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Projeto Piauí: Pilares de Crescimento e Inclusão Social
Manual operativo (MOP 1.4)
Regularização Fundiária:
Fortalecimento dos direitos de propriedade de fundiaria
(Subcomponente 1.4)
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ABREVIATURAS ................................................................................................................................ 3
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 5
1 DESCRIÇÃO DO PROJETO ...................................................................................................... 6
1.1 OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 6 1.2 ESTRUTURA GERAL DO PROJETO ............................................................................................. 6 1.3 O SUBCOMPONENTE FORTALECIMENTO DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE FUNDIÁRIA ............ 7 1.4 COORDENAÇÃO, EXECUÇÃO E RECURSOS FINANCEIROS ......................................................... 9
1.4.1 Coordenação Geral pela UGP ...................................................................................... 9 1.4.2 Órgãos Executores e Entidades Parceiras .................................................................... 9 1.4.3 Instituto de Terras do Piauí ......................................................................................... 10 1.4.4 Os órgãos Parceiros do INTERPI ............................................................................... 11
1.5 RECURSOS FINANCEIROS E ARRANJOS PARA AQUISIÇÕES ..................................................... 12 1.5.1 Recursos Financeiros .................................................................................................. 12 1.5.2 Regras Gerais Para Aquisições ................................................................................... 12
1.6 SALVAGUARDAS AMBIENTAIS E SOCIAIS .............................................................................. 16
2 EXECUÇÃO DO SUBCOMPONENTE ................................................................................... 17
2.1 EEP10 - REFORÇO E MODERNIZAÇÃO DO INTERPI .............................................................. 17 2.1.1 Reforma/Adaptação da sede do INTERPI ................................................................... 17 2.1.2 Prestação de Apoio Técnico, Jurídico e Administrativo. ............................................. 17 2.1.3 Aquisição de equipamentos e veículos ......................................................................... 18 2.1.4 Sistema informatizado de Protocolo e Gerenciamento de Processos .......................... 18 2.1.5 Digitalização e indexação dos arquivos ...................................................................... 19 2.1.6 Capacitação ................................................................................................................. 19
2.2 EEP11 - IDENTIFICAÇÃO, DEMARCAÇÃO E CADASTRAMENTO DE TERRAS ESTADUAIS........... 19 2.2.1 O processo de Arrecadação das Terras Estaduais ...................................................... 20 2.2.2 Pesquisa Cartorial e Emissão de Certidões ................................................................ 20 2.2.3 Criação de um Inventário das Terras do Estado ......................................................... 21 2.2.4 O Papel do GERCOG .................................................................................................. 21
2.3 EEP12 - REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NOS ASSENTAMENTOS DO INTERPI .......................... 21 2.3.1 O processo de regularização fundiária dos assentamentos do INTERPI .................... 21 2.3.2 Campanha pública de conscientização ........................................................................ 22 2.3.3 Aquisição de equipamentos de topografia e informática ............................................. 22 2.3.4 Produção de dados cadastrais ..................................................................................... 22 2.3.5 Emissão de escrituras pelos cartórios ......................................................................... 22 2.3.6 Formulação de planos de desenvolvimento para Assentamentos ................................ 22
2.4 EEP13 - REGULARIZAÇÃO DOS TERRITÓRIOS DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS .................. 23 2.4.1 Regularização dos territórios de comunidades Quilombolas pelo INCRA .................. 23 2.4.2 Regularização dos territórios de comunidades Quilombolas pelo INTERPI .............. 24 2.4.3 Equipe Técnica de Regularização dos territórios de comunidades Quilombolas........ 24 2.4.4 Formulação de planos de desenvolvimento para Assentamento.................................. 24
2.5 EEP14 NÚCLEO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ... 24 2.6 COMPONENTE 2 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA ............................................................................. 25
3 ANEXOS ...................................................................................................................................... 27
ANEXO 1 – ORGANOGRAMA DO INTERPI ....................................................................................... 28 ANEXO 2 – LISTA DOS ASSENTAMENTOS PRIORITÁRIOS DO EEP12 ................................................... 29 ANEXO 3 – LISTA DAS COMUNIDADES DE REMANESCENTE DE QUILOMBO DO EEP13 ...................... 31 ANEXO 4 – PLANO DE AQUISIÇÃO DO SUBCOMPONENTE (EXTRATO) ................................................ 33 ANEXO 5 – TERMOS DE COOPERAÇÃO INTERPI / CGJ ..................................................................... 36 ANEXO 6 – TERMOS DE COOPERAÇÃO INTERPI / MPE .................................................................... 39 ANEXO 7 – TERMOS DE COOPERAÇÃO INTERPI / INCRA ................................................................ 43 ANEXO 8 – AREAS DE ATUAÇÃO DO SUBCOMPONENTE ..................................................................... 48
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Abreviaturas
BIRD Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento
CD Conta Designada
CDRU Concessão de Direito Real de Uso
CERH Cadastro Estadual de Recursos Hídricos
CGEO Centro de Geotecnologia Fundiária e Ambiental
CGE Controladoria Geral do Estado do Piauí
CGJ Corregedoria Geral de Justiça do Poder Judiciário do Estado do Piauí
CNARH Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos
DL Diretoria de Licitações
DLI Indicadores Vinculados ao Desembolso
DPL Empréstimo para Políticas de Desenvolvimento
EEP Programa de Despesas Elegíveis
GERCOG Grupo Especial de Regularização Fundiária e de Combate à Grilagem
GRS Serviço de Resolução de Queixas do Banco Mundial
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICB Licitação Competitiva Internacional
IFR Relatório Financeiro Intermediário
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
INTERPI Instituto de Terras do Piauí
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
IPF Financiamento de Projeto de Investimento
IPSAS Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Público
LOA Lei Orçamentária Anual
LCN Licitação Competitiva Nacional
MEC Ministério da Educação
MGAS Marco de Gestão Ambiental e Social
MPR Marco de Política de Reassentamento
ODP Objetivo de Desenvolvimento do Projeto
OGE Ouvidoria Geral do Estado do Piauí
OMS Organização Mundial da Saúde
OPM Organismos de Políticas para Mulheres
PEFA Despesas Públicas e Responsabilidade Financeira
PERS Plano Estadual de Regulação da Saúde
PIP Plano de Investimento Produtivo
PGA Plano de Gestão Ambiental
PPA Plano Plurianual
PROGERE Programa Estadual de Geração de Emprego e Renda no Meio Rural
SBQ Seleção Baseada na Qualidade
SBQC Seleção Baseada na Qualidade e no Custo
CEDC Centro Especializado em Doenças Crônicas
SDR Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado do Piauí
SEAD Secretaria de Administração do Estado do Piauí
SEDUC Secretaria da Educação e Cultura do Estado do Piauí
SEFAZ Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí
SEMAR Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí
SEPLAN Secretaria de Planejamento do Estado do Piauí
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SESAPI Secretaria de Saúde do Estado do Piauí
SIAFEM Sistema Integrado de Administração Financeira
SIAGAS Sistema de Informações de Águas Subterrâneas
SIMO Sistema Integral de Monitoramento
SMC Seleção pelo Menor Custo
SOF Seleção com Orçamento Fixo
SQC Seleção Baseada nas Qualificações do Consultor
SUTEF Superintendência de Cooperação Técnico-financeira
SRH Superintendência de Recursos Hídricos
TCE-PI Tribunal de Contas do Estado do Piauí
TIR Taxa Interna de Retorno (Internal Rate of Return)
UGP Unidade de Gerenciamento do Projeto
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Introdução
Este Manualcontém asdiretrizes e os procedimentos gerenciais e administrativos, que
servirão de guia para a execução do Subcomponente 1.4. Fortalecimento dos direitos de
propriedade de terras (o Subcomponente) do Projeto Piauí: Pilares de Crescimento e Inclusão
Social (o Projeto).
O Manual foi elaborado em consonância com o Manual Operacional do Projeto (MOP),
elaborado pela Unidade de Gerenciamento do Projeto (UGP) vinculada à Secretaria de
Planejamento (SEPLAN). O MOPserve de guia geral aos responsáveis pela realização de várias
atividades necessárias à execução do projeto
A qualquer tempo, e mediante prévio acordo entre o INTERPIe o Banco Mundial, este
Manual poderá ser alterado para se ajustar às necessidades da execução do Subcomponente.
No caso de eventuais discrepâncias entre este Manual e o MOP, prevalecerá o que estiver
estabelecido no MOP e no Acordo de Empréstimo.
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1 Descrição do Projeto
O Governo do Estado do Piauí e o Banco Mundial firmaram o Acordo de Empréstimo No.
8575-BR para o financiamento do Projeto Piauí: Pilares de Crescimento e Inclusão
Social,medianteoperação de crédito denominada "Sector Wide Approach Program"
(SWAP)que, em português, corresponde aPrograma de Abordagem Multissetorial.
O Projetoapoia ações nas áreas de educação, saúde, recursos hídricos, regularização
fundiária e geração de renda no meio rural. Estas ações estão alinhadas com as estratégias de
desenvolvimento do Governo do Estado, expressas nos Planos Plurianuais de
Investimentos2012 – 2015 e 2016 – 2019.
1.1 Objetivo de Desenvolvimento
O Projeto tem como objetivo geralampliar e consolidar as ações governamentaisprioritárias,
voltadas para a inclusão produtiva e social, nas áreas de educação, saúde, recursos hídricos,
geração de renda, regularização fundiária e a melhoria da gestão pública do Estado.
Para o alcance do objetivo geral, o Projeto prevê a realização dos seguintes cinco objetivos
específicos, também chamados de Objetivos de Desenvolvimento do Projeto: (1) Reduzir a taxa
de evasão escolar nas unidades de ensino médio; (2) Melhorar o acesso a diagnósticos e
tratamentos de pacientes com doenças crônicas; (3) Expandir o cadastro de fontes e usuários de
recursos hídricos; (4) Expandir as ações de regularização fundiária; e (5) Aumentar a
participação das mulheres e quilombolas na geração de renda no meio rural.
O alcance dos Objetivos de Desenvolvimento acima será avaliado através de 42
indicadores de resultados, incluindocincoIndicadores de Resultados Finais e 37 Indicadores de
Resultados Intermediários. Destes indicadores, 15 são chamados de Indicadores Vinculados aos
Desembolsos (DLIs). Como o nome indica, os DLIs servirão como parâmetros para o Banco
Mundial liberar os recursos com base nos resultados alcançados, medidos através desses
indicadores.
O INTERPI tem a responsabilidade pelo comprimento das metas deum Indicador de
Resultado Finalecinco Indicadores de Resultados Intermediários, incluindo dois DLIs. Esses
Indicadores estão listados na tabela1.
1.2 Estrutura Geral do Projeto
OProjetocompreende 2 Componentes e seus respectivos Subcomponentes.
Componente 1 - Programas de Gastos Elegíveis- Este Componente financiará atividades dos
Programas de Gastos Elegíveis(EEPs) através dos seguintes Subcomponentes: (1.1) Melhoria da
retenção do aluno de ensino médio na rede pública estadual; (1.2) Ampliação do Acesso aos
Serviços de Saúde para Pacientes com Doenças Crônicas; (1.3) Expansão do Registro de
Usuários de Recursos Hídricos no Estado;(1.4)Fortalecimento dos Direitos de Propriedade
Fundiária; e (1.5) Fortalecimento da participação das mulheres pobres e das comunidades
Quilombolas em cadeias produtivas rurais.
Componente 2 - Provisão de Assistência Técnica - Através deste Componente, serão
financiadas ações de assistência técnica e de assessoramento para melhorar a capacidade dos
órgãos executores dos EEPs. Este Componente financiará ações integrantes de três
Subcomponentes: (2.1)Modernização do sistema de despesas e gestão do setor público estadual;
(2.2.) Desenvolvimento das capacidades do Estado para a gestão dos recursos hídricos,
ordenamento do território e desenvolvimento rural; e (2.3) Geração de parâmetros, índices e
indicadorespara subsidiar a formulação de políticas e práticas relacionadas com educação,
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saúde, gênero e participação dos cidadãos.
1.3 O Subcomponente Fortalecimento dos Direitos de Propriedade Fundiária
O objetivo do Subcomponente é apoiar a execução do programa de regularização fundiária
do Estado e o estabelecimento de um sistema de registro de imóvel mais confiável, transparente
e eficiente.
O objetivo do Subcomponente deve ser alcançado através de cinco EEPs: (EEP10) Reforço e
modernização do INTERPI; (EEP11) Identificação, demarcação e cadastramento de terras
estaduais; (EEP12) Regularização fundiária nos assentamentos do INTERPI; (EEP13)
Regularização dos territórios de comunidades Quilombolas; e (EEP14) Núcleo de regularização
fundiária da Corregedoria Geral da Justiça.
O Componente 2 também inclui recursos par assegurar que o INTERPI, o Grupo Especial de
Regularização Fundiária e de Combate à Grilagem (GERCOG), e a Corregedoria Geral de
Justiça (CGJ) — tenham a capacidade mínima para executar o Subcomponente. As atividades a
serem financiadasatravés do Componente 2 incluema contração de consultorias para adequar o
quadro humano do INTERPI, a realização de estudos, conferências, visitas técnicas, e aquisição
de veículos e equipamentos.
O progresso para o alcance dos objetivos acima será medido através dos Indicadores de
Resultados Intermediários e Indicadores de Resultados Finais, apresentados na tabela 1.
