projeto plano de negócios

48
BRUNA PEREIRA MEZZARI GUSTAVO CREPALDI FORMANSKI SIMONE COSTA GOMES PLANO DE NEGÓCIO

Upload: manskinho

Post on 21-Nov-2014

9.004 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Projeto 2 Fase Curso Técnico em Administração/SATC

TRANSCRIPT

Page 1: Projeto Plano de Negócios

BRUNA PEREIRA MEZZARI

GUSTAVO CREPALDI FORMANSKI

SIMONE COSTA GOMES

PLANO DE NEGÓCIO

CRICIÚMA – 2011

Page 2: Projeto Plano de Negócios

BRUNA PEREIRA MEZZARI

GUSTAVO CREPALDI FORMANSKI

SIMONE COSTA GOMES

PLANO DE NEGÓCIO

Trabalho apresentado às disciplinas da segunda fase do curso de Administração, por solicitação dos educadores.

CRICIÚMA – 2011

Page 3: Projeto Plano de Negócios

“A estratégia sem tática é o caminho mais

lento para a vitória. Tática sem estratégia é o

ruído antes da derrota.”

Sun Tzu

Page 4: Projeto Plano de Negócios

SUMÁRIO

Page 5: Projeto Plano de Negócios

1 INTRODUÇÃO

O modo como a empresa planeja suas estratégias é o que define seu

sucesso organizacional. Para tanto, faz-se necessária a utilização do plano de

negócio.

De acordo com Dornelas (2005), com o plano de negócio o

empreendedor organizará os passos necessários para a implementação do novo

negócio em um documento que explore as suas potencialidades e riscos

envolvidos.

Um plano de negócios será mais bem elaborado se contar com uma visão estratégica, previamente elaborada, que abarque toda a situação do empreendimento e do ambiente tecnológico, econômico, financeiro, social e cultural que envolve. Para tanto, é recomendável que se tomem em consideração, antes de sua elaboração propriamente dita, as ameaças e oportunidades do ambiente [...] e as forças e fraquezas do empreendimento.(SALLES, 2001 p. 11)

O presente trabalho tem por finalidade conhecer teoricamente a estrutura

do plano de negócios, bem como as ações tomadas a partir do mesmo para atingir

seus objetivos empresariais.

Serão apresentadas perguntas sobre plano de negócios a fim de analisar

os resultados das práticas utilizadas com base no referencial teórico que iremos

apresentar neste trabalho.

O conhecimento teórico do trabalho contribui para o aprendizado dos

alunos da 2a fase de administração, facilitando o entendimento das teorias

estudadas.

1.1 TEMA

Page 6: Projeto Plano de Negócios

Plano de Negócios

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA

O empreendedor precisa planejar o seu negócio para obter o sucesso.

Muitos empreendedores negligenciam o estágio do planejamento, seja pela

ansiedade de iniciar as atividades, ou mesmo por não conhecerem como elaborar

um planejamento.

É constatado através de pesquisa que várias empresas no Brasil

encerram suas atividades prematuramente, alguns não ultrapassam 2 anos de

existência e outras não sobrevivem além dos 4 anos.

O plano de negócio é um documento que descreve os objetivos de um

negócio e quais os passos que devem ser dados para alcançar esses objetivos,

diminuindo os riscos.

Torna-se relevante que seja feito o plano de negócio, pois o mesmo

permite buscar informações detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e serviços

que irão fornecer, os pontos fortes e fracos, verificando a viabilidade do negócio e

contribuindo na gestão da empresa.

1.3 PROBLEMA

Avaliar se a aplicação do plano de negócio nas empresas de Criciúma e

região são importantes para sua administração.

1.4 JUSTIFICATIVA

O plano de negócio é um instrumento que permite uma análise do

mercado, do produto e serviços e das atitudes do empreendedor, possibilitando a

Page 7: Projeto Plano de Negócios

diminuição dos riscos e incertezas para quem pretende abrir um negócio, ampliar

ou promover inovações em seu empreendimento.

Desta forma, os educadores da 2ª fase do curso técnico em

Administração da SATC, irão desenvolver atividades multidisciplinares, formando

gestores capacitados a aplicar esta ferramenta gerencial.

1.5 OBJETIVOS

1.5.1 Objetivo geral

Analisar o uso /aplicação do Plano de Negócios nas empresas de

Criciúma e região através dos educandos da 2ª fase do curso Técnico em

Administração.

1.5.2 Objetivos específicos

Conhecer teoricamente a elaboração e aplicação do plano de

negócio;

Formar equipes e selecionar empresas da região para a aplicação da

pesquisa;

Sair a campo e realizar pesquisa, levantando dados junto às

empresas selecionadas;

Elaborar relatórios sobre a pesquisa realizada;

Correlacionar os dados obtidos, teoria x prática.

