projeto polÍtico pedagÓgico Índice · escola estadual “profª. irma antonia bortoletto...

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ESTADO DO PARANÁ Escola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. Fundamental Rua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221 E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ÍNDICE 1. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................02 2. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 03 3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO........................................ 05 3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.................................................................................. 05 3.2 RECURSOS FÍSICOS.............................................................................................. 06 3.3 RECURSOS MATERIAIS / PEDAGÓGICOS........................................................... 07 3.4 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO................................................................................ 10 3.5 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR............................................................ 11 4. RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO....................... 12 5. OBJETIVOS GERAIS................................................................................................. 14 6. MARCO SITUACIONAL............................................................................................. 14 6.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE................................................................. 14 6.2 O COLÉGIO QUE NÓS TEMOS.............................................................................. 15 6.3 INDICADORES PEDAGÓGICOS............................................................................ 20 6.4 CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA (DISTÂNCIA ENTRE DISCURSO E A PRÁTICA) ......................................................... 23 6.5 ANÁLISE CRÍTICA DENTRO DA REALIDADE BRASILEIRA, PROBLEMAS E NECESSIDADES........................................................................................................... 25 6.6 HORA ATIVIDADE................................................................................................... 25 7. MARCO CONCEITUAL.............................................................................................. 27 7.1 FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO............................................... 27 7.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO, ESCOLA, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO.................................................. 31 7.3 O COLÉGIO QUE NÓS QUEREMOS...................................................................... 34 7.4 EDUCAÇÃO INCLUSIVA......................................................................................... 34 8. MARCO OPERACIONAL........................................................................................... 37 8.1 GRANDES LINHAS DE AÇÃO................................................................................ 37 8.2 ENCAMINHAMENTO DE PROPOSTAS PARA CONTER A EVASÃO E REPETÊNCIO ESCOLAR.............................................................................................. 40 8.3 PROPOSTA DE TRABALHO DA ESCOLA COMA A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE............................................................................................................... 41 8.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS.................... 42 8.5 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA......................................................... 42 8.6 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO COLÉGIO........................ 44 8.7 INSTÂNCIAS COLEGIADAS................................................................................... 65 8.8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO...................................................................................... 81 9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO............... 87 10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO ............................................................................................................87 ANEXOS......................................................................................................................257 1

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ESTADO DO PARANÁEscola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. FundamentalRua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221

E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ÍNDICE

1. JUSTIFICATIVA.........................................................................................................022. INTRODUÇÃO...........................................................................................................033. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO........................................053.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO..................................................................................053.2 RECURSOS FÍSICOS..............................................................................................063.3 RECURSOS MATERIAIS / PEDAGÓGICOS...........................................................073.4 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO................................................................................103.5 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR............................................................114. RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO.......................125. OBJETIVOS GERAIS.................................................................................................146. MARCO SITUACIONAL.............................................................................................146.1 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE.................................................................146.2 O COLÉGIO QUE NÓS TEMOS..............................................................................156.3 INDICADORES PEDAGÓGICOS............................................................................206.4 CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA(DISTÂNCIA ENTRE DISCURSO E A PRÁTICA).........................................................236.5 ANÁLISE CRÍTICA DENTRO DA REALIDADE BRASILEIRA, PROBLEMAS ENECESSIDADES...........................................................................................................256.6 HORA ATIVIDADE...................................................................................................257. MARCO CONCEITUAL..............................................................................................277.1 FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO...............................................277.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO,ESCOLA, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO..................................................317.3 O COLÉGIO QUE NÓS QUEREMOS......................................................................347.4 EDUCAÇÃO INCLUSIVA.........................................................................................348. MARCO OPERACIONAL...........................................................................................378.1 GRANDES LINHAS DE AÇÃO................................................................................378.2 ENCAMINHAMENTO DE PROPOSTAS PARA CONTER A EVASÃO EREPETÊNCIO ESCOLAR..............................................................................................408.3 PROPOSTA DE TRABALHO DA ESCOLA COMA A PARTICIPAÇÃO DACOMUNIDADE...............................................................................................................418.4 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS....................428.5 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA.........................................................428.6 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO COLÉGIO........................448.7 INSTÂNCIAS COLEGIADAS...................................................................................658.8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO......................................................................................819. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO...............8710. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL EENSINO MÉDIO ............................................................................................................87ANEXOS......................................................................................................................257

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1 - JUSTIFICATIVA

Verificando a realidade do Colégio, através de uma grande reflexão, estudos,

reuniões com toda a comunidade escolar é que elaboramos o presente Projeto,

visando à integração de todos: Corpo Docente, Corpo Discente, Equipe Pedagógica,

Pais, Direção e Funcionários, envolvendo-os em todo o processo escolar, criando

condições favoráveis à viabilização do Projeto Político Pedagógico do Colégio.

Esse Projeto visa o desenvolvimento global e harmonioso do aluno de acordo

com suas características físicas e psicológicas, levando-se em conta a situação dos

mesmos em sua cultura e especificamente, sua comunidade.

O Projeto vem proporcionar uma educação adequada às características e

necessidades próprias dos alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e 1º ao 3º

ano do Ensino Médio, contribuindo para uma melhor aprendizagem e facilitar aos

mesmos freqüentar outras instituições escolares caso surjam situações que o levam a

isso, como no caso de mudança de endereço que possivelmente os levará a mudar de

Colégio.

Para que isso ocorra é necessário um grande esforço de todos os envolvidos

com o processo ensino aprendizagem, onde os problemas devem ser enfrentados

desde o início do ano letivo, tentando evitar a evasão e a repetência, garantindo assim

uma educação de qualidade.

Na medida em que este Projeto for sendo desenvolvido adequadamente, está

gerando efeitos positivos sobre o Processo Educacional como um todo.

Frente a tal constatação o projeto vem atender o Colégio, o professor, o aluno,

a comunidade visando sempre à interação e a formação do educando, sendo a

educação vinculada à totalidade das relações sociais e culturais, na qual o educando

tenha condições próprias de raciocinar, analisar, participar e elaborar questões do seu

cotidiano.

Todos os envolvidos com o Colégio, devem assumir esse comprometimento,

pois o Projeto Político Pedagógico do Colégio é o resultado de todo um processo

escolar.

O Projeto Político Pedagógico deve ser concreto, vivo, discutido, decidido e

sustentado pelos diferentes segmentos do Colégio.

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Na sua elaboração, o Projeto deve envolver a todos que participam do trabalho

escolar, de modo que ele seja fruto da cooperação de todos e refletir todo o coletivo.

O Colégio cresce e se desenvolve em função de sua capacidade de inovar.

A construção do Projeto Político Pedagógico é uma tarefa complexa e também

simples, porque se inspira na realidade da vida escolar em processo de mudança.

Portanto, por traz de um Projeto Político Pedagógico está uma formulação cuidadosa

de uma filosofia compreensiva e participante da Educação, plena de indagações,

possível de ser vivenciada.

2 - INTRODUÇÃOSempre acreditamos que a Educação tem por objetivo a formação do individuo

de maneira integral e totalizadora para que ele possa exercer conscientemente seu

papel na sociedade.

O Colégio é uma instituição da sociedade e parte de um processo mais amplo

no seio dessa sociedade, que tem confirmação própria, interesses e políticas a

exercitar. Assim como elemento instituído, O Colégio lida com interesses relevantes

para esta sociedade, sob a forma de práticas educativas. Neste contexto O Colégio,

deve ser considerado como um instrumento através do qual a pessoa, além de adquirir

conhecimentos, possa descobrir seu papel social, ampliar sua visão do mundo e,

sobretudo, desenvolver o senso crítico para tornar-se sujeito autônomo e ativo de seu

desenvolvimento, de sua (práxis).

Neste sentido procuramos à introdução de novas metodologias e buscamos

saídas para enfrentar o problema de repetência e da evasão, visando sempre à

construção da cidadania.

Para que isso fosse possível, elaboramos o que hoje se configura no presente

Projeto Político Pedagógico, ou seja, aquilo que venha a ser nosso compromisso com a

Educação como processo de inserção no mundo da vida, de formação de convicções,

afetos, motivações, significações, valores e desejos onde os processos de Ensino

Aprendizagem são concebidos.

Sempre em construção, este Projeto Político Pedagógico possibilitou definições

de ações coletivas e, conduziu as ações sistemáticas de continua reflexão sobre os

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processos de educação, além de possibilitar a revisão permanente das práticas em

desenvolvimento e do processo de avaliação de aprendizagem individual e coletiva.

Voltado à ação integrada do educador com sua equipe numa perspectiva

interdisciplinar, a elaboração deste projeto é, na realidade, a explicitação das práticas

pedagógicas realizadas no Colégio e, organizá-la, levou-nos a repensar o significado

da educação e a abrirmos para as práticas pedagógicas. Uma organização para a

prática e integração.

O Projeto Político Pedagógico cumpre, também, o delineamento da direção a

ser dada ao processo educativo, pois, através dele, buscamos a articulação do saber,

do conhecimento, da vivência, do Colégio, da comunidade, do meio ambiente.

Buscamos, na sua realização, criar no Colégio – reservada a educação das crianças,

um espaço onde se lhes assegure a possibilidade de desenvolvimento global da

personalidade oportunizando a formação do cidadão. Espaço este, sadio e dinâmico,

onde, principalmente o professor sinta o prazer de ensinar; e os alunos, a alegria em

aprender.

Nesta proposta de Colégio, necessária a nossa comunidade, estamos

propondo que ela seja inovadora, transformadora e de qualidade. Defenderemos que é

necessário haver uma interação entre professor/aluno e comunidade consciente de que

essa relação traga benefícios a toda prática educativa.

Abordamos também a metodologia a ser usada, enfatizando a pedagogia

histórica-crítica e o sócio-interacionismo. Apresentamos a necessidade de este Colégio

idealizado ter um Projeto Político Pedagógico flexível, como fruto de uma visão

abrangente da Educação. Ainda enfatizamos as vantagens de se ter uma Gestão

Democrática no Colégio de tal modo que haja uma maior participação de todos os

envolvidos no funcionamento do Colégio. Falamos do currículo adequado a um Colégio

que atenda às necessidades da comunidade escolar; e por fim, defendemos que neste

Colégio, a avaliação não tenha caráter somativa, mas seja uma avaliação diagnóstica,

que permita resgatar os alunos em dificuldades educativas.

Nosso Colégio se propõe a atender a todos, inclusive os educandos portadores

de necessidades especiais e todos os que se encontram em situação atípica. Sendo

assim esperamos que nosso Projeto cumpra o objetivo a que nos propomos, um

Colégio de qualidade, um Colégio modelo, um Colégio para todos. Queremos não só o

acesso, mas a permanência do nosso educando na instituição, desenvolvendo a sua4

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criticidade e sua criatividade, tornando-o um cidadão consciente do seu papel na

sociedade e um lutador pelo seus ideais.

3 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO3.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

COLÉGIO: Colégio Estadual “Professora. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens.

Fundamental -5ª a 8ª série e Ensino Médio – 1º ao 3º ano.

CÓDIGO: 0140-9

ENDEREÇO: Rua Arthur Virmond de Lacerda, nº. 681 - Vila São Lucas - Fone: 3622-

3221 fax: 3622-2731 Lapa - PR

E-MAIL: [email protected].

MUNICIPIO : Lapa –Pr

CÓDIGO : 1330

DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

CÓDIGO:

N.R.E : AM/SUL

CÓDIGO : 03

ENTIDADE MANTEDORA: Governo do Estado do Paraná

ATO DE AUTORIZAÇÃO DA ESCOLA:

Resolução nº. 282/1996 de 18/01/1996

ATO DE RECONHECIMENTO DA ESCOLA:

Resolução nº2056/1998 de 23/06/1998

PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR

Nº. 07/2001 de 02/01/2001

DISTÂNCIA DA ESCOLA DO NRE:

75 km

LOCAL :

Zona Urbana.

DO IMÓVEL

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Razão Social: Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente Ministro Flávio

Suplicy de Lacerda

Nome Fantasia: CAIC

CNPJ: 76592468/0001-84

Endereço: Rua Arthur Virmond de Lacerda, 681

Bairro: Vila São Lucas CEP: 83750-000

Licença de Autorização de Funcionamento:

Federal: Portaria 566/94

Área Total: 25.438 m² Área Construída: 4.965,73 m²

Tipo de Atividade: Educacional e Social

Horário de Funcionamento: 07:30h às 17:30h

Responsável pelo plano de gestão de resíduos:

Nome: Luiz Guilherme Brunato

Função: Direção Geral

3.2 - RECURSOS FÍSICOSO Colégio funciona nas dependências de um CAIC, que possui 15 salas de

aula. O Estabelecimento divide o espaço com A Escola Municipal Profª. Eloáh D'Amico

Rychwa, sendo que 06 salas de aula são ocupadas pela Escola Municipal e 06 pelo

Colégio Estadual.

O pátio do Colégio é amplo com 20.472 m², proporcionando assim a realização

de várias atividades. Além disso conta com um Pavilhão de Esportes, o qual supre

todas as necessidades básicas tais como: atividades esportivas, lazer e outros eventos.

A Biblioteca do Colégio funciona numa sala ampla, arejada, iluminada e bem

ventilada atendendo as duas escolas.

O refeitório tem a capacidade de atender 200 alunos, com uma cozinha bem

estruturada, oferecendo assim refeições de boa qualidade.

O anfiteatro comporta 100 pessoas (sentadas).

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3.3 - RECURSOS MATERIAIS / PEDAGÓGICOSIdentificação do órgão: MEC

Nº Patrimônio QTD Data Aq. Estado Nº PatrimônioLocal onde se

encontra1 Cadeira do Aluno 260 jan/94 7 9000110 Sala de Aula2 CarteirA Escolar 108 jan/94 7 9000111 Sala de Aula3 MesA Escolar Prof. 7 jan/94 2 9000112 Sala de Aula4 Armário de Aço 2 jan/94 2 29995/29996 Sala de Aula5 Arquivo de Aço 3 jan/94 2 30002/30004 Secretaria6 Batedeira de Massa 1 jan/94 2 66690 Cozinha7 Estante de Aço 14 jan/94 2 29966 A 29979 Biblioteca8 Fichário 2 jan/94 2 66693 /66694 Biblioteca9 Geladeira Doméstica 1 jan/94 2 66695 Cozinha

10 Liquidificador Ind. 1 jan/94 2 66698 Cozinha11 Máq. de Escrever Elét 1 jan/94 6 66699 Almoxarifado12 Mesa de Reunião 1 jan/94 2 66700 Sala dos Professores13 Mesa Escrivaninha 3 jan/94 2 30008/300010 Secretaria14 Mesa Máq. de Escrev. 3 jan/94 2 30005/30007 Secretaria15 Mimiografo 1 jan/94 7 66704 Almoxarifado16 Quadro Negro 1 jan/94 2 66705 Almox./Projeto17 Mesa P/ Leitura 1 jan/94 2 30017 Biblioteca

18Maq. de Desc.Legum. 1 jan/94 2 66710 Cozinha

19 Conteiners 1 jan/94 2 66711 Cozinha20 Expremedor / Creche 1 jan/94 2 66712 Creche22 Frizer Horizontal 1 jan/94 2 66713 Creche

23Cadeiras paraescritório 5 out/01 2 2061042/2061046 Diretoria

24Ventilador Britania B-3V 2 out/01 2 2061047/2061048 Almoxarifado

25Rádio Toschiba CDRG 8157 1 out/01 2 2061049 Diretoria

26 TV CCE 1 set/02 2 S/PAT Sala de aula

27Máq. EscreverElétrica Rec. 1 fev/00 2 2009277 Laboratório

28 Ventiladores 2 mar/00 2 2009278/2009279 Almoxarifado

29Monitor 17" LCDSamsung 1 dez/08 2 S/PAT Secretaria

30 NoBreak NHS 2 jan/09 2 S/PAT Secretaria31 Mouse sem fio 1 fev/09 2 S/PAT Secretaria32 Teclado PS2 1 mar/09 2 S/PAT Secretaria

33SOM TOSCHIBA PCANLY 8177 1 abr/09 2 S/PAT Diretoria

Identificação do órgão: SEED

Nº Classe e Sub-classe Patrimônio QTD Data

Aq.Estad

oN.º

Patrimônio

Local OndeSe

Encontra1 800700 Antena Parabólica 1 02/07/96 7 57293 Projeto

2 S/ Classe eSub Retroprojetor 1 05/11/96 8 54107 Almox.

3 812001 Tv. A Cor Cineral 20’’ 1 12/12/96 6 58589 Almox.4 812800 Video Cass. Cineral 1 12/12/96 6 58055 *******5 812001 Tv. Cineral 20’’ 1 05/11/96 6 58140 Almox.

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E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

6 1400600 Micro Comp.Unisys 1 04/09/00 2 103246 Secretaria7 1401401 Impr. Jato Tinta Cânon 1 04/09/00 2 104485 Saúde8 1312400 Monitor “14’’unisys 1 04/09/00 2 104072 Secretaria9 1105000 Teclado para Micro 1 04/09/00 2 103659 Secretaria

10 1401401 Imp.Jato TintaA.6SMO24712 1 22/09/00 2 81980 Secretaria

11 1400600 Micro Comp Unisys 1 22/09/00 2 81040 Secretaria12 1312400 Monitor “14” Unisys 1 22/09/00 2 S/Placas Secretaria13 605014 Mesa P/ Micro 1 22/09/00 2 105859 Secretaria14 605009 Mesa P/ Impressora 1 22/09/00 2 106272 Secretaria15 602404 Cadeira Giratória 1 22/09/00 2 106685 Secretaria

16 1400200 Câmara FotográficaDigital 1 19/02/04 2 120898 Direção

17 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269771 Lab. inform.18 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269772 Lab. inform.19 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269773 Lab. inform.20 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269774 Lab. inform.21 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269775 Lab. inform.22 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269776 Lab. inform.23 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269777 Lab. inform.24 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269778 Lab. inform.25 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269779 Lab. inform.26 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269780 Lab. inform.27 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269781 Lab. inform.28 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269782 Lab. inform.29 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269783 Lab. inform.30 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269784 Lab. inform.31 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269785 Lab. inform.32 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269786 Lab. inform.33 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269787 Lab. inform.34 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269788 Lab. inform.35 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269790 Lab. inform.36 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269791 Lab. inform.37 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269792 Lab. inform.38 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269793 Lab. inform.39 602404 Cadeira estof gir s braço 1 22/04/07 2 269794 Lab. inform.40 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269795 Lab. inform.41 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269796 Lab. inform.42 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269797 Lab. inform.43 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269798 Lab. inform.44 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269799 Lab. inform.45 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269800 Lab. inform.46 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269801 Lab. inform.47 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269802 Lab. inform.48 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269803 Lab. inform.49 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269804 Lab. inform.50 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269805 Lab. inform.51 605014 Mesa p micro/terminal 1 22/04/07 2 269806 Lab. inform.52 812001 TV 29 Tela Plana c/ USB 6 06/12/07 2 Sala de aula

Identificação do órgão: FUNDEPAR

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ESTADO DO PARANÁEscola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. FundamentalRua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221

E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

Nº Classe e Sub-classe Patrimônio QTD Data Aq. Estad

oN.ºPatrimônio

Local OndeSeEncontra

1 1203203 Fogão S/Ind. 4 B. Forno 1 7/4/1998 2 164650 Cozinha2 1204102 Liquidificador Ind. 1 7/4/1998 2 164647 Cozinha3 600501 Arquivo de Aço S/1ª 1 7/4/1998 7 164657 Direção

4 1203501 Frezer 400 litros-PLC 1 10/3/2004 2 231560 Cozinha

5 12.035.01 Frezer 400 litros-PLC 1 13/1/2004 2 159925 Cozinha

6 812001 Televisor a Cores 21” 1 18/4/2005 2 435160 Sala de aula

7 812800 Vídeo Cassete 05cabeças 1 18/4/200

5 2 435161 Sala de aula

8 1201000 Batedeira Semi-Ind. 12 L 1 23/1/2006 2 435169 Cozinha

Identificação do órgão: APMFNº

Classe eSub-classe Patrimônio QT

DDataAq.

Estado

N.ºPatrimôni

o

Local OndeSe

Encontra1 S/Classe Torso Bissexual 1 28/08/97 2 66714 Laboratório2 Xerox APG Pirógrafo 1 28/08/97 6 66715 Oficina3 701700 Globo Ter.Polit. 1 28/08/97 8 66696 Secretaria4 701700 Globo Ter.Físico 1 28/08/97 8 S/PAT Secretaria5 1310900 Kit Bás.P/Lab. 1 28/08/97 2 9000113 Almox.6 811400 Tela Portátil 1 28/08/97 8 66716 Almox.7 S/Classe Retroprojetor 1 28/08/97 8 66706 Almox.8 8009700 Radio Sanyo Cd 1 28/08/97 8 S/PAT Secretaria9 8009700 Radio Micro S.M 1 28/08/97 6 66718 Almox.10 5011100 Teclado 1 28/08/97 2 66719 Almox.11 1308500 Esq.Humano 1 28/08/97 2 66691 Almox.12 1312000 Microscópio 1 28/08/97 2 66703 Almox.13 142903 Scaner De Mesa 1 21/12/98 2 S/PAT Secretaria14 812800 Vídeo Cassete 1 28/11/00 2 S/PAT Sup. Tecnol.15 1401401 Impres. MP série. 695c 1 28/11/00 2 2008932 Secretaria16 9906902 Ventilador Brisa 3 01/12/00 2 2008933 Sala de aula17 9906902 Ventilador Brisa 3 01/12/00 2 2008934 Sala de aula18 9906902 Ventilador Brisa 3 01/12/00 2 2008935 Sala de aula

19 12023012 Enceradeira Ind.Cleaner 350 1 25/05/01 2 S/PAT Lavanderia

20 12023012 Enceradeira Ind.Cleaner 350 1 30/07/01 2 S/PAT Lavanderia

21 602405 Cadeiras para escritório 8 13/08/01 2 S/ PAT Sala profs.22 812800 Vídeo Cassete JVC 1 14/08/01 7 S/PAT Diretoria23 812800 Vídeo-Cassete Philco 1 14/08/01 7 S/PAT almoxarifado

27 209400Lav. Pressão Wap1450LBS c/ Carrinho110 volts

1 24/10/01 2 S/PATLavanderia

28 1401401 Impres. Hp Deskjet3420 1 12/11/02 2 S/PAT Secretaria

29 812800 Vídeo Cassete LG 1 19/09/02 2 S/PAT Sala de aula30 Dvd marca Foston 2 22/12/04 2 S/PAT Almox.

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ESTADO DO PARANÁEscola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. FundamentalRua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221

E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

31 809700 Radio marca continental 2 22/12/04 2 S/PAT Almox.32 6000300 Armários de Aço 2 03/04/06 2 S/PAT Direção

33 1401404 ImpressoraMultifuncional 1 03/04/06 2 S/PAT Secretaria

34 6000300 Armários de Aço 2 27/11/07 2 S/PAT Laboratório35 1204102 Liquidificador Industrial 1 27/11/07 2 S/PAT Cozinha36 809700 Som Portátil Toshiba 1 27/11/07 2 S/PAT Direção

3.4 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃOO nome do Colégio foi dado em homenagem póstuma a ilustre Professora Irma

Antonia Bortoletto Bianchini, que muito contribuiu para a Educação de nosso município.

A Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini, nasceu em São Mateus do Sul

no dia 26 de dezembro de 1931. Era filha do Senhor Celeste Bortoletto e Dona Maria

Baggio Bortoletto. Foi casada com o professor João Thomas Bianchini com quem teve

três filhos: Maria Celeste, João Antonio ( falecido ) e Carlos Humberto.

Na Lapa, cursou o ensino primário no Grupo Escolar Dr. Manoel Pedro. Em

Curitiba, cursou o ginásio, na Escola Novo Ateneu e iniciou o curso de normalista,

formando-se pela Escola Normal Colegial Estadual “Novo Ateneu” da Lapa.

Em sua vida profissional, em 1952, foi nomeada, por concurso, para o cargo de

professora do ensino primário, em 1956, professora do ensino médio, na disciplina de

Higiene e Puericultura, lecionando também Educação para o Lar, matemática e

Estatística.

Foi Diretora da Escola de aplicação “Abigail Cortes” durante 13 anos: de 1963

até 1976. Colaborou na coordenação do Pró Município – projeto do Governo Estadual

que deu início a descentralização de 1ª a 4ª série, no município da Lapa e deu origem,

também a Secretária Municipal da Educação.

Aposentou-se, em 1978, como professora de ensino primário, e em 1981, como

professora do ensino médio.

Aos 06 de dezembro de 1991, faleceu, deixando saudades em seus familiares

e em todos que a conheceram.

O Colégio Estadual Professora “Irma Antonia Bortoletto Bianchini” faz parte do

complexo Escolar do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente – Ministro

“Flavio Suplicy de Lacerda” (CAIC).

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E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

Neste estabelecimento de Ensino é ofertado o Ensino fundamental desde o

inicio do ano letivo de 1994, sendo que inicialmente chamou-se Escola Municipal

“Professora Eloáh D’Amico Rychwa”, no período de 1994 á 1995, tendo como 1ª

Diretora Geral a pioneira e corajosa “ professora Valentina Piovesan Batista” e a

professora “ Aurita Resende Cherubini”, que respondia pela Direção de 1ª a 8ª série .

“Com a Resolução nº. 271/96 A Escola foi desmembrada e Estadualizada e a partir do

ano de 1996, passou a chamar-se Escola Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto

Bianchini”, tendo como primeira Diretora indicada de 5ª a 8ª série, a professora“ Maria

Elena Ramalho”.

No ano de 2003, pudemos avaliar a participação ativa dos pais que se

mostraram educados, conscientes e preparados para a 1ª eleição de Diretor (a) do

Colégio Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini, onde elegeram a

Professora Jussara Frank Pinto para Direção e Direção Auxiliar a Professora Glaci dos

Santos, que ficaram muito felizes pela confiança depositadas pelos pais, professores e

funcionários, sendo que a professora Jussara Frank Pinto foi reeleita no ano de 2005,

com duração de três anos. Em 2008 foi eleita para direção a professora Leila

Brancalhon Teixeira com 100% dos votos.

3.5 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLARO Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini - Ensino

Fundamental, situada a Rua Arthur Virmond de Lacerda, 681 Bairro: São Lucas, no

Município de Lapa, fazendo parte do complexo Educacional CAIC (Centro de Atenção

Integral a Criança e ao Adolescente) “Ministro Flávio Suplicy de Lacerda” é mantida

pelo Governo do Estado do Paraná.

Foi criada pela resolução 282/96 de 18 de janeiro de 1996, reconhecida pela

resolução 2056/1998 de 23 de junho de 1998, sendo que em 1996 iniciaram a 5ª, 6ª e

7ª séries e em 1997 teve início a 8ª série.

Atualmente o Colégio possui em funcionamento 13 turmas de 5ª a 8ª séries do

Ensino Fundamental e 01 turma de 1ª série do Ensino Médio.

O Colégio segue o Calendário Escolar e os dias letivos correspondem ao Ano

civil, sendo 200 (duzentos) dias letivos, no mínimo, com carga horária de 800

(oitocentos) horas.11

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O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini – Ensino

Fundamental conta atualmente com uma clientela de 340 (trezentos e quarenta)

alunos, distribuídos nas turmas de 5ª à 8ª série e 1ª série do Ensino Médio, conforme

quadro demonstrativo abaixo.

Série Turma Turno Nº. Alunos5ª A Matutino 325ª B Vespertino 315ª C Matutino 335ª D Vespertino 246ª A Matutino 276ª B Vespertino 246ª C Matutino 266ª D Vespertino 257ª A Matutino 237ª B Vespertino 287ª C Matutino 268ª A Matutino 378ª B Vespertino 281º A Matutino 432º A Matutino Previsão 303º A Vespertino Previsão 30

Sala de Recursos Matutino 09At. Complementar Matutino 97At. Complementar Vespertino 96

4 - RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVOSeu quando de funcionários é de 52 (cinqüenta e dois) profissionais, sendo 01

(uma) diretora, 03 (três) pedagogas, 01 (um) secretário, 03 (três) Agentes Educacionais

II e 04 (quatro) Agentes Educacionais I e 40 (quarenta) professores atuando

diretamente com os alunos. Assim demonstrado no quando abaixo.

Nome Função FormaçãoProfissional

Leila Brancalhon Teixeira Diretora Educação FísicaJanete Maciel Ribas Pedagoga PedagogiaMaria de Fátima FerreiraSchuster (PDE) Pedagoga Pedagogia

Gelcy Aparecida Camargo Ribas Pedagoga Pedagogia

Valdir Padilha Secretário/ AgenteEducacional II

Administração –Marketing

Adrianele Ribas Agente Educacional II AdministraçãoJosé Edinei da Rosa Agente Educacional II Em curso - TSI

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Rodrigo Ferrari da Silva Agente Educacional II Tecnologia emGestão de Negócios

Juliane Aparecida Oliveira Agente Educacional I Ensino MédioIvany do Rocio AmorimKedzierski Agente Educacional I Ensino Médio

Larissa Aparecida da SilvaWotcoski Agente Educacional I Ensino Médio

Laurinha Mateus Agente Educacional I Ensino MédioAna Paula Guardachenski Professora HistóriaAnna Luiza Janz Stica Professora CiênciasAnize de Souza Professora LetrasAntonio Leoni Gonçalves Professor MatemáticaBethania Linhares Dietrich Professora MatemáticaClaudiney W. Ramos Professor HistóriaDirley A. Siqueira Portes Professora MatemáticaEdicleia de Almeida Ramin Professora Matemática

Elenice Maria Demari Professora Ciências /Matemática

Elizabeth Maria Teter Lipski Professora MatemáticaFrancisco J. M. L. dos Santos Professor MatemáticaGiane de Oliveira Morais Professora ArtesGislaine dias de Souza Professora Letras

Glaci dos Santos Professora Letras – Português /Inglês

Helton H. de Paula Professor Geografia

Iara Silva Santos Professora Letras – Português /Inglês

Iris Moribe Professora Ciências SociaisJhoymar C. da Silveira Professor HistóriaJussara Frank Pinto Professora Ciências BiológicasLeila Aparecida GonçalvesGuimarães Professora Educação Física

Luciana G. Prestes Professora Educação FísicaLuiz Guilherme Brunatto Professor HistóriaMarcelo Hackbart Professor FilosofiaMárcia dos Santos Gregório Professora AdministraçãoMarciele Sirena Ferreira Professora CiênciasMaria Carolina Machado Pierin Professora Ed. FísicaMaricleia Vidal Professora PedagogiaMarlos Humberto Pontarolo Professor Eng. AgrônomoMyrian Helena Ramos Professora Serviço SocialPatrícia dos Reis Professora Ed. FísicaPriscila Hornung Professora MatemáticaRegiane Maria Lech Wosniak Professora Matemática

Rosangela da Silva Lammel Professora Em curso –Matemática

Silmara Horning Professora Letras

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E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

Silvia dos Reis Caus Professora Letras / InglêsSueli Horning Marins Professora Letras / InglêsTaciane Hammerschmidt Ganzert Professora Geografia

Terezinha Bill Gonçalves Professora Letras / Português /Literatura / Inglês

Valdinéia L. Meneghelli Professora ArtesVera Lucia Nogarolli Ciruelos Professora Letras

Contamos também com 08 salas de aula, 01 sala de Apoio Pedagógico, 01

Biblioteca, 01 auditório, 01 Laboratório de Ciências, Pavilhão de Esportes, 01 Sala de

Recursos, 01 Sala de Professores, 01 Sala da Direção, 01 Sala da Equipe Pedagógica,

01 Almoxarifado, 01 refeitório, 01 cozinha, 02 banheiros para professores e

funcionários, 02 banheiros para alunos (Feminino e masculino com várias repartições).

5 – OBJETIVOS GERAIS

Preparar o aluno para o exercício consciente da cidadania para que possa

ensinar e construir a sua própria identidade, desenvolvendo a ética, a autonomia

intelectual e o senso crítico.

Propiciar a melhoria da qualidade de ensino, buscando alternativas e soluções

para as dificuldades apresentadas pelos educandos no seu dia a dia.

Promover uma gestão democrática no Colégio, de tal modo que haja maior

participação de todos os envolvidos (equipe pedagógica, corpo docente,

discente, agentes de apoio I e II, APMF, Conselho Escolar e Comunidade

Escolar) com o processo ensino aprendizagem e com o funcionamento do

Estabelecimento, como um todo.

6 - MARCO SITUACIONAL6.1 – CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

O Colégio atende a uma comunidade composta da famílias moradoras no

Bairro São Lucas, Cohapar, Jardim Montreal, Vila São Benedito, Vila José Lacerda e

Jardim Esplanada.

Uma grande parcela dessa comunidade é oriunda do interior do Município da

Lapa, que faz parte da Região metropolitana.

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Apesar de a Lapa ser uma cidade histórica, com vários pontos turísticos o

turismo ainda é uma atividade pouco explorada e o comércio local depende dos

resultados da agricultura. Quando esta vai mal, o que vem acontecendo com

freqüência, toda economia do município padece.

Desta forma, a maioria das famílias de nossos alunos possui renda familiar

inferior ao salário mínimo, pois enfrentam problemas de subemprego e desemprego,

sendo que este último possui um índice muito elevado. Esta renda provém de serviços

prestados como bóias-frias, diaristas, empregadas domésticas, pedreiros, operários,

ajudantes de produção, motoristas, auxiliares de serviços gerais, catadores de papel,

etc.

Poucos são os pais de alunos que possuem emprego fixo, pois fazem parte do

grande contingente de mão-de-obra, não especializada,cujo grau de instrução

predominante é o Ensino Fundamental até a 4ª série.

Assim sendo, o alunado são de crianças e adolescentes de baixo poder

socioeconômico.

6.2 O COLÉGIO QUE NÓS TEMOSO Colégio Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini” vem

buscando da melhor maneira possível acompanhar a Proposta da Secretaria Estadual

de Educação, obedecendo 800 horas de atividade escolar (mínimo 200 dias letivos),

com uma Equipe Pedagógica e de Professores que atualmente através da Pedagogia

Histórico-crítica, vem trabalhando e construindo o Colégio a cada dia, com atos e

atitudes que influenciam na personalidade dos educandos, positivamente, pois os

futuros cidadãos que estão preparando irão atuar numa sociedade realista e não

imaginária.

O Colégio que temos hoje tem como função principal além do processo Ensino-

aprendizagem preparar cidadãos conscientes, comprometidos e aptos a interagir na

vida, impondo suas idéias, com sabedoria levando-os a tomadas de atitudes positivas,

contribuindo não só com a escolarização, mas também, com a socialização.

O Ensino Fundamental e Médio tem por objetivo a formação básica do cidadão

mediante:

15

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I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e de cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Outro item que obrigatoriamente deve constar da aludida Proposta é a

definição das diferentes funções do Colégio.

Função Pedagógica: o que ensinar aos alunos. O Colégio deve garantir aos

estudantes o ingresso na cultura letrada, à apropriação dos conhecimentos

sistematizados.

Função Cultural: deve levar os alunos, a compreender a realidade.

Função Político-Social: inserir o ser humano na sociedade.

Função da Formação Profissional: o papel do trabalho e do trabalhador.

Função Humanística: o desenvolvimento integral do homem.

O homem faz cultura por meio de seu trabalho e transforma a natureza e a si

mesmo.

A função do Colégio, em proporcionar um conjunto de práticas

preestabelecidas, tem o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de

conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva. O Colégio, ao tomar para

si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na

sociedade, busca eleger, como objeto de ensino, conteúdos que estejam em

consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, cuja

aprendizagem e assimilação são os alunos possam exercer seus direitos e deveres.

As Diretrizes Curriculares norteiam em suas ações pedagógicas estudos sobre

o Estado do Paraná, conforme a Lei 13.381/01 e estudos referentes ao meio ambiente

(agenda 21), Lei nº 9.795/99 (Política Nacional de Educação Ambiental).

Nos direcionamos conforme Lei nº 10.639/03 e Deliberação do CEE/PR que

estabelece a obrigatoriedade do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

na Educação Básica, juntamente com a Lei nº 11.645/08 que inclui a cultura indígena,

bem como, a efetivação das Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações16

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Étnicos Raciais, emanadas pelo CNE através do Parecer nº 03/2004 de 10 de março

de 2004.

O nosso Estabelecimento de Ensino atende a Lei nº 11.343/06 (sistema

nacional de Políticas sobre Drogas), através de atividades realizadas em sala, com

palestrantes e projeto Fugindo das Drogas.

Com respeito às Leis nº 11.733/97 e 11/734/97 (Educação Sexual e Prevenção

a AIDS e DST), trabalhamos em conjunto com a secretaria de saúde municipal com

profissionais da área, através de palestras e em sala dentro do conteúdo das

disciplinas.

O Estabelecimento busca cumprir a estabelecido na Constituição Federal, que

assegura o direito à igualdade de condições de vida e de cidadania, assim como

garante – igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além do

direito de acesso às diferentes fontes de cultura nacional a todos os brasileiros.

Com respeito à Lei nº. 10.639/03 e Lei nº 11.645/08 nosso Estabelecimento

promove atividades diversificadas em sala de aula, como também participa anualmente

de um evento, onde todas as escolas de 5ª à 8ª série e Ensino Médio do Município

fazem apresentações artísticas sobre a História e Cultura – Afro Brasileira e Africana.

Para auxiliar o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem desenvolve

projetos como:

Projeto Vivendo Valores na Escola

Programa Fica Comigo (SEED)

Projeto Programa Segundo Tempo (SEED)

Projeto Agrinho (Meio Ambiente)

Projeto Apoio Pedagógico (SEED)

Projeto Educação Com Ciência (SEED)

Projeto Fera (SEED)

Projeto Integrado: Secretaria de Saúde e Secretaria da Educação.

Projeto: Vivendo Valores na EscolaDesenvolvemos esse projeto nas turmas de nosso Estabelecimento com o

objetivo de possibilitar e oportunizar situações de vivência de valores na Escola,

visando o bem estar individual, familiar e social dos educandos. Para que isso ocorra

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necessitamos realizar atividades que estimulem a auto-estima; desenvolvam atitudes

de solidariedade e respeito para com o próximo; que sentem os educandos quanto às

boas maneiras e conscientizem os alunos da necessidade de integração entre eles

para um bom relacionamento na sociedade em que vivem.

Projeto: Programa Segundo TempoResponsável pelo Programa no Colégio – Coordenador: Luciana Gabrielle Prestes

O Programa possui dois monitores que ajudam na execução das atividades.

Número de alunos envolvidos: 200

Programa desenvolvido pelo Paraná Esporte e o Ministério do Esporte, que

estabelece as diretrizes, prazos, datas e procedimentos que deverão ser seguidos.

O programa objetiva atender alunos, tirando-os da ociosidade, proporcionando

a eles uma melhor qualidade de vida e auto-estima.

O mesmo prevê um conjunto de atividades esportivas e culturais diárias, além

das atividades diárias programadas, outras eventuais, nos finais de semana ou em

ocasiões especiais, poderão ser realizadas, objetivando o envolvimento comunitário.

Os alunos serão atendidos em contra-turno pelo professor coordenador e dos

monitores na unidade do Colégio Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto

Bianchini”, a qual possui Quadra Poli esportiva coberta.

A Escola recebeu recursos do Paraná Esportes, um kit de material esportivo e

um kit de material esportivo complementar.

Os alunos atendidos pelo Programa recebem um reforço alimentar (lanche)

diariamente.

Mensalmente, serão encaminhados os relatórios apresentando os

procedimentos adotados, as atitudes desenvolvidas, composição das turmas de alunos,

freqüência, rotinas administrativas, fotos e matérias jornalísticas ao Centro Regional de

Esporte e Lazer do Paraná Esporte.

São desenvolvidas, no mínimo, três modalidades esportivas e uma modalidade

individual por Unidade.

Programa Fica ComigoO Programa Fica Comigo tem como objetivos: criar uma rede de enfrentamento

à evasão e exclusão escolar e promover a inserção do sistema educacional (Rede18

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Estadual de Educação Básica do Paraná) das crianças e dos adolescentes que tenham

sido excluídos por evasão ou por não acesso A Escola.

Projeto: Agrinho (Meio ambiente)Este projeto tem como objetivo tornar os alunos responsáveis pela preservação

da natureza e respeitar o meio ambiente. Esclarece e leva os alunos a compreender

que seremos prejudicados se não mudarmos nosso comportamento em relação ao

meio ambiente. É um trabalho excelente. Os materiais pedagógicos levam os alunos a

compreender os temas com mais clareza e auxiliam na produção de textos.

Projeto: Sala de Apoio Pedagógico (SEED)Dá apoio aos alunos com déficit de aprendizagem. Os mesmos, são atendidos

em contra-turno, quatro vezes por semana por duas horas aula.

Cada aluno é trabalhado dentro da sua dificuldade específica, com materiais

concretos, pedagógicos, lúdicos, literatura infantil, materiais diversificados,

proporcionando o domínio do raciocínio lógico, dedutivo, afetivo, expressão oral e

escrita.

Os resultados são os melhores possíveis dando amplo desenvolvimento físico,

afetivo, acadêmico, fortalecendo a auto-estima e a valorização pessoal dos mesmos,

levando-os a perceber que são capazes de superar suas dificuldades, desenvolvendo

suas potencialidades. Os demais professores acompanham o trabalho, a evolução dos

alunos, através de observações, registros e através de conversação com a professora

do apoio.

Projeto Educação Com CiênciaTema: O uso sustentável dos recursos naturais

O Projeto visa à demonstração das escolas da rede Pública Estadual do

Paraná e instituições particulares que estejam desenvolvendo projetos e trabalhos de

relevância em pesquisa e tecnologia.

Tem como objetivo favorecer a democratização do conhecimento, valorizando

as atividades pedagógicas desenvolvidas nas escolas, propiciando o envolvimento

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deste coletivo com a apresentação de trabalhos, visitação, participação em palestras e

oficinas e demais atividades que compõem o evento.

O Projeto incentiva a pesquisa, as feiras escolares e socializa a concepção e

metodologias adotadas entre as Escolas contempla artigos de professores e alunos a

respeito do processo de realização de seus trabalhos.

Projeto: FeraO Projeto “Festival de Artes da Rede Estudantil”, tem como objetivo incentivar a

arte de um modo geral, dar apoio aos alunos que gostam de atividades artísticas como:

dança, teatro, música, ou qualquer tipo de arte.

O Fera foi uma oportunidade de demonstrar que temos que estar sempre

preparados para estimular os nossos alunos a mostrar seu potencial para o mundo,

valorizando suas potencialidades e interesses.

Projeto Promoção à Saúde na Escola: Abrangência do Programa Saúde daFamília do Município

Este projeto é uma parceria da Secretaria Estadual de Educação com a

Secretaria Estadual de Saúde, na promoção a saúde, atendendo questões

relacionadas à orientação sexual, alimentação saudável, higiene, cidadania,

enriquecendo o vinculo escolar e proporcionando orientações para uma vida saudável.

6.3 - INDICADORES PEDAGÓGICOSQUADRO DEMONSTRATIVO DE APROVAÇÃO, EVASÃO E REPETÊNCIA

Nº. de AlunosMatriculados

2006 2007 2008 2009388 376 354 343

Aprovados 280 283 259 272Reprovados 76 62 65 48Desistentes 15 8 16 23

ANÁLISE DOS DADOS ESTATÍSTICOS

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O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini – Ensino

Fundamental possui um índice de evasão crescente nos anos de 2008 e 2009, levando

em consideração o aumento de matrícula inicial de cada ano.

Quanto à reprovação, com relação a 2006 e 2007 ocorreu de forma

decrescente, aumentando em 2008 e diminuindo consideravelmente em 2009.

O índice de aprovação cresceu anualmente, diminuindo em 2008 devido a

diminuição de matrícula e elevando-se consideravelmente em 2009.

Para acompanhar e avaliar os resultados escolares, a escola usa o processo

de avaliação diagnóstica, essencialmente pedagógica, estando subordinada aos

processos escolares, com propósito de verificar as condições subjetivas da

aprendizagem, ou seja, averiguar como se dá a aprendizagem como tal, em que

estágio de aprendizado o aluno se encontra e em que aspectos apresenta maiores

dificuldades. É contínua, permanente e cumulativa, oferecendo várias oportunidades

para que o aluno possa se expressar e aprofundar sua visão sobre o conteúdo

trabalhado (tudo o que o aluno faz é avaliado). Todo progresso do aluno deve resultar

em melhor nota, em promoção. Portanto, as formas de avaliação, são diversificadas.

O considerável índice de evasão escolar ocorrido no Estabelecimento de

Ensino, em 2008 e 2009, envolvendo os turnos da manhã e da tarde, foi um fato que

chamou a atenção da Equipe que suscita algumas questões:

Quais as prováveis causas do abandono escolar?

Como A Escola trata esse problema?

Cientes da necessidade de uma interpretação qualitativa dos dados levantados

e objetivando esclarecer as possíveis causas do abandono escolar, a equipe buscou

subsídios mais concretos que pudessem elucidar a questão.

O trabalho de levantamento consistiu no agrupamento dos números indicativos

do aproveitamento escolar de todas as turmas. Em seguida esses números foram

transformados em percentuais.

Em uma segunda etapa, tendo em mãos os índices, coube a equipe interpretá-

los agora de forma qualitativa. A preocupação centrou-se nos consideráveis índices de

evasão escolar que ocorreu em 2008 e 2009.

Quando o aluno se ausenta, o Colégio, a Equipe Pedagógica entra em contato

com a família, numa tentativa de trazer esse aluno para o espaço escolar. Atribuímos à

causa da evasão e repetência escolar aos seguintes problemas:21

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Problemas financeiros: As dificuldades constatadas neste sentido dizem respeito

à falta de condições financeiras da família para comprar alimentos, calçados e

outros materiais necessários para que o aluno possa freqüentar e participar dos

trabalhos escolares.

Ingresso do aluno no mercado de trabalho (bem considerável).

Em alguns casos o aluno muda de cidade, bairro e não encontra vaga ou escola

perto de sua nova residência. Sendo assim, o aluno não se transfere, mas se

evade.

Desestímulo familiar – desinteresse, desânimo do aluno, os pais não valorizam

os estudos.

Indisciplina, que faz com que o aluno perca a concentração nos estudos e tendo

pouco aproveitamento acaba por evadir-se ou reprovar.

Pais que sentindo a dificuldade do filho no Colégio e julgando este sem

condições de prosseguir nos estudos, acabam por tirar o aluno do Colégio para

colocá-lo para trabalhar (principalmente quando tomam ciência da somatória das

notas dos três primeiros bimestres e não entendendo a possibilidade de

recuperação).

Desinteresse do aluno – não quer e não gosta de estudar, dificuldade dos pais

em impor limites, não acatam ordem dos mesmos.

Dificuldade de Aprendizagem – o aluno com muita dificuldade, sem as noções

básicas (leitura, escrita, resolução de problemas) acaba por evadir-se, ou

reprovando porque não consegue acompanhar o processo ensino-

aprendizagem.

As faltas constantes devido à falta das mínimas condições necessárias para que

o aluno possa freqüentar o Colégio, constituem-se em um obstáculo para a sua

escolarização.

A defasagem idade/série, em grande número é uma causa de evasão.

Os problemas de evasão e repetência escolar podem ser explicados quando se

examina a trajetória de vida da população brasileira. A má distribuição de renda no país

faz com que uma grande parcela, se não a grande maioria do contingente escolar

oriundo de classes sociais desfavorecidas (é o nosso caso), deparam-se em seu

percurso, com entraves decorrentes de sua situação desprivilegiada na sociedade.

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Neste sentido, VIAL argumenta que “a defasagem entre a escola e as famílias

das classes desfavorecidas repousa sobre a posição dessas classes na sociedade. É a

situação que lhes é dada nesta sociedade e as condições de vida, materiais e morais,

que lhe são impostas, que estão na raiz da situação de seus filhos na escola”.

(BRANDÃO, org. 1979, p. 22).

De fato, o fracasso escolar, que tem levado uma parcela significativa da

clientela à evasão e a repetência, não é conseqüência somente de uma inadaptação

puramente individual, tampouco não se reduz a problemas de ordem estritamente

pedagógica.

O sistema escolar não é concebido para tentar compensar as carências

culturais de que as crianças são vítimas. A linguagem, as preocupações, as atividades

que a escola lhes impõe, muitas vezes mostram-se incompatíveis com a realidade da

qual fazem parte.

A repetência e a evasão podem ser consideradas como conseqüência de todo

um processo suscitado pelo clima escolar, onde o aluno sentindo-se desvalorizado,

internaliza fracasso e passa a representar o papel que lhe é atribuído.

6.4 - CONTRADIÇÕES E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA(DISTÂNCIA ENTRE DISCURSO E A PRÁTICA)

Professores novos sentem dificuldades de adaptação, demoram a entrosarem-

se com os outros professores e com a clientela (alunos), entrando muitas vezes em

conflito consigo mesmo, tendo muitas vezes que rever conteúdos já estudados em

anos anteriores, devido à falta de memorização e dificuldades acentuadas de

aprendizagem encontradas em grande parte dos educandos.

Os professores mesmo experientes, muitas vezes planejam suas aulas, mas

não conseguem colocá-las em prática, pois encontram salas de aula superlotadas,

indisciplinadas, compostas por alunos com várias necessidades e dificuldades e muitos

desinteressados e sem expectativas de vida. Com um número elevado de alunos por

turma e com problemas disciplinares, o professor mesmo com esforço não consegue

uma aprendizagem satisfatória, não podendo ser considerados os únicos responsáveis

pelo insucesso escolar, portando é culpa também do sistema educacional, sendo que

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as autoridades competentes deveriam olhar com mais seriedade para esse problema

que atinge toda a rede pública.

As instituições escolares em geral têm sofrido com problema de indisciplina

apresentada por alguns alunos nos dias atuais. Decorrentes de vários fatores tais como

falta de limites nas famílias, desestrutura familiar, desemprego, etc., contribuem para o

desajuste do ambiente escolar. Portanto, ter uma visão correta do problema para não

desperdiçar esforços em busca de solução, que seria a mudança qualitativa e

duradoura, pequenos passos, porém concretos podem ser dados: para trabalhar de

forma eficaz a questão indisciplina, é necessário considerar os fatores que a

determinam – sociedade, família, escola, professor e aluno. Entende-se que a raiz do

problema encontra-se na atual forma de organização da sociedade. Esta determinação

mais geral, todavia, não se concretiza por si só, qual seja, ela é concretizada pela

mediação dos diferentes agentes (professores, alunos, pais, diretores, governantes,

etc.). Esta tomada de consciência abre espaço para a luta, a resistência, a busca de

uma contra determinação. Logo, há necessidade da participação, do envolvimento de

todos no enfrentamento do problema.

O pressuposto central do nosso trabalho é de que uma fundamentação teórica

é essencial para entendermos, analisarmos e avaliarmos a prática pedagógica de

nosso Estabelecimento de Ensino, e que uma vez confrontado a teoria com a prática

havendo distorções entre elas, é possível corrigi-las, dentro das limitações existentes.

Para nos ajudar a atingir estes objetivos formulamos uma concepção de

Colégio modelo, um Colégio que funcione a contento, de forma a cumprir a sua

finalidade, que é mais complicado. Porém, não irrealizável, até porque isto seria perda

de tempo. O que propomos está, na medida do possível, embasado em citações de

vários autores comprometidos com uma Educação de qualidade.

6.5 - ANÁLISE CRÍTICA DENTRO DA REALIDADE BRASILEIRA, PROBLEMAS ENECESSIDADES

O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini, como muitas

outras, enfrenta muitos problemas no dia a dia. Vivemos em um país, onde vários

municípios ou estados passam por problemas semelhantes como falta de professores,

reclamações de pais, indisciplina, torneiras estragadas, lâmpadas queimadas,24

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reprovação, evasão. O número insuficiente de funcionários que fazem parte do quadro

de nosso Estabelecimento de Ensino não consegue dar conta do trabalho.

Necessitamos de mais funcionários como inspetores de alunos, pedagogos, agentes de

apoio II, etc. Como nosso Colégio faz parte de um CAIC, possuímos laboratório de

ciências, mas não há pessoa especializada para orientar e fazer experimentos com os

alunos (laboratorista). Possuímos também uma biblioteca bem estruturada, mas sem

bibliotecário, contando somente com uma estagiária para o atendimento.

Como nosso Colégio está situada num bairro extremamente pobre,

apresentando vários problemas sociais, onde os poucos funcionários existentes são

sobrecarregados, a demanda não deveria ser pelo número de alunos. Com tanta

dificuldade e problemas para resolver torna-se difícil levar uma atividade até o fim, pois

há interrupção a cada instante, diante de novos problemas. A falta de limites gera

indisciplina em sala de aula.

O Colégio por sua vez está assumindo sozinho a responsabilidade que é

também da família. Isso impede que as pessoas da comunidade cresçam, tenham

autonomia, cumpram suas funções e seus deveres. Contribui para reforçar a ilusão de

que o Colégio é o único responsável pelos problemas existentes.

A Instituição Escolar é um espaço constituído por diversas dimensões, todas

entrelaçadas. Podem-se destacar algumas principais como a dimensão pedagógica,

política, social, cultural, administrativa e humana. Tentando resolver muitos problemas,

a dimensão pedagógica que é o processo ensino-aprendizagem: a organização dos

conhecimentos, do espaço e do tempo escolar, a relação professor aluno, a

metodologia de ensino, não está sendo desenvolvida a contento, o que deveria ser

prioridade.

6.6 - HORA ATIVIDADEA Hora Atividade do Corpo Docente é assessorada pela Direção e Pedagogas

e constitui um excelente momento para reflexão sobre as dificuldades encontradas em

sala de aula e para encontrar respostas, soluções para os problemas existentes.

Auxilia o professor nos trabalhos escolares como: leitura, elaboração e

correção de atividades, organização do registro de classe, tarefas que não poderão ser

realizadas em sala de aula.

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Em um espaço também para as Pedagogas acompanharem o trabalho

pedagógico aos professores, prestar assessoramento e realizar o pré conselho.

Problemas:

Realização da Hora Atividade de alguns professores de forma individualizada,

pois muitas vezes, não é possível reunir os professores de uma mesma

disciplina num determinado horário.

O ideal seria que todos os professores pudessem realizar a Hora Atividade em

conjunto com outros professores da mesma disciplina, pois os mesmos

poderiam trocar idéias apresentando soluções para algumas dificuldades,

observadas nos alunos, variar metodologias, preparar material didático-

pedagógico e estudar.

Encontramos dificuldades na organização da Hora Atividade devido a maioria

dos professores trabalharem em várias escolas.

Professor Nº de Hora Atividade Dias da SemanaAna Paula Guardachenski 2 quinta-feiraAnize de Souza 1 quinta-feiraBethania Linhares Dietrich 1 quinta-feiraClaudiney W. Ramos 4 quinta-feira, sexta-feiraDirley A. Siqueira Portes 2 terça-feira, sexta-feira

Edicleia de Almeida Ramin 2 segunda-feira, quarta-feira

Gislaine dias de Souza 1 quarta-feira

Glaci dos Santos 4 segunda-feira, quarta-feira

Helton H. de Paula 2 quarta-feiraIara Silva Santos 2 terça-feiraIris Moribe 4 terça-feira, sexta-feiraJhoymar C. da Silveira 1 sexta-feira

Jussara Frank Pinto 8 segunda-feira, terça-feira,quarta-feira, sexta-feira

Leila Aparecida GonçalvesGuimarães 2 terça-feira

Luciana G. Prestes 4 quarta-feiraLuiz Guilherme Brunatto 2 terça-feira

Márcia dos Santos Gregório 4 segunda-feira, terça-feira,quarta-feira, quinta-feira

Marciele Sirena Ferreira 1 segunda-feira

Maria Carolina Machado Pierin 4 segunda-feira, quarta-feira, sexta-feira

Maricleia Vidal 1 sexta-feiraPriscila Hornung 4 segunda-feira, terça-feira,

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quarta-feiraRegiane Maria Lech Wosniak 1 quarta-feiraRosangela da Silva Lammel 1 terça-feira

Silmara Horning 4 segunda-feira, terça-feira,quarta-feira, sexta-feira

Silvia dos Reis Caus 1 quarta-feira

Sueli Horning Marins 3 segunda-feira, quarta-feira

Taciane Hammerschmidt Ganzert 4 segunda-feira, quarta-feira

Terezinha Bill Gonçalves 4 terça-feira, quinta-feira,sexta-feira

Valdinéia L. Meneghelli 7 terça-feira, quarta-feira,sexta-feira

7 – MARCO CONCEITUAL7.1 – FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Atendendo os dispositivos do art. 1º da lei nº. 9394/96, tem como finalidade o

desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e

social, complementando a ação da família e da comunidade, e do Titulo II dos

Princípios e Fins da Educação Nacional, Artigos 2º e 3º da LDB o Estatuto da Criança e

do Adolescente disposto pela lei nº. 8069/90 que reforça o direito ao atendimento às

crianças e baseado nas Diretrizes Curriculares Estaduais é que elaboramos o Projeto

Político Pedagógico do Colégio Estadual” Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini”.

A Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação estabelece

as seguintes Diretrizes Curriculares em seu artigo 3º:

1- As Escolas devem estabelecer, como norteadores nas suas ações pedagógicas:

Princípios Éticos: da Autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do Respeito

ao Bem Comum;

Princípios Políticos: dos Direitos e Deveres de cidadania, do exercício da Criticidade e

do Respeito à Ordem Democrática .

Princípios Estéticos: da Sensibilidade, da Criticidade, da Publicidade e da Qualidade e

da Diversidade de manifestações Artísticas e Culturais.

A educação deve refletir ao longo de toda a vida do cidadão, de modo que, ele

possa tirar o melhor proveito de um ambiente educativo em constante transformação.

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O objetivo principal do Colégio é preparar o aluno para o exercício consciente

da cidadania para que possa ensinar e construir a sua própria vida.

O trabalho integrado, diversificado, criativo e com responsabilidade dos nossos

educadores junto com a Equipe Pedagógica, transforma a realidade do cotidiano da

nossa comunidade resultando em um bom rendimento escolar dos educandos.

Nesta proposta de trabalho integrado defendemos que é necessário haver uma

interação entre professor e aluno, consciente de que essa relação trará benefícios a

toda prática educativa. A metodologia de ensino é desenvolvida, enfatizando

atualmente a pedagogia Histórico-crítica e a sócio-interacionista. Defendemos a

importância de uma gestão democrática no Colégio de tal modo que haja maior

comprometimento e participação de todos os envolvidos no funcionamento do

Estabelecimento de Ensino.

“A Escola ideal é uma escola para todos, com a mesma preocupação em

oferecer um ensino digno a todas as classes sociais”. (Segundo LEONEL)

A Escola enquanto objetivo de análise não pode estar separada do processo de

desenvolvimento da sociedade capitalista. Pelo contrário, é concomitante a esse

processo e engendrado por ele que A Escola vai assumir suas diferentes formas de

ser ( 1988,p-3).

