projeto pedagogico quimica de alimentos ufpel

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REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM QUÍMICA DE ALIMENTOS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E TURISMO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DOS ALIMENTOS

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Projeto Pedagogico Quimica de Alimentos Ufpel 2

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REESTRUTURAO DO PROJETO PEDAGGCO DO CURSO DEBACHARELADO EM QUMICA DE ALIMENTOSPelotas, setembro de 2009REITORV. M. Reitor Prof. Antnio Csar Gonalves BorgesMINISTRIO DA EDUCAOUNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTASFACULDADE DE ADMNSTRAO E TURSMODEPARTAMENTO DE CNCA DOS ALMENTOSVICE-REITORProf. Dr. Manoel Luiz Brenner de MoraesPR-REITORA DE GRADUAOProfa. Dra. Eliana Povoas Pereira Estrela BritoDIRETORA DA FACULDADE DE ADMINISTRAO E TURISMOProfa. Dra. Tnia Elisa Morales GarciaCHEFE DO DEPARTAMENTO DE CINCIA DOS ALIMENTOSProf. Dr. Rui Carlos ZambiaziCOMISSO DE ELABORAOProfa. Dra. Angelita da Silveira MoreiraProf. Dr. Eliezer vila GandraProfa. Dra. Mirian Ribeiro Galvo Machado Profa. Dra. Rosane da Silva RodriguesREFORMULAO DO REGIMENTO DO NCLEO DE ESTGIOSProfa. Dra. Angelita da Silveira MoreiraProfa. Dra. Josiane Freitas Chim Profa. Dra. Rosane da Silva RodriguesELABORAO DO REGIMENTO DO NCLEO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES EDE FORMAO LIVRE E ESTRUTURAO DA FORMAO LIVRE Profa. Dra. Angelita da Silveira MoreiraProf. Dr. Eliezer vila GandraProfa. Mrcia de Mello LuvielmoProfa. Dr. Tatiana Valesca Rodrigues AliceoPROFESSORES COLABORADORES Profa. Dra. Carla Rosane Barbosa Mendona2Profa. Dra. Caroline Dellinghausen BorgesProfa. Dra. Claire Tondo VendruscoloProf. Dr. Fabrizio da Fonseca Barbosa Profa. Dra. Mrcia Arocha Gularte Profa. Dra. Mrcia Monks JantzenProfa. Dra. Mirian Ribeiro Galvo Machado Prof. Dr. Rui Carlos ZambiaziProf. Dr. Valdecir Carlos Ferri3I IDENTIFICAOa) Denominao: Curso de Bacharelado em Qumica de Alimentosb) Grande rea: Exatas e da terra c) rea: Qumica d) ModaIidade: Bachareladoe) TituIao Conferida: Bacharel em Qumica de Alimentosf) Durao do Curso: 8 semestresg) Carga horria totaI do curso: 3840 horash) Turno: manh e tardei) Ingresso e nmero de vagas oferecidas:atualmente so admitidos, atravs deConcurso Vestibular, 30 discentes anualmente, atravs de 1 (um) ingresso no primeirosemestre do ano letivo. A partir de 2010 o ingresso ao Curso seguir as novas normasestabelecidas pela nstituio.j) Regime acadmico: semestralk) Ato de autorizao do curso: criado em 1996 (Portaria n 247 de 13/02/97)l) Ato de reconhecimento do curso: Portaria 211 de 25/02/2000 do MECm) Unidade Acadmica: Faculdade de Administrao e Turismo II IDENTIFICAO E HISTRICO 2.1 Identificao e Histrico da Universidade FederaI de PeIotas A UniversidadeFederal dePelotas(UFPel) situa-senoMunicpiodePelotas(aexceo de um Campus localizado no municpio de Capo do Leo), situada margem daLagoa dos Patos, a 250km da capital, Porto Alegre, e 50Km do Superporto de Rio Grande,importanteviadeintegraodocomrcioexterior brasileiro, principalmenteprodutosagrcolas. A UFPel foi fundada em 1969 e, atualmente, segundo seu projeto pedaggico, temcomo misso "promover a formao integral e permanente do profissional, construindo oconhecimento e a cultura, comprometidos com os valores da vida e com a construo eprogresso da sociedade. Segundo seu Estatuto Geral, tem como objetivos fundamentais a"educao, o ensino, a investigao e a formao profissional, como tambmodesenvolvimento cientfico, tecnolgico, filosfico e artstico da regio na qual estinserida, sendo que as normas que a regem so: - Decreto-Lei N 750, de 08 de agosto de 1969, que prev a transformao daUniversidade Federal Rural do Rio Grande do Sul na Universidade Federal de Pelotas;- Decreto-Lei no 65.881, de 16 de dezembro de 1969, que aprova o Estatuto da FundaoUniversidade Federal de Pelotas;- Parecer N 1.149/72 do Conselho Federalde Educao, homologada pelo Ministro daEducaoeCulturaem20deoutubrode1972, queaprovaoprimeiroEstatutodaUniversidade Federal de Pelotas;4- Parecer N 553/77 do Conselho Federalde Educao, homologada pelo Ministrio daEducao e Cultura e publicado no Dirio Oficial da Unio de 22 de abril de 1977 (pgina4.648), que aprova o novo Estatuto e o Regimento Geral da UFPel.Atualmente, a UFPel tem 22 Unidades Acadmicas, que desenvolvem atividades deextenso universitria, pesquisa cientfica e ensino (mdio, graduao ede ps-graduao),abrangendocincoreas fundamentais: -Cincias Agrrias(FaculdadedeAgronomia Eliseu Maciel, Faculdade de Cincias Domsticas, Faculdade de Veterinria eConjunto Agrotcnico Visconde da Graa); - Cincias Biolgicas (nstituto de Biologia,Faculdade de Nutrio, Faculdade de Enfermagem e Obstetrcia, Faculdade de Medicina,Escola Superior de Educao Fsica e Faculdade de Odontologia); - Cincias Exatas eTecnologia (nstituto de Fsica e Matemtica, nstituto de Qumica e Geocincias,Faculdade de Meteorologia, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Faculdade deEngenharia Agrcola); V - Cincias Humanas (nstituto de Sociologia e Poltica, nstituto deCincias Humanas, Faculdade de Educao e Faculdade de Direito) e V - Letras e Artes(nstituto de Artes e Design, Faculdade de Letras e Conservatrio de Msica). Atravs de suas atividades de ensino, de pesquisa e de extenso, a UFPel exercegrande influncia sobre a regio adjacente, que inclui uma comunidade de 25 municpios.Recebe, tambm, alunos estrangeiros, principalmente da Argentina, Uruguai, Chile, Peru,Panam, Angola, Cabo Verde, Paraguai, Bolvia, Nigria, Honduras e Venezuela.Embora seja uma Universidade relativamente jovem, com40 anos, a UFPelaglutina, emsuaestruturaacadmica, umaFaculdadecentenriadeAgronomia. Suaorigem justifica, portanto, a tendncia de desenvolver, com maior nfase, nos primrdiosde sua histria, a rea das Cincias Agrrias.Participaram do ncleo formador da UFPel, conforme o Artigo 4 do Decreto-Lei No750, as seguintes unidades: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Faculdade deCinciasDomsticaseFaculdadedeVeterinria(UniversidadeFederal Rural doRioGrande do Sul) e Faculdade de Direito, Faculdade de Odontologia e nstituto de Sociologiae Poltica (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Pelotas). No mesmo ano, em 16 de dezembro, pelo Decreto-Lei N 65.881, Artigo 14, foramcriadasasseguintesunidadesacadmicas: nstitutodeBiologia, nstitutodeCinciasHumanas, nstituto de Qumica e Geocincias, nstituto de Fsica e Matemtica e nstitutode Artes. Alm disso, passaram a serem instituies agregadas Universidade a Escola deBelas Artes "Dona Carmen Trpaga Simes, a Faculdade de Medicina da nstituio Pr-Ensino Superior do Sul do Estado e o Conservatrio de Msica de Pelotas. ntegraram aUniversidade, como rgos suplementares, a Estao Experimentalde Piratini, o CentrodeTreinamentoenformaodoSul, amprensaUniversitria, aBibliotecaCentral, oMuseueaCasaparaEstudantee, comorgoscomplementares, oColgioAgrcolaVisconde da Graa e o Colgio de Economia Domstica Rural.Nesses 40 anos de funcionamento da UFPel, algumas modificaes significativasocorreram quanto estrutura acadmica, como a criao de cursos, criao, incorporao,transformao e extino de Unidades, bemcomo a transformao de cursos emUnidades. A Faculdade de Cincias Domsticas, inicialmente denominada Curso Superiorde Cincias Domsticas, foi criada pela Congregao da Faculdade de Agronomia EliseuMaciel,sendo posteriormente incorporada Universidade Ruraldo Sulpelo Decreto N49529de13dedezembrode1960. Em1968, denominou-seFaculdadedeCinciasDomsticas vindo a se constituir, em 1969, em uma das unidades bsicas para a criaoda Universidade Federal de Pelotas. Em 2006 a Faculdade de Cincias Domsticas, qualo curso de Bacharelado em Qumica de Alimentos estava inserido desde a sua criao, foidenominada Faculdade de Administrao e Turismo FAT (Portaria 902). 52.2 Contexto RegionaIA Regio Sul, onde o Municpio de Pelotas se insere, privilegiadageograficamente. A cidade ocupa uma posio estratgica no contexto do MERCOSUL,situada que se encontra meia distncia entre So Paulo e Buenos Aires, sendo ponto deconfluncia de cinco rodovias federais; alm disso, liga-se ao superporto de Rio Grandepor rodovia e ferrovia, sendo, por isso, ponto de escala do principal corredor de exportaodo Estado. Seu aeroporto j est, oficialmente, classificado como internacional.Nainfra-estrutura, destacam-seemPelotasastelecomunicaesamelhor doBrasil; tem tima oferta de energia eltrica, com alternativas de termeltricas ehidreltricas; 98% da populao pelotense servida de gua potvel; 75% das residnciasesto ligadas ao esgoto cloacal (o ndice nacional de 11,6%). Outro aspecto positivo que Pelotas omaiorcentro comercial e financeiro dointeriordo Estado;tema maiorconcentraodergosfederaisdoEstado(34unidades), sendo, portanto, importantecentro de decises poltico-administrativas. Apesar de o seu crescimento econmico sermais lento do que dos outros principais municpios gachos, Pelotas mantm, h mais dedez anos, a terceira posio no ndice Potencialde Consumo. Um milho de pessoas sobretudodaZonaSul doEstadotememPelotasoprincipal centrodecomprasdeservios e aqui buscam educao, sade e lazer; a atividade comercial corresponde a 35%do PB municipal. Sendo plo de atrao, Pelotas funciona como centro abastecedor demais de 20 municpios da Zona Sul (TEPA, 2006). Aregioconsideradaumimportantecentrodeproduoetransformaodealimentos, ocupandoumaposiodedestaquenaeconomiadoEstado, participandoexpressivamente no abastecimento de produtos alimentcios in naturae processados, nomercadonacional einternacional. Destaqueaopssegoemcalda(80%daproduonacional) (TEPA, 2006) e outras conservas de frutas e hortalias; ao arroz, comoimportantecentrodeproduo, pesquisaecomercializao, cominmerasindstriasbeneficiadoras desse cereal; ao leite e seus derivados, devido importante bacia leiteira;as carnes, com expressivo rebanho de gado de corte, cuja matria-prima aproveitada emfrigorficos locais e tambmexportada; ao pescado, devido localizao emzonapesqueira entre rios, lagoas e mar; aos doces artesanais, que projetam o nome da cidadenacionalmente atravs da Feira Nacional do Doce (Fenadoce).Pela sua localizao, a Universidade Federal de Pelotas tem singular importnciaestratgica para o desenvolvimento no s da cidade onde est sediada, mas tambm daMetade Sul do Estado, sobretudo da sua Zona Sul. A considerao fundamental, no caso, ser a UFPel a principal instituio pblica federal, de ensino superior, de Pelotas, que,porsuavez, amaisimportanteeamaispopulosacidadedetodaaMetadeSul doEstado. Devidoaestacondio, acidadedePelotastemsidocontinuamentemuitoinfluenciada, positivaounegativamente, pelocontextoregional. AUFPel, dispondoderecursos humanos altamente qualificados, de moderna infra-estrutura para pesquisa,oferecendomuitoscursos,em todasas reasdeconhecimento,eexecutando amplaediversificada atividade de extenso pode e deve contribuir positivamente para a melhoriadasituaoeconmicaesocial dacidadeeregioeparaasuperaodaculturapatrimonialista, resistenteainovaesedeexcessivadependnciadogoverno, que,conforme estudos sociolgicos, so caractersticas histricas da regio. 