Page 8: Projeto Plano de Negócios

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 PLANO DE NEGÓCIO

De acordo com Degen (2009), plano de negócios é um documento que

descreve o negócio que o candidato a empreendedor pretende desenvolver. Devem

ser descritos os objetivos do negócio e quais passos devem ser dados para que

esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. De acordo

com o SEBRAE (2004, p. 10): “Um plano de negócio permite identificar e restringir

seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. ’’

Dessa forma, o plano irá auxiliar na conclusão sobre a viabilidade do

empreendimento e a encontrar informações detalhadas sobre o ramo, produtos e

serviços que pretende oferecer, seus clientes, concorrentes, fornecedores e,

principalmente sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio.

Para Chiavenato (2007), o plano deve trazer a descrição do setor, a

natureza jurídica do negócio, a estrutura organizacional da empresa, os relatórios

financeiros, um plano estratégico e um plano operacional

Chiavenato (2007) explica as diversas vantagens sobre a elaboração de

um plano de negócio:

Cobre todos os aspectos internos e externos do negócio;

Abrange todos os aspectos atuais e futuros do negócio; funcionando

como uma visão integrada e sistematizada;

Serve como um guia abrangente para a condução do negócio;

Informa o mercado - principalmente investidores, bancos e financeiras

- a respeito do negócio;

Divulga aos parceiros internos e externos as características do

negócio;

Funciona como um meio de avaliação dos desdobramentos do

negócio.

Segundo Clemente (2004), o plano pode também ser usado para vender

parte do negócio a sócios potenciais, estabelecer alianças com futuros parceiros,

conseguir financiamentos e crédito junto a bancos, captar investimentos com

Page 9: Projeto Plano de Negócios

capitalistas de risco e orientar os empregados e colaboradores a trabalharem

alinhados com a missão da empresa.

Chiavenato (2007, p.140) cita: “O plano de negócios serve para retratar o

início, meio e o fim de um empreendimento, portanto é imprescindível a revisão

continua do documento para mantê-lo atualizado e dinâmico. ’’

2.2 PLANO DE MARKETING

Em um mercado tão competitivo existem fatores que fazem a diferença e

que tornam uma empresa líder de mercado em detrimento de outras.

Segundo Dornelas (2005), as estratégias de marketing são meios e

métodos que a empresa utilizará para atingir seus objetivos. A empresa pode

adotar estratégias específicas, atuando sobre o composto de marketing, de forma a

obter melhores resultados sobre seus competidores. A projeção de vendas está

direcionada à estratégia de marketing estabelecida, pois depende de como o

produto será engajado no mercado, qual será sua política de preço, as promoções,

os canais de vendas que serão utilizados e como o produto chegará ao cliente.

2.2.1 Posicionamento do produto no mercado

De acordo com Dornelas (2005 p. 112): “Posicionar um produto no

mercado significa direcionar o produto para atingir as necessidades do cliente-alvo

escolhido, no segmento de mercado definido”. Dessa forma, estabelecendo uma

imagem que as diferem dos seus concorrentes. Essa diferenciação pode ser feita

pela criação de variações de produto opcionais, acessórios, kit completo, peças

individuais, benefícios, entre outros.

Posicionar um produto no mercado, de acordo com Kotler e Keller

(2007), significa levar em consideração questões como concorrência, pois as

empresas podem oferecer produtos de ótimas qualidades, mas dependendo do

posicionamento que seu concorrente tem na mente do público-alvo, pode vim a

Page 10: Projeto Plano de Negócios

desvalorizar o seu produto. Com isso, quanto mais disputado for o mercado, maior

será a necessidade de posicionar corretamente seu produto.

2.2.2 Política de preço

A formação de preço de venda dos produtos e serviço constitui-se numa

estratégia competitiva de grande relevância para as organizações. Segundo Kotler

e Keller (2007, p. 366) “[...] a importância é ressaltada à medida que estas

convivem com as imposições do mercado dos custos do governo, da concorrência

e da disponibilidade financeira do consumidor.”

A política de preço de uma empresa pode criar demanda para o produto,

segmentar o mercado, definir a lucratividade da empresa, mudar a penetração do

produto no mercado, sempre tendo como referência o valor que o consumidor vê no

produto e não o preço que a empresa acha que ele deva ter.

De acordo com Dornelas (2005 p. 152):

Um erro que muitos empreendedores cometem é dizer e disseminar a ideia de que seus produtos são os de melhor qualidade ao menor preço do mercado. Alta qualidade e preço baixo normalmente são difíceis de encontrar em um mesmo produto, com raríssimas exceções.

As estratégias de preços que a empresa adota para um produto

interferem diretamente na imagem do produto e em qual seguimento irá assumir.

Por isso a empresa deve estabelecer seus objetivos de mercado de forma clara e

definir como irá atuar em relação à concorrência. Por um lado, o mercado alvo

escolhido tem como característica a concorrência estritamente em preço, a

empresa terá de ser muito eficiente para colocar o produto com um preço

competitivo no mercado. Por outro lado, se o diferencial for qualidade, o fator preço

não será o grande incentivador das vendas, mas sim, como o produto ira exceder

as expectativas dos clientes.

