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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COLÉGIO ESTADUAL LEOCÁDIA BRAGA RAMOS EFM E P PINHAIS - PARANÁ 1. APRESENTAÇÃO O Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissional de Nível Médio – EFM e P está localizado na cidade de Pinhais, Estado do Paraná, a Rua Aristeu de Castro Fernandes, Nº 353, Bairro Maria Antonieta. Apresenta como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação. O estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação. O Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P, objetiva a implementação e acompanhamento do seu Projeto Político–Pedagógico, elaborado coletivamente, com observância aos princípios democráticos, e submetido à aprovação do Conselho Escolar, bem como assegurar ao aluno acesso e a construção dos conhecimentos para viver e conviver socialmente integrados e ainda formar cidadãos críticos e reflexivos e voltados também para o mundo do trabalho. 2. INTRODUÇÃO A elaboração do PPP do Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P deverão estar em consonância com os princípios éticos, políticos e estéticos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais para a Educação Fundamental, Médio e Profissional, bem como o atendimento do Estatuto da Criança e Adolescente e a própria LDB/96. Este PPP será entendido como o plano global e norteador do Colégio Leocádia, sendo um instrumento teórico-metodológico para intervenção e mudança da realidade. Na sua construção deverá permitir o encontro, a reflexão, a ação do cotidiano de nossa escola. Pode-se afirmar que a construção deste PPP é fruto da interação entre os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade de nossa escola, que 1

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOCOLÉGIO ESTADUAL LEOCÁDIA BRAGA RAMOS EFM E P

PINHAIS - PARANÁ

1. APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos, Ensino Fundamental,

Ensino Médio e Ensino Profissional de Nível Médio – EFM e P está localizado

na cidade de Pinhais, Estado do Paraná, a Rua Aristeu de Castro Fernandes,

Nº 353, Bairro Maria Antonieta.

Apresenta como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná,

Secretaria de Estado da Educação. O estabelecimento de ensino garante o

princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência

na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com

qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer

forma de discriminação e segregação.

O Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P, objetiva a

implementação e acompanhamento do seu Projeto Político–Pedagógico,

elaborado coletivamente, com observância aos princípios democráticos, e

submetido à aprovação do Conselho Escolar, bem como assegurar ao aluno

acesso e a construção dos conhecimentos para viver e conviver socialmente

integrados e ainda formar cidadãos críticos e reflexivos e voltados também

para o mundo do trabalho.

2. INTRODUÇÃO

A elaboração do PPP do Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM

e P deverão estar em consonância com os princípios éticos, políticos e

estéticos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais para a

Educação Fundamental, Médio e Profissional, bem como o atendimento do

Estatuto da Criança e Adolescente e a própria LDB/96.

Este PPP será entendido como o plano global e norteador do Colégio

Leocádia, sendo um instrumento teórico-metodológico para intervenção e

mudança da realidade. Na sua construção deverá permitir o encontro, a

reflexão, a ação do cotidiano de nossa escola.

Pode-se afirmar que a construção deste PPP é fruto da interação entre

os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade de nossa escola, que

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estabelece, através de reflexão, as ações necessárias a construção de uma

nova realidade. Antes de tudo, é um trabalho que exige o comprometimento de

todos os envolvidos no processo: direção, professores, equipe pedagógica,

coordenador de curso, alunos, equipe de agentes educacionais I e II, pais e

responsáveis e a comunidade como um todo.

Portanto, todos os envolvidos neste processo de construção do PPP

devem-se sentir atraídos por essa proposta, passando a partir daí a terem uma

postura comprometida e responsável. Trata-se, então, da conquista coletiva de

um espaço para o exercício da autonomia.

Essa autonomia não se pode confundir como um trabalho isolado,

marcada por uma liberdade ilimitada, que transforme a escola numa ilha de

procedimento sem fundamentação nas considerações legais do sistema de

ensino, perdendo, assim, a perspectiva do todo. Portanto, a autonomia deve

ser entendida como algo responsável e comprometido com as instituições que

representam a comunidade, como por exemplo: Conselho Escolar, APMF,

Grêmio Estudantil, entre outras, bem como levar em consideração as questões

legais do sistema de ensino.

3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL LEOCÁDIA BRAGA RAMOS– ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL – EFM e P.

ENDEREÇO: Rua Aristeu de Castro Fernandes, Nº 353

Bairro: Vila Maria Antonieta

CEP:83.331-160

CIDADE: Pinhais-PR

FONE: (41) 3669-7533

FAX: (41) 3669-7533

E-MAIL: [email protected]: www.pinhaisleocadia.seed.pr.gov.br

Início das Atividades: 1981.Autorização de Funcionamento: Decreto nº 28/81 – DOE de 09/07/1981.

3.1 MODALIDADES OFERECIDAS PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINOENSINO FUNDAMENTAL

Órgão Emissor Ato / Número Data

Autorização do Curso CEE

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Reconhecimento do Curso CEE

Renovação do Reconhecimento CEE 279/2008 02/04/2008

ENSINO MÉDIO

Órgão Emissor Ato / Número Data

Autorização do Curso CEE90/95

27/01/95

Reconhecimento do Curso CEE 2188/0423/07/2004

Renovação do Reconhecimento CEE

ENSINO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO

Órgão Emissor Ato / Número Data

Autorização do Curso CEE

Reconhecimento do Curso CEE

Renovação do Reconhecimento CEE

ENSINO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO DE NÍVEL MÉDIO SUBSEQUENTE

Órgão Emissor Ato / Número Data

Autorização do Curso CEE

Reconhecimento do Curso CEE

Renovação do Reconhecimento CEE

ENSINO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO DE NÍVEL MÉDIO PROEJA

Órgão Emissor Ato / Número Data

Autorização do Curso CEE

Reconhecimento do Curso CEE

Renovação do Reconhecimento CEE

4. HISTÓRICO DA ENTIDADE ESCOLAR

No ano de 1965 nasceu na Vila Maria Antonieta, situado a Rua Antonio

Andrade a Escola Antonio Pereira Andrade, na época com duas salas de aula e

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duas professoras e pouco mais de 50 alunos. Seis anos mais tarde, devido ao

grande fluxo habitacional, a Escola foi ampliada para nove salas de aula e já

com mais de uma dezena de professores.

Com o crescimento do bairro, a Escola não conseguiu atender a sua

demanda. O Prefeito da época Senhor Luiz Cassiano de Castro Fernandes

empenhou-se junto ao Governo do Estado para a criação de uma Nova Escola

Antonio Pereira Andrade com estrutura moderna, toda em alvenaria, mobiliário

novo e com doze salas de aulas, além de instalações para Secretaria, Direção,

Biblioteca e um excelente espaço para os alunos.

No dia 09 de Abril de 1979, foi inaugurada a Escola Antonio Pereira

Andrade, situada a Rua João Mendes Batista, s/n. na qual, apresentava um

espaço amplo, tendo uma diretora, uma supervisora, duas secretárias, trinta e

sete professores, nove zeladoras, além de outras pessoas que colaboraram

para a existência e funcionamento de 1ª a 4ª série, na qual era mantida pela

Prefeitura Municipal.

Devido à grande demanda de alunos e por conseqüência o número de

matrículas efetivas para as séries seguintes, consegue-se junto às autoridades

competentes ampliação da Escola. Sua inauguração se deu em 19/12/1980,

para início do ano letivo em 1981, na modalidade de ensino da 5ª a 8ª série. A

partir desta ampliação a Escola passou a se chamar de Escola Estadual

Leocádia Braga Ramos. Em 1994 foi implantado o antigo 2º grau. Já em 2005

foi implantado o Curso Profissionalizante de Nível Médio Integrado e

Subseqüente.

5. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

Para criar um ambiente agradável, destinam-se áreas para o

desenvolvimento de atividades didáticas, culturais, recreativas e desportivas e

outras iniciativas, como encontros de pais, de educadores, trabalhos

associativos, etc. Todavia, a comunidade escolar encontrar-se-ão igualmente à

vontade num ambiente humano, embora materialmente modesto. Neste

sentido, o Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P possuem os

seguintes ambientes:

5.1 Biblioteca

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A Biblioteca do Colégio Leocádia Braga Ramos apresenta um acesso

livre aos seus alunos, independente do turno em que estuda, funcionando nos

três períodos de aula: manhã, tarde e noite.

O objetivo central de nossa Biblioteca é funcionar como um pólo

dinamizador da vida escolar, no âmbito da informação, educação, cultura e

lazer. Destina-se a ser um suporte didático ao professor, bem como consulta

local e empréstimos disponíveis no acervo bibliográfico. Além do mais dispõe

de espaço físico amplo e flexível que comporta em média 35 alunos sentados,

no qual apresenta áreas de estudos em grupo e individual.

5.2 Recursos Ambientais

Os recursos ambientais estão distribuídos no Colégio Leocádia Braga

Ramos da seguinte forma:

•Bloco A: contém sete salas de aula todas equipadas com Tv pendrive, tendo

uma metragem de 49 m2 cada sala, na qual comporta em média 40 alunos; 01

sala de apoio; 01 pátio coberto; 01 cantina comercial; 01 cozinha para

funcionários e professores e depósito.

•Bloco B: contém sete salas de aula todas equipadas com Tv pendrive, tendo

uma metragem de 49 m2 cada sala, na qual comporta em média 40 alunos e

01 laboratório de informática, mais 01 refeitório para os alunos que comporta

sentados em torno de 90 alunos e 01 cozinha e 01 depósito para a merenda.

•Bloco C: contém 01 anfiteatro com capacidade média de 100 alunos; 01

laboratório de ciências e 01 sala para depósito.

•Bloco D: contém 01 biblioteca; banheiros; depósito e 01 sala multiuso.

•Bloco da Administração: que contém 01 sala dos professores; 01 laboratório

de informática; 01 secretaria escolar; 01 sala da equipe pedagógica; 01 sala

para a coordenação do curso; 01 sala para direção e direção auxiliar; 02

banheiros.

5.3 Laboratório de Informática

Com o avanço da tecnologia junto às organizações do século XXI, surge

de forma concomitante uma grande explosão da informática em todos os

setores do trabalho.

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Apartir disto, o meio educacional deve ser pensado, planejado e

estruturado de tal forma que estabeleça um elo de ligação entre a

informatização e o processo educacional como um todo.

Portanto, cabe a nós professores do Colégio Leocádia, incentivar,

objetivar e direcionar o ensino com o uso da informática como ferramenta da

construção do conhecimento.

Atualmente o Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos dispõe de dois

Laboratórios de Informática, sendo todos com acesso a internet e disponíveis

nos três turnos de funcionamento da escola (manhã, tarde e noite), destinados

a professores, alunos e funcionários.

5.3.1 Instalações do Laboratório de Informática:

•O Laboratório 01 de Informática está instalado junto ao Bloco da

Administração e refere-se ao Programa do PARANÁ DIGITAL, com 20

máquinas e 01 impressora, e todas as máquinas com acesso a internet e

sistema operacional Linux.

•O Laboratório 02 de Informática está instalado junto ao Bloco B e refere-se ao

Programa do PROINFO – FNDE/SEED – Pregão Eletrônico 038/2006, com 10

máquinas e 01 impressora e com acesso a internet e sistema operacional

Linux.

5.4 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

Existe no Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos 01 laboratório de

Ciências, no qual está equipado com aparelhos científicos que propiciam aos

alunos e professores ferramentas essenciais para as aulas práticas das

disciplinas de ciências, química, física e biologia.

Atualmente o laboratório está equipado com vidrarias, reagentes,

balança digital, microscópio óptico, lupa e equipamentos diversos para as aulas

práticas. O laboratório possuí seis bancadas que comportam em média 20

alunos por aula prática.

5.5 INSTALAÇÕES SANITÁRIA PARA ATENDIMENTO AOS ALUNOS

Há nas dependências da escola 02 banheiros femininos; 02 banheiros

masculinos, sendo distribuído no Bloco A e Bloco B. 01 Banheiro masculino e

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feminino na Biblioteca e 01 banheiro para atender os portadores de

necessidades especiais.

