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RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO INTERNA
Ano Letivo 2017-2018
EB1 de Felgueiras
EB1/JI de Margaride EB1/JI de Várzea
EB1/JI de Varziela JI de Margaride
EB1/JI de Moure
Projeto TEIP
Intervir para renovar a escola
Equipa de Avaliação Interna
Julho de 2018
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1
Índice
1. INTRODUÇÃO 3
2. METODOLOGIA 5
2.1. Referencial das áreas avaliadas 5
2.2. Público-alvo 8
2.3. Metodologia da recolha de dados 10
3. SUCESSO ACADÉMICO DOS ALUNOS NO ANO LETIVO 2017-2018 10
3.1. Eficácia interna 10
3.1.1. Oferta Complementar – Oficina das Ciências(2ºciclo) 18
3.1.2. Oferta Complementar – Oficina da Matemática(3ºciclo) 20
3.1.3. Apoio ao Estudo /Apoio Educativo 21
3.1.4. Planos de Acompanhamento de Atividades Pedagógicas (PAAP) 24
3.2. Qualidade interna 27
3.3. Eficácia externa 30
3.3.1. Resultados da Avaliação Externa de Português e Matemática do
9ºano
30
3.4.Qualidade externa 32
3.5. Congruência entre eficácia interna e externa 33
3.6 Percursos Diretos de Sucesso 34
3.7. Eficácia do combate à interrupção precoce 35
3.8. Eficácia do combate à indisciplina 35
3.9. Reflexão feita pelos docentes de cada departamento sobre o sucesso
académico dos alunos
36
3.9.1. Educação Pré-escolar 36
3.9.2. 1ºCiclo do Ensino Básico 37
3.9.3. Departamento de Línguas 39
3.9.4. Departamento de Ciências Humanas e Sociais 42
3.9.5. Departamento de Ciências Exatas e Naturais 46
3.9.6. Departamento de Expressões 47
3.9.7. Departamento da Educação Especial 48
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4. CONTRIBUTO DAS AÇÕES ESTRUTURANTES DO PROJETO
EDUCATIVO/ TEIP PARA O SUCESSO ESCOLAR
53
4.1. Eficácia no apoio à melhoria das aprendizagens 54
4.1.1. Assessoria Pedagógica 54
4.1.2. Clube + das Ciências 55
4.1.3. Ação “Ler+Saber+” 56
4.1.4. Clube “Aprender com a Arte” 57
4.2.Eficácia no combate à interrupção precoce do percurso escolar e
indisciplina
58
4.2.1. Ação “Núcleo de Apoio ao Aluno e à Família” (NAAF) 59
4.2.2. Tutorias 59
4.2.3. Ação “Cidadania +” 60
4.2.4 Ação Eco-escolas/Clube do Ambiente 61
4.3. Eficácia da gestão e organização do programa TEIP 3 62
4.3.1. Ação “Monitorização e Avaliação” 62
4.4.Eficácia na relação Escola-Família- Comunidade 63
4.4.1. Ação “Envolver para Participar” 63
4.5. Reflexão dos coordenadores sobre o contributo das ações
estruturantes do projeto educativo para o sucesso escolar
63
5. CONTRIBUTOS DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES PARA A CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO E PARA O SUCESSO ESCOLAR
70
6. REFLEXÃO SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO /TEIP
73
7. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS DE MELHORIA DO
AGRUPAMENTO
75
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3
1. Introdução
A Equipa de Avaliação Interna do Agrupamento D. Manuel de Faria e Sousa tem
vindo a desenvolver, de há alguns anos a esta parte, um trabalho regular de avaliação do
Agrupamento, seguindo as disposições da alínea d), do artº 6º, da Lei n.º 31/2002, relativa
ao sucesso escolar, com as suas sucessivas alterações, e o Despacho normativo nº
20/2012 que visa estabelecer condições para a promoção do sucesso educativo de todos
os alunos e, em particular, das crianças e dos jovens que se encontram em territórios
marcados pela pobreza e exclusão social. Neste despacho criou-se o Programa TEIP3,
que deve materializar-se na apresentação e desenvolvimento de planos de melhoria,
visando, sem prejuízo da autonomia das escolas que os integram, a prossecução dos
seguintes objetivos gerais: i) a melhoria da qualidade da aprendizagem traduzida no
sucesso educativo dos alunos; ii) combate ao abandono escolar e às saídas precoces do
sistema educativo; iii) criação de condições que favoreçam a orientação educativa e a
transição qualificada da escola para a vida ativa.
Neste sentido, a Equipa de Avaliação Interna elaborou o presente relatório, que
apresenta as seguintes áreas avaliadas no ano letivo 2017-2018:
1) avaliação do sucesso académico dos alunos em cinco domínios – sucesso
escolar na avaliação interna (eficácia interna e qualidade interna); sucesso escolar na
avaliação externa (eficácia externa e qualidade externa); congruência entre a eficácia
externa e interna; eficácia do combate à interrupção precoce do percurso escolar; e
eficácia do combate à indisciplina;
2) ações estruturantes do Projeto Educativo/TEIP que contribuem para o
sucesso escolar em três domínios – eficácia do apoio à melhoria das aprendizagens;
eficácia no combate à interrupção precoce do percursos escolar e indisciplina; gestão e
organização do programa TEIP;
3) contributos do Plano Anual de Atividades (PAA) para a concretização do
projeto Educativo/Teip;
4) envolvimento da comunidade escolar na supervisão e inovação na escola
em três domínios – perceção sobre a cultura de gestão e administração da escola; o clima
e ambiente educativo; as relações da escola com a família e a comunidade local. Neste
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4
capítulo, apresenta-se a perspetiva dos diferentes membros da comunidade
escolar(alunos, encarregados de educação, pessoal docente e pessoal não docente)
sobre o funcionamento do Agrupamento e as suas propostas de melhoria.
Assim, no relatório, após esta breve introdução (secção 1), descreve-se a
metodologia de trabalho utilizada (secção 2), começando por clarificar o referencial de
avaliação que esteve subjacente à recolha e análise de dados (secção 2.1), o público-alvo
avaliado (secção 2.2) e a metodologia utilizada na recolha de dados (secção 2.3).
Seguidamente, a equipa de avaliação faz a apresentação do sucesso académico
dos alunos (secção 3), respeitando os critérios definidos no referencial: eficácia interna
(secção 3.1); qualidade interna (secção 3.2); eficácia externa (secção 3.3); qualidade
externa (secção 3.4); congruência entre a eficácia externa e interna (secção 3.5); eficácia
do combate à interrupção precoce (secção 3.6) e eficácia do combate à indisciplina
(secção 3.7). Esta a secção termina com a reflexão feita pelos docentes em departamento
sobre o sucesso académico dos alunos (secção 3.8).
Posteriormente, a equipa de avaliação descreve o contributo das ações
estruturantes do Projeto Educativo para o sucesso escolar (secção 4), a nível da eficácia
do apoio à melhoria das aprendizagens (secção 4.1); da eficácia no combate à
interrupção precoce do percurso escolar e indisciplina (secção 4.2) e da gestão e
organização do programa TEIP3 (secção 4.3). Esta secção termina com a reflexão feita
pelos docentes-coordenadores sobre o contributo das ações estruturantes do Projeto
Educativo para o sucesso escolar (secção 4.4).
Numa etapa seguinte (secção 5) apresenta-se, de forma sintetizada, os contributos
do Plano Anual de Atividades para a concretização do projeto Educativo/Teip e para o
sucesso escolar e educativo.
No final, é feita uma síntese (secção 6) das principais conclusões sobre a avaliação
deste ano letivo, em função dos objetivos que estiveram subjacentes à elaboração do
referencial definido pela equipa de avaliação. São, ainda, destacadas (secção 7) algumas
propostas de melhoria a ser desenvolvidas para atingir os objetivos, que resultaram da
reflexão da equipa de avaliação interna e dos demais membros da comunidade escolar:
alunos, encarregados de educação; pessoal docente e não docente.
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2.Metodologia
2.1. Referencial das áreas avaliadas
Este referencial foi construído para mostrar a relação entre os objetivos do TEIP 3
e as opções tomadas quer a nível de objetivos e estratégias definidos nos referenciais
internos da escola já referidos, quer a nível dos critérios e indicadores de avaliação, em
função das três áreas avaliadas e dos instrumentos e processos de recolha de dados e
sua calendarização.
O sucesso académico dos alunos será avaliado com base na: i) eficácia da
qualidade interna, que inclui a “eficácia interna” onde se analisa se as taxas de sucesso
das diferentes disciplinas correspondem às metas definidas e a “qualidade interna” onde
se analisa se as médias das classificações das diferentes disciplinas são superiores às
registadas no ano letivo anterior, a percentagem de alunos avaliados que transitam de
ano de escolaridade e a percentagem de alunos que transitam com sucesso pleno (sem
níveis inferiores a três); ii) eficácia da qualidade externa, que inclui a “eficácia externa”
onde se analisa se as taxas de sucesso nos exames nacionais melhoraram na
percentagem prevista relativamente à média dos três anos letivos anteriores e
melhoraram a distância positiva para o valor nacional e a “qualidade externa” onde se
analisa se a classificação média na avaliação externa(exames nacionais) melhora em
relação à média dos três anos letivos anteriores e à distância prevista pelos
Departamentos ,relativamente aos três anos letivos anteriores, e ainda, se há congruência
entre a avaliação externa e interna a nível das taxas de sucesso e das classificações
médias a Língua Portuguesa e Matemática (Quadro 1).
Quadro 1 Referencial das áreas avaliadas: sucesso académico dos alunos e contributo das ações estruturantes do Projeto Educativo
Área avaliada
Critérios Indicadores Recolha de dados
Calendariza-ção
1.Sucesso académico dos alunos
Eficácia interna Taxa de sucesso nas disciplinas corresponde às metas definidas pelos Departamentos
Pautas de avaliação
Final dos 1º, 2º,3º Per
Qualidade interna 1.Média das classificações de cada disciplina está de acordo com os valores de chegada definidos pelos Departamentos 2.Média das classificações de cada disciplina é superior às do ano letivo anterior 3.Taxa de alunos avaliados que transitam de ano de escolaridade está de acordo com os valores de referência definidos no Plano Plurianual de melhoria 2014/2017
Pautas de avaliação
Final do 3º Per
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Quadro 1 (cont.) Referencial das áreas avaliadas: sucesso académico dos alunos e contributo das ações estruturantes do Projeto Educativo
Área avaliada
Critérios Indicadores Recolha de dados
Calendariza-ção
1.Sucesso académico dos alunos
4. Taxa de alunos avaliados que transitam de ano de escolaridade com sucesso total (classificação positiva a todas as disciplinas) está de acordo com os valores de referência definidos no Plano de melhoria
Eficácia externa 1.Taxas de sucesso na avaliação externa (exames nacionais) melhoraram relativamente à média dos três anos letivos anteriores 2.Taxas de sucesso na avaliação externa melhoram a distância positiva para o valor nacional
Pautas de avaliação
Final do 3º Per
Qualidade externa 1.Classificação média na avaliação externa (exames nacionais) melhora em relação à média dos três anos letivos anteriores 2.Classificação média na avaliação externa (exames nacionais) melhora a distância prevista pelos Departamentos relativamente aos três anos letivos anteriores
Pautas de avaliação
Final do 3º Per
Congruência entre a eficácia externa e interna
1.Taxas de sucesso de Port. e Mat. na avaliação externa são semelhantes às taxas de sucesso na avaliação interna 2. As classificações médias externas são semelhantes às internas
Pautas de avaliação
Final do 3º Per
Eficácia do combate à interrupção precoce
Taxa de interrupção precoce do percurso escolar está de acordo com os valores de referência definidos no Plano de melhoria.
Pautas de avaliação
Final do 3º Per
Eficácia do combate à indisciplina
Nº de medidas disciplinares por aluno de acordo com os valores definidos no Plano de melhoria
Dossiê Prof. Titular/D.Turma.
Final 3º Per
2.Contributo das ações estruturantes do Projeto Educativo para o sucesso escolar
Eficácia do apoio à melhoria das aprendizagens: -Assessoria pedagógica; -Ação ‘Clube + das Ciências’ -Ação ‘Ler+Saber+’; -Clube ‘Aprender com Arte’;
Assessoria pedagógica: 1.número de turmas do 1º, 2º
e 3º CEB com assessoria; 2.Taxa de sucesso na avaliação interna dos 1º, 2º e 3º CEB a Port. e Mat.; 3.Taxa de sucesso na avaliação externa dos 1º, 2º e 3º CEB a Port. e Mat. Ação ‘Clube + das Ciências’: 4.Número de atividades
práticas/experimentais realizadas pelos alunos; 5.Número
de alunos que participam no concurso “Saber Ciência” e “Cassefaz”; 6.Número de alunos que participam no “Problema do Mês”, no “Jogo do 24” e no “Supertmatik”; 7.Demonstração de experiências para os
alunos do Agrupamento; 8.Número de lugares de
mérito nas provas regionais/nacionais das Olimpíadas da Química. Ação ‘Ler+Saber+’: 9.Participação de cada turma dos 1º - 3º CEB nas atividades nas bibliotecas escolares; 10.Nº de requisições domiciliárias; 11.Participação de cada turma dos 1º - 3º CEB nos concursos e desafios mensais das bibliotecas escolares. Clube ‘Aprender com Arte’: 12. Percentagem de alunos/turmas que participam nas atividades dinamizadas pelo Clube; 13. Número de encarregados de educação que visitem as exposições e participam no leilão de arte; 14. - Número de atividades promovidas para melhorar a articulação.
Relatórios dos Professores responsáveis por cada ação
Final dos 1º, 2º e 3º Per
3.Contributo das ações estruturantes do Projeto Educativo
Eficácia no combate à interrupção precoce do percurso escolar e indisciplina:
Ação ‘Núcleo de Apoio ao Aluno e à Família’: 15.Elaborar o
diagnóstico social e respetivo plano de ação para os alunos/as e respetivas famílias sinalizadas ou identificadas; 16.Garantir o acompanhamento de dos alunos/as encaminhados/as, sinalizados/as ou
Relatórios dos Professores responsáveis por cada ação
Final dos 1º, 2º e 3º Per
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Quadro 1 (cont.) Referencial das áreas avaliadas: sucesso académico dos alunos e contributo das ações estruturantes do Projeto Educativo
Área avaliada
Critérios Indicadores Recolha de dados
Calendariza-ção
para a prevenção do abandono escolar, absentismo e indisciplina.
-Ação ‘Núcleo de Apoio ao Aluno e à Família’(NAAF) -Tutorias - ‘Cidadania +’ -Eco-Escolas/Clube do Ambiente
identificados/as, e respetivas famílias;17. Garantir o
encaminhamento para apoio económico e/ou alimentar para alunos que revelem carência económica
e/ou insuficiência de rendimentos. 18. -Garantir a
avaliação psicológica a 100% dos alunos referenciados; 19.Garantir o acompanhamento psicológico de 100% dos alunos/as sinalizados/as; Garantir a Orientação Escolar e Profissional de 100% dos/as alunos/as acompanhados/as pelo NAAF; 20.Reunir com o Diretor/a de Turma ou Professor/a Titular de Turma de cada caso acompanhado pelo NAAF.
Ação ‘Tutorias’: 21.Nº de alunos que beneficiam de
tutoria; 22.Percentagem de alunos com tutoria, que transitam.
‘Cidadania +‘: 23. Número de ações sensibilização sobre
violência escolar/disciplina dinamizadas;24. Participação dos alunos nas ações de sensibilização;25 Registos de ocorrência de indisciplina; 26. Número de alunos envolvidos em situações de indisciplina/infratores; 27.
Número de Medidas Corretivas(MC) aplicadas; 28. Número
de Medidas Disciplinares Sancionatórias (MDS). ‘Eco-escolas/Clube do Ambiente’: 29..Percentagem de alunos dos 1º -3º CEB que participam nas atividades; 30. Nº de atividades dinamizadas em parceria com a Associação de Estudantes; 31.Nº de atividades que tiveram a participação das associações de pais;
32.Quantidade de resíduos (tampas de plástico, rolhas de
cortiça, papel, embalagens PET; REE’s; Pilhas e baterias) recolhidos.
Relatórios dos Professores responsáveis por cada ação
Final dos 1º, 2º e 3º Per
4.Gestão e organização do Programa TEIP
Eficácia da Ação «Monitorização e Avaliação»
Ação ‘Monitorização e Avaliação’: 33.Relatórios de monitorização da avaliação elaborados; 34.Relatório final de autoavaliação (avaliação interna e externa); 35.Elaboração de Planos de Melhorias .
Relatórios dos Professores responsáveis por cada ação
Final dos 1º, 2º e 3º Per
5.Relações Escola-família-comunidade
Eficácia das ações nas relações escola-família-comunidade: -Ação ‘Envolver para Participar
Ação ‘Envolver para Participar: 36.Nº de atividades que fomentem a articulação entre as diferentes escolas do agrupamento; 37. Nº de atividades abertas à comunidade local; 38. Participação dos encarregados de educação em atividades dinamizadas na escola; 39.Dinamização de atividades em conjunto com as associações de pais.
Relatórios dos Professores responsáveis por cada ação
Final dos 1º, 2º e 3º Per
O sucesso académico dos alunos também será avaliado com base na: iii) eficácia do
combate à interrupção precoce, que visa analisar se a taxa de interrupção precoce do
percurso escolar está de acordo com os valores de referência definidos no Plano de
melhoria; iv) eficácia do combate à indisciplina onde se analisa se o número de medidas
disciplinares por aluno está de acordo com os valores definidos no Plano de melhoria.
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Nas áreas seguintes é avaliado o contributo das ações estruturantes do Projeto
Educativo/TEIP, de acordo com os seguintes domínios: i) eficácia do apoio à melhoria das
aprendizagens de acordo com os indicadores estabelecidos nas seguintes ações:
Assessoria pedagógica; Clube + das Ciências; Ação „Ler+Saber+‟ e Clube „Aprender com
Arte‟; ii) eficácia no combate à interrupção precoce do percurso escolar e indisciplina, de
acordo com os indicadores estabelecidos nas seguintes ações: „Núcleo de Apoio ao Aluno
e à Família‟; Tutorias; ação „Cidadania+‟ e Eco-Escolas/Clube do Ambiente; iii) gestão e
organização do programa TEIP, que inclui os indicadores da ação „Monitorização e
Avaliação‟; iv) relações escola-família-comunidade: Ação „Envolver para Participar‟. Por
fim, apresenta-se um balanço das ações do projeto TEIP realizadas.
2.2. Público-alvo
Os resultados apresentados neste relatório relacionados com o sucesso académico
incluem todos os alunos inscritos no ano letivo 2017/2018 neste agrupamento de escolas
(Tabela 1).
Neste Agrupamento, o número total de alunos é de 1463 distribuídos do seguinte
modo: na Educação Pré-escolar, 217 alunos; no 1º ciclo do ensino básico, 524 alunos
(118 alunos no 1º ano, 135 no 2º ano, 133 no 3º ano e 138 no 4º Ano); no 2º ciclo do
ensino básico, o número total de alunos é de 372 (172 do 5º ano de escolaridade e 200
do 6º ano de escolaridade) e no 3º ciclo do ensino básico são 350 alunos (128 no 7º ano
de escolaridade, 131 no 8º ano e 91 no 9º ano de escolaridade).
Tabela 1 Distribuição dos alunos do Agrupamento por ano de escolaridade, escola e turma
Educação Pré-escolar
Escola /turma Nº de alunos JI Bairro João Paulo II 15 JI de Margaride 58 JI de Moure 21 JI Várzea 64 JI de Varziela 59
Total E. Pré-escolar - 217
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Tabela 1 (cont.) Distribuição dos alunos do Agrupamento por ano de escolaridade, escola e turma
1ºCEB
Idade/ Ano de escolaridade
Escola /turma Nºalunos Idade/ Ano de escolaridade
Escola /turma Nº de alunos
1ºAno E.B. 1 de Margaride 24 2ºAno E.B. 1 de Margaride 25
E.B. 1 de Várzea 18 E.B. 1 de Várzea 32 EB1/JI de Covelo/ Moure 8 EB1/JI de Covelo/ Moure 6 EB1/JI de Varziela 24 EB1/JI de Varziela 28 EB1 de Felgueiras 2 44 EB1 de Felgueiras 2 46
Total 118 Total 137 3ºAno E.B. 1 de Margaride 32 4ºAno E.B. 1 de Margaride 21
E.B. 1 de Várzea 23 E.B. 1 de Várzea 29 EB1/JI de Covelo/ Moure 9 EB1/JI de Covelo/ Moure 13 EB1/JI de Varziela 28 EB1/JI de Varziela 19 EB1 de Felgueiras 2 52 EB1 de Felgueiras 2 66
Total 145 Total 147 Total 1ºciclo-547
2º e 3ºCEB Idade/ Ano de escolaridade
Escola /turma Nº de alunos
Idade/ Ano de escolaridade
Escola /turma Nº de alunos
5ºAno
5ºA 19
7ºAno
7ºA 19 5ºB 27 7ºB 22 5ºC 24 7ºC 20 5ºD 21 7ºD 25 5ºE 21 7ºE 20 5ºF 21 7ºF 22 5ºG 20 Total 128 5ºH 19
8ºAno
8ºA 28 Total 172 8ºB 24
6ºAno 6ºA 27 8ºC 23 6ºB 18 8ºD 17 6ºC 24 8ºE 14 6ºD 27 8ºF 25 6ºE 19 Total 131 6ºF 20
9ºAno
9ºA 21 6ºG 21 9ºB 24 6ºH 21 9ºC 25 6ºI 23 9ºD 21
Total 200 Total 91 Total 2ºciclo- 372 Total 3ºciclo-350
TOTAL DE ALUNOS DO AGRUPAMENTO – 1486
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10
2.3. Metodologia de recolha de dados
Os dados para avaliação do sucesso académico dos alunos foram recolhidos a
partir das pautas de avaliação dos 1º, 2º e 3º períodos e foi feita uma análise estatística
descritiva, de acordo com os indicadores de avaliação. A sua análise crítica foi
complementada com o relatório elaborado em sede de Departamento pelos professores,
após a análise desses resultados no final desses períodos.
O contributo das ações estruturantes do Projeto Educativo para o sucesso escolar
a nível da eficácia do apoio das aprendizagens e no combate à interrupção precoce do
percurso escolar e indisciplina, foi feito com base nos Relatórios dos professores
responsáveis por cada ação no final do ano letivo. A nível da gestão e organização do
programa TEIP a avaliação foi feita com base no relatório da Equipa de Avaliação Interna.
3. SUCESSO ACADÉMICO DOS ALUNOS NO ANO LETIVO 2017/2018
3.1. Eficácia interna
Os Gráficos 1 a 4 e as tabela 2 a 5 mostram a análise comparativa do
aproveitamento dos alunos do 1ºciclo do ensino básico (1º ao 4º anos de escolaridade)
nos três períodos do presente ano letivo, face à percentagem de positivas obtidas no final
do ano letivo anterior e às metas estabelecidas para o final deste ano letivo.
Gráfico 1 Taxa de sucesso em 2017-2018 dos alunos do 1ºano, em comparação com os valores do 3ºperíodo de 2016-2017 e as metas definidas.
889092949698
100102
3ºP.16/17
1ºPer 2ºPer 3ºPer Metas
Port.
Mat
-
11
Tabela 2-Avaliação interna do 1ºano
Port. Mat Est.Meio Expressões
1ºPer 96,7 99,9 100 100
2ºPer 95 99,2 100 100
3ºPer 94,9 99,2 100 100
3ºP. 16/17 92,7 96 100 100
Metas 92,5 93 100 100
Observamos que as taxas de sucesso no primeiro ano de escolaridade foram
superiores aos valores alcançados no 3ºperíodo de 2016/17 nas disciplinas de Português
e Matemática e igualaram os resultados obtidos na disciplina de Estudo do Meio e nas
áreas de Expressões. As metas foram ultrapassadas em todas as disciplinas. Ao longo do
ano registou-se, nas disciplinas de Português e Matemática, uma descida nas taxas de
sucesso, tendo Matemática mantido os mesmos valores no 2º e 3º períodos (Português
96,7% no 1º período, 95% no 2º e 94,9% no 3º), (Matemática 99,9% no 1º período e
99,2% nos 2º e 3º períodos). Em Estudo do Meio e Expressões, o resultado manteve-se
ao longo do ano (100% nos 3 períodos).
Gráfico 2
Taxa de sucesso em 2017-2018 dos alunos do 2ºano, em comparação com os valores do 3ºperíodo de 2016-2017 e as
metas definidas.
60
80
100
120
3ºP16/17
1ºPer 2ºPer 3ºPer Metas
Taxa
de
Su
cess
o
Port.
Tabela 3-Avaliação interna do 2ºano
Port. Mat Est.Meio Expressões
1ºPer 89,8 89 93,4 100
2ºPer 92 91,3 95,7 99,3
3ºPer 92,7 92 97,1 100
3ºP 16/17 99,2 91 99 100
Metas 86 87,5 93 100
-
12
No segundo ano de escolaridade (Gráfico 2), os resultados superaram os valores
definidos nas metas, nas disciplinas de Português, Estudo do Meio e Matemática,
igualando os valores definidos para as áreas de Expressões. Face ao terceiro período do
ano letivo anterior, regista-se uma descida da taxa de sucesso nas disciplinas de
Português e Estudo do Meio e uma melhoria em relação a Matemática. Verifica-se ainda
que, ao longo do ano as taxas de sucesso foram aumentando nas disciplinas de
Português, Estudo do Meio e Matemática (Português 89,8% no 1º período, 92% no 2º e
92,7% no 3º), (Matemática 89% no 1º período, 91,2% no 2º e 92% no 3º), (Estudo do
Meio 93,4% no 1º período, 95,7% no 2º e 97,1% no 3º). Quanto às áreas de Expressões,
verificou-se uma ligeira descida do 1º para o 2º período (100% no 1º período e 99,3% no
2º), voltando ao sucesso pleno no 3º período.
Gráfico 3
Taxa de sucesso em 2017-2018 dos alunos do 3ºano, em comparação com os valores do 3ºperíodo de 2016-2017 e as
metas definidas.
0
50
100
150
3ºP.16/17
1ºPer 2ºPer 3ºPer Metas
Pe
rce
nta
gem
de
Su
cess
o
Port.
Mat
Tabela 4 – Avaliação interna do 3ºano
Port. Mat Est.Meio Expressões Inglês
1ºPer 91,7 86,1 96,5 99,3 97,9
2ºPer 94 88 97,2 99,3 97,9
3ºPer 97,9 90,9 98,5 100 97,2
3ºP. 16/17 97 95 99 100 95
Metas 92 91 93 100 > 85
No terceiro ano de escolaridade (Gráfico 3 e tabela 4), regista-se uma evolução
positiva ao longo dos três períodos a Português, Matemática e Estudo do Meio. Na
disciplina de Inglês registou-se a mesma taxa de sucesso no 1º e 2º períodos (99,9%) e
-
13
uma descida no 3º período (99,2%). O valor definido nas metas foi superado a Português,
Estudo do Meio e Inglês e igualado na área de Expressões, com 100% de sucesso. Na
disciplina de Matemática, os valores fixaram abaixo dos valores definidos como meta.
Comparando com período homólogo do ano transato, verifica-se que em Português
e Inglês, as taxas de sucesso aumentaram 0,9% e 2,9%, respetivamente. Desceram, em
Matemática 4,1% e em Estudo do Meio 0,5%. Na área de Expressões igualaram.
Gráfico 4
Taxa de sucesso em 2017-2018 dos alunos do 4ºano, em comparação com os valores do 3ºperíodo de 2016-2017 e as
metas definidas.
0
50
100
150
3ºP.16/17
1ºPer 2ºPer 3ºPer Metas
Pe
rce
nta
gem
de
Su
cess
o Port.
Tabela 5-Avaliação Interna do 4ºano
Port. Mat Est.Meio Expressões Inglês
1ºPer 95,2 94,5 98,6 100 97,2
2ºPer 97 95,2 98,7 100 99,3
3ºPer 97,3 94 100 100 100
3ºP. 16/17 99,2 98 100 100 99,3
Metas 90 89 92 100 > 80
No quarto ano de escolaridade (Gráfico 4), os resultados alcançados pelos alunos
podem ser considerados muito bons, pois as metas estabelecidas para as
disciplinas/áreas foram suplantadas ou igualadas. A Português o sucesso atingiu os
97,3%, em Matemática o sucesso foi de 94%, em Estudo do Meio, Inglês e Expressões o
sucesso foi de 100%. Comparando com período homólogo do ano letivo anterior, verifica-
se que em Expressões e Estudo do Meio a taxa de sucesso continuou nos 100%, em
-
14
Inglês foi superior (99,3% em 16/17 e 100% em 17/18), em Português e Matemática a
taxa de sucesso ficou abaixo (menos 1,9% a Português e menos 4% a Matemática).
No Gráfico e tabela seguintes (Gráfico 5 e tabela 6) apresenta-se os resultados do
aproveitamento dos alunos do 5º ano de escolaridade ao longo deste ano letivo,
comparativamente com a avaliação do 3º período do ano letivo anterior e com as metas
pré-estabelecidas pelos Departamentos curriculares, no início do ano letivo.
Gráfico 5 Taxa de sucesso do 5ºano de escolaridade, em comparação com os resultados do ano letivo anterior e com as metas.
50556065707580859095
100
3ºP.2016/17
1ºper 2ºper 3ºper Metas
Port.
Ing.
Hist.
Mat.
C.N.
E.V
E.T
Tabela 6-Taxas de sucesso do 5ºano
Port. Ing. Hist. Mat. C.N. E.V E.T E.M E.F. EMRC
1ºper 81 92 95 72 89 100 100 99 100 100
2ºper 88 90 88 77 90 99 100 100 100 100
3ºper 91 95 98 83 98 100 100 100 100 100
3ºP. 2016/17 86 92 95 80 96 100 100 100 100 100
Metas >80 >80 >84 >75 >90 >95 >95 >95 >95 >95
No quinto ano, verificamos que houve uma evolução positiva das taxas de sucesso ao
longo dos 3 períodos, tendo todas as disciplinas superado as metas propostas e
melhorado as taxas de sucesso em relação ao ano lectivo anterior. Importa ainda referir a
elevada taxa de sucesso registada pelo conjunto das disciplinas, uma vez que a mesma é
sempre igual ou superior a 83%.
-
15
O aproveitamento dos alunos do 6º ano ao longo do ano, comparativamente com a
avaliação do 3º período do ano anterior e com as metas pré-estabelecidas no início do
ano está descrito no Gráfico 6 e na tabela 7.
Gráfico 6
Taxa de sucesso do 6ºano de escolaridade, em confronto com os resultados do ano letivo anterior e com as metas.
50556065707580859095
100
3ºP.2016/17
1ºper 2ºper 3ºper Metas
Port.
Ing.
Hist.
Mat.
C.N.
Tabela 7-Taxas de sucesso do 6ºano
Port. Ing. Hist. Mat. C.N. E.V E.T E.M E.F. EMRC
1ºper 81 81 87 75 92 97 99 100 100 99
2ºper 86 86 91 74 91 98 98 99 100 99
3ºper 95 89 98 81 94 100 99 99 100 99
3ºP. 2016/17 98 91 96 81 98 99 99 99 99 100
Metas >80 >80 90 >75 >90 95 95 95 95 >95
No sexto ano de escolaridade, todas as disciplinas apresentam taxas de sucesso acima
dos 80% e em todas as disciplinas a meta foi superada. Verifica-se também que os
resultados deste período superaram os resultados alcançados nos períodos anteriores.
Nas maioria das disciplinas, as taxas de sucesso obtidas no 3ºperíodo estão próximas
das taxas registadas em período homólogo de 2016-2017.
O aproveitamento dos alunos do 7º ano ao longo do ano, comparativamente com a
avaliação do 3º período do ano anterior e com as metas pré-estabelecidas no início do
ano está descrito no Gráfico 7 e tabela 8.
-
16
Gráfico 7
Taxa de sucesso do 7ºano de escolaridade, em comparação com os resultados do ano letivo anterior e com as metas.
50
60
70
80
90
100
3ºP.16/17
1ºper 2ºper 3ºper Metas
Pe
rce
nta
gem
Port.
Ing.
Franc.Hist.
Geog.Mat.
Tabela 8-Taxas de sucesso do 7ºano
Port Ing. Franc. Hist. Geog. Mat. C.N. F.Q. E.V E.T E.F. TIC EMRC
1ºper 83 82 85 93 73 61 83 91 87 83 98 65 100
2ºper 81 77 80 91 76 66 77 91 92 89 98 91 100
3ºper 93 85 88 97 92 70 88 96 99 97 99 98 100
3ºP. 16/17 83 81 90 94 88 73 92 92 97 92 99 94 100
Metas > 75 >75 >80 79 70 >60 >80 >81 85 90 95 >90 >95
No 7ºano de escolaridade verificou-se uma evolução positiva dos resultados ao
longo dos 3 períodos lectivos. Em geral, as taxas de sucesso do 3ºperíodo superaram as
taxas verificadas em período homólogo do ano letivo anterior (9 das 13 disciplinas
melhoraram as taxas de sucesso). Em relação aos valores definidos nas metas,
constatamos que todas as disciplinas alcançaram ou ultrapassaram os valores definidos.
De salientar, por fim, que as taxas de sucesso foram, em geral, superiores a 70%.
No Gráfico 8 e na tabela 9 apresenta-se o aproveitamento dos alunos do 8º ano de
escolaridade ao longo do ano, comparativamente com a avaliação do 3º período do ano
anterior e com as metas pré-estabelecidas no início do ano.
-
17
Gráfico 8
Taxa de sucesso do 8ºano de escolaridade, em comparação com os resultados do ano letivo anterior e com as metas.
40
50
60
70
80
90
100
3ºP. 16/17 1ºper 2ºper 3ºper Metas
Pe
rce
nta
gem
Port.Ing.
Franc.Hist.Geog.
Tabela 9-Taxas de sucesso do 8ºano
Port. Ing. Franc. Hist. Geog. Mat. C.N. F.Q. E.V E.T E.F. TIC EMRC
1ºper 92 83 68 90 77 53 82 73 98 88 99 55 100
2ºper 91 86 79 92 89 62 91 87 95 93 100 90 100
3ºper 95 89 95 98 95 65 98 94 99 98 100 98 100
3ºP. 16/17 66 92 74 97 94 66 96 95 100 99 99 98 100
Metas >75 >75 >75 88 85 >58 >85 >84 90 95 95 >90 >95
No 8ºano de escolaridade registou-se uma evolução ao longo dos 3 períodos em todas
as disciplinas. Em comparação com os resultados obtidos no período homólogo de 2016-
2017, verificou-se uma evolução positiva nas disciplinas de Português, Francês, História,
Geografia, Ciências Naturais e Educação Física. Em TIC e EMRC os valores foram iguais.
Nas restantes, os valores ficaram ligeiramente aquém. Em relação às metas, todas as
disciplinas conseguiram concretizar os objectivos pretendidos.
O Gráfico 9 e a tabela 10 apresentam o aproveitamento dos alunos do 9º ano ao
longo do ano, comparativamente com a avaliação do 3º período do ano anterior e com as
metas definidas pelos Departamentos.
-
18
Gráfico 9
Taxa de sucesso do 9ºano de escolaridade, em comparação com os resultados do ano letivo anterior e com as metas.
50556065707580859095
100
3ºP.16/17
1ºPerº 2ºPerº 3ºPerº Metas
Port.Ing.
Franc.Hist.Geog.
Tabela 10-Taxas de sucesso do 9ºano Port Ing. Franc. Hist Geog Mat. C.N F.Q. E.V E.F. EMRC
1ºPerº 62 82 83 92 91 57 89 76 98 98 100
2ºPerº 70 74 94 95 83 57 88 86 93 94 100
3ºPerº 100 93,1 97,7 100 100 60,7 100 97,7 98,9 100 100
3ºP. 16/17 94 72 94 98 95 49 99 94 100 100 100
Metas >75 >75 >80 95 85 >58 >76 >80 95 95 >95
Verifica-se que as metas estabelecidas para o 9ºano de escolaridade nas diferentes
disciplinas foram superadas. Verifica-se também uma evolução positiva dos resultados
alcançados pelos alunos às diferentes disciplinas ao longo do ano. Em comparação com
o período homólogo do ano letivo anterior, regista-se uma evolução assinalável nas taxas
de sucesso. Dez das onze disciplinas melhoraram os resultados. De referir, ainda, que as
taxas de sucesso foram superiores a 60%.
3.1.1. Oferta Complementar - Oficina de Ciências (2ºciclo)
O gráfico 10 e a tabela 11 apresentam, respetivamente, a evolução dos resultados
da oferta complementar de Oficina das Ciências ao longo dos 3 períodos e a comparação
com a disciplina de Ciências Naturais
-
19
Gráfico 10 Avaliação dos alunos na Oficina de Ciências do 2ºciclo
85
90
95
100
1ºp 2ºP 3ºP 3ºPerº 2016/17
% d
e s
uce
sso
Oficina das Ciências
5ºano
6ºano
O aproveitamento dos alunos na Oficina das Ciências pode ser considerado muito
positivo, pois a taxa de sucesso encontra-se muito próximo dos 100% em ambos os
anos de escolaridade. Regista-se uma clara melhoria em relação ao ano letivo
anterior quer no 5ºano quer no 6ºano.
Tabela 11 Resultados de Oficina das Ciências, no 2ºciclo em comparação com os resultados de Ciências Naturais
Ano /Turma Média em
Of.CN
Taxa de Sucesso
em Of.CN (%)
Taxa de Sucesso
em CN (%)
Diferença %
5A 3,58 95 100 -5 5B 4,33 100 100 0 5C 3,75 96 96 0 5D 3,70 100 100 0 5E 3,80 100 100 0 5F 3,75 100 86 + 14 5G 3,53 100 95 +5 5H 3,89 100 89 +11
Total 3,81 99 98 +1 6A 4,19 100 100 0
6B 3,94 94 83 +11
6C 4,04 100 100 0
6D 3,78 78 100 +22
6E 4,32 100 100 0
6F 3,60 100 85 +15
6G 4,00 100 95 +5
6H 4,05 100 100 0
6I 3,45 100 82 +18
Total 3,93 99 94 +5
Verificou-se que, na área de Oficina das Ciências, todas as turmas tiveram média
superior a nível 3 e as taxas de sucesso foram superiores a 90%. No 5º ano, em 3 turmas,
regista-se uma diferença significativa entre o aproveitamento na Oficina das Ciências e na
disciplina de Ciências Naturais, sendo que esse diferencial na generalidade de 5º ano é
-
20
de um ponto percentual. No sexto ano, verifica-se um diferencial de + 5% da Oficina das
Ciências face à disciplina de Ciências Naturais. Relativamente à Oficina das Ciências, os
professores responsáveis por esta área consideram que a mesma continua a ter uma
grande influência nos óptimos resultados alcançados pelos alunos na disciplina de
Ciências Naturais.
3.1.2. Oferta Complementar - Oficina de Matemática (3ºciclo)
No gráfico 11 e na tabela 12 apresenta-se uma análise da evolução dos resultados
dos alunos na Oficina de Matemática ao longo do ano letivo e a comparação dos
resultados desta área com os resultados da disciplina de Matemática.
Gráfico 11 Avaliação dos alunos na Oficina de Matemática do 3ºciclo
0
20
40
60
80
100
1ºp 2ºP 3ºP 3ºPerº 2016/17
% d
e s
uce
sso
Oficina da Matemática
7ºAno
8ºAno
9ºAno
Pela análise da avaliação qualitativa atribuída aos alunos em Oficina da Matemática,
facilmente se verifica que esta pode ser considerada positiva em todos os anos, pois a
percentagem de sucesso ultrapassa os 65%. Registou-se uma evolução positiva ao longo
dos três períodos. Em todos os anos, as taxas de sucesso foram iguais ou superiores às
taxas alcançadas no letivo anterior.
-
21
Tabela 12 Resultados de Oficina da Matemática, no 3ºciclo em confronto com os resultados de Matemática.
Ano/turma Média em
Of.Mat
Taxa de Sucesso
em Of.Mat(%)
%
Taxa de Sucesso
em Mat (%)
Diferença
7ºA 4,16 100 89 +11
7ºB 3,82 95 82 +13
7ºC 4,05 100 90 +10
7ºD 2,96 56 56 0
7ºE 2,65 40 40 0
7ºF 3,32 82 68 +14
Total 3,47 78 70 +8
8ºA 2,96 64 64 0
8ºB 3,88 100 75 +25
8ºC 3,48 100 74 +26
8ºD 2,88 59 53 +6
8ºE 2,71 64 57 +7
8ºF 3,16 68 60 +8
Total 3,22 77 65 +12
9A 3,62 71 81 +10
9B 3,39 74 65 +9
9C 3,00 64 64 +0
9D 2,75 65 40 +25
Total 3,19 68 61 +7
A análise dos resultados da Oficina da Matemática do 3ºciclo permite verificar que a taxa
de sucesso foi superior a 65% em todos os anos de escolaridade. A média das
classificações foi positiva em todos os anos. Quando estes valores são comparados com
os valores da disciplina de Matemática verifica-se que no 7ºano essa taxa é superior em
8%; no 8ºano é de 12% e no 9ºano 7%. Em todas as turmas a taxa de sucesso de Oficina
de Matemática foi igual ou superior à taxa de sucesso de Matemática.
3.1.3. Apoio ao Estudo/Apoio Educativo
O Apoio ao Estudo/ Apoio Educativo visa responder às dificuldades acentuadas de
aprendizagem de caráter temporário e/ou permanente, nas diferentes áreas de
aprendizagem, caraterizadas como constrangimentos ao processo de ensino e de
aprendizagem, que podem ser sanadas nos termos deste processo, através de medidas
-
22
de apoio, não reclamando, por isso, uma intervenção especializada no âmbito da
Educação Especial. Esta medida de promoção do sucesso escolar disponibilizada pela
escola, foi orientada para os alunos a quem, os docentes titulares de turma ou conselho
de Turma, diagnosticaram lacunas na aprendizagem. A tabela 13 apresenta os resultados
do Apoio ao Estudo/Apoio Educativo
Tabela 13
Número de alunos que beneficiaram de apoio educativo por ciclos e sucesso alcançado.
Nº de alunos com Apoio Educativo - 1º ciclo
Port Mat E.Meio
Nº de alunos com AE 56 45 19
Nº de alunos com positiva 46 37 18
% 80,4% 82,2% 94,7%
Nº de alunos com AE - 2º ciclo
Port Ing HGP Mat CN
Nº de alunos com AE 78
65 16 100 54
Nº de alunos com positiva 66 46 13 46 45
% 84,6% 70,8% 81,3% 46,0% 83,3%
Nº de alunos com AE - 3º ciclo
% Port Ing Franc Hist Geo Mat CN CFQ
Nº de alunos com AE 14 6 5 2 1 94 10 10
Nº de alunos com positiva 8 3 4 2 0 25 7 6
Percentagem 57,1% 50,0% 80,0% 100% 0,0% 26,6% 70,0% 60,0%
-no 1ºciclo as taxas de sucesso entre os alunos que beneficiaram de apoio são muito
positivas, pois o sucesso foi superior aos 80% nas diferentes disciplinas;
-no 2º ciclo verifica-se que as taxas de sucesso dos alunos que tiveram apoio
educativo foi superior a 70% em 4 das disciplinas em que existiu apoio. Na disciplina de
Matemática a taxa de sucesso dos alunos apoiados ficou-se nos 46,0%
- No 3º ciclo os resultados foram positivos em todas as disciplinas, com exceção das
disciplina de Geografia (0,0%) e de Matemática(26,6%).
Além da monitorização que foi sendo feita, ao longo do ano letivo, ao
funcionamento do Apoio ao estudo/Apoio Educativo, no final do ano letivo, a avaliação
-
23
desta medida contou com a contribuição dos alunos e seus encarregados de educação.
Estes responderam a um breve inquérito de avaliação desta medida. As tabelas 14 e 15
apresentam os resultados desses inquéritos, no qual participaram 210 alunos do 2º ciclo
e do 3º ciclo e 179 encarregados de educação.
Tabela 14
Perspetiva dos alunos sobre o funcionamento das aulas de Apoio/Apoio ao estudo
Momento de início do apoio
Utilidade do apoio Adequação das tarefas propostas
Empenho dos alunos nas atividades
Nº de alunos apoiados
Alt
ura
ce
rta
Tard
e
Pro
po
sto
mas
não
fre
qu
en
tei
Fora
m ú
teis
Aju
dar
am
po
uco
Não
aju
dar
am
Mu
ito
ade
qu
adas
Ad
eq
uad
as
Nad
a
ade
qu
adas
Mu
ito
Alg
um
Ne
nh
um
Ad
eq
uad
o
De
veri
am
ser
me
no
s
De
veri
am
ser
mai
s
2ºe
3ºciclo
179 26 5 192 14 4 119 88 3 121 88 1 162 28 20
85,2% 12,4% 2,4% 91,4% 6,7% 1,9% 56,7% 41,9% 1,4% 57,6% 41,9% 0,5 77,1% 13,3% 9,5%
Verifica-se que a maioria dos alunos considera que os apoios tiveram início na altura
certa, foram úteis, as tarefas propostas foram muito adequadas ou adequadas. Verifica-se
ainda que um número significativo de inquiridos, 89 (42,4%) considerou ter tido apenas
“algum” ou “ nenhum”, empenho nas tarefas propostas. Quanto ao número de alunos
presentes nas aulas de apoio este foi considerado adequado pela maioria.
Tabela 15
Perspetiva dos Encarregados de Educação sobre funcionamento do Apoio ao Estudo/Apoio Educativo
Horário das aulas de apoio
Momento de início do apoio
Acompanhamento das aulas de apoio por parte
do Enc. de Educação
Utilidade das aulas de apoio
Adequado Pouco
adequado Na altura
certa
Deveriam ter
começado mais cedo
Sim Não Foram úteis Não foram
úteis
2ºciclo
e 3º ciclo
161 18 132 47 172 7 171 8
89.9% 10,1% 73,7% 26,3% 96,1% 3,9% 95,5% 4,5%
Constata-se que a maioria dos encarregados de educação tem uma opinião muito
positiva sobre o funcionamento das aulas de Apoio ao Estudo/ Apoio Educativo. Um
número significativo considerou que o horário era adequado, que o apoio se iniciou no
-
24
momento certo, que acompanhou de perto o desenrolar das atividades e, por fim,
considerou que as aulas de apoio foram muito úteis para o seu educando.
3.1.4. Planos de Acompanhamento de Atividades Pedagógicas
(PAAP)
Os Planos de Acompanhamento das Atividades Pedagógicas (PAAP) são uma medida
prevista no artº 20º do despacho normativo nº24-A/ 2012 de 6 de dezembro, no artº20º do
Despacho normativo 17-A/2015 de 22 de setembro e no nº 1 do artº32º do despacho
normativo 1-F/2016 de 5 de abril, que preveem a adoção de estratégias de recuperação
que contribuam para colmatar as dificuldades diagnosticadas nos alunos, visando a
superação das mesmas e a procura do sucesso educativo. Na tabela 16 apresenta-se um
estudo da aplicação dos Planos de Acompanhamento das Atividades Pedagógicas
(PAAP) e seus resultados.
Tabela 16 Número de alunos sujeitos a PAAP
1º ciclo
Nº de alunos com PAAP 15
Nº de alunos que transitaram 13
% de sucesso 86,7%
2º ciclo
5ºano 6ºano
Nº de alunos com PAAP 34 29
Nº de alunos que transitaram 33 24
% de sucesso 97,1% 82,8%
3º ciclo
7ºano 8ºano 9ºano
Nº de alunos com PAAP 41 47 33
Nº de alunos que transitaram 39 46 33
% de sucesso 95,1% 97,9% 100%
Verificou-se que as medidas previstas nos PAAP‟s surtiram o efeito desejado uma
vez que em todos os anos se verificou uma taxa de transição superior a 80% nos 3 ciclos.
-
25
De destacar as percentagens obtidas no 5ºano, 7º , 8º e 9º anos, que foram muito
positivas, pois situaram-se acima dos 95%.
3.2. Qualidade interna
Nas tabelas 17, 18 e 19 apresenta-se a média da classificação real obtida no
presente ano letivo por disciplina, em comparação com igual média obtida no ano
passado (indicador 2), assim o posicionamento face à média estipulada por cada
disciplina em Departamento Curricular (Indicador 1).
Na tabela 17 pode analisar-se a síntese da avaliação do 3º período do 1º ciclo.
Tabela 17 - Síntese da avaliação do 3º período do 1º ciclo
An
o
Alu
no
s
Português Inglês Matemática Estudo do Meio Expressões
MB/5 Nº %
B/4 Nº
%
S/3 Nº
%
Ins/2 Nº
%
MB/5 Nº %
B/4 Nº
%
S/3 Nº
%
Ins/2 Nº
%
MB/5 Nº %
B/4 Nº
%
S/3 Nº
%
Ins/2 Nº
%
MB/5 Nº %
B/4 Nº
%
S/3 Nº
%
Ins/2 Nº
%
MB/5 Nº %
B/4 Nº
%
S/3 Nº
%
Ins/2 Nº
%
1º 118 42 45 25 6 - - - - 40 62 15 1 85 33 0 0 65 51 2 0
35.6 38.1 21.2 5.1
33.9 52.5 12.7 0.8 72 28 00 0,0 55.1 43.2 1.7 0.0
2º 137 42 50 35 10 - - - - 42 46 38 11 66 46 21 4 63 54 20 0
30,7 36.5 25.5 7.3 30,7 33.6 27.7 8.0 48.2 33.6
8
15.3 2.9 46 39.4 14.6 0,0
3º 145 40
7
51 51 3 61 54 27 3 41 43 48 13 57 61 25 2 61 60 24 0
28.5 35.4 34 2.1 42.4 37.5 18.1 2.1 27.8 29.9 33.3 9,0 39.6 42.4
3
16,7 1.4 42.4 41.7 16 0,0
4º 147 58 48 38 3 76 50 21 0 51 51 37 8 75 48 24 0 85 46 16 0
39.2 32.4 25.7 2.7 51.4 34.5 14.21
0.0 34.5 34.5 250 6.1 50.7 32.4 16.9 0,0 57.4 31.1 11.5 0,0
Observou-se que a percentagem de insucesso do 1º ao 4º anos de escolaridade,
por área disciplinar, é bastante baixa. No entanto, no 1ºano de escolaridade, na disciplina
de Português(com 5,1%) e no 2º ano de escolaridade, nas disciplinas de Português e de
Matemática (com 7,3% e 8,0%, respetivamente) verificam-se os valores mais altos de
insucesso.
Na tabela 18, pode observar-se a média das classificações de cada disciplina por
turma no 2ºciclo e por ano de escolaridade.
-
26
Tabela 18 - Média das classificações de cada disciplina por turma 2ºciclo face às médias do ano anterior e médias previstas
Turma Nº Alunos
Port Ing HGP Mat CN ET EV EM EF EMRC
5ºA 19 3,63 4,00 3,58 3,42 3,63 - 3,79 - 4,58 4,24
5ºB 27 3,52 3,96 3,74 3,30 3,78 4,15 4,07 4,89 4,04 4,48
5ºC 24 3,71 4,25 3,79 3,21 3,75 4,38 4,63 4,92 4,17 5,00
5ºD 21 3,43 3,71 3,58
6
3,57 3,70 4,14 4,10 4,67 4,52 4,24
5ºE 21 3,71 3,71 3,95 3,90 3,80 4,43 4,29 4,82 4,29 4,39
5ºF 21 3,15
5
4,10 4,20 3,40 3,75 4,00 4,30 4,05 4,10 4,24
5ºG 20 3,30 3,35 3,40 2,95 3,45 3,63 3,55 4,55 3,85 5,00
5ºH 19 3,32 3,53 3,32 2,79 3,53 3,75 4,21 3,53 3,89 4,68
Média 2017/18 3,48 3,84 3,71 3,32 3,68 4,08 4,13 4,53 4,18 4,54
Média 2016/17 3,5 3,8 3,8 3,4 3,7 4,0 4,0 4,5 4,2 4,7
Média 2015/16 3,5 3,6 3,6 3,3 3,7 4,1 4,2 4,6 4,0 4,7
Média 2014/15 3,6 3,6 3,5 3,3 3,9 4,2 4,8 5 4,6 5
Média prevista ≥3,2 ≥3,2 ≥3,3 ≥3,0 ≥3,5 ≥4,0 ≥4,0 ≥4,0 ≥4,0 ≥4,0
Turma Port Ing HGP Mat CN ET EV EM EF EMRC
6ºA 27 3,93 4,41 4,22 3,48 4,11 - 4,93 - 4,37 5,00
6ºB 18 3,33 3,44 3,65 2,89 3,28 4,06 3,78 4,72 4,12 4,00
6ºC 24 3,54 3,54 4,00 3,38 4.08 4,29 4,42 4,88 4,67 4,71
6ºD 27 3,44 3,26 3,63 3,33 3,59 3,85 3,85 5,00 4,48 4,57
6ºE 19 3,63 3,74 3,95 3,63 3,89 4,74 4,74 4,21 4,68 4,68
6ºF 20 3,35 3,75 3,75 3,45 3,50 4,35 4,10 4,10 4,32 4,39
6ºG 21 3,86 3,71 4,05 4,14 3,95 4,09 4,19 4,32 4,62 4,79
6ºH 21 3,52 3,43 3,71 3,43 4,00 4,24 4,10 4,81 4,43 5,00
6ºI 23 3,52 3,22 3,43 2,78 3,48 4,0’4 3,78 3,87 3,96 4,18
Média 2017/18 3,58 3,62 3,83 3,39 3,78 4,19 4,22 4,51 4,41 4,61
Média 2016/17 3,7 3,7 3,8 3,5 3,8 4,3 4,3 4,6 4,2 4,8
Média 2015/16 3,4 3,6 3,5 3,4 3,8 4,0 4,0 4,7 4,2 4,7
Média 2014/15 3,4 3,4 3,5 3,3 3,6 4,2 4,3 4,8 4,1 4,6
Média prevista ≥3,2 ≥3,2 ≥3,2 ≥3,3 ≥3,0 ≥3,5 ≥4,0 ≥4,0 ≥4,0 ≥4,0
Analisando as médias das classificações do 2ºciclo, conclui-se que no 5º ano de
escolaridade, a média das classificações obtidas situou-se acima das médias previstas
em todas as disciplinas. Em relação aos anos letivos anteriores, constata-se que os
resultados estão em linha com os anos anteriores.
-
27
Verificou-se que no 6º ano de escolaridade, a média das classificações se situou
acima das médias previstas, em todas as disciplinas. Constata-se que as médias deste
ano letivo na linha das médias dos anos letivos anteriores na generalidade das disciplinas.
Na tabela 19, pode observar-se a média das classificações de cada disciplina por
turma no 2ºciclo e por ano de escolaridade.
Tabela 19 - Média das classificações de cada disciplina por turma 3ºciclo face às médias do ano anterior e médias
previstas
Turmas Nº Al Port Ing Franc Hist Geo Mat CN CFQ EV ET EF TIC EMRC
7A
7B
7C
19 3,79 4,05 3,84 4,21 4,00 3,95 3,95 4,05 4,00 4,16 4,68 4,21 4,74
7ºB 22 3,45 3,55 3,73 3,73 3,55 3,50 3,45 3,59 4.36 3,50 4,23 4,14 4,89
7ºC 20 3,75 3,70 4,00 3,80 3,65 3,65 3,65 3,95 4,30 3,45 4,35 3,55 4,85
7ºD 25 3,44 3,32 4,04 3,80 3,56 2,96 3,36 3,52 4,28 3,84 4,56 3,76 4,54
7ºE 20 3,35 3,30 3,60 3,50 3,45 2,65 3,30 3,45 4,25 3,30 4,20 3,55 4,67
7ºF 22 3,00 3,00 2,82 3,41 3,27 3,00 3,05 3,18 3,82 3,23 4,32 3,23 4,47
Média 2017/18 3,5 3,5 3,7 3,7 3,6 3,3 3,5 3,6 4,2 3,6 4,4 3,7 4,7
Média 2016/17 3,2 3,3 3,3 3,6 3,4 3,1 3,5 3,5 4,3 3,9 4,0 3,5 4,6
Média 2015/16 3,0 3,2 3,4 3,2 3,5 3,0 3,5 3,3 4,5 3,8 4,2 3,8 4,6
Média 2014/15 3,4 3,6 3,9 4,1 3,9 3,0 3,5 3,5 4,1 3,8 4,0 4,1 4,8
Média prevista ≥3,1 ≥3,2 ≥3,3 ≥3,3 ≥3,3 ≥3,0 ≥3,3 ≥3,1 ≥3,6 ≥3,8 ≥3,6 ≥4,0 ≥4,3
8A
8B
28 3,61 3,39 3,64 4,07 3,75 2,96 3,54 3,82 4,54 3,57 4,61 4,18 4,54
8ºB 24 3,75 3,29 3,67 4,29 3,83 3,54 3,96 3,83 4,63 3,92 4,21 4,21 5,00
8ºC 23 3,52 3,22 3,39 4,00 3,55 3,04 3,65 3,61 4,31 4,00 4,39 3,96 4,61
8ºD 17 2,82 2,94 3,18 3,29 3,24 2,76 3,24 3,29 4,24 3,59 4,47 3,47 4,24
8ºE 14 2,93 3,20 2,80 3,07 2,80 2,57 2,93 3,07 3,64 4,13 3,71 2,87 4,00
8ºF 25 3,20 3,40 3,60 3,40 3,76 2,76 3,20 3,32 4,28 3,84 4,00 3,48 4,71
Média 2017/18 3,4 3,3 3,4 3,8 3,6 3,0 3,5 3,5 4,3 3,8 4,3 3,8 4,6
Média 2016/17 2,9 3,4 3,1 3,4 3,4 3,1 3,5 3,5 4,5 3,7 4,2 3,8 4,8
Média 2015/16 3,3 3,0 3,5 3,5 3,6 2,9 3,9 3,5 4,5 3,7 4,2 3,8 4,7
Média 2014/15 3,1 3,5 3,5 4,1 3,7 3,0 3,8 3,6 3,5 4,4 4,0 4,4 4,5
Média prevista ≥3,1 ≥3,2 ≥3,2 ≥3,4 ≥3,3 ≥3,0 ≥3,3 ≥3,1 ≥3,6 ≥3,8 ≥3,6 ≥4,0 ≥4,3
9ºA
9B
21 3,70 3,75 3,80 3,70 3,80 3,55 3,50 3,75 4,50 - 4,20 - 4,63
9ºB 24 3,82 3,60 3,91 3,95 3,78 3,21 3,60 3,65 4,30 - 4,43 - 4,66
0 9ºC 25 3,47 3,50 4,08 3,73 3,75 2,91 3,30 3,33 4,58 - 4,26 - 4,65
5 9ºD 21 3,10 3,05 3,60 3,65 3,25 2,50 3,15 3,25 4,35 - 4,35 - 5,00
Média 2017/18 3,5 3,5 3,9 3,8 3,6 3,0 3,4 3,5 4,4 - 4,3 - 4,7
Média 2016/17 3,3
1
3,2
6
3,1
5
3,7 3,4 2,8 3,8
3
3,6 3,8 - 4,1 - 4,74 Média 2015/16 3,3 3,7 3,4 3,7 3,2 2,9 3,3 3,4 3,8 - 3,8 - 4,5
Média 2014/15 3,3 3,4 3,4 4,0 3,6 2,9 3,2 3,2 3,8 - 3,9 - 4,5
Média prevista ≥3,1 ≥3,2 ≥3,3 ≥3,3 ≥3,3 ≥3,0 ≥3,3 ≥3,1 ≥3,6 - ≥3,6 - ≥4,3
-
28
No 7º ano de escolaridade, as médias obtidas superaram o valor definido como meta,
à exceção da disciplina de Educação Tecnológica. Em comparação com o ano letivo
anterior, as médias ficaram acima na generalidade das disciplinas. No 8ºano, todas as
disciplinas conseguiram média igual ou superior a 3 e, à exceção de TIC, atingiram a
média prevista. Relativamente ao ano lectivo anterior, verificamos que a maioria das
disciplinas apresentam médias muito semelhantes, com exceção de Português que
revela uma melhoria significativa (passou de 2,9 para 3,4). Quanto ao 9º ano, neste ano
letivo, todas as disciplinas conseguiram média igual ou superior ao nível «3», tendo
superado as médias previstas. Face ao ano letivo anterior, constata-se que, em geral, as
médias foram superiores.
Nas tabelas 20 e 21 analisa-se a taxa dos alunos avaliados que transitam de ano
sem qualquer Classificação/nível inferior a Suficiente/ 3, e a taxa dos alunos que não
transitaram de ano, por comparação com os valores de referência do TEIP (indicador 3
da qualidade interna) e exprimem-se os diferenciais conseguidos.
Tabela 20 Taxa de transição com sucesso total e de não transição do 1ºciclo em comparação com os valores de referência do TEIP
Anos de escolaridade
Nº total de alunos
Alunos com sucesso total
Alunos que não transitaram de ano
Taxa Coortal
Nº % Nº % %
1º 118 112 94,91% 0 0%
2º 137 124 90,51% 8 5,92%
3 145 130 89,65% 3 2,25%
4º 147 137 93,19% 0 0% 86,5%
Total 1ºciclo 547 503 91,95% 11 2,01%
2016-2017 556 498 89,6% 9 1,6% 91,2%
2015-2016 568 512 90,1% 17 3,0% 80,8%
2014-2015 583 510 87,5% 22 3,4%
Valores de Referência TEIP 93,51% 7,5%
Diferencial (resultados internos e valores de referência TEIP )
- 1,56% -5,49%
-
29
Verificou-se que, no 1º ciclo, 91,95% dos alunos obtiveram sucesso total. Este valor ficou
ligeiramente acima do valor verificado no ano letivo anterior e situou-se abaixo 1,56% em
relação à meta definida no âmbito do programa TEIP, que era de 93,51%. Em relação aos
alunos que não transitaram de ano, o valor alcançado foi 2,01%, ficou abaixo 5,49% do
valor de chegada prevista no Programa TEIP, que era 7,5%. De referir que, apesar de a
retenção ter sido superior ao ano letivo anterior, tem vindo a verificar-se uma descida
consistente nos últimos anos. A Taxa coortal do 4ºano foi 86,5% (em 2016-2017 o valor
registado foi de 91,2% e em 2015-2016 foi 80,8%)
Tabela 21
Taxa de transição com sucesso total e de não transição dos 2º e 3ºciclos em comparação com os valores de referência do TEIP
Anos de escolaridade Nº total de alunos
Alunos com sucesso total
Alunos que não transitaram de ano
Taxa Coortal
Nº % Nº % %
5º 172 136 79,07% 1 0,58%
6º 200 149 74,50% 3 1,50% 80,0
Total 2ºciclo 372 285 76,61% 4 1,08%
2016-2017 360 269 74,72% 3 0,8% 82,2
2015-2016 337 241 71,51% 14 4,15%
2014-2015 353 252 71,39% 30 8,50%
Valores de Referência TEIP 73,28% 10%
Diferencial (resultados internos e valores de
referência TEIP ) + 3,33% - 8,92 %
Anos de escolaridade Nº total de alunos
Alunos com sucesso total
Alunos que não transitaram de ano
Taxa Coortal
Nº % Nº % %
7º 128 74 57,81% 2 1,56%
8º 131 78 59,54% 4 3,05%
9º 91 55 60,44% 0 0,00% 76,9
Total 3ºciclo 350 207 59,14% 6 1,71%
2016-2017 320 168 52,50% 16 5,00%
2015-2016 281 123 43,77% 27 9,61%
2014-2015 350 188 53,71% 17 4,90%
Valores de Referência TEIP 55,80% 6,83%
Diferencial (resultados internos e valores de
referência TEIP ) + 3,34% - 5,12%
-
30
Verificou-se que, no 2º ciclo, a percentagem de alunos com sucesso total ficou
acima dos valores dos anos anteriores e acima 2,82% dos valores de referência do
Programa TEIP. A percentagem de alunos que não transitaram de ano melhorou
significativamente em relação aos anos anteriores e foi inferior em 8,92% do valor de
referência TEIP. A taxa coortal situou-se nos 80,0%(no ano letivo anterior o valor foi
82,2%). Estes valores mostram uma evolução positiva face aos anos letivos anteriores em
todos os indicadores. No 3º ciclo a taxa de alunos com sucesso total foi superior em
relação aos anos anteriores e ficou acima do valor de referência TEIP em 3,34%. Em
relação aos alunos que não transitaram de ano, o diferencial foi positivo, ficaram retidos
menos 5,12% face ao valor de referência do TEIP. A taxa coortal no 9ºano foi de 76,9%.
Também neste ciclo se verifica uma melhoria dos resultados nos diversos indicadores.
3.3. Eficácia Externa
3.3.1 Resultados da Avaliação Externa de Português e Matemática do
9ºano
A tabela 22 mostra os resultados obtidos nas provas finais do 9º ano nível externo
e a comparação da taxa de sucesso na escola com a taxa de sucesso a nível nacional,
assim como com a média dos últimos 3 anos.
Tabela 22 Resultados obtidos pelos alunos nas provas finais do 9º ano, 1ªfase, de Português e de Matemática de 2017/18
Português – cód.91 (nº de provas-82)
Matemática – cód.92 (nº de provas-81)
turmas
Níveis Média prova
(%)
Nº Positivas
(%)
Níveis Média prova
(%)
Nº Positivas
(%) 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
9ºA f 0 1 4 12 2 72,0 18 3 6 1 7 2 53,0 10
% 0,0 5,3 21,0 63,2 10,5 94,7 15,8 31,6 5,3 36,8 10,5 52,6
9ºB f 0 0 8 11 3 72,0 22 4
5 5 4 4 52,0 13
% 0,0 0,0 36,4 50,0 13,6 100 18,2 22,7 22,7 18,2 18.2 59,1
9ºC f 0 2 13 7 0 63,0 20 5 9 6 2 0 39,0 8
% 0,0 9,1 59,1 31,8 0,0 90,9 22,7 40,9 27,3 9,1 0,0 36,4
-
31
9ºD f 0 1 13 5 0 62,0 18 9 7 2 0 0 23,0 2
% 0,0 5,3
68,
4
68,4 26,3 0,0 94,7 50,0 38,9 11,1 0,0 0,0 11,1
Total 0 4 38 35 5
21 27 14 13 6
% 0,0 4,9 46,3 42,7 6,1 25,9 33,3 17,3 16,0 7,4
Português Matemática
ática < nível 3 ≥ nível 3 Classificação média
(%)
Classificação média
(nível)
< nível 3 ≥nível 3 Classifi
cação
média
(%)
(%)
Classifi
cação
média
(nível)
Nível
3 anos
anteriores
2017/18 3 anos
anteriores
2017/18
Escola f 4 -- 78 67,4 3,50 48 -- 33 42,3 2,46 % 4,9 50,1 95,1 59,3 47,3 40,7
Nacional % 13,8% 74,2 86,22% 66% 3,35 54,69% 50,1 45,31% 47% 2,53
A análise dos resultados permite verificar que a taxa de sucesso dos alunos da
nossa escola na disciplina de Português foi de 95,1%, o que é um resultado superior à
taxa de sucesso nacional (86,22%). Em termos de classificação média, os resultados da
nossa escola foram também superiores à média nacional. Se compararmos este resultado
com o valor contratualizado no Plano de melhoria (a distância da taxa de sucesso da
escola para o valor nacional deve ser igual ou superior a -5,00%), este foi largamente
cumprido, pois a distância passou para + 8,90%. Também a distância em relação à
classificação média foi positiva em + 0,15
No exame de Matemática, a taxa de sucesso dos alunos do Agrupamento foi de
40,7%. Este valor é inferior à taxa de sucesso nacional (45,31%) e inferior à média dos 3
anos letivos anteriores, que foi de 47,3%. Regista-se ainda que a classificação média,
42,3%, ficou também aquém da classificação média nacional que foi de 47%. A
classificação de nível foi de 2,46. Este valor ficou também abaixo do valor nacional (2,53).
Tendo em consideração o valor contratualizado no Plano de melhoria (a distância da taxa
de sucesso da escola para o valor nacional deve ser igual ou superior a -5,00%)
constatamos que este objetivo também não foi atingido, pois a distância foi de - 4,53%.
Ainda assim, importa registar que se verificou uma melhoria face à distância verificada no
ano letivo anterior, que foi de - 9,78%. Em relação à classificação média, verificou-se
também uma diferença de -0,07, o que ficou aquém do valor desejado que seria de -0,05.
-
32
3.4. Qualidade Externa
Analisou-se a qualidade externa a partir de dois indicadores. O primeiro visa
analisar se a classificação média na avaliação externa (exames nacionais) melhora em
relação à média dos três anos letivos anteriores. A tabela 23 regista esses valores.
Tabela 23 Comparação da classificação média das provas finais de Português e Matemática de 2017/18 com a média obtida nos últimos três anos letivos
Português Matemática
média no
exame (f/%)
média no exame dos três anos letivos
anteriores média no
exame
média no exame dos três anos letivos
anteriores
4º ano -- -- -- --
6º ano -- -- -- --
9º ano 3,50 (67,4%) 3,06 2,46 (42,3%) 2,81
Verificou-se que as médias obtidas nos exames nacionais do 9ºano de
escolaridade subiram 0,44% em relação à média dos 3 últimos anos, na disciplina de
Português e desceram 0,35% na disciplina de Matemática.
O segundo indicador da qualidade externa visa analisar se a classificação média na
avaliação externa melhora em relação à classificação média nacional e relativamente aos
três anos letivos anteriores (Tabela 24).
Tabela 24
Comparação da distância da classificação média das provas finais de Português e Matemática de 2017-2018 à média
nacional com a média da distância obtida nos últimos três anos letivos
Português
Matemática
Classif. média
Agrup.
Classif. média
Nacional
Dif. Média
Agrup. –
Média
Nac.
Dif. Da
Média do
Agrup-Nac
dos 3
últimos
anos
Classif.
média
Agrup.
Classif.
média
Nacional
Dif. Média
do Agrup. -
Média
Nac.
Dif. Da
Média do
Agrup-Nac
dos 3
últimos
anos
4º ano -- -- -- -- -- --
6º ano -- -- -- -- -- --
9º ano 3,50 3,35 + 0,15 - 0,27 2,46 2,53 - 0,07 -0,14
NOTA: Agrup. = Agrupamento; Nac.= Nacional
-
33
A classificação média dos alunos do Agrupamento na avaliação externa foi superior
à classificação média nacional em 0,15 na disciplina de Português e foi inferior na
disciplina de Matemática (-0,07). Nos 3 anos letivos anteriores, a distância entre a média
do Agrupamento e a média Nacional foi de -0,27, na disciplina de Português e - 0,14 na
disciplina de Matemática.
3.5. Congruência entre eficácia interna e externa
Para o estudo da congruência entre a eficácia externa e interna analisou-se a distância
entre as taxas de sucesso a Português e Matemática na avaliação externa e as taxas de
sucesso na avaliação interna (indicador 1) e se as classificações médias externas são
semelhantes às internas.
As tabelas seguintes (tabelas 25 e 26) apresentam os dados necessários para se
analisar a congruência entre a eficácia externa e interna no 9º ano de escolaridade. Os
dados da avaliação externa têm em conta apenas os alunos que realizaram as provas
finais de Português e Matemática na primeira fase.
Tabela 25
Resultados nas provas finais na disciplina de Português 9ºano por referência às médias nacionais
Turma
Português/ Prova final Português / Avaliação Interna
NÍVEIS Média prova %
Nº Posit %
NÍVEIS Nº Posit
%
Desvio 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
9ºA f 0 1 4 12 2 72,0 18 0 0 12 4 5 21 % 0,0 5,3 21,0 63,2 10,5 94,7 0,0 0,0 57,1 19,0 23,8 100 +5,3
9ºB f 0 0 8 11 3 72,0 22 0 0 11 5 7 23 % 0,0 0,0 36,4 50,0 13,6 100 0,0 0,0 47,8 21,7 30,4 100 0,0
9º C f 0 2 13 7 0 63,0 20 0 0 15 5 3 23 % 0,0 9,1 59,1 31,8 0,0 90,9 0,0 0,0 65,2 21,7 13,0 100 +9,1
9ºD f 0 1 13 5 0 62,0 18 0
0 19 2 0 21 % 0,0 5,3 68,4 26,3 0,0 94,7 0,0 0,0 90,4 9,5 0,0 100 +5,3
Total 0 4 38 35 5 0 0 57 16 15 88
% 0,0 4,9 46,3 42,7 6,1 0,0 0,0 64,8 18,9 17,0 100
< nível 3 ≥ nível 3 Média na prova
< nível 3 ≥ nível 3 Desvio
Escola f 4 78 67,4 0 88 + 4,9
% 4,9 95,1 0,0 100
Nacional % 13 87
-
34
Conclui-se que houve um desvio de +4,9% da taxa de sucesso interna face à
avaliação externa.
Tabela 26
Resultados nas provas finais na disciplina de Matemática do 9ºano, por referência às médias nacionais
Turma
Matemática/ Prova final Matemática/ Avaliação Interna
NÍVEIS Média prova %
Nº Posit
%
NÍVEIS Nº Posit
%
Desvio 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
9ºA f 3 6 1 7 2 53,0 10 0 6 5 3 7 15 +18,8 % 15,8 31,6 5,3 36,8 10,5 52,6 0,0 28,6 23,8 14,3 33,3 71,4
9ºB f 4
5 5 4 4 52,0 13 0 8 5 7 3 15 +6,1 % 18,2 22,7 22,7 18,2 18.2 59,1 0,0 34,8 21,7 30,4 13,0 65,2
9º C f 5 9 6 2 0 39,0 8 0 9 10 5 1 16 +33,2 % 22,7 40,9 27,3 9,1 0,0 36,4 0,0 39,1 43,5 21,7 4,3 69,6
9ºD f 9 7 2 0 0 23,0 2 0 12 6 2 0 8 +19,0 % 50,0 38,9 11,1 0,0 0,0 11,1 0,0 57,1 28,6 9,5 0,0 30,1
Total 21 27 14 13 6 0 35 26 17 11 54
% 25,9 33,3 17,3 16,0 7,4 0,0 39,3 29,2 19,1 12,4 60,7
< nível 3 ≥ nível 3 Média na prova < nível 3 ≥ nível 3
Desvio
Escola f 48 33 42,3 35 54 +20
% 59,3 40,7 39,3 60,7
Nacional % 52 48
Pela análise da tabela 26 verifica-se um desvio de + 20% entre a avaliação interna e a
avaliação externa. Este resultado mostra que neste domínio, os resultados deste ano
ficaram um pouco aquém dos resultados do ano letivo anterior.
3.6. Percursos diretos de sucesso
Para o estudo dos percursos diretos de sucesso fez-se um estudo do percurso
escolar dos alunos das diferentes turmas, assinalando os alunos que têm um percurso
escolar sem retenções no 3ºciclo e que tiveram sucesso nas provas de Português e de
Matemática dos exames nacionais do 9ºano de escolaridade. Para o cálculo deste
indicador, não se teve em conta os alunos que beneficiam de um Currículo Educativo
Individual (CEI), ao abrigo do Dec.lei 3/2008.
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35
Turma Nºalunos percursos diretos de sucesso (%)
9ºA 21 60,0%
9ºB 24 60,9%
9ºC 25 34,8%
9ºD 21 10,0%
Total 91 41,9%
3.7. Eficácia no combate à interrupção precoce e ao absentismo
Para se analisar a eficácia no combate à interrupção precoce verificou-se se a taxa
de interrupção precoce do percurso escolar está de acordo com os valores de referência
indicados no plano de melhoria. (Tabela 27).
Tabela 27
Alunos em situação de interrupção precoce e ao absentismo
2012/13 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018
Abandono 3 alunos 1 aluno 1 aluno 0 alunos 1 aluno 1 aluno
Absentismo 1 aluno 4 alunos 6 alunos 1 aluno 3 alunos 9 alunos
Verificou-se que, neste ano letivo, 1 aluno abandonou precocemente a escola, por
decisão do Tribunal de Família e Menores de Paredes, órgão que considerou que o aluno
poderia ingressar no mercado de trabalho, dado ter completado 16 anos de idade. Este
valor, que se mantém igual ao do ano letivo transato, reflete a ação dos/as docentes em
parceria com as técnicas do NAAF, na deteção dos primeiros sinais de risco e na adoção
das melhores estratégias para combater o abandono escolar precoce.
3.8. Eficácia no combate à indisciplina
Na análise da eficácia no combate à indisciplina (Tabela 28), observou-se se o
número de medidas disciplinares por aluno estavam de acordo com os valores definidos
no Plano de Melhoria.
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Tabela 28
Combate à indisciplina
2012/13 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016-2017 2017/2018
Número de ocorrências de indisciplina 15 6 6 4 3 2
Número de alunos infratores 15 5 6 5 6 3
Medidas corretivas 1 1 4 2 4 3
Medidas disciplinares sancionatórias 2 5 2 3 2 0
Relativamente ao combate à indisciplina, constatamos que o número de
ocorrências tem vindo a baixar de forma sustentada nos últimos anos. Em relação ao
número de alunos infratores e de medidas corretivas verificou-se também um decréscimo
(de 6 para 3, em relação aos/às alunos/as infratores/as). Do mesmo modo, as medidas
disciplinares também conheceram um decréscimo (de 4 para 3, em relação às medidas
corretivas, e de 2 para 0, em relação às medidas sancionatórias).
3.9. Reflexão dos docentes dos Departamentos sobre o sucesso
académico dos alunos
3.9.1 Educação Pré-escolar
O trabalho pedagógico realizado pelas Educadoras deste Agrupamento revelou-se
bastante positivo. Todas as atividades letivas e não letivas, foram concretizadas com
sucesso, tal como foram previamente planificadas e favoreceram o despertar das
capacidades das nossas crianças em todas as áreas de desenvolvimento.
Ao longo deste ano, organizamos /dinamizamos projetos e atividades que constavam no
Plano Anual de Atividades, assim como outras atividades que foram surgindo no contexto
sala de aula e/ou através de outros intervenientes (BE do Agrupamento, 1º ciclo,
Agrupamento, Câmara Municipal e comunidade), tendo em consideração os objetivos do
-
37
Projeto Educativo do Agrupamento, “Intervir para renovar a escola” e o Projeto de
Departamento “Quem conta um Conto…”.
Como aspetos positivos, numa avaliação global, salientamos:
O empenho de todas as docentes,
A partilha de conhecimentos entre todas,
O empenho do pessoal não docente,
A diversidade de atividades propostas,
A articulação com a comunidade educativa
Melhoria na comunicação com a autarquia.
Como fatores negativos apresentamos aqueles que consideramos os mesmos do ano
anterior:
Falta de recursos económicos e materiais;
Falta de recursos humanos;
Falta de recursos nos espaços exteriores (parque infantil, caixa de areia, material
didático…);
Turmas demasiado grandes para o espaço / sala;
Impossibilidade de trabalhar a área das TIC (por razões ligadas à falta de
manutenção dos computadores e serem poucos para tantos alunos) e
O tempo excessivo que as crianças passam no JI (cerca de 11 horas diárias) sem
condições de terem momento e espaço de descanso.
3.9.2. Departamento do 1ºciclo
Observadas as informações do 1º CEB podemos constatar que os resultados, por
disciplina e por ano de escolaridade e tendo como referência as metas traçadas no início
do ano letivo, na globalidade, foram muito bons.
Aspetos positivos
- Os níveis de sucesso alcançados em todas as disciplinas/áreas. Verificou-se que
na sua quase totalidade foram ultrapassadas as metas definidas pelo departamento.
-
38
Apenas na disciplina de Matemática, no 3º ano, se verifica um diferencial de 0.9% face às
metas.
- Individualização do ensino;
- Diferenciação pedagógica;
- Diversificação de metodologias de trabalho;
- Participação/envolvimento dos pais;
- Utilização de materiais didáticos diversificados e ajustados à concretização dos
conteúdos;
- Utilização de jogos lúdicos facilitadores da memorização;
- Uso de aplicações informáticas;
- Exercitação oral do cálculo mental;
- Envolvimento dos alunos em trabalho de grupo e trabalho a pares e a
responsabilização pelas suas tarefas escolares;
- Favorecimento de momentos de reflexão e de auto avaliação;
- Existência de momentos intercalares de avaliação das aprendizagens que
permitiram a reorientação das práticas pedagógicas;
- Apoios concedidos no âmbito do Projeto TEIP, como Assessorias e Apoios
Educativos.
As Assessorias decorreram com um efetivo trabalho cooperativo, para colmatar as
dificuldades sentidas pelos alunos. Permitiram um trabalho mais individualizado, quando
necessário, e assim responder às necessidades imediatas dos mesmos. Permitiram de
igual forma estabelecer com mais rigor regras na sala de aula e assim influenciar o
comportamento de alunos com comportamento irregular.
O apoio pedagógico funcionou sobretudo em contexto de sala de aula, num
trabalho cooperativo entre os docentes e também, no caso do apoio fora de sala de aula,
em diálogo estreito entre o professor e o de apoio educativo. Este apoio teve como
principal objetivo, ajudar os alunos a superarem as suas dificuldades, adaptando as
estratégias às dificuldades por eles sentidas. Saliente-se que nem sempre teve a
frequência desejada, porque as docentes de apoio envolvidas tiveram que assegurar os
impedimentos de outros docentes de turmas do 1º ciclo do ensino básico.
-
39
Fatores que poderão ter condicionado o sucesso educativo:
- Alguma falta de hábitos e métodos de estudo;
- A falta de sentido de responsabilidade e de autonomia por parte de alguns alunos;
- A falta de acompanhamento e supervisão diária das tarefas escolares por parte
de alguns encarregados de educação;
- O grau de complexidade e extensão dos conteúdos;
- A dificuldade de concentração e de cumprimento de regras de sala de aula;
- Baixas expetativas dos alunos e das respetivas famílias, relativamente à escola.
3.9.3. Departamento de Línguas
Dando continuidade à prática trimestral implementada, o Departamento de
Línguas refletiu sobre o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no âmbito das
disciplinas do Departamento, e mais concretamente os resultados finais alcançados, no
sentido de proceder a eventuais reformulações que se revelem mais consentâneas com
as metas e horizontes expectacionais a atingir face ao nosso trabalho e indo de encontro
aos princípios plasmados no próprio Projeto Educativo do Agrupamento. O nosso trabalho
foi norteado pela necessidade constante de realinhar estratégias de forma a proporcionar
uma maximização ao nível do cumprimento dos nossos objetivos e consequentemente
melhorar o nível de aquisição de competências dos nossos alunos.
Esta reflexão conjunta contou com constatações e sugestões dos diferentes
docentes, num trabalho enriquecido pelo propósito comum de melhoria e aperfeiçoamento
do trabalho de todos. Após a análise de cada grupo disciplinar, fez-se uma reflexão
conjunta da qual resultaram algumas conclusões que se prendem com aspetos bem
conseguidos, aspetos menos bem-sucedidos e algumas sugestões de melhoria.
Seguidamente se apresentam as conclusões dessa reflexão.
Aspetos bem conseguidos:
- Face às metas estipuladas, verificou-se que o sucesso das diferentes
disciplinas esteve dentro dos patamares perspetivados e tidos como conquista a valorizar,
-
40
sendo que, em alguns casos, houve superação significativa das metas;
- A diversificação das estratégias, recorrendo a diferentes metodologias de trabalho
(trabalho de pesquisa, trabalho cooperativo);
- A diversificação dos materiais utilizados na aula, a fim de motivar os alunos para os
trabalhos propostos;
- A estreita articulação estabelecida entre os docentes que permitiu uma concertação de
estratégias e de rentabilização de recursos;
-O cumprimento dos programas e dos objetivos propostos para as atividades dinamizadas
pelo departamento;
- O trabalho dos diferentes docentes, feito em sede de Departamento e grupo disciplinar;
- Os resultados conseguidos nas aulas de apoio às diferentes disciplinas do
Departamento e ainda o sucesso do trabalho desenvolvido nos apoios personalizados;
- A eficiente comunicação que os docentes souberam estabelecer com os diretores de
turma e mesmo com os encarregados de educação, quando isso se verificava necessário
para um maior sucesso dos alunos, nomeadamente quando registavam as atitudes dos
alunos nas aulas;
- As medidas inscritas nos Planos de Atividades de Acompanhamento Pedagógico e
Programas Educativos Individuais;
- O esforço de integração de alunos mais absentistas e desinteressados;
- As formas como os docentes foram capazes de desenvolver nos alunos hábitos de
trabalho e de estudo às diferentes disciplinas;
- A articulação com as diferentes estruturas da escola, nomeadamente com a biblioteca
da escola, onde, por vezes se encontravam respostas a pesquisas e elaboração de
trabalhos complementares;
-A articulação conseguida com outros departamentos e com todos os ciclos de
escolaridade;
- O bom ambiente de trabalho vivenciado em Departamento, conducente a um
enriquecimento profissional e consequente proficiência do trabalho;
- O elevado sentido profissional dos docentes que conseguiram adaptar as suas práticas
às necessidades de motivação dos alunos para o processo ensino-aprendizagem;
-
41
- A mais – valia que constituiu a partilha e ajuda conseguida com a supervisão de pares
implementada neste Departamento
-Práticas de reflexão e autoavaliação dos alunos;
-Práticas de avaliação intercalar com recolha de informações e comunicação aos
encarregados de educação;
- Adequação dos instrumentos de avaliação às especificidades de cada turma;
- As práticas de abertura à comunidade educativa;
Constrangimentos vivenciados:
- Dificuldade em cumprir o programa do 9.º ano de Português;
- A carga horária de, apenas, 90 minutos semanais no 9º ano à disciplina de Francês;
- A carga horária de, apenas, 90 minutos semanais no 8º ano à disciplina de Inglês;
- O pouco empenho e falta de estudo por parte de um número muito considerável de
alunos;
- Pouca responsabilidade de uma parte dos alunos;
- Pouca autonomia de alguns alunos;
- Participação oral desorganizada, por parte de alguns alunos;
-Comportamento perturbador de alguns alunos o que dificulta o desenvolvimento das
atividades;
- Turmas com alunos que evidenciam muitas dificuldades e falta de preparação;
- Pouco empenho dos encarregados de educação no acompanhamento dos alunos;
- Elevado número de alunos em algumas turmas o que impede a rentabilização das
capacidades apresentadas pelos mesmos e a superação de dificuldades;
- A existência das metas curriculares, em algumas disciplinas, as quais definem as
aprendizagens essenciais a realizar pelos alunos, uma vez que a concretização dos
objetivos gerais que lhe dão corpo, com um elevado número de descritores, implica um
aumento significativo da exigência e pressupõe um ritmo mais acelerado na lecionação
dos conteúdos, dificultando a operacionalização de estratégias e atividades promotoras
de sucesso;
- Pouca estabilidade do corpo docente em algumas disciplinas o que origina um esforço
de adaptação à realidade da escola;
-
42
- A falta de tempo para encontros e partilha de experiências pelos diferentes docentes
nomeadamente para trabalho de articulação curricular.
Apresentam-se ainda como medidas importantes os apoios concedidos no âmbito do
Projeto TEIP, tais como Assessorias e Tutorias, de que esperamos continuar a beneficiar.
Igualmente importante será a prática regular e refletida de monitorização dos resultados de
avaliação dos alunos e consequente redefinição de estratégias de procedimentos metodológicos
com vista à melhoria dos resultados, em sede de Departamento Curricular. Propõe-se a criação
de uma sala de estudo com professores que orientariam os alunos que a ela se desloquem. Os
docentes de Português do departamento entendem que uma meta que faz todo o sentido
alcançar é a paridade com as médias nacionais e, se possível, a sua superação.
3.9.4. Departamento de Ciências Humanas e Sociais
Como foi prática trimestral, ao longo do ano letivo, os docentes do departamento de
Ciências Humanas e Sociais, procederam a uma avaliação do trabalho desenvolvido, de
forma a verificar a necessidade de estabelecer novas metas e de ajustar expetativas, face
ao nosso trabalho. Foi nosso propósito realinhar estratégias de forma a maximizar o
cumprimento dos nossos objetivos e consequentemente melhorar o nível de aquisição de
competências dos nossos alunos. Esta reflexão conjunta contou com constatações e
sugestões, dos diferentes docentes, num trabalho enriquecido pelo propósito comum de
melhoria e aperfeiçoamento do trabalho de todos. Nesta perspetiva de partilha e
enriquecimento, os docentes assumiram uma postura auto avaliativa, face ao que foi bem
- sucedido e ao que não resultou como se esperava. Assiste-nos uma abertura à
mudança sempre com a determinação de fazer do sucesso dos nossos alunos o mais
elevado e de maior qualidade. As conclusões a que se chegou com o referido trabalho
reflexivo integram o relatório de avaliação interna, numa perspetiva de publicitação à
comunidade educativa e consequente abertura às achegas de outras estruturas
educativas que possam concorrer para uma melhor qualidade do nosso trabalho e uma
maior rentabilização dos meios disponíveis ou a disponibilizar. Nesta linha de
-
43
procedimento, passa-se a registar as conclusões estabelecidas, em termos do que foi
bem conseguido e do que necessita de ser melhorado.
Aspetos bem conseguidos:
- Os resultados das diferentes disciplinas. Face às metas estipuladas, verificou-se que o
sucesso das diferentes disciplinas esteve dentro dos patamares perspetivados e tidos
como conquista a valorizar, sendo que, em alguns casos houve superação significativa
das metas. Os docentes reconheceram que estes resultados se devem: a um trabalho e
dedicação em que imperou o respeito pelas dificuldades dos alunos; ao esforço na
aplicação de estratégias bem adaptadas às turmas e aos condicionalismos individuais dos
alunos; a métodos de trabalho produtivos; ao uso adequado dos materiais existentes, sem
esquecer a implementação de formas de motivação capazes de interessar os alunos
pelas disciplinas e aumentarem a sua resposta, face às solicita