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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E PROPOSTA CURRICULAR

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

E

PROPOSTA CURRICULAR

São José dos Pinhais – PR

2011

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“O processo de Educação pode se prolongar à vida toda, sendo que o

período escolar representa o fundamento no qual a estrutura da vida pode apoiar e

crescer”.

Robert H. Jackson

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SUMÁRIO1 APRESENTAÇÃO..................................................................................................04

2 INTRODUÇÃO …....................................................................................................05

2.1 Identificação ….....................................................................................................05

2.2 Aspectos Históricos Fundamentais......................................................................06

2.3 Corpo Funcional...................................................................................................08

3 OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO........................ 10

4 MARCO SITUACIONAL.........................................................................................10

4.1 Perfil da comunidade atendida, problemas e necessidades do colégio.............. 10

4.2 Organização dos espaços físicos, administrativos e pedagógicos..................... 79

5. MARCO CONCEITUAL.........................................................................................85

5.1 Princípios legais, didáticos e pedagógicos da Instituição....................................85

6. MARCO OPERACIONAL..................................................................................... 91

6.1 Procedimentos Pedagógicos e a organização curricular................................... 91

6.2 Linhas de ação e reorganização do Trabalho Pedagógico na perspectiva

administrativa, pedagógica e financeira.....................................................................93

7 ENSINO FUNDAMENTAL......................................................................................98

8 ENSINO MÉDIO..................................................................................................... 99

9 PROPOSTA CURRICULAR.................................................................................100

10 ARTE...................................................................................................................100

11 BIOLOGIA...........................................................................................................125

12 CIÊNCIAS ….......................................................................................................135

13 EDUCAÇÃO FÍSICA...........................................................................................146

14 ENSINO RELIGIOSO..........................................................................................174

15 FILOSOFIA.........................................................................................................178

16 FÍSICA................................................................................................................187

17 GEOGRAFIA...................................................................................................... 197

18 HISTÓRIA.......................................................................................................... 213

19 LÍNGUAPORTUGUESA.................................................................................... 241

20 MATEMÁTICA....................................................................................................267 21 SOCIOLOGIA.....................................................................................................276

22 QUÍMICA.............................................................................................................297

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23 L.E.M. INGÊS......................................................................................................303

24 L.E.M. ESPANHOL.............................................................................................318

25 EDUCAÇÃO ESPECIAL.....................................................................................330

26 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..........................................................................334

27 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................335

28 REFERENCIAS.................................................................................................. 336

29 ANEXOS.............................................................................................................337

29.1 Organização da Matriz Curricular.....................................................................337

29.2 Calendários 2011.............................................................................................344

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1. APRESENTAÇÃOO Projeto Político Pedagógico estabelece as diretrizes de funcionamento do Colégio. Nele

encontramos ações a serem desenvolvidas no ambiente pedagógico definindo de modo

participativo a caminhada de todos os envolvidos.

A Lei de diretrizes e Bases (9394/96) em seu artigo 12 prevê que os

estabelecimentos de ensino terão a incumbência de elaborar e executar a proposta

pedagógica.

O Projeto Político Pedagógico deverá ser fruto de um trabalho coletivo e para

efetivar sua construção utilizaremos:

reuniões com os professores;

pesquisa de campo com os pais, cujo objetivo é descrever de forma clara a

realidade da comunidade atendida;

pesquisa com os alunos;

reuniões com a comunidade escolar;

Com os professores iniciaremos o trabalho de discussão da proposta curricular

com o intuito de proporcionar educação de qualidade a nossos alunos, buscando

patamares de excelência voltados para o sucesso do educando tornando assim, o Colégio

um lugar onde todos possam refletir, analisar, criticar e sugerir novos encaminhamentos

para realizar o Projeto Político Pedagógico.

Sua efetivação dependerá de todos os profissionais especialmente dos

professores que compromissados tornarão a proposta viável e cumprirão seu maior

objetivo: o trabalho com o saber elaborado integrando o aluno a sociedade em que vive

de forma participativa e criativa.

A principal função da escola é a efetivação do ensino e essa ocorrerá a partir do

trabalho com conteúdos contextualizados e significativos, conceitos e relações,

proporcionando aos nossos alunos acesso ao saber científico formando assim um

cidadão consciente de seu papel na sociedade.

“Acalentar, profundamente, o sonho de um ideal, é o sublime dom de poucos

eleitos.”PLATÃO

2. INTRODUÇÃO

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2.1 Identificação:COLÉGIO ESTADUAL COLÔNIA MALHADA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Código: 01946

Endereço: Estrada Principal da Malhada, s/nº.

Bairro: Colônia Malhada

Município: São José dos Pinhais

Código: 2570

Dependência administrativa: Colégio Estadual Colônia Malhada

Código: 01946

Telefone: 3384-2214

e-mail: [email protected]

CEP: 83.180-990

Pessoa Jurídica: APMF COLÔNIA MALHADA

CNPJ: 03.917.667/0001-41

NRE: Área Metropolitana Sul

Código: 03

Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação

Ato de autorização: Resolução: nº 1612 / 2000 de 13/06/2000

Ato de reconhecimento: Resolução: nº 2498 / 03 de 02/10/2003

Parecer do Núcleo de Aprovação do Regimento Escolar: Parecer nº 151/08 , Ato

Administrativo nº 328/08 ( 31/10/2008)

Distância da escola do NRE: 45 km

Local: Rural

2.2 Aspectos Históricos Fundamentais

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No início de 1999 nas dependências da Escola Rural Municipal Alfredo José Eichel

a comunidade solicitava a cedência de duas salas para o início das turmas de 5ª e 6ª

séries à Secretaria Municipal de Educação do município de São José dos Pinhais. Nesta

época estávamos na gestão do governador Jaime Lerner e do prefeito Luiz Carlos Setim.

No final do ano de 1999, em convênio com a Secretaria Municipal de Educação de

São José dos Pinhais, obtivemos a autorização de funcionamento.

No ano de 2000 iniciam-se as atividades da escola com o nome Escola Estadual

Colônia Malhada – Ensino Fundamental, conforme o Ofício nº. 058/2000, Resolução nº.

1612/2000, Parecer nº. 852/99 e Protocolo 4.259.276-5. A diretora da rede municipal,

senhora Nilce Regina Sare Ryndack foi designada para atender os alunos e o Núcleo

Regional de Educação Área Metropolitana Sul orientou o trabalho de implantação.

Em 2001 a escola atendeu turmas de 5ª, 6ª e 7ª séries. No ano de 2002 havia

todas as turmas do Ensino Fundamental e foi designada para o cargo de diretora a

professora Júlia Salete Greboge. A diretora Júlia cumpriu seu mandato até 2003 e efetuou

o Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso. Ainda em 2003 aconteceu a eleição

para diretores e, pela primeira vez, pais, alunos, professores e funcionários participaram

desse processo. Candidataram-se para o cargo a professora de Língua Portuguesa

Patrícia Luzia Przybycien e o professor de Língua Estrangeira Moderna – Inglês Valdir

Cândido. A professora Patrícia Luzia Przybycien venceu as eleições e assumiu o cargo

em janeiro de 2004. Durante sua gestão ocorreu a implantação do Ensino Médio, a

construção do laboratório, a ampliação do acervo bibliográfico e a construção da cozinha

que atende os alunos do Fundamental (5ª a 8ª séries) e o Ensino Médio. No ano de 2005

a SEED autorizou o funcionamento de duas salas no período vespertino (5ª B e 6ª B).

Em 2006 o Colégio atendeu 10 turmas (292 alunos) sendo 7 no período da manhã

(7ªA, 7ªB; 8ªA,8ªB; 1ªA; 2ªA; Sala de Recursos) e 4 no período da tarde (5ªA e 5ªB).

Ainda compartilhando o prédio com a escola municipal havia a necessidade de emprestar

duas salas da comunidade (Salas de Catequese) para atender o número de alunos.

No ano de 2007 o Colégio atendeu 11 turmas (340 alunos) sendo 7 no período da

manhã e 4 no período da tarde.

Já no ano de 2008 são 14 turmas (379 alunos) sendo 9 no período da manhã (7ªA,

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7ªB; 8ªA, 8ªB, 8ªC; 1ªA, 1ªB; 2ªA, 3ªA e a Sala de Recursos) 4 no período da tarde (5ªA,

5ªB; 6ªA, 6ªB).

Em 2009 estávamos com 14 turmas (381 alunos) sendo 9 no período da manhã

(7ªA, 7ªB; 8ªA, 8ªB, 1ªA, 1ªB; 2ªA, 2ª B, 3ªA e a Sala de Recursos) 5 no período da tarde

(5ªA, 5ªB; 5ªC, 6ªA, 6ªB).

No ano de 2010 o colégio atendeu 17 turmas (400 alunos) sendo 10 no período da

manhã (7ªA, 7ªB; 8ªA, 8ªB, 1ª Bloco 1, 1ª Bloco 2; 2ª Bloco 1, 2ª Bloco 2, 3ª Bloco 1; 3º

Bloco 2 e a Sala de Recursos ) 7 no período da tarde ( 5ªA, 5ªB; 5ªC, 6ªA, 6ªB e ainda 1º

A; 1º B – CELEM).

Em 2011 atendemos 18 turmas ( 470 alunos ) sendo 10 no período da manhã

( 7ªA, 7ªB; 8ªA; 8ªB; 1ª Bloco 1A; 1ª Bloco 1B; 1ª Bloco 2; 2ªBloco 1; 2ª Bloco 2; 3ª Bloco

2 e a Sala de Recursos ) 8 no período da tarde ( 5ªA, 5ªB; 5ªC, 6ªA, 6ªB, 6ªC e ainda 1º A;

2º A – Espanhol Básico- CELEM).

Durante o período de 2004 a 2010 foi realizada a implantação do Laboratório do

Paraná Digital e do Laboratório do Proinfo ligados a conexão de internet via fibra óptica

oportunizando acesso para pesquisas aos estudantes, professores (as), funcionários (as)

e comunidade. Também foi realizado o Processo de Reconhecimento do Ensino Médio,

Autorização de Funcionamento da Sala de Recursos e Renovação de Reconhecimento do

Ensino Fundamental.

A partir do ano de 2012 teremos a implantação simultânea do Ensino de 9 anos,

atenderemos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e daremos a continuidade

ao atendimento do Ensino Médio por Blocos.

Quantas foram as pedras tombadas e as lágrimas talvez derramadas para se

chegar aqui.

Quantos foram os motivos que uniram pessoas com tantas diferenças, para que

juntos fizessem a escola.

Sim, porque o Colégio Estadual Colônia Malhada não são as paredes, somos nós,

todos nós que, independente de nossas particularidades e diferenças, estamos aqui todos

os dias, trabalhando, discutindo construindo e transformando.

2.3 Corpo Funcional

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Apoio Técnico e PedagógicoNome Função Formação

Patricia Luzia

Przybycien

Diretora Português e L.E.M - Inglês

Vera Lucia Porcino

Mateus

Secretária / Escola Ensino Médio

Ana Paula Mikrut Agente Educacional II Ensino Médio

Rosane Girraldi da Luz Aux. Administrativo Tecnologia em Construção Civil

Joelma Ana Przybycien Pedagoga Arte e Pedagogia

Rodrigo Cardozo

Gomes

Pedagogo Pedagogia

Salete Regina Greboge

Ryndack

Pedagoga Pedagogia

Isaltina Cavalin Agente Educacional I Ensino Médio

Lenice Aparecida Alves Agente Educacional I Ensino Médio

Mariza do Rocio

Greboge

Agente Educacional I Pedagogia

Juraci Machado

Cordeiro

Serviços Gerais Ensino Médio

Silvia Maria Meretka Serviços Gerais Ensino Médio

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Docentes

Nome Função

Aderlan Silvério Professor de Historia e Filosofia

Ana Letícia Moro Professora de História

Ana Luisa Cardoso Professora do Celem

Beatriz Joana Rendoki Professora de Português

Célia Regina Vieira de Albuquerque Banzo Professora de Química

Diego Zamura de Almeida Professor de Sociologia

Eunice de Fatima Ryndack Professora de Matemática

Eunice Dreher Gameiro Professora da Sala de Recursos

Eva Regina Sanches Professora de Matemática

Fabiano Faria Cardoso Professor de Ciências

Gilberto Luiz Trevisan Professor de Química

Gisele Plugitti Picanco Agata Professora de Geografia

Joelma Ana Przybycien Professora de Arte

Katia Tomaz Milleo Professora de Educação Física

Kelly Bonasoli de Oliveira Professora de Arte

Lilian Maria Przybycien Professora de Arte

Luciane Palaro das Chagas Professora de Historia

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Lucrecia Maria Mikrut Malkovicz Professora de Matemática e Física

Marcia Izabel dos Santos Professora de Português e Inglês

Natalina Reinaldin Alves Professora de Português e Inglês

Raphaela Dalcomuni de Macedo Professora de Geografia

Robson Jean Budni Pereira Professora de Educação Física

Sandra Maria Barbosa Professora Português e Inglês

Silvia Andre Oliveira da Silva Professora Biologia

3. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Direcionar as ações do Colégio buscando o atendimento de todos os alunos e a

qualidade no processo educativo.

Identificar características regionais e culturais que deverão ser observadas e

respeitadas.

Envolver todos os segmentos ouvindo-os e registrando suas reivindicações.

Detectar os reais problemas para em conjunto buscar soluções.

Envolver todos os profissionais com o processo educativo, pois todos são

importantes para que o aluno consolide seu conhecimento.

Registrar em um documento único o pensamento do grupo que compõe este

Colégio.

4. MARCO SITUACIONAL 4.1 Perfil da comunidade atendida, problemas e necessidades do colégio.O Colégio Estadual Colônia Malhada é uma das unidades escolares que compõem

o Sistema Estadual de Ensino da Educação do Paraná. Assim como outras unidades

seguimos as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio, a Lei

de Diretrizes e Bases e as orientações Curriculares Estaduais. O Núcleo Regional de

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Educação - Área Metropolitana Sul acompanha o trabalho do Colégio que se situa no

município de São José dos Pinhais.

Atendemos alunos da região da Malhada, Saltinho, Antinha, Roça Velha,

Campestre da Malhada, Inhaíva e localidades vizinhas. De acordo com as Diretrizes

Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Escola do

Campo - atende os alunos em sua maioria como filhos de agricultores, portanto podemos

caracterizar-nos como uma escola do campo. De acordo com os Cadernos Temáticos:

Educação do Campo (2005, p.61) temos que: “Assim, a identidade da escola do campo é definida a partir dos sujeitos sociais a quem se destina, agricultores (as), familiares, assalariados (as), assentados (as), ribeirinhos, caiçaras, extrativistas, pescadores, indígenas, remanescentes de quilombolas, enfim todos os povos do campo brasileiro.”

Sendo assim, a identidade da escola, deve ser levada em consideração para

sustentar o processo educativo conforme o documento citado acima (2005, p.61):“Os princípios da educação do campo são como raízes de uma árvore, que tira a seiva da terra (conhecimentos), que nutre a escola e faz que ela tenha flores e frutos (a cara do lugar onde ela está inserida). Os princípios são o ponto de partida das ações educativas , da organização escolar e curricular, do papel da escola dentro do campo brasileiro.”

Conforme pesquisa de campo realizada com alunos e pais foram elaborados

alguns gráficos que demonstram as características da comunidade escolar:

Quanto à dinâmica familiar nos mostra o gráfico abaixo que muitos moram com os pais.

Com quem moram?

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Gráfico 1 – Com quem moram os alunos.

A renda familiar se configura como o gráfico a seguir:

Gráfico 2 – Renda familiar.

Nome da região que o aluno reside.

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Gráfico 3 – Local onde o aluno mora.

Distância da casa do aluno até a escola.

Gráfico 4 – Distância que fica a escola da casa dos alunos.

Meio de transporte

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Gráfico 5 - Meio de transporte utilizado pelos alunos para chegar até a escola.

Horário que o aluno sai de casa

Relacionado com os itinerários o gráfico 6 mostra os horários que os alunos partem para

a escola.

Moradia

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Gráfico 7 – Situação da moradia dos pais.

Quanto a Etnia

Gráfico 8 – Etnia dos alunos.

Há quanto tempo a sua família mora neste local?

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Gráfico 9 tempo que mora com a família na região.

Gráfico 10 – Tendência religiosa dos alunos e pais.

Quanto à religião observa-se que a maioria das famílias segue a corrente católica como

mostra o gráfico 10. Os alunos seguem a orientação religiosa dos pais, os costumes

sociais e culturais trazidos pelos colonizadores.

FORMAS DE LAZER

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Gráfico 11 As formas de lazer são restritas concentrando-se na própria comunidade.

Quantas pessoas moram em sua casa?

GRÁFICO 12 -Escolaridade do pai

GRÁFICO 13 - Profissão do pai

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QUAL A PROFISSÃO DE SEU PAI

Gráfico 14 - Escolaridade da mãe

Gráfico 15 – Profissão da mãe

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QUAL A PROFISSÃO DE SUA MÃE

QUAL O DESTINO DO RESÍDUO RECICLÁVEL PRODUZIDO EM SUA CASA?

Merece destaque mencionar que na pesquisa de campo foram apontadas algumas

dificuldades e sugestões para melhoria do ambiente escolar conforme citadas abaixo:

Entre as dificuldades que a comunidade escolar identifica na escola estão as

seguintes: o colégio não tem prédio próprio e sim compartilhado com uma escola

municipal; dificuldade no ambiente esportivo ( não há quadra ); a falta de segurança; falta

de salas de aula dentro do colégio; indisciplina.

Dentre as sugestões foram relacionadas as seguintes: construção de Unidade

Nova, melhorias no aspecto físico, melhorar a segurança, respeito e participação por

parte de alunos e pais.

O Colégio oferta aulas das disciplinas da Base Nacional Comum para o Ensino

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Fundamental e Médio e na parte diversificada – LEM_INGLÊS, no período da tarde existe

a oferta do CELEM _ Espanhol para alunos e comunidade.

Em relação ao espaço físico o estabelecimento possui 4 salas que comportam 40

alunos (as) , 02 salas locadas que comportam aproximadamente 28 alunos, 03 salas

locadas e 01 sala pequena que comportam 20 alunos (as), biblioteca, Laboratório de

informática, banheiro, cancha de areia, cozinha (onde é preparada a merenda) e espaço

para a circulação dos alunos. Devido ao crescimento do Colégio torna-se necessário

ampliar o espaço físico investindo na construção de salas de aula, quadra poli esportiva,

sala para os professores, ampliação da biblioteca (espaço físico e acervo), atualização

dos equipamentos (TV, DVD, retro projetor e rádio).

Para melhorar o desempenho dos alunos e sanar as dificuldades de aprendizagem

precisamos ampliar o acervo literário, adquirir material referente ao estado e município,

renovar o material de Educação Física, melhorar o acervo bibliográfico de todas as

disciplinas e investir em materiais que possam embasar o trabalho pedagógico como:

livros de gramática, dicionários, mapas, revistas, DVD's, CDs e software.

Encontramos dificuldade no início do ano letivo pois são poucos os professores

QPM e o contrato dos professores PSS demora a ser efetivado, desestruturando o

trabalho pedagógico. Muitos profissionais assumem aulas no início do período e acabam

abandonando - as no decorrer do ano ao encontrarem aulas em outros estabelecimentos

de ensino próximos à sua residência.

Quanto à formação continuada a distância da escola dificulta a participação dos

professores e funcionários. Os cursos que são realizados na escola têm uma frequência

maior porque facilita o acesso de todos.

Noventa e quatro por cento dos alunos vem de ônibus para escola, justificando o

uso do transporte escolar.

O grande número de pais ou responsáveis que trabalham na agricultura exige um

Projeto Político Pedagógico que objetive a articulação comunidade / escola. A escola deve

trabalhar seus conteúdos de maneira contextualizada, fazendo a ligação entre o saber

elaborado e a realidade do campo.

O nível de escolarização das famílias é preocupante (ver gráfico 13 e 14), fato que

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levou a direção estabelecer parceria com o CEEBJA – SJP em 2004 ofertando, então o

Ensino Fundamental no período noturno para os pais ou responsáveis pelos alunos. Outra

dificuldade é o acompanhamento e o auxílio nas tarefas escolares.

A articulação família / escola está dentro do esperado, fato que se justifica por

sermos uma escola de pequeno porte e a dinâmica familiar na sua maioria ser

estruturada. Pode-se dizer que os pais são participativos e a ausência nas reuniões é

justificada pela distância e a falta de transporte.

No que se refere à organização da APMF, Conselho Escolar observamos uma

participação ativa.

A comunidade escolar é composta por vários descendentes o que caracteriza -os

quanto a sua etnia (conforme gráfico 8). Os alunos seguem a orientação religiosa dos

pais, os costumes sociais e culturais trazidos pelos colonizadores (gráficos 10 e 11).

Alguns alunos apresentam um dialeto diferenciado visto que os avós usam o polonês em

casa.

Conforme pesquisa realizada na unidade escolar seguem os gráficos que

demonstram por disciplina os índices de aprovados , reprovados, aprovados por Conselho

de Classe e evasão do ano de 2009 e 2010. Abaixo dos gráficos de cada disciplina

também estão destacados os principais motivos referentes aos Índices de aprovação e

reprovação; a existência de articulação entre os conteúdos das séries / anos iniciais e

finais do Ensino Fundamental; a existência da articulação entre os conteúdos do Ensino

Fundamental ( 6 º ao 9º ano) e Ensino Médio; coerência entre os conteúdos trabalhados

( 1º ao 9º ano) e no Ensino Médio.

ANO: 2009

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1° ANO

2° ANO

3° ANO

ANO: 2010

1° BLOCO 1

22

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2° BLOCO 1

3° BLOCO 1

No ano de 2009 a turma onde houve o maior índice de reprovação foi o 1º ano e

também foi a turma que mais foi aprovada por conselho de classe.

23

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Em 2010 a turma que obteve o melhor aproveitamento foi o 3º ano onde os alunos

obtiveram 100% de aprovação.

Os principais motivos de reprovação são: indisciplina e não assimilação dos

conteúdos.

Os principais motivos de aprovação são: assimilação dos conteúdos, participação

nas aulas, entrega das atividades.

Nota-se também que existe articulação dos conteúdos, pois os alunos chegam do

Ensino Fundamental com um pré conhecimento do conteúdo de ciências onde estes

serão utilizados posteriormente na matéria de biologia onde os conteúdos são correlatos,

existindo assim coerência destes.

ANO: 2009 5° SÉRIE

6° SÉRIE

24

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7° SÉRIE

8° SÉRIE

ANO: 2010

25

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5°SÉRIE

6° SÉRIE

7° SÉRIE

8° SÉRIE

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Analisando os gráficos notamos que o maior índice de aprovação ocorre na 8ªsérie

do Ensino Fundamental, a série onde ocorre o maior índice de reprovação está na 5ª

série. Os aprovados por Conselho de Classe na 6ª série totalizam 29% no ano de 2009 e

35% no ano de 2010, também é a série onde houve o menor número de evasão com

apenas 3% no ano de 2010, contrastando com a 7ª série onde o índice de evasão soma

9% em 2009 e 10% em 2010.

O aluno é aprovado quando tem interesse pelo conteúdo ministrado,

aproveitamento das aulas, interação com o grupo, alto rendimento escolar e é reprovado

quando falta interesse, baixa assimilação do conteúdo ministrado e dificuldade de interagir

com o grupo.

Após a análise dos conteúdos observa-se que existe articulação entre conteúdos

das séries / anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, bem como este com o Ensino

Médio possibilitando maior resultado na aprendizagem. Há coerência entre os conteúdos

trabalhados no Ensino Fundamental e Médio, porém de uma forma mais aprofundada,

levando em consideração as necessidades escolares dos alunos que tem como

perspectiva prestar vestibular, concurso ou até mesmo a busca por um emprego.

ANO: 2009

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5ª SÉRIE

6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

28

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ANO: 2010 5ª SÉRIE

6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

29

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8ª SÉRIE

ANO: 2009 – 1° ANO

2° ANO

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3° ANO

ANO: 2010 1° BLOCO 02

2° BLOCO 02

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3° BLOCO 02

De acordo com os dados levantados sobre as séries finais do Ensino Fundamental

em 2009, na 5ª série foram aprovados 82% dos alunos, 12% foram reprovados, 3%

evadiram da escola e 3% foram aprovados por Conselho de Classe. Na 6ª série foram

aprovados 93% dos alunos, 5% foram reprovados, 2% foram aprovados por Conselho de

Classe e não houve evasão. Na 7ª série foram aprovados 89% dos alunos, 1% foram

reprovados, 1% foram aprovados por Conselho de Classe e 9% evadiram da escola. Na

8ª série foram aprovados 94% dos alunos, 2% foram reprovados, 2% foram aprovados

por Conselho de Classe e 2% evadiram da escola. No ano de 2010 na 5ª série foram

aprovados 78% dos alunos, 9% foram reprovados, 4% evadiram da escola e 9% foram

aprovados por Conselho de Classe. Na 6ª série foram aprovados 74% dos alunos, 17%

foram reprovados, 3% evadiram da escola e 6% foram aprovados por Conselho de

Classe. Na 7ª série foram aprovados 87% dos alunos, 3% foram reprovados, não houve

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aprovados por Conselho de Classe e 10% evadiram da escola. Na 8ª série foram

aprovados 98% dos alunos, 2% foram aprovados por Conselho de Classe, não houve

evasão e nem reprovação. Em 2009, no Ensino Médio 1º ano, 85% dos alunos foram

aprovados, 6% reprovados, não houve aprovados por Conselho de Classe e 9% evadiram

da escola. No 2º ano, 91% dos alunos foram aprovados, 2% reprovados, não houve

alunos aprovados por Conselho de Classe e 7% evadiram da escola. No 3º ano 94% dos

alunos foram aprovados, 3% reprovados, não houve aprovados por Conselho de Classe e

3% evadiram da escola. Em 2010, no Ensino Médio por blocos; no 1º ano 86% dos alunos

foram aprovados, 5% reprovados, 2% aprovados por Conselho de Classe e 7% evadiram

da escola. No 2º ano 97% dos alunos foram aprovados, 3% evadiram da escola, não

houve alunos reprovados e nem aprovados por Conselho de Classe. No 3º ano 92% dos

alunos foram aprovados, 3% reprovados, não houve alunos aprovados por Conselho de

Classe e 5% evadiram da escola.

Merece destaque mencionar que os alunos são reprovados quando não realizam

as atividades propostas em pelo menos quatro disciplinas e não obtiveram rendimento

escolar esperado. Passam a ser aprovados os alunos que realizam as atividades em sala

de aula demonstrando aprendizagem, compreensão, criatividade sobre os conteúdos

estudados.

Existe articulação entre os conteúdos das séries / anos iniciais e finais do Ensino

Fundamental . Há a presença dos elementos formais em cada uma das linguagens ( Artes

Visuais, Dança, Teatro e Música). Nas séries / anos iniciais dá-se enfâse ao ver, ler e

fazer de forma inicial ( perceber, reconhecer, identificar, representar...), já nas séries /

anos finais observa-se uma aprendizagem mais detalhada. Percebe-se que existe

articulação entre as séries finais e os conteúdos do Ensino Fundamental e Médio

havendo continuidade em todas as séries / anos do Ensino Fundamental e Médio.

ANO: 2009

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5ª SÉRIE

6ª SÉRIE

ANO: 2010 – 5ª SÉRIE

6ª SÉRIE

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O aluno não é retido exclusivamente na disciplina de Ensino Religioso pois é uma

disciplina optativa. Para ser aprovados deve realizar atividades demonstrando interesse,

capricho sobre os assuntos estudados. Os índices de reprovação que ocorreram nos

anos de 2009 e 2010 são pelo fato dos alunos não realizarem as atividades propostas em

todas as outras disciplinas.

Observa-se que existe articulação e coerência entre os conteúdos das séries /

anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.

ANO: 20092° ANO

ANO: 2010

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1° BLOCO 1

2°ANO - BLOCO 1

3° ANO – BLOCO 1

Os dados indicam que os índices de reprovação têm sido reduzidos dos anos de

2009 para o de 2010, do primeiro para o terceiro ano do Ensino Médio. Dentre os motivos

de reprovação esta o desinteresse dos alunos.

A aprovação esta vinculada ao interesse do estudante, a discussão e

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aprendizagem de conteúdos e assuntos da realidade.

ANO: 2009 1° ANO

2° ANO

3° ANO

ANO: 2010

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1° BLOCO 2

2° BLOCO 2

3° BLOCO 2

Em 2009 no Ensino Médio: 1º ano 63% dos alunos foram aprovados, 13%

reprovados, 15% aprovados por Conselho de Classe e 9% evadiram da escola. 2º ano

78% dos alunos foram aprovados, não houve reprovação, 15% dos alunos foram

aprovados por Conselho de Classe e 7% evadiram da escola; 3º ano 91% dos alunos

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foram aprovados, 3% reprovados, 3% aprovados por Conselho de Classe e 3% evadiram

da escola. Em 2010 no Ensino Médio por blocos; no 1º ano, 79% dos alunos foram

aprovados, 7% reprovados, 7% aprovados por Conselho de Classe e 7% evadiram da

escola. No 2º ano 97% dos alunos foram aprovados, não houve alunos reprovados e nem

aprovados por Conselho de Classe e 3% evadiram da escola. Já no 3º ano 89% dos

alunos foram aprovados, 3% foram reprovados, 3% aprovados por Conselho de Classe e

5% evadiram.

Os dados acima indicam que:

A aprovação: Relaciona-se a aprendizagem dos fenômenos e conteúdos básicos

referentes a cada série (bloco).

Reprovação: O aluno não atingiu o conhecimento esperado dos fenômenos e

conteúdos básicos, a reprovação também está ligada a falta de interesse e também

valorização dos estudos o que implica na dificuldade de absorção dos conteúdos.

ANO: 2009 – 5° SÉRIE

6° SÉRIE

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7° SÉRIE

8° SÉRIE

ANO: 2010 – 5° SÉRIE

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6° SÉRIE

7° SÉRIE

8ª SÉRIE

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ANO: 20091° ANO

2° ANO

3° ANO

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ANO: 2010 – 1° BLOCO 1

2° BLOCO 1

3° BLOCO 1

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De acordo com os dados levantados sobre as séries finais do Ensino Fundamental

em 2009 na 5ª série foram aprovados 24% dos alunos, 9% foram reprovados, 12%

evadiram da escola e 55% foram aprovados por Conselho de Classe. Na 6ª série foram

aprovados 66% dos alunos, 8% foram reprovados, 26% foram aprovados por Conselho de

Classe e não houve evasão. Na 7ª série foram aprovados 67% dos alunos, 6% foram

reprovados, 18% foram aprovados por Conselho de Classe e 9% evadiram da escola. Na

8ª série foram aprovados 78% dos alunos, 2% foram reprovados, 18% foram aprovados

por Conselho de Classe e 2% evadiram da escola. No ano de 2010 na 5ª série foram

aprovados 69% dos alunos, 10% foram reprovados, 4% evadir da escola e 17% foram

aprovados por Conselho de Classe. Na 6ª série foram aprovados 55% dos alunos, 14%

foram reprovados, 3% evadiram da escola e 28% foram aprovados por Conselho de

Classe. Na 7ª série foram aprovados 66% dos alunos, 12% foram reprovados, 12% foram

aprovados por Conselho de Classe e 10% evadiram da escola. Na 8ª série foram

aprovados 98% dos alunos, 2% foram aprovados por Conselho de Classe, não houve

evasão e nem reprovação. Em 2009, no Ensino Médio 1º ano, 57% dos alunos foram

aprovados, 15% foram reprovados, 19% foram aprovados por Conselho de Classe e 9%

evadiram da escola. No 2º ano 89% dos alunos foram aprovados, 3% reprovados, 3%

foram aprovados por Conselho de Classe e 5% evadiram da escola. No 3º ano, 88% dos

alunos foram aprovados, 3% reprovados, 6% foram aprovados por Conselho de Classe e

3% evadiram da escola. Em 2010 no Ensino Médio por blocos; no 1º ano 77% dos alunos

foram aprovados, 7% foram reprovados, 11% aprovados por Conselho de Classe e 5%

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evadiram da escola. No 2º ano 97% dos alunos foram aprovados, 3% evadiram da

escola, não houve alunos reprovados e nem aprovados por Conselho de Classe. No 3º

ano 100% dos alunos foram aprovados, não houve reprovados, evasão e nem aprovados

por Conselho de Classe.

Na disciplina de história buscamos diferenciar as formas de avaliação para que o

aluno consiga obter uma melhor nota e em consequência disto, a aprovação. Já os

motivos da reprovação são o desinteresse por parte do aluno, não fazendo atividades

avaliativas, alunos que estão fora da faixa etária, alunos que muitas vezes não tem um

bom suporte familiar não dando a eles a base necessária de incentivo aos estudos.

Há articulação entre os conteúdos das séries / anos iniciais e finais do Ensino

Fundamental, pois são abordados temas locais normalmente fala-se sobre a História do

Município e História do Brasil, temas que tem continuidade nas séries finais do Ensino

Fundamental. Existe articulação entre os conteúdos do Ensino Fundamental e o Ensino

Médio pois aqueles conteúdos vistos nos anos finais do Ensino Fundamental são

aprofundados no Ensino Médio. Verifica-se que existe coerência entre os conteúdos

trabalhados no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, sendo que a expectativa é de

que o conhecimento adquirido seja renovado e utilizado como ferramenta para as

próximas etapas da aprendizagem.

ANO: 2009 – 5ª SÉRIE

6ª SÉRIE

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7ª SÉRIE

8° SÉRIE

ANO: 2010 – 5ª SÉRIE

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6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

47

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ANO: 2009 – 1° ANO

2° ANO

3° ANO

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ANO: 2010 – 1° BLOCO 1

2° BLOCO 1

3° BLOCO 1

49

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De acordo com os dados levantados sobre as séries finais do Ensino Fundamental

em 2009 na 5ª série foram aprovados 65% dos alunos, 16% foram reprovados, 3%

evadiram da escola e 16% foram aprovados por Conselho de Classe. Na 6ª série foram

aprovados 74% dos alunos, 8% foram reprovados, 18% foram aprovados por Conselho de

Classe e não houve evasão. Na 7ª série foram aprovados 63% dos alunos, 8% foram

reprovados, 20% foram aprovados por Conselho de Classe e 9% evadiram da escola. Na

8ª série foram aprovados 94% dos alunos, 2% foram reprovados, 2% foram aprovados

por Conselho de Classe e 2% evadiram da escola. No ano de 2010 na 5ª série foram

aprovados 78% dos alunos, 10% foram reprovados, 4% evadiram da escola e 8% foram

aprovados por Conselho de Classe. Na 6ª série foram aprovados 77% dos alunos, 14%

foram reprovados, 3% evadiram da escola e 6% foram aprovados por Conselho de

Classe. Na 7ª série foram aprovados 85% dos alunos, 4% foram reprovados, 1% foram

aprovados por Conselho de Classe e 10% evadiram da escola. Na 8ª série foram

aprovados 83% dos alunos, 15% foram aprovados por Conselho de Classe, 2% evadiram

da escola e não houve reprovação. Em 2009 no Ensino Médio, 1º ano 68% dos alunos

foram aprovados, 23% reprovados, não houve alunos aprovados por Conselho de Classe

e 9% evadiram da escola. No 2º ano 91% dos alunos foram aprovados, 2% foram

reprovados, não houve aprovados por Conselho de Classe 7% evadiram da escola. No

3º ano 94% dos alunos foram aprovados, 3% reprovados, não houve aprovados por

Conselho de Classe e 3% evadiram da escola. Em 2010 no Ensino Médio por blocos; no

1º ano 75% dos alunos foram aprovados, 11% reprovados, 9% aprovados por Conselho

de Classe e 5% evadiram da escola. No 2º ano 97% dos alunos foram aprovados, não

50

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houve alunos reprovados nem aprovados por Conselho de Classe e 3% evadiram da

escola. Já no 3º ano 100% dos alunos foram aprovados, não houve alunos reprovados,

nem alunos aprovados por Conselho de Classe e nem evasão.Os principais motivos de reprovação acontecem quando o aluno não atingiu os

conteúdos previstos para a série. Para o aluno ser aprovado ele precisa atingir os

conteúdos básicos e ter condições de acompanhar a série seguinte.

Com relação aos conteúdos das séries / anos iniciais e finais do Ensino

Fundamental nota-se que a articulação entre os ciclos obedece a uma sequencialidade

progressiva, conferindo a cada ciclo a função de completar, aprofundar e alargar o ciclo

anterior. A articulação é sequenciada dos conteúdos trabalhados do Ensino Fundamental

ao Médio, havendo coerência entre os conteúdos de forma ampla, abrangendo assim

outros objetivos específicos.

ANO: 20091° ANO

2° ANO

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3° ANO

ANO: 20101° BLOCO 2

2° BLOCO 2

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3° BLOCO 2

Em 2009 do 1º ao 3º ano do Ensino Médio houve um índice elevado de

aprovação , consequentemente baixo índice de reprovados e aprovados por Conselho de

Classe. Em 2010 nota-se alto índice de aprovados no 2º ano, já no 1º e 3º ano muitos

foram aprovados por Conselho de Classe.

Analisando os índices de reprovação e aprovação comparados entre 2009 e 2010,

no Ensino Médio Regular e Ensino Médio por Blocos, verificamos uma disparidade, pois

os índices maiores de aprovação são do Ensino Médio Regular e menores para o Ensino

Médio por Blocos. A concentração de conteúdos nos blocos dificulta a aprovação.

Com relação aos conteúdos das séries iniciais e finais do Ensino Fundamental

nota-se que existe pouca articulação e é ainda ministrada por professores de outras

disciplinas, que não tem a direção correta e a ordem que deveriam ser feitas estas

articulações. Já a articulação entre os conteúdos do Ensino Fundamental e médio ocorre

apenas na 8ª série/ 9º ano mas mesmo assim não existe uma comunicação entre os

53

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professores do Ensino Fundamental e os do Ensino Médio, para que haja um consenso

de prioridades e profundidade de conteúdos a serem ministrados de maneira mais

objetiva e assim correta. Existe pouca coerência entre os conteúdos trabalhados no

Ensino Fundamental e Médio, pois deveria haver uma análise conjunta de professores

dos conteúdos a fim de existir uma coerência verdadeira e efetiva.

ANO: 2009

5° SÉRIE

6° SÉRIE

7° SÉRIE

54

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8° SÉRIE

ANO: 2010 – 5° SÉRIE

6° SÉRIE

55

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7° SÉRIE

8° SÉRIE

ANO: 2009 – 1° ANO

56

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2° ANO

3° ANO

ANO: 2010 – 1° BLOCO 2

57

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2° BLOCO 2

3° BLOCO 2

A disciplina de Geografia necessita que o aluno seja levado ao raciocínio, não

devendo copiar respostas prontas ou emitir opinião que não seja sua, ou seja, criar e

inovar seus pensamentos e atitudes perante a sociedade atual. Um dos problemas é que

os alunos demonstram pouca motivação ao colocar em prática os conteúdos ensinados,

58

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isto é, preocupante, pois o processo de avaliação pode reduzir ainda mais a motivação

dos alunos.

A reprovação e aprovação podem ser consequências do processo ensino

aprendizagem.

Na disciplina de Geografia existe articulação entre os conteúdos das séries iniciais

e finais do Ensino Fundamental principalmente no 6º e 7º ano ( 5ª e 6ª série) onde muitos

assuntos já foram discutidos e nestes anos são retomados com maior aprofundamento.

Já os assuntos de 8º e 9º ano (7ª e 8ª séries) que fogem do contexto físico e local são

mais difíceis e caminham mais lentamente. Também existe articulação entre os conteúdos

do Ensino Fundamental e o Ensino Médio sendo retomados de uma forma mais

aprofundada e que não teriam maturidade para entender do 6º ao 9º ano. Devido a

articulação descrita verifica-se que existe coerência entre os conteúdos trabalhados no

Ensino Fundamental e Médio.

ANO: 2009 - 5° SÉRIE

6°SÉRIE

59

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7° SÉRIE

8° SÉRIE

ANO: 2010

60

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5°SÉRIE

6° série

7°série

8° série

61

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ANO: 2009 1° ANO

2°ANO

3° ANO

62

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ANO: 2010 1° BLOCO 2

2°ANO BLOCO 2

3° ANO BLOCO 2

63

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Observa-se alto índice de repetência na 5ª série que pode ser justificado pelo

problema de indisciplina acentuado nesta série. Nas séries finais o índice diminui um

pouco considerando o fato da maturidade da fase que se encontra os estudantes, porém

a falta de perspectiva e valorização do estudo aliados a dificuldade de abstração de

conteúdo. Dentre os principais motivos para a aprovação esta o nível de aprendizado dos

conceitos básicos de cada série/ano.

A reprovação é o resultado de que o estudante não atingiu o nível esperado na

aquisição de conceitos básicos para série/ano posterior. Incluindo também a falta de

perspectiva de um futuro melhor.

Na disciplina de Matemática existe articulação entre os conteúdos das séries

iniciais e finais do Ensino Fundamental, pois conteúdos como noções de frações,

operações, resolução de problemas , etc são explorados em vários exercícios e até

mesmo conteúdos dos anos finais do Ensino Fundamental. Também há articulação entre

os conteúdos do Ensino Fundamental e Ensino Médio pois ao trabalhar, por exemplo

funções no Ensino Médio se recorda e necessita bom desempenho com gráficos ,

equações, valor numérico, operações com frações, etc bem como outros conteúdos da

área da Geometria Plana que é necessário para Geometria Espacial. Existe coerência

entre os conteúdos trabalhados no Ensino Fundamental e Médio pois todos os conteúdos

foram organizados de acordo com as diretrizes.;.

ANO: 2009

64

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3° ANO

ANO: 2010 – 1° BLOCO 2

2° BLOCO 2

3° BLOCO 2

65

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Em 2009 no Ensino Médio: 3º ano 76% dos alunos foram aprovados, 3%

reprovados, 18% aprovados por Conselho de Classe e 3% evadiram da escola. Em 2010

no Ensino Médio por blocos; no 1º ano 25% dos alunos foram aprovados, 13%

reprovados, 55% aprovados por Conselho de Classe e 7% evadiram da escola. No 2º ano

97% dos alunos foram aprovados, não houve alunos reprovados e nem aprovados por

Conselho de Classe e 3% evadiram da escola. Já no 3º ano 92% dos alunos foram

aprovados, 3% reprovados, não houve alunos aprovados por Conselho de Classe e 5%

evadiram.

Os índices de aprovação no 1º ano do Ensino Médio estiveram altos em 2010 e

2009, nos levando a questionar o relacionamento entre docente e discentes. Fato que

enfraquece o sistema de avaliação. Acreditamos que um motivo para tal ocorrência é a

ausência de licenciados na disciplina, processo que está em correção no ano de 2011 e

poderá ser avaliado nos períodos posteriores.

ANO: 2009 – 5° SÉRIE

6° SÉRIE

66

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7° SÉRIE

8°SÉRIE

ANO: 2010 – 5° SÉRIE

67

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6° SÉRIE

7° SÉRIE

8° SÉRIE

68

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ANO: 2009 – 1° ANO

2° ANO

3° ANO

69

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ANO: 2010 – 1° ANO BLOCO 2

2° ANO BLOCO 1

3° ANO BLOCO 1

70

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De acordo com os dados levantados sobre as séries finais do Ensino Fundamental

em 2009 na 5ª série foram aprovados 68% dos alunos, 18% foram reprovados, 3%

evadiram da escola e 11% foram aprovados por Conselho de Classe. Na 6ª série foram

aprovados 69% dos alunos, 8% foram reprovados, 23% foram aprovados por Conselho de

Classe e não houve evasão. Na 7ª série foram aprovados 86% dos alunos, 3% foram

reprovados, 2% foram aprovados por Conselho de Classe e 9% evadiram da escola. Na

8ª série foram aprovados 90% dos alunos, 2% foram reprovados, 6% foram aprovados

por Conselho de Classe e 2% evadiram da escola. No ano de 2010 na 5ª série foram

aprovados 84% dos alunos, 9% foram reprovados, 4% evadiram da escola e 3% foram

aprovados por Conselho de Classe. Na 6ª série foram aprovados 92% dos alunos, 5%

foram reprovados, 3% evadiram da escola e não houve aprovação por Conselho de

Classe. Na 7ª série foram aprovados 73% dos alunos, 10% foram reprovados, 7% foram

aprovados por Conselho de Classe e 10% evadiram da escola. Na 8ª série foram

aprovados 96% dos alunos, 2% foram aprovados por Conselho de Classe, 2% evadiram

da escola e não houve reprovação. Em 2009, no Ensino Médio 1º ano, 72% dos alunos

foram aprovados, 15% reprovados, 4% aprovados por Conselho de Classe e 9%

evadiram da escola. No 2º ano 93% dos alunos foram aprovados, não houve reprovação

e nem alunos aprovados por Conselho de Classe e 7% evadiram da escola. No 3º ano

91% dos alunos foram aprovados, 3% reprovados, 3% aprovados por Conselho de Classe

e 3% evadiram da escola. Em 2010 no Ensino Médio por blocos; no 1º ano 84% dos

alunos foram aprovados, 9% reprovados, 2% aprovados por Conselho de Classe e 5%

evadiram da escola. No 2º ano 91% dos alunos foram aprovados, 6% reprovados, não

71

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houve alunos aprovados por Conselho de Classe e 3% evadiram da escola. Já no 3º ano

100% dos alunos foram aprovados, não houve alunos reprovados, nem alunos aprovados

por Conselho de Classe e nem evasão.

Para o aluno ser aprovado ele precisa atingir os conteúdos básicos para a série e

ter condições de acompanhar a série seguinte. A reprovação acontece quando o aluno

não atingiu os conteúdos previstos para a série/ano. Existem alguns fatores que

influenciam no rendimento escolar do aluno e levam a reprovação: má preparação

recebida nas séries anteriores; na 5ª série, onde o índice de reprovação é maior o aluno

está em processo de transição entre a infância e adolescência e ainda que ao iniciar a 5ª

série ocorre uma brusca mudança na vida escolar do aluno. Deve-se levar em conta,

também, os problemas intra-escolares que angustiam a criança sem que ela mesma

perceba.

A articulação entre os ciclos das séries / anos iniciais e finais do Ensino

Fundamental obedece a uma sequencialidade progressiva, conferindo a cada ciclo a

função de completar, aprofundar e alargar o ciclo anterior, numa perspectiva de unidade

global do ensino básico, integrando-se os objetivos específicos de cada ciclo nos

objetivos gerais do ensino básico, de acordo com o desenvolvimento etário

correspondente. Os conteúdos do Ensino Médio seguem uma sequência dos conteúdos

do Ensino Fundamental existindo articulação.

Quanto aos conteúdos do Ensino Médio notasse que segue uma sequencia e

coerência, porém aumenta o grau de complexidade entre o ensino fundamental e médio.

ANO: 2009 – 5ª SÉRIE

6ª SÉRIE

72

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7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

ANO: 2010 - 5ª SÉRIE

73

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6ª SÉRIE

7ª SÉRIE

8ª SÉRIE

74

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ANO: 2009 – 1° ANO

2° ANO

3°ANO

75

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ANO: 2010 - 1° BLOCO 1

2° BLOCO 1

3° BLOCO 1

76

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No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação Física houve

88% de aprovados na 5ª série, 93% de aprovação na 6ª série, 89% da aprovação na 7ª

série e 92% de aprovação para a 8ª série. No Ensino Médio no primeiro ano a aprovação

foi de 76%, no segundo ano aprovação de 91% e no terceiro ano 91% de aprovação. Os

reprovados na 5ª série foram 8%, na 6ª série 5% , na 7ª série 2% e na 8ª série 2%. Os

aprovados por Conselhos de Classe na 5ª série foram de 1%, na 6ª série 2%, na 7ª série

não houve aprovação por Conselho de Classe e na 8ª série 4% aprovados por Conselho

de Classe. No Ensino Médio no primeiro ano foram reprovados 11%, no segundo ano 2%,

no terceiro ano 3%. Os aprovados por Conselho de Classe no primeiro ano foram 4%, no

segundo não houve e no terceiro ano3%. No Ensino Fundamental no ano de 2010 a

aprovação na 5ª série foi de 88%, na 6ª série 81%, na 7ª série 86% e na 8ª série 98%.

