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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

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COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOAV. BRASIL, 05 – HARMONIA – TELÊMACO BORBA/ PARANÁ

CEP. 84.275.000 FONE /FAX: (42) 3271-5389

TELEMACO BORBA – PR

2010

SUMARIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............................................................................ 1 TELEMACO BORBA – PR .............................................................................................. 2 SUMARIO ........................................................................................................................ 2 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 3 1. IDENTIFICAÇAO ....................................................................................................... 4 1.1. HISTÓRICO ............................................................................................................. 4 1.2. ESPAÇO FÍSICO ..................................................................................................... 8 O demonstrativo abaixo relato toda aquisição de materiais, oriundos de recursos advindos através da SEED, FUNDEPAR e APMF: ........................................................ 9 1.3. OFERTA DE CURSOS .......................................................................................... 10 1.3.1. MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL ........................................... 10 1.3.2. MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO .......................................................... 11 1.4. ÍNDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR ..................................................... 12 1.4.1. DADOS DE APRENDIZAGEM ........................................................................... 12 1.4.2. DADOS DO IDEB ................................................................................................ 12 1.5. QUADRO DE PESSOAL ........................................................................................ 12 Administrativo ................................................................................................................ 12 Função .......................................................................................................................... 12 Formação Profissional .................................................................................................. 12 Equipe Pedagógica ....................................................................................................... 13 Função .......................................................................................................................... 13 Formação Profissional .................................................................................................. 13 Docentes ....................................................................................................................... 13 ...................................................................................................................................... 14 1.6. BASE LEGAL ......................................................................................................... 14 2. MARCO SITUACIONAL ............................................................................................ 16 3. MARCO CONCEITUAL ............................................................................................. 19 4. MARCO OPERACIONAL .......................................................................................... 25 4.1. PLANO DE AÇÃO .................................................................................................. 25 4.1.1. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ......................................................................... 25 4.1.2. PLANO DE AÇÂO DO DIRETOR ....................................................................... 26

AÇÕES ............................................................................................................................... 26 4.1.3. PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA .................................................... 28 4.1.4. PLANO DE AÇÃO – CORPO DOCENTE ........................................................... 28 4.1.5. PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS ......................................................... 29 4.6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PARA 2010 .................................................... 30 4.7. INSTÂNCIAS COLEGIADAS ................................................................................. 31 4.8. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO ............................................................................ 32 4.9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ...................................... 32 5. REFERENCIAS ......................................................................................................... 33

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APRESENTAÇÃO

Pensando historicamente sobre os interesses que a educação expressa a partir da

análise crítica de sua comunidade escolar, o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual

Manoel Ribas por meio dos elementos conceituais, situacionais e operacionais explicita as

ações que se pretende desenvolver nesta instituição objetivando atender às expectativas dos

pais e às necessidades dos alunos que aqui estão matriculados. Assim considerado, também

permanece flexível para ações que possam ser necessárias no futuro, permitindo o acesso e

permanência de todos, respeitando à diversidade e garantindo uma educação de qualidade.

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1. IDENTIFICAÇAO

1.1. HISTÓRICO

O Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino Fundamental e Médio, situado à Avenida

Brasil nº 05, em Harmonia, Município de Telêmaco Borba, mantido pelo Governo do Estado

do Paraná, ocupando uma área de 5640 m², funciona em prédio cedido pela “Klabin Paraná

Papéis”, atende o que preconiza a Resolução 307/74, que aprova o Plano de Reorganização

da Escola de 1º e 2º Graus da Rede Escolar de Ensino, resultou do antigo Estabelecimento

denominado Grupo Escolar “Manoel Ribas”.

Em 30 de agosto de 1942, em local que outrora ficou conhecido como Mortandade, e

que em 1941, Ema Klabin batizou de Harmonia, dentro da Fazenda Monte Alegre, foi lançada

a pedra fundamental das Indústrias Klabin. Por volta de 1950, constatou-se que a população

da Fazenda superava os 6000 habitantes. Tais condições geográficas foram determinantes

para que se iniciassem os estudos de viabilidade da construção de loteamentos na margem

esquerda do Rio Tibagi, uma conseqüência natural do empreendimento papeleiro, em vista

da necessidade de acomodação das novas residências e desenvolvimento de comércio e

pequenas indústrias. A cidade operária dividida em vilas, cujo projeto coube ao arquiteto

Abelardo Caiubi, situada dentro de Monte Alegre, já não suportava mais, nem em logística,

nem em interesses administrativos da empresa a imigração de pessoas, seduzidas pela

esperança de trabalho. O loteamento que inicialmente foi denominado Mandaçaia, em pouco

tempo transformou-se em virtuoso polo habitacional e comercial, tendo aspecto de uma

cidade nascente, uma Cidade Nova.

A Constituição da República de 1891 acabou por instituir a obrigatoriedade da União

Federal manter e desenvolver a instrução superior, bem como responsabilizou os Estados a

criar e controlar o ensino primário e profissional, que na época, compreendia principalmente

escolas normais para moças e escolas técnicas para rapazes.

Contudo, após a I Guerra Mundial verificou-se uma educação mais identificada com a

realidade nacional. No campo das idéias, as coisas começaram a mudar com os movimentos

culturais e pedagógicos em favor de reformas profundas. No campo das aspirações sociais,

as mudanças vieram com o aumento da demanda escolar impulsionada pelo ritmo mais

acelerado do processo de urbanização ocasionado pelo impulso da industrialização, nas

décadas de 30 e 40.

É nessa fase de acontecimentos que a Fazenda Monte Alegre começa a se urbanizar.

Inflada pelo avanço da indústria de papel, a população que se proliferava em ritmo alarmante,

tinha necessidade evidente de sentar-se em bancos escolares. Não só pelo acesso à

educação, mas também pela qualificação que o emprego fabril exigia. Na década de 40,

Samuel klabin, sensibilizado pela massa juvenil que alcançava idade escolar, e atendendo às

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exigências constitucionais, acaba por determinar a construção de aproximadamente trinta

escolas espalhadas pelos acampamentos da Fazenda Monte Alegre. Em 1951, foi fundado o

Grupo Escolar de Harmonia, que recebeu o nome de Grupo Escolar 11 de Junho, em 05 de

março de 1953.

Posteriormente através de requerimento da primeira diretora, professora Narcyr Alves

de Carvalho e pelo Decreto 9451 de 25 de maio de 1953, publicado no Diário Oficial nº 70 de

01 de junho de 1953, foi mudada essa denominação para Grupo Escolar Manoel Ribas,

sendo inaugurado pelo então presidente Getúlio Dornelles Vargas. Em 1º de agosto de 1953

passou a ser dirigido pela professora Nadazir Wiecheteck, e os diretores que se seguiram até

a presente data foram os seguintes: Sizínio Malherbi (1953/1956), Eloah Martins Quadrado

(1956/1963), Nilcélia Chevalier de Paula (1964/1965), Maria da Glória Salem (1965/1969),

Maria Moinhos Augusto (1969/1980), Claudete Moreira Krubniki (1980/1982), João Kempe

(1983/1986), Maria da Conceição Barbosa Xavier (1987/1990), Gilberto Stremel (1990/1992),

Claudete Moreira Krubniki (1992/2003), Mara Rita Lemes Zattoni (2004/2005), Vera Lúcia de

Freitas (2006/2011).

O Grupo Escolar Manoel Ribas funcionou regido pela Lei 4024/61. abrigando o Ensino

Primário até o ano de 1962.

Em 1973 foi implantado o ensino de 1º grau regido pela Lei nº 5692/71 nas primeiras

séries iniciais, sendo feita a implantação gradativa nas demais séries nos anos seguintes.

A Escola conta com o Plano de Implantação do ensino de 1º Grau aprovado pelo

Parecer 036/75 do ex-grupo de legislação e normas da SEED, e homologado pela Resolução

n° 261/75.

Através do Decreto nº 3942/77, publicado no Diário Oficial nº 240 de 14 de fevereiro

de 1977, foi reorganizada a Escola nos termos da legislação vigente passando a denominar-

se Escola Estadual Manoel Ribas – Ensino de 1º Grau.

