projeto político pedagógico do colégio web viewo relatório final de...

266
COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE AFONSO CAMARGO – EFMP PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA

Upload: dangliem

Post on 01-Feb-2018

218 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE AFONSO CAMARGO – EFMP

PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA

NRE – LOANDA

- 2010 -

Page 2: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento de ensino define-se por ser uma construção coletiva da identidade da escola pública, popular, democrática e de qualidade para todos. O projeto define uma concepção de homem, sociedade, conhecimento, educação, cultura, cidadania, ensino, aprendizagem e avaliação articulada à dimensão político-pedagógica de produzir uma concepção de educação e sociedade democráticas. Sua finalidade é enfrentar os desafios das mudanças e transformações, tanto na forma como a escola organiza o seu processo de trabalho pedagógico como na gestão que é exercida, repensando a sua estrutura e estratégias de ação, um plano elaborado de forma reflexiva, consciente, sistematizada e principalmente coletiva.

Em 2005, iniciou-se estudos sobre a elaboração do projeto, culminando com o processo de construção coletiva, a partir de muita investigação, reflexões para definir caminhos e ações de acordo com a realidade da comunidade escolar. O resultado deste levantamento reforça a importância da mudança e transformação, tanto na forma como a escola organiza seu processo de trabalho pedagógico, incluindo conteúdos, objetivos metodológicos e avaliação.

Concluiu-se como de fundamental importância para a formação cidadã, a inclusão social em seus vários aspectos e a gestão democrática, pois através da participação desenvolve-se a consciência social crítica e o sentido de cidadania.

Page 3: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE AFONSO CAMARGO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE

ASPECTO INSTITUCIONAL

1 – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

ESTABELECIMENTO DE ENSINO: Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante – 00039

MUNICÍPIO: Loanda – 1360

NRE: Loanda – 020

ENDEREÇO: Avenida Londrina, 12Fone-Fax: 0(xx) 44-34251362E-mail: [email protected]

ENTIDADE MANTENEDORA: SEED

ATOS JURÍDICOS DE LEGALIZAÇÃO DE CURSOS:Criação: Decreto Nº 16.167 de 10/03/1955, publicado no D.ºE. – Nº 13 de 15/03/1955.Denominação: Decreto 512/77; D.O E. 12/04/1977.

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: Decreto Nº 3806/77 de 30/08/1977 D.ºE. de 01/09/1977.

RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO E DO ENSINO FUNDAMENTAL:Resolução Nº 2877/81 D.ºE. de 04/01/82.

AUTORIZAÇÃO DO CURSO DE 2º GRAU: Res. Nº 3700/93 de 06/07/1993.

RECONHECIMENTO DO ENSINO MÉDIO: Resolução Nº 3720/97 de 21/11/1997.

AUTORIZAÇÃO DA EJA: Resolução Nº 3329/02 D.O.E. de 09/09/02

Ato de Autorização: Resolução Nº 70481 D.O E. de 02/04/1981

Ato de Renovação de Reconhecimento do curso: Do Ensino Fundamental: Resolução Nº 3070/08 de 08/07/2008.

Do Ensino Médio: Resolução Nº 2913/08 de 01/07/08.

Ato Administrativo de aprovação do Regimento Escolar Nº 157/07 de 19/12/07.

LOCALIZAÇÃO URBANA: Distância da escola ao NRE, aproximadamente 800 metros.

Page 4: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

2 – HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR:O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo - Ensino Fundamental, Médio e

Profissionalizante está situado à Avenida Londrina Nº 12, Fone-fax 0(xx)44-3425-1362, no município de Loanda, oferta o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries nos períodos matutino, vespertino e noturno, Ensino Médio no período matutino e noturno e Ensino Profissionalizante no período noturno, foi a primeira escola criada no município de Loanda com o nome de Grupo Escolar Presidente Afonso Camargo pelo decreto Nº 16.167 de 10/03/1955 e, publicado no Diário Oficial, Nº 13 de 15/03/1955, com funcionamento no período diurno de 1ª a 4ª séries.

Em 1977 passou a denominar-se Escola Presidente Afonso Camargo – Ensino de 1º Grau, pelo Decreto 512/77, com publicação no Diário Oficial do dia 12/04/1977. Este estabelecimento de ensino foi autorizado a funcionar pelo Complexo Escolar Guilherme de Almeida – Ensino de 1º e 2º graus pelo Decreto Nº3806/77 de 30/08/1977, com publicação no Diário Oficial Nº 129 de 01/09/1977.

Em 1981 foi autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª séries no período noturno pelo Decreto 704/81 de 02/04/1981, com publicações no Diário Oficial Nº 1024. Ainda em 1981, foi reconhecido o curso de 1º Grau, com a denominação de Escola Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino de 1º Grau, pelo Complexo Escolar Estadual Guilherme de Almeida – Ensino de 1º e 2º Graus pela Resolução Nº 1704/83 de 20/05/1983.

Em 1987, foi autorizada a implantação gradativa de 5ª a 8ª séries do 1º grau, no período diurno a partir da 5ª série, em 1988, pela resolução 4697 de 16/12/1987, com publicação no Diário Oficial do Estado Nº 2680.

Em 1992 foi autorizada a implantação do curso de 2º grau Educação Geral – Preparação Universal pela resolução 3204/92 de 30/09/1992.

Em 1993 foi autorizado o funcionamento do curso de 2º grau Educação Geral – Preparação Universal, passando a escola a denominar-se Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino de 1º e 2º Graus, ambos pela Resolução 3700/93 de 06/07/1993.

Em 1997 foi reconhecido o curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal, pela Resolução 3720/97 de 05/11/1997.

Em 1998 o Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental e Médio, conforme Resolução 3120/98 de 11/09/98.

Em 1999 foi implantado gradativamente o curso de Ensino Médio, a partir da 1ª série.

Em 1999, foi municipalizado o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries.Em 2002, foi autorizado o funcionamento do Ensino Fundamental – Fase II, na

modalidade Educação de Jovens e adultos pelo Processo Nº 1062 e Parecer 543/02 de 03/07/2002. Em 2003, foi reconhecido o Ensino Fundamental pela Resolução 1586/03 de 21/05/2003 e o Ensino Médio reconhecido pela Resolução 1526/03 de 19/05/2003.

Em 2004 foi autorizado o funcionamento do Ensino Médio diurno.Renovação de reconhecimento do Ensino Fundamental, pela Resolução nº

3070/08 de 08 de julho de 2008 – DOE 7798 de 02/09/2008.Renovação de reconhecimento do Ensino Médio, pela Resolução nº 2913/08 de 01

de julho de 2008. No 2º semestre do ano de 2009, foi autorizado a implantação gradativa do Curso

Técnico Profissionalizante: Agente Comunitário em Saúde – forma subseqüente, eixo

Page 5: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

tecnológico: ambiente, saúde e segurança através da resolução nº 3288/2010 de 28/07/2010.

No 1º semestre do ano de 2010, foi autorizado a implantação gradativa do Curso Técnico Profissionalizante: Técnico em Segurança do Trabalho – Subseqüente, eixo tecnológico: ambiente, saúde e segurança, através da Resolução nº 1053/10 de 22/03/2010, que autoriza o funcionamento do Curso Técnico em Segurança do Trabalho e o conseqüente credenciamento, passando a denominar-se Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, tem como patrono Affonso Alves de Camargo, nome que foi solicitado pelos políticos da época de criação da escola, através de uma reunião ordinária, onde foi sugerido prestar homenagem ao Presidente Affonso Alves de Camargo por ser considerado personalidade de grande importância para o desenvolvimento histórico, social, econômico, político e cultural de nosso Estado. Affonso Alves de Camargo, nasceu em Guarapuava, em 1873. Formou-se em 1894 pela Faculdade de Direito de São Paulo. Ainda como estudante, foi nomeado Promotor Público em Curitiba por ocasião da ocupação do Estado pelas forças revolucionárias federalistas. Eleito Deputado Estadual para períodos de 1897 a 1898, 1900, 1906 e 1914, sendo os dois primeiros pela oposição e o restante pela situação. Vice-Presidente de Estado em 1916 a 1920. Terminou, com Santa Catarina, o antigo problema fronteiriço, assinando assim em 1916, o tão controvertido acordo do Contestado pelo qual Santa Catarina ficava com 28.000 Km e o Paraná com 20.000 Km. Seu período governamental foi muito agitado, não só pelas tensões causadas pela Primeira Guerra Mundial, como pela crise ervateira que o Estado sofreu. Criou Affonso Camargo a Escola de Agronomia, continuou a rodovia Curitiba/Foz do Iguaçu, incentivou a cultura Tritícola. Finda a sua gestão, foi eleito Deputado federal exercendo no Parlamento o cargo de primeiro vice-presidente. Em 1922 foi eleito Senador. Em 1928, eleito novamente Presidente do Estado para a gestão 1928 a 1932. Concentrou esforços na colonização e exploração da área cafeeira do estado. Sofreu, o Estado na oportunidade, os efeitos da grave crise mundial do “Crack” da Bolsa de Nova Iorque. Fundou a granja modelo de Canquiri, iniciou a construção da estrada da Ribeira, para melhorar a intercomunicação entre Curitiba e São Paulo. Iniciou a estrada de ferro Riozinho – Guarapuava. Criou o Banco do Estado do Paraná, a Bolsa de Títulos e Valores e uma Câmara Sindical. Affonso Camargo não concluiu seu mandato presidencial, sendo deposto em 1930, pela Revolução. Exerceu, ainda, a cátedra de Direito Civil na Universidade do Paraná, tendo sido também diretor da Faculdade de Direito. Faleceu em Curitiba, em 1959.

O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, participa e promove vários eventos culturais e sociais na comunidade como: Jogos escolares, festa junina, palestras, datas comemorativas, atividades recreativas, esportivas, culturais (campeo-natos e apresentações).

3 – ESPAÇO FÍSICO:

O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental e Médio atualmente é composto de 11 salas de aula, 01 laboratório de ciências físicas e biológicas, 01 sala de aula adaptada para biblioteca, 01 quadra poli-esportiva coberta, 01 cantina, 01 sala de professores, 01 secretaria, 01 sala de direção, 01 sala para equipe pedagógica, 01 banheiro interno para professores e funcionários, 01 banheiro feminino

Page 6: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

para alunas com 03 vasos sanitários (sendo um adaptado para portadores de necessidades educacionais especiais) e 02 pias, 01 banheiro masculino para alunos com 02 vasos sanitários (sendo um adaptado para portadores de necessidades educacionais especiais) e 02 pias, 01 pátio coberto para recreação e merenda escolar com rampas e barras de segurança para portadores de necessidades educacionais especiais, 01 depósito para merenda, 01 depósito para material esportivo, 01 sala de aula adaptada para laboratório de informática e vídeo, passarelas de interligação entre os pavilhões, 01 casa de alvenaria para funcionária de apoio da escola, 01 casa de madeira e 01 sala recentemente construída para laboratório de informática.

4 – OFERTA DE CURSOS E TURMAS

O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, oferta os Cursos de Ensino Fundamental – séries finais, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante Subsequente, distribuídos nos seguintes horários de funcionamento da escola por turno:

PERÍODO DIURNO:Manhã: Das 7:30 às 11:55, com intervalo das 10:00 às 10:15 para o Ensino

Fundamental 5ª a 8ª séries e Ensino Médio.Tarde: Das 13:00 às 17:25, com intervalo das 15:30 às 15:45 para o Ensino

Fundamental – 5ª a 8ª séries.

PERÍODO NOTURNO: Das 19:00 às 23:20, com intervalo das 21:15 às 21:25 para o Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.

O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, possui um total de 30 turmas sendo 16 turmas do Ensino Fundamental, 09 turmas do Ensino Médio e 05 turmas do Ensino Profissional - Subsequente, 02 salas de apoio, 01 sala de recursos, 03 turmas do CELEM e 03 turmas do Programa Viva Escola, distribuídos da seguinte forma:

PERÍODO DIURNO:Manhã: 11 turmas sendo: no Ensino Fundamental 01 turmas de 5ª séries, 02

turmas de 6ª séries, 02 turmas de 7ª séries e 02 turmas de 8ª séries, e no Ensino Médio 02 turma de 1ª série, 01 turma de 2ª série, 01 turma de 3ª série, 01 sala de apoio, 01 turma CELEM e 02 turmas do Programa Viva Escola.

Tarde: 08 turmas do Ensino Fundamental sendo: 03 turmas de 5ª séries, 02 turmas de 6ª série, 02 turma de 7ª série, 01 turma de 8ª série, 01 sala de apoio, 01 sala de recursos, 02 turma do CELEM e 01 turma do Programa Viva Escola.

PERÍODO NOTURNO: Possui 11 turmas sendo: 01 turma de 8ª série, 02 turmas de 1ª série do Ensino Médio, 02 turma de 2ª série do Ensino Médio, 01 turma de 3ª série do Ensino Médio e 05 turmas do Curso Profissionalizante, sendo: 02 turmas do Curso Agente Comunitário em Saúde – forma subseqüente e 03 turmas do Curso Técnico em Segurança do Trabalho – Subseqüente.

Page 7: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

5 – CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO:

O Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP, do município de Loanda é composto por alunos oriundos das escolas públicas municipais, filhos de metalúrgicos, operários da construção civil, lavradores, empregadas domésticas, diaristas, comerciantes, pensionistas, autônomos, além dos alunos dos cursos profissionalizantes que são metalúrgicos, autônomos, comerciantes e funcionários de empresas públicas e privadas. Possui um total geral de 834 alunos, sendo 456 de 5ª a 8ª séries, 236 de Ensino Médio e 142 do Ensino Profissional - Subsequente.

O corpo docente é constituído por professores QPM, professores SCO2, e professores PSS, sendo todos graduados e a grande maioria pós-graduados.

Os professores são participativos e comprometidos, procuram promover a aproximação da comunidade escolar, a interação entre os alunos, visando a formação de cidadãos críticos e participantes da sociedade.

O corpo técnico administrativo é composto por 01 funcionário do QPPE, 07 funcionários QFEB II.

A escola conta atualmente com 06 funcionários QFEB I, e 01 funcionário REAP.Os funcionários são pessoas assíduas, comprometidos com a organização e o bom

funcionamento da escola, demostrando preocupação com o bem estar de todos e de modo especial dos alunos.

A equipe de direção é composta por 04 funcionários QPM sendo 01 diretor, 01 diretor auxiliar 02 professores pedagogos e 03 pedagogos PSS, cujo objetivo maior é o processo ensino-aprendizagem e a gestão participativa e democrática.

A escola busca atender aos anseios e necessidades de sua comunidade. Está sempre aberta para ouvir e acatar sugestões para melhorar a qualidade de ensino, prioriza ações democráticas ao que se refere as decisões pedagógicas, eventos sociais e culturais.

Os projetos são divulgados para apreciação e conhecimento da sociedade através do jornal local, faixas e cartazes na escola.

Há momentos de reflexão sobre avanços e retrocessos tanto a nível administrativo, quanto ao ensino – aprendizagem, havendo retomada se necessário.

Quanto a comunidade local e escolar, é bastante diversificada social, cultural e economicamente, pois temos alunos com acesso a informação, através da mídia, da rua, da família, da tecnologia com ou sem experimentação, alunos comprometidos, solidários, politizados e interessados em realmente buscar o conhecimento, sua autonomia e sua cidadania procurando exercer seus direitos e deveres. O grande desafio são os alunos sem referência com falta de limites, baixa auto - estima, com inversão de valores, se alimentam mal, alienados pela mídia, injustiçados, excluídos e sem perspectiva de ascensão social, carentes afetivamente, culturalmente e economicamente, sem controle emocional devido a realidade desestruturada a qual estão inseridos, temos alunos que trabalham o dia todo, ajudam ou são os próprios provedores de sua família, e uma minoria oriundos da zona rural.

Diante desta diversidade real, presente e gritante, tendo como população alvo adolescentes que estão em busca da construção de sua identidade, compete à escola desenvolver e promover a construção do conhecimento, da autonomia, da cidadania através de um processo onde realmente ocorra uma prática pedagógica dialética, contextualizada e inclusiva como forma de aperfeiçoar o processo ensino aprendizagem,

Page 8: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

contribuindo para que o aluno possa exercer sua cidadania de direito: com a participação consciente e ativa de todos no processo solidário de convivência e trabalho, buscando soluções para o bem comum, que recupere o sentido do conhecimento: conhecer para compreender, usufruir e/ou transformar este mundo. Portanto é preciso considerar o contexto sócio – político, ideológico e cultural da comunidade atendida.

6. OBJETIVOS GERAIS:Organizar o trabalho pedagógico dentro da escola redefinindo caminhos e ações

para a socialização do conhecimento, promovendo maior interação com a comunidade;Proporcionar a interação entre professor-aluno, vivenciar e pôr em prática o projeto

político pedagógico de maneira a atingir a coletividade democrática, pois o nosso aluno tem consciência de ser um cidadão crítico e participativo na sociedade o que exige, portanto, um processo ensino-aprendizagem significativo, inclusivo e contextualizado.

Proporcionar ao educando condições para aquisição do saber científico, ético, social, tornando-se cidadão consciente e participativo, capaz de atuar na sociedade como agente transformador, superando a subordinação do social ao econômico.

REALIDADE BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA

Diante do atual contexto social, político, econômico e cultural em que estamos inseridos, há necessidade de todos os envolvidos no processo educacional lutarem por uma escola realmente pública e democrática onde o processo ensino e aprendizagem ocorra de forma efetiva.

A transformação da realidade social não se dará somente por meio da escola, mas dela não se pode prescindir. O desenvolvimento de uma população não acontecerá apenas pelos fatos econômicos, mas principalmente, pelos conhecimentos científicos e tecnológicos que a escola pode proporcionar. É preciso lembrar, que o problema da escolarização não depende apenas da vontade e da visão política dos administradores, depende também da vontade e da ação dos educadores, da família enquanto principal instituição formadora da sociedade como um todo, e da responsabilidade e compromisso do próprio aluno. Portanto, a escola constitui um organismo social, vivo e dinâmico, uma cultura, que não se reduz ao somatório de salas de aula onde os professores são individualmente responsáveis pelo trabalho pedagógico que desenvolvem. Sabendo que a escola é tecida por uma rede de significados que se encarrega de criar os elos que ligam passado e presente, e que estabelece as bases de um processo de construção e reconstrução permanentes, pode-se dizer, então, que qualquer mudança na escola exige tempo e esforço, dedicação e disciplina. Requer, sobretudo, a construção partilhada de uma nova ordem que se provê mais adequada e mais efetiva e que garanta a segurança e a satisfação de todos: alunos, professores, funcionários e pais.

A realidade brasileira é uma só, a busca pelo maior direito que o homem tem: ser cidadão, pois ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, a dignidade, à igualdade perante a lei; em resumo, ter direitos civis. É, também, participar no destino da sociedade, votar e ser votado, ter direitos políticos e sociais como participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde e a uma velhice tranqüila. Nas salas de aulas há alunos de diferentes níveis escolares, devendo-se contemplar diversos assuntos relacionados ao contexto da comunidade atendida, respeitando assim as diferentes culturas, de forma a estabelecer o diálogo constante entre os diferentes saberes com o objetivo de valorizar os variados grupos sociais. Pois,

Page 9: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

percebe-se através do relacionamento professor-aluno e aluno-aluno, dificuldades de relacionamento social, mas que devem ser sanados através do diálogo, reflexões e a adoção de metodologias diversificadas. A desigualdade refletida no cotidiano escolar pela diversidade cultural existente, portanto deve-se trabalhar a inclusão do aluno através de atividades desenvolvidas na escola, valorizando o conhecimento cultural que ele traz, portanto, trata-se de facilitar o diálogo entre indivíduos de culturas diferentes, respeitando e compreendendo sua cultura, sua realidade, e para isso é necessário ter uma visão mais ampla, baseada na ética, no respeito e na cultura, levando-se em conta o contexto em que vive o universo de vida de cada um.

Portanto numa escola, onde se pratica a inclusão e a gestão democrática é possível formar cidadãos, através da socialização do conhecimento e da cultura trabalhados democraticamente com os alunos. É esta realidade que queremos construir, uma escola onde todos tenham oportunidade de participação e liberdade para expressar diferentes pontos de vista independentemente da função que exercem ou do lugar que ocupam na estrutura escolar.

ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE: REFLEXÃO TEÓRICO-PRÁTICA

CONFLITO: É preciso contextualizar....Contextualizar o conteúdo que se quer ser aprendido significa, em primeiro lugar, assumir que todo conhecimento envolve uma relação entre sujeitos. Na escola fundamental, média e profissionalizante, o conhecimento é quase sempre reproduzido das situações originais nas quais acontece sua produção. Por essa razão o conhecimento escolar se vale de uma transposição didática, na qual a linguagem joga papel decisivo. (Parecer nº 15/98 – CEB/CNE). O trabalho contextualizado do conhecimento é recurso que a escola tem para tirar o aluno da condição de espectador passivo, permitindo que, ao longo da transposição didática, os conteúdos de ensino provoquem aprendizagens significativas estabelecendo entre o aluno e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade. A contextualização evoca dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural, mobilizando aptidões cognitivas já adquiridas. As dimensões de vida ou contextos valorizados explicitamente pela LDB são o trabalho e a cidadania. Como a lei prevê devemos oferecer um ensino que facilite a ponte entre a teoria e a prática. Diante da aula, a pergunta imediata deve ser: quais são os objetivos a serem atingidos com esta atividade? Qual a relação que existe com a realidade dos alunos? Qual a importância desta atividade para a vida do aluno? O conhecimento escolar reduzido a um conjunto de informações já construídas, cabendo ao professor apenas transmiti-los e aos alunos apenas memorizá-los, sem uma intencionalidade explícita e, muito menos uma articulação com a realidade dos alunos estão descontextualizados. Não vamos conseguir ensinar os conteúdos científicos se não estabelecermos um elo com o que o aluno já sabe, até porque o conhecimento é produzido a partir do que já se sabe. Precisamos descobrir através do diálogo e da avaliação diagnóstica, o que nossos alunos já sabem e o que é significativo para eles. Temos que abrir espaço na escola para nossos alunos falarem e concretizarem suas idéias pela prática. Se aprende fazendo, quando fazemos uma reflexão do que estamos fazendo. Precisamos estimular o pensar e o fazer coletivo. “Trabalhar com a cultura popular é enfatizar o fazer e o pensar sobre o fazer”. (Paulo Freire).

Page 10: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Podemos enfatizar e estimular o pensar através do diálogo, quando valorizamos o questionamento e estabelecemos relações com o conhecimento. O processo de contextualização, quando se busca estabelecer os possíveis vínculos entre um saber constituído – construído, sócio – historicamente e a realidade cotidiana dos alunos deve, também, promover implicitamente o desenvolvimento de estratégias pedagógicas que denunciem o desvirtuamento da função educacional na escola com o descumprimento de seu compromisso organizado e sistematizado. Trata-se, portanto, de não abdicar da qualidade dos conhecimentos e dos conteúdos ministrados em sala. Contextualizar não é oferecer aos alunos um conhecimento diluído e superficial, sem compromisso com a sua universalidade. O conhecimento humano, vivo e dinâmico é parte da educação emancipadora porque fundamenta a autonomia e a autoria da prática histórica da pessoa na construção de um mundo justo, de relações, de colaboração, co-responsabilidade e solidariedade. Portanto o conhecimento escolar deve ser elaborado de tal forma, que os alunos possam compreender melhor o mundo físico e social onde se inserem, contribuindo assim, na elaboração de seus projetos. O professor deve contribuir no processo de formação mais amplo, como mediador desses alunos, diante de suas crises, dúvidas e perplexidades geradas pela vida cotidiana.

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO, ESCOLA, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO

Partindo da reflexão que temos uma sociedade organizada de forma injusta, desestruturada, excludente e que queremos que a educação institucionalizada proporcione a todos direitos iguais, faz-se necessário organizar a escola para ofertar um ensino de qualidade que vise desenvolver a capacidade de pensar, criticar e construir, pois são direitos inerentes ao ser humano.

Hoje, a escola pública recebe alunos provenientes de famílias de baixa renda, vítimas das injustiças sociais, principalmente com a falta de perspectivas de trabalho para todos. Mas, ousamos sonhar com alunos bem alimentados, com oportunidades de usufruir de lazer, cultura, boas amizades, tecnologia avançada, apresentando assim, condições dignas de vida.

O papel da escola pública é a preparação do aluno para a inclusão na sociedade, para que possa usar o seu conhecimento sendo atuante, não sendo apenas construtivo, mas reflexivo e crítico. Para isso é necessário que o coletivo da escola busque novos conhecimentos produzidos pelas diferentes áreas, valorizando o saber, enfrentando os desafios e investindo na formação dos profissionais. É preciso incorporar as diferenças, combater as desigualdades, valorizar a cultura Afro-brasileira e outras, assegurando a reapropriação do conhecimento para a construção da cidadania.

O homem vive em sociedade e em função dessa relação social, desenvolve características específicas, que lhe são peculiares e que possibilitam sua singularidade enquanto espécie. A maturação do ser humano é decorrente de um processo de sociabilidade e pode-se, por exemplo, citar a linguagem como construção necessária a esta sociabilidade. É possível afirmar que em função do estabelecimento da relação em sociedade, o homem se humanizou. Esta humanização permite a cada nova geração o conhecimento, adaptação e absorção do que a humanidade construiu, possibilitando também a transformação e a reconstrução dessa geração e conseqüentemente dessa sociedade.

Page 11: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

A educação deve possibilitar ao homem, o conhecimento e os instrumentos necessários para interpretar e decifrar a realidade, realizar escolhas e agir sobre o seu destino. Na ação educativa o que deve estar implícito é o aperfeiçoamento do próprio homem.

Não é possível falar em educação, sem um processo de contextualização, promovendo o desenvolvimento de estratégias pedagógicas que estejam vinculadas aos dois principais eixos da construção da autonomia do ser humano: cidadania e trabalho, pois a visão de conhecimento como construção entende a pessoa como sujeito em processo de emancipação. A formação da pessoa para a autonomia como construtor de sua história e de seu entorno constitui a função da educação.

A sociedade é resultado histórico da construção humana, na luta por interesses e na busca de melhoria da qualidade de vida. Diante desses pressupostos é preciso garantir um ensino - aprendizagem de qualidade com conteúdos significativos, relaciona-dos às reais necessidades da sociedade e ao mesmo tempo críticos, ou seja, que atinjam a raiz dos problemas, que supere as aparências e principalmente que veiculem valores humanos fundamentais, tais como justiça, liberdade, solidariedade, verdade, igualdade, paz e desenvolvimento sustentável.

Cabe ao professor repensar sua metodologia através de um processo de interação educador – educando – objeto de conhecimento – realidade. Sendo o professor o mediador da construção do conhecimento, através de uma pedagogia participativa e problematizadora, fortalecendo a concepção da educação emancipadora, que realmente possibilita a emancipação das pessoas. Portanto, se faz necessário superar o uso da avaliação como instrumento de discriminação e seleção social, que esteja a serviço da superação das necessidades educacionais de todos os alunos e não como mera mediação ou julgamento. A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Sendo a avaliação processual, preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação diagnóstica, formativa, contínua, mediadora e cumulativa.

Os critérios de avaliação estarão diretamente ligados a intencionalidade do ensino dos conteúdos selecionados, pois esta opção não é neutra ou aleatória, ela traz consigo uma determinada intencionalidade que por sua vez, expressa uma certa visão de homem, de mundo e de sociedade, os quais serão compreendidos e analisados a partir dos conhecimentos historicamente produzidos e construídos pelo conjunto da humanidade.

Os critérios de avaliação serão a via para se acompanhar o processo de aprendizagem, devem servir de base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e, consequentemente, do ensino do professor, tendo por finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, não apenas com execução de uma tarefa, mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem. Será realizada de forma diversificada, utilizando vários instrumentos de avaliação como: testes orais e escritos, trabalhos, exposições, dinâmicas, produção de textos, práticas laboratoriais, participação, leitura, questionamentos, relatórios, pesquisas bibliográficas e pesquisas de campo, seminários e provas bimestrais.

Page 12: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

No sistema de avaliação especificado resumidamente no Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino, apresenta-se a seguir alguns aspectos da avaliação a ser adotada:- resultado da avaliação em cada disciplina será expresso através de notas numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero);- rendimento mínimo exigido para aprovação será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por disciplina, na série em curso;- o aluno deverá apresentar 75% de freqüência;- a avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados;- os resultados das disciplinas ofertadas serão comunicados bimestralmente através de boletins.

A avaliação é um instrumento para ajudar o aluno a aprender mais e melhor, devendo ocorrer a recuperação paralela durante o ano letivo, em todos os bimestres.

A avaliação pressupõe, então, uma clara articulação entre objetivos e práticas metodológicas e instrumentos como forma de repensar o processo ensino – aprendizagem.

Ao final de cada bimestre obtém-se então uma real visão deste processo o qual deve ficar registrado no Livro Registro de Classe de cada série e turma e ainda na ficha individual de cada educando.

A escola conta com salas de apoio e sala de recursos como forma de sanar as deficiências de aprendizagem que podem ocorrer durante o processo ensino – aprendizagem, procurando desta forma ajudar o aluno a aprender mais e contribuindo para um ensino de qualidade.

A avaliação é um processo contínuo onde todos os elementos são diagnosticados (professor, currículo, escola, comunidade, sociedade) e não apenas o aluno.

Portanto, a finalidade principal da avaliação é fornecer informações sobre o processo pedagógico, que permitam aos agentes escolares decidir sobre intervenções e ajustes que se fizerem necessários, em face do projeto educativo definido coletivamente e comprometido com a garantia da aprendizagem do aluno.

A avaliação é o meio que permite manter, alterar ou suspender, justificadamente um dado plano ou, numa perspectiva pedagógica, definir o que se tem interesse de ensinar, otimizar a qualidade do que é aceito e eliminar o que representa desperdício.

Sendo assim, a avaliação constitui um elemento central na organização da prática pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do conhecimento, pois, pode-se por meio dos procedimentos e mecanismos de avaliação, constatar, compreender e intervir nos processos de construção do conhecimento. Processual, reflexivo e cumulativa, a avaliação ocorre entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante.

Sendo a avaliação uma forma de aprimorar o planejamento, o trabalho pedagógico e o projeto político pedagógico da escola e, conseqüentemente, a aprendizagem realizada, ela precisa ser dinâmica, justa, criativa e coerente, envolvendo não apenas o aluno, mas todos aqueles que estão inseridos no processo.

Concluímos, portanto, que queremos formar sujeitos pensantes e críticos, com perspectivas de futuro, com direitos a adquirir, saberes éticos, morais, culturais e cívicos, formando assim uma sociedade justa, digna e solidária.

Page 13: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Para isso é necessário uma escola democrática, participativa e atuante: “Escola Viva”, que priorize a educação como conquista do ser humano, que todos tenham o básico, o essencial. No entanto, a avaliação deve enfatizar o concreto, no sentido de avaliar o que o aluno aprendeu realmente, retomando se possível, para que haja uma aprendizagem efetiva.

É preciso valorizar as tradições culturais, os saberes e o acervo de conhecimento da humanidade. Sabendo-se que as diversidades culturais e sociais se encontram no contexto escolar cotidiano, acredita-se que a escola pode contribuir no combate à discriminação racial, social e econômica. Para isso, é necessário o exercício efetivo do diálogo, dando ênfase as experiências pessoais sobre a cultura, usos e costumes, com respeito e esclarecimento acerca de eventuais preconceitos e estereótipos, buscando promover um convívio democrático.

É um desafio para escola incorporar conhecimentos e comportamentos, pois divide com a mídia a responsabilidade de articular a transformação da sociedade. É preciso oportunizar aos professores o acesso permanente a novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. Isso significa defender a atualização, a formação de professores, pois é uma estratégia essencial no enfrentamento dos desafios da atualidade. Isso vem se concretizando por meio de uma política de formação continuada, através de simpósios, encontros descentralizados, capacitação, grupos de estudo, produção de materiais didático-pedagógicos e sua socialização, através da SEED, NRE e escola. Todos esses meios apresentam-se como formas de garantir espaços para que os professores compartilhem suas experiências, reflitam sobre sua prática pedagógica e, a partir disso possam redimensioná-la, ampliando seus conhecimentos e seu saber fazer.

A hora/atividade dos professores é organizada de acordo com às normas da SEED, sendo essas horas destinadas à pesquisa troca de experiências, preparação de aulas, correção das atividades propostas, reuniões coletivas com NRE e atendimento a pais e alunos.

Quanto a inclusão e partindo da reflexão segundo Edler Carvalho, “a inclusão educacional é mais que a presença física, é muito mais que matricular alunos com deficiência nas salas de aula do ensino regular, é bem mais que um movimento de educação especial, pois se impõem como movimento responsável que não pode abrir mão de uma rede de ajuda e apoio aos educadores, alunos e familiares. Chega-se a conclusão que apesar de estar contemplado no PPP, de forma genérica, deve ser incluído especificamente, ressaltando inclusive as alterações na estrutura física já efetuadas na escola.

A partir do ano letivo de 2006, a escola passou a ofertar uma Sala de Recursos, sendo a profissional QPM e especializada em Educação Especial, para atendimento aos alunos. O trabalho é desenvolvido de acordo com as dificuldades de cada aluno, estabelecidos em um cronograma de atendimento.

Quanto às condições físicas a escola já possui rampas com barras de segurança para cadeirantes, portões e portas nos banheiros mais largas. No entanto, se faz necessário, um maior envolvimento da comunidade escolar na discussão e aceitação da inclusão, ou melhor, no atendimento à alunos portadores de necessidades especiais.

Os desafios são muitos, pois apesar da mídia incentivar a inclusão social dos portadores de necessidades especiais, ainda, na comunidade escolar o foco é voltado para a inclusão, no tratamento da deficiência como acompanhamento, enquanto a família espera o tratamento e a cura através da escola.

Page 14: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Portanto, o saber do professor direciona sua prática pedagógica norteada pela opção política assumida por ele. Esta opção, que não pode ser neutra, se refletirá no seu encaminhamento metodológico. Quanto aos conteúdos, não há possibilidade de mudanças, pois devem estar baseados nas Diretrizes Curriculares do Estado, pois estes conhecimentos devem estar inseridos criticamente na realidade socio-econômica e política de nossa sociedade.

A ética segundo Vázquez (2002) é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja é a ciência de uma forma específica de comportamento humano.

Atrelado a essa teoria, a ética norteia as concepções e estruturas do PPP no que se refere aos conceitos teóricos e práticos sobre sociedade, homem, Educação, conhecimento, escola, ensino-aprendizagem e avaliação, através de um trabalho reflexivo do pensar e agir dos envolvidos no trabalho pedagógico da escola, “pois o conhecimento deve estar articulado a uma prática comprometida com a concretização do processo ensino-aprendizagem com qualidade e, que essa concretização, se dê baseada em relações democráticas”.

Portanto, a ética se faz presente desde objetivos gerais como organizar o trabalho pedagógico, promovendo maior interação com a comunidade e proporcionando ao educando condições para a aquisição do saber científico, principalmente onde se caracteriza a participação dos profissionais da educação e demais grupos tais como APMF, Grêmio Estudantil e Conselho Escolar.

PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

Gestão é considerada uma função ou parte da administração. A administração inclui, além da gestão, as políticas, o planejamento e a avaliação, aspectos emancipatórios como autonomia e cidadania, dependendo da direção que for dada à forma de gestão.

Nunca antes, na história do Brasil a questão da Educação Pública foi tão evidente na mídia, na vida política e na consciência do cidadão comum. Vem-se reconhecendo que a educação é um elemento fundamental no desenvolvimento social e econômico e que o ensino no Brasil, em especial aquele oferecido por setores públicos é insatisfatório diante dos padrões internacionais, tanto na qualidade, quanto na quantidade. É neste contexto que esta escola não pode ficar alheia aos acontecimentos e funcionar num espaço isolado comandado por um diretor que pensa e decide tudo sozinho e impõe suas decisões à comunidade escolar. Pelo contrário, o contexto social atual exige a democratização da escola a qual deve ter como ponto de partida a gestão compartilhada, através da participação coletiva da comunidade escolar nas decisões a serem tomadas. Não se pode falar em gestão democrática sem transparência e participação.

Dentro deste contexto, a direção propõe como ações a serem desenvolvidas um trabalho conjunto para desenvolver com eficácia um ambiente escolar inclusivo e que as relações sejam éticas e democráticas, onde as reuniões pedagógicas possam desencadear soluções de problemas existentes, melhor organização e integração entre direção, professores e funcionários, desenvolvimento de programas de incentivos e ações pedagógicas que favoreçam a permanência e a aprendizagem do aluno na escola, articulação do processo de integração escola comunidade, melhoria do acervo bibliográfico no sentido de incentivar a prática de leitura, sustentação de uma ambiente

Page 15: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

propício à participação, no processo social escolar, dos profissionais, de alunos e dos pais, uma vez que através dessa participação os mesmos desenvolvam a consciência social crítica e o sentido de cidadania. São propostas de reuniões periódicas, coletivas e ou individuais, onde os pais podem se inteirar dos trabalhos realizados na escola, esclarecerem dúvidas e opinarem se julgarem necessário. Para oficializar a participação dos pais e alunos a escola possui instâncias colegiadas como Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e APMF, sendo os membros escolhidos de forma democrática em reuniões com a comunidade escolar.

GESTÃO DEMOCRÁTICA E TRABALHO COLETIVO

Para fortalecer o processo de democratização na escola, faz-se necessário que a atuação do Grêmio Estudantil cumpra a sua principal função na formação dos alunos do Ensino Fundamental e Médio, pois através da participação nas decisões que pode favorecer a sua integração e o atendimento às suas necessidades, bem como aproximar as atividades da escola aos interesses dos educandos na melhoria e qualidade de ensino. Faz-se necessário fortalecer o Conselho Escolar, para que cumpra a sua principal função: discutir, definir e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da escola. É atribuição do Conselho Escolar deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas e financeiras, analisar, empreender e viabilizar o cumprimento das finalidades da escola, além de representar a comunidade escolar e local. Portanto, é necessário que a escola busque a democracia participativa, garantindo também aos alunos espaços de atuação e construção da cidadania.

O CURRÍCULO DA ESCOLA PÚBLICA

Sendo o currículo uma ferramenta conceitual que supõe sempre, uma resposta às perguntas: "o que ensinar", "como" e "por quê"? Falar em currículo pressupõe pensar a educação tendo em vista a questão dos conteúdos.

O currículo diz respeito também, as decisões educativas para a escola, acha-se mediado por problemas institucionais e, por conseguinte, reflete sempre as circunstâncias históricas e sociais sob as quais foi pensado. Portanto, todo currículo compreende uma seleção de elementos da cultura considerados válidos para serem transmitidos nas escolas.

Decisões sobre currículo são decisões que implicam escolhas fundamentadas em valores.

O currículo pressupõe uma ação, uma resposta ao problema educativo do que fazer. As decisões educativas têm a ver com os objetivos (Por quê? Para quê? Para quem ensinar?), com a seleção do conhecimento ( conteúdos, matérias, disciplinas e sua integração), com a forma pela qual este conhecimento será transmitido e com o acompanhamento dos resultados deste processo (avaliação).

Diante do exposto e do atual contexto em que estamos inseridos e das constantes transformações científicas, tecnológicas e informações que nos chegam a todo instante através dos mais diversos meios de comunicação, a escola não pode ficar alheia a toda esta problematização, devendo propor ações que efetivem uma prática docente de ensino–aprendizagem contextualizada e efetiva através de aulas: criativas, participativas,

Page 16: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

significativas, contextualizada, com avaliação contínua, diagnóstica, retomando os conteúdos todas as vezes que se fizerem necessárias.

Queremos garantir o direito do educando: a apropriação de conhecimentos científicos, culturais e tecnológicos significativos, comprometidos com a formação humana. Os profissionais da educação devem estar cientes de suas metas, compromisso e principalmente da unidade necessária para alcançar os objetivos comuns, já que os pressupostos necessários estão presentes no Projeto Político Pedagógico.

TRABALHO COLETIVO / PRÁTICA TRANSFORMADORA

O compromisso da escola deve ser com a democratização do saber em sua totalidade, isso impõe aos profissionais de ensino que reavaliem seus conceitos para que estabeleçam prática, com uma postura comprometida com a população que chega às escolas, pois a escola é uma instituição social para prestação de ensino e a qualidade deste ensino se mede pela qualidade do cidadão que se forma.

A escola deve oferecer aos alunos a oportunidade de vivenciar um espaço democrático, solidário, responsável de seus direitos e deveres. Que os profissionais assumam sua responsabilidade com a formação do cidadão, favorecendo a aquisição de uma visão crítica e coletiva da realidade, para que a mesma possa participar ativamente da ação política. Educar é acreditar nas possibilidades, é ter consciência de que mudar é difícil, mas é possível.

A escola não será democrática apenas pela sua prática administrativa, mas pela ação pedagógica essencialmente educativa, de maneira coerente com esses princípios. O que caracterizará uma gestão democrática serão os preceitos que nortearão as práticas, o grau de autonomia que se adquire, lembrando que estarão sempre associados a uma visão de educação emancipadora. Esta visão aponta para a participação efetiva de todos os envolvidos no processo educacional local nas questões político-pedagógicas, assim como a descentralização e o compartilhamento das ações. Só assim haverá um ensino de qualidade, na medida em que todos tomam parte nas decisões e ações relativas ao ensino e ao funcionamento da escola. Este caminho contribui para as relações direção – professores – funcionários – alunos – comunidade se dêem de forma solidária, incentivando a permanência do aluno na escola, proporcionando assim prazer e possibilidade de ampliar e aplicar os conhecimentos ali construídos.

A escola do ponto de vista político pedagógico pretende trabalhar e ir de encontro com as necessidades reais da comunidade escolar, contribuir com a formação de um cidadão participativo socialmente, politicamente e ideologicamente e ainda despertar a responsabilidade e compromisso para a vida atual, diante da competitividade e tecnologia a qual atinge a todos.

É evidente a necessidade do redimensionamento da organização do trabalho pedagógico, pois o conhecimento é dinâmico e precisa ser atualizado. Há muitas concepções que precisam ser inovadas de acordo com as novas tendências, dando ênfase aos conteúdos científicos de acordo com as disciplinas que compõem a matriz curricular.

Para isso temos em mente uma gestão democrática e participativa, portanto, devemos incentivar a participação da comunidade escolar, buscando refletir coletivamente o processo, respeitando as diferenças individuais, analisando a realidade sócio-econômico cultural, adequando a proposta às reais necessidades da escola, sem perder

Page 17: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

de vista a visão de mundo, de homem e de escola. Temos que levar em consideração que a escola é o elemento básico da vida social e cultural, articulando os quatro elementos estruturais para a formação humana: cidadania, cultura, conhecimento e a resistência pela mudança. Portanto, deve ser um processo conjunto de toda a comunidade escolar, sendo o professor o principal mediador. Diante do exposto, espera-se que a escola realmente cumpra sua função social, oferecendo um ensino de qualidade, contribuindo com a formação do cidadão consciente de seus direitos e deveres.

A constante atualização em todas as áreas do conhecimento exige ações pedagógicas de qualidade e valorização dos saberes dos profissionais da educação, para isso, é necessário uma maior participação e conscientização da família na escola e valorização do conteúdo científico pelos alunos. Portanto, precisamos possibilitar a participação democrática na gestão escolar através do diálogo e respeito às divergências de opiniões de cada segmento da comunidade escolar incluindo também o papel das instâncias colegiadas.

A escola dispõe de recursos humanos habilitados e efetivos do QPM,QPPE, SCO2 e PSS. Possui recursos financeiros através do fundo rotativo, necessitando de ampliação do espaço físico, equipamentos e acervo bibliográfico específico para cursos profissionalizantes.

O calendário escolar seguirá os critérios estabelecidos pela SEED, obedecendo os 200 dias letivos, garantindo as 800 horas anuais de efetivo trabalho com o aluno.

Os espaços físicos são organizados de forma a garantir a aprendizagem do aluno, com regulamento próprio e organização interna do estabelecimento de ensino através de projetos e cronograma de agendamento.

A organização de turmas se faz por ordem de matrícula e a distribuição de aulas aos professores conforme critérios e orientações estabelecidos pela SEED.

A avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, do currículo, das atividades extra-curriculares e do projeto político-pedagógico são efetivadas semes-tralmente através de reuniões, troca de experiência, da participação, produção auto - avaliação e se necessário, faz-se uma retomada.

O acompanhamento aos alunos egressos será coordenado pela Equipe Pedagógica através da Ficha de Comunicação do Aluno Ausente (FICA), quando o professor constatar a ausência do aluno por um período de 5 dias consecutivos ou 7 alternados, comunicará a equipe pedagógica, que entrará em contato com a família orientando e adotando procedimentos para o retorno do educando.

A ESCOLA DESENVOLVE ATIVIDADES, COMO:1) “REPENSANDO PROJETOS”; Mantenho Limpa a Minha Escola; Horta Escolar; Arborização do Perímetro Escolar e Reciclagem na Biblioteca: Um projeto desenvolvido pela coletividade da escola, tendo como objetivo criar consciência atuante e transformadora do uso sustentável dos recursos naturais. O Projeto da Reciclagem na biblioteca, mostra aos educandos a necessidade de preservar o material didático e também o aproveitamento do lixo que não é lixo produzido pelos próprios alunos em sala de aula ou fora dela. A Horta na escola veio de encontro com o desenvolvimento sustentável, pois não há o uso de produtos industrializados ou adubos químicos e sim produtos ou adubos orgânicos. Arborização no Perímetro Escolar, sensibiliza sobre a importância ecológica das árvores ao meio ambiente além de estimular a

Page 18: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

responsabilidade com a proteção à vida. E mantendo Limpa Minha Escola, é um projeto que proporciona o exercício da cidadania ao realizar trabalhos de Educação Ambiental, voltado à manutenção da limpeza escolar e a implantação da coleta seletiva do lixo.

2) INTER CLASSES: tem como objetivo promover a integração, entre as turmas, a socialização através do esporte.

3) RECICLAGEM NA BIBLIOTECA PARA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: Esta atividade é desenvolvida durante todos os anos letivos e tem por objetivo recuperar todos os livros e materiais da biblioteca que são utilizados pela comunidade escolar e que são danificados pelo uso constante e/ou indevido através de material reciclável, preservando o meio ambiente e orientando sobre a importância da reciclagem para um desenvolvimento sustentável.

A divulgação é feita no início de cada ano letivo durante a capacitação dos professores e funcionários, e em seguida aos alunos em sala de aula e aos pais nas reuniões para entrega dos livros didáticos aos alunos.

Cada voluntário da comunidade escolar separa o lixo que pode ser reciclado e entrega à biblioteca da escola.

Todo material é separado e armazenado em local próprio e posteriormente vendido, sendo o dinheiro aplicado na melhoria da biblioteca.

A ESCOLA MANTÉM PARCERIA NO PERÍODO DE 2006 A 2008:1) PROGRAMA REXONA-ADES: Projeto implantado neste estabelecimento de ensino a partir do ano letivo de 2006 até o ano letivo de 2008, é uma parceria entre a Unilever, o técnico Bernardinho e o Governo do Paraná. Tem por objetivo a integração social do educando. A intenção é democratizar o esporte e utilizá-lo para dar noções de cidadania, tornando as crianças e os jovens conscientes de seus direitos e deveres e ajudar na formação do cidadão.Além do trabalho com os educandos o Centro Rexona-Ades, desenvolve métodos de capacitação com os professores de Educação Física e tem por objetivo ampliar o atendimento com qualidade e disseminar os conceitos do Centro Rexona-Ades, que é disseminar a educação de valores éticos e morais na formação de crianças e adolescentes de baixa renda, utilizando o esporte como ferramenta.

A ESCOLA PARTICIPA DOS PROGRAMAS DA SEED:1) FERA/COMCIÊNCIA:

FERA: Festival de arte da Rede Estudantil – faz parte da REC – Rede Estudantil Cultural, que insere a arte no processo educacional da Rede de Ensino do Estado do Paraná e visa estimular o desenvolvimento de atividades artísticas, culturais e de entretenimento para formar e transformar pessoas e ainda enriquecer o espaço e o tempo escolar.

