projeto polÍtico pedagÓgico · grau - 1ª a 8ª série, passou a ser ministrado neste...
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Colégio Estadual Sagrada Família – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
RUA XV DE NOVEMBRO, 1775 - C.P. 669 - FONE/FAX (41) 3292-1071 – E-MAIL: [email protected] Site: http://www.clgsagradafamilia.seed.pr.gov.br - CEP: 83.601-030 – CENTRO - CAMPO LARGO – PARANÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
CAMPO LARGO
2017
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SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ................................................ 04
1.1 ............................................................................................................................. L
ocalização e dependência administrativa ....................................................... 04
1.2 ............................................................................................................................. A
spectos históricos da instituição ..................................................................... 06
1.3 ............................................................................................................................. C
aracterização do atendimento na instituição e quantidade de estudantes .. 07
1.4 Estrutura física e espaços pedagógicos ........................................................ 07
1.5 Recursos humanos ........................................................................................... 08
1.6 ............................................................................................................................. In
stâncias Colegiadas ........................................................................................... 12
1.7 Objetivos Gerais ................................................................................................ 12
2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO - MARCO SITUACIONAL ......... 13
2.1 Perfil da comunidade escolar ........................................................................... 13
2.2. Gestão Escolar ................................................................................................. 15
2.3 Ensino-Aprendizagem....................................................................................... 17
2.4 Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação
Especial .................................................................................................................... 20
2.5 Articulação entre as etapas de ensino ............................................................ 22
2.6 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais
da educação ............................................................................................................. 22
2.7 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis ........ 23
2.8 Formação Continuada dos Profissionais da Educação ................................ 24
2.9 Acompanhamento e Realização da Hora-Atividade ....................................... 24
3. Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das
turmas ..................................................................................................................... 25
3.1 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos),
abandono/evasão e relação idade/ano .................................................................. 27
3.2 Relação entre profissionais da educação e discentes................................... 35
III FUNDAMENTOS TEÓRICOS - MARCO CONCEITUAL ...................................... 35
IV PLANEJAMENTO – MARCO OPERACIONAL .................................................. 48
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4.1 PROCESSO DE AVALIAÇÃO ............................................................................ 48
4.2 PROCESSOS DE PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, REVALIDAÇÃO,
ADAPTAÇÃO, APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E REGIME DE PROGRESSÃO
.................................................................................................................................. 51
4.3. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL ...................... 51
4.4 .............................................................................................................................
AÇÕES DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS ........................................................ 52
4.5 CALENDÁRIO ESCOLAR .................................................................................. 54
4.6 PROGRAMAS E PROJETOS ............................................................................. 54
4.7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................... 59
4.8 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 61
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Colégio Estadual Sagrada Família – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional
RUA XV DE NOVEMBRO, 1775 – Caixa Postal. 669 - FONE/FAX (41) 3292-1071 – E-MAIL: [email protected] Site: http://www.clgsagradafamilia.seed.pr.gov.br - CEP: 83.601-030 – CENTRO - CAMPO LARGO – PARANÁ
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
1.4 Localização e dependência administrativa
Instituição de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL SAGRADA FAMÍLIA – ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
Código da Instituição: Endereço: Rua XV de Novembro, 1775 – Centro
Município: Campo Largo – PR
NRE: Área Metropolitana Sul
Código do NRE: 03
Código do INEP: 41125134
Dependência Administrativa: ( x ) Estadual ( ) Municipal ( ) Conveniada ( ) Privada
Localização: ( x ) urbana ( ) rural
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Oferta de Ensino:
( ) Educação Infantil
( ) Ensino Fundamental Anos Iniciais
( x ) Ensino Fundamental Anos Finais
( x ) Ensino Médio
( ) Educação Profissional Integrada de Nível Técnico
(x) Educação Profissional Subseqüente de Nível Técnico
( ) Educação Profissional Integrada a EJA – PROEJA
( ) Educação de Jovens e Adultos
( ) Educação Especial
(x) Formação de Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal
( ) Especificidade (se houver): ( )quilombola ( ) Indígena
( ) do campo ( ) itinerante ( ) ilhas
Dependência Administrativa: ( x ) Estadual ( ) Municipal ( ) Conveniada ( ) Privada
Localização: ( x ) urbana ( ) rural
Oferta de Ensino:
( ) Educação Infantil
( ) Ensino Fundamental Anos Iniciais
( x ) Ensino Fundamental Anos Finais
( x ) Ensino Médio
( ) Educação Profissional Integrada de Nível Técnico
( x ) Educação Profissional Subseqüente de Nível Técnico
( ) Educação Profissional Integrada a EJA – PROEJA
( ) Educação de Jovens e Adultos
( ) Educação Especial
( x ) Formação de Docente da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, em Nível Médio, na modalidade Normal
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( ) Especificidade (se houver): ( )quilombola ( ) Indígena
( ) do campo ( ) itinerante ( ) ilhas
Ato de autorização da instituição: Resolução nº 4501/78, D.O.E. 09/01/78
Ato de Reconhecimento da instituição: Resolução nº 2141/82, D.O.E. 31/08/1982
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná / Secretaria de Estado da
Educação
1.2 Aspectos históricos da instituição
A fundação do Colégio Estadual Sagrada Família – Ensino Fundamental,
Médio e Normal, deu-se em 15 de janeiro de 1925, com o nome de Instituto Santa
Terezinha. Com o aumento da clientela escolar, foi lançada a ideia da criação de um
ginásio, o qual se concretizou em 1947, sendo o Ginásio Sagrada Família
reconhecido pela Portaria n.º 1077 de dezembro de 1951, do Ministério da Educação
e Saúde.
Em 1956 foi criada pelo Decreto n.º 543 a Escola Normal, instalada em 02 de
janeiro de 1957, que passou a chamar-se Escola Normal Estadual “Padre José de
Anchieta”.
Para possibilitar um espaço às práticas pedagógicas das estagiárias da
Escola Normal, o Instituto Santa Terezinha passou a chamar-se Escola de Aplicação
Padre José de Anchieta, em 1958, pelo Decreto n.º 14.728.
Devido às dificuldades financeiras enfrentadas na época pelas famílias dos
alunos e com o objetivo de oferecer maiores oportunidades educacionais para a
comunidade, foi o Colégio estadualizado pela Lei 3585, de 28 de fevereiro de 1958.
Com a implantação da reforma, em 1973 pela Lei 5692/71 o ensino de 1º
Grau - 1ª a 8ª série, passou a ser ministrado neste Estabelecimento de Ensino e de
acordo com o Decreto n.º 2481, de 29/10/76, passou a denominar-se Escola
Sagrada Família-Ensino de 1º Grau.
O Estabelecimento foi autorizado a funcionar pelo Decreto n.º 4501, de 03 de
janeiro de 1978 e o Reconhecimento do Estabelecimento foi efetuado pela
Resolução n.º 2141/82, de 10/08/82, com a denominação Colégio Estadual Sagrada
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Família-Ensino de 1º e 2º Graus.
Pela Resolução 3120, de 11/09/98 que oficializou a adequação na nomenclatura dos estabelecimentos de Educação Básica, recebeu a seguinte denominação: Colégio Estadual Sagrada Família – Ensino Fundamental e Médio.
Atualmente o Colégio atende a comunidade com o objetivo de oferecer um
ensino que possibilite a apropriação do conhecimento, a compreensão do real em
suas contradições, chegando ao conhecimento mais elaborado para que o aluno
atue responsavelmente na realidade em que vive, transformando-a e realizando-se
como ser pessoal e social.
1.3 Caracterização do atendimento na instituição e quantidade de estudantes
ANO/SÉRIE TURNO TURMA QUANTITATIVO DE
ESTUDANTES TOTAL DE ALUNOS
6º Tarde 6 31 185
7º Tarde 5 36 177
8º Manhã 6 34 199
9º Manhã 4 36 143
1ª Tarde 5 35 171
2ª Manhã 5 34 168
3ª Manhã 5 33 161
1ªFD Tarde 2 41 81
2ªFD Tarde 2 67 34
3ªFD Tarde 2 64 32
4ª FD Manhã 1 37 37
1.4 Estrutura física e espaços pedagógicos
O Colégio Estadual Sagrada Família, dispõe de uma área de 4.347,92 m2,
divididos nos seguintes ambientes: biblioteca com um espaço físico de 178,15 m2,
Laboratório de Química e Física com área de 83,25m2, Laboratório de Ciências com
área de 55,80m2, Laboratório de Enfermagem com área de 36,22m2, dois
laboratórios de informática, com toda a infra-estrutura necessária, computadores, ar
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condicionado, equipamentos e mobiliários, 24 salas de aula, 1 Sala de Direção
localizada no primeiro pavimento, não é compartilhada com a Direção Auxiliar,
possui mobiliários e infra-estrutura adequada para o desenvolvimento da função, 1
sala da direção auxiliar localizada no segundo pavimento, onde centralizam-se as
turmas do Ensino Médio e do Curso de Formação de Docentes, 04 salas para a
Equipe Pedagógica, com ambientes distribuídas entre os blocos do Ensino
Fundamental, Médio e Educação Profissional, 01 sala de atendimento aos pais e
comunidade em geral, 01 Secretaria com área de 116,15m2, com uma excelente
infra-estrutura, 08 banheiros femininos e 09 banheiros masculinos para professores,
distribuídos nos blocos, 01 cozinha composta por 06 ambientes amplos e arejados,
01 quadra poliesportiva coberta e uma descoberta.
Dispomos de uma área coberta de 1012m2, 01 Sala dos Professores, com
área com 140m2, 01 auditório com área de 340m2, para uma capacidade de público
para 300 pessoas, 03 salas de Educação Física,01 sala de estágio utilizada pelos
alunos do Curso de Formação de Docentes para a realização da Prática de
Formação (Estágio Supervisionado) obrigatório do curso, 01 Sala de Apoio, utilizada
pelos alunos do 6º Ano que freqüentem em contra-turno nas disciplinas de
Matemática e Língua Portuguesa, 02 Salas de Recursos, 01 Multifuncional e 01
para Altas Habilidades, 01 Laboratório de Matemática e 01 Sala de Coordenação
para o Curso de Formação de Docentes.
1.5 Recursos humanos
Por recursos humanos entendem-se todas as pessoas que trabalham na
escola (equipe gestora, corpo docente e demais funcionários), havendo a
necessidade de nomear a todos, indicar, nome, função, vínculo e formação.