Em 1978 foi implantado o Ensino de 2º Grau neste Estabelecimento, sendo

apresentado o Plano de Implantação ao Conselho Estadual de Educação.

Através do Parecer 141/78 – Processo nº 071/78 do CEE foi aprovado o plano de

Implantação do Ensino de 2º Grau, com as habilitações Básico em Saúde e Básico em

Administração, convertendo-se assim em Estabelecimento de Ensino de 1º e 2º Graus.

Através do Decreto 6626/79, publicado em Diário oficial nº 476 de 29 de janeiro de

1979, foi reorganizada a Escola nos termos da legislação vigente passando a denominação

para Colégio Estadual Manoel Ribas – Ensino de 1º e 2º Graus.

Pelo Parecer 76/85, protocolo 004652/83, foi aprovado o Curso de 2º Grau Regular

Propedêutico, neste Estabelecimento de Ensino, com a implantação gradativa a partir de

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1983, ficando condicionada a matrícula de no mínimo 35 alunos na série inicial do curso

proposto.

A 13 de fevereiro de 1989, o Curso de Educação Geral de 2º Grau – noturno, tem uma

mudança no Currículo. Após análise das propostas apresentadas pela Deliberação 04/48 e

Parecer 001/88 do CEE, o Estabelecimento passa para o Plano de Preparação para o

trabalho – Linha Específica-Preparação Universal – esta mudança é implantada de forma

gradativa a partir de 1989.

O Estabelecimento de Ensino tem por finalidade, de acordo com os dispositivos do

Artigo 1º da Lei 4024/61 e dos Artigos 1º, 17 e 21 da Lei 5692/71 e Lei 9394/96, ministrar o

Ensino Fundamental (1º grau) e Ensino Médio (2º grau) observadas em cada caso, a

legislação e as normas especificamente aplicáveis.

Pelos corredores do Colégio Estadual Manoel Ribas passaram alunos e professores

que marcaram a história de Monte Alegre e de Telêmaco Borba. Frequentado pelos filhos do

mais simples operário aos filhos daqueles que ocupavam cargos superiores nas Indústrias

Klabin, até os dias atuais é conservado pela Klabin, que lhe fornece a sede. Por sua

localização em Harmonia, dentro da Fazenda Monte alegre, sempre foi o berço da formação

intelectual dos dependentes de funcionários da indústria, e seus alunos, de forma geral,

receberam uma educação diferenciada. Sem o desmerecimento das demais entidades

educacionais, este Colégio Estadual recebia tal deferência pela qualidade de ensino, uma vez

que seus alunos, salvo exceções, ingressavam como acadêmicos nas melhores

Universidades do Estado e do país, quase sempre sem necessidade de frequentar cursos

preparatórios para o vestibular. Como derradeiro, o Colégio Estadual Manoel Ribas, no ano

de 2001, recebeu o prêmio de “gestão escolar” – prêmio concedido pelo Ministério da

Educação – ficando classificado entre as cinco escolas públicas nacionais que

desenvolveram os melhores trabalhos pedagógicos, e por manter nos últimos anos, um alto

índice de aprovação, que supera 98% do aproveitamento discente.

MANOEL RIBAS

Manoel Ribas, filho de Augusto Ribas e Pureza de Carvalho Ribas, nasceu em Ponta

Grossa, Paraná, dia 08 de março de 1873. Herdou o nome do avô, o brigadeiro Ribas, que

fez a expedição ao Alto Paraná a fim de guarnecer as fronteiras durante a Guerra do

Paraguai. Estudou em Castro, no Colégio do professor Serapião, onde foi aluno de Rocha

Pombo. Casou-se também nessa cidade. Em 1897 deslocou-se para Santa Maria, Rio

Grande do Sul, convidado para organizar a Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea

do Rio Grande do sul. Realizou administração altamente proveitosa, o que lhe valeu ganhar

notoriedade.

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Quando o interventor do Paraná, Mario Tourinho, renunciou ao cargo após a

Revolução de 1930, o presidente Getúlio Vargas foi buscá-lo em Santa Maria, pois o

considerava solução conciliatória para os confrontos políticos que se desencadeavam com a

vacância da interventoria. Veio governar com autoridade e prestígio de uma bem sucedida

carreira na área administrativa empresarial.

Manoel Ribas assumiu a interventoria dia 30 de janeiro de 1932. Permaneceu a frente

do governo paranaense, ora como interventor de 1932 a 1934, ora como governador de 1935

a 1937, e outra vez como interventor de 1937 a 1945.

É o mais longo período governamental que o Paraná conheceu – 13 anos

consecutivos.

“Desprezando o protocolo e as etiquetas sociais, indiferente à legislação, sua intenção

era unicamente reerguer o Paraná”.

Na volta à terra natal, Manoel Ribas encontrou um Estado financeiramente abalado.

As dívidas públicas chegavam perto de 250 mil contos de réis. Ou seja, dez vezes a

capacidade de arrecadação anual do estado. Somente nos três últimos anos, antes da

Revolução, o governo do Estado havia gerado um déficit de 57 mil contos. A primeira missão

do novo interventor foi colocar o caixa em ordem.

Autodidata, simples, severo, era apesar do gesto rude, um grande coração. Generoso

e honesto. Em torno de seu procedimento singular criaram-se lendas de inefável sabor

folclórico. O apelido de “Maneco Facão” adveio-lhe do corte a que foi obrigado fazer, de

funcionários públicos em excesso diante de um quadro financeiro caótico que lhe incumbia

administrar.

Apesar de poucos recursos disponíveis, realizou importantes obras, sem descuidar da

assistência aos pobres e desvalidos, cujos dramas muito o sensibilizava.

Intensificou o fomento a agricultura na construção de escolas rurais e distribuição de

sementes selecionadas. Reaparelhou o Porto de Paranaguá, apoiou a cafeicultura, ampliou

atenção à educação com a construção de dezenas de escolas públicas, de que é exemplo

maior, o Colégio Estadual em Curitiba; priorizou a saúde pública, com a implantação de

centros de assistência sanitária, laboratórios e dispensários.

Fiscalizava pessoalmente as repartições públicas surpreendendo os funcionários

relapsos que eram sumariamente demitidos. Com isso ganhou muitos inimigos, mas cativou

respeito e confiança da maioria esmagadora da população.

A Indústria Klabin localizou-se no Paraná por sua influência e apoio.

O Cooperativismo encontrou nele defensor permanente, dada a grande experiência

que trouxera de Santa Maria. Desprovido de títulos acadêmicos, seu desempenho em favor

das atividades culturais retrata um administrador sensível e pragmático que soube estimular

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vocações artísticas. Entre muitos talentos que incentivou destaca-se o mestre Poty, ao qual

concedeu Bolsa de estudos para estudar no Rio de Janeiro.

Com a deposição do presidente Getúlio Vargas em 1945, caiu também o interventor

Manoel Ribas. Deixou o palácio São Francisco, antiga sede do Governo, em 06 de novembro,

após o longo predomínio na administração e política do Estado do Paraná. Faleceu em

Curitiba a 28 de janeiro de 1946, quando o país nascia para a uma nova era.

Depoimento: MANOEL RIBAS - UM GOVERNADOR VISIONÁRIO

Apesar de carregar o sisudo título de interventor federal, foi um governador visionário

e grande responsável pelo salto de desenvolvimento obtido pelo Paraná nas décadas de

trinta e quarenta. Suas gestões foram marcadas por obras e crescimento econômico, mesmo

tendo assumido um estado em enormes dificuldades financeiras.

Além de sanear as finanças, o mais importante é que Manoel Ribas atuou com êxito

em todos os setores, restaurando estradas, colonizando terras, lançando fomento à

agricultura e a pecuária e aparelhando Porto de Paranaguá para o escoamento da produção,

pois o Paraná atravessava uma nova etapa do desenvolvimento da cafeicultura.

Vale destacar ainda, a construção de prédios escolares em todo o Estado do Paraná,

entre eles a sede da Escola Técnica de Curitiba, hoje Centro Federal de Educação

Tecnológica do Paraná. Ainda em 19 de abril de 1943, Manoel Ribas lançou a pedra

fundamental do novo prédio do Colégio Estadual do Paraná. Como consta em ata, em seu

discurso, Manoel Ribas “congratulou-se com os alunos e incitou-os ao estudo, dando vivas à

mocidade estudiosa do Paraná”. Com orgulho, fiz parte dessa mocidade incitada por Manoel

Ribas, pois estudei no Estadual na década seguinte. Jaime Lerner – ex-governador do

Paraná e presidente da União Internacional dos Arquitetos (Gazeta do Povo, domingo 09 de

março de 2003)

1.2. ESPAÇO FÍSICO

O Colégio conta com um espaço adequado, 11 salas de aula ventiladas, 01 biblioteca,

01 sala de palestras, 01 sala de leitura, 01 sala de arte, 03 quadras para esportes, 01 sala

para professores, 01 refeitório, 01 secretaria, 01 sala para direção, 01 sala para equipe

pedagógica, 01 sala de apoio à aprendizagem, 01 cantina, 01 laboratório de informática, 01

laboratório de Química, Física e Biologia, 01 sala para professores em hora-atividade, 01

almoxarifado, 01 depósito, 01 sala para zeladores, pátio externo com amplo gramado, jardim

e árvores.

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1.2.1. EQUIPAMENTOS E MATERIAS PEDAGÓGICOS

O demonstrativo abaixo relato toda aquisição de materiais, oriundos de recursos

advindos através da SEED, FUNDEPAR e APMF:

• 01 amplificador• 01 balança plataforma digital sem coluna• 01 batedeira semi-industrial• 01 câmera digital• 01 cofre• 01 estadiomentro portátil para trasnporte• 01 fac smilie• 01 geladeira doméstica• 01 liquidificador industrial• 01 máquina fotocopiadora• 01 monitor/terminal• 01 notebook• 01 rack para Tv e vídeo• 01 servidor• 01 televisor 21” tela plana• 01 televisor 29”• 02 freezer duas tampas• 02 globos terrestres• 02 jogos de fantoches• 02 material dourado• 02 mesas de ping pong• 02 retroprojetores• 02 ventiladores de colunas• 03 antenas parabólicas• 03 aparelhos de DVD• 03 estantes• 03 televisores 20”• 04 mesas para microcomputadores/terminal• 04 micro sistem portátil• 04 vídeos cassete• 06 estantes de aço c/ seis prateleiras• 07 impressoras• 07 mesas de leitura para biblioteca• 11 rack para TV 29”• 11 televisores 29” tela plana com entrada USB• 12 mesas para microcomputadores• 15 mesas para professores• 16 ventiladores de parede• 20 jogos de xadrez• 20 mapas de geografia• 24 cadeiras giratórias• 29 computadores completos• 38 mapas de ciências• 40 colchonetes• 650 conjuntos de carteira e cadeira para alunos

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1.3. OFERTA DE CURSOS

• Ofertamos o Ensino Fundamental (5ª a 7ª séries) no período no da tarde, 8ª series

Ensino Médio no período da manhã.

1.3.1. MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL

Estado do ParanáSecretaria de Estado da Educação

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIENRE: 26 – Telêmaco Borba Município: 2730 – Telêmaco Borba

Estabelecimento: 00020 – Colégio Estadual Manoel Ribas – Ens. Fund. e MédioEnt. Mantenedora: - Governo do Estado do ParanáCurso: 4000 – Ensino Fundamental 5/8 séries Turno :Matutino/ VespertinoAno de Implantação: 2010 – Simultânea Módulo: 40 semanas

BASE

NACIONAL

COMUM

5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIEArtes 2 2 2 2Ciências 3 4 4 4Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso* 1 1 0 0Geografia 3 2 2 3História 3 3 4 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

Língua Inglesa** 2 2 2 2SUB TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.** O idioma foi definido pelo estabelecimento de ensino em reunião com os professores.

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1.3.2. MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO

Estado do ParanáSecretaria de Estado da Educação

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO 1ª, 2ª E 3ª SÉRIE NRE: 26 – Telêmaco Borba Município: 2730 – Telêmaco BorbaEstabelecimento: 00020 – Colégio Estadual Manoel Ribas – Ens. Fund. e MédioEnt. Mantenedora: - Governo do Estado do ParanáCurso: 0009 – Ensino Médio Turno : MatutinoAno de Implantação: 2010 – Simultânea Módulo: 40 semanas

BASE

NACIONAL

COMUM

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIEArte 2 - 2Biologia 2 3 2Educação Física 2 2 2Filosofia - 2 2Física 2 2 2Geografia 2 2 2História 3 2 2Língua Portuguesa 3 3 4Matemática 3 3 3Química 2 2 2Sociologia 2 2 -Sub Total 23 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. – Inglês 2 2 -L.E.M. – Espanhol - - 2Sub Total 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25

Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.

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1.4. ÍNDICES DE APROVEITAMENTO ESCOLAR

1.4.1. DADOS DE APRENDIZAGEM

ANO 2008

ENSINO FUNDAMETALSérie/Turno Aprovados Reprovados Transferidos Abandono APCC5ª série/tarde 103 7 6 1 246ª série/tarde 95 3 7 0 167ª série/tarde 86 3 8 1 108ª série/manhã 81 13 8 2 13TOTAL 365 26 29 4 63

ENSINO MÉDIOSérie/Turno Aprovados Reprovados Transferidos Abandono APCC1ª série/tarde 69 10 8 7 262ª série/tarde 72 2 13 1 123ª série/tarde 63 0 11 3 17TOTAL 204 12 32 11 55

ANO 2009

ENSINO FUNDAMETALSérie/Turno Aprovados Reprovados Transferidos Abandono APCC5ª série/tarde 120 5 2 0 106ª série/tarde 96 6 6 0 127ª série/tarde 97 5 4 0 58ª série/manhã 83 14 4 1 9TOTAL 396 30 16 1 36

ENSINO MÉDIO Série/Turno Aprovados Reprovados Transferidos Abandono APCC1ª série/tarde 71 12 16 1 132ª série/tarde 64 8 10 0 13ª série/tarde 68 1 6 0 4TOTAL 203 21 32 1 18

1.4.2. DADOS DO IDEB

Ano Índice2007 4,52009 4,7

1.5. QUADRO DE PESSOAL

AdministrativoNome Função Formação Profissional Vínculo

Vera Lúcia de Freitas Diretora Curso Superior QPMAna Claudia F. Ribas Agente Educacional II Curso Superior (cursando) QFEBIdalina Auxiliadora Pius Agente Educacional II Curso Superior (cursando) QFEB

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COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOAV. BRASIL, 05 – HARMONIA – TELÊMACO BORBA/ PARANÁ

CEP. 84.275.000 FONE /FAX: (42) 3271-5389

Marlene Apª dos Santos Agente Educacional II Curso Superior (cursando) QFEBSilviane Podolak Agente Educacional II Curso Superior QFEBJorgina de Jesus Ferreira Serviços Gerais Ens. Fund.l incompleto CLADMaria Cordeiro de Góes Serviços Gerais Ens. Médio incompleto CLADTerezinha de J. Ferreira Serviços Gerais Ens. Fund. incompleto CLADSirlene Luicio dos Santos Serviços Gerais Ens. Médio PSSMarta Cassiano de Souza Serviços Gerais Ens. Médio PSSTerezinha Q. dos Santos Agente Educacional I Ens. Médio QFEB

Equipe PedagógicaNome Função Formação Profissional Vínculo

Gisele 13ndréa Bento Pedagoga Curso Superior PSSIonara C. Orso Jakovacz Pedagoga Curso Superior QPMMajoly S. Carneiro Santos Pedagoga Curso Superior PSSRosana Apª K. Dupski Pedagoga Curso Superior QPM

Docentes

NomeFormação

ProfissionalDisciplina de atuação Vínculo

Alessandra Carla Sampaio Curso Superior Biologia PSSCarla Franciele de Faria Curso Superior L.E.M. Inglês e Ling. Portuguesa PSSEdino Spada (PDE) Curso Superior Língua Portuguesa QPMEleomar Alvares Curso Superior Ciências PSSEliane Folmann Breda Curso Superior L.E.M. Inglês QPMEliete Kátia da Silva Curso Superior Geografia QPMGefferson Luiz dos Santos Curso Superior Matemática e Física QPMIdalmira Marcondes Curso Superior Geografia QPMIrineide F. M. de Brito Vieira Curso Superior Educação Física PSSJeovana Benicio Curso Superior L.E.M. Espanhol PSSJoseane Camargo Nolibos Curso Superior Matemática QPMJoseane Chagas Ruivo Curso Superior Biologia QPMLeandra Aline Magalhães Curso Superior Arte QPMMárcia Mª G. Esculápio Curso Superior Língua Portuguesa QPMMarcos Fernando Alves Curso Superior Educação Física QPMMaria Cristina Vilkas Curso Superior Educação Física QPMMaria Sarah Vieira da Rosa Curso Superior Ciências PSSPatricia de F. Pires Calado Curso Superior Matemática QPMRaquel M. de Castro Curso Superior Matemática QPMRegina Célia C. C. Solak Curso Superior História QPMRomildo de Freitas Silva Curso Superior Química PSSRosana Apª Pinheiro Borgo Curso Superior L.E.M. Inglês QPMRosana Apª K. Dupski Curso Superior Arte QPMRosangela Navarro de Sá Curso Superior História e Ens. Religioso PSSRosilda Rocha Miranda Curso Superior Filosofia PSSRosny A. Bueno Moreira Curso Superior Língua Portuguesa QPMSilvana Rocha Curso Superior Sociologia PSSSimone de Morais Krubnik Curso Superior Matemática QPMTânia Maria Gomes Curso Superior História QPMVania Rodrigues Betim Curso Superior Ciências PSSVeridiana S. Wojcickoski Curso Superior Língua Portuguesa PSSZilda Apª Marcondes Pires Curso Superior Língua Portuguesa QPM

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1.6. BASE LEGAL

O Estabelecimento de Ensino garante a observância de todas as normas vigentes,

com todos os procedimentos sempre com o respectivo respaldo legal, salvaguardando os

direitos dos alunos.

Fundamentam esses procedimentos nas legislações seguintes:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96;

Estatuto da Criança e do adolescente – Lei 8069/90

Deliberação nº 02/96 – CEE

Parecer nº 236/96 – CEE;

Deliberação nº 16/99 – CEE – Regimento Escolar;

Deliberação nº 007/99

Assunto: Normas Gerais para Avaliação do aproveitamento Escolar,

Recuperação de Estudos e Promoção de alunos;

Ofício Circular nº 34/2005 – DIE/SEED

Assunto: Registro de Classe e Adaptações/Dependência;

Lei nº 6.503 – 13/12/1977

Assunto: Dispõe sobre a Educação Física, em todos os graus e ramos do

ensino;

Lei nº 6.202 – 17/04/1975

Assunto: Atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios

domiciliares;

Decreto Lei nº 1044 – 21/10/1969

Assunto: Dispõe sobre tratamento excepcional para os alunos portadores das

afecções que indica;

Parecer nº 006/98 – CEB

Assunto: Entendimento a respeito da vigência do Decreto nº 1044/68, que

dispõe sobre o tratamento excepcional para os portadores de afecções;

Lei nº 7102/79

Assunto: Concede Segunda chamada de exames ou avaliações a alunos de

estabelecimentos da rede estadual de ensino e dá outras providências ;

Plano de Carreira do Professor;

Deliberações CEE:

Nº 14/99 – Normas Proposta Pedagógica.

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Nº 07/99 – Normas para avaliação.

Nº 09/01 – Normas para sistema estadual de ensino.

Nº 04/99 – Normas para Ensino Fundamental e Médio.

Nº 02/03 – Normas para Educação Especial

Assunto: Altera dispositivo da Lei nº 9394 de 20/12/1996, que estabelece as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

Pareceres do CNE:

04/98 – DCN – EF

15/98 – DCN – EM

17/01 – DCN – Ed. Especial

Instruções:

Nº 03/2005

Nº 04/2005

Informação nº 67/2001 – CEF

Assunto: Lei 10.287 – 30/09/2001, altera a Lei 9394/96;

Instrução nº 13/04 – DIE/SEED

Assunto: Preenchimento do Livro Registro de Classe;

Regimento Escolar;

Estatuto do Grêmio Estudantil

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2. MARCO SITUACIONAL

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Manoel Ribas está voltado para uma

comunidade que depende da educação escolar como via de acesso aos conhecimentos

universais, onde o coletivo escolar está comprometido com a qualidade da educação. O

trabalho com os alunos visa direcioná-los para a construção de uma vida produtiva, plena e

sejam capazes de planejar o futuro, transformando o estudo, a apropriação de

conhecimentos e a vida escolar neste colégio em uma experiência gratificante.

Nosso Estabelecimento de Ensino oferece aos alunos serviços educacionais com base

nos princípios emanados na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional e legislação vigente; sendo a gestão escolar democrática e colegiada, com tomadas

de decisões conjuntas na execução, acompanhamento e avaliação das questões

administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação da comunidade escolar.

Dessa forma, a prática educativa desta instituição sofre influência de condicionantes

externos, como o contexto familiar e social em que nossos alunos convivem e ainda no

ambiente externo no qual se registram falta de limites dos alunos, horário de saída das

aulas, fora do estabelecimento (bonde, vans, ônibus), degradação do espaço físico escolar

(patrimônio), consumo de bebidas alcoólicas e substâncias tóxicas nas imediações do

colégio, objetos não pedagógicos ao ambiente escolar, influência da mídia, inversão de

valores, fazendo com que a escola precise intervir em momentos que deveriam ser de

responsabilidade da família.

A educação é um direito de todos, assim, o respeito às diferenças, já garantido desde a

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, faz-se presente em nossa escola,

pois consideramos que educação inclusiva abandona a idéia de que o aluno tem que ser

normal para contribuir e participar. Segundo Mantoan, “Fazer valer o direito à educação para

todos não se limita a cumprir o que está na lei e aplicá-la, sumariamente, às situações

discriminadoras. O assunto merece um entendimento mais profundo da questão justiça. A

escola justa e desejável para todos não se sustenta unicamente no fato de os homens serem

iguais e nascerem iguais”. Dessa forma procuramos alternativas de diferenciação

pedagógica, possibilitando a todos o direito social de aprendizagem e socialização, através

principalmente das adaptações curriculares.

O colégio possui um ambiente organizado, boa estrutura física, limpo e com segurança,

o que faz com que a família confie na escola e participe dos projetos educacionais

desenvolvidos através da presença em reuniões para conhecimento dos diferentes assuntos

referentes a seus filhos, bem como em procedimentos individuais quando necessários,

sempre observando o processo de ensino aprendizagem dos alunos.

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A partir da coleta de dados junto a toda comunidade escolar, registrou-se com relação

ao ambiente interno, os nossos pontos fortes são: organização/limpeza, professores

(dedicados, com qualificação e bom relacionamento), amizades entre a comunidade escolar,

disponibilidade de materiais didáticos, organização didático-pedagógica (provas, calendários,

boletins...), segurança, transparência nas informações à comunidade como um todo,

funcionários prestativos, boa convivência com os alunos, conteúdo curricular, máquina

fotocopiadora, entre outros. As fragilidades encontradas são: depredação do patrimônio, falta

de cuidado com o material pessoal, comprometimento com o estudo, disponibilidade de

funcionário exclusivo para a biblioteca, atendimento no laboratório de Informática e Ciências

(falta de pessoal), rotatividade de professores, falta de inspetor de alunos e/ou pessoal de

apoio e espaço coberto para aulas de Educação Física. Considera-se, porém que muitos

desses problemas só poderão ser resolvidos pela mantenedora.

Ao se registrar as programações para o ano letivo priorizamos o processo de

construção, transmissão e apropriação de conhecimentos sistematizados, centro do processo

escolar, além de ações que enriquecem as atividades curriculares complementando-as para

desenvolver nos alunos a iniciativa, a criatividade.

O tempo e espaço escolar são planejados de modo a evitar fragmentação,

sequenciando as ações sistematicamente, para o processo de ensino-aprendizagem

buscando na dialética a superação de entraves, evitando a exclusão, a evasão e a

reprovação. Através do trabalho coletivo e da gestão democrática procura-se discutir,

analisar, estudar novas formas de se ter o domínio do processo pedagógico organizado onde

o professor deverá ser o mediador, dando condições aos alunos para se apropriarem do

saber sistematizado em todas as disciplinas.

Nesse sentido o corpo docente tem o encargo de dar aos alunos a oportunidade de

aprender e de se desenvolverem, buscando novos processos de ensino e aprendizagem,

levando em conta que existem causas externas à própria escola e que dificultam as

condições psicológicas, físicas e biológicas para esses alunos, causando fracassos; por isso

a educação escolar precisa ter uma dimensão social e qualidade para que seu desempenho

tenha real significação, como processo humanizador realizado pelos educadores juntamente

com a família.

O reconhecimento do potencial dos alunos é focado através do desenvolvimento da

aprendizagem, com apoio nas dificuldades por eles enfrentadas através de debates, onde o

coletivo pode analisar e diagnosticar para buscar soluções.

O tempo escolar é planejado desde horários de entrada e saída dos alunos e

professores sem interferir assim com as programações extraclasses de cada semestre que

são feitas em reuniões buscando articular o conhecimento a fim de priorizar o foco nos

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conteúdos curriculares, no trabalho de qualidade em sala de aula, com os alunos

aprendendo, buscando as informações e apropriando-se de conhecimentos de todas as

disciplinas da matriz curricular.

Podemos dizer que o processo de decisões dentro do Colégio tem sido marcado por

debates, onde todos têm a liberdade de expor ideias e pelo consenso organizar ações em

conformidade com o coletivo, sendo estas registradas no início de cada bimestre no caderno

dos alunos como as datas de provas, reuniões para entregas de boletins, conselhos de

classe entre outras ações praticadas no cotidiano da escola.

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3. MARCO CONCEITUAL

O homem é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido,

mas é também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e

como dele é possível participar.

Para Paulo Freire, o homem é um ser inacabado, ou seja, o homem não é somente

um ser em desenvolvimento psicológico, mas um ser concreto em relação com o real.

Caracteriza-se pela construção de sua individualidade através de sua relação com o outro e

de sua experiência no mundo, sendo que se diferencia dos demais animais por produzir sua

própria existência por meio do trabalho.

Dessa forma o homem é transformador da realidade, da vida e do mundo. E é a

escola o espaço onde o homem reconhece e compreende a diversidade linguística e cultural,

oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive. É papel desta escola formar homens críticos

e transformadores inserindo-os na sociedade como participantes ativos e não limitados às

suas comunidades locais, mas capazes de interagir a sua cultura com a do outro.

O trabalho pedagógico se instaura a partir do momento em que seus agentes

planejam suas ações para acesso e socialização dos saberes sistematizados, ao

conhecimento elaborado e à cultura erudita. A perspectiva que se aponta na educação é a

construção histórica da natureza humana que não é dada às pessoas, mas construída por

elas sobre a base da natureza biofísica.

O trabalho da educação escolar é priorizar o essencial aos alunos, identificando os

elementos culturais que precisam ser conhecidos por eles, para que não desvalorizem o

saber produzido e acumulado historicamente como forma de conhecimento, mas aprimorem

seus saberes e tornarem-se mais humanos. Organizando-se o trabalho pedagógico com os

meios necessários para que, cada aluno possa aprender progressivamente na sua

singularidade, sendo respeitadas a pluralidade cultural presente na escola e a diversidade,

também com uma flexibilização no currículo, para que desta forma a cultura letrada seja

acessível a todos os alunos pela aprendizagem da leitura, da escrita, linguagem dos

números, ciências naturais e sociais. Esse currículo deve ser composto de conteúdos

fundamentais que atendam às necessidades que a sociedade atual impõe aos alunos,

resguardando assim a democratização da educação, que tem na escola sua base.

O conhecimento é a razão do trabalho da escola e com finalidade de educar no âmbito

global, os desafios educacionais contemporâneos completam e ensino formal, que visa fazer

de nossos educandos cidadãos. Dessa forma, trabalhamos a educação ambiental, a

prevenção ao uso indevido de drogas, relações étnico-raciais, sexualidade e a violência na

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escola, diretamente no plano de trabalho docente e extra curricularmente em projetos

específicos trabalhados por todos os professores. As atividades são organizadas no

planejamento do início do ano letivo e replanejadas no meio do ano onde são acrescentados

outros temas que sejam relevantes, assim ficam definidas as práticas pedagógicas e cada

professor responsabiliza-se por organizar um tema e este é trabalhado coletivamente.

O currículo retrata a identidade da escola, impulsionando o movimento dialético de (re)

criação de um conhecimento escolar para a sociedade. A Lei de Diretrizes de Bases da

Educação (LDB), de 1996, orienta para um currículo de base nacional comum para o ensino

fundamental e médio. As disposições sobre currículo estão em três artigos da LDB. Numa

primeira referência, mais geral, quando trata da Organização da Educação Nacional, define-

se a competência da União para ‘estabelecer em colaboração com os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, as diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o

ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar

formação básica comum’. Finalmente, as diretrizes curriculares estaduais que deverão

orientar os conteúdos da educação básica, que envolvem valores, direitos e deveres e

orientação para o trabalho, deve também atender as atuais exigências de domínio das

tecnologias de informação. Essas diretrizes trazem em si a realidade escolar e proporciona

traçar estratégias que visam garantir a apropriação do conhecimento pelos alunos através do

trabalho do professor.

A educação sistematizada utiliza diversas tecnologias educacionais de acordo com

cada período histórico. Entendendo que tecnologia é o resultado da fusão entre ciência e

técnica, dentro de um conjunto de procedimentos que objetivam facilitar os processos ensino-

aprendizagem, conclui-se que um dos grandes desafios do mundo contemporâneo consiste

em adaptar a educação à tecnologia moderna e aos atuais meios eletrônicos de

comunicação, isto porque, nos dias de hoje, num mundo globalizado, novas tecnologias

devem fazer parte da sala de aula.

Avaliar é mais que aplicar um teste, uma prova ou fazer uma observação; o essencial

não é saber se o aluno merece esta ou aquela nota, mas fazer da avaliação um instrumento

auxiliar da aprendizagem, e para isso é necessário que o coletivo da escola assuma o

princípio de zelar pela aprendizagem estabelecendo metas de qualidade de

ensino/aprendizagem como critérios para a avaliação. Critérios estes que podem contemplar

todos os conteúdos que foram trabalhados, priorizando aqueles que são fundamentais e

devem ser relevantes para se considerar que o aluno desenvolveu, de modo a poder

continuar aprendendo, sem que seu aproveitamento seja comprometido. Esses critérios são

retomados com o coletivo escolar nos planejamentos que acontecem no início e no meio do

ano letivo, onde podem ser realimentados sempre que necessário, servindo para encaminhar

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a programação e as atividades de ensino e aprendizagem, priorizando a realidade de cada

classe, buscando sempre uma meta de qualidade e o respeito a individualidade.

No contexto escolar, precisa-se através da reflexão crítica e coletiva, buscar subsídios

para projetar novas práticas avaliativas que apontem perspectivas, procurando soluções para

as contradições que foram percebidas, para atuar na sua transformação. Esta reflexão sobre

a prática avaliativa deve ser feita em três dimensões, ou seja, através de questionamentos

como, por exemplo: onde estamos? Para onde queremos ir? O que fazer? Tudo isso após

análise detalhada da prática pedagógica e das concepções de ensino e avaliação, e mais

ainda sobre os significados das avaliações no atual contexto pedagógico/metodológico, para

saber quais as reais possibilidades de mudança.

Partindo do princípio de que o problema da avaliação não pode ser compreendido em

si, isto é, sem vínculos com as concepções de educação, sociedade, ensino e aprendizagem,

torna-se fundamental ampliar o conceito de avaliação escolar. O processo avaliativo envolve

muito mais do que pensar em novas formas de avaliação, em novos instrumentos de

verificação da aprendizagem do aluno ou em alteração dos conteúdos escolares, das provas

ou dos formatos de exercícios. O que se busca é um novo posicionamento diante do

conhecimento produzido no decorrer do processo de ensino e aprendizagem, de modo a

ajudar o aluno a aprender mais e o professor a ensinar mais.

Esse sucesso é uma construção e depende da participação de toda equipe escolar,

que deverá definir a maneira de promover a aprendizagem contínua dos alunos, discutindo e

implementando, sempre que necessário, formas de avaliação não apenas para cumprir

exigências legais, mas pensando na necessidade de se obter um diagnóstico tanto da

atuação do professor, quanto do desempenho dos alunos, reforçando os pontos fortes e

corrigindo os rumos, quando necessário.

As contribuições de Vygotsky alertam sobre a importância de interferências

mediadoras significativas dos professores para que os alunos tenham melhores

oportunidades de desenvolvimento intelectual e moral. De posse desse conceito, o professor

acredita no crescimento intelectual de seus alunos, dando-lhes oportunidades diferenciadas,

de modo que passem a fazer sozinhos, aquilo que antes só faziam com a ajuda do professor;

visto que não é o processo de aprendizagem que deve se adaptar ao de ensino, mas o

processo de ensino que deve se adaptar ao de aprendizagem, dialogando entre si.

Cabe ao professor organizar situações de aprendizagem através de atividades

planejadas, propostas e dirigidas e dependendo do tipo de conteúdo a ser trabalhado e dos

objetivos didáticos que orientam a atividade proposta, o professor deve criar boas situações

para orientá-lo estabelecendo metas. É fundamental, porém que todos os professores

tenham compromissos efetivos com o ensino/aprendizagem, não medindo esforços para

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equacionar problemas de aprendizagem e tomar decisões em função do que se propõe a

fazer para que os alunos possam apropriar-se dos conteúdos.

É necessário que os professores desenvolvam dois tipos de ação pedagógica; o

planejamento da situação de aprendizagem e a intervenção propriamente dita no processo

que está acontecendo. No primeiro caso, o professor tenta criar condições ideais, oferecer as

informações, montar propostas de trabalho de tal forma que o aluno possa pôr em prática o

que sabe, arriscando-se a avançar e compreender além do que já sabia. No segundo caso,

diante de uma situação proposta, o aluno, os grupos ou a classe realizam atividades e o

professor participa, desenvolvendo vários papéis, mantendo em suas mãos o pulso da

atividade e o olhar atento, para fazer o tempo todo, as correções de rotina necessárias, com

muito jeito, pois muitas vezes é preciso mudar as estratégias para alcançar seu objetivo.

Segundo Gasparin “O processo ensino-aprendizagem, nesse caso, está em função das

questões levantadas na prática social e retomadas de forma mais profunda e sistematizada

pelo conteúdo curricular. De acordo com essa proposta teórico-metodológica, as grandes

questões sociais precedem a seleção dos conteúdos”.

O ensino e aprendizagem são duas faces de um mesmo processo, e ao final dele só

existem duas alternativas: o aluno aprendeu, ou não aprendeu. Porém, se o aprendizado é

visto como a apropriação que o aluno tem de fazer dos seus conhecimentos é preciso

respeitar o conhecimento prévio do aluno.

Considerando que a avaliação da aprendizagem é também a avaliação do trabalho do

professor, avaliar a aprendizagem do aluno é também avaliar a intervenção do professor.

Sendo assim a necessidade de avaliar não se restringe unicamente para verificar se a

maioria da classe alcançou os objetivos propostos, mas também para que o professor através

do desenvolvimento de uma atitude dialeticamente crítica sobre o mundo repense sua

prática pedagógica.

Entende-se que a recuperação de estudos é mais do que uma estrutura da escola,

deve significar uma postura do educador no sentido de garantir a aprendizagem por parte de

todos os alunos, especialmente daqueles que têm maior dificuldade em determinados

momentos e em determinados conteúdos. Daí a importância da recuperação concomitante,

aquela que se dá no ato mesmo de ensinar, a partir das dificuldades, da percepção das

necessidades dos alunos. Esta deve ser vista como uma prática mediadora com a intenção

de subsidiar, provocar e promover a evolução do aluno em todas as áreas do seu

desenvolvimento, devendo ser analisada e ajustada às suas reais necessidades e assim

direcionadas ao futuro, pois não se trata de repetir explicações ou trabalhos, mas de

organizar experiências educativas que desafiem o estudante a avançar no do conhecimento.

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A recuperação de estudos, no sentido de avaliação tem por objetivo dar suporte e criar

condições para obtenção de uma melhor compreensão e apreensão dos conteúdos

estudados. Porém o grande equívoco das escolas está em conceber recuperação como

repetição e não como evolução natural no processo de aprendizagem.

O professor deve propor atividades coletivas como agentes desafiadores à superação

das dificuldades dos colegas, como trabalhos em parceria, pequenos grupos, entre outras

atividades instigantes e interativas, pressupondo uma relação diferenciada de saber entre

seus alunos ,procurando orientá-los na solução de dúvidas e a melhor forma de fazê-lo é no

cotidiano da sala de aula, contando com a cooperação de toda a turma.

A LDB, no seu artigo 24, do capítulo II, que trata da organização dos níveis

Fundamental e Médio, no inciso V, estipula que a verificação do rendimento escolar deve:

ser contínua, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos

e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

permitir a aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

possibilitar avanço nos cursos e nas séries, mediante verificação do

aprendizado;

aproveitar estudos concluídos com êxito;

fornecer, obrigatoriamente, estudos de recuperação de preferência paralelos ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas

instituições de ensino em seu regimento.

Deve-se combater o fracasso escolar ,o barateamento da educação e para isso os

professores devem verificar constantemente os avanços e dificuldades de seus alunos,

oferecendo-lhes suporte sempre que problemas surjam, pois só assim garante-se o sucesso

da aprendizagem e, portanto a permanência do aluno na escola.

Para que se torne realidade é importante que a aprendizagem seja significativa. É

necessário que os alunos tomem consciência de que: a aprendizagem envolve erros, que

errando também se aprende, que a avaliação é de verificação para saber se a aprendizagem

ocorreu. As dificuldades sempre aparecem e é por isso que a escola precisa fornecer estudos

de recuperação da aprendizagem para que todos tenham sucesso. Sendo assim, a avaliação

deve assumir papel mais abrangente e não ter um caráter seletivo e competitivo, mas

valorizar as experiências múltiplas tendo sempre em vista o desenvolvimento do aluno como

um todo.

Sendo a função social da escola, contribuir para a formação de cidadãos críticos,

conscientes e atuantes, a SEED propicia a formação continuada dos professores e

funcionários, esta acontece efetivamente no início de cada semestre, onde há a discussão de

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textos, das práticas pedagógicas e a reformulação das mesmas, para que aconteçam

avanços efetivos na aprendizagem. Acontecem também no decorrer do ano letivo, reuniões

pedagógicas pré-agendas no calendário escolar como meio de rever a prática pedagógica e

como momento efetivo de estudo. Com o apoio do CRTE é disponibilizado aos professores

na hora-atividade momentos de estudos sobre o uso de tecnologia em sala de aula e

construção de materiais audiovisuais que auxiliam a prática pedagógica docente, através de

novas abordagens tanto para os conteúdos trabalhados como para tornar a prática avaliativa

um instrumento auxiliar da aprendizagem. A avaliação torna-se uma atividade mediante a

qual se obtém informações sobre a situação real da aprendizagem e que levará o professor a

adotar/tomar uma série de decisões referentes ao que deve ou não ser mudado no seu

método/processo avaliativo, utilizando as informações obtidas como instrumento de reflexão

sobre a prática e o procedimento de avaliação, pois os significados que o professor constrói

vão muito além do que instrumentos possam captar, por mais diversificados que sejam.

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4. MARCO OPERACIONAL

4.1. PLANO DE AÇÃO

4.1.1. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

Propostas e

Ações

Estratégias

FuncionaisResponsáveis

Organização e

controle

1-Integração

família/escola

Participação efetiva em

reuniões, grupos de

estudos, projetos,

oficinas.

Equipe Pedagógica e

APMF.Equipe pedagógica

2- Reunião de

entrega de boletins

Conversa individual e

coletiva com os pais

sobre o rendimento

escolar dos filhos

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

Equipe pedagógica

3- Projeto de

leitura

Estimular a leitura todos

os meses do ano

Todos os professores,

em especial

professores de Língua

Portuguesa

Equipe Pedagógica e

Professores

4-Seminários

interdisciplinares

Promover a

participação dos

professores, pais e

alunos.

Direção, Equipe

Pedagógica e possíveis

palestrantes,

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores.

5- Feira de

Ciências

Definir tema e organizar

interdisciplinarmente

Professores, pais,

alunos e Equipe

Pedagógica

Professores e Equipe

Pedagógica.

6- Viva a escola Arte Professoras de ArteProfessor, Diretor,

Pedagogo e NRE7- Biblioteca Horário não definido Secretária Direção8- Garota e Garoto

MR e festa do

estudante.

Dar continuidade APMF

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

9- Semana Cultural Dar continuidadeDireção e Equipe

Pedagógica.

Direção, Equipe

Pedagógica e

Professores

10- Festival de

xadrezDar continuidade Prof. de Ed. Física. Prof. de Ed. Física.

11- Olimpíadas Dar continuidade Prof. de Ed. Física e

Eq. Pedagógica.

Prof. de Ed. Física,

Equipe Pedagógica e

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professores.12- Valentine’s

Day/Thanksgiving

Day

Dar continuidade Prof. de Língua Inglesa Prof. de Ling. Inglesa

e Eq. Pedagógica

13- Viagens

CulturaisDar continuidade

Prof. de Geografia,

Ciências

Prof. de Geografia,

Ciências.14- Arrecadação

de alimentosDar continuidade

Toda comunidade

escolar

Direção e Equipe

Pedagógica

4.1.2. PLANO DE AÇÂO DO DIRETOR

OBJETIVOS GERAIS

- Priorizar ações que desenvolvam o potencial de cada indivíduo, dando oportunidade

através de métodos que possibilitem uma educação igual para todos, entendendo que

a razão de ser da escola é oferecer um ensino de qualidade;

- Trabalhar democraticamente interagindo com a comunidade escolar - que

compreende – Direção, professores, funcionários, alunos e pais – visando descobrir

formas mais adequadas para atingir a participação e responsabilidade de cada um;

- Realizar trabalhos em equipe, com competência, enfrentando os desafios diários na

escola, com qualidade, mobilizando a participação dos alunos pelo comprometimento

de seus professores, dando oportunidade para que os mesmos aprendam o tempo

todo desenvolvendo seu potencial;

- Desenvolver a arte-educação e integração da comunidade escolar, transformando

práticas de ensino e promovendo o exercício da cidadania;

- Incentivar o voluntariado educativo, pois além de ser uma atividade que permite

melhorar a qualidade da educação e transformar a escola em ambiente de

convivência solidária, proporciona uma formação escolar com responsabilidade e

compromissos sociais.

AÇÕES

- Trabalhar através de um planejamento anual (previsão de calendário de provas,

eventos, projetos, jogos, cursos, etc);

- Incentivar o uso da biblioteca e sua atualização;

- Incentivar o uso do laboratório de informática dinamizando a sua utilização;

- Incentivar o uso do laboratório de Física, Química, Biologia e Ciências, possibilitando

a realização de aulas práticas destas disciplinas;

- Investir em material esportivo para que os professores possam ampliar as atividades;

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- Dar continuidade aos trabalhos junto com a APMF e o Conselho Escolar, pois esta

parceria é fundamental para o bom funcionamento da escola;

- Proporcionar condições adequadas e valorizar o trabalho dos funcionários (serviços

gerais, secretaria e cantineiras);

- Conscientizar os alunos quanto a utilização adequada dos materiais escolares e do

prédio valorizando o ambiente escolar;

- Trazer a família para o convívio escolar (presença e apoio nas atividades da escola e

acompanhamento de seus filhos);

- Dar continuidade ao projeto de viagens educativas;

- Dar continuidade ao trabalho de conscientização para que os pais contribuam com a

APMF;

- Apoiar atividades artísticas e culturais com iniciativa dos alunos;

- Continuar com as comemorações das datas importantes (Dia do estudante, do

Professor, das Mães, dos Pais, da Criança, da Secretária, das Serventes, Páscoa,

Semana da Pátria, etc) envolvendo toda a comunidade escolar;

- Incentivar atividades esportivas e culturais, feiras de mostra de trabalhos, exposições,

etc;

- Realizar palestras com profissionais;

- Incentivar a participação dos alunos em maratonas educacionais.

Em especial ao Professor:

- Valorizar o corpo docente do colégio, estimulando e apoiando seus projetos;

- Resgatar o convívio diário, confiança, etc, (parceria do professor);

- Respeitar sua individualidade e valorização como professor e pessoa;

- Valorizar sua importância na vida do aluno, tratamento digno;

- Fazer reuniões pedagógicas bimestrais para podermos discutir sobre as ações na

escola;

- Incentivar sua participação nas mudanças e decisões do colégio;

- Fazer uso dos recursos que a escola tem e fazer novas parcerias;

- Apoiar quando necessário, suas atividades (incentivo aos planos e projetos dos

professores) e tomada de decisões;

- Estimular a participação de todos para mudanças de atitudes na escola ao que se

refere à melhoria da disciplina dos alunos buscando juntos novas alternativas

(conscientização de que as decisões são formas de proteção);

- Possibilitar a participação em cursos e palestras (informação);

- Dar apoio ao professor, sempre que necessário, chamando pais e também poder

contar com a equipe pedagógica (serviço do professor pedagogo é fundamental);

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- Repassar aos professores e funcionários as informações que lhe são pertinentes.

4.1.3. PLANO DE AÇÃO – EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica deste estabelecimento de Ensino buscará durante o ano letivo:

- Realizar planejamento conjunto para que a interdisciplinaridade seja concretizada,

tornando-se uma prática constante em todos os segmentos do Colégio;

- Organizar atividades de formação constante para os educadores do colégio a fim de

que possam preencher os requisitos estabelecidos no Marco Operacional, na hora-

atividade e nas reuniões pedagógicas;

- Oportunizar a participação e a formação integral do educando, preparando-o

efetivamente para o cumprimento de seu papel sócio-cultural;

- Divulgar e orientar os alunos quanto à filosofia do Colégio e o Regimento Escolar;

- Tomar decisões conjuntas, tendo pelo menos um representante de cada segmento da

comunidade escolar;

- Fazer acontecer sistematicamente o Conselho de Classe;

- Promover reuniões de pais, palestras, comemorações sociais ao longo do ano letivo;

- Mediar à formação do educador para que esta seja uma prática constante, abordando

temas sobre as relações interpessoais nos encontros de formação;

- Priorizar a formação integral do aluno para que esta seja prioridade na elaboração de

conteúdos específicos e condizentes com as diferentes faixas etárias, interesses e

realidades dos alunos, permitindo a troca de experiências;

- Orientar a seleção dos conteúdos baseados na realidade local;

- Divulgar os eventos culturais e sociais para toda a comunidade escolar;

- Orientar a realização dos planejamentos que envolvam áreas e conteúdos afins;

- Promover a integração escola família através de reuniões de pais e mestres;

- Prestar atendimento pedagógico a pais e alunos.

4.1.4. PLANO DE AÇÃO – CORPO DOCENTE

O corpo docente deste estabelecimento de ensino, coletivamente, buscará durante o

período letivo:

- Considerar o aluno como alvo principal no processo ensino aprendizagem, estando

este, sempre em primeiro plano no espaço educacional;

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- Elaborar juntamente com a Equipe Pedagógica o Projeto Político Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

- Participar da escolha de materiais e livros didáticos;

- Promover e participar de reuniões, cursos de capacitação e outros eventos, visando

uma formação continuada;

- Elaborar planos de recuperação paralela para os alunos que não atingiram resultados

satisfatórios;

- Assegurar o respeito aos alunos em suas diversidades (cultural, social, étnica),

visando um diálogo entre os diferentes no âmbito escolar.

- Considerar as datas de entrega de documentos solicitados pelo estabelecimento ao

NRE;

- Desenvolver projetos efetivos da escola, bem como outros que se fizerem necessários

no decorrer do ano letivo;

4.1.5. PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

O funcionário pode implementar o PPP expondo o seu ponto de vista de acordo com sua

visão direcionada à sua função. Pois assim poderemos ter uma visão geral da situação de

todos os setores da escola.

JUSTIFICATIVA

Os funcionários da escola a partir das reflexões e discussões realizadas para

implementação do Projeto Político Pedagógico sentem necessidade de se situarem e

exporem suas idéias, pois são todos educadores. O que vem legitimar esta importância dos

agentes educacionais I e II no processo educativo está contido na Lei 123/08, pois através

dela os direitos de tais agentes estão garantidos.

OBJETIVO GERAL

- Valorizar o trabalho do funcionário, visto que são agentes educacionais I e II.

- Ressaltar a importância da comunicação interativa que ultrapassa os limites da sala de

aula e coloca os agentes como atuantes nas ações pedagógicas.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Cursos de aperfeiçoamento para todas as funções.

- Manter os funcionários sempre atualizados em relação a todos os eventos, para

possíveis esclarecimentos a pais e alunos.

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- Estipular horário de término dos eventos para não prejudicar os funcionários que

dependem de ônibus e bonde.

- Os eventos são de interesse de todos, ficando cada qual responsável pelo seu

setor, do começo (montagem) ao fim (limpeza).

- Incluir no quadro de ações atuais e propostas a atuação dos funcionários nos

eventos promovidos pela escola.

AVALIAÇÃO

Os objetivos de resultados serão avaliados sistematicamente sendo registrados os

problemas detectados junto a Coordenação Pedagógica e Direção.

4.6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PARA 2010

ATIVIDADES

MESES

Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Integração família/escola X X X X X X X X X X XReunião de pais/entrega

boletinsX X X X

Projeto de Leitura X X X X X X X X X X XFestival de xadrez XValentine’s e

Day/ Thanksgiving DayX X

Festa do Estudante - Garoto X

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e Garota CEMR Semana cultural XOlimpíadas do CEMR XFeira de Ciências XFormatura XViagens Culturais X XArrecadação alimentos -

doação X

Observações: 1 - O Colégio participará de outros projetos, concursos, maratonas que no decorrer do ano aparecerem oriundos de diversas fontes: SEED, NRE, outras instituições. 2 - Serão desenvolvidas atividades em todas as disciplinas sobre os temas: sexualidade, cultura afro, cultura da paz, prevenção às drogas.

4.7. INSTÂNCIAS COLEGIADAS

O processo de decisões dentro do Colégio tem sido marcado por debates, onde todos

têm a liberdade de expor idéias e pelo consenso organizar ações padronizadas desde a

listagem de conteúdos, por disciplina sendo registrada no início de cada bimestre no caderno

dos alunos até datas de provas, reuniões para entregas de boletins, conselho de classes

entre outras ações praticadas pelo coletivo da escola.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva e fiscal que

promoverá a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores

da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade de seu funcionamento. Este é

constituído pelo princípio de representatividade, abrangendo toda a comunidade escolar,

cujos representantes neles têm vez e voto, sendo eleitos de acordo com o estatuto.

A APMF é a instituição auxiliar do Estabelecimento de Ensino, eleita em assembléia,

com organização e funcionamento definidos em estatuto próprio. Esta tem por objetivo geral

colaborar na assistência ao educando, no aprimoramento do ensino, na integração família -

escola – comunidade e melhoria e conservação do Estabelecimento de Ensino. Passa a ter

caráter arrecadador de taxas, (contribuição voluntária) junto à população para garantir a

manutenção da escola diante da insuficiência de recursos que lhe endereçam os poderes

públicos.

O Conselho Escolar e APMF são órgãos que estão ao lado da direção acompanhando

o desenvolvimento da proposta curricular, subsidiando as decisões necessárias.

O Conselho de Classe é um momento de discussão coletiva e de articulação de ações

e encaminhamentos visando reavaliar não somente a aprendizagem do aluno, como também

toda a organização do trabalho pedagógico. Portanto, cabe discutir em conselho de classe

não a aprovação ou reprovação do aluno como se fosse resultado de um processo educativo

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fragmentado. Anteriormente ao conselho de classe bimestral é realizado o Pré-conselho de

classe participativo com os alunos de cada turma, juntamente com o professor representante

e ou pedagogo com o objetivo de uma auto-avaliação de suas dificuldades e progressos.

O Conselho de Classe reúne-se ao final de cada bimestre ou em sessão

extraordinária se solicitado. É formado por professores do colégio e presidido pelo diretor,

equipe pedagógica e secretária. Suas decisões são soberanas e obedecem a rigorosidade da

lei, onde seus componentes buscando uma ação concreta agem da seguinte maneira:

- A auto – avaliação do professor;

- Análise diagnóstica da turma;

- Análise dos casos mais relevantes da turma;

- Discussão de soluções possíveis para os problemas apontados.

O Grêmio Estudantil tem por objetivo representar o corpo discente; defender os interesses

individuais e coletivos dos alunos do colégio incentivando a cultura literária, artística e

desportiva de seus membros, promover a cooperação entre administradores, funcionários,

professores e alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos; realizar

intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições , assim

como a filiação às entidades gerais UME S (União Municipal dos Estudantes Secundaristas),

UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES (União Brasileira dos

Estudantes Secundaristas); lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito

de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

4.8. ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

O estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescido à

carga horária regular e obrigatória.

De acordo com a lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, em seu artigo 1º, estágio se

define como: “Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido num ambiente

de trabalho que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

freqüentando o ensino regular em instituição superior, de educação profissional, de ensino

médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental na modalidade

profissional da educação de educação de jovens e adultos”.

4.9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Este projeto será reavaliado no início de cada ano letivo para aperfeiçoar e melhorar os

processos escolares tendo em vista garantir a aprendizagem dos alunos.

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Todos avanços serão comentados e as fragilidades analisadas visando melhorar a

organização do trabalho pedagógico e a gestão da escola.

Desta forma com acompanhamento sistemático, as ações propostas no marco

operacional sempre serão discutidas e avaliadas pela direção, equipe pedagógica,

professores, funcionários e instâncias colegiadas.

5. REFERENCIAS

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3ed rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006.

PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução critica. 15ed. São Paulo: Cortez, 2008.

_________, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. 3ed. São Paulo: Atica, 2005.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Critica: primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, 1995.

SEED/PR. Inclusão e diversidade: reflexões para a construção do Projeto Político Pedagógico. Curitiba/PR: SEED/DEEIN, 2005.

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__________, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba/PR: SEED, 2009.

__________, Cadernos Temáticos: Desafios Educacionais Contemporâneos. Curitiba/PR: SEED, 2008.

VEIGA. Ilma Passos (org). Projeto Político-Pedgaogico da Escola: uma construção possível. 20 ed. Campinas/SP: Papirus, 1995.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

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