No Ensino Médio, primeiro ano bloco I aprovação de 88%, no segundo ano bloco I 97%,

no terceiro ano bloco I aprovação de 100%. Os reprovados na 5ª série foram de 1%, na

6ª série 11%, na 7ª série 4% e na 8ª série não houve reprovação. Alunos aprovados por

Conselho de Classe somente na 6ª série 5%, na 5ª, 7ª e 8ª séries não houve alunos

aprovados por Conselho de Classe. No Ensino Médio no primeiro bloco I 7% de

reprovados, no segundo bloco I e no terceiro bloco I não houve reprovação.

Quanto a reprovação partiria do princípio de haver mais interesse dos alunos em

estudar e da participação da família na vida escolar dos filhos. A aprovação se dá através

dos alunos que tem compromisso e interesse nos estudos.

É essencial que exista articulação nas séries iniciais e finais do Ensino

Fundamental através de uma formação de base dos conteúdos com recursos variados,

sejam materiais e/ou exercícios diversificados, com objetivo de desenvolvimento das

77

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capacidades necessárias ( motor / social e cognitivo) que serão exigidas posteriormente

para execução de práticas elaboradas.

Existe articulação dos conteúdos das séries / anos finais do Ensino Fundamental e

Ensino Médio aumentando o grau de complexidade.

A coerência dos conteúdos passa a ser importante perante a continuidade do

desenvolvimento das habilidades fundamentais que foram adquiridas nos anos iniciais e

aprofundando-as na busca de descobertas e de novas aquisições no Ensino Médio.

Os gráficos abaixo demonstram os índices de reprovação e abandono nos anos de

2009 e 2010 referente ao Ensino Fundamental e Ensino Médio.

ANO: 2009 ENSINO FUNDAMENTAL

ANO: 2010

ENSINO FUNDAMENTAL

ANO: 2009 ENSINO MÉDIO

780

50

100

150

200

250

30087%

4%8%

TotalAbandonoReprovados

0

50

100

150

200

250

300

88%

3%

9%

TotalAbandonoReprovação

0

20

40

60

80

100

120

140

89%

6% 5%

TotalAbandonoReprovados

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ANO: 2010 ENSINO MÉDIO

No Ensino Fundamental a taxa de abandono em 2009 é de 3% e em 2010 é de

4%. O índice de reprovação em 2009 é de 9% e em 2010 é de 8%.

Já no Ensino Médio em 2009 a taxa de abandono é de 6% e em 2010 de 4%. O

índice de reprovação em 2009 é de 5% e em 2010 de 6%.

A taxa de abandono e o índice de reprovação, em média, estão em torno de

4,25% no Ensino Fundamental e 7% no Ensino Médio.

Com relação ao IDEB e as proficiências da prova brasil 2005, 2007 e 2009 – (comparativamente) em Língua Portuguesa e Matemática tivemos o seguinte resultado:Disciplina Ano 2005 Ano 2007 Ano 2009

Matemática - - 248,84

Língua Portuguesa

- - 228,00

IDEB 2005/2007/2009.Ano 2005 Ano 2007 Ano2009

79

0

20

40

60

80

100

120

14090%

4%6%

TotalAbandonoReprovados

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- - 4,0

4.2 Organização dos espaços físicos, administrativo e Pedagógico.

O regimento interno rege o espaço escolar estabelecendo direitos e deveres para

todos (pais, professores, alunos, funcionários, equipe pedagógica e administrativa).

O prédio e o terreno pertencem a Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais.

Desde o início até a atualidade o Colégio Estadual Colônia Malhada funciona de maneira

compartilhada com a Escola Rural Municipal Professor Alfredo José Eichel E.I.E.F.

Devido a isso, principalmente no período da manhã temos o espaço da escola dentro

do pátio e também o espaço externo onde há o funcionamento de cinco turmas ( 1ª

Bloco1 A, 1º Bloco2, 2ª Bloco1, 2ª Bloco2 e 8ªA ) que estudam em salas da Comunidade

locadas pela Seed. Com isso para manter os alunos organizados a escola dispõe de uma

funcionária de agente de apoio I para atender os alunos na troca de professores. O

espaço passa a ser uma limitação pois não temos sala da direção, secretaria e

coordenação pedagógica, sendo que todas estas funcionam no laboratório de Ciências.

No mesmo ambiente é oferecido no período da tarde, o curso Espanhol Básico - CELEM

para duas turmas, as quais são compostas por alunos e pessoas da comunidade local.

Estas possuem quatro aulas semanais cada, contemplando uma carga horária anual de

160 horas. A partir da Lei Federal 11.161/20005, que dispõe sobre o ensino da língua

espanhola de oferta obrigatória pela escola e de matrícula facultativa para o aluno, o

Conselho Escolar e a APMF aprovou o curso de Espanhol (CELEM) para este

Estabelecimento, tendo em vista que abrangeria a comunidade escolar. Com isso para

manter os alunos organizados a escola dispõe de uma funcionária Agente Educacional I

para atender os alunos na troca de professores. Como a grande maioria dos alunos

utilizam transporte escolar, quando ocorre a falta de professor a equipe pedagógica

precisa ficar com os mesmos, pois eles não têm como voltar para casa.

O atendimento aos alunos se dá em dois períodos: Matutino e o Vespertino; da 5ª

Série que será a parti r de 2012 6º ano do Ensino Fundamental ao 3° ano do Ensino

80

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Médio, inclusive com uma Sala de Recursos que atende alunos com distúrbios de

aprendizagem no Ensino Fundamental.

A escola possui dois complexos. No complexo I o Colégio Estadual dispõe de uma

pequena cozinha para preparar e servir o lanche aos alunos, banheiros e quatro (4) salas,

destas uma é o Laboratório de Informática, duas (2) são salas de aula e outra sala é o

Laboratório de Ciências / Química e Física que foi adaptada para funcionar Secretaria /

Direção e Coordenação Pedagógica, também há uma (1) pequena sala onde os (as)

professores (as) realizam hora-atividade. No complexo II funcionam a Biblioteca e três

salas de aula. Como o espaço físico não comporta o número de alunos foi realizada a

locação de cinco salas da comunidade. Possuímos pátio para a circulação dos alunos,

uma cancha de areia onde se realizam as aulas de Educação Física, esta não possui

cobertura e quando ocorre chuva com frequência fica imprópria para o uso.

Pela manhã atendemos:

7ªA 34, 7ªB 35; 8ªA 26; 8ªB 38; 1ª BL.01 17; 1ª BL.02 A 19;1ª BL.02 B 19; 2ª BL.01 25; 2ª

BL.02 18; 3ª BL.02 30.

Pela tarde atendemos:

5ª A 24; 5ª B 23; 5ª C 24; 6ª A 21; 6ª B 28; 6ª C 32

Para tanto, contamos com:

Professores de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, LEM-Inglês,

Educação Física, Artes, Ciências, Biologia, Química, Física, Ensino Religioso, Filosofia,

Espanhol Básico – CELEM e uma professora especializada para

trabalhar com a Sala de Recursos.

Contamos ainda com:

- Equipe administrativa: 1 Diretora e 1 Secretária;

Equipe pedagógica: 3 pedagogos;

Agente de Apoio II: 2 para auxiliar na Secretaria e Biblioteca;

- Agente de Apoio I: 5 profissionais responsáveis pela merenda e organização do prédio;

Devido à realidade descrita necessitamos com urgência de um prédio próprio.

As horas atividades são organizadas pelo professor e realizadas na sala do

laboratório de informática, sala dos professores ou biblioteca com acompanhamento

81

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pedagógico. Nesses momentos discutem-se as dificuldades encontradas pelos

professores, são realizados estudos, repasses em relação à saúde dos alunos e

solicitações dos pais referentes à disciplina do professor.

Existe uma preocupação efetiva com a formação continuada dos professores e

funcionários da escola, pois partimos do princípio que profissionais bem informados e

capacitados conseguem interagir melhor no ambiente de trabalho, tornam-se flexíveis e

buscam soluções coletivas. A hora atividade é valorizada e também utilizada como

momento de qualificação profissional. Há incentivos da Equipe Pedagógica e

Administrativa para que os professores e funcionários busquem cursos, simpósios,

seminários, grupos de estudos na sua área.

Os objetivos a alcançar através da formação continuada são:

- competência profissional;

- enriquecimento;

- atualização;

A execução da formação continuada na escola acontece em fevereiro com a

primeira etapa da capacitação, no mês de julho com a segunda etapa e nas horas

atividades do professor. A capacitação ocorre também através de cursos, seminários,

assessoramentos, simpósios, grupos de estudo, desenvolvimento do Projeto Folhas, do

O. A. C. ( Objeto de Aprendizagem Colaborativa) e da utilização da Biblioteca do

Professor e dos Temas Paranaenses.

O Setor Pedagógico incentiva o desenvolvimento de projetos, atentar para as

orientações pedagógicas da SEED nos últimos anos, no sentido de integrar os aspectos

contemplados nestas legislações via currículo, ou seja, evitando o trabalho com projetos

pontuais principalmente os que abordam a Lei 13.381/01 (Estudos do Paraná), Lei do

Meio Ambiente e Cultura Afro-brasileira e africana (Lei 10639/03), acompanha o trabalho

dos professores, orienta quanto ao uso de materiais didáticos e quanto às metodologias,

verifica a escrituração nos registros de classe, o planejamento, o rendimento dos alunos,

aconselha os mesmos ao apresentarem problemas disciplinares ou referentes à

aprendizagem e elabora o horário do professor. Além disso, é responsável pela

articulação família / escola, atendendo os pais, intervindo e orientando.

82

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Todos os anos os alunos participam de projetos promovidos pela SEED como:

Fera, Comciência, Jogos Escolares, Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas

Públicas (OBMEP) e também da Olimpíada de História.

Dentre outras ações pedagógicas e projetos desenvolvidos na escola, que tem demonstrado resultados positivos estão os seguintes:Projetos / ações

Parcerias Participantes Critérios Dia(s) / Duração

Aulas de violão Promoção Social

e Colégio.

Alunos do

Ensino

Fundamental /

Médio e

comunidade.

Ter o

instrumento.

Toda quinta-feira, de

manhã durante o ano.

Jogos Escolares

/fase municipal

Secretaria

Municipal de

Esporte e

Lazer / Colégio

Alunos do

Ensino

Fundamental e

Médio.

Categoria A

e B e estar

cursando

uma das

series.

1º semestre.

Escolinhas de

treinamentos /

Esportes

Ginásio de

Esportes Aluízio

Mikos / Colégio.

Alunos do

Ensino

Fundamental e

Médio e

comunidade

escolar.

Contra-

turno.

Ano todo.

Campeonatos

esportivos

internos.

Colégio. Alunos Ensino

Fundamental e

Médio.

Contra-

turno

Ano todo.

Merece destaque mencionar que todas as ações e projetos descritos mantém o

colégio como ponto de apoio estrutural, priorizando o funcionamento destes. Todos os

83

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alunos recebem nestes dias almoço e lanche devido a distância da localidade onde

moram.

A distribuição das aulas acontece conforme as orientações recebidas da SEED.

São poucos os professores do Quadro Próprio do Magistério e grande parte dos

professores são PSS.

Atualmente atendemos alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem e

fazem acompanhamento com profissionais das Unidades de Saúde Municipal, Hospital de

Clínicas e Pequeno Príncipe. O Colégio trabalha com alunos de inclusão, porém

dependendo da necessidade serão necessárias mudanças no espaço físico para melhor

atendê-los. Estão matriculados na Sala de Recursos alunos com distúrbios de

aprendizagem em todas as áreas.

No inicio do ano letivo o colégio organiza o Processo de Reclassificação para os

alunos que estão fora da faixa etária, idade (série / ano), sendo que os alunos aptos a

frequentar a série / ano seguinte são acompanhados todo o ano letivo, pela direção,

equipe pedagógica, professores e pais dos alunos. Já os alunos inaptos a partir do

resultado, continuam frequentado a mesma série / ano.

As reuniões pedagógicas acontecem conforme calendário, desenvolvendo

atividades de planejamento e estudo.

O laboratório de ciências e o vídeo são agendados com o setor pedagógico e o

professor realiza um planejamento para esta aula descrevendo como irá integrar ao

conteúdo.

O laboratório de informática, os aparelhos de Dvds e os rádios utilizado pelos

professores, são agendados com o setor pedagógico e o professor realiza um

planejamento para esta aula, descrevendo como irá integrá-lo ao conteúdo. Merece

destaque mencionar que este espaço é utilizado pelos professores, alunos e

funcionários que se apropriam dessa ferramenta.

O Colégio adota o uniforme escolar, possui mobiliário adequado à idade dos

alunos, as salas são iluminadas com ventilação e as agentes educacionais I realizam a

limpeza ao final de cada período.

As aulas de Educação Física acontecem na cancha de areia e os alunos dispõem

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de mesas para a prática do tênis de mesa, xadrez, dama e trilha no pátio externo, porém

a cancha não possui cobertura e nos dias de chuva é inviável a prática esportiva. Também

o espaço é compartilhado com os professores da escola municipal.

Hoje o Colégio Estadual Colônia Malhada está organizado da seguinte maneira:

- Matutino: às 7h 30min é tocado o sinal, dirigindo-se com os professores, para as salas.

A cada 50 minutos temos a troca de professores, com exceção dos que possuem aulas

geminadas na turma. O intervalo acontece às 10h tendo a duração de 10min. Todos os

alunos podem lanchar utilizar o espaço do pátio para circulação e a cancha de areia.

- Vespertino: às 12h 55min é tocado o sinal e todos seguem a mesmas rotina do matutino.

O intervalo acontece às 15h e 25min tendo à mesma duração.

Não temos almoxarifado e as solicitações se fazem ao setor administrativo ou aos

professores representantes do segmento do Conselho Escolar (Ensino Fundamental,

Médio e Equipe Pedagógica) que levam as reivindicações ao Conselho Escolar e a APMF.

Os pais são convocados a participar de reuniões:

no início do ano letivo para conhecer os professores e tomar ciência da

organização interna do estabelecimento;

ao final de cada bimestre para acompanhar o rendimento de seu filho;

sempre que se fizer necessário;

Cabe ressaltar que a grande maioria dos pais apresenta um bom envolvimento com

o processo de ensino-aprendizagem dos filhos, até mesmo de maneira espontânea

comparecem à escola.

O Relatório da Merenda é mensal e as verbas gerenciadas pela escola são: PDDE

e Fundo Rotativo. Toda Merenda e Recursos Próprios são aplicados de acordo com as

prioridades consultando o colegiado, APMF e Conselho de Escola.

As reuniões do Conselho Escolar acontecem de maneira ordinária (1 no bimestre)

e em caráter extraordinário sempre que se fizer necessário. A APMF reúne-se a cada

bimestre para estabelecer estratégias e planejar os eventos.

5. MARCO CONCEITUAL5.1 Princípios legais, didáticos e pedagógicos da instituição.

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O mundo passa por profundas mudanças provocadas pelo avanço científico-

tecnológico extremamente difundido pela mídia.

A educação possui finalidade sociopolítica. O maior desafio da escola é formar

sujeitos conscientes de sua ação transformadora na construção de uma sociedade mais

justa, de uma nova ordem social. Esta por sua vez, centrada na apropriação do saber

elaborado como instrumento de luta social.

Buscamos construir uma sociedade justa, sem preconceitos, com valores morais,

éticos, culturais e sociais.

A escola é uma instituição que deve cumprir a função da socialização dos

conhecimentos acumulados, portanto, é um instrumento insubstituível para as pessoas

terem acesso ao saber sistematizado, participar mais ativamente da sociedade,

exercendo sua cidadania de forma consciente e responsável. Com base nos princípios

fundamentais da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LEI 9394/96),

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental (Parecer 04/98 – CEB/CNE), Diretrizes

Curriculares para o Ensino Médio (Parecer 15/98 – CEB/CNE), Diretrizes Curriculares

Estaduais e o Regimento Escolar, o Colégio Estadual Colônia Malhada – Ensino

Fundamental e Médio constitui-se como uma escola pública e gratuita, que dá direito a

população a ter acesso ao Ensino Fundamental e Médio sendo o Estado o responsável

pela sua manutenção. A escola está a serviço das necessidades e das características do

desenvolvimento e da aprendizagem de seus alunos, independente de sexo, cor, situação

econômica, credo religioso e político, pois como diz Pedro Demo, “Tudo vale a pena se o

aluno aprende”.

A Lei n° 9394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional em

seu artigo 2°: “A educação, dever da família, do estado, inspirada nos princípios da

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o

trabalho”.

Os princípios e fins da educação nacional apontam três ideias básicas:

Pleno desenvolvimento do educando;

Preparo para o exercício da cidadania, em seu artigo 1° diz: “A educação abrange

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os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência

humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos

sociais e organização da sociedade civil e nas manifestações culturais”.

Qualificação para o trabalho, em seu artigo 22 diz “A educação básica tem por

finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum

indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhes meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Em consonância com a LDB a presente proposta expressa a preocupação e o

compromisso dos educadores com a qualidade e a melhoria do ensino, buscando

responder às necessidades sociais e históricas da comunidade.

Para cumprir sua função social a escola deve considerar a realidade do aluno, e a

partir dela auxiliá-lo na caminhada em direção à cultura elaborada. O ponto de partida do

trabalho pedagógico é o aluno, devemos considerar o conhecimento empírico e levá-lo a

apropriação do conhecimento científico para compreender a realidade e interagir de forma

crítica.

Através da interação e da mediação os alunos poderão reelaborar o saber e

transformá-lo em aprendizado. Além de transmitir os saberes pedagógicos a escola deve

preparar o aluno para a vida tornando um cidadão crítico, atuante, participativo e

consciente de sua realidade social.

Para que a escola possa preparar o aluno para o exercício da cidadania deve ser

coerente, democrática, igualitária, promover mudanças significativas no seu meio,

preparar para que utilizem os recursos da natureza de forma adequada e as novas

tecnologias.

Buscando a aprendizagem devemos utilizar diferentes linguagens proporcionando

experiências significativas e desafiadoras.

Enquanto escola não devemos esquecer de respeitar a diversidade, trabalhar com

as potencialidades e necessidades de cada um. A escola que está preparada para

trabalhar com a educação inclusiva é aquela que observa estes preceitos e garante a

qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos.

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Faz-se necessário lembrar que uma escola só será considerada inclusiva quando

estiver organizada para favorecer cada aluno, independente da etnia, sexo, idade,

deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo é aquele

que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimento como recursos a serem

mobilizados.

Numa escola inclusiva, o aluno é sujeito de direito e foco central de toda ação

educativa. Escola inclusiva é aquela que conhece os alunos, respeita suas

potencialidades e necessidades, e responde a elas com qualidade pedagógica.

A participação de todos os envolvidos no processo educacional é necessária para

se obter uma escola inclusiva.

A participação enquanto integrante e representante da comunidade escolar deve

estar direcionada a preocupação, discussão e concretização de uma escola pública que

cumpra a sua função social principal: a socialização do conhecimento historicamente

construído pela humanidade.

Para que a escola seja realmente pública é necessário a criação de mecanismos

que a tornem democrática. Segundo Vitor Henrique Paro:"Na medida em que se conseguir a participação de todos os setores da escola -

educadores, alunos, funcionários e pais - nas decisões sobre seus objetivos e seu

funcionamento, haverá melhores condições para pressionar os escalões

superiores a dotar a escola de autonomia e de recursos. A esse respeito, vejo no

conselho de escola uma potencialidade a ser explorada."( pg 12)

Por esse caminho, pais , alunos, professores e diretores poderão deliberar

em conjunto como deve ser a escola, para assim atender às reais necessidades de seus

educandos " A participação da comunidade na escola, como todo processo democrático, é um caminho que se faz ao caminhar, o que não elimina a necessidade de se refletir previamente a respeito dos obstáculos e potencialidades que a realidade apresenta para a ação." ( 17 e 18 Paro)

Tomando a gestão democrática da escola como ponto de partida para uma

mudança qualitativa do ensino público, percebe-se que existem muitas dificuldades de

implantação e participação. Devido a isso, propõe-se uma reorganização da estrutura

escolar, em que o diretor passe a dividir o direito e a responsabilidade de decidir com

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pais, alunos e professores.

Em conjunto( Conselho Escolar; Grêmio Estudantil; APMF) estarão planejando

ações para o ambiente escolar, buscando um ensino de qualidade e que seja instrumento

para a construção e defesa da cidadania.

A avaliação exige do professor um posicionamento “diagnóstico”, que oriente e

esteja presente em toda a prática escolar acompanhando os avanços, interferindo nas

dificuldades e efetivando a aprendizagem do saber elaborado.A avaliação realizada com os alunos possibilita ao sistema de ensino verificar como está atingindo os seus objetivos, portanto, nesta avaliação ele tem uma possibilidade de auto-compreensão. O professor, na medida em que está atento ao andamento dos seus alunos, poderá, através da avaliação da aprendizagem, verificar o quanto o seu trabalho está sendo eficiente e que desvios está tendo. O aluno, por sua vez, poderá estar permanentemente descobrindo em que nível de aprendizagem se encontra, dentro de sua atividade escolar, adquirindo consciência do seu limite e das necessidades de avanço. Além disso, os resultados manifestados por meio dos instrumentos de avaliação poderão auxiliar o aluno num processo de automotivação. Na medida em que lhes fornece consciência dos níveis obtidos de aprendizagem.

As relações de trabalho devem ser cooperativas. A força do coletivo deve estar

presente, através do compromisso de todos os envolvidos.

Para os educadores a função é mudar, transformar, dar significado e estímulos

para que o aluno sinta-se motivado para o aprendizado.

Pode-se incluir aqui também a família que deve desempenhar um importante papel

na vida escolar do seu filho, zelando pela formação do mesmo e interagindo com a

comunidade escolar.

Branden (1997, pg. 26), pontua que “o ambiente familiar pode ter um impacto

profundo, tanto para o bem como para o mal. Os pais podem alimentar a confiança e o

auto-respeito ou colocar obstáculos medonhos que impedem o aprendizado dessas

atitudes (...) podem colaborar no surgimento de uma auto - estima saudável ou fazer tudo

que se possa imaginar para sabotar esse crescimento.”

Segundo Aquino (1996, pg. 46), a estrutura escolar não pode ser pensada afastada

da família, família e escola são dois âmbitos institucionais que não se justapõem, porém,

que se complementam e articulam-se.

No processo de ensino aprendizagem o professor deve mediar o conhecimento dos

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alunos com o conhecimento científico, equalizando as oportunidades sociais e

exercitando a interatividade. Este trabalho deve ser dinâmico, flexível e comprometido

com a qualidade de ensino.

O professor tem que ser um mediador, interferindo e criando condições

necessárias à apropriação do conhecimento enquanto especificidade da relação

pedagógica.

Sendo assim, ensinar exige criar situações para os alunos interagirem entre si e

com os conteúdos, sob orientação do professor, significa prever e organizar tais

situações, cuidando inclusive da utilização do espaço da sala de aula e da distribuição

das atividades no tempo.

Professores e alunos devem respeitar-se, possuírem um relacionamento amigável,

caminhar juntos, trocar experiências para se chegar ao fim desejado num processo

gradativo e cumulativo com uma aprendizagem significativa, consciente e crítica.

Devido a todos os assuntos analisados e citados no decorrer deste texto

chegamos a conclusão que o colégio possui vínculo com a seguinte tendência

pedagógica: Progressista, Histórico - Crítico.

A educação não muda o mundo, a educação muda às pessoas; e as pessoas

mudam o mundo.

Assim, o Colégio, como todos os membros que estão ligados ao processo

educacional, preocupam-se em atender, não só as exigências do Regimento Escolar e

das Diretrizes Curriculares, como também atender necessidades surgidas do meio do

educando, para tal visamos os mesmos objetivos:

Desenvolvimento integral do aluno;

Preparo do aluno como um cidadão crítico;

Qualidade na educação;

Adequada integração dos conteúdos e metodologia de trabalho;

Atendimento dos interesses e necessidades dos alunos;

Coerência nos critérios e procedimentos de avaliação.

Portanto, nossa missão é formar pessoas capazes de transformar a sociedade e ao

mesmo tempo conviver e acompanhar as mudanças, através de seus valores e o uso de

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suas habilidades. Essas pessoas devem estar preparadas para utilizar a evolução

tecnológica e científica a seu favor, de forma consciente e responsável. Também devem

estar preparadas para se integrar ao processo coletivo, buscando soluções para os

problemas sociais, ambientais, globais e locais.

“ A principal meta da Educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas

novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam

criadores, inventores, descobridores.” Jean Piaget ( 1896 - 1980 )

6. MARCO OPERACIONAL 6.1 Procedimentos pedagógicos e a organização curricular.

O Colégio Estadual Colônia Malhada – E. F. M. fundamenta sua prática de ensino

na organização da escola em séries / anos para o Ensino Fundamental e Ensino Médio

por Blocos. Sendo que a essência é possibilitar o pleno desenvolvimento do educando,

preparo para o exercício da cidadania, educação de qualidade para progredir no trabalho

e em estudos posteriores. Para isso, são necessárias ações didáticas que suscitem nos

alunos estudos independentes, a elaboração conjunta, problematização e a busca de

respostas.

As aulas devem constituir-se de vivências e experiências e o aluno participar

ativamente. Para tanto, se propõe, que os diferentes professores planejem suas aulas

tendo como parâmetro as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares da

mantenedora e o Projeto Político Pedagógico. As atividades pedagógicas das diferentes

disciplinas do Ensino Fundamental e Médio que compõem o Núcleo Comum e a Parte

Diversificada devem contemplar os diversos conteúdos das áreas do saber e levar os

alunos a pensar e agir com responsabilidade e autonomia. As Línguas Estrangeiras

Modernas – Inglês e espanhol Básico – CELEM devem propiciar o conhecimento de uma

nova cultura. Já os estudos sobre o Paraná devem capacitar o aluno ao entendimento da

trajetória política, social, econômica e cultural do estado. Os projetos sobre a Agenda

Escolar 21, Inclusão e cultura afro - brasileira e africana deverão levar o aluno ao

entendimento destas temáticas.

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Além de considerar os diferentes processos de aprendizagem, o professor na

organização do tempo escolar deve considerar as diferenças de caráter individual e

cultural, marcantes na comunidade.

O plano de trabalho docente é fundamental para a organização do processo de

ensino-aprendizagem. É neste momento que os educadores poderão refletir sobre os

fundamentos do trabalho docente, interpretar a realidade objetiva da escola e propor

ações para a concretização dos objetivos propostos.

Nessa ocasião que os elementos do processo educativo (conteúdo, metodologia,

avaliação) serão definidos e organizados.

No que diz respeito aos conteúdos é indispensável que o professor conheça a

organização, a constituição e a lógica da sua área para trabalhar com os conteúdos

estruturantes de maneira significativa. O professor deve desenvolver no decorrer do ano

letivo os conteúdos elencados no Projeto Político Pedagógico essencial à série / ano que

o aluno está matriculado.

Cada professor pensará na melhor forma de ensinar; pois Libâneo coloca que “não

há método único de ensino, mas uma variedade de métodos cuja escolha depende dos

conteúdos das disciplinas, das situações didáticas específicas e das características sócio-

culturais e de desenvolvimento dos alunos”. ( LIBÂNEO, 1991: 152)

Nesta perspectiva conteúdo e método mantêm uma relação de dependência entre

si e com os demais componentes da ação pedagógica. Assim, o educador precisa saber

o que se ensina, como se ensina, para que se ensina, considerando como e para que se

aprende.

Na escola o conhecimento não está de forma totalizada tal como quando é

produzido, mas apresenta nas diversas áreas do conhecimento. Os fatos científicos

devem ser contextualizados, discutindo-se suas determinações, implicações econômicas,

sociais e políticas. Portanto, é preciso que o aluno entenda o conhecimento em seu

processo como histórico, produzido pelo homem em suas relações sociais. Quem pode

garantir este aspecto articulador do conhecimento é o professor. É neste sentido que

entendemos a necessidade da interdisciplinaridade.

É necessário superar a dicotomia entre teoria e prática, reconhecendo que esses

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dois elementos, embora distintos, formam uma unidade indissolúvel, o que remete ao

conceito de práxis.

Durante o processo de ensino-aprendizagem o ERRO deverá ser considerado

como uma etapa para atingir o conhecimento. A avaliação deve assumir um caráter

diagnóstico, servindo de instrumento ao professor para a retomada dos procedimentos de

ensino e ao aluno para que possa verificar seu progresso em relação ao próprio processo

de aprendizagem.

A avaliação oportuniza ao professor rever sua prática pedagógica, desenvolver

conteúdos significativos, e utilizar uma metodologia adequada. A problematização, o

debate, o trabalho em grupo, as pesquisas são exemplos de práticas que podem ser

usadas para a avaliação.

Os Registros das Avaliações serão feitos em livro próprio (Registro de Classe do

professor) sendo 6,0 a nota mínima para aprovação. A cada bimestre teremos o

informativo das notas.

A recuperação deverá ser paralela cabendo ao professor interferir de forma

significativa no processo de aprendizagem, buscando alternativas para que o aluno

domine o conteúdo ainda não alcançado. Poderão ser utilizadas atividades diferenciadas,

pesquisas complementares, tarefas extras, atividades para casa e nos casos que se

verifique dificuldade / distúrbios de aprendizagem os alunos serão encaminhados a Sala

de Recursos para trabalho paralelo, obedecendo à especificidade deste atendimento e no

regime do contra turno. Não se pode esquecer que a LDB assegura o direito a

recuperação de estudos quando se fizer necessário.

Os pais deverão acompanhar o processo participando ativamente da vida

escolar de seus filhos através de reuniões e informativo escolar.

6.2 Linhas de ação e reorganização do trabalho pedagógico na perspectiva administrativa, pedagógica e financeira.

O Colégio Estadual Colônia Malhada observa as diretrizes emitidas pela SEED

para organizar seus espaços administrativo e pedagógico. Toda prática está alicerçada

nos princípios organizacionais da Secretaria de Estado de Educação e nas

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especificidades da comunidade.

Almejando a qualidade no ensino, o atendimento a todos com uma prática voltada

ao respeito das diferenças, buscamos rever o trabalho pedagógico na perspectiva

administrativa, pedagógica, financeira e político-educacional visando atingir um objetivo

único que é o funcionamento de toda a estrutura escolar.

Faz-se necessário direcionar as ações administrativas e pedagógicas para o início

do ano letivo onde se concentram as atividades de formação dos docentes e funcionários,

o preenchimento do quadro e o estabelecimento da organização do ano escolar. A falta de

profissionais (início do período letivo) dificulta o andamento do trabalho pedagógico e

consideramos importante estudar, planejar, conhecer a realidade dos alunos, o espaço

físico e a disponibilidade dos materiais para a efetivação das aulas.

Outra medida importante relaciona-se formação de um quadro de professores

que queiram realmente desenvolver um trabalho na escola do campo e que saibam

compreender a comunidade evitando assim a rotatividade que provoca prejuízos

pedagógicos que levam tempo para serem sanados.

Aumentar a participação familiar incentivando o acompanhamento dos estudos,

bem como o prosseguimento é inevitável nos dias de hoje e a escola desempenha um

papel importante quando trabalha estas questões com a comunidade.

A cultura é um fator marcante e precisará ser respeitada. Por ser uma escola do

campo algumas situações interferem no processo de ensino aprendizagem como: a

distância da casa/ escola/ centro da cidade, a dificuldade de acesso às novas tecnologias,

a jornais, revistas, teatros e cinemas. Procuramos reduzir essas situações participando

dos eventos da SEED e promovendo projetos culturais.

A gestão escolar rege o funcionamento compreendendo tomada de decisão,

planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e

pedagógicas, promovendo a participação da comunidade escolar numa ação democrática.

O órgão máximo de direção é o Conselho Escolar que será um fórum permanente de

debates, de articulação entre os vários segmentos, tendo em vista o atendimento das

necessidades comuns e o encaminhamento necessário à solução de problemas

administrativos e pedagógicos.

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O diretor é membro nato e cabe a ele organizar e coordenar o Conselho Escolar

de maneira transparente, respeitando as decisões do coletivo ao que se refere às

questões administrativas e pedagógicas quando solicitado ou necessário. A eleição dos

representantes (conselheiros) deve acontecer a cada dois anos sendo ela aberta a toda a

comunidade podendo ser por aclamação, votação aberta ou secreta.

O diretor deve fazer cumprir o Regimento Interno e ser um articulador de toda a

escola. No Regimento Interno encontramos as leis que regulamentam o funcionamento

estabelecendo direitos e deveres, para todas as instâncias colegiadas envolvidas no

processo de ensino aprendizagem da escola.

Ao Grêmio Estudantil, energias extras deverão ser aplicadas visto que deve ser

renovado e precisarão de auxílio para concretizar seu papel.

A formação do Grêmio Estudantil deve ser incentivada pelos gestores, pois

demonstra um caminho para a democratização e é um apoio à Direção numa gestão

colegiada. Vale lembrar que o Grêmio é uma organização dos estudantes na escola. Ele é

formado apenas por alunos que desenvolvem atividades culturais e esportivas e trazem

as reivindicações dos estudantes. Cabe ressaltar que o Grêmio não tem caráter político

partidário, religioso, racial e também não terá fins lucrativos, tem como objetivo defender

os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e

desportiva de seus membros. Possui estatuto próprio e as eleições devem acontecer a

cada dois anos. Deve ocorrer reuniões ordinárias e extraordinárias quando necessárias.

Os representantes de turmas serão eleitos anualmente, no início do período letivo

em data fixada pela equipe pedagógica administrativa. O professor representante da

turma organizará a eleição passando ao setor pedagógico o nome do aluno eleito.

Com relação ao representante de turma será desenvolvido um trabalho para que

este entenda que seu papel é de fundamental importância enquanto elo entre os

segmentos da escola.

Já para a escolha do professor representante adotam-se os critérios de ministrar

aulas na turma, dispor-se a repassar as informações solicitadas pela equipe

administrativa e pedagógica de maneira imparcial e trazer o resultado.

A APMF e o diretor deverão direcionar as ações para aplicar os recursos naquilo

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que efetivamente propicie melhorias para os alunos. A Associação de Pais, Mestres e

Funcionários é composta por representantes de todos os segmentos eleitos em

Assembleia Geral.

A principal função da APMF é prestar assistência à escola, principalmente ao

educando, discutir as ações que buscam o aprimoramento do ensino e a ligação família /

escola. Além disso, a APMF irá administrar os recursos próprios e os enviados.

Quanto à formação continuada dos professores e funcionários o Colégio procura:

Executar a semana de estudos conforme orientação da SEED;

Propor e validar os encaminhamentos referentes ao Projeto Político Pedagógico;

Encaminhar professores e funcionários para cursos, encontros promovidos pela

SEED e outras instituições;

Viabilizar projetos culturais internos e externos que levem os professores a ampliar

sua visão (por exemplo: FERA);

Utilizarem a Biblioteca do Professor;

Incentivar os professores a participarem do Projeto folhas e O. A. C;

Efetivar a participação dos professores nos grupos de estudo;

Mobilizar a escola a pensar de forma global o processo de ensino-aprendizagem

através de reuniões pedagógicas e conselhos de classe. Merece destaque

mencionar que o processo de eleições da APMF ocorrem a cada dois anos.

A ampliação do espaço físico é o grande sonho e para isso contamos com a

parceria da Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais que sede o terreno e da

comunidade que auxilia sempre que necessário bem como da SEED.

O processo pedagógico precisa ser acompanhado continuamente pela Equipe

Pedagógica Administrativa para que se efetive com qualidade. Dentro da proposta da

escola estão presentes momentos para refletir sobre a prática pedagógica, forma de

avaliação, atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem, recuperação

paralela e inclusão.

A equipe pedagógica e administrativa dá ênfase ao processo de recuperação

paralela, pois o aluno precisa recuperar aquilo que não aprendeu logo no início e não

levar sua dificuldade para frente tendo como reflexo - notas baixas. A revisão da

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metodologia, do planejamento, dos métodos de avaliação é constante e com ele o

processo de ensino aprendizagem como um todo.

Acreditamos que, o prazer de aprender e o compromisso com o ensinar passam

por transições. A própria LDB mudou a visão de aprendizagem; aprender é descobrir e,

construir. A forte relação entre aprendizagem e ensino faz com que todos gostem de

aprender. Alguns recursos facilitam a aprendizagem, porém devem ser dosados e bem

gerenciados, por isso entendemos que o Projeto Político Pedagógico da escola deve ser

avaliado, acompanhado e realimentado continuamente assegurando a qualidade do

processo educativo.

A ação pedagógica será norteada pelo Regimento Escolar, pelas Diretrizes

Estaduais para o Ensino Fundamental e Médio e pelas reuniões do Conselho de Classe. A

proposta pedagógica da escola será o núcleo de organização da prática docente e neste

documento os professores encontrarão os conteúdos essenciais a séries que trabalham.

O processo de avaliação da aprendizagem dos alunos deverá ser contínuo,

observando, diagnosticando os avanços e as dificuldades. Para chegar à média final os

professores utilizarão diferentes meios como provas, trabalhos, seminários,

apresentações, produções e outras.

A promoção para série seguinte acontecerá quando ao final do ano o aluno atingir a

nota 6,0 em todas as disciplinas e frequência igual ou superior a 75% do total de

horas/dias letivas. O Conselho de Classe terá autonomia para deliberar sobre casos

específicos no qual o aluno não atingiu nota ou possua frequência inferior a 75%.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza deliberativa e consultiva

em assuntos didático-pedagógico, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento

de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino aprendizagem na relação

professor x aluno e os procedimentos adequados em cada caso.

Os objetivos do Conselho de Classe são: estudar, analisar, acompanhar e

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos verificando os resultados de

aprendizagem.

A Classificação é o procedimento que este estabelecimento adota para posicionar o

aluno em série compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios

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formais e informais.

A Classificação pode ser realizada por:

por promoção para alunos que cursaram com aproveitamento a série / ano na

própria escola;

por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do

exterior, considerando a classificação na escola de origem;

independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que

defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua

inscrição na série / ano adequada.

Já a Reclassificação deve ser centrada na aprendizagem, o responsável deverá

estar ciente do processo, deverá existir uma comissão formada por docentes,

técnicos e direção para efetivar o processo, as atas e avaliações devem ser arquivadas e

os resultados registrados no histórico escolar do aluno. Requisito para este processo a

idade compatível com a série / ano.

O Colégio não oferece o regime de dependência nem matrícula parcial.

O calendário escolar deve atender ao disposto na legislação vigente, 800 horas,

distribuídos num total de 200dias letivos de efetivo trabalho escolar conforme

determinação da LEI 9394/96 (ver anexo).

A grade curricular contempla o núcleo comum e a parte diversificada como

determina a LDB 9394/96 (ver anexo).

7. ENSINO FUNDAMENTALO Ensino Fundamental compõe, juntamente com a Educação Infantil e o Ensino

Médio, o que a Lei Federal n.º 9.394, de 1996 – nova Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional – nomeia como Educação Básica e que tem por finalidade

“desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação indispensável ao exercício da

cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”

De acordo com a LEI, o Ensino Fundamental no Brasil tem por objetivo a

formação básica do cidadão mediante:

“ I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo"

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II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e formação de atitudes e valores;

IV- "o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e

de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.”

Os estados e municípios incumbem-se de definir formas de colaboração na oferta

do Ensino Fundamental, o que pode trazer grandes benefícios, pois ações conjuntas –

bem planejadas, renovadas em seu espírito e reforçadas em seus meios – podem permitir

uma recuperação do nosso sistema educativo.

São características do Ensino Fundamental a obrigatoriedade e a gratuidade

mesmo para os que não tiveram acesso na idade adequada, constituindo-se direito

publico subjetivo.

Esta modalidade deverá oportunizar conhecimentos a todos os alunos e em todas

as linguagens. São ofertadas no Ensino Fundamental disciplinas do núcleo comum e da

parte diversificada e a partir de 2007 sua duração será ampliada para 9 anos.

8. ENSINO MÉDIOO Ensino Médio integra a etapa do processo educacional indispensável para o

exercício da cidadania, o acesso às atividades produtivas, o prosseguimento nos níveis

mais elevados e complexos de educação e o desenvolvimento pessoal.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que o Ensino Médio é a

“etapa final da educação básica” (Lei 9394/96 Art. 36), portanto deve assegurar a todos os

cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar " os conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental“, aprimorar o educando como pessoa humana possibilitar o

prosseguimento de estudos, garantir a preparação básica para o trabalho e a cidadania,

dotar o educando dos instrumentos que permitam “continuar aprendendo” tendo em vista

a desenvolver a compreensão dos ” fundamentos científicos e tecnológicos dos processos

produtivos” (Art.35, incisos I a IV, da Lei n.º 9394/96).

O artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases menciona as finalidades do Ensino Médio

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sendo elas:

I – a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudo;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa

humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico;

III – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

As Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino Médio norteiam o processo de

ensino – aprendizagem, descrevendo o objeto de estudo e estabelecendo

os conteúdos estruturantes para cada área.

9. PROPOSTA CURRICULAR10. ARTEApresentação Geral da DisciplinaA posição atual do Ensino de Arte em nosso país e no Paraná certamente foi uma

construção histórica – social desde o período colonial até os PCNs em Arte,

fundamentados principalmente na metodologia triangular de Ana Mãe.

Por isso, o Ensino de Arte na escola deixa de ser coadjuvante e passa a se

preocupar ou perseguir o desenvolvimento do sujeito – aluno frente a uma sociedade

construída historicamente e em transformação.

Neste cenário a Arte exige ser colocada como área de conhecimento e não como

pratica de entretenimento ou equivocadamente uma terapia ou descanso das aulas

sérias.

Possui como objeto de estudo a fundamentação no conhecimento estético relacionado

à apreensão do objeto artístico como criação de cunho sensível e cognitivo. Já o

conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação,

toma em consideração o artista no processo da criação das obras desde suas raízes

históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a produção, o saber e o nível

técnico alcançado na experiência com materiais; bem como o modo de disponibilizar a

100

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obra ao público, incluindo as características desse público e as formas de contato com

ele, próprias da época da criação e divulgação das obras, nas diversas áreas como artes

visuais, dança, música e teatro.

A disciplina então ampliará o repertório cultural do aluno, através da apropriação do

estético, do artístico, articulado e contextualizado, resultando paulatinamente

aproximações ou contatos com o universo cultural das sociedades humanas locais /

regionais / globais nas suas diversas representações e adicionando capacidade de

leituras pessoais e críticas.

Para tanto, desenvolverá uma práxis de ensino da Arte centrada na articulação de

teoria e prática com vista à expansão das potencialidades criativas, e de entendimento da

palavra - mundo, nos aspectos sensíveis e cognitivos , bem como os processos criativos

– do imaginário do artista até a apreciação pelo público e mais além, conhecer os

conteúdos explicito e implícitos que envolve o contexto

histórico ( político, econômico e sociocultural).

E finalmente a disciplina fixa o reconhecimento pelo aluno, da importância de criar, nas

sociedades humanas modernas.

Com este espírito, esta construção do conhecimento desvela ou apresenta a

linguagem – o elo de ligação entre o conteúdo e a cultura em suas diversas produções e

manifestações artísticas.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Artes para o Ensino Fundamental e

Arte para o Ensino Médio são os seguintes:

Elementos formais;

Composição;

Movimentos e períodos;

O tempo e espaço de certa maneira mantém uma relação com as demais

disciplinas e com os conteúdos específicos. Trata-se de uma categoria que articula os

conteúdos estruturantes das quatro áreas de Arte e tem um caráter social e histórico.

A partir das concepções de Arte e de seu ensino, as Diretrizes consideram os

seguintes campos conceituais relativos ao objeto de estudo desta disciplina:

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto em seus aspectos

101

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sensíveis e cognitivos. O pensamento e a percepção articulam-se numa organização que

expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas

como, por exemplo, palavras na poesia; sons melódicos na música; expressões corporais

na dança ou no teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais;

O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo criativo.

Considera deste o imaginário, a elaboração e a formalização do objeto artístico até o

contato com o público. Durante esse processo, as formas resultantes das sínteses

emocionais e cognitivas expressam saberes específicos na experiência com materiais,

com técnicas e com os elementos básicos constitutivos das artes visuais, da dança, da

música e do teatro;

O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico (político, econômico e

sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos e

implícitos de possibilitar um aprofundamento na investigação desse objeto;

Estruturalmente a disciplina de Artes se ocupará em larga dimensão das

linguagens das artes visuais, da dança, da música e do teatro na forma de conteúdos

estruturantes.

A opção pelos elementos formais e de composição trabalhados pelos artistas

determinam os estilos e gêneros dos movimentos artísticos nos diferentes períodos

históricos. Da mesma forma, a visão de mundo, característica dos movimentos e

períodos, também determina os modos de composição e de seleção dos elementos

formais que serão privilegiados. Concomitantemente tempo e espaço não somente estão

no interior dos conteúdos, como são, também, elemento articulador entre eles.

Objetivos geraisA luz da estruturação proposta na apresentação, os objetivos gerais da disciplina de

Arte em grandes linhas propiciará o conhecimento dos elementos básicos das linguagens

que permitirá ao aluno a leitura e interpretação das produções e manifestações artísticas,

bem como elaborar trabalhos artísticos e relacioná-los com a realidade dos alunos.

Fornecer os conhecimentos sobre imagem (representação simbólica de uma

ideia percebida de forma sensorial e seus elementos constituintes básicos da

linguagem das artes visuais).

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Fornecer os conhecimentos sobre movimento (ação corporal articulada no tempo

e no espaço) e seus elementos constituintes básicos da linguagem da dança.

Fornecer os conhecimentos sobre som e seus elementos básicos

correlacionados à linguagem da música.

Fornecer os conhecimentos sobre Personagem, espaço cênico e seus

elementos básicos correlacionados à linguagem do teatro.

Conteúdos6º ANO

MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

pentatônica

cromática

Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Africana

ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

103

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Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,

escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da

mitologia...

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagens: expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Endereço, roteiro.

Espaço Cênico,adereços

Técnicas: jogos teatrais,

teatro indireto e direto,

improvisação,

manipulação, máscara...

Greco- Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

104

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Gênero: Tragédia,

Comédia e Circo.

DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e baixo)

Deslocamento (direto e

indireto)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

7º ANO MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

105

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CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico,

indígena popular e étnico

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Improvisação

Música popular e étnica

(ocidental e oriental)

ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e Paranaense

Renascimento

106

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Superfície

Volume

Cor

Luz

Perspectiva

Técnicas: Pintura,

escultura,

modelagem, gravura...

Gêneros: Paisagem,

retrato, natureza morta...

Barroco

TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Representação, Leitura

dramática, Cenografia.

Técnicas: jogos teatrais,

mímica, improvisação,

formas animadas...

Gêneros: Rua e arena,

Caracterização.

Comédia dell'arte

Teatro Popular

Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

107

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CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e moderado

Níveis (alto, médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórica, popular

e étnica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

8º ANO MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Ritmo

Melodia

Indústria Cultural

Eletrônica

108

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Timbre

Intensidade

Densidade

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de

ambos.

