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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO GUARAPUAVA - PR Dezembro/2010

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PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

GUARAPUAVA - PR

Dezembro/2010

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“Aprender é uma aventura

criadora, algo, por isso mesmo, muito

mais rico do que meramente repetir a

lição dada. Aprender para nós é

construir, reconstruir, constatar para

mudar, o que não se faz sem abertura

ao risco e à aventura do espírito”.

Paulo Freire

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SUMÁRIO

I. APRESENTAÇÃO................................................................................................8

II. IDENTIFICAÇÃO ..............................................................................................9

2.1.Histórico do Colégio .......................................................................................9

2.2.Histórico do Patrono: ....................................................................................11

2.3 Histórico da Bandeira do Colégio:................................................................13

2.4 Organização do Espaço Físico: .....................................................................14

2.5 Níveis de Ensino: ..........................................................................................15

2.6 Número de Turmas: ......................................................................................15

2.7 Horário de funcionamento: ...........................................................................16

2.8 Recursos Humanos, função, formação:.........................................................17

2.8.1 Diretoria .................................................................................................17

2.8.1.1 Atribuições da Direção.....................................................................17

2.8.2 Equipe Pedagógica.................................................................................18

2.8.2.1 Atribuições da Equipe Pedagógica .................................................18

2.8.3 Equipe de Agentes Educacionais ...........................................................19

2.8.3.1 Atribuições dos Agentes Educacionais II ........................................20

2.8.3.2 Atribuições dos Agentes Educacionais I.........................................22

2.8.4 Equipe de Professores ...........................................................................24

2.8.4.1 Atribuições do Corpo Docente.......................................................29

III. MARCO SITUACIONAL ................................................................................30

3.1 Descrição da realidade: .................................................................................33

3.2 Paraná: contexto social e econômico:...........................................................33

3.3 Guarapuava: aspectos sociais e econômicos.................................................34

3.4 Características da Comunidade Escolar ........................................................35

3.5 IDEB ............................................................................................................43

IV. OBJETIVOS .....................................................................................................46

4.1.Objetivo Geral...............................................................................................46

4.2.Objetivos Específicos....................................................................................47

V. Recursos Financeiros.........................................................................................48

5.1 Fundo Rotativo.............................................................................................48

5.2 Programa Dinheiro Direto na Escola/ MEC ................................................48

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5.3 Programa Dinheiro Direto na Escola/ Mais Educação.................................49

5.4 PDE Escola ..................................................................................................50

5.5 APMF...........................................................................................................51

IV. MARCO CONCEITUAL .................................................................................52

6.1. Concepções: .................................................................................................52

6.1.1 Visão da Sociedade ................................................................................52

6.1.2 Concepção de Educação.........................................................................52

6.1.3 Concepção de Conhecimento.................................................................54

6.1.4 Visão do Homem ...................................................................................54

6.1.5 Concepção de Avaliação........................................................................56

6.1.6 Gestão Democrática ...............................................................................57

6.2 Currículo .......................................................................................................58

6.2.1 Currículo do Ensino Básico ..................................................................59

6.3 Avaliação - Recuperação de Estudos ...........................................................64

6.4 Desafios Educacionais Contemporâneos .....................................................66

6.5 Inclusão e Diversidade .................................................................................74

6.6 Educação Especial........................................................................................75

6.7 Gênero e Diversidade Sexual.......................................................................77

6.8 Tecnologias da Informação..........................................................................80

6.9 Organização do Tempo Escolar ...................................................................80

6.10 Matriz Curricular........................................................................................81

6.10.1 Ensino Fundamental............................................................................81

6.10.2 Ensino Médio - Implantação 2010 ......................................................83

6.10.3 Ensino Médio - Implantação 2011 ......................................................87

6.11 Inclusão de Estágio não Obrigatório .........................................................91

VII. MARCO OPERACIONAL .............................................................................91

7.1 Plano de Ação do Estabelecimento...............................................................91

7.2 Plano de Ação dos Pedagogos ......................................................................98

7.3 Equipe Administrativa e Serviços Gerais...................................................103

7.4 Equipe Multidisciplinar...............................................................................108

7.4.1 Atribuições das Instituições de Ensino ................................................108

7.4.2 Principais Ações para o Ensino Fundamental......................................108

7.4.3 Principais Ações para o Ensino Médio ...............................................109

7.4.4 Compete à Equipe Multidisciplinar das escolas de Educação Básica 110

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7.4.5 Quanto à Organização do Trabalho das Equipes Multidisciplinares das

escolas de Educação Básica.......................................................................................111

7.4.6 Documentos recentes que tratam da Equipe Multidisciplinar ............112

7.5 Plano de Trabalho Docente ........................................................................114

7.5.1 Hora Atividade...................................................................................1114

7.6 Matrícula ....................................................................................................115

7.7 Regimento Interno......................................................................................116

7.8 Calendário Escolar .....................................................................................116

7.9 Formação Continuada ................................................................................116

7.9.1 Projeto FOLHAS e OAC ....................................................................117

7.9.2 Hora Atividade....................................................................................118

7.9.3 Grupo de Estudos .................................................................................118

7.9.4 PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação Estadual....................119

7.9.5 PDE Escola ..........................................................................................119

7.9.6 Grupo de Trabalho em Rede - GTR.....................................................119

7.9.7 Formação Continuada Descentralizada................................................120

7.9.8 Assessoramento por disciplina.............................................................120

7.9.9 Reuniões Pedagógicas..........................................................................120

7.9.10 Jornada Pedagógica............................................................................120

7.9.11 Profuncionário.....................................................................................121

7.10 Instâncias Colegiadas...............................................................................121

7.10.1 Conselho Escolar..............................................................................121

7.10.2 APMF...............................................................................................122

7.10.3 Conselho de Classe ..........................................................................123

7.10.4 Representantes de Turma .................................................................124

7.10.5 Professor(a) Padrinho/Madrinha de Turma......................................124

7.10.6 Grêmio Estudantil ............................................................................124

VIII AÇÕES PEDAGÓGICAS ...........................................................................125

8.1 Interação da Família e Comunidade com a Escola ....................................125

8.2 Caderno de Vivência.................................................................................125

8.3 Ficha de Estudos Individual......................................................................126

8.4 Acompanhamento aos alunos faltosos ......................................................126

8.5 Escolha e uso do livro didático .................................................................127

8.6 Alunos Destaques.....................................................................................127

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8.7 Resgate de valores morais, cívicos e éticos .............................................128

8.8 Evitando a gravidez na adolescência .......................................................128

8.9 Diga NÃO ao Bullying ............................................................................129

8.10 Fanfarra ..................................................................................................130

8.11 Educação Ambiental e Agenda 21 ........................................................130

8.12 Ampliação do acervo Bibliográfico ......................................................131

8.13 Inclusão Digital .....................................................................................132

8.14 Site Institucional ..................................................................................133

8.15 TV Paulo Freire....................................................................................134

8.16 Parcerias com Instituições de Ensino Superior e outras Entidades da

sociedade .................................................................................................................. 134

8.17 Patrulha Escolar Comunitária ...............................................................136

8.18 Festa Junina...........................................................................................136

8.19 Gincana Cultural ...................................................................................136

8.20 Dia da Consciência Negra......................................................................137

8.21 Jornal da Escola - Informativo Gandhi ..................................................137

IX. AÇÕES VOLUNTÁRIAS.................................................................................138

9.1 Canto Coral ..............................................................................................138

9.2 Flauta Doce ..............................................................................................138

9.3 Doação de Uniformes...............................................................................139

X. AMBIENTES EDUCATIVOS ...........................................................................139

10.1 Sala de Recursos: .....................................................................................139

10.2 Sala de Apoio: ...........................................................................................140

10.3 Formação Continuada para Professores e Funcionários: ..........................141

10.4 Laboratório de Informática ......................................................................142

10.5 Laboratório de Ciências ...........................................................................142

10.6 Ginásio de Esportes..................................................................................143

XI. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................143

11.1 CELEM - Língua Espanhola....................................................................143

11.2 Programa Mais Educação........................................................................143

11.2.1 Brincando com a Matemática ...........................................................144

11.2.2 Jornal na Escola ...............................................................................145

11.2.3 os Limites do Poder Social...............................................................145

11.2.4 Basquete e Xadrez................................................................................146

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11.2.5 Fanfarra ...............................................................................................118

XIII. BIBLIOGRAFIA..........................................................................................148

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I. APRESENTAÇÃO

A construção deste Projeto Político Pedagógico é fruto de reflexão e

investigação de seus autores: Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Agentes

Educacionais, Pais, Alunos e Representantes da Comunidade Local. O Projeto define a Escola

que temos, sua capacidade e expectativas definindo caminhos, formas operacionais e ações a

serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo, visando a

emancipação humana.

Sendo o Projeto Político Pedagógico participativo, assumido coletivamente, ele

se constitui como processo dinâmico e contínuo, nunca como pronto e acabado, demandando

planejamento e exigindo avaliação constante.

A nova LDB, Lei nº. 9.394/96, prevê no seu artigo 12, inciso I, a incumbência

de elaborar e executar sua proposta pedagógica e coloca nos artigos 13 e 14 a participação dos

profissionais da educação na elaboração do projeto, o que implica em repensar a estrutura de

poder da escola, enfrentar o desafio da mudança e da transformação, construir a autonomia,

ter o domínio seguro dos conhecimentos específicos, utilizando uma metodologia eficaz com

o propósito firme de ir ao encontro das necessidades concretas da sociedade de nosso tempo.

A nova LDB (Lei nº. 9.394/96), além de explicitar a incumbência da escola na elaboração e

execução do projeto, no artigo III, inciso I e XI, fala dos princípios norteadores do projeto

pedagógico; igualdade de condições para acesso e permanência do aluno na escola, bem como

a gratuidade do ensino no estabelecimento, garantindo qualidade, valorizando a experiência

extra-escolar, a necessidade de respeito à liberdade e apreço à tolerância; a liberdade de

aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, vinculando a

educação escolar, trabalho e as práticas sociais, através de uma gestão democrática e

valorização do profissional da educação escolar.

Este projeto está dividido em três marcos, que segundo VEIGA (1998), são

distintos e interdependentes: Marco Situacional – que descreve a realidade na qual

desenvolvemos nossas ações, realidade sócio-política, econômica, educacional e ocupacional;

Marco Conceitual – que diz respeito à concepção ou visão de sociedade, homem, educação,

escola, currículo, ensino e aprendizagem; Marco Operacional – que orienta-nos quanto a

como realizar nossa ação, as atividades e projetos para intervir a realidade.

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Construir um Projeto Político Pedagógico, requer rever os conteúdos, espaço,

tempo e os procedimentos referentes a apropriação do saber sistematizado. Dessa forma a

matriz curricular deve estar vinculada a esse projeto, pois o mesmo pressupõe uma

intencionalidade, configura uma matriz teórica.

A avaliação é fundamental para garantia do êxito do projeto, é parte integrante

e de responsabilidade coletiva. Nesse sentido, todos os momentos de planejamento,

concepção e execução do Projeto Político Pedagógico estão permeados por um processo de

avaliação. Avaliação interna e sistemática é essencial para definir, corrigir e indicar os

caminhos a seguir.

Construir o Projeto Político Pedagógico é reconstruir a utopia, um referencial,

uma identidade, o direito, a transparência, a solidariedade e a participação.

II. IDENTIFICAÇÃO

Colégio Estadual Mahatma Gandhi – Ensino Fundamental e Médio

Endereço: Rua Carambeí, 98 – Núcleo Rocha Loures

Telefone/Fax: 0xx42 – 3623- 7923

Município: Guarapuava - PR

Localização: Urbana

E-mail: [email protected]

Site: www.grpmahatma.seed.pr.gov.br

2.1 Histórico do Colégio

O Colégio Estadual Mahatma Gandhi - Ensino Fundamental e Médio,

localizado no Bairro Morro Alto, Núcleo Residencial Rocha Loures, Rua Carambeí, 98, data

do ano de 1966. Inicialmente funcionou à Rua XV de Novembro, Alto da XV, em prédio

construído em convênio estado/município, tendo professores estaduais e municipais e, em

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1979, foi transferido ao endereço acima citado, na gestão do Prefeito Municipal Sr. Nivaldo

Krüger.

Na Resolução n.º 161 de 27 de janeiro de 1982, entrou em funcionamento de 5ª

a 8ª séries, período diurno. Foi reconhecido o curso de 1º Grau regular, pela resolução n.º 821

de 14 de novembro de 1984.

A Escola Estadual Mahatma Gandhi tem como fundadores Eduardo Tavares

Pereira, Inspetor Regional de Ensino; Nivaldo Passos Krüger, Prefeito Municipal e Carlos

Alberto Moro, Secretário de Educação do Estado. Sua primeira Diretora foi a professora Lia

Maura dos Santos Martins que atuou de Fevereiro/1967 a Agosto/1981.

Posteriormente marcaram presença na direção do Estabelecimento:

• Prof.ª. Maria Apª. da Silva Virmond Bútenes: Ago/81 a Dez/85;

• Prof.ª. Nair Dias de Lima: Jan/86 a Dez/89;

• Prof.ª. Sirlei Pepes da Cruz: Jan/90 a Ago/93;

• Prof.ª. Marilene Salete Conte Prasel: Ago/93 a Dez/2001

• Prof.ª. Marilza da Conceição Weiber Moreira: Jan/2002 a Dez/2003

• Prof. Edison Buss: Jan/2004 a Dez/2005

• Profª. Edil Aparecida Espínola Amaral: desde 2006

Em 1997 foi criado e autorizado o funcionamento do 2º Grau – Educação

Geral, com 2 (duas) turmas no horário noturno. Onde passou a denominar-se Colégio

Estadual Mahatma Gandhi - Ensino de l.º e 2º Graus , conforme resolução secretarial Nº

l78/98 DOE de 26/02/98 e em 11/09/1998 passou a denominar-se Colégio Estadual Mahatma

Gandhi – Ensino Fundamental e Médio, conforme resolução secretarial nº 3120/98, DOE de

11/09/1998 e neste mesmo ano foi aprovada sua extensão para o diurno, com mais 1 (uma)

turma para 1999.

No início do ano de 2002, foi autorizado o funcionamento de turmas de

Educação de Jovens e Adultos – EJA, Ensino Fundamental, 2º segmento, sendo gradativas,

iniciando-se pela 1ª etapa no 1º semestre e 2º etapa no 2º semestre, ficando a 3ª e 4ª etapas

para o ano de 2003. As turmas de EJA encerraram-se em 2007. Em 1997 foi municipalizado o

ensino fundamental de 1ª a 4ª séries que possui, a partir do ano de 2002, seu espaço físico

próprio.

O Colégio conta com aproximadamente 900 alunos distribuídos em 26 turmas,

de Ensino Fundamental Regular (5ª a 8ª séries) e Ensino Médio , funcionando nos três

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períodos; 04 turmas do Programa Mais Educação funcionando no período da manhã e 02

turmas do CELEM – Língua Espanhola, funcionando no período da manhã e da noite.

O Colégio conta com uma Diretora, uma Diretora-auxiliar, 04 pedagogos, 43

Professores, uma Professora de Sala de Recursos, 08 Agentes Educacionais II e 08 Agentes

Educacionais I.

2.2 Histórico do Patrono

“Minha mensagem é a minha vida!” (Gandhi).

MAHATMA GANDHI nasceu em 02 de outubro de 1869. Morreu

assassinado em 30 de janeiro de 1948, com 79 anos de idade. Filho de pais hindus, do Estado

de GUJERAT na Índia. Entrou num casamento arranjado quando tinha treze anos.

Posteriormente, foi para Londres cursar Direito, tornando-se advogado em 1891. Trabalhou

incansavelmente na África do Sul para melhorar os direitos dos imigrantes indianos e lutou

contra a injustiça social, trabalhando assim neste país por 20 anos. Foi com isso que

desenvolveu o seu credo da resistência passiva contra a injustiça; Usava a palavra

SATHYAGRAHA, que significa a força da verdade.

Foi preso em diversas ocasiões por causa dos protestos que liderou e antes de

voltar à Índia, com a esposa e filhos em 1915, Gandhi mudou radicalmente a vida dos

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indianos na África do Sul. Quando voltou à Índia, imediatamente assumiu a liderança da

longa luta pela independência de seu país.

Gandhi jamais vacilou em sua convicção inabitável do protesto não - violento

e de tolerância religiosa. Quando seus compatriotas muçulmanos e hindus cometiam atos de

violência contra os britânicos ou entre si, ele jejuava até que a luta cessasse.

Então, a independência, que veio em 1947, não foi uma vitória militar, mas um

triunfo da vontade humana e para desespero de Gandhi o país foi dividido entre a Índia hindu

e o Paquistão muçulmano.

Em 1896 Gandhi anunciou seu voto de castidade, afirmando que não mais

desperdiçaria suas energias com as ilusões dos sentidos e com os prazeres egoístas, mas

dedicaria à luta pela harmonia entre os homens.

Os ensinamentos de Gandhi eram vivenciados por ele mesmo e atingem hoje

uma universalidade dificilmente sonhada por seus seguidores. Sua ideologia de pagar o mal

com o bem e não destruir o opositor, mas convertê-lo para um novo pensar e um novo fazer

coerente com as leis da justiça cósmica que floresce e se consolida em todas as culturas

abertas e de livre pensar. Assim, a não-violência, como estratégia de libertação, definiu a

opção de Gandhi e que corre inseparavelmente ao encontro de uma ética fundamental da vida,

afirmando que a não-violência é um processo de conscientização que propõe ao homem

captar a realidade de sua força interior e usá-la para abrir canais de solidariedade ativa.

Uma das suas maiores paixões era o charka, ou seja, a roca de fiar, com o qual

produzia panos de vestir, xales e lençóis.

Disse Gandhi: “A satisfação está no esforço e não apenas na realização final.

Esforço total é vitória total”. A significação literal do nome que foi dado a Gandhi pelo povo

da Índia: Grande Alma.

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2.3 Histórico da Bandeira do Colégio

No ano de 2005, na Gestão Administrativa do Professor Edson Carlos Buss – Diretor e

Professora Marileusa Terezinha Pulga – Diretora Auxiliar desenvolveu-se um projeto para

criação da Bandeira dessa instituição de ensino. Sendo assim, após orientação do NRE, a

professora de Educação Artística – Angélica Lanzini Xavier - optou em desenvolver as

atividades referentes a este projeto com as 7as e 8 as séries.

Os desenvolvimentos dos trabalhos iniciaram-se no segundo bimestre,

finalizando-se na metade do terceiro bimestre. Então as bandeiras criadas pelos alunos foram

pré-selecionadas pela professora regente e após essa classificação, organizou-se uma pasta

onde professores e funcionários fizeram a escolha através de votação, sendo que a mais

votada foi a bandeira desenhada pelo aluno Ezequiel Machado Dias, o qual estava

matriculado na 8ª “A”, do Ensino Fundamental. Esse referido aluno foi homenageado no dia

16 de dezembro de 2005, recebendo uma lembrança simbólica.

As cores da bandeira são verde e branca, simbolizando a natureza e a paz, bem

como a pomba branca, também como símbolo da paz, representando a filosofia do Patrono do

Colégio “Mahatma Gandhi”, o qual é conhecido por sua luta contra a violência. Enfrentou

barreiras e desafios para que a paz reinasse entre os povos.

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O ramo de oliveira significa “Vida”, conforme a Bíblia Sagrada, em Gêneses – 8,

10-12, Noé, para saber se as águas haviam baixado, após o dilúvio, soltou uma pomba duas

vezes e na primeira vez ela trouxe um ramo de oliveira significando que já existia a vida.

Portanto, na bandeira tem esse significado porque ao educar uma pessoa o educador está

transformando uma vida, dando-lhe meios e caminhos para sua prosperidade, por meio da

educação.

2.4 Organização do Espaço Físico:

O colégio conta com um espaço físico adequado à maioria das atividades

desenvolvidas, conforme abaixo:

- 06 salas de aula equipadas com dois ventiladores e uma TV

multimídia em cada sala;

- 05 salas de aula contendo equipadas com um ventilador e uma TV

multimídia em cada sala;

- banheiros feminino e masculino que atende ao número de alunos

por turno;

- copa, cozinha e cantina, razoavelmente equipadas;

- laboratório de informática equipado com 20 microcomputadores em

uma sala ampla e bem ventilada. Sendo usado por alunos,

professores, funcionários e comunidade;

- laboratório de Biologia, Física, Química e Ciências, adaptada uma

sala para esse fim, com móveis, utensílios e diversos recursos

didático-pedagógicos;

- biblioteca, possuindo um acervo bibliográfico amplo e adequado a

essa clientela, atendendo também a comunidade em geral e junto a

essa repartição está a dvdteca com arquivos de apoio ao professor e

aluno;

- ginásio de esportes coberto, fechado, com banheiros masculino e

feminino e uma sala para guardar materiais, atendendo não só

professores e alunos, como também a comunidade;

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- quadra externa onde são realizadas atividades físicas ao ar livre;

- almoxarifado externo, com duas salas, onde contém o arquivo

inativo;

- secretaria, salas dos professores, sala de apoio adaptada, sala de

recursos, sala da equipe pedagógica, sala da direção e sala da

documentação escolar;

- saguão, onde são servidas as refeições e também é usado para

apresentações, reuniões e comemorações do colégio;

- Casa do permissionário no pátio do colégio.

O Colégio conta ainda com um pátio e um estacionamento. Quanto aos

recursos pedagógicos, o colégio está suprido de televisores, vídeos, notebook, DVDs,

microsistens, microscópios, microscópio com câmera de vídeo e outros que fazem parte dos

laboratórios de informática e de Biologia, Física e Química. Para maior segurança dos alunos

e profissionais, o colégio conta com câmeras internas e externas.

2.5 Níveis de Ensino:

Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) e Ensino Médio.

2.6 Número de Turmas:

26 turmas, distribuídas em três períodos: manhã, tarde e noite.

Manhã Tarde Noite

7ªB 32 alunos 5ªA 24 alunos 7ªD - 26 alunos

7ªC 32 alunos 5ªB - 29 alunos 8º D - 26 alunos

8ªA 37 alunos 5ªC - 26 alunos 1ªD - 35 alunos

8ªB 36 alunos 5ªD - 26 alunos 2ªC- 23 alunos

8ªC 38 alunos 5ªE - 29 alunos 3ªB 26 alunos

1ªA 31 alunos 6ªA - 36 alunos

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1ªB 29 alunos 6ªB - 33 alunos

1ªC 31 alunos 6ªC - 34 alunos

2ªA 38 alunos 6ªD - 33 alunos

2ªB 25 alunos 7ªA - 31 alunos

3ºA 33 alunos

Contamos ainda com quatro turmas do Programa Mais Educação com 25 alunos cada

turma e duas turmas de 18 e 32 alunos de P1 e 19 alunos na turma de P2 ,todos que

participam do CELEM – Espanhol.

2.7 Horário de funcionamento:

Manhã: 7h 30min. às 11h 55min.

Tarde: 13h às 17h 25min.

Noite: 18h 50min. às 22:50min.

Horário das aulas

MANHÃ TARDE NOITE

1ª horário 07:30h às 08:20h 13:00h às 13:50h 1ª horário 18:50h às 19:40h

2º horário 08:20h às 09:10h 13:50h às 14:20h 2º horário 19:40h às 20:30h

3º horário 09:10h às 10:00h 14:20h às 15:30h Intervalo 20:30h às 20:40h

Intervalo 10:00h ás 10:15h 15:30h às 15:45h 3º horário 20:40h às 21:25h

4º horário 10:15h às 11:05h 15:45h às 16:35h 4º horário 21:25h às 22:10h

5º horário 11:05h às 11:55h 16:35h às 15:20h 5º horário 22:10h às 22:50h

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2.8 Recursos Humanos, função, formação:

2.8.1 Diretoria

Direção

Edil Aparecida Espínola Amaral

Graduação: Letras Literatura

Especialização: “Supervisão Escolar e Gestão Escolar”

Direção Auxiliar:

Clarice Maria Alberti Schöne

Graduação: Geografia

Especialização: Mestrado em Engenharia Ambiental

2.8.1.1. Atribuições da Direção

A Direção é o órgão gestor para o funcionamento dos serviços escolares no sentido de

garantir o alcance dos objetivos educacionais da Escola, definidos no seu Projeto Político

Pedagógico. A Direção Escolar é composta pelo Diretor(a) e Diretor(a) Auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em

vigor.

A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a

de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico

do estabelecimento de ensino.

Entre muitas atribuições, as principais funções do diretor são:

-Assegurar que a escola realize a sua missão: ser um lugar de educação, entendida

como elaboração do conhecimento, aquisição de habilidades e formação de valores;

-Estimular a comunidade educativa na execução, com qualidade, do projeto

educacional;

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-Incrementar a gestão democrática e participativa da ação pedagógico-administrativa;

-Conduzir a gestão da escola nos seus aspectos administrativos, econômicos, jurídicos

e sociais.

2.8.2 Equipe Pedagógica

Nelza Irene Iatskiv

Graduação: Pedagogia com complementação em Orientação Educacional

Especialização: “Psicopedagogia”

Lizandréia Pauluk

Graduação: Pedagogia

Especialização: Supervisão Escolar: Avaliação, Currículo e Conhecimento.

Francisca Andrade da Silva Manfio

Graduação: Pedagogia, habilitação em Supervisão

Especialização: “Gestão Escolar” e “Psicopedagogia Clínica”

Claudia Cristina Marcelino

Graduação: Pedagogia.

Especialização: Psicopedagogia Clínica/Ensino Superior/EJA- Educação de

Jovens e Adultos.

2.8.2.1 Atribuições da Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação

no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político-

Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e

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orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação. A equipe pedagógica é composta

por professores graduados em Pedagogia.

Dentre as principais atribuições da Equipe Pedagógica estão:

1. Planejar, replanejar e acompanhar, junto à Equipe Pedagógica e demais profissionais

da comunidade escolar, a execução do Projeto Político Pedagógico, realizando a função social

da escola, através do redimensionamento do processo ensino-aprendizagem, dando ao aluno a

possibilidade de elaborar e apropriar-se do conhecimento sistematizado;

2. Planejar, executar, avaliar os encaminhamentos, de forma permanente, dos conselhos

de classe, das reuniões pedagógicas, reuniões de pais, de planejamento, grupos de estudo e

projetos;

3. Propiciar a discussão junto aos pais, equipe pedagógica e professores, sobre o

processo ensino-aprendizagem dos alunos, visando o acompanhamento, discussão e

encaminhamentos necessários;

4. Planejar, coordenar, executar, acompanhar e avaliar, de forma permanente, o plano de

ação integrada da equipe pedagógica frente ao Projeto Político Pedagógico da escola;

5. Realizar outras atividades correlatas com a função.

2.8.3 Equipe de Agentes Educacionais

Agentes Educacionais II:

Ademir Carlos Piano

Superior incompleto – Geografia

Anaraçu Maria Labre

Ensino Médio – Educação Geral

Daiane Raimann

Superior completo em História

Especialização: História da América

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Fábio César Kaliberda

Agente Educacional II – Secretário

Superior completo – Ciências Biológicas

Especialização: Manejo Sustentável do Meio Ambiente

Gilmara do Rosário Covaleki

Superior completo – Administração

Especialização: - Administração de Recursos Humanos

Maria Rosângela Americano

Superior completo – Pedagogia

Suelen Domingues da Luz

Superior completo – Letras Português-Inglês

Especialização: Ensino da Língua Inglesa

Zélia Ferreira Berino

Ensino Médio – Magistério

2.8.3.1 Atribuições dos Agentes Educacionais II

- Áreas de concentração: Administração Escolar e Operador de Multimeios Didáticos

Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde trabalha;

auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e gestor dos

espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter em dia a escrituração escolar:

boletins estatísticos; redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar atas; receber e

expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da escola; emitir e assinar,

juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares; classificar, protocolar e

arquivar documentos; prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; atender ao

telefone; prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos procedimentos e

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atividades desenvolvidas na unidade escolar; lavrar termos de abertura e encerramento de

livros de escrituração; manter atualizados dados funcionais de profissionais docentes e não

docentes do estabelecimento de ensino; manter atualizada lista telefônica com os números

mais utilizados no contexto da escola; comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da

escola; manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao

estabelecimento de ensino; executar trabalho de mecanografia e de reprografia; acompanhar

os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou extracurriculares; participar de

reuniões escolares sempre que necessário; participar de eventos de capacitação sempre que

solicitado; manter organizado o material de expediente da escola; comunicar antecipadamente

à direção sobre a falta de material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos

mesmos sejam realizados; executar outras atividades correlatas às ora descritas; catalogar e

registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; registrar todo material didático existente na

biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática; manter a organização da biblioteca,

laboratório de ciências e informática; restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura;

atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a manutenção do banco de dados;

zelar pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca; conservar,

conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de informática e de

ciências; reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de imagem

e som em vídeos, “slides”, CD e DVD; registrar empréstimo de livros e materiais didáticos;

organizar agenda para utilização de espaços de uso comum; zelar pelas boas condições de uso

de televisores e outros aparelhos disponíveis nas salas de aula; zelar pelo bom uso de murais,

auxiliando na sua organização, agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento

do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola; quando solicitado;

participar das capacitações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade escolar;

decodificar e mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar;

executar outras atividades correlatas às ora descritas.