2.3 Histrico e justificativa da oferta do curso Em dezoito de junho de 1996 foi implantado na Universidade Federal de Pelotas oCurso de Bacharelado em Qumica de Alimentos, com o ingresso da primeira turma em1997, tevecomomantenedor oDepartamentodeCinciadosAlimentos, vinculadonapoca Faculdade de Cincias Domsticas, que j oferecia o Curso de Especializao em6Cincia dos Alimentos - rea de concentrao em Controle de Qualidade, e tambm serviade estrutura bsica de suporte ao Curso de Cincias Domsticas. AofertadoCursopelaUniversidadeFederal dePelotasjustifica-sepelalacunaexistente de profissional qumico especializado na rea de cincia e tecnologia dealimentos, habilitado responsabilidade tcnica de indstrias de alimentos e que estejacontextualizado s caractersticas da regio onde a Universidade se insere.Atualmente oCurso vemcontribuindo tambmpara suprir a constante carncia de Qumicos deAlimentos no Brasil, com egressos atuando em diversos setores da cadeia produtiva dealimentos em diferentes Estados nos quais a rea se encontra em franca expanso.III OBJETIVOS DO CURSO3.1 Objetivo geraIO curso de Bacharelado em Qumica de Alimentos tem por objetivo formar qumicosdealimentosespecializadosnareadeCinciaeTecnologiadeAlimentos, criativos,autnomos, transformadoreseresponsveis, capazesdecontribuirparaamelhoriadaqualidadedevidadapopulaoecomoprogressodacincia, emharmoniacomodesenvolvimento sustentvel.3.2 Objetivos especficos- Formao de profissionais qualificados em Qumica de Alimentos para atuarem junto argos pblicos e privados, na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos, noestabelecimento e controle de parmetros de produo e de qualidade de alimentos, a fimde atender requisitos da legislao pertinente e do mercado consumidor.- Formaodeprofissionaiscapazesdeviabilizaremsoluesparaosproblemasqueafetam o desenvolvimento das indstrias de alimentos e bebidas da Regio e do Pas.- Formao de profissionais capazes de promovereme divulgaremconhecimentoscientficosetecnolgicosdareadealimentosparaossetoresdiretaouindiretamentevinculados rea de alimentos.- Formao de profissionais capazes de desenvolverem e assessorarem projetosdestinados criao/obteno de novos insumos (matrias-primas, ingredientes,embalagens, etc.), alimentos e bebidas, e de assessorarem na tecnologia deprocessamento destes em indstrias alimentcias.IV PERFIL DO EGRESSOOQumico de Alimentos pensado/motivado para ser umprofissional tico,competente e comprometido com a sociedade, tendo a capacidade de planejar, executar econtrolar a qualidade das etapas do processo de produo e distribuio alimentar,contemplando a obteno, processamento e comercializao de matrias-primas dediversas origens;recepo, anliseearmazenamentodeinsumos ematrias-primaspertinentes, controle de processos e da qualidade deprodutos finais; respondertecnicamente por unidades, processos e produtos alimentares, estaes de tratamento deguaeresduos, bemcomopor laboratriosdeanlisefsico-qumica, microbiolgica,sensorial e outros pertinentes rea; efetuar ou colaborar em estudos de implantao edesenvolvimento de projetos de produo alimentar economicamente viveis, ambiental esustentavelmentecorretosesocialmentejustos, valorizandoadiversidadedematrias-7primas e a cultura da regio onde for desenvolver as suas atividades; ocupar-se da gestodeatividadesreferentesaoempregoadequadodeequipamentosutilizadosnacadeiaprodutiva de alimentos; atuar em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias alternativaspara aproveitamento de produtos e subprodutos agroindustriais, sempre contemplando oaspecto ambiental; proporcionar integrao entre setor primrio e agroindustrial,considerando as especificidades regionais; compreender o funcionamento das diferentescadeias alimentares; desenvolver, aplicar e gerenciar padres de identidade e qualidadena indstria alimentar, atendendo a legislao vigente. Desta forma, o egresso est apto a atuar nos diversos setores relativos cincia etecnologia de alimentos, em rgos pblicos ou privados, na pesquisa e extenso ou comoresponsvel tcnico, preponderantemente na indstria alimentcia.V COMPETNCIAS E HABILIDADES Ashabilidadesqueseesperamdosgraduadosligam-seaatributosrelacionadosprincipalmente ao saber-conhecer, saber-fazer, saber-conviver e saber-ser. Competnciasseconstituemnumconjuntodeconhecimentos, atitudes, capacidadeseaptidesquehabilitam algum para vrios desempenhos da vida. Pressupe capacidades para usar ashabilidades adequadas realizao de tarefas e conhecimentos. mplica uma mobilizaodos conhecimentos eesquemas quesepossui paradesenvolver respostas inditas,criativaseeficazesparaproblemas novos. OBacharelemQumicade Alimentos umqumico voltado para a cincia e tecnologia de alimentos, comcompetncia paraacompanhar e participar dos avanos cientficos e tecnolgicos, de acordo comasdemandas regionais ou inerentes do processo de globalizao social.Na formao acadmica, a fim de alcanar as competncias tipificadas no perfil doBacharel emQumicade Alimentos, serotrabalhadasdiversashabilidades, atravsdeatividades prtico-tericas interdisciplinares contextualizadas, no mbito do Ensino,PesquisaeExtenso, quecompeaFormaoEspecfica, FormaoComplementareFormao Livre. Ser promovido, portanto, o desenvolvimento das seguintes habilidades:-domniodelinguagem: habilidadedeinterpretar,escrever,eemitirrelatrios, laudosepareceres tcnicos, normas, material de divulgao tcnico-cientfico; verbalizar epromover a distribuio dos conhecimentos tcnicos para os diferentes nveis hierrquicoscom os quais o profissional se correlaciona;-compreenso de fenmenos: raciocinar logicamente utilizando o conhecimento de formacoerente para alcanar a sntese de diferentes reas bsicas da qumica relacionando-as cinciaetecnologiadealimentos, buscandoformar umentendimentomais amploeconstruindo um conceito slido na rea de qumica de alimentos; -construodeargumentaes: analisar deformaautnoma, aps examecrtico, osconhecimentoscientficos etecnolgicosjexistentes expressando-oscomclarezaecoerncia. Ser flexvel e adaptar-se s novas idias e situaes divergentes, relacionando-as a fatos, tendncias, fenmenos ou movimentos da atualidade; -solues de problemas: levantar hipteses frente a situaes especficas da sua rea deatuao, sendocapazdeanalisarumfato, umfenmenoouumproblemapropondoeestabelecendosolues viveis, fundamentadas naticaenocompromissosocial eambiental; -elaborao de propostas:planejar, elaborar e gerenciar propostas economicamenteviveis e ambientalmente corretas e socialmente justas, prevendo as etapas relacionadas sua implementao bem como s possveis consequncias e impactos decorrentes daimplantao, levando em conta a vocao, a cultura e a diversidade regional.8VI DESENHO CURRICULAR 6.1 Referenciais do projeto pedaggicoAs exigncias crescentes dos consumidores e a competio com o mercado exteriorestimulamcadavezmaisabuscapor novastecnologiaseprodutosalimentcioscomqualidade compatveis comos encontrados nos pases desenvolvidos. Aintegraotcnico-cientfico-normativacomosdemaispasesdoMERCOSUL, visandoadequar aproduo de alimentos nos pases integrantes, demanda um maior controle de qualidade epadronizao.Ocurrculo, assimcomo o conhecimento, deve apresentar uma dinmica deatuao para adequao s novas descobertas e tendncias cientficas e tecnolgicas, egarantir a formao de profissional contextualizado, apto a atuar na indstria, pesquisa eextenso. AconstruodoProjetoPolticoPedaggicodeumcurso, portanto, algodinmico.Em virtude das exigncias do Conselho Federal de Qumica (Resoluo Ordinria1511/75) eparaatenderconcomitantementeasLeisdeDiretrizeseBases(Resoluo9394/96) bem como os avanos cientficos e tecnolgicos e as necessidades do mercado,foram realizadas, at o ano de 2000, quatro modificaes na estrutura curricular no que dizrespeito carga horria de disciplinas, pr-requisitos, desdobramento e criao de novasdisciplinas, extino de disciplinas, entre outras. As alteraes curriculares tiveram efeitosobre todas as turmas do Curso, inclusive nas turmas que ingressaramnos anosanteriores, as quais sofreram adaptaes curriculares no sentido de complementar o novocurrculo proposto. Agora, buscando uma harmonizao com as tendncias para a Educao Superiorcomo um todo, adequao ao Projeto Pedaggico da UFPel e, principalmente,readaptao aos Parmetros Curriculares Nacionais vigentes para os Cursos de Qumica(parecer CNE/CES 1303/01, aprovado pela Resoluo CNE/CES 8/2002), e tambm emfuno da Lei 11.788/08 sobre estgios, faz-se nova reestruturao do Projeto Pedaggicodo Curso.Oparecer CNE/CES 1303/01 salienta a necessidade da caracterizao dasatividades complementares - aqui interpretada como Formao Complementar - e apregoaa aberturae flexibilizaodas atuais grades curriculares, com alteraono sistema depr-requisitos e reduo do nmero de disciplinas obrigatrias e ampliao do leque depossibilidades a partir do projeto pedaggico da instituio...o uso responsvel daautonomia acadmica, flexibilizando currculos... - por ns interpretado como FormaoLivre, em consonncia com o disposto no Projeto Pedaggico da UFPel (BRTO, 2008).O novo modelo de Projeto Pedaggico de Curso da UFPelreafirma a necessriaindissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso, de forma a atender com qualidade sdemandaseexpectativaslocaiseregionais.Assim, asprticasuniversitrias, emsuasdimensesdeensino, pesquisaeextenso, surgemcomomodalidadesacadmicasaseremrepensadasparaefetivarocompromissocomasmudanasecomosobjetivossociaisassumidospelaparticipaonoREUN, demodoaconstruirumaUniversidademais inclusiva (BRTO, 2008). O Projeto Pedaggico do Curso a ser implantado em 2010,almdeconsiderar estas premissasdoProjetoPedaggicodaUFPel, tambmestbaseado na necessria relao entre disciplina e liberdade na construo do conhecimentopelo educando (FRERE, 1993).6.2 Organizao curricuIar9A nova organizao curricular do Curso de Bacharelado em Qumica de Alimentos dinmicaetempor objetivomanter-secontextualizadaeatualizada, contemplandoasorientaesdasDiretrizesCurricularesNacionais. Destaforma, almdeapresentarumcarter normativo vislumbra as atribuies e qualificaes desejveis ao perfil do egressodesenhando competncias, habilidades gerais e especficas, atravs da FormaoEspecfica, compostapor contedos curriculares eestgios, atividades deFormaoComplementar e de Formao Livre (BRTO, 2008). Para isto houve, entre outrasmodificaes, a contribuio da reformulao das Atividades Complementares propostaspara a Formao Complementar e regulamentao da Formao Livre na estruturacurricular. A tabela abaixo apresenta a nova estrutura curricular do curso.TABELA 1 - Estrutura curricuIar do curso de BachareIado em Qumica de AIimentos aser impIantada em 2010Tipo de formao Componentes curricularesHoras aula HorasFormao Especfica Disciplinas Obrigatrias2669 2224Disciplinas Optativas 204 170Estgio Obrigatrio - 420Total parcial 2873 2814Formao ComplementarAtividades Complementares - 180Formao Livre Componentes Modulares (disciplinas livres) e Vivncias400TotaI geraI 3394As articulaes entre as diferentes formaes (Especfica, Complementar e Livre) esaberes que nelas se entrelaam dispensam os pr-requisitos, considerando os princpiose fundamentos de flexibilizao curricular e da autonomia e desenvolvimento da disciplinaintelectual do aluno na sua trajetria de construo do conhecimento. Como exceo destecritriotemosoEstgioObrigatrio, paraoqual manteve-seaobrigatoriedadedepr-requisitos. Aremoodospr-requisitosirtambmpossibilitar quealunosdeoutroscursos tenhamacesso s disciplinas oferecidas pelo Curso para a Formao Livre.Contudo, as disciplinas da Formao Especfica esto organizadas em semestres, numasequnciasugeridaparamelhoraproveitamentopeloalunorelativamenteconstruosistemtica do conhecimento em base aos temas abordados nos diferentes componentescurriculares. 