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COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM SAN RAFAEL ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010 Rua Uraí, 287, Jardim San Rafael. Fone: (43) 3258-5050 CEP: 86200-000 – Ibiporã, Paraná.

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COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM SAN RAFAELENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2010

Rua Uraí, 287, Jardim San Rafael. Fone: (43) 3258-5050CEP: 86200-000 – Ibiporã, Paraná.

SUMÁRIO

I Marco Situacional

1 Identificação da Instituição 5

2 Objetivos Gerais 5

3 Breve Histórico 5

4 Quadro de cursos e horários 7

5 Programas e Cursos ofertados 7

6 Análise do Índice de Reprovação e Evasão de 2005 a 2009 8

6.1 Evolução das matrículas de 2005 a 2009 8

6.2 Rendimento do Ensino Fundamental de 2006 a 2009 8

6.3 Rendimento do Ensino Médio de 2006 a 2009 8

6.4 Desistência 9

6.5 Aprovação e Reprovação 9

7 Diagnóstico da realidade – Comunidade Escolar 10

7.1 Visão dos Pais e/ou Responsáveis 11

7.2 Visão dos Docentes e Funcionários 12

7.3 Visão dos Alunos 13

8 Recursos 15

8.1 Recursos Financeiros 15

8.2 Recursos Físicos 15

8.3 Recursos Tecnológicos 15

8.4 Recursos Humanos (2009) 16

9 Qualificação dos espaços e equipamentos 21

10 Normas de convivência e tratamento dispensado aos pais e alunos 21

11 Intervenções Pedagógicas 22

11.1 Sala de Apoio 23

11.2 Outras formas de atendimento 23

12 12.1 Estagio Curricular não obrigatório 24

II Marco Conceitual

1 Sociedade 24

2 Educação 25

3 Princípios Filosóficos 26

4 Princípios Éticos, Políticos e Estéticos 28

4.1 Democracia 28

4.2 Sensibilidade 28

4.3 Igualdade 29

4.4 Identidade 29

4.5 Multiculturalidade 29

4.6 Homem 29

4.7 Conhecimentos 30

4.8 Escola 30

5 Princípios Didático-Pedagógicos 30

6 Avaliação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico 32

III Marco Operacional

1 Atribuições das funções 32

1.1 Direção e Direção Auxiliar 32

1.1.1 Diretor 32

1.1.2 Diretor Auxiliar 34

1.2 Equipe Pedagógica 34

1.3 Equipe Docente 36

1.3.1 Professor readaptado que atua na Biblioteca Escolar 37

1.3.2 Professor de sala de apoio à aprendizagem 38

1.3.3 Professor do CELEM 38

1.3.4 Professor de apoio permanente 39

1.3.5 Professor da Sala de Recursos 39

1.4 Técnico-administrativos 40

1.4.1 Técnico-administrativo que atua como Secretário Escolar 40

1.4.2 Técnico-administrativo que atua na secretaria escolar sob a coordenação do

secretário

41

1.4.3 Técnico-administrativo que atua na Biblioteca Escolar 42

1.5 Assistente de Execução 43

1.6 Equipe Auxiliar Operacional 43

2 Órgãos Colegiados 44

2.1 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários 44

2.2 Conselho Escolar 44

2.3 Conselho de Classe 45

2.4 Representação Estudantil 46

3 Proposta Pedagógica 46

4 Temas Contemporâneos 47

4.1 Desafios Educacionais Contemporâneos 47

5 Salas de apoio à aprendizagem 48

5.1 Organização das salas de apoio 48

6 CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna (Espanhol) 49

7 Atendimento a alunos com necessidades educativas especiais 50

7.1 Professor de apoio permanente 50

7.2 Sala de Recursos – Séries Finais do Ensino Fundamental 51

8 Formação Continuada 52

9 Projetos 53

9.1 Projeto UEL sem Fronteiras 53

9.2 Projeto de Orientação Vocacional e Profissional 54

9.3 Projeto Segundo Tempo 54

9.4 Viva a Escola 54

9.5 Outros projetos e eventos 55

10 Avaliação 55

10.1 Promoção 57

10.2 Recuperação paralela de conteúdos 58

10.3 Adaptação 59

10.4 Classificação e Reclassificação 59

10.5 Dependência e Progressão Parcial 60

10.6 Critérios diferenciados de avaliação para alunos inclusos 60

11 Plano de Ação 60

11.1 Plano de Ação dos Professores 63

11.2 Plano de Ação da Equipe Pedagógica 64

11.3 Plano de Ação dos Funcionários – Agente Educacional I 65

11.4 Avaliação do Plano de Ação 66

12 Calendário Escolar 66

13 Normas para preenchimento do livro de registro de classe 66

14 Referências Bibliográficas 67

15 Anexos 69

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I MARCO SITUACIONAL

1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

O Estabelecimento de Ensino denominado Colégio Estadual do Jardim San Rafael- Ensino Fundamental e Médio, está localizado no bairro Jardim San Rafael, à rua Uraí nº 287, zona urbana, Cep 86.200-000, no município de Ibiporã, Estado do Paraná, Telefone-fax número (43) 3258-5050, e-mail [email protected], sob o código Estadual n° 410293-05 do Censo Escolar. Compartilha a estrutura física com a Escola Municipal Prof.ª Alice Roma Botti Schimitt. Pela sua localização, dista aproximadamente vinte quilômetros (20km) da sede do Núcleo Regional de Educação de Londrina, do qual faz parte.

Tem por finalidade, oferecer Ensino Público gratuito Fundamental de 5ª à 8ª série e Ensino Médio, visando consolidar a formação de adolescentes e jovens para a construção de uma sociedade mais justa e democrática.

2 OBJETIVOS GERAIS

Dar atendimento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) cumprindo a incumbência de elaborar e executar esta proposta pedagógica, instaurando um amplo e democrático processo de discussão e debates, definindo as ações educativas, bem como as condições necessárias para cumpri-las.

Dar uma identidade ao Colégio, construindo sua filosofia própria, visando uma melhor e maior articulação entre os diversos segmentos da comunidade escolar para assim melhor concretizar seus compromissos com a formação do aluno cidadão.

Atender às exigências de transformação da atual sociedade, considerada, a era do conhecimento, propondo a educação global, onde através do conhecimento científico e humano, prepare o aluno como indivíduo, desenvolvendo suas potencialidades e, ao mesmo tempo, como ser coletivo, para que possa contribuir na construção de uma sociedade mais justa e solidária.

3 BREVE HISTÓRICO

Este Estabelecimento de ensino, de propriedade do Poder Público do Estado do Paraná, é por ele mantido e está em funcionamento desde 1989, amparado pela Resolução n° 4.120/88 que autorizou o funcionamento do Ensino de 1ª à 4ª série e a Resolução n° 3.222/90, de 30 de outubro de 1990, que autorizou o funcionamento de 5ª à 8ª série do Ensino Fundamental.

A Srta. ldalina Borsato foi a primeira diretora, iniciando sua gestão na data da inauguração: 08/04/1989, sendo então prefeito o Sr. José Maria Ferreira. Com o contínuo aumento da população do Bairro San Rafael e dos bairros próximos,

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aumentou também a demanda escolar, fazendo-se necessário ampliações do prédio. A primeira ampliação foi inaugurada em 31/03/1990, estando sob a direção da segunda diretora, Sra. lvanir Polimeni Pires, que exerceu seu mandato de 07/03/1990 à 09/06/95, quando foi substituída pela Diretora Auxiliar Márcia Cristina Botti de Almeida que permaneceu até 25/10/1995, data de sua posse após a eleição, administrando a escola até 31/12/2001.

A segunda ampliação foi inaugurada em 30/08/90 através da parceria Prefeitura/Fundepar, construindo mais um bloco de salas de aula e sanitários.

Com a municipalização do Ensino Fundamental de 1ª à 4ª série, no ano de 2002, foi instituída neste mesmo estabelecimento a Escola Municipal Alice Roma B. Schmitt, o que exigiu mais uma ampliação, assumida pela prefeitura para atender sua administração e salas de aulas para seus alunos. Neste mesmo ano, iniciou-se a implantação gradativa do Ensino Médio já reconhecido pela Resolução n° 2300/05 do Diário Oficial do Estado do Paraná de 21/09/2005 para qual o governo do Paraná construiu três salas de aula, um laboratório de Química, Física e Biologia e uma Sala de Vídeo.

No ano de 2007, o governo do estado do Paraná, implantou o Laboratório de Informática, Parana Digital, informatizando e implementando toda a secretaria através da documentação escolar, no sistema Sere e disponibilizando aos professores acesso à rede e ao portal especialmente criado para atender à comunidade escolar. Monitoramento, treinamentos e incentivos, como a distribuição de pen drive e livretos informativos foram disponibilizados aos docentes. Nossa escola conta com uma sala ampla, com 5 ilhas e estas com 20 computadores à disposição dos professores.

Em 2008, foram instaladas em 10 salas de aulas, as Tevês pen drives, “tevês alaranjadas”, com o intuito de melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.

No período de 01/01/2002 a 22/01/2004 a escola esteve sob a Direção da Sra. Keller Costa Ribeiro. A Srta. Rosângela Ber, diretora eleita, responsável pela administração desde 23/01/2004 até 31/12/2007, sendo reconduzida em 2008, e novamente sido re-eleita ao final do ano de 2008, para o triênio de 2009 a 2011.

Através do Ato administrativo N° 112/2009 e Parecer nº 048/2009, foi aprovado pelo NRE de Londrina / SEF, o Regimento Escolar 2008, em 31 de março de 2009.

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4 QUADRO DE CURSOS E HORÁRIOS

O Colégio Estadual do Jardim San Rafael, oferta Ensino Fundamental para as séries finais e Ensino Médio, atendendo a comunidade nos períodos matutino, vespertino e noturno, assim descritos:

Períodos Ensino Fundamental Ensino Médio

Matutino 07:30 às 12:00 07:30 às 12:00

Vespertino 13:00 às 17:30 --

Noturno 18:55 às 23:05 18:55 às 23:05

5 PROGRAMAS E CURSOS OFERTADOS

Programas/cursos Segmento Período Alunos

Sala de Apoio - Língua Portuguesa

E.F. 5ª série Matutino 18

Sala de Apoio – Matemática

E.F. 5ª série Matutino 15

Sala de Apoio - Língua Portuguesa

E.F. 5ª série Vespertino 19

Sala de Apoio – Matemática

E.F. 5ª série Vespertino 15

Sala de Recursos E.F. Ensino Fund. Finais

Vespertino 04

Celem Espanhol E.F.M. Ensino Fund. Médio

Noturno 60

Programa Viva a Escola E.F.M. Xadrez Vespertino 37

Programa Viva a Escola E.M. Preparatório para Vestibular

Noturno 07

Programa Viva a Escola E.F.M. Teatro Noturno 21

Segundo Tempo E.F.M. Ensino Fund. Médio

Matutino 59

Segundo Tempo E.F.M. Ensino Fund. Médio

Vespertino 66

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6 ANÁLISE DO ÍNDICE DE REPROVAÇÃO E EVASÃO DE 2.005 A 2.009

6.1 Evolução das Matrículas de 2005 a 2009

Nível de ensino Número de matrículas

2005 2006 2007 2008 2009

Ensino Fundamental 5ª/8ª 403 452 508 541 560

Ensino Médio 170 166 193 228 364

Observa-se que houve um aumento no número de matrículas, oportunizando a escola para um maior contingente de pessoas e assim cumprindo com o seu papel de ofertar ensino para todos.

6.2 Rendimento do Ensino Fundamental de 2006 a 2009

Taxa de rendimento 2006 2007 2008 2009

Aprovação 322 323 417 450

Reprovação 91 124 70 112

Abandono 45 55 50 1

Aprovação por Conselho 125 160 118 208

Reprovação por Frequência 27 29 47 79

6.3 Rendimento do Ensino Médio de 2006 a 2009

Taxa de rendimento 2006 2007 2008 2009

Aprovação 114 122 157 165

Reprovação 25 29 23 76

Abandono 36 41 49 1

Aprovação por Conselho 40 42 63 65

Reprovação por Frequência 06 15 19 68

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6.4 Desistência

Os dados estatísticos quanto a resultado de aproveitamento e frequência escolar apontam para índices de desistência ainda bastante considerável e que precisam ser revertidos; sendo que a maior incidência é no período noturno. Busca-se resolver esta situação preocupante, através de oferta de Programas e Projetos fazer com que os alunos possam permanecer na escola, sendo eles: Segundo Tempo, Viva a Escola (Teatro, Propaganda Literária, Desenho), Enfrentamento à Violência na Escola, Valorização da Cultura Afro e Indígena, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Orientação à Valorização da Vida – sexualidade; busca-se a valorização do ser humano com vistas a melhoria da formação para a vida.

A justificativa dos alunos para a evasão do período noturno, foi apontada como dificuldades de conciliar escola e trabalho, alegando cansaço físico ou horários que não permitem estar na escola (trabalho noturno ou chegam em casa muito tarde), a gravidez precoce, constituição de novas famílias, a desestrutura familiar, bem como problemas sociais como um todo, têm sido apontados como fatores para a desistência.

A defasagem idade-série também é um fator importante a ser considerado, visto que muitos dos nossos alunos param de estudar e depois acabam retornando, quando se propõem a correção, tais alunos não se manifestam favoráveis, fazendo promessas de que não vão parar mais ou que estão aguardando para seguir nos estudos no ensino supletivo. Infelizmente pouquíssimos continuam seus estudos, acabam por interromper ainda no 1º semestre e no ano seguinte fazem sua rematricula, tornando isso um ciclo vicioso. Os que seguem com os estudos são aqueles que conseguem alguma vaga no mercado de trabalho e sentem ou são cobrados em relação aos estudos. Ainda nosso maior desafio é fazer com que nossa comunidade (alunos e pais) valorizem o ensino, visando um futuro mais promissor e a garantia de oportunidade no mercado de trabalho.

6.5 Aprovação e Reprovação

Quanto aos índices de aprovação, percebe-se, ainda, um percentual significativo de alunos aprovados por Conselho de Classe, o que revela dificuldades dos alunos em relação à aprendizagem e também nos apresenta dados relevantes para se pensar questões sobre o ensino, ou melhor a quantas anda o processo de ensino e de aprendizagem, pois que a aprovação por Conselho de Classe funciona na maioria dos casos apenas como um investimento a mais para que o aluno permaneça na escola e necessariamente não supre as suas reais necessidades/defasagens educacionias.

Em relação aos índices de reprovação, as dificuldades são mais acentuadas no Ensino Fundamental.

Os professores alegam que as maiores dificuldades situam-se em torno dos conteúdos prévios necessários à continuidade dos estudos, o que implica na necessidade da retomada contínua dos conteúdos e na busca de intervenções pedagógicas eficazes, que superem as dificuldades encontradas e possibilite o

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avanço em relação aos conteúdos pertinentes a série. Estes dados revelam que, a garantia do sucesso escolar - acesso pleno

ao saber sistematizado - e consequente melhoria da média acima de 6,0 em todas as disciplinas, (sem a necessidade do parecer do Conselho de Classe), ainda é um desafio a ser vencido pelo coletivo escolar, visto que a aprovação por Conselho de Classe é grande, principalmente no Ensino Fundamental, mostrando que precisamos repensar como esta de fato e de direito as questões referentes ao ensino e especialmente a aprendizagem.

7 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE - COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio situa-se no bairro Jardim San Rafael, município de Ibiporã, que tem características peculiares. Até o momento é o único estabelecimento que oferta o Ensino Fundamental de 5ª à 8ª série e Ensino Médio, atendendo a este bairro e a três novos bairros das imediações: Jardim Santa Paula, Terra Bonita e Vila Romana I e II.

O Jardim San Rafael, como os demais que constituem a cidade de Ibiporã, conta com completa infraestrutura: água, luz, esgoto, asfalto, creche, posto de saúde, embora sua população tenha nível sócio-econômico de baixo poder aquisitivo.

A origem da maioria das famílias é rural, refletindo o êxodo rural ocorrido em toda a região Norte do Paraná, em decorrência da grande geada de 1975 e da consequente substituição da cultura do café pela lavoura branca, que utiliza pouca mão de obra.

Sem preparo para novos trabalhos, os pais e alunos jovens ocupam-se com trabalhos braçais na construção, na indústria ou nos serviços domésticos. É dentro deste universo de referência que se encontra nossa clientela, nossa Escola.

Como em todo cenário nacional, também aqui tem ocorrido o aumento da violência, do tráfico de drogas, e isto tem se refletido também na escola. Diariamente nos deparamos com alunos irreverentes, indisciplinados e desinteressados pelos estudos. Os pais, em sua maioria, preocupados com a sobrevivência, deixam para a Escola o que seria a sua tarefa: educar. São poucos os pais que se responsabilizam diante da Escola de acompanhar verdadeiramente o desempenho escolar de seus filhos.

A escola dispõe de poucos recursos financeiros que possam dar suporte pedagógico, embora busca-se alternativas que possam ser utilizadas pelos docentes com vista a melhoria da qualidade do ensino; faltam espaços para discussão coletiva sobre o processo ensino e aprendizagem, embora já avançamos muito com a conquista da hora-atividade, conselho de classe, reuniões e semana pedagógica.

Para a distribuição de turmas busca-se atender a demanda da comunidade escolar de acordo com as orientações emanadas da SEED. Encontramo-nos no Projeto de Superação, visto os índices de desistência e reprovação apresentados nos últimos anos, assim o coletivo escolar é impulsionado pela expectativa de auto-superação e de contínua melhora na qualidade educativa.

A maioria dos alunos é proveniente dos bairros Jardim San Rafael, Vila Romana I e II, Terra Bonita e Jardim Santa Paula, poucos com residência própria,

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com renda entre 1 a 5 salários mínimos; poucos alunos trabalham e ganham menos que o salário mínimo. Para as atividades escolares alegam como principais dificuldades: trocas de professores ou ausência dos mesmos, desinteresse dos alunos ou da família, solicitam melhores condições das dependências e alunos mais comprometidos. Acreditam que a função da escola é a transmissão de conhecimentos, auxiliando na formação dos futuros profissionais; que a educação pública poderia ser melhor, mais valorizada pelos governantes e que eles próprios alunos, precisam melhorar a sua conduta e levar o ensino mais a serio. Em resposta ao levantamento de dados, respondido através de questionários obtivemos as seguintes respostas:

7.1 Visão dos Pais e/ou Responsáveis

Quanto às questões relativas à área sócio econômico e cultural, a maioria tem sua renda familiar em torno de um a três salários mínimos; moram em casa própria ou cedida e o numero médio de pessoas que habitam no mesmo espaço é em torno de 4 pessoas; o nível de escolaridade da grande maioria encontra-se no ensino fundamental, mas surpreendemo-nos com um bom numero terem concluído o ensino médio e superior. Quanto aos hábitos de leitura, leem a Bíblia, jornais, revistas e outros; as profissões variam muito embora a maior parte seja de operários em empresas na cidade e região, com grande numero de autônomos e também de desempregados. As atividades que seus filhos desenvolvem no período contrário a dos estudos, são aquelas ofertadas pelos órgãos de assistência social e educação, sendo que muitos frequentam o que a própria escola oferece. A visão que eles têm da escola em seus pontos positivos acham que a escola ensina bem e prepara para que seus filhos possam ter uma profissão; a merenda que a escola oferece é boa; a biblioteca, a quadra poliesportiva e o laboratório estão de acordo com o que esperam; a direção e a escola como um todo prestam um bom atendimento. Apontaram como pontos negativos a melhorar: a disciplina; atendimento no pátio; o uso do laboratório de informática pelos alunos; poucos funcionários na escola para atendimento aos alunos; sala de aula com muitos alunos; agilidade e melhora na troca de professores; e a falta dos professores. Esperam que seus filhos recebam uma boa informação; ensino de qualidade; que possam ter um futuro melhor; que tenham um bom emprego; que cresçam como pessoas íntegras e cumpridoras de seus deveres. O que deve melhorar em relação aos alunos é que tenham mais respeito pelos professores e funcionários; que a conversa em sala possa diminuir; que tenham interesse pela escola; que valorizem os estudos; que cumpram com todas as obrigações como tarefas, pesquisas e trabalhos que os professores solicitam; e mais disciplina. Em relação aos professores, que tenham mais atenção com os alunos, tratando a todos indistintamente; que tenham mais autoridade; sejam sempre motivados; cumpridores dos seus deveres e que recebam bons salários. Em relação à equipe pedagógica, que tenha mais rapidez nas ações e que esteja sempre atenta a todos os alunos. Em relação à direção que tenha pulso firme com os alunos que bagunçam; estar sempre atenta a tudo; e que proporcione mais atividades para os alunos. Quanto a participação dos pais, acreditam que os mesmos devem acompanhar a vida escolar dos filhos e participar mais. Na estrutura

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física da escola, solicitam que a escola possa estar sempre bem organizada e acolhedora; sugerem podas em árvores; ter maior segurança dentro e fora da escola; melhorar a estrutura da quadra. Nas aulas, querem que separem os alunos que fazem bagunça daqueles que querem de fato estudar; mais aulas de reforço quando o aluno precisar; mais qualidade; mais conteúdo. No atendimento aos pais gostariam que fosse mais rápido e que pudesse melhorar sempre; querem sempre ser informados sobre o rendimento e conduta dos filhos.

7.2 Visão dos Docentes e Funcionários

Quanto aos fatores externos e internos que tem causado reprovação, baixo rendimento e as dificuldades na aprendizagem apontam internamente as constantes mudanças na equipe, deficiência de recursos, falta de interesse dos alunos pela escola; falta de cuidado com o patrimônio público; defasagem de conteúdos; indisciplina; muitos alunos em sala de aula. Quanto aos fatores externos apontam as questões políticas, econômicas e sociais da comunidade como um todo; falta de estrutura familiar da maioria dos alunos; desigualdades sociais, exploração; agressão familiar; falta de idealização de que a escola (o ambiente escolar) pode mudar o contexto atual; desvalorização da educação formal e hábitos saudáveis; faltas e desistências; pouco compromisso e respeito com os educadores; motivação e baixa autoestima dos alunos. As principais consequências que a reprovação pode trazer para o aluno são: atraso escolar; baixa autoestima; pouca motivação; dificuldade na socialização; frustração; insegurança; rebeldia e abandono escolar. Aos professores a reprova traz impotência e frustração; não cumprimento da tarefa final; desmotivação; impotência que por vezes leva-os a ficarem doentes. Para a escola, a reprovação faz com que a mesma não atinja os objetivos propostos; há grande decepção; problemas com o IDEB em relação a recursos financeiros; gasto com recursos humanos e materiais; excesso de alunos e mais trabalho. A visão da escola em seus pontos positivos é que ela é um espaço preferido pelos alunos, quando não o único; a escola é bem vista pela comunidade; organização e boa administração viabilizando bons resultados; boa estrutura; empenho dos professores e dirigentes; boa convivência. Pontos a serem melhorados é fazer com que os instrumentos de disciplina e normas, sejam cumpridos na íntegra; falta de funcionários na limpeza, inspetor de pátio um funcionário no portão da escola; falta de recursos para manter a estrutura da escola; desinteresse de alguns alunos e responsáveis. A escola representa para professores e funcionários um rico laboratório para estudo e transformação, um lugar para a construção da cidadania; formação para futuros profissionais; momento de socialização e troca de conhecimentos; ambiente normativo; mecanismo de aprendizagem básica; espaço aberto à oportunidade, conhecimento e desenvolvimento humano. O que esperamos da escola, que ela possa dar suporte para a transformação da sociedade; que seja capaz de transmitir os conhecimentos, orientar e formar cidadãos. A escola ideal seria a que ensina o homem a pensar, elaborar e refletir; que tenha os recursos adequados e a disposição para atender às necessidades imediatas e mediatas; salas com número menor de alunos; horário integral de ensino temático; que os alunos pudessem ter mais interesse, responsabilidades e participação ativa nas

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atividades escolares; valorização do ambiente escolar e dos estudos. Apontam como sugestões para melhoria no ambiente escolar a valorização dos projetos desenvolvidos pelos docentes; a melhoria dos recursos materiais e disponibilidade dos mesmos sempre que se fizer necessário; continuar a orientação sistemática de valorização da escola pelos discentes; melhorar cada vez mais o relacionamento entre todos os profissionais da educação; assessoria e disponibilidade de uso dos equipamentos de informática; que a comunidade escolar possa valorizar e trabalhar junto para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem; valorização de todas as iniciativas que visem à melhoria do processo de ensino e de aprendizagem; melhoria do espaço físico de forma a atender os alunos e profissionais da educação.

Em relação aos funcionários, a maioria tem o Ensino Médio Completo. Grande parte domina regularmente conhecimentos em informática. Participam das atividades da Semana Pedagógica e envolvem-se com as festividades e demais atividades da escola. Alguns participam do Conselho Escolar.

O corpo docente é composto por professores que em sua grande maioria tem especialização (pós-graduação) e mais de 10 anos de docência. Buscam avançar no domínio dos recursos tecnológicos, para programar suas aulas, mas muitos consideram que há necessidade de maior assessoria e formação neste sentido. Quanto à metodologia consideram que a atividade extraclasse pode complementar o trabalho de sala de aula, e participam de projetos sempre que viáveis. Pretendem ficar na profissão até se aposentar e apontam as boas condições de trabalho como um dos os fatores mais importantes na profissão. Com relação à escola, grande maioria alega ter escolhido o Colégio San Rafael por opção própria e aponta como maiores problemas a indisciplina dos alunos e a estrutura física. Destacam os seguintes problemas que afetam a aprendizagem: fatores econômicos, sociais, baixa autoestima, desigualdades sociais, rotatividade de professores; falta de hábito de estudo dos alunos; número excessivo de alunos na sala de aula. No âmbito macro vêem o aluno da escola pública dividido em dois grupos: alunos mais e menos comprometidos; a escola como uma Instituição que tem a função social de ensinar e educar. Consideram que a escola deve investir em projetos de leitura; na parceria entre escola e família; no compromisso de priorizar a ética e respeito para com a instituição e o ser humano. Apesar das dificuldades são otimistas ao afirmar que acreditam que a escola pública pode melhorar cada vez mais.

7.3 Visão dos Alunos

Os alunos apontaram que os fatores internos que têm causado a reprovação, o baixo rendimento, a dificuldade na aprendizagem escolar são a conversa em demasia nas aulas; indisciplina; a falta de responsabilidade com os estudos; muitas ocorrências na sala de aula; a falta de respeito aos colegas e professores; alguns professores têm dificuldades para passar o conteúdo; alunos que cabulam aulas; falta de atenção; troca de professores durante o ano. Apontaram como fatores externos as brigas e desestruturação das famílias; falta de interesse dos pais na escola; não estudam em casa; namoro; alunos que precisam trabalhar; más companhias; saúde; uso de entorpecentes. As principais consequências que a reprovação pode trazer para os alunos é que eles apanham

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dos pais; há discórdias; sentem-se incapazes; perda de ano; ficam atrasados em relação aos colegas; ficam tristes; têm que fazer tudo de novo; podem ter um emprego ruim no futuro; profissionais desqualificados; menos aprendizagem; ficam menos interessados; ficam desocupados; é muito ruim para todos; falta de conhecimento; às vezes precisam ser acompanhados pelo Conselho Tutelar; castigo. Para os professores, a reprovação, na visão dos alunos causa perda de um ano; dar aulas de novo para os mesmos alunos; ter que ensinar tudo novamente; perdem a paciência; mais trabalho; todos falam que a culpa é dos professores; aborrecimento; ficam decepcionados; desmotivados; ficam tristes. Para a escola, a reprovação causa custo a mais; gastos, prejuízo; tem que aguentar o mesmo aluno novamente sem interesse algum; salas lotadas; alunos com dificuldades e atrasados; vergonha. Os alunos responderam que a escola apresenta como pontos positivos o ensino, amizades, segurança, aulas de educação física, o recreio e os projetos. Quanto aos aspectos negativos apontaram as notas baixas, falta de professores, alunos bagunceiros e repetentes. Para os alunos, a escola é onde se forma as pessoas para a vida, um lugar onde se aprende coisas boas, uma segunda casa e um lugar onde se passa muito tempo. Esperam da escola, boas notas, que melhore cada vez mais o ensino, que os professores sejam sempre camaradas, passar de série, serem felizes na escola, reconhecimento, mais disciplina e organização; merenda melhor. A escola ideal na visão dos alunos é não ter maus elementos, bem cuidado, que na merenda possa ter frutas, uma escola onde as pessoas escutem a opinião do aluno, aquela onde todos são respeitados, organizada, mais disciplina. A escola real é boa para ele,um ambiente agradável que eles aprendem, é um local de respeito, de estudos, a escola como um todo precisa ser mais bem cuidada; tem muitos alunos repetentes, têm professor que precisa melhorar a convivência com os alunos, carteiras riscadas. As sugestões que apresentam é ter pessoas/alunos mais interessados, verificar os alunos desinteressados, ter mais professores comprometidos, ter mais atividades extraclasses com mais passeios, cuidarem mais da aparência da escola, colocar música no recreio, não deixar pessoas de fora entrar na escola, sempre mais respeito, uso dos computadores pelos alunos,

Desde o inicio do ano de 2005, todo o trabalho pedagógico, principalmente as reuniões, têm por objetivo a construção coletiva do PPP, orientados pelo N.R.E. através da Jornada Pedagógica. Na escola houve coleta de informações com toda a comunidade escolar, assim como levantamento de dados e leitura de textos diversificados que pudessem ser acrescidos. Neste ano de 2009, estamos realimentando o PPP e esperamos que cada vez mais ele possa ser um documento norteador da escola. Acreditamos que existe muito mais a ser feito, em termos de estudos e entendimento da real necessidade da construção coletiva, mas estamos no caminho na busca de uma gestão cada vez mais democrática e participativa.

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8 RECURSOS

8.1 Recursos Financeiros

A maioria dos alunos matriculados no estabelecimento de ensino são alunos de Ensino Fundamental e a escola recebe verbas específicas para eles. As verbas são oriundas do Governo Federal e Estadual: Fundo Rotativo e PDDE.

A escola conta com poucos recursos próprios angariados através de ações desenvolvidas pela APMF, cantina escolar e promoções.

8.2 Recursos Físicos

• 10 salas de aulas normais• 2 salas de aulas adaptadas• 1 Laboratório de Informática• 1 Laboratório de Ciências (Química, Física e Biologia)• 1 Biblioteca• 1 sala da Equipe Pedagógica• 1 sala de Direção• 1 sala de Secretária• 1 sala de Professores• 2 depósitos • 1 sala de hora atividade• 1 quadra coberta • 1 pátio coberto• Pátio descoberto• 1 cozinha• 1 refeitório• 1 depósito para alimentos• 1 cantina comercial• 2 WC para professores e funcionários• 8 WC para alunos

8.3 Recursos Tecnológicos

• 20 computadores PRD• 04 computadores PRD• 1 computador Proviem• 01 computador sala direção • 01 computador sala professores

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• 01 computador biblioteca• 02 copiadoras • 02 máquinas de escrever • 01 servidor PRD• 03 impressoras Kyocera PRD• 01 impressora HP 840 C• 03 impressora sEpson Lx-300• 01 Web cam• 01 notebook• 01 data show • 01 máquina digital• 02 rádios • 01 kit microfone sem fio• 01 kit microfone Wm• 03 retroprojetores • 02 DVDs• 03 vídeos cassete LG• 03 TVs• 01 receptor TV Paulo Freire• 02 mimeógrafos • 02 caixas amplificadas• 01 minisysten• 01 tela projeção• 14 TV pendrives

8.4 Recursos Humanos (2009)

Nome Função Disciplina Graduação Pós

Adriana de Fátima Romagnolo

Docente Arte Educação Artística

Arte Educação

Aide Sonia Botti de Souza

Equipe Pedagógica/

PDE Pedagogia

Administração, Supervisão e

Gestão Escolar

Aldemar Marques de Souza

Docente Educação

Física Educação

Física Educação Física

Alejandro Magno Gallegos Herrera

Docente Física Engenharia

Exploração de Minas e Física

Física para o Ensino Médio

Anna Carolina Machado de Silveira

Docente Matemática Administração Marketing

Ana Cristina Docente Arte Artes Discurso

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Mortensen Medicina

Veterinária fotográfico

Andrea Christina Iryoda Silva

Docente

Língua Portuguesa/Programa

Viva a Escola

Letras

Andréia Cristina VieiraAssistente

de Execução

Ciências Biológicas

Biologia aplicada à saúde

Ângela Cristina Barbosa Corsino Pereira

Docente Matemática Matemática Em curso

Antônia das Graças Nalin

Docente Geografia/

Ensino Religioso

Geografia Geografia e

meio ambiente

Arthur Apostolo de Oliveira Netto

Docente Sociologia/

HistóriaCiências Sociais

Avaliação Educacional e Administração

Pública

Camila Cristina de Assunção

Docente Educação

Física Educação

Física Educação Física

Escolar

Cassia Cíntia Zandona Leite Teixeira

Equipe Pedagógica

Pedagogia

Orientação, Administração e

Supervisão Escolar

Claudinei Fregonesi Teixeira

Docente Química Química

Cristina Aparecida Leandro da Fonseca

Docente

Educação Física/

Programa Viva a Escola

Educação Física

Educação Especial

Daniele Maldononado Docente Arte Artes Cênicas

Dulce Borges Demuner

Docente Outras funções

Ciências Metodologia do

Ensino

Durvalino Biliato Docente História Historia Sociologia da

Educação

Edineia Virginia Diniz Salin

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Fundamental

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Edinete Figueira Buranello

Docente L.E.M. Inglês Letras

Didática e Metodologia de

Ensino e Educação Especial

Edson Nogueira Rosa Docente Matemática Matemática Estatística (em curso)

Elenice Alonso Lunardelli

Secretária Pedagogia Didática

Eliane Santa Barbara Ito

Docente Língua

PortuguesaLetras

Didática e Metodologia de

Ensino

Fernanda Bernal Martins

Docente Ciências Ciências e

matemática Psicopedagogia

Clinica

Geisiana Mendes Viana

Docente Celem -

EspanholLetras

Gilda Ramos de Paula Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Fundamental

Igor Guedes Ramos Docente História Historia

Historia Social e Const. da Historia/

Mestrando

Iracy Crispim Vitorino Técnico

Administrativo

Geografia

Ivone Laudino Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio (incompleto)

Jo Hermes Candido Técnico

Administrativo

Ensino MédioProfuncionário

Joana Darc Cavallari Profª Apoio Pedagogia Educação Especial

João Merlo Filho Docente Matemática/

Ciências Contábeis

Matemática

José Gonçalves da Fonseca Neto

Docente Língua

Portuguesa/ L.E.M. Inglês

Letras

Josiane Luzia Evangelista

Docente L.E.M. Inglês Letras Didática e Metodologia de

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Ensino

Leonor Inês Carmelengo

Docente

Geografia/ Historia/ Ensino

Religioso

Geografia Metodologia

Lidiane Romagnolo Docente Biologia/ Ciências

Ciências Biológicas

Liliam Karoliny Nunes Equipe

PedagógicaPedagogia

Psicopedagogia

Lorena Lucia Uilli Docente Educação

Física Educação

FísicaDidática

Lucia Pastori Terrin Docente Biologia/ Ciências

Biologia Biologia

Luciana Conceição Macedo

Docente Química Química

Mestrado em Química Recursos Naturais

Luiz Bonfim Docente Ciências/

Matemática/ PDE

Ciências Gestão Escolar

OE e Supervisão

Marcia Kodama Técnico

Administrativo

Pedagogia (em curso)

Maria Cleuza de Oliveira

Docente Ciências Ciências e

Matemática Didática da metodologia

Maria leonides Splendor da Costa

Docente Arte Artes Plásticas Artes Plásticas

Maria Margareth Rodrigues Coloniezi

Docente

Filosofia/ Programa

Viva a Escola

Pedagogia Metodologia da Ação Docente

Mariana Closs Salvador

Docente Ciências Ciências Mestrado em Entomologia

Agrícola

Marilene Rodrigues de Araujo Cordeiro

Docente História/

PDEHistória

Orientação, Supervisão e Administração

Escolar

Mirian Bertonsini Folego

Docente Língua

Portuguesa/ SAA

Letras Língua

Portuguesa

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Neide Nunes de Andrade

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio

Neiva NeryEquipe

Pedagógica Pedagogia

Metodologia de Ensino

Neusa Crepaldi Vigatto

Docente/Equipe

Pedagógica

Sala de Recursos

Pedagogia Educação Especial/

Psicopedago-gia

Noraldo Aparecido Torrani Persiguelo

Técnico Administrati

vo

Pedagogia (em curso)

Olinda Nascimento dos Santos

Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio

Omar Strinquer de Souza

DocenteOutras

funções Matemática

Rafael de Souza Garcia

Docente Arte Artes Cênicas

(em curso)

Raquel Miguel dos Santos

Docente Física/

Matemática Ciências

Reginaldo Sérgio Cordeiro

Docente Geografia/

Ensino Religioso

Geografia

Orientação, Supervisão e Administração

Escolar

Rosa Maria Pereira Auxiliar de Serviços Gerais

Ensino Médio (incompleto)

Rosangela Ber Diretora História História

Rosângela Ferreira Maciel

Docente História Historia Gestão Escolar

Rosângela Flauzino Ferreira

Equipe Pedagógica

Pedagogia Didática

Rosemary Correa dos Santos

Docente Língua

Portuguesa/SAA

Letras Educação

Especial - DM

Rossimar Gonçalves Torquato

Docente/ Diretora Auxiliar

Língua Portuguesa

Letras Literatura

Silvania Maria Chaves Docente História Ciências

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Sociais

Simonia Aparecida de Oliveira

Docente Matemática/

SAA Ciências e

Matemática

Gestão Escolar e Educação

Especial DM

Sylvio Ito Docente Matemática Matemática Matemática

Tais Soares de Oliveira

Auxiliar de Serviços Gerais

Técnico em Enfermagem

Tiago Paulino Docente Geografia Geografia

Valeria Mazzer Tortelli Docente Língua

Portuguesa Letras e Artes

Cênicas Arte Educação

Zilda Docente Ciências/

PDE Ciências

Waldemir Luchini Junior

Docente Geografia Geografia

9 QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS

Existe uma organização e bom uso dos espaços e equipamentos. O uso da quadra de esporte é compartilhado com professores e alunos da Escola Municipal Alice Roma Botti Schimit, obedecendo a um cronograma previamente elaborado entre as direções. Ainda se faz necessário uma organização interna para uso dos aparelhos de DVD, em sala de aula. Em relação ao uso do aparelho de multimídia (notebook, data show e projetor) estes são utilizados de acordo com as necessidades dos profissionais.