A Escola deve transmitir o conhecimento comprovado cientificamente,

independente das condições sociais de seu alunado.

É visível que a interação, professor - aluno constitui-se na relação fundamental

da prática pedagógica escolar. É um aspecto importante a ser considerado em ume

Escola de Qualidade.

Na perspectiva da pedagogia crítico social dos conteúdos, professor e aluno

são considerados como indivíduos concretos que sintetizam, em si inúmeras relações

sociais e, sendo assim em que se toma como referência a situação social real em que

vivem.

O aluno é um ser concreto, portador de valores culturais particulares, tem

certos aspirações. É portador de determinado tipo de aprendizagem difusa colhida no

meio social em que vive.

O papel do professor é insubstituível, na transmissão dos conteúdos

dominantes, vivos e concretos, portanto ligados às realidades sociais.

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Não é possível a criança se educar, se socializar a revelia da transmissão dos

modelos sociais dos adultos, pelo contrário a apropriação dos conteúdos dominantes é

fruto de muita reflexão e disciplina.

Segundo SAVIANI, o professor deve ser a direção consciente do processo

ensino – aprendizagem e, desta maneira, não pode contribuir para cristalizar a situação

social do aluno.

Dentro do Colégio hoje, acreditamos que necessita de uma concepção de

Educação que esteja ligada a Pedagogia Progressista Histórica-crítica e a teoria sócio-

interacionista.

O sócio-interacionismo parte do pressuposto de que tudo que constitui a

realidade humana tem origem nas relações sociais. A aprendizagem do individuo é

uma produção humana e portanto, vinda do meio social onde vive.

A concepção presente nesta visão é o materialismo histórico, ou seja, “a

compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da determinação das

condições materiais da existência humana”. (SAVIANI, 1994,p 111).

Partindo desse pressuposto, O Colégio deve ser compreendida a partir do

desenvolvimento histórico da sociedade, sendo a realidade humana construída pelos

próprios homens, a partir do processo de trabalho, ou seja, através do trabalho, os

homens devem adaptar a natureza a si, justando-a as suas necessidades.

Nesse sentido, é preciso uma metodologia que parta de uma análise crítica da

realidade social, valorizando A Escola como instrumento de apropriação do saber.

Segundo VYGOTSKY, o aprendizado começa muito antes de a criança entrar

na Escola e este aprendizado está inter-relacionado com o desenvolvimento desde o

primeiro dia de vida da criança. É através do contato da criança com os outros sujeitos,

que ela vai adquirindo o conhecimento. (1991, p.94).

Portanto, a aprendizagem não parte do zero. A criança já possui conhecimento

antes de entrar na Escola, mas precisa de interação com o meio, com outras crianças e

com adultos para se desenvolver e aprimorar estes conhecimentos.

O professor tem papel importante no processo ensino-aprendizagem, pois é ele

quem deve fazer a mediação entre a criança e o conhecimento. Ele deve aproveitar

todo conhecimento que a criança traz de fora da Escola, tudo o que ela vivencia no seu

dia a dia em sala de aula, fazendo uma articulação deste conhecimento com o

conhecimento sistematizado que deve ser transmitido. É o professor, que tem a função29

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social de possibilitar ao educando o acesso ás relações que não estão presentes no

dia a dia. Não existe um método didático único. Deve-se partir da ação à compreensão

e da compreensão à ação.

O educador deve ser um direcionador do processo, questionando os seus

alunos constantemente e fornecendo informações e explicações de modo que a criança

seja capaz de superar os erros cometidos. O professor tem mais experiência e deve

levar o aluno a conseguir essa experiência. (KLEIN, 1996, p 37)

Ainda que concordemos com a autora citada sobre a posição que o educador

deve assumir diante da criança, os erros cometidos pelos alunos devem ser

considerados como parte do processo de construção do conhecimento. Os erros não

devem ser punidos por parte do professor, pois é através das dificuldades

apresentadas pelos alunos que o professor poderá reorganizar o processo ensino-

aprendizagem, visando um melhor rendimento escolar do educando.

Segundo PIMENTA, “a função da Escola, como instituição social, deve ser a de

organizar o saber historicamente acumulado em conteúdos para que todo os

educandos possam aprimorar-se deles( 1995, p 58)”.

É aí que está o início do trabalho e da função dos professores e principalmente

dos pedagogos organizando e instrumentalizando o Colégio, não deixando uma parte

da população à margem dela.

Para que um Colégio possa ser eficiente e democrático, faz-se necessário que

ela possua um currículo que atenda as reais necessidades da comunidade em que

está inserida.

COUTO, entende que currículo é a totalidade das experiências da criança na

Escola, dirigidas para fins da educação. É o programa de vida de cada aluno,

literalmente falando, currículo é de fato, caminhada, jornada, e traz a idéia de

continuidade e seqüência ( 1966, p 87 ).

O currículo mostra claramente o compromisso do Colégio. Por isso, em um

Colégio modelo, o seu currículo deve estar compromissado com os reais interesses

dos alunos e da comunidade em que estão inserida.

VIGOTSKY sinaliza para as potencialidades que a criança tem para aprender,

considerando fundamental no processo ensino – aprendizagem, o agir intencional do

educador, que deve atuar como mediador entre aluno e o conhecimento (VIGOTSKY

1991, p 94) .30

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O Colégio deve transmitir com competência o conhecimento acumulado

historicamente, independente das condições sociais de seu alunado.

7.2 - CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, CONHECIMENTO,ESCOLA, ENSINO-APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO

O ato de educar é essencialmente social, a partir do qual surgiu a Escola.

Basta considerar os núcleos familiares, as comunidades sociais, os diversos meios de

comunicação para concluir que A Escola não foi nem é o único meio educativo. Mas,

apesar disso, não se pode esvaziar a sua função histórica sob pena de comprometer o

indivíduo e a própria sociedade.

A Escola é a instituição principal responsável pela organização, sistematização

e desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma nação.

A Educação é o desenvolvimento integral do ser humano em todos os seus

aspectos. Para GUIRALDELLI, enquanto a Pedagogia é a teoria, a educação é a

prática.(1991, p.27). Portanto, a Pedagogia utilizada como teoria, deve proporcionar

uma educação crítica e verdadeira dos educandos. O aluno deve tornar-se um cidadão

consciente e capaz de agir e interagir dentro da sociedade em que vive, transformando-

a de acordo com as suas necessidades.

O eixo estrutural comum à educação, escola e sociedade é o conhecimento. Da

relação dialética entre esses componentes resultará o modelo de educação, de escola

e de sociedade. É lógico que estas forças estão em permanente conflito e mutação, o

que justifica por si só, a capital importância do educador e do educando na práxis

social.

Para exercer a cidadania plena, é necessário ter acesso à informação e à

tecnologia, sabendo utilizá-las. Como conceber um cidadão sem estes instrumentos?

Sem o desenvolvimento educacional não há desenvolvimento social, e vice-versa. O

foco da Escola é a ciência, produção humana determinada historicamente por fatores

econômicos, sociais e culturais, nos quais também interfere. Desta forma, o

conhecimento é o mais eficiente instrumento do homem, sem o qual não é possível

alcançar o êxito pessoal e coletivo. A ciência e o conseqüente desenvolvimento

tecnológico são o meio de compreensão e transformação da realidade material

(natureza) e da sociedade. 31

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Toda e qualquer sociedade avalia sistematicamente cada um dos seus

membros. A dinâmica das inter-relações sociais exige do indivíduo demonstração da

sua competência. O caráter competitivo, seletivo e até discriminatório parece inerente à

avaliação.

Também na Escola a avaliação é o ponto nevrálgico. Através dela se apura a

validade e a eficiência das teorias, dos recursos e das práticas pedagógicas. A

qualidade da avaliação revela a qualidade do Colégio.

Conceber um Colégio desvinculada do sistema produtivo é simplesmente

castrá-la. Aliás, preconizar uma educação crítica e transformadora sem que se vise à

preparação e à capacitação para o trabalho e para vida social é demagogia ideológica.

Na atualidade, a dúvida e o próprio erro estão sendo vistos sob uma nova

perspectiva. Eles são variáveis inerentes ao processo da construção do conhecimento,

tendo mais uma conotação de “hipótese”, “experimentação” do que de “conclusão”. Só

erra quem faz.

E na aquisição do conhecimento, o erro não é estigma da ignorância do aluno,

mas pista científica para o professor.

Nesse sentido, todas as conclusões do aluno têm valor. Se elas não estiverem

de acordo com o saber científico, deve-se aproveitar esta oportunidade para avançar e

incentivar novas descobertas. Em hipótese alguma se trata de aplaudir o erro, mas de

inteligentemente se aproveitar dele para superá-lo. Pedagogicamente, avaliar é dar

valor, valorizar, objetivando o aperfeiçoamento da capacidade criativa e construtora.

Esta nova perspectiva faz verdadeiros milagres no Colégio se os resultados esperados

não forem satisfatórios, há que se rever o planejamento, o processo produtivo, o

desempenho de todos os profissionais envolvidas e não simplesmente condenar o

aluno.

Colégio, professores e alunos devem ser avaliados não apenas pelo volume de

informações adquiridas, mas sobretudo, pelo desenvolvimento da capacidade de

produzir conhecimento. Avaliação consistente é aquela que considera a capacidade de

observar e interpretar situações dadas, realizar comparações, estabelecer relações,

proceder a registros e criar novas soluções através das mais diversas linguagens.

O Colégio deve ser compreendido a partir do desenvolvimento histórico da

sociedade, sendo a validade humana construída pelo próprio homem, a partir do

32

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processo de trabalho, ou seja, através do trabalho, o homem deve adaptar a natureza a

si, ajustando-os às suas necessidades.

Nesse sentido, é preciso uma metodologia que parta de uma análise crítica da

realidade social, valorizando o Colégio como instrumento da apropriação do saber.

Segundo PIMENTA, a “função da Escola, como instituição social, deve ser a de

organizar o saber historicamente acumulado em conteúdos para que os alunos possam

apropriar-se deles”. (1995, p. 58).

O Colégio não é um lugar onde cada um pode fazer o que quiser, mas sim, um

lugar onde todos trabalham para a realização de um projeto coletivo da comunidade,

projeto este a que todos se obrigam e ao qual têm o dever de respeitar.

Um ponto que merece destaque em nosso Colégio, se refere ao corpo docente,

e diz respeito à função social da Educação. A maioria dos professores revela um

comprometimento com a formação qualitativa dos educandos, com o intuito de

aprimorá-los enquanto pessoas, preparando-os para a participação social.

A Educação se manifesta em seu sentido mais amplo quando os professores

afirmam ter como expectativa, que os conteúdos trabalhados possam tornar-se

conhecimentos reais, e desta forma passarem a ser aplicativos na vida dos alunos, de

acordo com as expectativas do grupo social do qual fazem parte.

A forma de atuação dos profissionais é sem dúvida um ponto positivo dentro da

instituição. Cabe ressaltar que a prática cotidiana em sala de aula é muito importante e

podemos reforçar alguns aspectos dessa prática pedagógica competente dos

profissionais envolvidos com uma educação de qualidade.

Podemos dizer que os novos professores conseguem conduzir sua prática de

uma forma bem próxima do que se considera ideal ou necessária às classes populares.

Percebe-se que apesar de considerarem a afetividade dos educandos como um

componente importante no processo de aprendizagem, não se desviando de seu

objetivo primeiro, que é oferecer condições de aprendizagem da maneira mais fácil e

mais rica possível. Para isso o trabalho é uma investigação permanente, visando a

construção de métodos que tornem mais fácil, mais eficiente e satisfatório o ensino e a

aprendizagem.

7.3 – O COLÉGIO QUE NÓS QUEREMOS33

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Queremos um Colégio democrático, aberto a questionamentos, justo e

inclusivo.

Queremos um Colégio que estimule a participação da família na vida escolar do

aluno, pois a união da família e escola propiciarão um melhor rendimento no processo

ensino aprendizagem. Um Colégio que trate o aluno com dignidade, respeitando a

realidade de cada um, procurando desenvolver sua auto-estima. Enfim, que o mesmo

sinta-se valorizado pelo Colégio e seu professor.

O Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini será um

Colégio bem visto pela sociedade, comprometido com o conhecimento e com o resgate

de valores, morais e éticos do aluno, fazendo com que o mesmo consiga se inserir na

sociedade e mercado de trabalho.

7. 4 - EDUCAÇÃO INCLUSIVAO Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoleto Bianchini contempla a

Inclusão de crianças com Necessidades Educacionais Especiais.

A Inclusão Educacional implica no reconhecimento e atendimento às diferenças

de qualquer aluno que, seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias ou

permanentes, apresenta dificuldades de aprendizagem.

A presença crescente, na rede regular de ensino, de crianças e jovens com

necessidades especiais de aprendizagem, exige antes de tudo, uma mudança de

atitude, não só dos professores, mas de toda a comunidade escolar.

O Colégio deve também aperfeiçoar sua ação pedagógica, sem considerar a

Educação Especial uma parte separada da Educação, pois “Quem educa, educa a

todos.”

O processo de inclusão educacional deverá ser efetivo, assegurando o direito a

igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa um modo igual de educar

a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada

um aprenda resguardando-se suas singularidades.

É partindo desse principio que entendemos que embora a Escola regular seja o

local preferencial para a promoção da aprendizagem e inclusão de alunos com

necessidades educacionais especiais e para isso, há uma parcela de alunos que, em

função de seus graves comprometimentos ou necessidade de comunicação34

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diferenciada, requer atenção individualizada e adaptações curriculares significativas, e

que necessitam que seu atendimento seja realizado em classes ou escolas especiais.

Mesmo nesses casos, não há que se perder de vista a necessidade de um trabalho

conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do

aluno, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou

seja, duas educações: a regular e a especial (Carvalho, 2000)3 a Constituição

Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº. 9394/96

estabeleceu que a Educação é “direito” de todos, garantindo atendimento educacional

especializado aos portadores de deficiência, mas para tal, se faz necessário que os

profissionais da Escola sejam capazes de oferecer oportunidades de atendimento

educacional que prevejam as necessidade, as limitações, as potencialidades e os

interesses de cada educando, ou seja, individualizando o ensino de acordo com sua

necessidades especifica.

A terminologia necessidades educacionais especiais pode ser atribuída a

diferentes grupos de educandos, desde aqueles que por razões diversas, permanentes

até aqueles que por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem

escolar.

No Paraná, a Deliberação nº. 02/03 – CEE, que fixa as normas para a

Educação Especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades

educacionais especiais no Sistema de Ensino do Estado do Paraná, assegura a

oferta de atendimento educacional e especializado aos alunos que apresentam

necessidades educacionais especiais decorrentes de :

Deficiência mental, física, neuromotora, visual e auditiva.

Condutas típicas de síndrome e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos.

Superdotação/altas habilidades.

É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas

e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a

aprendizagem e participação de todos os alunos (Carvalho, 2000 p.17)2 .

Desse modo, desloca-se o foco do especial ligado ao aluno para o enfoque do

especial atribuído à Educação. Mesmo que os alunos apresentem características

diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências, mas também de condições

socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios35

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diferenciados daqueles normalmente oferecidos no contexto da Escola regular. Esse

novo ponto de vista sinaliza a necessidade do Colégio prover recursos humanos,

materiais, técnicos e tecnológicos pelo sistema de Ensino, conforme prevê a

Deliberação nº. 02/03-CEE.

O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças

sistêmicas político-adminsitrativos na gestão educacional, que envolvem desde a

colocação de recursos governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em

sala de aula, conforme é preceituado na Deliberação nº. 02/03-CEE, nos seguintes

artigos:

Art. 11 - Para assegurar o atendimento educacional especializado os estabelecimentos

de ensino deverão prever e prover:

VI Flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta pedagógica

do Colégio.

ART. 22 - A organização da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino

deverá tomar como base as normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais

atendendo ao principio da flexibilização.

S 1º As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização curricular e o

atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades especiais de

seus alunos.

Como parte integrante da Declaração de Salamanca, constam as linhas de

ação sobre Necessidades Educacionais Especiais, cujo objetivo é orientar

organizações e governos em suas práticas de maneira que acolham todas as crianças,

independentemente das condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais,

lingüísticas ou quaisquer outras.Propõe-se , dessa forma, que as Escolas acolham

tanto as crianças com deficiências como as bem dotadas, assim como das mais

variadas origens e situações.

A inclusão na Escola é, então, o processo pelo qual a própria escola adapta-

se, transforma-se para poder inserir em suas classes regulares crianças e jovens

portadores de deficiência que estão em busca de seu pleno desenvolvimento e

exercício da cidadania.

Todos os alunos têm a oportunidade de vivenciar a riqueza que a diferença

representa e, com isso, fortalecer o sentimento de solidariedade. Nesse processo o

importante é a necessidade da formação da consciência critica dos profissionais de36

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educação quanto a responsabilidade pela aprendizagem de seus alunos, sejam eles

portadores de necessidades especiais ou não, não perdendo de vista a ação conjunta

de Educação Regular com a Educação Especial. Apenas o aluno que apresenta

necessidades educacionais especiais, além de ser visto a luz de suas deficiências,

deve ser visto agora como ser global e único.

8 - MARCO OPERACIONAL8.1 - GRANDES LINHAS DE AÇÃO

Sendo a prioridade a qualidade de ensino, na valorização e promoção do ser

humano em processo de formação, a equipe de educadores do nosso Colégio,

delineou metas para nortear o trabalho educativo durante o ano letivo:

Nosso Colégio tem como meta superior garantir o direito de “Acesso e

Permanência” do educando no Colégio.

Proporcionar maior interação entre professor e aluno, destacando o

companheirismo, respeito, valores sociais morais e culturais.

Definir metas coletivas e ações sistemáticas de contínua reflexão sobre

educação, bem como possibilitar a revisão permanente das práticas em

desenvolvimento e do processo de avaliação da aprendizagem.

Assegurar o atendimento educacional aos alunos com necessidades

diferenciadas ou especiais.

Promover no Colégio ações de formação continuada para o aprimoramento de

conhecimentos, habilidades e atitudes, bem como para elevar a motivação e a

auto estima dos profissionais, tendo em vista a melhoria do atendimento das

necessidades escolares cotidianas.

Identificar ao longo do ano letivo os resultados e dificuldades de aprendizagem

dos alunos e desenvolvimento de ações pedagógicas, tendo por objetivo a

melhoria contínua do rendimento e sucesso escolar.

Realizar um trabalho conjunto entre Equipe Pedagógica, Professores, Pais,

alunos, conscientizando-os da importância do Colégio em suas vidas, através de

conversas informais e promoção de atividades, evitando a evasão e a

repetência.

37

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Conter a “Evasão e a Repetência” através do projeto “Fica Comigo”, com

objetivo de assegurar e integrar o educando no Estabelecimento de Ensino.

Apoiar os alunos com Déficit de Aprendizagem, os portadores de necessidades

especiais e as demais situações atípicas ajudando e mostrando novas

possibilidades como: sala de Apoio Pedagógico e Sala de recursos, para que os

objetivos educativos sejam atendidos através de recursos variados.

Conscientizar os alunos a adquirirem seu próprio material escolar, pois a maioria

dos mesmos não o possuem e nem cuidam dos materiais doados ou

emprestados pelo Colégio, através de conversação com pais e confecção de

lista de material escolar.

Incentivar e desenvolver hábitos de leitura diária em sala de aula e fora dela,

uma vez que, a necessidade dessa busca constante de conhecimento, gera nos

alunos, através de leituras diversificadas, o acesso a diferentes mundos, em

informações e idéias.

Levar em consideração as orientações recebidas nos Cursos, eventos

educacionais, palestras, ou mesmo de outros educadores, visando crescer como

profissional, e como ser humano no decorrer do ano letivo.

Valorização do ser humano: Valorizar a Equipe de trabalho, criando um bom

relacionamento entre esses profissionais, ampliando neles a visão do mundo e

principalmente do Colégio, através de atividades recreativas, confraternizações,

dinâmicas, para que haja a integração de toda a Equipe.

Escola democrática e Gestão participativa: Espaço para que o Corpo Docente,

Corpo Discente, Agentes de Apoio I e II, Associação de Pais, Mestres e

Funcionários, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar e Comunidade, possam

opinar, discutir, expor idéias, visando à qualidade do trabalho escolar. Esse

trabalho será realizado através de reuniões, debates, confraternizações,

atividades recreativas e outros eventos que necessitam do envolvimento de

todos.

Mobilização da comunidade escolar no desenvolvimento de ações educativas no

Colégio (palestras, gincanas, reuniões, festividades e outros).

Contribuir para a ampliação do conhecimento dos educandos, suprindo as

dificuldades de leitura, escrita, a produção, a expressão, a comunicação de

38

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idéias e de interpretação, raciocínio lógico, criatividade, capacidade de análise

crítica com aulas diversificadas e atraentes, conduzindo-os para uma

aprendizagem significativa, despertando em cada um sua confiança auto-estima,

e suas capacidades.

No pré-conselho valorizar: as tentativas, o interesse dos alunos na realização

das atividades; as dúvidas manifestadas pelos educandos; o progresso em

relação ao diagnóstico anterior.

Destinar um tempo maior durante as aulas, aos alunos que apresentam

dificuldades ou lentidão na aprendizagem.

Intensificar a leitura, promovendo trocas de livros literários e discussão em sala.

Envolver a Comunidade Escolar, com ações positivas no intuito do trabalho

coletivo, visando uma melhor qualidade de ensino para seus filhos.

Proporcionar momentos de confraternizações entre os profissionais,

educadores, educandos, pais, com atividades recreativas como: apresentações

artísticas, teatro, música, esportes, qualidade de vida, etc.

Conscientizar, sensibilizar e envolver os pais por meio de acolhimento para fazer

parte dos problemas mais relevantes do Colégio visando obter soluções

conjuntas e ações imediatas.

Promoção de ações que favoreçam a conservação, higiene, limpeza,

manutenção e preservação do patrimônio escolar, instalações, equipamentos e

matérias pedagógicos.

Organização de turmas, horários e atividades extra-classe a partir de critérios

pedagógicos, de modo a assegurar a qualidade de ensino e favorecer a

aprendizagem dos educandos.

Estímulo e apoio à organização dos alunos e de outros segmentos para que

atuem em ações conjuntas, solidárias, cooperativas e comunitárias.

8.2 - ENCAMINHAMENTOS DE PROPOSTAS PARA CONTER A EVASÃO EREPETÊNCIA ESCOLAR

Encaminhamentos:

39

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A instituição deve cuidar para que o currículo possa assegurar as aprendizagens

fundamentais estabelecidas. Os conteúdos transmitidos devem ser vivos e

concretos, articulados com as necessidades sociais e ao mesmo tempo devem

identificar-se com a realidade e cultura locais.

A busca de sua adequação pode favorecer a aproximação entre o Colégio e a

comunidade, no sentido de se estabelecer reflexões conjuntas sobre

características e necessidades fundamentais da clientela.

A experiência e os saberes colhidos no meio ambiente pelos alunos devem ser o

real ponto de partida da ação pedagógica e, portanto devem estar sempre

presentes na consciência do professor no seu trabalho cotidiano em sala de

aula, condição necessária para que este possa selecionar os conteúdos de

ensino, as metodologias mais adequadas de trabalho, melhor avaliar a

aprendizagem dos alunos, etc.

O Estabelecimento de Ensino deve criar condições para uma reflexão conjunta

dos educadores sobre os fatores internos e externos que condicionam a seleção

e organização dos conteúdos curriculares. Os vários campos do conhecimento,

representados nas disciplinas do currículo deverão ser questionados para que

se possa perceber que instrumentos que oferecem para elucidar questões como

saúde, trabalho, violência, desigualdade social, miséria, bem como os avanços

da ciência e da tecnologia, os direitos humanos, a proteção do meio ambiente.

É importante que o Estabelecimento de Ensino possa criar momentos para que

os educadores aprofundem o que sabem sobre os alunos: quem são, de onde

vem, quais suas necessidades, as aspirações de suas famílias e sobre o que

estão aprendendo, o que poderá ser feito para que não sejam excluídos ou

reprovados.

É necessário que a Equipe Escolar possa repensar sua atuação, partindo de

uma reflexão sobre a qualidade do trabalho que vem sendo realizado.

As questões relativas à evasão, repetência e aprovação dos alunos devem

assumir importância fundamental na consideração dos resultados dA Escola.

40

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8.3 - PROPOSTAS DE TRABALHO DA ESCOLA COM A PARTICIPAÇÃO DACOMUNIDADE

O Estabelecimento de Ensino mantém dentro da gestão democrática,

compromisso com um trabalho de qualidade e de interação com a comunidade. Prioriza

o aluno e sua família, incentiva uma maior participação e engajamento democrático de

todos os segmentos da comunidade. Trata-se de um fazer coletivo em que se busca a

coerência entre o pensar e fazer, e que tem como missão assegurar um ensino de

qualidade, o respeito e o incentivo ao indivíduo e a participação da comunidade no

Colégio, formando cidadãos na transformação social.

No início do ano letivo é realizada uma Acolhida Geral de Pais, para que os

mesmos, conheçam as dependências do Colégio, bem como, professores e Agentes

Educacionais I e II e o Regulamento Interno.

O objetivo geral dessa reunião é conscientizar os pais, de como podem ajudar e

participar da vida Escolar de seus filhos ativamente e o estabelecimento de um clima

de confiança e cooperação com os pais, para que a relação deles com o Colégio seja

sempre marcada pelo dialogo.

O Estabelecimento tem realizado atividades e eventos interativos em parcerias,

com destaque para o concurso de leitura e redação – para incentivar o aluno ao hábito

de leitura e produção textual, reuniões bimestrais com pais de alunos que apresentam

baixo desempenho na aprendizagem, conscientizando-os das dificuldades de

aprendizagem dos filhos e propondo soluções; parcerias com outros segmentos da

sociedade como Palestras Educativas, Campanhas de Higiene, Exposição de

Trabalhos Artísticos para a Comunidade e Eventos Comemorativos que propõem maior

integração entre o Colégio e comunidade no qual, contamos com grupos de Dança,

Apresentação de Balé, a Banda Maestro João Francisco Mariano, Apresentações de

Alunos e Gincana Recreativa, onde toda a comunidade é convidada a assistir.

8.4 - ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAISAtualmente apesar de nosso Colégio não possuir alunos com deficiência mental

e física, atende alunos que apresentam dificuldades e distúrbios de aprendizagem.

O Colégio oferece o atendimento educacional e especializado, visando atender

as necessidades educacionais desses alunos para torná-los produtivos e integrados.41

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Esse trabalho é realizado através de duas turmas de Apoio Pedagógico, e uma

Sala de Recursos.

O Estabelecimento de Ensino acolhe uma aluna com deficiência auditiva parcial,

que requer uso de aparelho auditivo e um aluno com deficiência visual parcial, fazendo

o uso de óculos especial. Porém, são avaliados em sala de aula, utilizando-se

metodologia diversificada, com provas orais, na maioria das vezes, de maneira a

facilitar o entendimento das alunas.

Os educandos que apresentam Deficiência Mental/Intelectual e Transtornos

Funcionais Específicos, avaliados por profissionais e com laudos médicos, são

atendidos na Sala de Recursos em contra turno.

8.5 - PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADAA Secretária Estadual de Educação tem oferecido excelentes cursos para todos

os profissionais da área da educação, os quais são muito bem aceitos pelos

profissionais.

Citamos dentro do plano de Formação Continuada para os professores, os

programas da TV Escola e outros programas a distância que retratam bem a realidade

brasileira.

Estamos em plena era tecnológica e devemos valorizar o rádio, o telefone, a

televisão, o áudio, o vídeo, o computador (internet), a TV Pendrive, etc. Podemos

explorar de maneira mais eficaz esses recursos da tecnologia em nossas Escolas, com

a Formação Continuada de nossos professores.

Salientamos também que o Colégio atende a essas mudanças dando

oportunidade para que o corpo docente do Colégio participe de maneira plena dos

cursos de capacitação oferecidos pela SEED na Universidade do Professor, e em

outros locais sempre que surgirem essas oportunidades para reciclagem e

aprofundamento dentro da área Educacional, com enfoque no processo de Ensino –

Aprendizagem, para a integração curricular e para o uso de tecnologia de sala de aula.

Também são muito importantes, para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do

corpo docente e discente, as reuniões pedagógicas bimestrais para os professores,

onde há um intercambio de experiências, trocas de idéias, estudos, reflexões e

discussões didáticas (ensino–aprendizagem) e aproveitamento, dificuldades e42

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necessidades de atendimento aos professores e alunado como; encaminhamento e

acompanhamento à sala de Apoio Pedagógico e Sala de Recursos (SEED),

encaminhamento e acompanhamento fonoaudiológico, psicológico e assistência social

(trabalho executado por profissionais municipais que atendem toda a Instituição

Educacional - CAIC).

O Colégio propõe para os próximos anos:

Grupos de Estudo por disciplina.

Grupos de Estudo de assuntos diversificados.

Palestras informativas com profissionais: conselho Tutelar, Polícia Militar,

Médicos, Terapeutas, Fonoaudióloga, Psicóloga, Assistente Social, etc.

Necessitamos também de capacitação orientados pela SEED, como:

Curso de Educação Inclusiva para todos os professores.

Curso de prevenção do uso indevido de drogas para “todos” os educadores.

Encontros com objetivo de resgatar a auto-estima e motivação do professor.

Cursos para todos os professores, referente a questão Indisciplina e Autoridade

na sala de aula.

Curso sobre Educação Sexual e Prevenção à AIDS, DST e Gravidez Precoce.

O Colégio contempla o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, na

Proposta de Formação Continuada e no Plano de Ação da Escola, através da Internet,

de canais educativos de TV, vídeos, CDs, computador, televisão, DVD, data show,

laboratório de informática (Paraná Digital) e TV Pendrive.

O Colégio incentiva a participação dos professores no PROJETO FOLHAS,

passando orientações sobre o mesmo. No O.A.C. (Objeto de Aprendizagem

Colaborativo) sob orientação da equipe do CRTE/NRE Área Metropolitana Sul, sob a

coordenação do Professor José Carlos Bassani. Incentiva também o uso dos livros da

Biblioteca do Professor, Temas Paranaenses, durante reuniões pedagógicas e nos

grupos de estudos realizados pelo Colégio. Incentiva também os professores na

participação do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) e a continuação dos estudos

através do Plano de Desenvolvimento Educacional (PDE).

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8.6 - ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DO COLÉGIOA direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação

em vigor.

A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática,

é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-

Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

Compete ao diretor:

cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico do Colégio, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

implementar a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

coordenar a elaboração do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento

às decisões tomadas coletivamente;

elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,

encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

garantir o fluxo de informações no Estabelecimento de Ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente

escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

deferir os requerimentos de matrícula;

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elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-

lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para

homologação;

acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos

discentes;

assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar

e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,

após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura

ou fechamento de cursos;

participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los

ao Conselho Escolar para aprovação;

supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe

auxiliar operacional;

articular processos de integração do Colégio com a comunidade;

solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;

organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização

dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da

Educação, contida no Plano de Curso;

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participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino,

juntamente com a comunidade escolar;

cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e

epidemiológica;

viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas – CELEM;

disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

Estabelecimento de Ensino;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento de Educação / MEC – FNDE.

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas atribuições e

substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.

O PAPEL DO PEDAGOGOO Colégio necessário às classes populares, o professor tem um papel muito

importante que não deve ser esquecido. Ele tem participação direta com o sucesso ou

o fracasso do Colégio, por lidar com os alunos em linha direta, eles, que são a razão de

ser do Colégio. Por isso, “é decisivo se descobrir qual é o conteúdo do trabalho do

pedagogo, o que faz, como faz, por que faz, para quem o faz, desvelando sua práxis

educativa no espaço escolar”. (SÁ, 1997, p. 37).

Antes disso, porém, é preciso entender e definir a função do Colégio, pois é

nela que o Pedagogo via agir. Segundo Pimenta, “a função da Escola, como instituição

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social, deve ser a de organizar o saber historicamente acumulado em conteúdos para

que todos os alunos possam apropriar-se deles”. (1995, p. 58).

É aí que está o início do trabalho e da função dos professores e principalmente

dos pedagogos, organizando e instrumentalizando o Colégio, não deixando uma parte

da população à margem dela.

A Pedagogia preocupa-se com os meios, forma e maneiras de levar o indivíduo

ao conhecimento. Portanto, pedagogo é aquele que possui os procedimentos, formas e

métodos que possibilitam ao indivíduo ter acesso à cultura e ao conhecimento

acumulado pela humanidade. Como a formação da cultura está ligada à formação

humana, o pedagogo, nada mais é que um formador de homens. (SAVIANI, 1990, p.

27).

O Professor necessita do trabalho do Pedagogo porque sozinho, não consegue

resolver alguns problemas apresentados pelos alunos de hoje, que estão vivendo

somente o momento, desprovidos de utopia, com objetivos imediatos, e com pouca

perspectiva profissional.

Pode-se com isso, deduzir que:

O Pedagogo de que o Colégio público necessita terá que se capacitar a

trabalhar com uma criança com um jovem mais crítico, com acesso muito maior às

fontes de informação, de consulta, uma criança e um jovem irrequietos,

questionadores, exigentes. (SÁ,; 1997, p. 125).

Para tanto, precisa estar bem preparado e instrumentalizado. Ele não precisa

ser o dono do saber em todas as áreas e em todos os momentos, mas precisa ter um

conhecimento básico que lhe permita auxiliar professores e alunos no processo ensino

aprendizagem.

O trabalho deve ser cooperativo entre o pedagogo e os professores. Os

professores devem ter o domínio do conhecimento a ser transmitido, bem como a

seleção, dosagem, forma e adequação desse conhecimento.

Os pedagogos devem dominar a melhor forma de organização e funcionamento

da Escola que ajude na transmissão e assimilação dos conhecimentos. (PIMENTA,

1995, p. 58).

O Pedagogo é um profissional que deverá trabalhar junto com os professores e

alunos, garantindo as condições necessárias para que seja desenvolvido no Colégio

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um trabalho cada vez mais perto de uma concepção crítica, democrática e

democratizadora de educação, vinculada à realidade presente.

O que se espera do Pedagogo é que ele tenha a capacidade de articular o

coletivo do Colégio, de modo que consiga reunir todos os envolvidos no processo

ensino-aprendizagem em torno de finalidades e caminhos comuns.

È indispensável que além de cumprir funções pré-estabelecidas em manuais,

seja capaz de refletir sobre o processo educacional dentro de cada realidade em que

ele está inserido, definindo prioridades para a educação. (SILVA, 1991, p. 67-69).

Enfim, o pedagogo deve ser atualizado, aberto e flexível às mudanças que

ocorrem no contexto social, político e econômico e que influenciam à escola e os

demais profissionais envolvidos nela.

Atribuições do Pedagogo:

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Compete à equipe pedagógica:

coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino;

orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em

uma perspectiva democrática;

participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do Estabelecimento de Ensino, a partir das políticas educacionais da

SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do Estabelecimento de Ensino;

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promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais

do Estabelecimento de Ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

organizar, junto à direção do Colégio, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação

sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no Estabelecimento de Ensino;

coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

Estabelecimento de Ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

organizar a hora-atividade dos professores do Estabelecimento de Ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e

demais materiais pedagógicos, no Estabelecimento de Ensino, fornecidos pelo

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do

Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

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participar da organização pedagógica da biblioteca do Estabelecimento de

Ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando

ações e projetos de incentivo à leitura;

acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e

Biologia e de Informática;

propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados do Colégio;

coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

SEED;

coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico

do Estabelecimento de Ensino;

acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino;

avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua

adequação à formação cultural e profissional do aluno;

exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis)

meses, de relatório das atividades;

zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário

para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus educandos;

comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas

de realização de avaliações escolares;

acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na organização do curso,

quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisionada dos

funcionários cursistas do Colégio e/ou de outras unidades escolares;

promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

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coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

acompanhar o processo de Avaliação Institucional do Estabelecimento de

Ensino;

participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos

orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e

progressão parcial, conforme legislação em vigor;

organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições

de dias, horas e conteúdos aos discentes;

orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe;

organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do Estabelecimento de Ensino;

solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial,

se necessário;

acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver

necessidade de encaminhamentos;

orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades

educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e

curriculares e no processo de inclusão no Colégio;

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manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas e

acompanhar as turmas, quando o Estabelecimento de Ensino ofertar o ensino

extracurricular plurilingüístico de Língua Estrangeira Moderna;

assegurar a realização do processo de Avaliação Institucional do

Estabelecimento de Ensino;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,

pais e demais segmentos da comunidade escolar;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

elaborar seu Plano de Ação;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

CORPO DOCENTEO Corpo Docente do Colégio Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto

Bianchini é composto na sua maioria por pós graduados, estatutários (QPM),

competentes, capazes de desenvolver uma ação pedagógica crítica e democrática

comprometidos e preocupados com a qualidade de ensino para o alunado em geral,

desenvolvendo no dia a dia um trabalho com eficiência e dedicação.

Atribuições do Docente:

A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

Compete aos docentes:

participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do Estabelecimento de Ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

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elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico

e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos

livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico

do Estabelecimento de Ensino;

elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento pelo aluno;

proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,

quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando

prioritariamente o direito do aluno;

proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se

de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto

Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,

estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer

do período letivo;

participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços

e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e do Colégio,

com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de

credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno no Colégio,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

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participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto

ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à

Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contra turno, a fim de realizar ajustes

ou modificações no processo de intervenção educativa;

estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação

artística;

participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais

serão registradas e assinadas em Ata;

propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à

equipe pedagógica;

cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da SEED;

manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no Estabelecimento de

Ensino;

participar do planejamento e da realização das atividades de articulação do

Colégio com as famílias e a comunidade;

desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

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participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

comparecer ao Estabelecimento de Ensino nas horas de trabalho ordinárias que

lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da SEED;

cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

AGENTES EDUCACIONAIS IIA função de Agentes Educacionais II é exercida por profissionais que atuam

nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática, laboratório de Química,

Física e Biologia do Estabelecimento de Ensino.

O Agente Educacional II que atua na secretaria como secretário escolar é

indicado pela direção do Estabelecimento de Ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela

direção.

Compete ao Secretário Escolar:

conhecer o Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,

que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do Estabelecimento de

Ensino;

distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais Agentes

Educacionais II;

receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções

normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

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E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados

às autoridades competentes;

encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos

escolares;

responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,

respondendo por qualquer irregularidade;

manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal do

Colégio, referentes à sua estrutura e funcionamento;

atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do Estabelecimento de Ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe

com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, classificação,

reclassificação e regularização de vida Escolar;

organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua freqüência, em formulário próprio;

secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

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comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria do Colégio;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular e

pluringuístico de Língua Estrangeira Moderna, Atividades Complementares no

Contraturno – CAICs, quando desta oferta no estabelecimento de ensino;

auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no

Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando

solicitado;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Compete aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria do

Estabelecimento de Ensino, sob a coordenação do secretário:

cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, classificação,

reclassificação e regularização de vida escolar;

atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

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controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações

sobre os mesmos a quem de direito;

organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu

setor;

efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo do

Colégio;

classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

estabelecimento, sempre que solicitado;

coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Compete ao Agente Educacional II que atua na biblioteca escolar, indicado pela

direção do Estabelecimento de Ensino:

cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de

livros, de acordo com Regulamento próprio;

auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta

pedagógica curricular do Estabelecimento de Ensino;

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auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre

outros;

encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários;

zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela

sua manutenção;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Compete ao Agente Educacional II indicado pela direção para atuar no

laboratório de Informática do Estabelecimento de Ensino:

cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais

e equipamentos de informática;

preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais necessários

para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

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participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

Compete ao Agente Educacional II que atua no laboratório de Química, Física e

Biologia do Estabelecimento de Ensino:

cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física

e Biologia;

aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo

docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

equipamentos;

preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino;

receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos

de uso do laboratório, assim como pela preservação dos materiais de consumo;

participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

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comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou

acidente ocorridos no laboratório;

manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Agente Educacional IO Agente Educacional I tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,

sendo coordenado e supervisionado pela direção do Estabelecimento de Ensino.

Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

zelar pelo ambiente físico do Colégio e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de

início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos

estudantes, quando solicitado pela direção;

atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais

temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e

de alimentação;

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auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene

e as correspondentes ao uso do banheiro;

auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado

o seu período de férias;

participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

coletar lixo de todos os ambientes do Estabelecimento de Ensino, dando-lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha do

Estabelecimento de Ensino:

zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

informar ao diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição

do estoque da merenda escolar;

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conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda

escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha e

da merenda escolar;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado

o seu período de férias;

participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de vigilância da

movimentação dos alunos nos espaços escolares:

coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término

dos períodos de atividades escolares;

zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas

disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no Estabelecimento de

Ensino;

comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

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percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos

quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se

fizer necessário;

auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado

o seu período de férias;

participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do Estabelecimento de Ensino;

participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

8.7 - INSTÂNCIAS COLEGIADAS

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O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teóricas-práticas

desenvolvidas pelos profissionais do Estabelecimento de Ensino para a realização do

processo educativo escolar.

A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no processo de

participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões

coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político-

Pedagógico.

A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho Escolar,

equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade escolar,

Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, Agentes Educacionais I e II.

São elementos da gestão democrática a escolha do diretor pela comunidade

escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão

colegiada, denominado de Conselho Escolar.

CONSELHO ESCOLARO Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo do Estabelecimento de Ensino, em conformidade com a legislação

educacional vigente e orientações da SEED.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar e

representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação

pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor

escolar.

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da

educação atuantes no Estabelecimento de Ensino, alunos devidamente matriculados e

freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,

presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros que

o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

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Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e

suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para

um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da

proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

diretor;

representante da equipe pedagógica;

representante da equipe docente (professores);

representante dos Agentes Educacionais I;

representante dos Agentes Educacionais II;

representante dos discentes (alunos);

representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

representante do Grêmio Estudantil;

representante dos movimentos sociais organizados da comunidade (APMF,

Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois

terços) de seus integrantes e homologadas pelo NRE METS.

CONSELHO DE CLASSEO Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico do

Colégio e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações

educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo

ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e

dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e

aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos

conteúdos curriculares estabelecidos.

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Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as

informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas

e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo diretor e/ou diretor auxiliar, pela

equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam

numa mesma turma e/ou série, por meio de:

Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação

do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da

equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e

pais de alunos por turma e/ou série.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do

Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48 (quarenta

e oito) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo

secretário do Colégio, como forma de registro das decisões tomadas.

São atribuições do Conselho de Classe:

analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

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estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular do Colégio;

acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar

os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do

aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados

finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

Analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas

úteis após sua divulgação em edital.

GRÊMIO ESTUDANTILO Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

Estabelecimento de Ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e

coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros.

Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado

e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

Objetivos do Grêmio:

Representar condignamente o corpo discente.

Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio.

Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros.

Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar, buscando seus aprimoramentos.

Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, com outras

instituições educacionais, assim como a filiação às entidades gerais UMES

(União Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União Paranaense dos

Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos Estudantes

Secundaristas).

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Lutar pela democracia permanente no Colégio através do direito de participação

nos fóruns internos de deliberação do Colégio.

REPRESENTANTE DE TURMASão os alunos eleitos para exercerem funções específicas, colaborando no

bom andamento do trabalho escolar.

Desenvolvimento do trabalho:

Cada turma deverá ter dois representantes.

No final de cada bimestre os representantes serão instruídos pelas pedagogas

do Colégio.

A renovação da equipe será feita por eleição direta, realizada pela professora

representante da turma.

A avaliação dos trabalhos da equipe será feita pelos professores, pedagogas e

direção, através da observação direta aos alunos representantes quanto a sua

participação, interesse, etc.

Os representantes poderão ser eleitos novamente se for à escolha da turma e

do professor representante da turma.

Atribuições aos Representantes:

Colaborar na organização do jornal mural em sala de aula ou corredores

(aniversariantes do mês, notícias da atualidade, etc.)

Ajudar a conservar a limpeza da sala de aula, pátio e jardim do Colégio.

Supervisionar a utilização das canecas e pratos de lanche, evitando assim

extravios.

Ajudar na conservação e limpeza dos banheiros colocando cartazes.

Manter as portas das salas de aula fechadas durante recreio e aula de

Educação Física.

Participar das comemorações cívicas e atividades recreativas do Colégio.

Auxiliar colegas na parte da aprendizagem.

Transmitir com clareza os avisos recebidos em reunião que participarem com a

direção do Colégio ou com as pedagogas.

69

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Procurar a direção e equipe pedagógica para prevenir situações difíceis com a

turma.

Ser intermediário entre a classe e o Colégio no que diz respeito à defesa dos

seus direitos e do cumprimento dos seus deveres.

Representar a turma nas situações de reivindicação de apoio, de transmissão

das idéias da turma na posição de algo novo e também quando solicitar a

opinião e a participação dos alunos.

Coordenar atividades que venham de encontro aos anseios da turma.

Buscar orientação do aluno ao sistema de Ensino do Colégio.

Procurar manter as pedagogas informadas sempre que possível, de todo e

qualquer problema relacionado às dificuldades de aprendizagem que envolva a

maior parte da turma.

Procurar resolver diretamente com o professor os possíveis problemas que

possam ocorrer com alguns colegas, ou com a turma, de maneira a garantir, em

clima favorável de aprendizagem.

Auxiliar os professores nas suas atividades dentro da sala quando forem

solicitados.

Consultar os membros do grupo antes de tomar uma resolução importante que

envolva interesses comuns. Comunicar à direção as atividades programadas

pela turma.

ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOSA APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino, não

tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituído por prazo

indeterminado.

A APMF é regida por Estatuto Próprio, aprovado e homologado em assembléia

geral, convocada especificamente para esse fim.

Os objetivos da APMF são:

70

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Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família-colégio-comunidade, enviando

sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do

Conselho Escolar e equipe-pedagógica administrativa.

Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-

lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino.

Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto

escolar discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa

comunidade.

Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com apoio da

APMF e o conselho escolar.

Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa

forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando um Colégio público,

gratuito e universal.

Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades sócio-educativas, culturais, desportivas,

ouvindo o conselho escolar.

Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas

em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.

Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta

ação.

PROJETOS INTEGRADOS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

PROJETO: VIVE – VIVENDO VALORES NA EDUCAÇÃO

1. Justificativa:

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Os valores dão sentido as ações do homem no mundo. Devido a problemática

enfrentada nos dias quanto a questão da violência e o desamor dentro e fora de

nossas casas, salas de aula, sentimos necessidade de reforçar e amenizar estas

questões trabalhando dentro do Colégio temos que dizem respeito ao nosso bem estar

físico, social e espiritual e que muitas vezes deixam a desejar dentro das famílias, pela

falta de espaço e tempo dos pais que passam a grande parte de seu tempo fora de

casa.

Os filhos ficam muitas vezes sozinho em casa sem ter alguém que os direcione,

corrijam, estabeleçam limites, dê carinho e atenção. Observando a carência de valores

em nossos educandos, achamos necessário que A Escola trabalhe esses valores no

dia a dia, enriquecendo com isso nossos alunos melhorando a auto-estima,

estabelecendo uma boa relação entre alunos, professores e funcionários o que poderá

trazer benefícios durante o processo ensino-aprendizagem.

E a nós como educadores, cabe também a responsabilidade de buscarmos

formas de cooperação por um mundo melhor.

2. Objetivo Geral:Possibilitar e oportunizar situações de vivência de valores no Colégio, visando

o bem estar individual, familiar e social dos educandos.

3. Objetivos específicos:

Desenvolver a auto-estima, refletindo-se em posturas e comportamentos que

ocasionam melhor qualidade de vida.

Conscientizar os alunos da necessidade de integração entre eles para um bom

relacionamento na sociedade em que vivem.

Orientar os educandos quanto as boas maneiras tão necessárias no convívio diário.

Estimular a criatividade e a criticidade nos educandos.

Desenvolver atitudes de solidariedade e respeito para com o próximo.

4. Detalhamento da Ação:O Projeto será desenvolvida em todas as turmas, durante o ano letivo, em

todas as disciplinas, por todos os professores.

72

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5. Atividades a serem desenvolvidas:

Conversação sobre os valores.

Textos informativos e poéticos, interpretação e produção.

Discussão.

Debate

Paródias

Poesias

Desenhos

Frases

Gravuras

Confecção de cartazes

Confecção de cartões (amizade, natal)

Murais inspirando as crianças a trazem fotos, poesias, músicas relacionados aos

temas.

Criação de slogans ou frases sugestivas pelas crianças e professor que, depois de

selecionados, podem ser lidas e comentadas com a turma.

Vídeos (filmes)

Apresentações de teatro

Visitas a pessoas doentes

Livreto sobre Responsabilidade, Respeito e Boas maneiras.

Aeróstico

6. Cronograma:

1º Bimestre: Qualidade de Vida (saúde/ higiene) - Responsabilidade

2º Bimestre: Respeito – Amizade - Amor

3º Bimestre: Paz - Auto-estima

4º Bimestre: Solidariedade

7. Avaliação:

73

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Será realizada avaliação diagnóstica, através das atividades realizadas,

participação, empenho, interesse e mudança de comportamento dos educandos.

8. Resultados esperados:

Conscientização dos educandos quanto a importância dos Valores em nossas

vidas.

Melhorar a auto-estima e o relacionamento entre alunos, família, funcionários e

professores.

Tornar nossos educandos multiplicadores da vivência de valores, em suas famílias

e na comunidade que estão inseridos.

PROJETO: “A FACE DA CULTURA AFRO NA LAPA”Professores: Responsáveis: Rosicleia Camargo Pinto e Claudiney Wojcik Ramos

O projeto foi desenvolvido a partir do ano de 2005 em âmbito interdisciplinar nos

Estabelecimentos Estaduais, visando favorecer a implementação da Lei 10.639, de 09

de janeiro de 2003 que dispõe sobre a inserção dos conteúdos de História e Cultura

Afro- Brasileira e Africana nos currículos escolares.

No mês de novembro é realizado a apresentação do Projeto, intitulado “A

FACE DA CULTURA AFRO NA LAPA”, em comemoração ao Dia Nacional daConsciência Negra, quando as Escolas Estaduais foram convidadas a apresentar

trabalhos e exposições sobre o tema.

Durante o mês de novembro são realizadas exposições de trabalhos realizados

pelos alunos e professores nas Escolas Estaduais atividades em parceria com a

comunidade lapiana, também conta com penteados africanos, Congada da Lapa,

materiais didáticos sobre capoeira e seus Mestres, Zumbi de Palmares, Castro Alves,

entre outros.

Todos os anos é realizado no Clube 7 de setembro um desfile e danças afro,

valorizando a cultura africana.

O sucesso destas apresentações do projeto “A face da Cultura Afro na Lapa”,

se deve a colaboração ao apoio das escolas e pessoas da comunidade local que se

empenham em participar com entusiasmo para este importante acontecimento que com

certeza é um marco de iniciativa e empenho dos professores em desenvolver políticas74

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pedagógicas de inclusão e igualdades, onde a diversidade cultural racial, social e

econômica brasileira, seja realmente valorizada livre de preconceitos e discriminações.

Projeto Promoção à Saúde na Escola: Abrangência do Programa Saúde daFamília do Município

Este projeto tem como objetivo mostrar a importância do trabalho coletivo entre

as secretarias da Saúde e da Educação, na promoção a Saúde de nossos educandos.

Visa atender prioritariamente as necessidades e vivências de nossa comunidade

escolar nas questões relacionadas com princípios básicos de higiene, alimentação

saudável, orientação sexual e doenças sexualmente transmissíveis (sexualidade),

cidadania, prevenção e atenção a saúde, englobando e enriquecendo o currículo

escolar, contribuindo assim com a formação integral de nosso educandos.

1 APRESENTAÇÂO1.1 TÍTULOS DA AÇÃO: PROMOÇAO A SAUDE NO COLÉGIO ESTADUAL IRMA

ANTONIA BORTOLETTO BIANCHINI DE ABRANGENCIA DO PROGRAMA SAUDE

DA FAMILIA DO MUNICÍPIO DA LAPA

1.2 ÓRGÃOS PROMOTOR: Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Secretaria Estadual

de Educação e Estratégia de Saúde da Família (ESF).

1.3 ÓRGÃO EXECUTOR: Profissionais Enfermeiros, Auxiliares de enfermagem,

Médico, Dentista, Psicólogo, Pedagogos, Nutricionista.

1.4 PERÍODOS: Atividades programadas para inicio do segundo semestre de 2009.

1.5 LOCAIS: Colégio Estadual Irma Antonia Bortoletto Bianchini de abrangência da

Estratégia de Saúde da Família (ESF).

1.6 PÚBLICOS ALVO: Professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio do

Colégio Estadual Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini.

1.7 COORDENAÇÕES: Janete Ribas Maciel - Pedagoga, Maria de Fátima Ferreira

Schuster - Pedagoga, Roselaine Caetano – Enfermeira Coordenadora da ESF.

2 PLANEJAMENTO2.1 INTRODUÇÃO

75

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As mudanças nas políticas públicas de saúde no Brasil, historicamente surgiram

pela inviabilidade de manter o modelo médico-assistencial hospitalocêntrico. Este

modelo incitava incapacidade de articulação entre a saúde e os múltiplos fatores que

interferem na qualidade de vida das pessoas! famílias/comunidades. A busca de

modelos alternativos adentra o cenário das políticas públicas de saúde, com intuito de

construir e desenvolver ações/estratégias construídas entre as múltiplas áreas, visando

à integralidade e interação com foco na totalidade das necessidades dos seres

humanos, alicerçando as políticas públicas na concepção de promoção da saúde,

instigando a resolutividade e aplicabilidade das ações.

O marco histórico para a promoção da saúde advém da Declaração de Alma-

Ata, em 1978, na discussão sobre a atenção primária à saúde, sendo aprovado como

uma referência na definição de políticas públicas de saúde (PAIM, p. 490 apud

ROUQUAYROL, 1999). A concepção de qualidade de vida foi sabiamente estabelecida

através da Carta de Intenções da 1 Conferência Internacional sobre Promoção da

Saúde, em Ottawa no Canadá, de 1986, que a referencia na “direção de um bem-estar

global”, sendo “(...) o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria

de sua qualidade de vida (...)“ (Op. cit. 1999).

Perpassando a história, voltamos a tentar promover saúde na década de 70 com

o movimento da Reforma Sanitária e, em 1983 com as Ações Integradas de Saúde. A

VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986, propõe que saúde seja um direito do

cidadão e dever do estado. Através deste, a Constituição Federal de 1988 decreta a

criação do Sistema Único de Saúde, redefinindo o conceito saúde com novas

dimensões (PAIM, p. 491 apud ROUQUAYROL, 1999).

Praticar as diretrizes da promoção da saúde é um desafio constante dos

multiprofissionais da saúde. Para tanto, O Ministério da Saúde (MS) implanta o PSF em

1994 como estratégia de mudança do modelo assistencial. Outra estratégia é lançada

pelo MS com base na Lei Orgânica de Saúde — Lei 8080/90 de 1998, com a instituição

do ‘Projeto de Promoção da Saúde’ (PEREIRA, 2005).

2.2 JUSTIFICATIVAEste projeto tem por objetivo mostrar a importância do trabalho coletivo entre as

Secretarias da Saúde e da Educação, na promoção a saúde de novos educandos. Visa

atender prioritariamente as necessidades e vivências de nossa comunidade escolar76

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nas questões relacionadas com princípios básicos de higiene, alimentação saudável,

orientação sexual e doenças sexualmente transmissíveis (sexualidade), cidadania,

prevenção e atenção a saúde, englobando e enriquecendo o currículo escolar,

contribuindo assim com a formação integral de nossos educandos.

2.3 OBJETIVOS

Contribuir com a formação integral dos estudantes da rede publica básica

por meio de ações de promoção, prevenção e atenção a saúde.

Contribuir para o desenvolvimento social da comunidade

Resgatar o norteamento das ações educativas

Implantar campanha sobre Educação Sexual, a serem veiculadas no

estabelecimento de ensino Estadual.

2.4 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE LOCAL:O Colégio Estadual Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini atende a uma

comunidade composta de famílias moradoras nos Bairros São Lucas, Cohapar, Jardim

Montreal, Vila do Rosário e Jardim Esplanada.

Uma grande parcela dessa comunidade é oriunda do interior do município da

Lapa, que faz parte da Região Metropolitana.

A comunidade escolar e local é composta de uma população na maioria pobre,

que depende muitas vezes dos resultados da agricultura, a maioria das famílias de

nossos alunos possui renda familiar inferior ao salário mínimo, pois enfrentam

problemas de subemprego e de desemprego, sendo que este último possui um índice

muito elevado. Esta renda provem de serviços prestados como bóias-frias, diaristas,

empregadas domésticas, pedreiros, operários, ajudantes de produção, motoristas,

auxiliares de serviços gerais, catadores de papel, guardadores de carros, etc.

Poucos são os pais de alunos que possuem emprego fixo, pois fazem parte do

grande contingente de mão de obra não especializada, cujo grau de instrução

predominante é o Ensino Fundamental até 4ª série.

Assim sendo, a nossa clientela é de crianças e adolescentes de baixo poder

socioeconômico.

77

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Trabalhamos em um CAIC, onde as situações, as dificuldades em relação aos

alunos são bastante complexas. Os alunos enfrentam várias dificuldades devido a

fatores sociais, culturais e familiares, dificultando sua aprendizagem e o convívio em

sociedade.

Portanto, nossa clientela precisa de um trabalho diferenciado, com profissionais

especializados como: psicólogo, psicopedagogo, psiquiatra, assistência social,

fonoaudiólogo, odontólogos, serviço de enfermagem, nutricionistas, pedagogos e

outros.

Atualmente são realizadas palestras com a Secretária de Saúde que conta com

uma unidade local e uma Equipe de Saúde que trabalha diariamente.

Surgiu durante as palestras o interesse por outros assuntos.

PARTICIPANTES ENVOLVIDOS:

Grupo 1- alunos de 10 a 12 anos.

Grupo 2- alunos de 13 a 17 anos.

2.5 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA AÇÃOEfetivação do Plano de Ação através da participação dos multiprofissionais

integrantes no Programa Saúde da Família na Comunidade do CAIC, constando de um

enfermeiro, um auxiliar de enfermagem, um psicólogo, um odontólogo, dois pedagogos,

um nutricionista, um médico. Todos com atuação interdisciplinar no Colégio Público

Estadual, pertencentes a sua área de abrangência discriminada na população.

Exposição do Projeto a Diretora do Colégio público da área de abrangência

através de explanação, sugestões e criticas para a complementação, se necessário, e

eleger os temas de maior relevância, conforme o perfil estudantil da instituição.

Posteriormente a esta etapa de construção conjunta de prioridades, exposto às

Secretarias de Saúde e de Educação para conhecimento das ações.

As ações educativas de promoção a saúde com os estudantes será através de

didática de explanações, trabalho de equipe multiprofissional, dinâmica de grupo e

gincana, com cronograma pré-estabelecido.