6.3 Formao EspecficaSegundo Brito (2008), a Formao Especfica compreende os campos deconhecimentos singulares ao curso. Constitui-se no conjunto de saberes que permitiro aoegresso possuir as qualificaes profissionais propostas pelo Projeto Pedaggico doCurso. O Bacharel em Qumica de Alimentos, dentro da concepo do Projeto Pedaggicohora proposto, ter a competncia para acompanhar e participar dos avanos cientficos etecnolgicos, de acordo comas demandas regionais ou inerentes do processo deglobalizao social.A Formao Especfica ser constituda por componentes curriculares, divididos emdisciplinas de carter obrigatrio e optativas, e pelo Estgio Obrigatrio. 106.3.1 Componentes CurricuIaresDiscipIinas Obrigatrias As disciplinas obrigatrias so aquelas que atendem s normas curriculares legais,respeitandoos Parmetros Curriculares Nacionais para os Cursos de Qumicaeasexigncias do Conselho Federal de Qumica (CFQ) (item 6.1), indispensveis titulao deQumico, e s demandas tcno-cientficas da rea de Cincia e tecnologia de alimentos;estas duas dimenses, qumica e cincia e tecnologia de alimentos, compe a formaodo Bacharel em Qumica de Alimentos.Fazem parte do bloco das Disciplinas Obrigatrias aquelas exigidas pelo CFQ paracursos de Qumica em geral, as exigidas para cursos de Qumica Tecnolgica de cunhobsico (desenho, operaes unitrias, outras complementares) e as da rea da Qumicandustrial. Compe ainda este bloco outras disciplinas tecnolgicas e/ou especficas para oCurso que complementam a formao, principalmente na rea de alimentos, mas quenoso exigidas pelo CFQ. Esta distribuio discriminada na Figura 1. Quadro 1. DiscipIinas ObrigatriasCdigo 1 semestre Carga horria(horas auIa)0170040 Qumica orgnica 68ntroduo cincia e tecnologia de alimentos 680090095 Fsica 680100289 Calculo 1020150096 Qumica geral e inorgnica 680080058 * Desenho tcnico 682 semestre0170041 Qumica orgnica 680150064 Qumica inorgnica 850100045 lgebra linear e geometria descritiva 1020150074 Qumica analtica B 850390085 * Qumica de alimentos 853 semestre0150073 Fsico-qumica B 850150075 Qumica analtica B 850100226 Estatstica bsica 680390040 * Microbiologia de alimentos 680390087 * Qumica de alimentos 850060275 * Mineralogia 684 semestre0150050 * Fsico-qumica 68Operaes unitrias na indstria de alimentos 68Conservao de alimentos 68Anlise microbiolgica de alimentos 68Bioqumica de alimentos 68Mtodos estatsticos 345 semestreAnlise fsico-qumica de alimentos 850390052* Anlise sensorial de Alimentos 6811Conservao de alimentos 68Embalagens para alimentos 68Alimentos de origem animal 85Optativa 1 686 semestreHigiene e segurana do trabalho na indstria de alimentos 68Tratamento de gua e resduos na indstria de alimentos 68Anlise instrumental de alimentos 68Alimentos de origem vegetal 85Optativa 2 687 semestreQualidade na indstria de alimentos 850710001 * Administrao 68Atuao do qumico de alimentos no planejamentoindustrial680390088 * Desenvolvimento de novos produtos 85Optativa 3 68TotaI horas auIa2873TotaI horas 3394* Cdigo inaIterado DiscipIinas Optativas AsdisciplinasoptativasrepresentamumaflexibilizaodaFormaoEspecfica.Possibilitam o direcionamento desta para rea(s) de maior interesse do educando. Estadimenso da Formao Especfica composta por disciplinas que no possuem contedode carter obrigatrio, porm muito relevante. Aqui a obrigatoriedade limita-se ao nmerode disciplinas que devem ser cursadas e ao bloco de onde devem ser selecionadas.Paracompor a dimenso das disciplinas optativas o aluno deve selecionar 03 disciplinas; estassero escolhidas dentre as pertencentes ao Bloco A (Quadro 2) de disciplinascomponentes da Formao Livre, discutida no item 6.4.6.3.2 EstgiosTodososestgiosrealizadospelosalunosdoCursosoregidospeloNcleodeEstgios do Curso de Bacharelado em Qumica de Alimentos (Anexo ), em consonnciacom a Lei N 11.788 de 25 de setembro de 2008.6.3.2.1 Estgio ObrigatrioO estgio obrigatrio integraliza o itinerrio formativo do Curso de Bacharelado emQumica de Alimentos e tempor objetivo possibilitar ao educando a aplicao dosconhecimentos adquiridos duranteoCursoeaquisio/solidificaodeconhecimentoprtico na rea de modo tutorado. Trata-se de um instrumento de adaptao do aluno suatotal independizaoprofissional. Oestgioobrigatriopossui critriosprprioseespecficos de avaliao, determinados pelo Regimento do Ncleo de Estgios (Anexo ) epor legislao especfica a cargo do Ncleo de Estgios, ressaltando-se a inexistncia deexames, no caso de reprovao. realizado no oitavo semestre letivo do Curso e totaliza420 horas. Como pr-requisito para a realizao necessrio o cumprimento de 95% dasdisciplinas obrigatrias.OrelatriodoEstgioObrigatriodeveser escritodentrodeumformatopr-estabelecido, respeitando as normas da Universidade bem como da ABNT, serapresentado de forma oral e defendido frente a uma banca examinadora, de acordo com12normas especficas estabelecidas pelo Ncleo de Estgios. O Projeto Pedaggico do cursono prev a elaborao de Trabalho de Concluso de curso, sendo este substitudo pelorelatrio do Estgio Obrigatrio.6.3.2.2 Estgio no Obrigatrio facultadaaoalunoarealizaodeEstgioNoObrigatrio, deacordocomalegislao especfica e com o Regimento do Ncleo de Estgios (Anexo ). Estgios noobrigatrios constituem-se numa atividade que, embora no obrigatria, contribuipara aexperincia profissionaldo aluno. A carga efetiva, devidamente aprovada, acrescida carga curricular do aluno, como um plus de horas.6.4 Atividades compIementaresA Formao Complementar se constitui em uma dimenso da arquitetura curriculardoscursoscomcarter obrigatrio, pormconstitudadeatividadesopcionais. Oquecaracterizaessencleoformativoaaberturadepossibilidadesparaconstruodoconhecimento, promovendoasistematizaodeumapolticaquepermiteaoestudanteadquirir conhecimentos evivenciar experincias acadmicas emreas dosaber quemantm conexes diretas e indiretas com as de seu curso, potencializandoespaos/tempos formativos a partir do interesse pessoal de cada estudante (BRTO, 2008).A Formao Complementar integraliza a matriz curricular do Curso de Bachareladoem Qumica de alimentos num total de 180 horas, devendo o aluno transitar pelos camposdo ensino, pesquisa e extenso. Para isto, o estudante dever concentrar no menos de10% (18h) nem mais de 40% das horas (72h) em atividades em cada um dos campos.AsatividadesaceitasparacomporemaFormaoComplementar bemcomoasnormas para sua realizao fazemparte do Regimento do Ncleo de AtividadesComplementareseFormaoLivre(Anexo). EsteNcleotemporobjetivocongregartodasasatividadesdeFormaoComplementar,bemcomoasdeFormaoLivre, doCurso. 6.4.1 Empresa Jnior do Curso de Qumica de AIimentosEntre todas as possibilidades possveis de Atividades Complementaresdesenvolvidas no mbito da Formao Complementar, nos campos do ensino, pesquisa eextenso, destacamos a Empresa Jnior EURECA. A Empresa Jnior do Curso de Qumica de Alimentos foi fundada em 25/07/2001,quando foi aprovado seu estatuto, sendo denominada de EUREQA Jr. uma dimenso daprticaprofissional doestudanteoferecidapelaestruturaformacional doCurso, ondeodiscente pode desenvolver Atividade Complementar na rea de extenso.A Empresa Jr. tem como objetivos principais proporcionar que o estudante coloqueemprtica os contedos ministrados emaula, para que haja umacomplementaoacadmica, desenvolvendoestudos, trabalhoseprojetosdeconsultoriaeassessoriaaempresas, entidadesesociedadeemgeral, nassuasreasdeatuaoprofissional doBacharel em Qumica de Alimentos, valorizando o futuro Executivo Jnior no mercado detrabalho, e a nstituio que possibilitou tal tarefa. 6.5 Formao LivreA FormaoLivreseconstitui pelapossibilidadedoestudantetraarseuprprioitinerrio acadmico-formativo. No currculo a ser implantado no ano de 2010, no curso deBachareladoemQumica de Alimentos,aFormaoLivresurgecomoadimensoquepossibilita ao estudante adquirir conhecimentos atravs da vivncia de experinciasacadmicas por ele escolhidas, mas com o suporte da orientao do professor tutor. No13haver para as atividades desenvolvidas neste ncleo formativo um rol de atividades pr-estabelecidas, como no caso da Formao Complementar, dado o fato que estasatividades devem, obrigatoriamente, partir do interesse pessoal de cada estudante (BRTO,2008).A liberdade implcita no conceito da Formao Livre pressupe a necessidade dedisciplina. Segundo Paulo Freire (1993), a "disciplina intelectual deve ser construda peloseducandos em si mesmos, com a colaborao do educador. Sem esta disciplina no sedesenvolve otrabalhointelectual, leiturasriadetextos eescritacuidadosa, nemoestabelecimento de relaes entre fatos observados. preciso, entretanto, odesenvolvimento da noo de limite, para que a liberdade no se torne emirresponsabilidade.A formao livre tem como base a liberdade de escolha de um eixo formativo porparte do educando, porm, conforme afirma Paulo Freire, no h disciplina no imobilismo.Mas a liberdade precisa aprender a afirmar negando, quando necessrio. Assim, aliberdade internaliza a autoridade, enquanto que a autoridade respeita a liberdade. Temsido comum ao ensino brasileiro o oscilar entre ausncia da disciplina pela negao daliberdade e a ausncia de disciplina pela ausncia de autoridade.Oatodeensinarnodeveserentendidocomomeratransmissodesaberaosalunos. Para que o ato de ensinar seja proveitoso, deve ser precedido do ato de apreenderocontedo; assim, oalunosetornatambmprodutor doconhecimentoquelhefoiensinado. Deste modo, a Formao Livre consolida-se como uma dimenso indispensvel formao da disciplina intelectual, sem a qual obstaculizamos a formao do educandocomo um todo.A integralizaodestaformaoserdistribudaaolongodocurrculodocurso,preferencialmente a partir do segundo semestre, com uma carga horria total de 400h, quedevero ser concludas, obrigatoriamente, at o final do stimo (penltimo) semestre. Asatividades sero norteadas pelo Regimento do Ncleo de Atividades Complementares eLivres (Anexo ).O aluno, com a colaborao de seu tutor e de acordo com o modeloproposto pelo Ncleo, dever elaborar o seu plano de atividades, que dever se submetidoao Ncleo para aprovao.AFormaoLivresercompostapor duasdimenses, aprimeiradenominadaModular, e a segunda de Vivncias. Os procedimentos para validao dos componentescurriculares desta dimenso devero ser realizados conforme o disposto no Regimento doNcleo da Atividades Complementares e Formao Livre. 6.5.1 Dimenso ModuIar da Formao Livre Nesta dimenso os alunos podero participar de componentes curriculares(disciplinas), com critrios de avaliao de aprendizagem e freqncia compatvelcom alegislaoparaoEnsinoSuperior, edecursosquecontribuamdiretamenteparasuaformao profissional. 