SequÊncia

Pedagógica

Uma sugestão da Editora Adonis para a

construção interdisciplinar da aprendizagem.

Livro: O aroma de AmoraAglael J. A. Gama Rossi, ilustrações de Paulo R. Masserani

Projeto Pedagógico: Marta Mancini e Regiane Rossi Hilkner

Sequência PedagógicaUma sugestão da Editora Adonis para a

construção interdisciplinar da aprendizagem.

Americana-SP, 2016

O aroma de AmoraAglael J. A. Gama Rossi, ilustrações de Paulo R. Masserani

Copyright © 2016Gráfica e Editora Adonis

Projeto EditorialMagali Berggren Comelato

Projeto PedagógicoMarta ManciniRegiane Rossi Hilkner

Assessoria PedagógicaMaria Amélia Moscom

Projeto GráficoPaula Leite

RevisãoLara Milani

Todos os direitos reservados à Gráfica e Editora Adonis.Rua do Acetato, 189 - Distrito Industrial Abdo NajarCEP: 13474-763 - Americana/SP - Fone: (19) 3471.5608www.editoraadonis.com.br

Queridos professores,

Essa proposta que agora tem em mãos partiu de estudos e reflexões de professores de Educação Infan-til, Ensino Médio e Superior que, com grande experiência prática, conhecem as necessidades diárias de sugestões para uma implemen-tação educacional diferenciada. Ele oferece opções que podem ser incorporadas ao protagonismo e à intencionalidade pedagógica dos docentes, valorizando sua expe-riência profissional.

É com essa intenção que este catálogo se apresenta, como uma opção diferenciada, que une os tí-tulos da Editora Adonis a eixos de trabalho referenciados pelo MEC, com o devido respeito ao tempo de aprendizagem dos alunos e à flexibilidade do professor na con-dução desse trabalho, cujo objetivo é potencializar a aprendizagem da criança, associando literatura e os diferentes saberes infantis existen-tes e a serem constituídos, e desen-volvendo a integralidade do ser por meio da ampliação de seu universo cultural e da valorização das diver-sas linguagens em uma perspectiva transdisciplinar.

Desejamos que esta opção pe-dagógica seja um elemento de diá-logo com você em espaços de con-tato presenciais e/ou on-line para aprofundamentos, questionamen-tos e complementações que se fize-rem necessários, com base em sua vivência e experiência.

Marta ManciniProfessora Universitária,

Pedagoga, Psicopedagoga Clínica, Mestre em Educação.

Regiane Rossi HilknerProfessora Graduada em

Pedagogia, Especialista e Mestre em Psicologia da Educação

e Coordenadora do Curso de Pedagogia e supervisora da Pós

Graduação Lato Sensu na área de Educação e Psicologia. Doutorado

em multimeios pela UNICAMP.

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Sistematização das ações pedagógicas

Declaramos na apresentação desta proposta que o respeito à criança, ao protagonismo do professor e à sua experiência é o que nos moveu para a elaboração destas opções pedagógicas, vinculadas à literatura por meio dos mais diversos títulos da Editora Adonis à sua escolha.

Ao optar pelo livro aqui apresentado, você, professor, entrará em con-tato com uma intervenção disparada pela literatura que o orientará a se-quências didáticas e atividades interdisciplinares embasadas nos eixos referenciados pelo MEC, as quais servirão de guia para as ações junto a seus alunos. Nesta proposta há sempre a possibilidade de novos caminhos e novos olhares, conforme sua experiência e necessidade.

Esperamos que esta opção contribua para o pleno desenvolvimento da criança e da educação infantil, com a valorização de seus saberes e linguagens, e a produção de sentidos e significados.

Desejamos que a escola se transforme cada vez mais em um espaço para o crescimento da sensibilidade, da arte e da poesia, para a conquista da aprendizagem e para o amplo desenvolvimento da moralidade, das ha-bilidades sociais, do contato e da convivência.