A avaliação dos alunos será conforme sugestões dos professores e a Direção

Escolar atentando a participação e absorção do conteúdo exposto, sendo sugerido

inserção junto à avaliação disciplinar da grade curricular.

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Posteriormente, será repassado um levantamento com registros dos resultados

das avaliações à equipe da Saúde da Família e Vigilância Epidemiológica.

PROFESSORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE

01 Caixa de sugestões de temas

01 Caixa para tirar dúvidas

2.6 POPULAÇÃOSendo um Projeto, a primórdio iniciamos com um Colégio Público Estadual

inserido na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família da Comunidade.

Posteriormente, em discussão com a diretora da instituição, será anexado o

perfil da população, dentre eles: turno, faixa etária, nível de escolaridade, numero de

alunos e turmas (ANEXO1).

2.7 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOSOs temas descritos abaixo são somente sugestivos e passiveis de modificações,

visto o nível de escolaridade e a faixa etária estudantil da instituição, sendo elaborado o

cronograma.

Esta estratégia possibilita maior flexibilidade de comum acordo entre o Colégio e

a Unidade de Saúde do Caic, visando atender prioritariamente as necessidades e

vivencias institucional e da comunidade.

CRONOGRAMA: DST – AIDS - 18 AGOSTO

ORIENTACÃO SEXUAL – 06 AGOSTO

ALIMENTACÃO SAUDÁVEL - 02 SETEMBRO

SAÚDE BUCAL – 18 SETEMBRO

DROGAS – 22 OUTUBRO

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE HIGIENE - 24 NOVEMBRO

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA - 11 NOVEMBRO

CIDADANIA/HUMANIZACÃO – 05 OUTUBRO

HORÁRIO DAS PALESTRAS:

MANHÃ 09h00min às 10h00min e 10h10min às 11h00min

TARDE: 13h30min às 14h30min e 14h35min às 15h30min.

79

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2.8 RECURSOS

RECURSOS HUMANOS

INSTRUTOR/ FORMAÇÃO INSTITUIÇÃOEnfermeiro da ESF Prefeitura Municipal da Lapa

Auxiliar de enfermagem do ESF Prefeitura Municipal da LapaMédico da ESF Prefeitura Municipal da Lapa

Dentistas da ESF Prefeitura Municipal da LapaPsicólogo do Cras Prefeitura Municipal da Lapa

Pedagogos do Colégio Secretária Est. da Educação do PR.Professores do Colégio Secretária Est. da Educação do PR.Alunos de 5º a 8º série Esc. Est. Irma A. B. Bianchini

Nutricionista da Maternidade Prefeitura Municipal da Lapa

RECURSOS MATERIAIS

TÉCNICO – Projetor Multimídia

Equipamentos multimídia: microcomputador

Equipamentos audiovisuais: data – show, televisão, aparelho de som,

DVD.

Material de expediente: papel sulfite, caneta azul ou preta, lápis, borracha,

cartolina, pincel anatômico multicolorido, Xerox.

Espaço Físico: Anfiteatro do Colégio.

PARCEIROS:

Secretaria da saúde

Secretaria da Educação

Vigilância Epidemiológica

Tecnologia da Informática

3.0 AVALIAÇÃO

- PROFESSORES E ALUNOS – CONFORME DESCRITO EM

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO DA AÇÃO;

- AVALIAR O ALUNO E DAR UMA NOTA ACRESCIDA NA MÉDIA BIMESTRAL;

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- QUESTIONÁRIO.

-

REFERÊNCIASARAÚJO, E.C. VASCONCELOS, E. M. R.; LIMA, L. S. Aspectos do exercício da

sexualidade de estudantes de escolas públicas na cidade de João Pessoa. Rev.Enferm. Atual. Rio de Janeiro, ano 6, n.32,20-3, mar./abr.,2006.

PAIM, J. S. Políticas de descentralização e atenção primária à saúde. In:

ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. p. 490-

491.

PEREIRA, A. L. et al. Programas de atenção á saúde. In: FIGUEIREDO, N. M. A.(Org.)

Ensinando a cuidar em Saúde Pública. São Caetano do Sul: Yendis, 2005. p.

271;301.

ANEXO 1NUMERO DE TURMAS, ALUNOS E FAIXA ETÁRIA

TURMAS Nº DE ALUNOS FAIXA ETÁRIA

5ºA 19 10-135 14-17

5ºB 24 10-134 14-17

5ºC 16 10-138 14-17

5ºD 23 10-134 14-17

6ºA 25 10-1313 14-17

6ºB 35 10-1310 14-17

6ºC 25 10-1311 14-17

7ºA 20 10-139 14-17

7ºB 17 10-139 14-17

7ºC 21 10-138 14-17

8ºA 11 10-13

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18 14-17

8ºB 11 10-1318 14-17

8.8 – SISTEMA DE AVALIAÇÃOA avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

Os conteúdos deverão estar coerentes com o Plano de Trabalho Docente, com

o registro feito no caderno pelos alunos e com o registro no campo das avaliações,

demonstrando uma organização na prática pedagógica.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político-Pedagógico do Colégio.

É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único

instrumento de avaliação.

No Livro Registro de Classe, o campo avaliação é destinado ao registro das

avaliações parciais (trabalhos, provas escritas e orais, debates, atividades, pesquisas,

reavaliações e outros) realizadas no período.

O Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino ficou assim definido: no

mínimo três avaliações por bimestre em cada disciplina. Após cada avaliação, será

realizada a recuperação de conteúdos trabalhados e que não apresentaram resultados

satisfatórios pelos alunos. Num outro momento aplica-se a reavaliação.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-Pedagógico.

A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento

do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

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O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão

sobre a ação pedagógica, contribuindo para que o Colégio possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento

escolar, tomado na sua melhor forma.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem e ocorre de duas formas: a retomada do conteúdo a

partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e a reavaliação do

conteúdo já reexplicado em sala por meio de um instrumento de avaliação diferenciado.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina.

A recuperação de estudos tem por lógica pedagógica recuperar os conteúdos

não apropriados. Os diferentes instrumentos de avaliação constituem vias para

constatar os conteúdos que não foram aprendidos e que deverão ser retomados no

processo de recuperação de estudos.

A recuperação de estudos pressupõe a reavaliação, a qual resulta num registro

de notas que precisa aparecer no campo das avaliações e como resultado de um

processo contínuo, acontecerá mais de uma vez ao longo do bimestre, e não apenas

no seu fechamento.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

A recuperação de estudos deve ser registrada no campo conteúdo, do Livro

Registro de Classe, indicando quais conteúdos foram retomados. O instrumento de

reavaliação deve ser aplicado em uma data diferente da recuperação de estudos

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E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

registrado no campo conteúdo, indicando conteúdo reavaliado mesmo que seja

destinada a poucos alunos.

O peso da recuperação de estudos deve ser proporcional aos da avaliação, se

o processo vai de 100% de apreensão, diagnóstico e retomada de conteúdos, a

recuperação, não será um “adendo” à nota, terá o mesmo peso de 0 a 100%.

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida

escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento

escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua freqüência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino

Fundamental e Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a freqüência mínima exigida por lei. A média final 6,0 será resultante da

média aritmética dos bimestre 1º B + 2º B + 3º B + 4º B / 4 = 6,0.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio que

apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual

ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados

ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio serão considerados

retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0

(seis vírgula zero) em cada disciplina.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação

escolar.

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PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃOA classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais

ou informais, podendo ser realizada:

por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, no próprio Colégio;

por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas ou colégios, do

país ou do exterior, considerando a classificação da Escola/Colégio de origem;

independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, compatível ao seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção do Colégio para

efetivar o processo;

proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para

obter o respectivo consentimento;

arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

RECLASSIFICAÇÃOA reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com freqüência na série/ano/disciplina(s) sob a

responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

85

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O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível

da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a

reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

Cabe ao Estabelecimento de Ensino contemplar, em seu Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular e no Regimento Escolar, a reclassificação

de aluno.

O Estabelecimento de Ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com freqüência na

série/ano/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda orientação e

acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o

fundamentam.

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar

reclassificação, facultando à escola aprová-lo.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para

que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante

dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a

Pasta Individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento

de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à Secretaria de Estado

da Educação.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

ADAPTAÇÃOA adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,

para que o aluno possa seguir o novo currículo.

A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua

Estrangeira Moderna. 86

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A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito,

elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais

serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

9 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Após reflexão, com o coletivo do Estabelecimento de Ensino, chegamos a um

consenso de que a avaliação da prática pedagógica será diagnóstica, contínua,

permanente e no final do ano será realizada uma auto-avaliação com todos os

profissionais do Estabelecimento de Ensino. Esses profissionais retomarão as ações

previstas no Projeto Político Pedagógico, verificando a coerência entre a teoria e

prática desenvolvida.

As ações do Projeto Político Pedagógico (realizados ou não) serão

apresentados num grande grupo, para termos um parâmetro de como estamos, o que

precisamos mudar para fazermos os ajustes necessários. Ninguém muda se não tem

consciência do que precisa mudar.

A auto-avaliação servirá para ajudar no planejamento do Plano de Ação de

cada Segmento Escolar para o ano letivo seguinte.

10 - PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL EMÉDIO

INTRODUÇÃO

Sendo responsabilidade do coletivo da Escola assumir o papel de elaborar uma

proposta curricular que se aproxime daquilo que é fundamental ao processo de

escolarização de seus alunos, enumeramos as principais características do Ensino

Fundamental e Médio que embasaram a construção da proposta curricular de cada

disciplina, dando ênfase à realidade de cada comunidade e os desafios da sociedade

contemporânea. Propomos que se reconheça e que se valorizem as práticas culturais,

87

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sem perdermos de vista o conhecimento historicamente produzido que se constituiu em

Patrimônio Universal.

Também procuramos contemplar de forma contextualizada os preceitos legais

que dizem respeito ao Ensino Fundamental e Médio.

Lei nº 10.639/03 e Deliberação do CEE/PR (História e Cultura Afro Brasileira e

Africana).

Lei nº 112.645/08 (História e Cultura Afro Brasileira, Indígena e Africana).

Lei nº 9.795/99 (Política Nacional de Educação Ambiental).

Lei nº 13.381/01 (História do Paraná).

Lei nº 11.343/06 (Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas).

Lei nº 11.733/97 e 11.734/97 (Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST).

Aguardamos o estabelecimento de normas e as devidas orientações para a

ampliação do Ensino Fundamental para nove anos (Lei Federal nº 11.114/05 seguida

do Parecer CNE/nº. 06/2005).

Consideramos necessário analisar o perfil dos alunos atendidos, a faixa etária,

as séries, alunos que encontram maiores dificuldades de se adaptarem à escola e de

se apropriarem dos conteúdos, além de suas condições socioeconômicas, culturais e

religiosas.

Alguns dos grandes desafios da Educação Escolar que também foram

considerados: combater o preconceito que há em relação aos alunos oriundos do

interior, proporcionar condições para reverter o grande número de desistências nas

escolas, buscar uma participação mais ativa dos pais no acompanhamento escolar dos

filhos.

A avaliação será trabalhada e discutida no coletivo do Colégio, onde

buscaremos a adoção de práticas que promovam não só o diagnóstico de modo

tradicional (aquilo que aprendeu ou não aprendeu) mas que incluam formas de

identificar avanços, lacunas, dificuldades e equívocos cometidos no processo de

ensino-aprendizagem.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Arte

Apresentação Geral da Disciplina de Arte88

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A arte tem o propósito de possibilitar a ampliação do conhecimento estético,

presente nas diferentes linguagens e no processo de produção das manifestações

artísticas. Ela propicia ao aluno a oportunidade de leitura das diferentes culturas

superando preconceitos e valorizando a riqueza da diversidade, sempre com o

compromisso de favorecer a democratização da produção cultural.

O valor educativo da arte se destaca, na medida em que se reconhece este

componente curricular como imprescindível na formação do individuo e para o exercício

da sua cidadania.

O papel da arte na educação é propiciar uma aproximação e uma reflexão sobre

a diversidade de produções culturais, ou seja, desvelar o que foi produzido pelo homem

para dar significado às ações e ao mundo que o rodeia e envolve, de forma que estes

saberes se tornem carregados de sentido, ampliando assim o repertorio cultural dos

alunos.

A apropriação do conjunto de elementos e códigos que compõem o

conhecimento estético propicia ao individuo a construção e compreensão de

significados que podem ser reorganizados para elaborar novos conceitos sobre a

realidade, favorecendo o exercício da cidadania, na medida em que o sujeito torna-se

capaz de compreender, analisar e colaborar para a preservação ou transformação da

sociedade.

Arte é parte constitutiva do ser e da pratica social da humanidade. Inserida no

cotidiano escolar, o ensino da arte mostra-se essencial, complexo e inevitável,

fundamental para o processo educativo.

OBJETIVO GERALInstrumentalizar o aluno com o conjunto de saberes em arte, que lhe permita

utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais,

desenvolvendo uma percepção exigente, ativa e critica em relação à realidade humana.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS● Conhecer as mais diversas formas de expressão, nas diferentes culturas.

89

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● Expressar e representar idéias, emoções e sensações.

● Desenvolver a observação e a análise critica dos elementos e formas

visuais/sonoras do meio.

● Construir, trabalhando sua percepção.

● Experimentar, investigar e utilizar formas diferentes de expressão artística.

● Desenvolver sua criatividade e autoconfiança.

● Experimentar materiais e técnicas variadas, em arte.

CONTEÚDO

5ª série – ENSINO FUNDAMENTAL

Conteúdos estruturantes

Área dançaElementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

Movimento corporal

Tempo

Espaço

EixoPonto de apoioMovimentos articularesRápido e lentoFormação níveis (altomédio e baixo).Deslocamento (direto eindireto)Demissões (pequeno egrande)Técnica:ImprovisCãoGênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

Área artes VisuaisConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

90

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PontoLinha TexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

FigurativaAbstrataPerspectivaBidimensional, SimetriaTridimensionalTécnica: desenho, pinturaGêneros: cenas damitologia...

FauvismoAbstracionismoRenascimentoCubismoPop artPó artArte conceitualArte pré-historia

Área Teatro

Conteúdos estruturantesElementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

Personagem:Expressões corporais,vocais, gestuais efaciaisAçãoEspaço

Enredo, roteiro.Espaço cênico,adereços.

Técnicas: jogos teatrais,teatro indireto,Improvisação,manipulação,Máscara...

Gênero: tragédia,comédia e circo.

Teatro Greco-Romano

Teatro Oriental

Teatro medieval

Renascimento

Área da MúsicaConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

91

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Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônicaPentatônicaCromáticaImprovisação

Greco-Romano

Oriental

Medieval

Africana

6ª série – ENSINO FUNDAMENTAL

Conteúdos estruturantesÁrea Dança

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompidoe).(Conduzido)Formação níveis (altomédio e baixo).FormaçãoDireçãoGênero: Folclórica,popular e étnica.

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Área artes VisuaisConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

92

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PontoLinha TexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

ProporçãoFigura e fundoAbstrataPerspectivaSimetriaTridimensionalTécnica: desenho,pintura.Escultura, modelagem,Gravura... Gêneros: paisagem,Retrato, natureza morta...

Arte indígenaArte popularBrasileira e paranaenseAbstracionismoRenascimentoBarroco Pop artPó artArte conceitualArte pré-história

Área Teatro

Conteúdos estruturantesElementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a sériePersonagem:Expressões corporais,vocais, gestuais efaciais.

Ação

Espaço

Representação leitura Dramática, cenografia

Técnicas: jogos teatrais,teatro indireto,Improvisação,manipulação,Formas animadas...

Gênero: rua e arena Caracterização.

Comédia dell’arte

Teatro Popular

Teatro Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

Área da MúsicaConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

93

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Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gênero folclórico,Indígena, popular e. Étnico

Técnicas: vocal,instrumental,E mista improvisação

Música popular e étnica(ocidental eoriental)

7ª série – ENSINO FUNDAMENTAL

Conteúdos estruturantesÁrea Dança

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

Movimento corporal

Tempo

Espaço

GiroRolamentoSaltosAceleração edesaceleração

Deslocamento (frente),Atrás, direita e esquerda.

Técnica: Improvisação,Coreografia, sonoplastia

Gênero: indústria culturalE espetáculo

Hip hop

Musicais

Expressionismo

Indústria cultural

Dança Moderna

Área artes VisuaisConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

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Conteúdos básicos para a sérieLinha TexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

SemelhançasContrastesRitmo VisualEstilizaçãoDeformaçãoTécnica: desenho,Fotografia, áudio-visual e.Mista...

Indústria cultural

Arte do Séc.XX

Arte Contemporânea

Área TeatroConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

Personagem:Expressões corporais,vocais, gestuais efaciaisAçãoEspaço

Representação noCinema e mídiasTexto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroTécnicas: jogosTeatrais, sombra,Adaptação cênica...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

Área da MúsicaConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

95

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Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

HarmoniaTonal ,modal e aFusão de ambos.

Técnicas: vocal,Instrumental e mista

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno.

8ª série – ENSINO FUNDAMENTAL

Conteúdos estruturantesÁrea Dança

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

Movimento corporal

Tempo

Espaço

KinesferaPonto de apoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto e longe)Coreografia DeslocamentoGênero: Performance e Moderna

Vanguarda

Dança moderna

Dança Contemporânea

Área artes VisuaisConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

96

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PontoLinha TexturaFormaSuperfícieVolumeCorLuz

Figura e fundoAbstrataPerspectivaBidimensional,TridimensionalRitmo visualTécnica: desenho,grafitteGêneros: paisagemUrbanas, cenas do. Cotidiano.

Realismo

Vanguardas

Muralismo e arteLatino-Americana

Hip Hop

Área TeatroConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a sériePersonagem:Expressões corporais,vocais, gestuais efaciaisAçãoEspaço

Técnicas: MonólogoJogos teatrais,Direção, ensaio,Teatro e fórum ...Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino

Teatro Engajado

Teatro do oprimido

Teatro pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

Área da MúsicaConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

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Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

HarmoniaTécnicas: vocal,Instrumental e mista

Gênero: popular,Folclórico e étnico.

Música Engajada

Música popularBrasileira.

Música Contemporânea

ENSINO MÉDIO

1 ª série - ensino médio

Conteúdos estruturantes

Área DançaConteúdos estruturantes

Elementos formais composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a série

Movimento corporal Tempoespaço

Gêneros da dança:Espetáculos, étnica,Folclórica, salão eindústria cultural

Dança clássicaPopularIndígenaAfricanaIndústria cultural

Área artes VisuaisConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

98

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ESTADO DO PARANÁEscola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. FundamentalRua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221

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Conteúdos básicos para a sériePontoLinha TexturaVolumecor

FigurativaAbstrataPerspectivaBidimensionalTridimensionalTécnica: desenho,pintura, instalação,videoarte e desempenho.

FauvismoAbstracionismoRenascimentoPop artPó artArte conceitual

Área TeatroConteúdos estruturantes

Elementos formais composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a sériePersonagem:Expressões corporais,vocais, gestuais efaciaisAçãoEspaço

Técnicas: jogos teatrais Teatro greco-romanoTeatro medievalTeatro elizabetanoTeatro do oprimidoTeatro pobre

2ª série – Ensino Médio

Área DançaConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a sérieMovimento corporalTempoEspaço

FormaçãoDeslocamentoNíveisDireçãoRotaçãoSalto e quedaGêneros: moderna

Dança moderna

Área artes Visuais99

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ESTADO DO PARANÁEscola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. FundamentalRua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221

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Conteúdos estruturantesElementos formais composição Movimentos e

Períodos

Conteúdos básicos para a sériePontoLinhaTexturaVolumeCorSuperfície

Ritmo visualDeformaçãoEstilizaçãoSimetriaTécnica: gravura

Arte indígenaArte moderna brasileiraArte paranaensebarroco

Área TeatroConteúdos estruturantes

Elementos formais Composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a sériePersonagemExpressões corporais,Gestuais e faciaisAçãoEspaço

Técnica: mímicaEnsaioRoteiroEncenaçãoLeitura dramática

Teatro paranaense

Área MusicaConteúdos estruturantes

Elementos formais composição Movimentos e Períodos

Conteúdos básicos para a sérieAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

RitmoMelodiaHarmonia

Indústria cultural

3ª série ensino médio

Área DançaConteúdos estruturantes

Elementos formais composição Movimentos e Períodos

Conteúdos básicos para a sérieMovimento corporal Coreografia Dança contemporânea

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TempoEspaço

Gênero: contemporâneo

Área artes VisuaisConteúdos estruturantes

Elementos formais composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a sériePersonagem:Expressões corporais,Vocais gestuais e façaisAçãoEspaço

Gêneros tragédia,Comedia, drama eépico.CenografiaSonoplastiaFigurinoIluminaçãoDireçãoprodução

Teatro popularTeatro realista

Área MusicaConteúdos estruturantes

Elementos formais composição Movimentos e períodos

Conteúdos básicos para a sérieAlturaDuraçãoTimbreIntensidadeDensidade

Gêneros: erudito,Clássico, popular,étnico, folclórico, pop.Técnicas: vocal,instrumental, eletrônica.

Musica popularBrasileiraBossa nova

Metodologia

O ensino da arte propõe-se a desenvolver a percepção, a criatividade, a

sensibilidade e a autoconfiança do educando, colocando-o em contato com a produção

cultural existente e, consequentemente, apropriando-se do conhecimento artístico. Por

outro lado, faze-lo entender a significação da arte como humanizadora, já que o

homem transforma-se e transforma se ambiente no decorrer da evolução.

Pretende-se também, educar esteticamente, ensinando o aluno a ver, ouvir e

interpretar criticamente a realidade. Com isso, o aluno poderá ampliar suas

possibilidades de fruição e expressão artística e a partir de novos pontos de vista criar

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novos códigos de signos, e não somente reproduzir padrões estabelecidos,

oportunizando a criatividade, imaginação e expressão do seu sentimento.

No entanto, é necessário que o professor tenha como referencia a concepção e

os pressupostos – arte como produção cultural e arte como produção como linguagem.

AvaliaçãoA avaliação será diagnosticar, formativa e somativa onde os objetivos

específicos de cada conteúdo serão avaliados, de forma integrada e continua. Visara

basicamente diagnosticar o interesse, a participação, a organização e a habilidade do

educando no tratamento dos temas e atividades sugeridas.

A avaliação será através de registros sistemáticos do processo de assimilação,

que através dele o professor obterá dados para emitir um juízo valorativo sobre o

conhecimento do aluno, retomando simultaneamente ao processo de ensino-

aprendizagem, possibilitando ao aluno superar as dificuldades encontradas.

A avaliação busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o

aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos,

discutindo dificuldades e progresso de cada um a partir de sua própria produção.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação, os trabalhos práticos,

pesquisas, apresentações e prova escrita, individualmente ou em grupo.

Referencias Bibliográficas

ARNHEIN, rudolf. Instituição e intelecto na arte. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

BARBOSA, Ana Mãe. Inquietações e mudanças no ensino da arte. são Paulo:

Cortez, 2003.

BARBOSA, Ana Mãe. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1999.

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: zahar, 1979.

OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: campus, 1983.

OSTROWER, Faiga . Acasos e criação artística. Rio de janeiro: campus, 1999.

BOAL, Augusto. 200 jogos para o ator e não ator. Rio de Janeiro: Civilização

brasileira, 1982.

SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: perspectiva, 1982.102

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DUNCAN, Isadora. Minha vida. Rio de Janeiro: livraria Jose Olympio Editora, 1956.

VIANNA, Klauss-colab. Marco Antonio de carvalho. A dança. São Paulo: Siciliano,

1991.

SCHAFER, M. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991.

SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de arte para o

Ensino fundamental e Médio. Versão preliminar - Curitiba, julho/2008.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Biologia

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINAO ensino de Biologia, posto que permite o conhecimento do mundo por

meio de observações, problematizações, experimentações e descobertas que possam

auxiliar posteriormente na resolução de situações-problemas, desperta o interesse para

tudo o que nos cerca.

O progresso da biologia ampliando a compreensão do mundo vivo,

permite que o aluno perceba as formas de interação entre o homem e o meio, os

demais seres vivos, as conquistas tecnológicas e os novos ramos em que a ciência se

divide, dessa forma, contribui sensivelmente na aproximação do aluno à natureza e às

questões do cotidiano.

O fenômeno vida em toda a sua diversidade é objeto de estudo da

Biologia, caracterizando assim processos integrados desde o nível molecular

microscópico até a grande teia da biosfera. As diferentes formas de vida não podem

ser definidas ou delimitadas por um simples conceito e estão sujeitas à transformações

que ocorrem ao longo do tempo e espaço. Cabe à Biologia investigar e levantar dados

possíveis sobre o fenômeno vida, de modo a sintetizá-los, interpretá-los e torná-los

compreensíveis ao homem a medida em que a ciência não tem respostas definitivas

para tudo, assim sendo, pode ser questionada e transformada.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sofre o fenômeno VIDA e sua implicações no ensino, busca-se,

na História da Ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas,

econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.

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O pensamento biológico descritivo possibilitou a organização da Biologia

pela comparação das espécies coletadas em diferentes locais. Tal tendência refletiu a

atitude contemplativa e interessada em relatar a beleza natural, com a exploração

empírica da natureza.

Enquanto a zoologia, a botânica e a medicina trataram de explicar a

natureza de forma descritiva, no contexto filosófico discutia-se a proposição de um

método científico para compreender a natureza. Surgiu assim o pensamento

mecanicista, onde e biologia, para entender o funcionamento da vida, fracionou os

organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e menores, com o propósito

de compreender as relações de causa e efeito no funcionamento de cada uma delas.

No século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de

Mendel e provocou uma revolução conceitual na Biologia contribuindo para a

construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao

material genético, sob influência do pensamento evolutivo.

Os novos conhecimentos na área da biologia molecular geraram conflitos

filosóficos, científicos e sociais, pondo em discussão a manipulação genética e suas

implicações sobre o fenômeno VIDA. Essas controvérsias contribuem para que um

novo modelo explicativo se constitua como base para o desenvolvimento do

pensamento biológico da manipulação genética.

A Biologia atual busca a interação entre: organização, funcionamento das

partes e do todo, a constituição, as alterações biológicas e a inter-relação entre os

seres. Não devemos nos ater em armazenar informações, mas sim buscar ao máximo,

compreender, contestar, investigar e respeitar o mundo que nos rodeia.

No Brasil, a primeira tentativa de organização do ensino correspondente

ao atual Ensino Médio foi a criação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, em 1838,

nessa organização havia poucas atividades dedicadas às Ciências, com predomínio da

formação humanista.

Na década de 1930, com a criação dos cursos superiores de Ciências

Naturais, os currículos escolares ampliaram a abordagem dos conhecimentos

biológicos, considerando também os fatores sociais e econômicos, mantendo-se a

ênfase num ensino descritivo, livresco, teórico e memorístico.

104

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Na década de 1950, a tendência era tratar os conteúdos considerando os

vários grupos de organismos separadamente; as aulas práticas tinham como meta tão

somente ilustrar as aulas teóricas.

No final dos anos de 1950, sob influencia da Guerra Fria, os

procedimentos próprios do Ensino de Ciências ficaram reduzidos à transmissão de um

único método cientifico, consistente no conjunto de passos definidos e aplicados de

modo a ensinar o aluno a agir como cientista, sob uma visão positivista da Ciência.

Na década de 1960, com a criação da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional n° 4024/61, o progresso da Biologia e a constatação internacional

da importância do ensino de Ciências como fator de desenvolvimento surgiram os

Centros de Ciências, com a finalidade de melhorar o ensino, capacitar professores,

produzir e distribuir textos didáticos e materiais de laboratório para as escolas de seus

respectivos estados.

Na década de 1970 as questões ambientais decorrentes da

industrialização desencadearam uma nova concepção sobre o ensino de Ciências,

passando-se a discutir as implicações sociais do desenvolvimento tecnológico e

científico. Com a promulgação da Lei 5692/71 houve uma mudança no ensino brasileiro

estabelecendo-se um ensino tecnicista, visando atender a ideologia nacionalista

desenvolvimentista, vigente na época. Os conteúdos de Biologia eram aprendidos com

base na observação, a partir da qual poderiam ser explicados por raciocínios lógicos

comprovados pela experimentação.

Nos anos 1980, graças à redemocratização do Brasil, o ensino de

ciências passa a ser compreendido como um processo de transformação de

concepções prévias dos alunos, em superação ao modelo de transmissão de conceito.

Ao final da década de 1980 e início da década seguinte, no Estado do

Paraná, a Secretária de Estado da Educação, adotando a pedagogia histórico-crítica,

propôs que o conteúdo deve ser visto como uma produção histórica e social e a

abordagem destes se dar na interação com a realidade concreta do aluno. Apesar da

tentativa de superar o ensino tradicional e tecnicista, o documento de reestruturação do

segundo grau ainda apresentava os conteúdos de Biologia divididos por blocos.

Atualmente, o Estado do Paraná adota as Diretrizes Curriculares

fundamentadas na concepção histórica da Ciência articulada aos princípios da Filosofia

da Ciência. Ao partir da dimensão histórica da disciplina de Biologia, foram105

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identificados os marcos conceituais da construção do pensamento biológico. Estes

marcos foram adotados como critérios para escolha dos conteúdos estruturantes e dos

encaminhamentos metodológicos.

Porque o conhecimento dessa disciplina é importante como saberescolar e como contribui para formação/ transformação do estudante?

Como a Biologia é a ciência que estuda a vida, torna-se importante

como saber escolar, à medida que permite ao educando perceber e compreender as

estruturas e alterações que ocorrem tanto em seu organismo como no ambiente que os

cerca e, contribui para a formação/ transformação do estudante pois, permite o auto

conhecimento e o entendimento relativo ao comportamento de outros seres e destes

com a natureza, além de tornar possível a percepção da interferência da espécie no

ambiente para que possa agir de maneira consciente em busca da preservação do

planeta.

A Biologia contribui para o melhor entendimento em relação à

biotecnologia e faz com que o educando se torne mais apto a compreender os avanços

biológicos, sociais, éticos, morais e tecnológicos no mundo atual.

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais; perceber-se integrante, dependente e agente transformador da

sociedade e do ambiente, com respeito à vida, identificando seus elementos e as

interações entre eles, contribuindo ativamente para melhoria do meio ambiente;

questionar a realidade, utilizando o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a

capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua

adequação; compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,

distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza

e ao homem; saber utilizar conceitos científicos; valorizar o trabalho em grupo, sendo

capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento.

Enquanto cada um não for consciente de que pequenos atos poderão

contribuir par ao desenvolvimento de grandes problemas ao passo que pequenas

ações poderão contribuir para solucionar várias situações, não será possível amenizar

os impactos ambientais promovidos pela humanidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

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Em Biologia são abordados quatro temas principais conhecidos como

conteúdos estruturantes, são eles:

Organização dos seres vivos - possibilita conhecer os modelos teóricos

historicamente construídos que propõem a organização dos seres vivos,

relacionando-os a existência de características comuns entre estes e sua origem

única; abrange a classificação dos seres vivos e sua origem, entre outros;

Mecanismos Biológicos - privilegia o estudo dos mecanismos que explicam

como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam; com temas como célula,

componentes químicos, fisiologia, etc;

Biodiversidade - possibilita o estudo, a analise e a indução para a busca de

novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito biodiversidade;

variedade dos seres, relações ecológicas, modificações, evolução e

variabilidade são alguns dos temas envolvidos nesse conteúdo estruturante;

Manipulação Genética - trata das implicações dos conhecimentos da bioologia

molecular sobre a vida, na perspectiva dos avanços da Biologia, com

possibilidade de manipular material genético dos seres vivos; envolve conteúdos

como genética, clonagem, transgênicos, bioética, biotecnologia, entre outros.

Levando em consideração os conteúdos estruturantes distribui-se os

conteúdos de biologia, por série, da seguinte forma:

1ª SÉRIE EM CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Organização dos seres vivos;

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética.

CONTEÚDOS

Conceitos básicos de biologia

Método Científico – etapas

Planeta Terra (questões históricas e filosóficas)

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- Origem da Terra; (Abordar questões sobre a devastação do planeta: Lei

9.795/99- Lei do Meio Ambiente).

- Origem da vida; (relatar a importância do continente africano nas

características corporais do ser humano: Lei 10.639/03- Lei da História e Cultura Afro-

Brasileira e Lei 11645/08: História e Cultura Afro-brasileira e Indígena)

- Teorias da Biogênese e Abiogênese (diversidade de pensamento

humano)

Célula

Conceito (apresentação de fatos históricos que nortearam a

biologia)

Composição Química da célula (Abordar os efeitos das drogas nas

células e no corpo humano: Lei 11343/06)

Teoria celular

Organelas celulares

Diferenças entre células vegetais e animais

Divisão celular ( mitose e meiose)

Histologia animal (pigmentação da pele, disfunções decorrentes do uso de substâncias

sintéticas- anabolizantes, etc)

Corpo Humano

estruturas

doenças

hormônios

sexualidade (Discutir conceitos de educação sexual e prevenção à

AIDS e DSTs: Leis 11733/97 e 11734/97)

Embriologia

desenvolvimento embrionário organogênese

anexos embrionários

células-tronco

inseminação artificial

2ª SÉRIE EM CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

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Organização dos seres vivos;

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética.

CONTEÚDOS:Os Seres Vivos

- Nascimento e reprodução; (Discutir conceitos de educação sexual e

prevenção à AIDS e DSTs: Leis 11733/97 e 11734/97)

- Crescimento e desenvolvimento;

- Constituição, movimentos;

- Classificação e Nomenclatura. (Discussão sobre a utilização errônea do termo raça

para a espécie humana. Lei 10.639/03- Lei da História e Cultura Afro-Brasileira e Lei

11645/08: História e Cultura Afro-brasileira e Indígena).

Os Microorganismos

- Vírus; doenças causadas por vírus;

- Seres unicelulares: reino Monera, reino Protista.

- Os fungos. (Drogas alucinógenas e demais drogas: Lei 11343/06)

O reino animal

- Os animais invertebrados: Poríferos, Cnidários; Platelmintos; Nematelmintos;

Moluscos; Anelídeos; Artrópodes, Equinodermos.

O reino animal

- Os animais vertebrados: peixes; anfíbios; répteis; aves; mamíferos.

Fisiologia e anatomia comparada.

O reino das plantas

- Conceito de planta;

- Criptógamas; Fanerógamas;

- Reprodução das Fanerógamas. (Discutir assuntos relativos à Fauna e Flora

paranaense ameaçadas de extinção: Lei 13.381/01- Lei da História do Paraná)

- Educação ambiental. (Lei 9.795/99- Lei de Educação Ambiental)

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3ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

− Organização dos Seres Vivos

− Mecanismos Biológicos

− Biodiversidade

− Manipulação Genética.

CONTEÚDOS:Revisão sobre reprodução e divisão celular (Discutir conceitos de educação

sexual e prevenção à AIDS e DSTs: Leis 11733/97 e 11734/97)

Genética

- Histórico e conceitos básicos

- Probabilidade em genética

- 1ª Lei de Mendel – Genealogias

- 2ª Lei de Mendel (Polialelia, Grupos Sanguíneos, Mutações, etc.)

Evolução

Teorias evolucionistas (Abordagem da possibilidade do surgimento da espécie humana

no continente africano. Lei 10.639/03- Lei da História e Cultura Afro-Brasileira e Lei

11645/08: História e Cultura Afro-brasileira e Indígena)

- Seleção natural

- Anatomia e embriologia comparada

Ecologia

- Conceitos, definições e importância

- Níveis de organização

- Cadeias e teias alimentares

- Impactos ambientais. Lei 9.795- Lei do Meio Ambiente.

- Desenvolvimento sustentável. (Debater assuntos relativos à Economia

Paranaense. Lei 13.381/01- Lei de História do Paraná).

METODOLOGIA:

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A sociedade atual tem se defrontado com um volume de informações

muito maior do que em épocas anteriores. Essas informações tornam-se

indispensáveis para a vida diária. A realização de tarefas corriqueiras, incorporações

ao mundo do trabalho, a interpretação e avaliação de informações científicas

veiculadas pela mídia e posicionamento individual em relação a questões de natureza

ética e ambiental retratam o momento em que vivemos e precisamos estar bem

informados e atualizados.

Com os avanços da ciência ligada a tecnologia, existem as interferências

no nosso cotidiano, lembrando os recentes sucessos alcançados pela engenharia

Genética e suas profundas aplicações em várias áreas de atividade humana.

É dentro desse contexto que devemos atuar hoje, incentivando os alunos

a observar em seu cotidiano os fenômenos biológicos que ocorrem a sua volta, sendo

naturais ou provocados pelo homem.

A exploração dos conhecimentos prévios, os debates, as conversas

permitem resgatar os conhecimentos dos alunos, bem como, fazê-los perceber que a

aprendizagem é um processo contínuo estimulando-os a buscar explicações para os

fenômenos que observam. Dessa maneira, os alunos assumem um papel mais ativo

em sua aprendizagem, vivenciando seus próprios descobrimentos, elaborando

hipóteses e debatendo-as entre si.

Os conhecimentos poderão ser ampliados por meio de consultas e

pesquisas a serem feitas pelos alunos em fontes variadas, como: livros, jornais,

internet, etc; entrevistas com familiares ou autoridades competentes, apresentação de

trabalhos, debates, experimentos, aulas de laboratório, aulas expositivas, seminários e

palestras, excursões, caminhadas ecológicas (passeios) audiovisuais, jogos (gincanas,

corridas,etc), trilhas, palavras cruzadas, histórias em quadrinhos, exercícios em quadro

negro, confecções de livretos e cartazes.

O uso de vídeos e DVDs diversos servirá para complementar as

informações ou como ponto de apoio para aprendizagem.

AVALIAÇÃOO processo de avaliação de Biologia possui como premissa inicial, a

investigação do potencial do educando, de seu interesse; verificar preliminarmente sua

prontidão se possível diariamente.111

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Essa investigação inicial permitirá identificar o legado cultural, sua

posição filosófica, seu domínio das ciências, literatura, enfim os modos de viver.

A partir desta realidade diagnosticada ficará mais eficiente construir com

os educandos, conhecimentos, hábitos, domínio sobre conteúdos, fazendo com que

absorvam esses fatores melhorando seu desenvolvimento como ser humano,

evidenciando solidariedade, o amor próprio, a interação e a autonomia social e o

domínio das novas tecnologias.

Nosso processo de avaliação contínua terá como estratégia não apenas

as provas classificatórias, mas também, a participação, a colaboração, o trabalho em

grupo, os exercícios em sala, os trabalhos de pesquisa, entre outras.

A avaliação não pode ser um ato isolado, ela está intrinsecamente ligada

às metodologias utilizadas pelo professor, visto que os conteúdos devem ser

contextualizados a partir da realidade e vivências dos educandos.

Além de realizar as avaliação durante os bimestres será oportunizado aos

alunos a recuperação de conteúdos e de notas relativas aos temas trabalhados no

período. Para tanto, faz-se necessário que o aluno perceba a importância do ato da

recuperação e se prepare para tal, posto que, não se trata de uma imposição, um

castigo, e sim, mais um instrumento do processo de ensino/ aprendizagem.

Os critérios específicos para a avaliação dos conteúdos trabalhados na

disciplina serão:

- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

- Estabeleça as características específicas dos microrganismos, dos organismos

vegetais e animais, e dos vírus;

- Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e

pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de

obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e

assexuada);

- Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e

molecular) dos seres vivos.

- Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino,

muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

- Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;112

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- Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos

que ocorrem no interior das células;

– Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão,

reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias;

- Compare e estabelece diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais

freqüentes nos sistemas biológicos (histologia).

- Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução

das espécies;

- Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade

dos seres vivos;

– Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre

os seres vivos;

- Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as

relações existentes entre estes;

– Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção

do equilíbrio dos ecossistemas;

– Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes como

meio em que vivem.

– Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os

resultados decorrentes de sua aplicação/utilização;

– Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos

biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à

solução de problemas sócio-ambientais;

- Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo

homem na diversidade biológica;

- Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos

da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:BIZZO, N. Ciência fácil ou difícil? São Paulo: ática, 2000.

CARNEIRO, M. V. de O. A escola rural deve formar solucionadores de

problemas.113

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CARVALHO, A. M. P, [et al] Formação de professores de ciências: tendências

e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.

DARWIN, C. A Origem das Espécies. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004

DIAS, DiorenePascoarelli. Biologia viva, volume único, 1ª edição. São Paulo:

Moderna, 1996.

FERNANDES, J. ª B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.

Revista da sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, ano 1, nº 0, ag/2005.

GADOTTI, M. História das Ideias Pedagógicas. São Paulo : Àtica, 2004.

JUNQUEIRA, L. C. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara,

1990.

MACHADO, S. Biologia para o Ensino Médio: V. Único. São Paulo:

Scipcione,2003.

MEC/SEB. Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Brasilia, 2004.

PAULINO, W. R. Biologia, v. único. São Paulo: Àtica, 2002.

SNYDERS, G. A Alegria de Aprender Na Escola. São Paulo: FDE, 1991.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia

Para o Ensino Médio. Ctba. SEED, 2006.

PARANÁ, Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia

para a Educação Básica. Curitiba. SEED, 2006.

AMABIS, José Mariano; Gilberto Rodrigues Martho. Biologia das Células.

Volume 1. São Paulo, 2004.

BIOLOGIA. Vários autores. Curitiba, SEED, 2006.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Química

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes

contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico, social e político.

A sociedade e seus cidadãos interagem com o conhecimento químico por diferentes

meios, a curiosidade e a necessidade em descobrir como funciona a natureza. A

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tradição cultural difunde saberes, sejam eles: fundamentados em um ponto de vista

químicos, científicos ou baseados em crenças populares.

Desde o domínio do fogo pelo homem, da descoberta dos metais, da conquista

dos processos de cozimento de argila e tingimento de tecidos, o mundo nunca mais foi

o mesmo e vive num constante processo de transformação, cujo auge parece ter sido

atingido na atualidade, com a identificação dos elementos químicos, a explicação da

estrutura da matéria, além do interesse de diversas substâncias e do aproveitamento

da energia nuclear.

Na interpretação do mundo através das ferramentas da Química é essencial que

se explique seu caráter dinâmico. Assim, o conhecimento químico não deve ser

entendido como um conjunto isolado, pronto e acabado, mas sim uma construção da

mente humana, em contínua mudança. A história da Química, como parte do

conhecimento socialmente produzido, deve permear todo o ensino da Química,

possibilitando ao aluno a compreensão do processo de elaboração desse

conhecimento com seus avanços, erros e conflitos.

O conhecimento químico se dá desde os tempos pré-históricos onde ainda

prevalecia o misticismo e a superstição, as pessoas acreditavam que os processos

naturais seriam controlados por espíritos, e seria a magia, responsável em persuadi-

los. Nesta era foram descobertos alguns elementos: ferro, ouro e cobre.

A Alquimia surgiu no início da Era Cristã até a metade do século XVII, os

alquimistas acreditavam que o ouro poderia ser obtido de outros metais através da

chamada “Pedra Filosofal”, pedra esta que nunca foi encontrada, no entanto foi de

grande valia para o desenvolvimento da Química. Esta era teve seu fim na publicação

do livro “O Químico Cético” do químico Robert Boyle, que rejeitou as teorias científicas

vigentes e iniciou uma listagem de elementos que ainda hoje é reconhecido.

Da metade do século XVII a metade do século XIX surgiu a Química Tradicional,

onde os cientistas já faziam uso de métodos modernos, ou seja, as teorias eram

testadas através de experimentos. Foi nesta era que surgiu a teoria do flogismo, que

tentava responder o mistério da combustão, e os elementos oxigênio e hidrogênio

foram descobertos.

Na metade do século XIX a Química floresceu, surgiu então a Química Moderna,

também conhecida como Química Atômica. Nesta era foi descoberto em torno de 60

elementos químicos diferentes, o cientista John Dalton formulou a Teoria Atômica,115

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Mendeleev publicou sua primeira Tabela Periódica, Rutherford estipulou as bases para

a interpretação da estrutura atômica. Muitos ramos diferentes surgiram: bioquímica,

química nuclear, engenharia química, entre outras.

Atualmente a Química faz parte do nosso dia-a-dia, na roupa que usamos, no

alimento que consumimos, bem como seus aditivos e conservantes, nos fertilizantes,

plásticos, combustíveis, tintas e uma infinidade de substâncias naturais ou sintéticos,

as quais promovem melhor qualidade de vida ao ser humano.

A Química constitui-se numa divisão da ciência, cuja definição clássica, procura

estudar a composição da matéria, suas transformações e os processos energéticos

envolvidos na mesma. Sendo de conhecimento universal, deveria estar ao alcance de

todos, possibilitando a compreensão dos fenômenos naturais, além de colaborar para o

desenvolvimento humano em diversas áreas. Entender o ambiente em que se vive e

saber como, porque, e quando modificá-lo, é indispensável para a formação de um

cidadão consciente, ativo e responsável.

O ensino da Química, neste contexto, deixa de ser importante apenas pelo seu

contexto cognitivo e passa a ser indispensável na formação sócio-ambiental do

indivíduo.

OBJETIVO GERAL

O objetivo fundamental do ensino da Química no ensino médio é ser um

instrumento cultural essencial na educação do homem para ser uma co-participante na

interpretação do mundo e da ação responsável em intervir na realidade, levando a

formar um cidadão ético e crítico perante a sociedade, podendo assim participar dos

processos de produção.

OBJETIVOS ESPECÍFICOSCompreender a Química como um processo de produção de conhecimentos e

uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem sócio econômica e

político-cultural.

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a116

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tecnologia como meio para suprir as necessidades humanas, sabendo reconhecer

riscos e benefícios das praticas científico-tecnológicas.

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à matéria, à energia, à

transformação, aos sistemas, ao meio ambiente e à tecnologia.

Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta,

comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e

informações.

Tomar gosto pela pesquisa, tornando um aluno curioso e criativo, capaz de

solucionar problemas desafiadores.

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a

construção coletiva do conhecimento.

METODOLOGIA

O processo ensino - aprendizagem deverá partir, sempre, do conhecimento

prévio do aluno e problematizado através de fatos do cotidiano, favorecendo assim a

construção do conhecimento pelo aluno.

Para que o conhecimento científico ocorra, dependendo de cada situação,

poderão ser utilizados os recursos abaixo:

Livro Didático Público Textos Científicos Trabalhos de Pesquisa Aula expositiva dialogada. Resolução de exercícios Material áudio visual Trabalhos em grupo Laboratório de Química

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES- Matéria e sua natureza.

- Biogeoquímica.

-Química sintética.

CONTEÚDOS BÁSICOS.

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- Matéria.

- Radioatividade.

-Funções Químicas.

- Soluções.

-Gases.

- Velocidade de reação.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

1ª Serie

Estrutura da matéria-História da Química.- Modelos atômicos

Filósofos Dalton Thomsom Rutherford Bohr

- Átomo moderno Partículas atômicas Nº Atômico e Nº de massa Elementos químicos e seus símbolos Íons Configuração eletrônica

- Radiatividade Partículas alfa, beta e gama Tempo de meia-vida Aplicações da Radiatividade Acidentes Radioativos

- Classificação Periódica Períodos e Famílias Metais e Ametais Propriedades Periódicas (Raio Atômico e Eletronegatividade) Poluição dos rios por metais pesados (Mercúrio)

- Ligação Química

Teoria do Octeto Ligação Iônica Ligação Covalente Ligação Metálica

- Funções Inorgânicas118

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Ácidos Bases Sais Óxidos

- Reações Químicas Equações Químicas Acerto de Coeficientes (Método da Tentativa) Principais tipos de Reações

2ª Serie

- Gases Lei de Boyle Lei de Charles Lei de Gay Lussac Misturas Gasosas

- Grandezas químicas Massa atômica Massa molecular Quantidade de Matéria Constante de Avogadro

- Soluções Classificação Coeficiente de Solubilidade Concentração: Comum, Molar, e Porcentagem em massa e volume

- Estequiometria Conceito Cálculos Estequiométricos Grau de Pureza Rendimento

- Termoquímica

Reações Endo e Exotérmicas Variação de Entalpia Lei de Hess

- Cinética Química Energia de Ativação Fatores que influenciam na velocidade da reação Equação de velocidade

- Equilíbrio Químico Equações Reversíveis Constante de Equilíbrio pH e pOH

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- Eletroquímica Reações de Oxirredução Número de Oxidação Balanceamento por Oxirredução Pilha de Daniel Processos Eletroquímicos e Geração de Energia

3ª Serie

- Química Orgânica Histórico Propriedades e Classificação dos Carbonos Cadeias Carbônicas Fórmulas: Estrutural, Molecular e Bond-line

- Funções Orgânicas Hidrocarbonetos Radicais Orgânicos Bases da Nomenclatura dos Compostos Orgânicos

- Funções Orgânicas Oxigenadas Álcoois Fenóis Cetonas Aldeídos Ácidos Carboxílicos Ésteres Éteres

- Funções Orgânicas Nitrogenadas Aminas Amidas Nitrocompostos Nitrilas Isonitrilas

- Isomeria Plana Espacial

- Reações Orgânicas Substituição Eliminação Adição Oxidação

- Macromoléculas Polímeros Biomoléculas

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Reciclagem

AVALIAÇÃO

O aprender Química não deve ser avaliado como um conjunto de conhecimentos

isolados, prontos e acabados, mas sim, como uma construção da mente humana e

com visão crítica da ciência e da sociedade, sempre partindo da realidade do aluno e

do conhecimento adquirido ao longo de sua vida.

Para que a avaliação seja efetiva será utilizada os seguintes instrumentos:

- Provas discursivas

- Provas objetivas

- Trabalhos em grupo

- Trabalhos de pesquisa

- Relatórios das aulas experimentais

- Atividades diárias

Basicamente a avaliação estará focada, então, em realização de pesquisas

individuais ou em grupos, com trabalhos escritos e quando possíveis exposições orais.

Aulas práticas, onde os alunos poderão ter contado direto com reações e

procedimentos químicos, para que possam desenvolver a capacidade de elaboração

de relatórios, listas de exercícios, que fornecerá aos alunos o treinamento necessário

para realização de problemas relacionados à Química. Finalmente, avaliações onde se

possa observar a evolução dos alunos em relação aos conteúdos apresentados na sala

de aula, contextualizando com seu cotidiano.

Com isso poderemos utilizar a avaliação como um processo de formação de

conceitos científicos, mas também a reconstrução de significados dos conceitos

científicos que se dá a partir de conhecimentos anteriores dos alunos seja permitida

aos mesmos o entendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por

meio de conceitos Químicos. Levando aos educandos a oportunidade de se

posicionarem criticamente nos debates conceituais, articulando o conhecimento

Químico as questões sociais, econômicas, políticas e na perspectiva crítica.

A recuperação será paralela, sendo que este processo ocorrerá após cada

avaliação, onde o conteúdo será retomado, através da correção e discussão das121

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avaliações, além da aplicação de exercícios complementares. No final de cada

bimestre, será realizada uma avaliação complementar, visando recuperar a nota do

aluno.

REFERÊNCIAS- Vários autores. Química. Curitiba; SEED-PR, 2006.

- SEED-Pr. Diretrizes curriculares de química para a educação básica - SEED-PR,

2008.

- LEMBO, A. Química: realidade e contexto. São Paulo. Ática, 1999, volume 1, 2 e 3.

- A História da Química disponível em: http://www.exatas.com/quimica/historia.html,

acesso em 29/07/2008.

- MEC. Orientações Curriculares Para o Ensino Médio – Ciências da Natureza,

Matemática e suas Tecnologias, disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf, acesso em

29/07/2008.

- Conteúdos Básicos de Química-MEC.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ciências

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Ciência é uma atividade humana, complexa, histórica e coletivamente

construída, que influência e sofre influências sociais, culturais, tecnológicas, éticas e

políticas (KNELLER, 1980; ANDREY et al., 1998).

A história da ciência está ligada ao conhecimento científico e às técnicas pelas

quais esse conhecimento é produzido. Também está relacionada e integrada aos

processos que constituem a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes

visões de mundo e suas teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno

científico, da produção científica e do que é ser cientista.

A Ciência, além de um acervo de conhecimentos, continuamente confirmados,

retificados e, por completamente superados, também constitui um modo de pensar, de

chegar a conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar preconceitos, de

entender o equilíbrio entre novas idéias e as já estabelecidas.

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A Ciência é uma construção humana, coletiva da qual participam a imaginação,

a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social,

histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existe neutralidade e

objetividade absolutas: fazer ciência exige escolhas e responsabilidades humanas.

Como toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente

transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas

como completas e definitivas.

As teorias que se sucedem são elaborações de modelos com os quais os

cientistas interpretam o mundo, buscando o entendimento e a explicação racional da

natureza, para nela intervir.

OBJETO DE ESTUDOA disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico

que resulta da investigação da natureza. Entende-se a Natureza como o conjunto de

elementos integradores (tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e

vida) que constituem o Universo em toda sua complexidade.

Essa natureza apresenta uma dinâmica que rege as relações entre esses

elementos, possibilitando ao ser humano como integrante e dependente ser um agente

de transformação do ambiente e da sociedade. Assim, essas transformações

ocorreram através de observações periódicas da natureza possibilitando apropriação

de conhecimentos, ou seja, da ciência. De acordo com KNELLER (1980), a ciência é

uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que influência e

sofre influências sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.

Sendo a ciência construída historicamente, ela passou e vem passando por

diferentes formas de pensar sobre a Natureza. Assim, segundo Gaston Bachelard,

considera-se três grandes períodos do desenvolvimento do conhecimento científico: o

estado pré-científico, o estado científico, e o novo espírito científico.

No Brasil o ensino de ciências foi influenciado pelas relações de poder (que se

estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à

educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas

e recentes profissões), sendo que as instituições freqüentadas pelos filhos da elite,

contratavam professores estrangeiros dedicados a ensinar o conhecimento científico

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em caráter formativo. Aos filhos da classe trabalhadora, era ofertado um ensino em que

os professores que não tinham formação especializada e ensinavam o conhecimento

científico sobre caráter informativo.

OBJETIVOS:- Instigar a curiosidade, criatividade e observação do educando;

- Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do educando;

- Valorizar os conhecimentos prévios dos educandos como ponto de partida para

o desenvolvimento para o saber;

- Favorecer a reflexão, a contextualização e a articulação dos conteúdos

estruturantes (astronomia, matéria, sistemas biológicos, energia, biodiversidade)

propiciando uma análise destes com a realidade e necessidade dos educandos;

- Estabelecer uma integração cada vez mais profunda e sólida entre a realidade e

a sala de aula, entre professor e aluno, de modo que o educando possa ser o

agente de sua própria aprendizagem, participando, discutindo, levantando

problemas e propondo soluções.

- Propiciar condições para que os educandos como sujeitos do processo ensino-

aprendizagem discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do

seu papel frente às demandas sociais ou ainda, desenvolver a responsabilidade,

a solidariedade, a autonomia e o respeito ao bem comum.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS Devemos considerar a respeito dos métodos científicos propostos para o

aluno, o caminho que os pesquisadores percorreram para formular “descrições,

interpretações, leis, teorias, modelos, etc”. Porém, não fragmentando o que

ocorre no conhecimento científico, pois, não existe nos dias atuais uma única

ciência que possa assegurar o estudo da realidade em todas as suas

dimensões.

A história da ciência nos permite identificar que não existe um único método

cientifico, mas que houve modificação com o passar dos tempos.

Desde os pensadores mais antigos até os dias de hoje podemos observar uma

crescente valorização no método científico, diferentes em cada momento histórico sob

influência e exigências sociais, econômicas, éticas e políticas.

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Na formação de conceitos científicos na idade escolar devemos considerar os

conhecimentos prévios do aluno, suas vivências no cotidiano e no contato com a

comunidade. É de suma importância para o trabalho na disciplina de ciências,

considerar que o estudante tem capacidade de solucionar problemas, desempenhar

tarefas, elaborar mapas mentais de representação e construir conceitos com a ajuda de

outras pessoas.

Sendo assim, o aprendizado dos estudantes começa muito antes do contato

com a escola. Por isso, aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde

o primeiro dia de vida e qualquer situação de aprendizagem na escola tem sempre uma

história anterior.

O educando nos dias atuais tem mais acesso a informações sobre o

conhecimento cientifico, no entanto, constantemente reconstrói suas representações a

partir do conhecimento cotidiano, formando as bases para a construção de

conhecimentos alternativos, úteis na vida diária.

O conhecimento científico escolar sofre um processo de didatização, mas não se

confunde com o conhecimento cotidiano. Nesse sentido, os conhecimentos científicos

escolares selecionados para serem ensinados na disciplina de ciências têm origem nos

modelos construídos como conhecimento cientifico que resultam da investigação da

natureza.

A aprendizagem no ensino de ciências implica no entendimento de que o

estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados.

Isso põe o processo de construção de significados como elemento central do processo

ensino-aprendizagem.

O estudante constrói significados e cada vez que estabelece relações entre o

que conhece de aprendizagens anteriores e o que aprende de novo.

Assim, a construção de significados pelo estudante é o resultado de uma

complexa rede de interações compostas por no mínimo três elementos: o estudante, os

conteúdos científicos escolares e o professor de ciências como mediador do processo

ensino-aprendizagem.

Portanto, no ensino de ciências deve-se trabalhar com os conteúdos científicos

escolares e as relações conceituais, interdisciplinares e considerando a zona de

desenvolvimento proximal do estudante, com atenção ao limite superior da zona de

desenvolvimento potencial.125

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Com base na Lei 10.639/03 História e Cultura Afro-Brasileira; Lei 13.381/01

História do Paraná e Lei 9.795/99 Educação Ambiental, na disciplina de Ciências serão

contempladas ações que propiciem: o contato dos educandos com a cultura africana e

afro-descendente; a análise da ocupação de áreas naturais pela agropecuária e o

processo de industrialização; a compreensão da interferência humana nos ambientes

bem como a necessidade de busca de ações que minimizem os impactos ambientais.

Fundamentando-se na Lei 11343/06 Sistema Nacional de Política sobre Drogas

e Lei 11733/97 e 11734/97 Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST serão

abordadas atividades que favoreçam: a análise e a discussão das possíveis causas e

problemas decorrentes do uso abusivo de drogas bem como a proposição de ações de

prevenção; o desenvolvimento de atitudes de respeito ao próprio corpo como forma de

prevenção à AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Para a organização do rol de conteúdos da disciplina de Ciências foram

adotados os cincos conteúdos estruturantes presentes nas Diretrizes Curriculares de

Ciências para o Ensino Fundamental de 2009. Estes conteúdos estão fundamentados

na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de

Ciências. São eles:

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Astronomia:No conteúdo estruturante “Astronomia” será abordado o aspecto histórico, dando

ênfase às teorias geocêntrica e heliocêntrica, possibilitando estudos e discussões

sobre a origem e a evolução do Universo. Serão abordados temas como:

- a posição da Terra em relação ao Sistema Solar;

- os movimentos terrestres e celestes;

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-os satélites, os planetas e as constelações;

- a dinâmica do Universo e a teoria da Gravitação Universal;

- as viagens espaciais.