COMCIÊNCIA: Atividade pedagógica complementar e interativa, no qual as escolas – alunos e professores – terão espaço para expor publicamente suas produções planejadas e executadas no cotidiano escolar. O evento é composto de exposições, oficinas e discussões a partir de um tema proposto pela SEED.

Page 19: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

2) EDUCAÇÃO FISCAL: deve ser compreendida como a abordagem didático-pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em benefício da sociedade, com justiça, transparência, honestidade e eficiência, minimizando o conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o estado arrecadador.Para tanto o professor precisa Ter um novo olhar, uma nova postura diante dos conteúdos estruturantes da sua disciplina e incentivar permanentemente o aluno a participar e acompanhar os orçamentos públicos da escola e da comunidade, buscando seus direitos e seus deveres como cidadão.

3) JOCOP’s: Jogos Colegiais do Paraná – promovido através da parceria do Paraná Esporte e Secretaria do Estado de Educação, é considerado hoje o maior evento de inclusão social através do esporte de todo o país. Contando todas as fases da competição o evento engloba aproximadamente 350 mil crianças entre 12 e 17 anos de escolas públicas e particulares de todo o Paraná. A competição é uma oportunidade ao aluno que sonha em ser atleta.4) HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: já inserida no Planejamento de todas as disciplinas.

5) CELEM: através do curso de Língua Estrangeira Moderna a escola está oferecendo aos alunos interessados, oportunidades de contato com realidades lingüísticas e culturais diversificadas, de modo a assegurar o desenvolvimento integral, formando assim um sujeito crítico, apto para enfrentar o mundo e capaz de atuar criticamente na sociedade. É fundamental propiciar a possibilidade de atingir um bom nível de comunicação, em Língua Espanhola, possibilitando o acesso a informação de primeira mão, que podem contribuir para seu crescimento pessoal, cultural, científico e profissional.

6) PARANÁ DIGITAL: é um dos projetos de inclusão digital do Governo do Estado do Paraná. Elaborado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), seu objetivo é levar o acesso à Internet, através de uma rede de computadores, aos professores e alunos, da rede de escolas públicas do Paraná. Com o Paraná Digital, professores, alunos, escola e comunidade terão acesso ao Portal Educacional Dia-a-dia Educação, que disponibiliza conteúdos de forma pedagógica, auxiliando os professores o preparo das aulas, além de fornecer várias informações administrativas para as escolas.

7) PROGRAMA VIVA A ESCOLA: Com o objetivo de atender as necessidades socioeducacionais dos educandos deste estabelecimento de ensino, visando a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade, este estebelecimento de ensino oferta o Programa Viva a Escola - Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular tendo os seguintes fins e objetivos:

- Dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino, ao qual estão vinculados, além do turno escolar;

Page 20: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Viabilizar o acesso, permanência e participação dos alunos da Rede Pública estadual em atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo estabelecimento de ensino onde estão vinculados;

- Possibilitar maior integração na comunidade escolar, ao realizar Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a interação entre alunos, professores e comunidade.

O Programa Viva a Escola – Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, está organizado a partir de quatro núcleos de conhecimento: - Expressivo-Corporal: esportes, brinquedos e brincadeiras, ginásticas, lutas, jogos, teatros e danças;- Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades literárias, artes visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e mídias;- Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de Apoio à Aprendizagem; Ciclo Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala de Apoio da Educação Escolar Indígena;- Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e discussões, Preparatório para o vestibular.

Dos Núcleos de Conhecimento acima citados, este estabelecimento de Ensino oferta os seguintes:- Científico-Cultural: atividade História e Memória, título livro virtual de geografia e história do Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP.- Expressivo-corporal: atividade jogos, título projeto xadrez na escola;- Científico-Cultural: atividade músicas, título música na escola.- Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - Espanhol; Sala de Apoio à Aprendizagem; Sala de Recursos.

As Atividades Pedagógicas de Complementação curricular, atenderá alunos de todos os níveis e modalidades de ensino, terá uma carga horária de 4 h/a semanais, para cada atividade de complementação curricular desenvolvida com o mesmo grupo de alunos, e será ofertada aos alunos no turno contrário em que os mesmos estão matriculados.

As vagas e os critérios de participação dos alunos no Programa Viva a Escola – Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, observar-se-á:

As atividades serão desenvolvidas com um número mínimo de 20 participantes por atividade;

O número máximo de participantes por atividade desenvolvida será de 30 participantes, respeitando a especificidade de cada uma;

Caso haja desistência de alunos inscritos nas atividades, a vaga deverá ser imediatamente ocupada por outro participante;

Os alunos poderão participar de mais de uma atividade, de acordo com sua necessidade social, educacional e Cultural;

Poderão participar das atividades somente alunos regularmente matriculados na Rede Pública Estadual, exceto quanto às Atividades do núcleo do conhecimento Integração Comunidade e escola que terão vagas abertas para a participação de alunos, professores e comunidade;

A equipe pedagógica e os professores estabelecerão critérios de participação durante a elaboração das atividades, os quais deverão priorizar os alunos que se encontram em situações de vulnerabilidade social, consideradas as realidades da escola

Page 21: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

e da comunidade, bem como as necessidades dos alunos descritas no Projeto Político Pedagógico da escola;

Os alunos do Ensino Fundamental menores de 14 anos não poderão participar de atividades propostas no período noturno.

A avaliação dos alunos será desenvolvida através dos seguintes critérios, conforme estabelecidos na proposta pedagógica de cada atividade de complementação curricular como: participação, apresentação em eventos realizados pela escola, testes orais e escritos, interpretação e produção de textos, interpretação de (fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas), práticas de instrumentos, questionamentos, relatórios, pesquisas bibliográficas e de campo, organização, zelo, campeonatos, formação de conceitos, compreensão e intervenção na realidade escolar, capacidade de análise e síntese e utilização das tecnologias.. O Programa Viva a escola – Atividade Pedagógica de Complementação Curricular terá como espaço pedagógico, os espaços escolares disponíveis, ou em outros espaços públicos (Municipal/Estadual/Federal) disponibilizados, desde que não ofereçam riscos à integridade física e moral dos participantes.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

APRESENTAÇÃO: Esta Proposta Pedagógica, destina-se as séries finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Cursos Técnico Profissionalizante: Agente Comunitário em Saúde e Técnico em Segurança do Trabalho do Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – EFMP.

As crianças, os adolescentes e os jovens chegam a escola com o saber vivenciado na família e na comunidade. Esse saber é patrimônio cultural e não pode ser desrespeitado, nem deve ser apenas o ponto de partida para a educação escolar. Assim o trabalho pedagógico deve valorizar o conhecimento de estudante e a cultura de sua comunidade, pois para educar é fundamental respeitar e acolher características e ritmos diferentes dos estudantes.

Quando a escola não reconhece, não respeita e não valoriza o saber do estudante, acontece a exclusão, porque se nega a identidade do aluno e seu direito de se educar como sujeito a ser constituído socialmente, não contribuindo para ampliar o conhecimento e intervir significativamente na educação das pessoas.

De outro lado, nega-se a educação ao cidadão quando os estudantes não aprendem, quando são reprovados ou retidos na mesma série, ou quando se promove automaticamente, para séries seguintes sem que tenha adquirido uma aprendizagem significativa e contextualizada. No entanto, para se situar como sujeito de sua história o aluno precisa se apropriar da riqueza cultural produzida pela humanidade, construindo condições subjetivas necessárias para intervir autonomamente na sua mudança.

A formação humana na escola é um processo de aprendizagem integral, e um dos aspectos mais importantes desse processo é a apropriação da riqueza cultural produzida pela humanidade. É fundamental que cada aluno construa em si o saber integrante da Educação Básica e aprenda a pensar criticamente, a produzir conhecimentos. Portanto, cabe a escola trabalhar o conhecimento como construção, procurando mediar o encontro dos saberes diferentes: o saber erudito, científico, com o saber do estudante e de sua comunidade. No confronto entre o saber do educando e o saber da humanidade, o educando amplia o seu saber e constrói capacidades e aptidões sociais, afetivas e

Page 22: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

cognitivas. É importante que o aluno compreenda o contexto e desenvolva um raciocínio lógico e criativo para participar ativamente da vida social. Sendo o ato pedagógico um processo de construção, pode-se esperar que ele seja interativo, interpessoal, participante e democrático, exigindo a co-responsabilidade de todos os segmentos da prática educativa escolar.

O tempo de permanência do estudante na escola é tempo das aprendizagens intelectual, sócio-cultural, sócio-esportiva, afetiva e ética. É, portanto, tempo que não pode ser desperdiçado sob nenhuma hipótese. Assim, o processo de ensino-aprendizagem, promove quem aprende e quem ensina, garantindo o direito de igualdade e inclusão.

A escola não pode perder de vista sua função de socializar os conteúdos já elaborados sobre a realidade, assegurando a todos os alunos o direito de acesso aos conhecimentos já produzidos, cabendo aos professores, a tarefa de refletir e decidir sobre o processo de ensino-aprendizagem.

ENSINO FUNDAMENTAL

ASPECTOS HISTÓRICOS FUNDAMENTAIS:

PRECEITOS LEGAIS: como uma das etapas da educação básica, o ensino fundamental, conforme o Art. 32 da LDBEN/1996, terá duração mínima de nove anos, será obrigatório e gratuito na escola pública, inclusive para os que não tiveram acesso na idade própria. Esta etapa da escolarização básica deve garantir a formação básica do cidadão, e o desenvolvimento integral do educando, mediante:I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;II – Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.Está definido como Base Nacional Comum para todo o território nacional legitimando a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade nacional, a partir das áreas do conhecimento: Língua Portuguesa, Língua materna para as populações indígenas e migrantes, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Artes, Educação Física e Ensino Religioso. Define, também, que as escolas utilizarão a Parte Diversificada para a inserção de temáticas de interesse da comunidade no currículo escolar. A LDBEN 9394/96 determina a obrigatoriedade e o ensino gratuito a todos, inclusive para as pessoas que não tiveram acesso em idade própria, sendo obrigação do Estado ofertá-las. A partir do ano letivo de 2007, o Ensino Fundamental passa a ter duração de 09 (nove) anos (05 anos iniciais e 04 anos finais), atendendo crianças e jovens de 06 a 14 anos. Com a municipalização iniciada em 1990 no Paraná, 98% da oferta dos anos iniciais está sob a responsabilidade dos municípios e quase a totalidade dos anos finais é ofertado pela rede estadual. A forma de organização e de distribuição exige do Estado e dos municípios um regime de colaboração garantindo a demanda educacional bem como

Page 23: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

a definição de políticas que mobilizem a superação de rupturas na Educação Fundamental que é parte da Educação Básica. Sendo a Educação Infantil a base da Educação Básica; o Ensino Fundamental o tronco e o Ensino Médio o acabamento, é imprescindível a cooperação estadual e municipal para garantir a Educação Básica a todo cidadão. É função principal do Ensino Fundamental trabalhar com o conhecimento que propicie oportunidades de aprendizagem para compreensão de seu mundo e de seu tempo. Deve-se levar em conta o perfil dos alunos atendidos, a faixa etária, as séries em que encontram maiores dificuldades para apropriar os conteúdos e que facilitem a adaptação à escola. A competência técnica e pedagógica do professor precisa estar a serviço do coletivo, preocupando-se com a aprendizagem, independente das condições sociais, econômicas e culturais. As aulas de Educação Física não se destinam apenas aos alunos atletas, nem as aulas de Língua Estrangeira devem privilegiar aqueles com melhor proficiência. A Arte não deve destacar apenas talentos, nem a matemática se destinar aos gênios, mas oportunizar a todos os alunos conhecimentos específicos das diferentes linguagens, respeitando aspectos individuais, de sua formação familiar e diferenças ligadas às inteligências múltiplas.

OBJETIVO GERAL: Garantir a formação básica do cidadão e o seu desenvolvimento integral, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender, compreender o ambiente social, sistema político, tecnológico, científico e ético, atendendo a diversidade cultural, econômica e social, promovendo a universalização do ensino, assegurando o acesso e permanência de todos, contribuindo para uma sociedade comprometida com as suas garantias constitucionais e atuantes no processo de transformação social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Atender a diversidade social, econômica e cultural destinada a inclusão de todos;- Assegurar o acesso, a permanência e a aprendizagem do educando;- Garantir a universalização do ensino;- Contemplar a educação do campo e educação escolar indígena, ofertando ensino diferenciado;- Atender os alunos com necessidades educacionais especiais;- Conhecer e respeitar o modo de vida dos diferentes grupos sociais como a Cultura Afro-brasileira e africana, Indígena e povos do campo;- Integrar o aluno ao uso da tecnologia, procurando aprimorar a prática pedagógica.

METODOLOGIA: Propõe-se através dos conteúdos específicos de cada disciplina, uma metodologia crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento pleno da cidadania. Para isso, o processo pedagógico tem como meta um trabalho coletivo articulado com os conhecimentos universais, manifestado por um pensar imbuído de respeito às diferentes culturas (indígena, afro-brasileira e africana e do campo), crenças e valores. Pensar o momento histórico no qual estão inseridos, desenvolvendo suas relações sócio-culturais, econômicas e políticas. Servir a ética, a política, a religião, a

Page 24: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

ideologia, compreendendo o seu cotidiano e ao se defrontar com os problemas, agir, questionar, procurando possíveis soluções. O encaminhamento metodológico de cada disciplina não pode ficar restrito a um único método. Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos tecnológicos como TV Paulo Freire e Portal da Educação.

AVALIAÇÃO: A avaliação é um processo contínuo, onde todos os elementos são diagnosticados: professor, aluno, currículo, escola, comunidade e sociedade, tendo como finalidade principal fornecer informações sobre o processo pedagógico, que permite aos agentes escolares decidirem sobre intervenções e ajustes necessários, garantindo assim a aprendizagem do aluno. Como parte do processo pedagógico deve ser contínua, reflexiva e diagnóstica, utilizando-se de técnicas e instrumentos diversificados. A avaliação deve levar em consideração a capacidade individual do aluno, seu desempenho e participação nas atividades realizadas. Assim, estará preponderando a qualidade sobre a quantidade dos conteúdos trabalhados a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como elemento externo a esse processo, para que a sociedade e escolarização não sejam excludentes, fato que a escola pública tem o compromisso de superar.

ENSINO MÉDIO

ASPECTOS HISTÓRICOS FUNDAMENTAIS: Neste momento histórico no Estado do Paraná a opção político-pedagógico apresentada é por um currículo constituído por 12 disciplinas no Ensino Médio, pressupondo uma perspectiva interdisciplinar a partir da qual aprofunda os conceitos de interdisciplinaridade e de contextualização. Nessa proposta a disciplina é compreendida como elemento motor que constrói a interdisciplinaridade. Ao falar de uma disciplina, deve-se estabelecer relações com outras disciplinas, compreender a interdisciplinaridade como uma construção histórica, alcançando uma compreensão mais abrangente do objeto em estudo. A interdisciplinaridade está profundamente relacionada ao conceito de contextualização. É de grande importância a relação entre a teoria e a prática na construção do conhecimento na escola, onde o processo ensino-aprendizagem contextualizado é um meio de estimular a curiosidade. As considerações teórico/metodológicas dá a noção de contextualização do ponto de vista sócio-histórico tendo no mínimo três dimensões: contextualização social, contextualização na linguagem e contextualização comparativa. Estas três dimensões têm um ponto em comum, entende-se que a contextualização se dá no quadro da investigação, gerado por um problema elaborado por sujeitos históricos. É preciso que o Ensino Médio defina sua identidade, ele não pode fazer da preparação para o vestibular ou para o mercado de trabalho uma única possibilidade de escolha, é preciso que o currículo lhe dê um significado mais amplo na construção de novas perspectivas. É necessário considerar a complexidade histórica, social e as singularidades formadoras do sujeito.

Page 25: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Pensar num currículo que contribua para sua formação crítica, questionadora e contextualizadora numa perspectiva interdisciplinar, quebrando a rigidez que a legitimidade social e o estatuto apresentam.

OBJETIVO GERAL: Preparar o aluno, por meio da ética e compromisso político, para sua inserção no mundo das relações sociais, desenvolvendo sua autonomia intelectual e moral, atendendo suas necessidades básicas, econômicas e técnico-científico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:- Considerar a formação humanista pluridimensional com oportunidade para continuidade dos estudos;- Proporcionar a reflexão crítica, a partir da interdisciplinaridade com vista a busca do saber;- Compreender os fundamentos científicos tecnológicos, relacionando a teoria e a prática no ensino de cada disciplina;- Buscar diante de um conceito racional e eficaz a valorização do aluno;- Promover o espírito intelectual do sujeito para que ele se reconheça e seja construtor de sua própria história, membro de uma sociedade racional, capaz de respeitar a sua natureza, as diferenças e semelhanças, como seres ativos e participantes da sociedade.

METODOLOGIA: Considerando os avanços tecnológicos em função da modernidade, que busca aliar eficácia em menor tempo, urge que a escola não fique alienada deste processo. Uma das formas que deve ser priorizada na metodologia do PPP é a de adequar-se ao uso dos recursos das novas tecnologias, contemplando as novas instâncias de uso da linguagem na escola e fora dela, com vistas a socialização do conhecimento. Dessa forma priorizando o saber oriundo do aluno, como ponto de partida e desenvolvendo suas habilidades, levá-lo ao domínio dos conhecimentos socialmente produzidos. Nesse âmbito, não se trata da discussão de procedimentos didáticos ou de uso de materiais, mas sim de proporcionar ao aluno uma integração com o conhecimento por meio da interaçaõ profesor-aluno-conhecimento em situações diversas.

AVALIAÇÃO: A avaliação é uma importante ferramenta do processo educacional, por isso contribui com o crescimento do educando e do educador. É imprescindível que seja contínua e diagnóstica e dê prioridade a qualidade e ao processo de aprendizagem. A avaliação formativa e somativa servem para diferentes finalidades, promovendo uma ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, a fim de superarem os obstáculos existentes.

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: A Matriz Curricular do Ensino Fundamental contempla “ao menos” 75% do total da carga horária na Base Nacional Comum sendo composta pelas seguintes disciplinas: Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática, e até 25% da carga horária na parte diversificada, constando apenas a Língua Estrangeira.

Page 26: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

As disciplinas da B.N.C são de oferta obrigatória em todas as séries. A parte diversificada observará a disponibilidade de professor habilitado e as características da comunidade atendida.

O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento de ensino, nas 5ª e 6ª séries com freqüência facultativa para o aluno, não sendo computado na carga horária das 800 horas anuais.

A Matriz Curricular do Ensino Médio contempla “ao menos 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária, na Base Nacional Comum, que deverá ser composta pelos seguintes componentes curriculares: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia; e até 25% da carga horária na parte diversificada que deve ser composta pela disciplina de Língua Estrangeira.

A Língua Estrangeira permanecerá como componente curricular obrigatório na Parte Diversificada.

A Matriz Curricular deverá contar com 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais, em todos os turnos de atuação.

A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular deverá obedecer o princípio da eqüidade, uma vez que não há fundamento legal ou científico que sustente o privilégio de uma disciplina sobre a outra, o que se depreende da leitura das Diretrizes Curriculares.

As especificidades sociais, culturais, econômicas no âmbito regional e no âmbito local deverão ser observados no interior de todas as disciplinas da Matriz Curricular, da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.

ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO MÉDIOA inserção do Estágio não-obrigatório no PPP da escola, é uma atividade

complementar e opcional ao estudante das séries finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. O estágio é uma atividade que visa a preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei nº 11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

Page 27: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho.

No entanto, o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.

O estágio, como ato educativo supervisionado, terá acompanhamento efetivo da escola, comprovado por vistos nos relatórios das atividades do estagiário a cada 06 (seis) meses. Zelando pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas.

Se julgar necessário, comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização das avaliações escolares.

Assim, cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividade desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação práxica.

A jornada da atividade do estágio deverá estar constada no termo de compromisso e ser compatível com as atividades escolares do estagiário, sendo firmado pelo estagiário ou com seu representante legal e pelos representantes legais da parte concedente e da escola.

CURSO TÉCNICO PROFISSIONALIZANTE - SUBSEQUENTE

1- AGENTE COMUNITÁRIO EM SAÚDE:

JUSTIFICATIVA: O processo de mudança na organização e funcionamento da saúde no Brasil, deslocou-se de uma perspectiva médico-cêntrica e hospitalocêntrica para uma visão integrada do processo saúde doença com uma ênfase nas políticas preventivas e com a articulação da política para a atenção básica.Essa nova compreensão do processo de construção da saúde dirigiu sua atenção para as condições de vida da população e para as condições do território que ela habita ou utiliza.Esta compreensão e práticas fizeram surgir a necessidade de um profissional que atue na comunidade de forma a identificar os fatores produtores de doença, assim como a condições ambientais inadequadas geradoras de risco à saúde. Este profissional desenvolve trabalho de forma articulada com equipe multidisciplinar dentro do limite territorial da Unidade Básica de Saúde e articulado com a equipe do Programa Saúde da Família. Essa realidade orientou o aperfeiçoamento curricular do Curso de formação Técnica de Agente Comunitário de Saúde que foi então concebido como uma articulação dos saberes científicos que subsidiam o fazer técnico. A organização curricular baseou-se na perspectiva de uma concepção integradora, de uma formação técnica que articula

Page 28: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

trabalho, cultura, ciência e tecnologia como princípios que perpassam o desenvolvimento curricular. Essa reformulação do plano de curso está proposta para avaliação prevendo a sua implantação para o início do ano letivo de 2009.A organização curricular proposta orienta para uma formação onde, a teoria e a prática possibilitam que os alunos compreendam a realidade para além da sua aparência onde os conteúdos não têm fins em si mesmos, mas constituem-se em sínteses da apropriação histórica da realidade material e social pelo homem.A organização dos conhecimentos para a formação do Técnico Agente Comunitário de Saúde enfatiza a formação humana sob uma perspectiva histórica pelo enfrentamento consciente da realidade, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura pela sua ação criativa.

O Curso Técnico Profissionalizante:Agente Comunitário de Saúde, forma subseqüente tem por eixo tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança. A carga horária total do Curso é de 1.440 horas/aula, sendo 1200 horas presenciais em sala de aula mais 150 horas de Estágio Supervisionado. O período de integralização do curso é de no Mínimo de 18 meses e máximo de cinco anos e tem como requisitos de acesso ter concluído o Ensino Médio.

OBJETIVOS: Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que vivem;Oferecer um processo formativo que sustentado na educação geral obtida no nível médio que assegure a integração entre a formação geral e a de caráter profissional.Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde com base científica e técnica, desenvolvendo sensibilidade social e cultural de forma a que sua ação profissional seja pautada pelo compromisso social e pela ética. Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde com base científica e técnica para que possa avaliar as condições sócio-ambientais e identificar os fatores produtores de doença.Desenvolver uma ação pedagógica que permita aos indivíduos a construção da autonomia intelectual, com ênfase na reflexão coletiva, na valorização da autonomia na construção do conhecimento, consolidando atitudes de responsabilidade e compromisso com os usuários do sistema de saúde. Formar o Técnico em Agente Comunitário de Saúde para atuar junto às equipes multiprofissionais e à comunidade desenvolvendo ações que incidam sobre a melhoria da qualidade da atenção básica em saúde;Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos recursos e do equilíbrio ambiental.

ESTÁGIO: O estágio de 150 horas justifica-se, por ser entendido como uma alternativa para a inserção de jovens no mundo do trabalho, sustentando uma política de educação profissional ou de preparação básica para o trabalho, na perspectiva do desenvolvimento de competências profissionais, caracterizado pela capacidade de enfrentar desafios imprevistos, não planejados e imprevisíveis, expresso pela capacidade de julgamento, decisão e intervenção diante do novo, do inusitado.

Page 29: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

O trabalho e a cidadania são previstos como os principais contextos nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que o educando possa adaptar-se às condições em mudança na sociedade, especificamente no mundo das ocupações. A LDB neste sentido é clara: em lugar de estabelecer disciplinas ou conteúdos específicos, destaca competência; de caráter geral das quais a capacidade de aprender é decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a ética, a autonomia intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras, convoca à constituição de uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e prática, de modo a entender como a prática, está ancorada na teoria (fundamentos científico-tecnológicos), é preciso que a escola seja uma experiência permanente de estabelecer relações entre o aprendido e o observado, seja espontaneamente, no cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto específico de um trabalho e suas tarefas laborais.

A Educação Profissional proposta pela atual LDB está comprometida com os resultados de aprendizagem, portanto, a prática profissional constitui e organiza o currículo, onde a formação de um profissional é capaz de inserir tal trabalhador no mundo globalizado, agindo e transformando, através da sua participação direta em situações reais de vivêncía e trabalho de seu meio ambiente. O profissional da área da saúde, no caso dos alunos do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, que atuando na área tem por obrigação e responsabilidade à prevenção e proteção à saúde e integridade física do trabalhador.

Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o Estágio, por ser uma experiência pré- profissional, passa a ser um momento de extrema importância. Será o instante de organização do conhecimento, de seleção de ponto de vista, porque obriga o estudante a confrontar seu saber com a realidade, não como um expectador acadêmico, mas como um profissional, ou seja, dentro de uma organização social concreta na qual tem um papel a desempenhar.

O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula prática está presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno na realidade, da reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício de inserção e distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida profissional, atuar sobre a realidade, buscando transformá- Ia.

Outra contribuição do Estágio refere-se ao autoconhecimento do estudante, pois lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação acadêmica, entendida como formação teórica prática. O Plano de Estágio do Estabelecimento, constitui ponto importante, para garantir que se processe a realização e o acompanhamento do Estágio Profissional Supervisionado dos alunos.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO: Mostrar ao educando as principais atribuições do Agente Comunitário de Saúde, assim como a sua inserção junto à equipe de Saúde da família PSF/PACS nas atividades com grupos populacionais nas diferentes fases da vida, e a mobilização da comunidade para trabalhos intersetoriais. Deverá vivenciar uma atuação diferenciada, em que o vínculo, a co-responsabilidade e o sentimento de pertencer à comunidade são traduzidos em valorização do profissional, fazendo com que as famílias, nas quais atuam, sejam aliadas na construção de uma vida saudável e no processo de cura e reabilitação. Vivenciar uma interação com a comunidade para o conhecimento da sua realidade, definição das prioridades, desenvolvimento de ações individuais e coletivas que promovam a qualidade de vida em direção a um município saudável.

Page 30: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Portanto, o Agente Comunitário de Saúde, através do estágio supervisionado, deverá se conscientizar] que é o elo entre dois universos culturais distintos: o do saber científico e o do saber popular.

LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO: Os Estágios serão realizados em Instituições Públicas ou Privadas parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de atividades compatíveis com a natureza e objetivo da habilitação e que apresentem condições de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando como: Unidades Básicas de Saúde do município, Centro de Convivência do Idoso, Centro de Reabilitação, Conselho Tutelar, APAES, entre outros.

ATIVIDADES DO ESTÁGIO: - Identificar a estrutura da Unidade Básica de Saúde em que o educando atuará;- Reconhecer a estrutura de Equipe de Saúde que atua no Programa saúde da família;- Sensibilizar para o reconhecimento das competências básicas do Agente Comunitário de Saúde;- Ensinar o educando a utilizar adequadamente os instrumentos necessários para definir o diagnóstico de uma comunidade;- Mapear com o educando a área adscrita em que o Agente Comunitário atua;- Ensinar a elaboração do cadastramento das famílias e a atualização permanente deste cadastro;- Identificar indivíduos e famílias expostas a situações de risco através de visitas domiciliares;- Realizar na prática do estágio junto com o educando, visitas domiciliares, destinadas a todos os grupos populacionais: saúde da criança, saúde da mulher, saúde do idoso, saúde do adolescente, saúde mental e coletiva;- Desenvolver ações de educação e vigilância à saúde, com ênfase na promoção da saúde e na prevenção de doenças;- Promover mobilização comunitária, visando ações coletivas de saneamento e melhoria no meio ambiente, entre outros.- Traduzir para a equipe de saúde a dinâmica social, suas necessidades, potencialidades e limites.

ATRIBUIÇÕES DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO: - Organizar com a equipe pedagógica e coordenação de curso e estágio, o cronograma de realização do estágio;- Estabelecer os critérios de avaliação de acordo com o Regimento Escolar e a legislação vigente;- Acompanhar o desenvolvimento do estágio;- Expedir ofícios e outros documentos necessários para a inserção do aluno nos campos de estágio.

ATRIBUIÇÕES:DO COORDENADOR DE ESTÁGIO:- Agilizar o intercâmbio entre entidades, empresas ou setores municipais de saúde, facilitando ao aluno oportunidades para o desenvolvimento do estágio;- Administrar e supervisionar de forma global, inclusive com visitas in loco, a execução do trabalho do professor orientador, no campo de estágio;

Page 31: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Estabelecer o cronograma semestral de acompanhamento dos estagiários;- Manter contato com as empresas /entidades, informando-as sobre a estrutura, organização e funcionamento do estágio, visando o aprimoramento e solução de problemas relativos ao seu desenvolvimento e ao acompanhamento da execução dos planos de estágio.

DO PROFESSOR ORIENTADOR DO ESTÁGIO:- Acompanhar o educando nos campos de estágio preestabelecidos pelo coordenador de estágio, dando respaldo na realização das atividades propostas;- Orientar e redirecionar o educando para que este tenha um maior aproveitamento nas atividades propostas de forma eficaz e eficiente;- Dar respaldo técnico, intervindo no momento apropriado, transmitindo segurança e autoconfiança ao educando no momento do desenvolvimento das suas ações possibilitando que o estágio seja realizado com qualidade e o máximo de aproveitamento;- Ser “elo” entre o estagiário, o usuário e a equipe de saúde, para assegurar a realização da práxis;- Incentivar o estagiário a analisar e intervir frente às situações, com o usuário ou através da sua atuação junto à equipe de saúde.

ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO: - Proporcionar ao supervisor e ao educando a ambiência necessária para o bom desenvolvimento do aprendizado.

ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO: - Participar das reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo professor orientador do grupo de estágio, nos respectivos campos estabelecidos pelo coordenador de estágio;- Respeitar o cronograma de trabalho, de acordo com o plano aprovado pelo professor orientador de estágio;- Cumprir a carga horária prevista no programa de acompanhamento do estágio;- Redigir o(s) relatório(s) de estágio;- Entregar um exemplar do relatório ao professor supervisor de estágio até a data pré-estabelecida no cronograma.

FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO: Os estagiários serão acompanhados pelo professor orientador, monitorado pelo planejamento previamente apresentado à coordenação do curso.

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO: A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado do educando considerará os critérios importantes para a formação do Agente Comunitário de Saúde no desenvolvimento do seu papel social junto a comunidade.

Os critérios de avaliação são: relacionamento interpessoal, comunicação, promotor de saúde, espírito de liderança, conhecimento técnico científico, auto planejamento (organização, responsabilidade, participação e assiduidade), gerência do tempo e espaço de trabalho, criatividade, postura, ética e mobilizador social (iniciativa e criatividade).

Para o desenvolvimento do papel social do educando, serão utilizados campos de estágio como: Unidades Básicas de Saúde, Centro de Educação Infantil, Escolas, Lar dos velhinhos, Centros de Referência, Delegacias, Conselhos de Saúde, Secretaria de Saúde,

Page 32: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Regional da Saúde, Clube de mães, APAEs e outras. Nesta proporção estaremos enfatizando os conteúdos aplicados em todas as saúdes direcionadas na Atenção Básica como: saúde da criança, saúde da mulher, saúde do adolescente, saúde do idoso, saúde mental e saúde coletiva.

DISTRIBUIÇÃO DO ESTÁGIO:SEGUNDO SEMESTRE:

Saúde da Criança;Saúde da Mulher;Saúde do adolescente;Saúde do idoso;

TERCEIRO SEMESTRE: 1- Saúde Mental;

2- Saúde coletiva.

DISPOSIÇÕES FINAIS: O aluno deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado ao longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a importância da relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no Plano de Estágio específico aprovado pelo órgão competente;

A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo previsto neste Plano de Trabalho, implicará na suspensão da emissão do diploma;

A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde;

O aluno mesmo aprovado em todas as outras disciplinas, mas reprovado ou que não cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado reprovado no respectivo semestre;

A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de documento que comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido todos os itens necessários para aprovação no Estágio.

AVALIAÇÃO: A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem. Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis vírgula zero).

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES:

Somente no Subseqüente: Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PRO estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o

Page 33: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:no Ensino Médio;em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em   outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais;em processos formais de certificação;no exterior. 

SOLICITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS: o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e  a indicação dos cursos realizados  anexando fotocópia de

comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno;mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção.Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.  Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

 ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO: Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições vinculadas ao curso.

A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO: O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, conselho escolar, APMF.Os resultados  tabulados  serão  divulgados, com alternativas para solução.

CERTIFICADOS E DIPLOMAS: - Certificado: Não haverá certificados no Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde, considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;- Diploma: O aluno ao concluir com sucesso os 4 (quatro) semestres do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em Agente Comunitário de Saúde.

Page 34: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

2- TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO:

JUSTIFICATIVA : A história contemporânea registra que o mundo do trabalho vem

sofrendo profundas transformações. O surgimento da produção em série foi o grande

episódio da civilização industrial e os mecanismos de poder exercidos pelo homem ao

longo da história, representados pelo domínio do fogo, o controle das técnicas de plantio,

o desenvolvimento das técnicas de navegação, chegaram ao seu ponto culminante com o

advento da revolução industrial e a massificação do consumo. Intensificaram- se e

diversificaram- se as atividades laborais, acarretando aumento do trabalho e novos riscos

à saúde e à segurança dos trabalhadores. Para ampará-los, surgiram Novas Leis e

Normas, que se direcionaram à Proteção da Saúde e da Integridade do Trabalhador.

A reestruturação produtiva e industrial, as inovações tecnológicas de base micro-

eletrônica, a acentuada competitividade e a busca da qualidade de vida afetaram

substancialmente as relações de trabalho, com repercussões sobre o binômio Saúde e

Trabalho. Esses desafios estabelecem a necessidade de uma nova forma de

compreensão dessas relações e propõem uma nova prática de atenção à segurança e à

saúde dos trabalhadores, com intervenção nos ambientes e processos de trabalho, a fim

de estimular a promoção e a prevenção da saúde, a busca do elevado padrão de

qualidade de vida laboral, com reflexos sobre a produtividade das organizações.

Visando o aperfeiçoamento curricular do Curso Técnico em Segurança do Trabalho

e a concepção de uma formação técnica que articule trabalho, cultura, ciência e

tecnologia como princípios que devem transversalizar todo o desenvolvimento curricular,

apresenta-se o plano de curso. O Curso Técnico em Segurança do Trabalho vem ao

encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, o que

significa recuperar a importância de trabalhar com os alunos os fundamentos científicos-

tecnológicos presentes nas disciplinas da Formação Específica, evitando a

compartimentalização na construção do conhecimento.

A proposta encaminha para uma formação onde a teoria e prática possibilitam aos

alunos compreenderem a realidade para além de sua aparência onde os conteúdos não

têm fins em si mesmos porque se constituem em sínteses da apropriação histórica da

realidade material e social pelo homem.

Page 35: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Segurança do Trabalho

enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz sua

existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso,

conhecimentos e cultura por sua ação criativa.

OBJETIVOS: a) Formar profissionais qualificados em Segurança do Trabalho, criativos e atentos às

necessidades de adaptação às mudanças da sociedade em transformação;

b) Valorizar a educação como processo seguro de formação de recursos humanos e de

desenvolvimento de sistema social mais competitivo e globalizado.

c) Desenvolver o auto conhecimento, para melhorar a adaptação sócio-educacional e

oportunizar ao aluno possibilidades de maior domínio técnico científico.

d) Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos capazes de participar e promover

transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na sociedade na qual

está inserido.

DADOS GERAIS DO CURSO: O Curso Técnico em Segurança do Trabalho - forma

subseqüente, eixo tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança, apresenta uma carga

horária total do curso de 1.500 horas/aulas equivalente a 1.250 horas mais 167 horas de

Estágio Supervisionado. Possui modalidade de oferta presencial e regime de

funcionamento de segunda a sexta-feira, no período noturno. A matrícula é semestral com

vaga para 40 alunos por turma. O período de integralização do curso é o mínimo de 18

meses e o máximo de cinco anos. Possui por requisito de acesso o aluno ter concluído o

Ensino Médio.

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO: O Técnico em Segurança do

Trabalho é um profissional de visão humanista e social, com conhecimentos científicos,

tecnológicos e histórico-social, capaz de elaborar, implementar e monitorar programas na

área de segurança e saúde do trabalho, atuar em ações educativas na prevenção de

acidentes e doenças ocupacionais no universo laboral e na sociedade, bem como

contribuir com a preservação do meio ambiente.

Page 36: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

PLANO DE ESTÁGIO

JUSTIFICATIVA: O trabalho e a cidadania são previstos como os principais

contextos nos quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que

o educando possa adaptar- se às condições em mudança na sociedade, especificamente

no mundo das ocupações. A LDB neste sentido é clara: em lugar de estabelecer

disciplinas ou conteúdos específicos, destaca competência; de caráter geral das quais a

capacidade de aprender é decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana

destaca a ética, a autonomia intelectual e o pensamento crítico. Em outras palavras,

convoca à constituição de uma identidade autônoma. Para fazer uma ponte entre teoria e

prática, de modo a entender como a prática, está ancorada na teoria (fundamentos

científico-tecnológicos), é preciso que a escola seja uma experiência permanente de

estabelecer relações entre o aprendido e o observado, seja espontaneamente, no

cotidiano em geral, seja sistematicamente no contexto específico de um trabalho e suas

tarefas laborais.

A Educação Profissional proposta pela atual LDB está comprometida com os

resultados de aprendizagem, portanto, a prática profissional constitui e organiza o

currículo, onde a formação de um profissional é capaz de inserir tal trabalhador no mundo

globalizado, agindo e transformando, através da sua participação direta em situações

reais de vivência e trabalho de seu meio ambiente. O profissional da área da saúde, no

caso dos alunos do Curso Técnico em Segurança do Trabalho, que atuando na área tem

por obrigação e responsabilidade à prevenção e proteção à saúde e integridade física do

trabalhador.

Se a questão profissional é referência para professores e alunos, o Estágio, por ser

uma experiência pré-profissional, passa a ser um momento de extrema importância. Será

o instante de organização do conhecimento, de seleção de ponto de vista, porque obriga

o estudante a confrontar seu saber com a realidade, não como um expectador acadêmico,

mas como um profissional, ou seja, dentro de uma organização social concreta na qual

tem um papel a desempenhar.

O que distingue o estágio das demais disciplinas em que a aula prática está

presente, é que ele se apresenta como o momento da inserção do aluno na realidade, da

reflexão e da compreensão das relações de trabalho. Este exercício de inserção e

Page 37: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

distanciamento é que poderá prepará-lo para mais tarde, na vida profissional, atuar sobre

a realidade, buscando transformá-Ia.

Outra contribuição do Estágio refere-se ao auto-conhecimento do estudante, pois

lhe permite confrontar os desafios profissionais com sua formação acadêmica, entendida

como formação teórica prática.

O Plano de Estágio do Estabelecimento, constitui ponto importante, para garantir que se

processe a realização e o acompanhamento do Estágio Profissional Supervisionado dos

alunos.

Objetivos do estágio: Contribuir para a formação profissional de nível técnico na

área de Segurança do Trabalho, por meio do desenvolvimento de atividades relacionadas

ao mundo do trabalho e seus ambientes, que assegure concebê-lo como ato educativo

em que a teoria e a prática são indissociáveis.

Local de realização do estágio: Os Estágios serão realizados em Empresas ou

Instituições Públicas ou Privadas parceiras do Estabelecimento de Ensino, com ramos de

atividades compatíveis com a natureza e objetivo da habilitação e que apresentem

condições de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando.

Distribuição da carga horária: A carga horária total do Estágio será de 200 horas/aula,

sendo 100 horas/aula no segundo semestre, e 100 horas/aula no terceiro semestre e não

poderá exceder a jornada diária de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais.

Aproveitamento Profissional: O aluno que no decorrer do curso, comprovadamente

estiver trabalhando em empresas onde exerça atividade compatível com a realizada em

seu Estágio Profissional Supervisionado, poderá requerer na forma regimental junto a

Secretaria do Colégio o aproveitamento das horas trabalhadas para o cumprimento das

horas do estágio no máximo 30% do total da carga horária de estágio.

Juntamente com o requerimento de dispensa do estágio, o aluno deverá anexar

documentação comprobatória de vínculo empregatício não inferior a seis meses, com

declaração da Empresa contendo as atividades desempenhadas pelo seu funcionário

ligadas a área de saúde e segurança do trabalhador. A dispensa será concedida mediante

análise da documentação pelo Coordenador de Estágio.

Page 38: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Atividades do estágio: Durante a realização do Estágio Profissional Supervisionado, o

educando deverá realizar o reconhecimento e avaliação da área ou setor de atuação do

Técnico em Segurança do Trabalho, bem como integrar-se com os chefes dos setores e

departamentos existentes para maior conhecimento das atividades ali desenvolvidas e

dos possíveis riscos ambientais.

O aluno deverá fazer o acompanhamento direto das atividades do setor

competente da Instituição Parceira em que estiver atuando, o que com isto, estará

principalmente subsidiando-se e vivenciando de forma consistente a rotina diária do

Técnico em Segurança do Trabalho.

SEGUNDO SEMESTRE - 100 horas/aula

1. Inspeção de Segurança - Sistema ou processo de escolha para a realização.

- Tipo de inspeção habitualmente realizada.

- Outras inspeção e periodicidade.

- Sistema de encaminhamento dos problemas levantados. –

- Processo de análise e solução (nível hierárquico).

- Outras inspeções de checagem.

2. CIPA - Processo de recrutamento dos empregados para a candidatura na C.I.P.A.

- Apresentação dos candidatos e tempo médio antes da eleição.

- Edital de convocação para a eleição.

- Escolha dos membros representantes do empregador.

- Processo de eleição e apuração de votos.

- Elaboração dos documentos exigidos pela fiscalização.

- Posse dos novos membros.

-.Acompanhamento em pelo menos 03 (três) reuniões.

- Elaboração de atas das reuniões acompanhadas.

- Lay-out e mapa de risco.

3. E.P.1. e E.P.C.- Tipos e finalidades.

- Processo de análise em relação ao risco e prescrição de EP.1.

- Características dos riscos, EP.1. em uso e carência de EP.1. adequados.

Page 39: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Sistema de fornecimento e controle.

- Processos de conscientização utilizados quanto ao uso obrigatório do E.P.1.

- Problemas e dificuldades apresentados pelo funcionário e empregador.

4. Agentes Físicos - Identificação, avaliação, controle e sugestões.

Consideram-se Agentes Físicos, dentre outros: Ruídos, Vibrações, Temperaturas

Anormais, Pressões Anormais, Radiações lonizantes, Radiações Não lonizantes e

Umidade.

5. Agentes Químicos - Identificação, avaliação, controle e sugestões.

Consideram-se Agentes Químicos, dentre outros: Névoas, Neblinas, Poeiras,

Fumos, Gases e Vapores.

6. Agentes Biológicos - Identificação, avaliação, controle e sugestões.

Consideram - se Agentes Biológicos, dentre outros: Bactérias, Fungos,

"Rickettisia", Helmintos, Protozoários e Vírus.

7. Riscos Ergonômicos e de Acidentes - Identificação, avaliação, controle e sugestões.

Consideram - se Riscos de Acidentes, dentre outros: Arranjo Físico, Máquinas e

Equipamentos, Ferramentas Manuais Defeituosas, Inadequadas ou Inexistentes,

Eletricidade, Sinalização, Perigo de Incêndio ou Explosão, Transporte de Materiais,

Edificações e Armazenamento Inadequado. Consideram-se Riscos de Acidentes,

dentre outros: Trabalho Físico Pesado, Postura Incorreta, Treinamento Inadequado ou

Inexistente, Trabalho em Turnos e Noturno, Atenção e Responsabilidade, Monotonia e

Ritmo Excessivo.

TERCEIRO SEMESTRE - 100 horas/aula

1. Investigação de Acidentes - Sistema de escolha da equipe.

- Tempo (Médio) após ocorrido o Acidente.

- Documento e impressos utilizados.

- Técnicas aplicadas para a investigação.

Page 40: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Encaminhamento para a C.I.P.A.

- Acompanhamento da Análise do Acidente.

2. Sinalização - Sistema de sinalização de segurança utilizada.

- Deficiência de sinalização.

- Sugestão para novas sinalizações e/ou alterações nas atuais.

- Verificação de todos os itens que impliquem na sinalização obrigatória, inclusive sistema

de utilização de cores para tubulações e outros de acordo com a NR-26.

3. Cálculo de Custo - Sistemas utilizados para levantamento de estatísticas de A.T.

- Processo utilizado para avaliação de custos diretos e indiretos.

- Sistemas de Cálculos adotados.

- Processos de encaminhamento dos levantamentos estatísticos.

- Avaliação, resultado e medidas que são apresentadas.

4. Caldeira - Tipo e características de caldeiras em operação.

- Sistema de supervisão e controle do Livro de Registro.

- Inspeção periódica.

- Operadores habilitados e treinados.

- Sistema de funcionamento e operação da caldeira.

- Tempo de funcionamento e/ou operação.

- Aspectos comparativos de todos os itens estabelecidos na NR - 13 e a situação atual da

caldeira em estudo.

5. Legislação - Aplicabilidade das NR’s incidentes na atividade de estágio que está sendo aplicada e o

que falta.

6. Proteção contra Incêndios - Prevenção e Combate a Incêndios.

- Legislação Municipal de Incêndios.

- Equipamentos de Combate a Incêndios.

- Brigadas de Incêndios.

- Planos de Emergência.

Page 41: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

7. Análise de Riscos - Técnicas de Análise.

- Árvore de causas e falhas.

- Análise dos acidentes e incidentes.

As atividades de Estágio deverão estar relacionadas obrigatoriamente nas áreas de

concentração definidas pela Coordenação do Curso e propostas neste item.

- Conhecimento em Mapas de Risco

- APR

- Elaboração de PPRA, LTCAT, PPPs, Mapas de Riscos, Laudo químico, Ergonomia,

etc.;

- Documento em geral da área de segurança do trabalho, bem como visita técnicas a

clientes;

- Serviços internos e externos (clientes);

- Controle de EPI’s

- Inspeção de Segurança e Extintores.

O estagiário que desenvolver seu Estágio na empresa ou instituição em que

trabalha deverá fazê-lo fora de suas atividades de rotina, se dentro delas, com caráter

inovado e diferenciado observando todos os critérios previstos neste Plano.

Atribuições do Estabelecimento de Ensino • Garantir Estágios adequados a todos os seus alunos.

• Proporcionar condições mínimas para garantir a realização do Estágio de seus

alunos.

• Viabilizar o ajuste das condições de estágio conciliando os requisitos mínimos

exigidos pelas diretrizes curriculares.

• Preparar e providenciar Acordo de Cooperação com as Instituições que se

proponham a ofertar Estágios, bem como os Termos de Compromisso com o estagiário.

Atribuições do Coordenador de Estágio - Estabelecer com a Equipe Pedagógica do Colégio as orientações gerais sobre o

Estágio

- Identificar campos de estágio, estabelecer contatos e convênio com empresas

Page 42: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Elaborar o plano de trabalho e sua regulamentação, conforme legislação específica

- Coordenar o planejamento, a execução e a avaliação das atividades pertinentes ao

estágio, em conjunto com os demais professores;

- Organizar e manter prontamente disponíveis documentos e registros referente ao

estágio.

- Receber e rubricar a comunicação de carga horária cumprida pelo estagiário;

- Manter o Manual de Estágio atualizado e de fácil acesso;

- Nomear e organizar a banca examinadora do relatório final;

- Avaliar os relatórios apresentados pelo estagiário.