Page 11: Projeto Plano de Negócios

2.2.3 Canais de distribuição

Os canais de distribuição envolvem as diferentes maneiras que a

empresa pode adotar para levar o produto até o consumidor. Referem-se aos

canais de marketing, a distribuição física e aos serviços ao cliente. A empresa pode

vender seu produto diretamente ao consumidor final ou usar atacadista ou

distribuidores para fazê-lo.

Segundo Crocco e Guttmann (2005), as características do

produto/serviço interferem diretamente nos canais de distribuição que podem e

devem ser adotados pela empresa. Bens de consumo imediato geralmente são

disponibilizados ao consumidor via varejistas ou distribuidores e atacadistas. Já os

bens de capital de grande porte, os bens de maior valor agregado, utilizam venda

direta por meios de uma equipe de vendas.

2.2.4 Propaganda/ comunicação

Três fatores devem ser considerados no plano de propaganda da

empresa: pessoal envolvido, a propaganda e as promoções. A quantidade de

pessoas e suas qualificações vão depender dos canais de distribuição que foram

escolhidos.

De acordo com Dornelas (2005), a propaganda tem o objetivo de fazer

com que uma mensagem atinja à audiência selecionada, com o propósito de

informar, convencer e reforçar o conceito do produto junto ao consumidor.

A propaganda pode ser feita por meio de vários veículos de

comunicação. A escolha depende exclusivamente do publico que se quer atingir.

Mesmo com um público-alvo definido, pode-se focar ainda mais a audiência, se

escolher horários específicos, dias da semana, época do ano, entre outros.

A publicidade não é exclusivamente voltada para a venda do produto ao

consumidor final. Também pode ser usado como meio de divulgação da empresa e

produtos, com fins informativos e não comercial, para públicos distintos.

Page 12: Projeto Plano de Negócios

Os veículos de divulgação mais utilizados para divulgar um produto são a

televisão, rádio internet, panfleto, outdoors, brindes, patrocínios, busdoors (anúncio

em ônibus) anuncio em lista telefônica, entre outros. Fazer propaganda geralmente

custa caro, e a escolha dos veículos adequados, a quantidade e a periodicidade da

propaganda são fundamentais para que a empresa otimize o capital investido.

Segundo Kotler e Keller (2007), muitas vezes, a propaganda pode

destruir um produto e o empreendedor deve ficar atento a esse aspecto. A empresa

pode anunciar um produto na televisão, que tem um alcance considerável, e não

estar preparado para produzir a quantidade necessária para atender a demanda

gerada, levando o consumidor a preferir o produto da concorrência.

As promoções de vendas também ajudam a estimular a venda de

produtos e são muitas vezes usados no lançamento de um novo produto no

mercado, para se desfazer de produtos estocados, estimularem a repetição da

compra, aumentar o volume de vendas a curto prazo, desfazer de modelos antigos

de produtos ou para barrar crescimento de vendas do concorrente. Resume-se em

oferecer uma vantagem adicional ao cliente.

2.3 INOVAÇAO

Alterar as características ou a funcionalidade dos produtos, ou mesmo

criar produtos totalmente novos, são formas evidentes de inovação. É muito

importante porque permite que as empresas acessem novos mercados, aumentem

suas receitas, realizem novas parcerias, adquiram novos conhecimentos e

aumentem o valor de suas marcas.

Segundo Dornelas (2006, p.83): ‘‘Inovar é a exploração com sucesso de

novas idéias. E sucesso para as empresas, significa aumento de faturamento,

acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro, entre outros

benefícios.’’

Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a

inovações de produto ou de processo são conhecidas como inovações

tecnológicas. Outros tipos de inovações podem se relacionar a novos mercados,

Page 13: Projeto Plano de Negócios

novos modelos de negócio, novos processos e métodos organizacionais. Ou, até

mesmo, novas fontes de suprimentos.

As melhorias contínuas, normalmente, não são capazes de criar

vantagens competitivas de médio e longo prazo, mas de manter a competitividade

dos produtos em termos de custo. Portanto, há diferentes formas de inovar, como:

Inovação de produto: consiste em modificações nos atributos do

produto, com mudança na forma como ele é percebido pelos

consumidores;

Inovação de processo: trata de mudanças no processo de produção

ou serviço;

Inovação de modelo de negócio: considera mudanças no modelo de

negócio, ou seja, na forma como o produto ou serviço é oferecido ao

mercado.

Conforme Chiavenato (2005), “aqueles que inovam ficam em posição de

vantagem em relação aos demais.” Portanto, a inovação tem a capacidade de

agregar valor aos produtos de uma empresa, diferenciando-a, ainda que

momentaneamente, no ambiente competitivo. Ela é ainda mais importante em

mercados commoditizados, ou seja, com alto nível de competição e cujos produtos

são praticamente equivalentes entre os concorrentes. Aqueles que inovam neste

contexto, seja de forma incremental ou radical, de produto, processo ou modelo de

negócio, ficam em posição de vantagem em relação aos demais.