6.5.1.1 cursosOs cursos, para integralizarem a Formao Livre, devero ter carga horria mnimadevintehorascadaenopoderoserutilizados, simultaneamente, paracomporemaFormao Complementar.6.5.1.2 Componentes curriculares da Dimenso Modular da Formao LivreEsta dimenso da Formao Livre composta por disciplinas relacionadas direta ouindiretamente com a formao do Bacharel em Qumica de Alimentos. Cabe ao aluno, como auxlio de seu tutor, e com base no seu interesse pessoal, fazer a escolha das disciplinas14a serem cursadas; esta escolha dever ser previamente submetida aprovao do NcleodeAtividadesComplementaresedeFormaoLivre, atravsdoplanodeatividades,conforme item 7.1.2 do Regimento do referido Ncleo.O aluno poder cursar disciplinas oferecidas, preferencialmente, por outros cursos,ou pelo Bacharelado em Qumica de Alimentos, como contribuio para a Formao Livredos alunos do Curso, bem como de alunos de outros cursos afins, da UFPel ou de outrasnstituies de Ensino SuperiorAs disciplinas, na dimenso Modular, esto subdivididas emblocos, conformedescrito abaixo.DiscipIinas Livres BIoco A Este bloco formado por disciplinas (Quadro 2) oferecidas pelo Departamento deCinciados Alimentos (ouestruturaqueovenhaasubstituirdentroda organizaodaUniversidade) e caracteriza-se por uma grande relevncia para a formao do Qumico deAlimentos. composto por 08 disciplinas, sendo 03 da rea vegetal, 03 da rea animal e02 de conhecimentos bsicos, buscando-se, assim, respeitar o equilbrio entre as reas noquedizrespeitooferta. Dentreestasdisciplinasoalunodeveselecionar as03quecomporo a dimensoOptativada Formao Especfica; as restantes podero serescolhidasparacomporemaFormaoLivre. Estaarticulaopermitecontemplar asdemais disciplinas do bloco. DiscipIinas Livres BIoco B Compe este bloco as demais disciplinas (Quadro 2) oferecidas pelo Departamentode Cincia dos Alimentos como contribuio Formao Livre. Outras disciplinas podemvir a ser acrescidas a este bloco, contribuindo ainda mais com a estruturao curricular doCurso.DiscipIinas Livres BIoco CDisciplinascomponentesdesteblococaracterizam-sepor seremoferecidasporoutroscursosdaUFPel ououtranstituiodeNvel Superior,podendoserdecarterobrigatrio, optativooulivre, contantoquenofaampartedodesenhocurricular doCurso.AdisciplinadeLBRAS, com68horasaulas, oferecidapeloDepartamentodeLetras, dever ser regularmente ofertada aos alunos, em cumprimento ao solicitado peloMemorandocircularn011/2009/PRG, de06deoutubrode2009, emcumprimentoaodisposto na Lei n 10.436 de 24 de abril de 2002. Quadro 2. DiscipIinas Livres Oferecidas peIo Departamento de Cincia dos AIimentosBIoco ACdigoTecnologia de farinhas e panificao Tecnologia de bebidas Tecnologia de doces Tecnologia de produtos lcteos Tecnologia de produtos crneos Tecnologia de aves e ovos 0390091 * Aditivos alimentares 150390098 * Tecnologia de leos e gorduras BIoco B0390101 * Tecnologia de pescados Tpicos em biotecnologia de alimentos Alimentos funcionais e para dietas especiais Contaminantes em alimentos Redao e apresentao de trabalho cientfico na rea de alimentos Tecnologia de raes Tecnologia de bebidas Tecnologias no convencionais aplicadas a alimentos 0390100 * Tecnologia de chocolates, balas e caramelos BIoco CDisciplinas de outros cursosLBRAS *1* Cdigo inaIterado 6.5.2 Dimenso Vivncias da Formao LivreEstadimensodaFormaoLivrebuscarpreservar osespaosdevivnciaeaprimoramento j existentes no mbito do curso. Ser formada por componentescurricularesdecarterdiferenciado, ondeosalunospoderoparticiparefetivamentedaconstruodestes. nicialmente, foi estruturadoocomponenteTcnicacomoVivncia.Outros componentes podero, futuramente, ser includos.6.5.2.1 Componente curricuIar Tcnica como vivncia Comointegrantedaformaolivre, possui carter opcional, comcargahorriamnima de 136 horas distribudas ao longo de um ano civil. O componente curricular Tcnica como Vivncia proporciona uma trajetria em umcampo de saber relacionado diretamente formao tcnico-cientfica. Nessa trajetria oaluno dever participar ativamente da construo do saber, at que se atinjamascompetncias e habilidades desejadas. Vivncias na rea do saber escolhida, em espaosjconsolidadosnapesquisa, ensinoeextenso, poderofazer partedesteprocesso,tendo como princpio a reconstruo de um saber embasado em situaes vividas, ou seja,um momento de insight onde o aluno poder construir/reconstruir um conhecimento. Nestaperspectivaopapel doprofessor fundamental, devendoser umorientador capazdeestimular constantemente o educando e provocar no sentido do desenvolvimento do sensocrtico propondo desafios para os mesmos. Aoperacionalizaodestecomponentesedarapartir deumformatoprprio,facilitador na mediao entre o conhecimento e sujeitos atores desse processo.Desenvolver-se- a partir de grupos de alunos e professores orientadores, onde um delesser o coordenador responsvel pelas atividades em geral. A constituio dos grupos serde 5 (cinco) alunos para 1 (um) professor orientador. O professor responsvel elaborar um contrato didtico com os alunos de forma aplanejar e estipular a trajetria a ser percorrida na(s) rea(s) do saber escolhida(s). Nestecontrato devem constar as diretrizes que nortearo o componente curricular, incluindo ositens considerados para avaliao das habilidades e competncias, datas e periodicidadesdos mesmos, citando-se como indispensveis os seguintes:1 Segundo caracterizao do Curso de Letras da UFe!"16- Plano de atividades a serem desenvolvidas;- Fundamentao terica sobre problemticas da rea escolhida;- Relatrios parciais e final;- Apresentao pblica da trajetria.Este componente implica numa forma de avaliao diferenciada, sendo istorealizado pelos atores do processo cominstrumentos prprios eadequados a cadasituao.Sero instrumentos de avaliao do professor: - frequncia obrigatria de 75% nas reunies presenciais ou a distncia (em acordocom os pr-requisitos para educao a distncia estipulados pela UFPel), entre oprofessor orientador eogrupodealunos, ondeserodiscutidaseavaliadasasatividades desenvolvidas;- relatrios parciais, que englobem todas as atividades realizadas at o momento daelaborao do mesmo, e final. Quando estas atividades forem visitas e/ou atividadesexternas, para que estas sejam levadas em considerao na avaliao do relatrio,ser indispensvel presena do aluno na atividade;- um portflio onde os alunos devero documentar todas as atividades realizadas,adicionandoaesteosrelatriosparciaisentregues. Deveroaindaenriquecer oportfliocomafundamentaotericadotemavivenciado(pesquisasemlivros,artigos, dissertaes, teses, material tcnico em geral, etc.). O portflio dever serperiodicamente apresentado ao professor orientador e aos colegas nas reunies dogrupo;- apresentao pblica da trajetriaCabeaosprofessoresorientadoresinstrumentalizarem-separaosprocessosdeavaliao, legitimando-os junto aos alunos e estabelecendo-os no Contrato Didtico.

17 Disciplina exigidas pelo Conselho Federal de Qumica para cursos de Qumica Exigidas pelo Conselho Federal de Qumica para curso de Qumica tecnolgica (qumica industrial) Formao Livre FormaoComplementar Disciplina exigidas pelo Conselho Federal de Qumica para cursos de Qumica tecnolgica (desenho, operaes unitrias, complementares)Disciplinas tecnolgicas e outras especficas para o curso de Bacharelado em Qumica de Alimentos no exigidas pelo Conselho Federal de QumicaEstgio ObrigatrioFigura 1. Organograma do Curso de BachareIado em Qumica de AIimentos* EquivaIncia com discipIinas do Curso BachareIado em Qumica ** EquivaIncia com outros cursos da UFPeIQumica Orgnica I* (4T)Qumica Orgnica I* (4T)1 Semestre 2 Semestre 3 Semestre 4 Semestre 8 Semestre 7 Semestre 6 Semestre 5 SemestreInt. Cincia e TecnoI. AIim. (4M)Int. Cincia e TecnoI. AIim. (4M)Fsica(4T)Fsica(4T)CIcuIo I(6M)CIcuIo I(6M)Qumica GeraI e Inorgnica**(4M)Qumica GeraI e Inorgnica**(4M)Qumica Orgnica II* (4T)Qumica Orgnica II* (4T)))Qumica Inorgnica II* (5M)Qumica Inorgnica II* (5M)Igebra Iinear e geom. AnaIt.(6M)Igebra Iinear e geom. AnaIt.(6M)Qumica AIimentos I (5M)Qumica AIimentos I (5M)Qumica AnaI. II* (5M)Qumica AnaI. II* (5M)Estatstica bsica**(4M)Estatstica bsica**(4M)MicrobioIogia de AIimentos (4M)MicrobioIogia de AIimentos (4M)Fsico-qumica IB* (5M)Fsico-qumica IB* (5M)Fsico-qumica II (4M)Fsico-qumica II (4M)Conservao de aIim I (4M)Conservao de aIim I (4M)AnIise MicrobioIgica de AIim (4M)AnIise MicrobioIgica de AIim (4M)Mtodos estatsticos** (2T)Mtodos estatsticos** (2T)Conservao de aIim II (4M)Conservao de aIim II (4M)EmbaIagens para AIimentos (4M)EmbaIagens para AIimentos (4M)AIimentos de origem animaI (5M)AIimentos de origem animaI (5M)OPTATIVAOPTATIVATrat gua e resid na ind aIim (4M)Trat gua e resid na ind aIim (4M)Hig. e Seg. do trabaIho na Ind. AIim. (4M)Hig. e Seg. do trabaIho na Ind. AIim. (4M)Desenho tcnico (4M)Desenho tcnico (4M)OPTATIVAOPTATIVAQuaIidade na Ind. AIim. (5M)QuaIidade na Ind. AIim. (5M)AnaI sensoriaI de aIim(4M)AnaI sensoriaI de aIim(4M)Desenv. Novos Produtos (5M)Desenv. Novos Produtos (5M)OPTATIVA OPTATIVA Estagio (420M)Estagio (420M)26 C26 C22+4 C22+4 C22 C22 C27 C27 C25 C25 C420h(360 + 60)420h(360 + 60) 18+4 C18+4 C17+4 C17+4 CQumica AnaI.IB* (5M)Qumica AnaI.IB* (5M)Bioquimica de AIimentos(4M)Bioquimica de AIimentos(4M)MineraIogia (4M)MineraIogia (4M)AnIise Fsco-qumi. AIimentos (5M)AnIise Fsco-qumi. AIimentos (5M)Qumica AIimentos II (5M)Qumica AIimentos II (5M)Administrao (4T)Administrao (4T)OperaesUnitrias na Ind. AIimentos(4M)OperaesUnitrias na Ind. AIimentos(4M)AnIise InstrumentaI AIim. (4M)AnIise InstrumentaI AIim. (4M)AIimentos de origem vegetaI (5M)AIimentos de origem vegetaI (5M)Atuao Qum. AIim. PIanej. IndustriaI (4M)Atuao Qum. AIim. PIanej. IndustriaI (4M)For#ao Li$re 400%For#ao Li$re 400%For#ao Co#&!e#entar 180%For#ao Co#&!e#entar 180%VII PROCESSO DE AVALIAO 7.1 Sistema de avaIiao do processo de ensinoAavaliao interna do processo de ensino dar-se- mediante a utilizao deinstrumentos formais de avaliao discente e docente do desempenho/postura dosdocentes do Curso de Bacharelado em Qumica de Alimentos e atravs de discusso dasprticas pedaggicas entre os professores.A constante troca de informaes entre os discentes, coordenao e professores docurso, evidenciouanecessidadedacriaodeuminstrumentoformal departicipaodiscente no processo ensino-aprendizagem, como forma de buscar subsdios quepudessemser trabalhadosparaamelhoriadodesempenho/posturadosdocentes. Aavaliao anual discente do processo de ensino, na forma de um instrumentopormenorizadoeindividualizadodeavaliaopor componentecurricular edocente(s)ministrante(s), possibilitaidentificar elementosparaumplanejamentoouadequaodeinstrumentos pedaggicos que podem ser aplicados no curso, como forma de adequar equalificar oensinodegraduaoe, consequentemente, aformaodoprofissional deQumica de Alimentos. Foi introduzida, a partir de 2001, e mais detalhadamente a partir de2002, na forma de projeto de ensino ( poca denominado Projeto de avaliao didtico-pedaggica do curso de Bacharelado em Qumica de Alimentos),com objetivo geralderealizar uma avaliao contnua da prtica pedaggica, como intuito de integrar equalificar o ensino. Mais especificamente, esta avaliao visa: -proporcionaraosacadmicosumaformadeparticipaona avaliaodoensino,dosrecursos utilizados e das prticas pedaggicas no Curso de Bacharelado em Qumica deAlimentos;- buscar melhoriasnasdisciplinasenaatuaodosdocentesministrantesatravsdaintegrao com os discentes na avaliao de desempenho.Agora, complementando a avaliao do processo de ensino, ser inseridoinstrumento formal de avaliao docente do desempenho/postura dos docentes do Curso,como forma de confrontamento entre as informaes prestadas pelos sujeitos do processode ensino, alunos e professores.Outra prtica utilizada para avaliao do processo de ensino o espao reservado,dentrodoRelatrioFinal doEstgioObrigatrio, parasugestes; estasservemcomosubsdio para a melhoria continuada de contedos programticos e prticas pedaggicas,em funo das necessidades vivenciadas pelos formandos durante a realizao do EstgioObrigatrio.7.2 Sistema de avaIiao do processo de aprendizagem Em sintonia com o Regimento a avaliao da aprendizagem busca odesenvolvimento das competncias e habilidades que possibilitam a construo do perfildoegresso. Osprincpiosnorteadoresdessaconcepoapontamafunodiagnsticacomo balizadora do processo.Oprocessoavaliativosedarpor instrumentosadequadosepassveisdeumaverificao contextualizada e interdisciplinar (vide item V Competncias e Habilidades).As verificaes devemser previstas sumariamente no Plano de Ensino docomponente curricular e explicitadas no Contrato Pedaggico. Caso este instrumento noseja previamente firmado entre o(s) professor(es) e os alunos, as verificaes devero seater ao discriminado no Plano de Ensino.Entende-secomoverificaonosprovaescrita, masoutrasatividadesquepermitam a avaliao do conhecimento e do desenvolvimento do discente, como relatriosde visitas, atividades e aulas prticas, reunio e anlise de trabalhos cientficos, redao eapresentao de seminrios, exerccios tericos e prticos, provas orais e outrasatividades especficas pertinentes a cada componente curricular. 