Atribuições do órgão/instituição que concede o estágio - Orientar o estagiário a realizar seu Estágio, através do Supervisor da Empresa,

preferencialmente em áreas e/ou setores nos quais já tenha participado das aulas teórico

– práticas;

- Controlar a freqüência do estagiário;

- Oferecer ao estagiário oportunidades para um aprendizado teórico-prático e

sociocultural;

- Colocar à disposição suas instalações e condições físicas e materiais necessários e

indispensáveis ao estagiário para a prática do Estagio;

- Orientar e atribuir ao estagiário, tarefas compatíveis com a natureza do estágio, de

acordo com as atividades previstas no Plano de Estágio;

- Prestar informações sobre o desenvolvimento do Estágio e das atividades do estagiário

que venham ser solicitadas pela Instituição de Ensino, comunicando quaisquer

irregularidades.

Atribuições do estagiário - Elaborar o Relatório e adequá-lo de acordo com as instruções recebidas pela

Coordenação de Estágio;

- Cumprir a Carga Horária obrigatória de Estágio do Curso, comparecendo assídua e

pontualmente ao local de Estágio, cuja carga horária não poderá exceder a jornada diária

de 6 horas, perfazendo 30 horas semanais;

- Preencher os requisitos necessários ao desenvolvi mento do Relatório.

Page 43: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Cumprir as determinações constantes do Termo de Compromisso e Acordo de

Cooperação;

- Empenhar-se na busca de conhecimento e assessoramento necessário ao desempenho

das atividades de estágio;

- Manter contatos periódicos com a Coordenação de Estágio para discussão do

andamento do estágio;

- Manter sigilo profissional, de qualquer informação confidencial que se tome

conhecimento durante o Estágio e com ele relacionado;

- Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder pelos

danos pessoais e materiais causados;

Forma de acompanhamento do estágio: O estagiário deverá ser acompanhado durante

seu estágio por profissionais habilitados, tais como:

a - Coordenador de Estágio: será o elo de ligação entre o Colégio e o local da realização

do Estágio, apresentando e direcionando o Plano de Trabalho de Estágio que deverá ser

traçado juntamente com o estagiário, sendo instrumento a ser seguido pelo supervisor no

local da realização do Estágio.

b - Supervisor da Instituição concedente: será o responsável pela condução e

concretização do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, de acordo com o

Plano estabelecido pelo Estabelecimento de Ensino.

Avaliação do Estágio: A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida

como um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo portanto estar

presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como

elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação à

proposta.

Serão considerados documentos de avaliação do Estágio Curricular:

- Ficha de Controle de Estágio Profissional Supervisionado;

- Ficha de Avaliação do Estagiário;

- Ficha do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;

- Relatório apresentando os conteúdos observados durante o Estágio Profissional

Supervisionado;

Page 44: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Banca examinadora;

O Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas

definidas no Manual de Estágio.

A nota do Estágio do Segundo Semestre será a média entre a nota apresentada

pelo Supervisor de Estágio da Unidade Concedente e a nota atribuída na avaliação

proposta pela Coordenação de Estágio (Relatório Parcial). No Terceiro Semestre será a

média entre a nota apresentada pelo Supervisor de Estágio da Unidade Concedente e a

nota atribuída na avaliação proposta pela Coordenação de Estágio (Relatório Final).

O resultado da avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é expresso

através de notas graduadas de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

O rendimento mínimo exigido para aprovação é a nota 6,0 (seis vírgula zero).

Será considerado reprovado o aluno que:

a) obtiver freqüência inferior a 100% (cem por cento) e aproveitamento inferior a

6,0 (seis vírgula zero);

b) não entregar a Ficha de Controle e o Relatório apresentando os conteúdos

observados durante o Estágio Profissional Supervisionado em data prevista.

Banca Examinadora: A banca examinadora será composta por 3 (três) membros, sendo

obrigatória a presença do coordenador de estágio.

A apresentação do Relatório Final perante à banca realizar-se-á pelo menos duas

semanas antes do término do semestre.

A exposição das atividades desenvolvidas será com tempo determinado entre 10 a

15 minutos (máximo) já inclusos os questionamentos da banca.

A banca examinadora, na avaliação, deve observar a extensão do trabalho, o seu

nível de correção, a observância das diretrizes, os objetivos, métodos e técnicas

empregados, a sua apresentação física, a certeza de sua autoria e ainda o domínio do

conteúdo do trabalho, a clareza, objetividade, a coerência, o entendimento das perguntas

e segurança nas respostas.

A banca, através de sugestões, determinará as possíveis correções a serem feitas

no relatório estágio, devendo o aluno entregar as correções no prazo determinado pela

Coordenação de Estágio.

Page 45: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Disposições finais: O aluno deverá realizar o Estágio Profissional Supervisionado ao

longo do Curso, acompanhando o semestre, como forma de assegurar a importância da

relação teoria-prática no desenvolvimento curricular, estabelecida no Plano de Estágio

específico aprovado pelo órgão competente;

A não conclusão do Estágio Profissional Supervisionado, no prazo previsto neste

Plano de Trabalho, implicará na suspensão da emissão do diploma;

A realização do estágio é obrigatória para a conclusão do Curso Técnico em

Segurança do Trabalho;

O aluno mesmo aprovado em todas as outras disciplinas, mas reprovado ou que

não cumpriu o Estágio Profissional Supervisionado obrigatório, será considerado

reprovado no respectivo semestre;

A Direção do Estabelecimento não poderá expedir nenhum tipo de documento que

comprove o término do Curso, sem que o aluno tenha atendido todos os itens necessários

para aprovação no Estágio.

Descrição das práticas profissionais previstas: - Palestras;

- Visitas;

- Seminários;

- Análises de projetos e outros.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

SISTEMA DE AVALIAÇÃO: A avaliação será entendida como um dos aspectos do

ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho,

em diferentes situações de aprendizagem. Preponderarão os aspectos qualitativos da

aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos

conteúdos, com relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e à elaboração

sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a nota mínima para aprovação – 6,0

(seis vírgula zero).

Page 46: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Os critérios de avaliação

estarão diretamente ligados a intencionalidade do ensino dos conteúdos selecionados,

pois esta opção não é neutra ou aleatória, ela traz consigo uma determinada

intencionalidade que por sua vez, expressa uma certa visão de homem, de mundo e de

sociedade, os quais serão compreendidos e analisados a partir dos conhecimentos

historicamente produzidos e construídos pelo conjunto da humanidade. Os critérios de

avaliação serão a via para se acompanhar o processo de aprendizagem, devem servir de

base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e, consequentemente, do

ensino do professor, tendo por finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, não

apenas com execução de uma tarefa, mas como mobilização de uma série de atributos

que para ela convergem. Será realizada de forma diversificada, utilizando vários

instrumentos de avaliação.

No sistema de avaliação especificado resumidamente no Regimento Escolar do

Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental, Médio e

Profissionalizante, apresenta-se a seguir alguns aspectos da avaliação a ser adotada:

- resultado da avaliação em cada disciplina será expresso através de notas numa

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

- rendimento mínimo exigido para aprovação será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por

disciplina, no semestre;

- o aluno deverá apresentar 75% de freqüência;

- a avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja

assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente

matriculados;

- os resultados finais das disciplinas ofertadas nos semestres serão comunicados

individualmente, através de registro do resultado final em Ata do Conselho de Classe

final.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente

será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES: Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR, O estabelecimento de ensino po-

Page 47: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

derá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências ante-

riores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da

respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas:

a) no Ensino Médio;b) em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em

outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;c) em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios

informais;d) em processos formais de certificação;e) no exterior.

SOLICITAÇÃO E AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS:a) o aluno preencherá requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,

considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos;

b) uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno;

c) mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudados pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção;

d) para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica.

Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os

critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.

ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO:A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o

estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico em Segurança do Trabalho, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.

PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO:O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio

pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da comunidade, Conselho Escolar, APMF.

Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.

Page 48: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃOA LDB 9394/96 de 20/12/1996, prevê em seu:

Artigo 12, item V, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento”.Artigo. 13, item IV, “Os docentes incumbir-se-ão de: estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento”.

O Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino contempla em seu:Artigo 110 - A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.Artigo 111 - A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.Artigo 112 - A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.Artigo 114 - Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe. Conforme Vasconcellos (2005, p. 93), os estudos de “recuperação” padecem de uma ambigüidade: são apontados como a grande saída para ajudar os alunos com dificuldades, mas freqüentemente não passam de uma proposta que não sai do papel, em função das condições objetivas de trabalho dos professores. A partir daí alguns problemas se apresentam: a recuperação da nota, mas não da aprendizagem; a recuperação da aprendizagem, mas não da nota; nem uma coisa nem outra. Cabe, pois, a pergunta: a recuperação recupera? O quê? Dado o compromisso do educador com a aprendizagem dos educandos, a “recuperação”, mais do que uma estrutura da escola, deve significar uma postura do educador no sentido de garantir essa aprendizagem por parte de todos os alunos, especialmente daqueles que têm maior dificuldade em determinados momentos e conteúdos. Daí a importância da “recuperação instantânea”, ou seja, da recuperação que se dá no ato mesmo de ensinar, a partir dos erros (como material de análise), da percepção das necessidades dos educandos. Se ela não ocorrer, o professor está se omitindo em sua tarefa primeira que é garantir a aprendizagem. Uma questão fundamental deve ser colocada: é possível haver este tipo de recuperação processual quando o professor trabalha com uma metodologia não participativa? Evidentemente, não! (relação avaliação-metodologia). Pode acontecer desta recuperação não ser suficiente, devendo, neste caso, providenciar-se atividades diversificadas para o aluno, fornecimento de roteiro de estudo, entrevista para diagnosticar melhor a dificuldade, oferecimento de aulas de reforço, etc. O que se observa é que todos os alunos têm capacidade de chegar lá, só que com ritmos – e até caminhos – diferentes. Um outro elemento a ser trabalhado é a necessária superação da concepção individualista de aprendizagem por parte dos alunos. Isto pode se dar através de monitorias de alunos mais velhos ou com mais facilidade em determinadas matérias.

Page 49: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Dessa forma, procurar-se-á propiciar a “recuperação” da aprendizagem, que deverá traduzir-se, mais ou menos imediatamente, na recuperação da nota (uma vez que, por enquanto, existe nota

Diante do exposto, este estabelecimento de ensino apresenta a seguinte proposta de recuperação:- Diagnosticar através das atividades de avaliação, as dificuldades de aprendizagem

dos alunos em um conteúdo trabalhado em sala de aula;- Fazer a retomada dos conteúdos, conforme dificuldades de aprendizagem

apresentada pelos alunos;- Realizar a recuperação da aprendizagem do educando de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem, através de atividades diversificadas.

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é realizado bimestralmente em reuniões ordinárias e extraordinárias quando necessário, é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos. É constituído pelo(a) diretor(a), diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os professores que atuam na turma, e alunos da turma que participam de um pré-conselho de classe em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pedagogo e aluno monitor, através do preenchimento de uma ficha elaborada pelos professores, direção e equipe pedagógica. O registro do Conselho de Classe do pré-conselho é realizado pelos alunos da turma e seu coordenador em sala de aula, na ficha do pré-conselho de classe. O Conselho de Classe com diretor(a), diretor(a) auxiliar, equipe pedagógica e professores da turma é registrado em uma ficha de Conselho de Classe de cada turma, e Ata lavrada em Livro Ata pela secretária da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

São atribuições do Conselho de Classe:- Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e aprendizagem;- Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;- Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos;- Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;- Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;- Analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação.

São instrumentos utilizados no Conselho de Classe: Fichas bimestrais de pré conselho por turma, revistas e reformuladas de acordo com a necessidade no processo, ficha individual de acompanhamento anual do aluno que são revistas e reformuladas anualmente e ata do conselho de classe.

Page 50: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:Kuenzer, Acácia, Ensino Médio – Construindo uma Proposta para os que Vivem do

Trabalho. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2005.TEXTOS: SEED/DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

SEED/SE – Identidade do Ensino Médio – Versão preliminar – julho de 2006.SEED – Construção de Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: um

Processo de Formação Continuada.Vasconcellos, Celso dos S., Avaliação: Concepção Dialética – Libertadora do

Processo de Avaliação Escolar. 15ª ed. São Paulo, Libertad, 2005.Vasconcellos, Maria Lúcia Marcondes Carvalho; Brito, Regina Helena Peres,

Conceitos de Educação em Paulo Freire. Petrópolis, SP: Vozes, 2006.LDB 9394/96 DE 20/12/1996

REGIMENTO ESCOLAR , Colégio estadual Presidente Afonso Camargo – EFM.

PROPOSTA CURRICULAR POR DISCIPLINA

DISCIPLINA DE ARTE(S):A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A história da arte assim como toda a educação passou por grandes processos, enfatizando as características próprias dos valores e da visão de cada época.

A partir de 1549 a 1759 ocorreu a primeira forma sistematizada de educação pela arte no Brasil e principalmente pelo Paraná, com os Jesuítas, com o objetivo de catequizar os índios.

Marquês de Pombal em 1792 a 1800 extingue o currículo dos jesuítas apresentando a primeira Reforma da Educação Brasileira.Com a vinda da Família Real ao Brasil, inicia-se uma série de ações para acolher e acomodar a corte Portuguesa em termos materiais e culturais. Daí a Fundação da Academia de Belas-Artes.

Em 1922 aconteceu a Semana da Arte Moderna, valorizando a Arte Brasileira.No Paraná observam-se reflexos desses vários processos pelos quais passou o

Ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, mas com a concepção tecnicista.Em 1990 é elaborado no Paraná o Currículo Básico que teve na Pedagogia

Histórico-Crítico e seu princípio norteador de Linguagem, Código e suas tecnologias.E m 2003 inicia-se um processo de construção coletiva das orientações

curriculares de Ensino Médio na Arte.A Arte tem como maior fundamentação uma proposta que relaciona o jogo artístico,

a apreciação e os conhecimentos históricos estéticos e contextuais em Arte.A disciplina propicia uma aproximação e reflexão sobre a diversidades de

manifestações culturais, proporciona uma Educação emancipadora, pois leva o aluno ao auto conhecimento desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a inteligência, a reflexão crítica, informando e levando a novas criações artísticas. Este ensino tem um enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade fundamentada na livre expressão de formas, inspiração e sensibilidade rompendo com transposição mecanicista de padrões estéticos com a finalidade de desenvolver a criatividade.

Page 51: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

O ensino da arte, portanto, é um processo de articulação da experiência, de significação do indivíduo com o meio e consigo mesmo. Nesse processo de articulação e ordenação o potencial criador dialoga com as experiências anteriormente acumuladas pelo sujeito da ação, relacionando o antigo com o novo, através de uma transformação que respeita a especificidade do sujeito e o objeto a ser conhecido, dando se aí uma aprendizagem por experiência significativa.

Segundo a atual Legislação Educacional Brasileira, a Arte passa a vigorar como área de conhecimento e trabalho, tendo sida incluída como componente curricular obrigatório na Educação Básica. A área de Artes se refere às linguagens artísticas como as artes visuais, a música, o teatro e a dança.

Há quem entenda o ensino da Arte exclusivamente como transmissão de diferentes técnicas; outros como mera reprodução de repertórios estabelecidos, e também outros que consideram a Arte como um momento de lazer, de auto-expressão de desconcentração das “ aulas sérias” . O ensino de arte hoje deixa de ter uma visão meramente técnica, de transmissão de conceitos de forma puramente imitativa, como também refuta os princípios da “ livre-expressão”, do “ deixar fazer espontâneo”, sem interferência externa.

Na atual concepção entende-se que para aprender arte envolve não apenas uma atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que se faz e o que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do conhecimento do contexto histórico em que foi feita a obra.

A Arte pode ser definida de diferentes formas sendo que nenhuma dela chegou a esgotar o seu conteúdo ou significado. Deve-se ter clareza da dificuldade de sua definição partindo da diversidade relacionada a ela. Propicia uma aproximação e uma reflexão sobre a diversidade de manifestações culturais, sendo que não existe um dizer único e universal sobre Arte, pois vivemos enfrentando situações que nos permite fazer várias opções teóricas que nos apóiam e enriquecem nossa proposta curricular e metodológica.

É contemplada como área do conhecimento que se preocupa com o desenvolvimento do aluno em uma sociedade construída historicamente e em constante transformação, sendo integrante da realidade social abrangendo grande diversidade de realidades de diferentes épocas que devem ser relacionadas com a sociedade contemporânea.

Arte é conhecimento na medida em que é criação e a arte é uma forma de trabalho que nos possibilita criar, e ao criar estamos recriando e a partir deste ponto podemos tomar uma posição ante aos acontecimentos reais ou nos posicionar a uma nova realidade mediante aos resultados obtidos.Sabendo que o aluno é um ser histórico e social a disciplina de Arte para o ensino fundamental tem como elementos a arte e a cultura e a arte e a linguagem que serão organizados mediante a composição dos elementos formais através da técnica do estilo e do conhecimento em arte que constituirão para a composição que se materializará como obra de arte e demais conhecimentos relacionados nos movimentos e períodos apresentados levando em consideração que sem a criação e o trabalho, a arte deixa de ser arte e assim não há aprendizagem.

No ensino médio as interpretações fundamentais da arte devem estar voltadas para a arte e ideologia e o seu conhecimento e a arte trabalho criador, produções artísticas. Organizada e estruturada por um conhecimento próprio, possuindo um conteúdo social e tendo como objeto o ser humano, vista como uma forma de trabalho no qual ao criar o ser

Page 52: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

humano recria e é capaz de tomar uma posição ante o mundo tendo consciência que sem a criação e o trabalho a arte deixa de ser arte e não há aprendizagem.

O objeto de estudo deve estar voltado ao conhecimento estético produzido pelas ciências humanas, filosofia, sociologia, psicologia, literatura, o conhecimento artístico que vai do fazer artístico ao processo criativo e conhecimento contextualizado envolvendo o conhecimento e o desenvolvimento estético e artístico do aluno e do meio em que vive bem como o conhecimento em arte observando e analisando o estudo da origem histórica e social do conhecimento específico da arte obtendo neste contexto compreender que através da composição e organização desses elementos formais e conhecimentos dos movimentos e períodos históricos organizados através da técnica, estilo e do conhecimento uma composição que se materializa como obra de arte relacionada a diferentes períodos e movimentos.

Em relação aos conceitos, teorias e práticas da disciplina de arte no ensino fundamental e médio a arte e cultura deve propiciar ao aluno reflexões e respeito da diversidade cultural, proporcionando uma educação emancipadora que deve levar o aluno ao auto conhecimento, desenvolvendo a sensibilidade, a imaginação, a reflexão crítica, provocando, informando e levando a novas criações artísticas que despertem o interesse por valores e possibilitem reconhecer o outro em si e valorizar no outro a capacidade de manifestar-se na diversidade. Quanto a associação da arte com a linguagem a disciplina de arte deve permitir ao aluno o interpretar linguagens das artes visuais, dança, música, teatro procurando organizar conteúdos estruturantes que articulam arte com a cultura e a linguagem como produto de um conjunto de idéias, crenças e doutrinas próprias de uma sociedade, época ou classe não só como ideologia, mas como parte integrante das produções artísticas gerando uma contextualização.

Deve-se estudar arte principalmente para termos oportunidades de situar historicamente com a produção artística, podemos compreender melhor o contexto no qual estamos inseridos e já que vivemos em um mundo que troca sua paisagem, suas informações, produtos, imagens e convivemos diariamente com produção infinita estudando arte podemos aprender e avaliar melhor o mundo em que vivemos, deixando de ser apenas observadores passivos para nos tornar pessoas críticas e criativas e mais conscientes, percebendo, perguntando, enfim, interpretando o mundo em que vivemos.

Conceber a arte como possuidora de conhecimentos específicos, propiciando situações que visem o entendimento da diversidade cultural e à importância dos bens culturais como um conjunto de saberes. Criar condições de aprendizagem ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas partindo da idéia de que as mesmas são constituídas de produções culturais que podem ser interpretadas por meio do conhecimento dos códigos presentes nas linguagens artísticas. Colaborar para que os alunos além de fluidores de arte se sintam parte formadora e transformadora da cultura e da sociedade, assegurando o desenvolvimento da imaginação e autonomia do mesmo.

Compreender o papel da teoria estética e não concebê-la como uma definição e sim como uma referência para pensar a arte e seu ensino gerando conhecimento e articulando saberes cognitivos, sensíveis e sócio-histórico.

Analisar o modo de relação do homem com a realidade, forma e espaço. ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos, ideológico aproximando-o do universo cultural da humanidade em suas diversas linguagens construídas historicamente e em constante transformação que contribuem para a construção da identidade pessoal e social o entendimento de outras culturas e contribuindo para o desenvolvimento global.

Page 53: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

B) DIMENSÃO HISTÓRICA DA DISCIPLINA DE ARTE: Nestas Diretrizes Curriculares para o ensino de Arte, voltadas aos alunos da Educação Básica da Rede Estadual de Ensino do Paraná, apresenta-se, primeiramente, uma dimensão histórica dessa disciplina com alguns marcos que influenciaram o desenvolvimento da Arte no âmbito escolar. Serão analisadas as concepções de alguns artistas e teóricos que se preocuparam com o conhecimento em Arte e instituições que têm sido criadas para atender esse ensino. Conhecer tanto quanto possível essa organização permitirá aprofundar a compreensão sobre a posição atual do ensino de Arte em nosso país e no Paraná.

Durante o período colonial, nas vilas e reduções jesuíticas, inclusive onde hoje se situa o Estado do Paraná, ocorreu a primeira forma registrada de arte na educação. A congregação católica denominada Companhia de Jesus veio ao Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de origem portuguesa, indígena e africana.Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Em todos os lugares onde a Companhia de Jesus se radicou, promoveu essas formas artísticas, não somente cultivando as formas ibéricas, da alta idade média e renascentista, como assimilando também as locais (BUDASZ, in NETO, 2004).

Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250 anos, de 1500 a 1759 e foi importante pois influenciou na constituição da matriz cultural brasileira. Essa influência manifesta-se na cultura popular paranaense, como por exemplo, na música caipira em sua forma de cantar e tocar a viola (guitarra espanhola), no folclore, com as Cavalhadas em Guarapuava; a Folia de Reis no litoral e segundo planalto; a Congada da Lapa, entre outras, que permanecem com algumas variações.

Por volta do século XVIII, buscou-se a efetiva superação do modelo teocêntrico medieval, de modo que se voltou ao projeto conhecido como iluminista, cuja característica principal era a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do homem e pela ciência. O governo do Marquês de Pombal expulsou os Jesuítas do território do Brasil Colônia e estabeleceu uma reforma na educação colonial e em outras instituições, conhecida como Reforma Pombalina, fundamentada nos padrões da Universidade de Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais e dos estudos literários.

Apesar da formalização dessa Reforma, na prática não se registrou efetivas mudanças. Os espaços que eram ocupados pelos colégios jesuítas foram substituídos por colégios-seminários de outras congregações religiosas, onde padres-mestres eram responsáveis pelo ensino escolar que continuava organizado sob uma tradição pedagógica e cultural jesuítica. Essas práticas direcionavam para uma educação estritamente literária, baseada nos estudos de gramática, retórica, latim e música (AZEVEDO, 1971).

Entre esses colégios-seminários, destacam-se o de Olinda e o Franciscano do Rio de Janeiro. Constituídos no início do século XIX, incluíram em seus currículos, diferentemente dos demais, estudos do desenho associado à matemática e da harmonia na música, características da arte na sociedade burguesa européia do século XVIII, fundamentadas nos princípios do iluminismo.

Em 1808, com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, fugindo da invasão de Napoleão Bonaparte, uma série de obras e ações fora iniciadas para acomodar, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa. Entre essas ações, destacou-se a chegada ao Brasil de um grupo de artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os alunos poderiam aprender as artes e ofícios

Page 54: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo neoclássico, fundamentado no culto à beleza clássica, com exercícios centrados na cópia e reprodução de obras consagradas, que caracterizavam a pedagogia da escola tradicional. Esse padrão estético entrou em conflito com a arte colonial de características brasileiras, como o Barroco na arquitetura, escultura, talhe e pintura presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na música do Padre José Maurício, e em outros artistas, em sua maioria de origem humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada como os estrangeiros.

Esse período foi o de laicização do ensino no Brasil, com o fim dos colégios-seminários e sua transformação em estabelecimentos públicos como o Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, ou exclusivamente eclesiásticos, como o Colégio Caraça nas montanhas de Minas Gerais. Nesses estabelecimentos públicos, houve um processo de dicotomização do ensino de Arte: o de Belas Artes e música para a formação estética e o de artes manuais. No Paraná, foi fundado o Liceu de Curitiba (1846), hoje Colégio Estadual do Paraná, que seguia o currículo do Colégio Dom Pedro II; a Escola Normal (1876), atual Instituto de Educação para a formação em magistério e a “Escola Profissional Feminina”1 (1886), oferecendo, além de desenho e pintura, cursos de corte e costura, arranjos de flores e bordados, que faziam parte da formação da mulher. Nesse contexto, foi feita a primeira reforma educacional do Brasil República, em 1890. Entre conflitos de idéias positivistas e liberais, os positivistas, inspirados em Augusto Comte, valorizavam em Arte o ensino do desenho geométrico como forma de desenvolver a mente para o pensamento científico; por sua vez, os liberais inspirados nas idéias de Spencer e Walter Smith, que se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial, preocupavam-se com a preparação do trabalhador. Benjamin Constant, responsável pelo texto da reforma, direcionava o ensino novamente para valorizar a ciência e a geometria e propagava o ideário positivista no Brasil.

Essa proposta educacional que procurava atender ao modo de produção capitalista, caracterizado pelo início da industrialização no Brasil, secundarizava e deslocava do currículo o ensino de Arte, que tendia a ser centrado nas técnicas e artes manuais ou em atividades sem vínculo com as propostas curriculares das escolas.

O direcionamento de políticas educacionais, centradas no atendimento à produção e ao mercado de trabalho, tem sido constante na educação, quando o modo de produção determina as formas de organização curricular. Em alguns momentos de nossa história, essa concepção de ensino esteve presente, como no período do Governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945) com a generalização do ensino profissionalizante nas escolas públicas; na ditadura militar (1964 a 1985) com o direcionamento às habilidades e técnicas; e na segunda metade da década de 1990, com a pedagogia das competências e habilidades que fundamentaram os Parâmetros Curriculares Nacionais.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi a Semana de Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, como por exemplo, os modernistas Anita Malfatti e Mário de Andrade, que valorizavam a expressão singular e rompiam os modos de representação realistas. Esses artistas direcionaram seus trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.

Em contraposição às formas anteriores de ensino que impunham modelos que não correspondiam à cultura dos alunos – como a arte medieval e renascentista dos Jesuítas sobre a arte indígena; ou da cultura neoclássica da Missão Francesa sobre uma arte colonial e Barroca, com características brasileiras, procurou-se valorizar a cultura

Page 55: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

nacional, expressa na educação pela escola nova, que postulava métodos de ensino em que a liberdade de expressão do aluno era priorizada.

O movimento Modernista, também denominado de Antropofágico, valorizava a cultura do povo, pois entendia que, em toda a História dos povos que habitaram o território onde hoje é o Brasil, sempre ocorreram manifestações artísticas. Considerava, também, que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval e renascentista européia e a arte africana, cada uma com suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira. Nesse contexto, o ensino de Arte teve o enfoque na expressividade, espontaneidade e criatividade. Pensada inicialmente para as crianças, essa concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas etárias. Essa valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da Escola Nova, fundamentada na livre expressão de formas, na genialidade individual, inspiração e sensibilidade, desfocando o conhecimento em arte e procurando romper a transposição mecanicista de padrões estéticos da escola tradicional.

A Escola Nova, fundamentada na teoria de John Dewey foi estruturada pelo artista e educador Augusto Rodrigues, em 1948, no Rio de Janeiro, ao criar a Escolinha de Arte do Brasil, na forma de ateliê-livre de artes plásticas, com a finalidade de desenvolver a criatividade e incentivar a expressão individual. O ensino de música tornou-se obrigatório nas escolas com a nomeação do compositor Heitor Villa Lobos como Superintendente de Educação Musical e Artística, no Governo de Getúlio Vargas. Ao contemplar a teoria e o canto orfeônico2, o ensino de música enfatizava uma política de homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma identidade nacional. A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto coral, com apresentações para grandes públicos.

Apesar do caráter ideológico nacionalista do Governo Getúlio Vargas, o ensino de música proposto por Villa Lobos foi muito importante para as escolas, bem como, suas composições que expressavam a música erudita e popular de forma orgânica. Esse trabalho permaneceu nas escolas com algumas modificações até o final da década de 1970, quando se reduziu ao estudo da teoria musical e, novamente, de execução de Hinos ou canções cívicas. O ensino do Canto Orfeônico foi a referência para a criação deconservatórios de música como o Conservatório Estadual de Canto Orfeônico, fundado em 1956, e transformado em 1967 na Faculdade de Educação Musical do Paraná (Femp) e, em 1991, na Faculdade de Artes do Paraná (FAP), que forma até hoje professores em música, artes visuais, artes cênicas e dança.

O ensino de Arte e os cursos oficiais públicos se estruturaram também por meio de movimentos sociais e artísticos. Em todos os períodos históricos, a arte foi ensinada em diversos espaços sociais. De acordo com a classe social, desenvolviam-se formas de ensino como a corporação de músicos e a corporação de artesãos em Vila Rica, no século XVIII; as aulas particulares de piano das senhoritas burguesas do século XIX, nos circos com atores, músicos e malabaristas e de diversos outros grupos sociais.

No Paraná, houve reflexos desses vários processos pelos quais passou o ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória, os quais se acentuaram a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os artistas imigrantes trouxeram novas idéias e experiências culturais diferentes, entre elas a aplicação da arte aos meios produtivos e o uso da arte como expressão individual.

Ao se adaptarem à nova realidade, juntamente com os artistas locais, esses artistas imigrantes começaram a pensar sobre a importância da arte para o

Page 56: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

desenvolvimento de uma nova sociedade, com características próprias e valorização da realidade local.

Destaca-se entre esses artistas/professores, Emma e Ricardo Koch, Mariano de Lima, Bento Mossurunga, Alfredo Andersen e Guido Viaro, considerados precursores do ensino da Arte no Paraná que desenvolveram, por influências de correntes pedagógicas e pela prática, suas próprias metodologias. Em 1886, a Escola de Belas Artes e Indústrias foi criada em Curitiba por Antonio Mariano de Lima, que desempenhou um papel importante no desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade. Impulsionou a fundação da futura Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1912, por Vítor Ferreira do Amaral e da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), em 1948.

Com esse projeto de iniciativas próprias, Mariano de Lima abriu espaço para o ensino artístico e profissional associando a técnica com a estética, num contexto em que a mão-de-obra era substituída pela técnica industrial. A metodologia de Mariano de Lima era baseada em modelos aprendidos em instituições como o Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro, criado por Bithencourt da Silva, em 1856, que era influenciado por modelos do neoclassicismo, filosofias do liberalismo e positivismo. A escola ofertava cursos para preparar profissionais liberais e educadores como: Auxiliar de Línguas e Ciências, Música, Desenho, Arquitetura, Pintura, Artes e Indústrias, Propaganda e Biblioteca.

A Embap foi fundada como conseqüência da antiga luta e trabalho de Alfredo Andersen, Mariano de Lima e outros. O artista Alfredo Andersen trouxe influências da Escola de Barbizon que privilegiava estudos do natural, trabalhados em estúdio e atividades ao ar livre, difundidos pelo movimento impressionista que buscava o exercício na observação direta do natural. Das escolas formadas por iniciativas pioneiras, destacam-se também a criada pelo artista Guido Viaro, em 1937, a Escolinha de Arte do Ginásio Belmiro César. Tinha como proposta oferecer atividades livres e funcionava em período alternativo às aulas dos alunos. Guido Viaro revelava influências de correntes teóricas vindas da Europa e dos Estados Unidos, que apresentavam a liberdade de expressão no ensino de Arte como a base pedagógica central. Apreciava as idéias de teóricos como Herbert Read, e Lowenfeld, que acreditavam no desenvolvimento do potencial criador e na humanização pela arte. Guido Viaro teve como parceira de trabalho a educadora Eny Caldeira, que no curso com Maria Montessori foi sensibilizada pelas questões relacionadas à arte (OSINSKI,1998).

É interessante ressaltar que essa escolinha foi a primeira do Paraná, anterior à famosa Escolinha de Arte do Brasil, dirigida pelo artista Augusto Rodrigues e que veio a ser fundada somente em 1948. A artista Emma Koch, também influenciada por Lowenfeld, não se restringia apenas à corrente da livre expressão; acreditava no uso de temas e de histórias reais ou inventadas, como forma de integração entre a arte e a vida; entre o conhecimento específico e a experiência do aluno; valorizando a reflexão e a crítica no ensino de Arte (OSINSKI, 1998). Emma Koch contribuiu significativamente para o ensino de Arte, ao participar da criação do Departamento de Educação Artística da Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Paraná, e propôs a instituição de clubes infantis de cultura e a assistência técnica às escolas primárias. Participou também da concepção da Escola de Arte na Educação Básica do Paraná, em 1957, no Colégio Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas, Teatro e Música, já ministrada como Canto Orfeônico pelo Maestro Bento Mossurunga, desde 1947.

Com o passar do tempo, essas atividades foram incorporadas às classes integrais e implementadas no calendário escolar do CEP, onde permanecem até os dias atuais.

Page 57: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

A partir da década de 1960, as produções e movimentos artísticos se intensificaram: nas artes plásticas, com as Bienais e os movimentos contrários a ela; na música, com a bossa nova e os festivais; no teatro, com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal, e no cinema, com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade social e, gradativamente, deixaram de acontecer com o endurecimento do regime militar. Com o Ato Institucional n. 5 (AI-5), em 1968, esses movimentos foram reprimidos. Vários artistas, professores, políticos e outros que se opunham ao regime foram perseguidos e exilados. Nesse contexto, em 1971, foi promulgada a Lei Federal n. 5692/71, em cujo artigo 7.° determinava a obrigatoriedade do ensino da arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5.ª série) e do Ensino Médio.

Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural, o ensino de Arte tornou-se obrigatório. Sob uma concepção centrada nas habilidades e técnicas, minimizou o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte. Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que seriam utilizados na sua expressão.

O ensino de Educação Artística passou a pertencer à área de Comunicação e Expressão, da mesma forma que a produção artística ficou sujeita aos atos que instituíram a censura militar. Enquanto o ensino de artes plásticas foi direcionado para as artes manuais e técnicas, na música, enfatizou-se execução de hinos pátrios e de festas cívicas.

A partir de 1980, o país iniciou um amplo processo de mobilização social pela redemocratização e para a nova Constituinte de 1988. Com o objetivo de sustentar esse processo, os movimentos sociais e diversos grupos se organizaram em todo o país e realizaram encontros, passeatas e eventos que promoviam a discussão, a troca de experiências e a elaboração de estratégias de mobilização.

Surgem nessa fase, movimentos para valorização da educação partindo das influências da pedagogia histórico-crítica (Saviani, 1980); as experiências de educação popular realizadas por Organizações não-Governamentais (ONGs) e movimentos sociais fundamentados no pensamento de Paulo Freire, com a proposta de oferecer aos educandos acesso aos conhecimentos da cultura para uma prática social e transformadora. De um processo iniciado em 1988, na prefeitura de Curitiba, no começo da década 1990, foram elaborados o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná no Ensino de 1.o grau e o Documento de Reestruturação do Ensino de 2.o grau. Tais propostas curriculares tiveram na pedagogia histórico-crítica o seu princípio norteador e intencionavam fazer da escola um instrumento que contribuísse para a transformação social. O ensino de Arte retomava, assim, o seu caráter artístico e estético pela formação do aluno, pela humanização do sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

Após quatro anos de trabalho de implementação das propostas, esse processo foi interrompido em 1995 pela mudança das políticas educacionais, com outras bases teóricas. Apesar de ainda vigente por resolução do Conselho Estadual, o Currículo Básico foi, aos poucos, abandonado nas escolas pela imposição dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), publicados no período de 1997 a 1999 e encaminhados diretamente para as residências dos professores e às escolas.Os PCN em Arte tiveram como principal fundamentação metodológica a proposta de Ana Mae Barbosa, denominada de Metodologia Triangular, inspirada na DBAE (Discipline Based Art Education) norte-americana. A proposta relaciona o fazer artístico, a apreciação e os conhecimentos históricos, estéticos e contextuais em Arte. Teve sua origem no final

Page 58: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

dos anos de 1960 e desenvolvimento na década de 1980, nos Estados Unidos. A DBAE parte da idéia de que a arte tem conteúdo específico e que o aprendizado em arte compreende mais do que o fazer artístico ou a manipulação de materiais de arte; compreende também uma articulação entre a produção, a crítica, a história e a estética da arte.

No final da década de 1980 e na década seguinte, professores de Arte das escolas de educação básica, das universidades e profissionais da área que atuavam em museus se organizaram em seminários, simpósios nacionais e internacionais, de modo que constituíram a FAEB (Federação de Arte-Educadores do Brasil); a ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical) e outras Associações regionais. Além de propor novas formas de ensino de Arte nas escolas, principalmente públicas, esses profissionais mobilizaram-se pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de Arte no texto da LDB, promulgada em 1996.A nova LDB 9394/96 mantém e assegura a obrigatoriedade do ensino de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse período, também houve mudanças nos cursos de graduação em Educação Artística que passaram a ter licenciatura plena em uma habilitação específica.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) passaram a considerar a Música, as Artes Visuais, o Teatro e a Dança como linguagens artísticas autônomas no Ensino Fundamental e, no Ensino Médio. A Arte passaria a compor a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias junto com as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna e Educação Física, reproduzindo o mesmo enquadramento da arte na Lei n. 5.692/71, na área de Comunicação e Expressão.

Os PCN foram produzidos e distribuídos antes da elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, que deveriam ser a base legal para a formulação dos PCN. Além da pouca participação dos professores na produção dos PCN, questionou-se os encaminhamentos adotados, porque sugeriam que o planejamento curricular fosse fundamentado no trabalho com temas e projetos, de modo que os conteúdos seriam deixados em segundo plano. A falta de clareza na fundamentação teórica para orientar o trabalho do professor também causou o esvaziamento desses conteúdos. Uma característica marcante e explícita tanto das DCN quanto dos PCN do Ensino Médio foi a adoção do conceito de estética, fundamentado na “estética da sensibilidade”, na “política da igualdade” e na “ética da identidade”. Tais fundamentos estavam implícitos também na organização dos documentos do Ensino Fundamental.

Assim, o conceito de estética foi esvaziado do conteúdo artístico e utilizado para as relações de trabalho e de mercadoria. Essa concepção de estética é “fundamentada na aparência e na superficialidade, que mascara as relações de opressão e exploração da classe trabalhadora, para justificar a submissão e o conformismo, pois se prende apenas aos efeitos da divisão de classes e ignora a origem econômica das desigualdades” (TROJAN, 2005, p. 169).

Na década de 1990, as empresas de capacitação de executivos e demais profissionais passaram a ver a arte e os conceitos de estética como meio e princípio nos seus cursos. Esse padrão foi muito adotado nas capacitações (denominadas de reciclagem) de professores da Rede Pública em Faxinal do Céu (Pinhão) de 1997 a 2002. Nesses eventos, eram constantes as atividades artísticas desprovidas de conteúdo, sendo aplicadas, na maioria das vezes, como momentos terapêuticos, de descontração e de alienação, distantes da realidade escolar.

Page 59: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

No período de 2003 a 2006, foram realizadas diversas ações pelo Governo do Estado do Paraná que valorizaram o ensino de Arte, dentre as quais, destacam-se:- o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas semanais de Arte em todas as séries do Ensino Fundamental;- o estabelecimento de no mínimo duas e no máximo 4 aulas semanais/anopara o Ensino Médio. Neste nível de ensino a oferta pode ser de 2 aulas semanais de Arte em uma única série, até 4 aulas semanais em cada série do Ensino Médio ou Médio Integrado, a depender da matriz curricular da escola;- a retomada da constituição do quadro próprio de professores licenciados em Arte por concurso público;- a elaboração e distribuição do Livro Didático Público para todos os alunos do Ensino Médio e professores da disciplina.- a aquisição de 300 títulos de literatura universal para para as escolas de Ensino Fundamental e Médio.- a aquisição de livros de artes visuais, dança, música e teatro para a “Biblioteca do Professor” dos estabelecimentos de ensino;- a criação de projetos integradores como o Fera (Festival de Arte da RedeEstudantil), Com Ciência, entre outros.

Reconhece-se que houve muitos avanços no processo histórico recente para efetivar uma transformação no ensino de Arte. Entretanto, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não meramente como meio para destacar dons inatos, pois muitas vezes é vista equivocadamente, como prática de entretenimento e terapia.

O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: No ensino fundamental e médio deve-se valorizar os conteúdos que foram construídos e que cada aluno trouxe de forma intensa: a familiarização com as diversas formas de produção, experiências, criação sendo este o momento que dará início ao desenvolvimento de suas manifestações e sensibilidades aos conteúdos específicos e estruturantes, articulando a arte e a cultura, associando a arte com a linguagem envolvendo os conteúdos estruturantes como: elementos básicos das linguagens artísticas, produções das manifestações artísticas, elementos contextualizadores, elementos formais, movimentos e períodos, e tempo espaço. Diante disso: os elementos formais organizados através da técnica do estilo, da composição dos movimentos e períodos associado ao conteúdo estruturante haverá possibilidade do ser humano, criar,recriar e tomar uma posição em relação a sua criação.

CONTEÚDO ESPECÍFICO– ENSINO FUNDAMENTAL ( ARTES )CONTEÚDOS

ARTES PLÁSTICAS VISUAIS

ELEMENTOS FORMAIS

Ponto, linha, su-perfície, linha, tex-tura, volume, luz e

COMPOSIÇÃO

Figurativa, abstrata, bi-dimensional, tridimen-sional, semelhanças,

MOVIMENTOS E PERÍODOS

Arte: pré-histórica, no Egito antigo, Grego romana, Pré Colombiana nas américas,

Page 60: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

MÚSICA

TEATRO

DANÇA

cor

Altura, duração, timbre, intensi-dade, densidade

Personagem expressão corpo-ral, vocal, gestual e facial, espaço cênico e ação.

Corpo, espaço e tempo

contraste, ritmo visua.

Ritmo, melodia, har-monia, intervalo meló-dico, intervalo harmô-nico, tonal, modal, gêneros e técnicas.

Representação, sono-plastia, iluminação, ce-nografia, roteiro, enre-do, gêneros, técnicas.

Ponto de apoio, salto, coreografia, gêneros, técnicas,formação

Africana, Medieval, Bar-roco, Dramas religiosos, neoclassicismo, romantis-mo, realismo, impres-sionismo, expressionismo, fovismo, cubismo, teatro pobre, teatro do oprimido, música serial, eletrônica, rap, funk, hip-hop, dança moderna, vanguarda artís-ticas, arte brasileira, arte paranaense

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ARTES VISUAISTécnica do pontilhismo ( no contexto do impressionismo ) – arte abstrata, textura própria – produzida, cor e natureza, desenho, pintura, vitral recorte e colagem, mosaico arte bizantina, dobradura, maquete, modelagem, escultura, história em quadrinhos, arte linear retratos, natureza morta, propaganda, publicidade, logotipo, desenho figurativo e abstrato.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – DANÇA, MÚSICA E TEATRODANÇA:Contextualização histórica ( social, Política, Econômica e cultural ), autores, artista, gêneros, estilos, correntes artísticas, relações identidárias ( local, regional, global ), tanto do autor como do aluno com a obra, Criação artística, composição, improvisação, interpretação, elementos da cultura ( africana, indígena, na suas manifestações brasileiras: capoeira, samba de roda, máscara, folclórica, popular e regional ), MÚSICA: instrumentos musicais audição de diferentes tipos de sons, coreografias improvisadas, música africana, canto gregoriano, música latino-americano, japonesa, árabe,romântica, paródias, repente. TEATRO: Personagem: ( expressão corporal, gestual, vocal e facial ) Espaço cênico: ( cenografia, iluminação e sonoplastia ) Ação cênica: ( enredo, roteiro e texto dramático ) Representação Teatral Contextualização histórica, autores, artistas, locais regionais.OBS. : Criação artística gerando signos que possibilitam interpretação para o espectador, manifestações percebidas pelos sentidos humanos, dramatização, folclore nacional, lenda brasileira e paranaense

Page 61: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

CONTEÚDOS POR SÉRIES:5ª SÉRIELeitura das qualidades plásticas e da realidade.Análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.Forma e espaço em relação a:Posição: anterior, posteriorInterior, exteriorProporção: relação das partes com o todo.Movimento: - tensão.Pontos de vista:FrontalDe topoDe perfilAnálise da arte na consolidação da sociedade brasileira:Apreciação estética da composição:Compreensão da realidade na obra.Modos de comporA semana da Arte Moderna de 1922.Movimentos modernistas.Cultura indígena e afro-brasileira.

Elementos Visuais:Ponto e pontilhismo ( no contexto do impressionismo).Linha ( arte abstrata )Plano ( formas geométricas no período cubista ).Luz ( claro, escuro, sombra ).Arte com Polígonos nas obras de arquitetura e decoração, etc.Arte com triângulos, nas pinturas esculturas...Arte com quadriláteros, círculo e circunferência.Estudo da cor: Cor e naturezaCor, forma e movimentoCores primariasPintores primitivosCor e contraste: Escala cromática, monocromáticaPrimária e secundária.Textura ( própria e produzida ).Positiva e negativaComposição: Bidimensional ( duas dimensões):DesenhoPinturaVitralGravuraMosaicoComposição Tridimensional ( três dimensões ):DobraduraMaquete

Page 62: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

ModelagemEsculturaTeatro – Organização da ação dramática a partir da história:Textos da dramaturgia brasileira e universal.Formação do folclore brasileiro ligado à própria origem do nosso povoTemas do Folclore NacionalLendas brasileiras e paranaensesPintura indígenaPersonagem: características ( vocais, corporais e faciais )Ação dramática: ( dramatização, mímica e coreografia )História em quadrinhos: Enredo, personagem, balões, onomatopéias, recursos gráficos.Música e dança – Audição de diferentes padrões sonoros a partir da relação da história do homem com a história da música e dança.Gêneros Musicais: Elementos das culturas africana, indígena nas suas manifestações brasileiras. ( capoeira, samba de roda, danças de natureza religiosa, máscara e escultura ) .ContemporâneaFolclóricaPopularRegionalElementos sonoros; ( altura, duração, rítmo, intensidade, tímbre)Instrumentos musicaisMovimentos corporais, dança, cantoAudição de diferentes tipos de sonsCoreografias improvisadas

6ª SÉRIELeitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade.Análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.Forma e espaço em relação a: Posição: anterior, posterior, Interior, exteriorProporção: Relação das partes com o todo.Movimento: - tensão, pontos de vista, frontal, de topo, de perfil.Análise da arte nas sociedades primitivas: apreciação estética da composição;Compreensão da realidade expressa na obra. Modos de compor:Arte rupestre;Arte egípcia;Arte grega;Arte romana;Cultura africana e indígena.Elementos visuais:Como meio expressivoPonto ( densidade e localização )O ponto na naturezaPonto gráficoPonto ( densidade e localização );

Page 63: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Linha ( direção, posição )Plano ( limites, dimensões )Luz ( claro e escuro )Cor e artePrimeiras cores utilizadasEvoluçãoCor ( escalas cromáticas )MonocromiaPolicromiaCores quentes, friasCores primárias e secundáriasTextura ( própria e produzidas )Composição bidimensional ( desenho, pintura );Mosaico ( Arte Bisantina );Vitral ( recorte e colagem );Arte com polígonos, triângulos, quadriláteros, círculo e circunferência nas obras arquitetônicas, decoraração, etc.Gravuras;História em quadrinhos;Composição tridimensional: ( maquete, modelagem e escultura );Releitura ( semana 22 e movimento modernista: Tarsila do Amaral, Lasar Segal, Portinari, Di cavalcante ).