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Deformação

Técnicas: desenho,

fotografia, audio-visual e

mista...

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

TEATROONTEÚDOS ESTRUTURANTES

109

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ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões

corporais, gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação no Cinema

e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais,

sombra, adaptação

cênica...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

ÁREA DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento corporal

Tempo

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e

desaceleração

Direções (frente, atrás,

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

110

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Espaço direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Gênero: Indústria

Cultural

e espetáculo

Indústria Cultural

Dança Moderna

9º ANOÁREA MÚSICACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Gêneros: popular,

folclórico e étnico.

Música Engajada

Música Popular Brasileira.

Música Contemporânea

ARTES VISUAISCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODO

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

111

Page 113: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura,

grafitte, performance...

Gêneros: Paisagem

urbana, cenas do

cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte Latino-

Americana

Hip Hop

TEATROCONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais, direção,

ensaio, Teatro-Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

112

Page 114: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Vanguardas

DANÇACONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PEŔIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal Kinesfera

Ponto de Apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance e

moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

Ensino Médio

113

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1ª anoElementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Intensidade

Altura

Duração

Timbre

Densidade

Linha

Forma

Superfície

Volume

Luz

Cor

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais.

Ação

Espaço

Ritmo

Melodia

Escalas:diatônica,

pentatônica, cromática...

Gêneros: popular,

folclórico, clássico...

Técnicas: vocal,

instrumental, mista

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva...

Técnica: pintura, desenho,

gravura, escultura, história

em quadrinhos...

Gênero: paisagem, cenas

do cotidiano, cenas

históricas..

Kinesfera

Movimentos articulares

Ponto de apoio

Rolamento

lento, médio e rápido

Níveis

Deslocamento

Direções

Música Ocidental

Música Oriental

Música Popular Brasileira

Arte Pré-Histórica

Arte Pré-Colombiana

Arte Pré- Cabralina

Arte Latino Americana

Renascimento

Muralismo

Hip Hop

Pré-história

Grego,Romana, Medieval.

Dança popular

Dança Brasileira

Dança Africana

Dança Indígena

Teatro Grego – Romano

Teatro Essencial

Teatro Popular

Commédia Dell”arte.

114

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Planos

Coreografia

Gêneros: étnica e popular.

Técnicas: jogos teatrais,

teatro direto e indireto,

mímica e pantomima...

Gêneros: tragédia,

comédia...

Sonoplastia

2ª AnoElementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Intensidade

Altura

Duração

Timbre

Densidade

Linha

Forma

Superfície

Volume

Luz

Cor

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais.

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escrita Musical

Gêneros: clássico, popular,

étnico.

Técnicas: vocal,

instrumental, mista

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva...

Técnica: pintura,grafitti,

desenho, gravura,

escultura, modelagem,

Música Ocidental e Oriental

Música Popular e Étnica

Indústria Cultural

Música Contemporânea

Hip Hop

Arte Popular

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Indígena

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Indústria Cultural

Dança Brasileira

Dança Paranaense

Indústria Cultural

115

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Ação

Espaço

colagem...

Gênero: paisagem,

retrato,cenas do cotidiano,

cenas históricas..

Peso

Salto e Queda

lento, médio e rápido

Aceleração e

desaceleração

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gêneros: espetáculo

folclórico e salão.

Técnicas: jogos teatrais,

teatro direto e indireto,

ensaio...

Gêneros:drama e épico,

popular...

Sonoplastia

Cenografia e iluminação

Figurino

Hip Hop

Teatro Brasileira

Teatro Paranaense Teatro

Renascentista

Teatro Latino Americano

3ª AnoElementos Formais Composição Movimentos e Períodos

Intensidade

Altura

Duração

Ritmo

Melodia

Harmonia

Modos: tonal, modal,

Música Engajada

Música Minimalista

Rap, Funk, Tecnologias

116

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Timbre

Densidade

Linha

Forma

Superfície

Volume

Luz

Cor

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Personagem: expressões

corporais, vocais, gestuais

e faciais.

Ação

Espaço

atonal.

Técnicas: vocal,

instrumental, mista,

improvisação

Fluxo

Eixo

Giro

Lento, médio e rápido

Aceleração

desaceleração

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gênero: indústria cultural e

salão

Técnicas: jogos teatrais,

teatro direto e indireto,

ensaio

Teatro Fórum...

Gêneros: tragédia e

comédia, drama, circo...

Roteiro

Enredo

Trilha sonora

Sonoplastia

Música Experimental

Arte Ocidental

Arte Oriental

Vanguardas Artísticas

Arte no Século XX

Arte Contemporânea

Indústria Cultural

Dança Clássica

Dança Moderna

Dança Contemporânea

Indústria Cultural

Vanguardas

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguardas

Indústria Cultural

Metodologia

117

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A linha mestre da metodologia pretende a interação do aluno com o campo da arte que

será feita através de um contato direto do mundo da cultura no espaço da escola.

Propõe-se o ensino de arte como fonte de humanização e um encaminhamento

metodológico onde o conhecimento, as práticas e a função artística estejam presentes em

todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.

Devido a isso considera-se três momentos de organização pedagógica que são os

seguintes:

Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,

bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de

arte.

Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe

uma obra de arte.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três

simultaneamente. Os conteúdos básicos para a disciplina estão organizados por área e

de forma seriada. Devido ao fato da disciplina de Arte ser composta por quatro áreas

artísticas (artes visuais, música, teatro e dança) o

professor(a) fará o planejamento e o desenvolvimento de seu trabalho, tendo como

referencia a sua formação. A partir de sua formação e de pesquisas, estudos, capacitação

e experiências artísticas, será possível a abordagem de conteúdos das outras áreas.

Nesse sentido, o planejamento e a prática pedagógica deve partir da formação do

professor(a), que dará sustentação para abordar outras áreas da disciplina de Arte, bem

como de outras disciplinas do currículo.

Merece destaque mencionar que, para a prática pedagógica deve se utilizar dos

recursos oferecidos pela SEED para utilização em sala de aula, são eles: TV pendrive,

aparelho de CD, aparelho de DVD, recursos oferecidos pela escola (materiais), recursos

da biblioteca, Laboratório de Informática e o pátio da escola. Essa série de recursos

quando disponibilizados vem ao encontro do Ensino da Arte, abrangendo através desses,

bem como de outros a disposição uma facilitação para professores e alunos. A TV

pendrive assume, nas aulas de Arte um papel fundamental, pois possibilita ao professor

118

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trazer até o aluno imagens das mais variadas representações artísticas ao longo da

história, essa situação se torna mais evidente durante o ensino de Artes Visuais. No

campo da Música o recurso amplia a troca de experiências entre aluno-professor, `a

medida que se percebe uma grande quantidade de alunos trazendo músicas de sua

preferência em pendrive. A utilização das tecnologias presentes em sala de aula estimula

o interesse do aluno nos conteúdos apresentados pelo professor. Já o Laboratório de

Informática auxilia nas pesquisas a respeito das técnicas, estilos e movimentos, além de

propiciar a inclusão digital ao aluno prática muitas vezes desconhecida pelo mesmo.

O planejamento das séries na educação básica deve ser organizado como um

conjunto, de forma orgânica, tendo em vista a apropriação do conhecimento da disciplina.

Neste sentido, o desenvolvimento dos conteúdos em cada série deve pautar-se no

conteúdo estruturante “Composição” e seus desdobramentos. Este conteúdo, como eixo

central, direciona o olhar para determinados “elementos formais” e “movimentos e

períodos”, que ao serem abordados e estudados, aprofundam a compreensão e a

apropriação do conhecimento em Arte.

Ressalta-se ainda que o trabalho com os 'movimentos e períodos”, não deve ser

tomado a partir de uma leitura linear ou cronológica da História, e que o importante é

destacar as permanências e mudanças dos elementos formais e de

composição presentes em seus diversos períodos.

Os conteúdos estão organizados de forma a proporcionar uma unidade, para isso

foram selecionados enfoques a serem aprofundados em cada série para todas as áreas,

ressaltando-se que estes enfoques estão presentes em toda a educação básica, a

proposta é que sejam enfatizados em determinadas séries. É importante relacionar

conteúdos referentes a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Educação Ambiental

e História do Paraná, Educação Fiscal e experiências da Educação do Campo.

Nesse sentido, o trabalho no 6º ano é direcionado para a estrutura e organização

da Arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes prossegue o

aprofundamento dos conteúdos, sendo que no 7º ano é importante relacionar o

conhecimento com o cotidiano do aluno; no 8º ano o trabalho poderá enfocar o significado

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da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os

recursos tecnológicos na arte; no 9º ano, tendo em vista o caráter criativo da arte, a

ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social. No Ensino Médio é

proposto uma retomada dos conteúdos de 6º a 9º ano e aprofundamento destes e outros

conteúdos de acordo com a experiência escolar dos alunos do Ensino Médio.

Cada conteúdo será trabalhado visando sempre o desenvolvimento da leitura dos

códigos visuais, da dança, música e teatro sob o enfoque cultural. O desenvolvimento

pelo contato com o contexto histórico (o que os alunos conhecem do tema) será seguido

do fazer artístico, relacionando Arte X Cultura.

O professor a partir dos conteúdos deverá instigar a memória, a percepção e as

possíveis associações com o cotidiano dos alunos. Deverá também buscar a exploração

de materiais e técnicas vinculadas à produção artística que possibilitará ao aluno a

familiarização com as variadas linguagens artísticas.

Finalmente se buscará apresentar a dimensão simbólica; procurando superar

estereótipos.

Avaliação

A concepção de avaliação para disciplina de Arte é diagnóstica e processual. Os

processos de avaliação na disciplina apresentam características que utilizam o meio

sócio-político em que o aluno esta inserido. Ao reconhecer o potencial e o conhecimento

acumulado pelo aluno como importantes peças do processo de avaliação, o professor

pode então direcionar com maior propriedade os conteúdos e acompanhar os avanços do

aluno na busca do conhecimento em Arte. A inserção do aluno na sociedade seja por

meio do conhecimento artístico ou outros tipos de conhecimentos sempre devem priorizar

a possibilidade de um cidadão transformador e crítico.

A avaliação se dá em sala de aula e é realizada de acordo com a autonomia do

professor. O mesmo deve levar em consideração alguns aspectos fundamentais como:

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uma avaliação progressiva que vise perceber a apropriação do conhecimento de maneira

gradativa pelo aluno, a clareza do professor quando os conteúdos são aplicados, a

presença especificada dos métodos avaliativos no seu planejamento anual.

Métodos para avaliação em Arte pressupõe subjetividade. O professor deve tomar

cuidado ao avaliar qualitativamente o aluno, pois cada um responde aos estímulos

artísticos em tempo e de maneira diferenciada. Pesquisas, debates e seminários

explicativos são importantes à medida que resultam na busca pelo conhecimento por

parte dos alunos. A prática artística é melhor medida em avaliações processuais , não se

deve nivelar as turmas a partir dos melhores trabalhos na visão do professor, ele deve sim

traduzir o crescimento individual ao longo da fruição e criação artística.

Com o interesse de se obter uma avaliação efetiva são necessários vários

instrumentos de verificação como: trabalhos artísticos individuais e em grupo; pesquisas

bibliográfica e de campo; debates em forma de seminários e simpósios; provas teóricas e

práticas; registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

A recuperação de estudos deve retomar os conteúdos aplicados ao longo do bimestre,

evitando assim limitar as possibilidades de aprendizagem de alunos com características

diversas.

Os critérios de avaliação devem ser bem desenvolvidos, buscando objetivar os

processos criativos por onde transitam os alunos. O professor avalia de acordo com o

conhecimento adquirido ao longo das aulas. Mas os critérios de avaliação não surgem do

nada. Se o principal objetivo das aulas de Arte é a produção e leitura de trabalhos

sonoros, visuais e gestuais, fica óbvio que a avaliação deve partir daí.

Baseados nisto, poderemos estabelecer critérios que permitam pontos de chegada em

cada linguagem específica.

Critérios

6º ANO

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Música Compreender os elementos que estruturam e organizam a música e sua relação

com o movimento artístico no qual se originou.

Desenvolver a formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e

harmônicos.

Artes Visuais Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua

relação com o movimento artístico no qual se originou.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modo de composição visual.

Teatro Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação

com os movimentos artísticos nos quais se originaram.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modo de composição teatrais.

Dança Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação

com o movimento artístico no qual se originou.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

7º ANOMúsica

Compreender as diferentes formas musicais populares, suas origens e práticas

contemporâneas .

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical.

Artes Visuais Compreensão das diferentes formas artísticas populares, suas origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição visual.

Teatro Compreensão das diferentes formas de representação presentes no cotidiano,

suas origens e práticas contemporâneas.

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Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais,

presentes no cotidiano.

Dança Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

8º ANOMúsica

Compreender as diferentes formas musicais no Cinema e nas mídias, sua função

social e ideológica de veiculação e consumo.

Artes Visuais Compreensão das artes visuais no Cinema e nas mídias, sua função social e

ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição das artes

visuais nas mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

Teatro Compreensão das diferentes formas de representação no Cinema e nas mídias ,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de compreensão da

representação nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.

Dança Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias.

Sua Função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança

nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.

9º ANOMúsica

Compreensão da música como fator de transformação social.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

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Artes Visuais Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de transformação

social.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e

social.

Teatro Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fator

de transformação social.

Criação de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular

e social.

Dança Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular social.

Critérios do Ensino MédioMúsica

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação

com a sociedade contemporânea.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas

culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

Artes Visuais Compreensão dos elementos que estruturam as artes visuais e sua relação com a

sociedade contemporânea.

Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua

realidade singular e social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas

diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.

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Teatro Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro a sua relação

com o movimento artístico no qual se originou.

Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.

Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

Apropriação prática e teórica e das tecnologias e modos de composição da

representação nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

Dança Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação

com o movimento artístico no qual se originou.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas

contemporâneas.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social.

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias,

sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Dança Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança

nas mídias; relacionadas a produção e consumo.

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade

singular e social.

ReferênciasBOAL, Augusto, Jogos para atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

Diretrizes Curriculares de Arte (s) para os anos finais do Ensino Fundamental e para o

Ensino Médio.

MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.

OSTROWER, Fayga, Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes, 1987.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2008.

125

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WINSLKI, José Miguel. O som e o sentido: uma história das músicas. São Paulo:

Companhia das Letras, 1989.

11. BIOLOGIAApresentação geral da disciplinaÉ objeto de estudo da Biologia, o fenômeno vida em toda sua diversidade de

manifestações. Esses fenômenos se caracterizam por um conjunto de processos

organizados que se relacionam com o seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da

interação entre seus elementos constituintes e demais componentes de seu tempo e

espaço sendo, propiciadoras de transformações no ambiente.

Histórico da disciplina

Ao longo da história da Humanidade, várias foram as explicações para o

surgimento e a diversidade da vida, como forma de garantir a sua sobrevivência. Desde o

aparecimento do ancestral comum dos primatas, estudos relatam que através da

observação do seu meio e dos demais indivíduos de sua comunidade, eles foram capazes

de alterar o seu comportamento e criar novas maneiras de desenvolver algo para garantir

a sua sobrevivência. Após um crescimento demográfico nas copas das árvores, nosso

ancestral percebeu que seria necessário deixar de ser herbívoro e conquistar o chão para

garantia de sua vida. A partir daí inicia-se a grande caçada ao sucesso, pois a relação que

foi criada com o meio e com os demais indivíduos fez com que a luta contra os demais

animais fosse relativamente igual. Graças as relações com os demais indivíduos da

mesma espécie, as criações de ferramentas e instrumentos, confecção de roupas e

demais objetos, é que o Homo sapiens conquistou sua hegemonia na Terra. A observação

de comportamentos e posterior mudança garantiram a nossa sobrevivência. Está

intrínseco em nosso comportamento a investigação por nós mesmos e nosso meio e

desta forma é que o homem sentiu a necessidade de estudar o seu passado para

entender o presente e o futuro.

O aprendizado da Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos

limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a

compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de

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suas características a possibilidade de ser questionada e de se transformar. Deve permitir

ainda, a compreensão de que os modelos na ciência servem para aplicar tanto aquilo que

podemos observar diretamente, como também aquilo que só podemos inferir; que tais

modelos são produtos da mente humana e não a própria natureza, construções mentais

que procuram sempre manter a realidade observada como critério de legitimação.

Elementos da história e da filosofia da Biologia tornam possível, aos alunos, a

compreensão de que há uma ampla rede de revelações entre a produção científica e o

contexto social, econômico e político. É possível verificar que a formulação, o sucesso ou

fracasso das diferentes teorias científicas estão associados a seu momento histórico.

Aristóteles tornou-se um dos mais influentes e importantes naturalistas, fruto do

seu apurado trabalho de observação da natureza, sobretudo no que diz respeito ao

comportamento e características dos animais e plantas. Desenvolveu trabalho relacionado

com a categorização dos seres vivos, tendo sido o primeiro a formular um sistema de

classificação, baseado na distinção entre animais com sangue e animais sem sangue.

Constatou a existência de órgão homólogos e análogos em vários grupos de seres vivos.

O seu trabalho foi de tal modo importante, que a sua influência e ideias perduraram até

hoje. Na Idade Média, poucos foram os avanços nas ciências biológicas, considerada a

idade das trevas. A partir do século XVII, vários cientistas começaram a investigar o corpo

humano e formas de observar diferentes animais. Podemos citar William Harvey que

demonstra a circulação sanguínea, Antony van Leeuwenhoek com a criação do

microscópio e Lineu com o sistema de classificação dos seres vivos. Lamarck tenta

explicar a evolução das espécies, porém com algumas ideias sem muito fundamento e

Charles Darwin revoluciona a história dos animais com as ideais de seleção natural e a

origem das espécies. Cresce os estudos de genética após os trabalhos de Mendel,

mudando a concepção de transmissão de características e surgem muitos outros

trabalhos que contribuíram para a formulação de possíveis explicações para o fenômeno

VIDA.

JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINAO desenvolvimento da Genética e da Biologia Molecular, das tecnologias de

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manipulação do DNA e de clonagem, traz à tona aspectos éticos envolvidos na produção

e aplicação do conhecimento científico e tecnológico, chamando à reflexão sobre as

relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Conhecer a estrutura molecular da

vida, os mecanismos de perpetuação, diferenciação das espécies e diversificação intra

específica, a importância da biodiversidade para a vida no planeta, são alguns dos

elementos essenciais para um posicionamento criterioso relativo ao conjunto das

construções e intervenções humanas no mundo contemporâneo.

O desenvolvimento dos conceitos da Física, dos átomos e moléculas permitiram

compreender a estrutura microscópica da vida. Na Biologia se estabelecem modelos para

as estruturas de construção dos seres, de sua reprodução e de seu desenvolvimento.

Debatem-se, nessa temática, questões existenciais de grande repercussão filosófica,

sobre ser a origem da vida um acidente, uma casualidade ou, pelo contrário, a realização

de uma ordem já inscrita na própria constituição da matéria infinitesimal.

A associação entre Ciência e Tecnologia se amplia, tornando-se mais presente no

cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o próprio se humano. Questões

relativas à valorização da vida em sua diversidade, à ética nas relações entre os seres

humanos, seu meio e o planeta, ao desenvolvimento tecnológico e sua relação com a

qualidade de vida, marcam fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores

envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico.

Um tema central para a construção de uma visão de mundo é a percepção da

dinâmica complexidade da vida pelos alunos, a compreensão de que a vida é fruto de

permanentes interações simultâneas entre muitos elementos, e de que as teorias em

Biologia, como nas demais ciências se constituem em modelos explicativos, construídos

em determinados contextos sociais e culturais. Essa postura busca

superar a visão histórica que muitos livros didáticos difundem, de que a vida se

estabelece com uma articulação mecânica de partes, e como se para compreendê-la,

bastasse memorizar a designação e a função dessas peças, num jogo de montar

biológico.

As intenções expressas nos objetivos da área de Ciências da Natureza,

Matemática e suas Tecnologias e também naqueles específicos da disciplina de Biologia,

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auxiliam com certeza, compreender a natureza com uma intrincada rede de relações, um

todo dinâmica, do qual o ser humano é parte integrante, com ela interage, dela depende e

nela interfere. Identificar a condição do ser humano de agente e paciente de

transformações intencionais por ele produzidas.

É de suma importância o reconhecimento dos elementos que compõem a Terra

primitiva, relacionando fenômenos entre si e as características básicas de um ser vivo são

habilidades fundamentais a atual compreensão da vida. Os estudos dos processos

culminaram com o surgimento de sistemas vivos acerca de diferentes níveis de

organização como células, tecidos órgãos, sistemas, organismos, populações,

comunidades, ecossistemas, biosfera, resultantes das interações entre tais sistemas e

entre eles e o meio. Fazer a identificação dos níveis de organização da matéria viva,

estabelecendo relações entre eles, permitindo a compreensão da dinâmica ambiental que

se processa na biosfera.

A disciplina no Ensino Médio, visa garantir a compreensão da sua totalidade, a

partir do entendimento de cada componente do fenômeno VIDA. Se faz necessário a

apresentação do ambiente, que é produto das interações entre fatores abióticos e fatores

bióticos, suas interações, as especificidades de cada tipo de ambiente, de cada

organismo e de cada interação. Ficará então mais significativo saber que, cada organismo

faz interação com o seu meio e é fruto de interações entre órgãos, aparelhos e sistemas

que, no particular, são formados por um conjunto de células que interagem. E, no mais

íntimo nível, cada célula se configura pelas interações entre suas organelas, que também

possuem suas particularidades individuais, e pelas interações entre essa célula e as

demais.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA

Proporcionar aos alunos do Ensino Médio os estudos científicos que colaboraram

para o avanço da disciplina e que tentam explicar todas as relações do fenômeno

VIDA.

Estabelecer relações entre parte o todo de um fenômeno ou processo biológico;

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Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam à preservação e

implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;

Reconhecer o ser humano como agente ativo e passivo de transformações

intencionais por ele produzidas no seu ambiente;

Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos

ou processos biológicos;

Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados,

utilizando elementos da Biologia;

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as

concepções de desenvolvimento sustentável;

Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em Biologia, elaborando

conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações;

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as

concepções de desenvolvimento sustentável;

Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo biológico.

Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, sendo estes

micro ou macroscópicos.

Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e

implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente.

Reconhecer o ser humano como agente ativo e passivo de transformações por ele

produzidas no seu ambiente.

Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de

fatos ou processos biológicos.

Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados,

utilizando elementos da Biologia.

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as

concepções de desenvolvimento sustentável.

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Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em Biologia, elaborando

conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.

Apresentar de maneira organizada, o conhecimento biológico aprendido, através

de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, relatórios, etc.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

1º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Organização dos seres vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

CONTEÚDOS BÁSICOS: Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

Transmissão de características adquiridas;

Organismos geneticamente modificados;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente;

2º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Organização dos seres vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

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CONTEÚDOS BÁSICOS Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;

Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

Classificação dos Seres Vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

Organismos geneticamente modificados;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente;

3º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Organização dos seres vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

CONTEÚDOS BÁSICOSMecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

Mecanismos de desenvolvimento embriológico

Organismos geneticamente modificados

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o

ambiente.

Teorias Evolutivas

Transmissão das características adquiridas

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOSO processo de aprendizagem da Biologia deve ser feito baseando-se no

estabelecimento de uma relação entre o aluno, professor e o conhecimento científico,

fazendo com que o aluno seja capaz de formular conceitos, articulando ideias e fazendo a

compreensão das teorias científicas, relacionadas ao tempo e espaço.

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Cabe ao professor selecionar, organizar e problematizar conteúdos de modo a

promover um avanço no desenvolvimento intelectual do aluno, na sua construção como

ser humano, e que sejam importantes do ponto de vista da sua inserção social.

Os conteúdos que os alunos deverão conhecer deverão ser transmitidos através de

várias estratégias pedagógicas, promovendo a integração dos alunos com o a disciplina.

Pode – se atingi-los através da leitura de textos científicos e polêmicos e posterior

debates e discussões em sala, elaboração de resumos sobre determinado texto para

facilitar a compreensão do conteúdo, vídeos que auxiliem na compreensão do tema

abordado, figuras e imagens para melhor visualização, saídas de campo como visitas a

universidades, museus e trilhas nas redondezas do colégio, filmes e documentários que

visam um melhor entendimento do tema garantindo uma visão diferente, formulação de

ideias e hipóteses para solucionar algum problema proposto e demais formas de

metodologia.

Cabe ao professor criar situações que orientem e encaminhem o aluno a ampliar

seus conhecimentos, propondo articulações entre os conceitos construídos, podendo

organizá-los como uma sistematização de conhecimentos.

É importante que os alunos se apropriem do conhecimento científico e

desenvolvam uma autonomia e relação no pensar e agir na construção de uma

compreensão dos fenômenos naturais e suas transformações.

A construção do conhecimento tem como princípio básico o aprendizado através de

uma elaboração pessoal da representação do objeto de estudo. Assim, o aluno não é

considerado como um ser desprovido de conhecimentos e o professor não é o único que

conhece os conteúdos, assumindo assim, os dois papéis de agentes do processo.

O professor não pode nem deve simplesmente avaliar as capacidades dos

alunos em relacionar, interpretar, deduzir, etc., mas terá que antes avaliar o seu trabalho,

o que será feito para que consigam realizar estes procedimentos. Não é possível

considerar o processo de aprendizagem como sendo uma série de passos, por diferentes

caminhos, que devem ser percorridos solitariamente pelo aluno. Partimos do pressuposto

de que os alunos são pessoas capazes de se desenvolver em sociedade e possuem

condições de se apropriarem de conhecimentos importantes para essa vida em

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sociedade.

É necessário fazer o aluno desenvolver a capacidade de aprender a aprender e

ensiná-lo a compreender que quando se aprende, não deve-se levar em conta apenas o

conteúdo como objeto de aprendizagem, mas também como é organizado e relacionado o

assunto com a sua vida cotidiana. Desta forma o estudo deve ser compreendido no

trabalho pedagógico como tendo conteúdos conceituais (objetos de aprendizagem),

conteúdos procedimentais (como se organizar para se apropriar dos objetos de

aprendizagem) e conteúdos atitudinais (normas, valores e atitudes adequados para

conseguir se organizar na apropriação dos objetos de aprendizagem).

De acordo com a Lei nº 10.639/03, torna-se obrigatório o ensino sobre História e

Cultura afro-brasileira nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, oficiais e

particulares. Na disciplina de Biologia, pode-se contemplar a lei com os seguintes temas

como evolução do homem, evidências evolutivas, manipulação genética e transmissão de

características, fisiologia humana e anatomia.

AVALIAÇÃOEntre as interações formativas, garantida uma visão sistêmica, importa que o

estudante saiba: relacionar todos os assuntos adquiridos com a sua vida cotidiana.

Demais relações podem ser promovidas como a degradação ambiental e agravos à saúde

humana, compreendendo-a como bem estar físico, social e psicológico e não como

ausência de doença; compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno

que se manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado,

que interage com o meio físico-químico através de um ciclo de matéria e de fluxo de

energia; compreender a diversificação das espécies como resultados de um processo

evolutivo, que compreende dimensões

temporais e espaciais; compreender que o universo é composto por elementos que agem

interativamente e que essa é a interação que configura o universo, a natureza, como algo

dinâmico, e o corpo como um todo, que confere à célula a condição de um sistema vivo;

dar significado a conceitos científicos básicos em Biologia, como energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico.

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Nesta perspectiva, vale lembrar que o erro e a dúvida não são obstáculos para

que haja uma continuidade no processo de aprendizagem. Tais dúvidas e erros são

elementos para a análise da metodologia do professor e consequentemente ele irá busca

uma melhor forma de atingir seu aluno. A ação

do professor em sala está sujeita também a avaliação visando uma melhoria na

qualidade de ensino.

De acordo com a DCE de Biologia espera-se que o aluno: identifique, compare e

relacione os seres vivos e suas características; reconheça o sistema de classificação dos

seres vivos e saiba classificá-los; compreenda a anatomia, fisiologia, morfologia e

embriologia dos sistemas biológicos; identifique as estruturas celulares e seus processos

biológicos e bioquímicos; analise as diferentes teorias evolutivas; conheça o processo de

transmissão de características; compreenda os fatores bióticos e abióticos e a relação dos

mesmos com o meio; compreenda a importância da diversidade biológica e a

necessidade da preservação e conservação para garantia da sobrevivência de todos os

seres vivos; compreenda a evolução histórica da biotecnologia e reconheça a importância

de tais avanços para a humanidade; analise e discuta interesses que influenciam na

manipulação genética.

Em todos os métodos aplicados pelo professor, será exigido do aluno o

cumprimento descrito acima seja em avaliações orais ou escritas, apresentação de

trabalhos, seminários, síntese de textos, filmes e documentários, resolução de exercícios,

elaboração de projetos, elaboração de cartazes, banners e folhetos e outros.

A avaliação é um processo analítico de ensino aprendizagem que acontece durante

o ano letivo, onde alunos e professores se tornam observadores de dificuldades e acertos

garantindo a aprendizagem efetiva da disciplina de Biologia.

REFERÊNCIAS- Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. (2008)

- LOPES, Sônia Rosso, Sérgio. Biologia, volume único. 1ª edição. São paulo: Saraiva,

2005.

LAURENCE, J. Biologia, volume único, 1ª edição. São Paulo: Nova Geração, 2005.

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- BARNES, R.D. zoologia dos invertebrados. São Paulo: Roca, 1984.

- BLIGUELMAN, B. citrogenética humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982.

- PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume 1: citologia/histologia. 1ª edição. São

Paulo: Ática, 2005.

- PAULINO, Wilson Roberto. Biologia, volume 3: genética/evolução/ecologia. 1ª edição.

São Paulo: Ática, 2005.

- GUYTON, A. Fisiologia humana. Rio de Janeiro, Interamericana, 1979.

- JOLY/A.B.Botânica: introdução a troxonomia vegetal. São Paulo: Editora Nacional,

2002.

- THOMAS, X. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação as plantas e os animais, 1500-1800, São Paulo: Companhia das letras, 1988.

12. CIÊNCIASApresentação Geral da DisciplinaA Ciência é um processo de construção coletiva, que tem como objeto de estudos

o conhecimento científico.

De acordo com KNELLER(1980), a Ciência é uma atividade humana complexa,

histórica e coletivamente construída, que influência e sofre influências de questões

sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.

Desde a pré-história, o ser humano busca entender fenômenos naturais, seja no

céu, água, plantas, animais e criou métodos de observações, intensificando a construção

da ciência como um todo.

No Brasil o ensino de Ciências Físicas e Biológicas foi introduzido no currículo do

Ensino Básico, entre os anos 50 e 60, tinha como principal meta atender as necessidades

do desenvolvimento tecnológico do país.

No Currículo escolar do Ensino Fundamental, a disciplina reúne os conhecimentos

das Ciências físicas e naturais que por sua vez compreendem a Física, a Química, a

Biologia, as Geociências e a Astronomia.

Embora não apresentasse o caráter sistematizador do conhecimento, a ciência já

se fazia presente na vida do homem, desde que ele começou a se interessar pelos

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fenômenos à sua volta e aprender com eles.

A descoberta do fogo foi um marco na história da humanidade, pois a partir dela o

ser humano passou a apresentar outras necessidades.

Na relação entre ciência e indústria veio a necessidade do aumento da produção

de energia e isso fez aumentar a procura por combustíveis como a madeira e o carvão, o

que intensificou os desmatamentos e a extração do carvão mineral, agredindo o meio

ambiente. A partir do desenvolvimento de novas tecnologias surge a energia elétrica.

Como construção humana, numa perspectiva histórica, é fundamental considerar a

evolução do pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se

constrói.

Como ensino aprendizagem o conhecimento da ciência propicia uma visão dessa

evolução ao apresentar seus limites, principalmente ao relacionar essa história com as

sociais às quais está diretamente vinculada.

Nos anos 80, as questões ambientais decorrentes da industrialização

desencadearam a discussão sobre as implicações sociais do desenvolvimento científico,

e a escola passou a objetivar a formação de um cidadão trabalhador, “ peça essencial

para responder ás demandas do desenvolvimento”(KRASILCHIK, 1987).

A meta do ensino de ciências é salientá-la como um conhecimento que colabora

para a compreensão do mundo e suas transformações, reconhecendo o homem como

parte do universo e como indivíduo construtor do seu conhecimento.

O ensino de ciências, está na concepção de desenvolvimento humano, apoiado na

ideia de interação do homem com seu meio físico e social, entendendo-se a aquisição do

conhecimento como um processo historicamente construído tanto no plano coletivo

quanto no individual.

Na atualidade o desafio é de oportunizar a todos os alunos, por meio dos

conteúdos, noções, conceitos que propiciem uma leitura crítica de fatos e

fenômenos relacionados à vida, a diversidade cultural, social e da produção científica.

Nesta perspectiva, a disciplina de ciências favorecerá a compreensão das inter-relações e

transformações manifestadas no meio (local, regional, global) bem como instigará

reflexões e a busca de soluções a respeito das tensões contemporâneas, como por

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exemplo, a preservação do meio ambiente versus as necessidades oriundas da produção

industrial, a ética versus a produção científica.

Em uma perspectiva de se efetuar o ser humano e o seu corpo como um todo

dinâmico, que interage com o meio ambiente em sentido mais amplo, a área de ciências

pode contribuir para a construção de integridade pessoal da auto-estima, da postura, de

respeito ao próprio corpo e ao dos outros, para o entendimento da saúde como um valor

pessoal e também para a compreensão da sexualidade humana sem preconceitos.

É também no estudo de ciências naturais que os fenômenos da natureza e as

transformações produzidas pelo homem, bem como as diferentes explicações sobre o

mundo, podem ser expostos e comparados.

Passa-se a pensar o ambiente como algo em permanente transformação,

modelado tanto pelas forças físicas quanto pelas sociais. Por isso, deve ficar claro que o

homem ao recriar a realidade, não deixa de ser parte do ecossistema, mas lhe confere

características especiais e adquire maior responsabilidade sobre ele.

Assim, as leituras críticas das transformações direcionadas pelo homem sobre o

meio ambiente, sobre sua vida, são condições para uma análise articulada dos conteúdos

básicos, fundamentados nos elementos essenciais do ecossistema, integrados

dinamicamente.

A disciplina de ciências deve possibilitar espaços efetivos de discussão e reflexão a

respeito de uma identidade científica, ética, cultural, contribuindo simultaneamente para

desvelar as verdadeiras relações entre Ciências, Tecnologia, Homem, Sociedade e

Ambiente, enfim uma disciplina que instrumentalize o aluno para intervir no mundo de

forma consciente.

Como toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente

transformação: as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como

completas e definitivas.

Objetivos GeraisÉ objeto de estudo de Ciências os fenômenos, que possam estar tanto próximos

quanto distantes no tempo e espaço, despertando o interesse do aluno para a observação

da natureza e tecnologia como um todo. Para que haja esse processo é necessário a

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ampliação da capacidade de compreensão e vincular estas com o cotidiano, onde o aluno

posicione-se frente a fenômenos novos.

Objetivar no auxilio da problematização de situações que proporcionem ao aluno

aceitar diferentes maneiras de compreender o mundo, despertando a valorização pela

conservação da vida e natureza. Associando os conhecimentos científicos com os

contextos políticos, éticos, econômicos e sociais.

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade

como agente e paciente de informações do mundo em que vive, em relação essencial

com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente.

O conjunto de objetivos para o ensino de ciências aponta uma intenção geral: criar

oportunidades sistemáticas para que o aluno, ao final do ensino fundamental, tenha

adquirido um conjunto de conceitos, procedimentos e atitudes que operem como

instrumentos para a interpretação do mundo científico e tecnológico em que vivemos,

capacitando-os nas escolhas que fará como indivíduo e como cidadão. Nesse sentido, o

ensino de Ciências deverá organizar de forma que o aluno desenvolva as seguintes

capacidades:

Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de

homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo,

valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente;

Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como forma

precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos sobre o mundo

natural e tecnológico;

Compreender as transformações e principalmente a integração entre os Sistemas

que compõem o corpo humano e suas funções; nutrição, coordenação, relação,

regulação e reprodução, bem como as questões relacionadas a saúde e sua

manutenção:

Considerar a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a

interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o

enfoque da sustentabilidade;

Perceber a profunda interdependência dos seres vivos e dos demais elementos do

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ambiente, valorizando e preservando a natureza e os seres vivos, compreendendo

a importância dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio ambiental.

Relacionar as características do ambiente natural e cultural com a qualidade de

vida;

Relacionar descobertas e invenções humanas com as mudanças sociais, políticas,

ambientais;

Compreender a tecnologia como recurso para suprir as necessidades humanas,

diferenciando os usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da

natureza e ao ser humano;

Formular perguntas e suposições sobre os fenômenos naturais, desenvolvendo

estratégias progressivamente mais sistemáticas de busca e tratamento das

informações;

Desenvolver postura para aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização para

a busca e organização de informações; autonomia e responsabilidade na

realização de suas tarefas como estudante;

Desenvolver um olhar atento para a natureza e ousadia na busca de novas

respostas para os desafios;

Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e tecnologia,

considerando as questões éticas envolvidas, respeitando as diferenças de raça,

credo etc;

Perceber a construção histórica do conhecimento científico, e usá-lo na discussão

e interpretação de fatos do cotidiano;

Discernir conhecimento científico de crendices e superstições.

Conteúdos Estruturantes Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

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Conteúdos Específicos

6º ANOI – Astronomia

Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres

Astros

II – Matéria Constituição da matéria

III – Sistemas Biológicos Níveis de organização

IV – Energia Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

V – Biodiversidade Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

7º ANOI – Astronomia

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

II – Matéria Constituição da matéria

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III – Sistemas Biológicos Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

IV – Energia Formas de energia

Transmissão de energia

V – Biodiversidade Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

8º ANOI – Astronomia

Origem e evolução do Universo

II – Matéria Constituição da matéria

III – Sistemas Biológicos Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

IV – Energia Formas de energia

V – Biodiversidade Evolução dos seres vivos

9º ANOI – Astronomia

Astros

Gravitação universal

II – Matéria Propriedades da matéria

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III – Sistemas biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Mecanismos de herança genética

IV – Energia Formas de energia

Conservação de energia

V – Biodiversidade1 Interações ecológicas

História e Cultura Afro-brasileira e Africana.Conhecimentos

Físicos

Conhecimentos

Químicos

Conhecimentos Biológicos

Contribuições dos

povos africanos e

de seus

descendentes

para os avanços e

da tecnologia;

Estudos sobre as teorias

antropológicas;

Desmistificação das teorias

racistas;

Obs: Este conteúdo será trabalhado em todas os anos: 6º, 7º, 8º e 9º.

Metodologia da DisciplinaNesta proposta politico pedagógica, optamos por uma prática pedagógica que leve

à interação dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico, para que o

aluno se aproprie desses conceitos de forma mais significativa. Busca-se então, uma

combinação as lógicas do conhecimento científico e a lógica do aluno, de maneira a

respeitar inicialmente os conhecimentos prévios sobre o assunto.

Para que se efetive a aprendizagem significativa do conhecimento historicamente

acumulado e a formação de concepção correta de ciências, se faz necessário a

construção de uma estrutura geral da área e suas relações com a tecnologia e sociedade.

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Entende-se então a aprendizagem como um processo construído internamente,

mediante conflitos cognitivos que oportunizam reorganizações

cognitivas, que dependem dos níveis de desenvolvimento do estudante, mediante, a

tomada de consciência das ações que executa, suas inter-relações e seus

resultados(PERRET-CLEMONT, 1984).

Assim quando um professor trabalha visando à aprendizagem significativa, deve

ficar atento ao fato de que os estudantes sempre têm algo a dizer sobre o assunto. “ O

ensino dialógico-problematizador enriquece ainda mais quando professores desenvolvem

suas ações pedagógicas tendo em vista a pluralidade cultural e o amplo espectro de

saberes que se acham à sua volta”(OLIVEIRA,2001,p. 127-128).

Daí a importância de considerar a cultura dos estudantes, oportunizar o

desenvolvimento das suas ideias e dos conceitos que eles já têm, criando situações

interessantes a ampliação dos conhecimentos prévios, fazendo com que estabeleçam

relações entre fatos, comparem, julguem, dêem significados, entre outros. Possibilitando a

identificação de problemas do cotidiano e que permitam estabelecer relações entre a

ciência, a realidade sociocultural e a produção de tecnologia.

Ensinar Ciências Naturais de forma contemporânea significa desenvolver uma

prática dialógica, criadora de fenômenos e inseparável da técnica pela qual se investiga,

possibilitando uma mudança qualitativa na aprendizagem.

São procedimentos que possibilitam a aprendizagem significativa: a

problematização, a observação, a experimentação, a comparação, o estabelecimento de

relações entre fatos e ideias, a leitura e a escrita de textos, a organização de informações

por meio de tabelas, desenhos, gráficos, esquemas e textos, o confronto entre

suposições, a obtenção de dados por investigação e a proposição de soluções de

problemas.

O processo ensino-aprendizagem será articulado com o uso de:

Recursos pedagógicos-tecnológicos, tais como: livro didático, texto de jornal,

revista científica, figuras, quadro de giz, mapa, modelo didático, microscópio, televisão

pendrive, computador.

De alguns espaços de pertinência pedagógica tais como: feiras, exposições de

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ciências, seminários, debates, palestras e fóruns.

Quanto a experimentação, é importante salientar que é uma prática essencial nas

aulas de Ciências Naturais; entretanto, somente o experimento não garante um bom

aprendizado. AXT(1991) afirma que a experimentação é indissociável do ensino das

Ciências, que ela pode ser o ponto de partida para desenvolver a compreensão de

conceitos ou para que os estudantes percebam sua relação com as ideias discutidas em

aulas. Quando o aluno realiza um experimento, tem a oportunidade de verificar se aquilo

que pensa ocorre de fato e encontrar explicações sobre os resultados obtidos enriquece o

processo. Além disso, o laboratório escolar deve ser um espaço de observação das

relações interdisciplinares.

AvaliaçãoA avaliação deve ser contínua, possibilitando a verificação dos resultados obtidos

de cada estratégia desenvolvida na sala de aula, oportunizando ao aluno verificar suas

próprias dificuldades.

Esse tipo de avaliação também permite ao professor identificar falhas durante o

processo e retomar um determinado conteúdo encaminhando-o de maneira diferente.

É necessário que haja coerência entre o planejamento, o encaminhamento

metodológico e o processo avaliativo.

A avaliação deve medir o grau de compreensão do aluno em relação a realidade e

faz este ter a capacidade de construir conceitos.

Este processo pode ser obtido usando vários processos como: experimentações

práticas, dramatizações, análises, filmes e documentários, elaboração de cartazes,

debates e entrevistas.

A avaliação além de ser um processo contínuo e sistemático, também deve ser

planejada, funcional e integral, considerando o aluno como um todo, ou seja, não apenas

os aspectos cognitivos.

Espera-se que o aluno desenvolva habilidades básicas de raciocínio que devem

ser consideradas na avaliação do ensino-aprendizagem, tais como: observação do mundo

ao seu redor; análise de situações do dia-a-dia com base nos conceitos compreendidos;

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Interpretação de textos e síntese dos conceitos fundamentais; resoluções de problemas

com base na aplicação dos conceitos.

Além disso, é importante a caracterização de transformações naturais e induzidas

pelas atividades humanas em toda a biosfera, levando a reconhecer a necessidade de

preservar o ambiente como um todo em particular na região onde

vive.

Para que a proposta de avaliação possa atender ao que se propõe, são

necessários meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados. Entre esses

instrumentos avaliativos podemos citar:

Provas escritas;

Produção de textos;

Teste de múltipla escolha;

Trabalhos individuais;

Trabalhos em duplas;

Trabalhos em grupos;

Participação e interesse nas atividades desenvolvidas em classe e extra-classe;

Relatório após visitas, filmes etc;

Apresentação de trabalhos (cartazes, dramatizações, participação de eventos oferecidos

pela escola);

A avaliação é fundamental para a construção de uma escola democrática, uma vez

que ajuda a desenvolver capacidades e habilidades, de alunos, professores e pessoas

envolvidas no processo pedagógico, já que a convivência no coletivo é amadurecimento.

Referências BORTOLOZZO, Silva, Link da Ciência. Editora Moderna;

Cadernos temáticos educando para as relações etno-raciais;

COSTA, Maria de La Luz M. – Vivendo ciências. Editora FTD;

CRUZ, Daniel. Educação Ambiental. Editora Atica;

CRUZ, Daniel. Física e Química (Ensino Fundamental). Editora Ática;

Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino Fundamental (Versão preliminar – julho

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2008);

SILVA, Junior César. Entendendo a Natureza: a matéria e energia - Editora Saraiva;

TRIVELLATO, José. Ciências, Natureza Cotidiano. Editora FTD;

VALLE, Cecília. Tecnologia e sociedade. Editora Positivo;

13. EDUCAÇÃO FÍSICAEnsino fundamentalA natureza do trabalho desenvolvido na área de Educação Física tem íntima

relação com a compreensão das concepções de corpo e movimento.

Buscando uma compreensão que contemple essa relação procura-se uma reflexão

sobre a distinção entre organismo – um sistema estritamente fisiológico – e corpo – que

se relaciona dentro de um contexto sociocultural. Devem-se abordar os conceitos da

Educação Física como expressão de produções culturais, como conhecimentos

historicamente acumulados e socialmente transmitidos. Sob esse enfoque, entende-se a

Educação Física como uma cultura corporal (objeto de estudo).

A concepção de cultura corporal amplia a contribuição da Educação Física escolar

para o pleno exercício da cidadania na medida em que, trabalhando os conteúdos e as

capacidades como produtos socioculturais, afirma como direito de todos o acesso a eles,

ao mesmo tempo em que abre espaço para que se aprofundem discussões importantes

sobre aspectos éticos e sociais.

A Educação Física no Ensino Fundamental também deve propor a democratização,

a humanização e diversificação da prática pedagógica, buscando ampliar de uma visão

apenas biológica para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e

socioculturais dos alunos. É importante salientar que o trabalho deve oportunizar o

desenvolvimento de habilidades corporais e atividades culturais com finalidades de lazer,

expressão de sentimentos, afetos e emoções.

A presença dessa disciplina na escola poderá favorecer a autonomia dos alunos e

a consciência de que viver situações de socialização e desfrute de atividades lúdicas, sem

caráter utilitário, é essencial para a saúde e contribuem para o bem-estar coletivo.

O lazer e a disponibilidade de espaços para atividades lúdicas e esportivas são

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necessidades básicas e, por isso, direitos do cidadão.

Os conhecimentos sobre o corpo, ao mesmo tempo em que fornecem subsídios

para cultivo de bons hábitos de alimentação, higiene e atividade corporal, permitem

compreendê-los como direitos humanos fundamentais.

A formação de hábitos de cuidado pessoal e de construção de relações

interpessoais colabora para que a dimensão da sexualidade seja integrada de maneira

prazerosa e segura. A partir do momento em que o indivíduo preza a sua saúde e está

integrada a um grupo com o qual compartilha atividades sócio-culturais, desperta sua

consciência para a melhoria da qualidade de vida.

Dessa forma, a Educação Física deve colaborar para que o aluno compreenda a

cidadania como participação social e política, posicionando-se de maneira crítica,

responsável e construtiva nas diferentes situações sociais a fim de que, conhecendo as

características fundamentais de seu país, possa contribuir para a construção da noção de

identidade nacional e pessoal. Conhecendo e valorizando a pluralidade do patrimônio

sociocultural brasileiro, o aluno percebe-se integrante, dependente e agente

transformador do ambiente, desenvolvendo o conhecimento de si mesmo e o sentimento

de confiança em suas capacidades. Conhecendo e cuidando do próprio corpo, agirá com

responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva. A partir do momento em que

questione a realidade, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição

e a capacidade de análise crítica, o aluno compreenderá que sem o homem não há

sociedade e sem sociedade não há homem; ambos se produzem e produzem a história

que se materializa na própria ação humana.

OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS NA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Vivenciar os elementos da cultura corporal(esporte, jogos e brincadeiras, ginástica,

lutas, dança) utilizando as habilidades básicas de movimento necessárias a essas

práticas.

Compreender a cultura corporal como um acervo construído historicamente,

reconhecendo a possibilidade de vir a ser sujeito na construção de suas práticas.

Estimular o cuidado com o próprio corpo adotando hábitos saudáveis de

alimentação, de higiene, de convivência e lazer.

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Interagir dentro do ambiente escolar adotando atitudes de respeito e solidariedade,

com vistas à superação de preconceito/discriminação

Perceber o seu corpo como meio de comunicação, de expressão e de

atuação nas relações sociais, por meio da realização consciente das práticas

corporais.

6º ANOESPORTEConteúdos básicos

Atletismo;

Voleibol;

Handebol;

Futsal;

Basquetebol;

Futebol de areia;

Tênis de mesa;

Xadrez;

Abordagem Pedagógica Origem e histórico dos esportes;

Fundamentos básicos;

Atividades pré-desportivas com fundamentos e regras adaptadas;

Expectativas de aprendizagem Espera-se que o aluno possa conhecer na origem dos diferentes esportes;

O surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;

Suas relações com jogos populares;

Experimentar e vivenciar diferentes esportes com regras adaptadas;

JOGOS E BRINCADEIRASConteúdos básicos

Brincadeiras de rua / populares;

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Brinquedos;

Brincadeiras de roda;

Jogos de tabuleiro;

Jogos de estafetas;

Jogos cooperativos

Jogos de interpretação;

Jogos pré-desportivos

Abordagem Pedagógica Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras;

Brinquedos, jogos, e brincadeiras com e sem materiais alternativos;

Construção dos brinquedos;

Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro;

Expectativas de aprendizagem Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos e

brincadeiras, bem como experimentar e vivenciar, ou seja, se apropriar das

diferentes formas de jogar;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de

brinquedos com materiais alternativos;

DANÇAConteúdos básicos

Atividades rítmicas e expressivas

Brinquedos cantados

Cantigas de roda

Danças folclóricas

Danças criativas

Abordagem Pedagógica Origem e histórico das danças;

Contextualização da dança;

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Atividades de criação e adaptados;

Movimentos de experimentação (sequência de movimentos);

Expectativas de aprendizagem Espera-se que conheçam a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre

outros) das diferentes danças;

Tenham condições de experimentar, vivenciar, criar e adaptar tanto as cantigas de

rodas quanto diferentes sequências de movimentos;

GINÁSTICAConteúdos básicos

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Abordagem Pedagógica Origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações;

Vivenciar os movimentos básicos da ginástica;

Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades

ginásticas;

Cultura do circo;

Consciência corporal;

Expectativas de aprendizagemConhecer os aspectos históricos da ginásticas e das práticas corporais circenses;

Experimentar e vivenciar os fundamentos básicos da ginástica:

Saltar;

Equilibrar;

Rolar / girar;

Trepar;

Balançar / Embalar;

Malabares

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Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativas;

LUTASConteúdos básicos

Lutas de aproximação

Capoeira

Abordagem Pedagógica Origem e histórico das lutas;

Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas;

Jogos de oposição, musicalização, ginga, esquivas e golpes;

Expectativas de aprendizagem Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos e dos jogos de oposição;

7º ANOESPORTEConteúdos Básicos

Atletismo;

Voleibol;

Handebol;

Basquetebol;

Futsal;

Futebol de areia;

Tênis de mesa;

Xadrez;

Abordagem Pedagógica Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história;

Noções das regras e elementos básicos;

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Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;

Sentido da competição esportiva;

Expectativa de aprendizagem Espera-se que o aluno possa compreender o histórico e as regras de cada

modalidade, as transformações ocorridas até os dias atuais;

Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes;

Tenham noções básicas de regras das diferentes manifestações esportivas;

JOGOS E BRINCADEIRASConteúdos básicos

Jogos e brincadeiras populares;

Jogos cooperativos;

Jogos de estafetas;

Jogos de tabuleiro;

Jogos tradicionais

Abordagem Pedagógica Diferença entre brincadeira, jogos e esporte;

A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos;

Os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais;

Expectativa de aprendizagem Difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro;

Conhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos

brincadeiras e brinquedos;

Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos;

DANÇAConteúdos básicos

Atividades rítmicas e expressivas;

Danças criativas

Danças folclóricas

Abordagem Pedagógica

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Recorte histórico delimitando tempo e espaços na dança;

Desenvolvimento de formas corporais rítmico / expressivas;

Criação e adaptação de coreografia;

Construção de instrumentos musicais;

Expectativa de aprendizagem Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, frevo e

maracatu;

Vivenciar as diferentes manifestações rítmicas e expressiva por meio da criação e

adaptação de coreografias;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de

instrumentos musicais como, por exemplo, chocalho, pandeiro;

GINÁSTICAConteúdos básicos

Atividades circenses;

Ginásticas rítmica;

Ginásticas artísticas;

Ginástica geral;

Abordagem Pedagógica Aspectos históricos e culturais da ginásticas;

Noções de posturas e elementos ginásticos;

Cultura do circo;

Expectativa de aprendizagem Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);

Experimentar e vivenciar outras formas de movimentos e os elementos da GR

como: saltos, equilíbrios;

LUTASConteúdos básicos

Lutas de aproximação

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Capoeira

Abordagem Pedagógica Origem das lutas no decorrer da história;

Jogos de oposição, ginga, esquiva e golpes;

Expectativa de aprendizagem Reconhece as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de

materiais alternativos e dos jogos de oposição;

8º ANOESPORTEConteúdos Básicos

Atletismo;

Voleibol;

Handebol;

Basquetebol;

Futsal;

Tênis de mesa;

Xadrez;

Futebol de areia;

Abordagem Pedagógica Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte;

Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento,

condicionamento físico;

Esporte e mídia;

Esporte: benefícios à saúde

Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;

Expectativa de aprendizagem Entender que tais práticas podem ser vivenciadas no tempo / espaço de lazer,

como esporte de rendimento ou como aptidão física e saúde;

Conhecer e vivenciar diferentes modalidades esportivas;

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Reconhecer os benefícios que as práticas esportivas proporcionam a seus

praticantes;

JOGOS E BRINCADEIRASConteúdos Básicos

Jogos e brincadeiras populares;

Jogos de tabuleiro;

Jogos cooperativos;

Abordagem Pedagógica Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brincadeiras e

brinquedos;

Festivais;

Estratégias de jogo;

Expectativa de aprendizagem Desenvolver festivais a partir de diferentes jogos sejam eles cooperativos ou de

tabuleiro;

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos,

brincadeiras e brinquedos;

DANÇAConteúdos Básicos

Danças Folclóricas;

Danças criativas;

Danças circulares;

Abordagem Pedagógica Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança;

Elementos e técnicas de dança

Expectativa de aprendizagem Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, formas de deslocamento, entre

outros elementos que identificam as diferentes danças;

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Montar pequenas coreografias;

GINÁSTICA Conteúdos Básico

Ginásticas Rítmica;

Ginásticas geral;

Ginástica circense

Abordagem Pedagógica Recorte histórico delimitando tempos e espaços na ginástica;

Noções de postura e elementos ginásticos;

Manuseio dos elementos da ginástica rítmica;

Origem da ginástica nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças;

Expectativa de aprendizagem Manusear os diferentes elementos da GR como: corda, fita, bola, arco, maças;

Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades

circenses equilíbrios em grupo;

LUTASConteúdos Básicos

Lutas com instrumento mediador;

Capoeira;

Abordagem Pedagógica Jogos de oposição;

Projeção e imobilização;

Roda de capoeira;

Expectativa de aprendizagem Aprofundar alguns elementos de capoeira procurando compreender a constituição,

os ritos e os significados da roda;

9º ANOESPORTE

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Conteúdos Básicos Atletismo;

Voleibol;

Handebol;

Basquetebol;

Futsal;

Tênis de mesa;

Xadrez;

Futebol de areia;

Abordagem Pedagógica Recorte histórico delimitando tempos e espaços;

Organização de festivais esportivos;

Regras oficiais e sistemáticos;

A prática dos fundamentos de diversas modalidades esportivas;

Súmulas, noções e preenchimento;

Expectativa de aprendizagem Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se

desenvolveram;

Vivenciar festivais esportivos, trabalhando com arbitragens, súmulas e noções de

preenchimento em diferentes esportes;

JOGOS E BRINCADEIRASConteúdos Básicos

Jogos cooperativos;

Jogos de tabuleiro;

Abordagem Pedagógica Organização e criação de gincanas, jogos de interpretação de personagem, jogo

de estratégia e imaginação em que os alunos interpretam diferentes personagens,

superando desafios e vivendo aventuras;

Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos;

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Expectativa de aprendizagem Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes

elementos: visão do jogo, objetivo, o outro, relação, resultado, consequência,

motivação;

GINÁSTICAConteúdos Básicos

Ginástica rítmica;

Ginástica geral;

Abordagem Pedagógica Origem da ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física;

Construção de coreografias;

Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares);

Análise sobre modis

Expectativa de aprendizagem A influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito;

Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos

presentes no circo;

DANÇAConteúdos Básicos

Danças criativas;

Danças circulares;

Abordagem Pedagógica Recorte histórico delimitando tempos e espaços na dança;

Organização de festivais;

Elementos e técnicas de dança;

Expectativa de aprendizagem

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Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, formas de deslocamento entre

outros elementos presentes na dança;

Criar e vivenciar festivais de dança, na qual sejam apresentadas as diferentes

criações coreográficas realizadas pelos alunos;

LUTASConteúdos Básicos

Lutas com instrumento mediador;

Capoeira;

Abordagem Pedagógica Origens e aspectos históricos das lutas;

Expectativa de aprendizagem Conhecer os aspectos históricos das diferentes lutas e se possível vivenciar

algumas manifestações;

ELEMENTOS ARTICULADORESO corpo que Brinca e Aprende: Manifestações Lúdicas

construção individual ou coletiva de brincadeiras;

os materiais;

as diferenças, continuidades e descontinuidades entre jogo e esporte;

o caráter tradicional ou contemporâneo dos brinquedos e brincadeiras;

reconhecer as formas particulares que o brinquedo e a brincadeira tomam em

distintos contextos e momentos históricos, por variadas comunidades e grupos.

Desenvolvimento Corporal e Construção da SaúdeEntender a saúde como uma construção que supõe uma dimensão histórico-social.

A saúde também pode ser alcançada, além das atividades físicas ou corporais, pela

alimentação, saneamento básico, condições boas de moradia, educação e informação,

preservação do meio ambiente, acesso aos equipamentos culturais e de lazer. O uso de

substâncias entorpecentes e seus efeitos sobre a

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saúde. Os modelos instituídos de beleza buscam atuais formas de tratamento,

intervenção sobre o corpo com intuito de alcançar a qualquer custo essa busca de

“beleza”. A sexualidade com duplo significado: possibilidade de prazer, alegria; seguindo

prostituição infantil, violência sexual, doenças sexualmente transmissíveis etc. O caráter

de suporte do corpo, moda, adereços, consumo etc. Inclusão de pessoas portadoras de

necessidades educativas especiais nas aulas de Educação Física. Afirmação da

pluralidade, da diferença, do aprendizado com o outro, algo que todos os alunos devem

ter como experiência formativa. Ainda quanto ao reconhecimento das diferenças, é

preciso valorizar as experiências corporais do campo, dos povos indígenas e a Cultura

Afro-brasileira, enfatizando as questões ambientais ( Conforme prescreve a Lei 10.639/03,

do resgate da história e cultura afro-brasileira, bem como a lei 9795 de 27/04/1999

respeito à Educação Ambiental. Por meio de textos, os alunos serão induzidos à reflexão

e debate acerca da cultura afro-brasileira, educação ambiental,educação fiscal,

prevenção ao uso de drogas, sexualidade,violência na escola).

A relação do corpo com o mundo do trabalhoexposição do corpo ao sacrifício do mundo do trabalho. Das várias dimensões que o

trabalho assume, trabalho infantil, trabalho escravo e outras formas de perpetuar as

relações de dominação pela via do trabalho. Articular a saúde com o trabalho. A

exposição permanente à exploração do trabalho, sem tempo para dedicar-se à família aos

seus próprios interesses, o lazer como impossibilidade para maior parte dos indivíduos. O

trabalho como necessidade humana, como condição de humanização.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO PARA EDUCAÇÃO FÍSICAEntendendo a ação, ou seja, o movimento corporal como condição indispensável

para o desenvolvimento do homem, a Educação Física inserida no processo educacional

busca trabalhar esse movimento numa dimensão de totalidade, visualizando o aluno

como ser concreto único em sua individualidade, porém determinado e determinante no

processo histórico das relações sociais.

O professor, compreendendo a evolução do indivíduo, suas características e

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necessidades numa dialética de desenvolvimento, entendendo as diferenças individuais,

poderá articular sua prática pedagógica à realidade contextual que irá

trabalhar, garantindo, assim a todos os alunos a apropriação do conhecimento.

O processo de aprendizagem será desenvolvido considerando-se o saber trazido

pelos alunos – antecedentes culturais, articulados com o saber escolar sistematizado, no

desenrolar de toda a prática pedagógica.

Busca-se por meio de problematização, questionamento,pesquisas bibliográficas,

entrevistas, recursos tecnológicos como exposição de vídeos na TV multimídia, livro

didático, visitas a centros esportivos, de lazer, a compreensão do aluno para a dinâmica

histórica das práticas corporais e seu significado.

Para isso, o professor terá que necessariamente trabalhar os conteúdos numa

concepção histórica, considerando como esse saber foi produzido nas relações sociais:

onde, quando, quem o produziu, para que, como se deu a incorporação desse saber pela

nossa sociedade, qual a relevância frente às nossas necessidades atuais, enfim, fazendo

relações totais e permanentes.

Tendo o corpo como referencial da nossa prática pedagógica, faz-se necessário

compreendê-lo fazendo a leitura de como está “forjado” hoje, articulado às concepções de

corpo do passado, pelas necessidades e/ou imposições sociais, com suas marcas

socioculturais (discriminações, tabus, preconceitos, valores). Assim, o professor poderá

fazer um trabalho pedagógico calcado no discernimento crítico onde, identificando “o

velho no novo”, desmascarando mecanismos reprodutores, identificará qual corpo

precisamos ter ou pretendemos ser.

Toda a ação pedagógica deverá, além da apropriação, oportunizar a produção de

novos conhecimentos, pois entendemos que o saber não é estático, dogmático, mas está

num constante vir a ser, num “devir”.

O conteúdo precisa ser trabalhado, refletido, reelaborado pelo aluno para se

constituir em conhecimento dele e permitir-lhe efetuar uma “leitura” diferente do senso

comum, dando um (real) significado a esse saber.

Deverá ser trabalhado numa dimensão histórico-social em que, tecendo todas as

relações possíveis, abordará não a história do conteúdo, mas o conteúdo historicamente.

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A partir dessa visão, que universaliza a questão em estudo, os alunos, podem

transitar de sua experiência particular para outras e vice-versa.

PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICAO processo de avaliação deve levar em consideração a faixa etária dos alunos e o

grau de autonomia e discernimento que possuem. Esse processo, por se manifestar de

forma contínua, poderá revelar as alterações próprias e características desse momento do

aprendizado. Abordagens que incluam os adolescentes como participantes do processo

avaliativo serão bem aceitas, pois além de estimular o desenvolvimento da

responsabilidade pelo próprio processo, creditando-lhes maturidade/responsabilidade,

também favorecerá a maior compreensão e localização desses alunos na construção do

conhecimento.

Os instrumentos poderão ser tão variados quanto forem os conteúdos e seus

objetivos; no entanto, mais do que nunca é importante que seja claro para o aluno, pois o

senso crítico, característico dessa faixa etária, aliado à necessidade de sentir-se

reconhecido, tornará o processo de avaliação significativo.

Esses instrumentos poderão estar inseridos nos conteúdos de aprendizagem,

como uma forma sistemática de valorização e de reflexão sobre os recortes possíveis de

serem observados. Como conteúdos, os instrumentos de avaliação poderão representar a

forma concreta de apropriação, por parte dos alunos, do conhecimento socialmente

construído, revelando, quando utilizados, que intenções e aspectos desse conhecimento

estão sendo valorizados. Esse sentido fica explicitado quando o aluno conscientiza-se,

como sujeito da ação, que poderá optar por se adequar a um modelo ou sugerir opções

baseadas em uma crítica reflexiva.

O professor deverá considerar como instrumentos avaliativos: a participação ativa

nas aulas práticas de Educação Física(esporte, jogos e brincadeiras, ginástica, lutas e

dança) a compreensão das regras de jogos, o reconhecimento de hábitos saudáveis de

vida e da necessidade da atividade esportiva.

Poderão ser utilizados como instrumentos de avaliação: provas práticas e teóricas,

pesquisas, apresentação de trabalhos, observação, participação ativa nas aulas práticas,

frequência.

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É importante mencionar que a recuperação paralela será feita no decorrer das

aulas.

ReferênciasCASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta.

4 ed. Campinas: Papirus,1994.

CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na escola e a Educação Física da escola. Vitória: CEFD / UFES, 1997.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São

Paulo: Cortez, 1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

ENSINO MÉDIOCom a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96) o Ensino Médio passou a

ter o caráter não profissionalizante, tendo como foco o mundo do trabalho, a ciência e a

cultura.

A Educação Física passou por diferentes enfoques durante os últimos tempos: em

1712 temos na Europa a inclusão da ginástica nos currículos escolares, na Alemanha,

surgiram as Escolas de Ginástica e a pressão para que essa atividade fosse reconhecida

como área do saber. O verdadeiro objetivo nessa época da Revolução Industrial era a

formação de homens fortes, sadios e capazes de suportar as longas jornadas de trabalho.

Na Europa a Educação Física passou a se fazer presente na academia e, depois na

escola como meio de capacitar indivíduos para o trabalho.

No final do século XVIII e no começo do século XIX a Educação Física ficou restrita

a classe dominante e a intenção era associar o conhecimento com a parte estética para a

parcela dominante da sociedade. O corpo assumia uma dimensão estética associada aos

padrões intelectuais.

No Brasil, no início do século XX a Educação Física escolar estava voltada para a

prática. No período pós-guerra a prática da atividade física nas escolas brasileiras era

voltada para o esporte sob a influência das escolas europeias. Os professores passavam

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os movimentos e estes deveriam ser repetidos sem poder ser modificados. O esporte

tinha como objetivo final o rendimento, a classificação, excluía, inibia e separava por sexo.

Nos anos 90 foi promulgada a LDB e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio, mas esses documentos não conseguiram mudar a prática de muitos

professores que continuaram a manter uma conduta de exclusão para com os alunos que

não se enquadravam nos padrões atléticos.

No fim do século XX surgem novas concepções para a área (humanistas) e passa-

se a considerar importante o desenvolvimento do ser humano voltado para a vida em

sociedade com ações cooperativas e solidárias. Com essa nova tendência a Educação

Física escolar busca formar sujeitos capazes de decidir com autonomia, dialogar, refletir

sobre sua vida e lutar por mudanças.

O objeto de estudo da Educação Física escolar é a Cultura Corporal e o professor

ao trabalhar com a disciplina deve incluir a totalidade dos alunos, oferecerem variedade

de atividades e respeitar o aluno como sujeito humano.

Desta forma, a Educação Física deve contribuir para a compreensão e

entendimento do ser humano enquanto produtor de cultura.

Objetivos da Educação Física no Ensino Médio: aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo humano de forma

a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso

para melhoria de suas aptidões físicas;

aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência, elevando-

se à condição de planejador de suas práticas corporais;

buscar informações para o seu aprofundamento teórico de forma a construir e

adaptar alguns sistemas de melhoria de suas aptidões físicas;

refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de

discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura

autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para a manutenção ou

aquisição da saúde;

adotar uma postura ativa e a prática de atividades físicas;

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Estes objetivos referem-se aos conhecimentos e aprendizagens individuais que

subsidiam o educando para o auto gerenciamento das atividades corporais. Inseridos

encontram-se os conhecimentos de anatomia, fisiologia e biologia que capacitam uma

análise crítica dos programas de atividade física e o estabelecimento de critérios para

julgamento, escolha e realização de atividades corporais saudáveis.

Raras vezes as escolas se preocupam em desenvolver ações educativas para

levar os jovens a adquirir hábitos de vida que favoreçam a prática de atividades físicas de

forma continuada. O ambiente escolar se constitui em excelente oportunidade, por

exemplo, de prevenção e controle do excesso de peso corporal na

medida em que os jovens dedicam significativa quantidade de tempo nas duas primeiras

décadas de vida às atividades escolares.

Esclarecendo, a compreensão do funcionamento do organismo, no que concerne

ao consumo de energia ou acúmulo em forma de gordura, poderá diminuir a prática,

tradicional entre os jovens, de períodos de jejum prolongados, utilização de inibidores de

apetite, práticas desportivas, utilizando excesso de agasalhos, a fim de alcançar uma

silhueta culturalmente aceita como bela.

aprofundar-se no conhecimento e compreensão das diferentes manifestações da

cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho,

linguagem e expressividade.

aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo humano no que

diz respeito às capacidades físicas, respostas do corpo aos estímulos e diferentes

formas de movimentação, valorizando-as como recurso para expressão de suas

aptidões físicas.

As ginásticas são técnicas de trabalho corporal que, de modo geral, assumem um

caráter individualizado com finalidades diversas. Por exemplo, pode ser feita como

preparação para outras modalidades, como relaxamento, como alongamento, para

recuperação ou manutenção da saúde ou ainda de forma recreativa, competitiva e de

convívio social e ainda como restituição das cargas de trabalho profissional.

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos potencializando e

canalizando as diferenças individuais para o benefício e conquista dos objetivos

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por todos.

Perceber na convivência e práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento

coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre os diferentes

pontos de vista postos em debate.

Considera-se esporte as práticas em que são adotadas regras de caráter oficial e

competitivo, organizadas em federações regionais, nacionais e internacionais que

regulamentam a atuação amadora e profissional. Envolvem condições especiais de

equipamentos sofisticados como campos, piscinas, bicicletas etc. A divulgação pela mídia

favorece a sua apreciação por um diverso contingente de grupos sociais e culturais.

Os jogos podem ter uma flexibilidade maior nas regulamentações, que são

adaptadas em função das condições de espaço e material disponíveis, do número de

participantes, entre outros. São exercidos com um caráter competitivo, cooperativo ou

recreativo em situações festivas, comemorativas, de confraternização ou ainda de

cotidiano, como simples passa tempo ou diversão.

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como

capacidade para discutir e modificar suas regras, reunindo elementos componentes

de várias manifestações de movimento, podendo estabelecer uma melhor

utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal para um

reaproveitamento do seu tempo disponível.

Reconhecer e valorizar as diferentes expressões e linguagens.

As lutas são disputas em que os oponentes devem ser subjugados, com técnicas e

estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado

espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma

regulamentação específica a fim de punir atitudes de violência e de deslealdade. Podem

ser citados como exemplos de lutas, desde as brincadeiras de cabo-de-guerra e braço-de-

ferro, até práticas mais complexas da capoeira, do judô e karatê.

Num país tão rico em ritmos e danças parece paradoxal um programa de educação

física centrado em esportes e ginásticas. O professor, no entanto, perguntar-se-á como

inserir essa atividade para os alunos que até então não vivenciaram essas experiências

em aula.

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Pois bem, não podemos negar que as atividades rítmicas e expressivas têm o seu

espaço na vida dos adolescentes e jovens, que isso não aconteça na escola é o que nos

chama a atenção. O professor poderia começar resgatando o que seus alunos conhecem

de música, quais estilos ouvem, quais estilos dançam. Partindo daí para a inserção de

pequenos momentos das aulas em que uma atividade ritmada seja desenvolvida.

O professor de Educação Física deve dar sua contribuição para a humanidade,

procurando sempre aumentar as bases conceituais e considerando o aluno como pessoa

em desenvolvimento.

CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO

ESPORTE

Conteúdos básicos

Voleibol;

Handebol;

Basquetebol;

Futsal;

Tênis de mesa;

Xadrez;

Futebol de areia;

Atletismo;

Abordagem Pedagógica Discussão do esporte como fenômeno social popular;

Prática de esporte propriamente dito;

Regras oficiais e sistemas táticos;

Súmulas, noções de preenchimento;

Relação Esporte e Lazer;

Recorte histórico delimitando tempos e espaços;

Nutrição, saúde, prática esportiva;

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Organização de campeonatos, montagem de tabelas de disputa;

Expectativa de Aprendizagem Organizar e vivenciar festivais e campeonatos esportivos, trabalhando com a

construção de tabelas, arbitragens, súmulas e diferentes noções de

preenchimento;

Aprofundar e compreender as diferenças entre esporte da escola, o esporte de

rendimento e a relação entre esporte e lazer;

JOGOS E BRINCADEIRASConteúdos básicos

Jogos populares;

Jogos competitivos;

Jogos cooperativos;

Jogos de tabuleiro;

Jogos intelectuais;

Abordagem Pedagógica Dinâmica de grupo;

Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de

lazer;

Recorte histórico delimitando tempo e espaço;

Expectativa de Aprendizagem Organizar diferentes dinâmicas de grupos que possibilitem uma maior interação

entre os estudantes, considerando suas individualidades;

DANÇAConteúdos básicos

Dança Folclórica;

Dança de salão;

Abordagem Pedagógica Dança de expressão corporal e diversidade de culturas;

Diversas manifestações, ritmos, dramatização, danças temáticas;

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Interpretação e criação coreografia;

Diferentes tipos de danças;

Festival de dança;

Show de talentos;

Expectativa de Aprendizagem Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais,

por meio da dança;

Vivenciar a organização e participação de festivais na qual sejam apresentadas as

diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos;

GINÁSTICAConteúdos básicos

Ginástica geral;

Ginástica de academia;

Ginástica circense;

Abordagem Pedagógica Fundamentos da ginástica;

Ginástica no mundo do trabalho (ex: laboral);

Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida;

Correções posturais;

Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força;

Tipos de força;

Fontes energéticas;

Diferentes métodos de avaliação e análise com testes físicos e planejamento de

treinos;

Frequência cardíaca ;

Fonte metabólica e gasto energético;

Festival de ginástica;

Composição corporal, Ergonomia, Dort e Lesão por esforço repetitivo (LER);

Construção cultural do corpo;

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Desvios posturais;

Expectativa de Aprendizagem Compreender a função social da ginástica;

Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que

envolvem a ginástica;

Compreender a função social da ginástica;

Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho;

Organizar eventos de ginásticas, na qual sejam apresentadas as diferentes

criações coreográfica ou sequencia de movimentos ginásticos elaborados pelos

alunos;

LUTASConteúdos básicos Taekwondo;

Karate;

Kung fu;

Muay thai;

Boxe;

Greco romana;

Capoeira;

Jiu-jitsu;

Judô;

Sumo;

Abordagem Pedagógica Histórico, filosofia e características das diferentes artes marciais lutas X artes

marciais;

Histórico, estilos de jogo luta, dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de

instrumentos , roda, etc;

Artes marciais, histórico, técnicas, táticas, estratégicas;

Expectativa de Aprendizagem

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Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes

formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações;

Discutir a questão que se refere a diferença entre lutas e artes marciais;

Vivenciar se possível os diferentes estilos de jogo, luta, dança;

Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de

deslocamento;

Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem as

diferentes tipos de golpes;

ELEMENTOS ARTICULADORES Desportivização - como se deu este processo nas diversas práticas corporais, os

motivos que a influenciaram;

Mídia – a utilização das práticas corporais transformadas em espetáculo, sob o

ponto de vista consumista, apresentados nos meios de comunicação pela

promoção e divulgação de produtos esportivos, compreenderem a lógica

mercantilista do esporte espetáculo;

Saúde – abordada de diferentes maneiras, não apenas as questões relacionadas

ao corpo, em todos seus aspectos sobre tudo aqueles relacionados ao meio social

em que está inserido: Nutrição (necessidades

diárias de ingestão de carboidratos de lipídios, de proteínas, de vitaminas e de

aminoácidos), a utilização destes nutrientes pelo organismo; Aspectos anatomo – fisiológicos da prática corporal (conhecer o funcionamento do próprio corpo);

Lesões e Primeiro Socorros (lesões mais freqüentes ocorridas nas práticas

corporais,e como tratá-las através de noções de primeiros socorros emergenciais;

Doping (esteróides, anabolizantes) motivos e valores que os levam a fazer uso,

conseqüências de sua utilização);

Corpo: o corpo como um todo, discutir modelos de corpos “construídos” e

determinados como referencial de beleza;

Tática e a Técnica: contemplar o universo técnico e tático dos esportes, das lutas,

da dança e da ginástica e sua transitoriedade, de execução de variados

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movimentos;

Lazer que o aluno possa entender as diferentes formas em que o lazer pode estar

presente na vida de cada um;

Diversidade: étnico-racial, cultural afro-brasileira, sexual, indígena, alunos com

necessidades educacionais especiais, questões ambientais (Lei do Meio

Ambiente);

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO PARA EDUCAÇÃO FÍSICATrabalhar a disciplina de Educação Física é uma atividade profissional complexa

que exige preparo compromisso e responsabilidade do educador para instrumentalizar,

política e tecnicamente, o aluno, ajudando-o a constituir-se como sujeito social. A

compreensão do trabalho significa a existência de uma estreita relação entre professor e

aluno. É um processo sistemático, intencional e flexível que visa à obtenção de

determinados resultados. Desta forma as atividades não existem por si mesmas, mas na

relação com a aprendizagem.

A aprendizagem é concebida como um processo de assimilação/apreensão de

determinados conhecimentos, habilidades intelectuais, psicomotoras, atitudes e valores,

organizados e orientados no processo de estudo.

Aprender por compreensão exige a disposição do aluno em querer aprender.

Nesse sentido o aluno presta atenção, observa, faz anotações e exercícios, discute em

grupo, estuda exemplifica, generaliza, faz síntese integradora, expõe com as próprias

palavras, toma consciência das dificuldades, usa materiais diverso, avalia,

etc.

Partindo destas definições o processo de aprendizagem em Educação Física

propõe uma metodologia interdisciplinar, buscando resgatar a integração entre as

matérias, englobando dessa forma materiais utilizados em conjunto com outros

professores, tais como: instrumentos musicais, materiais esportivos, livro didático, textos ,

recursos tecnológicos como exposição de vídeos na TV multimídia, visitas a centros

esportivos, de lazer.

Enfim, incentiva-se o aluno a integrar-se ao seu ambiente, relacionando seus

conhecimentos com a realidade ao qual está inserido, melhorando assim sua qualidade

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de vida.

Critérios de Avaliação O professor de Educação Física no Ensino Médio deve manter-se atento aos

procedimentos avaliativos.

Na avaliação em Educação Física do Ensino Médio o professor e os alunos

poderão discutir os critérios utilizados para tal. Essa abertura trará contribuições no

entendimento do programa a ser desenvolvido naquele período letivo, como também,

ampliará a compreensão dos alunos sobre o que o professor busca alcançar,

responsabilizando a todos pela trajetória a ser percorrida, mas alguns critérios de

avaliação como a participação ativa nas atividades práticas a compreensão das regras

dos jogos e o domínio de conceitos essenciais para uma vida saudável e a prática de

esportes não podem ser esquecidos. .

Na mesma direção propõe-se a utilização da auto-avaliação como um momento

para a reflexão do educando sobre as contribuições das suas ações no seu crescimento

individual e coletivo. Refletir sobre o próprio desempenho é, normalmente, a melhor forma

de trazer alterações na conduta e posicionamento sobre o processo de construção de

conhecimento.

Baseados no fato de que a avaliação é um processo constante de repensar a

prática educacional em todos os segmentos os professores de Educação Física buscarão

oferecer reforço sempre que o aluno necessitar ou quando o próprio professor detectar a

necessidade.

Para que esse procedimento possa ser colocado em prática poderão ser utilizados

os seguintes instrumentos: apresentação de trabalhos, pesquisas, auto-avaliação, provas

práticas e teóricas, a participação ativa nas aulas práticas e a

frequência.

A recuperação dar- se – a durante o processo sempre que o aluno não atingir os

conteúdos trabalhados.

Referências COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da Educação Física. São

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Paulo: Cortez,1992.

CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: históriamque não se conta.4

ed. Campinas: Papirus,

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Educação Básica. Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

14. ENSINO RELIGIOSOApresentação Geral da DisciplinaO Ensino Religioso é fundamental para a formação integral do cidadão, pois

refere-se a conhecimentos que vão além dos catequéticos, que antigamente no

espaço escolar era tradicionalmente o ensino da Religião Católica Apostólica Romana,

religião oficial do Império.

Cada período histórico o Ensino Religioso no Brasil passou por diversas fases: o que

se fazia nas escolas era o ensino da religião católica. Com a implantação da República

houve separação entre Igreja e Estado, mesmo levando em conta a fidelidade às

orientações da Igreja Católica, por parte do Estado a legislação passa a defender a

matrícula facultativa do aluno.

Hoje o Ensino Religioso tem a função de ampliar a visão de mundo alargar a

compreensão da riqueza da diversidade cultural religiosa, contribuir para a construção da

cidadania e qualificação das relações no convívio social.

Ao trabalhar o Ensino Religioso deve-se respeitar a pluralidade religiosa presente na

realidade sociocultural do aluno. Não se podem impor práticas religiosas, cabendo a

família esta função de orientar seus filhos.

A DCE de Ensino Religioso, ressalta a importância dessa disciplina relevância dela

à vida do educando, mencionando que não será através do Ensino Religioso que o aluno

fará adesão a uma religião, muito menos a propagação de fé. A ação

pedagógica está centrada no caráter formativo e se atém ao conhecimento sobre o

sagrado na sociedade.

O foco no sagrado e em diferentes manifestações possibilita a reflexão sobre a

realidade, numa perspectiva de compreensão a própria religiosidade do outro.

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Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito de

diferentes expressões religiosas da elaboração cultural dos povos, e possibilitar o acesso

às diferentes fontes sobre o fenômeno religioso.

Objetivos GeraisAnalisar o papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das

diferentes culturas;

Promover o dialogo inter-religioso;

Educar para a paz;

Superar e desfazer toda a forma de preconceitos;

Conteúdos EstruturantesA paisagem religiosa;

O símbolo;

O texto sagrado;

Conteúdos específicos 6º ANO

Organizações Religiosas Os fundadores e/ou líderes religiosos;

As estruturas hierárquicas;

História e Cultura Afro-brasileira e Africana Lei nº 10.639/03;

História e Cultura Afro-brasileira, Indígena e Africana Lei nº11645/08;

História do Paraná Lei nº13381/01

Política Nacional de Educação Ambiental Lei nº 9795/99.

Lugares Sagrados Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

Lugares construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc.

Textos Sagrados orais e escritos

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Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

Declaração Universal do Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à

liberdade de expressão e opinião;

Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

Símbolos Religiosos Dos ritos;

Dos mitos;

Do cotidiano.

Conteúdos específicos 7º ANO

Temporalidade Sagrada Nascimento de líder religioso;

Passagem de ano;

Datas de rituais, festas, dias de semana, calendários religiosos.

Ritos Os ritos de passagem;

Os mortuários;

Os propiciatórios entre outras;

Festas Religiosas Peregrinações;

Festas familiares;

Festas nos templos;

Datas comemorativas;

Vida e Morte O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas;

A reencarnação: além da morte, ancestralidade, espíritos dos antepassados que se

tornam presentes;

Ressurreição apresentação da forma como cultura/organização religiosa encara a

questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos.

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Metodologia O encaminhamento metodológico da disciplina do Ensino Religioso como qualquer

outra disciplina se faz necessário determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a

serem adotados em sala de aula, mas antes disso pressupõe um constante repensar das

ações que subsidiarão esse trabalho.

Sendo assim, as práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina,

poderão estimular o respeito às diversas manifestações religiosas, o que amplia e valoriza

o universo cultural dos alunos. Com isso propor ao educando problematizações do

conteúdo fazendo com que detectem questões no âmbito da prática social que precisem

ser resolvidas, pois com isso pressupõe a elaboração de questões que articulem o

conteúdo em estudo à vida do educando.

Pois a disciplina de Ensino Religioso pode adentrar em temas além das manifestações

religiosas como a Cultura Afro-Brasileira e Cultura Indígena fazendo com que os alunos

tenham consciência sobre os atos de desrespeito aos objetos simbólicos do culto dessas

tradições conhecendo melhor a cultura que fazem parte da nossa sociedade. Também

pode trabalhar a questão da Educação Ambiental conhecendo e respeitando a questão da

natureza como sendo sagrado para algumas manifestações religiosas.

Pois as aulas de Ensino Religioso contribuirão para superar o preconceito à ausência ou

à presença de qualquer crença religiosa, para questionar toda a forma de proselitismo, e

para aprofundar o respeito a qualquer expressão do sagrado.

Com isso se faz necessário trabalhar com recursos mais amplos, mais aprofundados,

como pesquisas, debates, filmes, produções de cartazes, leitura e produção de textos,

análises de fotos. Isto possibilitará o processo de construção do entendimento para de

forma que o aluno perceba as razões, construa conceitos na própria sociedade.

Avaliação A avaliação na disciplina de Ensino Religioso, não ocorre como a maioria das

disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação, não terá

registro de notas ou conceitos na educação escolar, por seu caráter facultativo de

matrícula na disciplina. Mesmo com essas particularidades, a avaliação é necessária em

todos os empreendimentos humanos, passando por

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todas as dimensões sociais, econômica, religiosas, ideológicas, dentre outras. Ela é a

parte integrante do processo educativo e tem como função sustentar, alimentar e orientar

a intervenção pedagógica.

Portanto, a avaliação é processual e contínua, tem como critério básico levar o

aluno ao conhecimento do sagrado e respeito à diversidade religiosa.

Referências Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do estado do Paraná;

HINNELS, John R. Dicionário das religiões – SP;

Lei de Diretrizes e Base da educação nacional – 9394/96;

Lei 10639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana;

OTTO, R. O Sagrado, Lisboa – edição, 1992;

15. FILOSOFIAApresentação Geral da DisciplinaImportância histórica da disciplina

Há mais de 2600 anos, surgia na Grécia a Filosofia como uma área do

conhecimento que busca a sabedoria. Seu criador, Sócrates (469- 399 a. C.) agia usando

o método da inquirição para fazer com que seu ouvinte questionasse a sua própria forma

de pensar na busca de novas ideias. Platão (428 – 347 a. C.), seu discípulo teve papel

importante nos debates sobre a filosofia e na transmissão dos conhecimentos filosóficos

ao criar a academia. Esse período, conhecido como helenismo teve ainda outro

importante filósofo, Aristóteles (384 - 322 a. C.) que foi considerado por muitos como o

maior filósofo da antiguidade. Seu trabalho cobria os campos do conhecimento clássico

de então, filosofia, metafísica, lógica, ética, política, retórica, poesia, biologia, zoologia,

medicina, e estabeleceu as bases de tais disciplinas quanto a metodologia científica.

Na Idade Média, a Filosofia era fortemente marcada pelo teocentrismo,

pensamento de características muito diferentes das que prevaleciam no período anterior

(DCE Filosofia, 2009, p. 41). Dessa forma, a filosofia voltava-se para o pensamento

cristão relacionado à pecado original, criacionismo, relação homem-Deus. E nesse

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sentido, a filosofia medieval tentava fazer com que as pessoas não apenas tivessem fé

mas compreendessem os fundamentos de sua crença.

Esse pensamento passou a ser confrontado na modernidade por uma filosofia mais

racional, empírica e crítica, onde os discursos abstratos sobre deus são substituídos por

um discurso antropocentrista, onde o homem passa a ser valorizado no universo. Fé e

razão foram separadas, a modernidade mostrava que o homem como um ser racional,

não deveria aceitar a autoridade baseada na tradição, e ele próprio buscar a

compreensão de seu mundo.

Na nossa era contemporânea, a filosofia é marcada por uma multiplicidade de

pensamentos baseados em algumas correntes filosóficas. Dentre elas podemos destacar

a Escola de Frankfurt, que vem abordando diversos temas como dialética, ética, indústria

cultural, etc.

Enfim, ao percorrer pela história da filosofia vemos que ela permite que possamos

analisar a nossa condição enquanto agentes históricos, e mais do que isso, podemos

analisar nossa sociedade à luz do pensamento filosófico que se desnvolve até os dias de

hoje. Não pretendemos estudar a história da filosofia, pelo menos não de forma linear e

cronológica, mas sim utilizar diferentes temas para comparar o passado e o presente com

base teórica para produzir novos conhecimentos.

Objeto de estudoO objeto de estudo de filosofia pode ser delimitado em torno do pensamento

filosófico desenvolvido ao longo da história, pautado em conceitos que servem de

parâmetro para que os alunos de uma determinada região (América Latina, Brasil,

Paraná, comunidade agrícola) possam desenvolver uma capacidade crítica e

transformadora.

O ensino da disciplina de Filosofia no Ensino Médio no Paraná, visa oferecer aos

estudantes uma formação pluridimensional e também democrática, possibilitando por

meio da história da Filosofia a compreensão mais ampla dos acontecimentos da

contemporaneidade. Um pensar histórico crítico e criativo, que discute com a realidade do

estudante, capacitando-o desenvolver um estilo próprio de pensamento que priorize a

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capacidade e a criação de conceitos. Portanto o método de ensino da disciplina deve se

dar por meio do pensamento dialético em sínteses da realidade social que o aluno está

inserido.

Importância da disciplina como saber escolarNas Diretrizes do Estado do Paraná. “O ensino de Filosofia deve estar na

perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que na busca da resolução

do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma

abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade” DCE,p.32.

Assim sendo, a Filosofia no Ensino Médio se constitui um saber indispensável para

a formação do cidadão. Ampliando horizontes acerca de possíveis sentidos e mudanças

dos valores éticos no decorrer da história.

Enfim, ela desenvolve potencialidades que a caracterizam:

capacidade de indagação e crítica; qualidades de sistematização, de

fundamentação; rigor

conceitual; combate a qualquer forma de dogmatismo e autoritarismo; disposição

para levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos,

além da sua defesa radical da emancipação humana, do pensamento e da ação,

livres de qualquer forma de dominação. Não se pode deixar de observar que

tais características desautorizam qualquer aproximação entre a Filosofia e certas

perspectivas messiânicas ou salvíficas, por mais sedutoras que possam parecer.

( DCE Filosofia, 2009, p. 48)

Dessa forma, pretende-se aproximar a filosofia de outras disciplinas para que haja

uma produção do conhecimento de forma completa em todas as áreas do saber.

OBJETIVO GERALApresentar instrumentos teóricos que possibilite ao aluno compreender melhor a

realidade em que vive e perceber-se nela como agente ativo, receptivo, crítico e

transformador. Nesse sentido, a escola pretende proporcionar aos estudantes o acesso

aos conhecimentos produzidos pela humanidade, para que se possa construir uma

sociedade justa onde as oportunidades sejam iguais para todos.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS Reconhecer a importância dos filósofos de diferentes épocas para o pensamento

ocidental contemporâneo;

Desenvolver um pensamento filosófico baseado nas teorias estudadas;

Conhecer as características que contribuíram para o surgimento da Filosofia;

Adquirir postura de atitude filosófica, crítica e reflexiva;

Questionar a realidade em que o aluno está inserido;

Compreender regras de funcionamento do pensamento humano.

Conteúdos Estruturantes1º AnoConteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Mito e Filosofia Saber mítico;

Saber filosófico;

Relação Mito e filosofia;

Atualidade do mito;

O que é Filosofia?

Origem;

Estruturação do mito;

Superação do mito;

Filósofos pré-socráticos:

Tales de Mileto;

Parmênides;

Anaximenes;

Anaxágoras;

Sofistas;

Período antropológico;

Critério de verdade;

Diferentes concepções

de verdade;

Conceituação;

Importância;

Teoria do conhecimento Possibilidade do

conhecimento;

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As formas de

conhecimentos;

O problema da verdade;

A questão do método;

Conhecimento e lógica.

Origem do conhecimento;

Essência do

conhecimento;

Empirismo (Johm Locke,

Hume);

Racionalismo (Kant,

Descartes).

Primeiros Filósofos:

Sócrates (Maiêutica),

Platão (Mito da Caverna)

2º Ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Ética Ética e moral;

Pluralidade ética;

Ética e violência;

Razão, desejo e vontade;

Liberdade: autonomia do

sujeito e a necessidade

das normas.

Ação humana;

Diferença entre ética e

moral;

Conceito de ética;

Juízos de valores e juízos

de fatos

Amizade;

Liberdade. (Sartre).

Filósofo: (Aristóteles,

Sêneca)

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Filosofia política Relações entre

comunidade e poder;

Liberdade e igualdade

política;

Política e ideologia;

Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou

partcipativa.

Em busca

da essência do político;

A política em Maquiavel;

Política e violência;

Política e ideologia;

Esfera pública e privada.

A democracia em

questão.

Filósofo: (Hobbes,

Rousseau)

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3º Ano

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos

Filosofia da Ciência Concepções de ciência;

A questão do método

científico;

Contrbuições e limites da

ciência;

Ciência e ideologia;

Ciência e ética.

O Progresso da Ciência;

Pensar a Ciência;

Bioética;

Ciência e ética;

Ciência e ideologia.

Filósofos: (Gastón Bachelard,

Thomas Kuhn, Karl Popper)

Estética Natureza da arte;

Filosofia e arte;

Categorias estéticas: feio,

belo, sublime, trágico,

cômico, grotesco, gosto,

etc.

Estética e sociedade.

Pensar a beleza;

A universalidade do gosto;

Padrões de beleza;

Arte e a construção do

sentido;

O papel da arte.

Filósofos: (Kant, David Hume)

ABORDAGEM TEÓRICO – METODOLÓGICAA concepção metodológica no ensino de filosofia deve se voltar não apenas para o

ensino de filosofia, mas também, ao ato de filosofar. Não basta conhecer os princípios

filosóficos, mas investigá-los até as últimas consequências e discuti-los

para que os alunos possam ter uma postura perante a eles e aceitar ou recusar tais

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princípios, produzindo dessa forma, uma nova forma de pensar e agir frente à sua

sociedade. Nesse sentido, podemos dizer queA Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita. (DCE Filosofia, 2009, p. 50).

A abordagem metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo

da Filosofia sem doutrinação dogmática. Deverá dialogar com a história da Filosofia, por

meio de textos filosóficos, poéticos e literários, filmes, música, charges e imagens com o

auxílio de tv com pen drive, dvd e aparelhos de som, além de pesquisas na internet,

visando ampliar os horizontes dos estudantes a fazer relação do conteúdo trabalhado com

o meio em que está inserido. De acordo com o DCE, p 32.

“O ensino do Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou de uma imagem,

da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma música. São inúmeras as

possibilidades para atividade conduzidas pelo professor, para investigar e motivar

possíveis relações entre o cotidiano do educando e o conteúdo filosófico a ser

desenvolvido”.

A disciplina de Filosofia em sala de aula dar-se-á pela mobilização,

problematização, investigação e criação de conceitos. Com o auxílio do livro didático

público, e os materiais disponibilizados no portal dia a dia educação, partimos de

situações do cotidiano para chegar às indagações filosóficas. Os vídeos, músicas,

imagens e charges servem como uma material de apoio para ilustrar as discussões. A

produção do conhecimento e de novas opiniões ou a chegada a um consenso se dá por

meio de debates e produção de textos. Também são realizadas atividades em grupos

como seminários, produção de cartazes e dramatizações na busca de uma melhor

compreensão dos conteúdos abordados e desenvolvimento de uma autonomia

intelectual.

