro: Ed 70. 1992

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

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Page 48: projeto_doutorado_2008

TTC O Ator e a Teatralidade Contemporânea 4 60 José Ronaldo FaleiroMaria Brígida de Miranda

EmentaConceito contemporâneo do ator. O ator e os espaços teatrais não convencionais. O ator e o circo. O ator e a dança-teatro.BibliografiaBARRAULT, Jean-Louis. Que es elteatro para mi. In El Teatro y su Crisis Actual. Caracas. Monte Ávila Editores.1992.BORNHEIM, Gerd. Teatro: A cena dividida. Porto Alegre, L&PM Editores. 1983.BROOK, Peter. The Empty Space. Harmondsworth: Penguin. 1968.GROTOWSKI, Jerzy. Em Busca de Um Teatro Pobre. Rio de Janeiro. Ed. Civilização Brasileira. 1992. 1980.PAVIS, Patrice. Diccionario del Teatro. Barcelona. Paidós Comunicación.RYNGAERT, Jean Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes. 1995.STANISLAVSKI, Konstantin S. Minha Vida na Arte. Rio de janeiro: Editora Civillização Brasileira. 1989.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

PTC Práticas Teatrais e Comunidade 4 60 Márcia Pompeo NogueiraEmentaO conceito de comunidade. Objetivos do Teatro na Comunidade. Formas de Teatro na Comunidade. Praticas modelares de Teatro na Comunidade dentro do Brasil e fora dele. O pessoal e o político no Teatro na Comunidade. Questões metodológicas: como se aproximar de uma comunidade? Como selecionar o conteúdo do trabalho? As especificidades estéticas do Teatro na Comunidade. O teatro e o contexto geral da comunidade.BibliografiaERVEN, E. The Playful Revolution: Theatre and Liberation in Asia. Bloomington: Indiana University Press, 1992.BOAL, A. O Teatro do Oprimido. Rio: Civ. Brasileira, 1983.Jogos para Atores e Não-Atores. Rio: Civ. Brasileira, 1998.COHEN-CRUZ, J. (ed) Radical Street Performance: An International Anthology, London: Routledge, 1998.FREIRE, P., Pedagogia do Oprimido. Rio: Paz e Terra, 1977.KERSHAW, B.The Politics of Performance: Radical Theatre as Social Intervention. Londes: Routledge, 1992.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

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Page 49: projeto_doutorado_2008

PAT O Professor - Artista e a Teatralidade Contemporânea

4 60 Beatriz Ângela Vieira Cabral

EmentaO professor de teatro: as funções de ator, encenador, dramaturgo e pedagogo no contexto de ensino e aprendizagem. Pedagogia Cultural e Cultura como Pedagogia. Eixo de simultaneidade e construção da cena teatral. Densidade e Intensidade. Complexidade e Problematização. Habitus e Reprodução Vs. Travessias semântica, espacial e cultural. A linguagem da diferença e a superação das oposições binárias.

BibliografiaBOURDIEU, Pierre. A Distinção - crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2007.CARLSON, Mervin. Performance – a critical introduction. London: Routledge, 1996.COHEN, Jeffrey Jerome. Pedagogia dos monstros – os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.De CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano – artes de fazer. Petrópolis/RJ: 1990.GIROUX, Henri. Os Professores como Intelectuais – rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.________. Cruzando Fronteiras do Discurso Educacional. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

TBN Teatro Brasileiro: Narrativas e Construções

4 60 Vera Collaço

EmentaA implementação do conceito de modernidade, no final do século XIX e no século XX, como paradigma construtor de um novo Brasil. O imaginário, as sensibilidades, os discursos e os projetos de intervenção junto à sociedade para construir um Brasil moderno. O teatro pensado como agente propagador dos projetos modernizadores do Brasil.BibliografiaBAUMAN, Zygmunt. Modernidade e Ambivalência. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.FÉRAL, Josette. Teatro, teoría y práctica: más allá de las fronteras. Buenos Aires: Galerna, 2004.HABERMAS, Jurgen. O discurso filosófico da modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002.PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.VILLEGAS, Juan. Para un modelo de Historia del teatro. USA/Irvine: Gestos, 1997.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

49

Page 50: projeto_doutorado_2008

TC1 Teorias da Composição do Corpo Cênico I 4 60 Milton de Andrade Leal Junior

EmentaTeoria, transcendência e formas de produção simbólica. Origens da dramaturgia do corpo. Corpo e arte do movimento no teatro do século XX. Bibliografia

CASINI ROPA, Eugenia. “Il corpo ritrovato. Danza e teatro tra pedagogia, ginnastica e arte”. Teatro e Storia, anno II, n. 2, Ottobre, 1987.CRUCIANI, Fabrizio e FALLETTI, Clelia. Civiltà teatrale nel XX secolo. Bologna: Il Mulino, 1986.DE MARINIS, Marco. La drammaturgia dell'attore. Porreta Terme: I Quaderni del Batello Ebbro, 1996.FRANCO, Susanne. “Cori di movimento e coreografie di massa”. Atti del Convegno Internazionale Rudolf Laban: gli spazi della danza, Universitá degli studi di Bologna, 1999.GALIMBERTI, Umberto. Il corpo. Milano: Feltrinelli, 1996.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

ST1 Seminário Temático I 3 45 Professores do Programa e Professores Visitantes

EmentaDesenvolvimento de reflexões e metodologias específicas relacionadas com o trabalho de pesquisadores da área.BibliografiaRelativas aos projetos de pesquisa específicos que fundamentarão o seminário.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

ST2 Seminário Temático II 2 30 Professores do Programa e Professores Visitantes

EmentaDesenvolvimento de reflexões e metodologias específicas relacionadas com o trabalho de pesquisadores da área.BibliografiaRelativas aos projetos de pesquisa específicos que fundamentarão o seminário.

Código Disciplina Cr. CH Professores Responsáveis

50

Page 51: projeto_doutorado_2008

ST3 Seminário Temático III 1 15 Professores do Programa e Professores Visitantes

EmentaDesenvolvimento de reflexões e metodologias específicas relacionadas com o trabalho de pesquisadores da área.BibliografiaRelativas aos projetos de pesquisa específicos que fundamentarão o seminário.

13 SISTEMA DE CRÉDITOS

13.1 - Cada disciplina terá um valor expresso em créditos, correspondendo cada

crédito a quinze (15) horas de aula teórica ou prática ou trabalho equivalente.

13.2 - O número mínimo de créditos exigidos para a obtenção do título de Doutor

em Teatro é de 60 (sessenta), sendo 24 (vinte e quatro) em disciplinas, 24

(vinte e quatro) em Atividades Programadas, 12 (doze) Redação e Defesa da

Tese.

13.2.1 - Dos créditos destinados a disciplinas, 8 (oito) poderão ser obtidos em

outros cursos de doutorado reconhecidos pela CAPES, sempre que

com recomendação do respectivo orientador.

13.3 – O elenco de disciplinas do curso de Doutorado compreende disciplinas

obrigatórias e optativas, dentre as quais o professor orientador, juntamente

com seu orientando, comporá o plano de estudo.

13.3.1 - As Atividades Programadas são regulamentadas por Resolução do

PPGT, e o acadêmico deve desenvolvê-las antes de realizar o Exame

de Qualificação, para o Doutorado.

13.3.2 - As Atividades Programadas desenvolvidas pelo aluno do PPGT serão

analisadas por uma Comissão de Atividades Programadas, que dará

parecer, que será submetido ao Colegiado do PPGT.

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Page 52: projeto_doutorado_2008

13.4 - Os créditos relativos a cada disciplina só serão conferidos ao estudante que

lograr na mesma, pelo menos, o conceito C.

13.5 - Os alunos de Doutorado não graduados em Teatro poderão cumprir, sem

direito a créditos, nivelamento em disciplinas sistemáticas e históricas de

graduação, oferecidas pelo Departamento de Artes Cênicas, no primeiro ano

de curso, ouvido o professor-orientador.

13.6 - Mediante proposta do orientador e a juízo do Colegiado, o aluno

regularmente matriculado poderá aproveitar no Doutorado créditos obtidos em

disciplinas como aluno especial.

13.7 - Créditos obtidos em diferentes programas de Doutorado poderão ser

aproveitados, a critério do Colegiado, em caso de transferência de programa

ou de realização de Pós-Graduação em diferentes níveis.

13.8 - Nenhum candidato será admitido à defesa de tese antes de obter o total dos

créditos e de atender às exigências previstas no Regimento do PPGT.

13.9 - Para efeito das exigências previstas para a obtenção do grau de Doutor, os

créditos obtidos em qualquer disciplina só terão validade de 60 meses.

13.10- Ao finalizar cada disciplina o aluno terá no máximo um mês para a entrega

do trabalho de conclusão da respectiva disciplina ou seminário; e o professor

contará com um prazo máximo de um mês após receber os trabalhos dos

alunos, para a entrega da correspondente avaliação na Secretaria do

Programa.

13.11- As disciplinas serão ministradas na modalidade presencial, sob a forma de

preleção, seminários, discussão em grupo, trabalhos de pesquisa ou outros

procedimentos didáticos.