MatériaNeste conteúdo estruturante - “Matéria” - será abordado o estudo da realidade

constitutiva dos corpos sob o ponto de vista cientifico, o que permite o entendimento

não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre sua constituição.

Para o entendimento de questões sobre a constituição e propriedades da

matéria e suas relações com o objeto de estudo de Ciências abordaremos:

- as propriedades gerais e específicas da matéria;

- a constituição da matéria;

- estados físicos e ciclos biogeoquímicos

Energia:Este conteúdo estruturante permite ir além da compreensão do conceito de

energia, possibilitando observar suas várias manifestações, como por exemplo: energia

mecânica, energia térmica, energia luminosa, energia elétrica, energia nuclear e a

transformação de um tipo de energia em outro.

Para a compreensão deste conteúdo estruturante serão abordados alguns

temas como:

- fontes de energia,

- transformação de energia em forma de trabalho,

- equivalente entre calor e trabalho,

- conservação e transformação de energia,

- ondas mecânicas e eletromagnéticas.

Sistemas BiológicosO conteúdo estruturante “Sistemas Biológicos” aborda a constituição dos

sistemas orgânicos e fisiológicos bem como suas características específicas de

funcionamento, além de propiciar uma visão evolutiva dos seres vivos.

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Para a compreensão deste conteúdo estruturante sugere-se algumas

abordagens que envolvem conceitos científicos escolares.São eles:

- Sistemas, órgãos, tecidos e células;

- Sistemas sensorial, digestório, de transporte e defesa, cardiovascular, respiratório,

excretor, locomotor, reprodutor, nervoso e endócrino;

- Questões de hereditariedade;

- Desenvolvimento embrionário;

- Doenças relacionadas aos seres vivos.

Biodiversidade:Neste conteúdo estruturante além do conceito de biodiversidade serão

abordados conceitos intra–relacionados que envolvem: a diversidade de espécies

atuais e extintas; as relações ecológicas estabelecidas entre essas espécies e com

o ambiente em que se adaptaram, viveram e ainda vive; e os processos evolutivos

pelos quais as espécies têm sofrido transformações.

Para o entendimento deste conteúdo estruturante serão abordados os

seguintes temas:

- os ecossistemas do planeta Terra;

- diversidade e níveis de organização dos seres vivos;

- teorias da evolução;

- a ação do ser humano nos biomas terrestres.

5ª SérieCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Astronomia Universo

Sistema solar

Movimentos terrestrese celestes

Origem e evolução do universo

Astros (planetas, satélites, cometas,asteróides, meteoróides), consideraçõesbásicasEfeitos da radiação solar no ser humanoGaláxias: Via LácteaConstelaçõesViagens espaciais

Rotação, translação, revolução

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CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matéria

Sistemasbiológicos

Biodiversidade

Constituição damatéria

Níveis deorganização dosseres vivos

Ecossistema

Planeta Terra: origem da Terra, estudo daTerraSolo: composição, degradação erecuperaçãoSolo: tipos de solo, tipos de solo do Paranáe da Lapa

Origem da vida

Definição, biomas, biosfera, unidades deconservaçãoTransformação dos ecossistemas/biomasem conseqüência do desenvolvimentohumanoLei ambiental de proteção à fauna e à flora

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matéria

Energia

Constituição damatéria

Formas deenergia

Água no planeta TerraComposição da águaEstados físicos da água, ciclo da água,

propriedades da água

Tipos de água: tratamentoPoluição da água (conseqüência dodesenvolvimento humano)

Água como recurso energéticoDistribuição de água doce no ParanáConsumo e utilização da água

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matéria

Energia

Constituição da matéria

Transmissão deenergia

ArExistência do arComposição do arPropriedades do arCamadas da atmosferaAr e saúde

Fenômenos atmosféricosModificações na atmosfera emconseqüência do desenvolvimentohumano (efeito estufa)

129

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6ª SérieCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Astronomia

Sistemas biológicos

Biodiversidade

Universo

Morfologia efisiologia dos seresvivos

Célula

Organização dosseres vivos

Sistemática

Origem e evolução do UniversoTerra em relação ao UniversoEfeitos da radiação no ser humano

Os seres vivos: características geraisTipos de reprodução

Conhecimento da estrutura e organizaçãodas células em tecidos, órgãos, sistemas,organismo.

PopulaçãoEcossistemaRelações ecológicas

Classificação e nomenclaturaOs cinco reinos dos seres vivosVírus: definição, características e viroses

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Biodiversidade Organização dosseres vivos

Sistemática

Seres unicelulares: Reino Monera, ReinoProtistaReino dos Fungos (drogas alucinógenas)Reino Animal (animais típicos do Paraná)Os invertebrados: poríferos, cnidários,platelmintos, nematelmintosParasitoses

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Biodiversidade Organização dosseres vivos

Invertebrados: moluscos, anelídeos,artrópodes, equinodermosVertebrados: peixes, anfíbios, répteis, avese mamíferos (tráfico de animais emextinção

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Biodiversidade Organização dosseres vivos

Reino das Plantas: conceito de plantaCaracterísticas e exploração das plantas doParanáUso das plantas medicinais X cultura(prevenção e tratamento: alopatia,

130

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Sistemas biológicos

Energia

Biodiversidade

Sistemas biológicos

CélulaMorfologia efisiologia dos seresvivos

Formas de energiaTransmissão deenergia

Sistemática

Morfologia efisiologia dos seresvivos

homeopatia, fitoterapia); plantas tóxicas

Células e tecidos vegetais (sistemasfisiológicos)Nutrição das plantas

Energia luminosaFotossíntese

Seres autótrofos e heterótrofosClassificação das plantasPlantas originárias da África

Reprodução das plantasHigiene através do uso de plantas (cabelos,pele)

7ª SérieCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Astronomia

Energia

Sistemas biológicos

Origem eevolução doUniverso

Formas deenergia

Morfologia efisiologia dosseres vivos

Posição da Terra no sistema solarAquecimento e radiações como fatores queinfluenciam na evolução do Universo

Iluminação: energia solar - avitaminoses

Estrutura e funções do organismo humanoA espécie humana (grupos étnicos)Relações do homem com o ambiente(violência)Fixação das populações humanas de acordocom as características de cada etnia (gruposétnicos do Paraná e sua origem)

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Sistemas biológicos Célula CélulaTecidosÓrgãos e sistemas

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matéria Constituição damatéria

Nutrição do organismo humanoAlimento e nutrientes (Paraná – celeiro naprodução de alimentos; fome e miséria naÁfrica)

131

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Sistemas biológicos

Energia

Sistemas biológicos

Morfologia efisiologia dos seresvivos

Formas de energia

Morfologia efisiologia dos seresvivos

Sistema digestório e a saúde humanaCirculaçãoSistema cardiovascular e a saúde humana(estresse, o mal do século)Doenças mais comuns a determinadasetniasSangue e seus componentes (transfusãode sangue, AIDS, doação de órgãos)Sistema linfáticoSistema imunitário

Respiração e a saúde humanaConseqüências da poluição na respiração(cigarro, maconha e seus perigos)Respiração celular

Sistema respiratório

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Sistemas biológicos Morfologia efisiologia dos seresvivos

Excreção e a saúde humanaSistema urinárioLocomoção e a saúde humanaSistema locomotorSistema esquelético (cuidados com apostura)Sistema muscular (lutas: defesa Xviolência)Sistema sensorial e a saúdeOs sentidos (bafômetro, acidentes detrânsito)

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Sistemas biológicos Morfologia efisiologia dos seresvivos

Coordenação nervosa e hormonal e asaúde humanaSistema nervoso (drogas: tipos, ação noorganismo e prevenção)Sistema endócrinoReprodução humanaSistema genital masculino e feminino(higiene íntima)Ciclo menstrualFecundaçãoDesenvolvimento embrionário (gravidez,gestação, parto, mortalidade infantil noParaná)Métodos anticoncepcionais (gravidez na

132

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adolescência)DSTs (doenças com maior ocorrência eabrangência no Paraná)Noções de genéticaEvolução

8ª SérieCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSCONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Astronomia

Matéria

Universo

Astros

Astrofísica

Propriedades damatériaConstituição damatéria

Organização do Universo (galáxia,sistemas)

Estrela (sol, fonte de calor e energia)Efeitos das radiações (tipos dequeimaduras)

Desenvolvimento da Astronáutica e suasaplicaçõesAdaptação do homem às viagens espaciais

Histórico da QuímicaMatéria: propriedades, estados físicos emudanças de estados físicosSubstâncias e misturas: separação demisturasTransformação dos materiaisÁtomos: história e estudo do átomoElementos químicos: classificação ecaracterísticas, nome e símbolo doselementos químicosTabela periódica

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Matéria

Energia

Matéria

Energia

Propriedades damatéria

Formas deenergia

Propriedades damatéria

Formas deenergia

Transformação dos materiaisLigações químicasReações químicas (produção de substâncias)

Energia nas reações químicas (fogos deartifício, foguetes, armas de fogo)

Ciclo dos materiais: ciclo do carbono, ciclo dooxigênio, ciclo do nitrogênioCompostos orgânicos

Energia, calor e temperatura Transformação de energiaImpacto da produção de energia e consumo

133

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Conservação etransmissão deenergia

de energiaMedidas de temperatura (efeito estufa; efeitosda radiação solar na população humana)

Formas de transmissão de calorDilatação e contração térmica

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Energia Formas deenergia

Características das ondasOndas: tipos e propagação das ondasSons e luz: tipos e propagação dos sons e daluzLuz: fonte, propagação, reflexão e refraçãoEletromagnetismo: origem (intoxicação poragentes físicos: pilhas, baterias, elementosradioativos)Magnetismo natural e artificialCampos magnéticosCargas elétricas (cuidados com aeletricidade)Correntes: tipos de correntesCircuitos elétricos

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Energia Formas deenergia

Movimentos e forçasTipos de movimentosForças : elementos, unidades de medida,conjunto e cálculo num sistema de forças)Trabalho e máquinasTipos de máquinasUso de equipamentos: instrumentos primáriosna agricultura, indústria, comércio eprestação de mão-de-obra (exploração dotrabalho infantil; trabalho escravo; violaçãodas leis trabalhistas)Princípios da dinâmicaTecnologias de Informação e Comunicação –TIC’sInclusão digital; computadoresInternet (prevenção ao uso indevido de sites)

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

134

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Tão importante quanto a seleção dos conteúdos específicos para o ensino de

Ciências é a escolha de estratégias pedagógicas adequadas à mediação do professor.

A diversidade de estratégias adotadas contribui para que os educandos se apropriem

de conceitos científicos de forma mais significativa. Também é de suma importância

para o trabalho na disciplina de Ciências, considerar o desenvolvimento cognitivo dos

educandos, seus conhecimentos prévios, suas vivências no cotidiano e no contato com

a comunidade.

Após o diagnóstico do desenvolvimento cognitivo dos alunos e de seus

conhecimentos prévios, o professor pode fazer uso de recursos

pedagógicos/tecnológicos que enriqueçam a prática docente, tais como: livros

didáticos, textos de jornal, revistas em quadrinhos, quadro de giz, modelos didáticos

(torso, esqueleto, célula, entre outros), microscópio, lupa, jogos, televisores,

computadores. Também podem ser utilizados e criados alguns espaços de pertinência

pedagógica como, por exemplo: Feira de Ciências, museus, laboratório.

Além dos recursos pedagógicos/tecnológicos já expostos, alguns

encaminhamentos metodológicos como a problematização, a contextualização, a

interdisciplinaridade, a pesquisa, a atividade em grupo, a atividade experimental, a

observação e o lúdico podem ser adotados pelo professor com o objetivo de melhorar

as condições de aprendizagem dos educandos.

AVALIAÇÃOA avaliação é um processo pelo qual professor e alunos, em conjunto, fazem a

construção de atitudes, conceitos e valores sobre os conteúdos trabalhados. Esses

conteúdos não podem ser estudados isoladamente, pois eles articulam-se com os

outros conteúdos e com conhecimentos adquiridos fora do contexto escolar, passando

de uma compreensão menos elaborada para mais elaborada.

Na hora de avaliar é importante não apenas diagnosticar o que o estudante

aprendeu sobre teorias fatos ou conceitos, mas, sobretudo verificar se ele é capaz

de aplicar o que aprendeu na resolução de problemas variados, transferindo seu

conhecimento para novas situações, se ele é capaz de analisar situações

complexas, de chegar a soluções apropriadas, de criticar hipóteses e teorias para a

compreensão da necessária relação entre os conhecimentos físicos e biológicos

para a explicação dos fenômenos naturais.135

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A avaliação diagnóstica e somativa, será realizada através dos seguintes

instrumentos: relatórios escritos, ilustrações, trabalhos de pesquisa, prova oral, prova

escrita, cartazes, debates, exercícios, paródias, histórias em quadrinhos

dramatizações, auto-avaliação, jogos, entre outros. A avaliação terá a função de

acompanhar os avanços dos alunos em relação aos objetivos propostos e verificar os

progressos e impasses, permitindo ao educando sob orientação do professor, observar

seus erros e repensar seus procedimentos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, Carlos. Coleção 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. São Paulo: Ática, 2002.

Cruz, Daniel. Coleção 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. 33ª ed. São Paulo: Ática, 2004.

Diretrizes Curriculares de Ciências para o ensino fundamental / Secretaria de Estadoda Educação. Janeiro de 2008 (versão preliminar).

Diretrizes Curriculares de Ciências para o ensino fundamental / Secretaria de Estadoda Educação. Janeiro de 2009 (versão definitiva).

GALILEU, Editora Globo.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Avaliação, sociedade e escola:fundamentos para reflexão. 2ª ed. Curitiba: SEED, 1986.

Revista Escola. Editora Abril.

SUPERINTERESSANTE, Editora Abril.Projeto Político Pedagógico das Escolas Estaduais do município da Lapa, 2007.

Valle, Cecília. Coleção ciências 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. 1ª ed. Curitiba: Nova Didática,2004.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: Inserção dos conteúdosde história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares: SEED, 2005.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

136

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A Educação Física escolar de hoje esta cada vez mais voltada para o bem

estar físico e mental, contribuindo assim para uma vida melhor. Ela esta inserida no

plano de uma reflexão sobre diferentes problemáticas sociais. Ganham destaque: a

violência, o preconceito, tráfico e consumo de drogas.

Considerando o desenvolvimento histórico da disciplina e seus vários

momentos, dá-se ênfase a corporalidade, potencial de expressividade, que deve

permitir que o professor escolar aborde as manifestações corporais, a partir de

diferentes possibilidades de expressão, reconhecendo e respeitando os limites dos

indivíduos.

A saúde e um bem que se adquire pelas atividades físicas, pela

alimentação, saneamento, moradia, educação, informação, preservação do meio

ambiente, pelo lazer, enfim, pelo direito ao acesso as condições máximas para uma

vida digna.

Devemos também incluir os conteúdos jogos, como: dama, domínio, tênis

de mesa, futebol de botão e principalmente o xadrez, pois favorece o pensamento

lógico, a concentração e o espírito de responsabilidade com o propósito de aprimorar

a cultura do aluno.

Na escola, e fundamental que ao brincar, as situações sejam

problemáticas por meio de uma reflexão apurada, com elementos que levem o

individuo a questionar, assim pretende-se que eles tenham condições tanto de

entender o diferente, como também posicionar-se frente ao mundo. Por intermédio do

brincar o individuo é capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o real

refletido sobre os papéis e posicionamento assumidos nas relações estabelecidas em

grupo.

1.1 Objetivo

Despertar na comunidade escolar o interesse em desenvolver o potencial de

expressividade, trabalhando seu corpo e mente de diferentes formas, buscando

assim, melhor qualidade de vida e reconhecendo regularmente, na pratica da

atividade física, a promoção da saúde, visando se tornar um cidadão responsável,

justo, critico e atuante na sociedade.

137

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2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esportes, jogos, brincadeiras, dança, lutas e ginástica.

5ª Série Conteúdos Básicos

- Voleibol;

- Tênis de Mesa;

- Brincadeiras de roda;

- Cantigas de roda;

- Ginástica natural;

- Karatê;

- Futsal;

- Atletismo;

- Brincadeiras de rua/populares;

- Danças Folclóricas (Lei 13.381/01- História do Paraná);

- Ginástica Artística;

- Taekwondo;

- Palestra (Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas)

- Atividade recreativa envolvendo teatro (Lei nº 11733 /97 Educação Sexual e

Prevenção à AIDS e DST)

- Futebol;

- Handebol;

- Jogos de Tabuleiro;

- Atividade de expressão corporal;

- Judô;

- Caminhada Ecológica (Lei 9.795/99- Educação Ambiental);

- Basquetebol;

- Xadrez;

- Jogos dramáticos e de interpretação;

- Capoeira (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena);

- Atividades Circenses;

- Brinquedos;138

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6ª Série Conteúdos Básicos

- Voleibol;

- Tênis de Mesa;

- Brincadeiras de rua;

- Jogos de estafetas;

- Hip Hop: break;

- Atividades circenses;

- Judô;

- Futsal, atletismo, jogos dramáticos e de interpretação;

- Danças Folclóricas (Lei 13.381/01-História do Paraná);

- Ginástica rítmica;

- Karatê;

- Palestra (Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas)

- Atividade recreativa envolvendo teatro (Lei nº 11733 /97 Educação Sexual e

Prevenção à AIDS e DST);

- Futebol;

- Handebol;

- Jogos de raquete e de peteca;

- Dança criativa;

- Ginástica Artística;

- Taekwondo;

- Caminhada ecológica (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena).

- Basquetebol;

- Xadrez;

- Jogos Cooperativos;

- Jogos de tabuleiro;

- Ginástica natural;

- Capoeira (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena);

7ª Série139

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Conteúdos Básicos

- Voleibol;

- Tênis de Mesa;

- Jogos cooperativos;

- Hip Hop;

- Ginástica artística;

- Judô;

- Atletismo;

- Futsal;

- Jogos intelectivos;

- Danças Folclóricas (Lei 13.381/01- História do Paraná);

- Ginástica Rítmica;

- Karatê.

- Palestra (Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas)

- Atividade recreativa envolvendo teatro (Lei nº 11733 /97 Educação Sexual e

Prevenção à AIDS e DST);

- Futebol;

- Handebol;

- Jogos de raquete e peteca;

- Dança de rua;

- Ginástica geral;

- Taekwondo;

- Caminhada ecológica (Lei 9.795/99 Educação Ambiental).

- Basquetebol;

- Xadrez;

- Jogos de tabuleiro;

- Dança de salão;

- Atividades circenses;

- Capoeira (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e Indígena).

8ª Série Conteúdos Básicos

- Voleibol;140

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- Tênis de Mesa;

- Jogos cooperativos;

- Taekondo.

- Atletismo;

- Futsal;

- Dança Folclórica (Lei 13.381/01 História do Paraná);

- Ginástica Artística;

- Karatê;

- Palestra (Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas)

- Atividade recreativa envolvendo teatro (Lei nº 11733 /97 Educação Sexual e

Prevenção à AIDS e DST);

- Futebol;

- Handebol;

- Dança de salão;

- Ginástica Rítmica;

- Judô;

- Caminhada ecológica (Lei 9.795/99 Educação Ambiental)

- Basquetebol;

- Xadrez;

- Jogos de tabuleiro;

- Ginástica de academia;

- Capoeira (Lei 11.645/08 História e Cultura Afro-brasileira e indígena);

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Através de aulas práticas em pequenos e grandes grupos, individuais, demonstração,

exercícios educativos.

Através de aulas teóricas: palestras, pesquisas, exposição oral, debates.

4. AVALIAÇÂO

141

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A avaliação pode ser teórica, de observação, verificando a participação e produção,

enfim, de uma maneira que não exclua os alunos que têm dificuldades motoras, mas

então sempre participando em todas as aulas.

A avaliação será somativa, diagnóstica e contínua.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APOSTILA DO DEPARTAMENTODE ESPORTE. Planejamento anual de Educação

Física. Ensino Médio e Ensino Fundamental, 2005.

DALIO J. Revista Paulista de Educação Física: Educação Física escolar, em busca da

pluralidade. São Paulo, 1996.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental.Curitiba,SEED.2008.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo:

Cortez,1992.

BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre:

Magister,1992.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Física do EnsinoMédio

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Educação Física, em seu processo histórico, no Brasil, serviu como

instrumento de ideologias das classes dominantes segundo GHIRALDELLI (1997),

classificadas da seguinte maneira: Educação Física Higienista, no período de 1930,

onde seu objetivo principal era a formação de homens saudáveis; Educação Física

Militarista, no período de 1930 à1945, onde a força humana para a proteção da Pátria

era a principal foco influenciada pelos militares; Educação física Pedagogicista numa

proposta educativa no período de 1964 à década de 80.

O que deve-se evidenciar é que no período pós guerra, a prática de atividades

físicas nas escolas públicas brasileiras é marcados pela supremacia dos esportes,

cultuados de forma mecânica e tecnicista com o objetivo final o rendimento, que

acabavam por excluir e inibir a maioria dos alunos. Essa prática competitivista142

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fortemente influenciada durante o auge do regime militar decorre até os dias atuais sem

que seja dado um tratamento histórico e pedagógico significativo ao assunto.

A falta de reestruturação do espaço físico das escolas públicas abriu espaço

para as iniciativas neoliberais da terceirização e transformação dos conteúdos

curriculares da Educação Física em atividades extraclasse.

No fim do séc. XX surgem as teóricas humanistas onde o ser humano, sua

identidade e valores são fundamentais, e outras tendências com intuito de ressignificar

a Educação Física, sua importância enquanto disciplina curricular.

Busca-se hoje, uma proposta pedagógica que forme sujeitos capazes de decidir

com autonomia, de dialogar junto à sociedade com clareza e coerência, de refletir

sobre a sua condição humana e de lutar por condições melhores de vida digna.

“Em se tratando de Ensino Médio, o adolescente possui características em seu

processo de desenvolvimento que apontam para a necessidade de uma disciplina

como a Educação Física. No que diz respeito as transformações do ponto de vista

físico, após o estirão da adolescência, o adolescente apresenta um crescimento

acelerado principalmente em relação aos membros inferiores e superiores em

comparação ao tronco, o que implica em uma necessidade de vivenciar experiências

motoras, no sentido de proporcionar a exploração e a reorganização deste ‘novo’ corpo

e desta ‘novas’ possibilidades de movimento”. (CORREIA,1996)

“Já no domínio cognitivo, a sua capacidade de operar formalmente o

pensamento, lhe permite efetuar níveis cada vez mais amplo de abstrações,

comparações, análises, o que justificaria a possibilidade de enfatizarmos no ensino de

Educação Física as implicações do movimento nos domínios biológicos, psicológicos,

antropológicos, sócio-culturais e outros. Além disto, os sugere também, a necessidade

do exercício da autonomia no processo de escolha de temas da cultura corporal à

serem desenvolvidos no Programa de Educação Física, uma vez que é desejável, que

este jovem ao final do 2° Grau, tenha condições ter consciência das repercussões

desta atividades o seu cotidiao” (CORREIA,1996).

Assim, para o desenvolvimento dos conteúdos do Ensino Médio, o trabalho com

temas de estudo e aplicação, poderão ser eleitos pelo professor juntamente com os

alunos e desenvolvidos tanto na teoria quanto na prática. A escolha dos temas via

depender do grupo, do bairro, da cidade e da própria comunidade, que elege suas

atividades mais significativas (DAOLIO, 1996). 143

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Baseados no documento do Departamento de Ensino Médio, da Secretaria de

estado da Educação, Orientações Curriculares (2005), achamos relevante citar os Três

princípio importantes levantados por MAURO BETTI:

1) Princípio da não exclusão: que prega que os conteúdos e métodos da Educação

Física devem incluir a totalidade dos alunos; 2) Princípio da diversidade: que defende

que os conteúdos do programa de Educação Física ofereçam variedade de atividades,

a fim de permitir ao aluno escolher criticamente, de forma valorativa, seus motivos-fins

em relação as atividades da cultura corporal de movimento e 3) Princípio da alteridade,

termo caro à antropologia social, ciência cuja tradição fez com que os pesquisadores

de campo de defrontassem com o outro, o diferente, o exótico, o distante. Betti afirma

que o profissional de educação física deve considerar o outro (aluno, clientela, atleta)

numa relação de totalidade, não como objeto, mas como sujeito humano, ouvindo-o

como ser humao global. (Betti, apud Daolio, 2004, p.53)

Em respostas as expectativas levantadas em resignificar a Educação Física

elaborou-se as Diretrizes Curriculares Estaduais, que propõem como conteúdos

estruturantes: Esporte, Jogos e Brincadeiras, Ginástica, Luta e Dança. E como

elementos articuladores: cultura corporal (O corpo humano em movimento), a cultura

corporal e o corpo, cultura corporal e ludicidade, cultura corporal e saúde, a cultura

corporal e o mundo do trabalho, a cultura corporal e a desportivização, a cultura

corporal – técnica e tática, a cultura corporal e lazer, a cultura corporal e diversidade, a

cultura corporal e mídia, também engloba desafios educacionais contemporâneos

(Cultura indígena, cultura afro-brasileira, meio-ambiente, sexualidade, saúde, valores,

drogas, violência e cidadania). A qual tem como metodologia progressista e critico-

superadora.

Ainda faz-se necessário abordar os desafios educacionais contemporâneos: cultura

afro-brasileira, indígena e africana (Lei nº 11.645/08); política nacional de educação

ambiental (Lei nº 9.795/99); educação sexual e prevenção à AIDS e DST (Lei nº

11.733/97 e 11.734/97); sistema nacional de políticas sobre drogas (Lei nº 11.343/06)

previstos na Lei nº 10.639/03 e deliberação do CEE/PR, práticas estas que

possibilitam a relação com o contexto histórico, político, econômico e social no qual o

educando está inserido.

144

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OBJETIVOS GERAIS

Construir uma identidade corporal denro do sentido mais amplo e complexo,

através das diversas experiências formativas, indo além da vida escolar e se

refletindo em toda a vida social;

Oportunizar uma maior valorização da cultura como lugar de produção de

sentido e de potencialização da ruqueza da experiência humana, eminentemente

corporal;

Adquirir conhecimentos científicos do corpo e seu funcionamento com bases na

biologia, anatomia, fisiologia e subsídios para uma prática de atividade provendo

saúde.

METODOLOGIABaseado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica deve-se ministrar

aulas onde o corpo em movimento é o objeto de estudo numa perspectiva progressista,

crítico-superadora, construtivista e crítico emancipatória.

Dentro dos conteúdos estruturantes da disciplina serão executados atividades

motoras, em quadra ou em área coberta (pátio que a escola disponibiliza), vivenciar

através das atividades propostas momentos que lhes deem condições de criar novas

formas de movimento, mobilizando práticas para afirmar valores e regras, sentidos que

melhorem a formação do aluno e evitem discriminação, segregação e competição

exagerada.

O professor utilizará métodos que estimulem o aprendizado da educação física com

aulas: expositivas dialogadas, práticas, seminários, pesquisas, entrevistas, trabalhos

individuais e de equipes entre outros recursos áudio visuais e o laboratório de

informática. E ainda deve ter como material de apoio os recursos didáticos: filmes, pen-

drive, textos, revistas, relatos e jornais para leitura, interpretação e debates onde os

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alunos tomem gosto a pratica da atividade física, sendo assim pessoas mais saudáveis

e conscientes da sua condição física.

Os desafios contemporâneos devem ser trabalhados com os alunos de forma integrada

ao conteúdos das disciplina ou juntamente com seus elementos articuladores, e não

separado como um outro conteúdo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES1ª sérieConteúdos

EstruturantesConteúdos Básicos Conteúdos Específicos

ESPORTE Coletivos , individuaisRadicais

Futebol; voleibol; basquetebol;handebol;atletismo;Tênis de mesa; futsal

JOGOS EBRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras popularesJogos DramáticosJogos de tabuleiroJogos Cooperativos

Xadrez;; stop; ); bets; basebol adaptado;hanboliche; Queimada, mímica,representação, improvisação; confecçãode brinquedospeteca; controle do riso;plim plim; bingo humano; caça aotesouro; 1,2,3 (1 palma, 2 pulinho, 3agachar)Pega pega; transporte humano(cadeirinha, carrinho de mão, melanciapodre); entre outros.

DANÇA Danças criativosDanças circulares

Quadrilha; Pau de fita; pezinho; Epo-ta-ta-iê; Hip-Hop; Elementos de movimento(tempo, espaço, peso, fluência);qualidades de movimento; improvisação;atividades de expressão corporal

GINÁSTICA Ginásticas rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Salto; corda; alongamentos; malabares;acrobacias; movimentos gímnicos(elefantinho, parada de cabeça, paradade mão,rolamento, estrela, rodante,ponte), pular corda; step entre outros.

LUTAS Lutas com instrumento mediador Capoeira

Judô; jiu-jitsu;Karate e capoeira regional

2ª sérieConteúdos

EstruturantesConteúdos Básicos Conteúdos Específicos

ESPORTE Coletivos , individuaisRadicais

Futebol; voleibol; basquetebol;handebol;atletismo;Tênis de mesa; futsal

JOGOS EBRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras popularesJogos DramáticosJogos de tabuleiroJogos Cooperativos

Xadrez;; stop; ); bets; basebol adaptado;hanboliche; Queimada, mímica,representação, improvisação; confecçãode brinquedospeteca; controle do riso;plim plim; bingo humano; caça aotesouro; 1,2,3 (1 palma, 2 pulinho, 3agachar)Pega pega; transporte humano

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(cadeirinha, carrinho de mão, melanciapodre); entre outros.

DANÇA Danças criativosDanças circulares

Quadrilha; Pau de fita; pezinho; Epo-ta-ta-iê; Hip-Hop; Elementos de movimento(tempo, espaço, peso, fluência);qualidades de movimento; improvisação;atividades de expressão corporal

GINÁSTICA Ginásticas rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Salto; corda; alongamentos; malabares;acrobacias; movimentos gímnicos(elefantinho, parada de cabeça, paradade mão,rolamento, estrela, rodante,ponte), pular corda; step entre outros.

LUTAS Lutas com instrumento mediador Capoeira

Judô; jiu-jitsu;Karate e capoeira regional

3ª sérieConteúdos

EstruturantesConteúdos Básicos Conteúdos Específicos

ESPORTE Coletivos , individuaisRadicais

Futebol; voleibol; basquetebol;handebol;atletismo;Tênis de mesa; futsal

JOGOS EBRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras popularesJogos DramáticosJogos de tabuleiroJogos Cooperativos

Xadrez;; stop; ); bets; basebol adaptado;hanboliche; Queimada, mímica,representação, improvisação; confecçãode brinquedospeteca; controle do riso;plim plim; bingo humano; caça aotesouro; 1,2,3 (1 palma, 2 pulinho, 3agachar)Pega pega; transporte humano(cadeirinha, carrinho de mão, melanciapodre); entre outros.

DANÇA Danças criativosDanças circulares

Quadrilha; Pau de fita; pezinho; Epo-ta-ta-iê; Hip-Hop; Elementos de movimento(tempo, espaço, peso, fluência);qualidades de movimento; improvisação;atividades de expressão corporal

GINÁSTICA Ginásticas rítmicaGinástica circenseGinástica geral

Salto; corda; alongamentos; malabares;acrobacias; movimentos gímnicos(elefantinho, parada de cabeça, paradade mão,rolamento, estrela, rodante,ponte), pular corda; step entre outros.

LUTAS Lutas com instrumento mediador Capoeira

Judô; jiu-jitsu;Karate e capoeira regional

AVALIAÇÃOEm uma visão crítica, alunos e professores participam efetivamente do processo

ensino-aprendizagem e da avaliação. É possível então trazer para a sala de aula novas

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formas de organização do trabalho pedagógico que possibilitem novas relações entrealunos e professores.

A avaliação do ponto de vista crítico, não pode ser instrumento de exclusão dosalunos provenientes das classes trabalhadoras. Portanto dever ser democrática, devefavorecer o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentocientífico, sociais e tecnológicos produzidos historicamente e deve ser resultante de umprocesso de avaliação diagnóstica. (Veiga1995, p.32)

A avaliação do ponto de referência. É um processo constante de repensar aprática educacional, em todos os segmentos. Na tarefa de reconstrução da práticaavaliativa, coloca-se como premissa básica a postura de constante reflexão doseducadores sobre sua prática pedagógica e o acompanhamento do educando na suacaminhada de construção do conhecimento.

Considerando a avaliação dessa forma, é possível enfatizar dois pontosfundamentais. Primeiro, a avaliação é um processo dinâmico que qualifica e oferecesubsídios ao projeto político-pedagógico. Segundo ela imprime uma direção às açõesdos professores e dos alunos.

Na disciplina de Educação Física utilizar-se-ão recursos de avaliação,teoricamente ou durante a prática das atividades nas mais diversas formas eparticipações: trabalhos individuais e em grupo, provas orais, objetivas e subjetivas,seminários apresentações,entrevistas, observação direta, pré e pós testes, etc..

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICASCORREIA,Walter Roberto. Planejamento Participativo e o Ensino de Educação Físicano 2°grau. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo,1996.DAOLIO,J. Da cultura do corpo.São Paulo 1996. PapirusGHIRALDELLI Junior. Educação Física progressista. A pedagogia Crítico-social dosconteúdos e a Educação Física Brasileira. 6° Ed. São Paulo Editora Loyolo1997.PARANÁ SEED. Diretrizes Curricular de Educação Física,2008.PARANÁ SEED. Orientações Curriculares, 2005.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Ensino Religioso

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.

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O ensino religioso sempre esteve inserido na história da educação brasileira.

Sua existência se deu através da relação entre o Estado e a Igreja Católica, com intuito

de evangelizar os índios e negros.

“Desta forma, o que se desenvolveu como Ensino Religioso é o Ensino da

Religião Oficial, como evangelização dos gentios e catequese dos negros, conforme os

acordos estabelecidos entre o Sumo Pontífice e o Monarca de Portugal” (PCNER, 1997

p.l 2).

A partir da primeira Constituição da República no ano de 1891, ficou

estabelecido que “seria laico o ensino ministrado nos estabelecimentos Oficiais de

Ensino”; entretanto a igreja católica continuou orientando o ensino da Religião nos

estabelecimentos oficiais.

Até a segunda metade do século XX predominou no Brasil o Ensino Religioso na

concepção de “reeligere”, no entendimento de reescolher, com a finalidade de fazer

seguidores. Nesse contexto ele se caracterizava como evangelização aula de

religião,catequese,ensino bíblico.

A partir das Leis de Diretrizes e Bases da Educação n°5.692/71, o Ensino

Religioso passa a obter os moldes da concepção “religare”,significando religar as

pessoas a si mesmas, aos outros, á natureza e a Deus. Neste período caracterizou-se

como pastoral, aula de ética e valores. O conhecimento veiculado era o sabor em

relação numa visão antropológica da religiosidade. O enfoque centrado não era mais

uma verdade, mas sim a religiosidade.

A prática do Ensino Religioso, vem sendo renovada desde meados dos anos 60,

normalmente é precedida de discussões sobre a natureza da matéria. Na década de 70

começa a existir uma certa distinção entre catequese e Ensino Religioso. Nos anos 80,

há uma busca de maior clareza da questão e grande esforço em definir o objeto deste

ensino, para que se adote uma metodologia adequada aos princípios que o configuram

como elemento próprio da escola, e não da igreja.(CNBB apud CARON, l997,p.23).

Desde a instalação do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (1995) esta-

se fazendo a transição — a passagem para uma nova concepção de Ensino Religioso,

a partir do entendimento do relegere — que significa reler o fenômeno religioso no

contexto da realidade sociocultural, que a nova redação do art. 33 da LDBEN n°

9.394196 expressa (FONÀPER, Caderno Temático n° 1.2000, p. 13).

Conforme a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB), no artigo 33 da lei149

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9.475/97 “O Ensino Religioso, de matricula facultativa, é parte integrante da formação

básíca do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de

ensino fundamental, assegurado o respeito á diversidade cultural religiosa do Brasil,

vedadas quaisquer forma de proselitismo.”

A partir dessa lei, o Ensino Religioso apresenta-se com mudanças de

paradigmas. Deixando de ser uma disciplina especifica em valores cristãos para

promover o respeito à diversas formas de expressões culturais e religiosas, suas

escrituras sagradas e ou tradições orais , ritos, teologias, ethos que fundamentam

esses valores.

O Ensino religioso, como componente do sistema de ensino, é elemento

integrante do conjunto das disciplinas que estão a serviço do desenvolvimento

harmônico de todas as dimensões do ser humano. É elemento qualitativo no

desempenho do papel de favorecer o desabrochar da dimensão religiosa, do

educando, a partir da compreensão da natureza de tal ensino, relacionada com a

globalidade da vida (FIGUEIREDO, 1994, p.41).

2.0 ENSINO RELIGIOSO NO PARANÁ.

No período entre 1995a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso na rede

pública estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998. Nesse período, marcado pela

otimização dos recursos para a educação, o Ensino Religioso ainda não havia sido

regulamentado pelo Conselho de Educação, de modo que sua oferta. ficou restrita ás

escolas onde havia professor efetivo na disciplina

Na reorganização das matrizes curriculares do Ensino Fundamental, realizadas nesse

periodo, o Ensino Religioso foi praticamente extinto, mesmo diante da exigência legal

de sua oferta pela LDBEN 9394/96.

Em 2002, o Conselho Estadual de Educação do Paraná aprovou a Deliberação 03/02,

que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de

Ensino do Paraná.

Com a aprovação dessa deliberação, a SEED elaborou a Instrução Conjunta a.

001/002 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para a disciplina na rede pública

estadual. No inicio da gestão 2003-2006, retomou a responsabilidade sobre a oferta e150

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organização curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo docente,

metodologia, avaliação e formação continuada de professores.

No final de 2005, movida pelos questionamentos oriundos desse processo de

discussão entre a SEED, os Núcleos Regionais de Ensino e os professores, a SEED

encaminhou as questões ao Conselho Estadual de Educação. Em 10 de fevereiro de

2006, o mesmo Conselho aprovou a Deliberação a01106, que instituiu novas normas

para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

O foco no sagrado e em diferentes manifestações possibilita a reflexão sobre a

realidade contida na pluralidade desse assunto, numa perspectiva de compreensão

sobre a própria religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento

humano e de suas diversas fonnas de ver o sagrado.

Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às

diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, possibilitar

o acesso ás diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.

Tendo em vista, que o conhecimento religiosos constitui patrimônio da humanidade,

conforme a legislação brasileira que trata do assunto, o curriculo do Ensino Religioso

pressupõe:

• Colaborar com a formação da. pessoa; e

• Promover a escolarização fundamental para que o educando se aproprie de saberes

para entender os movimentos religiosos especifícos de cada cultura

A sociedade civil, hoje, reconhece como direito os pressupostos desse conhecimento

no espaço escolar, bem como a valorização da diversidade em todas as suas fonnas,

pois a sociedade brasileira é composta por grupos muito diferentes.

O Ensino Religioso contribui também para superar a desigualdade étnico- religiosa e

garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão, conforme o arLS°,

inciso VI, da Constituição brasileira Para Costella (2004,p 101), ‘uma das tarefas da

escola é favorecer instrumentos de leitura da realidade e criar as condições para

melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento , isto é, construir os

pressupostos para o diálogo”.

Portanto, o Ensino Religioso busca propiciar oportunidade de identificação, de

entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes

manifestações religiosas, presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da

própria cultura em que se insere Essa compreensão deve favorecer o respeito á151

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diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais, e fomentar medidas de

repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação, além do

reconhecimento de que todos somos portadores de singularidade.

3, OBJETIVOS DO ENSINO RELIGIOSO. Objetivo Geral: Compreender as formas que exprimem o Transcendente na superação

da finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da

humanidade, valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade

brasileira,

Objetivos Específicos:

• Identificar elementos básicos que compõe o fenômeno religioso, a partir das

experiências religiosas percebidas no contexto do aluno.

• Refletir acerca. das questões existenciais, buscando respostas nas Tradições

Religiosas.

• Valorizar o significado das afirmações e verdades de fé das tradições religiosas.

• Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes

culturas e manifestações soeioculturais.

• Refletir o sentido da atitude moral, como conseqüência do fenômeno religioso,

expressão da consciência e da. resposta pessoal.

• Discutir o direito â diferença na construção de estruturas religiosas que tem na

liberdade o seu valor inalienável.

• Valorizar o diálogo como um dos elementos construtores da cidadania, reverência e

alteridade.

4. CONTEÚDOS: Conteúdos Estniturantes:

*paisagem Religiosa.

Universo Simbólico Religioso.

*Teno Sagrado.

Conteúdos Básicos:

a SÉRIE: 152

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- Orízanizações religiosas: Lideres religiosos e as diferentes religiões, enfatizando sua

visão de mundo na relação com o sagrado.

- Lugares Sagrados: * lugares da natureza: rios, lagos, montanhas, grutas,

cachoeiras,... * lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios...

- Textos Sagrados orais e escritos: cantos, poema, narrativas, orações, pinturas

rupestre, tatuagem, história da origem de cada povo, escrita cuneifonnes, hierógrifos,

egípcios..., sendo eles Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o Torá.. o Alcorão e

histórias orais das culturas africana e indigena.

- Simbolos Religiosos: objetos das diferentes tradições religiosas, roupas, gestos,

esculturas, alimentos...

6ª SÉRIE:

- Temporalidade Sagrada: eventos da criação nas diversas tradições religiosas, os

calendários e seus tempos sagrados nascimento do líder religioso e sua morte,

passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos.

-Festas Religiosas: eventos organizados pelas tradições religiosas com o objetivo de

fazer memória, para lembrar de um acontecimento sagrado, sendo estes:

peregrmnações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

- Ritos: celebrações que são formadas por um conjunto de rituais, sendo

compreendidas como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior,

preservam a memória e assim a identidade das religiões, e são: os ritos de passagem,

os mortuários, os propiciatóríos, danças, funerais...

- Vida e Morte: o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas após morte,

ressurreição, reencarnação, ancestralidade e a inexistência da. vida

5. METODOLOGIA:

Na disciplina de Ensino Religioso os conteúdos a serem ministrados não manifestam

desagrado ao outro e suas diferenças, uma vez que a escola não é espaço de

doutrinação e evangelização. A linguagem a ser utilizada nas aulas deve ser

pedagógica e não religiosa. Porém na da impede que as aulas sejam prazerosas ao

educando, fazendo o uso da criatividade, através de: poemas, dramatizações, danças,

paródias, dvd, trabalhos com músicas.... Portanto, tendo como principio lógico o

respeito á liberdade de consciência e a opção religiosa do educando, ou seja, as153

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reflexões e análises se darão por meio do tratamento dos conteúdos, destacando-se os

aspectos cientificos do universo cultural do sagrado e da diversidade sócio-cultural.

O tratamento didático dado ao ensino religioso na área do conhecimento segundo os

Parâmetros Curiiculares Nacionais do Ensino Religioso apóia-se em:

Observação, reflexão e informação.

6. AVALIAÇÃO.

Segundo os PCNER (Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso), a

avaliação é necessária em todos os empreendimentos humanos, passando por todas

as dimensões: sociais, políticas, econômicas, religiosas, ideológicas, educacionais...

Na educação, e especialmente na disciplina & ensino religioso, a avaliação tem um

sentido amplo: além de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica como

parte integrante e intrínseca ao processo educativo, envolve outros aspectos:

sociabilidade, afetividade, postura, compromisso, integração, participação na.

expectativa da aprendizagem do aluno e de sua transformação.

A avaliação permeia os objetivos, os conteúdos e a prática didática, portanto e

processual e, conforme os PCNs, possui três etapas: inicial, formativa, e final.

Avaliação Inicial: é investigativa.

Avaliação formativa: é formal e sistemática, deve ser organizada de acordo com os

conteúdos significativos, e que levem ao conhecimento. Acompanha o processo,

considerando o contexto, a faixa etária e o desenvolvimento pessoal do aluno.

Avaliação final: consiste na aferição dos resultados que indicam o tipo e o grau de

aprendizagem que se espera que os alunos tenham realizado a respeito dos diferentes

conteúdos.

7. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA.

1. PARANÁ Secretaria de estado da. Educação. Diretrizes Curriculares, para o Ensino

Fundamental, Curitiba. SEED, 2006.

2. CARON, Lurdes.: Entre conquistas e concessões uma experiência ecumênica em

educação religiosa escolar. São Leopoldo: Sinodal, 1997.

3. _______(Org). O Ensino Religïoso na nova LDB: histórico, exigências,

documentários. Petrópolis: Vozes, 1997.

4. FIGUEIREDO, Anisia de Paula. O Ensino Religioso no Brasil: 1500 a 199S. s/ano.

(Mimeo),

______ Ensino Religioso perspectiva pedagógica. Petrópolis: Vozes, 1994. 154

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6. ______,O Ensino Religioso nas Constituições Brasileiras e Legislações de ensino

conseqüentes. s/ano. (Mimeo).

7. FORUM Nacional Permanente do Ensino Religioso. Parâmetros curriculares

nacionais. Ensino religioso. 2 ed. São Paulo: Ave Maria, 1997.

8. FORUM Nacional Permanente do Ensino Religioso. Referencial currïcnlar para a

proposta curricular da escola: caderno temático n°01. 2000.

9. JÁRAGUA DO SUL. Proposta CurrIcular. Secretaria Municipal de Educação. 2008. 10. htt://www

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Filosofia

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Constituída como pensamento há mais de 2.600 anos, a Filosofia nascida naGrécia, traz consigo o problema de seu ensino.

Hoje, a preocupação maior com a delimitação de metodologias para o ensino deFilosofia é garantir que os métodos de ensino não deturpem seu conteúdo.

A história de ensino de Filosofia no Brasil e no mundo apresenta váriasabordagens.

A abordagem presente nas Diretrizes Curriculares – por conteúdos estruturantes– não abandona a história da filosofia, pois, os textos clássicos dos filósofos sãonecessariamente trabalhados. Garantindo assim, que o ensino da Filosofia preserveuma das características primordiais da disciplina, ou seja, a capacidade de dialogar deforma crítica e provocativa com o presente. No Brasil, a Filosofia como disciplina está presente desde o ensino dosjesuítas, a serviço do clero e das elites coloniais. Com o advento da República, a Filosofia foi incorporada aos currículos oficiaiscom caráter acrítico à conjuntura sócio política brasileira. A partir da década de 30, aformação moral e intelectual foi preterida pela educação profissional, culminando com aextinção da obrigatoriedade do ensino de Filosofia, através da Lei 4024/61; vindo adesaparecer dos currículos escolares do 2º Grau( Ensino Médio), durante a DitaduraMilitar,com a Lei 5692/71, por não atender aos interesses políticos, ideológicos eeconômicos da época. Com o processo de abertura e de redemocratização, a partir da década de 80,discussões e movimentos pelo retorno da Filosofia ao Ensino Médio ocorreram emvários estados do Brasil. Criou-se a Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas (deduração efêmera), que defendeu a presença da Filosofia nos currículos escolares.Ainda, em 1994, no Paraná, das discussões do Departamento de Ensino Médio eProfessores da Rede Pública, resultou a Proposta Curricular de Filosofia para o Ensinode Segundo Grau, preterida pelo novo governo neoliberal que assumiu em 1995. A LDB nº 9394/96, através do artigo 36, determina que, através do EnsinoMédio, o estudante deve “dominar os conhecimentos de Filosofia e Sociologia,

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necessários ao exercício da cidadania”. Nesta perspectiva transversal, a Filosofia perdeseu estatuto de disciplina escolar, ficando sem espaço na matriz curricular. Através do parecer CNE/CEB n º 38/06, a Filosofia e a Sociologia tornaram–se disciplinas obrigatórias no Ensino Médio, que foi homologado pelo MEC através daResolução 04 de 16 de agosto de 2006. No Paraná, a Lei 15.228, aprovada em julho de 2006, tornou a Filosofia e aSociologia obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio.

O reconhecimento legal da disciplina de Filosofia se deu na correção da LDB emjunho de 2008, pela Lei 11.684. Especificamente, no PR, Assembléia Legislativaaprovou em 07 de novembro de 2008 a Deliberação 03/08, a qual disciplina NormasComplementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a inclusão obrigatórias dasdisciplinas de Filosofia e Sociologia na matriz curricular do Ensino Médio nasinstituições do Sistema de Ensino do Paraná.

“Importante lembrar que vivemos ainda um momento de defesa da disciplina deFilosofia, da sua consolidação no currículo escolar e da luta pela sua legitimaçãodiante da sociedade brasileira”. (DCE, 2009, p.47)

Diante da polêmica mundial a respeito dos possíveis sentidos dosvalores éticos, políticos, epistemológicos e estéticos, a Filosofia tem umespaço a ocupar e muito a contribuir. Ao longo de sua história, problemas econceitos suscitaram discussões e desencadearam, muitas vezes ações etransformações. Por isso, mantêm-se atuais. Visto que:

“Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional edemocrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreendera complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades eespecializações. Neste mundo, que se manifesta quase sempre de formafragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere porquestionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana”.( DCE, 2009, p.49).

Quanto à indagação: ensinamos Filosofia ou ensinamos a filosofar? A Filosofiase apresenta como conteúdo filosófico e como atividade que possibilita ao estudantedesenvolver o próprio pensamento. O seu ensino constitui-se num espaço para análisee criação de conceitos, unindo de forma indissociável a Filosofia e o filosofar. A abordagem teórica metodológica consiste em mobilizar os estudantes para oestudo da Filosofia prescindindo do caráter doutrinário, dogmático e niilista. O seuensino deverá dialogar com os problemas do cotidiano e com o universo dos alunos –história, cultura, ciências, artes – onde os conteúdos estruturantes e seus conteúdosbásicos possam ser problematizados e investigados sob a ótica da pluralidadefilosófica, tomando como referência os textos filosóficos e seus comentadores.

OBJETIVO GERAL

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Propiciar o “despertar” e o desenvolvimento da reflexão profunda do alunooriunda das especulações sobre sua realidade e vivência, e da apreensão dossistemas filosóficos historicamente desenvolvidos. Espera-se que por meio da reflexãofilosófica o educando possa crescer cada vez mais na consciência de si mesmo (críticade si próprio enquanto pessoa e de seu papel individual e social) e na consciência domundo (compreensão do mundo natural e social e de suas possibilidades demudança).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- A Filosofia deve oferecer condições teóricas que permita ao aluno a superaçãoda “Consciência Ingênua” ao desenvolvimento da “ Consciência Crítica”, pelaqual a experiência vivida é transformada em experiência compreendida, isto é,um saber a respeito desta experiência.

- Ao fazer a crítica da cultura, a Filosofia deve permitir o desvelamento de todasas formas de dominação, que se ocultam sob a alienação, o convencionalismo ea ideologia.

- Espera-se que o estudante diante dos problemas e através da leitura dos textosfilosóficos, possa pensar, discutir, argumentar e, que, nesse processo, crie erecrie conceitos.

.CONTEÚDOS

1ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

MITO E FILOSOFIA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Saber Mítico. Saber filosófico. Atualidade do Mito. Relação Mito e Filosofia. O que é Filosofia?

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

01. A CONSCIÊNCIA MÍTICA

O Mito entre os primitivos. Mito e Religião. O mito hoje.

02. DO MITO À RAZÃO

O nascimento da Filosofia

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Mito e Filosofia – continuidade e ruptura. O que é Filosofia? A atitude filosófica Senso comum e conhecimento filosófico A Filosofia e a Ciência O processo do filosofar. Qual é a utilidade da Filosofia? Filósofos abordados: Os Pré-Socráticos: Tales; Anaximandro; Anaxímenes;

Anaxágoras; Heráclito; Parmênides; Pitágoras e Leucipo e Demócrito; Sócrates(Maiêutica) e Platão (Mito da Caverna).

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

TEORIA DO CONHECIMENTO

CONTEÚDOS BÁSICOS

Possibilidades do Conhecimento. As formas do Conhecimento. O problema da verdade. A questão do método. Conhecimento e Lógica.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Verificar como os alunos adquirem conhecimento e por que possuem certeza dealguns conhecimentos.

O que é Conhecimento? Tipos de Conhecimento. Possibilidades do Conhecimento ( Ceticismo e Dogmatismo). Fontes de Conhecimento ( Empirismo, Racionalismo e Realismo Crítico). A Verdade. As concepções da verdade. Nascimento da Lógica. Elementos da Lógica. Filósofos abordados: Protágoras, Aristóteles, John Locke, Descartes e Kant.

2ª sérieCONTEÚDO ESTRUTURANTE

ÉTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ética e Moral. Pluralidade da Ética.

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Ética e Violência. Razão, desejo e vontade. Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Construção do sujeito moral. O que significa ser livre? O que é Ética? O que é Moral? Liberdade e determinismo. Liberdade e responsabilidade; Autonomia e liberdade. Violência. Cultura afro: A luta pela liberdade. O fim da escravidão é um exemplo de luta. Filósofos abordados: Sartre; Foucault.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE FILOSOFIA POLÍTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Relação entre comunidade e poder. Liberdade e igualdade política. Política e ideologia. Esfera pública e privada. Cidadania formal ou participativa.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Os vários usos da palavra politicagem. Distinguir política de politicagem, examinando-se os conceitos de poder e força,

bem como a importância da ação política estendida a todos os seus membros. Política antiga – política grega e medieval, destacando-se o aspecto comum de

uma política normativa, estabelece normas de ação para o governante virtuoso. Adiferença está na influência religiosa no poder, na Idade Média.

Liberalismo: Começa com Maquiavel, que rompe com a concepção antiga emedieval de política.

As teorias contratualistas de Hobbes, Locke , Montesquieu e Rousseau, que estãona base do liberalismo, analisando-se as características principais(econômica epolítica).

O socialismo. O anarquismo. A democracia. Democracia Formal e Substancial. Democracia e Cidadania.

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3ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

FILOSOFIA DA CIÊNCIA.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Concepção de Ciência. A questão do método científico. Contribuição e limites. Ciência e Ideologia. Ciência e Ética. Bioética. Meio Ambiente. Ciência e Religião.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

As características do método experimental típica da ciência da natureza. Um brevíssimo histórico da ciência, desde os gregos, passando pela Idade Média,

a Revolução Científica do século XVII e seus desdobramentos até os temposatuais.

Analisar os mitos da ciência, especialização, neutralidade, afim de realçar aimportância da reflexão filosófica.

A Bioética. Conflito entre Fé e Razão: A Experiência do Sagrado e a Instituição da Religião. Filósofos abordados: Espinosa; Feuerbach; Marx; Hegel; Kant; Bachelard; Gleiser.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

ESTÉTICA

CONTEÚDOS BÁSICOS

Natureza da arte. Filosofia da Arte. Categoria estética – feio ,belo,sublime, trágico, cômico, grotesco,gosto, etc. Estética e sociedade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Conceito de Estética. Feio ou Bonito? Depende do gosto. As várias vertentes filosóficas definem o que é belo?

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Obra de arte, artista e admirador. Arte em nosso cotidiano. Filósofos abordados: Hume; Baungarten; Hegel; Kant; Marx; Ponty.

- Atendendo à Legislação: Leis 10639/03; 13381/01; 9795/99, iremos abordarconforme posto para a aprendizagem geral dos alunos os seguintes conteúdos:Violência e Meio Ambiente; Cultura Afro.

METODOLOGIA

Em consonância com a fundamentação teórica – metodológica, o trabalho comos conteúdos estruturantes e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: a mobilização para o conhecimento; a problematização; a investigação; e a criação de conceitos. A mobilização precede o trabalho propriamente filosófico. Através de recursoscomo: filmes, imagens, textos jornalísticos, literários e filosóficos, o professordesenvolve atividades que permitem motivar e instigar os estudantes. Em seguida, professor e alunos, a partir do conteúdo em discussão, levantamquestões, identificam problemas e investigam o conteúdo, que é o primeiro passopara a experiência filosófica. Nesse momento, recorre-se à História da Filosofia e aostextos clássicos dos filósofos, onde o estudante se defronta com diferentes maneirasde encarar o problema (inerente a sua própria realidade), e com as possíveissoluções já elaboradas, norteando e enriquecendo a discussão. Finalmente, o estudante deverá ser capaz de construir conceitos, formularseu discurso filosófico e socializá-los.

Recursos didáticos e tecnológicos:

Aula Expositiva. Aula expositiva/dialogada (priorizando a participação ativa do aluno, que deve

envolver-se com o tema em questão, direcionada para a discussão); Aula expositiva/dialogada com recursos audiovisuais( TV Multimídia; Laboratório

de Informática ). Leitura prévia de texto – extraclasse – (imprescindível); Estudo de texto, com questões para apreensão do referido assunto; Análise de texto, individual/grupo*, caráter interpretativo, voltada para exposição /

discussão; Elaboração / construção de exercícios de fixação / criatividade; Trabalho de pesquisa (fonte: mídia); Pesquisa de opinião (entrevista); Debate em pequenos grupos com posição diferentes. Relatório síntese (com opinião fundamentada);

(* Pequenos grupos com uma só tarefa, pequenos grupos com tarefasdiferentes);

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* Livro Didático Público e Biblioteca do Professor.

AVALIAÇÃO Avaliar a capacidade do estudante de trabalhar e criar conceitos, enfatizandoo seu cotidiano. A avaliação enquanto componente indissociável do processo ensino-aprendizagem deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual. A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento. Aoproblematizar e investigar os textos clássicos, o estudante, mediado pelo professordeverá ser capaz de criar conceitos. Ou seja, desenvolverá a atividade filosófica,formulando respostas aos problemas propostos,de forma oral ou escrita,argumentando. Ao avaliar o professor deve respeitar as posições do aluno, mesmo que discordedelas, atendo-se a sua capacidade de argumentar e de identificar os limites dessasposições. Ainda, perceber que discurso o estudante tinha antes e qual tem depois doestudo da Filosofia. Será garantida ao longo do processo ensino-aprendizagem a recuperaçãosimultânea dos conteúdos. Instrumentos de avaliação: O aluno será avaliado através de:

a)Prova com consulta: questões;b)Prova sem consulta: teste, discursiva;c)Questões problematizadas (direcionada, elaboradas individualmente ou em grupo); d)Elaboração de exercícios (fixação/criatividade);e)Relatórios/súmulas;f) Trabalhos de pesquisa (fonte: imprensa);g)Trabalhos de pesquisa de opinião;h)Apresentação de trabalhos de reflexão/ interpretação, elaborados individualmente ouem equipe;i) Debates;

BIBLIOGRAFIAARANHA. Maria Lúcia & MARTINS. Maria Helena. Filosofando – Introdução aFilosofia. São Paulo: Moderna, 1996.

ARANHA. Maria Lúcia & MARTINS. Maria Helena.Temas de Filosofia. 1ª edição. São

Paulo: Moderna, 1997.

CHAUÍ,Marilene. Convite à Filosofia. 7ª edição .São Paulo: Ed.Ática, 1998.