2.4 ANÁLISE MERCADOLÓGICA

Segundo Dornelas (2005), a análise mercadológica é uma parte

fundamental do plano de negócios, pois é a partir desta que a empresa saberá

estabelecer uma estratégia competitiva vencedora.

Realizar uma análise de mercado consiste em utilizar métodos a fim de

conhecer o mercado onde atuam ou pretendem atuar. De acordo com Prazeres

(2005), faz-se um exame sobre:

Page 14: Projeto Plano de Negócios

O perfil dos consumidores: deve-se analisar quem são, suas

expectativas, seu grau de satisfação com relação à concorrência, as

fontes de insatisfação e como melhorá-las;

A qualidade dos fornecedores: devem ser analisados não só a fim

de conhecimento, mas também para desenvolver relações de

parceria. Considera-se quem e quantos são, a qualidade dos

produtos, o perfil, a linha de produtos/serviços e as políticas de

atuação;

O posicionamento dos competidores: observar seus pontos fortes

e fracos, descobrir sua imagem perante o público, compreender suas

estratégias, seu desempenho financeiro e seu diferencial;

As forças e fraquezas do próprio negócio: a análise realizada

sobre os itens citados acima é que permitirá o conhecimento sobre os

pontos fortes e fracos do negócio. Devem ser analisados os principais

aspectos que poderão mantê-lo acima da concorrência: qualidade de

produtos, preço, atendimento, segmentação, posicionamento,

distribuição, imagem, entre outros.

Há varias fontes de informação sobre o mercado para o empreendedor:

pesquisas prontas, dados dispersos, gráficos, tabelas, banco de dados, entre

outras. É Importante saber coletar e selecionar as informações que serão úteis para

o negócio.

2.5 CONCORRÊNCIA

De acordo com Chiavenato (2007), define-se por concorrência a disputa

das empresas pelos mesmos fornecedores ou os mesmos clientes/consumidores À

medida que seus produtos/serviços tornam-se mais heterogêneos, tanto mais

heterogêneos e diferenciados serão seus concorrentes e tanto mais complexa será

a competitividade.

Dornelas (2005) explica os dois tipos de concorrência:

Direta: produzem produtos similares ao da empresa;

Indireta: desviam a atenção de seus clientes para outros produtos.

Page 15: Projeto Plano de Negócios

Para Dornelas (2005), a importância de uma análise criteriosa dos

concorrentes fica evidente quando a empresa precisa estabelecer uma estratégia

de marketing e conhecer quais produtos/serviços existem no mercado em que atua

e, ainda, por que seus clientes-alvo optam por outro produto.

Dornelas cita (2005, p. 148):

Essa análise deve ser feita de forma comparativa, em que os atributos de sua empresa são avaliados tendo como referência os competidores principais. Ao identificar os principais pontos fracos de seus competidores, o empreendedor deve saber explorá-los para proporcionar melhores resultados para sua empresa.

Dessa forma, constatamos que o reconhecimento das forças e fraquezas

do adversário pode trazer grandes benefícios para a empresa. Alguns dos

principais pontos que devem ser comparados são: como é o seu preço e sua

localização em relação à concorrência? Como é a propaganda do concorrente e

como o publico reage a ela? Qual a qualidade dos produtos do adversário? Quais

os diferenciais com relação ao seu negócio o competidor oferece?

Através da identificação das forças, devem ser analisados o que a

empresa concorrente oferece para alcançar o bom resultado, procurando

assemelhar e incrementar no seu negócio a atividade que promove tal vantagem.

Através da identificação da fraqueza deve-se encontrar meios para elevar a

qualidade de seu produto e assim ficar com a imagem superior a do competidor,

promovendo maior lucratividade.

2.6 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O termo estratégia, de acordo com Dornelas (2005), é muito utilizado

pelos empreendedores para definir como agir numa negociação, fechar uma

parceria, entrar em um novo mercado, lançar um novo produto, mas sempre de

maneira subjetiva, não processual. Uma análise estratégica da empresa deve incluir

um misto de racionalidade e subjetividade, seguindo um processo básico, que pode

Page 16: Projeto Plano de Negócios

ajudar o empreendedor a entender melhor o negócio e quais as melhores

alternativas para atingir as metas da empresa.

Oliveira (2007, p. 5) relata que:

Toda atividade de planejamento nas empresas, por sua natureza, deverá resultar de decisões presentes, tomadas a partir do exame de impacto das mesmas, o que lhe proporciona uma dimensão temporal de alto significado.

Desta maneira define-se como uma tentativa de prever o futuro,

estabelecendo metas e objetivos organizacionais decidindo as ações necessárias

para alcançar as mesmas.

O processo do planejamento deve ser contínuo, verificando assim, todos

os processos e os procedimentos utilizados no momento, para desta maneira

analisar os objetivos futuros, influenciando nas decisões a serem tomadas no

presente.

O planejamento estratégico inicia-se pela definição da visão e missão da

empresa, passando por uma análise dos ambientes externo e interno, e pela

definição de objetivo e metas, para então chegar às estratégias que serão

adotadas.

