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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOCOLÉGIO ESTADUAL LEOCÁDIA BRAGA RAMOS EFM E P
PINHAIS - PARANÁ
1. APRESENTAÇÃO
O Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos, Ensino Fundamental,
Ensino Médio e Ensino Profissional de Nível Médio – EFM e P está localizado
na cidade de Pinhais, Estado do Paraná, a Rua Aristeu de Castro Fernandes,
Nº 353, Bairro Maria Antonieta.
Apresenta como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná,
Secretaria de Estado da Educação. O estabelecimento de ensino garante o
princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência
na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com
qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer
forma de discriminação e segregação.
O Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P, objetiva a
implementação e acompanhamento do seu Projeto Político–Pedagógico,
elaborado coletivamente, com observância aos princípios democráticos, e
submetido à aprovação do Conselho Escolar, bem como assegurar ao aluno
acesso e a construção dos conhecimentos para viver e conviver socialmente
integrados e ainda formar cidadãos críticos e reflexivos e voltados também
para o mundo do trabalho.
2. INTRODUÇÃO
A elaboração do PPP do Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM
e P deverão estar em consonância com os princípios éticos, políticos e
estéticos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais para a
Educação Fundamental, Médio e Profissional, bem como o atendimento do
Estatuto da Criança e Adolescente e a própria LDB/96.
Este PPP será entendido como o plano global e norteador do Colégio
Leocádia, sendo um instrumento teórico-metodológico para intervenção e
mudança da realidade. Na sua construção deverá permitir o encontro, a
reflexão, a ação do cotidiano de nossa escola.
Pode-se afirmar que a construção deste PPP é fruto da interação entre
os objetivos e prioridades estabelecidas pela coletividade de nossa escola, que
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estabelece, através de reflexão, as ações necessárias a construção de uma
nova realidade. Antes de tudo, é um trabalho que exige o comprometimento de
todos os envolvidos no processo: direção, professores, equipe pedagógica,
coordenador de curso, alunos, equipe de agentes educacionais I e II, pais e
responsáveis e a comunidade como um todo.
Portanto, todos os envolvidos neste processo de construção do PPP
devem-se sentir atraídos por essa proposta, passando a partir daí a terem uma
postura comprometida e responsável. Trata-se, então, da conquista coletiva de
um espaço para o exercício da autonomia.
Essa autonomia não se pode confundir como um trabalho isolado,
marcada por uma liberdade ilimitada, que transforme a escola numa ilha de
procedimento sem fundamentação nas considerações legais do sistema de
ensino, perdendo, assim, a perspectiva do todo. Portanto, a autonomia deve
ser entendida como algo responsável e comprometido com as instituições que
representam a comunidade, como por exemplo: Conselho Escolar, APMF,
Grêmio Estudantil, entre outras, bem como levar em consideração as questões
legais do sistema de ensino.
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
ESTABELECIMENTO
COLÉGIO ESTADUAL LEOCÁDIA BRAGA RAMOS– ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL – EFM e P.
ENDEREÇO: Rua Aristeu de Castro Fernandes, Nº 353
Bairro: Vila Maria Antonieta
CEP:83.331-160
CIDADE: Pinhais-PR
FONE: (41) 3669-7533
FAX: (41) 3669-7533
E-MAIL: [email protected]: www.pinhaisleocadia.seed.pr.gov.br
Início das Atividades: 1981.Autorização de Funcionamento: Decreto nº 28/81 – DOE de 09/07/1981.
3.1 MODALIDADES OFERECIDAS PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINOENSINO FUNDAMENTAL
Órgão Emissor Ato / Número Data
Autorização do Curso CEE
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Reconhecimento do Curso CEE
Renovação do Reconhecimento CEE 279/2008 02/04/2008
ENSINO MÉDIO
Órgão Emissor Ato / Número Data
Autorização do Curso CEE90/95
27/01/95
Reconhecimento do Curso CEE 2188/0423/07/2004
Renovação do Reconhecimento CEE
ENSINO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO
Órgão Emissor Ato / Número Data
Autorização do Curso CEE
Reconhecimento do Curso CEE
Renovação do Reconhecimento CEE
ENSINO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO DE NÍVEL MÉDIO SUBSEQUENTE
Órgão Emissor Ato / Número Data
Autorização do Curso CEE
Reconhecimento do Curso CEE
Renovação do Reconhecimento CEE
ENSINO TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO DE NÍVEL MÉDIO PROEJA
Órgão Emissor Ato / Número Data
Autorização do Curso CEE
Reconhecimento do Curso CEE
Renovação do Reconhecimento CEE
4. HISTÓRICO DA ENTIDADE ESCOLAR
No ano de 1965 nasceu na Vila Maria Antonieta, situado a Rua Antonio
Andrade a Escola Antonio Pereira Andrade, na época com duas salas de aula e
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duas professoras e pouco mais de 50 alunos. Seis anos mais tarde, devido ao
grande fluxo habitacional, a Escola foi ampliada para nove salas de aula e já
com mais de uma dezena de professores.
Com o crescimento do bairro, a Escola não conseguiu atender a sua
demanda. O Prefeito da época Senhor Luiz Cassiano de Castro Fernandes
empenhou-se junto ao Governo do Estado para a criação de uma Nova Escola
Antonio Pereira Andrade com estrutura moderna, toda em alvenaria, mobiliário
novo e com doze salas de aulas, além de instalações para Secretaria, Direção,
Biblioteca e um excelente espaço para os alunos.
No dia 09 de Abril de 1979, foi inaugurada a Escola Antonio Pereira
Andrade, situada a Rua João Mendes Batista, s/n. na qual, apresentava um
espaço amplo, tendo uma diretora, uma supervisora, duas secretárias, trinta e
sete professores, nove zeladoras, além de outras pessoas que colaboraram
para a existência e funcionamento de 1ª a 4ª série, na qual era mantida pela
Prefeitura Municipal.
Devido à grande demanda de alunos e por conseqüência o número de
matrículas efetivas para as séries seguintes, consegue-se junto às autoridades
competentes ampliação da Escola. Sua inauguração se deu em 19/12/1980,
para início do ano letivo em 1981, na modalidade de ensino da 5ª a 8ª série. A
partir desta ampliação a Escola passou a se chamar de Escola Estadual
Leocádia Braga Ramos. Em 1994 foi implantado o antigo 2º grau. Já em 2005
foi implantado o Curso Profissionalizante de Nível Médio Integrado e
Subseqüente.
5. ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR
Para criar um ambiente agradável, destinam-se áreas para o
desenvolvimento de atividades didáticas, culturais, recreativas e desportivas e
outras iniciativas, como encontros de pais, de educadores, trabalhos
associativos, etc. Todavia, a comunidade escolar encontrar-se-ão igualmente à
vontade num ambiente humano, embora materialmente modesto. Neste
sentido, o Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P possuem os
seguintes ambientes:
5.1 Biblioteca
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A Biblioteca do Colégio Leocádia Braga Ramos apresenta um acesso
livre aos seus alunos, independente do turno em que estuda, funcionando nos
três períodos de aula: manhã, tarde e noite.
O objetivo central de nossa Biblioteca é funcionar como um pólo
dinamizador da vida escolar, no âmbito da informação, educação, cultura e
lazer. Destina-se a ser um suporte didático ao professor, bem como consulta
local e empréstimos disponíveis no acervo bibliográfico. Além do mais dispõe
de espaço físico amplo e flexível que comporta em média 35 alunos sentados,
no qual apresenta áreas de estudos em grupo e individual.
5.2 Recursos Ambientais
Os recursos ambientais estão distribuídos no Colégio Leocádia Braga
Ramos da seguinte forma:
•Bloco A: contém sete salas de aula todas equipadas com Tv pendrive, tendo
uma metragem de 49 m2 cada sala, na qual comporta em média 40 alunos; 01
sala de apoio; 01 pátio coberto; 01 cantina comercial; 01 cozinha para
funcionários e professores e depósito.
•Bloco B: contém sete salas de aula todas equipadas com Tv pendrive, tendo
uma metragem de 49 m2 cada sala, na qual comporta em média 40 alunos e
01 laboratório de informática, mais 01 refeitório para os alunos que comporta
sentados em torno de 90 alunos e 01 cozinha e 01 depósito para a merenda.
•Bloco C: contém 01 anfiteatro com capacidade média de 100 alunos; 01
laboratório de ciências e 01 sala para depósito.
•Bloco D: contém 01 biblioteca; banheiros; depósito e 01 sala multiuso.
•Bloco da Administração: que contém 01 sala dos professores; 01 laboratório
de informática; 01 secretaria escolar; 01 sala da equipe pedagógica; 01 sala
para a coordenação do curso; 01 sala para direção e direção auxiliar; 02
banheiros.
5.3 Laboratório de Informática
Com o avanço da tecnologia junto às organizações do século XXI, surge
de forma concomitante uma grande explosão da informática em todos os
setores do trabalho.
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Apartir disto, o meio educacional deve ser pensado, planejado e
estruturado de tal forma que estabeleça um elo de ligação entre a
informatização e o processo educacional como um todo.
Portanto, cabe a nós professores do Colégio Leocádia, incentivar,
objetivar e direcionar o ensino com o uso da informática como ferramenta da
construção do conhecimento.
Atualmente o Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos dispõe de dois
Laboratórios de Informática, sendo todos com acesso a internet e disponíveis
nos três turnos de funcionamento da escola (manhã, tarde e noite), destinados
a professores, alunos e funcionários.
5.3.1 Instalações do Laboratório de Informática:
•O Laboratório 01 de Informática está instalado junto ao Bloco da
Administração e refere-se ao Programa do PARANÁ DIGITAL, com 20
máquinas e 01 impressora, e todas as máquinas com acesso a internet e
sistema operacional Linux.
•O Laboratório 02 de Informática está instalado junto ao Bloco B e refere-se ao
Programa do PROINFO – FNDE/SEED – Pregão Eletrônico 038/2006, com 10
máquinas e 01 impressora e com acesso a internet e sistema operacional
Linux.
5.4 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Existe no Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos 01 laboratório de
Ciências, no qual está equipado com aparelhos científicos que propiciam aos
alunos e professores ferramentas essenciais para as aulas práticas das
disciplinas de ciências, química, física e biologia.
Atualmente o laboratório está equipado com vidrarias, reagentes,
balança digital, microscópio óptico, lupa e equipamentos diversos para as aulas
práticas. O laboratório possuí seis bancadas que comportam em média 20
alunos por aula prática.
5.5 INSTALAÇÕES SANITÁRIA PARA ATENDIMENTO AOS ALUNOS
Há nas dependências da escola 02 banheiros femininos; 02 banheiros
masculinos, sendo distribuído no Bloco A e Bloco B. 01 Banheiro masculino e
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feminino na Biblioteca e 01 banheiro para atender os portadores de
necessidades especiais.
5.6 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA ATENDIMENTO A PROFESSORES E
FUNCIONÁRIOS
Existem no Bloco da Administração 01 banheiro feminino e 01 banheiro
masculino.
5.7 LAVATÓRIO
Os lavatórios estão distribuídos nos blocos A e B, sendo um total de 04
lavatórios com 03 torneiras cada.
5.8 CANCHA POLIESPORTIVA
As canchas poliesportivas estão distribuídas no pátio da escola, sendo
01 cancha coberta e 01 cancha descoberta, além de 01 depósito para guarda
dos materiais esportivos que é utilizado pelos professores de educação física.
5.9 SALA MULTIUSO
Está localizada no bloco D, anexo à biblioteca, na qual comporta 150
alunos e destina-se para palestras, reuniões, apresentação de trabalhos dos
alunos e outras necessidades eventuais do dia a dia da escola. Está equipada
com a TV pendrive, projetor multimídia, dvd e som ambiente.
6. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A realidade da nossa comunidade atendida é em sua maioria formada
por pessoas de nível educacional e cultural restrito, no que tange em sua
grande maioria também ter escolaridade de nível de ensino fundamental, tendo
como ocupação profissional renda familiar que oscila em torno de 01 a 04
salários mínimos. Além disso, esta comunidade apresenta valores morais e
religiosas de forma relevante.