AVALIAÇÃO A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica, processual e contínua.

Os critérios a serem levados em conta são a capacidade de trabalhar com

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conceitos, a habilidade de construir e tomar posições ao detectar os princípios e

interesses subjacentes aos temas e discursos. Nesse sentido, a avaliação de Filosofia se

inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o

estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível

entender a avaliação como um processo.

Sendo assim, os instrumentos avaliativos enfocam aspectos de escrita e oralidade

do aluno, privilegiando portanto a apresentação de trabalhos na forma escrita, individual

ou em grupos, avaliações escritas de cunho dissertativo, bem como apresentações orais

em grupo ou individualmente, seminários, realizações de debates, e mesmo participação

efetiva nas dinâmicas de sensibilizações proposta.

Espera-se que o estudante possa compreender, na complexidade do mundo

contemporâneo com suas múltiplas particularidades e especializações os conteúdos

básicos dos conteúdos estruturante da disciplina de Filosofia e problematize tais

conteúdos, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados. Portanto, terá

condições de ser construtor de ideias, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio

estudante e pelo professor.

A avaliação será bimestral e contínua de forma que será observada a participação

do aluno nas aulas. As notas de trabalhos, atividades e as provas serão somados de 0 a

100. Como o Ensino Médio está estruturado em blocos, e portanto a disciplina é cursada

durante um semestre, o plano de trabalho é dividido em dois bimestres de forma que

haverá uma avaliação escrita e outras três avaliações ou mais sendo feita de diferentes

formas.. Nesse sentido, sempre haverão quatro avaliações diferentes, sendo 60% da nota

em avaliações individuais e 40% de avaliações em grupo somando 100% da nota ao final

do bimestre. A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então,

é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A

recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar

os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem.

Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de

conteúdo.

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REFERÊNCIASDiretrizes Curriculares da Educação básica: Filosofia. Paraná: SEED, 2008.

Livro Didático Público. FILOSOFIA: Ensino Médio / vários autores – Curitiba: 2ª edição.

SEED-PR, 2006.

REALE, G. História da Filosofia. Vol. I,II,III. São Paulo. Ed. Paulus, 1990.

ARANHA, M.L.A; MARTINS,M.H.P. Temas de Filosofia. São Paulo: 2ª edição. Editora

Moderna.

16. FÍSICAApresentação Geral da Disciplina

O estudo da física está relacionado à várias situações da nossa vida. A física tem como

objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade. Desde a Grécia Antiga, o homem

procura entender o funcionamento das coisas e busca explicações através de vários

experimentos. Hoje em dia, a física serve de base para a tecnologia atuando em vários

ramos da indústria, de tecnologia, de geração de energia entre outros.

A História da Física nos mostra que até o período do Renascimento a maior parte da

Ciência conhecida pode ser resumida à Geometria Euclidiana, à Astronomia Geocêntrica

de Ptolomeu e a Física de Aristóteles (384 – 322 ª C.), muito divulgada na Idade média.

De acordo com as DCEs (Diretrizes Curriculares da Educação Básica), Aristóteles

elaborou um sistema filosófico para a explicação do movimento dos corpos e do mundo

físico que o cercava,para ele toda e qualquer matéria era composta de quatro elementos:

Terra, Água, Ar e Fogo, e esses elementos tinham posições determinadas no Universo. O

lugar natural do fogo e do ar era sempre acima do lugar natural da água e da terra. Desse

modo explicava porque uma pedra e a chuva caem: seus lugares naturais eram terra e

água. Analogamente, a fumaça e o vapor sobem em busca de seus lugares naturais

acima da terra. Aristóteles também elaborou várias outras teorias sobre ciências naturais

que foram aceitas até a renascença. Ainda na Grécia, menos de um século depois de

Aristóteles, um outro grego Aristarco (310-230a.C.), propôs uma teoria sobre o movimento

dos corpos celestes ele teve a idéia de que a Terra e os planetas giravam em torno do

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Sol, e por isso foi acusado de perturbar o descanso dos deuses e contradizer as idéias de

Aristóteles do movimento celeste. Para Aristóteles, os planetas, o Sol e a Lua giravam em

torno da Terra em órbitas circulares e a Terra não se movimentava; esses movimentos

não eram regidos pelas leis ordinárias da Física.

Quatro séculos depois da morte de Aristarco, já depois de Cristo, as idéias

aristotélicas do movimento celeste foram aperfeiçoadas pelo greco-romano Ptolomeu

(100-170) de Alexandria. Para Ptolomeu, a Terra continuou no centro da esfera celeste, e

o Sol, a Lua, os planetas e as estrelas continuaram movendo-se ao seu redor. Na

Renascença, Jean Buridan (1300-1360), grande estudioso e reitor da Universidade de

Paris, colocou-se contra as teorias de Aristóteles e suas idéias espalharam-se pela

Europa, permitindo que nos séculos seguintes Copérnico e Galileu iniciassem a ciência

moderna. Nicolau Copérnico (1473-1543) desenvolveu sua teoria sobre o movimento

celeste. Propôs um sistema análogo ao de Aristarco: os planetas e a Terra giram em torno

do Sol (sistema heliocêntrico, hélio = Sol). Copérnico localizou corretamente as posições

relativas dos planetas conhecidos e determinou seus períodos de rotação em torno do

Sol.

Através de registros históricos sabemos que a Física foi inaugurada por Galileu Galilei

(1562 – 1643), no século XVI, como uma nova forma de se conceber o universo, pela

descrição matemática dos fenômenos físicos. Através do estudo de um fenômeno

buscava-se expĺicar “ o cair de uma maçã de uma árvore sob ação da gravidade” até a

complexidade das estruturas atômicas. Querendo saber como uma lâmpada se acende,

partimos para os conhecimentos da Física e mesmo como a luz se comporta é necessário

observar e respeitar cada lei que as regem.

Johannes Kepler (1571-1630), astrônomo e matemático alemão foi contemporâneo

de Galileu. Estabeleceu, após 17 anos de árduo trabalho, as três leis básicas do

movimento planetário. Isaac Newton (1642-1727) foi um gênio completo em todos os

ramos do conhecimento científico de sua época. Partindo das teorias de Galileu e Kepler

e dotado de uma capacidade notável de sistematização, chegou a lei da Gravitação

Universal, que discute o tipo de forças de atração de massas. Estabeleceu as leis

fundamentais de Dinâmica e deixou trabalhos em várias áreas do conhecimento

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(Matemática, Mecânica, Calor, Óptica, Astronomia, Filosofia).Depois de Newton, durante

os séculos XVIII e XIX, a Física sofreu avanços notáveis, em especial no domínio da

Eletrostática e do Eletromagnetismo: Coulomb (1738-1806) deu grandes contribuições à

Eletrostática; Faraday (1791-1867) e Henry (1797-1879) contribuíram muito para o

desenvolvimento do Eletromagnetismo. James Clerk Maxwell (1831-1879) reuniu os

fenômenos Magnéticos e Elétricos numa teoria geral, de onde nasceu nosso

conhecimento de ondas e forças Eletromagnéticas.No século atual, a Física

extraordinariamente, e está desenvolvendo o conhecimento do universo atômico.

Desde 1808, com a vinda da família real ao Brasil, conhecimento da física no

currículo visava atender os anseios da corte para a formação dos intelectuais, os

primeiros cursos foram os de engenheiros e médicos .

Em 1837 o Colégio Pedro II era modelo e servia de padrão para os demais colégios da

época, através de uma física quantitativa com ênfase na transmissão dos conhecimentos

nos mesmos moldes utilizados pelas escolas francesas segundo LORENZ (1986) Essa

predominância por materiais didáticos traduzidos ou adaptados dos manuais europeus

perdurou até meados do século XX, quando começar aram a surgir outras produções,

inclusive nacionais. (DCEs, 2008)

Em 1946, no Brasil, foi criado o Instituto Brasileiro de Educação o, Ciência e

Cultura,Sua atividade mais importante foi construir material para laboratório, livros

didáticos e paradidáticos. A partir de 1959 surgiram projetos para melhoria do ensino da

ciência em todo o mundo como o Physical Science Study Committee (PSSC) nos Estados

Unidos e esse projeto teve apoio da Agência Americana de Desenvolvimento

Internacional, mas tornou-se inadequado para a educação brasileira. A LDB nº 4.024, de

21 de dezembro de 1961, deu liberdade às escolas quanto à escolha dos conteúdos de

ensino. Os projeto nacionais começaram então a ser desenvolvidos o Projeto de Ensino

de Física, pelo Instituto de Física da USP; e o Projeto Brasileiro de Ensino de Física pela

Fundação Brasileira de Educação e Cultura (Funbec). Por meio desses projetos eram

produzidos os materiais didáticos. Em 1964 o ensino da ciência era valorizado, já 1971 o

ensino deveria preparar o aluno para o trabalho encaminhando os alunos para os cursos

técnicos.

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O surgimento da sociedade comercial tornou favorável a mudanças econômicas, políticas

e culturais, abrindo caminho para revoluções industriais no século XVIII levando ao

desenvolvimento da ciência.

A Física abrange infinita relação em nossa vida, como a incorporação da ciência ao

sistema fabril, como força produtiva reduziu o trabalho do homem através da tecnologia

das máquinas. A revolução industrial abriu as portas da educação gratuita para todos,

porque precisava firmar-se como classe dominante.

De acordo com os novos moldes de ensino, pretende-se criar condições para a

inserção do educando num mundo em mudanças estruturais, decorrentes da chamada

revolução do conhecimento.

É necessário repensar o papel da Física no ensino, possibilitando uma melhor

compreensão do mundo e uma formação mais adequada voltada à construção da

cidadania.

OBJETO DE ESTUDO DA FÍSICAO conhecimento da Física deve começar pela inquietação, pela existência de problemas e

pela curiosidade. Para que o aluno sinta-se mais familiarizado com essa ciência, é

necessário que o ponto de partida, sejam situações concretas da vida e do cotidiano,

como, por exemplo, a origem do universo e sua evolução, os gastos com a conta de luz, o

funcionamento de aparelhos usados no dia-a-dia.

Muitos dos conceitos abordados no ensino da Física, como força, movimento,

velocidade, temperatura, etc; já têm um significado para o educando, pois são frutos de

suas experiências diárias.

Os alunos do Ensino Médio têm acesso a uma tecnologia totalmente nova e que

está em constante aperfeiçoamento. Os meios de comunicação já não são mais os

mesmos, há muitas novidades. A cada dia o ser humano faz parte de uma sociedade mais

globalizada, com acesso a qualquer tipo de informação. Novos desafios são impostos à

vida cotidiana e torna-se necessário desenvolver capacidades que possibilitem, a

qualquer indivíduo buscar soluções criativas e inteligentes para resolver seus problemas.

Conforme Lopes (1999) observou a partir de Bachelard, a Física é um campo de

conhecimentos específicos, em construção e socialmente reconhecidos, eis porque não é

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aceitável generalizá-lo. De fato, essa cultura de busca de princípios gerais e abrangentes,

tal qual o espírito positivista, é obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento científico e

pode levar o espírito científico a se prender a soluções fáceis, imediatas e aparentes.

As diretrizes buscam construir um ensino de Física centrado em conteúdos e

metodologias capazes de levar aos alunos uma reflexão sobre o mundo das ciências, sob

a perspectiva de que não é somente fruto racional da ciência.

Os conteúdos estruturantes propostos nas diretrizes Curriculares são indicados sob

a evolução histórica das idéias e conceitos da Física, a prática docente e o entendimento

de que o Ensino Médio deve estar voltado a formação de sujeitos, que em sua formação e

cultura, agreguem a visão da natureza, das produções e das relações humanas. os

conteúdos estruturantes indicam campos de estudo da Física que a partir de

desdobramentos em conteúdos específicos possibilitam abordar objetos de estudo da

disciplina em sua complexidade.

OBJETIVOS GERAISA física tem por objetivo educar o estudante para entender as criações científicas e

tecnológicas que estão presente na sociedade, contribuindo, assim, para o

desenvolvimento de sujeitos críticos e autônomos, capaz de admirar e entender a criação

científica ao longo da história. Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual que

não leve em conta apenas uma equação matemática, mas que considere o pressuposto

teórico que afirma que o conhecimento científico é uma construção humana com

significado histórico e social.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Relacionar grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes.

Compreender e utilizar leis e teorias físicas. entender o funcionamento de

máquinas e aparelhos.

Conhecer a definição operacional e o significado das grandezas físicas mais

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importantes, e familiarizar-se com suas unidades. Identificar essas grandezas

em situações concretas.

Reconhecer que a definição de uma grandeza física não é arbitrária, mas tem

raízes em experiências e ideias prévias, e é justificada por sua utilidade.

Estar familiarizado com procedimentos básicos de medida e registro de dados,

e com os instrumentos de medida mais comuns.

Compreender que a medida de uma grandeza física tem sempre um grau de

incerteza, e ser capaz de estimar este erro em situações simples.

Ser capaz de estimar o valor de grandezas físicas em situações práticas.

Saber ler e interpretar expressões matemáticas, gráficos e tabelas. Ser capaz

de descrever uma relação quantitativa nessas formas, e de passar de uma

representação para outra.

Compreender como modelos simplificados podem ser úteis na análise de

situações complexas.

Reconhecer que teorias científicas devem ser consistentes com evidências

experimentais, levar a previsões que possam ser testadas, e estar abertas a

questionamento e modificações.

Compreender em que sentido os princípios da Física são provisórios e

mutáveis, e perceber como essas estruturas são aperfeiçoadas e estendidas

em um processo de aproximações sucessivas.

Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados. E

Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos

de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o

conhecimento apreendido, através de tal linguagem.

Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física, utilizar

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modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar

previsões.

CONTEÚDOS 1ª Ano

Mecânica

Cinemática escalar e vetorial: Estudo dos movimentos sem se preocupar com as

causas .

Movimento uniforme

Movimento uniformemente variado

Movimento Circular

Acoplamento de Polias

Primeira Lei de Newton

Segunda Lei de Newton

Gravitação universal

Estática: Estuda sistemas de forças que se equilibram.

Força

Terceira Lei de Newton

Dinâmica: Parte da física que estuda o movimento dos corpos, relacionando-os às

forças que o produzem.

Conservação da quantidade de movimento

Conservação da energia mecânica

Gravitação Universal

2ª ANOTermologia: Estudos dos fenômenos térmicos

Temperatura

Calor

Escalas de temperaturas

Dilatação térmica

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Calorimetria

Transmissão de calor

Máquinas térmicas

Ótica: Estuda os fenômenos luminosos

Reflexão da luz

Refração da luz

Composição e decomposição da luz

A visão

Espelhos

3ª AnoEletricidade: Estudos dos fenômenos elétricos

Processos de eletrização

Condutores e isolantes

Tensão elétrica

Corrente elétrica

Potência elétrica

Resistência elétrica

Circuitos elétricos

Geradores e receptores

Magnetismo: Estuda os fenômenos magnéticos

Ímãs

Campo magnético

Corrente elétrica e campo magnético

Física Moderna: Estuda as teorias

Física Quântica

Teoria especial da relatividade

Física Nuclear

METODOLOGIAUma das preocupações no ensino da Física é a utilização de recursos-vídeos,

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textos, experiências – com finalidade de instigar o interesse dos alunos.

Para escolhê-los, é necessário elaborar instrumentos que permitam sondar o

universo de concepções prévias dos alunos. A partir do conhecimento que o aluno traz,

apresentar recursos que permitam a continuação da construção do conhecimento ou o

desmonte de uma concepção alternativa que será reconstruída a partir de um

conhecimento científico.

Uma das formas de trabalho será a preparação de uma Feira, com os alunos

apresentado suas experiências sobre conteúdos de Física e explicando-os para os

visitantes (colegas de colegas e comunidades). Também haverá incentivo à participação

dos alunos em atividades extraclasses, como feiras, Projetos Eureka e CONCIÊNCIA.

AVALIAÇÃOA avaliação tem por objetivo auxiliar os estudantes no seu desenvolvimento e

crescimento e não deve ser um mecanismo que classifica os alunos.

Deve ser diversificada, levando em conta a compreensão dos conceitos físicos, a

capacidade de análise de um texto, e elaboração de um relatório sobre um experimento

ou qualquer outro evento que envolva a Física, como por exemplo, uma visita a um

Parque de Ciências, dentre outros.

O diálogo com os alunos sobre os conteúdos de Física e as dúvidas que eles

tiverem servira de planejamento e replanejamento das atividades didáticas.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃOSerão instrumentos de avaliação: provas, pesquisas de campo (podendo

contemplar ou não outras áreas do saber), coleta de dados, trabalhos escritos, orais,

apresentações e pesquisas e elaboração de materiais em laboratórios, sendo diagnostica

e cumulativa.

De acordo com a LDB n. 9.394/1996 Art.12 e 13. Promover meios e estabelecer

estratégias de recuperação para as avaliações formais aos alunos de baixo rendimento,

com participação efetiva nas atividades desenvolvidas em sala aula.BIBLIOGRAFIA

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Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p. 18-46.

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Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p. 79 -90.

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BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9.394/96.

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CHASSOT, A. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.

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KUENZER, A. Z. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São

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197

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LOPES, J. L. Uma história da Física no Brasil. São Paulo: Editora Livraria da Física,

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MONTOYAMA, S. (Org.) Educação técnica e tecnológica em questão. 25 anos do

CETEPS. São Paulo: Unesp, 1994.

17. GEOGRAFIAApresentação Geral da DisciplinaEstabelecer relações com a natureza faz parte das estratégias de sobrevivência do

grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Caçadores e coletores,

navegadores, agricultores, todos relacionam-se com a natureza modificando-a em

benefício próprio.

A cada evolução histórica, o homem, foi se apropriando da natureza e dominando-a

de acordo com seus interesses.

Gradativamente as sociedades foram se desenvolvendo e novas transformações

acontecendo. Desenvolveram-se conhecimentos novos a respeito do nosso planeta: sua

forma, dimensão, pesquisas relativas a mapas, cálculos, coordenadas. A cada momento

histórico os conhecimentos sobre o espaço foram se alterando e novas visões de mundo

surgiram.

A escola não pode deixar fora esta importante disciplina, visto que, conhecer o

território e poder dominá-lo faz parte da estratégia da sociedade, onde nos dias atuais se

inclui a necessidade de faze-lo de forma sustentável. Várias corrente de pensamento

geográfico desenvolveram-se, cada uma caracterizando o tempo e o espaço, mudanças

no sistema produtivo fizeram alterações no currículo da geografia nas escolas. A questão

da internacionalização da economia, alteraram a produção e o consumo, alterando

também a natureza e trazendo novas discussões: a degradação da natureza, as questões

culturais e demográficas, enfim as mudanças que marcaram o período histórico pós 2ª

Guerra Mundial, possibilitaram tanto reformulações teóricas na Geografia, quanto no

desenvolvimento de novas abordagens para seus campos de estudo.

Com os avanços tecnológicos da comunicação e informação, a reorganização

estrutural de produção e de mercado, a fragmentação territorial de alguns países

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influenciou a natureza, as culturas e as relações sócio espaciais. Turdo isso trouxe para o

campo de estudo de Geografia as questões sócio ambientalistas e culturais de maneira

crítica.

Segundo as DCEs, as questões ambientais e culturais estiveram inseridas no

temário geográfico desde a institucionalização da Geografia, e foram abordadas várias

perspectivas teóricas, das descritivas as críticas.

Assim, o ensino da Geografia deve acompanhar os avanços atuais, propiciando ao

aluno o acompanhamento dessas mudanças, oportunizando e possibilitando-o a pensar o

homem com um todo, em sua dimensão humana e social, aberto ao imprevisto e ao novo,

com força ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante. Com a

mundialização do capitalismo e a difusão da industrialização pelos quatro cantos do

planeta, as paisagens passaram a mudar rapidamente. Essa velocidade e os impactos

gerados em todos os âmbitos, praticamente impuseram uma forte mudança nos rumos da

ciência geográfica em seu papel social, bem como em sua função acadêmica, cabendo a

esta ciência, concebida como estudo da organização do espeço geográfico pela

sociedade humana, evidenciar a sua contribuição na formação dos educandos e cidadãos

mais atuantes na transformação da realidade em que vivemos. Pois, devemos ter em

mente que a dimensão geográfica, extrapola os limites da sala de aula e encontra-se

presente no dia-a-dia dos alunos. Nessa perspectiva, a análise e a compreensão do

espaço geográfico que o circunda e as transformações que se dão pela atuação social

resultando consequências das mais variadas dimensões, em diferentes tempos.

Para que possamos compreender o mundo que nos rodeia é necessário uma

pluralidade de abordagens da realidade. Podendo ser de carácter econômico, político,

cultural e até mesmo psicológico. Se pensarmos nas regiões do Brasil, o norte e o sul

utilizam seus recursos ambientais de maneiras diferentes, pois os interesses e as

necessidades não são as mesmas.

Quando dizemos que a sociedade organiza seus espaços segundo seus interesses

e necessidades, estamos afirmando que ela não é neutra. No caso da sociedade

capitalista, seus espaços são organizados visando lucros, atendendo aos interesses da

classe dominante.

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A natureza também é objeto de estudo da geografia. É fundamental concebe-la

como um conjunto de elementos interdependentes: solo, fauna, flora, hidrografia,

minerais, etc. O homem modifica essa natureza segundo suas interações e explorações.

A natureza não é apenas fonte de recursos que asseguram a sobrevivência humana, ela

também tem um significado cultural.

Assim, atualmente faz-se necessário enfatizar a importância da geografia para

compreendermos o mundo, suas transformações, causas e consequências para

transformar o futuro diferente, além das divergências.

Através dos conteúdos críticos e bem planejados, levar o educando ao

conhecimento teórico crítico, mostrando o caminho para a transformação.

Nessa perspectiva, é fundamental dar ênfase a questão ecológica-cultural,

encaminhando para a dimensão em que a tolerância e a solidariedade estejam cada vez

mais presentes, fazendo-se necessário levar o educando a conhecer os documentos

elaborados por pessoas comprometidas com a questão da sustentabilidade do planeta,

onde conste o nível da destruição natural provocada pela ação humana, e os

procedimentos que documentos como Agenda 21, o Protocolo de Kyoto e as

Conferências sobre meio ambiente apresentam para diminuir os impactos ambientais no

planeta, sendo essas ações embasadas pela Lei Nº 9795/99 que dispõe sobre a política

nacional do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação, reformulação e

ampliação.

Tendo a Geografia como objeto de estudo o espaço geográfico e as

transformações realizadas pelos seres humanos, faz-se necessário ser contempladas

todas as formas de contribuição, tais como: cultura, miscigenação, caminhos percorridos,

inter5-relações espaciais, entre outros dos homens e mulheres que interdependentemente

da raça, cor, credo, entre outros, fizeram parte da construção da sociedade atual. Essa

disciplina propõe contemplar a contribuição dos afro-descendentes para a construção da

sociedade e o espaço mundial, embasados na Lei Nº11645/08 “ História e Cultura Afro-

brasileira e africana”.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / ESPECÍFICO DA DISCIPLINA

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6º ANODimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

paisagem natural: formação, camadas e estruturas da terra;

a natureza como fonte de vida e como fonte de recursos econômicos;

alterações humanas na paisagem natural;

a paisagem rural e a paisagem urbana;

o relevo, o clima, a vegetação e a hidrografia;

Dimensão econômica do espaço geográfico o trabalho, as técnicas e as tecnologias na alteração das paisagens;

a exploração do trabalho infantil e o Estatuto da Criança e do adolescente;

as relações econômicas entre os lugares;

as relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

os meios de transporte e de comunicação e as relações entre lugares;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico as migrações e suas causas;

as diversas paisagens culturais;

a influência dos fatores naturais nas peculiaridades das paisagens culturais;

a evolução demográfica e seus fatores;

o planejamento familiar e a sexualidade;

a distribuição espacial da população e seus fatores humanos e naturais;

Dimensão política do espaço geográfico as divisões e a administração de um território.

7º ANODimensão econômica do espaço geográfico

formação territorial brasileira;

as atividades e ciclos econômicos e a formação do espaço brasileiro;

a distribuição espacial das atividades produtivas;

as atividades agrícolas e a configuração do espaço rural brasileiro;

a escravidão e a exclusão do negro e do índio ao acesso à terra e à renda;

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a industrialização e urbanização brasileiras;

as atuais atividades urbanas, o setor de serviços e a economia informal;

a (re)organização do espaço geográfico brasileiro a partir da nova DIT;

a circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;

Dimensão política do espaço geográfico as diversas regionalizações do espaço brasileiro;

a apropriação do espaço rural, os conflitos pela terra e os movimentos sociais;

a territorialidade urbana, o espaço do cidadão, os conflitos urbanos e os

movimentos sociais;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico as migrações no Brasil e seus fatores;

as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural brasileira;

a evolução demográfica da população brasileira, sua distribuição espacial e

indicadores estatísticos;

o planejamento familiar e a sexualidade;

a composição da população brasileira, a participação do indígena, do negro, do

branco e de outros povos;

a história e a cultura afro-brasileira

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico as paisagens naturais brasileiras, o relevo, o clima, a vegetação e a hidrografia;

o modelo de apropriação predatória do espaço rural brasileiro e a degradação

desse ambiente;

o modelo de urbanização brasileira e os problemas ambientais urbanos;

8º ANODimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

as diferenças da evolução demográfica da população no mundo desenvolvido e no

mundo subdesenvolvido;

a distribuição espacial da população por fatores naturais, culturais e econômicos;

o planejamento familiar e a sexualidade;

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os indicadores estatísticos, o IDH, a renda per capita, a pirâmide etária, a

população economicamente ativa, a aposentadoria e o Estatuto do Idoso;

as migrações do sul para o norte e a clandestinidade;

os refugiados;

a mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade

cultural;

Dimensão econômica do espaço geográfico a divisão internacional do trabalho;

o desenvolvimento e o subdesenvolvimento como produtos históricos do

capitalismo;

o espaço rural do mundo subdesenvolvido, das culturas tradicionais ao

agronegócio;

a industrialização e a urbanização nos países subdesenvolvidos;

a circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;

a distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço

geográfico;

o capitalismo e a desagregação do sistema produtivo de povos tradicionais, como

ameríndios, africanos e asiáticos;

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico as relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

a formação, a localização, exploração dos recursos naturais;

a formação, a localização, a exploração e o destino dos recursos naturais dos

países do sul;

Dimensão política do espaço geográfico as diversas regionalizações do espaço geográfico;

a formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

9º ANODimensão política do espaço geográfico

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a formação dos estados nacionais;

a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

a mobilidade das fronteiras e a (re)configuração dos territórios;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico as diferenças da evolução demográfica da população no mundo desenvolvido e no

mundo subdesenvolvido;

a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos, o IDH, a renda

per capita e o PIB;

o planejamento familiar e a sexualidade;

as migrações motivadas por conflitos;

as migrações do sul para o norte e a clandestinidade;

o migrante como “bode expiatório” das crises do capitalismo: preconceito,

discriminação, racismo e xenofobia;

os refugiados ambientais;

as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural;

Dimensão econômica do espaço geográfico a revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

o espaço em rede e os fluxos globais: produção, transporte e comunicações na

atual configuração territorial;

o norte desenvolvido e os centros do capitalismo mundial;

a distribuição das atividades produtivas segundo a nova DIT, a transformação da

paisagem e a (re)organização do espaço geográfico;

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico a dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

o comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;

a globalização dos problemas ambientais;

METODOLOGIA DISCIPLINAR

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O processo de ensino de geografia deve ser organizado de modo que os alunos

ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico e estabeleça relações entre

os conteúdos e a realidade dos alunos e garantir uma educação de qualidade. Para que

os alunos observem, analisem e compreendam o espaço é preciso proporcionar

oportunidades e instrumentos que garantam a compreensão do espaço com o processo

histórico desigual e contraditório. Processo esse que se da nas relações complexas em

determinado lugar e momento.

Para o estudo dos diversos temas estruturantes da geografia, serão utilizados os já

conhecidos princípios do estudo geográfico: a observação e a descrição, as interações e

as explicações, a territorialidade, a extensão e analogia, que são importantes

procedimentos de aprendizagem.

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de forma crítica e

dinâmica, de maneira que a teoria, a prática e a realidade estejam interligadas, em

coerência com os fundamentos teóricos propostos.

Somados a esses procedimentos colocamos o uso dos recursos didáticos, tais

como o trabalho com diferentes fontes documentais, imagens, música, estudo do meio,

leitura de textos mais complexos e reflexíveis, dramatizações, pesquisa , máquina

fotográfica, internet, representação cartográfica, etc, será amplamente utilizado para o

estudo da geografia, para que seja atingidos os objetivos de maneira mais completa e

agradáveis possível deste anos de escolaridade.

Propõe-se utilizar como recurso didático e tecnológicos: textos, notícias de jornais e

revistas, textos da internet, mapas, vídeos, sites, entre outros.

AVALIAÇÃOA avaliação é parte integrante do processo do ensino aprendizagem, portanto é

uma ação necessária, permanente e induz a reflexão da prática pedagógica.

A avaliação deve ser um processo contínuo, somatório e diagnóstico. Nesse

contexto o educador deverá perceber as dificuldades apresentadas pelos educandos e

por meio dos encaminhamentos metodológicos retomar os conteúdos que não foram

apropriados pelos educandos.

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O processo de avaliação terá que estar articulado com os conteúdos estruturantes,

os conceitos geográficos e a relação sociedade-natureza as relações de poder do seu

meio e do mundo.

Assim, como instrumentos de avaliação, podemos considerar: leituras,

interpretações, produção de textos geográficos, leituras de mapas, pesquisas

bibliográficas, observações em campo, construções de maquetes, entre outros.

REFERÊNCIASDCEs.

BRANCO, Anselmo Lázaro; LUCCI, Elian Albi. Geografia homem e espaço: a natureza, o homem e a organização do espaço. São Paulo: Saraiva. 2002.

CAVALCANTI, L. De S. Geografia escola e construção do conhecimento.

Campinas: Tapirus, 1999.

Ensino Médio – BlocoEstabelecer relações com a natureza faz parte das estratégias de sobrevivência do

grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. Caçadores e

coletores, navegadores, agricultores, todos relacionam-se com a natureza modificando-a

em benefício próprio.

A cada evolução histórica, o homem, foi se apropriando da natureza e dominando-a

de acordo com seus interesses.

Gradativamente as sociedades foram se desenvolvendo e novas transformações

acontecendo. Desenvolveram-se conhecimentos novos a respeito do nosso planeta: sua

forma, dimensão, pesquisas relativas a mapas, cálculos, coordenadas. A cada momento

histórico os conhecimentos sobre o espaço foram se alterando e novas visões de mundo

surgiram.

A escola não pode deixar fora esta importante disciplina, visto que, conhecer o

território e poder dominá-lo fazia parte da estratégia da sociedade, nos dias atuais se

inclui a necessidade de faze-lo de forma sustentável. Várias corrente de pensamento

geográfico desenvolveram-se, cada uma caracterizando o tempo e o espaço, mudanças

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no sistema produtivo fizeram alterações no currículo da geografia nas escolas. A questão

da internacionalização da economia, alteraram a produção e o consumo, alterando

também a natureza e trazendo novas discussões: a degradação da natureza, as questões

culturais e demográficas, enfim as mudanças que marcaram o período histórico pós 2ª

Guerra Mundial, possibilitaram tanto reformulações teóricas na Geografia, quanto no

desenvolvimento de novas abordagens para seus campos de estudo.

Com os avanços tecnológicos da comunicação e informação, a reorganização

estrutural de produção e de mercado, a fragmentação territorial de alguns países

influenciou a natureza, as culturas e as relações sócio espaciais. Turdo isso trouxe para o

campo de estudo de Geografia as questões sócio ambientalistas e culturais de maneira

crítica.

Segundo as DCEs, as questões ambientais e culturais estiveram inseridas no

temário geográfico desde a institucionalização da Geografia, e foram abordadas várias

perspectivas teóricas, das descritivas as críticas.

Assim, o ensino da Geografia deve acompanhar os avanços atuais, propiciando ao

aluno o acompanhamento dessas mudanças, oportunizando e possibilitando-o a pensar o

homem com um todo, em sua dimensão humana e social, aberto ao imprevisto e ao novo,

com força ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante. Com a

mundialização do capitalismo e a difusão do industrialismo pelos quatro cantos do

planeta, as paisagens passaram a mudar

rapidamente. Essa velocidade e os impactos gerados em todos os âmbitos, praticamente

impuseram uma forte mudança nos rumos da ciência geográfica em seu papel social, bem

como em sua função acadêmica, cabendo a esta ciência, concebida como estudo da

organização do espeço geográfico pela sociedade humana, evidenciar a sua contribuição

na formação dos educandos e cidadãos mais atuantes na transformação da realidade em

que vivemos. Pois, devemos ter em mente que a dimensão geográfica, extrapola os

limites da sala de aula e encontra-se presente no dia-a-dia dos alunos. Nessa

perspectiva, a análise e a compreensão do espaço geográfico que o circunda e as

transformações que se dão pela atuação social resultando consequências das mais

variadas dimensões, em diferentes tempos.

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Para que possamos compreender o mundo que nos rodeia é necessário uma

pluralidade de abordagens da realidade. Podendo ser de carácter econômico, político,

cultural e até mesmo psicológico. Se pensarmos nas regiões do Brasil, o norte e o sul

utilizam seus recursos ambientais de maneiras diferentes, pois os interesses e as

necessidades não são as mesmas.

Quando dizemos que a sociedade organiza seus espaços segundo seus interesses

e necessidades, estamos afirmando que ela não é neutra. No caso da sociedade

capitalista, seus espaços são organizados visando lucros, atendendo aos interesses da

classe dominante.

A natureza também é objeto de estudo da geografia. É fundamental concebe-la

como um conjunto de elementos interdependentes: solo, fauna, flora, hidrografia,

minerais... O homem modifica essa natureza segundo suas interações e explorações. A

natureza não é apenas fonte de recursos que asseguram a sobrevivência humana, ela

também tem um significado cultural.

Assim, atualmente faz-se necessário enfatizar a importância da geografia para

compreendermos o mundo, sua transformações, causas e e consequências para

transformar o futuro diferente, além das divergências.

Através dos conteúdos críticos e bem planejados, levar o educando ao

conhecimento teórico crítico, mostrando o caminho para a transformação.

Nessa perspectiva, é fundamental dar ênfase a questão ecológica-cultural,

encaminhando para a dimensão em que a tolerância e a solidariedade estejam cada vez

mais presentes, fazendo-se necessário levar o educando a conhecer os

documentos elaborados por pessoas comprometidas com a questão da sustentabilidade

do planeta, onde conste o nível da destruição natural provocada pela ação humana, e os

procedimentos que documentos como Agenda 21, o Protocolo de Kyoto e as

Conferências sobre meio ambiente apresentam para diminuir os impactos ambientais no

planeta, sendo essas ações embasadas pela Lei Nº 9795/99 que dispõe sobre a política

nacional do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação, reformulação e

ampliação.

Tendo a Geografia como objeto de estudo o espaço geográfico e as

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transformações realizadas pelos seres humanos, faz-se necessário ser contempladas

todas as formas de contribuição, tais como: cultura, miscigenação, caminhos percorridos,

inter5-relações espaciais, entre outros dos homens e mulheres que interdependentemente

da raça, cor, credo, entre outros, fizeram parte da construção da sociedade atual. Essa

disciplina propõe contemplar a contribuição dos afro-descendentes para a construção da

sociedade e o espaço mundial, embasados na Lei Nº11645/08 “ História e Cultura Afro-

brasileira e africana”.

Conteúdos Estruturantes / Específico e Básico da Disciplinas

1º AnoDimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

a formação da paisagem natural, camadas e estruturas da Terra;

as estruturas da Terra, o relevo e a localização dos recursos minerais;

dinâmica da natureza (litosfera, biosfera, atmosfera, hidrosfera, relevo, clima,

vegetação e hidrografia) e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

os meios de transporte e de comunicação e as relações entre lugares;

as implicações sócio-espaciais do processo de mundialização da economia;

Dimensão econômica do espaço geográfico os tipos de rocha, os minerais, os solos e a utilização econômica desses recursos;

a localização dos recursos naturais e a distribuição espacial das atividades

produtivas;

o trabalho, as técnicas e as tecnologias na alteração das paisagens;

a exploração do trabalho infantil e o Estatuto da Criança e do adolescente;

a revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

as relações econômicas entre os lugares;

o espaço rural e a modernização da agricultura;

as relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

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Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico as migrações e suas causas;

as diversas paisagens culturais;

a influência dos fatores naturais nas peculiaridades das paisagens culturais;

a evolução demográfica e seus fatores;

o planejamento familiar e a sexualidade;

a distribuição espacial da população e seus fatores humanos e naturais;

Dimensão política do espaço geográfico a formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

as divisões e a administração de um território;

os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;

2º AnoDimensão econômica do espaço geográfico

formação territorial brasileira;

as atividades e ciclos econômicos e a formação do espaço brasileiro;

a distribuição espacial das atividades produtivas;

as atividades agrícolas e a configuração do espaço rural brasileiro;

a industrialização e urbanização brasileiras;

as atuais atividades urbanas, o setor de serviços e a economia informal;

a (re)organização do espaço geográfico brasileiro a partir da nova DIT;

a circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações;

Dimensão política do espaço geográfico as diversas regionalizações do espaço brasileiro;

a apropriação do espaço rural, os conflitos pela terra e os movimentos sociais;

a territorialidade urbana, o espaço do cidadão, os conflitos urbanos e os

movimentos sociais;

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico as migrações no Brasil e seus fatores;

as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural brasileira;

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a evolução demográfica da população brasileira, sua distribuição espacial e

indicadores estatísticos;

o planejamento familiar e a sexualidade;

a composição da população brasileira, a participação do indígena, do negro, do

branco e de outros povos;

a história e a cultura afro-brasileira;

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico as paisagens naturais brasileiras, o relevo, o clima, a vegetação e a hidrografia;

o modelo de apropriação predatória do espaço rural brasileiro e a degradação

desse ambiente;

o modelo de urbanização brasileira e os problemas ambientais urbanos;

3ºAnoDimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

as diferenças da evolução demográfica da população no mundo desenvolvido e no

mundo subdesenvolvido;

a distribuição espacial da população por fatores naturais, culturais e econômicos;

os indicadores estatísticos, o IDH, a renda per capita, o PIB, a pirâmide etária, a

população economicamente ativa, a aposentadoria e o Estatuto do Idoso;

o planejamento familiar e a sexualidade;

as migrações do sul para o norte e a clandestinidade;

o migrante como “bode expiatório” das crises do capitalismo: preconceito,

discriminação, racismo e xenofobia;

os refugiados ambientais;

as migrações motivadas por conflitos;

a formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente;

Dimensão econômica do espaço geográfico a divisão internacional do trabalho;

o desenvolvimento e o subdesenvolvimento como produtos históricos do

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capitalismo;

o espaço rural do mundo desenvolvido e do mundo subdesenvolvido, das culturas

tradicionais ao agronegócio;

o capitalismo e a desagregação do sistema produtivo de povos tradicionais, como

ameríndios, africanos e asiáticos;

a industrialização e a urbanização nos países desenvolvidos e nos

subdesenvolvidos;

a circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações;

a distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço

geográfico;

a revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção;

o espaço em rede e os fluxos globais: produção, transporte e comunicações na

atual configuração territorial;

o norte desenvolvido e os centros do capitalismo mundial;

a distribuição das atividades produtivas segundo a nova DIT, a transformação da

paisagem e a (re)organização do espaço geográfico;

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico as relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

o comércio mundial e as implicações sócio-espaciais;

a globalização dos problemas ambientais;

Dimensão política do espaço geográfico as diversas regionalizações do espaço geográfico;

a formação dos estados nacionais;

a nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

a mobilidade das fronteiras e a (re)configuração dos territórios;

METODOLOGIA DISCIPLINARO processo de ensino de geografia deve ser organizado de modo que os alunos

ampliem suas capacidades de análise do espaço geográfico e estabeleça relações entre

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os conteúdos e a realidade dos alunos e garantir uma educação de qualidade. Para que

os alunos observem, analisem e compreendam o espaço é preciso proporcionar

oportunidades e instrumentos que garantam a compreensão do espaço com o processo

histórico desigual e contraditório. Processo esse que se da nas relações complexas em

determinado lugar e momento.

Para o estudo dos diversos temas estruturantes da geografia, serão utilizados os já

conhecidos princípios do estudo geográfico: a observação e a descrição, as interações e

as explicações, a territorialidade, a extensão e analogia, que são importantes

procedimentos de aprendizagem.

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de forma crítica e

dinâmica, de maneira que a teoria, a prática e a realidade estejam interligadas, em

coerência com os fundamentos teóricos propostos.

Somados a esses procedimentos colocamos o uso dos recursos didáticos, tais

como o trabalho com diferentes fontes documentais, imagens, música, estudo do meio,

leitura de textos mais complexos e reflexíveis, dramatizações, pesquisa , máquina

fotográfica, internet, representação cartográfica, etc, será amplamente utilizado para o

estudo da geografia, para que seja atingidos os objetivos de maneira mais completa e

agradáveis possível deste anos de escolaridade.

Propõe-se utilizar como recurso didático e tecnológicos: textos, notícias de jornais e

revistas, textos da internet, mapas, vídeos, sites, entre outros.

AVALIAÇÃOA avaliação é parte integrante do processo do ensino aprendizagem, portanto é

uma ação necessária, permanente e induz a reflexão da prática pedagógica.

A avaliação deve ser um processo contínuo, somatório e diagnóstico. Nesse

contexto o educador deverá perceber as dificuldades apresentadas pelos educandos e

por meio dos encaminhamentos metodológicos retomar os conteúdos que não foram

apropriados pelos educandos.

O processo de avaliação terá que estar articulado com os conteúdos estruturantes,

os conceitos geográficos e a relação sociedade-natureza as relações de poder do seu

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meio e do mundo.

Assim, como instrumentos de avaliação, podemos considerar: leituras,

interpretações, produção de textos geográficos, leituras de mapas, pesquisas

bibliográficas, observações em campo, construções de maquetes, entre outros.

Para isso faz-se necessário alguns critérios para avaliar, tais como:

Reconhecer o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.

Entender que o espaço geográfico é composto pela materialidade e pelas ações

sociais, econômicas, culturais e políticas.

Identificar as formas da apropriação da natureza, a partir do trabalho e sua

consequências econômicas, socioambientais e políticas.

Formar e significar os conceitos de paisagem, lugar, território, natureza e

sociedade.

REFERÊNCIASDCEs.

BRANCO, Anselmo Lázaro; LUCCI, Elian Albi. Geografia homem e espaço: a natureza, o homem e a organização do espaço. São Paulo: Saraiva. 2002.

CAVALCANTI, L. De S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas:

Tapirus, 1999.

18. HISTÓRIADimensão histórica da disciplinaO ensino da Disciplina de História na Educação Básica deve propiciar reflexões a

respeito dos aspectos, políticos, econômicos, culturais e sociais da sociedade. Desde a

década de 1970, até a atualidade o ensino de história vem sofrendo alterações, com

aprovação de novos preceitos legais.

Segundo as Diretrizes “A história foi considerada disciplina acadêmica após a

criação do IHGB.” No passado, professores e intelectuais produziram materiais didáticos

sob a influência da escola metódica e do Positivismo, tendo como característica marcante

a valorização dos “heróis”.

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A concepção cultural da época justificava o modelo de nação brasileira vista por

um modelo eurocêntrico, baseado na ideologia do branqueamento, sendo assim, o

currículo oficial de história tinha o objetivo de legitimar valores aristocráticos, excluindo

pessoas comuns de serem percebidos como sujeitos históricos.

O modelo de ensino tradicional foi mantido até 1901, quando o corpo docente do

Colégio Pedro II propôs que o ensino de história do Brasil deveria ser incluído ao

conteúdo de história geral.

Durante a Era Vargas o Estado Novo (1.937-1.945), voltou a fazer parte do

currículo oficial, devido ao projeto nacionalista.

Em 1.934 Anísio Espínola Teixeira publicou uma proposta de Estudos Sociais,

sendo Anísio responsável pela diretoria de Instrução Pública do Distrito Federal

denominou-se Programa de Ciências Sociais, porém a proposta não avançou no Brasil,

mas em 1.930 foi criado o Ministério da Educação e Cultura, que recebeu influência da

Escola Nova.

A continuidade das propostas, ocorreu em 1.950, quando foi instituído o programa

de Assistência Brasileira – Americana ao Ensino Elementar (PABAEE), resultado do

convênio entre o governo federal, Minas Gerais e Norte Americanos.

A ideia era a formação da escola normal primária de Minas Gerais. Essas

experiências serviram como referência para a posterior instituição dos Estudos Sociais no

Ensino de 1º Grau, por força da Lei nº 5692/71.

No período do Regime Militar, o ensino de História manteve seu caráter político, o

ensino não tinha abertura para análise crítica, apenas tendo por objetivo forma indivíduos

que aceitassem e valorizassem a organização da Pátria.

A partir da Lei 5692/71, o Estado organizou o 1º grau e o 2º grau profissionalizante,

o ensino centrou-se numa formação tecnicista, voltada a preparação de mão-de-obra para

o mercado de trabalho.

No 1º grau as disciplinas de História e Geografia foram condensadas como áreas

de Estudos Sociais, dividindo a carga horária para o ensino de Educação Moral e Cívica e

no 2º grau, a carga horária foi reduzida e a disciplina de Organização Social e Política

Brasileira passou a compor o currículo.

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Ainda na década de 70 o ensino de história era predominantemente tradicional e

prática em sala, marcado por aulas expositivas cabendo ao aluno a memorização e

repetição dos conteúdos como 3 (três) verdades absolutas.

Nesse contexto o ensino de Historia distanciou-se da produção historiográfica

acadêmica, envolvida em discussões a respeito de objetos, fontes, métodos, concepções

e referências teóricos da ciência histórica. A aproximação entre a Educação Básica e a

superior seria retomada apenas a partir da década de 1980, com o fim da ditadura militar

e o início do processo de redemocratização da sociedade.

No Paraná houve uma tentativa de aproximar a produção acadêmica de História ao

ensino dessa disciplina de 1º grau, fundamentada na pedagogia histórico-crítica, por meio

do Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Essa proposta de

renovação do ensino de História tinha como pressuposto a historiografia social, pautada

no materialismo histórico dialético, e que indicava alguns elementos da Nova História.

O documento Reestruturação do Ensino de 2º grau no Paraná (1990) também

fundamentado na pedagogia histórico-crítica dos conteúdos, apresentava uma proposta

curricular de História que apontava a organização dos conteúdos a partir do estudo da

formação do capitalismo no mundo ocidental e a inserção do Brasil nesse quadro, de

forma integrada, pela retomada da historiografia social ligada ao materialismo histórico

dialético.

No encaminhamento metodológico, o Currículo Básico indicou o trabalho didático

com outras linguagens da história sem tecer orientações para sua realização.

A implementação de propostas para o ensino de História foi marcada pela ausência

de uma formação continuada dos professores, que, desde os anos de 1970 estavam

afastadas da especificidade do conhecimento histórico.

Entre 97 e 99 o Ministro da Educação divulgou os Parâmetros Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental e Médio.

O Estado do Paraná incorporou, no final da década de 1990, os Parâmetros

Curriculares Nacionais como referência para a organização curricular da Rede Estadual.

No PCN de História, a disciplina foi apresentada de forma pragmática. Ressaltou-

se a relação do aluno, principalmente no contexto do trabalho e do exercício da cidadania.