A literatura infantil no desenvolvimento integral da criança

A literatura infantil é um recurso metodológico importante no auxílio à prática pedagógica, pois desenvolve o raciocínio e a sensibilidade dos educandos. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infan-til (RCNEI, 1998, v. 3) sugere que os professores deverão organizar sua prática de forma a promover em seus alunos o interesse pela leitura de histórias e a familiaridade com a escrita por meio da participação em si-tuações de contato cotidiano com os livros, além de estimulá-los a escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor, e escolher os livros para ler e apreciar. Isso se fará possível trabalhando conteúdos que pri-vilegiem a participação dos alunos em situações de leitura de diferentes

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gêneros literários – contos, poemas, parlendas, trava-línguas etc. – feita pelos adultos e propiciando momentos de reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor.

É importante que a instituição educacional e a família desenvolvam o hábito da leitura nas crianças desde cedo, considerando-a uma das ati-vidades mais importantes para o desenvolvimento do vocabulário e do raciocínio lógico na construção de suas ideias, hipóteses e valores. Ao vi-venciarem as fantásticas experiências proporcionadas pela literatura, há uma ampliação das possibilidades de comunicação e expressão infantil, o que constitui um agente facilitador na interação do grupo.

Enfim, a leitura é essencial para o desenvolvimento cognitivo, ético e estético da criança e para a construção de sua personalidade.

O referencial curricular nacional para a educação infantil: eixos e alinhamentos

Atendendo às exigências da Lei, as creches passaram a integrar-se ao Sistema Municipal de Educação, deixando de ter um caráter “assisten-cial”, que historicamente se caracterizou como um atendimento de guar-da para crianças de famílias de baixa renda. A creche deixa de ser um espaço de “guarda” para caracterizar-se como agência de educação.

Neste sentido, as instituições de Educação Infantil (creches e pré-es-colas) integram as funções de educar e cuidar, comprometidas com o de-senvolvimento integral da criança nos aspectos físico, intelectual, afeti-vo e social, compreendendo a criança como um ser total, completo, que aprende a ser e conviver consigo mesmo, com o seu semelhante, com o ambiente que a cerca de maneira articulada e gradual. Por isso, estas ins-tituições precisam ter condições e recursos materiais e humanos voltados para o trabalho pedagógico para além do cuidado. Cabe aos municípios o compromisso de oferecer às crianças uma educação de qualidade, direito inerente a todos.

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Contemplar o desenvolvimento integral do aluno na esfera da educa-ção infantil significa compreendê-lo como parte integrante da educação, demandando a integração de vários campos do conhecimento.

Assim pautados, a Editora Adonis, por meio de uma opção pedagógica, organiza-se a partir dos seguintes âmbitos e eixos propostos pelos RCNEI:

IDENTIDADE E AUTONOMIA

“O estabelecimento de um cli-ma de segurança, confiança, afeti-vidade, incentivo, elogios e limites colocados de forma sincera, clara e afetiva dão o tom de qualidade da interação entre adultos e crianças. O professor, consciente de que o vínculo é, para a criança, fonte con-tínua de significações, reconhece e valoriza a relação interpessoal.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 49)

MOVIMENTO

“A organização dos conteúdos para o trabalho com este eixo de-verá respeitar as diferentes capa-cidades das crianças em cada fai-xa etária, bem como as diversas culturas corporais presentes nas muitas regiões do país.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 49)

MÚSICA

“A linguagem musical é exce-lente meio para o desenvolvimen-to da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de inte-gração social.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 69)

ARTES VISUAIS“A arte da criança desde cedo

sofre influência da cultura, seja por meio de materiais e suportes com que faz seus trabalhos, seja pelas imagens e atos de produção artística que observa na TV, em revistas, em gibis, rótulos, estam-pas, obras de arte, trabalhos ar-tísticos de outras crianças etc.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 88)

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LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

