projeto permanente de extensão e responsabilidade social

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Projeto Permanente de Extensão e responsabilidade social. Faculdades Logos

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Page 1: Projeto Permanente de Extensão e responsabilidade social

Projeto

Permanente de

Extensão e

responsabilidade

social.

Faculdades Logos

Page 2: Projeto Permanente de Extensão e responsabilidade social

Falog Cultural-2018

Cultura Afro-Brasileira e Indígena

Page 3: Projeto Permanente de Extensão e responsabilidade social

Coordenadora: Kauane Durães do Rosário

Realização: Faculdade Falog

Novo Gama-Go

APRESENTAÇÃO

No FALOG Cultural foi explorado e mostrado nossas origens e cultura para os alunos

da Faculdade Logos e comunidade, Onde abrimos espaço para nossos valores culturais,

divulgamos a arte, a música e entretenimento à comunidade acadêmica.

Page 4: Projeto Permanente de Extensão e responsabilidade social

O projeto foi desenvolvido na própria Instituição, integrando técnicos administrativos,

professores e alunos de todos os cursos oferecidos. . Através do I Falog cultural que

aconteceu no dia 17-10-2018, Foram feitas Exibições de filmes, vídeos narrados,

apresentações de música e teatro, além de entrevistas e exposições.

INTRODUÇÃO:

O povo brasileiro é rico em sua cultura e diversidade. Essa riqueza originou-se pela

formação miscigenada de sua história. A união das culturas européias com a africana e

indígenas culminou na mistura colorida da cultura brasileira com toda sua alegria, força,

criatividade e vida. Como também de suas contribuições nas áreas sociais, econômica e

política do Brasil.

Durante o Brasil Colonial, todo o tipo de manifestação cultural de origem africana era

desestimulada e marginalizada na sociedade. Naquela época, os costumes e tradições

dos povos africanos eram considerados primitivos e selvagens pelos europeus.

Com o fim da escravidão no Brasil (1888), começa um lento processo de reinterpretação

da cultura africana. Em meados do século XX, a elite brasileira começa a enxergar

alguns aspectos culturais africanos como expressões artísticas legítimas e que

representam a identidade nacional.

A cultura afro-brasileira e indígena está presente em quase todas as formas que compõe

a identidade cultural nacional, como a dança, música, culinária, religião, folclore, etc.

Os índios foram os primeiros habitantes do território brasileiro. São formados por povos

diferentes com hábitos, costumes e línguas diferentes. Os povos indígenas, pela

diversidade étnica, contribuíram de formas diferentes em relação a muitos aspectos culturais.

Calcula-se que existam mais de 230 povos indígenas no Brasil, com hábitos, línguas e

crenças diversas. Eles estão espalhados em mais de 670 Terras Indígenas que já foram

identificadas e homologadas ou encontram-se em processo de homologação.

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OBJETIVO GERAL

Incentivar a produção cultural e contribuir para a certificação da Faculdade como centro

de reflexão e produções culturais de qualidade, buscando fazer uma contextualização

entre realidade nacional e realidade local.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Promover ações de resgate a história e a cultura dos povos africanos e indígenas,

• Promover através da conscientização uma convivência harmônica entre as

diferenças existentes na sociedade

• Combater o preconceito relacionado às pessoas negra e indígena;

• Divulgar a influência que a cultura afro e indígena exerce sobre nossa cultura;

• Promover uma maior integração dos descendentes destes povos no convívio

social;

• Conhecer as descendências de raças que constituem a população local;

• Permitir que os alunos tenham um maior contato com a história de suas raízes;

• Sensibilizar e conscientizar os alunos e comunidade civil quanto à

descriminação racial;

• Promover a cidadania e a questão da igualdade entre os povos.

Métodos:

Os alunos temas foram divididos por sala, onde o 1 período de enfermagem noturno,

segundo e terceiro período de enfermagem noturno ficaram com tema cultura afro-

brasileira e a turma de radiologia 1 período e 2 período noturno e 1 período de

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enfermagem matutino da ficaram com cultura indígena. Eles se dividiram em grupo

entre eles para abordamos os temas.

Durantes os meses de agosto, setembro o objetivo era estudar os temas e conhecer a

historia que essas culturas representavam pra gente. Depois do período de pesquisa, em

visitas com a coordenadora do evento foi dividido e decidido o que cada turma iria

expor no dia do evento.

Os alunos ensaiavam, pesquisavam e se preparam fora dos horários de aula, mas

duvidas e discussões envolveram todos os professores da Falog.