CORDI, Cassiano (...) Para filosofar. Curitiba: Ed. Scipione, 1996.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 11ª ed. São Paulo: Saraiva,1995

DCEPR – DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO

BÁSICA. Curitiba: SEED, 2009.162

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LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO – Filosofia – 2ª edição. SEED, 2007.

Os pensadores (col.) 3ª edição. São Paulo: Nova Cultura, 1998.

PARISI. Mario e COTRIM, Gilberto.Trabalho dirigido de Filosofia. 12ªedição. São

Paulo: Saraiva, 1987.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Física

1) APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evoluçõescósmicas, investigar os mistérios do mundo submicroscópio, das partículas quecompõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes deenergia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.

Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esseconhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.Espera-se que o ensino de Física, na escola média, contribua para formação de umacultura científica efetiva, que permita ao individuo a interpretação do ser humano com anatureza como parte da própria . natureza em transformação. Par tanto, é essencialque o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico, objeto decontínua transformação e associado às outras formas de expressão e produçãohumanas. É necessário também que essa cultura em física inclua a compreensão doconjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos, do cotidianodomestico, social e profissional.

Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da Física promove aarticulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo,mais ampla do que nosso entorno material imediato, capaz portanto de transcendernossos limites temporiais e espaciais. Assim, ao lado de um caráter mais prático, aFísica revela também uma dimesão filosófica, com uma beleza e importância que nãodevem ser subestimadas no processo educativo. Para que esses objetivos setransformem em linhas orientadas para a organização do ensino da Física no EnsinoMédio, é indispensável traduzi-los em termos de competências e habilidades,superando a pratica tradicional.

2) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO;- Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Compreendermanuais de instalação de aparelhos.- utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas e discursivaentre si.- expressar-se corretamente usando a linguagem filosófica adequada e elementos desua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimentoaprendido, através de tal linguagem.- Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevarntes sabendointerpretar noticia cientificas.

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INVESTIGAÇÃO E COMPREENSÃO- Desenvolver a capacidade de investigação, física. Classificar, organizar, sistematizar.Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de grandeza, compreender oconceito de medir, fazer hipótese, testar.- Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar, identificarparâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.- Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos eprocedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.- Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física, utilizar modelosfísicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar previsões.Articular conhecimento físico como conhecimento de outras áreas do saber cientifico.

CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-CULTURAL

- Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história erelações com o contexto cultural, social, político e econômico.- Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dosmeios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento científico.- Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia.- Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão dacultura humana.- Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvamaspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

METODOLOGIAA ciência não deve ser apresentada como um conjunto de verdades acumulada,

mas sim como resultado de uma concepção mais dinâmica, segundo a qual as teoriasaceitem as dúvidas, onde análise qualitativas são tão necessárias quanto asquantitativas. Sem desprezar as conquistas que a ciência nos proporcionou, é possívelensinar a física tornando-as mais próxima da vida do estudante.

A Física, na medida do possível, deve ser apresentada sem pretensão de tornartodos os estudantes especialistas na área, porém possibilitando ao alunodesenvolvimento de sua capacidade de compreender e manipular de forma adequadao mundo que nos rodeia.

Os conteúdos devem ser trabalhados levando em conta o conhecimento préviodos estudantes e sua relação com os fatos do cotidiano como também as experiênciaspor eles vividas.Procedimentos utilizados;-aulas expositivas;- Brainstroming;- Aulas experimentais;- Apresentação de trabalhos e debates;- Seminários e palestras;- Recursos audiovisuais.

3) CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIE164

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Mecânica: Introdução a físicaCinemáticaMovimento uniforme Movimento uniforme variadoDinâmicaVetoresTrabalho e energia

2ª SÉRIETermologiaCalorimetriaIntrodução a óticaLei da ReflexãoRefração da luzLentes esféricas

3º SÉRIEHistórico da eletricidadeEletrodinâmicaResistoresPotencia e energiaGeradoresForça elétricaCampo elétricoEletromagnetismo

4) CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIE:- Introdução á física: O que é física?, O que estuda?, Por quê estudar física?,Grandezas físicas, Padrões de medidas, medida e unidades de medida, Notaçãocientífica e ordem de grandeza, Prefixos e Transformações de unidade.- Introdução à cinemática: Conceituação de posição, deslocamento, velocidade evelocidade média.- MU: conceituação, representação algébrica e gráfica.- MUV: conceituação do MUV, conceituação de aceleração, representações algébrica egráfica do MURV.- Dinâmica: Conceituação de força, força sobre uma mola ( como medir força?), forçade atrito, conceituação das Leis de Newton.- Vetores: Conceituação de vetor e suas representações, soma vetorial e aplicaçõesdas Leis de Newton.- Trabalho e Energia: Conceituação de trabalho, representação algébrica e gráfica dotrabalho, Conceituação de energia e fonte de energia, conceituação de energiacinética, potencial e mecânica, conservação da energia mecânica.

2ª SÉRIE- Termologia: Conceituação de temperatura, histórico das formas de medir temperatura,histórico das formas de medir temperatura ( Tato à termômetros), escalastermométricas, conseqüências da variação de temperatura (Dilatação).

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- Calorimetria: Mudança de fase, diagrama de fases, conceituação e histórico do calor,calor sensível e latente, principio da igualdade da troca de calor.- Introdução à ótica: O que é luz?, Como se propaga?, Classificação das fontes de luz,classificação dos meios quanto a propagação de luz, fenômenos óticos.- Lei da reflexão e espelhos planos.- Refração da luz: Índice de refração, lei da refração, ângulo limite.- Lentes esféricas: conceituação, representação algébrica e gráfica.

3ª SÉRIE- Histórico da eletricidade- Eletrostática: Carga elétrica e partículas elementares, princípios da eletrostática,condutores e isolantes, processos de eletrização.- Eletrodinâmica: Corrente elétrica.- Resistores: Conceito de resistência elétrica, Primeira e Segunda Lei de Ohm( representação algébrica e gráfica).- Potencia e energia: potencia e energia elétrica e gráfica.- Geradores e receptores elétricos: conceituação e representação algébrica e gráfica(ênfase na transformação de energia).- Força elétrica- Campo elétrico: Conceituação, campo gerado por carga puntiformes, campo emcondutores em equilíbrio eletrostático.- Eletromagnetismo: Histórico, campo magnético de imãs e terrestre,força magnéticasobre cargas, transformadores.5) AVALIAÇÃO- Relatório de filmes e aulas experimentais- Listas de exercícios;- Apresentação de trabalhos;- Testes objetivos e subjetivos;- Participação em sala de aula;- Produção de textos.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física. Curitiba: SEED,2008GREF. Grupo de Reelaboração de Ensino de Física. Coleção do professor.ALMEIDA, M.J.M. de; Silva H. C. da; Babichak, C.C. O Movimento, a Mecânica e aFísica no Ensino Médio. Revista Brasileira de Ensino de Física . V:21, n°1,1999. Pág.195-201. MOREIRA, M. A. Ensino de Física no Brasil: Retrospectiva e perspectivas. de Ensinode Física . V:22, n°1,2000. Pág. 91-99.VÁRIOS AUTORES: Física – Ensino Médio. Curitiba, SEED- PR, 2006

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Geografia do EnsinoFundamental

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Apresentação Geral da Disciplina

Para despertar o interesse dos estudantes pela Geografia e garantir

aprendizado efetivo, há a necessidade de se aproximar o máximo possível através do

raciocínio concreto, os conteúdos da disciplina em seus aspectos conceituais. É

importante compreender que, como resultado dos avanços tecnológicos nas

telecomunicações, os âmbitos locais e mundiais se interpenetram.

Ir da perspectiva local para a global não é algo linear, é um constante ir e vir.

O local é o ponto de partida, mas também de chegada, para que desta forma, o ato de

conhecer seja pleno de significado.

É permitir que na relação de ensino-aprendizagem as práticas de

problematizarão e discussão tenham como meta expansão dos raciocínios abstratos,

reforçando a relação entre os conceitos, necessários à aquisição dos conhecimentos,

mantendo sempre a necessária ligação com a realidade social existente, com o

presente e seus desafios.

Eis a questão da Geografia: desenvolver as noções de tempo, espaço,

realidade, passando, presente, possibilidades futuras, desenvolvimento econômico,

político, social e humano nas várias regiões e situações que o mundo apresente, desde

o espaço restrito ao seu redor até o todo, passando do raciocínio concreto e tornando

cada ser um cidadão do mundo, completo, buscando sempre e cada vês mais sua

integração no espaço mundial, indo e vindo no conhecimento, de forma cada vez mais

aprofundada e abrangente a fim de, efetivamente, auxiliar os alunos na construção de

conceitos e na assimilação de procedimentos cada vez mais complexos. Fazer do

conhecimento um saber elaborado, até se chegarão conhecimento especifico, levando

em conta também o histórico do aluno, na busca do aluno cidadão, buscando o saber

historicamente construído, utilizando para isso uma avaliação diagnóstica e somativa,

que leve á efetivação do aluno como ser pensante, crítico, enfim, cidadão do mundo.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

Perceber a transformação do espaço geográfico e suas relações humanas

como resultado do trabalho humano e da própria natureza ao longo da história.

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O professor deverá utilizar instrumentos que possibilitem a avaliação

contínua, diagnóstica e somativa, em todos os conteúdos, garantindo a real

aprendizagem e a construção do saber elaborado, e não esquecendo de considerar a

vivência de cada aluno ao avaliar.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação dos conteúdos será sempre contínua, diagnóstica e somativa,

utilizando-se dos seguintes instrumentos:

- trabalhos em grupo e individuais.

-relatórios.

-pesquisa.

-trabalhos práticos.

-avaliações escritas.

-sínteses e outros instrumentos que o professor achar oportuno.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ENSINO FUNDAMENTAL - 5º SÉRIE/6º ANOCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

Dimensãoeconômica do

O espaço emtransformação.

Orientação noespaço.geográfico e asreferências.

Localização noespaço geográficoe a importânciados mapas.

A dinâmica daHidrosfera.

A importância daGeografia,salientando suarelação com a vidacotidiana dosalunos.Trabalhandotambém asprincipais formasde orientação, comênfase noaprendizado dospontos cardeais ena orientação peloSol.A importância da

– Ter clareza dosobjetivos que sequer alcançar comos alunos.

– Diversificar asquestões para quetodas ashabilidades e aspotencialidadesdos alunos sejamavaliadas.

– Elaborarenunciadosadequados ao nível

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espaço geográfico

Dimensão políticado espaçogeográfico

Dimensão culturale demográfica doespaço geográfico

Dimensãosocioambiental doespaço geográfico

A dinâmica daAtmosfera.

A dinâmica daLitosfera.

Fontes de Energiae RecursosMinerais.

A dinâmica daBiosfera.

SociedadeTecnológica:natureza etransformação doespaço.

hidrosfera para avida no planeta,enfatizando oconsumo, adisponibilidade e asituação ambientaldos recursoshídricos dosoceanos e mares edas águascontinentaissuperfície esubterrâneas.A importância daatmosfera para avida no planeta,enfatizando arelaçãosociedade/clima eos principaisimpactos climáticossobre nossocotidiano, juntocom um enfoquedinâmico eespacial, aestrutura daatmosfera, ocomportamentodas massas de ar,da temperatura eda precipitação,assim como osprincipais climasbrasileiros.Compreender osagentesmodeladores dorelevo, interno eexterno, dandoênfase aosprocessosmodeladores e aspaisagensresultantes, numaabordagemsocioambiental ehumana.Importância das

trabalhado e àfaixa etária.

– Elaboraravaliações queutilizem imagens,atlas ou mapas,proporcionando,assim, que osalunos vão além damemorização eaproveitem omomento depesquisa paraobservar, analisar,classificar,interpretar eavaliar.

– Utilizar situações-problema, queexijam dos alunosa uma tomada dedecisões ecapacidadeavaliativa e crítico-argumentativo.

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fontes de energia edos recursosminerais para asatividadeseconômicas,ressaltando osaspectos positivose negativos dasdiferentes fontesde energia emtermos ambientais,assim como opapel do Brasil naprodução mundialde minérios.

ENSINO FUNDAMENTAL - 6º SÉRIE/7º ANOCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

Dimensãoeconômica doespaço geográfico

Dimensão políticado espaçogeográfico

Dimensão culturale demográfica doespaço geográfico

A construção doterritório brasileiro.

A diversidade daspaisagensbrasileiras.

População eambientesproduzidos.

O espaço rural.

O espaço Urbano.

Atividade industrial.

Comércio,sistemas detransportes e decomunicações.

Sociedadetecnológica eeconomia.

As divisõesregionais do Brasil.

A importância daocupação do territóriobrasileiro, salientandocomo ocorreram aocupação e aformação dos limitese das fronteirasnacionais.Questões ligadas alocalização do Brasilno mundo, suaposição geográficas,as características dolitoral, os paíseslimítrofes, seuspontos extremos e osfusos horários.Analisar os conceitosbásicos efundamentais sobre oestudo da populaçãoate a analise dapopulação brasileirapor setores daeconomia.Compreender como oprocesso deindustrialização influina construção darede urbanabrasileira.Analisar a ocupação

– Ter clareza dosobjetivos que sequer alcançar comos alunos.

– Diversificar asquestões para quetodas ashabilidades e aspotencialidadesdos alunos sejamavaliadas.

– Elaborarenunciadosadequados ao níveltrabalhado e àfaixa etária.

– Elaboraravaliações queutilizem imagens,atlas ou mapas,proporcionando,assim, que osalunos vão além damemorização eaproveitem o

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Dimensãosocioambiental doespaço geográfico

A região Nordeste.

A região Centro-Sul.

A Amazônia.

do espaço geográficobrasileiro pelaatividadeagropecuária, o usoda terra no país, suascausas econseqüências.Analisar as principaiscaracterísticas daindústria brasileira. OBrasil é um paísconsiderado deindustrializaçãotardia, fato que olevou a apresentaruma atividadeindustrial bastanteligada ao capital e átecnologia externa,fato esse que torna aeconomia brasileiradependente. Tambémserá discutido oavanço tecnológico eas novas formas deorganização dotrabalho.Serão trabalhadastambém aglobalização docomércio e dosistema financeiro esuas conseqüênciasno dia a dia do serhumano, asmudanças queocorrem no mercadode trabalho por meioda terceirização daeconomia.A questão datecnologia e suarelação com aeconomia tambémserá abortada, assimcomo a tecnologiapermeia o cotidianodo ser humano,analisando a utilidadeda tecnologia e suasmúltiplas funções.Será colocado emdiscussão também apolítica deempréstimosinternacionais e a sua

momento depesquisa paraobservar, analisar,classificar,interpretar eavaliar.

– Utilizar situações-problema, queexijam dos alunosa uma tomada dedecisões ecapacidadeavaliativa e crítico-argumentativo.

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relação com o Brasilalem da formação dosblocos econômicos,com especial atençãopara o Mercosul.

ENSINO FUNDAMENTAL - 7º SÉRIE/8º ANOCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

Dimensãoeconômica doespaço geográfico

Dimensão políticado espaçogeográfico

Dimensão culturale demográfica doespaço geográfico

Dimensãosocioambiental doespaço geográfico

RegionalizaçãoMundial.

Países do Norte –Desenvolvidos.

Países do Sul –Subdesenvolvidos.

Divisão doContinenteAmericano.

America Latina

QuestõesGeopolíticas daAmerica Latina.

Antártica:Continente deinteresse Mundial.

Ásia: DiversidadeFísica, Ambiental eEconômica.

Ásia: QuestõesGeopolíticas.

África: AspectosFísicos eAmbientais.

Ocupação Africanae suasConseqüências.

Economia Africana.

Analisar osdiferentes critériosutilizados pararegionalizar omundo, que tempassado porintensas mudançasdesde o fim daOrdem Bipolar atéa expansão daglobalização.Esses fatosprovocaram umamultiplicação depaísesindependentes e aorganização devários blocoseconômicos, o queconfigura umanova tendênciapara a divisãomundial,principalmenteentre os paísesque possuemarmas atômicas eos que nãopossuem, e entreos que apresentamavançadatecnologia e os queainda estão ematraso tecnológico.

– Ter clareza dosobjetivos que sequer alcançar comos alunos.

– Diversificar asquestões para quetodas ashabilidades e aspotencialidadesdos alunos sejamavaliadas.

– Elaborarenunciadosadequados ao níveltrabalhado e àfaixa etária.

– Elaboraravaliações queutilizem imagens,atlas ou mapas,proporcionando,assim, que osalunos vão além damemorização eaproveitem omomento depesquisa paraobservar, analisar,classificar,interpretar eavaliar.

– Utilizar situações-problema, queexijam dos alunosa uma tomada de

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decisões ecapacidadeavaliativa e crítico-argumentativo.

ENSINO FUNDAMENTAL - 8º SÉRIE/9º ANOCONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS

BÁSICOSABORDAGEM

TEÓRICO-METODOLOGICA

AVALIAÇÃO

Dimensãoeconômica doespaço geográfico

Dimensão políticado espaçogeográfico

Dimensão culturale demográfica doespaço geográfico

Dimensãosocioambiental doespaço geográfico

AMÉRICA ANGLO-

SAXÔNICA

AMÉRICA LATINA

O PROJETO DAUNIÃO EUROPÉIA

O ESPAÇOEUROPEU:NATUREZA EHISTÓRIA

O ESPAÇOEUROPEU:INTEGRAÇÃO

CONTINENTEASIÁTICOCHINA

ANTIGA UNIÃOSOVIÉTTICA,ATUALFEDERAÇÃORUSSA.

ÍNDIA

ORIENTE MEDIO

TIGRES ASIÁTICOS

BLOCOSECONOMICOS ASIÁTICOS.

MALÁSIA.

TAILÂNDIA.

Desenvolverconhecimentosmais aprofundadossobre o continenteasiático,compreendendoseus aspectosfísicos e humanos.Analisar e discutirtambém osconflitos no OrienteMédio, as causas econseqüênciaspara toda apopulação local epara a economiada região.Identificar asprincipaiscaracterísticas dapopulaçãoeuropéia e seucaráter urbano,Identificar gruposétnicos,relacionando ocontexto docrescimento daimigração para aEuropa.Compreender asquestões queenvolvem ocontinenteamericano, asquestõesgeopolíticas, e asconseqüências dadominação norteamericana no

– Ter clareza dosobjetivos que sequer alcançar comos alunos.

– Diversificar asquestões para quetodas ashabilidades e aspotencialidadesdos alunos sejamavaliadas.

– Elaborarenunciadosadequados ao níveltrabalhado e àfaixa etária.

– Elaboraravaliações queutilizem imagens,atlas ou mapas,proporcionando,assim, que osalunos vão além damemorização eaproveitem omomento depesquisa paraobservar, analisar,classificar,interpretar eavaliar.

– Utilizar situações-problema, queexijam dos alunosa uma tomada dedecisões e

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INDONESIA.

FILIPINAS.

ÁFRICA

continente. capacidadeavaliativa e crítico-argumentativo.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIAENSINO MÉDIO

PRESSUPOSTOS TEÓRICOSA Geografia enquanto ciência preocupa-se com a compreensão das relações

entre a sociedade e a natureza, onde o espaço é o resultado das relações sociais.

Justifica-se, portanto, a construção de lugares diferentes, pois esta se dá de maneira

histórica e mediada pelo trabalho e pela cultura.

O objetivo da ciência geográfica é o da compreensão da organização do espaço,

sendo que o ensino deve possibilitar ao aluno, a observação dos diferentes espaços e

sua representação. A observação do espaço pelo aluno pode começar pelo próprio

espaço de seu entorno que pode ser a sua casa, seu bairro ou sua escola.

Segundo Antunes “...ao observar a organização espacial da escola, a criança

pode perceber que a divisão do espaço corresponde a uma divisão do trabalho. Existe

um espaço determinado para a direção, os professores, os serviços de cozinha,

limpeza, e assim por diante...”. Ao mesmo tempo, fazendo uma análise destes locais os

alunos começam, a perceber que existe uma relação entre a construção física, sua

disposição espacial e sua finalidade. As crianças podem, também observar e desenhar

os espaços de outras escolas.

Assim, quanto mais ricas forem as atividades, em que o aluno seja levado a

observar o seu entorno, e relacioná-lo com espaços distantes, tanto melhor será o

trabalho desenvolvido e a compreensão de como se constroem esses espaços. Este

trabalho deve trazer a formação de conceitos relacionados à construção da relação

espaço/temporal e sua representação, que são fundamentais no raciocínio geográfico.

Ao observar o lugar em que vive e ao fazer relação com espaços maiores, o

aluno estará se colocando como sujeito participante das transformações ocorridas

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nesse e em outros espaços. No entanto, o professor é quem deve levá-lo a essas

descobertas, através de atividades de reflexão.

Através da reflexão, o aluno também deve ser levado a compreender a

espacialidade das coisas e dos fenômenos como fazendo parte de um processo

histórico. Por isso, é de grande importância trabalhar os conceitos da Geografia.

A formação de conceitos da Geografia (natureza, sociedade, paisagem,

território, lugar, além da representação espacial através de mapas e imagens) se faz

necessária para a leitura e compreensão do espaço geográfico. Desenvolver noções de

tempo, espaço, realidade, passado , presente, futuro, política, economia e sociedade

em diferentes lugares, escalas entre outros fatores importantes contemporaneamente,

sempre buscando o conhecimento é o caminho para a efetivação do aluno como ser

presente no mundo, um verdadeiro cidadão.

Para que os estudantes se interessem pela Geografia, cabe ao professor, em

suas aulas, aproximar o máximo possível os conteúdos da disciplina com a realidade

local, fazendo correlações entre estes. O local deve ser o ponto de partida, e deve-se

sempre ser mencionado e estudado em relação ao global.

A identidade da Geografia se dá pela característica em relação à investigação

que essa disciplina faz para compreender o espaço em que se vive e se relaciona.

Portanto, o objetivo geral da disciplina é o de alfabetizar o aluno para a leitura do

espaço geográfico. Este é o papel da educação e é o que garante sua identidade.

Como Pereira (1994) cita “... os conteúdos com os quais trabalha uma disciplina são os

veículos de sua identidade. Porém, o que deve determinar tanto os conteúdos, quanto

sua seqüência não é apenas sua lógica interna, mas uma definição clara acerca do

papel da disciplina no ensino e sua materialização pedagógica adequada às diferentes

faixas etárias, precedida, por pressuposto, do enquadramento da contribuição da

Geografia para o conhecimento científico como um todo”.

Para ler o espaço geográfico é necessário que se estabeleça uma organização a

partir do objetivo geral que se propõe para essa disciplina. Os conteúdos a serem

propostos deverão contemplar os objetivos específicos. É a partir dos objetivos

específicos que se elenca os conteúdos e não o contrário.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

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- Compreender que o espaço geográfico é produto de uma organização

socioeconômica que se transforma a partir de uma história constituída por contradições

e conflitos que se resolvem e se repõe continuamente;

- Analisar os diversos aspectos da sociedade e do espaço geográfico (o urbano, o rural,

as paisagens naturais, as personagens sociais, os contrastes regionais, entre outros)

de forma que fiquem evidentes a interdependência e a globalização desses aspectos

ou partes de uma mesma realidade;

- Avaliar criticamente a realidade social e ambiental nos níveis local, regional, nacional

e internacional, como forma de posicionamento ativo em relação ao seu meio;

- Utilizar adequadamente a linguagem cartográfica para obter informações e

representar as espacialidades dos fenômenos geográficos.

METODOLOGIAA metodologia de ensino é determinada tomando como referência o objetivo

geral da disciplina, que é a leitura do espaço geográfico. Deve-se buscar maneiras

diversas através dos conteúdos tratados para atingir o objetivo proposto.

É necessário que o professor conheça as posturas teórico-práticas das escolas

pedagógicas como as escolas tradicional, a escola nova, a tecnicista, a histórico crítica,

etc. Isso implica a reconhecer os contextos históricos nos quais cada escola se formou.

Assim, o professor será capaz de reconhecer em sua prática na qual ele se insere,

para, sustentar sua prática ou reformulá-la.

Ao levar a Geografia para a sala de aula, deve-se pensar na melhor forma de

atingir o aluno. Pensar em como se irá fazer o aluno interessar-se pelos conteúdos e

como chegará às compreensões que se quer e, como fará essa leitura do espaço

geográfico é nosso grande desafio.

Quanto mais diversificadas as formas de fazer os alunos olharem o mundo a sua

volta, mais se terá certeza de que se está no caminho certo, tornando a aula mais

interessante e instigante.

Pode-se utilizar diversas linguagens nas aulas, como:

- Aulas de campo;

-Aulas explicativas e expositivas;

- Pesquisas na internet;

- Apresentação de slides;176

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- Trechos de filmes;

- Análise de imagens, figuras, tabelas e mapas;

- Elaboração de gráficos, mapas e tabelas;

- Debates de textos;

- Seminários;

- Atividades individuais e em grupos;

Deve-se utilizar em sala de aula instrumentos que possibilitem a avaliação

contínua, diagnóstica e somativa, favorecendo a aprendizagem e construção do saber,

considerando a realidade de cada aluno.

AVALIAÇÃOA avaliação é um momento privilegiado do processo ensino-aprendizagem. Ela

deve estar presente em todas etapas do aprendizado, de forma com que os alunos e

professores percebam em que graus estão envolvidos no processo e como

acompanham sua dinâmica. É um momento de fundamental importância para que o

aluno compreenda como está se desenvolvendo seu processo de aprendizagem, e

para que o professor possa compreender como está se desenvolvendo seu processo

de ensino.

A avaliação não deve se limitar a ser apenas um instrumento de quantificação

que se aplica ao final do processo, mas sim constituir um recurso para acompanhar o

desenvolvimento da aprendizagem. A partir dela deve-se rever a programação e a

abordagem do curso com as turmas e, se necessário, refazê-las na medida das

dificuldades, desinteresse ou, ao contrário, motivação da turma para ir além.

A avaliação deve ser constante e não apenas uma etapa final. O professor deve

buscar continuamente estabelecer estratégias de ação que possam atribuir maior

qualidade ao trabalho. Deve-se avaliar o aluno em todo o processo de ensino-

aprendizagem, levando em considerando sua realidade social.

Podem ser utilizados vários instrumentos de avaliação como projetos,

discussões e trabalhos, onde os objetivos da disciplina possam ser alcançados.

Primeiramente deve-se perceber o desempenho do aluno, através da participação do

mesmo em aula em atividades propostas. Para avaliar o contexto aprendido e estimular

o raciocínio pelo aluno provas objetivas e descritivas devem ser aplicadas.

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O importante é se avaliar o todo e a produção do aluno em sala para que o

objetivo maior é diagnosticar o nível da aprendizagem e sua significância na vida do

aluno como cidadão.

Para avaliação do aluno podem ser utilizados, entre outros oportunos, os

seguintes instrumentos:

- Trabalhos em grupo;

- Atividades individuais;

- Relatórios;

- Trabalhos práticos;

- Provas escritas objetivas e discursivas;

- Pesquisas;

- Resenhas;

- Questionários.

CONTEÚDOSCONTEÚDOS ESTRUTURANTESDimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

CONTEÚDOS BÁSICOS1ª série

- A forma e a função das paisagens

-Paisagem e espaço;

- O espaço geográfico na história;

- O espaço urbano;

- Os lugares como objeto de consumo;

- A migração no mundo;

- A migração interna;

- Economia e direção das migrações;

- A industrialização e as novas migrações;

- Conflitos territoriais;178

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- A questão demográfica.

- Reciclagem de garrafas descartáveis (Lei 9795/99)

2ª série

- O espaço da indústria;

- Origem e evolução da indústria;

- A industrialização brasileira;

- Setores industriais do Brasil;

- A indústrias e o consumo;

- A tecnologia a serviço da produção industrial;

- A ideologia do mercado;

- A fome no mundo;

- A concentração de terras;

- O mundo da agropecuária;

- Costumes indígenas e africanos no Paraná (Lei 11.645/08)

3º série

- A formação territorial do Brasil;

- Território e territorialidade;

- Os blocos econômicos;

- A questão da água;

- A destruição da natureza – erosão, desertificação e salinização;

- Apropriação da natureza: fontes de energia;

- A dinâmica da natureza: terremotos, furacões, tempestades, etc.

- O mundo cada vez mais artificial;

- Prevenção e Uso indevido de Drogas (Lei nº 11.343/06).

REFERÊNCIASPARANÁ. Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares para o Ensino

Fundamental.Curitiba,SEED.2008.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Historia EnsinoFundamental

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

História é um conhecimento em constante construção. Isso significa que a

produção da História não resulta do desenvolvimento de um método que esgote o que

há para saber sobre os objetivos no passado, mas sim de sucessivas perguntas que as

diferentes gerações fazem, com novos métodos de pesquisa e novas concepções

teóricas tornando o saber possível de novas interpretações. Assim, a História também

tem uma história. A exposição dessa lógica é fundamental para o aluno compreender

esse princípio e perceber que o conhecimento está em constante construção.

A História, enquanto disciplina escolar, surgiu em 1837 no Colégio D. Pedro II e

foi instituída no mesmo ano como disciplina acadêmica pelo Instituto Histórico e

Geográfico Brasileiro (IHGB). De concepção positivista priorizando o ensino metódico

e linear , o currículo que permaneceu até o início da República (1889) legitimava os

valores aristocráticos e excluías os verdadeiros agentes do processo histórico. Nesta

concepção a história do Brasil era posta como uma extensão da história europeia.

Com as reformas curriculares de 1901 a História do Brasil, embutida na cadeira

de História Universal passou a ter pouco espaço e recebia o mesmo tratamento

anterior. Somente no governo de Getúlio Vargas (1930-1945) a História do Brasil

passou a compor o currículo escolar vinculada ao projeto nacionalista do Estado Novo.

Durante o período militar (1964-1985), o caráter atribuído à disciplina de História

era meramente factual e voltado à manutenção da ordem por meio do enaltecimento da

pátria e de heróis. Uma história cuja pretensão era formar uma sociedade acrítica que

aceitasse e valorizasse a organização da pátria. Com amplo programa de

reorganização educacional o Estado legitimou os interesses político-ideológicos do

regime e implantou por meio da Lei 5692/71 o Primeiro Grau de oito anos e o Segundo

Grau profissionalizante. A área das ciências humanas sofreu um esvaziamento por

meio da condensação das disciplinas de História e Geografia em Estudos Sociais,

dividindo espaço com Educação Moral e Cívica no ensino fundamental e com

Organização Social e Política Brasileira (OSPB) no ensino médio, além da formação

tecnicista voltada à qualificação de mão-de-obra para o mercado de trabalho

necessário à política desenvolvimentista do regime e a assimilação da ideologia

imposta pelo governo. Os cursos de licenciatura curta em Estudos Sociais também

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contribuíram para o esvaziamento no processo de formação crítica dos profissionais da

educação à medida que abreviavam e simplificavam os conteúdos científicos.

Na segunda metade dos anos de 1980 e no início de 1990 iniciam-se os debates

em busca de reformas democráticas no meio educacional. No Paraná, a restruturação

fundamentada na pedagogia histórico-crítica e pautada no materialismo histórico

dialético tinha como pressuposto a historiografia social com elementos da Nova

História.

Apesar dos avanços, a concepção eurocêntrica, pautada na racionalidade

histórica linear e cronológica na abordagem política-econômica da disciplina ainda não

havia sido superada o que dificultava a inserção de uma perspectiva cultural no

tratamento dos conteúdos.

No final da década de 1990 os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) foram

incorporados na educação paranaense e neste viés a disciplina de História foi

apresentada de forma pragmática com a função de resolver problemas imediatos e

próximos dos alunos.

Com a intenção de preparar o aluno para o mercado de trabalho, a área da

Ciências Humanas perderam espaço com a divisão da grade curricular em base

comum e parte diversificada. A disciplina de História se viu prejudicada em razão dessa

divisão pela pouca carga horária destinada a ela e pela abordagem psicológica e

sociológica dos conteúdos, porém pontos positivos podem ser ressaltados como a

“racionalidade não-linear pautada em novas temporalidades, novos objetos e novas

perspectivas”.

Em 2003 foram iniciadas discussões que conduziram à elaboração das novas

Diretrizes curriculares Estaduais para o ensino de História sob uma perspectiva de

inclusão social, considerando a diversidade cultural e a memória paranaenses sob a

ótica das leis “n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da

Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná; n. 10.639/03, que inclui

no currículo oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o

ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; n. 11.645/08, que inclui no

currículo oficial a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas

do Brasil.” (DCEBH, 2008, p.41-2)

181

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A organização do currículo se dá por meio de Conteúdos Estruturantes

embasados nas relações de trabalho, nas relações de poder e nas .relações culturais a

serem identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial

teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não-linear e

temática.

Nesta perspectiva, a disciplina de História “tem como objeto de estudo os

processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo,

bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência

dessas ações”.(DCEBH, 2008, p.45)

Portanto, a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento

histórico a partir da produção do conhecimento que é provisório, configurado pela

consciência histórica dos sujeitos.

Diante disso, a História deve ser trabalhada dentro de uma perspectiva dialética,

não linear e multitemporal preparando o aluno para relacionar-se consigo mesmo, com

a sociedade e com o mundo de maneira analítica, reflexiva e crítica. Sendo conhecedor

dos fatos históricos e das suas concepções espera-se que este possa agir no sentido

de transformar a natureza e a si mesmo.

Tendo o ensino de História a função de subsidiar com seus saberes a

elaboração de conhecimentos com finalidades educativas que dialogam com outros

conhecimentos, este não deve se restringir à análises gerais, mas construir como

conteúdo, o conjunto de elementos históricos que interferem no cotidiano do indivíduo

e de sua comunidade de modo a possibilitar condições para que o aluno domine

conceitos fundamentais para a análise da realidade social, tanto na perspectiva geral

quanto na particular. Assim transformar-se-a em um indivíduo participativo,

interessado, informado, capaz de estabelecer, isolado ou coletivamente, interlocuções

com o Estado e com a organização da sociedade civil.

OBJETIVOSO ensino de História tem por objetivo levar o aluno a pensar criticamente, ao

tomar conhecimento dos fatos históricos e de seus enfoques, para que detentor

desses saberes, possa compreender a sociedade em que vive e relacionar-se dentro

dela, entender o mundo do trabalho e estar ciente da sua condição humana e social

transformadora.182

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Para que isto aconteça é necessário que o aluno seja capaz de:

•I dentificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio;

• Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento

interdisciplinar;

• Levar o aluno a adquirir uma postura crítica diante de fatos históricos e dentro

da sociedade na qual esta inserido, tornando-o mais politizado;

• Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de

tempos;

• Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais e diferentes

etnias.

• Questionar a realidade, identificando o problema e buscar possíveis soluções;

• Valorizar e respeitar a diversidade cultural e étnica bem como o patrimônio

sócio-cultural desses povos.

METODOLOGIAComo vencer conteúdos em história não é tarefa fácil, se levarmos em conta os

seus recortes, o que se pretende é propiciar aos alunos situações de aprendizagem

que acrescentem aos seus saberes conceitos específicos das disciplinas que lhe

permitem pensar historicamente. Nesse processo os conteúdos em torno de 25% da

carga horária deve ser usada para um trabalho com temas significativos, para que se

alcance o grau máximo de utilidade e proximidade entre o estudo da história e a vida

do aluno, de modo que não se faça repetidamente a pergunta “esse conteúdo serve

para que?”. O trabalho com temas significativos funciona pelo estudo e escolhe de um

ou mais temas que são determinantes na vida dos alunos e da comunidade e que

podem ser mais bem determinantes na vida dos alunos e da comunidade e que podem

ser mais compreendidos por meio do acesso ao conhecimento histórico e sua

articulação com os saberes dos demais campos da humanidade. Esta proposta

pretende favorecer a constituição da consciência dos alunos quanto à importância do

conhecimento histórico para as suas vidas bem como a compreensão de que, para um

conhecimento progressivamente aprofundado é necessário o estudo de assuntos que

não estejam por vezes relacionados diretamente à vida do educando.

Cabe ao professor selecionar os temas significativos, que devem ter relação

com os conteúdos da série, preferencialmente, mas não obrigatoriamente. Além desses

temas e conteúdos delineados em temas gerais (sem, no entanto abandonar em183

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definitivo a cronologia), o ensino de história pode também se utilizar de projetos,

interdisciplinares ou não, aulas práticas (visitas, pesquisas, etc.), sínteses, avaliações,

procurando rever os temas sob novos enfoques, na busca incessante da cidadania. Na

retomada da pedagogia histórico-crítica, o aluno como sujeito da aprendizagem e

interagindo com a sociedade deve pautar o trabalho na disciplina de história.

5ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho. Relações de poder. Relações culturais.CONTEÚDOS BÁSICOS A experiência humana no tempo. Quem faz a História; História de vida do aluno; Investigando nossas origens; Árvore genealógica; Fontes históricas; O tempo e a história: periodização e calendários.

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo. Pré-história; Surgimento das cidades; Origem do Homem Americano. A cultura local e a cultura comum. Pré-história no Brasil – pinturas rupestres e sambaquis no Paraná; As relações de propriedade; A relação entre campo e cidade; Conflitos e resistências; O trabalho e a vida em sociedade; A constituição do Estado; Guerras e revoluções; Produção cultural;

Mesopotâmia – povos mesopotâmicos. Sumérios; Assírios; Babilônios; Caldeus

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS A História e o historiador. Fontes históricas. O tempo e a História. Relações entre o homem, a terra, suas origens, sua cultura e evolução em

diferentes tempos e espaços; Os primeiros grupos humanos; Teorias Criacionista e Evolucionista ( Lei nº

10.639/03 – Surgimento do homem no continente africano); As primeiras aldeias e cidades: Pré história no Brasil; O povoamento da América: Origem do homem americano. ( Lei nº 10.639/03

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– África como berço da humanidade).

6ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho. Relações de poder. Relações culturais.CONTEÚDOS BÁSICOS As relações de propriedade; A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; A relação entre o campo e a cidade; Conflitos e resistências e produção cultural campo / cidadeCONTEÚDOS ESPECÍFICOS Idade Média no Ocidente. Alta Idade Média; Feudalismo – origens, economia, relações sociais.

Mundo Árabe. Formação e declínio; Islamismo.

Baixa Idade Média. Crise do feudalismo: transformações na sociedade medieval, cristão e

muçulmanos, renascimento comercial. As relações de propriedade; A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; A relação entre o campo e a cidade; Conflitos e resistências e produção cultural campo / cidade. As relações de propriedade; A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade; A relação entre o campo e a cidade; Conflitos e resistências e produção cultural campo / cidade. A formação da modernidade. Formação das Monarquias nacionais; Guerra dos Cem anos; Guerra das duas rosas; Revoltas camponesas.

Renascimento Cultural. O Homem, a razão e a ciência; Cientistas desafiam a igreja.

Reformas religiosas. Lutero, Calvino e Henrique VII; Contra reforma.

Origens do Sistema Capitalista. Expansão Marítima; Novos caminhos levam à América; Conquistas e miscigenação.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Conquista e Colonização do Novo Mundo.Povos pré-colombianos: modo de vida, sociedade e cultura;Colonização Espanhola na América: causas e consequências, revoltas,

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sociedades e culturas;Diversidade cultural das sociedades pré-colombianas;Colonização Inglesa, Francesa e Holandesa: causas e consequências,

revoltas sociedade e culturas; História do Paraná. Criação da Província do Paraná; Participação do Paraná nos conflitos nacionais e patrimônios históricos

paranaenses. Colonização da América portuguesa. África antes da colonização: sociedades, modo de vida, cultura, religião ereinos;

África. Cultura Afro-descendente; Herança cultural; Movimentos: Consciência Negra e Congada.

Conquista e organização político-administrativa do Brasil Colônia. Chegada dos portugueses, relação com índios, colonização, capitanias

gerais, governadores-gerais, jesuítas, tratados. Atividades econômicas da Colônia. Economia açucareira – disputas pelo açúcar; Mineração no Brasil – rumo ao interior, as Minas das Gerais; Sociedade e religião da Colônia.

7ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho. Relações de poder. Relações culturais. CONTEÚDOS BÁSICOS História das relações da humanidade com o trabalho. O trabalho e a vida em sociedade.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS As Revoluções inglesas do século XVII; O Iluminismo; A Revolução Industrial; A independência da América Inglesa; Os movimentos anti-coloniais na América Latina; A Revolução Francesa. O Império Napoleônico e o Congresso de Viena. Movimentos Liberais e nacionalistas. O imperialismo na África e na Ásia. (Lei nº 10.639/03, Lei nº 11.645/08 e

Leis nº 11.733 3 e 11.734/97) O movimento operário e as ideias socialistas e anarquistas. A independência da América espanhola e a organização dos Estados latino-

americanos. Um caso especial: O Haiti ( Participação maciça dos negros no processo de

emancipação) Revoltas e rebeliões.

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O fim do domínio metropolitano. A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil e suas consequências.

(Lei nº 9795/99) D. João VI no Brasil e a sua política administrativa. Rebeliões. Fim do domínio português. Consolidação dos Estados Americanos. Primeiro Reinado; Regência e as Insurreições. (Lei nº 10.639/03 – Revolta dos Malês); Segundo Reinado e a crise do Império brasileiro: Leis abolicionistas. (Lei nº

10.639/03 -análise crítica das leis abolicionistas, herança cultural afro-brasileira: capoeira, samba, feijoada, organização política nos quilombos,conhecimentos técnicos e científicos aplicados na mineração e na medicinapopular, sincretismo religiosos, entre outros);

A Guerra de Secessão e a expansão dos Estados Unidos. (Questõesetnicorraciais advindas da Guerra.);

Arquitetura e turismo no Paraná; Migração e colonização paranaense; Revolução Federalista no Paraná; Tropeirismo; O índio no Brasil.8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Relações de trabalho. Relações de poder. Relações culturais.CONTEÚDOS BÁSICOS A Constituição das instituições sociais; A formação do Estado; Sujeitos, guerras e revoluções.CONTEÚDOS ESPECÍFICOS América no início do século XX Brasil: A República das oligarquias; Países hispano-americanos no século XX; Primeira Guerra Mundial; Crise do modelo liberal clássico; Revolução Russa; Período entre guerras; A II Guerra Mundial; Uma guerra política; O rearmamento alemão; O pacto germano-soviético; Na Polônia, o começo de tudo; As ações militares; Stanlingrado; As consequências da II Guerra Mundial;

Formação Política do Paraná Povos indígenas no Paraná;

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O holocausto O governo de Getúlio Vargas (1930-1945) A era do populismo Os efeitos da crise de 29 O governo getulista de 30-45 período provisório, liberal, Estado Novo O Brasil na II Guerra Mundial O fim do Estado Novo Guerra Fria Capitalismo (EUA) x Socialismo (URSS): a polarização Os governos populistas no Brasil (1945-1964) – política econômica, crisee fim do Governo Vargas, reformas de base, governo militar.

A América Vermelha A revolução cubana A experiência chilena Nicarágua sandinista

A consciência do terceiro mundo A descolonização da África e da Ásia O neocolonialismo Estudo de caso: texto afins sobre o racismo

A ditadura militar no Brasil. O regime militar; A constituição de 1967; Das passeatas ao AI 5; A luta armada; A repressão; O milagre econômico; Figueiredo e a abertura; A mobilização da sociedade civil; A reação da extrema direita; Diretas Já; A eleição de Tancredo e o Governo Sarney.

O mundo contemporâneo. O declínio do comunismo; Tensões e conflitos do mundo atual; Os dramas do terceiro mundo; Brasil FHC e Lula; O indígena no Brasil.

Cultura Afro-descendente: consciência negra - 20 de novembro. Repensando 13 de maio; Abolição (Zumbi dos Palmares); Questionar a realidade, identificando o problema e possíveis soluções; Valorizar e respeitar a diversidade cultural, a ética e o patrimônio

sociocultural.

AVALIAÇÃOAo proporcionar informações, ideias e conceitos históricos aos alunos, o ensino

de história permite que estes atribuam sentido ao tempo e a história de forma mais

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eficiente e adaptada ao mundo contemporâneo. Estes saberes também possibilitam ao

educando incorporar a racionalidade e a interdisciplinaridade que pautam a construção

do conhecimento histórico oriundo das diferentes instâncias sociais. O presente torna-

se, portanto, mais fácil de ser compreendido pelo aluno-sujeito das ações históricas.

Para que tal processo aconteça, os temas a serem trabalhados nas séries devem ser

aproveitados com síntese, projetos, pesquisas que propiciam um amplo conhecimento

da história, e as avaliações diagnósticas, dentro das atividades propostas, é melhor

meio de concluir se o tema foi bem aproveitado e se os objetivos foram alcançados.

Também a interdisciplinaridade reforça e interliga os conteúdos possibilitando uma

visão global dos temas e se ela for possível, deve ser bem explorada pela disciplina.

A avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e processual, cabendo ao

professor e ao aluno revisar as práticas e identificar lacunas no processo de ensino e

aprendizagem, bem como planejar e propor diálogo entre aluno e professor, que

envolva as questões relativas à superação das dificuldades constatadas.

A avaliação se dará de modo contínuo, processual e diversificado, permitindo

assim uma análise crítica. Será desenvolvida através de pesquisa história em

quadrinho, exercícios de fixação, questionários diversos, cartazes, palavras cruzadas,

pesquisa em dicionários, debates, trabalhos em grupos, para melhor aprimoramento na

aprendizagem diária do aluno.

Dentro desses pressupostos, a recuperação paralela de conteúdos é

necessária, para que não fique nenhum ponto dentro daquilo que se pretende alcançar

com o aluno.

A avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, em uma dimensão criadora

e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Acompanhar o desempenho no

presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro e mudar as práticas

insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e fazer surgir novas

práticas educativas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história. Belo

Horizonte: Autêntica, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola

pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1993.189

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GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 1981.

SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade. O Currículo

integrado. Porto Alegre, Artes Médicas, SD.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o

Ensino Fundamental. Curitiba, SEED, 2008.

PAZZANO, Silvia, VAZ, Maria Luiza. Navegando pela História. 1ª edição. São

Paulo, Quinteto Editorial, 5ª a 8ª séries.

MARTINS, Boulos Júnior Alfredo. História, Sociedade, Cidadania. São Paulo.

FTD, 2004. 5ª a 8ª séries.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de História do Ensino Médio

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A História, enquanto conhecimento, é uma construção coletiva que se dá em

diferentes tempos e espaços onde todos os sujeitos desempenham papel importante

no processo. Por este conhecimento estar em constante construção, o aluno deve ser

estimulado a compreender o fenômeno como um todo e não por meio de fragmentos

com sentido fechado em si, pois desta maneira o conhecimento se torna obsoleto.

Hoje a História busca os diversos aspectos que compõem a realidade

histórica e tem nisso o seu objeto de estudo. Dentro dessa lógica, o ensino de história

deve acontecer dentro de uma perspectiva dialética com vistas a preparar o aluno para

se relacionar consigo mesmo, com a sociedade e com o novo mundo do trabalho.

Nesse sentido há que se ressaltar a necessidade de acrescentar ao conhecimento

trazido pelo aluno, crescentes graus de racionalidade e diálogo para com este

conhecimento pré-concebido, tendo por referência a construção do conhecimento

científico. Assim, o ensino de história tende a contribuir para a construção do

conhecimento e para o respeito ao outro, à diversidade estimulando a tolerância entre

os diferentes grupos.

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A História trata de toda ação humana no tempo em seus múltiplos aspectos

econômicos, culturais, políticos, da vida cotidiana, de gênero, etc. Para se perceber

como sujeito da História, o educando precisa reconhecer que essa ação transforma a

sociedade, na qual há permanências e rupturas e que somente sendo conhecedor dos

porquês, dos problemas, das ideologias e com uma visão ampla do mundo e da

sociedade ele se entenderá como cidadão ativo e conhecedor de seus direitos e

deveres.

A História também tem uma história. A exposição dessa lógica é fundamental

para o aluno compreender esse princípio e perceber que o conhecimento está em

constante construção.

A História, enquanto disciplina escolar, surgiu em 1837 no Colégio D. Pedro II e

foi instituída no mesmo ano como disciplina acadêmica pelo Instituto Histórico e

Geográfico Brasileiro (IHGB). De concepção positivista priorizando o ensino metódico e

linear, o currículo que permaneceu até o início da República (1889) legitimava os

valores aristocráticos e excluía os verdadeiros agentes do processo histórico. Nesta

concepção a história do Brasil era posta como uma extensão da história européia.

Com as reformas curriculares de 1901, a História do Brasil, embutida na

cadeira de História Universal passou a ter pouco espaço e recebia o mesmo tratamento

anterior. Somente no governo de Getúlio Vargas (1930-1945) a História do Brasil

passou a compor o currículo escolar vinculada ao projeto nacionalista do Estado Novo.

Durante o período militar (1964-1985), o caráter atribuído à disciplina de História

era meramente factual e voltado à manutenção da ordem por meio do enaltecimento da

pátria e de heróis. Uma história, cuja pretensão era formar uma sociedade acrítica que

aceitasse e valorizasse a organização da pátria. Com amplo programa de

reorganização educacional, o Estado legitimou os interesses político-ideológicos do

regime e implantou por meio da Lei 5692/71 o Primeiro Grau de oito anos e o Segundo

Grau profissionalizante. A área das ciências humanas sofreu um esvaziamento por

meio da condensação das disciplinas de História e Geografia em Estudos Sociais,

dividindo espaço com Educação Moral e Cívica no ensino fundamental e com

Organização Social e Política Brasileira (OSPB) no ensino médio, além da formação

tecnicista voltada à qualificação de mão-de-obra para o mercado de trabalho

necessário à política desenvolvimentista do regime e a assimilação da ideologia

imposta pelo governo. Os cursos de licenciatura curta em Estudos Sociais também191

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contribuíram para o esvaziamento no processo de formação crítica dos profissionais da

educação à medida que abreviavam e simplificavam os conteúdos científicos.

Na segunda metade dos anos de 1980 e no início de 1990 tiveram início os

debates em busca de reformas democráticas no meio educacional. No Paraná, a

reestruturação fundamentada na pedagogia histórico crítica e pautada no materialismo

histórico dialético tinha como pressuposto a historiografia social com elementos da

Nova História.

Apesar dos avanços, a concepção eurocêntrica, pautada na racionalidade

histórica linear e cronológica na abordagem política econômica da disciplina ainda não

havia sido superada o que dificultava a inserção de uma perspectiva cultural no

tratamento dos conteúdos.

No final da década de 1990 os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)

foram incorporados na educação paranaense e neste viés a disciplina de História foi

apresentada de forma pragmática com a função de resolver problemas imediatos e

próximos dos alunos.

Com a intenção de preparar o aluno para o mercado de trabalho, a área das

Ciências Humanas perde espaço com a divisão da grade curricular em base comum e

parte diversificada. A disciplina de História se viu prejudicada em razão dessa divisão

devido a pouca carga horária que lhe foi atribuída e pela abordagem psicológica e

sociológica dos conteúdos, entretanto, pontos positivos podem ser ressaltados como a

“racionalidade não-linear pautada em novas temporalidades, novos objetos e novas

perspectivas”.

Em 2003 foram iniciadas discussões que conduziram à elaboração das novas

Diretrizes Curriculares Estaduais para o ensino de História sob uma perspectiva de

inclusão social, considerando a diversidade cultural e a memória paranaenses sob a

ótica das leis n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da

Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do Paraná; n. 10.639/03, que inclui

no currículo oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira, seguidas das

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para

o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; n. 11.645/08, que inclui no

currículo oficial a obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas

do Brasil.” (DCEBH, 2008, p.41-2)

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A organização do currículo se dá por meio de Conteúdos Estruturantes

embasados nas relações de trabalho, nas relações de poder e nas relações culturais a

serem identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial

teórico que sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não-linear e

temática.

Nesta perspectiva, a disciplina de História “tem como objeto de estudo os

processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo,

bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência

dessas ações”.(DCEBH, 2008, p.45)

A finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a

partir da produção do conhecimento que é provisório, configurado pela consciência

histórica dos sujeitos.

Diante disso, a História deve ser trabalhada dentro de uma perspectiva

dialética, não linear e multitemporal preparando o aluno para se relacionar consigo

mesmo, com a sociedade e com o mundo de maneira analítica, reflexiva e crítica.

Sendo conhecedor dos fatos históricos e das suas concepções espera-se que este

possa agir no sentido de transformar a natureza e a si mesmo.

Tendo o ensino de História a função de subsidiar com seus saberes a

elaboração de conhecimentos com finalidades educativas que dialogam com outros

conhecimentos, este não deve se restringir as análises gerais, mas construir como

conteúdo, o conjunto de elementos históricos que interferem no cotidiano do indivíduo

e de sua comunidade de modo a possibilitar condições para que o aluno domine

conceitos fundamentais para a análise da realidade social, tanto na perspectiva geral

quanto na particular. Assim transformar-se-á em um indivíduo participativo,

interessado, informado, capaz de estabelecer, isolado ou coletivamente, interlocuções

com o Estado e com a organização da sociedade civil.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:O ensino de História tem por objetivo levar o aluno a pensar criticamente, ao

tomar conhecimento dos fatos históricos e de seus enfoques, para que detentor

desses saberes, possa compreender a sociedade em que vive e se relacionar dentro

dela, entender o mundo do trabalho e estar ciente da sua condição humana e social

transformadora.193

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Para que isto aconteça é necessário que o educando seja capaz de:

•Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio;

•Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento

interdisciplinar;

•Adquirir uma postura crítica diante de fatos históricos e dentro da sociedade

na qual esta inserido, tornando-se mais politizado;

•Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de

tempos;

•Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais e

diferentes etnias.

•Questionar a realidade, identificando o problema e buscando possíveis

soluções;

•Valorizar e respeitar a diversidade cultural e étnica bem como o patrimônio

sócio-cultural desses povos.

•refletir sobre as consequências políticas, sociais e econômicas advindas da

ideologia capitalista.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª sérieRELAÇÕES DE TRABALHORELAÇÕES DE PODERRELAÇÕES CULTURAIS

1. A produção do conhecimento histórico

1.1 História: concepção e temporalidade

Linha do Tempo

Teorias da criação

Big Bang

1.2 A construção histórica: métodos, fontes, documentos, linhas de pesquisa,

arqueologia, antropologia.

1.3 A Pré- História

2. As sociedades teóricas e escravistas.

194

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2.1Egito, mesopotâmia e Hebreus

2.2Povos pré- colombianos: maias, incas, astecas.

2.3 Grécia e Roma.

Apogeu e queda

As relações culturais

Cidades da Antiguidade

As concepções de poder no mundo antigo

2.4África Antiga

2.5Religiões Politeístas

3. Divisão do Império Romano

3.1 Declínio do Império Romano do Ocidente: reinos bárbaros, reino dos Francos.

3.2 Escravidão- Questões Étnico-raciais

3.3 Império do Oriente: Bizantinos, Muçulmanos.

3.4 Feudalismo: sistema, poder da Igreja, crise, cultura medieval, servidão.

3.5 Trabalho assalariado- da servidão à mão-de-obra assalariada.

3.6 Cristianismo

4. Mundo Burguês

4.1 Cidades e comércio (burgos e atividades mercantis).

4.2O Estado Moderno e o Absolutismo(expansão mercantilista e colonialista).

4.3Renascimento- Reforma e a Contra- Reforma- a correlação com o Brasil Pré-

colonial e Américas

4.4 A Abolição

4.5 Voto Feminino

4.6 Urbanização e Industrialização

4.7 O trabalho na sociedade contemporânea.

4.8 A cultura-afro e a importância do braço escravo para o desenvolvimento dos

Países que adotaram (Consciência Negra, Zumbi dos Palmares).

2ª sérieRELAÇÕES DE TRABALHO

195

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RELAÇÕES DE PODERRELAÇÕES CULTURAIS1. A industrialização ( capital e trabalho)

1.1 O Governo dos mundos antigo e medieval

1.2 A revolução Inglesa e a Revolução Industrial

1.3 O Iluminismo e o Liberalismo Econômico

1.4 A Revolução Francesa e o Império Napoleônico

2. A independência das colônias da América

2.1 Brasil no contexto mundial

2.2 Brasil Império

1º Império

Período Regencial

2º Império

Cultura- Afro (quilombos, Zumbi dos Palmares)

Abolição

2.3 Brasil República

3. O Imperialismo – a partilha da África e Ásia

3.1 A Primeira Guerra Mundial

3.2 Revolução Russa

3.3 Crise de 29

3.4 Imperialismo em crise

4. A Era Vargas – Governo Provisório, Governo Constitucional e Estado Novo

4.1 O Nazismo e o Fascismo

4.2 A Segunda Guerra Mundial

4.3 Bipolarização

4.4 Urbanização e Industrialização no Paraná

4.5 Cultura Afro – Racismo e preconceito contra o negro na sociedade

contemporânea.

196

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3ª sérieRELAÇÕES DE TRABALHORELAÇÕES DE PODERRELAÇÕES CULTURAIS

1. Panorama das cidades desde o período antigo

1.1 Islamismo

1.2 Relações culturais da Antiguidade e do período medieval

1.3 Reforma e Contra- Reforma

1.4 Iluminismo

1.5 Movimentos sociais e políticos na sociedade contemporânea

2. O Mundo das desigualdades

2.1 O Mundo Pós- Guerra – Formação da ONU e da OTAN

2.2 A firmação dos EUA e URSS

2.3 A descolonização da África e da Ásia

2.4 A Guerra Fria

2.5 A Democracia Brasileira – movimento feminista

2.6 O Populismo e as Ditaduras Militares

3. A crise do Bloco Socialista

3.1 Democracia

Abertura política

Fim do Regime Militar

Novos Governos Civis

3.2 A queda do Murro de Berlim

O fim do Socialismo no Leste Europeu

3.3 Collor: votação e frustração

4. A reconstrução do Capitalismo (Neoliberalismo)

4.1 Os Blocos Econômicos

4.2 O Neoliberalismo e a Globalização

197

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4.3 Limitação dos direitos sociais – conflitos dos grupos sociais contemporâneos

(MST, etc.)

4.4 Crise sindical

4.5 Os investimentos estrangeiros e as reformas

4.6 Fernando Henrique – Plano Real e Transição e o Governo Lula

4.7 América Latina no contexto histórico mundial – revoluções, acertos e desacertos

4.8 Cultura- Afro – Consciência Negra

METODOLOGIA.O ensino de História tem como finalidade e objetivos o compromisso com a

formação humana e o acesso à cultura geral, portanto a diversidade presente na sala

de aula por meio de diferentes perfis sociais deve ser utilizada a favor do trabalho

pedagógico no ensino de História.

É essencial que o ensino de História seja dinâmico e que o educando perceba

que a História está em constante transformação. Para isso, o papel do professor é

fundamental não como reprodutor de um conhecimento pronto, mas como um

mediador da construção do conhecimento.

Para isso, propõem-se a abordagem dos conteúdos a partir de temáticas,

rompendo, dessa forma, com a narrativa linear e factual num diálogo permanente com a

realidade imediata sobre a qual se constituem os diversos saberes. Pretende-se com

isso priorizar uma prática pautada na associação ensino pesquisa e no uso de

diferentes fontes e linguagens, trabalhando com fontes históricas diversas, entre elas as

fontes orais, os depoimentos e as narrativas históricas.