13.12- Créditos, ementa, conteúdo programático, bibliografia, pré-requisitos

(quando houver) e informações sobre o sistema de avaliação deverão constar

do programa de cada disciplina

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Page 53: projeto_doutorado_2008

14 CORPO DOCENTE

14.1 PROFESSOR/TITULAÇÃO/INSTITUIÇÃO DE ORIGEM/IES ONDE OBTEVE A TITULAÇÃO

PROFESSOR Regime de

Trabalho

Titulação Instituição IES onde obteve a Titulação

Ano da Titulação

André Carreira DI Dr. UDESC Universidad de Buenos Aires – Argentina

1994

Antonio Carlos Vargas Sant’Anna DI Dr. UDESC Universidad Complutense, Madrid, Espanha

1992

Beatriz Angela Vieira Cabral DI PhD UDESC University of Central England, Inglaterra

1994

Edélcio Mostaço DI Dr. UDESC Universidade de São Paulo 2002

José Ronaldo Faleiro DI Dr. UDESC Université de Paris X – Nanterre, França

1998

Márcia Pompeo Nogueira DI Dra. UDESC University of Exceter, Exceter, Grã-Bretanha

2002

Maria Brígida de Miranda DI Dra. UDESC La Trobe University, Austrália 2004

Milton de Andrade Leal Junior DI Dr. UDESC Università Degli Studi Di Bologna, Itália

2002

Valmor Beltrame DI Dr. UDESC Universidade de São Paulo 2001

Vera Collaço DI Dra. UDESC Universidade Federal de Santa Catarina

2004

Oscar Conargo Bernal – Prof. Visitante Dr. ILS Instituo de Línguas Espanholas – Madrid – Espanha

2000

Marcelo da Veiga – Prof. Visitante Dr. ALANUS ALANUS – Bonn – Alemanha 1989

14.2 RELAÇÃO PROFESSOR/DISCIPLINA

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Page 54: projeto_doutorado_2008

DISCIPLINA DOCENTE

Teatralidade e CulturaMetodologia da Pesquisa em TeatroEspetáculo e SociedadeInvestigação Cênica I, II, IIISeminário Temático I, II, III

André Carreira

Heroísmo, Mitologia e Produção ArtísticaMito, Símbolo e Espetáculo

Antonio Carlos Vargas Sant’Anna

Prática Teatral como PesquisaO Professor – Artista e a Teatralidade ContemporâneaInvestigação Cênica I, II, IIISeminário Temático I, II, III

Beatriz Ângela Vieira Cabral

Recepção e História do EspetáculoMetodologia da Pesquisa em TeatroEstética e Teoria do TeatroInvestigação Cênica I, II, IIISeminário Temático I, II, III

Edélcio Mostaço

Sobre o AtorO Ator e a Teatralidade ContemporâneaInvestigação Cênica I, II, IIISeminário Temático I, II, III

José Ronaldo Faleiro

Teatro para o Desenvolvimento de ComunidadesPráticas Teatrais e ComunidadeInvestigação Cênica I, II, IIISeminário Temático I, II, III

Márcia Pompeo Nogueira

Sobre o AtorO Ator e a Teatralidade ContemporâneaInvestigação Cênica I, II, IIISeminário Temático I, II, III

Maria Brígida de Miranda

Metodologia da Pesquisa em TeatroTeorias de composição do corpo cênico IIInvestigação Cênica I, II, IIISeminário Temático I, II, III

Milton de Andrade Leal Junior

Teatro de Formas AnimadasMetodologia da Pesquisa em TeatroA Marionetização do Ator e a Humanização do ObjetoInvestigação Cênica I, II, IIISeminário Temático I, II, III

Valmor Beltrame

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Page 55: projeto_doutorado_2008

Teatro Brasileiro: Inclusões e ExclusõesTeatro Brasileiro: narrativas e construçõesInvestigação Cênica I, II, IIISeminário Temático I, II, III

Vera Regina Martins Collaço

Seminário Temático I, II, III Oscar Conargo Bernal – Visitante

Metodologia da Pesquisa em Teatro Marcelo da Veiga – Visitante

Seminário Temático I, II, III Professores do Programa e Professores Visitantes

14.3 - ATIVIDADES E ÁREA DE ATUAÇÃO DE CADA PROFESSOR

NOME LINHA DE PESQUISA

REGIME DE

TRABALHO

ATIVIDADES

André Carreira Teatro, Sociedade e Criação Cênica

D.I. Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta alunos de Pós-Graduação, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica na graduação.

Antonio Carlos Vargas Sant’Anna

Teatro, Sociedade e Criação Cênica

D. I Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta alunos de Pós-Graduação, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica na graduação.

Beatriz Ângela Vieira Cabral

Teatro, Sociedade e Criação Cênica

20 h. Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta de alunos de Pós-Graduação, de Trabalho de Conclusão de Curso.

Edélcio Mostaço Teatro, Sociedade e Criação Cênica

D. I. Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta alunos de Pós-Graduação, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica na graduação.

José Ronaldo Faleiro Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividade

D. I. Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta alunos de Pós-Graduação, de

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Page 56: projeto_doutorado_2008

Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica na graduação.

Márcia Pompeo Nogueira

Teatro, Sociedade e Criação Cênica

D. I. Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta alunos de Pós-Graduação, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica na graduação.

Maria Brígida de Miranda

Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividade

D. I. Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta alunos de Pós-Graduação, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica na graduação.

Milton de Andrade Leal Junior

Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividade

D. I. Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta alunos de Pós-Graduação, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica na graduação.

Valmor Beltrame Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividade

D. I. Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta alunos de Pós-Graduação, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica na graduação.

Vera Regina Martins Collaço

Teatro, Sociedade e Criação Cênica

D. I. Ministra disciplinas no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Teatro e no Curso de Pós-Graduação em Teatro. Orienta alunos de Pós-Graduação, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Iniciação Científica na graduação.

Oscar Conargo Bernal Teatro, Sociedade e Criação Cênica

Visitante Ministra disciplina

Marcelo da Veiga Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividade

Visitante Ministra disciplina

A implantação do Curso de Doutorado em Teatro não implicará na necessidade

de contratação de novos professores membros do corpo docente do CEART, pois

nossa proposta de crescimento está apoiada na incorporação de novos professores.

O nosso corpo docente conta atualmente com 10 professores permanentes e

deverá incorporar, no decorrer de 2007, uma nova doutora na área de dança, e dois

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Page 57: projeto_doutorado_2008

professores recentemente contratados por concurso público nas áreas de

interpretação e teoria do teatro.

Nossa proposta emerge da capacidade desse corpo docente e da produção

intelectual que tem sido desenvolvida e deverá ser ampliada com os docentes recém

contratados.

14.4 - SÍNTESE DAS ATIVIDADES DO CORPO DOCENTE PERMANENTE DO PPGT

14.4.1 - Prof. Dr. André Luiz Antunes Netto Carreira - [email protected]

Mineiro de Juiz de Fora (1960) me graduei em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília (1983). Entre 1979 e 1984 trabalhei como ator em Brasília cidade na qual vivi desde 1962. Posteriormente, me mudei para Buenos Aires (1985) onde estudei direção teatral na Escuela Municipal de Arte Dramático e me doutorei em teatro pela Universidad de Buenos Aires (1994) com a tese "Teatro de Rua na Argentina e no Brasil democráticos do anos 80: uma paixão no asfalto". Em Buenos Aires fundei e dirigi a Compañia Teatral Escena Subterránea cujo trabalho explora as instalações do metrô como espaço cênico. Desde 1995 vivo em Florianópolis onde dirijo o Grupo (E)xperiência Subterrânea. Atualmente desempenho a função de Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós Graduação em Artes Cênicas - ABRACE (2002/2004).Como diretor tenho explorado a noção de risco no trabalho do ator e meus espetáculos têm buscado dialogar com zonas fronteiriças, tanto no aspecto temático como performático. Como pesquisador tenho estudado o fenômeno teatral nos sistemas culturais periféricos. Tenho muito interesse em compreender os processos criativos periféricos que constituem práticas de resistência cultural. Procuro que minhas pesquisas estejam estreitamente associadas com minha experiência artística, por isso a idéia de risco e do lugar periférico corta ambos campos de trabalho. Ultimamente, tenho trabalhado com referências bibliográficas de Fedric Jameson, Marc Augé, Nestor Garcia Canclini e Jean Duvignaud entre outros.Projeto de Pesquisa: O ator no contexto da cultura regional - O projeto anteriormente desenvolvido, Teatro no contexto da cultura regional enquanto prática de construção de identidade: o sistema teatral catarinense, permitiu a constituição de referenciais teóricos aplicados ao contexto regional a partir do mapeamento dos modelos teatrais em funcionamento no contexto do Estado de Santa Catarina. O atual projeto dirigirá sua atenção ao estudo dos processos de formação do ator neste contexto regional e ao papel dos atores na conformação dos modelos teatrais que operam no Estado de Santa Catarina. Uma das linhas de trabalho focalizará a busca das matrizes da cultura popular que influencia na idéia de ator em Santa Catarina.Orientandos de Mestrado no PPGT:1.Flávia Janiaski2.Pedro Diniz Bennaton 3.Igor Sucupira Lima4.Samantha A. CohenDissertações defendidas sob sua orientação:1.Máximo José Gómez - Espaço cênico: representação simbólica e pós-modernidade - Em: 16 de abril de 2004.2.Gláucia Grigolo - O paradoxo do ator – marionete: diálogos com a prática contemporânea - Em: 29 de abril de 20043.Valéria Maria de Oliveira - Teatro de Grupo: Noções, Matrizes e Contemporaneidade – Em: 15 de setembro de 2005.4.Maria Aparecida de Souza - Teatro-Educação e os processos de indistinção estética na pós-modernidade: uma reflexão sobre “improvisação para o teatro” de Viola Spolin. Em: 21 de outubro de 2005

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Page 58: projeto_doutorado_2008

5.Nerina Raquel Dip - Espetáculo solo, fragmentação da noção de grupo e a contemporaneidade. Em: 07 de julho de 2005.6.Jaqueline Valdivia Pereira - DENISE STOKLOS – Uma noção de ator: Reflexões a partir do teatro essencial. Em: 24 de agosto de 2007.