Convites:

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Texto do convite:

Um povo só sabe quem é quando sabe de onde vem! ♀

Junto com cores, sabores, amores e dores.. Essa é a sua origem, queremos te contar a

sua história, vem ver!

Faremos um congresso lindo e você é nosso convidado especial!

Desenvolvimento:

O evento foi aberto para comunidade, onde os convidados puderam visitar 8 stands de

exposição, as quais eram:

➢ Comidas típicas Afro

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➢ Comidas Típicas Indígenas

➢ Plantas medicinais usadas pelas principais tribos brasileiras

➢ Principais utensílios indigenos

➢ Principais utensílios afro

➢ Literatura afro e indígena (exposição de livros)

➢ Artesanatos e pintura de pele ( tribo KAMAIURA)

➢ Tranças Afros (Roupas e turbantes)

Além das apresentações e palestras como:

➢ Apresentação de dança com o grupo de capoeira Ginga Brasileira

➢ Talk Show com convidados representando escravos e a princesa Isabel

➢ Palestra com os Índios da tribo KAMAIURA

➢ Peça teatral sobre a lei Aurea

➢ Dança comemorativa pela abolição dos escravos

➢ Vídeo narrado sobre chegada dos escravos no Brasil

Fotos:

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Princesa Isabel, integrante da peça “Lei Aurea”.

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Exposição de utensílios de senzalas na época da escravidão.

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Peça: Vida de Escravo

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Mural de fotos do I Falog Cultural

Recepção do I Falog Cultural

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Utensílios e curiosidades da cultura Indígena

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Lembrança do stand de vestimentas e beleza afro

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Artesanatos produzidos pelos índios da tribo KAMAIURA

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Plantas medicinais e chás Indígenas

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Exposição de fotos ( Linha do tempo da escravidão)

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Degustação de comidas típicas (Afro-brasileira e indígena )

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Diretor da Faculdade visitando os stands

Stand de degustação

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Exposição Literária (Literatura Histórica)

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Integrantes da tribo KAMAIURA

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Exposição de artesanatos Indígenas

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Linha do Tempo ( Exposição de fotos, fotos recriadas pelos alunos)

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Casa Branca ( Foto recriada)

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Mordaça

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Foto do stand linha do tempo ( fotos recriadas, Tronco)

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Casal de escravos

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Comidas típicas (Cultura Afro-Brasileira)

Exposição de maquetes (Casa grande, senzala, tronco ...)

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Stand Indígena

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Culinária Indígena

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Pintura Corporal

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Page 37: Projeto Permanente de Extensão e responsabilidade social

Plantas medicinais

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Plantas Medicinais

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Stand de turbantes e tranças Afro

Comidas Típicas ( Indígena)

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Moda Afro ( Bonecas feitas pelos alunos)

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Grupo de Capoeira/ Ginga Brasileira

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Grupo de Capoeira/ Ginga Brasileira

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Conclusão:

O projeto gerou uma expectativa positiva por parte dos alunos, pois, desde o

momento que o mesmo foi compartilhado em sala de aula, todos os educandos, se

engajaram com esmero no tocante: as realizações das atividades, pesquisas, ensaio, teste

culinário e apresentações dos temas por turma. A comunidade compareceu e fizeram

muitas perguntas e tiraram muitas duvidas nos stands, os alunos foram bastante

elogiados por comunidade e convidados presentes.

Durante todo o processo, os alunos não só participava das realizações de

atividades na Faculdade, como também traziam contribuições e experiências vividas por

seus familiares como: antepassados índios ou escravos (relatos), preparação de

determinada comida, convívio com festa profana ou religião, como também alguns

alunos constataram que em suas residências tinham objetos relacionados com os

aspectos indígena-africano que ate então não tinham sido percebido pelos mesmos

como: redes, máscaras, peneira de palha, entre outros.

Tal participação foi agraciada com o interesse de todos e principalmente no tocante ao

respeito desenvolvido pelo estudo de nossa cultura e consequentemente aprendizagens

significativas.

“habilidade da consciência humana para levar a cabo procedimentos que dão sentido ao passado, fazendo

efetiva uma orientação temporal na vida prática presente por meio de uma recordação da realidade

passada.” (SCHMIDT; BARCA; MARTINS, 2010: 59)

A formação da consciência histórica, e sua implicação na identidade do sujeito, é o

objeto da Didática da história. Através desse contexto verificamos a importância de

trabalhar a cultura, à historia e através delas a igualdade nas faculdades.

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Referências:

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende. Jörn

Rüsen e o ensino de história. Curitiba: Ed. UFPR, 2010.

História Viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília:

UnB, 2007.

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