Nessa perspectiva, exige-se uma abordagem problematizadora dos conteúdos

de História, em que educadores e educandos possam dialogar e nesse diálogo,

propiciar condições de pensar, argumentar e fundamentar suas opiniões através dos

conteúdos socialmente significativos relacionados ao contexto político e social,

reconhecendo a pluralidade étnica e cultural onde esses sujeitos estão inseridos.

É impossível, ensinar tudo a todos, desta forma se faz necessário a seleção e a

escolha de conteúdos essenciais que possibilitem o êxito no processo ensino-

aprendizagem e permitam satisfazer as necessidades dos educandos, respeitando suas

especificidades, objetivando sua formação humanista e a busca de sua autonomia

intelectual e moral.198

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É importante que na abordagem desses conteúdos, o educador crie situações de

aprendizagem, que respeitem o perfil dos educandos e possibilitem o diálogo entre os

conceitos construídos cientificamente e a cultura do educando, considerando a sua

História de vida, o ambiente cultural e a identidade do grupo. Compreendendo-os

enquanto sujeitos de conhecimento e aprendizagem dentro de sua diversidade

etnicorracial, territorial e cultural as leis nº 10639/03 - História e Cultura Afrobrasileira e

Africana; Lei nº 11645/08 - História e Cultura Afrobrasileira Indígena e Africana; Lei nº

13381/01 – História do Paraná; Lei nº 9795/99 – Política Nacional de Educação

Ambiental; também serão abordadas de forma contextualizada no desenvolvimento

dos conteúdos específicos. Estas leis possibilitam o uso das fontes orais por meio de

entrevistas com pessoas da localidade ou relatos dos mesmos. Nos casos em que a

turma contemple alunos com deficiência visual, auditiva ou intelectual os materiais

serão adaptados a estas dificuldades como a ampliação de textos e do próprio material

didático ou a transposição dos mesmos para o braille. Filmes dublados ou legendados

conforme a necessidade da demanda ou até mesmo a presença de intérpretes para os

alunos surdos também serão providenciados já que a escola possui espaço adaptado

como rampas e banheiros para cadeirantes. Recursos tecnológicos como a TV pen-

drive, o data-show, filmes, letras e canções de músicas, reportagens de jornais e

revistas também serão utilizados com o objetivo de tornar as aulas contextualizadas

mais atraentes produtivas.

A abordagem pode ser realizada partindo do não conhecido ao conhecido ou do

conhecido ao conhecido de outra forma. Os conteúdos não devem ser trabalhados de

forma isolada ou compartimentada, o estudo deve se dar de forma abrangente no

tempo e no espaço, como por exemplo, no que refere as questões sociais, as

contradições, a Histórica local, conteúdos estes que estabeleçam relação entre o local e

o global e possibilitem aos educandos, compreender as semelhanças e diferenças, as

permanências e as rupturas do contexto histórico.

Transformar os conteúdos em “situações problemas” é imprescindível para

demonstrar a relevância do que se vai estudar. O questionamento deve levar a reflexão

crítica e permanente, possibilitando a construção de saberes socialmente significativos

para que o educando interfira no sentido de transformar a sociedade, em que vive.

Dessa forma o ensino de História será sempre possibilidade e nunca determinação.

199

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É essencial no processo ensino-aprendizagem que a teoria esteja em sintonia

com a prática, respeitando os níveis de compreensão dos educandos sobre a própria

realidade.

Em suma, esse processo deve contribuir para formar um educando leitor e

escritor, que se aproprie dos conhecimentos históricos, a partir da leitura, análise e

interpretação de diversas linguagens, bem como da produção de textos orais e

escritos, que valorizem o fazer e o refletir. Também é importante que o educando

possa ampliar a sua leitura de mundo percebendo-se como sujeito da História na busca

da autonomia e da cidadania.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um meio e não um fim em si. É um processo contínuo,

diagnóstico, dialético e deve ser tratada como integrante das relações de ensino e de

aprendizagem. Não deverá assumir caráter classificatório, excludente, mas ser um

elemento norteador da práxis pedagógica com vistas ao replanejamento, ou seja, como

forma de repensar e redirecionar as práticas pedagógicas visando a retomada dos

conteúdos não assimilados ou compreendidos pelos educandos. Assim, o autoritarismo

e o conteudismo deverão ser abolidos da prática avaliativa.

A verificação destes resultados pode ser feita por meio de diferentes recursos

como: debates; provas com questões objetivas e subjetivas; produção escrita;

pesquisas; trabalhos em grupo; entrevistas; relatórios, participação em seminários,

análise de filmes e/ou documentários, entre outros.

A recuperação de estudos, um direito assegurado ao educando por meio da

Deliberação 07/99 em seu capítulo II, artigo 10 a 13, estará contida no processo de

ensino e de aprendizagem de forma contínua e permanente, adequando-se às

especificidades dos educandos por meio de novos recursos e instrumentos. O ponto de

partida para o processo de recuperação é o “saber” do aluno, ou seja, aquilo que ele

apreendeu e não o que ele não domina. Portanto, o diagnóstico se dará por meio dos

diferentes instrumentos de avaliação os quais atuarão como vias para perceber os

conteúdos que não foram apreendidos e que deverão ser retomados.

Pautados no princípio da educação que valoriza a diversidade e reconhece as

diferenças, o processo avaliativo como parte integrante da práxis pedagógica deve

estar voltado para atender as necessidades dos educandos, considerando o seu perfil

200

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e a função social da Escola, o seu papel na formação da cidadania e na construção da

autonomia.

AVALIAÇÃO

CERRI, L. F. Os Conceitos de Consciência Histórica e os Desafios da Didática daHistória. In. Revista de História Regional: Ponta Grossa, UEPG, 2001

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa.São Paulo: 34ª edição. Paz e Terra, 1996

KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da EducaçãoBásica: História. Curitiba: SEED, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dosconteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículosescolares. Curitiba: SEED, 2005

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba. SEED,2006

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa do EnsinoFundamental

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Portuguesa pressupõe uma visão inicialmente dos princípios

da linguagem verbal. Ela se caracteriza pela construção humana e histórica de um

sistema linguístico e comunicativo em determinados contextos. Assim, na gênese da

linguagem verbal está presente o Homem e sua representação do mundo sócio-

cultural.

As expressões humanas incorporam todas as linguagens, mas a linguagem

verbal, para o professor da língua materna, assume o papel prioritário como

instrumento de trabalho. O caráter sócio interacionista da linguagem verbal aponta para

201

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a opção de uma metodologia de ensino da língua, pautada na verificação do saber

linguístico do aluno como ponto de partida para transmissão e aquisição de outros

conhecimentos. A unidade básica da linguagem verbal é o texto, meio de comunicação

oral e escrita em situações discursivas.

O ensino da Língua Portuguesa deve basear-se em propostas interativas sobre

o objeto do conhecimento (a linguagem verbal) integradas ao processo dialógico da

própria linguagem.

Esta concepção destaca o caráter social e interativo da linguagem, em

contraponto com as concepções tradicionais de código e estrutura. O trabalho do

professor centra-se no objetivo de desenvolvimento da linguagem interiorizada pelo

aluno, incentivando o domínio da mesma em diferentes esferas da atividade humana.

O objetivo geral do ensino da Língua Portuguesa é o desenvolvimento lingüístico do

aluno (oral e escrito), ou seja, compreendendo textos falados ou escritos, expressando-

se tanto oralmente quanto por escrito, para que possam exercer plenamente sua

cidadania, comunicando-se, expressando-se e sustentando pontos de vista,

respeitando posições diferentes, tendo acesso à informação, à literatura, partilhando ou

construindo visões do mundo, produzindo cultura.

OBJETIVOS GERAIS:

É papel fundamental da Língua Portuguesa e Literatura oportunizar atividades

relacionadas com outras áreas do conhecimento, com temas que envolvam questões

sociais da atualidade, efetivando assim a participação plena do cidadão, dessa forma

cabe ao professor:

Trabalhar com a Língua Portuguesa a partir de textos, enfatizando os três

eixos: oralidade, leitura e escrita, procurando sempre integrá-la com outras áreas de

conhecimentos, desenvolvendo atividades contextualizadas, que tornem a

aprendizagem significativa.

Possibilitar aos alunos a ampliação do domínio de uso das linguagens verbais e

não verbais através do contato direto e textos dos mais variados gêneros orais ou

escritos, engendrados pelas necessidades humanas enquanto falante do idioma.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:202

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Discurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOS:5° SÉRIE/6° ANO

Leitura

-Tema do texto

-Interlocutor

-Finalidade

-Argumentos do texto

-Discurso direto e indireto

-Elementos composicionais do gênero

-Léxico

-Marcas lingüísticas (coesão e coerência)

-Função das classes gramaticais no texto

-Pontuação

-Figuras de linguagem

-Recursos gráficos (como aspas, travessão, etc)

Escrita

-Contexto de produção

-Interlocutor

-Finalidade do texto

-Informatividade

-Argumentatividade

-Discurso direto e indireto

-Divisão do texto em parágrafos

-Acentuação gráfica

-Ortografia

-Concordância verbal/nominal

Oralidade

-Tema do texto

-Finalidade203

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-Argumentos

-Elementos extralingüísticos : entonação, pausas, gestos, etc

-Adequação do discurso ao gênero

-Turnos de fala

-Variações lingüísticas

-Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6° SÉRIE / 7° ANOLeitura

-Tema do texto

-Interlocutor

-Finalidade do texto

-Argumentos do texto

-Contexto de produção

-Intertextualidade

-Informações implícitas ou explícitas

-Discurso direto ou indireto

-Repetição proposital de palavras

-Léxico

-Ambigüidade

-Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc.) , figuras de

linguagem

Escrita

-Contexto de produção

-Interlocutor

-Finalidade do texto

-Informatividade

-Discurso direto e indireto

-Elementos composicionais do gênero

204

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-Marcas lingüísticas : Coesão , coerência , função das classes gramaticais no

texto , pontuação , recursos gráficos (como aspas , travessão , etc) , figuras de

linguagem

-Processo de formação de palavras

-Acentuação gráfica

-Ortografia

-Concordância verbal / nominal

Oralidade

-Tema do texto

-Finalidade

-Papel do locutor e interlocutor

-Elementos extralingüísticos : entonação , pausas , gestos

-Adequação do discurso ao gênero

-Turnos de fala

-Variações lingüísticas

-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , gírias , repetição

-Semântica

7° SÉRIE / 8° ANOLeitura

-Interlocutor

-Intencionalidade do texto

-Argumentos do texto

-Contexto de produção

-Intertextualidade

-Vozes sociais presentes no texto

-Elementos composicionais do gênero

-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , função das classes gramaticais no

texto,pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc )

-Semântica

-Operadores argumentativos

-Ambigüidade205

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-Sentido figurado

-Expressões que denotam ironia e humor no texto

Escrita

-Conteúdo temático

-Interlocutor

-Intencionalidade do texto

-Informatividade

-Contexto de produção

-Intertextualidade

-Vozes sociais presentes no texto

-Elementos composicionais do gênero

-Relação causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto

Marcas lingüísticas : coesão , coerência , função das classes gramaticais no

texto,pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc )

Concordância verbal e nominal

Papel sintático e estilísticos de pronomes na organização , retomadas e

seqüenciação do texto

Semântica

Ambigüidade

Significado das palavras

Sentido figurado

Expressões que denotam sentido de ironia e humor no texto

Oralidade

-Conteúdo temático

-Finalidade

-Argumentos

-Papel do locutor e interlocutor

-Elementos extralingüísticos : (entonação , expressão facial , corporal , gestual ,

pausas ,etc)

-Adequação do discurso ao gênero

-Turnos de fala206

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-Variações lingüísticas ( lexicais , semânticas , prosódicas , entre outras)

-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , gírias , repetição

-Elementos semânticos

-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos , gírias , repetições , etc )

-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito

8° SÉRIE / 9° ANOLeitura

-Interlocutor

-Intencionalidade do texto

-Argumentos do texto

-Contexto de produção

-Intertextualidade

-Discurso ideológico presente no texto

-Vozes sociais presentes no texto

-Elementos composicionais no gênero

-Relação de causa entre as partes e elementos do texto

-Partículas conectivas do texto

-Progressão referencial do texto

-Marcas lingüísticas :coesão , coerência , função das classes gramaticais no

texto , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc)

-Semântica

-Operadores argumentativos

-Polissemia

-Expressões que denotam ironia e humor no texto

Escrita

- Conteúdo temático

-Interlocutor

-Intencionalidade do texto

-Informatividade

-Contexto de produção207

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-Intertextualidade

-Vozes sociais presentes no texto

-Elementos composicionais do gênero

-Relação causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto

-Partículas conectivas do texto

-Progressão referencial do texto

-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , funções das classes gramaticais no

texto , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc)

-Sintaxe de concordância

-Processo de formação de palavras

-Vícios de linguagem

-Semântica

Oralidade

- -Conteúdo temático

-Finalidade

-Argumentos

-Papel do locutor e interlocutor

-Elementos extralingüísticos : (entonação , expressão facial , corporal , gestual ,

pausas ,etc)

-Adequação do discurso ao gênero

-Turnos de fala

-Variações lingüísticas ( lexicais , semânticas , prosódicas , entre outras)

-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , gírias , repetição

-Elementos semânticos

-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos , gírias , repetições , etc )

-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito

METODOLOGIA:O ensino de Língua Portuguesa pressupõe o tratamento da comunicação

através do uso da linguagem em suas quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever,

valendo para qualquer grau de escolaridade. Como instrumento principal no processo208

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de construção do conhecimento, a Língua Portuguesa deve ser levada ao aluno como

meio de expansão das possibilidades de uso de uma língua, já conhecida e dominada

em sua variedade oral, considerando os conhecimentos anteriores dos alunos em

relação ao que se pretende ensinar.

A metodologia da disciplina de Língua Portuguesa tem como objetivo de

preocupação a interação verbal, a ação entre sujeitos, que via linguagem, se apropriam

e transmitem experiência. Nesse sentido, o cerne do ensino vai se constituir no

trabalho com os diversos gêneros textuais, utilizando as diversas modalidades da

linguagem oral, verbal e não-verbal para delas tirar sentido. O trabalho com os gêneros

deverá levar em conta que a língua é instrumento de poder e que o acesso ao poder,

ou sua crítica é direito de todos os cidadãos. É importante ter claro que todos os textos

estão marcados ideologicamente e o papel do professor é explicitar, desmascarar tais

marcas e apresentá-las aos alunos. É nesse processo de interação que o professor e o

aluno devem descobrir, construir e recriar linguagens, levando em conta que a sala de

aula é um verdadeiro laboratório. O professor deve ser reflexivo, que planeja, que

executa. A seleção de conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um processo

histórico-social, levando em conta a prática da oralidade, da leitura, da escrita e da

análise lingüística. Dessa forma, entende-se o campo da disciplina de Língua

Portuguesa e Literatura como um campo de ação, onde se concretizam práticas de uso

real da língua materna.

Quanto à oralidade, serão propostas atividades que desafiarão o aluno a

expressar-se oralmente em debates, entrevistas, conversas, comentários e narrativas

orais.

Em relação à leitura, o professor deve observar a fluência, a entonação correta,

a postura adequada. É preciso valorizar especialmente a reflexão que o aluno faz a

partir do texto lido. Ao trabalhar com textos informativos, o professor pode, por

exemplo, verificar se o aluno é capaz de identificar ideias /informações mais relevantes

e/ou reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos

que tratem do mesmo tema. No trabalho com textos literários, propor aos alunos

questões abertas, discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a

compreensão do texto lido. A partir da leitura de textos argumentativos e/ou científicos,

pode-se diagnosticar a capacidade que o aluno tem de apreender e organizar as ideias

principais.209

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Na escrita, o envolvimento do aluno acontece em vários momentos, todos eles

mediados pelo professor: o da motivação para a produção do texto; o ensino e a

aprendizagem de Língua Portuguesa devem ter como ponto de partida a produção e a

recepção de discursos, as atividades didáticas de análise que se faz dos produtos

obtidos no processo de recepção e produção de textos e do próprio processo.

Em decorrência disso, os conteúdos de Língua Portuguesa se organizam em

torno de três eixos básicos: a oralidade, a leitura e a escrita.

Na oralidade, a concepção é interacionista, a interação do homem visualizada

em seu caráter histórico, geográfico e social. Privilegia o discurso e a sua análise, onde

o erro é interpretado como tentativa de comunicação.

A leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se dá a

partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre dois sujeitos –

o autor do texto e o leitor.

Kleiman(2000) destaca a importância na leitura das experiências, dos

conhecimentos prévios do leitor, que lhe permitem fazer previsões e interferências

sobre o texto. Considera a autora que o leitor constrói, e não apenas recebe um

significado global para o texto: ele procura pistas formais, formula e reformula

hipóteses, aceita ou rejeita conclusões, utilizando estratégias baseadas no seu

conhecimento linguístico e na sua vivência sociocultural (conhecimento de mundo).

Na escrita, a sala de aula deve ser lugar de interação, de encontro entre

sujeitos: as atividades de leitura e produção devem ser significativas, respondendo às

questões: por quê? Para quê? Para quem? Importa ensinar o aluno a usar a língua em

suas diversas situações e não enfatizar apenas o ensino da gramática normativa que

fundamenta-se em teorias que têm pouco a dizer sobre a noção de discurso, porque

trabalha com frases ou palavras isoladas do contexto da atividade humana. A

linguagem deve ser vista como um fenômeno social, pois nasce da necessidade de

interação entre os homens.

Dentro da concepção interacionista, as condições em que a produção acontece

(quem escreve, o que, para quem, para que, por que, quando, onde e como se

escreve) é que determina o texto.

Considera Pazini (1988) que o envolvimento do aluno com a escrita acontece

em vários momentos, todos eles mediados pelo professor: a proposta, a escrita do

210

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texto, a revisão, e finalmente a reestruturação e reescrita do texto, que acaba se

constituindo, também, em um produtivo momento de reflexão.

O Ensino de Língua Portuguesa focaliza a necessidade de dar ao aluno

condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem. Realizado todo esse

processo, é importante garantir a socialização da produção textual, seja afixando no

mural da escola os textos de alguns alunos, seja reunindo os diversos textos em uma

coletânea, ou publicando-os. Dessa forma, além de se recuperar o caráter interlocutivo

da linguagem, garante-se a constituição dos autores dos diferentes tipos de textos e

dos seus possíveis leitores em sujeitos do fazer linguístico e o ensino de Língua

Portuguesa acontecerá de forma contextualizada, significativa e reflexiva.

No decorrer dos bimestres, em todas as séries, serão trabalhadas as seguintes

leis:

-Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro brasileira e Africana”

-Recuperar a África das grandes civilizações, destacar a grandiosidade do

império egípcio que perdurou por trinta séculos, da grande agricultura já desenvolvida

há 6 mil anos antes de Cristo, do majestoso rio Nilo, da escrita, do calendário de 365

dias, do excepcional desenvolvimento da perfumaria, de uma medicina muito

desenvolvida para a época, da extraordinária técnica da mumificação, do eficiente

sistema de navegação, das monumentais pirâmides, ainda hoje mistério e encanto para

o mundo todo.

-Lei do Meio Ambiente n° 9795/99

-Conscientizar os alunos das leis no que se refere ao meio ambiente e sobre a

importância de preservar. Trabalhar com os alunos para formar cidadãos conscientes,

aptos a decidir e atuar na realidade sócio ambiental, somente assim teremos alunos

comprometidos com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade.

-Lei n°11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas.

-Lei n° 11733/97 Educação Sexual e Prevenção à Aids e DST.

-Lei 13381/01 História do Paraná

Instigar os alunos a pesquisar sobre a história do seu estado, enfatizando a

história da sua cidade (ex: Lapa – fez parte da história )

-Lei da Diversidade: Propiciar aos alunos diversas tipologias para o

entendimento e aceitação das diversidades com naturalidade, pois faz parte do nosso

dia-a-dia.211

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AVALIAÇÃO :

É o ensino aprendizagem que deve pautar a avaliação na escola. Deve ser

levado em conta a aprendizagem do aluno, ou seja, aquilo que o educando conseguiu

absorver, entender. Assim, a nota não é objetivo da avaliação, mas sim uma

consequência do processo. Por isso, a concepção de avaliação é diagnóstica,

somativa, processual, qualitativa e formativa.

O processo de avaliação será compreendido como um conjunto de ações com o

objetivo de obter informações sobre o que o aluno já sabe, o que assimilou e de que

forma ele aprendeu. Diante dessa concepção de avaliação, pautamos o nosso trabalho

embasados na “avaliação diagnóstica”. A mesma faz-se necessária para conhecer os

alunos e planejar adequadamente o trabalho, registrando dados obtidos em conversas

com os alunos (em que se poderá avaliar e de que maneira a leitura e a escrita estão

presentes na vida dos mesmos) e durante o desenvolvimento das atividades,

cumprindo assim, objetivos com relação à linguagem oral, a leitura e a escrita.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada progressivamente, considerando-

se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra

ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que

ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade

de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Quanto à leitura, deve-se propor aos alunos questões abertas, discussões,

debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu

posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir

do texto.

Em relação à escrita, é preciso analisar os textos dos alunos como uma fase de

processo de produção, nunca como um produto final. É importante ressaltar que, para

Koch e Travaglia (1990) “só se pode avaliar a qualidade e adequação de um texto

quando ficam muito claras as regras do 'jogo' de sua produção”. Portanto, é preciso

haver clareza na proposta de produção textual; os parâmetros em relação ao que se

vai avaliar devem ser bem definidos. Além disso, o aluno precisa estar em contextos

reais de interação comunicativa, para que os critérios de avaliação que tomam como212

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base as condições de produção tenham alguma validade. Quanto à análise linguística

devem ser avaliados os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros, sob

uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses

elementos no interior do texto. Podendo avaliar, por exemplo, a utilização da linguagem

formal e informal, a ampliação lexical os efeitos de sentido, os operadores

argumentativos e as relações semânticas entre as partes do texto.

A avaliação configura-se como um processo amplo que precisa acontecer

continuamente por meio de um conjunto adequadamente planejado de ações

organizadas que objetivam obter informações sobre o que o aluno aprendeu, como ele

aprendeu e em que condições, com vistas, sobretudo, ao ajuste e a orientação da

intervenção pedagógica, a fim de que tanto o ensino, quanto a aprendizagem primem

pela qualidade.

Os alunos, que não atingiram os objetivos, terão possibilidade de recuperar o

conteúdo. Portanto, a avaliação é “contínua e cumulativa”, considerando que os alunos

possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e por ser contínua e

diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça

a todo tempo e aos que ainda não atingiram os objetivos será propiciada a retomada

de conteúdos e assim reavaliados para verificar se o ensino aprendizagem se efetivou.

REFERÊNCIAS

Coleção Cadernos do Fundamental: Língua Portuguesa e Literatura. Secretaria de

Estado da Educação, 1994. V. 08.

GERALDI, Jõao Wanderlei. O texto na sala de aula. Assoeste, 1990.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Currículo Básico para a Escola Pública.

3º ed. Curitiba, 1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculaes, Curitiba, SEED,

2008.

BELTRÃO, Eliana Santos. Novo Diálogo, 1ª ed. - São Paulo: FTD, 2006 – Coleção

Novo Diálogo: língua portuguesa.

FARACO, Carlos A. , TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogo com Bakhtin.

Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.

FONSECA, F. em Pragmática, Linguística e Ensino de Português, 1997, p. 149.213

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RENY, Maria Guindade, em Coleção Caderno de Ensino Fundamental

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Portuguesa do EnsinoMédio

Apresentação Geral da Disciplina

O ensino da Língua Portuguesa pressupõe uma visão inicialmente dos princípios

da linguagem verbal. Ela se caracteriza pela construção humana e histórica de um

sistema lingüístico e comunicativo em determinados contextos. Assim , na gênese da

linguagem verbal está presente o Homem e sua representação do mundo sócio-

cultural.

As expressões humanas incorporam todas as linguagens , mas a linguagem

verbal , para o professor da língua materna , assume o papel prioritário como

instrumento de trabalho . O caráter sócio interacionista da linguagem verbal aponta

para a opção de uma metodologia de ensino da língua , pautada na verificação do

saber lingüístico do aluno , como ponto de partida para transmissão e aquisição de

outros conhecimentos . A unidade básica da linguagem verbal é o texto , compreendido

como a menor unidade de comunicação oral e escrita em situações discursivas.

O ensino da Língua Portuguesa deve basear-se em propostas interativas sobre

o objeto do conhecimento (a linguagem verbal) integradas ao processo dialógico da

própria linguagem.

Esta concepção destaca o caráter social e interativo da linguagem , em

contraponto com as concepções tradicionais de código e estrutura . O trabalho do

professor centra-se no objetivo de desenvolvimento da linguagem interiorizada pelo

aluno , incentivando o domínio da mesma , em diferentes esferas da atividade

humana . O objetivo geral do ensino da Língua Portuguesa é o desenvolvimento

lingüístico do aluno (oral e escrito) , ou seja , compreendendo textos falados ou escritos

, expressando-se tanto oralmente quanto por escrito , para que possam exercer

plenamente sua cidadania , comunicando-se , expressando-se e sustentando pontos

de vista , respeitando posições diferentes , tendo acesso à informação , à literatura ,

partilhando ou construindo visões do mundo , produzindo cultura.

214

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OBJETIVOS GERAISTrabalhar com a Língua Portuguesa a partir de textos , enfatizando os três eixos

: oralidade , leitura e escrita , procurando sempre integrá-la com outras áreas de

conhecimentos , desenvolvendo atividades contextualizadas , que tornem a

aprendizagem significativa.

Possibilitar aos alunos a ampliação do domínio de uso das linguagens verbais e

não verbais através do contato direto e textos dos mais variados gêneros ,orais ou

escritos , engendrados pelas necessidades humanas enquanto falante do idioma

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDiscurso como prática social.

CONTEÚDOS BÁSICOSENSINO MÉDIO

Leitura

-Interlocutor

-Finalidade do texto

-Intencionalidade

-Argumentos do texto

-Contexto de produção

-Intertextualidade

-Vozes sociais presentes no texto

-Discurso ideológico presente no texto

-Elementos composicionais do gênero

-Contexto de produção da obra literária

-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , função das classes gramaticais no

texto , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc)

-Progressão referencial

-Partículas conectivas do texto

-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

-Semântica

-Operadores argumentativos

-Modalizadores215

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-Figuras de linguagem

Escrita

-Conteúdo temático

-Interlocutor

- -Intencionalidade do texto

-Informatividade

-Contexto de produção

-Intertextualidade

-Referência textual

-Vozes sociais presentes no texto

-Ideologia presente no texto

-Elementos composicionais de gênero

-Progressão referencial

-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

-Semântica

-Operadores argumentativos

-Modalizadores

-Figuras de linguagem

-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , função das classes gramaticais no

texto , conectores , pontuação , recursos gráficos ( como aspas , travessão , etc )

Vícios de linguagem

Sintaxe de concordância

Sintaxe de regência

Oralidade

-Conteúdo temático

-Finalidade

-Intencionalidade

-Argumentos

-Papel do locutor e interlocutor

--Elementos extralingüísticos : (entonação , expressão facial , corporal , gestual ,

pausas ,etc)216

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-Adequação do discurso ao gênero

-Turnos de fala

-Variações lingüísticas ( lexicais , semânticas , prosódicas , entre outras)

-Marcas lingüísticas : coesão , coerência , gírias , repetição

-Elementos semânticos

-Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos , gírias , repetições , etc )

-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito

METODOLOGIA

A metodologia da disciplina de Língua Portuguesa tem como objetivo de

preocupação , a interação verbal , a ação entre sujeitos , que via linguagem , se

apropriam e transmitem experiência . Nesse sentido , o cerne do ensino vai se

constituir no trabalho com o texto : informativo , literário , publicitário , dissertativo ,

enfim , colocar as diversas modalidades da linguagem oral , escrita , imagem , imagem

ótica , gráficos , infográficos – para delas tirar sentido . É importante ter claro que todos

os textos estão marcados ideologicamente e o papel do professor é explicitar ,

desmascarar tais marcas e apresenta-la ao aluno . É nesse processo de interação que

o professor e o aluno devem descobrir , construir e recriar linguagens , levando em

conta que a sala de aula é um verdadeiro laboratório . O professor deve ser reflexivo ,

que planeja , que executa . A seleção de conteúdos deve considerar o aluno como

sujeito de um processo histórico-social , levando em conta : a prática da oralidade , da

leitura , da escrita e da análise lingüística. Dessa forma , entende-se o campo da

disciplina de Língua Portuguesa e Literatura , como um campo de ação , onde se

concretizam práticas de uso real da língua materna.

Quanto à oralidade , serão propostas atividades que desafiarão o aluno a

expressar-se oralmente em: debates , entrevistas , conversas , comentários , narrativas

orais.

Em relação à leitura , o professor deve observar a fluência , a entonação correta,

a postura adequada . É preciso valorizar especialmente a reflexão que o aluno faz a

partir do texto lido . Ao trabalhar com textos informativos , o professor pode , por

exemplo , verificar se o aluno é capaz de identificar idéias /informações mais relevantes

e/ou reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos217

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que tratem do mesmo tema . No trabalho com textos literários , propor aos alunos

questões abertas , discussões , debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a

compreensão do texto lido . A partir da leitura de textos argumentativos e/ou

científicos , pode-se diagnosticar a capacidade que o aluno tem de apreender e

organizar as idéias principais.

Na escrita , o envolvimento do aluno , acontece em vários momentos , todos

eles mediados pelo professor : o da motivação para a produção do texto ; ensino e

aprendizagem de Língua Portuguesa tenham como ponto de partida a produção e a

recepção de discursos , as atividades didáticas de análise que se faz dos produtos

obtidos no processo de recepção e produção de textos e do próprio processo.

Em decorrência disso , os conteúdos de Língua Portuguesa se organizam em

torno de três eixos básicos : a oralidade , a leitura e a escrita.

Na oralidade , a concepção é interacionista , a interação do homem visualizada

em seu caráter histórico , geográfico e social . Privilegia o discurso e a sua análise ,

onde o erro é interpretado como tentativa de comunicação .

A leitura é entendida como um processo de produção de sentido que se dá a

partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre dois sujeitos –

o autor do texto e o leitor.

Kleiman(2000) destaca a importância , na leitura , das experiências , dos

conhecimentos prévios do leitor , que lhe permitem fazer previsões e interferências

sobre o texto . Considera a autora que o leitor constrói , e não apenas recebe um

significado global para o texto : ele procura pistas formais , formula e reformula

hipóteses , aceita ou rejeita conclusões , utilizando estratégias baseadas no seu

conhecimento lingüístico e na sua vivência sociocultural (conhecimento do mundo).

Na escrita , a sala de aula deve ser lugar de interação , de encontro entre

sujeitos : as atividades de leitura e produção devem ser significativas , respondendo às

questões : por quê? Para quê? Importa ensinar o aluno a usar a língua e não a

gramática .

Dentro da concepção interacionista , as condições em que a produção acontece

(quem escreve , o que , para quem , para que , por que , quando , onde e como se

escreve) é que determina o texto.

Considera Pazini (1988) que o envolvimento do aluno coma escrita acontece em

vários momentos , todos eles mediados pelo professor : o da motivação para a218

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produção : e , finalmente , o da revisão , reestruturação e reescrita do texto , que acaba

se constituindo , também , em um produtivo momento de reflexão.

O Ensino de Língua Portuguesa focaliza a necessidade de dar ao aluno

condições de ampliar o domínio da língua e da linguagem,o da reflexão , o que deve

proceder e acompanhar todo o processo de produção; e , finalmente , o da revisão ,

reestruturação e reescrita do texto.

Realizado todo esse processo , é importante garantir a socialização da produção

textual , seja afixando no mural da escola os textos de alguns alunos , seja reunindo os

diversos textos em uma coletânea , ou publicando-os . Dessa forma , além de se

recuperar o caráter interlocutivo da linguagem , garante-se a constituição dos autores

dos diferentes tipos de textos e dos seus possíveis leitores em sujeitos do fazer

lingüístico.

No decorrer dos bimestres , em todas as séries , serão trabalhadas as seguintes

leis:

-Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro brasileira e Africana”

-Recuperar a África das grandes civilizações , destacar a grandiosidade do

império egípcio que perdurou por trinta séculos , da grande agricultura já desenvolvida

há 6 mil anos antes de Cristo , do majestoso rio Nilo , da escrita , do calendário de 365

dias , do excepcional desenvolvimento da perfumaria , de uma medicina muito

desenvolvida para a época , da extraordinária técnica da mumificação , do eficiente

sistema de navegação , das monumentais pirâmides , ainda hoje mistério e encanto

para o mundo todo.

-Lei do Meio Ambiente n° 9795/99

-Conscientizar os alunos das leis no que se refere ao meio ambiente e sobre a

importância de preservar. Trabalhar com os alunos para formar cidadãos conscientes ,

aptos a decidir e atuar na realidade sócio ambiental , somente assim teremos alunos

comprometidos com a vida , com o bem-estar de cada um e da sociedade.

-Lei n°11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas

-Lei n° 11733/97 Educação Sexual e Prevenção à Aids e Dst

-Lei 13381/01 História do Paraná

Instigar os alunos a pesquisar sobre a história do seu estado , enfatizando a

história da sua cidade (ex: Lapa – fez parte da história )

-Lei Diversidade219

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Propiciar aos alunos diversas tipologias para o entendimento e aceitação das

diversidades com naturalidade pois faz parte do nosso dia-a-dia.

Conscientizar os faxinalenses a valorização do seu ambiente natural(exemplo de

qualidade de vida entre a zona rural e urbana)

AVALIAÇÃOO processo de avaliação será compreendido como um conjunto de ações com o

objetivo de obter informações sobre o que o aluno já sabe , o que assimilou e de que

forma ele aprendeu . Diante dessa concepção de avaliação , pautamos o nosso

trabalho embasados na “avaliação diagnóstica” . A mesma faz-se necessária para

conhecer os alunos e planejar adequadamente o trabalho , registrando dados obtidos

em conversas com os alunos ( em que se poderá avaliar e de que maneira a leitura e a

escrita estão presentes na vida dos mesmos ) e durante o desenvolvimento das

atividades , cumprindo assim , objetivos com relação a linguagem oral , a leitura e a

escrita.

Nessa perspectiva , a oralidade será avaliada progressivamente , considerando-

se a participação do aluno nos diálogos , relatos e discussões , a clareza que ele

mostra ao expor suas idéias , a fluência da sua fala , o seu desembaraço , a

argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e , de modo

especial , a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e

situações.

Quanto a leitura, deve-se propor aos alunos questões abertas, discussões,

debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que eles

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu

posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir

do texto.

Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase de

processo de produção, nunca como um produto final. É importante ressaltar que, para

Koch e Travaglia (1990) “só se pode avaliar a qualidade e adequação de um texto

quando ficam muito claras as regras do 'jogo' de sua produção”. Portanto, é preciso

haver clareza na proposta de produção textual; os parâmetros em relação ao que se

vai avaliar devem ser bem definidos. Além disso, o aluno precisa estar em contextos

220

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reais de interação comunicativa, para que os critérios de avaliação que tomam como

base as condições de produção tenham alguma validade.

A avaliação configura-se como um processo amplo que precisa acontecer

continuamente por meio de um conjunto adequadamente planejado de ações

organizadas que objetivam obter informações sobre o que o aluno aprendeu, como ele

aprendeu e em que condições, com vistas, sobretudo, ao ajuste e a orientação da

intervenção pedagógica, a fim de tanto o ensino quanto a aprendizagem primem pela

qualidade.

Os alunos, que não atingiram os objetivos, terão chance de recuperação de

conteúdo e de nota. Portanto a avaliação é “contínua e cumulativa”, considerando que

os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e por ser contínua

e diagnóstica, aponta dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica

aconteça a todo tempo e aos que ainda não atingiram os objetivos será propiciada a

retomada de conteúdos e assim reavaliados para verificar se o ensino aprendizagem

se efetivou.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Coleção Cadernos do Fundamental. Língua Portuguesa e Literatura. Secretaria de

Estado da Educação, 1994. V. 08.

GERALDI, Jõao Wanderlei. O texto na sala de aula. Assoeste, 1990.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Currículo Básico para a Escola Pública.

3º ed. Curitiba, 1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Disciplina de

Língua Portuguesa, Curitiba, SEED, 2008.

BELTRÃO, Eliana Santos. Novo Diálogo, 1ª ed. - São Paulo: FTD, 2006 – Coleção

Novo Diálogo: língua portuguesa.

FARACO, Carlos A. , TEZZA, Cristóvão; CASTRO, Gilberto de. Diálogo com Bakhtin.

Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.

FONSECA, F. em Pragmática, Lingüística e Ensino de Português, 1997, p. 149.

RENY, Maria Guindade, em Coleção Caderno de Ensino Fundamental.

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Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática do EnsinoFundamental

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Devemos aos povos que viveram antes de Cristo os primeirosconhecimentos que compõem a matemática dos dias atuais. Principalmentecom os pitagóricos que discutiam sobre a importância e o papel da matemáticano ensino e na formação das pessoas. Mas , a matemática só foi inserida nocontexto educacional grego no século VI a.C pelo raciocínio abstrato em buscade respostas para questões que relacionadas à origem do mundo.

As primeiras propostas de ensino baseadas em práticas pedagógicasocorreu no século V a.C. com os sofistas, considerados profissionais doensino.Por volta do século V d.C. o ensino teve caráter estritamente religioso e só noséculo VIII e IX o ensino passou por mudanças, com o surgimento das escolase a organização dos sistemas de ensino e já privilegiando o aspecto impíricoda matemática.

O início da modernização do ensino de matemática no país aconteceunum contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, odesenvolvimento da agricultura, o aumento nos centros urbanos e as idéiasque agitavam o cenário político internacional.

Até o final da década de 1950, a tendência era formalística clássica,onde o conhecimento matemático era desenvolvido para o pensamento lógico-didático. O professor era o centro, transmitia conteúdos num ensino livresco econteudista e a aprendizagem era memorizar e repetir raciocínios eprocedimentos.

Em 1970 o ensino de matemática era uma pedagogia tecnicista onde sebaseava em memorizar princípios e fórmulas, concentrava-se nos objetivosinstrucionais, nos recursos e técnicas de ensino. Em 1980 a matemática eravista como uma construção formada por estruturas e ralações abstratas entreformas e grandezas. O construtivismo então dava mais ênfase ao processo emenos ao produto, ao conhecimento onde a relação professor e aluno eravalorizada.

A tendência, histórico-crítica em 1984, fundada no materialismo históricobusca a construção ao conhecimento a partir da prática social construído paraatender as necessidades sociais, econômicas e teóricas num período histórico.

Em 1996 foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacionalnº9394 em 1998 distribuiu os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e apartir de 2003 veio as Diretrizes Curriculares reformulada em 2008 que foi onderesgatam teorias metodológicas para o ensino da matemática.

A disciplina de matemática busca o resgate do ensino que proporcione aaquisição dos conteúdos da matemática. De acordo com as DCE’S (2008). Éimprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma quecompreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente ecomunique idéias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde problemasmatemáticos com segurança (Lorenzato e Vila, 1993, p.41).

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Precisamos aprender a viver em sintonia com as novas necessidades deuma sociedade em constante transformação. Partindo desse princípio amatemática também faz parte da vida das pessoas como criação, ao mostrarque ela tem sido desenvolvida para dar respostas ás necessidades epreocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos,levando em consideração também o ensino de recursos das tecnologias dacomunicação.

A principal característica da matemática é sua forma de compreender eatuar no mundo e o conhecimento gerado nessa areado saber como um frutoda construção humana na sua interação constante com o contexto natural,social e cultural.

A matemática no ensino fundamental deve ser democratizada para darsua contribuição na formação do cidadão e para isso no ensino aprendizagemserão desenvolvidas metodologias que enfatizarão a resolução de problemas, acomprovação de resultados, a justificativa, a argumentação, a criatividade, ainiciativa pessoal, o trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança naprópria capacidade para enfrentar desafios.

Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou pela consciênciade suas teorias, mas para que, a partir dela, o homem amplie seuconhecimento e, por conseguinte contribua para o desenvolvimento dasociedade. Dessa forma o professor fará a seleção e sistematização dosconteúdos que irão proporcionar o aprendizado dos aspectos da matemáticafundamentais que o aluno necessita para o seu desenvolvimento. Oaprendizado escolar não se destina apenas para preparar o estudante para omercado de trabalho, mas sim para sua humanização e integração dentro doseu contexto, podendo interpretar corretamente e intervir positivamente nassituações com que ele irá se deparar ao longo de sua vida.

É pela via da escola que os sujeitos terão acesso aos conhecimentos e àcultura produzida historicamente, é por meio deles que esses sujeitos podemse entender como parte determinante da história. .

OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar, conceituar,representar, abstrair e generalizar;- Desenvolver a capacidade de julgamento e o hábito de concisão e rigor;- Desenvolver hábitos de estudo, atenção, responsabilidade e cooperação;- Conhecer e utilizar corretamente a linguagem matemática e geométrica- Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar a integração do aluno nasociedade em que vive;- Identificar os conhecimentos matemáticos e geométricos como meios paracompreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogointelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula ointeresse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento dacapacidade para resolver problemas;

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- Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos da realidade,estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático(aritmético, geométrico, métrico,algébrico, estatístico, combinatório eprobabilístico);- Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las eavaliá-las criticamente;- Resolver situações problemas, sabendo validar estratégias e resultados,desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, indução,dedução, analogia, estimativa,bem como instrumentos tecnológicosdisponíveis;- Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentarresultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso dalinguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representaçõesmatemáticas;- Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entreesses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;- Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentosmatemáticos,desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca desoluções;- Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente nabusca de soluções para problemas propostos, identificando aspectosconsensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo depensar dos colegas e aprendendo com eles;- Reconhecer o desenho geométrico como uma aplicação da geometria, procurandoresolver graficamente seus problemas;- Conhecer e fixar as noções básicas de geometria e relaciona-las com o ensino damatemática;- Desenvolver habilidades de percepção no tocante à visualização e criação de novasformas e idéias;- Tomar conhecimento do mundo das formas e sensibilizar-se com seus valores;- Desenvolver e aperfeiçoar a coordenação motora através de materiais de desenho;- Resolver situações-problemas de localização e deslocamento de pontos no espaço;- Reconhecer noções de direção e sentido de retas, de ângulos, de paralelismo e deperpendicularismo;- Construir noções de medidas.- Reconhecer e classificar polígonos ( triângulos e quadriláteros)-Diferenciar circunferência, círculo e esfera.-Estabelecer relação entre figura espacial e sua representação plana, a partir daobservação da figura sob diferentes pontos de vista

METODOLOGIA

Para refletir sobre metodologia de ensino, faz-se necessário identificar,

com clareza, o que se pretende ao ensinar matemática. A discussão quanto aoobjetivo da matemática e quanto ao objetivo que o professor pretende alcançar ,projeta o encaminhamento das idéias no aspecto metodologia de ensino.

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O objetivo do ensino da matemática e da geometria é oportunizar aoaluno o acesso ao conhecimento hierarquicamente organizado e sistematizadode modo a permitir o desenvolvimento crítico construtivo, Então a metodologiade ensino assume papel determinante no processo ensino-aprendizagem, porestar associado à formação do cidadão, pelo desenvolvimento do seupensamento.

O professor deve ter o domínio do conteúdo para diferenciar conceito demecanismo e assim desenvolver sua metodologia. O entendimento deve se darsob a ótica do aluno, o qual não tem domínio das estruturas matemáticas, econseqüentemente, não tem visão estrutural que tem o professor.

Outro aspecto a destacar é o que concerne ao conhecimento peloprofessor, do aluno, em seus aspectos psicológicos, emocionais, como tambéma questões relativas ao meio cultural em que se desenvolve e a necessáriaconsideração sobre os condicionantes que formam o ser humano que oprofessor tem à sua frente, e para o qual desenvolverá uma metodologia deensino.

As tecnologias em suas diferentes formas e usos, constituem um dosprincipais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações queexercem nos meios de produção e por suas conseqüências no cotidiano daspessoas. Também é fato que as calculadoras, computadores, vídeo - jogos,slides, debates e observações, estão cada vez mais presentes nas diferentesatividades desenvolvidas. O desenvolvimento das tecnologias da informaçãopermite que a aprendizagem ocorra em diferentes lugares e por meiosdiferentes. Portanto, cada vez mais as capacidades para criar, inovar, imaginar,questionar, encontrar soluções e tomar decisões com autonomia assumemimportância. A escola tem um importante papel a desempenhar ao contribuirpara a formação de indivíduos ativos e agentes criadores de novas formasculturais.

A proposta de trabalhar com questões de urgência social numaperspectiva de transversalidade aponta para o compromisso a ser partilhadopelos professores das áreas, assim possibilitando ao aluno a compreensão detais questões, o que inclui a aprendizagem de,conceitos , procedimentos e odesenvolvimento de atitudes.

Em sociedade, a matemática usufrui de um status privilegiado a outrasáreas do conhecimento, e isso traz como conseqüência o cultivo de crenças epreconceitos. A construção de uma visão solidária de relações humanas dematemática contribuirá para que os alunos superem o individualismo por meiodo diálogo e da valorização da interação e da troca.

Os conteúdos matemáticos e geométricos permitem a construção de uminstrumental fundamental para a compreensão e análise das questões relativasà sexualidade e uso de drogas, numa dimensão macro-social. As medidasestatísticas permitem aos jovens compreender, por exemplo, a evolução daAIDS nos diferentes grupos: se por um lado, o nº de homens infectados é maiorque o de mulheres, por outro, a taxa de crescimento da doença entre asmulheres é maior do que a dos homens- o que leva que no futuro serão elas asmaiores vítimas. Possibilitando-lhes o acesso a dados e informações dedoenças que podem afetá-lo, bem como conservar a saúde através daprevenção Lei nº11343/06 (Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas) e Leinº11733/97 e 11734/97 (Educação Sexual e Prevenção a AIDS e DST).

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A compreensão das questões ambientais Lei 9.795/99 (Política Nacionalde Educação Ambiental) pode ser favorecida pela organização de um trabalhointerdisciplinar em que a matemática esteja inserida. A quantificação deaspectos envolvidos e, problemas ambientais favorece uma visão mais claradelas, possibilitando tomar decisões e fazer intervençõesnecessárias(reciclagem e reaproveitamento de materiais)

As questões relacionadas à saúde no Brasil, com estatísticas alarmantesquanto aos índices da fome, da subnutrição e da mortalidade infantil em váriasregiões do país também podem ser tratadas. A falta de condições básicas desubsistência está alterando as médias de desenvolvimento físico de muitosbrasileiros. O que surpreende é o elevado nº de médicos/população,freqüentemente apresentado por várias cidades brasileiras.

Ao serem cruzados esses dados com outras informações, como porexemplo, o tempo real de trabalho dos médicos que atuam no setor público, ascondições de atendimento nos postos de saúde e hospitais públicos, a falta demedicamentos para atender a população, pode-se perceber que a primeiraimpressão é suficiente para compreender a questão de um modo mais amplo.

A análise dessas situações está presente na vida da maioria dos alunos etorna-se favorável para que eles compreendam a relatividade das medidasestatísticas.

Valorizar o saber matemático cultural e aproximá-lo do saber escolar emque o aluno está inserido é de fundamental importância para o processo deensino-aprendizagem. O programa Etnomatemática, não considera amatemática como uma ciência neutra e contrapõe-se às orientações que aafastam dos aspectos sócio-culturais e políticos, feito que tem mantido essaárea do saber atrelada apenas a sua própria dinâmica interna. Tambémaproveitando a realidade do aluno, serão inseridos tópicos referentes àrealidade paranaense, trabalhando a história de nosso estado Lei 13.381/01(História do Paraná).

Por outro lado, procura entender os processos de pensamentos, osmodos de explicar, de entender e de atuar na realidade, dentro do contextocultural do próprio indivíduo.

Na seleção de conteúdos a serem trabalhados pode-se dar perspectivamais ampla, ao procurar identificá-los como formas culturais, valorizando edifundindo todas as expressões da história e cultura do povo brasileiro,inclusive o de origem africana, contemplando a lei 10.639/03 e Deliberação doCEE/PR (História e Cultura Afro Brasileira e Africana), Lei nº11645/08 (Históriae Cultura Afro Brasileira, Indígena e Africana); cuja assimilação é essencialpara que produza novos conhecimentos, assim devendo retomá-los sempre quenecessários. Dessa forma, pode-se considerar que os conteúdos envolvemexplicações, formas de raciocínio, linguagens, valores, sentimentos, interesse econdutas. Para tanto, o professor deve usar das seguintes estratégias:

- Realizar aulas expositivas;- Propor a resolução dos exercícios, individuais ou em grupos;- Corrigir e comentar esses exercícios para eliminar dúvidas;- Atender individualmente os alunos com dificuldades; - Propor a resolução de exercícios complementares como tarefas de casa;

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- Propor a resolução de problemas;- Uso do ábaco, material dourado, bingo de contas, dominó de tabuada, régua,par de esquadros, compasso e transferidor; xadrez, tangran, calculadora;- Tomar a tabuada dos alunos com freqüência;- Exercícios de cálculo mental; desafios matemáticos;- Fazer com que os alunos criem exemplos sobre cada conteúdo desenvolvido;- Análise de gráficos pesquisados em jornais e revistas.- Incentivar os alunos com jogos educativos, tanto em sala, quanto nocomputador;- Motivá-los ao debate como investigação daquilo que já sabem e que trazem desua realidade e sua visão de mundo;- Possibilitar pesquisa de campo a investigação e levantamento de hipóteses;- Cartazes, maquetes e sólidos como forma de maior compreensão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA-Sistema de numeração-Números Naturais -Múltiplos e divisores-Potenciação e radiciação;-Números fracionários;- Números decimais

GRANDEZAS E MEDIDAS-Medidas de comprimentos;-Medidas de massa;-Medidas de área;-Medidas de volume;-Medidas de tempo;-Medidas de ângulos;-Sistema monetário;

GEOMETRIAS-Geometria plana;-Geometria espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO-Dados tabelas e gráficos;-Porcentagens

6ª SÉRIE

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NÚMEROS E ÁLGEBRA-Números inteiros;-Números racionais;-Equações e inequações do 1º grau;-Ração e proporção;-Regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS-Medidas de temperatura;-Medidas de ângulos;

GEOMETRIAS-Geometria plana;-Geometria espacial;-Geometria não-euclidianas;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO-Pesquisa estatística;-Média aritmética;-Moda e mediana;-Juros simples;

. 7ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEBRA-Números racionais e irracionais;-Sistema de equações do 1º grau;-Potências;-Monômios e polinômios;-Produtos notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS-Medidas de comprimento;-Medidas de área;-Medidas de volume;Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS-Geometria plana;-Geometria espacial;-Geometria analítica;-Geometrias não-euclidianas;

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO-Gráfico e informação;-População e amostra.

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8ª SÉRIE:

NÚMEROS E ÁLGEBRA-Números reais;-Propriedades dos radicais;-Equação do 2º grau,-Teorema de Pitágoras-Equações irracionais;-Equações biquadradas;-Regra de Três composta;

GRANDEZAS E MEDIDAS-Relações métricas no triângulo retângulo- Trigonometria no triângulo retângulo

FUNÇÕES-Noção intuitiva de função afim;-Noção intuitiva de função quadrática

GEOMETRIAS-Geometria plana;-Geometria espacial;-Geometria analítica;-Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO-Noções de Análise Combinatória;-Noções de probabilidade;-Estatística;-Juros Compostos.

AVALIAÇÃO:

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e abrange nãosomente o desempenho do aluno, mas também a atuação do professor e a estrutura efuncionamento da escola e do sistema de ensino, pois baseá-se numa concepção deavaliação diagnóstica, somativa, processual, qualitativa e formativa. (legislaçãovigente – Del 07/99).

A avaliação do aluno é imprescindível que seja contínua e formativa, visando aaprendizagem e formação do aluno, pode se dar em todos os momentos da atividadepedagógica: nas seções de resolução de problemas, nos diálogos e troca de idéiasque surgem, na aplicação de provas,nas atividades individuais ou em grupodesenvolvidas nas ações, nos debates, na observação (interesse, participação,aproveitamento), pois irá permitir ao professor identificar falhas durante o processo eretomar um determinado conteúdo, trabalhando-o de outra forma, realizando assim aRecuperação Paralela de acordo com as normas da escola, e a L D B 9394/96. (Del.007/99).

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De acordo com as DEC’s, para agir conforme a proposta da EducaçãoMatemática, a avaliação deve levar em conta a relação do aluno com a construção doconhecimento.

Para avaliar, o professor fará: observações, intervenções, revisões, levando emconta a maneira de como os alunos compreenderam o conteúdo e fazendo ascorreções necessárias.

A avaliação deverá ser procedida com a utilização de formas escritas, orais edemonstrações para oferecer ao aluno diversas formas de expressão para ademonstração de seu aprendizado. Assim, não correrá o risco de ser prejudicado aoser submetido a uma única forma de avaliação.

Os instrumentos de avaliativos serão: provas escritas, trabalhos individuais eem grupo, apresentação de trabalhos, exercícios realizados, debates e discussões. A função principal da avaliação é ajudar ao aluno a se auto conhecer através de umareflexão conjunta, aprender a se auto-analisar e buscar novos caminhos com oobjetivo de transformar o aluno em um cidadão crítico e consciente em lutar pelosseus direitos e ideais. A avaliação do aluno contemplará a recuperação de estudos que serápreferencialmente paralelo ao período letivo, para os alunos com rendimento inferior a60% nas atividades avaliativas. Essa recuperação ocorrerá com a retomada deconteúdos não apropriados pelos alunos, viabilizando diferentes instrumentos deavaliação como provas, trabalhos, apresentações, exercícios, produções individuais epesquisas. Promovendo assim oportunidades aos alunos de apropriar-se doconhecimento historicamente acumulado por meio de metodologias diversificadas eparticipativas.

Dessa forma usaremos a avaliação como recurso de diagnóstico deaprendizagem de nossos alunos, de modo a orientar nossas intervenções paramelhoria dos resultados desejados. A diversidade de instrumentos e técnicasavaliativas será fundamental, pois a avaliação é um processo intencional e planejado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRINI, A. VASCONCELOS, M. J. Praticando a matemática. São Paulo:Editora do Brasil, 2002.

DUARTE, N.O Compromisso político do educador no ensino da matemática: In:DUARTE, N.; OLIVEIRA, B. Socialização do saber escolar. São Paulo: Cortez,1987.p.15

MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas edesafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

MIORIM, M. A.O ensino da matemática: evolução e modernização. Campinas,1995.218f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação,Universidade Estadual de Campinas.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento e Ensino dePrimeiro grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba:SEED/DEPG. 1993.

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PAVANELLO. R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas econseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1.n.1, 1993.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Básica, Diretrizes CurricularesEstaduais da Disciplina de Matemática Curitiba. SEED, 2008.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Matemática do Ensino Médio

Apresentação da disciplina

Para uma melhor compreensão da disciplina é preciso estudá-la desde sua

origem, pois os povos das antigas civilizações desenvolveram os conhecimentos que

fazem parte da matemática hoje.

Segundo registros históricos os babilônicos por volta de 200 a.c já conheciam a

álgebra elementar, e foi esse período que ficou marcado como o nascimento da

matemática.

Porem a matemática só foi desenvolvida e teve real importância com os povos

gregos nos séc. VI e V a.c por eles buscarem respostas sobre a origem do mundo e

tentarem justificar a existência da natureza e da sociedade. No séc. XVII a.c

desenvolveu-se a aritmética, geometria a álgebra e a trigonometria ( RIBNIKOV, 1987).

As primeiras propostas de ensino baseadas em praticas pedagógicas surgiram

no séc. V a.c com os sofistas, considerados profissionais do ensino, e tinham como

objetivo formar o homem político e foi apartir daí que houve a popularização da

matemática.

Com a criação da Biblioteca de Alexandria no Egito na época de IV a II a.c

alguns sábios entre ele Euclides foram para lá para ensinar matemática. Ele apresenta

a base do conhecimento matemático por meio de axiomas e postulados, contempla a

geometria plana, teoria das proporções, figuras semelhantes, relações métricas das

pirâmides do prisma, do cone e do cilindro, polígamos regulares.

Porem no séc. V d.c a matemática passou a ter o seu ensino um caráter

religioso, porem no oriente nessa época os povos hindus, árabes, persas e chineses

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conseguiram importantes avanços referente ao conhecimento algébrico (MIORIM,

1998).

A matemática teve aspecto imperico entre os séc. VIII à XV somente após o séc.

XV que seu ensino voltou-se para as atividades praticas e foi nesse período que houve

a sistematização do conhecimento de matemáticas de grandezas variáveis (RIBNIKOV,

1987).

Essa sistematização só ocorreu por causa da intensificação das atividades

comerciais e industrial ocasionado um progresso científico e econômico.

Foi no séc. XVII que surgiu a lei quantitativa que levou ao conceito de função e

do calculo infinitesimal que são as bases da matemática que se conhece hoje. Já no

séc. XVII ela teve que ser voltada para as necessidades do processo de

industrialização e foi nesse período em que se acentuaram diferenças entre classes

sociais e houve necessidade de educação para essas classes em parte para formar

trabalhadores e outra para formar dirigentes (VALENTE, 1999).

Segundo Ribnikov (1987) nesse período houve reconsiderações criticas do

sistema de axiomas dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas,

sistematização e hierarquização das diversas geometrias, entre elas as não

euclidianas.

Entre os séc. XIV e XX o ensino da matemática foi discutido em encontros

internacionais que contribuíram para legitimar a matemática como disciplina para

vincular seu ensino com os idéias e as exigências das transformações sociais e

econômicas dos últimos séculos, foi ai que matemáticos, antes pesquisadores,

tornaram-se também professores. Alguns foram buscar fundamentação não somente

na matemática, mas também em estudos psicológicos, filosóficos e sociológicos.

Em 1900 a 1914 foram discutidos em congresso internacional o ensino da

matemática que articulasse numa única disciplina a aritmética, a álgebra, a geometria e

a trigonometria, etc.

O inicio da modernização matemática no Brasil veio junto com as mudanças

como o desenvolvimento da agricultura, aumento da população nos centros urbanos,

etc.

O movimento da escola nova propunha valorizar os processos de aprendizagem

e o envolvimento do estudante em atividades de pesquisa, lúdica, resolução de

problemas, jogos e experimentos.232

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Essa tendência orientou a formulação da metodologia do ensino da matemática

na reforma Francisco Campos, em 1931. De 1940 a 1980 essa tendência influenciou a

produção de materiais didáticos de matemática e a pratica pedagógica de muitos

professores no Brasil.

No fim de 1950 prevaleceu no Brasil a aprendizagem centrada no professor e no

seu papel de transmissor e expositor do conteúdo.