“Para aprender a ler e a escre-ver, a criança precisa construir um conhecimento de natureza concei-tual: precisa compreender não só o que a escrita representa, mas tam-bém de que forma ela representa graficamente a linguagem. Isso significa que a alfabetização não é o desenvolvimento de capacidades relacionadas à percepção, memo-rização e treino de um conjunto de habilidades relacionadas sensório--motoras. É, antes, um processo no qual as crianças precisam resolver problemas de natureza lógica até chegarem a compreender de que forma a escrita alfabética em por-tuguês representa a linguagem, e assim poderem escrever e ler por si mesmas.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 122)

NATUREZA E SOCIEDADE

“Propõe-se que os conteúdos sejam trabalhados junto às crian-ças, prioritariamente, na forma de projetos que integrem diversas dimensões do mundo social e na-tural, em função da diversidade de escolhas possibilitada por este eixo de trabalho.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 117)

MATEMÁTICA

“Diversas ações intervêm na construção dos conhecimentos matemáticos, como recitar a seu modo a sequência numérica, fazer comparações entre quantidades e entre notações numéricas e locali-zar-se espacialmente. Essas ações ocorrem fundamentalmente no convívio social e no contato com histórias, contos, músicas, jogos, brincadeiras etc.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 213)

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Ainda de acordo com o RCNEI, essa organização tem caráter essen-cialmente didático e não perde de vista que a construção de conhecimen-tos se processa de forma integrada e global, havendo inter-relações entre os diferentes âmbitos e eixos a serem desenvolvidos com as crianças de educação infantil.

Os eixos acima são “caminhos” que contemplam a flexibilidade curri-cular aliada a projetos que integrem as exigências legais.

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Indicado para CICLO 2

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O AROMA DE AMORA

Sabemos que os animais são carregados de emoções, sentimentos, por isso conseguem contagiar as pessoas que com eles convivem.

Com a leitura desse livro, teremos a oportunidade de nos aproximar-mos especificamente do universo “cachorrístico”, bem como de vivenciar um pouquinho das experiências pelas quais passa esse animalzinho que recebe o nome de cachorro, cão, dog...

Vamos então iniciar nossa viagem pelo mundo animal.

Objetivos• Reconhecer a importância dos animais.• Explorar as experiências com os animais.• Correlacionar o projeto com o processo de apropriação do sistema

de leitura/escrita.• Despertar o interesse do aluno em descobrir novas palavras por

meio do uso do dicionário.• Reconhecer a importância dos animais e sua interdependência em

relação a outras espécies e ao meio ambiente.• Ler gráfico de barras.• Promover a interdisciplinaridade entre Língua Portuguesa, Mate-

mática e Ciências.• Utilizar-se de vídeos como recurso didático.• Refletir sobre a afetividade.• Trabalhar a formação de palavras.

Cronograma• 12 aulas

Sugestão ao professor• Toda atividade escrita deverá ser arquivada na pasta de portfólio.

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Metodologia• Portfólio.• Padronizar papel para escrita (ANEXO I) .

Instrumentos de avaliação• Pesquisa.• Resumo do filme.• Avaliação processual do portfólio.

AULA I – USO DO DICIONÁRIOO objetivo dessa aula é conscientizar os alunos da importância do uso

do dicionário. Para isso, aplique descontraidamente a atividade constante no ANEXO II.

AULA IIPara melhor entendimento da leitura, peça aos alunos que procurem

no dicionário o sinônimo das palavras abaixo. Faça cópias deste exercício e distribua a eles.

Aninhou → aninhar:Narina:Estufada:Entorno:Halterofilista:Trotar:Beiral:Pressentia → pressentir:Esmorecida:Muge → mugir:Tédio:

Lembre os alunos de que, quando forem procurar verbos no dicioná-rio, estes necessariamente precisam estar em seu estado natural, ou seja, no infinitivo (terminados em -AR, -ER, -IR).

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AULA IIIFaça um levantamento prévio de quais alunos possuem bichinhos de

estimação e quais são eles. Com a participação da classe, elabore um grá-fico de barras com a quantidade de alunos e a espécie de animal (ANEXO III).