5.6 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA ATENDIMENTO A PROFESSORES E

FUNCIONÁRIOS

Existem no Bloco da Administração 01 banheiro feminino e 01 banheiro

masculino.

5.7 LAVATÓRIO

Os lavatórios estão distribuídos nos blocos A e B, sendo um total de 04

lavatórios com 03 torneiras cada.

5.8 CANCHA POLIESPORTIVA

As canchas poliesportivas estão distribuídas no pátio da escola, sendo

01 cancha coberta e 01 cancha descoberta, além de 01 depósito para guarda

dos materiais esportivos que é utilizado pelos professores de educação física.

5.9 SALA MULTIUSO

Está localizada no bloco D, anexo à biblioteca, na qual comporta 150

alunos e destina-se para palestras, reuniões, apresentação de trabalhos dos

alunos e outras necessidades eventuais do dia a dia da escola. Está equipada

com a TV pendrive, projetor multimídia, dvd e som ambiente.

6. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

A realidade da nossa comunidade atendida é em sua maioria formada

por pessoas de nível educacional e cultural restrito, no que tange em sua

grande maioria também ter escolaridade de nível de ensino fundamental, tendo

como ocupação profissional renda familiar que oscila em torno de 01 a 04

salários mínimos. Além disso, esta comunidade apresenta valores morais e

religiosas de forma relevante.

O relacionamento entre a escola e a comunidade é de certa forma

limitado, no qual não há uma interação maior desejada em virtude de muitos

pais ou responsáveis alegaram que trabalham o dia todo, em outros

municípios, e por este motivo alegam falta de tempo para se ter um

acompanhamento mais próximo da vida escolar de seu filho.

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Contudo, a partir deste cenário a escola desenvolve projetos com a

finalidade de buscar uma maior integração da escola com a família de nosso

aluno, bem como se destacar junto à comunidade que atende. Dentre os

projetos o grande objetivo é realmente aproximar a comunidade e a família

para dentro da escola, visando assim, dirimir problemas como: violência,

drogas, falta de valores, de respeito, de responsabilidade, de disciplina, de

higiene, de solidariedade, de educação ambiental, sustentabilidade,

preservação do patrimônio público e baixo rendimento escolar.

7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Os serviços técnico-pedagógico-administrativos e de apoio visam

garantir o êxito e a eficácia do processo ensino-aprendizagem, propiciando

acompanhamento individualizado ao aluno e adequado atendimento às famílias

e comunidade escolar como um todo.

O modelo de estrutura organizacional adotada por nossa escola será o

organograma circular ou radial, pois propicia boa visualização e representa a

hierarquia organizacional de nossa escola, apresentando-a na ordem central

para a periferia, no que se refere ao ambiente interno. As organizações que

estão fora deste círculo compreendem o ambiente externo.

A seguir será demonstrada a representação gráfica dos setores que

compõe o Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos – EFM e P, distribuídos em

níveis hierárquicos. Sendo assim, esta proposta de estrutura organizacional

projeta e organiza os relacionamentos entre os níveis hierárquicos e o fluxo das

informações essenciais para uma organização.

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CONSELHO DE CLASSE

EQUIPE PEDAGÓGICA

GRÊMIOESTUDANTIL

APMFAssociação de

Pais, Mestres e Func.

COORDENAÇÃO CURSO

TÉCNICO

BIBLIOTECA

SECRETARIA

CONSELHO ESCOLAR

DIREÇÃO E DIREÇÃO AUX.

NÚCLEO REGIONAL ÁREA METROPOLITANA NORTEMANTENEDORA:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

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7.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do

trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em

conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da Secretaria

de Estado da Educação.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade

escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos

com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu

membro nato, o (a) diretor (a) escolar.

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos

profissionais da educação atuantes no Colégio Leocádia, alunos devidamente

matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos

alunos. A participação dos representantes dos movimentos sociais

organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do

colegiado.

O Conselho Escolar tem, como uma das principais atribuições,

aprovar e acompanhar a efetivação deste Projeto Político-Pedagógico

do Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P. Sendo ele regido

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PATRULHAESCOLAR

CONSELHOTUTELAR

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por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços) de seus

integrantes.

Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus

pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino. As eleições dos

membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-ão em reunião

de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 02 (dois)

anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e

da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:

I. diretor (a);

II. representante da equipe pedagógica;

III. representante da equipe docente (professores);

IV. representante da equipe de agente educacional I e II;

V. representante dos discentes (alunos), da modalidade de ensino

fundamental, ensino médio e ensino técnico profissional;

VI. representante dos pais ou responsáveis pelos alunos;

VII. representante do Grêmio Estudantil;

VIII. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Associação de

Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

7.2 Direção Escolar

A direção escolar é composta pelo diretor (a) e diretor(a) auxiliar,

escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade

escolar, conforme legislação em vigor.

A função da equipe de direção, é ser responsável pela efetivação da

gestão democrática, bem como a de assegurar o alcance dos objetivos

educacionais definidos neste Projeto Político-Pedagógico do Colégio Leocádia

Braga Ramos EFM e P.

Assegura para que o Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos – EFM e

P, a organização geral do estabelecimento, no que tange a planejar, organizar,

liderar e controlar a ações do dia a dia da escola, bem como executar e avaliar

todos os serviços escolares.

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Portanto, congrega e dinamiza todas as forças vivas da comunidade

escolar, assegurando sua unidade de pensamento e ação rumo aos objetivos

propostos pela escola.

Compete ao diretor (a):

I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto

Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado

pelo Conselho Escolar;

IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de

ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em

consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação

do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional de

Educação para a devida aprovação;

XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste

com os órgãos da administração estadual;

XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações

no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho

Escolar;

XIII. deferir os requerimentos de matrícula;

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XIV. elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar,

de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação,

submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao

Núcleo Regional de Educação para homologação;

XV. acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho

docente e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga

horária e de conteúdo aos discentes;

XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos;

XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas

de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de

natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar;

XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na

oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;

XIX. participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e

encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,

quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente

relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade educacional;

XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe de agentes

educacionais I e II;

XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;

XXIV. solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e

cancelamento de demanda de funcionários e professores do

estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria

de Estado da Educação;

XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de

Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no

horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da

carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme

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orientação da Secretaria de Estado da Educação, contida no Plano

de Curso;

XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de

projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;

XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de

vigilância sanitária e epidemiológica;

XXVIII. viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino

extracurricular plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo

Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM;

XXIX. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços

e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da

Educação Especial;

XXX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XXXI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXXII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XXXIII. assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados

pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC –

FNDE;

XXXIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Compete ao (à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as

suas atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

7.3 Equipe Pedagógica

Responde pelo planejamento, coordenação, orientação, execução e

avaliação do processo ensino-aprendizagem, zelando pelos princípios e

valores expressos no Objetivo Institucional da Escola.

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Estabelece, juntamente com a Direção e Professores, o sistema e a

metodologia de ensino, adequando métodos didático-pedagógicos à filosofia

educacional.

É Responsável pela orientação de alunos, professores e pais ou

responsáveis quanto ao desenvolvimento integral e sua adaptação ao ambiente

escolar. Atua de forma preventiva e formativa nos diferentes aspectos que

constituem o processo de aprendizagem do individuo: cognitivos, sociais,

afetivos e morais.

A equipe pedagógica também é responsável pela coordenação,

implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes

Curriculares definidas neste Projeto Político-Pedagógico e no Regimento

Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas

da Secretaria de Estado da Educação.

Compete à equipe pedagógica:

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de

ensino;

II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo

pedagógico, em uma perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho

pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a

especificidade da educação escolar;

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta

Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das

políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente

junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho

pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para

a qualidade de ensino para todos;

VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como

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finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico

escolar;

VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos

e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo

coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido

no estabelecimento de ensino;

IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de

professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos

sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

XI. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de

ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo

trabalho pedagógico;

XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à

comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de

todos os alunos;

XIII. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

XIV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu

segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e

reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pe-

dagógico escolar;

XV. orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos

livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino,

fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC –

FNDE;

XVI. coordenar a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimos e

seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a

partir do Projeto Político-Pedagógico do colégio Leocádia Braga Ramos EFM e

P;

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XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do

estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de

livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de

Ciências, Química, Física e Biologia e de Informática;

XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de

sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da

escola;

XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada

turma;

XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme

orientação da Secretaria de Estado da Educação;

XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e

disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do

Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às

atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXIV. acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de

Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto

na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática

Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola

e/ou de outras unidades escolares;

XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de

todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços

pedagógicos;

XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos

didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos

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processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de es-

tudos, conforme legislação em vigor;

XXX. organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições

de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;

XXXI. orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de

Classe;

XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática

pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;

XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da

Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar

possíveis necessidades educacionais especiais;

XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no

Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios

especializados da Educação Especial, se necessário;

XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos

alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover

ações para o seu desenvolvimento integral;

XXXVII. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as

famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando

necessário;

XXXVIII.acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre

que houver necessidade de encaminhamentos;

XXXIX.orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,

adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na

escola;

XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios

especializados de alunos com necessidades educacionais especiais,

para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à

articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e

ensino regular;

17

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XLI. assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de

ensino ofertar o ensino extracurricular plurilingüístico de Língua

Estrangeira Moderna;

XLII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XLIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XLIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XLV. elaborar seu Plano de Ação;

XLVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

7.4 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto

Político-Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a

responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que

busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo

ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de

apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade

da equipe pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem

analisados no Conselho de Classe.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente em

relação a este Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão

pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,

discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a

sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e

aprendizagem.

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O Conselho de Classe é constituído pelo (a) diretor (a) auxiliar, pela

equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s)

pedagogo(s);

II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de

direção, da equipe pedagógica, da equipe docente.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias

do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48

(quarenta e oito) horas. Reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em

calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. As

reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo(a) secretário(a)

da escola ou por outro representante ad hoc indicado para o momento, como

forma de registro das decisões tomadas.

São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se

referem ao processo ensino e aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos

para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes

ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades

dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular

da escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater

e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de

avanço do aluno para série/ etapa subseqüente ou retenção, após a

apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o

desenvolvimento integral do aluno;

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VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela

secretaria do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis

após sua divulgação em edital.

7.5 Coordenação do Curso Técnico em Administração

Na Educação Profissional, as Coordenações de Cursos serão supridas

por profissionais com habilitação específica no curso.

Cabe ao Coordenador de Curso na Educação Profissional:

I. colaborar com a equipe pedagógica para a consolidação do processo de

formação integrada:

a) mantendo disponível o Plano de Trabalho Docente;

b) viabilizando os recursos didáticos;

c) incentivando e providenciando leituras específicas;

d) estimulando as inovações, quanto à dinâmica do trabalho de sala

de aula, sugerindo novas práticas.

II. promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios, práticas

e projetos);

III. identificar e divulgar os resultados positivos dos cursos técnicos em

âmbito escolar junto ao Núcleo Regional de Educação/Secretaria de

Estado da Educação;

IV. analisar as condições de oferta (infra-estrutura) do curso e propor as

adequações necessárias;

V. esclarecer a comunidade sobre o Plano de Curso e inserção no mundo

do trabalho;

VI. elaborar relatórios periodicamente de atividades para auto-avaliação

do curso;

VII. orientar e acompanhar os professores, juntamente com a equipe

pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica

Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a prática

social e o mundo do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos a

sua área de atuação;

VIII. orientar os alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos,

horários de aula, entre outros;

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IX. definir as necessidades de materiais de consumo e de equipamentos

de laboratório pertinentes à sua área de atuação;

X. definir a necessidade de manutenção e/ou conserto de equipamentos

danificados;

XI. supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do

curso sob sua coordenação;

XII. Acompanhar o plano de Trabalho Docente, quanto ao

desenvolvimento dos conteúdos estabelecidos para a disciplina e a carga

horária;

XIII. providenciar e divulgar o material didático necessário para o

desenvolvimento do trabalho pedagógico;

XIV. organizar grupos de estudos para aprofundar temas que contribuam

para a atualização docente;

XV. promover a articulação com a equipe pedagógica da escola para a

discussão e avaliação do curso;

XVI. sugerir procedimentos metodológicos inovadores, acompanhando a

evolução dos conhecimentos técnicos e tecnológicos, próprios do

curso;

XVII. supervisionar as atividades de estágio e da Prática Profissional

Supervisionada dos alunos, em conjunto com a Coordenação de

Estágio;

XVIII. articular, juntamente com a Coordenação de Estágio, novas

parcerias para firmar cooperação técnica;

XIX. realizar a avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria

de Estado da Educação;

XX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XXII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

7.6 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF

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A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, pessoa jurídica

de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e

Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário,

religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto

próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada

especificamente para este fim.