14.4.2 - Prof. Dr. Antonio Carlos Vargas Sant’Anna - [email protected]

Doctorado en Bellas Artes - Pintura Concepto y Prác. Universidad Complutense de Madrid, U.C.M., Espanha. Pós-Doutorado. Universitat de Barcelona, UB, Espanha.Projeto de Pesquisa: Mitologia e identidade artística um estudo da presença de mitemas heróicos nos discursos de artistas e críticos - O presente projeto tem por objetivo estudar a influência da mitologia artística na construção da identidade artística e se fará parcialmente em associação com projeto O teatro de grupo e a construção de modelos de trabalho do ator, de coordenação do Prof. André Carreira, do Mestrado em Teatro-UDESC de forma a contribuir na consolidação do programa. Por atuar como um fio invisível que une sincronicamente artistas de diferentes épocas, o mito do artista permite uma visualização das modificações e atualizações ideológicas. Estudos como os de NEUMANN (1992), KRIS & KURS (1982), CAMPBELL (1993) demonstram a correlação entre a mitologia artística e a mitologia heróica mediante um fenômeno que se realiza em dois processos simbólicos paralelos e simultâneos: a) o de identificação ou negação do indivíduo com a figura simbólica do herói e b) o de identificação com práticas e atitudes que a bagagem cultural das coletividades de inserção do indivíduo (e de outras coletividades que deseja de inserir-se), reconhecem como artísticas, as quais podem aceitar ou negar práticas heróicas de comportamento mas que em qualquer caso sempre contemplam – por afirmação ou negação – a mitologia heróica. Metodologicamente, a análise dos discursos se fará através de uma mitocrítica segundo DURAND (1993) que por se apoiar em epistemologias fenomenológicas, antropológicas e sociológicas complementa os estudos apoiados na psicanálise, no estruturalismo lingüístico e, conseqüentemente, na semiótica oferecendo assim, uma visão mais rica, mais complexa e menos dogmática dos processos de construção da identidade do artista.Orientandos no Mestrado do PPGT:1.Melissa Ferreira2.Maria Paula Bonilha3.Almir Ribeiro da Silva FilhoDissertações defendidas sob sua orientação:1.Ismael Scheffler - Características do sagrado nas propostas teatrais de Antonin Artaud e Jerzy Grotowski – Em: 22 de abril de 20042.Clóvis Márcio Cunha - O corpo como obra de arte: vida e ficção na cena – Em: 31 de outubro de 20053.Yiftah Peled - Ready made performático: incorporação de unidades de performance no contexto de performance teatral, travessado por forças – Em: 02 de dezembro de 2005.

14.4.3 - Profª Dra. Beatriz Angela Vieira Cabral - [email protected]

Sou Joinvillense, mas cresci em Florianópolis, cidade de minha família paterna. Cursei a Faculdade de Direito até o quarto ano, quando mudei para São Paulo e ingressei na USP onde me licenciei em Alemão e Português. Frequentei a Escola Macunaíma por dois anos e fiz equivalência na ECA/USP por igual período de tempo antes de iniciar o Mestrado, sob orientação de Sábato Magaldi. Obtive PhD em Drama pela University of Central England, em Birmingham/UK. Sou professora do Departamento de Artes Cênicas da UDESC desde 1986 e ingressei na UFSC, como Diretora de Espetáculo em 1982, onde atualmente coordeno projeto baseado na interação escola - comunidade - universidade. Sou tesoureira da ABRACE para a gestão 2002-2004. Em um sentido amplo, meu interesse está em buscar formas de

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Page 59: projeto_doutorado_2008

interação entre o espaço pessoal e o coletivo. Três eixos de investigação se desenvolveram a partir desta perspectiva: os Projetos Interculturais centrados no "olhar estrangeiro", nas confrontações com outras culturas, e em questões relacionadas com democratização da diferença. Neste campo me interessam particularmente as abordagens que focalizam o teatro como metáfora de nosso contexto sócio-cultural; a ambiguidade como forma de trabalhar a diversidade cultural; a ironia como forma de contestação. Minha pesquisa nesta área incluiu: uma investigação metodológica em conjunto com o professor canadense Mark Danby, sobre Ética e Drama Educação na formação do professor de teatro, de 1997 a 1998; a coordenação de um intercâmbio com a Universidade de Exeter/UK, patrocinado pela Capes e Conselho Britânico, de 1997 a 2001; a coordenação de um projeto intercultural com adolescentes e sua participação no III Encontro de Teatro com Adolescentes, de Montpellier/FR, em 2003. o Projeto "Teatro em Trânsito", centrado na interação História - Local - Memórias, envolvendo alunos de teatro e moradores de uma comunidade, buscando um novo olhar sobre a história (a história não - oficial), o cotidiano e o espaço público. A partir de 2001. o Investigação sobre Impacto e Risco - centrada nas formas de cerimônias e rituais presentes nas experiências realizadas no projeto "Teatro em Trânsito"e em trabalhos realizados em escolas públicas de ensino fundamental. Neste campo me interessam, além do trabalho em comunidades, as experiências voltadas à realização de hipertextos e inclusão do RPG - livre no ambiente escolar.Projeto de Pesquisa: Análise da recepção Vs. Avaliação do espetáculo – implicações pedagógicas - Esta pesquisa tem por objetivo desenvolver uma investigação sobre a recepção do Espetáculo Teatral, a partir da experiência do uso pedagógico de questionários junto ao público com o fim de explicitar os objetivos e elementos estéticos priorizados pela direção e produção do espetáculo. O questionário funciona assim como uma contextualização teórica e estética do universo a ser investigado. Os resultados obtidos funcionam como subsídio para análise da recepção do público aos diversos aspectos da montagem, e desta forma, ao considerar a recepção neste projeto, a investigação estará centrada tanto no espectador como no ator, uma vez que este responde ao contexto, ao texto (dramático e/ou teatral), ao diretor e aos co-participantes. Para realizar esta pesquisa será selecionado um campo de investigação específico, tal como espetáculos da disciplina Encenação II, realizados por alunos do Curso de Artes Cênicas do CEART/UDESC.Orientandos no Mestrado do PPGT:1.Waleska Regina Becker Coelho De Franceschi2.Heloise B. Vidor3.Mariene H. Perobelli4.Raquel GuerraDissertações defendidas sob sua orientação:1.Zilá Maria Muniz - A Improvisação como processo de composição na dança contemporânea – Em: 27 de abril de 20042.Janaina de Sousa - Teatro, Violência e Adolescente – Em: 16 de agosto de 2003. Adriano Moraes de Oliveira - Brincar com o texto: possibilidades de jogo e de teatro - Em: 20 de dezembro de 20054.Ana Lara Vontobel Fonseca - Infância trágica: maneiras de ser e morrer criança no universo espetacular clássico ateniense - Em: 06 de outubro de 2006.5.Robson Rosseto – Pedagogia do Teatro: Um estudo sobre a recepção – EM: 18 de outubro de 2007.

14.4.4 - Prof. Dr. Edelcio Mostaço - [email protected]

Sou formado em Direção Teatral e Crítica pela ECA-USP (1974). Esta dupla formação marcou minha vida intelectual, profissional e artística, uma vez que me dediquei a ambas, em tempos diversos e sob variadas formas. Após uma longa estada junto à diversas atividades práticas (como ator, diretor, produtor e administrador de companhia) entrei para o CEAC-Centro de Estudos de Arte Contemporânea, na FFLCH da USP, como pesquisador. Ali editamos Arte em Revista, uma importante coletânea de documentos relativos à produção artística entre 1960 e 1980. Foi após esse período que me iniciei na crítica de espetáculos, escrevendo para periódicos diversos, entre os quais Veja, IstoÉ, Shopping News, Revista de Teatro, Jornal da Tarde e Folha de São Paulo, onde permaneci quase dez anos (1981-1989).