AULA IV – TÉCNICA PROJETIVA (observação de sentimentos)Proponha aos alunos a seguinte atividade:• Em uma única folha de papel sulfite, faça dois desenhos: de um

lado, represente a personagem Amora e, do outro, seu bichinho de estimação.

Se algum aluno não tiver nenhum animal, peça que represente aquele que gostaria de ter. Solicite também à turma que descreva as caracterís-ticas emocionais de ambos os animais.

Arquive o gráfico e o desenho na pasta de portfólio. O objetivo é re-presentar o animal de estimação do aluno no gráfico. Exemplo: se o aluno desenhou um gato, a barra constante no gráfico em que ele se enquadra é a do gato.

AULA V – PESQUISA – CIÊNCIASSolicite aos alunos uma pesquisa sobre carrapatos (ANEXO IV – ati-

vidade avaliativa). Realize um diagnóstico sobre o conhecimento deles sobre o objeto de estudo, propondo-lhes as seguintes questões:

• Quem já viu um carrapato?• Quem poderia desenhar, aqui na lousa, como ele é?• Ele se alimenta de quê?• Ele vive onde?Terminado o levantamento, conceitue “aracnídeo” e “parasita”.Sugestão de vídeo de 9’58’’: Anima TV – Carrapatos e Catapultas. Dis-

ponível em: <www.youtube.com/watch?v=_mGRkXe9Njs>. Acesso em: 14 jun. 2016.

Arquive a pesquisa na pasta de portfólio.

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AULA VIExiba aos alunos o filme Rio, com o objetivo de analisar as relações

interpessoais e observar o afeto com que Linda tratava Blu.

AULA VIIRelacione o afeto do filme com o afeto da menina pela Amora.Atividade avaliativa: solicite que, em duplas ou em trios, os alunos

façam um resumo do filme.

AULA VIII – TRABALHANDO COM REGRAS E PRINCÍPIOSA história conta que Amora foi adotada por uma menina que a levou

para a chácara em que morava com seus pais. Peça aos alunos que, pen-sando nisso, respondam:

• Como a cachorrinha foi recebida pelo pai da menina ao chegar à chácara?

• Quais eram as regras, estipuladas pelo pai da menina, para que uma cachorrinha pudesse ser adotada?

Retome os combinados da sala.

AULA IXEscreva na lousa, com giz colorido, a real necessidade de trabalhar

com regras (terapia das cores). Lembre os alunos de que as regras são necessárias em todos os ambientes (família, escola, amigos...). Conceitue “norma” e “regra”: a regra é imposta; a pessoa cumpre porque foi exigido que alguma atitude fosse cumprida. A norma é estabelecida pelo grupo; cumprimos porque entendemos o motivo de ela existir. O uso do unifor-me, por exemplo, é uma norma, pois ele é importante para que os alunos sejam reconhecidos como pertencentes a determinada escola. As normas da escola e da sala têm como função fazer com que o aluno se sinta inte-grado e corresponsável pelo sucesso pessoal, dos colegas e da escola em sua totalidade.

Proponha também a seguinte questão:Por que no livro é colocado como regra e, em nosso ambiente escolar,

seguimos normas?Se necessário, refaça os combinados da sala.

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AULA X – TRANSFORMANDO AS PALAVRASEm clima de brincadeira, inicie a aula questionando o que há de seme-

lhante entre as palavras “aroma” e “amora”. Estimule os alunos a entender que uma palavra dá origem a várias outras. Ressalte que a escrita permite simples mudanças de letras para que novas palavras sejam formadas.

Em seguida, divida a sala em grupos e entregue apenas uma folha para cada grupo (ANEXO V), propondo o desafio de formarem o maior número de palavras possível.

