projeto treinar - versÃo final com capa (1)

Upload: geozelito-silva

Post on 17-Jul-2015

84 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

**************************************************************************************** **************************************************************************************** **************************************************************************************** **************************************************************************************** ****************

PROJETO TREINAR

Federao Esprita do Distrito Federal - FEDF Diretoria de Infncia e Juventude - DIJ1

FEDERAO ESPRITA DO DISTRITO FEDERAL/FEDF DIRETORIA DE INFNCIA E JUVENTUDE/DIJPROJETO TREINAR (Preparao de Evangelizadores/Coordenadores dos DIJs do Centro Esprita) SUMRIO MENSAGEM IDENTIFICAO JUSTIFICATIVA OBJETIVO DO PROJETO METAS LINHAS GERAIS DEFINIDAS CONTEDOS CURSO DE PREPARAO DE EVANGELIZADORES/COORDENADORES: FASE I CURSO DE PREPARAO DE EVANGELIZADORES/COORDENADORES: FASE II CURSO DE PREPARAO DE EVANGELIZADORES/COORDENADORES: FASE III

AVALIAO GERAL DO PROJETO ANEXOS

2

MENSAGEM DE GUILLON RIBEIRO(Esprito)

Eis, pois, o Amor convocando servidores do Evangelho para a obra educativa de Humanidade! Abenoados os lidadores da orientao esprita, entregando-se afanosos e de boa vontade ao plantio da boa semente! Mas para um desempenho mais gratificante, que procurem estudar e estudar, forjando sempre luzes s prprias convices. Que se armem de coragem e deciso, pacincia e otimismo, esperana e f, de modo a se auxiliarem reciprocamente, na salutar troca de experincias, engajando-se com entusiasmo crescente nas leiras de Jesus. Que jamais se descuidem do aprimoramento pedaggico, ampliando, sempre que possvel, suas aptides didticas para que no se estiolem sementes de promissoras ante o solo propcio, pela inadequao de mtodos e tcnicas de ensino, pela insipincia dos contedos, pela ineficcia de um planejamento inoportuno e inadequado. Todo trabalho rende mais em mos realmente habilitadas. Que no estacionem nas experincias alcanadas, mas que aspirem sempre a mais, buscando livros, renovando pesquisas, permutando idias, ativando-se em treinamentos, mobilizando cursos, promovendo encontros, realizando seminrios, nesta dinmica admirvel quo permanente dos que dedicam aos abenoados impositivos de instruir e de educar. bom que se diga, o evangelizador consciente de si mesmo jamais se julga pronto, acabado, sem mais o que aprender, refazer, conhecer ... Ao contrrio, avana com o tempo, v sempre degraus acima a serem galgados, na infinita escala da experincia e do conhecimento. Evangelize por amor! Auxiliemos a todos, favorecendo sobretudo criana e ao jovem um melhor posicionamento diante da vida, em face da reencarnao. Somente assim plasmaremos, desde agora, os alicerces de uma nova Humanidade para o mundo porvindouro. de suma importncia amparar as almas atravs da evangelizao, colaborando de forma decisiva junto economia da vida para quantos deambulam pelas estradas existenciais. E no tenhamos dvidas de que a criana e o jovem evangelizados agora sero, indubitavelmente, aqueles cidados do mundo, conscientes e alertados, conduzidos3

para construir, por seus esforos prprios, os verdadeiros caminhos da felicidade na Terra.1. IDENTIFICAO Executante: Federao Esprita do Distrito Federal Clientela: DIJs das Casas Espritas do Distrito Federal Perodo: 2001 a 2004 2. JUSTIFICATIVA Em virtude da complexidade e especificidade do trabalho de Evangelizao Esprita da Criana e do Jovem--fatores determinantes da necessidade de se prepararem evangelizadores/coordenadores para essa tarefa--, a DIJ/FEDF resolveu criar o Projeto Treinar, com a finalidade de capacitar esses trabalhadores para um melhor desempenho de suas funes. 3 . OBJETIVO GERAL Preparar evangelizadores/coordenadores dos diversos setores do DIJ, para que tenham condies de exercer sua tarefa com segurana e competncia. 4 . METAS Ao final de 2002, trinta e cinco Casas Espritas devero ter participado do treinamento. Ao final de 2003, cinqenta Casas Espritas devero ter participado do Projeto. Ao final de 2004, setenta Centros Espritas devero ter recebido o treinamento.

5 . LINHAS GERAIS DEFINIDAS Cursos regionais (1 por ano). Cursos solicitados pelos Centros Espritas, considerados pela direo da DIJ/FEDF como necessrios melhoria da regio. Cursos promovidos pela FEDF, com a participao de todas as diretorias.OPERACIONALIZAO:

Por meio de cursos regionais de preparao de evangelizadores/coordenadores, administrados em trs etapas, tendo como instrumento norteador um plano de ao elaborado pela DIJ/FEDF, pelo coordenador regional dos trabalhos de evangelizao da criana e do jovem, e pelo coordenador deste projeto na regio. 6. CONTEDOS 6.1 Curso de Preparao de Evangelizadores/Coordenadores: Fase I 1. Dados de identificao4

Promoo: DIJ-FEDF/ CRD Clientela: Evangelizadores/Coordenadores das Casas Espritas da regio. Data: Local: Durao: 7 horas e 30 minutos. 2. Objetivos Concluir pela importncia da Evangelizao Esprita Infanto-juvenil, analisando: fundamentao, objetivos, metodologia e alcance. Identificar os requisitos necessrios para ser um Evangelizador esprita. Identificar as aes bsicas do Planejamento de Ensino. Utilizar essas aes em exerccios prticos. Conceituar Doutrina Esprita e Movimento Esprita, fazendo a distino entre ambos. Identificar os princpios bsicos da Doutrina Esprita. Explicar como se estrutura o trabalho federativo e de unificao do Movimento Esprita, no Brasil e no Exterior, e dar as suas diretrizes.3.

Contedo programtico a) A Evangelizao Esprita Infanto-juvenil: Importncia Fundamentao, objetivos, metodologia, alcance Fundamentao. Objetivos. Metodologia. Alcance. b) O Evangelizador e a tarefa de evangelizar: os requisitos necessrios para ser um evangelizador esprita As condies necessrias ao trabalho do evangelizador. A importncia de sua preparao doutrinria e pedaggica. O comportamento tico do evangelizador luz dos ensinamentos evanglicos. c) O Planejamento de Ensino e as aes bsicas Conceito e tipos de Planejamento de Ensino. As aes bsicas do Planejamento de Ensino. d) Doutrina Esprita e Movimento Esprita Conceito de Doutrina Esprita e de Movimento Esprita. Os princpios bsicos da Doutrina Esprita. O trabalho federativo e de unificao do Movimento Esprita. Conselho Esprita Internacional (CEI).

6.2 Curso de Preparao de Evangelizadores/Coordenadores: Fase II 1. Dados de identificao Promoo: DIJ-FEDF/ CRD Clientela: Evangelizadores/Coordenadores das Casas Espritas da regio.5

Data: Local: Durao: 7 horas e 30 minutos.

2. Objetivos

Refletir sobre a importncia da vivncia do Evangelho no trabalho de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil. Identificar as dificuldades que interferem no bom andamento desse trabalho. Propor solues que demovam essas dificuldades. Capacitar os evangelizadores para conduzirem adequadamente a classe, controlando-a e supervisionando-a, com vistas a um clima favorvel ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Identificar a organizao e o funcionamento do DIJ do Centro Esprita. Reconhecer a importncia da interao dos diversos setores do DIJ. Planejar uma aula, de acordo com os estudos feitos durante o curso e com o apoio do material fornecido pela DIJ/FEDF.3. Contedo programtico

a) O trabalho de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil e a vivncia do Evangelho A vivncia evanglica como condio imprescindvel ao trabalho de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil. As dificuldades que interferem no bom andamento desse trabalho. b) O Evangelizador e a tarefa de evangelizar:manejo de classe O aspecto disciplinar do manejo de classe: o manejo educativo. O aspecto didtico-pedaggico do manejo de classe. c) Organizao e funcionamento do DIJ do Centro Esprita A organizao e o funcionamento do DIJ do Centro Esprita . Atribuies de cada setor. Interao dos setores. d) Elaborao de plano de aula Preenchimento dos diversos campos do plano de aula, a partir de objetivos formulados e contedo selecionado. 6.3 Curso de Preparao de Evangelizadores/Coordenadores: Fase IIIOficinas 1. Dados de identificao Promoo: DIJ-FEDF/ CRD Clientela: Evangelizadores/Coordenadores das Casas Espritas da regio. Data: Local: Durao: 8 horas2. Objetivos6

Favorecer a anlise dos critrios a serem observados na seleo das tcnicas de ensino. Propiciar a vivncia de algumas das tcnicas de ensino mais utilizadas na Evangelizao Esprita Infanto-juvenil. Favorecer a anlise dos critrios a serem observados na seleo dos recursos didticos. Oferecer ao participante a oportunidade de confeccionar alguns dos recursos didticos mais utilizados na Evangelizao Esprita Infanto-juvenil. Dar ao participante condies de selecionar msicas adequadas para a infncia e para a juventude. Possibilitar o conhecimento de cada passo do correto ensino da cano. Oferecer aos cursistas a oportunidade de cantar as msicas selecionadas para a oficina. Dar condies ao evangelizador de ser um bom contador de histria. Ensejar momentos para o exerccio de contar histrias.

3. Contedo Programtico

a) Tcnicas de ensino Conceito. Classificao das tcnicas de ensino. Critrios para a escolha das tcnicas de ensino. As tcnicas e o nvel de desenvolvimento infantil e juvenil. Vivncia de algumas das tcnicas de ensino mais utilizadas na Evangelizao. b) Recursos didticos Conceito. Classificao. Utilizao. Adequao dos recursos didticos ao nvel de desenvolvimento do evangelizando. Confeco de alguns recursos didticos mais utilizados na Evangelizao. c) Msica na Evangelizao Esprita Infanto-juvenil Critrios para a escolha das msicas a serem utilizadas na Evangelizao Esprita Infanto-juvenil. Identificao de todos os passos para o correto ensino da cano a crianas e jovens. Canto das msicas selecionadas para a oficina. d) A arte de contar histria Critrios para a seleo de histrias. Caractersticas da boa histria. Formas de apresentao da histria. Requisitos necessrios para ser um bom contador de histria. Tipos de histria.7

Exerccios de narrao de histria.

4. Cronograma

a) Tcnicas de ensino (2 horas) b) Recursos didticos (2 horas) c) Msica na Evangelizao Esprita Infanto-juvenil (2 horas) d) A arte de contar histria (2 horas)5. Mtodo: Oficinas

7. AVALIAO GERAL DO PROJETO A avaliao geral do Projeto Treinar ser feita com base nos resultados obtidos no prprio trabalho desenvolvido nas regies, e no comprometimento com a tarefa. 8. ANEXOS Planos de aula e oficinas FASE I EVANGELIZAO ESPRITA INFANTO-JUVENIL: IMPORTNCIAFUNDAMENTAO, OBJETIVOS, METODOLOGIA E ALCANCE (1hora e 45 minutos) OBJETIVO: Concluir pela importncia da Evangelizao Esprita Infanto-Juvenil,

analisando: fundamentao, objetivos, metodologia e alcance.EVENTOS:

Informar aos participantes que eles vo analisar alguns aspectos da Evangelizao Esprita Infanto-juvenil, constantes do Currculo e essenciais compreenso deste trabalho, concluindo pela sua importncia. So esses aspectos: fundamentao, metodologia, objetivos e alcance. Explicar que o entendimento desses aspectos importante no s para evangelizadores e coordenadores desse trabalho, mas tambm para todos os que esto direta ou indiretamente ligados Evangelizao, isto , dirigentes, trabalhadores e a prpria famlia. (5min.) Informar os objetivos da aula, mostrando-os em cartaz ou transparncia. (3min.) Perguntar: O que Evangelizao Esprita Infanto-juvenil? Ouvir as respostas fazendo comentrios rpidos. (7min.) Mediante a tcnica da exposio didtica, e com o auxlio de transparncias, expor o assunto, tendo o cuidado de envolver os participantes. (30min.)