Ao fim de 1950 também surgiu o movimento da matemática moderna, onde o

ensino era centrado no professor que demonstrava os conteúdos em sala, porem esta

tendência não atendeu as expectativas de ensino. Esse movimento só motivou estudos

e detalhas sobre o a renovação pedagógica.

Após o movimento da matemática moderna surgiu a tendência pedagógica

tecnicista que vinculou a escola o papel de inserir o individuo no mercado de trabalho

para servir o sistema produtivo das indústrias. Na década de 70 o método de

aprendizagem da matemática era a memorização de princípios e formulas de caráter

mecânico. Em 1980 surgiram novamente discussões sobre o ensino da matemática

onde surgiu a tendência construtiva onde dava-se mais importância ao processo e

menos ao produto do conhecimento e a interação entre professor e aluno era

valorizado.

A tendência pedagógica sócioetnocultural privilegiava a troca de conhecimentos

entre professor e aluno e sempre atendia à iniciativa dos alunos e problemas no seu

meio cultural.

A tendência histórica critica surgiu no Brasil em 1984 e buscava a construção do

saber apartir da pratica social, construído para atender as necessidades sociais e

econômicas em um determinado período histórico.

Seguindo todo esse desenvolvimento histórico a SEED em 1987 iniciou

discussões coletivas para a elaboração de novas propostas curriculares. A

reestruturação do Segundo Grau foi concluída em 1988. Desde então ele passou a ser

visto como “instrumento para compreensão a investigação, e ser papel de agente de

modificações do individuo, provocando mais que um acumulo de conhecimento técnico

o progresso do discernimento político” (PARANÁ, 1993 P. 05). Então hoje é importante

que os estudantes se apropriem do conhecimento e saibam aplica-lo nos diferentes

situações cotidianas.

233

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Objetivos Gerais

Um dos objetivos da disciplina Matemática é transpor, para a prática docente, o

objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um

conhecedor desse objeto.

Ao final do Ensino Médio o educando deverá ter adquirido o “domínio dos

princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna”, conforme

previsão na LDB.

A condução de um aprendizado com essas pretensões formativas mais do que

o conhecimento científico e pedagógico acumulado nas didáticas específicas da área,

depende do conjunto de práticas bem como de novas diretrizes estabelecidas no

âmbito escolar, ou seja, de uma compreensão amplamente partilhada no sentido do

processo educativo.

Para que esse processo se efetive deve-se tratar como conteúdo do

aprendizado matemático, científico e tecnológico, elementos de domínio vivencial dos

educandos, da escola e da comunidade imediata, sem delimitar o alcance do conteúdo

tratado, mas dar significado ao aprendizado, desde seu início, garantindo um diálogo

efetivo.

Neste sentido a escola deve ser capaz de propiciar condições para que o

aluno, nela inserido, possa compreender os mecanismos e interesses que permeiam

estas ciências.

A visão fragmentada de ciência não atende um mundo globalmente interligado,

no qual fenômenos biológicos, psicológicos, químicos, físicos, são todos

interdependentes e que as pesquisas realizadas nestes campos e utilizadas nas

criações tecnológicas, devem vir de encontro à preservação do meio, às condições

sociais satisfatórias e à realização do próprio indivíduo, num processo de respeito do

homem com a natureza.

Cabe, portanto ao Ensino Médio e aos professores estabelecer mecanismos

para que tal processo se efetive para que a prática da cidadania tendo como estruturas

básicas à ética, a estética e a sensibilidade, contribuam para a formação e

humanização do educando e não só o tecnicismo.

A Matemática do Ensino Médio deve ser democratizada para dar sua

contribuição na formação do cidadão e para isso no ensino-aprendizagem serão234

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desenvolvidas metodologias que enfatizam a resolução de problemas, a comprovação

de resultados, a justificativa, a argumentação, a criatividade, a iniciativa pessoal, o

trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para

enfrentar desafios.

As ações pedagógicas desta área serão relacionadas de maneira que

propiciem ao educando a inserção social, valorizando a ética, a formação de atitudes, a

solidariedade, o sentido de liberdade com responsabilidade e vontade de divulgar o

próprio pensamento com eficiência e igualdade nas condições de argumentação.

O planejamento das atividades pedagógicas deve partir da análise e reflexão

do corpo docente, sem perder de vista as necessidades e a realidade do educando. As

características deste é que devem nortear as metodologias e os conteúdos a serem

desenvolvidos.

As ações pedagógicas devem proporcionar a integração de todas as áreas do

conhecimento sem que os conteúdos sejam trabalhados isoladamente como se as

informações ou caminhos, onde nenhum ponto é privilegiado em relação ao outro, nem

subordinado, de forma única a qualquer um, nem devem ser vistos como únicos,

levando-se em conta sua relevância e contribuição para o desenvolvimento integral.

Sendo um compromisso o acesso ao saber historicamente acumulado, é de

instrumento indispensável à formação e oportunizar a aprendizagem, propiciando o

desenvolvimento e realização de temas que podem ser desenvolvidos referentes ao

nosso Estado do Paraná (lei nº 13.381/01), História e Cultura Afro (Lei nº 10.639/03),

Meio Ambiente (Lei nº 9.795/95) entre outros fenômenos sociais e culturais, que

possibilitem aos educandos usufruírem dessas manifestações universais no processo

de aquisição de conhecimento. Assim, trabalhando de forma diversificada utilizando

metodologias e diversos recursos materiais, respeitando o ritmo de cada educando e

seus procedimentos, construiremos um sistema educacional justo e democrático,

investindo na plena realização humana.

O estudo da matemática no ensino médio tem por objetivo desenvolver no

aluno as capacidades de analisar, relacionar, comparar, conceituar, representar,

abstrair e generalizar, como também hábitos de estudo, atenção, responsabilidade e

cooperação.

Ao estudar a matemática, o aluno deverá ter a possibilidade de:

235

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-Adquirir conhecimentos básicos para que possa fazer uma perfeita integração

com o meio em que vive;

-Desenvolver os conhecimentos matemáticos que já possui, aproveitando a

bagagem cultural já adquirida;

-Dominar os conceitos matemáticos necessários ao estudo das demaisdisciplinas do ensino médio, como Física, Química e Biologia;

-Aplicar os conhecimentos aqui adquiridos em estudos posteriores, bem como em

sua vida pessoal e profissional.

Desenvolver a capacidade de comunicação, pela leitura, interpretação e

utilização de textos, tabelas, gráficos e expressões matemáticas.

Investigação e compreensão:

- Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões).

- Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema;

- Formular hipóteses e prever resultados;

- Interpretar e criticar resultados dentro do contexto da situação;

- Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos;

- Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos, esboços,

fatos conhecidos, relações e propriedades;

- Discutir idéias e produzir argumentos convincentes.

Percepção sócio-cultural e histórica:

- Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e

intervenção no real;

- Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais e outras

áreas do conhecimento;

- Relacionar etapas da matemática com a evolução da humanidade;

- Utilizar adequadamente as calculadoras e os computadores, conhecendo as

suas potencialidades e limitações;

- Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.

METODOLOGIAMETODOLOGIANa busca de um aprendizado ativo e interativo utilizam-se várias estratégias,

onde o diálogo deve ser constante e efetivo: o aluno é instigado a participar e236

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questionar, valorizando-se as atividades coletivas que propiciem a discussão e a

elaboração conjunta de idéias.

Tendo como ponto de partida o universo vivencial comum entre professor e

alunos, que sejam eles vindouros da vivencia ou da mídia escrita ou falada, o

aprendizado torna-se significativo, fazendo uso de conhecimentos práticos, de caráter

interdisciplinar.

As aulas expositivas são utilizadas como um momento de diálogo, de exercício

da criatividade e de trabalho coletivo para a elaboração do conhecimento. Com o uso

de vários recursos didáticos como livros didáticos, programas de computador, televisor

multimídias, Paraná Digital entre outros, como material de apoio.

Com todos os recursos disponíveis, procuramos fazer com que os alunos

ampliem sua autonomia e capacidade de comunicação e argumentação, a resolução

de problemas é uma estratégia onde o aluno aprende a consultar experimentar,

organizar dados e sistematizar resultados.

Aspectos da história da matemática são abordados procurando não somente

ilustrar o desenvolvimento e a evolução dos conceitos estudados, mas também

atingindo questões de origem social como a cultura Afro, Indígina, do campo e do meio

ambiente.

Estamos convictos de que o papel do professor de matemática deve ser o de

líder-mediador entre o aluno (que traz conhecimentos não sistematizados, vinculados à

realidade) e o conhecimento da matemática como ciência (conteúdo e processos

sistematizados).

A seleção de conteúdos a serem trabalhados pode-se dar perspectiva mais

ampla e articulando conhecimento das diversas culturas (afro, indígena, campo) e

procurar identificá-los como formas culturais diferentes, cuja assimilação é essencial

para que produza novos conhecimentos, assim devendo retorná-los sempre que

necessário. Dessa forma, pode-se considerar que os conteúdos envolvem explicações,

formas de raciocínio, linguagens, valores, sentimentos, interesse e condutas.

Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação á inclusão

social, como pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar

com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecido por um grupo que é

maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes. E é bom lembrar que as

diferençasse fazem iguais quando colocadas num grupo que as aceitem e as237

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consideram, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo, com todos

tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante da vida.

A postura metodológica permite a apropriação de um conhecimento em

Matemática mediante as configurações curriculares, que promove a organização de um

trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os conteúdos

específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma que as

significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do

enriquecimento e das construções de novas relações culturais, sociais, econômicas,

morais, etc.

Conteúdos estruturantes

Entende-se por conteúdo estruturantes os conhecimentos de grande amplitude os

conceitos e as praticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma

disciplina escolar, considerados fundamentos para sua compreensão.

Os conteúdos estruturantes do ensino médio são:

1. Números e álgebra

2. Grandezas e medidas

3. Geometrias

4. Função

5. Tratamento da informação

Os números estão presentes na vida do homem desde a antiguidade, porém as idéias

de contagem evoluíram com o passar do tempo e ocorreram avanços e, hoje, há

diferentes formas de ler números.

A álgebra é um campo de conhecimento que procurava atender as atitudes comerciai,

surgindo assim regras que propiciaram solucionas equações cúbicas etc.

O ser humano no decorrer de sua historia se deparou com noções de maior ou menor,

comparações entre períodos de tempo, precisando assim estabeleceu valores

quantitativos e qualitativos.

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Para Machado, “a necessidade de medir é quase tão antiga como a necessidade de

cantar” (2000, p.08).

Para se chegar ao sistema de medidas que se conhece hoje teve que haver uma

padronização desse sistema pois com a expansão do comercio e o conhecimento do

sistema monetário e necessário para estabelecer relações entre o conjunto de moedas

legais de deferentes países.

Na informática temos palavras bit, bytes, megabytes etc. que e necessária sua

abordagem nas aulas de matemática porque contribui para a compreensão de

significados matemáticos e conhecimento sobre tecnologia.

Com a trigonometria pretende-se contemplar relações entre as medidas dos lados e

dos ângulos de um triângulo, altura das pirâmides, etc. As idéias geométricas

abstraídas da natureza influenciaram muito o desenvolvimento humano surgindo assim

à geometria plana e especial. Na metade do séc. XVII a geometria ganhou uma nova

abordagem com a geometria analítica já no seu seguinte surgiram às geometrias não

euclidianas.

No ensino médio o professor deve aprofundar os conceitos de geometria plana e

espacial, através da representação algébrica. Sendo necessário para isto o estudo das

distâncias entre pontos retos e circunferências; equações da reta e da circunferência,

cálculos de áreas de figuras geométricas no plano e estuda posições.

As geometrias não euclidianas devem abordar a geometria de fractais, geometria

projetiva, geometria hiperbólica e elíptica.

O conteúdo de funções devem ser aplicados e aprofundados de modo que o aluno

passa descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e outras áreas do

conhecimento e favorecendo a compreensão do significado das variações das

grandezas envolvidas.

E enfim o tratamento de informação é um conteúdo estruturante que contribui para dar

condições de leitura critica doa fatos ocorridos na sociedade e para a interpretação de

tabelas e gráficos que são utilizados para apresentar e descrever informações. É por

meio dela também que se resolvem problemas de contagem, utilizando a analise

combinatória que envolve arranjos, permutações simples e combinações.

Para se trabalhar com o conteúdo estruturante de tratamento de informações o aluno

do ensino médio tem que compreender também matemática financeira que tem uma

239

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importância social porque se relaciona com o trato com dividas, com crediários e

descontos entre outros.

O binômio de Newton também tem importância fundamental, pois no calculo de

probabilidades usa-se a distribuição binominal.

Os conceitos estatísticos deve-ser uma ponte para conceitos de outros conteúdos com

os quais sejam estabelecidas vínculos para que o aluno possa contextualizar

informações de maneira que sejam incorporadas as experiências do cotidiano.

CONTEÚDOS BASICOS DO ENSINO MÉDIO

1ª série:

- Conjunto dos números reais

- Noções básicas

- Operações

- Interpretações de problemas

- Intervalo

- Sistema e Coordenadas Cartesianas

- Trigonometria nos triângulos

- Razões trigonométricas de um ângulo agudo

- Razões trigonométricas no triângulo retângulo

- Seno e cosseno de ângulos suplementares

- Lei dos senos

- Lei dos cossenos

- Conceitos de função

- Gráfico de uma função

- Função inversa

- Função composta

- Função do primeiro grau

- Função do segundo grau

- Trigonometria nos triângulos

- Função exponencial

- Função logarítmica

- Função modular240

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2ª série

- Sucessão ou seqüência numérica

- Progressão aritmética

- Soma de progressão aritmética

- Progressão geométrica

- Soma de progressão geométrica

- Trigonometria na circunferência

- Gráfico das funções

- Analise combinatória

- Permutação

- Arranjo

- Combinação

- Triangulo de Pascal

- Binômio de Newton

- Probabilidade

- Introdução a estatística

3ª série

- Matrizes

- Determinantes

- Sistemas lineares (Regra de Cramer)

- Geometria plana

- Geometria espacial

- Geometria analítica

- Equação da reta

- Ângulo entre duas retas

- Posição da reta em relação a circunferência

- Números complexos

- Polinômios

- Equações Polinomiais

- Geometrias não euclidianas

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Avaliação

A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino aprendizagem, baseada

em metodologias que abram espaço para a interpretação e discussão, que considerem

a relação do aluno com o conteúdo e compreensão alcançada por ele.

Nesse processo o professor tem que fazer uso da observação para diagnosticar as

dificuldades e criar oportunidades diversas para que possa expressar seu

conhecimento. Essas oportunidades podem ser de forma escritas orais e de

demonstração, utilizando ferramentas como matérias manipuláveis, computador e

calculadora.

O processo avaliativo terá características que permitam ao professor obter informações

sobre:

- compreensão de conceitos e procedimentos;

- a capacidade para aplicar aos conhecimentos na resolução de problemas do

cotidiano;

- a capacidade para utilizar a linguagem matemática para comunicar idéias;

- a atitude em relação a matemática, a sua confiança em resolver problemas, a

perseverança e o cuidado na realização das tarefas e a cooperação nos trabalhos em

grupo.

Os instrumentos avaliativos devem ser:

-trabalhos realizados em sala de aula que os alunos possam fazer uma troca de

conhecimentos com seus colegas;

- debates e discussões para que os alunos argumentem a favor ou contra resultados;

-provas orais ou escritas para que seja avaliado o conhecimento individual do aluno.

BIBLIOGRAFIA

ANDRINI, Álvaro. Praticando a matemática. 1. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.

BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2002.

GIOVANNI, José Ruy. A conquista da matemática: a + nova. São Paulo: FDT, 2002. 242

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LONGEN, Adilson. Matemática. Curitiba: Positivo, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro

Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.

GOVERNO DO PARANÁ-SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino

Fundamental e Médio. Versão Preliminar. Julho/2006.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Sociologia

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado, tem

contribuído para ampliação do conhecimento dos homens sobre sua própria condição

de vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e

alargar um saber especializado pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos

dos problemas da vida social.

Seu objetivo é o conhecimento e a explicação da sociedade através da

compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos,

das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem

como a compreensão das conseqüências dessas relações para indivíduos e

coletividades. Como saber “científico” afirmou-se no contexto do desenvolvimento e

consolidação do capitalismo, sendo assim, traz a especificidade de simultaneamente

“fazer parte” e “procurar explicar” a sociedade capitalista como forma de organização

social.

Augusto Comte (1798-1857), fundador do positivismo, é o primeiro pensador a

empregar o termo Sociologia aplicado à ciência da sociedade, com Durkheim a

Sociologia ganhou corpo teórico – foi o primeiro a lecionar a disciplina na Universidade

de Bordeaux (1887).

No Brasil, a reflexão sociológica apresenta três etapas, segundo Florestan

Fernandes. A primeira, desponta no último quartel do século XIX, sob a influência

positivista – período caracterizado pela relação entre o direito e a sociedade, a

literatura e o contexto histórico. A segunda, caracteriza-se pelo pensamento racional

como forma de consciência social das condições da sociedade, nas primeiras décadas

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do século XX – pobreza e subdesenvolvimento contrastando com segmentos que se

inserem no desenvolvimento capitalista. A terceira etapa, na metade do século XX, é

marcado pela sujeição do estudo dos fenômenos sociais aos padrões científicos,

norteadas pelas tendências metodológicas oriundas de países europeus e dos Estados

Unidos.

Cabe ressaltar que o professor Florestan Fernandes é o fundador da Sociologia

Crítica no Brasil, apoiando-se nos processos históricos-sociais que a tornaram um

conhecimento científico no sistema sócio-cultural. Contudo, não existe uma única forma

de explicação sociológica da realidade e as explicações dependem de

posicionamentos (políticos) diferenciados, o que confirma o princípio de que não existe

neutralidade científica, ao menos nas análises do social.

A sociologia, no presente, tem o papel histórico que vai muito além da leitura e

explicações teóricas da sociedade. É tarefa primordial do conhecimento

sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas e contextualizadas,

desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o

desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à

transformação social, bem como é tarefa inadiável da escola e da sociologia a

formação de novos valores, de uma nova ética e de novas práticas sociais que

apontem para a possibilidade de construção de novas relações sociais.

OBJETIVO GERAL

Estimular nos alunos o interesse na análise crítica da sociedade, bem como nos

fenômenos sociais que permeiam as relações humanas nos diversos níveis.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Contribuir para a reflexão sobre as mudanças nas condições sociais,

econômicas e políticas do processo social moderno iniciado no século XVIII

e que proporcionou o surgimento das Ciências Sociais.

- Estabelecer a diferença entre o seu conhecimento de senso comum com o

conhecimento científico; perceber que os fatos isolados do seu cotidiano

(prática) podem se associados, melhor entendidos e reelaborados em244

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decorrência de sua relação com a totalidade social (teoria);

- Desenvolver uma percepção crítica da realidade social que o cerca, ou

seja, entender que um mesmo fenômeno social pode ser apreendido de

perspectivas diferentes.

- Compreender as bases da sociedade brasileira à luz das teorias

sociológicas desenvolvidas no Brasil.

- Compreender a organização e a influência das instituições e grupos sociais

em seu processo de socialização e as contradições deste processo.

METODOLOGIA

No ensino de sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos

metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos propostos, buscando sempre

a problematização, para construir o conhecimento a partir da prática do aluno, do

cotidiano de comunidade na qual está inserido.

Em sociologia, pretende-se um ensino comprometido com o desenvolvimento

das capacidades de observar, comparar, analisar, refletir, argumentar, explicar,

pesquisar, interpretar, experimentar e descrever. Para tanto nas aulas de sociologia

serão utilizados a exposição, a leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e

da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa

de campo e bibliográfica, seminários, debates, trabalhos em grupos, e o uso de

recursos áudios-visuais, especialmente em vídeos e filmes, visando sempre ajudar os

alunos a compreender melhor determinada teoria ou conceito.

CONTEÚDO:

1ª sérieO Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas:

- O Surgimento da Sociologia

- As Teorias Sociológicas na compreensão do presente;

- A Produção Sociológica Brasileira:

Instituições Sociais

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A Instituição Escolar;

A Instituição Religiosa;

A Instituição Familiar;

2ª sérieCultura e Indústria Cultural

Cultura ou Culturas: uma contribuição antropológica.

Diversidade Cultural Brasileira

Cultura: Criação ou apropriação?Trabalho, Produção e Classes Sociais− O processo de trabalho e a desigualdade social.

− Globalização.

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAISO conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedade;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

3ª sériePoder, Política e Ideologia

Ideologia

Formação do Estado Moderno

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de Poder;

Conceitos de Ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

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Movimentos sociais

Movimentos Agrárias no Brasil

Movimento Estudantil

Direitos: civis, políticos e sociais;

Direitos humanos;

Conceito de cidadania;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONG's;

AVALIAÇÃO

O processo da avaliação no âmbito do ensino de sociologia deve ser pensado e

elaborado de forma transparente e coletiva, isto é, seus critérios devem ser debatidos,

criticados e acompanhados por todos os envolvidos pela disciplina.

As formas de avaliação em sociologia acompanham as próprias práticas de

ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica no debates, que

acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a

produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,

seja a clareza e a coerência na exposição das idéias de forma oral ou escrita, seja a

capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, ou mesmo a mudança na

forma de olhar para os problemas sociais, assim como a iniciativa e a autonomia para

tomar atitudes diferenciadas e criativas, que rompem com a acomodação e o senso

comum.

Enfim, várias podem ser as formas de avaliar, porém é importante que se tenha

como perspectiva de selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no

sentido da apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARANHA, Maria Luzia & MARTINS, Maria Helena. Temas de Filosofia. São Paulo.

Moderna 1996.

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COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. 2ª Edição de São

Paulo: Moderna 1997.

OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. 24ª Edição São Paulo: Ática,

2002.

CHAUI, Marilene S. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino

Médio, Curitiba. SEED, 2006

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Sociologia/ vários autores. Curitiba,

SEED-PR, 2006 - 280 p.

TELES, Maria Luiza Silveira. Sociologia para jovens. Iniciação à Sociologia. Petrópolis,

RJ:Vozes, 1993.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna –Inglês do Ensino Fundamental

1.0 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A língua é a estrutura que intermedia nosso contato com o mundo e nos fazinteragir com ele. É na língua que percebemos e entendemos a realidade e, portanto,nossa percepção do mundo está intimamente ligada às línguas que conhecemos.

A língua inglesa é um idioma de fundamental importância no mundoglobalizado de hoje pois cada vez mais pessoas estudam e falam inglês. Por ser oidioma que mais mantemos contato diariamente, apresenta-se como espaço paraampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentosinterpretativos de construção da realidade, oferecendo aos educandos maneirasdiferentes de produzir sentidos e de perceber o mundo.

O aprendizado de uma língua não se faz de uma só vez, às pressas. Exige umcerto tempo, requer determinação e dedicação.

Portanto, é necessário inseri-la como disciplina escolar e despertar no aluno aconsciência de que a partir do seu contato com ela, poderá ampliar horizontes, teracesso à informação e interagir com outros povos e culturas pois expressar opensamento em outro idioma, interpretar o papel de um falante numa língua diferenteda sua, é uma atividade quase artística.

Desde a colonização do Brasil, o ensino de línguas estrangeiras faz parte docurrículo escolar. Inicialmente os padres jesuítas ensinavam o latim como exemplo delíngua culta. Após a expulsão dos mesmos do país, em 1759, o ministro Marquês dePombal instituiu a integração do grego e latim, línguas clássicas, pois eram de sumaimportância para o desenvolvimento do pensamento e literatura.

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Com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender às demandasadvindas da abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809, decretou o ensinode inglês e francês.

Na abordagem pedagógica tradicional de raízes européias (alemão, italiano ) alíngua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, sob opressuposto de que o aluno, ao estudar gramática, teria melhor desempenho na fala eescrita.

A partir do início do séc. XX, em grande parte do território brasileiro, foramcriadas colônias de imigrantes que, para preservarem suas culturas e suas línguas,organizaram e construíram escolas para seus descendentes, priorizando sua línguamaterna e ensinando a Língua Portuguesa como segundo idioma.

Em 1917 o governo federal decidiu fechar as escolas estrangeiras ou deimigrantes para impedir a desnacionalização da escola e da infância.

A partir de 1920 muitas reformas educacionais aconteceram com a criação doMinistério da Educação e Cultura. Ele tinha a responsabilidade de indicar aosestabelecimentos de ensino que idiomas seriam ministrados nas escolas, ametodologia e o programa curricular de cada série. O MEC preconizava que adisciplina de língua estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendizquanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeirase tradições de outros povos. Daí a implantação do ensino do Espanhol no cursosecundário, já que esta língua representava um modelo de patriotismo e respeitodaquele povo às suas tradições e história nacional.

Devido à dependência econômica do Brasil em relação aos Estados Unidosdurante e após a segunda guerra mundial, intensificou-se a necessidade de seaprender inglês.

Na década de 1950, o sistema educacional brasileiro viu-se responsável pelaformação de seus alunos para o mercado de trabalho. Isso exigiu uma ampliação darede escolar e o ensino das humanidades foi substituído, paulatinamente, por umcurrículo mais técnico, que fez diminuir a carga horária das línguas estrangeiras.

Nos anos de 1950, com o desenvolvimento da ciência lingüística e o crescenteinteresse pelo aprendizado de línguas, surgiram mudanças quanto às abordagens emétodos de ensino. A principal delas foi a adoção dos Métodos Audiovisual e Áudio-Oral que concebia a língua como um conjunto de hábitos a serem automatizados e nãoum conjunto de regras a serem memorizadas.

O método audiovisual não usava sentenças isoladas, mas sim diálogoscontextualizados, com utilização de gravações de falantes nativos, projetor de slides,cartões ilustrativos, filmes e laboratórios audiolinguais.

Após este período outras teorias lingüísticas foram influenciando no processode ensino de idiomas ( Chomsky - 1965, Piaget - 1970, Vygotsky ).

Com a lei 5692/71 o governo militar desobrigou a inclusão de línguasestrangeiras nos currículos de 1º e 2º graus, sob o argumento de que a escola nãodeveria se prestar a ser a porta de entrada de mecanismos de impregnação culturalestrangeira.

Em 1976, o ensino de língua estrangeira tornou-se novamente obrigatóriasomente no 2º grau, podendo ser ofertada no 1º grau se a escola tivesse condições deoferecê-la.

A partir da década de 1970 foram sendo analisadas as novas teorias, conceitose abordagens sobre o processo de ensino-aprendizagem de língua estrangeira no país.

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Em 1999, o MEC publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais ( PCN ) quecontrapôs concepções de língua nos níveis de ensino fundamental e médio,influenciando nos resultados da aprendizagem desta disciplina na educação básica.

Para se atender aos interesses políticos e econômicos do MERCOSUL emelhorar as relações comerciais do Brasil com países de língua espanhola, foi criada alei nº 11161 ( 2005 ) que tornou obrigatória a oferta da disciplina de Espanhol nosestabelecimentos de Ensino Médio, sendo facultativa a matrícula para o aluno.

Objetivos Gerais

● Cultivar a linguagem para um melhor relacionamento com os semelhantes,como expressão do mundo interior e exterior do educando;

● Levar o aluno a considerar o estudo da língua inglesa como meio depenetração do pensamento e da cultura dos países que falam inglês;

● Propiciar ao aluno a integração no mundo atual, caracterizado pelo avançotecnológico e pelo grande intercâmbio entre os povos;

● Perceber a importância da língua inglesa, considerada , hoje, comoinstrumento de comunicação universal;

● Explorar as potencialidades dos alunos dentro de suas capacidadesindividuais, no que diz respeito a uma segunda linguagem.

3.0 CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O discurso como prática social, é o eixo que norteia os conteúdos específicosda disciplina de Língua Estrangeira Moderna. Deve ser tratado de forma dinâmica, pormeio da leitura, da oralidade e da escrita, juntamente com cada conteúdo a serdesenvolvido em sala de aula.

3.1 CONTEÚDOS BÁSICOS – Ensino Fundamental

● Gêneros Discursivos selecionando os textos e adequando-os de acordocom a Proposta Pedagógica Curricular, o Plano de Trabalho Docente e o nível decomplexidade de cada série.

● Leitura e Oralidade atentando para a pronunciação, entonação e fluência doeducando, respeitando seu nível de experiência com a língua inglesa e o grau dedificuldade de cada série.

● Escrita observando a estrutura linguística, ortografia, pontuação, coesão ecoerência, de acordo com o nível de dificuldade de cada série e a evolução do alunonas produções de textos durante o ano letivo.

Leitura

Identificação do tema; Intertextualidade; Intencionalidade;

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Lexico; Coesão e coerência; Funções das classes gramaticais no texto; Elementos semânticos; Recursos estilísticos (figuras de linguagem); Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito); Variedade linguística; Ortografia.

Escrita− Tema do texto;− Interlocutor;− Finalidade do texto;− Intencionalidade do texto;− Intertextualidade;− Condição de produção;− Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);− Léxico;− Coesão e coerência;− Funções das classes gramaticais no texto;− Elementos semânticos;− Recursos estilísticos( figuras de linguagem);− As marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito);− Ortografia;

Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias, repetição; Pronúncia.

Observação: Estes conteúdos serão trabalhados em todas as séries do EnsinoFundamental.

4.0 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

● Cultivar a linguagem para um melhor relacionamento com os semelhantes,como expressão do mundo interior e exterior do educando;

● Levar o aluno a considerar o estudo da língua inglesa como meio depenetração do pensamento e da cultura dos países que falam inglês;

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● Propiciar ao aluno a integração no mundo atual, caracterizado pelo avançotecnológico e pelo grande intercâmbio entre os povos;

● Perceber a importância da língua inglesa, considerada , hoje, comoinstrumento de comunicação universal;

● Explorar as potencialidades dos alunos dentro de suas capacidadesindividuais, no que diz respeito a uma segunda linguagem.

6.0 METODOLOGIA

Propõe-se fazer na aula de língua inglesa um espaço para que o alunoreconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-o aengajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significadosem relação ao mundo em que vive.

É por isso que propomos um trabalho mais demorado com o texto em línguaestrangeira, para que ao menos, o educando aprenda a enfrentar uma situação deleitura com algum sucesso, sabendo reconhecer, por exemplo, as informaçõesessenciais de um artigo curto de jornal, de publicidade, de uma página de instrução deproduto, etc. Para isso, é fundamental que o aluno tenha diante de diferentes textos.

Os textos e atividades orais e escritas exploram temas ou assuntos variados,atuais e instigantes para os alunos.

A prática de habilidades de leitura, escrita, expressão e compreensão oral,diálogos, músicas, competições, jogos, leituras expressivas, traduções e versões,serão desenvolvidos através de exercícios de acordo com a realidade e habilidades decada aluno, trabalhando em grupo e também individualmente.

No decorrer dos bimestres, em todas as séries, serão trabalhadas as seguintesleis: Lei 10.639/03 “História e Cultura Afro brasileira e Africana Destacar a grandiosidade da cultura africana através de pesquisa na internet, emateriais diversos para a valorização e conhecimento da mesma.- Lei do Meio Ambiente – Nº 9795/99 Trabalhar a consciência ambiental dos alunos através de textos, reciclagem, palestras.Assim teremos alunos comprometidos com a vida, com o bem estar de cada um e dasociedade. Lei da Diversidade – Nº 10639/03Propiciar aos alunos diversas tipologias para o entendimento e aceitação dasdiversidades com naturalidade pois faz parte do nosso dia a dia. Conscientizar os faxinalenses e quilombolas na valorização do seu ambiente natural( qualidade de vida entre a zona rural e urbana).

7.0 AVALIAÇÃO

O processo avaliativo dar-se-á através da participação do aluno em classe,testes orais e escritos, trabalhos individuais e em equipe, expressão oral em diálogos,leituras e competições, pesquisas e traduções.

A avaliação será de forma acumulativa e constante durante todo o processoeducativo.

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Os alunos que não atingiram os objetivos propostos será propiciada a retomadade conteúdos e assim reavaliados para verificar se o ensino aprendizagem se efetivou.

8.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ens.Fund., SEED / PR. 2008SILVA, Antônio de Siqueira e BERTOLIN, Rafael, Essential English . Horizontes.PRESCHER, E.; PASQUALIN, E.; AMOS, E.; New Graded English. São Paulo:

Moderna.

SIQUEIRA,Bertolini.New Dinamic English.

Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Língua Estrangeira Moderna -Espanhol

APRESENTAÇÃO GERAL

O ensino de língua espanhola visa propiciar o aluno a aproximação de várias

culturas e consequentemente sua integração num mundo globalizado, permitindo-lhe o

acesso à informações de vários tipos, inclusive a história da língua espanhola e sua

importância política e cultural contribuindo para sua formação geral enquanto cidadão.

A aprendizagem de uma nova língua supõe a incorporação de hábitos que

conduzam à habilidade complexa de ouvir, falar, ler e escrever de forma compreensiva.

Tendo em conta a intencionalidade do uso da língua pelo interlocutor e seu contexto. O

ensino de LEM não deve ser entendido como apenas um fornecimento de dados e

explicações sobre o idioma que se pretende ensinar.

A fonologia, morfologia, sintaxe, vocabulário e semântica da nova língua devem

ser adquiridas de forma integrada,relacionando-as com idéias e significados, dentro de

situações cotidianas, conhecidas e específicas. O aprendizado de um idioma nos

permite entender a realidade de um povo e reinterpretar a nossa.

OBJETIVO GERAL

Dominar as quatro habilidades necessárias: linguística, textual, discursiva e

sócio-cultural, a fim de comunicar-se com eficácia através da língua espanhola.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Adquirir conhecimento básico da língua espanhola, enfocando o sistema

verbal, a pronúncia da língua espanhola, a pronúncia e o léxico mais

comum, a fim de entender e comunicar-se oralmente de maneira eficiente.

Aprender a ler e interpretar textos em espanhol com atenção às

diferenças do português.

Utilizar as bases linguísticas do idioma espanhol para a comunicação

escrita.

Familiarizar-se com o universo das culturas e civilizações de língua

espanhola, de modo a compreender estes povos e relacionar-se com eles

com eficácia, no âmbito profissional.

METODOLOGIA

Aulas práticas com participação ativa dos alunos.

Produção de textos dissertativos e narrativos.

Trabalhos individuais e em grupo.

Atividades de compreensão auditiva.

Construção de diálogos e prática oral em grupo.

Exercícios de fixação gramatical.

Vídeo

Audição e análise de músicas

Apresentações e dramatizações.

Atividades lúdicas: jogos, palavras cruzadas, etc.

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Serão trabalhados nas aulas, os conteúdos da História e Cultura Afro-Brasileira e História e Cultura Afro Brasileira e Indígena, abordandocontudo a Educação Ambiental;

Leis 10.639/03, 11.645/08 e 9.795/99.

CONTEÚDOS BÁSICOSSerão trabalhados diversos gêneros discursivos, adequados à realidade social ecultural do aluno, possibilitando a ampliação do conhecimento através da leitura, escritae oralidade de modo interativo.CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª série Presentaciones Saludos Despedidas Agradecimientos Permisión Llamar la atención Alfabeto: ortografia y fonética Textos de diversos géneros Pronombres personales Verbos: ser, estar, trabajar, estudiar, vivir y llamar Artículos y contracciones Numerales Las horas Pronombres y adjetivos demonstrativos Textos de diversos géneros Verbos regulares e irregulares (y sus conjugaciones) Presente de Indicativo Pronombres y adjetivos posesivos Verbos irregulares del presente de indicativo Días de la semana Meses del año Textos de diversos géneros Estaciones del año Objetos escolares Grados de parentescos y estados civiles Nociones del tiempo Vestuarios Colores Textos de diversos géneros

2ª série Usos de Muy y Mucho

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Apócope Profesiones

Medios de transportes Vocabulario: Alimentos Textos de diversos géneros Cuerpo humano Adjetivos calificativos Sustantivos- géneros y número Textos de diversos géneros Pretérito imperfecto de indicativo- verbos regulares e irregulares Expresiones adverbiales Pretérito perfecto simple - verbos regulares e irregulares Usos de por qué, por que, porqué, porque Reglas de eufonía Textos de diversos géneros Pretérito perfecto compuesto- verbos regulares e irregulares Acentuación Futuro imperfecto y condicional- verbos regulares e irregulares Reglas de eufonía Textos de diversos géneros

3ª série Heterosemanticos Heterogenéricos Heterotónicos Textos de diversos géneros Adjetivos y pronombres indefinidos Vocabulario: situaciones al teléfono Animales Textos de diversos géneros Vocabulario: deportes Presente de subjuntivo- verbos regulares e irregulares Preposiciones Pretérito imperfecto de subjuntivo- verbos regulares e irregulares Textos de diversos géneros Pronombres complementares Imperativo afirmativo y negativo- verbos regulares e irregulares Conjunciones Textos de diversos géneros

AVALIAÇÃO

A avaliação será cumulativa e constante. Para cada unidade didática o aluno

será avaliado através de uma prova escrita ou oral e de trabalhos realizados em grupo,

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a sua participação e capacidade para asimilar e manipular o conhecimento e aplicá-lo

em situações novas de maneira criativa.

A avaliação será realizada com base nas práticas discursivas: oralidade, leitura e

escrita.

Espera-se que o aluno utilize o discurso de acordó com a situação sendo formal

e / ou informal, que ele apresente ideias com clareza e coerência, que ele explore a

oralidade em adequação ao gênero proposto, etc.

Espera-se ainda que realize a leitura compreensiva do texto, identificando o

conteúdo temático, a ideia principal do texto, identifique as vozes sociais presentes no

texto.

O aluno irá expressar suas ideias com clareza, elaborando e re-elaborando

textos, utilizando recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.,

utilizar adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função do artigo,

pronome, numeral, substantivo, adjetivo, adverbio, etc., emprego de palabras e

expressões nos sentidos conotativos e denotativos, usar apropriadamente elementos

discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BECQUER, Gustavo Adolfo. Apuntes autodidáticos para estudiantes. Madrid:Fernández, 1991.CERVANTES, Miguel de. Don Quijote de la Mancha. Esparta, Editorial Planeta SA.1999.MILANI, Esther María. Gramática de español para brasileiros, São Paulo: Saraiva,1999.FERNÁNDEZ, D. Rafael. Jugando y aprendiendo español São Paulo: Novos Livros,1994.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de LínguaEstrageira Moderna para o Ensino Médio, Curitiba. SEED, 2008.

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ANEXOSQUESTIONÁRIO – PROFESSORES

Disciplina: _____________________________________________________________

Sexo: ___________________________ Idade: ________________

Há quanto tempo atua no magistério?

........................................................................................................................................

Há quanto tempo atua neste Estabelecimento de Ensino?

........................................................................................................................................

Você se realiza profissionalmente nestA Escola? Justifique:

............................................................................................................................................

....................................................................................................................................

Você planeja suas aulas: Como?

........................................................................................................................................

Como você avalia o seu comprometimento com A Escola?

............................................................................................................................................

............................................................................................................................................

................................................................................................................................ 258

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Você sente-se realizado em sua profissão? Justifique sua resposta:

( ) SIM ( ) NÃO

Quais as maiores dificuldades que você encontra para lecionar em sua disciplina? O

que propõe para superá-las?

............................................................................................................................................

............................................................................................................................................

................................................................................................................................

Na sala de aula, como ocorre a relação professor-aluno?

............................................................................................................................................

............................................................................................................................................

................................................................................................................................

Que expectativas você tem com relação ao aproveitamento dos alunos nesta

disciplina?

............................................................................................................................................

............................................................................................................................................

................................................................................................................................

Você se considera assíduo em relação á documentação escolar? (entrega de notas, no

tempo estabelecido, procura a secretaria quando observa alunos sem notas).

( ) sim ( ) não ( ) ás vezes

11. Mantém sempre organizado seu livro de registro de classe? Justifique:

............................................................................................................................................

............................................................................................................................................

................................................................................................................................

QUESTIONÁRIO DIRECIONADO AOS ALUNOS

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Idade: ________________ Sexo: _____________________

Série:_________________ Turma: ____________________

Com quem você mora?

( ) pais ( ) avós ( ) tios ( ) outros

Você trabalha?

( ) sim ( ) não Onde: _____________________________________

Horário de Trabalho: ________________________

Em relação a renda familiar, você:

( ) contribui parcialmente ( ) não contribui

Seu relacionamento com sua família é:

( )ótimo ( ) bom ( ) ruim

Sua família se preocupa com o seu rendimento escolar?

( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

Repetiu alguma série?

( ) sim ( ) não Qual? __________________________

Por quê? ______________________________________________________

Qual a maior dificuldade que você encontra para estudar?

( ) disciplina (matéria)

( ) horário

( ) apoio familiar

( ) relacionamento com os professores

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Pretende cursar o Ensino Médio?

( ) sim ( ) não

Por quê? ______________________________________________________

Pretende cursar a Universidade?

( ) sim ( ) não

Por quê? ______________________________________________________

Qual a disciplina que você encontra:

Maior dificuldade: ______________________________________________

Menor dificuldade:______________________________________________

Para você o que é:

Uma boa aula?

_____________________________________________________________

Uma aula chata?

_____________________________________________________________

12. Qual o seu objetivo para o futuro?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

13. O que você gostaria que melhorasse nA Escola?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

14. Dê sugestões para melhorar a:

261

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ESTADO DO PARANÁEscola Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” – Ens. FundamentalRua Artur Virmond de Lacerda, nº 681 – Bairro Nosso Chão V – Fone: (41) 3622-3221

E-mail: [email protected] / LAPA - PARANÁ

Disciplina nA Escola: _____________________________________________

______________________________________________________________

Para acabar com brigas e violência: _________________________________

______________________________________________________________

15. O que você sugere para as aulas serem mais prazerosas?

______________________________________________________________

QUESTIONÁRIO DIRECIONADOS AOS PAIS

DATA: .........................................................................................................

SENHORES PAIS OU RESPONSÁVEIS:

Estamos enviando um questionário direcionado a vocês, e pedimos que

respondam corretamente e com responsabilidade, pois suas opiniões serão muito

valiosas na reformulação do projeto Pedagógico do Colégio.

Assim que responderem, enviem-nos pelo seu filho(a), o mais breve possível.

Questionário aos Pais:

Estado Civil: ...................................................................................................................

Profissão do Pai: .................................. Renda: ......................

Profissão da mãe: ................................ Renda: ......................

Número de filhos: ..........................................................................................................

Número de pessoas que moram em sua casa: .............................................................

Tem filhos trabalhando?262

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( )Sim ( ) Não

Mora em casa:

( )Própria ( ) Alugada ( ) Emprestada

Você conversa com seus filhos?

( ) Sim ( ) Não ( ) Ás vezes

O que você acha dA Escola que seu filho(a) estuda?

( ) Ótima ( ) Boa ( ) Regular

O ensino que A Escola oferece ao seu filho(a) é:

( ) Ótimo ( )Bom ( ) Regular

Você acompanha os deveres escolares de seu filho(a)?

( ) Sim ( ) Não ( ) Ás vezes ( )Nunca

Seu filho freqüenta regularmente A Escola?

( ) Sim ( )Não

Seu filho(a) gosta do Colégio?

( ) Sim ( ) Não

Você participa das reuniões do Colégio:

( ) Sim ( ) Não ( ) Ás vezes ( ) Nunca

Que tipo de escola você queria para seu filho? Dê sugestões e sua opinião:

............................................................................................................................................

....................................................................................................................................

Certos da colaboração dos senhores para uma importante parceria na busca da

qualidade do ensino-aprendizagem, agradecemos.263

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QUESTIONÁRIO DIRECIONADO AOS FUNCIONÁRIOS

1) Como você colabora com a Educação de suA Escola?

......................................................................................................................................

......................................................................................................................................

..........................................................................................................................

2) O que você gostaria que melhora-se em suA Escola?

......................................................................................................................................

......................................................................................................................................

..........................................................................................................................

3) Você gosta do que faz? Justifique?

......................................................................................................................................

......................................................................................................................................

..........................................................................................................................

4) Quais são as dificuldades e necessidades que você encontra em seu trabalho no

dia a dia?

Dificuldades Necessidades

REGULAMENTO INTERNO

1) São direitos dos alunos:Além daqueles que lhe são outorgados por toda legislação aplicável, constituirão

direitos dos alunos:

a) Tomar conhecimento das disposições deste Regulamento Interno e do

Regimento Escolar;

264

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b) Solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino,

especialmente dos Professores, Pedagogas, Secretaria e Direção;

c) Tomar conhecimento da carga horária e do Calendário Escolar que regerá o

ano letivo;

d) Tomar conhecimento através de boletins ou de outras formas de

comunicação, do seu rendimento escolar e da sua freqüência;

e) Justificar faltas, mediante atestado médico;

f) Fazer avaliações atrasadas mediante atestado médico, ou justificativas pelos

pais ou responsáveis;

g) Requerer a transferência ou cancelamento de matrícula, através dos pais ou

responsáveis;

h) Ter pleno atendimento didático-pedagógico;

i) Ser respeitado na sua condição de ser humano e não sofrer qualquer forma

de discriminação;

j) Ter dois representantes de turma (monitores);

k) Ter um professor conselheiro da turma;

l) Participar das atividades sociais, cívicas e recreativas promovidas pelo

Estabelecimento de Ensino (exceto em caso de transgressão às normas do

Regimento Escolar e Regulamento Interno);

m) Usar a biblioteca com responsabilidade, sempre com o uniforme

padronizado;

n) Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e

comunidade;

o) Receber assistência plena, segurança, alimentação (merenda Escolar), bem

estar físico, psicosocial;

p) Alunos que tenham algum tipo de impedimento (saúde) para a prática de

Educação Física, deverão apresentar laudo médico (atestado), indicando o

motivo da impossibilidade e se é temporário ou definitivo, para que o Colégio

tome as medidas necessárias à não prática de Educação Física. O mesmo

deverá estar presente às aulas de Educação Física, mesmo que dispensado

da prática, para que possa ser avaliado nas atividades teóricas.

Obs.: O tipo de calçado ideal para aulas práticas de Educação Física é o

tênis, para que se evite ao máximo eventuais fraturas indesejáveis.265

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q) Saída para BANHEIRO ou TOMAR ÁGUA – dispensar (o mínimo) quando

estritamente necessário, somente na 2ª, 3ª ou 5ª aula (01 de cada vez).

2) São deveres dos alunos:Constituirão deveres dos alunos, além daqueles previstos na legislação em

vigor e normas de Ensino aplicáveis:

a) Zelar pelas dependências do Colégio, assim como o mobiliário e o

material escolar. Manter a sala de aula limpa, após cada aula;

b) Indenizar qualquer prejuízo de sua responsabilidade, seja no patrimônio

escolar ou particular (móveis, banheiros, cortinas, material desportivo,

pichações, ventiladores, vidros, lâmpadas, etc.). Caso o responsável não

tenha condições fica o aluno, a partir de 12 anos incumbido de ressarcir tal

dano, prestando serviços dentro do Estabelecimento de Ensino;

c) Comparecer e participar nas aulas com assiduidade e pontualidade,

portando o material didático necessário e estando adequadamente

uniformizado;

d) Executar todas as tarefas pertinentes a um educando, entregando os

trabalhos solicitados pelos professores na data determinada;

e) Obedecer prontamente aos horários de entrada e saída das aulas:

Manhã: 07:30h às 11:50h Tarde: 13:10h às 17:30h

- Após esse horário, o Colégio não se responsabilizará pelos alunos

que permanecerem nos arredores do Estabelecimento, cabendo a

responsabilidade aos pais ou responsáveis.

- Atrasos serão tolerados (5) cinco atrasos durante o bimestre com

registro no caderno + assinatura do aluno e ciência dos pais, se tornando

freqüente, somente com justificativa dos pais ou responsáveis. Havendo

reiteração de atrasos e faltas não justificadas, será acionado o Art. 56, do

Estatuto da Criança e do Adolescente.

- As saídas antecipadas só serão permitidas com a presença ou

autorização dos pais ou responsáveis, que assumiram o compromisso da

matrícula.

266

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f) Cuidar e não extraviar livros didáticos, do Ensino Fundamental e Médio,

que deverão ser conservados, encapados, pois os mesmos serão utilizados

por outros alunos nos anos subseqüentes;

g) Respeitar o Corpo Docente, a Equipe Pedagógica e Administrativa,

funcionários e todos os colegas, não os levando ao vexame de

constrangimento (código civil – Art. 332);

h) Comunicar antecipadamente qualquer problema (doenças, viagens, etc.)

que impeça a freqüência às aulas;

i) Comportar-se adequadamente dentro e fora do Estabelecimento de

Ensino;

j) Respeitar a ordem na sala de aula, observando o croqui estipulado. O

aluno não pode mudar de lugar, sem a autorização do professor

representante.

3) É vedado ao aluno:a) Trazer qualquer material estranho às atividades (canetas laser, bebidas em

geral, walkman, etc.) sem a autorização da Direção;

b) Promover jogos, festas, coleta de dinheiro, lista ou campanha de qualquer

natureza, vendas, sem a autorização da Direção, APMF ou Conselho

Escolar;

c) Entrar e sair da sala de aula sem a autorização do professor ou inspetor;

d) É expressamente proibido trazer e usar telefone celular em sala de aula, bem

como aparelho sonoro. O aparelho será recolhido e entregue somente aos

pais. O Colégio não se responsabiliza por telefone celular;

e) É vedada a entrada do aluno (a) portando ou estando sob o efeito de

substâncias químicas, caso contrário, o responsável pelo Estabelecimento no

momento (Direção, Equipe Pedagógica ou Inspetor) deverá imediatamente

comunicar a família, ou ao Conselho Tutelar e Promotoria;

f) Não é permitido namorar ou “ficar” no interior do Estabelecimento, em

qualquer momento, recreio ou não;

g) Agressão física e brincadeiras que possam levar os colegas ou qualquer

funcionário a exposição vexatória, como apelidos e outros;

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h) Não são permitidos ovos, farinha e outros, nas saídas e proximidades do

Estabelecimento;

i) Não é permitida a entrada na Secretaria, Sala dos Professores, Cozinha e

outras dependências administrativas sem autorização da Direção ou Equipe

Pedagógica;

j) Não é permitido o uso de corretivo em sala de aula;

k) Jogos de cartas de qualquer natureza;

l) Uso de armas brancas ou de qualquer tipo (ocorrências serão encaminhadas

à Polícia e à Promotoria);

m) Qualquer tipo de trote em colegas no Estabelecimento (tipo “chá de cueca”,

“hoje não” e outros);

n) Falsificar assinaturas de pai/mãe ou responsável em documentos ou

comunicados;

o) É expressamente proibido FUMAR nas dependências e pátio do

Estabelecimento de Ensino;

p) Não é permitido pedalar bicicleta no pátio do Colégio;

q) Não é permitido o uso de boné, chicletes, e alimentação de qualquer espécie,

em sala de aula;

r) Gravar nas paredes, carteiras ou qualquer parte do prédio nomes, desenhos

ou outros sinais.

O Colégio não se responsabiliza de forma nenhuma, por perdas

ou danos de objetos estranhos, como Bicicletas, aparelhos

eletrônicos, relógios, digitais e outros.

4) Aproveitamento escolar:Há necessidade do acompanhamento constante dos pais ou responsáveis na

“Vida Escolar do Aluno”, comparecendo a cada bimestre ou sempre que necessário e

for solicitado, junto à Equipe Pedagógica e Direção.

5) Sanção:Quando houver infração ao Regulamento Interno, o aluno receberá penalidades:

I – Repreensão ou advertência verbal (Professor, Equipe Pedagógica, Direção);

268

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II – Advertência por escrito (relatório), com assinatura do aluno no caderno de

ocorrências;

III – Exclusão da sala de aula, com atendimento pedagógico;

IV – Convocação e comunicação aos pais/responsáveis;

V – Mudança de turma ou de turno;

VI – Medida pedagógica educativa (o aluno poderá ser transferido a outro

Estabelecimento, preferencialmente, sob a forma consensual, não sendo possível, o

será sob a forma de encaminhamento educativo precedido de laudos de especialistas,

Conselho de Classe, registro das situações de ocorrência;

VII – Em casos graves, encaminhamento ao Conselho Tutelar e a Promotoria

Pública.

6) Informações gerais:a) O aluno que infringir as normas deste Regulamento Interno estará sujeito às

sanções determinadas pelo mesmo e pelo Regimento Escolar.

b) Além deste Regulamento Interno, deve ser obedecido o Regimento Escolar

aprovado pela Secretaria do Estado de Educação do Paraná;

c) Casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Equipe Pedagógica

e Direção.

MATRIZES CURRICULARES

Município : LAPAEstabelecimento : IRMA ANTONIA B.BIANCHINI,E E PROFA-E FUNPeríodo Letivo : 2009-1Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : ManhãCódigo Matriz : 58167

Nº Nome da Disciplina(Código SAE)

ComposiçãoCurricular

Carga HoráriaSemanal dasSeriações

GrupoDisciplina O(*)

5 6 7 8

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 4 S

3 EDUCACAO FISICA BNC 3 3 3 2 S

269

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(601)

4 ENSINO RELIGIOSO(7502)

BNC 1 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 4 3 S

6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S

7 LINGUA PORTUGUESA(106)

BNC 4 4 4 4 S

8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S

Total C.H.Semanal

25 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Município : LAPAEstabelecimento : IRMA ANTONIA B.BIANCHINI,E E PROFA-E FUNPeríodo Letivo : 2009-1Curso : ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE Turno : TardeCódigo Matriz : 58169

Nº Nome da Disciplina (CódigoSAE)

ComposiçãoCurricular

Carga HoráriaSemanal dasSeriações

GrupoDisciplina O(*)

5 6 7 8

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 4 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 2 S

4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 4 3 S

6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S

7 LINGUA PORTUGUESA(106)

BNC 4 4 4 4 S

8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S

Total C.H.Semanal

25 25 25 25

270

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Município : LAPAEstabelecimento : IRMA ANTONIA B.BIANCHINI,E E PROFA-E FUN MÉDIOPeríodo Letivo : 2009-1Curso : ENS. MÉDIO DE 1ª/3ª SERIE Turno : ManhãCódigo Matriz : 58167

Nº Nome da Disciplina (CódigoSAE)

ComposiçãoCurricular

Carga HoráriaSemanal das

Seriações

Grupo Disciplina O(*)

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 2 - S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCAÇÃO FÍSICA (601) BNC 2 2 2 S

4 FÍSICA (901) BNC 2 2 2 S

5 FILOSOFIA(2201) BNC 2 2 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

7 HISTÓRIA (501) BNC 2 2 2 S

8 LÍNGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 3 3 S

9 MATEMÁTICA (201) BNC 2 2 4 S

10 QUÍMICA (801) BNC 2 2 2 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S

12 L.E.M – ESPANHOL (1108) PD 2 2 2 S

Total C.H.Semanal 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

271

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CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 63 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 14 7 8 9 10 11 12 13 23

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 2724 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 31 16 - Carnaval

9 Feriado Municipal 27 - Reunião Pedagógica

ABRIL MAIO JUNHOD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 1 1 2 3 4 54 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 21

11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 2625 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 30 31

2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi21 Tiradentes 8 OBMEP - 1ª fase

30- Termino do 1º bimestreJULHO AGOSTO SETEMBRO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 44 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 21

11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2525 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30

16 - Termino do 2º bimestre 7 Independência8 OBMEP- 2ª fase

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16

10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31 26 27 28 29 30 31 31 2 Finados

11 Dia do Professor 15 Proclamação da República 19 Emancipação Política doPR

12 N. S.Aparecida 20 Dia Nacional ConsciênciaNegra 25 Natal

Feriado Municipal 1 Férias Discentes Início/TérminoNRE Itinerante 2 janeiro 31 Planej. e Replanejamento Dias letivos 200 fevereiro 7 Férias

Férias/Recessos/Docentes julho/agosto 28 Formação Contin. e replanej. ànoite

janeiro / férias 30 dezembro 9 Conselho de Classejulho/agosto/reces.23dias 23 Total 75 Reunião Pedagógica

dez / reces. 9 Semana CulturalTotal 62 Complementação de carga horária

272

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273

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DELIBERAÇÃO 014/99 CEE Estadual : Elaboração da proposta Pedagógica dos

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Gelcy Aparecida Camargo RibasPedagoga

Janete Ribas MacielPedagoga

Larissa Aparecida da Silva WotcoskiConselho Escolar

Luciana Gabrielle PrestesDireção Auxiliar

Lapa, 30 de agosto 2010..

275

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REGIMENTO ESCOLAR

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LAPA

2010

SUMÁRIO

PREÂMBULO ......................................................................................................... 06

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................ 09

CAPÍTULO I

IDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA ......................................... 09

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS ........................................................................ 09

TÍTULO II

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ................................................................................... 10

CAPÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ........................................... 10

Seção I

Do Conselho Escolar .............................................................................................. 10

Seção II

Da Equipe de Direção ............................................................................................. 12

Seção III

Dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar..................... 15

Seção IV

Do Conselho de Classe .......................................................................................... 15

Seção V 277

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Da Equipe Pedagógica ........................................................................................... 17

Seção VI

Da Equipe Docente ................................................................................................. 21

Seção VII

Da Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução ....................... 24

Seção VIII

Da Equipe Auxiliar Operacional .............................................................................. 30

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................... 34

Seção I

Dos Níveis e Modalidades de Ensino da Educação Básica..................................... 34

Seção II

Dos Fins e Objetivos da Educação Básica de cada Nível e Modalidade de Ensino 35

Seção III

Da Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento ........................................ 36

Seção IV

Da Matrícula ............................................................................................................ 39

Seção V

Do Processo de Classificação ................................................................................ 41

Seção VI

Do Processo de Reclassificação ............................................................................. 43

Seção VII

Da Transferência ..................................................................................................... 44

Seção VIII

Da Progressão Parcial............................................................................................. 45

Seção IX

Da Freqüência ........................................................................................................ 46

Seção X

Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção ..... 47

Seção XI

Do Aproveitamento de Estudos .............................................................................. 50

Seção XII

Da Adaptação.......................................................................................................... 51278

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Seção XIII

Da Revalidação e Equivalência .............................................................................. 51

Seção XIv

Da Regularização de Vida Escolar ......................................................................... 53

Seção XV

Do Calendário Escolar............................................................................................. 54

Seção XVi

Dos Registros e Arquivos Escolares........................................................................ 54

Seção XVII

Da Eliminação de Documentos Escolares............................................................... 55

Seção XVIII

Da Avaliação Institucional........................................................................................ 56

Seção XIX

Dos Espaços Pedagógicos...................................................................................... 56

TÍTULO III

DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR ........................................ 57

CAPÍTULO I

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE

PEDAGÓGICA E DIREÇÃO ................................................................................... 57

Seção I

Dos Direitos ............................................................................................................ 57

Seção II

Dos Deveres............................................................................................................ 59

Seção III

Das Proibições......................................................................................................... 60

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICO-

ADMINISTRATIVA, ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E DA EQUIPE AUXILIAR

OPERACIONAL ...................................................................................................... 61

Seção I

Dos Direitos ............................................................................................................ 61

Seção II

Dos Deveres............................................................................................................ 62279

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Seção III

Das Proibições......................................................................................................... 63

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES EDUCATIVAS PEDAGÓGICAS

E DISCIPLINARES DOS ALUNOS ......................................................................... 64

Seção I

Dos Direitos ............................................................................................................ 64

Seção II

Dos Deveres............................................................................................................ 66

Seção III

Das Proibições......................................................................................................... 67

Seção IV

Das Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares ............................................. 69

CAPÍTULO IV

DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS . . . 69

Seção I

Dos Direitos ............................................................................................................ 69

Seção II

Dos Deveres............................................................................................................ 70

Seção III

Das Proibições......................................................................................................... 71

TÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS........................................................... 72

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS................................................................................... 72

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PREÂMBULO

O Colégio Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini”- Ensino

Fundamental, situado à rua Arthur Virmond de Lacerda, 681, Bairro São Lucas, no

Município da Lapa, é mantido pelo Governo do Estado do Paraná.