O relacionamento entre a escola e a comunidade é de certa forma
limitado, no qual não há uma interação maior desejada em virtude de muitos
pais ou responsáveis alegaram que trabalham o dia todo, em outros
municípios, e por este motivo alegam falta de tempo para se ter um
acompanhamento mais próximo da vida escolar de seu filho.
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Contudo, a partir deste cenário a escola desenvolve projetos com a
finalidade de buscar uma maior integração da escola com a família de nosso
aluno, bem como se destacar junto à comunidade que atende. Dentre os
projetos o grande objetivo é realmente aproximar a comunidade e a família
para dentro da escola, visando assim, dirimir problemas como: violência,
drogas, falta de valores, de respeito, de responsabilidade, de disciplina, de
higiene, de solidariedade, de educação ambiental, sustentabilidade,
preservação do patrimônio público e baixo rendimento escolar.
7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Os serviços técnico-pedagógico-administrativos e de apoio visam
garantir o êxito e a eficácia do processo ensino-aprendizagem, propiciando
acompanhamento individualizado ao aluno e adequado atendimento às famílias
e comunidade escolar como um todo.
O modelo de estrutura organizacional adotada por nossa escola será o
organograma circular ou radial, pois propicia boa visualização e representa a
hierarquia organizacional de nossa escola, apresentando-a na ordem central
para a periferia, no que se refere ao ambiente interno. As organizações que
estão fora deste círculo compreendem o ambiente externo.
A seguir será demonstrada a representação gráfica dos setores que
compõe o Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos – EFM e P, distribuídos em
níveis hierárquicos. Sendo assim, esta proposta de estrutura organizacional
projeta e organiza os relacionamentos entre os níveis hierárquicos e o fluxo das
informações essenciais para uma organização.
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CONSELHO DE CLASSE
EQUIPE PEDAGÓGICA
GRÊMIOESTUDANTIL
APMFAssociação de
Pais, Mestres e Func.
COORDENAÇÃO CURSO
TÉCNICO
BIBLIOTECA
SECRETARIA
CONSELHO ESCOLAR
DIREÇÃO E DIREÇÃO AUX.
NÚCLEO REGIONAL ÁREA METROPOLITANA NORTEMANTENEDORA:
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
7.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do
trabalho pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em
conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da Secretaria
de Estado da Educação.
O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade
escolar e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos
com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu
membro nato, o (a) diretor (a) escolar.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos
profissionais da educação atuantes no Colégio Leocádia, alunos devidamente
matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos
alunos. A participação dos representantes dos movimentos sociais
organizados, presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do
colegiado.
O Conselho Escolar tem, como uma das principais atribuições,
aprovar e acompanhar a efetivação deste Projeto Político-Pedagógico
do Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P. Sendo ele regido
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PATRULHAESCOLAR
CONSELHOTUTELAR
por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois terços) de seus
integrantes.
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus
pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino. As eleições dos
membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes, realizar-se-ão em reunião
de cada segmento convocada para este fim, para um mandato de 02 (dois)
anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e
da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
I. diretor (a);
II. representante da equipe pedagógica;
III. representante da equipe docente (professores);
IV. representante da equipe de agente educacional I e II;
V. representante dos discentes (alunos), da modalidade de ensino
fundamental, ensino médio e ensino técnico profissional;
VI. representante dos pais ou responsáveis pelos alunos;
VII. representante do Grêmio Estudantil;
VIII. representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Associação de
Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
7.2 Direção Escolar
A direção escolar é composta pelo diretor (a) e diretor(a) auxiliar,
escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade
escolar, conforme legislação em vigor.
A função da equipe de direção, é ser responsável pela efetivação da
gestão democrática, bem como a de assegurar o alcance dos objetivos
educacionais definidos neste Projeto Político-Pedagógico do Colégio Leocádia
Braga Ramos EFM e P.
Assegura para que o Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos – EFM e
P, a organização geral do estabelecimento, no que tange a planejar, organizar,
liderar e controlar a ações do dia a dia da escola, bem como executar e avaliar
todos os serviços escolares.
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Portanto, congrega e dinamiza todas as forças vivas da comunidade
escolar, assegurando sua unidade de pensamento e ação rumo aos objetivos
propostos pela escola.
Compete ao diretor (a):
I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado
pelo Conselho Escolar;
IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de
ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em
consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação
do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional de
Educação para a devida aprovação;
XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste
com os órgãos da administração estadual;
XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações
no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho
Escolar;
XIII. deferir os requerimentos de matrícula;
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XIV. elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar,
de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação,
submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao
Núcleo Regional de Educação para homologação;
XV. acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho
docente e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga
horária e de conteúdo aos discentes;
XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos;
XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas
de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de
natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar;
XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na
oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;
XIX. participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,
quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente
relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade educacional;
XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente;
XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe de agentes
educacionais I e II;
XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV. solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e
cancelamento de demanda de funcionários e professores do
estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria
de Estado da Educação;
XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de
Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no
horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da
carga horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme
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orientação da Secretaria de Estado da Educação, contida no Plano
de Curso;
XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de
projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;
XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de
vigilância sanitária e epidemiológica;
XXVIII. viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino
extracurricular plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo
Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM;
XXIX. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços
e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da
Educação Especial;
XXX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXXI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXXII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XXXIII. assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC –
FNDE;
XXXIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete ao (à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as
suas atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
7.3 Equipe Pedagógica
Responde pelo planejamento, coordenação, orientação, execução e
avaliação do processo ensino-aprendizagem, zelando pelos princípios e
valores expressos no Objetivo Institucional da Escola.
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Estabelece, juntamente com a Direção e Professores, o sistema e a
metodologia de ensino, adequando métodos didático-pedagógicos à filosofia
educacional.
É Responsável pela orientação de alunos, professores e pais ou
responsáveis quanto ao desenvolvimento integral e sua adaptação ao ambiente
escolar. Atua de forma preventiva e formativa nos diferentes aspectos que
constituem o processo de aprendizagem do individuo: cognitivos, sociais,
afetivos e morais.
A equipe pedagógica também é responsável pela coordenação,
implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes
Curriculares definidas neste Projeto Político-Pedagógico e no Regimento
Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas
da Secretaria de Estado da Educação.
Compete à equipe pedagógica:
I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de
ensino;
II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo
pedagógico, em uma perspectiva democrática;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho
pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a
especificidade da educação escolar;
IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta
Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das
políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente
junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho
pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para
a qualidade de ensino para todos;
VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como
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finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico
escolar;
VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos
e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo
coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido
no estabelecimento de ensino;
IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos
sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
XI. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de
ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo
trabalho pedagógico;
XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à
comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de
todos os alunos;
XIII. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a
comunidade escolar;
XIV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu
segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e
reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pe-
dagógico escolar;
XV. orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos
livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino,
fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC –
FNDE;
XVI. coordenar a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimos e
seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a
partir do Projeto Político-Pedagógico do colégio Leocádia Braga Ramos EFM e
P;
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XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do
estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de
livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de
Ciências, Química, Física e Biologia e de Informática;
XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de
sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da
escola;
XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma;
XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme
orientação da Secretaria de Estado da Educação;
XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às
atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
XXIV. acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de
Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto
na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática
Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola
e/ou de outras unidades escolares;
XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de
todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;
XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos
didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos
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processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de es-
tudos, conforme legislação em vigor;
XXX. organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições
de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;
XXXI. orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de
Classe;
XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática
pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;
XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da
Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar
possíveis necessidades educacionais especiais;
XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios
especializados da Educação Especial, se necessário;
XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos
alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover
ações para o seu desenvolvimento integral;
XXXVII. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as
famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando
necessário;
XXXVIII.acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre
que houver necessidade de encaminhamentos;
XXXIX.orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,
adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na
escola;
XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios
especializados de alunos com necessidades educacionais especiais,
para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à
articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e
ensino regular;
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XLI. assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de
ensino ofertar o ensino extracurricular plurilingüístico de Língua
Estrangeira Moderna;
XLII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XLIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XLIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XLV. elaborar seu Plano de Ação;
XLVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
7.4 Conselho de Classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto
Político-Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a
responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que
busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as
informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo
ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de
apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade
da equipe pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem
analisados no Conselho de Classe.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente em
relação a este Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão
pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva,
discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a
sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e
aprendizagem.
18
O Conselho de Classe é constituído pelo (a) diretor (a) auxiliar, pela
equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que
atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a
coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s)
pedagogo(s);
II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente.
A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias
do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48
(quarenta e oito) horas. Reunir-se-á ordinariamente em datas previstas em
calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. As
reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, pelo(a) secretário(a)
da escola ou por outro representante ad hoc indicado para o momento, como
forma de registro das decisões tomadas.
São atribuições do Conselho de Classe:
I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se
referem ao processo ensino e aprendizagem;
II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos
para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes
ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades
dos alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular
da escola;
IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater
e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de
avanço do aluno para série/ etapa subseqüente ou retenção, após a
apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o
desenvolvimento integral do aluno;
19
VI. analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela
secretaria do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis
após sua divulgação em edital.
7.5 Coordenação do Curso Técnico em Administração
Na Educação Profissional, as Coordenações de Cursos serão supridas
por profissionais com habilitação específica no curso.
Cabe ao Coordenador de Curso na Educação Profissional:
I. colaborar com a equipe pedagógica para a consolidação do processo de
formação integrada:
a) mantendo disponível o Plano de Trabalho Docente;
b) viabilizando os recursos didáticos;
c) incentivando e providenciando leituras específicas;
d) estimulando as inovações, quanto à dinâmica do trabalho de sala
de aula, sugerindo novas práticas.
II. promover a intermediação com o mundo do trabalho (estágios, práticas
e projetos);
III. identificar e divulgar os resultados positivos dos cursos técnicos em
âmbito escolar junto ao Núcleo Regional de Educação/Secretaria de
Estado da Educação;
IV. analisar as condições de oferta (infra-estrutura) do curso e propor as
adequações necessárias;
V. esclarecer a comunidade sobre o Plano de Curso e inserção no mundo
do trabalho;
VI. elaborar relatórios periodicamente de atividades para auto-avaliação
do curso;
VII. orientar e acompanhar os professores, juntamente com a equipe
pedagógica, quanto à elaboração da Proposta Pedagógica
Curricular, Plano de Curso e a articulação da mesma com a prática
social e o mundo do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos a
sua área de atuação;
VIII. orientar os alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos,
horários de aula, entre outros;
20
IX. definir as necessidades de materiais de consumo e de equipamentos
de laboratório pertinentes à sua área de atuação;
X. definir a necessidade de manutenção e/ou conserto de equipamentos
danificados;
XI. supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as turmas do
curso sob sua coordenação;
XII. Acompanhar o plano de Trabalho Docente, quanto ao
desenvolvimento dos conteúdos estabelecidos para a disciplina e a carga
horária;
XIII. providenciar e divulgar o material didático necessário para o
desenvolvimento do trabalho pedagógico;
XIV. organizar grupos de estudos para aprofundar temas que contribuam
para a atualização docente;
XV. promover a articulação com a equipe pedagógica da escola para a
discussão e avaliação do curso;
XVI. sugerir procedimentos metodológicos inovadores, acompanhando a
evolução dos conhecimentos técnicos e tecnológicos, próprios do
curso;
XVII. supervisionar as atividades de estágio e da Prática Profissional
Supervisionada dos alunos, em conjunto com a Coordenação de
Estágio;
XVIII. articular, juntamente com a Coordenação de Estágio, novas
parcerias para firmar cooperação técnica;
XIX. realizar a avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria
de Estado da Educação;
XX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XXII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
7.6 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
21
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, pessoa jurídica
de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político partidário,
religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus
dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por Estatuto
próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada
especificamente para este fim.
7.7 Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes
do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses
individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e
desportiva de seus membros.
O Grêmio Estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e
homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim.