7.7 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes

do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses

individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e

desportiva de seus membros.

O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e

homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.

7.8 Secretaria

A Secretaria Escolar representa uma função de assessoria a equipe

administrativa e pedagógica da escola, e dela depende o bom funcionamento

da organização escolar.

A Secretaria é responsável pelos serviços de escrituração,

documentação, correspondência e processos referentes ao estabelecimento de

ensino e à vida escolar dos alunos, trabalhando coletivamente para a gestão

administrativa e pedagógica do estabelecimento de ensino. Juntamente com o

seu diretor responde administrativamente e legalmente pela documentação

escolar.

Sendo assim, a Secretaria também é a produtora e guardiã da memória

e da documentação da escola, de seus alunos, professores e funcionários, no

qual garante todo controle da situação escolar: atendimento, qualidade dos

serviços e funcionamento da rotina burocrática do dia a dia da escola.

Logo, a Secretaria Escolar torna-se importante na dinâmica da escola. É

através do correto lançamento e da efetivação dos chamados registros

escolares que são verificados, tais como:

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I.Os direitos á um candidato a matrícula;

II.A regularidade da vida escolar;

III.O desenvolvimento da aprendizagem de um aluno;

IV.O acompanhamento pedagógico;

V.Os resultados finais de cada aluno para a promoção ou expedição de

certificados de conclusão.

Compete a(o) Secretária(o) Escolar:

I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Leocádia

Braga Ramos EFM e P.;

II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação, que regem o registro escolar do

aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;

III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos

demais agentes educacional II;

IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,

instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais

documentos;

VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência e conclusão de curso;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados as autoridades competentes;

VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem

ser assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,

de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da

regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos

escolares;

X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do

aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado;

XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal

da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

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XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de

Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos

alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades

administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à

documentação comprobatória, aproveitamento de estudos, classificação,

reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao

setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;

XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas

Atas;

XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer

na secretaria da escola;

XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino

extracurricular e pluringuístico de Língua Estrangeira Moderna, Atividades

Complementares no Contraturno;

XXIII. auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados

no Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria

de Estado da Educação;

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XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

Compete ao funcionário da escola que atua na secretaria do

estabelecimento de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e regularização de

vida escolar;

II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando

informações e orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando

informações sobre os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do

seu setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,

Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua

idoneidade;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo

da escola;

IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,

registrando a movimentação de expedientes;

X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial

do estabelecimento, sempre que solicitado;

XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando

e atualizando o sistema informatizado;

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XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de

Estado da Educação;

XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

7.9 Biblioteca

Espaço educativo que prioriza o encontro com a leitura, estudo e

pesquisa, colaborando no processo educativo numa ampla interação com a

área pedagógica.

Com acervo permanentemente atualizado e organizado, porém com

número de acervos limitados e modestos, possibilita o empréstimo de livros

didáticos e técnicos de várias áreas do conhecimento, literatura geral e infanto-

juvenil, obras de referência (dicionários, enciclopédias e atlas), gibis, CD-Roms,

CDs, DVDs, revistas, que são utilizados num ambiente de formação e de

educação para a informação.

Compete ao funcionário da escola que atua na Biblioteca Escolar,

indicado pela direção do estabelecimento de ensino:

I.cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

II.atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimos

de livros, de acordo com o Regulamento próprio da biblioteca;

III.auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta

Pedagógica Curricular do Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P;

IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos,

DVDs, entre outros;

V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos professores, equipe pedagógica,

coordenação de curso técnico, professores e alunos;

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VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos

da biblioteca;

IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais,

zelando pela sua manutenção;

X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da

Secretaria de Estado da Educação;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

8. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO, NÚMERO DE TURMAS E DE ALUNOS

Horário Ensino Fundamental

Ensino Médio Regular

Ensino Médio Profissional Integrado

Ensino Médio Profissional

Subseqüente e PROEJA

7h45min às 12h00min 04 turmas 05 turmas 05 turmas 00 turmas

13h15min às 17h30min 13 turmas 00 turmas 00 turmas 00 turmas

18h50min às 22h30min 00 turmas 03 turmas 04 turmas 02 turmas

Número de alunos 613 368 272 24

Total de alunos 1.277

Fonte: Secretaria do Colégio, Novembro/2009.

9. METODOLOGIA

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O Projeto Político Pedagógico (PPP) do Colégio Estadual Leocádia

Braga Ramos – EFM e P têm como missão fazer a sua reconstrução pautada

num novo momento que nossa Escola está passando.

Este Projeto Político Pedagógico teve seu início a partir de uma

discussão de idéias, numa metodologia de brainstorming, ou tempestade de

idéias, no qual representa mais do que uma dinâmica de grupo, é uma

atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa das pessoas.

Esta forma de trabalho de brainstorming representa bem o espírito e o

novo momento das pessoas que compõe a comunidade escolar do Colégio

Leocádia. O desenvolvimento do Projeto caminha passo a passo, sendo

construído de forma coletiva, no qual envolve desde a direção escolar, equipe

pedagógica, coordenação de curso técnico, funcionários, professores, alunos,

pais e representantes da comunidade externa.

Nessa perspectiva, o Projeto Político Pedagógico do Colégio Leocádia

Braga Ramos EFM e P está sendo construído e vivenciado em todos os

momentos de sua elaboração por todos os envolvidos com o processo

educativo de nossa escola. Portanto, o Projeto torna-se diferente de um

planejamento pedagógico, pois trata-se de um conjunto de princípios que

nortearão a elaboração e a execução dos planejamentos futuros da escola. Ele

mostra e define a Identidade da Escola.

A identidade da escola deve ser compreendida por sua comunidade

escolar como algo que dê subsídios e forneça um conjunto orientador de

princípios e de normas, visando assim iluminar a ação pedagógica e

administrativa do cotidiano do Colégio Leocádia.

A importância de desenvolver o Projeto Político Pedagógico junto ao

Colégio Leocádia de forma coletiva, visa dar subsídios ao planejamento, ou

seja, visualizar o futuro da escola de forma concreta por meio do

estabelecimento de objetivos e metas, sejam elas pedagógicas e

administrativas. Isto evita a improvisação, o serviço mal prestado, perda de

tempo e má aplicação dos recursos públicos.

Portanto, o Projeto Político Pedagógico (PPP) verá o Colégio Leocádia

como um todo e em sua perspectiva estratégica, não apenas numa dimensão

pedagógica. O PPP do Colégio Leocádia se tornará uma ferramenta gerencial

que auxiliará o Colégio a definir suas prioridades estratégicas, bem como

decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, pedagógicas e

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administrativas, e ainda medir se os seus resultados foram alcançados e

avaliar o próprio desempenho por meio da auto-avaliação institucional, que

proporcionará um autoconhecimento de suas ações no cotidiano da escola.

Foram realizadas reuniões com segmentos da comunidade escolar, no

qual visava obter informações, depoimentos e relatos com o objetivo de

construir a real identidade do Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos.

A técnica de observação utilizada para coleta destas informações se deu

por meio de aplicação de questionário. Segundo LIMA (2004)

Questionário corresponde uma técnica de coleta de dados utilizada em pesquisa de campo de caráter quantitativo. É resultado da formulação e da aplicação de uma série ordenada de questões. Essas questões devem, necessariamente, ser respondidas por escrito e na ausência do pesquisador.

Para efetivo trabalho junto à comunidade escolar foram criados grupos

de debates que respondiam ao questionário de perguntas abertas ou livres.

Segundo, LIMA (2004)

As perguntas abertas ou livres permitem ao responder desenvolver o conteúdo e a forma das respostas de forma livre. Elas viabilizam a obtenção de materiais qualitativos na medida em que correspondem a questão cujo o aprofundamento e a abrangência das respostas dependem única e exclusivamente do respondente.

A elaboração do questionário de perguntas abertas ou livres se deu por

meio de discussão da equipe de direção, pedagógica, coordenação de curso

técnico, representante dos professores, funcionários, alunos e APMF, no qual

as questões foram criadas a partir de uma análise ambiental interna do Colégio

Leocádia em todos os segmentos de atuação.

Neste sentido, foram elaboradas sete questões abertas ou livres. A

primeira questão tratava-se de definir a visão do Colégio Leocádia, bem como

as pessoas vêem o futuro da escola daqui a cinco anos. A segunda questão era

para definir a missão da escola. A terceira questão tratava-se da definição do

objetivo institucional. Na quarta questão buscava-se levantar quais valores

morais, éticos, pessoais, cultivamos e inserimos em nossos alunos. A quinta

questão tratava-se do papel do professor dentro de nossa escola. A sexta

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questão abordava que tipo de aluno nós queremos formar; que tipo de alunos

nós temos; que tipo de alunos nós formamos. A sétima questão qual a

importância da relação família x escola.

10. APURAÇÃO DOS RESULTADOS

Inicialmente foi exposto pela equipe organizadora do PPP o objetivo do

trabalho e ainda explicado as sete questões que seriam respondidas. Para isto,

foram formados grupos de debate, por meio da técnica de brainstorming, no

qual cada grupo a partir de uma discussão entre seus componentes

responderiam o questionário com as sete questões abertas ou livres.

Na primeira questão o grupo de discussão deveria definir a visão do

Colégio Leocádia, bem como este grupo verá a escola daqui a cinco anos.

Dentre as respostas dadas pelos grupos destacam-se que a visão do

Colégio Leocádia deve ter o comprometimento do profissional da educação

com vistas ao desenvolvimento do educando; uma proposta de escola mais

dinâmica, integrada com a realidade do aluno e do mundo do trabalho; uma

escola que preserve mais seu ambiente, fazer reformas em sua estrutura

predial, um bosque, áreas mais arborizadas e criar espaços para a prática

desportiva; ter alunos mais interessados na escola que valorizem mais o

patrimônio escolar, para com isso se sentirem bem e gostarem de freqüentar a

escola, bem como seria interessante o desenvolvimento de vários projetos no

ambiente escolar.

Para o último grupo, a escola deverá estar adequada, em todos os

aspectos, para garantir as premissas históricas e sua função social, que é a de

formar sujeitos críticos, participativos e solidários. Daqui a cinco anos, a escola

poderá a partir de uma série de mudanças positivas e urgentes se tornar um

local onde pais, alunos e professores tenham a certeza de que estão

construindo um caminho melhor para o desenvolvimento de toda a sociedade.

Para Porto (2008)

A visão deve estar alinhada como os valores centrais da organização. Ou seja, são os princípios essenciais e duradouros da organização. A organização precisa voltar seus olhos para dentro da própria organização para definir a visão, portanto um observador externo não pode considerar como certo ou errado a visão desta organização. A visão tem que ser inspiradora e impulsionadora, ela dever gerar uma energia positiva para seus colaboradores. Visões com focos financeiros não costumam

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trazer estimulo e criatividade para a organização, o mesmo vale para a liderança e participações de mercados onde a organização atua. A visão será bem definida quando a resposta, “o que queremos criar?” for respondida.