8

Aps a exposio, dividir a turma em seis grupos para estudo do assunto (anexo 1), com base num texto para consulta (anexo2) e no Currculo para as Escolas de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil. (20min.) Proceder apresentao dos grupos, esclarecendo possveis dvidas, fazendo consideraes oportunas. (35min.) Fazer a integrao do assuntocom base nos objetivos da aula-- e as consideraes finais, enfatizando o conceito de Evangelizao, expresso no Currculo. (5min.)AVALIAO: A aula ser considerada satisfatria se os cursistas responderem corretamente

s questes solicitadas no estudo em grupo, e participarem com interesse da exposio didtica e dos demais momentos da aula.TCNICAS: RECURSOS:

Pergunta motivadora Exposio didtica Estudo em grupo

Transparncia c/ os objetivos Transparncias para a exposio didtica Orientaes para o estudo em grupo Papel e lpis Currculo Texto para consulta

ANEXO 1 Estudo em grupo (20 min.) GRUPO I

O primeiro objetivo estabelecido para a Evangelizao Esprita Infanto-juvenil : Promover a integrao do evangelizando consigo mesmo, com o prximo e com Deus. (Currculo, p.13) Faa um breve comentrio a respeito desse objetivo, explicando como o Evangelizador pode ajudar a alcan-lo.Estudo em grupo (20 min.) GRUPO II

O Currculo considera o evangelizando como um ser integral (p.14-15). Como devem ser as aulas de evangelizao, de modo a contemplarem essa viso de evangelizando?Estudo em grupo (20 min.)

9

GRUPO III

Faa um comentrio sucinto sobre o item 6Plano Curricular, nos aspectos caracterizao e estrutura pedaggica da Escola de Evangelizao Esprita Infanto- juvenil. (Currculo, p.22)Estudo em grupo (20min.) GRUPO IV

Faa um comentrio sucinto sobre o item 6 Plano Curricular , no aspecto contedo programtico. (Currculo, p.23)Estudo em grupo (20 min.) GRUPO V

Leia o Mdulo I do 1o Ciclo de Juventude com suas unidades e subunidades e faa uma apreciao dos assuntos a tratados, destacando a sua importncia para a formao doutrinria e moral do jovem. (Currculo, p.111123)

Estudo em grupo (20 min.) GRUPO VI

Leia, reflita e faa um comentrio sucinto

Sendo os pais os maiores interessados no progresso dos filhos, nada mais justo do que lhes oferecer condies para queem se aproximando mais da Evangelizao Esprita Infanto- juvenil possam constituir-se em excelente fator de sucesso desse trabalho. (Projeto Reestruturao da Reunio de Pais Federao Esprita do Distrito Federal, 1999.Texto de apresentao) Quando a famlia fica alheia ao processo de evangelizao, coloca-se em situao de flagrante incoerncia perante aquilo em que cr ou admite como certo, e o que faz ou induz os outros a fazer. (O QUE EVANGELIZAO? Fundamentos da Evangelizao Esprita da Infncia e da Juventude. Rio de Janeiro: FEB, 1987, p.16)ANEXO 2

EVANGELIZAO ESPRITA INFANTO- JUVENIL: IMPORTNCIAFUNDAMENTAO, OBJETIVOS, METODOLOGIA E ALCANCE

1. O que Evangelizao Esprita Infanto-Juvenil? O que se faz em matria de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil nos Centros Espritas a transmisso do conhecimento do Espiritismo e da moral evanglica, aliado vivncia do evangelizando.

10

2. Fundamentao O processo pedaggico utilizado na Evangelizao Esprita Infanto-juvenil est baseado em Jesus e em Kardec, fontes de inspirao e informaes necessrias a assa tarefa. 3. Objetivos A Evangelizao Esprita, que pe em ao os ideais educativos do Espiritismo, cumpre sua misso quando procura promover a integrao do educando consigo mesmo, com o prximo e com Deus, e quando lhe proporciona o conhecimento da lei natural que rege o Universo, bem como da natureza, origem e destino dos Espritos e de suas relaes com o mundo corporal. Desdobrando esses objetivos gerais de longo prazo em objetivos especficos, atingveis a mdio e curto prazos, a Evangelizao Esprita Infantojuvenil vai seguindo sua trajetria, oferecendo s mentes infantis e juvenis os recursos de uma eficiente educao, embasada na filosofia esprita, que considera o educando diferente, antes e depois da experincia corprea, e lhe aponta slidos motivos para desejar a realizao da maior cota possvel de progresso dentro das oportunidades que lhe so oferecidas por Deus, na trajetria terrena. 4. Metodologia Jesus ensinou por meio do exemplo e se utilizou, na sua pregao, de situaes concretas, ilustrando-as com histrias envolvendo a vivncia do dia-adia do povo. Kardec utilizou uma pedagogia baseada na liberdade, na observao, na anlise dos fenmenos e no amor, lies apreendidas do mtodo pestalozziano, tendo imprimido em seu trabalho objetividade, clareza, lgica, raciocnio reto, linguagem apropriada e inteligvel, o que tornou sua obra modelo de bom-senso e de conciso. Eis por que se sugere que as situaes sejam extradas da vida cotidiana, das experincias mais imediatas do educando para se chegar s generalizaes. Nesse processo, os ensinamentos vo do simples para o complexo e se amoldam s experincias scio-culturais e espirituais do aluno. a partir dessas experincias que se procura atingir a sua dimenso espiritual, promovendo-se, com os recursos de que se dispe, a sua evangelizao. Dentro dessa linha de trabalho, dois elementos so de suma importncia, por permitirem ao evangelizando elaborar as prprias concluses, incorporando-as definitivamente ao seu patrimnio: o raciocnio e a reflexo. Em razo disso, sugere-se uma metodologia que propicie a participao ativa dos evangelizandos por meio de problematizao, debate, exposio interativodialogada, pesquisa, experimentao, trabalho em grupo, dramatizao, apresentao de aulas pelos alunos, artes cnicas (msica, teatro), artes plsticas11

(desenho, pintura, modelagem), e outros procedimentos que estejam de acordo com essa mesma orientao metodolgica. No que diz respeito organizao da aula, preciso que se estabeleam, em primeiro lugar, os objetivos, que devero ser escritos no plano de aula. O passo a seguir delimitar o contedo, de forma a atender a esses objetivos. Para desenvolver a aula, torn-Ia interessante e dinmica, preciso selecionar atividades, com tcnicas adequadas. Alm desses itens, no devem ser esquecidos os recursos didticos, como cartazes, gravuras, murais, fantoches, quadro-de-giz, textos, que sero utilizados de acordo com o nvel da turma, o contedo da aula, os objetivos a serem alcanados, o local e o tempo de que se dispe para desenvolver o trabalho. Se no processo ensino-aprendizagem essencial estabelecer objetivos, tambm a avaliao de primordial importncia. Avaliar comprovar se os objetivos traados foram atingidos; detectar as dificuldades e sondar interesses, fazendo, assim, a integrao do processo educativo. A avaliao pode ser feita de diferentes maneiras: observando-se a participao do grupo; aplicando-se questionrios orais e escritos; utilizando-se de jogos didticos para verificar a aprendizagem dos aspectos abordados, de forma ldica; lanando mo de exerccios individuais e/ou para pequenos grupos etc; importante considerar, ainda, que a avaliao deve ser feita de maneira contnua, a cada aula. 5. Alcance A tarefa de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil o smen fecundante do Bem no organismo da criatura humana, produzindo frutos de sabedoria e de paz." (Bezerra de Menezes) "(...) a tarefa da Evangelizao Esprita Infanto-juvenil do mais alto significado dentre as atividades desenvolvidas pelas Instituies Espritas, na sua ampla e valiosa programao de apoio obra educativa do homem. "(Bezerra de Menezes) A Evangelizao Esprita Infanto-juvenil uma tarefa preventiva contra os males do mundo atual. Com a Evangelizao Esprita Infanto-juvenil h um maior comprometimento da Famlia com essa tarefa e com o prprio Centro Esprita. "A expanso do Movimento Esprita no Brasil est assentado na participao da criana e do jovem. (Bezerra de Menezes)12

O EVANGELIZADOR E A TAREFA DE EVANGELIZAR: OS REQUISITOS NECESSRIOS PARA SER UM EVANGELIZADOR ESPRITA (1hora e 45 minutos)OBJETIVO: Identificar os requisitos necessrios para ser um evangelizador esprita. EVENTOS:

Informar aos participantes que, nesse momento, eles tero a oportunidade de fazer um estudo acerca de um elemento importantssimo do processo de ensinoaprendizagem: o evangelizador. Explicar que se trata de um elemento imprescindvel para a consecuo dos objetivos da Evangelizao Esprita Infanto-juvenil, uma vez que ele o facilitador do conhecimento esprita, oferecido s novas geraes pelo Centro Esprita. (3min) Informar o objetivo da aula, mostrando-o em transparncia. (2min) Lanar a pergunta: O que voc considera um bom evangelizador? (Usar a tcnica da tempestade cerebral). Ouvir as respostas, tecendo breves comentrios. (10 min.) A seguir, dividir a turma em grupos para o estudo de uma mensagem de Guillon Ribeiro (anexo1). (5min.) Proceder ao estudo em grupo, conforme consta do anexo 2. (45min.) Orientar a apresentao dos resultados do estudo em grupo, solicitando que cada relator, aps afixar a folha de papel pardo na parede, comente objetivamente os requisitos selecionados pelo grupo. (15 min.) Com o auxlio de transparncia, apresentar e comentar os requisitos necessrios para ser um Evangelizador esprita, constantes do Currculo para as Escolas de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil, fazendo, assim, a integrao dos assuntos (anexo3).(15min.) Fazer consideraes finais, lembrando, como diz a mensagem, que o evangelizador consciente de si mesmo jamais se julga pronto, acabado, sem mais o que aprender, refazer, conhecer. (5min.)

AVALIAO: A aula ser considerada satisfatria se os cursistas fizerem adequadamente as

atividades apresentadas no estudo em grupo, e participarem com interesse das demais atividades.TCNICAS: Tempestade cerebral Leitura reflexiva Estudo em grupo RECURSOS: Transparncia com os objetivos Texto para leitura Roteiro para o estudo em grupo Lpis e papel Folhas de papel pardo/caneta hidrogrfica Transparncia com os requisitos necessrios ao13

evangelizador

ANEXO 1

MENSAGEM DE GUILLON RIBEIRO(ESPRITO)

Eis, pois, o Amor convocando servidores do Evangelho para a obra educativa de Humanidade! Abenoados os lidadores da orientao esprita, entregando-se afanosos e de boa vontade ao plantio da boa semente! Mas para um desempenho mais gratificante, que procurem estudar e estudar, forjando sempre luzes s prprias convices. Que se armem de coragem e deciso, pacincia e otimismo, esperana e f, de modo a se auxiliarem reciprocamente, na salutar troca de experincias, engajando-se com entusiasmo crescente nas leiras de Jesus. Que jamais se descuidem do aprimoramento pedaggico, ampliando, sempre que possvel, suas aptides didticas para que no se estiolem sementes de promissoras ante o solo propcio, pela inadequao de mtodos e tcnicas de ensino, pela insipincia dos contedos, pela ineficcia de um planejamento inoportuno e inadequado. Todo trabalho rende mais em mos realmente habilitadas. Que no estacionem nas experincias alcanadas, mas que aspirem sempre a mais, buscando livros, renovando pesquisas, permutando idias, ativando-se em treinamentos, mobilizando cursos, promovendo encontros, realizando seminrios, nesta dinmica admirvel quo permanente dos que dedicam aos abenoados impositivos de instruir e de educar. bom que se diga, o evangelizador consciente de si mesmo jamais se julga pronto, acabado, sem mais o que aprender, refazer, conhecer ... Ao contrrio, avana com o tempo, v sempre degraus acima a serem galgados, na infinita escala da experincia e do conhecimento. Evangelize por amor! Auxiliemos a todos, favorecendo sobretudo criana e ao jovem um melhor posicionamento diante da vida, em face da reencarnao. Somente assim plasmaremos, desde agora, os alicerces de uma nova Humanidade para o mundo porvindouro. de suma importncia amparar as almas atravs da evangelizao, colaborando de forma decisiva junto economia da vida para quantos deambulam pelas estradas existenciais. E no tenhamos dvidas de que a criana e o jovem evangelizados agora sero, indubitavelmente, aqueles cidados do mundo, conscientes e alertados, conduzidos para construir, por seus esforos prprios, os verdadeiros caminhos da felicidade na Terra.