7.8 Secretaria
A Secretaria Escolar representa uma função de assessoria a equipe
administrativa e pedagógica da escola, e dela depende o bom funcionamento
da organização escolar.
A Secretaria é responsável pelos serviços de escrituração,
documentação, correspondência e processos referentes ao estabelecimento de
ensino e à vida escolar dos alunos, trabalhando coletivamente para a gestão
administrativa e pedagógica do estabelecimento de ensino. Juntamente com o
seu diretor responde administrativamente e legalmente pela documentação
escolar.
Sendo assim, a Secretaria também é a produtora e guardiã da memória
e da documentação da escola, de seus alunos, professores e funcionários, no
qual garante todo controle da situação escolar: atendimento, qualidade dos
serviços e funcionamento da rotina burocrática do dia a dia da escola.
Logo, a Secretaria Escolar torna-se importante na dinâmica da escola. É
através do correto lançamento e da efetivação dos chamados registros
escolares que são verificados, tais como:
22
I.Os direitos á um candidato a matrícula;
II.A regularidade da vida escolar;
III.O desenvolvimento da aprendizagem de um aluno;
IV.O acompanhamento pedagógico;
V.Os resultados finais de cada aluno para a promoção ou expedição de
certificados de conclusão.
Compete a(o) Secretária(o) Escolar:
I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Leocádia
Braga Ramos EFM e P.;
II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação, que regem o registro escolar do
aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;
III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos
demais agentes educacional II;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais
documentos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência e conclusão de curso;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados as autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem
ser assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo,
de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da
regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos
escolares;
X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal
da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
23
XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do
Regimento Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de
Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos
alunos;
XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à
documentação comprobatória, aproveitamento de estudos, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao
setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;
XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas
Atas;
XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer
na secretaria da escola;
XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino
extracurricular e pluringuístico de Língua Estrangeira Moderna, Atividades
Complementares no Contraturno;
XXIII. auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados
no Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,
quando solicitado;
XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação;
24
XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer
as específicas da sua função.
Compete ao funcionário da escola que atua na secretaria do
estabelecimento de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
aproveitamento de estudos, classificação, reclassificação e regularização de
vida escolar;
II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando
informações e orientações;
III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem de direito;
VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do
seu setor;
VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,
Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua
idoneidade;
VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo
da escola;
IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes;
X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial
do estabelecimento, sempre que solicitado;
XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando
e atualizando o sistema informatizado;
25
XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de
Estado da Educação;
XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar;
XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
7.9 Biblioteca
Espaço educativo que prioriza o encontro com a leitura, estudo e
pesquisa, colaborando no processo educativo numa ampla interação com a
área pedagógica.
Com acervo permanentemente atualizado e organizado, porém com
número de acervos limitados e modestos, possibilita o empréstimo de livros
didáticos e técnicos de várias áreas do conhecimento, literatura geral e infanto-
juvenil, obras de referência (dicionários, enciclopédias e atlas), gibis, CD-Roms,
CDs, DVDs, revistas, que são utilizados num ambiente de formação e de
educação para a informação.
Compete ao funcionário da escola que atua na Biblioteca Escolar,
indicado pela direção do estabelecimento de ensino:
I.cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando
organização e funcionamento;
II.atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimos
de livros, de acordo com o Regulamento próprio da biblioteca;
III.auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta
Pedagógica Curricular do Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos EFM e P;
IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos,
DVDs, entre outros;
V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos professores, equipe pedagógica,
coordenação de curso técnico, professores e alunos;
26
VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos
da biblioteca;
IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais,
zelando pela sua manutenção;
X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da
Secretaria de Estado da Educação;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
8. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO, NÚMERO DE TURMAS E DE ALUNOS
Horário Ensino Fundamental
Ensino Médio Regular
Ensino Médio Profissional Integrado
Ensino Médio Profissional
Subseqüente e PROEJA
7h45min às 12h00min 04 turmas 05 turmas 05 turmas 00 turmas
13h15min às 17h30min 13 turmas 00 turmas 00 turmas 00 turmas
18h50min às 22h30min 00 turmas 03 turmas 04 turmas 02 turmas
Número de alunos 613 368 272 24
Total de alunos 1.277
Fonte: Secretaria do Colégio, Novembro/2009.
9. METODOLOGIA
27
O Projeto Político Pedagógico (PPP) do Colégio Estadual Leocádia
Braga Ramos – EFM e P têm como missão fazer a sua reconstrução pautada
num novo momento que nossa Escola está passando.
Este Projeto Político Pedagógico teve seu início a partir de uma
discussão de idéias, numa metodologia de brainstorming, ou tempestade de
idéias, no qual representa mais do que uma dinâmica de grupo, é uma
atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa das pessoas.
Esta forma de trabalho de brainstorming representa bem o espírito e o
novo momento das pessoas que compõe a comunidade escolar do Colégio
Leocádia. O desenvolvimento do Projeto caminha passo a passo, sendo
construído de forma coletiva, no qual envolve desde a direção escolar, equipe
pedagógica, coordenação de curso técnico, funcionários, professores, alunos,
pais e representantes da comunidade externa.
Nessa perspectiva, o Projeto Político Pedagógico do Colégio Leocádia
Braga Ramos EFM e P está sendo construído e vivenciado em todos os
momentos de sua elaboração por todos os envolvidos com o processo
educativo de nossa escola. Portanto, o Projeto torna-se diferente de um
planejamento pedagógico, pois trata-se de um conjunto de princípios que
nortearão a elaboração e a execução dos planejamentos futuros da escola. Ele
mostra e define a Identidade da Escola.
A identidade da escola deve ser compreendida por sua comunidade
escolar como algo que dê subsídios e forneça um conjunto orientador de
princípios e de normas, visando assim iluminar a ação pedagógica e
administrativa do cotidiano do Colégio Leocádia.
A importância de desenvolver o Projeto Político Pedagógico junto ao
Colégio Leocádia de forma coletiva, visa dar subsídios ao planejamento, ou
seja, visualizar o futuro da escola de forma concreta por meio do
estabelecimento de objetivos e metas, sejam elas pedagógicas e
administrativas. Isto evita a improvisação, o serviço mal prestado, perda de
tempo e má aplicação dos recursos públicos.
Portanto, o Projeto Político Pedagógico (PPP) verá o Colégio Leocádia
como um todo e em sua perspectiva estratégica, não apenas numa dimensão
pedagógica. O PPP do Colégio Leocádia se tornará uma ferramenta gerencial
que auxiliará o Colégio a definir suas prioridades estratégicas, bem como
decidir o que fazer para alcançar as metas de aprendizagem, pedagógicas e
28
administrativas, e ainda medir se os seus resultados foram alcançados e
avaliar o próprio desempenho por meio da auto-avaliação institucional, que
proporcionará um autoconhecimento de suas ações no cotidiano da escola.
Foram realizadas reuniões com segmentos da comunidade escolar, no
qual visava obter informações, depoimentos e relatos com o objetivo de
construir a real identidade do Colégio Estadual Leocádia Braga Ramos.
A técnica de observação utilizada para coleta destas informações se deu
por meio de aplicação de questionário. Segundo LIMA (2004)
Questionário corresponde uma técnica de coleta de dados utilizada em pesquisa de campo de caráter quantitativo. É resultado da formulação e da aplicação de uma série ordenada de questões. Essas questões devem, necessariamente, ser respondidas por escrito e na ausência do pesquisador.
Para efetivo trabalho junto à comunidade escolar foram criados grupos
de debates que respondiam ao questionário de perguntas abertas ou livres.
Segundo, LIMA (2004)
As perguntas abertas ou livres permitem ao responder desenvolver o conteúdo e a forma das respostas de forma livre. Elas viabilizam a obtenção de materiais qualitativos na medida em que correspondem a questão cujo o aprofundamento e a abrangência das respostas dependem única e exclusivamente do respondente.
A elaboração do questionário de perguntas abertas ou livres se deu por
meio de discussão da equipe de direção, pedagógica, coordenação de curso
técnico, representante dos professores, funcionários, alunos e APMF, no qual
as questões foram criadas a partir de uma análise ambiental interna do Colégio
Leocádia em todos os segmentos de atuação.
Neste sentido, foram elaboradas sete questões abertas ou livres. A
primeira questão tratava-se de definir a visão do Colégio Leocádia, bem como
as pessoas vêem o futuro da escola daqui a cinco anos. A segunda questão era
para definir a missão da escola. A terceira questão tratava-se da definição do
objetivo institucional. Na quarta questão buscava-se levantar quais valores
morais, éticos, pessoais, cultivamos e inserimos em nossos alunos. A quinta
questão tratava-se do papel do professor dentro de nossa escola. A sexta
29
questão abordava que tipo de aluno nós queremos formar; que tipo de alunos
nós temos; que tipo de alunos nós formamos. A sétima questão qual a
importância da relação família x escola.
10. APURAÇÃO DOS RESULTADOS
Inicialmente foi exposto pela equipe organizadora do PPP o objetivo do
trabalho e ainda explicado as sete questões que seriam respondidas. Para isto,
foram formados grupos de debate, por meio da técnica de brainstorming, no
qual cada grupo a partir de uma discussão entre seus componentes
responderiam o questionário com as sete questões abertas ou livres.
Na primeira questão o grupo de discussão deveria definir a visão do
Colégio Leocádia, bem como este grupo verá a escola daqui a cinco anos.
Dentre as respostas dadas pelos grupos destacam-se que a visão do
Colégio Leocádia deve ter o comprometimento do profissional da educação
com vistas ao desenvolvimento do educando; uma proposta de escola mais
dinâmica, integrada com a realidade do aluno e do mundo do trabalho; uma
escola que preserve mais seu ambiente, fazer reformas em sua estrutura
predial, um bosque, áreas mais arborizadas e criar espaços para a prática
desportiva; ter alunos mais interessados na escola que valorizem mais o
patrimônio escolar, para com isso se sentirem bem e gostarem de freqüentar a
escola, bem como seria interessante o desenvolvimento de vários projetos no
ambiente escolar.
Para o último grupo, a escola deverá estar adequada, em todos os
aspectos, para garantir as premissas históricas e sua função social, que é a de
formar sujeitos críticos, participativos e solidários. Daqui a cinco anos, a escola
poderá a partir de uma série de mudanças positivas e urgentes se tornar um
local onde pais, alunos e professores tenham a certeza de que estão
construindo um caminho melhor para o desenvolvimento de toda a sociedade.
Para Porto (2008)
A visão deve estar alinhada como os valores centrais da organização. Ou seja, são os princípios essenciais e duradouros da organização. A organização precisa voltar seus olhos para dentro da própria organização para definir a visão, portanto um observador externo não pode considerar como certo ou errado a visão desta organização. A visão tem que ser inspiradora e impulsionadora, ela dever gerar uma energia positiva para seus colaboradores. Visões com focos financeiros não costumam
30
trazer estimulo e criatividade para a organização, o mesmo vale para a liderança e participações de mercados onde a organização atua. A visão será bem definida quando a resposta, “o que queremos criar?” for respondida.
Sendo assim, a VISÃO que se propõe para o Colégio Estadual Leocádia
Braga Ramos EFM e P é: “Ser reconhecida como uma escola pública de
ensino fundamental, médio e profissional, na busca da excelência, no que
tange a disseminação e socialização do conhecimento, atenta as
características locais“
Na segunda questão o grupo de discussão respondeu sobre a definição
da missão da escola. Dentre as respostas destacam-se: transformar cidadãos;
estimular o senso crítico, o desenvolvimento sócio cultural, intelectual e
pensante do aluno com vistas a estes serem um agente transformador da
sociedade que integra; sermos o elo de ligação alunos e sociedade, família,
mercado de trabalho, exemplo de vida, formadores de opinião, formar cidadão,
lembrando sempre que para isto o profissional da educação deve servir como
exemplo, a escola ser a mediadora no processo de formação. Segundo Porto
(2008)
A missão de uma organização deve ser definida para satisfazer alguma necessidade do ambiente externo e não simplesmente em oferecer um serviço ou produto. Portanto para definir a missão de uma organização algumas perguntas devem ser respondidas como: Qual o nosso negocio? Quem é o nosso cliente? Que satisfação ele quer ao comprar nosso produto?