A utilização do laboratório de ciências, física e química tem sido melhorada graças à parceria realizada junto aos estagiários dos cursos de química e física da UEL – Universidade Estadual de Londrina, intitulado Projeto UEL sem Fronteiras, bem como da ação e trabalho da assistente de execução em exercício.

10 NORMAS DE CONVIVÊNCIA E TRATAMENTO DISPENSADO AOS PAIS E ALUNOS

Pautada pelos princípios democráticos da política de igualdade, busca-se manter uma convivência pacifica e solidária, onde o tratamento é igual para todos, combatendo todas as formas de preconceito, discriminação e exclusão. Entende-se que a educação é direito de todos e que é função da escola zelar pelo cumprimento do princípio de igualdade de acesso e permanência do aluno à escola publica, conforme a legislação determina.

Todos os setores do Colégio (direção, equipe pedagógica, professores e funcionários) entendem que o aluno é centro e o motivo do existir do

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estabelecimento.O propósito de trabalhar as diferenças de gênero, cor, religião, condições

especiais de aprendizagem, etnias, códigos culturais, são diretrizes que devem nortear a pratica pedagógica, de modo que possa acontecer o respeito e o acolhimento à diversidade. São valorizados também os anseios e expectativas dos alunos, pais, professores e funcionários, de modo a respeitar o principiam da identidade de cada um na comunidade local. Assim, atentos em oportunizar a expressão de ideias e manifestações artísticas, trocas de experiências e opiniões, acolhe-se a participação de todos os envolvidos na comunidade escolar.

Considerando-se a identidade do colégio, procura-se balizar esta proposta para que atenda nossas peculiaridades: escola de periferia, com serias dificuldades dos alunos em todos os sentidos (social, financeiros, de aprendizagem); atendendo também as especificidades dos cursos ministrados, as séries finais do ensino fundamental e ensino médio. Cada turno também tem as suas características e necessidades, às quais procura -se atender da melhor forma possível, evidenciando sua beleza e seu valor.

Quanto ao tratamento e as ações desenvolvidos para resolução de problemas disciplinares ficam estabelecidas as seguintes condutas dos profissionais da educação:

• Procurar sempre realizar as ações preventivas, junto aos alunos primeiramente e depois comunicar à sua família, antes de usar das medidas corretivas;

• Dialogar com os alunos particularmente e coletivamente, procurando despertar o respeito mutuo, o espírito de solidariedade e colaboração, juntamente com a participação dos envolvidos;

• Casualmente, utiliza-se da advertência verbal, orientando o aluno no cumprimento do Regulamento Interno;

• Caso tal medida não surta o efeito esperado, registra-se em documento próprio, solicitando a presença dos pais e ou responsáveis para que tomem ciência dos fatos e busque a melhoria na convivência escolar;

• Quando as medidas de orientação descritas não surtirem efeito, ou no caso de ocorrências mais graves, buscar-se o auxílio com os órgãos competentes como Conselho Tutelar, Promotoria Publica, Patrulha Escolar e Delegacia de Policia, dependendo do caso;

• Salientar a escala de valores que afetam as decisões, metas e condutas priorizando a convivência harmoniosa e produtiva que deve acontecer entre os envolvidos na escola.

Estas são, entre outras, as ações mais comuns da dinâmica da escola para minimizar os problemas de relacionamento e de convivência escolar.

11 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

Muito debatido pelo coletivo de profissionais da educação são as providências e procedimentos que são tomados para vencer as dificuldades encontradas no processo ensino e aprendizagem para construir os saberes científicos e culturais com os alunos. São levantadas alternativas de soluções, ou

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seja, medidas de intervenção pedagógica que visam minimizar ou resolver situações de dificuldades de aprendizagem. Dentre elas destacamos:

11.1 Sala de Apoio

O Programa Sala de Apoio implantado pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED em 2004, com o objetivo de atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série/ 6º ano do ensino fundamental. O Programa foi bem acolhido pelos pais e alunos, que vêm nele a oportunidade de serem atendidos de imediato nas dificuldades que trazem dos conteúdos básicos como a leitura, escrita, interpretação e cálculos. Com uma metodologia específica, aberta à valorização da autoestima do aluno, com aulas diferenciadas e bem preparadas, fazendo o aluno descobrir os conceitos por um ensino bem concreto e contextualizado, que respeite o ritmo individual dos alunos.

11.2 Outras formas de atendimento

Também nas ações pedagógicas cotidianas são evidenciadas intervenções dos professores, visando desenvolver um currículo que contemple o desenvolvimento intelectual e a autonomia do aluno, como a valorização de todas as atividades escolares, quer seja em sala ou extraclasse. Exemplo destas intervenções, é a orientação sobre o bom uso e a organização do caderno, pontualidade na entrega de trabalhos, a disponibilidade de integrar-se em equipes e colaborar, a participação como representantes do Colégio em eventos interescolares ou intermunicipais., aqui ressaltamos nossos representantes na câmara de vereadores mirins de Ibiporã. Alguns professores são adeptos também do recurso da monitoria, estimulando os alunos mais aptos para auxiliar seus colegas que apresentam dificuldades. Ressaltamos que nestas práticas mencionadas, sempre são comunicados os pais ou responsáveis, para que participem em conjunto com a Escola na dissolução das dificuldades de aprendizagem dos seus filhos, fazendo assim uma parceria contando que nesta ajuda seja possível vencê-las com maior garantia e eficiência. Aos alunos que por ventura ausentam-se da escola, esgotadas todas as formas de informação a direção e equipe pedagógica utiliza-se da FICA – Ficha de Comunicação do Aluno Ausente, que objetiva o combate a Evasão Escolar, a qual geralmente, alunos em situação de risco, tal ficha é encaminhada para ao Conselho Tutelar e depois tomadas as devidas providências de acordo com cada caso.

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12 INCLUSÃO

A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social. (SANCHEZ, 2005)

A todos os alunos que buscam a escola, são garantidos os direitos de matrícula e permanência, já que dispomos de espaço físico e salas, sendo este o primeiro propósito desta escola que é atender ao princípio democrático da inclusão social, garantindo escola para todos. Aqui se inclui ainda o principio de que a aceitação das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa, à aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade humana.

O papel da escola, de acordo com a legislação vigente Nacional, Estadual, Documentos Internacionais e das Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos é o de favorecer que cada um, de forma livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige para si.

Buscando o efetivo atendimento dos alunos com necessidades educativas especiais, no ano de 2009 implantou-se a Sala de Recursos para alunos com Déficit Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos; A escola já contava com um professor de apoio permanente para atendimento a um aluno com Deficiência Física.

A equipe pedagógica e os professores cabem dar atendimento individualizado aos alunos com necessidades educativas especiais, tanto no ensino dos conteúdos quanto na avaliação, buscando diminuir suas dificuldades de integração à turma e às atividades propostas.

12.1 ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO

O Estágio Curricular não obrigatório encontra-se em anexo.

II MARCO CONCEITUAL

O Levantamento Conceitual apontou as seguintes reflexões:

1 SOCIEDADE

Vivemos numa sociedade capitalista e injusta, onde no descortinar do século XXI, temos uma minoria detentora dos meios produtivos e a maioria à

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margem da sociedade e do uso dos bens. É uma sociedade caracterizada pela globalização da economia e das

comunicações, que também é marcada pelo individualismo e mudanças de paradigmas. As rápidas mudanças, descobertas e progressos científicos popularizaram os meios de comunicação (rádio, TV, telefone), no entanto, apresenta ainda muitas dificuldades na formação cultural das novas gerações.

Não existe sociedade sem educação, ainda que nas formas primitivas possa faltar a educação formalizada, institucionalizada, portanto nenhum membro de uma determinada comunidade é absolutamente ignorante, do contrário não poderia viver.

A sociedade está continuamente equipando seus membros com conhecimentos e atitudes que permitam a sobrevivência do grupo humano. O equívoco das concepções instrumentalistas da educação está em proceder segundo uma perspectiva individualista, isto é, o individuo adquirindo o saber para resolver o "seu" problema, para defender-se. Na verdade o motor da educação está no interesse da sociedade em aproveitar seus fins coletivos e a capacidade criadora dos seus membros. Portanto, a educação não é uma conquista somente do indivíduo, mas uma função da sociedade e como tal dependente de seu grau de desempenho. A sociedade desempenha um papel de mediação entre os homens no processo de criação e transmissão da cultura, no qual consiste a educação. Onde há sociedade há educação, logo esta é permanente e constante transformação de acordo com as características atuais.

O compromisso de fazer uma escola democrática, articulada a um projeto de emancipação social, nos convida a formular propostas que marca a escola brasileira. Uma escola em que o aluno seja valorizado e qualificado para o exercício da própria condição humana, onde goze de seus direitos civis, políticos e sociais, enfim, seus direitos como cidadão.

Segundo CANDAU, a escola, alem de ser o lugar de apropriação do conhecimento socialmente relevante, o científico, é também um espaço de diálogo entre diferentes saberes - científico, social, escolar, etc e linguagens. Hoje em nosso continente, os movimentos sociais apresentam diferentes propostas por uma cultura escolar mais plural que incorpore contribuições de diferentes étnicas e políti-cas inclusivas , sem discriminações de raça, gênero e classe social.

É uma escola aberta assim que pretendemos construir, um espaço de cruzamento de saberes e linguagens, de educação intercultural e construção de uma nova cidadania, que contribua de fato para a mudança desta sociedade.

2 EDUCAÇÃO

A Educação é um processo integral e permanente que abrange a todos os cidadãos em suas várias dimensões, sendo que conhecer implica em fazer experiências e a partir dessas ganhar consciência e capacidade de conceitualização e aplicabilidade.

A Educação da práxis visa atingir que cada cidadão e a comunidade se aproprie, de instrumentos adequados, conhecimento científico, político e cultural acumulado e instrumentos de avaliação crítica desse conhecimento.

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Sendo assim a educação integral capacita e forma o ser humano para gestar uma democracia aberta, que garante uma sociedade sustentável.

Investir em Educação é revolucionar a história, fundar a autonomia de um povo.

A finalidade da educação brasileira explícita no artigo 2° da Lei 9.394/96 é o pleno desenvolvimento do educando, o preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.

A Educação que queremos não pode ser submissa apenas aos interesses de mercado, formando os alunos para se adaptar às formas de trabalho do mundo produtivo, mas sim que proporcione para a vida e realização do ser humano.

3 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

Esta proposta está em plena consonância com a Constituição Brasileira, atendendo a formação do aluno do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série e do Ensino Médio, objetivando construir um cidadão com capacidade de pensar e interferir no meio em que vive. É regida também pela Lei 9.394/96 de 20/12/1996, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, bem como pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), dando-lhe integro cumprimento.

O Colégio Estadual do Jardim San Rafael – Ensino Fundamental e Médio, objetiva formar o cidadão, privilegiando o ser sobre o ter. Acreditamos que o homem para ser feliz deve ser crítico e consciente de seus direitos e deveres, bem como capaz de expressar suas emoções, razões e convicções. Para tanto, deve ter acesso ao conhecimento científico, para que esteja apto a defender suas ideias, mas também desenvolver autonomia frente as contradições da sociedade. Dessa forma, temos o intuito de formar cidadãos éticos, solidários e com sensibilidade às diferenças, capazes de tomar decisões, elaborar estratégias e agir no sentido da construção de um mundo melhor. É meta deste Estabelecimento de Ensino, garantir o direito à Educação, o acesso a vaga e permanência de cada aluno, conforme prevê a Legislação. Para isso, compete à Escola eliminar obstáculos, ou tentar minimizá-Ios, principalmente àqueles provenientes das condições de vida externas ou de práticas escolares internas que possam levar à exclusão ou à evasão escolar.

Nesse contexto a escola que defendemos trata-se ao mesmo tempo de um espaço de contradições e de enfrentamento dos problemas, tendo em vista a transformação da realidade posta. A educação que acreditamos embasa-se na alteridade, ou seja, na capacidade de apreender o outro na plenitude da sua dignidade, dos seus direitos e, sobretudo, da sua diferença; uma linha de viés crítico ao modelo de sociedade capitalista excludente, que busca resgatar o indivíduo, de maneira que ele possa lutar por direitos iguais para si e para o outro; enfim uma concepção educacional sistematizada, que prioriza a compreensão dos códigos culturais e históricos dos conhecimentos produzidos pela humanidade, associados à construção de regras para uma boa convivência, como ferramentas imprescindíveis na conquista da realização pessoal e social.

Com a Educação, alcança-se maior bem-estar e plenitude para os indivíduos e para a sociedade, podendo ser agrupados assim os fins e os objetivos que lhe dão sentido, conforme José Gimeno Sacristán fundamentação na

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democracia; o estímulo ao desenvolvimento da personalidade do sujeito; a difusão e o incremento do conhecimento e da cultura em geral; e a inserção dos sujeitos no mundo.

Almejamos uma sociedade plural, que busca a responsabilidade coletiva, da preservação das individualidades, do respeito à diversidade e da necessidade da natureza. Uma sociedade ética, solidária, capaz de resolver seus conflitos: uma sociedade mais politizada, na perspectiva do respeito ao humano e ao natural, e consequentemente uma sociedade mais justa, com menores diferenças sociais.

De acordo com o art. 32 da LDB o Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, é obrigatório e gratuito nesta escola pública e tem por objetivo, a formação do ser humano, mediante:

I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, dar artes e dos valores em que fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Art. 35 - O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidade:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade as novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento;

III - o aprimoramento de educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; e

IV - a compreensão dos fundamentos científicos - tecnológicos e dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Nesse contexto, a avaliação coerente é aquela que se constitui como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos. Neste processo, ao diagnosticar os resultados, recuperar os conteúdos essenciais e atribuir valor, utiliza técnicas e instrumentos diversificados, que valorizam a atividade crítica, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal.

Define assim a qualidade da escola pública que almejamos: o projeto político-pedagógico, enquanto elemento da gestão democrática; o princípio do trabalho e da tecnologia entendida como construção histórico-social, integrado ao da ciência e da cultura; e o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, priorizando a mediação em sala de aula (ao problematizar, mobilizar, inovar e junto com os alunos sistematizar o conhecimento visando uma mudança significativa da prática social a curto, médio e longo prazo).

Desta forma, o Colégio Estadual do Jardim San Rafael – Ensino Fundamental e Médio apresenta como finalidade “(...) tornar acessível o domínio dos

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princípios que estão na base da emancipação da classe trabalhadora, quais sejam - os princípios científicos, na totalidade de relações que os determinam, (sejam de nível econômico, cultural, ético, político, ou de qualquer outra área) - levando os alunos à consciência crítica e a mobilização a favor da transformação da prática social, numa perspectiva humanizadora das relações”.

Identificada a necessidade de superar os indicadores do marco situacional esboçamos assim nosso marco conceitual: um caminho para a realimentação do PPP, que está em contínuo processo de construção. Este caminho aponta para princípios filosóficos que se embasam na teoria histórico-crítica dos conteúdos, em coerência com as orientações da SEED (diretrizes e conteúdos básicos). Neste sentido temos buscado iniciar um processo de reflexão teórico-prático, a fim de alcançar maior concretude à dinâmica educacional.

Esta proposta encontra-se também de acordo com as normas e emanadas da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, pela qual é regida, estando explicitadas no Regimento Escolar do Estabelecimento.

4 PRINCÍPIOS ÉTICOS, POLÍTICOS E ESTÉTICOS

O Colégio Estadual do Jardim Rafael – Ensino Fundamental e Médio se constitui na comunidade, como principal espaço de produção do conhecimento e inserção social, podendo assim gerar a transformação social que todos almejam. O desenvolvimento e a aprendizagem do aluno são as metas principais que a escola busca atingir. Uma educação baseada nos seguintes princípios:

4.1 Democracia

Busca-se a gestão democrática, onde todos os segmentos são ouvidos: pais, alunos, professores, funcionários e equipe pedagógica diretiva, e partilham as suas aspirações de acordo com o atendimento prioritário aos alunos, fazendo da escola um espaço para a criação de uma sociedade justa e igualitária, cumprindo com o seu papel. Não é possível neste contexto, admitir a exclusão dos alunos indisciplinados, mas buscar através do diálogo, a coerência, a conscientização, enfrentamento e resolução dos conflitos.

4.2 Sensibilidade

Uma educação antropológica, que forme seres humanos, sem desprezar o conhecimento técnico, que o momento exige. Assim busca-se formar pessoas criativas, inventivas, capazes de refletir; solidárias e capazes de ouvir o outro, educando para a afetividade, a beleza, ao aspecto cultural e estético que permeia os conteúdos. A literatura, o teatro, o cinema, a poesia, a música, as conquistas da mídia e da informática servirão à formação cultural de seres humanos mais

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completos e felizes.

4.3 Igualdade

Todos têm direito ao aprendizado, por isso a escola busca tratar a todos com respeito, reconhecendo que o aluno é sujeito na construção do seu próprio conhecimento. Um ser ativo, participativo, o que requer uma compreensão apurada da realidade na qual está inserido. Todos são iguais perante a Lei, não importa a classe social, cor, religião, partido político, todos devem ser tratados com a mesma atenção.

4.4 Identidade

Abrir caminhos para que o aluno aprenda a conhecer, selecionar, acessar e integrar os elementos de uma cultura geral, com espírito investigativo e visão crítica. Que aprenda a conviver. Onde o aluno seja respeitado, considerado em sua personalidade única, no seu ritmo de aprendizagem, especialmente àqueles que apresentam defasagens neste aspecto. Todos têm direito de aprender e ser considerado nas suas diferenças.

4.5 Multiculturalidade

Ampliar espaço para uma cultura aberta ao individual, ao diverso, ao contingente e ao plural, conservando o compromisso político comum para a construção de um mundo melhor e garantindo espaço às culturas negadas, através da inclusão de conteúdos e projetos, aqui se inclui a obrigatoriedade do Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, de acordo com a implementação da Lei 10.639/2003 e outros dispositivos. Historicamente a população negra no Brasil foi colocada à margem da sociedade. Esta marginalidade foi sustentada por teorias racistas elaboradas no século XIX com o objetivo de forjar o discurso de superioridade racial. Tal discurso perpassa a história do Brasil imprimindo relações desiguais entre as condições de direitos da população branca e da população negra. Neste sentido, faz-se necessário buscar alternativas políticas e sociais de superação dessas desigualdades. Assim as diferentes disciplinas buscam fomentar as discussões pertinentes à educação das relações étnico-raciais. Outras questões de cunho social, também presentes no contexto escolar, se fazem necessário ser discutidas e repensadas pelo coletivo, como a violência, a sexualidade, entre outros são propostos como desafios a serem vencidos.

4.6 Homem

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A educação deve gerar uma mudança da condição humana do indivíduo que adquire o saber, ser substantiva e alterar o ser do homem, levando-o a ver o mundo e a si mesmo como uma visão mais rica e ampliada. O homem é um ser livre e criador, produz inovações técnicas, artísticas, culturais que são incorporadas pelo seu grupo e transmitidas a outros indivíduos da mesma geração ou de gerações seguintes.

4.7 Conhecimentos

O conhecimento escolar, segundo a LDB, em seu artigo 26, trata da questão do currículo do Ensino Fundamental e Médio. É necessário que o aluno domine os conhecimentos curriculares, contemplando não apenas os conteúdos práticos, mas a sua dimensão político-social. O fato de o currículo estar estruturado em disciplinas produz a fragmentação de conteúdos, isso preocupa aos educadores de forma geral, pois que buscam trabalhar a interdisciplinariedade de forma a levar o conhecimento na totalidade aos educandos. Compete ainda aos profissionais da educação discutir os fatores que condicionarão a seleção e a organização dos conteúdos curriculares. Enfim, o conhecimento deve ser visto como um processo de construção permanente e inacabado, interdisciplinar e contextualizado, fruto da ação individual e coletiva dos sujeitos. Por isso, o conhecimento que se pretende trabalhar, mais que valorizar conteúdo, a eficiência, a racionalidade, as técnicas e métodos querem valorizar a intersubjetividade, o afetivo, a relação, o envolvimento do aluno com os conteúdos que seja significativos para ele.

4.8 Escola

O papel da escola é a contribuir na formação do “ser cidadão”, assim uma escola democrática em sua gestão e ações poderá exercer seu papel social de formadora de opinião. A escola dever deixar de ser mera reprodutora e ser a instância por excelência da produção do saber. Deve construir produzir e criar homens que tenham autonomia intelectual, onde cada um possa buscar o seu espaço, não de forma competitiva, mas com a consciência de que com o crescimento de um haverá o crescimento de todos, sendo o profissional da educação o elo mediador deste processo, este deve estar em constante formação, buscando novas alternativas, para melhorar cada vez mais a sociedade.

A escola que queremos é emancipadora e cidadã, esforçando-se por fazer da educação um processo de inclusão para todos. Assim, a escola caracteriza os fins da sociedade e contribui ao mesmo tempo com o projeto pessoal e existencial de todos os envolvidos no processo educacional.

5 PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

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De acordo com Saviani (2008) o ser humano, no desenvolvimento do seu pensamento, busca apropriar-se da realidade concreta que, sendo síntese de muitas determinações, é considerado dentro da unidade da diversidade como algo complexo que articula elementos opostos. Então, para aprender o concreto precisam ser identificados os seus elementos destacando-os, isolando-os e separando-os um do outro pelo processo de abstração, processo esse denominado de análise. Para isso, precisa-se percorrer, segundo ele, o caminho inverso realizando a recomposição, identificação e articulação dos elementos, passando de uma visão confusa, caótica e sincrética do fenômeno estudado, chegando por meio da mediação, da análise, a uma visão sintética, articulada e concreta.

Em relação à lógica dialética, Saviani (2003) explica que ela é uma lógica concreta, ou seja, não uma lógica das formas, mas sim dos conteúdos e que nesse sentido o método se tornaria vazio sem sua relação com o conteúdo. O autor insiste na ideia que os conhecimentos interessam à educação enquanto práxis, em que elementos, meios e formas estejam adequadamente situados na sociedade. Dessa forma, os conhecimentos, os saberes, têm que estar ordenados, dispostos e distribuídos de forma adequada ao processo de aprendizagem. A partir daí sua insistência na importância dos conteúdos, havendo a necessidade de se trabalhar a educação em concreto e não de forma abstrata.

A pedagogia histórico-crítica busca superar as pedagogias da essência e da existência dialeticamente, ou seja, incorporar em suas críticas recíprocas uma proposta radicalmente nova. O cerne dessa novidade consiste na superação da crença da autonomia ou na dependência absoluta da educação em face das condições sociais vigentes.

Esta pedagogia compreende "a educação como sendo o ato de produzir direta e intencionalmente em cada indivíduo singular a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens" (Saviani 2003), empenhada em colocar em ação método de ensino eficaz. Situa-se para além dos métodos tradicionais e novos visando superar por incorporação as contribuições dessas duas tendências pedagógicas. Nessa perspectiva, seus métodos estimulam a atividade e iniciativa dos alunos, sem abrir mão da iniciativa do professor; favorecem o diálogo dos alunos entre si e com o professor, sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente; levam em conta o interesse dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e graduação para efeitos do processo de transmissão-assimilação dos conteúdos cognitivos (Saviani, 2007).

De acordo com os estudos, a Pedagogia Histórico-Crítica busca se consolidar como uma pedagogia crítica, que observa no seio da prática social global, elementos necessários para transformação da sociedade, como afirma o próprio Saviani (2007):

... a natureza humana não é dada ao homem mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica. Consequentemente trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada individuo singular a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens.

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A educação tem sua importância política na socialização do conhecimento, de forma que, é realizando-se, na especificidade que lhe é própria, que cumpre a sua função política, pois o saber escolar é aquele que emerge como resultado do processo de aprendizagem, a partir do saber produzido historicamente. Fazer com que a escola possa de fato realizar a transmissão-assimilação do saber sistematizado, com base em um currículo bem organizado com atividades distribuídas no espaço e tempo escolares, levando o educando possa gradativamente ir dominando tais conhecimentos é o fim a se atingir.

6 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político Pedagógico da escola é feita continuamente, através de reuniões em dialogo aberto com todos os componentes da comunidade escolar. São discutidas como as ações sobre a gestão democrática, proposta pedagógica, formação continuada, qualificação dos espaços e equipamentos, estão sendo encaminhadas, o que está dando certo e o que precisa ser melhorado ou aprimorado. Assim são elencados metas para o ano escolar, dando-se ênfase às prioridades pedagógicas e administrativas eleitas.

Em 2009 o colégio participou de uma avaliação sistemática e muito objetiva, direcionada pelo PDE – Plano de Desenvolvimento da Escola, o que nos possibilitou conhecer ainda mais a nossa realidade e também propor ações de intervenção para a melhoria do trabalho pedagógico.

III MARCO OPERACIONAL

1 ATRIBUIÇÕES DAS FUNÇÕES

1.1 Direção e Direção Auxiliar

1.1.1 Diretor

Ao diretor cabe cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor; Responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato de posse; Coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar; Coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação; Programar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; Coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

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Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; Elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público; Prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público; Coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação; Garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da administração estadual; Encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar; Deferir os requerimentos de matrícula; Elaborar juntamente com a Equipe Pedagógica o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhar ao NRE para homologação; Acompanhar, juntamente com a Equipe Pedagógica, o trabalho docente, e o cumprimento das reposições de dias letivos, de carga horária e de conteúdos aos discentes; Assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos; Promover grupos de trabalho e estudos e ou comissões encarregadas de estudar e Propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico, administrativa no âmbito escolar; Propor à Secretaria de Estado da Educação via Núcleo Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos; Participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação; Supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional; Presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; Definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional; Articular processos de integração da escola com a comunidade; Solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED; Participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar; Cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica; Viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEM; Encaminhar processo de solicitação de implantação ao NRE, do CELEM, solicitar ao CELEM/DEB/SEED, via NRE, o pedido de encerramento do(s) curso(s) através de processo de cessação, bem como a ampliação e diminuição de demanda através de ofício; Garantir a integração das atividades do CELEM com as demais atividades do estabelecimento, viabilizando seu funcionamento; Emitir declaração referente ao curso do CELEM, quando solicitado pelo aluno e/ou funcionário, professor ou membro da comunidade que esteja cursando ou tenha concluído o curso; Garantir a participação dos professores dos cursos do CELEM no Conselho de Classe ou, na ausência desses professores, apresentar obrigatoriamente as questões relacionadas ao trabalho desenvolvido. Disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios

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Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial; Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; Assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE; Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar; Acompanhar de forma global os trabalhos desenvolvidos pela APMF; Coordenar o serviço de escrituração e correspondência escolar desenvolvido pela secretária; Estimular a inclusão de portadores de necessidades especiais e buscar meios para que a mesma se efetive; Conduzir o processo de atribuição de aulas a professores dentro dos critérios estabelecidos pela SEED - Secretaria de Estado da Educação.

1.1.2 Diretor Auxiliar

Compete à Diretora Auxiliar assessorar a Diretora em todas as suas atribuições e substituí-la na sua falta ou por algum impedimento.

1.2 Equipe Pedagógica

Compete a equipe pedagógica: coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino; Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática; Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino; Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Conselhos Representativos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe; Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; Organizar a hora-atividade dos

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professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar; Participar do Conselho Escolar, quando representante de seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais pedagógicos no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – MEC; Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura; Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática; Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação em atividades escolares; Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma; Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da SEED; Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura; Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem desenvolvidas nos estabelecimentos de ensino; Manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos; Promover a construção de estratégias de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social; Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; Participar da elaboração do regulamento de uso dos espaços pedagógicos; Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático pedagógicos referentes à avaliação processual e aos a processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme a legislação em vigor; Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes; Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de Classe; Organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno; Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino; Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional no Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais; Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; Acompanhar os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral; Acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes quando necessário; Acionar serviços de

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proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos; Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola; Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre educação especial e ensino regular; Orientar na elaboração da proposta de implantação dos Cursos Básico e de Aprimoramento do CELEM e do que se fizer necessário para a sua inclusão no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento ; Auxiliar os docentes na elaboração das propostas pedagógicas curriculares para o ensino de LEM e dos planos de ação docente do CELEM; Orientar os docentes na elaboração de FOLHAS, Objeto de Aprendizagem Colaborativa e outras produções; Manter atualizado o fluxo de informações e documentações entre os professores, estabelecimentos de ensino e o NRE; Orientar e acompanhar a execução e cumprimento integral do calendário e horário de funcionamento das atividades ofertadas pelo colégio; divulgar os cursos que o colégio oferta; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam a troca de experiências e avaliação do processo ensino e aprendizagem; Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matriculas em comunidades que necessitam de escolarização; Fazer o seu Plano de Ação; Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. Secretariar as atas do Conselho de Classe.

1.3 Equipe Docente

Compete aos docentes: participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar; Elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; Elaborar seu Plano de trabalho Docente; Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno; Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno; Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; Promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo; Participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à

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identificação de possíveis necessidades educacionais e posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário; Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem; Participar de reuniões, sempre que convocado pela direção; Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras; viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem; Participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem e da Sala de Recursos, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção educativa; Estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística; Participar ativamente dos Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata; Propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando o exercício consciente da cidadania; Zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica através de formulário especifico ou pessoalmente; Cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; Cumprir as horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme determinações da SEED; Manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino; Participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade; desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo; dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à Legislação educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa; Participar com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; Comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe foram atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com demais segmentos da comunidade escolar; Participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED; Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

1.3.1 Professor readaptado que atua na Biblioteca Escolar

De acordo com a situação de cada professor readaptado designado pela

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direção poderá ser solicitado as seguintes funções: Construir em conjunto com a equipe pedagógica o regulamento de uso da biblioteca, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo docente e discente, normas de utilização para uso dos materiais bibliográficos; Receber, controlar e organizar materiais de leitura; Assistir aos professores e alunos durante as atividades na biblioteca; Zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de uso da biblioteca; Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; Comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou acidente ocorridos na biblioteca; Manter atualizado o acervo; Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas de sua função.

1.3.2 Professor de sala de apoio à aprendizagem

Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a equipe pedagógica, professores regentes de acordo na Proposta Curricular Pedagógica para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das dificuldades de oralidade, leitura, escrita bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares, dos anos inicias do ensino fundamental; Desenvolver em sala o PTD definido; Organizar e disponibilizar para o coletivo de professores regentes da turma e equipe pedagógica pastas individuais dos alunos, de acompanhamento do processo de ensino e de aprendizagem; Manter o Livro de Registro de Classe atualizado; Comunicar, por escrito, à equipe pedagógica, as faltas dos alunos consecutivas dos alunos a Sala de Apoio; Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades de aprendizagem dos alunos a serem atendidos; Participar do Conselho de Classe; Participar de formação continuada promovida pela SEED/ NRE/ Escola; Preencher e entregar os documentos referentes ao programa nos prazos pré estabelecidos.

1.3.3 Professor do CELEM

Cabe ao professor responsável pelas turmas dos cursos do CELEM: Ministrar suas aulas e desenvolver um trabalho condizente com as Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica para LEM e o Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino; Inteirar-se sobre a legislação específica dos Cursos do CELEM juntamente com a direção, equipe técnico-pedagógico e demais membros do corpo docente do estabelecimento de ensino; Acompanhar a formação e composição das turmas de acordo com as matrículas; Participar da elaboração da Proposta Pedagógica Curricular para LEM do estabelecimento de ensino; Elaborar o Plano de Trabalho Docente para as turmas dos cursos do

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CELEM, indicando metodologias adequadas às necessidades do ensino de LEM; Registrar em Livro Registro de Classe, a avaliação e a freqüência dos alunos, bem como os conteúdos programáticos e as atividades desenvolvidas durante as aulas; Acompanhar o número de matriculados nas turmas e a inclusão de novos alunos quando houver desistência comprovada com ausência consecutiva nas aulas em número de faltas superior a 16(dezesseis) horas/aula, contadas a partir do início do período letivo; Diagnosticar as dificuldades encontradas pelos alunos referentes à aprendizagem da LEM e tomar as providências necessárias, inclusive revisando e reestruturando o Plano de Trabalho Docente, juntamente com a equipe pedagógica do estabelecimento; Elaborar, juntamente com a Equipe Pedagógica do estabelecimento, a proposta de implantação dos Cursos Básicos de CELEM, do Curso de Aprimoramento e do que se fizer necessário para a inclusão do CELEM no Projeto Político Pedagógico; Utilizar-se corretamente dos materiais didáticos próprios do CELEM disponibilizados aos estabelecimentos de ensino para uso dos alunos; Elaborar atividades e confeccionar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades de aprendizagem que surgirem; participar de Conselho de Classe; Preencher e entregar a documentação que lhe for solicitada com as informações sobre suas turmas de CELEM, no prazo estipulado pelo estabelecimento, NRE e CELEM/DEB/SEED; Participar da Formação Continuada promovida pela SEED, NRE e estabelecimento de ensino, bem como as reuniões no colégio.