Organização da ação dramática.Ação dramática;Temas do Folclore ( lendas, músicas e mitos );Dramatização;Poesias;Mímica;Leitura das qualidades sonoras da realidade.Sons cultural – naturalAudição de obras musicais;Música africana;Canto gregoriano;Música latino-americano;Japonesa;Árabe;Clássica;Romântica;Folclóricas e populares;Coreografias improvisadas;Dança folclóricas, popular e contemporânea.Paródias, nas artes plásticasParódias na poesia

7ª SÉRIEAnálise da arte na sociedade feudal à arte na sociedade de transição do feudalismo para o capitalismo.

Page 64: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Modos de compor:Arte cristã primitiva;Bizantina;Românica;Gótica;Renascentista;Elementos presentes na cultura africana, afro-brasileira e indígena.Elemento visuais:Ponto ( densidade e localização );Linha ( direção ,extensão, posição );Arte linearEvolução das coresLuz ( claro e escuro );Cor ( tonalidade );Harmonia das cores: complementares, policromia, monocromia, análogas;Cor Círculo cromático ( primária, secundária e terciária )Disco de Newton;Textura;Composição: bidimensionalColagem e pintura;Paisagens;Retratos;Natureza morta;Desenho;Pintura;Propaganda;TridimensionalEscultura;Maquete;Formas geométricas – Arte com triângulo, quadrilátero, circunferência, círculo – destaque na decoração azulejaria e arquitetura.Teatro – elementos Ação dramáticaTemas do folclore;Lendas;Repentes;Poesias;Textos literários;Músicas;Personagens;Espaço cênico;Elementos sonoros;Dramatização;Improvisação;Mímica;Música e dança – Produções sonorasElementos formadores do som:Altura

Page 65: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

TimbreIntensidade DuraçãoSons naturais e artificiaisInstrumentos musicais ( corda, sopro, etc.)Qualidade sonoraMelodiaHarmoniaGêneros musicais – contemporânea, popular, folclórica, regional, etc.

8ª SÉRIELeitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade.Qualidades plásticas da forma e do espaço em relação a posição: Simetria, assimetria, pontos de vista;Análise da arte na sociedade capitalista:Apreciação estética da composição:Compreensão da realidade expressa na obra;Modos de compor:Arte neoclássica, romântica;Movimentos modernistas;Reeleitura de uma obra de arteContribuição artística da cultura africana, afro-brasileira e indígena na formação da música brasileira, na dança e nas artes plásticas.Elementos visuais:ponto ( representação )Linha ( criação de planos e volumes );Plano ( criação de volumes );Luz (clara e escura e sombra );Cor (escalas, valores );Textura ( condensação, rarefação );Composição – Bidimensional:Desenho – figurativo e abstrato;Pintura;Paisagens;Propaganda;Publicidade;Logotipo;História em quadrinhos;Composição tridimensional:Escultura;Dobradura;Maquete.Teatro – a relação dos homens com a realidade na ação dramática:Temas de folclore;Textos literários;Poesias;Músicas;

Page 66: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Personagens:Expressão verbal e facial;Espaço cênico:Elementos sonoros e visuais;Modos de representar:Teatro;Improvisação;Dramatização;Dança e música: Leitura das qualidades sonoras da realidadeMúsicas e danças folclóricas e populares;Obras musicais atuais e de cultura diferentes, ( eruditas, populares );Mensagem e significado.Elementos sonoros Altura;Timbre;Densidade;Intensidade;Duração.Qualidades sonoras – Gênero musicalInstrumentos musicais

CONTEÚDO ESPECÍFICO – ENSINO MÉDIO( ARTE )Em arte deve-se trabalhar com: - Os conhecimentos construídos historicamente e os que trazemos. - A leitura das obras artísticas. – Familiarização com as diversas formas de produções artísticas.- A prática artística – O fazer que é o momento do exercício da imaginação e criação na qual a sensibilidade opera de forma intensa.- No Ensino Médio deve ter consciência que é preciso conhecer para analisar e apreciar a arte superando uma visão restrita ao gosto destacando a importância dos conteúdos estruturantes que serão:Elementos formais: ( linha, cor, timbre, altura, duração ação, personagem, corpo... ).Composição: ( figurativa, abstrata, bidimensional, tridimensional, harmonia, enredo, coreografia... ).Movimentos e períodos: ( Medieval, barroco, romantismo, vanguardas artísticas ).Tempo e espaço: ( deve estar presente nos conteúdos e ser um elemento articulador entre os mesmos ).Através dos conteúdos estruturantes podemos compreender o sentido da arte em nossa vida tanto no presente quanto no passado.

OBJETIVOPartir de um aprofundamento dos conteúdos, associando a arte e conhecimento, da arte e trabalho criador e da arte e ideologia.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ENSINO MÉDIO - ARTECONTEÚDOS ELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

Page 67: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

1) ARTES VI-SUAIS

2) MÚSICA

-Um mundo de cores. -Cores primárias e secundárias.-Branco e o preto. -Cores quentes e frias.-Cores complemen-tares.-As cores no nosso dia-a-dia.-Uma luz na história da Arte (barroco,XVll- a luz como elemento de tensão ).-Luz: A energia para ver.-Mescla aditiva de cor -A luz que soma.-Mescla subtrativa de cores – A tinta absorvendo a luz.-Qualidades da cor: Luminosidade, satu-ração, contraste, tona-lidade.OBS. A cor no nosso dia-a-dia e nas obras de arte, cores, luz, uso da cor em todos os períodos, aspectos físicos da cor e como acontece a visão humana, os resul-tados visuais possí-veis de se obter nas composições. MÚSICA IMAGENS E SONS-Ópera.-O som no cinema.-A música no cinema.-Conhecendo os sons fontes sonoras: tim-bre, intensidade, al-tura, densidade, dura-ção.-Compor a música: harmonia, melodia e

-Decomposição da luz branca.-Cores primárias pigmento – magenta ( rosa ), amarelo, ciano ( azul ). -Cores secundárias pig-mento – vermelho ( amarelo + magenta , verde ( ciano + amarelo ), azul ( ciano + magenta ). -Cores neutras.-Painéis, figurativo, abstrato.-Malha quadricu-lada.-Paisagens, bidi-mensional.-Reeleitura de obras de arte.-Cor presença de luz.-Luz que soma, absorve, luminosidade, saturação, contraste e tonalidadeOBS. Composição figurativa, abstrata, bidimensional, tri-dimensional, semelhanças, contraste, ritmo visual ( retratar a cor no nosso dia-a-dia nas obras de arte, como acontece na visão humana os resultados visuais possíveis de se obter nas composições.

-Do que são feitas as imagens e os sons.-Timbre,intensidade, altura, densidade, duração.-Harmonia, melodia e ritmo.-“A Capella”, música mista (instrumentos e vozes) .-Músicas que ouvimos hoje exploram um universo amplo e por vezes caótico de diversidades rítmicas, meló-dicas e harmônicas

- Pré-história, egito, com-temporânea.-Expressionismo ( linhas, cores, for-mas, pinturas abs-tratas e figurativas ).-Renascimento – gê-nios do renasci-mento (Michelangelo Buonarroti – 1475-1564), ( Rafael san-zio 1483-1520), (Leonardo da Vinci 1452-1519 ).-Pré-história das pa-redes das cavernas aos muros das ci-dades, Paleolítico in-ferior (500.000 a.c. 30.000 a.c).-Paleolítico superior ( 30.000 a.c. a 10.000 a.c. ), Neolítico ( 10.000 a.c. até o surgi-mento da escrita de 3.000 a.c.). - Egito: localização, povo egípcio, deu-ses, persona-gens, lei da frontalidade, política, esporte, educação, família.- Idade Média: Períodos artísticos – Bizantino, Românico, gótico: Técnicas utilizadas – mosaico e afresco, pergaminho, tela, papel e parede ur-bana como suporte, grafite pichação, em-bora semelhantes ti-mes que não jogam para o mesmo lado, o corpo como su-porte da arte ( pier-

Page 68: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

3) TEATRO

4) DANÇA

ritmo.-Classificação das mú-sicas: instrumen-tal, vocal – “A Ca-pella”, música mista (instrumentos e vozes) .-Renascimento musi-cal-Instrumentos sono-ros TEATRO-Teatro ritual sagrado.-Teatro na Grécia Antiga: personagem, ação, espaço cênico, espectador.-Relação entre o teatro Medieval e re-ligiosidade.-A comédia Dell’arte, o teatro de máscaras, pantomina,.-Teatro com função social e política-Funções do teatro nos dias de hoje: O teatro do oprimido.-O jogo e o teatro.-A ação.-Formas de ação.-Improvisação.-Dançando na histó-ria.-Os elementos da dança.-Espaço.-Tempo.-Coreografia na dança.-Gêneros da dança.-Dança étnicas.-Dança folclórica.-Dança de salão-Danças promovidas pela indústria cultural.

-Representação, sonoplas-tia, iluminação, cenografia, roteiro, enredo, técnicas, gêneros, pesquisas, joga-dores, regras, tempo e espaço, expressões corpo-rais, vocais, faciais, gestos, reconhecimento do espaço.-Movimento corporal.-Espaço: formação inicial, níveis altos, médios e baixos, salto e queda, dire-ção, rotação, deslocamento.

-Dança como expressão de sentimentos, meu corpo, minha dança. -Dança de espetá-culo, ballé, jee...-Minha dança, minha ori-gem: indígenas...-Italiana da tarantela, portu-gueses, africanos, espa-nhóis, alemães, poloneses, japoneses, quadrilha, car-naval, frevo, maracatu.-Tango, valsa, salsa, meren-gue, rumba, samba, bolero.-Desfiles de carnaval, fan-farras, funnk, rock pesado,

cing, tatuagem), su-porte artístico na era digital -Surrealismo.-Realismo e surrea-lismo.-Realismo e moder-nismo.- Pop art.- Arte popular. ( Mestre Vitalino 1909 a 1963 ), Carranca em miniatura, seri-grafia, história em quadrinhos, balões, recursos gráficos, onomatopéias, cola-gem.-Arte brasileira – In-dependência ou Morte: O Grito do Ipiranga.-Independência e arte – O Grito da Semana de 1922.-O movimento antropofágico iniciado em 1928.- Um País rico em estilos.- Arte Paranaense.- Paranismo, um movimento Paranaense.-O Pré-modernismo Paranaense.-Impressionismo mo-vimento ocorrido du-rante a segunda me-tade do século XIX.-Fauvismo ou Fovis-mo – 1904 a 1908.

Page 69: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

axé, music, pagode.

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Propõe-se através dos conteúdos específicos da disciplina uma metodologia crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento da cidadania. Um trabalho coletivo articulado aos conhecimentos universais manifestando respeito às diferentes culturas ( indígena, afro brasileira e do campo ) .

Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos tecnológicos como ( tv Paulo Freire, Portal da Educação, câmera digital, filmadora ).É um espaço no qual se reflete e discute a realidade, sendo a prática social o ponto de partida para as problematizações, situando o objeto de estudo na realidade em que foi criado, composta por fatores sociais, econômicos, políticos e culturais.No Ensino Fundamental o tratamento dos conteúdos deverá considerar: as produções, manifestações artísticas presentes na comunidade, na região e nas várias dimensões da cultura. As peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida para a ampliação dos saberes; as situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os processos de criação e execução nas linguagens artísticas.

Pesquisar características, gêneros, estilos técnicas, correntes artísticas, partindo do conhecimento prévio do aluno, fazendo-o estabelecer relações com as produções, manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes possibilitando a construção do conhecimento em arte e ampliando sua visão de mundo.

Leitura sobre os signos presente na leitura de massa para discutir uma leitura de mundo que aponte outros pontos de vista provocando a criação de outros códigos e signos e não apenas mera reprodução.

Exploração das linguagens artísticas considerando as várias manifestações presentes na comunidade e na região. O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico, sentir e perceber as obras artísticas. Deve-se contemplar três momentos da organização pedagógica:- O sentir e perceber.- O Trabalho artístico.- O conhecimento em arte.

Ampliar as possibilidades de análises das linguagens artísticas: nas artes visuais – explorando as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e virtual. em dança – sendo o principal elemento o movimento a partir do seu desenvolvimento. na linguagem musical priorizar a escuta consciente dos sons bem como a identificação das suas propriedades e elementos formadores. A linguagem teatral – explora possibilidade de improvização, composição no trabalho com personagens, cenário.- Propiciar aos alunos leituras sobre os signos presentes na cultura de massa para se discutir. Leitura de mundo que aponta outros pontos de vista provocando a criação de outros códigos e signos e não simples reprodução.- Oferecer situações eu visem o entendimento da diversidade cultural.- Observar em obras de arte a expressividade das linhas, cores, formas contidas nessas obras.

Page 70: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Reconhecer que a linha pode dar idéia de dinamicidade, estabilidade, flexibilidade, rigidez, vitalidade, ordem, desordem, realismo, religiosidade, irrealidade, tristeza, alegria, angústia, doçura, solidão, sensação, etc.- Utilizar a cor e analisar o que essa cor diz sobre seu estado de espírito e a do autor, impressões ou sentimentos que refletem.- Divisão da Pré-história, características, rabiscos, desenhos das inscrições encontradas nas paredes das cavernas, tumbas. - Pesquisar afresco e mosaico.-Utilizar sulfite e representar com vários tons: Lápis de cor, giz de cera, tinta, e comparar sua composição com uma outra de um artista que você escolheu.- apreciar auto-retrato, observar os detalhes como rugas, linhas da barba ondulada, leveza, etc; e fazer esboços variados.- Pesquisar cuidados com piercings e tatuagens, expor em vídeos, etc.- Recortar em revista e selecionar figuras para fazer colagens surrealistas, dar um título.-Questionar letras de músicas em diferentes linguagens. Elaborar e apresentar dramatizando a cena aos colegas.- Selecionar, recortar, elaborar composição que retrate a realidade brasileira comparando-as com obras de artistas.- Passeios pelas redondezas observando, fotografando, escrevendo, desenhando, fazendo legendas e expondo em murais diferentes realidades.- Selecionar um tema um beijo, uma briga, um encontro, criar um título e representar história em quadrinhos ou dramatizar apresentando diversos recursos gráficos.- fazer estudo sobre embalagens e montar esculturas dando um título.-Assistir trechos de filmes de diferentes épocas, fazer montagens e trazer para apresentar os resultados em seminários, debates.- Pesquisar texto teatral e escolher uma cena ensaiar e apresentar aos colegas.- Selecionar imagens de revistas, propaganda, obras de arte, e fazer composições original e modificada, observando o efeito de cada um.- Selecionar obras de arte como Mona Lisa, etc, e inspirar outras obras em versões diferentes.- Dramatizar resumos de comédias, tragédias de variadas formas, máscara, pantomina, teatro, etc.-Criar uma composição musical explorando sonoridades do dia-a-dia.- Pesquisar diferentes compositores e formas musicais apresentar para a turma, trazendo imagens e exemplos.- Jogo de imaginação a partir de músicas escolhidas demonstrar atividades esportivas sem uso de bola ou equipamento, somente com o seu corpo.- Trazer objetos e a partir deles criar sons, ritmos, e apresentar para a turma.- Criar instrumentos musicais- Pesquisar e expor os estilos de danças que você mais aprecia.- Criar coreografia e transmiti-la aos colegas.- Escolher uma música de sua preferência e criar uma coreografia.- Observe obras de Tarsila do Amaral, destaque os elementos que lembre uma paisagem tropical ou alguma cena brasileira, escreva um manifesto declarando seus direitos, desejos, críticas e ideais para o País em que vivemos ( obra – Operários de Tarsila do Amaral ).- Apresente o levantamento das características das obras feitas pelo grupo sobre a semana da Arte Moderna.

Page 71: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Observar obras de artistas Paranaenses: Alfredo Andersen, Guido Viaro, Zaco Paraná ( escultor ), Poty e os murais fazer reproduções e apresentá-las.- Pesquisar e discutir sobre diferentes sons encontrados em uma floresta.- Gravar diversos tipos de sons e trazer para sala de aula.- Criar uma música, acrescentar sons e movimentos corporais.- Pense em uma música: lenta, pagode, rap, etc.- Cante e dance um trecho dessa música para a turma.- Pesquisar sobre uma dança de salão de sua preferência: valsa, salsa, bolero.- Criar uma letra para apresentar uma dança promovida pela indústria cultural. Ritmos e estilos livres: temas problemas sociais.

E) AVALIAÇÃO: Sendo o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte feito por meio das diferentes linguagens artísticas deve-se propiciar aos alunos o acesso aos conhecimentos presente nos bens culturais por meio de um conjunto de saberes que lhe permitam utilizar desses conhecimentos para compreensão das realidades e ampliá-los ao seu modo de ver.

Levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade tanto no processo como na produção individual e coletiva.

O professor deve ter conhecimento da linguagem artística em questão fazendo uma relação entre o criador e o que foi criado.

Valorizar o espontaneismo, porém estar centrado no conhecimento.Ser processual sem estabelecer parâmetros comparativos entre alunos.Considerar o desenvolvimento estético levando em conta a sistematização dos

conhecimentos.A avaliação deve ser um ato dinâmico que qualifica e oferece subsídio para se

diagnosticar todo um processo, respeitando os saberes e a cultura do educando como ponto de partida, realizando as avaliações a partir das suas experiências e das transformações que marcaram o seu trajeto educativo, visando a promoção moral e intelectual dos alunos.

O professor deve ser investigador esclarecendo e organizando experiências significativas de aprendizagem. Estar atento ao pensamento estético do aluno para provocar questões e esclarecer idéias sem improvisações, enriquecendo assim a interpretação e a compreensão, dando significado cumprindo sua função de transformar e não apenas informar.

A avaliação deve ser transparente tanto para o educador quanto para o educando, onde todos participam, discutem regras e critérios que devem acontecer durante o processo da experiência e não apenas no final da atividade.

Na concepção de que arte não se ensina, se expressa, na espontaneidade, liberação de emoções, deve-se levar em consideração os aspectos afetivos, avaliando não só a expressão do trabalho do aluno e sim sua leitura sobre a realidade humana – social, seu posicionamento em relação a produção artística individual ou em grupo, respeitando a liberdade de criação, analisando as diferentes produções artísticas relacionadas às suas respectivas linguagens.

A avaliação deve assumir um caráter dinâmico contínuo e cooperativo que acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos envolvidos no processo educacional.

Page 72: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Sendo os conteúdos apenas ponto de referência não devemos avaliar a expressão ou o trabalho do aluno, mas avaliar no seu trabalho o domínio que este vai adquirindo nos modos de organização dos elementos formais e na composição artística, levando em consideração que há momentos de organizar, de expressar as qualidades estéticas dos objetos dos sons e realidade possibilitando expressar sua realidade humano-social, reconhecer diferentes sistemas de representações artísticas, fazer leitura de produção ultrapassar a cópia imitação, ser capaz de construir a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do conhecimento técnico o trabalho artístico. Permitir a valorização do conhecimento científico, filosófico e artístico, bem como a dimensão histórica das disciplinas de maneira contextualizada numa linguagem que aproxime esses saberes da sua realidade visando a construção do conhecimento por meio do diálogo e da pesquisa.

As propostas podem ser socializadas em sala com oportunidades do aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes, permitir ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.

F) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:- Paraná, secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de primeiro grau.Currículo Básico para Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED, D.E.P.G, 1992.- Paraná, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Rede Pública de Educação básica do Estado do Paraná. Curitiba. SEED, 2006.- RAFFA, Ivete. Fazendo Arte com os mestres. São Paulo: Editora Escolar, 2006.- SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da Arte. 6ª edição. São Paulo: Ática 1995.- Paraná, Arte, vários autores. Secretaria de Estado da Educação. Arte Ensino Médio. SEED – Paraná. Curitiba.-Bertello, Maria Augusta. Palavra em ação. Minimanual de Pesquisa Arte. Editora Clarante, 1ª edição, fevereiro, 2003.- VASCONCELOS, Thelma x NOGUEIRA, Leonardo . Reviver nossa Arte, volumes 1,2,3,4. Editora Scipione, 1ª edição 1985.- TAVARES, Isis Moura. Educação, Corpo e Arte. Curitiba: IESD, Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino, 2004.- CALABRIA, Carla Paula Brondi. Arte, História x Produção. 2 Arte Ocidental, Carla Paula Brondi Calábria, Raquel Valle Martins. São Paulo: FTD, 1997.

DISCIPLINA DE BIOLOGIA

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A Biologia é uma Ciência que estuda os mecanismos que sustentam e regem a VIDA, fenômeno esse que é construído cientificamente de acordo com o momento histórico.

Não apenas contempla estes mecanismos, mas elabora modelos teóricos e práticos com o objetivo de entender, explicar, utilizar e manipular os recursos naturais, sem prejuízos a biodiversidade, numa busca constante de compreender o fenômeno VIDA

A Ciência da Biologia em cada contexto histórico sempre esteve sujeita as interferências e transformações da sociedade devido as necessidades materiais mutáveis do homem, é uma realidade em construção e sempre dinâmica, é uma ciência que não

Page 73: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

representa uma realidade pronta e acabada, mas um processo em constante transformação.

É de grande importância que o ensino da Biologia tenha o método da prática social que parta da pedagogia histórico-crítica, abordando a socialização e a valorização dos conhecimentos da Biologia às camadas populares.

Assim sendo, a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes que tentam exaurir totalmente a cognição, por meio dos conteúdos que possa proporcionar o entendimento da Vida em toda a sua complexidade, e no Ensino Médio do Paraná estão organizados em quatro Conteúdos Estruturantes, os quais são: Organização dos seres vivos; Mecanismos biológicos;Biodiversidade;Implicações dos avanços biológicos no fenômeno da Vida.

Com a socialização de conhecimentos historicamente acumulados espera-se que o educando venha a ter condições de analisar e compreender o mundo e intervir de maneira a melhorar a sua qualidade de vida, contribuindo para um processo de transformação social, em busca de uma sociedade mais justa e igualitária. O objetivo geral da biologia é permitir ao aluno reconhecer que o conhecimento científico, por ser produto de longas investigações e estar em constante desenvolvimento, não pode ser considerado absoluto e acabado, refletindo como a aplicação do conhecimento biológico, interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da participação e da critica de cidadãos responsáveis pela VIDA.

B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

1ª SÉRIE1 – Organização dos seres vivosIntrodução à biologiaCaracterísticas dos seres vivosOrigem da vida2 – Mecanismos biológicosCitologia:- Membranas celulares- Citoplasma- Organelas celulares- Divisão nuclearHistologiaReproduçãoEmbriologia3 – Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vidaBioéticaBiologia Molecular

2ª SÉRIE1 - Organização dos seres vivosTaxonomiaClassificação dos seres vivos

Page 74: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

2 – Mecanismos biológicosMecanismos fisiológicos e anatômicos dos seres vivos3 – BiodiversidadeVírusReino MoneraReino ProtistaReino FungiReino PlantaeReino Animal4 - Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vidaBioéticaBiotecnologiaLei 10.639/09 – História e Cultura afro-brasileira e africanaAnálise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos (epidemia/endemia), in loco.

3ª SÉRIE1 – BiodiversidadeGenética:- Conceitos fundamentais em genética- Leis de Mendel- Polialelia- Pós-MendelEvoluçãoEcologiaRelações entre os seres vivosCiclos biogeoquímicos2 - Mecanismos biológicosAnatomia e fisiologia humana3 - Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vidaBioéticaBiologia MolecularManipulação GênicaBiotecnologia

Lei 10.639/09 – História e Cultura afro-brasileira e africanaEstudo das características biológicas (biótipo) dos povos diversos

C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Os conteúdos devem ser abordados de forma integrada, destacando os aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionando-os a conceitos oriundos das diversas ciências de referência da biologia.

Os métodos de aprendizagem devem sempre seguir os princípios do diálogo, leitura, escrita, prática e analogias populares, no sentido de que o aluno aprimore seu senso crítico, sua percepção, interpretação, criação de novos significados, atendendo a diversidade cultural: cultura afro-brasileira e africana.

Os recursos áudio visuais proporcionados pelos aparelhos eletrônicos, assim como, filmes, retro-projetor, a “internet”, “dvd” e etc. que auxiliam no aprimoramento da prática pedagógica.

Page 75: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

O essencial é que o professor passe de um mero vocalista e “mastigador” das informações para um excelente orientador que transforme o aluno de um observador passivo para um participante ativo.

Para a prática, as pesquisas de campo, as visitas à parques florestais, hortas, simples bosques, lixões, fábricas de vários tipos de produtos, desde manufaturados à altamente tecnológicos, museus e universidades e afins. Também os jogos didáticos auxiliam com a finalidade de desenvolver habilidades de resolução de problemas.

O método experimental é muito importante como recurso de ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da Biologia, porém sem experimentos que causem prejuízos a biodiversidade.

Muito importante é a participação do aluno em palestras com profissionais liberais, autoridades e na comunidade em geral, pois traz um maior conhecimento ao aluno, sendo necessário que seja estruturado um trabalho crítico do conteúdo que o leva a discussões sobre as práticas individuais, sociais e, de forma ampla e por extensão, global, frente à natureza e à vida no planeta Terra.

D) AVALIAÇÃO: A avaliação é considerada um elemento indispensável da prática pedagógica. Deve assumir um caráter de medição, seletivo, diagnóstico, uniformizador, formativo ou regulador. É fundamental avaliar a participação do aluno em sala de aula com trabalhos de pesquisa individuais ou em grupo, apresentados de forma de texto ou seminários e através de debates.

Também é importante a auto-avaliação de cada participante, incluindo o professor, com o objetivo de identificar o que poderá ser melhorado.

A avaliação é um processo contínuo, sendo um meio para manter, alterar ou definir o procedimento pedagógico e se necessário retomar o conteúdo para que realmente a aprendizagem seja efetiva, favorecendo o processo da construção do conhecimento, de modo que professores e alunos se tornam observadores dos avanços e dificuldades, a fim de superarem os obstáculos existentes.

E)REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.FAVARETTO, J. A.; MERCADANTE, C. Biologia: volume único. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2005.LAURENCE, J. Biologia: ensino médio, volume único. 1. ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.LOPES, S.; ROSSO, S. Biologia: volume único. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes curriculares de biologia para o ensino médio. DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A história da Ciência está relacionada aos processos que constituem a própria história da sociedade humana e em cada contexto histórico sempre esteve sujeita as interferências e transformações da sociedade devido às necessidades materiais mutáveis do homem, é uma realidade em construção e sempre dinâmica, que não representa uma realidade pronta e acabada, mas um processo em constante transformação.

Page 76: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Estando presente em nosso dia a dia, leva o aluno a interpretar racionalmente os fenômenos da natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como o tempo, espaço, matéria, movimento, força, energia e vida.

O ensino de Ciências vai além do saber acadêmico e científico, de modo a possibilitar ao educando a compreensão dos conhecimentos científicos que resultam da investigação da natureza, em um contexto histórico-social, tecnológico, cultural, ético e político.

A educação em Ciências, em todos os níveis, dá ao estudante uma visão do mundo fundamentada na observação e construção, sendo essencial para uma sociedade democrática.

A incorporação do conhecimento científico à cultura popular é outro aspecto de relevante importância, pois o cidadão comum precisa processar informações de forma objetiva, comunicar-se de forma estruturada, possuir um espírito crítico e ser capaz de entender as tecnologias de seu tempo.

Assim sendo, a disciplina de Ciências contribui para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes que tentam exaurir totalmente a cognição, por meio dos conteúdos que no ensino fundamental do Paraná estão organizados em cinco Conteúdos Estruturantes, os quais são: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia, Biodiversidade. Estes conteúdos estruturantes são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política de educação, assim, serão trabalhados em todas as séries, a partir da seleção de conteúdos específicos adequados ao nível de desenvolvimento cognitivo do estudante.

A disciplina de Ciências tem como objetivo geral compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive, interagindo com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente, ou seja, um estudo do conhecimento científico que resulta da investigação da natureza, que abrange o conjunto de elementos integradores que constitui o universo.

B) CONTEÚDOS:

5ª SÉRIE- CORPO HUMANO E SAÚDE- Doenças causadas pela contaminação da água, do ar e do solo;- AMBIENTE- Biosfera:- Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente- Água no ecossistema;- Ar no ecossistema;- Solo no ecossistema- Poluição e contaminação da água, do ar e do solo.- MATÉRIA E ENERGIA- Noções de astronomia:- Sistema solar;- Sol: fonte de luz e calor;- Planeta Terra:- Movimentos e inclinação.- TECNOLOGIAS

Page 77: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

-Transformação da natureza: tecnologias de manejo do solo para o cultivo e combate à erosão.

6ª SÉRIECORPO HUMANO E SAÚDE- Adaptações morfológicas, fisiológicas e alterações;- Doenças relacionadas aos reinos e suas interações.AMBIENTE- Biodiversidade:- Seres vivos, classificação, nomenclatura e inter-relações.MATÉRIA E ENERGIA- Origem da vida na Terra;- Biociclos;- Pirâmide alimentar.TECNOLOGIAS- Vacinas;- Biotecnologia: aplicações dentro da classificação dos seres vivos.

7ª SÉRIECORPO HUMANO E SAÚDE- Célula: estrutura básica do homem;- Sistemas que integram o corpo humano;- Funções e disfunções;- Principais doenças relacionadas aos sistemas.AMBIENTE- A evolução do homem na Terra;- O homem no ambiente;- Biosfera: níveis de organização;- Manutenção da espécie;- Papéis sociais.MATÉRIA E ENERGIA- Célula: usina nuclear;- Trocas gasosas;- Liberação de energia obtida pelos alimentos;- Luz e visão;- Neurônios (sinapses).TECNOLOGIAS- Uso de tecnologias: diagnóstico, soluções e danos relacionados ao corpo humano:- Embriologia e genética;- Doenças do corpo humano;- Doações de sangue e órgãos;- Trabalho, lazer e prática de esportes.

8ª SÉRIECORPO HUMANO E SAÚDE- Segurança e prevenção de acidentes:- Substâncias tóxicas (naturais e artificiais);

Page 78: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Eletricidade e magnetismo;- Usos de drogas;- Exposição ao sol;- Acidentes domésticos e de trânsito.AMBIENTE- Cadeia alimentar;- Teia alimentar;- Relações de interdependência entre os seres;- Sol: produção de vitamina D.MATÉRIA E ENERGIA- Sol: composição e radiações;- Formação do Universo;- Transformação de matéria e energia;- Reações químicas: fotossíntese, respiração, fermentação, decomposição e combustão;- Energia na célula;- Energia: condutores, tipos, fontes, aplicações e transformações.TECNOLOGIA- Astronáutica: desenvolvimento e aplicações;- Ser humano no espaço;- Segurança no trânsito;- Equipamentos de segurança;- Acidentes de trânsito;- Sistemas de medidas.

C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Os conteúdos específicos de Ciências não serão dissociados em áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas estabelecerão relações interdisciplinares e abordados a partir dos contextos: tecnológico, social, cultural, ético e político através de metodologias que utilizam recursos diversos, que assegurem a interatividade no processo ensino aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa para os estudantes.

Os métodos de aprendizagem devem sempre seguir os princípios do diálogo, leitura, escrita, prática e analogias populares, no sentido de que o aluno aprimore seu senso crítico, sua percepção, interpretação, criação de novos significados, atendendo a diversidade cultural: Cultura Afro-brasileira e Africana e Indígena.

Como recurso pedagógico será utilizado documentos, textos,imagens e registros da história da ciência, que contribuirão para a própria formação científica, além propiciar melhorias na abordagem do conteúdo específico.

Com o uso didático de divulgação científica como revistas, jornais, documentários, visita a museus e Centros de Ciências, cujo tema se relacione com um conteúdo específico da disciplina, pode ser uma boa estratégia de ensino, quando desenvolvidos pelos alunos, por meio de análise, reflexão, problematização, etc.

As atividades experimentais contribuirão para a superação de obstáculos na aprendizagem de conceitos científicos, não somente por propiciar interpretações, discussões e confrontos de idéias entre os estudantes, mas também pela natureza investigativa.

O processo ensino-aprendizagem será articulado com o uso de:- Recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro

didático, texto de jornal, revistas científicas, figuras, música, quadro de giz, mapa

Page 79: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

(geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo terrestre, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, etc), microscópio, lupa, jogo, TV, pen driver, DVD, telescópio, computador, retroprojetor, entre outros.

- Recursos instrucionais como: mapas conceituais, gráficos, tabelas, entre outros.- Alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles: feiras, museus, laboratórios,

exposições de ciências, seminários e debates.Os encaminhamentos metodológicos irão valorizar a problematização, a

contextualização, a interdisciplinariedade, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico.D) AVALIAÇÃO: A avaliação é a atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e, de acordo com a LDB nº 9394/96 deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Assim sendo, é um processo contínuo e sistemático, portanto deve ser constante e planejado, assumindo um caráter dinâmico, contínuo e cooperativo que acompanha toda prática pedagógica que requer a participação no processo educacional, de ser transparente tanto para o educador quanto para o educando.

Conforme PPP da escola, a avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

É fundamental avaliar a participação do aluno em sala de aula com trabalhos de pesquisa individual ou em grupo, apresentando-os em forma de texto, seminários e debates.

Também é importante a auto-avaliação de cada participante, incluindo o professor, com o objetivo de identificar o que poderá ser melhorado.

A recuperação será paralela e de forma diversificada, após a retomada dos conteúdos não apropriados.

A avaliação é um processo contínuo, sendo um meio para manter, alterar ou definir o procedimento pedagógico e se necessário retomar o conteúdo para que realmente a aprendizagem seja efetiva, favorecendo o processo da construção do conhecimento, de modo que professores e alunos se tornam observadores dos avanços e dificuldades, a fim de superarem os obstáculos existentes.E) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

VALLE, Cecília. Coleção de Ciências, Editora Positivo.GOWDAK, Demétrio e MARTINS, Eduardo. Coleção Ciências, Novo Pensar,

Editora FDT/2002.BARROS, Carlos e PAULINHA, Wilson Roberto. Física e Química, Editora Ática,

edição 44ª/2001.LA LUZ, de Maria e SANTOS, Magaly Terezinha. Vivendo Ciências, Editora FTD.

SEED - Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica - 2006. DISCIPLINA DE DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A Educação Física é uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte, dança ginástica. Formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal.

A perspectiva da Educação Física escolar, que tem como objetivo de estudo o desenvolvimento da aptidão física do homem, tem contribuído historicamente para defesa dos interesses da classe no poder mantendo a estrutura da sociedade capitalista.

Page 80: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Apóia-se nos fundamentos sociológicos, psicológicos e enfaticamente, nos biológicos para educar o homem forte, ágil, apto, empreendedor, que disputa uma situação social privilegiada na sociedade competitiva de livre concorrência: a capitalista. Procura, através da educação, adaptar o homem à sociedade, alienando-o da sua condição de sujeito histórico, capaz de interferir na transformação da mesma. Recorre à filosofia liberal para a formação do caráter do indivíduo, valorizando a obediência, o respeito às normas e à hierarquia.

Nessa linha de raciocínio pode-se constatar que o objeto é desenvolver a aptidão física. O conhecimento que se pretende desenvolver no aluno é o de através de atividades corporais, permitirem que o mesmo atinja o máximo de sua capacidade física. Os conteúdos são selecionados de acordo com a perspectiva do conhecimento que a escola elege para apresentar ao aluno.

Na perspectiva referenciada, o esporte é selecionado porque possibilita o exercício do alto rendimento e, por isso, as modalidades esportivas selecionadas são geralmente as mais conhecidas e que desfrutam de prestígio social, como por exemplo, voleibol, basquetebol, etc.

O ensino da Educação Física escolar, que tem como objeto a reflexão sobre a cultura corporal, contribui para a afirmação dos interesses de classe das camadas populares, na medida em que desenvolve uma reflexão pedagógica sobre valores como solidariedade substituindo individualismo, cooperação confrontando a disputa, distribuição em confronto com apropriação, sobretudo enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos à emancipação, negando a dominação e submissão do homem pelo homem.

A Educação Física tem também um sentido lúdico que busca instigar a criatividade humana à adoção de uma postura produtiva e criadora de cultura, tanto no mundo do trabalho como no lazer, as quais pretendem possibilitar a comunicação e a interação de diferentes indivíduos com eles mesmos, com os outros, com o seu meio social e natural.

B) OBJETIVOS GERAIS: A Educação Física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de uma visão apenas biológica, para um trabalho que incorpore as dimensões afetiva, cognitivas, socioculturais e políticas dos alunos. Incorporem, de forma organizada, as principais questões que o professor deve considerar no desenvolvimento de seu trabalho, subsidiando as discussões, os planejamentos e as avaliações da prática da Educação Física nas escolas. Que reconheça a recreação e o lazer como práticas educacionais importantes para o desenvolvimento da autonomia, da consciência do movimento, da cidadania, da comunicação do corpo através das expressões corporais e das manifestações culturais e suas variações.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;- Diferentes tipos de dança;- Danças tradicionais e folclóricas;- Por que brincamos?;- Oficina de construção de brinquedos;- Diferentes manifestações e tipos de jogos;- Diferenças entre jogo e esporte;

Page 81: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL5ª SÉRIE:- Participação em jogos, lutas e esportes dentro do contexto escolar de forma recreativa e competitiva;- Desenvolvimento das capacidades físicas e habilidades motoras por meio das práticas da cultura corporal de movimento;- Desenvolvimento da capacidade de adaptar-se em espaços e materiais na criação de jogos;- Ginástica através de lúdico e reconhecer as variações contidas nesse conteúdo;- Percepção (do próprio) e consciência de posturas e movimentos não prejudiciais no cotidiano;- Danças-livre: percepção de seu ritmo próprio;- Percepção de seu ritmo grupal;- Identificação das capacidades físicas básicas;- Vivência de jogos populares (bets, bolinha de gude, pipa, amarelinha, lenço atrás, etc.).

6ª SÉRIE:- Jogo e esporte: A transformação do jogo em esporte;- Vivência em jogos cooperativos;- Participação em atividades desportivas, recreativas, coletivas e individuais;- Vivência de situações de força que faz necessária perceber, relacionar e desenvolver capacidades físicas e habilidades motoras presentes na ginástica esportiva e aeróbica (estrelas, rolantes, mortais, cambalhotas, etc.);- Atividades rítmicas e expressivas: Cultivo da cultura corporal de movimento por meio de cultura popular (regional, folclórica, etc.);- Conhecimentos sobre danças – conteúdos relacionados à realidade social dos alunos e da comunidade, (danças só para homens, sobrepondo-se a idéia de que os homens dançam);- Desenvolvimento da noção espaço/tempo vinculado ao estímulo musical e ao silêncio com relação a si mesmo e ao outro;- Conhecimento sobre o corpo;- O aquecimento: Fundamentos e formas de aquecimento como preparação para a atividade física (aquecimento geral e específico);- Compreensão das relações entre as capacidades físicas e as práticas da cultura corporal do movimento;- Compreensão dos aspectos relacionados à boa postura.

7ª SÉRIE:- Jogo e esporte;- Vivência de variados papéis assumidos do contexto esportivo (goleiro, defesa, atacante, torcedor, juiz, etc.);- Participação na organização de campeonatos, gincanas, excursões e acampamentos dentro de um contexto escolar;- A história dos principais eventos esportivos: Olimpíadas, Copa do Mundo, Pan-Americano, entre outros;

Page 82: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Participação em atividades desportivas (voleibol, basquete, handebol, atletismo, etc.), de competições coletivas e individuais (campeonatos entre classes, entre escolas, entre municípios, etc.);- Conhecimento sobre o corpo;- Identificação das funções orgânicas relacionadas às atividades motoras;- Contração muscular;- Circulação cardiovascular: freqüência cardíaca;- Capacitação de oxigênio: freqüência respiratória;- Conhecimento dos efeitos que a atividade física exerce sobre o organismo e a saúde, benefícios, risco indicações e contra-indicações.

8ª SÉRIE:- Jogo e esporte;- A mídia e o esporte – o espetáculo;- O esporte e a violência;- Utilização da mídia como fonte de apreciar criticamente e ter acesso à informação sobre esportes mais distantes da realidade dos nossos alunos: surfe, luta livre, sumo, tênis, esportes radicais – modalidades que a maioria dos alunos não tem acesso;- Pré-concepções relacionadas ao desempenho físico e esportivo relacionados à ética, a faixa etária e dos portadores de necessidades especiais;- Atividades rítmicas e expressivas;- Reconhecimento, aproximação e utilização dos princípios básicos para construção de desenhos coreográficos simples;- Vivências de manifestações de danças urbanas mais emergentes e compreensão do seu contexto originário;- Conhecimento sobre o corpo;- Percepção do corpo sensível e do corpo emotivo por, meio de vivências corporais (técnicas de massagem, jogos dramáticos, representações de cenas do cotidiano, etc.);

CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO- GINÁSTICA: Conceitos, valores;- DANÇA: Formação que possibilite a interação e a intervenção dos alunos;- LUTA: Trabalhar a história e pesquisa, e esclarecer a função das lutas inclusive às transformações pelos quais passaram ao longo dos anos;- ESPORTE: Atividades teórico-prática e integração social, individual e coletiva;- JOGOS: - Trabalhar o lúdico em diferentes esferas da vida social. - Estabelecer liberdade e os limites. - Valorizar pedagogicamente os jogos oriundos das culturas locais e regionais.

1º ANO- Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes).- Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática e a técnica, o lazer, a recreação.

Page 83: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

2º ANO- Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes).- Elementos articulares: o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação.

3º ANO- Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes).- Elementos articulares: o estilo de vida, a organização de eventos, avaliação física (cálculos de zona alvo de treinamento), desportização, a saúde, a qualidade de vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação.

D) METODOLOGIA: Compreender a Educação Física num contexto mais amplo significado entender que esta área de conhecimento é parte integrante de uma totalidade definida por relações que se estabelecem na realidade social e política.

Na Educação Física tem-se o propósito de desenvolver aulas a partir de uma perspectiva, que utilize as mais variadas formas possíveis de movimento para que o aluno reflita sobre os mesmos, relacionando-os ao mundo onde o homem se desenvolveu no decorrer de toda a história, através da experiência corporal, dos jogos, danças, lutas, ginásticas, esportes, entre outros. Para tornar ainda mais interessante os conteúdos pode-se ainda ter variações a partir de idéias vindas dos alunos.É de grande importância que o professor saiba trabalhar com o capitalismo, pois o mesmo dita formas de agir com o corpo, assim teremos o esporte que pode servir de potencializador das medidas.

As lutas, considerando as concepções e os aspectos voltados a sua história.A ginástica como pratica corporal abrangente e sistematizadora.A dança como uma das formas mais primitivas de representação de cultura de

diversos povos, com enfoque no modismo emergente de toda a natureza.Está inserida dentro do contexto escolar a cultura afro-brasileira.O jogo que na sociedade capitalista é apropriado à análise das regras e preceitos a

serem seguidos pelos indivíduos levando-os a organizar atividades de lazer e recreação dentro da escola que enfatizam a importância do movimento e da expressão corporal de um povo, assim como suas idéias sobre as mesmas para diminuir as desigualdades. Utilizando a disciplina com fins recreativos que impliquem desenvolvimento e capacidade de organizar seus próprios jogos e suas regras.

Compreender a Educação Física num contexto mais amplo significa entender que esta área do conhecimento é parte integrante de uma totalidade definida por relações que se estabelecem na realidade social política.

Construção do conhecimento escolar, por meio de sua ação, busque o conhecimento, transformem-no em instrumento de construção pessoal e profissional, “dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na pratica social”, é capaz de entendê-los desde um novo patamar, mais elevado, mais consistente e mais bem estruturado, trata-se da efetiva incorporação dos instrumentos culturais.

Page 84: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

E) AVALIAÇÃO: A avaliação deve considerar todas as possibilidades e tentativas do aluno em explicitar à sua maneira, de que forma compreende os conteúdos abordados.

O professor de Educação Física encontra-se em uma posição para avaliar a partir de critérios informais e formais, como o interesse, a participação, a organização para o trabalho cooperativo, o respeito aos materiais e aos colegas, debates, seminários, testes, pesquisas, trabalhos, pois esses aspectos tornam-se bastante evidentes nas situações de aula. Além de possibilitar que o aluno construa uma perspectiva positiva em relação ao seu futuro. Daí a necessidade de explicar aos alunos, logo de início, sobre suas competências de como, quando e de que modo estará sendo avaliados, para que sua participação e entendimento do processo de ensino aprendizagem sejam ampliados.

De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física, a avaliação está vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade do ensino. Deve ser contínua e identificar os progressos do aluno durante o ano letivo, de modo que considere o que preconiza a LDB 9394/96, pela chamada avaliação formativa em comparação à avaliação tradicional, qual seja, somativa ou classificatória, com vistas a diminuir desigualdades sociais e construir uma sociedade justa e mais humanizada.

Pela avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado até então, para identificar lacunas no processo pedagógico, planejar e propor encaminhamentos que superem as dificuldades constatadas.

Trata-se de um processo contínuo, permanente e cumulativo, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas praticas corporal - da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas – cujo horizonte é a conquista de maior consciência corporal e senso crítico em suas relações interpessoais e sociais. Em síntese, os instrumentos de avaliação deverão:- Ser claro o suficiente para que o aluno saiba o que, como e quando será avaliado;- Aferir a capacidade do aluno de expressar-se pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos relativos ao conteúdo ou tema ministrado;- Reconhecer o desenvolvimento individual valorizando o aluno e contribuindo para a

auto-estima.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:DARIRO, Soraia Cristina, ANDRADE, Irene Conceição. EDUCAÇÃO FISICA NA

ESCOLA IMPLICAÇÕES PARA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Ed. Guanabara Koogan S.A. 2005.

MATTOS, Mauro Gomes de: NEIRA, Marcos Garcia. EDUCAÇÃO FISICA NA ADOLESCÊNCIA: CONSTRUINDO O CONHECIMENTO NA ESCOLA. São Paulo: Phorte editora, 2000.

www.diaadiaeducação.pr.gov/portals/diretrizes/dir_em _edfisica.pdfDiretrizes Curriculares para a Educação Básica – 2006.METODOLOGIA do Ensino da Educação Física/ coletivo de autores, São Paulo,

Cortez, 1992. Orientações Curriculares de Educação Física – Departamento de Ensino Médio.

DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

Page 85: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: O Ensino Religioso no Brasil passou por diversos caminhos: o caminho da confessionalidade, o caminho da interconfessionalidade, o da inter-religiosidade, atualmente, sobre esse ensino nos relata o art. 33, da LDB conforme Lei nº 9.475 de 22 de julho de 1997. O art. 33 diz: “... O Ensino Religioso, de matrícula Facultativa é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas Públicas do Ensino Fundamental, assegurando o respeito ã diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.” Neste sentido, ELIADE, 2001, relata em sua obra “o Sagrado e o Profano” que o Ensino Religioso como disciplina deverá ter por objeto de análise os elementos comuns das diversas religiões a gim de decifrar-lhes as leis de evolução e acima de tudo aquilo que tem por Sagrado em cada uma delas. Percebe-se então, um novo paradigma a respeito dessa disciplina, historicamente, desde a sua implantação no currículo, o Ensino Religioso era centrado nos preceitos da Religião Católica Apostólica Romana, por ser religião oficial do Império conforme determinava a Constituição de 1824. Com a proclamação da República o ensino passou a ser laico, público, gratuito e obrigatório, deixando, assim, a hegemonia católica que monopolizava o ensino dessa área. A partir da Constituição de 1934, o Ensino Religioso passou a ser ministrado como disciplina na escola pública, porém, com matrícula facultativa... O Ensino Religioso foi contemplado como matéria do currículo nas contituições de 1937, 1946 e 1967, como disciplina de livre frequência para o aluno, e de caráter confessional de acordo com o credo da família. Desta forma, essa nova proposta de ensino permitirá que os educandos possam refletir e compreender como as diversas religiões se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Entendendo seus caminhos no espaço, podendo assim, estabelecer relações entre as diversas culturas, espaços e diferenças que há no meio social. As aulas de Ensino Religioso numa perspectiva atual, não podem ter aspectos de aulas de catequese ou de classe de catecúmenos, pois sabe-se que as instituições religiosas tem seus programas de Educação Religiosa que visam esclarecer suas doutrinas aos seus fiéis, portanto, a prática do ensino religioso na escola é considera assim como as demais áreas do conhecimento visando o desenvolvimento da capacidade aprendizagem. Tendo em vista a aquisição de conhecimento, habilidades e a formação de atitudes e valores, fortalecendo assim os vínculos familiares, os laços de solidariedade e o respeito à diversidade cultural e religiosa em que se assenta a vida em sociedade.