Foi criado pela Resolução nº 282/96 de 18 de janeiro de 1996 e reconhecido

pela Resolução nº 2056/98 de 23 de janeiro de 1998, sendo que em 1996 iniciaram a

5ª, 6ª e 7ª séries e em 1997 teve início a 8ª série.

Em 2003 foi realizado a renovação do reconhecimento dos cursos ofertados.

Teve seu funcionamento no início do ano letivo de 1994 com a Escola Municipal

“Profª. Eloáh D’Amico Rychwa” – Ensino de Pré Escolar e Ensino Fundamental,

mantida pela Prefeitura do Município. Seu pedido de cessação, em caráter definitivo, foi

determinado pela Resolução 271/96 a partir do ano letivo de 1996, das atividades

escolares relativas ao ensino das 04 (quatro) primeiras séries do Ensino Fundamental.

O nome do Colégio foi dado em homenagem póstuma à ilustre Professora Irma

Antonia Bortoletto Bianchini, que muito contribuiu para a Educação de nosso município.

A Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini, nasceu em São Mateus do Sul

no dia 26 de dezembro de 1931. Era filha do Senhor Celeste Bortoletto e Dona Maria

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Baggio Bortoletto. Foi casada com o professor João Thomas Bianchini com quem teve

três filhos: Maria Celeste, João Antonio (falecido) e Carlos Humberto.

Na Lapa, cursou o ensino primário no Grupo Escolar Dr. Manoel Pedro. Em Curitiba,

cursou o ginásio, no Colégio Novo Ateneu e iniciou o curso de normalista, formando-se

pela Escola Normal Colegial Estadual “Novo Ateneu” da Lapa.

Em sua vida profissional, em 1952, foi nomeada, por concurso, para o cargo de

professora do ensino primário, em 1956, professora do ensino médio, na disciplina de

Higiene e Puericultura, lecionando também Educação para o Lar, Matemática e

Estatística.

Foi Diretora do Colégio de aplicação “Abigail Cortes” durante 13 anos: de 1963

até 1976. Colaborou na coordenação do Pró Município – projeto do Governo Estadual

que deu início a descentralização de 1ª a 4ª série, no município da Lapa e deu origem,

também a Secretaria Municipal da Educação. Aposentou-se, em 1978, como

professora de ensino primário, e em 1981, como professora do Ensino Médio.

Aos 06 de dezembro de 1991, faleceu, deixando saudades em seus familiares e

em todos que a conheceram.

O Colégio Estadual Professora “Irma Antonia Bortoletto Bianchini” faz parte do

complexo Escolar do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente – Ministro

“Flavio Suplicy de Lacerda” (CAIC).

Neste Estabelecimento de Ensino é ofertado o Ensino fundamental desde o

inicio do ano letivo de 1994, tendo como 1ª Diretora Geral a pioneira e corajosa

“professora Valentina Piovesan Batista” e a professora “Aurita Resende Cherubini”, que

respondia pela Direção de 1ª a 8ª série . “Com a Resolução nº. 271/96 a Escola foi

desmembrada e Estadualizada e a partir do ano de 1996, passou a chamar-se Escola

Estadual “Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini”, tendo como primeira Diretora

indicada de 5ª a 8ª série, a professora “Maria Elena Ramalho”.

No ano de 2003, pudemos avaliar a participação ativa dos pais que se

mostraram interessados, conscientes e preparados para a 1ª eleição de Diretor do

Colégio. Foram eleitas a Professora Jussara Frank Pinto para Direção e Direção

Auxiliar a Professora Glaci dos Santos, as quais ficaram muito felizes pela confiança

depositada pelos pais, professores e funcionários, sendo que a professora Jussara

Frank Pinto foi reeleita no ano de 2005 por um período de três anos. Em 2008 foi eleita

para a Direção a professora Leila Brancalhon Teixeira com 100% dos votos.

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O Colégio Estadual “Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini” atende uma

comunidade composta de famílias moradoras no Bairro São Lucas, na Cohapar, no

Jardim Montreal, na Vila São Benedito, na Vila José Lacerda e no Jardim Esplanada.

Uma grande parcela dessa comunidade é oriunda do interior do Município da

Lapa, que faz parte da Região Metropolitana.

Apesar da Lapa ser uma cidade histórica, com vários pontos turísticos, o

turismo ainda é uma atividade pouco explorada e o comércio local depende dos

resultados da agricultura. Quando esta vai mal, o que vem acontecendo com

freqüência, toda economia do município padece.

Desta forma, a maioria das famílias de nossos alunos possui renda familiar

inferior ao salário mínimo, pois enfrentam problemas de subemprego e desemprego,

sendo que este último possui um índice muito elevado. Esta renda provém de serviços

prestados como trabalhadores rurais, diaristas, empregadas domésticas, pedreiros,

operários, ajudantes de produção, motoristas, auxiliares de serviços gerais, catadores

de papel, etc.

Poucos são os pais de alunos que possuem emprego fixo, pois fazem parte do

grande contingente de mão-de-obra, não especializada,cujo grau de instrução

predominante é o Ensino Fundamental até a 4ª série.

Assim sendo, o nosso alunado é de crianças e adolescentes de baixo poder

socioeconômico.

Trabalhamos em um CAIC, onde as situações, as dificuldades em relação aos

alunos são um pouco complexas. Alguns alunos enfrentam várias dificuldades devido a

fatores sociais, culturais e familiares como ocorre na maioria das regiões brasileiras.

A Equipe Escolar do Colégio, dentro de suas possibilidades, trabalha

coletivamente, para sanar as dificuldades que surgem no decorrer do processo ensino

aprendizagem, envolvendo as famílias, em busca da melhoria do rendimento escolar.

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TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO IIDENTIFICAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E MANTENEDORA

Art. 1º O Colégio Estadual Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini, situado à

Rua Arthur Virmond de Lacerda, mantido pelo Governo do Estado do Paraná e

administrado pela Secretaria de Estado de Educação.

CAPÍTULO IIDAS FINALIDADES E OBJETIVOS

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Art. 2º O Colégio Estadual Profª. Irma Antonia Bortoletto Bianchini tem a

finalidade de efetivar o processo de apropriação do conhecimento, respeitando os

dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente –

ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

Parágrafo Único – No decorrer deste Regimento Escolar citaremos o Colégio

Estadual Professora Irma Antonia Bortoletto Bianchini como Estabelecimento de

Ensino, Estabelecimento ou Colégio para fins exclusivos de simplificação redacional

sem perder a legitimidade de seu nome.

Art. 3º O Estabelecimento de Ensino garante o princípio democrático de

igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a

rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e

modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

Art. 4º O Estabelecimento de Ensino objetiva a implementação e

acompanhamento do seu Projeto Político-Pedagógico, elaborado coletivamente, com

observância aos princípios democráticos, e submetido à aprovação do Conselho

Escolar.

TÍTULO IIORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO IDA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

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Art. 5º O trabalho pedagógico compreende todas as atividades teórico-práticas

desenvolvidas pelos profissionais do Estabelecimento de Ensino para a realização do

processo educativo escolar.

Art. 6º A organização democrática no âmbito escolar fundamenta-se no

processo de participação e co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de

decisões coletivas, para a elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto

Político-Pedagógico.

Art. 7º A organização do trabalho pedagógico é constituída pelo Conselho

Escolar, equipe de direção, órgãos colegiados de representação da comunidade

escolar, Conselho de Classe, equipe pedagógica, equipe docente, equipe técnico-

administrativa e assistente de execução e equipe auxiliar operacional.

Art. 8º São elementos da gestão democrática a escolha do diretor pela

comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de

gestão colegiada, denominado de Conselho Escolar.

Seção IDo Conselho Escolar

Art. 9º O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo do Estabelecimento de Ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da Secretaria de Estado de Educação.

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Art. 10 O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade

escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a

educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o

diretor escolar.

§ 1º - A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais

da educação atuantes no Estabelecimento de Ensino, alunos devidamente

matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos.

§ 2º - A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,

presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

Art. 11 O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os

membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.

Art. 12 O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e

acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de

Ensino.

Art. 13 Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus

pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

Parágrafo Único - As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e

suplentes, realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para

um mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

Art. 14 O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e

da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I. diretor;

II. representante da equipe pedagógica;

III. representante da equipe docente (professores);

IV. representante da equipe técnico-administrativa;

V. representante da equipe auxiliar operacional;

VI. representante dos discentes (alunos);

VII. representante dos pais ou responsáveis pelo aluno; 287

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VIII. representante do Grêmio Estudantil;

IX. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

Art. 15 O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3

(dois terços) de seus integrantes e homologadas pelo Núcleo Regional de Educação

Área Metropolitana Sul.

Seção IIDa Equipe de Direção

Art. 16 A direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação

em vigor.

Art. 17 A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no

Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

Art. 18 Compete ao diretor:

I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico do Colégio, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar; 288

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IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

V. implementar a proposta pedagógica do Estabelecimento de Ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando

a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho

Escolar e fixando-os em edital público;

X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,

encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação;

XI. garantir o fluxo de informações no Estabelecimento de Ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente

escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XIII. deferir os requerimentos de matrícula;

XIV. elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar, de acordo

com as orientações da Secretaria de Estado de Educação, submetê-lo à

apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional de

Educação para homologação;

XV. acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica o trabalho docente, referente

às reposições de horas-aula e conteúdos aos discentes;

XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e

propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,

após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura

ou fechamento de cursos; 289

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XIX. participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao

Conselho Escolar para aprovação;

XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe

auxiliar operacional;

XXIII. articular processos de integração do Colégio com a comunidade;

XXIV.solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de

demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as

instruções emanadas da Secretaria de Estado de Educação;

XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da

Educação, contida no Plano de Curso;

XXVI.participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem

inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino,

juntamente com a comunidade escolar;

XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e

epidemiológica;

XXVIII. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e

Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

XXIX.assegurar a realização do processo de avaliação institucional do Estabelecimento

de Ensino;

XXX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XXXI.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

290

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XXXII. assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo

Nacional de Desenvolvimento de Educação / MEC – FNDE.

XXXIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Art. 19 Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas

atribuições e substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.

Seção IIIDos Órgãos Colegiados de Representação

da Comunidade Escolar

Art. 20 Os segmentos sociais organizados e reconhecidos como Órgãos

Colegiados de representação da comunidade escolar estão legalmente instituídos por

Estatutos e Regulamentos próprios.

Art. 21 A Associação de Pais, Mestres e Funcionários -APMF, pessoa jurídica

de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, sem caráter político partidário, religioso, racial e sem fins

lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo

constituída por prazo indeterminado.

Parágrafo Único – A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e

homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

Art. 22 O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos

estudantes do Estabelecimento de Ensino, com o objetivo de defender os interesses

individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva

de seus membros.

Parágrafo Único – O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio,

aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este

fim. 291

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Seção IVDo Conselho de Classe

Art. 23 O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-

Pedagógico do colégio e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as

ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do

processo ensino e aprendizagem.

Art. 24 A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino

e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos

conteúdos curriculares estabelecidos.

Parágrafo Único - É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as

informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

Art. 25 Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

Art. 26 O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão

pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

292

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Art. 27 O Conselho de Classe é constituído pelo diretor e/ou diretor auxiliar,

pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam

numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação

do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da

equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e

pais de alunos por turma e/ou série.

Art. 28 A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias

do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas.

Art. 29 O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas

em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

Art. 30 As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Livro Ata, pelo

secretário da escola, como forma de registro das decisões tomadas.

Art. 31 São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular do colégio;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar

os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do

aluno para série subseqüente ou retenção, após a apuração dos resultados

finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno; 293

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VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta e duas) horas

úteis após sua divulgação em edital.

Seção VDa Equipe Pedagógica

Art. 32 A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares definidas no

Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Art. 33 A equipe pedagógica é composta por professores graduados em

Pedagogia.

Art. 34 Compete à equipe pedagógica:

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino;

II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em

uma perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do Estabelecimento de Ensino, a partir das políticas educacionais da

Secretaria de Estado de Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do Estabelecimento de Ensino; 294

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VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão

e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para

todos;

VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais

do Estabelecimento de Ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

VIII. organizar, junto à direção do colégio, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no Estabelecimento de Ensino;

IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

Estabelecimento de Ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

XI. organizar a hora-atividade dos professores do Estabelecimento de Ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIII. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

XIV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XV. orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e

demais materiais pedagógicos, no Estabelecimento de Ensino, fornecidos pelo

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do

Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

295

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XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do Estabelecimento de

Ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando

ações e projetos de incentivo à leitura;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física

e Biologia e de Informática;

XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados do colégio;

XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

Secretaria de Estado de Educação;

XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico

do Estabelecimento de Ensino;

XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino;

XXIV. avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua

adequação à formação cultural e profissional do aluno;

XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

XXVII. acompanhar o processo de Avaliação Institucional do Estabelecimento de

Ensino;

XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos

XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos e adaptação,

conforme legislação em vigor;

XXX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições

de dias, horas e conteúdos aos discentes;

XXXI. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de Registro de Classe;

XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

296

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XXXIII.organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do Estabelecimento de Ensino;

XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,

visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação

Especial, se necessário;

XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

XXXVII.acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

XXXIX. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de inclusão no colégio;

XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de

informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho

pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

XLI. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

Estabelecimento de Ensino;

XLII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XLIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XLIV. elaborar seu Plano de Ação;

XLV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

297

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Seção VIDa Equipe Docente

Art. 35 A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente

habilitados.

Art. 36 Compete aos docentes:

I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do Estabelecimento de Ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com o Projeto Político-

Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos

livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico

do Estabelecimento de Ensino;

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica

do conhecimento pelo aluno;

VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,

resguardando prioritariamente o direito do aluno;

VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-

se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto

Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos,

estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no

decorrer do período letivo;

IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis298

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necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos

serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e do colégio,

com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de

credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno no colégio,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada

aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,

junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à

Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes

ou modificações no processo de intervenção educativa;

XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e

criação artística;

XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo

educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões

tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;

XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

XVIII. zelar pela freqüência do aluno ao colégio, comunicando qualquer irregularidade

à equipe pedagógica;

XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado de Educação;

299

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XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no Estabelecimento

de Ensino;

XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação do

colégio com as famílias e a comunidade;

XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

XXVI. comparecer ao Estabelecimento de Ensino nas horas de trabalho ordinárias

que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXIX. participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da Secretaria de

Estado de Educação;

XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Seção VIIDa Equipe Técnico-Administrativa e dos Assistentes de Execução

Art. 37 A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que

atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do

Estabelecimento de Ensino.

Art. 38 A função de assistente de execução é exercida por profissional que

atua no laboratório de Química, Física e Biologia do Estabelecimento de Ensino.

300

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Art. 39 O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a)

escolar é indicado pela direção do Estabelecimento de Ensino e designado por Ato

Oficial, conforme normas da SEED.

Parágrafo Único - O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela

direção.

Art. 40 Compete ao Secretário Escolar:

I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

Secretaria de Estado de Educação, que regem o registro escolar do aluno e a

vida legal do Estabelecimento de Ensino;

III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

técnicos administrativos;

IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados

às autoridades competentes;

VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos

escolares;

X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do

aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da

escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e301

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funcionamento do Estabelecimento de Ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe

com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas

da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e

regularização de vida escolar;

XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua freqüência, em formulário próprio;

XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria do colégio;

XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados nas Atividades

Complementares no Contraturno – CAICs, quando desta oferta no

Estabelecimento de Ensino;

XXIII. auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no

Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado de Educação;

XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

302

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XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art. 41 Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria do

Estabelecimento de Ensino, sob a coordenação do secretário:

I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e regularização de

vida escolar;

II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações

sobre os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o secretário escolar, os serviços do seu setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo do

colégio;

IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

Estabelecimento, sempre que solicitado;

XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria da

Estado de Educação;

XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias; 303

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XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art. 42 Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar,

indicado pela direção do Estabelecimento de Ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de

livros, de acordo com Regulamento próprio;

III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta

pedagógica curricular do Estabelecimento de Ensino;

IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre

outros;

V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários;

VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela

sua manutenção;

X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado de Educação;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; 304

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XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art. 43 Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar no

laboratório de Informática do Estabelecimento de Ensino:

I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de

materiais e equipamentos de informática;

III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado de Educação;

IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art. 44º Compete ao assistente de execução que atua no laboratório de

Química, Física e Biologia do Estabelecimento de Ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química,

Física e Biologia;

305

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II. aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo

docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

equipamentos;

III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino;

IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos instrumentos e equipamentos

de uso do laboratório, assim como pela preservação dos materiais de

consumo;

VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou

acidente ocorridos no laboratório;

X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado de Educação;

XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

306

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Seção VIIIDa Equipe Auxiliar Operacional

Art. 45 O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar,

sendo coordenado e supervisionado pela direção do Estabelecimento de Ensino.

Art. 46 Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de

início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos

estudantes, quando solicitado pela direção;

V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais

temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene

e de alimentação;

VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de

higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

307

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X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

XI. coletar lixo de todos os ambientes do Estabelecimento de Ensino, dando-lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado de Educação;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Art. 47 São atribuições do auxiliar operacional, que atua na cozinha do

Estabelecimento de Ensino:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo

as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

IV. informar ao diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de reposição

do estoque da merenda escolar;

V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda

escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha

e da merenda escolar;

VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

308

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IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado de Educação;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

Art. 48 São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância

da movimentação dos alunos nos espaços escolares:

I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término

dos períodos de atividades escolares;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as

normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no

Estabelecimento de Ensino;

III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos

quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

V. encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se

fizer necessário; 309

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VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do Estabelecimento de Ensino;

XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado de Educação;

XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

CAPÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Art. 49 A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de

decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o

processo pedagógico do Colégio.

310

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Art. 50 A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes

componentes:

I. dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;

II. dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de

ensino;

III. da organização curricular, estrutura e funcionamento;

IV. da matrícula;

V. do processo de classificação;

VI. do processo de reclassificação;

VII. da transferência;

VIII. da progressão parcial;

IX. da freqüência;

X. da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;

XI. do aproveitamento de estudos;

XII. da adaptação;

XIII. da revalidação e equivalência;

XIV. da regularização da vida escolar;

XV. do calendário escolar;

XVI. dos registros e arquivos escolares;

XVII. da eliminação de documentos escolares;

XVIII. da avaliação institucional;

XIX. dos espaços pedagógicos.

Seção IDos Níveis e Modalidades de Ensino

da Educação Básica

Art. 51 O Estabelecimento de Ensino oferta:

I. Ensino Fundamental: anos iniciais e/ou 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos.

II. Ensino Médio311

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Seção IIDos Fins e Objetivos da Educação Básica

de cada Nível e Modalidade de Ensino

Art. 52 O Estabelecimento de Ensino oferece a Educação Básica com base

nos seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual:

I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação;

II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qualquer

natureza vinculadas à matrícula;

III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.

Art. 53 O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a

formação básica do cidadão, mediante:

I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da

leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das

relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e

dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em

que se assenta a vida social;

IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os

contextos nacional/global;

V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de

ideologia e de condição socioeconômica.

Art. 54 O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima

de três anos, tem como finalidade:312

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I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo

em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua

transformação;

III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética,

autonomia intelectual e pensamento crítico;

IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas

dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas

diferentes disciplinas.

Art. 55 Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

I. domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e artístico

da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade histórico-social

da mesma;

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III. compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e

dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos

intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e

aprofundamento das formas de exclusão;

IV. percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,

reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação

homem-mundo.

Seção IIIDa Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento

313

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Art. 56 A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e

modalidades de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais.

Art. 57 O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial, com a

seguinte organização:

I. por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;

II. por séries no Ensino Médio.

Art. 58 Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

I. difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos

cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II. respeito à diversidade;

III. orientação para o trabalho.

Art. 59 Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na

Proposta Pedagógica Curricular, inclusa no Projeto Político-Pedagógico do

Estabelecimento de Ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e Estaduais.

Art. 60 O Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental organizado

em: anos finais, em regime de série/ano, com 4 (quatro) anos de duração, perfazendo

um total de 3.200 horas.

Parágrafo Único – O Estabelecimento de Ensino oferta o Contraturno para os

anos iniciais do Ensino Fundamental e Salas de Apoio à Aprendizagem para os anos

finais do Ensino Fundamental, conforme orientações da Secretaria de Estado da

Educação.

Art. 61º Na organização curricular para os anos finais do Ensino Fundamental

consta:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Ciências,

Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua

Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira

Moderna Inglesa; 314

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II. Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do

Estabelecimento de Ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

III. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Indígena, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação

Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como

temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

IV. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art. 62 O Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Médio, com duração de

três anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.

Art. 63º Na organização curricular do Ensino Médio consta:

I. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química,

Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua

Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por Língua

Estrangeira Moderna (Espanhol).

II. História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação

Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como

temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

III. conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

Art. 64 Oferta do atendimento educacional especializado aos alunos com

necessidades educacionais especiais, na área da Deficiência Intelectual (Sala de

Recursos).

Parágrafo Único - As necessidades educacionais especiais são definidas

pelos distúrbios de aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter temporário ou

permanente, e pelos recursos e apoios proporcionados, objetivando a remoção das

barreiras para a aprendizagem e participação e o enriquecimento curricular para alunos

com superdotação ou altas habilidades.

315

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Art. 65 A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as

normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio da

flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para atender às

necessidades educacionais especiais de seus alunos.

Seção IVDa Matrícula

Art. 66 A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao Estabelecimento de

Ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.

Parágrafo Único - É vedada a cobrança de taxas e/ou contribuições de

qualquer natureza vinculadas à matrícula.

Art. 67 O Estabelecimento de Ensino assegura matrícula inicial ou em curso,

conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da Secretaria

de Estado de Educação.

Art. 68 A matrícula deve ser requerida pelo interessado ou seu responsável,

quando menor de 18 (dezoito anos), sendo necessária a apresentação dos seguintes

documentos:

I. Certidão de Nascimento ou Carteira de Identidade – RG, para alunos maiores

de 16 (dezesseis) anos, cópia e original;

II. Comprovante de residência, prioritariamente a fatura de energia elétrica, cópia

e original;

III. Histórico Escolar ou Declaração de escolaridade da escola de origem, esta

com o Código Geral de Matrícula – CGM, quando aluno oriundo da rede

estadual;

IV. Matriz Curricular, quando a transferência for para o 2º ou 3º ano do EnsinoMédio.

316

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§ 1º - O aluno oriundo da rede estadual de ensino deve apresentar também a

documentação específica, disposta nas Instruções Normativas de matrícula emanadas

anualmente da Secretaria de Estado de Educação.

§ 2º - Na impossibilidade de apresentação de quaisquer documentos citados

neste artigo, o aluno ou seu responsável será orientado e encaminhado aos órgãos

competentes para as devidas providências.

Art. 69 A matrícula é deferida pelo diretor, conforme prazo estabelecido na

legislação vigente.

Art. 70 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável será informado sobre

o funcionamento do Estabelecimento de Ensino e sua organização, conforme o Projeto

Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos Internos.

Art. 71 No ato da matrícula, o aluno ou seu responsável deverá autodeclarar

seu pertencimento Étnico-Racial e optar, na série do Ensino Fundamental, pela

freqüência ou não na disciplina de Ensino Religioso.

Art. 72 O período de matrícula será estabelecido pela Secretaria de Estado de

Educação, por meio de Instruções Normativas.

Art. 73 Ao aluno não vinculado a qualquer Estabelecimento de Ensino

assegura-se a possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que haja vaga e

se submeta a processo de classificação, aproveitamento de estudos e adaptação,

previstos no presente Regimento Escolar, conforme legislação vigente.

§ 1º - O controle de freqüência far-se-á a partir da data da efetivação da

matrícula, sendo exigida freqüência mínima de 75% do total da carga horária restante

da série.

§ 2º - O contido no caput desse artigo é extensivo a todo estrangeiro,

independentemente de sua condição legal, exceto para a primeira série/ano do Ensino

Fundamental.

Art. 74 O ingresso no Ensino Médio é permitido:

317

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I. aos concluintes do Ensino Fundamental ou seu correspondente legal, ofertado

por estabelecimento de ensino regularmente autorizado a funcionar;

II. aos concluintes de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental

reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação.

Art. 75 Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados

em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a atendimento

adequado, pelos serviços e apoios especializados.

Seção VDo Processo de Classificação

Art. 76 A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que

o Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais

ou informais, podendo ser realizada:

I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase

anterior, no próprio Colégio;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série, compatível ao seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

Art. 77 A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e

exige as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, do colégio e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção do Colégio

para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica; 318

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III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para

obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Seção VIDo Processo de Reclassificação

Art. 78 A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através

da avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/disciplina(s) sob a

responsabilidade do Estabelecimento de Ensino que, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Art. 79 O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/carga horária da(s) disciplina(s) do nível da

Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a

reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

Art. 80 Cabe ao Estabelecimento de Ensino contemplar, em seu Projeto

Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica Curricular e no Regimento Escolar, a

reclassificação de aluno.

Art. 81 O Estabelecimento de Ensino, quando constatar possibilidade de

avanço de aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com

frequência na série/ano/disciplina(s), deverá notificar o Núcleo Regional de Educação

319

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para que este proceda orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais,

éticos e das normas que o fundamentam.

Parágrafo Único – Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão

solicitar reclassificação, facultando à escola aprová-lo.

Art. 82 Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas

reuniões, anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos

realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.

Art. 83 O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

Art. 84 O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.

Art. 85 O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

Estabelecimento de Ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

Secretaria de Estado da Educação.

Art. 86 A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente

cursada.

Seção VIIDa Transferência

Art. 87 A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular

de um Estabelecimento de Ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para

prosseguimento dos estudos em curso.

Art. 88 A matrícula por transferência é assegurada no Estabelecimento de

Ensino, aos alunos que se desvincularam de outro, devidamente integrado ao sistema320

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de ensino, mediante apresentação da documentação de transferência, com

aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da proximidade residencial.

Art. 89 Os registros do Estabelecimento de Ensino de origem serão

transpostos para este Estabelecimento, sem modificações.

§ 1º Antes de efetivar a matrícula, se necessário, solicitar à escola de origem

os dados para a interpretação dos registros referentes ao aproveitamento escolar e

assiduidade do aluno.

§ 2º No Ensino Fundamental, nos regimes de 8 (oito) e 9 (nove) anos de

duração, os registros do aluno do estabelecimento de origem, referentes ao

aproveitamento escolar e à assiduidade, serão transpostos conforme legislação em

vigor.

Art. 90 A matrícula por transferência no Ensino Fundamental do regime de 9

(nove) anos para o de 8 (oito) anos de duração e vice-versa, será efetivada com

observância à legislação em vigor.

Art. 91 As transferências de alunos com dependência em até 3 (três) disciplinas

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos

Art. 92 O aluno, ao se transferir do Estabelecimento de Ensino, receberá a

documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino,

devidamente assinada.

§ 1º - No caso de transferência em curso, será entregue ao aluno:

a) Histórico Escolar das séries ou períodos, etapas, disciplina(s), concluídas;

b) Ficha Individual referente à série ou período, etapa, disciplina(s) em curso.

§ 2º - Na impossibilidade da emissão dos documentos, no ato da solicitação da

transferência, o Estabelecimento fornecerá Declaração de Escolaridade, anexando

cópia da Matriz Curricular e compromisso de expedição de documento definitivo no

prazo de 30 (trinta) dias.

§ 3º - À documentação dos alunos que freqüentam os serviços de Apoios da

Educação Especial, além dos documentos da classe comum, deverão ser321

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acrescentadas cópias do relatório da avaliação pedagógica no contexto escolar e cópia

do último relatório de acompanhamento semestral realizado pelo professor do Serviço

ou Apoio Especializado.

Seção VIIIDa Progressão Parcial

Art. 93 A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno,

não obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá

cursá-las subseqüente e concomitantemente às séries seguintes.

Art. 94 O Estabelecimento de Ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial.

Parágrafo Único – As transferências recebidas de alunos com dependência

em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial

de estudos.

Seção IXDa Freqüência

Art. 95 É obrigatória, ao aluno, a freqüência mínima de 75% do total da carga

horária do período letivo, para fins de promoção.

Art. 96 É assegurado o regime de exercícios domiciliares, com

acompanhamento pedagógico do Estabelecimento de Ensino, como forma de322

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compensação da ausência às aulas, aos alunos que apresentarem impedimento de

freqüência, conforme as seguintes condições, previstas na legislação vigente:

I. portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou

outras condições mórbidas;

II. gestantes.

Art. 97 É assegurado o abono de faltas ao aluno que estiver matriculado em

Órgão de Formação de Reserva e que seja obrigado a faltar a suas atividades civis, por

força de exercícios ou manobras, ou reservista que seja chamado para fins de

exercício de apresentação das reservas ou cerimônias cívicas, do Dia do Reservista.

Parágrafo Único – As faltas tratadas no caput deste artigo deverão ser

assentadas no Livro Registro de Classe, porém, não serão consideradas no cômputo

geral das faltas.

Art. 98 A relação de alunos, quando menores de idade, que apresentarem

quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei, será encaminhada

ao Conselho Tutelar do Município, ou ao Juiz competente da Comarca e ao Ministério

Público.

Seção XDa Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da Promoção

Art. 99 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno.

Art. 100 A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

323

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conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Parágrafo Único - Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de

síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 101 Os conteúdos deverão estar coerentes com o Plano de Trabalho

Docente, com o registro feito no caderno pelos alunos e com o registro no campo das

avaliações, demonstrando uma organização na prática pedagógica.

Art. 102 A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos

e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas no Projeto Político-Pedagógico do Colégio.

Parágrafo Único - É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a

um único instrumento de avaliação.

Art. 103 No Livro Registro de Classe, o campo avaliação é destinado ao

registro das avaliações parciais (trabalhos, provas escritas e orais, debates, atividades,

pesquisas, reavaliações e outros) realizadas no período.

Art. 104 Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados

em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-

Pedagógico.

Art. 105 A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o

acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos

alunos entre si.

Art. 106 O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que o Colégio possa reorganizar

conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.

324

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Art. 107 Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos

durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Art. 108 Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o

período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades

detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Art. 109 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

Art. 110 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem e ocorrerá de duas formas: a

retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de

avaliação e a reavaliação do conteúdo já reexplicado em sala por meio de um

instrumento de avaliação diferenciado.

Art. 111 A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a

área de estudos e os conteúdos da disciplina.

Art. 112 A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Art. 113 Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade

de sua vida escolar.

Parágrafo Único - Os resultados da recuperação serão incorporados às

avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de

Classe. 325

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Art. 114 A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua freqüência.

Art. 115 Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental e Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero),

observando a freqüência mínima exigida por lei.

Parágrafo único - A média final será resultante da média aritmética dos

bimestre 1º B + 2º B + 3º B + 4º B / 4 ≥ 6,0.

Art. 116 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem

freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a

6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do

ano letivo.

Art. 117 Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

Art. 118 A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Art. 119 Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de

documentação escolar.

Seção XIDo Aproveitamento de Estudos

326

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Art. 120 Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados.

Parágrafo Único – A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no

Estabelecimento de Ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de

cálculo da carga horária total do curso.

Seção XIIDa Adaptação

Art. 121 A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,

para que o aluno possa seguir o novo currículo.

Art. 122 A adaptação de estudos far-se-á pela Base Nacional Comum.

Parágrafo Único – Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo

menos, uma Língua Estrangeira Moderna.

Art. 123 A adaptação de estudos será realizada durante o período letivo.

Art. 124 A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da

equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno.

Parágrafo Único – Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de

resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório

Final.

327

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Seção XiIIDa Revalidação e Equivalência

Art. 125 O Estabelecimento de Ensino procederá à equivalência de estudos

incompletos cursados no exterior e equivalentes ao Ensino Fundamental ou ao Ensino

Médio.

Art. 126 O Estabelecimento de Ensino procederá à equivalência e revalidação

de estudos completos realizados no exterior e correspondentes ao Ensino

Fundamental, para os alunos que pretendam matrícula no Ensino Médio.

Art. 127 O Estabelecimento de Ensino, para a equivalência e revalidação de

estudos completos e incompletos, seguirá orientações emanadas da Secretaria de

Estado de Educação e observará:

I. as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas

peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo Cônsul

brasileiro da jurisdição ou, na impossibilidade, pelo Cônsul do país de origem,

exceto para os documentos escolares encaminhados por via diplomática,

expedidos na França e nos países do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL;

II. a existência de acordos e convênios internacionais;

III. que todos os documentos escolares originais, exceto os de língua espanhola,

contenham tradução para o português por tradutor juramentado;

IV. as normas para transferência e aproveitamento de estudos constantes na

legislação vigente.

67

Art. 128 Após a equivalência e revalidação de estudos completos será

expedido o competente certificado de conclusão.

Art. 129 A matrícula no Ensino Médio somente poderá ser efetivada após a

equivalência e revalidação de estudos completos do Ensino Fundamental.

328

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Art. 130 A matrícula do aluno proveniente do exterior, que não apresentar

documentação escolar, farse-á mediante processo de classificação, previsto na

legislação vigente.

Parágrafo Único – O aluno que não apresentar condições imediatas para

classificação será matriculado na série compatível com sua idade em qualquer época

do ano, ficando o Colégio obrigado a elaborar plano próprio.

Art. 131 A matrícula de alunos oriundos do exterior, com período letivo

concluído após ultrapassados 25% do total de horas letivas previstas no calendário

escolar, far-se-á mediante classificação, aproveitamento e adaptação, previstos na

legislação vigente, independentemente da apresentação de documentação escolar de

estudos realizados.

Seção XIVDa Regularização de Vida Escolar

Art. 132 O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do

diretor do Estabelecimento de Ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação, conforme normas do Sistema Estadual de Ensino.

§ 1º - Constatada a irregularidade, o diretor do Estabelecimento dará ciência

imediata ao Núcleo Regional de Educação.

§ 2º - O Núcleo Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e

administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão.

§ 3º - Ao Núcleo Regional de Educação cabe a emissão do ato de regularização.

§ 4º - Tratando-se de transferência com irregularidade, caberá à direção da

escola registrar os resultados do processo na documentação do aluno.

Art. 133 No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o

aluno será convocado para exames especiais a serem realizados no Estabelecimento

329

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de Ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação.

§ 1º - Na impossibilidade de serem efetuados os exames especiais no

Estabelecimento de Ensino em que o aluno concluiu o curso, o Núcleo Regional de

Educação deverá credenciar estabelecimento devidamente reconhecido.

§ 2º - Sob nenhuma hipótese a regularização da vida escolar acarretará ônus

financeiro para o aluno.

Art. 134 No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer

nova oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação

dos resultados.

Seção XVDo Calendário Escolar

Art. 135 O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas

emanadas da Secretaria de Estado de Educação, pelo Estabelecimento de Ensino,

apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente

para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua vigência.

Art. 136 O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação vigente,

garantindo o mínimo de horas e dias letivos previstos para cada nível e modalidade.

Seção XVIDos Registros e Arquivos Escolares

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Art. 137 A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como

finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:

I. identificação de cada aluno;

II. regularidade de seus estudos;

III. autenticidade de sua vida escolar.

Art. 138 Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são

escriturados em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e

disposições legais aplicáveis.

Art. 139 Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e

encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se

registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer

tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Art. 140 O Estabelecimento de Ensino dispõe de documentos escolares para

os registros individuais de alunos, professores e outras ocorrências.

Art. 141 São documentos de registro escolar:

I. Requerimento de Matrícula;

II. Ficha Individual;

III. Histórico Escolar;

IV. Relatório Final;

V. Livro Registro de Classe.

Seção XVIIDa Eliminação de Documentos Escolares

331

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Art. 142 A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de

documentos escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com

observância às normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação

em vigor.

Art. 143 A Direção do Estabelecimento de Ensino, periodicamente, determinará

a seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância

probatória, a fim de serem retirados e eliminados.

Art. 144 Podem ser eliminados os seguintes documentos escolares:

I. pertinentes ao Estabelecimento de Ensino:

a) Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;

b) planejamentos didático-pedagógicos após 2 (dois) anos;

c) calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente

cumpridas após 2 (dois) anos.

I. referentes ao corpo discente:

a) instrumentos utilizados para avaliação após 01 (um) ano;

b) documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um)

ano; Ficha Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com requerimento de

transferência, após 1 (um) ano.

Art. 145 Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual

deverão constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais

informações que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos

destruídos.

Parágrafo Único - A referida Ata no caput deste artigo deve ser assinada pelo

diretor, secretário e demais funcionários presentes.

Seção XVIII332

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Da Avaliação Institucional

Art. 146 A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados

pelo Estabelecimento de Ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela Secretaria

de Estado de Educação.

Parágrafo Único – A avaliação institucional ocorrerá anualmente,

preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação

do Colégio no ano subseqüente.

Seção XIXDos Espaços Pedagógicos

Art. 147 A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo

bibliográfico à disposição de toda a comunidade escolar.

Art. 148 A biblioteca tem Regulamento específico, elaborado pela equipe

pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua organização e

funcionamento.

Parágrafo Único - A biblioteca estará sob a responsabilidade de integrante do

quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições

especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.

Art. 149 O laboratório de Química, Física e Biologia é um espaço pedagógico

para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado pelo Conselho

Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas

disciplinas.

333

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Parágrafo Único - O profissional responsável pelo laboratório de Química,

Física e Biologia tem suas atribuições especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II,

deste Regimento Escolar.

Art. 150 O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos

professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar, que

tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas diferentes

disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional, como uma

alternativa metodológica diferenciada.

Parágrafo Único - O laboratório de Informática é de responsabilidade de

integrante do quadro técnico-administrativo, indicado pela direção, com domínio básico

da ferramenta, e suas atribuições estão especificadas na Seção VII, Capítulo I, Título II,

art. 43º deste Regimento Escolar.

TÍTULO IIIDIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE ESCOLAR

CAPÍTULO IDOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS DOCENTES, EQUIPE

PEDAGÓGICA E DIREÇÃO

Seção I334

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Dos Direitos

Art. 151 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além dos direitos que

lhes são assegurados pelo Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná-

Lei nº 6.174/70 e Estatuto do Magistério-Lei Complementar nº 07/76, são garantidos os

seguintes direitos:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no

desempenho de suas funções;

II. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico da

escola, Regimento Escolar e Regulamentos Internos;

III. participar de grupos de estudos, encontros, cursos, seminários e outros

eventos, ofertados pela Secretaria de Estado de Educação e pelo próprio

Estabelecimento de Ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento

profissional;

IV. propor aos diversos setores do Estabelecimento de Ensino ações que

viabilizem um melhor funcionamento das atividades;

V. requisitar ao setor competente o material necessário à sua atividade, dentro

das possibilidades do Estabelecimento de Ensino;

VI. propor ações que objetivem o aprimoramento dos procedimentos de ensino, da

avaliação do processo pedagógico, da administração, da disciplina e das

relações de trabalho no Estabelecimento de Ensino;

VII. utilizar-se das dependências e dos recursos materiais da escola para o

desenvolvimento de suas atividades;

VIII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no

Conselho Escolar e associações afins;

IX. participar de associações e/ou agremiações afins;

X. participar da definição da Proposta Pedagógica Curricular do Colégio e sua

Matriz Curricular, conforme normas emanadas da Secretaria de Estado de

Educação;

XI. ter assegurado, pelo mantenedor, o processo de formação

XII. continuada; 335

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XIII. ter acesso às orientações e normas emanadas da Secretaria de Estado de

Educação;

XIV. participar da Avaliação Institucional, conforme orientação da Secretaria de

Estado de Educação;

XV. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s)

XVI. Regulamento(s) Interno(s) do Estabelecimento de Ensino;

XVII. compor equipe multidisciplinar, para orientar e auxiliar o desenvolvimento das

ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena, ao longo do período

letivo;

XVIII. ter assegurado gozo de férias previsto em lei.

Seção IIDos Deveres

Art. 152 Aos docentes, equipe pedagógica e direção, além das atribuições

previstas no Capítulo I do Título II, deste Regimento Escolar, compete:

I. possibilitar que o Estabelecimento de Ensino cumpra a sua função, no âmbito

de sua competência;

II. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de

igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no

Estabelecimento de Ensino;

III. elaborar exercícios domiciliares aos alunos impossibilitados de freqüentar o

Colégio, em atendimento ao disposto na Seção IX, do Capítulo II, do Título II,

deste Regimento Escolar;

IV. colaborar com as atividades de articulação do Colégio com as famílias e a

comunidade;

V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante

do seu segmento;

VI. manter e promover relações cooperativas no âmbito escolar; 336

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VII. cumprir as diretrizes definidas no Projeto Político-Pedagógico do

Estabelecimento de Ensino, no que lhe couber;

VIII. manter o ambiente favorável ao desenvolvimento do processo pedagógico;

IX. comunicar aos órgãos competentes quanto à freqüência dos alunos, para

tomada das ações cabíveis;

X. dar atendimento ao aluno independentemente de suas condições de

aprendizagem;

XI. organizar e garantir a reflexão sobre o processo pedagógico no Colégio;

XII. manter os pais ou responsáveis e os alunos informados sobre o Sistema de

Avaliação da Escola, no que diz respeito à sua área de atuação;

XIII. informar pais ou responsáveis e os alunos sobre a freqüência e

desenvolvimento escolar obtidos no decorrer do ano letivo;

XIV. estabelecer estratégias de recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

visando à melhoria do aproveitamento escolar;

XV. receber e analisar o pedido de revisão de notas dos alunos no prazo de 72

(setenta e duas) horas, após divulgação das notas;

XVI. cumprir e fazer cumprir os horários e calendário escolar;

XVII. ser assíduo, comparecendo pontualmente ao Estabelecimento de Ensino nas

horas efetivas de trabalho e, quando convocado, para outras atividades

programadas e decididas pelo coletivo do Colégio;

XVIII. comunicar, com antecedência, eventuais atrasos e faltas;

XIX. zelar pela conservação e preservação das instalações escolares;

XX. cumprir as disposições do Regimento Escolar.

Seção IIIDas Proibições

Art.153 Ao docente, a equipe pedagógica e a direção é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico;

337

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II. ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares e atendimento especializado

remunerado a alunos do Estabelecimento de Ensino;

III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar;

IV. expor colegas de trabalho, alunos ou qualquer membro da comunidade a

situações constrangedoras;

V. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao Estabelecimento de Ensino;

VI. ocupar-se com atividades alheias à sua função, durante o período de trabalho;

VII. receber pessoas estranhas ao funcionamento do Estabelecimento de Ensino,

durante o período de trabalho, sem a prévia autorização do órgão competente;

VIII. ausentar-se do Colégio, sem prévia autorização do órgão competente;

IX. transferir para outras pessoas o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

X. utilizar-se em sala de aula de aparelhos celulares, recebendo e fazendo

chamadas telefônicas;

XI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou

indiretamente o nome do Colégio, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

XII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, envolvendo o nome do Colégio, sem a prévia autorização

da direção;

XIII. comparecer ao Colégio embriagado ou com indicativos de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

XIV. fumar nas dependências do Estabelecimento de Ensino, conforme legislação

vigente.

Art.154 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento

Escolar serão apurados ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

respectivas assinaturas.

CAPÍTULO II338

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DOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA, ASSISTENTES DE EXECUÇÃO E DA EQUIPE AUXILIAR

OPERACIONAL

Seção IDos Direitos

Art. 155 A equipe técnico-administrativa, assistentes de execução e a equipe

auxiliar operacional, além dos direitos que lhes são assegurados em lei, têm, ainda, as

seguintes prerrogativas:

I. ser respeitado na condição de profissional atuante na área da educação e no

desempenho de suas funções;

II. utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do

estabelecimento, necessários ao exercício de suas funções;

III. participar da elaboração e implementação do Projeto Político-Pedagógico do

Colégio;

IV. colaborar na implementação da Proposta Pedagógica Curricular definida no

Projeto Político-Pedagógico do Colégio;

V. requisitar o material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do

Estabelecimento de Ensino;

VI. sugerir aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino ações

que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades;

VII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado como representante no

Conselho Escolar e associações afins;

VIII. participar de associações e/ou agremiações afins;

IX. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e dos

Regulamentos Internos do Estabelecimento de Ensino;

339

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Seção IIDos Deveres

Art. 156 Além das outras atribuições legais compete:

I. cumprir e fazer cumprir os horários e Calendário Escolar;

II. ser assíduo, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos

e faltas eventuais;

III. contribuir, no âmbito de sua competência, para que o Estabelecimento de

Ensino cumpra sua função;

IV. desempenhar sua função de modo a assegurar o princípio constitucional de

igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no

Estabelecimento de Ensino;

V. manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar;

VI. manter e fazer manter o respeito e ambiente favorável ao desenvolvimento do

processo de trabalho escolar;

VII. colaborar na realização dos eventos que o Estabelecimento de Ensino

proporcionar, para os quais for convocado;

VIII. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante

do seu segmento;

IX. zelar pela manutenção e conservação das instalações escolares;

X. colaborar com as atividades de articulação do colégio com as famílias e a

comunidade;

XI. cumprir as atribuições inerentes ao seu cargo;

XII. tomar conhecimento das disposições contidas no Regimento Escolar;

XIII. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, no seu âmbito

de ação.

Seção III340

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Das Proibições

Art. 157 À equipe técnico-administrativa, assistente de execução e à equipe

auxiliar operacional é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o processo pedagógico e o

andamento geral do Colégio;

II. retirar e utilizar qualquer documento ou material pertencente ao

Estabelecimento de Ensino, sem a devida permissão do órgão competente;

III. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

qualquer membro da comunidade escolar;

IV. ausentar-se do Estabelecimento de Ensino no seu horário de trabalho sem a

prévia autorização do setor competente;

V. expor alunos, colegas de trabalho ou qualquer pessoa da comunidade a

situações constrangedoras;

VI. receber pessoas estranhas ao funcionamento do Estabelecimento de Ensino

durante o período de trabalho, sem prévia autorização do órgão competente;

VII. ocupar-se, durante o período de trabalho, de atividades estranhas à sua

função;

VIII. transferir a outra pessoa o desempenho do encargo que lhe foi confiado;

IX. divulgar assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome do Colégio,

por qualquer meio de publicidade, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

X. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, que envolvam o nome do Colégio, sem a prévia autorização

da direção;

XI. comparecer ao trabalho e aos eventos do Colégio embriagado ou com

sintomas de ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XII. fumar nas dependências do Estabelecimento de Ensino, conforme legislação

em vigor.

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Art. 158 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento

Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

respectivas assinaturas.

CAPÍTULO IIIDOS DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES E AÇÕES DISCIPLINARES DOS

ALUNOS

Seção IDos Direitos

Art. 159 Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos

constitucionais da Lei Federal nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA,

da Lei nº 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDBEN, Decreto Lei nº

1.044/69 e Lei nº 6.202/75:

I. tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e dos

Regulamentos Internos do Estabelecimento de Ensino, no ato da matrícula;

II. ter assegurado que o Estabelecimento de Ensino cumpra a sua função de

efetivar o processo de ensino e aprendizagem;

III. ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o

acesso e permanência no Estabelecimento de Ensino;

IV. ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

V. solicitar orientação dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino;

VI. utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais do

Colégio, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento Interno;

VII. participar das aulas e das demais atividades escolares;

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VIII. ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos

em lei;

IX. ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício

de suas funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;

X. ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular

do Estabelecimento de Ensino;

XI. participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação

do Projeto Político-Pedagógico do Colégio;

XII. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino;

XIII. tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no

decorrer do processo de ensino e aprendizagem;

XIV. solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão

do aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a

partir da divulgação do mesmo;

XV. ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo,

mediante metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;

XVI. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores, Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

XVII. requerer transferência, quando maior, ou através dos pais ou responsáveis,

quando menor;

XVIII. ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável pela

disciplina;

XIX. solicitar os procedimentos didático-pedagógicos previstos na legislação vigente

e normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;

XX. sugerir, aos diversos setores de serviços do Estabelecimento de Ensino, ações

que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

XXI. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho

Escolar e associações afins;

XXII. participar de associações e/ou organizar agremiações afins;

XXIII. representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do

Conselho de Classe;

XXIV. realizar as atividades avaliativas, em caso de falta às aulas, mediante

justificativa e/ou atestado médico; 343

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XXV. receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento do Colégio,

sempre que compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico,

como forma de compensação da ausência às aulas, quando impossibilitado de

freqüentar a escola por motivo de enfermidade ou gestação;

XXVI. receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de

freqüentar o Colégio por motivos de enfermidade, em virtude de situação de

internamento hospitalar.

Seção IIDos Deveres

Art. 160 São deveres dos alunos:

I. manter e promover relações de cooperação no ambiente escolar;

II. realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

III. atender às determinações dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino,

nos respectivos âmbitos de competência;

IV. participar de todas as atividades curriculares programadas e desenvolvidas

pelo Estabelecimento de Ensino;

V. comparecer às reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante

do seu segmento;

VI. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares;

VII. compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio do

Colégio, quando comprovada a sua autoria;

VIII. cumprir as ações disciplinares do Estabelecimento de Ensino;

IX. providenciar e dispor, sempre que possível, do material solicitado e necessário

ao desenvolvimento das atividades escolares;

X. tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas;

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XI. comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos

gerais, sempre que lhe for solicitado;

XII. comparecer pontualmente a aulas e demais atividades escolares;

XIII. manter-se em sala durante o período das aulas;

XIV. apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

XV. comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao setor

competente;

XVI. apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou

adolescente, para poder entrar após o horário de início das aulas;

XVII. apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando

criança ou adolescente, em caso de falta às aulas;

XVIII. responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos livros didáticos recebidos e os

pertencentes à biblioteca escolar;

XIX. observar os critérios estabelecidos na organização do horário semanal,

deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro do prazo

estabelecido para o seu deslocamento;

XX. respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e critérios

estabelecidos;

XXI. cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe couber.

Seção IIIDas Proibições

Art. 161 Ao aluno é vedado:

I. tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico e o andamento

das atividades escolares;

II. ocupar-se, durante o período de aula, de atividades contrárias ao processo

pedagógico;

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III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao Estabelecimento de Ensino;

IV. trazer para o Estabelecimento de Ensino material de natureza estranha ao

estudo;

V. ausentar-se do Estabelecimento de Ensino sem prévia autorização do órgão

competente;

VI. receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização do órgão

competente, pessoas estranhas ao funcionamento do Estabelecimento de

Ensino;

VII. discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente

colegas, professores e demais funcionários do Estabelecimento de Ensino;

VIII. expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa da comunidade a

situações constrangedoras;

IX. entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização do respectivo

professor;

X. consumir ou manusear qualquer tipo de drogas nas dependências do

Estabelecimento de Ensino;

XI. fumar nas dependências do Estabelecimento de Ensino, conforme legislação

em vigor;

XII. comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de ingestão e/ou uso de

substâncias químicas tóxicas;

XIII. utilizar-se de aparelhos eletrônicos, na sala de aula, que não estejam

vinculados ao processo ensino e aprendizagem;

XIV. danificar os bens patrimoniais do Estabelecimento de Ensino ou pertences de

seus colegas, funcionários e professores;

XV. portar armas brancas ou de fogo e/ou instrumentos que possam colocar em

risco a segurança das pessoas;

XVI. portar material que represente perigo para sua integridade moral, física ou de

outrem;

XVII. divulgar, por qualquer meio de publicidade, ações que envolvam direta ou

indiretamente o nome do Colégio, sem prévia autorização da direção e/ou do

Conselho Escolar;

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XVIII. promover excursões, jogos, coletas, rifas, lista de pedidos, vendas ou

campanhas de qualquer natureza, no ambiente escolar, sem a prévia

autorização da direção.

Seção IVDas Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares

Art. 162 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as

disposições contidas no Regimento Escolar ficará sujeito às seguintes ações:

I. orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe

pedagógica e direção;

II. registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura;

III. comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou responsáveis,

quando criança ou adolescente;

IV. encaminhamento a projetos de ações educativas;

V. convocação dos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, com

registro e assinatura, e/ou termo de compromisso;

VI. esgotadas as possibilidades no âmbito do Estabelecimento de Ensino, inclusive

do Conselho Escolar, será encaminhado ao Conselho Tutelar, quando criança

ou adolescente, para a tomada de providências cabíveis.

Art. 163 Todas as ações disciplinares previstas no Regimento Escolar serão

devidamente registradas em Ata e apresentadas aos responsáveis e demais órgãos

competentes para ciência das ações tomadas.

CAPÍTULO IVDOS DIREITOS, DEVERES E PROIBIÇÕES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS

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Seção IDos Direitos

Art. 164 Aos pais ou responsáveis, além dos direitos outorgados por toda a

legislação aplicável, têm ainda as seguintes prerrogativas:

I. serem respeitados na condição de pais ou responsáveis, interessados no

processo educacional desenvolvido no Estabelecimento de Ensino;

II. participar das discussões da elaboração e implementação do Projeto Político-

Pedagógico do Estabelecimento de Ensino;

III. sugerir, aos diversos setores do Estabelecimento de Ensino, ações que

viabilizem melhor funcionamento das atividades;

IV. ter conhecimento efetivo do Projeto Político-Pedagógico do Colégio e das

disposições contidas neste Regimento;

V. ser informado sobre o Sistema de Avaliação do Estabelecimento de Ensino;

VI. ser informado, no decorrer do ano letivo, sobre a freqüência e rendimento

escolar obtido pelo aluno;

VII. ter acesso ao Calendário Escolar do Estabelecimento de Ensino;

VIII. solicitar, no prazo de 72 horas, a partir da divulgação dos resultados, pedido de

revisão de notas do aluno;

IX. assegurar autonomia na definição dos seus representantes no Conselho

Escolar;

X. contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores: Conselho Escolar e Núcleo Regional de Educação;

XI. ter garantido o princípio constitucional de igualdade de condições para o

acesso e a permanência do aluno no Estabelecimento de Ensino;

XII. ter assegurado o direito de votar e/ou ser votado representante no Conselho

Escolar e associações afins;

XIII. participar de associações e/ou agremiações afins;

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XIV. representar e/ou ser representado, na condição de segmento, no Conselho

Escolar.

Seção IIDos Deveres

Art. 165 Aos pais ou responsáveis, além de outras atribuições legais, compete:

I. matricular o aluno no Estabelecimento de Ensino, de acordo com a legislação

vigente;

II. exigir que o Estabelecimento de Ensino cumpra a sua função;

III. manter relações cooperativas no âmbito escolar;

IV. assumir junto ao Colégio ações de co-responsabilidade que assegurem a

formação educativa do aluno;

V. propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno no

Estabelecimento de Ensino;

VI. respeitar os horários estabelecidos pelo Estabelecimento de Ensino para o bom

andamento das atividades escolares;

VII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando responsável pelo

aluno menor;

VIII. identificar-se na secretaria do Estabelecimento de Ensino, para que seja

encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas providências;

IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e

administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;

X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do Regimento

Escolar, for membro inerente;

XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;

XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos

especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas;

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XIII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou

responsáveis para as quais for convocado;

XIV. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.

Seção IIIDas Proibições

Art. 166 Aos pais ou responsáveis é vedado:

I. tomar decisões individuais que venham a prejudicar o desenvolvimento escolar

do aluno pelo qual é responsável, no âmbito do Estabelecimento de Ensino;

II. interferir no trabalho dos docentes, entrando em sala de aula sem a permissão

do setor competente;

III. retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão competente, qualquer

documento ou material pertencente ao Estabelecimento de Ensino;

IV. desrespeitar qualquer integrante da comunidade escolar, inclusive o aluno pelo

qual é responsável, discriminando-o, usando de violência simbólica, agredindo-

o fisicamente e/ou verbalmente, no ambiente escolar;

V. expor o aluno pelo qual é responsável, funcionário, professor ou qualquer

pessoa da comunidade a situações constrangedoras;

VI. divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou

indiretamente o nome do Estabelecimento de Ensino, sem prévia autorização

da direção e/ou do Conselho Escolar;

VII. promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos, vendas ou campanhas de

qualquer natureza, em nome do Estabelecimento de Ensino sem a prévia

autorização da direção;

VIII. comparecer a reuniões ou eventos do Colégio embriagado ou com sintomas de

ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

IX. fumar nas dependências do Estabelecimento de Ensino, conforme legislação

em vigor. 350

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Art. 167 Os fatos ocorridos em desacordo com o disposto no Regimento

Escolar serão apurados, ouvindo-se os envolvidos e registrando-se em Ata, com as

respectivas assinaturas.

Parágrafo Único - Nos casos de recusa de assinatura do registro, por parte da

pessoa envolvida, o mesmo será validado por assinaturas de testemunhas.

TÍTULO IVDISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 168 A comunidade escolar deverá acatar e respeitar o disposto no

Regimento Escolar, apreciado pelo Conselho Escolar e aprovado pelo Núcleo Regional

de Educação, mediante Ato Administrativo.

Art. 169 O Regimento Escolar pode ser modificado sempre que o

aperfeiçoamento do processo educativo assim o exigir, quando da alteração da

legislação educacional em vigor, sendo as suas modificações orientadas pela

Secretaria de Estado da Educação.

Art. 170 O Regimento Escolar poderá ser modificado por Adendo de Alteração

e/ou de Acréscimo, devendo ser submetido à apreciação do Conselho Escolar, com

análise e aprovação do Núcleo Regional de Educação.

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Art. 171 Todos os profissionais em exercício no Estabelecimento de Ensino, os

alunos regularmente matriculados e respectivos pais ou responsáveis devem tomar

conhecimento do disposto no Regimento Escolar.

Art. 172 Os casos omissos no Regimento Escolar serão analisados pelo

Conselho Escolar e, se necessário, encaminhados aos órgãos superiores competentes.

Art. 173 O Regimento Escolar entrará em vigor no período letivo subseqüente

à sua homologação pelo Núcleo Regional de Educação.

Lapa, 08 de setembro de 2010.

Luciana Gabrielle PrestesDireção Auxiliar

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