ANEXO 2

14

Estudo em grupo (40 min.) Orientaes para o coordenador de grupo

1. Leia silenciosa e reflexivamente o texto. 2. Discuta, objetivamente, com os companheiros as idias que o grupo julgar mais importantes. 3. Desde os primeiros contatos com o texto, pode-se perceber que ele oferece ao evangelizador as orientaes necessrias ao seu trabalho. Com base nessas orientaes, j estudadas pelo grupo, escreva, no papel pardo, os requisitos indispensveis ao evangelizador, no atendimento de sua tarefa.ANEXO 3 REQUISITOS NECESSRIOS PARA SER UM EVANGELIZADOR ESPRITA

Conhecer os contedos doutrinrios. Ser um referencial de comportamento tico, luz dos ensinamentos evanglicos. Aprimorar-se nos conhecimentos didtico-pedaggicos, buscando livros; freqentando cursos, treinamentos; trocando experincias. Ser otimista, por estar convencido de que a Evangelizao Esprita ir contribuir para a transformao moral da Humanidade. Ter uma viso integrada do Currculo da Evangelizao e de sua insero no Movimento Esprita. Ter sensibilidade para se avaliar.

O PLANEJAMENTO DE ENSINO E AS AES BSICAS ( 2 horas)OBJETIVOS:

EVENTOS:

Identificar as aes bsicas do Planejamento de Ensino. Utilizar essas aes em exerccios prticos.

Dizer o assunto da aula, justificando o uso da apostila de Planejamento de Ensino, elaborada pela DIJ/FEDF, especialmente para o Projeto Treinar.(3min.) Informar aos alunos que, ao final da aula, eles sero capazes de identificar as aes bsicas do Planejamento de Ensino e de aplic-las em exerccios prticos. (Mostrar transparncia com os objetivos) (2min.) A seguir, explicar aos cursistas que, ao planejarmos uma aula, temos que considerar alguns elementos muito importantes para esse planejamento. Perguntarlhes, ento: quais so esses elementos? Ouvir as respostas, fazendo breves comentrios.) (5min.)

15

Distribuir a apostila de Planejamento de Ensino e, num primeiro momento, permitir que os cursistas a folheiem rapidamente, com vistas a um primeiro contato com o assunto.(5min.) Usando a tcnica da exposio dialogada e com o auxlio de transparncias, abordar os aspectos mais importantes do Planejamento de Ensino, de acordo com o que est selecionado nessas transparncias. (30min.) Fazer perguntas que auxiliem os alunos a reconhecerem, na formulao de objetivos, a importncia da utilizao dos verbos comportamentais claros.(5min.) Dividir a turma em seis grupos para o estudo de alguns aspectos do Planejamento de Ensino, com o apoio do material colocado sua disposio.(35min.) Grupo 1: Formulao dos objetivos. Grupo 2: Seleo de contedos. Grupo 3: Seleo das estratgias Procedimentos: mtodos, processos. Grupo 4: Seleo das estratgias Procedimentos: tcnicas de ensino. Grupo 5: Seleo das estratgias Meios (recursos). Grupo 6: Avaliao da aprendizagem. Tcnica: Estudo dirigido em grupo. Terminada a tarefa, ouvir os relatores dos grupos, dirimindo dvidas, completando ou complementando os assuntos, fazendo sua integrao.(35min.)AVALIAO: A aula ser considerada satisfatria se os alunos fizerem corretamente as

atividades apresentadas no estudo dirigido, e participarem dos diversos momentos da aula, com interesse.TCNICAS: RECURSOS: (MEIOS)

Pergunta para recordar prrequisitos Exposio dialogada Estudo dirigido em grupo

Apostila de Planejamento de Ensino Currculo para as Escolas de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil. Apostila de Tcnicas de Ensino Apostila de Recursos Didticos Roteiro para o estudo dirigido Lpis e papel Transparncia com os objetivos da aula Transparncias com o contedo da aula

SUGESTES DE EXERCCIOS PARA ESTUDO EM GRUPO

Grupo 1 Orientaes para o coordenador de grupo O grupo um vai trabalhar o aspecto formulao de objetivos. Para isso, dever seguir as instrues dadas abaixo. 1) Leia reflexivamente os itens 5.1, 5.1.1e 5.1.2 da apostila. 2) Discuta com os companheiros as idias que o grupo julgar mais importantes, pedindo auxlio ao monitor da turma, se preciso. 3) Estudado o texto, responda:16

Os objetivos so metas capazes de orientar a ao didtica. Partindo dessa afirmativa, o que acontecer, em relao ao plano de aula, se esses objetivos no forem bem formulados? b) Um objetivo instrucional uma afirmao que indica a mudana de comportamento observvel dos alunos. O que significa essa mudana de comportamento? c) Que objetivos especficos o grupo formularia, para uma aula de 2o Ciclo de Infncia, sobre o tema perdo?a)

Grupo 2 Orientaes para o coordenador do grupo O grupo dois vai trabalhar o aspecto seleo de contedos. Para isso, dever seguir as instrues dadas abaixo. 1) Leia reflexivamente os itens 5.2 e 5.2.1 da apostila. 2) Discuta com os companheiros as idias que o grupo julgar mais importantes, pedindo auxlio ao monitor da turma, se preciso. 3) Estudado o texto, faa o que se pede: a) D um conceito de contedo, diferente do apresentado na apostila. b) Responda: Qual a relao existente entre contedo e objetivos? Quais as caractersticas indispensveis aos contedos instrucionais? c) Resolva o problema seguinte: Os jovens de um Centro Esprita pediram ao coordenador da Juventude que inclusse no planejamento um determinado assunto, muito ventilado nos meios de comunicao. Que procedimentos, por parte do coordenador e da direo do DIJ desse Centro, seriam adequados para a incluso, ou no, do assunto pretendido pelos jovens?

Grupo 3 Orientaes para o coordenador de grupo O grupo trs vai trabalhar os itens 5.3 e 5.3.1 e 5.3.1.1 da apostila, referentes, respectivamente, seleo de estratgias, procedimentos e mtodos e processos. Para isso, dever seguir as instrues dadas abaixo. 1) Leia reflexivamente os itens acima mencionados. 2) Discuta com os companheiros as idias que o grupo julgar mais importantes, pedindo auxlio ao monitor da turma, se preciso. 3) Estudado o texto, faa o que se pede: a) Responda: Por que se diz que as estratgias desenvolvem o processo de instruo e permitem que os objetivos sejam alcanados?17

No processo pedaggico da Evangelizao Esprita Infanto-juvenil, os ensinamentos partem de situaes da vida cotidiana, das experincias mais imediatas do educando, para chegar s generalizaes. Como esse processo aparece aplicado nas aulas de evangelizao? D exemplos.

b) Explique objetivamente: O processo ensino-aprendizagem vai do simples para o composto; do elementar para o complexo; do concreto para abstrato.

Grupo 4 Orientaes para o coordenador de grupo O grupo quatro vai trabalhar o aspecto tcnicas de ensino, item 5.3.1.2 da apostila. Para isso, dever seguir as instrues dadas abaixo. 1) Leia reflexivamente os itens 5.3 e 5.3.1.2 . 2) Discuta com os companheiros as idias que o grupo julgar mais importantes, pedindo auxlio ao monitor da turma, se preciso. 3) Estudado o texto, faa o que se pede: a) D um conceito de tcnica de ensino, diferente do apresentado na apostila. b) Responda: Quais as finalidades da utilizao das tcnicas socializadas? Dentre as tcnicas socializadas, qual (quais) a (as) que os elementos do grupo utiliza(m) mais em suas aulas? Justifique. Como a escolha equivocada de uma determinada tcnica pode interferir nos objetivos da aula? Grupo 5 Orientaes para o coordenador de grupo O grupo cinco vai trabalhar o aspecto meios, itens 5.3.2 e 5.3.2.1 da apostila. Para isso, dever seguir as instrues abaixo. 1) Leia reflexivamente os itens acima mencionados. 2) Discuta com os companheiros as idias que o grupo julgar mais importantes, pedindo auxlio ao monitor da turma, se preciso. 3) Estudado o texto, faa o que se pede: a) D um conceito de meios, diferente do apresentado na apostila. b) Responda: Que recursos o grupo selecionaria para o trabalho com evangelizandos de: 3 e 4 anos? 7 e 8 anos? 11 e 12 anos? 15 a 17 anos?18

Como a escolha equivocada de um determinado recurso pode interferir nos objetivos da aula? Grupo 6 Orientaes para o coordenador do grupo O grupo seis vai trabalhar o aspecto avaliao da aprendizagem, item 5.3.4 da apostila. Para isso, dever seguir as instrues abaixo. 1) Leia reflexivamente o item acima mencionado. 2) Discuta com os companheiros as idias que o grupo julgar mais importantes, pedindo auxlio ao monitor da turma, se preciso. 3) Estudado o texto, faa o que se pede: a) Responda: Ao observar os quadros 1.4 e 3. do fluxograma (Viso abrangente do Planejamento de Ensino), nota-se que ambos se referem avaliao. H diferena entre os processos descritos nos dois quadros? Explique. Que tipo de avaliao o grupo empregaria para verificar o aspecto afetivo-social do evangelizando? b) Resolva o problema seguinte: Um evangelizador do 2 ciclo de Infncia detectou que parte da turma estava apresentando dificuldades de ordem afetivo-social, o que interferia bastante no bom andamento dos trabalhos. Que procedimentos, por parte do evangelizador, seriam adequados para que essas dificuldades fossem superadas?

DOUTRINA ESPRITA E MOVIMENTO ESPRITA (2horas) Objetivos: Conceituar Doutrina Esprita e Movimento Esprita, fazendo a distino entre ambos. Citar os princpios bsicos da Doutrina Esprita. Explicar como se estrutura o trabalho federativo e de unificao do Movimento Esprita, no Brasil e no Exterior. Eventos: Iniciar a aula, fazendo o seguinte questionamento: O evangelizador precisa conhecer Doutrina Esprita? E Movimento Esprita? Referir-se aos objetivos da aula, chamando a ateno para o assunto a ser enfocado. (2min.) Entregar aos participantes do curso os folhetos da Campanha de Divulgao do Espiritismo Conhea e Divulgue. Fazer comentrios sobre o lanamento dessa Campanha pelo CFN, em 1996, e sobre a sua posterior adoo pelo Conselho Esprita Internacional, ressaltando o fato de que, atualmente, se trata de um texto nico, para o Brasil e para o exterior. O folheto Conhea foi traduzido para 11 idiomas: alemo, espanhol, esperanto, francs, holands, ingls, italiano, lituano, noruegus, russo e sueco; o folheto Divulgue, para 7 idiomas: espanhol, esperanto, francs, ingls, italiano e lituano. (10min.)19

Fazer um comentrio geral do folheto Conhea o Espiritismo. (10min.) Mostrar, em transparncia, os princpios bsicos da Doutrina Esprita, extrados dos ensinos fundamentais inseridos nesse folheto, explicando que esses princpios so, por sua vez, uma sntese dos pontos principais da Doutrina Esprita, de conformidade com o item VI da Introduo de O Livro dos Espritos. So eles: Existncia de Deus; Existncia e Sobrevivncia do Esprito; Livre Arbtrio e Lei de Causa e Efeito; Reencarnao; Comunicabilidade dos Espritos; Pluralidade dos Mundos Habitados; A Moral Crist; A Evoluo Intelecto-Moral. Enfatizar que o Espiritismo consegue reunir num s corpo doutrinrio ensinamentos esparsos por diversas doutrinas e filosofias, desde a antiguidade. (5min.) Dividir os alunos em trs grupos para realizarem, com base no folheto Divulgue, a tarefa descrita em anexo. (35min.) Ouvir o relato dos grupos, completando-o, dirimindo possveis dvidas. (20min.) Fazer exposio, por meio de transparncia, dos seguintes pontos: (15min.) Como se estrutura o Trabalho Federativo e de Unificao do Movimento Esprita. As diretrizes desse trabalho. O pacto ureo. O CEI, suas finalidades e objetivos. Apresentar os pases membros do CEI: Brasil, Argentina, Estados Unidos, Frana, Reino Unido, Portugal, Guatemala, Espanha, Itlia (fundadores); Colmbia, Mxico, Paraguai, Uruguai, Blgica, Japo, Noruega, Sucia, El Salvador, Angola, Chile, Peru, Sua, Bolvia, Holanda, Canad, Equador, Honduras, Cuba. Fazer a integrao do assunto exposto. Ressaltar que a Unificao do Movimento s ser possvel se os espritas se unirem em torno dos princpios bsicos da Doutrina, deixando de lado as naturais divergncias acerca de outras questes. (5min.) Realizar um pinga-fogo com base nos objetivos da aula. (10min.) Concluir a aula lendo o trecho da mensagem Os Obreiros do Senhor, constante no folheto Divulgue o Espiritismo. Ressaltar a necessidade da unio dos espritas para a unificao do Movimento Esprita, identificando nessa unificao o meio de apressar a construo da obra do Senhor na Terra. (5min.)