Logo, a MISSÃO proposta para o Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e
P é: “Ser uma escola pública que promova permanentemente a formação de
alunos críticos, reflexivos, solidários e preparados para o exercício da
cidadania e do mundo do trabalho“
A terceira questão tratava-se da definição do objetivo institucional. Nas
respostas destacam-se: transformar vidas através da educação; preparar o
aluno para ser um cidadão perante a sociedade onde está inserido fazendo
com que ele tenha condições de transpor as dificuldades enfrentadas no meio
31
social e mundo do trabalho; e por fim o último grupo enfatiza em oportunizar a
aquisição do conhecimento científico.
O OBJETIVO INSTITUCIONAL proposto para o Colégio Leocádia Braga
Ramos EFM e P é:
•Transformar vidas através da educação;
•Preparar o aluno para ser um cidadão atuante na sociedade em que está
inserido;
•Oportunizar a aquisição do conhecimento científico;
•Preparar o aluno para o mundo do trabalho.
A quarta questão visava trazer subsídios para o entendimento da
concepção antropológica do Colégio Leocádia, destacando quais valores
morais, sociais, éticos, pessoais estão sendo cultivados e trabalhados junto aos
alunos da escola. Dentre as respostas destacam-se; desenvolver sentimentos
de companheirismo, convivência, solidariedade, respeito à diversidade cultural,
religiosa, étnico racial, gênero e ao meio ambiente; respeito ao próximo e a
família, integração e interação com a sociedade; cortesia, respeito às pessoas
e ao bem público, liberdade de expressão, tolerância e respeito às diferenças
culturais e religiosas, resgate da importância da escola na sua formação social,
bem como banir toda a forma de preconceito.
A CONCEPÇÃO ANTROPOLÓGICA proposta junto ao Colégio
Leocádia Braga Ramos EFM e P apresentam uma ação educativa pautada na
disseminação do conhecimento com o intuito de formar pessoas críticas,
reflexivas, participativas junto à sociedade que estão inseridas, bem como
estarem preparadas para o mundo do trabalho.
Espera-se do aluno egresso de nossa escola uma postura de entender
seus direitos e deveres humanos, no qual se tenha condições de perpetuar
uma prática de relações fraternas e solidárias com seu próximo, bem como
estar comprometido e atento as diversidades do mundo globalizado. Tudo isto
deverá ser consolidado por meio do conhecimento científico adquirido, no que
tange estabelecer relações entre a teoria e prática.
Neste sentido, a concepção antropológica de nossa escola reflete bem
as idéias de Platão, que via o mundo ideal como o “mundo das idéias”, no qual
só poderá ser alcançado pelo domínio da theoria. Portanto, é através da
32
conquista do conhecimento científico que o nosso aluno poderá contemplar o
real exercício da cidadania e sua relação com o mundo do trabalho.
A quinta questão vem retratar qual o papel do professor dentro da
escola, destacando a sua grande missão como educador. Estes
encaminhamentos trarão subsídios relativos a construir a concepção do
professor. Dentre as respostas salienta-se: o professor é um mediador entre o
universo histórico, social, cultural dos alunos; introduzir conhecimentos
científicos produzidos a longo da vida escolar que serão utilizados para fazê-los
compreender e transformar a realidade em que estão inseridos; o professor
deverá ensinar valores e conhecimentos específicos à formação integral do
aluno; o professor deve estar presente no cotidiano escolar e principalmente na
sala de aula; questionar a sua função como educador, condições ruins de
trabalho, excesso de alunos em sala de aula, falta de comprometimento de
alguns colegas de profissão, problemas relacionadas à saúde física e
psicológica do professor, domínio de turma, desvalorização da profissão
professor faz com que a sociedade de maneira geral falte com o respeito, gere
indisciplina e desconfiança da atuação do professor.
A CONCEPÇÃO DO PROFESSOR proposta para efetivar a ação
educativa faz-se necessário um professor:
•Ser um agente investigativo do nível de conhecimento do aluno, identificando
seus pontos fortes e fracos, bem como criar novas estratégias de ensino
adaptando os conteúdos de forma a facilitar a aprendizagem;
•Mediador entre o processo ensino aprendizagem, com relevância aos
aspectos histórico, social e cultural dos alunos;
•Disseminar conhecimentos científicos junto aos alunos;
•Compreender e transformar a realidade que estão inseridos;
•Desenvolver uma postura ética nas suas ações do cotidiano escolar;
•Ter assiduidade e pontualidade no desempenho de sua função como
educador;
•Ser proativo nas suas ações do cotidiano escolar, antecipando aos problemas,
as necessidades e as mudanças;
•Exercitar a sua liderança em prol do desenvolvimento do ambiente escolar;
33
•Ser equilibrado e ponderado nas suas decisões, bom articulador e que
mantenha e favoreça as boas relações interpessoais.
A sexta questão visa levantar um cenário de que tipo de alunos nós
queremos? Que tipo de alunos nós temos? Que tipo de alunos nós formamos.
Estes dados serão importantes para se propor qual a concepção de aluno do
Colégio Leocádia. Dentre as respostas destacam-se: que temos são alunos
acomodados, desinteressados, muitos não valorizam a educação; aluno com
problemas familiares, muitos com desmonte da estrutura familiar, envolvimento
com drogas, desmotivados; alunos sem limites, desinteressados pela escola e
aprendizado.
No item, os alunos que queremos, devem participar positivamente e de
maneira decisiva no processo de construção dos conhecimentos e das
competências necessárias para a vida em sociedade e no mudo do trabalho; se
quer também alunos mais interessados, autoconfiantes, participativos,
educados, que gostem de vir à escola e veja nela um lugar de boa convivência
e que não venha apenas por obrigação, por estar atrelado apenas a políticas
públicas e sociais; e por fim se quer alunos críticos participativos e envolvidos
nas questões sociais, econômicas, políticas, da diversidade, sustentabilidade e
cultural.
Já no item os alunos que nós formamos têm uma diversidade cultural e
cada indivíduo aprende os conhecimentos de acordo com a sua capacidade
cognitiva, no entanto, fatores externos podem interferir positiva ou
negativamente no processo ensino-aprendizagem; formar-se também em sua
grande parte alunos comprometidos com a sociedade, família e consigo
mesmo; contudo, alguns alunos egressos apresentam defasagem de
conhecimentos e desmotivação para enfrentar novos desafios educacionais.
A CONCEPÇÃO DO ALUNO proposta pelo Colégio Leocádia Braga
Ramos EFM será:
•Ser Proativo no sentido de construir a sua própria aprendizagem;
•Definir a sua aprendizagem como um processo de troca mútua entre o meio e
suas relações;
34
•Compreender a escola como um meio imprescindível de contribuição da sua
formação do conhecimento científico e valores para a vida;
•Estar comprometido com a sociedade, família e consigo mesmo;
•Ser um indivíduo socialmente responsável promovendo sempre relações
fraternas e solidárias;
•Consolidar o conhecimento científico através da articulação da teoria-prática;
A sétima e última questão para discussão do grupo foi verificar junto a
eles a sua percepção da importância da relação família x escola. Dentre os
apontamentos destacam-se: é fundamental para o estímulo e
comprometimento dos alunos; a família é imprescindível, mas sabe-se que a
sociedade vive hoje um colapso de valores éticos e morais, que tem
transformado a vida da escola em um assistencialismo desmedido, repassando
a responsabilidade familiar para a escola, que por sua vez, responde pelo
conhecimento científico e com isso tem descumprido em partes a sua real
função; e por fim, a relação família x escola é total, este vínculo é muito
importante para escola, porém na nossa realidade escolar há pouca
participação da família.
A CONCEPÇÃO DA RELAÇÃO FAMÍLIA X ESCOLA se faz necessária
uma relação:
•Os pais ou a família deverão assumir o compromisso que são os primeiros, os
legais e os naturais responsáveis pela educação de seus filhos;
•A Escola e a Família deverá buscar o crescimento e a formação integral do
aluno, por meio de um canal de comunicação aberto e sem ruídos, valorizando
sempre o diálogo, ajuda recíproca e o respeito mútuo entre as partes;
11. CONCEPÇÃO EPISTEMOLÓGICOS
11.1 RELATIVOS À AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO
O Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P prioriza atitudes que
refletem o respeito pela individualidade do aluno, pelo seu ritmo, tempo e
processo de construção do conhecimento, para que possa desenvolver suas
potencialidades e, assim, construir-se a si mesmo.
35
O professor, nesta perspectiva assume, em decorrência, a atitude de
mediador, pautando sua atividade educativa pelos pressupostos teóricos dos
autores mencionados nesta Proposta Pedagógica no item 12.1 Marco
Conceitual, no qual se destacam os seguintes teóricos: Piaget, Vigotsky, Paulo
Freire, entre outros, referencialmente na teoria de Vigotsky –
sociointeracionismo.
Os professores são orientados a conduzir sua prática pedagógica a
partir da teoria sociointeracionista. Nessa abordagem o desenvolvimento
humano se dá por meio de processos de interação social, principalmente
aquela planejada no ambiente escolar através de práticas específicas que
propiciem a aprendizagem.
A ação pedagógica desenvolvida no Colégio Leocádia Braga Ramos e
embasada neste PPP propõe que se formem sujeitos críticos, reflexivos,
investigativos, éticos, tolerantes, felizes e socialmente responsáveis a partir da
convivência e da interação. O comportamento racional é que nos permite essa
busca e essa construção. Segundo GROSSI e BORDIN, (1993)
Proceder de maneira racional significa descobrir qual é o modo mais eficaz de sobreviver, não egoisticamente, mas de sobreviver com os outros e de sobreviver no mundo. Sobreviver não somente com idéias, mas com relações éticas, de ligações com os outros, de investimento afetivo e emocional.
Sendo assim, a ação pedagógica deve ser estabelecida, observando:
•Os conteúdos selecionados e priorizados, as atividades realizadas e o seu
nível de complexidade;
•Os materiais de apoio utilizados;
•A mediação e o processo avaliativo cotidiano do professor;
•Os planejamentos anuais e os planos de aula, observando as diretrizes
curriculares nacionais e estaduais.
Logo, ensinar e aprender são coisas diferentes e envolvem processos e
sujeitos também diferentes: um professor e um aluno. Ensinar e aprender, por
envolver processos e sujeitos diferentes, supõe métodos diferentes de
aprendizagem.
36
Na educação atual um de seus objetivos é a aprendizagem e a partir
dela se avalia o aluno, o professor e o próprio sistema. Neste contexto, o
professor eficaz é aquele que consegue que seus alunos aprendam aquilo que
se ensina. O processo de ensino direcionado pelo professor deve estar voltado
para o desenvolvimento integral do aluno e sua aprendizagem efetiva. Para
isso o professor deve utilizar diferentes metodologias e estratégias de ensino
para alcançar os seus objetivos.
Portanto, professor e aluno são sujeitos ativos no processo de
construção dos conhecimentos. É o professor que é o mediador deste processo
pedagógico, no qual interfere e cria às condições necessárias a apropriação
dos saberes pelos alunos.
Por outro lado, o acompanhamento da aprendizagem dos alunos é um
instrumento importante para a tomada e retomada das ações dos professores.
Pois, os alunos aprendem, e por que não constroem dentro deste processo o
seu conhecimento, à medida que contribuem, pesquisam, descobrem e
participam ativamente.
12. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS
12.1 RELATIVOS AO MARCO CONCEITUAL
Os princípios educacionais que norteiam a missão educativa do Colégio
Leocádia Braga Ramos EFM e P, fundamentam-se na concepção humanista,
interacionista e construtivista da educação.
Partindo desta premissa, para que o processo educativo proposto neste
Projeto Político Pedagógico alcance seus objetivos, estabelece-se o diálogo
com os teóricos: Piaget, Vygotski, Paulo Freire, entre outros, os quais
resguardadas as peculiaridades de cada um, busca-se evidenciar suas
premissas e paradigmas que nortearão a condução desta escola no seu dia a
dia, no que tange a formação integral de nosso aluno.