OBJETIVOS GERAIS:- Ampliar a abordagem curricular referente à diversidade religiosa;- Compreender e analisar as diferentes manifestações do sagrado;- Criar um espírito de tolerância e fraternidade entre as diferentes religiões;- Estudar as diferentes manifestações do sagrado no coletivo;- Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano e sua contextualização no universo cultural;- Levar o aluno a compreender os processos históricos de constituição do sagrado, os caminhos percorridos até a concretização de simbologias e espaços que se organizam as tradições religiosas;

Page 86: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Entender que o sagrado é parte da dimensão cultural, e isso facilita a compreensão de mundo e a forma como o homem religioso vive o seu cotidiano;- Observar que o símbolo é a apreensão conceitual através da razão e sua projeção cultural;- Verificar que o texto sagrado é a tradição e na natureza do sagrado enquanto fenômeno, podendo ser manifestado de maneira material ou não – Escrituras Sagradas, das tradições Orais Sagradas e dos Mitos;- Perceber que o sentimento religioso possue um caráter transcendente/ imanente não-racional, presente na experiência religiosa.

B) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- A paisagem religiosa- O símbolo- Texto sagrado

CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE- RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA - Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa. - Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: - Respeito a liberdade religiosa - Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão - Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas - Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

- LUGARES SAGRADOS - Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais. - Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras... - Lugares construídos: Templos, Cidades Sagradas, etc...

- TEXTOS ORAIS E ESCRITOS SAGRADOS - Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas. - Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações etc...) Ex.: Bíblia – Cristianismo Vedas – Hinduísmo Alcorão – Islamismo

- ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS- As organizações religiosas compõem os sistemas religiosas organizados institucionalmente. Serão abordados como conteúdos, destanco-se as suas principais

Page 87: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relação com o sagrado. - Fundadores e/ ou Líderes Religiosos - Estruturas Hierárquicas Exemplos: Budismo – Sidarta Gautama Confucionismo – Confúcio Espiritismo – Allan Kardec Taoísmo – Lao Tsé

6ª SÉRIE- UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO - Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos: - Nos Ritos - Nos mitos - No cotidiano Exemplos: Arquitetura Religiosa Objetos Mantras

- RITOS - Os ritos são práticas celebrativas das tadições/, manifestações religiosas, formada por um conjunto de rituais. Podem ser entendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidade futuras a partir de transformações atuais. - Ritos de passagem - Mortuários - Propiciatórios... Exemplos: Dança – Xire Candomblé – Kiki Via Sacra Festejo indígena

- FESTAS RELIGIOSAS - São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com finalidades diversas: confraternização, rememoração dos símbolos ou datas importantes. Peregrinação, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.Exemplos: Festa do dente Sagrado – Budismo Ramada – Islâmica Kuarup – indígena Festa de Iemanjá –

- VIDA E MORTE - As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradi-ções/manifestações religiosa e sua relação com o sagrado. - Reencarnação - Ressureição

Page 88: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Ancestralidade – vida dos antepassados espírito dos antepassados se tornam presentes. Outras interpretações...

C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Baseando-se no pressuposto de que o Ensino Religioso é um conhecimento humano e, enquanto tal deve estar disponível à socialização, os conteúdos do Ensino Religioso não servem ao proselitismo, mas proporcionam o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso. Com esses pressupostos, o tratamento metodológico dos conteúdos realiza-se por meio de análise e conhecimento, na pluralidade cultural da sala de aula, salvaguardando-se assim a liberdade da expressão religiosa do educando.

Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso respeitar as diferentes culturas e grupos que a constituem. Como a convivência entre grupos diferentes é marcada pelo preconceito, um dos grandes desafios da escola é conhecer e valorizar a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade brasileira.

Aprendendo a conviver com diferentes tradições religiosas, vivenciando a própria cultura e respeitando as diversas formas de expressão cultural, o educando está também se abrindo para o conhecimento. Não se pode entender e respeitar o que não se conhece.

As aulas deverão ser de diálogo onde os alunos, em círculo, apresentam voluntariamente os pontos essenciais de sua religião, e descrevendo alguns rituais. E para que não haja discriminação com relação a nenhum aspecto da religião apresentada.

As músicas e interpretações de obras musicais religiosas de diferentes tradições, é importante para que os alunos possam refletirem sobre a mensagem...

Exposição dialogada da história de vida e as idéias de personalidade de diferentes religiões seus usos e costumes diante do Sagrado.

Para trabalhar estes conteúdos é necessário estabelecer as conexões com os temas já desenvolvidos e que oportunizam a compreensão de que os símbolos estão presentes no dia-a-dia da sala de aula.

Solicita-se aos alunos que tragam de casa pelo menos um símbolo da Tradição Religiosa de sua família. O símbolo é apresentado para o grupo pelo aluno que o trouxe que explica o motivo da escolha, o significado e o nome do símbolo. Após a apresentação o símbolo deve passar de mão em mão, para que todos o observem atentamente. Ao final promover uma reflexão com os alunos ajudando-os a perceber que um mesmo símbolo poder Ter significados diferentes para as pessoas; que o Transcendente é invocado por diferentes nomes.

Pode-se concluir organizando exposição com os diferentes símbolos religiosos.Favorecer um trabalho interdisciplinar por meio de observação no mapa do país de

origem da personalidade estudada, assim como, do vestuário, culinária e cultura do povo.Promoção do batizado de um boneco, de acordo com os rituais das diferentes

religiões, enfatizando o fato da maioria utilizar-se da água, como símbolo de purificação.Para as tradições orientais mais difíceis de conseguir exemplos ou vivências

próximas entre os alunos, a utilização de filmes e posteriormente discussões sobre as diferentes interpretações, pode ser uma solução eficiente.

Desenho e pintura dos diferentes símbolos religiosos (crucifixos, velas, estrelas, livros sagrados, vestimentas, ornamentos e imagens) auxiliam na identificação dos mesmos.

A utilização de pesquisa, recorte e colagem de gravuras das diferentes religiões são recursos importantes para a fixação dos conhecimentos além de prazeroso e lúdico.

Page 89: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

D) AVALIAÇÃO: Sabe-se que a disciplina de Ensino Religioso não há reprovação nem conceitos ou notas. Embora não haja essas aferições, o professor não deve deixar de lado a avaliação, pois essa é primordial no processo de apropriação. Assim, participação e observação no relacionamento e desempenho de cada aluno se torna um ato importante. Levando em conta como se dá a compreensão das manifestações do sagrado no cotidiano. A verificação da expressão de cada educando em seu relacionamento respeitoso com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes. O reconhecimento e a aceitação das diferenças que o fenômeno religioso tem dado em termo de cultura e de identidade de cada grupo social. Também o emprego de conceitos adequados para referir-se as diversas manifestações do Sagrado.

E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:CISALPIANO, Murilo, Religiões. São Paulo: editora Scipione Ltda, 1994.Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental Versão

Preliminar Julhos – 2006LDB Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394 de 20 de

dezembro de 1996.CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988COSTELA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In.: JUQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs). Ensino religioso no Brasil. Curitiba:

Champagnat, 2004.ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: ed.

Paulinas, 1989.

DISCIPINA DE FILOSOFIAA) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: “Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas “originais”; significa também, e sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, “socializá-las” por assim dizer; transformá-las, portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral. O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato “filosófico” bem mais importante e “original” do que a descoberta, por parte de um “gênio filosófico”, de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos intelectuais” (Gramsci, 1986, p. 13).Etimologicamente, filosofia vem do grego e significa amigo ou amante (philo) da sabedoria, do saber (sophía).

O sujeito que pratica a filosofia, portanto, não é um sophos (sábio), no sentido de alguém que possui muitos conhecimentos, mas um philosophos, isto é, um amante da sabedoria, alguém que reconhece a própria ignorância e, ao mesmo tempo, deseja e busca ansiosamente o saber.

A Filosofia é uma atitude de busca do saber, do conhecimento. Mas o saber que a Filosofia almeja não é aquele típico do senso comum, baseado na opinião, no ouvir dizer, no “eu acho que...”, adquirido espontaneamente na convivência entre pessoas do mesmo ambiente sociocultural e que os gregos antigos denominaram doxa. O saber que a Filosofia busca é episteme: um saber bem fundamentado, amparado em argumentações

Page 90: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

racionais consistentes e que pode ser considerado verdadeiro, independentemente de opiniões particulares. Assim, pode-se dizer que, em última instância, a Filosofia é à busca do conhecimento verdadeiro, ou, numa palavra, a busca da verdade. Por conseguinte, a Filosofia não apenas não se identifica com o senso comum, como supõe, necessariamente, a sua superação. (René José Trentin Silveira, p.129, 130) No dizer de Gramsci:

A filosofia é uma ordem intelectual, o que nem a religião nem o senso comum podem ser. (...) A filosofia é a crítica e a superação da religião e do senso comum e, nesse sentido, coincide com o “bom-senso”, que se contrapõe ao senso comum (1986: 14).

Essa “elevação” do senso comum à consciência crítica é, certamente, não só um dos elementos centrais do conhecimento filosófico como também uma das principais razões que sustenta a necessidade de ensinar conteúdos de Filosofia na escola, indo de encontro com um dos pressupostos do seu ensino que é contribuir com a formação da consciência crítica no aluno, desvelando as formas de opressão e de dominação presentes nas relações sociais e na vida cotidiana, que se manifestam sob a forma de ideologia, convencionalismo e alienação. Trata-se de uma crítica constante à cultura, suas manifestações pragmatistas e reducionistas da vida.

Trata-se, portanto, da idéia de mudança cultural e de mentalidade que tem que ser feita, mais do que pela mudança política, pela forma de pensar das pessoas, pela transformação via educação. A vinculação entre educação e esclarecimento consolida-se pela conexão entre saber, cultura e transformação.

O ensino da Filosofia supõe um compromisso com a vida, para que se possa recuperar, em um mundo por demais pragmático, o que os gregos já chamavam de capacidade de admirar-se, ou seja, do espanto diante do óbvio, do corriqueiro, das certezas sedimentadas. O conteúdo dessa tarefa varia conforme o tempo e o lugar. Cabe à Filosofia investigar o alcance e limites do conhecimento e do agir humanos, desmistificando algumas ilusões desse início de século, qual sejam os ambíguos benefícios do progresso ou a predominância do “discurso competente”.

Educar para a reflexão e o debate é aspirar à construção da sociedade pluralista, baseada na formação da identidade autônoma e crítica e, ao mesmo tempo, na capacidade de admitir e aceitar as diferenças. É aprender a buscar o consenso por meio da persuasão, mas sem desprezar o dissenso, valor sempre garantido na democracia, por essência marcada pelo conflito. É aprender que o conflito não é apanágio de adversários, mas inevitável e salutar divergência entre opositores.

Portanto, menos do que um conjunto de idéias que se aprende, o ensino da Filosofia visa a desenvolver habilidades mentais e sociais que supõe o resgate da palavra, do conceito, da argumentação e que orientam o aluno no sentido da intersubjetividade, ou seja, do exercício do diálogo e, portanto, da aceitação do olhar divergente. O representa igualmente a construção autônoma de valores que se encontram subjacentes às condutas pessoais. (ARANHA/ARRUDA, p.118,119).

Uma educação para a autonomia, no sentido da formação de indivíduos que possam escolher por si mesmos em que mundo querem viver, só pode ser tal se nela tiver lugar a Filosofia. Pois apenas assim o jovem poderá ter acesso à aventura do pensamento como experiência radicalmente crítica e criativa, descortinando-se para ele uma multiplicidade de elementos. E só assim nossos jovens poderão, de fato, assumir livremente a condição de cidadãos. Para não ficar no vazio da letra da lei, que enuncia, mas nada garante, se deveremos ter uma ação efetiva no cotidiano de nossas lides

Page 91: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

educacionais. Apenas através de uma formação que propicie experiências de pensamento filosófico deveras poderemos ter cidadãos autônomos, que consigam “fazer dessa vergonha uma nação”, para repetir versos de uma antiga canção de Caetano Veloso.

B) OBJETIVO GERAL: Desenvolver nos jovens experiências de pensamento, aprendendo a reconhecer e produzir, em seu nível, conceitos, a fazer experiência da crítica e da radicalidade sobre a própria vida, a desenvolver uma atitude dialógica frente ao outro e ao mundo e, fundamentalmente, possa aprender uma atitude interrogativa frente ao mundo e a si mesmo, para com isso se transformarem em indivíduos autônomos que possam escolher por si mesmos em que mundo querem viver e, assim, assumirem livremente sua condição de cidadãos críticos e criativos.

C) OBJETIVOS ESPECÍFICOS- Entender que a conquista da autonomia da racionalidade, diante do mito, marca o advento de uma etapa fundamental do pensamento e do desenvolvimento de todas as concepções científicas produzidas ao longo da História.- Identificar as conexões sociológicas e histórias para entender Mito e Filosofia tanto na Antiguidade quanto na atualidade;- Conhecer o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia, o que ele significou para a cultura da civilização ocidental e no desenvolvimento do pensamento crítico e não crítico, bem como, a sua importância para que possa pensar a realidade virtual, tão presente no seu cotidiano, e as conseqüências disso para a constituição de seu pensamento;- Perceber que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade, em que, ao deparar-se com o elemento da crença mitológica, a própria ciência se apresenta como neutra e esconde sistematicamente interesses políticos e econômicos em sua roupagem.- Perceber que a teoria do conhecimento, além de evidenciar os limites do conhecimento lhe possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas ao seu tempo;- Desenvolver sua estrutura cognitiva exercitando a criticidade para empregá-la de forma consciente e criativa na reelaboração de novos conceitos filosóficos na desmistificação da realidade, fazendo um elo entre a teoria e a prática, o abstrato e o empírico;- Compreender que a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano e que pode exercer a atividade filosófica ao tentar encontrar caminhos e respostas diferentes para as questões que ela aborda;- Desenvolver a reflexão crítica para perceber que o conhecimento se faz no enfrentamento contínuo das dificuldades que desafiam o homem e, como tal, não é fruto exclusivo da razão, mas também dos sentidos, da memória, do hábito, da imaginação, das crenças e desejos.- Entender que a ética possibilita a análise crítica para a atribuição de valores e que pode ser ao mesmo tempo especulativa e normativa, crítica da heteronomia e da anomia e propositiva na busca da autonomia e, por isso, possibilita o desenvolvimento de valores, mas podendo ser também o espaço da transgressão, quando valores impostos pela sociedade se configuram como instrumentos de repressão, violência e injustiça;

Page 92: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Compreender que a ética defende a existência dos valores morais e do sujeito que age a partir de valores, com consciência, responsabilidade e liberdade, no sentido da luta contra toda e qualquer forma de violência;- Perceber a importância de discutir o tema amizade por se tratar de um sentimento desenvolvido pelos seres humanos, que pelo fato de serem animais políticos, ou seja, viverem em sociedade perpassa todas as relações sociais e, é por isso que Aristóteles demonstra que há várias espécies de amizade e cada uma delas está diretamente relacionada com que os homens buscam na relação que estabelecem;- Entender a liberdade como construção coletiva e complexa que implica não apenas realizar o que se quer, mas possui várias dimensões: querer, poder, dever e responsabilidade.- Compreender a abordagem sartreana da liberdade como valor e responsabilidade no sentido de possibilitar a reflexão diante de problemas contemporâneos aos homens hodiernos, entendendo que os valores são construídos e portanto, não há valores e ou modelos pré-definidos, mas sim que ao agir do homem tem o poder de estabelecer os valores diante dos quais terá responsabilidade.- Discutir as relações de poder e compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos;- Discutir a necessidade de pensar a política para além dos preconceitos que a caracterizam no senso comum, mostrando que historicamente ela se efetiva quando uma comunidade mostra-se capaz de constituir uma unidade, uma esfera pública, seja pela ação cidadã, em termos de autogoverno, seja pela necessidade de um poder externo e coativo, característico da “cidadania” passiva;- Analisar os problemas políticos atuais à luz da leitura do pensamento de Maquiavel para entender a política de forma mais real, ou seja, como ela é, como se faz, como se costura em conchavos e alianças e, menos iludido, mais realista, poder perceber a importância da política e dos nossos políticos e, assim, poder agir de forma esclarecida quanto aos seus direitos e deveres, principalmente no trato com o poder que delegam aos seus representantes;- Refletir sobre as relações entre poder instituído e a violência na perspectiva weberiana do Estado como detentor do monopólio do uso da força e, através da articulação dos conceitos dos clássicos da Filosofia política, como fundamentos para questionar e pensar as relações entre violência e poder no Brasil contemporâneo;- Pensar as razões que estão no fundamento das democracias modernas e contemporâneas pautadas pelo capitalismo e pelo individualismo egoísta e possessivo, identificando as diferenças entre as concepções liberal, a crítica de Marx e o republicanismo, sobretudo no que se refere à idéia de liberdade individual e liberdade política

B)CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

MITO E FILOSOFIAMito e FilosofiaO Deserto do RealIronia e Maiêutica

Page 93: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

TEORIA DO CONHECIMENTOO problema do conhecimentoFilosofia e MétodoPerspectivas do Conhecimento

ÉTICAA Virtude em Aristóteles e SênecaAmizadeLiberdadeLiberdade em Sartre

FILOSOFIA POLÍTICAEm busca da essência do políticoA política em MaquiavelPolítica e violênciaA democracia em questão

FILOSOFIA DA CIÊNCIAO Progresso da CiênciaPensar a CiênciaBioética

ESTÉTICAPensar a BelezaUniversalidade do gostoNecessidade ou fim da Arte?O Cinema e uma nova percepção.

C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: “...não é possível fazer filosofia sem recorrer a sua própria história. Dizer que se pode ensinar filosofia apenas pedindo que os alunos pensem e reflitam nos problemas que os afligem ou que mais preocupam o homem moderno, sem oferecer-lhes a base teórica para o aprofundamento e a compreensão de tais problemas e sem recorrer à base histórica da reflexão em tais questões, é o mesmo que, numa aula de física, pedir que os alunos descubram por si mesmos a fórmula da lei da gravidade sem estudar física, esquecendo-se de todas as conquistas anteriores naquele campo, esquecendo-se do esforço e do trabalho monumental de Newton (Nascimento, 1986:116).”

Os trabalhos com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos e, estarão em conexão com os problemas concretos escolhidos como objeto da reflexão filosófica e que serão apresentados em sua dimensão histórica, isto é, como resultado do esforço dos filósofos de responderem aos problemas do seu tempo, muitos dos quais se conservam pertinentes e relevantes ainda hoje. De fato, a reflexão não partirá do zero, ainda que seu objeto seja um problema atual, mas sim do conhecimento historicamente acumulado sobre ele, pois é essa referência histórica que fornecerá aos alunos a base teórica necessária para uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto, evitando que permaneçam no nível do senso comum.

Page 94: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

As teorias e os conceitos filosóficos abordados serão historicamente contextualizados, a fim de que os alunos os compreendam em sua historicidade, em sua transitoriedade, e não como verdades acabas e definitivas, produzidas exclusivamente pela genialidade individual de alguns poucos intelectuais e sem vinculação com as necessidades objetivas da época em que viveram.

O ensino da Filosofia será ministrado na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso, na busca de resolução do problema enfocado haverá, sempre, a preocupação também com a análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea que remeta o aluno a sua própria realidade. Dessa forma, partindo de problemas atuais estudados a partir da história da Filosofia, do estudo dos textos clássicos, de interpretação científica e de sua abordagem contemporânea, o estudante do ensino Médio poderá formular seus conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os filósofos a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de fazer entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, entender os problemas de nossa sociedade.

Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar um texto, um construto teórico; terá condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado e criativo e as socializará para a discussão. É esse sentido que queremos atribuir à criação de conceitos no nível médio. [...] é mais fácil expor o pensamento alheio do que pensar por conta própria. Expressão, aliás, redundante, porque, ou se pensa por conta própria, ou não se pensa, não sendo possível, como é óbvio, pensar com a cabeça dos outros. (CORBISIER, 1986, p. 82-83). O ensino de Filosofia será permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Observadas essas condições e, uma vez que o ensino de Filosofia articula vários elementos, os recursos didáticos que serão utilizados para despertar o interesse dos alunos pela Filosofia e motivar sua participação nas aulas, serão: dinâmicas de grupo, audiovisuais, apresentação de filmes, seminários, debates, trabalhos de pesquisa, textos diversos, leitura e análise de textos, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino. Consideramos que a motivação é importante e, na medida do possível, será sempre buscada, pois, afinal, se a Filosofia é trabalho árduo de reflexão, é também amor, desejo (philo) pelo saber. Nesse sentido, é importante que as aulas de Filosofia consigam seduzir os alunos e despertar neles o prazer da reflexão, da busca da verdade, da crítica rigorosa, para que tomem gosto pela prática do filosofar e se disponham a continuá-la após o término do processo pedagógico.

De modo algum, no entanto, os recursos didáticos acima mencionados substituirão os textos específicos de Filosofia que abordem os conteúdos estudados, incluindo-se aqui, sempre que possível, textos e excertos dos próprios filósofos, pois é neles que os alunos encontrarão o suporte teórico necessário para que sua reflexão seja, de fato, filosófica. Para que isso ocorra, o livro didático será sempre ponto de partida e nunca um fim em si mesmo, utilizando-se os recursos acima para enriquecer a investigação filosófica.

Nesta proposta, é importante que haja, pelo professor, a preocupação de não ser superficial e de demorar o tempo necessário para realização de todo processo de ensino proposto, desde a sensibilização até a elaboração de conceitos, para que se garanta de fato a reflexão filosófica através de : Leitura dirigida do texto;

Page 95: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Aulas expositivas com retro-projetor, dialogadas e com questionamentos para estimular no aluno a curiosidade, a reflexão e a argumentação;Interpretação de textos reflexivos;Análise de figuras relacionadas ao conteúdo;Quebra-cabeça;Debates;Grupos para formular questões;Resolução de questões;Formulação de textos através de pesquisas e debates;Relatórios;Grupos de oposição;Leituras complementares em revistas, jornais e internet;Seminários;Conversação e debates dirigidos sobre fatos atuais, estudo de caso e da realidade do educando;Interpretação de músicas e poesias contextualizadas;Correlação com outras disciplinas;Palestras.

D) AVALIAÇÃO: Segundo Kohan e Waksman, (2002), o ensino de Filosofia tem uma especificidade que deve ser levada em conta no processo de avaliação. A Filosofia como prática, como discussão com o outro, como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento filosófico. Por isso, será concebida na sua função diagnóstica, isto é, ela não tem finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que todos os envolvidos no processo de ensino estão construindo coletivamente. No ensino de Filosofia, a avaliação, além de ser concebida na sua função diagnóstica, ela também será concebida a partir dos objetivos pretendidos para verificar se, realmente, estão sendo alcançados, pois, se há o que aprender, certamente há também uma aprendizagem a ser avaliada e, com todo rigor. O rigor na avaliação é necessário para que o objetivo da disciplina seja, de fato, atingido. Em função dos resultados dessa avaliação o professor deverá rever os conteúdos selecionados, os recortes temáticos efetuados e as metodologias adotadas.

Na avaliação, o professor deverá ter profundo respeito pelas posições do aluno, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar os limites dessas posições. O que será levado em consideração é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e discursos.

Uma vez assegurados esses princípios, na avaliação do ensino de Filosofia serão considerados: a participação, interesse e desempenho do aluno nos diálogos, debates, apresentação de seminários, trabalhos em grupo, de pesquisa, levando-se em conta o domínio do conteúdo, autonomia, criticidade, criatividade, pontualidade, responsabilidade e respeito durante as atividades desenvolvidas. E, também, é de fundamental importância que sejam analisadas as produções de texto dos alunos, considerando a variedade de produções realizadas, comparando os diferentes tipos e avaliando o cabedal de conhecimentos, lógica nos processos mentais, justificação de opiniões, capacidade de

Page 96: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

síntese, de selecionar, relacionar, e organizar idéias, clareza de expressão, soluções criativas, atitudes e preferências.

Ao avaliar a capacidade do aluno do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos deverá ser levado em consideração: qual conceito trabalhou e criou, qual discurso tinha antes e qual discurso tem após o estudo da Filosofia. A avaliação terá início já com a sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo.

Com isso, é possível entender avaliação como um processo que se dá no processo e não como um momento separado, visto em si mesmo.

E) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:DIRETRIZES CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO BÁSICA, Governo do Estado

do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educaçã - 2006.GALLO, Sílvio. KOHAN, Walter Omar (Organizadores). Filosofia no Ensino Médio,

Vol. VI. Editora Vozes. Petrópolis. 2000.CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo. Ática. 2003.

DISCIPLINA DE FÍSICA

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A Física é uma Ciência que surgiu na estreita relação entre o homem e a natureza na tentativa de explicar os fenômenos do Universo, marcados pela necessidade de resolver seus problemas de ordem prática, bem como suas necessidades materiais, portanto seu caráter histórico deve ser levado em consideração.

Por isso se faz necessária uma abordagem histórica dos conteúdos, com o objetivo de possibilitar ao educando reconhecer a Física como um objeto de construção humana, tornando o Conteúdo Curricular mais atraente e compreensível, buscando garantir o objeto do estudo da Física em toda sua complexidade: o universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

Dessa forma, na inesgotável busca do ser humano de novos desafios, conhecimentos e descobertas, com o auxílio da Física, muitas dúvidas vão surgindo, outras se dissipando, já que se trata de uma Ciência em constante construção galgada pela incansável aventura humana rumo ao desconhecido.

O ensino da Física deve contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender o papel da Ciência no desenvolvimento da tecnologia, dessa forma, educando para a cidadania, onde o educando possa atuar de forma plena na sociedade dentro de um contexto social, econômico, cultural e histórico, situando-se no tempo e no espaço.

Para uma melhor compreensão dos conteúdos, o ensino da Física deve estar voltado para os fenômenos físicos, enfatizando-os qualitativamente, buscando reduzir a matematização, sem deixar de trabalhar a evolução dos sistemas físicos, colaborando para a percepção da Física como Ciência em processo de construção.

Os conteúdos estruturantes a serem trabalhados no Ensino Médio são: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo, organizados a partir da história da Física, buscando acompanhar as novas exigências do contexto atual, evitando extensas listas de conteúdos e garantindo o aprofundamento, as contextualizações e relações interdisciplinares.

Page 97: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

A disciplina de Física tem por objetivos gerais, destacar a importância da Física como resposta as indagações do ser humano e da sociedade, bem como, caracterizar a atividade científica como produção humana, condicionada por fatores externos de caráter cultural, social, econômico e político, além de possibilitar uma formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações históricas, possibilitando ao aluno compreender os fenômenos que ocorrem na natureza,estimulando seu raciocínio, sua criatividade, contribuindo para sua cidadania.

B) CONTEÚDOS:1ª série Conteúdo Estruturante Conteúdos Pontuais DesdobramentosMovimentos Momentum e

ImpulsoConceitos Fundamentais: Espaço (referenciais, posição, etc.), tempo e massa; Paradigma Newtoniano; Posição e tempo: Deslocamento, velocidade, referenciais inerciais e não inerciais, espaço e tempo à luz da relatividade; Momentum; Impulso.

Movimentos Conservação do Momentum e Energia, Leis de Newton

Conservação de Momentum e aplicações; Variação do momentum/força; Variação do Momentum (variação e/ou não-variação da massa mediante efeitos relativísticos); Leis de Newton; trabalho e energia; Conservação da energia.

2ª sérieConteúdo Estruturante Conteúdos Pontuais DesdobramentosMovimentos Mecânica dos

FluídosPropriedades físicas da matéria, estados de agregação e da dinâmica do movimento e viscosidade de fluídos.

Movimentos Ondulatória Movimentos ondulatórios: ondas em cordas, ondas sonoras, Refração e reflexão de ondas, Interferência e difração.

Termodinâmica Lei zero da Termodinâmica; 1ª Lei da termodinâmica; 2ª Lei da Termodinâmica.

Temperatura, Calor como energia, teoria cinética dos gases, Equivalente mecânico do calor, Entropia.

3ª sérieConteúdo Estruturante Conteúdos Pontuais DesdobramentosEletromagnetismo Eletricidade Conceito fundamental: carga e campo

elétrico.Eletromagnetismo Magnetismo Campo magnético

Eletromagnetismo Óptica Natureza da luz, efeito fotoelétrico, quanta de luz.

Page 98: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

C) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Uma das grandes dificuldades no processo ensino-aprendizagem é o como ensinar, ou seja, qual a metodologia que deve ser utilizada pelo professor para efetivar com sucesso esse processo. No entanto o ponto de partida deve ser sempre o conhecimento prévio dos educandos, pautada nas concepções alternativas ou concepções espontâneas, sobre as quais se devem fundamentar o conceito científico da Física.O importante é que o professor e os alunos compartilhem experiências na busca de uma aprendizagem significativa, de qualidade e duradoura, onde simultaneamente, adicionem, diferenciem, integrem e modifiquem seus conhecimentos prévios para poder enriquecê-los e aprimorá-los.Diante disso, o educador deve adotar um conjunto de procedimentos que favoreçam a ação pedagógica. Para tanto se faz necessário buscar metodologias alternativas visando dar ao ensino de Física novas dimensões, onde os temas centrais devam sempre ser trabalhados buscando-se a integração.Neste sentido, acompanhando as tendências do contexto atual é fundamental, utilizar a experimentação visando promover a construção e o desenvolvimento do conhecimento espontâneo dos fenômenos físicos, que podem ser apresentados pelos estudantes na sala de aula. Quando os educandos participam do processo ensino aprendizagem, eles sentem-se valorizados e podem mudar sua postura em relação ao aprendizado, sendo capazes de fazer a ligação entre a teoria e a prática.Além disso, o professor pode utilizar textos dinâmicos para o estudo dos fenômenos físicos, e principalmente aproveitar as ferramentas tecnológicas atuais para inserir os conteúdos, de forma que o aluno não fique alheio a evolução de seu tempo.

D) AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA: A avaliação representa o norte do processo ensino-aprendizagem, fornecendo elementos da prática pedagógica, levando em consideração o progresso do educando quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, bem como a evolução dos conceitos relacionados à Física, garantindo seu sucesso tanto escolar como na vida em comunidade.

Nessa perspectiva de trabalho, a Avaliação passa a ter como objetivo fundamental fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem como um todo, informando não apenas o aluno sobre seu desempenho em Física, mas também o professor sobre sua prática em sala de aula. Desse modo, a Avaliação deve subsidiar o trabalho pedagógico, direcionando e redirecionando o processo de ensino-aprendizagem, sempre que necessário.

A avaliação como forma de organização poderá ser organizada da seguinte forma:- 60% do valor da avaliação ficam reservados para a verificação dos conteúdos através de prova escrita.- 40% do valor da avaliação fica destinado para participação em sala, atividade em sala, trabalho individual ou em grupo, atividade extra classe e atividade prática.

Diante disso, é fundamental que a Avaliação considere vários aspectos: a compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um texto - quer seja Científico ou literário, emitindo uma opinião relacionada ao conteúdo físico, a capacidade de elaborar um relatório sobre uma experiência ou relacionado à outra atividade envolvendo a Física. Nesta proposta, o educando deve ser freqüentemente solicitado a participar e a criar, de forma a sintetizar tudo o que ele viveu, presenciou, manipulou, pensou e aprendeu. Nesse sentido, tanto o desempenho cognitivo como as atitudes dos estudantes

Page 99: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

frente a desafios diante das situações-problemas e suas atitudes em relação ao conhecimento físico serão considerados como instrumento para intervir de forma positiva no processo ensino aprendizagem, com o intuito de obter o crescimento dos discentes.

E) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:BRANCO, S. M. Energia e meio ambiente. São Paulo: Moderna, 2004.BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília:

MEC/SENTEC, 2002.BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN: Ensino Médio. Ciências da

Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002.BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB. 394/96CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.FERREIRA, M. C. História da Física. São Paulo: Edicon, 1988.GONÇALVES, F. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002.HELENE, M. E. M. A radioatividade e o lixo nuclear. São Paulo: Scipione, 2004.KRASILCHICK, M. O Professor e o Currículo das Ciências. São Paulo: EPU, 1987.BUENO, P. Física. São Paulo: Atica, 2005.

DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: Desde o surgimento da humanidade, os primeiros grupos humanos tiveram que fazer observações do espaço geográfico buscando estratégias de sobrevivência observando a dinâmica da natureza com seus fenômenos naturais e descrevendo lugares ( relevo, vegetação hidrografia, tipos de solos, variações climáticas, etc ). Com o passar dos tempos essas observações fora sendo ampliadas e aperfeiçoadas com o surgimento de novas técnicas, passando do nomadismo ao sedentarismo, com isso veio o aperfeiçoamento da agricultura e o surgimento de novos povoados dando origem as cidades. Com o aperfeiçoamento da agricultura, ocorreu os excedentes agrícola necessitando ampliação dos meios de transportes e comunicação que pudessem levar esse excedente a outros povos, com isso surgiu a necessidade de conhecimento cada vez maior da superfície terrestre, surgindo os mapas e cartas de navegação capazes de uma maior interação entre os povos.Durante séculos os novos espaços que eram explorados iam sendo descritos e incorporados aos conhecimentos fundamentais, que eram necessários para a organização política e econômica de cada sociedade. Diferentes idéias geográficas surgiram, no currículo escolar brasileiro foi inserida no século XIX, a geografia foi colocada como conteúdo contemplado que eram os princípios de geografia que tinha como objetivo enfatizar a descrição do território, sua dimensão e suas belezas naturais. Esse período é denominado de Geografia Tradicional que tinha como característica ser descritiva, tinha um esquema pré-definido “A terra e o homem” e tratava o discente como preceptor passivo, pois devia meramente “assimilar” o conhecimento sistematizado, memorizando uma lista ex:Relevo ( memorização de classificações), hidrografia ( decorar uma serie de rios e seus afluentes) etc.

Page 100: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

No final do século XX, chegou ao Brasil a chamada geografia critica, que possui inúmeras correntes ou tendências, que, no entanto, convergem para a construção de uma ciência geográfica adequada às transformações do mundo atual, preocupada com a justiça social e com uma nova compreensão do espaço geográfico. A geografia critica vê o educando como agente social, que (re) constrói o conhecimento pelo aprendizado da cidadania e têm uma história de vida a ser levada em conta no processo educativo, e busca sempre que possível levar o aluno a construir os conceitos, e não meramente recebe-los prontos. A Geografia ocupa, no currículo escolar, um lugar privilegiado na formação da cidadania participativa e critica. Ela ajuda os alunos a pensar a realidade e a atuar nela do ponto de vista do espaço, dimensão cada vez mais valorizada pela geografia dada a complexidade do mundo atual.

Atualmente a geografia tem assumido um papel muito importante em uma época em que as informações são transmitidas pelos meios de comunicação com muita rapidez e em grande volume. É impossível acompanhar e entender as mudanças e os fatos ou fenômenos que ocorrem no mundo, sem conhecimentos geográficos. Nos dias atuais, as informações logo se tornaram obsoletas pela quantidade e velocidade com que caracterizam e a Geografia consegue utilizar as informações como uma ferramenta necessária ao desenvolvimento da capacidade de raciocínio.

A Geografia estimula os alunos a participarem ativamente na vida em sociedade fortalecendo seus vínculos com os direitos e deveres de cidadania, orientando-os a lidar com as novas tecnologias e a compreender, a organização e as transformações sofridas no espaço, o que é essencial para a formação de um cidadão consciente e crítico dos problemas do mundo em que vive, visando conseguir um mundo mais ético e menos desigual.

B) OBJETIVO GERAL: A compreensão do Espaço Geográfico e sua composição conceitual básica – lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade, entre outros.

C) OBJETIVOS ESPECÍFICOS:Entender o espaço Geográfico como espaço produzido e apropriado pela

sociedade composta por objetos (naturais, culturais e técnicos) e as ações (relações sociais, culturais, políticas e econômica) inter-relacionadas.

Analisar, produzir e sistematizar conhecimentos que subsidiam o enriquecimento e sistematização dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar critico, o mundo que os cerca.

Levar a compreensão de que todos os acontecimentos do mundo têm dimensão espacial, onde o espaço é materialização dos tempos da vida social.

Empreender o aluno a um ensino capaz de fornecer conhecimento específico da geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.

Desenvolver, nos educando, a postura científica, utilizando-se, para tanto do estimulo à observação da natureza / sociedade e de sua compreensão;

Desenvolver atitudes sociais, dentre elas o espírito associativo e de solidariedade, na busca incessante de construção/reconstrução da cidadania, da ética, da compreensão e do respeito pelo meio ambiente;

Page 101: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Capacitar a compreensão do espaço geográfico pela leitura e interpretação de textos;

Possibilitar a manifestação da expressão escrita e oral por meio da lapidação constante da prática que envolve tanto o aprimoramento interpretativo como a capacidade de argumentação.

Realizar leituras de mapas em diferentes escalas, interpretar convenções cartográficas, orientar-se e localizar-se no espaço terrestre.

D) CONTEÚDOS POR SÉRIE:

5º SérieOs conteúdos Estruturante abordados foram: A questão geopolítica, a dimensão da produção, do / no espaço, a dimensão sócio-ambiental e a dinâmica cultural demográfica.Conteúdos específicos:Vivemos numa sociedade produtora de mercadorias.O que é mercadoria?A divisão social do trabalho.A separação do trabalho da terra e de outras condições de produção.A divisão do trabalho.O espaço geográfico brasileiro no passado: um espaço não integrado.A atividade industrial no Brasil.O espaço da industria e os fatores da produção industrial (energia, transportes,mercado consumidor, mão – de – obra, matérias – primas, capital).A industria e o meio ambiente.A industrialização do Brasil e a organização do espaço geográfico brasileiro.Ocupação do estado do Paraná.As atividades primarias nas suas relações com a atividade industrial.O espaço das atividades agrárias e as condições naturais: nem determinismo, nem possibilismo, uma questão de lucro (os elementos do meio físico no seu conjunto).As atividades agro–exportadoras e a fome no Brasil.Estrutura fundiária e trabalho no campo.As atividades agrárias e o impacto do meio ambiente (formação de solo, erosão, poluição do solo, dos alimentos e da água).As atividades extrativas.A distribuição e circulação de mercadorias se dá de forma desigual no espaço brasileiro.O mercado consumidor brasileiro.A circulação de mercadorias e os fatores de circulação no Brasil.A distribuição e circulação de pessoas na perspectiva das atividades econômicas.O movimento migratório campo – cidade.O mercado de trabalho e o perfil do trabalhador brasileiro.A concentração da população no meio urbano e a ocupação do espaço urbano no Brasil.A cultura afro–brasileira.

6º SérieOs conteúdos estruturantes abordados foram: A questão geopolítica, a dimensão da produção, do / no espaço, a dimensão sócio-ambiental e a dinâmica cultural demográfica.Conteúdos específicos:Brasil: país industrializado e subdesenvolvido.

Page 102: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

O Brasil como país industrializado e urbano.As transformações no campo e o êxodo rural: mecanização, estrutura fundiária, agroindústria exportadora, agricultura de gêneros alimentícios.A urbanização no Brasil: as regiões metropolitanas, o inchaço urbano, desemprego e subemprego, moradia e favelização, qualidade de vida no meio urbano.População economicamente ativa pelos setores de atividades econômicas, o mercado de trabalho no Brasil.A economia do Paraná.O Brasil como país subdesenvolvido.O Brasil no contexto capitalista mundial.As origens históricas do subdesenvolvimento do Brasil.A dependência econômica: divida externa, relações comerciais e as multinacionais.As desigualdades sociais: a distribuição de renda nacional, as condições de existência da população brasileira, crescimento, migrações, e distribuição espacial da população.Brasil: sociedade desigual, espaço desigual.O processo de formação econômica brasileira e as desigualdades espaciais no Brasil.A regionalização do Brasil segundo o IBGE.O nordeste e a produção de cana – de – açúcar.A cafeicultura e a expansão da ocupação territorial do centro – sul do Brasil.A ocupação do extremo sul do Brasil.O extrativismo na Amazônia.A cultura afro-brasileira.

7º SérieOs conteúdos estruturantes abordados foram:A questão geopolítica, a dimensão da produção, do / no espaço, a dimensão sócio-ambiental e a dinâmica cultural demográfica.Conteúdos específicos:Regionalização do espaço mundial contemporâneo.A natureza como critério de regionalização.Os elementos políticos – econômicos como critério para a divisão do mundo atual.O sistema Capitalista.O sistema Socialista.O subdesenvolvimento.O meio ambiente no Paraná.Os blocos de países e sua formação.A divisão internacional do trabalho e o avanço geográfico do Capitalismo.A inserção do continente americano na divisão internacional do trabalho.A formação e evolução dos EUA.A América latina e a expansão Marítimo–colonial.A industrialização original ou clássica e a especialização produtiva dos países.A industrialização da Inglaterra e o avanço das atividades industriais para os outros países.A dependência externa dos países subdesenvolvidos.A partilha do mundo entre nações industrializadas: Imperialismo e capital monopolista.A industrialização dos países subdesenvolvidos.A formação do mundo “socialista”.A União Soviética e o inicio da expansão socialista.A expansão geográfica do socialismo.

Page 103: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

As relações dos países socialistas com o mundo capitalista.Um mundo bipolarizado.As organizações econômicas e militares.Transformações no quadro de forças.A cultura afro-brasileira.8º SérieOs conteúdos estruturantes abordados foram: A questão geopolítica, a dimensão da produção, do / no espaço, a dimensão sócio-ambiental e a dinâmica cultural demográfica.Conteúdos específicos:A Urbanização da humanidade.A industrialização e o processo de urbanização nos países capitalistas.A cidade e o espaço da industria.As transformações no campo.O crescimento das cidades na Europa Ocidental.O crescimento das cidades nos EUA.A urbanização nos países subdesenvolvidos industrializados.O processo de urbanização nos países “socialistas”.As relações campo-cidade, industrialização e urbanização no mundo “socialista”: o caso da União Soviética e da China.A cultura do Paraná.A apropriação da natureza e a questão ambiental.As grandes paisagens naturais do globo.Os elementos da paisagem natural.O clima.A estrutura geológica.O relevo.O solo.A vegetação.A hidrografia.A paisagem natural no seu conjunto.As zonas polares.Os desertos.As regiões de altas montanhas.As regiões temperadas.As regiões tropicais.A degradação ambiental.A revolução industrial e a questão ambiental.A poluição dos rios e oceanos.A poluição atmosférica.O efeito estufa.As ilhas de calor.A inversão térmica.Problemas ambientais urbanos.As alterações da natureza provocadas por fenômenos naturais.A cultura afro-brasileira.

Page 104: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

1º ANO ENSINO MÉDIOEvolução do pensamento geográfico.Princípios da geografia;Concepções geográficas;Astronomia;Escalas espaciais;Universo;Conceitos;Os astros;As leis da mecânica celeste.CartografiaCoordenadas geográficas,Território, nação e povo;Organização espacial.A regionalização.As regiões do Paraná;As regiões do Brasil;As regiões do Mundo.A questão Agrária.Ocupação histórica;Distribuição e uso da terra;A produção agropecuária brasileira;Os trabalhadores agrícolas;A reforma agrária;As lutas sociais no campo;Agricultura transgênica;Clonagem;Biosegurança;

2º ANO DO ENSINO MÉDIOFontes de EnergiaConceito e evolução;Classificação das fontes de energia;O carvão mineral;O petróleo;Usinas termoelétricas;Energia nuclear.Indústrias IConceito e evolução da indústriaClassificação das indústrias;As transformações nas indústrias e nos espaços;A expansão da indústria;Concentrações financeiras;Conglomerados e HoldingsMonopólio;Oligopólio;Truste;Cartel;

Page 105: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Multinacionais.Indústrias IIFatores de localização industrial: concentração e descentralização.A indústria na era da globalização;Desemprego;O setor terciário e a indústria;Os tecnopólos;A ciência na era tecnológica;Novos materiais industriais e o meio ambiente;Desenvolvimento industrial das principais potências mundiais;Industrialização dos países desenvolvidos;Principais potências mundiais:- Inglaterra- França- Alemanha- Itália- Estados Unidos- Canadá- Rússia.O desenvolvimento industrial nos paises subdesenvolvidos: Brasil;Os novos países industrializados.Produção AgrícolaA importância da evolução da agricultura;Sistemas agrícolas e tipos de cultivos;Agricultura dos países capitalistas e socialistas;Agricultura nos países menos desenvolvidos;Agricultura arcaica, moderna e contemporânea;Agricultura intinerante, de jardinagem e de plantation;A questão da terra;A estrutura fundiária;A reforma agrária;Os movimentos sociais (MST).

3º ANO ENSINO MÉDIOModos de produção, a organização do espaço no capitalismo e a globalização:Os grandes modos de produção ( comunitário, primitivo, escravistas e feudal)A produção no espaço geográfico n o capitalismo ( divisão internacional do trabalho e espaços geográficos desiguais);Primeira revolução industrial e tecnológica;Novas invenções e a segunda revolução industrial ou tecnológica (capitalismo financeiro, imperialismo e descolonização);Terceira revolução industrial: tecnológica ou informacional (corporações transnacionais, organização do trabalho e da produção, o papel do Estado);A globalização.Quadro político e socioeconômico do Mundo atual: desintegração dos países socialistas, a nova ordem mundial e as conseqüências da globalização:A produção do espaço geográfico no socialismo: Capitalismo X Socialismo.Desintegração dos países socialistas;

Page 106: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

A nova ordem mundial e os blocos econômicos mundiais;Os grandes blocos econômicos: ( EU, ALCA, NAFTA, APEC);Organizações internacionais regionais;Conseqüências da globalização.Os grandes conjuntos de países.A divisão ou regionalização do mundo ( desenvolvimento e subdesenvolvimento)Os grandes conjuntos de países ( países desenvolvidos, o destino dos países socialistas, economias de transição, mercados emergentes e países periféricos ou subdesenvolvidos);Desigualdades mundiais ( desigualdades entre os países e entre as pessoas).Dinâmica populacional: conceitos demográficos fundamentais e distribuição de população mundial:População absoluta e densidade demográfica;Distribuição geográfica da população;Superpovoamento;Recenseamento ou Censo ( taxa de natalidade, mortalidade e crescimento natural e vegetativo);Crescimento demográfico (evolução do crescimento demográfico, fases do crescimento populacional);Teorias demográficas e desenvolvimento socioeconômico ( teoria de Malthus, Neomalthusianismo, Reformista ou Marxista;Estrutura da população ( estrutura ocupacional,: Subemprego, trabalho infantil e desemprego, população ativa e setores da atividade econômica).Estrutura populacional e divisão do trabalho por sexo ( o papel da mulher na sociedade)Pirâmides etária;Estrutura etária ( regime demográfico de população envelhecida, regime demográfico em fase de envelhecimento e regime demográfico jovem);Migrações populacionais;Urbanização.

E) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: Os conteúdos geográficos serão trabalhados de forma crítica e dinâmica, utilizando-se dos recursos disponíveis, através de aulas expositivas, aulas de campo, uso de recursos áudio visuais ( filmes, trechos de filmes, programas de reportagens e imagens como fotografia, slides, charges e ilustrações), que serão utilizados para problematização dos conteúdos da Geografia.

Utilização da cartografia de forma inteligente onde os mapas e seus conteúdos sejam lidos pelos estudantes, como textos que são passíveis de interpretação, problematização e analises críticas.

F) AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA: A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino-aprendizagem. Deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos e professores percebam seu grau de envolvimento no processo e o acompanhamento de sua dinâmica. Dessa forma assim como é um momento de fundamental importância para que o aluno compreenda como está se desenvolvendo sua aprendizagem, também é para que o professor perceba como está desenvolvendo seu ensino.

A avaliação deve ser estruturada como parte integrante do processo pedagógico e educacional. Assim a avaliação não deve se limitar a ser apenas um instrumento de

Page 107: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

quantificação que se aplica no final do processo, mas sim um recurso para acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem. A avaliação permite a revisão da programação e da abordagem do curso com as turmas. Se necessário, ocorrerão mudanças de acordo com as dificuldades, desinteresse ou, ao contrário, motivação da turma para ir mais além.