Sendo assim, a VISÃO que se propõe para o Colégio Estadual Leocádia

Braga Ramos EFM e P é: “Ser reconhecida como uma escola pública de

ensino fundamental, médio e profissional, na busca da excelência, no que

tange a disseminação e socialização do conhecimento, atenta as

características locais“

Na segunda questão o grupo de discussão respondeu sobre a definição

da missão da escola. Dentre as respostas destacam-se: transformar cidadãos;

estimular o senso crítico, o desenvolvimento sócio cultural, intelectual e

pensante do aluno com vistas a estes serem um agente transformador da

sociedade que integra; sermos o elo de ligação alunos e sociedade, família,

mercado de trabalho, exemplo de vida, formadores de opinião, formar cidadão,

lembrando sempre que para isto o profissional da educação deve servir como

exemplo, a escola ser a mediadora no processo de formação. Segundo Porto

(2008)

A missão de uma organização deve ser definida para satisfazer alguma necessidade do ambiente externo e não simplesmente em oferecer um serviço ou produto. Portanto para definir a missão de uma organização algumas perguntas devem ser respondidas como: Qual o nosso negocio? Quem é o nosso cliente? Que satisfação ele quer ao comprar nosso produto?

Logo, a MISSÃO proposta para o Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e

P é: “Ser uma escola pública que promova permanentemente a formação de

alunos críticos, reflexivos, solidários e preparados para o exercício da

cidadania e do mundo do trabalho“

A terceira questão tratava-se da definição do objetivo institucional. Nas

respostas destacam-se: transformar vidas através da educação; preparar o

aluno para ser um cidadão perante a sociedade onde está inserido fazendo

com que ele tenha condições de transpor as dificuldades enfrentadas no meio

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social e mundo do trabalho; e por fim o último grupo enfatiza em oportunizar a

aquisição do conhecimento científico.

O OBJETIVO INSTITUCIONAL proposto para o Colégio Leocádia Braga

Ramos EFM e P é:

•Transformar vidas através da educação;

•Preparar o aluno para ser um cidadão atuante na sociedade em que está

inserido;

•Oportunizar a aquisição do conhecimento científico;

•Preparar o aluno para o mundo do trabalho.

A quarta questão visava trazer subsídios para o entendimento da

concepção antropológica do Colégio Leocádia, destacando quais valores

morais, sociais, éticos, pessoais estão sendo cultivados e trabalhados junto aos

alunos da escola. Dentre as respostas destacam-se; desenvolver sentimentos

de companheirismo, convivência, solidariedade, respeito à diversidade cultural,

religiosa, étnico racial, gênero e ao meio ambiente; respeito ao próximo e a

família, integração e interação com a sociedade; cortesia, respeito às pessoas

e ao bem público, liberdade de expressão, tolerância e respeito às diferenças

culturais e religiosas, resgate da importância da escola na sua formação social,

bem como banir toda a forma de preconceito.

A CONCEPÇÃO ANTROPOLÓGICA proposta junto ao Colégio

Leocádia Braga Ramos EFM e P apresentam uma ação educativa pautada na

disseminação do conhecimento com o intuito de formar pessoas críticas,

reflexivas, participativas junto à sociedade que estão inseridas, bem como

estarem preparadas para o mundo do trabalho.

Espera-se do aluno egresso de nossa escola uma postura de entender

seus direitos e deveres humanos, no qual se tenha condições de perpetuar

uma prática de relações fraternas e solidárias com seu próximo, bem como

estar comprometido e atento as diversidades do mundo globalizado. Tudo isto

deverá ser consolidado por meio do conhecimento científico adquirido, no que

tange estabelecer relações entre a teoria e prática.

Neste sentido, a concepção antropológica de nossa escola reflete bem

as idéias de Platão, que via o mundo ideal como o “mundo das idéias”, no qual

só poderá ser alcançado pelo domínio da theoria. Portanto, é através da

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conquista do conhecimento científico que o nosso aluno poderá contemplar o

real exercício da cidadania e sua relação com o mundo do trabalho.

A quinta questão vem retratar qual o papel do professor dentro da

escola, destacando a sua grande missão como educador. Estes

encaminhamentos trarão subsídios relativos a construir a concepção do

professor. Dentre as respostas salienta-se: o professor é um mediador entre o

universo histórico, social, cultural dos alunos; introduzir conhecimentos

científicos produzidos a longo da vida escolar que serão utilizados para fazê-los

compreender e transformar a realidade em que estão inseridos; o professor

deverá ensinar valores e conhecimentos específicos à formação integral do

aluno; o professor deve estar presente no cotidiano escolar e principalmente na

sala de aula; questionar a sua função como educador, condições ruins de

trabalho, excesso de alunos em sala de aula, falta de comprometimento de

alguns colegas de profissão, problemas relacionadas à saúde física e

psicológica do professor, domínio de turma, desvalorização da profissão

professor faz com que a sociedade de maneira geral falte com o respeito, gere

indisciplina e desconfiança da atuação do professor.

A CONCEPÇÃO DO PROFESSOR proposta para efetivar a ação

educativa faz-se necessário um professor:

•Ser um agente investigativo do nível de conhecimento do aluno, identificando

seus pontos fortes e fracos, bem como criar novas estratégias de ensino

adaptando os conteúdos de forma a facilitar a aprendizagem;

•Mediador entre o processo ensino aprendizagem, com relevância aos

aspectos histórico, social e cultural dos alunos;

•Disseminar conhecimentos científicos junto aos alunos;

•Compreender e transformar a realidade que estão inseridos;

•Desenvolver uma postura ética nas suas ações do cotidiano escolar;

•Ter assiduidade e pontualidade no desempenho de sua função como

educador;

•Ser proativo nas suas ações do cotidiano escolar, antecipando aos problemas,

as necessidades e as mudanças;

•Exercitar a sua liderança em prol do desenvolvimento do ambiente escolar;

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•Ser equilibrado e ponderado nas suas decisões, bom articulador e que

mantenha e favoreça as boas relações interpessoais.

A sexta questão visa levantar um cenário de que tipo de alunos nós

queremos? Que tipo de alunos nós temos? Que tipo de alunos nós formamos.

Estes dados serão importantes para se propor qual a concepção de aluno do

Colégio Leocádia. Dentre as respostas destacam-se: que temos são alunos

acomodados, desinteressados, muitos não valorizam a educação; aluno com

problemas familiares, muitos com desmonte da estrutura familiar, envolvimento

com drogas, desmotivados; alunos sem limites, desinteressados pela escola e

aprendizado.

No item, os alunos que queremos, devem participar positivamente e de

maneira decisiva no processo de construção dos conhecimentos e das

competências necessárias para a vida em sociedade e no mudo do trabalho; se

quer também alunos mais interessados, autoconfiantes, participativos,

educados, que gostem de vir à escola e veja nela um lugar de boa convivência

e que não venha apenas por obrigação, por estar atrelado apenas a políticas

públicas e sociais; e por fim se quer alunos críticos participativos e envolvidos

nas questões sociais, econômicas, políticas, da diversidade, sustentabilidade e

cultural.

Já no item os alunos que nós formamos têm uma diversidade cultural e

cada indivíduo aprende os conhecimentos de acordo com a sua capacidade

cognitiva, no entanto, fatores externos podem interferir positiva ou

negativamente no processo ensino-aprendizagem; formar-se também em sua

grande parte alunos comprometidos com a sociedade, família e consigo

mesmo; contudo, alguns alunos egressos apresentam defasagem de

conhecimentos e desmotivação para enfrentar novos desafios educacionais.

A CONCEPÇÃO DO ALUNO proposta pelo Colégio Leocádia Braga

Ramos EFM será:

•Ser Proativo no sentido de construir a sua própria aprendizagem;

•Definir a sua aprendizagem como um processo de troca mútua entre o meio e

suas relações;

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•Compreender a escola como um meio imprescindível de contribuição da sua

formação do conhecimento científico e valores para a vida;

•Estar comprometido com a sociedade, família e consigo mesmo;

•Ser um indivíduo socialmente responsável promovendo sempre relações

fraternas e solidárias;

•Consolidar o conhecimento científico através da articulação da teoria-prática;

A sétima e última questão para discussão do grupo foi verificar junto a

eles a sua percepção da importância da relação família x escola. Dentre os

apontamentos destacam-se: é fundamental para o estímulo e

comprometimento dos alunos; a família é imprescindível, mas sabe-se que a

sociedade vive hoje um colapso de valores éticos e morais, que tem

transformado a vida da escola em um assistencialismo desmedido, repassando

a responsabilidade familiar para a escola, que por sua vez, responde pelo

conhecimento científico e com isso tem descumprido em partes a sua real

função; e por fim, a relação família x escola é total, este vínculo é muito

importante para escola, porém na nossa realidade escolar há pouca

participação da família.

A CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO FAMÍLIA X ESCOLA se faz necessária

uma relação:

•Os pais ou a família deverão assumir o compromisso que são os primeiros, os

legais e os naturais responsáveis pela educação de seus filhos;

•A Escola e a Família deverá buscar o crescimento e a formação integral do

aluno, por meio de um canal de comunicação aberto e sem ruídos, valorizando

sempre o diálogo, ajuda recíproca e o respeito mútuo entre as partes;

11. CONCEPÇÃO EPISTEMOLÓGICOS

11.1 RELATIVOS À AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO

O Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P prioriza atitudes que

refletem o respeito pela individualidade do aluno, pelo seu ritmo, tempo e

processo de construção do conhecimento, para que possa desenvolver suas

potencialidades e, assim, construir-se a si mesmo.

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O professor, nesta perspectiva assume, em decorrência, a atitude de

mediador, pautando sua atividade educativa pelos pressupostos teóricos dos

autores mencionados nesta Proposta Pedagógica no item 12.1 Marco

Conceitual, no qual se destacam os seguintes teóricos: Piaget, Vigotsky, Paulo

Freire, entre outros, referencialmente na teoria de Vigotsky –

sociointeracionismo.

Os professores são orientados a conduzir sua prática pedagógica a

partir da teoria sociointeracionista. Nessa abordagem o desenvolvimento

humano se dá por meio de processos de interação social, principalmente

aquela planejada no ambiente escolar através de práticas específicas que

propiciem a aprendizagem.

A ação pedagógica desenvolvida no Colégio Leocádia Braga Ramos e

embasada neste PPP propõe que se formem sujeitos críticos, reflexivos,

investigativos, éticos, tolerantes, felizes e socialmente responsáveis a partir da

convivência e da interação. O comportamento racional é que nos permite essa

busca e essa construção. Segundo GROSSI e BORDIN, (1993)

Proceder de maneira racional significa descobrir qual é o modo mais eficaz de sobreviver, não egoisticamente, mas de sobreviver com os outros e de sobreviver no mundo. Sobreviver não somente com idéias, mas com relações éticas, de ligações com os outros, de investimento afetivo e emocional.

Sendo assim, a ação pedagógica deve ser estabelecida, observando:

•Os conteúdos selecionados e priorizados, as atividades realizadas e o seu

nível de complexidade;

•Os materiais de apoio utilizados;

•A mediação e o processo avaliativo cotidiano do professor;

•Os planejamentos anuais e os planos de aula, observando as diretrizes

curriculares nacionais e estaduais.

Logo, ensinar e aprender são coisas diferentes e envolvem processos e

sujeitos também diferentes: um professor e um aluno. Ensinar e aprender, por

envolver processos e sujeitos diferentes, supõe métodos diferentes de

aprendizagem.

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Na educação atual um de seus objetivos é a aprendizagem e a partir

dela se avalia o aluno, o professor e o próprio sistema. Neste contexto, o

professor eficaz é aquele que consegue que seus alunos aprendam aquilo que

se ensina. O processo de ensino direcionado pelo professor deve estar voltado

para o desenvolvimento integral do aluno e sua aprendizagem efetiva. Para

isso o professor deve utilizar diferentes metodologias e estratégias de ensino

para alcançar os seus objetivos.

Portanto, professor e aluno são sujeitos ativos no processo de

construção dos conhecimentos. É o professor que é o mediador deste processo

pedagógico, no qual interfere e cria às condições necessárias a apropriação

dos saberes pelos alunos.