Jean Piaget busca na essência compreender o desenvolvimento do ser
humano. No entanto, destaca-se para a construção deste PPP, a visão
piagetiana representada pela linha interacionista, que de certa forma constitui
uma tentativa de integração de oposições dicotômicas dadas pelas tendências
teóricas que permeiam a psicologia em geral, no que diz respeito ao
materialismo mecanicista e o idealismo.
37
Contudo, ainda é importante destacar que o modelo piagetiano prima
pelo rigor científico de sua produção, no qual trouxe contribuições práticas
importantes no campo da educação. Segundo Piaget (1987)
A inteligência é uma forma de adaptação. É uma contínua construção, criando formas cada vez mais complexas e buscando uma equilibração progressiva entre o organismo e o meio. A inteligência possui estruturas variáveis e funções invariáveis, estas últimas possibilitando descrever o mecanismo de funcionamento do pensamento em termos biológicos. As funções invariáveis são chamadas por ele de invariantes funcionais da inteligência: funcionais, porque estão envolvidas no funcionamento da inteligência e invariantes, porque qualquer que seja o momento evolutivo, sempre haverá assimilação do meio às atividades do sujeito e acomodação destas atividades às características impostas pelo objeto. As funções invariantes básicas são a organização e a adaptação, esta última, com seus dois componentes inter-relacionados - assimilação e acomodação. "O organismo adapta-se construindo materialmente novas formas para inseri-las nas do universo, ao passo que a inteligência prolonga tal criação construindo, mentalmente, as estruturas suscetíveis de aplicarem-se ao meio".
Neste sentido, para Piaget o indivíduo e o meio não serão considerados
separados, mas como um conjunto numa relação dialética. Esta relação
dialética destaca-se a relação do sujeito e sociedade, no qual não existe
fronteiras entre ambos, e sim trocas estabelecidas no meio físico e social.
Portanto, a partir da teoria Piagetiana entende-se o processo de
desenvolvimento cognitivo como uma evolução individual e social, no qual se
realizará de forma conjunta e não dissociada.
Segundo Dolle (1993)
Ao elaborar a teoria psicogenética, Piaget procurou mostrar quais as mudanças qualitativas por quais passa a criança, desde o estágio inicial de uma inteligência prática (período sensório-motor), até o pensamento formal, lógico-dedutivo, a partir da adolescência. A adaptação do sujeito vai ocorrendo, de maneira que é necessário investigar. Para que esta adaptação se torne abrangente, é necessário investigar como esses conhecimentos são adquiridos. Este questionamento é o interesse principal da epistemologia genética.
Logo, todo o indivíduo passa por estágios do desenvolvimento humano,
no qual Piaget considera quatro períodos no processo evolutivo da fase
humana, sendo eles:
•1º período: Sensório-motor - (0 a 2 anos);
38
•2º período: Pré-operatório - (2 a 7 anos);
•3º período: Operações concretas - (7 a 11 ou 12 anos);
•4º período: Operações formais - (11 ou 12 anos em diante).
O primeiro período que corresponde ao desenvolvimento Sensório-motor
ocorre na criança entre zero a dois anos, e representa o estágio como Piaget
salienta que é a passagem do caos ao cosmo. No qual a criança recém
nascida apresenta apenas seus reflexos inatos, contudo o universo que
circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos
(como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo).
O segundo período é caracterizado como o estágio Pré-operatório e
ocorre na criança entre os dois anos e sete anos. Neste período é marcado
pelo aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência
da linguagem. Logo a linguagem torna-se condição necessária, mas não
suficiente para o desenvolvimento da criança, ou seja, o desenvolvimento da
linguagem depende do desenvolvimento da inteligência.
O terceiro período é marcado pela fase das Operações concretas que
surgi entre sete anos e doze anos. Neste período o egocentrismo intelectual e
social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que caracteriza
a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer
relações e coordenar pontos de vista diferentes (próprios e de outrem ) e de
integrá-los de modo lógico e coerente ao seu meio.
O quarto e último período é caracterizado pelas Operações Formais e
ocorre a partir dos doze anos. Nesta fase a criança já consegue raciocinar
sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas
conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de
princípios da lógica formal, ou seja a criança adquire a capacidade de criticar
os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais
de seus pais e constrói os seus próprios, portanto a criança adquire autonomia
nas suas ações.
Segundo Rappaport (1981)
39
De acordo com a tese piagetiana, ao atingir esta fase, o indivíduo
adquire a sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue
alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade
adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das
funções cognitivas, a partir do ápice adquirido na adolescência,
"esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo
adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação
de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade,
mas não na aquisição de novos modos de funcionamento
mental".
A concepção de Vygotski apresenta como base a teoria da psicologia
sócio-histórico. Esta teoria é concebida a partir do desenvolvimento humano,
no que tange as suas relações sociais que as pessoas desenvolvem no
decorrer de sua vida. Sendo assim, o processo de ensino aprendizagem
também se constitui dentro das interações que vão ocorrendo nos diversos
contextos sociais.
Neste sentido, a sala de aula deve ser considerada um lugar privilegiado
de sistematização do conhecimento e o professor um articulador na construção
do saber. Segundo Vygotski (1989)
Desde os primeiros dias do desenvolvimento da criança, suas atividades adquirem um significado próprio num sistema de comportamento social, e sendo dirigidas a objetivos definidos, são refratadas através do prisma do ambiente da criança. O caminho do objeto até a criança e desta até o objeto passa através de outra pessoa. Essa estrutura humana complexa é o produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre história individual e história social.
Logo, a psicologia sócio-histórica traz em seu bojo a concepção de que
toda a pessoa se constitui como ser humano pelas relações que estabelece
com os outros. Desde o nosso nascimento somos socialmente dependentes
dos outros e entramos em um processo histórico que, de um lado, nos oferece
os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de outro lado, permite a
construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo.
O momento do nascimento de cada um está inserido em um tempo e em
um espaço em movimento constante. A história de nossa vida caminha de
forma a processarem todos uma história de vida integrada com outras muitas
histórias que se cruzam naquele momento.
40
Sendo assim, o ponto de partida desta nossa reflexão encontra-se no
grande valor que a teoria vygotskiana dá ao processo de interação e, em nosso
caso específico, como educadores do Colégio Leocádia Braga Ramos, às
intervenções pedagógicas e ao ensino na construção do conhecimento.
Segundo Vygotski (1987)
[. . . ] é na interação entre as pessoas que em primeiro lugar se constrói o conhecimento que depois será intrapessoal, ou seja, será partilhado pelo grupo junto ao qual tal conhecimento foi conquistado ou construído.
Portanto, deve-se considerar a concepção do professor mediador no
processo de ensino aprendizagem, a partir dos postulados de Vygotski, pois,
nas interações aluno-aluno e professor-aluno, a negociação de significados
favorece a passagem do conhecimento espontâneo para o científico,
possibilitando aos alunos não só a apropriação do legado cultural, a construção
de suas funções psicológicas, bem como a elaboração de valores que
possibilitam um novo olhar sobre o meio físico e social, como também sua
análise e eventual transformação.
Outro conceito importante destacado por Vygotski se refere à Zona de
Desenvolvimento Proximal, que pode ser entendido como a distância do nível
de desenvolvimento real e potencial ou proximal. O desenvolvimento real, que
representa o primeiro nível, segundo Vygotski (1998)
O primeiro nível pode ser chamado de nível de desenvolvimento real, isto é, o nível de desenvolvimento das funções mentais da criança que se estabeleceram como resultado de certos ciclos de desenvolvimento já completados. Quando determinamos a idade mental de uma criança usando testes, estamos quase sempre tratando do nível de desenvolvimento real.Nos estudos do desevolvimento mental das crianças, geralmente admitese que só é indicativo da capacidade mental das crianças aquilo que elas conseguem fazer por si mesmas.
Já o segundo nível é representado pelo desenvolvimento potencial ou
proximal, segundo Vygotski (1998)
A zona de desenvolvimento proximal define aquelas funções que ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções que amadurecerão, mas que estão presentemente em estado embrionário. Essas funções poderiam ser chamadas de “brotos” ou “flores” do desenvolvimento, ao invés de “frutos” do desenvolvimento. O nível de desenvolvimento
41
real caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente, enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente.
Logo, a Zona de Desenvolvimento Proximal pode ser definida como a
distância entre o nível de desenvolvimento real, que pode grosso modo ser
entendido como a capacidade de um aluno resolver um problema sem ajuda, e
o nível de desenvolvimento potencial ou proximal que é determinado através da
resolução de um problema sob a orientação e mediação de um professor, ou
de grupo de alunos. Logo, é a partir destes dois níveis de desenvolvimento o
real e o potencial ou proximal que Vygotski define a Zona de Desenvolvimento
Proximal.
Portanto, este Projeto Político Pedagógico (PPP) está embasado nas
concepções piagetiana e vygotskiana do entendimento da busca de uma
escola ideal. Entenda como escola ideal aquela que consiga transmitir
conhecimentos científicos aos nossos alunos, bem como almeja uma interação
das necessidades individuais de nossos alunos com o meio social. Segundo,
Oliveira (1997),
[. . .] concebem a escola como uma instituição social na qual o funcionamento cognitivo dos sujeitos é parte essencial da atividade principal da própria instituição. A escola supõe, promove, desenvolve, avalia e julga o desempenho intelectual dos alunos.
Uma das metas estipuladas no PPP de nossa escola será valorizar o
desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, agregada ao fato
de fortalecer cada vez mais a democracia no processo pedagógico, busca-se,
portanto, uma proposta de projeto de Gestão Participativa e Democrática junto
a nossa Escola, uma oportunidade real de transformar a escola em um espaço
público onde diversas pessoas têm a possibilidade de articular suas idéias,
estabelecer diálogo e considerar diferentes pontos de vista.
Assim sendo o Colégio Leocádia Braga Ramos entende que o poder não
está centralizado nas mãos de poucos, mas sim de forma colegiada e
consultiva. Segundo Bordignon e Gracindo (2002)
O poder não se situa em níveis hierárquicos, mas nas diferentes esferas de responsabilidade, garantindo relações interpessoais entre sujeitos iguais e ao mesmo tempo diferentes. Essa diferença dos sujeitos, no entanto, não significa que um seja mais que o outro, ou pior ou melhor, mais ou menos importante, nem concebe espaços para a dominação e a subserviência, pois estas
42
são atitudes que negam radicalmente a cidadania. As relações de poder não se realizam na particularidade, mas na intersubjetividade da comunicação entre os atores sociais. Nesse sentido, o poder decisório necessita ser desenvolvido com base em colegiados consultivos e deliberativos.
Portanto, junto ao Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P, suas
instâncias de decisão estratégica são tomadas por meio de um Colegiado,
representado pelo Conselho Escolar, conforme descrito suas funções no item
7.1 deste PPP.
Contudo, as decisões colegiadas representam para a nossa escola
como um espaço institucional para o diálogo e a troca de experiência entre o
diretor e os representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar.
O Conselho Escolar torna-se um órgão consultivo, deliberativo e fiscalizador
das questões técnico-pedagógicas e administrativo-financeiras. Também
resguarda os princípios legais e constitucionais.
Nesse sentido, esta comunidade escolar entende que a Gestão
Democrática e Participativa é o único caminho para a construção de uma
escola pública participativa e democrática, no qual os seus atores (direção,
professores, equipe pedagógica, coordenação de curso técnico, alunos,
funcionários e pais) entendem que as decisões estratégicas devem ser
tomadas de forma coletiva, na busca de soluções para os problemas
enfrentados no cotidiano da escola, bem como superar com isso práticas
autoritárias e centralizadoras, possibilitando sim uma gestão participativa da
escola que contribua para o aprimoramento do projeto pedagógico e a melhoria
da qualidade da educação para a nossa comunidade escolar.