A principal preocupação da administração estratégica está na tentativa de

projetar a organização em situações futuras desejadas. A mesma deve

dedicar-se ao processo de investigação da configuração atual e ao

desenho de cenários do ambiente em que estão inseridas, para que a

partir destas observações e paralelamente a estas possam planejar suas

ações e organizarem seus recursos de modo a interferir de maneira

estruturada e intuitiva moldando as ocorrências aos objetivos colimados.”

(OLIVEIRA, 2007, p. 178)

Neste sentido a análise ambiental da empresa torna-se imprescindível na

elaboração da estratégia.

Page 17: Projeto Plano de Negócios

Como foi ressaltado por Certo & Peter (1993), no plano de negócio deve

ser dada ênfase a analise dos ambientes externos e interno, onde se mede os

riscos inerentes do negócio, as oportunidades de mercado identificando, os pontos

fortes da empresa e seus pontos fracos. Só depois de uma analise criteriosa é que

a empresa poderá estabelecer seus objetivos e metas, bem como as estratégias

que implementará para atingi-los.

2.7 LOCALIZAÇÃO

Toda empresa deve avaliar a localização em certos critérios para obter

bons resultados. No entanto, deve-se lembrar de que os critérios de marketing não

são os únicos que a empresa deve considerar. A localização deve atender as

exigências de produção, de estoque e outras atividades. A localização perfeita em

termos de "marketing" pode não ser grande o suficiente para abrigar as atividades

de produção ou permitir uma futura expansão.

Segundo o Sebrae (2004), as empresas devem identificar a melhor

localização para a instalação de seu negócio e justificar os motivos da escolha

desse local. A definição do ponto está diretamente relacionada com o ramo de

atividades.

Uma boa localização é aquela que gera um volume satisfatório de

vendas. Por isso, se a localização é fundamental para o sucesso do negócio, deve

considerar alguns aspectos, como:

Analisar o contrato de locação, as condições de pagamento e o

prazo do aluguel do imóvel;

Verificar as condições de segurança;

Observar a facilidade de acesso, o nível de ruído, às condições de

higiene/limpeza e a existência de locais para estacionamento;

Pesquisar que tipos de clientes irão comprar os produtos e como

está o fluxo de pessoas na região;

Verificar nas proximidades a existência de concorrentes;

Avaliar a proximidade dos fornecedores, pois isso influencia no

prazo de entrega e no custo do frete;

Page 18: Projeto Plano de Negócios

Visitar o ponto pelo menos três vezes, em horários alternados,

para verificar o movimento de pessoas e de veículos no local.

Esse conjunto de aspectos permite a organização de melhores

condições para localizar e estimar as oportunidades de marketing, assim como para

auxiliar o administrador na avaliação das forças e fraquezas da concorrência, e com

isso tomar decisões que possam minimizar os pontos fracos e otimizar os pontos

fortes da empresa.

2.8 FORMATO JURÍDICO

De acordo com o Sebrae (2004), a forma jurídica determina a maneira

pela qual a empresa será tratada pela lei, bem como o seu relacionamento jurídico

com terceiros. Brigham e Ehrhardt (2006) explicam os principais formatos jurídicos:

Firma individual: a empresa é propriedade de um único indivíduo.

Possui as vantagens de uma formação fácil e barata, sujeição a

poucas regras governamentais e não há imposto de renda sobre a

pessoa jurídica. No entanto, é difícil para uma firma individual obter

grandes somas de capital e seu tempo de vida limita-se ao tempo de

vida do proprietário. Além disso, o proprietário tem responsabilidade

ilimitada sobre as dívidas contraídas pela empresa.

Sociedade por quotas: associação de duas ou mais pessoas,

mediante quotas de participação. Sua maior vantagem está nos

baixos custos e na facilidade de formação. Suas desvantagens são:

responsabilidade ilimitada, período de vida limitado, dificuldade de

transferência de propriedade e de levantar grandes somas de capital.

Caso os sócios não possam cumprir com sua responsabilidade

proporcional, a sociedade vai à falência, e os demais sócios devem

cumprir com suas obrigações pendentes, se necessário dispondo até

de seus bens pessoais.

Sociedade por ações: é separada e distinta de seus proprietários

e administradores. Os acionistas são os possuidores das ações e as

compram para obter um bom retorno do seu investimento sem se

Page 19: Projeto Plano de Negócios

expor a riscos excessivos. Há três importantes vantagens: período de

vida ilimitado, fácil transferência da propriedade (ações) e

responsabilidade limitada. Entretanto, também possui desvantagens

como a sujeição a dupla tributação e a complexidade burocrática em

se formar uma sociedade como esta.

2.9 ANÁLISE FINANCEIRA

A parte financeira, de acordo com Gitman (1997), é para muitos

empreendedores, a mais difícil do plano de negócio. Isso porque ela deve refletir

em números tudo o que foi escrito até então nas outras seções do plano, incluindo

investimentos, gastos com marketing, despesas com vendas, gastos com pessoal,

custo fixos e variáveis, projeção de vendas, análises de rentabilidade do negócio,

entre outros.