Por outro lado, o acompanhamento da aprendizagem dos alunos é um

instrumento importante para a tomada e retomada das ações dos professores.

Pois, os alunos aprendem, e por que não constroem dentro deste processo o

seu conhecimento, à medida que contribuem, pesquisam, descobrem e

participam ativamente.

12. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

12.1 RELATIVOS AO MARCO CONCEITUAL

Os princípios educacionais que norteiam a missão educativa do Colégio

Leocádia Braga Ramos EFM e P, fundamentam-se na concepção humanista,

interacionista e construtivista da educação.

Partindo desta premissa, para que o processo educativo proposto neste

Projeto Político Pedagógico alcance seus objetivos, estabelece-se o diálogo

com os teóricos: Piaget, Vygotski, Paulo Freire, entre outros, os quais

resguardadas as peculiaridades de cada um, busca-se evidenciar suas

premissas e paradigmas que nortearão a condução desta escola no seu dia a

dia, no que tange a formação integral de nosso aluno.

Jean Piaget busca na essência compreender o desenvolvimento do ser

humano. No entanto, destaca-se para a construção deste PPP, a visão

piagetiana representada pela linha interacionista, que de certa forma constitui

uma tentativa de integração de oposições dicotômicas dadas pelas tendências

teóricas que permeiam a psicologia em geral, no que diz respeito ao

materialismo mecanicista e o idealismo.

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Contudo, ainda é importante destacar que o modelo piagetiano prima

pelo rigor científico de sua produção, no qual trouxe contribuições práticas

importantes no campo da educação. Segundo Piaget (1987)

A inteligência é uma forma de adaptação. É uma contínua construção, criando formas cada vez mais complexas e buscando uma equilibração progressiva entre o organismo e o meio. A inteligência possui estruturas variáveis e funções invariáveis, estas últimas possibilitando descrever o mecanismo de funcionamento do pensamento em termos biológicos. As funções invariáveis são chamadas por ele de invariantes funcionais da inteligência: funcionais, porque estão envolvidas no funcionamento da inteligência e invariantes, porque qualquer que seja o momento evolutivo, sempre haverá assimilação do meio às atividades do sujeito e acomodação destas atividades às características impostas pelo objeto. As funções invariantes básicas são a organização e a adaptação, esta última, com seus dois componentes inter-relacionados - assimilação e acomodação. "O organismo adapta-se construindo materialmente novas formas para inseri-las nas do universo, ao passo que a inteligência prolonga tal criação construindo, mentalmente, as estruturas suscetíveis de aplicarem-se ao meio".

Neste sentido, para Piaget o indivíduo e o meio não serão considerados

separados, mas como um conjunto numa relação dialética. Esta relação

dialética destaca-se a relação do sujeito e sociedade, no qual não existe

fronteiras entre ambos, e sim trocas estabelecidas no meio físico e social.

Portanto, a partir da teoria Piagetiana entende-se o processo de

desenvolvimento cognitivo como uma evolução individual e social, no qual se

realizará de forma conjunta e não dissociada.

Segundo Dolle (1993)

Ao elaborar a teoria psicogenética, Piaget procurou mostrar quais as mudanças qualitativas por quais passa a criança, desde o estágio inicial de uma inteligência prática (período sensório-motor), até o pensamento formal, lógico-dedutivo, a partir da adolescência. A adaptação do sujeito vai ocorrendo, de maneira que é necessário investigar. Para que esta adaptação se torne abrangente, é necessário investigar como esses conhecimentos são adquiridos. Este questionamento é o interesse principal da epistemologia genética.

Logo, todo o indivíduo passa por estágios do desenvolvimento humano,

no qual Piaget considera quatro períodos no processo evolutivo da fase

humana, sendo eles:

•1º período: Sensório-motor - (0 a 2 anos);

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•2º período: Pré-operatório - (2 a 7 anos);

•3º período: Operações concretas - (7 a 11 ou 12 anos);

•4º período: Operações formais - (11 ou 12 anos em diante).

O primeiro período que corresponde ao desenvolvimento Sensório-motor

ocorre na criança entre zero a dois anos, e representa o estágio como Piaget

salienta que é a passagem do caos ao cosmo. No qual a criança recém

nascida apresenta apenas seus reflexos inatos, contudo o universo que

circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos

(como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo).

O segundo período é caracterizado como o estágio Pré-operatório e

ocorre na criança entre os dois anos e sete anos. Neste período é marcado

pelo aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência

da linguagem. Logo a linguagem torna-se condição necessária, mas não

suficiente para o desenvolvimento da criança, ou seja, o desenvolvimento da

linguagem depende do desenvolvimento da inteligência.

O terceiro período é marcado pela fase das Operações concretas que

surgi entre sete anos e doze anos. Neste período o egocentrismo intelectual e

social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que caracteriza

a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer

relações e coordenar pontos de vista diferentes (próprios e de outrem ) e de

integrá-los de modo lógico e coerente ao seu meio.

O quarto e último período é caracterizado pelas Operações Formais e

ocorre a partir dos doze anos. Nesta fase a criança já consegue raciocinar

sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas

conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de

princípios da lógica formal, ou seja a criança adquire a capacidade de criticar

os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais

de seus pais e constrói os seus próprios, portanto a criança adquire autonomia

nas suas ações.

Segundo Rappaport (1981)

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De acordo com a tese piagetiana, ao atingir esta fase, o indivíduo

adquire a sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue

alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade

adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das

funções cognitivas, a partir do ápice adquirido na adolescência,

"esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo

adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação

de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade,

mas não na aquisição de novos modos de funcionamento

mental".

A concepção de Vygotski apresenta como base a teoria da psicologia

sócio-histórico. Esta teoria é concebida a partir do desenvolvimento humano,

no que tange as suas relações sociais que as pessoas desenvolvem no

decorrer de sua vida. Sendo assim, o processo de ensino aprendizagem

também se constitui dentro das interações que vão ocorrendo nos diversos

contextos sociais.

Neste sentido, a sala de aula deve ser considerada um lugar privilegiado

de sistematização do conhecimento e o professor um articulador na construção

do saber. Segundo Vygotski (1989)

Desde os primeiros dias do desenvolvimento da criança, suas atividades adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, e sendo dirigidas a objetivos definidos, são refratadas através do prisma do ambiente da criança. O caminho do objeto até a criança e desta até o objeto passa através de outra pessoa. Essa estrutura humana complexa é o produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre história individual e história social.

Logo, a psicologia sócio-histórica traz em seu bojo a concepção de que

toda a pessoa se constitui como ser humano pelas relações que estabelece

com os outros. Desde o nosso nascimento somos socialmente dependentes

dos outros e entramos em um processo histórico que, de um lado, nos oferece

os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de outro lado, permite a

construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo.

O momento do nascimento de cada um está inserido em um tempo e em

um espaço em movimento constante. A história de nossa vida caminha de

forma a processarem todos uma história de vida integrada com outras muitas

histórias que se cruzam naquele momento.

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Sendo assim, o ponto de partida desta nossa reflexão encontra-se no

grande valor que a teoria vygotskiana dá ao processo de interação e, em nosso

caso específico, como educadores do Colégio Leocádia Braga Ramos, às

intervenções pedagógicas e ao ensino na construção do conhecimento.

Segundo Vygotski (1987)

[. . . ] é na interação entre as pessoas que em primeiro lugar se constrói o conhecimento que depois será intrapessoal, ou seja, será partilhado pelo grupo junto ao qual tal conhecimento foi conquistado ou construído.

Portanto, deve-se considerar a concepção do professor mediador no

processo de ensino aprendizagem, a partir dos postulados de Vygotski, pois,

nas interações aluno-aluno e professor-aluno, a negociação de significados

favorece a passagem do conhecimento espontâneo para o científico,

possibilitando aos alunos não só a apropriação do legado cultural, a construção

de suas funções psicológicas, bem como a elaboração de valores que

possibilitam um novo olhar sobre o meio físico e social, como também sua

análise e eventual transformação.

Outro conceito importante destacado por Vygotski se refere à Zona de

Desenvolvimento Proximal, que pode ser entendido como a distância do nível

de desenvolvimento real e potencial ou proximal. O desenvolvimento real, que

representa o primeiro nível, segundo Vygotski (1998)

O primeiro nível pode ser chamado de nível de desenvolvimento real, isto é, o nível de desenvolvimento das funções mentais da criança que se estabeleceram como resultado de certos ciclos de desenvolvimento já completados. Quando determinamos a idade mental de uma criança usando testes, estamos quase sempre tratando do nível de desenvolvimento real.Nos estudos do desevolvimento mental das crianças, geralmente admitese que só é indicativo da capacidade mental das crianças aquilo que elas conseguem fazer por si mesmas.

Já o segundo nível é representado pelo desenvolvimento potencial ou

proximal, segundo Vygotski (1998)

A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentemente em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de “brotos” ou “flores” do desenvolvimento, ao invés de “frutos” do desenvolvimento. O nível de desenvolvimento

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real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente.

Logo, a Zona de Desenvolvimento Proximal pode ser definida como a

distância entre o nível de desenvolvimento real, que pode grosso modo ser

entendido como a capacidade de um aluno resolver um problema sem ajuda, e

o nível de desenvolvimento potencial ou proximal que é determinado através da

resolução de um problema sob a orientação e mediação de um professor, ou

de grupo de alunos. Logo, é a partir destes dois níveis de desenvolvimento o

real e o potencial ou proximal que Vygotski define a Zona de Desenvolvimento

Proximal.

Portanto, este Projeto Político Pedagógico (PPP) está embasado nas

concepções piagetiana e vygotskiana do entendimento da busca de uma

escola ideal. Entenda como escola ideal aquela que consiga transmitir

conhecimentos científicos aos nossos alunos, bem como almeja uma interação

das necessidades individuais de nossos alunos com o meio social. Segundo,

Oliveira (1997),

[. . .] concebem a escola como uma instituição social na qual o funcionamento cognitivo dos sujeitos é parte essencial da atividade principal da própria instituição. A escola supõe, promove, desenvolve, avalia e julga o desempenho intelectual dos alunos.

Uma das metas estipuladas no PPP de nossa escola será valorizar o

desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, agregada ao fato

de fortalecer cada vez mais a democracia no processo pedagógico, busca-se,

portanto, uma proposta de projeto de Gestão Participativa e Democrática junto

a nossa Escola, uma oportunidade real de transformar a escola em um espaço

público onde diversas pessoas têm a possibilidade de articular suas idéias,

estabelecer diálogo e considerar diferentes pontos de vista.

Assim sendo o Colégio Leocádia Braga Ramos entende que o poder não

está centralizado nas mãos de poucos, mas sim de forma colegiada e

consultiva. Segundo Bordignon e Gracindo (2002)

O poder não se situa em níveis hierárquicos, mas nas diferentes esferas de responsabilidade, garantindo relações interpessoais entre sujeitos iguais e ao mesmo tempo diferentes. Essa diferença dos sujeitos, no entanto, não significa que um seja mais que o outro, ou pior ou melhor, mais ou menos importante, nem concebe espaços para a dominação e a subserviência, pois estas

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são atitudes que negam radicalmente a cidadania. As relações de poder não se realizam na particularidade, mas na intersubjetividade da comunicação entre os atores sociais. Nesse sentido, o poder decisório necessita ser desenvolvido com base em colegiados consultivos e deliberativos.

Portanto, junto ao Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P, suas

instâncias de decisão estratégica são tomadas por meio de um Colegiado,

representado pelo Conselho Escolar, conforme descrito suas funções no item

7.1 deste PPP.

Contudo, as decisões colegiadas representam para a nossa escola

como um espaço institucional para o diálogo e a troca de experiência entre o

diretor e os representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar.

O Conselho Escolar torna-se um órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador

das questões técnico-pedagógicas e administrativo-financeiras. Também

resguarda os princípios legais e constitucionais.