19A mdia das verificaes, consideradas as atribuies de pesos, quando for o caso,constituia nota semestral, sendoaprovado oaluno que obtiver notasemestraligualousuperior a 7,0 (sete).Considerar-se-definitivamentereprovadooalunoqueobtiver mdiasemestralinferior a 3.0 (trs). O aluno que obtiver mdia semestralinferior a 7,0 (sete) e igualousuperior a 3,0 (trs), submeter-se- a umexame, versando sobre todo o contedodesenvolvido no perodo. Considerar-se- aprovado o aluno que, aps realizar o exame,obtiver mdia igual ou superior a 5,0 (cinco), resultante da diviso por 2 (dois), da soma danota semestral com a do exame.O Estgio curricular obrigatrio possui critrios prprios e especficos de avaliao,determinados pelo Regimento do Ncleo de Estgios (Anexo ) e por legislao especficaacargodoNcleodeEstgios, ressaltando-seainexistnciadeexames, nocasodereprovao.7.3 AvaIiao do cursoAavaliaodocursoserrealizadaatravsdedadoscolhidos/divulgadosqueserviro de indicadores.No mbito organizacional e estrutural o curso ser avaliado internamente poralunos, professores, servidores tcnico-administrativos e/ou auxiliares atravs deinstrumento formal.Oacompanhamentodosegressos, medianteaplicaodeformulrios(itemX),fornecer subsdio sobre sua insero e desempenho profissional.Outra ferramenta utilizada para avaliao do curso ser a determinao dopercentual dealunosaprovados(emrelaoaosinscritos) emcursosdeMestradoeDoutorado. Tal anlise servir de indicador da competncia do Curso em formar Qumicosde Alimentosaptosainserirem-senombitodapesquisa.A coletadessesdadosserpossibilitada pela prtica comum de os alunos solicitarem cartas de recomendao seusex professores para suas inscries nos processos seletivos; os professores, comocontrapartida, solicitaro a cincia dos resultados (aprovao ou reprovao).Outro instrumento avaliativo a ser considerado ser o Exame Nacional deDesempenho de Estudantes (ENADE).A anlisedestesparmetros,conjunto, permitirquesetracemetasdemelhoriacontinuada em funo dos acertos e das necessidades/deficincias apontadas, bem comodas necessidades de atuao do profissional a ser formado.VIII TRANSIO CURRICULARO currculo atual ser mantido por mais 1 (um) ano (2010), podendo integraliz-lo osalunos que ingressaram no curso at 2007.Os alunos retardatrios(queingressaram at2007mas que no estocursandosemestre regular) podero permanecer no currculo no qual ingressaramat suaconcluso; porm, a partir de 2010, quando as disciplinas desse currculo deixarem de serofertadas, tais alunos devero cursar as disciplinas equivalentes do novo currculo (Quadro3). Senecessrio, acargahorriamnimaobrigatriaparaintegralizaodocursonocurrculo no qual o aluno ingressou dever ser concluda/completada comoutrasdisciplinas do currculo do curso implantado em 2010, no listadas como equivalentes.Alunos que ingressaram em 2008 e 2009 passam automaticamente para o currculoimplantado em 2010 e devero cursar todas as disciplinas obrigatrias deste, com exceodas disciplinas que possuem equivalncia com as j cursadas no currculo anterior, almde 03 disciplinas optativas. As disciplinas j cursadas, que tiverem equivalncia (Quadro 3)com as disciplinas Livres do Bloco A (Quadro 2), podero ser utilizadas como Optativas. Asdisciplinasjcursadas, quenoforemcomputadas nacargahorriatotal (comoas20extintas), sero consideradas para a carga horria da Formao Livre para a situao deadaptao curricular. Todos os alunos que optarem por migrar para o currculo a ser implantado em 2010devero cumprir 200 horas em formao Livre. Tambm devero cumprir 100 horas ematividades de Formao Complementar, podendo, para isso, contabilizar atividadesrealizadasapartirdoseuingressonaUniversidade, emconsonnciacoma TabeladeAtividades Complementares (componente do Anexo ). Quadro 3. ReIao de equivaIncia entre discipIinas do currcuIo em substituio eo currcuIo a ser impIantado em 2010 DiscipIinas do currcuIo emextinoDiscipIinas equivaIentes nocurrcuIo impIantado em 2010Cdigo 1 semestre Cdigo0150048 Qumica inorgnica 0150064 Qumica inorgnica BQumica orgnica 0170040 Qumica orgnica 0390072 ntroduo cincia e tecnologiade alimentosntroduo cincia etecnologia de alimentos0090097 Fsica geral e experimental 0090095 Fsica0100055 Clculo Diferencial (e Clculontegral do 2 semestre)0100289 Clculo 0150007 Qumica geral 0150096 Qumica geral e inorgnica2 semestre0170024 Qumica orgnica 0170041 Qumica orgnica 0160020 Bioqumica Extinta0080058 Desenho tcnico 080058 Desenho tcnico0150046 Qumica analtica qualitativa 0150074 Qumica analtica B0100057 Clculo ntegral (e Clculodiferencial do 1 semestre)0100289 Clculo 0150049 Fsico-qumica 0150073 Fsico-qumica B3 semestre0030028 Microbiologia geral Extinta0390085 Qumica de alimentos 0390085 Qumica de alimentos 0390039 Bioqumica da nutrio Bioqumica de alimentos0150039 Qumica analtica quantitativa 0150075 Qumica analtica B0390086 Operaes unitrias na indstriade alimentos Operaes unitrias naindstria de alimentos0150050 Fsico-qumica 0150050 Fsico-qumica 4 semestre0390069 Operaes unitrias na indstriade alimentos Conservao de alimentos 0390040 Microbiologia de alimentos Microbiologia de alimentos eAnlise microbiolgica dealimentos0390087 Qumica de alimentos 0390087 Qumica de alimentos 0390091 Aditivos alimentares 0390091 Aditivos alimentares0390074 Qumica bromatolgica Anlises fsico-qumicas dealimentos0100056 Estatstica 0100226 Estatstica bsica5 semestre0390094 Higiene e segurana na indstriade alimentosHigiene e segurana dotrabalho na indstria dealimentos210390093 Tecnologia de frutas e hortalias Alimentos de origem vegetal 0390092 Qumica bromatolgica Anlise instrumental dealimentos0220022 Tecnologia de carnes ederivadosAlimentos de origem animal 0150047 Mineralogia 0150047 Mineralogia0060105 Economia Extinta0390053 Seminrios Redao e apresentao detrabalho cientfico na rea dealimentos6 semestre0220023 Tecnologia de leites e derivados Alimentos de origem animal 0390096 Tratamento gua e ResduosndustriaisTratamento de gua e resduosna indstria de alimentos0390099 Tecnologia de fermentaes Conservao de alimentos 0390097 Tecnologia de sucos e bebidas Tecnologia de bebidas eTecnologia de bebidas 0390052 Anlise sensorial de alimentos 0390052 Anlise sensorial de alimentos0710001 Administrao 0710001 Administrao7 semestre0390098 Tecnologia de leos e gorduras 0390098 Tecnologia de leos e gorduras0390095 Tecnologia de cereais epanificaoTecnologia de farinhas epanificao0390100 Tecnologiadechocolates, balase caramelos0390100 Tecnologia de chocolates, balase caramelos0390088 Desenvolvimento de novosprodutos0390088 Desenvolvimento de novosprodutos0390102 Controle de qualidade dealimentosQualidade na indstria dealimentos0390103 Embalagens de alimentos Embalagens para alimentos8 semestre0390058 Estgio supervisionado Extinto como disciplina masmantido como componentecurricular obrigatrioOptativas Livres0390101 Tecnologia de pescados 0390101 Tecnologia de pescados0390005 Tecnologia de aves Tecnologia de aves e ovosIX CARACTERIZAO DO CORPO DOCENTEProfa. Dra. Angelita da Silveira MoreiraBacharel em Farmcia e Bioqumica (UCPel)M.Sc. em Cincias Faramacuticas (UFRGS)Dr. em Biotecnologia (UFPel)Professora AdjuntaTem experincia na rea de qumica de produtos naturais e microbiologia aplicada, comnfase em microbiologia industrial(produo biopolmeros polissacardicos bacterianos goma xantana), fermentao, fitoqumica e farmacotcnica.22Profa. Dra. Caroline Dellinghausen BorgesBacharel em Qumica de Alimentos (UFPel) M.Sc. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel)Dr. em Biotecnologia Agrcola (UFPel)Professora AdjuntaAtuanareademicrobiologiaagroindustrial, principalmentefermentaes eanlisesfsico-qumicas com nfase em reologia.Profa. Dra. Carla osane Bar!osa MendonaBacharel e Licenciada em Economia Domstica (UFPel) M.Sc. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel) Dr. em Qumica (UFRGS)Professora AdjuntaTemexperincianareadeQumicade Alimentos, comnfaseemQumica Analtica,atuando principalmente no estudo de biofenis em amostras lipoflicas, com emprego detcnicas eletroqumicas e de separao. Ainda, tem experincia em tecnologia de produtosdeorigemvegetal, atualmentecomdestaqueparaapesquisacomfrutasehortaliascongeladas e minimamente processadas.Profa. Dra. Claire Tondo "endruscoloBacharel em Qumica ndustrial (UFSM)M.Sc. Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel) Dr. Em Engenharia de Alimentos (UNCAMP) Professora AdjuntaTm experincia na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos e microbiologia aplicada,atuandonareadeproduo, caracterizaoeaplicaodebiopolmerosbacterianos,principalmente em alimentos. Tambm atua no desenvolvimento de novos produtos basede frutas vermelhas: mirtilo, framboesa e amora preta.Prof. Dr. #lie$er Avila %andraEng. de Alimentos (FURG)M.Sc. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel)Dr. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel) Professor AdjuntoTemexperincia na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos, comnfase emmicrobiologia de alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: microrganismospatognicos, higiene industrial, e mtodos moleculares aplicados microbiologia dealimentos.Prof. Dr. &a!r'$io da &onseca Bar!osaEng. Agrnomo (UFPel)M.Sc. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel)Dr. em Engenharia Agrcola (UFV) 23Professor AdjuntoAtua nas reas de ps-colheita de produtos agrcolas.Profa. Dra. (osiane &reitas ChimQumica de AlimentosM.Sc. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel)Dr. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel) Professora AdjuntaTem experincia na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos, com nfase em Tecnologiade Produtos de Origem Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologia,fsico-qumica, novas tecnologias, cincia e alimentos.Profa. Dra. M)rcia de Mello *uvielmoEnga. de Alimentos (FURG)M.Sc. em Cincia da Nutrio Aplicada a Tecnologia de Alimentos (UNCAMP)Dr. em Cincia de Alimentos (UNCAMP) Professora AdjuntaTemexperincia na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos, comnfase embiopolmeros e bioprocessos, atuando principalmente na rea de propriedades funcionaisde protenas, embalagens, desenvolvimento de novos produtos, anlise sensorial econtrole de qualidade.Profa. Dra. M)rcia Arocha %ularteBacharel em Economia Domstica (UFPel)M.Sc. em Cincia dos Alimentos (UFSC)Dr. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel) Professora AdjuntaTem experincia na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos, com nfase em anlisesensorialdealimentos,atuando principalmente emcontrole dequalidade,tecnologia degros, alimentos para necessidades especiais. Atualmente com destaque na pesquisa decaracterstica de consumo de arroz e estudo de polmeros de cereais.Profa. Dra. M)rcia Mon+s (ant$enMdica VeterinriaM.Sc. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel)Dr. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel) Professora AdjuntaTemexperincia na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos e Microbiologia deAlimentos, atuando principalmente nos seguintes temas:Listeria monocytogenes;metodologias de deteco e controle de bactrias patognicas em alimentos e tecnologiados produtos de origem animal.Profa. Dra. Mirian i!eiro %alvo MachadoBacharel em Nutrio (UFPel)24M.Sc.em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel)Dra. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel) Professora AdjuntaTemexperincia na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos, comnfase emmicrobiologia de alimentos e alimentos funcionais.Prof. Dr. Paulo enato Buch,eit$Engo. Agrcola (UFPel)M.Sc.em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel)Dr. em Tecnologia de Alimentos (UNCAMP) Professor AdjuntoTem experincia na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos , com nfase em Tecnologiade Alimentos. Atuando principalmente nos seguintes temas: Kiwi, desidratao osmtica,preservao e qualidade.Profa. Dra. osane da Silva odriguesEnga. Agrnoma (UFPel)M.Sc. em Cincia e Tecnologia Agroindustrial (UFPel)Dra. em Tecnologia de Alimentos (UNCAMP) Professora AdjuntaTem experincia na rea de Cincia e Tecnologia de Alimentos, com nfase em alimentosfuncionais, desenvolvimento de novos produtos e tecnologia de bebidas.Prof. Dr. ui Carlos -am!ia$iBacharel em Qumica ndustrial (UFSM)M.Sc. em Cincia e Tecnologia de Alimentos (UFV)PhD. Food and Nutritional Science (UM/Winnipeg-Canad) Professor TitularAtua na rea de concentrao de identificao, quantificao e avaliao da estabilidadede fitoqumicos em alimentos, incluindoaavaliao do efeitodeprocessos sobreestescomponentes.Profa. Dra. Tatiana "alesca odrigue$ AliceoEnga. Qumica (FURG)M.Sc. em Engenharia Qumica(UEM)Dr. em Engenharia Qumica (UEM)Professora AdjuntaTem experincia na rea de engenharia qumica, com nfase em processos de separao,com produo cientfica nos seguintes temas: membrana, alimentos, leo, cerveja.Prof. Dr. "aldecir Carlos &erriEngo. Agrnomo (UFPel)M.Sc. em Fruticultura de Clima Temperado(UFPel)25Dr. em Fruticultura de Clima Temperado (UFPel)Professor AdjuntoPossui produo cientfica na rea de ps-colheita de pequenas frutas e vitivinicultura. X INFRAESTRUTURA DO CURSOOCursodeBachareladoemQumicadeAlimentosutilizadiversasinstalaes,incluindo dependncias do Departamento de Cincia dos Alimentos (DCA), principalmente,do Departamento de Cincia e Tecnologia Agroindustrial (DCTA) da Faculdade deAgronomia Eliseu Maciel (FAEM), do Conjunto Agrotcnico Visconde da Graa (CAVG) daUFPel, e de outras Unidades da Universidade. Estas dependncias incluem salas de aula,laboratrios de anlise, plantas de processamento, laboratrios computacionais ebibliotecas setoriais (UFPel). 10.1. SaIas de auIa disponveis para o cursoAs disciplinas tericas da rea no profissionalizante so ministradas principalmentenos nstitutos e/ou Faculdades responsveis por estas disciplinas, incluindo o nstituto deQumica e Geocincias e o nstituto de Fsica e Matemtica.AsdisciplinastericasprofissionalizantesdoCursoocorremprincipalmentenasdependncias do Departamento de Cincia dos Alimentos, incluindo as salas de aulas noprdio 05 (04 salas) e nos laboratrios do prdio 04 (05 laboratrios) do Campus Capo doLeo. 10.2. Laboratrio de anIise fsico-qumica e controIe de quaIidadeEste Laboratrio ocupa uma rea de 72,0 m2. Nas condies atuais, o Laboratriotem a capacidade de atender turmas de 15 alunos para a execuo de aulas prticas. OLaboratriocontmduasbancadas, vidrariasbsicasdesuportesanlises(buretas,pipetas, termmetros, Erlenmayers, bqueres, provetas, bastes de vidro, tubos de ensaio,bales,...), material e equipamentos (ver tabela 2).TabeIa2. EquipamentosdoLaboratriodeAnIiseFsico-qumicaeControIedeQuaIidadeEQUIPAMENTOS QUANTIDADEEstufa 02Mufla 02Extrator de Soxhlet 01Determinador de protenas- Kjeldahl 01Digestor de fibras 01Capela 01Banho Maria 02Mantas de aquecimento 02Agitador magntico 0226Estufa a vcuo 01Moinho 01Fotocolormetro (regio do visvel) 01pHmetro 02Balana analtica 02Balana semi-analtica (eletrnica) 02Bomba a vcuo 01Colormetro (regio do visvel) 01Conjunto de cromatografia de camada delgada 01Dessecadores 04Destilador 01Butirmetro 02Penetrmetro 0110.3. Laboratrio de MicrobioIogia de AIimentosEste Laboratrio ocupa uma rea de 47,0 m2. Nas condies atuais, o Laboratriotem a capacidade de atender turmas de 15 alunos para a execuo de aulas prticas. OLaboratrio contm duas mesas, vidrarias bsicas de suporte s anlises microbiolgicas(buretas, pipetas, termmetros, Erlenmayers, bqueres, provetas, bastes de vidro, tubosde ensaio, bales,...), material e equipamentos (ver tabela 3).TabeIa 3. Equipamentos do Laboratrio de MicrobioIogia de AIimentosEQUIPAMENTOS/MATERIAL QUANTIDADEDestilador de gua 01Estufa bacteriolgica 02Autoclave vertical 50 L 01Refrigerador 01Banho Maria 02Microscpio binocular 01Contador de colnias 02Estufa 01Liquidificador 01Agitador de tubos 02Agitador incubador tipo Shaker 0110.4. Laboratrio de AnIise SensoriaI de AIimentosEste Laboratrio ocupa uma rea de 48,0 m2. Nas condies atuais, o Laboratriotem a capacidade de atender turmas de 15 alunos para a execuo de aulas prticas. OLaboratriocontmumamesaparatreinar julgadores, vidrariasbsicasdesuportes27anlises sensoriais (copos, talheres, pratos, buretas, pipetas, termmetros, Erlenmayers,bqueres, provetas, bastes de vidro, tubos de ensaio, bales,...), material e equipamentos(ver tabela 4).TabeIa 4. Equipamentos do Laboratrio de AnIise SensoriaI de AIimentosEQUIPAMENTOS/MATERIAL QUANTIDADECabines individuais de avaliao com luz vermelha 10Fogo 01Forno de micro-ondas 01Refrigerador 01Termmetro de carne 0110.5. PIanta PiIoto de PanificaoEste Laboratrio ocupa uma rea de 48,0 m2. Nas condies atuais, o Laboratriotem a capacidade de atender turmas de 15 alunos para a execuo de aulas prticas. OLaboratriocontmosequipamentosbsicosdeumaPlantaPilotodePanificao(vertabela 5).TabeIa 5. Equipamentos da PIanta PiIoto de PanificaoEQUIPAMENTOS/MATERIAL QUANTIDADEForno eltrico 02Batedeira01Moldadeira 01Mesa inox 01Equipamento de espichar a massa 01Refrigerador 01Mesa de trabalho 01Cmara de crescimento 01Geladeira 0110.6 Laboratrio de Processamento de AIimentosEste Laboratrio ocupa uma rea de 48,0 m2. Nas condies atuais, o Laboratriotem a capacidade de atender turmas de 15 alunos para a execuo de aulas prticas. OLaboratrio contmos equipamentos bsicos de uma Planta de Processamento deAlimentos (ver tabela 6).TabeIa 6. Equipamentos do Laboratrio de Processamento de AIimentosEQUIPAMENTOS/MATERIAL QUANTIDADEFogo industrial 0128Tacho eltrico 01Despolpadeira 01Mesa inox 01Estufas com circulao de ar 02Refrigerador 01Freezer 02Mquina de triturar 01Geladeira 01XI ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOSSer feito acompanhamento da insero e desempenho profissional dos egressoscom o intuito de tornar o ensino do Curso mais dinmico, em funo das necessidadese/ou deficincias de conhecimento ou experincia relatadas pelos graduados e dasnecessidadessociais, visandoformaodeumQumicodeAlimentospreparadoedirecionadoaomercadoprofissional. Oacompanhamentosedarpor meiodeenvio,preferencialmente por meio eletrnico, de questionrio padronizado, que dever serpreenchido pelo egresso e reenviado ao Curso para ser analisado.A formulao, envio eanlise dos questionrios, bem como a divulgao dos resultados, far parte de um Projetopara o Ensino contnuo, sob a coordenao do Colegiado de Curso. 29XIICARACTERIZAO DOS COMPONENTES CURRICULARESBACHARELADO EM QUMICA DE ALIMENTOSPRIMEIRO SEMESTRE QUMICA ORGNICA ICurso/semestre Qumica de Alimentos/01Disciplina Qumica Orgnica ICarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0170040Departamento Qumica orgnicaCarga horria total 68hCrditos 04Natureza da carga Horria Terica (4T)Objetivos GeraIConhecer os aspectos tericos necessrios compreenso dos processose transformaes que envolvam as diversas classes de compostosorgnicos e a interrelao com o cotidiano.Especficos- Reconhecer a estrutura de compostos orgnicos.- Utilizar adequadamente a nomenclatura de compostos orgnicos.- dentificar as fontes de obteno dos compostos orgnicos.- Distinguir as propriedades fsicas dos compostos orgnicos.- Reconhecer as aplicaes dos compostos orgnicos.Ementa Estudo da estrutura, nomenclatura, uso e obteno das principais classesde compostos orgnicos. Propriedades fsicas. someria. ntroduo reatividade qumica. Reaes de adio em alcenos e alcinos. Reaes desubstituio eletroflica aromtica. Reaes via radicais livres.Bibliografia ObrigatriaALNGER, N. et al. Qumica orgnica. Rio de Janeiro: Editora GuanabaraDois. 1978.MORRSON, R.; Boyd, R. Qumica orgnica. 7a edio. Lisboa: FundaoCalouste Gulben Kian.SOLOMONS, T.W.G. Qumica orgnica. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos eCientficos Editora S/A. Volume 1, 2 e 3. 1983.VOGEL, A.. AnIise orgnica quaIitativa. Rio de Janeiro: Ao LivroTcnicoS.A., vol.1-3, 1983.TTO, M.P.; Canto, E. L.Qumica de abordagem do cotidiano: Qumicaorgnica. 3 ed. So Paulo: Moderna, V. 3, 2003.CompIementarCAMPOS, M. M. Fundamentos de qumica Orgnica. So Paulo: EditoraEdgard Blucher Ltda. Volume 1, 2 e 3. 1977.EWNG G.W.Mtodos instrumentais de anIiseQumica.So Paulo:Editora Edgard Blcher, vol.1 e 2, 1972.30 INTRODUO CINCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOSCurso/semestre Qumica de Alimentos/01Disciplina Introduo Cincia e TecnoIogia de AIimentosCarter dadisciplinaObrigatriaPr-requisito NenhumCdigoDepartamento Cincia dos AlimentosCarga horria total 68hCrditos 04Naturezada cargaHorriaMista (03T/01P)Objetivos GeraIConhecer o curso de bacharelado em Qumica de Alimentos, atravs de noes emcincia e tecnologia de alimentos. Especficos- Conhecer a estrutura do curso de Qumica de Alimentos e a as reas de atuao doprofissional.- Reconhecer a importncia do estudo da cincia e da tecnologia de alimentos.- Conhecer as causas das alteraes dos alimentos;- Distinguir os princpios e mtodos de conservao de alimentos e sua aplicao.- Enumerar as etapas, os sistemas e os meios de controle de qualidade de alimentos.- dentificar os rgos legislativos competentes utilizados no controle e fiscalizao dealimentos.Ementa Apresentao do curso de bacharelado em qumica de alimentos; introduo cinciae tecnologia de alimentos; alteraes emalimentos; princpios e mtodos deconservaoetransformaodealimentos; controledequalidadeelegislaodealimentos.Bibliografia ObrigatriaARAJO,J. M. A. Qumica de aIimentos, 3 ed. Viosa: UFV, 2004. 478p.BARRUFALD, R.; OLVERA, M. N. Fundamentos de tecnoIogia de aIimentos.v.3.So Paulo: Atheneu, 1998. 317p.BRASL - Ministrio da Sade. Portarias, resolues e decretos.BRASL - Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Portarias, resolues edecretos.EVANGELSTA, J. TecnoIogia de aIimentos. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001. FLANDRN, J. L.; MONTANAR, M. Histria da aIimentao. Lisboa: Terramar, 1998.885p.FRANCO, B. D. G.; LANDGRAF, M.MicrobioIogia dos aIimentos. So Paulo:Atheneu, 1996. 182p. GAVA, A. J.Princpios de tecnoIogia de aIimentos.7 ed. So Paulo: Nobel, 1986.ORDEZ, J. A. TecnoIogia de AIimentos, v.1. Porto Alegre: Artmed, 2005. RBERO, E. P.; SERAVALL, E.A.G.QumicadeaIimentos. SoPaulo: EdgardBlcher, 2004. 