Figura 1. Cadeia de Resultados do Subcomponente
Indicadores de
Resutados Intermediários
Indicador de
Resultado Final
Fortalecimento e
modernização do
INTERPI
Identificação,
Demarcação e Registro
de Terras Estaduais
Regularização de Terras
de Assentamento para
fins de Reforma Agrária
Regularização de
Territórios Quilombolas
Operacionalização do
Núcleo de Regularização
daTerra
Equipes para execução
dos trabalhos de
Regularização Fundiária
Demanda de Pequenos
agricultores através do
Programa de Regularização
de Terras
Mulheres Beneficiadas
comTítulos da Terra
Emissão de Títulos de Terra
para membros de
comunidades quilombolas
PDO:
Expansão da
Regularização
Fundiária
Títulos
entregues
pelo
INTERPI aos
beneficiários
da
Regularizaçã
o Fundiária
EEPs
DLIS
DLIS
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Tabela 1 - Indicadores do Subcomponente
Indicadores
intermediários
Marco
zero
Valores-alvo acumulados
Descrição Dez. 31
2016
Dez. 31
2017
Dez. 31
2018
Dez. 31
2019
Indicadores de Resultados Finais
#4 Beneficiários que
receberam títulos de
propriedade da terra
por meio do
programa estadual
de regularização
fundiária
0 500 2.000 3.500 5.000
Os beneficiários são
pequenos produtores
rurais que receberam
títulos de propriedade da
terra registrados nos
termos do disposto na Lei
Estadual 6.687/2015
Indicadores de Resultados Intermediários
#16 Equipes prontas
para executar
atividades de
regularização da
propriedade da terra
[DLI 12]
2 6 8 10 10
Número de equipes de
campo em operação e
trabalhando na
regularização da
propriedade da terra e na
demarcação fundiária no
Estado
#17 Solicitações de
título de propriedade
da terra feitas por
pequenos produtores
rurais por meio do
programa estadual
de regularização
fundiária [DLI 13]
4.151 5.000 7.000 9.000 11.000
Abrange as solicitações
pendentes e concluídas
registradas pelo INTERPI
desde a promulgação da
Lei 6.127/2011. Pequenos
agricultores são os que
possuem e cultivam
menos de 100 ha
#18 Mulheres
registradas como
beneficiárias ou
cobeneficiárias em
títulos de
propriedade da terra
Não Sim Sim Sim Sim
As mulheres beneficiárias
são únicas proprietárias
ou coproprietárias,
conforme definido no
título. Esse indicador não
tem metas porque a
composição das famílias
tomadas como alvo era
desconhecida à altura da
avaliação preliminar
# 19 Comunidades
quilombolas que
recebem títulos de
propriedade da terra
emitidos pelo
INTERPI.
5 5 6 7 8
Número de pessoas locais
designadas como
quilombolas para os quais
o georreferenciamento e
os processos cartográficos
e de titulação foram
concluídos.
#28 Sistema
Integrado de
Cadastramento de
Bens Imóveis para
cartórios
N.A. N.A.
Sistema
piloto
implant
ado
Sistema
plename
nte
operaci
onal
Sistema
plename
nte
operaci
onal
O sistema permitirá à CGJ
monitorar as atividades
cartoriais e oferecerá
serviços online ao
público, profissionais e
órgãos públicos, como o
INTERPI
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1.4 Coordenação, Execução e Recursos Financeiros
Na sequência,apresenta-se a estrutura envolvida com a execução do Projeto.
1.4.1 Coordenação Geral pela UGP
A SEPLAN é o órgão responsável pela coordenação geral do Projeto, com as funções de
orientar, supervisionar e acompanhar todas as atividades dos executores e manter articulação
com o Banco Mundial. Essas atividades de coordenação são executadas pela UGP integrante da
Superintendência de Cooperação Técnico-financeira (SUTEF), unidade autônoma vinculada à
SEPLAN.
A SEPLAN usará o Sistema Integral de Monitoramento (SIMO) para acompanhar o
progresso obtido com relação aos resultados e aos impactos. Relatórios semestrais sobre o
Projeto indicarão o progresso obtido e medirão o desempenho com base nos indicadores
estabelecidos. As mensurações devem ser enviadas ao Banco Mundial duas vezes por ano, antes
das solicitações de desembolsos.
O INTERPI, por sua vez, organizará um sistema simples de planilhas que registrará, de
forma contínua, o progresso das atividades do Subcomponente, medindo a relação entre metas
atingidas e metas programadas. A UGP indicará o período da apresentação dos relatórios de
desempenho do Subcomponente, a serem elaborados pelo INTERPI. A UGP fará a consolidação
do relatório de desempenho global do Projeto, a ser enviado ao Banco Mundial.
Os indicadores intermediários sinalizarão se são necessários ajustes operacionais ou
correções no curso da implementação. Uma revisão na metade da implementação do Projeto —
chamada de “Revisão de Meio Termo” — será feita pelo Banco Mundial para avaliar o
progresso e identificar os ajustes que se fizerem necessários.
Além das funções de planejamento e supervisão geral do Projeto, a UGP, em conjunto com a
Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), cuidará dos assuntos relacionados com a gestão dos
recursos financeiros, que inclui entre outras atividades, aemissão dos relatórios de desempenho
físico e financeiro, o controle dos recursos, processamento e controle dos desembolsos dos
recursos do empréstimo e da auditoria.
A UGP preside o Comitê de Gerenciamento do Projeto, órgão consultivo de assessoramento
superior ao Projeto, composto por representantes das secretarias e órgãos envolvidos com a sua
execução. Além das funções de coordenadora, a UGP também acumula funções de órgão
executor, pois executa atividades relacionadas com a gestão pública e o monitoramento do
Projeto.
1.4.2 Órgãos Executores e Entidades Parceiras
Por se tratar de um empréstimo de abordagem multissetorial, o Projeto tem os seguintes sete
órgãos executores:Secretaria da Educação e Cultura (SEDUC); Secretaria da Saúde (SESAPI);
Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR); Secretaria do Desenvolvimento
Rural (SDR); Secretaria da Fazenda (SEFAZ); Secretaria da Administração (SEAD); e Instituto
de Terras do Piauí (INTERPI).
Como órgãos parceiros para proporcionar suporte especializado às atividades do
Subcomponente, participam mais três entidades parceiras: (1) Corregedoria Geral do Poder
Judiciário do Estado (CGJ), através do Núcleo de Regularização Fundiária; (2) O Ministério
Público Estadual (MPE-PI), através do Grupo Especial de Regularização e de Combate à
Grilagem (GERCOG); e (3) Instituto Nacional de Reforma Agraria (INCRA).
Cada órgão executor deve designarum coordenador para articular-se nas atividades do"dia a
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dia" com a UGP, mantendo-a informada dos eventuais problemas que possam impactar a
execução e sobre o atendimento das metas acordadas.
Além disso, o coordenador deveráresponsabilizar-se pelo fornecimento das informações
requeridas pela UGP e SEFAZ, para os relatórios de desempenho, de Desembolso, Declaração
de Despesas e os Relatórios Financeiros Intermediários Semestrais requeridos pelo Banco
Mundial.
A interlocução do Projeto com o Banco Mundial será feita pela UGP, principalmente no que
diz respeito ao cumprimentodos termos do Acordo de Empréstimo e dos DLIs. No entanto, o
Banco Mundial pode comunicar-se diretamente com o INTERPI, ou com os outros órgãos
executores,para tratar de assuntos da operacionalização do projeto, devendo a UGPser
devidamente informada sobre o assunto.
1.4.3 Instituto de Terras do Piauí
O INTERPI, como órgão executor do Subcomponente, é responsável pelo planejamento e
execução das atividades integrantes dos correspondentes EEPs e pela execução das relevantes
atividades de assistência técnica previstas no Subcomponente 2.
A SEPLAN elaborará um acordo de cooperação com o INTERPI para o gerenciamento e
execução das atividades do projeto. Para gerenciar o Subcomponente, o INTERPI faz uso da sua
estrutura técnica e administrativa, apresentada no organograma em anexo1.
O INTERPI deve designar formalmente um coordenador interno para os assuntos do Projeto
diretamente subordinado ao Diretor Geral. Este coordenador é o responsável pela coordenação
de ações, articulação com a UGP e o acompanhamento das atividades do Subcomponente.
INTERPI é responsável pela identificação e definição das áreas de atuação do
Subcomponente. Essas atividades são conduzidas pela equipe interna do INTERPI ou por
consultores e empresas especializadas contratadas e supervisionadas pelo INTERPI.
As principais responsabilidades do INTERPI para a coordenação, gerenciamento e execução
do Subcomponente e das relevantes atividades de assistênciatécnica são:
a) Elaborar e atualizar o plano de aquisições das ações sob sua responsabilidade;
b) Elaborar Termo de Referência;
c) Assegurar que os processos de aquisições e contratações sejam realizados de acordo
com as regras e procedimentos aceitáveis para o Banco;
d) Contratar, fiscalizar e monitorar a execução das ações sob sua responsabilidade,
garantindo a adequada execução e alcance dos resultados delas esperados;
e) Atestar notas fiscais e faturas decorrentes de contratos relativos à execução das
ações anteriormente referidas;
f) Preparar os relatórios de execução e financeiros relativos às ações de sua titularidade
no âmbito do Projeto de acordo com as normas aplicáveis e orientação geral do
Banco Mundial quanto aos aspectos fiduciários;
g) Manter articulação com a UGP para garantir a preparação, em tempo hábil, dos
relatórios requeridos;
h) Prover as apropriadas competências das suas unidades administrativas para assegurar
a otimização dos resultados e a subsequente disseminação dos mesmos, de forma a
11
construir o apoio para as reformas e assegurar sustentabilidade ao seu fortalecimento
institucional;
i) Apresentar demonstrativos da execução orçamentária específica perante UGP, para
que esta os agregue nos relatórios periódicos que tiver que encaminhar ao Banco,
prestando também esclarecimentos e informações solicitadas sobre o andamento,
desempenho e cumprimento das metas em que estiver envolvida; e,
j) Fornecer à UGP todas as informações relevantes para a supervisão e monitoramento
do Projeto.
1.4.4 Os órgãos Parceiros do INTERPI
1.4.4.1 Núcleo de Regularização Fundiária da CGJ
O Núcleo de Regularização da Fundiária da CGJ foi estabelecido em 2014 para mediar as
disputas de terras, monitorar e supervisionar as atividades dos cartórios e elaborar estudos e
estratégias para a regularização da propriedade da terra (Provimento 25/2014 da CGJ). No
entanto, este centro precisa receber pessoal, equipamento, além de começar a operar.
No âmbito do Projeto, a CGJ é responsável pela execução do EEP14 Núcleo de
regularização fundiária da CJE. Na pratica, todas as atividades do Projeto relacionada a este
EEP estão previstas no Componente 2 e são executadas através do acordo de cooperação técnica
no. XX/2016 celebrado entre o INTERPI e a CGJ.
Através do acordo de cooperação técnica no. XX/2016, o INTERPI pode disponibilizar
equipamentos, veículos, softwares, e apoio técnico especializado. Os dois órgãos podem
intercambiar informações e a CGJ se compromete em participar das mesas de negociação
visando à regularização fundiária administrativa das terras devolutas estaduais,além de
comunicar a todos os cartórios de registro de imóveis e de títulos e documentos do Estado do
Piauí certas decisões judiciais da Vara Agrária.
O acordo de cooperação técnica também define que aCGJ deve comunicar a todos os citados
cartórios que o primeiro registro de direito real constituído em favor de beneficiário de
regularização fundiária de interesse social em área rural de agricultura familiar deve ser
realizado independentemente do recolhimento de custas e emolumentos.
Ver anexo 5 para o acordo de cooperação técnica INTERPI / CGJ no. XX/2016.
1.4.4.2 Grupo Especial de Regularização Fundiária e de Combate à Grilagem
O GERCOG foi criado em 2012 pelo Ministério Público do Estado do Piauí “para prevenção
e repressão (...) de qualquer forma de apropriação ilícita de terras públicas e privadas no Piauí e
de irregularidades no registro público imobiliário”(Resolução nº 03 CPJ-MP-PI/ 2012).
O GERCOG é composto por sete membros do Ministério Público do Estado do Piauí,
subordinados diretamente ao Procurador Geral de Justiça (PGJ).
Conforme o termo de cooperação técnica nº 12/2016entre a PGJ e o INTERPI, o GERCOG e
as Promotorias de Justiça da PGJ têm um papel central para (1) investigar e coibir práticas de
apropriação indevida de terras públicas e devolutas; (2) subsidiar o INTERPI em suas ações de
identificação, arrecadação e registro das terras devolutas estaduais; e (3) apoiar o INTERPI
durante as mesas de negociação visando à regularização fundiária administrativa das terras
devolutas estaduais.
No âmbito do mesmo termo de cooperação técnica, o INTERPI pode (1) ceder à CGJ
equipamentos, veículos e softwares; (2) disponibilizar apoio técnico especializado em
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regularização fundiária e georreferenciamento, bem como veículos e pessoal; (3) intercambiar
informações; e (4) Prestar auxílio técnico de sua especialidade à CGJ-PI para a investigação de
crimes envolvendo o registro cartorário irregular de terras públicas estaduais.
Ver anexo 5 para o acordo de cooperação técnica INTERPI / MPE no. 12/2016.
1.4.4.3 Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
O INCRA é um parceiro importante do INTERPI nas açõesde regularização fundiária. Quase
75 por centos dos títulos que foram emitidos pelo INTERPI entre 2010 e 2014 foram emitidos
no âmbito de uma parceria entre o INTERPI e o INCRA. Em uma operação típica, o INTERPI
disponibiliza técnicos que se juntam à equipe do INCRA para executar o trabalho de campo. O
INCRA prepara os requerimentos de regularização fundiária e os encaminha para o INTERPI. O
INCRA também tem um papel importante em relação à regularização dos territórios de
Comunidade Quilombola.