Nesse sentido, esta comunidade escolar entende que a Gestão

Democrática e Participativa é o único caminho para a construção de uma

escola pública participativa e democrática, no qual os seus atores (direção,

professores, equipe pedagógica, coordenação de curso técnico, alunos,

funcionários e pais) entendem que as decisões estratégicas devem ser

tomadas de forma coletiva, na busca de soluções para os problemas

enfrentados no cotidiano da escola, bem como superar com isso práticas

autoritárias e centralizadoras, possibilitando sim uma gestão participativa da

escola que contribua para o aprimoramento do projeto pedagógico e a melhoria

da qualidade da educação para a nossa comunidade escolar.

Contudo, é importante salientar que a efetivação de uma Gestão

Democrática e Participativa traz desafios que envolvem a compreensão do seu

verdadeiro significado e a sua efetivação prática no cotidiano da escola, na

qual remete a uma prática complexa e difícil de ser concretizada.

No entanto, a comunidade do Colégio Leocádia Braga Ramos tem que

adotar a postura de uma Gestão Democrática e Participativa, no qual esta prática

deve transformar-se em veículo para a construção de uma sociedade na qual,

entre outros aspectos sejam possíveis e palpáveis a democratização do acesso e

garantia da permanência, democratização da gestão e qualidade social da

educação para todos, revertendo o quadro da exclusão social, cultural,

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tecnológica e educacional de grande parcela da população brasileira,

paranaense, em especial a comunidade de Pinhais. Segundo Freire (1997)

É importante lembrar também que nenhuma prática de GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA se sustentará por muito tempo sem os pressupostos e os insumos, de uma teoria significativa e bem estruturada que deve primar pela perspectiva da “educação libertadora” que valoriza o diálogo, a participação, a conquista da autonomia e da democracia, o compromisso político, ético e estético com a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, com a concepção de ser humano histórico, incompleto, inacabado, capaz de lutar pela transformação social, por uma sociedade mais justa e sustentável para todos

Logo, o processo de Gestão Democrática e Participativa da escola deve

estar bem claro e pautado em um embasamento teórico. Segundo Vianna

(1986)

O entendimento do processo de gerir participativamente uma instituição tem que estar bem claro, em seus três aspectos fundamentais para aqueles que querem efetivá-lo:

•epistemológico, enquanto fundamentação teórica que possa sustentar uma prática coletiva e organizada de luta para que todos os brasileiros possam ler, interpretar e transformar a sociedade em sua múltiplas facetas; •o prático ou a disposição para efetivá-lo, apesar das dificuldades decorrentes da estrutura arcaica e vertical que tem caracterizado a sociedade brasileira, das dificuldades para trabalho coletivo e organizado;• o atitudinal no sentido de que as ações de seus agentes devam ser fortes, corajosas, decisivas e emancipadoras. Devem ser ações de educadores que trabalhem para que seus alunos sejam capazes de criar conhecimentos com “consciência e sensibilidade”, que construam a certeza e a esperança de um mundo melhor. Estas ações educadoras precisam ser construídas dentro do coração e traduzir sentimentos de esperança e atitudes como a solidariedade, o respeito, a tolerância, cooperação e o compromisso com a luta coletiva e organizada por uma melhor qualidade de vida e uma sociedade sustentável para todos.

É no contexto descrito acima que o Projeto Político Pedagógico (PPP)

do Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P se concretizam na prática

pedagógica junto a nossa escola, em consonância com as idéias dos

teóricos que apóiam esta proposta pedagógica: Piaget, Vigotsky, Paulo

Freire entre outros citados neste marco conceitual, os quais têm o

conhecimento como principal instrumento de transformação do mundo.

Um mundo que traz constantes transformações desafia a escola, que

precisa se posicionar e reafirmar seus valores e perspectivas frente à

sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem. Desta

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forma, por meio da educação, o Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P

pretende contribuir na construção de um mundo melhor, mais justo e

humanitário, com mais oportunidades, assumindo seu papel relevante na

construção da história, porém com um diferencial que está expresso na

nossa missão: “Ser uma escola pública que promova permanentemente a

formação de alunos críticos, reflexivos, solidários e preparados para o

exercício da cidadania e do mundo do trabalho“

13. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

13.1 Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da

Promoção

13.1.1Introdução

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

Para as modalidades de ensino ofertadas pelo Colégio Leocádia Braga

Ramos no Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio Técnico

Integrado e Subseqüente e PROEJA, o processo de verificação do rendimento

escolar será semestral.

Logo, a avaliação jamais poderá ser compreendida, unicamente, como

“medida ou valorizando apenas os dados quantitativos”, ranço do positivismo,

mais oculta e mistifica do que mostra, ou aponta aquilo que deve ser

retomado, ser trabalhado novamente e de outra forma, o que é imprescindível

que o aluno conheça.

Também não se podem esquecer os instrumentos utilizados para avaliar

(confundida com mensuração), que fundamentam este processo decisório e

necessitam de questionamentos, não só quanto a sua elaboração, mas,

quanto à coerência e adequabilidade com o que será trabalhado em sala de

aula e o modo com que o que vai ser avaliado este trabalho.

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Segundo Luckesi (1999)

[...] para não ser autoritária e conservadora, a avaliação tem a tarefa de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos. [...] a avaliação deverá verificar a aprendizagem não só a partir dos mínimos possíveis, mas a partir dos mínimos necessários. Enfatiza também a importância dos critérios, pois a avaliação não poderá ser praticada sob dados inventados pelo professor, apesar da definição desses critérios não serem fixos e imutáveis, modificando-se de acordo com a necessidade de alunos e professores.

Neste sentido, a avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e

processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares

cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese

e à elaboração pessoal, sobre a memorização na busca do conhecimento.

Segundo Saviani (2000),

[...] afirma que o caminho do conhecimento “É perguntar dentro da cotidianidade do aluno e na sua cultura; mais que ensinar e aprender um conhecimento, é preciso concretizá-lo no cotidiano, questionando, respondendo, avaliando, num trabalho desenvolvido por grupos e indivíduos que constroem o seu mundo e o fazem por si mesmos”.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas expressas neste Projeto Político-Pedagógico da escola.

A avaliação será efetivada através de diferentes instrumentos, sempre em

dois ou mais momentos, e acompanhada de recuperação paralela e imediata,

sendo, portanto vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um

único instrumento de avaliação.

Contudo, a escola tem que tomar cuidado, no que tange ao seu Currículo

e Avaliação, de apresentar apenas uma proposta voltada para atender a

massificação do ensino, no que ocorre na realidade, por exemplo, com salas de

aula super lotadas de alunos. Neste sentido, a escola terá almejado o fracasso.

Segundo Perrenoud (2000),

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[...] normalmente, define-se o fracasso escolar como a conseqüência de dificuldades de aprendizagem e como a expressão de uma “falta objetiva” de conhecimentos e de competências. Esta visão que “naturaliza” o fracasso, impede a compreensão de que ele resulta de formas e de normas de excelência que foram instituídas pela escola, cuja execução revela algumas arbitrariedades, entre as quais a definição do nível de exigência do qual depende o limiar que separa aqueles que têm êxito daqueles que não o têm. As formas de excelência que a escola valoriza-se tornam critérios e categorias que incidem sobre a aprovação ou reprovação do aluno.

Portanto, o Colégio Leocádia Braga Ramos deve evitar o fracasso

escolar. Para isto deve romper o paradigma, por exemplo, da avaliação

classificatória que está preocupada apenas com o desempenho e promoção do

aluno, desprezando todas as outras variáveis existentes, como as diferenças,

as expectativas individuais, entre outras.

Sendo assim, a avaliação torna-se um poderoso instrumento para evitar

este fracasso, desde que seja entendida como o ponto de partida e chegada a

aprendizagem do aluno. Para tanto, é necessário que a avaliação seja

compreendida como parte da aprendizagem e de todo o sistema, levando em

consideração a cultura da escola, que cada aluno possui talentos, criatividade,

capacidade e limitações.

13.1.2 Critérios de Avaliação e seu Aproveitamento Escolar

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados

em consonância com a organização curricular e descritos neste Projeto

Político-Pedagógico. A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem

o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a

comparação dos alunos entre si.

O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa

reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. O resultado da

avaliação dar-se-á no final do semestre através da soma de uma avaliação

semestral, de valor 4,0 (quatro vírgula zero), que será denominada de AVI, e

demais avaliações a critério do professor, de valor 6,0 (seis vírgula zero) que

será denominada de AVII.

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Por avaliação semestral (AVI) entende-se a avaliação de todos os

conteúdos da disciplina trabalhados no decorrer do semestre, aplicada sempre

ao final do semestre letivo.

Por demais avaliações (AVII) entende-se a utilização de diversos

instrumentos pertinentes às especificidades de cada disciplina: seminário,

pesquisa escrita, resumo, resenha, produção de texto, relação de exercícios,

teste escrito, teste prático, estudo de caso, e outros que a peculiaridade de

cada disciplina permitir.

13.1.3 Recuperação de Estudos

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Tanto a prova semestral

como as demais avaliações deverão ser acompanhadas, de forma paralela e

imediata, de recuperação de estudos, de forma a garantir, de forma efetiva, a

assimilação dos conteúdos programados para o semestre.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar. Estes resultados da recuperação serão

incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se

em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua

anotação no Livro Registro de Classe.

13.1.4 A Promoção

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua freqüência. Na promoção ou certificação de

conclusão, para o Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio Técnico

Integrado e Subseqüente e PROEJA, a média final mínima exigida é de 6,0

(seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.

Os alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio Técnico

Integrado e Subseqüente e PROEJA, terão que ter freqüência mínima de 75%

do total de horas letivas e média semestral ou anual, dependendo da

modalidade de ensino matriculado, igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero)

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em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do semestre ou ano

letivo.

Para os cursos seriados de organização anual, Ensino Fundamental,

Ensino Médio Técnico Integrado, será aplicada a seguinte fórmula para a

obtenção da Média Final (MF): MF = (1º Semestre + 2º Semestre) / 2 > ou

igual a 6,0 (seis vírgula zero).

Para o curso de organização semestral em blocos, Ensino Médio, para a

Educação Profissional Ensino Médio Subseqüente e PROEJA, será aplicada a

seguinte fórmula para a obtenção da Média Final (MF): MF = AVI + AVII > ou

igual a 6,0 (seis vírgula zero).

Os alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio Técnico

Integrado e Subseqüente e PROEJA serão considerados retidos ao final do

semestre ou ano letivo, dependendo da modalidade de ensino matriculado,

quando apresentarem:

I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente

do aproveitamento escolar;

II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a

6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, terá o seu caso submetido análise do

Conselho de Classe.

13.2 Avaliação Institucional

13.2.1 Introdução

Está proposta de avaliação institucional terá caráter formativo e visa o

aperfeiçoamento dos atores da comunidade escolar e do Colégio Leocádia

Braga Ramos como um todo. Neste caso, a instituição deve construir aos

poucos, uma cultura de avaliação institucional que possibilitará uma

permanente atitude de tomada de consciência sobre sua missão e finalidades

acadêmica e social que estão estabelecidas no seu projeto pedagógico.

A avaliação institucional deve ser compreendida como um elemento

central tanto da gestão administrativa como principalmente da gestão

pedagógica do Colégio Leocádia Braga Ramos.

Conforme Dias Sobrinho (1995)

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A avaliação institucional deve ser promovida como um processo de caráter essencialmente pedagógico. Não se trata apenas de conhecer o estado da arte, mas também de construir (...) reconhecer as formas e a qualidade das relações na instituição, constituir as articulações, integrar as ações em malhas mais amplas de sentido, relacionar as estruturas internas aos sistemas alargados das comunidades acadêmicas e da sociedade.

Ao mesmo tempo a avaliação institucional realizará um diagnóstico

envolvendo levantamento de dados quantificados com a idéia de aferir,

mensurar e propor um controle estatístico a respeito da escola, porém por outro

lado com estas informações apuradas ela torna-se um instrumento de gestão

que visa fazer análise qualitativa destas informações, por meio do

estabelecimento de um juízo de valor, com o intuito de se criar estratégias para

melhorar a qualidade da gestão institucional e por conseqüência o seu

processo decisório.