1.3.4 Professor de apoio permanente

Cabe ao Professor de Apoio as seguintes atribuições: Ter conhecimento prévio dos conteúdos e temas a serem trabalhados pelos professores de classe comum; Participar do planejamento, junto ao professor da classe comum, orientando quanto às adaptações que permitem ao aluno o acesso ao currículo, desde a remoção de barreiras arquitetônicas até as modificações mais significativas na organização da sala de aula, dos materiais e recursos pedagógicos a serem utilizados pelo aluno e pelo professor; Orientar o professor da classe comum no trabalho pedagógico a ser desenvolvido com o aluno; Promover a interação entre os alunos com deficiência física/neuromotora e os demais alunos da escola; Participar das atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da Escola; Viabilizar a participação efetiva do aluno nas diferentes situações de aprendizagem e interação no contexto escolar e em atividades extraclasse; Buscar diferentes formas de comunicação alternativa e suplementar que facilitem ao aluno interagir no processo de ensino e aprendizagem; Participar do Conselho de Classe; Participar de Formação Continuada promovida pela SEED/ NRE/ Escola e reuniões; Preencher e entregar os documentos solicitados nos prazos pré-estabelecidos.

1.3.5 Professor da Sala de Recursos

O professor da Sala de Recursos deve elaborar o planejamento

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pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou relatório semestral. O PTD deve ser organizado e, sempre que necessário reorganizado de acordo com os interesses, necessidades e dificuldades especificas de cada aluno, assim contemplando as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio- afetivo emocional); e os conteúdos defasados das series iniciais, principalmente Língua Portuguesa e Matemática; Todos os avanços e dificuldades dos alunos devem ser registrados; A complementação do trabalhão pedagógico desenvolvido pelo professor, na Sala de Recursos dar-se-á através de orientações aos professores de sala comum, juntamente com a equipe pedagógica, nas adaptações curriculares avaliações e metodologias que serão utilizadas no ensino regular, em atendimento aos alunos com deficiência mental/intelectual e/ou transtornos intelectuais funcionais específicos; apoio individual ao alunado atendido na sala de aula comum, com ênfase a complementação do trabalho do professor de cada disciplina; participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de deficiência mental/intelectual e/ou transtornos intelectuais funcionais específicos. O trabalho em sala de recursos não pode ser confundido com reforço escolar ou repetição dos conteúdos programáticos da classe comum. O professor da Sala de Recursos deverá participar do Conselho de Classe, da Formação Continuada promovida pela SEED/ NRE/ Escola e reuniões.

1.4 Técnico-administrativos

1.4.1 Técnico-administrativo que atua como Secretário Escolar

Compete ao Secretário Escolar: conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino; distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos; Receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; Organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos; efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso; Elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às autoridades competentes; Encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados; organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares; Responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade; Manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado; Organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento; Atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do

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estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar; Zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria; Orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos; Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; Organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a sua frequência em formulário próprio; Secretariar os Conselhos de Classe e Reuniões, redigindo as respectivas atas; Conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; Comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria da escola; Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando o aprimoramento profissional de sua função; Organizar documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular e plurilinguístico de língua Estrangeira Moderna, atividades complementares no contra turno; Auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no sistema de controle e remanejamentos dos livros didáticos; Fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado; participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; Zelar pelo sigilo de informações de alunos, professores, funcionários e famílias; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; Participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

1.4.2 Técnico-administrativo que atua na secretaria escolar sob a coordenação do secretário

Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria: cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; Atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações; Cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida; Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; Controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito; organizar, em colaboração com a secretária escolar, os serviços do seu setor; Efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar, Boletins, certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade; organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola; Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a movimentação de expedientes; Realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;

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Coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e atualizando o sistema informatizado; executar trabalho de reprografia e digitação; Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; Efetuar e manter atualizados os registros das informações nos formulários, no SERE/WEB e em outros documentos que se fizerem necessários; Manter atualizado o fluxo de informações e documentações entre os professores, estabelecimentos de ensino e o NRE; Orientar os professores com relação ao correto preenchimento dos Livros Registro de Classe e de outros documentos relacionados ao cursos do Colégio, quando necessário; Acompanhar o número de matriculados nos cursos e providenciar a inclusão de novos alunos quando houver desistência comprovada com ausência consecutiva nas aulas; preencher e entregar documentação que for solicitada com as informações sobre os cursos, no prazo estabelecido; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; Organizar a documentação dos cursos e programas (CELEM, VIVA A ESCOLA, SEGUNDO TEMPO, SALAS DE APOIO, SALA DE RECURSOS) ofertados pelo Colégio e manter atualizados os registros, sob supervisão da direção do estabelecimento; Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

1.4.3 Técnico-administrativo que atua na Biblioteca Escolar

Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar: construir em conjunto com a equipe pedagógica o Regulamento de uso da biblioteca assegurando organização e funcionamento; Atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio; Auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino; Organizar o acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros; Encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades indicadas pelos usuários; Zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo; registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário; Receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca; Manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais zelando pela sua manutenção; Executar trabalho de reprografia em atendimento aos professores; Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; Auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático, sempre que solicitado pela direção e equipe pedagógica; Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; Exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

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1.5 Assistente de Execução

Elaborar, cumprir e fazer cumprir junto aos docentes, o regulamento e normas aplicadas aos laboratórios; Apresentar aos alunos o regulamento e normas aplicadas aos laboratórios; Catalogar e manter atualizados todos os arquivos relacionados aos materiais e equipamentos do laboratório; Manter organizado e limpo os materiais, instrumentos e equipamentos do laboratório; Solicitar e encaminhar para conserto os materiais e equipamentos sempre que houver necessidade; Solicitar a programação antecipada junto aos professores e coordenadores, bem como, os materiais necessários para a execução das técnicas; Conversar com o professor antecipadamente para não haver divergência na execução das técnicas, para que haja integração entre teoria e prática; Prestar apoio nas atividades de ensino, de acordo com a programação do conteúdo; Orientar e acompanhar professores e alunos nos recursos áudio visuais e de informática; Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio.

1.6 Equipe Auxiliar Operacional

Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações: Zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente; Utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos; Zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à direção; Auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes; Atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação; Auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares; Cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas extraordinárias, respeitado o seu período de férias; Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; Zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático-pedagógicos; Auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos; Atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino; Participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; Zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; participar das

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atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua função.

2 ÓRGÃOS COLEGIADOS

2.1 APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma instituição jurídica de direito privado, representativa de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual do Jardim San Rafael, não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.

A APMF é regida por Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada especificamente para este fim e objetiva, aprimoramento do ensino, assistência ao educando, integração família-escola-comunidade, gerenciamento e administração de recursos financeiros próprios e aqueles repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar.

2.2 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo dos diferentes segmentos que compõem a Comunidade Escolar, sendo o mesmo, presidido pela Direção do Estabelecimento de Ensino. Este órgão objetiva, em linhas gerais: democratizar as relações no âmbito da escola, visando à qualidade de ensino, através de uma educação transformadora que prepare o indivíduo para o exercício da plena cidadania. Promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é ensinar; Estabelecer, para o âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos à sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de forma compatível com as orientações da política educacional da Secretaria de Estado da Educação, participando e responsabilizando-se pelo social e coletivamente, pela implementação de suas deliberações, assim o Conselho Escolar possui caráter deliberativo.

Para a organização do Conselho Escolar, de acordo com o artigo 14, inciso II da LDB 9.394/96 é garantida a “participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou equivalentes”. É composto por cerca de trinta pessoas (no mínimo dez), sendo que destes 50% são pais e alunos e 50% são professores e funcionários. Suas reuniões devem ser periódicas e seu papel é de elaborar, normatizar, aconselhar e fiscalizar as ações da escola nos âmbitos pedagógico, administrativo e financeiro. Em resumo, todos decidem – após discussão com seu segmento – qual política de ação a escola adota para cada um desses elementos.

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2.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é uma instância colegiada, tendo como base legal a LDB em seus artigos 3º - incisos VII e X, artigo12 – incisos I, IV, V e VI, artigo 13 – incisos I, II, III e IV, artigo 24 – inciso V, Deliberação 007/99 – Avaliação Escolar e Indicação 001/99, constituindo-se em um espaço de discussões sobre o processo de ensino, aprendizagem e avaliação. O Conselho de Classe é um espaço, onde se tornam possíveis as mudanças, ainda que pequenas e gradativas, da intencionalidade do ato educativo, que requer competência profissional, reflexão critica sobre a pratica, comprometimento com a aprendizagem. O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado nos documentos escolares, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. A finalidade da reunião do Conselho de Classe após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino-aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino/aprendizagem. Na prática é organizado por meio do Conselho Representativo: com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelas pedagogas, tendo como um dos instrumentos de apoio o Roteiro: Conselho de Classe Representativo ou Pré-conselho com os Alunos; Além do Conselho de Classe Integrado: com a participação da equipe de direção, da equipe pedagógica e da equipe docente.

As discussões do Conselho de Classe deverão ser mediadas pela equipe pedagógica e presididas pela direção escolar, que por sua vez, devem se sustentar sobre critérios qualitativos, como: avanços na aprendizagem; trabalho realizado para que o aluno melhore a aprendizagem; desempenho do aluno em todas as disciplinas; acompanhamento do aluno no ano seguinte; atendimento de alunos com necessidades educativas especiais; e questões estruturais que possam prejudicar os alunos (ex. reposição de aulas, na falta de professores)

Ainda há muito a melhorar neste processo, pois nem sempre as discussões são objetivas e às vezes se perdem em considerações periféricas sobre o aluno. Ir além das exigências burocráticas e fazer acontecer um sério debate sobre o trabalho educativo, a que ponto se chegou e o que é possível avançar, estabelecendo propostas de intervenção e fazendo empenho em cumprí-Ias, eis os objetivos do Conselho de Classe que se pretende re-estruturar, desta forma estruturando-o em três dimensões: O pré-conselho, o conselho de classe e o pós conselho.

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Todas as decisões e registros devem ser feitas em instrumentos próprios – atas que serão mantidos em arquivo.

2.4 Representação Estudantil

A representação estudantil do estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus membros, se faz alavancada por lideranças naturais. Desta forma os alunos são ouvidos pelos conselheiros de turma e presidentes de sala, podendo organizar-se para reivindicar junto à direção e conselho escolar ações que promovam um ensino mais atrativo, desde que em coerência com a proposta pedagógica da Instituição.

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual do Jardim San Rafael foi recriado no ano de 2009, ainda não se concretiza totalmente em suas reais funções, ou seja, os alunos ainda não tomaram ciência da importância do Grêmio Estudantil. Em julho de 2010, deverá acontecer nova eleição e assim, se pretende que tais alunos sejam mais participativos nas questões escolares.

Com os representantes dos alunos e professores conselheiros já foram dados alguns passos que valorizam sua atuação, através de reuniões específicas, atribuição de tarefas, mas ainda é preciso melhorar para que tomem consciência e sejam mais participativos e operantes nas decisões e ações da Escola.

3 PROPOSTA PEDAGÓGICA

Ainda se faz necessário dentro da escola, um debate mais aprofundado, visto que constantemente nos chegam professores novos e também a conscientização de todos que a educação é um processo e como tal está em constante mutação.

O currículo vem sendo debatido nas reuniões pedagógicas da Escola e também nos cursos promovidos pela SEED, assim como nos cursos do NRE itinerantes. Os conteúdos, avaliação, metodologia, também são discutidos no dia a dia, aproveitando-se do horário da hora-atividade do professor, com sugestões da Equipe Pedagógica e a troca de experiências dos professores da mesma disciplina, embora ainda não se trabalha dentro do ideal, necessitando aproveitar melhor tais espaços.

Ainda é necessário avançar nos debates para que sejam evidenciados e trabalhados os conteúdos essenciais, de forma contextualizada e significativa. Parte dos docentes já trabalha nesta sistemática, dinamizando e inteiragindo com os alunos, buscando colocar o objeto dos estudos dentro de um universo que tenha significado. Segundo Saviani, 1984... é na relação professor-aluno que se concretiza o processo de transmissão-assimilação do conhecimento, ou seja, ao professor cabe o domínio do conhecimento articulado e especifico da sua área, convertendo o saber escolar em saber sistematizado, adequado de diferentes formas, que permitam ao educando assimilar e incorporar de modo irreversível os conhecimentos necessários

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à qualidade das lutas que empreenderá no seio da sociedade. Ter metas comuns, no caso, assim descritos nos Planos de Trabalho

Docente: Oralidade – o aluno deve expor suas ideias com coerência, clareza, objetividade e lógica de pensamento, Leitura – o aluno deve ler com expressividade e pontuação, compreendendo a mensagem do texto e Escrita – o aluno deve escrever textos empregando a ortografia, pontuação e concordância adequada, facilitam e integram as ações pedagógicas de toda a escola, que busca cada vez mais a qualidade. Fazer com que a construção dos PTD possa ser significativa e não meramente um documento burocrático é compromisso da equipe pedagógica junto a equipe docente, para que nos situemos como agentes construtores da ação transformadora que é o ensino e por conseguinte a educação.

Acreditamos que a Proposta Pedagógica deva desenvolver as capacidades cognitivas, físicas, afetivas, de relação interpessoal, estética, ética e de inserção social dos alunos, assim como favorecer o acesso aos conteúdos como um meio para aquisição e desenvolvimento de suas capacidades, mas também que leve o educador a capacitar-se para o processo de educação permanente que exige constantes inovações no mundo do trabalho. Assim propôs aos professores e equipe pedagógica um estudo mais aprofundado, tendo como linha mestra as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, visto que observamos na prática ainda algumas duvidas de interpretação e prática dos documentos oficiais.

4 TEMAS CONTEMPORÂNEOS

4.1 Desafios Educacionais Contemporâneos

De acordo com o preconiza a SEED “O desafio maior é sem dúvida, o conhecimento em si, razão do nosso trabalho e função essencial da escola. No entanto, constantemente vai além, demonstrando-nos demandas novas, exigindo um posicionamento em relação aos novos desafios que se opõem para a educação e que devem ser trabalhados neste contexto, tanto para os profissionais da escola, como para os educandos, seus pais e a comunidade, em toda a complexidade de cada um desses segmentos. Tais desafios trazem as inquietudes humanas, as relações sociais, econômicas, políticas e culturais, levando-nos a avaliar os enfrentamentos que devemos fazer.” Desta forma estão à disposição do coletivo escolar, especialmente dos docentes cadernos temáticos com os seguintes assuntos: Estudos do Paraná, Educação Ambiental e Fiscal, Prevenção ao uso indevido de drogas, Relação Étnico Raciais, Sexualidade, Violência na Escola e Cidadania e Direitos Humanos.

A escola, ao cumprir sua função social, não deve permitir que o conhecimento sistematizado se secundarize, nem se torne estanque, o que torna necessário que os desafios contemporâneos propostos sejam contemplados, interligados aos conteúdos essenciais. Ao trabalhar os temas contemporâneos, contextualizando os conteúdos, o professor estará favorecendo a interação do aluno e o mundo que o cerca.

Para dar atendimento a tais princípios é preciso valorizar cada vez mais o

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saber escolar, as relações interpessoais e investir na formação continuada do professor. Este deverá ser criativo, promovendo o domínio do conhecimento e ainda formar para o relacionamento interpessoal, para que os conflitos sejam resolvidos. De acordo com a proposta da SEED e no usufruto de alguns programas que visa à formação integral do aluno, o colégio disponibiliza outros atendimentos, conforme necessidade educacional.

5 SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM

De acordo com a resolução nº 208/04 SEED, com a necessidade de dar continuidade ao processo de democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos alunos, o sistema de ensino cria condições possíveis para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno matriculado na 5ª série do ensino fundamental que apresente dificuldades na aprendizagem.

Tendo como meio básico do desenvolvimento da capacidade de aprender, o pleno domínio da leitura, escrita e do cálculo, cabe ao estabelecimento de ensino prover meios para enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, escrita e cálculo e avaliar de forma diagnóstica, contínua e cumulativa, os avanços e necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos.

Programar uma ação pedagógica para o enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino da Língua Portuguesa e Matemática, e as dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental no que se refere dos conteúdos de leitura, escrita e cálculo; entender o tempo escolar dos alunos de 5ª série com defasagem de aprendizagem nos referidos conteúdos a cima são as metas da Sala de Apoio à Aprendizagem tendo em vista o número de alunos em defasagem na 5ª série.

Assim, de acordo com a Instrução 022/2009, os estabelecimentos de ensino terão abertura automática de 01 (uma) Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e 01 (uma) de Matemática a cada 03 (três) turmas de 5a série ofertadas. Para esse cálculo, não serão consideradas as turmas do período noturno.

5.1 Organização das salas de apoio

As Salas de Apoio à Aprendizagem deverão ser organizadas em grupos de no máximo 15 (quinze) alunos; A carga horária disponível para cada uma das disciplinas Língua Portuguesa e Matemática, será de 04 horas-aula semanais para os alunos, acrescidas de 01 (uma) hora-aula atividade para o Professor, devendo ser ofertadas, prioritariamente, em aulas geminadas, em dias não subsequentes, sempre tendo em vista o benefício do aluno; São contempladas as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; Deverão funcionar em horário contrário ao qual o aluno da 5ª série está matriculado; O suprimento é preenchido por professores habilitados nas disciplinas citadas e os professores deverão ter experiência de 1ª a 4ª séries; O encaminhamento do aluno para a sala de apoio, bem como a sua saída

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é feita mediante descritiva realizada pelos professores de Língua Portuguesa e Matemática, em consenso com os demais professores da turma, assessorados pela equipe pedagógica da escola; O planejamento das atividades a serem desenvolvidas são elaborados pelo professor responsável pela sala de apoio em conjunto com os professores regentes das turmas de origem dos alunos e equipe pedagógica; A avaliação é feita de forma diagnóstica, processual e descritiva, fornecendo informações que possibilitem aos professores regentes, a tomada de decisão pedagógica pela permanência ou não de, cada aluno na sala de apoio; A equipe pedagógica acompanha o planejamento dos professores das salas de apoio, bem como a frequência e desempenho dos alunos; O assessoramento às escolas é efetivado pela equipe de Ensino do Núcleo Regional de Educação de acordo com as diretrizes do Departamento de Ensino Fundamental.

6 CELEM - CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (ESPANHOL)

De acordo com a Instrução nº 019/2008 – SUED/SEED que estabelece critérios para a implantação e funcionamento de cursos de línguas Estrangeiras Modernas (LEM) e atribuições para os profissionais com atuação nos Centros de línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) da rede estadual de educação básica do estado do Paraná, O CELEM ofertará Cursos Básico e de Aprimoramento para Línguas: Espanhola, gratuito, com atividades integradas às demais atividades do estabelecimento, subordinando-se a todas as suas instâncias pedagógicas e administrativas, atendendo a todas as disposições da Resolução no 3904/2008, bem como, às orientações do CELEM/DEB/SEED.

Os Cursos Básicos e de Aprimoramento serão anuais, ofertado no período noturno, de acordo com a disponibilidade de espaço físico e demanda, obedecendo ao calendário escolar vigente e de acordo com a Matriz Curricular.

A oferta de ensino extracurricular, plurilinguista e gratuita de Curso Básico é destinada aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio, estendida aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções em estabelecimentos de ensino na Rede Pública Estadual de Educação Básica, SEED e NRE, num total de até 10% (dez por cento) das vagas sobre o número máximo de alunos por turma. A comunidade poderá usufruir dos cursos, num total de até 30% (trinta por cento) das vagas sobre o número máximo de alunos por turma, desde que comprovada a conclusão dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

O Curso Básico terá duração de 02 (dois) anos, com carga horária anual de 160 (cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320 (trezentos e vinte) horas/aula. A carga horária semanal dos cursos do CELEM será de 04 (quatro) horas/aula de 50 (cinquenta) minutos, distribuídas em até 02 (dois) dias, preferencialmente não consecutivos. O cumprimento da carga horária estabelecida para os cursos é obrigatório.

A frequência mínima, para os alunos do CELEM é de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo, para fins de promoção. Nos cursos do CELEM será considerado desistente, para efeito de registros do resultado final, o aluno que se ausentar por mais de 40 (quarenta) aulas

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consecutivas, ou seja, 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária do período letivo, podendo efetuar a rematrícula no curso sem o aproveitamento da carga horária cursada e dos registros de notas obtidos, somente quando existirem vagas remanescentes.

Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão considerados aprovados ao final do ano letivo. Serão considerados retidos ao final do ano letivo os alunos que apresentarem: frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar; frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero).

As turmas dos Cursos Básicos serão formadas com um mínimo de 20 (vinte) e máximas de 30 (trinta) alunos. O ingresso de novos alunos em turma(s) já iniciadas do CELEM poderá ocorrer quando o número de aulas dadas não tiver ultrapassado o limite de 10% (dez por cento) a contar do início do período letivo.

As matrículas nos cursos do CELEM serão anuais e deverão ser efetuadas de acordo com o cronograma de cada estabelecimento, em conformidade com as orientações da SEED.

O remanejamento de alunos entre turmas de um mesmo idioma é possível, desde que respeitado o número máximo de vagas, adotando-se os procedimentos necessários no Livro Registro de Classe, formulários do CELEM e Sistema Estadual de Registro Escolar - SERE/WEB. A transferência de alunos entre estabelecimentos de ensino com oferta de cursos de CELEM está condicionada a existência de vagas e poderá ser realizada mediante solicitação dos pais, responsáveis ou do próprio aluno, quando maior de idade.

Todos os registros referentes aos alunos deverão constar no SERE/WEB e nas Fichas Individuais arquivadas em Pasta Individual que comporá o arquivo da turma do CELEM. Os registros referentes à avaliação, frequência e carga horária deverão constar no histórico escolar do aluno, no campo dos estudos complementares.

Aos alunos concluintes do Curso Básico e de Aprimoramento será expedido certificado pelo CELEM/DEB/SEED, com os registros de avaliação, carga horária, frequência e demais apostilamentos necessários.

7 ATENDIMENTO A ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

De acordo com os preceitos legais que regem a Educação Especial – LDB, 9394/96, Parecer nº 17/01 – CNE, Resolução 02/01 – CNE e a Deliberação 02/03 – CEE, que determina o atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais, o Colégio Estadual do Jardim San Rafael presta os serviços abaixo descrito de acordo com as necessidades devidamente identificadas, além da diminuição do número de alunos por sala de aula, onde esteja matriculado aluno(s) com deficiência.

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7.1 Professor de apoio permanente

O professor de Apoio Permanente é um profissional de apoio especializado, com formação em educação especial, que atua no contexto da sala de aula, nos estabelecimentos do ensino, prestando atendimento a alunos com deficiência física / neuromotora acentuada, com limitação na fala e escrita, regimentado pela Instrução 01/04 da Secretaria do Estado da Educação do Paraná, que assegura o atendimento aos alunos com deficiência física/neuromotora que apresentam comprometimento acentuado, decorrentes de sequelas neurológicas que causam dificuldades funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala.

Em função do comprometimento, estes alunos apresentam elevado nível de compreensão receptiva da linguagem, mas possuem dificuldades ao expressar-se pela linguagem oral e escrita, sendo necessário para a sua interação o uso de uma comunicação alternativa e suplementar (outras formas de sinalização e códigos), utilizados como meio facilitador do processo ensino aprendizagem. Nossa escola atualmente conta com uma profissional para atender um aluno matriculado do ensino fundamental.

7.2 Sala de Recursos - Séries Finais do Ensino Fundamental

A Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série. Deverá funcionar em Estabelecimentos de Ensino Regular (públicos ou particulares) no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, devidamente autorizadas pela Secretaria de Estado da Educação de acordo com a documentação exigida pela Coordenação de Estrutura e Funcionamento/SEED e Núcleo de Regional de Educação, normalizado pela Instrução nº 013/08 SUED/SEED.

Os alunos que deverão frequentar a sala de recursos o farão após avaliação psicopedagógica, sendo diagnosticados a receberem tal atendimento. Os alunos deverão estar regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem como atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

Os atendimentos dar-se-ão em dias e horários alternados ao que estuda, em geral duas vezes por semana, com atendimento de até 2 horas, podendo ser individualizado ou em pequenos grupos. O numero máximo é de 20 (vinte) alunos com atendimento por cronograma.

Alguns critérios deverão ser levados em consideração para que a matricula seja efetivada, tais como: Estar matriculado e frequentando o ensino fundamental de 5ª a 8ª série; A avaliação pedagógica para este ingresso deverá ser realizada no contexto do ensino regular, pelos professores da classe comum, professor especializado, equipe técnico-profissional da escola e equipe do NRE;

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Quando o aluno da sala de recursos frequentar a classe comum em outro estabelecimento deverá apresentar relatório de avaliação pedagógica no contexto, declaração de matrícula e encaminhamento; O aluno egresso da classe especial e da sala de recursos de 1ª a 4ª séries, deverá apresentar o último relatório semestral da avaliação do professor especializado.

Quanto aos aspectos pedagógicos o trabalho a ser desenvolvido deverá partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos da classe comum. Esta programação deverá observar as áreas do desenvolvimento cognitivo, motor, sócio afetivo e emocional de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum. Estes conteúdos deverão ser trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas, que levem o aluno a desenvolver a atenção, concentração, e caminhos para raciocínio. Cabe ainda ao professor da sala de recursos apoiar e orientar o professor da classe comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderá ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais.

O acompanhamento do desenvolvimento do aluno será registrado em relatório semestral elaborado pelo professor da sala de recursos juntamente com a equipe técnico-pedagógica, e sempre que possível ou se fizer necessário, com o apoio dos professores da classe comum. Cópia deste relatório semestral deverá ser arquivado na pasta do aluno. O aluno frequentará a sala de recursos o tempo necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum. Quando não necessitar mais deste apoio, o aluno será desligado e isto deverá ser formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelo professor da sala a de recursos juntamente com a equipe técnico-pedagógica e sempre que possível, com o apoio dos professores da classe comum.Em caso de transferência do aluno, além dos documentos comuns deve-se acrescentar cópia dos relatórios da Avaliação Pedagógica no contexto escolar e cópia do último relatório d e acompanhamento semestral.

8 FORMAÇÃO CONTINUADA

A construção do saber constitui-se um grande desafio, especialmente em se tratando da formação de educadores. Mudar a educação é algo interior, depende da necessidade e vontade dos profissionais da educação e sua formação pedagógica, ética e política. Para tanto, o professor não pode ser alienado aos acontecimentos do seu tempo e deve aproveitar bem as formações oferecidas pela SEED e pelo Colégio, além das outras formas de aprofundamento profissional, para proceder assim a conscientização das novas gerações, com relação aos problemas enfrentados pela nossa sociedade.

Segundo a SEED as Formações Continuadas visam o aprofundamento e conhecimento nas áreas, a troca de experiências entre os profissionais da educação, a produção de novos saberes e a melhoria da qualidade da educação publica com possibilidades concretas de transformação da realidade educacional.

São amplamente divulgados os cursos e incentivados todos, para que

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participem dos eventos e cursos promovidos pela SEED, bem como as reuniões de estudos realizadas na escola. Nestas reuniões, são tratados temas que se referem às questões de ensino e aprendizagem buscando cada vez mais melhoria na qualidade educacional.

Percebe-se maior interesse em participar das formações visto que estas são valorizadas não só em termos de conhecimentos, mas também como meio de elevação na carreira. Como incentivo aos profissionais da educação, a Resolução nº 2368/07 dispõe sobre a pontuação dos eventos de formação, qualificação profissional e produção dos professores.

Outro aspecto importante que a formação favorece é a melhor compreensão sobre que conteúdo é relevante ensinar e como fazê-Io. É o professor que deve se posicionar contra a submissão política, a alienação, as exclusões e as diversas formas de preconceitos, portanto buscar o saber constituído é uma das formas de posicionamento.

A hora atividade deverá ser organizada também como espaço de estudos e debates, se possível entre professores da mesma disciplina, melhorando assim a qualidade da nossa ação pedagógica.

A A atividade educacional deve ser uma atividade de preparação do cidadão para a vida social e sua transformação, onde a escola tem a função social, política e cultural de preparar indivíduos capazes, que tenham uma visão de mundo com consciência crítica, para que possam agir e mudar esta mesma sociedade... "Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo" (Paulo Freire).

9 PROJETOS

Os Projetos são realizados objetivando subsidiar o desenvolvimento do aluno cidadão de forma a promover sua qualidade de vida.

A escola, além da função intelectual, tem também a obrigação de formar cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres. Por isso, busca-se um ensino que promova o debate das questões que envolvem diretamente o ser humano e que exigem do aluno, após o seu conhecimento uma tomada de consciência e mudança de comportamento.

São muitos os projetos aos quais somos convidados a participar, de todas as esferas: Municipal, Estadual e Federal. Pela dinâmica acelerada da escola não nos é possível participar de todos os projetos e eventos, assim é no coletivo que se decide quais deles a escola irá assumir, desde que estes estejam de acordo com a dinâmica da proposta curricular.

9.1 Projeto UEL sem Fronteiras

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O Projeto UEL sem Fronteiras é uma parceira com a Universidade Estadual de Londrina, onde os alunos dos cursos de Química e Física instruídos e acompanhados pelos coordenadores e ou professores dos referidos cursos, veem até o colégio desenvolver aulas no Laboratório de Ciências, Físicas, Químicas e Biológicas, incentivando, esclarecendo, ensinando alunos e professores e valorizando as aulas práticas.

9.2 Projeto de Orientação Vocacional e Profissional

Destinado aos alunos matriculados no 3ºano do Ensino Médio, o projeto foi idealizado pela equipe pedagógica com o intuito de incentivar nossos alunos a concluírem e continuar os estudos, buscando ingressar no Ensino Superior. O projeto se dá através de parceria com a Secretaria de Saúde, disponibilizando uma psicologa para orientação vocacional; palestras com profissionais, especialmente aqueles que já foram alunos do colégio e que tem uma formação superior ou de acordo com o interesse dos alunos; visitas às Faculdades e Universidades; Teste de Orientação Vocacional, inscrição no ENEM; incentivo e trabalho juntamente com os professores de sociologia.

9.3 Projeto Segundo Tempo

O programa Segundo Tempo foi idealizado pelo Ministério do Esporte, destinado a democratizar o acesso a pratica do esporte, por meio das atividades esportivas e lazer realizadas no contra turno escolar.

Tem a principal finalidade de colaborar para a inclusão social, bem estar físicas, promoção da saúde e desenvolvimento intelectual e humano, e assegurar o exercício da cidadania.

O programa tem como público-alvo crianças e adolescentes expostos aos riscos sociais.

Estes alunos são atendidos por profissionais qualificados que irão desenvolver atividades diversificadas, que certamente contribuirão para a melhoria do desempenho intelectual do aluno nas demais disciplinas.

9.4 Viva a Escola

O Programa Viva a Escola visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade. Tendo como objetivo: Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados, além do turno escolar;Viabilizar o acesso, permanência e

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participação dos educandos em atividades pedagógicas de seu interesse; e Possibilitar aos educandos, maior integração na comunidade escolar, fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.

Em 2009, tivemos dentro do Projeto Viva a escola, atividades de Teatro e Xadrez em atendimento exclusivo aos alunos do Colégio e Preparatório para o Vestibular, também para a comunidade.

9.5 Outros projetos e eventos

O Colégio Estadual do Jardim San Rafael desenvolve outras iniciativas, como eventos, projetos, apresentações, jogos, além de participações em atividades culturais do município, Fera Com Ciência, Olimpíadas, dentre outras. Em todas essas ocasiões, existe uma preocupação em envolver o coletivo escolar e articular os conteúdos essenciais das disciplinas afins. São oportunidades únicas de traçar planos de trabalho interdisciplinar e contextualizados. Citamos como exemplo de atividades significativas já desenvolvidas: Festa Junina, Semana da Pátria, Show de Talentos, Jogos Interclasses, Projeto Consciência, Projeto de Leitura , Projeto Cidadania a partir de Eleição para Presidente de Sala e escolha do Vereador Mirim que atua diretamente na Câmara de Vereadores do Município, Dia da Consciência Negra, onde além de apresentação de trabalhos e comidas típicas, também se faz a eleição da mais bela negra e do mais belo negro da escola, com premiações e desfile; Projetos de Intervenção Pedagógica que estão sendo implementados pelos professores PDE a partir de 2009.

Além disso, em 2009 iniciamos com as Propostas de Intervenção do PDE, que tem como objetivo implementar a práxis e contribuir assim com a formação continuada do corpo discente e docente. Por ter apresentado um índice abaixo do esperado em 2007, nossa escola está recebendo atendimento técnico e financeiro do MEC para a elaboração de planejamento estratégico e obter melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Assim algumas ações foram tomadas, como atendimento diferenciado para as 5ª séries; atendimento aos pais e comunidade; formação para professores e funcionários; reformulação das fichas de acompanhamento dos alunos (SOE, Conselho de Classe, Avaliações, Encaminhamentos aos órgãos competentes, etc), reuniões com pais e responsáveis, contatos e parcerias com a secretaria da Saúde e órgãos não governamentais para orientação e atendimento especifico, entre outros.

10 AVALIAÇÃO

A Avaliação é tema sempre debatido pelo coletivo da comunidade escolar, pois se faz necessário uma mudança neste processo. E o que se pretende é deixar de praticar uma avaliação classificatória e punitiva, propondo um novo paradigma: avaliação dinâmica, diagnóstica e inclusiva. "A avaliação que está a serviço do processo pedagógico construtivo, que olha o ser humano como um ser em construção permanente. Para um verdadeiro processo de avaliação não

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interessa a aprovação ou a reprovação do educando, mas sua aprendizagem e, consequentemente o seu crescimento, daí ela ser diagnóstica, permitindo que se tomem decisões para melhorar e, por consequência ser inclusiva" (Luchesi, Carlos Cipriano - Jornal do Brasil, em 20/07/2000).

Para melhorar a forma de avaliar precisamos mudar também a forma de ensinar. É necessário ver a aprendizagem como um processo permanente onde o saber é um meio para a formação do cidadão, e não como conteúdos que se memoriza. Para praticar verdadeiramente a avaliação e não apenas a verificação do rendimento do aluno, é necessário um currículo e um fazer pedagógico centrado no desenvolvimento, na construção, na experiência da igualdade e da democracia. Assim a avaliação deixa de ser uma arma do autoritarismo do professor, e se toma um instrumento diagnóstico que implica na retomada do curso da ação do professor, se os resultados não foram satisfatórios.