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Apesar dos PCN proporem a valorização de um ensino humanístico, a

preocupação maior era a de preparar o individuo para o mercado de trabalho, cada vez

mais competitivo e tecnológico, principalmente no Ensino Médio.

Os PCN apresentavam inovações para o ensino de História, mas a realidade

mudou de fato, com a elaboração das Diretrizes Curriculares para o Ensino de História,

em 2003. Nestes documentos os conteúdos estruturantes são identificados no processo

histórico da Constituição da disciplina e no referencial teórico que sustenta a

investigação da história política, sócio-econômica e cultural.

A Lei nº 13.381/01 tornou obrigatório o Ensino de História do Paraná no currículo

oficial, e a Lei nº 10.639/03, incluiu no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade

da História e Cultura Afro-Brasileira, africana e indígena.

Na concepção de história presente neste PPP, há uma aproximação com as

Diretrizes Curriculares de Educação do Paraná que afirma que “as verdades prontas e

definitivas não têm lugar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com

várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e

pela ortodoxia.” (DCE 2008 p. 319) Dessa forma, deve-se buscar trabalhar com diferentes

correntes historiográficas propostas pelas DCE's. São elas: A Nova História, Nova História

cultural e a Nova Esquerda Inglesa. Enfim, possibilitar aos alunos o uso de diferentes

fontes, discursos e métodos, uma vez que a história enquanto disciplina nos traz

elementos para serem discutidos tais como as relações culturais, relações de poder,

relações de trabalho, história vista de baixo, temporalidade, etc.

O ensino de história deve ter como objeto de estudo o ser humano, suas ações e

relações com o meio e com outros seres humanos, bem como a vida do homem em

sociedade e a relação espaço temporal.

Dentro deste contexto, pode-se entender melhor as lutas de classes, e as

transformações culturais, trabalho e poder. Dentro desta perspectiva fazer o aluno pensar

no seu tempo de forma critica e conceitual, diferenciando cultura de elite e popular, tendo

uma consciência histórica e se reconhecendo como sujeito histórico capaz de atuar e

transformar o seu meio enquanto cidadão. Enfim, a disciplina de História contribui para

diminuir as diferenças de classes de tal modo que o ensino seja unitário sem distinção

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dentro da sociedade.

OBJETIVOS Compreender as características da sociedade atual;

Construir uma ideia clara dos acontecimentos e sua sucessão no tempo;

Localizar os acontecimentos no tempo e relacioná-los segundo critérios de

anterioridade e simultaneamente;

Questionar a realidade atual, identificando os principais problemas e apresentando

propostas de soluções;

Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar as diferenças entre as pessoas;

Desenvolver atitude de solidariedade e compromisso social, bem como a noção de

cidadania;

Valorizar a paz como forma de solução de conflitos;

Desenvolver a competência leitora, aprendendo a observar, interpretar e emitir

opiniões sobre diferentes tipos de textos, contínuos ou descontínuos;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Ensino Fundamental

Dimensão Política;

Dimensão social econômico;

Dimensão Cultural;

Ensino Médio2 Relações de trabalho;

3 Relações de poder;

4 Relações de cultura;

6º ANO Dimensão Política;

Dimensão econômico-social;

Dimensão Cultural;

CONTEÚDOS BÁSICOS

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Produção do conhecimento histórico O historiador e a produção do conhecimento;

Tempo, temporalidade;

Fontes, documentos;

Patrimônio material e imaterial;

Articulação da História com outras áreas do conhecimento Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia

e outras;

Surgimento dos lugares de memórias, lembranças, mitos, museus, arquivos,

monumentos, espaços públicos, privados e sagrados;

O jovem e suas relações com a sociedade no tempo;

Arqueologia no Brasil Lagoa Santa Luzia (MG);

Serra da Capivara (PI);

Sambaquis (PR);

Povos indígenas no Brasil e no Paraná Ameríndios no território brasileiro e no Paraná;

Xetas, Kaingang, Xokleng e Tupi-guaranis;

Colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território paranaense;

A chegada dos europeus na América Resistência e dominação;

Escravização;

Catequização;

Encontro entre culturas;

Choque entre culturas;

Cultura Local e Cultura Comum Mito, lenda, cultura popular, festas, religiosidades e a constituição do pensamento

científico;

Península Ibérica nos séculos XIV e XV, cultura e sociedade política;

Reconquista do território;

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Religiões – judaísmo, Cristianismo e Islamismo;

Comércio (África, Ásia, América e Europa);

Formação da Sociedade Brasileira e Americana Os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses;

As manifestações populares no Paraná a Congada, fandango, cantos, lendas,

rituais e festividades religiosas;

América portuguesa;

América espanhola;

América franco-inglesa;

Organização político (capitanias hereditárias, sesmarias);

Manifestação culturais (sagrada e profana);

Organização social (família patriarcal e escravismo);

Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios).

A Humanidade e a História De onde viemos, quem somos, como sabemos?

Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações Teoria do surgimento do homem na América;

Mitos e lendas da origem do homem;

Desconstrução do conceito de Pré-história;

Povos ágrafos, memória da história oral;

As Primeiras Civilizações na América Olmecas, Toltecas, Maias, Incas, e Astecas;

Ameríndios da América do Norte;

As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia Antiguidade oriental e a idade média;

Núbia, Gana e Mali;

Hebreus, Gregos e Romanos;

Península Ibérica nos séculos XIV e XV: Cultura, Sociedade e Política. Reconquista do território;

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Religiões: Judaísmo, cristianismo e islamismo;

Comércio ( África, Ásia, América e Europa );

Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa ( Zimbabwe ) e outros;

Comércio organização político-administrativo;

Manifestações culturais;

Organização social;

Uso de tecnologias: engenho de açúcar, a bateia, construção civil;

7º ANOA Europa Feudal

A ruralização do império;

A formação do colonato;

O poder jurídico e político dos bárbaros;

O Império Franco e a Idade Média A dinastia merovíngia;

O Império Carolíngio e a Igreja Católica Alianças entre reis e Papas;

Carlos magno;

Administração do reino;

Enfraquecimento carolíngio;

A Formação do Feudalismo O Feudo;

Origens do Feudalismo;

Organização do Feudo;

A Sociedade Feudal Uma sociedade dividida;

A economia feudal e sua transformação Uma economia agrária;

Cultura e Ciência na Europa Feudal

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Arte românica;

Escultura e pintura;

Roger Bacon e a ciência;

Escolas monásticas e eclesiásticas;

O castelo medieval;

Os árabes e Arábia Surgimento do islamismo;

A religião;

A expansão do islamismo;

O profeta Maomé;

Cultura Muçulmana;

População nas cidades;

O trabalho;

As mulheres;

Os escravos;

A África dos grandes reinos O reino de Gana;

O reino de Mali;

Zimbábue;

O reino de Kush;

O reino de Aksum;

Cultura e religião;

China Períodos de turbulência;

Importância do comércio e agricultura;

Os avanços tecnológicos;

Mudanças na Europa Funcionamento das cidades;

O comércio e as feiras;

As cidades e as doenças;

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A peste negra e as revoltas camponesas;

Consequências da peste negra;

A formação das monarquias nacionais A reconquista da Península Ibérica;

O reino de Portugal;

A França;

Inglaterra e os limites do rei;

As cruzadas;

A europa na baixa Idade Média O crescimento comercial e urbano;

O renascimento;

O renascimento na Itália;

O humanismo;

Os novos conhecimentos;

Reforma Protestante O início e a doutrina da reforma;

Outros movimentos reformadores;

A Contra-Reforma A reforma católica;

Leonardo da Vinci;

Europa, Comércio, Riqueza e Poder O nascimento das monarquias nacionais;

Interesses dos senhores feudais;

Expansão marítima portuguesa O comércio e o caminho às Índias;

A expansão marítima espanhola Expedições de Cristóvão Colombo;

A América terra de grandes civilizações Mesoamérica;

América do Sul;

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A civilização asteca;

A civilização Inca;

A conquista espanhola Cortez e a conquista do império asteca;

Pizarro e conquista do império inca;

A exploração dos impérios coloniais A administração espanhola;

O controle da metrópole;

As atividades econômicas na colônia;

Prata e ouro;

Exploração do trabalho indígena;

A igreja e a catequização;

O império ultramarino português Conquista no extremo oriente;

Colonização portuguesa na América Extração do pau-brasil;

A escravidão africana na América;

O início da colonização;

Capitanias hereditárias;

O governo geral;

Os povos indígenas no Brasil e no Paraná;

A economia açucareira A produção açucareira;

Os senhores de engenho;

A agricultura de exportação;

A criação de gado;

Fumo e algodão na colônia;

Os escravos, a casa grande e a senzala;

Escravidão, captura, resistência e luta A África e o tráfico;

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A violência contra o escravo;

As fugas;

Convivência entre e os senhores e os escravos;

Sincretismo religioso;

A União Ibérica e a invasão holandesa Holanda e Portugal;

O ataque a Bahia;

O ataque a Pernambuco;

O domínio holandês;

O fim da união ibérica;

As guerras de expulsão;

A conquista do sertão Bandeiras de aprisionamento;

Captura de índios aldeados;

As missões jesuíticas no Brasil;

As missões jesuíticas no Paraná;

A escravização dos indígenas;

Crise e rebeliões na Colônia;

As reações na colônia A revolta de Beckman;

A guerra de mascates;

Movimentos sociais políticos e culturais;

Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea;

8º ANORevoluções na América e na Europa

Sociedade estamental e absolutista monárquica;

A reação iluminista;

despotismo esclarecido;

O liberalismo econômico;

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A independência dos Estados Unidos O pacto colonial inglês;

A lei do chá;

A declaração da independência;

A França antes da revolução A crise econômica;

A Revolução Francesa Assembléia Constituinte;

A queda da Bastilha;

A monarquia constitucional;

Nasce a república;

A fase do terror;

A era de Napoleão e a independência da América espanhola Napoleão Bonaparte no poder;

A crise do diretório;

França: despotismo e recuperação econômica;

O império napoleônico;

O bloqueio continental;

A Rússia;

O governo dos cem dias;

O congresso de Viena;

Os americanos lutam por liberdade A submissão dos povos americanos;

As guerras pela independência;

San Martim e Simón Bolívar;

México livre A independência no méxico;

A independência da América Central;

O fim do império espanhol na América;

Os indígenas na América;

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A Independência do Brasil e o Primeiro Reinado O Brasil e as regras do pacto colonial;

Os principais fatores da independência;

O aumento da opressão metropolitana;

A era pombalina;

A metrópole amplia o controle;

A crise do antigo sistema colonial O cenário da revolta em Minas Gerais;

A conjuração baiana;

A conjuração mineira;

O Brasil se torna sede do reino português A vinda da família real para o Brasil;

A abertura dos portos de 1.808;

A independência do Brasil A revolução do Porto de 1.820;

D. Pedro e as elites;

A proclamação da independência;

O primeiro reinado A consolidação da independência;

A Assembléia Constituinte;

A constituição do Equador;

O fim do primeiro reinado A crise na Província Ciplastina;

A crise política;

A abdicação de D. Pedro I;

Brasil: da regência ao segundo reinado O período regencial (1.831-1.840);

As heranças de D. Pedro I;

A regência Trina Provisória;

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A regência Trina Permanente;

Os partidos políticos durante a regência;

A criação da guarda nacional;

Reformas regenciais;

O fim do período regencial Os velhos e os novos partidos;

Da regência Trina à regência Una;

O golpe da maioridade;

As rebeliões regenciais;

A revolta dos malês;

A Balaiada;

O Segundo Reinado Liberais e conservadores no poder;

A guerra do Paraguai;

Consequências do conflito;

A expansão cafeeira no Brasil Do vale do Paraíba ao Oeste paulista;

A organização do cultivo;

Mudanças favorecidas pelo café;

A abolição do tráfico negreiro A importância da mão-de-obra escrava;

As pressões inglesas pelo fim do tráfico;

A lei Eusébio de Queiroz;

O fim do tráfico e seus efeitos;

Os imigrantes no Brasil Imigrantes para o cultivo dos cafezais;

As colônias de parceiro;

A imigração subvencionada;

A questão agrária no Brasil;

Os principais objetivos da UDR, MST;

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A Europa das revoluções A herança nacionalista;

Ondas revolucionárias de 1.820 e 1.830;

As revoluções de 1.848;

A Unificação da Itália e da Alemanha Itália para os italianos;

A Rússia cria a Alemanha;

Os estados unificados: A guerra de secessão A marcha para o Oeste;

A escravidão e a guerra de secessão;

Proposta de transformação social A necessidade de mudanças;

Socialismos utópicos;

O marxismo;

O anarquismo;

Novas formas de ver o mundo O processo de secularização;

Revolução técnica e científica;

A sensibilidade romântica;

Direitos individuais e sociais;

9º ANOA era do imperialismo

Segunda revolução industrial;

A expansão da Revolução Industrial;

A industrialização na Alemanha;

A expansão industrial na Rússia e no Japão;

A industrialização nos Estados Unidos;

A era do capitalismo financeiro;

Da concorrência ao monopólio;

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As novas tecnologias A indústria e os novos inventos;

Os transportes e as comunicações;

A era dos impérios A expansão colonial capitalista;

O império colonial britânico;

O império colonial francês;

A expansão da Alemanha e da Itália;

Outros impérios colonias

Conflitos nas colônias;

O surgimento da sociedade de massa O crescimento populacional;

As migrações ultramarinas;

A formação de um imenso mercado;

A indústria alimentar;

Da cultura erudita a cultura de massa A popularização das artes;

A indústria do lazer e da arte;

O cinema;

A expansão imperialista na ÁfricaA questão escravista no Brasil imperial

O governo de D. Pedro II;

A questão escravista;

A abolição;

Escravos depois da abolição;

O golpe das monarquias;

A proclamação da república no Brasil O movimento republicano;

A questão militar;

A república da Espada (1.889-1.894);

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A república das oligarquias (1.894-1930);

A Guerra dos Canudos Antônio Conselheiro;

Igreja e religiosidade popular;

A guerra dos Canudos;

A industrialização e o crescimento das cidades Os cortiços e as vilas operárias;

A vida nas fábricas;

Primeiras lutas e as conquistas operárias;

Reformas e revoltas na capital A reforma urbana;

A reforma sanitária;

A revolta da vacina;

Primeira Guerra Mundial Fatores da primeira guerra mundial;

A guerra de Trincheiras;

Os combates na frente oriental;

Os EUA entram na guerra;

O mundo após a guerra;

A Rússia dos Czares O fim da servidão na Rússia imperial;

O proletarismo industrial;

A Rússia na 1ª Guerra Mundial;

A Revolução Socialista na Rússia Bolcheviques e Mencheviques na Rússia;

A guerra civil e o comunismo;

A nova política econômica;

A ditadura de Stálin;

A arte e a cultura na europa dos anos 1.920 Dadaísmo;

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A arte e a construção do socialismo;

A crise do capitalismo e a segunda guerra mundial A crise de 1.920 e o New Deal;

Os regimes autoritários na Europa Nazismo e Fascismo;

A crise de 1.929 e a ascensão do nazismo;

Os nazistas tomam o poder;

A expansão alemã;

A Alemanha de Hitler;

O expansionismo na década de 30;

O acordo de Munique;

A eclosão da guerra A invasão da Polônia;

A guerra em compasso de guerra;

A última fase da guerra;

O fim de Reich;

O mundo depois da guerra;

A batalha de stalingrado;

A Era Vargas A revolução de 1.930;

O fim da política do café-com-leite;

A revolução de 1.930;

O governo provisório;

A Assembleia Constituinte;

A Constituição de 1.934;

Integralistas e comunistas;

O regime autoritário;

O Estado Novo A esperança das eleições;

O golpe do estado novo;

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O crescimento da economia brasileira;

A estatização da economia;

Nacionalização do petróleo;

Organização sindical e leis trabalhistas;

O Brasil na segunda guerra mundial;

A Era Vargas, a renúncia;

Educação e propaganda na Era Vargas Nacionalismo e propaganda;

A educação na Era Vargas;

A era do rádio Sucessos do rádio;

Instrumentos políticos;

Guerra ao mosquito;

O mundo bipolar O mundo como palco de conflitos;

A economia capitalista;

A coexistência pacífica;

Indústria, cultura e esportes A guerra das imagens;

Política das olimpíadas;

O estado de bem-estar social Um novo papel para o estado;

Política de seguridade social;

A intervenção do estado na economia;

Pressões sobre o estado de bem-estar;

A descolonização da África O processo de descolonização;

A Guerra Fria na descolonização;

A Independência do norte da África;

A descolonização da África subsaariana;

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Revoluções na Ásia A revolução socialista na China;

A independência da Indochina;

A guerra do Vietnã;

A questão judaico palestina Uma região de conflitos;

Criação do estado de Israel;

Negociações para a paz;

Retirada da faixa de Gaza;

O futuro da autoridade palestina;

A Revolução e ditadura na América Latina A revolução cubana;

Intervenções na América Latina;

Militares no poder;

Democracia e ditadura no Brasil O Brasil depois de 1.945;

O retorno da democracia;

A constituição de 1.946;

O governo Dutra;

O segundo governo de Vargas;

Política de desenvolvimento industrial;

Tensões sociais;

A campanha contra o presidente;

Os “anos dourados” Cinquenta anos em cinco;

Desenvolvimento regional;

Investimentos estrangeiros;

O crescimento econômico;

A construção de Brasília;

O presidente Jânio Quadros;

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A ação das forças “terríveis”;

O governo de João Goulart e golpe de 1.964 A batalha pela posse de Jango;

Reformas sociais no campo;

As reformas de base;

O avanço da mobilização social e o golpe;

O fim das liberdades democráticas Os custos da estabilização;

Os anos do chumbo;

Repressão e abertura A luta armada;

Os descaminhos da abertura;

A reorganização dos trabalhadores;

O caminho da democracia plena;

A redemocratização e o governo Sarney A campanha dos direitos;

O primeiro presidente civil;

O governo José Sarney;

Rumo a uma nova constituição;

A nova ordem mundial O fim da União Soviética;

Uma grande potência industrial;

A crise que levou as reformas;

As reformas de Gorbatchev;

O fim do socialismo no leste europeu O socialismo no leste europeu;

As revoluções pela democracia;

As repúblicas federais da Iugoslávia;

O início da guerra civil;

A guerra civil na Bósnea;

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A nova ordem mundial A hegemonia norte-americana;

As guerras contra o Iraque;

Reações contra o império;

A globalização e seus efeitos A globalização da economia;

Características da globalização;

os efeitos sociocultural da globalização;

A América Latina no mundo globalizado;

Os países latinoamericanos e os blocos econômicos;

O nafta;

O planeta pede socorro O aquecimento no mundo globalizado;

O aquecimento global;

Água – lixo;

O Brasil na nova ordem mundial Eleições diretas;

Governo Collor;

“Caça” aos marajás;

Itamar Franco e o Plano Real;

Mandato FHC;

O fim da Era FHC – o governo Lula;

Brasil Contemporâneo Modernização econômica;

Custos da globalização;

Mudanças na tecnologia;

A fome na nossa civilização;

1º AnoRelações de trabalho

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Relações de CulturaRelações de Poder

Conceito de trabalho;

O mundo do trabalho em diferentes sociedades;

A construção do trabalho assalariado;

Transição do trabalho escravo para o trabalho livre a mão-de-obra no contexto de

consolidação do capitalismo nas sociedades “brasileira e estadunidense”;

Urbanização e industrialização no Brasil;

O trabalho na sociedade contemporânea;

2º AnoRelações de trabalhoRelações de CulturaRelações de Poder

O estado no mundo antigo e medieval;

O estado e as relações de poder formação dos estados nacionais;

Relações de poder e violência no estado;

O estado imperialista e sua crise;

A urbanização e a industrialização no Paraná;

As cidades na história;

Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosas na sociedade moderna;

Urbanização e industrialização no século XIX;

3º AnoRelações de trabalhoRelações de CulturaRelações de Poder

As relações culturais, de dominação e resistência nas sociedades grega e romana

na antiguidade: mulheres, plebeus e escravos;

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séc.

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XVIII e XIX);

Relações de dominação e resistência na sociedade ocidental moderna;

Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses, artesãos,

mulheres, hereges e doentes;

Movimentos sociais políticos e culturais na sociedade contemporânea: É proibido

proibir?

METODOLOGIAÉ fundamental que o professor considere possibilidades de trabalhos em que o

aluno se sensibiliza para a construção dos conceitos históricos, vivenciando situações em

que seja requisitado a associar informações, relacionar e analisar épocas, caracterizar

períodos e, simultaneamente, formar ideias e generalizar imagens. Do ponto de vista

pedagógico, esse exercício requer do aluno refletir e analisar, desenvolvendo suas

capacidades intelectuais para discernir e compreender os processos referentes à

organização, elaboração e transformação do conhecimento.

De modo geral, os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os

estudantes como saber escolar e social, quando contribuem para que eles reflitam sobre

suas vivências e suas inserções históricas.

Por essa razão, é fundamental que aprendam a reconhecer costumes, valores, e

crenças em suas atitudes e hábitos cotidianos e nas organizações da sociedade a

identificar os comportamentos, as visões de mundo, as formas de trabalho, as formas de

comunicação, as técnicas e as tecnologias em épocas datadas, e a reconhecer que os

sentidos e significados para os acontecimentos históricos e cotidianos estão relacionados

com a formação social e intelectual dos indivíduos e com as possibilidades e os limites

construídos na consciência de grupos e de classes. Nesse sentido, se faz necessário o

trabalho relacionado à lei sobre o ensino de história afro brasileira, africana e indígena.

Assim, o trabalho com diferenças e semelhanças, bem como continuidades e

descontinuidades, tem o objetivo de instigá-los à reflexão, à compreensão e à

participação no mundo social.

Os alunos devem estabelecer relações entre o presente e o passado, particular e o

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geral, as ações individuais e coletivas, os interesses específicos de grupos e as

articulações sociais.

Nas aulas deverão ser privilegiadas situações onde o professor possa:

Questionar os alunos sobre o que sabem quais suas idéias, opiniões, dúvidas e/ou

hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos;

Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a troca de

informações, promover trabalhos interdisciplinares;

Desenvolver atividades com diferentes fontes de informação e confrontar dados e

abordagens;

Trabalhar com documentos variados como sítios arqueológicos, edificações,

plantas urbanas, mapas, instrumentos de trabalho, objetos cerimoniais e rituais,

adornos, meios de comunicação, vestimentas, textos, imagens e filmes;Ensinar

procedimentos de pesquisa consulta em fontes bibliográficas, organização de

informações, coletadas, como, obter informações de documentos, como proceder em

visitas e estudos do meio e como organizar resumos;

Promover estudos e reflexões sobre a diversidade de modos de vida e de

costumes que convivem na mesma localidade;

Promover estudos e reflexões sobre a presença na atualidade de elementos

materiais e mentais de outros tempos e incentivar reflexões sobre as relações entre

presente e passado, entre espaços locais, regionais, tradicionais e mundiais;

Debater questões do cotidiano e suas relações com contextos mais amplos;

Propor estudos das relações e reflexões que destaquem diferenças, semelhanças,

transformações, permanências, continuidades e descontinuidades históricas;

Identificar diferentes propostas e posições defendidas por grupos e instituições

para a solução de problemas sociais e econômicos;

Propor aos alunos que organizem suas próprias soluções e estratégias de

intervenção na realidade (organização de regras de convívio, atitudes e

comportamentos diante de questões sociais, atitudes políticas individuais e coletivas,

etc...);

239

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Distinguir diferentes padrões de medida de tempo, trabalhar com a ideia de

duração e ritmos temporais e construir periodizações para os temas estudados;

Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, gráfico, linhas do tempo,

propor a criação de brochuras, murais/exposição e estimular a criatividade expressiva;

AVALIAÇÃONo processo de avaliação é importante considerar o conhecimento, as hipóteses e

os domínios dos alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no processo de

ensino e aprendizagem. O professor deve identificar a apreensão de conteúdos, noções,

conceitos, procedimentos e atitudes como conquistas dos estudantes, comparando o

antes, o durante e o depois. A avaliação não deve mensurar simplesmente fatos ou

conceitos assimilados, deve ter um caráter diagnóstico e possibilitar ao educador avaliar o

seu próprio desempenho como docente refletindo sobre as intervenções didáticas e

outras possibilidades de como atuar no processo de aprendizagem dos alunos.

Para a avaliação do rendimento do trabalho escolar será utilizado: - observação da

participação do aluno em classe, produção de texto, testes escritos, trabalhos individuais

e em equipes; pesquisas ( para que o aluno amplie seus conhecimentos com a cultura na

qual esta incluído ou não ), participação em diálogo e dramatizações ( observar a

desenvoltura e a sociabilização no educando).

A avaliação será bimestral, diagnóstica, processual e contínua de forma que será

observada a participação do aluno nas aulas. As notas de trabalhos, atividades e as

provas serão somados de 0 a 100, sendo válida essa organização tanto para o ensino

fundamental quanto o médio. Como o Ensino Médio está estruturado em blocos, e

portanto a disciplina é cursada durante um semestre, o plano de trabalho é dividido em

dois bimestres de forma que haverá uma avaliação escrita e outras três avaliações ou

mais sendo feita de diferentes formas.. Nesse sentido, sempre haverão quatro avaliações

diferentes, sendo 60% da nota em avaliações individuais e 40% de avaliações em grupo

somando 100% da nota ao final do bimestre. A recuperação de estudos deve acontecer a

partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes

para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos

240

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possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar,

de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar

a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo.

BIBLIOGRAFIADiretrizes Curriculares Estaduais – História, SEED, 2008

Diretrizes Curriculares Estaduais – História / Lei 10639/03 Cultura brasileira e afro-

descendentes.

MAGALHÃES, Marcelo de Souza. História e Cidadania: Por que estudar historia hoje?ABREU, Martha e SOHIET, Rachel. Ensino de História. Conceitos temáticos e Metodologia, Rio de Janeiro, Fapery, Casa da Palavra, 2003.

BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais: 3° e 4° ciclos do Ensino Fundamental: História Brasileira: MEC/SEF, 1998- PCN.

19.LINGUA PORTUGUESAApresentação geral da disciplina “Não há dúvida que as línguas aumentam e alteram com o tempo e as

necessidades do uso e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos, é

um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu

riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva”. (Machado de Assis).

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação (DCE), somente nas

últimas décadas do século XIX, após o sistema de ensino já estar há muito tempo

organizado é que a Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares

brasileiros

Nos primeiros tempos da colônia, resultante do confronto de culturas entre

indígenas e colonizadores ocorreu uma troca de hábitos. Nesse período, não havia uma

educação em moldes institucionais e sim a partir de práticas restritivas à alfabetização,

determinadas mais pelo caráter político, social e de organização e controle de classes do

que pelo pedagógico.

Segundo as Diretrizes, as primeiras práticas, de ensino da Língua Portuguesa,

241

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moldavam-se ao ensino do Latim, mas eram poucos os que tinham oportunidade de ter

uma escolarização mais prolongada.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal tornava obrigatório o ensino da

Língua Portuguesa no Brasil. Em 1837, o estudo da Língua Portuguesa foi incluído no

currículo sob as formas das disciplinas Gramática, Retórica e Poética. Somente no século

XIX, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português.

Até o século XX permaneceu esse quadro e somente após 1967 com o processo

de democratização do ensino, ampliação de vagas e a eliminação dos exames de

admissão as exigências culturais passaram a ser diferentes.

Nesse contexto encontramos alunos com registros linguísticos e padrões culturais

diferentes dos utilizados até então na escola.

De acordo com a Lei 5692/7, citada nas Diretrizes Curriculares, a disciplina de

Português passou a denominar-se Comunicação e Expressão (séries iniciais) e

Comunicação em Língua Portuguesa (nas últimas séries), sendo o enfoque na teoria da

comunicação.

Na década de 70 e 80 o ensino pautou-se em exercícios estruturais, técnicas de

redação e treinamento de leitura. O livro didático passou a ser utilizado para o

planejamento das aulas.

A partir da década de 80 a dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaços

a novos paradigmas, envolvendo questões de uso contextuais, valorizando o texto como

unidade de análise.

Na literatura até meados do século XX, vigorou a predominância do cânone,

quando o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias. Até

as décadas de 60 e 70 a leitura do texto literário transmitia a norma culta da língua, com

base em exercícios gramaticais para incutir valores religiosos éticos e morais. Tentando

romper essa prática, a abordagem do texto literário passou a ser analisado a partir de

questionário sobre personagens, espaços e tempo da narrativa.

A partir de 70 a Literatura estava restrita ao 2º grau, com abordagem

historiográfica. Os professores realizavam a análise dos textos literários e os alunos eram

ouvintes.

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Os livros didáticos, atuais, tendem a manter o estudo historiográfico, mas as novas

abordagens sobre Língua e Literatura requerem um olhar crítico em relação às práticas de

linguagem.

Atualmente, as Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa baseiam-se na

concepção de linguagem, enunciativo-discursiva, de Mikhail Bakhtin (1895-1975) que

considera o discurso uma prática social e uma forma de interação. A relação interpessoal,

o contexto de produção dos textos, as diferentes situações de comunicação, os gêneros,

a interpretação e a intenção de quem o produz passaram a ser peça-chave.

A língua só existe em função do uso que locutores (quem fala ou escreve) e

interlocutores (quem lê ou escuta) fazem dela em situações (prosaicas ou formais) de

comunicação. O ensinar, o aprender e o empregar a linguagem passam necessariamente

pelo sujeito, o agente das relações sociais e o responsável pela composição e pelo estilo

dos discursos. Esse sujeito se vale do conhecimento de enunciados anteriores para

formular suas falas e redigir seus textos. Além disso, um enunciado sempre é modulado

pelo falante para o contexto social, histórico, cultural e ideológico. (BAKHTIN. M (1973-

1977)

Nessa relação dialógica entre locutor e interlocutor no meio social, em que o verbal

e o não-verbal influenciam de maneira determinante a construção dos enunciados, outro

dado ganhou contornos de tese: a interação por meio da linguagem se dá num contexto

em que todos participam em condição de igualdade. Aquele que enuncia seleciona

palavras apropriadas para formular uma mensagem compreensível para seus

destinatários. Por outro lado, o interlocutor interpreta e responde com postura ativa àquele

enunciado, internamente (por meio de seus pensamentos) ou externamente (por meio de

um novo enunciado oral ou escrito).

A linguagem é vista como instrumento de interação social e formadora de

conhecimento. Essa concepção supera a concepção da linguagem como sistema

preestabelecido, estático, centrado no código, uma vez que Bakhtin afirma que a

verdadeira substância da língua (...) não é constituída por um sistema abstrato de formas

linguísticas (...) mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da

enunciação e das enunciações (1986: 109).

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A enunciação deve ser compreendida como uma réplica do diálogo social, é a

unidade base da língua; trata-se do discurso interior e exterior. Ela é de natureza social,

portanto, ideológica, não existindo fora do contexto social. É o produto da interação de

indivíduos socialmente organizados.

Nessa concepção, segundo Bakhtin, a linguagem verbal exerce uma função

fundamental pelo fato de que “... toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada,

tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige para alguém.

Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte” (1986, p. 113)

Assim podemos avaliar a importância da relação entre sujeitos (dimensão

constitutiva da linguagem), porque a palavra está, fundamentalmente, alienada ao outro –

aquilo que procuro na palavra é a resposta do outro que me irá constituir como sujeito – a

minha pergunta fundamental ao outro diz respeito a onde, como e quando começarei a

existir na sua resposta. Aparecem, aqui, duas funções da palavra intimamente ligadas: a

mediação para o outro e a revelação do sujeito.

A influência da concepção interacional de linguagem no ensino da língua é lenta,

uma vez que os professores que atuam hoje nas escolas públicas e privadas tiveram sua

formação acadêmica embasada em linhas tradicionais e ou estruturalistas. Trabalhar a

linguagem como processo de interação exige redefinição de papéis: o professor não pode

ser visto como o agente exclusivo da informação e formação dos alunos, antes atuará

como mediador. Seu papel é polemizar, discutir, ouvir as diversas vozes, desafiar. No

processo de interação, as falas são imprevistas, elas constituem a essência do processo

de ensino. Trabalhar nessa perspectiva é ver as interações verbais e sociais como espaço

de construção de conhecimento.

Sendo assim, o processo de aprendizagem de Língua Portuguesa deve basear-se

em propostas interativas língua / linguagem, consideradas em um processo discursivo de

construção do pensamento simbólico, constitutivo de cada aluno em particular e da

sociedade geral.

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Objetivos Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada

contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos

discursos do cotidiano e posicionando – se diante dos mesmo.

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio

de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto

tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção leitura.

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de

texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a

constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho

com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

Conteúdo Estruturante:Discurso como prática social

Conteúdos – Ensino fundamental6º ANO1) CONTEÚDOS BÁSICOS:

Advinhas;

Álbum de família;

Anedotas;

Bilhetes;

Cantigas de roda;

Cartão Postal;

Parlendas;

Piadas;

Quadrinhas;

Receitas;

Experiências vividas;

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Contos;

Fábulas;

Lendas;

Narrativas Fantásticas;

Poemas;

Tiras;

Cartas ao Leitor;

Publicidade Comercial;

Desenho Animado;

2) LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Argumentos do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos, gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

3) ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

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Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.,

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

4) ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel de locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:entonação, gestos, pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão coerência, gírias, repetição, conectivos, recursos

semânticos;

7º ANO1) CONTEÚDOS BÁSICOS:

Convites;

Receitas;

Crônicas;

Esculturas;

Letras de Músicas;

Narrativas de Humor, Terror e Fantásticas;

Diálogo;

Pesquisas;

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Resumo;

Anúncio de Emprego;

Horóscopo;

Classificados;

Manchete;

E-mail;

Placas;

Carta de Reclamação;

Torpedos;

Telejornais.

2) LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos, gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

3) ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

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Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

4) ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel de locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:entonação, gestos, pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão coerência, gírias, repetição;

Semântica;

8º ANO1) CONTEÚDOS BÁSICOS:

Causos;

Comunicados;

Diário;

Relatos de Experiências vividas;

Biografias;

Haicai;

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Memórias;

Narrativas de Humor, Terror, Míticas e Fantásticas;

Paródias;

Pinturas;

Poemas;

Relatório;

Editorial;

Entrevista;

Texto Político;

Abaixo - Assinado;

Carta de Solicitação;

Depoimentos;

Bulas;

Regras de Jogo;

Textos de Opinião;

2) LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos, gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Semântica:

operadores argumentativos;

ambiguidade;

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sentido figurado;

expressões que denotam ironia e humor no texto.

3) ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes nos textos;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);

Concordância verbal e nominal;

Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

Semântica:

operadores argumentativos;

ambiguidade;

significado das palavras;

sentido figurado;

expressões que denotam ironia e humor no texto.

4) ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel de locutor e interlocutor;

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Elementos extralinguísticos:entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ANO1) CONTEÚDOS BÁSICOS:

Curriculum Vitae;

Autobiografia;

Histórias em Quadrinhos;

Romances;

Narrativas de Humor, Terror, Míticas e Fantásticas;

Textos Dramáticos;

Resenha;

Resumo;

Seminário;

Verbete de Enciclopédia;

Texto Argumentativo;

Texto de Opinião;

Comercial para TV;

Publicidade Oficial;

Regulamentos;

Requerimentos;

Regimentos;

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Blog;

Telenovenas;

Filmes

Telejornal.

2) LEITURA

1. Conteúdo temático;

2. Interlocutor;

3. Intencionalidade do texto;

4. Argumentos do texto;

5. Contexto de produção;

6. Intertextualidade;

7. Discurso ideológico presente no texto;

8. Vozes sociais presentes no texto;

9. Elementos composicionais do gênero;

10.Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

11. Partículas conectivas do texto;

12.Progressão referencial no texto;

13.Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos, gráficos como aspas, travessão, negrito;

14.Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

3) ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

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Intertextualidade;

Vozes sociais presentes nos textos;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.,

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

4) ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel de locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

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Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

1º Ano1) Conteúdos básicos:

Músicas;

Piadas;

Biografias;

Memórias;

Contos, contos de fadas tradicionais e contemporâneos;

Lendas;

Pesquisas;

Textos científicos e de divulgação científica;

Resumo;

Debate regrado;

Anúncio de emprego;

Charge;

Artigo de opinião;

Cartaz;

Caricatura;

Carta de emprego;

Abaixo-assinado;

Boletim de ocorrência;

Depoimento;

Entrevista.

2) Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

255

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Intertextualidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos, gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

3) Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes nos textos;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.,

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

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Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

4) Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel de locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos:entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas lingüísticas: coesão coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

2º Ano1) Conteúdos básicos:

Relatos de Experiências Vividas;

Crônicas de Ficção;

Paródias;

Textos teatrais;

Artigos;

Relatório;

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Texto argumentativo;

Carta do leitor;

Entrevista oral/escrita;

Notícia;

Sinopses e resenhas;

Publicidade comercial;

Carta de reclamação;

Mesa redonda;

Contrato;

Estatutos;

Filmes: adaptações de obras literárias, curta metragens, animações, etc.

2) Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos, gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica:

operadores argumentativos;

polissemia;

expressões que denotam ironia e humor no texto.

258

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3) Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes nos textos;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.,

Sintaxe de concordância;

Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:

operadores argumentativos;

modalizadores;

polissemia.

4) Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel de locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos:entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

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Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas lingüísticas: coesão coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3º Ano1) Conteúdos básicos:

Esculturas;

Poemas;

Romances;

Palestras;

Júri-simulado;

Crônica Jornalística;

Mesa redonda;

Tiras;

Publicidade institucional:

Publicidade oficial;

Debate;

Fórum;

Leis;

Regimentos;

Telejornal;

2) Leitura:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Argumentos do texto;

260

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Contexto de produção;

Intertextualidade;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos, gráficos como aspas, travessão, negrito;

Semântica:

operadores argumentativos;

polissemia;

expressões que denotam ironia e humor no texto.

3) Escrita:

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes nos textos;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial no texto;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.,

Sintaxe de concordância;

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Sintaxe de regência;

Processo de formação de palavras;

Vícios de linguagem;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

4) Oralidade:

Conteúdo temático;

Finalidade;

Argumentos;

Papel de locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:entonação, expressões faciais, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

Marcas linguísticas: coesão coerência, gírias, repetição, conectivos;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICALEITURA

Propiciar práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

Formular questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;

Encaminhar discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade,

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vozes sociais e ideologia;

Contextualizar a produção: suporte/fone, interlocutores, finalidade, época; referente

à obra literária, explore os estilos do autor, da época,situe o momento atual, bem

como com outras áreas do conhecimento;

Utilizar textos verbais diversos que que dialoguem com não verbais, como gráficos,

fotos, imagens, mapas e outros;

Relacionar o tema com o contexto atual;

Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

Instigar o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;

Estimular leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada

gênero;

Incentivar a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

Proporcionar análises para estabelecer a progressão referencial do texto;

Conduzir leituras para a compreensão das partículas conectivas.

ESCRITA

Planejar a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

intenções, contexto de produção do gênero;

Proporcionar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a

referência textual;

Conduzir a utilização adequada dos conectivos;

Estimular a ampliação de leituras sobre tema e o gênero proposto;

Acompanhar a produção do texto;

Instigar o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Estimular produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de

cada gênero;

Incentivar a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

Encaminhar a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos

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que compõe o gênero ( por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há

uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está

apropriada, se há continuidade temática, etc.);

Analisar se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática,

se atende à finalidade, se linguagem está adequada ao contexto;

Conduzir, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do

texto;

Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos,

e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;

Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

Estimular contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos

extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e

outros;

Selecionar discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como

seminários, telejornais, entrevistas, reportagens entre outros;

Propiciar análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como

jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia

dos discursos dessas esferas.

AVALIAÇÃOA avaliação se efetivará durante todo o processo de aprendizagem vivido pelos

alunos ao longo de uma proposta de trabalho. O aluno deverá ser avaliado de diversas

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maneiras - alterando-se as modalidades, os interlocutores – de forma a constituir um

verdadeiro processo de aferição de conhecimentos.

Na contramão das práticas tradicionais – em que se buscava encontrar os

“erros” .O professor de Língua Portuguesa deve valorizar os ganhos que o estudante

obteve ao longo do seu processo de aprendizagem.

A avaliação tradicional não satisfeita em criar o fracasso, empobrece as

aprendizagens e induz, nos professores, didáticas conservadoras e, nos alunos,

estratégias utilitaristas. O professor, outrora dispensador de aulas e lições... se torna o

criador de situações de aprendizagens portadoras do sentido. (PERRENOUD.1992).

Dessa maneira, na avaliação da leitura o professor deve considerar os seguintes

critérios:

Efetua leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-

verbais;

Localiza informações explícitas e implícitas no texto;

Produz inferências a partir de pistas textuais;

Posicioná-se argumentativamente;

Amplia seu léxico;

Percebe o ambiente no qual circula o gênero;

Identifica a ideia principal do texto;

Analisa as intenções do autor;

Identifica o tema;

Referente à obra literária, amplia seu horizonte de expectativas, percebe os

diferentes estilos e estabelece relações entre obras de diferentes épocas com o

contexto histórico atual;

Deduz o sentido de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Compreende as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo;

Conhece e utiliza os recursos para determinar causa e consequência entre as

partes e elementos do texto;

Reconhece palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

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Entende o estilo, que é próprio de cada gênero;

Referente a escrita, esperá-se que o aluno:

Expresse ideias com clareza;

Elabore textos atendendo:

às situações de produção propostas ( gênero, interlocutor, finalidade...) ;

à continuidade temática;

Diferencie o contexto do uso da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade,

etc.;

Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do

artigo, pronome, substantivo, adjetivo, verbo, preposição, conjunção, etc.;

Empregue palavres e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial;

Entenda o estilo, que é próprio de cada gênero;

No que se refere a oralidade, esperá-se que o aluno:

Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal,/ informal).;

Apresente ideias com clareza;

Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto;

Compreenda os argumentos do discurso dos outros;

Exponha objetivamente seus argumentos e defenda claramente suas ideias;

Organize a sequencia da fala de modo que as informações não se percam;

Respeite os turnos de aula;

análise, contraponha, discuta os argumentos apresentados pelos colegas em suas

apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;

Contra-argumentos ideias formuladas pelos colegas em discissões, debates,

mesas redondas, diálogos, discussões,etc.;

Utilize de formas intencional e conscientes expressões faciais, corporais e

gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos

extralinguísticos.;

Como é no texto ( fala / escrita ) que a língua se manifesta em todos os seus

aspectos a análise linguística ocorrerá mediante os textos produzidos e interpretados

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pelos alunos.

As questões gramaticais relevantes serão abordadas durante o processo de

reestruturação e análise textual. Assim, não se descarta a gramática, apenas ocorre que a

mesma ( está aliada às produções textuais) não será trabalhada na forma tradicional, com

a fragmentação do conhecimento.

ReferênciasBAKHTIN. M. M (1895-1975). Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN. M. Estética da

criação verbal. (Tradução: Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira). São Paulo: Martins

Fontes, 1992.

BAKHTIN. M (1973-1977). Língua, fala e enunciação. In: BAKHTIN. M. Marxismo e

filosofia da linguagem. (tradução: Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira) São Paulo:

Hucitec, 1995.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem, 2a. ed. Tradução de Michel Lahud e

Yara Frateschi, São Paulo: Hucitec, 1986.

____________________ . (1973-1977). A interação verbal. In: BAKHTIN. M. Marxismo e

filosofia da linguagem. (tradução: Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira) São Paulo:

Hucitec, 1995.

Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino fundamental e Médio. Versão

preliminar: julho de 2008.

20.MATEMÁTICAAPRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINAAo considerar a Matemática como uma das áreas que compõe o currículo da

escola constata-se que ela está presente na vida das pessoas.

As primeiras manifestações matemáticas surgiram da necessidade do homem

primitivo, de quantificar, contar e realizar trocas. De fato, ao longo do processo de

desenvolvimento histórico, esse conhecimento foi sendo desenvolvido a partir das

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necessidades de sobrevivência, fazendo com que os homens, gradativamente,

elaborassem códigos de representações, sejam de quantidade ou dos objetos por ele

manipulados.

A humanidade, em seu processo de transformação, foi produzindo conceitos, leis e

aplicações que compõem a matemática como ciência universal, um bem cultural da

humanidade. Sendo organizada por meio de signos, torna-se uma linguagem de

instrumento importante para a resolução e compreensão dos problemas e necessidades

sociais dentro de cada contexto. Esses conhecimentos são considerados como

instrumento de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade: nas

relações de trabalho, na política, na economia, nas relações sociais e culturais.

Sendo assim o conhecimento matemático pode ser tratado como algo vivo,

dinâmico, com vários campos interdependentes, pois desde seu nascimento,

aproximadamente 2000 a.C, que, de acordo com as DCEs acumularam:Registros que podem ser classificados como álgebra elementar, foram as primeiras considerações feitas pela humanidade a respeito de ideias que se originaram de simples observações provenientes da capacidade humana de reconhecer considerações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades. (DCE, 2008, p. 332).

A trajetória histórica da Matemática, principalmente no Brasil, nos traz o

conhecimento da evolução do seu ensino em nossas escolas. De acordo com a DCE, até

a década de 1950 a tendência que permaneceu no Brasil foi a formalista clássica que

baseava - se no “modelo euclidiano e na concepção platônica de Matemática” em que a

principal finalidade do conhecimento matemático era o desenvolvimento lógico-dedutivo

sendo que o papel do professor era expositor do conteúdo.

Após a década de 50 o Movimento da Matemática Moderna trazia uma abordagem

internalista da disciplina em que o professor demosntrava os conteúdos em sala

enfatizando o rigor e as justificativas das transformações algébricas por meio das

propriedades.

Na década de 70 era marcante o caráter mecanicista e pragmático enfatizando a

memorização de princípios e fórmulas, o desenvolvimento e habilidades de manipulação

de algoritmos, expressões algébricas e resolução de problemas.

Nesta mesma época começou a ser discutida a Tendência Construtivista, cujo

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conhecimento resultava em ações interativas e reflexivas dos estudantes no ambiente ou

nas atividades pedagógicas. Esta tendência dava mais ênfase ao processo e menos ao

produto do conhecimento. Na tendência pedagógica socioetnocultural aspectos

socioculturais na educação matemática foram valorizados e suas bases teórico e pratica

estavam na Etnomatemática. A partir desses estudos a Matemática deixou de ser vista

como um conjunto de conhecimentos universais e teoricamente bem definidos e passou a

ser considerada como um saber dinâmico, prático e relativo. A relação professor-

estudante, nesta concepção era dialógica, isto é, privilegiava a troca de conhecimentos

entre ambos e atendia sempre à iniciativa dos estudantes e problemas significativos de

seu contexto cultural.

Em meados de 1984 surge no Brasil a Tendência Histórico-Critica com sua

metodologia fundamentada no materialismo histórico buscava a construção do

conhecimento a partir da palavra social, superando a crença na autonomia. Essa

tendência, de acordo com a DCE é vista como um saber vivo, dinâmico, construído para

atender as necessidades sociais e econômicas e teóricas de um determinado período

histórico.

A realidade local nos aponta para novos desafios no ensino da Matemática, pois os

conhecimentos matemáticos são alicerce de muitas atividades desenvolvidas nessa

comunidade. A partir dessa realidade devemos buscar meios para desenvolver nos alunos

a capacidade de ler e interpretar o domínio da matemática dentro da realidade de suas

práticas, despertando neles maior interesse pela disciplina através da teoria ligada à

prática. Para tanto, entende se que a Etnomatemática é uma importante fonte de

investigação da Educação Matemática que busca relacionar o ensino aprendizagem da

Matemática ao conteúdo sociocultural, valorizando a história dos estudantes,

reconhecendo e respeitando suas raízes culturais. Dentro desta perspectiva, essa

proposta é um caminho para o resgate da identidade desta comunidade do campo por

meio do ensino da Matemática, pensando as práticas matemáticas do campo,

valorizando-as e estabelecendo uma dinâmica entre essas práticas e o conhecimento

matemático estabelecido para o currículo escolar. Essa concepção de Educação

Matemática presente na DCE tem como objeto de estudo as relações entre ensino, a

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aprendizagem e o conhecimento matemático.