Contudo, é importante salientar que a efetivação de uma Gestão
Democrática e Participativa traz desafios que envolvem a compreensão do seu
verdadeiro significado e a sua efetivação prática no cotidiano da escola, na
qual remete a uma prática complexa e difícil de ser concretizada.
No entanto, a comunidade do Colégio Leocádia Braga Ramos tem que
adotar a postura de uma Gestão Democrática e Participativa, no qual esta prática
deve transformar-se em veículo para a construção de uma sociedade na qual,
entre outros aspectos sejam possíveis e palpáveis a democratização do acesso e
garantia da permanência, democratização da gestão e qualidade social da
educação para todos, revertendo o quadro da exclusão social, cultural,
43
tecnológica e educacional de grande parcela da população brasileira,
paranaense, em especial a comunidade de Pinhais. Segundo Freire (1997)
É importante lembrar também que nenhuma prática de GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA se sustentará por muito tempo sem os pressupostos e os insumos, de uma teoria significativa e bem estruturada que deve primar pela perspectiva da “educação libertadora” que valoriza o diálogo, a participação, a conquista da autonomia e da democracia, o compromisso político, ético e estético com a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, com a concepção de ser humano histórico, incompleto, inacabado, capaz de lutar pela transformação social, por uma sociedade mais justa e sustentável para todos
Logo, o processo de Gestão Democrática e Participativa da escola deve
estar bem claro e pautado em um embasamento teórico. Segundo Vianna
(1986)
O entendimento do processo de gerir participativamente uma instituição tem que estar bem claro, em seus três aspectos fundamentais para aqueles que querem efetivá-lo:
•epistemológico, enquanto fundamentação teórica que possa sustentar uma prática coletiva e organizada de luta para que todos os brasileiros possam ler, interpretar e transformar a sociedade em sua múltiplas facetas; •o prático ou a disposição para efetivá-lo, apesar das dificuldades decorrentes da estrutura arcaica e vertical que tem caracterizado a sociedade brasileira, das dificuldades para trabalho coletivo e organizado;• o atitudinal no sentido de que as ações de seus agentes devam ser fortes, corajosas, decisivas e emancipadoras. Devem ser ações de educadores que trabalhem para que seus alunos sejam capazes de criar conhecimentos com “consciência e sensibilidade”, que construam a certeza e a esperança de um mundo melhor. Estas ações educadoras precisam ser construídas dentro do coração e traduzir sentimentos de esperança e atitudes como a solidariedade, o respeito, a tolerância, cooperação e o compromisso com a luta coletiva e organizada por uma melhor qualidade de vida e uma sociedade sustentável para todos.
É no contexto descrito acima que o Projeto Político Pedagógico (PPP)
do Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P se concretizam na prática
pedagógica junto a nossa escola, em consonância com as idéias dos
teóricos que apóiam esta proposta pedagógica: Piaget, Vigotsky, Paulo
Freire entre outros citados neste marco conceitual, os quais têm o
conhecimento como principal instrumento de transformação do mundo.
Um mundo que traz constantes transformações desafia a escola, que
precisa se posicionar e reafirmar seus valores e perspectivas frente à
sociedade da informação, do conhecimento e da aprendizagem. Desta
44
forma, por meio da educação, o Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P
pretende contribuir na construção de um mundo melhor, mais justo e
humanitário, com mais oportunidades, assumindo seu papel relevante na
construção da história, porém com um diferencial que está expresso na
nossa missão: “Ser uma escola pública que promova permanentemente a
formação de alunos críticos, reflexivos, solidários e preparados para o
exercício da cidadania e do mundo do trabalho“
13. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
13.1 Da Avaliação da Aprendizagem, da Recuperação de Estudos e da
Promoção
13.1.1Introdução
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
Para as modalidades de ensino ofertadas pelo Colégio Leocádia Braga
Ramos no Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio Técnico
Integrado e Subseqüente e PROEJA, o processo de verificação do rendimento
escolar será semestral.
Logo, a avaliação jamais poderá ser compreendida, unicamente, como
“medida ou valorizando apenas os dados quantitativos”, ranço do positivismo,
mais oculta e mistifica do que mostra, ou aponta aquilo que deve ser
retomado, ser trabalhado novamente e de outra forma, o que é imprescindível
que o aluno conheça.
Também não se podem esquecer os instrumentos utilizados para avaliar
(confundida com mensuração), que fundamentam este processo decisório e
necessitam de questionamentos, não só quanto a sua elaboração, mas,
quanto à coerência e adequabilidade com o que será trabalhado em sala de
aula e o modo com que o que vai ser avaliado este trabalho.
45
Segundo Luckesi (1999)
[...] para não ser autoritária e conservadora, a avaliação tem a tarefa de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos. [...] a avaliação deverá verificar a aprendizagem não só a partir dos mínimos possíveis, mas a partir dos mínimos necessários. Enfatiza também a importância dos critérios, pois a avaliação não poderá ser praticada sob dados inventados pelo professor, apesar da definição desses critérios não serem fixos e imutáveis, modificando-se de acordo com a necessidade de alunos e professores.
Neste sentido, a avaliação será diagnóstica, contínua, cumulativa e
processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese
e à elaboração pessoal, sobre a memorização na busca do conhecimento.
Segundo Saviani (2000),
[...] afirma que o caminho do conhecimento “É perguntar dentro da cotidianidade do aluno e na sua cultura; mais que ensinar e aprender um conhecimento, é preciso concretizá-lo no cotidiano, questionando, respondendo, avaliando, num trabalho desenvolvido por grupos e indivíduos que constroem o seu mundo e o fazem por si mesmos”.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas neste Projeto Político-Pedagógico da escola.
A avaliação será efetivada através de diferentes instrumentos, sempre em
dois ou mais momentos, e acompanhada de recuperação paralela e imediata,
sendo, portanto vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um
único instrumento de avaliação.
Contudo, a escola tem que tomar cuidado, no que tange ao seu Currículo
e Avaliação, de apresentar apenas uma proposta voltada para atender a
massificação do ensino, no que ocorre na realidade, por exemplo, com salas de
aula super lotadas de alunos. Neste sentido, a escola terá almejado o fracasso.
Segundo Perrenoud (2000),
46
[...] normalmente, define-se o fracasso escolar como a conseqüência de dificuldades de aprendizagem e como a expressão de uma “falta objetiva” de conhecimentos e de competências. Esta visão que “naturaliza” o fracasso, impede a compreensão de que ele resulta de formas e de normas de excelência que foram instituídas pela escola, cuja execução revela algumas arbitrariedades, entre as quais a definição do nível de exigência do qual depende o limiar que separa aqueles que têm êxito daqueles que não o têm. As formas de excelência que a escola valoriza-se tornam critérios e categorias que incidem sobre a aprovação ou reprovação do aluno.
Portanto, o Colégio Leocádia Braga Ramos deve evitar o fracasso
escolar. Para isto deve romper o paradigma, por exemplo, da avaliação
classificatória que está preocupada apenas com o desempenho e promoção do
aluno, desprezando todas as outras variáveis existentes, como as diferenças,
as expectativas individuais, entre outras.
Sendo assim, a avaliação torna-se um poderoso instrumento para evitar
este fracasso, desde que seja entendida como o ponto de partida e chegada a
aprendizagem do aluno. Para tanto, é necessário que a avaliação seja
compreendida como parte da aprendizagem e de todo o sistema, levando em
consideração a cultura da escola, que cada aluno possui talentos, criatividade,
capacidade e limitações.
13.1.2 Critérios de Avaliação e seu Aproveitamento Escolar
Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados
em consonância com a organização curricular e descritos neste Projeto
Político-Pedagógico. A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem
o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a
comparação dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa
reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. O resultado da
avaliação dar-se-á no final do semestre através da soma de uma avaliação
semestral, de valor 4,0 (quatro vírgula zero), que será denominada de AVI, e
demais avaliações a critério do professor, de valor 6,0 (seis vírgula zero) que
será denominada de AVII.
47
Por avaliação semestral (AVI) entende-se a avaliação de todos os
conteúdos da disciplina trabalhados no decorrer do semestre, aplicada sempre
ao final do semestre letivo.
Por demais avaliações (AVII) entende-se a utilização de diversos
instrumentos pertinentes às especificidades de cada disciplina: seminário,
pesquisa escrita, resumo, resenha, produção de texto, relação de exercícios,
teste escrito, teste prático, estudo de caso, e outros que a peculiaridade de
cada disciplina permitir.
13.1.3 Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Tanto a prova semestral
como as demais avaliações deverão ser acompanhadas, de forma paralela e
imediata, de recuperação de estudos, de forma a garantir, de forma efetiva, a
assimilação dos conteúdos programados para o semestre.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar. Estes resultados da recuperação serão
incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se
em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua
anotação no Livro Registro de Classe.
13.1.4 A Promoção
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua freqüência. Na promoção ou certificação de
conclusão, para o Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio Técnico
Integrado e Subseqüente e PROEJA, a média final mínima exigida é de 6,0
(seis vírgula zero), observando a freqüência mínima exigida por lei.
Os alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio Técnico
Integrado e Subseqüente e PROEJA, terão que ter freqüência mínima de 75%
do total de horas letivas e média semestral ou anual, dependendo da
modalidade de ensino matriculado, igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero)
48
em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do semestre ou ano
letivo.
Para os cursos seriados de organização anual, Ensino Fundamental,
Ensino Médio Técnico Integrado, será aplicada a seguinte fórmula para a
obtenção da Média Final (MF): MF = (1º Semestre + 2º Semestre) / 2 > ou
igual a 6,0 (seis vírgula zero).
Para o curso de organização semestral em blocos, Ensino Médio, para a
Educação Profissional Ensino Médio Subseqüente e PROEJA, será aplicada a
seguinte fórmula para a obtenção da Média Final (MF): MF = AVI + AVII > ou
igual a 6,0 (seis vírgula zero).
Os alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Médio Técnico
Integrado e Subseqüente e PROEJA serão considerados retidos ao final do
semestre ou ano letivo, dependendo da modalidade de ensino matriculado,
quando apresentarem:
I. freqüência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente
do aproveitamento escolar;
II. freqüência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a
6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, terá o seu caso submetido análise do
Conselho de Classe.
13.2 Avaliação Institucional
13.2.1 Introdução
Está proposta de avaliação institucional terá caráter formativo e visa o
aperfeiçoamento dos atores da comunidade escolar e do Colégio Leocádia
Braga Ramos como um todo. Neste caso, a instituição deve construir aos
poucos, uma cultura de avaliação institucional que possibilitará uma
permanente atitude de tomada de consciência sobre sua missão e finalidades
acadêmica e social que estão estabelecidas no seu projeto pedagógico.
A avaliação institucional deve ser compreendida como um elemento
central tanto da gestão administrativa como principalmente da gestão
pedagógica do Colégio Leocádia Braga Ramos.
Conforme Dias Sobrinho (1995)
49
A avaliação institucional deve ser promovida como um processo de caráter essencialmente pedagógico. Não se trata apenas de conhecer o estado da arte, mas também de construir (...) reconhecer as formas e a qualidade das relações na instituição, constituir as articulações, integrar as ações em malhas mais amplas de sentido, relacionar as estruturas internas aos sistemas alargados das comunidades acadêmicas e da sociedade.
Ao mesmo tempo a avaliação institucional realizará um diagnóstico
envolvendo levantamento de dados quantificados com a idéia de aferir,
mensurar e propor um controle estatístico a respeito da escola, porém por outro
lado com estas informações apuradas ela torna-se um instrumento de gestão
que visa fazer análise qualitativa destas informações, por meio do
estabelecimento de um juízo de valor, com o intuito de se criar estratégias para
melhorar a qualidade da gestão institucional e por conseqüência o seu
processo decisório.
Visa também junto aos seus atores (direção, equipe pedagógica,
professores, alunos, funcionários e comunidade externa) a projeção de novas
possibilidades de construção frente aos problemas diagnosticados. E, ainda,
serve como revisor daquilo que foi planejado, ou seja, a avaliação institucional
pode ser um potente instrumento de gestão quando utilizado desde o
planejamento, até a sua efetivação, passando pelos seus ajustes a serem
realizados no decorrer de sua trajetória e considerando também a importância
do processo decisório no que tange ao seu desenvolvimento, manutenção,
aperfeiçoamento e mudanças que se fizerem necessárias.
Portanto, a Avaliação Institucional que será implantada junto ao Colégio
Leocádia Braga Ramos, em todas as suas modalidades de ensino, passará a
ser entendida como algo que se deva realizar-se de forma contínua na busca
de um permanente questionamento dos processos de gestão da escola, a partir
disso torna-se uma ferramenta essencial de gestão a dispor da direção da
escola, seus professores, equipe pedagógica, coordenação de curso técnico e
alunos, de tal forma que estes atores façam julgamentos detalhados e
criteriosos de seus objetivos institucionais, bem como também seja uma
responsabilidade da Mantenedora, por meio de Políticas Educacionais proposta
pelo Estado gestor. Segundo Dias Sobrinho (2003)
As avaliações das instituições são balizadoras das políticas educacionais do Estado gestor para a educação superior,
50
fornecendo subsídios que permitam o controle de suas missões, finalidades, programas, projetos; isto é, um mecanismo que possibilita a prestação de contas de seus resultados “[...] ou seja, devem apresentar indicadores que demonstrem que as metas estabelecidas foram cumpridas e que são eficientes”
13.2.2.Finalidade
A Avaliação Institucional junto ao Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e
P visa promover o binômio Gestão x Avaliação. É importante que seus atores
tenham a clareza que a avaliação institucional implicará em refletir sobre as
atividades meio e as atividades fins das modalidades de ensino ofertada pela
escola. Entenda por atividade meio a gestão administrativa do cotidiano do
colégio. Já as atividades fins estão focadas essencialmente com as questões
pedagógicas da escola.
Tanto a atividade meio como a atividade fim é fundamental para a
instituição ter a sua compreensão. Não podem ser vistas de forma dissociada,
antagônicas e concorrentes entre si. Mas sim, devem ser compreendidas de
forma complementar e híbrida, de tal maneira que haja uma relação mútua
entre ambas as atividades, permitindo assim a busca pela melhoria continua
dos serviços educacionais prestados junto a escola.
13.2.3. Objetivos
•Produzir um autoconhecimento sobre as ações do dia-a-dia da escola;
•Identificar as causas de seus problemas e deficiências;
•Aumentar a consciência pedagógica e a capacidade profissional do corpo
docente e dos funcionários;
•Fortalecer as relações de cooperação entre os atores da instituição;
•Tornar mais efetiva a sua vinculação junto à comunidade externa;
•Julgar sua relevância científica e social produzidas na escola;
•Prestar contas à sociedade.
13.2.4 Requisitos para a Implantação da Avaliação Institucional
13.2.4.1 Criação da Equipe de Coordenação da Avaliação Institucional
•Terá a missão de planejar e organizar as atividades, bem como construir os
51
instrumentos de avaliação, sensibilizar a comunidade da importância da
avaliação, aplicar a avaliação junto aos atores da instituição, fornecer subsídios
e assessorar os variados setores da instituição a respeito da avaliação, e por
fim refletir sobre o processo.
•Esta equipe será formada por representantes da direção, da equipe
pedagógica, coordenação de curso técnico, professores, alunos e pais.
13.2.4.2 Participação da Comunidade Escolar
•Há necessidade de envolvimento de todos os seus atores com o intuito de
auxiliar a construção do conhecimento gerado pela avaliação institucional.
13.2.4.3 Apoio e compromisso da Direção
•Há necessidade de apoio e compromisso explícito dos diretores do Colégio
em relação ao processo avaliativo. No entanto, isto não significa que os
diretores devam ser os principais membros das comissões instaladas. O
importante é ficar evidenciado que há um apoio institucional para que o
processo ocorra com a profundidade e seriedade necessárias.
13.2.4.4 Gerar Informações válidas e confiáveis
•A informação fidedigna deve constituir o elemento fundamental do processo
avaliativo. Nesse sentido, a coleta, o processamento, a análise e a
interpretação de informações são essenciais para alimentar as dimensões que
a avaliação quer indagar.
13.2.4.5 Uso efetivo dos resultados apurados
•O conhecimento que a avaliação institucional proverá à comunidade escolar
deve ter uma finalidade clara de planejar as ações destinadas à superação das
dificuldades e ao aprimoramento das modalidades de ensino ofertadas pela
escola. Para isso, é importante planejar de modo compartilhado e estabelecer
etapas para alcançar metas simples ou mais complexas.
13.2.5.1 Etapas da Preparação, Desenvolvimento e Consolidação dos
Resultados
•Estará dividida em três fases: Preparação, Desenvolvimento e Consolidação.
13.2.5.1.1 Preparação
52
13.2.5.1.1.1 Equipe de Coordenação da Avaliação Institucional
•Ter a participação de representantes do corpo docente, discente, funcionários,
direção, e pais;
•Construir os instrumentos de avaliação;
•Sensibilizar a comunidade escolar da importância da avaliação;
•Aplicar a avaliação junto aos atores da instituição;
•Fornecer subsídios e assessorar os variados setores da instituição a respeito
do curso e da avaliação, e por fim refletir sobre o processo.
13.2.5.1.1.2 Planejamento da Avaliação Institucional
•Definir os objetivos, estratégias, metodologia, instrumentos, recursos e
calendário das ações avaliativas na escola.
13.2.5.1.1.3 Sensibilizar a Comunidade Escolar
•Buscar o envolvimento da comunidade escolar na construção da proposta
avaliativa por meio da realização de reuniões, palestras, seminários, entre
outros.
13.2.5.2.1 Desenvolvimento
•Assegurar o cumprimento das ações planejadas, das metodologias adotadas
e da observância dos prazos estabelecidos;
•É a etapa da concretização da avaliação institucional junto à escola;
•Realizar reuniões ou debates de sensibilização, bem como sistematizar as
demandas/idéias/sugestões oriundas destes encontros;
•Definir a composição dos grupos de trabalho, atendendo aos principais
segmentos da comunidade escolar;
•Construir os instrumentos para coleta de dados: entrevistas, questionários,
grupos focais e outros;
•Definir a metodologia de análise e interpretação dos dados;
•Definir as condições materiais para o desenvolvimento do trabalho: espaço
físico, docentes e funcionários com horas de trabalho dedicadas a esta tarefa;
•Definir o formato de relatório da avaliação institucional;
•Elaborar os relatórios;
53
•Organizar e discutir os resultados com a comunidade escolar e publicar as
experiências.
13.2.5.3 Consolidação
13.2.5.3.1 Relatório
•Representa o relatório final da avaliação institucional e deve expressar o
resultado do processo de discussão, de análise e interpretação dos dados
apurados;
13.2.5.3.2 Divulgação
•A divulgação deve ser entendida como continuidade do processo de avaliação
interna, e ainda deve oportunizar a apresentação pública e a discussão dos
resultados alcançados;
•Os meios de divulgação podem ser: reuniões, documentos informativos
(impressos e eletrônicos), seminários e outros.
13.2.5.3.3 Análise Crítica
•Representa uma reflexão-ação sobre o processo de avaliação institucional
junto à escola;
•Representa uma análise das estratégias utilizadas, das dificuldades e dos
avanços apresentados, no qual permitirá planejar ações futuras. Ou seja,
representa diagnosticar os pontos fortes e fracos da escola, possibilitando
assim um autoconhecimento de cada segmento que compõe a instituição em
relação as suas atividades administrativas e pedagógicas.
14. MODALIDADES DE ENSINO
O Colégio Leocádia Braga Ramos EFM e P oferta as seguintes
modalidades de ensino:
I. Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries/regime de 8 anos;
II. Ensino Médio blocos;
III. Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio e/ou Subseqüente
ao Ensino Médio;
IV. Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos -
PROEJA;
54
Nesta proposta o Colégio Leocádia Braga Ramos oferece a Educação
Básica com base nos seguintes princípios das Constituições Federal e
Estadual, proporcionando a sua comunidade escolar:
I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de
qualquer natureza vinculadas à matrícula;
III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.
14.1 Ensino Fundamental
O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a
formação básica do cidadão, mediante:
I. O desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das
relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das
artes e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;
III. O fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das
relações em que se assenta a vida social;
IV. A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com
os contextos nacional/global;
V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de
credo, de ideologia e de condição socioeconômica.
14. 2 Ensino Médio
O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima
de três anos, tem como finalidade:
I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II. A formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o
mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele
atuar com vistas à sua transformação;
55
III. O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação
ética, autonomia intelectual e pensamento crítico;
IV. A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas
dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência
nas diferentes disciplinas.
Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:
I.Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e
artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade
histórico-social da mesma;
II.Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III.Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das desigualdades e
dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos
intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e
aprofundamento das formas de exclusão;
IV.Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consciência,
reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação
homem-mundo.
14.3 Educação Profissional
A Educação Profissional, em nível médio, será desenvolvida de forma
integrada ou subseqüente ao Ensino Médio e/ou Integrada à Educação de
Jovens e Adultos, visando à formação humana para apreensão dos
conhecimentos sócio-históricos, científicos e tecnológicos. Serão observados
os seguintes princípios:
a) articulação com a Educação Básica;
b) o trabalho como princípio educativo;
c) integração com o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia;
d) estímulo à educação permanente e contínua.
A Educação Profissional deverá garantir ao aluno uma sólida
formação científico-tecnológica, indispensável ao exercício da
cidadania, bem como a sua possível inserção ao mundo do trabalho, à
efetiva participação nos processos sociais e produtivos e à conti-
nuidade dos estudos.
56
15. Organização Curricular, Estrutura e Funcionamento da
Escola
A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades
de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais.
O regime da oferta da Educação Básica é de forma presencial e será com
a seguinte organização:
I. Por séries, nos anos finais do Ensino Fundamental;
II. Por série, no Ensino Fundamental, para os Cursos Técnicos de Nível
Médio-Integrado;
III. Por semestre, para o Ensino Médio, para o Curso Técnico de Nível
Médio Subseqüente e PROEJA da Educação Profissional;
Os conteúdos curriculares na Educação Básica observam:
I. Difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e
deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem
democrática;
II. Respeito à diversidade;
III. Orientação para o trabalho.
Os conteúdos e componentes curriculares estão organizados na
Proposta Pedagógica Curricular, inclusa neste Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino, em conformidade com as Diretrizes Nacionais e
Estaduais.
15.1 Ensino Fundamental
O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental, com duração
de 4 anos, perfazendo um mínimo de 4.000 horas aulas, organizado em:
I.Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Artes, Ciências,
Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Matemática e Língua
Portuguesa e de uma Parte Diversificada, constituída por Língua Estrangeira
Moderna Inglês;
II.Ensino Religioso, como disciplina integrante da Matriz Curricular do
estabelecimento de ensino, assegurado o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo;
57
III.Inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação
Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como
temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
IV.Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
15.2 Ensino Médio
O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio de Blocos, com
duração de três anos, perfazendo um mínimo de 3.000 horas aulas, organizado
em:
. Base Nacional Comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia,
Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia,
Língua Portuguesa e Matemática e de uma Parte Diversificada constituída por
Língua Estrangeira Moderna Inglês;
. Inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação
Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como
temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas;
. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
15.3 Educação Profissional
O Curso Técnico em Administração de Nível Médio, Eixo Tecnológico de
Gestão de Negócios tem organização curricular Integrada e Subseqüente. O
curso está estruturado em série perfazendo um total de 4.000 horas aulas,
com regime anual na modalidade Integrada. 1.000 horas aulas, com regime
semestral, na modalidade Subseqüente.
O período de integralização do curso é no mínimo de 4 anos para a
modalidade Integrada. E para a modalidade Subseqüente o período de
integralização do curso é no mínimo de 1 ano. Ao término do curso o aluno
receberá o Diploma de Técnico em Administração de Nível Médio.
O Plano de Curso do Técnico em Administração de Nível Médio, Eixo
tecnológico de Gestão de Negócios está inserido no Sistema de Informação e
Supervisão da Educação Profissional e Tecnológica – SISTEC.
58
Já o currículo do Curso Técnico em Administração de Nível Médio
Integrado e Subseqüente está organizado por disciplinas, estando suas
ementas detalhadas no respectivo Plano de Curso.
As atividades de estágio, obrigatório ou não, previstas e desenvolvidas
nos cursos de Educação Profissional (modalidade Integrada, Subseqüente e
PROEJA) e Ensino Médio, são consideradas curriculares, configurando-se
como Ato Educativo. Serão considerados estagiários os alunos matriculados e
freqüentes na Educação Profissional (modalidade Integrada, Subseqüente e
PROEJA) e no Ensino Médio, alunos que tenham no mínimo 16 anos na data
de início do estágio.
15.4 Diversidade – Etnia e Gênero
A diversidade é uma situação concreta presente em nossa sociedade, e
que não foge do âmbito escolar. Sendo assim, é dever da escola tratar da
temática em questão, fortalecendo as ações voltadas à inclusão curricular da
mesma.
Através da Lei nº 10639, torna-se obrigatória a inserção de conteúdos de
História e Cultura Afrobrasileira no currículo escolar. Mas, muito além dos
conteúdos, o Colégio Leocádia Braga Ramos, para o cumprimento efetivo da
lei e exercício pleno da cidadania, visa promover ações de enfrentamento às
diversas formas de discriminação, preconceito e intolerância no ambiente
escolar. Não é nosso objetivo atermo-nos apenas aos conteúdos, mas
procuramos divulgar e produzir conhecimentos, atitudes, posturas e valores
que tornem os cidadãos capazes de interagir com as diferenças, consolidando,
dessa forma, a democracia brasileira.
15.5 – Inclusão Escolar
A inclusão é um desafio que implica mudar a escola como um todo, no
que diz respeito ao próprio PPP da escola, na postura diante dos alunos, bem
como na própria filosofia da escola.
A lei da inclusão em seu discurso garante o acesso em todas as escolas,
no qual se deve atender conforme os princípios legais e não poderá excluir
ninguém. Nesse sentido a Escola deverá estar aberta e pronta para receber
novos grupos sociais, de tal forma que a inclusão deve vir banida de qualquer
59
forma de preconceito, seja ele cultural, social, étnico ou religioso, tornando-se
assim um processo natural dentro da escola.
A inclusão postula uma reestruturação do sistema de ensino do sistema
de ensino com o objetivo de fazer com que as escolas abertas as diferenças,
viabilizando assim a possibilidade de trabalhar com todos os alunos sem
distinção de raça, classe social, religião, gênero ou características pessoais, de
tal forma que todas as crianças que estão em escolas especiais tenham o
direito constitucional de freqüentar o sistema de ensino regular em turmas
condizentes com a sua idade.
Contudo, é importante destacar que a inclusão é um processo com
vários imprevistos em sua condução no cotidiano, sem fórmulas prontas, no
qual exige dos profissionais da educação um aperfeiçoamento constante. Do
ponto de vista burocrático, cabe ao corpo diretivo buscar orientação e suporte
das associações de assistência e principalmente da Secretaria de Educação do
Estado do Paraná.
Neste sentido o Colégio Leocádia Braga Ramos contempla a Sala de
Recursos que objetiva contemplar os conteúdos ministrados no ensino regular.
No caso de alunos com algum tipo de deficiência ou transtorno global do
desenvolvimento, a sala de apoio ou professor especializado tem a função de
esclarecer e reforçar os conteúdos defasados. Já no caso de alunos com altas
habilidades ou superdotação, a função é o enriquecimento curricular.
16. PROJETOS DESENVOLVIDOS
A prática de projetos está presente em diferentes momentos
pedagógicos da construção do conhecimento. Os projetos têm a característica
de contemplarem a interdisciplinaridade, a fim de que se pense uma situação-
problema sob várias óticas, bem com buscar de forma efetiva a relação teoria e
prática. A seguir será citado vários projetos desenvolvido junto a escola:
16.1 . Modalidade de Ensino Fundamental e Médio
16.1.1. Projeto Mais Educação
Objetivo: oferecer aos alunos, atividades didáticas, esportivas e culturais em
horários alternativos aos de aula, indo de encontro ao princípio da escola
integral.
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Procedimentos: dar atendimento aos alunos no horário contrário ao turno em
que atualmente freqüentam o ensino regular. O Colégio Leocádia está inscrito
nas atividades desportivas: handebol feminino e futsal masculino; nas
atividades culturais está inscrito no Teatro. O professor terá suprida carga
horária adicional para o desenvolvimento do Projeto Viva Escola.
Resultados Esperados: a participação em atividades complementares à
escolarização enriquece o processo de formação da cidadania. Representa
muitas vezes o único espaço disponível para o acréscimo na formação pessoal
do aluno da escola pública é a própria escola.
16.1.2 Projeto Vila da Cidadania
Objetivo: A Vila da Cidadania – Cidade Mirim foi criada com o objetivo de dar
condições para que os alunos da Escola Pública pudessem compreender o
funcionamento de uma cidade.
Procedimentos: O projeto atenderá os alunos do Colégio Leocádia no contra
turno de seus estudos. Participam deste projeto as seguintes séries: Quinta,
Sexta e Oitava. Neste projeto os alunos participarão de audiências, irão
legislar, votar e discutir assuntos para a melhoria da comunidade, no caso a
Cidade Mirim.
Resultados Esperados: proporcionar aos alunos uma atividade
extracurricular, no qual visa a complementação de sua formação para o
exercício da cidadania.
16.1.3 Sala de Apoio
Objetivo: atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos
que freqüentam a 5ª série do Ensino Fundamental.
Procedimentos: prevê o atendimento aos alunos, no contra turno, nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as
dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita,
bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e
elementares.
Resultados Esperados: superar as dificuldades que os alunos ingressantes
na quinta série apresentam, bem como proporcionar a estes alunos uma forma
61
de nivelamento com o intuito de acompanhar seus colegas do turno regular,
diminuindo assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada
pela rede pública.
16.1.4 Celem – Curso de Espanhol
Objetivo: proporcionar a toda a comunidade acadêmica (alunos, professores,
funcionários, pais e convidados externos) o domínio de uma língua estrangeira.
Procedimentos: oferecer curso de espanhol, por meio do Celem / Colégio
Leocádia, sendo cursos gratuitos e voltados para toda a comunidade. Tem
duração de dois anos perfazendo uma carga horária de 320 horas aulas neste
período.
Resultado Esperado: capacitar a comunidade do Colégio Leocádia em uma
língua estrangeira, bem como criar um diferencial para o mundo do trabalho as
participantes deste projeto.
16.1.5 Horta Comunitária
Objetivo: intervir na cultura alimentar e nutricional dos alunos.
Procedimentos: Por meio de um professor, independente de sua disciplina, é
identificar sua realidade por meio de pesquisas e estudos, dispor-se a planejar
coletivamente a partir dessa realidade e colocar em ação práticas pedagógicas
alternativas, com conteúdos articulados e significativos para todos, de uma
maneira mais atraente, mais eficiente e mais prazerosa, visando praticar bons
hábitos alimentares .
Resultados Esperados: com base no entendimento de que é possível
promover a educação integral dos alunos do Colégio Leocádia e comunidades
do seu entorno, por meio da horta escolar incorporar na formação deles a
alimentação nutritiva, saudável e ambientalmente sustentável como eixo
gerador da prática pedagógica.
16.1.6 Projeto Coral na Escola
Objetivo: por meio da música buscar uma maior socialização entre os nossos
alunos.
Procedimentos: através do professor voluntario da escola, reuni-se grupos de
alunos e fazem ensaios semanais e com apresentações na própria escola e
outros lugares, dependendo do convite.
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Resultados Esperados: por meio da música diminuir o nível de stress no
aluno, desenvolver a sua criatividade, a emoção e a imaginação. Além de
melhorar a auto-estima dos alunos e ajudar no relacionamento com o próximo.
16.2 Modalidade da Educação Profissional
16.2.1 Orientação Profissional
Objetivo: Criar um laboratório de orientação profissional, cujo objetivo será
preparar e orientar os alunos do Curso Técnico em Administração Integrado na
sua inserção no mundo do trabalho.
Procedimentos: propostas de cursos: elaboração de currículo vitae, marketing
pessoal, postura e comportamento em processos seletivos.
Resultados esperados: Com o desenvolvimento desse laboratório
profissional, espera-se preparar e orientar os alunos na sua inserção no
mercado de trabalho, para que os mesmos possam fazer escolhas conscientes
e objetivas na sua conduta profissional e serem competitivos, no sentido de
saber vender a sua própria competência por meio do discernimento de suas
habilidades e serviços profissionais, bem como da sua autoconfiança.
16.2.3 Visitas Técnicas
Objetivo: Organizar visitas técnicas em empresas que atuam em diferentes
setores do ambiente organizacional, de modo que:
a) os alunos do curso técnico em administração tenham a oportunidade
conhecer e avaliar a aplicação prática das diversas teorias de gestão;
b) as viagens técnicas sirvam de fonte de aprendizagem e de crítica construtiva
para a construção de novas experiências de gestão;
c) os alunos fiquem sensibilizados dos potenciais e das dificuldades
relacionadas ao processo de gestão de diferentes unidades de negócio;
d) despertar o interesse do aluno para focar suas carreiras em determinadas
áreas da administração.
Procedimentos:
a) A Visita Técnica deverá ser pré agendada pela Coordenação do Curso,
assim como os meios de deslocamento do grupo de alunos e professor
responsável pelo evento;
b) Toda a saída de campo deverá ser comunicada a Coordenação do Curso
com 10 dias úteis de antecedência, para que sejam realizados os
63
procedimentos padrões: autorização dos pais; dispensa das aulas do dia da
visita; planejamento do transporte e alimentação.
c) Após cada Visita Técnica o aluno deverá apresentar um Relatório, conforme
modelo padrão, e entregar ao Professor Responsável.
Resultados Esperados: busca-se a inserção do aluno do curso técnico em
administração em novas experiências de gestão e modelos organizacionais
presentes no mundo contemporâneo, visando assim, somar as competências
técnicas adquiridas no contexto da sala de aula a vivência prática do mundo
corporativo.
16.2.4 Semana Acadêmica – Palestras – Fóruns e Debates
Objetivo: criar um espaço acadêmico multidisciplinar que permita a análise e a
reflexão de diversos temas transversais à formação do administrador de nível
médio, contribuindo assim, para a formação crítica dos alunos do curso de
técnico em administração.
Procedimentos: A Coordenação e os Professores do Curso Técnico em
Administração de Nível Médio serão os responsáveis em gerir as atividades da
Semana Acadêmica e Palestras. Os eventos serão previamente estabelecidos
no calendário escolar. Os temas propostos para estes eventos serão
relacionados com as disciplinas do curso técnico em administração.
Resultados esperados: a) estimular o debate e apreensão de temas
transversais ao ensino de administração; b) aumentar a visibilidade da política
de ensino do curso técnico em administração.
16.2.5 Laboratório das Práticas Administrativas
Criar um espaço junto aos alunos e professores do curso Técnico em
Administração de Nível Médio para análise e discussão de tópicos avançados
em administração, sendo uma atividade complementar de caráter extra –
classe.
Promover o desenvolvimento de novas competências e entendimentos
sobre a ciência Administração, com o intuito de despertar no grupo a
capacidade de reflexão, visão crítica, relacionamento, postura ética, bem como
vivenciar a prática do dia – a – dia de uma organização, conforme suas rotinas
operacionais.
64
16.2.6 Histórias Empresariais e Experiências em Gestão
Construir um espaço acadêmico que proporcione aos alunos do Curso
Técnico em Administração de Nível Médio a oportunidade de conhecer
algumas histórias empresariais vividas e experiências em gestão que serão
expostas por empresários e gestores de diferentes categorias de organização.
A idéia será Convidar empresários, executivos, especialistas e gestores
para relatar as suas experiências profissionais, bem como apresentar histórias
empresariais vividas.
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