Ajudar a entender a avaliação como um processo contínuo do desempenho do aluno, envolve toda a Escola. Por isso, já no planejamento, serão expressas as expectativas da aprendizagem que se tem dos alunos, bem como os critérios de avaliação, assim como a definição do que será considerado testemunho das aprendizagens. É muito importante que o professor use de variados instrumentos e situações, tanto para ensinar como para avaliar, de forma que possa perceber as diferentes capacidades dos alunos sobre os conteúdos curriculares trabalhados, comparando o aluno consigo mesmo e observando a transferência de aprendizagens ocorridas. Por isso o professor deverá usar de instrumentos avaliativos orais, escritos, verbais, gráficos, numéricos, etc.

O art. 13 da L.D.B., inciso III, determina que seja função do professor zelar pela aprendizagem dos alunos. Isto significa que o professor individualmente e a escola coletivamente, devem ter a preocupação com aquilo que o aluno aprendeu e com os conteúdos que ainda não assimilou.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. De acordo com a Deliberação nº 007/99 do Conselho Estadual de Educação, "deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados de aprendizagem, e de seu próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor." Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados e coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas neste Projeto Político Pedagógico, sendo vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que se possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Os resultados das atividades avaliativas

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serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Cabe ao professor retomar os conteúdos não plenamente apreendidos e trabalhar de forma diversificada, a fim de garantir ao aluno seu direito de aprender, ministrando os dias letivos e horas aula estabelecidos, alem de participar integramente dos períodos dedicados ao planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional. A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos e dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de Classe.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos alunos deverão ser registrados em campo próprio no SERE/WEB, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar. A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência e esta será ao final de cada ano letivo. Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3.794/2004.

10.1 Promoção

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Para os alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental e os alunos do Ensino Médio, a promoção é resultado do aproveitamento escolar, expresso na forma de notas de zero (0) a dez (10,0). Além do aproveitamento também é apurada a frequência dos alunos, devendo esta atingir 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do ano letivo.

Para aprovação do aluno, estes devem obter a média anual igualou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultado da média aritmética dos bimestres nas respectivas disciplinas, de acordo com a fórmula abaixo:

MA = (1º B) + (2º B) + (3º B) + (4º B) 10

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de Recuperação de Estudos, ao longo da série, será submetido à análise do Conselho de Classe para tomada de decisão pelo colegiado dos professores quanto às condições de aprovação ou de reprovação, sendo que os alunos deverão ser analisados individualmente, pelo colegiado, em função do nível de aprendizagem em que se encontram, bem como das condições para acompanhar a série seguinte.

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Todas as atividades dos alunos devem ser corrigidas e as formas de avaliação diversificadas, fazendo-se valer não só as provas escritas, mas a participação, o envolvimento e resolução diária das tarefas propostas, querem sejam em grupos, individuais ou nas variadas dinâmicas que cada professor propõe conforme sua disciplina.

Quando demonstrar possibilidade, o aluno portador de necessidades educacionais especiais poderá ingressar nas classes do Ensino Fundamental mediante avaliação prévia do professor especialista e da equipe pedagógica da escola ou do NRE, devendo ser adotados critérios diferenciados de acordo com orientações do respectivo órgão.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

10.2 Recuperação paralela de conteúdos

De acordo com o Artigo 14, parágrafo 2°, da LDB que determina "O aluno de aproveitamento insuficiente poderá obter aprovação mediante estudos de recuperação proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento buscando-se o envolvimento do professor e do aluno com a superação das dificuldades naqueles conteúdos não assimilados, sendo papel do professor buscar formas diferenciadas de tratamento e estratégias, retomando àqueles conteúdos durante as aulas seguintes, tentando dissolver as dúvidas e auxiliando os alunos individualmente, na medida do possível”, portanto a proposta de recuperação de estudos deve indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina e ser organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados, cabendo aos professores variar as atividades desenvolvidas para a recuperação de conteúdos: aulas expositivas, trabalhos de pesquisa, revisão das provas escritas, correção pelos alunos de suas produções, interpretação de textos variados sobre o conteúdo a ser recuperado, entre outras

A escola prevê e acompanha a recuperação, através dos registros, arquivos de atividades e contato com professores e alunos, pela Equipe Pedagógica que sugere as intervenções pedagógicas necessárias. Os pais são comunicados e conscientizados da importância da Recuperação Paralela de Conteúdos e devem acompanhar sua efetivação a cada bimestre e durante todo o ano letivo. É evidenciado que a Recuperação é de conteúdos e não de notas, fazendo-se ampla divulgação verbal e escrita para os professores para que conheçam os artigos do regimento Interno e a fundamentação da LDB que determina que é de direito do aluno receber esta revisão dos conteúdos nos quais encontram dificuldades. Os alunos que por motivos diversos perdem oportunidades de avaliação, qual seja: doença, luto, viagens, devem justificar suas faltas mediante atestado médico, ou justificativa dos responsáveis, do patrão - em caso de trabalho, para formarmos assim no aluno a responsabilidade pelo seu desempenho escolar.

A recuperação de estudos deve contemplar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados e acontecer de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, sendo obrigatória aos alunos de baixo rendimento, e passível de reivindicação pelos demais alunos que quiserem obter melhores

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resultados, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A nota dos trabalhos, pesquisas, experiências, seminários, maquetes,

produções artísticas, ou outros instrumentos avaliativos próprios de cada disciplina, devem receber o acompanhamento constante do professor, quando realizados na escola, devendo refletir de forma processual os avanços da aprendizagem. Ao final desse processo não são aplicados novos instrumentos avaliativos para recuperação de notas, mas realiza-se, necessariamente, a recuperação concomitante dos conteúdos e sua inserção em prova(s) de recuperação.

Os resultados da recuperação são incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe. Todos estes resultados são registrados em documentos próprios, e inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.

Pela natureza dos processos de ensino e aprendizagem, compreende-se que as notas da recuperação concomitante devem ser superiores às notas anteriormente obtidas pelo aluno. Caso isso não ocorra, prevalecem as notas maiores anteriormente obtidas.

10.3 Adaptação

A escola oferece plano de Adaptação, conforme a Legislação Vigente, pela Base Nacional Comum, para alunos oriundos de outras escolas, que dela necessitam.

10.4 Classificação e Reclassificação

Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais e pode ser realizada:

• Por promoção para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria escola;

• Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior, considerando a classificação na escola origem.

• Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que define o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permite sua inscrição na série adequada.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais: Proceder a avaliação diagnostica documentada pelo professor ou equipe pedagógica; Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter deste respectivo consentimento; Organizar

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comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivas o processo; Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados; Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Reclassificação é o processo pela qual a escola avalia o grau de desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudo compatível com sua experiência e desempenho, independente do que registre o seu Histórico Escolar.

Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior a anteriormente cursada.

10.5 Dependência e Progressão Parcial

Será oferecido apenas aos alunos oriundos de outros estabelecimentos, que aqui vierem transferidos. Aos alunos já matriculados no Estabelecimento, não será oferecida esta possibilidade da Progressão Parcial, por decisão do Colegiado que entende que os alunos não terão um melhor aproveitamento ficando em dependência, antes ocorrerá o acúmulo de conteúdos, o que se tornará um obstáculo maior, não proporcionando estímulos para avançar. O colegiado considerou que o Plano de Dependência e Progressão Parcial premia o aluno relapso, pois ele entende que mesmo sem esforço será aprovado.

10.6 Critérios diferenciados de avaliação para alunos inclusos

No caso de alunos inclusos (egressos da Educação Especial) ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum (alunos de salas de Recursos), hiperativos, disléxicos, surdos, deficientes visuais, físicos (paralisia cerebral) e outros distúrbios e dificuldades de aprendizagem, que frequentam o estabelecimento de ensino, tem-se a esclarecer que os mesmos necessitam de avaliações com critérios diferenciados, considerando suas especificidades.

Assim, os enunciados devem ser claros, reduzidos, precisos e de vocabulário acessível, em suas proposições, bem como um tempo diferenciado e avaliações orais quando necessário, para os casos de dislexia, hiperatividade entre outros.

11 PLANO DE AÇÃO

O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Em nosso dia-a-dia, sempre estamos enfrentando situações que necessitam de planejamento, mas nem sempre, as nossas atividades diárias são delineadas em etapas concretas da ação, uma vez que já pertencem ao contexto de nossa rotina.

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Entretanto, para a realização de atividades que não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que desejamos.

Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando o melhor funcionamento das atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis visando à concretização de objetivos em prazos determinado e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações" (PADILHA. 2001 p.30)

A partir dessas questões o entendimento do conceito de participação, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seu encaminhamento e agindo sobre elas em conjunto, deve ser o eixo norteador das ações propostas.

O Plano de Ação visa propiciar condições para a efetivação do Projeto Político Pedagógico construído coletivamente; Melhorar o nível de aprendizagem dos alunos, de forma global para a vida em sociedade; Ampliar o suporte de ensino para alunos e professores; Estimular a melhoria qualitativa dos trabalhos prestados pela instituição; Enfatizar a necessidade de inclusão dos portadores de necessidades especiais; Aprimorar os espaços internos visando melhores condições de trabalho e aprendizagem; Investir na segurança da área escolar; e Criar possibilidades para estudos e formação continuada de professores e funcionários.

Ações Responsável Prazo previsto

Garantir uma educação de qualidade, como um direito inalienável do educando.

Comunidade Escolar Contínuo

Consolidar o Projeto Político Pedagógico.

Equipe Pedagógica Contínuo

Atualizar o Regimento Escolar de acordo com o manual da SEED.

Equipe Pedagógica1º Semestre de

2010

Atualizar o Regulamento Interno. Equipe Pedagógica1º Semestre de

2010

Promover o diálogo aberto escola-família na solução dos problemas com vistas às sugestões no intercâmbio das relações.

DireçãoEquipe Pedagógica

AdministraçãoContínuo

Contribuir para uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola.

DireçãoEquipe Pedagógica

AdministraçãoContínuo

Estabelecer relações de cooperação com entidades externas para maior respaldo e agilidade nas tomadas de

DireçãoEquipe Pedagógica

Contínuo

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decisões quanto aos encaminhamentos pedagógicos e disciplinares.

Desenvolver ações coletivas no sentido de superação dos problemas.

DireçãoEquipe Pedagógica

Contínuo

Acompanhar e propor metodologias, estratégias de ensino e práticas avaliativas mais efetivas.

Equipe Pedagógica Contínuo

Planejamento participativo com maior envolvimento da comunidade externa, compromisso de alguns professores, falta de funcionários e equipe pedagógica

DireçãoEquipe Pedagógica

Contínuo

Proposta Pedagógica Curricular/ Plano de Trabalho Docente – conscientizar todos os professores sobre a importância do PTD; participação e valorização da construção da Proposta Pedagógica Curricular.

Equipe Pedagógica Contínuo

Promover a melhoria da relação Escola-Comunidade e aumentar a participação dos pais e responsáveis.

DireçãoEquipe Pedagógica

Contínuo

Melhorar a qualidade da Avaliação Escolar – entendimento real quanto a importância e elaboração dos instrumentos, bem como sua real finalidade.

DireçãoEquipe Pedagógica

DocentesContínuo

Apoiar e subsidiar a elaboração e implementação de projetos desenvolvidos.

DireçãoEquipe Pedagógica

Contínuo

Constituir um Conselho de Classe mais representativo e participativo.

DireçãoEquipe Pedagógica

Bimestralmente

Organizar e acompanhar a hora-atividade de forma que ela aconteça de acordo com que preconiza a legislação.

DireçãoEquipe Pedagógica

Contínuo

Melhorar a frequência e participação dos alunos nos programas e eventos da escola.

DireçãoEquipe Pedagógica

Docentes

Contínuo

Ampliar o acervo bibliográfico. Direção

Sempre que necessário e de acordo com as

verbas

Executar promoções para arrecadação de recursos.

DireçãoAPMF

Sempre que necessário

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Manter a demanda de rádios, TVs, DVDs, multimídias, computadores, copiadora, duplicador e outros, em funcionamento.

DireçãoAPMF

Contínuo e de acordo com as

verbas

Fazer a mudança do espaço físico da Biblioteca

Direção Janeiro de 2010

Estimular o uso dos recursos tecnológicos disponíveis na escola.

DireçãoEquipe Pedagógica

Contínuo

Viabilizar a construção de uma quadra de vôlei de areia.

DireçãoAPMF

De acordo com as solicitações efetuadas

Substituir aparelhos de telefoneDireçãoAPMF

Dezembro de 2009

11.1 Plano de Ação dos Professores

Apontamentos Ações

Falta de padronização na apresentação dos instrumentos de avaliação.

Estabelecer formatação padrão para material reproduzido.

Ausência de linha única de ação pedagógica no tratamento com os alunos.

Estabelecer regras e cobranças em conjunto.

Falta de planejamento diário e constante falha na organização do tempo e dos recursos por alguns professores.

Elaborar e executar o plano de ação docente (plano de aula), de acordo com as suas atribuições.

Ausência de metodologias diversificadas.

Equipe pedagógica deve acompanhar o trabalho do professor e orientar individualmente.

Dificuldade no uso da tecnologia.Incentivar os professores para a capacitação em informática, com apoio do CRTE/NRE.

Compromisso do professor em relação ao aprendizado do aluno.

Rever metodologias, estudar; o professor precisa ter conhecimento da disciplina que trabalha e manter o domínio de sala; a equipe pedagógica deve detectar possíveis problemas, acompanhar esses casos e direcionar melhor os Conselhos de Classe.

Aluno não tem hábito de estudo. Estabelecer periodicidade de trabalhos e tarefas e cobrar a execução nos prazos

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estabelecidos, fortalecendo a responsabilidade no aluno.

O aluno não entende o que lê.Projeto de leitura: um dia na semana, durante 15 ou 20 minutos, todos fazem uma pausa para leitura-prazer.

O pai acompanha pouco o desempenho do filho.

Informativo para os pais dos alunos com problemas mais sérios de aprendizagem, contendo os apontamentos de cada professor no Conselho de Classe, com a sugestão pedagógica apontada pelo Conselho, para superação de dificuldades.

Recuperação paralela não tem promovido a recuperação de fato.

Conscientização dos professores pela equipe sobre a recuperação de conteúdos e que esta deve ser continua, com um trabalho mais coeso e individual sobre essa questão.

11.2 Plano de Ação da Equipe Pedagógica

Apontamentos Ações

Discrepância entre a Proposta pedagógica e a prática profissional do professor.

A equipe pedagógica deve acompanhar a realização do planejamento, orientando e sugerindo e, no desenvolver dos trabalhos, acompanhar a execução do planejamento realizado.

Instrumentos de avaliação.

As avaliações a serem reproduzidas deverão passar pelas pedagogas do período, com, no mínimo, 48 horas de antecedência, para verificação e auxílio aos docentes. (observação de timbre, valores atribuídos, diversidade e clareza na linguagem e na verificação da aprendizagem)

Elaboração e implementação do planejamento anual, PTD, Avaliação e Registros.

Equipe pedagógica deve orientar, e propor alternativas metodológicas a partir de reflexões coletivas. Durante a elaboração do Plano de Ação Docente e acompanhar e sempre que necessário, durante as horas atividades.

Conselho de Classe pouco participativo e conclusivo.

Elaborar um conselho de classe que forneça dados e informações relevantes no processo de ensino e aprendizagem, bem como colher dados e informações

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significativas que subsidiem o trabalho com o educando.

Sala de Apoio Pedagógico e Sala de Recursos.

Acompanhar os professores da sala de apoio pedagógico e da sala de recursos, dando suporte aos mesmos.

Encontros e reuniões com temas relevantes identificados a partir da observação e análise da realidade escolar que efetivem a proposta pedagógica da escola.

A Equipe Pedagógica, de acordo com as necessidades vigentes, deverá propor momentos para estudos e discussão dos assuntos.

Rendimento escolar.

Acompanhar o rendimento escolar com vistas à sua melhoria e registrar em fichas próprias o desempenho da turma e individual, tendo como premissa reverter os casos de baixo rendimento e analisar e promover a integração do aluno.

Desenvolvimento de projetos e ações educativas.

Acompanhar e apoiar os alunos no desenvolvimento deprojetos e ações educativas. Observar de forma sistemática e assistemática o desempenho do aluno, com a finalidade de agir de forma preventiva na evasão e repetência.

Espaço para leitura e estudos de caráter pedagógico.

Organizar um cronograma de encontro entre as pedagogas a fim de ler e estudar os diferentes textos que possa dar suporte ao trabalho pedagógico.

Melhoria nos instrumentos/ fichas de acompanhamento do rendimento escolar dos alunos.

Organizar de acordo com estudos atualização das fichas de acordo com suas especificidades.

Atendimento aos alunos e pais.Estabelecer, espaço e horário para atendimento aos alunos e pais.

11.3 Plano de Ação dos Funcionários - Agente Educacional I

Apontamentos Ações

Fluxo de pessoas estranhas na escola e alunos fora das salas nos intervalos das aulas.

Designar um único funcionário para responder exclusivamente pelo pátio e portão.

Falta de local adequado para guardar uniformes e objetos de uso pessoal.

Providenciar local e armários.

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Banheiro de uso exclusivo dos funcionários.

Providenciar espaço e instalações adequadas à higiene dos funcionários.

Materiais recicláveis – aproveitamento.

Aproveitamento e seleção de materiais recicláveis para fins de conscientização ambiental da comunidade escolar e também para gerar recursos financeiros para a escola.

Documentos oficiais para descarte.Aquisição de aparelho para fragmentar papeis.

Falta de tempo para leitura, estudo e repasse das informações administrativas.

A secretaria deverá utilizar um dia no mês para leitura e estudos das instruções e demais documentos, estando fechado ao atendimento publico, com aviso prévio.

11.4 Avaliação do Plano de Ação

A avaliação do Plano de Ação será realizada semestralmente, por todos os segmentos constitutivos da comunidade escolar em reuniões especificas, e nas das instâncias colegiadas como a APMF e Conselho Escolar. O resultado da avaliação deverá ser utilizado como feedback para a realimentação constante do Plano de Ação.

12 CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário oficial aprovado pelo NRE de Londrina segue a Resolução nº3587/09– SUED/SEED que estabelece as normas para construção do calendário escolar 2010 (anexo)

13 NORMAS PARA PREENCHIMENTO DO LIVRO DE REGISTRO DE CLASSE

O Livro Registro de Classe é o documento no qual se registram o processo ensino-aprendizagem e serve em qualquer tempo como prova das atividades realizadas junto aos alunos. Assim, o seu preenchimento correto é de extrema importância para garantir os direitos do corpo docente e discente.

É um instrumento de escrituração escolar diária e manual, elaborado com a finalidade de documentar frequência, conteúdos, aproveitamento escolar, avaliação e recuperação concomitante.

Compete ao Diretor e a Equipe Pedagógica conscientizar os professores sobre a importância de registrar, com fidedignidade, todas as informações no Livro Registro de Classe, com propósito de não gerar dúvidas ou alterações nos registros

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escolares, com o propósito de contribuir para a perfeita escrituração da vida escolar do aluno. Para tanto faz-se necessário divulgar e dar ao corpo docente, à Secretaria da escola e à Equipe Pedagógica, amplo conhecimento e compreensão do conteúdo da Instrução Nº 14/08 - DAE/CDE (anexo)14. REFERÊNCIAS

ANTUNES, R. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. 2 ed., São Paulo: Cortez, 1995.

LDB Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.

CODO, W. (Coord.). Educação: carinho e trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes / Brasília: Confederação dos Trabalhadores em Educação, Universidade de Brasília, 1999.

FERNANDES, F. A Transição Prolongada. São Paulo: Cortez, 1990.

CADERNO PEDAGÓGICO: A educação no século XXI. 2 ed., Curitiba, PR. Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP), 2003.

GASPARIN, J. L. Uma didática para a Pedagogia Histórico-crítica. Campinas: Autores Associados, 2002.

GIROUX, H. A. Os Professores Como Intelectuais: Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. 2 ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

________. Maquiavel, a política e o Estado Moderno. 3 ed., Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 1991.

KUENZER, A. Z. Pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. São Paulo: Cortez, 1986.

LEONTIEV, A. N. O desenvolvimento do psiquismo humano. Lisboa: Livros horizonte, 1986.

LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 5 ed., São Paulo: Loyola, 1987.

MARX, K e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Grijalbo, 1977.

SAVIANI, D. Educação do senso comum a consciência filosófica. Campinas: Au-tores Associados, 1980.

_________. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 2 ed., São Pau-lo: Cortez, 1991.

68

_________. Escola e democracia. 19 ed., São Paulo: Cortez/ Autores Associados, 1998._________. A pedagogia histórico-crítica e a prática escolar. In: GASPARINI, J. L. Didática para pedagogia histórico-critica. Campinas: Autores Associados, 2002.

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COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM SAN RAFAELENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

2010

71

PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

72

PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR

ENSINO MÉDIO

73

SUMÁRIO

1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL 1

1.1 Arte 1

1.2 Ciências 7

1.3 Educação Física 10

1.4 Ensino Religioso 17

1.5 Geografia 20

1.6 História 24

1.7 Língua Portuguesa 34

1.8 Matemática 44

1.9 L.E.M. - Inglês 48

2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO 54

2.1 Arte 54

2.2 Biologia 58

2.3 Educação Física 61

2.4 Física 67

2.5 Geografia 71

2.6 História 74

2.7 Língua Portuguesa 79

2.8 Matemática 85

2.9 Química 88

2.10 Sociologia 92

2.11 L.E.M. - Inglês 97

2.12 Filosofia 101

2.13 CELEM - Espanhol 109

74

COLÉGIO ESTADUAL DO JARDIM SAN RAFAELENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

2010

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PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL

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PROPOSTA PEDAGÓGICACURRICULAR

ENSINO MÉDIO

77

SUMÁRIO

1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL 77

1.1 Arte 77

1.2 Ciências 83

1.3 Educação Física 86

1.4 Ensino Religioso 93

1.5 Geografia 96

1.6 História 101

1.7 Língua Portuguesa 112

1.8 Matemática 123

1.9 L.E.M. - Inglês 127

2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO 133

2.1 Arte 133

2.2 Biologia 137

2.3 Educação Física 141

2.4 Física 147

2.5 Geografia 152

2.6 História 155

2.7 Língua Portuguesa 160

2.8 Matemática 166

2.9 Química 170

2.10 Sociologia 174

2.11 L.E.M. - Inglês 179

2.12 Filosofia 183

2.13 CELEM - Espanhol 193

ANEXOS 197

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1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO FUNDAMENTAL

1.1 ARTE

Ementa

A arte surgiu da necessidade de expressão. Desde os tempos mais remotos, os seres humanos deixaram impressos no tempo suas marcas, crenças, fantasias.

A arte tem função tão importante quanto as demais disciplinas no processo de ensino e aprendizagem. Ela propicia o desenvolvimento da sensibilidade da percepção, da imaginação, tanto no ato criador quanto na apreciação. A arte tem que ser entendida e percebida em sua globalidade. Deve trabalhar com a essência do ser humano, em que o sensível, o perceptível e o reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades.

A arte permite a expressividade de sentimentos, ideias e informações, interferindo no processo de aprendizagem de todas as disciplinas.

Os conteúdos estruturantes: elementos básicos das linguagens artísticas, produções, manifestações artísticas e elementos contextualizadores basilares na organização da disciplina de artes e buscam ajudar o homem a compreender a realidade e transformá-la com criatividade, tornando a humanidade, mais sensível e construtiva.

Objetivos gerais

A disciplina de Arte tem como objetivos principais levar o aluno a adquirir um domínio do conhecimento artístico e estético. Saber situar a produção de arte, tendo a compreensão da cultura e das manifestações artísticas. Produzir, apreciar e contextualizar os objetos artísticos. Propor ao indivíduo um desenvolvimento global da personalidade através de formas mais diversificadas e complementares possíveis de atividades expressivas, criativas e sensibilizadoras.

Conteúdos por série

5ª SÉRIE - ARTES VISUAISElementos Formais Composição Ponto; Linha; Textura; Forma; Superfície;

Bidimensional; Figurativa; Geométrica; Simetria; Técnicas: Desenho, pintura, escultura, arquitetura;

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Volume; Cor; Luz.

Gêneros: Cenas da mitologia.

5ª SÉRIE - MÚSICAElementos Formais Composição• Altura;• Duração;• Timbre;• Intensidade;• Densidade;

Ritmo; Melodia; Escalas: Diatônica, Pentatômica, Cromática; Improvisação.

5ª SÉRIE - TEATROElementos Formais Composição Personagem:expressões corporais, vocais, gestuais e faciais; Ação; Espaço.

Enredo, roteiro; Espaço cênico; Adereço; Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, mascara; Gênero: Tragédia, comedia e circo.

5ª SÉRIE - DANÇAElementos Formais Composição Movimento

corporal; Tempo; Espaço.

Kinesfera; Eixo; Ponto de apoio; Movimentos Circulares; Fluxo; Rápido/ lento; Formação Níveis; Técnica de Improvisação.

6ª SÉRIE – ARTES VISUAIS Elementos Formais Composição Ponto; Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.

Composição abstrata; Perspectiva; Técnica de pintura, escultura e gravura; Tridimensional; Abstrata; Gêneros: paisagem e natureza morta.

6ª SÉRIE - MÚSICA

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Elementos Formais Composição Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade; Densidade.

Escalas; Gêneros; Folclórico; Indígena; Ritmo; Melodia; Técnica: vocal e instrumental; Escalas; Gêneros: instrumental, mista, improvisação; Gêneros: Popular e Étnica; Improvisação.

6ª SÉRIE – TEATROElementos Formais Composição Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e faciais;

Espaço; Ação.

Representação; Gêneros: Rua e Arena; Técnicas: Jogos teatrais, mímica; Cenográfica; Técnica: Formas animada; Gênero: Caracterização Leitura dramática.

6ª SÉRIE - DANÇAElementos Formais Composição Movimento

corporal; Espaço; Tempo.

Ponto de apoio; Rotação; Coreografia; Salto e queda; Peso (leve e pesado); Fluxo livre interrompido e conduzido; Formação: níveis alto, médio e baixo; Direção; Gênero: folclórica popular Étnica; Rápido, lendo e moderado.

7ª SÉRIE – ARTES VISUAIS

Elementos Formais Composição

Linha; Forma; Textura; Superfície; Volume; Cor; Luz.

Semelhanças; Contrastes; Técnica: Desenho; Deformação; Desenho; Estilização; Técnica: mista desenho;

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Contrastes; Fotografia; Técnica: Áudio visual.

7ª SÉRIE – MÚSICA

Elementos Formais Composição

Altura; Duração; Timbre; Intensidade Densidade.

Melodia; Escala tonal e modal; Ritmo; Técnicas: Vocal e instrumental; Harmonia; Técnica: Instrumental e mista.

7ª SÉRIE – TEATRO

Elementos Formais Composição

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais e faciais;

Ação; Espaço.

Texto dramático; Técnica: jogos teatrais; Maquiagem, sonoplastia e texto dramático; Representação no cinema e mídias; Técnicas: Adaptação cênica; Roteiro.

7ª SÉRIE – DANÇAElementos Formais Composição

Movimento corporal;

Tempo; Espaço.

Rolamento e saltos; Gênero: indústria cultura; Improvisação; Gênero: Espetáculo; Aceleração; Desaceleração; Direções: frente, atrás, direita e esquerda; Coreografia.

8ª SÉRIE – ARTES VISUAISElementos Formais Composição Linha; Forma; Textura; Superfície;

Bidimensional; Tridimensional; Figura – fundo; Ritmo visual;

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Volume; Cor; Luz.

Técnica: pintura, grafitte, performance; Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano.

8ª SÉRIE – MÚSICAElementos Formais Composição Altura; Duração; Timbre; Intensidade; Densidade.

Rítmo; Melodia; Harmonia; Técnicas: Vocal, instrumental e mista; Gêneros: Popular, folclórico e Étnico.

8ª SÉRIE – TEATROElementos Formais Composição Personagem:expressões

corporais, vocais, faciais e gestuais;

Ações; Espaço.

Técnicas: Monologo, Jogos teatrais, direção, ensaio;

Teatro Fórum; Dramaturgia; Cenografia; Sonoplastia; Iluminação; Figurino.

8ª SÉRIE – DANÇAElementos Formais Composição Movimento

corporal; Tempo; Espaço.

Kinesfera; Ponto de Apoio; Peso; Fluxo; Quedas; Saltos; Giros; Rolamentos; Extensão (perto e longe); Coreografia; Deslocamento; Gênero: Performance e moderna.

Metodologia

Encaminhamento metodológico contemplará as manifestações e produções artísticas através de elementos básicos, contidos em cada linguagem artística priorizando e valorizando o conhecimento nas aulas de arte.

Artes visuais: O professor explorará as visualidades, trabalhando as

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características específicas contidas na estrutura.Dança: Desenvolvimento do movimento, tempo, espaço, abordando

questões entre movimento e conceitos a respeito do corpo e da dança onde reflete a estética da realidade vivida.

Música: Caracteriza-se através da percepção e memorização dos sons, identificando as suas propriedades e variações numa estrutura musical. A escuta atenta dos sons propiciará o reconhecimento da organização desses elementos nos repertórios pessoais e culturais propostas nas aulas.

Teatro: poderão ser exploradas as possibilidades de improvisação e composição no trabalho com os personagens, com o espaço da cena e o desenvolvimento de temáticas. Propicia ao aluno em seu processo de aprendizagem, o conhecimento por meio do ato de dramatizar.

Critérios de avaliação

É um processo contínuo que envolve professor e alunos, através da observação e a análise de produção feitas por artísticas ou pelos próprios alunos, em conjunto. Pela avaliação verifica-se o grau de apreensão de conteúdos. A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no processo quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes.

As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

Referências

ARGAN, G. C. Arte e Crítica de Arte. 2 ed., Lisboa: Editorial Estampa, 1995, 175 p.BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 1991.

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino de Arte. 2 ed., São Paulo: Cortez, 1993.

NICOLAU, M. L. M. A Educação Artística da Criança - Plástica & Música: fundamentos e atividades. São Paulo: Ática, 1986.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

PARSONS, J. M. Compreender a Arte. Lisboa: Presença, 1992.

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PILLAR, A. D. (Org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.

POURCHER, L. Educação Artística, luxo ou necessidade. São Paulo: Summus, 1982.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

1.2 CIÊNCIAS

Ementa

Desde o início do pensamento humano as ciências físicas e químicas vêm sendo estruturadas e vista como fenômenos naturais que podem ser observados e estudados a fim de que possam ser entendidos. Ao longo da história a Ciências se encontra juntamente com os marcos da história humana, desde a descoberta do fogo, passando pelas cruzadas, iluminismo, revoluções e guerras, sempre sendo uma forma de expressão da sociedade e uma forma de entender os fenômenos naturais do momento histórico em que se vive.

Dessa forma, a disciplina de ciências foi colocada nos bancos escolares propondo o ensino de Ciência, Física e Química através da demonstração de experimentos utilizando métodos da época, tendo como conteúdos principais a água, o ar e a terra. Com o desenvolvimento industrial avançado e as novas formas de tecnologia e de informações em massa, uma nova forma de ver a disciplina de Ciências passou a ter importância na grade curricular, tratando das Tecnologias, Noções de Astronomia, Transformação da Matéria e Energia, Saúde e Qualidade de Vida.

Assim vimos que o estudo das Ciências Naturais é de suma importância devido ao seu caráter social e transformador dentro da sociedade em constante mudança e adaptação as novas formas de vida moderna, fazendo com que o indivíduo analise os fenômenos da natureza, pense a seu respeito e entenda-o para que possa se adaptar e transformá-lo para o bem da sociedade.

Objetivos gerais

A disciplina de ciências em todas as séries do Ensino Fundamental tem como objetivos principais o despertar da curiosidade do aluno sobre os diversos fenômenos da natureza, as relações do ser humano com o meio ambiente, a interatividade dos seres vivos e o universo e ainda a mobilização em busca da organização das informações e das novas tecnologias, levando o aluno a entender a realidade e se situar na sociedade de forma ativa.

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Conteúdos por série

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Universo; Sistema solar; Movimentos terrestres; Movimentos celestes.

MATÉRIA Constituição da matéria.

SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização Celular.

ENERGIA Formas de energia; Conversão de energia; Transmissão de energia.

BIODIVERSIDADE Organização de seres vivos; Ecossistema; Evolução dos seres vivos.

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Astros; Movimentos terrestres; Movimentos celestes.

MATÉRIA Constituição da matéria.

SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula; Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

ENERGIA Formas de energia; Transmissão de energia.

BIODIVERSIDADE Origem da vida; Organização dos seres vivos; Sistemática.

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo.

MATÉRIA Constituição da matéria.

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SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula; Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

ENERGIA Formas de energia.

BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos.

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Astros; Gravitação universal.

MATÉRIA Propriedades da matéria.

SISTEMAS BIOLÓGICOS Morfologia e fisiologia dos seres vivos; Mecanismo de herança genética.

ENERGIA Formas de energia; Conservação de energia.

BIODIVERSIDADE Interações ecológicas.

Metodologia

Articular os conteúdos de Ciências dentro de uma abordagem crítica e histórica da sociedade, através da análise de textos, seminários, aula expositiva e dialogada. Proporcionar a interação entre os diversos ramos das ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais.

Estabelecer relação entre os seres humanos e o universo, promovendo pesquisas, leituras e debates.

Articular o conhecimento físico, químico e biológico ao cotidiano do aluno, respeitando a sua realidade social e a sua diversidade cultural.

Entender a relação do ser humano com a água, Ar, e o Solo e as novas tecnologias, através de atividades práticas e experimentação em laboratórios para em um maior desenvolvimento da aprendizagem científica.

Uso de tecnologia e material concreto e diversificado para a análise interpretação e resolução de atividades práticas, bem como o uso de materiais alternativos.

Critérios de avaliação

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem possibilitando ao professor uma interação diária com os alunos e verificando se o mesmo se apropriou dos conteúdos tratados nesse processo.

Os instrumentos para avaliação serão os mais diversos possíveis,

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estabelecendo uma relação entre o conteúdo visto e a prática social e cultural do aluno, levando-o a expressar os avanços na aprendizagem, interpretando,produzindo,discutindo, relacionando, refletindo, analisando, justificando, posicionando-se e argumentando, defendendo o próprio o ponto de vista, visando também a autoavaliação pedagógica.

Contudo, para que a avaliação atenda ao seu papel educacional, além de ser usada por diversos meios, recursos e instrumentos, deve também privilegiar o aluno, para que possa expressar os seus avanços na aprendizagem, a medida que aprendem, se posicionando e argumentando o seu ponto de vista.

Referências

GEWANDSZNAJDER, F. Ciências. São Paulo: Ática, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

1.3 EDUCAÇÃO FÍSICA

Ementa

Dentre outras funções, entende-se a escola como um espaço que garante o acesso aos alunos de conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade.

Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural.

Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os alunos, na superação de contradições e na valorização da educação, podendo ser trabalhada em interlocução com outras disciplinas que permitam entender a Cultura Corporal em sua complexidade, ou seja, na relação com as múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza.

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como tal, deve estar articulada ao projeto político-pedagógico, pois tem seu objeto de estudo e ensino próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola. Considerando o exposto, defende-se que as aulas de Educação Física não são apêndices das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e compensatório para as “durezas” das aulas em sala.

A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,

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exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

Objetivos gerais

A Educação Física e seu objeto de ensino/estudo, a Cultura Corporal, deve, ampliar a dimensão meramente motriz. Para isso, pode-se enriquecer os conteúdos com experiências corporais das mais diferentes culturas, priorizando as particularidades e individualidades.