METODOLOGIAA definição dos objetivos para o ensino de Matemática faz escolher o método, o

qual deverá proporcionar de forma eficaz a realização dos mesmos. O objetivo de levar o

aluno a compreender o conhecimento matemático a partir das práticas matemáticas do

campo, remete a uma Abordagem Etnomatemática do ensino, a qual “o reconhecimento

do aspecto cultural de nossa sociedade e a influência deste no processo educacional são

o ponto de partida”(MONTEIRO, 2001, pg 55).

Para isso o professor deverá definir os conteúdos e investigar com os alunos de

que forma a comunidade do campo realiza as atividades do campo que envolvam este

conteúdo. Através desses dados poderão ser oportunizadas situações que levem o aluno

a pensar e resolver atividades matemáticas da mesma maneira aplicando a estratégia de

resolução de problemas o que poderá resultar no desenvolvimento de modelos

matemáticos.

A partir dos dados investigados poderão ser elaboradas atividades em que os

alunos usem o mesmo processo para resolvê-las, mas como é necessário socializar o

conhecimento sistematizado, o conteúdo básico será apresentado de acordo com o

mesmo. Para o estudante conceber e compreender o saber sistematizado tal qual é, a

História da Matemática é relevante, pois, permite apercepção do motivo incentivador dos

primeiros homens e civilizações a se apropriarem desse ou daquele processo de cálculo.

Porém nem todos os conteúdos básicos serão contemplados a partir das práticas

matemáticas da comunidade do campo, desta forma, outros encaminhamentos

metodológicos poderão ser utilizados; como a resolução de problemas, no qual o

conteúdo básico será desencadeador da situação a ser resolvida. A prática da resolução

de problemas requer do estudante a leitura e interpretação dos dados, levantamento de

hipóteses e a comprovação dessas hipóteses, o que possibilita a construção de conceitos

básicos para a compreensão do conteúdo a ser ensinado. Quase sempre surge o

questionamento por parte dos estudantes da importância do que se está estudando ou

em que situações se usa o que aprendeu, portanto a aprendizagem ou a exercitação de

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um conteúdo pode ser feita através de um modelo matemático decorrente do cotidiano do

estudante para que comprove a relevância de tal conhecimento.

A utilização dos métodos citados anteriormente é importante, pois, facilitarão o

processo ensino – aprendizagem contribuindo para a valorização do conhecimento

adquirido pelas vivências da comunidade do campo, bem como a socialização do

conhecimento matemático sistematizado.

Conteúdos: 6º ano:

Números e Álgebra:

Sistemas de Numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números Fracionários;

Números decimais.

Grandezas e Medidas: Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas ângulos;

Sistema Monetário;

Geometrias: Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da Informação: Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem;

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7º Ano

Números e Álgebra:

Números Inteiros;

Números racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três;

Grandezas e Medidas: Medidas de temperatura;

Medidas de Ângulos;

Geometrias: Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias Não-Euclidianas;

Tratamento da Informação: Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros Simples;

8º Ano:

Números e Álgebra: Números Irracionais;

Sistemas de Equações do 1o grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Grandezas e Medidas: • Medidas de comprimento;

• Medidas de área;

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• Medidas de ângulos.

Geometrias: • Geometria Plana;

• Geometria Espacial:

• Geometria Analítica;

• Geometrias Não-Euclidiana.

Tratamento da Informação: Gráfico e informação;

População e amostra.

9º Ano:

Números e Álgebra: Números Reais;

Propriedades dos radicais;

Equação do 2o grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Equações Biquadradas;

Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas: Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

Trigonometria no Triângulo Retângulo.

Funções:

Noção Intuitiva de Função Afim;

Noção Intuitiva de Função Quadrática.

Geometrias: Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias Não-Euclidiana.

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ENSINO MÉDIO

1º Ano

Números e Álgebra: Números reais;

Equações e Inequações exponenciais, logarítmicas e modulares;

Funções: Função Afim;

Função Quadrática;

Função Polinomial;

Função Exponencial;

Função Logarítmica;

Função Modular;

Progressão Aritmética;

Progressão Geométrica.

Grandezas e Medidas: Medidas de área;

Medidas de Grandezas Vetoriais;

Medidas de Energia;

Geometrias;

Geometria Plana;

2º Ano:

Números e Álgebra: Sistemas Lineares;

Matrizes e Determinantes;

Grandezas e Medidas: Medidas de Volume;

Funções: Função Trigonométrica.

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Geometrias: Geometria Espacial;

Geometria Não- Euclidianas;

Tratamento da Informação: Análise Combinatória;

Binômio de Newton;

Estudo das Probabilidades.

3º Ano:

Números e Álgebra: Números Complexos;

Polinômios;

Geometrias: Geometria Analítica;

Tratamento da Informação:

Estatística;

Matemática Financeira;

AVALIAÇÃOA avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da

disciplina. Se encararmos a Matemática sob o ponto de vista dinâmico, que leve em conta

os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que adotar, diante da avaliação,

uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de

solucionar os problemas que lhe são propostos e procurar ampliar a sua visão, o seu

saber sobre o conteúdo em estudo.

A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino- aprendizagem, em que o

objetivo não é verificar (através de uma medição) a quantidade de informações “ retidas”

pelo aluno ao longo de um determinado período, já que não se concebe ensino como

“transmissão de conhecimento.”

Ela deve servir como instrumento diagnóstico do processo de ensino

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aprendizagem, oferecendo elementos para revisão de postura de todos os componentes

desse processo ( aluno – professor – conteúdo – metodologia – instrumentos de

avaliação).

Dessa forma, restringir a avaliação a um conceito obtido em uma prova não retrata

com fidelidade o aproveitamento obtido. Portanto, de acordo com as Diretrizes,as

atividades avaliativas devem ser orientadas por critérios que possibilitem observar se o

aluno comunica - se matematicamente; compreende o problema matemático e elabora

um plano de solução do problema.

Portanto, é necessário considerar a avaliação como um recurso a serviço do

desenvolvimento do aluno que o leve a assumir um compromisso com a aprendizagem.

REFERÊNCIASSARQUIS, EDUARDO. Coleção Matemática com Sarquis. Minas Gerais, Formato,

2001.

FRANÇA, ELIZABETH. Matemática na vida e na escola. São Paulo. Editora da Brasil,

2004.

DANTE, LUIZ ROBERTO. Tudo é Matemática. São Paulo, Ática

21. SOCIOLOGIAApresentação geral da disciplina A Sociologia surge, enquanto ramo do saber científico, com a função de

compreender e interpretar as transformações econômicas, sociais e políticas que se

processavam na Europa a partir da desagregação da sociedade feudal e da consolidação

do capitalismo. Historicamente, o marco de surgimento da Sociologia insere-se na busca

de explicações científicas para as inúmeras transformações sociais, econômicas, políticas

e culturais decorrentes da Revolução Industrial e da Revolução Francesa do século XVIII.

A profunda transformação do modo de produção e as novas ideias políticas

desenvolvidas a partir dessas revoluções produziram novas relações sociais e novos

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problemas para a sociedade. “Os conflitos gerados pelo surgimento de novas classes

sociais, de novas ideologias, de diferentes questionamentos, reclamam a elaboração de

respostas. A sociedade torna-se um problema que precisava de explicação” (CARVALHO,

2004, p. 199). Era necessário, portanto, que se desenvolvesse um saber científico capaz

de encontrar respostas e soluções para a crise e de compreender a problemática social

que se instalava. E assim nasce a Sociologia.

Por um lado, o saber sociológico surge enquanto um mecanismo importantíssimo

para a compreensão das transformações e, por outro, funcionava para “amenizar o

espanto” do homem frente à crise social e econômica que se instaurava. Não é à toa que

o pensamento positivista que se desenvolve nos primórdios da Sociologia visava restaurar

a ordem social por meio de um processo conservador e reformista.

Enquanto saber sistematizado, a Sociologia tem procurado compreender e

conhecer as sociedades humanas. Assim, temos que o objeto do conhecimento

sociológico pode ser definido como “o conhecimento e a explicação da sociedade pela

compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupos, das

relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem como a

compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e coletividades”.

(DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO, p. 20).

Todavia, esse conhecimento não explica a realidade unicamente a partir de uma

teoria, visto não haver uma única forma de explicar sociologicamente a realidade. Cabe

ao professor, de acordo com seus posicionamentos políticos e com as teorias tradicionais

da Sociologia, escolher aquela mais adequada para explicar o objeto de estudo em

questão.

O ensino da Sociologia deve buscar, nas diferentes tradições sociológicas, o seu

devido potencial explicativo, bem como resgatar a história da Sociologia, como forma

coerente de estabelecer um processo dialético entre a ação política e a ação educacional,

visando construir um conhecimento crítico e com o rigor científico necessário. Conforme

destaca CARVALHO, a Sociologia nasce:Como forma autoconsciente da realidade para boa parte das reflexões dos primeiros pensadores, que hoje fazem parte dos clássicos das Ciências Sociais. Como exemplo podemos citar Saint-Simon, Tocqueville, Comte, Burk, Spencer,

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Feurerbach, Durkheim, Weber, Marx e outros. Todos tratando de compreender, explicar e responder às transformações e crises manifestas em processos sociais e estruturais, em movimentos de protesto, greve, revolta e revolução”. (CARVALHO, 2004, p. 200).

Tomando como base as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio, estabelecidas pela

SEED/PR, destacamos a seguir algumas concepções teóricas1 que fundamentam a

Sociologia enquanto disciplina acadêmica e escolar:- Concepções Sociológicas de Karl

Marx:

Karl Marx (1818-1883) concebe a sociedade capitalista como relação de

exploração, e a educação como possibilidade de emancipar o sujeito da opressão

exercida por essa relação desigual.

Marx, cuja teoria teve a finalidade de compreender a natureza da sociedade

capitalista e apontar uma direção para sua transformação, investigou os mecanismos de

“enquadramento” social dos indivíduos pela análise das forças sociais capazes de

controlar a consciência humana. Ao perceber, para além das aparências, o processo

histórico que conduziu a burguesia ao patamar de classe dominante. Marx enunciou –

como lei de validade geral – que a história das sociedades é movida pela luta de entre as

classes sociais.

A concepção de sociedade marxista torna complexa e frágil a concepção de

Durkheim, ao demonstrar que a coerção da sociedade sobre os indivíduos, pelas

pressões e obrigatoriedades, não é indiscriminada, indistinta, mas que acontece de uma

determinada classe social sobre outra, a qual, por sua vez, não tem consciência real do

processo de dominação do qual é objeto. Essa coerção e essa dominação se manifestam

de variadas formas.

Para Marx, a educação é importante forma de perpetuar a exploração de uma

classe sobre a outra, pois dissemina a ideologia dominante e inculca na classe dominada

o modo burguês de ver o mundo. No entanto, Marx também vê na educação a

possibilidade de reverter essa situação. Conforme seu entendimento, cabe à educação 1 O texto sobre as concepções teóricas que segue foi copiado na íntegra dos Cadernos da SEED/PR que estabelecem as diretrizes curriculares para Sociologia de 2007 (p. 20 a 24), em função de sintetizar de forma objetiva a discussão acerca da teoria e da prática educativa como resultado das discussões realizadas pelo corpo docente de Sociologia.

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desenvolver ao trabalhador expropriado o conhecimento do conjunto, do processo

produtivo, e extinguir a divisão do trabalho em intelectual e manual e, consequentemente,

a alienação.

Marx propõe a substituição do indivíduo parcial e restrito, fragmentado socialmente,

pelo indivíduo integral, cujas ações sociais seriam desdobramentos de suas

potencialidades. De acordo com Marx, a educação é um mecanismo que, conforme seu

conteúdo de classe, pode oprimir ou emancipar o homem.- Concepções Sociológicas de

Émile Durkheim:

Émile Durkheim (1858-1917) concebe a sociedade capitalista como vínculo moral

entre os homens e a educação como forma de manutenção da estabilidade e da ordem

social.

Para Durkheim, as representações dos fatos sociais são percebidas pelas pessoas

de modo singular e coletivo ao mesmo tempo: cada ser humano é habitado por estados

mentais que dizem respeito apenas à sua pessoa quanto por estados mentais coletivos,

que são crenças, valores e hábitos compartilhados.

O sujeito faz parte da sociedade assim como parte da sociedade o compõe.

Portanto, a sociedade faz sentido somente se compreendida como um conjunto cuja

existência própria, independentemente de manifestações individuais, exerce sobre cada

ser humano uma coerção exterior, a partir de pressões e obrigatoriedades porque, de

alguma forma, ela não “cabe” na sua totalidade, na mente de cada indivíduo. Assim

consideradas, as representações coletivas exteriores às consciências individuais não

derivam dos indivíduos tomados isoladamente, mas de sua cooperação.

Como totalidade, a sociedade precede sobre os indivíduos. Daí a necessidade da

cooperação para concretizar a organização social. Durkheim afirma que, para haver

cooperação é necessário consenso, ou seja, adesão às regras sociais de validade geral e

indistinta, de modo que cabe à educação ensinar aos indivíduos essas regras. Para

Durkheim, educação é socialização, é ensinar e aprender o “lugar” de cada um no

sistema, no organismo social, sem questionar se a forma de organização social é desigual

ou não. Sob tal ponto de vista, a sociedade modela a ação individual; à educação cabe

enquadrar cada indivíduo às expectativas de classe, gênero, etnia, e moral que são

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esperadas dele.

- Concepções Sociológicas de Max Weber:

Max Weber (1864-1920) concebe a sociedade capitalista como vínculo de

racionalização da vida, resultado de uma grande teia de interações e relações

interindividuais e pensa a educação como uma resposta limitada e inexorável a essa

racionalização.

Para Weber, a realidade social não é algo por si, independente. A realidade tem

determinada fisionomia a partir dos valores que orientam sua compreensão, os quais são

compartilhados, são coletivos. No entanto, são introjetados e apreendidos de formas

diferenciadas, efeito do processo de interação social. Ou seja, o social reside na interação

entre as partes, que são muitas e se renovam a cada dia; daí a impossibilidade de sua

apreensão como totalidade.

No que tange à compreensão da realidade social, no máximo, é possível decifrar a

significação da ação social, ou seja, as condutas humanas. Para Weber, a ação social no

mundo moderno exige dos homens desempenho de tarefas, além dos valores, e não

prescinde do cálculo dos custos e benefícios e da racionalidade (finalidades).

Compreender a sociedade é analisar os comportamentos movidos pela racionalidade dos

sujeitos com relação aos outros, é compreender o agir dos homens que se relacionam

uns com os outros, de acordo com um cálculo e uma finalidade que tem por base as

regras.

Weber entende que uma ordem social, para atender à finalidade do mundo

moderno capitalista, torna-se cada vez mais ampla, institucionalizada, desencantada e,

sobretudo, burocrática. Nesse contexto, sob uma compreensão “desencantada”, Weber

considera que resta à educação sistemática (escolar) prover os sujeitos de conteúdos

especializados, eruditos, e de disposições que os predisponham a ter condições –

conduta de vida e conhecimento especializado – necessárias para realizar suas funções

de perito na burocracia profissional.

Concepções Sociológicas de Antonio Gramisci:

Antonio Gramisci (1891-1937), pensador marxista e ativo militante comunista,

volta sua reflexão para as sociedades de capitalismo avançadas, caracterizadas

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por um forte mercado interno e pelo pluralismo político. Conforme a concepção

de Gramisci, o poder é diluído entre o governo e suas instituições, qualificando

por ele como o espaço da coerção; e as variadas instâncias da sociedade civil,

como as indústrias, os partidos, os sindicatos, chamadas de espaço de

consenso e persuasão.

Dessa concepção de sociedade, Gramisci propõe uma ação política revolucionária

articulada organicamente na sociedade, no cotidiano das relações sociais. Além da

superação da exploração de uma classe sobre a outra e da eliminação da propriedade

privada, é necessário conquistar a hegemonia política e ideológica, lutar contra a

apropriação privada e elitista do conhecimento.

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A escola, em seus diferentes graus, é o instrumento da formação de um novo

tipo de homem, que deve entender-se como produto de uma elaboração de vontade e

pensamento coletivo, logrado mediante o esforço individual concreto e não por processos

ou determinações alheios a cada um.

Para Gramisci, as características da alternativa pedagógica que busca uma

nova sociedade são:

que a educação seja social;

que a educação seja de todos e para todos; e que a educação seja responsável,

aceita interiormente, e não imposta.

Trata-se do projeto da “escola única”, na qual, desde o nível fundamental até o

nível superior, não esteja presente o abismo que separa as classes sociais na sociedade

capitalista ocidental. Esse projeto é revolucionário porque abandona a idéia do

conhecimento dual, ou seja, extingue a existência de escolas nas quais são preparados

para dirigentes e escolas nas quais outros são preparados para serem dirigidos.

Concepções Sociológicas de Pierre Bourdieu:

Em sua concepção de sociedade, Bourdieu (1930-2002) radicaliza a precedência e o peso

das estruturas sociais sobre as ações individuais presentes no pensamento de Durkheim.

Bourdieu questiona o discurso que propaga uma escola igualitária que, supostamente,

possibilitaria a concretização das potencialidades humanas. Ao contrário, para ele, a

instituição escolar dissimularia, sob a fachada da neutralidade, as desigualdades.

As escolas, as universidades e outras instituições reproduzem as relações sociais e

de poder dominantes pelos critérios de triagem e seleção, inclusão ou exclusão de

conteúdos, métodos e, consequentemente, de indivíduos que ocupam determinados

papéis sociais.

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Sob tal concepção, a possibilidade de mudança não está necessariamente na

educação que veicula o saber sistematizado. Assim, toda ação pedagógica é considerada

uma violência simbólica, arbitrária, e oculta relações de força sob imposição de valores,

normas e concepções culturais revestidas de uma suposta autoridade, originárias nos

grupos e classes dominantes.

Para Bourdieu, os bens culturais aos quais o aluno tem acesso conforme sua

classe social, incrementados pelos conhecimentos escolares – seu capital cultural -,

determinam a sua posição na hierarquia econômica e social.

- Concepções Sociológicas de Florestan Fernandes:

Para Florestan Fernandes (1920-1995), a sociedade é um nexo de relações

causais que se desdobram em processos e estruturas que engendram a especificidade

social. Para ele, o homem se constitui como ser social no mesmo processo por meio do

qual constitui sua sociabilidade, sua forma de organização concreta. “Existir” socialmente

significa, para o sociólogo, compartilhar condições e situações, desenvolver atividades e

reações, praticar ações e relações que são interdependentes e se influenciam

reciprocamente. Tal nexo de relações configura as condições de persistência e/ou

transformação da realidade social.

Ao se voltar para conteúdos que propiciem a consciência social de classe dos

trabalhadores e sua desobjetificação, Florestan Fernandes reivindica uma escola que dê

prioridade à maioria da população marginalizada. A educação e a auto-emancipação

coletiva se tornam, então, co-determinantes de uma relação recíproca mediada pela

escola e inspirada no papel político da classe trabalhadora de negar a sociedade

capitalista existente.

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As concepções sociológicas acima pontuadas orientam a prática pedagógica de

sala de aula e oferecem aos alunos uma reflexão crítica da realidade que o cerca.

Conforme o caderno de Sociologia da SEED/PR destaca, é “do resgate dos conteúdos

críticos, da sociologia clássica e moderna que permitem esclarecer muitas questões

acerca de desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais da sociedade

brasileira”.

Esse resgate permite que se coloque em pauta, no ensino de sociologia, a teoria e

a realidade social, de forma que se discutam os principais problemas sócio-econômicos

do país, reconhecendo as classes e grupos sociais excluídos na sociedade capitalista. É

necessário resgatar para o aluno as determinações históricas que originaram os

problemas sociais, bem como a necessidade de posicionar-se criticamente e

politicamente frente a essa realidade, transformando-a.

2. OBJETIVOS GERAIS

A Sociologia tem a difícil tarefa de fazer com que o aluno possa investigar,

descrever, explicar, compreender e decodificar os fatos relacionados à vida social. Ela

deve possibilitar que o educando compreenda o mundo a sua volta de maneira crítica e

consciente. Enquanto saber crítico e humanista, deve criar condições para que o aluno

possa analisar com racionalidade e coerência teórica a problemática da sociedade em

que vive.

Conforme salienta CARVALHO (2004, p. 344), as Ciências Sociais “(...) possibilitam

um instrumental teórico-prático ao educando que lhe permite se perceber como um

elemento ativo e capaz de viabilizar, mediante o exercício pleno de sua cidadania,

mudanças sociais que apontem para um modelo de sociedade mais justo e solidário”.

Portanto, temos que o objetivo central da Sociologia é, conforme pregava Florestan

Fernandes, propiciar que os jovens, ainda em sua formação secundária, possam tratar

dos problemas econômicos, políticos e sociais do país, de forma prática e científica, por

meio de técnicas de investigação social. Essa perspectiva contribui para que o educando

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possa não só conhecer e compreender a sociedade, mas também interferir e alterar suas

práticas sociais, de maneira a construir uma realidade social humana, justa e cidadã.

Hoje, a sociedade está passando por uma transformação dramática, revelada pelo

aumento dos conflitos étnicos, o desvio de empregos para países com mão-de-obra mais

barata, a globalização econômica e a exclusão social, consumismo, desemprego, a

dificuldade de serviços de financiamento do governo, a mudança no mercado de trabalho,

o aumento da fome nas superpopulações, a quebra do equilíbrio ecológico, a violência, a

redefinição dos papéis sociais dos homens e das mulheres e muitas outras mudanças.

Entender essa problemática é tão necessário quanto foram as razões do surgimento da

Sociologia nas primeiras décadas do século XIX. Portanto:

“a Sociologia revela e constitui dimensões essenciais do mundo moderno. As expressões sociedade civil e estado nacional, comunidade e sociedade, ordem e progresso, racional e irracional, anomia e alienação, ideologia e utopia, revolução e contra-revolução, entre outras, explicam e constituem muito desse mundo. Essa problemática denota o emprenho do pensamento sociológico em compreender, interpretar, taquigrafar, ordenar, controlar, dinamizar ou exorcizar esse mundo” (CARVALHO, 2004, p. 200).

Eis a importância desta Disciplina no currículo escolar do Ensino Médio. O campo teórico

e científico da Sociologia e as reflexões que ela propõe ao educando permitem o

desenvolvimento de uma consciência crítica da realidade e da sociedade em que está

inserido. A formação humanística da Sociologia propicia o despertar da crítica e da

cidadania frente às múltiplas realidades que envolvem o cotidiano do estudante no dias

atuais.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS→ Apropriar-se de conhecimentos e conceitos da Sociologia.

→ Compreender o pensamento sociológico e problematizar a vida em sociedade

no campo ético, político, cultura e econômico.

→ Articular as teorias sociológicas com os problemas atuais: políticos, sociais,

econômicos e culturais.

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→ Adquirir uma visão sociológica do mundo no sentido de contribuir para a

formação da pessoa humana, negando o individualismo e compreendendo a sociedade

na qual estamos inseridos.

→ Desenvolver uma reflexão crítica e analítica da sociedade globalizada.

→ Estabelecer procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão e

construção de conceitos, argumentações e problematização.

→ Promover o contanto cognitivo do aluno como pensar sociológico por meio da

análise de textos clássicos e da pesquisa.

→ Desenvolver técnicas e métodos de leitura e análise de textos.

→ Estimular a produção textos analíticos e reflexivos.

→ Compreender a importância da responsabilidade social do indivíduo com o

mundo em que vive.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Conforme o caderno “Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio”

da SEED/PR, os conteúdos que seguem não se resumem a uma listagem de temas e

conceitos encadeados de forma engessada e rígida. São “conteúdos representativos dos

grandes campos de saber, da cultura e do conhecimento universal e devem ser

compreendidos a partir da práxis pedagógica como construção teórica”. São

considerados, portanto, como um rol de conteúdos estruturantes, centrais e básicos para

a compreensão da realidade social, cuja função básica é instrumentalizar alunos e

professores na seleção, problematização e organização dos conteúdos específicos da

sociedade em que o aluno está inserido.

É possível trabalhar os Conteúdos Estruturantes de maneira que haja uma inter-

relação entre os conceitos, as teorias e os temas. A proposta que segue, parte dos

conceitos, para, num segundo momento, fazer a leitura de alguns textos teóricos sobre o

conteúdo e, por último, no desenvolvimento de temas específicos, visando aliar as

questões teóricas e conceituais com a realidade. Nesse sentido, a tentativa é fazer com

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que o aluno, de posse de determinados conceitos, possa compreender a realidade social

que o cerca, contextualizá-la, percebendo a importância da Sociologia enquanto Ciência

na sua vida.

Os conteúdos também incorporam a temática referente às Relações Étnico-

Raciais propostas pela Lei 10.693/03 e pela Deliberação 04/06 do Conselho Estadual de

Educação no que se refere ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Além da temática afro-brasileira e africana, procuraremos inserir nas

discussões os conteúdos referentes à História do Paraná, conforme consta na Lei

Estadual 13.381/01, principalmente no que diz respeito à formação da sociedade

paranaense, a contribuição das etnias européias na construção do povo do Paraná.

A questão do meio ambiente também se faz presente nos conteúdos a serem

trabalhados em Sociologia, em função da interligação entre sociedade e ambiente,

principalmente no que se refere à exploração e degradação do espaço na produção da

vida material. Nesse sentido, conforme a Lei 9.795/99 que trata da Educação Ambiental,

sempre que possível, os conteúdos abordarão a temática do meio ambiente e a relação

do homem com a natureza enquanto um dos pólos de construção da vida social.

No que se refere à portaria 413/2002 do Programa Nacional de Educação

Fiscal, o ensino de Sociologia pode contemplar em diversos temas de estudo, a

sensibilização do aluno para as questões fiscais, a importância do tributo na construção

de uma sociedade justa e melhor para todos.

Assim sendo, os conteúdos estruturantes ficaram assim divididos:

1º ANO

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→ PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS:

a) Conceitos:

- Introdução à Sociologia (conceituação e histórico);

- Importância da Sociologia;

- Sociabilidade e socialização;

- Convívio social;

- Interação social;

- Papel ou status social;

- Individualismo;

- Competição e conflito social;

- Instituições sociais (Família, Igreja, Estado, Escola...);

- Grupos sociais.

b) Teorias:

- O positivismo e a idéia de coesão e harmonia social;

- A teoria da ação social de Weber;

- Estudos antropológicos contemporâneos que tratem dos grupos sociais, da

juventude, dos conflitos étnicos e da violência;

- A abordagem de Michel Foucault sobre a Instituição Escola e a de Marx sobre a

Instituição Religiosa.

c) Temas possíveis de serem desenvolvidos:

- A influência das instituições na socialização dos indivíduos;

- A influência das mídias nos valores e no processo de socialização;

- Os conflitos étnicos e religiosos no mundo e as barreiras para a interação social e

para a tolerância (Lei 10.693/03 e pela Deliberação 04/06 do Conselho Estadual de

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Educação);

- A Constituição e a diversidade étnica da sociedade paranaense (Lei Estadual

13.381/01 – História do Paraná);

- A questão do afro-descendente na sociedade brasileira e o sistema de quotas (Lei

10.693/03 e pela Deliberação 04/06 do Conselho Estadual de Educação);

- A juventude e violência;

- As diferentes “tribos” urbanas (gangues, skatistas, punks).

2º Ano

CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL:

a) conceitos:

- Cultura;

- Cultura e diversidade;

- Natureza e cultura;

- Identidade cultural;

- Etnocentrismo;

- Etnia;

- Cultura erudita, popular e industria cultural;

- Globalização e cultura.

b) Teorias:

- Evolucionismo e a noção de “inferioridade cultural”;

- O Determinismo social;

- A Escola de Frankfurt e a indústria cultural;

c) Temas possíveis de serem desenvolvidos:

- A diversidade cultural no mundo;

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- As diversas manifestações culturais no Brasil;

- A mídia e a indústria cultural;

- O consumismo e a degradação do meio-ambiente (Lei 9.795/99 – Educação

Ambiental).

- As sociedades indígenas do Brasil;

- A cultura afro-brasileira e africana (Lei 10.693/03 e pela Deliberação 04/06 do

Conselho Estadual de Educação);

- A cultura do imigrante que integrou e construiu o Estado do Paraná (Lei Estadual

13.381/01 – História do Paraná);

- Cultura e contracultura;

- O processo de globalização e a idéia de “cultura universal”;

- O meio ambiente na sociedade globalizada (Lei 9.795/99 - Educação Ambiental).

→ TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS:

a) Conceitos:

- Trabalho;

- Divisão do Trabalho;

- Alienação;

- Modos de Produção;

- Classes Sociais no Capitalismo;

- Mobilidade social;

- Poder econômico.

b) Teorias:

- A divisão do trabalho em Durkheim;

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- Marxismo: modo de produção capitalista, estratificação social e exploração do

trabalho.

c) Temas possíveis de serem desenvolvidos:

- Desigualdade social e econômica no Sistema Capitalista;

- O trabalho e a questão de gênero: o tratamento desigual no trabalho feminino;

- A exclusão social do afro-descendente e a discriminação no trabalho (Lei 10.693/03

e pela Deliberação 04/06 do Conselho Estadual de Educação);

- A contribuição histórica do imigrante paranaense para a economia do Estado;

- A exploração do trabalho infantil;

- Globalização e exclusão social dos trabalhadores;

- O trabalho informal como um mecanismo de sobrevivência;

- A exploração da natureza no modo de produção capitalista e o consumismo (Lei

9.795/99 - Educação Ambiental).

3º Ano

→ PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA:

a) Conceitos:

- Poder;

- Política;

- Ideologia;

- Estado;

- Supranacionalidade.

b) Teorias:

- O poder e o Estado em Weber, Marx, Hobbes e Rousseau;

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- A noção de ideologia desenvolvida pelo Marxismo.

c) Temas possíveis de serem desenvolvidos:

- A legitimidade do poder do Estado;

- O poder de polícia do Estado e a importância dos tributos na distribuição dos bens

sociais (Portaria 413/2002 do Programa Nacional de Educação Fiscal)

- As diferentes manifestações ideológicas na sociedade atual: história em

quadrinhos, a “superioridade estadunidense”, o Islã...

- As manifestações da ideologia por via das Mídias;

- A ideologia do branqueamento inserida na Lei 209/1921 que estabelecia cotas

para o ingresso de asiáticos e proibição da entrada de imigrantes negros no Brasil (Lei

10.693/03 e pela Deliberação 04/06 do Conselho Estadual de Educação);

→ DIREITOS, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS:

a) Conceitos:

- Cidadania;

- Lei e Direito;

- Justiça e injustiça;

- Desigualdade social;

- Direitos Humanos;

- ONGs;

- Movimentos Sociais.

b) Teorias:

- A desigualdade econômica em Marx;

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- O surgimento dos Movimentos Sociais segundo Max Weber.

c) Temas possíveis de serem desenvolvidos:

- A conquista da Cidadania na sociedade brasileira;

- Desigualdade social na moradia, no acesso ao consumo e à Escola;

- O problema da fome no Brasil;

- A pobreza, a distribuição de renda e a exclusão social;

- A distribuição da renda através da aplicação dos tributos (portaria 413/2002 do

Programa Nacional de Educação Fiscal);

A importância do reconhecimento dos direitos humanos;

Os movimentos sociais urbanos e rurais: os sem-teto, o MST, os sindicatos de

trabalhadores, as associações de bairro, o Movimento Negro, o Movimento

Feminista, os Movimentos Ecológicos e Ambientalistas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINAOs conteúdos estruturantes não podem ser trabalhados de maneira autônoma ou

seqüencial, por vezes são articulados entre si e em outros momentos, os conteúdos

podem ser trabalhados em si mesmo sem uma articulação com os demais.

Para dar conta de trabalhar os conteúdos da Sociologia e em função da dinâmica da

sociedade e da própria ciência, o professor deve fazer uso de vários instrumentos

metodológicos. Estes instrumentos devem ser adequados aos objetivos pretendidos em

cada conteúdo, bem como devem possibilitar o desenvolvimento de um pensamento

crítico e questionador.

Ressaltamos que os procedimentos metodológicos devem ser adotados de acordo

com o conteúdo estruturante ou com os conteúdos específicos que serão trabalhados,

pois nem todos os procedimentos cabem para todos os conteúdos, bem como nem todo

conteúdo pode ser trabalhado com qualquer prática metodológica. Pontuamos alguns

encaminhamentos metodológicos próprios do conhecimento sociológico que podem ser

adotados:

Leitura e análise de textos clássicos e contemporâneos - é através da leitura dos

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clássicos e dos teóricos da Sociologia contemporânea, que se estabelece o caráter

científico das análises e a superação do senso comum na produção do conhecimento.

Pesquisa de campo – definição de temas específicos, produção de pré-projeto de

pesquisa, roteiro de observação e/ou entrevistas, análise e articulação com a teoria.

Aula expositiva – a prática pedagógica nas aulas de Sociologia deve partir da

problematização de questões do senso comum, de forma que haja um diálogo entre

professor e aluno, um embasamento teórico que crie condições para que os fenômenos

sociais sejam compreendidos numa perspectiva científica. Nesse sentido, a aula

expositiva deve ser dinâmica e participativa, de forma que se organizem os conteúdos de

maneira reflexiva. A ideia central neste tipo de prática é que o aluno perceba que a

sociedade se organiza através das aparências e que a análise científica possibilita o

desvendamento da essência da sociedade e dos fenômenos sociais.

Trabalhos em grupo/e ou seminários – esta prática permite uma reflexão livre,

criativa e motivadora, de maneira que o aluno possa trocar idéias, interagir e produzir

uma leitura própria dos textos sociológicos e de outros materiais como: artigos de jornais,

revistas, poesias, letras de músicas...

Recursos audiovisuais e de comunicação (cinema, televisão, fotografia, música) – a

escolha de um filme, de uma música ou de um programa de televisão pode ser definida a

partir de um tema ou de um recorte a ser privilegiado na discussão. Estes recursos

possibilitam que se faça uma articulação entre eles e os temas e/ou teorias que estão

sendo contempladas.

AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem deve estar articulada com os objetivos gerais

estabelecidos no Projeto Político Pedagógico e com objetivos da própria Disciplina. A

avaliação visa construir um determinado resultado, ou seja, o processo avaliativo deve

também contemplar a construção de um conhecimento crítico, dinâmico e transformador

que caminhe junto com a filosofia da escola e com os objetivos da própria ciência

sociológica. Conforme o caderno das “Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino

Médio” da SEED/PR:

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O processo de avaliação no âmbito do ensino da Sociologia, deve perpassar todas as atividades relacionadas à disciplina, portanto necessita de um tratamento metódico e sistemático. (...) As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias práticas de ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a produção de textos que demonstrem a capacidade de articulação entre teoria e prática (...)”. (DIRETRIZES CURRICULARES).

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A finalidade da avaliação na Disciplina de Sociologia é ampliar a visão do aluno sobre a

ciência, de maneira que ele possa adquirir os conhecimentos sociológicos necessários

para se posicionar criticamente e conscientemente diante da sociedade e da

complexidade dos fenômenos sociais. Nessa linha de raciocínio, a avaliação deve ser

contínua e pautada num processo de ação – reflexão – ação. Portanto, compreendendo a

avaliação do ensino-aprendizagem como o acompanhamento das ações educativas do

aluno, é importante que seja colocada a partir de três funções básicas: a) diagnóstica –

objetivando aproveitar os conhecimentos prévios dos alunos; b) formadora – acompanhar

as etapas do conhecimento e o desenvolvimento crítico e consciente do aluno a respeito

dos conteúdos trabalhados; e c) contínua – no sentido de orientar o planejamento e

estabelecer metodologias e estratégias para garantir a qualidade científica do processo

de aquisição do conhecimento.

A avaliação da aprendizagem em Sociologia deve ser construída a partir da:

1. Leitura e análise de textos sociológicos.

2. Discussões, debates e reflexões acerca dos textos e da realidade na qual o

aluno está inserido.

3. Seminários, que visem desenvolver a articulação e o discurso propriamente

sociológico.

4. Uso dos meios de comunicação, análise da mídia como instrumento da

cultura de massa e da formação da opinião pública, por meio de análise de propagandas,

jornais, telenovelas, etc.

5. Construção de painéis criativos e comparativos de uma dada teoria ou de

um determinado tema da realidade social.

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6. Análise e interpretação de diferentes textos e linguagens: charges,

desenhos, músicas, obras de arte, filmes, documentários etc.

7. Produção de textos e avaliações escritas.

Cumprindo sua função, a avaliação possibilita, desta forma, verificar se houve ou

não enriquecimento do conhecimento do aluno e de que maneira se processou a

construção de seu conhecimento, primando sempre pela preponderância dos aspectos

qualitativos em detrimento dos quantitativos.

7. REFERÊNCIAS

ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Marins Fontes,

2003.

CARVALHO, Lejeune Mato Grosso de (org). Sociologia e ensino em debate: experiências e discussão de sociologia no ensino médio. Ijuí: Ed. Unijuí, 2004.

VÁRIOS AUTORES. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007.

22. QUÍMICAApresentação da DisciplinaA Química está associada às necessidades básicas dos seres humanos. Seu

aprendizado é vital para entender o mundo que nos rodeia. Conhecer a química significa

compreender as transformações do mundo físico, e assim poder julgar de forma mais

fundamentada as informações provenientes da tradição cultural, da mídia e da escola,

possibilitando ao aluno tomar suas próprias decisões, enquanto indivíduo e cidadão.

Para iniciar as discussões sobre a importância do ensino de química, considera-se

essencial resgatar momentos marcantes sobre a história do conhecimento químico.

Inicialmente o ser humano conheceu a extração, produção e o tratamento de metais como

o cobre, o bronze, o ferro e o ouro.

No século III da era cristã até o final da Idade Média, a alquimia, um misto de

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ciência, religião e magia, desenvolveu-se simultaneamente entre os árabes, egípcios,

gregos e chineses.

No final do século XIV e início do século XV, esse conturbado momento histórico

trazia a preocupação com relação da mão-de-obra produtiva e os estudos sobre

substâncias minerais para a cura de doenças.

No século XVII, então, ocorreu um grande desenvolvimento na experimentação

química.

Com o desenvolvimento das máquinas, a revolução industrial; assim, o trabalhador

deixou de ter o domínio sobre o processo produtivo e todo esse movimento da indústria

química.

Os interesses da indústria da segunda metade do século XIX, impulsionaram

pesquisas e descobertas sobre o conhecimento químico; entre eles, os avanços da

eletricidade.

No final do século XIX, com o surgimento dos laboratórios de pesquisa, a química

se consolidou como a principal disciplina associada aos efetivos resultados na indústria.

Desde o final do século XX, passamos a conviver com a crescente miniaturizaçao

dos sistemas de computação, com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o

que constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando algumas

maneiras de viver.

No Brasil, as primeiras atividades de caráter educativo em química surgiram no

início do século XIX, provenientes das transformações políticas e econômicas que

ocorriam na Europa.

No final da década de 1990, o Estado do Paraná adotou os PCN como referência

para a organização curricular em toda a Rede Estadual de ensino.

O ensino de química deve priorizar os conteúdos essenciais, ou seja, aqueles que

possam ter significado real à vida do educando. Deve-se explorar a vivência do aluno

motivando a reflexão e adoção de uma postura necessária para transformação da

sociedade tecnológica e igualitária, buscando assegurar a preservação do meio ambiente

em todas as escalas e a formação para a cidadania, consolidando o uso de ferramentas

do conhecimento químico no encaminhamento de soluções de problemas sociais,

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desenvolvendo valores e atitudes.

Embora muitos professores ainda concebam sua prática de sala de aula como um

mundo à parte da teoria, há um movimento dos profissionais da educação para

estabelecer vínculos entre a história, os saberes, a metodologia, a avaliação para o

ensino de Química.

Nestas diretrizes, as prioridades político-pedagógicas são as seguintes:

- resgatar a especificidade da disciplina de Química;

- recuperar a importância da disciplina de Química no currículo escolar.

O objetivo da disciplina de Química é formar um aluno que se aproprie dos

conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico

atual.

OBJETIVOS GERAIS

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, individual e

coletiva com o ambiente.

Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva, compreender os

códigos e símbolos da Química atual, traduzir a linguagem discursiva em linguagem

simbólica da Química e vice-versa, utilizar a representação simbólica das transformações

químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo.

CONTEÚDOS

Conteúdo estruturante : Matéria e sua natureza

Introdução à Química ( passado – presente – futuro)

A matéria e suas aplicações

Evolução dos modelos atômicos

Estrutura Atômica

Distribuição Eletrônica

Tabela Periódica

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Ligação química – formação e caracterização das substâncias

Radioatividade

Conteúdo estruturantes: Biogeoquímica

Reações Químicas

Grandezas físico-químicas

Transformações gasosas

Soluções

Termoquímica

Cinética química

Equilíbrio químico

Eletroquímica

Conteúdo estruturante: Química Sintética

Características do átomo de carbono

Química do carbono

Funções oxigenadas

Polímeros

Funções nitrogenadas

Isomeria

A Lei Nº 10.639/03, nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio, oficiais

e particulares, torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura afro-brasileira.

O conteúdo programático, incluirá o estudo da história da áfrica e dos africanos, a

luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade

nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política

pertinentes à história do Brasil.

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O ensino de história e cultura afro-brasileira e africana tem por objetivo o

reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem

como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da

nação brasileira, ao lado das indígenas, européias e asiáticas.

Faz-se necessária atenção especial aos aspectos éticos da experimentação animal

e as legislações, como por exemplo, a Lei Estadual do Paraná nº 14.037 (20/03/2003) que

instituiu o Código Estadual de Proteção aos animais, a lei de Biossegurança, Resoluções

do Conoma, Política Nacional da Biodiversidade (Lei do Meio Ambiente).

METODOLOGIA

Para que o estudante tenha uma boa compreensão dos conteúdos apresentados

pela disciplina, é importante partir do conhecimento prévio que o aluno já apresenta.

Através das observações espontâneas é possível fundamentar os conteúdos da disciplina

de Química, desenvolvendo assim, o conhecimento científico.

Pesquisas em textos científicos são muito importantes como metodologia de

ensino, porém, deve-se escolher um texto apropriado para o nível de conhecimento do

aluno. Deve apresentar uma linguagem fácil e um conteúdo relacionado à realidade do

aluno.

Nas diretrizes, o ensino de Química deve contribuir para que o estudante tenha

uma visão mais abrangente do universo.

Os experimentos podem ser o ponto de partida para a compreensão de conceitos e

sua relação com as ideias discutidas em aula. Os estudantes estabelecem relações entre

a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, expressam ao professor suas dúvidas.

Há algum tempo, pesquisadores em educação recomendam textos científicos para

o ensino de Química.

AVALIAÇÃO

É imprescindível a modificação da simples transmissão de conteúdos, é necessário

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que haja uma transformação no modo avaliativo da disciplina de Química.

A partir da lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9,394/96, a avaliação formativa

e processual, como resposta as histórias relações pedagógicas de poder, passa a ter

prioridade no processo educativo.

Pretende-se que a avaliação ocorra diariamente, de modo que possibilite analisar o

desenvolvimento do aluno dentro dessa nova visão interdisciplinar, contextualizada e

crítica, pois a partir de um ensino contextualizado pretende-se levar o aluno a perceber

que não cabe a ele reproduzir o mundo, mas transformá-lo.

O desenvolvimento de projetos pelos alunos possibilita a demonstração do avanço

intelectual dos alunos mostrando efetivamente os conhecimentos e habilidades adquiridos

dentro do processo educativo.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.

Valoriza-se, assim uma ação pedagógica excludente dos conhecimentos anteriores dos

alunos e a interação da dinâmica dos fenômenos naturais por meio de conceitos

químicos.

É preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da

atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas.

Em relação às diretrizes, a disciplina de Química têm como finalidade uma

avaliação que não separe teoria e prática.

É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros também

para os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que contribuam

para transformar a própria realidade, o mundo em que vivem.

REFERÊNCIASNOVAIS, V. Química. São Paulo: Atual, 1999. V. 1.

PINTO, A. Ciência e Existência. São Paulo: Paz e Terra, 1969.

RABELO, E.H. Avaliação: Novos Tempos, Novas Prática. Petrópolis: Vozes, 1998.

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23. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE INGLÊSEnsino Fundamental Tendo passado por várias concepções e servido a várias tendências e ideologias

ao longo da sua história, o ensino da língua estrangeira hoje, baseado na corrente

sociológica e nas teorias do currículo de Bahkin, visa superar uma visão de ensino

apenas como meio para se atingir fins comunicativos que restringem as possibilidades de

sua abordagem como experiência de identificação social e cultural, ao postular os

significados como externo ao sujeitos. Para tanto, as aulas de língua estrangeira

oportunizarão um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade

linguística e cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber

possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.

Tem como objeto de estudo,a Língua, apresentando os vários aspectos implícitos

no processo discursivo:língua e cultura, ideologia e sujeito, discurso e identidade.

As diretrizes curriculares concebem a língua como uma construção histórica e

cultural em constante transformação. A língua Estrangeira apresenta-se como meio para

ampliar o contato com outras formas do conhecimento, com outros procedimentos

interpretativos de construção da realidade.

Ao ensinar uma Língua Estrangeira, não estamos simplesmente ensinando um

código linguístico transparente e outro neutro, dissociando dos processos de construção

de identidades, dos contextos de atuação de nossos alunos. Estamos sim, ensinando-os

a perceber possibilidades de construção de significados, a elaborar procedimentos

interpretivos e a construir sentidos do e no mundo.

“(...) ao aprender uma língua estrangeira(...) eu adquiro procedimentos de

construção de significados diferentes daqueles disponíveis na minha língua ( e cultura )

materna. (...) quantas mais línguas eu souber, potencialmente maiores serão minhas

possibilidade de construir sentidos, entender o mundo e transformá-lo. (JORDÃO,

2004,P.164).

A Língua Estrangeira não é apenas uma matéria, e sim, um artefato de cultura. E é

isso que nós, educadores , devemos transmitir para nossos educandos, e essa

transmissão poderá ocorrer através de gestos, gravuras, fotos, simulação, ou seja, tudo

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aquilo que possa facilitar a compreensão.

A dificuldade de conscientizá-los disso é uma tarefa difícil, pois já existe um

conceito pré-estabelecido em relação a língua Estrangeira, tanto pelos alunos quanto por

aqueles que desenvolvem o currículo escolar( sempre optando pelo modo gramatical).

Para que possamos fugir desse pré-conceito, devemos propor fazer da aula da

Língua Estrangeira um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade

cultural, levando-o a interagir, fazendo-o questionar sobre a importância da Língua

Estrangeira, tanto para sua comunidade, quanto para seu crescimento cultural, intelectual,

profissional e pessoal.

A língua estrangeira também pode ser proporciadora da construção das

identidades dos educandos como cidadãos, ao oportunizar o desenvolvimento da

consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e

no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e mundial.

Embora a aprendizagem de língua estrangeira também possa servir como um meio

para progressão no trabalho e estudos posteriores, ela pode ser vista principalmente

como constituidora das identidades dos educandos como agentes críticos e

transformadores, o que implica na superação de visão da língua apenas como meio para

se atingir fins comunicativos.