NOME FUNÇÃO VÍNCULO FORMAÇÃO
Lucia Staron Diretora QPM Pedagogia
Tereza Przepiura Diretora Auxiliar
QPM Pedagogia
Mônica Helena Vieira Diretora Auxiliar
QPM Pedagogia
Marlene Buwai Lucif Secretária QFEB Processos Gerenciais
Camila Ap. Prade Conte Pedagoga QPM Pedagogia
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Celina Marques de Oliveira Pedagoga QPM Pedagogia
Claudete do Rocio Lunardon Pedagoga QPM Pedagogia
Glaci Maria da Silva Sarnecki Pedagoga QPM Pedagogia
Marcia do Rocio Zanetti
Merchiori
Coord. Curso e Estágio
QPM Pedagogia
Michelle Weinert Cordeiro Pedagoga QPM Pedagogia
Nilzete T.M. Mosele Pedagoga QPM Pedagogia
Norma da Piedade L. Augusto Pedagoga QPM Pedagogia
Sirlei Pacheco Leal Pedagoga QPM Pedagogia
Márcia Maria Girola Pedagoga QPM Pedagogia
Ademilson Leandro Gato Professor QPM Geografia
Adriano Portugal Caneparo Professor QPM Educação Física
Alisson Tessarolo de Almeida Professor Intérprete
REPR Letras/Libras
Ana Domingues da Silva Almeida Professora QPM História
Andressa D.G. Psheidt Professora QPM Educação Física
Anelise Sant’Ana Professora QPM Ciências Biológicas
Ângela Maria Fernandes Professora QPM Letras
Any Mari Silva da Silveira Professora QPM Pedagogia
Avanir Mastey Professor QPM Filosofia / História
Carla Ceschin Ramos Professora QPM Matemática
Caroline Gonçalves Ferreira Professora QPM Música
Celina Marques de Oliveira Professora QPM Pedagogia
Cirlei José Ribeiro Professora QPM Ciências / Matemática
Claudia Maria Bathke Professora QPM Letras Port./Espanhol
Cláudia Rosa Benatto Bernardo Professora QPM Educação Artística
Crissula Elisabete Vlachakis Professora REPR Filosofia
Daniela Tatiane Leandro Professora QPM Artes
Daniele Simone Rorbacker
Pessôa
Professora QPM Educação Física
Denise Eurich Colatusso Professora QPM História
Eduardo Antonio Ramos Silva Professor QPM Sociologia
Edson Luiz Parchen Professor REPR História
Elaine Ferreira Machado Professora QPM Ciências Biológicas
Eliana Lopes Ferreira Professora QPM Física
Eliandra F. Bini Jaskiw Professora QPM Ciências Biológicas
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Eliane Terezinha Dalavale Professora QPM Ciências / Biologia
Eliseu de Souza Brito Professor QPM Geografia
Emanueli de Fátima Andrade Professora QPM Letras Port./Espanhol
Estela Cavassin Paes Professora QPM Pedagogia
Fernando Fontana Professor REPR História
Felipe Augusto dos Santos
Poletto
Professor REPR Cursando Física
Felipe Ianesko Professor REPR Química
Glaci Maria da Silva Sarnecki Professora QPM Pedagogia
Gracieli Dummer Professora QPM História
Irenilson Lubacheski Professor QPM História
Joeci Stoco Ukan Professora REPR Pedagogia
João Estanislau Lucif Professor QPM Ciências / Matemática
José Carlos Batista da Silva Professor QPM Filosofia/História/Pedagogia
Loni T. Reginatto D. Palma Professora QPM Ciências/ Matem./Biologia
Loriane Maria Guerchewski Professora QPM Matemática
Luciana Maria Gonçalves Xavier Professora QPM Pedagogia
Luciane Ap. Guerchewski
Muchenski
Professora QPM Matemática
Luciane Ap. Soares dos Santos Professora QPM Pedagogia
Lucimara Cirilo Skrepetz Professora QPM Letras Port./Inglês
Lucimara Salete Guerchewski Professora QPM Letras Português
Márcia Aparecida Pavelski Rupel Professora QPM Geografia
Márcia Cristina de Assis Cabral Professora QPM Letras Port./Inglês
Márcia Cristina Nascimento
Miotto
Professora QPM Química
Márcia Cruzara Professora QPM Letras Port./Espanhol
Marcia Maria Girola Professora QPM Pedagogia
Marcos Roberto Barbosa Professor QPM História
Maria Izabel Malinowski Professora QPM Ciências Sociais
Maria Helena Biscouto Professora QPM Educação Física
Michelle Weinert Cordeiro Professora QPM Pedagogia
Michelle Santos Professora QPM Física
Mônica Aguiar Ferreira Professora QPM Letras
Newson Leal Fernandes Professor QPM Química
Nidélcia Martins Garcia Professora QPM Letras Port./Espanhol
Reni Terezinha Stocco de Professora QPM Pedagogia /
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França História
Roseli de Fátima Fila F. Kosinski Professora QPM Letras Port./Espanhol
Sandra Regina Zanella Professora QPM Letras / libras- cursando
Sandra Mara B. Carvalho
Fernandes
Professora QPM Letras Port. /Inglês
Selma Gorete de Oliveira Professora QPM Artes Visuais
Shirlei da Fátima da Silva Professora QPM Geografia
Silmara de Fátima Boarão Spack Professora QPM Geografia
Simone Maria Boarão Wilceki Professora QPM Matemática
Sueli Terezinha Ferreira Professora QPM Letras Port./Espanhol
Taise Daniela P. Campos
Gonçalves
Professora QPM Matemática
Thais Juliane Ferreira Professora QPM Letras Port./Inglês
Valdecir Retcio Professor REPR História
Vera Lucia da Silveira Professora QPM História
Viviane Aparecida Firgst Taborda Professora QPM Pedagogia
Angela Pedroso da Silva Ag. Educ. II QBEB Superior
Ariele Lorena Ferreira do
Nascimento
Ag. Educ. II REPR Superior
Ivanildo de Lima Pinto Ag. Educ. II QFEB Superior (cursando)
Joice de Souza Simões Ag. Educ. II QFEB Superior
Karina Siqueira Ferreira Moraes Ag. Educ. II QFEB Superior
Leandro da Luz Ag. Educ. II QFEB Ensino Médio
Nizete Portela dos Santos Ag. Educ. II QFEB Superior
Paula Cristina Fialkoski Ag. Educ. II QFEB Superior
Rosana Berton Ag. Educ. II QFEB Superior
Adriele Maria Cunico Busch Ag. Educ. I QFEB Ensino Médio
Albirani Batista Ferreira Ag. Educ. I READ Ensino Médio
Alexandrina Rodrigues Coração Ag. Educ. I READ Ensino Médio
Angelita Vedam Ferreira Ag. Educ. I READ Ensino Fundamental
Ana Maria R. Mello de Jesus Ag. Educ. I QFEB Ensino Médio
Daniele Cristina Ramos de
Freitas
Ag. Educ. I READ Ensino Médio
Edi Maria Gonçalves Xavier Ag. Educ. I QFEB Superior
Elisabete da Piedade Diniz
Cunico
Ag. Educ. I QFEB Ensino Médio
Maria Luiza Soares dos Santos Ag. Educ. I READ Ensino Médio
Maria Carine Dombroski Ag. Educ. I READ Ensino Médio
Matilde Batista Popovicz Ag. Educ. I QFEB Ensino Médio
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Rosa da Silva Camargo Ag. Educ. I QFEB Ensino Médio
Rosa Maria Peplow Ag. Educ. I QFEB Ensino Médio
Rosi Dalva dos Santos Roscoche Ag. Educ. I QFEB Ensino Médio
Sandra Aparecida Vidal Ag. Educ. I READ Ensino Fundamental
Tarcísio Eduardo Zanlorenzi Ag. Educ. I QFEB Ensino Médio
Vilma Maria Conceição Borges Ag. Educ. I QFEB Ensino Médio
1.6 Instâncias Colegiadas
As instâncias colegiadas são os espaços de representação dos segmentos da
escola: discentes, docentes, pais e comunidade. É pela utilização desses espaços,
fruto da conquista da própria comunidade, que a gestão democrática ganha força e
pode transformar a realidade escolar.
Consideramos de suma importância estes espaços de participação, o Colégio
Estadual Sagrada Família tem constituída as seguintes Instâncias: o Conselho
Escolar, Conselho de Classe, APMF –Associação de Pais, Mestres e Funcionários e
Grêmio Estudantil. Cada colegiado tem espaços de participação bem definidos nos
documentos que o regularizam e tem participação efetiva nas decisões, juntamente
com a gestão.
1.7 Objetivos Gerais
O Colégio Estadual Sagrada Família-Ensino Fundamental, Médio e Normal,
tem por finalidade, atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental (6º
ao 9º ano) e Ensino Médio e Normal, observadas em cada caso, a legislação e as
normas especificamente aplicáveis e também:
Propor uma prática educativa, política e social onde o educando, considerado
um sujeito histórico, possa construir conhecimentos para conquista da cidadania;
Oportunizar a todos os segmentos da escola a discussão e vivência da
gestão democrática enquanto categoria política capaz de ressignificar a participação
e a autonomia;
Primar pela qualidade de ensino através de discussões sistemáticas, cursos
de aperfeiçoamento e capacitação em serviço do corpo docente, garantia da
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universalidade e gratuidade do ensino, democratização das relações, respeito pela
diversidade cultural e compromisso ético e político no processo de construção do
conhecimento e emancipação da cidadania.
O Colégio Estadual Sagrada Família-Ensino Fundamental, Médio e Normal
oferece aos seus alunos, serviços educacionais com base nos seguintes princípios,
emanados das Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, Lei 9394/96:
a) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola ;
b) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
c) pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
d) respeito á liberdade e apreço à tolerância;
e) coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
f) gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
g) valorização do profissional da educação escolar;
h) gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
i) garantia de padrão de qualidade;
j) valorização da experiência extra-escolar;
k) vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO - MARCO SITUACIONAL 2.1 Perfil da comunidade escolar
No Colégio Estadual Sagrada Família há 1452 alunos matriculados em 2017,
sendo 703 no Ensino Fundamental, 500 no Ensino Médio e 249 no curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental Normal, distribuídos nos turnos manhã e tarde. As informações que
possibilitaram traçar este perfil foram obtidas por meio de pesquisa aplicada aos
alunos e suas famílias, sendo que esta revela as seguintes informações:
Do total de alunos, observa-se a predominância numérica do sexo feminino e
a faixa etária entre 10 e 15 anos.
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O Colégio está localizado no centro da cidade, mas a grande maioria dos
alunos mora nos mais diversos bairros e localidades do município, dependendo de
transporte escolar gratuito e particular.
Algumas características dos alunos e suas famílias merecem destaque:
A situação predominante é de famílias compostas de 4 a 5 pessoas, sendo
que os pais são casados, têm uma renda familiar entre 3 a 5 salários mínimos,
moram em casa própria, praticam uma religião, havendo um maior número de
católicos seguidos de evangélicos.
O grau de escolaridade dos pais, na maioria, é o Ensino Fundamental, alguns
cursaram o Ensino Médio e é muito pequena a parcela que tem o Ensino Superior e
Pós-Graduação. Com relação às mães também predomina o Ensino Fundamental,
mas eleva-se o número das que cursaram o Ensino Médio, o Ensino Superior e Pós
Graduação.
Os pais trabalham em indústrias, empresas, comércio e serviço público da
cidade e da região, sendo grande também o número de autônomos. As profissões
mais citadas são: motorista, vendedor, comerciante, operador de máquina,
mecânico, eletricista, operário, pedreiro, ajudante de produção, técnico em
informática, professor e funcionário público.
A grande maioria das mães é do lar, e as outras profissões apontadas são:
vendedora, diarista, operadora de produção, auxiliar de escritório, comerciante,
funcionária pública e professora.
Quanto aos aspectos educacionais observa-se que a grande maioria dos
alunos diz que gosta de estudar, justificando que por meio do estudo é possível
“conseguir um bom emprego e um futuro melhor”, além de se “obter mais
conhecimentos”.
O que os alunos mais apreciam e valorizam no CESF é a qualidade da
educação e do ensino ofertados, a estrutura física, a competência da direção, a
qualificação dos professores, a organização, a disciplina e principalmente a
segurança proporcionada dentro e no entorno do colégio.
A maioria afirma realizar suas lições de casa e ter um horário de estudo,
mesmo que este seja mínimo. Aqueles que relatam apresentar dificuldades nos
estudos apontam a dificuldade de atenção e concentração, o nervosismo durante as
provas, o problema de não conseguir lembrar o que estudou e não entender os
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conteúdos difíceis.
Praticamente a metade dos alunos diz que lê: livros, revistas e jornais. A
grande maioria assiste pelo menos quatro horas de televisão diariamente, sendo
novelas, filmes e noticiários os preferidos.
No final de semana os programas favoritos são: passear com pais e amigos,
assistir televisão, jogar vídeo game, ir à igreja, festas, brincar com amigos e praticar
esportes.
Durante a semana, os alunos, além do compromisso escolar, têm outras
atividades, a grande maioria vai à catequese e em menor número fazem curso de
línguas, escolinha de futebol ou outro esporte.
Grande parte dos alunos tem computador em casa, mas destes nem todos
têm impressora e acesso à Internet.
Muitos alunos do Ensino Médio participam de estágios e atuam no serviço
público, em escritórios e no comércio.
Também temos, em menor número, os alunos que provêm de famílias com
dificuldades, os que moram só com a mãe, só com o pai ou com avós ou parentes e
que vivem com o mínimo essencial; os que provêm de famílias que culturalmente
não valorizam os estudos e a escola; os que não têm motivação para estudar; os
que têm dificuldade de aprendizagem, os que são indisciplinados ou apresentam
outros problemas que afetam o ambiente de sala de aula e processo ensino-
aprendizagem.
2.2. Gestão Escolar
O prédio onde funciona o Colégio Estadual Sagrada Família pertence à
Congregação das Irmãs da Sagrada Família, e é dirigido por uma religiosa indicada
pela própria Congregação, conforme estabelecido em convênio com a SEED, por
isso não realiza eleições para diretores.
A diretora cumpre e faz cumprir a legislação em vigor fazendo valer os direitos
referentes ao Regimento Interno, Projeto Político Pedagógico, Conselho Escolar,
APMF, etc., bem como, administra o patrimônio escolar, gerencia a aplicação de
recursos financeiros e faz a prestação de contas. Cabe a diretora priorizar a
qualidade da educação e favorecer a criação de um ambiente saudável para todos
que compõem a comunidade escolar.