AVALIAO: A aula ser considerada satisfatria se os alunos fizerem corretamente as

atividades apresentadas no estudo em grupo, e responderem-- demonstrando compreenso do assunto-- s questes propostas no pinga-fogo.

TCNICAS: Exposio introdutria Exposio dialogada Estudo em grupo Pinga-fogo

RECURSOS: Folhetos Conhea e Divulgue o Espiritismo, do CFN/FEB Transparncia com os princpios bsicos da Doutrina Esprita Transparncia com alguns pontos do Movimento esprita. Roteiro para o estudo em grupo Perguntas para o pinga-fogo

20

SUGESTES DE EXERCCIOS PARA ESTUDO EM GRUPO

Grupo 1 Tarefas: (45 min.)Fazer leitura reflexiva das pginas 2, 5 e 6 do folheto Divulgue. b) Discutir, com os colegas de grupo, o contedo da pgina 2. c) Elaborar uma sntese desse contedo. d) Com base na sntese elaborada pelo grupo e empregando palavras prprias, conceituar Movimento Esprita.a)

Grupo 2 Tarefas: (45 min.) a) Fazer leitura reflexiva das pginas 2, 5, e 6 do folheto Divulgue.b) Discutir, com os colegas de grupo, o contedo da pgina 5. c) Elaborar uma sntese desse contedo. c) Com base na sntese elaborada pelo grupo e empregando palavras prprias, conceituar Trabalho Federativo e de Unificao do Movimento Esprita, e justificar a necessidade desse trabalho.

Grupo 3 Tarefas: (45min.) a) Fazer leitura reflexiva das pginas 2, 5 e 6 do folheto Divulgue.b) Discutir, com os colegas de grupo, o contedo da pgina da pgina 6. c) Elaborar uma sntese desse contedo. d) Explicar por que colocar a mensagem esprita ao alcance e a servio de todos o objetivo maior das atividades federativas do Movimento Esprita.

FASE II O TRABALHO DE EVANGELIZAO ESPRITA INFANTO-JUVENIL E A VIVNCIA DO EVANGELHO (1 hora e 45min.)OBJETIVOS:

Refletir sobre a importncia da vivncia do Evangelho no trabalho de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil. Identificar as dificuldades que interferem no bom andamento desse trabalho. Propor solues que demovam essas dificuldades.EVENTOS: Iniciar a aula informando o assunto a ser estudado. A seguir, fazer o seguinte comentrio: Os cursos de capacitao de evangelizadores, iniciantes ou mais experientes, tm enfatizado, de modo geral, a formao didtico-pedaggica e doutrinria desses trabalhadores, o que imprescindvel para o alcance das metas e dos objetivos exigidos por esse trabalho. No entanto, 21

temos observado e sentido que algo mais falta ao trabalhador da Evangelizao Esprita Infantojuvenil: a conscientizao da necessidade da vivncia do Evangelho nessa tarefa. (5min.) Mostrar, em transparncia, os objetivos da aula. (2min.) Dividir a turma em quatro grupos e entregar a cada um deles um texto, para estudo, de acordo com o que est solicitado no anexo 1. (15min.) Proceder apresentao dos resultados do estudo em grupo. (10min.) Informar aos evangelizadores que eles vo ter alguns momentos de reflexo sobre o trabalho de Evangelizao em suas Casas, mas que se trata to - somente de um exerccio de reflexo, no

havendo qualquer outra finalidade que no a de lev-los compreenso da necessidade da vivncia evanglica nesse trabalho. (2min.) Induzi-los, ento, a pensar no trabalho de Evangelizao das casas s quais pertencem: as atividades bem sucedidas, os momentos de alegria, o crescimento espiritual das crianas e dos jovens, o auxlio dos dirigentes da Casa, a dedicao dos pais...mas igualmente as dificuldades, os sacrifcios, as incompreenses, as mgoas...(5 min.) Comentar que a tarefa de Evangelizao, por suas prprias caractersticas e especificidade, apresenta muitos problemas, sendo indispensveis, para o bom andamento dos trabalhos e a harmonia entre os seus tarefeiros, a humildade, a pacincia, a tolerncia, a amizade, a colaborao... enfim, todas as virtudes encontradas no homem de bem.(3min.) Aps a reflexo, pedir-lhes que faam, com o auxlio da ficha em anexo, o que est sendo solicitado no anexo 2. (30min.) Ouvir as respostas dos grupos, tecendo comentrios objetivos, verificando se as solues esto de acordo com as causas levantadas, e dentro dos padres evanglicos. (15min.) Aps isso, levar os evangelizadores a imaginar a Evangelizao da Casa esprita qual pertencem, da a algum tempo, depois de solucionados (ou minimizados) os problemas, perguntando-lhes: Voc pode imaginar o clima do DIJ da sua Casa, agora com os problemas solucionados, minimizados? Os evangelizadores, os coordenadores, os evangelizandos esto mais animados, mais confiantes, demonstrando alegria no ambiente de trabalho? Tem havido uma dinamizao maior do trabalho? Enfim, a Evangelizao j se encontra a caminho da consecuo dos objetivos propostos para esta tarefa? (5 min.) Continuar indagando: Seria possvel o crescimento do trabalho sem a resoluo das dificuldades? Sem o auxlio mtuo? Sem compreenso entre os trabalhadores? Sem o esforo comum? Sem a vivncia evanglica? (5 min.) Observao: As perguntas no tero respostas audveis, sendo to-somente motivadoras de reflexo. Concluir o assunto dizendo da necessidadepara a harmonia e a sintonia do trabalho-- de sermos fiis servidores de Jesus, observando as lies evanglicas, sob os ditames do amor incondicional. (2min.) Apresentar, em cartaz (ou transparncia), um trecho do texto Filhos da Luz, do livro Vinha de Luz, de Emmanuel, para breves comentrios, tendo o cuidado de fazer o link com os objetivos da aula. (8min.) Os cristos, todavia, so filhos da luz. E a misso da luz uniforme e insofismvel. Beneficia a todos sem distino. No formula exigncias para dar. Afasta as sombras sem alarde. Espalha alegria e revelao crescentes. Semeia renovadas esperanas. Esclarece, ensina, ampara e irradia.

22

AVALIAO: A aula ser considerada satisfatria se os participantes, ao identificarem as

dificuldades surgidas no trabalho de Evangelizao das Casas s quais pertencem, sugerirem solues dentro dos padres evanglicos.TCNICAS: RECURSOS :

Estudo dirigido em grupo Trabalho em grupo Reflexo

Transparncia com os objetivos da aula Transparncia com um trecho do texto Filhos da Luz, do livro Vinha de Luz Texto com o roteiro para o estudo dirigido em grupo Roteiro para o trabalho em grupo Ficha a ser preenchida

A Evangelizao Esprita da Infncia e da Juventude na Opinio dos Espritos Com que intensidade o Plano Espiritual tem apoiado o Movimento de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil? Como isto se opera? A misso educativa do Espiritismo junto s almas tarefa por demais intensa, contnua e crescente, buscando revelar a verdadeira luz e estimulando a f junto aos panoramas regenerativos da Terra, onde somente um Mestre, que Jesus, h de inspirar cada criatura em sua prpria iluminao. Assim sendo, sem improvisaes, mas obedientes aos ditames dos Planos Superiores da Vida, entrevemos legies de obreiros espirituais insinuando e sugerindo, orientando e estimulando, convocando e determinando, dirigindo e comandando, participando e servindo, diretamente, no seio das comunidades espritas, junto aos servios da evangelizao, notadamente de crianas e jovens, que representam esperanas dos cus nos jardins da Vida. Mas importante salientar que o plano espiritual, somando esforos ao trabalho perseverante dos companheiros encarnados, conta, sobretudo, com a fidelidade dos servidores a Jesus, uma vez que na base do xito almejado permanece a fiel observncia das lies evanglicas, sob os ditames do amor incondicional.BEZERRA DE MENEZES

Estudo em grupo (15min.) 1. Leia reflexivamente o texto de Bezerra de Menezes. 2. Discuta com os companheiros as idias que o grupo julgar mais importantes. 3. O texto deixa claro que os amigos espirituais contamem se referindo ao trabalho de Evangelizaocom a fidelidade dos servidores de Jesus. Com base nas idias apresentadas no texto e discutidas pelo grupo, responda: Como o tarefeiro da Evangelizao Esprita Infanto-juvenil pode constituir-se num fiel servidor de Jesus, tendo em vista o sucesso desse trabalho? Trabalho em grupo (30 min.)23

Orientaes para o coordenador Com base no texto estudado, nas reflexes feitas durante o estudo e nas experincias adquiridas com a prpria tarefa, faa o que se pede a seguir, utilizando a ficha em anexo. a) Identifique as maiores dificuldades surgidas no trabalho de Evangelizao Esprita Infanto-juvenil das Casas Espritas s quais pertencem os componentes do grupo. b) Busque suas possveis causas. c) Proponha solues para essas dificuldades. Observao: No devem ser evidenciados nomes de trabalhadores nem suas funes, porquanto o que se objetiva neste trabalho to-somente a erradicao do problema. O EVANGELIZADOR E A TAREFA DE EVANGELIZAR: MANEJO DE CLASSE (1hora e 45 minutos)OBJETIVO:

Capacitar os evangelizadores para conduzirem a classe, controlando-a e supervisionando-a, com vistas a um clima favorvel ao desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem.EVENTOS:

Dizer aos participantes que na fase I do Projeto Treinar eles estudaram os requisitos necessrios para ser um evangelizador esprita e que agora, na fase II, dando continuidade ao estudo do assunto O Evangelizador e a tarefa de evangelizar, eles estudaro o tema manejo de classe. (3min.) Mostrar, em transparncia, o objetivo da aula. (2 min.) Dividir a turma em duplas e, por meio da tcnica do cochicho, pedir-lhes que dem um conceito de manejo de classe (ou direo de classe). (5min.) Proceder apresentao dos resultados dos grupos. (10min.) Apresentar, em cartaz, o conceito de manejo de classe, constante do anexo 1. Fazer o seguinte comentrio: (5min.) No que diz respeito ao manejo de classe, h que se observar dois aspectos: o disciplinar e o pedaggico. No aspecto disciplinar temos o manejo corretivo (uso da punio); o preventivo (advertncia oral, antecipando-se s desobedincias), e o educativo (desenvolvimento da responsabilidade no aluno). O manejo educativo o de uso mais correto dentro da Pedagogia moderna, uma vez que desenvolve no aluno a responsabilidade pelos seus atos. (Ver anexo 1, item a). A seguir, dar uma atividade em grupo (atividade1), conforme consta do anexo 2. (25min.) Proceder apresentao dos resultados da atividade em grupo, observando se as sugestes dadas esto dentro dos padres do manejo educativo, e fazendo breves comentrios. (10min.) Mostrar, em cartaz, o trecho correspondente (item a), constante do texto de apoio (anexo1), e explicar o restante do contedo (at o final do item a), fechando manejo de classe no aspecto disciplinar. (5min.) Ainda em grupo, dar a atividade 2, conforme consta do anexo2. (20min.)24