Após alguma prática e um perfeito entendimento sobre o assunto, a parte

financeira do plano acaba sendo feita de forma simples e fácil, mas ainda assim de

forma um pouco trabalhosa. É aconselhável que o empreendedor recorra a uma

acessória contábil e financeira para auxiliá-lo nessa tarefa.

2.9.1 Capital de giro

Segundo Hoji (2001 p. 109) “O capital de giro é conhecido também como

capital circulante e corresponde aos recursos aplicados em ativos circulantes, que

se transformam constantemente dentro do ciclo operacional.”

O capital de giro representa em média segundo a IEF “30 a 40% do total

dos ativos de uma empresa. O capital permanente tem um peso maior sobre o total

dos ativos, atingindo entre 60 e 70%.”.

Apesar de sua menor participação sobre o total dos ativos da empresa, o

capital de giro exige um esforço do administrador financeiro maior do que aquele

requerido pelo capital fixo.

Page 20: Projeto Plano de Negócios

O capital de giro precisa de acompanhamento permanente, pois está

continuamente sofrendo o impacto das diversas mudanças enfrentadas pela

empresa. Já o capital fixo não exige atenção constante, uma vez que os fatos

capazes de afetá-lo acontecem com uma freqüência bem menor.

Boa parte dos esforços do administrador financeiro é canalizada para

resolução de problemas de capital de giro/formação e financiamento de estoques,

gerenciamento das contas a receber e administração de déficits de caixa.

Nesta luta para sobreviver, a empresa acaba sendo arrastada pelos

problemas de gestão do capital de giro e tende a sacrificar seus objetivos de longo

prazo. Os empresários conhecem bem este fenômeno. Boa parte de seu tempo é

consumido "apagando incêndios", onde o foco mais perigoso reside no capital de

giro.

2.9.2 Medidas para solucionar os problemas de capital de giro

As dificuldades de capital de giro numa empresa são devidas,

principalmente, à ocorrência dos seguintes fatores:

Redução de vendas;

Crescimento da inadimplência;

Aumento das despesas financeiras;

Aumento de custos;

Alguma combinação dos quatro fatores anteriores.

Algumas medidas encontradas pelos administradores para solucionar

esses problemas, consistem em:

Formação de reserva financeira para enfrentar as mudanças

inesperadas no quadro financeiro da empresa;

Encurtamento do ciclo econômico, que significa um menor tempo

de produção e venda;

Controle da inadimplência dos clientes de uma empresa, que

pode decorrer do quadro econômico geral do país ou de fatores no

âmbito da própria empresa;

Page 21: Projeto Plano de Negócios

Alongar o perfil do endividamento, negociando um prazo maior

para o pagamento das dividas;

Reduzir custos tem um efeito positivo sobre o capital de giro da

empresa desde que não traga restrições às suas vendas ou à

execução de suas operações.

2.10 LAYOUT

O layout influencia nos movimentos executados por funcionários,

clientes, bem como todas as pessoas inseridas numa empresa. O tempo gasto na

realização de qualquer atividade ou movimento, também é afetado pelo layout.

O layout bem planejado de uma empresa torna-se uma justificativa para

essa preferência, pois o mesmo refere-se à fachada da empresa, sua estrutura

física, seu aspecto visual, ou seja, o layout proporciona conforto e beleza, como

fator para atrair clientes. Deve-se entender que um consumidor não procura numa

empresa apenas produtos de qualidade.

O layout age também como fator influenciador na qualidade do

atendimento da empresa, pois o conforto oferecido pelo bom planejamento não

afeta apenas os clientes, mas também os colaboradores.

Conforme Chiavenato (2000), “o conforto do operário e a melhoria do

ambiente físico (iluminação, ventilação, ruídos, aspectos visuais das fábricas etc.)

passam a ser valorizados, não porque as pessoas o merecem, mas porque eram

essenciais para a melhoria e eficiência do trabalho.”

Chiavenato (2000) também explica: “eficiência significa a correta

utilização dos recursos (meios de produção) disponíveis. Está voltada para a

melhor maneira pela qual as coisas devem ser feitas ou executadas (métodos de

trabalho), afim de que os recursos (pessoas, máquinas, matéria-prima etc.) sejam

aplicados da forma mais racional possível.”

Por meio do layout ou arranjo físico, a empresa irá definir como será a

distribuição dos setores da empresa, de alguns recursos (mercadorias, matéria-

prima, produtos acabados, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos,

móveis etc.) e das pessoas no espaço disponível.

Page 22: Projeto Plano de Negócios

Segundo o Sebrae (2004), um bom layout traz uma série de benefícios,

como:

Aumento da produtividade;

Diminuição do desperdício e do retrabalho;

Maior facilidade na localização dos produtos pelos clientes na área de

vendas;

Melhoria na comunicação entre os setores e as pessoas.