AULA XI – CONVERSANDO SOBRE SOLIDÃO

Falar sobre os sentimentos ensina a criança que, de vez em quando, é normal sentir-se triste, zangada ou assustada. Com uma tolerância maior em relação aos sentimentos mais dolorosos, a criança torna-se livre para desfrutar seu mundo, para sentir-se segura com suas habilidades e ser feliz. E crianças felizes têm autoconfiança necessária para lidar com as dificuldades e também para libertarem-se da insegurança e, assim, ficarem abertas para a vida e todas as suas possibilidades (MELBOURNE, 2005).

Comente com os alunos que Amora não conseguiu conviver com Flo-rinda Mandachuva e Berrizona porque elas implicavam com ela o tempo todo. Tendo isso em vista, proponha-lhes a dinâmica “Mímica do senti-mento”, solicitando que cada aluno faça a mímica seguindo as figuras do ANEXO VII. Observe atentamente as expressões faciais. Peça que cada aluno desenhe as expressões realizadas seguindo os exemplos do anexo. Arquive esse trabalho na pasta de portfólio.

A dinâmica e a atividade com o desenho precisam ser realizadas ne-cessariamente na mesma aula, para que não haja contaminação com rela-ção aos sentimentos.

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AULA XII – CONVIVÊNCIA

Inicie a aula lendo a fábula “O Leão e o Rato”, de Esopo:

Boas ações feitas, bons frutos criados...

Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo sobre seu rosto.

Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato suplicou:

– Ora, veja bem, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade.

Apesar de rir por achar ridícula tal possibilidade, ainda assim, como não tinha nada a perder, ele resolveu libertá-lo.

Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha co-locada por caçadores. Assim, preso ao chão, amarrado por fortes cordas, completamente indefeso e refém do fatídico destino que certamente o aguardava, nem sequer podia mexer-se.

O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:

– O senhor riu da simples ideia de que eu seria capaz, um dia, de retri-

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buir seu favor. Mas agora sabe que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um favor a um poderoso Leão.

Moral da história: nenhum ato de gentileza é coisa vã. Não podemos julgar a importância de um favor pela aparência do benfeitor.

Debata com os alunos o que cada um entende por valor, ética, respeito, amor e afetividade (ações/emoções essenciais para a convivência). Leve--os a perceber que mesmo um pequeno rato pode ajudar um grandioso leão. Relacione esse fato com a questão de que toda pessoa tem limita-ções, mas cada um, indistintamente, possui seu valor.

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AULA XIII – ENCERRAMENTO

Solicite aos alunos que, em grupo, formem frases de bons sentimen-tos, atitudes de parceria, valores atribuídos à vida, estímulo à boa convi-vência... Eles devem escrever todas as frases produzidas na folha-padrão do projeto (arquive na pasta de portfólio).

Providencie o material e finalize o projeto com a dinâmica “O pote de maionese e as duas xícaras de café”. Sugira que os alunos também prati-quem essa dinâmica com os familiares.

O pote de maionese e as duas xícaras de café

Quando as coisas em sua vida começam a atormentá-lo, quando as 24 horas do dia já não são suficientes, lembre-se do pote de maionese e das duas xícaras de café

Um professor estava diante de seus alunos na aula de Filosofia com alguns itens na mesa à sua frente. Sem nenhuma palavra, ele pegou um pote vazio de maionese e começou a enchê-lo de bolas de golfe. Quando terminou, ele perguntou aos alunos se o pote estava cheio. Todos concor-daram que sim.

O professor então pegou uma caixa cheia de pedrinhas e começou a colocá-las no pote. Ele chacoalhou o pote ligeiramente e as pedrinhas rolaram para encher os espaços deixados entre as bolas de golfe. Quando terminou, ele perguntou aos alunos se o pote estava cheio. Todos concor-daram que sim.

O professor então pegou uma caixa cheia de areia e começou a colocar a areia no pote. Logicamente a areia acabou enchendo todos os outros es-paços vazios dentro do pote. Quando terminou, ele perguntou aos alunos se o pote estava cheio. Todos concordaram que sim.

O professor então pegou duas xícaras de café que estavam embaixo da mesa e despejou o líquido por cima da areia, ocupando o espaço final que existia dentro do pote. Todos os estudantes começaram a rir.