Deve-se entendê-la não só como um instrumento de informação, mas sim

como um transporte para o conhecimento, não limitando os alunos a sua comunidade, e

sim, construindo seus próprios conceitos. É importante ainda possibilitar ao educando um

entendimento da língua estrangeira em situações diversas. Isso faz com que o aluno

tenha consciência do que ele está aprendendo em sala, dando o devido valor ao seu

aprendizado.

Decorre daí a importância para a formação da cidadania, sendo a cidadania

constituída de atitudes, sentimentos, e predisposição para agir. A aprendizagem sobre a

vida cidadã acontece a todo o momento, no interior da escola e da sala de aula, através

de práticas de participação, ou seja , baseada em um ensino que não esteja centrado no

professor. A aula de Língua Estrangeira pode ser um espaço para o desenvolvimento de

atitudes cidadãs quando inclui tarefas que envolvam colaboração, temas do cotidiano que

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requerem diferentes pontos de vista, avaliação crítica das diversas fontes de informação,

participação ativa dos alunos na interpretação de textos, incluindo: A cultura Afro-brasileira

e Africana e a Cultura Indígena com textos da atualidade. Assim, estamos possibilitando

aos educandos vivenciar temas polêmicos, históricos, políticos, sociais, fazendo com que

tomem consciência da realidade em que vivem ao entrar em contato com vários

discursos. Com isso, o aluno está aprendendo não somente uma língua estrangeira, mas

sim, interagindo e se informando sobre o mundo.

Envolver o aluno na matéria é um ponto de extrema importância, pois dessa forma

estará participando do seu próprio aprendizado, tendo responsabilidades ao envolver-se

com as práticas escolares, quebrando assim o mito de que a Língua Estrangeira é uma

prática inutíl.“Todo sujeito que fala uma língua dada é qualquer momento capaz de emitir espontaneamente ou de receber e compeender um número infinito de frases que na maior parte, nunca pronunciou nem ouviu antes”(APUDGENOUVRIER & PEITARD,1985,P199)

Objetivos geraisInstrumentalizar o aluno para que ele seja capaz de usar a Língua Estrangeira em

situação de comunicação oral e escrita;

Propiciar ao educando a chance de fazer uso da língua que está aprendendo em

situações significativas;

Proporcionar consciência sobre a Língua Estrangeira e sua possibilidade na

interação humana;

Propiciar a compreensão e reconhecimento da diversidade cultural, A cultura Afro-

brasileira e Africana e a cultura Indígena;

Compreender a presença de Língua Estrangeira na sociedades brasileira e a

diversidade linguística nacional;

Compreender textos diversos (orais, escritos), apropriados para sua faixa etária;

Reconhecer as condições de produção e interpretação de textos de diferentes

gêneros;

Produzir textos ( orais e\ou escrito) para situações de comunicação relevantes ao

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seu contexto;

Engajar-se em situações de comunicação que possibilitem falar sobre si mesmo e

compreender pontos de vistas de seus interlocutores;

Refletir sobre os temas do cotidiano referentes aos assuntos a serem

abordados( apropriados a cada faixa etária), com o objetivo de formar a consciência

crítica e despertar a cidadania do aluno;

Conteúdos Estruturantes - Discurso como prática Social6º AnoLeitura ( Reading)

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Oralidade( Speaking) Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Pronúncia.

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Escrita( Writing) Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Léxico;

Coesão e coerência;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica;

Conteúdo Estruturante – Discurso como prática social7º AnoLeitura (Reading)

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

307

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aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Oralidade( Speaking) Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Pronúncia.

Escrita( Writing) Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Léxico;

Coesão e coerência;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

Conteúdos Estruturantes – Discurso como prática social

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8º AnoLeitura (Reading)

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

Oralidade( Speaking) Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

Escrita( Writing) Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

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Page 311: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

Conteúdo Estruturante - Discurso como prática social9º AnoLeitura (Reading)

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

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aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

Oralidade( Speaking) Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

Escrita( Writing) Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

311

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Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

Abordagem teórico metodológicaPrática de leitura de texto de diferentes gêneros. Utilização de materiais

diversos(foto, gráficos, quadrinhos....) para interpretação de texto. Análise dos textos

levando em consideração a complexidade dos mesmos e as relações dialógicas.

Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto. Leitura de outros textos

para a observação da intertextualidade. Inferências de informações implícitas. Análise dos

textos visando reflexão e transformação.

Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos. Seleção de discursos

de outros como: entrevistas cenas de desenhos, reportagem. Análise dos recursos

próprios de oralidade. Dramatização de pequenos diálogos e textos.

Discussão sobre o tema a ser produzido. Leitura de textos sobre o tema. Produção

textual. Revisão textual. Reestrutura e reescrita textual.

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:

De gêneros selecionados para leitura ou escrita.

De textos produzidos pelos alunos.

Das dificuldades apresentadas pela turma.

Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio de língua.

Avaliação“O objetivo da avaliação é intervir para melhorar.”( LUCKESI).Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e

a orientação para a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da forma mais

adequada para o aluno. É o elemento de reflexão contínua para o professor sobre sua

prática educativa, e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de seus

progressos, dificuldade e possibilidade. Não podemos apresentar para os educandos a

avaliação como uma punição, mais como uma forma de demonstrar seu aprendizado.

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Segundo Luckesi:A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento. (Luckesi, 2005,p.166).

A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira precisa superar a concepção

de mero instrumento de medição da compreensão de conteúdos, visto que ela se

configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das

dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de sua produção, no processo de

ensino aprendizagem.

Nessa perspectiva caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos,

considerando que o engajamento na sala de aula se realiza por meio da interação verbal,

a partir dos textos e de diferentes formas: entre os alunos e o professor na turma; na

interação dos alunos com o material didático; nas conversas em língua materna e na

língua estrangeira, e no próprio processo de uso da língua. Produzir sentido no processo

de compreensão dos textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios;

levantar hipóteses a respeito da organização textual, etc.

Nesse processo de avaliação, o aluno envolvido, uma vez também é construtor do

conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações como: o

fornecimento de um retorno sobre o seu desempenho e o entendimento do “erro” como

parte integrante da aprendizagem. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão

acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar dificuldade, bem como

planejar e propor outros encaminhamentos que visem à superação das dificuldades

constatadas.

Critérios de avaliaçãoRealizar leituras compreensivas do texto, levando em consideração a sua condição

de produção. Localizar informações explícitas no texto. Emitir opiniões a respeito do que

leu. Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso à informação de

outras culturas e outros grupos sociais, Afro-brasileira e Africana e a cultura Indígena.

313

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Refletir e transformar o seu conhecimento relacionando as novas informações aos

saberes já adquiridos.

Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção( formal e

informal).Apresentar clareza nas ideias. Desenvolver a oralidade através da sua prática.

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. Diferenciar a

linguagem formal da informal. Estabelecer relações entre partes dos textos, identificando

repetições ou substituições.

Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, o uso dos

artigos, dos pronomes, etc. Conhecer e ampliar o vocabulário. Utilizar as reflexões

verbais para indicar diferenças de tempo e modo. Ampliar o léxico.

Ensino MédioConteúdos Estruturantes

Discurso como prática social;

Conteúdos BásicosLeitura

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão e negrito);

314

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Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

Oralidade Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

Adequação do discurso do ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

Escrita Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

315

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aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística;

Ortografia;

Acentuação gráfica.

Abordagem teórico metodológica Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Relevância dos conhecimentos prévio dos alunos;

Inferências de informações implícitas;

Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação

de textos;

Análise dos textos, levando em consideração o grau de complexidade dos

mesmos;

Questões que levam o aluno a interpretar, compreender e refletir sobre o texto;

Leitura de outros textos, através de pesquisa, para a observação das relações

dialógicas;

Apresentação de pequenos textos produzidos pelos alunos;

Seleção de discursos de outros como: entrevistas cenas de desenhos,

reportagens, recorte de filmes, documentários, etc;

Análise dos recursos próprios de oralidade;

Dramatização de pequenos diálogos e textos.

Apresentação de cartazes e jogos (vocabulário) ilustrados;

Discussão sobre o tema a ser produzido;

Leitura de textos sobre o tema;

Produção textual;

Revisão textual;

Reestrutura e reescrita textual;

Produção de palavras e frases ilustradas;

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:

- De gêneros selecionados para leitura ou escrita.

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- De textos produzidos pelos alunos.

- Das dificuldades apresentadas pela turma.

Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio de língua.

Avaliação Realizar leitura compreensiva do texto, considerando a construção de significados

possíveis e a sua condição de produção;

Perceber informações explícitas e implícitas no texto;

Argumentar a respeito do que leu;

Ampliar, no indivíduo, o seu horizonte de expectativas;

Estabelecer relações dialógicas entre os diferentes textos;

Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso as informações

de outras culturas e de outros grupos sociais;

Reconhecer as variantes lexicais;

Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal);

Apresentar clareza nas ideias;

Desenvolver a oralidade através da sua prática;

Desenvolver a oralidade através do aumento do vocabulário;

Produzir e demonstrar na produção textual, a construção de significado;

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção propostas;

Diferenciar a linguagem formal da informal;

Estabelecer relação entre figuras e palavras;

Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou

substituições;

Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo,

dos pronomes, etc.

Ampliar o vocabulário;

Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo;

Sugestões de gêneros discursivos para o Ensino Médio: crônica, lendas, contos, poemas, fábulas, biografias, classificados, notícias,

reportagem, entrevistas, cartas, artigos de opinião, resumo, textos midiáticos,

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palestras, piadas, debates, folhetos, horóscopo, músicas, provérbios, charges,

tiras, etc.

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Consideração de conhecimentos prévios;

Inferências no texto;

Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...

Leitura de textos verbais e não-verbais, midiáticos, iconográficos, etc...

Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas;

ReferênciasGENOUVRIER, Emile & PEYTARD, Jean. Lingüística e ensimo do Português. Coimbra,1985.

JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, Mimeo, 2004.

LIBERATO, W. English in formation. São Paulo: FTD.2005.

LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.MARQUES, A. New Password: Read and Learn. São Paulo: Ática, 2002.

PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de língua

Estrangeira para o Ensino o Fundamental. Versão preliminar, SEED. Curitiba, julho de

2006 e 2008.

24. L.E.M. ESPAMHOL – CELEM Apresentação da disciplina

Tendo passado por várias concepções e servido a várias tendências e ideologias

ao longo da sua história, o ensino da Língua Estrangeira Moderna hoje, baseado na

corrente sociológica e nas teorias do currículo de Bahkin, visa superar uma visão de

ensino apenas como meio para se atingir fins comunicativos que restringem as

possibilidades de sua abordagem como experiência de identificação social e cultural, ao

postular os significados como externo ao sujeitos. Para tanto, as aulas de língua

estrangeira oportunizarão um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a

diversidade linguística e cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a

perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.

Tem como objeto de estudo a Língua, apresentando os vários aspectos implícitos

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no processo discursivo: língua e cultura, ideologia e sujeito, discurso e identidade.

As Diretrizes Curriculares concebem a língua como uma construção histórica e

cultural em constante transformação. A língua Estrangeira apresenta-se como meio para

ampliar o contato com outras formas do conhecimento, com outros procedimentos

interpretativos de construção da realidade.

Ao ensinar uma Língua Estrangeira, não estamos simplesmente ensinando um

código linguístico transparente e outro neutro, dissociando dos processos de construção

de identidades, dos contextos de atuação de nossos alunos. Estamos sim, ensinando-os

a perceber possibilidades de construção de significados, a elaborar procedimentos

interpretivos e a construir sentidos do e no mundo.

“(...) ao aprender uma língua estrangeira(...) eu adquiro procedimentos de

construção de significados diferentes daqueles disponíveis na minha língua ( e cultura )

materna. (...) quantas mais línguas eu souber, potencialmente maiores serão minhas

possibilidade de construir sentidos, entender o mundo e transformá-lo. (JORDÃO,

2004,P.164).

A Língua Estrangeira não é apenas uma matéria, e sim, um artefato de cultura. E é

isso que nós, educadores , devemos transmitir para nossos educandos, e essa

transmissão poderá ocorrer através de gestos, gravuras, fotos, simulação, ou seja, tudo

aquilo que possa facilitar a compreensão.

A dificuldade de conscientizá-los disso é uma tarefa difícil, pois já existe um

conceito pré-estabelecido em relação a língua Estrangeira, tanto pelos alunos quanto por

aqueles que desenvolvem o currículo escolar( sempre optando pelo modo gramatical).

Para que possamos fugir desse pré-conceito, devemos propor fazer da aula da

Língua Estrangeira um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade

cultural, levando-o a interagir, fazendo-o questionar sobre a importância da Língua

Estrangeira, tanto para sua comunidade, quanto para seu crescimento cultural, intelectual,

profissional e pessoal.

A língua estrangeira também pode ser proporcionadora da construção das

identidades dos educandos como cidadãos, ao oportunizar o desenvolvimento da

consciência sobre o papel exercido pelas línguas estrangeiras na sociedade brasileira e

319

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no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e mundial.

Embora a aprendizagem de Língua Estrangeira também possa servir como um

meio para progressão no trabalho e estudos posteriores, ela pode ser vista principalmente

como constituidora das identidades dos educandos como agentes críticos e

transformadores, o que implica na superação de visão da língua apenas como meio para

se atingir fins comunicativos.

Deve-se entendê-la não só como um instrumento de informação, mas sim como um

transporte para o conhecimento, não limitando os alunos a sua comunidade, e sim,

construindo seus próprios conceitos. É importante ainda possibilitar ao educando um

entendimento da língua estrangeira em situações diversas. Isso faz com que o aluno

tenha consciência do que ele está aprendendo em sala, dando o devido valor ao seu

aprendizado.

Decorre daí a importância para a formação da cidadania, sendo a cidadania

constituída de atitudes, sentimentos, e predisposição para agir. A aprendizagem sobre a

vida cidadã acontece a todo o momento, no interior da escola e da sala de aula, através

de práticas de participação, ou seja , baseada em um ensino que não esteja centrado no

professor. A aula de Língua Estrangeira pode ser um espaço para o desenvolvimento de

atitudes cidadãs quando inclui tarefas que envolvam colaboração, temas do cotidiano que

requerem diferentes pontos de vista, avaliação crítica das diversas fontes de informação,

participação ativa dos alunos na interpretação de textos, incluindo: a Cultura Afro-

brasileira e Africana e a Cultura Indígena com textos da atualidade. Assim, estamos

possibilitando aos educandos vivenciar temas polêmicos, históricos, políticos, sociais,

fazendo com que tomem consciência da realidade em que vivem ao entrar em contato

com vários discursos. Com isso, o aluno está aprendendo não somente uma língua

estrangeira, mas sim, interagindo e se informando sobre o mundo.

Envolver o aluno na matéria é um ponto de extrema importância, pois dessa forma

estará participando do seu próprio aprendizado, tendo responsabilidades ao envolver-se

com as práticas escolares, quebrando assim o mito de que a Língua Estrangeira é uma

prática inútil.“Todo sujeito que fala uma língua dada é, a qualquer momento, capaz de

320

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emitir espontaneamente ou de receber e compreender um número infinito de frases que, na maior parte, nunca pronunciou nem ouviu antes”(APUDGENOUVRIER & PEITARD,1985,P199).”

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394 determinou a

oferta obrigatória de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna no Ensino

Fundamental e que fosse incluída nas séries do Ensino Médio.

2 JUSTIFICATIVANo mundo globalizado em que estamos inseridos, faz-se relevante o conhecimento

de, ao menos, uma segunda língua. Partindo dessa perspectiva e considerando o Brasil

como um país membro do sistema político-econômico MERCOSUL, no qual o idioma

espanhol é predominante, mostra-se de fundamental importância o aprendizado da língua

espanhola para proporcionar fluência na comunicação entre os falantes e para melhorar

as relações comerciais do Brasil com os países hispanos.

Partindo desse exposto, em agosto de 2005, foi sancionada, pelo Presidente Luiz

Inácio Lula da Silva, a Lei nº 11.161, que tornou obrigatória a oferta da Língua Estrangeira

Moderna – Espanhol nas escolas, para alunos do Ensino Médio.

Considerando o Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM, implantado

no Estado do Paraná em 1986, o ensino de Língua Espanhola passará a ser ofertado, no

referido Estado, não apenas no Ensino Médio Regular, como também por meio do

CELEM.

Ao contextualizar o ensino da língua espanhola, pretende-se problematizar as

questões que envolvem o ensino do idioma, nos aspectos que o têm marcado, sejam eles

políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais, uma vez que o ensino de língua

estrangeira deve ser pensado de maneira abrangente, pois é o vínculo de comunicação, o

qual transmite a cultura, tradições e conhecimentos de um povo.

A partir dessa análise e do exposto acima, justifica-se a relevância do ensino do

idioma em questão aos alunos da comunidade local, uma vez que a aquisição de uma

segunda língua pode proporcioná-los, também, a oportunidade de conhecer outros países

e suas diversidades culturais e linguísticas.

321

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3 OBJETIVOSPartindo dessa perspectiva atual de Ensino de Línguas Estrangeiras, e

considerando todo o exposto acerca disso, o Colégio Estadual Colônia Malhada -E.F.M.

optou pela implantação do CELEM – LÍNGUA ESPANHOLA , visando atender a

comunidade de alunos, bem como pais, funcionários e professores, aproximando-os de

culturas diferentes, integradas ao mundo globalizado e contribuindo para o acesso ao

conhecimento.

Têm-se como objetivos para o Ensino da Língua Espanhola, além da abordagem

comunitcativa – que envolve as quatro habilidades (ouvir, falar, ler e escrever), por meio

do desenvolvimento das capacidades de produção, interpretação e compreensão de

diferentes gêneros textuais – como também possibilitar aos estudantes o conhecimento

cultural e social de um país.

4 CONTEÚDOSA L. E. M. Concebe como conteúdo estruturante o Discurso como Prática Social e

ao mesmo tempo caracteriza os gêneros (textuais, do texto, discursivas, do discurso)

como conteúdos básicos a serem abordados dentro das práticas discursivas.

Os gêneros do discurso segundo Baktin ( 1952, pág.279 ) são definidas como “

tipos relativamente estáveis e heterogêneos de enunciados dentro de uma esfera de

utilização da língua” e ainda caracterizados por três elementos: o conteúdo temático, o

estilo e a construção composicional.

A escola não deve ensinar o aluno apenas ler e escrever em / ou na L.E.M.: é

necessário instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais: precisando explorar as

práticas da oralidade, leitura e escrita a partir da seleção dos gêneros textuais.

Segundo Baktin (1952), o indivíduo primeiro define seu propósito, para então

decidir o gênero textual que utilizará.

Marcuschi (2001) argumenta que, o trabalho com a oralidade pode, ainda, ressaltar a

contribuição da fala na formação cultural e na preservação de tradições não escritas que

persistem mesmo em culturas em que a escrita já entrou de forma decisiva (...) Dedicar-

se ao estudo da fala é também uma oportunidade singular para esclarecer aspectos

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relativos ao preconceito e à discriminação linguística, bem como suas formas de

disseminação ( MARCUSCHI, 2001. p. 83).

Nas aulas de L.E.M., o trabalho com a oralidade “ tem como objetivo expor a textos

orais, pertencentes aos diferentes discursos (...) é apreender a expressar ideais em

Língua Estrangeira mesmo que com limitações (...), também é importante que o aluno se

familiarize com os sons específicos da Língua que está apreendendo” ( DCE, 2008, p.

66).

Koch e Elias ( 2007, p. 37) apontam para o fato da leitura ser “ uma atividade de

construção de sentido que pressupõe a interação autor-texto-leitor, é preciso considerar

que, nessa atividade, além das pistas e sinalizações que o texto oferece, entram em jogo

os conhecimentos do leitor”.

O processo de leitura a partir dos gêneros textuais considerando que estes são

constituídos de um determinado modo e com uma certa função dentro de um domínio

discursivo, requer a construção de sentidos dos textos considerando que,a escrita/fala

baseiam-se em formas padrão e relativamente estáveis de estruturação e é por essa

razão que, cotidianamente, em nossas atividades comunicativas, são incontáveis às

vezes em que não somente lemos textos diversos, como também produzimos ou ouvimos

enunciados (KOCH;ELIAS, 2007, p.101).

As condições dessa produção escrita e o uso de variados gêneros textuais

desenvolverão no aluno, a possibilidade ou necessidade de usar a Língua escrita como

forma de comunicação, de interlocução em situações na qual a expressão escrita se

apresente como uma resposta a um desejo ou uma necessidade de comunicação, de

interação, e que o aluno tenha, pois, objetivos para escrever e destinatários ( leitores )

para quem escrever ( SOARES, 1999 apud WOGINSKI,2008, p.63).

A elaboração de atividades que envolvem a diversidade dos gêneros textuais como

a (re) produção de uma carta ( formal ou informal) ou como oportunizarão a reflexão sobre

os mecanismos linguísticos que envolvem o processo da escrita.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE – LEM LÍNGUA ESPANHOLA - 1º/ 2º ANOSCom base nas Diretrizes Curriculares, o CELEM apresenta como conteúdo

323

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estruturante do ensino da Língua Espanhola, o Discurso como Prática Social, ou seja, a

língua enquanto prática que se efetiva, abordando leitura, oralidade e comunicação, com

vistas a um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as

relações de poder que as apoiam.

Para a seleção de conteúdos básicos essenciais, bem como para as práticas de

linguagem, devem ser considerados os seguintes critérios:

o perfil do aluno;

a diversidade cultural;

a experiência social construída historicamente e os conteúdos significativos a partir de

atividades que facilitem a integração entre os diferentes saberes;

o cultivo de valores humanos essenciais, como o amor, o respeito, a solidariedade e a

cooperação.

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAISCaberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de

circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho

Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

Leitura Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos Estilísticos ( figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

( como aspas, travessão, negrito);

324

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Variedade linguística;

Acentuação gráfica;

Ortografia.

Escrita Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade ( informações necessárias para a coerência do texto);

Léxico;

Coesão e Coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos: particularidade da língua, pontuação, recursos gráficos .

Variedade linguística;

Ortografia;

acentuação gráfica.

Oralidade Elementos extra linguísticos: entonação, pausas,gestos, etc..

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.

Pronúncia.

5 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

325

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A disciplina de Língua Espanhola deve ser orientada por práticas que visem a

proliferação do pensamento, do conhecimento linguístico, cultural e social, considerando

as quatro habilidades linguísticas (falar, escrever, ouvir e ler) por meio da experiência com

a língua em uso, visando o aprimoramento da expressão, compreensão e leitura crítica.

Tendo em vista a reflexão sobre a linguagem a partir da concepção

sociointeracionista e o discurso como prática social nesse âmbito, busca-se diversificar as

metodologias utilizadas a fim de melhor contemplar as temáticas que exploram as práticas

de oralidade, leitura e escrita, considerando-se os diferentes gêneros discursivos e tipos

textuais, priorizando a socialização do aluno.

As práticas metodológicas no ensino-aprendizagem da Língua Estrangeira estarão

pautadas no letramento crítico, o qual propõe oferta de atividades que envolvam os

alunos sujeitos em atividades críticas e problematizadoras, abordando a língua como

prática social. O uso da Língua Estrangeira será abordado como espaço de construção de

significados dependentes da situação de uso.

Na abordagem do letramento crítico, os alunos são encorajados a ter postura

crítica frente aos textos, questionando acerca das visões de mundo que os subjazem, tais

como: Que pressupostos estão por trás de tal discurso?, Qual é o seu propósito?, A que

interesses serve? Como o autor compreende a realidade?, Quais as implicações de sua

postura? Esses questionamentos devem superar as perguntas comuns de uma

abordagem tradicional, cujas questões centram-se na compreensão do conteúdo do texto.

Aqui, o papel da gramática relaciona-se ao entendimento, quando necessário dos

procedimentos para a construção de significados utilizados na Língua Estrangeira. Será

trabalhada de modo contextualizado.

O dicionário, recursos audio-visuais, textos com palavras transparentes, o retro

projetor, DVDs, CD-rooms, Internet, jogos de memorização, são dentre outros, recursos

que serão utilizados. No ato de seleção de textos, que sejam analisados os elementos

lingüísticos- discursivos neles presentes e também com fins educativos, que veiculem

assuntos polêmicos adequados à faixa etária e interesses dos alunos.

6 AVALIAÇÃO

326

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O ato avaliativo deve cumprir a sua verdadeira função que é a de subsidiar a

construção da aprendizagem bem sucedida. Para isso, ela deve deixar de ser um recurso

de autoridade e assumir papel auxiliar no crescimento do aprendiz. A avaliação deverá

estar mais atenta ao processo do que com os produtos finais apresentados.

O uso do portifólio (pasta individual) é um bom recurso para ver os avanços

cognitivos do aluno ao longo do processo ensino-aprendizagem. A avaliação será

diagnóstica e formativa, devendo haver espaço para a auto-avaliação não só do aluno,

mas também do professor.

A avaliação da aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna - espanhol precisa

superar a concepção de mero instrumento de medição da compreensão de conteúdos,

visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões

acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no

processo de ensino aprendizagem.

Nessa perspectiva caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos,

considerando que o engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da

interação verbal, a partir dos textos e de diferentes formas: entre os alunos e o professor

na turma; na interação dos alunos com o material didático; nas conversas em língua

materna e na Língua Estrangeira Moderna - Espanhol, e no próprio processo de uso da

língua. Produzir sentido no processo de compreensão dos textos, tais como: inferir,

servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar hipóteses a respeito da organização

textual, etc.

Nesse processo de avaliação, o aluno envolvido, uma vez também é construtor do

conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações como: o

fornecimento de um retorno sobre o seu desempenho e o entendimento do “erro” como

parte integrante da aprendizagem. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão

acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar dificuldades, bem como

planejar e propor outros encaminhamentos que visem à superação das dificuldades

constatadas.

Conforme a Instrução Normativa nº 019/2008 de 31 de outubro de 2008,

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

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escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). (...)

Os alunos do CELEM que apresentarem frequência mínima de 75% do total de

horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) serão

considerados aprovados ao final do ano letivo (SUED/SEED, 2008, p. 5).

Salienta-se que ao estabelecer critérios para a avaliação a seleção de conteúdos,

os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a

intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de

avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu

conhecimento (DCE,2008, p. 33).

Por fim, de acordo com as DCE (2008, p. 32), “os instrumentos de avaliação devem

ser pensados e definidos de acordo com as possibilidades teórico-metodológicas que

oferecem para avaliar os critérios estabelecidos”.

A proposta visa contribuir com o desenvolvimento da competência lingüística dos

estudantes, garantindo-lhes condições para que, de modo gradativo, atinjam proficiência

no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita - por meio da apropriação dos

conhecimentos linguísticos sistematizados – e compreendam, de forma crítica e

autônoma, as diferentes práticas discursivo-sociais existentes em uma língua estrangeira.

7 REFERÊNCIASBAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ____ . Estética da criação verbal. São

Paulo: Martins Fontes, 1952. p. 279-326.

GENOUVRIER, Emile & PEYTARD, Jean. Lingüística e ensino do Português.

Coimbra, 1985.

JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba,

Mimeo, 2004.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever estratégias de produção textual. São

Paulo: Contexto, 2009. 220 p.

KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. 3. ed. São Paulo: Contexto,

2000. 124 p.

____ Língua estrangeira: leitura e escrita – produção de materiais didáticos. In:

328

Page 330: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

____ Produção e avaliação de materiais didáticos em língua materna e estrangeira.

Curitiba (PR). Ibpex, 2008. cap. 5. p. 87-107.

LUCKESI, C. C. Avaliação da Aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

MARCUSCHI,L.A. Produção textual, Análise de gêneros e compreemsão. São

Paulo: Parábola, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua

Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008. 88 p.

Disponível em –

http:/www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_2009/Iem.pdf-

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Instrução Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas ( CELEM).

Curitiba 2008, p22.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas ( CELEM). Curitiba,

2008.01p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Livro Didático Público. Língua Estrangeira Moderna. Espanhol e Inglês. 2ª ed. Curitiba:

SEED-PR, 2006, 256p.

WOGINSKI, G.R. Gêneros textuais e didatização de gêneros, reflexões sobre as dimensões das propostas didáticas no ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. 8º Encontro de Iniciação Científica e 8ª Mostra de Pós-Graduação.

Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras (FAFIUV). União da Vitória ( PR): meio

magnético ( CD-ROOM), 2008. p 56-66.

25. EDUCAÇÃO ESPECIALSala de RecursosPara atender os objetivos da inclusão social e não discriminar neste contexto os

alunos que carecem de necessidades de atendimento especial, surgiu então esta

modalidade de ensino que assegura os recursos necessários para apoiar, complementar

329

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e suplementar os serviços educacionais ordinários de modo a despertar as

potencialidades dos educandos que apresentam dificuldades na inserção dos serviços

comuns.

No objetivo proposto, a Sala de Recursos visa atingir os alunos regularmente

matriculados nas 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental que apresentam problemas de

aprendizagem significativos, através do serviço especializado.

Identificados os alunos com dificuldades no acompanhamento das classes comuns

é procedida à avaliação pedagógica (realizada pelo respectivo professor, conjuntamente

com o professor especializado, equipe técnico-pedagógica da escola) e se necessário

com assessora de profissionais externos (médicos, psicólogos, etc) e pessoal do Núcleo

Regional de Educação, indicando quais procedimentos são recomendados para cada

caso especifico e registrado em pasta individual.

Metodologia aplicada em Sala de RecursosAtendimento especializado para o aluno cujo desenvolvimento requer atendimento

complementar diferenciado de forma a subsidiar com métodos, atividades diversificadas e

extracurriculares os conceitos destacados no processo ensino-aprendizagem.

A programação desenvolvida atenderá as necessidades individuais do aluno, sendo

observadas as áreas de desenvolvimento, a saber – motora, cognitiva, afetividade-

emocional e acadêmica. Esta ultima subsidiara os conceitos e conteúdos defasados no

processo de aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum.

O material e equipamentos utilizados são os mesmos da sala de aula comum,

ressaltando-se a necessidade de recursos audiovisuais.

Propor atividades didáticas dinâmicas vivencia de grupo, aulas participativas,

discussões, debates, apresentações artísticas, excursões, jogos, brincadeiras, sessões de

cinema e vídeo, construção de jogos com sucata.

Horário de atendimento

O horário de atendimento e em período contrário ao que o aluno está matriculado e

frequentando a classe comum.

Por se tratar de estabelecimento localizado em zona rural, onde os alunos em

330

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quase totalidade se deslocam através de transporte escolar, fornecido pelo município,

dada a dispersão geográfica das famílias que inviabilizam outros meios, o período de

atendimento será de 2 horas coincidindo com o horário do ônibus.

O tempo será reservado para os temas acadêmicos as atividades lúdico-

pedagógicas.

Acompanhamento dos avanços

Os avanços serão diagnosticados qualitativa e individualmente, de modo continuo

para nortear os caminhos a serem seguidos e as intervenções necessárias para o

planejamento das atividades subsequentes. Portanto, a variação será diária observando-

se as dificuldades de aprendizagem e a superação das mesmas, elevando a auto-estima

e desenvolvimento de autonomia do aluno e do grupo.

A cada semestre será elaborado o relatório de avaliação pedagógica a ser anexado

na pasta individual do aluno.

ConteúdosPlanejamento anual

1 – Área motora

Conteúdos / objetivos

Desenvolvimento das habilidades de equipe, ritmo, organização do corpo no

espaço, lateralidade, destreza e etc...

Recursos

Atividades ao ar livre ( correr, saltar, saltitar, lançar, pendurar-se, levantar, empurrar,

puxar e equilibrar-se), música, canto, dança e jogos de competição individuais.

2 – Área cognitiva

Conteúdos / objetivos

Desenvolvimento das habilidades de pensamento. Assimilação de novos conteúdos

e acelerar o ritmo de aprendizagem.

Recursos

Jogos, atividades variados que exigem atenção, percepção e concentração.

331

Page 333: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

3 – Área afetiva – emocional

Conteúdos / objetivos

Desenvolvimento da capacidade de auto aceitação, aceitação social, julgamento de

valores, maturidade social, solidariedade e livre expressão de seus sentimentos e

necessidades.

RecursosConversas informais, jogos diversos, relato de experiências pessoais, atividades

em grupo, artes plásticas, passeios, visitas e etc....

4 – Área acadêmica

De acordo com as necessidades e dificuldades de aprendizagem apresentadas

pelos alunos.

Língua Portuguesa

Objetivo Geral

Oportunizar instrumentos que possibilitem construir seu próprio conhecimento

através do desenvolvimento da linguagem oral e escrita, com a qual será capaz de

participar da sociedade como elemento ativo e atuante da cidadania.

Conteúdos essenciais

ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação

com os sinais de pontuação.

Compreender a leitura de um texto lido.

Produzir pequenos textos com unidade temática e sequencia lógica.

RecursosLivros de literatura infanto – juvenil, dicionários, fantoches, dramatização, alfabeto

móvel, cruzadinhas, caça-palavras, acrósticos, parlendas, charadas, textos xerocados,

tela criativa, domino de palavras e frases, etc...

MatemáticaObjetivo Geral

Levar o aluno a descoberta da relação da matemática com o mundo de forma a

operacioná -lo com seu dia-a-dia.

332

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Conteúdos essenciais

Desenvolvimento de calculo mental

Problemas envolvendo as quatro operações

Desenvolvimento do raciocínio lógico na resolução de problemas

Operações fundamentais ( adição, subtração, multiplicação e divisão)

Recursos

Material dourado, ábaco, quadro valor – lugar, palitos de picolé, tampinhas,

conjunto de domino educativos com quatro operações, cubo de frações, tangram, sólidos

geométricos, blocos lógicos, folhetos de supermercado, réguas numéricas, etc..

AvaliaçãoNa pratica educativa será sempre reconhecida, respeitada e valorizada a diferença

para ajudar o aluno a compreender, aceitar e valorizar sua condição individual,

desenvolvendo-se sem entrar em choque com as mesmas, reconhecidas como fonte de

enriquecimento, porque mesmo diante das situações inadequadas resta o ensinamento

do que pode ser modificado e melhorado.

Referências:BRASIL – Ministério da Educação: Conselho Nacional de Educação. Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Parecer CNE /

CEB nº 017 / 2001.

BRASIL – Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei 9394/96.

CARVALHO, Elder. Removendo barreira para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação. 2001

Documento Normativo – Secretaria de Estado da Educação: Departamento de Educação

Especial.

Instrução n° 05/04 – Sala de Recursos. Secretaria do Estado da Educação – PR.

OLIVEIRA, de Campos Gislene: Psicomotricidade – Educação E Reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis – Editora Vozes. 1997.

26. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

333

Page 335: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

“ Em nossos dias, já ninguém duvida de que a história do mundo deve ser reescrita

de tempos em tempos. Esta necessidade decorre , com tudo, da descoberta de

numerosos fatos até então desconhecidos, mas do nascimento de opiniões nobres, do

fato que o companheiro do tempo corre para a foz, chega os pontos de vista de onde

pode deitar um olhar novo sobre o passado...” GOETHE ( GESCHICHTE

FARBENLEHRE).

A avaliação da proposta pedagógica acontecerá de forma contínua, pois poderá

sofrer reformulações e ajustes sempre que for necessário.

Estabeleceremos aqui como tempo indicado para o processo de realimentação do

Projeto Político Pedagógico a fração de um ano para o marco situacional que descreve e

caracteriza a comunidade escolar, especialmente os alunos, por acreditar que dele saem

às bases do trabalho de todos os profissionais. Já para o marco conceitual e operacional

faremos à avaliação, complementação ou reformulação a cada dois anos.

O Projeto Político Pedagógico tem caráter de flexibilidade, uma vez que a escola é

um espaço democrático. Por não se tratar de um projeto estático mais dinâmico há

necessidade de realimentá-lo, envolvendo todos os segmentos que interagem na escola.

Como proposta para esta avaliação as dinâmicas de trabalho serão:

Reuniões da equipe pedagógica administrativa a cada semestre;

Reunião da equipe pedagógica administrativa com professores e funcionários

conforme calendário escolar;

Reunião com pais, com palestras de interesse da comunidade anualmente;

Reuniões de pais para acompanhamento do processo pedagógico e aberto a

sugestões a cada final do bimestre;

Reuniões com Conselho de Escola com pauta definida para trazer sugestões e

avaliações;

Equipe pedagógica administrativa a disposição para esclarecimentos e orientações

para promover a integração escola e comunidade.

As avaliações não devem se restringir à dinâmica da escola, mas também ao

desenvolvimento pedagógico, se está ou não atingindo a comunidade e propiciar

condições para que haja uma participação coletiva de todos os segmentos no processo

334

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educativo.

27.CONSIDERAÇÕES FINAIS“ Cabe aos educadoras e educadores progressistas, aramadas de clareza e

decisão política, de coerência, de competência pedagógica e científica, da necessária

sabedoria que percebe as relações entre as táticas e estratégias não se deixar intimidar.

Cabe a eles e a elas, transar seu medo e criar com ele a coragem com a qual

confrontarem o abuso do poder dos dominantes. Cabe a eles e a elas, finalmente realizar

o possível de hoje para que concretizem, amanhã, o impossível de hoje.” PAULO FREIRE

Com o nosso projeto há uma vontade generalizada de mudar. O desejo de mudar,

que é inerente ao homem parece tornar-se mais forte neste momento em que a escola

reflete sua ação dia a dia para redigir seu projeto.

Mas, se por um lado se respira uma atmosfera de mudanças, por outro é preciso

que todos – professores, alunos, pais e equipe pedagógico-administrativa _ estejam

atentos ás pessoas ou grupo de pessoas que resistem ás mudanças, que se negam a

perceber o movimento das águas.

As mudanças que faremos não confundem com o modismo. Mudar significa, antes

de tudo ser capaz de vislumbrar novas perceptivas, novas possibilidades. Mudar não

significa não apenas acreditar no desenvolvimento dos outros, mas, principalmente no

auto-desenvolvimento.

Mudar significa desenvolver em si e nos outros a convicção de que as atitudes

ensinam mais que as palavras. Mudar significa dar-se conta que a razão de ser escola é

estimular o pensamento e não forjar copiadores. Mudar significa, enfim, dar asas a

imaginação, lugar onde o homem se reconhece e procura se explicar, resultado da

reflexão coletiva e que determina uma unidade de ação.

28. REFERÊNCIAS AQUINO, Julio Groppa. Indisciplina na escola: Alternativas teóricas e práticas. SP:

Summus, 1996

BRANDEN, N. O poder da auto-estima, 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 1997.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei nº 9394/96, de 20de

335

Page 337: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

dezembro de 1996.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação nº 014/99, de 08 de outubro de

1999. Dispõe sobre indicadores para elaboração da proposta pedagógica dos

estabelecimentos de ensino de Educação Básica em suas diferentes modalidades.

Curitiba, 1999

Diretrizes Curriculares estaduais para o Ensino Fundamental – Versão Preliminar

Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio – Versão Preliminar

Imbernón, F. (org). A educação no século XXI: os desafios do futuro imediato. Porto

alegre: Artmed, 2000

LIBÂNEO, José Carlos. Didática e prática histórico-social. In Revista Ande, São Paulo,

n. 8, p. 22-31,1984 . Pedagogia e pedagogos, para quê? São paulo: Cortez, 1998

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 17.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

PARO, VITOR HENRIQUE, Gestão democrática da escola pública. 3ª ed. 9ª

impressão. São Paulo, 1997.

Parecer 04/98 – CEB/CNE. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino FundamentalParecer 015/98 – CEB/CNE. Institui as Diretrizes Curriculares nacionais para o Ensino MédioPERREENOUD, P. Pedagogia diferenciada: das intenções à ação. Porto Alegre: Artes

Médicas Sul, 2000

VASCONCELOS, c. Avaliação: concepção dialética libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1994.

29. ANEXOS 29.1 Organização da matriz Curricular

Matriz Curricular Ensino Fundamental - TardeOrganização : 6º Ano

336

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Módulo Semana : 40 Semanas

Total Horas

Teóricas : 1000 Práticas : 0 Horas-Relógio : 833

Carga Horária Semanal

Total : 25

DISCIPLINAS DA SÉRIENº Nome da

Disciplina (Código SAE)

Total Horas Teóricas

Total Horas Práticas

Composição Curricular

C.H Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

O (*)

1 ARTE (704) 80 0 BNC 2 S

2 CIENCIAS (301) 120 0 BNC 3 S

3 EDUCACAO

FISICA (601)120 0 BNC 3 S

4 ENSINO

RELIGIOSO (7502)40 0 BNC 1 S

5 GEOGRAFIA (401) 120 0 BNC 3 S

6 HISTORIA (501) 120 0 BNC 3 S

7 LINGUA

PORTUGUESA

(106)

160 0 BNC 4 S

8 MATEMATICA

(201)160 0 BNC 4 S

9 L.E.M.-INGLES

(1107)80 0 PD 2 S

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Matriz Curricular Ensino Fundamental - Tarde

337

Page 339: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

Organização : 7º AnoMódulo Semana : 40 Semanas

Total Horas

Teóricas : 1000 Práticas : 0 Horas-Relógio : 833

Carga Horária Semanal

Total : 25

DISCIPLINAS DA SÉRIENº Nome da

Disciplina (Código SAE)

Total Horas Teóricas

Total Horas Práticas

Composição Curricular

C.H Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

O (*)

1 ARTE (704) 80 0 BNC 2 S

2 CIENCIAS (301) 120 0 BNC 3 S

3 EDUCACAO

FISICA (601)120 0 BNC 3 S

4 ENSINO

RELIGIOSO (7502)40 0 BNC 1 S

5 GEOGRAFIA (401) 120 0 BNC 3 S

6 HISTORIA (501) 120 0 BNC 3 S

7 LINGUA

PORTUGUESA

(106)

160 0 BNC 4 S

8 MATEMATICA

(201)160 0 BNC 4 S

9 L.E.M.-INGLES

(1107)80 0 PD 2 S

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

338

Page 340: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

Matriz Curricular Ensino Fundamental - ManhãOrganização : 8º AnoMódulo Semana : 40 Semanas

Total Horas

Teóricas : 1000 Práticas : 0 Horas-Relógio : 833

Carga Horária Semanal

Total : 25

DISCIPLINAS DA SÉRIENº Nome da

Disciplina (Código SAE)

Total Horas Teóricas

Total Horas Práticas

Composição Curricular

C.H Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

O (*)

1 ARTE (704) 80 0 BNC 2 S

2 CIENCIAS (301) 120 0 BNC 3 S

3 EDUCACAO

FISICA (601)120 0 BNC 3 S

4 GEOGRAFIA (401) 160 0 BNC 4 S

5 HISTORIA (501) 120 0 BNC 3 S

6 LINGUA

PORTUGUESA

(106)

160 0 BNC 4 S

7 MATEMATICA

(201)160 0 BNC 4 S

8 L.E.M.-INGLES

(1107)80 0 PD 2 S

339

Page 341: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Matriz Curricular Ensino Fundamental - ManhãOrganização : 9º AnoMódulo Semana : 40 Semanas

Total Horas

Teóricas : 1000 Práticas : 0 Horas-Relógio : 833

Carga Horária Semanal

Total : 25

DISCIPLINAS DA SÉRIENº Nome da

Disciplina (Código SAE)

Total Horas Teóricas

Total Horas Práticas

Composição Curricular

C.H Semanal

Grupo Disciplina

Padrão do Grupo

O (*)

1 ARTE (704) 80 0 BNC 2 S

2 CIENCIAS (301) 160 0 BNC 4 S

3 EDUCACAO

FISICA (601)120 0 BNC 3 S

4 GEOGRAFIA (401) 120 0 BNC 3 S

5 HISTORIA (501) 120 0 BNC 3 S

6 LINGUA

PORTUGUESA

(106)

160 0 BNC 4 S

340

Page 342: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

7 MATEMATICA

(201)160 0 BNC 4 S

8 L.E.M.-INGLES

(1107)80 0 PD 2 S

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Ensino Médio por BlocosOrganização : 1ª 2ª e 3ª Série - Bloco 1Módulo Semana : 20 Semanas

Total Horas

Teóricas : 580 Práticas : 0 Horas-Relógio : 483

Carga Horária Semanal

Total : 29

Disciplinas da Série Nº Nome da

Disciplina (Código SAE)

Total Horas Teóricas

Total Horas Práticas

Composição Curricular

C.H Semanal

GrupoDisciplina

Padrão do Grupo

O (*)

1 BIOLOGIA

(1001)

80 0 BNC 4 S

2 EDUCACAO

FISICA (601)

80 0 BNC 4 S

3 FILOSOFIA

(2201)

60 0 BNC 3 S

4 HISTORIA (501) 80 0 BNC 4 S

341

Page 343: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

5 LINGUA

PORTUGUESA

(106)

120 0 BNC 6 S

13 L.E.M.-

ESPANHOL

(1108)

80 0 PD 4 S

12 L.E.M.-INGLES

(1107)80 0 PD 4 S

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Ensino Médio por BlocosOrganização : 1ª 2ª e 3ª Série – Bloco 2Módulo Semana : 20 Semanas

Total Horas

Teóricas : 580 Práticas : 0 Horas-Relógio : 483

Carga Horária Semanal

Total : 29

Disciplinas da Série

Disciplinas da Série Nº Nome da

Disciplina (Código SAE)

Total Horas Teóricas

Total Horas Práticas

Composição Curricular

C.H Semanal

GrupoDisciplina

Padrão do Grupo

O (*)

6 ARTE (704) 80 0 BNC 4 S

7 FISICA (901) 80 0 BNC 4 S

8 GEOGRAFIA 80 0 BNC 4 S

342

Page 344: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

(401)

9 MATEMATICA

(201)

120 0 BNC 6 S

10 QUIMICA (801) 80 0 BNC 4 S

11 SOCIOLOGIA

(2301)

60 0 BNC 3 S

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

Espanhol - Básico

Organização : 1ª e 2 ª SérieMódulo Semana : 40 Semanas

Total Horas

Teóricas : 160 Práticas : 0 Horas-Relógio : 133

Carga Horária Semanal

Total : 4

Disciplinas da Série

Nº Nome da

Disciplina

(Código SAE)

Total

Horas

Teóricas

Total

Horas

Práticas

Composição

Curricular

C.H

Semanal

Grupo

Disciplina

Padrão do

Grupo

O (*)

1 LINGUA

ESPANHOLA

-CELEM

(288)

160 0 BNC 4 S

343

Page 345: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

29.2 CALENDARIO 2011

344

Page 346: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

345

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOCOLÉGIO ESTADUAL COLÔNIA MALHADA – E.F.M.

Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S 1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 52 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 6 7 8 9 10 11 129 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 2623 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 3130 31

7 e 8 CarnavalAbril Maio Junho

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S1 2 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4

3 4 5 6 7 8 9 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 1110 11 12 13 14 15 16 dias 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 33 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 2424 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31 25 26 27 28 29 3031

11 OBMEP – 2ª fase

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 32 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 109 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2423 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 3130 31

Férias Discentes Férias/Recessos/DocentesFeriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30NRE Itinerante 2 dias fevereiro 7 23Dias letivos 200 julho/agosto 28 9

dezembro 9Total 75 Total 62

Início/Término Conselho de Classe ( contra turno)Planejamento e Replanejamento Feriado MunicipalFérias Reunião PedagógicaReplanejamento Formação Continuada Semana Cultural Recesso Dia do Professor

Anexo da Resolução N º 3587/09 – GS/SEED CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011

Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE

1 Dia Mundial da Paz

21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi

22 Paixão

7 Independência

12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

julho/agost./reces.dez/reces.

Page 347: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO · Web viewANO: 2009 – 1 ANO 2 ANO 3 ANO ANO: 2010 - 1 BLOCO 1 2 BLOCO 1 3 BLOCO 1 No Ensino Fundamental no ano de 2009 na disciplina de Educação

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