184p.CompIementarBOBBO, F. O.; BOBBO, P. A. Introduo a qumica de aIimentos. 3ed., So Paulo:Livraria Varela, 2003 . 233p.BOBBO, P. A.; BOBBO, F. O. Qumica do processamento de aIimentos. 3ed., SoPaulo: Livraria Varela, 2001. 144p.CAMARGO, R. TecnoIogia dos produtos agropecurios. So Paulo: Nobel, 1986. FELLOWS, P. J.TecnoIogia do processamento de aIimentos.2 ed. Porto Alegre:Artmed, 2006. 602p.31 FSICACurso/semestre Qumica de Alimentos/01Disciplina FsicaCarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0090095Departamento FsicaCarga horria total 68hCrditos 04Natureza da carga Horria Terica (04T)Objetivos GeraICompreender os principais fenmenos fsicos.Especficos- Proporcionar aos alunos conhecimentos bsicos da Fsica - Preparar os alunos para as demais disciplinas do seu curso e para suavida profissional.Ementa Fundamentos de Mecnica. Termodinmica. Fluidos e Fsica dasRadiaes.Bibliografia ObrigatriaCONSTAN, F. J. Introduo fsica moderna. Rio de Janeiro: Campus,1981.RESNCK, R.; HALLDAY, D.; KRANE, K. - Fsica v.1/v. 2. 5 ed. 2003.SEARS, F.W., ZEMANSKY, M.W. e YOUNG, H.D. Fsica Vol. e V. 2ed. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos Editora S/A.CompIementarOKUNO, E.; CALDAS, L. .; CHOW, C. Fsica para cincias bioIgicase biomdicas. Volume nico. So Paulo: Harbra, 1986.32 CLCULO ICurso/semestre Bacharelado em Qumica de Alimentos/ 01Disciplina Clculo Carter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0100289Departamento Matemtica, Estatstica e ComputaoCarga horria total 102 horasCrditos 06Natureza da carga Horria Mista (3T/ 3 P)Professores responsveisObjetivos GeraIAdquirir embasamentomatemticoparaas disciplinas queconstituemo curso de Qumica de Alimentos,bem comoosrecursos adequados paraoprosseguimentodoestudodoClculo nos semestres subseqentes.Especficos - Calcular com adequado desembarao limites e diferenciaisde funes de uma varivel.- Reconhecer problemas tcnicos compatveis com o nvelecomocursoondedevaaplicar osmtodosetcnicasdoClculo .- nterpretar e analisar resultados de problemas cujas solues so obtidas com os recursos de Clculo .Ementa Nmeros reais. Equaes e grficos. Funes, limites e derivadas. Funes elementares e suas derivadas. Comportamento das funes.Bibliografia ObrigatriaVLA, G.CIcuIo I.Rio de Janeiro: Livros Tcnicos eCientficosEditora. GUDORZZ, H. Um Curso de CIcuIo. 5 ed. Rio de Janeiro:L'C (d") 2007.LETHOLD, L.O cIcuIo com geometria anaItica. Vol1.3ed. So Paulo: Harbra, 1994.STEWART,J.CIcuIo. Vol. 1. 5 ed.SoPaulo:Thomson,2006.SWOKOWSK, E. W. CIcuIo com geometria anaItica. Vol.1. So Paulo: Makron Books.CompIementarSHENK, A.CIcuIo com geometria anaItica.2 ed.Rio deJaneiro: Editora Campus) 1985. ROCHA, L. M. Clculo . Editora Nobel.AYRES JR., F. MENDELSON, E.CIcuIo DiferenciaI eIntegraI.Ao Livro Tcnico Ltda.3.ed. -Sao Paulo:MackranBooks, 1994.DMDOVCH, B. et al.ProbIemas e Exerccios de AnIiseMatemtica. Edies Cardoso.DOTTO, O. CIcuIo I - Pontifcia Universidade Catlica do RioGrande do Sul. nstituto de Matemtica, Porto Alegre.PSKOUNOV, N. CIcuIo DiferenciaI e IntegraI.Traduo deAntonio Eduardo Pereira Teixeira, Maria Jose Pereira Teixeira.13 ed. Porto: Lopes da Silva, 1990.33 QUMICA GERAL E INORGNICACurso/semestre Qumica de Alimentos/01Disciplina Qumica GeraI e InorgnicaCarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0150096Departamento Qumica analtica e inorgnicaCarga horria total 68hCrditos 04Natureza da carga Horria Mista (02T/02P)Objetivos GeraICompreender os princpios bsicos da Qumica Geral e suas aplicaesbemcomoosprocessosetransformaesqueenvolvemasdiversasclasses de compostos.Especficos- Desenvolver esprito crtico.- Trabalhar em equipe atravs da prtica de atitudes como acatamento,solidariedadeecolaboraocomosdocentesdadisciplinaecomoscolegas dos trabalhos de classe.- Aprender a zelar pela conservao da vidraria, reativos e equipamentosutilizados nas anlises qumicas.Ementa Funes inorgnicas. Estrutura atmica. Classificao peridica.Ligaesqumicas. Solues. NoesdeTermodinmica. OxidaoeReduo. Equilbrio qumico. Equilbrio inico.Bibliografia ObrigatriaATKNS, P.; JONES, L.Princpiosdequmica:questionandoavidamoderna e o meio ambiente. Porto Alegre, Bookman. 2001. 914 p.BROWN, T. L., LEMAY, H. E., BURSTEN, B. E. Qumica cincia centraI.7ed. RiodeJaneiro, LTC- LivroscnicoseCientficosEditora.1997.702p.KOTZ, J. C.; TRECHEL, P. Qumica & reaes qumicas. 3ed. Rio deJaneiro, LTC- LivrosTcnicoseCientficosEditora. 1998. vol.1e2,730p.CompIementarMASTERTON, W.L., SLOWNSK, E.J., STANTSK, C.L.Princpios dequmica. 6ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan. 1990. 681 p.CHANG, R. Qumica geraI - conceitos fundamentais. 4ed. So Paulo,McGraw-Hill, 2007. 778p.34 DESENHO TCNICOCurso/semestre Qumica de Alimentos/01Disciplina Desenho tcnicoCarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0080058Departamento Desenho tcnico e grfica computacionalCarga horria total 68hCrditos 04Natureza da cargaHorriaMista (02T/02P)Objetivos GeraIConhecer as notaes mais usuais no desenho tcnico dentro das normas tcnicasEspecficos- Mostrar aos alunos a maneira correta da utilizao dos materiais e instrumentos dedesenho.- Cultivar a ordem, a exatido, a clareza, e o esmero na apresentao dos trabalhosgrficos.- Executar desenhos tcnicos dos itens relacionados no programa em anexo.- Ler einterpretar desenhos tcnicos utilizados naconstruocivil aplicadosemindstrias de alimentos que sirvam para melhor assimilao das notaes utilizadas.Ementa Normas, Material de desenho, Letras e algarismos, Representaes grficas, Corte esees, Especificaesdemedidas. Desenhoarquitetnico: plantabaixa, situao,localizao, cobertura; Desenho de projetos de instalaes: rede de abastecimento degua, luz e esgotos.Bibliografia ObrigatriaASSOCAOBRASLERADENORMASTCNCAS. Coletnea de normas dedesenho Tcnico. So Paulo: SENA-DTE-DMD, 1990. 86 p.LSBOA, V. M; VAN DER LAAN, L. F. Caderno de exerccios de desenho tcnico.Pelotas: Editora da UFPEL, 1984.CUNHA, L. V.da.Desenhotcnico. 3.ed. Lisboa: FundaoCalousteGulbenkian,1976. BORNANCN, J. C.; PETZOLD, N. .; ORLAND JNOR, H.Desenho tcnicobsico. Porto Alegre: Sulina, 1981. 2.v.FRENCH, T.; VERK, C. Desenho tcnico e tecnoIogia grfica. Porto Alegre: Globo,1985.HOELSEHER. R. P.;SPRNGER, C. H.;DOBROVOLNY, J.Expresso grfica:desenho tcnico. Rio de Janeiro: Livros tcnicos e Cientficos, 1978.OBERG, L.Desenho Arquitetnico. 31 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Tcnico S. A.,1997. 156p.CompIementarBACHMANN, A; FORBERG, R. Desenho tcnico. Porto Alegre: Globo, 1970.CREDER, H.InstaIaes eItricas. 14 ed. Rio de Janeiro: LTC- Livros Tc. eCientficos Editora S.A, 2002.CREDER, H. InstaIaes hidruIicas. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC. 1982.CURSO PrticodeIeituradedesenhotcnico: ManuaisDelmar.RiodeJaneiro:Distribuidora Record de Servios de mprensa S. A., 1970.MONTENEGRO, G. Desenho arquitetnico. So Paulo: Edgar Blcher, 2001.SLVA, S. F.A Iinguagemdodesenhotcnico. RiodeJaneiro: Livros TcnicoseCientficos, 1984.35SEGUNDO SEMESTRE QUMICA ORGNICA IICurso/semestre Qumica de Alimentos/02Disciplina Qumica Orgnica IICarter dadisciplinaObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0170041Departamento Qumica orgnicaCarga horria total 68hCrditos 04Natureza da cargaHorriaTerica (04T)Objetivos GeraIConhecer os aspectos tericos necessrios compreenso dos processos etransformaes que envolvamas diversas classes de compostos orgnicos e ainterrelao com o cotidiano.Especficos- Descrever, detalhadamente, os passos de reaes. - dentificar estruturas orgnicas.- Caracterizar o caminho reacional de reaes das principais funes orgnicas.- Relacionar estrutura versus reatividade.Ementa Mecanismos das reaes orgnicas. Reaes de substituio eletroflica em compostosaromticos. Reaes de substituio nucleoflica emhaletos de alquila e lcoois.Reaes de adio em aldedos e cetonas. Reaes de eliminao. Reaes de cidoscarboxlicos e derivados. Reaes de oxidao-reduo. Rearranjos emmolculasorgnicas.Bibliografia ObrigatriaALNGER, N. et al.Qumicaorgnica. RiodeJaneiro: EditoraGuanabaraKoogan.1978.FERNANDES, J. Qumica orgnica experimentaI. Editora Sulina, Porto Alegre, 1987.SOLOMONS, T.W.G.Qumica orgnica. 6ed. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos eCientficos Editora S/A. Volume 1 e 2. 2001.MORRSON, R.; Boyd, R. Qumica orgnica. 13ed. Lisboa: Fundao Calouste GulbenKian. 1996.McMURRY, John. Qumica orgnica. 4ed. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e CientficosEditora S/A. Volume 1 e 2, 1997.CompIementarBECKER, H. G. O. et al.Organikum: qumica orgnica experimentaI. 2 ed. Lisboa:Fundao Calouste Gulbenkian, 1997.CHRSPNO, A. ManuaI de qumica experimentaI. So Paulo: Editora tica, 1991.MESLCH, H. et al.Qumica orgnica.2 ed. So Paulo: Editora McGraw-Hill do BrasilLtda, 1994.PAVA, D. L.; LAMPMAN, G. M.; KRZ, G. S.IntroductiontoorganicIaboratorytechniques: amicroscaIeapproach.3ed. NewYork: SandertsCollegePublishing,1999.QUA, E.; RGUERA, R.Questes e exerccios de qumica orgnica.So Paulo:Editora McGraw-Hill do Brasil Ltda, 1995.REUSCH, W. H. Qumica orgnica. So Paulo: Editora McGraw-Hill do Brasil Ltda, vol.1 e 2, 1979.SOARES, B. G., SOUZA de, N.A.; PRES, D. X.Teoriaetcnicasdepreparao,purificao e identificao de compostos orgnicos. Rio de Janeiro: EditoraGuanabara S.A., 1988.36 QUMICA ANALTICA I-BCurso/semestre Qumica de Alimentos/02Disciplina Qumica AnaItica IBCarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0150074Departamento Qumica analtica e inorgnicaCarga horria total 85hCrditos 05Natureza da carga Horria Mista (02T/03P)Objetivos GeraICompreender os princpios bsicos da anlise qumica qualitativa equantitativa, de maneira a que possam desenvolver atividades de pesquisabsica e aplicada.Especficos- adquirir esprito crtico na execuo dos mtodos analticos.- utilizar equipamentos de proteo individual e ter cuidado comasegurana no laboratrio - resolver problemas analticos, atravs de pesquisa bibliogrfica na buscado melhor mtodo de anlise para determinada amostra.- corrigir anlises qumicas e o relacionamento de conduta analtica com asoperaes fundamentais de anlise, que vo alm da simples memorizaode valores numricos e frmulas.-trabalharemequipeeconservar avidraria, reagenteseequipamentosutilizados na anlise.Ementa Segurana e uso de EPs; Reaes inicas e separaes inicas; tcnicaseequipamentosdaqumicaanalticaqualitativaemescalasemi-micro;reaes por via seca e por via mida; analise sistemtica; identificao dections e nions em amostras do cotidiano; expresso qumica e numricaem anlises qumicas; expresso da concentrao em solues;titulometria; indicadores; colorimetria.Bibliografia ObrigatriaEWNG, G. W.;Mtodos instrumentaisde anIiseQumica,EdgardBlucher, So Paulo, 1972, 2v.VOGEL, A. .;Qumica anaItica quaIitativa, 5 ed., Editora Mestre Jou,So Paulo, 1990.MORTA, T.; ASSUMPO, R. M.;ManuaI desoIues, reagentesesoIventes, 2ed., Edgard Blucher. So Paulo, 1972.CompIementarALEXEV. V.; AnIise quaIitativa, Lopes da Silva, Porto, 1972.BACCAN, N.; ALEXO, L. M.; STEN, E.; GODNHO, O. E. S.; Introduo semimicroanIise quaIitativa, 6ed., Editora da UNCAMP, Campinas,1995.OHLWELLER, O.; Qumica anaItica quantitativa, 2ed., Livros Tcnicos eCientficos, Rio de Janeiro, 1976, 3v.37 QUMICA INORGNICA IICurso/semestre Qumica de Alimentos/02Disciplina Qumica Inorgnica IICarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0150064Departamento Qumica analtica e inorgnicaCarga horria total 85hCrditos 05Natureza da carga Horria Mista (03T/02P)Objetivos GeraICompreender aQumicanorgnicaerelacion-lacomoutrasreasdoconhecimento.Especficos- Desenvolver habilidades de investigao no trabalho com contedos daQumica norgnica bem como aplicaes industriais.