Proceder apresentao dos resultados dessa atividade, tecendo breves comentrios. (5min.) Mostrar, em cartaz, o trecho do texto de apoio correspondente ao assunto (item b), explicando cada procedimento, fechando manejo de classe, no aspecto didtico-pedaggico. (5min.) Fazer a integrao do assunto, com base nos cartazes que estaro colocados na parede, dispostos em ordem, formando um mural. (5min.) Concluir a aula explicando que, para um efetivo controle e superviso da classe, com vistas a um ambiente propcio ao processo ensino-aprendizagem, o evangelizador precisa observar o manejo de classe, nos aspectos disciplinar (manejo educativo) e didtico-pedaggico, esforando-se para tornar a sua aula a mais prazerosa possvel. (3min.) Observao: Ao final, entregar a cada participante o texto MANEJO DE CLASSE.AVALIAO: A aula ser considerada satisfatria se, ao final, os participantes derem um

conceito de manejo de classe; detectarem casos de indisciplina na Evangelizao e sugerirem solues dentro dos padres do manejo educativo; relacionarem e justificarem alguns procedimentos didtico-pedaggicos, importantes para um bom manejo de classe.

TCNICAS: Cochicho Exposio dialogada Trabalho em grupo Exposio conclusiva

RECURSOS: Transparncia com os objetivos da aula Roteiros de atividades para o trabalho em grupo Papel/lpis Cartazes Texto de apoio

25

MANEJO DE CLASSE De acordo com a Apostila de DidticaFEB, 1996 Manejo de classe o controle e a superviso que o professor exerce sobre os alunos, com vistas a um clima favorvel ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. No que diz respeito ao manejo de classe, dois aspectos devem ser observados: o disciplinar e o pedaggico. Ao longo do tempo foram utilizados vrios processos para se conseguir um bom manejo de classe. a) No aspecto disciplinar: o manejo corretivo uso da punio; o preventivo advertncia oral, antecipando-se s desobedincias; o educativo desenvolvimento da responsabilidade no aluno. O manejo educativo o de uso mais correto dentro da Pedagogia moderna, uma vez que desenvolve nos alunos a responsabilidade pelos seus atos. Nesse processo, as responsabilidades so divididas entre alunos e professor, e a liderana exercida de maneira cooperativa. O professor no nosso caso, o evangelizador um orientador, um dinamizador e incentivador das atividades, e no, um fiscal. Para exercer esse tipo de liderana, o evangelizador precisa conhecer o nvel de maturidade dos evangelizandos, que assumiro responsabilidades de acordo com o seu amadurecimento. Para desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, o evangelizador dever aproveitar todas as oportunidades, orientando a organizao de murais, quadros, exposies, planejamentos de festas (...) b) No aspecto didtico- pedaggico: Planejar corretamente a aula e desenvolv-la com segurana. Evitar preferncias, no que diz respeito aos evangelizandos. Valorizar a participao de todos, respeitando os limites individuais. Sob nenhuma hiptese, permitir situaes ou empregar palavras que humilhem ou desrespeitem os evangelizandos. Estabelecer uma rotina para os trabalhos de classe. Apresentar, de forma simples e definida, as normas de trabalho. Iniciar a aula no horrio pr-estabelecido, assumindo imediatamente o controle das atividades didticas. Procurar criar vnculos afetivos com os evangelizandos, por meio de conversas em grupo ou em particular. Empregar linguagem didtica, isto , instrutiva, elegante, objetiva, cujos termos sejam claros, simples, apropriados.

26

ANEXO 2

Atividade 1 (25 min.) Citar casos (no mximo trs) de disciplina, que costumam aparecer na Evangelizao. Sugerir solues para cada um desses casos. Atividade 2 (20 min.) Relacionar e justificar, com respeito ao aspecto didtico-pedaggico, alguns procedimentos importantes para um bom manejo de classe.ANEXO 3 PARA OS CARTAZES CARTAZ 1

Manejo de classe o controle e a superviso que o professor exerce sobre os alunos, com vistas a um clima favorvel ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. CARTAZ 2 Dois aspectos devem ser observados no manejo de classe: o disciplinar e o didticopedaggico.CARTAZ 3

O aspecto disciplinar O manejo corretivo uso da punio; O preventivo advertncia oral, antecipando-se s desobedincias; O educativo desenvolvimento da responsabilidade no aluno. O manejo educativo o de uso mais correto dentro da Pedagogia moderna, uma vez que desenvolve nos alunos a responsabilidade pelos seus atos.CARTAZ 4

O aspecto didtico-pedaggico Planejar corretamente a aula e desenvolv-la com segurana. Estabelecer normas de trabalho, apresentando-as de forma simples e definida. Iniciar a aula no horrio pr- estabelecido, assumindo imediatamente o controle das atividades. Empregar linguagem didtica, isto , instrutiva, elegante, objetiva, cujos termos sejam claros, simples, apropriados. Valorizar a participao de todos, respeitando os limites individuais.

27

ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DO DIJ DO CENTRO ESPRITA (1hora e 45 minutos)OBJETIVOS:

Identificar a organizao e o funcionamento do DIJ do Centro Esprita. Reconhecer a importncia da interao dos diversos setores do DIJ. Apresentar a apostila de Organizao e Funcionamento do DIJ no Centro Esprita do DF, tecendo breves comentrios, informando o assunto da aula. (2min.) A seguir, mostrar, em transparncia, os objetivos da aula.(2min.) Fazer perguntas aos participantes sobre o DIJ de suas casas espritas, do tipo: O DIJ da sua Casa tem Reunio de Pais? Tem atividades de msica? Tem atividades de teatro? Ouvir as respostas fazendo breves comentrios. (5min.) Aps isso, pedir aos participantes que, em grupos, resolvam a situao-problema em anexo. (20min.) Proceder apresentao dos organogramas elaborados pelos grupos, solicitados na situao-problema, comentando a possibilidade de sua implantao (os trabalhos devem ser afixados na parede, medida que forem sendo apresentados). (20min.) Entregar aos participantes a apostila acima mencionada e pedir-lhes que a abram no item1, subitens 1.1 e 1.2. Comentar esses subitens, usando a tcnica da exposio dialogada. (15min.) A seguir, com o auxlio de transparncia, ou da prpria apostila, explicar o organograma do item 1.3 e comentar a importncia da interao dos setores. (10min.) Informar aos cursistas que muito importante que eles conheam as atribuies de cada coordenador, de cada setor do DIJ. Em seguida, ler (ou pedir que um cursista o faa) as atribuies dos Evangelizadores, descritas no item 1.4.6, tecendo breves comentrios a respeito. (10min.) Apresentar com base na apostila, item 1.5 o funcionamento do DIJ, comentando a importncia da diviso em ciclos, tendo em vista as caractersticas de interesse, maturidade fsica, intelectual, psicolgica etc. do evangelizando.(5min.) Dar alguns minutos aos participantes para que releiam, de acordo com o grupo do qual fizeram parte, os organogramas afixados na parede, e decidam sobre a possibilidade de mudanas em sua estrutura. (3min.) Escolher um dos organogramas e identificar o grupo que o elaborou. Perguntar a um ou mais elementos do grupo: Voc(s) faria(m) modificaes no organograma do seu grupo? Quais? Ouvir as respostas, fazendo os comentrios cabveis. (5min.) Fazer a integrao dos assuntos, dizendo que no absolutamente necessrio que a Casa tenha um DIJ complexo, mas importante que haja a interao dos setores e a aceitao da filosofia do trabalho, aspectos que certamente conduziro aos objetivos traados para a Evangelizao. (5min.)

EVENTOS:

AVALIAO: A aula ser considerada satisfatria se os participantes apresentarem os

organogramas solicitados na situao-problema, e participarem, com interesse, dos diversos momentos da aula.28

TCNICAS:

RECURSOS DIDTICOS:

Exposio dialogada Trabalho em grupo Situao- problema

Apostila de Organizao e Funcionamento do DIJ no Centro Esprita do DF Folhas de papel pardo e canetas hidrogrficas Papel/ lpis Roteiro para o trabalho em grupo Transparncia com os objetivos da aula Transparncia com o organograma do DIJ do Centro Esprita (opcional)

ANEXO Trabalho em grupo (20 min.)

Situao- problema Um grupo de trabalhadores espritas foi convidado pelo presidente de um Centro para organizar a Escola de Evangelizao Esprita da Casa, que de porte mdio e tem poucos recursos materiais e humanos. Faa o que se pede, de acordo com os dados descritos acima, com base na apostila em estudo e na sua prpria experincia. 1. Diga que providncias esse grupo deveria tomar, para a implantao da Escola de Evangelizao Esprita nesse Centro, tendo em vista as caractersticas dessa Casa. 2. Elabore um organograma que reflita as providncias tomadas pelo grupo, e que esteja de acordo com a realidade desse Centro Esprita.

29

ELABORAO DE PLANO DE AULA (2horas e 15 minutos)OBJETIVOS:

Reconhecer a funo de cada evento instrucional e a ordem em que esses eventos aparecem no plano de aula. Planejar uma aula, de acordo com os estudos feitos durante o curso e com o apoio do material fornecido pela DIJ/FEDF. Dizer aos alunos que nessa aula vai ser abordado o aspecto eventos instrucionais, e que eles iro elaborar um plano de aula. Informar aos cursistas, por meio de transparncia, os objetivos da aula. (2min.) A seguir, fazer uma reviso dos assuntos fases e aes bsicas do Planejamento de Ensino, tendo como apoio o item 4, p. 2, da apostila em estudo, j distribuda. Feita a reviso, indagar a um ou outro participante: Voc encontra dificuldades ao elaborar o seu plano de aula?Quais? (3min.) Ouvir as respostas, comentando-as rapidamente. (5min.) Explicar-lhes que talvez no consigam superar, no presente curso, todas essas dificuldades, mas que tero diretrizes para, posteriormente, elaborarem um plano de aula adequado, dependendo isso, sobretudo, do esforo de cada um. (3min.) Fazer a pergunta: O que significa a palavra evento? Ouvir as respostas e explicar evento (instrucional), dentro do plano de aula. (5min.) Pedir aos cursistas que abram a apostila nas pginas 6, 7 e 8, itens 5.3.3, 5.3.3.1 e 5.3.3.2 Eventose, por meio da tcnica da exposio dialogada, abordar este aspecto. (20min.) Fazer a integrao do assunto, fechando esta parte da aula. (5min.) Motiv-los, ento, com a seguinte pergunta: vamos planejar uma aula? Dividi-los em seis grupos e entregar a cada equipe um plano de aula com os campos eventos, meios, tcnicas, avaliao em branco. (Ver apostila de Planejamento de Ensino, da Federao Esprita do Distrito Federal.) (5min.) Pedir aos grupos que, com base na apostila e no material de apoio colocado disposio deles, preencham os campos em branco, completando desse modo, o planejamento da aula. (45min.) Observao: Orientar cada equipe nessa tarefa. Promover entre os grupos rodzio dos planos de aula j preenchidos, dando cinco minutos, por rodada, para que todos os planos possam ser lidos pelos componentes dos grupos, com possibilidade de sugestes. (30min.) Fazer as consideraes finais, dirimindo dvidas, fazendo observaes sobre os planos de aula elaborados. (10min.) Felicitar os cursistas pela atuao, e incentiv-los a dar continuidade ao estudo do assunto enfocado. (3min.)