Assim que os estudantes pararam as risadas, o professor disse:

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– Agora eu quero que vocês reconheçam que este pote de maionese re-presenta sua vida. As bolas de golfe são as coisas importantes para você: sua família, seus filhos, sua saúde e seus passatempos favoritos. Se tudo o mais acabasse se perdendo e somente essas coisas importantes ficassem, sua vida ainda assim seria cheia e completa. As pedrinhas são as outras coisas que também são importantes para você: seu trabalho, sua casa, seu carro. A areia é o restante em sua vida: as coisas pequenas. Se você colocar a areia antes no pote, não vai haver lugar para as bolas de golfe, tampouco para as pedrinhas. O mesmo vale para nossa vida. Se você gas-ta todo o seu tempo com as coisas pequenas, não vai haver espaço para as coisas que realmente são importantes para você. Atente para as coi-sas que são críticas para sua felicidade. Brinque com seus filhos; arranje tempo para fazer um check-up médico; leve sua esposa para jantar fora; pratique seu esporte favorito. Sempre haverá tempo para limpar a casa, arrumar a torneira. Cuide das bolas de golfe primeiro – são as coisas que realmente importam. Estabeleça prioridades. O resto é areia.

Nesse instante, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que o café representava. O professor sorriu.

– Estou contente que você tenha perguntado. O café é somente para demonstrar que, independentemente de quanto sua vida já esteja cheia e completa, sempre haverá espaço para compartilhar duas xícaras de café com um amigo.

Autor desconhecido.

ANEXO I

Nome: ______________________________________________ Data:____/____/____

Título:_____________________________________________________

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ANEXO II

Nome: ______________________________________________ Data:____/____/____

A PALAVRA NO DICIONÁRIO

Você sabia?A língua portuguesa tem aproximadamente 400 mil palavras. Os grandes di-

cionários trazem, mais ou menos, 200 mil palavras; os minidicionários, cerca de 20 mil.

Leia com atenção as palavras abaixo. Você conhece algumas delas?Primeiro, escreva ao lado o significado que você julga que elas têm; depois,

com a ajuda do dicionário, escreva o significado verdadeiro. Você vai se espantar com a diferença entre o significado que você imaginou e o real.

Observe o modelo:

Palavra dada Significado imaginado Significado verdadeiroaranhol penico de aranha lugar onde há teias de aranha

Agora, continue:

Palavra dada Significado imaginado Significado verdadeirocaracaxáandarilhopruridopataca

melgaço

CUIDADO! NÃO EM CASO DE DÚVIDA,CONFUNDA “ALHO” CONSULTE OCOM “BUGALHO”. DICIONÁRIO.

ANEXO III

Alunos Cachorros Gatos Coelhos Hamsters Tartarugas Cobras

ANEXO IV

Querido aluno,Sabemos que carrapatos e cachorros não combinam, não é mesmo? Para ter-

mos um melhor entendimento sobre esse hospedeiro, elabore uma pesquisa sobre estas características:

• Ciclo de vida.• Doenças transmitidas.• Tipos de carrapato que podem atacar o cachorro.• Cuidados para se prevenir dos carrapatos.• Tratamento necessário para eliminar os carrapatos.• O que é possível fazer para evitar um “surto”.

Observações:Esta atividade deverá ser entregue até o dia ___/____/_____.

ANEXO VI

Integrantes do grupo:_______________________________________Data:______/______/______

MULTIPLICAÇÃO DAS PALAVRAS

Observem algumas palavras que estão “ocultas” na palavra “tomate”:

mato teto mote tatotome tom mate máaté ato tem temaamo toma

Agora, façam o mesmo com as palavras “Florinda” e “Berrizona”. Tentem en-contrar o maior número possível de novas palavras. Depois, troquem suas desco-bertas com seus colegas de classe.

Lista de “Florinda” Lista de “Berrizona”

Procure fazer suas atividades com muito capricho e atenção sempre!!!

ANEXO VII

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