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Page 60: projeto_doutorado_2008

Essa longa carreira me colocou em contato com a produção global do teatro brasileiro, me levando a integrar júris e comissões de premiação, concursos de dramaturgia e ocupação de teatros públicos. Escrevi Teatro e Política – uma interpretação da cultura de esquerda em 1982, livro rapidamente esgotado e que até hoje se constitui numa referência quanto aos estudos sobre o teatro brasileiro do período. Na seqüência surgiram O Espetáculo Autoritário (1983) e Nelson Rodrigues – a transgressão (1993), reunindo alguns ensaios dedicados a nosso maior dramaturgo.Com um texto analisando o teatro do oprimido, ganhei o primeiro prêmio de Jornalismo Teatral do INACEN, em 1981. Entre 1982 e 1989 ministrei aulas (estética, história do teatro, dramaturgia), e fui diretor pedagógico do Teatro-Escola Macunaíma, repetindo cursos em vários workshops e seminários em vários locais do Brasil, especialmente no contexto de festivais e congressos. Questões relativas à política cultural me levaram a ministrar aulas na pós-graduação da PUC-SP e na Fundação Joaquim Nabuco, Recife-PE. Entre vários cursos de crítica destacam-se os ministrados em Manizales (Colômbia) e Londrina (para a AICT-International Theatre Critics Association- Unesco). Como dramaturgista participei de alguns espetáculos de sucesso: Vestido de Noiva (direção Márcio Aurélio, 1988), A Falecida e Mary Stuart (direções de Gabriel Villela, 1994 e 1996), Péricles, Príncipe de Tiro (direção de Ulysses Cruz, 1998) e À Margem da Vida (direção de Beth Lopes, 1999). Escolhi como objeto de doutoramento a Poética, de Aristóteles, interessado nas fontes do teatro ocidental. Atualmente encontro-me vinculado com o teatro praticado nas Missões Jesuíticas, um novo enfoque historiográfico para um período obscuro na história do teatro brasileiro. Como pesquisador tenho me interessado pelo teatro moderno, experimental e pós-moderno (marcadamente o nascido na década de 1960), o que se reflete em algumas publicações recentes: os capítulos O Teatro Pós-Moderno (na obra O Pós-Moderno) e O Teatro Experimental (na obra História do Teatro Brasileiro), além de diversos verbetes relativos ao tema na obra Dicionário do Teatro Brasileiro, todos a serem brevemente lançados pela editora Perspectiva. Com esta mesma preocupação escrevi os verbetes relativos a São Paulo para a obra digital Enciclopédia Itaú do Teatro Brasileiro (www.itaucultural.org.br). Projeto de Pesquisa:O teatro das missões – uma nova perspectiva histórica sobre o teatro do Brasil - Este projeto possui a intenção de discutir, formular hipóteses, colher materiais, interpreta-los e promover a divulgação dos dados relativos às práticas teatrais ocorridas nas Missões Guaranis, comandadas pelos Jesuítas em extensas áreas hoje pertencentes ao Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai ao longo dos séculos XVI e XVIII. Os atuais estados de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul detêm amplo interesse neste território, uma vez que o teatro e a arte missioneiros promoveram fundas interações culturais com as populações autóctones, resultando em manifestações populares e folclóricas. O teatro missioneiro, fruto da catequese promovida pelos jesuítas, aproveitou formas ibéricas já conhecidas, especialmente os autos-sacramentais, mesclando-as com formas e conteúdos da cultura guarani. Bastante desconhecido entre nós, o conhecimento e a divulgação deste teatro missioneiro poderá alterar significativamente as avaliações hoje disponíveis sobre o teatro brasileiro.Orientandos no Mestrado do PPGT:1.Vanessa Gonçalves Curty2.Henrique Saidel3.Silvestre SilveiraDissertações defendidas sob sua orientação:1.Cláudia Muller Sachs - A metodologia de Jacques Lecoq: estudo conceitual – Em: 07 de junho de 20042.Janine Koneski de Abreu - As relações entre críticos e criticados ou o diabo são os outros – Em: 29 de novembro de 20043.Olívia Camboim Romano - Uma arena no museu: reflexões sobre a primeira montagem de Brecht em Santa Catarina – Em: 30 de setembro de 20054.Roselí Maria Battistella - O Jovem Brecht e Karl Valentin: A cena cômica na república de Weimar. Em: 05 de maio de 20075.Afonso Nilson Barbosa de Souza - Dramaturgia Contemporânea Catarinense – Aspectos Pós-Modernos na Dramaturgia Catarinense a partir da década de 90. Em: 04 de maio de 2007

14.4.5 - Prof. Dr. José Ronaldo Faleiro - [email protected] -

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Obteve o bacharelado em Direção Teatral e a Licenciatura como Professor de Teatro na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde estudou de 1966 a 1970, com Gerd Borhneim, Ângelo Ricci, Dionísio Toledo, Maria Helena Lopes. Lecionou Teatro, a seguir, no Colégio de Aplicação da mesma Universidade (1971-1972). Cursou um semestre do primeiro Mestrado em Educação da UFRGS, e seguiu, no mesmo ano (1972), para a França, país em cuja capital residiu até 1986. Entre outros, teve como professores Bernard Dort, Richard Monod (o orientador de seu Mestrado Especializado em Estudos Teatrais, sobre L´Expression dramatique à l´école: théorie & pratique d´une expérience en classe de sixième [A expressão dramática na escola: teoria & prática de uma experiência em sexta série] concluído em 1975), Jacques Lecoq, Monique Borie, Philippe Gaulier, Monika Pagneux, Mario Gonzalez, Judith Malina, André Veinstein. Participou do Grupo de Pesquisa sobre Jogo Dramático e Pedagogia da Universidade de Paris III (entre outros, com Richard Monod, Jean-Pierre Ryngaert, Gisèle Barret, Augusto Boal, Jean-Gabriel Carasso). Fez parte do Grupo de Teatro Província, de Porto Alegre (anos 60-70), colaborador do Correio do Povo em Paris, ator e diretor. Excursionou com Catherine Dasté durante o seu espetáculo Visage de Sable [Rosto de Areia], participou da organização da Unidade Infância do Centro Cultural de Évora (Portugal). Nos anos 90, participou dos cursos de Jerzy Grotowski no Collège de France, e de cursos de Eugenio Barba e do Odin Teatret, na França e em Holstebro (Dinamarca). Seu doutorado, intitulado La Formation de l´acteur à partir des Cahiers d´Art Dramatique de Léon Chancerel et des Cadernos de Teatro d´O Tablado [A Formação do Ator a partir dos Cadernos de Arte Dramática de Léon Chancerel e dos Cadernos de Teatro d´O Tablado], sob a orientação do Prof. Dr. Robert Abirached, foi defendido em 1998. Professor-pesquisador no Departamento de Artes Cênicas do Ceart e em seu Programa de Pós-Graduação, atualmente empreende uma pesquisa sobre Ética, Poética e Estética na Pedagogia Teatral de Jacques Copeau. Participa da linha de pesquisa Linguagens Poéticas. Está interessado nas questões referentes à formação ator, principalmente dos inícios do século XX até os dias de hoje, e na tradução de textos de referência sobre o ator (mormente os de Jacques Copeau, Charles Dullin, Louis Jouvet, Gaston Baty, Antoine Vitez, Jacques Lecoq).Projeto de Pesquisa: Ética, Estética e Prática na Pedagogia Teatral de Jacques Copeau - Apresentação dos princípios práticos, éticos e estéticos de um dos reformadores do teatro do século XX, Jacques Copeau. Este projeto se insere numa perspectiva de enriquecimento bibliográfico a ser disponibilizado para os jovens estudiosos de teatro, no intuito de tornar acessíveis em língua portuguesa textos de renovadores do teatro do século XX.Orientandos no PPGT:1.Camila Capparelli Graziano2.Pablo Canalles3.Ana Rosa TezzaDissertações defendidas sob sua orientação:

1. Janaína Träsel Martins - A integração corpo-voz na arte do ator – Em: 30 de abril de 20042. Patrícia de Borba - Improvisação e Treinamento do Ator: um percurso histórico – Em: 29 de abril

de 20053. Ive Novaes Luna - Música de festa para o encontro com Ilo Krugli – Em: 30 de março de 20074. Magali Helena de Quadros – Buscando Compreender a Função de Dramaturgista – Em: 08 de

outubro de 2007.