Os Conteúdos Estruturantes serão tratados sob uma abordagem que contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos, históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como elementos da subjetividade representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as diferenças, na formação social crítica e autônoma.

Por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.

Proporcionar a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. Desenvolvendo o senso de investigação e de pesquisa visando transformar as aulas de Educação Física e ampliando o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’, em sala de aula, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos

Conteúdos por série

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE Esportes coletivos e individuais:• História dos diferentes esportes;• Princípios e elementos básicos do esporte (fundamentos);• Introdução às regras simplificadas;

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• Jogos pré-desportivos (iniciação desportiva);• Competições esportivas;• Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05-PR), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.

GINÁSTICA Ginástica rítmica, circense e geral:• Movimentos básicos de ginástica: saltos, rolamentos, parada de mão e roda;• Pesquisar a cultura do circo;• Ampliação da consciência corporal.

JOGOS e BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares; brincadeiras e cantigas de roda; jogos de tabuleiros e jogos cooperativos:

• Diferentes manifestações e tipos de brincadeiras e jogos;• Diferença entre jogo e esporte;• Elaboração de regras;• Prática de jogos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e ciranda;• Jogos recreativos e cognitivos.

DANÇA Danças folclóricas, de rua e criativas:• Expressão corporal;• Mímica, imitação e representação como expressões corporais;• Dança de origem afro.

LUTAS Lutas de aproximação Capoeira:• Origem e histórico das lutas;• Vivenciar e experimentar jogos e a musica em relação à luta;• Vivenciar movimentos característicos da luta.

6º SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE Esportes coletivos e individuais:• Princípios básicos e elementos do esporte: tática e regras;• Possibilidades do esporte como prática corporal;• Revisão dos fundamentos;

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• Competições esportivas;• Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05-PR), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.

GINÁSTICA Ginástica rítmica, circense e geral:• Tipos de ginástica construída;• Expressividade corporal;• Circuito e elementos acrobáticos;• Cultura Circense.

JOGOS e BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares; brincadeiras e cantigas de roda; jogos de tabuleiros e jogos cooperativos:

• Construção coletiva de jogos e brincadeiras regionais;• Resgate dos jogos e brincadeiras tradicionais em comparação com as atuais;• Jogos intelectivos e cooperativos;• Reelaboração de regras.

DANÇA Danças folclóricas, de rua e criativas:• Diferentes tipos de dança;• Desenvolvimento de formas corporais rítmicos expressivas;• Tempo e espaço na dança;• Criação e adaptação de coreografias.

LUTAS Lutas de aproximação Capoeira:• Origem e histórico das lutas;• Vivenciar e experimentar jogos e a

musica em relação à luta;• Vivenciar movimentos característicos da

luta.

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE Esportes coletivos e radicais:• A transformação e a evolução do esporte no tempo;• Desenvolvimento corporal e construção da saúde através das atividades esportivas;• Refinamento das destrezas motoras básicas;• Competições esportivas;• Interferencia da mida sobre o esporte;

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• Esporte como lazer, rendimento e condicionamento fisico;• Beneficios e maelficios do esporte á saúde;• (Decreto 4588/05-PR), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.

GINÁSTICA Ginástica rítmica, circense e geral:• Elementos ginásticos, desenvolvimento corporal e construção da saúde;• Ginástica: especificidade e exigências;• Vivências de movimentos acrobáticos.

JOGOS E BRINCADEIRAS Jogos e brincadeiras populares; brincadeiras e cantigas de roda; jogos de tabuleiros, jogos cooperativos e dramáticos:

• Oficina de brinquedos, brincadeiras e construção coletiva;• Organização de festivais;• Elaboração de estratégias de jogos.

DANÇA • Danças criativas e circulares:• A dança como possibilidade de manifestação corporal;• Tempos e espaços na dança;• Vivência e elaboração de esquetes;• Ritmos diferenciados;• Dança de origem afro.

LUTAS • Lutas com instrumento mediador e capoeira:

• Organização de roda de capoeira;• Vivenciar jogos de oposição no intuito

de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ESPORTE Esportes coletivos e radicais:• Regras oficiais e sistemas táticos;• O esporte como fenômeno de massa;• Atividades que enfoquem jogos coletivos de competição, comparando a relação do corpo com o mundo do trabalho;• Competições esportivas;• (Decreto 4588/05-PR), com enfoque na

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preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.

GINÁSTICA Ginastica rítmica e geral:• Pesquisar sobre a ginastica e a cultura de rua;• Tipos de ginástica construída: circo, malabares e acrobacias;• Analisar a interferência ergogenético (doping).

JOGOS e BRINCADEIRAS Jogos de tabuleiros, jogos cooperativos e dramáticos:

• Interação corporal e social;• O papel do jogo;• Diferenciação dos jogos cooperativos e

competitivos;• Organização de Gincanas (RPG e

outros).

DANÇA Danças criativas e circulares:• Tempo e espaço na dança;• Elementos e técnicas constituintes da dança;• Criação de coreografias;• Dança como forma de expressão cultural e corporal;• Dança de origem afro.

LUTAS Lutas com instrumento mediador e capoeira:

• Pesquisar origem e os aspectos históricos das lutas.

Metodologia

A Educação Física no Ensino Fundamental pretende por meio das práticas corporais (esporte, dança, ginástica, jogos, brincadeiras e manifestações corporais afins), dimensionar a estrutura motriz, considerando a multiplicidade de experiências manifestadas pelo corpo, que permeiam essas práticas e possibilitam o diálogo com as diferenças culturais sistematicamente.

Uma aula de Educação Física compõem-se de: proposição do que vai ser executado; execução do que foi proposto e reflexão sobre o que foi executado.

Critérios de avaliação

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Tal qual preconiza a LDB no 9394/96, a avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo.

Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é, a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse processo.

A avaliação esta vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente.

Serão observados aspectos como: comprometimento e envolvimento; entrega das atividades propostas pelo professor dentro do prazo

estabelecido obedecendo normas, previamente definidas; assimilação dos conteúdos propostos; recriação de jogos e regras; resolução, de maneira criativa, de situações problemas sem

desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências;

envolvimento nas atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios;

utilizar instrumentos que permitam aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem;

pesquisas, interpretações de textos e vídeos. A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos

metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.

Referências

ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra, 1995.

CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2 ed., Campinas: Papirus, 1991.COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

DAÓLIO, J. Educação Física Brasileira: autores e atores da década de 80. Campinas: Papirus, 1998.

ESCOBAR, M. O. Cultura Corporal na Escola: Tarefas da educação física. In:

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Revista Motrivivência, nº 08, Florianópolis: Ijuí, 1995, p. 91-100.

KUNZ, E. Educação Física: ensino & mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.

LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 2 ed., São Paulo: Cortez, 1995.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.VAZ, A. F; SAYÃO, D. T.; PINTO, F. M. (Org) Educação do Corpo e Formação de Professores: reflexões sobre a prática de ensino de Educação Física. Florianópolis: UFSC, 2002.

1.4 ENSINO RELIGIOSO

Ementa

A disciplina do Ensino Religioso permitirá que os alunos possam refletir e entender como os grupos sociais se constituem e como se relacionam com o Sagrado. A escola deverá fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar condições para melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento. Deverá oportunizar ao educando informações sobre as diversas manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenha a amplitude da própria cultura que se insere. Assim, será capaz de compreender a diversidade cultural religiosa.

Os conteúdos estruturantes que darão suporte para um bom trabalho serão: Paisagem Religioso, Universos Simbólico Religioso e Texto Sagrado.

Objetivos gerais

Subsidiar os alunos, por meios de conteúdos, à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do sagrado, com vista à interpretação dos seus múltiplos significados.

Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência do cotidiano que o contextualiza no universo cultural.

Promover um espaço da reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa.

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Conteúdos por série

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

PAISAGEM RELIGIOSA

UNIVERSOS SIMBÓLICO RELIGIOSO

TEXTOS SAGRADOS

Organizações religiosas;

Lugares Sagrados;

Textos Sagrados orais ou escritos;

Ritos e textos sagrados.

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

PAISAGEM RELIGIOSA

UNIVERSOS SIMBÓLICO RELIGIOSO

TEXTOS SAGRADOS

Temporalidade sagrada;

Festas Religiosas;

Ritos;

Vida e Morte.

Metodologia

O Ensino religioso permitirá que os educandos possam refletir como os grupos sociais se constituem e como se relacionam com o sagrado. Os conteúdos não devem legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento outra, uma vez que a escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.

Os conteúdos contemplam diversas manifestações do sagrado, entendidos como integrantes da cultura e poderão ser enriquecidos, desde que contribuam para a construção, a reflexão e a socialização dos conhecimentos religiosos, propiciando assim, conhecimentos que permitam a formação integral dos alunos, o respeito e convívio com o diferente.

Para atingir os objetivos propostos os conteúdos serão assim tratados:

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Pesquisas; Confecção de cartazes; Mural; Desenhos; Reflexão; Verbalização; Produção de texto; Músicas; Vídeos; Filmes; Debates; Palestras; Explicação do professor; Leitura e interpretação de textos.

Para que os alunos possam ampliar os conteúdos apresentados pelo professor será necessário ir além do livro didático, propondo outras fontes, livros, documentos históricos entre outros. O uso da biblioteca é muito importante, para tanto é necessários que os alunos e professores conheçam o acervo específico, as obras deverão ser consultadas ao longo do ano, levando o aluno adquirir autonomia na busca do conhecimento. Para tanto será necessário a problematização, levando o aluno a investigar, ampliar, refutar ou validar a análise de determinado conteúdo.

Para que o processo ensino e aprendizagem aconteça de forma significativa será necessário utilizar meios e recursos diversos que possibilitem a compreensão e analise dos conteúdos e objetivos propostos através de:

Aula expositiva privilegiando a linguagem oral com analise de documentos e textos;

Leitura e interpretação de textos, imagens filmes e documentários, propiciando ao aluno condições de fazer relatos orais e/ou escritos, debates sobre os temas apresentados, expressando-se de forma clara e objetiva;

Produção de textos, confecção de cartazes, maquetes e painéis de forma coerente com os conceitos estudados;

Pesquisa, debates e seminários favorecendo o desenvolvimento da autonomia nos estudos, estimulando a responsabilidade no trabalho coletivo, a criatividade, a exploração da linguagem oral através das apresentações;

Entrevistas e palestras, possibilitando ao aluno conhecer a opinião de outras pessoas sobre temas estudados propiciando a comparação e reflexão sobre os mesmos.

Critérios de avaliação

O Ensino Religioso não se constitui como objetivo de reprovação. Bem como não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar. Mas, mesmo assim, a avaliação não deixa de ser um dos elementos importantes do processo educativo. As práticas avaliativas serão utilizadas de forma contínua e

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cumulativa para verificar e acompanhar o processo de apropriação de conhecimento pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os objetivos.

Diante das informações provenientes das avaliações, o professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo ensino e aprendizagem.

Referências

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

1.5 GEOGRAFIA

Ementa

A Geografia, assim como as demais disciplinas do currículo escolar, objetiva desenvolver no aluno a capacidade de observar, interpretar, analisar, pensar criticamente a realidade, para melhor compreendê-la e identificar as possibilidades de transformação, buscando superar as contradições; considerando que a concepção de espaço geográfico se alterou ao longo do tempo, na busca de uma construção teórica articulada entre natureza e sociedade.

Os conceitos fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica.

Para o entendimento do espaço geográfico se faz necessário o uso dos instrumentos de leitura cartográfica e gráfica compreendendo signos, legenda, escala e orientação.

Na prática, assim como em outras disciplinas, isso acabou por criar visões antagônicas sobre o mesmo objetivo de estudo, pautando-se na perspectiva de modernidade, de separação entre homem e natureza e na compreensão desta última (natureza) enquanto recurso a ser explorado. Uma possibilidade de se trabalhar de forma mais integrada no espaço geográfico enquanto uno e múltiplo, buscando resgatar a importância ímpar da geografia na formação intelectual e ética dos jovens, na construção da sua cidadania e na consciência de sua dignidade humana.

Para tal pautaremos nosso trabalho nos seguintes Conteúdos estruturantes:

• A dinâmica econômica da Produção do / no Espaço;• Geopolítica;• A dimensão sócia ambiental;

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• A dinâmica cultural e demográfica;• Geografia do Paraná.

Objetivos gerais

A geografia é uma ciência que estuda o espaço organizado pela sociedade, ou seja, a própria sociedade. E tem por objetivo a formação de cidadãos capazes de compreender o mundo em que vivem e nele atuar de modo consciente, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para que as desigualdades, a exclusão, o preconceito não sejam as marcas de nossa sociedade.

Espera-se que o aluno reconheça o processo de formação e transformação das paisagens geográficas e entenda que o espaço geográfico é composto pela materialidade (natural e técnica) e pelas ações sociais, econômicas, culturais e políticas

Conteúdos por série

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICA

DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

1) Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.

3) A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

4) A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re) organização do espaço geográfico.

5) As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

6) A mobilidade populacional e as manifestações socio espaciais da diversidade cultural.

7) A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

8) As diversas regionalizações do espaço geográfico.

99

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICA

DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

1) Formação território brasileira.2) A formação, mobilidade das fronteiras e

a reconfiguração do território brasileiro. 3) A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

4) As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

5) A mobilidade populacional e as manifestação sócio espaciais da diversidade cultural.

6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.

7) Movimentos migratórios e suas motivações.

8) O espaço rural e a modernização da agricultura.

9) Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.

10) A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

11) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico.

12) A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações.

100

7ª SÉRIE

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICA

DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

3) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

4) O comércio em suas implicações sócio espaciais.

5) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações.

6) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico.

7) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

8) O espaço rural e a modernização da agricultura.

9) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

10) Os movimentos migratórios e suas motivações.

11) A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

12) A formação, a localização, exploração dos recursos naturais.

8ª SÉRIE

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

3) A revolução técnico – científico - informacional e os novos arranjos no espaço da produção

4) O comércio mundial e as implicações sócio espaciais.

5) A formação, mobilidade das fronteiras e

101

DIMENSÃO SÓCIO AMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

a reconfiguração territórios.

6) A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos

7) A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural

8) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re) organização do espaço geográfico

Sistema de produção industrial.A formação, localização, exploração dos

recursos naturais;

11) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção

12) O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial

Metodologia

O ensino da geografia deve se dar de forma ampla e dinâmica na busca de uma metodologia que propicie uma relação constante entre teoria, prática e realidade, ofertando aos alunos condições de perceber a geografia no cotidiano entendendo o mundo em que vive e transformando-o.

A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.

As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.

Para isso, propomos: Atividades utilizando imagens (recortes, jornais, revistas, internet e

filmes. Pesquisas de campo / visitas técnicas; Leitura de textos de diferentes épocas Linguagens básicas e contemporâneas da geografia (mapas, gráficos,

vídeos, DVD, internet, e outros); Atividades em grupos (maquetes, discussão, etc.); Aulas expositivas para os conteúdos básicos.

102

Critérios de avaliação

Utilizando diferentes formas de comunicação, realizar a avaliação contínua e diagnóstica, contemplando diferentes formas pedagógicas, leitura e interpretação de fotos, imagens, mapas, tabelas, gráficos, maquetes, pesquisas, apresentação de seminários entre outros.

A Forma como o aluno compreende a se relacionar com o espaço geográfico também deve ser contemplada na avaliação.

A participação do aluno imprescindível no processo ensino-aprendizagem.

Referências

BOLIGIAN, L.; ALVES, A. Geografia Espaço e Vivência. Atual, 2004.

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

LUCCi, E. A.; BRANCO, L. A. Geografia Homem & Espaço. Saraiva, 2006.

MAACK, R. Geografia Física do Estado do Paraná. Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

SACRISTAN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

VLACH, V. R. F. O Ensino de Geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In. VESENTINI, J. W. (Org). O Ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004.

1.6 HISTÓRIA

Ementa

A proposta deste estabelecimento esta baseada nas Diretrizes Curriculares de História (Versão Definitiva/2009), tendo como referencial básico a História do Brasil. Parte da realidade regional para a nacional e suas relações com o contexto mundial. Os conteúdos foram articulados a fim de propiciar a compreensão da história brasileira. Os conteúdos serão tratados a partir das relações de trabalho, relações de poder e relações culturais. Também será dada maior importância a

103

História dos povos Latino-americanos, a História do Paraná e A cultura Afro-brasileira e Indígena. Pretende-se romper com a visão da História essencialmente eurocêntrica.

Objetivos gerais

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, do seu país, de outros povos e nações, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas. Propiciar a formação da consciência histórica do aluno, sujeito de uma sociedade marcada por diferenças e desigualdades múltiplas, para que a partir disso possa exercer sua cidadania de maneira plena contribuindo assim para a formação de uma sociedade mais justa.

Conteúdo por série

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

A EXPERIÊNCIAHUMANA NO

TEMPO

OS SUJEITOS ESUAS RELAÇÕES

COM O OUTRO NOTEMPO

AS CULTURASLOCAIS E A

CULTURA COMUM

A produção do conhecimento histórico:

• O que é história;• Tempo histórico;• Fontes históricas;• Historiografia.

Pré-história:• Surgimento da Terra e do

homem;• Mitos e lendas;• Pré-história;• Desconstrução do conceito

de pré-história.

Arqueologia no Brasil:• Lagoa Santa;• Serrada Capivara;• Sambaquis;

Povos Indígenas no Brasil e no Paraná:

• Ameríndios no território

104

brasileiro;• Kaingang, Guarani, Xetá e

Xokleng;• Cultura;• Organização social e

política;• Relação com o meio

ambiente.

As primeiras civilizações na África, na Ásia e na Europa:

• Mesopotâmia;• Egito;• Núbia;• Gana;• Mali;• Hebreus;• Gregos;• Romanos.

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

AS RELAÇÕES DEPROPRIEDADE

A CONSTITUIÇÃOHISTÓRICA DO

MUNDO DOCAMPO E DOMUNDO DA

CIDADE

A Europa Medieval e o Oriente:

• Feudalismo;• Igreja Medieval.

A expansão marítima e comercial:

• A colonização européia na América;

• O desencontro entre culturas;

• Resistência e dominação;• Escravização;• Catequização.

As primeiras civilizações da América:

• Maias, Incas e Astecas;• Ameríndios da América do

Norte;• Arte, cultura, religião,

economia;

105

RELAÇÕES CULTURAIS

A RELAÇÕESENTRE O CAMPO

E A CIDADE

CONFLITOS ERESISTÊNCIASE PRODUÇÃO

CULTURAL CAMPO/CIDADE

• Sociedade;• Relação com o meio

ambiente.

A África negra antes dos europeus:

• O Império do Mali; o Reino do Congo;

• Poder; cultura; economia; sociedade;

• Diáspora africana;

Formação da sociedade brasileira e americana:

• América Portuguesa;• América Espanhola;• América Franco-Inglesa;• Organização político-

administrativa (Capitanias Hereditária Sesmarias);

• Manifestações culturais;• Organização social (família

patriarcal e escravismo);• Escravidão indígena e

africana;• Economia (pau-brasil,

cana-de-açúcar e minérios);

• Consolidação dos Estados Nacionais Europeus e Reforma Pombalina;

• Renascimento;• Reforma religiosa;• Contestação da Igreja

Católica;• Reformistas e suas idéias;• Intolerância religiosa;• Contra-reforma;• A expansão e

consolidação do território brasileiro;

• Missões;• Drogas do sertão;• Pecuária;• Entradas e Bandeiras;• Mineração;• Invasões estrangeiras;• Consolidação do território

106

paranaense;• Economia;• Organização Social;• Manifestações culturais;• Organização político-

administrativa;• Movimentos de

contestação;• Quilombos (BR e PR);• Irmandades;• Revoltas nativistas e

nacionalistas.

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICO

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

HISTÓRIA DASRELAÇÕES DAHUMANIDADE

COM O TRABALHO

O TRABALHOE A VIDA EMSOCIEDADE

Queda do antigo regime:• O Iluminismo;• A independência das treze

colônias inglesas da América do Norte;

• Características das treze colônias;

• Influência do liberalismo;• Processo de

independência;• Revolução Francesa;• França no final do século

XVIII;• Causas e consequências

da Revolução Francesa;• Partidos políticos;• Napoleão Bonaparte;• Movimentos pela

independência do Brasil;• Inconfidência Mineira;• Revolução Pernambucana;• Conjuração Baiana.• Invasão Napoleônica na

Península Ibérica:• Ascensão e queda de

Napoleão.

Chegada da Família Real ao Brasil:

107

RELAÇÕES CULTURAIS

O TRABALHO E ASCONTRADIÇÕES DA

MODERNIDADE

OS TRABALHADORESE AS CONQUISTAS

DE DIREITO

• De Colônia a Reino Unido;• Missões artístico-

científicas;• Biblioteca Nacional;• Banco do Brasil;• Urbanização na capital;• Imprensa régia.

O processo de independência das Américas:

• Independência do Brasil;• Haiti;• Colônias Espanholas.•• O Primeiro Reinado:• O governo de D. Pedro;• Construção do Estado

Nacional;• Constituição de 1824;• Confederação Equador

Cisplatina.

O Período Regencial:• Revoltas do Período

Regencial;• Malês, Sabinada,

Balaiada, Cabanagem, Farroupilha;

• Segundo Reinado;• Monarquia Parlamentar;• Revolução Praieira;• Guerra do Paraguai;• Trabalho escravo e

trabalho livre;• Economia cafeeira;• Lei de terras;• Imigração européia;• Cultura brasileira;• Movimento abolicionista e

emancipacionista;• Resistência e negociação;• Branqueamento,

miscigenação;• Abolição dos escravos;

Revolução Industrial e relações de trabalho

108

(séculos XIX e XX).

Emancipação Política do Paraná (1853):

• Economia;• Organização social;• Manifestações culturais;• Organização político-

administrativa;• Migrações interna e

externa;• Os povos indígenas e a

política de terras.

Guerra Civil e Imperialismo Estadunidense.

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

A CONSTITUIÇÃODAS INSTITUIÇÕES

SOCIAIS

A FORMAÇÃO DOESTADO

SUJEITOS,GUERRAS E

REVOLUÇÕES

Primeiros anos da República:

• Ideias positivistas;• Imigração asiática;• República Velha;• Início da República;• Oligarquias;• Presidentes;• Economia;• A Revolução Federalista

Gaúcha;• A República Café com

Leite;• Imigração;• Industrialização;• O Imperialismo e a

República Velha;• Guerra do Contestado;• Greve de 1917.

Questão agrária na América Latina.

Revolução Mexicana.

Primeira Guerra Mundial:

109

• Países envolvidos;• Causas e consequências.

Revolução Russa:• A Rússia antes de 1917;• Consolidação da

revolução.

A Crise do Capitalismo:• Crise de 1929;• Efeitos da crise na Europa

e Brasil;• Medidas para superar a

crise.

O Totalitarismo:• Nazismo;• Fascismo;• Guerra Civil Espanhola.

A Revolução de 30 e o período Vargas (1930 a 1945):

• Leis trabalhistas;• Voto feminino;• Ordem e disciplina no

trabalho;• Mídia e divulgação do

regime;• Criação do SPHAN, IBGE;• Futebol e carnaval;• Contestação à ordem;• Integralismo;• Participação do Brasil na II

Guerra Mundial.• Segunda Guerra Mundial;• Expansionismo militarista;• A eclosão da Guerra;• Invasões;• Desdobramentos da

Guerra;• A derrota do Eixo;• Efeitos da Guerra no

Brasil;• Consequências da Guerra;• Guerra Fria.

Populismo no Brasil e na

110

América Latina:• Cardena (México);• Perón (Argentina);• Vargas, JK, Jânio Quadros

e João Goulart (Brasil).

Independência das Colônias Afro-asiáticas.

• Imperialismo. Construção do Paraná

Moderno:• Governo de Manuel Ribas;• Governo de Moysés

Lupion;• Governo de Bento M. da

Rocha Neto;• Governo de Ney Braga;• Frentes de colonização do

Estado, construção da estrutura administrativa;

• Copel, Banestado, Sanepar, Codepar;

• Movimentos culturais;• Movimentos sociais no

campo e na cidade;• Os Xetá.

O Regime Militar no Paraná e no Brasil.

• Ditadura Militar;• Movimentos sociais;• Governo de Castelo

Branco;• Governo de Costa e Silva;• Governo de Médici;• Governo Geisel;• Governo Figueiredo;• Repressão e censura, uso

ideológico dos meios de comunicação;

• O uso ideológico do futebol na década de 70.

O Paraná no contexto atual:• Cultura;• Economia;• Sociedade;• Organização política;

111

• Meio ambiente;• Indígenas.

Redemocratização.• Constituição de 1988;• Movimentos populares

rurais e urbanos: MST, CUT, etc.;

Fim da bipolarização mundial:

• Desintegração do Bloco Socialista;

• Neoliberalismo;• Globalização;

11 de Setembro nos EUA.

África e América Latina no contexto atual:

• Cultura;• Economia;• Organização política;• Conflitos.

O Brasil no contexto atual.• A comemoração dos “500

anos” do Brasil: análise e reflexão;

• Economia;• Política;• Cultura;• Organização social;• Nova República;• Governo de Sarney;• Constituição de 1988;• Governo de Collor;• Governo de Itamar;• Governo de Fernando

Henrique;• Governo de Lula.

112

Metodologia

Para que os alunos possam ampliar o conteúdo apresentado pelo professor será necessário ir além do livro didático, propor outras fontes, outros livros, trabalhar com documentos históricos, entre outros. O uso da biblioteca é muito importante, para tanto, é necessário que alunos e professores conheçam o acervo específico, as obras que deverão ser consultadas ao longo do ano.

É muito importante que o aluno possa adquirir autonomia na busca do conhecimento. Para tanto, será necessário a problematização, que leve o aluno a investigar, ampliar, refutar ou validar a análise de determinado conteúdo.

Para que o processo ensino e aprendizagem aconteça de forma significativa será necessário utilizar diversos meios e recursos que possibilitem a compreensão e análise dos conteúdos e objetivos propostos através de:

Aula expositiva privilegiando a linguagem oral com analise de documentos e textos.

Leitura e interpretação de textos, imagens filmes e documentários, propiciando ao aluno condições de fazer relatos orais e/ou escritos, debates sobre os temas apresentados, expressando-se de forma clara e objetiva.

Produção de textos, confecção de cartazes, maquetes e painéis de forma coerente com os conceitos históricos estudados.

Pesquisa, debates e seminários favorecendo o desenvolvimento da autonomia nos estudos, estimulando a responsabilidade no trabalho coletivo, a criatividade, a exploração da linguagem oral através das apresentações.

Entrevistas e palestras, possibilitando ao aluno conhecer a opinião de outras pessoas sobre fatos históricos estudados propiciando a comparação e reflexão sobre os mesmos.

Critérios de avaliação

A avaliação será contínua, processual, diagnóstica levando em consideração a produção pessoal do aluno, dentro de suas possibilidades e limitações em compreender a apropriar-se dos conteúdos.

A linguagem oral será avaliada através de debates, seminários e comentários diários.

Nos relatórios escritos, nas produções de textos, confecção de cartazes, maquetes, painéis, pesquisas, serão avaliados a coesão, coerência de idéias, a interpretação crítica dos conteúdos, a criatividade e a autonomia.

Referências

BOMFIM, B. B. [et al]. Positivo: Ensino Fundamental. Curitiba: Posigraf, 2004.

113

CAMPOS, F. [et al]. O Jogo da História. São Paulo: Moderna, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

PILETTI, C.; PILETTI, N. História & Vida Integrada. São Paulo: Ática, 2002.

RODRIGUES, J. E. História em Documento: Imagem e Texto. 2 ed., São Paulo: FTD, 2002.

SCHMIDT, M. Nova História Crítica. 2ª ed., São Paulo: Nova Geração, 2002.

VICENTINO, C. Viver a História. São Paulo: Scipione, 2002.

1.7 LÍNGUA PORTUGUESA

Ementa

Ensinar Língua Portuguesa na era da informação é uma interação viva com as forças sociais, que nos permite envolver as forças materiais e simbólicas a partir das quais o indivíduo se expressa. Dessa forma, desenvolve-se um trabalho de amplo estudo do domínio da linguagem, organizando situações de ensino para que se desenvolva conhecimentos discursivos e linguísticos.

Para se chegar aos objetivos esperados o trabalho deve ser desenvolvido através de:

Leitura Expressão oral Expressão escrita Gramática contextualizada (Fonética / Morfologia / Sintaxe) Destaca-se que é preciso considerar o gênero a ser trabalhado em sala

de aula para, então, selecionar os conteúdos específicos. Ressalta-se a importância de se abordar, em todas as séries, a cultura Afro-brasileira e Africana e a Cultura Indígena.

Objetivos gerais

O ensino de Língua Portuguesa tem como objetivo ampliar e enriquecer o estudo da nossa língua, levando o aluno a compreender o seu mecanismo, aprimorando as possibilidades de reflexão e expressão que o levarão também a explorar o seu potencial criativo para transformar o que está no seu imaginário em

114

obra concreta, resultando na ampliação do prazer de ler e escrever. Portanto, o ensino de Língua Portuguesa deve desenvolver a capacidade de refletir, dialogar e muitas vezes discordar, formando assim cidadãos críticos e pensantes. Conteúdos por série

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

LEITURA

Identificação do tema.

Interpretação textual,observando:• conteúdo temático;• interlocutores;• fonte;• intertextualidade;• informatividade;• intencionalidade;• marcas linguísticas;• identificação do argumento principal e

dos argumentos secundários;• inferências.

ORALIDADE

Adequação ao gênero. Conteúdo temático. Elementos composicionais. Marcas linguísticas. Variedades linguísticas. Intencionalidade do texto. Papel do locutor e do interlocutor:

participação e cooperação. Particularidades de pronúncia de

algumas palavras.

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.

ESCRITA

Adequação ao gênero.

115

Conteúdo temático. Elementos composicionais. Marcas linguísticas. Argumentação. Paragrafação. Clareza de ideias. Refacção textual.

Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

• Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;

• Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto;

• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

• Processo de formação de palavras;• Gírias;• Algumas figuras de pensamento

(prosopopeia, ironia...);• Alguns procedimentos de concordância

verbal e nominal;• Particularidades de grafia de algumas

palavras.

Análise linguística:• Acentuação;• Ortografia;• Paragrafação;• Morfologia (adjetivo, numeral, pronome,

substantivo e artigo).(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 5ª SÉRIE: história em quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV, causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite, autobiografia, cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

LEITURA

116

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

Interpretação textual, observando:• conteúdo temático;• interlocutores;• fonte;• ideologia;• papéis sociais representados;• intertextualidade;• intencionalidade;• informatividade;• marcas linguísticas;• Identificação do argumento principal e

dos argumentos secundários;• As particularidades (lexicais, sintáticas

e textuais) do texto em registro formal e informal;

• Texto verbal e não-verbal.

ORALIDADE

Adequação ao gênero: • conteúdo temático;• elementos composicionais;• marcas linguísticas;• Procedimentos e marcas linguísticas

típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...);

• Variedades linguísticas;• Intencionalidade do texto;• Papel do locutor e do interlocutor:

participação e cooperação;• Particularidades de pronúncia de

algumas palavras.

ESCRITA

Adequação ao gênero: • conteúdo temático;• elementos composicionais;• marcas linguísticas;• Linguagem formal/informal;• Argumentação;• Coerência e coesão textual;• Organização das ideias/parágrafos;

117

• Finalidade do texto;• Refacção textual.

Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

• Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto;

• Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto;

• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen;

• Acentuação gráfica;• Valor sintático e estilístico dos modos e

tempos verbais;• A representação do sujeito no texto

(expressivo/elíptico; determinado/indeterminado; ativo/passivo);

• Neologismo;• Figuras de pensamento (hipérbole,

ironia, eufemismo, antítese);• Alguns procedimentos de concordância

verbal e nominal;• Linguagem digital;• Semântica;• Particularidades de grafia de algumas

palavras.

Análise linguística:• Sintaxe (frase e oração);• Morfologia (verbo, pronome, advérbio,

preposição e interjeição);• Pontuação;• Ortografia;• Sinonímia;• Sujeito e predicado.

(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6ª SÉRIE: entrevista (oral e escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras, propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de família, literatura de cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de uso, cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre outros.

118

7ª SÉRIE

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

LEITURA

Interpretação textual, observando:• conteúdo temático;• interlocutores;• fonte;• ideologia;• intencionalidade;• informatividade;• marcas linguísticas;• Identificação do argumento principal e

dos argumentos secundários;• As diferentes vozes sociais

representadas no texto;• Linguagem verbal, não-verbal, midiático,

infográficos, etc;• Relações dialógicas entre textos.

ORALIDADE

Adequação ao gênero: • conteúdo temático;• elementos composicionais;• marcas linguísticas;• Coerência global do discurso oral;• Variedades linguísticas;• Papel do locutor e do interlocutor:• participação e cooperação;• turnos de fala;• Particularidades dos textos orais;• Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos...;• Finalidade do texto oral.

ESCRITA

Adequação ao gênero: • conteúdo temático;

119

• elementos composicionais;• marcas linguísticas;• Argumentação;• Coerência e coesão textual;• Paráfrase de textos;• Paragrafação;• Refacção textual.

ANÁLISE LINGUÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

• Semelhanças e diferenças entre o discurso escrito e oral;

• Conotação e denotação;• A função das conjunções na conexão de

sentido do texto;• Progressão referencial (locuções

adjetivas, pronomes, substantivos...);• Função do adjetivo, advérbio, pronome,

artigo e de outras categorias como elementos do texto;

• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

• Acentuação gráfica;• Figuras de linguagem;• Procedimentos de concordância verbal e

nominal;• A elipse na sequência do texto;• Estrangeirismos;• As irregularidades e regularidades da

conjugação verbal;• A função do advérbio: modificador e

circunstanciador;• Complementação do verbo e de outras

palavras;

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Sintase (frase, oração e período); Análise sintática; Introdução às orações coordenadas; Ortografia; Crase; Morfologia (preposição e conjunção); Verbo haver; Vozes dos verbos.

120

(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 7ª SÉRIE: regimento, slogan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo, anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica, relato pessoal, outdoor, blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação, mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre outros.

8ª SÉRIE

CONTEÚDOSESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

LEITURA

Interpretação textual, observando:• conteúdo temático;• interlocutores;• fonte;• intencionalidade;• intertextualidade;• ideologia;• informatividade;• marcas linguísticas;• Identificação do argumento principal e

dos argumentos secundários;• Informações implícitas em textos;• As vozes sociais presentes no texto;• Estética do texto literário.

121

ORALIDADE

Adequação ao gênero: • conteúdo temático;• elementos composicionais;• marcas linguísticas;• Variedades linguísticas;• Intencionalidade do texto oral;• Argumentação;• Papel do locutor e do interlocutor:• turnos de fala;• Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos..• Gêneros textuais diversificados:• Debates;• Seminários;• Dramatizações;• Programas televisivos.

ESCRITA

Adequação ao gênero: • conteúdo temático;• elementos composicionais;• marcas linguísticas;• Argumentação;• Resumo de textos;• Paragrafação;• Paráfrase;• Intertextualidade;• Refacção textual.