Ver anexo 6 para o acordo de cooperação técnica INTERPI / INCRA.
1.5 Recursos Financeiros e Arranjos para Aquisições
1.5.1 Recursos Financeiros
O valor estimado dos recursos a serem aplicados no Projeto monta a US$1.150.329.592.
Desse total, o Banco Mundial participará com um empréstimo no valor de US$120.000.000. A
Tabela 2 apresenta alocação, por fonte e usos dos recursos, dos dois componentes.
Os recursos do Empréstimo serão liberados em oito parcelas durante os quatro anos da sua
execução. Essas liberações serão feitas com base no desempenho das metas integrantes dos 15
DLIs. Portanto, os 15 DLIs são Indicadores de Resultados Intermediários que serão avaliados
periodicamente pelo Banco Mundial e com base no cumprimento das metas de cada indicador o
Banco processará a liberação dos recursos do empréstimo.
Tabela 2 - Recurso do Projeto e Fontes de Financiamento
Componente Custo do Projeto (US$) Financiamento do
Banco Mundial (US$)
Componente 1 – EEPs 1.135.329.592 105.000.000
Componente 2 – Assistência Técnica 15.000.000 15.000.000
Total de custos 1.150.329.592 120.000.000
1.5.2 Regras Gerais Para Aquisições
As aquisições para o projeto devem ser realizadas de acordo com o documento do Banco
Mundial "Diretrizes: Aquisições para Empréstimos do BIRD e Créditos da AID", de Julho de
2014 e "Diretrizes: Seleção e Contratação de Consultores pelos Mutuários do Banco Mundial",
de Julho de 2014 e disposições estipuladas no Acordo Legal.
A UGP é responsável para consolidar as necessidades de aquisições de todos osórgãos
executores em um plano de aquisições do projeto. O Plano de Aquisições deve ser atualizado
pelo menos anualmente, ou sempre que necessário, para refletir as necessidades reais de
execução do Projeto e melhorias na capacidade institucional. O plano de aquisições esta
disponível no banco de dados do Projeto e no website externo do Banco Mundial
Os contratos ao abrigo Componente 1 aplicam métodos de aquisição nacionais e não se
requer um plano de aquisições. No entanto, qualquer aquisição estimada acima do limite de
13
Concorrência Pública Nacional (NCB) de US$ 5.000.000 para produtos e serviços de não-
consultoria ou US$ 25.000.000 para obras devem ser realizadas através de Aquisição
Competitiva Internacional (ICB), seguindo as diretrizes do Banco. Além disso, quaisquer
serviços de consultoria ao abrigo deste componente,com valor estimado acima de US$ 500.000
deverão ser realizados através de Seleção Baseada na Qualidade e no Custo (SBQC). Nos casos
de necessidade de ICB ou SBQC, a SEAD seria responsável pela realização dos certames,que
devem constar no Plano de Aquisições.
Contratos ao abrigo do Componente 2 aplicam métodos de aquisição do Banco e devem ser
listados no Plano de Aquisições do projeto. Para os bens “de prateleira” e serviços prontamente
disponíveis de não consultoria, até o limite NCB de US $ 5.000.000, o método Leilão Reverso
conhecido como "pregão eletrônico" pode ser aplicado através do "COMPRASNET" ou
qualquer outro sistema de e-procurement aprovado pelo Banco. Todos os leilões reversos sob o
Componente 2 irão seguir os procedimentos previstos pela legislação nacional, se forem
previamente consideradas aceitáveis pelo Banco e o Mutuário deve aplicar apenas Documentos
Padrão de Licitação para o Leilão Reverso aceitável pelo Banco. Esses Leilões Reversos podem
ser conduzidos pelos órgãosexecutores ou pelas Comissões de Licitação especiais daDiretoria
de Licitações (DL) da SEAD, dependendo das competências conferidas por lei estadual. Todas
as seleções de consultoria deverão ser realizadas pela comissão de licitação especial da DL.
Os órgãos executores, sempre que julgar conveniente, podem decidir por adotar os
procedimentos do Banco Mundial, em qualquer uma das aquisições, mas neste caso devem
seguir todas as normas e procedimentos exigidos, incluindo a preparação do Plano de
Aquisições a ser previamente aprovado pelo Banco Mundial.
Figura 2: Arranjos de Aquisições por Componentes
Os órgãos executores sãoresponsáveis por preparar, em combinação com os
especialistastécnicos do Banco, as suas especificações técnicas e termos de referência para
iniciar cada aquisição ou seleção do projeto.
Quando a minuta das especificações técnicas ou dos termos de referência estiver pronta, os
órgãos executores deveenvia-los à UGP e à SEAD para análise prévia. A UGP confere a
14
elegibilidade dos gastos e a adequação dos procedimentos a serem utilizados, com as normas do
Banco Mundial e devolve o processo ao INTERPI para proceder aos ajustes, quando
necessários, e/ou realizar a licitação.
No caso de se tratar de um processo que requeira a "análise prévia" pelo Banco Mundial, a
UGP encaminhará a documentação ao setor competente do Banco, e após análise retornará ao
INTERPI para fazer os ajustes ou realizar a licitação, caso tudo esteja em conformidade.
A SEAD centraliza realização das compras em comum, particularmente as referentes a
equipamentos médicos, serviços de telecomunicações e internet, veículos oficiais, produtos
farmacêuticos, passagens aéreas, e serviços terceirizados entre outros.
Quando forem aquisições mais específicas, os órgãos executores poderão realizar as
licitações desde que a SEAD concorde que o órgão proponentetem capacidade técnica para
efetuar sua própria aquisição.
Independentemente das regras de compra aplicadas no respectivo processo de compra, todas
as Solicitações de Propostas (SDP) e os contratos resultantes serão obrigados a incluir a cláusula
do Banco Mundial sobre prevenção e combate à fraude e à corrupção a fim de ser elegível para
financiamento.
A Tabela 3 apresenta os valores limites e os parâmetros requeridos para análise e
aprovação prévia; bem como os valores e limites para os métodos de aquisição definidos para o
Projeto e, portanto, aplicáveis às aquisições a serem realizadas no âmbito do Subcomponente.
Para maiores detalhes sobre as diretrizes, normas e procedimentos de licitação aplicáveis às
compras no âmbito deste Subcomponente, incluindo a exigência da realização das compras em
comum pela SEAD, conforme acordado com o Banco Mundial, favor consultar o MOP e as
Diretrizes do Banco Mundial.
Tabela3:Limites de Revisão Prévia e dos Métodos de Aquisições
Categoria de
Despesas
Limites de
Valor de
Contrato (US$
milhares)
Método de
Aquisição Processos Sujeitos a Revisão Prévia
Obras
≥ 25,000 ICB Todos os processos em ambos os componentes
< 25,000 ≥ 200 NCB
No Componente 1: primeiros processos
No Componente 2: Primeiro processo e todos os
demais acima de US$ 1.500.000
<200 Shopping No Componente 1: nenhum
No Componente 2 – O primeiro processo
Bens
≥ 5,000 ICB Todos os processos em ambos os componentes
< 5,000 ≥ 100 NCB
Componente 1: Primeiros processos
Componente 2: Primeiros processos e todos
acima de US$ 1,500,000
<100 Shopping Componente 1: Nenhum
Componente 2:Os primeiros processos
Serviço de Não
Consultoria
≥ 5,000 ICB Todos os processos em ambos os componentes
< 5,000 ≥ 100 NCB
Componente 1: Primeiro processo
Componente 2: Primeiro processo e todos acima
de US$ 1,500,000
< 100 Shopping Componente 1: Nenhum
Componente 2:Os primeiros processos
Consultoria
(empresa) ≥ 200
SBQC/SBQ/
LCS/FBS
Primeiro processos qualquer seja o custo para
casa método de seleção e todos os processos
15
< 200 ≥ 100 FBS/LCS acima de US$ 500,000
< 100 SQC
Consultor
Individual (CI)
Seção V –
Diretrizes de
Consultoria
Primeiro processo observando o montante
envolvido e todos os contratos com custo
estimado em mais de US$ 100.000
Contratação
direta de bens e
serviços de não-
consultoria
Primeiro processo observando o montante
envolvido e todos os contratos com custo
estimado em mais de US$ 50,000
Seleção de Fonte
Única
(Empresas)
Primeiro processo observando o montante
envolvido e todos os contratos com custo
estimado em mais de US$ 100.000
1.5.2.1 Registros Contábeis e Realização das Despesas
Todos os pagamentos seguirão as rotinas usuais do Estado, e obedecerão aos estágios da
despesa previstos na Lei 4.320/64: empenho – liquidação – pagamento, e na prestação de contas
ao Banco são utilizadas informações oriundas do SIAFEM.
Os gastos referentes ao projeto são realizados pelos órgãos executores, e os pagamentos aos
fornecedores, prestadores de serviços e outros, serão efetuados através de fontes específicas e
posteriormente reembolsados pelo Banco Mundial.
Após a efetivação dos pagamentos, os órgãos executores apresentam a prestação de contas à
UGP, para verificar se as informações nas demonstrações de despesas (ou de gastos) estão
corretamente enquadradas nas Categorias de Gastosdo Empréstimo. Em caso positivo, a UGP
encaminhará o processo à SEFAZ que providenciará asolicitação ao Banco Mundial do
desembolso dos recursos aplicados na realização da reforma/adaptação da sede do INTERPI.
Os órgãos executores têm a responsabilidade pelo arquivamento dos documentos
comprobatórios das compras e das licitações realizadas (notas fiscais, faturas, recibos, processos
licitatórios, empenhos, notas de lançamento, ordem bancárias etc.), bem como o adequado
registro contábil de todas as transações. Estes documentos deverão estar sempre acessíveis às
auditorias de fiscalização e averiguação.
Visando facilitar a fiscalização pelo Banco Mundial a posteriori e os trabalhos de auditorias
interna e externa, toda a documentação de suporte aos gastos registros de receitas e despesas
será arquivada e mantida por um período de, no mínimo, cinco anos.
1.5.2.2 Supervisão de Aquisições
Além das revisões prévias a ser realizadas pelo Banco Mundial, uma auditoria externa dos
contratos realizados no âmbito do Projeto é realizada anualmente para avaliar e verificar uma
amostra dos processos adquiridos no âmbito do Componente 2.
O Governo do Estado do Piauí tem duas instituições encarregadas de realizar a supervisão de
contratos: o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Controladoria Geral do Estado (CGE).
Estas instituições desempenham um papel importante em assegurar a transparência das práticas
de contratação e o combate à fraude e à corrupção. O TCE é composto por profissionais bem
treinados sobre a regulamentação e conta com ferramentas / sistemas de auditoria nacionais de
adjudicação de contratos aceitáveis, assim ele pode ser recomendado para realizar auditorias de
contratos no âmbito do componente 1. Sob a avaliação externa do Banco Mundial, o TCE
também seria recomendado para realizar auditorias nos termos do Componente 2.
16
1.6 Salvaguardas Ambientais e Sociais
O Governo do Estado, através da UGP e por solicitação do Banco Mundial, elaborou o
documento Salvaguardas Ambientais e Sociais, para aplicação no Projeto, no qual consta o
Marco de Gestão Ambiental e Social abrangente, em conformidade com o exigido pela diretriz
do Banco Mundial OP/BP 4.01 – Avaliação Ambiental.
O citado documento de Salvaguardas Ambientais e Sociais, no qual se insere o Marco de
Gestão Ambiental e Social do Projeto está disponível no portal da SEPLAN.Entre outros, o
Marco define os princípios e diretrizes a serem adotados para guiar o planejamento das
ações de regularização em áreas de proteção ambiental a das ações de reassentamento que
venham eventualmente a se fazerem necessárias (www.seplan.pi.gov.br).
O Projeto está classificado na Categoria “B”, que significa que os impactos esperados são
limitados em abrangência, localizados e temporários. Com respeito à execução do
Subcomponente, foram acionadas as seguintes Políticas Operacionais (OP/BP) do Banco
Mundial relacionadas com as Salvaguardas Ambientais:
OP/BP 4.12 – Reassentamento Involuntário foi acionada por precaução, pois a
regularização da propriedade dos territórios de CQRs poderá fazer o reassentamento
involuntário dos moradores que não se identificarem como quilombolas. As
orientações de como aplicar Salvaguardas relacionadas com essa política encontram-
se no citado do Marco de Gestão Ambiental e Social.
OP/BP 4.04 – Hábitats Naturais foi acionada porque o projeto abrange um programa
de regularização fundiária. A OP/BP 4.04 define os critérios para a regularização
fundiária e os procedimentos de gestão para evitar possíveis impactos sobre áreas de
biodiversidade sensíveis e sobre áreas de proteção. Consultar o Marco de Gestão
Ambiental para maiores detalhes sobre a aplicação desta política.
A OP/BP 4.11 – Recursos Culturais e Físicos. Esta Salvaguarda foi acionada por
precaução, pois o projeto não apoiará a regularização da propriedade da terra nem
qualquer outro tipo de atividade em áreas com recursos culturais físicos conhecidos,
levando em conta que o Projeto leva em consideração o fato de que o Piauí tem
sítios arqueológicos importantes.
A OP/BP 4.36 – Florestas.Foi acionada por precaução, pois o projeto não apoia
nenhuma atividade que possa causar impactos negativos sobre a saúde e a qualidade
das florestas. No geral, o projeto contribuirá para a conservação e restauração dos
biomas do Cerrado e da Caatinga, inibindo o desmatamento nas Áreas de
Preservação Permanente e nas áreas de Reserva Legal, conforme definição constante
do Código Florestal.