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Agentes Educacionais I

José Honório Lima Perez

Ensino Médio – Técnico em Contabilidade

Maria Ivonete Beira

Ensino Fundamental

Sidney Horst Fiúza

Ensino Médio

Superior completo – Letras Literatura

Terezinha da Luz Silva

Agente Educacional I -Merendeira

Ensino Fundamental incompleto

Keli Jaqueline Paulos

Ensino Médio completo

Virgilina Camargo de Lima

Ensino Fundamental incompleto

2.8.3.2 Atribuições dos Agentes Educacionais I

- Áreas de concentração: manutenção de infra-estrutura escolar e preservação do meio

ambiente; alimentação escolar e interação com o educando.

Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físico

escolar; executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar salas,

banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudantes,

profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de cada espaço;

lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar aspirador ou

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similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário escolar; abastecer

máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a segurança e

funcionamento dos equipamentos existentes na escola; efetuar serviços de embalagem,

arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação necessária aos turnos existentes

na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, preferencialmente, garantindo

a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na

escola para tal; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar

serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola; racionalizar o uso de

produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como vassouras, baldes, panos,

espanadores, etc.; comunicar com antecedência à direção da escola sobre a falta de material

de limpeza, para que a compra seja providenciada; abrir, fechar portas e janelas nos horários

estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o

cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; guardar sob sua

responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais

previamente estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio, realizando

rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais anormalidades, bem como

identificando avarias nas instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial,

do corpo de bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente,

comunicar as ocorrências à chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas

dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das atividades

desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores

da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em atividades extra classe quando

solicitado; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; participar de cursos,

capacitações, reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou

sempre que convocado; agir como educador na construção de hábitos de preservação e

manutenção do ambiente físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras

tarefas correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando

os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando

a merenda escolar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos

recebidos para a preparação da alimentação escolar; verificar a data de validade dos alimentos

estocados, utilizando-os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos

mesmos; atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as

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questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável, de forma

a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar espaços para

distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a

evitar o desperdício; acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e extraclasse

quando solicitado; realizar chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais,

quando necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher relatórios

relativos a sua rotina de trabalho; comunicar ao(à) diretor(a) , com antecedência, a falta de

algum componente necessário à preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja

adquirido; efetuar outras tarefas correlatas às ora descritas.

2.8.4 Equipe de Professores

Adenilson Carlos Piano

Graduação: Geografia

Especialização: Educação Especial, Administração, Orientação e Gestão

Escolar

Adriane Eleutério Souza

Graduação: Matemática

Especialização: Ensino da Matemática

Agnaldo Lima

Graduação: Geografia

Especialização: em curso

Angela Grande Germano

Graduação: Educação Física

Especialização: Fisiologia do Exercício

Clarice Maria Alberti Schöne

Graduação: Geografia

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Especialização: Desenvolvimento e Integração da América Latina

Claudia Marcia Batista

Graduação: Arte Educação

Cristina Iubel

Graduação: Letras Anglo

Especialização: Educação para a Cidadania: Ética

Dimas Pereira

Graduação: Matemática, Habilitação em Física

Especialização: Educação Matemática

Dirlei Paganini

Graduação: Matemática

Especialização: Ensino da Matemática

Doacir Domingos Filho

Graduação: Arte Educação e História

Especialização: Educação Especial

Ediana Mioranza

Graduação: Português – Literatura

Edilton Ricardo de Almeida

Graduação: Pedagogia

Especialização: Educação Especial

Edson Pereira de Andrade

Graduação: Educação Física

Especialização: Fisiologia do Exercício

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Elisabete Odila S. Portela

Graduação: Ciências Biologia

Especialização: Administração/Supervisão e Orientação Educacional

Eloá Vieira dos Santos

Graduação: Letras – Literatura

Especialização: Educação Especial/Libras

Eloi Myszka

Graduação: Matemática

Especialização: Ensino da Matemática

Eziquel de Lima

Graduação: Geografia

Especialização: Magistério Educação Básica.

Josiane Maria Guerra

Graduação: Ciências - Licenciatura

Especialização: Ciências do Movimento Humano – Complementação Biologia

(Plena)

Keila Regina Petry

Graduação: Química

Kleyner Martins Chagas

Graduação: Contabilidade Geral

Especialização: Análise Balanços e Fundamentos da Educação

Leda Maria Falabretti

Graduação: Ciências Físicas e Biológicas – Matemática

Leila Cebulski

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Graduação: Letras Português - Literatura

Especialização: Língua Portuguesa e Literatura

Loeli Tasca

Graduação: Química

Especialização: Química experimental

Luciane do Prado

Graduação: Arte na Educação

Maria Aparecida Meira Heimoski Zanona

Graduação: Letras Literatura

Especialização: Supervisão Escolar

Maria Marta Ortolani Matera

Graduação: Matemática

Especialização: Ensino da Matemática

Marici Fonseca da Silveira

Graduação:Geografia

Especialização:Geografia, Psicopedagogia e Educação Especial.

Marilda Lopes Simão Moraes

Graduação: História

Especialização: Interdisciplinaridade na Educação

Marisa Dalzoto

Graduação: Letras Anglo

Nelzi Terezinha Correa

Graduação: Ciências Físicas e Biológicas / Biologia

Especialização: Ciências do Movimento Humano

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Nilcéia de Paula da Silva

Graduação: Letras Literatura

Especialização: Língua Portuguesa

Pedro Lealdino

Graduação: Educação Física – Licenciatura Plena

Especialização:Metodologia – Treinamento Científico Desportivo

Teologia Pastoral da Educação

Rosana Garcia

Graduação: História - Ensino Religioso

Especialização: Ensino e História no Brasil

Rosane Quadros da Silva

Graduação: Matemática

Especialização: Ensino da Matemática

Rosangela Aparecida Amaral

Graduação: Letras – Anglo

Rosângela dos Santos Kuntzc

Graduação: Pedagogia

Especialização: Educação Especial, Orientação Educacional - Educação

Infantil

Roze Mári Cordeiro

Graduação: Letras Anglo

Especialização:Interdisciplinaridade e Gestão Administrativa

Thais Fernanda Gavron

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Graduação: Letras – Literatura

Especialização: Língua Portuguesa e Literatura./ Literatura e

Contemporaneidade

Valdir Sokolowski

Graduação: Matemática

Vera Regina Miranda

Graduação: História / Pedagogia, Habilitação em Administração Escolar

Especialização: Psicopedagogia / Educação Especial

Yvonete Pedra Meneguel

Graduação: História

Especialização: Teoria e Produção do Conhecimento Histórico

Zemir Lourenço Prigol

Graduação: Filosofia e Teologia

Especialização: Administração, Supervisão e Orientação Educacional e

Educação Especial.

2.8.4.1 Atribuições do Corpo Docente

O Corpo Docente deve ministrar aulas; participar da elaboração, execução e avaliação

do Projeto Político Pedagógico da escola; participar do processo de análise e seleção de livros

e materiais didáticos; elaborar o seu planejamento de acordo com o Projeto Político

Pedagógico; propiciar aquisição do conhecimento científico, erudito e universal, respeitando

os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social do educando; promover

uma avaliação contínua, acompanhando e enriquecendo o desenvolvimento do trabalho do

aluno, elevando-o a uma compreensão cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo;

promover as avaliações de acordo com os critérios do Projeto Político Pedagógico; participar

de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho com vistas ao melhor rendimento do

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processo ensino-aprendizagem, replanejando sempre que necessário; realizar a recuperação

contínua e paralela de estudos para todos/as os/as alunos/as que, durante o processo ensino-

aprendizagem, que não dominarem o conteúdo curricular ministrado; participar ativamente do

Conselho de Classe; participar da elaboração do Calendário Escolar; participar de reuniões de

estudo, encontros, cursos, seminários, atividades cívicas, culturais, recreativas e outros

eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de ensino,

III. MARCO SITUACIONAL

3.1 Descrição da realidade:

A sociedade mundial vive um momento de transformações estruturais:

globalização, formação de blocos econômicos e revolução tecnológica. Atualmente, as

mudanças ocorrem com muita velocidade e a dimensão humana fica relegada a um segundo

plano. Por essa razão, é necessário o repensar constante de nossas atitudes, em uma

perspectiva mais humana, propiciando a inclusão social com vistas ao momento histórico em

que vivemos.

Na década passada, o Brasil optou por um projeto de desenvolvimento de

inserção competitiva no mercado internacional. Para as elites que assumem o poder no início

dos anos 90, a volta do crescimento econômico estaria associada à capacidade do país se

tornar competitivo no mercado internacional. Para adentrar ao mundo da globalização o país

estabeleceu como objetivo central a atração do capital produtivo transnacional. Nessa

perspectiva é que se estabelece o plano de estabilização da moeda, a abertura do mercado, o

agressivo processo de privatização, as reformas constitucionais, não apenas econômicas,

como também sociais, ou seja, as chamadas políticas neoliberais.

A conquista da modernidade para o Brasil, dependeria de um duplo desafio: a

inserção do país de modo competitivo na economia mundial e a incorporação da grande massa

da população na sociedade e no mercado. A construção de um Brasil solidário, que distribua

renda e garanta para todos os acessos à cidadania, estaria vinculado à necessidade deste de

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tornar-se forte e competitivo no mercado internacional. Porém, o que se verificou foi que o

Brasil não cresceu nos anos 90 e sim aumentou a concentração de renda e as desigualdades

sociais. Já na nova década percebe-se uma retomada do crescimento econômico, porém sem

solucionar os problemas sociais.

Percebe-se, na questão política, o descrédito da população devido aos inúmeros

casos de corrupção e falta de ética na condução da democracia.

Contudo a humanidade tem presenciado grandes transformações nas últimas

décadas. Fenômenos como a globalização e os avanços técnico-científicos provocaram

transformações no comportamento social e na escala de valores da sociedade civilizada.

Novos valores apareceram, substituindo outros.

As mudanças políticas, geográficas, econômicas e culturais tornaram o saber, o

conhecimento, produto mais importante a ser adquirido, instrumento indispensável para

competir no mundo globalizado.

No início do século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a urgente

necessidade de educação no país. Fato que explica essa necessidade é a persistência do

analfabetismo. Isso expressa o atraso do Brasil marginalizando milhões de cidadãos, pois

temos uma economia aberta para o mercado internacional, com um grande parque industrial e

uma fabulosa produtividade no campo, mas contraditoriamente existem milhões de

miseráveis; os desprovidos de políticas públicas e sociais, resultado da absurda concentração

de renda nessa nação.

A economia brasileira tem caracteristicamente um perfil concentrador, que se

agrava cada vez mais. A história já mostrou que o país cresceu muito, mas não distribuiu, não

devolveu os resultados desse crescimento à sociedade e sem essa devolução não há

desenvolvimento, pois no processo de crescimento há os que trabalham e os que acumulam

riqueza. Se não há desenvolvimento, essa riqueza, na maior parte, vai ficar com aqueles que

acumulam. Então, nesse sentido, crescer, mantendo a mesma formatação de distribuição, é

manter a concentração.

Sabe-se que a economia brasileira é muito jovem. O Brasil tem 117 anos de

capitalismo, sendo que, de capitalismo industrial, tem 50 anos e possui uma herança colonial,

latifundiária, de concentração muito grande e com ausência de formação do sujeito social, do

cidadão efetivamente.

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Assim também três problemas suscitam a urgência de uma ética mundial: a

crise social, a crise do sistema de trabalho e a crise ecológica em todas as dimensões

planetárias.

A priori, a crise social, ou seja, as formas como as sociedades modernas se

organizam no acesso, na produção e na distribuição dos bens da natureza e da cultura, é

profundamente desigual, privilegiando as minorias que detêm o ter, o poder e o saber, sobre

as grandes maiorias. Os laços de solidariedade e de cooperação não são essenciais, mas o

desempenho individual e a competitividade são os criadores permanentes de apartação social,

de exclusão e marginalização.

Em seguida, tem-se a crise do sistema de trabalho com as novas formas de

produção cada vez mais automatizadas que dispensam o trabalho humano, tornando os

trabalhadores descartáveis e um exército de excluídos em todas as sociedades mundiais. Para

que ocorra uma mudança, demanda um novo padrão sócio-econômico, pois como se pode

passar de uma sociedade de pleno emprego para uma sociedade de plena atividade que

garanta a subsistência individual? Como fazer que ócio seja criativo? Como se libertar de

regime assalariado a que foi submetido pela sociedade produtivista, moderna e capitalista? O

trabalho voltará a sua natureza original como atividade criadora do ser humano e a ação

modeladora do real, transporá os sonhos, obras expressivas da criatividade humana. Será que

estamos preparados para esse salto de qualidade?

Por último, emerge a crise ecológica, a atividade humana irresponsável em face

da máquina de morte que criou para produzir danos irreparáveis à biosfera e destruir as

condições de vida dos seres humanos na terra. Esse princípio de autodestruição convoca o

princípio de co-responsabilidade por nossa existência como espécie e como planeta. Sendo

assim, para conservar o patrimônio natural e cultural acumulado, devemos mudar, rever

nossas relações, tornando-as mais cooperativas.

Portanto, uma das formas de mudar a realidade é, sem dúvida, a educação

capaz de construir uma nova ética planetária, em que o humano e tudo que é vivo se

sobreponham à exploração irracional do capital.

Entretanto, o desempenho da educação/escolaridade depende, em parte, das

características da escola, dos professores, do ensino que os alunos recebem, das condições de

vida e características das famílias, porque há uma interdependência entre o processo

educativo e o desenvolvimento social de um país, pois o desenvolvimento social implica na

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qualidade de vida para a população, interdependente do desenvolvimento econômico. O país

pode ser uma grande economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua

população não desfruta dos direitos que deveriam ser assegurados pelo Estado, como saúde,

moradia, transporte, segurança e educação.

Tem-se o conhecimento de que o Brasil conseguiu sair de um regime político

ditatorial há pouco menos de 20 anos, e que deixou resquícios de descrença na lei,

conformidade com a corrupção e tolerância com políticos desonestos. Como alternativa a

escola deverá trabalhar em prol da ética e cidadania porque entendemos a educação como a

formação da pessoa, através da construção de seus valores e caráter, somados ao

conhecimento que adquire.

3.2 Paraná: contexto social e econômico:

O Paraná localiza-se na Região Sul do País, ocupando uma área de

199.314km2, que corresponde a 2,3 % da superfície total do Brasil e contando atualmente

com 399 municípios instalados.

São cincos as zonas naturais do Estado, ou seja: o Litoral, a Serra do Mar, os

Primeiro, Segundo e Terceiro Planaltos, todos reservando agradáveis surpresas. Natureza e

história no litoral; progresso e humanismo em sua capital; mistério e tranqüilidade em Vila

Velha; expansão agroindustrial no Norte e Sudoeste; as empolgantes cataratas e o gigantismo

de Itaipu no Oeste, em Foz do Iguaçu.

No litoral, com 98 km de extensão, está localizada a baía de Paranaguá com

300 km2 de área, uma das mais importantes do Sul do Brasil, onde destacam-se os portos de

Paranaguá e Antonina.

A população estimada em 9,9 milhões de habitantes (IBGE - 2003) é formada,

predominantemente por descendentes de diversas etnias como: poloneses, italianos, alemães,

ucranianos, holandeses, espanhóis e japoneses que aqui se fixaram, juntando-se ao índio, ao

português e ao negro, os três elementos básicos que formaram o povo e a cultura paranaense,

fazendo com que o Paraná seja conhecido como a "Terra de Todas as Gentes".

A diversidade de paisagens, a fertilidade do solo, os usos, costumes e as

características de sua gente, fazem do Paraná um Estado sui-generis e o coloca em

privilegiada situação no cenário nacional.

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Pesquisas apontam que nos últimos anos o Paraná tem sido um dos Estados de

maior desenvolvimento. Nota-se um crescimento significativo, principalmente, no setor

industrial em decorrência do impulso que se deu com a crescente urbanização na região de

Curitiba e de algumas cidades do Estado.

Dão-se destaque ao centro industrial de Curitiba no setor de alimentação,

imobiliário, produtos químicos e bebidas. E no interior do Estado nos setores de madeira e

papel. Na agricultura prevalece o cultivo de trigo, milho e soja sendo este último o de maior

destaque obtendo recorde de safras.

No âmbito da Educação, principal aspecto que norteia este projeto, é notório o

compromisso com uma política educacional que garanta o ensino público, gratuito e de boa

qualidade.

3.3 Guarapuava: aspectos sociais e econômicos

Guarapuava é o município mais populoso da região centro-sul do Paraná e o

nono mais populoso do estado (Censo 2000), onde figura ainda entre os dez maiores PIB

Municípais, sendo um polo regional de desenvolvimento com forte influência sobre os

município vizinhos, faz parte também de um entroncamento rodo-ferroviário de importância

nacional, denominado corredor do Mercosul, entre as cidades de Foz do Iguaçu e Curitiba.

Localizada no terceiro planalto paranaense é uma das cidades mais frias do estado, rica em

áreas de mata nativa de araucárias. Guarapuava é ainda o maior produtor brasileiro de cevada

e possui a maior fábrica de malte da America Latina, responsável por 20% da produção

nacional.

O distrito tem como base econômica a agricultura, com alta tecnologia

empregada e no agronegócio, com ênfase para o plantio de trigo e cevada no inverno, e de

soja, milho, feijão e batata no verão. Além destas culturas principais, no Parque Industrial da

cidade estão instaladas empresas de papel, laminados, compensados, móveis, MDF,

embalagens, alimentos e um grande criatório de pintainhos. O município possui também

quatro instituições de ensino superior: Faculdades Campo Real, Faculdades Guarapuava,

Faculdades Guairacá e a Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO, além de

diversas unidades avançadas de ensino a distância, que compõem o complexo universitário,

tornando Guarapuava também um importante centro de Ensino e Pesquisas do Estado.

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3.4 Características da Comunidade Escolar

Para conhecermos como vivem os nossos alunos foi realizado um

levantamento de pesquisa sócio-econômica, analisando a sua realidade. Percebeu-se que a

mesma é oriunda da classe trabalhadora. Cerca de 70% dos pais estão trabalhando, sendo que

estes se subdividem em autônomos, prestadores de serviços e empregados em diversas

empresas, predominando as seguintes profissões: pedreiros, pintores, motoristas, mecânicos e

operários em geral. Sendo que parte da renda familiar é complementada com o trabalho da

mãe nos mais diversos setores dentro de seu nível sócio-cultural. Assim, esta renda varia de

01 (um) a 03 (três) salários mínimos.

Quanto às condições de moradia a maioria mora em casa própria, porém parte

delas ainda continuam alienadas à financiadora.

A maior parte dos alunos vêm de família constituída por 03 a 05 pessoas,

algumas abrigando mais algum parente. E quanto à religião é predominante a Católica e

outras diversas igrejas evangélicas.

Questionando sobre a escolaridade dos pais, pode-se observar que a maioria

possui até a 4ª série do Ensino Fundamental. Uma parcela bem significativa possui o Ensino

Fundamental completo, diminuindo essa porcentagem no Ensino Médio e refletindo uma

parcela bem pequena de pais que possuem Ensino superior e um número pequeno de pais

analfabetos.

Conforme levantamento da pesquisa realizada nos diversos segmentos, dentro

e fora da escola, foram evidenciados alguns problemas, como: evasão, déficit de

aprendizagem, alunos desmotivados, pouco comprometimento dos pais, falta de integração

entre todos os envolvidos, falta de estrutura familiar, indisciplina. o que pode constituir um

indicativo de que o currículo proposto ainda não se concretizou plenamente para atender às

questões referenciadas. Tomando por base os dados elencados a partir do diagnóstico

realizado através do desempenho da escola na Prova Brasil, realizada pelos alunos das 8ª

séries e dos 3º anos do ensino médio em 2005, percebeu-se que a escola apresentou um índice

abaixo da média exigida pelo MEC e no ano de 2007 perdura tais resultados no Ensino

Fundamental com índice de 0,1% a baixo.

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Alguns dados da pesquisa socioeconômica podem ser verificados nos gráficos

abaixo:

1 - Com quem você mora?41

3 1

7

05

1015202530354045

com pais avós tios outros

2 - Quantas pessoas moram em sua casa?

02

9

14

119

32 2

002468

10121416

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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3 - Qual é arenda média de sua família?

7

28

15

2 005

1015202530

menos de 1salário mínimo

de 1 a 2saláriosmínimos

de 3 a 4saláriosmínimos

mais de 5salários

sem renda

4 - Sua casa é:

40

9

3

05

1015202530354045

própria alugada cedida

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5 - Na sua casa tem água encanada?

52

00

10

20

30

40

50

60

sim não

6 - Na sua casa tem telefone fixo?

29

23

0

5

10

15

20

25

30

35

sim não

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39

7 - A família possui Celular?

49

3

0

10

20

30

40

50

60

sim não

8 - A família possui automóvel?

22

30

0

5

10

15

20

25

30

35

sim não

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9 - Na sua casa tem TV?

51

10

10

20

30

40

50

60

sim não

10 - Na sua casa tem geladeira?

50

2

0

10

20

30

40

50

60

sim não

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41

11 - Na sua casa tem DVD?46

6

0

10

20

30

40

50

sim não

12 - Na sua casa tem computador?

22

30

0

5

10

15

20

25

30

35

sim não

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13 - Na sua casa tem microondas?

20

32

0

5

10

15

20

25

30

35

sim não

14 - Na sua casa tem máquina de lavar roupa?

48

4

0

10

20

30

40

50

60

sim não

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3.5 IDEB

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado em 2007 para

medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com base

no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação. Assim, para que

o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e

frequente a sala de aula.

Para que pais e responsáveis acompanhem o desempenho da escola de seus filhos,

basta verificar o Ideb da instituição, que é apresentado numa escala de zero a dez. Da mesma

forma, gestores acompanham o trabalho das secretarias municipais e estaduais pela melhoria

da educação. O índice é medido a cada dois anos e o objetivo é que o país, a partir do alcance

das metas municipais e estaduais, tenha nota 6 em 2022 – correspondente à qualidade do

ensino em países desenvolvidos.

O quadro a seguir, demonstra o empenho da Direção, Equipe Pedagógica e de

todos os profissionais envolvidos na proposta da Educação.

No ano de 2006 foi realizado o Plano de Ação – Escola Superação onde obtivemos

êxito significativo na nota da Prova Brasil (vide INEP), contudo, devido ao alto índice de

evasão escolar, alcançamos uma média insatisfatória perante todo o empenho realizado.

Assim, fomos levados a traçar novas estratégias almejando resultados melhores para o ano de

2009 e, felizmente as ações realizadas nos permitiram ficarmos orgulhosos do novo resultado,

que foi 4,2.

Ainda assim, diante desta evolução não nos consideramos satisfeitos. Temos

traçadas novas propostas e encaminhamentos pedagógicos vislumbrando o ano de 2011, pois

sabemos que nossa clientela é bastante peculiar e requer empenho incansável para que

alcancemos resultados cada vez melhores.

Ideb Observado

Escola 2005 2007 2009

MAHATMA GANDHI C E E FUND MEDIO 3.5 3.4 4.2

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No ano de 2009, a escola apresentou os seguintes resultados:

Desistentes: manhã 0,33%, tarde 1% e noite 0%.

Reprovação: manhã 13,56%, tarde 12% e noite 21%.

Aprovação: manhã 86%, tarde 87% e noite 79%.

No ano de 2008 e 2009 a escola apresentou os seguintes resultados:

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Esses índices insatisfatórios levaram a escola a mobilizar todos os segmentos

da comunidade (pais, alunos, professores, funcionários, direção e equipe pedagógica), para

juntos desenvolver um Projeto de Superação para resultados apresentados, conforme consta

no marco operacional.

As fragilidades, aqui elencadas, fazem com que se faça urgente um

planejamento de ações coletivas e comprometidas entre todos.

É um desafio da gestão democrática, garantir a participação de todos, vencer a

fragmentação o individualismo e ações democráticas isoladas, para a viabilização plena dos

envolvidos, ou seja, professores e funcionários assumindo-se como articuladores do processo

ensino-aprendizagem, bem como necessidade de formação para eficiência de seu trabalho,

alunos assumindo seu papel de críticos em relação a sua formação e currículos que lhes são

proposto. A família colaboradora da escola e principalmente assumindo o seu papel de

educadora de seus filhos .

É necessário que a escola seja de qualidade para todos, que as crianças, os

jovens e adultos recuperem, aprendam, descubram a paixão pelo conhecimento, que as

diferenças culturais em sala de aula não sejam transformadas em desigualdades sociais, pois o

convívio com essas diferenças devem contribuir para construção da cidadania.

IV. OBJETIVOS

4.1.Objetivo Geral

Buscar por meio da Educação, a construção humana, subsidiando o indivíduo

para que possa ser agente de transformação, diante das diferenças, sociais, formas de

exclusão, proporcionando uma melhor compreensão e visão do mundo.

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4.2.Objetivos Específicos

− Garantir igualdade de condições no acesso e a permanência do aluno à escola pública de

qualidade;

− Assegurar a melhoria do fluxo escolar reduzindo a repetência;

− Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da

leitura da escrita e do cálculo, assegurando a compreensão do ambiente natural social

e familiar, sistema político das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

− Consolidar o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,

possibilitando o prosseguimento de estudos e sendo capaz de adaptar-se com

flexibilidade à novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

− Aprimorar o aluno como pessoa humana, incutindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

− Dominar os princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna,

as formas contemporâneas de linguagem e conhecimentos de Filosofia e Sociologia

necessários ao exercício da cidadania;

− Garantir os direitos do aluno incluso e inseri-lo dentro do ambiente escolar;

− Planejar o calendário escolar e o ano letivo, juntamente com toda a comunidade

escolar;

− Reavaliar o Regimento Escolar;

− Propiciar a participação dos professores e funcionários nas decisões gerais;

− Desenvolver ações preventivas, resgatando valores e o controle da indisciplina;

− Proporcionar Grupos de Estudos, reflexões, para formação de professores e

funcionários;

− Envolver APMF, Conselho Escolar, numa participação efetiva no Colégio;

− Promover eventos lucrativos para aquisição de materiais e benfeitorias necessárias a

todo ambiente escolar;

− Descentralizar as tarefas e atividades;

− Criar vínculos com a comunidade, a família dos alunos, para ações preventivas e

melhoria de resultados;

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− Buscar o aprimoramento das relações cotidianas entre professor/aluno;

− Utilizar o conselho de classe como momento de reflexão, busca de estratégias para

melhoria do processo ensino e aprendizagem.

V. Recursos Financeiros

Os recursos financeiros da Escola são geridos pelo Governo Federal, Governo

Estadual através de repasses de verbas e pela APMF – Associação de Pais, Mestres e

Funcionários do Colégio Mahatma Gandhi.

Entidade Mantenedora – O MEC- Ministério da Educação e Cultura e a Secretaria

Estadual de Educação são os órgãos governamentais que atendem as necessidades financeiras

da escola conforme regulamentação legal.

5.1 Fundo Rotativo

O fundo rotativo é um instrumento para dar maior agilidade no repasse de recursos

financeiros ao Estabelecimento de Ensino, sua destinação é a manutenção e outras despesas

relacionadas com atividades educacionais. Os recursos recebidos estão de acordo com o

número de alunos matriculados, valor linear e outros indicadores educacionais e sociais. Além

desse recurso poderá a escola requisitar se necessário cota suplementar.

O fundo rotativo será administrado pelo diretor(a) com a participação na aplicação dos

recursos a comunidade escolar, está representada pelos membros da APMF ou Conselho

Escolar. O fundo rotativo é distribuído em dez parcelas, sendo a primeira liberada no mês de

fevereiro.

5.2 Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – MEC

O Programa Dinheiro Direto na Escola tem por finalidade contribuir para a

manutenção e melhoria da infraestrutura física e pedagógica; reforçar a autonomia gerencial e

a participação social das instituições de Ensino; concorrer para eqüidade na oferta e elevação

da qualidade do Ensino Fundamental.

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Os recursos são liberados pelo MEC/FNDE, destinados para manter e desenvolver o

Ensino Fundamental, tendo como base de distribuição o número de matriculados do censo do

ano anterior a execução do recurso.

O recurso será transferido para à APMF em cota única devidamente regularizada, em

conta corrente aberta na agência do Banco do Brasil, sendo o gestor o diretor(a), com a

participação na aplicação dos recursos a comunidade escolar representada pela APMF.

Categorias econômicas para aplicação de recursos:

Categoria de custeio – recursos destinados à aquisição de bens e serviços de consumo e

a contratação de serviços para funcionamento e manutenção da escola

Categoria de capital – recurso destinado a cobrir despesas com material permanente,

que resultem em reposição ou elevação patrimonial.