Análise linguística perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade:

• Conotação e denotação• Coesão e coerência textual;• Vícios de linguagem;• Operadores argumentativos e os

efeitos de sentido;• Expressões modalizadoras (que

revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);

122

• Semântica;• Expressividade dos substantivos e

sua função referencial no texto;• Função do adjetivo, advérbio,

pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto;

• A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

• Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

• Acentuação gráfica;• Estrangeirismos, neologismos, gírias;• Procedimentos de concordância

verbal e nominal;• Valor sintático e estilístico dos modos

e tempos verbais;• A função das conjunções e

preposições na conexão das partes do texto;

• Coordenação e subordinação nas orações do texto;

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Sintase (períodos simples e composto, coordenação e subordinação);

Figuras e vícios de linguagem; Concordâncias; Regências; Ortografia (palavras parônimas e

homônimas).(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 8ª SÉRIE: artigo de opinião, debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges, editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembléia, agenda cultural, reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens, instruções, entre outros.

Metodologia

Exploração da linguagem oral através de apresentações literárias, dramatizações, interpretação de textos e música, filmes, dinâmicas e atividades extra classe.

Propiciar ao aluno condições de fazer relatos, comentários, debates sobre assuntos diversos, considerando os conhecimentos prévios dos alunos.

Estudos literários através de leitura e análise, propiciando ao aluno

123

condições para a apresentação ou dramatização das obras trabalhadas.Produção de textos trabalhando a coesão e coerência, acentuação,

pontuação, ortografia e tempos verbais.Produção de história em quadrinhos, jornal e telejornal, paródias, texto

jornalístico, paráfrases, cartas, correspondência comercial, textos publicitários e poéticos nos quais os aspectos gramaticais sejam trabalhados de acordo com a necessidade apresentada no momento de reflexão e operação sobre a linguagem.

Utilização de filmes com temas discutidos ou assuntos abordados dentro do conteúdo para ajudar o aluno a desenvolver uma opinião crítica e expressar-se de forma clara e objetiva.

Desmontar e montar textos para observação do processo de coesão e coerência.

Percepção das variações linguísticas, geográficas, sociais e situacionais tendo como elementos de reflexão análise de textos diversos (música, relatos, narrativas, poesias, paródias, história em quadrinhos, etc.).

Estudo gramatical através da leitura e análise de textos de gêneros variados, valorizando o vocabulário dentro da sua semântica.

Critérios de avaliação

A avaliação dos conteúdos trabalhados, em língua Portuguesa, deve ser contínua e diagnóstica e somativa, a fim de permitir ao professor não só verificar o aproveitamento do aluno, como a eficácia da proposta pedagógica usada em suas aulas. Se os resultados não forem satisfatórios, cabe ao professor refazer a sua prática, retomando os conteúdos não apropriados, de forma a permitir ao aluno refazer e melhorar os estudos.

Com vista ao alcance de um processo educativo da estirpe supra citada, a avaliação de Língua Portuguesa se dará por meio de:

Atividades diárias; Avaliação gramatical de forma contextualizada e interpretação textual; Trabalhos de pesquisa; Apresentação de trabalhos em forma de seminários; Dramatização; Leitura de obras literárias infanto-juvenil; Produção de textos narrativos, descritivos, dissertativos, história em

quadrinhos, texto poético e publicitário; Debates e relatos.Na linguagem oral e escrita será avaliado a coesão, coerência de ideias, a

interpretação critica, a criatividade, e a utilização da norma culta.

Referências

124

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7 ed., Campinas: Pontes, 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática. 4 ed. Campinas: Mercado das Letras, 1996.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

1.8 Matemática

Ementa

O conhecimento matemático possibilita de fato a inserção de alunos como cidadão, no mundo do trabalho, das relações sociais e da cultura.

A matemática está presente na vida de todas as pessoas, em situação que é preciso, por exemplo, quantificar, calcular, localizar um objeto no espaço, lerem gráficos e mapas, fazer previsões.

É fundamental ter a resolução de problemas como ponto de partida da atividade matemática a ser desenvolvida.

A matemática também faz parte da vida das pessoas como criação humana, ao mostrar que ela tem sido desenvolvida para dar respostas às necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos e aqui leva-se em conta a importância de se incorporar ao seu ensino os recursos das tecnologias da comunicação.

Os conteúdos estruturantes da disciplina são: Números, Operações, Álgebra, Medidas, Geometria e Tratamento da informação.

Os conteúdos Básicos do Ensino Fundamental poderão ser abordados de forma articulada, que possibilitem uma intercomunicação e complementação dos conceitos pertinentes a disciplina de Matemática.

As tendências metodológicas apontadas nas Diretrizes Curriculares de Matemática sugerem encaminhamentos metodológicos e de aporte teórico para os conteúdos propostos neste nível de ensino, e também ressalta-se a relevância na utilização de recursos didáticos-pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem.

Numa perspectiva de valorizar os conhecimentos de cada aluno, quer seja adquiridos em séries anteriores ou de forma intuitiva. Estes conhecimentos e experiências provenientes das vivencias dos alunos, poderão ser aproveitados,

125

aprofundados e sistematizados, com objetivo de validar cientificamente, ampliando e generalizando-os.

Objetivos gerais

Transpor para prática docente, objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.

Compreender a matemática com uma ciência, entendendo como ela se desenvolveu ao longo da historia acumulando o conhecimento e rompendo paradigmas na transformação da sociedade.

Possibilitar ao educando utilizar-se dos conhecimentos adquiridos como um instrumento para resolver situações problemas do cotidiano.

Conteúdo por série

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Sistemas de Numeração. Números Naturais. Múltiplos e divisores. Potenciação e radiciação. Números Fracionários.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento. Medidas de massa. Medidas de área. Medidas de volume. Medidas de tempo. Medidas de ângulos. Sistema Monetário.

GEOMETRIAS Geometria Plana. Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Dados, tabelas e gráficos. Porcentagem.

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA Números Inteiros. Números racionais.

126

Equação e Inequação do 1º grau. Razão e proporção. Regra de três.

GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de temperatura. Ângulos.

GEOMETRIAS Geometria Plana. Geometria Espacial. Geometrias Não-Euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística. Média Aritmética. Moda e mediana. Juros simples.

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Irracionais. Sistemas de Equações do 1º grau. Potências. Monômios e Polinômios. Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS Medida de comprimento. Medida de área. Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria Plana. Geometria Espacial. Geometria Analítica. Geometrias não-Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Gráfico e Informação. População e amostra.

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais. Propriedades dos radicais. Equação do 2º grau. Teorema de Pitágoras. Equações Irracionais. Equações Biquadradas. Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS Relações Métricas no Triângulo

127

Retângulo. Trigonometria no Triângulo

Retângulo.

FUNÇÕES Noção intuitiva de Função Afim. Noção intuitiva de Função

Quadrática.

GEOMETRIAS

Geometria Plana. Geometria Espacial. Geometria Analítica. Geometria Não-Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Noções de Análise Combinatória. Noções de Probabilidade. Estatística. Juros Composto.

Metodologia

Os conteúdos relacionados serão trabalhados visando levar o aluno a compreender conceitos e significados, fazer relações com suas experiências anteriores, proporcionando a construção do conhecimento. Utilizando para tal, relações interdisciplinares e abordagens articuladas entre os conceitos de cada conteúdo específico.

Assim, o trabalho será desenvolvido por meio de: Apresentação de textos de linguagem simples que aborda situações do

cotidiano em relação ao conteúdo proposto; Resolução de problemas que estimulem a construção de conceitos

matemáticos; Utilização de materiais concretos; Exposição de conteúdos propostos; Atividade em grupo e individual.

Critérios de avaliação

A avaliação contínua visa diagnosticar os avanços no processo de Ensino-Aprendizagem, deve possibilitar meios de encontrar direções para sanar as defasagens de aprendizagem.

Faz-se necessário o uso de instrumentos que possibilitem ao aluno expressar seus conhecimentos matemáticos, evitando a fragmentação dos mesmos.

Ao se avaliar matemática verificar se o aluno: Apresenta raciocínio lógico matemático; Analisa e interpreta situações, problemas, gráficos e tabelas; Reconhece o SND; Identifica e utiliza o sistema de medidas; Reconhece-se dentro do espaço e a partir deste localiza-se no plano,

através da geometria.

128

Referências

ANDRINI, A., VASCONCELLOS, M. J. Novo Praticando Matemática. São Paulo: Editora do Brasil, 2006.

BIGODE, A. J. L. Matemática Hoje. São Paulo: FTD, 2000.

GIOVANI, J. R.; CASTRUCCI, B.; GIOVANI JUNIOR, J. R. A conquista da matemática. São Paulo: FTD, 2002.

GIOVANI, J. R.; GIOVANI JUNIOR, J. R. Matemática: pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 2000.

LAUREANO, J. L.T. [et al]. Matemática e Vida. São Paulo: Ática, 1990.

LELLIS, M.; IMENES, L. M. Matemática. São Paulo: Scipione, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

1.9 Língua Estrangeira Moderna – Inglês

Ementa

Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos intensificou-se, e com isso, a necessidade de aprender Inglês. Falar inglês passou a ser um anseio das populações urbanas e o ensino da língua ganhou cada vez mais espaço no currículo. A princípio o foco maior era centralizado no ensino da oralidade, mas com o tempo verificou-se a necessidade de enfatizar todas as habilidades lingüísticas: falar, ouvir, ler e escrever. Atualmente propõe-se fazer da aula de língua inglesa um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, oportunizando-o a engajar discursivamente e a perceber possibilidades de construção significados em relação ao mundo em que vive.

Objetivos

Ser capaz de usar a língua em situação de comunicação oral e escrita.Compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passiveis de transformação na prática social.Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade.Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como

129

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país. Vivenciar, na aula de língua estrangeira, e formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relação entre ações individuais e coletivos.

Conteúdo por série

5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

LEITURA

Identificação do tema, do argumento principal;

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto;

Linguagem não verbal.

ORALIDADE

Variedades linguísticas; Intencionalidade do texto; Exemplos de pronúncias e do uso de

vocábulos da língua estudada em diferentes países.

ESCRITA

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;

Clareza de ideias.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Coesão e coerência; Função dos pronomes, artigos,

numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, preposições,verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;

Pontuação e seus efeitos de sentido no

130

texto; Vocabulário.

(*) Adjetivos, Verbo To be (presente), Artigos, Pronomes: pessoais, demonstrativos e possessivos, Wh – Questions, Vocabulário: numerais, cores, profissões, nacionalidades, família, objetos escolares, animais. Utilização de textos que tratem das questões sociais: saúde, meio ambiente, vida familiar e social, diversidade cultural e Cultura Afro-brasileira, africana e indigena.

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

LEITURA

Identificação do tema, do argumento principal;

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto;

Linguagem não verbal.

ORALIDADE

Variedades linguísticas; Intencionalidade do texto; Exemplos de pronúncias e de uso de

vocábulos da língua estudada em diferentes países.

ESCRITA

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;

Clareza de ideias; Adequar o conhecimento adquirido à

norma padrão.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Coesão e coerência; Função dos pronomes, artigos,

numerais, adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, preposições, verbos, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;

Acentuação;

131

Vocabulário; Pontuação e seus efeitos de sentido no

texto.( *) Oralidade, leitura e escrita, Discussão e leitura de textos de diversos gêneros: diálogos, anúncios, músicas, Verbos no presente simples e presente contínuo, Pronomes possessivos e adjetivos, Wh – Questions, Preposições, Advérbios, Plural,Imperativo, Vocabulário diversificado (partes da casa, lugares, serviços, dias da semana, meses do ano, estações, alimentos e bebidas, atividades de rotina e lazer, horas), Temas sociais: saúde, meio ambiente, vida familiar e social e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena.

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

LEITURA

Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto;

Linguagem não- verbal.

ORALIDADE

Variedades linguísticas; Intencionalidade do texto; Exemplos de pronúncias e de vocábulos

da língua estudada em diferentes países.

ESCRITA

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;

Clareza de ideias; Adequar o conhecimento adquirido à

norma padrão.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Coesão e coerência; Função dos pronomes, artigos,

numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas,substantivos, substantivos contáveis e incontáveis,

132

question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como elementos do texto;

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Vocabulário.(*) Oralidade, leitura e escrita: Leitura e interpretação de textos de gêneros diversos (diálogos, anúncios, cartão postal, correspondência, músicas, receitas), Verbos no presente simples, Verbo To be no passado, Verbos no passado simples (regulares e irregulares), Preposições, Advérbios de frequência, Adjetivos (graus comparativo e superlativo), Descrição física de pessoas, Vocabulário diversificado, Temas sociais, saúde, meio ambiente, vida familiar e social e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena.

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)

LEITURA

Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários;

Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto;

Linguagem não- verbal; Realização de leitura não linear dos

diversos textos.

Oralidade

Variedades linguísticas; Intencionalidade do texto; Exemplos de pronúncias e de vocábulos

da língua estudada em países diversos; Finalidade do texto oral; Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos.

ESCRITA

Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;

Paragrafação; Clareza de ideias; Adequar o conhecimento adquirido à

norma padrão.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

133

Coesão e coerência; Função dos pronomes, artigos,

numerais, adjetivos, verbos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, palavras interrogativas,substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, question tags, falsos cognatos, conjunções, e outras categorias como elementos do texto;

Pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Vocabulário.( * ) Oralidade, leitura e escrita: Leitura e interpretação de textos de diversos gêneros (diálogos, anúncios, cartão postal), Reportagem, HQ, músicas, Verbos no passado, Simples, futuro, futuro imediato, imperativo, Pronomes (pessoais, demonstrativos, adjetivos, possessivos, reflexivos), Wh – Questions, Preposições, Vocabulário diversificado (lugares, pontos turísticos, serviços, datas comemorativas, alimentos e bebidas, Temas sociais, Saúde, meio ambiente, vida familiar e social, Cultura afro brasileira, africana e indígena.

Metodologia

A língua estrangeira deve favorecer a utilização de texto abordando assuntos relevantes de temas referentes as questões sociais e emergentes. Para tanto é fundamental o desenvolvimento da consciência, cidadã. Assim é imprescindível que haja momentos para discussões orais, escrita e ou visuais a partir do texto lido, integrando todas as práticas discursivas.

Critérios de avaliação

A avaliação de aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida, para tal é necessário que ela seja somativa, diagnóstica e contínua.

Referências

AZEVEDO, D. G.; GOMES, A. A. Spot line. São Paulo: FTD, 2001.

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

134

LIBERATO, W. English in formation. São Paulo: FTD, 2006.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

ROCHA, A. M.; FERRARI, Z. A. Take your time. São Paulo: Moderna, 1995.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - ENSINO MÉDIO

2.1 ARTE

Ementa

A arte tem como premissa desenvolver o repertório cultural no aluno, a partir de conhecimento estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural em suas diversas representações – música, dança, teatro e as artes visuais. Visa lapidar a essência do ser humano de forma que o sensível, o perceptível e o reflexivo possam atuar e interagir entre si e com as mesmas propriedades no meio. A arte, pois, possibilita as mais diversas formas e maneiras de intervenção no processo educativo e, sobretudo, na sociedade em que este cidadão integra.

Objetivos gerais

Conhecer, analisar e refletir sobre a produção da humanidade. Produzirtrabalhos pessoais e em grupos para que o discente possa progressivamente apreciar, vivenciar e valorizar a arte como um todo emitindo seu juízo de valor acerca da mesma. Reconhecer o processo criativo dentro da contemporaneidade, fazer uma auto-leitura de suas características e peculiaridades no contexto em que está inserido e perceber a relação desse fazer com os períodos históricos da arte adjacentes e subsequentes.

135

Conteúdo por série

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

DANÇA Movimento

Corporal

Kinesfera. Fluxo. Peso. Salto e queda. Eixo. Giro e Rolamento.

Greco-Romano.

Medieval.

TEATRO

Personagem expressão:

• Vocal; • Corporal;• Gestuais; • Faciais.

Jogos Teatrais. Teatro Direto e

Indireto. Mímica.

Teatro Greco-Romano.

Medieval.

Realista.

MÚSICA Altura. Duração. Timbre.

Ritmo. Melodia. Harmonia. Escalas: Modal e

Tonal.

Arte Oriental. Ocidental. Indústria Cultural.

ARTES VISUAIS

Ponto. Linha. Forma. Textura. Superfície.

Bidimensional. Tridimensional. Figura e fundo. Figurativo e Abstrato. Perspectiva. Semelhanças e

Contrastes.

Arte Oriental. Ocidental. Africana. Indústria Cultural.

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOSELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

DANÇA

Movimento corporal.

Tempo.

Espaço.

Deslocamento. Direções. Gênero: Salão. Improvisação. Técnica: Populares. Coreografia. Gênero: Popular e

Salão.

Dança Popular.

Dança Popular.

Dança Latino e Clássico.TEATRO Roteiro e ensaio

136

Ação.

Espaço.

Gênero: Dramaturgia. Representação nas

mídias. Caracterização. Cenografia. Direção. Produção. Figurino. Iluminação. Sonoplastia.

Teatro de Vanguarda.

Teatro Engajado.

Teatro Popular.

Teatro Latino Americano.

MÚSICA Intensidade.

Altura.

Duração.

Melodia. Técnica: Instrumental. Harmonia. Técnica: Eletrônica. Ritmo. Gênero: Popular; Técnica: Mista.

Vanguarda.

Música Engajada.

Música Latino Americano.

ARTES VISUAIS

Volume.

Cor.

Luz.

Ritmo visual. Técnica: Modelagem. Esculturas. Simetria. Técnicas: Instalação. Deformação. Técnica: Pintura

Escultura Gravura. Estilização. Técnica: Desenho e

Pintura.

Arte de Vanguarda e Indústria Cultural.

Arte Popular.

Arte Contemporânea.

Arte Latino Americana.

ARTES VISUAIS

Ponto. Linha. Forma. Textura. Superfície. Volume. Arte

Brasileira. Movimento. Modernista. Arte

Brasileira. Ecletismo e

Arte Nouvau.

Figurativo. Abstrato. Técnica: Pintura,

Escultura e Arquitetura.

Rítmo Visual. Paisagem-Natureza

Morta.

Arte Africana.

Arte Brasileira e Paranaense.

Modernismo.

3ª SÉRIE

137

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ELEMENTOS

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS E PERÍODOS

DANÇA

Movimento Corporal.

Espaço.

Improvisação. Coreografia. Gênero: Espetáculo. Gênero: Populares.

Dança Brasileira e Paranaense.

Dança Barroca e Brasileira.

TEATRO

Ação.

Espaço.

Dramaturgia. Improvisação. Gênero: Populares. Roteiro. Encenação. Gênero: Comédia.

Teatro Barroco e Brasileiro.

Teatro Brasileiro e Paranaense.

MÚSICA

Altura.

Duração.

Ritmo. Melodia. Harmonia. Técnica: mista. Escalas. Gênero: Popular.

Música Brasileira e Paranaense.

Música Barroca e Brasileira.

Música Brasileira MPB. Engajada.

Metodologia

O encaminhamento metodológico contemplará as manifestações e produções artísticas através de elementos básicos contidos em cada linguagem artística priorizando e valorizando o conhecimento nas aulas de artes.

Artes visuais:• O professor explorará as visualidades trabalhando as características

específicas contidas na estrutura de obra.

Dança:• Desenvolvimento do movimento, tempo, espaço, abordando questões

entre movimentos e conceitos a respeito do corpo e da dança onde reflete à estética da realidade vivida.

Música:• Caracteriza-se através da percepção e memorização dos sons,

identificando suas propriedades e variações na estrutura musical. A escuta atenta dos sons propiciará o reconhecimento das organizações desses elementos nos repertórios pessoais e culturais propostos nas aulas.

Teatro:• Poderão ser exploradas as possibilidades de improvisação e

138

composição no trabalho com as personagens, com o espaço da cena e o desenvolvimento de temáticas. Isso propicia ao aluno, em seu processo de aprendizagem, o conhecimento por meio do ato de dramatizar.

Critérios de avaliação

Consiste num processo contínuo que envolve professor e alunos, a observação e a análise de produção feitos por artistas ou pelos próprios alunos, em conjunto. É uma maneira de ensinar e avaliar o grau de apreensão dos conteúdos abordados. A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em Arte e a sua realidade, evidenciados tanto no processo quanto na produção individual e coletiva desenvolvidos a partir desses saberes. As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e de colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

Referências

BARBOSA, A. M. A Imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 1997.

BENJAMIN, T. W. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense,1985.

BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

NICOLAU, M. L. M. A Educação Artística da Criança - Plástica & Música: fundamentos e atividades. São Paulo: Ática, 1986.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

PARSONS, J. M. Compreender a Arte. Lisboa: Presença, 1992.

POURCHER, L. Educação Artística: busca ou necessidade. São Paulo: Summus, 1982.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

2.2 BIOLOGIA

139

Ementa

A Biologia deve contribuir para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos que proporcionem o entendimento do objeto de estudo – o fenômeno VIDA – em toda a sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos da variabilidade genética, hereditariedade e relações ecológicas e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA.

Deve-se discutir o papel da rigorosidade metódica para o avanço da ciência e as implicações destes avanços perspectivando as consequências

para a vida humana, para a saúde do homem e para os impactos ambientais.Dessa forma, a disciplina de Biologia é capaz de relacionar diversos

conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento através dos conteúdos estruturantes que são: 1- Organização dos seres vivos; 2- Mecanismos biológicos; 3- Biodiversidade: relações ecológicas, modificações evolutivas e variabilidade genética; 4- Implicações dos avanços Biológicos no Fenômeno Vida.

Objetivos gerais

Levar o aluno à compreensão dos fenômenos biológicos em suas complexidades e limitações. Integrá-lo com as demais áreas do conhecimento de forma atualizada com o avanço científico e, em parte, com sua incorporação tecnológica, dando condições ao aluno para desenvolver uma visão de mundo atualizada, que inclui uma compreensão mínima das técnicas e dos princípios científicos em que se baseiam.

Conteúdo por série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

ORGANIZAÇÃO DOS SERES

VIVOS

Classifica-ção dos seres vivos: • critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos:

Origem da vida;

Ecologia.

Citologia.

Embriologia.

Histologia.

Classifica-ção dos seres vivos.

Nomencla-tura.

Taxionomia.

Caracterís-

Evolução.

Fisiologia das células (meiose e ácidos nucléicos).

Genética.

140

MECANISMOS BIOLÓGICOS

BIODIVERSIDADE

MANIPULAÇÃO GENÉTICA E

AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO DA

VIDA

• anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanis-mos de desenvolvi-mento embrionário.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

Teoria evolutiva.

Transmis-são das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas:• relações entre os seres vivos e interdependên-cia com o ambiente.

Organis-mos geneticamen-te modificados.

Característi-cas (morfologia das células).

Fotossíntese, respiração e quimiossíntese.

Ecologia.

Biotecnolo-gia.

Contribuições dos povos africanos para os avanços da ciência e tecnologia.

Método científico.

ticas morfológicas dos seres vivos.

Vírus.

Reinos:• Monera; • Protista;• Fungi; • Animália.

Plantas.

Panorama da saúde dos africanos.

Biotecnolo-gia.

Bioética.

Evolução.

Teorias antropológi-cas.

Biótipo dos diversos povos (cultura Afro).

Bioética e Biotecnologia.

Metodologia

141

O ensino dos conteúdos específicos da Biologia aponta para as seguintes estratégias metodológicas de ensino:

Prática Social: o objetivo é perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado;

Problematização: estabelecer que conhecimentos são necessários para a resolução destas questões, e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.

Instrumentalização: apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional;

Catarse: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o problema em questão;

Retorno à prática social: caracteriza-se pelo saber concreto e pensando para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção de uma sociedade mais igualitária.

Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as analogias devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas percepções, significações, interpretações, uma vez que aprender envolve a produção/criação de novos significados, tendo em vista que esse processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes ideias que circular em sala de aula.

O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e atividades experimentais requerem uma problematização em torno da questão demonstração-interpretação.

Uma aula experimental necessita de organização, discussão e reflexão, possibilitando a interação com fenômenos biológicos, a troca de informações entre os grupos que participam da aula e assim promover novas interpretações.

As aulas demonstrativas devem permitir a participação do aluno.Os jogos didáticos contribuem para gerar desafios.

Critérios de avaliação

Conceber e utilizar avaliação em Biologia, como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos.

Ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação à rememoração receptiva de conteúdos conceituais.

142

Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de melhoria de ensino.

As avaliações poderão ser realizadas através de provas objetivas e subjetivas, relatórios, pesquisas, projetos, apresentação de painéis e avaliação contínua e atividades desenvolvidas.

Referências

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

FAVARETTO, J. A.; MERCADANTE, C. Biologia. São Paulo: Moderna, 2005.

LAURENCE, J. Biologia. São Paulo: Nova Geração, 2005.

LOPES, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

2.3 EDUCAÇÃO FÍSICA

Ementa

A disciplina de Educação Física possibilita desenvolver o movimento humano como a expressão da identidade corporal utilizando-se das modalidades esportivas, ginásticas, danças, jogos e lutas como conteúdos e atividades de elementos articuladores destacando as diretrizes do corpo que brinca e aprende as manifestações lúdicas, o desenvolvimento corporal e a construção da saúde e qualidade de vida, o corpo no mundo do trabalho, bem como as atividades que correspondam às características regionais.

Objetivos gerais

Propiciar o entendimento do corpo em sua complexidade por meio de uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e

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política das práticas corporais, além de possibilitar uma educação voltada para a consciência crítica onde o trabalho é um dos princípios fundamentais.

Compreender o funcionamento do organismo humano, de forma a reconhecer e modificar as atividades, valorizando-as como recurso para a melhoria de suas habilidades motoras.

Conscientizar o aluno sobre a importância da atividade física em seu cotidiano, utilizando-a para a conservação da saúde.

Oportunizar vivências corporais nas diversas formas de apresentação, a fim de valorizar a condição humana em sua totalidade, levando-se em conta o outro, não como objeto, mas como ser humano.

Identificar nas práticas corporais suas relações sociais com a mídia, padrões pré-estabelecidos, relacionando historicamente as diversas concepções de corpo e movimento retratado em diversas épocas.

Conteúdo por série

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

GINÁSTICA

Ginástica artística. Ginástica olímpica. Ginástica de Academia.

Ginástica Geral:• Aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral;• Posturas e elementos ginásticos;• Alongamentos e ginástica localizada. Atividade física e qualidade de vida. Índice de massa corporal. Atividade física e saúde. Visão do corpo: modismo relacionados à estética corporal. Avaliação física. Respostas e adaptações fisiológicas ao esforço físico. Capacidades físicas. Organização de festival de ginástica.

ESPORTE

Esportes coletivos, individuais e radicais.• Diferença do esporte e Educação Física.• Sistemas táticos.• História do esporte na Educação Física. Recorte histórico delimitando tempos e espaços.

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Esporte de rendimento X qualidade de vida. Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico. Regras oficiais e sistemas táticos. Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros). Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt. Conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte. Esporte nos seus diferenciados aspectos: enquanto meio de Lazer; função social; relação com a mídia; relação com a ciência, doping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimento. nutrição, saúde e prática esportiva. Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.

DANÇA

Danças Folclóricas, de salão e de rua.• Dança relacionada e a expressão corporal.• Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos.• Estimular a interpretação e criação coreográfica.• Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.• Organização de Festival de Dança.

LUTAS Lutas de aproximação. Capoeira. • Judô, capoeira angola e regional.

JOGOS e BRINCADEIRAS

Jogos e brincadeiras populares. Brincadeiras e cantigas de roda. Jogos de tabuleiro. Jogos dramáticos. Jogos cooperativos. Jogos e a Indústria Cultural. Organização de eventos. Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer. Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ginástica artística/ olímpica, Ginástica de Academia

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GINÁSTICA e Ginástica Geral:• Aspectos históricos e culturais da ginastica rítmica e geral;• Posturas e elementos ginásticos;• Alongamentos e ginástica localizada;• Atividade física e qualidade de vida;• Índice de massa corporal;• Atividade física e saúde;• Visão do corpo: modismo relacionados à estética corporal;• Avaliação física;• Respostas e adaptações fisiológicas ao esforço físico;• Capacidades físicas;• Organização de festival de ginástica;• Ginástica / mídia.

ESPORTE Esportes coletivos, individuais e radicais:• Recorte histórico delimitando tempos e espaços;• Esporte de rendimento X qualidade de vida;• Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;• Regras oficiais e sistemas táticos;• Organização de campeonatos, torneios, elaboração de súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros);• Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt;• Conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte;• Esporte rendimento e mídia;• Saúde x esporte; Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05-PR), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.

DANÇA Danças Folclóricas, de salão e de rua:• Dança relacionada e a expressão corporal;• Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados ritmos;• Estimular a interpretação e criação coreográfica;• Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural;• Organização de Festival de Dança;• Danças de origem Afro.

LUTAS Lutas de aproximação:• judô; luta olímpica; jiu-jitsu.

Jogos de tabuleiro, Jogos dramáticos e Jogos

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JOGOS E BRINCADEIRAS cooperativos:• Apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural;• Organização de eventos;• Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

GINÁSTICA Sistemas Energéticos. Obesidade. Suplementos alimentares. Noções de fisiologia. Controle do peso corporal. Qualidade de vida e saúde. Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05-PR), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.

ESPORTE Esportes coletivos, individuais e radicais:• Recorte histórico delimitando tempos e espaços;• Esporte de rendimento X qualidade de vida;• Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;• Estudar as regras oficiais e sistemas táticos. • Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla, entre outros).• Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt. • Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte. • Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos: enquanto meio de Lazer, sua função social, sua relação com a mídia, relação com a ciência, doping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimento, nutrição, saúde e prática esportiva. • Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural. Programa de Formação da Cidadania Plena (Decreto 4588/05-PR), com enfoque na preservação ao uso indevido de drogas lícitas e ilícitas.

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DANÇA Danças folclóricas, Danças de rua e Danças criativas:• A dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas;• Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus diferenciados rítmos;• Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal;• Estimular a interpretação e criação coreográfica; • Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural;• Organização de Festival de Dança.

LUTAS Lutas de aproximação: Capoeira

JOGOS e BRINCADEIRAS Jogos de tabuleiro, Jogos dramáticos e Jogos cooperativos:• Apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural. • Organização de eventos;• Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer;• Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Metodologia

Proporcionar por meio da análise das práticas corporais, a construção contínua do conhecimento, avaliando e comparando a evolução da consciência e reflexão dessas práticas. Os conteúdos serão abordados segundo princípio da complexidade crescente, onde o mesmo conteúdo pode ser discutido em todas as séries de acordo com o grau de sua complexidade.

Critérios de avaliação

Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando as diversas manifestações culturais e corporais, evidenciadas nas formas de ginástica, do esporte, dos jogos e da dança.

As avaliações serão variadas, possibilitando ao aluno demonstrar assimilação do conteúdo de diversas formas, sendo elas: avaliação teórica, prática, seminários e interpretação de textos.

Referências

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COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São Paulo: Cortez, 1995.NOZAKI, H.T. Educação Física e reordenamento no mundo do trabalho. Caxambu: SEMG, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000. SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 8 ed., Campinas: Autores Associados, 2003.

2.4 FÍSICA

Ementa

Entende-se que a Física deve educar para cidadania, contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de compreender o papel da Ciência no desenvolvimento da tecnologia, bem como da cultura científica e tecnológica de seu tempo.

O processo de ensino-aprendizagem deve partir do conhecimento prévio dos alunos, enquanto sujeitos, como frutos de suas experiências de vida em seu contexto social, levando ao domínio da cultura científica, que constitui um instrumento indispensável à participação política, fato que somente poderá acontecer com conteúdos historicamente e socialmente constituídos.

Os conteúdos, Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo, são estruturantes porque indicam os campos fundamentais do estudo da Física que, a partir de desdobramentos em conteúdos pontuais, podem garantir os objetos da disciplina mais abrangentes possíveis.

Esses três conteúdos são interdependentes e não passíveis de hierarquização. Ressalta-se que essa interdependência não permite que se destine cada um desses conteúdos a uma série diferente.

Objetivos gerais

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Contribuir para formação de sujeitos através de conteúdos que deem conta do entendimento do objeto de estudo da Física, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresenta.

Refletir sobre as possíveis relações entre o desenvolvimento das ciências e da tecnologia, e as diversas transformações culturais, sociais e econômicas decorrentes deste desenvolvimento.

Conteúdo por série

CONTEÚDOESTRUTURANTE 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

MOVIMENTO

Espaço, tempo e massa.

Inércia, momentum de um corpo, a variação de momentum e suas consequências.

Movimento e impulso:• 2ª Lei de Newton, a ideia de força;• Conceito de Equilíbrio e 3ª Lei de Newton, potência, Movimentos retilíneos e curvilíneos.

Gravitação universal.

Conservação de energia.

Sistemas oscilatórios:• movimentos periódicos;

Movimentos dos Fluídos.

Propriedades físicas da matéria.

Viscosidade dos fluídos.

Interações mecânicas.

Introdução a sistemas caóticos.

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• Ondulatória e acústica.

TERMODINÂMICA

Conservação da energia.

Temperatura e sua medida.

Leis da Termodinâmica. Equilíbrio térmico.

1ª Lei da termodinâmica:• ideia de calor.

2ª Lei da termodinâmica:• Máquinas térmicas e entropia.

3ª Lei da Termodinâmica:• As hipóteses de sua formulação.

Comportamento da matéria nas proximidades do zero absoluto.

As ideias da Termodinâmica desenvolvidas no âmbito da mecânica e estática.

ELETROMAGNE-TISMO

Polos magnéticos

Propriedades da luz como uma onda e como partícula e dualidade onda-partícula.

Óptica física e geométrica.

Carga elétrica.

Leis:• Maxwell;• Lei de Coulomb;• Lei de Gaus;• Lei de Faraday;• Lei de Ampere;• Lei de Lenz.

Campo elétrico e magnético.

Circuito elétrico, força elétrica e magnética.

Fontes de energia num circuito.

Ondas eletromagnéticas:• A luz como uma onda; eletromagnética.• Interações;

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eletromagnéticas.• A estrutura da matéria.

Metodologia

É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do conhecimento prévio dos alunos, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções espontâneas sobre as quais a Ciência tem um conceito científico. Portanto, o ensino dos conteúdos específicos de Física apontam para as seguintes estratégias para que haja êxito na aprendizagem:

A experimentação – A importância da experimentação para uma melhor compreensão dos fenômenos físicos. Uma atividade experimental privilegia as interações entre os estudantes e entre eles e o professor, dentro do contexto especial que é a escola, pode potencializar o aprendizado e, nesse sentido, é indissociável do Ensino de Ciências. Os experimentos podem ser os pontos de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou a percepção de sua relação com as ideias discutidas em aula, levando os estudantes a reflexão sobre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, o professor possa perceber as dúvidas de seus alunos.

Leitura Científica – Deve-se tomar cuidado com o texto. O mais importante é a escolha com os seguintes aspectos: linguagem e conteúdo. Não deve ser visto o texto como se todo o conteúdo estivesse ali presente, mas sim como um instrumento de mediação na sala de aula, levando as novas questões e discussões. E essas leituras tornam-se elementos importantes para a formação cultural do cidadão contemporâneo, sendo um elemento motivador, até mesmo para criar o hábito de ler.

As aulas expositivas para a introdução de conceitos e leis:

Aulas expositivas, utilizando os elementos vivenciais dos alunos, procurando fazer um paralelo com o conhecimento científico abordado em sala de aula na disciplina de Física;

Aulas práticas no laboratório, com apresentação e análises de resultados;

Participação em projetos e ações sociais ou intervenções na localidade em que vivem quando possível;

Revisão de conteúdos quando necessário; Utilização dos recursos tecnológicos e de medição na realização de

atividades; Construção e realização de tabelas; Visitas a instalações de produção do saber ou da infirmação quando

possível ou necessário;

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Resolução de situações e problemas em todos os conteúdos.