Taylor deixou claro que as condições de trabalho era fator de importância

para o rendimento das fábricas. Hoje, a situação não é diferente. Qualquer empresa

é influenciada por suas condições físicas de trabalho, pois oferece ao funcionário

motivação levando-o a ser eficiente, fator esse que, como exemplo no comércio

varejista o funcionário (aquele que está em contato com os consumidores) tem

melhores condições de proporcionar um atendimento de excelência aos clientes.

2.11 CAPITAL INICIAL

Segundo Chiavenato (2007), um dos aspectos mais importantes na

constituição de uma empresa é a obtenção de capital inicial. É com ele que a

empresa tem condições de reunir os recursos empresariais necessários ao seu

funcionamento. Assim, a fixação do capital é o que determina o volume de recursos

empresariais com o qual a empresa pode contar.

Em todo negócio, há sempre uma quantidade adequada de capital,

pois todo o excedente passa a ter uma aplicação pouco eficiente e rentável. Além

disso, é preciso saber antecipadamente de quanto você dispõe de dinheiro para

iniciar o negócio.

A aplicação do capital depende do ramo de negócio em que a

empresa vai se engajar, pois há produtos/serviços que exigem capital elevado,

enquanto outros podem ser desenvolvidos com uma pequena disponibilidade de

capital. Há também produtos/serviços que proporcionam um retorno muito lento e a

longo prazo, enquanto outros proporcionam uma lucratividade muito rápida.

O capital representa o maior risco ao empreendedor que assume

incertezas do negócio. Contudo, não é somente o capital investido pelos acionistas

Page 23: Projeto Plano de Negócios

que dinamiza a empresa. Ela utiliza capital de terceiros na operação de seus

negócios. Assim, quanto à sua propriedade, existem dois tipos de capital:

Capital próprio: pertencente aos proprietários ou acionistas da

empresa;

Capital de terceiros: recursos financeiros provenientes de terceiros.

Ambos são importantes para uma empresa. Relevante, portanto, é saber

a melhor ocasião para adquirir o empréstimo ou para usar o recurso próprio. Deve-

se ser prudente antes das negociações para que o capital próprio não seja perdido

e também para que não haja adquirimento de graves dívidas.

2.12 EQUIPE DE PROFISSIONAIS

A grande maioria das empresas vai à falência devido aos pontos fracos

de sua equipe de profissionais. E a primeira coisa que muitos investidores olham no

plano de negócio é a estrutura de administração. Os investidores querem ter

certeza de que a empresa dispõe dos recursos necessários para planejar,

organizar, controlar e dirigir o negócio de forma adequada, procurando assim, por

pontos fracos na experiência da equipe.

Portanto, a empresa deve tem um bom processo de recrutamento e

seleção a fim de que as falhas sejam minimizadas e pontos fortes sejam otimizados

através da contratação de profissionais com excelência na área administrativa.

Segundo Chiavenato (2005), quando uma empresa concentra seu foco

no processo seletivo, ela dá a devida importância que o item agregar pessoas

representa para uma organização. Além disso, dá ênfase ao enfoque estratégico, a

fim de buscar a melhoria contínua do capital intelectual, agregando novos valores

aos ativos intangíveis da organização. Daí nasce à necessidade da busca de

mudança através da criatividade e inovação que se introduz na organização através

de novos valores humanos.

O processo de recrutar (identificar, encontrar talentos) e selecionar

(diferenciar os melhores dentre os identificados) são, definitivamente, atividades

muito complexas e que deveriam estar incluídas entre as muitas atividades de

cunho estratégico de toda e qualquer organização. Devem, portanto, ser tratadas

Page 24: Projeto Plano de Negócios

com extremo profissionalismo, com a contratação de profissionais devidamente

habilitados para exercerem tais funções.

Chiavenato (2007) assinala que seria injusto pensar que essa

abordagem moderna de agregar pessoas fosse responsabilidade apenas dos

gerentes de linha. Ela é, acima de tudo, uma responsabilidade de toda a equipe que

deverá estar devidamente preparada, com a ajuda de uma consultoria interna e

assessoria do órgão de recursos humanos, para exercerem seu papel de staff.

Na moderna administração existe uma forte ênfase na eficácia, pois se

procura, através do processo de agregar pessoas, a aquisição de novas habilidades

e capacidades que permite à organização realizar sua missão e alcançar os seus

objetivos globais em um mundo em transformação.

3 METODOLOGIA DA PESQUISA

Page 25: Projeto Plano de Negócios

Quanto à forma de abordagem será realizada uma pesquisa qualitativa,

quanto aos objetivos será descritiva e quanto aos procedimentos uma pesquisa

bibliográfica.

3.1 POPULAÇÃO

Empresas da região da AMREC (Associação dos Municípios da Região

Carbonífera).

3.2 AMOSTRA

Apenas uma empresa da região da AMREC.

3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

O instrumento que será utilizado para coletar os dados será um

questionário contando com doze perguntas descritivas, elaboradas com base em

referenciais teóricos.

3.4 PROCESSO DE COLETA DE DADOS

Aplicaremos pessoalmente no setor administrativo de uma empresa,

doze perguntas que após a obtenção das respostas nos darão noção sobre o plano

de negócios dentro das organizações.