5.3 Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) / Mais Educação

Este programa de repasse de verbas é exclusivamente para as escolas que

desenvolvem o Programa Mais Educação. Os recursos destinados a cada Escola será

repassado por intermédio do Programa, em conta corrente em nome da Unidade Executora

(APMF), entidade representativa da Unidade Escolar, liberado em parcela única,

considerando as necessidades de 10 (dez) meses letivos para a realização das atividades,

sendo:

· o recebimento dos recursos do PDDE - Mais Educação/Educação Integral está

condicionado á realização de prestação de contas pela Unidade Executora (APMF), à situação

de adimplência da entidade executora, e à atualização cadastral da Uex e adesão da EEx no

PDDE web;

· as Escolas que não receberam recursos e encontram-se em situação regular junto ao

FNDE, receberão recursos para dez meses de atividade, contemplando o pagamento de

custeio/capital, ressarcimento de transporte e alimentação de monitores e aquisição de

materiais;

· para as Escolas que não iniciaram as atividades em 2009 e receberam recursos

PDDE/Integral, será feito um repasse relativo a 4 (quatro) meses, que complementará os seis

meses recebidos no ano de 2009. Este repasse refere-se ao pagamento de custeio,

ressarcimento de transporte e alimentação de monitores e, garante a realização dos dez meses

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letivos de atividades preconizadas pelo Programa. Entende-se que os recursos relativos à

aquisição de materiais já foram repassados em 2009;

· os dez meses de financiamento, correspondente a dez meses letivos de atividades,

não corresponde necessariamente, ao ano civil;

· no caso de não utilização total dos recursos, os mesmos poderão ser reprogramados

para o exercício seguinte (ver item 14). Os recursos transferidos para implementação da

Educação Integral, destinam-se:

a) Custeio, para ressarcimento de despesas de alimentação e transporte dos monitores

responsáveis pelo desenvolvimento de atividades.

b) Custeio, para aquisição de materiais de consumo e contratação de serviços.

c) Capital, para aquisição de KITS de materiais, conforme as atividades selecionadas

no Plano de Atendimento de cada Escola.

d) Consumo, para aquisição de KITS de materiais, conforme as atividades

selecionadas no Plano de Atendimento de cada Escola. As despesas de Custeio que tratam do

ressarcimento de alimentação e transporte dos monitores responsáveis pelo desenvolvimento

de atividades de acompanhamento pedagógico, atividades culturais, artísticas, esportivas, de

lazer, de direitos humanos, de meio ambiente, de cultura digital, de saúde, de comunicação e

uso de mídias e outras previstas no Manual de 2010. O monitor deverá ser considerado de

natureza voluntária, na forma definida pela Lei nº 9.608 de 18 de fevereiro de 1998, e o

ressarcimento das despesas deverá ser calculado de acordo com o número de turmas

monitoradas e limitado a R$ 300,00 (trezentos reais)

5.4 PDE Escola

O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola) é uma ferramenta gerencial que

auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho: focalizar sua energia, assegurar que sua

equipe trabalhe para atingir os mesmos objetivos e avaliar e adequar sua direção em resposta

a um ambiente em constante mudança.

Para a implementação do PDE-Escola foram realizados, ao longo do ano de 2007,

encontros com secretários estaduais e dirigentes municipais de educação, dos estados e

municípios cujas escolas integram uma lista de 9.861 escolas municipais e estaduais,

identificadas como escolas de atendimento prioritário, conforme o Índice de Desenvolvimento

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da Educação Básica (IDEB) de 2005. Nesses encontros foram apresentadas as estratégias para

a capacitação de técnicos estaduais e municipais e dirigentes escolares para a elaboração do

Plano de Desenvolvimento da Escola, conforme o Plano de Ações Financiáveis. As

capacitações dos gestores das escolas prioritárias e dos técnicos das secretarias de educação

foram realizadas no período de outubro de 2007 a setembro de 2008 e as escolas estão

recebendo o apoio financeiro através de repasse de recursos, segundo a Resolução 19, de 15

de maio de 2008 do FNDE, e já iniciando a execução das ações planejadas. De outubro de

2008 ao primeiro trimestre de 2009 serão capacitadas 20.045 escolas municipais e estaduais,

identificadas como escolas de atendimento prioritário e abaixo da média nacional, conforme o

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007. Estas escolas receberão o

apoio financeiro em 2009. Os repasses e prestação de contas estão normatizados pela

Resolução Nº 4, do PDDE, de 17 de março de 2009. As escolas que inseriram o PAF em

2008 receberão o 2º financiamento em 2009, desde que não tenham sido extintas ou tenham

problemas de prestação de contas, entre outros.

5.5 APMF

A APMF- Associação de Pais, Mestres e Funcionários- é um órgão, cuja finalidade é

integrar a família no processo educacional, visando o aprimoramento da formação do

educando e buscar recursos junto a comunidade para desenvolver ações pedagógicas e de

infraestrutura. As atividades da APMF serão estabelecidas através de estatuto próprio,

devidamente aprovado. A contribuição social voluntária dar-se-á através:

- contribuição anual de no máximo 10% do salário mínimo vigente;

- promoções (rifas, bailes, festa junina, entre outros).

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IV. MARCO CONCEITUAL

6.1. Concepções

Este projeto propõe que a escola distancie-se dos rituais de transmissão do

saber e ousar, voltando-se para a formação do homem, como ser único, mas inserido em um

contexto.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio define seus pressupostos.

6.1.1 Visão da sociedade

O cidadão da sociedade atual necessita de uma atitude crítica frente aos

processos produtivos, que se abrem em leques cada vez mais amplos, complexos e

específicos, exige dos trabalhadores capacidade de pensamentos abstratos e concretos de

interação, de seleção de informações de criatividade e de decisão frente as possibilidades que

as inúmeras informações nos proporcionam, e saber prático onde possa vivenciar aquilo que

sabe.

A sociedade é o fruto do desenvolvimento científico e tecnológico e a

educação é o instrumento fundamental para a atuação do ser humano dentro do meio em que

está inserido, sendo agente de transformação, diante das diferenças sociais, formas de

exclusão e meios de produção, buscando meios para a construção de uma sociedade justa,

democrática e valorizadora de seu ambiente.

6.1.2 Concepção de educação

A educação abrange todos os processos formativos e seu objetivo primordial é

o de dotar os homens de instrumentos socialmente construídos, de modo que possa

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impulsioná-lo a transformações exigidas pela sociedade em desenvolvimento, na direção do

bem estar social e o equilíbrio com a natureza.

Cabe à Escola, portanto, como espaço destinado à produção de conhecimentos,

estar numa constante interação entre o saber já construído historicamente e o despertar de

novos conhecimentos, considerando a troca de vivência entre os indivíduos dentro de um

meio social já inserido.

Segundo Pinto (1994), a educação é um processo histórico de criação do

homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do

homem.

Sendo assim, a educação é um processo pela sua dimensão histórica de

representar a própria história individual do ser humano e da sociedade em sua evolução. É um

fato existencial porque o homem se faz homem, numa construção humana. É um fato social

pelas relações de interesse e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório

de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao

pretender formar um homem com o conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo

Boff (2000, p.77), se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma

democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e

ecologicamente sustentado.

Nesse sentido a educação visa atingir alguns principais objetivos na formação

do ser humano, como:

− A apropriação pelo cidadão e pela sociedade, dos instrumentos adequados para pensar

a sua prática individual e social;

− A apropriação pelo cidadão e pela comunidade, do conhecimento científico, político,

cultural, acumulados pela humanidade ao longo da história;

− A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade dos instrumentos da avaliação

crítica do conhecimento acumulado, podendo analisá-lo e ter condições de

acrescentar-lhes novos conhecimentos por meio das faculdades cognitivas humanas.

− Analisando por fim, a educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento

do homem que dela necessita para construir-se e transformar a realidade.

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6.1.3 Concepções de conhecimento

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre

os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho.

Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os modos de produção

material controla concomitantemente os meios de produção intelectual. De sorte que, por essa

razão geralmente as idéias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas a ela”

(Frigotto 1993, p. 67).

Assim, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso comum,

científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas

que homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento, influenciando cada

momento histórico em um novo modo de atuação sobre a realidade, para a obtenção do

conhecimento, trazendo conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização

desse conhecimento expropriado do trabalho nas suas relações.

Conforme Freire (2003, p. 59), “o conhecimento é sempre conhecimento de

alguma coisa, é sempre intencionado”, isto é, “está sempre dirigido para alguma coisa”, por

isso há de ser claro que o conhecimento não ocorre sem a interação com a realidade, o

conhecimento do real, não há produção de novos conhecimentos.

O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, desta forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos e

generalizações, sendo, portanto o objeto de trabalho do professor.

6.1.4 Visão do Homem

O homem é um ser concreto em relação ao real; com capacidade cognitiva de

apreensão, compreensão e transformação de si próprio e da realidade que vive. O

conhecimento, portanto, é produzido e consumido por este e está em contínua transformação

pelas novas informações que recebe e pelas experiências vivenciadas.

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O desenvolvimento do ser humano se processa de forma integrada, abrangendo

todos os aspectos da vida, seja ele físico, emocional, cognitivo e social e o mundo atual cobra

uma formação adequada, integral, que prepare o homem para enfrentar situações diversas

fazendo uso do saber acumulado no contexto sócio-histórico da humanidade. Para tanto, faz-

se necessário possuir consciência crítica, criativa, capaz de gerar respostas adequadas a

problemas atuais que o ser humano se depara e a situações novas que decorrem do avanço da

ciência.

Hoje o mundo, considerado como aldeia global, necessita de homens que

possuam consciência cívica e que conheçam o uso e a produção histórica dos direitos e

deveres do cidadão, pois só assim se tornará um cidadão integral e participante ativo da

sociedade na qual está inserido além dessa consciência crítica e cívica, o homem atual precisa

conhecer a cultura dos outros povos nas questões políticas, tecnológicas, sociológicas,

econômicas e ambientais, pois elas ultrapassam fronteiras e afetam a todos. Conforme

SAVIANI (1992), “o homem necessita produzir sua própria existência. Para tanto em lugar de

se adaptar à natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”.

Sendo assim, a adaptabilidade, flexibilidade, a autodisciplina, a honestidade, a

integridade e a ética são fatores fundamentais no mundo atual para uma sobrevivência

harmoniosa e faz-se necessário ao homem valorizar suas experiências adquiridas

empregando-as para o desenvolvimento de habilidades, para uma melhor adaptação ao mundo

tecnológico tornando-se também necessário que o homem domine diversas áreas do

conhecimento para que possa gerar respostas aos eventuais problemas enfrentados nas

situações cotidianas.

Enfim, o homem necessita além do desenvolvimento cognitivo, resgatar

valores adormecidos e desenvolver habilidades para bem usufruir os meios tecnológicos

atuais. Assim, é proposta pedagógica do nosso colégio a busca do saber, transformando-o em

matéria-prima e adequando-o às condições reais dos nossos alunos.

Para tanto visualizamos as concepções de:

Aluno: pessoa dotada de capacidade de emitir opiniões e julgamentos

envolvendo-se no processo educativo, não como expectador, mas como agente modificador

de situações.

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Professor: profissional capaz de desenvolver uma prática pedagógica

comprometida e que assegure a todos os alunos tornarem-se pensadores.

Pais: cidadãos capazes de envolverem-se e comprometerem-se com a vida

estudantil do filho e ao mesmo tempo participarem sistematicamente do processo.

Escola: instituição capaz de trabalhar com o conhecimento acumulado pela

humanidade, visando a formação integral do ser humano de forma a capacitar os alunos a se

tornarem cidadãos capazes de transformarem a si mesmo e propor alternativas à sociedade

tornando-a mais solidária e justa.

6.1.5 Concepção de Avaliação

A avaliação da aprendizagem escolar, entendida pela escola como meio de

transformação social, precisa ter um sentido evidenciado pela tendência crítico-social dos

conteúdos, onde são valorizados os conteúdos ligados à significação humana e social,

assumindo sua principal função escolar, que é subsidiar a decisão pela melhoria da

aprendizagem.

A avaliação para que tenha sentido deve ocorrer de maneira contínua, onde se

privilegia a aquisição de conhecimentos significativos, a partir de fatos reais, de modo que

possa diagnosticar o processo de ensino-aprendizagem, colocando em reflexão o ato de como

ensinar, como propiciar a todos a formação básica para a cidadania, sempre voltada para

objetivos qualitativos.

A ação docente deve privilegiar uma avaliação formativa, de modo que o

cidadão, em sua formação, obtenha características não conformistas, para que possa atuar na

sociedade compreendendo-a e transformando-a de maneira crítica, exercendo seu poder para

aprimorar o meio no sentido humano e social.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96 no artigo 24

inciso V, alínea a), é clara quanto a avaliação processual uma vez que a verificação do

rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

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A aprendizagem é um processo, dessa forma, a avaliação atinge um sentido

amplo, pois ao passo que serve como instrumento para diagnosticar como está o processo de

aprendizagem do aluno, que é individual, pode-se também, refletir na postura didática-

metodológica do professor, servindo esta como instrumento de análise para novas propostas

de ensino que levem o aluno a atingir novos saberes. A avaliação tem a ver com o

acompanhamento do processo e dos resultados sucessivos que o educando vai obtendo em seu

percurso de aprender. A nota é o registro, é o testemunho do desempenho final desse

percurso. Segundo Küenzer, a avaliação deve ser emancipadora o que implica em garantir o

acesso ao conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo esse processo de

apropriação do saber...

Para Vasconcelos (1998), a avaliação entendida como reflexão crítica da

realidade deve auxiliar na descoberta das necessidades, direcionando um trabalho educativo,

levando o sujeito a perceber e compreender os problemas, para resolvê-los.

A proposta de avaliação contemplada no Plano de Trabalho Docente deve estar

em consonância com o Sistema de Avaliação definido pelo coletivo da Escola, sistematizado

nos documentos que compõe a organização do trabalho escolar e expressos na Proposta

Pedagógica Curricular.

6.1.6 Gestão Democrática

A Gestão Democrática implica a efetivação de novos processos de organização

e gestão baseada numa dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de

decisão.

Para que as tomadas de decisões sejam partilhadas, é necessária a

implementação de vários mecanismos de participação, tais como: a consolidação de órgãos

colegiados na escola, o fortalecimento da participação estudantil na construção de uma

educação emancipatória e, portanto, democrática, se constrói por meio da garantia de novas

formas de organização e gestão, pela implementação de mecanismos de distribuição do poder,

que só é possível a partir da participação dos cidadãos na vida pública.

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Gestão democrática implica participação intensa e constante dos diferentes segmentos sociais nos processos decisórios, no compartilhar as responsabilidades, na articulação de interesses, na transparência das ações, em mobilização e compromisso social, em controle coletivo. (Gestão em Rede – Projeto Renageste).

O papel de gestor é fazer com que sua organização produza os resultados

esperados, através de melhor uso possível dos recursos existentes e do desenvolvimento de

soluções criativas e eficazes para superação de desafios.

Para obter bons resultados é preciso: definir quais são os objetivos que se

pretende alcançar; definir estratégias, metas e ações para atingir tais resultados e estabelecer

indicadores de desempenho, para acompanhar os processos desejados.

O resultado desse planejamento é o plano de trabalho, ou seja, o plano de ação.

Tais ações só se efetivarão com a contínua mobilização da comunidade escolar,

juntamente com a reflexão sobre o papel social da escola.

Discutir propostas e programar ações conjuntas, por meio de parcerias

proporciona grandes resultados para melhorar a qualidade da escola.

Temos consciência que numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos

e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida, mas precisamos sempre dialogar com os

que pensam diferente de nós, e, juntos negociar.

6.2 Currículo

Na tentativa de definir uma proposta de currículo para o colégio, percorre-se

diversas teorias do currículo, buscando o que cada uma têm de melhor para embasar o nosso

discurso. A questão central é a de saber qual conhecimento deve ser ensinado? Para responder

a essa questão as diferentes teorias se diferenciam pela ênfase que dão aos elementos, cultura,

sociedade, conhecimento, natureza humana e aprendizagem. As teorias do currículo tendo

decidido quais conhecimentos devem ser selecionados buscam justificar por que esses

conhecimentos e não aqueles devem ser selecionados. Na verdade, essa pergunta procede à

pergunta qual é o tipo de ser humano desejável para um determinado tipo de sociedade?

É precisamente a questão do poder que vai separar as teorias tradicionais das

teorias críticas e pós-críticas do currículo. As teorias tradicionais pretendem ser apenas

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neutras, científicas, desinteressadas. As teorias críticas e as teorias pós-críticas argumentam

que nenhuma teoria é neutra, estão preocupadas com as conexões entre saber, identidade e

poder, nos permitindo ver a educação de uma nova perspectiva.

Sendo o currículo espaço de poder e conhecimento corporificado no currículo,

carrega as marcas e reproduz culturalmente as estruturas sociais, transmite a ideologia

dominante. Com as teorias críticas aprendemos também que o currículo é uma construção

social, resultado de um processo histórico. Com essa noção de currículo aprendemos que a

pergunta importante é quais conhecimentos são considerados válidos? Se a ideologia cedesse

lugar ao verdadeiro conhecimento, o currículo e a sociedade seriam emancipados e libertados.

Se pudéssemos nos livrar das relações de poder inerentes ao capitalismo, o

conhecimento corporificado no currículo já não seria distorcido.

Em determinado momento da história certas formas curriculares vão se

consolidando. Hoje, o currículo está dividido por disciplinas, distribuído sequencialmente em

intervalos de tempos determinado (bimestralmente) conforme matriz curricular( em anexo).

6.2.1 Currículo do Ensino Básico

O Ensino Fundamental constitui uma das etapas da educação básica, deve ser

gratuito e obrigatório na escola pública, inclusive para os que não tiveram acesso na idade

própria, conforme o artigo 32 da LDBEN/96 deve garantir desenvolvimento integral do

educando mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista

aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – O fortalecimento de vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social como desdobramento da

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LDBEN/96 são instituídas em 1998, as diretrizes curriculares nacionais, “conjunto de

definições doutrinárias” sobre princípios, fundamentos e procedimentos da educação básica

que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na organização, articulação,

desenvolvimento e avaliação de suas ações pedagógicas (DCNEF, 1998). O documento define

uma Base Nacional Comum para todo o território nacional, a partir das áreas do

conhecimento: Língua Portuguesa, Língua Materna para as populações indígenas e migrantes,

Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Arte, Educação Física e

Ensino Religioso. Define também que as escolas utilizarão a Parte Diversificada de suas

propostas para complementar a Base Nacional Comum, estabelecendo relação entre a

educação fundamental e a vida cidadã através da articulação com: a saúde, a sexualidade, vida

familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e a tecnologia, a cultura e as linguagens.

Além disso, a lei define para a Parte Diversificada a inserção de temáticas de interesse da

comunidade no currículo escolar.

Segundo Cury:

As Diretrizes Curriculares Nacionais reservam aos entes federativos e ao próprio estabelecimento escolar, de acordo com a Constituição Federal e a LDBEN, a tarefa que lhes compete em termos de proposta curricular, fruto de um projeto pedagógico como síntese entre diretrizes e a situação contextualizada do estabelecimento. (2002 p. 195).

Existem novos preceitos legais, que dizem respeito ao Ensino Básico

destacando-se:

- Lei Estadual n.º 13.381/2001, que torna obrigatória a inserção dos conteúdos de

História do Paraná; a aprovação das Diretrizes Operacionais para a Educação

Básica nas Escolas do Campo (Resolução CNE/CEB n.º 01/2002);

- Aprovação das Diretrizes Nacionais para o funcionamento das Escolas

Indígenas (Resolução CNE/CEB n.º03/1999).

- Lei Federal n.º11.645/2008, que torna obrigatória a inserção dos conteúdos de

História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nos currículos escolares;

- Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações étnico-raciais e para o

ensino de história e cultura afro-brasileira e africana;

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- Lei Federal n.º11.114/05, que determina a oferta do Ensino Fundamental de nove

anos, seguida do Parecer CNE/CEB n.º 06/2005 que visa o estabelecimento de

normas para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.

A LDB 9394/96 artigo. 35 prevê o Ensino Médio como etapa final da

educação básica, com duração mínima de três anos. Nos incisos I à IV do mesmo artigo traz

como finalidades: a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos; preparação básica para o

trabalho e a cidadania do educando para dar prosseguimento nas aprendizagens posteriores;

formação humana, ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico; compreensão dos fundamentos científicos tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

A mesma lei no artigo 36 prescreve para o currículo do Ensino médio as

seguintes diretrizes:

I- Destacar a educação tecnológica básica, e das artes, o processo histórico de

transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como

instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da

cidadania;

II- Metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos

estudantes;

III- Língua estrangeira moderna, obrigatória escolhida para a comunidade

escolar, e uma segunda optativa.

Segundo, a Lei 9394/96 ao final do Ensino Médio o educando deve

demonstrar: domínio dos princípios científicos e tecnológicos; formas, contemporâneas de

linguagem; domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício

da cidadania. O Ensino Médio poderá prepará-lo para os exercícios de profissões técnicas

como pode ser facultativa.

Refletindo com os alunos do Ensino Médio, concluíram que: ao término

desse ciclo de aprendizagem deve estar preparado para enfrentar barreiras que encontram no

seu dia-a-dia, ser crítico diante de questões sociais, religiosas, financeiras, ambientais,

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familiares, profissionais, enfim qualquer tópico que necessite de uma reflexão crítica e assim

ser capaz de interferir no meio em que vive. Pensar no todo, não apenas em si, portanto

refletindo globalmente e não somente no local.

Saber que as barreiras e desafios servem para testar as capacidades de cada

um, por esse motivo é que devem estar preparados e assim saber opinar, criticar, sugerir e

construir.

Ao término do Ensino Médio o educando deverá ter consciência dos seus

direitos e deveres de cidadão, tornando-se um cidadão crítico pensando em um futuro melhor

para si e para sua comunidade local e global, influenciando esse aprendizado no concreto que

é a prática diária, principalmente na área profissional e assim estarem preparados para opinar

e decidir sobre a profissão a escolher.

A Política Educacional vigente, SEED vem desde 2001, reunindo

professores para rediscutir o Ensino Médio, bem como criar uma identidade para o mesmo.

O Ensino Médio teve, ao longo de sua trajetória, o foco voltado para o

mercado de trabalho, com a desregulamentação e flexibilização das relações e direitos sociais,

que teve como consequência a crise dos empregos, o discurso até então pregado de “preparar

para vida” torna-se frágil. Para Tavares (2003. P. 5) a superação viria pela proposição de uma

nova escola que fosse ao mesmo tempo formativa e profissional, que permitisse a aquisição

da capacidade de trabalhar tanto intelectual quanto tecnicamente. A finalidade dessa escola

seria a de inserir os jovens na atividade social depois de tê-los levado a maturidade e

capacidade de criação intelectual e prática e à autonomia na orientação e na iniciativa.

O direito ao trabalho é inerente à condição humana, é um direito humano.

Reconhecer o direito ao trabalho e aos saberes sobre o mesmo terá de ser um ponto de partida

para indagar o currículo, ter como referente ético o direito dos educando ao trabalho e direito

aos conhecimentos e saberes dos mundos do trabalho.

A medida que os currículos não são meras seleções de conteúdos, mas todo

um projeto educativa a ser desenvolvido na prática, tratar os conteúdos curriculares em sua

totalidade, significa compreendê-los como síntese de múltiplos fatos e determinações, como

todo estruturado, marcado pela disciplinaridade didática.

De acordo com (RAMOS, 2004) é necessário, construir um projeto de Ensino

Médio que supere a qualidade entre a formação específica e formação geral e que desloque o

foco de seus objetivos do mercado de trabalho para a pessoa humana. Na medida, em que o

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Ensino Médio se define como o espaço de formação de jovens, a estes devemos ensinar a

analisar e discutir os princípios sobre os quais assentamos nossa maneira de viver, julgar e

agir. Nessa perspectiva, devemos conhecer os jovens e as relações que estabelecem com a

sociedade, com a escola, com os saberes para, a partir disso, pensarmos práticas pedagógicas

significativas.

Dessa forma, para criar uma identidade para Ensino Médio é necessário que

se tenha claro que sujeitos se têm:

Sujeitos sem rosto, sem história sem origem de classe ou fração de classe. Os

sujeitos a que nos referimos são predominantemente jovens e, em menor número,

adultos, de classe popular, filhos de trabalhadores assalariados ou que produzem a

vida de forma precária por conta própria, do campo e da cidade, de regiões diversas

e com particularidade sociais, culturais e étnicas. (FRIGOTTO, 2004, P. 57)

Caracterizar os alunos do Ensino Médio, bem com, considerar o caráter de

continuidade e aprofundamento do Ensino Fundamental e de término da Educação Básica e

assegurar a efetiva democratização do conhecimento desse aluno-sujeito.

Construir uma identidade sobre essas perspectivas é um desafio muito grande

para a escola, pois necessita que esta seja espaço de estudo e que seus protagonistas

professores, alunos e todos os gestores estejam dispostos a ouvir, a pensar, a discutir os

significados que afetam a forma, o método e o conteúdo do Ensino Médio.

Os problemas, que afetam o ensino médio noturno, estão sendo discutidos

pela SEED (Secretaria Estadual de Educação) e consequentemente agora em Agosto/2008

pelo Colégio Mahatma Gandhi que deverá caracterizar esta modalidade de ensino, de modo a

assegurar apropriação desse conhecimento significativo e de qualidade .

Refletir sobre estas questões é de fundamental importância, é decisão política

assumir coletivamente que conhecimentos deverão ser ensinados, significa assumir o caráter

intencional da educação, que não pode resumir-se em reprodução, bancária, conteudista.

Lembrando a teoria de currículo, já definida nesse projeto, decidir que

conteúdos devem ser selecionados, modo como são abordados e de forma

competente, reflete uma determinada visão de mundo e de escola.

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6.3 Avaliação – Recuperação de estudos

Os mecanismos de avaliação adotados pelo colégio, estão previsto na Proposta

Curricular de cada disciplina, ao final de cada bimestre letivo, o aluno, representado por seus

responsáveis, terá um parecer (boletim), contando seu desempenho (notas) e freqüência, onde

a média mínima é de 6,0 pontos.

Para ser promovido para o ano seguinte, o aluno deverá ter uma média anual,

calculada com base na média aritmética dos resultados bimestrais obtidos, e frequência não

inferior a 75%, conforme a fórmula a seguir:

MA= 1º bim+2º bim+3º bim+4º bim = 6,0

4

No entanto o Conselho de Classe, presidido pelo diretor, terá autonomia de

aprovar quando em comum acordo, tendo elencados motivos para que o aluno deva ser

aprovado.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao

processo ensino aprendizagem, conforme a proposta pedagógica específica de cada disciplina.

Segundo a LDBN nº 9394/96, art. 24, inciso V, verifica-se a obrigatoriedade de

estudos de recuperação, um mecanismo para garantir a superação de dificuldades específicas

encontradas pelo aluno durante seu percurso escolar. Constitui parte integrante do processo de

ensino e de aprendizagem, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de

características, de necessidade e de ritmos de aprendizagem de cada aluno. Sendo a

recuperação contínua, deve ser realizada ao longo do ano, a cada conteúdo trabalhado, no

momento em que elas são constatadas e fazendo as intervenções necessárias.

Dessa forma todos os professores ao apresentarem a proposta devem ter

presente alguns objetivos:

• Diagnosticar o processo de ensino aprendizagem;

• Utilizar instrumentos variados de acordo com as dificuldades apresentadas;

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• Diversificar as metodologias, adequando às necessidades apresentadas;

• Distribuir os conteúdos coerentemente, para que todos possam ser

trabalhados no bimestre sempre privilegiando os conteúdos básicos aos

específicos;

• Retomar o conteúdo e estabelecer tempo para estar aplicando atividade

avaliativa sobre o mesmo.

• Adequar os conteúdos e a forma de avaliar quando houver aluno incluso

(adaptação curricular);

• Buscar constantemente a conscientização dos alunos quanto à

responsabilidade de estudar.

• Orientar quanto a forma de estudar a sua disciplina especificamente.

O professor estará realizando a retomada do conteúdo, logo após a verificação

de dificuldades apresentadas pelos alunos, e oportunizará uma nova verificação de

aprendizagem, com métodos variados, utilizando-se de produções orais e escritas, trabalhos

em grupos, pesquisas, relatórios, debates, experimentos, leitura, apresentações artísticas e

culturais, entre outros que já estão elencados nos Proposta Pedagógica Curricular.

Serão realizadas, no mínimo, duas avaliações por bimestre, conforme a

especificidade e carga horária de cada disciplina (disciplinas com carga horária maior,

proporcionar mais avaliações), oportunizando na mesma proporção a recuperação. Contudo,

os alunos devem ser previamente avisados das mesmas. Salientado-se que todas as avaliações

e retomadas dos conteúdos serão registradas no livro de registro de frequência.

O rendimento do aluno deverá ser rigorosamente acompanhado pelo professor,

equipe pedagógica, de forma que sejam tomadas todas as medidas para que o mesmo não

obtenha nota inferior a 30% da nota bimestral, evitando que o aluno comprometa sua

aprovação final.

Bem como, logo que o professor constatar que o aluno não está cumprindo

com suas atividades, deverá comunicar imediatamente a equipe pedagógica, que tomará as

providências, bem como a família do aluno ficará ciente das providências da escola e do seu

compromisso no acompanhar de todo o processo avaliativo.

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6.4 Desafios Educacionais Contemporâneos

O Estado do Paraná propõe para o Ensino Básico Os Desafios Educacionais

Contemporâneos os quais são: Educação Ambiental, Educação Fiscal , Enfrentamento a

Violência na escola, Prevenção ao uso Indevido de Drogas e Cidadania e Direitos Humanos.

Nesta perspectiva de currículo, Os Desafios Educacionais Contemporâneos,

devem pressupor ser parte da totalidade, eles não podem se impor à disciplina, devem ser

chamados pelo conteúdo no seu contexto, fazendo parte da intencionalidade do recorte do

conhecimento; isto significa compreendê-los como parte da realidade concreta e explicitá-la

nas múltiplas determinações que produzem e explicam os fatos sociais.

O trabalho de prevenção ao uso indevido de drogas na Rede Estadual de

ensino, requer um tratamento adequado, cuidadoso e fundamentado teoricamente, por meio de

conhecimentos científicos desprovidos de preconceitos e discriminações.

Para dar suporte aos professores a Secretaria de Estado da Educação,

Superintendência da Educação, Diretoria de Políticas e Programas Educacionais propõem

Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos.