EVENTOS:

AVALIAO: A aula ser considerada satisfatria se os alunos preencherem corretamente, nos planos de aula, os campos eventos, tcnicas, recursos, avaliao, completando, desse modo, o planejamento da aula, e participarem com interesse das demais atividades propostas. TCNICAS MEIOS (RECURSOS)

Pergunta motivadora

Apostila de Planejamento de Ensino30

Perguntas para provocar pr- requisitos Exposio dialogada Estudo em grupo Completando informaes

Planos de aula com campos a serem preenchidos Currculo para as Escolas de Evangelizao Apostila de Tcnicas de Ensino Apostila de Recursos Didticos Lpis, papel, borracha Transparncia com os objetivos da aula

FASE III Oficinas31

TCNICAS DE ENSINO

Objetivos:

Favorecer a anlise dos critrios a serem observados na seleo das tcnicas de ensino. Propiciar a vivncia de algumas das tcnicas de ensino mais utilizadas na Evangelizao Esprita Infanto-juvenil.

1 Momento: Apresentao do contedo (30 minutos) Escrever no quadro, ou colocar em cartaz: Eu utilizo tcnicas nas minhas aulas de Evangelizao porque... Solicitar a alguns alunos que, oralmente, completem a frase. Fazer rpidos comentrios sobre as justificativas apresentadas, sem explicar, ainda, o porqu da utilizao das tcnicas.

Dividir a turma em 6 grupos. Com estes j organizados, pedir aos participantes que leiam silenciosamente os aspectos: conceito; classificao das tcnicas; critrios para a seleo das tcnicas; as tcnicas de ensino e o desenvolvimento infantil e juvenil, constantes da apostila Fase III Oficinas. Entregar, ento, a cada coordenador uma ficha contendo um item do contedo (numerado de 1 a 4 na apostila), para leitura e discusso do assunto. Permitir que consultem o material de apoio, se desejarem. A seguir, solicitar aos grupos a preparao de um comentrio sucinto do que foi estudado, para posterior apresentao em plenria. Aps isso, pedir aos relatores dos grupos que apresentem o comentrio do item discutido, na ordem estabelecida na apostila, de acordo com o que est relacionado abaixo. Completar/complementar o assunto, aps cada apresentao, dirimindo dvidas, prestando esclarecimentos. Fazer uma sntese dos assuntos, integrando o contedo. Observao: O item quatro, por ser muito extenso, deve ser dividido em trs subitens, correspondentes, respectivamente, aos estgios pr- operatrio, operatrio concreto e operatrio formal.

1. Conceito. 2. Classificao das tcnicas de ensino 2.1 Ensino individualizado. 2.2 Ensino scio-individualizado. 2.3 Ensino socializado. 3. Critrios para a seleo das tcnicas de ensino 3.1 Os objetivos previstos para a aula/outra atividade. 3.2 A adequao ao contedo da aula/tema da atividade. 3.3 A adequao ao nvel de desenvolvimento infantil e juvenil. 3.4 O aspecto scio-cultural. 3.5 O tempo disponvel. 3.6 O espao fsico.32

3.7 O domnio da tcnica. 4. As tcnicas de ensino e o nvel de desenvolvimento infantil e juvenil 4.1 Crianas de 3 a 6 anos (estgio pr- operacional). 4.2 Crianas de 7 a 11 anos (estgio operacional concreto). 4.3 Adolescentes de 12 a 15 anos ou mais (estgio operacional formal). 2 Momento (1 hora e 20 minutos) 1. Apresentao, descrio e vivncia de algumas tcnicas, segundo o nvel de desenvolvimento infantil e juvenil, envolvendo todo o grupo. 2. Diviso em pequenos grupos para a preparao e apresentao de algumas das tcnicas mais utilizadas na Evangelizao Esprita Infantojuvenil, tendo em vista as orientaes dadas na oficina, com comentrios objetivos por parte do coordenador e do prprio grupo. Observao: Incentivar os participantes a consultarem, no seu trabalho na Casa Esprita, as apostilas de Tcnicas de Ensino e de Tcnicas Pedaggicas, e os prprios Planos de Aula da Federao Esprita Brasileira. 3 Momento (10 minutos) Concluir a oficina explicando que tcnica, segundo o conceito de Celso Antunes, no uma poo mgica capaz de modificar comportamentos, mas um instrumento de motivao, que facilita a assimilao do contedo. Para que isso se d, preciso, no entanto, que se observem critrios para a seleo das tcnicas e, sobretudo, que no se menosprezem a reflexo e o bom senso, na escolha das que auxiliaro a transmitir a mensagem esprita aos evangelizandos. Dizer ainda completando o raciocnio da frase colocada no incio que, de acordo com o estudo feito, precisamos efetivamente utilizar tcnicas nas nossas aulas de Evangelizao. Avaliao: A oficina ser considerada satisfatria, se os grupos prepararem e apresentarem as tcnicas solicitadas, de acordo com o que foi estabelecido no trabalho em grupo. Tcnicas: Completando o raciocnio Vivncia de tcnicas Trabalho em grupo Recursos: Cartaz com frase para completar Fichas c/ contedo Roteiros para o trabalho em grupo Apostilas de Tcnicas de Ensino e Tcnicas Pedaggicas (FEB); Planos de aula (DIJFEB); apostila do Projeto TreinarFase III (DIJ FEDF) 1. Conceito33

Tcnica de ensino no uma poo mgica capaz de educar pessoas ou alterar comportamentos, mas somente uma estratgia educacional vlida na medida em que se insere em todo um processo, com filosofia amplamente discutida e os objetivos delineados. (1) As tcnicas de ensino artifcios usados para tornar a aula mais interessante e dinmica devem ser adequadas s atividades selecionadas, atendendo ao ritmo de cada evangelizando (tcnicas individualizadas), bem como s necessidades de cooperao e integrao do grupo (tcnicas socializadas). (2)(3) (...) as tcnicas constituem excelente instrumento de motivao, que facilita a assimilao do contedo. Alm da motivao, contribuem para a criatividade, desinibio, coerente avaliao de progressos, fixao e reviso de conhecimentos. (1) 2. Classificao das tcnicas de ensino Dentre as vrias classificaes de tcnicas de ensino, a que apresentamos, as seguir, tem pontos de contato mais diretos com o trabalho de Evangelizao. 2.1 Ensino individualizado: possibilita o desenvolvimento de capacidades como: disciplina; reflexo; concentrao; iniciativa; criatividade; anlise e sntese. So exemplos de tcnicas individualizadas: estudo dirigido; estudo por meio de fichas; leitura; resumo de textos; redao de textos; artigos; pesquisa; mdulos de ensino. (2)2.2

Ensino scio-individualizado: possibilita o atendimento s diferenas individuais tanto quanto a capacitao da vivncia social, dando incio ao processo de socializao. Assim que todo o grupo envolvido; mas cada um faz determinada tarefa. So exemplos de tcnicas scioindividualizadas: projetos; campanhas; atividades diversas envolvendo cooperao. (2) Ensino socializado: facilita o desenvolvimento de capacidades e potencialidades, tanto quanto oferece a crianas e jovens a oportunidade de conhecer, aceitar e respeitar suas limitaes. So exemplos de tcnicas socializadas: exploso de idias; cochicho; discusso; phillips 6-6; discusso circular; estudo de casos; resoluo de problemas; simpsio; seminrio; dramatizao; grupos participativos; pesquisa em grupo etc. (2)

2.3

3. Critrios para a seleo das tcnicas de ensino Na seleo das tcnicas para utilizao nas aulas bem como em eventos, festividades preciso que sejam observados: , Os objetivos previstos para a aula / outra atividade. A adequao ao contedo da aula / tema da atividade. A adequao ao nvel de desenvolvimento infantil e juvenil. O aspecto scio-cultural. O tempo disponvel.34

O espao fsico. O domnio da tcnica. 4. As tcnicas de ensino e o nvel de desenvolvimento infantil e juvenil A escolha inadequada da tcnica (bem como do recurso) tem sido responsvel pela frustrao de muitos evangelizadores, durante a sua aula e aps esta, na avaliao. que uma exigncia do trabalho, de capital importncia, foi negligenciada: o nvel de desenvolvimento infantil e juvenil. Assim, deve-se estar atento quanto escolha das tcnicas, visto que precisam estar adequadas estrutura psicolgica, cognitiva, afetiva e social da criana ou do jovem. Daremos, a seguir, as principais caractersticas das fases do desenvolvimento da criana e do jovem segundo o que nos ensina a psicologia , fazendo-as acompanhar das tcnicas mais adequadas a cada fase. Idade Caractersticas / Tcnicas 03 a 06 anos (estgio Caractersticas: pr-operacional) influncia do meio; manipulao de smbolos manifesta-se na imitao atrasada (reproduo de uma ao vista no passado), nas brincadeiras imaginativas, ou de faz-de-conta; preponderncia do emocional e do afetivo; egocentrismo impossibilidade de descentrao: a criana se revela incapaz de encarar a realidade do ponto de vista da outra pessoa. (5) Tcnicas: rodinha; exposio dialogada; conversa informal; pergunta e resposta; narrao de histrias; (narrao simples ou com fantoches, bonecos, desenhos, slides); jogos de sombras; pintura (a dedo, guache, com esponja, com peneira etc); desenho, colagem; recorte; dobraduras; confeco de objetos etc; modelagem; organizao de mural; lbum da natureza; plantao de sementes; atividades de cooperao; jogos de imitao, seguir o chefe; dana; movimentos; msica; dramatizao etc. (4) 07 a 11 anos (estgio Caractersticas: operacional concreto) pensamento operatrio concreto (visa prpria realidade), em oposio ao pensamento operatrio formal do adulto; capacidade de cooperao;35

necessidade de conexo entre as idias tanto quanto de justificativa lgica; libertao do egocentrismo social e intelectual;

estabelecimento de relaes de causa e efeitos e, portanto, explicao das realidades da natureza;

conceitos concretos. Tcnicas: concretizao de temas abstratos, como reencarnao, esprito, mundo espiritual etc, por meio de ilustraes, filmes, slides, maquetes, murais etc; narrao de histrias e contos; dramatizaes; mmicas; expresso corporal; tcnicas grupais (cochicho, estudo / trabalho em grupo); observao e comparao de fatos, objetos, atitudes; atividades de cooperao; pesquisa; msica, artes em geral; exposio dialogada; pergunta e resposta; exposio visual; jogo didtico-recreativo (palavras cruzadas, memria visual, jogo de memria; carta enigmtica, adivinhe o que ), relato de experincias; leitura expressiva; coro falado; dilogo dirigido. (4) 12 a 15 anos ou mais Caractersticas: (estgio operacional transformao profunda da mentalidade infantil; formal) pode ver as coisas de numerosos pontos de vista; predominncia dos aspectos afetivos e sociais, preocupao com assuntos tericos e abstratos;

e

pensamento hipottico-dedutivo (o que poderia ser), capaz de deduzir as concluses, partindo de puras hipteses e no apenas de observaes reais; (aquisio do pensamento cientfico);

desenvolvimento do pensamento abstrato; capacidade de reflexo; busca sistemtica de solues. (5) Tcnicas: anlise e sntese de texto; tcnicas que estimulem o dilogo; reflexo; estudo dirigido; estudo de caso; situao-problema; composio de texto; contos; questes para debate/reflexo; pesquisa; msica; composio de msica/poesia; artes em geral; cochicho; leitura; exploso de idias; discusso circular; formulao de hipteses, que trabalhem o pensamento cientfico (deduo das concluses, partindo de uma hiptese); seminrio; painel (simples/integrado); simpsio; grupo de36

verbalizao/grupo de observao (GV/GO); coro falado; jogral; teatro; trabalho com fichas. (4) Alm das tcnicas acima mencionadas, h, ainda, as que o evangelizador utiliza nos diversos momentos da aula, com diferentes finalidades: incentivo inicial; incentivo constante; exposio introdutria; exposio conclusiva, comentrio participativo, entre outras. (3) Pode-se dizer, ainda, que no h melhor tcnica: todas (...) tm suas vantagens e limitaes (6) preciso acima de tudo, bom senso para se escolher a que melhor se adapte situao. Obras consultadas: 1. ANTUNES, Celso. Manual de Dinmicas de Grupo de Sensibilizao de Ludopedagogia. Editora Vozes. 2. FEDERAO ESPRITA BRASILEIRA. Apostila de Tcnicas de Ensino, 1996, 3. FEDERAO ESPRITA DO DISTRITO FEDERAL. Diretoria de Infncia e Juventude. Apostila de Planejamento de Ensino. A elaborao do planejamento (Tcnicas de Ensino). 4. FEDERAO ESPRITA DO PARAN. Departamento de Infncia e Juventude. Apostila do Curso para Formao de Evangelizadores. As Tcnicas nas Diferentes Idades. 5. POHIER, J. e Herder. Psicologia da inteligncia e psicologia da f. Cap. II (O desenvolvimento do pensamento infantil). 6.UNIO ESPRITA MINEIRA. Departamento de Infncia e Juventude. Tcnicas de Ensino, 1996.