Page 26: Projeto Plano de Negócios

4 CONCLUSÃO

Devido à intensa globalização a nossa sociedade está cada vez mais

baseada nas informações, nos conhecimentos e nas tecnologias. A todo instante

são desenvolvidos e lançados novos produtos, e por isso os empreendedores

devem sempre estar atento às mudanças e procurar atualizar-se constantemente. 

Fazer um plano de negócio atualmente se tornou algo indispensável em

uma empresa, pois desde a ideia inicial, o empreendedor tem de estar atento aos

riscos inerentes ao negócio.

Com o estudo para a elaboração do trabalho foi possível analisar que a

maioria das empresas fecham nos primeiros cinco anos pelo fato de não

elaborarem um plano de negócio. Sem ele, as metas e a administração dos

recursos necessários para que obtenha o sucesso torna-se muito mais difícil de se

alcançar.

Para que o plano de negócio seja elaborado com sucesso, devem ser

estruturadas as principais visões e alternativas para uma análise correta da

viabilidade do negócio pretendido, e ainda permitir uma avaliação prévia do

negócio, antes mesmo de ser colocado em prática.

Fazer um plano de negocio bem estruturado e montar uma empresa não

é nada fácil. É preciso se adaptar às mudanças que ocorrem no mercado, assumir

riscos, inovar, traçar metas e objetivos, ser persistente e principalmente acreditar

em seu negócio.

Page 27: Projeto Plano de Negócios

REFERÊNCIAS

DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando idéias em negócios. 2.ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

PRAZERES, Hélvio Tadeu Cury. Como administrar pequenas empresas. Minas Gerais: Centro de Produções Técnicas, 2005.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas : um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

BRIGHAM, Eugene; EHRHARDT, Michael C. Administração financeira: teoria eprática. 1. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006.

SALLES, Ricardo. Plano de Negócios para cooperativas e associações. Rio de Janeiro: DP&A: Fase, 2001.

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

CLEMENTE, Armando. Planejamento do Negócio: Como Transformar Idéias em Realizações. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico. 23. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2007.

GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra,1997.

HOJI, Mazakazu. Administração financeira uma abordagem prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

KOTLER, Philip,KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. A bíblia do marketing. 12. ed. São Paulo: Person Education, 2007

Page 28: Projeto Plano de Negócios

CROCCO, L,uciano, GUTTMANN, Erik. Consutoria Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2005.

ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio. Belo Horizonte:SEBRAE/MG, 2004.

CERTO, Samuel C.; PETER, J. Paul. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 1993.

Page 29: Projeto Plano de Negócios

APÊNDICE

Page 30: Projeto Plano de Negócios

APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO

PLANO DE NEGÓCIO

1.1 Foi traçado um plano de negócio antes de abrir sua empresa para analisar se o

negócio seria viável e traria lucros? Se não, a empresa sentiu a necessidade de

traçá-lo? Se sim, os resultados desse planejamento foram positivos?

PLANO DE MARKETING

1.2 De que forma a empresa utiliza a propaganda para atingir seu publico alvo, de

modo que estes venham a adquirir seus produtos e serviços? Quais meios de

comunicação são mais utilizados?

1.3 Qual a estratégia utilizada pela empresa para estabelecer o preço de um novo

produto no mercado? Como esse preço é visto pelo consumidor?

INOVAÇÃO

1.4 Que critérios são utilizados para a inovação dos seus produtos? Que vantagens

são obtidas através dessa atividade?

Page 31: Projeto Plano de Negócios

ANÁLISE MERCADOLÓGICA E CONCORRÊNCIA

1.5 Como a empresa executa análise de mercado? De que forma essa análise

contribui para a obtenção de vantagens sobre a concorrência?

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

1.6 De que forma a análise sobre o ambiente interno e externo auxiliam a empresa

no desenvolvimento de produtos e serviços?

LOCALIZAÇÃO

1.7 Quais foram os critérios utilizados para decidir a localização da empresa? Que

resultados essa avaliação proporcionou?

FORMATO JURÍDICO

1.8 Como constitui-se o formato jurídico da empresa? Cite vantagens e

desvantagens dessa forma de organização.

ANÁLISE FINANCEIRA

1.9 Como a empresa mantém o capital de giro sob controle diante de um quadro de

redução de vendas? Quais as medidas tomadas para evitar uma grave crise de

capital de giro?

Page 32: Projeto Plano de Negócios

LAYOUT

1.10 A empresa se preocupa com o layout interior e exterior da organização? Quais

resultados são obtidos com isso?

CAPITAL INICIAL

1.11 O capital inicial da empresa foi próprio ou de terceiros? Ao longo do tempo foi

necessária a injeção de mais capital? Por quê?

EQUIPE DE PROFISSIONAIS

1.12 De que forma acontece o processo seletivo da empresa? Qual o diferencial a

empresa busca no candidato? E quais as vantagens isso traz à organização?

Page 33: Projeto Plano de Negócios