A publicação, a prevenção ao uso indevido de drogas, está organizada em três

partes: cenário das drogas na sociedade contemporânea, onde prevê a situação das drogas na

atualidade e suas relações com a juventude, a violência e a vulnerabilidade. Na segunda parte,

uma abordagem sobre as drogas destacam-se os conteúdos como as ações e os efeitos das

drogas, legislação, narcotráfico, influência da mídia, preconceitos e discriminações aos

usuários, trazendo ao debate as relações de poder e os aspectos sociais, políticos e

econômicos, culturais, étnico-raciais, históricos, religiosos e éticos envolvidos nessas

circunstâncias. A terceira parte, a Escola e a prevenção ao uso indevido de drogas, discorre

sobre o papel da escola no processo de prevenção. Finalmente, trata sobre os serviços

prestados pelo CAPE/DINARC-PR e sugestões de filmes, livros e sítios, recursos a serem

utilizados nas práticas pedagógicas.

No que concerne a Educação Ambiental, é necessário estimular um processo

de reflexão e tomada de consciência dos aspectos sociais que envolvem as questões

ambientais emergentes para que se desenvolva uma maior compreensão crítica, adotando um

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posição mais consciente e participativa na utilização e conservação dos recursos naturais,

contribuindo para a diminuição contínua das disparidades sociais e do consumo desenfreado.

Trabalhar pedagogicamente sob esta perspectiva significa atuar por meio do

conhecimento sistematizado em busca de um sujeito histórico capaz de pensar e agir

criticamente na sociedade com vistas à emancipação a à transformação social. O caderno

temático que aborda a problemática, traz temas que fazem articulação políticas e econômicas

presentes nos contextos regionais e locais e suas consequências, faz referência às mudanças

climáticas globais, enfocando também questões relacionadas à Agenda 21 Escolar e ao

ambiente urbano.

Como metodologia é comum referir à Agenda 21 Escolar como um processo

constituído de etapas que pretendem:

1. Motivação: Suscitar a participação da comunidade e orientar o grupo de

trabalho que coordenará o processo;

2. Reflexão: Repensar a filosofia sócio ambiental da escola e sua relação

com a ação individual e coletiva de seus membros;

3. Disgnóstico: Identificar os problemas da escola e do entorno (avaliação

técnica) e relacionar com a vida da comunidade;

4. Ação: Elaborar Plano de Ação estabelecendo objetivos, hierarquizando

problemas e propondo soluções;

5. Avaliação: Estabelecer instrumentos de avaliação e ajustamento das

ações;

Segundo as propostas do Caderno temático, para fomentar a ação do professor

na Educação Ambiental formal, faz-se necessário o conhecimento prévio dos principais

documentos que regem estas questões no Brasil, tais como: Código Florestal(1965), Política

Nacional do Meio Ambiente(1981) Constituição Federal (1988), Constituição do Estado do

Paraná(1989), Agenda 21(1992), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(1996),

Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), Lei 9795/99 e Decreto 4281/02, Diretrizes

Curriculares Nacionais da Educação Ambiental.

Por fim, o caderno traz sugestões de filmes, livros e sítios que podem ser

trabalhad0os pedagogicamente.

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Abordar o tema Violência na escola como parte do currículo, consiste em

transformar a escola em espaço onde conhecimento toma lugar da força, ou seja, ampliar a

compreensão e formar uma consciência crítica sobre a mesma, pois,falar em violência nos

dias atuais não possibilita uma resposta a qual pode-se elucidar ou justificar esse fenômeno

tão simplesmente. Deve-se considerar uma gama de fatores que contribuem para a sua

existência. Vivemos em um sociedade marcada pela desigualdade, resultante de uma

economia capitalista com feições liberais, alicerçado na exploração do homem pelo homem .

Há clareza que os fatores que determinam e condicionam os diferentes tipos de ações e

comportamentos violentos em nossa sociedade tem raízes na desigualdade social e na

organização econômica que configura e a sustenta.

Compreende-se que a comunidade escolar deve pautar suas discussões sobre a

violência com base em percepções mais globais dos mecanismos e dos sujeitos sociais nela

envolvidos. Esta postura supõe a compreensão e a reflexão tanto da violência praticada por

sujeitos sociais, dentro e fora da escola, como da violência praticada pelo ou a partir da

escola.

Com a promulgação do art. 227 na Constituição Federal em 1988, parece ter

sido acrescido mais uma função: a responsabilidade pela defesa e garantia de direitos que, de

acordo com o texto constitucional, ficou estendido por assegurar a promoção de direitos de

crianças e adolescentes. Esta se confirma no artigo quarto do Estatuto da Criança e do

Adolescente- Lei 8069/90 que ressalta que todos devem priorizar os direitos da infância e

juventude, esforçando-se para coibir qualquer tipo de ameaça ou violação de direito, previsto

no artigo 5º que regulamenta a parte final do artigo Constitucional citado. Este assunto está

repercutindo, cada vez mais, nos debates públicos e a escola como espaço de produção de

conhecimento social, histórico e científico não pode se furtar desta discussão.

Os temas abordados no caderno temático se dirige aos professores de todas as

disciplinas da Educação básica e demais interessados. O principal objetivo é subsidiar teórico-

metodologicamente estes docentes no tratamento pedagógico das questões relacionadas à

violência. Os conteúdos do caderno temático apresentam-se desta maneira: violência nas

escolas: quando a vítima é o processo pedagógico, desafios da proteção integral no âmbito

escolar, violência escolar e a relação com o conhecimento e a prática docente, sugestões de

leitura, filmes e sítios.

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A Educação Fiscal deve ser compreendida como a abordagem didático-

pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos gastos públicos,

de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o acompanhamento de aplicação

dos recursos arrecadados em benefício da sociedade, fazendo-o com justiça, transparência,

honestidade e eficiência, minimizando dessa forma, o conflito de relação entre o cidadão

contribuinte e o Estado.

O Paraná aderiu ao PNEF em 1999, sob coordenação do Grupo Educação

Fiscal do Paraná(GEFE-PR). O programa de Educação Fiscal do Paraná tem como objetivo

geral estimular a mudança de valores e de atitudes, propiciar o pleno exercício da cidadania e

contribuir para o aprimoramento da sociedade.

O papel do professor é estimular e mediar o aluno para que participe da

realização das atividades relacionadas a este tema, tais como:

− Estudo da Lei de Responsabilidade Fiscal ( art. 48 e 49);

− Influência da mídia no consumo;

− Relação produção x consumo x gastos;

− Trabalhos diversos com notas fiscais, fatura de água e luz;

− Cartilha “ Olho vivi no dinheiro Público”(www.cgu.gov.br)”

− Sites como www.portaldatransparência.gov.br

− Filme conversando sobre Educação Fiscal;

− Desenho em CD-ROM: Que nem gente grande;

− Jogo Educativo: Percorrendo o Paraná.

Estas e outras atividades encontram-se na página da Educação Fiscal no Portal

Dia a dia educação.

A educação para as Relações Étnico-Raciais, que atende ao disposto nas leis 10.639

e 11.645, e as questões de Gênero e Diversidade Sexual são temáticas vinculadas a um

departamento de diversidade na SEED que orientam as Equipes Multidisciplinares para realizar um

trabalho efetivo no colégio.

De acordo com a alteração da Lei 9394/96, através da Lei nº 10639/03 e a

Deliberação Estadual 04/06 PR, onde cita no artigo 2º que “O Projeto Político Pedagógico das

Instituições de Ensino deverá garantir que a organização dos conteúdos de todas as disciplinas

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da matriz curricular contemple, obrigatoriamente, ao longo do ano letivo, a História e a

Cultura Afro Brasileira e Indígena na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação

compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluri-étnica”.

A lei 11.465/08 altera um artigo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e substitui

a lei 10.639/03, que já previa a obrigatoriedade do ensino, sobre história e cultura afro-

brasileira em todas as escolas brasileiras. Com a medida, ambos os temas passam a fazer parte

da grade curricular de todas as escolas públicas e particulares.

O objetivo da nova lei é valorizar os diversos aspectos da história e da cultura

que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais

como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas

no Brasil. Também será valorizado o papel do negro e do índio na formação da sociedade

nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à

história do Brasil.

LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008.

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a

seguinte Lei:

Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino

médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-

brasileira e indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos

aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população

brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da

África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura

negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,

resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à

história do Brasil.

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§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos

indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em

especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 10 de março de 2008; 187o da

Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Fernando Haddad

Alguns livros didáticos ainda estão repletos de estereótipos. O negro

aparece como primitivo, como povo escravizado, como vítima de castigos terríveis, como

coitado miserável e quando rebeldes, são tratados como derrotados. Que criança negra sentirá

orgulho de sua etnia? O professor sendo um agente de educação com titulação pública deve

propiciar que políticas públicas se evidenciem nas relações inter-pessoais no cotidiano da

escola. Os cadernos temáticos servem de subsídios para que o professor renove sua pratica

para o enfrentamento da falsa democracia racial.

Os índices de reprovação e exclusão advém de um contexto histórico da

invisibilidade da criança negra como cidadão, sendo este objeto de estudo e não o sujeito que

se agrega para a transformação.

Cada professor deverá levar para a sala de aula debates,reflexões, com o

intuito de transformar os pré-conceitos em conceitos, onde o aluno tenha condições de

compreender e desmistificar o mito da democracia racial.

Eis alguns exemplos da possibilidade de trabalho nas diversas

disciplinas, proposto pelo caderno temático cultura afro brasileira e africana:

Em Língua Portuguesa e Literatura, é possível ler e analisar textos,

localizando visões estereotipadas sobre os diferentes grupos racial-étnicos;Analisar

criticamente essas visões, apresentando uma nova perspectiva. Podem-se estudar

peculiaridades das línguas, identificando a influência de diferentes matrizes linguísticas na

língua portuguesa falada e escrita no Brasil; redigir textos a partir da análise de dados sobre

relações raciais e desigualdades, preferencialmente depois de debates; trabalhar com

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diferentes gêneros de texto que abordem o tema das relações raciais ou do escravismo;

comparar textos literários, por exemplo, poemas de Castro Alves e Raul Bopp com textos

históricos; redigir, a partir das discussões, textos para poesias, rap, histórias em quadrinho,

charges, cartazes, folhetos, etc.

Em Ciências/biologia: pode-se focar olhar para a espécie humana e a riqueza

da sua diversidade. No estudo do corpo, podem-se enfatizar a condição humana, os

sentimentos, os interesses que favorecem a ideia equivocada de grupos humanos “inferiores e

superiores”; estudar os conhecimentos medicinais dos povos indígenas e africanos, a partir

das medicinas alternativas utilizadas pelos familiares; conhecer a discussão dos direitos de

patente, reivindicados por organizações indígenas do Brasil; reconhecer a importância dos

conhecimentos dos povos indígenas sobre a floresta brasileira para a produção científica;

estudo sobre as teorias antropológicas; desmitificação das teorias racistas, destituindo de

significado a pseudo-superioridade racial;estudo das características biológicas(biotipo) dos

diversos povos; contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da

Ciência e Tecnologia; análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos,

considerando os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e sociais intrínsecos à

referida situação. Abordagem das situações de conflitos entre epidemias/endemias e o

atendimento à saúde, entre as doenças e as condições de higiene proporcionadas à população,

bem como o índice de desenvolvimento humano(IDH).

Em Educação Física, é possível realizar atividades lúdicas que envolvam o

corpo e propiciem o conhecimento de outras culturas. A capoeira, assim como outras

atividades corporais estéticas e esportivas, não deve ser apresentada como simples atividade

física, mas sim como expressão de uma cultura, de uma ancestralidade. Deve-se valorizar o

estudo e a realização de danças regionais brasileiras: danças de roda, de pares, folguedos, etc;

podem-se pesquisar a história dos jogos, das danças e das lutas, oriundas de diferentes grupos

racial-étnicos, em diferentes regiões do país, refletindo sobre a comunicação corporal.

Em Língua Estrangeira, pode-se reconhecer no cotidiano a presença da língua

e da cultura estudada. Identificar a imposição da língua estrangeira no processo histórico de

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colonização e nos dias atuais, considerando, porém, que a língua estrangeira também favorece

a interação, o entendimento e a compreensão entre povos.

Em Matemática, por exemplo, pode-se abordar, no âmbito de certas

informações representadas, dados estatísticos, tabelas e gráficos – os conteúdos acerca dos

grupos étnicos e as relações raciais no Brasil, estrutura de fractais presentes na arte africana

presentes nos penteados, arquitetura, estamparia, objetos decorativos, situações que podem ser

representadas através de funções e comparadas com os seus gráficos relacionando duas ou

mais grandezas que estejam envolvidas nos problemas.

Em História,o professor precisa construir um novo olhar sobre a história

nacional, regional e local ressaltando as contribuições dos africanos e afrodescendentes na

Constituição da Nação Brasileira. Sugere-se para esta disciplina, o estudo dos grandes reinos

africanos, as organizações culturais, políticas e sociais de Mali, do Congo, do Zimbabwe, do

Egito, entre outros; dos povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e as

consequências da Diáspora Africana; das resistências, quilombos, revolta dos Malês,

Canudos, Revolta da Chibata e as negociações e conflito, promulgação da Lei de Terras e do

fim do tráfico negreiro(1856) e o impacto das ideologias de branqueamento; frente negra

brasileira, no início dos anos 1930, criada em São Paulo em 20 de novembro.

Em Geografia, por ser uma ciência cujo objeto é o espaço geográfico e suas

inter-relações, caberá ao professor tratar os seguintes contextos: a população brasileira:

miscigenação de povos; a distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil;a

contribuição do negro na construção da nação brasileira; o movimento do povo africano no

tempo e no espaço; questões relativas ao trabalho e renda; a colonização da África pelos

europeus; a origem dos grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil (a rota da escravidão);

a política migração e a teoria do embranquecimento no mundo; localização no mapa e

pesquisar sobre a atualidade de alguns países(como vivem, população, idioma, economia,

cultura, história, música, religião);estudo da organização espacial em aldeias

africanas(questões urbanísticas); estudo de como o continente africano se configurou

espacialmente: as (re)divisões territoriais;análise de dados do IBGE sobre a composição da

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população brasileira por cor, renda e escolaridade no país e no município em uma perspectiva

geográfica; discussões a respeito de práticas de segregação racial, como as acontecidas, por

exemplo na África do Sul e nos Estados Unidos da América.

Em Ensino Religioso: Estudo sobre a influência das celebrações religiosas das

tradições afros na cultura do Brasil; pesquisa acerca das religiões africanas presentes no

Brasil.

Em Arte, por exemplo, é possível estimular o reconhecimento da presença das

corporeidades africana e indígena nas várias situações e momentos do cotidiano (luta, festas,

luto, etc.), a presença de elementos e rituais das culturas de matriz africana nas manifestações

populares brasileiras: puxada de rede, maculelê, capoeira, congada, maracatu, tambor de

crioulo, samba de roda, umbigada, carimbó, coco, etc; danças de natureza religiosa:

candomblé, lúdica: brincadeiras de roda, funerária: axexê, guerreira: congada, dramática:

maracatu; profana: jongo; A contribuição artística da cultura africana na formação da Música

Popular Brasileira: origem do batuque, do lundu e do samba, entre outros; A poética musical

envolvendo a temática do negro; Nossos cantores e compositores negros; A cultura africana e

afro-brasileira e as artes plásticas: mascaras, esculturas(argila, metal, madeira), ornamentos,

tapeçaria, tecelagem, pintura corporal, estamparia; Artistas plásticos como Mestre Didi e a

presença e influência da arte africana nas obras de artistas contemporâneos.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e, se elas podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que seu oposto”.NELSON MANDELA, 2003.

6.5 Inclusão e Diversidade

A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que

as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de

todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou

sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os

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alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e

colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social.(SANCHEZ,

2005)

Atualmente, a prática da inclusão social deveria basear-se em princípios

diferentes do convencional: considerando as diferenças individuais, a valorização da pessoa, a

sua convivência dentro da diversidade humana, nesse sentido, o papel da escola consiste em

favorecer que cada um, de forma livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de

direito que exige para si. Dessa forma, entende-se que a inclusão educacional não contempla

somente os alunos portadores de necessidades educacionais especiais, mas também aqueles

que são excluídos da sociedade:alunos acometidos de alguma doença ou impossibilidade,

alunos oriundos de populações nômades e etnias, alunos em situação de risco, no estilo e

orientação sexual. Assim,

...constitui verdade inquestionável o fato que, a todo momento, as diferenças entre

os homens fazem-se presentes, mostrando e demonstrando que existem grupos

humanos dotados de especificidades naturalmente irredutíveis. As pessoas são

diferentes de fato, em relação a cor da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua

orientação sexual, com referência às origens familiares e regionais, nos hábitos e

gostos, no tocante ao estilo. Em resumo, os seres humanos são diferentes, pertencem

a grupos variados, convive e desenvolvem-se em culturas distintas. São então

diferentes de direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser sendo

diferente(FERREIRA e GUIMARÃES,2003, P.37)

No que se refere à Educação, a tradução desse direito compreende a construção

de um espaço dialógico no qual as diferenças se complementem, e não sejam fatores de

exclusão.

6.6 Educação Especial

O artigo 58 da Lei das Diretrizes e Bases 9394/96 oferece esta modalidade de

ensino - Educação Especial para educandos portadores de necessidades especiais.

Quando necessário, deverá haver serviços de apoio especificado atendendo as

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peculiaridades da clientela, adequando currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e

organização específica.

Esta inclusão não é somente de cunho educativo, mas também profissional, isto

é, deve suprir as necessidades de trabalho, inclusão na sociedade inclusive condições

adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo

mediante articulação com os órgãos oficiais afins. (Artigo 59, capítulo V)

A adoção da terminologia “necessidades educacionais especiais” para

referirem-se às crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades decorrem de sua

elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender, tem o propósito de deslocar o foco

das condições pessoais do aluno, que possam interferir em sua aprendizagem para direcioná-

lo às respostas educativas que ele requer.

Essas dificuldades compreendem:

- Dificuldades de comunicação e sinalização

- Super dotação / altas habilidades.

- Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou

psiquiátricos;

- Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de

desenvolvimento;

Para atender e responder efetivamente às necessidades educacionais dos

educandos, o colégio deve fazer adaptações curriculares de pequeno e grande porte.

Adaptações curriculares são as respostas educativas que devem ser dadas pelo

sistema educacional de forma a favorecer a todos os alunos e dentre estes os que apresentam

necessidades educacionais especiais; as adaptações de grande porte são as ações de

competência político-administrativa, como a formação de professores, estrutura física,

máquinas, intérpretes, já as adaptações de pequeno porte são de competência da equipe

pedagógica, e o professor não depende de nenhuma instância para adaptar o currículo às

necessidades especiais dos alunos. É necessário que o professor tenha claro, os objetivos do

ensino, os conteúdos, os métodos, o processo de avaliação, a temporalidade. O conteúdo deve

ser priorizado o que é principal, central, e o que é periférico pode ser deixado, levar em conta

os conhecimentos prévios. Inclusão é a mudança na ação, garantir que aluno aprenda o

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conteúdo não deve ser outro, mas sim a forma como o mesmo pode ser aprendido, construído

pelo aluno com necessidade especial.

Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é na realidade um

procedimento fundamental, modificações do nível de complexidade das atividades, os passos

dados, são diferentes para cada aluno. A flexibilidade deve partir do professor. Para

efetivação do sistema educacional inclusivo, é necessário um processo de ensino bem

orientado, confiança do educador, comprometimento, responsabilidade, formação continuada

para os profissionais da educação, aceitação das diferenças, sensibilização da comunidade,

rede de apoio.

Inclusão é o direito à igualdade de oportunidades o que não significa um modo

igual de educar a todos e sim, dar a cada um o que necessita.

Nesse sentido, foi reivindicada junto ao Núcleo Regional de Guarapuava, a

abertura de uma sala de recurso no Colégio para atender de forma específica as dificuldades

do aluno com necessidades. Sendo assim, a escola no momento possui alguns alunos vindos

de salas especiais, portadores de deficiência mental leve, casos de condutas típicas,

hiperatividade, casos esses diagnosticados por profissionais especializados e com laudo

solicitando à escola um apoio de cunho pedagógico dentro da sala de aula (adaptações

curriculares) e acompanhamento em alternância em sala de recurso.

Os limites da inclusão de alunos, portadores de deficiência em classes

regulares um tema que divide professores e geram conflitos na escola, pois incluir um aluno

com necessidades educacionais especiais, não significa a inclusão do mesmo na sala de aula.

Portanto, inclusão pressupõe:

Abrir as portas para todos, sem exceções, discriminações e preconceitos. É

aquela que acredita que todos são capazes de aprender. (Claudia Dutra)

6.7 Gênero e Diversidade Sexual

Conforme o artigo : Gênero e Diversidade Sexual na escola: da exclusão social

à afirmação de direitos. A experiência do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual da

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, de Melissa Colbert Bello e Jacqueline Luzzi:

Trazer a sexualidade como temática para a escola, apesar dos limites dessa abordagem,

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contribuiu para a visibilidade desses temas no espaço escolar. Focadas na epidemia da Aids

diversas ações das secretarias de saúde entendiam a escola como esse espaço de atuação e

enfrentamento a epidemia, contudo a assunção de uma política educacional pública que

trouxesse o conhecimento como possibilidade de transformação e empoderamento dos

sujeitos vulneráveis se daria numa outra perspectiva de gestão.

No contexto político nacional a participação do movimento de lésbicas, gays,

bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) brasileiro com estratégias de pressão por políticas

públicas trazia novas perspectivas para a visibilidade dessas temáticas. Aprofundava-se a

percepção de que grupos LGBT possuem considerável capacidade estratégica não apenas em

ações de prevenção da Aids, mas também em ações de formação para o enfrentamento da

homofobia. Paralelamente, consolidava-se a compreensão de que a escola é, entre outros

lugares, um espaço privilegiado de formação cidadã e de luta contra toda espécie de

preconceitos. (BRASIL/MEC/SECAD, 2007, p. 14)

[...] pressionado por grupos de pessoas soropositivas e vivendo com Aids, o Ministério da Saúde desenvolveu um trabalho pioneiro e exitoso no enfrentamento da síndrome que, na segunda metade da década de 1990, tornou-se referência mundial, inclusive no que concerne à luta contra preconceitos. Os/as técnicos/as da área da saúde entenderam que de pouco serviriam os esforços no combate à Aids se acompanhados apenas por mais investimentos na pesquisa e no tratamento das pessoas. Tais profissionais da saúde dedicaram-se a construir, junto com a sociedade, um modelo de prevenção pautado pela promoção da saúde e pela humanização do tratamento e, mais do que tudo, pelo enfrentamento do preconceito e da homofobia. Vimos, a partir daquele momento, produção e ampla divulgação de material informativo, organização de cursos, formação e capacitação de profissionais e incessante lançamento de campanhas dirigidas a todos os públicos, inclusive o escolar. (BRASIL/MEC/SECAD, 2007. p. 13)

Nesse sentido temos no Paraná ações voltadas para a educação sexual fazendo-

se presentes no contexto do final da década de 90. A sanção das Leis Estaduais nº 11.733 e nº

11.734 demarca uma preocupação governamental com a temática ainda pautada no enfoque

da doença. Tratam-se de leis que autorizam campanhas de educação sexual nos

estabelecimentos de ensino e obrigam a veiculação de programas de informação e prevenção

a AIDS para os alunos de primeiro e segundo graus, portanto pensadas a partir de uma ação

pontual específica “campanhas de prevenção” que ao que tudo indica não comporiam uma

política educacional mais ampla. O destaque público dado a epidemia da Aids faz com que o

tema da sexualidade que, durante muito tempo foi abordado de forma velada, passe a ser

pontuado nas escolas:

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Em um país que assistia a uma série de mudanças comportamentais, a necessidade de se fazer frente a Aids fez com que organismos oficiais, tais como o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, passassem a estimular projetos de educação sexual, nos finais dos anos 80 e anos 90. Contudo, assim como ocorreu em diversos outros países desde o fim dos anos 1970, muitas iniciativas em que se abordavam as temáticas relativas à sexualidade acabaram por alimentar uma visão conservadora de educação sexual – uma espécie de política sexual voltada a conter ameaças à família e ataques a normalidade heterossexual (WEEKS, 1999, 76-77).

Ainda segundo as autoras, o I Caderno de Gênero e Diversidade Sexual está

em processo de elaboração e contará com temas de grande relevância tais como: Gêneros e

Sexualidades nas Práticas Escolares, Relações Étnico-Raciais, Discurso Religioso, Mídias, na

escola se aprende que a diferença faz a diferença, gravidez na Adolescência, Prevenção de

DSTs, HIV e AIDS, Violências Sexuais e de Gênero, Direitos, Exclusão e Sexualidades,

Lesbofobia, homofobia e transfobia na Escola, famílias contemporâneas, violência contra a

mulher: como a escola pode atuar na implementação da Lei Maria da Penha, Prostituição:

prazer e violência, implicações jurídicas para uma educação escolar preconceituosa e

discriminatória, produção das masculinidades nas aulas de Educação Física. A exemplo do

primeiro este Caderno será acompanhado de um DVD com dois programas sobre os temas

abordados.

Nesse sentido os referenciais que orientam as discussões são: classe, gênero,

raça/etnia e diversidade sexual e as ações são orientadas pela articulação de três eixos de

Trabalho: 1. Prevenção e Promoção da Saúde abordando a prevenção à gravidez na

adolescência, às DST/Aids discutindo e problematizando conceitos como o de

vulnerabilidade, abuso sexual e violência sexual; 2. Gênero entendido como categoria

relacional de análise construída e re-elaborada historicamente. Na perspectiva da equidade das

relações entre os gêneros é necessário desnaturalizar as relações de poder nelas implicadas e a

invisibilidade das mulheres como sujeitos históricos. Temas como a exploração sexual de

crianças, jovens e mulheres e a violência sexual são tratados de forma articulada ao conceito

de gênero. 3. Diversidade sexual abordando os direitos civis e sociais, o preconceito e

discriminação por assunção de identidades sexuais não hegemônicas, a construção social da

sexualidade e das diferentes constituições familiares e os diferentes discursos que incidem

sobre os sujeitos (religioso, midiático, científico) .

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6.8 Tecnologias da Informação

O acesso às tecnologias de informação e comunicação amplia as transformações

sociais e desencadeia uma série de mudanças na forma como se constrói o conhecimento.

Frente a este cenário de desenvolvimento tecnológico que vem provocando mudanças nas

relações sociais, a educação tem procurado construir novas estratégias pedagógicas

elaboradas sob a influência do uso dos novos recursos tecnológicos.

A inserção de novos recursos tecnológicos é capaz de criar condições educacionais

tais como o de entendimento crítico, colaboração, cooperação e curiosidade que leva ao saber

e, por fim, os valores éticos de uma cidadania participativa.

O professor como mediador fazendo uso das tecnologias objetiva novos recursos que

encurta as “distâncias” que promove novas práticas sociais, capaz de posicionar de uma

maneira crítica e criativa. Estas tecnologias impulsionam e potencializam estas práticas

criando condições para a própria prática dialógica em que se constitui o sujeito.

Considerando a organização do trabalho pedagógico na escola, entre as possíveis

temáticas a serem analisadas nesse processo de reflexão sobre o uso das tecnologias de

informação e comunicação, destacam-se: o papel de mediação do professor na aprendizagem;

as mídias impressas e televisivas presentes na escola e a pesquisa escolar na internet, tendo

em vista que a escola dispõe de TVs pendrive, laboratório de informática que possibilita tanto

a pesquisa do aluno quanto a complementação de conteúdos trabalhados pelo professor.

Pretende-se com o acesso as tecnologias preparar o aluno para se tornar reflexivo

quanto as suas práticas sociais.

6.9 Organização do Tempo Escolar

O Calendário Escolar define o início e o término do ano letivo, férias e recessos

escolares, feriados oficiais, semana de planejamento, de capacitação, semana cultural,

garantindo o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos de trabalho escolar.

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6.10 Matriz Curricular

6.10.1 Ensino Fundamental

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6.10.2 Ensino Médio – Implantação 2010

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 014 – GUARAPUAVA MUNICÍPIO: 0950 - GUARAPUAVA

Estabelecimento: código – COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENDEREÇO: RUA CARAMBEÍ, 98, NÚCLEO ROCHA LOURES

FONE: (42) 3623.7923

Entidade Mantenedora: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO Turno: 1- MANHÃ

Ano de Implantação: 2010 FORMA: simultânea

Disciplinas: Séries:

1ª 2ª 3ª

ARTE 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO

FÍSICA

2 2 2

FILOSOFIA 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 3 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA

PORTUGUESA

4 4 3

MATEMÁTICA 4 3 4

QUÍMICA 2 2 2

Base

Nacional

Comum

SOCIOLOGIA 2 2

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Sub-total 23 23 23

Parte

Diversificada LEM –

INGLES

2 2 2

Sub- total 2 2 2

Total Geral 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA EM TURNO CONTRÁRIO.

Guarapuava, 18 de novembro de 2010.

ASSINATURA DA DIREÇÃO

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MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 014 – GUARAPUAVA MUNICÍPIO: 0950 - GUARAPUAVA

Estabelecimento: código – COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENDEREÇO: RUA CARAMBEÍ, 98, NÚCLEO ROCHA LOURES

FONE: (42) 3623.7923

Entidade Mantenedora: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO Turno: 5- NOITE

Ano de Implantação: 2010 FORMA: simultânea

Disciplinas: Séries:

1ª 2ª 3ª

ARTE 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO

FÍSICA

2 2 2

FILOSOFIA 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 3 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA

PORTUGUESA

4 4 3

MATEMÁTICA 4 3 4

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2

Base

Nacional

Comum

Sub-total 23 23 23

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Parte

Diversificada LEM –

INGLES

2 2 2

Sub- total 2 2 2

Total Geral 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA EM TURNO CONTRÁRIO.