17
2 Execução doSubcomponente
2.1 EEP10 - Reforço e modernização do INTERPI
O INTERPI, criado em 1980, tem como objetivo promover a regularização fundiária das
terras estaduais com vistas incorporá-las ao processo de desenvolvimento econômico e social do
Estado. Apesar do seu importante papel, o INTERPI enfrenta sérias restrições para cumprir o
seu mandato, principalmente com relação à precariedade das instalações da sua sede, carências
de equipamentos e de recursos humanos e financeiros. Para superar esses entraves, oEEP
financia atividades voltadas para o fortalecimento e a modernização do INTERPI.
2.1.1 Reforma/Adaptação da sede do INTERPI
Em razão das precárias condições de conforto, segurança e adequação do prédio onde
funciona a sede do Instituto, o INTERPI executará obras e serviços de reforma e adaptação de
outro prédio para servir de sede ao instituto, incluindo a instalação dos equipamentos
necessários e condições de espaço satisfatórias para o bom funcionamento do órgão. As
principais etapas para a execução da reforma incluem:
a) Levantamento das necessidades de espaço, móveis e equipamentos, atuais e
projetados a ser realizado por arquiteto e engenheiro experientes;
b) Seleção do imóvel com características e capacidades para atender às necessidades
identificadas na etapa anterior;
c) Preparação do plano de uso e ocupação da área e do correspondente projeto
arquitetônico e projetos executivos detalhando o "lay-out" e as intervenções a serem
realizadas para a reforma e adaptação do prédio, incluindo a plano de comunicação
visual e de acondicionamento dos equipamentos de informática, atuais e previstos;
d) Com base nos documentos do item anterior, o INTERPI elaborará os termos de
referência para a licitação e contratação das obras e serviços definidos nos projetos
executivos de arquitetura e de comunicação visual;
e) INTERPI designará, diretamente, ou através da contratação de terceiros, pessoa
habilitada para realizar a supervisão e o acompanhamento da execução das obras e
os serviços da reforma até a sua entrega com a planta "AS BUILT";
Os gastos elegíveis com as obras, bens e serviços para a reforma e adaptação da sede do
INTERPI serão financiados pelo Componente 1.
2.1.2 Prestação de Apoio Técnico, Jurídico e Administrativo.
Essas atividades visam reforçar a capacidade técnica e administrativa do INTERPI, em
termos de recursos humanos, para assegurar o cumprimento das metas do Subcomponente e a
melhoria do desempenho institucional do instituto como um todo. O quadro de pessoal
INTERPI está formado por 113 servidores, sendo que a maioria encontra-se em situação
próxima da aposentadoria ou já em processo de se aposentar.
Para superação desse problema, a equipe será reforçada através da contratação de técnicos,
pelo Componente 1 e 2 conforme apresentado na Tabela 5.
A contratação do Coordenador do subcomponentee dos 12 técnicos apresentados na tabela
no.5 será feita pelo Componente 2. Os outros técnicos poderão ser contratados através de
empresa terceirizada., O contrato deverá prover cláusulas para garantir que a seleção do pessoal
seja feita de acordo com os critérios (entre outros) de competição pública; seleção com base nos
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termos de referência aprovado pelo Banco Mundial e a contratação de cada um dos aprovados
seja referendada pelo Banco Mundial.
Tabela 5: Equipe técnica a ser contratada para o INTERPI
Perfil EEP AT Total
Coordenador do subcomponente - 1 1
Engenheiro Agrimensor 12 1 12
Agrônomo 4 2 6
Gestor Ambiental 6 - 6
Topógrafo 12 2 14
Motorista 6 1 7
Antropólogo/ Sociólogo 2 1 3
Assistente Social 6 1 7
Advogado 6 1 7
Contador 2 1 3
Auxiliar Administrativo - 2 2
Outro 4 - 4
63 13 76
A empresa provedora dos serviços de pessoal poderá ser selecionada através dos
procedimentos da Lei 8.666, para a contratação de serviços de não consultoria, ou de Pregão
Eletrônico, devidamente aprovado pelo Banco Mundial, conforme condições estabelecidas no
MOP do Projeto e neste MOP1.4 no Capítulo sobre licitações. Desse modo, não haverá
necessidade de Plano de Aquisições.
O contrato poderá prever a contratação de toda a equipe, mas a disponibilização pela
empresa será feita sob demanda formal do INTERPI, caso a caso.
O INTERPI poderá optar pela licitação da empresa seguindo as normas de licitação do
Banco Mundial. Neste caso haverá a necessidade de se incluir previamente a licitação no Plano
de Aquisições, para ser aprovado pelo Banco Mundial, além de se ter que seguir todas as demais
normativas do processo licitatório do Banco Mundial.
2.1.3 Aquisição de equipamentos e veículos
Esta linha de ação visa dotar o INTERPI de equipamentos de campo e de escritório em
quantidades e qualidades requeridas para o cumprimento das metas de regularização fundiária
do projeto.Nesse sentido, prevê-se a aquisição de veículos e equipamentos, inclusive de
informática tanto pelo Componente 1 como pelo Componente 2.
O plano de aquisição em anexo4 apresenta os itens a serem adquiridos e utilizados nas
atividades do Subcomponente. As compras serão realizadas de acordo com as prioridades e
recursos do INTERPI. Para cada processo, o INTERPI deve articular-se com a SEAD e a UGP
para certificar-se se a licitação vai ser conduzida pela SEAD, por ser uma compra em comum
com outros órgãos, ou se vai ser feita pelo próprio INTERPI.
2.1.4 Sistema informatizado de Protocolo e Gerenciamento de Processos
O INTERPI carece de sistema informatizado de protocolo e gerenciamento dos processos
relacionados com as questões fundiárias. Até momento esta atividade tem sido feita de forma
manual, provocando entre outros efeitos, a perda e extravios de processos, demora nas buscas, e
riscos de danos e alterações indevidas nos documentos.
Para superar este problema, o INTERPI contratará empresa especializada para desenvolver
um sistema informatizado de protocolo, incluindo o gerenciamento e o controle da
19
movimentação dos processos nas diversas instâncias do Instituto. O sistema deverá ser
funcional, adequado às peculiaridades do órgão, fácil de ser manejado, e apresentar boas
características de segurança.
O Componente 2 inclui recursos para contratação de consultoria para apoiar a criação de um
sistema de protocolo eletrônico, mas a missão do Banco Mundial datada de 25 de abril a 4 de
maio registrou que o INTERPI está adotando o sistema PROCESS, da Agência de Tecnologia
da Informação do Estado do Piauí (ATI). O PROCESS já foi adotado em mais de 20 órgãos
estaduais, mas como existem ainda dúvidas sobre a sua funcionalidade, e sendo o primeiro
sistema de gerenciamento de protocolo do instituto, será um sistema piloto. Poderá vir a ser
substituído por outro especialmente desenhado para o INTERPI, caso o atual não funcione.
2.1.5 Digitalização e indexação dos arquivos
Esta atividade se constitui de elevada prioridade para a modernização do INTERPI, com
relação às atividades de registros fundiários. Hoje, os arquivos do INTERPI encontram-se
dispersos entre a sede em Teresina, o escritório de Bom Jesus e em um depósito externo, sem
cuidado de conservação.
A digitalização e indexação dos arquivos visa garantir a manutenção dos arquivos, em
caráter permanente, totalmente protegidos de desgastes do tempo ou da destruição, devido
algum evento, como fogo, chuvas, e desmoronamentos,além de permitir buscas mais simples e
rápidas.
A atividade será financiada através do Componente 2 em duas etapas: (a) Contratação de
consultoria para elaborar uma estratégia de digitalização de arquivo; e (b) Contratação de
empresa especializada para digitalização de arquivo.
2.1.6 Capacitação
O INTERPI desenvolverá um programa de capacitação dos seus servidores para reciclagem e
adequação à modernização institucional prevista. A equipe identificará os tipos de treinamentos
necessários nas áreas técnicas, administrativas organizacionais, incluindo, motivação, relações
humanas, fluxos dos processos e os cursos técnicos em áreas tais como informática,
geoferenciamento, e agrimensura, entre outros
Os treinamentos serão contratados com empresas com esperiência na prestação desses
serviços. Deverão incluir os custos de logística para os treinamentos (viagens, hospedagens etc.)
quando necessários. Os gastos referentes a estes serviços poderão ser realizados através do
Componente 1, mas o componente 2 incluirecursos para: (a) Visitas de estudosà outros
institutos de terras e à Secretaria do Patrimônio da União, em Brasília; e (b) Realização de
conferências para promover encontros dos institutos de terra, para troca de experiências e
atualização profissional.
O Componente 2 prevêtambém recursos para contratação de consultorias para realizar os
seguinte estudos: (a) Estratégia organizacional de médio e longo prazos para o INTERPI; (b)
Estudo de viabilidade de um projeto de assentamento de agricultura familiar de alta
produtividade no cerrado piauiense; (c) Desenvolvimento de metodologia para avaliação de
terras públicas no Piauí; (d) Proposição de uma política de reassentamento no Estado; e (e)
Estudos de impacto do Programa de Regularização Fundiária do INTERPI (ex-ante e ex-post).
2.2 EEP11 - Identificação, demarcação e cadastramento de terras estaduais
Uma das responsabilidades centrais do INTERPI é identificar, demarcar e cadastrar as terras
do estado. A garantia de que as terras piauienses estão devidamente demarcadas e registradas
em cartório é condição essencial para que o INTERPI regularize a propriedade da terra pelos
20
seus ocupantes ou as distribua para os produtores elegíveis na forma da lei.
Historicamente, o desenvolvimento deste processo tem sido muito lento, devido à falta de
recursos, reivindicações conflitantes e dificuldades na coordenação com o Judiciário. As
dificuldades para demarcar e cadastraras terras do estado atrasam a regularização da propriedade
e promovem perdas econômicas e sociais, insegurança jurídica e conflitos.
Este EEP 11 objetiva dar maior celeridade aos processos de demarcação e cadastramento das
terras estaduais em 53 municípios prioritários e, esporadicamente, em outros municípios, função
das necessidades. As ações de arrecadação de terras estaduais serão realizado com o apoio das
equipestécnicas e dos equipamentos financiados através do EEP 10 e do Componente 2.
2.2.1 O processo de Arrecadação das Terras Estaduais
As ações de arrecadação serão executadas de acordo com as provisões estabelecidas pelo
Capitulo II da lei Nº 6709/2015 que dispõe sobre a reforma, regularização fundiária e
colonização de terras devolutas pertencentes ao Estado do Piauí. Na sequência, são apresentadas
principais etapas do processo dearrecadação administrativa:
a) Criação, por ato próprio do INTERPI, de uma Comissão Especial constituída de um
bacharel em Direito, que a preside; um Engenheiro Agrônomo ou Agrimensor e um
servidor administrativo, que exercerá as funções de secretário;
b) Instauração pela Comissão Especial do procedimento discriminatório administrativo
com, entre outros, o memorial descritivo da área, o perímetro, a indicação de registro
e matrícula das propriedades, e o rol das ocupações conhecidas;
c) Convocaçãodos interessados para apresentarem seus títulos, documentos,
informações de interesse e, se for o caso, testemunhas;
d) Pronunciamento da Comissão Especial sobre as alegações, títulos de domínio,
documentos dos interessados e boa-fé das ocupações;
e) Encontradas ocupações, legitimáveis ou não, serão lavrados os respectivos termos de
identificação, os quais serão encaminhados ao INTERPI;
f) Caso a Comissão tiver dúvidas quanto à legitimidade de título ou registro habilitado
que não possam ser administrativamente solvidas, o processo éencaminhando à
Procuradoria do INTERPI para propositura da ação discriminatória judicial
competente;
g) Encerramento do procedimento administrativo discriminatório e registro das terras
em favor do Estado do Piauí.
2.2.2 Pesquisa Cartorial e Emissão de Certidões
A pesquisa cartorial precede a instauração do procedimento discriminatório. Esta atividade
édesenvolvida junto aos cartórios dos municípios alvos. Consiste no levantamento e análise dos
processos dos Autos de Demarcação das Datas, através do qual são identificadas as glebas
devolutas, de ausentes e desconhecidos, passíveis de arrecadação.
As pesquisas cartoriais serão realizadas pelo INTERPI com o apoio das equipestécnicas
contratadas e os equipamentos adquiridos através do projeto. Este EEP tambémprevê recursos
para combustível, diárias, emissão de certidões de imóveis matriculados no patrimônio do
Estado e certidões negativas de registro de imóveis.
21
2.2.3 Criação de um Inventário das Terras do Estado
O inventário consiste na criação de um cadastro multifinalitário, com banco de dados
contendo informações sobre todos os imóveis pertencentes ao patrimônio do Estado, incluindo a
localização georreferenciada ao Sistema Geodésico Brasileiro e precisão posicional fixada pelo
INCRA de acordo com a Lei Federal 10.267/2001, plantas, memoriais descritivos, ocupações e
uso do solo.
2.2.4 O Papel do GERCOG
O GERCOG desempenhará o importante papel de acelerar e assegurar os processos de
demarcação e arrecadação das terras estaduais, principalmente na fase de levantamento
cartorial, atuando no sentido de inibir e coibir os eventuais abusos relacionados com apropriação
ilícita das terras estaduais e irregularidades nos registros dos cartórios, devidamente
identificados e notificados pelas equipes do INTERPI.