14.4.6 - Profª Dra. Marcia Pompeo Nogueira - [email protected]

Áreas de atuação e pesquisa: Teatro em Comunidade e Teatro para o Desenvolvimento. Formada como atriz pela Escola de Arte Dramática da USP. Formada pela Faculdade de Educação da USP. Mestrado na área de Teatro-Educação na Escola de Comunicações e Artes da USP, com a tese 'Teatro com Meninos de Rua'. Doutorado na Universidade de Exeter, Inglaterra, com a tese 'Em Busca de um Teatro para o Desenvolvimento Poeticamente Correto: uma abordagem Dialógica'. Professora do Departamento de Artes Cenicas, da Universidade do Estado de Santa Catarina, onde atua na área de Teatro Comunidade. Pesquisa atual: 'Relações entre a Codificação Freireana e o Distanciamento Brechtiano na Prática Teatral com Comunidades'. Principais publicações: 'Community Theatre and Change: reflections on form and

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content' in Drama Research V1, 2000. 'Desenterrando o Futuro' quatro artigos publicados no Drama Magazine V7 N2, 2000; V8 N1, 2000; V8 N2, 2001; V9 N1, 2001. 'Theatre for Development: an overview' in Research in Drama Education V.7 N1 Março de 2002. 'Buscando uma interação Teatral Poética e Dialógica com a comunidade' in Urdimento N4, 2002. 'Aesthetics and Theatre for Development: the Search for Poetical Correctness' capítulo do livro Special Interest Field of Drama, Theatre and Education, Jyvaskyla, Finlândia: Jyvaskyla University press, 2003.Projeto de Pesquisa: Relações entre a codificação Freireana e o distanciamento Brechtiano na prática teatral com comunidades - Trata-se de uma colaboração internacional entre o professor Tim Prentki, do King Alfred´s College, Winchester e Márcia Pompeo Nogueira do CEART/UDESC, que visa explorar o entendimento mútuo de dois conceitos – a codificação de Paulo Freire e o distanciamento de Bertolt Brecht – e seu impacto na estética contemporânea do teatro para o desenvolvimento.. O resultado deste trabalho gerou uma proposta de criação de formas imaginativas de se criar uma codificação a ser aprofundado nesta pesquisa. O foco específico do professor Tim Prentki será investigar as implicações práticas das técnicas de distanciamento para a estética do teatro para o desenvolvimento. A investigação das semelhanças e diferenças dos conceitos de codificação e o de distanciamento estará na base desta pesquisa conjunta, envolvendo revisão bibliográfica e análise das fontes existentes, bem como experimentação prática desenvolvida através de trabalhos de teatro para o desenvolvimento em comunidades de Florianópolis. Banco de dados em teatro para o desenvolvimento de comunidades: A partir da investigação sobre a prática de Teatro para o desenvolvimento de comunidades podemos constatar como a área existe de forma estruturada em diferentes países. Em muitos deles, as propostas são fundamentais nos referenciais teóricos e práticos de dois brasileiros: Paulo Freire e Augusto Boal. No Brasil, apenas mais recentemente tem havido um crescimento de práticas nesta área, principalmente no trabalho com jovens de populações de baixa renda. Entretanto, as informações sobre estas práticas são de difícil acesso. Os meios de comunicação divulgam alguns dados, sabe-se que o teatro aparece como prioridade no trabalho social de algumas Organizações não governamentais (ONGs), mas os dados são desconexos, tem-se muito pouca informação sobre os métodos utilizados, são raras as publicações, não existem eventos com espaço para debates e apresentações de trabalhos nesta área e, de um modo geral, não existe relação entre esses trabalhos e a academia. Este projeto do Banco de Dados vem no intuito de preencher esta lacuna. Através de um questionário, a ser enviado pela internet e complementarmente pelo correio, pretendemos criar um diagnóstico da área, de forma a contribuir para o aprofundamento e para a qualidade dos trabalhos desses grupos, isto é, que se possa aprender com os erros e os acertos dos outros. Pretende-se também organizar os dados referentes a estas experiências para futura pesquisa na área de Teatro para o Desenvolvimento de Comunidades.Orientandos no Mestrado do PPGT:

1. Christina Christoforo da Silva2. Clarice S. Seiwert

Dissertações defendidas sob sua orientação:1. Joseane Pinheiro Tavares - O Teatro na Relação Escola Comunidade – Em: 12 de março de

2007

14.4.7 - Prof. Dr. Milton de Andrade Leal Junior - [email protected]

Projeto de Pesquisa: Improvisação e composição da partitura do ator dançarino - O projeto de pesquisa visa a elaboração conceitual e prática das técnicas de improvisação e composição da partitura do ator-dançarino. A definição do treinamento psicofísico oferece a base metodológica para um percurso de busca do ato criativo e da composição artística através da análise do gesto, do movimento corpóreo e da ação expressiva. Tal percurso laboratorial é conduzido a uma propedêutica estilística que atualiza questões fundamentais à dramaturgia do corpo.Ritos da metamorfose corporal: entre a dança, a dramaturgia do corpo e a psicofísica do ator - O projeto promove o estudo de fenômenos expressivos no âmbito da dança e do teatro, buscando analisar processos de formação e transformação do corpo cênico através de práticas de pesquisa numa perspectiva teórico-prática e experimental. São estudados, em particular, os processos formativos do ator-dançarino com ênfase na preparação

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psicofísica, as características dos procedimentos compositivos e transformacionais da dramaturgia do corpo e as tendências modernas e contemporâneas presentes nos movimentos estéticos de semantização do corpo na cena. O projeto prevê ainda uma série de estratégias de difusão cultural, o que garante a verificação de sua aplicabilidade artística, econômica e social. Destaca-se, além do mais, o cunho intercultural da pesquisa, com atividades integradas entre colaboradores de universidades estrangeiras, entre elas, a Universidade Nacional da Costa Rica e a Universidade de Bolonha (Itália), o que garante um outro nível de socialização e de dialetização dos conhecimentos adquiridos. Nesta etapa de prorrogação, são planejadas novas pesquisas aplicadas, com as quais são colocadas em práticas iniciativas artísticas e experimentais diretamente ligadas aos temas de estudo.

Orientandos no Mestrado do PPGT:1.Gilmar Rodrigues de Lima2.Carlos Crescêncio dos Santos3.Daiane Dordete Steckert4.Andréia Aparecida Paris.Dissertações defendidas sob sua orientação:

1. Maria Fonseca Falkembach - Literatura e dramaturgia do corpo: um exercício teatral a partir da obra de Gertrudes Stein – Em: 06 de julho de 2005

2. Moira Beatriz Albomoz Stein - Corpo e Palavra: Organicidade e Ritualização da Fala em Práticas Formativas do Ator Contemporâneo – Em:15 de dezembro de 2006

3. Marisa de Souza Naspolini - Confissões do corpo: composição cênica e diálogo poético com a literatura de Ana Cristina Cesar – Em: 04 de julho de 2007

4. Monica Siedler – Auto-Retratos de Cindy Sherman e Teatralidade de um Estudo para a Composição do Movimento e Montagem da Performance “ 1A” (UMA) – Em: 26 de outubro de 2007.

5. Melize Zanoni – Dario Fo no Brasil: a relação gestualidade-palavra nas cenas de A Descoberta das Américas de Júlio Adrião e Il Primo Miracolo de Roberto Birindelli.. Em 11 de Abril de 2008.

14.4.8 - Prof. Dr. Valmor Beltrame - [email protected] Pesquisa as distintas formas de teatro de animação tais como bonecos, máscaras, sombras e objetos, com ênfase no trabalho do ator-animador no teatro contemporâneo. História do teatro de marionetes popular como o Boi-de-Mamão, Mamulengo e outras expressões deste campo. Projeto de Pesquisa: A tradição das artes cênicas populares de Santa Catarina - O projeto de pesquisa nesta primeira etapa de desenvolvimento, estuda a manifestação do Boi-de-Mamao de Santa Catarina como expressão cênica e espetacular tendo como referência a cultura onde a mesma é criada. Entende-se que analisar tal manifestação com os princípios estéticos do teatro europeu ocidental leva a incompreensões e distorções, confinando-as exclusivamente no campo do folclore. Este tipo de abordagem implica na inclusão, ao corpo de pesquisadores, de artistas populares, ou seja, homens e mulheres que participam ativamente de grupos de Boi-de-Mamão, porque estes são detentores de saberes produzidos no exercício e na realização destas práticas artísticas. Além da sistematização dos dados de pesquisa e da criação de acervo documental no Centro de Artes da UDESC, o projeto prevê, a participação no Encontro de Pesquisa Multicultural entre os artistas populares envolvidos, estudantes, professores brasileiros e pesquisadores italianos, em colaboração com a Universidade de Bolonha (Itália) e Secretaria da Cultura da Prefeitura de Ímola (Itália). Orientandos no Mestrado do PPGT:

1. Caroline Maria Holanda Cavalcante2. Ligia Maria Niehues3. Débora de Matos4. Paula Catalina Rojas Amador

Dissertações defendidas sob sua orientação:1. Fábio Guilherme Salvatti - A Plagiocombinação com estratégia dramaturgica na cibercultura -

Em: 13 de abril de 20042. Roberto Carlos Murphy - O teatro na indústria: consciência e alienação. A experiência de

Blumenau – Em: 20 de setembro de 2004

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3. Amabilis de Jesus da Silva - Para evitar o “costume”: figurino-dramaturgia – Em: 06 de julho de 2005

14.4.9 - Profª Dra. Vera Collaço - [email protected]