Critérios de avaliação

A avaliação deve levar em conta o progresso do aluno, quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da ciência. Só assim a avaliação terá sentido quando utilizada como instrumento para auxiliar na aprendizagem, visando o crescimento do aluno.

A avaliação será de caráter diversificado, diagnóstica, contínua e somativa, levando em consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto, seja literário ou científico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física, dentre outros.

Referências

ARROYO, M. G.; NOSELLA, P. Educação e cidadania – quem educa o cidadão? São Paulo: Cortez, 1995.

BIZZO, N. Ciências – fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 2002.

BONJORNO, J. R.; RAMOS, C. M. Física. São Paulo: FTD, 1992.

BONJORNO, R. A.; BONJORNO, J. R.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. M. Física Completa. São Paulo: FTD, 2001.BONJORNO, R. A.; BONJORNO, J. R.; BONJORNO, V.; RAMOS, C. M. Física Fundamental. São Paulo: FTD, 1993.

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

MÁXIMO, A; ALVARENGA, B. Física. São Paulo: Scipione, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

PENTEADO, P. C. M.; TORRES, C. M. A. Física Ciência e Tecnologia. São Paulo: Moderna, 2005.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SAMPAIO, J. L.; CALÇADA, C. S. Física. 2 ed., São Paulo: Atual, 2005.

153

YAMAMOTO, K.; FUKE, L. F.; SHIGEKIYO, C. T. Os alicerces da física. São Paulo: Saraiva, 2007.

2.5 GEOGRAFIA

Ementa

Atualmente na Geografia estuda-se a transformação do espaço pela ação social, ou seja, o espaço geográfico. As mudanças no meio tornam-se cada vez mais profundas, daí a importância de compreendermos o espaço geográfico e analisá-lo com profundidade, estabelecendo a articulação com os conhecimentos de outras “disciplinas” afins.

Conforme orientações curriculares (DEM, Geografia, 2005), a Geografia no Ensino Médio deve contribuir para uma leitura crítica das contradições e conflitos de toda ordem, implícitos e explícitos no espaço geográfico, orientando o aluno como um agente transformador, responsável e futuro cidadão comprometido e consciente.

A escola é um dos principais locais para a produção e reelaboração do conhecimento empírico e na atualidade contamos com inúmeras ferramentas (dados estatísticos, imagens de satélites, fotos aéreas, geoprocessamento, sistema de informação, internet, revistas, jornais, músicas, etc.) que necessitam ser exploradas para que o futuro cidadão esteja cada vez mais consciente da preservação e evolução da vida.

Graças à Evolução da História do Pensamento Geográfico, a Geografia deixa de ser encarada como uma ciência pautada no “decoreba”/memorização e passa a priorizar a relação teoria/prática de forma que o aluno possa fazer a leitura do mundo e suas transformações, pautadas nos seguintes conteúdos estruturantes: Dinâmica da produção no/do espaço; Dimensão socioambiental; Dinâmica cultural e demográfica; Geopolítica; Geografia do Paraná.

Objetivos gerais

Analisar e descobrir com os alunos a gênese das transformações que vem ocorrendo no mundo , auxiliando-os a desvendar o seu espaço, a conhecer os agentes modificadores responsáveis por sua construção, compreendendo a responsabilidade de cada um pela conquista de uma sociedade justa e um meio ambiente que proporcione mais qualidade de vida às futuras gerações.

Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para

154

compreender a paisagem, o território e lugar, seus processos de construção, representação e organização espacial.

Identificar as diversas manifestações culturais e a relação humana com o meio, seus problemas e contradições, valorizando os aspectos sócio-culturais e respeitar a diversidade ambiental e social.

Entender as relações econômicas, sociais e de poder no mundo em um ambiente globalizado e cheio de contradições, possibilitando a reflexão e compreensão do espaço geográfico em várias escalas.

Conteúdo por série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

DIMENSÃO ECONÔMICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO

ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL

DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO

GEOGRÁFICO

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL

DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

1) A formação e transformação das paisagens.

2) Representação do espaço geográfico.

3) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

4) A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

5) As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6) A distribuição espacial das atividades

1) A revolução técnico científico informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

2) O espaço rural e a modernização da agricultura.

3) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

4) A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço urbano e a urbanização recente.

5) A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

6) Os movimentos

1) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

2) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

3) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

4) O comércio e as implicações sócio espaciais.

5) As implicações sócio espaciais do processo de mundialização.

6) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.

155

produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

migratórios e suas motivações.

7) A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

Metodologia

O desafio metodológico da Geografia é ultrapassar o ensino livresco e conservador que se restringe às aulas expositivas, priorizando uma mudança e estabelecendo a relação teórica e prática de forma que o aluno entenda o mundo em que vive. Para tal mudança faz-se necessário:

Trabalhos de campo/ visitas técnicas; Projetos disciplinares e interdisciplinares; Leitura e interpretação de textos de diferentes épocas com debates em

sala; Leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas; Construção e análise de maquetes; Utilização das linguagens básicas e contemporâneas da Geografia

(mapas, gráficos, vídeos, DVD's, internet,e outros); Atividades direcionadas e em grupos; Aulas expositivas para os conteúdos básicos; Os conteúdos estruturantes balizarão todo o desenvolvimento

metodológico de cada item nas séries do Ensino Médio.

Critérios de avaliação

Utilizando a abordagem holística-progressista, a avaliação será feita de forma contínua, processual e instigadora, contemplando as observações durante o processo de ensino-aprendizagem e os momentos de auto avaliação e avaliação em grupo.

A avaliação implicará ainda na verificação via aplicação de provas objetivas e subjetivas, apresentação de seminários, confecção de trabalhos pré-determinados e a participação do aluno em qualquer atividade proposta, que é imprescindível na aprendizagem.

A forma como o aluno compreende e se relaciona com o espaço geográfico, também deve ser contemplada na avaliação.

Referências

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ALMEIDA, L. M. A.; RIGOLIN, T. B. Geografia. 2 ed., São Paulo: Ática, 2005.

COELHO, M. A.; TERRA, L. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2003.

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã:2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

2.6 HISTÓRIA

Ementa

O ensino de História no Ensino Médio deve ser dinâmico, de forma que o educando perceba que a História não está sepultada, mas em constante transformação. Nesse sentido, pode-se tomar sempre como ponto de partida e de chegada o próprio presente, onde estão inseridos educandos e educadores. Há que se considerar que o passado explica o presente, mas também o presente explica o passado. Isso não significa, no entanto, que se possa abrir mão do rigor na interpretação do passado. É preciso estimular o interminável diálogo entre o presente e o passado, levando em consideração as especificidades de cada contexto histórico. A História é uma construção coletiva em que todos os sujeitos têm um papel principal e suas ações são de suma importância para uma participação consciente na transformação da sociedade e do mundo em que vivem.

Dentro da História Cronológica enfatizaremos os eixos temáticos constantes na Proposta Curricular do Ensino Médio: Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais.

Objetivos gerais

Levar o aluno a valorizar a pesquisa enquanto ferramenta para a reconstrução do passado e entendimento do presente, identificando permanências e mudanças de pensamento e ações humanas.

Compreender a formação do homem como um ser social e sua capacidade de transformação.

Entender conceitos para uma melhor compreensão histórica,

157

estabelecendo semelhanças e diferenças entre o processo evolutivo das relações econômicas e sociais.

Definir as relações de poder e controle ideológico sobre as massas, relacionando capitalismo e a sociedade de consumo.

Perceber as lutas e projetos em busca de uma sociedade mais justa, enfocando a sua diversidade cultural.

Construir sínteses e generalizações a partir de observação, leitura, interpretação e discussão de textos e documentos, priorizando o trabalho coletivo.

Conteúdo por série

1º SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

Tema 1TrabalhoEscravo, Servil,Assalariado e oTrabalho Livre.

Tema 2Urbanização eindustrialização.

Sociedades Primitivas. Modos de Produção Asiático. Divisão do trabalho. O modo de Produção Asiático. Mitos e Ritos. Teocracia. Sociedades Clássicas:

• Grécia e Roma. Escravidão – Conflitos Sociais. O legado cultural (diversidade étnico-racial). Formas de Governo:

• Democracia, Tirania, Oligarquia, República e Monarquia. Crises nas sociedades clássicas. Feudalismo. Servidão. Construção de um ideário de fé. Fragmentação do poder. História do Paraná:

• Primeiros exploradores;• Os primeiros habitantes;• Divisão territorial do Paraná.

Colonização. Destruição. Índios hoje.

2ª SÉRIE

158

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

Tema 3O Estado e asrelações depoder.

Tema 4Os sujeitos, asrevoltas e asguerras.

Transição do Feudalismo para o Capitalismo:

• Renascimento Comercial e Urbano;

• Revolução Científica e Cultural (Reforma Religiosa, Expansão Marítima e Comercial);

• Centralização do poder.

Colonização Européia na América:

• Povos Pré-Colombianos; • Encomiendas;• Mita;• Escravidão indígena;• A exploração da América

Portuguesa;• Choque cultural.

Iluminismo:• Revoluções Burguesas;• Formação do Proletariado;• Movimentos de

independência na América.

História do Paraná:• Povoamento do Litoral;• Origem de Curitiba;• Ocupação do Oeste e

Sudoeste.

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOSBÁSICOS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

Tema 5Movimentossociais,políticos e

Relações de trabalho no Brasil (século XIX e XX):

• As novas correntes ideológicas.

A transição do Império para a República:

• Situação política

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PODER

CULTURA

culturais eas guerras erevoluções.

Tema 6Cultura ereligiosidade

paranaense.

As Nações Imperialistas e sua influência:

• Cultura afro-asiática e o processo de aculturação;

• O caso do Paraná e a exploração do norte cafeeiro; As Novas Tecnologias e a Crise Liberal.

Políticas Nacionalistas nas Américas e no Brasil.

Transição da Cultura Erudita para a Cultura de Massa.

Bipolarização: Capitalismo X Socialismo:

• Luta pelos Direitos Trabalhistas.

Tendências do mundo atual.

História do Paraná:• Escravidão;• Imigração;• Revolução Federealista;• Contestado;• Redemocratização Populista;• Guerra de Porecatu;• Cenário político.

Metodologia

Trabalhar com documentos de natureza e linguagem diversas: textos oficiais, autobiográficos, cartas pessoais, depoimentos, obras literárias ou teatrais, letras de música, cartazes, pinturas históricas, esculturas, peças arqueológicas, moedas, selos de correio, caricaturas, fotografias. É fundamental que legendas explicativas e problematizadoras orientem a leitura e o olhar crítico do aluno, ajudando-o a interrogar o documento, extrair informações, perceber as intenções e contradições de seus autores ou criadores.

O trabalho com documentos permite incorporar uma postura investigadora do sujeito que aprende. Ensinar a pesquisar História permite repensar e superar a ideia do conhecimento como algo pronto e acabado. Para isso, utilizaremos:

160

Aulas expositivas; Trabalhos em grupo; Análise de filmes; Debates; Seminários; Produções de textos, murais temáticos, cartazes, relatórios de

pesquisas; Leitura e interpretação de notícias e reportagens sobre fatos atuais; Elaboração de gráficos, tabelas e esquemas; Análise e produção de charges; Identificação e análise de permanências e rupturas; Análise e interpretação de propagandas, de textos indisciplinares.

Critérios de avaliação

Os alunos serão avaliados através de: Provas objetivas e subjetivas; Análise e interpretação de documentos diversos; Murais temáticos; Relatórios de pesquisas; Produções de textos; Seminários; Atividades diárias; Participação nas aulas; Apresentações de cartazes; Trabalhos em grupo; Fichamentos; Resumos; Elaboração de gráficos e esquemas.

Analisa, interpreta e faz a crítica de fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes contextos envolvidos em sua produção;

Produz textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico;

Relativiza as diversas concepções de tempo cronológico reconhecendo-as como construções culturais e históricas;

Estabelece relações entre: continuidade/permanência e ruptura/transformação nos processos históricos;

Compara problemas atuais e de outros momentos históricos;Posiciona-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas

relações com o passado.

Referências

161

COLÉGIO Estadual Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2006.

FERREIRA, J. R. M. História. São Paulo: FTD, 1997.FIGUEIRA, D. G. História. São Paulo: Ática, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

PETTA, N. L.; OJEDA, E. A. B. História: uma abordagem integrada. 2 ed., São Paulo: Moderna, 2003.

RODRIGUE, J. E. História em documento: imagem e texto. 2 ed., São Paulo: FTD, 2002.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SCHMIDT, M. F. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999.

2.7 LÍNGUA PORTUGUESA

Ementa

Ensinar Língua Portuguesa é ter a prática reflexiva sobre a língua não priorizando somente a metalinguagem nem tampouco a transmissão e reprodução do conteúdo, porém, refletindo sobre os recursos utilizados no texto. Procurar, deste modo, articular o trabalho com a língua não só nas práticas de leitura, oralidade, escrita e análise linguística, mas também, incluir reflexão que contemple a visão do mundo.

O ensino da Língua Portuguesa deve ser feito para ajudar a usá-la como um instrumento de comunicação, para defender suas ideias, reivindicar seus direitos, cumprir deveres e exercer seu papel na sociedade como um cidadão.

Desta forma, o trabalho deve ser desenvolvido através de: Práticas discursivas (oralidade, leitura, escrita); Análise linguística e as Práticas Discursivas (gramática contextualizada); Literatura, como a Arte que reflete a vida.

Objetivos

Empregar e adequar a linha oral nas diversas situações comunicacionais do cotidiano, descobrindo as intenções implícitas nos discursos e posicionar-se frente aos mesmos para melhor fazer uso da língua escrita em situações discursivas das diferentes práticas sociais, refletindo sobre textos produzidos, lidos, ouvidos,

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revendo e atualizando gênero, tipo de texto e elementos gramaticais empregados na estruturação e organização dos mesmos;

Aprimorar, através de textos literários e da literatura, a capacidade crítica e sensibilidade ética dos alunos, constituindo um espaço dialógico e ampliando o trabalho com as práticas da oralidade, da literatura e da escrita e assim, por meio da inserção e interação no processo ensino-aprendizagem, possamos melhor analisar as diferenças sociais e étnicas – raciais presentes em nossa cultura.

Conteúdo por série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

(*)1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

LEITURA

Interpretação textual, observando:• conteúdo temático;• interlocutores;• fonte;• intencionalidade;• ideologia;• informatividade;• situacionalidade;• marcas linguísticas.

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.

Inferências.

As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informal.

As vozes sociais presentes no texto.

Relações dialógicas entre textos.

Interpretação textual, observando:• conteúdo temático;• interlocutores;• fonte;• intencionalidade;• ideologia;• informatividade;• situacionalidade;• marcas linguísticas.

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.

Inferências.

As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informal.

As vozes sociais presentes no texto.

Relações dialógicas entre textos.

Interpretação textual, observando:• conteúdo temático;• interlocutores;• fonte;• intencionalidade;• ideologia;• informatividade;• situacionalidade;• marcas linguísticas.

Identificação do argumento principal e dos argumentos secundário.

Inferências.

As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informal.

As vozes sociais presentes no texto.

Relações dialógicas entre

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Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.

Estética do texto literário.

Contexto de produção da obra literária. Diálogo da literatura com outras áreas.

Leitura de diversos gêneros textuais.

Estudo literário:• Gêneros;• Trovadorismo;• Humanismo;• Classicismo;• Barroco.

Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.

Estética do texto literário.

Contexto de produção da obra literária. Diálogo da literatura com outras áreas.

Leitura de diversos gêneros textuais.

Estudo literário:• Arcadismo;• Romantismo;• Realismo;• Naturalismo;• Parnasianismo;• Simbolismo.

textos.

Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.

Estética do texto literário.

Contexto de produção da obra literária. Diálogo da literatura com outras áreas.

Leitura de diversos gêneros textuais.

Estudo literário:• Pré-modernismo;• Modernismo;• Pós-Modernismo;• Literatura Contemporânea.

ORALIDADE

Adequação ao gênero:• conteúdo temático;• elementos;• composicionais;• Marcas linguísticas;• Variedades linguísticas;• Intencionalidade do texto.

Papel do locutor e do interlocutor:• participação e cooperação;• turnos de fala;• Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Adequação ao gênero:• conteúdo temático;• elementos;• composicionais;• Marcas linguísticas;• Variedades linguísticas;• Intencionalidade do texto.

Papel do locutor e do interlocutor:• participação e cooperação;• turnos de fala;• Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

Adequação ao gênero:• conteúdo temático;• elementos;• composicionais;• Marcas linguísticas;• Variedades linguísticas;• Intencionalidade do texto.

Papel do locutor e do interlocutor:• participação e cooperação;• turnos de fala;• Particularidades de pronúncia de

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• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...);• Finalidade do texto oral;• Materialidade fônica dos textos poéticos.

• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...);• Finalidade do texto oral;• Materialidade fônica dos textos poéticos.

algumas palavras;• Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...);• Finalidade do texto oral;• Materialidade fônica dos textos poéticos.

ESCRITA Adequação ao gênero: • conteúdo temático;• elementos composicionais;• marcas linguísticas;• Coesão e coerência textual;• Finalidade do texto;• Paragrafação;• Paráfrase de textos;• Resumos;• Diálogos textuais;• Refacção textual.

Adequação ao gênero: • conteúdo temático;• elementos composicionais;• marcas linguísticas;• Argumentação;• Coesão e coerência textual;• Finalidade do texto;• Paragrafação;• Paráfrase de textos;• Resumos;• Diálogos textuais;• Refacção textual.

Adequação ao gênero: • conteúdo temático;• elementos composicionais;• marcas linguísticas;• Argumentação;• Coesão e coerência textual;• Finalidade do texto;• Paragrafação;• Paráfrase de textos;• Resumos;• Diálogos textuais;• Refacção textual.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

PERPASSANDO AS PRÁTICAS DE

LEITURA, ESCRITA E

ORALIDADE:

Conotação e denotação. Figuras de pensamento e linguagem. Vícios de linguagem. Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como:felizmente, comovedoramente);

Operadores argumentativos e os efeitos de sentido. Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente). Semântica. Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação

Operadores argumentativos e os efeitos de sentido. Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente); Semântica. Progressão referencial no texto. Função das

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Semântica; Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; Progressão referencial no texto; Pontuação e seus efeitos de sentido no texto; Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico; Acentuação gráfica; Gírias, neologismos, estrangeirismos; Particularidades de grafia de algumas palavras; Estrutura e formação de palavras; Morfologia.

das vozes que falam no texto. Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto. Progressão referencial no texto. Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto. Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico. Classes Gramaticais; Morfossintaxe.

conjunções e preposições na conexão das partes do texto. Coordenação e subordinação nas orações do texto. Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico. Procedimentos de concordância verbal e nominal.

(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O ENSINO MÉDIO: textos dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos de fada contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate regrado, artigos de opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem, entrevista, anúncio, carta de leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, tomada de notas, resumo, resenha, relatório científico, dissertação escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e defesa de trabalho acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis, estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras, cartum, charge, caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs, fotoblog, orkut, fotos, pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas, croqui, explicação, horóscopo, provérbios, e outros.

Metodologia

Na oralidade: Apontamos os debates, discussões, seminários, transmissão de informações, troca de opiniões, defesa de ponto de vista (argumentação), contação de história, declamação de poemas, representação teatral, relatos de experiências e entrevistas.

Análise da linguagem em uso: programas televisivos e radiofônicos: discurso público e provado.

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Na leitura: O aluno estará em contato com ampla variedade de textos em diferentes práticas sociais, tais como: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens, propagandas, charges, romances, contos. Dentro das linguagens não verbais a leitura das imagens, fotos, outdoors, propagandas, imagens digitais e virtuais.

Na escrita: O discente produzirá textos argumentativos, descritivos, notícia, narrativos, cartas ou memorandos, poemas, abaixo-assinados, crônica, texto de humor, informativos e literários. Na experiência com a escrita é que o aluno vai aprender as exigências dessa manifestação linguística, o sistema da organização própria da escrita, diferente da oralidade, ou seja, da organização da fala. Ao se perceber como autor, o aluno poderá aprimorar sua condição de escritor.

Critérios de avaliação

A avaliação formativa considera ritmos e processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e na sua condição contínua e diagnóstica permite ao professor verificar o aproveitamento do aluno com a eficácia da proposta pedagógica usada em suas aulas apontando, desta forma, as dificuldades e possibilitando a intervenção.

Se os resultados não forem satisfatórios, cabe ao professor refazer a sua prática, retomando os conteúdos não apropriados de forma a permitir ao aluno refazer e melhorar seu aprendizado.

A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, debate, troca informal de ideias, entrevista e contação de história, as exigências de adequação da fala devem ser diferentes.

A avaliação da leitura deve considerar estratégias, as quais, os estudantes empregaram no decorrer da mesma, a compreensão do texto lido, seu sentido, reflexão e resposta.

Essa avaliação precisa considerar as diferentes leituras de mundo e o repertório de experiências do aluno.

Em relação à escrita, o que determina a adequação do texto são as características de produção e o resultado dessa ação. Será avaliada, desta forma, em seus aspectos textuais como a clareza, coesão, coerência de ideias e também os aspectos gramaticais.

Referências

AMARAL, E. [et al]. Novas palavras. 2 ed. São Paulo: FTD, 2005.

BOSI, A. História concisa da literatura brasileira. 3 ed., São Paulo: Cultrix, 2006.

167

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

KOCH, I.; TRAVAGLIA, L. C. A coerência textual. 3 ed., São Paulo: Contexto, 1990.

KOCH, I. A coesão textual. 3 ed., São Paulo: Contexto, 1991.

NICOLA, J. Língua, Literatura e Redação. São Paulo: Scipione, 1987.

____. Oficina de redação. 2 ed., São Paulo: Moderna, 2004.

____. Português, Gramática, Produção de texto. São Paulo: Moderna, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

ROJO, R. H. R. Linguagens, Códigos e suas tecnologias. In: MEC/SEB/Departamento de políticas do Ensino Médio. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: 2004.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SARMENTO, L. L. Gramática em textos. 2 ed., São Paulo: Moderna, 2005.

2.8 MATEMÁTICA

Ementa

Durante todo o processo de formação da sociedade, a Matemática esteve presente em todas as suas dimensões, estruturando conceitos e desenvolvendo importante papel para a formação do pensamento crítico da sociedade.

Vários são os tópicos da matemática moderna e cabe ao professor sintetizá-los e adaptá-los às vivências das realidades dos alunos, de forma que esses compreendam os conceitos matemáticos e os coloquem em prática nas suas vivências.

Contudo, a Matemática não deve ser vista como apenas um amontoado de números e fórmulas, mas uma ciência complexa e que serve de base para enfrentamentos de questões diárias.

Entende-se por conteúdos estruturantes os saberes (conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas) que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados basilares e fundamentais para compreensão de seu objeto de ensino. Estes campos de estudo são considerados fundamentais para a compreensão do processo do ensino e da aprendizagem em

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matemática.Para o Ensino Médio da Rede Pública Estadual os conteúdos

estruturantes são: Números, Álgebra, Geometria, Funções e Tratamento da Informação.

Objetivos gerais

Desenvolver no aluno a capacidade de analisar , relacionar, generalizar, estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo.

Despertar a curiosidade do aluno sobre diversos tópicos da Matemática, fazendo com que ele relacione questões do seu cotidiano com os conteúdos apresentados, identificando relações entre variáveis, fornecendo ferramentas para resolução de problemas, propondo novas formas de apresentação de respostas com uso de tecnologias e aplicando a Matemática no seu contexto social, político, cultural e econômico.

Conteúdo por série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

NÚMEROS E ÁLGEGRA

Números reais. Equações e inequações. exponenciais, logarítmicas e modulares.

Matrizes e Determinantes. Sistemas lineares.

Números complexos. Polinôminos.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Trigonometria. Medidas de área. Medidas de volume. Medidas de grandezas. Vetoriais. Medidas de informática. Medidas de energia.

FUNÇÕES

Função afim. Função quadrática. Função polinominal. Função

Progressão aritmética. Progressão geométrica.

Função trigonométrica.

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exponencial. Função logarítmica. Função trigonométrica. Função modular.

GEOMETRIAS Geometria plana.

Geometria espacial. Geometria analítica. Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Estatística. Matemática Financeira.

Análise combinatória. Binômino de Newton. Estudo das probabilidades. Estatística.

Estudo da probabilidade.

Metodologia

Visamos metodologias que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos e significados, o estabelecimento de relações com experiências anteriormente vivenciadas, proporcionando construção de seus conhecimentos como resolução de problemas, respondendo às exigências do contexto em que está inserido e não apenas às expectativas do professor.Sendo assim, trabalhamos apresentando:

Aula expositiva; Trabalho em grupo; Incentivar os alunos a trazerem para discussão em classe, problemas

que envolvam quantidades ou formas, para que se possa dar tratamento matemático a elas;

Orientar na interpretação dos problemas; Propor problemas que tenham relação com a vida do aluno, e que ao

mesmo tempo faça raciocinar; Solicitar a leitura de textos em jornais e revistas que proponham

soluções matemáticas como: dados econômicos e estatísticos; Formar grupos para jogos; Propor atividades práticas (construções: casa, maquete, horta, etc.)

que envolva conhecimentos que levam o aluno a desenvolver: medidas, quantidades, planta, projeto, orçamento de custos, etc.

170

Critérios de avaliação

No processo de avaliação, o professor deve sempre insistir com os alunos para que explicitem os procedimentos adotados e que tenham oportunidade de explicarem suas afirmações.

A avaliação tem um papel mediador no processo de ensino e aprendizado, onde o professor deve considerar várias práticas de avaliação, como observações diárias de trabalhos realizados, uso de aparelhos tecnológicos de cálculo e medição, resolução de questões práticas do cotidiano, levando em consideração as experiências vivenciadas e os históricos adquiridos.

Contudo, avaliação deve ser contínua e gradativa, levando em consideração se o aluno:

Adquiriu a linguagem algébrica como a linguagem das ciências, necessárias para expressar a relação entre as grandezas e modelar situações problemas, construindo modelos descritivos de fenômenos e permitindo várias conexões dentro e fora da própria matemática;

Usa a geometria para representar e visualizar partes do mundo real compreendendo conceitos e cálculos;

Lê e interpreta dados e informações apresentados em diferentes linguagens, emitindo juízo de valor e efetuando cálculos;

Têm noções da geometria não-euclidiana, reconhecendo-a como uma alternativa para solução de problemas do cotidiano do homem e do mundo científico que não são resolvidos pela geometria euclidiana;

Utiliza os recursos tecnológicos na resolução de experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas.

Referências

BIANCHINI, E.; PACCOLA, H. Curso de Matemática. 2 ed., São Paulo: Moderna, 2002.COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009

DANTE, L. R. Matemática: contextos e aplicações. São Paulo: Ática, 2003.

GENTIL, N. [et al]. Matemática. 7 ed., São Paulo: Ática, 2003.

GIOVANNI, J. R. [et al]. Matemática fundamental. São Paulo: FTD, 1994.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed,

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2000.

2.9 QUÍMICA

Ementa

A Química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes contribuições específicas, cujas decorrências têm alcance econômico, social e político. Tem sua abordagem voltada para a construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, implicando diretamente na compreensão do conhecimento científico e tecnológico para além do domínio restrito dos conceitos básicos.

Nesse âmbito, o meio ambiente está intimamente ligado à Química, já que o planeta sofre com vários problemas tratados por esta área do conhecimento. Os conceitos científicos contribuem para a formação de sujeitos que compreendam e questionem a ciência de seu tempo, ou seja, possibilitam o entendimento de mundo e sua interação com ele combinando visão sistêmica do conhecimento e formação da cidadania.

Mais do que uma ciência, a Química aborda aspectos sócio-científicos, como questões ambientais, éticas, culturais e sociais relativas à ciência e tecnologia, contrapondo a ideia que limita o aprendizado a fórmula e nomes complexos. Entretanto, diferentes realidades educacionais e sociais pressupõem diversas percepções desses conhecimentos químicos e diversas propostas de ação pedagógica.

Atualmente a proposta de Diretriz Curricular traz a Matéria e sua Natureza, a Biogeoquímica e a Química Sintética como conteúdos estruturantes no ensino médio.

Dentro desse enfoque, o ensino da Química, através dos conceitos científicos, propõe sensibilizar o aluno para um comprometimento com a vida no planeta, tornando-o capaz de reconhecer os fenômenos que o cercam e ser um agente crítico transformador do meio. Busca-se reconstruir os conhecimentos químicos que permitam refazer as leituras de mundo, com fundamentação no saber científico.

Objetivos gerais

Compreender as transformações químicas que ocorrem, mostrando aos alunos uma relação entre os conceitos aprendidos e a aplicação em seu cotidiano.

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Proporcionar aprendizagens significativas que mobilizem o aluno, retirando-o da condição de espectador passivo e estabelecendo uma relação de interação com o professor.

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva do ser humano com o ambiente, bem como os limites éticos que podem estar envolvidos no desenvolvimento da química e da tecnologia.

Conteúdos por série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA E NATUREZA

História da Química. Importância da química no cotidiano; constituição da matéria. Estados de agregação da matéria. Modelos atômicos. Propriedades da matéria. Substâncias e misturas. Fenômenos físicos e químicos. Estrutura atômica. Distribuição eletrônica. Tabela Periódica. Ligações químicas. Forças intermoleculares. Polaridade das moléculas. Geometria molecular. ligações sigma e

Funções químicas. Reações químicas. Grandezas químicas. Funções inorgânicas. Reações químicas envolvendo as funções inorgânicas. Tabela periódica. Conceitos e cálculos químicos. unidade de massa atômica. massa atômica e molecular. constante de Avogadro. conceito de mol e massa molar.

Eletroquímica: introdução, reações de oxi-redução, pilhas: potenciais padrão de eletrodo, calculo de voltagem, espontaneidade de uma reação. Radioatividade. modelo atômico de Rutherford. elementos químicos radioativos. emissões radioativas. leis da radioatividade. Transmutações: cinética das desintegrações radioativas. tabela periódica.

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pi.

BIOGEOQUÍMICA

Soluções. Estudo das dispersões. concentração das soluções. molaridade, concentração comum, título. diluição das soluções. analise volumétrica. tabela periódica.

Cinética Química. Introdução. velocidade de uma reação química. ocorrência de reações químicas, teoria das colisões, fatores que influenciam a velocidade da reação química. Tabela periódica. Equilíbrio Químico. Constante de equilíbrio em termos de concentração. deslocamentos do equilíbrio: principio de Lê Chatelier. equilíbrio químico em meio aquoso. Termoquímica. Entalpia. equação termoquímica. lei de Hess. entalpia de combustão e formação. energia de ligação. entropia e energia livre.

QUÍMICA

SINTÉTICA

Funções químicas. Introdução a química orgânica.

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Funções orgânicas e sua nomenclatura. Isometria. Química do Carbono. Hidrocarbonetos. Funções Oxigenadas. Funções Nitrogenadas. Isomeria.

Metodologia

O conhecimento químico não pode ser tratado como algo pronto, acabado e inquestionável, ele está em constante transformação. De acordo com este raciocínio, deve haver uma troca de experiências entre o docente e o discente, criando condições para que o discente construa gradativamente o seu conhecimento científico com o auxílio de exercícios propostos nos livros didáticos, trabalhos como leitura e pesquisas e relatórios de experimentos, interpretação de tabelas direcionados a fim de desenvolver o gosto pela investigação científica e experiências relacionadas ao seu cotidiano, possibilitando o entendimento do mundo e suas interações com ele.

Critérios de avaliação

A avaliação será realizada de forma diagnóstica, formativa e somativa, identificando as causas das dificuldades no aprendizado, permitindo constatar se os alunos estão atingindo os objetivos pretendidos e formalizando o processo realizado pelo aluno no final de cada unidade de aprendizagem, aferindo resultados. Neste sentido, a avaliação se dará no decorrer das aulas, a partir da construção de conhecimentos dos alunos promovendo o entendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais, por meio de conceitos químicos, posicionando-se criticamente nos debates conceituais.

Referências

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2006.

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LEMBO, C. Química: realidade e contexto. São Paulo: Ática, 2000.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

REIS, M. Química Integral. São Paulo: FTD, 2004.

RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo: McGraw-hill, 1991.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química - Série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.

SOUZA, C. E.; CARVALHO, G. C. Química: de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2004.

2.10 SOCIOLOGIA

Ementa

A Sociologia no Ensino Médio contribui para a formação do jovem brasileiro, quer aproximando esse jovem de uma linguagem especial que a Sociologia oferece, quer sistematizando os debates em torno de temas de importância dados pela tradição ou pela contemporaneidade. A Sociologia, como espaço de realização das Ciências Sociais pode oferecer ao aluno, além de informações próprias do campo dessas ciências, resultado das mais diversas pesquisas, que acabam modificando as concepções de mundo, a economia, a sociedade e o outro, isto é, o diferente – de outra cultura, “tribo”, país, etc. Traz também modos de pensar ou a reconstrução e desconstrução de modos de pensar. É possível, observando as teorias sociológicas, compreender os elementos da argumentação – lógicos e empíricos – que justificam um modo de ser de uma sociedade, classe, grupo social e mesmo, comunidade.

Os conteúdos estruturantes de Sociologia são os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de Estudo de Sociologia, considerados centrais e básicos para a compreensão dos processos de construção social. Esses conteúdos estruturantes são: O Processo de Socialização e as Instituições Sociais; Cultura e Indústria Cultural; Trabalho, Produção e Classes Sociais; Poder, Política e Ideologias; Direitos, Cidadania e Movimentos sociais, que poderão instrumentalizar professores/alunos à compreensão desses conceitos e práticas no campo da Sociologia que deve ser encaminhada pela necessidade de entender e explicar a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de uma perspectiva que não seja a do senso comum, chegando-se à síntese necessária ao entendimento da sociedade, à luz do conhecimento científico.

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A disciplina de sociologia é um instrumento de conhecimento e interpretação da realidade em que o aluno está inserido. Dentro deste contexto, ela (a disciplina) leva o aluno a interpretação da realidade sócio-educacional e a compreensão das transformações da sociedade capitalista e dos fenômenos da inclusão e exclusão social, além de analisar a inter-relação ser humano/ sociedade/ educação.

Objetivos gerais

Permitir ao aluno acesso às reflexões sócio-político-antropológicas, contribuindo para uma formação humanística, levando a uma ação transformadora e crítica da atual sociedade.

Oportunizar aos alunos a compreensão e caracterização da inter-relação ser humano/ sociedade/ educação à frente de diferentes teorias sociológicas bem como das práticas pedagógicas transformadoras dos contextos cultural, social, político, econômico e ecológico.

Compreensão das transformações pelas quais passam a sociedade atual e das implicações dessas transformações no processo educativo.

Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja, efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.

Conteúdo por série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

E TEORIAS SOCIOLÓGICAS

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimen-to do pensamento social.

Pensamen-to científico e senso comum. Teorias sociológicas clássicas:• Comte;• Durkheim;• Engels; • Marx Weber. O desenvolvimento da sociologia no Brasil,

177

Florestan Fernandes e Gilberto Freire

PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO

E AS INSTITUIÇÕES

SOCIAIS

Processo de Socialização. Grupos sociais. Instituições sociais:• Familiares;• Escolares;• Religiosas. A questão da identidade nas várias sociedades.