2.3 EEP12 - Regularização fundiária nos assentamentos do INTERPI
O principal objetivo deste EEP é o de regularizar, através da emissão dos títulos
definitivos devidamente registrados, a propriedade de pelo menos 5.000 famílias que vivem em
99 assentamentos do INTERPI. Historicamente, o estabelecimento de assentamentos da reforma
agrária tem sido uma importante responsabilidade do INTERPI. Desde sua criação, em 1980, o
Instituto criou aproximadamente 200 assentamentos em que vivem mais de 10.000 famílias
assentadas em terras do estado, porém sem ter recebido o devido título definitivo da propriedade
de terra. Para compensar esta pendência, têm sido emitidos títulos provisórios chamados de
Concessões de Direito Real de Uso (CDRU). Milhares de famílias já receberam CDRUs e,
desde a promulgação da Lei Estadual 6.127/2011, o INTERPI já emitiu mais de 2.946 títulos
definitivos de propriedade. Além desses títulos não terem sido cadastrados, muitos dos CDRUs
já estão com validades vencidas e a propriedade das terras tem sido transferida informalmente,
normalmente para parentes ou herdeiros.
2.3.1 O processo de regularização fundiária dos assentamentos do INTERPI
As ações de regularização serão executadas de acordo com as disposições da Lei 5.966 de
Janeiro de 2010, modificadas pela Lei Ordinária No. 6,127 de 21 de Novembro de 2011, e
prorrogadas pelas leis No. 6,464 de 19 de Dezembro de 2013 e No. 6687 de 20 de Julho de
2015. Especificamente, essas disposições permitem a outorga e registro no Cartório de “titulo de
domínio” atraves do processo de doação de terras estaduais. Parabeneficiar-se deste instrumento
de regularização fundiária, os interessados devem preencher uma série de condições taisl como
residir e trabalhar no imóvel há mais de cinco anos e não possuir mais de 100 ha.
O INTERPI executará as ações de regularização dos assentamentos por blocos de
municípios. Foram formados nove blocos e as ações de regularização dos blocos I e II vão se
iniciar em maio de 2016. Estes blocos compreendem 40 assentamentos e 1.130 famílias
ocupando aproximadamente 69.700 ha. A regularização dos assentamentos dos blocos III, VI e
VIII deve ser iniciada em julho de 2016, enquanto o bloco IV está programado para setembro do
mesmo ano. O INTERPI pretende cuidar dos blocos V, VII e IX em 2017.
Uma vez as ações de conscientização executadas, o INTERPI iniciará o processo de
regularização fundiária. Este processo pode ser dividido em sete etapas: 1) trabalho de campo
para recolher os dados necessários à confecção dos requerimentos de regularização. Os
documentos requeridos incluem o Carteira de Identidade, Comprovante de Pessoa Física (CPF),
plantas georreferenciadas, e memorais descritivos dos imóveis; 2) processamento dos dados
recolhidos e preparação dos requerimentos de regularização; 3) abertura do requerimento de
regularização fundiária; 4) aprovação pelo o Sector Jurídico e o Diretor Geral do INTERPI;5)
22
Assinatura dos títulos pelo Governador e o Diretor do INTERPI; 6) realização de reuniões
públicas para entrega dos títulos definitivos de propriedade, podendo incluir apresentações
culturais e lúdicas.
De acordo com os objetivos do projeto, todos os pedidos de regularização fundiária
recebidos pelo INTERPI são processados de maneira integrada com a SEMAR. Para cada
pedido de regularização, o INTERPI prepara o Certificado Ambiental Rural (CAR) e submete-o
à SEMAR. Por se tratar de uma integração recente, ainda se tem dúvida quanto à capacidade da
SEMAR para processar os milhares de CAR que serão produzidos no âmbito do projeto.
Ver anexo 2 para a lista os assentamentos prioritárias do EEP 12.
2.3.2 Campanha pública de conscientização
Uma campanha pública de conscientização precede as ações regularização fundiária. De
acordo com a metodologia desenvolvida pelo INTERPI, compreende uma reunião de
lançamento com participação dos prefeitos e sindicatos dos trabalhadores, distribuição de
material gráfico e serviços de som e imagens, e realização de audiências públicas nos
municípios onde estão inseridos os assentamentos. O INTERPI poderá contratar uma empresa
para executar a primeira fase da campanha através do Componente 2.
2.3.3 Aquisição de equipamentos de topografia e informática
Os equipamentos, veículos e as equipes de campo necessárias à execução deste EEP serão
adquiridos/ contratados através dos Componentes1 e 2. Equipamentosa serem adquiridos
incluimarcos de aço, computadores de campo, GPS geodésicos, Veículos 4x4, motos, reboque, e
uma unidade de regularizaçãofundiária. Estes veículos e equipamento serão contratados
conjuntamente com os veículos e equipamentosprevistos no EEP10 e componente 2.
2.3.4 Produção de dados cadastrais
As medições, o cadastro e a certificação dos imóveis a serem tituladosserãorealizados pelas
equipes de campo do INTERPI. Durante a preparação do projeto, o INTERPI só tinha duas
equipesoperacionais e um dos objetivos do projeto é de acrescentaro numero de equipes para 6
daqui até o final de 2016 e 10 daqui até o final de 2018. Cada equipe de campo será formada
basicamente de 2 técnicos responsáveis pelo levantamento cartorial, um topógrafo, um
agrimensor, um advogado e um motorista. As equipes serão contratadasatravés do EEP10 e
componente 2, mas EEP12 prevêtambémrecursos paradiárias e combustível.
2.3.5 Emissão de escrituras pelos cartórios
O processo de regularização se encera com a confecção dos títulos e uma Solenidade durante
a qual o INTERPI entregua os títulos paras os beneficiários. Conforme as disposições da lei No.
6687 de 20 de Julho de 2015, os beneficiáriosterão um prazo de seis meses, a partir da data de
recebimento do Titulo de Domínio, para solicitar ao INTERPI o pagamento das despesas de
transferência e registro do imóvel. Para este fim, o INTERPI disponibilizará aos beneficiários
um formuláriopadrão de requerimento, que poderá ser preenchido e assinado por estes no
momento da assinatura dos Títulos de Domínio. Consequentemente, o EEP prevêrecursospara
confecção dos Títulos de Domínio, diárias e combustível.
2.3.6 Formulação de planos de desenvolvimento para Assentamentos
CONFERIR COM O INTERPI / POSSIVEL VINCULO COM PROGERE
23
2.4 EEP13 - Regularização dos territórios de comunidades Quilombolas
O objetivo deste EEP é o de regularizar os territórios de pelo menos 3 comunidades
Quilombolas. O direito dos quilombolas à propriedade de suas terras está assegurado pela
Constituição Federal desde 1988. O Piauí tem 82 comunidades Quilombolas certificadas pela
Fundação Palmares. A Lei Estadual 5.595/2006 estipula que o INTERPI tem, como uma das
funções, realizar “os trabalhos de pesquisa e demarcação de áreas destinadas às Comunidades
dos quilombos”. O INCRA normalmente coordena o trabalho de regularização da propriedade
da terra com ocupação de quilombolas, e delega o processo ao INTERPI se a comunidade está
localizada em terras estaduais. Contudo, a demarcação dos territórios quilombolas tem avançado
muito lentamente, com apenas 5 territórios regularizados até o momento.
2.4.1 Regularizaçãodos territórios de comunidades Quilombolas pelo INCRA
No nível Federal, a regularização fundiária de áreas ocupadas por Comunidades
Remanescente de Quilombola (CRQ)está regulamentada pelo Decreto no. 4.887, de 20 de
Novembro de 2003. De acordo com o Decreto, compete ao INCRA identificar, reconhecer,
delimitar, demarcar e titular as terras ocupadas por CRQs. O INCRA estabeleceu os necessários
procedimentos administrativos pela instrução Normativa INCRA no.20 de 19 de setembro de
2005.
De acordo com a instrução Normativa INCRA 20/2005, o processo de regularização das
CRQs, localizadas em terras do estado, compreende as seguintes etapas:
a) Abertura do procedimento administrativo – Qualquer interessado, as entidades ou
associações representativas de quilombolas, ou o INCRA pode solicitar a abertura
do procedimento administrativo.
b) Certificação da CRQ pela Fundação dos Palmares – A CRQ assina, se autodeclara
CRQ e apresenta evidências para comprová-lo. A auto definição da Comunidade
deve ser confirmada pela Fundação Cultural Palmares.
c) Emissão de Relatório Técnico de Identificação e Delimitação – A superintendência
Regional prepara Relatório Técnico de Identificação que inclui levantamento de
informações cartográficas, fundiárias e antropológicas; planta e memorial descritivo
do perímetro do território; Cadastramento dos demais ocupantes e presumíveis
detentores de título de domínio; Levantamento da cadeia dominial completa do título
de domínio; e Parecer conclusivo sobre a proposta de território.
d) Publicidade – A Superintendência Regional publica um edital no Diário Oficial da
União e no Diário Oficial do Estado o extrato do edital de reconhecimento dos
CRQs e notificação da realização de vistoria aos presumíveis detentores de título de
domínio, ocupantes, confinantes e demais interessados nas áreas objeto de
reconhecimento.
e) Resolução de conflitos / impugnação – Os interessados têm o prazo de noventa dias,
após a publicação e as notificações, para oferecer recurso contra a conclusão do
relatório, juntando as provas pertinentes, encaminhando-as para as
Superintendências Regionais e ou Unidades Avançadas do INCRA, que as
recepcionará para subsequentes encaminhamentos.
f) Remessa do processo ao INTERPI – Não havendo impugnações ou sendo elas
indeferidas e constatadas que as terras ocupadas por remanescentes das comunidades
dos quilombos incidem em terras de propriedade dos Estados, do Distrito Federal ou
dos Municípios, a Superintendência Regional proporá a celebração de convênio com
24
aquelas unidades da Federação para execução dos procedimentos e encaminhará os
autos para os entes responsáveis pela titulação;
g) Demarcação, titulação e Registro.
2.4.2 Regularização dos territórios de comunidades Quilombolas pelo INTERPI
No Piauí, a regularização fundiária de áreas ocupadas por CRQsé regulamentado pela Lei
Ordinária Nº 5.595 de 01/08/2006 e o Decreto Nº 14.625 de 31/10/2011. De acordo com o
artigo Nº2 da lei Nº 5.595, cabe ao INTERPI identificar, demarcar e registrar as terras devolutas
ocupadas por CRQs. A lei acrescenta que os “títulos de propriedade serão conferidos em nome
de associações legalmente constituídas, constando cláusula de inalienabilidade e
intransferibilidade”.
No âmbito deste Projeto, o INTPERPI procurará uma forma mais rápida de regularizar os
territóriosde CRQ localizadasparcialmente ou integralmente em terras do estado. O foco será em
processos já aberto pelo INCRA, sendo possível o INTERPI iniciar processo de iniciativa do
próprio INTERPI ou sob demanda. Por exemplo, enquanto instrução Normativa INCRA no.20
de 19 de setembro de 2005 prevê a preparação de um Relatório Técnico de Identificação e
Delimitação para cada CRQ, a legislação do estado do Piauí não exige dito relatório. Logo, o
INTERPI prevê preparar apenas os relatórios antropológicos a fim de identificar as CRQs
localizadas em terras do estado. Caso o relatório antropológico confirme que a CRQestá
localizada em terras estaduais, o processo será repassado para o INTERPI dar prosseguimento à
titulação.
A lista das CRQs como processos abertos para titulação está em anexo 3.
2.4.3 Equipe Técnica de Regularização dos territórios de comunidades Quilombolas
O INTERPI planeja criar uma equipe técnicadedicadaàsações de regularização de CRQs. A
equipe será composta de um antropólogo, um agrônomo, um agrimensor, e um vistoriador. A
regularização da propriedade dos territórios de CRQ será executada em parceria com o INCRA,
nos termos do acordo de cooperação já existente entre as duas entidades (ver anexo 7).
2.4.4 Formulação de planos de desenvolvimento para Assentamento
CONFERIR COM O INTERPI -
2.5 EEP14Núcleo de regularização fundiária da Corregedoria Geral da Justiça
Este EEP foi criado através do Provimento No. 25 de 22 de maio de 2014 para apoiar a
operacionalização do Núcleo de regularização fundiária (Núcleo) da CGJ.De acordo com o
citado Provimento da CGJ, o Núcleo contará com uma equipe de 8 pessoase terá as seguinte
atribuições:
1. Atuação nos processos administrativos envolvendo conflitos de terras rurais que
tramitam no âmbito da CGE;
2. Proposição de medidas concretas voltadas a otimização das atividades do Núcleo,
referentes à mediação de conflitos fundiários rurais;
3. Realizar vistorias em locais de conflitos fundiários para subsidiar a atuação do
Núcleo;
4. Realizar estudos, monitoramento e fiscalização da atividade dos cartórios de registro
de imóveis, nas questões relacionadas à ocupação do solo rural;
25
5. Elaboração de estudo, com o escopo de propiciar a efetividade da regularização
fundiária no Estado do Piauí; e
6. Definição de estratégias que conduzam à regularização fundiária rural do Estado do
Piauí, com o envolvimento do INTERPI e do INCRA.
No âmbito do acordo de cooperaçãoentre o INTERPI com a CGJ, o Projeto apoiará o
desenvolvimento e implantação, em caráter piloto, de um Sistema integrado de cadastramento
de bens imóveis para cartórios. Apenas uma pequena parcela dos cartórios dispõe de um sistema
de cadastro computadorizado, e os que contam com esse tipo de sistema, o administram de
forma independente, sem qualquer supervisão da CGJ.