Em minha vida acadêmica e profissional entrelacei com constância duas áreas de conhecimento: Teatro e História. No ano de 1972 ingressei no curso de História da Universidade Federal de Santa Catarina, neste mesmo ano comecei a fazer teatro amador, como atriz, atuando no espetáculo Catacumba 2000, que foi apresentado no primeiro Teatro de Arena de Santa Catarina – o saudoso Teatro Trapiche.A paixão pelo teatro me levou à São Paulo e a ECA/USP, em 1976, onde obtive o titulo de mestre em teatro, com dissertação sobre a história do teatro catarinense. A partir de 1980, eu retorno à Florianópolis e passei a atuar na vida acadêmica da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e na administração cultural, na Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Da década de 1980 atuei na administração cultural, seja dirigindo o setor de teatro da FCC ou como diretora do Teatro Ademir Rosa. Ao mesmo tempo em que me envolvia com a administração cultural, também dirigia meu olhar para as questões pedagógicas do teatro, e assim, com um grupo de professores, participo da fundação da primeira Escola de Teatro de Santa Catarina. Nesta escola dirigi o espetáculo Woyzeck, de Buchner.Na década de 1980 eu dediquei-me a várias atividades: administração cultural, na FCC; ao ensino, no Ceart e ao teatro, participando do Grupo Teatro Entre Atos e Retratos, onde era responsável pela direção dos espetáculos. Destas direções destaco: O Inimigo do Povo, de Ibsen; Bella Ciao, de Alberto Abreu e Revolução na América do Sul, de Augusto Boal. A partir de 1986 voltei-me exclusivamente para o curso de Artes Cênicas da UDESC. Neste Centro, por muitos anos, assumi a parte administrativa, sendo Diretora Geral de 1990 a 1998. Ao sair deste cargo, em 1998, decidi que era hora de voltar-me, apenas, ao ensino de teatro. Para tanto era necessário renovar meus conhecimentos. Com isso fui fazer doutorado, e aqui, mais uma vez, uni a História e o Teatro. Meu doutorado foi realizado no programa de História Cultural, da UFSC, com tese em teatro: O teatro da União Operária - Um palco em sintonia com a modernização brasileira.Projeto de Pesquisa A revista seduz a elite intelectual de Florianópolis - Este projeto tem por objeto de pesquisa o Teatro de Revista produzido em Florianópolis, pela elite intelectual local, ao longo da década de 1920. Bem como analisar as convergências e divergências desta escrita dramática com aquela produzida, principalmente, na capital federal. Sendo que este estudo, também, busca compreender como esta dramaturgia se inseria no projeto modernizador que se construía ou se desejava construir para o Brasil na primeira República.Orientandos no Mestrado do PPGT:

1. Ivo Godois2. Leon de Paula3. Loren Fischer

Dissertações defendidas sob sua orientação:1. Clodoaldo Calai - O Teatro como Espaço de Visibilidade e Identificação: A trajetória do teatro na

cidade de Concórdia/SC – Em: 28 de maio de 20072. Viviane Oliveira de Almeida Jeremias - O Teatro como Extensão Universitária em Santa Catarina

– Em: 23 de julho de 2007

14.4.10 – Profa Dra. Maria Brígida de Miranda - [email protected]

Possui graduação em Licenciatura em Educacao Artistica pela Universidade de Brasília (1993) , mestrado em Master of Arts pela University of Exeter (1995) e doutorado em Ph.D. em Teatro pela La Trobe University (2004) . Atualmente é professor titular da Universidade do Estado de Santa Catarina. Tem experiência na área de Artes , com ênfase em ARTES CENICAS. Atuando principalmente nos seguintes temas: Capoeira, Teatro, Treinamento de atores, arte marcial, genero e tecnologias disciplinares.

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Projeto de PesquisaPoéticas do feminino e masculino: a prática teatral na perspectiva das teorias de gênero - O projeto levanta questões relacionadas a representação de “corpos sexuados” no teatro, especificamente a demarcação binária do 'masculino' e do 'feminino' e momentos onde há a subversão da “ordem patriarcal”. Cria-se, com isso, um espaço de investigação no campo de 'teatro e gênero' e visa montar um arquivo de peças teatrais e de literatura sobre “mulher”, “gênero”, “feminismo” relacionados a “corporiedades”, “representação” e “teatro”. A pesquisa é metodologicamente organizada em três etapas: o levantamento de material bibliográfico e criação de banco de dados sobre 'teatro e gênero'; a divulgação desse material, por meio da criação do grupo de estudos, realização de seminários e leituras dramáticas e, por fim, a investigação pela prática teatral dos discursos pesquisados nas fases anteriores, através de workshops de interpretação e pela encenação de uma peça escolhida referente aos estudos sobre teatro e gênero.Orientandos no PPGT: Como ingressou no PPGT no segundo semestre de 2007 só vai ter orientandos no ano de 2008.

14.5 ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CORPO DOCENTE PERMANENTE DO PPGT:

Os docentes do programa têm participado de diversas atividades externas ao

programa, como participação de bancas examinadoras de mestrado e

doutorado de outros programas e bancas de concurso público. (As atividades

desenvolvidas pelos professores constam dos currículos em anexo –

ANEXO3);

Professores também participam de corpo editorial de revistas como SALA

PRETA, RESEARCH IN DRAMA EDUCATION, APPLIED THEATRE

RESEARCH JOURNAL, MAMULENGO, MÓIN-MÓIN, REPERTÓRIO, LOS

RABDOMANTES, OUVIR E LER, REPERTÓRIO TEATRO & DANÇA,

TERRITÓRIOS E FRONTEIRAS, URDIMENTO, TERRITÓRIO TEATRAL

O Programa conta com um (1) bolsista PQ1 do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, Brasil.

O Programa tem docentes como membros da Diretoria da ABRACE.

Apresentação de espetáculos em São Paulo, Buenos Aires, e participando de

festivais teatrais no país e fora dele.

Curadoria de festivais de teatro; comissões selecionadoras e debatedoras de

festivais de teatro;

Comissões verificadora para renovação e reconhecimento de Cursos de Artes

Cênicas;

Comissões municipal e estadual de Incentivo à Cultura;

Professores participam como avaliadores de projetos do CNPq, FAPESC,

FAPESP e outras fundações de amparo a pesquisa.

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Page 66: projeto_doutorado_2008

Os professores do PPGT têm desenvolvido diferentes projetos de intercâmbio

com pesquisadores estrangeiros e de outras universidades brasileiras.

o A Profa. Biange Cabral foi pioneira neste sentido com o Intercâmbio

UDESC/University of Exeter, que contou com financiamento

CAPES/British Council. Como conseqüência do Intercâmbio com a

University of Exeter (2001-2004), desenvolvemos projetos de práticas

compartilhadas de ensino e práticas de criação cênica que compunham

parte de projetos de pesquisa. Este foi o caso do trabalho conjunto do

Prof. André Carreira com o Prof. William Stanton que envolveu mais de

30 estudantes do CEART e 8 estudantes de Exeter que estiveram no

Brasil. Resultaram desse projeto as montagens de A Tempestade de

Shakespeare (2001) e Dr. Fausto de Marlowe (2004).

o O Prof. Carreira também tem mantido uma permanente colaboração

com o Prof. Oscar Cornago e com o Prof. José Sanchez, da

Universidad de Castilla- La Mancha por intermédio do Projeto

Interinstitucional Archivo de Artes Escénicas.

O PPGT tem feito um esforço no sentido de impulsionar a participação de

nossos alunos em eventos científicos de ordem nacional e internacional. Desde

2002, nossas turmas participaram de pelo menos um congresso internacional

por ano. Neste sentido o PPGT organizou a participação de alunos (16) e

professores nos XII, XIII, XIV, XV Congreso Internacional de Teatro

Iberoamericano y Argentino da Univesidad de Buenos Aires (2002, 2003, 2004

e 2005, 2006, 2007) e ao II e III Colóquio Internacional de Teatro de

Montevidéu (Universidad de la República).

Também participamos, no último triênio, dos seminários que ocorrem no

contexto do Festival Universitário de Teatro de Blumenau.

Através dos contatos realizados nestes eventos o Programa já realizou

atividades junto à Universidad Nacional de Tucuman (Argentina), Universidad

Católica de Chile, Universidad Finisterrae (Chile), University of Connecticut

(Estados Unidos), Universidad Nacional de Costa Rica (Costa Rica).

O PPGT também tem tido uma política de estimular a realização de eventos

científicos, de tal forma que nossos alunos realizam uma prática permanente

de apresentação de comunicações. Neste sentido, o Programa participou dos

Seminários de Pesquisa organizados pelo Projeto Inter Institucional de

Pesquisa em Teatro (UNIRIO-UDESC) no contexto do Festival Nacional de

Teatro Universitário de Blumenau, bem como estimulou a filiação de alunos e

professores nos GTs da ABRACE.

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Entre os eventos realizados pelo PPGT, cabe citar:

o Encontro de Jovens Pesquisadores Brasil – Itália, com a Universidade

de Bolonha (2004)

o Seminário Meyerhold; experimentalismo e vanguarda (2005)

o Seminário de Pesquisa Intercultura e Novas Poéticas Teatrais, com a

Universidad Nacional de Costa Rica (2005)

o Seminário Avançado sobre Teatralidade Contemporânea com o Prof.