Instituições sociais de Ressocializa-ção: • prisões;• manicômios;• educandá-rios;• asilos, etc.; A emergência do indivíduo/ individualidade e o individualismo na sociedade atual.

CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL

Desenvolvi-mento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades. Diversidade cultural. Identidade. Indústria cultural. Meios de comunicação de massa. Sociedade de consumo.

Desenvolvi-mento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades. Diversidade cultural. Identidade.

Elementos da cultura: Aculturação. Preconceito, Cultura afro-brasileira e africana e Cultura indígena. Cultura nacional e os movimentos estéticos. meios de comunicação de massa. sociedade e consumismo.

O crescimento do patrimônio cultural. Questões de gênero contato e mudança cultural. Contracul-tura. Meios de comunicação de massa. Sociedade de consumo. Indústria cultural no Brasil.

O conceito de trabalho e o

O conceito de trabalho e

Desigualda-des sociais:

Globalização.

178

TRABALHO, PRODUÇÃO E

CLASSES SOCIAIS

trabalho nas diferentes sociedades. Desigualda-des sociais: estamentos, castas, classes sociais. Trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições. Gloalização. Relações de trabalho. Neoliberalismo Trabalho no Brasil.

o trabalho nas diferentes sociedades. Os diferentes modos de produção:• primitivo;• escravista;• asiático;• feudal; • capitalista;• socialista.

estamentos, castas, classes sociais. Trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.

Relações de trabalho. Neoliberalismo O Trabalho no Brasil.

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno. Democracia, autoritarismo, totalitarismo. Estado no Brasil. Conceitos de Poder. Conceitos de Ideologia. Conceitos de dominação e legitimidade; As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Os vários tipos de Estado:• absolutista;• liberal;• liberal-democrático; • democrático.

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno. Democracia. Autoritarismo Totalitarismo Conceitos de Poder.

Estado no Brasil. Conceitos de Ideologia, legitimidade e alienação. As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

DIREITO, CIDADANIA E

Direitos: • civis; • políticos;• sociais;

Direitos: civis, políticos e sociais. Direitos

Conceito de cidadania, ressaltando o conceito de

Movimentos Sociais no Brasil. Movimento

179

MOVIMENTOS SOCIAIS

• humanos. Conceito de cidadania. Conceito de Movimentos Sociais. Movimentos Sociais urbanos e rurais. Movimentos Sociais no Brasil. Movimentos ambientalistas. ONGs.

Humanos. Norberto Bobbio e Demerval Saviani. Conceito de Movimentos Sociais. Movimentos Sociais urbanos e rurais.

s contemporâneos Movimentos ambientalis-tas. ONGs.

Metodologia

No ensino de sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos.

Como proposta metodológica, partimos do movimento dialético entre teoria-prática-teoria, através de:

• Aulas expositivas;• Seminários;• Excursões, visita à museus, parques ecológicos;• Leituras e análises de textos, esclarecendo os significados dos

conceitos e das lógicas dos mesmos;• Cinema, vídeo ou DVD e TV;• Charges, cartuns e tiras;• Fotografias;• Pesquisas de campos e bibliográficas.

Critérios de avaliação

Diante disso, a avaliação não deve ser somente verificatória, seja dos conceitos ou das teorias trabalhadas, mas precisa ser articulada, desde o primeiro dia em que o aluno entra em contato com o conhecimento sociológico, procurando perceber a apreensão que os estudantes realizam, as modificações que demonstram na compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos, nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais.

A Sociologia proporcionará ao educando o desenvolvimento sociológico crítico e criativo, compreendendo a totalidade social como expressão da simultaneidade e complexidade dos fenômenos sociais, produto de condicionantes diversos.

180

Realizando, portanto, todos esses trabalhos através de sínteses, leituras, produções e reproduções, debates, teatros, músicas, pesquisas de campo, análise de filmes, charges, TV, demonstrando a capacidade de articulação entre a teoria e a prática. Outros trabalhos, provas objetivas e subjetivas, todas essas avaliações com argumentação coerente aos temas apresentados.

Referências

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

COSTA, C. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. 2 ed., São Paulo: Moderna, 1997.DIMENSTEIN, G. Como não ser enganado nas eleições. 3 ed., São Paulo: Ática, 1994.

MEKSENAS, P. Aprendendo Sociologia. 9 ed., São Paulo: Loyola, 2001.

OLIVEIRA, S. P. Introdução à Sociologia. 25 ed., São Paulo: Ática, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

TOMAZZI, N. (Org). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Ática, 2000.

2.11 L.E.M. - INGLÊS

Ementa

A língua pode ser vista como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo. Ao utilizar uma L.E.M. Também possibilita a interação com outras culturas e os alunos podem ser levados a refletir sobre a língua como um artefato cultural, como um produto que constrói e é construído por determinadas comunidades que reagem a determinados acontecimentos em bases históricas e contextos específicos.

Podem igualmente reconhecer as implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os significados são sócio e historicamente construídos e passíveis de transformações. Deste modo, os alunos têm a possibilidade de

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constatar e celebrar a diversidade cultural sem perder suas identidades locais. O aprendizado de uma L.E.M. proporciona ao aluno a comparação entre os procedimentos de construção de significados na língua materna e na L.E.M. permitindo o alargamento de horizontes e a expansão das capacidades interpretativas e cognitivas dos alunos envolvendo as três habilidades: leitura, oralidade e escrita.

Objetivos gerais

Possibilitar aos alunos, maior percepção de sua própria cultura e língua, através da reflexão e comparação, desta, com o conhecimento da cultura e língua inglesa.

Colaborar na ampliação da visão de mundo do aluno, tornando-os mais críticos e reflexivos sobre o mundo em que vivem.

Fazer com que o aluno possa expor oralmente suas ideias com coerência, clareza, objetividade e lógica de pensamento ainda que seja na língua materna.

Possibilitar ao aluno, ler com expressividade, ritmo, entonação e pontuação, compreendendo a mensagem do texto.

Permitir ao aluno escrever textos empregando a ortografia, pontuação e concordância adequada.

Conteúdo por série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

GÊNEROS DISCURSIVOS

LEITURA

ESCRITA

ORALIDADE

Oralidade, leitura e escrita.

Leitura e interpretação de diversos gêneros textuais (textos informativos, e-mails, páginas na internet e músicas).

Presente simples do verbo “to be”.

Verbos regulares e

Oralidade, leitura e escrita.

Leitura e interpretação de diversos gêneros textuais (textos informativos, e-mails, páginas na internet e músicas).

Preposições.

Plural dos substantivos.

Números ordinais.

Oralidade, leitura e escrita.

Leitura e interpretação de diversos gêneros textuais (textos informativos, e-mails, páginas na internet e músicas).

Revisão dos tempos verbais (presente, passado e futuro).

Verbos modais.

182

irregulares.

There to be (presente e passado).

Presente contínuo.

Passado simples e contínuo.

Plural dos substantivos.

Artigos definidos e indefinidos.

Números cardinais.

Temas sociais: ética, saúde, meio ambiente, plurali-dade cultural e tra-balho.

Futuro simples (wiel e going to).

Datas comemorativas.

Presente perfeito I e II.

Much/many.

Little/few.

Temas sociais: ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural e trabalho.

Condicionais.

Voz ativa e passiva dos verbos.

Pronomes relativos.

Pronomes reflexivos.

Discurso direto e indireto.

Passado perfeito.

Grau dos adjetivos: comparativo (superioridade, igualdade e inferioridade) e superlativo.

Temas sociais: ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural e trabalho.

Metodologia

Mediante a abordagem do ensino por Letramento Crítico, o qual implica em engajar os alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, que se concretizam por meio da língua como prática social, o trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação, as línguas estrangeiras são também possibilidades de conhecer , expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.

Destaca-se, assim, a necessidade dos professores nas aulas de língua estrangeira explorarem com seus alunos os diversos tipos de textos, comparando: as unidades temáticas, linguísticas e composicionais de um texto com outros textos e construindo a sua estrutura a partir das reflexões da sala de aula; textos de países que falam o mesmo idioma estudado na escola e observar aspectos culturais que ambos veiculam; textos publicados nacional e internacionalmente sobre um mesmo tema e observar as abordagens de tais publicações e, ainda, as estruturas fonéticas,

183

sintáticas e morfológicas da língua estrangeira estudada com a língua materna.O professor, portanto, no trabalho com textos concebidos com unidades

de sentido, precisa valorizar o conhecimento de mundo e as experiências dos alunos, por meio de discussões referentes aos temas abordados, explorando pressupostos, formulando hipóteses com eles e estabelecendo situação que os ajudem não apenas a construir expectativas relativas aos sentidos possíveis de relação com os textos estudados, mas que também possam subsidiá-los a posicionar-se em relação a esses sentidos e desenvolver seus próprios sentidos conscientes dos diferentes contextos que os perpassam. Desse modo, o professor desempenha um papel fundamental no processo da leitura, já que é através da forma como conduz o trabalho em sala de aula que os significados poderão ser mais (ou menos) problematizados, ou a possibilidade de construção de sentidos percebidas com mais (ou menos) significativas, como espaços para exercício de agência (agir no mundo social) ou submissão aos sentidos dos outros.

Assim, a prática escolar de produção escrita em L.E.M. ainda que restrita deve-se elaborar pequenos textos direcionados aos alunos.

Critérios de avaliação

A avaliação dos conteúdos trabalhados em inglês deve ser contínua e diagnóstica a fim de permitir ao professor não só verificar o aproveitamento do aluno, com a eficácia da proposta pedagógica usada em suas aulas. Se os resultados não forem satisfatórios, cabe ao professor rever a sua prática, retomando os conteúdos não apropriados, de forma a permitir ao aluno refazer e melhorar seu estudo.

O professor em inglês não avaliará apenas em um momento e com um único instrumento, ou seja, prova escrita. A participação efetiva do aluno às aulas através da fala, de leitura, da escrita, da encenação, da produção de textos e de todas as atividades diárias servirão para que o professor observe nos alunos os conteúdos que dominaram, as habilidades que desenvolveram e as atitudes assumidas durante as aulas.

Como na língua portuguesa, será dada maior atenção ao domínio da escrita, da leitura e da interpretação de pequenos textos. Exercícios orais também fazem parte da avaliação em inglês.

Ao final do Ensino Médio espera-se que o aluno seja capaz de:• Usar a língua inglesa em situações de comunicação oral e escrita;• Compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, passíveis de transformações na prática social;• Conscientizar-se sobre o papel da língua na sociedade;• Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural,

constatando seus benefícios para o desenvolvimento dos pais;• Demonstrar entendimento em situações cotidianas;• Ler buscando informações gerais e específicas.

Referências

184

AZEVEDO, D. G.; GOMES, A. A. Spot line. São Paulo: FTD, 2001.

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

LIBERATO, W. English in formation. São Paulo: FTD, 2006.

___. Compact English Book. São Paulo: FTD, 1998.

MARQUES, A. Dicionário Português/Inglês – Inglês/Português. São Paulo: Ática, 2009.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

PRESCHER, E.; PASCOALIN, E.; RAMOS, E. Graded English. 2 ed., São Paulo: Moderna, 2003.

ROCHA, A. M.; FERRARI, Z. A. Take your time. São Paulo: Moderna, 1995.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

SILVA, A. S.; BERTOLIN, R. Essential English. São Paulo: IBEP, 2000.

2.12 FILOSOFIA

Ementa

É no espaço escolar que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio: o pensamento crítico, a resistência e a criação e recriação de conceitos. A Filosofia procura tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a inteligência buscando no diálogo e no debate entre as diferenças a sua convivência e construção da sua história.

Mas ao pensar o ensino de Filosofia, é preciso definir o local onde é pensado e que sujeitos são esses aos quais esse ensino se dirige. Isso permitirá pensar qual Filosofia será ensinada.

Essa diretriz ao pensar o ensino de Filosofia faz ver que não há propriamente ofício filosófico sem sujeitos democráticos e não há como atuar no campo político e cultural, avançar e consolidar a democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade de discernimento e o uso autônomo da razão.

Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a

185

ocupar e uma rica contribuição a dar. A Filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa história, os quais por sua vez devidamente utilizados geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes, ações e transformações.

Dada a amplitude da Filosofia com seus conteúdos, sua história e seus filósofos, faz-se necessários recortes dos conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência, sem que, entretanto, se cogite esgotar esses conteúdos que estão presentes em todos os períodos da história da Filosofia, com o tratamento diferenciado recebido em cada período.

Objetivos gerais

Capacitar o aluno a repensar a realidade que o cerca, ressignificando sua ação no mundo intersubjetivo (social), através das doutrinas e formas de pensar, sobre a experiência da existência, criadas pela filosofia.

Permitir a apreensão e reconceituação das simbologias que compõem a realidade objetiva, social e privada do aluno, pelo mesmo.

Possibilitar a criação, por parte do aluno, de um caráter mais tolerante frente às diferenças comportamentais de outros seres humanos.

Fomentar a criação de um caráter crítico e participativo, no aluno, conforme carece a sociedade contemporânea.

Conteúdo por série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

MITO E FILOSOFIA

Saber mítico. Saber filosófico. Relação mito e filosofia. Atualidade do mito. O que é Filosofia?

Caracteriza-ção do que é mito e do que é filosofia. Passagem do pensamento mítico ao filosófico. A passagem do mito ao logos:• introdução ao filosofar;• o pensamen-to mítico e o

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mito na Grécia; Permanên-cia do mito. nascimento da filosofia; Um olhar sobre os pré-socráticos; Heráclito e Parmênides; Sócrates e a busca do conceito. Mito e Filosofia. Filosofia e Método.

TEORIA DO CONHECIMENTO

Possibilidade do conhecimen-to. As formas de conhecimen-to. O problema da verdade. A questão do método. Conheci-mento e lógica.

Caracterizar o que é conhecimento e o que é verdade. Teoria do conhecimento (empirismo, racionalismo e fenomenolo-gia).Provisoriedade do conhecimento. A questão do método. Paradigma da racionalidade instrumental Possibilida-de do conhecimento; As formas de conhecimento O problema da verdade. A questão do método.

187

Conhecimento e lógica. Perspectivas do Conhecimento A construção do pensamento grego: Platão e o mundo das ideias; Aristóteles: o fim da filosofia clássica e o helenismo;o império Romano, neo-platonismo e a força do cristianismo. Filosofia Medieval.

ÉTICA Ética e moral. Pluralidade ética. Ética e violência. Razão, desejo e vontade. Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Definição do que é ética. Correntes éticas. A questão da justiça. Ética: a questão da justiça em Platão; Aristóteles e a justa medida; Spinoza e a liberdade; Kant e a “ética do dever”; Sartre e o existencialis-mo; Habermas e a “teoria do agir comunicativo”. A questão da liberdade.

188

Relação da moral e do direito Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas; A virtude em Aristóteles e Sêneca.• Amizade;• Liberdade;• Liberdade em Sartre.

FILOSOFIA POLÍTICA

Relações entre comunidade e poder. Liberdade e igualdade politica. Politica e ideologia. Esfera pública e privada. Cidadania formal e/ou participativa.

Definição do que é política. Política: introdução ao pensamento político;a invenção da política. Platão e a Cidade Ideal. Aristóteles e a Cidade Feliz. Breve histórico político e a questão da cidadania. Maquiavel e a política como ela é. Jusnaturalismo e

189

contratualismo. Hobbes e a monarquia absoluta. John Locke e a democracia liberal. Rosseau e a social democracia. Karl Marx e Max Weber. duas visões; democracia enquanto ideologia e o pensamento republicano; A política de Maquiavel. Política e violência. A democracia em questão; Em busca da essência do político. As relações de poder e os sistemas políticos. A oposição entre anarquismo e poder externo. A relação entre público e privado. Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia-

190

Cidadania formal e/ou participativa;

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Concepção de ciência. A questão do método cientifico. Contribuições e limites da ciência. Ciência e ideologia. Ciência e ética.

Epistemo-logia: da ciência Antiga para a ciência Moderna: o rompimento de um paradigma; a questão do método e o nascimento da epistemologia; racionalismo e empirismo: a busca de respostas; Descartes e a “dúvida metódica”; o projeto baconiano: o “novo caminho”; Locke e a sua “tabula rasa”. David Hume e a probabilidade; Kant e a “revolução copernicana do pensamento”; positivismo lógico e a crítica popperiana; ciência, técnica e a racionalidade instrumental. O progresso da ciência. Pensar a

191

Ciência. Bioética.

ESTÉTICA

Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas:• feio; • belo, • sublime; trágico;• cômico;• grotesco;• gosto, etc;

Estética e sociedade.

Natureza da arte e a questão da beleza; Filosofia e arte; A questão estética na filosofia:• Platão e a questão do belo;• Kant e o “juízo de gosto puro”; a mímesis em Platão e Aristóteles; a escola de Frankfurt e a Teoria Crítica; a questão da reprodutivida-de técnica da arte. Categorias estéticas: • feio;• belo;• sublime; trágico;• cômico;• grotesco;• gosto, etc; Estética e sociedade . Impulsos estéticos. As funções sociais da arte. Indústria Cultural e “cultura de massa”.

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O Cinema e uma Nova Percepção.

Metodologia

O processo de aprendizagem da disciplina de Filosofia no Ensino Médio deve contemplar quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos; por isso é necessário que a prática docente seja flexível, contemplando: aulas expositivas, leitura de textos, grupos de discussão, atividades individuais e em grupo, elaboração de textos dos conteúdos trabalhados, apresentação de memórias de aulas, ressignificação de conceitos e teorias filosóficas por intermédio de imagens e figuras, análise de filmes, charges, recortes de revistas e jornais, e utilização de ferramentas audiovisuais (filmes, música e etc).

Critérios de avaliação

Os critérios de avaliação para a disciplina de Filosofia no Ensino Médio devem contemplar um aspecto diagnóstico, o qual deve ser sensível às dificuldades apresentadas pelos alunos, para que se possam readequar os conteúdos e as exigências às capacidades manifestadas pelos educandos. Por isso, é necessário que as avaliações sejam flexíveis e diversas:

Avaliação (Prova):• Leitura e compreensão;• Coerência lógica na argumentação;• Clareza na interpretação das questões propostas para a avaliação.

Trabalho individual e/ou em grupo intraclasse: • Coerência lógica na argumentação;• Coerência na interpretação dos elementos teóricos que constituem as

questões estudadas;• Progresso/desenvolvimento do(a) aluno(a) no decorrer do aprendizado;• Clareza na interpretação das questões propostas para a avaliação.

Trabalho de ressignificação de conceitos e teorias filosóficas através de imagens (fotografias, desenhos e etc):

• Compreensão dos textos e temas trabalhados em aula.

Postura (Progresso/desenvolvimento do educando enquanto cidadão de direitos e deveres):

193

• Relacionamento com professor e os colegas;• Responsabilidade, participação, respeito e companheirismo.

Referências

ARISTÓTELES. Política. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

BENJAMIN, W. A obra de arte na época de suas técnicas de reprodução. In: BENJAMIN, W.; HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W.; HABERMAS, J. Textos escolhidos. 2 ed., São Paulo: Abril Cultural, 1983.

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

DESCARTES. Discurso do método e meditações (e outros textos). São Paulo: Nova Cultural, 1999.

DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformulação discursiva da moral kantiana. Porto Alegre: Edipucrs, 2002.

FARIAS, F. B. A Globalização e o Estado Cosmopolita: as antinomias de Jürgen Habermas. São Paulo: Cortez, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. 18 ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.

FREITAG, B. Escola, Estado & Sociedade. 6 ed., São Paulo: Moraes, 1986.

KANT, E. Crítica da razão pura. São Paulo: Nova Cultural, 1991.

LOCKE, J. Ensaio sobre o entendimento humano. 5 ed., São Paulo: Nova Cultural, 1991.

MAQUIAVEL. O príncipe. 52 ed., São Paulo: Nova Cultural, 1991.

MARCONDES, D. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

MARÍAS, J. Introdução à filosofia. 4 ed., São Paulo: Duas Cidades, 1985.

MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

MORUS, T. A Utopia. São Paulo: Nova Cultural, 1997.

MORENTE, M. G. Fundamentos de filosofia: lições preliminares. 8 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1980.

194

NIETZSCHE. Obras incompletas. São Paulo: Nova Cultural, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

PLATÃO. Diálogos Eutífron Apologia de Sócrates Críton e Fédon de Platão. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

PLATÃO. A República. São Paulo: Nova Cultural, 2000.

PIZZI, J. O conteúdo moral do agir comunicativo: uma análise sobre os limites do procedimentalismo. São Leopoldo: Unisinos, 2005.

SACRISTAN, J. G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

2.13 CELEM – ESPANHOL

Ementa

A língua estrangeira deve propiciar ao aluno a construção de sua identidade bem como desenvolver o pensamento crítico do mesmo. Desta forma, o aluno poderá aplicar o conhecimento adquirido na língua estrangeira para compreender a sua língua materna.

Isso acontece porque a língua estrangeira permite que o aluno conheça a cultura do outro e, ao final conheça sua própria cultura. Isso ocorre porque o aluno observa a diversidade cultural da LE sem perder a sua identidade cultural.

Soma-se a isso, o desenvolvimento da capacidade interpretativa e cognitiva do aluno, envolvendo a habilidade escrita, oral e leitora do mesmo.

Objetivos gerais

Usar a língua em situação oral e escrita; Reconhecer a cultura do outro e reconhecer sua própria cultura; Reconhecer o papel da língua estrangeira na sociedade; Aprender a gramática da LE.

195

Conteúdo por série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª Série 2ª Série

GÊNEROS

DISCURSIVOS E

SEUS ELEMENTOS

COMPOSICIONAIS:

LEITURA

ESCRITA

ORALIDADE

Língua estrangeira e a inclusão social;

_ Língua estrangeira e o conhecimento da diversidade cultural;

_ Língua estrangeira e o processo de construção de identidade;

Língua estrangeira e o desenvolvime-nto da consciência do papel da língua na sociedade.

Oralidade, leitura e escrita.

_ Leitura e interpretação de diversos gêneros textuais.

Fonética da língua.

Numerais.

verbo no presente do indicativo, (regulares e irregulares);

Possessivos;

Perífrases estar + gerúndio;

Artigos e contrações;

Conjunções;

Aspectos culturais dos países falantes do Espanhol.

Vocabulário:• profissões;• Comidas; • Aspectos físicos• Aspectos

Oralidade, leitura e escrita;

Leitura, discussão e interpretação de diversos gêneros textuais;

Pretérito imperfeito do indicativo;

Pretérito perfeito do indicativo;

Pretérito indefinido;

Verbos de cambio;

Perífrase de futuro;

Futuro Imperfeito;

Condicional simples;

Imperativo;

Pronome Complemento.

Vocabulário:• enfermidades;• festas; • sentimentos; • viagens; • internet; • meio ambiente;• artes.

196

Psicológicos; • Partes da casa;• Família; • Esportes;

Utilização de textos que tratem de questões sociais.

Aspectos culturais dos países falantes do Espanhol.

Temas sociais como saúde, meio ambiente, vida familiar e social.

Metodologia

Serão utilizados textos que desenvolva o pensamento crítico do aluno e a sua consciência quanto ao seu papel papel de cidadão na sociedade. Para que tal fato ocorra, faremos discussões orais e escritas (tanto em LE ou LM) a partir dos textos lidos.

Para a ampliação de vocabulário, de unidades temáticas, linguísticas e composicionais do texto, produzindo assim, frases, cartas, poemas, etc. Serão aplicadas as seguintes metodologias:

• Debates sobre assuntos relatados ou lidos;• Trabalhos em grupos e individuais;• Atividades de produção escrita;• Exercícios individuais e coletivos, para conhecimento da gramática;• Dramatização;• Músicas;• Dinâmicas• Filmes• Atividades de produção oral;• Pesquisa:• Conceito e análise de conteúdos gramaticais.

Critérios de avaliação

A avaliação será diagnostica e formativa.A participação do aluno no desenvolvimento dos trabalhos será avaliada

levando-se em conta a interação verbal a partir dos textos e das diferentes formas de interação: aluno- professor, aluno – aluno.

Também serão feitas avaliações, para verificar assimilação do conteúdo lexical e gramatical, bem como verificar a capacidade do aluno em compreender textos. Alem disso, faremos trabalhos (individuais ou em grupos), atividades de produção oral e escrita e autoavaliação, considerando o desenvolvimento processual do aluno.

197

Referências

AGUILERA. M. A. K. (Coord.) Entretextos. Londrina: Eduel, 2001.

COLÉGIO Estadual do Jardim San Rafael. Projeto Político Pedagógico. Ibiporã: 2009.

DURÃO. A. B. A. B.. Vários olhares sobre o espanhol. São Paulo: Moriá, 2005.

DURÃO. A .B. A. B.; ANDRADE, O. G. Problemas de Ensino Aprendizagem de Brasileiros Estudantes de Espanhol. Londrina: Eduel, 2000.

MARTIN, I. Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2007.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2009.

198

ANEXOS

199

ANEXO I

Matriz Curricular – Ano Letivo 2010

Estabelecimento: JARDIM SAN RAFAEL, C E DO – E FUND MEDCurso: ENS. DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIEAno de Implantação: 2006 – SIMULTANEATurno: ManhãMódulo: 40 semanas

Código e Nome da Disciplina Composição Curricular

Carga Horária Semanal das

Seriações

5ª 6ª 7ª 8ª

0301 – CIENCIAS BNC 3 3 3 4

0704 – ARTE BNC 3 2 2 2

0601 – EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 2 2 2 2

7502 – ENSINO RELIGIOSO * BNC 1 1

0401 – GEOGRAFIA BNC 3 3 3 4

0501 – HISTORIA BNC 3 4 4 3

0106 – LÍNGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4

0201 – MATEMÁTICA BNC 4 4 4 4

1107 – L.E.M – INGLÊS PD 2 2 3 2

Total Carga H. Semanal 24 24 25 25

Matriz curricular de acordo a LDB N. 9394/96.* Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular.BNC=BASE NACIONAL COMUMPD=PARTE DIVERSIFICADA

200

ANEXO II

Matriz Curricular – Ano Letivo 2010

Estabelecimento: JARDIM SAN RAFAEL, C E DO – E FUND MEDCurso: ENS. DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIEAno de Implantação: 2006 – SIMULTANEATurno: TardeMódulo: 40 semanas

Código e Nome da Disciplina Composição Curricular

Carga Horária Semanal das

Seriações

5ª 6ª 7ª 8ª

0301 – CIENCIAS BNC 3 3 3 4

0704 – ARTE BNC 3 2 2 2

0601 – EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 2 2 2 2

7502 – ENSINO RELIGIOSO * BNC 1 1

0401 – GEOGRAFIA BNC 3 3 3 4

0501 – HISTORIA BNC 3 4 4 3

0106 – LÍNGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4

0201 – MATEMÁTICA BNC 4 4 4 4

1107 – L.E.M – INGLÊS PD 2 2 3 2

Total Carga H. Semanal 24 24 25 25

Matriz curricular de acordo a LDB N. 9394/96.* Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular.BNC=BASE NACIONAL COMUMPD=PARTE DIVERSIFICADA

201

ANEXO III

Matriz Curricular – Ano Letivo 2010

Estabelecimento: JARDIM SAN RAFAEL, C E DO – E FUND MEDCurso: ENS. DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIEAno de Implantação: 2006 – SIMULTANEATurno: NoiteMódulo: 40 semanas

Código e Nome da Disciplina Composição Curricular

Carga Horária Semanal das

Seriações

5ª 6ª 7ª 8ª

0301 – CIENCIAS BNC 3 3 3 4

0704 – ARTE BNC 3 2 2 2

0601 – EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 2 2 2 2

7502 – ENSINO RELIGIOSO * BNC 1 1

0401 – GEOGRAFIA BNC 3 3 3 4

0501 – HISTORIA BNC 3 4 4 3

0106 – LÍNGUA PORTUGUESA BNC 4 4 4 4

0201 – MATEMÁTICA BNC 4 4 4 4

1107 – L.E.M – INGLÊS PD 2 2 3 2

Total Carga H. Semanal 24 24 25 25

Matriz curricular de acordo a LDB N. 9394/96.* Opcional para o aluno e não computada na carga horária da matriz curricular.BNC=BASE NACIONAL COMUMPD=PARTE DIVERSIFICADA

202

ANEXO IV

MATRIZ CURRICULAR

MUNICÍPIO: IBIPORÃPERÍODO LETIVO: 2010-1CURSO: ENSINO MÉDIOTURNO: MANHÃCÓDIGO MATRIZ: 72764

Nº Código e Nome da Disciplina Composição Curricular

Carga Horária

Semanal das

Seriações

1ª 2ª 3ª

1 704 – ARTE BNC 2 2 2

2 1001 – BIOLOGIA BNC 2 2 2

3 601 – EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 2 2 2

4 901 – FÍSICA BNC 2 2 2

5 401 – GEOGRAFIA BNC 2 2 2

6 501 – HISTÓRIA BNC 2 2 2

7 106 – LÍNGUA PORTUGUESA BNC 3 2 3

8 201 – MATEMÁTICA BNC 2 3 2

9 801 – QUÍMICA BNC 2 2 2

10 2301 – SOCIOLOGIA BNC 2 2 2

11 1107 – L.E.M INGLÊS PD 2 2 2

12 2201 – FOLOSOFIA BNC 2 2 2

Total Carga H. Semanal 25 25 25

203

ANEXO V

MATRIZ CURRICULAR

MUNICÍPIO: IBIPORÃPERÍODO LETIVO: 2010-1CURSO: ENSINO MÉDIOTURNO: NOITECÓDIGO MATRIZ: 72764

Nº Código e Nome da Disciplina Composição Curricular

Carga Horária

Semanal das

Seriações

1ª 2ª 3ª

1 704 – ARTE BNC 2 2 2

2 1001 – BIOLOGIA BNC 2 2 2

3 601 – EDUCAÇÃO FÍSICA BNC 2 2 2

4 901 – FÍSICA BNC 2 2 2

5 401 – GEOGRAFIA BNC 2 2 2

6 501 – HISTÓRIA BNC 2 2 2

7 106 – LÍNGUA PORTUGUESA BNC 3 2 3

8 201 – MATEMÁTICA BNC 2 3 2

9 801 – QUÍMICA BNC 2 2 2

10 2301 – SOCIOLOGIA BNC 2 2 2

11 1107 – L.E.M INGLÊS PD 2 2 2

12 2201 – FOLOSOFIA BNC 2 2 2

Total Carga H. Semanal 25 25 25

204

ANEXO VI

Estágio curricular não-obrigatório

O Estágio Curricular não-obrigatório, ainda que vise a preparação para o trabalho produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho, constitui-se em atividade complementar à formação acadêmico e/ou profissional realizada por livre escolha do educando.

Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando a conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da aquisição de conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, a formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas em prol da aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos que possam ser integrados a prática do estágio e permitam a utilização do estágio para além da escola, para a formação integral do sujeito.

A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96:

Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para realização dos estágio dos alunos regulamente matriculados no ensino médio ou superior em sua jurisdição.

Seguem a LDBEN 9394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica.

E culmina em 2008, com a Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nº 6.494 de 7 de dezembro de 1977 e nº 8.859 de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

A Lei 11.788 dispõe:

Art. 1º. Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

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Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.

§ 1º O estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

Como descrito acima o Estágio Curricular não-obrigatório ofertado pelo Colégio Estadual do Jardim San Rafael – Ensino Fundamental e Médio tem sua base legal na LDBEN 9394/96, nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica – 2010 – e na Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, e está regulamentado pelo PPP.

No Colégio Estadual do Jardim San Rafael – Ensino Fundamental e Médio, a modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório será ofertado para os alunos das turmas do Ensino Médio.

Para que as atividades do estágio extra-curricular não-obrigatório ocorram se faz necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos envolvidos: Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino regular), Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário (aluno).

Quanto à Unidade de Ensino (na figura do Pedagogo) se faz necessário o cumprimento dos seguintes itens:

I – Acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, de forma não-presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade Concedente;

II – Informar aos professores das turmas que tiverem alunos que realizam estágio não-obrigatório para que os professores possam contribuir com a relação teoria-prática;

III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a sua formação para o mundo do trabalho.

Quanto à Unidade Concedente/Agente de Integração se faz necessário o cumprimento dos seguintes itens:

I – Firmar termo de compromisso (3 vias);II – Plano de estágio constando as atividades desenvolvidas pelo

estagiário;III – Vinculação das atividades com o campo de formação

acadêmico/profissional;IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;V – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário das

aulas;VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que

pretende estabelecer o vínculo como estagiário;VII – O estágio não pode exceder a 2 (dois) anos;VIII – Estabelecer termo de compromisso entre as instâncias envolvidas e

zelar por seu cumprimento;IX – Emitir relatório semestral das atividades/desempenho do estagiário e

enviar à unidade de ensino.

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Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento dos seguintes itens:

I – Cumprir as normas estabelecidas no termo de compromisso firmado com a Unidade Concedente;

II – Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da Unidade, desde que não interfiram no período escolar.

Dessa forma, ficam estabelecidos os itens que devem ser cumpridos e os responsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não-obrigatório.

Fins e Objetivos da Educação

De acordo com LDB, em seu artigo 3º, O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII - valorização do profissional da educação escolar;VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

legislação dos sistemas de ensino;IX - garantia de padrão de qualidade;X - valorização da experiência extra-escolar;XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

No seu artigo 22, a LDB proclama que “a educação básica tem por finali-dades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

O estabelecimento de ensino oferece a Educação Básica com base nos seguintes princípios das Constituições Federal e Estadual:

I. igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, ve-dada qualquer forma de discriminação e segregação;

II. gratuidade de ensino, com isenção de taxas e contribuições de qual-quer natureza vinculadas à matrícula;

III. garantia de uma Educação Básica igualitária e de qualidade.Sobre o Ensino Fundamental, no artigo 32 da LDB consta que

terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

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III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I. o desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. a compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e das relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

III. o fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das relações em que se assenta a vida social;

IV. a valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os contextos nacional/global;

V. o respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de credo, de ideologia e de condição socioeconômica.

E no seu artigo 35, a LDB trata do Ensino Médio e diz que esseterá como finalidades:I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, tem como finalidade:

I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. a formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com vistas à sua transformação;

III. o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação ética, autonomia intelectual e pensamento crítico;

IV. a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas diferentes disciplinas.

Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:I. domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e

artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade historicosocial da mesma;

208

II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;III. compreensão crítica das relações e da estrutura social, das

desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da ideologia frente aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão;

IV. percepção própria, como indivíduo e personagem social, com consci-ência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica da relação homem-mundo.

Como o Ensino Médio, teve sua implantação em 2010, estamos elabo-rando um adendo ao Regimento Escolar que trata, dentre outros, sobre as finalida-des do Ensino Médio.

Uma das diretrizes do Ensino Médio, conforme a LDB, em seu artigo 36, Inciso I, recomenda o destaque da educação tecnológica básica, da compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; do processo histórico de transfor-mação da sociedade e da cultura; e da língua portuguesa como instrumento de co-municação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.

Segundo Acácia Kuenzer,

as finalidades e objetivos do Ensino Médio se resumem no com-promisso de educar o jovem para participar política e produtiva-mente do mundo das relações sociais concretas com comporta-mento ético e compromisso político, através do desenvolvimen-to da autonomia intelectual e da autonomia moral (KUENZER, 2007, p. 40).