ANEXO Sugestes para o trabalho em grupo37

Grupo 1 Preparar e apresentar Rodinha (Maternal, plano de aula n 1, I Unidade Deus), tendo em vista as orientaes dadas a respeito dos critrios para a seleo das tcnicas de ensino, e de acordo com a faixa etria. Sugesto alternativa: Escolher uma das tcnicas relacionadas para a faixa etria de 3 a 6 anos, com exceo de narrao de histria e msica, e seguir as mesmas instrues dadas acima. Grupo 2 Preparar e apresentar Dramatizao (Apostila de Tcnicas de Ensino, da FEB, item 3.17), tendo em vista as orientaes dadas a respeito dos critrios para a seleo das tcnicas de ensino, e de acordo com a faixa etria. Sugesto alternativa: Escolher uma das tcnicas relacionadas para a faixa etria de 7 a 11 anos, com exceo de narrao de histria e msica, e seguir as mesmas instrues dadas acima.

Grupo 3 Preparar e apresentar Construo de conhecimentos (Apostila de Tcnicas Pedaggicas, da FEB, p. 22-23), tendo em vista as orientaes dadas a respeito dos critrios para a seleo das tcnicas de ensino, e de acordo com a faixa etria. Sugesto alternativa: Escolher uma das tcnicas relacionadas para a faixa etria de 7 a 11 anos, com exceo de narrao de histria e msica, e seguir as mesmas instrues dadas acima. Grupo 4 Preparar e apresentar Cpsula do tempo (Apostila de Tcnicas Pedaggicas, da FEB, p.7), tendo em vista as orientaes dadas a respeito dos critrios para a seleo das tcnicas de ensino, e de acordo com a faixa etria. Sugesto alternativa: Escolher uma das tcnicas relacionadas para a faixa etria de 12 a 15 anos, ou mais, com exceo de narrao de histria e msica, e seguir as mesmas instrues dadas acima.

RECURSOS DIDTICOS (2 horas)

Objetivos:38

Favorecer a anlise dos critrios a serem observados na seleo dos recursos didticos. Oferecer ao participante a oportunidade de confeccionar alguns dos recursos didticos mais utilizados na Evangelizao Esprita Infanto-juvenil.

1 Momento: Exposio do contedo (30 minutos) Fazer uma pesquisa- relmpago entre os participantes, para saber quais os recursos didticos mais utilizados por eles nas aulas de Evangelizao (Infncia, Juventude, Grupo de Pais).

Escrever no quadro/ flip-chart, por ordem de escolha, os nomes dos recursos mais empregados pelos participantes nas aulas de Evangelizao, dando, assim, o resultado da pesquisa.

Sem tecer comentrios a respeito da pesquisa ou dos recursos, pedir aos participantes que abram a apostila de apoio nas pginas 8, 9 e 10 e, a seguir, com o recurso de cartazes (em anexo), fazer uma exposio dialogada sobre os contedos dos itens 1 a 4 da apostila: 1. Conceito. 2. Classificao dos recursos didticos 2.1 Visuais. 2.2 Auditivos. 2.3 Audiovisuais. 3. Critrios para a seleo dos recursos didticos 3.1 A tcnica a ser utilizada. 3.2 Os objetivos da aula/outra atividade. 3.3 O contedo a ser ministrado. 3.4 O tempo disponvel para a transmisso do contedo. 3.5 O ambiente fsico. 3.6 O pblico a que se destina o recurso. 3.7 O domnio do recurso. 4. Os recursos mais utilizados na Evangelizao e sua adequao faixa etria. 4.1 Os mais adequados s crianas menores. 4.2 Os que mais convm s crianas maiores. 4.3 Os que podem ser utilizados com os jovens.

2 Momento (1 hora e 20 minutos)

39

1. Apresentao de alguns recursos didticos utilizados na Evangelizao, seguida de comentrios sobre sua utilizao, adequao faixa etria e confeco. 2. Diviso da turma em pequenos grupos para a confeco e posterior apresentao de alguns recursos didticos utilizados na Evangelizao, com comentrios objetivos por parte do coordenador e do prprio grupo. Observao: Incentivar os participantes para que consultem a apostila de Recursos Didticos, da Federao Esprita Brasileira. 3 Momento (10 minutos) Concluir a Oficina dizendo que os recursos auxiliam na transferncia de situaes, experincias, demonstraes, sons, imagens e fatos para o campo da conscincia, onde ento se transmutam em idias claras e inteligveis. (Apostila de Recursos Didticos, da FEB) A seguir, felicitar os grupos pela confeco e apresentao dos recursos sugeridos pela Oficina. Avaliao: A oficina ser considerada satisfatria, se os grupos confeccionarem e apresentarem os recursos solicitados, de acordo com o que foi estabelecido no trabalho em grupo. Tcnicas: Pesquisa- relmpago Exposio dialogada Trabalho em grupo Recursos: Cartazes Quadro/ flip- chart Roteiros para o trabalho em grupo Textos de orientao para a confeco dos recursos Apostilas de Recursos Didticos, da FEB,e do Projeto TreinarFase III, da DIJFEDF

1. Conceito Tal como a tcnica de ensino, o recurso didtico no uma poo mgica, capaz de educar, de mudar comportamentos. , sim, uma estratgia educacional,40

cuja finalidade a de aprimorar o processo ensino-aprendizagem, melhorando a qualidade de transmisso e recepo das mensagens, tornando os contedos mais facilmente assimilveis. Assim, o recurso didtico motiva e incentiva os alunos para as atividades propostas; torna o ensino dinmico, concreto, mais prximo da realidade; reduz o nvel de abstrao na apreenso da mensagem; facilita o relacionamento entre os envolvidos nesse processo; integra conhecimentos; facilita a compreenso; encoraja a expresso oral e escrita; estimula a imaginao; demonstra estruturas bsicas. 2. Classificao dos recursos didticos Conforme o estmulo visual ou auditivo , os recursos podem ser: 2.1 Visuais: quadro-de-giz; quadro branco; flip-chart; lbum seriado; grficos; mapas; gravuras; flanelgrafo; varal didtico; mural didtico; multimdia; retroprojetor; slides; diorama. 2.2 Auditivos: rdio; cds; fita cassete; gravador. 2.3 Audiovisuais: videocassete; fita de vdeo/dvd; televiso; cinema. 3. Critrios para a seleo dos recursos didticos Na escolha dos recursos, o evangelizador deve observar: a tcnica a ser utilizada; os objetivos da aula/outra atividade (a definio clara do que se quer alcanar fundamental); o contedo a ser ministrado ( preciso conhecer bem o contedo para que se estabelea qual recurso ser utilizado);o tempo disponvel para a transmisso do contedo; o ambiente fsico onde ser utilizado o recurso; o pblico a que se destina o recurso; o domnio do recurso (o pleno conhecimento do recurso e de sua utilizao garante o sucesso de sua aplicao e da transmisso do contedo). Enfim, a utilizao dos recursos que nada tenham a ver com os ouvintes provocar, ao contrrio do que se pretende, a disperso de esforos. (Apostila de Recursos Didticos, da FEB) 4. Os recursos mais utilizados na Evangelizao e sua adequao faixa etria imensa a lista de recursos didticos (ou meios) utilizados no trabalho da Evangelizao. Alguns so de fcil confeco e utilizao; outros requerem maior habilidade do evangelizador (ou outro trabalhador da Evangelizao). No entanto, a maior dificuldade na utilizao desses recursos diz respeito sua adequao clientela. Apresentamos, a seguir, uma lista com os mais utilizados na Evangelizao, separados em trs grupos, de acordo com as caractersticas de cada um deles.

RECURSOS DIDTICOS Crianas menores: (3 a 6 anos) Crianas maiores: (7 a 12 anos) Jovens (13 a 15 anos ou mais)41

Ainda a respeito da utilizao dos recursos, diremos que prefervel sejam utilizados poucos materiais, mas que estes sejam empregados de modo adequado. O uso de muitos recursos diferentes numa aula desvia a ateno dos alunos do objetivo previsto. Por outro lado, a no-utilizao do material pode impedir a aprendizagem. Obras Consultadas: 1. CETEB, Equipe Tcnica do CETEB. Didtica Aperfeioamento e Treinamento (Meios Instrucionais). 2. FEDERAO ESPRITA BRASILEIRA. Apostila de Recursos Didticos, 1996. 3. FEDERAO ESPRITA DO DISTRITO FEDERAL. Diretoria de Infncia e Juventude. Apostila de Planejamento de Ensino. A elaborao do planejamento (Meios).

ANEXO 1 Sugestes para o trabalho em grupo Grupo 1 Preparar e apresentar Boneco articulado (modelo anexo), tendo em vista as orientaes dadas a respeito dos critrios para a seleo dos recursos didticos, e de acordo com a faixa etria. Grupo 2 Preparar e apresentar Flanelgrafo (Apostila de Recursos Didticos, da FEB, p.2627), tendo em vista as orientaes dadas a respeito dos critrios para a seleo dos recursos didticos, e de acordo com a faixa etria. Grupo 3 Preparar e apresentar Gravuras para uma aula (Apostila de Recursos Didticos, da FEB, p.42-43), tendo em vista as orientaes dadas a respeito dos critrios para a seleo dos recursos didticos, e de acordo com a faixa etria.

42

Grupo 4 Preparar e apresentar Mural Didtico (Apostila de Recursos Didticos, da FEB, p.24-25), tendo em vista as orientaes dadas a respeito dos critrios para a seleo dos recursos didticos, e de acordo com a faixa etria.