Marco De Marinis da Universidade de Bolonha (2005)

o Seminário Caos, Teatro, Corpo e Texto Manifesto (2005)

o Seminário de Grotowski (2006)

o Seminário Revisteiro (2007)

o Seminário Teatro de Vertigem, com Antônio Araújo (2007)

o Seminário Encontro com Eugenio Barba e Odin Teatret (2007)

Vários projetos dos professores do PPGT têm recebido financiamento externo.

Entre eles podemos citar os seguintes:

o Projeto Tradição das Artes Cênicas em Santa Catarina - Professores

Milton Andrade Leal Júnior e Valmor Beltrame; FAPESC Edital

Universal.

o Projeto Integrado Teatro de Grupo e a conformação de modelos de

trabalho do ator – Professores André Carreira e Antonio Vargas,

FAPESC e CNPq (Edital Universal, PQ, PIBIC-Balcão e AT).

14.6 - De 2003 a 2007, tivemos o seguinte quadro resumido de publicações:

Professores Periódicos Nacionais InternacionaisAndré Carreira O Teatro Transcende 2003, 2004, 2005;

Folhetim, 2004;Nossa História (BN), 2005. Sala Preta (USP), 2006Revista Polêmica, 2007

El rayo misterioso, 2003 (Arg);The Catalisty centre Journal, 2003 (USA); Boletin del Instituto de Investigaciones de Historia del Arte, 2004 (Arg);Teatro XXI, 2004 (Arg);Cuadernos de Picadero 2005 (Arg);Todavía, 2005 (Arg).Teatro XXI, 2007 (Arg.).

Antonio Vargas Revista Arte &. WEB, 2005 NUP-UFSC, 2006

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Ponto de vista - Revista de educação e processos inclusivos, 2005.Concinitas, 2006DAPesquisa, 2006Urdimento, 2006

Huellas escénicas, 2007 (ARG.)

Biange Cabral O Teatro Transcende, 2004; NUP-UFSC, 2004Revista de Educação e Processos Inclusivos, 2005; Dramaturgia & Educação, 2005.Urdimento, 2005O Teatro Transcende, 2006

Applied Theatre Researcher (Austrália), 2005.

Edélcio Mostaço O Teatro Transcende 2003Urdimento, 2003O Teatro Transcende, 2004Folhetim, 2004Fênix, 2006Folhetim, 2006Folhetim, 2007

José Ronaldo Faleiro O Teatro Trasncende, 2005DAPesquisa, 2005DAPesquisa, 2006La Baguette, 2006

Márcia Pompeo Research in Drama Education, 2003.Research in drama education, 2006

Maria Brígida de Miranda Urdimento, 2003 Australasian Drama Studies, 2006

Milton de Andrade DAPesquisa, 2004DAPesquisa, 2005O Teatro Transcende, 2006

Valmor Beltrame Revista Nupeart, 2003Revista do 6º Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau, 2003ABRACE, 2005Móin-Móin Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, 2005Móin-Móin Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, 2006Revista do Festival Nacional de Teatro Infantil de Blumenau, 2007-10-19Móin-Móin Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, 2007

Vera Collaço Revista de Arte UFU, 2005.Fênix, UFU, 2006.DAPesquisa, 2006DAPesquisa, 2007Urdimento, 2006

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Professores Livros CapítulosAndré Carreira Teatro Callejero, 2003;

Práticas de produção teatral, 2003;Metodologias de Pesquisa em Artes Cênicas, 2006

Mediações Perfomáticas Latino Americanas II, 2003;Dramaturgia e Teatro, 2004;Mediações Perfomáticas Latino Americanas II, 2004;Reflexiones sobre el teatro, 2004;Teatro de Rua (olhares e perspectivas, 2005;Reflexões sobre a cena, 2005.Texto y contexto teatral, 2006Dramaturgia e cena, 2006Metodologias de Pesquisa em Artes Cênicas, 2006Huellas escénicas, 2007Olhares sobre textos e encenações, 2007Arte contemporânea em questão, 2007

Biange Cabral Metodologias de Pesquisa em Artes Cênicas, 2006Drama como método de ensino, 2006

Special Interest Fields in Drama, Theatre and Education, 2003; Visões da Ilha - Apontamentos sobre Teatro e Educação, 2003.

Edélcio Mostaço Enciclopédia Itaú do Teatro Brasileiro, 2004. Tipologia do simbolismo nas culturas russa e ocidental, 2005;O pós-modernismo, 2005.Metodologias de Pesquisa em Artes Cênicas, 2006Dicionário do Teatro Brasileiro, 2006

José Ronaldo Faleiro O Teatro Dito Infantil, 2003A Arte e o Diferente no Contexto Educacional, 2004

Márcia Pompeo IDEA Dialogues, 2003Drama as Social Intervention, 2006

Special Interest Fields of Drama and Theatre in Education, 2003.'Thaught only by Reality, can Reality be Changed?, 2006

Milton de Andrade Tubo de Ensaio: experiências em dança e arte contemporânea, 2006

Experiência contínua e fragmentação no aprendizado da dança contemporânea, 2006

Valmor Beltrame Teatro de Sombras: técnica e linguagem, 2005 Teatro dito Infantil. Blumenau: Cultura em Movimento, 2003Vida de Boneco, 2005Vida de Boneco, 2006

Vera Collaço A Casa do Baile: Estética e Modernidade em Santa Catarina, 2006

Um Teatro para o trabalhador de Florianópolis, 2006

14.7 – Política de Capacitação do Corpo Docente do PPGT

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Para dar continuidade a capacitação de seu corpo docente, o Centro de Artes,

especialmente nos Programas de Pós-Graduação, estabeleceu uma política para

estimular o Pós-Doutorado dos professores. No Departamento de Artes Cênicas do

CEART está prevista a saída dos seguintes professores para pós-doutorado:

Beatriz Ângela Viera Cabral 2008 USPStephan Baungarthen(a ingressar no PPPGT no retorno do pós-doutorado)

2009 UNICAMP

André Carreira 2009 New York University

15 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O corpo técnico-administrativo direta ou indiretamente vinculado ao Programa

de Pós-Graduação em Teatro é composto, atualmente, pelos seguintes servidores,

conforme discriminado no quadro abaixo.

Os serviços de controle acadêmico e tesouraria ficarão a cargo da Secretaria

do Programa de Pós-Graduação em Teatro.

A implantação do Curso de Doutorado em Teatro não implicará na necessidade

de contratação de novos servidores do corpo técnico-administrativo do CEART.

Composição atual do Corpo Técnico-Administrativo:

NOME QUALIFICAÇÃO CARGO (FUNÇÃO)

Emília Leite Superior Completo Técnico em Assuntos Universitários. (Secretária do PPGT)

Rosangela Aparecida M. do Amaral II Grau Assistente Administrativo(Secretaria Direção de Pesquisa do CEART)

Ivo Godois II Grau Assistente Administrativo(Cenotécnico do CEART)

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16 INFRA-ESTRUTURA

16.1 ESPAÇO FÍSICO

O Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade do Estado de

Santa Catarina está lotado no Centro de Artes (CEART) e mais especificamente no

Departamento de Artes Cênicas. O departamento dispõe atualmente de uma área de

1.540 metros quadrados, onde temos salas de aula específicas para as diferentes

atividades do curso de graduação e do PPGT, laboratório e sala específica para o

PPGT. Além deste prédio destinado especificamente para as Artes Cênicas podemos

contar com o apoio de salas de aula teóricas, laboratório de informática, gabinetes

privativos de professores, e salas para a administração do departamento e do PPGT.

Encontra-se em processo de dotação orçamentária a construção do Teatro da

Universidade, no Campus I, que terá uma sala de espetáculo com capacidade para

875 espectadores, sala de ensaio, sala de dança e sala de orquestra, e um centro de

convivência. Também encontra-se em fase de finalização do projeto arquitetônico uma

sala multiuso para uso do curso de teatro (graduação e pós-graduação), com 225 mo,

com pé direito de 5 metros.

No prédio de Artes Cênicas dispomos de:

2 (dois) espaços, cada um com 120 m2 – denominados de Espaço I e II

– com um pé direito de 5 metros e com mezaninos, para as aulas,

ensaios e apresentações de espetáculos. Estes espaços são equipados

com refletores, mesa de luz, som, praticáveis e objetos vários;

1 (um) camarim de 10 m2 – que interliga o Espaços I e II para servir de

apoio nos dias de espetáculos, equipados com espelhos, pias e

bancadas;

1 (uma) Sala técnica de 10 m2 – que interliga os Espaços I e II na parte

superior – para guarda e manutenção dos materiais cenotécnicos;

2 (duas) salas de dança, com aproximadamente 60 m2 – equipados

com som, barras e espelhos;

3 (três) laboratórios experimentais, cada um de 80 m2 - equipadas com

refletores, cortinas e um deles com mesa de luz;

1 (uma) sala de 90 m2 - para Teatro Educação;

1 (uma) sala de 90 m2 - para aula e construção de objetos cenográficos;

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1 (uma) sala de 20 m2 - para rouparia;

1 (um) laboratório de 100 m2 – para trabalhos de Teatro de Animação,

Máscaras e Sombras – equipada com bancadas e demais acessórios

para este trabalho;

1 (uma) sala de 50 m2 - para aula teórica da graduação;

1 (uma) sala de 50 m2 – para aula do PPGT – equipada com Data

Show, televisão, vídeo e DVD;

1 (uma ) sala de 50 m2 – onde fica a administração do PPGT e um

pequeno laboratório de informática para os discentes do PPGT;

1 (uma) sala de 50 m2 – para a administração do Departamento de

Artes Cênicas;

Banheiros masculinos e femininos com chuveiro.