Visa também junto aos seus atores (direção, equipe pedagógica,

professores, alunos, funcionários e comunidade externa) a projeção de novas

possibilidades de construção frente aos problemas diagnosticados. E, ainda,

serve como revisor daquilo que foi planejado, ou seja, a avaliação institucional

pode ser um potente instrumento de gestão quando utilizado desde o

planejamento, até a sua efetivação, passando pelos seus ajustes a serem

realizados no decorrer de sua trajetória e considerando também a importância

do processo decisório no que tange ao seu desenvolvimento, manutenção,

aperfeiçoamento e mudanças que se fizerem necessárias.

Portanto, a Avaliação Institucional que será implantada junto ao Colégio

Leocádia Braga Ramos, em todas as suas modalidades de ensino, passará a

ser entendida como algo que se deva realizar-se de forma contínua na busca

de um permanente questionamento dos processos de gestão da escola, a partir

disso torna-se uma ferramenta essencial de gestão a dispor da direção da

escola, seus professores, equipe pedagógica, coordenação de curso técnico e

alunos, de tal forma que estes atores façam julgamentos detalhados e

criteriosos de seus objetivos institucionais, bem como também seja uma

responsabilidade da Mantenedora, por meio de Políticas Educacionais proposta

pelo Estado gestor. Segundo Dias Sobrinho (2003)

As avaliações das instituições são balizadoras das políticas educacionais do Estado gestor para a educação superior,

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fornecendo subsídios que permitam o controle de suas missões, finalidades, programas, projetos; isto é, um mecanismo que possibilita a prestação de contas de seus resultados “[...] ou seja, devem apresentar indicadores que demonstrem que as metas estabelecidas foram cumpridas e que são eficientes”

13.2.2.Finalidade

A Avaliação Institucional junto ao Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e

P visa promover o binômio Gestão x Avaliação. É importante que seus atores

tenham a clareza que a avaliação institucional implicará em refletir sobre as

atividades meio e as atividades fins das modalidades de ensino ofertada pela

escola. Entenda por atividade meio a gestão administrativa do cotidiano do

colégio. Já as atividades fins estão focadas essencialmente com as questões

pedagógicas da escola.

Tanto a atividade meio como a atividade fim é fundamental para a

instituição ter a sua compreensão. Não podem ser vistas de forma dissociada,

antagônicas e concorrentes entre si. Mas sim, devem ser compreendidas de

forma complementar e híbrida, de tal maneira que haja uma relação mútua

entre ambas as atividades, permitindo assim a busca pela melhoria continua

dos serviços educacionais prestados junto a escola.

13.2.3. Objetivos

•Produzir um autoconhecimento sobre as ações do dia-a-dia da escola;

•Identificar as causas de seus problemas e deficiências;

•Aumentar a consciência pedagógica e a capacidade profissional do corpo

docente e dos funcionários;

•Fortalecer as relações de cooperação entre os atores da instituição;

•Tornar mais efetiva a sua vinculação junto à comunidade externa;

•Julgar sua relevância científica e social produzidas na escola;

•Prestar contas à sociedade.

13.2.4 Requisitos para a Implantação da Avaliação Institucional

13.2.4.1 Criação da Equipe de Coordenação da Avaliação Institucional

•Terá a missão de planejar e organizar as atividades, bem como construir os

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instrumentos de avaliação, sensibilizar a comunidade da importância da

avaliação, aplicar a avaliação junto aos atores da instituição, fornecer subsídios

e assessorar os variados setores da instituição a respeito da avaliação, e por

fim refletir sobre o processo.

•Esta equipe será formada por representantes da direção, da equipe

pedagógica, coordenação de curso técnico, professores, alunos e pais.

13.2.4.2 Participação da Comunidade Escolar

•Há necessidade de envolvimento de todos os seus atores com o intuito de

auxiliar a construção do conhecimento gerado pela avaliação institucional.

13.2.4.3 Apoio e compromisso da Direção

•Há necessidade de apoio e compromisso explícito dos diretores do Colégio

em relação ao processo avaliativo. No entanto, isto não significa que os

diretores devam ser os principais membros das comissões instaladas. O

importante é ficar evidenciado que há um apoio institucional para que o

processo ocorra com a profundidade e seriedade necessárias.

13.2.4.4 Gerar Informações válidas e confiáveis

•A informação fidedigna deve constituir o elemento fundamental do processo

avaliativo. Nesse sentido, a coleta, o processamento, a análise e a

interpretação de informações são essenciais para alimentar as dimensões que

a avaliação quer indagar.

13.2.4.5 Uso efetivo dos resultados apurados

•O conhecimento que a avaliação institucional proverá à comunidade escolar

deve ter uma finalidade clara de planejar as ações destinadas à superação das

dificuldades e ao aprimoramento das modalidades de ensino ofertadas pela

escola. Para isso, é importante planejar de modo compartilhado e estabelecer

etapas para alcançar metas simples ou mais complexas.

13.2.5.1 Etapas da Preparação, Desenvolvimento e Consolidação dos

Resultados

•Estará dividida em três fases: Preparação, Desenvolvimento e Consolidação.

13.2.5.1.1 Preparação

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13.2.5.1.1.1 Equipe de Coordenação da Avaliação Institucional

•Ter a participação de representantes do corpo docente, discente, funcionários,

direção, e pais;

•Construir os instrumentos de avaliação;

•Sensibilizar a comunidade escolar da importância da avaliação;

•Aplicar a avaliação junto aos atores da instituição;

•Fornecer subsídios e assessorar os variados setores da instituição a respeito

do curso e da avaliação, e por fim refletir sobre o processo.

13.2.5.1.1.2 Planejamento da Avaliação Institucional

•Definir os objetivos, estratégias, metodologia, instrumentos, recursos e

calendário das ações avaliativas na escola.

13.2.5.1.1.3 Sensibilizar a Comunidade Escolar

•Buscar o envolvimento da comunidade escolar na construção da proposta

avaliativa por meio da realização de reuniões, palestras, seminários, entre

outros.

13.2.5.2.1 Desenvolvimento

•Assegurar o cumprimento das ações planejadas, das metodologias adotadas

e da observância dos prazos estabelecidos;

•É a etapa da concretização da avaliação institucional junto à escola;

•Realizar reuniões ou debates de sensibilização, bem como sistematizar as

demandas/idéias/sugestões oriundas destes encontros;

•Definir a composição dos grupos de trabalho, atendendo aos principais

segmentos da comunidade escolar;

•Construir os instrumentos para coleta de dados: entrevistas, questionários,

grupos focais e outros;

•Definir a metodologia de análise e interpretação dos dados;

•Definir as condições materiais para o desenvolvimento do trabalho: espaço

físico, docentes e funcionários com horas de trabalho dedicadas a esta tarefa;

•Definir o formato de relatório da avaliação institucional;

•Elaborar os relatórios;

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•Organizar e discutir os resultados com a comunidade escolar e publicar as

experiências.

13.2.5.3 Consolidação

13.2.5.3.1 Relatório

•Representa o relatório final da avaliação institucional e deve expressar o

resultado do processo de discussão, de análise e interpretação dos dados

apurados;

13.2.5.3.2 Divulgação

•A divulgação deve ser entendida como continuidade do processo de avaliação

interna, e ainda deve oportunizar a apresentação pública e a discussão dos

resultados alcançados;

•Os meios de divulgação podem ser: reuniões, documentos informativos

(impressos e eletrônicos), seminários e outros.

13.2.5.3.3 Análise Crítica

•Representa uma reflexão-ação sobre o processo de avaliação institucional

junto à escola;

•Representa uma análise das estratégias utilizadas, das dificuldades e dos

avanços apresentados, no qual permitirá planejar ações futuras. Ou seja,

representa diagnosticar os pontos fortes e fracos da escola, possibilitando

assim um autoconhecimento de cada segmento que compõe a instituição em

relação as suas atividades administrativas e pedagógicas.

14. MODALIDADES DE ENSINO

O Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P oferta as seguintes

modalidades de ensino:

I. Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos;

II. Ensino Médio blocos;

III. Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio e/ou Subseqüente

ao Ensino Médio;

IV. Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos -

PROEJA;

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Nesta proposta o Colégio Leocádia Braga Ramos oferece a Educação

Básica com base nos seguintes princípios das Constituições Federal e

Estadual, proporcionando a sua comunidade escolar:

I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,

vedada qualquer forma de discriminação e segregação;

II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de

qualquer natureza vinculadas à matrícula;

III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.

14.1 Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a

formação básica do cidadão, mediante:

I. O desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das

relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das

artes e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

III. O fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das

relações em que se assenta a vida social;

IV. A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com

os contextos nacional/global;

V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de

credo, de ideologia e de condição socioeconômica.

14. 2 Ensino Médio

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima

de três anos, tem como finalidade:

I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. A formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o

mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele

atuar com vistas à sua transformação;

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III. O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação

ética, autonomia intelectual e pensamento crítico;

IV. A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas

dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência

nas diferentes disciplinas.

Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

I.Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e

artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade

histórico-social da mesma;

II.Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III.Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e

dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos

intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e

aprofundamento das formas de exclusão;

IV.Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,

reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação

homem-mundo.

14.3 Educação Profissional

A Educação Profissional, em nível médio, será desenvolvida de forma

integrada ou subseqüente ao Ensino Médio e/ou Integrada à Educação de

Jovens e Adultos, visando à formação humana para apreensão dos

conhecimentos sócio-históricos, científicos e tecnológicos. Serão observados

os seguintes princípios:

a) articulação com a Educação Básica;

b) o trabalho como princípio educativo;

c) integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia;

d) estímulo à educação permanente e contínua.

A Educação Profissional deverá garantir ao aluno uma sólida

formação científico-tecnológica, indispensável ao exercício da

cidadania, bem como a sua possível inserção ao mundo do trabalho, à

efetiva participação nos processos sociais e produtivos e à conti-

nuidade dos estudos.

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15. Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento da

Escola

A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades

de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais.

O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial e será com

a seguinte organização:

I. Por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;

II. Por série, no Ensino Fundamental, para os Cursos Técnicos de Nível

Médio-Integrado;

III. Por semestre, para o Ensino Médio, para o Curso Técnico de Nível

Médio Subseqüente e PROEJA da Educação Profissional;

Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:

I. Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e

deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem

democrática;

II. Respeito à diversidade;

III. Orientação para o trabalho.

Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na

Proposta Pedagógica Curricular, inclusa neste Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e

Estaduais.

15.1 Ensino Fundamental

O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental, com duração

de 4 anos, perfazendo um mínimo de 4.000 horas aulas, organizado em:

I.Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências,

Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua

Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira

Moderna Inglês;

II.Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do

estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural

religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;

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III.Inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação

Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como

temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

IV.Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

15.2 Ensino Médio

O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio de Blocos, com

duração de três anos, perfazendo um mínimo de 3.000 horas aulas, organizado

em:

. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,

Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia,

Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por

Língua Estrangeira Moderna Inglês;

. Inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso

Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação

Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como

temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;

. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

15.3 Educação Profissional

O Curso Técnico em Administração de Nível Médio, Eixo Tecnológico de

Gestão de Negócios tem organização curricular Integrada e Subseqüente. O

curso está estruturado em série perfazendo um total de 4.000 horas aulas,

com regime anual na modalidade Integrada. 1.000 horas aulas, com regime

semestral, na modalidade Subseqüente.

O período de integralização do curso é no mínimo de 4 anos para a

modalidade Integrada. E para a modalidade Subseqüente o período de

integralização do curso é no mínimo de 1 ano. Ao término do curso o aluno

receberá o Diploma de Técnico em Administração de Nível Médio.

O Plano de Curso do Técnico em Administração de Nível Médio, Eixo

tecnológico de Gestão de Negócios está inserido no Sistema de Informação e

Supervisão da Educação Profissional e Tecnológica – SISTEC.