O sistema consistirá de uma plataforma intuitiva que permitirá à CGJ monitorar as atividades
cartoriais e oferecerá serviços online ao público, profissionais e órgãos públicos, como o
INTERPI, por exemplo. A CGJ também pretende explorar possíveis maneiras para os cartórios
integrar seus cadastros de imóveis com sistemas contendo informações cadastrais importantes,
como é o caso do Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF) do INCRA e o cadastro municipal.
Apesarde a CGJ ter estabelecido este EEP, por enquanto, as ativadasplanejadas em relação
ao Núcleo da CGJ serão realizada no âmbito do Componente 2.
2.6 Componente 2 - Assistência Técnica
OComponente 2 objetiva assegurar que os órgãos executores e parceiros do Projeto tenham a
capacidade requerida para executar as atividades de regularização fundiária através dos EEPs
acima descritos. O Componente prevê as seguintes atividades de assistência técnica:
Item Beneficiário Categoria de Despesas
Contratação de consultor individual para assessoria
técnica especializada de reforço para execução do
Projeto
INTERPI Consultor Individual
Contratação de consultores para reforçar o quadro
humano do INTERPI
INTERPI Consultoria (empresa)
Serviço de realização de eventos para mobilização e
divulgação das ações do INTERPI
Consultoria (empresa)
Aquisição de equipamento informático INTERPI Bens
Aquisição de equipamento geodésico INTERPI Bens
Aquisição de veículos incluindo duas Unidades
Móveis De Regularização Fundiária
INTERPI Bens
Aquisição de plataformas para deficientes visuais nos
assentamentos
INTERPI Bens
Contratação de consultoria para apoiar a criação de um
sistema de protocolo eletrônico
INTERPI Consultor Individual
Contratação de consultoria para elaborar uma
estratégia de digitalização de arquivo
INTERPI Consultor Individual /
Consultoria (empresa)
Contratação de empresa especializada para
digitalização de arquivo
INTERPI Consultoria (empresa)
Contratação de consultoria para elaboração de
estratégia organizacional de médio e longo prazos para
o INTERPI
INTERPI Consultor Individual
Contratação de consultoria para Estudo de viabilidade
de um projeto de assentamento de agricultura familiar
de alta produtividade no cerrado piauiense
INTERPI Consultor Individual
26
Contratação de consultoria para estabelecimento de
uma metodologia de avaliação das terras publicas no
Piauí
INTERPI Consultor Individual
Contratação de consultoria para estudo de proposição
de uma política de reassentamento no Estado
INTERPI Consultor Individual
Contratação de consultoria para Estudo de impacto do
Programa de Regularização Fundiária do INTERPI
(ex-ante)
INTERPI Consultor Individual
Contratação de consultoria para Estudo de impacto do
Programa de Regularização Fundiária do INTERPI
(ex-post)
INTERPI Consultor Individual
Aquisição de passagens e infraestrutura para visita de
estudos em outros institutos de terras
INTERPI Consultoria (empresa)
Organização de conferências INTERPI Consultoria (empresa)
Contratação de um assessor técnico especializado CGJ Consultor Individual
Serviço de infraestrutura e logística para visita de
estudo (sistema interligado de registro de imóveis)
CGJ Consultoria (empresa)
Consultoria técnica para apoiar o desenvolvimento de
um protótipo de sistema interligado de registro de
imóveis
CGJ Consultor Individual /
Consultoria (empresa)
Aquisição o desenvolvimento do protótipo de sistema
interligado de registro de imóveis
CGJ Consultoria (empresa)
Contratação de consultoria para estudos para apoiar
mediação de conflitos, monitorar as atividades dos
cartórios e outros
CGJ Consultor Individual /
Consultoria (empresa)
Cursos de formação CGJ /
INTERPI
Consultor Individual /
Consultoria (empresa)
Contratação de assessoria jurídica GERCOG Consultor Individual
Sistema de controle de processos GERCOG Consultoria (empresa)
Aquisição de veículos GERCOG Bens
Aquisição de equipamento para escritórios em
Teresina e no Sul do Estado
GERCOG Ben
28
Anexo 1 – Organograma do INTERPI
Conselho administrativo
Diretoria Geral
Assistente de serviços I
Assistente de serviços II
Assistente de serviços III
Coordenação comissão de licitação
Diretor de unidade administrativa e financeira
Coordenação
de finanças
Coordenação de
gestão de pessoas
Coordenação de logística,
abastecimento e serviços
Coordenação de
informática
Supervisão II
Tesouraria
Supervisão III
Contabilidade
Supervisão IV Pessoal
Conselho fiscal
Assessor técnico I
Assessor técnico II
Assessor técnico III
Procurador chef
Diretor de
unidade
técnica
fundiária
Diretor de
unidade de
operações
Gerente de
operações
Coordenação de
projetos urbanos
Coordenação de
programas
institucionais Supervisão II serviços
gerais, transporte, e
mecanografia
MECANOGRAFIA
Supervisão II
Almoxarifado
Coordenação
de ação social
Coordenação
fundiária
Supervisão I
Vistoria e avaliação
Supervisão II
Topografia,
cartografia e desenho
Supervisão I
Assentamento e
titulação
Coordenação
de operações
Assistente de
serviços I
29
Anexo 2 – Lista dos assentamentos prioritários do EEP12
Nº Município Nº
Famílias
Área
(Ha)
Campânia
informação
Trabalho
de Campo
Completado 656 8,613
1 Ilha Da Posse União 32 113
2 Deserto São Raimundo Carpina Batalha 24 1,000
3 Puçás Colônia Do Piauí 600 7,500
4 Marrecas Colônia Do Piauí
5 Oitis Colônia Do Piauí
6 Corte Colônia Do Piauí
Bloco I 750 61,423
7 Vassouras José De Freitas 157 11,478 Maio 2016 Jun. 2016
8 Salva Terra José De Freitas Maio 2016 Jun. 2016
9 Vizeu José De Freitas Maio 2016 Jun. 2016
10 Douro I José De Freitas Maio 2016 Jun. 2016
11 Douro II José De Freitas Maio 2016 Jun. 2016
12 Ilhéus Cabeceiras 98 9,886 Maio 2016 Jun. 2016
13 Volta Do Rio Cabeceiras Maio 2016 Jun. 2016
14 Jaboti Cabeceiras Maio 2016 Jun. 2016
15 Vaca Brava I Cabeceiras Maio 2016 Jun. 2016
16 Vaca Brava II Cabeceiras Maio 2016 Jun. 2016
17 Madeira Cortada São Bento Cabeceiras Maio 2016 Jun. 2016
18 Boa Água Barras 245 18,108 Maio 2016 Jun. 2016
19 Sossego Barras Maio 2016 Jun. 2016
20 Currais Barras Maio 2016 Jun. 2016
21 Barreiros Barras Maio 2016 Jun. 2016
22 Irapuá Barras Maio 2016 Jun. 2016
23 Nova Olinda Barras Maio 2016 Jun. 2016
24 Murici Barras Maio 2016 Jun. 2016
25 Junco Trindade Barras Maio 2016 Jun. 2016
26 Bosque I Barras Maio 2016 Jun. 2016
27 Bosque II Barras Maio 2016 Jun. 2016
28 Barro Preto Barras Maio 2016 Jun. 2016
29 Lagoa Seca Barras Maio 2016 Jun. 2016
30 Boa Nova Barras Maio 2016 Jun. 2016
31 Macambira Batalha 250 21,952 Maio 2016 Jun. 2016
32 Canto Do Olho D’Água Batalha Maio 2016 Jun. 2016
33 Lagoa Da Roça Batalha Maio 2016 Jun. 2016
34 Brejinho Batalha Maio 2016 Jun. 2016
35 Caiçara Batalha Maio 2016 Jun. 2016
Bloco II 380 8,028
36 Boca Da Mata Nossa Sra. Dos
Remédios
25 953 Maio 2016 Jun. 2016
37 Lagoa Do Campo Largo Campo Largo 215 1,500 Maio 2016 Jun. 2016
38 Santa Cruz I Morro Do Chapéu 140 5,575 Maio 2016 Jun. 2016
39 Santa Cruz II Morro Do Chapéu Maio 2016 Jun. 2016
Bloco III 790 11,485
40 Fazenda Soares Teresina 140 750 Jul. 2016 Ag. 2016
41 Recanto De Santo Antonio I Teresina Jul. 2016 Ag. 2016
42 Recanto De Santo Antonio II Teresina Jul. 2016 Ag. 2016
43 Soinho Teresina Jul. 2016 Ag. 2016
44 Descoberta União Jul. 2016 Ag. 2016
45 Contrato I Nazária 330 5,100 Jul. 2016 Ag. 2016
46 Contrato II Nazária Jul. 2016 Ag. 2016
47 Laginha Nazária Jul. 2016 Ag. 2016
48 Campestre Nazária Jul. 2016 Ag. 2016
49 Caeira Nazária Jul. 2016 Ag. 2016
50 Campos Dourados Nazária Jul. 2016 Ag. 2016
51 Passagem De Santo Antonio Nazária Jul. 2016 Ag. 2016
30
52 Invejada Alto Longá 200 4,360 Jul. 2016 Ag. 2016
53 Poços D’Água Lagoa Alegre 120 1,275 Jul. 2016 Ag. 2016
Bloco VI 137 17,000
54 Boa Esperança Inhuma 69 9,500 Jul. 2016 Ag. 2016
55 Furta-Lhe-A-Volta Ipiranga 68 7,500 Jul. 2016 Ag. 2016
Bloco VIII 135 16,582
56 Vagusa Sebastião Leal 135 16,582 Jul. 2016 Ag. 2016
Bloco IV-a 218 11,304
57 São José São João Do Piauí 52 2,500 Set. 2016 Ot. 2016
58 Estação São João Do Piauí Set. 2016 Ot. 2016
59 Chapada Do Papagaio Campo Alegre Do
Fidalgo
166 8,804 Set. 2016 Ot. 2016
Bloco IV-b 590 79,369
60 Serra Branca São Raimundo
Nonato
532 75,000 Set. 2016 Ot. 2016
61 Serra Vermelha São Raimundo
Nonato
Set. 2016 Ot. 2016
62 Brejo De São João Pajeú Do Piauí 44 3,500 Set. 2016 Ot. 2016
63 Barrocas Pedro Laurentino 14 869 Set. 2016 Ot. 2016
Bloco IV-c 618 27,728
64 Mundo Novo Canto Do Buriti 435 20,500 Set. 2016 Ot. 2016
65 Cajunorter Canto Do Buriti Set. 2016 Ot. 2016
66 Várzea Grande Cristino Castro 134 6,800 Set. 2016 Ot. 2016
67 Baliza Cristino Castro Set. 2016 Ot. 2016
68 Nossa Senhora De Fátima Colônia Do
Gurguéia
49 428 Set. 2016 Ot. 2016
Bloco V 997 165,072
69 Serra Da Mandasaia Curimatá 762 33,771 Fev. 2017 Mar. 2017
70 Lagoa Das Covas Curimatá Fev. 2017 Mar. 2017
71 Chapada Do Cadoz Curimatá Fev. 2017 Mar. 2017
72 São José Remissão Curimatá Fev. 2017 Mar. 2017
73 Caatinga Do Angical Curimatá Fev. 2017 Mar. 2017
74 Chapada Das Caraíbas Curimatá Fev. 2017 Mar. 2017
75 Laranjeiras Bom Jesus 135 66,301 Fev. 2017 Mar. 2017
76 Viana Bom Jesus Fev. 2017 Mar. 2017
77 Correntino I Bom Jesus Fev. 2017 Mar. 2017
78 Correntino Ii Bom Jesus Fev. 2017 Mar. 2017
79 Pirajá Currais 100 65,000 Fev. 2017 Mar. 2017
Bloco VII 296 9,792
80 Mudubim Colônia Do Piauí Fev. 2017 Mar. 2017
81 Tabocas São Miguel Do
Fidalgo
65 940 Fev. 2017 Mar. 2017
82 Chapada Do Olho D’Água Da
Lapa Velha
São Miguel Do
Fidalgo
Fev. 2017 Mar. 2017
83 Soizão Oeiras 129 4,150 Fev. 2017 Mar. 2017
84 Chapada Do Boqueirão Oeiras Fev. 2017 Mar. 2017
85 Arrodeio De Pedra Paes Landim 102 4,702 Fev. 2017 Mar. 2017
86 Descanso Paes Landim Fev. 2017 Mar. 2017
87 Recanto Paes Landim Fev. 2017 Mar. 2017
88 Baixão Da Catingueira Paes Landim Fev. 2017 Mar. 2017
89 Jaboti Paes Landim Fev. 2017 Mar. 2017
90 Tabocas Paes Landim Fev. 2017 Mar. 2017
Bloco IX 337 33,812
91 Ponta Da Serra Pio Ix 120 25,000 Jul. 2017 Ag. 2017
92 Várzea Da Porta Wall Ferraz 217 8,812 Jul. 2017 Ag. 2017
93 Pilões Wall Ferraz Jul. 2017 Ag. 2017
94 Pau D’Árco Wall Ferraz Jul. 2017 Ag. 2017
95 Morro Wall Ferraz Jul. 2017 Ag. 2017
96 Riacho Da Areia Wall Ferraz Jul. 2017 Ag. 2017
97 Vaca Brava Wall Ferraz Jul. 2017 Ag. 2017
98 Quiçamar Wall Ferraz Jul. 2017 Ag. 2017
99 Estiva Wall Ferraz Jul. 2017 Ag. 2017
TOT GERAL 5,904 450,208
31
Anexo 3 – Lista das Comunidades de Remanescente de Quilombo do EEP13
Ter
ras
do
Est
ado
Ab
ertu
ra
Cer
tifi
caçã
o
RT
ID
Pu
bli
cid
ade
Imp
ugn
ação
Tit
ula
ção
Nº Município Comunidade Famílias Área (ha)