Para tanto em lugar de avaliar apenas por meio de provas, também serão utilizados outros instrumentos de avaliação, que contemplam várias formas de expressão dos alunos, como leitura e interpretação de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes, entre outros, esses instrumentos deverão ser selecionados de acordo com o conteúdo e objetivo de ensino.

G) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Médio – Versão preliminar – Governo do Estado do Paraná – SEED – Julho 2006.

DISCIPLINA DE HISTÓRIA

A) APRESENTAÇÃO DA DISCILINA: Proporcionar aos alunos, ao longo da Educação Básica, a formação da consciência histórica permitindo que o aluno elabore conceitos que permitam pensarem historicamente, superando a idéia de Historia como algo dado, como verdade absoluta.

A história tem como objetivo de estudo os processos históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, não as formas de agir, de imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e politicamente.

As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos sujeitos de modo a demarcar como estes sócios históricos. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para suas escolhas e projetos do futuro. Deve-se considerar com os fenômenos naturais, tais como condições geográficas, biológicas de uma determinada espoca e local, os quais também se conformam a partir das ações humanas.

Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de investigação e sistematização de analise sobre o passado, de modo a valorizarem diferentes sujeitos históricos e suas relações abrem-se inúmeras possibilidades de reflexão e superação de uma visão unilateral dos fatos históricos, que se tornam mais abragentes. Essa concepção de Historia, apropriada no tratamento dos conteúdos escolares permite a constituição da consciência histórica genética na medida em que articula a compreensão do processo histórico relativo às permanências e as transformações temporais dos modelos culturais, bem como favorecem a compreensão da vida social em toda a sua complexidade.

B) OBJETIVOS ESPECÍFICOS:- Propiciar ao aluno, a formação de uma consciência histórica crÍtica, para que elabore conceitos que permitam pensar historicamente, superando a idéia de história como verdade absoluta;

Page 108: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Orientar o aluno a explorar os novos métodos de produção do conhecimento histórico, compreender os recortes temporais, por conceito de documento, além de experiências de problematização em relação ao passado; - Compreender a dimensão política, a dimensão econômica-social e a dimensão cultural como elementos significativos na compreensão da Historia no Ensino Fundamental; - Compreender o estudo da história e suas buscas de conhecimento;- Compreender através do trabalho a relação entre homens e a natureza;- Entender que as relações de trabalhos permitem diversas formas de organização do mundo;- Configurar a cronologia das sociedades e suas características sócio-economica e culturais;- Compreender as diversas relações de poder existentes;- Saber identificar as diversas relações de poder existentes;- Entender que as diversas formas de poder fazem parte do seu cotidiano;- Comparar o passado com o presente;- Comparar problemáticas atuais e de outros tempos históricos;- Construir a identidade pessoal e social;- Reconhecer o papel do individuo nos processos históricos;- Criticar, analisar e interpretar fontes documentais;- Reconhecer o papel das diferentes linguagens e contextos envolvidos em sua produção.- Identificar os diferentes ritmos de duração temporais, ou as varias temporalidades (acontecimentos breves, conjunturais e estruturai);- Aprender o tempo histórico como construção cultural.

C) CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ENSINO FUNDAMENTAL: A análise histórica da disciplina e as novas demandas sociais para o ensino de História se apresentam como indicativos para estas Diretrizes Curriculares, possibilitando desta forma reflexões dos contextos históricos em que os saberes foram produzidos e desta forma isto reflete na organização do currículo da disciplina.

Desta forma os conteúdos serão apresentados estruturados nas dimensões política, a dimensão econômico-social e a dimensão cultural no ensino básico, enquanto no ensino médio os conteúdos serão estruturados nas dimensões das relações de trabalho, relações de poder e relações culturais.

De acordo com a Lei n.º 10.639/03 inclui-se no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana, assim como a Lei n.º 13.381/01, torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio da Rede Publica Estadual, os conteúdos de História do Paraná.

5ª SÉRIEProdução do conhecimento Histórico;Arqueologia no Brasil;Povos indígenas no Brasil e no Paraná;A chegada dos Europeu na América, choque culturais, resistência e dominação, escravização e catequização;

Page 109: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Formação da sociedade brasileira e americana: América Portuguesa e Espanhola (organização política e administrativa, manifestações culturais e sociais, escravização de índios e africanos, economia canavieira, pau-brasil e minérios);Historia da cultura africana.

6ª SÉRIEExpansão e consolidação do território brasileiro: (missões, bandeira, invasões estrangeiras).Colonização do território paranaense: (economia, organização social, política e administrativa e cultura).Movimento de contestação: (quilombos, irmandades religiosas e sincretistas, revoltas nativistas e nacionalistas).Chegada da família real no Brasil: (os principais acontecimentos como a criação da biblioteca nacional, Banco do Brasil e etc.).O processo de independência do Brasil.

7ª SÉRIEA construção da nação: (governo de D. Pedro, inicio da imigração européia, movimentos abolicionistas e emancipacionista).Emancipação política do Paraná – 1853: (economia, organização social e etc.).O processo de abolição da Escravidão.Os primeiros anos da República: (imigração, oligarquias, coronelismos, movimentos messiânicos e operários e etc.).

8ª SÉRIEA semana 22 e o Repensar da Nacionalidade: (economia, organização social, política e administrativa e etc.).A revolução de 30 e o período Vargas – 1930 a 1945: (Leis trabalhistas, ordem e disciplina no trabalho, mídia e divulgação do regime, futebol e carnaval, cultura, integralismo e etc.).Populismo no Brasil e na América Latina;Construção do Paraná Moderno: (os governos, Copel, Banestado, Sanepar, movimentos culturais, sociais no campo e na cidade e etc.).O Regime Militar do Paraná;Movimentos de Contestação do Brasil;Redemocratização.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:ENSINO MÉDIO: Os conteúdos estruturantes relações de trabalho, relações de poder e relações culturais estruturam o campo de investigação do conhecimento histórico sendo, portanto, um recorte das dimensões políticas, econômico-social e cultural que já foram trabalhados no ensino Fundamental.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Historia são interligados entre si e permitem a busca do entendimento da totalidade das ações humanas. Tais conteúdos estruturantes permitem aos professores desenvolverem seus trabalhos em sala de aula a partir de problemáticas contemporâneas incluindo temáticas estabelecidas em lei como a Historia da Cultura Africana, Lei n.º 10.639/09/2003 e a Historia do Paraná, Lei n.º 13.381/12/2001.

Page 110: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Relações de trabalho: É importante trabalhar as relações de trabalho no Ensino Médio. O trabalho expressa a relação que os seres humanos estabelecem entre si e a natureza. Ao realizar as atividades de transformação de elementos da natureza os homens se relacionam entre si. Consta que estas relações de trabalho permitem diversas formas de organização do mundo do trabalho. Na sociedade capitalista o trabalho assumiu uma forma especifica o emprego assalariado. Para entender como se constituiu este modelo e suas conseqüências, faz-se necessário entender como as relações de trabalho foram construídas historicamente.

Relações de poder: Consta que o poder não possui forma de coisa ou de objeto, mas se manifesta como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele que se submete, portanto, o que existe são as relações de poder.Relações culturais: As relações culturais são correspondências dialéticas entre as estruturas materiais e simbólicas de um determinado contexto histórico. O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada sociedade e relações entre elas. O processo histórico constituído na relação entre as diversas sociedades é o que pode ser chamado de cultura comum.

1º SÉRIEConteúdos Estruturantes: - Relações de trabalhoHistoriografiaPré-históriaPrimórdios da humanidadeAs sociedades da Antiguidade OrientalO mundo do trabalho em diferentes sociedadesO Antigo EgitoOs povos da MesopotâmiaConteúdos Estruturantes - Relações de Poder e Relações Culturais A civilização gregaOs cretensesOs tempos HoméricosA pólice gregaAs cidades na históriaO Período Arcaico e o Período Clássico GregoA Cultura GregaConteúdos Estruturantes - Relações CulturaisRelações Culturais nas diferentes sociedades Gregas e Romanas: mulheres, plebeus e escravos.Civilização RomanaO espaço e a fundação de RomaA MonarquiaA Republica RomanaO Império RomanoO Cristianismo e o desenvolvimento culturalA formação dos Reinos BárbarosO Império Medieval O Feudalismo As Monarquias Medievais

Page 111: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Formação Histórica ParanaenseCultura Afro-brasileira Indígena e do Campo

2º ANOConteúdos Estruturantes - Relações de PoderA expansão comercial e marítima,As grandes navegações,A Revolução Comercial,A conquista da América,Os povos Pré-colombianos,O Estado e as Relação de PoderFormação de poderAbsolutismo e MercantilismoConteúdos Estruturantes - Relações CulturaisO Renascimento Características do RenascimentoO Renascimento ItalianoAs Reformas ReligiosasOs Percussores da ReformaA Reforma LuteranaA Reforma CalvinistaA Contra Reforma CatólicaO IluminismoA Liberdade Política A Liberdade EconômicaOs Déspotas EsclarecidosA Revolução PuritanaA Revolução GloriosaA Revolução Norte-AmericanaConteúdos Estruturantes:- Relações de Trabalho e Relação de PoderA Revolução FrancesaA Construção do Trabalho AssalariadoA Primeira Revolução Industrial,A Segunda Revolução Industrial,O Trabalho na Sociedade ContemporâneaA Política Européia no Século XIX, A História do ParanáA Urbanização e Industrialização no ParanáOs ImigrantesA Economia e Cultura ParanaenseA Cultura Afro-Brasileira

3º ANOConteúdos Estruturantes - Relações de PoderRelações de Poder e violência no EstadoAs crises internacionais e a paz armada,A Primeira Guerra Mundial,

Page 112: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

A participação do Brasil na 1ª Guerra Mundial,A Revolução Russa,O nascimento da União das Republicas Socialistas Soviética,A crise de 1929 para o BrasilConteúdos Estruturantes - Relações de PoderOs Regimes Totalitários;Fascismo e NazismoA Segunda Guerra Mundial,A descolonização da África e da Ásia,O fim do Apartheid,Conteúdos Estruturantes - Relações de PoderA Guerra Fria,As reformas na URSS e a crise do Leste Europeu,O Estado Imperialista e sua crise;A Rússia de Yeltisin até Putin,A China Socialista,A revolução cultural na China Socialista,Conteúdos Estruturantes - Relações CulturaisA América Latina e seus conflitos no século XX,O Neoliberalismo,Movimentos Sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é proibido proibir.O processo de globalização,Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea,Paraná – Política e GovernoA Cultura Afro-brasileira.

D) METODOLOGIA: O encaminhamento metodológico da disciplina de história nos leva a explicitação das praticas pedagógicas segundo os eixos orientadores de cada série do ensino fundamental, médio e profissionalizante.

O mundo da cultura, do trabalho junto com os acontecimentos temporais leva o professor a rever os conteúdos e a forma de transmiti-los aos alunos para que estes sejam capazes de rever sua consciência histórica ao longo do processo de cada série a ser estudada.

Esse encaminhamento poderá ser retomado pelo professor a partir de diversos conteúdos, de modo que os alunos tenham uma compreensão mais elaborada do conhecimento histórico e adquiram o hábito de problematizar o que é apresentado como dado ou natural, com vistas a contribuir para a formação da consciência histórica.

O professor deverá estar à rica produção historiográfica que esta além dos livros didáticos como nas: revistas, jornais e nos meios eletrônicos.

Para que os amplie o conteúdo apresentado nos livros didáticos é fundamental o uso da biblioteca com direcionamento para que o aluno se torne pesquisador e reflexivo nas diferentes abordagens do tema proposto.

A apresentação dos conteúdos deverá ser feita através de problematização e comparação com o contexto atual (comparação de formas de administração política, cultural, social, religiosa), utilizando-se de debates, pesquisas, fontes diversas de conteúdos (música, filmes, literatura, internet etc.). Interligando as dimensões políticas, econômicas, sociais e culturais.

Page 113: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

E) AVALIAÇÃO: Objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção da História defendida e as praticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem, portanto, a avaliação ocorrerá de forma processual, tanto para o professor quanto para o aluno, pois quando se avalia o aluno também, se avalia o trabalho, a pratica pedagógica e a partir da compreensão do estagio de aprendizagem em que se encontra o aluno, isso é, a partir das ações pedagógicas tem-se a avaliação que oferece meios para se replanejar, lançar mão de outros recursos, outros encaminhamentos pedagógicos que venham superar as dificuldades diagnosticadas e ajuda o aluno a avançar. A partir da avaliação diagnostica, colocar o aluno na roda da conversa para que através do dialogo, possam discutir critérios adotados, a função da avaliação é a necessidade de tomada de decisões a partir do que foi constatado seja de forma individual ou coletiva.

E também para que possam refletir e analisar os conteúdos e conceitos trabalhados estão sendo apropriados pelos alunos; se eles conseguem empregar esses conceitos em diferentes contextos históricos, etc...

Enfim a avaliação se dará de modo coletivo, continuo processual, diversificado através de vários instrumentos avaliativos permitindo uma análise crítica das práticas pedagógicas que podem ser constantemente retomadas, reorganizadas, pelos professores e pelos alunos, transformando-os em cidadão conscientes.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.BARCA, Isabel (org). Para uma educação de qualidade. Actas das quartas

jornadas internacionais de Educação Histórica. 2004.BARRETO, Julio Velho. A copa do mundo no jogo do poder. Nossa. São Paulo,

ano 3, nº. 32, jun./2006.BARROS, José D´Assunção. O campo da história especialidades e abordagens. 2

ed. Petrópolis: Vozes, 2004.BOUDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989. DCE – Diretrizes Curriculares de história para a Educação Básica – 2006.LUCKES I, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. S. Paulo:

Cortez, 2002

DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA ESPANHOLAA) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: O espanhol desde a expansão do mercado marítimo assumiu uma situação que é algo surpreendente. A posição que a língua espanhola ocupa no mundo de hoje é de tal importância que quem decidir ignora-la não poderá fazê-lo sem correr o risco de perder muitas oportunidades de cunho comercial, econômico, cultural, acadêmico ou pessoal.

O espanhol é de suma relevância para a comunidade mundial da atualidade, não somente pelo fato de ser a língua mãe de mais de 332 milhões de pessoas, pois é considerada a segunda língua mais usada no comércio internacional, e a terceira língua internacional de política, diplomacia, economia e cultura, depois do inglês e do francês. Realmente este é um idioma muito popular com aproximadamente 100 milhões de pessoas falando espanhol como segunda língua, sendo que nos Estados Unidos e Canadá, esta é a língua estrangeira mais popular e, portanto, a mais ensinada nas universidades e nas escolas primárias e secundárias. Assim, devemos estar atentos, visto

Page 114: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

que o EUA é o maior mercado econômico do mundo, com aproximadamente 13% da população falando espanhol como primeira língua. Esse grande número de falantes, representa um gigantesco mercado de consumidores, com um poder aquisitivo de mais 220 bilhões de dólares, de forma que para (BARROS, 1999), não há como mudarmos esta realidade, mas sim buscarmos nos interar a estes contextos para que também possamos fazer parte desse mundo globalizado, visto que, este é um pré- requisito crucial no desenvolvimento humano.

Nessa perspectiva, a Proposta Curricular de Língua Espanhola, dessa instituição, busca obedecer a necessidades político-culturais que favorecem o ensino-aprendizagem de uma LEM, como forma ampliadora do universo cultural dos educandos. É também, um meio de aprender respeitar as diferenças individuais e coletivas mediante o conhecimento de outras culturas e crenças.

Desse ponto de vista, o ensino de uma Língua Estrangeira Moderna é bem mais que o oferecimento de um simples instrumento de interação social, mas uma das portas que permitirá ao aluno modificar seu ambiente perante a sociedade e desempenhar-se efetivamente como cidadão, reafirmando, assim, sua identidade sócio-cultural.Em suma, essa proposta de ensino, almeja com as aulas de espanhol não só um mero exercício intelectual com memorização de um repertório de vocábulos ou de um conjunto de estruturas lingüísticas e, sim, uma experiência de vida que amplie as possibilidades de interação discursiva no mundo e com o mundo.

B) OBJETIVO GERAL: O objetivo do ensino da Língua Espanhola é de que os alunos alcancem a competência comunicativa: lingüística, textual, discursiva e sócio-cultural, propiciando assim, seu avanço como ser social.

C) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:Os nortes dos conteúdos estruturantes do Ensino de Língua Espanhola, seguem

com base na DCE de Língua Estrangeira Moderna, tendo o discurso como principal meio de interação social, construção de cidadania na prática do ensino-aprendizagem.

D) CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:PRIMEIRO PERÍODOAssociar os diferentes sons às letras do alfabeto;Identificar os dias da semana, meses e nacionalidades;Identificar as cores, objetos da casa da escola, vestuário e partes do corpo humano;Identificar os membros da família;Utilizar formas verbais no presente;Dominar as fórmulas de apresentação (nome, idade, profissão, nacionalidade, etc...);Descrever pessoas;Localizar objetos.

SEGUNDO PERÍODODar e pedir informações sobre localização e lugares;Desenvolver conversação telefônica;Estudo de textos referentes a cultura afro presente em nosso mundo hispânico, realçando músicas, danças e comidas típicas.Descrever atividades semanais (dias da semana e horas);Relacionar profissões com sua área de atuação e os produtos que utilizam;

Page 115: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Convidar, aceitar ou recusar um convite;Descrever características físicas utilizando aumentativos e diminutivos;Conhecer e identificar animais e alimentos;Utilizar formas verbais no passado;Expressar desejos e opiniões.

TERCEIRO PERÍODOUtilizar formas verbais no futuro;Comprar alimentos ou outros objetos;Narrar fatos no passado;Dar instruções;Expressar dúvidas ou hipóteses (presente e futuro);Expressar obrigação, necessidade e proibição;Utilizar pronomes possessivos e pessoais.

QUARTO PERÍODOUtilizar frases que expressam ações;Realizar comparações entre climas, países, costumes...;Solicitar ajuda;Expressar hipóteses no tempo passado ou condicional;Pedir informações telefônicas sobre horários, preços...;Convencer alguém para realizar algo;Argumentar um ponto de vista.

E) METODOLOGIA: Diferentemente do que ocorre em outras disciplinas, na aprendizagem de línguas, o que se tem a aprender é também, imediatamente, o uso do conhecimento, ou seja, o que se aprende e a sua utilização, devem vir juntos no processo de ensinar e aprender línguas.

Assim, apresentar o objeto de ensino significa caracterizar os conhecimentos e os usos que as pessoas fazem dele ao agirem na sociedade.

Portanto, esta proposta busca inteirar o educando a significados sociais e presentes em sua realidade e, simultaneamente, partindo de seu conhecimento prévio para comparações com culturas diversas. Dessa forma, caminhamos pelos seguintes pressupostos metodológicos: leitura e compreensão de diferentes tipos de textos, tanto orais como escritos, sempre que possível, autênticos, como: diálogos, notícias, reportagens, anúncios etc. Também, propiciar a produção de textos orais e escritos de diferentes contextos, a utilização de materiais áudios-visuais (músicas, rádio, filmes, informativos reportagens...) e, leitura de livros de literatura, junto a dramatizações, simulações, elaboração de jogos, cartazes, folhetos informativos, desenhos ou figuras com os conteúdos léxicos.

Então, buscamos em estímulos mediadores à capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, interpretar situações, pensar de modo criativo e fazer interferências relativas aos conteúdos, um caminho que amplie a capacidade de abstrair elementos comuns às várias situações e generalizações intermediadas pela língua na forma de construção de significados quanto o objeto de estudo, (Língua Espanhola).

Page 116: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

F) AVALIAÇÃO: A avaliação, de acordo com a proposta metodológica, deve abranger as quatro destrezas: leitura, compreensão de leitura, produção de breves textos escritos, compreensão e produção oral (interagir elaborando perguntas ao interlocutor sobre sua profissão, nacionalidade, gostos, falar de si mesmo, lugar onde vive, família, desejos, etc.). Lembrando-se também, que o ato de avaliar não deve ser empregado como algo classificatório e opressor do aprender, e sim, como mais uma prática voltada ao ensino, com princípio somatório no processo de ensino-aprendizagem de línguas.

G) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:Alves, Alda – Nari M. Vale !: comenzamos, 2 ed. – São Paulo: Moderna, 2002.Brasil, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros

Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC / SEF,1997Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua estrangeira ensino fundamental. Brasília: MEC/ SEF,1998

Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED- PR, 2006.

Secretaria do Estado da Educação. Língua Estrangeira Moderna- Espanhol e Inglês/ vários autores. Curitiba: SEED- PR, 2006.

DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊSA) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A língua estrangeira moderna constitui um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive, compreendendo que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. Sendo a LEM concebida como um sistema para a expressão do significado, num contexto interativo trabalhar-se-á a expressão oral e escrita com diversidade textual, do ponto de vista lingüístico e com a pluralidade cultural, abrindo possibilidades do contato com outras culturas, incentivando práticas pedagógicas que recria e reforça formas de desigualdades e discriminação. Partindo da visão bakhtiniana os conteúdos serão voltados para o ensino comunicativo, centrado em funções da linguagem do cotidiano.

O uso da gramática exigida será incorporada para a interpretação, expressão e negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço dos objetivos de comunicação, buscando assim estabelecer os objetivos de ensino da língua resgatando a função social e educacional.

B) OBJETIVOS:- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;- Vivenciar formas de participações que possibilite ao aluno estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social;- Ter mais consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Page 117: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

C) CONTEÚDOS LINGUÍSTICOS POR SÉRIE/ANO:

5ª SÉRIETextos diversificados relacionados com os conteúdos.Greetings and Presentation;Singular Demonstrative Pronouns – affirmative sentences;Interrogative pronoun - Who;School suplies (oral activities);Usual expressions (oral practice);Interrogative pronouns - What;Fruit (oral activities);Indefinite article: A, An;Singular demonstrative pronouns: Interrogative sentences;The animal life (oral activities);Plural demonstrative pronouns – affirmative sentences;To be –simple present, affirmative, negative., and interrogative forms; Plural demonstrative pronouns – interrogative sentences;Occupations; (oral practice);Opposite adjectives;The house (parts of the house- vocabulary expansion);The city (places in the city – vocabulary expansion);Interrogative pronouns – Where;The family (vocabulary expansion (oral practice);Numbers: from one to fifty;Prepositions: in / at / on;Ages (questions and answers about ages) (oral practice)Some verbs (present of the verbs: to bark, to work, to drink, to eat, to cook, to go, to open, to jump, to hunt, to cry, to study, to clean, to brush, to play);

6ª SÉRIETextos e vocabulários referentes a informações pessoais; esportes; horas e atividades escolares; atividades de rotina e lazer; informações sobre o dia-a-dia das pessoas; descrição do momento presente e lugares; vestuário e compras; cômodos e mobília de uma casa.Revisão do verbo to be, pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos;(oral practice)Numerais ordinais e cardinais;Meses, estações do ano e dias da semana;Verbo modal Can;Plural dos substantivosPalavras/expressões interrogativas; (oral practice)Prepositions;Presente simples;Presente contínuo; (oral practice)Caso genitivo;

Page 118: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Verbo There to be;Imperativo;Uso do a/an/some/any;(oral practice)Adjetivos.

7ª SÉRIETextos e vocabulários referentes a serviços e pontos turísticos; atividades de rotina e lazer; descrição física de pessoas; Problemas de saúde; viagem e acontecimentos;Verbo There to be;Prepositions;Interrogative expression “ how many”; (oral practice)Words that show dictions; Adverbs of frequency; (oral practice)Adjectives order;Future with “ present continuouns” ;Personal pronouns(subjective and objective);Verbo to be – past simple;Futuro com “be going to + infinitivo” .(oral practice)> Prepositions: in, on, at – special cases. (oral practice)> Future – will, going to: (otal practice)> Question tag – (oral practice)> Past continuous and simple past;> Other prepositions (with, without, between, far, among, from, far from; (oral practice)

8ª SÉRIETextos e vocabulários referentes a comidas e bebidas; ações e acontecimentos passados; comparações entre pessoas e elementos; conhecimentos gerais, culturais e curiosidade; conselhos; experiências pessoais;Revision “presente simple” and articos;Modal verbs: can, could, may, should, shouldn’ t, must, mustn’ t;(oral practice)Revision“past simple”;Use of “who, what, and how many” (Relative pronouns);Tag questions with “ did”;(oral practice)Past simple tag questions;Interrogative pronourns;Adjectives: comparative and superlative;Use of “shall”;Present perfect;(oral practice)Present perfect and simple past;(oral practice)Reflexive pronousns; (oral practice)Adverbs;

1ª SÉRIETextos de variados gêneros, capazes de estimular a curiosidade e despertar o pensamento crítico;O convívio das línguas inglesa e portuguesa no Brasil;

Page 119: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Presente simples;Tag questions;(oral practice)Verb “There to be” – present and past;Past simple;Adverbs; time, manner, frequency and time; (oral practice)Present and past continuous;Genitive case; (oral practice)Genitive pronouns and adjectives; (oral practice)Objective and subjective pronouns;Future simple;Condicional simple; (oral practice)Plural of nouns;Some, Any, no and compounds;Definite and indefinite articles;Much and many, little and few;Also and too;

2ª SÉRIETextos de variados gêneros, capazes de estimular a curiosidade e despertar o pensamento crítico;Interrogative pronouns (first part); what, who, whom, which.Interrogative pronouns (second part);Present and past perfect;Indefinite and reflexive pronouns;“Quantifers”;(oral practice)Modal verbs;Comparative and superlative degrees; (oral practice)“False friends”;If – clauses;Position of adverbs in a sentence;(oral practice)Reporte dor indirect speech;Passive voice; (oral practice)Tag questions; (oral practice)Either –neither – nor (oral practiceSo do I – Nor do I; (oral practice)

D) METODOLOGIA DA DISCIPLINA: A disciplina favorece a utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia que são fundamentais para o desenvolvimento intercultural, manifestados por um pensar e agir críticos, dando espaço de construção de significados dependentes da situação de uso, dos propósitos dos interlocutores e dos recursos lingüísticos que dispõem.

Destaca-se, assim, a leitura, compreensão e comparação dos diversos tipos de textos; discussões referentes aos temas abordados; produção textual; atividades orais e “ listening”; uso de materiais didáticos: dicionários; vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD-Rooms, Internet e a cultura afro-brasileira será abordada em todas as séries durante o ano letivo.

Page 120: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

E) AVALIAÇÃO: A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a construção dos saberes, sendo processual, formativa, contínua e cumulativa para que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os aspectos quantitativos objetivando subsidiar a construção da aprendizagem acerca das dificuldades e avanços dos alunos de forma que os objetivos específicos da disciplina sejam alcançados através da participação ativa nas atividades propostas, oralidade, assiduidade, produção textual, tarefas, trabalhos individuais e em grupos, avaliações escritas e músicas.

A avaliação estará assim dividida:60% através de avaliações escritas e produções;40% através da participação ativa, interação verbal, trabalhos e atividades.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes

Curriculares Estaduais – Ensino Fundamental: língua estrangeira. Curitiba:SEED/PR, 2006.

Colégio Estadual Guilherme de Almeida. Proposta Política Pedagógica – Ensino Fundamental e Médio: língua estrangeira.Loanda: 2006.

AMOS, E.; PRESCHER, E.; PASQUALIM, E. Challenge. – São Paulo: Moderna, 2005.

AMOS, E.; PRESCHER, E.; PASQUALIM, E. Inglês – Graded English: volume único. – São Paulo: Moderna, 2003.

O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Universidade Católica de Pelotas. www.leffa.pro.br - acesso em 26.07.2006

DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: O trabalho com a Língua Portuguesa na escola deve contemplar o estudo da linguagem em uso, isto é, a língua, em suas diferentes práticas de oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.

Nesse contexto, os estudos de Bakhtin, pesquisador russo do século XX, que definiram o uso dos gêneros textuais em uma conotação mais ampla, do que anteriormente representavam, passaram a abranger os diversos tipos de textos e sua utilização no cotidiano, relacionados ao assunto, a estrutura e ao estilo.

O ensino, por meio dos gêneros textuais, propicia o desenvolvimento da capacidade individual lingüística e discursiva e ao mesmo tempo, aponta formas de participação efetiva na sociedade através do uso da linguagem, ampliando sua compreensão da realidade. Contudo, essa perspectiva não se limita a estudos específicos de tipos textuais, mas sim, partem da experiência do contato do aluno com os diversos textos que circulam socialmente. Essa retomada, em forma de espiral, possibilita a discussão de diferentes textos nas diversas séries.

Tendo por base a concepção sociointeracionista de linguagem, tal como pressuposta por Bakhtin/ Voloshinov (1992, p.41) deve-se ter claro que “as palavras são tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as

Page 121: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

relações sociais em todos os domínios”, assim, a linguagem é entendida a partir de sua natureza sócio-histórica.

Procurando atender aos conteúdos estruturantes das práticas de ensino de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, sugere-se encaminhamentos voltados para a valorização do aluno enquanto sujeito do processo de ensino-aprendizagem, provendo situações de interação através das práticas discursivas, que o conduza ao pleno exercício de sua cidadania e por conseqüência a superação das desigualdades que lhe são impostas pela ordem capitalista.

Esse estudo e reflexão sobre o fenômeno lingüístico, enquanto prática social, e sua realização nos diversos gêneros discursivos que circulam na sociedade, em sua necessária relação com a organização social e as novas tecnologias, a partir dessas práticas, deve incluir as manifestações da arte literária em seus diversos estilos de época.

No que se refere a literatura no ensino fundamental, essa prática tem como pressuposto a Estética da recepção, que orienta os encaminhamentos voltados à fruição do texto, como meio de desenvolver o gosto e o hábito pela leitura, no sentido de despertar o aluno para a necessidade de construir sentidos para as leituras realizadas. A tríade obra/ autor/ leitor fortalece essa dinâmica.

Nesse aspecto, a literatura no ensino médio deixa de ser mera historiografia literária para ser encarada como objeto de leitura e apreciação estética que reflete o ponto de vista de um sujeito-autor envolvido pela dinâmica e angústias da sociedade da qual é parte. Isso implica não reconstrução e repetição das idéias e sentidos impostos pelo autor, mas no deslocamento reflexivo dessa forma de ver o mundo, própria de quem escreveu a obra, para as contingências da sociedade contemporânea em que se insere o aluno-leitor. A esse respeito é pertinente a afirmação de Barthes (2004, p.64) “sabemos que, para devolver à escritura o seu futuro, é preciso inverter o mito: o nascimento do leitor deve pagar-se com a morte do Autor”.

B - OBJETIVOS GERAIS: Em consonância com as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, a prática pedagógica com a Língua Portuguesa terá por finalidade:

Garantir o domínio das práticas socioverbais, nas habilidades de leitura, escrita e oralidade que permeiam suas vivências cotidianas informais e que são essenciais para a formação da cidadania.

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso adequando-a ao contexto e ao interlocutor, descobrindo as intenções implícitas nos diferentes discursos e o posicionamento diante deles.

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio das práticas sociais, considerando-se os interlocutores, objetivos, assunto tratado, gêneros, suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

Refletir sobre a diversidade de textos lidos, escritos, produzidos, compreendendo seu gênero bem como os elementos empregados na sua organização.

Aprimorar o pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, através dos estudos literários, de forma dialógica, permitindo a extrapolação da leitura por meio das práticas de leitura, oralidade e da escrita.

C) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O conteúdo estruturante do ensino de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso, enquanto prática social, em suas manifestações de leitura, escrita e oralidade. Portanto, não deve ser encarado como uma mensagem

Page 122: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

direcionada a um receptor, pois o discurso gera sentido entre os interlocutores. Esse discurso é constituído de relações dialógicas, no “grande diálogo” que nos fala Bakhtin.

Conteúdos Específicos (Gêneros Textuais)1 - Ensino Fundamental

5a. Série 6a.Série 7a. Série 8a. Série

Narrativas: histó-rias em quadrinhos

Relatos Pessoais: diário e agenda

Textos informativos: notícia reportagem

Textos informativos

Narrativas: contos Textos informativos: divulga-ção científica e reportagens

Textos narrativos: crônica e conto

Textos argumenta-tivos

Gêneros episto-lares: bilhete

Textos narrativos: lendas Gênero canção Textos narrativos: conto

Gêneros epistola-res: cartão postal

Textos narrativos: narrativas de aventuras e viagens

Poema Textos publicitários

Textos informa-tivos

Poemas Textos publicitários e propaganda

Canção

Poema Entrevista Gêneros da fala pública Texto dramáticoTextos institucionais: projetos

Textos argumentativos Charge

Texto científico: resenhaTexto jornalístico: editorial

Conteúdos Específicos (Gêneros Textuais) - Ensino Médio1a. Série 2a. Série 3a. SérieTextos descritivosTextos narrativosTextos dissertativosCartazesPropagandaMancheteAnúncioBoletim de ocorrên-ciaEditalDepoimentoContosMúsicaBibliografiaPoemaCrônicaContratoLenda

Textos descritivos, narrativos, dissertativos e informativosTextos opinativosHistórias em quadrinhosCrônicasContosClassificadosAnúnciosTexto jornalísticoRevistasFolhetosPropagandasChargesBibliografiaPoemasArgumentaçãoResenhaArtigo

Textos descritivos, narrativos e dissertativos

Textos Literários

Charges

Tiras

Poemas

Resenhas

Artigo

Textos científicos

Narrativas do Cotidiano1 Nos gêneros textuais, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, serão abordados temas como “ História e Cultura Afro-brasileira e Africana ”, conforme prevê a Lei 10.639/03.

Page 123: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Charge EditoriaisSátiras

D) METODOLOGIA: Em relação à metodologia utilizada no ensino de Língua Materna é de grande importância a reorganização dos conceitos metodológicos que nortearam o trabalho com essa disciplina nas últimas décadas, pois o ensino era voltado às práticas estruturalistas e que não refletiam sobre a linguagem em uso, isto é, a língua como prática social.

Com a tomada de um posicionamento político do professor, urge que as práticas metodológicas sejam norteadas pela concepção por ele eleita, de forma a não contradizer os fundamentos que a sustentam, conforme afirma Geraldi (2004, p.40) “é preciso que se tenha presente que toda e qualquer metodologia de ensino articula uma opção política – que envolve uma teoria de compreensão e interpretação da realidade – com os mecanismos utilizados em sala de aula”, dessa forma, a concepção de língua e linguagem adotada pelo professor não pode deixar de ser coerente com os demais pressupostos teóricos do processo educacional, tais como, o conceito de ensinar e aprender, a visão que se tem do aluno da escola e da sociedade, bem como as finalidades das práticas pedagógicas desenvolvidas pela escola.

Nesse sentido, as novas tecnologias podem e devem auxiliar o professor no processo de ensino-aprendizagem, quer como suporte pedagógico para as aulas, quer como estratégias de ensino. Dentre elas podemos destacar a TV Paulo Freire, o Portal dia-a- dia Educação que conta com inúmeros recursos auxiliares( mapas, vídeo documentário, obras literárias e material produzido pelos professores da rede, como os projetos: Folhas e OAC dentre outros) . Esses recursos juntamente com o livro didático e demais materiais de apoio colaboram para a aprendizagem de professores e alunos.

Oralidade: No Ensino Médio, as práticas com a oralidade devem contemplar o aluno como sujeito do processo interativo, considerando suas vivências e pautando-se em situações reais de uso da fala, propiciando e promovendo atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante competente de sua língua, compreendendo-a e organizando seu próprio discurso de forma clara e coesa.

As atividades propostas pelo professor devem permitir que, gradativamente, o aluno compreenda e utilize a variedade padrão nos diversos contextos sociais, bem como reconheça as demais variedades lingüísticas, afastando o preconceito lingüístico arraigado nas instâncias escolares.

Almeja-se, portanto, a superação da artificialidade das práticas essencialmente escolarizadas e a valorização do sujeito-aluno enquanto ser falante no mundo, que busque nas relações dialógicas a apropriação do espaço que lhe é de direito na sociedade da qual é parte.Leitura: Por meio da concepção sóciointeracionista assumida nessa proposta, a leitura é compreendida como um processo de produção de sentidos, que se dá através das relações dialógicas entre os sujeitos autor e leitor mediados pelo texto. Nesse trabalho dialógico, discursivo e intertextual a leitura abre novas perspectivas, refaz sentidos, multiplica-se em contato com novas possibilidades, dando importância ao conhecimento de mundo do leitor, suas experiências anteriores de leitura, suas inferências e previsões acerca da leitura realizada.

O leitor vai construindo o sentido do texto em conjunto com suas experiências vividas. Nessa perspectiva, a sala de aula é o lugar de constituição de sentidos por meio

Page 124: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

da diversidade de textos integrados a linguagem verbal, visual e outras formas de linguagem com suas especificidades, dada a contemporaneidade desta.

Os textos literários contemplam a multiplicidade de sentidos, podendo ser trabalhados em correlação as outras linguagens, como artes plásticas, cinema, música, e abrindo horizontes e permitindo desfrutar de suas potencialidades: a beleza, a fruição... Essa relação faz com que o aluno compreenda o presente como resultado e parte de uma história complexa, que é a própria história dos homens e das mulheres em sua relação com o outro e com o mundo.Escrita: Entende-se que a linguagem escrita nessa concepção privilegia o trabalho discursivo com o texto, a partir do qual instrumentaliza-se as práticas com os gêneros e a análise lingüística.

Considerando que o ato de escrever precisa ser visto como atividade socio-interacional, isto é, a consciência de que ao escrever tem-se um leitor em potencial, portanto deve-se privilegiar a escrita com objetivo e leitor definido. Desse modo, sendo a leitura fruto da intenção pragmática de um sujeito que escreve e se dirige a um outro sujeito do qual se espera uma atitude responsiva ativa (BAKHTIN), é necessário que se observe aquilo que Geraldi (1997) designa como condições de produção da escrita, a saber: Que se tenha o que dizer;Que se tenha para quem dizer;Que se tenha uma razão forte para se dizer o que se vai dizer;Que o aluno-escritor se constitua como sujeito de seu dizer; Que em função das condições anteriores, o sujeito-escrevente selecione as estratégias do seu dizer. (Gêneros do Discurso).

Assim, o trabalho de escrita e reescrita de textos, deve valorizar a linguagem do aluno em situações específicas de interação verbal, observando e analisando os diversos gêneros existentes no meio social, de modo que ele domine não só as práticas de seu universo imediato de convívio mas seja também capaz de interagir pela escrita em situações mais formais.Análise Lingüística: Em consonância com a concepção sociointeracionista adotada pelas Diretrizes Curriculares Estaduais e reiteradas nessa proposta curricular, deve-se promover a desconstrução entre a visão historicamente estabilizada, segundo a qual ensinar língua portuguesa seja sinônimo de ensinar a gramática.

Antes de postular a exclusão dos conteúdos gramaticais de língua portuguesa, conforme defenderam erroneamente algumas vertentes teóricas da última década, almeja-se a ressignificação do trabalho com as regras que regem o funcionamento do sistema lingüístico, fazendo-as menos contemplativas e mais funcionais.Nessa perspectiva, a gramática tem importância fundamental no trabalho que se faz com a Língua Portuguesa na escola, enquanto elemento que assegura a clareza dos textos, orais e escritos, que ali são produzidos.

O trabalho com a gramática deve, portanto, promover a reflexão permanente sobre a linguagem permitindo que os alunos sejam operadores textuais, ou seja, enquanto artífices do seu dizer, o aluno recorre ao conhecimento sistematizado sobre a língua como forma de alcançar os objetivos que o levaram a produzir o texto que está escrevendo. Para tanto faz-se necessário o conhecimento dos aspectos textuais e das exigências específicas de adequação da linguagem, como operadores argumentativos, aspectos de coerência, coesão, intertextualidade, informatividade, concordância, regência, formalidade/informalidade, referenciação, entre outros.

Page 125: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

E) AVALIAÇÃO: A avaliação precisa nortear as práticas de ensino para o aprimoramento lingüístico e discursivo do aluno, de forma contínua e diagnóstica, ela revela dificuldades e direciona para a intervenção pedagógica, pois os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Nesse processo avaliativo devem ser contemplados os eixos: oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.

Em relação à oralidade, avalia-se o aluno quanto aos aspectos de participação nos diálogos, fluência da fala, relatos e discussões, clareza de idéias, argumentação, com capacidade para adequar o discurso /texto aos diferentes interlocutores e situações.Para a leitura, é desejável que seja verificada a habilidade de se extrair da leitura os diversos sentidos permitidos pelo texto e de tecer relações pertinentes entre esses sentidos e o cotidiano por ele experienciado. Entre os possíveis recursos situam-se: a proposição de questões abertas, verificação da compreensão de textos lidos e empregados em debates, defesa de pontos de vista, posicionamento diante do tema, reflexão crítica acerca dos textos, além do reconhecimento da estrutura e dos recursos lingüísticos envolvidos na formulação dos textos representativos dos diversos gêneros que circulam na sociedade.

Na escrita, a avaliação pode percorrer os seguintes caminhos, sem esquecer que trata-se de um processo de produção e não de um produto final. A produção textual e a adequação do discurso ao interlocutor/intenções, em contextos reais de comunicação, são exemplos dessa prática. No entanto, os aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais utilizados nas produções precisam ser avaliados concomitantemente por meio de uma prática reflexiva que permita aos alunos o avanço no domínio da linguagem.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:ANTUNES, I. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Tradução de Michel Lahud e

Yara F. Vieira. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1982.BARTHES, R. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989.O Rumor da Língua. São Paulo: Martins Fontes, 2004.BRITTO. L. P. L. A Sombra do Caos: Ensino de língua x Tradição gramatical.

Campinas: Mercado de letras – ALB, 2004.CABRAL, L. S. Processos Psicolingüísticos de leitura e criança. Letras de hoje, 19

(1): 7-20,1986.CORACINI, M. J. Jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua

estrangeira. São Paulo: Pontes, 1995.FARACO, C. A.: CASTRO, G. Por uma teoria lingüística que fundamente o ensino

de língua materna ( ou de como apenas um pouquinho de gramática nem sempre é bom). In: Educar em Revista, Curitiba: UFPR, 2000.

FREIRE, P. A Importância do Ato de Ler. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.Pedagogia da Autonomia. 30 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.

GERALDI, J. W. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado de Letras – ABL, 1996.

Portos de Passagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.O texto na sala de aula. 3. ed.São Paulo: Ática, 2004.KLEIMAN, A. (Org). Os significados do letramento. Uma nova perspectiva sobre a

prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

Page 126: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Texto e leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. 5ed. Campinas: Pontes, 1997.

MATÊNCIO, M.L.M. Leitura, produção de textos e a escola: reflexões sobre o processo de letramento. Campinas: Mercado de Letras, 1994.

Estudo de língua falada e aula de língua materna. Campinas: Mercado de Letras, 2001.

MENEGASSI, R. J. Compreensão e Interpretação no processo de leitura: Noções básicas ao professor. Unimar 17(1):85-94,1995.

POSSENTI. S. Por que (não) ensinar gramática na escola? Campinas: Mercado de Letras, 2002.

SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Médio (Versão Preliminar). Curitiba: 2006.

SILVA, E.T. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. São Paulo: Cortez, 1987.

Elementos da pedagogia da leitura. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1993.SOARES, M. Linguagem e Escola. São Paulo: Ática, 1989.SUASSUNA, L. Ensino de Língua Portuguesa: Uma abordagem pragmática.

Campinas, SP: Papirus, 1995.ZANINI, M. Uma visão panorâmica da teoria e prática do ensino de língua materna.

Acta Scientiarum.21(1). Maringá: Eduem, 1999. p.79-88.

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A vastidão da matemática tem confundido ao tentarem dar uma definição de matemática. Como exemplo, citamos a lacônica definição de Russell: "Matemática é a ciência na qual nunca sabemos a que referimos nem se aquilo que dissemos é certo". Russel pretendia dizer que matemática não deveria ser vista como uma ciência absolutamente exata.

De acordo com a história da matemática as primeiras noções sobre a mesma se originaram de simples observações provenientes da capacidade humana de conhecer configurações geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades. Com os gregos passou a ser vista como ciência onde vieram a ocorrer as preocupações iniciais sobre a importância e o papel da matemática no ensino e na formação das pessoas. No decorrer do tempo a matemática foi utilizada em calendários litúrgicos, atividades comerciais e industriais, aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos, preparavam os jovens no exercício de atividades ligadas ao comércio, arquitetura, música, geografia, astronomia, artes da navegação, da medicina e da guerra.

Várias foram as concepções, no decorrer da história, que tinha por objetivo enfatizar e aprimorar a aprendizagem matemática, sem muito êxito. Defendiam o processo de repetição e decorar regras.

Por meados de 1980 a 1990 um movimento paranaense defende a idéia de que matemática é mais que manejar fórmulas, ou seja, é preciso interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas desenvolvendo o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível.

A prática da docência dos profissionais que lecionam a matemática requer continuidade e sendo assim, a eles interessa analisar criticamente os pressupostos ou as

Page 127: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

idéias centrais que articulam a pesquisa, ao currículo, no sentido de potencializar meios para a superação de desafios.

A educação matemática é um campo de estudos que possibilita ao professor de matemática balizar sua ação docente, fundamentada numa ação reflexiva, que concebe a ciência matemática como atividade humana que se encontra em construção prevendo a formação de um estudante crítico capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático.

É necessário que o processo ensino aprendizagem em matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

O objeto de estudo da disciplina Matemática, nas diretrizes curriculares, é composto pelas formas espaciais e as quantidades, os quais se desdobram em campos do conhecimento matemático, denominado conteúdos estruturantes.

No Ensino Fundamental os conteúdos estruturantes são: Números, Operações, e Álgebra, Medidas, Geometrias e Tratamento da Informação.

No Ensino Médio os conteúdos estruturantes são: Números e Álgebra, Funções, Geometrias e Tratamento da Informação.

B) OBJETIVO GERAL: No ensino de matemática o que se pretende é desenvolver de forma autônoma, as habilidades de raciocínio de maneira que o aluno reflita quanto ao desenvolvimento pessoal côo profissional. Já com a utilização das novas mídias tecnológicas atualmente disponíveis, resolução de problemas, etnomatemática, modelagem matemática e história da matemática, o professor estudando e desenvolvendo metodologias eficazes, quanto a apreensão do conhecimento, tem como intuito principal de tornar esses alunos capazes de analisar, compreender e agir diante das situações advindas das necessidades atuais.

C) CONTEÚDOS: ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRACONJUNTOS NUMÉRICOSSISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMALIntegração interdisciplinar com a História: Números nas antigas Civilizações;Processos de Contagem;Noções sobre os sistemas de numeração Egípcio, Chinês, Romano e Sistema de Numeração Decimal.NÚMEROS NATURAISAproximação com o cotidiano: Números Naturais e suas aplicações.OPERAÇÕES FUNDAMENTAISADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE NÚMEROS NATURAISIdéias da adição e subtração;

Page 128: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Cálculo mental nas adições e subtrações.MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO DE NÚMEROS NATURAISAs idéias de multiplicação;Divisão: Idéias e algoritmos;Multiplicação e divisão: Operações inversas;Relação fundamental da divisão;Expressões numéricas envolvendo as quatro operações fundamentais;Propriedade distributiva da multiplicação;Cálculo mental de produtos;Resolução de problemas.POTENCIAÇÃO E RAIZ QUADRADA DE NÚMEROS NATURAISUso da tecnologia: Potências e raízes quadradas na calculadora;Potenciação: Significado, representação e cálculos;Quadrados e cubos;Expoente zero e expoente um;Raiz quadrada de números naturais;Expressões numéricas.EXPRESSÕES NUMÉRICASMÚLTIPLOS E DIVISORESIntegração com outras áreas do conhecimento: Números primos e criptografia;Seqüência dos múltiplos de um número;Critérios de divisibilidade;Fatores de um número natural;Números primos e decomposição em fatores primos;Mínimo Múltiplo Comum.FRAÇÕESIntegração com a História: Os esticadores de corda do Antigo Egito;Frações como partes do inteiro;Representação e leitura;Frações de uma quantidade;Números mistos e frações impróprias;Frações equivalentes;Comparação de frações;Operações com frações.NÚMEROS DECIMAISAproximação com o cotidiano: Números decimais e suas aplicações;Anotação decimal;Numerais decimais e o registro de medidas;Números decimais na forma de fração;Comparando números decimais;Adição e subtração de números decimais;Multiplicando e dividindo por 10, 100, 1000...;Multiplicação de números decimais;Divisão de números naturais com quociente decimal;Divisão de números decimais.GRANDEZAS E MEDIDASMEDIDAS DE COMPRIMENTOMedidas padrão;

Page 129: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Múltiplos e submúltiplos do metro;Comprimento da circunferência;Perímetro de figuras planas;Perímetro de polígonos.

MEDIDAS DE MASSAMedidas padrão;Múltiplos e submúltiplos do grama.MEDIDAS DE TEMPOMilênio, século, ano,mês e dia;Horas e minutos.MEDIDAS DE ÁREAMedidas convencionais;Medidas não convencionais;Área de figuras planas;Área do círculo.MEDIDAS DE VOLUMEMúltiplos e submúltiplos do litro;Metro cúbico;Volume do cubo e paralelepípedo.SISTEMA MONETÁRIOSistema brasileiro e suas relações com os demais sistemas.GEOMETRIAGEOMETRIA PLANAPonto;Retas;O espaço bidimensional;Figuras planas.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOESTATÍSTICAPesquisa estatística;Gráfico de barras.MATEMÁTICA FINANCEIRAPorcentagem.

6ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRACONJUNTOS NUMÉRICOSNÚMEROS INTEIROSIntegração com outras áreas dos conhecimentos: aplicação dos Números Negativos;Comparação;Representação na reta numérica;Módulo e simétrico;Operações com números negativos;Expressões numéricas envolvendo operações com Números Negativos.FRAÇÕES Aproximação com o cotidiano: aplicações dos Números; Fracionários e Decimais no dia-a-dia;

Page 130: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Frações e divisão;Frações equivalentes;Frações e números decimais na reta numérica.POTENCIAÇÃO RADICIAÇÃOEXPRESSÕES NUMÉRICASEQUAÇÕESObservação de padrões numéricos: Generalizações;Uso das letras: Linguagem algébrica;Algumas operações com letras;Resolução de equações do 1º grau;Resolução de problemas por meio de equações.PROPORCIONALIDADERazão e proporção;Escala;Regra de três.GRANDEZAS E MEDIDASMEDIDAS DE ÁREAÁrea de figuras geométricas planas.MEDIDAS DE ÂNGULOSTipos de ângulos;Ângulos suplementares;Ângulos complementares;Ângulos opostos pelo vértice;Grau e subdivisões do grau;Bissetriz de um ângulo;Os ângulos nos triângulos;Soma das medidas dos ângulos internos dos quadriláteros.GEOMETRIAGEOMETRIA NÃO-EUCLIDIANANoções de topologia;Introdução à Geometria Fractal;Introdução à Geometria Projetiva.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOESTATÍSTICAPesquisa estatística;Gráfico de barras;Gráfico de linhas;Gráfico de setores;Pictogramas;Media Aritmética;Moda;População e Amostra.

7ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRACONJUNTOS NUMÉRICOSNúmeros naturais;Números inteiros;

Page 131: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Números racionais;Representação dos números racionais;Números irracionais;Pi – um número irracional;Números reais;Os números reais e as operaçõesIntegração com a História: o número Pi.POTENCIAÇÃO E NOTAÇÃO CIENTIFICAExpoentes inteiros; Propriedades das potências;Potências de base 10;Notação científica;Integração com Ciências: notação científica e precisão de medidas.RADICIAÇÃO Aprendendo mais sobre raízes;Raízes exatas;Raízes não exatas.SISTEMAS DE EQUAÇÕES DE 1º GRAUMétodo da substituição;Método da adição;Dizima periódica na forma de fração.INEQUAÇÕESDesigualdades: Símbolos e propriedades;Resolução de inequações.FRAÇÕES ALGÉBRICASLetras no denominador;O zero no denominador;Resolução de problemas envolvendo frações algébricas;Simplificação de frações algébricas;Operações com frações algébricas;Resolução de problemas e equações.POLINÔMIOSMonômios e Polinômios;Produtos Notáveis;Fatoração algébrica.GRANDEZAS E MEDIDASCOMPRIMENTO DA CIRCUNFERÊNCIAMEDIDA DE ÁREA E VOLUMEAproximação com o cotidiano: Áreas e volumes no dia-a-dia e no mundo do trabalho;Dimensionalidade;Medidas de superfície: Unidades e conversões;Áreas do paralelogramo, área do triângulo e área do trapézio;Problemas envolvendo o cálculo de áreas;Relações entre unidades de medida, de volume e de capacidade.ÂNGULOS FORMADOS POR DUAS PARALELAS CORTADAS POR UMA TRANSVERSALÂngulos complementares;Ângulos suplementares;

Page 132: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Ângulo O.P.V.GEOMETRIACIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULOCaracterização;Usando circunferência para traçar triângulos;Posições relativas de duas circunferências;Posições relativas de uma reta e uma circunferência;Cordas;Arco e ângulo central;Comprimento de um arco;Construindo polígonos regulares;Ângulos inscritos.GEOMETRIA ESPACIALO espaço tridimensional;Sólidos geométricos.SISTEMA CARTESIANOIntegração com geografia: coordenadas geográficas;Localização no plano;Sistema cartesiano.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO ESTATÍSTICAPesquisa Estatística;Gráficos de barras, de linhas e de setores.MATEMÁTICA FINANCEIRAPorcentagem;Juros Simples.NOÇÕES DE ANÁLISE COMBINATÓRIAPrincípio fundamental da contagem.

8ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRAPOTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃORevendo a potenciação;Propriedades das potências;Revendo a radiciação;Expoentes racionais;Propriedade dos radicais;Operações com radicais;Cálculos com radicais;Racionalização.EQUAÇÃO DO 2º GRAUIntegração com Histórias: panorama europeu nos séculos XV e XVI;Equações e grau de uma equação;Equações incompletas do 2º grau;Forma geral de uma equação do 2º grau;Resolução de equações de 2º grau pela fatoração do trinômio quadrado perfeito;Fórmula geral de resolução de equações do 2º grau;Soma e produto das raízes de uma equação do 2º grau;Equações irracionais;

Page 133: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Equações biquadradas.GRANDEZAS E MEDIDASMEDIDAS DE ÁREAÁreas do círculo;Área da superfície e volume do cilindro.MEDIDAS DE ÂNGULOÂngulo no círculo.TRIGONOMETRIARelações métricas no triângulo retângulo;Teorema de Pitágoras;Teorema de Tales;Trigonometria no triângulo retângulo.MEDIDAS DE VELOCIDADEMetro por segundo;Quilômetro por hora.MEDIDAS DE ACELERAÇÃOMetro por segundo ao quadrado.MEDIDAS DE TEMPERATURAEscala Celsius;Escala Faranheit;Escala Kelvin.FUNÇÕESFUNÇÃO AFIMNoção de função afim.FUNÇÃO QUADRÁTICANoção de função quadrática.GEOMETRIACONGRUÊNCIA E SEMELHANÇA DE FIGURASIntegração com Artes: ampliação e redução de figuras;Polígonos congruentes;Congruência de triângulos;Semelhança;Semelhança de triângulos;Aplicando a semelhança de triângulos;Teorema de tales.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOESTATÍSTICAHistória e aplicações da estatística;Introdução ao tratamento de dados;Médias;Distribuição;População e Amostra.MATEMÁTICA FINANCEIRAJuro Composto.NOÇÕES DE PROBABILIDADEPossibilidades e chances;Cálculo de chance;Conceito de probabilidade.

Page 134: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRACONJUNTOS NUMÉRICOSRelação de pertinência;Tipos de conjuntos;Subconjuntos;Operações com conjuntos;Números de elementos de conjunto e problemas;N.º naturais (N);N.º inteiros (Z);N.º racionais (Q);N.º irracionais (I);N.º reais (R);Geratriz de uma dízima;Reta real e numerada;Tipos de Intervalos;Operações com intervalos.EQUAÇÕES E INEQUAÇÕESEquações e inequações exponenciais;Conceito de logaritmos;Propriedades operatórias dos logaritmos;Mudança de base dos logaritmos;Equações e inequações logarítmicas;Conceito de módulo;Módulo de um número;Equações e inequações modulares.GRANDEZAS E MEDIDASGRANDEZAS VETORIAISMedidas de força;Medidas de som;Medidas de informática.FUNÇÕESFUNÇÃO AFIMConceito de função afim;Domínio e imagem;Coeficiente da função afim;Zero e equação de 1º grau;Crescimento e decrescimento;Estudo do sinal e inequações;Gráfico de uma função afim.FUNÇÃO QUADRÁTICA Conceito de função quadrática;Zeros e equação do 2º grau;Coordenadas do vértice da parábola;Imagem;

Page 135: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Construção da parábola.FUNÇÃO MODULARConceito da função modular.FUNÇÃO POLINOMIAL (grau n maior que 2)Conceito de função;Grau de uma função polinomial;Representação gráfica.FUNÇÃO EXPONENCIAL Conceito de função exponencial;Gráfico da função exponencial.FUNÇÃO LOGARÍTICAConceito da função logarítmica;Gráfico de uma função logarítmica.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOMATEMÁTICA FINANCEIRAPorcentagem;Juros simples;Juros composto;Desconto simples.

2ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRAMATRIZES E DETERMINANTESConceitos de matrizes;Representação de matrizes;Classificação de matrizes;Igualdade de matrizes;Operações com matrizes;Matriz quadrada;Matriz identidade;Matriz inversa;Determinantes de matrizes de 1ª, 2ª e 3ª ordens;Determinantes de matriz de ordem n;Teorema de LAPLACE;Propriedades dos determinantes.GRANDEZAS E MEDIDASMICRO E MACRO MEDIDASO segundo e seus fracionamentos em décimos, centésimos e milésimos de segundo;Medidas de energia;Medidas de comprimento em Angstrom e mícron;Medidas de massa em quilograma por metro cúbico.TRIGONOMETRIATrigonometria no triângulo retângulo;Relações trigonométricas em um triângulo qualquer.FUNÇÕESFUNÇÃO TRIGONOMÉTRIARazões trigonométricas;Função seno;

Page 136: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Função cosseno;Função tangente;Equações trigonométricas;Identidade trigonométrica;Transformações trigonométricas;Função periódica;Função trigonométrica inversa.PROGRESSÃO ARITMÉTICA (PA)Seqüência numérica;Conceito de PA;Razão da PA;Termo geral da PA;Soma dos n termos de uma PA.PROGRESSÃO GEOMÉTRICA (PG)Conceito de PG;Razão da PG;Termo geral da PG;Soma dos n termos de uma PG.GEOMETRIAGEOMETRIA PLANAPonto, reta e plano;Paralelismo e perpendicularismo;O espaço bidimensional;Ângulos;Figuras planas;Polígonos;Círculo e circunferência;Área de figuras planas;Congruência e semelhança de figuras.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOESTATÍSTICAColeta de dados;População e amostra;Organização de dados em tabelas;Gráficos estatísticos;Distribuição de freqüência;Medidas de posição (média, moda e mediana);Medida de dispersão (amplitude e variância);Medidas de assimetria (assimetria e curtose).

3ª SÉRIENÚMEROS E ÁLGEBRANÚMEROS COMPLEXOSForma algébrica;Operações na forma algébrica;Complexos conjugados;Plano de Argand-Gauss;Módulo de um número complexo;

Page 137: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Forma trigonométrica;Operações na forma trigonométrica.POLINÔMIOSConceito de polinômios;Igualdade de polinômios;Operações com polinômios;Divisão de polinômio por monômio;Teorema do resto;Teorema D’Alambert;Equações polinomiais;Teorema fundamental da Álgebra;Teorema da decomposição;Relações de Girard.SISTEMA LINEAREquação linear;Sistema de equações lineares;Classificação de sistemas lineares;Sistemas equivalentes;Escalonamento;Regra de CRAMER;Discussão de Sistemas Lineares.GRANDEZAS E MEDIDASTRIGONOMETRIATrigonometria na circunferência.GEOMETRIAGEOMETRIA ESPACIALO espaço tridimensional;Sólidos geométricos;Poliedros;Prismas;Pirâmides;Cilindros;Cones;Esferas;Área;Volume.GEOMETRIA ANALÍTICADistância entre dois pontos;Equação da reta;Ângulo entre duas retas;Distância de um ponto a uma reta;Área do triânguloEquação da circunferência;Distância de um ponto a um plano;Ângulo entre plano;Ângulo entre reta e plano;Secções cônicas (conceito, parábola,elipse, hipérbole).

Page 138: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

GEOMETRIA NÃO-EUCLIDIANAGeometria Fractal;Noções de geometria elíptica;Noções de geometria hiperbólica.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃOANALISE COMBINATÓRIA E BINÔMIO DE NEWTONPrincípio Fundamental da contagem;Fatorial de um número real;Arranjo;Permutação;Combinação;Número binomial;Triângulo de Pascal;Fórmula do Binômio de Newton;Termo geral do Binômio.PROBABILIDADEExperimento aleatório;Espaço amostral;Evento de um espaço amostral;Probabilidades de um evento em espaço amostral equiprovável;Probabilidade condicional;Eventos independentes;Probabilidade de dois eventos simultâneos.

D) METODOLOGIA: Será contextualizada a História da Matemática como elemento orientador e esclarecedor de conceitos tendo em vista que é importante entendê-la no contexto da prática escolar como componente necessário de um dos objetivos primordiais da disciplina, como abordagem histórica relevante a vida da humanidade, possibilitando ao estudante entender também que o conhecimento matemático é construído historicamente. A história da matemática funciona como fio condutor que direciona a elaboração de atividades na criação das situações-problema, na busca de referências para compreender melhor os conceitos matemáticos. Os conteúdos matemáticos serão abordados através da Resolução de Problemas, tendência essa que aparece como uma metodologia que oportuniza aos alunos resolver problemas, aplicando conhecimentos matemáticos já adquiridos em novas situações de modo a resolver a questão proposta. A Resolução de Problemas sugere questionamento sobre situações de vida utilizando a modelagem matemática, representando o fazer matemático de uma maneira passível de manipulação, pois permitem construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática, de modo que o estudante alcance um aprendizado mais significativo. A modelagem matemática é segundo Barbosa, 2001, p.6, um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar, por meio da matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade.

A etnomatemática surgiu com a proposta de enfatizar as matemáticas produzidas pelas diferentes culturas, tendo como finalidade reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático, priorizando um ensino que valorize a história dos estudantes pelo reconhecimento e respeito as suas raízes culturais, destacando que abordar atividades matemáticas como Recursos Tecnológicos enfatizam

Page 139: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação, possibilitando a interação de conteúdos com outras áreas do conhecimento. Será trabalhada a cultura Afro-brasileira de acordo com a Lei 10.639/03, referente à “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”, conforme o conteúdo específico da disciplina.

Com relação as mídias tecnológicas, sejam eles software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da internet, entre outros, têm favorecido as experimentações matemáticas e potencializado formas de resolução de problemas, permitindo ao estudante ampliar suas possibilidades de observação e investigação, porque algumas etapas formais do processo construtivo são sintetizadas. O trabalho com as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender e valoriza o processo de produção de conhecimentos.

E) AVALIAÇÃO: A avaliação merece uma atenção especial por parte dos professores da disciplina, percebendo-se um crescimento das possibilidades do ensino e da aprendizagem matemática. É comum os professores avaliar seus alunos, levando-se em consideração apenas o resultado final, desconsiderando todo processo de construção. Para superação desta concepção, o professor de matemática ao propor atividades em sala de aula, deve insistir com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham oportunidade de explicar oralmente ou por escrito as suas informações. É necessário também que o professor reconheça que o conhecimento matemático não é fragmentado e seus conceitos não são concebidos isoladamente. Cabe ao professor considerar encaminhamentos diversos como: a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é, buscar diversos métodos de avaliação (formas escritas, orais e de demonstração), levando em consideração que a aprendizagem e avaliação devem ser vistos integrados na prática docente. Selecionar, classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo, não é missão do educador.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASANDRINI, A Vasconcelos, M.J. Praticando Matemática. Coleção atualizada - 1ª ed.

São Paulo: Brasil, 2002.BIERNBINGUT, Maria Salet, Modelagem matemática no ensino- 4ª ed.- São Paulo:

Contexto, 2005.BIGODE, Antonio José Lopes. Matemática Hojé é feita Assim. 2 edição. Editora

FTD AS. São Paulo – SP. 2006.D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a matemática. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.DANTE, Luiz Roberto - Matemática Contexto e Aplicações. Editora Ática, 2004.

Diretrizes Curriculares de Matemática para Educação Básica. SEED (Secretária Estadual de Educação). Imprenso no Brasil.

GIOVANNI, José Ruy, 1937 - Matemática Fundamental, 2º Grau: volume único/ José Ruy Giovanni, José Roberto Bonjorno, José Ruy Giovanni Junior - São Paulo: FTD, 1994.

LONGEM, A. Matemática, Ensino Médio. Coleção Nova Didática. 1ª ed. Curitiba: Positivo, 2004.

OLIVEIRA, Antonio Marmo, Agostinho Silva. Curso Ilustrado de Matemática Moderna - Editora Lisa S/A.

POLYA, George. A Arte de Resolver Problemas. Tradução Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro. Interciência, 2006.

Page 140: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

SILVA, Jorge Daniell & Outros, Apostila de Matemática, IBEP.

DISCIPLINA DE QUIMICA

A) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A Química é uma ciência que se desenvolve no sentido de explicar e tornar melhor o mundo em que vivemos. Ela está presente em todo o processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas como a comunicação, o domínio do fogo, conhecimento do processo de cozimento, bem como a fermentação, o tingimento e a vitrificação, entre outros.

O desenvolvimento da química como ciência teve de acompanhar todas as etapas de progresso da cultura humana, desde o domínio do fogo que representa sem dúvida uma das mais antigas descobertas químicas, passando pelos alquimistas que procuravam explicar de forma racional, como acontecem as transformações da matéria, visto que esses ficaram famosos pela busca da pedra filosofal e o elixir da longa vida, chegando a Revolução da Química onde essa “magia” cedeu lugar ao científico.

O saber do homem ampliou e chegou à forma atual à medida que o pensamento dos filósofos, o estudo e o conhecimento dos fatos da natureza foram aperfeiçoados. Tornando possível a superação das visões sobrenaturais. Assim, as explicações baseadas em numerosos agentes e forças sobre humanas deram lugar ao raciocínio e a observação.

A Química estuda as transformações da matéria e estas acontecem através das reações químicas mediante as quais uma substância se transforma em outra, de propriedades muito diferentes daquelas iniciais.

Nesta abordagem propõe-se o ensino de Química estruturado enquanto ciência e como disciplina escolar sobre 3 enfoques: Matéria e sua natureza, Biogeoquímica e Química sintética.

Acredita-se numa abordagem de ensino voltada à construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos que devem contribuir para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.

A Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro-brasileira e Africana” em Química, que contemplam as relações étnicas raciais e o ensino de sua História e Cultura.

B) OBJETIVOS GERAIS:Preparação do educando para a democracia, elevar sua capacidade de

compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais que regem o funcionamento da sociedade em determinado período histórico, para então atuar no mundo do trabalho, com a consciência de seu papel de cidadão participativo.

Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e também seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.

Mostrar a evolução do conhecimento químico, desde as artes químicas das civilizações antigas até a ciência moderna, que alia a compreensão do universo ao imediato impacto tecnológico de suas descobertas.

Apresentar informações sobre descobertas químicas que alteram a economia de um determinado país e mudam hábitos pessoais de consumo.

Compreender os “conceitos” dos assuntos propostos, sua relação com outros conceitos e com o conhecimento de situações do cotidiano.

C) CONTEÚDOS POR SÉRIE:

Page 141: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

1ª Série Matéria e Sua Natureza

Estrutura da MatériaSubstânciaMisturasMétodos de SeparaçãoFenômenos Físicos e QuímicosEstrutura AtômicaDistribuição EletrônicaTabela PeriódicaLigações QuímicasFunções QuímicasRadioatividadeA Lei n º 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana – Metais

utilizados pelos Africanos – Tabela Periódica.

2ª Série Biogeoquímica

GasesSoluçõesTermoquímicaCinética QuímicaEquilíbrio QuímicoEletroquímicaEletrolise

3ª SérieQuímica Sintética

Química do CarbonoFunções OxigenadasFunções NitrogenadasPolímerosIsomeriaReações OrgânicasContribuição dos povos Africanos e de seus descendentes para o avanço da

Química e da TecnologiaAnálise e reflexão da saúde dos Africanos, no aspecto político, econômico,

ambientais, culturais e sociais.

D) METODOLOGIA: No processo de ensino-aprendizagem de química se faz necessário levar em consideração o conhecimento prévio dos alunos, onde se incluem as concepções alternativas de concepções espontâneas a partir das quais será elaborada um tipo de conceito científico. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica deste conhecimento científico.

Utilizar diversas dinâmicas de trabalhos como: jogos. Debates, seminários, simpósios e diferentes tipos de textos de leitura para compreender os conceitos químicos e relaciona-los a situações do cotidiano.

Page 142: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Realizar experimentos de forma investigar articulando teoria e pratica, permitindo uma discussão e reflexão para melhor interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informação entre os grupos.

E) AVALIAÇÃO: Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos no estudo da matéria e suas transformações.

Entende-se então, que ela deve ser formativa e processual, levando-se em conta todo o conhecimento prévio do aluno além de orientar e facilitar a aprendizagem por meio de interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita a alterações no deu desenvolvimento.

A avaliação será distribuída como sugestão nas seguintes proporções:60% do valor, para o conteúdo através de provas escritas.40% do valor distribuídos em várias formas de expressão dos alunos como: leitura, interpretação e produção de textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação de seminários, entre outros.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. 2ª ed. São Paulo: Moderna,

2004.BRANCO, Samuel Murgel. Água: Origem, uso e preservação. 2ª ed. São Paulo:

Moderna, 2003. Diretrizes Curriculares de Química – Ensino Médio – SEED, 2006. CANTO, Eduardo Leite do. Plásticos: bem supérfluo ou mal necessário? 2ª ed. São

Paulo: Moderna, 2004.CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2004.HELENE, M. Elisa Marcondes. A radioatividade e o lixo nuclear. São Paulo:

Scipione, 1996.RODRIGUES, Francisco Luiz e CAVINATTO, Vilma Maria. Lixo: de onde vem?

Para onde vai? 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2003.VANIN, J. A. Alquimista e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo:

Moderna, 2002.Revista: Discutindo ciência – ano 1 nº 4. Escola Educacional.

DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA: A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado, tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre a sua própria condição de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da vida social.

Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e coletividades. A Sociologia, como saber “científico” afirmou-se no contexto do desenvolvimento e consolidação do capitalismo, sendo assim, traz a especificidade de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade capitalista como forma de organização social. Contudo, não existe uma única forma de explicação sociológica da realidade e as explicações dependem de

Page 143: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

posicionamentos (políticos, econômicos, culturais e sociais) diferenciados, o que confirma o princípio de que não existe neutralidade científica, ao menos nas análises do social.

Diante da realidade contemporânea não há mais espaço para discussões pretensamente neutras da Sociologia do século XIX. A Sociologia no presente tem o papel histórico que vai muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais as explicações e compreensões das normas sociais e institucionais, para melhor adequação social, ou mesmo para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido de sua transformação.

Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes da globalização, do acirramento das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre outras causas, exigem indivíduos capazes de romper com a lógica neoliberal da destruição social e planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais.

O pensamento sociológico na escola é consolidado a partir da articulação de experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados, parciais e ideologizados, a experiências e conhecimentos apreendidos como totalidades complexas, procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela prática social capitalista, como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade-natureza, a negação da diversidade cultural, de gênero étnico-racial. Trata-se, em síntese, de reconstruir dialeticamente o conhecimento que o aluno do Ensino Médio já dispõe – uma vez que está imerso numa prática social – num outro nível de compreensão: da consciência das determinações históricas nas quais ele existe, mais do que isso, da capacidade de intervenção e transformação dessa prática social. É o desvendamento, através da apreensão e compreensão crítica do saber sistematizado, da trama das relações sociais de classe, gênero e etnia, na qual os sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.

Portanto, a implantação da disciplina de sociologia na matriz curricular para conhecimento da sociologia aos alunos do Ensino Médio, se justifica pela necessidade de sua importância para o exercício da cidadania.

A sociologia tem a função de ir além da leitura e da interpretação teórica da sociedade. É preciso no entanto olhar para frente, para que a disciplina de sociologia contribua com questionamentos explicável e compreender normas sociais e institucionais, pelo interesse de simplesmente adaptar sujeitos ao meio ou, mesmo, para que eles façam a mera crítica da sociedade. É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de construção de novas relações sociais.

Como disciplina escolar, a sociologia deve acolher essa particularidade das diferentes tradições e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese teórica, assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de métodos e rigor. Contribuir para a mudança de atitudes a fim de que se ampliem as condições de cidadania dos estudantes, contribuir para o desenvolvimento de um pensamento analítico, livre de noções preconceituosas e deterministas, acerca das relações sociais.

B) OBJETIVOS GERAIS:Compreender e internalizar os conceitos e práticas que identificam e organizam os

campos de estudo da Sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão dos processos de construção social e pela necessidade de entender e explicar a dialética

Page 144: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

dos fenômenos sociais do cotidiano de uma perspectiva que não seja à do senso comum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz do conhecimento científico.

Conhecer o percurso desenvolvido pela sociologia:sua origem,seus objetivos,sua instituição enquanto disciplina,sua vinda para o Brasil de maneira especificada.

Abordar o processo de socialização, ou seja, a construção/transmissão de valores,de normas, de regras capazes de desenvolver a vida em sociedade oferecerá aos alunos a possibilidade de compreender as diferentes formas de organização social. A vida em sociedade necessita que seus membros conheçam e internalizem as expectativas de comportamentos estabelecidos pelos valores, regras e normas presentes nela. Isso fundamentalmente se dá através dos processos de socialização que não estão dissociadodas situações econômicas, políticas e culturais de cada sociedade no tempo e no espaço.

C) CONTEÚDOS:CONTEÚDOS ESTRUTURANTE: O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICASApresentaçãoIntrodução - O surgimento da sociologia - As teorias sociológicas na compreensão do presente - A produção sociológica brasileira CONTEÚDO ESTRUTURANTE: INSTITUIÇÕES SOCIAIS.A Instituição EscolarA Instituição ReligiosaA Instituição FamiliarCONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL.Cultura ou culturas: uma contribuição antropológicaDiversidade cultural brasileira Cultura: criação ou apropriação?CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS. Introdução O processo de trabalho e a desigualdade social Globalização CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA.Introdução IdeologiaFormação do Estado moderno CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS.Introdução Movimentos Sociais Movimentos Agrários no BrasilMovimentos Estudantis

D) METODOLOGIA: O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia fundamenta-se e sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma delas com seu potencial explicativo – a ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Neste sentido, a Sociologia como disciplina escolar, desdobramento

Page 145: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

da ciência de referência, deve acolher essa particularidade (das diferentes tradições “explicativas”) e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de “síntese” teórica, assim como, encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes de método e rigor.

No ensino de Sociologia é fundamental que sejam utilizados múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem estar adequados aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros, pois assim como os conteúdos estruturantes – e os conteúdos específicos deles derivados – os encaminhamentos metodológicos e o processo de avaliação ensino-aprendizagem também devem estar relacionados à própria construção histórica da sociologia crítica, caracterizada portanto por posturas teóricas e práticas favorecedoras ao desenvolvimento de um pensamento criativo e instigante.

Portanto, os conteúdos serão desenvolvidos inicialmente, a título de introdução, com uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia e das teorias sociológicas fundamentais, as quais deverão ser constantemente retomadas, numa perspectiva crítica, no sentido de fundamentar teoricamente as várias possibilidades de explicação sociológica feita nos recortes da dinâmica social dos conteúdos específicos. O conhecimento sociológico deve ir muito além da definição, classificação, descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.

O aluno será considerado em sua especificidade etária, e em sua diversidade cultural, ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses pessoais e profissionais, e necessidades materiais se terá em vista as peculiaridades da região em que a escola está inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos trabalhados e a metodologia utilizada possa responder a necessidades desse grupo social.

Portanto, as metodologias utilizadas deverão colocar o aluno como sujeito de seu aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente novos saberes.

É importante salientarmos aqui, a importância da utilização do Livro Didático Público como suporte teórico e metodológico às aulas de Sociologia, constituindo-se num ponto de partida para alunos e professores, mas assim como qualquer material didático não esgota ou supre as necessidades do ensino dessa disciplina.

E) AVALIAÇÃO: O processo de avaliação no âmbito do ensino de Sociologia deve perpassar todas as atividades relacionadas à disciplina, portanto terá um tratamento metódico e sistemático.A apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente; a clareza e coerência na exposição das idéias, seja no texto oral ou escrito, são alguns critérios que serão verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma de olhar para os problemas sociais assim como iniciativa e a autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas, que rompam com a acomodação e o senso comum, são dados que informarão aos professores, o alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.

Page 146: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja na reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, tendo como perspectiva a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão/compreensão/reflexão dos conteúdos pelo aluno.

E, acima de tudo, a avaliação deve ser um processo contínuo, diagnóstico e paralelo e deve oferecer elementos para avaliar se a aprendizagem está se realizando ou não, devendo contar em seu bojo uma análise não só do desempenho do aluno, mas também uma reflexão do desempenho do professor e da adequação da metodologia aos objetivos propostos para que o conteúdo possa ser reavaliado e retomado.

F) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO.

Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência de Educação. Versão preliminar, julho de 2006.

ABRAMOVAY, Ricardo. O que é fome? São Paulo: Brasiliense, 1991.ABRAMOVAY, Ricardo. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: Ed UFRGS,

2003.ADORNO, Theodor W. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Os

Pensadores)ARANTES, Antônio. O que e cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1990.ARAÚJO, Luiz Bernardo Leite. Religião e modernidade em Habermas. São Paulo:

Loyola, 1996. Col. Filosofia; 37.BENEDICT, Ruth. O Crisântemo e a Espada. São Paulo: Perspectiva, 2002.BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política.

Rio de janeiro: Paz e Terra, 1990.BOSI, Alfredo. Cultura Brasileira: temas e situações. São Paulo: Ática, 1991.BOURDIEU, Pierre. A Miséria do Mundo. Petrópolis: Vozes, 2003.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. São Paulo: Brasiliense, 1989.BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação como cultura. São Paulo: Brasiliense,

1985.CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Cidade de Muros. São Paulo: Editora 34, 2000.CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de. (org.) Sociologia e ensino em debate. Ijuí:

Ed. Universidade Ijuí, 2004.CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995.CHAUÍ, Marilena. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São

Paulo: Cortez, 1990.COHN, Gabriel (Org.) Weber. São Paulo: Ática, 1991. Coleção grandes cientistas

sociais – 13.CUNHA, Euclides da. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.DAMATTA, Roberto. A Casa e a Rua: espaco, cidadania, mulher e morte no Brasil.

Rio de Janeiro: Rocco, 1991.

Page 147: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1991.ELIAS, Norbert. O processo civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993. Vol. 2.EVANS-PRITCHARD, Eduard E. Bruxaria, Oráculos e Magia entre os Azande. Rio

de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.FILHO , Evaristo de Moraes (Org.) Auguste Comte. São Paulo: Ática, 1983. Col.

Grandes cientistas sociais; 7.FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: introdução a historia da sociedade

patriarcal no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2000.FREITAG, Bárbara. A teoria crítica: ontem e hoje. São Paulo: Brasiliense, 1993.GENTILI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação.

Petrópolis: Vozes, 2001.GENTILI, Pablo. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes,

1994.GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. São Paulo: LTC, 1989.GEERTZ, Clifford. Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,

2001.GEERTZ, Clifford. O Saber Local. Petropolis: Vozes, 2001.GRUPPI, Luciano. Tudo começou com Maquiavel – as concepções de Estado em

Marx, Engels, Lênin e Gramsci. Porto Alegre: L&PM, 1986.IANNI, Octavio (Org.) Marx. São Paulo: Ática, 1988. Coleção grandes cientistas

sociais –10.LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1991.LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar, 2004.LAS CASAS, Frei Bartolomeu de. O Paraíso Destruído. Porto Alegre: L & PM,

1984.LEACH, Edmund Ronald. A diversidade da antropologia. Lisboa: Edicões 70, 1989.LÉRY, Jean de. Viagem à Terra do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980.MALINOWSKI, Bronislaw. Uma Teoria Científica da Cultura. Lisboa: Edições 70,

1997.MARTINS, Jose de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. São Paulo:

Paulus, 1997.MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora

Moraes, 1992.MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna: entre secularização e

dessecularização. São Paulo: Paulinas, 1995.MATOS, Olgária C. F. A escola de Frankfurt: luzes e sombras do Iluminismo. São

Paulo: Moderna, 1993.MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 1989.MAUSS, Marcel. Esboço de uma teoria geral da magia. Lisboa: Edições 70, 2000. MEAD, Margaret. Sexo e Temperamento. São Paulo: Perspectiva, 2000.MEKSENAS, Paulo. Sociedade, filosofia e educação. São Paulo: Loyola, 1994.MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores),

1972.MUNFORD, Lewis. A cidade na historia. São Paulo: Martins Fontes, 1982.ORTIZ, Renato. Mundialização e Cultura. 2a ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.

Page 148: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo: Brasiliense, 1998

PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia

das Letras, 1989.RADCLIFFE-BROWN. A. R. Estrutura e Função nas Sociedades Primitivas. Lisboa:

Edições 70, 1989.RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.RODRIGUES, José Albertino (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990.

Coleção grandes cientistas sociais – 1.ROMERO, Silvio. Historia da literatura brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio,

1960.SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena: experiências e lutas

dos trabalhadores na grande São Paulo. São Paulo: Paz e Terra, 1995.SADER, Emir (Org.) Gramsci: sobre poder, política e partido. São Paulo:

Brasiliense, 1992.SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 1986.SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo:

Moderna, 1987. (Coleção Polêmica)STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte: Ed Itatiaia, 1988.VELHO, Otavio Roberto. O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.VIANNA, Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1987.WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira,

1996.WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 1. São Paulo:

Ática,1994.WEFFORT, Francisco. (org.) Os Clássicos da Política. Vol. 2. São Paulo:

Ática,1994. 19

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – SUBSEQUENTE 1- CURSO TÉCNICO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE:1- ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

Carga horária total: 80 h/a Teoria: 80 h/a

EMENTA: Conhecimento do corpo humano sua estrutura e funcionamento; Noções de Fisiologia

Humana.

CONTEÚDOS: Sistema Esquelético;

Sistema Respiratório;

Sistema Circulatório;

Sistema Muscular;

Page 149: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Sistema Digestório;

Sistema Excretor;

Sistema Nervoso;

Órgãos dos Sentidos;

Sistema Endócrino.

BIBLIOGRAFIA:GYTON, C. Arthur. Fisiologia Humana. 6 ª ed. Guanabara Koogan,1998.

SOBOTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Guanabara Koogan, 2006.

CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia Fundamental, 3ª ed. Rio de Janeiro Pearson

Education Editora. 1985.

2- DIREITOS HUMANOSCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/aEMENTA: A emergência do estado moderno e a concepção de direito e cidadania. Fundamentos

éticos do estado moderno. Dimensão histórica dos processos de construção dos direitos

da pessoa humana. Cartas internacionais de direitos. Legislação nacional.

CONTEÚDOS: - Formação do estado moderno;

- Concepção de cidadania;

- Bases éticas do estado moderno e da convivência democrática;

- Constituição brasileira e leis infraconstitucionais garantidoras dos direitos:

- Estatuto da Criança e do adolescente,

- Estatuto do idoso,

- Lei Maria da Penha,

- Direito a saúde.

BIBLIOGRAFIADIMENSEIN, Gilberto. O cidadão de papel. 13ª ed. Ática, 1997.

BANDEIRA, Lourdes; ALMEIDA, Tânia Mara Campos, CAMPELO, Elaine. Políticas

Públicas e violência contra as mulheres: metodologia de capacitação de agentes públicos.

Brasília, agenda 2006.

Page 150: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

LEI MARIA DA PENHA: coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher. LIBANIO,

J.B. Ideologia e cidadania. São Paulo: ed. Moderna, 1995.

3- ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO SISTEMA BRASILEIRO DE SAÚDECarga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/aEMENTA:Histórico da Organização do Sistema de Saúde no Brasil. Organização do Sistema de

Saúde. Bases legais do Sistema de Saúde. Gestão do Sistema de Saúde.

CONTEÚDOS: - Origens da reforma sanitária;

- Acordos e organismos internacionais;

- Construção do Sistema Único de Saúde;

- Lei orgânica da saúde;

- Intersetoralidade nas políticas públicas;

- Controle Social em Saúde (conselhos gestores, conselhos: nacional, estadual,

municipal e local).

BIBLIOGRAFIACOSTA, Ema. Saúde da Família. Uma abordagem interdisciplinar. Rio de Janeiro: Editora

Rubio Ltda., 2004.

DIAS, Osmar. Estatuto do Idoso e normas correlatas, Congresso Federal. Brasília, 2003.

PESTANA, Marcus Mendes; VELADA; Eugênio. Pacto de Gestão: da municipalização

autárquica à regionalização cooperativa. Minas Gerais: Secretaria de Estado de Minas

Gerais, 2004.

4- FUNDAMENTOS DA DINÂMICA SOCIAL E COMUNITÁRIACarga horária total: 100 h/a

Teoria: 100 h/aEMENTAS: Conceitos de sociedade e comunidade. A construção da identidade comunitária.

Organismos comunitários. A relação da comunidade com o seu entorno e com a dinâmica

Page 151: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

da cidade. Dinâmica interna das comunidades. Violência: tráfico e consumo de drogas,

limites da ação do Estado, relações de poder no interior de grupos socais e inter-grupos.

CONTEÚDOS: Conceito de sociedade, comunidade, grupo, tribos e gangues;

Padrões de convivência comunitária;

Organizações comunitárias;

Construção de lideranças;

Resoluções de conflitos;

Organização e ação política comunitária; Intervenções do Agente Comunitário de

Saúde, o domínio dos territórios pelas gangues e criminalidade organizada..

BIBLIOGRAFIABAUMAN, Z. Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2003.

BOBBIO, Norberto. Ensaios sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo:

Paz e Terra, 1999.

SOARES, A.B. Comunidades e intervenções: olhares em construção. Rio de Janeiro,

2001.

ZAMORA, M. H. . Raízes e Asas da Psicologia Comunitária. In: Junia de Vilhena. (Org.). A

Clínica na Universidade. 1 ed. Rio de Janeiro; São Paulo: PUC-Rio; Edições Loyola, 2003,

v. 20, p. 123-140.

5. FUNDAMENTOS DO TRABALHOCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/aEMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização

da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como

mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do

trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS: - O ser social; mundo do trabalho; sociedade

- Dimensões do trabalho humano;

Page 152: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;

- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;

- Emprego, desemprego e subemprego;

- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;

- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do

trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;

- Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.

BIBLIOGRAFIALOPES, Andrea. Os desafios da gerontologia no Brasil. Campinas: Alínea, 2000.

MENDES, Walter. Home Care: uma modalidade de assistência à saúde. Rio de Janeiro:

UERJ, UnATI, 2001.

PY, Ligia. Tempo de Envelhecer: percursos e dimensões psicossociais. Rio de Janeiro:

Nau, 2004.

SANTOS, Silvia Maria Azevedo. Idosos, família e cultura: um estudo sobre a construção

do papel do cuidador. Campinas: Alínea, 2003.

WITTER, Geraldina Porto. Envelhecimento: referências teóricos e pesquisas. Campinas:

Alínea, 2006.

SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-

contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais.

Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária.

Petrópolis: Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final

de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1978.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas

de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

Page 153: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:

Editora da UNESP, 1995.

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia

e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo:

Xamã, 2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:

dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

6- HIGIENE E SAÚDECarga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/aEMENTA:

Medidas higiênicas e de prevenção e o autocuidado.

CONTEÚDOS: - Higiene pessoal nas diferentes fases da vida;

- Higiene bucal nas diferentes fases da vida:

- Programas públicos.

- Higiene ambiental e saúde:

- Controle de riscos,

- Condições estruturais e sanitárias,

- Coleta, disposição, recolhimento e destinação do lixo,

- Preservação de áreas verdes,

- Saneamento básico,

- Preservação da água,

- Segurança doméstica,

- Auto-segurança do Agente Comunitário.

BIBLIOGRAFIACHAVES, M.M. Odontologia Social. 3ª ed. Artes Médicas. 1986.

JACOBI, Pedro. Saúde e Meio ambiente, em uma realidade tão desigual. Debates Sócios

Ambientais. Centro de Estudos de Cultura Contemporânea. São Paulo, 1998.

Page 154: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

PINTO, V.G. Saúde Bucal – Odontologia Social e Preventiva. 2ª ed. Editora Santos.

Manual de Normas e Instruções de Assistência Odonto-Sanitária a Escolas. Prefeitura

Municipal de Curitiba, Departamento de Bem Estar Social, Curitiba, 1972.

7. METODOLOGIA DE TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDECarga horária total: 120 h/a

Teoria: 80 h/aPrática: 40h/a

EMENTA: Conceito. Micro área e área de abrangência. Contradição territorialização e

mundialização. Metodologia da territorialização. Participação Social.

CONTEÚDO Conceito de território.

Metodologia da territorialização: critérios operacionais, definição de prioridades,

magnitude dos problemas e alternativas de intervenção e vulnerabilidade,

participação social e territorialidade virtual.

Territorialização em Saúde: vigilância em saúde, eqüidade, acesso,

intersetorialidade e atores sociais.

BIBLIOGRAFIA:UNGLERT, C.V.S. Territorialização em Sistemas de Saúde. In: Eugênio Villaça

Mendes. Distrito Sanitário: processo social de mudança das práticas do Sistema Único de

Saúde. São Paulo: Hucitec, 1.993.

MONKEN, M. E BARCELLOS,C. Vigilância em Saúde e território utilizado: possibilidades

teóricas e metodológicas. In: Cadernos de Saúde Pública. Vol.21. no.3. Rio de Janeiro.

Mai/jun/2.005

8- NOÇÕES DE FARMACOLOGIA E MEDICINA ALTERNATIVACarga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/aEMENTA:

Page 155: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Noções de farmacocinética. Farmacodinâmica. Vias de administração de medicamentos.

Fitoterapia. Cromoterapia. Massoterapia.

CONTEÚDOS:1. Políticas de medicamentos do Sistema Único de Saúde;

2. Vias de administração de medicamentos;

3. Atuação dos medicamentos no organismo – sistemas: cardiovascular, digestório,

respiratório, pele e mucosas, genitourinário; Conceitos básicos de fitoterapia;

Conceitos básicos de cromoterapia;

BIBLIOGRAFIAGOODMAN, Louis Sanford; GILMAN, Alfred. As bases Farmacológicas da Terapêutica. 7ª

ed. Rio Janeiro: Guanabara, 1985.

GUSTAVO, Schellact. Farmacologia Fundamental, Uma abordagem Didática. 1ª Ed.

2005.

TESKE, de Magrid; TRENTINI, Anny Margaly Maciel. Compêndio de Fitoterapia. 3ª ed.

Curitiba: Herbarium, 1994.

9-NOÇÕES DE PATOLOGIACarga horária total: 120 h/a

Teoria: 120 h/aEMENTA: Noções das patologias recorrentes e formas de encaminhamento no sistema público de

saúde

CONTEÚDOS: Características das principais patologias, prevenção, formas de tratamento e

programas públicos para Hipertensão arterial;

Diabetes mellitos I e II;

Tuberculose;

Hanseníase;

Doenças respiratórias;

Doenças crônico-degenerativas;

Doenças vasculares;

Doenças oftálmicas e outras.

Page 156: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

BIBLIOGRAFIAFRANCO, Marcello; MONTENEGRO, Mario Rubens ((Edit.)). Patologia: processos gerais.

4.ed São Paulo: Atheneu, 1999. 320 p

Cotran, Kumar, Collins: “ Robbins Patologia Estrutural e Funcional”, 6ª Edição, Ed.

Guanabara Koogan, 2000.

Montenegro, MR; Franco, MF: “Patologia: Processos Gerais”, 4ª Edição, Ed.

Atheneu,1999.

10- POLÍTICA DE ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDECarga horária total: 120 h/a

Teoria: 120 h/aEMENTAS: Concepção de Atenção Básica em Saúde. Organização da Atenção Básica, Programas

de Atenção Básica e a Unidade Básica de Saúde.

CONTEÚDOS: Conceito de Atenção Básica e de Clinica Básica;

Saúde da Criança;

Saúde do Adolescente;

Saúde da Mulher;

Saúde do Idoso;

A organização da Unidade Básica de Saúde.

Vigilância Epidemiológica: programas de combate à dengue, febre amarela, etc.

BIBLIOGRAFIABEAUVOIR, Simone. A velhice. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1990.

BERGER, L.; MAILLOUX-POIRIER, D. Pessoas idosas: uma abordagem global. Lisboa, Lusidacta, 1995.

LOWEN, Alexander. Medo da vida. Summus editorial. 1980.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ. Manual do Programa de

Prevenção e Controle do Câncer Ginecológico. Curitiba, 2005

11- POLÍTICA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDECarga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/a

Page 157: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

EMENTAS: Conceito de atenção integral. Níveis de Atenção. Programas especiais de atenção à

saúde.

CONTEÚDOS: Conceito de Integralidade da Atenção e Modelo de Atenção Integral;

Níveis de Atenção: Atenção Primaria, Secundaria e Terciária;

Organização dos sistemas locais de saúde;

Instituições prestadoras de serviço em saúde;

Programas especiais: tratamento de químico dependência, DST/AIDS,

Distribuição de medicamentos para patologias raras e de alto custo.

Programas de prevenção da gravidez precoce.

Programas de segurança alimentar e nutrição nas diferentes fases da vida.

Programas de imunização.

BIBLIOGRAFIABRASIL, Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Mulher.

Princípios e diretrizes. Brasília, 2004.

_________. Saúde da família: uma estratégia para a reordenação do modelo de

assistência. Brasília, 1997.

ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 1999.

SCHRAIBER, L. B. Educação médica e capitalismo: um estudo das relações educação e

prática médica na ordem social capitalista. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco,

1989.

SINGER, Paul; CAMPOS, Oswaldo; OLIVEIRA, Elizabeth M. de. Prevenir e curar: O

controle social através dos serviços de saúde. Rio de Janeiro: Forense Universitária. 2ª

ed., 1981.

VALLA, V. V. ; STOTZ, E. N. . Participação Popular, Educação e Saúde: Teoria e Prática.

1a. ed. RIO DE JANEIRO: RELUME-DUMARÁ, 1997.

12- PREVENÇÃO E PRIMEIROS SOCORROSCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/aEMENTA

Page 158: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Políticas públicas pré hospitalar; Estrutura, organização e funcionamento da Unidade de

Emergências e Urgências; Assistência integral e humanizada de ao ser humano nas

diferentes fases do ciclo vital, em situações de urgências e emergências. Medidas de

Prevenção e Intervenção em situações de risco.

CONTEÚDOS Políticas públicas relacionadas a situações de urgências e emergências (SAMU,

SIATE e outras);

Organização, estrutura e funcionamento das unidades de atendimento de

urgência e emergência;

Assistência integral e humanizada na promoção, prevenção e recuperação do

ser humano em situações de urgência e emergência;

Relações com família e a equipe multidisciplinar frente a situações de urgências

e emergências;

Protocolos de atendimento de urgência e emergência;

Assistência integral e humanizada ao paciente politraumatizado;

Assistência integral e humanizada na parada cardio-respiratória;

Assistência integral e humanizada nas emergências clínicas e cirúrgicas;

Educação em saúde.