- Discutir os aspectosrelevantesdaQumicanorgnicareferentes steoriascido-base, compostosdecoordenao, teoriasdeligaodoscompostos de coordenao, compostos organometlicos e qumicabioinorgnica.-Formar hbitosdeobservaoedeespritocrtico, naexecuodostrabalhos experimentais.-Desenvolver o hbito de trabalhar em equipe.-Trabalhar emlaboratrio dentro dos princpios da eficincia gerandoprodutos menos txicos.Ementa Forasintermoleculares. Compostosdecoordenao. Teoriasdeligaodos compostos decoordenao. Compostos organometlicos. Qumicabioinorgnica. Pesquisa do estado da arte na rea.Prtica: Reaes e Mtodos de obteno de elementos do bloco p;Reaes e Propriedades qumicas dos elementos dos blocos d e f.Bibliografia ObrigatriaLEE, J.D.Qumica inorgnica notoconcisa. So Paulo: EdgardBlucher Ltda, 5ed., 1999.OHLWELER, Q.Aqumicainorgnica. Vs e. SoPaulo: EdgardBlucher Ltda, 3 Ed., 1973.CompIementarBARROS,H.L.C.,Qumica inorgnica,uma introduo, LTC Editora,1992, 518pp.BENVENUTT, E. V. Qumica inorgnica: tomos, moIcuIas, Iquidos esIidos. Porto Alegre: Editora Universidade do Rio Grande do Sul, 2003.COTTON, W. Qumica inorgnica. LTC Editora, 1978, 601pp.LAGOWSK, J., Qumica inorgnica moderna, Ed. reverte.DOUGLAS, B., Mc DANEL, D., ALEXANDER, J.,Concepts and modeIsof inorganic chemistry, John Wiley and Sons. HUHEEY, J.E., Inorganic chemistry, Harper and Row, 1981, 950pp.GREENWOOD, N.N.; EARNSHAW,Chemistry of the eIements,Butterworth-Heinemann, 1989.QUAGLANO, J. E.; VALLARANO, L. M. Qumica. 3 ed., Guanabara, Riode Janeiro, 1973 p.855.SHRVER, D.F.,ATKNS, P.W.,LANGFORD, C.H.,Inorganicchemistry,2Ed, Oxford University Press, 1994, 819pp.38 LGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALTICACurso/semestre Qumica de Alimentos/02Disciplina Igebra Linear e Geometria AnaIticaCarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0100045Departamento Matemtica e estatsticaCarga horria total 102hCrditos 06Natureza da carga Horria Mista (06T)Objetivos GeraIAdquirir embasamento matemtico para as disciplinas que constituem o cursode Qumica de Alimentos, bem como os recursos adequados para oprosseguimento do estudo do clculo nos semestres subsequentes.Especficos Ementa Vetores. Dependncia Linear. Bases. Produto Escalar. Produto Vetorial.Produto Misto. Coordenadas Cartesianas. Retas e Planos. Matrizes e Sistemasde Equaes Lineares. Determinantes. Espaos Vetoriais. TransformaesLineares. Autovalores e Autovetores. Formas Quadrticas. Cnicas eQuadrticas.Bibliografia ObrigatriaBOLDRN, J. L. et al. Igebra Iinear. 2ed. So Paulo, Harper & Row do Brasil,1980.BOULOS, P.; CAMARGO, .GeometriaanaIticaumtratamentovetoriaI.2ed., So Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1987.CALLOL, C.A. et al.IgebraIineareapIicaes.4edioSoPaulo,Atual, 1983.CALLOL, C.A. et al.Matrizes, vetoresegeometriaanaItica.9ed., SoPaulo, Nobel, 1978.LPSCHUTZ, S. Igebra Iinear. Rio de Janeiro, McGraw-Hill do Brasil, 1971.STENBRUCH, A.; WNTERLE, P.Igebra Iinear.2 edio So Paulo,McGraw-Hill, 1987.STENBRUCH, A.; WNTERLE, P. Geometria AnaItica, 2 edio. So Paulo,McGraw-Hill, 1987.CompIementarEDWARDS, C. H.; PENNEY, D. E.IntroduoIgebraIinear.RiodeJaneiro, Prentice-Hall do Brasil, 1998.HERSTEN, . N. Tpicos de Igebra. So Paulo, Polgono, 1970.HOFFMAN, K.; KUNZE, R.Igebra Iinear, 2 edio. Rio de Janeiro, LivrosTcnicos e Cientficos, 1979.LANG, S. Igebra Iinear. So Paulo, Edgar Blcher, 1971.LAY,D. C.IgebraIinearesuasapIicaes. 2ed. RiodeJaneiro, LTCLivros Tcnicos e Cientficos, 1999.MURDOCH, D. C.GeometriaanaItica: comumaintroduoaocIcuIovetoriaI e matrizes. 2 edio. Rio de Janeiro, Livros Tcnicos e Cientficos,1980.NOBLE, B.; DANEL, J. W.IgebraIinear apIicada, 2ed. RiodeJaneiro,Prenctice-Hall do Brasil, 1986.VALLADARES, R. J. daC.IgebraIinear egeometriaanaItica.RiodeJaneiro, E. Campus, 1982.39 QUMICA DE ALIMENTOS ICurso/semestre Qumica de Alimentos/02Disciplina Qumica de AIimentos ICarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0390085Departamento Cincia dos AlimentosCarga horria total 85hCrditos 05Natureza da carga Horria Mista (03T/02P)Objetivos GeraIAdquirir conhecimentos sobre a composio e transformaes qumicas ebioqumicas dos principais constituintes dos alimentos.Especficos- Definir gua, carboidratos, protenas e enzimas.- Reconhecer a estrutura da gua, dos carboidratos, protenas e enzimas.- Empregar anomenclaturaadequadaparacarboidratos, protenaseenzimas.- Classificar gua, carboidratos, protenas e enzimas.- Diferenciar as propriedades qumicas e funcionais da gua,carboidratos, protenas e enzimas.- dentificar as reaes e transformaes da gua, carboidratos, protenase enzimas.Ementa Definio, estrutura, nomenclatura, classificao, propriedades fsico-qumicas e funcionais da gua, carboidratos, protenas e enzimas.Principais reaes e transformaes destes componentes durantecondies de processamento de alimentos.Bibliografia ObrigatriaARAJO, J. M.A.QumicadeaIimentos.3ed. Viosa: UFV,2004.478p.BOBBO, F. O.; BOBBO, P. A. Introduo qumica de aIimentos. SoPaulo: Varela, 2003. 238p.BOBBO, P. A.; BOBBO, F. O.Qumica do processamento deaIimentos. So Paulo: Varela, 1992. 151p.CAMPBELL, P.C.BioqumicaiIustrada.Porto Alegre:Artmed, 2009.519p.CHEFTEL, J. C.; CHEFTEL, H.Introduccin a Ia bioqumica ytecnoIoga de Ios aIimentos, v. 1 e v. 2. Zaragoza: Acribia S.A., 1976.FENNEMA, O. R.Qumica de Ios AIimentos. Zaragoza: Acribia, 1993.1095p.KOBLTZ, M. G. B.Bioqumica de aIimentos-teoria e apIicaesprticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 242p. LEHNNGER, A.Bioqumica, v.1. SoPaulo: EdgardBlcher, 2004.262p.LEHNNGER, A. L. NELSON, D. L.; COX, M. M.Princpios debioqumica. So Paulo: Sarvier, 2006. 839 p.OETTARER, M.Fundamentos da cincia e tecnoIogia de aIimentos.So Paulo: Manole, 2006. 632 p.ORDEZ, J. A.;TecnoIogia de aIimentos: componentes dosaIimentos e processos. Porto Alegre: Artmed, 2005. 294p.RBERO, E. P.; SERAVALL, E. A. G.QumicadeAIimentos, SoPaulo: Edgard Blcher, 2004, 184p.40CompIementarATKNS, P.; JONES, L. Princpios de qumica. Porto Alegre: Bookman,2001. 914p. BOBBO, P.A.; BOBBO, F.ManuaI deIaboratriodequmicadeaIimentos. So Paulo: Varela, 1989. 129p.COULTATE, T.P.AIimentos:qumicaesus componentes.Zaragoza:Acribia S.A., 1984. 199p.FENNEMA, O. R.Introduccin a Ia ciencia de Ios aIimentos.Barcelona: Editorial Revert, 1982. 918p.GAVA,A.PrincpiosdetecnoIogiadeaIimentos. SoPaulo: Nobel,1984, 284p. GRSWOLD, R. M.EstudoexperimentaI dosaIimentos. SoPaulo:Edgard Blcher, 1972. 469p.1999. 212 p.KARMAS, E.; HARRS, R. S.NutritionaI evaIuation of foodprocessing. 3 ed., New York: AV,1988. 786p.MARZZOCO,A.; TORRES, B. B.Bioqumicabsica,3ed.. RiodeJaneiro: Guanabara Koogan, 2007. 386p.PENTEADO, M.Vitaminas: aspectos nutricionais, bioqumicos,anaIticos e cInicos. So Paulo: Manole, 2002. 600p.POTTER, N. N. Food science. New York, AV, 1980. 780p. POMERANZ, Y. FunctionaI properties of foodcomponents. NewYork: Academic Press, 1991. 569p.WONG, D. W.S.QumicadeIosAIimentos. Zaragoza: AcribiaS.A.,1995. 476p.41TERCEIRO SEMESTRE FSICO-QUMICA I-BCurso/semestre Qumica de Alimentos/01Disciplina Fsico-Qumica IBCarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0150073Departamento Qumica analtica e inorgnicaCarga horria total 85hCrditos 05Natureza da carga Horria Mista (03T/02P)Objetivos GeraIConhecer os princpios fundamentais da termodinmica qumica clssica de equilbrio,bem como de suas interrelaes com outras reas da qumica.Ementa SistemasFsico-Qumicos: Descriofenomenolgicadegases, lquidoseslidos.Termodinmica clssica de equilbrio. Equilbrio de fases emsistemas de umcomponente. Expresso de incerteza de medida. Pesquisa na rea de fsico-qumica.Bibliografia ObrigatriaCASTELLANG. W.,Fsico-qumica:. 2V.RiodeJaneiro, AolivroTcnico, 1971.930p.MAC QUARRE, J.D. SMON,PhysicaI chemistry, University, Science Books, 1997,1020p.CompIementarALBERTY, R.A.., SLBEY, R.J.PhysicaI chemistry, 2ed. New York: Wiley & Sons,1997, 950p.ATKNS, P.W., PhysicaI chemistry. 6 ed. Oksford University Press, 1996. 1031p.BALL, D. W. Fsico-qumica v.1 So Paulo: Thomson, 2005, 450p.BUENO, W. A. E.; DEGRVE, L.ManuaI deIaboratriodefsico-qumica.SoPaulo: Mc. Graw Hill, 1980, 264p.FGUEREDO, D. G. ProbIemas resoIvidos de fisica-qumica. Rio de Janeiro: LTC;Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1982. 230p.GARY, R. K.TheConcentrationDependenceoftheAS Term W intheGibbs FreeEnergy Function:Application to Reversible Reactions in Biochemistry,JournaI ofChemicaI Education ,v.81, n.11 ,2004.SO, UPAC, UPAP, Guia para expresso de incertezas experimentais. KOZLAK, E.. ntroduction of Entropy via the Boltzmann distribution in UndergraduatePhysical Chemistry: A Molecular Approach,JournaI of ChemicaI Education,v.81,2004, p-1595-1598.RANGEL, R.N., Prticas de fsico-qumica, 2. Ed. So Paulo. Edgar Blcher, 1998.266p MOORE, W J., Fsico-qumica;2V., 1ed. So Paulo, Edgard Blcher, 1976, 886 p.MORERA, N. H., SACCH, B. M. SobreaPrimeiraLei daTermodinmica.Quim.Nova, Vol. 24, No. 4, 536-567, 2001.SHAW, D.J.PhysicaI chemistry. London: Macmillan, 1994. 277p.PLLA, L.,Fsico-qumica; 2v., 1ed. RiodeJaneiro, LivrosTcnicosecientficos,1980.SHOEMAKER, D. P. Experiments in physicaI chemistry, N.Y.: Mc Graw Hill, 1962,471p.WEDDLER, G.ManuaIde qumica fsica,Lisboa:Fundao Lacouste Gubenkian,4ed., 2001, 1970. p.13. 42 QUMICA ANALTICA II-BCurso/semestre Qumica de Alimentos/01Disciplina Qumica AnaItica II-BCarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0150075Departamento Qumica analtica e inorgnicaCarga horria total 85hCrditos 05Natureza da carga Horria Mista (02T/03P)Objetivos GeraICompreender osprincpiosbsicosdaanlisequmicaquantitativa, demaneiraadesenvolver atividadesdepesquisabsicaeaplicadaenaprestao de servios em laboratrios de anlise qumica e de controle dequalidade.Especficos- Adquirir esprito crtico na execuo dos mtodos analticos.- Resolver problemas analticos, atravs de pesquisa bibliogrfica na buscado melhor mtodo de anlise para determinada amostra.- Corrigir anlises qumicas e o relacionamento de conduta analtica com asoperaes fundamentais de anlise, que vo alm da simples memorizaode valores numricos e frmulas.- Trabalhar em equipe e conservar a vidraria,reagentes e equipamentosutilizados na anlise.Ementa SeguranaeusodeEPs; MtodosClssicosdeAnliseQuantitativa;Titulometrias; Gravimetria.Bibliografia ObrigatriaEWNG, G. W.;Mtodos instrumentais de anIise qumica, EdgardBlucher, So Paulo, 1972, 2 v.VOGEL,AnIise qumica quantitativa, 5ed., Guanabara Koogan, Rio deJaneiro, 1992.CompIementarHARRS, D. C.;ExpIoring chemicaI anaIysis, W. H. Freeman andCompany, New York, 1996.SKOOG, D. A.; HOLLER, F.J.; NEMAN, T.A.;PrincpiosdeanIiseinstrumentaI, 5ed., Bookman, So Paulo, 2002.COLLNS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S.Introduoa mtodoscromatogrficos, 7ed. Editora da UNCAMP, Campinas, 1997.43 ESTATSTICA BSICACurso/semestre Qumica de Alimentos/01Disciplina Estatstica BsicaCarter da disciplina ObrigatriaPr-requisito NenhumCdigo 0100226Departamento Matemtica e estatsticaCarga horria total 68hCrditos 04Natureza da carga Horria Mista (02T/02P)Objetivos GeraICompreender a base conceitual e metodolgica da estatstica requerida noplanejamento, anlise de dados e