Guarapuava, 18 de novembro de 2010.

ASSINATURA DA DIREÇÃO

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6.10.3 Ensino Médio – Implantação 2011

MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 014 – GUARAPUAVA MUNICÍPIO: 0950 - GUARAPUAVA

Estabelecimento: código – COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENDEREÇO: RUA CARAMBEÍ, 98, NÚCLEO ROCHA LOURES

FONE: (42) 3623.7923

Entidade Mantenedora: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO Turno: 1- MANHÃ

Ano de Implantação: 2011 FORMA: simultânea

Disciplinas: Séries:

1ª 2ª 3ª

ARTE 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO

FÍSICA

2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA

PORTUGUESA

3 4 3

MATEMÁTICA 2 3 4

Base

Nacional

Comum

QUÍMICA 2 2 2

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SOCIOLOGIA 2 2 2

Sub-total 23 23 23

Parte

Diversificada LEM –

INGLES

2 2 2

Sub- total 2 2 2

Total Geral 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA EM TURNO CONTRÁRIO.

Guarapuava, 18 de novembro de 2010.

ASSINATURA DA DIREÇÃO

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MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 014 – GUARAPUAVA MUNICÍPIO: 0950 - GUARAPUAVA

Estabelecimento: código – COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENDEREÇO: RUA CARAMBEÍ, 98, NÚCLEO ROCHA LOURES

FONE: (42) 3623.7923

Entidade Mantenedora: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO Turno: 5 - NOITE

Ano de Implantação: 2011 FORMA: simultânea

Disciplinas: Séries:

1ª 2ª 3ª

ARTE 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO

FÍSICA

2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA

PORTUGUESA

3 4 3

MATEMÁTICA 2 3 4

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

Base

Nacional

Comum

Sub-total 23 23 23

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Parte

Diversificada LEM –

INGLES

2 2 2

Sub- total 2 2 2

Total Geral 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

*DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA EM TURNO CONTRÁRIO.

Guarapuava, 18 de novembro de 2010.

ASSINATURA DA DIREÇÃO

6.11 Inclusão de Estágio não Obrigatório

O Colégio Mahatma Gandhi prevê para os alunos do Ensino Fundamental e

Médio o estágio não obrigatório, conforme Lei nº 11.788/2008. Segundo a mesma, o estágio é

parte integrante na formação do educando, objetivando o desenvolvimento do mesmo para a

vida cidadã e para o trabalho.

A proposta prevê estágio obrigatório como opcional, desvinculada da carga

horária para obtenção de certificado de conclusão de curso. O estudante deverá estar

frequentando regularmente o curso no qual está matriculado, sendo que, as atividades

desenvolvidas deverão ser compatíveis com a formação adquirida, não devendo este

comprometer a assiduidade e a participação do aluno nas atividades pedagógicas.

Ainda de acordo com a Lei 11.788/2008 é responsabilidade do

Estabelecimento a verificação através de relatórios entregues pelo educando a cada seis

meses, se as atividades previstas no contrato de estágio estão compatíveis com o curso ao qual

o aluno está matriculado.

O Colégio precederá comunicando a todas as unidades concedentes sobre as

datas de avaliações, atividades extra classe, através de ofício.

No capítulo I: Da Classificação de Estágio, o colégio considera importante os

Artº 2º, Artº 3º e o Artº 6º

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No capítulo IV Do Estágio, importante considerar os Artº 12, Art 13 e Art 14.

No capítulo V: Da Fiscalização, importante considerar o Artº 15.

No capítulo VI: Das Disposições Gerais, importante considerar os Artº 16 e

Artº 428.

VII. MARCO OPERACIONAL

7.1 Plano de Ação do Estabelecimento

PLANO DE AÇÃO – 2010

Justificativa:

O papel do gestor é fazer com que sua organização produza os resultados

esperados, através do melhor uso possível dos recursos existentes e do desenvolvimento de

soluções criativas e eficazes para superação de desafios, novos ou antigos entre escola, alunos

e comunidade. Sendo assim, esse plano traz um conjunto de ações que têm como objetivos os

princípios de uma gestão democrática e compartilhada a serem desenvolvidos durante os anos

de 2010 e 2011 obedecendo aos princípios da LDB e as diretrizes dos Planos Nacional e

Estadual de Educação, envolvendo toda a comunidade escolar e local.

A participação institui uma prática política essencialmente democrática,

necessitando conjugar as decisões coletivas e a unidade de ação do projeto de escola.

*1 – Conforme Lei 15329 de 15/12/06 o mandato estendeu-se até o ano de

2008.

O plano de ação foi idealizado para dois anos, portanto faz-se necessário

algumas ampliações.

Nessa perspectiva, a gestão democrática com ênfase no processo colegiado,

pressupõe o cumprimento da função social e política da educação escolar. Portanto, faz-se

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necessário que a posteriori esse plano de ação seja refletido e redimensionado por todos os

segmentos (comunidade escolar e local).

• Apoiar os projetos dos professores – PDEs –

• Criação e apoio da “Rádio Escola” – professora Yvonete P. Meneguel.(2008)

Objetivo Geral:

Proporcionar uma gestão com resultados, tendo clareza em relação aos

objetivos que se quer alcançar e, a partir daí, planejar e mobilizar esforços e recursos,

realizando auto-avaliação sistemática e as correções de rumo necessárias, na busca incessante

da excelência.

Ações a serem desenvolvidas nessa gestão:

1. Ações Pedagógicas:

Visam conduzir, planejar, supervisionar e avaliar o processo pedagógico.

1.1. Proporcionar grupos de estudo para a formação continuada do professor;

1.2. Incentivar a participação dos professores e equipe nos eventos proporcionados

pela SEED e NRE;

1.3. Apoiar pedagogicamente o professor dando-lhe infra-estrutura (computador,

Internet, Jornal, Materiais Didáticos e Pedagógicos, etc) e outro, ou qualquer apoio

que se faça necessário para criar um ambiente propício, para o melhor desempenho

do professor em sala de aula;

1.4. Propiciar a participação dos professores e funcionários nas decisões gerais;

1.5. Desenvolver ações preventivas, resgatando valores;

1.6. Proporcionar a todos os docentes e discentes, momentos de lazer, para motivá-

los pedagogicamente;

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1.7. Desenvolver trabalhos pedagógicos e ações preventivas para a diminuição da

indisciplina e da violência;

1.7.1. Recreio dirigido;

1.7.2. Abrir espaços para sugestões discentes - projetos;

1.8. Ampliar as turmas do Celem.

1.9. Buscar parcerias junto à Unicentro para apoio Pedagógico (cursinhos -Ensino

Médio, reforço - conteúdos básicos , oficinas de matemática com parceria com a

Universidade sem Fronteiras)

1.10. Motivar os docentes sobre a importância da Língua Estrangeira;

1.11. Assegurar a recuperação paralela e/ou concomitante de maneira adequada,

com apoio da equipe pedagógica;

1.12. Avaliar o rendimento escolar;

1.13. Criar estratégias para diminuição da evasão e reprovação escolar;

1.14. Garantir os direitos do aluno incluso e inseri-lo dentro do ambiente escolar;

1.15. Incentivar o aluno e o professor a participar de jogos e competições dentro e

fora do colégio, representando assim a sua comunidade escolar;

1.16. Atender aos pais e/ou responsáveis a qualquer momento que estes

necessitarem;

1.17. Refletir e redimensionar o Conselho Escolar;

1.18. Incentivar a criação do Grêmio Estudantil, como parceiro do ambiente escolar;

(criação para 2008).

1.19. Planejar o calendário escolar e do ano letivo juntamente com toda a

comunidade escolar;

1.20. Reavaliar o regimento escolar juntamente com toda a comunidade escolar e

colocá-lo em prática;

1.21. Participação incessante nas ações de SuperAção;

1.21.1. Orientar o docente em sua prática pedagógica;

1.21.2. Administrar conflitos-conflito-aluno-pais;

1.21.3. Homenagem alunos destaques;

1.21.4. Reunir periodicamente os funcionários, a fim de desenvolver projeto de

(qualidade de vida, ação profissional pertinente ao ambiente escolar).

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1.21.5. Buscar orientações junto ao NRE para a implantação do Pós-Médio e/ou

concomitante Ensino Noturno.

2. Ações Referentes aos Recursos Financeiros da Instituição:

2.1. Fazer o melhor uso possível e com transparência dos recursos financeiros

administrados pela escola, executando e controlando toda entrada e saída desses

recursos;

2.1.1. Reuniões Periódicas para avaliação - registro em ata;

2.2. Cumprir as exigências da SEED referente as prestações de contas;

2.3. Solicitar junto à SEED, cota extra para:

• Reforma completa da parte elétrica do prédio;

• Ampliação do saguão;

• Reforma da cozinha;

• Reforma da casa do caseiro;

• Construção do laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia.

• Apoiar ações para formaturas;

• Construir uma cancha alternativa ampliando o espaço esportivo (muro de

arrimo, alambrado, piso e tela de teto);

• Apoiar a iniciativa dos professores e funcionários na aquisição do portão

eletrônico e uma geladeira para uso exclusivo dos mesmos.

• Mudar o portão de entrada e saída dos alunos para segurança dos mesmos

(2008);

• Promover eventos lucrativos para aquisição de materiais e benfeitorias

necessárias a todo ambiente escolar.

2.4. Solicitar em medidas de urgência através de cota suplementar, a reforma do

laboratório de ciências, física, química e biologia, sala de apoio e de recursos, após a

construção do laboratório este ambiente fica para sala de reuniões.

3. Ações Referentes à Documentação Escolar:

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3.1. Zelar; organizar e tramitar toda a documentação escolar;

3.2. Reorganizar os arquivos da documentação escolar, concentrando-os para que todos

os profissionais tenham acesso;

3.3. Dar cumprimento aos trâmites legais exigidos pela SEED e Governo Federal;

3.4. Identificação dos funcionários (crachás);

3.5. Subdividir funções.

4. Ações Referentes ao Patrimônio Escolar:

4.1. Fazer manutenção e o melhoramento nas edificações, instalações e equipamentos

que pertencem ao patrimônio público, conforme a necessidade e as condições no

momento;

4.2. Conservar o patrimônio escolar e todo o espaço físico;

4.2.1. Administrar a reforma do ginásio de esportes, banheiro masculino e feminino,

construção do muro de arrimo, reforma do alambrado, apoio Fundepar em 2006;

(efetuado).

4.2.2. Solicitar junto ao DECOM que a empresa refaça o trabalho do piso do ginásio

de esportes, pois o mesmo não durou 6 meses (dezembro de 2006); (efetuado).

4.3. Propiciar ambiente físico que contribua para a educação e a formação do educando:

limpeza, organização, funcionalidade e estética;

4.4. Ampliar o acervo patrimonial;

4.5. Informatizar da Biblioteca e da Videoteca;

4.5.1-Aquisição do Leitor ótico.

4.6. Criar uma CDteca;

4.7. Atualizar o patrimônio escolar, organizando o estado do bem, pois desde 2003 a

movimentação não era feita adequadamente;

4.8. Atender a solicitação da Patrulha Escolar colocando fios de arame farpado em cima

do muro para proteção do ambiente escolar (parceria APMF e Fundepar);

(efetuado).

4.9. Buscar junto ao Poder Público, responsável primário pelo patrimônio escolar, os

recursos para algumas melhorias necessárias.

4.10. Aquisição de livros literários, e aquisição de dicionários de inglês.

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5. Ações Para a Comunidade:

5.1. Propiciar uma participação efetiva da APMF e Conselho Escolar;

5.2. Envolver toda a comunidade escolar nas ações desenvolvidas pelo Colégio;

5.3. Solicitar a participação de membros da APMF e Conselho Escolar nas atividades

esportivas;

5.4. Informar a comunidade escolar de todas as ações;

5.5. Abrir o ambiente escolar para a comunidade;;

5.5.1. Uso de ginásio de esportes conforme combinado em ata - APMF;

5.5.2. Uso do ginásio para projetos – Hip Hop - entre outros

5.5.3. Uso da biblioteca e do laboratório de informática com identificação própria do

estabelecimento;

5.6. Inserir o Colégio nas atividades desenvolvidas pela comunidade abrindo o ambiente

escolar;

5.7. Promover ação social (instituições, entidades, organizações, empresas e associações

e doações de uniformes);

5.8. Criar vínculo entre a comunidade escolar e a segurança pública, para promover a

segurança na escola;

5.9. Buscar parceria financeira junto à APMF para a conclusão de implantação do

Paraná Digital; (efetuado).

5.10. Extensão do cabeamento do Paraná Digital (acoplando mais computadores);

5.11. Relacionar-se construtivamente com a comunidade do “em torno” da escola;

5.12. Buscar parcerias com profissionais, APMF e Conselho Escolar para

proporcionar palestras que venham ao encontro de cada segmento da comunidade

escolar.

5.13. Propor um concurso para a mudança do uniforme, sem eliminar o antigo. (O

ganhador receberá uma camiseta e uma calça de agasalho) –APMF- .

6. Ações Referentes aos Recursos Humanos:

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6.1. Criar ambiente propício para concretização das experiências pedagógicas

(Laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia), através das pessoas dos seus

colaboradores, de forma democrática;

6.2. Compartilhar as decisões, informações e sugestões para as ações;

6.3. Descentralizar as tarefas e atividades;

6.4. Incentivar o bom relacionamento entre todos os membros da comunidade escolar;

6.5. Criar um clima de apoio e confiança;

6.6. Viabilizar um ambiente agradável, encorajador e desafiador (ordem, disciplina,

respeito e segurança);

6.7. Proporcionar um maior contato com os pais, professores e alunos. (corpo-a-corpo,

entrega de boletins, nas horas atividades, horário mais extenso para atendimento aos

pais);

6.8. Criar vínculos com as famílias para ações preventivas e melhoria dos resultados;

6.9. Resolver os conflitos com justiça, honestidade e integridade.

Conclusão:

Os responsáveis pelas funções, o cronograma e a avaliação desse plano de ação

só serão determinados após reflexão e redimensionamento, conforme já citado. Um plano

deve ser flexível para adequar-se às necessidades emergenciais surgidas no cotidiano escolar,

pois nossa proposta é muito mais que participativa, ela é colegiada.

“COMO FAZER O SONHO COLETIVO?

NÃO HÁ SOLUÇÃO INDIVIDUAL

PORQUE EDUCAÇÃO

É TRABALHO DE TODOS.

ATÉ QUANDO VAMOS DISCUTIR?

- SEMPRE!

QUEREMOS SER COLETIVOS, NOSSA FORÇA É ISSO:

SERMOS JUNTOS!”

(M. Lurdes Andrade)

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7.2 Plano de ação dos Pedagogos

IDENTIFICAÇÃO

Nome do Colégio: Colégio Estadual Mahatma Gandhi –EFM

Pedagogos responsáveis:

Cláudia Cristina Marcelino

Francisca Andrade da Silva Manfio

Lizandréia Pauluk

Nelza Irene Iatskiv

Justificativa:

A aprendizagem do homem é um processo de interação e inter-relação de

processos humanos, biológicos, intelectuais, emocionais e sociais. Como pedagogos, ao

organizar o processo educacional, articulando e intervindo, motivando e promovendo

estaremos mediando pedagogicamente o trabalho educacional na busca da qualidade do

processo ensino aprendizagem , buscando alternativas que visem proporcionar o bom

andamento pedagógico intervindo na organização do planejamento. Currículo e avaliação.

Objetivo:

Coordenar a organização do trabalho pedagógico nas dimensões do

planejamento, currículo e avaliação, atuando cotidianamente em prol da promoção de uma

educação de qualidade, de forma integrada e articuladora entre todos os segmentos da escola.

AÇÕES PEDAGÓGICAS:

a) Junto à Direção:

• Desenvolvimento do Plano de Ação da Escola;

• Cronograma de Reuniões Pedagógicas e Conselhos de Classe;

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• Organização do trabalho pedagógico, participando e intervindo de

maneira autônoma;

• Integração entre os envolvidos na ação educativa: alunos, professores,

direção, funcionários, pais e comunidade;

• Reorganização coletiva do Projeto Político Pedagógico;

• Organização e intervenção bimestral do rendimento escolar através das

estatísticas;

• Organização do Calendário Escolar;

• Estabelecimento de propostas e medidas coletivas de acompanhamento

disciplinar, avaliativo e pedagógico;

• Analisar as propostas de natureza pedagógica a serem implantadas na

escola, observando a legislação em vigor e o Estatuto da Criança e do

Adolescente, como fundamento da prática educativa;

• Dinamizar as relações interpessoais no âmbito institucional;

• Reuniões e encontros com funcionários;

• Zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar e do Projeto Político

Pedagógico;

b) Junto aos Professores:

• Coordenação das Reuniões pedagógicas, capacitações e grupos de

estudo;

• Organização e apoio aos padrinhos/madrinhas e líderes de turma;

• Orientação no processo de elaboração dos plano docente;

• Acompanhamento da Recuperação de estudos;

• Acompanhamento da Hora-Atividade, verificando e acompanhando o

rendimento escolar, aspectos comportamentais dos alunos e se

interando do cumprimento da proposta e do plano docente bimestral;

• Organização e direcionamento dos Pré-Conselhos e Conselhos de

Classe bimestrais e pós-conselho;

• Acompanhamento da Sala de Apoio e Sala de Recursos nos horários de

aula e de contra-turno;

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• Vistar periodicamente os livros de chamada que devem estar em

consonância com o plano docente bimestral;

• Organização e agendamento das reposições de aulas;

• Discussão do rendimento das turmas através dos gráficos bimestrais;

• Promover estudos e trocas de experiências na Hora-Atividade;

• Participação na sala de aula, subsidiando o trabalho do professor.

• Montar planilha de atendimento por professor;

• Conhecer e divulgar o conteúdo do Parecer CNE/CP 03/2004 e a

Resolução CNE/CP 01/2004 a da Lei 11.645/08 em todo âmbito

escolar;

• Colaborar para que os planejamentos de curso incluam conteúdo e

atividades adequadas para a educação das relações étnicorraciais e o

ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana de acordo com

cada nível e modalidade de ensino;

• Promover junto aos docentes reuniões pedagógicas com o fim de

orientar para a necessidade de constante combate ao racismo, ao

preconceito a à discriminação, elaborando em conjunto estratégias de

intervenção e educação;

• Estimular a interdisciplinaridade para disseminação da temática no

âmbito escolar, construindo junto com professores e profissionais da

educação processos educativos que possam culminar seus resultados

na Semana de Consciência Negra e /ou no período que compreende o

período de consciência negra / 20 de novembro;

• Encaminhar ao gestor escolar ou aos responsáveis da gestão municipal

ou estadual de ensino situações de racismo e preconceito identificados

na escola.

c) Junto aos Alunos:

• Promover reuniões com os representantes das turmas;

• Desenvolver ações para evitar a evasão escolar (FICA- Ficha de

Comunicação do Aluno Ausente);

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• Intervenção nas situações comportamentais que transcendem o

ambiente de sala de aula, pautados nas normas legais e Regulamento

Interno;

• Atendimento e orientações cotidianas (requerimentos, atestados,

exercício domiciliar, licenças e atividades militares, etc.);

• Atendimento especial aos alunos que apresentam rendimento inferior a

30% no bimestre.

• Reflexões individuais e coletivas acerca do rendimento bimestral

através dos gráficos;

• Encaminhamento dos alunos que necessitam de atendimento especial;

• Promoção do Conselho de Classe Participativo (Equipe Pedagógica e

alunos);

• Organização de pastas por turmas com fichas de acompanhamento da

vida escolar, individuais que deverá ser levada ao conhecimento dos

pais nas reuniões, dos alunos no Conselho Participativo e dos

professores no Conselho de Classe;

d) Junto aos Funcionários:

• Contato constante para organização do trabalho escolar;

• Promoção de encontros de reflexão, avaliação e auto-estima dos

funcionários;

e) Junto às Famílias:

• Orientação às famílias na busca de intervenção de outros profissionais

especializados (psicólogos, fonoaudiólogos, oftalmologista, etc.),

quando se fizer necessário;

• Convocação e atendimento, informações e orientações aos pais sobre o

rendimento escolar e aspectos disciplinares, tendo em vista proposta de

avaliação do colégio;

• Promover e coordenar reuniões de pais bimestrais.

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• Encaminhamento de autorizações, bilhetes, comunicados, solicitações,

etc;

• Orientar a comunidade escolar na proposição e construção de um

projeto pedagógico na perspectiva transformadora.

f) Junto ao Núcleo Regional de Educação:

• Participar de reuniões, jornadas pedagógicas, seminários, palestras e

demais eventos promovidos pela mantenedora;

• Cumprir com os prazos de entrega dos documentos solicitados;

• Contatos para sanar dúvidas ou solicitar orientações;

• Solicitação de visitas dos diversos setores (CRTE, Pedagógico,

etc.)para melhor conduzir o trabalho dentro da escola.

Avaliação:

Os trabalhos serão desenvolvidos com toda a equipe escolar, tendo como foco

as relações que envolvem o processo educativo, intervindo entre os diferentes segmentos.

Assim, a avaliação acontecerá no decorrer do ano letivo, verificando os pontos positivos e

negativos, aprimorando o trabalho.

Bibliografia:

• Texto das atribuições dos Pedagogos fornecido pelo Núcleo

Regional de Educação;

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7.3 Equipe Administrativa e Serviços Gerais:

Justificativa: Considerando a necessidade do trabalho do setor administrativo para o bom

andamento das atividades escolares, é fundamental que haja um plano de ação que orientará

esse trabalho, dividindo tarefas para atender toda a especificidade de cada segmento. Objetivo Geral:

Atender pais, alunos, professores, equipe pedagógica, direção e demais

integrantes da comunidade escolar, oferecendo orientações aos diversos segmentos quanto ao

desenvolvimento das atividades administrativas cotidianas (horários de aulas, recebimento e

encaminhamento de transferências) e manter atualizadas questões burocráticas pertinentes ao

setor.

Ações planejadas O Colégio Estadual Mahatma Gandhi conta com uma Equipe Administrativa

composta por sete (oito) profissionais regularmente contratados através de concurso público e

pertencentes ao Quadro Próprio do Poder Executivo (QUADRO DE FUNCIONARIOS DA

EDUCAÇÃO BÁSICA - QFEB) Estadual, prestando serviços nesta Instituição Escolar.

Atuam no atendimento ao público os funcionários: ZÉLIA FERREIRA

BERINO, MARIA ROSÂNGELA AMERICANO e ADEMIR CARLOS PIANO no período

matutino, MARIA ROSÂNGELA AMERICANO , GILMARA DO ROSÁRIO COVALEKI e

ADEMIR CARLOS PIANO no período vespertino; GILMARA DO ROSÁRIO COVALEKI no

período noturno desempenhando de modo especial as seguintes funções:

- atender a comunidade escolar e demais interessada, prestando informações e

orientações;

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- controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações

sobre os mesmos a quem de direito;

- organizar, em colaboração com o (a) secretário (a) escolar, os serviços do seu

setor bem como as demais solicitações da Direção do Estabelecimento;

- organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

- Garantir a manutenção e organização do ambiente de trabalho;

A cargo do funcionário Ademir está execução e organização do Programa Leite

das Crianças.

A documentação escolar está a cargo dos funcionários FÁBIO CESAR

KALIBERDA (designado Secretário Escolar através da Portaria nº 00202/06

DOE 10.03.2006) e ANARAÇU MARIA LABRE LEAL cabendo ao primeiro dar

encaminhamento às Instruções Normativas orientadas da SEED e demais

funções inerentes, como :

- cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas

da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do

estabelecimento de ensino;

- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais

técnicos administrativos;

- efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

- encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

- responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do

aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

- atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

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105

- orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de

Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos

alunos;

- secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;

- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

À funcionária Anaraçu, cabe encarregar-se da transcrição/elaboração de

históricos escolares, elaboração de Livro Ponto, controle de frequência de professores e

funcionários, auxilio à direção em prestação de contas, suprimento etc.

A Biblioteca Escolar que compõe esta Instituição de Ensino tem seu

atendimento realizado pelas funcionárias: SUELEN DOMINGUES DA LUZ, no período

diurno e ZÉLIA FERREIRA BERINO, no período noturno. Esse atendimento é aberto a toda a

comunidade escolar, em três turnos diários, sendo pela manhã a partir das 7h30min, até às

11h30min, à tarde a Biblioteca é ofertada aos alunos e à comunidade das 13h às 17h e no

período noturno das 19h às 22h30min.

Cabe a este seguimento:

- cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

- atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo

de livros, de acordo com Regulamento próprio;

- auxiliar na organização do acervo de livros, jornais, revistas, gibis, vídeos,

DVDs, entre outros;

- zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo e também do

ambiente;

- executar a distribuição e recolhimento do livro didático;

O atendimento destinado aos trabalhos escolares dos alunos é orientado

preferencialmente no contra turno de suas aulas e os empréstimos de livros literários são

normalmente conduzidos pelos professores de Língua Portuguesa durante o período das aulas.

A partir de 2006, associada à nossa Biblioteca, encontra-se o acervo midiático do

Colégio, da qual professores, alunos e demais integrantes comunidade escolar, podem ter

acesso aos programas gravados nos mesmos horários de funcionamento da Biblioteca. Os

Empréstimos das mídias são realizados através de apontamento em um livro controle, nos

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mesmos moldes da Biblioteca, onde o usuário se compromete a devolver o material

emprestado nas devidas condições de uso em que o retirou, bem como devolvê-lo no prazo

máximo estipulado. As questões de organização e funcionamento da Videoteca e DVDteca

encontram-se sob os cuidados da funcionária SUELEN DOMINGUES DA LUZ, nos períodos

matutino e vespertino.

A partir do ano de 2009, contamos com o trabalho da funcionária DAIANE

RAIMANN, que desempenha a função de Assistente de execução, responsável pelo

atendimento e manutenção do Laboratório de Ciências (no que se refere às disciplinas de

Química, Física, Biologia e Ciências) e em horários disponíveis presta serviço junto ao

Laboratório de Informática de modo especial, colaborando com as atividades desempenhadas

pelos docentes junto ao laboratório de informática, garantindo a impressão de material

didático e a organização do local e também auxilio aos alunos que lá freqüentam..

Dentre as responsabilidades do Assistente de Execução, cabe a ele, a limpeza e

a organização dos equipamentos do Laboratório de Ciências, manutenção e catalogação de

todo material pertencente ao Laboratório, bem como auxílio ao professor durante as aulas que

estiverem sendo ministradas no referido laboratório e, participar das atribuições decorrentes

do regimento escolar e exercer as específicas da sua função.

Também, sob a responsabilidade da funcionária Suelen esta a atualização e organização

do Patrimônio Escolar, bem como atividades referentes aos registros de frequência durante as

Capacitações e demais cursos de Formação ofertados pela SEED, exerce a função de

Administradora Local - ADM Local, gerenciando as atividades referentes ao Paraná Digital e

presta suporte ao site do Colégio.

A Equipe responsável pelo setor de Serviços Gerais do Colégio, é composta

por oito funcionários contratados através de teste seletivo, dos vínculos Paraná Educação e

Processo Seletivo Simplificado – PSS, e, através de concurso público QFEB+QPPE

pertencentes ao Quadro Geral do Estado do Paraná – QG. Dentre suas principais funções

destacam-se:

- zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

- auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de

início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos

estudantes, quando solicitado pela direção;

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- auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

- zelar pelo patrimônio escolar.

Atuam na limpeza das instalações escolares e das demais dependências do

Colégio os funcionários: MARIA IVONETE BEIRA, JOSÉ HONÓRIO LIMA PEREZ, SIDNEY

HORST FIÚZA, KELI JAQUELINE PAULOS, VIRGILINA CAMARGO DE LIMA distribuídas

(os) ao longo do período.

A Merenda Escolar, nos períodos matutino e vespertino, está a cargo das

funcionárias TEREZINHA DA LUZ SILVA e MARIA DE LOURDES FIUZA. No período

noturno encarregam-se dessa função os funcionários SIDNEY E JOSÉ HONÓRIO.

Compete às suas funções:

- zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo

as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

- Preparar e servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de

higiene e segurança;

VI. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda

escolar, conforme legislação sanitária em vigor; Detendo a função de Inspetores Escolares encontram-se a funcionária

VIRGILINA CAMARGO DE LIMA PAULA, e o funcionário SIDNEY HORST FIUZA os

quais acumulam também a função de responsáveis pelas chaves das salas e portões do

Colégio. Cabem as suas funções: - coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término

dos períodos de atividades escolares;

- comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

- percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos

quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

- acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se

fizer necessário;

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- zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

- atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

7.4 Equipe Multidisciplinar

7.4.1 Atribuições das Instituições de Ensino

A LDB classifica as instituições de ensino dos diferentes níveis públicas e

privadas. O artigo 12 da LDB diz que os estabelecimentos de ensino, respeitando as

normas de seu sistema de ensino, terão a incumbência, entre outras, de: elaborar e

executar a sua proposta pedagógica, zelar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada

docente, articular-se com a família e a comunidade, criando processos de integração da

sociedade com a escola.

Segundo a Resolução CNE/CP 01/2004, caberá às escolas incluírem no

contexto de seus estudos e atividades cotidianas, tanto a contribuição histórico-cultural

dos povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, quanto às contribuições de raiz

africana e européia. É preciso ter clareza de que o artigo 26 A, acrescido a lei nº 9.394/96,

impõe bem mais do que a inclusão de novos conteúdos, mas exige que se repense um

conjunto de questões: as relações Etnicorraciais, sociais e pedagógicos; os procedimentos

de ensino; as condições oferecidas para aprendizagem; e os objetivos da educação

proporcionada pelas escolas.

7.4.2 Principais Ações para o Ensino Fundamental

a) Assegurar formação inicial e continuada aos professores e profissionais desse nível de

ensino para a incorporação dos conteúdos da cultura Afrobrasileira e indígena e o

desenvolvimento de uma educação para as relações etnicorraciais.

b) Implementar ações, inclusive dos próprios educandos, de pesquisa, desenvolvimento e

aquisição de materiais didático-pedagógicos que respeitem, valorizem e promovam a

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diversidade a fim de subsidiar práticas pedagógicas adequadas a educação para as relações

etnicorraciais.

c) Prover as bibliotecas e as salas de leitura de materiais didáticos e paradidáticos sobre

a temática Etnicorracial adequados à faixa etária e à região geográfica das crianças.

d) Incentivar e garantir a participação dos pais e responsáveis pela criança na construção

do projeto político pedagógico e na discussão sobre a temática etnicorracial.

e) Abordar a temática etnicorracial como conteúdo multidisciplinar e interdisciplinar

durante todo o ano letivo, buscando construir projetos pedagógicos que valorizem os saberes

comunitários e a oralidade, como instrumentos construtores de processos de aprendizagem.

f) Construir coletivamente alternativas pedagógicas com suporte de recursos didáticos

adequados e utilizar materiais paradidáticos sobre a temática.

g) Propiciar, nas coordenações pedagógicas, o resgate e acesso a referências históricas,

culturais, geográficas, lingüísticas e científicas nas temáticas da diversidade.

h) Apoiar a organização de um trabalho pedagógico que contribua para a formação e

fortalecimento da auto-estima dos jovens, dos(as) docentes e demais profissionais da

educação.

7.4.3 Principais ações para o Ensino Médio

a) Ampliar a oferta e a expansão do atendimento, possibilitando maior acesso dos jovens afro-

descendentes;

b) Assegurar formação inicial e continuada aos professores desse nível de ensino para a

incorporação dos conteúdos da cultura Afrobrasileira e indígena e o desenvolvimento de uma

educação para as relações etnicorraciais;

c) Contribuir para o desenvolvimento de práticas pedagógicas reflexivas, participativas e

interdisciplinares, que possibilitem ao educando o entendimento de nossa estrutura social

desigual;

d) Implementar ações, inclusive dos próprios educandos, de pesquisa, desenvolvimento e

aquisição de materiais didático diversos que respeitem, valorizem e promovam a diversidade

cultural a fim de subsidiar práticas pedagógicas adequadas a educação para as relações

etnicorraciais.

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e) Prover as bibliotecas e as salas de leitura de materiais didáticos e paradidáticos sobre a

temática Etnicorracial adequados à faixa etária e à região geográfica do jovem.

f) Distribuir e divulgar as DCN's sobre a Educação das relações etnicorraciais entre as escolas

que possuem educação em nível médio, para que as mesmas incluam em seus currículos os

conteúdos e disciplinas que versam sobre esta temática;

g) Incluir a temática de história e cultura africana, afrobrasileira e indígena entre os conteúdos

avaliados pelo ENEM;

h) Inserir a temática da Educação das Relações Etnicorraciais na pauta das reuniões do Fórum

dos Coordenadores do Ensino Médio, assim como manter grupo de discussão sobre a temática

no Fórum Virtual dos Coordenadores do Ensino Médio;

i) Incluir, nas ações de revisão dos currículos, discussão da questão racial e da história e

cultura africana, afrobrasileira e indígena como parte integrante da matriz curricular.

7.4.4 Compete à Equipe Multidisciplinar das escolas da Educação

Básica

Conforme Instrução nº 010/2010 – SUED/SEED, compete às Equipes Multidisciplinares

dos estabelecimentos de ensino:

1. Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar e as

orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a ERER e o Ensino

de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que deverá ser incorporado no

Projeto Político-Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar.

2. Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na

elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere à ERER

3. Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de educação e

comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira,

Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo DEDI/SUED.

4. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as, funcionários/as e

alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e o Ensino de História e Cultura

Afrobrasileira, Africana e Indígena.

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5. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao preconceito,

discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando professores/as, equipe pedagógica,

direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais, mães e alunos/as.

6. Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias , quando for o caso, as

situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas nos estabelecimentos

de ensino.

7. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano Nacional de

Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER e para o Ensino da

História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.

8. Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de conteúdos e

propostas de ações desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino.

9. Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da equipe multidisciplinar.

7.4.5 Quanto à Organização do Trabalho das Equipes

Multidisciplinares das escolas de Educação Básica.

1. O trabalho das Equipes Multidisciplinares nas escolas será organizado nas modalidades de

Encontros e Seminários.

2. Os Encontros da Equipe Multidisciplinar têm caráter organizativo e formativo e carga

horária cumpridas na escola com cronograma de execução sugerido pela própria equipe e

aprovada pelas Equipes Multidisciplinares dos NREs ao início do ano letivo.

3. Os Seminários têm caráter formativo envolvendo docentes com conhecimento e/ou

experiência nas temáticas de ERER e no Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana

e Indígena.

4. Os Seminários deverão ser realizados na Semana da Consciência Negra como culminância

das atividades planejadas e desenvolvidas nos Encontros das Equipes Multidisciplinares e ao

longo do calendário letivo, contemplando data(s) significativa(s) da comunidade local.

5. Nas escolas indígenas o período de realização do seminário deverá ser realizado

respeitando as suas especificidades.

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7.4.6 Documentos recentes que tratam da Equipe Multidisciplinar

ORIENTAÇÃO Nº 002/2010 – DEDI/SEED

ASSUNTO: Composição das Equipes Multidisciplinares nos estabelecimentos de

ensino da Rede Estadual de Educação e nos NREs

Em decorrência da publicação da Resolução n° 3399/2010, que define os critérios de

composição das Equipes Multidisciplinares de Educação das Relações Étnico-Raciais nos

NREs e nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação, e da Instrução n°

010/2010 que indica as atribuições e a organização do trabalho das referidas equipes

multidisciplinares, emitimos as seguintes orientações para sua composição:

1. Os estabelecimentos de ensino da Rede Estadual de Educação e nas conveniadas deverão

compor suas Equipes Multidisciplinares no período de 01 a 22/10/10.

2. A Direção do estabelecimento de ensino deverá nomear uma Comissão Especial que, sob

sua presidência, organizará e conduzirá o processo eletivo da Equipe Multidisciplinar. A

composição e nomeação da referida Comissão deverá ser realizada no período de 01 a

06/10/10.

3. A Comissão Especial será composta pelos seguintes membros:

a) um/a representante dos/as professores/as;

b) um/a representante dos/as agentes educacionais;

c) um/a representante das instâncias colegiadas da escola.

4. Caberá à Comissão Especial:

a) convocar, por edital a ser afixado na sala dos professores e em espaço visível na escola,

uma Assembléia para a composição da Equipe Multidisciplinar.

b) distribuir a ficha de inscrição para os/as candidatos/as, conforme modelo (anexo I).

c) disponibilizar aos candidatos acesso à Resolução n. 3399/2010, à Instrução n. 010/2010 e

esta Orientação, por meio eletrônico e impresso;

d) receber e conferir as fichas de candidaturas até às 18h do dia 15/10/10;

e) viabilizar condições para apresentação e debate das propostas de ações no estabelecimento

de ensino, que poderá ocorrer até a data da Assembléia;

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f) coordenar a Assembléia para aclamação dos candidatos e registrar em ata, assinada pelos

presentes, os nomes dos integrantes escolhidos. A Assembléia deverá ser realizada no período

de 18 a 22/10/10;

g) encaminhar cópia da Ata da Assembléia e cópia das fichas de inscrição dos candidatos para

a Equipe Multidisciplinar do NRE. Os documentos originais ficarão sob responsabilidade do

estabelecimento de ensino.

h) convocar, em articulação com as instâncias colegiadas, Assembléia para a aclamação de

representante desse segmento para compor a Equipe Multidisciplinar do Estabelecimento de

Ensino.

i) garantir que os artigos 10 e 11 da Resolução n° 3399/2010 sejam contemplados na

constituição das equipes multidisciplinares nos Estabelecimentos de Ensino localizados em

Comunidades Indígenas e em Comunidades Quilombolas, ou que atendam essas populações.

Essa indicação deverá ser realizada pelas Comunidades em reunião específica e registrada em

ata.

5. Poderão candidatar-se ao processo eletivo da Equipe Multidisciplinar os professores e

agentes educacionais que estiverem em consonância com os critérios estabelecidos no artigo

6º, da Resolução nº 3399/2010.

6. Caso o número de candidatos inscritos seja igual ou inferior às vagas estabelecidas para

cada segmento ou área, estes ficarão homologados como membros da Equipe

Multidisciplinar.

7. Caso o número de candidatos inscritos ultrapasse o número de vagas disponíveis em cada

segmento ou área, integrará a Equipe Multidisciplinar aquele/a que tiver:

a) maior tempo de serviço no estabelecimento de ensino;

b) maior carga horária de participação em eventos de formação continuada sobre a temática

das Relações Étnico-Raciais ou História e Cultura Afro-Brasileira e/ou Indígena.

8. Caberá ás/aos candidatas/os:

a) preencher corretamente a ficha de inscrição (anexo I);

b) anexar à ficha de inscrição, cópia de certificado/declaração ou extrato de participação e/ou

docência em eventos de formação continuada sobre a temática das Relações Étnico-Raciais ou

História e Cultura Afro-Brasileira e/ou Indígena.

9. Caberá à Direção do Estabelecimento informar ao NRE de sua jurisdição o nome das/os

integrantes da Equipe Multidisciplinar até o dia 25/10/10.

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10. Caberá à Chefia do NRE:

a) nomear os integrantes da Equipe Multidisciplinar do NRE considerando o disposto no

artigo 2, da Resolução n. 3399/2010, até o dia 15/10/10;

b) garantir a apresentação e o debate do Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar do NRE

envolvendo toda a Equipe do Núcleo.

c) viabilizar a realização de reunião, a ser convocada pela Equipe Multidisciplinar do NRE,

para designação do representante dos Movimentos Sociais afeitos as temáticas que envolvem

a população negra e indígena que comporão a Equipe;

d) homologar, nomear e publicar no portal do NRE, dos nomes dos integrantes das Equipes

Multidisciplinares do NRE e de cada um dos estabelecimentos de ensino até o dia 29/10/10.

11. Caberá à SEED/DEDI a disponibilização de referências que subsidiem e fundamentem a

elaboração das propostas dos candidatos, nos sítios: www.diadia.pr.gov.br/nerea e

www.diaadia.pr.gov.br/ceei

12. Os casos omissos deverão ser encaminhados ao Departamento da Diversidade para análise

e providências.

7.5 Plano do trabalho docente

7.5.1 Hora Atividade

A hora atividade é o tempo reservado ao Professor em Exercício de docência

para estudos, avaliação e planejamento e as normas seguem a instrução 02/2004-SEED.

A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores, priorizando-se os que atuam na mesma área do conhecimento; para planejamento

e desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas

diagnosticadas na realidade escolar; a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a

respeito de atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que

visem a melhoria da qualidade de ensino, bem como o atendimento de alunos, pais e

comunidade escolar. Porém, o colégio encontra dificuldades em organizar o horário dessa

forma, devido ao número de turmas que o professor possui, carga horária incompatível com

os demais professores da mesma área, entre outros fatores inerentes ao cotidiano escolar.

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A organização da hora-atividade deverá garantir, também, carga horária que

permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao exercício

da docência.

Cabe ao conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da equipe

pedagógica e direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a serem

desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade.

Cabe à direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da

hora-atividade, tomando cuidado para que se cumpra os 20% da carga horária total no mesmo

período, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e informando à

comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento.

Comprovada a impossibilidade de cumprimento da hora-atividade no turno em

que o professor ministra aulas, o diretor deverá apresentar ao NRE a justificativa e

encaminhamento da equipe pedagógica no horário estabelecido para cumprimento da hora-

atividade. O NRE, por sua vez, encaminhará justificativa com parecer para a SEED.

7.6 Matrícula

O Plano de matricula será elaborado, anualmente, pela Secretaria de Estado da

Educação, conforme legislação em vigor:

I. A Direção do estabelecimento será responsável pela divulgação do período e dos critérios

para efetivação da matrícula;

II. A partir do ato da matrícula, o estudante, os pais ou o responsável tomará conhecimento

dos dispositivos do Regimento escolar e do Plano Político Pedagógico da escola;

III. Para a matrícula inicial, o candidato deverá apresentar certidão de nascimento e atender o

estabelecido na legislação em vigor;

IV. Para a matrícula de alunos transferidos de outros estabelecimentos de ensino, a Unidade

Escolar deverá exigir os documentos: atestado de Frequência e Histórico Escolar,

devidamente assinado pelos responsáveis.

V. Fica estabelecido o prazo máximo de 30 dias para apresentação dos documentos exigidos

no ato da matrícula;

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VI. Constatada irregularidade no documento do/a aluno/a, referente à série em que está

cursando, o estabelecimento deverá providenciar a sua regularização, exceto nos caso cuja

documentação encontra-se em tramitação no Poder Judiciário ou Conselho Tutelar.

VII. Para os/as atuais alunos/as da escola, a renovação de matrícula será automática e dentro

das normas vigentes adotadas pela Secretaria de Estado da Educação.

7.7 Regimento Interno

Visando manter um ambiente propício para o ensino – aprendizagem e

preocupado com o bem estar dos seus educandos, o Colégio Mahatma Gandhi elaborou o

regimento interno, um documento que contem algumas normas de boa convivência a serem

seguidas pelo alunado a fim de que o respeito prevaleça em todas as situações vivenciadas no

cotidiano escolar. Todos os itens elencados no regimento interno foram apresentados e

aprovados em assembleia geral. Essas normas são repassadas aos alunos pela Direção e

Equipe Pedagógica no início do ano letivo pela equipe pedagógica. Tais normas também são

encaminhadas aos responsáveis para tomarem ciência dos direitos e deveres de seus

filhos(as). O Regimento interno encontra-se em anexo.

7.8 Calendário Escolar

O Calendário Escolar contempla, o início das atividades escolares, início e término das

aulas, formação continuada para professores e funcionários, planejamento, período de férias e

recessos, perfazendo 200 dias letivos. O calendário escolar será elaborado de acordo com a

legislação vigente pelo Conselho Deliberativo Escolar e a Direção, que fixará os dias letivos,

dias de trabalho escolar, dias de estudo, reuniões pedagógicas, conselho de classe, recesso

escolar e demais eventos. O início e o término do ano letivo serão fixados pela Secretaria de

Estado da Educação. O Calendário Escolar encontra-se em anexo.

7.9 Formação Continuada

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A importância da formação continuada vem sendo meta prioritária do sistema

educacional há vista que, pela primeira vez, uma lei trata da formação continuada, a lei

9.394/96.

A formação continuada dos educadores de um modo geral é um processo de

desenvolvimento que ocorre ao longo da vida profissional. Quando se refere à formação

continuada, são enfatizados os seguintes aspectos do profissional: a formação, a profissão, a

avaliação e as competências que cabem ao profissional. O educador que está sempre em

busca de uma formação contínua, bem como a evolução de suas competências tende a ampliar

o seu campo de trabalho.

Para realizar-se efetivamente a formação continuada do profissional em educação, o

governo do estado tem proporcionado diversos meios:

7.9.1 Projeto FOLHAS e O.A. C:

Tem uma perspectiva de formação continuada e de valorização dos profissionais da

Educação. Objetiva viabilizar meios para que professores do Ensino Médio, da Rede Pública

do Paraná, pesquisem e aprimorem seus conhecimentos produzindo textos de conteúdos

pedagógicos de forma colaborativa. Estes textos recebem a denominação de “Folhas” e

constituem-se em material de leitura para os alunos, apoio ao trabalho docente e diagnóstico

no processo de reformulação curricular do Ensino Médio. Procura contemplar os seguintes

aspectos do cotidiano escolar: a escassez e as várias dificuldades de aquisição de materiais

didáticos de qualidade para o Ensino Médio; os limites formativos dos atuais modelos de

capacitação disponíveis aos profissionais da Educação; as dificuldades de ingresso dos

professores em cursos que lhes propiciem continuidade à sua formação inicial e

desenvolvimento profissional; a necessidade de valorização dos profissionais da educação,

relacionada à sua produção intelectual.

O Folhas é um Programa de Formação Continuada dos Profissionais da Educação que

propõe uma metodologia específica de produção de material didático, como forma de

viabilizar a pesquisa dos saberes e fundamentos teórico-metodológicos das disciplinas que

compõem a matriz curricular da Educação Básica da escola pública paranaense. Espera-se

que, por meio desta metodologia, seja desenvolvida uma prática de pesquisa no cotidiano

escolar e implementadas as Diretrizes Curriculares para Educação Básica da rede pública de

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ensino do Estado do Paraná. O resultado deste processo são materiais didáticos voltados para

os alunos da educação básica, nesta dimensão formativa, é a produção colaborativa, pelos

profissionais da educação, de textos de conteúdos pedagógicos que constituirão material

didático para os alunos e apoio ao trabalho docente.

7.9.2 Hora atividade

A Hora atividade é uma reivindicação conquistada pela classe de professores. É um

período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho dos

professores, pois faz parte da atuação docente, como assegura a LDB. Entretanto precisa ser

melhorado, pois necessitamos de horários onde os professores possam reunir-se em áreas para

programar, discutir, analisar sobre ações interdisciplinares.

A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do

conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar aprendendo

sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a escola é o contexto

privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar aprendendo a se desenvolver

profissionalmente. No entanto essa condição privilegiada só será eficaz se o professor puder

ser protagonista da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas

necessidades para exercer seu papel de gestor do ensino e da aprendizagem dos alunos.

7.9.3 Grupos de Estudos

Grupo de estudo é uma modalidade de formação continuada, oferecida pelos

departamentos pedagógicos da SEED desde 2005, sob a coordenação da Superintendência de

Educação - SUED.

Os grupos se constituem por iniciativa e adesão de professores que assumem o

compromisso de realizar estudos autônomos de textos selecionados pela SEED que

contribuem para enriquecer as discussões das políticas educacionais. As reuniões dos grupos

acontecem em sábados pré-agendados e em escolas da rede estadual de ensino. Nos

encontros, os textos lidos previamente, em carga horária não presencial, são discutidos pelo

grupo e servem de fundamento para renovação da prática pedagógica.

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Ao final, os grupos elaboram um documento fruto das reflexões suscitadas pelos

textos e das relações estabelecidas com o trabalho docente.

7.9.4 PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação Estadual

É uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores da Educação

Superior e os da Educação Básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo

como resultado a produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da

escola pública paranaense. O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às

atividades da formação continuada em Educação, disciplina a promoção do professor para o

Nível III da Carreira, conforme previsto no Plano de Carreira do Magistério Estadual, Lei

Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

7.9.5 PDE Escola

De âmbito federal, o Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-Escola) é uma

ferramenta gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho: focalizar sua

energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir os mesmos objetivos e avaliar e

adequar sua direção em resposta a um ambiente em constante mudança. O PDE-Escola

constitui um esforço disciplinado da escola para produzir decisões e ações fundamentais que

moldam e guiam o que ela é, o que faz e por que assim o faz, com um foco no futuro.

Uma das ações propostas pelo PDE- Escola é a capacitação de professores e

funcionários. Para tanto, em 2010, a escola recebeu verba destinada a contratação de

profissionais capacitados para ministrar palestras, oficinas e mini-cursos.

7.9.6 Grupos de Trabalho em Rede – GTR

Os GTR constituem-se numa atividade do Programa de Desenvolvimento Educacional

- PDE - e caracterizam-se pela interação virtual entre o Professor PDE e os demais

professores da rede pública estadual, e busca efetivar o processo de Formação Continuada já

em curso, promovido pela SEED/PDE.

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7.9.7 Formação Continuada Descentralizada

As atividades desenvolvidas nesta modalidade de formação são desenvolvidas na

escola, com material enviado pela SEED. São realizadas antes do início das aulas, em

fevereiro e posteriormente em julho, com estes momentos é possível fazer discussões a cerca

do processo de ensino e de aprendizagem e análise da realidade local.

7.9.8 Assessoramento por Disciplina

Realizado pela Equipe Pedagógica com auxílio professores, com intercâmbio de

informações realizadas nas horas atividades e nos grupos de estudos. A Equipe Pedagógica

orienta os professores sempre que solicitada e auxilia com materiais de cunho pedagógico.

7.9.9 Reuniões Pedagógicas

São realizadas pela direção e equipe pedagógica, onde são tratados assuntos diversos,

tais como repasse de orientações da SEED e/ou do NRE e ESCOLA, de acordo com o

calendário.

7.9.10 Jornada Pedagógica

Esta modalidade é destinada para os Pedagogos, desenvolvida ao longo do ano com

atividades presenciais e não presenciais e contempla a problemática escolar e o fazer

pedagógico, oferecendo subsídios para a prática e reflexão sobre a prática.

7.9.11 Profuncionário

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O Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação (Profuncionário) é

um curso de educação presencial, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem

funções administrativas nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação

básica. O Profuncionário forma os profissionais nas seguintes habilitações: Gestão Escolar,

Multimeios Didáticos, Biblioteconomia, Infraestrutura e Alimentação Escolar.

O Departamento de Educação e Trabalho é responsável pela Política de Formação

Técnica dos Profissionais da Educação - segmento Funcionários - ProFuncionário, através da

oferta dos cursos técnicos de nível médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional.

7.10 Instâncias Colegiadas

7.10.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar, que reúne todos os segmentos da escola e representantes

da comunidade local, é o órgão privilegiado para garantir a valorização e a interação do saber

do estudante e do patrimônio cultural da comunidade na prática educativa escolar. A

vigilância crítica, o acompanhamento e o apoio para que isso ocorra é uma das atribuições

mais importantes do Conselho Escolar.

O Conselho Escolar se destaca, desde que sua participação esteja ligada à

essência do trabalho escolar, o desenvolvimento da prática educativa em que o processo

ensino-aprendizagem é sua focalização principal, sua função é, fundamentalmente, político-

pedagógica.

Nesse sentido o Conselho Escolar, no desenvolvimento de suas ações, sempre

de forma co-responsável e parceiro da escola, também é responsável pelos dados e

informações sobre o processo educativo escolar. Essa análise certamente indicará ações que

necessitam ser desenvolvidas e, com isso, estará contribuindo decisivamente para a

construção de uma educação emancipadora para toda a sociedade.

Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola nas mãos, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir

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esse país democraticamente.” (Paulo Freire) FREIRE– Programa Nacional do Fortalecimento dos Conselhos Escolares – 2004.

7.10.2 APMF

Art. 2º. A APMF ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão

de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo

caráter político partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerado os

seus dirigentes e Conselheiros.

Os objetivos da APMF são:

- Discutir as ações de assistência ao educando e integração família-escola-

comunidade, em consonância com o Conselho Escolar e Equipe-Pedagógica-

Administrativa;

- Proporcionar condições de entrosamento entre pais, alunos, professores e

funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativas,

culturais e desportivas, ouvindo o Conselho Escolar, promovendo a

participação de todos no processo escolar. Dessa forma haverá uma melhoria

da qualidade do ensino, visando uma Escola Pública Gratuita e Universal.

- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênio, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata. A

colaboração, a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

- Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos

advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação,

bem como, reunir-se para prestação de contas desses recursos, com registro em

ata.

- Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,

através de editais e em Assembleia Geral.

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7.10.3 Conselho de Classe

O conselho é um órgão colegiado, com professores das diversas disciplinas,

juntamente com os coordenadores pedagógicos. Reúnem-se para refletir e avaliar o

desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas e propor alternativas para as

problemáticas levantadas. Os professores avaliarão e discutirão o processo de trabalho em

sala de aula, o rendimento do aluno em relação ao trabalho desenvolvido em sala de aula,

assim essa prática docente será objeto de reflexão e de posterior ação a partir dos dados

levantados.

O Conselho de Classe constitui-se como espaço interdisciplinar de estudo e

tomadas de decisão sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no ambiente escolar.

Durante as reuniões de Conselho privilegiar a busca de estratégias para resgate

do aprendizado, perfazendo com todos os professores uma prévia para que neste espaço não

se perca o foco da discussão.

Visando atingir os objetivos propostos para o Conselho de Classe, o Colégio

Estadual Mahatma Gandhi realiza esta importante etapa do processo ensino e aprendizagem

em três momentos: pré-conselho com o professor durante a hora atividade com cronograma

pré-estabelecido e fixado no mural; pré-conselho com as turmas devidamente registrado em

ata para posterior devolutiva individual aos professores durante a hora-atividade; após essas

etapas é feita a socialização no grande grupo docente; reunião com os pais, e ao final do

processo todas as etapas são relacionadas com o intuito de redirecionar o processo educativo.

Todo aluno tem direito de ser avaliado através do Conselho de Classe final,

independente do número de disciplinas em que o aluno não atingiu a média final, porém a

equipe deverá observar alguns critérios para aprovação ou reprovação do aluno, são os

seguintes:

- Participação e empenho do aluno nas atividades propostas.

- Aproveitamento das oportunidades de recuperação de estudos.

- Atendimento às solicitações dos professores durante o ano letivo.

- Justificativa para faltas, quando for o caso (atestado médico, exames,

família ou responsável vem justificar e requerer em caso de doença ou

similar).

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- Frequência não pode ser inferior a 75%, salvo nos casos em que a

legislação ampara o abono de faltas.

- O aluno incluso será avaliado a partir das suas necessidades.

7.10.4 Representantes de turma

O representante de turma será um aluno escolhido entre seus colegas, para ser o porta-

voz dos interesses da turma, perante professores, direção e pedagogos. O representante da

turma e seu vice-representante serão escolhidos no início de cada ano letivo e representarão os

interesses da turma nesse período. Ele terá também algumas atribuições, como por exemplo,

comunicar ao pedagogo a ausência do professor em sala de aula, participar de reuniões do

estabelecimento, participar do conselho de classe, cuidar da turma na ausência do professor.

7.10.5 Professor(a) Padrinho/Madrinha de turma

O professor(a) padrinho/madrinha da turma será escolhido pelos alunos para representá-

los perante a direção e pedagogos. Ele será o responsável direto por aquela turma quando

precisar resolver alguma situação, também será o responsável por repassar à turma as

determinações do conselho de classe. Será o responsável pela turma no desenvolvimento dos

projetos da escola e da realização do Pós-Conselho. Caberá também ao padrinho/madrinha de

turma o incentivo a participação nos eventos promovidos pelo colégio

7.10.6 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil se caracteriza como a união de alunos de diversas séries e

modalidades de uma mesma escola, de forma independente, procura desenvolver atividades

culturais e esportivas, produzir jornais, promover debates de interesse, reivindicar direitos e

necessidades dos alunos de modo geral e muitas outras coisas, conforme a necessidade do

grupo. A Lei nº 7. 398, de 1985, afirma que “aos estudantes dos estabelecimentos de ensino

de 1º e 2º graus, fica assegurada a organização de estudantes como entidades autônomas,

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representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com finalidades educacionais,

culturais, cívicos, esportivos e sociais”.

VIII. AÇÕES PEDAGÓGICAS

8.1 Interação da família e comunidade com a escola

O envolvimento da comunidade na escola acontece através de reuniões e

assembléias que tratam de assuntos específicos ao ambiente escolar, busca de soluções de

assuntos importantes para o desenvolvimento do educando; reuniões para entrega e assinatura

de boletins, entrega do livro didático no início do ano letivo; convocação de pais para diálogo

com os pedagogos e direção. Também, o colégio busca integrar pais/comunidade com a

escola por meio de festas juninas, eventos comemorativos como, por exemplo, dia das mães.

Ainda, ambientes como biblioteca, laboratório de informática e ginásio de esportes estão

disponíveis para uso da comunidade mediante normas específicas.

8.2 Caderno de Vivência

A sala de aula é um ambiente de múltiplas experiências tanto positivas como

negativas. Conforme exposto anteriormente, o Colégio Mahatma Gandhi possui um

regulamento interno, um documento construído coletivamente e aprovado em assembléia

contendo normas e regulamentos que devem ser seguidos para que a escola seja um ambiente

harmonioso, ou seja, um contrato com o aluno. Quando esse contrato é quebrado em algum

item, a ação é imediatamente registrada no caderno de vivência.

Situações graves de indisciplina são comumente tratadas com a Equipe Pedagógica,

porém pequenos desentendimentos podem ser resolvidos e registrados no caderno de vivência

pelo próprio professor na sala de aula.

8.3 Ficha de Estudos Individual

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A tarefa de casa é um momento especial para que o aluno reforce os conteúdos

trabalhados em sala de aula. Criar uma rotina e horário de estudo para ser seguida em casa,

com o acompanhamento da família é o objetivo dessa proposta. A tarefa de casa não precisa

estar, necessariamente, ligada ao conteúdo que o professor trabalhou em sala de aula, mas

pode ser uma oportunidade de ter contato com um novo tema, que será abordado em outras

aulas.

Muitas vezes, a família não acompanha as atividades escolares dos estudantes. Assim, a

ficha de estudos individual e diário é uma forma de integrar família/aluno, pois as tarefas

devem ser acompanhadas e vistadas pelos pais ou responsáveis e de incutir no aluno a

importância dos estudos para uma melhor compreensão dos conteúdos.

8.4 Acompanhamento aos alunos faltosos

Segundo as orientações legais contidas na Constituição e na LDB, e no Estatuto da

Criança e do Adolescente, o aluno tem direito ao acesso e permanência na escola. A Lei

10287/01 trata dos procedimentos que as escolas devem efetuar quando da falta do aluno,

então, para garantir esse disposto na lei, e o direito do aluno em permanecer na escola. O

colégio efetuará os seguintes procedimentos, quando da falta sem justificativa do aluno:

Professor: assim que constatar a ausência do aluno por cinco dias letivos consecutivos

ou sete alternados no período de um mês, preencherá o formulário de controle de frequência

interna.

Pedagogo: verificar com frequência o comunicado de faltas e verificar o que está

ocorrendo, entrando em contato com a família ou preencherá as três vias da FICA (campos nº

1, 2 e 3) comunicando o fato à direção.

Direção: juntamente com a equipe pedagógica, realiza no prazo de cinco dias, contato

com o aluno e sua família, buscando seu retorno e preenche o campo nº4 da FICA. Obtendo

êxito com o retorno do aluno à escola, arquiva a FICA em pasta própria. Não obtendo êxito,

encaminha a 1a e 3a vias de tal documento ao Conselho Tutelar, arquivando a 2a via na

escola. Transcorridos 10 dias do encaminhamento da FICA ao Conselho, o Ministério público

deverá ser imediatamente comunicado.

8.5 Escolha e uso do livro didático

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O livro didático é um dos recursos que o professor pode utilizar na realização de suas

aulas. Na escolha do livro didático os professores devem ficar atentos à qualidade, a coerência

em relação aos objetivos propostos. Será feito um controle para a entrega e devolução do livro

didático, pois como os livros didáticos não são consumíveis, o seu uso não pode ser destinado

a um único ano.

Assim, no início do ano, uma reunião com os pais ou responsáveis é realizada pela

direção e equipe pedagógica a fim de esclarecer todo o processo de entrega do livro didático,

seu uso e cuidados que os alunos deverão ter com o material. Em seguida, a bibliotecária faz a

entrega dos livros diretamente aos pais dos alunos ou responsáveis, que assinarão um controle

de entrega do livro didático. No final do ano letivo, os alunos deverão devolvê-los e o mesmo

cadastro será retomado. Quando os alunos são transferidos, é solicitada a devolução dos livros

na secretaria do colégio, e da mesma forma será registrada a sua devolução.

8.6 Alunos Destaques

Sabendo-se da importância de despertar no educando o estímulo e a motivação para os

estudos, o Colégio Mahatma Gandhi desenvolve o projeto “Aluno destaque”. O objetivo desta

ação é estimular, incentivar e valorizar o aluno pelo seu desempenho durante o bimestre.

Acredita-se que este projeto estimule os alunos em todas as áreas, como: notas,

comportamento, assiduidade, educação, respeito, solidariedade, auto-estima.

Ao final de cada bimestre, os professores indicarão os alunos merecedores de

homenagens, levando-se em conta não somente as notas, mas o desenvolvimento no decorrer

do bimestre. No ano de 2010, os alunos destaques foram premiados com uma viagem para

Curitiba.

8.7 Resgate de valores morais, cívicos e éticos.

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Palavras como: Respeito, Ética, Dignidade, deve estar lado a lado com os educadores,

alunos, pais e funcionários da escola. A sociedade atual está carente de valores morais e

éticos. As relações interpessoais estão se deteriorando. A alienação pela qual o Capitalismo

impõem a grandes parcelas da população levam ao consumismo desenfreado, a um apelo forte

ao erotismo, a violência e ao desrespeito aos valores mais sagrados do Ser Humano e dos

valores familiares. Nesse sentido, nossas escolas parecem ter se transformado em um lugar

comum, que reproduz a cultura do medo, da violência, do desrespeito e da falta de

solidariedade.

De fato, isso é o reflexo da sociedade na qual vivemos, onde a violência, seja ela na

sua expressão mais explícita ou sutil, está presente nas ruas, nos lares, na mídia. Enfim, no

que quer que olhemos, escutemos e observemos não será raro percebermos sentimentos,

palavras e cenas que expressam o desrespeito, a agressividade, a competitividade, a

intolerância, etc. Atitudes que contribuem para a degradação moral e social do ser humano, o

que nos distancia da sociedade de convivência igualitária, pacífica e justa a que todos nós

almejamos.

Pensando nesses aspectos é que o Colégio Mahatma Gandhi busca resgatar os

valores morais, éticos e cívicos deixados de lado através de projetos de valorização do ser

humano. Como parte das ações propostas do PDE, a Professora Pedagoga PDE 2009, Nelza

Irene Iatskiv, desenvolveu com os alunos do noturno a atividade “Descobrindo e Vivenciando

Valores”. Essa ação tem por objetivo resgatar valores como respeito, cooperação,

solidariedade, responsabilidade entre outros, visando tornar a escola um espaço afetivo,

respeitoso, harmonioso para o educando melhor desenvolver-se e aprender. Nesse ambiente,

os estudantes sentem-se amados, respeitados, ouvidos, valorizados e seguros, e desenvolvem

habilidades pessoais, sociais e emocionais, notadamente habilidades de comunicação intra e

interpessoal, ou seja, comportamentos baseados em valores que conduzirão os estudantes a

integrarem, naturalmente, esses valores em suas vidas.

8.8 “Evitando a Gravidez na Adolescência”

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Em 2010, a ação “Evitando a gravidez na adolescência” foi desenvolvido pela

Professora Josiane Maria Guerra, na disciplina de Ciências com o objetivo de proporcionar

informação e a conscientização dos adolescentes no desenvolvimento emocional dentro da

sociedade, entendendo a responsabilidade e as consequências de ações sem planejamento, e

dos perigos a serem enfrentados numa gravidez precoce.

Durante uma semana os alunos deveriam “cuidar” de bexigas como se fossem bebês.

Além de cuidar em casa, os alunos deveriam trazê-las para a escola todos os dias. Tanto

meninas quanto meninos participaram deste projeto.

8.9 “Diga NÃO ao Bullying”

Também, durante o ano de 2010, foi desenvolvida a ação “Diga Não ao Bullying” que

abordou aspectos da violência no ambiente escolar. Tal projeto é de fundamental importância

haja vista os casos de agressão ocorridos no interior de escolas tão frequentes como

demonstram as mídias atualmente. Para tratar deste problema que envolve o ambiente escolar,

a professora de Português Maria Aparecida Zanona, desenvolveu ações com alunos da 6ª

série abordando o assunto "bullying". Os alunos tomaram conhecimento sobre o tema através

de pesquisas em jornais, revistas, internet; realizaram discussões sobre questões como a

importância do respeito ao próximo, individualidade, diversidade etc; confeccionaram

cartazes e foram disseminadores da proposta "DIGA NÃO AO BULLYING" aos colegas de

outras turmas. Essa proposta tem como objetivo evitar atitudes agressivas entre os alunos e

conscientizá-los de que, não só as agressões físicas como as morais são consideradas bullying

e devem ser denunciadas.

Além disso, o Colégio Mahatma Gandhi toma algumas providências para evitar que os

alunos pratiquem o bullying:

1) Através desta ação, foi realizado um trabalho informativo com todos os alunos;

2) O Colégio possui uma equipe de funcionários que cuidam dos alunos na hora da

entrada, saída e recreio, para evitar ações de intimidação e de agressão aos alunos;

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2) O Colégio estabeleceu horários diferenciados de recreio no período da tarde de acordo

com a série e a faixa etária.

3) A queixa do aluno é imediatamente investigada e, em casos extremos, é comunicado

aos responsáveis.

4) O Colégio está atento, previne e impede que possíveis agressores manifestem seu poder

para com os demais alunos.

5) O Colégio desenvolve a ação "Diga NÃO ao Bullying" estendendo a todos os alunos e,

através do site institucional, informando a toda a comunidade.

8.10 Fanfarra

Este ano concretizamos um sonho antigo: a formação da Fanfarra do Colégio. A

fanfarra servirá para apresentações civis em datas comemorativas. Esta ação será mais uma

forma de resgate dos valores cívicos demonstrando o respeito ao patriotismo por parte de

nosso colégio.

Espera-se com esse projeto: resgatar valores; melhorar a auto-estima dos alunos;

valorizar o trabalho em grupo, despertar no aluno a sensibilidade musical; entre outros.

8.11 Educação Ambiental e Agenda 21.

A Educação Ambiental é um processo participativo, onde o educando assume o papel

de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando

ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado

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como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de

atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.

A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará seqüência ao seu processo de

socialização. O que nela se faz se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a

sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos

na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos

responsáveis.

Considerando a importância da temática ambiental e a visão integrada do mundo, no

tempo e no espaço, entendemos que a escola deverá oferecer meios efetivos para que cada

aluno compreenda os fenômenos naturais, as ações humanas e sua conseqüência para

consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. É fundamental

que cada aluno desenvolva as suas potencialidades e adote posturas pessoais e

comportamentos sociais construtivos, colaborando para a construção de uma sociedade

socialmente justa, em um ambiente saudável.

Com os conteúdos ambientais permeando todas as disciplinas do currículo e

contextualizados com a realidade da comunidade, a escola ajudará o aluno a perceber a

correlação dos fatos e a ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive.

Para isso a Educação Ambiental deve ser abordada de forma sistemática e transversal, em

todos os níveis de ensino, assegurando a presença da dimensão ambiental de forma

interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e das atividades escolares.

A partir de 2011, o colégio contará com diversas ações que envolverão a Educação

Ambiental. As ações ocorrerão por intermédio do estudo de temas que englobam palestras,

oficinas e saídas a campo. Esse processo oferece subsídios aos professores para atuarem de

maneira a envolver toda a comunidade escolar e do bairro na coleta de dados para resgatar a

história da área para, enfim, conhecer seu meio e levantar os problemas ambientais e

elaboração de pequenos projetos de intervenção social.

8.12 Ampliação do Acervo Bibliográfico

A Biblioteca escolar é um espaço não só de informação como também uma fonte

importante de divulgação social e cultural. Por isso, o colégio Mahatma Gandhi busca

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constantemente a ampliação e atualização de seu acervo bibliográfico e midiático.

Concretizamos em 2010 a aquisição de livros técnicos voltados ao professor de várias

disciplinas, mapas, jogos pedagógicos e lúdicos, entre outros materiais. Além disso, criamos a

Gibiteca com a aquisição de mais de 300 gibis. Inclusive, a criação da gibiteca tem sido

extremamente significativa no sentido de aliar leitura prazerosa e aprendizagem. As crianças e

jovens atualmente estão muito ligados ao visual e as histórias em quadrinhos são atraentes

pelos desenhos, cores e linguagem fácil. Os quadrinhos são vistos pelos professores como

uma ferramenta atraente para estimular a leitura.

Para 2011, idealizamos a aquisição de mais livros literários clássicos e

contemporâneos, mais jogos pedagógicos, além de ampliar o acervo de gibis. Outra novidade

para o ano que vem será o cantinho da leitura. Já foram previstas a aquisição de puf’s, tapetes

e prateleiras, tudo isso para estimular cada vez mais o hábito da leitura prazerosa. Vale

ressaltar que todos esses materiais foram e serão adquiridos com verba do PDE –Escola

seguindo a legislação específica.

8.13 Inclusão Digital

Nos últimos anos, a inclusão digital tem sido tema recorrentes nos debates sobre as

novas tecnologias. A necessidade de se fazer a inclusão digital daqueles indivíduos que não

têm acesso às tecnologias de informação e comunicação ou simplesmente TIC’s, como são

mais comumente conhecidas são alvos de campanhas em todo país.

Numa sociedade como a brasileira, em que mais de 95%; da população em idade

escolar está, hoje, pelo que consta, na escola, é de esperar que a Inclusão Digital se faça

predominantemente dentro da escola e através dela.

Dessa forma, entendemos que a informática serve de meio didático pedagógico no

processo ensino aprendizagem, visando a inserção do professor e do aluno às novas

tecnologias. Através do Núcleo Regional de Educação são oferecidos cursos para

aperfeiçoamento do corpo docente para enriquecimento de sua prática pedagógica. Os alunos

também tem acesso a esse conhecimento através de aulas que são efetivadas com parcerias de

empresas e entre os próprios alunos com repasses de conhecimentos na área.

Em 2010, um projeto de inserção de alunos às novas tecnologias foi desenvolvido

pela agente educacional responsável pelo laboratório de informática, Daiane Raimann. Alunos

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de 5ª série tiveram aulas de informática básica uma vez por semana. Ao final do projeto, os

alunos estavam mais interessados e habituados com o uso do computador.

O Aluno Integrado também é outra forma de inclusão digital de alunos do Ensino

Médio. É um programa do MEC em parceria com a SEED cuja proposta prevê a qualificação

de alunos da rede pública em tecnologia digital. O curso visa a participação de alunos, a fim

de dinamizar as atividades escolares, promovendo a inclusão social e a profissionalização.

Ainda, o projeto possibilita que as escolas agreguem esses conhecimentos e mobilizem seus

integrantes a fim de intensificar o uso do laboratório de informática e, assim, a inclusão dessa

escola na sociedade em rede.

Como forma de somar a todas essas ações, o colégio Mahatma Gandhi ainda

disponibiliza o laboratório de informática não só para os educadores e alunos como para toda

a comunidade.

8.14 Site Institucional

A Secretaria de Estado da Educação, por meio da Diretoria de Tecnologia Educacional

e em parceira com a Celepar, gerencia o site Rede Escola desde 2006, sendo responsável pela

criação e manutenção das 2.100 páginas dedicadas aos Colégios, Escolas e Centros Estaduais

de Educação para Jovens e Adultos (CEEBJAS) do Paraná.

O site permite maior visibilidade das ações escolares, além da possibilidade de

comunicação em tempo real e troca de experiências entre toda a comunidade escolar.

A página do Colégio Estadual Mahatma Gandhi é um exemplo de site institucional

que, além de trazer informações sobre o histórico dos colégio, dados da escola, os órgãos

colegiados e organização do trabalho pedagógico escolar, destaca-se por trazer notícias da

escola e oferecer mensagens motivacionais e jogos pedagógicos no espaço destinado ao

aluno.

Uma novidade no site é o Boletim On line. Através de alguns dados, os próprios

alunos, pais ou responsáveis podem acessar a qualquer templo, o boletim escolar. A intenção

é tornar o site atrativo para quem o acessa, principalmente para alunos do colégio, que não

precisam mais ir até a secretaria da escola buscar várias informações que passaram a ser

disponibilizadas on-line. O site tornou-se mais uma ferramenta de comunicação entre escola e

comunidade.

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A funcionária responsável pela manutenção e postagem de notícias e informações no

site é a Administradora local do colégio, Suelen Domingues da Luz.

8.15 TV Paulo Freire

A TV Paulo Freire é um canal de comunicação destinada exclusivamente para a

comunidade escolar do Estado do Paraná, proporcionando à escola pública uma educação

articulada com os avanços do mundo contemporâneo. Busca a qualidade no processo

educacional, uma vez que aprimora/amplia tanto a formação dos professores quanto as fontes

de pesquisa no processo ensino aprendizagem.

Os programas são transmitidos via satélite para 2.100 escolas, atingindo diretamente

um público alvo em torno de 1.500.000 pessoas (comunidade escolar) e, indiretamente, o

público em geral, visto que o sinal transmitido pode ser captado por qualquer antena

parabólica, com receptor de sinal digital, direcionada para o satélite Star One C2.

A programação está organizada em cinco categorias de programas: formação do

professor, informativo, conteúdos complementares ao currículo escolar, campanha de

mobilização e enfoque regional.

Para promover a disseminação dos conhecimentos transmitidos pela TV Paulo Freire,

o Colégio Mahatma Gandhi instalou na sala dos professores uma TV com transmissão direta.

E, o catálogo mensal de programação é exposto para informar professores e funcionários.

8.16 Parcerias com Instituições de Ensino Superior e outras

Entidades da sociedade

Visando ampliar o conhecimento da comunidade escolar e promover a escola

como espaço de vivência e troca de experiências, o Colégio Mahatma Gandhi realiza

parcerias com instituições de ensino superior e outras entidades da sociedade. Acreditamos

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que, por meio de ações coletivas, possibilitaremos uma caminhada no sentido de

transformação social.

Por isso, em 2010 tivemos o apoio da Universidade Estadual do Centro-Oeste -

UNICENTRO e da Faculdade Guairacá através de estagiários. A escola se torna um ambiente

essencial para que os acadêmicos tenham a oportunidade de colocar em prática tudo o que

aprenderam nos anos de faculdade e tem a possibilidade de vivenciar a realidade escolar com

todos os seus desafios diários. Em troca, a escola recebe profissionais que trazem

conhecimentos e desenvolvem novas práticas, ou seja, tanto acadêmicos como a escola e por

conseqüência, os alunos saem ganhando.

Uma ação desenvolvida pela Faculdade Guairacá obteve sucesso em 2010. Acadêmicos

de diversas disciplinas realizaram acompanhamento pedagógico com os alunos em aulas de

reforço escolar em contra turno. O reforço escolar tem por objetivo a aprendizagem dos

educandos em nível de desigualdade com o ritmo da turma, consolidando e ampliando os

conhecimentos, enriquecendo as experiências cultuais e sociais, para assim ajudá-lo a vencer

os obstáculos presentes em sua aprendizagem. Também no ano de 2010, palestras e oficinas

foram ministradas por acadêmicos das áreas de saúde.

Outro programa que está sendo desenvolvido com sucesso em parceria entre o colégio

e a Unicentro é a Universidade Sem Fronteiras.

O Programa Universidade Sem Fronteiras, é considerado hoje, a maior ação de

extensão universitária do Brasil, com relação a capital humano e investimento financeiro. Foi

elaborado e desenvolvido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

do Paraná (SETI), e desde outubro de 2007, vem trabalhando em centenas de projetos,

distribuídos em mais de 200 municípios no estado do Paraná. O trabalho vem sendo

desenvolvido por equipes multidisciplinares compostas por estudantes, profissionais recém-

formados e educadores das universidades e faculdades públicas do estado.

No Colégio Mahatma Gandhi, o programa é desenvolvido pela Profª Adriana Zaluski

Lach, acadêmica do curso de Filosofia da Unicentro. A proposta desenvolve atividades que

resgatam a auto-estima dos alunos, identificando suas habilidades, contribuindo assim, para o

desenvolvimento da cidadania por meio do convívio pacífico e produtivo, em que as

diferenças individuais são respeitadas.

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8.17 Patrulha Escolar Comunitária

A Patrulha Escolar Comunitária é a alternativa inteligente que a Polícia Militar do

Paraná encontrou para assessorar as comunidades escolares na busca de soluções para os

problemas de segurança encontrados nas escolas. Problemas esses que se faziam presentes em

quase todos os estabelecimentos de ensino e que em uns, mais que em outros, determinavam

comprometimento na segurança dos alunos, professores, funcionários e instalações dos

estabelecimentos. O Colégio Mahatma Gandhi tem assessoramento e um bom relacionamento

com a equipe da Patrulha Escolar.

8.18 Festa Junina

As Festas Juninas são uma forte tradição, na qual a promoção da cultura popular está no

centro da roda. Historiadores afirmam que a festividade surgiu com este nome por acontecer

durante o mês de junho. Outra versão diz que a festa tem origem em países católicos da

Europa e, portanto, seria uma homenagem a São João. Danças típicas, pipocas, bolos e

bandeirinhas coloridas são alguns dos elementos que ganham espaço nas ruas, cidades e

escolas no mês de junho.

A festa junina é um evento tradicional em nosso colégio. Além de integrar estudantes,

professores, pais e comunidade em geral oportunizando um momento de alegria na escola, o

evento também contribui para o aprendizado. Conhecer as características da festa junina

através de atividades diversificadas, brincadeiras, pesquisa e apresentações características

destes festejos que fazem parte do folclore brasileiro, ressaltando seus aspectos, popular,

social e cultural; incentivando o trabalho cooperativo, proporcionando a participação em

diversas brincadeiras levando-os a conhecer os costumes e valorizar as tradições são objetivos

da festa.

8.19 Gincana Cultural

No dia 02/10 comemora-se o Dia do Patrono. Portanto, o mês de outubro é marcado pela

realização da Gincana Cultural. Durante as semanas que antecedem o evento, os alunos

realizam pesquisas sobre a biografia de Mahatma Gandhi, sobre a história da Índia, a cultura e

a religiosidade daquele país. Este ano, a gincana contou com apresentações indianas, provas

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de produção textual de temas específicos, prova de conhecimentos matemáticos, provas de

conhecimento da biografia de Gandhi e outras de cunho lúdico.

As Gincanas Culturais realizadas no Colégio Mahatma Gandhi além de proporcionar

momentos de diversão, de exercitar o espírito de equipe e a competitividade, também são um

evento educativo e cultural.

8.20 Dia da Consciência Negra

Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003.

Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu

Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois

este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do

Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os

quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva

de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Nos quilombos, os negros viviam livres, de

acordo com sua cultura, produzindo tudo o que precisavam para viver. Zumbi lutou até a

morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

A criação desta data é importante, pois serve como um momento de conscientização e

reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional.

Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais,

gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos

espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira.

Para lembrar a data, o colégio Mahatma Gandhi realiza apresentações, confecções de

painel com informações, divulgação de material no site institucional, além do tema ser

abordado e trabalhado em todas as disciplinas. No dia 20 de novembro, o lanche dos alunos é

especial, é servida uma deliciosa feijoada, em alusão ao prato criado pelos escravos.

8.21 Jornal da Escola – “Informativo Gandhi”

O Jornal na escola é um projeto que visa integrar escola e comunidade num ambiente

real e virtual pautado na cultura de paz. Assim, um trabalho embasado na comunicação

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pretende desenvolver nos educandos competências e habilidades que o tornem um indíviduo

mais completo e então criar uma rede de conhecimento que promova uma educação

contextualizada e de qualidade.

O Jornal do Colégio Mahatma Gandhi recebeu o nome de “Informativo Gandhi”.

Como o próprio nome sugere, o jornal traz informações sobre assuntos relacionados ao

ambiente escolar e outros temas. Notícias, fotos, artigos, entrevistas fazem parte desse meio

de comunicação entre alunos e comunidade.

IX. AÇÕES VOLUNTÁRIAS

9.1 Canto Coral

Muito antes da promulgação da lei nº 11.769 sancionada em agosto de 2008 pelo

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva que torna obrigatória o ensino da música aos alunos de

Ensino Fundamental e Médio, o colégio Mahatma Gandhi já vem desenvolvendo o ensino da

música através do trabalho voluntário da Professora Yvonete Pedra Meneguel. A partir de

2007, a professora de História formou o Canto Coral e desde então, os alunos vem se

apresentando em datas comemorativas no colégio, em missas e eventos especiais.

As aulas de coral têm importância na formação do aluno pelo fato de trabalhar a

expressão corporal, a afinação vocal, a experiência de trabalho em grupo e a educação

auditiva.

A partir de 2011, o Canto Coral fará parte do Programa Mais Educação e será ampliado.

O Projeto passará a ser chamado de “Cantando para a Paz”.

9.2 Flauta Doce

Assim como no Canto Coral, na ação voluntária Flauta Doce, a música tem sido uma das

ferramentas para a inclusão social e o desenvolvimento do aluno para a sensibilidade musical.

Essa também é uma ação voluntária da professora de Educação Física Ângela Grande

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Germano. Segundo pesquisadores, a música pode melhorar o desempenho e a concentração,

além de ter um impacto positivo na aprendizagem de matemática, leitura e outras habilidades

lingüísticas nas crianças.

9.3 Doação de Uniformes

No final de cada ano letivo, a Direção do Colégio Mahatma Gandhi convida os alunos

formandos do 3º ano do Ensino Médio a doarem seus uniformes usados. O convite também se

estende a todos os alunos que por ventura irão adquirir novos uniformes para o ano seguinte.

Essa iniciativa tem por objetivo favorecer os alunos mais carentes que recebem esse uniforme

em boas condições de uso.

X. Ambientes Educativos

10.1 Sala de Recursos

Em nosso colégio, para atender à proposta de inclusão temos a sala de recursos,

um serviço especializado de natureza pedagógica que visa apoiar e complementar o

atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental de 5ª e 8ª

séries, atendendo alunos com dificuldades no processo de ensino aprendizagem com atraso

significativo, distúrbios de aprendizagem ou deficiência mental.

Temos como proposta de trabalho desenvolver as atividades a partir dos

interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo

subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

Cada aluno da sala de recursos será atendido pela professora especializada,

individualmente ou em grupo de no máximo 10 alunos por aula e num total de 30 alunos

inscritos para 20 horas semanais, conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos

mesmos e por faixa etária, de duas a quatro vezes por semana segundo cronograma pré-

estabelecido pela professora juntamente com a equipe pedagógica.

Quando o aluno não mais necessitar do serviço de apoio especializado (sala de

recurso), a dispensa deverá ser feita através de relatório pedagógico elaborado pelo professor

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da sala de recurso em conjunto com a equipe pedagógica e, sempre que possível ou se fizer

necessário, com o apoio dos professores da classe comum, devendo ser arquivado em pasta

individual do aluno.

A avaliação pedagógica de ingresso será realizada no contexto escolar pelos

professores da classe comum, professor especializado e equipe pedagógica do colégio,

registrada em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção e encaminhamento,

dispensando notas e conceitos e sim registrando o aproveitamento dos alunos.

10.2 Sala de Apoio

A sala de apoio é um recurso da Secretaria de Estado da Educação do Paraná,

que tem por finalidade o apoio aos alunos das 5ª séries que possuam dificuldades nas áreas de

Língua Portuguesa e Matemática integrando-os ao percurso regular e garantindo-lhes

cuidadoso acompanhamento para que possam superar suas defasagens de aprendizado.

Nosso colégio conta com 5 turmas de 5ª série no período da tarde, assim temos

uma sala de apoio composta por vinte alunos, com uma professora de Língua Portuguesa e

uma professora de matemática. Cada professora dispõe de quatro horas-aula semanais

organizadas da seguinte forma:

• Terça-feira – 07h30min às 09h10min – matemática e das 09h10min às

11h05min – língua portuguesa.

• Quinta-feira – 07h30min às 09h10min – língua portuguesa e das

09h10min às 11h05min – matemática;

O professor de sala de apoio deverá utilizar metodologias diferenciadas com

relação à da sala de aula, procurando sempre planejar as suas práticas pedagógicas.

Os avanços do aluno serão registrados em ficha específica e enviados ao NRE

de Guarapuava quando houver solicitações.

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Cronograma inicial:

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Início x

Envio de

relatório

x x

Término x

10.3 Biblioteca

A Biblioteca do Colégio Mahatma Gandhi atende a toda a comunidade escolar: alunos,

professores e funcionários e a comunidade em geral. Funciona nos três períodos, manhã das

07:30h às 11:30h; tarde das 13:00h às 17:00h e noite das 19:00h às 22:30h. O acervo geral da

Biblioteca conta com mais de 4 mil livros literários, além de livros para pesquisas, didáticos,

enciclopédias, almanaques, revistas, atlas, mapas, globos, CD's, DVD's etc. No espaço físico

da Biblioteca também se encontra o acervo multimídia e a Biblioteca do Professor com livros

técnicos e didáticos.

Para melhor aproveitamento do espaço e dos materiais disponíveis, a Biblioteca conta

com um cronograma de visitas estendidas a todas as turmas, ou seja, em uma aula na semana,

o(a) Professor(a) da disciplina de Português se encarrega de levar os alunos até a Biblioteca

para que possam fazer aulas de leitura e realizar os empréstimos/devoluções de livros. A

partir de 2008, a Biblioteca passou a ser informatizada, todos os registros de

empréstimos/devoluções de livros são realizados por meio de um software específico. Isso

garantiu mais agilidade no atendimento.

A Biblioteca ainda conta com o "Cantinho do Conhecimento", um mural no qual são

colocadas leituras semanais como poemas, frases, curiosidades, artigos de opinião, notícias de

jornais e revistas. Tudo para informar e entreter nossos alunos. O Regulamento da Biblioteca

encontra-se em anexo.

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10.4 Laboratório de Informática

O Laboratório de Informática é um instrumento de apoio para as atividades escolares.

Oferece espaço e equipamentos de informática e multimídia para atividades para

estimular e promover o conhecimento das tecnologias informatizadas aplicadas ao

aprendizado em geral, promover a interação das atividades desenvolvidas, dar o suporte

possível às disciplinas, entre outros benefícios.

O Laboratório de Informática do Colégio Mahatma Gandhi conta com 20

computadores do Programa Paraná Digital, com acesso à internet. É utilizado por professores

tanto individualmente para pesquisas nas horas-atividade, quanto para aulas de pesquisa com

os alunos. O laboratório também está disponível aos alunos para a realização de pesquisa em

contra-turno através de agendamentos. É um ambiente bem amplo e agradável para realizar as

pesquisas escolares. O Regulamento do Laboratório de Informática encontra-se em anexo.

10.5 Laboratório de Ciências

A importância do trabalho prático é nas disciplinas de Ciências, Biologia, Química e

Física é inquestionável. Sabe-se que os alunos possuem grande dificuldade de abstrair

conceitos passados em sala de aula, impossibilitando dessa forma uma relação destes

conceitos com seu dia -a-dia. A aula prática é uma sugestão de estratégia de ensino que pode

contribuir para melhoria na aprendizagem, pois, além dos experimentos facilitarem a

compreensão do conteúdo, tornam as aulas mais dinâmicas, tendo assim uma aprendizagem

mais significativa.

O laboratório de Ciências do Colégio Mahatma Gandhi possui sala própria e

encontra-se equipado para receber os alunos. O colégio conta ainda com uma Agente de

Execução, funcionária responsável pela manutenção e organização do ambiente, bem como

auxílio ao professor durante as atividades práticas realizadas no laboratório.

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10.6 Ginásio de Esportes

O Ginásio de Esportes do Colégio Mahatma Gandhi é amplo, coberto, com

arquibancadas, banheiros masculino e feminino e sala para materiais esportivos. É usado

diariamente para aulas práticas de Educação Física e para a realização de eventos em datas

especiais como Festa Junina e Gincanas.

Mas, além de atender a clientela escolar, o espaço também está disponível para a

comunidade. É realizado um agendamento prévio para utilização aos finais de semana.

XI. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

11.1 CELEM – Língua Espanhola

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e gratuita

de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado do Paraná, destinado

a alunos, professores, funcionários e à comunidade. Promover a aprendizagem de Língua

Estrangeira Moderna (LEM) que tem por objetivo desenvolver a compreensão de valores

sociais e adquirir conhecimentos sobre outras culturas.

No Colégio Mahatma Gandhi é desenvolvido o CELEM – Língua Espanhola com duas

turmas. As aulas acontecem nas terças-feiras e quintas-feiras pela manhã e à noite. A

professora responsável pelo CELEM é a Profª Ediana Mioranza. As aulas são dinâmicas e

focam além da aprendizagem de gramática e vocabulário em espanhol, a pronúncia.

11.2 Programa Mais Educação

Segundo Manual do Programa Mais Educação do MEC, esta proposta foi instituída

pela Portaria Inter- ministerial nº 17/2007 e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da

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Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da

jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.

Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas

educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades

educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira.

O Programa Mais Educação atende, prioritariamente, escolas de baixo IDEB, situadas

em capitais, regiões metropolitanas e territórios marcados por situações de vulnerabilidade

social, que requerem a convergência prioritária de políticas públicas.

As turmas são formadas com um mínimo de 20 (vinte) alunos e um máximo de 30

(trinta) e, sempre que possível e conveniente, mesclar alunos das diversas séries/anos, não

devendo, se prenderem às turmas do horário regular.

O Colégio Mahatma Gandhi, contemplado com o Programa Mais Educação

desenvolve 5 (cinco) atividades: “Brincando com a matemática”, Jornal da Escola, Os

limites do Poder Social, Fanfarra e Atividades de Basquete e Xadrez” para crianças do Ensino

Fundamental, segue a descrição de cada atividade:

11.2.1 Brincando com a Matemática

Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles

têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a

curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que

move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da

brincadeira com a aprendizagem escolar.

Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento

independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas, portando, os educadores

matemáticos devem procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem,

desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e

aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.

O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com

que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o

interesse do aluno envolvido. O Plano de Trabalho Docente dessa atividade encontra-se em

anexo.

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11.2.2 Jornal na Escola

Realizar o Jornal na Escola é muito mais que divulgar informações, fazer propagandas

e realizar um trabalho em grupo. Essa ação visa estimular a expressão oral e produção textual

a partir da melhoria da leitura e da escrita. As matérias publicadas incluem tipos e gêneros

textuais diferentes, presentes no convívio social e na vida do aluno: artigos de opinião,

poesias, notícias, concursos, acrósticos, charges, dicas (saúde, esporte, trabalho, vivências),

recados, bilhetes, cartas, crônicas, contos, diários, receitas, entrevistas, histórias em

quadrinhos, resenhas (livros, filmes), adivinhações, charadas, desafios matemáticos etc. O

Plano de Trabalho Docente dessa atividade encontra-se em anexo.

11.2.3 Os Limites do Poder Social

Os desafios contemporâneos abordam temas como sexualidade, tabus, DST’s,

gravidez na adolescência, métodos anticoncepcionais e que fazem parte da intencionalidade

do conhecimento, que compreende a realidade concreta, dos acontecimentos sociais. Essa

ação tem como intenção de resultados, a conscientização do valor como ser humano,

desenvolvimento social, comportamento adequado, considerando a importância da relação do

indivíduo dentro da família. Estabilidade, controle emocional, para um bom relacionamento

social, visando a segurança de atitudes corretas e comportamentos adequados em relação a

outras pessoas diante do meio. Senso de responsabilidade, com atitudes em relação aos fatos

do mundo, que aparecem no interesse pelo bem – estar, na forma de enfrentar os problemas

do mundo.

A proposta visa o conhecimento das necessidades e os problemas emocionais

procurando unir a teoria a prática de conscientização onde surge a investigação de

compreensão que marcam as fases da vida do indivíduo como ser humano, tentando achar a

saída e acreditando de que nada vale rotular um jovem como “marginal sem antes entender ou

investigar a causa da desvio psicológico que lhe permite o ajustamento novamente na

sociedade ( Lannoy Dorin, L.D.)”. A conscientização, a prevenção é um meio de evitar

grandes problemas sociais, visto que na sociedade num contexto social que de uma maneira

ou de outra não evoluíram. O Plano de Trabalho Docente encontra-se em anexo.

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11.2.4 Basquete e Xadrez

A educação física não se restringe as atividades práticas somente, como jogar, correr,

etc., mas envolvem também o entender, o modificar e o adaptar -se para praticar as atividades

físicas de uma maneira adequada e prazerosa, para que essa pratica se torne habitual também

na vida adulta. A educação física tem por objetivo que se estude o movimento humano e que

o pratiquemos de forma consciente, entendendo tanto aspectos fisiológicos (fontes de energia

para o corpo, alimentação, respiração, etc.), como também aspectos sociais (aprender a se

relacionar em grupos, times, equipes), culturais (os esportes fazem parte da cultura dos povos,

influenciam comportamentos, criam “modismos” etc.), dentre outros.

Propiciar aos alunos o direito e o acesso à prática esportiva e adaptar o esporte a

realidade escolar devem ser ações cotidianas na rede pública. Os valores que privilegiam o

coletivo pressupõem o compromisso com a solidariedade e o respeito humano, a compreensão

de que jogo se faz a dois, e de que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o

adversário.

A aprendizagem do basquete é fundamental por ser uma atividade na qual sua prática

contribui para desenvolver na criança os controles emocionais, psicológicos e físico,

trabalhando nas aulas de educação física escolar.

Jogar xadrez não proporciona apenas atividade lúdica, pois quando “a criança joga,

compromete toda sua personalidade, não o faz apenas para passar o tempo, podemos dizer,

sem duvida, que o jogo é o trabalho da infância ao qual a criança dedica-se com prazer”

(SILVA, 2002, pg 21).

No xadrez o jogar exige visualizar as jogadas futuras do seu adversário, tendo que se

concentrar no tabuleiro e visualizar as jogadas sem que se mova nenhuma peça no tabuleiro,

somente utilizando a imaginação, esses conceitos repetidos varias vezes, acaba desenvolvendo

inúmeros padrões mentais, que podem ser aplicados a áreas educacionais no dia a dia. O

Plano de Trabalho Docente encontra-se em anexo.

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11.2.5 Fanfarra

A fanfarra além de proporcionar aos educandos as primeiras noções do contexto

musical, tem função muito mais importante junto à comunidade escolar, a de proporcionar o

senso de cooperação, o respeito e a disciplina

O projeto fanfarra tem como meta prioritária o entrosamento do educando com o

aprendizado geral, aplicado através do PPP dessa instituição de ensino. A aplicação de

recursos, como a música, quando utilizada com finalidade desse aprendizado, oferece ao

aluno uma nova e importante opção de escolha. Buscando-se um caminho de mão única na

educação de nossos adolescentes e jovens. É um meio de canalizar as potencialidades de dons

musicais principalmente da percussão, sendo também uma excelente opção de convívio,

educação, cultura e lazer, onde os componentes experimentam a iniciação de trabalho em

equipe e junção de esforços para um resultado único, a incorporação de respeito, disciplina e

organização. O Plano de Trabalho Docente encontra-se em anexo.

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ANEXOS

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LEI 11733/97

Publicado no Diário Oficial no. 5012 de 28 de Maio de 1997

Súmula: Autoriza o Poder Executivo a implantar campanhas sobre Educação

Sexual, a serem veiculadas nos estabelecimentos de ensino estadual de 1º e 2º Graus do

Estado do Paraná.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte

lei:

Art. 1º. Fica autorizado o Poder Executivo a implantar campanhas sobre Educação

Sexual, a serem veiculadas nos estabelecimentos de ensino estadual de 1º e 2º Graus, do

Estado do Paraná.

Art. 2º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 28 de maio de 1997.

Jaime Lerner

Governador do Estado

Ramiro Wahrhaftig

Secretário de Estado da Educação

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Lei 11734 - 28 de Maio de 1997

Publicado no Diário Oficial no. 5012 de 28 de Maio de 1997

Súmula: Torna obrigatória a veiculação de programas de informação e prevenção

da AIDS para os alunos de primeiro e segundo graus, no Estado do Paraná.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte

lei:

Art. 1º. Torna obrigatória a veiculação de programas de informação e prevenção

da AIDS para os alunos de primeiro e segundo graus, no Estado do Paraná.

Art. 2º. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta lei no prazo de 90

(noventa) dias a contar de sua publicação.

Art. 3º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em Contrário.

PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 28 de maio de 1997.

Jaime Lerner

Governador do Estado

Armando Martinho Raggio

Secretário de Estado da Saúde

Ramiro Wahrhaftig

Secretário de Estado da Educação

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

Regimento do Laboratório de Informática

1- ACESSO:

Para que alunos e comunidade possam utilizar o Laboratório de informática é

imprescindível a observação das normas instituídas, caso contrário estarão sujeito à

penalidades.

1.1-DISPONIBILIDADE (em ordem de prioridade) PARA: Aulas, Atividades

extra classe, Atendimento à comunidade

1.2- HORÁRIO/FUNCIONAMENTO: segunda à sexta-feira em horário de

funcionamento do Estabelecimento de Ensino.

2-RESERVA DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA:

2.1- O agendamento do uso do laboratório para aulas ou atividades didáticas deve

ser feito com o responsável pelo Laboratório no prazo de 48 horas de antecedência;

2.2- O acesso dos alunos ao laboratório está condicionado à presença do professor

da disciplina para o qual o laboratório está reservado;

2.3- Os alunos que desejarem fazer uso do laboratório e seus recursos, fora do

horário normal de aulas, deverão entrar em contato com o responsável pelo laboratório

para verificação de datas e horários.

3- ATIVIDADES DIDÁTICAS EXTRA CLASSE:

3.1- Os alunos podem utilizar a sala, desde que não estejam sendo usada para aulas

regulares, devendo consultar o horário das mesmas, com o responsável pelo laboratório.

4- DISPOSIÇÕES GERAIS:

4.1- Para utilização do Laboratório, deve haver um funcionário do quadro agente

educacional II que se responsabiliza pelo acompanhamento e controle do uso, fazendo

os registros que couberem, em ficha própria, para casos de avaria em equipamentos ou

quebra de normas disciplinares.

4.2- A abertura e fechamento, bem como ligar, desligar ou reiniciar computadores

são tarefas que devem ser feitas pelo responsável pelo laboratório.

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4.3- Não será permitida a utilização do laboratório de informática para atividades

que não estejam diretamente ligadas ao ensino da instituição e que não tenham sido

previamente comunicadas;

4.4- Caso seja observada qualquer irregularidade, tanto com o equipamento tanto

com os softwares, o aluno deverá comunicar imediatamente ao responsável pelo

laboratório;

4.5- O responsável pelo Laboratório não está, sob quaisquer argumentos,

autorizado a permitir a entrada de estudante durante o turno em que está matriculado,

salvo se o mesmo possuir autorização formal da Orientação Educacional;

4.6- Cada aluno possuirá uma CONTA DE USUÁRIO (SENHA) entendendo-se

como tal, a identificação eletrônica do mesmo. A senha do usuário é pessoal e

intransferível. Não forneça a ninguém.

4.7- Em caso de perda ou esquecimento de senha e login, o aluno poderá procurar

o responsável pelo laboratório, para ver a possibilidade de conseguir novamente a senha

ou não.

4.9- Todo usuário do laboratório deverá anotar seus horários de entrada e saída no

livro de controle de utilização do laboratório, exceto para as aulas;

4.10- Todos os usuários são responsáveis pelo uso correto dos equipamentos

(hardware e software) e da rede;

4.11- Para evitar estouro da conta, é importante sempre verificar a capacidade da

sua cota;

4.12- Eventuais necessidades de melhorias no laboratório devem ser comunicadas

ao responsável pelo laboratório;

4.13- Os casos não cobertos detalhadamente por estas normas deverão ser

apreciados pela direção e equipe pedagógica;

4.14- O usuário deve estar ciente que responsável pelo Laboratório de informática

está autorizado a solicitar ao usuário que desrespeitar as regras acima a suspender o

acesso a utilização dos computadores e solicitar que o infrator se retire da sala,

registrando tal fato para posterior relato à Direção. Os infratores dessas normas estão

sujeitos a perda do direito de acesso às dependências do Laboratório.

5- PROIBIÇÕES E USO INDEVIDO: Fica terminantemente proibido:

5.1- Consumir alimentos e bebidas: os computadores podem ser seriamente

danificados por partículas sólidas ou líquidas derramadas no interior dos mesmos;

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5.2- Perturbar o ambiente com brincadeiras, algazarras e/ou atitudes consideradas

agressivas, grosseiras ou inadequadas, bem como, danos físicos às instalações,

equipamentos e softwares do Laboratório, e ainda, atividades ou práticas que promovam

o desperdício de recursos, de energia, de água, etc;

5.3- Sujar as mesas dos computadores, utilizar borracha, corretivo líquido, bem

como, jogar detritos no chão e ao lado dos computadores;

5.4- Desmontar quaisquer equipamentos ou acessórios do Laboratório, sob

qualquer pretexto, assim como remover equipamentos do local a eles destinados

(mesmo dentro do recinto);

5.5- Usar abusiva e indevidamente o material de consumo disponível (ex. papel,

toner, tinta);

5.6- Facilitar o acesso aos Laboratórios de pessoas estranhas e/ou pessoas não

autorizadas (ex. empréstimo de chaves, cópias de chaves, abertura de portas, etc.);

6- PENALIDADES:

6.1- Além do que é previsto pelo Regimento do colégio, o não cumprimento das

normas

estabelecidas acarretará em penalidades estipuladas pela direção e equipe

pedagógica, conforme sua gravidade, podendo implicar em: advertência oral e/ou

escrita; Suspensão e/ou encerramento de conta do usuário; Proibição de acesso às

instalações do Laboratório, temporária ou definitiva;

Responsabilidades civis ou pessoais cabíveis dentro da lei;

7- INFRAÇÕES:

Constituem faltas passíveis de penalidade:

7.1- Alterar a configuração de qualquer equipamento;

7.2- Fornecer senha a terceiros;

7.3- Usar indevidamente os recursos disponíveis na Internet como: fazer

Downloads (baixar músicas, programas, etc) ou jogos sem a autorização do professor,

outros serviços e aplicativos que congestionem os acessos e a transmissão de dados,

praticar, de maneira não autorizada, ou facilitar a prática de qualquer atividade alheia

aos interesses pedagógicos, utilizar os serviços e

recursos do Laboratório de Informática para fins comerciais, políticos, ou para

intimidar, assediar, difamar ou aborrecer pessoas, sítios pornográficos;

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7.6- Qualquer alteração da configuração física dos equipamentos ou configuração

física do ambiente só poder ser realizada pelo responsável do laboratório; caso algum

aluno viole esta norma estará sujeito à penalidades.

O laboratório de informática é um espaço excelente para um trabalho

diferenciado, trouxe novos horizontes para o processo de ensino aprendizagem. Através

dele as tecnologias são inovadoras, avançadas e tem sido muito bem aproveitadas com

novas práticas pedagógicas alternativas e diversificadas.

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

REGIMENTO BIBLIOTECA

1 OBJETIVO

Oferecer suporte informacional a todos os alunos, professores e funcionários do Colégio Estadual Mahatma Gandhi e prestar serviços à comunidade em geral, atendendo às suas necessidades informacionais.

2 PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

2. 1 CONSULTA

A consulta local aos acervos de livros e periódicos será facultada aos usuários internos e externos da Biblioteca.

2. 2 EMPRÉSTIMO

O empréstimo de publicações pertencentes ao acervo da Biblioteca será em caráter domiciliar;

O empréstimo é de caráter individual, ficando o material sob inteira responsabilidade do usuário.

O número de exemplares para empréstimo estará vinculado por categoria de usuário:

1. alunos: 1 livro;

2. funcionários: até 4 (quatro) livros de títulos diferentes;

3. professores: até 4 (quatro) livros de títulos diferentes.

O prazo para empréstimo será de 07 (sete) dias.

2.2.1 Empréstimo Domiciliar

Os livros do acervo geral serão destinados ao empréstimo domiciliar.

Não se destinam ao empréstimo domiciliar ao alunado:

1. livros do acervo geral com etiquetas identificando ser de Consulta;

2. obras de referência;

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3. coleções especiais;

4. periódicos;

5. fitas de vídeo, CD-Rom e DVD’s

2.3 RENOVAÇÃO

O material disponível para empréstimo poderá ser renovado até 3 (três) vezes, desde que não esteja reservado por outro usuário.

Não serão renovados empréstimos que estejam com o prazo de devolução expirado.

2.4 DEVOLUÇÃO

A data assinalada da devolução deverá ser observada rigorosamente.

3 USUÁRIOS

3.1 MODALIDADES DE USUÁRIOS

A Biblioteca distinguirá duas modalidades de usuários:

a) internos: docentes, discentes e funcionários; b) externos: comunidade em geral.

3.3 DIREITOS

São direitos do usuário interno:

a) utilizar o espaço da Biblioteca para fins de estudo, pesquisa e leitura; b) utilizar equipamentos disponíveis para pesquisa; c) requisitar os serviços oferecidos pela Biblioteca.

3.4 OBRIGAÇÕES

São obrigações do usuário da Biblioteca:

a) identificar-se sempre que solicitado; b) manter discreto silêncio no ambiente da Biblioteca; c) devolver o material emprestado no Balcão de Atendimento ao Usuário e deixar nas mesas da sala de leitura o que utilizou em consultas; d) não adentrar na Biblioteca portando alimentos ou bebidas; e) não fumar nas dependências da Biblioteca; f) manusear ou folhear os materiais com mãos limpas; g) não danificar os materiais; h) devolver o material emprestado dentro do prazo determinado; i) atender às solicitações de comparecimento, no caso de extravio ou danos de publicações ou outros bens pertencentes à Biblioteca; j) deixar bolsas e outros materiais em local designado antes de utilizar os serviços da Biblioteca; k) não utilizar celular com som alto (somente no silenciador), bip ou quaisquer

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aparelhos eletrônicos nas dependências da Biblioteca; l) atender às solicitações dos funcionários que prestam serviços à Biblioteca.

3.5 PENALIDADES

Em caso de extravio ou sérios danos, o usuário deverá, em até 30 dias, repor a publicação por um exemplar idêntico ou do mesmo autor ou assunto correlato com mesma data ou mais recente.

Caso o parágrafo anterior não seja respeitado, a Equipe Pedagógica será imediatamente notificada para que sejam tomadas as seguintes medidas:

a) aos alunos: impedimento de matrícula no colégio e bloqueio aos serviços disponíveis até que prestem contas com a Biblioteca;

Será facultado aos servidores da Biblioteca o direito de solicitar a saída do usuário, caso este esteja perturbando a ordem e o bem-estar dos demais.

FUNCIONAMENTO

De segunda à sexta-feira,

Manhã: das 07:30 às 11:30 Tarde: das 13:00 ás 17:00

Noite: das 19:00 às 22:30

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COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA GANDHI – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

Normas do Estabelecimento de Ensino

Estamos trabalhando em conjunto com o Conselho Escolar, Associação de Pais,

Mestres e Funcionários (APMF), Corpo Docente e Pais, para que nosso aluno possa

estudar em ambiente agradável, tranqüilo e seguro.

Agradecemos aos Alunos, Pais ou Responsáveis pela colaboração recebida e

esperamos contar sempre com a parceria da família quanto ao cumprimento das normas

do colégio.

DIREITOS DOS ALUNOS – Artigo 127 do Regimento Escolar

- Fazer solicitações em termos adequados à professores e administradores do

Estabelecimento, quanto ao bom andamento do Ensino;

- Solicitar orientações as autoridades escolares, especialmente dos professores e

pedagogos;

- Organizar-se em associações culturais, cívicas e desportivas, com prévia autorização

da direção do colégio;

- Utilizar os serviços e dependências escolares dentro das normas fixadas pela

administração;

- Receber a possível assistência social escolar;

- Tomar conhecimento das notas obtidas e freqüência, por meio do boletim;

- Solicitar revisão de notas dentro do prazo de 72 horas, a partir da divulgação das

mesmas; Art. 127 do Regimento Escolar.

- Agendar com a bibliotecária os computadores desse local;

- Solicitar aos professores a forma de avaliação e conteúdos trabalhados no início de

cada bimestre;

- Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si, quando maior a idade,

ou através do pai ou responsável, quando menor.

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o DEVERES DOS ALUNOS – Artigo 128 do Regimento Escolar

• Cumprir as determinações da direção, equipe pedagógica, dos professores e

funcionários, nos respectivos ambientes de competência;

• Comparecer pontualmente às aulas (Manhã: 7h30min – Tarde: 13h –

Noite:18h50min) e demais atividades escolares;

• Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares,

responsabilizando-se por danos ao patrimônio que vier a causar;

• O aluno não poderá perder a Carteirinha de Identificação Escolar, 'caso isso ocorra,

o aluno deverá fazer uma nova solicitação de Carteirinha de Identificação Escolar,

pagando novamente a taxa para a confecção da mesma.

• O aluno deverá trazer justificativa dos pais ou responsáveis, caso vier a perder

avaliações (quando menor de idade), solicitar requerimento no máximo com 48 horas

junto a Equipe pedagógica;

• Saída dos alunos de sala de aula somente com cartão de autorização;

• Trazer todos os dias a carteirinha escolar, para o devido uso:

_ Na Biblioteca;

_ No Laboratório de Informática;

_ No JESP – Todas as atividades esportivas fora do colégio;

Obs.: A Carteirinha de Estudante, dá direito a descontos de até 50% no

valor de ingressos de Atividades Artísticas e de cunho cultural (Cinema,

Circo, Teatro, Exposição-Feira – Expoguá, Shows, etc.)

• Contribuição da APMF – R$ 2,00 (dois reais) mensais, por família, conforme

decisão em Assembléia;

• Trazer o livro didático, conforme horário estabelecido e devolvê-lo no final do ano

em perfeito estado.

I. PROIBIÇÕES AOS ALUNOS

• Chegada atrasada às aulas, justificar com bilhete do responsável;

• Ausentar-se das aulas e da escola sem autorização dos pedagogos;

• Sair nos corredores na troca de professores. Deve-se permanecer dentro da sala de

aula neste pequeno intervalo;

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• Namorar, “ficar” ou fumar nas dependências do colégio;

• Brigar, agredir fisicamente ou moralmente os colegas ou qualquer pessoa dentro do

Estabelecimento;

• Danificar o prédio ou materiais pertencentes a outros colegas, sendo seu dever

indenizar qualquer dano neste sentido conforme Art. 163 do Código Penal;

• Transitar nas dependências do colégio fora do horário de aula, sempre que não esteja

participando de outra atividade;

• Faltar com o respeito aos professores, funcionários e diretor do estabelecimento;

conforme Artigo 331 do Código Civil;

• Usar mini-saia, mini-blusa ou shorts curto;

• Fazer avaliações atrasadas sem justificativa dos pais, quando menor de idade;

• Trazer objetos estranhos às atividades escolares, pois o colégio não se

responsabilizará por perdas ou roubos;

• Utilizar celulares nas dependências do colégio, em caso de força maior, comunicar

antecipadamente à equipe pedagógica;

• Proibição quanto ao chicletes no colégio/pirulitos em sala de aula;

• Proibido o uso do corretivo líquido (“error-ex”) no colégio.

O NÃO CUMPRIMENTO DAS NORMAS ACIMA E DE OUTRAS

OBSERVADAS PELOS PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS IMPLICARÁ EM:

• Orientação lavrada na ficha individual do aluno e livro de Registro de Classe;

• Advertência com orientação na presença dos pais;

• Reparação do dano causado, involuntariamente, ao patrimônio público;

• Em casos extremos, será convocado o Conselho Escolar para medidas cabíveis,

podendo o educando ser remanejado de turma ou até mesmo ser convidado a procurar

outro estabelecimento de ensino;

• Todo ato infracional será atendido pela Patrulha Escolar sendo registrado em

boletim de ocorrência;

• Todo ato disciplinar será atendido conforme Artigos 132, 134,135 do Regimento

Escolar.

A DIREÇÃO

CONCORDO COM AS NORMAS DO COLÉGIO ESTADUAL MAHATMA

GANDHI PARA O ANO DE 2010.

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Nome do Aluno:______________________________________________

Assinatura do Pai/Mãe ou Responsável____________________________

Série_____ Turma: _____ Data _______/______/2010

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010 Considerar Formação Continuada (Fev. e Jul) como dias letivos JANEIRO FEVEREIRO MARÇO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27 24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31 31 1 Dia Mundial da Paz 15,16,17Carnaval

27 Replanejamento

ABRIL MAIO JUNHO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 1 1 2 3 4 5 4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 20 11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 30 31 02 Paixão 01 Dia do Trabalho 03 Corpus Christi 21 Tiradentes 08 Conselho de Classe 08 OBMEP - 1ª FASE JULHO AGOSTO SETEMBRO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 4 5 6 7 8 9 10 12 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 20

11 12 13 14 15 16 17 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30 10 Reun. Ped. e Form. Continuada 10 Reun. Ped. e Form. Continuada 06 Reun. Ped. e Form. Continuada

17 Conselho de Classe 07 Independência OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 3 4 5 6 7 8 9 20 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 15 10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31 31 2 Dia do Patrono - Atividade Cultural 2 Finados 19 Emancipação Política do PR 11 Dia do Professor 15 Proclamação da República 22 Término do Período Letivo e

12 N. S. Aparecida 19 Dia Nacional da Consciência Negra Cons. Classe em contra turno

16 Conselho de Classe 25 Natal Dias letivos Férias Discentes Férias Docentes 1º semestre 111 Janeiro 31 Janeiro 30 2º semestre 90 Fevereiro 7 Julho / Agosto 23

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Total 201 Julho / Agosto 29 Dezembro 9 Dezembro 9 TOTAL 76 TOTAL 62 Início/Término Férias Formação Continuada Planej./Replanejamento Reunião Pedagógica Feriado Dia do Patrono Conselho de Classe Formatura

1º Bimestre - 08/02 a 30/04 3º Bimestre - 16/08 a

08/10

INÍCIO E TERMINO DOS BIMESTRES:

2º Bimestre - 03/05 a 16/07 4º Bimestre - 13/10 a

22/12 * Para o noturno, a reposição da carga horária acontecerá com um mini curso de Informática aos sábados em parceria com a Empresa ESTEP ( 04 sábados). *Os Professores do noturno serão convidados a participar das Reuniões Pedagógicas no período diurno. * Em julho terá a Festa Junina envolvendo alunos e toda a Comunidade Escolar

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Anexo da Resolução N º 3979/2010 – GS/SEED CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011 Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia); Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE Janeiro Fevereiro Março D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 19 6 7 8 9 10 11 12 20 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26 23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31 30 31 01 - Dia Mundial da Paz 02 - N. Sra. Belém 07 e 08 - Carnaval 31 - Recesso Abril Maio Junho D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 1 2 3 4 3 4 5 6 7 8 9 18 1 2 3 4 5 6 7 22 5 6 7 8 9 10 11 20 10 11 12 13 14 15 16 dias 8 9 10 11 12 13 14 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias 17 18 19 20 21 22 23 15 16 17 18 19 20 21 19 20 21 22 23 24 25 24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30 29 30 31 21 - Tiradentes 01 - Dia do Trabalho 23 - Corpus Christi 22 - Paixão 24 - Recesso Julho Agosto Setembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 2 4 1 2 3 4 5 6 1 2 3 3 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 23 4 5 6 7 8 9 10 21 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 24 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 31 06 - Festa Junina 07 - Independência Outubro Novembro Dezembro D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 1 2 3 4 5 1 2 3 2 3 4 5 6 7 8 19 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 11 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31 30 31 12 - N. S. Aparecida 02 - Finados 09 - Feriado Municipal 15 - Dia Professor 14 - Recesso 17 - Formatura 15 - Proclamação da República 19 - Emancip. Polít. do PR 20 - Dia Nac. da Consc. Negra 25 - Natal Férias Discentes Férias/Recesso/Docentes

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Dias Letivos janeiro 31 janeiro/férias 30 1º Semestre 103 fevereiro 7 jan/julho/recesso 14 2º Semestre 101 julho 18 dez/recesso 13

Total de Dias Letivos 204 dezembro 13 outros recessos 3

Total 69 Total 60 Início/Término Recesso Conselho de Classe Planejamento e Replanejamento Formação Continuada Férias Reunião Pedagógica

1º Bim - 03/02 a 20/04 3º Bim - 20/07 a

30/09

Início e Término dos Bimestres

2º Bim - 25/04 a 06/07 4º Bim - 03/10 a

16/12

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OBS: Os Planos de Trabalho Docente - PTD’s – dos Programas do Mais Educação encontram-se em formato PDF no link Organização do Trabalho Pedagógico no site do colégio.