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Já o currículo do Curso Técnico em Administração de Nível Médio

Integrado e Subseqüente está organizado por disciplinas, estando suas

ementas detalhadas no respectivo Plano de Curso.

As atividades de estágio, obrigatório ou não, previstas e desenvolvidas

nos cursos de Educação Profissional (modalidade Integrada, Subseqüente e

PROEJA) e Ensino Médio, são consideradas curriculares, configurando-se

como Ato Educativo. Serão considerados estagiários os alunos matriculados e

freqüentes na Educação Profissional (modalidade Integrada, Subseqüente e

PROEJA) e no Ensino Médio, alunos que tenham no mínimo 16 anos na data

de início do estágio.

15.4 Diversidade – Etnia e Gênero

A diversidade é uma situação concreta presente em nossa sociedade, e

que não foge do âmbito escolar. Sendo assim, é dever da escola tratar da

temática em questão, fortalecendo as ações voltadas à inclusão curricular da

mesma.

Através da Lei nº 10639, torna-se obrigatória a inserção de conteúdos de

História e Cultura Afrobrasileira no currículo escolar. Mas, muito além dos

conteúdos, o Colégio Leocádia Braga Ramos, para o cumprimento efetivo da

lei e exercício pleno da cidadania, visa promover ações de enfrentamento às

diversas formas de discriminação, preconceito e intolerância no ambiente

escolar. Não é nosso objetivo atermo-nos apenas aos conteúdos, mas

procuramos divulgar e produzir conhecimentos, atitudes, posturas e valores

que tornem os cidadãos capazes de interagir com as diferenças, consolidando,

dessa forma, a democracia brasileira.

15.5 – Inclusão Escolar

A inclusão é um desafio que implica mudar a escola como um todo, no

que diz respeito ao próprio PPP da escola, na postura diante dos alunos, bem

como na própria filosofia da escola.

A lei da inclusão em seu discurso garante o acesso em todas as escolas,

no qual se deve atender conforme os princípios legais e não poderá excluir

ninguém. Nesse sentido a Escola deverá estar aberta e pronta para receber

novos grupos sociais, de tal forma que a inclusão deve vir banida de qualquer

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forma de preconceito, seja ele cultural, social, étnico ou religioso, tornando-se

assim um processo natural dentro da escola.

A inclusão postula uma reestruturação do sistema de ensino do sistema

de ensino com o objetivo de fazer com que as escolas abertas as diferenças,

viabilizando assim a possibilidade de trabalhar com todos os alunos sem

distinção de raça, classe social, religião, gênero ou características pessoais, de

tal forma que todas as crianças que estão em escolas especiais tenham o

direito constitucional de freqüentar o sistema de ensino regular em turmas

condizentes com a sua idade.

Contudo, é importante destacar que a inclusão é um processo com

vários imprevistos em sua condução no cotidiano, sem fórmulas prontas, no

qual exige dos profissionais da educação um aperfeiçoamento constante. Do

ponto de vista burocrático, cabe ao corpo diretivo buscar orientação e suporte

das associações de assistência e principalmente da Secretaria de Educação do

Estado do Paraná.

Neste sentido o Colégio Leocádia Braga Ramos contempla a Sala de

Recursos que objetiva contemplar os conteúdos ministrados no ensino regular.

No caso de alunos com algum tipo de deficiência ou transtorno global do

desenvolvimento, a sala de apoio ou professor especializado tem a função de

esclarecer e reforçar os conteúdos defasados. Já no caso de alunos com altas

habilidades ou superdotação, a função é o enriquecimento curricular.

16. PROJETOS DESENVOLVIDOS

A prática de projetos está presente em diferentes momentos

pedagógicos da construção do conhecimento. Os projetos têm a característica

de contemplarem a interdisciplinaridade, a fim de que se pense uma situação-

problema sob várias óticas, bem com buscar de forma efetiva a relação teoria e

prática. A seguir será citado vários projetos desenvolvido junto a escola:

16.1 . Modalidade de Ensino Fundamental e Médio

16.1.1. Projeto Mais Educação

Objetivo: oferecer aos alunos, atividades didáticas, esportivas e culturais em

horários alternativos aos de aula, indo de encontro ao princípio da escola

integral.

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Procedimentos: dar atendimento aos alunos no horário contrário ao turno em

que atualmente freqüentam o ensino regular. O Colégio Leocádia está inscrito

nas atividades desportivas: handebol feminino e futsal masculino; nas

atividades culturais está inscrito no Teatro. O professor terá suprida carga

horária adicional para o desenvolvimento do Projeto Viva Escola.

Resultados Esperados: a participação em atividades complementares à

escolarização enriquece o processo de formação da cidadania. Representa

muitas vezes o único espaço disponível para o acréscimo na formação pessoal

do aluno da escola pública é a própria escola.

16.1.2 Projeto Vila da Cidadania

Objetivo: A Vila da Cidadania – Cidade Mirim foi criada com o objetivo de dar

condições para que os alunos da Escola Pública pudessem compreender o

funcionamento de uma cidade.

Procedimentos: O projeto atenderá os alunos do Colégio Leocádia no contra

turno de seus estudos. Participam deste projeto as seguintes séries: Quinta,

Sexta e Oitava. Neste projeto os alunos participarão de audiências, irão

legislar, votar e discutir assuntos para a melhoria da comunidade, no caso a

Cidade Mirim.

Resultados Esperados: proporcionar aos alunos uma atividade

extracurricular, no qual visa a complementação de sua formação para o

exercício da cidadania.

16.1.3 Sala de Apoio

Objetivo: atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos

que freqüentam a 5ª série do Ensino Fundamental.

Procedimentos: prevê o atendimento aos alunos, no contra turno, nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as

dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita,

bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e

elementares.

Resultados Esperados: superar as dificuldades que os alunos ingressantes

na quinta série apresentam, bem como proporcionar a estes alunos uma forma

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de nivelamento com o intuito de acompanhar seus colegas do turno regular,

diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada

pela rede pública.

16.1.4 Celem – Curso de Espanhol

Objetivo: proporcionar a toda a comunidade acadêmica (alunos, professores,

funcionários, pais e convidados externos) o domínio de uma língua estrangeira.

Procedimentos: oferecer curso de espanhol, por meio do Celem / Colégio

Leocádia, sendo cursos gratuitos e voltados para toda a comunidade. Tem

duração de dois anos perfazendo uma carga horária de 320 horas aulas neste

período.

Resultado Esperado: capacitar a comunidade do Colégio Leocádia em uma

língua estrangeira, bem como criar um diferencial para o mundo do trabalho as

participantes deste projeto.

16.1.5 Horta Comunitária

Objetivo: intervir na cultura alimentar e nutricional dos alunos.

Procedimentos: Por meio de um professor, independente de sua disciplina, é

identificar sua realidade por meio de pesquisas e estudos, dispor-se a planejar

coletivamente a partir dessa realidade e colocar em ação práticas pedagógicas

alternativas, com conteúdos articulados e significativos para todos, de uma

maneira mais atraente, mais eficiente e mais prazerosa, visando praticar bons

hábitos alimentares .

Resultados Esperados: com base no entendimento de que é possível

promover a educação integral dos alunos do Colégio Leocádia e comunidades

do seu entorno, por meio da horta escolar incorporar na formação deles a

alimentação nutritiva, saudável e ambientalmente sustentável como eixo

gerador da prática pedagógica.

16.1.6 Projeto Coral na Escola

Objetivo: por meio da música buscar uma maior socialização entre os nossos

alunos.

Procedimentos: através do professor voluntario da escola, reuni-se grupos de

alunos e fazem ensaios semanais e com apresentações na própria escola e

outros lugares, dependendo do convite.

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Resultados Esperados: por meio da música diminuir o nível de stress no

aluno, desenvolver a sua criatividade, a emoção e a imaginação. Além de

melhorar a auto-estima dos alunos e ajudar no relacionamento com o próximo.

16.2 Modalidade da Educação Profissional

16.2.1 Orientação Profissional

Objetivo: Criar um laboratório de orientação profissional, cujo objetivo será

preparar e orientar os alunos do Curso Técnico em Administração Integrado na

sua inserção no mundo do trabalho.

Procedimentos: propostas de cursos: elaboração de currículo vitae, marketing

pessoal, postura e comportamento em processos seletivos.

Resultados esperados: Com o desenvolvimento desse laboratório

profissional, espera-se preparar e orientar os alunos na sua inserção no

mercado de trabalho, para que os mesmos possam fazer escolhas conscientes

e objetivas na sua conduta profissional e serem competitivos, no sentido de

saber vender a sua própria competência por meio do discernimento de suas

habilidades e serviços profissionais, bem como da sua autoconfiança.

16.2.3 Visitas Técnicas

Objetivo: Organizar visitas técnicas em empresas que atuam em diferentes

setores do ambiente organizacional, de modo que:

a) os alunos do curso técnico em administração tenham a oportunidade

conhecer e avaliar a aplicação prática das diversas teorias de gestão;

b) as viagens técnicas sirvam de fonte de aprendizagem e de crítica construtiva

para a construção de novas experiências de gestão;

c) os alunos fiquem sensibilizados dos potenciais e das dificuldades

relacionadas ao processo de gestão de diferentes unidades de negócio;

d) despertar o interesse do aluno para focar suas carreiras em determinadas

áreas da administração.

Procedimentos:

a) A Visita Técnica deverá ser pré agendada pela Coordenação do Curso,

assim como os meios de deslocamento do grupo de alunos e professor

responsável pelo evento;

b) Toda a saída de campo deverá ser comunicada a Coordenação do Curso

com 10 dias úteis de antecedência, para que sejam realizados os

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procedimentos padrões: autorização dos pais; dispensa das aulas do dia da

visita; planejamento do transporte e alimentação.

c) Após cada Visita Técnica o aluno deverá apresentar um Relatório, conforme

modelo padrão, e entregar ao Professor Responsável.

Resultados Esperados: busca-se a inserção do aluno do curso técnico em

administração em novas experiências de gestão e modelos organizacionais

presentes no mundo contemporâneo, visando assim, somar as competências

técnicas adquiridas no contexto da sala de aula a vivência prática do mundo

corporativo.

16.2.4 Semana Acadêmica – Palestras – Fóruns e Debates

Objetivo: criar um espaço acadêmico multidisciplinar que permita a análise e a

reflexão de diversos temas transversais à formação do administrador de nível

médio, contribuindo assim, para a formação crítica dos alunos do curso de

técnico em administração.

Procedimentos: A Coordenação e os Professores do Curso Técnico em

Administração de Nível Médio serão os responsáveis em gerir as atividades da

Semana Acadêmica e Palestras. Os eventos serão previamente estabelecidos

no calendário escolar. Os temas propostos para estes eventos serão

relacionados com as disciplinas do curso técnico em administração.

Resultados esperados: a) estimular o debate e apreensão de temas

transversais ao ensino de administração; b) aumentar a visibilidade da política

de ensino do curso técnico em administração.

16.2.5 Laboratório das Práticas Administrativas

Criar um espaço junto aos alunos e professores do curso Técnico em

Administração de Nível Médio para análise e discussão de tópicos avançados

em administração, sendo uma atividade complementar de caráter extra –

classe.

Promover o desenvolvimento de novas competências e entendimentos

sobre a ciência Administração, com o intuito de despertar no grupo a

capacidade de reflexão, visão crítica, relacionamento, postura ética, bem como

vivenciar a prática do dia – a – dia de uma organização, conforme suas rotinas

operacionais.

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16.2.6 Histórias Empresariais e Experiências em Gestão

Construir um espaço acadêmico que proporcione aos alunos do Curso

Técnico em Administração de Nível Médio a oportunidade de conhecer

algumas histórias empresariais vividas e experiências em gestão que serão

expostas por empresários e gestores de diferentes categorias de organização.

A idéia será Convidar empresários, executivos, especialistas e gestores

para relatar as suas experiências profissionais, bem como apresentar histórias

empresariais vividas.

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