No prédio Central dispomos de:

Laboratório de Informática de 159,31m2 – equipado com 47

computadores, impressoras, plotter, escâner e acesso a internet;

Auditório de 102,33 m2 – com capacidade para 100 pessoas, equipado

com Data Show, televisão, DVD e Vídeo Cassete;

7 (sete) salas básicas – de aproximadamente 70 m2 cada uma, com

capacidade para 45 alunos – equipadas com Data Show, televisão,

vídeo cassete; episcópio e retroprojetor.

No Centro de Artes, nos seus demais cursos dispomos de:

Auditório da Música de 80,23 m2 com capacidade para 100 pessoas –

equipado com piano, Data Show, televisão e vídeo;

Sala 03 da Música de 71,42 m2 – com capacidade para 40 pessoas –

equipada com Data Show, televisão e vídeo;

Oficinas no prédio de Artes Visuais – totalmente equipadas nas áreas

de cerâmica, fundição, marcenaria, desenho, pintura, fotografia, etc. O

curso de Artes Cênicas utiliza com freqüência a oficina de marcenaria

para a confecção de cenários;

No prédio da Música podemos contar com um rico acervo de CDs e

discos em vinil e partituras – os quais os alunos do curso de Artes

Cênicas utilizam com freqüência para compor trilhas sonoras;

Apoio:

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Page 73: projeto_doutorado_2008

Setor de Audiovisual – com inúmeros equipamentos (Data Show, aparelhos de

som, retroprojetores, projetores de slides, episcópios, retrojetores,

videocassetes, DVD) que podem ser utilizados em quaisquer salas em que o

professor necessitar;

Setor de Comunicação – com técnicos dedicados a produção de material

gráfico para projetos de disciplinas, bem como para divulgação das atividades

do Ceart na imprensa.

16.2 BIBLIOTECA:

A UDESC inaugurou no dia 30 de julho de 2007 a Biblioteca Universitária do

Campus I, localizada nas proximidades do conjunto que compõem o Centro de Artes.

O edifício que abriga esta biblioteca possui 2.148 m2, e possui um acervo de 38.039

títulos e 81.816 exemplares,e dezenas de periódicos. Esta biblioteca atende aos

centros localizados no Campus I, a saber: Centro de Artes, Centro de Educação

(FAED) e Centro de Administração (ESAG).

Na biblioteca temos salas para estudos em grupos, cabines para estudo

individual, terminais para realização de pesquisas na internet, salas equipadas para

assistir filmes, setor de reprografia, sala para capacitar alunos, professores e

pesquisadores para utilização do Portal da CAPES e setor Braille.

A biblioteca também oferece serviços personalizados, como: levantamento

bibliográfico, normalização bibliográficas, sumários correntes, COMUT e treinamento

para utilização de bases de dados. Todos os semestres a biblioteca oferece um curso

sobre acesso a base de dados de PERIÓDICOS da Capes, sendo divulgado

amplamente na página da biblioteca = http://www.bu.udesc.br/

Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira das 07:30 às 21:45 e aos

sábados das 8 horas às 11:45.

A Biblioteca Digital da UDESC é uma base de dados eletrônica composta pelo

conjunto da produção científica da UDESC com textos completos, digitalizados e

disponíveis no catálogo on-line da Biblioteca Universitária da UDESC. Todos os

trabalhos produzidos na UDESC deverão estar disponíveis, via internet, na Biblioteca

Digital da UDESC, sendo que o trabalho poderá ficar disponível em forma de resumo,

ou na íntegra (texto completo).

O Banco Digital de Teses da UDESC constitui-se em uma base de dados

eletrônica composta pelo conjunto das teses e dissertações produzidas pelos alunos

dos Programas de Pós-Graduação da UDESC (mestrado e doutorado). Todos os

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trabalhos produzidos nos Programas de Pós-Graduação da UDESC deverão estar

disponíveis, via internet, no Banco Digital de Teses da UDESC.

A biblioteca disponibiliza documentos através dos seguintes serviços:

COMUT-ONLINE - Programa de Comutação Bibliográfica

BIREME - Centro Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde

FIRSTSEARCH - Online Computer Library Center

DISSERTATION EXPRESS - UMI Company

CISTI - Canada Institute for Scientific and Technical Information

BRITISH LIBRARYA Biblioteca disponibiliza o Portal que oferece acesso aos textos completos de

artigos de mais de 2400 revistas internacionais, nacionais e estrangeiras, e as bases

de dados com referências e resumos de documentos em todas as áreas do

conhecimento. Inclui também indicações de importantes fontes de informação com

acesso gratuito na Internet.

O Centro de Artes tem, desde 2006, uma prática de aquisição de acervo

bibliográfico com a utilização de 10% (dez por cento) de seu orçamento anual para

material permanente, o que constitui, aproximadamente, um investimento de R$

25.000,00 (vinte e cinco mil reais) em livros.

Como parte do acervo para pesquisa o PPGT tem realizado permanentemente

cópias em DVD de materiais áudio visuais relativos a espetáculos e palestras,

contando hoje com mais de 60 (sessenta) títulos.

16.3 FONTES DE RECURSOS

Vários professores do PPGT recebem recursos através do Programa de Apoio

à Pesquisa (PAP) da UDESC para desenvolver seus projetos. E os docentes do

Programa são incentivados a propor projetos de pesquisa conjunto com outras

instituições e buscar financiamento através de empresas da região e através de

órgãos de fomento a pesquisa em nível estadual e nacional como, por exemplo, o

CNPq, a CAPES, a FINEP e a FAPESC.

Com recursos da FAPESC serão desenvolvidos no biênio 2007-2008 os

seguintes projetos: “Intercultura e Poéticas Teatrais” e “Grotesco”, ambos coordenadas

por docentes do PPGT.

Pelo menos quatro projetos do Centro de Artes (CEART) da UDESC tiveram

recursos aprovados através de órgãos governamentais. A SESu-MEC (Secretaria de

Educação Superior), em convênio com o BNDES (Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social), aprovou financiamento de R$ 1.500 milhões

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para dar continuidade à construção do Prédio destinado aos Cursos de Artes

Plásticas. Através da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) o projeto LIM

(Laboratório Interdisciplinar Multimeios) receberá um aporte de mais de R$ 700 mil

para desenvolvimento de pesquisas em programas de pós-graduação. Por intermédio

de uma Lei Estadual, o projeto "Circulando Centro de Artes em Santa Catarina" captou

R$ 130 mil, e, através da Lei Rouanet, o projeto "Clubes de Teatro" deve captar R$

100 mil. O laboratório LIM, cujo projeto foi articulado pelo CEART com a participação

da FAED, ESAG e CEFID, tem como meta impulsionar pesquisas de ponta que

utilizam multimeios. O projeto "Circulando Centro de Artes em Santa Catarina" vai

levar espetáculos teatrais a cidades de interior catarinense. Já os "Clubes de Teatro"

deve oferecer oficinas, organizar mostras e apresentar espetáculos teatrais para

escolas da rede pública associadas ao projeto. Os três últimos projetos beneficiam

direta e indiretamente o PPGT.

A UDESC com recursos próprios ainda disponibiliza:

Bolsas de Iniciação Científica – Através do Programa PROBIC – Programa

de Bolsas de Iniciação Científica, a UDESC disponibiliza uma cota anual de 150 (cento

e cinqüenta) bolsas, distribuídas conforme demanda dos vários Centros e Campi,

localizados em Florianópolis, Joinville, Lages e Chapecó. Além dessas, a Universidade

conta ainda com cota de 80 (oitenta) bolsas do CNPq.

Bolsas de Incentivo a discentes da Pós-Graduação – Com recursos

próprios, a UDESC disponibiliza anualmente 40 (quarenta) bolsas do Programa de

Monitoria da Pós-Graduação, cujos valores são equivalentes às bolsas de Mestrado

da CAPES e CNPq. Deste total, o Curso de Mestrado em Teatro possui uma cota

anual de 4 (quatro) bolsas, que têm garantido melhores condições para manutenção

dos alunos, através de sua participação em atividades de monitoria e docência.

Programa de Apoio à Pesquisa – Através do Programa de Apoio à Pesquisa

(PAP), a Universidade disponibiliza anualmente, com recursos próprios, R$

600.000,00 (seiscentos mil reais), apoiando grupos de pesquisa.

Programa de Bolsa de Monitoria em Pós-Graduação (PROMOP) – o PPGT

recebe uma cota anual de 4 (quatro) bolsas com valores equivalentes a bolsa CAPES.

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