ANEXO 2

Para os cartazes Cartaz 1

Conceito

Cartaz 2

Classificao43

Cartaz 3

Critrios para seleo

Cartaz 4

Recursos mais utilizados/ adequao faixa etria

MSICA NA EVANGELIZAO ESPRITA INFANTO-JUVENIL (2 horas) Objetivos: Dar ao participante condies de selecionar msicas adequadas para a infncia e para a juventude. Possibilitar o conhecimento de cada passo do correto ensino da cano. Oferecer aos cursistas a oportunidade de cantar as msicas selecionadas para a oficina. 1 Momento: Exposio do contedo (30 minutos) Pergunta motivadora: A msica faz parte da sua aula de Evangelizao? Como? Ouvir as respostas tecendo breves comentrios. A seguir, apresentar o contedo (transparncias), de acordo com o que est exposto abaixo, com base na apostila. 1. A importncia da msica na Evangelizao. 2. Critrios para a seleo de msicas 2.1 Os objetivos previstos para a aula/outra atividade. 2.2 A adequao ao contedo da aula/outra atividade. 2.3 A adequao faixa etria: 3-4 anos; 5-6; 7-8; 9-10; 11-12; 13 em diante. 2.4 O gosto esttico.44

2.5 A Originalidade. 3 Pr-requisitos para o ensino da msica Ter ouvido naturalmente educado para a msica. Escolher a msica, observando os critrios de seleo. Conhecer bem a letra e a melodia. 4. Passos para o ensino da msica 4.1 Crianas menores (3 a 6 anos) 4.1.1 Apresentao da cano. 4.1.2 Aprendizagem da cano. 4.2 Crianas maiores (7 anos em diante) e jovens 4.2.1 Apresentao da cano. 4.2.2 Aprendizagem da cano. 2 Momento (1 hora e 20 minutos) 1. Apresentao de duas msicas (veja, ao final, msicas selecionadas para a oficina), seguida de comentrios objetivos sobre os critrios de seleo de msicas para a Evangelizao. (20 minutos). 2. Diviso em pequenos grupos para a preparao e apresentao de uma msica (msicas selecionadas para a oficina, ao final), de acordo com as orientaes dadas a respeito de sua aprendizagem, com comentrios objetivos por parte do coordenador e do prprio grupo. (60 minutos). 3 Momento (10 minutos) Integrao do assunto e comentrios finais, considerando as respostas pergunta motivadora: A msica faz parte da sua aula de Evangelizao? Como?, e tendo por base os objetivos da oficina. Avaliao: A oficina ser considerada satisfatria, se os grupos prepararem e apresentarem as msicas solicitadas, de acordo com o que foi estabelecido no trabalho em grupo. Tcnicas: Msica Exposio dialogada Trabalho em grupo Recursos: Transparncias c/ contedo Retroprojetor Roteiros para o trabalho em grupo CDs com as msicas trabalhadas na oficina; aparelhos de som (4) Apostila do Projeto TreinarFase III, da DIJ--FEDF 1. A importncia da msica na Evangelizao Os momentos dedicados msica, ao canto fazendo ou no parte do corpo da aula so, para os evangelizandos, momentos mgicos a se traduzirem na alegria que deixam transparecer em seus rostinhos.45

A arte divina assume, assim, no trabalho de Evangelizao Esprita educativo por excelncia , papel fundamental, constituindo-se em recurso do qual no se pode prescindir. atravs dela que crianas e jovens, expressando-se mais livremente, revelam seus sentimentos, emocionando-se e causando emoo; desenvolvem suas potencialidades, sua sensibilidade, sua criatividade; socializamse, aprendem, educam-se. Vejamos, a seguir, algumas consideraes a respeito do emprego da msica na Evangelizao. 2. Critrios para a seleo de msicas 2.1 Os objetivos previstos para a aula/outra atividade. 2.2 A adequao ao contedo da aula/outra atividade em ateno Didtica, as msicas devem estar relacionadas ao contedo da aula/atividade. 2.3 A Adequao faixa etria levar em considerao os diversos nveis de desenvolvimento infantil e juvenil, o que no dever ser feito com extrema rigidez. 2.4 O gosto esttico melodias bonitas, alegres, com mensagens positivas; letras interessantes, sugestivas, corretas. 2.5 A originalidade evitar pardias (adaptao de letras espritas a msicas populares e outras), porque, exercendo forte influncia nas mentes infantis e juvenis, favorecem a associao com idias errneas, contrrias aos ensinamentos espritas, moral evanglica. Observaes: O evangelizador ou o coordenador de msica devem analisar criteriosamente cada letra, observando se no h palavras, expresses, idias que venham comprometer o contedo evanglico-doutrinrio. H outros momentos da tarefa de Evangelizao, fora da aula, em que no h preocupao com esse ou aquele tema, havendo, assim, liberdade para que crianas e jovens cantem as msicas de que mais gostam. 3. Pr-requisitos para o ensino da msica 3.1 Ter ouvido naturalmente educado para a msica, sendo fiel melodia, no desafinando. 3.2 Escolher a msica de acordo com o objetivo a ser alcanado, e a finalidade a que se destina. 3.3 Conhecer bem a letra e a melodia. 4. Passos para o ensino da msica 4.1. Crianas menores (de 3 a 6 anos) 4.1.1 Apresentao da cano tocar a melodia; tocar e cantar a melodia (sem a letra); tocar e cantar a melodia, e bater o ritmo (ainda sem a letra); repetir diversas vezes a msica. 4.1.2. Aprendizagem da cano cantar ou tocar a msica e as crianas batem o ritmo;

46

cantar melodia e letra, frase por frase, pedindo s crianas que a repitam; reproduo da msica, pelas crianas: melodia e letra; o evangelizador/coordenador de msica sugere variaes de modulao, por exemplo, cantar forte, cantar fraco, cantar batendo palmas etc. Observaes: No se pode esquecer, no ensino da msica s crianas, que o registro a elas adequado o agudo. As crianas devem ser estimuladas a cantar a msica em ritmos diversos, com o auxlio do prprio corpo: mos, ps, dedos. Essas atividades auxiliam o desenvolvimento do senso msico-rtmico infantil. Estando a msica bem assimilada, o evangelizador/coordenador de msica poder, entre outras propostas, variar o andamento (rpido, lento, moderado); introduzir instrumentos, como tambor, guizos(*) clavas(*), chocalho etc, e propor brincadeiras, como a de roda. (*) Guizos Arame grosso; botes/tampas de garrafas/guizos.

(**) Clavas Dois pedaos cilndricos de pau macio, ou cabo de vassoura, de 12 a 15 centmetros.

4.2. Crianas maiores (7 anos em diante) e jovens 4.2.1 Apresentar, em cartaz ou transparncia, a letra da msica, de forma legvel, sem esquecer um elemento muito importante: a esttica. 4.2.2 Identificar palavras/expresses de difcil compreenso, explicando-as. 4.2.3 Fazer a declamao rtmica (sem a melodia), estrofe por estrofe, primeiramente sozinho e, a seguir, com as crianas. 4.2.4 Tocar apenas a melodia. 4.2.5Cantar melodia e letra, frase por frase (*), pedindo aos evangelizandos que a repitam. Observao: No permitir que a msica seja memorizada com erros. 4.2.6 Repetir diversas vezes a msica, para que os evangelizandos a fixem bem. 4.2.7 Estando a msica bem assimilada, o evangelizador poder, entre outras propostas, variar o andamento (rpido, lento, moderado) ou o ritmo; dividir a turma em dois ou trs grupos para cantarem em vozes diferentes. Observao: Para o canto em vozes diferentes, imprescindvel que o evangelizador/coordenador de msica tenha condies tcnicas.47

(*) Frase Fragmento de um trecho musical, que tem um sentido completo. MSICAS SELECIONADAS PARA A OFICINA Uma porta e uma janela (3-4 anos)G7 C Dm Uma porta e uma janela G7 C A minha casinha tem. Am Dm Dentro dela vivo alegre G F C Com os que me querem bem!

A Terra (9 a 10 anos ou mais)G Bm7 G Em A Terra uma casa bem grande, G Em Am Uma casa de verdade. Am7+ Am7 Nela eu moro com minha famlia, Am6 D4 G Que se chama humanidade. Em G Eu trago cada pessoa G7 C Dentro do meu corao, Am C G Pois, se Deus nosso Pai, D D7 G Todo mundo meu irmo. C Am G Pois, se Deus nosso Pai, D D7 G Todo mundo meu irmo.

O que eles fazem? (3-4 anos)G D A D D G D Os pezinhos vo andar, A A4 D As mozinhas, segurar, D G D48

Os olhinhos vo olhar, A A4 D Os bracinhos, abraar. G D E as pernas, o que fazem? A D As perninhas vo danar! G D E as pernas, o que fazem? A D As perninhas vo danar! G D L - l - l - l - l - l - l. A D L - l - l - l - l - l - l.

Bis

Reencarnao (11 anos em diante)A D D Bm G A Um dia, conversando com uma amigo meu, D Bm G A Eu perguntei: e a vida? E ele respondeu: D Bm G A A vida boa e eu quero mais viver, Gbm Em D E a minha vontade sempre aprender D Bm G A Que todas as lies que ele armazenar D Bm G A Em outra existncia ele desfrutar, D Bm G A Ainda que seja como intuio. Gbm Em D Com meu espanto ele me deu uma explicao: D Bm G A a reencarnao, D Bm G A A gente troca roupa de monto. D Bm G A E o importante est a, Gbm Em D Trocamos nosso corpo para progredir.49

D Bm G A Que as minhas aes eu tenho que saber, D Bm G A Analisadas so a cada amanhecer, D Bm G A Que eu sou um ser em evoluo, Gbm Em D Aprimorando a inteligncia e o corao.

O valor da orao (5 a 8 anos)D Em A4 A D G Eu fecho os meus olhinhos Em A E abro o corao. D G Em A Converso com Jesus por meio da orao. D Bm Em A E Ele me escuta com amor e ateno, D G A D Jesus meu amigo, Jesus meu irmo. D7+ G Pra todos os problemas Em A H sempre soluo, D G A A4 A D D4 D s acreditar no valor da orao.

Isto ou aquilo (11 a 12 anos ou mais)Bm Gbm G D A4 A50

D GG

G DD A

A AD

D D

Deus nos fez livres para escolher, Isto ou aquilo precisamos resolver, Isto ou aquilo precisamos resolver. Bm G G D D Gbm G A A D D D

Quem planta colhe, causa e efeito. Decida sozinho, mas pense direito. Decida sozinho, mas pense direito. D G G G A D D A A D D D

Isto ou aquilo precisamos resolver, Tenhamos compromisso na pauta do dever, Tenhamos compromisso na pauta do dever. D G D G A A D D

Deus nos fez livres para escolher, Isto ou aquilo precisamos resolver.

A formiguinha (5 a 8 anos)D A D A formiguinha trabalhadeira A A7 D D7

Ajuda sempre a sua companheira. G E/G# D

O mais fraterno ajuda seu irmo,

51

Bm

A

A7

D

D7

Parabns pra quem j sabe esta lio! G E/G# D

O mais fraterno ajuda seu irmo, Bm A A7 D

Parabns pra quem j sabe esta lio!

Perdo (9 a 10 anos ou mais)D A E A D D D E Bm7 Bm7 A Bm7 A Bm7 A A Toda luz de uma estrela No consegue clarear, Como o gesto de beleza De quem est a perdoar. D D D Abraando o E D E Bm7 Bm7 A A

No exemplo de amor Se revela o cristo, Bm7 A inimigo Bm7 Bm7 A Bm7 A A

Com os braos do perdo. Abraando o inimigo Com os braos do perdo.

52

CAI, CHUVINHA (3-4 anos) A7 D D7+ Cai, chuvinha, cai, Bm G A Vem molhar minhas plantinhas! Gbm Em Cai, chuvinha, cai, A A4 A D Pra nascer as sementinhas.

Hino ao Espiritismo (Juventude)A7 D D7+ A Em Doutrina de amor e luz, G Em A Cincia, f e consolao, A7 D Bm Prometida h dois mil anos por Jesus, E E7 A Diretriz da humana perfeio. Bis

A7 Irmos,

a

D Bm Doutrina Esprita

G Em D A imensa esperana do porvir. G Em D Marchar ao claro da luz bendita Bm E nascer e renascer,53

E7 A Amar e progredir. D D7+ A Em Proclamam irmos do cu, G Em A Da boa nova, lei imortal: A7 Homens, fraternizai, D Bm Vosso Pai Deus, E E sois vs a E7 A famlia universal. A7

D D7+ A Em Proclamam irmos do cu, G Em A Da boa nova, lei imortal: A7 Homens, fraternizai, D Bm Vosso Pai Deus, E E sois vs a A A4 A D famlia universal.

Observaes: 1. As msicas selecionadas para a oficina fazem parte, na sua maioria, da apostila de Iniciao Musical e dos Planos de Aula do DIJ-FEB. Algumas so inditas, compostas especialmente para esta oficina. Outras, ainda, pertencem a diversos movimentos de juventudes espritas do Brasil. 2. atribuda a Sebastio Lasneau a autoria do Hino ao Espiritismo. Obras consultadas: FEDERAO ESPRITA BRASILEIRA. Apostila de Iniciao Musical, 1986. FEDERAO ESPRITA BRASILEIRA. Departamento de