BIBLIOGRAFIABERGERON. J.D.; BIZIJAK, G. Primeiros Socorros, São Paulo: Ed. Atheneu, 1999.

BRASIL, Ministério da saúde. Programa Nacional de Imunizações – 30 anos. Série C.

Projetos, programa e relatórios, Brasília, 2003.

SORRIA, Felipe. Conselhos Práticos para emergências, 1. edição. São Paulo. Ed.

Girassol, 2006.

13- PROCESSO DE COMUNICAÇÃOCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/aEMENTAS:

Compreensão dos processos de comunicação e utilização das ferramentas do sistema de

saúde.

CONTEÚDOS:

Page 159: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Processo e comunicação códigos lingüísticos formas de comunicação,

instrumentos e veículos de comunicação;

uso da norma culta, linguagem técnica e linguagem popular;

Manipulação das ferramentas do sistema: cadastros, formulários, guias, fichas

relatórios, etc;

Leitura compreensiva de textos científicos técnicos e funcionais.

BIBLIOGRAFIABRASIL, Ministério da Saúde. O trabalho do Agente Comunitário de Saúde. Brasília:

Secretaria de Políticas de Saúde, 2000.

WATZLAWICK, Paul; BEAVIN, Janet Helmick; JAKSON, Don D. Pragmática da comunicação humana. Tradução de Álvaro Cabral. 9ª ed. São Paulo: Editora Cultrix,

1993.

14- PROCESSO SAÚDE E DOENÇACarga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/aEMENTA: Evolução histórica dos conceitos de saúde. Os profissionais de saúde. A função do

Agente Comunitário de Saúde.

CONTEÚDOS: Conceito de saúde;

Trabalho e Saúde;

Educação e Saúde;

Trabalhador em Saúde;

Agente Comunitário de Saúde;

Processo do trabalho do Agente Comunitário de Saúde: Identificação, Orientação,

Encaminhamento, Acompanhamento; Atribuições do Agente Comunitário de

Saúde; Ferramentas do Agente Comunitário de Saúde (visitas, fichas e

cadastros)

BIBLIOGRAFIABELUSCI, Silvia M. Doenças Profissionais do Trabalho. São Paulo: Senac, 2005.

Page 160: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

MAENO, M. ou SETTIMI, M.M. ; CARMO, J. C. . Saúde do Trabalhador no SUS. Aprender

com o passado, trabalhar o presente, construir o futuro. 1. ed. São Paulo: Editora Hucitec,

2005.

15- PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANOCarga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/aEMENTA: Conceitos de psicologia no desenvolvimento humano, seus relacionamentos e valores

pessoais.

CONTEÚDOS: Fases do desenvolvimento humano;

Características e fatores intervenientes no desenvolvimento;

Relacionamento interpessoal;

Desenvolvimento moral.

BIBLIOGRAFIAFontes, FONSECA FILHO, José. Psicodrama da Loucura, correlações entre Buber e

Moreno. São Paulo: Agora, 1980.

RINÈRE. Enrique Pichon. Teoria do Vínculo. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1982.

SPITZ, René A. O Primeiro Ano de Vida. São Paulo: Editora Martins 1980.

16-PSICOLOGIA SOCIALCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/aEMENTA: Rede de relações do indivíduo e seu impacto na estruturação da personalidade.

CONTEÚDOS: Família; Instituições educacionais e religiosas;

Agrupamentos por idade e gênero;

Técnicas de dinâmicas de grupo;

Fatores intervenientes nos relacionamentos intragrupal e intergrupal: ética, valores,

mitos;

Page 161: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Relação interpessoal.

BIBLIOGRAFIAALBERTI, Robert E.; EMMANS, Michael J. Comportamento assertivo um guia de auto-

expressão. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.

RICHTER, Horst E. A Família como Paciente. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

PIAGET. J. Seis Estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense,1967.

RODRIGUES, Robert E. Psicologia Social para principiantes. Petrópolis: Vozes, 1992.

17- SAÚDE MENTALCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/aEMENTA: Atenção básica aos transtornos mentais, introdução à saúde mental.

CONTEÚDOS: Histórico da concepção de saúde mental;

Reforma psiquiátrica;

Nosologia psiquiátrica;

Prevenção em saúde mental;

Terapia comunitária;

Distorções conceituais entre doença mental e deficiência mental.

Principais patologias mentais e de comportamento.

BIBLIOGRAFIASOUZA, J. C. ; BALLONE, G. J. ; Guimarães, L.A.M. . Psicopatologia e Psiquiatria básicas

- 2ª edição. 2. ed. São Paulo: Vetor Editora, 2007. v. 1000. 332 p.

GRAEFF, Frederico G. Drogas Psicotrópicas e seu modo de ação. São Paulo: Editora

Pedagógica e Universitária, 1990.

SOUZA, J. C. ; Camargo, D.A. . Psicofarmacologia e Equipe Multidisciplinar - 2ª edição. 2.

ed. Campo Grande, MS: UCDB, 2002. v. 300. 192 p.

SOUZA, J. C. . Psicopatologia - proposta de aprendizagem participativa. Campo Grande,

MS: Sólivros, 1997. 47 p.

18- SOCIOLOGIA DA SAÚDE.

Page 162: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Carga horária total: 60 h/aTeoria: 60 h/a

EMENTA: O desenvolvimento conceitual da Sociologia da Saúde e da Doença. As determinantes

sociais da saúde e da doença. As políticas de saúde e a organização dos sistemas de

prestação de cuidados.

CONTEÚDOS: Origem, desenvolvimento e aplicações da sociologia no campo da saúde.

Medicalização, doença crônica e papel do doente.

modelo Biomédico.

Organização do trabalho em saúde.

papel do médico e dos profissionais de saúde.

Democracia e políticas de saúde: análise do caso brasileiro.

BIBLIOGRAFIA:LANPLATINE, F. Antropologia da Doença. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2.004.

MENEZES, A.R. Sociologia da Saúde. 2.ed. Rio de Janeiro: Ed. Do autor, 1.998.

MORRIS, D.B. Doença e Cultura na Era Pós-Moderna. São Paulo: Ed. Martins Fontes,

2.004.

NUNES, E.D. 2.ed. Sobre a Sociologia da Saúde. São Paulo: Ed.Hucitec, 2.003.

ZANCHI, M.T.; Zugno, P.L. Sociologia da Saúde. Caxias do Sul: EDUCS, 2.004.

A - AVALIAÇÃO: A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual

o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com

as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de

aprendizagem.

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade

crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de

avaliação contínua, permanente e cumulativa.

A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis

vírgula zero).

Page 163: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

B) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Os critérios de avaliação estarão

diretamente ligados a intencionalidade do ensino dos conteúdos selecionados, pois esta

opção não é neutra ou aleatória, ela traz consigo uma determinada intencionalidade que

por sua vez, expressa uma certa visão de homem, de mundo e de sociedade, os quais

serão compreendidos e analisados a partir dos conhecimentos historicamente produzidos

e construídos pelo conjunto da humanidade. Os critérios de avaliação serão a via para se

acompanhar o processo de aprendizagem, devem servir de base para o julgamento do

nível de aprendizagem dos alunos e, consequentemente, do ensino do professor, tendo

por finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, não apenas com execução de

uma tarefa, mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem.

Será realizada de forma diversificada, utilizando vários instrumentos de avaliação.

No sistema de avaliação especificado resumidamente no Regimento Escolar do

Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental, Médio e

Profissionalizante, apresenta-se a seguir alguns aspectos da avaliação a ser adotada:

- resultado da avaliação em cada disciplina será expresso através de notas numa

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero);

- rendimento mínimo exigido para aprovação será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por

disciplina, no semestre;

- o aluno deverá apresentar 75% de freqüência;

- a avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja

assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente

matriculados;

- os resultados finais das disciplinas ofertadas nos semestres serão comunicados

individualmente, através de registro do resultado final em Ata do Conselho de Classe

final.

C -RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente

será submetido à recuperação de estudos  de forma concomitante ao período letivo.

 2- CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO:1- ADMINISTRAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

Page 164: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Carga horária total: 60 h/a Teoria: 60 h/a

EMENTA: Introdução à administração; Noções da Organização do trabalho;

Administração e Segurança do Trabalho; Parâmetros de qualidade: certificações. Regras

básicas de benchmarking. Arranjos Físicos em Empresas e Noções de Fluxogramas e

Organogramas.

CONTEÚDOS:- Introdução à administração: Histórico, conceituação;

- Surgimento das Primeiras Empresas;

- Precursores da Administração Científica;

- Correntes da administração;

- Organização das Modernas Empresas;

- Revolução eletrônica/digital e as novas exigências em Segurança do Trabalho;

- Parâmetros de qualidade: certificações.

- Organização e segurança do trabalho: A Segurança do Trabalho no Planejamento

e Controle de Produção;

- A Segurança do Trabalho na Manutenção e no Controle da Qualidade;

- A Segurança do Trabalho e o Estudo Preliminar dos Métodos de Trabalho;

- Análise dos Métodos de Trabalho

- Regras básicas de benchmarking;

- Arranjos Físicos em Empresas e Noções de Fluxogramas e Organogramas:

Conceitos; Elaboração de fluxogramas; Elaboração de organogramas;

- Organizações Inteligentes: Conceitos; Estudo de casos.

BIBLIOGRAFIACHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4 ed. São Paulo: Campus – Elsevie, 2006.GRÖNROOS, Christian. Marketing: gerenciamento e serviços. 2 ed. São Paulo: Campus – Elsevie, 2004. MATOS, Francisco Gomes. Estratégia de empresa. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1993.

Page 165: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas para a era do cliente. São Paulo: Campus – Elsevie, 1993. MINISTÉRIO DE DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO – http//www.desenvolvimento.gov.brSANTOS, Joel J. Formação do preço e do lucro. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1995.

SENAI. DN. DF. Caderno de encargos: guia prático para empresas e profissionais da

construção civil. Brasília: SENAI, 1983.

TAVARES, José da Cunha. Tópicos da Administração aplicada a Segurança do Trabalho. São Paulo: SENAC, 2008.

2- COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHOCarga horária total: 80 h/a

Teoria: 60 h/aPrática: 20h/a

EMENTA: Identificação, uso e validação de fontes de informação; Métodos e técnicas de

pesquisa bibliográfica; Análise e compreensão de textos; Estatística Aplicada a

Segurança do Trabalho. Elaboração de projetos; Elaboração de textos; Redação Técnico-

científica e a norma culta da língua. Produção de material informativo e educativo.

Métodos e Técnicas de Transmissão de Informações e Treinamento em Segurança do

Trabalho.

CONTEÚDOS: Identificação, uso e validação de fontes de informação.

Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: definição e classificação.

Análise e compreensão de textos: texto técnico, texto científico, jornalístico,

literário, etc.

Recursos e tipos de redação técnica: Relatórios, relatório de inspeção e pareceres,

cartas comerciais, ofícios, memorandos, atas, regulamento Interno de Segurança

do Trabalho, etc.

Revisão gramatical.

Compreensão da importância de produções textuais.

Redação Técnico-científica.

Page 166: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Produção de material informativo e educativo: folderes, cartazes, releases, banner,

informativos, cartilhas, etc.

Estatística Aplicada a Segurança do Trabalho: Conceitos e aplicações; Elaboração

de planilhas e gráficos.

Passos do encaminhamento e da elaboração de projetos: Definição do problema,

dos objetivos, estratégias e instrumentos de pesquisa, análise e interpretação de

dados e informações, conclusão e divulgação.

Estudos e aplicação das normas da ABNT.

Métodos e Técnicas de Educação e Ensino: objetivo, organização da informação,

técnicas de apresentação, recursos audiovisuais;

Técnicas de oratória; preparação de eventos, formas de treinamento no local de

trabalho e avaliação em treinamento.

BIBLIOGRAFIAALVARRADOR, Marianela. Construção de uma pedagogia para a integração.

Montevidéu: OIT, 1998.

ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo de Sensibilização de ludopedagogia. 20 Ed. Petrópolis: Vozes, 2000.

AZEVEDO, Carlos A. Moreira; AZEVEDO, Ana Gonçalves de - Metodologia Científica:

contributos práticos para a elaboração de trabalhos acadêmicos. 5 ed. Porto: C. Azevedo,

2000.

BARROS, Saulo C. Rego. Manual de gramática e redação: para profissionais de segurança do trabalho. São Paulo: Ícone,1997.

BECKER, Fernando, FARINHA, Sérgio. ACHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos escolares. Porto Alegre: Prodil, 1986.

BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. Manual de treinamento e desenvolvimento:

gestão e estratégias. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

COVEY, Stephen. Os sete hábitos das pessoas muito eficazes. 4 ed. São Paulo: Best

Seller, 2000.

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. 2 ed. São Paulo: Cultura Editores

Associados, 1999.

Page 167: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.GARRIDO, Laércio M. Virei Gerente, e Agora? São Paulo: Nobel: 2000.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa, 3 ed., São Paulo: Atlas, 1998

ISANDAR, I. J. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2 ed. Curitiba:

Juruá, 2003. 96p.

KERLÉSZ, Roberto. Análise Promocional ao Vivo. 3 ed. São Paulo: Summus Editorial,

1987.

LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São

Paulo: Atlas, 1995.

LUFT, Celso Pedro; AVERBUCK, Ligia Morrone; MENEZES, João Alfredo de. Novo manual de português: gramática, ortografia oficial; literatura brasileira e portuguesa,

redação, teste de vestibular. 3 ed. São Paulo: Globo 1996.

MARCONI, Marina de Andrade ; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa, 3 ed. São Paulo:1998MCKENNA, Regis. Marketing de relacionamento: Estratégias bem sucedidas para a era do cliente. Editora Campus, 1993.MOSCOVIC, Fela. Equipes do certo. 5 ed. São Paulo: José Olympio, 1994.

SILVA, Edna da; MENEZES Estera Muskat Menezes. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação, Florianópolis: UFSC, 2000

YOZO, Ronaldo Yudi K. 100 Jogos para Grupos. 7 ed. São Paulo: Agora, 1996.

3- DESENHO ARQUITETÔNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHOCarga horária total: 400 h/a

Teoria: 20 h/aPrática: 20h/a

EMENTA: Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho; Leitura e

análise do ambiente de trabalho; Organização e adequação de espaço físico; Noções de

Projetos Arquitetônicos; Elaboração de lay-out; Construção de Mapas de Risco. Técnicas

do Desenho Arquitetônico; Softwares de desenho técnico.

CONTEÚDOS: - Linguagem do desenho arquitetônico em segurança do trabalho.

- Leitura e análise do ambiente de trabalho.

Page 168: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Organização e adequação de espaço físico.

- Noções de Projetos Arquitetônicos: Interpretação de planta baixa; Representação

gráfica.

- Organização e elaboração de lay-out.

- Construção de Mapas de Risco.

- Técnicas do Desenho Arquitetônico: Simbologia, convenções, dimensionamento,

cota e escalas métricas; Softwares de desenho técnico.

BIBLIOGRAFIA:ABNT/SENAI. Coletânea de normas de desenho técnico. SENAI-DTE-DTMD. São

Paulo, 1990.

CUNHA, Luis Veiga da. Desenho Técnico. Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian,

2004.

CARVALHO, B.A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Livro Técnico, 1993.FRENCH, T.E. Desenho Técnico e tecnologia gráfica. 6 ed. São Paulo: Globo, 1999.OBERG, L. Desenho Arquitetônico. Rio de Janeiro: Livro técnico, 1979.PEREIRA, A. Desenho Técnico Básico. 9 ed. Rio de Janeiro: 1990.

SENAI. DR. PR. Desenho Técnico. Curitiba: Senai, 1995.

4- DOENÇAS OCUPACIONAISCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/aEMENTA: Binômio saúde e doença. Doenças profissionais e do trabalho. Agravos

causados por riscos. Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças

osteomusculares relacionadas ao trabalho (DORT). Doenças profissionais: do sistema

respiratório, circulatório, mentais, dermatoses, câncer. Distúrbios provocados por:

eletricidade, temperaturas extremas e ruídos.

CONTEÚDOS: Binômio Saúde-Doença: Definição e distinção dos conceitos de saúde e doença.

Definições de Doença Profissional e do Trabalho: Evolução Histórica da Saúde do

Trabalhador.

Agravos causados por riscos: químicos, físicos, biológicos e ergonômicos.

Page 169: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Lesões causadas por esforços repetitivos (LER) e doenças osteomusculares

relacionadas ao trabalho (DORT).

Doenças profissionais do sistema respiratório: Classificação; Ação das substancias

agressoras; Principais agressores; Alergias respiratórias; Doenças ocupacionais:

pneumoconiose, silicose, antracossilicose, pneumopatias causadas por metais

pesados, enfisemas, neoplasias.

Doenças do sistema circulatório: Classificação; Principais agressores; Ação das

substâncias agressoras.

Transtornos Mentais Relacionados ao trabalho.

Dermatoses do Trabalho: Desenvolvimento; Tipo de dermatoses.

Câncer Relacionado ao Trabalho.

Distúrbios Provocados pela Eletricidade.

Doenças Causadas por Temperaturas Extremas: Edema do calor; Síncope do

calor; Hipotermia; Distúrbios Hidroeletrolíticos.

Distúrbios da Audição Causados por Ruídos.

BIBLIOGRAFIABRASIL. Ministério da Saúde. Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de

Procedimentos para Serviços de Saúde, Ministério da Saúde, 2001.

DURAND, Marina. Doença Ocupacional: psicanálise e relações de trabalho. São Paulo:

Editora Escuta, 2001.

LANCMAN, Selma. Saúde, Trabalho e Terapia Ocupacional. São Paulo: Editora Roca,

2004.

MARANO, Vicente Pedro. Doenças Ocupacionais. 2 ed. São Paulo: LTR, 2007.

MONTEIRO, Antonio Lopes. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais. 4 ed.

São Paulo: Saraiva, 2007.

SECRETARIA de saúde. Política Estadual de Atenção Integral à saúde do Trabalhador do Paraná. Instituto de Saúde do Paraná, diretoria de vigilância e

pesquisa. Centro Estadual de Saúde do Trabalhador. Curitiba, 2004.

SOUTO, Daphnis Ferreira. Saúde no Trabalho: uma revolução em andamento. Senac,

2003.

5- ERGONOMIA

Page 170: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Carga horária total: 80 h/aTeoria: 60 h/a

Prática: 20h/aEMENTA: Introdução à Ergonomia, Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica do

Trabalho, Ambiente de Trabalho, Antropometria, Trabalho Fisicamente Pesado,

Dispositivos Técnicos de Trabalho, Paradigmas do Trabalho, Organização do Trabalho

sob o Ponto de Vista Ergonômico, Norma Regulamentadora nº 17; Ginástica Laboral.

CONTEÚDOS: Introdução à Ergonomia: Histórico; A Ergonomia nas áreas da atuação humana;

As diversas áreas da Ergonomia aplicada ao trabalho;

Homem – Máquina – Tarefa;

Fundamentos da Fisiologia e Biomecânica do Trabalho :

Considerações gerais sobre os comportamentos do homem no trabalho;

Fisiologia do trabalho muscular;

Biomecânica ocupacional: gestos,

posturas

movimentos de trabalho;

Ambiente de Trabalho: Definições básicas;

Ambiente térmico; Ambiente acústico;

Ambiente vibratório;

Ambiente lumínico;

Qualidade do ar.

Antropometria: Características principais;

Tabelas de levantamento antropométrico;

Fadiga física e mental;

Prevenção da Fadiga no trabalho;

Pausas de recuperação durante a jornada e intervenção ergonômica.

Trabalho Fisicamente Pesado:

Page 171: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Características básicas do ser humano para o trabalho pesado;

Medidas do Metabolismo e comparação com a capacidade aeróbica dos

trabalhadores;

Avaliação do dispêndio energético no trabalho;

Técnicas para o trabalho pesado. Organização ergonômica do trabalho pesado. Dispositivos Técnicos de Trabalho: Dimensionamento de espaços e planos de trabalho;

Dimensionamento de assentos e cadeiras;

Dispositivos manuais, mecanizados e eletrônicos de trabalho.

Paradigmas do Trabalho:

Trabalho estático e trabalho dinâmico;

Fatores de organização do trabalho e programas prevencionistas.

Organização do Trabalho sob o Ponto de Vista Ergonômico:

Regras da ergonomia na organização do layout.

Norma Regulamentadora nº 17;

Ginástica Laboral: Objetivos; Aplicações; Exercícios e Dinâmicas.

BIBLIOGRAFIABALBINOTTI, Giles. Ergonomia como Principio e Pratica nas Empresas. Curitiba: Autores Paranaenses, 2003.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007

COUTO, H. A. Como Implantar Ergonomia na Empresa. Belo Horizonte: Ergo, 2002.

DANIELLOU, François. A Ergonomia em Busca de seus Princípios. São Paulo: Edgard

Blucher, 2004.

FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

LAVILLE, Antonie. Ergonomia. São Paulo: EPU, 2006.

VIEIRA, Jair Lot. Manual de Ergonomia – Manual de Aplicação da NR-17. 1 ed. Bauru:

Edipro, 2007.

6. FUNDAMENTOS DO TRABALHOCarga horária total: 40 h/a

Page 172: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Teoria: 40 h/aEMENTA: A perspectiva ontológica do trabalho: O trabalho como condição de

sobrevivência e de realização humana. A perspectiva histórica do trabalho: Mudanças no

mundo do trabalho, alienação, desemprego, qualificação do trabalho e do trabalhador.

CONTEÚDOS- trabalho humano: ação sobre o ambiente, produção de cultura e humanização.

- Perspectiva histórica:

- Diferentes modos de produção,

- Industrialismo,

- Alienação e exploração de mais valia,

- Emprego, desemprego e subemprego;

- Organizações dos trabalhadores;

- papel do estado na proteção aos incapacitados

BIBLIOGRAFIASANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-

contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de

Janeiro: Contraponto, 1999.

CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.

FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis:

Vozes, 2000.

GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora.

In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed.

Petrópolis: Vozes, 2000.

GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1978.

JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.

LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de

Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.

HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo:

Editora da UNESP, 1995.

Page 173: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e

ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.

NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã,

2000.

NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento:

dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.

7- HIGIENE DO TRABALHOCarga horária total: 120 h/a

Teoria: 120 h/aEMENTA: Histórico da Higiene do Trabalho; Objetivos da Higiene do Trabalho; Conceito

e Classificação dos Riscos Ambientais; e Noções de Higiene Pessoal. Normas

internacionais de higiene ocupacional (NHO). Condições Sanitárias e de Conforto (NR –

24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho. Sistema de

Gerenciamento Ambiental.

CONTEÚDOS: Histórico da Higiene do Trabalho. Objetivos da Higiene do Trabalho:

Análise de ambientes de trabalho;

Análise qualitativa; NR-15/ACGIH e NR-16.

Fundamentos e Classificação dos Riscos Ambientais:

Riscos físicos;

Riscos químicos;

Riscos biológicos;

Riscos de acidentes.

Noções de Higiene Pessoal: Normas internacionais de higiene ocupacional (NHO).

Condições Sanitárias e de Conforto (NR – 24). Higiene dos alimentos como fator de segurança do trabalho.

Sistema de Gerenciamento Ambiental: Coleta,

Tratamento e destinação de resíduos,

Page 174: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Reciclagem,

Reutilização

Redução.

BIBLIOGRAFIA:BENSOUSSAN, Eddy; ALBIERI, Sérgio. Manual de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho. Atheneu, 1997.

KULCSAR NETO, Francisco. Sílica - Manual do trabalhador. São Paulo: Fundacentro,

1992.

PACHECO JUNIOR, Waldemar. Qualidade na Segurança e Higiene do Trabalho. São

Paulo: Atlas, 1995.

SALIBA, Tuffi Messias; CORREA, Márcia Angelim C.; AMARAL, Lenio Sérvio. Higiene do Trabalho e Programação de Prevenção de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002.

SOUNIS, Emilio. Manual de higiene e medicina do trabalho. 6 ed. São Paulo: Ícone,

1993.

8 -INFORMÁTICA EM SEGURANÇA DO TRABALHOCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 20 h/a Prática: 40h/a

EMENTA: Utilizações de Softwares; Operações de Softwares e Internet.

CONTEÚDOS: Utilizações de Softwares:

Classificação de programas;

Aplicativos;

Tipos de arquivos;

Organização e Operações de Softwares:

Editores de Textos;

Planilhas Eletrônicas;

Gráficos;

Ferramentas de Sistema;

Exibidor de Slides;

Programas aplicados à segurança do trabalho.

Page 175: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Internet: Correio eletrônico;

Sites específicos da área de segurança do trabalho.

BIBLIOGRAFIAALMEIDA Marcus Garcia de, ROSA Pricila Cristina. Internet, Intranet e Redes Corporativas. Rio de Janeiro: Editora Brasport. 2000.

BORLAND, Russel. Word 6 for Windows: guia oficial da Microsoft. São Paulo: Makron

Books, 1995.

CAPRON, H.L. JOHNSON J. A. Introdução à Informática. São Paulo: Prentice – Hall,

2004.

DODGE, Mark; KINATA, Chris, Kinata; STINSON, Craig. Ms Excel 5 for Windows: guia

autorizado Microsoft. São Paulo: Makron Books, 1995.

MANZONO, J. G. Open Office.org versão 1.1 em português guia de aplicação. São

Paulo: Érica, 2003.

TORRES, G. Redes de Computadores – Curso Completo. São Paulo: Axcel Books,

2001.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4 ed. São Paulo: Campus, 2003.

VIESCAS, John L. Microsoft access2 for windows guia autorizado Microsoft. São

Paulo: Makron Books, 1995.

SAWAYA, Márcia Regina. Dicionário de Informática e Internet: Inglês/Português. 3 ed.

Editora Nobel, 2001.

SILVA, Mário Gomes da. Informática – Terminologia Básica – Microsoft Windows XP –

Microsoft Word 2007 – Microsoft Excel 2007 – Microsoft Access 2007 – Microsoft Power

Point 2007. São Paulo: Editora Erica, 2008.

9 -LEGISLAÇÃO EM SEGURANÇA DO TRABALHOCarga horária total: 140 h/a

Teoria: 140 h/a

Page 176: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

EMENTA: O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.

Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e previdenciária. Fundamentos

das Normas Técnicas de Segurança. Direitos e Deveres do Técnico de Segurança do

Trabalho. Responsabilidade Civil e Criminal.

CONTEÚDOS: O estado moderno e a noção de direito:

fundamentos

doutrina do direito.

Legislação: Constituição Federal,

legislação trabalhista

previdenciária.

Hierarquia das Leis:

Norma fundamental,

Norma secundária

Norma de validade derivada;

Hierarquia das fontes formais. Fontes estatais do direito;

Processo Legislativo

Espécies Normativas.

Noções Básicas de Direito do Trabalho.

Princípios gerais do direito do trabalho.

Organização Internacional do Trabalho (OIT):

- Principais convenções internacionais sobre saúde do trabalhador.

Conteúdo legal do contrato de trabalho;

Responsabilidade contratual;

Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.

Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho:

Fundamentos

Conteúdos das normas regulamentadoras.

Nexo Técnico Epidemiológico.

Page 177: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Fiscalização e controle do direito à saúde e segurança do ambiente de

trabalho.

Órgãos estatais responsáveis pela proteção e fiscalização do trabalho: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Ministério Público do Trabalho

(MPT);

Divisão da Vigilância Sanitária;

Órgãos internos de fiscalização e programas preventivos obrigatórios;

Papel dos Sindicatos relativo à segurança e saúde do trabalho.

Legislação Trabalhista e Previdenciária: Disposições Gerais,

inspeção prévia e embargo ou interdição,

órgãos de segurança e medicina do trabalho nas empresas.

Previsão Legal de Proteção especial: ao trabalho insalubre e periculoso,

ao trabalho da mulher,

do menor,

do idoso,

do portador de deficiência.

Noções da Legislação e normas de segurança para mobilidade e movimentação

de pessoas e produtos.

Direitos, Deveres e Função do Técnico de Segurança do Trabalho: Responsabilidade Civil e Criminal do empregador e do técnico em segurança

do trabalho.

BIBLIOGRAFIAALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1990. Coleção

primeiros passos.

BISSO, Ely M. O que e segurança no trabalho. São Paulo: Editora Brasiliense. 1998.

Coleção primeiros passos.

BRASIL. CLT, Legislação Trabalhista e Previdenciária e Constituição Federal. 6 ed. São

Paulo: RT, 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.

Page 178: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

COVRE, M. de Lourdes M. O que e cidadania. São Paulo: Editora Brasiliense. 1996.

Coleção primeiros passos.

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que e participação política. São Paulo: Editora

Brasiliense. 1984. Coleção primeiros passos.

DALLARI, Dalmo de Abreu. O que são direitos da pessoa. São Paulo; Editora

brasiliense. 1983. Coleção primeiros passos.

GARCIA, Marília. O que é constituinte. São Paulo: Editora Brasiliense. 1985. Coleção

primeiros passos.

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção Jurídica à Saúde do Trabalhador. São

Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2003.

SAAD, Eduardo Gabriel. Aspectos jurídicos da segurança e medicina do trabalho:

comentário da lei 6.514 de 22.10.77. São Paulo: LTR, 1979.

SALIBA, Tuffi Messias, CORREA, Márcia Angelim Chaves. Insalubridade e Periculosidade. 8 ed. São Paulo: LTR, 2007.

SINHORETO, Jaqueline. Justiça e Seus Justiçadores: Conflitos, Linchamentos e

Revoltas Populares. São Paulo: IBCCRIM, 2002.

10-PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS E PERDASCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/aEMENTA: Identificação, proteção e eliminação do risco; Determinação e controle de

perdas: sociais e econômico-financeiras; Técnicas de Análises de riscos e perdas;

Análises de operações; Determinação da confiabilidade; Analise Preliminar de Risco;

Avaliações de Perdas; Controle e levantamento de Perdas. Custos das Perdas.

CONTEÚDOS: - Identificação, proteção e eliminação do risco.

- Determinação e controle de perdas sociais e econômico-financeiras.

- Técnicas de Análises de riscos e perdas:

- Série de riscos,

- Análise de riscos,

Page 179: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

- Análise de modos e falhas.

- Análises de operações:

- análises e avaliação dos acidentes e incidentes.

- Determinação da confiabilidade e método de controle de riscos e perdas.

- Analise Preliminar de Risco:

- Identificação dos riscos;

- Avaliação qualitativa;

- Medidas de controle.

- Acidentes e incidentes.

- Avaliações de Perdas:

- Modos e falhas;

- Controle e levantamento de Perdas.

- Custos das Perdas (diretos e indiretos):

- Sociais e econômico-financeiro.

BIBLIOGRAFIABURGES, William. Possíveis Riscos a Saúde do Trabalhador. Belo Horizonte: Editora

Ergo, 1997.

PACHECO, Waldemar Junior. Qualidade na segurança e higiene do trabalho: série

SHT 9000, normas para a gestão e garantia da segurança e higiene do trabalho. São

Paulo: Atlas, 1995.

TAVARES, José da Cunha. Noções de Prevenção e Controle de Perdas em Segurança do Trabalho. São Paulo: Senac, 2004.

11-PREVENÇÃO A SINISTROS COM FOGOCarga horária total: 80 h/a

Teoria: 60 h/aPrática: 20h/a

EMENTA: Princípio da Combustão: Características Físicas e Químicas da Combustão;

Causas Comuns de Incêndio. Técnicas de prevenção e combate ao incêndio; Classe de

risco e métodos de extinção; Material de Combate ao Fogo e Planos de Emergência.

CONTEÚDOS: Princípio da Combustão:

Page 180: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Considerações sobre incêndios e explosões,

Triângulo do fogo,

Características do fogo.

Características Físicas e Químicas da Combustão (NR-19 e NR-20).

Causas Comuns de Incêndio.

Técnicas de prevenção e combate ao incêndio (NR-23):

Métodos de Extinção de Incêndios (abafamento, resfriamento e isolamento).

Classe de risco e métodos de extinção:

Agentes Extintores (água, espumas, pó químico seco, dióxido de carbono e

granulados),

Materiais e equipamentos fixos e móveis de Combate ao Fogo:

manuseios e manutenção (extintores, hidrantes, sprinklers, chuveiros

automáticos).

Planos de Emergência e auxílio mútuo:

Treinamento,

Plano de Evacuação,

Rota de fuga,

Procedimento retirada de pessoas,

Sinalização (alertas),

Formação de equipes de emergência (Brigada de Incêndio).

BIBLIOGRAFIABRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

CAMILLO JUNIOR, Abel Batista. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. 10 ed.

São Paulo: SENAC, 2008.

MEANS, David. Sinistros com Fogo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento de pessoal: a técnico-pedagogia do treinamento.

2 ed. São Paulo: Atlas, 1977.

12-PRIMEIROS SOCORROSCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 40 h/a

Page 181: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Prática: 20h/aEMENTA: Conceitos Básicos de Primeiros Socorros; Noções de Anatomia e Fisiologia

aplicadas a Segurança do Trabalho; Noções de atendimento em casos de emergência;

Noções de Reanimação; e Atendimento local e locomoção/remoção da vítima; e Práticas

de Primeiros Socorros.

CONTEÚDOS: Conceitos Básicos de Primeiros Socorros:

Definição de Primeiros Socorros,

Procedimentos emergenciais em casos de primeiros socorros,

Urgências Coletivas.

Noções de Anatomia e Fisiologia aplicadas a Segurança do Trabalho.

Noções de atendimento em casos de emergência:

com vítimas,

acidentes rodoviários,

Queimaduras,

lesões causadas por eletricidade,

Afogamento,

Mordidas

picadas de animais,

Parto de Emergência,

Desmaios,

Convulsão,

Hemorragias.

Noções de Reanimação:

Princípios da reanimação,

Avaliação do Estado da vítima,

Posição de Recuperação,

Respiração artificial,

Restabelecimento da Circulação,

Reanimação em Crianças

Seqüência da RCP (Respiração Cardio-respiratória).

Atendimento local e locomoção/remoção da vítima:

Page 182: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Transporte com ou sem maca.

BIBLIOGRAFIABARTMAN, M. e BRUNO, P. Manual de Primeiros Socorros. Rio de Janeiro: Ática,

1996.

MICHEL, Oswaldo. Guia de Primeiros Socorros para Cipeiros e Serviços Especializados em Medicina e Segurança do Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.

NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. 4 ed. São Paulo: Campus - Elsevier, 2008.

13-PROCESSO INDUSTRIAL E SEGURANÇACarga horária total: 80 h/a

Teoria: 80 h/aEMENTA: Processos de Produção; Fluxogramas de Produção; Máquinas e Equipamentos

(NR–12); Máquinas e Equipamentos de Transporte; Manutenção Preventiva de Materiais

e Equipamentos; Ferramentas Manuais; Caldeiras, Vasos de Pressão e Fornos; e

Eletrotécnica.

CONTEÚDOS: Processos de Produção;

Introdução aos Processos de Produção;

Conceito de Controle de Processos Industriais.

Fluxogramas de Produção:

- Representação Gráfica de Fluxogramas;

Análise do Processo de Produção Industrial;

Perfil de Exposições e Riscos Ocupacionais.

Máquinas e Equipamentos (NR–12).

Máquinas e Equipamentos de Transporte:

Métodos de manuseio de Equipamentos de Transporte Industrial,

Movimentação,

Armazenagem,

Cargas Especiais,

Equipamentos de Estivagem,

Normalização.

- Manutenção Preventiva de Materiais e Equipamentos:

Procedimentos Técnicos,

Page 183: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Processos de Manutenção,

Sistema Organizacional,

Normalização.

Ferramentas Manuais:

- Convenções,

- Utilização e Conservação,

- Manutenção Preventiva,

- Manutenção Corretiva,

Interpretação de Catálogos e Manuais.

Caldeiras,

Vasos de Pressão e Fornos:

- Normas Regulamentadoras nº 13 e 14.

- Eletrotécnica:

Princípios da Eletricidade,

Riscos nas instalações elétricas,

Formas de aterramento,

Princípios da eletrotécnica,

Conceitos de Transformadores,

Tipos de instalações elétricas,

Princípios prevencionistas,

Norma Regulamentadora nº 10.

BIBLIOGRAFIAARAÚJO, Luis César G. de. Organização e Métodos: integrando comportamento,

estrutura, estratégica e tecnologia. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994.

BRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

FRANÇA, Maria Beatriz Araújo; SILVA, Carlito Fernandes da. Tecnologia Industrial e Radioações Ionizantes. São Paulo: Ab Editora, 2007.

MAGRINI, Rui de Oliveira. Riscos de acidentes na operação de caldeiras. São Paulo:

Fundacentro, 199.

14-PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO

Page 184: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Carga horária total: 80 h/aTeoria: 40 h/aPrática: 40h/a

EMENTA: Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho; Programa de Proteção

Respiratória; Programa de Proteção Auditiva; Perfil Profissiográfico Previdenciário; e

Programas de Prevenção de Riscos Ambientais; Programa de Condições e Meio

Ambiente de Trabalho na indústria da construção - PCMAT. Estudo das NRs-31 e 32.

CONTEÚDOS: - Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT):

- Planilha de Avaliações de Riscos Levantados.

- Programa de Proteção Respiratória:

- Recomendações,

- Seleção

- uso de Respiradores.

- Programa de Proteção Auditiva:

- Protetores Auditivos.

- Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP:

- Preenchimento formulário conforme programas prevencionistas.

- Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (NR-09):

- Elaboração e Correlação com o Programa de Controle Médico e Saúde

Ocupacional (NR-07).

- Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na indústria da construção -

PCMAT.

- Estudo das NRs-31 e 32: Estudo e aplicação das NR-31 e 32;

- Plano de gerenciamento.

BIBLIOGRAFIABRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo: Fundacentro, 1981. LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.

Page 185: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São

Paulo: Fundacentro, 1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,

Janeiro a Junho, NR 75.

15-PSICOLOGIA DO TRABALHOCarga horária total: 40 h/a

Teoria: 40 h/aEMENTA: Introdução à Psicologia; Comportamento; Relação da Psicologia com a

Segurança e Medicina do Trabalho; Relações interpessoais no Trabalho; Psicologia

Organizacional; Estresse, doença e acidente de Trabalho.

CONTEÚDOS: Campos de estudos da Psicologia.

Psicologia do Trabalho. Tipos de Comportamento:

Comportamento Instrumental;

Padrões de Comportamento;

Aspecto Biopsicosocial:

Psicologia

Segurança

Medicina do Trabalho.

Relações interpessoais no Trabalho:

Formação de identidade,

Dinâmica dos grupos,

Liderança

Processos de comunicação.

Motivação e Ajustamento no Ambiente de Trabalho.

Assédio moral, psicológico e sexual no trabalho.

Estresse e sofrimento no Trabalho (pressão social, angustia, medo, etc).

BIBLIOGRAFIA

Page 186: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

BERKENBROCK Junior, Volney. Brincadeiras e Dinâmicas Para Grupos. Petrópolis:

Vozes, 2002

KRUMM, Diane. Psicologia do Trabalho. São Paulo: LTC, 2005.

GUSTAVO , Gutierrez. Alianças e Grupos de Referencia na Produção. Campinas:

Autores Associados, 2005.

LIMA, Maria Elizabeth Antunes. Escritos de Louis Lê Guillant: Da Ergoterapia a

Psicologia do Trabalho. Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do Trabalho: Psicossomática, Valores e

Práticas Organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.

Luiz Marins. Desmistificando a Motivação. São Paulo: Harbra, 2007.

MCCORMICK, Ernest James; TIFFIN, Joseph. Psicologia industrial. 2 ed. São Paulo:

EPU, 1977.

RODRIGUEZ, Martius. Liderança e Motivação. São Paulo: Campus – Elsevie, 2005.

16-SAÚDE DO TRABALHADORCarga horária total: 60 h/a

Teoria: 60 h/aEMENTA: Saúde Coletiva e do Trabalhador; Epidemiologia; Indicadores de saúde no

ambiente de trabalho; Epidemiologia Descritiva e Aplicada (transmissão de doenças);

Vigilância Sanitária / Vigilância Epidemiológica; Biossegurança; e Toxicologia; Exposição

às substancias tóxicas no trabalho.

CONTEÚDOS: Saúde Coletiva e do trabalhador:

A saúde do trabalhador inserida da Saúde Pública;

RENAST - Rede Nacional de Atenção a Saúde do Trabalhador;

CEREST(s) - Centros de Referência em Saúde do Trabalhador.

Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica no ambiente de trabalho.

Conceito de Epidemiologia.

Histórico da Epidemiologia.

Indicadores de saúde de uma população:

Coeficiente de mortalidade,

Coeficiente de mortalidade específico,

Page 187: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Coeficiente de Letalidade.

Epidemiologia Descritiva:

Variáveis de Tempo,

Espaço e Pessoa (voltadas para o ambiente de trabalho).

Epidemiologia Aplicada (transmissão de doenças):

Agente;

Vetor;

Susceptível.

Biossegurança.

Toxicologia:

Conceitos e toxicidades;

Exposição às substancias tóxicas no trabalho;

Ação e efeitos tóxicos;

Sinais que devem ser pesquisados na suposição de intoxicação;

Exposição a componentes químicos (abordar principais agentes químicos –

pouca/alta toxicidade);

Intoxicações agudas e crônicas;

Agrotóxicos; Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de 2007 (alterando o Decreto

nº 3.048 de 6 de maio de 1999).

BIBLIOGRAFIAANDRADE, S.M., SOARES, D.A., CORDONI Junior, L., Bases da saúde coletiva,

Londrina: Rio de Janeiro: Eduel, 2001.

BRASIL. Portal da saúde. Brasília: Ministério da Saúde. [s.d.]a. Disponível em:

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/cidadao/area.cfm?id_area=928. Acesso em: 26 abr

2007.

BRASIL. Observatório de saúde do trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde/

Organização Pan Americana da Saúde. [s.d]b. Disponível em:

http://www.opas.org.br/saudedotrabalhador/observatorios.cfm. Acesso em: 20 abril 2007.

BRASIL. Regulamento da Previdência Social. Decreto nº 6.042 de 12 de fevereiro de

2007.

MEDRONHO, Roberto. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2005.

MICHEL, Osvaldo da Rocha. Toxicologia Ocupacional, 1 ed, Revinter, 2000

Page 188: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia, 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & Saúde. 6

ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zélia. Introdução a Epidemiologia. 4 ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006.

17-SEGURANÇA DO TRABALHOCarga horária total: 240 h/a

Teoria: 200 h/aPrática: 40h/a

EMENTA: Histórico da Segurança do Trabalho; Bases Científicas e Tecnológicas da

Segurança. Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho.

Acidente do Trabalho. Proteção Individual e Coletiva no Trabalho: uso de equipamentos

individuais e coletivos. Sinalização de Segurança. Serviço Especializado em Engenharia

de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT; Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes - CIPA; Mapeamento de Risco (Análise Qualitativa).

CONTEÚDOS: a) Histórico da Segurança do Trabalho:

b) O advento da Produção em Série e o desenvolvimento moderno,

c) Relações da Segurança com as novas modalidades de trabalho.

d) Aspectos sociais, econômicos e éticos da segurança e medicina do trabalho.

e) Acidente do Trabalho: efeitos sociais e econômicos para os trabalhadores, família,

empresa e estado.

f) Desenvolvimento das tecnologias de segurança e a organização do trabalho: papel

dos órgãos controladores e acordos internacionais.

g) Acidentes do Trabalho:

h) Causas, técnicas e formas de prevenção, procedimentos legais,

i) Comunicação do acidente,

j) Inspeção de Segurança do Trabalho;

k) Uso dos equipamentos individuais e coletivos: NR-06.

l) Sinalização de Segurança (NR-26).

Page 189: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

m) Organização da segurança do trabalho:

n) Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho -

SESMT (NR-4), Dimensionamento do SESMT, Formação e Atribuições;

Código Nacional de Atividades Econômicas das Empresas.

o) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA (NR-5): Processo de

Formação e função da CIPA: Mapeamento de Risco (Técnicas de elaboração,

Etapas, Elaboração, Execução e Relatório do Mapeamento).

p) Investigação do Acidente do Trabalho: Processos de Investigação.

q) Análise do Acidente do Trabalho; Políticas de Segurança do Trabalho.

Gerenciamento do Sistema Segurança: Documentação de Segurança do

Trabalho (ordens de serviço, manuais de segurança do trabalho, política de

segurança do trabalho).

r) Trabalho em Espaços Confinados (NR-33).

s) Trabalho em Edificações e na Construção Civil (NR–8, NR-18).

t) Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais (NR–11).

u) Especificidades da Segurança no trabalho: em mineração, portuário, aquaviário, na

agricultura e pecuária, etc. (NRs – 22, 29, 30, 31).

BIBLIOGRAFIABRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

BRASIL. MT. FUNDACENTRO. Curso de Engenharia do trabalho. São Paulo: Fundacentro, 1981. LIMA , Dalva Aparecida. Livro do professor da Cipa. São Paulo: Fundacentro, 1990.

PINTO, Almir Pazzionotto. Manuais no meio rural. São Paulo: Fundacentro, 1990.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa - Manual de segurança do trabalhador. São

Paulo: Fundacentro, 1990.

REVISTA BRASILEIRA DE SAÚDE OCUPACIONAL. São Paulo: Fundacentro, vol. 20,

Janeiro a Junho, NR 75.

18-TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃOCarga horária total: 120 h/a

Teoria: 60 h/a

Page 190: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Prática: 60h/aEMENTA: Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição; Técnicas de Medição;

Tipos de Equipamentos; Atividades e Operações Insalubres; Estudos nas Normas de

Higiene Ocupacional; e Análise Quantitativa do Mapeamento de Riscos.

CONTEÚDOS: Conceitos de Utilização dos Equipamentos de Medição.

Técnicas de Medição.

Tipos de Equipamentos:

Decibelímetro (medidor de pressão sonora - analógico e digital);

Dosímetro;

Luxímetro;

Conjunto de termômetros para avaliação da exposição ocupacional ao calor

(termômetro de bulbo seco, termômetro de bulbo úmido e termômetro de

globo);

Bomba medidora de gases;

Anemômetros;

Explosímetros;

Higrômetro;

Oxímetro;

Aparelhos medidores de monóxido de carbono (CO);

Filtros passivos.

Atividades e Operações Insalubres: Norma Regulamentadora nº15 (NR – 15

“anexo 1” à 14”).

BIBLIOGRAFIABRASIL. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho. 61 ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

MELO, Márcio dos Santos. Livro da Cipa: Manual de segurança do trabalhador. São

Paulo: Fundacentro, 1990

A) AVALIAÇÃO: A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem.

Page 191: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO COLÉGIO   Web viewO Relatório Final de Estágio deverá ser apresentado conforme normas técnicas definidas no Manual de Estágio

Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.

B) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Os critérios de avaliação estarão diretamente ligados a intencionalidade do ensino dos conteúdos selecionados, pois esta opção não é neutra ou aleatória, ela traz consigo uma determinada intencionalidade que por sua vez, expressa uma certa visão de homem, de mundo e de sociedade, os quais serão compreendidos e analisados a partir dos conhecimentos historicamente produzidos e construídos pelo conjunto da humanidade. Os critérios de avaliação serão a via para se acompanhar o processo de aprendizagem, devem servir de base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos e, consequentemente, do ensino do professor, tendo por finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, não apenas com execução de uma tarefa, mas como mobilização de uma série de atributos que para ela convergem. Será realizada de forma diversificada, utilizando vários instrumentos de avaliação.

No sistema de avaliação especificado resumidamente no Regimento Escolar do Colégio Estadual Presidente Afonso Camargo – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, apresenta-se a seguir alguns aspectos da avaliação a ser adotada:- resultado da avaliação em cada disciplina será expresso através de notas numa

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero);- rendimento mínimo exigido para aprovação será a nota 6,0 (seis vírgula zero) por

disciplina, no semestre;- o aluno deverá apresentar 75% de freqüência;- a avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de que seja

assegurada a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos regularmente matriculados;

- os resultados finais das disciplinas ofertadas nos semestres serão comunicados individualmente, através de registro do resultado final em Ata do Conselho de Classe final.

C) RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS: O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação

de estudos de forma concomitante ao período letivo.