Regularização finalizada
1 Assunção Do Piauí Sítio Velho 87 848 √ √ √ √ √ √ √
2 Esperantina Olho D'Água Dos Negros 89 627 √ √ √ √ √ √ √
3 Campinas Do Piauí Volta Do Campo Grande 123 10,898 √ √ √ √ √ √ √
4 Isaías Coelho Fazenda Nova 166 6,310 √ √ √ √ √ √ √
5 Isaías Coelho Morrinhos 188 2,533 √ √ √ √ √ √ √
Ações Prioritárias do INTERPI
6 Isaías Coelho Sabonete 47 2,717 √ √ √ √ √
7 Campo Largo Do Piauí Vila São João 40 - √ √ √ √
8 Campinas Salinas 300 - √ √ √
9 Colônia do Piauí Angical - - √
10 Redenção Do Gurguéia Brejão Dos Aipins 200 - √ √
11 Piripiri Marinheiro - - √
12 Isaías Coelho Caraíbas 110 - √ √
13 Isaías Coelho Queimada Grande - -
14 Oreias Canto Fazenda Frade - -
15 Oreias Queiroz - -
16 Piripiri Vaquejador - - √
17 Santa Cruz do Piauí Chapada
18 Santa Cruz do Piauí Ponta do Morro
Outras CRQs
19 Acauâ Angical De Cima 43 1,144 √ √
20 Acauâ Escondido 16 279 √ √
21 Acauâ Tanque De Cima 20 730 √ √
22 Amarante Mimbó - - √ √
23 Aroeias Do Atim Fazenda Nova √
24 Batalha Estreito - - √ √
32
25 Batalha Manga Iús - - √ √
26 Betânia Baixão 44 280 √ √
27 Betânia Laranjo 46 1,012 √ √
28 Betânia Silvino 34 1,166 √ √
29 Caridade Cabaceira 55 556 √ √
30 Caridade Chapada Do Encanto 17 - √ √
31 Cristiano Castro Boa Vista - - √
32 Curral Novo Caititu 35 - √ √
33 Curral Novo Garapa 13 - √ √
34 Esperantina Curralinho 55 - √ √
35 Esperantina Vereda Dos Anacletos 24 - √ √
36 Itaueira Mosquito - - ?
37 Jacobina Chapada 39 200 √ √
38 Jacobina Campo Alegre 22 130 √ √
39 Jacobina Maria 22 - √ √
40 Jerumenha Arthur Passos 96 - √ √
41 Patos Fortaleza 13 √
42 João Costa Poço Salgado 36 - √ √
43 Paulistana Angical 39 956 √ √
44 Paulistana Chupeiro 55 632 √ √
45 Paulistana Contente - - √ √
46 Paulistana São Martins 77 2,032 √ √
47 Piripiri Residêncai - - √
48 Piripiri Sussuapara - - √
49 Queimada Nova Pitombeira 63 1,304 √ √
50 Queimada Nova Sumidouro 26 1,022 ? √ √
51 Queimada Nova Tapuio 29 526 × √ √ √ √ √
52 São João Da Varjota Paquetá - - √ √
53 São João Do Piauí Riacho Dos Negros 500 40,000 √ √
54 São José Do Piauí Saco Das Várzeas - - √ √
55 São Miguel Do Tapuio Macacos 38 3,175 × √ √ √
56 São Raimundo Nonato Lagoas 1,700 60,000 ?
57 Valença Tranqueira - - √ √
Total 3,157 115,143
33
Anexo 4 – Plano de Aquisição do Subcomponente (extrato)
Fonte Atividade Aquisições Inicio do processo de
aquisição
EEP 10 - Fortalecimento e modernização do INTERPI
EEP 10.1 - Reforma da sede do INTERPI
EEP Adaptação da nova sede do INTERPI (redes elec & logica, e remoção de divisórias) Maio de 2016
EEP Mudança no novo prédio pela sede do INTERPI Maio de 2016
EEP Aquisição de equipamento
EEP Aquisição de mobiliário
AT Aquisição de equipamento informático (contrato 1) Maio de 2016
AT Aquisição de equipamento (contrato 2) - GPS navegação
AT Aquisição de equipamento / mobiliário
EEP 10.2 - Prestação de apoio técnico, jurídico e administrativo
EEP Contratação de uma empresa especializada para prover equipe técnica, jurídica e administrativa (ano 1) Consultoria - Empresas Maio de 2016
EEP Contratação de uma empresa especializada para prover equipe técnica, jurídica e administrativa (ano 2) Consultoria - Empresas
EEP Contratação de uma empresa especializada para prover equipe técnica, jurídica e administrativa (ano 3) Consultoria - Empresas
EEP Contratação de uma empresa especializada para prover equipe técnica, jurídica e administrativa (ano 4) Consultoria - Empresas
AT Consultor individual para assessoria técnica especializada de reforço para execução do Projeto (ano 1) Consultoria - indivíduos Maio de 2016
AT Consultor individual para assessoria técnica especializada de reforço para execução do Projeto (ano 2) Consultoria - indivíduos Março de 2017
AT Consultor individual para assessoria técnica especializada de reforço para execução do Projeto (ano 3) Consultoria - indivíduos Março de 2018
AT Consultor individual para assessoria técnica especializada de reforço para execução do Projeto (ano 4) Consultoria - indivíduos Março de 2019
AT Contratação de consultores para reforçar o quadro humano do INTERPI (ano 1) Consultoria - indivíduos
AT Contratação de consultores para reforçar o quadro humano do INTERPI (ano 2) Consultoria - indivíduos
AT Contratação de consultores para reforçar o quadro humano do INTERPI (ano 3) Consultoria - indivíduos
AT Contratação de consultores para reforçar o quadro humano do INTERPI (ano 4) Consultoria - indivíduos
EEP 10.3 - Aquisição de equipamentos e veículos, e unidades de regularização fundiária
EEP Aquisição de 100 000 marcos de aço com plaquetas Setembro de 2016
AT Aquisição de veículos (AT contrato 1)
AT Aquisição de veículos (AT contrato 2)
AT Aquisição de Unidades Móveis De Regularização Fundiária
EEP Aquisição de equipamento de campo (contrato 1) Maio de 2016
AT Aquisição de plataformas para deficientes visuais nos assentamentos (10) Bens
EEP 10.4 - Desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de processos
34
AT Contratação de consultoria para apoiar a criação de um sistema de protocolo eletrônico Consultoria - indivíduos
EEP 10.5 - Digitalização e indexação dos arquivos
AT Contratação de consultoria para elaborar uma estratégia de digitalização de arquivo Consultoria - Empresas
AT Contratação de empresa especializada para digitalização de arquivo
EEP 10.5 - Capacitação e estudos
AT Aquisição de passagens e infraestrutura para visita de estudos em outros institutos de terras Outras despesas operacionais
AT Consultoria para elaboração de estratégia organizacional de médio e longo prazos para o INTERPI Consultoria - indivíduos Janeiro de 2017
AT Estudo de viabilidade de um projeto de assentamento de ag. familiar de alta produtividade no cerrado PI Consultoria - indivíduos Setembro de 2016
AT Contratação de consultoria para estabelecimento de uma metodologia de avaliação das terras publicas no PI Consultoria - indivíduos Janeiro de 2017
AT Organização de conferências Consultoria - indivíduos e empresas
AT Contratação de um consultor para estudo de proposição de uma política de reassentamento no Estado Consultoria - indivíduos Janeiro de 2017
AT Estudo de impacto do Programa de Regularização Fundiária do INTERPI (ex-ante) Consultoria - indivíduos
AT Estudo de impacto do Programa de Regularização Fundiária do INTERPI (ex-post) Consultoria - indivíduos
EEP 11 - Identificação, demarcação e cadastramento das terras do estado
EEP 11.1 Pesquisa cartorial, trabalho cadastral em campo, e emissão de escrituras pelos cartórios
EEP Levantamento Cartorário - Diárias
EEP Levantamento Cartorário - Combustível
EEP Emissão de certidões de imóveis matriculados no patrimônio do Estado e certidões de inexistências de
registro de imóveis
AT Equipamento para escritórios em Teresina e no Sul do Estado (GERCOG, Ministério Público) Bens
AT Veículos - 2 camionetes 4 X 4 (GERCOG, Ministério Público) Bens
AT Sistema de controle de processos (GERCOG, Ministério Público) Bens
AT Contratação de assessoria jurídica (GERCOG, Ministério Público) Consultoria - indivíduos
EEP 11.2 Criação de um inventário das terras do estado
EEP Levantamento com cadastro georreferenciado e com certificação dos imóveis
EEP Fiscalização Dos Imóveis Georreferenciados - Diárias
EEP Fiscalização Dos Imóveis Georreferenciados - Combustível
EEP 12 - Regularização fundiária dos assentamentos do INTERPI
EEP 12.1 - Campanhas públicas de conscientização
EEP Divulgação e mobilização de famílias sobre as atividades que serão realizadas
TA Serviço de realização de eventos para mobilização e divulgação das ações do INTERPI Maio de 2016
EEP 12.2 - Aquisição de equipamentos de topografia e informática
NA Consolidado com EEP 10.3
EEP 12.3 - Produção de dados cadastrais
EEP Equipe técnicas incluídas no EEP 10.2
35
EEP Trabalho de campo - Diárias
EEP Trabalho de campo - Combustível
EEP 12.4 Pesquisa cartorial, trabalho cadastral em campo, e emissão de escrituras pelos cartórios
EEP Despesas com registros de imóveis das áreas tituladas
EEP Material De Consumo Para Confecção Dos Títulos Definitivos
EEP Solenidade De Entrega Dos Títulos Definitivos (Diárias)
EEP Solenidade De Entrega Dos Títulos Definitivo (Combustível)
EEP 13 - Regularização dos territórios quilombolas
EEP 13.1 - Elaboração dos Relatórios Técnicos de Identificação e Delimitação
Equipe técnicas incluídas no EEP 10.2
EEP Trabalho de campo - Diárias
EEP Trabalho de campo - Combustível
EEP 13.2 - Expedição dos títulos e cadastramento
Equipe técnicas incluídas no EEP 10.2
EEP 13.3 - Formulação de planos de desenvolvimento para comunidades quilombolas
…
EEP 14 - Operacionalização do Núcleo de Regularização Fundiária da Corregedoria De Justiça
AT Contratação de um assessor técnico especializado Consultoria - Indivíduos
AT Serviço de infraestrutura e logística para visita de estudo (sistema interligado de registro de imóveis) Outras despesas operacionais
AT Consultoria técnica para apoiar o desenvolvimento de um protótipo de sistema interligado de registro de
imóveis
Consultoria - Indivíduos
AT Aquisição o desenvolvimento do protótipo de sistema interligado de registro de imóveis Bens
AT Estudos para apoiar mediação de conflitos, monitorar as atividades dos cartórios e outros Consultoria - Indivíduos
AT Cursos de formação para Corregedoria, juízes e cartórios Outras despesas operacionais
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Anexo 5 – Termos de cooperação INTERPI / CGJ
TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NO
___/2016.
ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA QUE
CELEBRAM ENTRE SI O INSTITUTO DE TERRAS DO
PIAUÍ –INTERPI E A CORREGEDORIA GERAL DA
JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, PARA OS FINS QUE
ESPECIFICA.
Com a anuência do Senhor JOSÉ WELLINGTON BARROSO DE ARAÚJO DIAS,
Governador do Estado do Piauí, O INSTITUTO DE TERRAS DO PIAUI, inscrição CNPJ Nº
06.718.282/0001—43, com sede na Rua 13 de maio, 307, Centro, 3ºandar, CEP 64001-150, em
Teresina—PI, neste ato representado pela sua Diretora Geral, a Secretária de Estado de
Regularização Fundiária, REGINA LOURDES CARVALHO DE ARAÚJO COSTA, doravante
denominado INTERPI, e a CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO
PIAUÍ, inscrição CNPJ n. 07.240.515/0001-08, com sede na ________, em Teresina—PI, neste
ato representada pelo seu Corregedor Geral de Justiça, o Desembargador RICARDO GENTIL
EULÁLIO DANTAS, doravante denominado CGJ-PI,resolvem celebrar o presente ACORDO
DE COOPERAÇÃO TÉCNICA, com fundamento no artigo 116 da Lei n. 8.666/93 e mediante
as cláusulas a seguir enumeradas.
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO – O presente Acordo estabelece cooperação técnica,
administrativa e jurídica entre os partícipes no sentido de promover a gestão do conhecimento e
a capacitação dos agentes públicos, o compartilhamento de informações e o suporte técnico por
meio da conjugação de esforços e de recursos deambas as instituições, bem como ao
desenvolvimento institucional, mediante a implementação de ações, programas, projetos e
atividades complementares de interesse comum do INTERPI e da CGJ-PI com vistas a dar
celeridade e efetividade aos meios fiscalizatórios e repressores dos crimes de apropriação
ilegal de terras públicas e devolutas estaduais, bem como à agilidade nos registros de imóveis,
na expedição de certidões e documentos, tudo isto visando ao respeito às leis e à ordem jurídica
do País e atendendo ao disposto na Lei Estadual n. 6.709/2015.