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É de sua responsabilidade a gestão, a orientação e o direcionamento para
que o estabelecimento funcione coletivamente em uma linha comum de ação.
A direção auxiliar assessora a diretora na operacionalização das atividades
que asseguram o bom andamento do Colégio, auxilia na manutenção da disciplina,
acompanha as atividades das equipes de apoio administrativo e pedagógico, informa
sobre situações que exijam deliberação superior, auxilia na execução de propostas
orçamentárias, cumpre e faz cumprir o Regimento Escolar.
Fazem parte da gestão escolar também: A) Instâncias Colegiadas:
As instâncias colegiadas são organizações compostas por representantes da
comunidade escolar e local. Elas têm por finalidade fazer funcionar a gestão
democrática no ensino público, ou seja, fazer com que seja pensado e decidido
coletivamente as propostas de caráter educacional.
Estas são órgãos em que há representações diversas e as decisões são
tomadas por esse coletivo, com o aproveitamento de experiências diferenciadas. O
termo colegiado diz respeito à igual autoridade das pessoas que, reunidas, decidem.
No órgão colegiado inexiste a decisão de somente um membro.
São instâncias colegiadas: o Conselho de Classe, a APMF, o Conselho
Escolar e o Grêmio Estudantil.
B) Equipamentos Físicos e Pedagógicos:
A estrutura física das escolas é um ponto importante de investimento das
verbas que subsidiam e influenciam não apenas em ganhos da capacidade cognitiva
e motora, mas também de socialização dos alunos, tendo em vista que uma infra-
estrutura inteligente contribui para estimular o convívio social e de lazer entre eles.
“O espaço da escola é mais do que quatro paredes. É clima, espírito de trabalho,
produção de aprendizagem, relações sociais de formação de pessoas. O espaço
tem que gerar ideias, sentimentos, movimentos no sentido da busca do
conhecimento. Tem que despertar interesse em aprender, além de ser alegre,
aprazível e confortável”, afirma a pesquisadora Ana Maria Botelho de Lima.
A biblioteca é um espaço pedagógico democrático com acervo bibliográfico à
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disposição de toda a comunidade escolar, em regulamento específico, elaborado
pela equipe pedagógica e aprovado pelo Conselho Escolar, no qual consta sua
organização e funcionamento. A biblioteca estará sob a responsabilidade do
funcionário, indicado pela direção, o qual tem suas atribuições especificadas na
Seção VIII, Capítulo I, Título II, deste Regimento Escolar.
O laboratório de Química, Física e Biologia e Enfermagem é um espaço
pedagógico para uso dos professores e alunos, com Regulamento próprio, aprovado
pelo Conselho Escolar, que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos
trabalhados nas disciplinas.
O profissional responsável pelo laboratório de Química, Física e Biologia e
Enfermagem tem relatadas suas atribuições específicas descritas no Regimento
Escolar.
O laboratório de Informática é um espaço pedagógico para uso dos
professores e alunos, com Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Escolar,
que tem por finalidade auxiliar a compreensão de conteúdos trabalhados nas
diferentes disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional, como
uma alternativa metodológica diferenciada.
O laboratório de Informática é de responsabilidade do funcionário, indicado
pela direção, com domínio básico da ferramenta, e suas atribuições estão
especificadas no Regimento Escolar.
Investir na infra-estrutura escolar, portanto, é garantir que você vai oferecer ao
aluno amplas possibilidades de ter um ensino de qualidade durante seu período
escolar. A estrutura física do Colégio Estadual Sagrada Família está sendo
melhorada, com reforma das salas, tornando-as mais amplas e arejadas e com
equipamentos de multimídia instalados para atender com mais qualidade as
necessidades dos educandos.
2.3 Ensino-Aprendizagem
É um processo contínuo que acontece por meio da mediação do professor,
efetiva-se quando o sujeito apropria-se de conhecimentos que possibilitem a
compreensão do meio em que vivem. O conhecimento é, portanto, fruto de uma
relação entre o sujeito, professor mediador e o conteúdo/objeto do conhecimento.
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A) Plano de Trabalho Docente
O Plano de Trabalho Docente é amparado legalmente pela Lei 9394/96, art.
13, inciso II, este documento é elaborado pelo professor com a intenção de
organizar o processo de ensino-aprendizagem. O mesmo está em consonância com
o PPP e com a legislação vigente para a Educação Nacional. É no PTD que se
registra o planejamento, a execução e o resultado. Neste sentido, é a sistematização
das decisões tomadas pelo professor da nossa instituição.
B) Avaliação
É parte do processo ensino-aprendizagem é realizada como forma de
acompanhamento da aprendizagem e subsídio para a tomada de decisão em
relação aos procedimentos que podem levar a avanços no processo de ensino.
C) Conselho de Classe
É o momento em que professores, equipe pedagógica e direção se reúnem
para discutir, avaliar as ações educacionais e indicar alternativas que busquem
garantir a efetivação do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.
As discussões e tomadas de decisões devem estar respaldadas em critérios
qualitativos como: os avanços obtidos pelo estudante na aprendizagem, o trabalho
realizado pelo professor para que o estudante melhore a aprendizagem, a
metodologia de trabalho utilizada pelo professor, o desempenho do aluno em todas
as disciplinas, o acompanhamento do aluno no ano seguinte, as situações de
inclusão, as questões estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados
pelos docentes e outros.
D) Registros da Prática Pedagógica
Na prática pedagógica, o Colégio busca, por meio de projetos inovadores, o
desenvolvimento e a efetivação da aprendizagem, a melhoria da auto-estima e do
rendimento do aluno, de forma a viabilizar a execução do Projeto Político
Pedagógico.
19
Há uma preocupação constante da equipe pedagógica no acompanhamento
dos resultados do ensino-aprendizagem, assim como o empenho de toda a equipe
na busca da excelência no fazer pedagógico envolvendo a formação, o carisma, a
responsabilidade, a educação, a prática, a disponibilidade, o compromisso e o
respeito com o próximo.
O Colégio também possui um arquivo atualizado e moderno, contendo
documentos de alunos e funcionários, em um sistema informatizado além de
relatórios, atas e outros dados relevantes para o serviço escolar.
Uma das linhas de ação do trabalho pedagógico implica em ampliar os
horizontes históricos, políticos e culturais em que se encontram as instituições
educativas, objetivando alcançar a cada dia mais autonomia e defendendo que a
comunidade escolar tenha um grau de independência e liberdade para coletivamente
pensar, discutir, planejar, construir e executar seu Projeto Político Pedagógico,
entendendo que neste está contido o projeto de educação que a escola e a
comunidade almejam, bem como estabelecer os processos de participação no dia-a-
dia da escola.
O Trabalho pedagógico é dividido entre os pedagogos que atuam no Colégio,
de modo que o trabalho seja realizado com mais qualidade, a equipe pedagógica se
divide com profissionais que realizam o trabalho com pais e alunos e o trabalho com
os professores.
As pedagogas que realizam o trabalho com alunos e pais, possuem registros
específicos de acompanhamento para cada aluno, sempre mantendo contato direto
com os pais, para um melhor aproveitamento do ensino-aprendizagem.
As pedagogas que trabalham com os professores, orientam e mediam o
planejamento, bem como seu arquivamento, os registros de classe e acompanham a
hora-atividade, por meio de encontros mensais de estudo sobre temas relevantes á
prática pedagógica, organizados por grupos de professores, durante a hora-
atividade.
A avaliação é somativa e estabelece o conceito final com base em tudo o que
se realizou durante o processo e ocorre no final de cada trimestre.
A nota do trimestre resulta da somatória dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na
sequência e ordenação dos conteúdos. São utilizados vários instrumentos de
20
aferição como: atividades diversificadas, pesquisas individuais ou em grupos,
projetos, testes e a prova trimestral que tem o valor de 2,5 (dois vírgula cinco)
pontos. É vedado, portanto, uma única oportunidade de aferição. A nota zero só
poderá ser atribuída ao aluno que tenha frequência nula no período.
As expectativas de aprendizagem definidas e acompanhadas pelo coletivo
escolar respaldam as discussões e tomadas de decisões no acompanhamento da
aprendizagem.
Ao propor a recuperação considera-se que os alunos possuem a capacidade
de aprender – princípio da educabilidade – e o que os diferencia é o ritmo de
aprendizagem. O acompanhamento realizado em sala de aula é a expressão do
compromisso com a aprendizagem de todos.
A proposta pedagógica parte do pressuposto de que o conhecimento não se
dá de uma vez, mas por aproximações sucessivas e num processo de interação com
o objeto do conhecimento e com outros sujeitos. Assim aquele aluno que
eventualmente não aprendeu numa primeira abordagem, pode fazê-lo em um novo
momento, oportunizado pelo professor, que organizará nova situação de apropriação
do conhecimento, partindo das necessidades do aluno.
A recuperação do conteúdo tem a intenção de garantir à aprendizagem dos
conteúdos essenciais e consequentemente a nota, pois trata-se de acompanhar o
aluno no processo de aprendizagem, respeitando seu ritmo e suas experiências de
vida, adequando os conteúdos e métodos ao seu desenvolvimento.
Aos alunos do 6º ano é oportunizado atendimento, no contra turno, em Sala
de Apoio à Aprendizagem, com o objetivo de superar as dificuldades nos conteúdos
básicos de Língua Portuguesa e Matemática, conforme legislação própria
(Resolução nº 208/04 – SEED).
2.4 Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação
Especial
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, a
Educação Especial é uma modalidade de ensino transversal, que perpassa todas as
etapas e demais modalidades da Educação Básica. Os sistemas de ensino devem
matricular todos os estudantes com deficiências (deficiência intelectual, deficiência
física neuromotora, deficiência visual, surdocegueira e surdez), transtornos globais
21
do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, cabendo às escolas a
organização para o atendimento educacional especializado, garantindo as condições
para uma educação de qualidade para todos, considerando suas necessidades
pedagógicas específicas, pautando-se em princípios éticos, políticos e estéticos. Os
sistemas e as escolas devem proporcionar condições para que o professor da classe
comum consiga explorar e estimular as potencialidades de todos os estudantes,
adotando uma pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva.
Política Nacional de Educação Especial (BRASIL,2008) destaca que o
Atendimento Educacional Especializado - AEE é um serviço que deve estar previsto
no Projeto Político-Pedagógico da escola, descrevendo a ampla atuação da
Educação Especial nas escolas regulares, como: orientação da organização de
redes de apoio, formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o
desenvolvimento de práticas colaborativas.
A inclusão escolar não é um processo rápido e automático, mas um desafio a
ser enfrentado com responsabilidade por toda a comunidade escolar que deve
sentir-se comprometida facilitando assim, a inclusão dos alunos portadores de
necessidades especiais.
Atualmente o colégio atende alunos portadores de:
- perda auditiva severa em ambos os ouvidos;
- portadores de patologia visual em ambos os olhos;
- alunos que apresentam distúrbios funcionais específicos que envolvem TDAH
(Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade); TOD (Transtorno Opositor
Desafiador); TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo); DPA (Déficit do
Processamento Auditivo); dislexia; disgrafia; discalculia, etc.
Aos alunos de 6º ano é oferecido atendimento na Sala de Apoio, que visa a
superação das dificuldades de aprendizagem dos anos iniciais nas áreas de Língua
Portuguesa e Matemática com metodologia pautada na ludicidade, proporcionando a
formação de conceitos fundamentais para a apropriação dos conteúdos do Ensino
Fundamental.
Para os alunos do 6º ao 9º ano com necessidades educacionais especiais, há
atendimento complementar através da Sala de Recursos, que é um serviço de apoio
pedagógico especializado, no qual o professor realiza a complementação curricular,
usando procedimentos e materiais específicos.
22
As atividades nesta sala seguem uma dinâmica de trabalho condizente com
as dificuldades e necessidades dos alunos que são atendidos em pequenos grupos,
por uma professora especializada, em horário contrário ao frequentado na classe
regular.
2.5 Articulação entre as etapas de ensino
O Ensino Fundamental é dividido entre duas etapas com organizações
distintas, porém a continuidade no processo educativo dos estudantes deve ser
objeto de atenção e ações de acolhimento pessoal e intelectual. Assim, a forma
como a escola faz a transição do 5º para o 6º ano pode determinar o sucesso ou o
insucesso do ensino-aprendizagem nesse início de etapa.
Estabelecer a articulação entre os anos iniciais e anos finais do Ensino
Fundamental exige comprometimento, dedicação e persistência dos responsáveis
pelas duas etapas. Os alunos esperam ser acolhidos e respeitados, por todas as
pessoas da escola dos anos finais. Para facilitar o processo de articulação no interior
do Ensino Fundamental, os professores do 6º ano e os professores pedagogos do
Colégio, analisam a necessidade das escolas e planejam ações que facilitam a
adaptação dos alunos no novo ambiente escolar, tendo em vista que a maior
demanda de alunos inseridos no 6º ano já são alunos da mesma Instituição, mas da
Rede Pública Municipal. Da mesma forma para o Ensino Médio, a articulação
acontece entre professores e pedagogos destas duas modalidades.
2.6 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais
da educação
A organização do trabalho pedagógico passa pela integração entre os
envolvidos na dinâmica escolar na perspectiva de que tudo na escola é educativo e
em função de objetivos comuns. É essencial ter momentos e formas de diálogo a
equipe escolar, em que canais de integração possam ser estabelecidos ou
fortalecidos coletivamente e se reflitam na prática diária com um clima de trabalho
propício à satisfação das expectativas de toda a comunidade escolar, permeado por
democracia, solidariedade, respeito à diversidade, combate à discriminação, clareza
quanto a direitos e deveres.
23
É importante que estes profissionais estejam bem intencionados e focados
em suas funções, para facilitar as relações internas e externas ao espaço escolar. É
necessário que haja diálogo, cordialidade e adaptação.
Nestas relações é fundamental que todos compreendam sua função em
busca de novas metodologias, pesquisas e práticas funcionais e todo o suporte
necessário ao desenvolvimento e promoção de um aprendizado real.
A educação é uma parceria, a consciência de que sozinhos jamais obtermos
sucesso em sua propagação deve fazer parte de todos os seus atores. Somos
membros do grande show que é aprender para ensinar e ensinar-nos
constantemente a aprender. Na educação somos muitos: comunidade civil, pessoal
de apoio, vigilante, professores, direção escolar e tantos outros. Porém esses tantos
atores formam apenas um, um organismo formado a partir da dependência de todos
esses órgãos, um ser gigante habitando esse imenso planeta e impondo-se a outras
potências globais.
2.7 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis
É uma relação que requer a visibilidade e transparência da participação tanto
da escola quanto dos pais ou responsáveis no processo de educação de qualidade.
Segundo o Estatuto da Criança e Adolescente ”É direito dos pais ou responsáveis
ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais” (cap. IV, parágrafo único). Cabe à escola organizar momentos e
formas para essa articulação, preferencialmente envolvendo também as instâncias
colegiadas.
A participação dos pais no cotidiano escolar dos filhos é um fator determinante
para o desempenho do aluno na escola, tornando a família a instituição importante
no processo ensino-aprendizagem. Bhering e Siraj-Blatchford (1999) destacam que
a participação de pais na escola não só colabora com o processo escolar, como
também na melhoria do ambiente familiar, provocando uma melhor compreensão do
processo de crescimento e aprimoramento das reações.
Para o Colégio estadual Sagrada Família, a parceria entre família e escola é
essencial para o crescimento da pessoa, pois essas duas instituições são
responsáveis por preparar o indivíduo para atuar na sociedade. Desta maneira, esse
24
item apresentar-se sobre a participação dos pais no cotidiano escolar.
2.8 Formação Continuada dos Profissionais da Educação
A escola é o lugar de aprendizagens compartilhadas e colaborativas entre
todos os seus integrantes. Os adolescentes precisam de orientações, estímulos,
vivências de cooperação, responsabilidade e de cidadania o que os torna cada vez
mais humanos, solidários e autônomos.
Para que ela cumpra essa função, todos os que dela fazem parte – direção,
equipe pedagógica, professores e agentes educacionais – exercem papéis
essenciais.
Isso só acontece se houver a preocupação com o aperfeiçoamento constante,
sendo por isso justificada a formação continuada de todos os profissionais que
atuam na escola, e acontece através de grupos de estudos, discussões, troca de
experiências, leituras durante a hora-atividade, nas reuniões pedagógicas e nos
seminários, cursos, palestras, oferecidos pela Secretaria de Estado da Educação,
NRE e pelo Colégio Estadual Sagrada Família.
Características dos programas de formação permanente:
- formação dirigida de acordo com a demanda concreta e contextualizada;
- valorização da tarefa de formação permanente como instrumento básico para
assegurar o desenvolvimento profissional;
- relevância de autogestão da formação continuada e estimulação de iniciativas
pessoais de estudo e trabalho.
Na efetivação do processo ensino e aprendizagem, a escola necessita de
constante atualização dos seus profissionais, inseridos num processo de formação
continuada, bem como, de interação e ação dialógica entre os professores.
Participação em formações específicas, que fazem parte do calendário anual
da SEED como Semanas Pedagógicas, Formação em Ação, Equipe Multidisciplinar
e GTR.
2.9 Acompanhamento e Realização da Hora-Atividade
25
A Hora-Atividade constitui-se no tempo reservado ao professor para estudos,
planejamento, avaliações e participação em formação continuada, devendo ser
cumprida na instituição de ensino onde o professor esteja suprido em horário normal
das aulas a ele atribuídas. A hora-atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos
professores, conforme preconiza a Instrução Nº 001/2015 – SUED/SEED.
Diante disso, o Colégio Estadual Sagrada Família organiza a hora-atividade
dos professores da seguinte maneira:
Hora-atividade concentrada, quando possível para troca de experiências com
seus pares, espaço para realização de tarefas pedagógicas, inerentes a sua
função, quais sejam: plano de trabalho docente, correções, preparação de
material didático, atendimento aos pais, etc.
Uma hora-atividade mensal é destinada para que os professores realizem
estudo e discussão de textos, reflexões sobre conteúdos diversos, estudos e
elaboração do Projeto Político Pedagógico, da Proposta Pedagógica
Curricular, do Plano de Trabalho Docente, etc. A proposta de estudo visa
atender necessidades dos professores e dos educandos, a equipe
pedagógica faz as intervenções e a mediação deste momento.
3. Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das
turmas
A escola real é um espaço de regras, de normas pré-estabelecidas a serem
cumpridas por alunos, funcionários e professores. Isto porque a educação é uma
atividade social cuja relação formal exige uma hierarquia pedagógica, uma ação
recíproca de ajuda ao ato formativo, educativo.
O Colégio estadual Sagrada Família funciona nos períodos da manhã, com
turmas de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, 2º e 3º anos do Ensino Médio e 4º
ano do Curso de Formação de Docentes, Turmas de Estágio, Salas de Apoio, Sala
de Recurso e Altas habilidades. No período da tarde com turmas de 6º e 7º anos do
Ensino Fundamental, 1º ano do Ensino Médio, 1º, 2º e 3º anos do Curso de
Formação de docentes, Sala de Recursos e Altas habilidades e no período da com
os projetos de contraturno. Divide as turmas no período da manhã em dois horários
de recreio, o primeiro sendo as 9h e 10 min para as turmas de Ensino Médio e o
26
segundo as 10h e 05 min para as turmas de Ensino fundamental e no período da
tarde, sendo o primeiro as 14h40 para as turmas de Ensino Médio e as 15h30 para
as turmas de Ensino Fundamental.
A biblioteca funciona das 8h às 17h e os horários para o empréstimo de livros
é organizado pelas professoras de Língua Portuguesa e acontecem durante as
aulas. O Colégio tem horário de funcionamento no período da manhã das 7 h e 25
min às 11 h e 45 min, no período tarde, das 12 h e 55 min às 17 h e 20 min e no
período da noite – 18h às 21 h.
A) O Atendimento às Modalidades:
O Colégio Estadual Sagrada Família - Ensino Fundamental, Médio e Normal,
dentro da Educação Básica mantém o Ensino Fundamental, Ensino Médio e de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental em nível Médio na modalidade Normal, regular, turnos manhã e tarde e
Curso Técnico em Enfermagem na forma subsequente com a autorização do órgão
competente da SEED.
B) As Atividades de Ampliação de Jornada Escolar:
São atividades educativas integradas ao currículo escolar que visam ampliar
os tempos, os espaços escolares e as oportunidades de aprendizagem para o
desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e jovens que compõem as
instituições de ensino da rede pública estadual. São desenvolvidas por meio dos
seguintes programas: Núcleo de Iniciação ao Voleibol (NIV); Aulas Especializadas
de Treinamento Esportivo (AETE); Atividades de Ampliação de Jornada Permanente
e Periódica.
C) Sala de Apoio à Aprendizagem:
Esse atendimento faz parte do programa de atividades curriculares
complementares e funciona em contra turno escolar. Tem como objetivo atender às
dificuldades de aprendizagem de estudantes que frequentam os anos finais do
Ensino Fundamental, regulamentada pela Instrução 10/2014 - SUED/SEED.
27
O Colégio Estadual Sagrada Família dispõe de uma sala de apoio da
disciplina de Língua Portuguesa e uma sala da disciplina de Matemática, para
alunos do 6º ano que apresentam dificuldades de aprendizagem. Funcionam em
duas vezes por semana, com duas aulas em cada dia e atendem vinte alunos,
sendo estes dispensados e substituídos quando há superação das dificuldades. O
encaminhamento de alunos é feito pelo professor regente das referidas disciplinas
por meio de observação, avaliação e ficha própria com os conteúdos requisitos para
a série.
3.1 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos),
abandono/evasão e relação idade/ano
Os indicadores educacionais atribuem valor estatístico à qualidade do ensino,
atendo-se não somente ao desempenho dos alunos mas também ao contexto
econômico e social em que as escolas estão inseridas. O Colégio Sagrada Família
apresenta os seguintes índices do IDEB: No ano de 2011 5,7 e no ano de 2013 5,3.
A seguir estão descritos os índices de aprovação, aprovação por conselho de classe,
reprovação e evasão dos anos de 2015 e 2016.
Índices Ano letivo de 2015
CURSO: 3009 AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO
Descrição Número Percentual Soma de Matrículas
Número de Alunos Aprovados:
51 98,08
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00 73
Número de Alunos Desistentes:
1 1,92
Número de Alunos Transferidos:
2 3,70
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO: 4039 ENSINO FUND.6/9 ANO SERIE
28
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados:
686 97,17
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
8 1,17
Número de Alunos Reprovados:
17 2,41
Número de Alunos Desistentes:
3 0,42
Número de Alunos Transferidos:
24 3,29 779
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO: 9 ENSINO MEDIO
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados:
420 87,14
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
79 18,81
Número de Alunos Reprovados:
53 11,00 539
Número de Alunos Desistentes:
9 1,87
Número de Alunos Transferidos:
19 3,79
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO: 7002 ESPANHOL - BASICO
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados:
40 54,79
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
1 1,37
Número de Alunos Desistentes:
32 43,84
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00 63
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO: 592 FORMAÇÃO DE DOCENTES
Descrição Número Percentual Soma de
29
matrículas
Número de Alunos Aprovados:
32 100,00
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes:
0 0,00 63
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO: 489 FORMAÇÃO DE DOCENTES
Descrição Número Percentual Soma de Matrículas
Número de Alunos Aprovados: 197 98,01
212
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
13 6,60
Número de Alunos Reprovados:
3 1,49
Número de Alunos Desistentes: 1 0,50
Número de Alunos Transferidos:
11 5,19
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
3008 PROGRAMA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CONTRATURNO PERIODICA
Descrição Número Percentual Soma de Matrículas
Número de Alunos Aprovados: 26 100,00
28
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 0 0,00
Número de Alunos Transferidos:
2 7,14
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
3010 PROGRAMA PRECUNI-NIV
Descrição Número Percentual
Soma do número de
matricula do curso
Número de Alunos Aprovados: 154 99,35 158
Número de Alunos Aprovados 0 0,00
30
por Conselho de
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 1 0,65
Número de Alunos Transferidos:
2 1,27
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
3014 SALA DE APOIO A APREND-MAT
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados: 42 100,00
45
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 0 0,00
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
3015 SALA DE APOIO A APREND-PORT/MAT
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados: 34 94,44
36
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 2 5,56
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
Índices Ano letivo de 2016
CURSO:
3009 AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados: 51 98,08
54 Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
31
Número de Alunos Desistentes: 1 1,92
Número de Alunos Transferidos:
2 3,70
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
4039 ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE
Descrição Número Percentual Soma de Matrículas
Número de Alunos Aprovados: 686 97,17
730
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
8 1,17
Número de Alunos Reprovados:
17 2,41
Número de Alunos Desistentes: 3 0,42
Número de Alunos Transferidos:
24 3,29
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO: 9 ENSINO MEDIO
Descrição Número Percentual Soma de Matrículas
Número de Alunos Aprovados: 420 87,14
501
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
79 18,81
Número de Alunos Reprovados:
53 11,00
Número de Alunos Desistentes: 9 1,87
Número de Alunos Transferidos:
19 3,79
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO: 7002 ESPANHOL - BASICO
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados: 40 54,79
73
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
1 1,37
Número de Alunos Desistentes: 32 43,84
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO: 592 FORMAÇÃO DE DOCENTES
Descrição Número Percentual Soma de
32
matrículas
Número de Alunos Aprovados: 32 100,00
32
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 0 0,00
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
489 FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados: 205 96,24
222
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
7 3,41
Número de Alunos Reprovados:
7 3,29
Número de Alunos Desistentes: 1 0,47
Número de Alunos Transferidos:
9 4,05
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
3008 PROGRAMA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CONTRATURNO PERIODICA
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados: 15 50,00
30
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 15 50,00
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
3010 PROGRAMA PRECUNI-NIV
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados: 94 98,95
97
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 1 1,05
33
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
3014 SALA DE APOIO A APREND-MAT
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados: 76 98,70
80
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 1 1,30
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
CURSO:
3015 SALA DE APOIO A APREND-PORT
Descrição Número Percentual Soma de matrículas
Número de Alunos Aprovados: 67 97,10
70
Número de Alunos Aprovados por Conselho de
0 0,00
Número de Alunos Reprovados:
0 0,00
Número de Alunos Desistentes: 2 2,90
Número de Alunos Transferidos:
0 0,00
Número de Alunos Sem Frequência
0 0,00
A) Abandono Escolar:
A instituição de ensino tem papel fundamental no combate ao abandono
escolar, pois o aluno está diretamente vinculado a ela em seu dia a dia. A instituição
deve tomar todas as iniciativas que lhe cabem, conforme orientação do Programa de
Combate ao Abandono Escolar, visando a prevenção ao abandono e evasão, o
acesso e a permanência do aluno no sistema educacional.
O Colégio Sagrada Família busca primeiramente saber quais são os
principais motivos que levam à evasão e saber quais disciplinas ou séries mais
levam os alunos a não voltarem às aulas. Partindo deste princípio, o Colégio, por
meio da equipe diretiva, pedagógica e docente elaboram as soluções para diminuir a
34
evasão escolar e analisa as situações individuais dos alunos, buscando o melhor
encaminhamento.
B) Prevenção ao uso de Álcool e outras Drogas e Enfrentamento às Violências na instituição de ensino:
A contemporaneidade traz à sociedade uma gama de questões sociais que
se manifestam diretamente nas instituições. As violências - fenômeno social, cultural
e político - apresentam-se de forma complexa e multifacetada, nominadas num tripé
geral da violência física e a sexual. Tais facetas se manifestam em âmbito escolar e
interferem na prática pedagógica de docentes e discentes.
As substâncias psicoativas estão presentes na história da humanidade sob as
mais variadas formas de uso e abuso e, no atual contexto social, o álcool e outras
drogas, apresentam altos índices de uso e abuso. O ambiente escolar não está
imune a esta questão, portanto, o papel da educação é de prevenção primária, com
vista à proteção integral de crianças e adolescentes.
Diante dos desafios contemporâneos postos ao sistema educacional, é
imprescindível que a escola esteja preparada para tratar de temáticas que suscitam
um fazer pedagógico, os quais contemplem os temas sociais contemporâneos de
ordem ambiental, de enfrentamento às violências, de sexualidade e gênero, das
questões étnico-raciais e de uso de álcool e outras drogas. Para tanto, as Diretrizes
Curriculares do estado do Paraná orientam que os desafios educacionais “sejam
abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de forma contextualizada, articulados
com os respectivos objetos de estudo dessas disciplinas e sob o rigor de seus
referenciais teórico-conceituais” (PARANÁ, 2009, p. 28), a partir de uma prática
pedagógica que leve em consideração a dimensão científica, filosófica e artística do
conhecimento.
No Colégio Estadual Sagrada Família, trabalhamos com a prevenção
primária, ou seja, para evitar a experimentação por meio da redução de fatores de
risco e do reforço de fatores de proteção. Mas esse papel é uma tarefa cotidiana do
educador em conjunto com toda equipe da escola e entidades responsáveis.
Procuramos trabalhar dentro do contexto pedagógico, como um trabalho de reflexão
35
e de estímulo ao desenvolvimento do pensamento crítico, enfatizando que os
estudantes sejam responsáveis por suas ações, façam escolhas saudáveis e
desenvolvam o protagonismo e a autonomia. Além disso, o Colégio trabalhar
frequentemente com projetos que visem a promoção de saúde em toda a
comunidade que está inserido.
3.2 Relação entre profissionais da educação e discentes As relações humanas são importantes em qualquer setor, porém, na escola
essa é a relação é efetivadora da função da escola, pois, para a aprendizagem é
essencial querer aprender (PARO, 2006). Neste sentido o ambiente de motivação e
desafio é importante tanto para professores e funcionários, como para os
estudantes.
As normas de convívio da Instituição são regimentadas e também estão
registradas por meio do regulamento interno na agenda do aluno e professor, sendo
sempre retomadas pelos docentes, equipe pedagógica, diretiva e funcionários.
III FUNDAMENTOS TEÓRICOS - MARCO CONCEITUAL A educação, com base na educação Histórico - Crítica, permite que o
educando realize e finalize seu processo educacional de forma completa,
compreendendo o processo de ensino-aprendizagem quando relacionada com sua
realidade. O processo de compreensão do conteúdo se deve ao fato de ser refletido
na rotina do aluno, pois a partir disto, este vê a função social que tal conhecimento
traz e se efetiva na sua prática de vida.
De acordo com Freire (1996 p. 16)
Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos, sobretudo os da classes populares, chegam a ela - saberes socialmente construídos na prática comunitária - mas também, como há mais de trinta anos venho sugerindo, discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação com o ensino dos conteúdos.
Concepção de Educação
Educação é a prática social responsável pelo processo de humanização, que faz
36
do homem propriamente homem pela apropriação da cultura.
A compreensão da natureza da educação enquanto um trabalho não-material cujo produto não se separa do ato de produção nos permite situar a especificidade da educação como referida aos conhecimentos, ideias, conceitos, valores, atitudes, hábitos, símbolos sob o aspecto de elementos necessários à formação da humanidade de cada indivíduo singular, na forma de uma segunda natureza, que se produz, deliberada e intencionalmente através de relações pedagógicas historicamente determinadas que se travam entre os homens (SAVIANI, 1991, p. 29-30).
Considera-se ainda que a educação é, sim, determinada pela sociedade, mas
que essa determinação é relativa e na forma de ação recíproca – o que significa que
o determinado também reage sobre o determinante. Consequentemente, a
educação também interfere sobre a sociedade, podendo contribuir para sua própria
transformação.
A educação existe para propiciar a aquisição dos instrumentos que
possibilitem o acesso ao saber elaborado.
Historicamente a sociedade sofre modificações dentro de uma perspectiva
pedagógica, política, cultural e social.
O trabalho pedagógico deve fundamentar-se no compromisso de que a escola
deve levar seus alunos, para além do senso comum e chegar ao conhecimento mais
elaborado sobre a realidade, preparando o indivíduo para o mundo do trabalho.
Neste sentido, cabe ao professor a função de mediador, na qual deve
desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação desse
conhecimento pelos alunos. A estes cabe o esforço teórico-prático dessa
apropriação.
Sendo assim, o trabalho educativo implica através do conhecimento,
possibilitar a compreensão das contradições da sociedade, seus processos de
exclusão e exploração das relações de trabalho e instrumentalizar o sujeito para agir
de forma consciente sobre sua prática social no sentido de cumprir e fazer cumprir
seus direitos e deveres, exercendo o pleno direito à cidadania.
Entende-se como educação de qualidade aquela em que o cidadão domina
os instrumentos para participar na sociedade; sabe que faz parte de um grupo social,
respeita seus semelhantes, tem consciência da existência de estruturas sociais e se
propõe a construí-las (reconstruí-las) em conjunto com os outros. É capaz de pensar
e de vivenciar algo além de seus interesses imediatos.
37
Leontiev diz que o processo educativo implica na reprodução e apropriação
pelo menos experientes das capacidades elaboradas histórica e socialmente através
da comunicação, cujo movimento promove o desenvolvimento.
Concepção de Homem
O ser humano, em sua concepção original, segundo Saviani (1984 p. 14)
O homem não se faz homem naturalmente, ele não nasce sabendo ser homem, vale dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir, para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender o que implica o trabalho educativo. Assim, o saber que diretamente interessa à Educação é aquele que emerge como resultado do processo de aprendizagem, como resultado do trabalho educativo.
Analisando tal argumentação, observa-se que o homem transpassa por
momentos de desenvolvimento ao longo da sua existência e neste decorrer vai
apropriando-se de vastos saberes que completam o seu ser existencial, adquirindo e
se apropriando de conhecimentos que lhe ensinam a fortalecer e amadurecer seus
ideais, seus conceitos de sociedade e de ser ativo em meio a ela, podendo chegar a
possíveis contribuições de transformações positivas para seu meio social, através do
trabalho educativo.
O homem é um ser social, histórico e produtor de sua existência,
transcendência da natureza e, portanto, livre no sentido de agir intencionalmente de
modo a construir possibilidades não previstas, não naturais, optar por uma coisa ou
outra, decidir entre o que é bom e o que não é por isso seu processo de
desenvolvimento está baseado na autonomia da formação do cidadão, o que implica
em experiências que se constroem na vivência coletiva e relações interpessoais.
Tendo em vista os diferentes educandos e os condicionantes sociais que
determinam o sucesso e o fracasso escolar, cabem as instituições de ensino criar
mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos existentes, para que possa
garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no processo
educacional.
Compreender a cidadania como a participação social e política, assim como o
exercício de direitos e deveres, políticos, civis e sociais, adotando no dia a dia,
38
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito.
Concepção de Infância
Compreendermos que o período da infância e sua fase de imaginações
frequentes da realidade existem de forma a funcionar como o alicerce para adquirir o
conhecimento científico futuro nas fases posteriores de sua vida
Pode-se afirmar que no limiar do século XXI começam a surgir outros modos
de olhar e tratar a criança, através de novas concepções acerca da infância. Um dos
trabalhos mais sistematizados sobre esse pensar diferente a criança chega através
da obra de Sônia Kramer (1996), que faz um estudo sobre as concepções de
infância, e coloca a criança como sujeito social, criadora de cultura, desveladora de
contradições e com outro modo de ver a realidade. Kramer (1996) apresenta junto
com outras autoras essa concepção, tendo como referenciais Walter Benjamin, Lev
S. Vygotsky e Mikhail Bakhtin.. Convém destacar que encontro na obra dessa
autora, diretamente ligada à área da educação, um estudo elaborado acerca da ideia
de infância que serve como referencial. Para Kramer (1996):
(...) a criança é concebida na sua condição de sujeito histórico que verte e subverte a ordem e a vida social. Analiso, então a importância de uma antropologia filosófica (nos termos que dela falava Walter Benjamin), perspectiva que, efetuando uma ruptura conceitual e paradigmática, toma a infância na sua dimensão não-infantilizada, desnaturalizando-a e destacando a centralidade da linguagem no interior de uma concepção que encara as crianças como produzidas na e produtoras de cultura.
Os aspectos relacionados à concepção de infância e sobre como as crianças
eram tratadas e educadas permitem analisar e refletir melhor sobre as concepções
hoje existentes, também possibilitando uma reflexão sobre a educação e a escola
hoje.
Concepção de Adolescência
Segundo o que afirma Maurício Knobel: o adolescente vivencia “desequilíbrios
e instabilidades extremas” com expressões psicopatológicas de conduta, situação
esta que não interfere no processo evolutivo no objetivo de conquista de sua
maturidade é a continuidade da fase infantil, porém com aspectos agora mais
39
específicos da idade que refletem tanto quanto o desenvolvimento da infância. Nesta
etapa de sua vida o educando modifica seu agir e pensar referentes ao processo
educacional e seu pensamento crítico começa a se desenvolver com maior
agilidade. O adolescente compreende que esta etapa de sua vida está chegando
próxima à idade adulta e que uma linha muito fina esta sendo estabelecida a cada
dia entre uma fase e outra, sendo que a adolescência é composta de novas
descobertas e ao mesmo tempo um período de desligamento da sua infância. O
aprendizado, para o aluno, neste momento, entra em uma importância de melhoria
em uma qualificação para um estágio ou mesmo em um futuro mercado de trabalho.
O adolescente começa a perceber a real importância do estudo na sua prática de
vida, não somente na questão profissional como também na sua importância como
cidadão que adquiriu um conhecimento educacional mais aprofundado com todo o
período de estudo, conseguindo, desta forma, ser inserido na sociedade e efetivar
uma lenta mais possível transformação as desigualdades sociais.
Concepção de adulto
Para dialogarmos com Piaget, teórico consagrado mundialmente por suas
descobertas e afirmações a respeito do desenvolvimento humano, sobre tudo, em
seus aspectos cognitivos, recorremos ao livro “Seis estudos de Psicologia”, pois o
mesmo apresenta claramente as etapas do desenvolvimento do ser humano, a
saber: a- Recém - nascido e o lactente; b- A primeira infância; c- A criança: dos 7 aos
12 anos ; e finalmente, d- O adolescente. Ao estudarmos as etapas na teoria
piagetiana - do lactente até o adolescente - entendemos, em linhas gerais, que as
características de cada uma delas não diferem das características que constituem os
seres humanos, homens e mulheres dos nossos dias na sociedade ocidental, em
situação de virada de vida, independentemente da idade cronológica que estes
possuem. Ou seja, as operações cognitivas, os desejos, as afeições apontadas por
Piaget, do recém-nascido ao adolescente, fazem parte do funcionamento mental dos
“adultos”. Sendo assim, ousamos dizer que a chamada idade adulta, longe de ser
um período de gozo da aprendizagem, de equilíbrio e de estabilidade emocional, é
composta por inúmeras situações que levam uma pessoa a agir, a pensar, a decidir
de diferentes modos que podem ser extremamente parecidos com o modo de um
40
bebê chorar pela mãe ausente, de uma criança de 6 anos que pensa que a Lua a
acompanha, ou ainda, com a maneira destemida de um adolescente enfrentar a
autoridade. Ou seja, afirmamos que não é o número de anos de uma pessoa que
define como ela pensa ou age; é a situação posta pela vida, é a experiência que está
sendo vivida, é o modo de conceber a realidade que definirão o modo de ser e fazer
de um sujeito.
Sabemos também que, ao longo da história do Homem, tem-se feito uma
associação estreita entre o avançar da idade e o declínio das forças. Hoje, esta
relação tem sido discutida, pois sabemos que, com o desenvolvimento da
Gerontologia, abrem-se perspectivas novas para o homem em cada idade, ou seja,
novas possibilidades de realização e aperfeiçoamento. Portanto, a concepção tão
comum de “ oslerismo”, segundo a qual a velhice é forçosamente uma
degenerescência, deve ser eliminada, por ser uma visão pessimista a priori e não
científica do curso da vida humana. Em suma, o homem é um ser que aparece
imperfeito e inacabado no mundo. Seu destino, pela sua história pessoal, é ascender
à plenitude. Sendo assim, não há possibilidade de definirmos “ser adulto”. Podemos
apenas falar em “momentos de vida” aos quais respondemos desta ou daquela
maneira.
Concepção de Ensino e aprendizagem
Dois conceitos diferentes, mas ao mesmo tempo, tão interligados.
A concepção de ensino consiste em transmitir um determinado conhecimento.
Existem algumas definições diferenciadas acerca do ensino, que estabelece a
concepção de relação ensino professor e aprendizagem aluno e fundamenta o
processo de forma mais eficaz, fazendo-se valer do conhecimento expressado pelo
professor e do conhecimento já vivificado pelo aluno.
Segundo SAINT- ONGE, 1999: “ a organização de métodos de intervenção
que permitem ao aluno construir seu saber com base no modelo do saber das
diversas disciplinas escolares. O ensino não pode ser identificado com a exposição.”
O ensino vai além da exposição, é uma relação de conhecimentos em uma via dupla
que vai ensinada através de conhecimentos científicos e volta misturada com
saberes acumulados pela vivência do aluno, em meio a um processo interdisciplinar.
41
A aprendizagem ocorre a partir do momento que nascemos. A concepção de
aprendizagem engloba uma realidade muito mais ampla do que o resultado da
apropriação do conhecimento educacional. Aprendemos desde como olhar, sentir,
expressar sentimentos, engatinhar, andar, enfim a vida inteira é uma aprendizagem
constante. No que se refere à aprendizagem no campo educacional, ela é
desenvolvida com consequência do ato de ensinar, por isto tão interligados. Não
ocorre aprendizagem, no campo educacional, se não houver quem ensine e o bom
resultado desta aprendizagem é chegar ao final do percurso com uma boa qualidade
de conhecimentos adquiridos através deste processo e se efetivar um bom e
participativo cidadão para esta sociedade.
Concepção de alfabetização e letramento
A alfabetização é a compreensão das letras, palavras, frases e textos no uso
ortográfico em que elas se aplicam. A partir dai, após compreensão inicial, o
processo de alfabetização se consolida, pois é a partir desta compreensão que o
indivíduo atinge seu processo de alfabetização adquirindo o saber de forma escrita e
na leitura e podendo conviver em sociedade sendo capaz de efetuar uma
comunicação e uma interação em seu meio de relacionamento social. O sujeito
alfabetizado tem maiores condições de comunicação em meio a sociedade e
possibilita compreender seus deveres e também reivindicar seus direitos como
cidadão participante da sociedade.
A concepção de letramento resume-se em codificar e decodificar sinais
gráficos que representam a união das letras, formando a partir daí as sílabas,
palavras, frases e textos. Esta codificação, nada mais é, que a reprodução dos sons
no formato escrito.
A questão do letramento é incorporar a alfabetização, explicando de uma
forma que o educando compreenda o sentido da necessidade de aprender na
utilização desta aprendizagem em sua vida diária. A partir do momento que o aluno
compreende a importância de sua aprendizagem e consegue enxergar sua prática
na rotina do seu dia a dia é mais fácil repassar a ele a necessidade de compreender
os repasses do processo de aprendizagem não somente na parte de alfabetização
42
mais sim em todo os conteúdos científicos repassados pelos professores em meio
ao processo ensino- aprendizagem.
O educador deve, em sua prática pedagógica, utilizar-se de metodologias
diferenciadas, para realizar este repasse do conhecimento de forma a envolver o
educando na possibilidade de alfabetizar letrando por meio da prática da leitura e
escrita, efetivando sua aprendizagem e em conjunto, ser alfabetizada e letrada ao
mesmo tempo, ou seja escrevendo códigos não simplesmente por reprodução sem
nexo e sentido mas sim reproduzindo uma escrita que tem um sentido na sua
prática, desta forma, ela esta praticando a aprendizagem do letramento.
A educação deve ocorrer sempre desta forma, fazendo com que o aluno
compreenda o que esta aprendendo com sentido na prática de vida, pois somente
desta forma ele conseguira realizar a compreensão do conhecimento repassado
pelos profissionais da educação.
Concepção de Conhecimento
Sendo o conhecimento um processo humano, histórico, incessante, de busca
de compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido e sempre
provisório, tem origem na prática do homem e nos processos de transformação da
natureza. E, também, uma ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem,
por ser pensante, pode ser sujeito: somente ele pode desejar a mudança, porque só
a ele lhe falta a plenitude.
O que possibilita a construção do conhecimento, nesse momento de aventura
em busca do novo, é sem duvida o reconhecimento de que somos seres falantes. E
nesse movimento que se instaura o desejo de aprender.
Nesse processo serão envolvidos simultaneamente um sujeito que conhece,
um objeto a ser conhecido, um modo particular de abordagem do sujeito em relação
ao objeto e uma transformação, tanto do sujeito, quanto do objeto. É necessário,
aqui, entender o objeto como realidade socialmente construída e compartilhada.
A opção de organização curricular, a partir de uma concepção de
conhecimento interdisciplinar possibilita uma relação significativa entre
conhecimento e realidade; desmantela uma abordagem curricular burocraticamente
pré-estabelecida; envolve o educador na prática de construir o currículo; determina
43
uma relação dialética entre a realidade local e o contexto mais amplo.
Uma atitude interdisciplinar estabelece uma nova relação entre currículo,
conteúdos e realidade. Os conteúdos serão selecionados e desenvolvidos numa
concepção onde se pressupõe que currículo e realidade interagem, influenciando-se
mutuamente; os conteúdos escolares passam a ter significação uma vez que estes
têm a ver com os sujeitos envolvidos, e passam a ser selecionados e desenvolvidos
pelo professor com maior apropriação.
O que se pretende em uma atitude interdisciplinar não é anular a contribuição
de cada ciência, em detrimento de outras igualmente importantes. Convém ressaltar
que as contribuições e trocas de vão além de integração dos conteúdos das
diferentes áreas de conhecimento, o que implica em reorganização curricular.
Na interdisciplinaridade ter-se-á uma relação de reciprocidade, de
mutualidade que possibilitará o diálogo entre os interessados, proporcionando trocas
generalizadas de informações e de criticas contribuindo para uma reorganização do
meio científico e institucional a serviço da sociedade e do homem.
A qualificação, a formação e ampliação dos conhecimentos envolvidos nesse
processo, ao tratar do conhecimento de uma maneira unificada, criam a
possibilidade de um entendimento melhor da realidade, contribuindo para a
desalienação dos envolvidos, provocando, desta forma, a interação entre os sujeitos
e, ao mesmo tempo, sendo condição necessária para sua própria efetivação.
Concepção de Avaliação
A avaliação deve ser vista, como um elemento de mediação do conhecimento
apreendido, e também como um eixo norteador dos conteúdos para a construção do
saber escolar, é através da avaliação que conseguimos acompanhar o processo de
ensino com a finalidade de diagnosticar o que está acontecendo no processo de
ensino-aprendizagem e orientar as intervenções necessárias.
Nesse sentido, a avaliação deve dar ênfase as seguintes finalidades, a fim de
poder redimensionar os percursos que se fizerem necessários: Caracterizar-se com
um processo contínuo e sistemático de obter informações sobre o progresso dos
alunos, suas capacidades e habilidades; oportunizar o avanço dos alunos com
recuperações paralelas no final de cada conteúdo; definir encaminhamentos
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conforme a realidade dos educandos, visando uma aprendizagem significativa;
redimensionar a avaliação de forma mais adequada para auxiliar o aluno no
crescimento da sua e competência e habilidade mediante o processo de ensino-
aprendizagem.
Os critérios deverão decorrer de forma pela qual o aluno aprende e age
sobre a realidade, mediada também, pelo conhecimento científico e filosófico
adequado ao nível do aluno. Os critérios são, portanto, os próprios conteúdos na sua
função social, ou seja, não se trata de qualquer conteúdo, mas daquele cuja
relevância seja fundamental para compor a reelaborarão da realidade em que
professor e alunos estão inseridos.
As estratégias avaliativas bem como os critérios de avaliação terão como
objetivo principal o processo do conhecimento, procurando garantir que o alunado
assimile os conteúdos.
Concepção de Currículo
Concepção de Currículo constituem as atividades planejadas e organizadas
de ensino e avaliação deste processo como base e referencial do trabalho
pedagógico.
A análise de currículo atualmente é superior a simples estruturação de
conteúdos científicos, metodologias diferenciadas ou descrição de formas de
avaliação. É necessário refazer esta estrutura objetivando na realidade do aluno
função prática de tudo o que esta estruturado, possibilitando ao agente principal do
processo educacional, o aluno, utilizar os saberes recebidos em sua prática
cotidiana e automaticamente realizar um processo social transformador.
A organização de um currículo pressupõe toda uma análise da realidade
escolar da comunidade na qual a escola esta localizada, são muitas realidades
diferenciadas e temos que expor aos alunos conhecimentos para possibilitarmos
uma autonomia em suas vidas e isto deve ser baseado na realidade da comunidade
local. Os conhecimentos científicos serão ministrados em meios aos saberes sociais
e culturais do local onde o aluno esta inserido, divergindo da abordagem curricular
vista no passado histórico onde predominava o conhecimento científico com
objetivos únicos ao ingresso no mundo do trabalho. Atualmente é necessário uma
45
reflexão mais ampla na construção do currículo, com foco em uma formação mais
completa do nosso educando, como um sujeito criativo e critico.
A construção do currículo, em geral, deve conter os conhecimentos
científicos, os procedimentos e as relações sociais e políticas atuais e históricas, as
transformações que pretendemos alcançar, os valores que devemos repassar e as
identidades que pretendemos construir. (MOREIRA; CANDAU, 2006; SILVA, 1999).
Concepção de Tecnologia
Atualmente o uso da tecnologia faz parte da nossa rotina diária. Ela veio
alcançando muitos espaços em nossa vida social nos últimos anos.
Esta geração, nossos alunos, não chegaram a conhecer outra realidade
social. Eles nasceram em meio às tecnologias avançadas como os celulares
sofisticados, que não somente servem como “antigo” meio de comunicação o
chamado simples telefone, mas muitos aparatos tecnológicos estão embutidos neste
pequenos aparelhos, os computadores, notebooks, net books, tabletes, vídeo games
de última geração, enfim, muitas tecnologias que desde a infância eles já dominam.
A geração que hoje esta atuando como educadores, passa por vários tipos de
classificações: alguns vindouros do tempo das máquinas de escrever, outros da
máquina estêncil, alguns do vídeo cassete e fita cassete, retroprojetor, etc.
Muitas mudanças ocorreram em pouco tempo, deixando muitos educadores
perdidos e com receios a tamanhas modificações e atualizações tecnológicas.
Atualmente é necessário ver a tecnologia como um grande aliado ao processo
educacional, pois ela vem de encontro a modificar métodos tradicionais de ensino e
vivificar as metodologias e didáticas em sala de aula. As aulas podem ser
ministradas através de apresentações em Power Point com os equipamentos de
multimídia e data shows, a utilização de pequenos pendrives para repassar bons
filmes aos alunos, os tabletes que estão chegando as escolas para futura
substituição dos livros registros, as máquinas de xerox para facilitar a organização
de atividades, as máquinas digitais, etc.
A tecnologia, impregnada na nossa sociedade atual, deve ser adaptada ao
currículo educacional. Não temos como lutar contra esta questão e sim nos
adequarmos as evoluções da época.
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As tecnológicas, quando bem aplicadas, vem de encontro com uma melhora
no processo didático educacional.
Concepção de Educação Inclusiva
O significado do termo inclusão, segundo o dicionário informal, é “fazer parte
de ; unir-se a”. Deste modo, a educação inclusiva tem como objetivo incorporar o
educando com necessidades educativas especiais a fazer parte de um processo
educacional, unindo este aluno aos demais educandos que participam do mesmo
processo.
As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas
condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras.
Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças
que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou
nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças
de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas.
(DECLARAÇÃO DE SALAMANCA p. 17-18)
Desta forma, podemos perceber que a Declaração de Salamanca iguala os
direitos de todos os indivíduos, dentro da instituição escolar, no que se refere à
educação de qualidade.
A política de inclusão de alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais na rede regular de ensino, não consiste apenas na permanência física
desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever
concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas,
respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades.
Concepção de Diversidade Não se pode entender a igualdade como “uniformidade” de todas as pessoas,
com suas diferenças de raça, etnia, sexo, ocupação, talentos específicos, religião e
opção política, cultura no sentido mais amplo. Como relata Benevides (1998, p.156)
“ O contrário da igualdade não é a diferença, mas a desigualdade, que é socialmente
construída, sobretudo numa sociedade tão marcada pela exploração classista”. Se
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faz necessário ter clareza que igualdade convive com diferenças, não reconhecidas
como desigualdades, não se valorizando de inferior/superior, pois a diferença pode
ser enriquecedora, mas a desigualdade pode ser crime.
Entende-se por diversidade é uma noção que se refere à diferença, à
variedade, à abundância de coisas distintas ou à divergência. A diversidade faz
alusão à convivência e interação entre os diferentes. A existência de múltiplas
diferenças é considerada como um ativo importante da humanidade pelo fato de
contribuir para o conhecimento. Cada pessoa, por outro lado, tem o direito a que a
sua diferença, seja ela étnica, racial, sexual, religiosa, social, seja respeitada tanto
por outras pessoas como pelas autoridades. A diversidade pode ser entendida como
a construção histórica, cultural e social das diferenças. A construção das diferenças
ultrapassa as características observáveis. As diferenças são também construídas
pelos sujeitos sociais ao longo do processo histórico e cultural, nos processos de
adaptação do homem e da mulher ao meio social e no contexto das relações de
poder. Sendo assim, mesmo os aspectos tipicamente observáveis, que aprendemos
a ver como diferentes desde o nosso nascimento, só passaram a ser percebidos
dessa forma, porque nós, seres humanos e sujeitos sociais, no contexto da cultura,
assim os nomeamos e identificamos.
Como afirma Carla Rodrigues, professora de filosofia da Universidade Federal
do Rio de Janeiro "o conceito de gênero foi incorporado às teorias sociais para
discutir expectativas em torno da masculinidade e da feminilidade. Discordando da
ideia de que havia uma essência que definiria os papéis de homens e mulheres,
teóricas feministas começaram a questioná-la". Essa teórica ganhou força a partir da
década de 1970, vindo a se tornar um dos passos decisivos para o avanço nas lutas
pelos direitos das mulheres: com a distinção entre sexo e gênero, chamavam
atenção para questões culturais que subordinavam o feminino a uma condição
inferior.
“Efetivamente, esse exercício constitui uma das mais importantes condições institucionais para a realização da proposta pedagógica da escola da qual faz parte um certo modelo ou ideal de homem a ser formado. Daí, então, afirmar-se, hoje em dia, que o ensino sob a responsabilidade do educador deve ser capaz de favorecer a educação para a cidadania e de transformar a realidade em que se inserem a própria educação, o educador e os educandos.” (SERBINO E GRANDE, 1995, p. 7).
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Concepção de Gestão Escolar Democrática
Entende-se que a gestão escolar visa a racionalização dos recursos
disponíveis na escola, sejam eles, humanos, materiais, financeiros e intelectuais,
contemplando o interior e o exterior da instituição escolar, suas normas, diretrizes,
ações, e planejamentos e, principalmente, os sujeitos que compõem a escola:
alunos, professores, pais, funcionários e comunidade local.
Um importante objetivo da gestão escolar é garantir as condições para
oferecimento de ensino adequado, de qualidade, a todos os membros da
comunidade escolar. No entanto, a gestão escolar vai além da mobilização de
pessoas e racionalização de recursos, envolve, pois “intencionalidade, definição de
metas educacionais e posicionamento frente aos objetivos educacionais, sociais e
políticos” (Schneckenberg, 2007, p. 09), e visa, portanto, contribuir para a formação
de cidadãos capazes de interagir com o mundo social no qual estão inseridos. Indo
além desse entendimento, consideramos que não basta interagir com o mundo
social no qual estão inseridos. Indo além desse entendimento, consideramos que
não basta interagir com o mundo, é preciso transformá-lo, tornando-o mais humano
e igualitário, onde as relações sociais sejam pautadas em princípios de justiça,
igualdade e democracia, que as diferenças e particularidades sejam respeitadas e
que o poder aquisitivo não seja o elemento central das relações humanas, e que as
desigualdades sociais e preconceitos sejam minimizados ou mesmo banidos, enfim,
que a sociedade seja transformada em suas bases estruturais.
Para Libâneo et al (2007, p. 323), “se situássemos as concepções de gestão
em uma linha contínua, teríamos em um extremo a concepção técnico-científica,
também denominada científico-racional, e no outro a concepção sociocrítica”.
IV PLANEJAMENTO – MARCO OPERACIONAL 4.1 PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação está relacionada ao compromisso com uma educação
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transformadora, na qual a finalidade da escola é oportunizar a aprendizagem dos
alunos, visando uma sociedade mais justa e democrática. Acredita-se que essa
educação acontece pela apropriação significativa, crítica, criativa e duradoura do
conhecimento.
O desempenho escolar é conhecido através de um processo sistemático de
obtenção e análise dos resultados da aprendizagem, buscando na compreensão
desses dados, os elementos que possibilitam uma intervenção consciente dos que
nela participam, objetivando o ensino e os fins da educação.
Assim, concebe-se uma avaliação que assume um caráter de
acompanhamento do processo e tem como objetivos:
- informar alunos, professores e comunidade como está o desenvolvimento do
aluno e a direção do processo ensino e aprendizagem.
- levantar as necessidades a fim de serem superadas, assegurando a
aprendizagem dos alunos.
- oferecer condições ao aluno e professor para que possam refletir sobre esta
realidade e selecionar formas adequadas para a continuidade dos trabalhos.
Conforme a lei nº 9394/96 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a sistemática
de avaliação do desempenho e do rendimento escolar do aluno do Colégio Estadual
Sagrada Família é contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0 (zero
vírgula zero a dez vírgula zero).
A qualidade da avaliação é assegurada pela mediação do professor no
processo de ensino e aprendizagem, como organizador do trabalho na sala de aula,
oferecendo atividades produtivas, desafiadoras onde os alunos resolvem problemas,
realizam experiências, levantam hipóteses, aprendem a pensar e interagir com os
colegas. Dessa forma o professor deixa de ser mero transmissor para ser mediador
do conhecimento e estas situações revelam os avanços, necessidades e formas de
aprender dos alunos.
Consequentemente, a avaliação da aprendizagem se configura quando:
- exige raciocínio, reflexão, estabelecimento de relações do aluno ao invés da
memorização de conteúdos;
- os resultados retornam rapidamente aos alunos para averiguar as
expectativas de aprendizagem não alcançadas, a fim de retomar os
50
conteúdos imediatamente em sala de aula;
- propicia uma auto-análise do professor para saber se há necessidade de
rever a forma de ensinar;
A prática da avaliação contínua e no processo requer o entendimento dos três
momentos avaliativos: a avaliação diagnóstica, formativa e somativa.
A diagnóstica oferece condições de identificar o que os alunos já sabem sobre
o que se pretende ensinar, orientando o planejamento inicial na definição de
conteúdos e metodologia.
A formativa traz as informações para que sejam feitas intervenções no
trabalho do professor em função do desenvolvimento dos alunos. É o conjunto de
aferições feito no decorrer do processo ensino/aprendizagem através de: atividades
orais e escritas, pesquisas, relatórios, experimentações, discussões, debates,
elaborações de projetos, representações, análise e construção de gráficos,
resolução de problemas, questões de análise, síntese, compreensão, raciocínio e
outras práticas educativas e serve para mostrar ao professor se determinada prática
pedagógica está ou não dando resultados, e em caso negativo, buscam-se
imediatamente alternativas para redirecionar o ensino e aprendizagem.
Na avaliação diagnóstica e na formativa considera-se o raciocínio e não
apenas o erro. O erro tem grande importância para o trabalho educativo, pois é
indicador de carências e estratégias cognitivas sendo, portanto, excelente material
de trabalho para o professor acompanhar e compreender o que o aluno entendeu e
para redirecionar seu trabalho pedagógico.
Será considerado aprovado o aluno que apresenta frequência igual ou
superior a setenta e cinco por cento (75 %) do total da carga horária do período
letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) resultante da média
aritmética dos trimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:
MA = 1º trimestre + 2º trimestre + 3º trimestre
3
Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
a) Frequência igual ou superior a 75 % sobre o total da carga horária do período
letivo e média anual inferior a 6.0 (seis vírgula zero);
b) Frequência inferior a 75% e com qualquer média anual.
A recuperação processual se caracteriza por estudos proporcionados aos
51
alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem e rendimento escolar
insatisfatório, estando sob responsabilidade do professor fazê-la no decorrer do
processo ensino e aprendizagem.
A recuperação de conteúdo é realizada imediatamente após a constatação
das dificuldades apresentadas pelos alunos e a recuperação de nota a cada cinco
pontos 5,0 (cinco) pontos, ou seja, para aqueles que não atingiram 60% dos pontos
avaliados.
4.2 PROCESSOS DE PROMOÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, REVALIDAÇÃO,
ADAPTAÇÃO, APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E REGIME DE PROGRESSÃO
Esses processos estão conforme as leis vigentes contidas no Regimento Escolar.
4.3. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A LDBEN 9.394/96 prevê, no Capítulo V, as normativas para o atendimento
dos estudantes na educação especial, preferencialmente na rede regular de ensino.
Para que isso ocorra de maneira eficaz, faz-se necessária flexibilização de
currículos, métodos, técnicas e recursos para atender, adequadamente, as
necessidades educacionais diversificadas desse público.
A flexibilização curricular é uma proposta que visa promover o
desenvolvimento e a aprendizagem dos estudantes que apresentam necessidades
educacionais especiais, tendo como referencia a elaboração do projeto pedagógico
e a implementação de práticas inclusivas no sistema escolar.
A proposta de flexibilização curricular deve ser considerada como indicador
do que os estudantes devem aprender, de como e quando aprender, das distintas
formas de organização do ensino e de avaliação da aprendizagem com ênfase na
necessidade de previsão e provisão de recursos e apoios adequados, ou seja, diz
respeito às modificações em forma de complementação ou suplementação dos
conteúdos ou da estrutura curricular que está prevista para os estudantes da escola
como um todo.
Como exemplo, destacam-se as seguintes possibilidades de flexibilização:
52
Organizativas - englobam agrupamento de estudantes, organização didática
da aula (conteúdos e objetivos de interesse do estudante ou diversificados),
disposição do mobiliário, de materiais didáticos e tempos flexíveis.
Objetivos e Conteúdos - definem prioridades de áreas e conteúdos de acordo
com critérios de funcionalidade; ênfase nas capacidades do estudante, nas
diversas formas de comunicação, habilidades básicas de atenção,
participação, adaptabilidade dos estudantes; sequência gradativa de
conteúdos, do mais simples para o mais complexo; previsão de apoio
complementar e suplementar a aprendizagem; conteúdos básicos e
essenciais em detrimento de conteúdos secundários e menos relevantes.
Avaliativas - consistem na seleção de técnicas e instrumentos diversificados
de acordo com a identificação das necessidades educacionais especiais dos
estudantes.
Procedimentos Didáticos e Atividades de ensino-aprendizagem – remetem à
alteração e seleção de métodos, às atividades complementares prévias e
alternativas, aos recursos de apoio, à alteração dos níveis de complexidade
da tarefa, à seleção e adaptação de material, tempos flexíveis no que se
refere à duração e ao período das atividades propostas.
A Educação Especial é concebida como modalidade de educação escolar
complementar para os estudantes com deficiências, transtornos globais do
desenvolvimento e suplementar para os que apresentam altas
habilidades/superdotação para que tenha acesso, permanência com participação
e avanço no percurso da escolaridade.
4.4 AÇÕES DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS
A) CONSELHO DE CLASSE
É um órgão deliberativo e colegiado composto pelo diretor, equipe
pedagógica, e professores que se reúnem para analisar e avaliar o desempenho
pedagógico dos alunos de cada turma.
A prática do Conselho de Classe configura um espaço interdisciplinar de
53
estudos e tomadas de decisões sobre o trabalho pedagógico, desenvolvido na
escola e, nesse sentido, é um órgão deliberativo que redireciona objetivos,
metodologias, seleção de conteúdos, critérios e instrumentos de avaliação, formas
de relacionamento da escola com a família, propostas curriculares alternativas para
alunos com dificuldades específicas e no final do ano delibera sobre sua aprovação
ou reprovação.
B) CONSELHO ESCOLAR
É o órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal que
estabelece critérios de organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade nos limites da legislação em vigor e compatíveis com a política
educacional da SEED.
O Conselho Escolar é constituído pela Diretora e representantes indicados
por seus pares, da Equipe Pedagógica, Agentes Educacionais I e II, do Corpo
Docente, dos Alunos, dos Pais, dos segmentos organizados da sociedade e da
APMF, designados em ato próprio.
O funcionamento do Conselho Escolar acontece através de reuniões
ordinárias e extraordinárias, convocadas pela Diretora e registradas em atas. Seus
membros têm mandato de dois anos e não recebem qualquer tipo de remuneração.
C) ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS
A APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é o órgão destinado a
promover o intercâmbio entre a família do aluno, os professores, os funcionários, a
Direção e a propor medidas que visem ao aprimoramento do ensino.
Com diretoria própria, a Associação de Pais, Mestres e Funcionários está
vinculada à Direção do Estabelecimento, a quem cabe homologar os atos ordinários
da entidade. A organização e o funcionamento da APMF estão definidos em
estatutos próprios elaborados pela primeira diretoria, aprovados em assembléia e
homologados pela Direção.
De conformidade com a legislação em vigor, os estatutos da Associação de
Pais, Mestres e Funcionários estão registrados no Cartório de Registro Civil das
Pessoas Jurídicas, sob n.º 4.893, à folha 71 do livro A-1, em 09 de agosto de 1982.
54
Cabe à APMF receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o
devido recibo.
D) GRÊMIO ESTUDANTIL
É um colegiado que defende o interesse dos alunos, apresentando à Direção,
reivindicações desde que em consonância com os objetivos do estabelecimento.
Promove a integração dos alunos entre si e destes com o corpo docente e
funcionários, agilizando a promoção de atividades recreativas, literárias, artísticas,
cívicas, sociais, desportivas, assistenciais e culturais.
Preserva as tradições estudantis, cumpre e faz cumprir o Regimento Escolar
do estabelecimento e as determinações emanadas da Assembléia Geral e das
determinações do Grêmio. Luta pela democracia permanente da escola, pela
adequação do ensino às necessidades dos alunos, bem como pelo ensino público e
gratuito. Trabalha também pelo respeito às liberdades fundamentais do homem, sem
distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa.
4.5 CALENDÁRIO ESCOLAR
Atende o dispositivo na LDB nº 9394/1996, art. 23 e 24 e legislação vigente,
garantindo um total de no mínimo 800 horas e 200 dias letivos.
4.6 PROGRAMAS E PROJETOS
PROJETO VOLEI EM REDE (NIV)
Aplica a metodologia do Miniesporte, um processo de iniciação esportiva
simplificado que busca adaptar as capacidades e necessidades das crianças e
adolescentes entre 9 e 15 anos a um esporte específico da forma mais divertida e
lúdica possível.
Este processo possibilita a aprendizagem de uma modalidade esportiva
sempre vinculada às características do jogo e seguindo uma progressão pedagógica
ideal. Normalmente, alteram-se as dimensões do espaço de jogo (quadra ou
55
campo), da bola, dos obstáculos (rede de vôlei) e do objetivo (gol, cesta, etc.).
Assim, a quantidade de participantes fica proporcional ao tamanho do espaço e à
habilidade motora das crianças daquela faixa etária. Isso possibilita maior contato
com a bola (ponto fundamental de motivação) e maior número de execuções,
facilitando a aprendizagem por repetição.
Por não ter regras tão rígidas de posição inicial ou final durante o jogo em
algumas etapas, o Miniesporte estimula o desenvolvimento tático – principalmente
de posicionamento – em relação aos companheiros e aos adversários, preparando
melhor para um futuro sistema de jogo. Esta leitura do jogo permitirá a formação de
jogadores mais conscientes de suas funções táticas, individual e coletivamente,
além de gerar uma autonomia fundamental na tomada de decisões tão frequentes
em esportes com movimentos muito rápidos e com oponentes que também alteram
seus sistemas de jogo.
A Metodologia Compartilhar de Iniciação ao Voleibol foi baseado neste
processo de iniciação da FIVB, o Minivôlei. Este método vem sendo aprimorado
pelos profissionais que atuam nos diversos projetos do Programa Socioesportivo do
Instituto Compartilhar pelo Brasil e além de ensinar o voleibol, busca transmitir
valores do esporte para a formação do cidadão. Portanto, o objetivo é ensinar vôlei a
todos os participantes, sem foco na formação de atletas.
HANDEBOL (AETE)
O objetivo desta atividade é viabilizar o acesso, permanência e participação
dos educandos do Colégio Estadual Sagrada Família Aulas Especializadas de
Treinamento Esportivo, possibilitando aos mesmos, uma maior interação com
colegas, professores e comunidade escolar;
Democratizar a prática do Handebol entre os alunos do Colégio Estadual
Sagrada Família, buscando através de um desporto agradável de jogar e de hábitos
saudáveis, a ocupação do tempo livre, evitando-se o agravamento de distorções
sociais, e, desta forma, os perigos da ociosidade;
Possibilitar ao aluno reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade
corporal, entender criticamente as manifestações esportivas, disseminando e
fomentando valores de vitalidade, responsabilidade compartilhada, disciplina e
56
cidadania por meio do esporte.Desenvolver uma prática corporal buscando o
verdadeiro valor do jogo, que não é somente ganhar ou perder, mas o de oportunizar
o “jogar juntos”, cooperativamente, de forma não excludente, voltada para a
formação de cidadãos, abrangendo não só as características relacionadas ao
desenvolvimento motor, mas também nas esferas cognitivas, afetivas e sociais,
essenciais para uma educação de forma integral.
FUTSAL (AETE)
Esta atividade proporciona ao aluno vivenciar uma prática que ele tanto gosta
e que possa aprimorar seus conhecimentos e habilidades, aliando a aprendizagem,
participação da prática do esporte de forma racional, permaneçam por um maior
espaço de tempo na escola, sendo atendidos com qualidade e oportunizando mais
recursos ao educador e educando para o desenvolvimento de esportes, proporciona
aos alunos acesso a prática esportiva do futsal; Tem os seguintes objetivos:
identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar onde o referido
esporte foi ou não praticado;
conhecer e relembrar a história e a evolução do esporte;
analisar as diferentes formas da prática do futsal no contexto social e
econômico;
vivenciar a prática dos fundamentos básicos do futsal e regras básicas;
promover o desenvolvimento físico, pessoal e social dos praticantes;
disponibilizar ambiente esportivo coexistindo a função educativa e
participativa, estimulando a formação de cidadãos.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ESPANHOL- (CELEM)
O ensino do espanhol contempla as relações da língua com a cultura, o
sujeito e a identidade. Torna-se fundamental que os professores compreendam o
que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica, ou seja:
ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e
maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça
no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos.
57
O objetivo é que os alunos analisem as questões sociais –políticas-
econômicas da sociedade, suas implicações e que desenvolvam uma consciência
crítica a respeito do papel das línguas na sociedade. Além disso, busca-se que o
aluno compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus benefícios
para o desenvolvimento cultural do país.
PLANO DE AÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se
trabalhar com as escolas da rede estadual de educação tem a ver com a
necessidade de adequá-las internamente para atender as disposições legais de
prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra
espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado
do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais
ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das
escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo
momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do
Estado do Paraná.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma
cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
• proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
58
• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,
com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do
Corpo de Bombeiros;
• preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de
Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a
prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se
ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;
• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de
Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de
Educação;
• adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida
dos ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra
para a Brigada Escolar. O Coordenador Local do Programa será o Diretor do
estabelecimento de ensino.
Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores da
instituição que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem ações
no sentido de:
identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações
escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por
semestre, a ser registrado em calendário escolar;
promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
59
apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias. Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão
capacitados pelo Corpo de Bombeiros Militar na modalidade de ensino a
distância-EaD e presencial.
ATIVIDADES PERMANENTES
O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o
trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por
semestre, e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar. ambiente
escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de
comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos
resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar
pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a
opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação tem a ver com
a necessidade de adequá-las internamente para atender as disposições legais de
prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra
espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
4.7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação interna é um processo contínuo por meio da qual a escola
60
constrói a sua própria realidade, buscando melhorar a qualidade educativa.
Para tanto, é preciso coletar e analisar informações, identificar os pontos
limitadores, bem como os sucessos alcançados e estabelecer estratégias de
superação de problemas, que se constituem em subsídios para a reconstrução do
Projeto Político Pedagógico.
Esta avaliação é sistematizada e realizada junto aos professores, agentes
educacionais I e II, pais, alunos e instâncias colegiadas sobre as condições físicas,
materiais e pedagógicas que a escola oferece, por meio da análise dos resultados,
pesquisa de opinião, relatos orais e escritos e reuniões pedagógicas, ainda não
elaboramos um instrumento específico para realizar esta avaliação.
A participação dos alunos nas avaliações do Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Básica (Saeb), na Prova Brasil, no Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) e a aprovação em vestibulares são também analisadas.
Os resultados obtidos no IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica demonstram que o Colégio Estadual Sagrada Família se preocupa com a
função social da escola pública do Paraná.
61
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