CLÁUSULA SEGUNDA — DAS OBRIGAÇÕES DAS PARTES – Os cooperados se
comprometem:
1 –O INTERPI:
A) Ceder à CGJ-PI, sob o regime de doação ou comodato, equipamentos, veículos e
softwares, nos termos e condições a serem definidos em instrumentos
complementares;
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B) Disponibilizar apoio técnico especializado em regularização fundiária e
georreferenciamento, bem como veículos e pessoal para diligências específicas
solicitadas pela CGJ-PI;
C) Intercambiar informações, facultando à CGJ-PIoacesso a documentos, cadastro
de imóveis, processo de concessão de títulos definitivo de domínio, de concessão
de direito real de uso, regularização fundiária e de alienação de terras públicas
estaduais em todo o Estado do Piauí;
D) Prestar auxílio técnico de sua especialidade à CGJ-PI para a investigação de
crimes envolvendo o registro cartorário irregular de terras públicas estaduais,
visando à instrução dos respectivos processos administrativos.
2 - A CGJ-PI:
A) Comunicar a todos os cartórios de registro de imóveis e de títulos e documentos do
Estado do Piauí as decisões judiciais da Vara Agrária concernentes a processos e
procedimentos relativos às questões agrárias e de regularização fundiária,
alertando-os para o cumprimento imediato de tais decisões;
B) Comunicar a todos os cartórios de registro de imóveis do Estado do Piauí que o
primeiro registro de direito real constituído em favor de beneficiário de
regularização fundiária de interesse social em área rural de agricultura familiar
devem ser realizados independentemente do recolhimento de custas e
emolumentos, nos termos do art. 290-Ada Lei Federal n. 6.015/1973.
C) Prestar informações sobre investigações e processos judiciais em andamento,
visando subsidiar o INTERPI em suas ações de identificação, arrecadação e
registro das terras devolutas estaduais, salvo os processos em segredo de justiça;
D) Participar das mesas de negociação visando à regularização fundiária
administrativa das terras devolutas estaduais.
CLÁUSULA TERCEIRA — DA EXECUÇÃO - Para a consecução dos objetivos
traçados neste Acordo de Cooperação Técnica será promovido o intercâmbio de
experiências e de informações, com apoio tecnológico, de pessoal e material entre as
partes.
CLÁUSULA QUARTA — DA ADESÃO - Outros órgãos e instituições poderão aderir
ao presente instrumento, com anuência dos partícipes.
CLÁUSULA QUINTA - DO ACOMPANHAMENTO - Os partícipes designarão
gestores para acompanhar, gerenciar, administrar e atuar como agentes de integração
para a execução do presente Acordo, restando para cada um tão somente a
responsabilidade pelas tarefas em execução no período anterior à notificação até sua
ulterior conclusão.
CLÁUSULA SEXTA - DOS RECURSOS FINANCEIROS - O presente Acordo não
envolve a transferência de recursos financeiros. As ações dele resultantes que
implicarem transferência ou cessão de recursos materiais serão viabilizadas mediante
instrumento apropriado.
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CLÁUSULA SETIMA - DA EFICÁCIA E VIGÊNCIA - Este acordo terá eficácia a
partir da data de sua assinatura e vigênciaaté 31 de dezembro de 2019, podendo ser
prorrogado automaticamente, exceto se houver manifestação expressa em sentido
contrário, nos termos da lei.
CLÁUSULA OITAVA — DO DISTRATO E DA RECISÃO UNILATERAL - É
facultado às partes promover o distrato do presente Acordo, a qualquer tempo, por
mútuo consentimento ou unilateralmente, mediante a notificação, por escrito, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias.
CLÁUSULA NONA – DAS ALTERAÇÕES - Este instrumento poderá ser alterado por
mútuo entendimento entre os celebrantesdurante a sua vigência, mediante Termo
Aditivo, visando aperfeiçoar a execução dos trabalhos, exceto no tocante ao seu objeto.
CLAUSULA DÉCIMA — DA AÇÃO APLICÁVEL - Qualquer ação promocional
relacionada ao objeto do presente Acordo destacará, obrigatoriamente, a colaboração
dos celebrantes, observado o disposto no §10 do artigo 37 da Constituição Federal.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA -DA PUBLICAÇÃO - Extrato do presente
instrumento será publicado no Diário da Justiça Eletrônico e no Diário Oficial do
Estado do Piauí, pelo respectivo partícipe, de acordo com que autoriza o
parágrafoúnico do artigo 61 da Lei n o 8.666/1993.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DO FORO - Não haverá estabelecimento de
foro. Eventuais dúvidas ou controvérsias oriundas deste instrumento serão dirimidas de
comum acordo pelos partícipes.
E por estarem de pleno acordo, assinam as partes o presente instrumento para todos os
fins de direito.
Teresina/PI,
39
Anexo 6 – Termos de cooperação INTERPI / MPE
TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA NO
12/2016
COM A INTERVENIÊNCIA DO
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, O
INSTITUTO DE TERRAS DO PIAUÍ-
INTERPI E A PROCURADORIA
GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PIAUI-PGJ CELEBRAM O PRESENTE
ACORDO DE COOPERAÇÃO
TÉCNICA, PARA OS FINS QUE
ESPECIFICA.
Com a interveniência do GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ, aqui denominado
INTERVENIENTE, neste ato representado pelo Senhor Governador do Estado, o INSTITUTO
DE TERRAS DO PIAUI, inscrição CNPJ no 06.718.282/0001-43, com sede na Rua 13 de maio,
307, Centro, 3° andar, CEP 64001-150, em Teresina-PI, neste ato representado pelo seu Diretor-
Geral, doravante denominado INTERPI, e a PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PIAUI, inscrição CNPJ n°05.805.924/0001-89, com sede na Rua Álvaro Mendes,
n°2294, Centro, CEP 64000-060, em Teresina-PI, neste ato representado por Senhor
Procurador-Geral de Justiça, doravante denominado PGJ,
CONSIDERANDO a situação agrária do Estado do Piauí, bem como que a regularização
fundiária é imprescindível para a existência de um efetivo ordenamento territorial, devendo,
portanto, ser realizada através de políticas públicas que possam legitimar e garantir o uso
disciplinado da terra no Estado;
CONSIDERANDO que o órgão executor da política agrária do Estado é o Instituto de Terras
do Piauí-INTERPI, autarquia dotada de personalidade jurídica de direito público interno, com
autonomia administrativa, financeira e operacional (Lei Estadual nº 3.783/1980);
CONSIDERANDO as disposições da Lei Estadual nº 6.709, de 28 de setembro de 2015, que
estabeleceu bases atualizadas para a regularização fundiária no Estado do Piauí, e previu a
celebração de convênios e termos de cooperação técnica entre o INTERPI e outros órgãos da
Administração Pública visando à consecução dos seus objetivos;
CONSIDERANDO a necessidade de o Estado proporcionar segurança jurídica àqueles que
estejam fazendo a terra cumprir a sua função social, dirimir os conflitos fundiários resultantes
da ausência de ordenamento territorial efetivo e garantir o desenvolvimento socioeconômico e
ambiental no meio rural piauiense;
CONSIDERANDO a necessidade de apoio material ao Ministério Público do Estado, órgão
constitucionalmente encarregado do combate ao crime, e em especial do combate à “grilagem”
das terras públicas devolutas do Estado, por meio do Grupo Especial de Combate à Grilagem de
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Terras - GERCOG;
CONSIDERANDO, por fim, a inserção de recursos financeiros no Convênio Banco Mundial-
Estado do Piauí, por interveniência do Instituto de Terras do Piauí - INTERPI, destinados a
apoiar as ações do GERCOG, resolvem celebrar o presente ACORDO DE COOPERAÇÃO
TÉCNICA, com fundamento no artigo 116 da Lei n. 8.666/93 e mediante as cláusulas a seguir
enumeradas.
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO - O presente Acordo estabelece cooperação
técnico-científica entre os partícipes no sentido de promover a gestão do conhecimento e a
capacitação dos agentes públicos, o compartilhamento de informações e o suporte técnico por
meio da conjugação de esforços e de otimização dos recursos de ambas as instituições, bem
como ao desenvolvimento institucional, mediante a implementação de ações, programas,
projetos e atividades complementares de interesse comum do INTERPI e da PGJ com vistas a
dar celeridade e efetividade aos meios fiscalizatórios e repressores dos crimes de apropriação
ilegal de terras públicas e devolutas estaduais, visando ao respeito às leis e à ordem jurídica do
País.
CLÁUSULA SEGUNDA- DAS OBRIGAÇÕES DAS PARTES- Os cooperados se
comprometem:
1 –O INTERPI:
E) Ceder à PGJ, sob o regime de Doação ou Comodato, equipamentos, veículos e
softwares, nos termos e condições a serem definidos em instrumentos
complementares.
F) Ceder, sob solicitação da PGJ, técnicos especializados em regularização fundiária
e georreferenciamento, visando a realização de perícias e outras peças técnicas
necessárias ao desenvolvimento do trabalho de repressão aos crimes cometidos
em face da questão agrária do Estado;
G) Intercambiar informações, facultando à PGJ acesso a documentos, cadastro de
imóveis, processos de concessão de títulos definitivos de domínio, de concessão
de direito real de uso, regularização fundiária e de alienação de terras públicas
estaduais em todo o Estado do Piauí;
H) Prestar auxílio técnico de sua especialidade à PGJ para a investigação de crimes
envolvendo a posse das terras públicas estaduais, visando o ajuizamento das
ações penais e civis púbicas respectivas;
2 –A PGJ:
E) Atender, por meio de suas Promotorias de Justiça especializadas e do grupo de
combate à grilagem de terras – GERCOG, representações do INTERPI visando
investigar e coibir práticas de apropriação indevida de terras públicas e devolutas;
F) Prestar, a critério da Instituição Ministerial, informações sobre investigações e
processos judiciais não alcançados por segredo de justiça, concluídos ou em
andamento, visando subsidiar o INTERPI em suas ações de identificação,
arrecadação e registro das terras devolutas estaduais;
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G) Participar, por meio de suas Promotorias especializadas e do GERCOG, das mesas
de negociação visando à regularização fundiária administrativa das terras devolutas
estaduais.
CLÁUSULA TERCEIRA — DA EXECUÇÃO -Para a consecução dos objetivos traçados
neste Acordo de Cooperação Técnica será promovido o intercâmbio de experiências e de
informações, com apoio tecnológico, de pessoal e material entre as partes.
CLÁUSULA QUARTA — DA ADESÃO -Outros órgãos e instituições poderão aderir ao
presente instrumento, com anuência dos partícipes.
CLÁUSULA QUINTA - DO ACOMPANHAMENTO -Os partícipes designarão gestores
para acompanhar, gerenciar, administrar e atuar como agentes de integração para a execução do
presente Acordo, restando para cada um tão somente a responsabilidade pelas tarefas em
execução no período anterior à notificação até sua ulterior conclusão.
CLÁUSULA SEXTA - DOS RECURSOS FINANCEIROS - O presente Acordo não envolve
a transferência de recursos financeiros. As ações dele resultantes que implicarem transferência
ou cessão de recursos materiais serão viabilizadas mediante instrumento apropriado
CLÁUSULA SÉTIMA - DA EFICÁCIA E VIGÊNCIA -Este acordo terá eficácia a partir da
data de sua assinatura e vigência até 31 de dezembro de 2019, podendo ser prorrogado
automaticamente, exceto se houver manifestação expressa em sentido contrário, nos termos da
lei.
CLÁUSULA OITAVA — DO DISTRATO E DA RECISÃO UNILATERAL -É facultado
às partes promover o distrato do presente Acordo, a qualquer tempo, por mútuo consentimento
ou unilateralmente, mediante a notificação, por escrito, com antecedência mínima de 30 (trinta)
dias.
PARÁGRAFO ÚNICO – No caso dos bens materiais disponibilizados pelo INTERPI para a
PGJ em razão deste Termo, quer adquiridos com recursos do INTERPI, do Tesouro Estadual ou
do Banco Mundial, os mesmos passarão a integrar o patrimônio da donatária tão logo sejam
doados, ou, nos casos de comodato, desde que não reclamados após 36 (trinta e seis) meses da
entrega.
CLÁUSULA NONA – DAS ALTERAÇÕES - Este instrumento poderá ser alterado por
mútuo entendimento entre os celebrantes durante a sua vigência, mediante Termo Aditivo,
visando aperfeiçoar a execução dos trabalhos, exceto no tocante ao seu objeto.
CLAUSULA DÉCIMA — DA AÇÃO APLICÁVEL - Qualquer ação promocional
relacionada ao objeto do presente Acordo destacará, obrigatoriamente, a colaboração dos
celebrantes e do Anuente, observado o disposto no §10 do artigo 37 da Constituição Federal.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA -DA PUBLICAÇÃO - Extrato do presente
instrumento será publicado no Diário da Justiça do Piauí e no Diário Oficial do Estado
do Piauí, pelo respectivo partícipe, nos termos do parágrafo único do artigo 61 da Lei n o 8.666/1993
42
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DO FORO -Não haverá estabelecimento de foro.
Eventuais dúvidas ou controvérsias oriundas deste Instrumento serão dirimidas de comum
acordo pelos partícipes.
E por estarem de pleno acordo, assinam as partes o presente instrumento para todos os fins
de direito.
Teresina, _____ de ______________de 2016.
JOSÉ WELLINGTON BARROSO DE ARAÚJO DIAS
Governador do Estado do Piauí
CLEANDRO ALVES DE MOURA
Procurador-Geral de Justiça do Estado do Piauí
REGINA LOURDES CARVALHO DE ARAÚJO COSTA
Diretora-Geral do INTERPI
Testemunhas:
Nome: Nome:
CPF n.º CPF n.º
Assinatura: Assinatura: