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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ-UNIFAP PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES-PARFOR COORDENAÇÃO DO CURSO DE FÍSICA-PARFOR Campus Universitário Marco Zero Rodovia Juscelino Kubitschek S/N – Km 2 CEP: 68.902.280 – Macapá/AP Telefone: (96)3312-1705 _ Fax: (96) 3312-1704 Email: [email protected] PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DELICENCIATURA EM FÍSICA/PARFOR GRADUAÇÃO PLENA – PRIMEIRA LICENCIATURA Macapá/AP 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ-UNIFAP

PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES-PARFOR COORDENAÇÃO DO CURSO DE FÍSICA-PARFOR

Campus Universitário Marco Zero

Rodovia Juscelino Kubitschek S/N – Km 2

CEP: 68.902.280 – Macapá/AP

Telefone: (96)3312-1705 _ Fax: (96) 3312-1704

Email: [email protected]

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DELICENCIATURA EM FÍSICA/PARFOR

GRADUAÇÃO PLENA – PRIMEIRA LICENCIATURA

Macapá/AP 2013

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

REITOR Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho

VICE-REITOR

Prof. Dr. Antônio Sérgio Monteiro Filocreão

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Prof. Seloniel Barroso Dos Reis

PRÓ-REITORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

Prof. Drª.LiudmilaMiyar Otero

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO DE AÇÕES COMUNITÁRIAS Prof. Steve Wanderson Calheiros de Araújo

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

ProfªDrª. Adelma das Neves Nunes Barros

CHEFE DA DIVISÃO DE CURRÍCULOS E PROGRAMAS Idanilde de Oliveira Rocha de Lima

DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICA

Prof. Dr. Robert Ronald MaguinaZamora

COORDENADOR GERAL DO PAFOR - UNIFAP Profª. Sueli Andrade dos Santos

COORDENADOR DO CURSO DE FÍSICA PARFOR/UNIFAP/MEC Prof. Dr.Rafael Martinez Rodriguez

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PPC/PARFOR/UNIFAP/MEC

NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Maria Zenaide Farias de Araújo

Rafael MartinezRodriguez (Presidente) Yony Walter Milla Gonzales

Macapá/AP 2013

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

3

SUMÁRIO

Página

1 QUADRO SÍNTESE DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 05

2 APRESENTAÇÃO 06

3 JUSTIFICATIVA 07

4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 08

4.1 Forma de Ingresso ao Curso 08

4.2 Informações complementares sobre o curso 08

4.3 Marco Teórico e Normativo que Materializa o Curso 09

5 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 11

5.1 Objetivos do Curso 11

5.2 Perfil do Curso 12

5.3 Representação Gráfica de um Perfil de Formação 13

5.4 Perfil do profissional Egresso 15

5.5 Competências e Habilidades 16

5.6 Estrutura Curricular (semestre, CH e CR) 19

5.7 Fluxograma do curso 23

5.8 Metodologia de ensino 24

5.9 Apoio Pedagógico ao discente 25

5.10 Estágio Curricular Supervisionado 26

5.11 Atividades Complementares 27

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

4

5.12 Prática como componente curricular 30

5.13 Trabalho de Conclusão de Curso 31

5.14 Procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem 33

5.15 Sistema de avaliação do projeto do curso 34

6 CORPO DOCENTE DO CURSO 38

6.1 Núcleo Docente Estruturante (composição, formação acadêmica,

titulação, tempo de experiência profissional e regime de trabalho) 38

6.2 Núcleo Docente Estruturante (acompanhamento, consolidação e

avaliação do PPC) 41

7 POLÍTICA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO 43

8 INFRAESTRUTURA 47

9 BIBLIOGRAFIA 49

10 APÊNDICES 53

10.1 Conteúdos curriculares /ementas 53

10.2 Cópia do Regulamento das Atividades Complementares 107

10.2.1 Normas Operacionais de AACC do Curso de Física 109

10.3 Cópia do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso 112

10.4 Cópia do regulamento de Estágio Supervisionado 121

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

5

1. QUADRO SÍNTESE DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

QUADRO 1 – SÍNTESE DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

DENOMINAÇÃO DO CURSO: Graduação em Física

MODALIDADE DE OFERTA: Licenciatura

DURAÇÃO DO CURSO: 4 anos

REGIME LETIVO: Modular Semestral Presencial (Curso de Férias)

TURNO DE OFERTAS: Diurno

VAGAS AUTORIZADAS: 50 vagas (cimquenta) anuais

FORMA DE ACESSO: Via processo seletivo através da Plataforma Freire

TÍTULO ACADÊMICO: Licenciado em Física

Período de Integralização do curso: 4 anos

CARGA HORÁRIA TOTAL: 3.435 horas

Disciplinas Obrigatórias (Ob): 2.640 horas

Disciplinas Pedag. Obrig. (Ob): 400 horas

Disciplinas Opcionais (Op): 180 horas

Atividades Complementares: 210 horas

Estágio Supervisionado de Ensino: 405 horas

Prática como componente curricular: 525 horas

Carga Horária Geral: 3.435 horas

Nº DE CRÉDITOS: 229 CR

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

6

2. APRESENTAÇÃO

A Coordenação do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR/UNIFAP apresenta o Projeto

Pedagógico do referido Curso, que foi concebido e elaborado com base nos pressupostos

doPDI/UNIFAP 2010 – 2014, nas formulações dispostas no marco regulatório que nortearam a

estrutura organizativa da matriz curricular, nos princípios teórico-metodológicos da prática educativa,

nos critérios organizativos das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, nos procedimentos

orientadores do Estágio Curricular Supervisionado, bem como nos procedimentos avaliativos em

consonância com a reflexão sobre a formação e o fazer do professor de física, considerando o seu

compromisso sócio-político e as transformações por que passa a escola de ensino básico.

Essa dinâmica organizativa que envolve a formação do licenciado em física será valioso

contributo à materialização de programas e ações governamentais, a fim de consolidar a educação

como direito social, a democratização da gestão, o acesso e a garantia da permanência bem sucedida

dos discentes e o respeito e a valorização à diversidade. E, sobretudo, por ensejar, a construção de uma

Política de Estado, na área de educação ao Brasil.

É de fundamental importância que se registre que a trajetória vivenciada pelos professores de

física no curso do ensino regular, muito contribuíram para que se redimensionasse a matriz curricular

apresentada neste projeto pedagógico, com vistas a atender as especificidades do curso em questão,

onde se pode perceber a demonstração concernente a preocupação em se promover encontros,

discussões e debates sobre as reformulações na estrutura dos cursos de formação de professores de

Física.

Na certeza de que a carência de profissionais com formação superior para atender a demanda

do ensino básico, evidencia a necessidade de programas como o PARFOR, para que as necessidades

regionais, locais possam ser atendidas, a UNIFAP, assume a responsabilidade de contribuir com a

dinâmica do processo de uma sociedade em permanente transformação.

Portanto, o documento a seguir é produto da trajetória vivenciada pela equipe de docentes que

trabalham no curso regular desde a sua implantação e que as prósperas discussões coletivas realizadas

internamente, bem como as avaliações e ajustes efetuados no decorrer do processo resultante das

deliberações expressadas em cada momento em que as posições técnicas e pedagógicas se faziam fluir,

serviram de base para as discussões deste projeto pedagógico, que teve suas mudanças propostas

nestas discussões, que também foram analisadas e submetidas à apreciação e posterior deliberação.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

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3. JUSTIFICATIVA

A Constituição Federal de 1988, considerada Constituição Cidadã, defendeu a Educação como

um direito subjetivo do cidadão, isto é, um direito inalienável, sendo dever de o Estado garantir o

cumprimento deste direito, não podendo jamais ser relativizado nem colocado em segundo plano. Essa

acepção do direito à educação figura no sentido de que ao mesmo tempo em que se oportuniza esta

garantia, se visa também uma transformação da ordem social, visto que a Universidade enquanto

espaço de formação política, favorece uma prática docente que pode influenciar neste processo por

serem os professores os formadores de opnião, os responsáveis pela educação e formação dos valores

de seus alunos.

O inciso II do art. 43 da LDB estabelece que uma das finalidades da educação superior é

“formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores

profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua

formação contínua”, bem como “suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e

profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo

adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração”.

É óbvio que em termos de política, isto demanda uma implementação que envolve recursos

humano, físico e financeiro, interesse, responsabilidade, empenho, tempo, liderança, entre outros, mas

que aos poucos vai se tornando uma realidade, a exemplo do Plano de Ações Articuladas para

Formação Docente - PARFOR que veio para atender essa demanda que o mercado sempre apresentou.

Esse programa foi lançado pelo Ministério da Educação, e a partir daí foi adotado pela UNIFAP/Física

no ano de 2010. Seu propósito é atender, em nível nacional a carência de formação dos docentes em

exercício. O PARFOR é gerenciado e coordenado pela CAPES, integrando o compromisso — Todos

pela Educação/Plano de Desenvolvimento da Educação.

Nesse sentido, a Universidade Federal do Amapá-UNIFAP, não poderia deixar de cumprir

com mais este compromisso de relevância social, visto que a educação é um direito social

materializado no art. 6o da Constituição Federal, logo, ao aderir o Programa Emergencial de Primeira

Licenciatura para Professores em Exercício na Educação Básica Pública, fortalece seu compromisso

com a diminuição de carência de docente com formação específica para atuar no ensino médio, com a

formação continuada dos docentes em exercício, bem como com a educação e a cidadania para com a

sociedade do estado do Amapá.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

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4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

4.1.Forma de Ingresso ao Curso

A forma de acesso ao curso se dá a partir do momento que o professor em exercício na rede

pública de educação básica efetiva o seu cadastro do seu currículo na Plataforma Freire1, na qual

também estão disponibilizadas as informações sobre os cursos, bem como a relação de municípios

onde as turmas são ofertadas pelas Instituições de Ensino Superior-IES. É importante acompanhar o

calendário do programa, que orienta sobre os prazos que compõem o processo de seleção:

� Pré-inscrição: o professor verifica a oferta e realiza sua pré-inscrição no curso em que

necessita obter a formação requerida pela LDB;

� Validação: A Secretaria de Educação à qual o professor está vinculado analisa e homologa a

pré-inscrição se o professor estiver em exercício, se a formação pleiteada estiver vinculada à

sua situação em sala de aula e for necessária para cumprir as exigências da LDB;

� Seleção: O processo de seleção e divulgação dos resultados é de responsabilidade de cada

Instituição de Ensino Superior; e

� Matrícula: as IES, de posse do relatório de validações, procedem com o processo seletivo e de

matrículas a seu critério, para formar as turmas do PARFOR. É de responsabilidade da IES

comunicarem os professores selecionados sobre o procedimento de matrícula e por fim, os

professores selecionados apresentam a documentação exigida pela Instituição de Ensino

Superior.

Daí a razão pela qual, a posteriore a pré-inscrição, os Sistemas Municipais e Estaduais têm um

papel precípuo no PARFOR, visto que cabe a eles através das suas Secretarias, tanto Municipais

quanto Estaduais, o dever de verificar as listas dos inscritos, consultarem seus dados profissionais, e se

pronunciarem em relação à aceitação dos candidatos, validando-os na Plataforma Freire, o que

significa atestar que o professor pré-inscrito pertence à sua rede e está em exercício na disciplina

correspondente ao curso pleiteado, sem formação adequada para aquela atuação.

4.2.Informações complementares sobre o curso

As informações complementares estão representadas pela Denominação do Curso, Modalidade

de oferta, Habilitação, Turno/turnos de funcionamento; Regime acadêmico; Titulo conferido; Duração;

Período mínimo e máximo de integralização; Vagas autorizadas e Carga horária total do curso.

1 Site da Plataforma Freire: (http://freire.mec.gov.br).

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

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Nesse sentido, informamos que a denominação do curso é de Graduação em Física, cuja

modalidade de oferta corresponde à licenciatura plena. Os turnos de funcionamento acontecem no

período diurno, visto que o referido curso ocorre nas férias dos alunos/docentes.

O Regime acadêmico é materializado de formaModular Semestral Presencial (Curso de

Férias), o título acadêmico conferido é de Licenciado em Física. A duração do curso é de 4 anos, com

período mínimo de 4 anos e máximo de 4 anos e meio para a integralização do curso. As vagas

oferecidas correspondem a 50 (cinquenta) vagas anuais e carga horária total do curso é de 3.435 horas,

sendo 405 horas de estágio supervisionado, 210 horas de atividades complementares, 400 horas de

disciplinas pedagógicas e 525 horas de práticas de ensino.

4.3.Marco Teórico/Normativo que materializa o Curso.

Uma das exigências para a criação de um curso é a elaboração do Projeto Pedagógico do

Curso-PPC. O diagnóstico do marco teórico/normativo que atenda os requisitos necessários para se

elaborar o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR/UNIFAP abarcou

todo o aparato de referência concernente à formação do professor licenciado em Física que se situa em

um campo de atividade profissional em permanente transformação, que determinam e circunscrevem a

ação cotidiana da sua prática, que deve objetivar-se em ações também transformadoras, em face da

dinâmica e das exigências tanto da IES quanto da escola. Daí guardar coerência com o conjunto das

disposições que regem a formação de docente,levando-se em consideração as bases das formulações

dispostas no marco teórico/normativo infra:

a) Constituição Federal de 1988/96;

b) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDBEN (Lei nº 9.394/96);

c) Parecer CNE/CES nº 1.304/2001, que trata das Diretrizes Nacionais Curriculares para os

Cursos de Física, que foi aprovado em 06/11/2001 e publicado no Diário Oficial da União

de 7/12/2001, Seção 1, p. 25.

d) Decreto nº 3680/2001, que atribuiu ao Inep a responsabilidade de organizar e executar a

avaliação de cursos de graduação e das IES;

e) Parecer CNE/CP nº9/2001, homologado em 17 de janeiro de 2002, Despacho do Ministro

em 17/1/2002, publicado no Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31. Sobre

as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da EducaçãoBásica,

em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena;

f) Parecer CNE/CP nº28/2001, homologado em 17 de janeiro de 2002, dá nova redação ao

Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

10

Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de

graduação plena;

g) Resolução CNE/CP nº1, de 18 de fevereiro de 2002, que instituem Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível de superior,

curso de licenciatura, de graduação plena;

a) Resoluçãonº 1, de 17 de novembro de 2005, altera a Resolução CNE/CP nº 1/2002, que

institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação

Básica, em nível superior, curso de Licenciatura de graduação plena.

b) Resolução CNE/CP nº2, de 19 de fevereiro de 2002, que instituem a duração e a carga

horária dos referidos cursos;

c) Resolução CNE/CES nº 9, de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes

Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física.

d) Resoluçãonº 025, de 27 de setembro de 2006, que aprova o Regimento da Comissão

Própria de Avaliação da Universidade Federal do Amapá (CPA/UNIFAP);

e) Decreto nº 6755, de 29 de janeiro de 2009, que institui a Política Nacional de Formação de

Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES no fomento a programas de

formação inicial e continuada, e dá outras providências.

f) Parecer CONAES nº 4 de 17 de junho de 2010, sobre o Núcleo Docente Estruturante –

NDE;

g) Resolução nº 01 de 17 de junho de 2010, que normatiza o Núcleo Docente Estruturante –

NDE e dá outras providências;

h) Plano de Desenvolvimento Institucional(PDI) 2010-2014.Macapá-AP, 2010.

i) A Portaria nº 261/2013, instituiu a Comissão do Núcleo Docente Estruturante do Curso de

Física;

j) Resolução nº 11/2008 – CONSU/UNIFAP, que trata do TCC;

k) Resolução nº 024/2008 – CONSUL/UNIFAP, que trata da AACC;

l) Resolução nº 02/2010-CONSU/UNIFAP, que normatiza as Diretrizes Regulamentadoras

do Estágio Supervisionado;

m) Regimento Geral da UNIFAP/2002;

n) Resolução nº 026/2011-CONSU-UNIFAP, que regulamenta a sistemática de avaliação da

aprendizagem;

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

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5. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

A Organização Didático Pedagógica é composta pelos seguintes itens:5.1. Objetivos do Curso;

5.2. Perfil do Curso; 5.3. Representação Gráfica de um Perfil de Formação; 5.4 Perfil do profissional

Egresso; 5.5 Competências e Habilidades; 5.6 Estrutura curricular (Semestres; Carga horária e

Créditos); 5.7 Fluxograma do curso; 5.8 Metodologia de ensino; 5.9 Apoio Pedagógico ao discente;

5.10. Estágio Curricular Supervisionado; 5.11 Atividades Complementares; 5.12Prática como

componente curricular; 5.13 Trabalho de Conclusão de Curso; 5.14 Procedimentos de avaliação do

processo ensino-aprendizagem; 5.15. Sistema de avaliação do projeto do curso.

5.1. Objetivos do Curso

Geral

� Formar Licenciados em Física, tomando como referência os problemas gerados a partir da

experiência vivida durante o curso, visando o comprometimento com a promoção da educação

integral, integrada e sustentável, com decisões e atitudes intelectuais amparadas em princípios

ético, cultural, humanístico e técnico-científico, materializados através do ensino, pesquisa e

extensão.

Específicos

� Possibilitar uma formação continuada com ênfase na inter-transdisciplinaridade,

multiculturalidade e na sustentabilidade das ações educativas;

� Promover ações educativas amparadas em princípios ético, cultural, humanístico e técnico-

científico, materializados através do ensino, da pesquisa e da extensão;

� Organizar ações científicas e estimular a participação dos alunos, com vistas ao

desenvolvimento das atividades acadêmico-científico-cultural;

� Oportunizar o uso de tecnologias dependentes e independentes como ferramenta de suporte

nas práticas educacionais;

� Proporcionar uma formação que ofereça condições para análise crítica de fenômenos

complexos, nas mais diferentes áreas do campo educacional;

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

12

� Propiciar vivências de natureza reflexiva, assegurando aprofundamentos e diversificação de

estudos e experiências, para que o aluno cresça como pessoa, como cidadão crítico e aprenda

também a assumir seus compromissos;

� Fomentar o respeito a diversidade no âmbito individual e social relacionados ao nível cultural,

linguístico, sócio-econômico, étnico, etc.

� Estimular a prática do planejamento e a produção de saberes pedagógicos articulados com os

demais saberes, objetivando a integração desse processo de vivências com a realidade sócio-

educacional da escola campo de estágio;

� Avaliar para diagnosticar quais as dificuldades, quais os obstáculos, quais os avanços, e que

aspectos precisam ser aperfeiçoados, para que o ensino aprendizagem se torne significativo

para todos os seguimentos que dela necessitam.

5.2. Perfil do Curso

O Plano Nacional para Formação de Professores (Parfor) foi criado nos termos do Decreto

6.755, de 29 de janeiro de 2009, que instituiu a Política Nacional de Formação de Profissionais do

Magistério da Educação Básica, com a finalidade de atender à demanda por formação inicial e

continuada dos professores das redes públicas de educação básica.

Nesse sentido, o atendimento às necessidades de formação inicial e continuada dos professores

pelas Instituições Públicas de Educação Superior (IPES) e Secretarias de Educação dos Estados só foi

possível por causa do cenário de reformas emergentes e impactantes no âmbito da educação, que

provocaram a abertura de espaços para a realização de debates na instância política, educacional,

pedagógica e cultural, com vistas a defender a democratização do ensino e do acesso e permanência à

escola, para que a educação se torne de fato um direito inalienável de qualquer cidadão, pois se

acredita que ela constitua um instrumento precípuo para a eliminação das desigualdades sociais.

Na mesma direção, o perfil deste Curso, que tem como objetivo formar professores

licenciados em Física situa-se em um contexto que é bem consonante com as atuais políticas

emergentes, que requerem propostas de formação diferenciadas, de acordo com o público e as

condições presentes, que perpassa pela compreensão do processo de construção do conhecimento

como dimensão política e social, com vistas fazer renascer as esperanças por novos tempos, que

deveriam ser mais democráticas no sentido da consolidação de um processo que leve à igualdade

social, traduzida em direitos sociais ampliados e exercício de fato de uma cidadania social de extrema

importância para o sistema educacional brasileiro, fator capaz de contribuir para a sedimentação do

trabalho docente.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

13

Em face da dinâmica e das exigências da escola, a formação do professor licenciado em Física

situa-se em um campo de conhecimento carecedor de urgência em preparar educadores aptos a

enfrentar os desafios colocados por uma sociedade em mudança. Ser educador nesta nova dimensão

significa comprometimento com a construção de uma nova realidade que se estabelece a partir do

indicativo de:

� Compreender a evolução do mundo natural e social do ponto de vista das relações

humanas com o progresso tecnológico, assim como os produtos e processos tecnológicos

são concebidos e como podem ser utilizados no âmbito educacional;

� Comprometer-se com o processo de aprendizagem, considerando as relações que

integram os conhecimentos científicos, pedagógicos, tecnológicos, sociais, humanísticos

e culturais, que compõem a matriz curricular do curso;

� Analisar de forma reflexiva e crítica, o processo de construção do conhecimento como

dimensão política e social ligados aos conteúdos curriculares.

� saber desenvolver comportamentos proativos e socialmente responsáveis com relação à

produção, distribuição e consumo da tecnologia dependente e independente;

� Ser capaz de elaborar, analisar, corrigir, aplicar e utilizar diferentes procedimentos de

avaliação, visando a superação da ênfase da avaliação por norma;

� Comprometer-se com a promoção da educação integral, integrada e sustentável.

5.3 Representação Gráfica de um Perfil de Formação

Sob a luz das Diretrizes Curriculares Nacionais, o Curso de Graduação em Licenciatura em

Física/PAFOR, apresenta uma organização curricular que compreende:

1) Disciplinas do Núcleo de Física de Formação Obrigatória (DNFFOb);

2) Disciplinas do Núcleo de Formação Pedagógica Obrigatória (DNFPOb);

3) Disciplinas do Núcleo de Formação Opcional (DNFOp);

4) Disciplinas do Núcleo de Formação Complementar (DNFC);

5) Disciplinas do Núcleo de Formação Estágio Supervisionado de Ensino (DNFES).

Assim, o quadro 2 apresenta a representação gráfica de um perfil de formação de acordo com

os núcleos de formação supracitados.

QUADRO 2 – Representação Gráfica de um Perfil de Formação

NÚCLEO DE

DISCIPLINAS DO NÚCLEO DE FORMAÇÃO

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

14

FORMAÇÃO

DN

FO

b

Cálculo Diferencial e Integral I, Cálculo Vetorial e Geometria Analítica, Português

Instrumental, Probabilidade e Estatística.

Física Básica I, Cálculo Diferencial e Integral II, Introdução à Metodologia da

Pesquisa em Física, Prática no Ensino de Física I, Introdução à Informática e

Programação.

Física Básica II, Laboratório Básica I, Cálculo Diferencial e Integral III, Álgebra

Linear, Prática no Ensino de Física II, Filosofia e Ética Profissional.

Física Básica III, Equações Diferenciais, Prática Computacional p/ o Ensino da

Física, Prática no Ensino de Física III, Laboratório Básico II.

Física Básica IV, Laboratório Básico III, Eletromagnetismo Clássico I, Física

Matemática I, Prática no Ensino de Física IV.

Tópicos de Física Moderna, Laboratório Básico IV, Mecânica Clássica I, Língua

Brasileira de Sinais (LIBRAS).

Física Estatística, Mecânica Quântica I, Oficinas e Seminários sobre Tópicos

Especiais de Física Geral - Pratica de Ensino, TCC I.

História e Epistemologia da Física, Educação Inclusiva, TCC II.

DN

FP

Ob

400h

Psicologia da Educação, Política e Legislação Educacional Brasileira, Sociologia da

Educação, Didática Geral, Instrumentação para o Ensino de Física, Prática no

Ensino de Física I, II, III, IV

DN

FO

p

Física das Radiações, Tópicos de Geofísica e Geomatemática, Termodinâmica,

Biofísica, Educação e Problemática Ambiental, Óptica Moderna, Palestras de

Física, Mecânica Estatística, Tópicos em Educação. Tópicos Especiais de

Matemática Aplicada, Física do Estado Sólido.

DN

FC

210 Atividades acadêmicas – científico - culturais (AACC).

DN

FE

S

400h

Estágio Curricular I

Estágio Curricular II

Estágio Curricular III

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

15

5.4. Perfil do Profissional Egresso

O Parecer CNE/CES 1.304/2001 afirma que:

O físico, seja qual for sua área de atuação, deve ser um profissional que, apoiado em conhecimentos sólidos e atualizados em Física, deve ser capaz de abordar e tratar problemas novos e tradicionais e deve estar sempre preocupado em buscar novas formas do saber e do fazer científico ou tecnológico. Em todas as suas atividades a atitude de investigação deve estar sempre presente, embora associada a diferentes formas e objetivos de trabalho. (p.3).

Portanto, em face da dinâmica e das exigências que o mundo moderno impõe à categoria

docente, espera-se com a proposta deste Projeto Pedagógico, que os alunos do Curso de Licenciatura

em Física da UNIFAP/PARFOR, tenham uma formação, cujo perfil, corresponda a um profissional

que se dedique a construir uma prática social transformadora, que desperte uma consciência crítico-

reflexivo, que exerça uma prática produtora de conhecimento e de humanidade, perfil indispensável

para quem prima pelo bem estar da sociedade.

Para isso, o profissional em formação tem o dever de intervir neste processo de construção,

uma vez que ele assume um papel de professional-produtor — produz e dá exemplo aos seus alunos

motivando-os à construção do conhecimento, atitude que agrega valores e fortalece a carreira de

magistério, restabelecendo o que há de mais desejado em todos os tempos — o respeito pela profissão

de professor, mas para isso precisamos elencar algumas características identificadoras deste perfil:

� Capacidade de estar alicerçado em bases científicas, nos conceitos e princípios das ciências da

natureza, da matemática e das ciências humanas, presentes no cotidiano do seu campo de

atuação;

� Condições de apoiar-se em bases instrumentais relativas a linguagens e códigos, que permitem

ler e interpretar a realidade e comunicar-se com ela;

� Capacidade em dialogar com a comunidade visando à inserção de sua prática educativa

desenvolvida no contexto social regional, em ações voltadas à promoção da sustentabilidade;

� Reconhecimento da importância da adoção de procedimentos contínuos e sistemáticos de

avaliação na perspectiva de acompanhar a aprendizagem do aluno;

� Domínio de conteúdos relativos a estruturação dos saberes da sua área de conhecimento,

buscando a interação intertemática e transdisciplinar a partir de procedimentos

metodológicos, estratégias técnicas e materiais de apoio inovadores;

� Fortalecimento na integração entre a área educacional, a área de conhecimento específico e as

demais áreas, com vistas à articulação do processo de vivências integradas com a realidade

sócio-educacional da escola campo de estágio;

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

16

� Motivação para aplicar novas tecnologias em atendimento à dinâmica do mundo

contemporâneo, tendo sempre presente a reflexão acerca dos riscos e benefícios das práticas

científico-tecnológicas;

� Sensibilidade para colocar-se no lugar do outro, sempre que se fizer necessário.

5.5.Competências e habilidades (Básicas e Específicas)

Cabe destacar que as competências e habilidades básicaselencadas no presente projeto são as

mesmas recomendadas pelas diretrizes curriculares (PARECER CNE/CES 1.304/2001, p.4).

5.5.1 –Competências (Básicas e Específicas)

Básicas:

� Dominar princípios gerais e fundamentos da Física, estando familiarizado comsuas áreas

clássicas e modernas;

� descrever e explicar fenômenos naturais, processos e equipamentos tecnológicosem termos de

conceitos, teorias e princípios físicos gerais;

� diagnosticar, formular e encaminhar a solução de problemas físicos, experimentaisou teóricos,

práticos ou abstratos, fazendo uso dos instrumentos laboratoriais oumatemáticos apropriados;

� manter atualizada sua cultura científica geral e sua cultura técnica profissionalespecífica;

� desenvolver uma ética de atuação profissional e a consequente responsabilidadesocial,

compreendendo a Ciência como conhecimento histórico, desenvolvido emdiferentes contextos

sócio-políticos, culturais e econômicos. (PARECER CNE/CES 1.304/2001, p.4).

Específicas:

� Dominar a linguagem matemática e científica;

� construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de

fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos e da produção tecnológica;

� selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes

formas, para tomar decições e enfrentar situações-problema;

� relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em

situações concretas, para construir argumentação consistente;

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17

� recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de

intervenção na realidade, respeitando os direitos humanos e considerando a diversidade

sociocultural.

5.5.2 –Habilidades (Básicas e Específicas)

Básicas:

� Utilizar a matemática como uma linguagem para a expressão dos fenômenos naturais;

� resolver problemas experimentais, desde seu reconhecimento e a realização demedições, até à

análise de resultados;

� propor, elaborar e utilizar modelos físicos, reconhecendo seus domínios de validade;

� utilizar a linguagem científica na expressão de conceitos físicos, na descrição deprocedimentos

de trabalhos científicos e na divulgação de seus resultados;

� utilizar os diversos recursos da informática, dispondo de noções de linguagemcomputacional;

� conhecer e absorver novas técnicas, métodos ou uso de instrumentos, seja emmedições, seja

em análise de dados (teóricos ou experimentais);

� reconhecer as relações do desenvolvimento da Física com outras áreas do saber,tecnologias e

instâncias sociais, especialmente contemporâneas;

� apresentar resultados científicos em distintas formas de expressão, tais comorelatórios,

trabalhos para publicação, seminários e palestras. (PARECER CNE/CES 1.304/2001, p.4).

Específicas2:

� O Planejamento e o desenvolvimento de diferentes experiências didáticas em física,

reconhecendo os elementos relevantes às estratégias adequadas;

� a elaboração ou adaptação de materiais didáticos de diferentes naturezas, identificando seus

objetivos formativos, de aprendizagem e educacionais.

� a realização de experiência com o uso de equipamentos de informática, demonstrando o

conhecimento tecnico e pedagógico ao utilizar para leitura, compreensão e ação sobre a

realidade.

� o confronto de interpretações diversas de situações ou fatores de natureza técnico-científica,

sócioambiental, históricocultural, ou do cotidiano, comparando diferentes pontos de vistas,

2 A primeira e a segunda constam no (PARECER CNE/CES 1.304/2001, p.5).

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18

identificando os pressupostos de cada interpretação e analisando a validade dos argumentos

utilizados.

� a análise crítica, sobre as implicações sustentável do processo ensino aprendizagem,

comprendendo a importância das condições de vida de quem ensina e de quem aprende, por

meio da interpretação dos fatores sociais, políticos e culturais que os afetam.

� a elaboração de resenhas, resumos, artigos, planos,projetos, pesquisas bibliográficas e de

campo, relatório e monografia, aplicando seus conhecimentos ao traduzir e interpretar as

informações disponíveis.

� o exercício de atividades de ensino, pesquisa e extensão, sistematizando seus conhecimentos e

apresentando seus resultados em eventos organizados pelo curso.

� a realização de experimentos em laboratórios de ensino, reconhecendo a função e importancia

das ferramentas experimentais, permitindo aplicar e principalmente observar a validade dos

diferentes prncipios da Física.

5.6. Estrutura Curricular ou Matriz Curricular

A Estrutura Curricular ou Matriz Curricular foi elaborada considerando a concepção do curso,

o perfil do profissional Egresso, o semestre, a carga horária e créditos das disciplinas exigidos nos atos

legais que normatizam a criação do curso, que se encontram elencados anteriormente no item 4.3 do

presente documento.

O currículo do curso de Licenciatura em Física compreende um conjunto coerente de

disciplinas,que foram planejadas,adequando conteúdos e metodologias, e organizadas conforme a

necessidade, por meio de pré-requisitos;as quais integralizam o conteúdo de ensino realizado em sala

de aula, bem como as demais atividades acadêmicas que contemplam os fundamentos necessários para

a formação das competências e habilidades exigidas do profissional em exercício. A exemplo, temos:

i) Disciplinas do Núcleo da Física de FormaçãoObrigatória (DNFFOb);

ii) Disciplinas do Núcleo de Formação Pedagógica Obrigatória (DNFPOb);

iii) Disciplinas do Núcleo de Formação Opcional (DNFOp);

iv) Disciplinas do Núcleo de Formação Complementar (DNFC);

v) Disciplinas do Núcleo de Formação Estágio Supervisionado de Ensino (DNFES).

As (DNFFOb) correspondem aquelas que compõem o campo conceitual que tratam de

conteúdos de dentro de sua respectiva especificidade do curso (física), enquanto que as

pedagógicas(DNFPOb) vão além dos métodos e técnicas pedagógicas e tratam de conteúdos que

devem perpassar no geral, todas as licenciaturas. As (DNFOp) serão ofertadas em conformidade com a

escolhademocrática entre os discentes, preferencialmenteno semestre anterior a oferta, respeitando a

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19

disponibilidade do docente que ministra a disciplina.As (DNFC) atenderão as NORMAS

OPERACIONAIS DE AACC DO CURSO DE FÍSICA que seguem no anexo. As (DNFES),de

natureza articuladora entre ensino, pesquisa e extensão, objetiva atendera necessidade da construção

de um elo entre as demais disciplinas do curso.

A integralização do currículo ocorrerá na medida em que forem computados 3.435 horas e 229

créditos no histórico escolar do aluno, dando-lhe o direito da certificação correspondente. A referida

delimitação se encontra no Quadro 3 infra.

Quadro 3 – MATRIZ CURRICULAR

BLOCO DISCIPLINA CR CH PRÉ-REQUISITO

I

Semestre

Psicologia da Educação 4 60

Cálculo Diferencial e Integral I 6 90

Cálculo Vetorial e Geometria Analítica

4 60

Português Instrumental 4 60

Probabilidade e Estatística 4 60

Política e Legislação Educacional Brasileira

4 60

Total do Bloco 26 390

II

Semestre

Física Básica I 6

90 Cálculo Diferencial e Integral I e CVGA

Cálculo Diferencial e Integral II 6 90 Cálculo Diferencial e Integral I

Sociologia da Educação 4 60

Introdução à Metodologia da Pesq. em Física

3 45

Prática no Ensino de Física I 3 45

Introdução à Informática e Programação

3 45

Total do Bloco 25 375

Física Básica II 6 90 Física Básica I e Cálculo Diferencial II

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20

III

Semestre

Laboratório Básico I 4 60

Cálculo Diferencial e Integral III 4

60 Cálculo diferencial e Integral II

Álgebra Linear 4 60

Prática no Ensino de Física II 3 45 Prát.no Ensino de Física I

Filosofia e Ética Profissional 4 60

Total do Bloco 25 375

IV

Semestre

Física Básica III 6 90 Física Básica II e Cálculo Dif. Integral III

Equações Diferenciais 6 90 Cálculo Diferencial e Integral III

Prática Computacional p/ o Ensino da Física

5 75

Prática no Ensino de Física III 3 45 Pratica p/o Ensino de Física II

Laboratório Básico II 4 60 Laboratório Básico I

Total do Bloco 24 360

V

Semestre

Física Básica IV 4 60 Física Básica III

Laboratório Básico III 4 60 Laboratório Básico II

Eletromagnetismo Clássico I 4 60 Equações Diferenciais

Didática Geral 6 90

Física Matemática I 4 60 Equações Diferenciais

Prática no Ensino de Física IV 3 45 Prática p/o Ensino de Física III

Total do Bloco 25 375

VI

Semestre

Tópicos de Física Moderna 6 90 Física Básica IV

Laboratório Básico IV 3 45 Laboratório Básico III

Mecânica Clássica I 4 60 Equações Diferenciais

Estágio Curricular I 7 105 Didática Geral

Instrumentação para o Ensino de Física

6 90

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21

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 4 60

Total do Bloco 30 450

VII

Semestre

Física Estatística 4 60 Física Matemática I

Mecânica Quântica I 4 60 Tópicos de Física Moderna e Física Matemática I

Ofic. e Sem. sobre Tóp. Esp. de Fís. Geral-Pratica de Ensino

4 60

Estágio Curricular II 10 150 Estágio Curricular I

TCC I 4 60

Optativa I 4 60

Total do Bloco 30 450

VIII

Semestre

História e Epistemologia da Física 4 60

Educação Inclusiva 4 60

Estágio Curricular III 10 150 Estágio Curricular II

TCC II 4 60 TCC I

Optativa II 4 60

Optativa III 4 60

Total do Bloco 30 450

TOTAL GERAL DOS BLOCOS 215 3225

Quadro 4 – Quadro Resumo

NÚCLEO DE FORMAÇÃO CH CR

Disciplinas do Núcleo da Física de Formação Obrigatória (DNFFOb): 2.100 140

Disciplinas do Núcleo de Formação Pedagógica Obrigatória (DNFPOb): 540 36

Disciplinas do Núcleo de Formação Opcional (DNFOp): 180 12

Disciplinas do Núcleo de Formação Complementar (DNFC): 210 14

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22

Disciplinas do Núcleo de Formação de Prática (DNFP):3 412 35

Disciplinas do Núcleo de Formação Estágio Supervisionado (DNFES): 405 27

CARGA HORÁRIA TOTAL 3.435 229

Quadro 5 - QUADRO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS

BLOCO DISCIPLINA CR CH PRÉ-REQUISITO

Semestre

&

8° Semestre

Física das Radiações 4 60 ―

Tópicos de Geofísica e Geomatemática 4 60 ―

Termodinâmica 4 60 ―

Biofísica 4 60 ―

Educação e Problemática Ambiental 4 60 ―

Óptica Moderna 4 60 ―

Palestras de Física 4 60 ―

Mecânica Estatística 4 60 ―

Tópicos em Educação 4 60 ―

Tópicos Especiais de Matemática Aplicada 4 60 ―

Física do Estado Sólido 4 60 ―

5.7. Fluxograma do curso

3 Neste quadro a referida carga horária não é somada em virtude das disciplinas fazerem parte de outros núcleos que jáforam somadas e incluídas no total geral.

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23

5.8. Metodologia de ensino

A proposta metodológica para um ensino de concepção sustentável capaz de proporcionar o

apreender por longo tempo requer um repensar das práticas pedagógicas além da utilização de

múltiplos métodos, exemplificados a seguir:Método individualizado, métodos socializadores, métodos

sócioindividuais, método coletivo etc., cada um com suas especificidades, mas queguardam em

comum alguns pré-requisitos como, por exemplo: o de respeitar os objetivos de ensino, a experiência

didática do professor, a disponibilidade de tempo e recursos, a criatividade, a flexibilidade e

integração. Todavia, nada disso pode ser de fato concretizado de maneira satisfatória se,entre os

Psicologia da Educação

Cálculo Vetorial e Geometria

Analítica

Probabilidade e Estatística

Português Instrumental

Políticas e Legislação

Ed. Brasileira

Introd. à Metodologia

da Pesq. em Física

Sociologia da Educação

Prática no Ensino de Física I

Laboratório Básico I

Álgebra Linear

Prática no Ensino de Física II

Laboratório Básico II

Filosofia e Ética

Profissiona

Prática no Ensino de Física III

Eletromagnetismo Clássico I

Prática Computacional p/o Ensino da

Física

Didática Geral

Prática no Ensino

de Física IV

Mecânica Clássica I

Estágio Curricular I

LIBRAS

Mecânica Quântica I

Oficinas e Sem. Sobre Tóp. Esp. de Física Geral

Estágio Curricular II

Optativa I

Optativa II

Estágio Curricular II

Optativa III

Física Básica I

Física Básica II

Física Básica III

Física Básica IV

Tópicos de Física Moderna

Física Estatística

História e Epistemologia

da Física

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial Integral III

Equações Diferenciais

Física Matemática

I

Laboratório Básico III

Laboratório Básico IV

Instrumentação para o ensino

de Física TCC I TCC II

Educação inclusiva

Introd. à Informática e Programação

Fluxograma do Curso de Licenciatura em Física/PARFOR

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24

sujeitos desse processo não estiver presente, isto é, não se exercitarentre muitas e outras coisas,a

prática da empatia, o respeito à diversidade eo contínuo cuidado pela preservação de um ambiente de

trabalho harmonioso, que uma vez incorporado no cotidiano escolar, colaboraram para o êxito do

referido ensino.

Nesse sentido, por conta da adoção dos referidos métodos, caracteriza-se a forma de construir

conhecimentoque estimulam a participação ativa dos alunos, explorando suas habilidades e

competências tanto através do estudo em grupo como também do estudo individual, com vistas

acolaborar tanto com seu próprio aprendizado quanto com os dos demais sujeitos participantes do

processo ensino aprendizagem.

Cabe destacar que otripé constituído pelo ensino-pesquisa-extensão também proporcionam o

desenvolvimento de metodologias que refletem as exigências de um mundo globalizado, mas que

priorizao anseio de minimizar ou eliminar as causas e os efeitos desta situação proporcionando

melhores condições de vida para a sociedade a partir da incorporação de ações socialmente

responsáveis que promovam mudanças, uma vez que está alicerçada no objetivo primordial: à

erradicação do ensino que o aluno não apreende para a vida por um longo tempo.

Assim, de acordo com o PDI/UNIFAP 2010 – 2014, a interdisciplinaridade, como perspectiva

superadora do conhecimento estanque e fragmentado, contemplada de alguns recursos: a metodologia

de problematização (aprendizagem baseada em problemas), a metodologia de estudo de casos, a

metodologia da bricolagem, a metodologia de pesquisa ação, de experimentos, deaprendizagem

baseada em projetos, em mapas conceituais, poderão contribuir substancialmente com o que se propõe

para o referido curso, posto que:

As exigências colocadas pela atualidade nos leva a repensar as formas tradicionais de aprendizagem, do domínio da linguagem informacional e do desenvolvimento de competências. Para tanto, é necessário o uso de metodologias que possibilitam a formação de um profissional crítico e ético, capaz de identificar as determinantes sociais mais amplas que condicionam sua prática e, condições materiais de intervenção na realidade. Este repensar pressupõe uma alternativa metodológica que parte da problematização da realidade com a finalidade de compreendê-la; de construir o conhecimento capaz de transformá-la; acentuar a descoberta; a participação em grupo, a autonomia e a iniciativa. (PDI/UNIFAP 2010 – 2014, p.32)4

5.9. Apoio Pedagógico ao discente

Além do curso de física poder contar com o acompanhamento de alunos egressos pela Divisão

de Avaliação (DAV) que tem entre seus objetivos: - Incentivar a participação dos egressos na vida da

Instituição; e - Acompanhar a inserção profissional de seus egressos. O curso de física também conta

4Plano de Desenvolvimento Institucional(PDI) 2010-2014.Macapá, 2010.

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25

com o apoio daPró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias – PROEAC, apoiadopelo

Departamento de Ações Comunitárias e Estudantis – DACE e o Departamento de Extensão – DEX,

que entre as suas ações permite o apoio pedagógico na medida em que são materializados os

procedimentos que envolvem o ensino aprendizagem no âmbito dos projetos por eles aprovados e

apoiados.

É pertinenteenfatizar queo curso conta com o apoio pedagógico dos próprios professores que

compõe o colegiado do curso, visto que a atuação pedagógica se efetiva na medida em que as

atividades curriculares se materializam, a exemplo da atuação docente a partir da elaboração de

programas instrucionais ou diretrizes didáticas; na condução das aulas teóricas e práticas, oficinas,

seminários, feiras e nas orientações do Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Curricular

Supervisionado, bem como nos encaminhamentos das Atividades Complementares e nas atividades de

iniciação a pesquisa, visto que esses docentes fazem uso do contexto correspondente aos aspectos

constitutivos da especificidade de sua formação na condução das disciplinas específicas e pedagógicas

do curso e na participação dos planos, projetos e demais atividades inerentes a formação do licenciado

em física.

Cabe destacar também que o curso conta com um alicerce fabuloso que é o grupo Pet-Física,

posto que, ao promover,tanto o evento Inter-Física quanto osMini-Cursos de Férias de Física, Feiras,os

Ciclos de Física e Matemática, entre outras atividades, inclusive culturais,todos visando aproximar as

ciências por meio do diálogo interdisciplinar, sempre convidam a comunidade acadêmica de vários

cursos da Universidade Federal do Amapá e de outras instituições de ensino superior de Macapá,

profissionais de Física e de áreas afins para participarem, visto que a programação proporciona um

espaço para compartilhar experiências, proporcionar conversas, visando o fortalecimento da formação

dos profissionais.5

5.10. Estágio Curricular Supervisionado

O parágrafo único do art. 1º da Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, registra que

“os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter redução da carga

horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas”.

Nesse sentido, se o aluno comprovar o referido exercício poderá ter a redução das horas

supracitadas.

No Capítulo XII do Regimento da UNIFAP, em especial em seu art. 153 diz que “o estágio

curricular é atividade obrigatória que integra o currículo pleno dos cursos de graduação da UNIFAP”.

UNIFAP (2002, p. 53).

5 Para mais informações: <http://www2.unifap.br/pet-fisica/>

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26

Tal obrigatoriedade exige que se providencie a normatizaçãodas Diretrizes Regulamentadoras

do Estágio Supervisionado. Daí poder contar com a Resolução nº 02/2010-CONSU/UNIFAP, que

normatiza as Diretrizes Regulamentadoras do Estágio Supervisionado,que em seu art. 2º determina a

todos os colegiados de curso que, no prazo de 180 dias, promovam o ajustamento de seus respectivos

projetos pedagógicos a esta Resolução, e que elaborem Projeto-Referência de Estágio. (Grifo nosso).

Levando-se em conta o contexto supracitado e considerando que este projeto pedagógico

corresponde a um curso de 1ª Licenciatura, que têm carga horária de 3.225 horas, sendo 405 horas de

estágio supervisionado, estruturado em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para

cursos de licenciatura, de graduação plena, as 405 horas estão distribuídas em três semestres letivos

consecutivos com carga horária igual para ambos conforme o quadro abaixo:

QUADRO 6 – Estágio Curricular

SEMESTRE CH CR DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO

Sexto semestre 105 horas 7 Estágio Curricular I Didática Geral

Sétimo semestre 150 horas 10 Estágio Curricular II Estágio Curricular I

Oitavo semestre 150 horas 10 Estágio Curricular III Estágio Curricular II

405 27

5.11. Atividades Complementares

A Resolução CNE/CP nº2, de 19 de fevereiro de 2002 aoInstituir a duração e a carga horária

dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em

nível superior, estabelece em seu inciso IV do art. 1º 200 (duzentas) horas no mínimo para as

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC).

A Resolução nº 024/2008 – CONSUL/UNIFAP que trata DO TÍTULO III - DAS

ATRIBUIÇÕES DOS COLEGIADOS E DAS COORDENAÇÕES DE CURSO FRENTE ÀS

ATIVIDADES COMPLEMENTARES - CAPÍTULO V DAS ATRIBUIÇÕES DOS

COLEGIADOS DE CURSO, seguido do Parágrafo único do art. 7 diz o seguinte:

Parágrafo único: o gerenciamento das Atividades Complementares deverá ser orientado por Normas Operacionais para Acompanhamento, Validação e Escrituração das Atividades Complementares, elaboradas pelos Colegiados de modo a abrigar suas especificidades.

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27

Assim sendo, foi aprovada na reunião de Colegiado do Curso realizada do dia 02 de agosto de

2013, na sala do Laboratório de física as NORMAS OPERACIONAIS DAS ATIVIDADES

COMPLEMENTARES DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA/PARFOR/UNIFAP6,

Com vistas a atender as especificidades das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais do Curso de

física/PARFOR/UNIFAP.

Portanto, as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais compõem a estrutura curricular do

Curso de Licenciatura em Física, com carga horária total de 210 (duzentas e dez) horas, que ocorrerá

como um módulo livre,com oferta no último semestre, sob a forma de Requisito Curricular

Complementar (RCC),categorizadas em 7(sete) grupos. Resolução nº 024/2008 – CONSUL/UNIFAP.

QUADRO 7. Categorias, atividades, carga horária e créditos dasAtividades Acadêmico-Científico-

Culturais – Atividades Complementares.

CATEGORIAS ATIVIDADES CR/CH

Grupo 1:

Atividades de Ensino

Disciplina não curricular que mantenham relação com o curso de

física. Será computado 1 (um) crédito por cada disciplina cursada.

Monitoria que mantenham relação com o curso de física. Será

computado 1 (um) crédito por cada bloco de 4 (quatro) monitoria.

Estágio não curricular que mantenham relação com o curso de

física. Será computado 1 (um) crédito por semestre de estágio.

210

CH

(D

uzen

tos

e D

ez)

e 14

CR

(Q

uato

rze

Cré

dito

s)

Grupo 2: Atividades de

Pesquisa:

Atividade de Pesquisa desenvolvida em uma das linhas de

pesquisa nos cursos de graduação e/ou pós-graduação da Unifap,

não contempladas no Grupo 4. Será computado 2 (dois) créditos

para cada comprovante de participação em projetos de pesquisa

coordenados por professores do curso de física.

Grupo 3: Atividades de

Extensão:

Atividade de Extensão desenvolvida em uma das linhas de ação do

Departamento de Extensão da Unifap. Será computado 2 (dois)

créditos para cada comprovante de participação em projetos

coordenados pelos professores do curso de física.

Certificação de participação como ouvinte em eventos científicos

(Encontro, Jornada, Simpósio, Congresso, etc.) que mantenham

6 Segue no Anexo 10.2.1 do presente documento.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

28

Grupo 4: Atividades de

natureza artística, científica ou

cultural

relação com seu curso. Será computado o total de 1 (um) crédito

para cada bloco de 4 (quatro) comprovantes de participação em

diferentes eventos.

Certificação de participação como autor de trabalho em eventos

científicos (Encontro, Jornada, Simpósio, Congresso, etc.) que

mantenham relação com seu curso. Será computado para o autor o

total de 2 (dois) crédito e para o co-autor 1 (um) crédito para cada

participação em diferentes eventos.

Grupo 5: Atividades de

natureza diversa

Natureza Diversa corresponde à autoria de portfólio, projeto e/ou

plano técnico, material educativo, invento e similares que

mantenham relação com o curso de física. Será computado 1 (um)

crédito para cada comprovante de participação como autor desde

que tenham aprovação de um professor do curso de física.

Grupo 6: Atividades de

natureza comunitária

Natureza Comunitária corresponde à participação em atividades

de alcance social que mantenham relação com o curso. Será

computado 1 (um) créditos por um bloco de 2 (dois) eventos.

Grupo 7: Atividades de Representação

Estudantil

Representação Estudantil correspondente ao exercício de cargo

em órgãos colegiados da Unifap. Será computado 1 (um) crédito

por ano.

TOTAL DE CRÉDITOS A SER CONSIDERADO 14/210

Obs: As certificações apresentadas deverão corresponder ao período em que o aluno iniciou o

curso de graduação até seu período de conclusão. As situações que não constam neste projeto deverão

ser resolvidas pelo Coordenador do Curso de Física do PARFOR.

5.12.Prática como componente curricular

O Parecer CNE/CP 28/2001,que dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que

estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em

nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena proclama que:

O Parecer CNE/CP 9/2001, ao interpretar e normatizar a exigência formativa desses profissionais, estabelece um novo paradigma para esta

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

29

formação. O padrão de qualidade se dirige para uma formação holística que atinge todas as atividades teóricas e práticas articulando-as em torno de eixos que redefinem e alteram o processo formativo das legislações passadas. A relação teoria e prática deve perpassar todas estas atividades as quais devem estar articuladas entre si tendo como objetivo fundamental formar o docente em nível superior.

No inciso I do art, 1 daResolução CNE/CP 2/2002,está normatizada a exigência de uma carga

horária de 400 horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso, na

formação de professores da educação básica em nível superior. Nesse sentido, no Curso de

Licenciatura em Física da UNIFAP/PARFOR as disciplinas de prática como componente curricular

estãodistribuidas entre o 2º e 5º semestre, bem como no 7º e 8º, tatalizando uma carga horária de 525

horas e 35 créditos. Para melhor visualização as disciplinas se encontramlistadas no Quadro8 infra.

Quadro 8 – Disciplinas de Prática

DISCIPLINA CH CR SEMESTRE

Laboratório Básico I 60 4 2

Laboratório Básico II 60 4 3

Laboratório Básico III 60 4 4

Laboratório Básico IV 45 3 5

Prática no Ensino de Física I 45 3 2

Prática no Ensino de Física II 45 3 3

Prática no Ensino de Física III 45 3 4

Prática no Ensino de Física IV 45 3 5

TCC I 60 4 7

TCC II 60 4 8

TOTAL 525 35

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

30

5.13.Trabalho de Conclusão de Curso

O Art. 154 do Regimento Geral da UNIFAP registra que o Trabalho de Conclusão de Curso é

atividade obrigatória que integra o currículo pleno dos cursos de graduação e pós-graduação da

UNIFAP. Em seu Parágrafo Único afirma que– a monografia será considerada como trabalho de

conclusão de cursos-TCC.

A Resolução nº 11/2008 – CONSU/UNIFAP ao estabelecer as diretrizes para o Trabalho de

Conclusão de Curso em nível de Graduação, em seuart. 2ºtambém considera a Monografia como uma

das modalidades de TCC.

Pelo fato do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constituir atividade acadêmica

obrigatória para a conclusão da graduação e colação de grau, o colegiado do curso de física adotou

tanto o inciso I do art. 154º do Regimento Geral, quanto o inciso I do art. 2º — a monografia como a

modalidade de Trabalho de Conclusão de Curso.

Nesse sentido, a matriz curricular do Curso de Física/PARFOR apresenta o Trabalho de

Conclusão de Curso dividido em duas Disciplinas, cada uma com o seu respectivo ementário, carga

horária e crédito, disponibilizadas de maneira que cada uma delas seja desenvolvida em semestres

distintos. Seguem as etapas das mesmas no quadro 9 infra.

QUADRO 9 – TCC e Suas Etapas

DISCIPLINA ETAPAS

Trabalho de

Conclusão de Curso I

– (TCCI)

60Ch

04Cr

Elaboração e execução do projeto de pesquisa. O projeto será de

responsabilidade do aluno, com o acompanhamento do Professor Orientador.

O professor orienta os alunos quanto à escolha do tema, levantamento e

leitura do material bibliográfico, metodologia, conteúdo, cronograma,

formatação e execução do projeto de pesquisa.

Trabalho de

Conclusão de Curso

II – (TCCII)

60Ch

04Cr

Centra-se na realização de escrituração da pesquisa, isto é na confecção da

monografia sob a orientação do Professor Orientador. Nesta fase cada

Orientador será responsável pelo acompanhamento de até 4 (quatro)

monografias de conclusão de curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

31

DA AVALIAÇÃO DA MONOGRAFIA

O art. 11da Resolução nº 11/2008 – CONSU/UNIFAP afirma que a avaliação do TCC na

modalidade Monografia compreenderá as seguintes etapas: I Exame de Qualificação: consiste em

etapa preliminar da avaliação, representada por reunião privativa da Banca Examinadora com o(s)

orientando(s), com o propósito de conferir orientações de natureza teórico-metodológicas, de caráter

exclusivamente qualitativo, quando decorridos até 50% do tempo total destinado à elaboração do

TCC; II Apresentação escrita: compreende todo o percurso teórico-metodológico da pesquisa,

devidamente circunscrito ao tema adotado, observando-se o atendimento às normas da Língua

Portuguesa e às da Associação Brasileira de Normas Técnicas; III Apresentação oral: resulta na

socialização da trajetória da pesquisa demonstrando domínio do conteúdo, sequência lógica e clareza

na exposição das ideias, dentro de um tempo mínimo de 30 (trinta) minutos e máximo de 50

(cinquenta). § 1° A culminância da apresentação oral ocorrerá com a arguição proferida pelos

avaliadores e reposta pelo(s) acadêmico(s) dentro de um tempo correspondente a 30 (quinze) minutos;

§ 2° A não apresentação do TCC para o processo de avaliação no tempo previsto implicará em

reprovação automática, além da perda tanto do orientador quanto da Banca Examinadora do trabalho.

Assim sendo, faz-se necessário observar o que diz o art. 13º da mesma Resolução:Para efeito

de aprovação do TCC, em ambas as modalidades, a média final deverá observar o estipulado na

sistemática de avaliação adotada pela UNIFAP. I A média final do TCC deverá ser o resultado da

média aritmética simples extraída das notas atribuídas pelos dois avaliadores integrantes da Banca; II

Em caso de discrepância de notas atribuídas pelos dois avaliadores, caberá ao orientador atribuir nota

para efeito de composição da média final do trabalho. Parágrafo único: Considerar-se-ão como notas

discrepantes aquelas cuja diferença entre os valores sejam iguais ou superiores a 3 (três) pontos.

5.14.Procedimentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem

Osprocedimentos de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem não pode ser

desvinculado das políticas educacionais, bem como da legislação educacional no âmbito nacional,

institucional e mais especificamente na dimensão que compreende ao espaço de sala de aula, visto que

é nessa inteireza e complexidade que os fenômenos educacionais devem ser compreendidos.

Nesse contexto, cabe destacar a importância das três diferentes modalidades de avaliação que

se referem às funções de classificação, controle e diagnóstica, pois de acordo com Luckesi (1995)a

avaliação somativa é a que objetiva classificar e dar grau ao indivíduo, avaliando seu progresso no

final de um semestre, disciplina ou curso. Esta modalidade enfatiza a utilização de testes e provas para

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

32

a avaliação, principalmente de comportamento da área cognitiva e psicomotora.A avaliação formativa

tem o propósito de acompanhar e controlar o processo de ensino e aprendizagem, onde poderão

ocorrer mudanças corretivas durante e não somente no final.A avaliação diagnóstica, tal como a

formativa e a somativa, envolve descrição, classificação e a determinação do valor de algum aspecto

do comportamento do aluno. Contudo, o ato de diagnosticardetecta a presença ou ausência de

conhecimentos anteriores e as condições de aprendizagem que funcionam como pré-requisitos ou

comportamentos de entrada para que o aluno possa iniciar a aprendizagem em um determinado nível.

No âmbito institucional não poderíamos deixar de registrar a Resolução nº 026/2011-CONSU-

UNIFAP, que regulamenta a sistemática de avaliação da aprendizagem, determinando no art. 2º “Na

aula inicial de cada período letivo os professores devem apresentar aos alunos seus respectivos Planos

de Ensino, nos quais devem figurar, detalhadamente, os procedimentos e critérios de avaliação a serem

adotados no desenvolvimento da disciplina.” Acrescenta no § 1º do art. 2º que o plano de ensino deve

ser aprovado pelo colegiado ao qual o componente curricular pertence.

No contexto reservado a sala de aula a avaliação obedece ao disposto no Plano de Ensino,

visto que o mesmo é aprovado no Colegiado do curso.

A avaliação da aprendizagem do estudante ocorrerá ao longo de cada período letivo, através de

todas as atividades constantes no Plano de Disciplina de cada componente curricular, a exemplo de

provas, trabalho individual e/ou em grupo que envolve projetos, pesquisas, artigos, resumos, resenhas,

experimentos, relatórios, júri simulado, debates orientados, seminários etc., com as apresentações de

acordo com o caso, sendo os seus resultados apresentados na forma de Avaliação Parcial (AP) e

Avaliação Final (AF), sendo que a primeira se constitui de avaliações intermediárias e resultará de no

mínimo, uma avaliação a cada 30 horas e a segunda deverá ocorrer após o término da carga horária da

disciplina.

A soma dos pontos alcançados nas AP dividido pelo número de avaliações realizadas resultará

na Média das Avaliações Parciais (MAP).

O aluno só Será aprovado na disciplina se obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco)

pontos e, no mínimo, 75% de frequência as aulas, percentual esse que será extraído da carga horária

prevista para cada componente curricular.

5.15 Sistema de avaliação do Projeto Pedagógico do Curso

A avaliação de um Projeto Pedagógico seja ele de qualquer curso e de qualquer nível, aqui no

caso trata-se de graduação (Licenciatura em Física), deve levar em consideração a base legal que o

institui, visto ser um referencial norteador que tem como condição sinequa non o suporte para

sustentá-lo.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

33

Diante do contexto supracitado e considerando a complexidade que envolve o

acompanhamento/avaliação do curso e do seu Projeto, que dentre outros itens, compreende os aspectos

curriculares, metodológicos, pedagógico, além do cumprimento da missão, da concepção, dos

objetivos e do perfil profissional delineado. É de grande relevância elencar que o curso integra a

Avaliação Institucional e seu desenvolvimento é acompanhado pela Comissão Permanente de

Avaliação – CPA, visto que a CPA acompanha os desdobramentos do curso, tendo por base o presente

projeto e suas possíveis alterações.

O curso também conta com o Núcleo Docente Estruturante (NDE) que é formado por todo

corpo docente do curso, sendo sempre o Coordenador do curso o seu presidente, com atribuições

acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua

atualização do projeto pedagógico do curso.

O Projeto Pedagógico do Curso-PPC, tem como obrigação intrínseca reunir proposta de ação

concreta a executar para que as metas a cumprir possam garantir a qualidade do ensino oferecido no

Curso de Física, cuja missão de ofertar um ensino de excelência requer também o necessário

cumprimento da materialização, execução e monitoramento dos vários instrumentos proposto no

quadro 10, visto que o desenvolvimento de um trabalho com viés de prevenção possibilita atender aos

objetivos estabelecidos tanto no PPC, quanto no PPI e no PDI.

A Lei nº. 10.861/2004, que instituiu o SINAES-Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior, objetiva assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos

cursos de graduação e do desempenho acadêmico de seus estudantes, bem como identificar as

condições de ensino oferecidas aos estudantes, em especial as relativas ao perfil do corpo docente, às

instalações físicas e à organização didático-pedagógica, e seus resultados constituirão referencial

básico dos processos de regulação e supervisão da educação superior, neles compreendidos: o

credenciamento e a renovação de credenciamento de instituições de educação superior, a autorização,

o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos de graduação.

Nesse sentido, é vital que se estabeleça como forma de organização e prevenção as

PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS, que poderão subsidiar e viabilizar o alcance do êxito deste

PPC, uma vez que estarão em sintonia com os princípios legais, que serão acompanhados e

supervisionados pelas respectivas Comissões Assessoras de Áreas, responsáveis pelo Sistema de

Avaliação do Projeto do Curso de Física, que estão descritas no quadro abaixo:

QUADRO 10 – Proposições, Estratégias e Competências para o NDE/2013/2017

PROPOSIÇÕES ESTRATÉGIAS COMPETÊNCIAS

Avaliação Externa: Acompanhar as diretrizes e Apresentação do Plano de

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

34

instruções técnicas do Enade e socializar com

os alunos – Manual do Enade, uma vez que o

ENADE é componente curricular obrigatório

dos cursos de graduação. Supervisionar se as

atribuições da Comissão Nacional de Avaliação

da Educação Superior – CONAES, órgão

colegiado de coordenação e supervisão do

SINAES, no tocante ao Enade está sendo

cumprida no âmbito do Curso.

trabalho e frequência dos

alunos nos encontros de

socialização.

Diretor do

Departamento e

Coordenador do Curso

Avaliação do ensino e da aprendizagem:

Todos os professores elaborarão questões e

enviarão a Comissão Assessora de Área deste

seguimento no prazo solicitado por ela.

Apresentação do Projeto

de Diagnóstico de

Avaliação Interna.

Comissão Assessora

de Área

Sustentabilidade Financeira do Curso:

Acompanhamento do Projeto de

Sustentabilidade Financeira do Curso.

Apresentação do Projeto

de Sustentabilidade

Financeira.

Diretor do

Departamento e

Coordenador do Curso

Infra-estrutura física e tecnológica:

Acompanhamento do Projeto de Diagnóstico.

Apresentação do Projeto

de Diagnóstico.

Comissão Assessora

de Área

Plano de Disciplina: Acompanhamento das

referências atualizadas e constantes na

Biblioteca, bem como o acompanhamento dos

Planos de Trabalhos.

Apresentação do Projeto

de Diagnóstico.

Comissão Assessora

de Área

Currículo Lattes: Acompanhamento das

atualizações e respectivas publicações anuais.

Apresentação do Projeto

de Diagnóstico.

Comissão Assessora

de Área

Estágio Supervisionado: Observar se o Plano

de Trabalho-PT está sob a luz das Diretrizes

normatizadora do Estágio supervisionado, bem

como acompanhar as atividades contidas no

Apresentação do Plano de

Trabalho de Estágio

Supervisionado com os

devidos anexos (não é o

Os Professores de

Estágio

Supervisionado

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

35

referido PT. Plano da Disciplina).

AACC: Acompanhamento e Socialização das

diretrizes norteadoras da AACC com os alunos;

Apresentação do Plano de

Ação da Programação das

Atividades que servirão

para contagem de CH.

Comissão Assessora

de Área

TCC: Socialização das Diretrizes norteadoras

do TCC e acompanhamento dos alunos nas

tarefas a serem realizadas.

Apresentação do

Planejamento da demanda

no semestre.

Comissão Assessora

de Área

PPC: Acompanhamento das Ações contidas no

PPC.

Apresentação do Plano de

Ação de

Acompanhamento do

Curso.

Comissão Assessora

de Área

AATA: Acompanhar se as Atividades de

Assessoramento Técnico-Administrativo

contidas no Plano de Trabalho estão sendo

realizadas, tais como as Atas das reuniões

ordinárias e extraordinárias, depois de

assinadas, organizadas em pasta, entre outras.

Apresentação do Plano de

trabalho das Atividades

de Assessoramento

Técnico-Administrativo.

Corpo Técnico de

apoio ao Curso

RO: As Pautas das Reuniões Ordinárias devem

ser enviadas para o email dos professores

Toda 1ª segunda feira do

mês (4 reuniões).

Corpo Técnico de

apoio ao Curso

RE: As Pautas das Reuniões Extraordinárias

devem ser enviadas para o email dos professores

De acordo com a

demanda. (previsão de 2)

Corpo Técnico de

apoio ao Curso

Relatório Final: Reunião de todos dados

dispostos nos Instrumentos contidos na coluna

do meio deste quadro, encaminhados a

Coordenação do Curso.

Apresentação do

Relatório Final.

Corpo Técnico de

apoio ao Curso

Seminário de socialização Evento a cada dois anos Representantes do

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

36

NDE

OBS: Qualquer demanda existente que não conste no quadro acima cabe adequar para os

próximos cinco anos. Cada Comissão Assessora de Área receberá portaria para o desempenho das

referidas atividades.

6. CORPO DOCENTE DO CURSO

6.1. Núcleo Docente Estruturante (composição, formação acadêmica, titulação, tempo de

experiência profissional e regime de trabalho)

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

37

A Portaria Nº 982/2013,instituiu a Comissão do Núcleo Docente Estruturante do Curso de

Física/PARFOR..

O Núcleo Docente Estruturante-NDE foicomposto pelos servidores Maria Zenaide Farias de

Araujo, Rafael Martinez Rodriguez e Yony Walter Milla Gonzales, sendo sempre o Coordenador do

Curso o Presidente do NDE; mas todo o corpo docente do colegiado do curso participou da avaliação e

apreciação do PPC. Nesse sentido, o Quadro 11infra, demonstra a composição do corpo docente,

formação acadêmica, titulação, tempo de experiência profissional e regime de trabalho de cada

docente.

Quadro 11 – Corpo Docente do Curso

NOME DO PROFESSOR &

Curso de Graduação c/ Instituição

TITULAÇÃO/LOCAL

Reg.Trab.

& Exp. Prof.

01 Carlos André Hernaski

� Graduação em Licenciatura

Plena em Física pela

Universidade do Estado de

Santa Catarina.

Doutorado

� Em física pelo Centro Brasileiro

de Pesquisas Físicas, CBPF.

Dedicação

Exclusiva

2 anos

02 Ederson Staudt

� Graduação em Licenciatura

Plena em Física pela

Universidade Federal de Santa

Maria

Doutorado

� Em Física pela Universidade

Federal de Santa Catarina.

Dedicação

Exclusiva

2 anos

03 Henrique Duarte Fonseca Filho

� Graduação em Física pela

Universidade do Estado do Rio

de Janeiro, UERJ.

Doutorado

� Em Física pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio de

Janeiro, PUC-Rio.

Dedicação

Exclusiva

5 anos

04 Juan Jose Díaz Bulnes

� Graduado em Física pela

Universidad Nacional de

Ingeniería.

Doutorado

� Em Física pelo Centro

Brasileiro de Pesquisas Físicas,

CBPF.

Dedicação

Exclusiva

2 anos

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

38

05 Maria Zenaide Farias de Araújo

� Graduação em Licenciatira Plena

em Pedagogia pela Universidade

Federal do Pará, UFPA.

Especialização

� Em Docência no Ensino

Superior pela Universidade da

Amazônia/PA & Orientação

Educacional e Vocacional pela

Universidade de Vassouras/RJ.

Dedicação

Exclusiva

16 anos

06 Nilson dos Santos Ferreira

� Graduação em Física pela

Universidade Federal de Sergipe,

UFS.

Mestrado

� Em Física pelaUniversidade

Federal de Sergipe, UFS; E em

Engenharia Metalúrgica e de

Materiais pela Universidade

Federal do Rio de Janeiro,

UFRJ.

Dedicação

Exclusiva

3 anos

07 Rafael Martinez Rodriguez7

� Graduação em Engenheria

QuímicapelaUniversidad

Nacional de San Agustin,

UNSA, Peru.

Doutorado

� Em Física pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio de

Janeiro, PUC-RJ.

Dedicação

Exclusiva

4 anos

08 Robert Ronald MaguinaZamora

� Graduação em Física pela

Universidad Nacional Pedro

Ruiz Gallo, Peru.

Doutorado

� Em Física pela Pontifícia

Universidade Católica do Rio

de Janeiro, PUC/RJ.

Dedicação

Exclusiva

6 anos

09 Yony Walter Milla Gonzales

� Graduação em Física pela

Universidad Nacional de

Trujillo.

Doutorado

� Em Física pelo Centro

Brasileiro de Pesquisas Físicas,

CBPF.

Dedicação

Exclusiva

4 anos

10 Victor MonterodelAguila

� Graduação em Física pela

Doutorado

� Em Física pelo Centro

Dedicação

Exclusiva

7 Coordenador do curso de Física/PARFOR/UNIFAP, com X anos de tempo de exercício na IES e X anos de tempo na função de Coordenador do curso de Física/PARFOR/UNIFAP).

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

39

UniversidadNacional de

laLibertad.

Brasileiro de Pesquisas Físicas,

CBPF, Brasil.

3 anos

11 Rafael Nardi

� Graduação em Física pela

Universidade Federal

Fluminense, UFF.

Mestrado

� Em Física pelo Centro

Brasileiro de Pesquisas Físicas,

CBPF, Brasil.

Dedicação

Exclusiva

1 anos

12 Robert Saraiva Matos

� Graduação Licenciatura em

Física pela Universidade Federal

do Amapá, UNIFAP.

Especialização

� Em Docência no Ensino

Superior pela Faculdade Meta.

Professor

Temporário

1 anos

Os professores do curso de Física são vinculados ao Departamento de Ciências Exatas e

Tecnologia. A carga horária semestral desses professores inclui:

� Disciplinas da matriz curricular do curso de licenciatura em física;

� Disciplinas que compõe as matrizes curriculares dos cursos afins (matemática e

biologia);

� Disciplinas da Pós Graduação;

� Atividades administrativas (Coordenação, Diretoria de Departamento, Presidência do

Núcleo docente Estruturante, etc.);

� Atividades pedagógicas (planejamento das ações que envolvem a dinâmica do

contexto pedagógico, a exemplo: planos de disciplina, planos de aula, material

didático, projetos, etc.)

� Atividades que inclui ensino, pesquisa e extensão, além das atividades práticas e

complementares.

Estes mesmos professores também são responsáveis pela formação dos alunos fora do âmbito

do curso de física da UNIFAP.

Assim, como os professores do Curso de Licenciatura em Física contribuem com a formação

dos alunos de outros cursos, a exemplo do curso de licenciatura em matemática etc., os outros

professores dos outros cursos também contribuem com a formação dos acadêmicos do curso de física,

uma vez que o currículo do Curso de Licenciatura em Física inclui disciplinas de outras áreas,

ministradas por professores de diversos colegiados de cursos da Unifap, a exemplo dos cursos de

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

40

pedagogia, letras, matemática etc., fato que contribui para que os docentes envolvidos tomem

conhecimento, isto é, agreguem valores diversos, a exemplo da experiência de um diálogo

interdisciplinar que articula saberesresultantes da tridimensionalidade do fazer universitário no âmbito

de cada ambiente mantendo os sujeitos desse processo atualizados e conectados com as

transformações mais recentes que o conhecimento científico provoca ou mesmo sofre na sua relação

coma sociedade.

Cabe destacar, que além do corpo docente identificado no Quadro 11, o curso ainda conta com

o Coordenador do Curso, dois técnicos e estagiários que auxiliam e facilitam o processo de

administração. Ainda, o curso conta com um técnico que atua nos laboratórios de ensino, ajudando e

auxiliando nas aulas práticas.

6.2.Núcleo Docente Estruturante (acompanhamento, consolidação e sistema de avaliação do

PPC)

A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior-CONAES através da Resolução nº

01 de 17 de junho de 2010, normatizou o Núcleo Docente Estruturante-NDE deixando claro em seu

art. 1º que: “O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de grupo de

docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção,

consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso”. (Destaque nosso).

Em seguida em seu art. 2º determina as atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I – contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

II – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes

no currículo;

III – indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de

necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas

relativas à área de conhecimento do curso;

IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.

Sob essa nova perspectiva, visualiza-se a necessidade de mobilização de esforços para a

incorporação da dimensão sustentabilidade aos diferentes níveis do processo de planejamento

educacional. A tendência internacional indica o fortalecimento de um enfoque integrador e holístico

das questões que envolvem o ensino, privilegiando o tratamento da aprendizagem como foco,

assinalando a presença do que Hargreaves; Fink (2007)apresentam no tocante aos 7 (sete) princípios

para liderança sustentável, caracterizados pela Profundidade da aprendizagem; Durabilidade do

impacto a longo prazo, através de boa administração da sucessão; Amplitude de influência, onde a

liderança se torna uma responsabilidade distribuída; Justiça, garantindo benefícios a todos os alunos;

Diversidade, que substitui a padronização; Engenhosidade, que conserva e renova a energia dos

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

41

líderes sem esgotá-los; e Conservação, que se baseia no melhor do passado para criar um futuro ainda

melhor.

Nesse sentido, o processo de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem passa a responder

as exigências atuais. Essa visão, bem como a aplicação de todas asorientações e parâmetros apontados,

deve atingir os níveis fundamentais do processo de planejamento estratégico, uma vez que um ensino

aprendizagem pautado em tais princípios poderá chegar e atingir as futuras gerações.

Cabe destacar, que para a implementação dos instrumentos de gestão de acompanhamento e

avaliação do PPC de Física, faz-se necessárioa definição de um Plano de Trabalho que possibilite

identificar por meio de um diagnóstico do entorno a partir de uma — MATRIZ DE ANÁLISE DOFA8

(Debilidades, oportunidades, fortalezas e Ameaças), que permita visualizar quantas fortalezas tem para

cada uma das oportunidades, ou a quantas oportunidades contribui para uma fortaleza. A mesma

situação ocorre com as ameaças, uma vez que a situação interna do curso/projeto se compõe de dois

fatores controláveis: fortaleza e debilidades, enquanto que a situação externa se compõe de dois fatores

não controláveis: oportunidades e ameaças.

Visando aproximar o planejador da realidade, e visando atender os referidos princípios da

sustentabilidade, podemos visualizar a Matriz de Análises DOFA no Quadro 12 infra.

Quadro 12 – Matriz de Análises DOFA

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

FORTALEZAS Como esta fortaleza poderia contribuir para

aproveitar esta oportunidade?

Como esta fortaleza poderia rebater

esta ameaça?

DEBILIDADES Como esta debilidade nos impediria

aproveitar esta oportunidade?

Como esta debilidade impediria

rebater esta ameaça?

As avaliações internas e externas, o cumprimento dos planos de disciplinas, as políticas de

ensino, pesquisa e extensão, entre outros, também serão indicadores que servirão para acompanhar e

avaliar o curso.

8 A análise SWOT (em inglês: strengths, weaknesses, opportunitiesandthreats), em espanhol analisis FODA (fortalezas, oportunidades, debilidades,e amenazas) e em português análise DOFA: debilidades, oportunidades, fortalezas e ameaças), é uma ferramenta que pode ser utilizada para determinar os fatores internos e externos que afetam os cursos, as instituições, as empresas e podem determinar o impacto do projeto. É a ferramenta estratégica por excelência mais utilizada para conhecer a situação real em que se encontra um curso, uma organização etc.

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

42

Nesse sentido, e buscando melhorar efetivamente a qualidade do ensino aprendizagem, as

ações do NDE de Física apresentadas no item 5.15 Sistema de avaliação do Projeto Pedagógico do

Curso, mais especificamente no Quadro 10, agrega valor para o fortalecimento institucional que

requerem de todos os setores envolvidos com a gestão da aprendizagem, o comprometimento com o

intenso trabalho de fortalecimento institucional.

7 POLÍTICA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

43

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação e a Pró-Reitoria de Extensão e Ações

Comunitárias, com vista ao cumprimento de uma de suas atribuições é quem vem gerenciando ao

longo dos anos projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelos diversos cursos desta IFES, onde

o curso de física se destaca pelos projetos que desenvolvem, uma vez que eles estão vinculados às

linhas de pesquisa listadas no Quadro 14.

O artigo 207 da Constituição Federal Brasileira de 1988 dispõe que “as universidades [...]

obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”que caracteriza as

universidades,se diferenciam das demais instituições de ensino superior. Isso assegura com que o

curso de física compreenda o tripé indissociávelcomo um requisito básico para a formação de qualquer

educador. Assim, o percurso acadêmico dos sujeitos envolvidos no processo em questão, cuja

característica ou particularidade do que é indissociável deve ser vivenciadonão apenas nas relações

duais (ensino/extensão e ensino/pesquisa), mas principalmente, na relação TRIDIMENSIONAL

(ensino/pesquisa/extensão), com a intencionalidade deevitaro reducionismo― perder de vista

adimensão formativa,na sua inteireza,que dá sentido à universidade.Dessa forma, reforça-se a

concepção de ensino no curso de física,que pressupõe que a existência e a importância dessas

articulações possam produzir novos saberes, cuja relevância se dá pela conexão com as transformações

mais recentes que o conhecimento científico provoca e sustenta.

Nota-se, também que a referidaindissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão determina

uma formação interdisciplinar, possibilitando a formação de um profissional eclético, que é o esperado

pelo mercado de trabalho. Por isso, além do ensino o estudante deve se envolver em atividades de

pesquisa e extensão, além dos intercâmbios, pois todas as ações que estimulam as atividades extra-

curriculares unem ensino, pesquisa e extensão, como aquelas que exigem que o professor e aluno se

dediquem à investigação, à leitura, ao contato com acomunidade, dentre elas, as diversas modalidades

de bolsas de iniciação científica, iniciação à docência, iniciação à extensão e grupos PET (Programa de

Educação Tutorial). Podemos destacar também a internacionalização da universidade, por meio de

convênios e de programas a exemplodo Ciência sem Fronteiras. Os diferentes eventos promovidos na

universidade tanto pelo curso de física como pelos cursos de áreas afins, os quais envolvem alunos,

professores e técnicos aproximam o ensino e a pesquisa da extensão. Os grupos de pesquisa que

envolve professores, alunos dos níveis de graduação e pós-graduação e técnicos aproximam e tornam

indissociáveis o ensino, a pesquisa e a extensão. Quando se realizam pesquisas, buscam-se resultados

que terão utilidade para a comunidade em geral, seja ela produtora ou consumidora, então, o que se

aprendeu na universidade está sendo utilizado na pesquisa e que deverá ser divulgado por meio da

popularização da ciência, visando chegar à comunidade em geral e não apenas à científica.

Cabe destacar, que o docente que incorpora a pesquisa às suas atividades curriculares,

oportuniza o discente a ter acesso à produção científica nacional e internacional, além de proporcionar

o desenvolvimento das habilidades propostas no Projeto Pedagógico do Curso, até porque o discente

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

44

ao sair licenciado e adentrar no mercado de trabalho como decente, também “produz conhecimento

pedagógico quando investiga, reflete, seleciona, planeja, organiza, integra, avalia, articula

experiências, recria e cria formas de intervenção didática” (CNE;CP 09/2001, 2001, p.35).

Nesse sentido, o curso de física possui 3 grupos de pesquisa cadastrados no Diretório do

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, ambos certificados pelo

Departamento de Pesquisa-DPQ/UNIFAP, na área de Ciências Exatas a saber:

� Física da Matéria Condensada;

� Mecânica Quântica, Informação Quântica e Física Aplicada; e

� Física Atômica e Estruturas Moleculares (FAEM).

Estes grupos atuam nas mais diversas linhas de conhecimento, perfazendo um total de 8 linhas

de pesquisa que se encontram relacionadas no Quadro 13, juntamente com as linhas de pesquisa que

os demais docentes se encontram vinculados, visto que no propósito de favorecer a captação de

recursos externos para execução dos projetos para atender o ensino, pesquisa e extensão,o curso de

física ainda conta com outras linhas de pesquisa reconhecidas por outras IES, observadas a seguir:

Quadro 13 - Grupos de pesquisa cadastrados no Diretório do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq

DOCENTE & FUNÇÃO Grupos de Pesquisa LINHAS DE PESQUISA

01 Carlos André Hernaski

Pesquisador

� Teoria de Campos e Partículas Elementares CBPF;

� Group of Field Theory from First Principles – UNESP.

� Efeitos Quânticos em Teorias de Gravitação;

� Extensões da Relatividade Especial; � Métodos Matemáticos da Física; � Relatividade Geral Clássica e

Métodos Espinoriais em Relatividade Geral;

� Teoria de Campos e Partículas; � Teorias com Violação das Simetrias

de Lorentz e CPT e Aplicações.

02 Ederson Staudt

Pesquisador

� Teoria de Campos e Partículas Elementares – CBPF;

� Física e Humanidades - CBPF

� Ciência, sociedade e desenvolvimento;

� Divergências em Soluões Perturbativas de Teoria Quântica de Campos;

� Ensino e Instrumentação; � Formação de Professores de

Ciências; � Métodos não-perturbativos; � Regularização Dimensional e

Anomalias em Teorias Quânticas de Campos;

� Teoria de Campos; � Teoria Quântica de Campos em

Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física do PARFOR

45

Temperaturas/Densidade Finitas; � Teorias de Gauge Planares e

Aplicações a Sistemas de Baixa Dimensionalidade.

03 Henrique Duarte da Fonseca Filho

Pesquisador

� DISSE – PUC/Rio; � Física da Matéria

Condensada/UNIFAP

� Dispositivos semicondutores III-V; � Física de superfícies; � Fotodetectores de infravermelho.

04 Juan JoseDiaz Bulnes

Coordenador/Líder

� Mecânica Quântica, Informação Quântica e Física Aplicada -UNIFAP

� Física Aplicada; � Informação Quântica; � Mecânica Quântica; � Teoria de Campos e Matéria

Condensada.

05 Maria Zenaide Farias de Araújo

Pesquisador

� Línguagem, Educação e Sustentabilidade (LES) – UFT.

� Discursos de sustentabilidade e educação linguística

06 Nilson dos Santos Ferreira

Pesquisador

� Ciência dos Materiais – UFPA.

� Estudo da estrutura eletrônica de átomos e moléculas por simulação computacional e por espectroscopia de fotoabsorção e fotoemissão;

� Nanomateriais magnéticos; � Síntese e caracterização de

nanopartículas, ensino de ciências.

07 Rafael Martinez Rodriguez

Coordenador/Líder

� Física Atômica e Estruturas Moleculares (FAEM) - UNIFAP

� Processos de Colisão e Interações de Átomos e Moléculas.

� Emissão Eletrônica e Iônica por Líquidos e Sólidos; Fenômenos de Impacto.

� Estrutura Eletrônica de Átomos e Moléculas; Teoria.

08 Robert Ronald MaguiñaZamora

Coordenador/Líder

� Física da Matéria Condensada - UNIFAP

� Física de superfícies.

09 Yony Walter Milla Gonzales

Pesquisador

� Mecânica Quântica, Informação Quântica e Física Aplicada - UNIFAP

� Teoria de Campos e Matéria Condensada.

10 Victor MonterodelAguila

Pesquisador

� Modelagem Física de Problemas Geotécnicos e Estruturais - UENF

� Ancoragens de Plataformas Marítimas.

11 Rafael Nardi

Pesquisador

� Grupo de Física Teórica e Matemática Física - UFRRJ

� Teoria de Supercordas

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Estas linhas dão vida aos projetos de ensino, pesquisa e extensão do curso de física, resultando

em relatórios parciais, relatório final, seminários, comunicação individual e em grupo, mini-cursos,

fóruns, cursos, palestras, elaboração de material de apoio didático,ciclos de debates nos grupos de

pesquisa e extensão, que envolvam a educação, a formação do educador e, consequentemente, o

ensino de física, com a participação regular e sistemática de alunos e professores do curso de física e

dos cursos afins, com o intuito de colaborar para o fortalecimento do princípio da indissociabilidade.

As atividades supracitadas podem ser apresentadas durante a realização da Semana de Física

ou nos demais eventos promovidos pelo curso de física, a exemplo do PET (Programa de Educação

Tutorial) que estimula a produção e socialização do conhecimento que engloba a realidade educacional

local, regional e nacional, aproximando professores e alunos da rede pública e privada de ensino aos

conhecimentos produzidos na Universidade e a partir deste diálogo estabelecer uma troca de saberes

essenciais à prática docente.

8 INFRAESTRUTURA

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47

O Curso de Licenciatura em Física do PARFOR/UNIFAP dispõe de uma Coordenação Geral e

uma Coordenação Específica do Curso de Física.

Os espaços físicos utilizados como banheiros, sala de aula, laboratórios, biblioteca, anfiteatros

e auditórios são os mesmos correspondentes ao desenvolvimento do curso regular. São ambientes

amplos e climatizados que atendem perfeitamente as necessidades dos seus usuários.

A biblioteca possui ambientes de estudos individuais e coletivas, além de salas para tratar

assuntos específicos referentes a biblioteca, como por exemplo empréstimo e devolução de livros,

visto que os títulos indicados nas referências dos Planos de Disciplinas podem ser encontrados e

adquiridos conforme as necessidades e indicações nos programas de disciplinas do curso,

proporcionalmente, em quantidades suficientes para os requisitos mínimos previstos por número de

alunos para cada turma, sem que nenhum aluno corra o risco de ser cerceado a usufruir qualquer obra

que julgue necessário utilizar no rol de bibliografia de suas atividades acadêmicas. Este tratamento

também é dado às bibliografias complementares indicadas nos programas de disciplinas do referido

Curso.

Somando as obras específicas, a biblioteca também conta com acesso a internet para garantir

com que os alunos acessem aos periódicos especializados sob forma online nas bases de dados das

universidades que atendam aos requisitos mínimos de qualidade.

No que diz respeito às salas de aulas, as mesmassão climatizadas e possuem um tamanho

suficiente para comportar de forma confortável 50 alunos. Elas são equipadas com data show e

tecnologia independente, a exemplo o quadro branco.

Quanto à questão dos laboratórios de ensino, onde as aulas, nas quais, os estudantes operam

softwares didáticos, realizam atividades experimentais, tanto em grupo como individual, aprendem a

lidar com as ferramentas que integram aprendizagem, conhecimento e competências em ambientes

colaborativos sem fronteiras geográficas, trabalham na instrumentação para o ensino, etc.,

vivenciando as estratégias informacionais que tornam o conteúdo mais significativo, pois para dar

suporte às exigências de alta disponibilidade, identificadas, o curso conta com dois (2) laboratórios:

i) laboratório básico e/ou específicos de física: o curso de Física conta com dois laboratórios

para ensino, munidos dos equipamentos necessários e ferramentas adequadas para realizar

experiências, as mesmas que complementam o aprendizado do discente. Estes ambientes contam com

quadro multimídia, quadro magnético, e espaço com capacidade para pelo menos vinte alunos

organizados em cinco bancadas.

ii) laboratorio de pesquisa: atualmente o curso conta com dois laboratórios de pesquisaque

ajudam no desenvolvimento do ensino, uma vez que muitos dos conhecimentos adquiridos podem ser

aplicados à pesquisa. Os labotarorios estão compostos por equipamentos como um microscópio de

força atômica, espectrômetro de infravermelho.

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9.BIBLIOGRAFIA BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.

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BRASIL. Planalto. Decreto 5.773, de 09 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Ministério da Educação. Brasília-DF, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/.../decreton57731.pdf. Acesso em: 11. maio, 2012. ______. ______. Decreto Nº 3680/2001, que atribuiu ao Inep a responsabilidade de organizar e executar a avaliação de cursos de graduação e das IES. ______. ______. Decreto Nº 6755, de 29 de janeiro de 2009, que institui a Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras providências. ______. ______.Lei Nº 10.861, de quatorze de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Ministério da Educação. Brasília-DF, 2004. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/download/.../Portaria_RegulamentacaodoSINAES.doc>. Acesso em: 10. maio 2012. ______. ______.Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, Ministério da Educação. Brasília- DF, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 12. maio 2012. ______. ______.Lei 10.861, de 14/4/2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Extensão 1999 - 2001. Disponível em: <http://www.mec.gov.br/Sesu/planonaex.shtm>. Acesso em: 12 out. 2010. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Escassez de professores no Ensino Médio: Propostas estruturais e emergenciais. Brasília, maio de 2007. _____. _____. _____. Resolução CNE/CP Nº. 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. _____. _____. _____. Resolução CNE/CP Nº. 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica em nível superior. _____. _____. _____. Resolução CNE/CP 1.304, de 06 de novembro 2002. Diretrizes Nacionais Curriculares para os cursos de Física. _____. _____. _____. Resolução CNE/CES 9, de 11 de março de 2002. Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física. _____. _____. _____. Parecer CNE/CES 1.304/2001, que trata das Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física, que foi aprovado em 06/11/2001 e publicado no Diário Oficial da União de 7/12/2001, Seção 1, p. 25. _____. _____. _____. Pareceres CNE/CP 27/2001, homologado em 17 de janeiro de 2002. Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares

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Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; _____. _____. _____. Parecer CNE/CP 9/2001, homologado em 17 de janeiro de 2002, Despacho do Ministro em 17/1/2002, publicado no Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31. Sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; _____. _____. _____. Parecer CNE/CP 28/2001, homologado em 17 de janeiro de 2002, dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. _____. _____. _____. Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, que instituem Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível de superior, curso de licenciatura, de graduação plena. _____. _____. _____. Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que instituem a duração e a carga horária dos referidos cursos. _____. _____. _____.Resolução CNE/CES 9, de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física. _____. _____. _____.Resolução CNE/CP Nº 1, de 17 de novembro de 2005, altera a Resolução CNE/CP Nº 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de Licenciatura de graduação plena. _____. _____. Portaria Nº 2.051, de 9/7/2004. Regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. (DOU de 12/07/2004, Seção 1, págs. 12-13). _____. _____. Portaria Normativa Nº 09 de 30 de junho de 2009. Institui o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica no âmbito do Ministério da Educação (DOU DE 01/07/2009, Seção 1, pág. 9). _____. _____. Parecer CONAES Nº 4 de 17 de junho de 2010, sobre o Núcleo Docente Estruturante – NDE. _____. _____. Resolução CONAES Nº 01 de 17 de junho de 2010, que normatiza o Núcleo Docente Estruturante – NDE e dá outras providências. CANÁRIO, R. A inovação como processo permanente. Revista Educação, Lisboa, v. 1, n. 2, p. 17-22, 1987. CARBONELL, J. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: ARTMED, 2002. CLAXTON, Guy. O desafio de aprender ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2005. DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento Humano no Trabalho. Vol. 1 – São Paulo. Pioneira, 1992. FREITAS, H. C. L. A reforma do Ensino Superior no campo da formação dos profissionais da educação básica: as políticas educacionais e o movimento dos educadores. Educ. Soc. [online]. 1999, v. 20, n. 68, pp. 17-43.

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SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à regulamentação [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira]. 2. ed. ampl. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2004. 155 p. UNESCO. Década da Educação das Nações Unidas para um Desenvolvimento Sustentável, 2005-2014: documento final do esquema internacional de implementação. Brasília: 2005. UNIFAP. Regimento Geral. Macapá, 29 de abril de 2002. _____. Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura em Física. Unifap, campus Marco Zero, Departamento de Ciências Exatas e de Tecnologia, março de 2004. 39 p. _____. Resolução Nº 026/2011-CONSU-UNIFAP, que regulamenta a sistemática de avaliação da aprendizagem. _____.Resolução Nº 02/2010-CONSU/UNIFAP, que normatiza as Diretrizes Regulamentadoras do Estágio Supervisionado. _____.Resolução Nº 024/2008 – CONSUL/UNIFAP, que trata da AACC. _____.Resolução Nº 11/2008 – CONSU/UNIFAP, que trata do TCC. _____.Plano de Desenvolvimento Institucional(PDI) 2010-2014.Macapá 2010. _____.ResoluçãoNº 025, de 27 de setembro de 2006, que aprova o Regimento da Comissão Própria de Avaliação da Universidade Federal do Amapá (CPA/UNIFAP). _____. Portaria Nº 261/2013, instituiu a Comissão do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Física. VALÊNCIO, Norma Felicidade Lopes da Silva. A indissociabilidade entre ensino/pesquisa/extensão: verdades e mentiras sobre o pensar e o fazer da Universidade Pública no Brasil. Proposta, n. 83, p. 72-81, dez. 1999/fev. 2000. Disponível em: <www.fase.org. br/proposta/83/72-82.pdf >. Acesso em: 12 dez. 2012. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico da escola:uma construção possível.14. ed. Campinas: Papirus, 2002. VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia G. de (orgs). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 13. ed. Campinas, Papirus, 2008. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação regulatória ou emancipatória? Cad. CEDES vol.23 no.61 Campinas Dec. 2003.

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10.ANEXOS E APÊNDICES 10.1 Anexo 1 - ComponenteCurricular/ementas 10.2 Anexo 2 - Cópia do Regulamento das Atividades Complementares 10.3 Anexo 3 - Cópia do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso 10.4 Anexo 4 - Cópia do regulamento de Estágio Supervisionado 10.1.COMPONENTE CURRICULAR/EMENTAS

DISCIPLINAS BÁSICAS

DISCIPLINA: FÍSICA BÁSICA l C. H.: 90 CRÉDITO: 06 I – EMENTA

Movimento em uma dimensão. Movimento em um plano. Dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação do momento linear. Colisões. Cinemática da rotação. Dinâmica da rotação. Conservação do momento angular. Equilíbrio de corpos rígidos Familiarização com os conceitos básicos de mecânica. Conceituar o modelo movimento unidimensional,dando suas vantagens e limitações. Extender os conceitos aprendidos para movimento no plano e no espaço. Conceituar forçae estabelecer sua relação com as variáveis cinemáticas. Compreender as leis de Newton e suas aplicações. Comprender os conceitos de trabalho, energia cinética e energia potencial.Conceituar as variáveis unidimensionais básicas da cinemática e da dinâmica de rotação dos corpos rígidos em torno de um eixo fixo. II – OBJETIVOS

Familiarização com os conceitos básicos da Mecânica. Conceituar o modelo movimento unidimensional, dando suas vantagens e limitações. Extender os conceitos aprendidos para movimento no plano e no espaço. Conceituar forçae estabelecer sua relação com as variáveis cinemáticas. Compreender as leis de Newton e suas aplicações. Comprender os conceitos de trabalho, energia cinética e energia potencial.Conceituar as variáveis unidimensionais básicas da cinemática e da dinâmica de rotação dos corpos rígidos em torno de um eixo fixo. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: MOVIMENTO EM UMA, DUAS DIMENSÕES. DINÂMICA DA PARTÍCULA 1.1 – Vetores. 1.2 – Velocidade média, velocidade instantânea, aceleração. 1.3 – Movimentos uni e bidimensionais com aceleração constante. 1.4 – O conceito de força, as Leis de Newton. 1.5 – Aplicações das Leis de Newton. Forças de atrito. UNIDADE II:TRABALHO E ENERGIA MECÂNICA 2.1 – Trabalho. Trabalho de uma força constante. Trabalho de uma força variável. 2.2 – Forças conservativas. 2.2 – Trabalho e energia mecânica. 2.3 – Conservação da energia.

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2.4 – Potência. UNIDADE III: CONSERVAÇÃO DO MOMENTO LINEAR. COLISÕES 3.1 – Momento linear e impulso. 3.2 – Conservação de momento linear. Sistemas de duas partículas. Centro de massa. 3.3 – Colisões em uma e duas dimensões. 3.4 – Movimento de sistema de partículas. UNIDADE IV: CINEMÁTICA DA ROTAÇÃO. DINÂMICA DA ROTAÇÃO 4.1 – Cinemática do corpo rígido. 4.2 – Energia cinética de rotação. Momento de inércia. 4.3 – Torque. 4.4 – Momento Angular. Conservação do momento angular. 4.5 –Equilíbrio de corpos rígidos. IV - BIBLIOGRAFIA 1) H. M. Nussenzveig: Curso de Física Básica. 1 Mecânica. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª edição, 2002. 2) R. A. Serway: Física I para cientista e engenheiros. Rio de Janeiro, 1992. 3) R. Resnick, D. Halliday: Física 1. Rio de Janeiro: LTC, 1992. 4) D. Halliday, R. Hesnick, J. Merrill: Fundamentos de Física I. Rio de Janeiro: LTC. 5) H. D. Young, R. A. Freedman: Sears e ZemanskyFísica I. Mecânica. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 10a edição, 2003. DISCIPLINA: FISICA BÁSICA II C. H.: 90 CRÉDITO: 06 I - EMENTA Orientações. Gravitação. Estática dos fluídos. Dinâmica dos fluídos. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Temperatura. Calor e Primeira Lei da Termodinâmica. Teoria Cinética dos Gases. II - OBJETIVOS DA DISCIPLINA Familiarização com os conceitos básicos de oscilações, gravitação, fluídos, ondas e Termodinâmica. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: OSCILAÇÕES 1.1. O oscilador harmônico simples. 1.2. O movimento harmônico simples. 1.3. Considerações de energia no movimento harmônico simples. 1.4. Aplicações do movimento harmônico simples. 1.5. Relações entre movimento harmônico simples e movimento circular uniforme. UNIDADE II: GRAVITAÇÃO 2.1. Introdução histórica. 2.2. A lei da gravitação universal. 2.3. A constante de gravitação universal. 2.4. Massa inercial e massa gravitacional.

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2.5. Variações da aceleração da gravidade. 2.6. Efeito gravitacional de uma distribuição esférica de massa. 2.7. Os movimentos dos planetas e satélites. 2.8. O campo gravitacional. 2.9. Energia potencial gravitacional. UNIDADE III: ESTÁTICA DOS FLUIDOS 3.1. Pressão. 3.2. Variação da pressão em um fluído em repouso. 3.3. Princípio de Pascal e Arquimedes. 3.4. Medida de pressão. UNIDADE IV: DINÂMICA DOS FLUIDOS 4.1. Conceito geral sobre o escoamento dos fluídos. 4.2. Linhas de corrente. 4.3. Equação da continuidade. 4.4. Equação de Bernoulli. 4.5. Aplicação das equações de Bernoulli e da continuidade. UNIDADE V:ONDAS EM MEIOS ELÁSTICOS 5.1. Ondas mecânicas. 5.2. Tipos de ondas. 5.3. Ondas progressivas. 5.4. O princípio da superposição. 5.5. Velocidade de onda. 5.6. Potência e intensidade de uma onda. 5.7. Interferência de ondas. 5.8. Ondas complexas. 5.9. Ondas estacionárias. 5.10. Ressonância. UNIDADE VI:ONDAS SONORAS 6.1. Ondas audíveis, ultra-sônicas e infra-sônicas. 6.2. Propagação de ondas longitudinais. 6.3. Ondas longitudinais estacionárias. 6.4. Sistemas vibrantes e fontes sonoras. 6.5. Batimentos. 6.6. O efeito Doppler. UNIDADE VII: TEMPERATURA 7.1. Descrição macroscópica e microscópica. 7.2. Equilíbrio térmico – A lei zero da Termodinâmica. 7.3. Medida da temperatura. 7.4. O termômetro de gás e volume constante. 7.5. Escala Celsius e Fahrenheit. 7.6. As escala termométrica de um gás ideal. 7.7. A escala termométrica prática internacional. 7.8. Dilatação térmica. UNIDADE VIII: CALOR E PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA 8.1. Calor, uma forma de energia. 8.2. Quantidade de calor e calor específico. 8.3. Capacidade térmica molar dos sólidos. 8.4. Condução de calor.

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8.5. Equivalente mecânico do calor. 8.6. Calor e trabalho. 8.7. Primeira lei da termodinâmica. 8.8. Algumas aplicações da primeira lei da termodinâmica. UNIDADE IX: TEORIA CINÉTICA DOS GASES I 9.1. Introdução. 9.2. Gás ideal: definição macroscópica. 9.3. Gás ideal: definição microscópica. 9.4. Cálculo cinético da pressão. 9.5. Interpretação cinética da temperatura. IV - BIBLIOGRAFIA 1) H. M. Nussenzveig: Curso de Física Básica. 2 Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª edição, 2002. 2) R. A. Serway: Física II para cientista e engenheiros. Rio de Janeiro, 1992. 3) R. Resnick, D. Halliday: Física 2. Rio de Janeiro: LTC, 1992. 4) D. Halliday, R. Resnick, J. Merrill: Fundamentos de Física II. Rio de Janeiro: LTC. 5) H. D. Young, R. A. Freedman, Sears e Zemansky Física II. Termodinâmica e Ondas. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 10a edição, 2003. DISCIPLINA: FÍSICA BÁSICA III C. H.: 90 CRÉDITO: 06 I – EMENTA Carga e Matéria. O campo elétrico. A lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e dielétricos. Corrente e resistência elétrica. Força eletromotriz e circuito elétrico. O campo magnético. A lei de Ampère. A lei de Faraday. II – OBJETIVO DA DISCIPLINA Familiarização e compreensão dos conceitos básicos de carga, campo e potencial elétrico, capacitores e dielétricos, corrente e resistência elétrica. Estudo do conceito de força eletromotriz e circuitos elétricos, campo magnético, lei de Ampère e Faraday. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: CARGA E MATÉRIA 1.1. Eletromagnetismo – uma introdução. 1.2. Carga elétrica. 1.3. Condutores e isolantes. 1.4. A lei de Coulomb. 1.5. A carga é quantizada. 1.6. As primeiras descobertas no campo da Eletricidade. UNIDADE II:O CAMPO ELÉTRICO 2.1. O campo elétrico. 2.2. Linhas de força. 2.3. O cálculo de E.

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2.4. Uma carga puntiforme num campo elétrico. UNIDADE III:A LEI DE GAUSS 3.1. Introdução. 3.2. Fluxo. 3.3. Fluxo do Campo Elétrico. 3.4. A lei de Gauss. 3.5. A lei de Gauss e a Lei de Coulomb. 3.6. Um condutor isolado. 3.7. Verificação experimental das lei de Gauss e Coulomb. UNIDADE IV:POTENCIAL ELÉTRICO 4.1. Potencial elétrico. 4.2. Potencial e campo elétrico. 4.3. O potencial criado por uma carga puntiforme. 4.4. Várias cargas puntiformes. 4.5. Energia potencial elétrica. 4.6. Um condutor isolado.O gerador eletrostático. UNIDADE V: CAPACITORES E DIELÉTRICOS 1.1. Capacitância. 1.2. O cálculo da capacitância. 1.3. Acumulação de energia num campo elétrico. 1.4. Capacitor de placas paralelas com isolamento dielétrico. 1.5. Uma visão microscópica dos dielétricos. UNIDADE VI: CORRENTE E RESISTÊNCIA ELÉTRICA 6.1. Corrente e densidade de corrente. 6.2. Resistência, resistividade e condutividade. 6.3. A lei de Ohm. 6.4. Transferência de energia num circulo elétrico. UNIDADE VII:FORÇA ELETROMOTRIZ E CIRCUITOS ELÉTRICOS 1.1. Força eletromotriz. 1.2. O cálculo da corrente. 1.3. Outros circuitos de uma única malha. 1.4. Diferenças de potencial. 1.5. Circuitos de mais de uma malha. 1.6. Medida das correntes e diferenças de potencial. UNIDADE VIII:O CAMPO MAGNÉTICO 8.1. O campo magnético. 8.2. A definição de B. 8.3. Força magnética sobre uma corrente elétrica. 8.4. Torque sobre uma espira de corrente. 8.5. O efeito Hall. 8.6. Trajetoria de uma carga num campo magnético uniforme. 8.7. Cíclotrons e síncrotrons. 8.8. A descoberta do elétron. UNIDADE IX: A LEI DE AMPÈRE 9.1. A lei de Ampère. 9.2. O valor de B nas proximidades de um fio longo. 9.3. Linhas de B.

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9.4. Interação entre dois condutores paralelos. 9.5. O campo magnético de um solenóide. 9.6. A lei de Biot-Savart. UNIDADE X: A LEI DE FARADAY 10.1. As experiências de Faraday. 10.2. A lei da indução de Faraday. 10.3. A lei de Lenz. 10.4. O transformador. IV - BIBLIOGRAFIA 1) H. M. Nussenzveig: Curso de Física Básica. 3 Eletromagnetismo. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª edição, 2002. 2) R. A. Serway: Física II para cientista e engenheiros. Rio de Janeiro, 1992. 3) R. Resnick, D. Halliday, J. Merril: Fundamentos de Física 3: Eletromagnetismo, Rio de Janeiro: LTC, 2002. 4) R. Resnick, D. Halliday: Física 3. Rio de Janeiro: LTC, 1992. 5) H. D. Young, R. A. Freedman, Sears e Zemansky Física III. Eletromagnetismo. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 10a edição, 2003. DISCIPLINA:FISICA BÁSICA IV C. H.: 90 CRÉDITO: 06

I - EMENTA Equações de Maxwell e Ondas Eletromagnéticas, Óptica Geométrica, Ótica Física, Relatividade Restrita, Mecânica Quântica. II – OBJETIVO Familiarização com os conceitos de ondas eletromagnéticas e de Física Moderna. Conceituar a Óptica tanto do ponto de vista geométrico quanto físico. Extender os conceitos de luz para entender e dominar a ótica física. Compreender as leis de Maxwell e suas aplicações. Compreender e dominar os conceitos relacionados a relatividade restrita e Mecânica Quântica. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I:EQUAÇÕES DE MAXWELL E ONDAS ELETROMAGNÉTICAS 1.1. Equação de Maxwell na forma integral. 1.2. Equação de Maxwell na forma diferencial. 1.3. Vetor de Pointing. 1.4. Equação de onda eletromagnética. 1.5. Campos eletromagnéticos da onda eletromagnética. 1.6. Momento linear e energia da onda eletromagnética. UNIDADE II:ÓPTICA GEOMÉTRICA 2.1. Princípios das óptica geométrica e óptica física. 2.2. Princípio de Fermat e de Huygens. 2.3. Lei da reflexão. Espelhos planos e esféricos. 2.4. Lei da refração. Lentes delgadas.

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2.5. Instrumentos ópticos. UNIDADE III: ÓPTICA FÍSICA 3.1. Interferência. 3.2. Difração. 3.3. Polarização.

3.4. Relatividade Restrita. 3.4.1. Introdução histórica ao éter eletromagnético. 3.4.2. Princípio de relatividade entre referenciais inerciais. 3.4.3. Princípio de constância da velocidade da luz. 3.4.4. Transformações de Lorentz e Cinemática Relativística. 3.4.5. Equivalência massa-energia. 3.4.6. Efeito Doppler luminoso (Tópico opcional). 3.4.7. Dinâmica relativística. UNIDADE IV: MECÂNICA QUÂNTICA I 4.1. Introdução histórica à Mecânica Quântica. 4.2. A hipótese de Planck. 4.3. O efeito fotoelétrico. 4.4. O efeito Compton. 4.5. Rutherford e a descoberta do núcleo. 4.6. Espectros atômicos. 4.7. O Modelo Atômico de Bohr. 4.8. As ondas de Broglie. 4.9. A equação de Schrödinger para estados estacionários. IV- BIBLIOGRAFIA 1) H. M. Nussenzveig: Curso de Física Básica 4. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª edição, 2002. 2) R. A. Serway: Física IV para cientistas e engenheiros. Rio de Janeiro, 1992. 3) R. Resnick, D. Halliday, J. Merril: Fundamentos de Física 4, Rio de Janeiro: LTC, 6a edição, 2003. 4) R. Resnick, D. Halliday: Física 4. Rio de Janeiro: LTC, 1992. 5) H. D. Young, R. A. Freedman, Sears e Zemansky Física IV. Ótica e Física Moderna. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 10a edição, 2003. DISCIPLINA: LABORÁTORIO BÁSICO l C. H. : 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Experimentos de Mecânica, Hidrostática e Termologia. II - OBJETIVO Apresentar, através do ensino experimental, situações relevantes para a compreensão, comprovação e aprimoramento de conhecimentos teóricos previamente adquiridos, assim como a aquisição de novos conhecimentos e técnicas experimentais. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1.Introdução à Teoria de Erros: Medidas com paquímetro, dinamômetro e balança.

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2. Condições de equilíbrio de um corpo; forças de atrito estático e cinético; determinação do coeficiente de atrito estático. 3. Comprovação experimental da lei de Hooke; trabalho e energia em uma mola. 4. Lançamento de um projétil; determinação da velocidade de lançamento de um projétil. 5. Determinação do momento linear de uma esfera; conservação do momento linear em uma colisão. 6. Relações entre MHS e MCU. 7. MHS executado por um móvel suspenso em uma mola. 8. Pressão em um ponto de um líquido em equilíbrio – Princípio de Stevin. 9. Comprovação experimental da presença do empuxo – Princípio de Arquimedes. 10. Determinação experimental do coeficiente de dilatação linear de um material. IV – BIBLIOGRAFIA Roteiros de Física Experimental do Curso de Física. D. Halliday, R. Resnick, J. Walker. Fundamentos de Física. v. 1, 2. Rio de Janeiro: LTC, 2002. DISCIPLINA: LABORÁTORIO BÁSICO ll C. H. : 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Experimentos de Eletricidade, Magnetismo e Eletromagnetismo. II - OBJETIVO Apresentar, através do ensino experimental, situações relevantes para a compreensão, comprovação e aprimoramento de conhecimentos teóricos previamente adquiridos, assim como a aquisição de novos conhecimentos e técnicas experimentais. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução à Teoria de Erros: Medidas com paquímetro, dinamômetro e balança. 2. Condições de equilíbrio de um corpo; forças de atrito estático e cinético; determinação do coeficiente de atrito estático. 3. Comprovação experimental da lei de Hooke; trabalho e energia em uma mola. 4. Lançamento de um projétil; determinação da velocidade de lançamento de um projétil. 5. Determinação do momento linear de uma esfera; conservação do momento linear em uma colisão. 6. Relações entre MHS e MCU. MHS executado por um móvel suspenso em uma mola. 7. Pressão em um ponto de um líquido em equilíbrio – Princípio de Stevin. 8. Comprovação experimental da presença do empuxo – Princípio de Arquimedes. 9. Determinação experimental do coeficiente de dilatação linear de um material. IV – BIBLIOGRAFIA 1) Roteiros de Física Experimental do Curso de Física. 2) D. Halliday, R. Resnick, J. Walker: Fundamentos de Física. v. 1, 2. Rio de Janeiro: LTC, 2002. DISCIPLINA: LABORÁTORIO BÁSICO llI C. H. : 60

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CRÉDITO: 04 I - EMENTA Utilizar e identificar aparelhos de medidas, tais como :ohmímetro, voltímetro, amperímetro. Treinamento em montagem de diversos circuitos eletromagnéticos.Identificar circuitos de corrente alternada, medir grandezas eletromagnéticas básicas;manipular e distinguir resistores, capacitores, indutores, diodos, varistores; caracterizar circuitos elétricos em ressonância. II - OBJETIVO Ao termino da disciplina o aluno deverá ser capaz de compreender os fenõmenos ligados à eletricidade e ao magnetismo e ao eletromagnetismo. Apresentar, através do ensino experimental, situações relevantes para a compreensão, comprovação e aprimoramento de conhecimentos teóricos previamente adquiridos, assim como a aquisição de novos conhecimentos e técnicas experimentais. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Eletroscópio 2. Descarga em gases de alta pressão 3. Familiarização com códigos de cores para a identificação de um resistor 4. Lei de Ohm. Resistor não Ôhmico. Associação de resistores 5. Potenciômetro. Potência elétrica 6. Experimento de Hans Christian Oesrte 7. Fenômenos eletromagnéticos. Força eletromagnética em um condutor retilíneo 8. Motor elétrico de corrente contínua 9. Indução magnética em um solenóide 10. Lei de Faraday e Lens 11. Medida de ddp entre dois pontos 12. Medida da resistência interna de um amperímetro. Medida da resistência interna de um voltímetro. IV – BIBLIOGRAFIA 1) Roteiros de Física Experimental do Curso de Física. 2) D. Halliday, R. Resnick, J. Walker: Fundamentos de Física. v. 1, 2. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 3) Tipler, Física, Vol 2, 6ª Edição, LTC 2009 3) Serway, Jeweet, Princípios de Física, 2ª Edição, Vol 3, Thonson, 2006. 4) Sears, Zemansky, Física, Vol 3,10ª Edição, Pearson, 2003. DISCIPLINA: MECANICA CLÁSSICA I C. H. : 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Elementos da Mecânica, Movimento unidimensional - uma única partícula, Movimento em duas ou três dimensões de uma partícula, Movimento de um sistema de partículas, Corpos rígidos – rotação em torno de um eixo e Estática. II – OBJETIVO

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Oferecer uma formulação matemática precisa dos problemas de Mecânica Clássica, onde os estudantes são levados a pensar a Física em termos matemáticos, possibilitando interpretar corretamente as soluções matemáticas dos referidos problemas. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: ELEMENTOS DA MECÂNICA 1.1. Mecânica – visão geral. 1.2. Cinemática. 1.3. Dinâmica, massa e força. 1.4. Leis do movimento de Newton. 1.5. Elementos da Gravitação. 1.6. Dimensões, unidades e problemas elementares de Mecânica. UNIDADE II: MOVIMENTO UNIDIMENSIONAL - UMA ÚNICA PARTÍCULA 2.1. Teorema da energia e do momento. 2.2. Tratamento do problema geral para o movimento unidimensional. 2.3. Força aplicada dependente do tempo. 2.4. Força de amortecimento dependente da velocidade. 2.5. Forças conservativas dependentes da posição. Energia potencial. 2.6. Queda dos corpos. 2.7. Oscilador harmônico simples. 2.8. Equações diferenciais lineares. Oscilador harmônico amortecido. 2.9. Oscilador harmônico forçado. 2.10. Princípio da superposição. Oscilador harmônico com força aplicada. UNIDADE III: MOVIMENTO EM DUAS E TRÊS DIMENSÕES DE UMA PARTÍCULA 3.1. Álgebra vetorial. 3.2. Aplicações de um conjunto de forças sobre uma partícula. 3.3. Diferenciação e integração de vetores. 3.4. Cinemática no plano. 3.5. Cinemática em três dimensões. 3.6. Elementos de análise vetorial. 3.7. Teorema do momento e da energia. 3.8. Teorema do momento angular num plano. 3.9. Tratamento do problema geral do movimento em duas e três dimensões. 3.10. Oscilador harmônico em duas e três dimensões. 3.11. Projéteis. 3.12. Energia potencial. 3.13. Movimento sob ação de uma força central. 3.14. Força central inversamente proporcional ao quadrado da distância. 3.15. Órbitas elípticas. O Problema de Kepler. 3.16. Órbitas hiperbólicas. O problema de Rutherford. Seção de choque de espalhamento. 3.17. Movimento de uma partícula em um campo eletromagnético. UNIDADE IV: MOVIMENTO DE UM SISTEMA DE PARTÍCULAS 4.1. Conservação do momento linear. Centro de massa. 4.2. Conservação do momento angular. 4.3. Conservação da energia. 4.4. Análise crítica das leis da conservação. 4.5. Foguetes, esteiras e planetas. 4.6. Problemas sobre colisão. 4.7. O problema de dois corpos.

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4.8. Coordenadas do centro de massa. Espalhamento de Rutherford por uma partícula carregada de massa finita.

4.9. O problema de N corpos. 4.10. Acoplamento de dois osciladores harmônicos. UNIDADE V: CORPOS RÍGIDOS – ROTÇÃO EM TORNO DE UM EIXO E ESTÁTICA 5.1. O problema dinâmico relativo ao movimento de um corpo rígido. 5.2. Rotação em torno de um eixo. 5.3. Pêndulo simples. 5.4. Pêndulo composto. 5.5. Cálculo do centro de massa e do momento de inércia. 5.6. Estática dos corpos rígidos. 5.7. Estática das estruturas. 5.8. Tensão e deformação. 5.9. Equilíbrio de fios e de cabos flexíveis. 5.10. Equilíbrio de vigas sólidas. 5.11. Equilíbrio de fluidos. UNIDADE VI: GRAVITAÇÃO 6.1. Centro de Gravidade de corpos de grandes dimensões. 6.2. Campo e Potencial Gravitacionais. 6.3. Equações dos campos gravitacionais. IV- BIBLIOGRAFIA 1) K. R. Symon: Mecânica, Editora Campus, 1982. 2) H. Goldstein, C. P. Poole, J. L. Safko: Classical Mechanics, Editora Addison Wesley, 3aedição, 2002. 3) L. Landau, E. Lifchitz: Mecânica, Editora Hemus, 2004. DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO CLÁSSICO I C. H. : 60 CRÉDITO: 04 I – EMENTA Eletrostática: campo, divergência, rotacional, potencial, trabalho e energia, condutores. Técnicas de cálculo de potenciais: equação de Laplace, método das imagens, separação de variáveis, expansão em múltiplos. Eletrostática em meios materiais: polarização, campo de um objeto polarizado, deslocamento elétrico, dielétrico. Magnetostática no vácuo: Lei de Lorenz, Lei de Biot-Savart, divergência, rotacional, potencial vetorial. Magnetostática em meios materiais: magnetização, campo de um objeto magnetizado, campo auxiliar H, meios lineares e não lineares. II - OBJETIVO 1. Conhecer formalmente as leis do Eletromagnetismo, utilizando como suporte o cálculo vetorial. 2. Interpretar o sentido que enceraram cada uma das equações de Maxwell e estabelecer o grado de aplicabilidade de cada uma de estas equações. 3. Analisar campos elétricos e magnéticos a partir do conhecimento de distintas distribuições regulares de cargas e correntes. 4. Identificar as limitações e alcances dos distintos métodos de solução aplicados ao longo da matéria. 5. Estabelecer as relações do eletromagnetismo com as outras disciplinas da ciência e da tecnologia. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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UNIDADE I: ANÁLISE VETORIAL 1.1. Álgebra vetorial. 1.2. Cálculo diferencial. 1.3. Cálculo integral. 1.4. Coordenadas curvilíneas. 1.5. Função Delta de Dirac. UNIDADE II: ELETROSTÁTICA 2.1. Lei de Coulomb. 2.2. Campo eletrostático. 2.3. Lei de Gauss. 2.4. Potencial elétrico. 2.5. Trabalho e energia. 2.6. Condutores. UNIDADE III: SOLUÇÃO DE PROBLEMAS ELETROSTÁTICOS 3.1. Equação de Laplace. 3.2. Separação de variáveis. 3.3. Método das imagens. 3.4. Expansão multipolar. UNIDADE IV: CAMPO ELETROSTÁTICO NA MATÉRIA 4.1. Polarização. 4.2. Campo de um objeto polarizado. 4.3. Deslocamento elétrico. 4.4. Dielétricos lineares. UNIDADE V: MAGNETOSTÁTICA 5.1. Lei da Força de Lorentz. 5.2. Lei de Biot-Savart. 5.3. Lei de Ampère. 5.4. Potencial Vetor Magnético. UNIDADE VI: CAMPO MAGNETOSTÁTICO NA MATÉRIA 6.1. Magnetização. 6.2. Campo de um objeto magnetizado. 6.3. Campo auxiliar H. 6.4. Meios lineares e não lineares. UNIDADE VII: EQUAÇÕES DE MAXWELL 7.1. Forma diferencial das equações de Maxweel. 7.2. Forma integral das equações de Maxweel. IV – BIBLIOGRAFIA 1) J. R. Reitz, F. J. Milford, R.W. Christy: Fundamentos da Teoria Eletromagnética, Campus, 1988. 2) David J. Griffiths: Introduction to Electrodynamics, Prentice Hall, 2aedição. DISCIPLINA: FISICA MATEMATICA I C. H. : 60

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CRÉDITO: 04 I – EMENTA Revisão de cálculo vetorial, números complexos, funções de números complexos, derivadas e integrais de números complexos, series de Fourier, aplicações de series de Fourier , Transformada de Fourier, aplicações da Transformada de Fourier. II – OBJETIVOS Familiarizar os alunos com as ferramentas de matemáticas na resolução de problemas da física. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: Revisão de cálculo vetorial 1.1 - Vetores, somas e produtos escalar e vetorial 1.2 - Campos escalares e campos vetoriais, 1.3 - Gradiente de um campo escalar, divergência e rotacional de um campo vetorial 1.4 - Aplicações físicas UNIDADE II:Funções de variáveis complexas 2.1 – Definição de números complexos, geometria e álgebra de numeros complexos 2.2 – A fórmula de De Moivre e cálculo de raices 2.3– Funções complexas, a fórmula de Euler 2.4 – Funções de variáveis complexas, mapeamento, limite e continuidade de funções complexas, derivadas de funções complexas 2.5– Funções analíticas,Teorema de Cauchy- Riemam, funções harmônicas, condição de Laplace. UNIDADE III: Integração de funções complexas 3.1 – Integral de linha, regiões simplesmente conexas, regiões multiplamente conexas 3.2 – Teorema de Cauchy de integrais complexas. 3.3 – Séries de Taylor 3.4 – Teorema do resíduo, cálculo de integrais UNIDADE IV: Séries de Fourier 4.1 – Funções periódicas, séries trigonométricas 4.2 – Definição das séries de Fourier, exemplos de séries de Fourier 4.3 – Propriedades de paridade das séries de seno e co-seno 4.4 – Forma complexa das séries de Fourier UNIDADE V: Transformada de Fourier 5.1 – Representação de uma função, exemplos de transformada de Fourier 5.2 - Propriedades das transformada de Fourier 5.3 – O teorema da integral de Fourier 5.4 – Transformada de seno e co-seno de Fourier 5.5 – Aplicações da transformada de Fourier VI – BIBLIOGRAFIA 1.- Física Matemática, Eugene Butkov ( em portugues) 2.- Complexs Variables, Schaum´s Colections DISCIPLINA: TOPICOS DE FISICA MODERNA

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C. H. : 90 CRÉDITO: 06 I – EMENTA Noções de Teoria da Relatividade Restrita. Origens da Teoria Quântica: Comportamento da luz como partícula. Efeito fotoelétrico e Compton. Modelos Atômicos; noções de Mecânica Quântica; o Princípio da Incerteza; Átomos. Núcleos Atômicos. II - OBJETIVO A matéria tem como objetivo o desenvolvimento da Física Moderna que tem revolucionado nossa percepção da natureza, como a teoria da relatividade e a teoria quântica, e dos conceitos e aplicações que tem um maior impacto social, como a luz, a energia nuclear e o estado sólido. A disciplina requer conhecimentos básicos de Matemática e Física, em nível de graduação. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: ESPAÇO E TEMPO 1.1.Espaço e Tempo. 1.2.Leis de conservação. 1.3.Relatividade clássica. 1.4.Experiências de Michelson-Morley. 1.5.Conseqüência das transformações de Lorentz. 1.6.Mecânica relativística. UNIDADE II: RADIAÇÃO TÉRMICA E O POSTULADO DE PLANCK 2.1. Radiação térmica. 2.2. A teoria clássica da radiação da cavidade. 2.3. A teoria de Plank da radiação da cavidade. 2.4. O uso da lei da radiação de Plank na termometria. 2.5. O postulado de Plank e suas implicações. 2.6. Um pouco de Historia da Física Quântica. UNIDADE III: Fótons – Propriedades corpusculares da radiação 3.1. Efeito fotoelétrico. 3.2. A teoria quântica de Einstein do efeito fotoelétrico. 3.3. Efeito Compton. 3.4. A natureza dual da radiação eletromagnética. 3.5. Fótons e raios X. 3.6. Produção de pares. 3.7. Seções de choque para absorção e espalhamento de fótons. UNIDADE IV: O POSTULADO DE DE-BROGLIE – PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS

DAS PARTÍCULAS 4.1. Ondas de Matéria. 4.2. A dualidade Onda – Partícula. 4.3. O Princípio da Incerteza. 4.4. Propriedades das ondas de matéria. 4.5. Algumas conseqüências do Princípio da Incerteza. 4.6. A filosofia da teoria quântica. UNIDADE V: O MODELO DE BOHRPARA O ÁTOMO

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5.1. O modelo de Thomson. 5.2. O modelo de Rutherford. 5.3. A estabilidade do átomo nuclear. 5.4. Espectros atômicos. 5.5. Os postulados de Bohr. 5.6. O modelo de Bohr. 5.7. A Estados de energia do átomo. 5.8. Interpretação das regras da quantização. 5.9. O modelo de Sommerfeld. 5.10. O principio da correspondência. 5.11. Uma critica a antiga teoria Quântica. UNIDADE VI: A TEORIA DE SCHROEDINGER DA MECÂNICA QUÂNTICA 6.1. Argumentos plausíveis de chegar a equação de Schroedinger. 6.2. A interpretação de Born para a função de onda. 6.3. Valores esperados. 6.4. A equação de Schroedinger independentemente do tempo. 6.5. As propriedades necessárias às autofunções. 6.6. A quantização da energia na teoria de Schroedinger. UNIDADE VII: SOLUÇÕES DA EQUAÇÃO DE SCHROEDINGER 7.1. Potencial nulo. 7.2. O potencial degrau (energia menor do que a altura do degrau). 7.3. O potencial degrau (energia maior do que a altura do degrau). 7.4. A Barreira do potencial. 7.5. Exemplos de penetração de barreiras por partículas 7.6. O poço de potencial quadrado. 7.7. O poço de potencial quadrado infinito. 7.8. O potencial do oscilador harmônico simples. IV - BIBLIOGRAFIA 1)Eisberg e Resnick: Física Quântica. Editora Campus, 1979. 2) H. MoysesNussenzveig: Curso de Física Básica: Ótica, Relatividade, Física Quântica.Edgard Blucher, 2000. 3) P. Tipler: Física Moderna,LTC, 2001. DISCIPLINA: FÍSICA ESTATISTICA C. H. : 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Leis da termodinâmica. Entropia. Equação de estados para gases. Capacidade calorífera de gases ideais. O princípio de eqüipartição da energia. Elementos de mecânica estatística clássica. Distribuição de Maxwell-Boltzmann. Gás ideal clássico. Estatística quântica. Distribuição de Fermi-Dirac. Gás de elétrons. Distribuição de Bose- Einstein. Gás de fótons. Capacidades caloríferas dos sólidos. Gás ideal quântico. II - OBJETIVO

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A matéria tem como objetivo a aprendizagem da Física Estatística que estuda sistemas macro e microscópicos a traves das suas propriedades como a termodinâmica, entropia. A disciplina requer conhecimentos básicos de Física e Física Matemática, em nível de graduação. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: MECÂNICA ESTATÍSTICA CLÁSSICA Equilíbrio estatístico. Distribuição de Maxwell-Boltzmann. Temperatura e equilíbrio térmico. UNIDADE II: TERMODINÂMICA Sistemas de muitas partículas e a conservação de energia. Trabalho externo, calor e primeira lei da termodinâmica. Transformações termodinâmicas e suas representações gráficas. Entropia, segunda lei da termodinâmica e calor. Estudo de transformações através da entropia. UNIDADE III: PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS GASES Equações de estado de gás ideal e gases reais. Capacidades térmicas de gases ideais mono e poliatômicos. Princípio de eqüipartição da energia. UNIDADE IV: MECÂNICA ESTATÍSTICA QUÂNTICA Distribuição de Fermi-Dirac e o gás de elétrons. Distribuição de Bose- Einstein e o gás de fótons. Capacidade térmica de sólidos. Gás ideal quântico. Comparação das estatísticas clássica e quântica. IV - BIBLIOGRAFIA 1) ALONSO, M. y FINN, E. J.. Física: Fundamentos Cuánticos y Estadísticos. v. III. México:

Addison-Wesley Iberoamericana, 1976 (Caps 10 a 13) 2) ALONSO, M. e FINN, E. J.. Física. Madri: Addison-Wesley, 1999. 3) REIF, F. Fundamentals of Statistical and Thermal Physics, 1965 4) YOUNG, H. D. e FREEDMAN, R. A. Sears e Zemansky Física: Termodinâmica e Ondas. v. II.

São Paulo: Addison-Wesley, 2003. DISCIPLINA: MECÂNICA QUÂNTICA I C. H. : 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Introdução à Mecânica Quântica. A Partícula Livre. Solução Geral da Equação de Schroedinger. Postulados Básicos da Mecânica Quântica. Operadores associados a variáveis dinâmicas. Teoria de Representações. Oscilador harmônico unidimensional. Introdução à Teoria do Momentum Angular. Átomo de hidrogênio. II - OBJETIVO Contribuir com uma visão ampla de como é descrito o mundo físico e os fenômenos que nele manifestam-se, em termos científicos. Conhecer e saber trabalhar com os conceitos físicos e os métodos matemáticos que fazem parte da teoria mecânica quântica não relativista, que servem para explicar diversos fenômenos físicos microscópicos. Promover nos alunos o desenvolvimento da

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capacidade de identificação dos resultados apenas matemáticos e dos resultados que possuem significado físico. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: INTRODUÇÃO À MECÂNICA QUÂNTICA 1.1. Derivação formal da Equação de Schroedinger. 1.2. Comportamento clássico dos valores médios. 1.3. Regras para as amplitudes de probabilidade, 1.4. Densidade de probabilidade, distribuição de probabilidade e probabilidade na Mecânica Quântica. 1.5. Sistema físico, estado físico e medida na mecânica quântica. UNIDADE II: A PARTÍCULA LIVRE 2.1. Solução geral da equação estacionaria para a Partícula Livre. 2.2. Normalização de Bohr. 2.3. A “função” Delta de Dirac e suas propriedades. 2.4. Normalização de Dirac. 2.5. Propagador quântico para a Partícula Livre. 2.6. Funções de Green e a função Delta-Dirac. 2.7. Exercícios e problemas. UNIDADE III: A SOLUÇÃO GERAL DA EQUAÇÃO DE SCHROEDINGER 3.1. Superposição coerente e incoerente. 3.2. Evolução temporal de um pacote no caso geral. 3.5. Propagador quântico. 3.6. Exercícios e problemas. UNIDADE IV: POSTULADOS BÁSICOS DA MECÂNICA QUÂNTICA 4.1. A função de onda. 4.2. Postulado 1. 4.3. As variáveis dinâmicas. 4.4. Postulados 2 e 3. 4.5. Ortonormalidade. 4.6. Distribuições de probabilidade. 4.7. Postulado 4. UNIDADE V: OPERADORES ASSOCIADOS A VARIÁVEIS DINÂMICAS 5.1. Necessidade de representar as variáveis dinâmicas por operadores lineares. 5.2. Representação matricial de operadores. 5.3. Formulação abstrata da mecânica quântica e a notação de Dirac. 5.4. Alguns teoremas fundamentais sobre variáveis dinâmicas. 5.5. Desigualdades de Heisenberg. 5.6. Exercícios e problemas. UNIDADE VI: TEORIA DE REPRESENTAÇÕES 6.1. Espectro contínuo. 6.2. Mudanças de representação. 6.3. Usando a notação de Dirac. 6.4. Representações de coordenadas e de impulsos. 6.5. Eigenfunções do operador de impulso. 6.6. Função de onda na representação de impulsos. 6.7. Equação de Schroedinger na representação de impulsos. 6.8. Exercícios e problemas. UNIDADE VII: OSCILADOR HARMÔNICO UNIDIMENSIONAL 7.1. Eigenfunções e eigenvalores do Hamiltoniano do Oscilador Harmônico. 7.2.. Operadores de Criação e Aniquilação. 7.3. Descrição de Heisenberg do Oscilador Harmônico. 7.4. Exercícios e problemas.. UNIDADE VIII: INTRODUÇÃO À TEORIA DO MOMENTO ANGULAR 8.1. Momento orbital. 8.2. Eigenvalores e eigenfunções do operador de Momento Angular Orbital. 8.3. Representação matricial dos operadores de Momento Angular. 8.4. Matrizes de Pauli. 8.5. Exercícios e problemas. UNIDADE IX: O ÁTOMO DE HIDROGÊNIO 9.1. O átomo de Hidrogênio. 9.2. Espectro de Emissão do Hidrogênio. 9.3. Equação de Schroedinger para um campo eletromagnético externo arbitrário. 9.4. Operador de momento magnético orbital. 9.5. Efeito Zeeman normal. 10.8. Exercícios e problemas.. IV - BIBLIOGRAFIA

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1) 1- COHEN-TANNOUDJI, B. DIU, F. LALOE, “Quantum Mechanics” Vols. I e II, Wiley-VCH, 2005.

2) 1- L. de la PEÑA, “Introducción a la Mecánica Cuántica” 3) 2- A. RAE, “Quantum Mechanics” DISCIPLINA: HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA FÍSICA C. H. : 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Análise histórica e epistemológica dos desenvolvimentos conceituais das teorias físicas, desde os gregos até o nosso século. II - OBJETIVO Familiarização com a história e epistemologia da ciência, principalmente da área de Física. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: A EVOLUÇÃO DA COSMOLOGIA E DA MECÂNICA 1.1. Cosmologia na Grécia Antiga. 1.2. A astronomia ptolomaica. 1.3. A Astronomia e a Mecânica na Idade Média. 1.4. A inovação copernicana. 1.5. As contribuições de Brahe, Kepler, Galileu e Descartes. 1.6. A síntese newtoniana e a visão de natureza. 1.7. As críticas à Mecânica Newtoniana: de Berkeley a Mach. 1.8. As teorias da relatividade e cosmologia moderna. UNIDADE II: A EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS SOBRE LUZ, ELETRICIDADE E MAGNETISMO 1. Teorias sobre luz e visão: de Platão a Descartes. 2. Os modelos corpuscular e ondulatório para a luz. 3. A eletricidade como fluido. 4. Os campos elétrico e magnético. 5. A luz como onda eletromagnética. 6. O efeito fotoelétrico e a dualidade onda-corpúsculo. UNIDADE III: A EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS SOBRE CALOR E CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA 1. O calor como fluido. 2. Calor, Termodinâmica e conservação da energia. 3. A teoria cinética da matéria e a Mecânica Estatística. 4. A estrutura dos átomos e a Física Quântica. IV - BIBLIOGRAFIA 1) T.S. Kuhn: A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1987. 2) H. J. Poincaré: O Valor da Ciência. Rio de Janeiro: Contraponto, 1995. 3) G.A. Bachelard: A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 2003.

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4) K. R. Popper: A Lógica da Pesquisa Científica, São Paulo: Cultrix, 1972. DISCIPLINA: CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I C. H.: 90 CRÉDITO: 06 I - EMENTA 1. Limites. 2. Cálculos Diferencial. 3. Estudos e Variação de funções. 4. Cálculo Integral. II - CONTÉÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: LIMITES 1.1. Função. 1.2. Análise quantitativa de funções de uma variável. 1.3. Funções inversas. 1.4. Limite. 1.5. Continuidade. 1.6. Teorema sobre limites e continuidade. 1.7. Limites com tendência ao infinito. 1.8. Limites com tendência ao infinito. 1.9. Limites infinitos de uma função. 1.10. Continuidade de polinômios e de outras funções mais comuns. UNIDADE II: CÁLCULO DIFERENCIAL 2.1. Definição de derivada. 2.2. Regras fundamentais de derivadas. 2.3. A regra de cadeia. 2.4. Derivada de funções implícitas. 2.5. Equações das retas tangentes a normal e a uma curva. 2.6. Ângulo entre duas curvas. 2.7. Derivadas de ordens superiores. 2.8. Aplicações de derivadas nas funções crescentes, decrescentes e em concavidades. 2.9. Máximo e mínimo de funções de uma variável. 2.10. Teorema de Rolle. 2.11. Teorema do valor médio e aplicações. 2.12. A diferencial. 2.13. Interpretação geométrica da diferencial. 2.14. Teorema de Cauchy e fórmula de Taylor. 2.15. Teorema de L’ Hospital. 2.16. Funções Hiperbólicas.

UNIDADE III: ESTUDOS E VARIAÇÃO DE FUNÇÕES 3.1. Estudos e variações de funções, crescimento e decrescimento. 3.2. Máximo e mínimo relativos. 3.3. Testes de 1a e 2a derivadas. 3.4. Concavidade e ponto de inflexão. 3.5. Esboço do gráfico da função. 3.6. Estudo das assíntotas. UNIDADE IV: CÁLCULO INTEGRAL 4.1. Integral indefinida.

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4.2. Integral definida. 4.3. Área. 4.4. Propriedades fundamentais da integral indefinida. 4.5. Integração por partes. 4.6. Decomposição de funções racionais em parciais. 4.7. A definição de integral definida. 4.8. Teorema fundamental do cálculo. 4.9. Área sob uma curva. 4.10 A integral definida com um limite. 4.11. Aplicação de integrais definidas em áreas, volumes, comprimentos, etc. IV - BIBLIOGRAFIA 1) Demidovitch, Boris: Problemas e exercícios de análise matemática. Ed. Mir. Moscou. 2) Spiegel, Murray R.: Cálculo Avançado. Coleção Avançado. ColeçãoSchaum. Ed. Mc Graw-Hill Ltda. 3) Granville, W. A. Elementos de cálculos diferencial e integral. 4) Guidorizzi: Cálculo. Vol. I. 5) Munen, Fovos: Cálculo. Vol. I. DISCIPLINA: CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRALII C. H.: 90 CRÉDITO: 06 I - EMENTA Integrais Impróprias, Séries Infinitas, Curvas Planas e Coordenadas Polares. II – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I:INTEGRAIS IMPRÓPRIAS 1.1. Integrais Impróprias – Intervalo infinito. 1.2. Integrais Impróprias – Intervalo finito. UNIDADE II: SÉRIES INFINITAS 2.1. Seqüências. 2.2. Séries Convergentes ou Divergentes. 2.3. Séries de Termos Positivos. 2.4. Os Testes da Razão e da Raiz. 2.5. Séries Alternadas e Convergência Absoluta. 2.6. Séries de Potências. 2.7. Representação de Funções por Séries de Potências. 2.8. Séries de Maclaurim e de Taylor. 2.9. Aplicações dos Polinômios de Taylor. 2.10. A Série Binomial. UNIDADE III:CURVAS PLANAS E COORDENADAS POLARES 3.1. Curvas Planas. 3.2. Tangentes, Comprimento de Arcos, Área de Superfície. 3.3. Coordenadas Polares. 3.4. Integrais em Coordenadas Polares. 3.5. Seções Cônicas.

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3.6. Seções Cônicas em Coordenadas Polares. III- BIBLIOGRAFIA 1) Stwart, James, Cálculo, Vol. II. 2) Guidorizzi: Cálculo. Vol. II. 3) Munen, FOVUS: Cálculos. Vol. II. DISCIPLINA:CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Matrizes, determinantes e sistemas lineares. Vetores. Operações. Espaço Vetorial. Produto escalar. Vetorial e Misto. Retas e Planos. Posição relativa, distância, ângulos. Circunferências. Cônicas e quádricas. II - CONTEÚDO PROGRAMATICO UNIDADE I: MATRIZES 1.1. Soma de matrizes e multiplicação por escalar. 1.2. Multiplicação de matrizes. 1.3. Transposição. 1.4. Matrizes escalonadas. 1.5. Equivalência por linhas e operações elementares com linhas. 1.6. Matrizes quadradas. 1.7. Matrizes inversíveis. 1.8. Matrizes em blocos. UNIDADE II: DETERMINANTES 2.1. Definição. 2.2. Propriedades. 2.3. Co-fatores. 2.4. Regras de Sarrus. 2.5. Regras de Chio. 2.6. Determinantes de matriz inversa. UNIDADE III:SISTEMAS LINEARES 3.1. Equação linear. 3.2. Definição de sistema linear. 3.3. Classificação. 3.4. Resolução de sistemas escalonados. UNIDADE IV:VETORES 4.1. Conceito fundamental. 4.2. Representação de vetores. 4.3. Operações com vetores. 4.4. Noções de espaço vetorial. 4.5. Representação gráfica e analítica das operações vetoriais. 4.6. Produto escalar, vetorial e misto. 4.7. Interpretações.

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UNIDADE V: GEOMETRIA ANALÍTICA 5.1. Equação geral da reta. 5.2. Posição relativa de duas retas no plano. 5.3. Coeficiente angular. 5.4. Ângulo de duas retas. 5.5. A circunferência. 5.6. Cônicas e quádricas. III - BIBLIOGRAFIA R. B. Lima: Elementos de Geometria Analítica, Comp. Ed. Nacional, 1969. R. B. Lima: Elementos de Álgebra Vetorial, Comp. Ed. Nacional, 1973. D. C. Moordoch: Geometria Analítica, LTC, 1970. J. Lindler: Geometria Analítica, Coleção Schaum, Ed. Graw-Hill, 1974. N.M. Santos:Vetores e Maatrizes, IMPA, 1974. E. K. Fainguelernt, N. C. Bordinhão: Álgebra Linear e Geometria Analítica, Ed. Moderna, 1982. C. Marakami, G. Lezzi: Fundamentos de Matemática Elementar. Vol 4 e Vol. 7. Atual Editora. DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS CH: 90 CRÉDITO: 06 I - EMENTA Introdução e definições. Equações diferenciais de 1ª ordem. Funções homogênias. Equação diferencial exata. Equações diferenciais lineares de 1a ordem e equações de Bernoulli. Problemas. Equações de 2a ordem. Equações lineares. Transformada de Laplace. II – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES 1.1. Equações diferenciais. 1.2. Definição. 1.3. Tipos de equações diferenciais. 1.4. Ordem e grau. 1.5. Equação diferencial e ordinária de ordem n e de 1a ordem. 1.6. Formação e origens das equações diferenciais. 1.7. Soluções e tipos de soluções. 1.8. Aplicações e exercícios. UNIDADE II: EQUAÇÃO DIFERENCIAL DE 1a ORDEM 2.1. Equações a variáveis separadas. 2.2. Equações e variáveis separáveis. 2.3. Trajetórias ortogonais. 2.4. Família de curvas. 2.5. Aplicações e exercícios. UNIDADE III:FUNÇÕES HOMOGÊNEAS 3.1. Conceito. 3.2. Teorema de Euler sobre as funções homogêneas. 3.3. Exercícios.

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3.4. Equação diferencial com coeficiente homogêneo. 3.5. Casos redutíveis a coeficientes homogêneos. 3.6. Interpretação geométrica. 3.7. Exercícios. UNIDADE IV:EQUAÇÃO DIFERENCIAL EXATA 4.1. Equação diferencial exata. 4.2. Fatores integrantes. 4.3. Grupamentos integráveis. 4.4. Exercícios. UNIDADE V: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE 1a ORDEM E EQUAÇÃO DE BERNOULLI 5.1. Equação linear incompleta. 5.2. Equação de Bernoulli. 5.3. Exercícios de aplicações em problemas físicos e geométricos. UNIDADE VI: PROBLEMAS 6.1. Lei de resfriamento de Newton. 6.2. Condução do calor. 6.3. Circuitos elétricos. 6.4. Razão de variáveis. UNIDADE VII: EQUAÇÕES DE 2a ORDEM 7.1. Interpretação geométrica. 7.2. Solução de alguns tipos especiais. 7.3. Equações redutíveis a 1a ordem. 7.4. Exercícios. UNIDADE VIII: EQUAÇÕES LINEARES 8.1. Equações lineares de ordem n. 8.2. Funções linearmente independentes. 8.3. Teorema fundamental. 8.4. Determinante Wronskiano para o teste de independência linear e dos coeficientes.

indeterminados para a resolução das equações lineares. 8.5. Resolução das equações diferenciais lineares de 2a ordem pelo método de Euler. 8.6. Sistema de equações diferenciais. UNIDADE IX: TRANSFORMADA DE LAPLACE 9.1. Obtenção da transformada das funções usuais. 9.2. Tabela das transformações. 9.3. Resolução das equações com coeficientes constantes, através do uso das transformadas de

Laplace.

III – BIBLIOGRAFIA 1) W. E. Boyce, R. C. Di Prima: Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, Editora LTC. DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR CH: 60 CRÉDITO: 04

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I - EMENTA Espaços vetoriais. Transformações lineares. Espaço com produto interno. Autovalores e Autovetores II – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: ESPAÇOS VETORIAIS 1.1. Espaços vetoriais sobre um corpo. 1.2. Subespaço. 1.3. Dependência linear. 1.4. Bases e dimensões. 1.5. Mudanças de base. UNIDADE II: TRANSFORMAÇÕES LINEARES 2.1. Transformações lineares. 2.2. Núcleo e imagem de uma transformação. 2.3. Teorema do Núcleo e da Imagem. 2.4. Matriz de uma transformação linear. 2.5. Operadores lineares. UNIDADE III:ESPAÇO COM PRODUTO INTERNO 3.1. Espaço vetoriais com produto interno. 3.2. Desigualdade de Cauchy-Schwartz. 3.3. Processo de ortogonalização de Gram-Schmidt. 3.4. Complementação ortogonal. UNIDADE IV:AUTOVALORES E AUTOVALORES 4.1. Autovalores e autovetores de um operador linear. 4.2. Polinômio característico. 4.3. Diagonalização. 4.4. Diagonalização ortogonal. III – BIBLIOGRAFIA C. A. Callioli: Álgebra Linear e Aplicações. Atual editora, São Paulo, 1984. S. Lipschutz: Álgebra Linear e Aplicações. Atual editora, São Paulo, 1980, H. Anton: Álgebra Linear. Editora campus. Rio de Janeiro, 1982. J. L. Boldrini: Álgebra Linear. Harper &Row do Brasil. São Paulo, 1978. DISCIPLINA: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA CH: 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Estatística descritiva - probabilidade - variáveis aleatórias - distribuições: discretas, contínuas e amostrais - correlação - regressão - reste de hipótese. II – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: ESPAÇOS VETORIAIS

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1.6. Espaços vetoriais sobre um corpo. 1.7. Subespaço. 1.8. Dependência linear. 1.9. Bases e dimensões. 1.10. Mudanças de base. UNIDADE II: TRANSFORMAÇÕES LINEARES 2.1. Transformações lineares. 2.2. Núcleo e imagem de uma transformação. 2.3. Teorema do Núcleo e da Imagem. 2.4. Matriz de uma transformação linear. 2.5. Operadores lineares. UNIDADE III:ESPAÇO COM PRODUTO INTERNO 3.1. Espaço vetoriais com produto interno. 3.2. Desigualdade de Cauchy-Schwartz. 3.3. Processo de ortogonalização de Gram-Schmidt. 3.4. Complementação ortogonal. UNIDADE IV:AUTOVALORES E AUTOVALORES 4.1. Autovalores e autovetores de um operador linear. 4.2. Polinômio característico. 4.3. Diagonalização. 4.4. Diagonalização ortogonal. III – BIBLIOGRAFIA C. A. Callioli: Álgebra Linear e Aplicações. Atual editora, São Paulo, 1984. S. Lipschutz: Álgebra Linear e Aplicações. Atual editora, São Paulo, 1980, H. Anton: Álgebra Linear. Editora campus. Rio de Janeiro, 1982. J. L. Boldrini: Álgebra Linear. Harper &Row do Brasil. São Paulo, 1978. DISCIPLINA:INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA E PROGRAMAÇÃO C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I – EMENTA Algoritmos, Tópicos Preliminares: Constantes, Variáveis e Expressões, Estruturas de Controle, Linguagem de Programação – MATLAB. II – OBJETIVOS Familiarização com os conceitos básicos dos computadores e da computação. Resolução algorítmica dos problemas propostos. Linguagens de programação de alto nível com aplicações numéricas e não-numéricas, visando dar ao estudante uma visão global dos computadores e dos problemas da computação em geral. Uso intensivo de computadores. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: ALGORITMOS 1.1. Noções de Lógica.

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1.2. Algoritmo: definição. 1.3. Aplicações dos algoritmos. UNIDADE II:TÓPICOS PRELIMINARES: CONSTANTES, VARIÁVEIS, EXPRESSÕES 2.1. Constantes. 2.2. Variáveis. 2.3. Expressões Numéricas. 2.4. Expressões Lógicas. 2.5. Entrada de dados. 2.6. Saída de dados. UNIDADE III: ESTRUTURAS DE CONTROLE 3.1. Estrutura seqüencial. 3.2. Estrutura de seleção. 3.3. Estrutura de repetição. UNIDADE IV: LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO - MATLAB 4.1. Introdução básica. 4.2. Operações com Vetores, Matrizes. 4.3. Álgebra Linear: Fatoração Triangular e Ortogonal. Decomposição dos Autovalores. 4.4. Fluxo de Controle: FOR, WHILE, IF e BREAK. 4.5. Integração numérica. 4.6. Equações Não-lineares e Funções de Otimização. 4.7. Funções de Equações Diferenciais. 4.8. Arquivos-M: Scripts e Funções. 4.9. Gráficos em 2D e 3D. IV – BIBLIOGRAFIA 1) A. L. V. Forbellone, H. F. Eberspächer: Lógica de Programação, Editora Makron Books, 1993. 2) J.R. Dan Swart:Fundamentos Computacionais – Algoritmos e Estruturas de Dados, Editora Makron Books, 1991. 3) B. D. Hahn: Essential Matlab for Scientists and Engineers, Editora Elsevier, 2002.

DISCIPLINAS COMPLEMENTARES

DISCIPLINA: PRÁTICA NO ENSINO DE FÍSICA I

C. H. : 45 CRÉDITO: 03 I – EMENTA Análise de materiais e recursos tradicionais e alternativos: livros didáticos, paradidáticos, tv/vídeos, Cd-roms, bases de dados e páginas WEB. Demonstrações na sala de aula. II – OBJETIVO Iniciar a preparação do aluno para a sala de aula e fomentar o espírito crítico com relação a produção textual. Análise de materiais e recursos tradicionais e alternativos: livros didáticos, paradidáticos, vídeos, cd-roms e páginas web.

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III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS E PARADIDÁTICOS – TEMA: MECÂNICA 1.1. Estudo, comparação e discussão dos conteúdos dos livros didáticos e paradidáticos. UNIDADE II: PLANO DE AULA: FAZENDO USO DOS LIVROS DIDÁTICOS E PARADIDÁTICO DISCUTIDOS 2.1. O que é um plano de aula. 2.2. Como elaborar o plano de aula. UNIDADE III: EXECUÇÃO DO PLANO DE AULA IV – BIBLIOGRAFIA 1) Grupo de reelaboração do ensino de Física - GREF: Leituras de Física,São Paulo, Edusp,1998. Disponível gratuitamente no site: http://axpfep1.if.usp.br/~gref/pagina01.html 2) A. Máximo, Beatriz Alvarenga: Física, Volume Único – 2o Grau, Editora Scipione, 1a edição, 2002. 3) M. Pietrocola: Ensino de Física. Florianópolis, Editora da UFSC, 2001. 4) H. M. Nussenzveig: Curso de Física Básica- Mecânica. São Paulo, Edgard Blücher, 4a edição, 2002. 5) R. A. Serway: Física I para cientista e engenheiros, Rio de Janeiro, 1992. 6) R. Resnick, D. Halliday: Física,Vol 1, Rio de Janeiro, LTC, 1992. DISCIPLINA: PRÁTICA NO ENSINO DE FÍSICA II C. H. : 45 CRÉDITO: 03 I – EMENTA Análise de materiais e recursos tradicionais e alternativos: livros didáticos, paradidáticos, tv/vídeos, Cd-roms, bases de dados e páginas web. Demonstrações na sala de aula. Estudo de projetos de ensino de Física Térmica relacionados as novas propostas curriculares. II – OBJETIVO Iniciar a preparação do aluno para a sala de aula e fomentar o espírito crítico com relação à produção textual. Análise de materiais e recursos tradicionais e alternativos: livros didáticos, paradidáticos, vídeos, cd-roms e páginas web. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS E PARADIDÁTICOS – TEMA: TERMODINÂMICA 1.1. Estudo, comparação e discussão de conteúdo dos livros didáticos e paradidáticos. UNIDADE II: PLANO DE AULA FAZENDO USO DO LIVRO DIDÁTICOS E PARADIDÁTICO DISCUTIDOS 2.1. O que é um plano de aula. 2.2. Como elaborar o plano de aula.

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UNIDADE III: EXECUÇÃO DO PLANO DE AULA IV – BIBLIOGRAFIA 1) Grupo de reelaboração do ensino de Física GREf: Leituras de Física . São Paulo,1998. Disponível gratuitamente no site: http://axpfep1.if.usp.br/~gref/pagina01.html 2) A. Máximo, Beatriz Alvarenga:Física, Volume Único – 2o Grau, Editora Scipione, 1a edição, 2002. 3) D. Halliday, R. Resnick, J. Walker: Fundamentos de Física.Vol 2, Rio de Janeiro, LTC, 1996. 4) P.G. Hewitt: Física Conceitual. 9a edição, Porto Alegr, Bookman, 2002. DISCIPLINA: PRÁTICA NO ENSINO DE FÍSICA III C. H. : 45 CRÉDITO: 03 I – EMENTA Análise de materiais e recursos tradicionais e alternativos: livros didáticos, paradidáticos, tv/vídeos, Cd-roms, bases de dados e páginas web. Demonstrações na sala de aula. II – OBJETIVO Iniciar a preparação do aluno para a sala de aula e fomentar o espírito crítico com relação a produção textual. Análise de materiais e recursos tradicionais e alternativos: livros didáticos, paradidáticos, vídeos, cd-roms e páginas web. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS E PARADIDÁTICOS – TEMA: ELETROMAGNETISMO 1.1. Estudo, comparação e discussão dos conteúdos dos livros didáticos e paradidáticos. UNIDADE II: PLANO DE AULA FAZENDO USO DOS LIVRO DIDÁTICOS E PARADIDÁTICO DISCUTIDOS 2.1. O que é um plano de aula. 2.2. Como elaborar o plano de aula. UNIDADE III: EXECUÇÃO DO PLANO DE AULA IV – BIBLIOGRAFIA 1) Grupo de reelaboração do ensino de Física, GREF: Leituras de Física . São Paulo,1998. Disponível gratuitamente no site: http://axpfep1.if.usp.br/~gref/pagina01.html 2) A. Máximo, Beatriz Alvarenga:Física, Volume Único – 2O Grau, Editora Scipione, 1a edição 2002. 3) H. M. Nussenzveig: Curso de Física Básica 3- Eletromagnetismo. São Paulo, Edgard Blücher, 4a edição, 2002. 4) R. Resnick, D. Halliday: Física, Vol. 3, Rio de Janeiro, LTC, 1992. 5) R. Resnick, D. Halliday, J. Merril: Fundamentos de Física 3: Mecânica, Rio de Janeiro, LTC, 1994. 6) R. A. Serway: Física III para cientista e engenheiros. Rio de Janeiro, 1992. DISCIPLINA: PRÁTICA NO ENSINO DE FÍSICA IV C. H. : 45

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CRÉDITO: 03 I – EMENTA Análise de materiais e recursos tradicionais e alternativos: livros didáticos, paradidáticos, tv/vídeos, Cd-Roms, bases de dados e páginas web. Demonstrações na sala de aula. II – OBJETIVO Iniciar a preparação do aluno para a sala de aula e fomentar o espírito crítico com relação a produção textual. Análise de materiais e recursos tradicionais e alternativos: livros didáticos, paradidáticos, vídeos, cd-roms e páginas web. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS E PARADIDÁTICOS – TEMA: ÓPTICA, PARTÍCULAS E INTERAÇÕES 1.1. Estudo, comparação e discussão de conteúdo dos livros didáticos e paradidáticos. UNIDADE II: PLANO DE AULA FAZENDO USO DOS LIVROS DIDÁTICOS E PARADIDÁTICO DISCUTIDOS 2.1. O que é um plano de aula. 2.2. Como preparar. UNIDADE III: EXECUÇÃO DO PLANO DE AULA IV – BIBLIOGRAFIA 1) Grupo de reelaboração do ensino de Física GREF: Leituras de Física . São Paulo,1998. Disponível gratuitamente no site: http://axpfep1.if.usp.br/~gref/pagina01.html 2) A. Máximo, Beatriz Alvarenga:Física: Volume Único – 2o Grau, Editora Scipione, 1a edição, 2002. 2) M. Pietrocola: Ensino de Física. Florianópolis, editora da UFSC, 2001. 3) H. M. Nussenzveig: Curso de Física Básica- V. 4. São Paulo, Edgard Blücher, 4a edição, 2002. 4) R. A. Serway: Física III e IV para cientista e engenheiros. Rio de Janeiro,1992. 5) R. Resnick, D. Halliday: Física Vol. 3 e Vol. 4. Rio de Janeiro, LTC, 1992. DISCIPLINA: INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE FÍSICA C. H.: 90 CRÉDITO: 06 I – EMENTA O ensino de Física para o Ensino Médio. Os processos de avaliação da aprendizagem em Física. Elaboração e correção de questões analítico-discursivas. Planejamento, aperfeiçoamento e produção de material experimental e sua utilização na Educação Básica. O uso de material alternativo na elaboração de experimentos simples para utilização no ensino de física. Exposição e feira de ciências. II – OBJETIVO

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Discutir o ensino de Física no Ensino Médio: por que ensinar Física nesse nível, quais os tópicos que devem ser abordados e com qual enfoque, como abordar esses tópicos, como avaliar. Preparar o aluno para analisar, planejar, produzir material experimental e suas utilizações, visando a estruturação do conhecimento físico de forma criativa, crítica e significativa na Educação Básica. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: A FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO 1.1. Os PCN e o ensino de Física. 1.2. O Ensino Médio e o acesso ao Ensino Superior. 1.3. Por que ensinar Física. UNIDADE II: OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM FÍSICA 2.1. Princípios e metodologia básica. 2.2. Análise de algumas avaliações de Física. 2.3. Técnicas de elaboração e correção de questões de avaliação. 2.4. Formas alternativas de avaliação. UNIDADE III: EXPERIMENTOS NO ENSINO DE FÍSICA 3.1. A importância da prática experimental no ensino de Física. 3.2. Princípios gerais de elaboração e apresentação de demonstrações experimentais em sala de aula. 3.3. Elaboração em grupos de demonstrações experimentais. Reprodução de experimentos padronizados a partir de material alternativo. UNIDADE IV: EXPOSIÇÃO E FEIRA DE CIÊNCIAS 4.1. Como montar uma exposição científica. 4.2. Exposição pública dos experimentos produzidos. IV – BIBLIOGRAFIA 1) A Física na Escola. Revista de publicação periódica da SBF. 2) S. Diez: Experiências de Física na Escola. 4.ed. Passo Fundo: EDIUPF, 1996. 3) C. Fiolhais: Física divertida, Brasília, UnB, 2000. 4) A. Gaspar: Experiências de Ciências para o Ensino Fundamental. São Paulo, Ática, 2005. 5) J. Goldemberg: Física Geral e Experimental, v. 1, 2, 3. São Paulo, USP, 1970. 6) GREF. Física. v. 1, 2, 3. 7.ed. São Paulo: EDUSP, 2002. 7) E. Valadares: Física mais que divertida. 2.ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2002. 8) R. Caniato: As linguagens da Física. São Paulo, Ática, 1990. 9) CARVALHO, A. M. P. Física: proposta para um ensino construtivista. São Paulo, EPU, 1989. 10) A. M. P. Carvalho, D. Gil-Pérez: Formação de professores de ciências. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2001. DISCIPLINA: OFICINAS E SEMINÁRIOS SOBRE TÓPICOS ESPECIAIS DE FÍSICA GERAL C. H. : 60 CRÉDITO: 04 I – EMENTA Mecânica. Calor e Teoria Cinética. Termodinâmica. Fluidos. Eletricidade e Magnetismo. Ótica física. Noções de relatividade. Conceitos básicos de Física Quântica, Física Atômica, Física Nuclear e de partículas.

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II – OBJETIVO Fornecer conhecimentos básicos complementares sobre alguns tópicos de Física Geral proporcionando uma aproximação entre conhecimentos teóricos e experimentais. Proporcionar aos discentes o contato com a docência na forma de apresentação de seminários e/ou oficinas de Física. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Seminários e/ou oficinas relacionados aos seguintes temas: 1) Mecânica. 2) Calor e Teoria Cinética. 3) Termodinâmica. 4) Fluidos. 5) Eletricidade e Magnetismo. 6) Ótica Física. 7) Noções de Relatividade. 8) Conceitos básicos de Física Quântica, Física Atômica, Física Nuclear e de Partículas e Campos. IV - BIBLIOGRAFIA 1) D. Halliday, R. Resnick, J. Walker: Fundamentos de Física. 4 vol. 6.ed. São Paulo: LTC, 2002. 2) GREF: Física. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 2002.

3) S. Diez: Experiências de Física na Escola. 4.ed. Passo Fundo: EDIUPF, 1996. 4) R. Feynman: Física em seis lições. 6.ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. 5) C. Fiolhas: Física divertida. Brasília: UnB, 2000.

6) M. Pietrocola (Org.): Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integrada. Florianópolis: UFSC, 2001. 7) R. A. Serway: Física. 4 vol. São Paulo: LTC, 1996. 8) P.A. Tipler: Física Moderna. 3.ed. São Paulo: LTC, 2001.

9) E. Valadares: Física mais que divertida. 2.ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2002. 10) Livros de Física para o Ensino Médio. DISCIPLINA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA C. H.: 60 CRÉDITO: 04 II – EMENTA Análise dos aspectos teóricos e metodológicos da temática da Educação Especial, que se direciona para uma Educação Inclusiva; os processos de implementação da proposta de educação inclusiva no sistema escolar, a dinâmica da inclusão no cotidiano da sala de aula, a docência, os alunos e a perspectiva culturalista no contexto da temática em questão. III – OBJETIVOS Analisar os aspectos teóricos e metodológicos da Educação Especial e Inclusão no sistema educacional brasileiro; Compreender as bases teórico-práticas da educação inclusiva no sistema escolar e a dinâmica da inclusão; Observar no cotidiano da sala de aula, a docência, os alunos e a perspectiva culturalista que permeia a temática;

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IV – CONTEÚDOS O contexto e o papel da Educação Especial Educação especial e prática docente A inclusão na escola regular e A Educação para Todos Abordagens Teóricas em educação Especial O papel das Tecnologias assistivas Parâmetros Curriculares Nacionais e Educação Inclusiva Inclusão e escolarização VI – ATIVIDADES 1º– O contexto e papel da Educação Especial 2º- A relação Educação especial na prática docente e as expectativas emtorno das necessidades educacionais especiais 3º– A inclusão na escola regular 4º– A Educação para Todos: o sistema educacional inclusivo 5º– Inclusão e Avaliação no sistema escolar 6º– A abordagem Vygostkyana 7º- A abordagem de Reuven Feurstein 8º– Tecnologias assistivas 9º– Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações e estratégias 10º– Adaptações Curriculares para Escola Inclusiva 11º– A oferta e alunado da educação Especial 12º– Inclusão e escolarização 13º- Elaboração de Proposta de Intervenção 14º- Elaboração de Proposta de Intervenção 15º- Elaboração de Proposta de Intervenção 16º– Seminário de Encerramento VIII – REFERÊNCIAS BÁSICA 1. BEYER, Hugo Otto. Inclusão e Avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais

especiais. Porto Alegre: Mediação, 2010 (16 exemplares) 2. CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre:

Mediação, 2009. (10 exemplares) 3. SKLIAR, Carlos, CECCIM, Ricardo Burg, LULKIN, Sérgio Andrés, BEYER, Hugo Otto,

LOPES, Maura Corcini. Educação e Exclusão: abordagens Sócio-antropológicas em Educação Especial. Porto Alegre: Mediação, 2006. (4 exemplares)

4. BAPTISTA, Cláudio Roberto, CAIADO, Katia Regina Moreno, JESUS, Denise Meyrelles de. Educação Especial: diálogo e pluralidade. Porto Alegre: Mediação, 2010. (05 exemplares)

5. BAPTISTA, Cláudio Roberto (org.) Inclusão e Escolarização: Múltiplas Perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2009 (06 exemplares)

6. JANNUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas, SP: Autores Associados, 2006 (6 exemplares)

7. PACHECO, José, EGGERTSDÓTTIR, Rósa, GRETAR, L. Marinósson. Caminhos para Inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007 (8 Exemplares)

8. TESKE, Ottmar, LODI, Anna Claudia Balieiro, HARRISON, Kathryn Marie Pacheco, CAMPOS, Sandra Regina Leite de e. Letramento e minorias. Mediação: Porto Alegre, 2003. (8 exemplares)

COMPLEMENTAR

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1. BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. Artmed: Porto Alegre, 2001. (1

exemplar) 2. BEHRENS, Marilda Aparecida. O Paradigma emergente e a prática pedagógica. Papirus:

Campinas, 2010. (8 exemplares) 3. DOLLE, Jean-Marie, BELLANO, Denis. Essas Crianças que não aprendem: Diagnósticos e

Terapias Cognitivas. Petrópolis, RJ: Vozes: 2002. (02 exemplares) 4. GRACINDO, Regina Vinhaes (org.) [et al] Educação como exercício da Diversidade: estudos em

Campos de desigualdades sócio-educacionais. Liber Livro Ed.: Brasília, 2007. Vol 1 (6 exemplares)

5. GRACINDO, Regina Vinhaes (org.) [et al] Educação como exercício da Diversidade:estudos em Campos de desigualdades sócio-educacionais. Brasília: Liber Livro Ed., 2007. Vol 2 (10 exemplares)

6. MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoleti, REALI, Aline Maria de Medeiros Rodrigues. Aprendizagem profissional da Docência: saberes, contextos e práticas. EDUFSCar: São Carlos, 2002. (08 exemplares)

DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA PROFISSIONAL C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I – EMENTA Cultura. Conceito, Método, Divisão da Filosofia. O Conhecimento. Formação Histórica. Os problemas Filosóficos. Os valores. A existência, A Conduta Humana, Ética e Filosofia, Ética e Moral. Ética, trabalho e cidadania. Ética Profissional. Reflexão acerca da ética contemporânea. Aspectos filosóficos do exercício profissional na areas de exatas e suas aplicações na sociedade. II – OBJETIVO DA DISCIPLINA

1. Apresentar e discutir as noções básicas e problemas da Filosofia, de modo a estimular a reflexão crítica sobre os problemas fundamentais do ser, do pensar e do agir humano;

2. Estimular o processo de busca de alternativas que possibilitem na prática profissional coerente e consistente fundamentada numa consciência crítica da realidade;

3. Possibilitar o entendimento que a reflexão filosófica é uma atividade humana, imprescindível, portanto, em todas as questões vivências do homem no decorrer de sua história;

4. Refletir sobre o impacto da reflexão filosófica nas três dimensões da vida individual: pessoal, profissional e pública.

5. Mostrar a importância do estudo da Ética na formação do profissional. 6. Proporcionar ao educando, através de estudos da Ética, uma visão das diversas teorias que

norteiam o desenvolvimento da Ética profissional. 7. Estimular o processo de busca de alternativas que possibilitem uma prática profissional coerente

e consistente fundamentadora numa consciência ético-moral da realidade. 8. Instrumentalizar os educandos sobre os fundamentos axiológicos do processo ético-profissional

na área de exatas e suas aplicações na sociedade. III – CONTEÚDDO PROGRAMATICO UNIDADE I: A Filosofia: o homem e a cultura. Noção Preliminar da Filosofia: acepção ampla e estrita. Característica, objeto, origem. O método da Filosofia. A divisão da Filosofia.Formação histórica.

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UNIDADE II:Os problemasfilosóficos: Filosofia e conhecimento. A problemática do conhecimento. Tipos de conhecimentos. Filosofia Política: As relações de poder. Política. Ideologia. Ciência e política. UNIDADE III: A conduta humana: Os valores. Ética e moral. Consciência moral e comportamento moral. Responsabilidade e liberdade. Moral e outras formas do comportamento humano. Estudo da conduta moral no campo social e profissional. UNIDADE IV: Á ética, trabalho e Cidadania: Aspectos éticos da cidadania. Ética profissional: Estudos dos conceitos de ética Profissional: E a razão para a sua elaboração, importância do estudo, individualismo e ética profissional. Virtudes profissionais. A Ética profissional na área de exatas. Aspectos filosóficos do exercício profissional na área de exatas e suas aplicações na sociedade IV – BIBLIOGRAFIA 1) N. Abbagnano: Dicionário de Filosofia, 2o edição, São Paulo: Mestre Jou, 1962. 2) Louis Althusser: Ideologia e Aparelhos Ideológicos do Estado, Lisboa, Editora Presença s/a. 3) R. Alves: Filosofia da Ciência, 5o edição, São Paulo: Brasiliense, 1984. _____________ Conversas com quem gosta de Ensinar, 22o edição, São Paulo: Cortez,1988. 4) Maria Lúcia de A. Aranha: Filosofia da Educação, 2o edição, São Paulo: Moderna, 1996. 5) Maria Lúcia de A. Aranha, Maria Helena P. Martins: Temas de Filosofia, 1o edição. São Paulo: Moderna, 1992. _______________________________________________ Filosofando: Introdução à Filosofia. 2o edição rev. atual. São Paulo: Moderna, 1993. _______________________________________________ Filosofando: Introdução à Filosofia. 3o edição rev. atual. São Paulo: Moderna, 2004. 6) Aristóteles: Ética a Nicomâco, São Paulo: Martin Claret, 2001. (coleção obra prima de cada autor). 7) Stephen F. Barker: Filosofia da Matemática, 2º edição, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976. 9) Maria A. Viggiani Bicudo, Antônio Vicente M. Garnica: Filosofia da Educação Matemática. 2º

edição. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. 10) Eduardo C. B. Bittar: Doutrinas e Filosofias Políticas: Contribuições para a História das Idéias

Políticas. São Paulo: Atlas, 2002. 11) G.A. Bornheim: Introdução ao Filosofar, Porto Alegre. Globo, 1990. BUZZI, Arcângelo. INTRODUÇÃO AO PENSAR: O SER, O CONHECIMENTO, A LINGUAGEM. Rio de Janeiro: Zahar, 1986. www.mundodosfilosofos.com.br www.carpediem.com.br www.filosofiavirtual.cjb.net www.filosofia.pro.br DISCIPLINA: PRÁTICAS COMPUTACIONAIS NO ENSINO DE FÍSICA C. H.: 75 CRÉDITO: 05 I – EMENTA A informática no ensino da Física. Simulações computacionais no ensino da Física. Planejamento das atividades: análise de softwares e elaboração das aulas. Execução das atividades: aulas de Física utilizando recursos computacionais.

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II – OBJETIVOS Abordar o planejamento e a execução de atividades utilizando recursos computacionais para o ensino de Física no Ensino Médio, considerando-se os seguintes pontos: abordagem dos tópicos de ensino; utilização de recursos computacionais e as estratégias de avaliação. III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Leitura e discussão do texto “Possibilidades e limitações das simulações computacionais no ensino da Física” [1]. 2. Leitura e discussão do texto “Modelagem no Ensino/Aprendizagem de Física e os Novos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio” [2]. 3. Consulta e análise de softwares de ensino de Física. 4. Planejamento das atividades de ensino: elaboração de aulas usando simulações computacionais. 5. Execução das atividades de ensino: apresentação de aulas usando simulações computacionais IV- BIBLIOGRAFIA 1) Alexandre Medeiros, Cleide Farias de Medeiros: Possibilidades e Limitações das Simulações Computacionais no Ensino da Física, Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 24, n. 2, p. 77-86, 2002. 2) E.A. Veit; V.D. Teodoro: Modelagem no Ensino/Aprendizagem de Física e os Novos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 24, n. 2, p. 87-96, 2002. 3) GREF: Física, v. 1, 2, 3. 7, ed. São Paulo: EDUSP, 2002. 4) J. Goldemberg: Física Geral e Experimental, v. 1, 2, 3, São Paulo, USP, 1970. 5) D. Delizoicov; J. A. Angotti: Metodologia do ensino de ciências, 2.ed. rev., São Paulo: Cortez, 2000. 6) E. W. Hamburger (Org.): O desafio de ensinar ciências no século XXI, São Paulo: Edusp, 2000. 7) A Física na Escola, Revista de publicação periódica da SBF. 8) J. B. Lopes: Aprender e ensinar Física, São Paulo: FCG, 2004. DISCIPLINA: INTRODUÇÃO Á METODOLOGIA DA PESQUISA EM FÍSICA C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I – EMENTA Análise crítica do conhecimento científico, seu processo de produção, expressão e apreensão. Aspectos gerais da pesquisa científica: princípios, características, classificação. Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos. Normas para elaboração de projetos e relatórios. Elementos básicos de um trabalho acadêmico: normas gerais para redação do trabalho, referências bibliográficas, citações, notas de rodapé. II – OBJETIVO Compreender o processo de produção do conhecimento científico, bem como os métodos de pesquisa empregados e meios para a obtenção de informação. Possibilitar uma análise crítica da produção do conhecimento na área da Física e dar subsídios para a elaboração de seminários, projeto de estágio/pesquisa e monografia. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

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UNIDADE I: CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO 1.1. Aspectos históricos da ciência e pesquisa científica. 1.2. O conhecimento científico e o senso comum. 1.3. Pesquisa científica. 1.4. Natureza do conhecimento científico. 1.5. A natureza do conhecimento na área da Física. 1.6. A responsabilidade social do físico. 1.7. Objeto e método da Física. 1.8. Princípios da pesquisa científica. 1.9. Tipos de raciocínio.

UNIDADE II: A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES 2.1. O que é pesquisa? 2.2. O que é pesquisar? 2.3. Tipos de pesquisa. 2.4. O fluxograma da pesquisa.

UNIDADE III: DIRETRIZES PARA LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 3.1. Registro de leituras a partir do estudo de textos teóricos. 3.2. Leitura analítica.

UNIDADE IV: A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ESTÁGIO/PESQUISA 4.1. Capa e folha de rosto. 4.2. Estrutura central do projeto. 4.3. Referências bibliográficas/bibliografia. 4.4. Anexos e/ou apêndices.

UNIDADE V: PLANO E RELATÓRIO DE ESTÁGIO/PESQUISA 5.1. Planejamento do estágio 5.2. Elementos do relatório de estágio

UNIDADE VI: ELEMENTOS BÁSICOS DE UM TRABALHO ACADÊMICO 6.1. Apresentação gráfica. 6.2. Elementos pré-textuais. 6.3. Elementos textuais. 6.4. Elementos pós-textuais. 6.5. Estrutura seqüencial do trabalho acadêmico.

UNIDADE VII: APRESENTAÇÃO DE CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ 7.1. Sistema autor-data. 7.2. Sistema numérico. 7.3. Notas de rodapé. 7.4. Citação de citação. IV - BIBLIOGRAFIA 1) J. R. C. Nery, M.L.T. Borges: Orientações técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Macapá: UNIFAP, 2005. 2) Antônio C. Gil: Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 3) Lília da R. Bastos et al.: Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

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4) José L. de P. Bello: Metodologia Científica. Rio de Janeiro, 2000. Disponível em: http://www. pedagogiaemfoco.pro.br/met04.htm 5) Pedro Demo: Pesquisa: princípio científico e educativo. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 6) José C. Köche: Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. 7) Eva M. Lakatos, Marina de A. Marconi: Metodologia do trabalho científico. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 8) Gilberto de A. Martins; Ricardo L. Pinto: Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Atlas, 2001. 9) João A. Máttar Neto: Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002. 10) Antônio Joaquim Severino: Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002. 12) Elisabeth Teixeira: As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed. rev. e ampl.

Belém: UNAMA, 2002. 13) M. C. M. Carvalho (Org.): Construindo o saber: técnicas de metodologia científica. Campinas:

Papirus, 1988. 14) João A. Ruiz: Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 3ª ed. São Paulo, Atlas,

1991. 15) Délcio V. Salomon: Como fazer uma monografia: elementos de metodologia do trabalho

científico. 3ª ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1973. 16) Antônio J. Severino: Metodologia do Trabalho Científico. 18ª ed. São Paulo: Cortez/Autores

Associados, 1992. DISCIPLINA: PORTUGUES INSTRUMENTAL C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I – EMENTA Leitura, escrita e oralidade como prática social, vista na perspectiva do continuum tipológico. Gênero textuais orais e escritos. II – OBJETIVOS Aprimorar e nivelar o desempenho dos alunos em leitura como compreensão e interpretação textual; familiarizá-lo quanto a uma visão não-dicotômica entre língua falada e língua escrita. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Linguagem oral e escrita. 2. Relação leitura X escrita. 3. A leitura como atividade lingüística. 4. A leitura como prática social. 5. Gêneros textuais: orais e escrito. 5.1. A escrita no cotidiano acadêmico. 5.2. A oralidade no cotidiano acadêmico. IV - BIBLIOGRAFIA 1) J. Barbosa: Alfabetização e leitura. São Paulo: Cultrix, 1995. 2) MaurizioGnerre: Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 3) Mary Kato: O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985.

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4) Luiz Antônio Marcuschi: Da fala para a escrita. Atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001. 5) Jânia M. Ramos: O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 6) Inês Signorini (Org): Investigando a relação oral/escrito. Campinas: Mercado de Letras, 2001. 7) Leda VerdianiTfouni: Letramento e alfabetização. São Paulo: Cortez, 1995. 8) Luiz Carlos Travaglia: Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1997. DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÄO DE CURSO I - TCC I C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I – EMENTA Definição do tema de pesquisa. Elaboração e execução do projeto de pesquisa. Orientação para publicação em revistas especializadas. II - OBJETIVO As monografias consistem em observar, investigar e, principalmente, de reflexões e críticas sobre o tema, problema ou assunto, sobre o qual será centrada. Orientar os alunos na elaboração e execução de projetos de pesquisas e para publicação dos resultados. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Elaboração e análise do projeto de pesquisa. 2. Orientação teórico - metodológica para execução da pesquisa. 3. Orientação para publicação dos resultados. IV - BIBLIOGRAFIA 1) J. R. C Nery, M. L. T. Borges: Orientações técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Macapá: UNIFAP, 2005. 2) Júnia Lessa França, Ana C. Vasconcellos: Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas, 7a ed., Belo Horizonte, Editora UFMG, 2004. 3) Maria Lúcia Almeida: Como elaborar Monografias. 2ª ed. Belém: Cejup, 1991. 4) Aidil Jesus Paes de Barros, Neide aparecida de Souza Lehfeld: Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Mccrawhil, 1986. 5) Maria Cecília de Carvalho (org.): Construindo o Saber. Técnicas de Metodologia Científica. Campinas: Pipirus, 1988. DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÄO DE CURSO II - TCC II C. H.: 60 CRÉDITO: 04

I – EMENTA Execução do projeto de pesquisa. Redação final do TCC. Orientação para publicação em revistas especializadas. Seminário de defesa do TCC.

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II - OBJETIVO As monografias consistem em observar, investigar e, principalmente, de reflexões e críticas sobre o tema, problema ou assunto, sobre o qual será centrada. Orientar os alunos na execução de projetos de pesquisas, publicação dos resultados e redação final do TCC. III - CONTEÚDO PROGRAMATICO 1. Execução do projeto de pesquisa. 2. Orientação teórico - metodológica para publicação dos resultados e redação do TCC. 3. Seminário de defesa do TCC. IV - BIBLIOGRAFIA 1) J. R. C Nery, M. L. T. Borges: Orientações técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Macapá: UNIFAP, 2005. 2) Júnia Lessa França, Ana C. Vasconcellos: Manual para Normalização de Publicações Técnico-Científicas, 7a ed., Belo Horizonte, Editora UFMG, 2004. 3) Maria Lúcia Almeida: Como elaborar Monografias. 2ª ed. Belém: Cejup, 1991. 4) Aidil Jesus Paes de Barros, Neide aparecida de Souza Lehfeld: Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Mccrawhil, 1986. 5) Maria Cecília de Carvalho (org.): Construindo o Saber. Técnicas de Metodologia Científica. Campinas: Pipirus, 1988. DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULARSUPERVISIONADO I C. H.: 105 CRÉDITO: 07 I - EMENTA Etapa 1: Orientação da Pesquisa. 20 horas. Etapa 2: Execução da Pesquisa – Investigação. 80 horas. Etapa 3: Apresentação do projeto e plano de ação para a unidade escolar. 05 horas. II - OBJETIVO Despertar a capacidade de interpretação e leitura crítica da realidade educacional, através da sistematização de informações, análise e comparação de dados, levantamento de hipóteses, elaboração de projetos para resolução de problemas investigados no contexto educacional. III - CONTEÚDO PROGRAMATICO 1. Orientação da Pesquisa. 2. Execução da Pesquisa-Investigação. 3. Apresentação do Plano de ação para a unidade escolar. Orientaçao teórico-prática para eleboraçao do relatório de estágio. IV – BIBLIOGRAFIA 1) P. Demo: Pesquisa como princípio científico e educativo. São Paulo: Cotez, 1990. 2) C. Linhares: Os professores e a reinvenção da escola: Brasil e Espanha. São Paulo: Cortez, 2001. 3) J. R. C Nery, M. L. T. Borges: Orientações técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Macapá:UNIFAP, 2005.

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4) N. R. Nogueira: Pedagogia de Projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo:Érica, 2001. 5) Projeto Político Pedagógico do Curso de Física, Coordenação do Curso de Física. Universidade Federal do Amapá, Amapá, 2007. DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II C. H.: 150 CRÉDITO: 10 I - EMENTA O estágio é de natureza curricular e compreende um total de 150 horas semestrais, composto de atividades supervisionadas em instituições educativas que atendem o ensino médio e o ensino de jovens e adultos. Regência. Execução do plano de Ação. II - OBJETIVO Articular as dimensões teóricas e práticas do processo formativo do professor de ensino médio e de ensino de jovens e adultos. 2. Proporcionar vivências no campo profissional do exercício da docência em uma perspectiva dialética. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Planejamento de ensino e elaboração dos materiais didáticos que serão usados na regência pedagógica. Regência. Execução do Plano de Ação. IV – BIBLIOGRAFIA 1) P. Demo: Pesquisa como princípio científico e educativo. São Paulo: Cotez, 1990. 2) C. Linhares: Os professores e a reinvenção da escola: Brasil e Espanha. São Paulo: Cortez, 2001. 3) J. R. C Nery, M. L. T. Borges: Orientações técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Macapá:UNIFAP, 2005. 4) N. R. Nogueira: Pedagogia de Projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo:Érica, 2001. 5) Projeto Político Pedagógico do Curso de Física, Coordenação do Curso de Física. Universidade Federal do Amapá, Amapá, 2007. DISCIPLINA: ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III C. H.: 150 CRÉDITO: 10

I - EMENTA O estágio é de natureza curricular e compreende um total de 150 horas semestrais, composto de atividades supervisionadas em instituições educativas que atendem o ensino Fundamental e o ensino especial. II - OBJETIVO

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Articular as dimensões teóricas e práticas do processo formativo do professor de ensino fundamental e do ensino especial. 2. Proporcionar vivências no campo profissional do exercício da docência em uma perspectiva dialética. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Planejamento de ensino e elaboração dos materiais didáticos que serão usados na regência pedagógica. Regência. Execução do plano de Ação. IV – BIBLIOGRAFIA 1) P. Demo: Pesquisa como princípio científico e educativo. São Paulo: Cotez, 1990. 2) C. Linhares: Os professores e a reinvenção da escola: Brasil e Espanha. São Paulo: Cortez, 2001. 3) J. R. C Nery, M. L. T. Borges: Orientações técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Macapá:UNIFAP, 2005. 4) N. R. Nogueira: Pedagogia de Projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo:Érica, 2001. 5) Projeto Político Pedagógico do Curso de Física, Coordenação do Curso de Física. Universidade Federal do Amapá, Amapá, 2007. DISCIPLINA: ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (AACC) C. H.: 210 CRÉDITO: 14 EMENTA

Legislação que ampara as Atividades Acadêmico-Científico-Culturais-AACC a serem

desenvolvidas no âmbito da UNIFAP e fora dela, sobre temas de ciências físicas e matemáticas e de suas interfaces com outras ciências, visando à complementação da formação acadêmica. Para isso, o aluno deve participar de eventos culturais e científicos, realizando atividades que se encaixem, no mínimo, em 2 (dois) dos 7 (sete) grupos categorizados no Projeto Pedagógico do Curso de Física, bem como nas orientações contidas nas Normas Operacionais das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais-AACC, que encaminham as questões referentes ao planejamento, acompanhamento, validação, comprovação, escrituração e avaliação das Atividades Complementares que compõe a sua formação acadêmica. OBJETIVO

Fornecer ao aluno a oportunidade de complementar seus estudos com práticas de estudos independentes vivenciadas a partir da relação integradora e transformadora do conhecimento produzido dentro e fora da IES, relacionado à educação científica em diferentes instâncias sociais e culturais, possibilitando-lhe condições de desenvolver e aperfeiçoar o exercício da reflexão crítica, com vistas a sedimentar os saberes construídos ao longo do curso na busca da progressiva autonomia intelectual do aluno. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1 - A Legislação que ampara as AtividadesAcadêmico-Científico-Culturais 1.1 - Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 1.2 - Resolução CNE/CP Nº 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.

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1.3 - Resolução Nº 024/2008 – CONSU/UNIFAP. Dispõe sobre as diretrizes das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação no âmbito da UNIFAP. 22 de out. de 2008. UNIDADE 2 – Normas Operacionais das Atividades Complementares - AACC 2.1 - Orientações referentes ao Planejamento; 2.2 - Acompanhamento; 2.3 - Validação; 2.4 - Comprovação; 2.5 - Escrituração 2.6 - Avaliação das Atividades Complementares. UNIDADE 3 – As Atividades Complementares no âmbito da UNIFAP 3.1 - Participação em Encontro de Física, oficinas, feiras, semana acadêmica, seminários, e demais atividades realizadas pelo PET/FÍSICA. 3.2 - Participação nas seguintes linhas de pesquisa: Geofísica Aplicada, Computação e Informação Quântica, Nanotecnologia de Materiais, Física Ambiental e Física Estatística. Estas linhas desenvolvem concomitantemente atividades de pesquisa, ciclos de debates nos grupos de pesquisa e extensão, todas com participação regular e sistemática de alunos. 3.3 - Participação em congressos, encontros, semana acadêmica, seminários, oficinas, feiras, desenvolvidos ou reconhecidos pela UNIFAP. UNIDADE 4 – As Atividades Complementares fora do âmbito da UNIFAP 3.1 - Participação em Congressos, Encontros, semana acadêmica, seminários, oficinas, feiras, desenvolvidos ou reconhecidos por outras IES. 3.2 - Participação nas linhas de pesquisa de outras IES que mantenham relação com a matriz curricular do curso de física. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 14 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. ______. Planalto. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, Ministério da Educação. Brasília- DF, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 12. maio 2012. _____. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. ResoluçãoCNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. UNIFAP. Resolução Nº 024/2008 – CONSU/UNIFAP. Dispõe sobre as diretrizes das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação no âmbito da UNIFAP. 22 de out. de 2008. _____. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Física. Macapá/AP,2012. _____. Normas Operacionais das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais-AACC do Curso de Física. Macapá/AP,2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Parecer CNE/CES nº 1304, de 6 de novembro de 2001. Diretrizes Nacionais Curriculares para os Cursos de Física.Despacho do Ministro em 4/12/2001, publicado no Diário Oficial da União de 7/12/2001, Seção 1, p. 25.

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_____. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 9, de 11 de março de 2002. Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física.

DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS

DISCIPLINA:POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL BRASILEIRA C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Política e legislação educacional brasileira para o nível básico: análise contextualizada da atual legislação, da política educacional e dos problemas decorrentes da sua implantação. II - OBJETIVOS - Geral: Oportunizar a aquisição de conhecimentos que fundamentem a compreensão acerca das políticas e legislação educacional brasileira, com vistas a um posicionamento crítico frente aos desafios da realidade educacional e um engajamento comprometido com a construção de uma escola de qualidade. - Específicos: 1) Refletir sobre o processo de elaboração das políticas educacionais para o ensino básico; 2) Compreender a aplicação dos dispositivos legais da LDB e da legislação educacional complementar a respeito da Educação Básica, discutindo alternativas que contribuam para superar as contradições e as limitações relativas a esses dispositivos; 3) Identificar os elementos de compreensão teórico-prática favoráveis à democratização da escola pública de qualidade para todos; 4) Discutir a luz da atual legislação educacional em vigor e do contexto político-econômico, problemas do sistema educacional brasileiro. III - CONTEÚDO PROGRAMATICO Unidade 1 – A Política Educacional Brasileira no nível da legislação 1.1- A Educação na Constituição Federal brasileira de 1988 e na Constituição Estadual do Amapá; 1.2- A nova LDB: 9394/96; 1.3- ECA – Estatuto da Criança e do adolescente 1.4- As reformas educacionais e os planos de educação: - PNE – Plano Nacional de Educação. - PDE – Plano de Desenvolvimento da Educação Unidade 2 – Organização Política e Administrativa da Educação Brasileira - O direito à educação e o dever de educar; - Estrutura do sistema educacional brasileiro; - Constituição dos sistemas de ensino: níveis administrativos e competências; - Gestão democrática e autonomia da escola básica pública; - Os Conselhos na área da educação. Unidade 3 – Organização Didática da Educação Brasileira

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- Educação Básica (Infantil, Fundamental e Média); - Modalidades (Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional, Educação Especial e Educação a Distância). Unidade 4 – Profissionais da Educação Brasileira - A formação de docentes e de outros profissionais da educação para a Educação Básica; - A valorização dos profissionais da educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARELARO, Lisete R. G.; KRUPPA, Sônia M. P. Educação de Jovens e Adultos. In: OLIVERIA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Thereza (orgs.). Organização do Ensino no Brasil: níveis e modalidades. 2.ed. São Paulo: Xamã, 2007. BARROSO, Edna Rodrigues: A educação do campo no Brasil: contexto das políticas, Tese de Doutorado, FE/UNICAMP, 2010. BRASIL. Constituição da República do (versão atualizada até fevereiro/2012); _____. Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente. _____. Lei 9.394/96 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional (versão atualizada até fevereiro/2012). _____. Lei 10.172/01-Plano Nacional de Educação. _____. PL 8035/2010 - Novo Plano Nacional de Educação. _____. MEC- O Plano de Desenvolvimento da Educação, Brasília, MEC, 2007. CABRAL NETO, Antonio, CASTRO, Alda Maria Duarte Araújo, FRANÇA, Magna, QUEIROZ (orgs). Pontos e contrapontos da política educacional: uma leitura contextualizada de iniciativas governamentais. Brasília: Liber Livro, 2008. CARNEIRO, Moaci Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva, artigo a artigo. 17. ed. Atualizada. Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 2010. CORDIOLLI, Marcos. A legislação curricular brasileira. Curitiba: A Casa de Astérion, 2009. CORRÊA, Bianca C. Educação Infantil. In: OLIVERIA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Thereza (orgs.). Organização do Ensino no Brasil: níveis e modalidades. 2.ed. São Paulo: Xamã, 2007. CASTRO, Claudio de Moura. Educação brasileira: consertos e remendos. Nova. ed. rev. atual. Rio de Janeiro - RJ: Rocco, 2007. FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. O Estatuto da Criança e do adolescente e professor: reflexos na sua formação e atuação. São Paulo: Cortez, 2008. MONLEVADE, J. A. C. Financiamento da Educação na Constituição Federal e na LDB. In: BRZESZINSKI, I. (Org.). LDB Dez anos depois: reinterpretação sob diversos olhares. São Paulo: Cortez, 2008. OLIVEIRA, Romualdo & ADRIÃO, Theresa (Orgs). O Ensino Fundamental. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de e ADRIÃO, Thereza (orgs.). Organização do Ensino no Brasil: níveis e modalidades. 2. ed. São Paulo: Xamã, 2007. OLIVEIRA, Romualdo Portela de. O direito à educação. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa (Orgs.). Gestão, financiamento e Direito à Educação - análise da LDB e da Constituição Federal. 3. ed. revisada e ampliada. São Paulo: Xamã, 2007. OLIVEIRA, Romualdo Portela de. O financiamento da educação. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de; ADRIÃO, Theresa (Orgs.). Gestão, financiamento e Direito à Educação - análise da LDB e da Constituição Federal. 3. ed. revisada e ampliada. São Paulo: Xamã, 2007. PEREIRA, E. W. & TEIXEIRA. Reexaminando a educação básica na LDB: o que permanece e o que muda. In: BRZESZINSKI, I. (Org.). LDB Dez anos depois: reinterpretação sob diversos olhares. São Paulo: Cortez, 2008. PINO, Ivany. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação: a ruptura do espaço social e a organização da educação nacional. In: BRZESZINSKI, I. (Org.). LDB Dez anos depois: reinterpretação sob diversos olhares. São Paulo: Cortez, 2008. PINTO, J. M. O Ensino Médio. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de e ADRIÃO, Thereza (orgs.). Organização do Ensino no Brasil: níveis e modalidades. 2.ed. São Paulo: Xamã, 2007.

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SOARES, Rosinethe Monteiro. Hierarquia das Leis. Portal da ESSERE Consultoria Política. Disponível em: <http://www.essere.com.br/artigos/hierarquia.htm>. Acesso em: fev. 2012. SOUSA, Sandra Z. L.; PRIETO, Rosângela G. Educação Especial. In: OLIVEIRA, Romualdo Portela de e ADRIÃO, Thereza (orgs.). Organização do Ensino no Brasil: níveis e modalidades. 2.ed. São Paulo: Xamã, 2007. VIEIRA, Sofia Lerche. “A educação nas constituições brasileiras: texto e contexto”. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. v. 88, n. 219, maio/ago. 2007, p. 291-309. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BORGES, Z.P. O processo legislativo brasileiro, texto de apoio, digitado, 2007. BRZESZINSKI, Íria. LDB/1996: Uma década de perspectivas e perplexidades na formação de profissionais da educação. In: BRZESZINSKI, I. (Org.). LDB Dez anos depois: reinterpretação sob diversos olhares. São Paulo: Cortez, 2008. SEVERINO, A J. Os embates de cidadania: ensaios de uma abordagem filosófica da nova LDB. In: BRZESZINSKI, I. (Org.). LDB Dez anos depois: reinterpretação sob diversos olhares. São Paulo: Cortez, 2008. VIEIRA, Sofia Lerche. Gestão educacional: contextos e desafios”. FRANÇA, Magna; BEZERRA, Maura Costa (orgs.). Política educacional: gestão e qualidade do ensino. Brasília: ANPAE,Liber Livro, 2009, p. 149-167. DISCIPLINA:DIDÁTICA GERAL C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Compreensão da função da Didática como elemento organizador de fatores que influem no processo de ensino e aprendizagem e na elaboração do planejamento de ensino. Visão crítica do papel do planejamento na dinâmica da construção do conhecimento pelo educando. O papel da didática no horizonte da década das Nações Unidas da Educação para o desenvolvimento sustentável 2005-2014. A avaliação do processo de ensino e aprendizagem. II - OBJETIVO Geral: Introduzir o aluno ao estudo dos conceitos fundamentais, da aplicabilidade e da importância da didática, dos métodos e técnicas que fundamentam os procedimentos de ensino, possibilitando-lhe condições para desenvolver e aperfeiçoar uma prática de reflexão crítica na investigação científica dos fenômenos que envolvem o processo ensino aprendizagem, visando empregá-los na elaboração do planejamento escolar e demais trabalhos acadêmicos, situando-os no contexto do projeto pedagógico do curso e de um projeto de sociedade. Específico: 1) Debater as manchetes do dia que mantenham relação com a Disciplina; 2) Refletir criticamente sobre o papel da Didática na formação do educador; 3) Possibilitar a real compreensão do planejamento educacional e sua contribuição ao processo de ensino e aprendizagem; 4) Analisar a partir da prática docente atual, o processo de ensino aprendizagem em suas múltiplas determinações e os diferentes tratamentos recebidos ao longo da história; 5) Perceber a função do planejamento como fim social e político; 6) Compreender o papel da Didática numa perspectiva multidimensional, explicando questões técnicas, socioculturais e políticas.

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7) Conhecer alguns pressupostos teóricos de diferentes procedimentos de ensino; 8) Compreender o significado do processo de avaliação no contexto de sala de aula; 9) Discutir sobre o papel da Didática no horizonte da década das Nações Unidas da Educação para o desenvolvimento sustentável III - CONTEÚDO PROGRAMATICO UNIDADE I: A DIDÁTICA E A FORMAÇÃO DO EDUCADOR 1.1. A importância da Didática na formação dos profissionais da educação. 1.2. A multidimensionalidade do processo de ensino e aprendizagem. UNIDADE II: PRINCÍPIOS E CRITÉRIOS PARA O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL 2.1. Diferentes enfoques no planejamento e sua importância para o ensino. 2.2 O conhecimento da realidade como requisito para o planejamento escolar 2.3 Determinação dos objetivos; seleção e organização dos conteúdos; seleção e organização dos procedimentos de ensino; seleção dos recursos didáticos; seleção e organização dos critérios e instrumentos de avaliação. UNIDADE III: A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR 3.1 A função social da avaliação e do exame. 3.2 A avaliação da aprendizagem escolar UNIDADE IV: A DIDÁTICA E A EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 4.1. A Didática e as novas práticas que o País demanda. 4.2. As tendências do ensino no contexto da sustentabilidade em educação. IV BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARAUJO, Maria Célia. Didática no cotidiano: da família, da empresa, da escola: uma visão cibernética da arte de educar. 3 ed. São Paulo: Pancast, 2000. BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do (Orgs). Indagações sobre Currículo: Currículo, Conhecimento e Cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do (Orgs). Indagações sobre Currículo: Currículo, Conhecimento e Cultura. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008. CANDAU, Vera Maria. A didática na perspectiva multi/intercultural em ação: construindo uma proposta. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 731-758, set./dez. 2007. _____. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação v. 13 n. 37 jan./abr. 2008. _____; ANHORN, Carmen Teresa Gabriel. A QUESTÃO DIDÁTICA E A PERSPECTIVA MULTICULTURAL: Uma articulação necessária. Disponível em: http://168.96.200.17/ar/libros/anped/0413T.PDF> Acesso em: 11 de jan. de 2011. CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 1. ed. 3. reimpressão, 2009. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed. Revista e ampliada. Goiânia: MF Livros, 2008. LIBÂNEO, J. C. Didática. 18 ed. São Paulo: Cortez, 2008. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 16 ed. São Paulo: Cortez, 2005. RAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 8. ed. São Paulo. Editora: Ática, 2006. 327p. V BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MIZUKAMI, M. das Graças Nicoletti. Ensino: As Abordagens de Processo. E.P.U. 1986. SACRISTÁN, J. Gimeno. O Currículo: Uma Reflexão Sobre a Prática. 3 ed., Porto Alegre: Artmed, 1998.

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_______. Compreender e Transformar o Ensino. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. TURRA, Cláudia M. Godoy; SANT'ANNA, Flávia Maria; ANDRÉ CANCELLA, Lenir. Planejamento de ensino e avaliação. Porto alegre: Sagra, 1995 DISCIPLINA:PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO C. H.: 60 CRÉDITO: 04

I - EMENTA Histórico da Psicologia. Papel das teorias psicológicas e sua implicação no contexto educacional. Evolução histórica no Brasil e sua importância no processo ensino – aprendizagem. II - OBJETIVO Compreender as teorias psicológicas e sua contribuição à educação, de maneira a garantir um conhecimento científico global do processo educativo. III - CONTEÚDO PROGRAMATICO UNIDADE I : CIÊNCIA E PSICOLOGIA 1.1. Campo e objeto da Psicologia. 1.2. História da Psicologia: Estruturalismo e Funcionalismo. 1.3. Métodos científicos em Psicologia: Observação, Correlação, Experimentação e Clínica. UNIDADE II: TEORIAS PSICOLÓGICAS CONTEMPORÂNEAS 2.1. Comportamental: I. P.Pavlov e J. B. Watson. 2.2. Gestalt: M. Wertheimer, K. Koffka, W. Höhler e K. Lewin. 2.3. Psicanálise: S. Freud e os Neopsicanalistas A . Adler e C. Jung. 2.4.Humanismo: C Rogers. UNIDADE III: PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO 3.1. Importância da Psicologia para o educador. UNIDADE IV: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL 4.1. Evolução histórica e contribuição. IV - BIBLIOGRAFIA 1) Célia S. G. Barros: Pontos de Psicologia Escolar. São Paulo: Ática, 1995. 2) A . M. B. Bock et all.: Psicologia: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1993. 3) M. A . Cória-Sabini: Fundamentos de Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1991. 4) Cláudia Davis e Zilma de Oliveira: Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1993. 5) Izabel R. Freire: Raízes da Psicologia. Petrópolis: Vozes, 1998. 6) Íris B. Goulart: Psicologia da Educação: fundamentos teóricos e aplicações à prática pedagógica. Petrópolis : Vozes, 1987. 7) Ugo Nicoletto: Psicologia Geral. Petrópolis, Vozes, 1995. 8) N. Piletti: Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1991. 9) Eunice S. Alencar: Psicologia: introdução aos princípios do comportamento. São Paulo: Vozes, 1986. 10) W.F. Angermeier: Psicologia para o dia - a – dia. Petrópolis: Vozes, 1993.

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11) Fernando L. Mueller: História da Psicologia: da Antigüidade aos dias de hoje, São Paulo: Nacional, 1978. 12) M. L. S. Teles: O que é Psicologia. São Paulo: Braziliense, 1994. DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Os conceitos e objetos da sociologia e da educação. O fato social. As teorias sociológicas e tendências ideológicas na educação. A educação na sociedade globalizada inserida no modelo neoliberal. A relação dialética entre Escola, Estado e Sociedade. O papel dos intelectuais na educação e o processo de proletarização do magistério. As decisões políticas do estado capitalista e a educação como política social. O Estado e as relações saber x poder. A educação popular na escola pública. O desenvolvimento sustentável como novo paradigma de políticas públicas. II - OBJETIVOS 1. Possibilitar o atendimento das regras sociais básicas. 2. Refletir sobre o fenômeno educacional ínsito no modelo de sociedade existente conforme suas relações sociais. 3. Possibilitar o entendimento do fenômeno educacional como formador da personalidade, num processo de mudanças. 4. Distinguir cada Teoria Sociológica no contexto educacional de seu tempo e espaço, relacionando-as com as tendências ideológicas da educação, sobre, para a educação brasileira. 5. Analisar e comparar criticamente como as teorias sociológicas se vinculam à prática pedagógica existente no sistema educacional brasileiro. 6. Compreender a educação na sociedade capitalista globalizada enfocando o fenômeno neoliberal no campo das políticas públicas educacionais brasileiras. 7. Estudar a relação pedagógica existente entre Escola, Estado e Sociedade. 8. Analisar a Educação como política social do Estado Capitalista e sua controvérsia com os movimentos sociais. 9. Compreender as relações entre saber x poder no âmbito do Estado Moderno. 10. Debater quanto ao papel dos intelectuais na educação. 11. Compreender o que é desenvolvimento sustentável como novo paradigma para a humanidade inserindo-se nele a educação popular. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: CONCEITOS E OBJETOS DA SOCIOLOGIA E DA EDUCAÇÃO 1.1. Antecedentes históricos da Sociologia. 1.2. Componentes básicos da vida social: grupos sociais; status e posição social; estratificação social; organização social. 1.3. Os processos sociais básicos. 1.4. O fato social e suas características. 1.5. O processo de integração social. 1.6. Ideologia e Alienação.

UNIDADE II: TEORIAS SOCIOLÓGICAS E TENDÊNCIAS IDEOLÓGICAS NA EDUCAÇÃO 2.1. Positivismo na educação e sua relação com Pedagogia Tradicional.

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2.2. Pragmatismo na educação e sua relação com a Pedagogia Nova. 2.3. Método Paulo Freire e sua relação com a Pedagogia Libertadora e sua relação com a Pedagogia Tecnicista; 2.4. Materialismo Histórico Dialético e sua relação com a Pedagogia Histórico-crítica.

UNIDADE III: ESCOLA, ESTADO E SOCIEDADE 3.1. Sociedade Política e Sociedade Civil. 3.2. Os Intelectuais e a Organização da Cultura. 3.3. O papel dos intelectuais na Educação. 3.4. A proletarização do Magistério. UNIDADE IV:EDUCAÇÃO E AS DECISÕES POLÍTICAS DO ESTADO CAPITALISTA X PAPEL DOS MOVIMENTOS SOCIAIS . 4.1. O processo de tomadas de decisões. Relação: poder social X autoridade política. 4.2. A natureza das políticas sociais do Estado Capitalista. 4.3. A educação como política social do Estado. 4.4. Determinantes do desenvolvimento do sistema educacional brasileiro nos anos 80: os movimentos sociais na educação brasileira. UNIDADE V:O ESTADO, O SABER, O PODER E O PAPEL POLÍTICO DO PROFESSOR. 5.1. Mundialização e hegemonia. 5.2 Categorias da realidade e a educação. 5.3. A formação política e o trabalho do professor; Limites de uma ação política. 5.4. Competência, Cidadania e Educação. UNIDADE VI:DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E EDUCAÇÃO 6.1. Pressupostos teóricos do desenvolvimento sustentável. 6.2. Desenvolvimento sustentável: uma alternativa para a sociedade contemporânea? 6.3 A Educação popular como alternativa do desenvolvimento sustentável. 6.4. A prática da educação popular na escola pública. IV – BIBLIOGRAFIA 1) Pablo Gentilli (Org.): Pedagogia da Exclusão: Crítica ao Neoliberalismo. Editora Vozes. Petrópolis. Rio de Janeiro. 1995. 2) Cândido Alberto Gomes: A Educação em Perspectiva Sociológica. Coleção Temas Básicos de Educação e Ensino. 2ª Ed. Editora pedagógica e Universitária LTDA, São Paulo. SP. 1989. 3) Sônia Maria Portela Kruppa: Sociologia da Educação. (Coleção Magistério 2o Grau). 4) Eva Maria Lakatos: Sociologia Geral. Dermeval Saviani: Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo. Autores Associados. Campinas,1991. 5) Carlos Alberto Torres: Sociologia Política da Educação. Coleção Questões de Nossa Época. Vol. 09. Cortez. São Paulo,1993. 6) Moema Toscano: Introdução a Sociologia Educacional. 10a ed. Vozes. Petrópolis, Rio de Janeiro, 2001. 7) Henry Giroux: Escola Crítica Cultural. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo. Cortez. 8) Maria da Glória Gohn: Movimentos Sociais e Educação. Coleção Questões de Nossa Época, Cortez

Editora. 9) Lúcia M. W. Neves: Educação e Política no Brasil de Hoje. Coleção Questões de Nossa Época.

Cortez Editora,1994. 10) Carlos Alberto Torres: Sociologia Política da Educação. Coleção Questões de Nossa Época. São

Paulo, 1993.

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DISCIPLINAS OPTATIVAS

DISCIPLINA:FÍSICA DAS RADIAÇÕES C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Histórico da radiação. Radioatividade. Detectores de radiação. Princípios de radioproteção. Efeitos biológicos das radiações ionizantes. Aplicações das radiações ionizantes. Acidentes radioativos. II - OBJETIVO Fornecer conhecimentos básicos sobre as radiações ionizantes e suas principais aplicações em processos industriais, médicos e no meio ambiente. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: HISTÓRICO DA RADIOATIVIDADE 1.1. A descoberta dos raios-x. 1.2. A descoberta da radioatividade. 1.3. Outros fatos históricos relevantes. UNIDADE II: RADIOATIVIDADE 2.1. Tipos de decaimento radioativo. 2.2. Leis da desintegração radioativa. 2.3. Famílias radioativas. 2.4. Interação da radiação com a matéria. 2.5. Fissão e fusão nucleares. UNIDADE III: DETECTORES DE RADIAÇÃO 3.1. Principais tipos e características de detectores. 3.2. Princípios de funcionamento dos detectores. 3.3. Eletrônica de detecção. UNIDADE IV: NOÇÕES DE PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 4.1. Conceitos e grandezas utilizadas em radioproteção. 4.2. Atividade, exposição e dose absorvida. 4.3. Blindagens. 4.3. Recomendações básicas da proteção radiológica. 4.4. Procedimentos técnicos de descontaminação.

UNIDADE V: EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RADIAÇÕES IONIZANTES 6.1. Generalidades. 6.2. Síndrome aguda da radiação. 6.3. Efeitos somáticos. 6.4. Efeitos genéticos. 6.5. Escala de tempo dos efeitos da radiação. UNIDADE VI: APLICAÇÕES DAS RADIAÇÕES IONIZANTES 6.1. Aplicações médicas. 6.2. Aplicações na indústria.

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6.3. Aplicações no meio ambiente. UNIDADE VII: ACIDENTES RADIOATIVOS 7.1. Os grandes acidentes radioativos no mundo. 7.2. Contaminação ambiental devido a acidentes nucleares. IV - BIBLIOGRAFIA 1) A. R. Biral: Radiações ionizantes para médicos, físicos e leigos. Florianópolis: Insular, 2002. 2) I. Kaplan: Física Nuclear. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,1978. 3) E. Okuno, I. Caldas, C. CHOW: Física para ciências biológicas e biomédicas. São Paulo: Harper & How do Brasil, 1982. 4) J. E. Coggle: Biological effects of radiation. London: WykehamPublications, 1971. 5) CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear. Diretrizes Básicas de Radioproteção. NE-3.01, 1988. 6) R. D. Evans: The Atomic Nucleus. New York: McGraw-Hill, Inc., 1985. 7) K. Z. Morgan, J. E. Turner: Principles of radiation protection, Krieger Publishing Company, 1973. 8) NOTAS do Curso de Radioproteção no Manuseio de Fontes Radioativas. Natal: UFRN, 2003. 9) NOTAS do Curso Básico de Licenciamento e Fiscalização em Radiologia Médica e Odontológica. Rio de Janeiro: IRD, 1999. 10) E. Okuno: Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, 1998. 11) A. Plata: Isotoposen hidrologia. Madrid: Ed. Alhambra, 1972. 12) O. R. Santos: Modalidade de morte em mamíferos expostos à irradiação de corpo inteiro (síndrome aguda da radiação). São Paulo, Jul. 1990. 60p. (Publicação IPEN 312). DISCIPLINA:TÓPICOS DE GEOFÍSICA E GEOMATEMÁTICA C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Unidades de medidas usadas em Geofísica; 2. Métodos Geofísicos: Eletrorresistividade, Polarização Induzida e Potencial Espontâneo; Métodos Eletromagnéticos; Análise de regressão de mínimos quadrados; Métodos de estimação espacial. II - OBJETIVO Dar uma visão da Geofísica aplicada como ferramenta em prospecção de água subterrânea, problemas de geologia de engenharia e meio ambiente. Conhecimento de ferramentas matemáticas utilizadas em aplicações às Ciências da Terra e em especial a Geofísica. III - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.O método dos mínimos quadrados. 1.1. O método dos mínimos quadrados: ajuste de uma reta. 1.2. Otimização de um experimento. 1.3. Exemplo: ajuste de uma reta; 1.4. Ajuste de parâmetros: um caso mais geral. 2. Métodos de estimação espacial. 3. Interpolação de dados geofísicos. 4. Método do inverso do quadrado da distância. 5. Método da krigagem.

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5.1. Método de curvatura mínima. 6. Métodos geofísicos. 6.1. Método de eletroresistividade 6.1.1. Introdução. 6.1.2. Teoria elementar. 6.1.3. Arranjos de campo. 6.1.4. Prática de campo: sondagem elétrica vertical e caminhamento elétrico. 6.1.5. Interpretação de dados: método direto e inverso. 6.2. Método da polarização induzida. 6.2.1. Introdução. 6.2.2. Teoria elementar. 6.2.3. Prática de campo. 6.2.4. Interpretação de dados. 6.3. Método do potencial espontâneo. 6.3.1. Introdução. 6.3.2. Teoria elementar. 6.3.3. Prática de campo. 6.3.4. Interpretação. 6.4. Método eletromagnético: GroundPenetrating Radar. 6.4.1. Introdução. 6.4.2. Teoria elementar. 6.4.3. Técnica de ensaios de campo. 7. Aplicações dos métodos geofísicos. IV – BIBLIOGRAFIA 1) D. Halliday, R. Resnick: Fundamentos de Física. V. 1 e 2, LTC Editora, 1994. 2) L. D. Hoffman, G. Bradley: Cálculo. Rio de Janeiro, LTC, 1999. 3)R. E. Larson et al.: Cálculo com aplicações. 4° edição. Rio de Janeiro, LTC, 1995, 711p. 4) P. L. Meyer: Probabilidade e Estatísitica. 2° edição. Rio de Janeiro, LTC, 1983. 5) NOTAS DE AULA DO PROFESSOR. PLATA, Antônio. Isotoposen hidrologia. Madrid: Editorial Alhambra, 1972. 6)Telford et al., “Applied Geophysics”, Cap. 2 e 3, Cambridge U.P., 860p, 1976. 7) W. Teixeira, M. C. M. Toledo, T. R. Fairchild, F. Taioli: Decifrando a Terra, Oficina de Textos/USP, 557 p, 2000. DISCIPLINA:TERMODINÂMICA C. H.: 60 CRÉDITO: 04

I - EMENTA Princípio de Joule. Princípio de Carnot. Princípio de Clausius-Gibbs. Potenciais Termodinâmicos. Identidades Termodinâmicas. Princípio de Nernst-Planck. Transição de Fase em Substâncias Puras. Criticalidade II - OBJETIVO Fornecer os conhecimentos básicos da teoria termodinâmica e suas aplicações III -CONTEÚDO PROGRAMATICO

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UNIDADE I: PRINCÍPIO DE JOULE 1.1. Introdução. 1.2. Trabalho. 1.3. Calor. 1.4. Conservação da energia. UNIDADE II: PRINCÍPIO DE CARNOT 2.1. Temperatura 2.2. Entropia 2.3. Gás ideal 2.4. Processos cíclicos UNIDADE III: PRINCÍPIO DE CLAUSIUS-GIBBS 3.1. Coeficientes termodinâmicos. 3.2. Estabilidade termodinâmica. 3.3. Segunda lei da termodinâmica. UNIDADE IV: POTENCIAIS TERMODINÂMICOS 4.1. Relação fundamental. 4.2. Extensividade. 4.3. Transformações de Legendre. 4.4. Convexidade. UNIDADE V: IDENTIDADES TERMODINÂMICAS 5.1. Consistência das equações de estado. 5.2. Identidades. 5.3. Aplicações. 5.4. Propriedades dos gases. UNIDADE VI:PRINCÍPIO DE NERNST-PLANCK 6.1. Postulado de Nernst. 6.2. Capacidade térmica dos sólidos. 6.3. Postulado de Planck. UNIDADE VII: TRANSIÇÕES DE FASE EM SUBSTÂNCIAS PURAS 7.1. Substância pura. 7.2. Transição de primeira ordem. UNIDADE VIII: CRITICALIDADE 8.1. Ponto crítico. 8.2. Teoria de van der Waals. 8.3. Comportamento crítico. IV – BIBLIOGRAFIA 1) Mário José de Oliveira: Termodinâmica. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005. 2) Enrico Fermi: Thermodynamics, Prentice Hall, New York, 1937. 3) Herbert B. Callen: Thermodynamics, Wiley, New York, 1960; Thermodynamics and an Introduction to Thermostatistics, Wiley, New York, 2. ed., 1985. 4) Ryogo Kubo: Thermodynamics, North-Holland, Amsterdam, 1966. 5) C. Kittel: Thermal Physics, Wiley, New York, 1969. 6) D. Ruelle: Thermodynamic Formalism, Addison-Wesley, Reading, 1978. 7) M. Bailyn: A Survey of Thermodynamics, American Institute of Physics, New York, 19

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DISCIPLINA:EDUCAÇÃO E PROBLEMÁTICA AMBIENTAL C. H.: 60 CRÉDITO: 04 I - EMENTA Fundamentos da educação ambiental como área do conhecimento teórico, científico metodológico e aplicado às ciências educacionais e ambientais. Histórico e perspectivas. Diferentes tipos de abordagens e metodologias em educação ambiental. Educação formal. A função da educação ambiental nos currículos de licenciatura. Conteúdos afetos a uma educação ambiental. O tratamento dos conteúdos programáticos de ciências e biologia para ensino fundamental e médio através da educação ambiental. Educação ambiental e interdisciplinaridade. Educação ambiental e educação informal. Imposições do desenvolvimento ecologicamente sustentado à educação ambiental. A relação com o ensino e a pesquisa. II - OBJETIVO Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de compreender a problemática ambiental e como inseri-lá no Ensino Médio. III -CONTEÚDO PROGRAMATICO

1 - Histórico da Educação Ambiental; 2- As diferentes abordagens em Educação Ambiental; 3 - Educação Ambiental como área de conhecimento teórico-científico. 4 - Metodologia em Educação Ambiental. 5 - Educação Ambiental no ensino Formal. 6 - Conteúdos programáticos em Educação Ambiental. 7 - Aplicações nos currículos de ciências e biologia. 8 - Especificações didático-metodológicas para o ensino fundamental. 9 - Educação Ambiental e educação informal. 10 - Educação Ambiental e movimentos populacionais. 11 - Relação da Educação Ambiental com a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável. 12 - As implicações da educação Ambiental com o desenvolvimento científico-tecnológico e papel da escola.

IV –BIBLIOGRAFIA BASICA 1 - FARIA, D. S., Educação Ambiental e Científico-tecnológico. Editora EdUnB, Ano: 1995; 2 - SAITO, C. H., Educação ambiental, representação do espaço e cidadania: uma contribuição metodológica a partir dos fundamentos de geoprocessamento. Ver. Educ. PUC/RS v. XX n.33:111/124. V - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - INEP (MEC), Desenvolvimento e Educação Ambiental. Brasília - DF – Brasil, INEP, 1992. 2 - GARCIA, L., Prática de Ensino de Ciências, Brasília - DF – Brasil, Editora EdUnB, 1995. 2 - FARIA, D. S. & GARCIA, L., Análise de Des. de Currículos e Programas de Ciências, Brasília -

DF – Brasil, Editora EdUnB, 1995.

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10.2. Cópia do Regulamento das Atividades Complementares

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

CONSELHO UNIVERSITÁRIO

RESOLUÇÃO Nº. 024/2008 – CONSU/UNIFAP

Dispõe sobre as diretrizes das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação no âmbito da UNIFAP.

O PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 14, Inciso XIII, do Estatuto da UNIFAP; Artigo 17, Inciso XIX, do Regimento Geral, e ainda, Artigo 24, Inciso V, do Regimento do CONSU, CONSIDERANDO: 1 A Resolução N. 02, de 19/02/2002, do Conselho Pleno do Conselho Nacional de Educação, que instituí a carga horária das Licenciaturas; 2 O Parecer N. 67, de 11/03/2003, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que dispõe sobre o Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos de Graduação; 3 A Resolução N. 2, de 18/06/2007, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que dispõe sobre a carga horária mínima dos cursos de Graduação, na modalidade Bacharelado presencial; e 4 A proposição do Núcleo de Pesquisa em Língua Materna e Ensino-Aprendizagem (NUPEA) para o disciplinamento das Atividades Complementares, construída de forma articulada junto às Coordenações dos Cursos de Graduação da UNIFAP, conforme os autos do Processo N. 23125.003190/2008-71; RESOLVE:

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Art. 1º APROVAR “Ad Referendum” a Normatização das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação no âmbito da Fundação Universidade Federal do Amapá, apêndice único desta Resolução, sendo dela parte integrante e indissociável. Art. 2º Determinar a todos os Colegiados de Curso que promovam, em seu âmbito de atuação acadêmica, o ajustamento das especificidades de seus respectivos Cursos a esta Resolução, elaborando para tal Normas Operacionais para Acompanhamento, Validação e Escrituração das Atividades Complementares. Art. 3º Esta Normatização entra em vigor na data de sua assinatura, com efeito retroativo às turmas ingressantes nos cursos de Graduação da UNIFAP a partir do 1º semestre letivo de 2008, revogadas as disposições em contrário. Gabinete do Presidente do Conselho Universitário da Fundação Universidade Federal do Amapá, em Macapá, 22 de outubro de 2008.

Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho

Presidente do Conselho Universitário

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

CONSELHO UNIVERSITÁRIO

APÊNDICE DA RESOLUÇÃO Nº. 024 /2008 – CONSU/UNIFAP, de 22/10/2008.

NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

TÍTULO I

DA DEFINIÇÃO, DOS OBJETIVOS, DA CATEGORIZAÇÃO E DA CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

Art. 1º As Atividades Complementares são entendidas nos termos desta Normatização como componente curricular obrigatório da matriz dos cursos de Graduação da UNIFAP, que se materializa através de estudos e atividades independentes não compreendidas nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das disciplinas. Parágrafo único: as Atividades Complementares devem ser desenvolvidas durante a trajetória acadêmica do aluno e em estreita observância à filosofia, área de abrangência e objetivos de cada Curso.

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS

Art. 2° As atividades Complementares têm os seguintes objetivos: I Estimular práticas de estudos independentes, visando à progressiva autonomia intelectual do aluno; II Sedimentar os saberes construídos pelos acadêmicos durante o Curso de Graduação;

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III Viabilizar a relação integradora e transformadora do conhecimento produzido dentro e fora da Universidade; IV Articular ensino, pesquisa e extensão com as demandas sociais e culturais da população; V Socializar resultados de pesquisa produzidos no âmbito da Universidade ou a partir de parceria com entidades públicas e/ou privadas; VI Valorizar a cultura e o conhecimento, respeitando a diversidade sócio-cultural dos povos.

CAPÍTULO III DA CATEGORIZAÇÃO

Art. 3º As Atividades Complementares, com desdobramento nos campos acadêmico-científico, artístico-cultural, social e de organização estudantil, estão categorizadas em 7 (sete) grupos: I Grupo 1: Atividades de ensino - estão representadas na freqüência, com aproveitamento, às aulas de disciplinas afins ao curso de origem do acadêmico, ofertadas por instituições públicas ou isoladas de ensino superior, bem como no efetivo exercício de monitoria, e ainda na realização de estágio extracurricular como complementação da formação acadêmico-profissional; II Grupo 2: Atividades de pesquisa - conjunto de atividades desenvolvidas em uma das linhas de pesquisa existentes nos cursos de graduação e/ou pós-graduação da UNIFAP; III Grupo 3: Atividades de extensão - conjunto de atividades, eventuais ou permanentes, executadas de acordo com uma das linhas de ação do Departamento de Extensão da UNIFAP e contempladas no Plano Nacional de Extensão; IV Grupo 4: Participação em eventos de natureza artística, científica ou cultural - está representada pela presença do aluno em congressos, semanas acadêmicas, seminários, feiras, fóruns, oficinas, intercâmbio cultural, teleconferências, salão de artes, dentre outros; V Grupo 5: Produções diversas - neste grupo deve-se contemplar o potencial criador do aluno, materializado através de portfolio, projeto e/ou plano técnico, criação e/ou exposição de arte, vídeo, filme, protótipo, material educativo, científico e cultural, sítios na internet, invento e similares; VI Grupo 6: Ações comunitárias - traduz-se pela efetiva participação do aluno em atividades de alcance social; VII Grupo 7: Representação estudantil - reporta-se ao exercício de cargo de representação estudantil em órgãos colegiados. Parágrafo único: para efetivar a integralização das Atividades Complementares, o aluno deverá comprovar participação/produção em pelo menos 2 (dois) dos 7 (sete) grupos acima categorizados, além do cumprimento da carga horária mínima prevista para o componente curricular dentro da matriz de cada Curso.

CAPÍTULO IV DA CARGA HORÁRIA

Art 4º As Atividades Complementares devem configurar nos currículos dos cursos de Graduação com carga horária de, no mínimo, 200 horas.

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Parágrafo único: os Cursos que tenham definido carga horária para Atividades Complementares abaixo de 200 horas, deverão ajustar-se imediatamente ao que prevê esta Normatização. Art. 5º Para efeito de cômputo da carga horária do professor responsável pelas Atividades Complementares, considerar-se-á a relação 2 (duas) horas-aula semanais + 1 hora de planejamento para cada turma que o mesmo venha a conduzir dentro do semestre letivo.

TÍTULO II DA SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO PARA ATIVIDADES ACADÊMICAS

Art. 6º Ao final de cada semestre ou período letivo, em data previamente estabelecida, o aluno deverá protocolar junto à Coordenação de seu respectivo Curso, em fotocópia, os comprovantes de participação e/ou produção das Atividades Complementares, e solicitar concessão de créditos sobre a carga horária/atividades realizadas. § 1º Torna-se obrigatório, no ato do protocolo, a apresentação dos comprovantes de participação e/ou produção das Atividades Complementares em sua forma original, com vistas ao reconhecimento da autenticidade dos documentos fotocopiados. § 2º O cumprimento da agenda para protocolo dos comprovantes de Atividades Complementares não garante crédito automático ao aluno, devendo o mesmo aguardar o resultado da análise que será feita sobre os documentos apresentados, o qual ficará disponível para consulta no ambiente acadêmico no prazo máximo de 15 (quinze) dias do término do semestre letivo.

TÍTULO III DAS ATRIBUIÇÕES DOS COLEGIADOS E DAS COORDENAÇÕES DE CURSO FRENTE

ÀS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CAPÍTULO V DAS ATRIBUIÇÕES DOS COLEGIADOS DE CURSO

Art. 7º Os Colegiados de Curso são responsáveis diretos pela administração dos atos relativos à política, ao planejamento, acompanhamento e escrituração das Atividades Complementares em seu âmbito de atuação, bem como pela orientação aos alunos sobre a natureza e o desdobramento do referido componente curricular. Parágrafo único: o gerenciamento das Atividades Complementares deverá ser orientado por Normas Operacionais para Acompanhamento, Validação e Escrituração das Atividades Complementares, elaboradas pelos Colegiados de modo a abrigar suas especificidades. Art. 8º São atribuições básicas dos Colegiados: I Definir, a partir da filosofia, área de abrangência e objetivos de seus respectivos Cursos, as atividades inerentes a cada um dos 7 (sete) grupos categorizadores das Atividades Complementares previstas no Art. 3º desta Normatização, bem como a forma de comprovação das mesmas; II Fomentar, articular e divulgar eventos referentes às Atividades Complementares no âmbito interno e externo da Universidade; III Acompanhar, controlar e certificar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela UNIFAP que visem ao aproveitamento da carga horária para Atividades Complementares; IV Apreciar, semestralmente, os documentos apresentados pelos alunos objetivando aproveitamento de créditos para Atividades Complementares e decidir sobre a validade dos mesmos, sempre na observância do prescrito no Art. 3º desta Normatização e no respectivo desdobramento a ser previsto no âmbito de cada um dos Cursos de Graduação;

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V Fazer, a cada semestre, em diário eletrônico, a escrituração das horas/grupos de atividades acumuladas pelos alunos, sempre na observância do que prevê o Art. 3º desta Normatização e seus desdobramentos; VI Enviar ao Coordenador do Curso, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis após o término do semestre letivo, o diário eletrônico com os registros das Atividades Complementares.

CAPÍTULO VI DAS ATRIBUIÇÕES DAS COORDENAÇÕES DE CURSO

Art. 9º São atribuições básicas dos Coordenadores de Curso: I Promover a articulação de seus respectivos Colegiados visando à efetiva operacionalização das ações relativas às Atividades Complementares; II Recepcionar, semestralmente, os diários eletrônicos liberados pelos professores com os registros das Atividades Complementares e, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após o recebimento, validar, imprimir, assinar e enviar à COEG para conhecimento e análise por parte da Divisão de Capacitação e Acompanhamento das Atividades Docentes.

TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 10 À medida que cada aluno integralize a carga horária mínima prevista na matriz curricular de seu curso para as Atividades Complementares, o DERCA procederá, automaticamente, com o registro no Histórico Escolar. Art. 11 Esta Normatização entra em vigor na data de sua assinatura, com efeito retroativo às turmas ingressantes nos cursos de Graduação da UNIFAP a partir do 1º semestre letivo de 2008, revogadas as disposições em contrário. Art. 12 Os casos omissos na presente Normatização serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, devidamente calcada nas determinações emanadas dos órgãos colegiados desta Universidade.

Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho

Presidente do Conselho Universitário

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10.3. Cópia do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO

RESOLUÇÃO nº 11/2008 – CONSU/UNIFAP

Estabelece as diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso em nível de Graduação, no

âmbito da UNIFAP. O PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 14, Inciso XIII do Estatuto da UNIFAP, Artigo 17, Inciso XIX, do Regimento Geral, e ainda, o Artigo 24, Inciso V, do Regimento do CONSU, promulga a presente Resolução, CONSIDERANDO: A proposição da Comissão de Elaboração das Diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso em nível de graduação e, A decisão do egrégio Conselho Superior da UNIFAP, em sessão ordinária realizada no dia 16 de maio de 2008. RESOLVE:

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Art. 1º APROVAR as diretrizes para Trabalho de Conclusão de Curso em nível de graduação, no âmbito da Universidade Federal do Amapá, apresentada nos Apêndices A, B e C desta Resolução, sendo dela partes integrantes e indissociáveis. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data da sua assinatura, ficando revogadas todas as disposições contrárias. Gabinete do Presidente do Conselho Universitário da Fundação Universidade Federal do Amapá, em Macapá, 16 de maio de 2008.

Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho Presidente do Conselho Universitário

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

CONSELHO UNIVERSITÁRIO

APÊNDICE A – NORMATIZAÇÃO PARA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO EM NÍVEL DE GRADUAÇÃO

TÍTULO I

DA DEFINIÇÃO E DOS OBJETIVOS DO TCC

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é entendido nos termos desta Resolução como uma disciplina obrigatória para os cursos de graduação, que tem como objetivo prover iniciação em atividades de pesquisa, viabilizando a relação integradora e transformadora entre os saberes apropriados pelos acadêmicos durante a realização do Curso. Parágrafo único: o TCC resulta de um processo de investigação científica desenvolvido pelos acadêmicos, dentro de uma das linhas de pesquisa definidas pelos Colegiados, visando ao aprofundamento de determinada temática voltada à área de atuação do Curso. Art. 2º Consideram-se como modalidades de TCC: I Monografia: gênero textual/discursivo da esfera acadêmica de acordo com os parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); II Produções Diversas: artigo científico, relatório técnico, portfolio, projeto e/ou plano técnico, produção de vídeo, criação e/ou exposição de arte, filme, protótipo, invento e similares, na área de abrangência de cada Curso.

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Parágrafo único: os trabalhos inclusos nos incisos I e II deverão indicar em sua configuração os fundamentos teórico-metodológicos orientadores do processo de construção, devidamente respaldados na ABNT.

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS

Art. 3° O TCC deve oportunizar aos acadêmicos o desenvolvimento de habilidades e capacidades que envolvam: I Conhecimento teórico básico sobre o que é e como se organiza um projeto de pesquisa; II Autonomia para idealização de projetos diversos considerando todas as suas etapas; III Elaboração de vários tipos de textos relativos ao projeto (além do próprio texto do mesmo, também resenhas, artigos e monografias); IV Participação em Núcleos ou Grupos de Pesquisa, sob a responsabilidade de professor-orientador; V Avaliação de todo o percurso do processo, tanto coletiva como individualmente, seja em reuniões destinadas a esse fim, seja por meio da realização de relatórios dirigidos ao Colegiado de Graduação, a órgãos de fomento à pesquisa, dentre outros; VI Apresentação/exposição, à comunidade, dos resultados parciais ou finais da pesquisa em fóruns de debates local, regional, nacional, ou internacional.

TÍTULO II DA MATRÍCULA EM TCC

Art. 4º O aluno estará apto a matricular-se na disciplina TCC quando tiver concluído pelo menos 50% dos créditos que compõem a matriz curricular do Curso, observado o cumprimento dos pré-requisitos.

TÍTULO III DO PROCESSO DE INSCRIÇÃO DO PROJETO DE TCC

Art. 5º O desenvolvimento do TCC exige a inscrição prévia de um Projeto acadêmico, que deverá ser apresentado ao Colegiado de Curso para efeitos de homologação. I Para inscrever o Projeto, o aluno deverá preencher Formulário de Inscrição (vide APÊNDICE B); II No ato da inscrição o aluno poderá sugerir o nome do docente para orientar o TCC, sempre em consonância à linha de pesquisa que tal docente integre. Parágrafo único: caberá ao Colegiado de Curso deliberar sobre a sugestão feita pelo aluno e, no caso de o orientador pleiteado encontrar-se com carga horária de ensino preenchida, indicar outro orientador.

TÍTULO IV DOS PROCESSOS DE ORIENTAÇÃO E DE ELABORAÇÃO DO TCC

CAPÍTULO III

DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO Art. 6º A orientação do TCC deverá ser conduzida por docente efetivo, ou substituto, da UNIFAP e dependendo da especificidade do tema, admitir-se-á a possibilidade de co-orientação. Parágrafo único: a orientação poderá ser feita por professor não pertencente ao quadro de pessoal da UNIFAP, desde que previamente credenciado pelo Colegiado de Curso. Art. 7º Mudança de orientação só poderá ocorrer com a devida autorização do Colegiado do Curso.

CAPÍTULO IV DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO

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Art. 8º O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser elaborado individualmente, admitindo-se a realização em grupo de até 3 (três) componentes, quando houver desequilíbrio entre a demanda de alunos e a disponibilidade de orientadores. Art. 9º O processo de elaboração do TCC exige a definição de uma agenda de compromissos mútuos entre orientador e orientando, a qual deve vir retratada em Ficha de Acompanhamento da Produção do TCC (vide APÊNDICE C) com indicativo das atividades e dos encontros efetivados.

TÍTULO V DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO TCC Art. 10 O TCC deverá ser avaliado por 2 (dois) professores da UNIFAP ligados à área de concentração do trabalho. I Admitir-se-á a possibilidade de avaliador externo, desde que previamente autorizado pelo Colegiado respectivo; II O orientador do TCC, obrigatoriamente, presidirá os trabalhos. Art. 11 A avaliação do TCC na modalidade Monografia compreenderá as seguintes etapas: I Exame de Qualificação: consiste em etapa preliminar da avaliação, representada por reunião privativa da Banca Examinadora com o(s) orientando(s), com o propósito de conferir orientações de natureza teórico-metodológicas, de caráter exclusivamente qualitativo, quando decorridos até 50% do tempo total destinado à elaboração do TCC; II Apresentação escrita: compreende todo o percurso teórico-metodológico da pesquisa, devidamente circunscrito ao tema adotado, observando-se o atendimento às normas da Língua Portuguesa e às da Associação Brasileira de Normas Técnicas; III Apresentação oral: resulta na socialização da trajetória da pesquisa demonstrando domínio do conteúdo, seqüência lógica e clareza na exposição das idéias, dentro de um tempo mínimo de 30 (trinta) minutos e máximo de 50 (cinqüenta). § 1° A culminância da apresentação oral ocorrerá com a argüição proferida pelos avaliadores e reposta pelo(s) acadêmico(s) dentro de um tempo correspondente a 30 (quinze) minutos; § 2° A não apresentação do TCC para o processo de avaliação no tempo previsto implicará em reprovação automática, além da perda tanto do orientador quanto da Banca Examinadora do trabalho. Art. 12 Quando se tratar de TCC na modalidade Produções Diversas a avaliação será definida de acordo com as especificidades da área referente ao estudo realizado. Art. 13 Para efeito de aprovação do TCC, em ambas as modalidades, a média final deverá observar o estipulado na sistemática de avaliação adotada pela UNIFAP. I A média final do TCC deverá ser o resultado da média aritmética simples extraída das notas atribuídas pelos dois avaliadores integrantes da Banca; II Em caso de discrepância de notas atribuídas pelos dois avaliadores, caberá ao orientador atribuir nota para efeito de composição da média final do trabalho. Parágrafo único: Considerar-se-ão como notas discrepantes aquelas cuja diferença entre os valores sejam iguais ou superiores a 3 (três) pontos. Art. 14 A avaliação do TCC, nas duas modalidades adotadas na UNIFAP, deverá ser registrada em Formulário de Avaliação, elaborado pelos Colegiados de Curso, no qual deverão constar: I Título do TCC; II Nome do(s) autor(es); III Nome do Orientador e Co-orientador (se houver); IV Elementos constitutivos da Avaliação, respectiva pontuação e notas/média atribuídas; V Parecer da Banca Examinadora; VI Local e data da avaliação; VII Nome e assinatura do orientador e dos avaliadores.

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TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 15 Trabalhos de Conclusão de Curso que tenham como sujeito de pesquisa seres humanos e/ou animais deverão ter os projetos de origem submetidos à apreciação de Comitê de Ética e Pesquisa da UNIFAP. Art. 16 No prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, a contar da data de apresentação do TCC, o(os) acadêmico(s) deverá(ão) encaminhar ao Orientador a versão final do trabalho, em Cd-rom, formato PDF, incorporando as sugestões da Banca, quando houver. O encaminhamento do CD deverá ser acompanhado de declaração de autorização para a divulgação do trabalho. I Na capa do Cd-romdeverão constar os seguintes dados de identificação: a) nome da Instituição a que o trabalho é submetido; b) nome completo do Curso realizado; c) nome do(s) autor(es) do trabalho; d) título do trabalho e subtítulo (se houver); e) titulação e nome do orientador do trabalho; f) local (cidade) da Instituição onde o trabalho é apresentado; g) ano da entrega do trabalho. II Na contracapa do Cd-romdeverá constar o Resumo do trabalho; III O próprio Cd-romdeverá vir identificado com todos os elementos listados no inciso I do Art. 16, à exceção do previsto na alínea “e”. Parágrafo único: o projeto gráfico do Cd-romé de responsabilidade do(s) autor(es) do TCC. Art. 17 Mediante o cumprimento das exigências estipuladas no Art. 16, o professor-orientador deverá encaminhar à Coordenação do Curso os seguintes documentos: I Diário de Classe devidamente preenchido; II Formulário de Avaliação do TCC; III Cd-rom, com a versão final do TCC. IV Declaração do(s) discente(s) autorizando a divulgação do trabalho. Art. 18 Caberá a Biblioteca a divulgação dos trabalhos na internet através da página institucional da UNIFAP. Art. 19 Os casos omissos na presente Resolução serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, devidamente calcada nas determinações emanadas dos órgãos colegiados desta Universidade. Art. 20 Este Regulamento entra em vigor na data da sua aprovação. Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho Presidente do Conselho Universit

Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho Presidente do Conselho Universitário

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ________________

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO DO PROJETO DE TCC

APÊNDICE B – Formulário de inscrição do projeto de TCC

Matrícula(s)/Acadêmico(s): 1 ________________ ________________________________________________________ 2 ________________ ____________________________________________________________ 3 ________________ ___________________________________________________________

Turma: _________________________________________ Turno: ____________________

Título: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Eixo Temático/Linha de Pesquisa: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Campo reservado ao(s) acadêmico(s)

Campo reservado ao Colegiado

Nome do(a) Orientador(a) sugerido(a) Nome do(a) Orientador(a) homologado(a)

Nome do(a) Co-orientador(a) sugerido(a)

Nome do(a) Co-orientador(a) homologado(a)

Local e data da homologação: __________________, _____/_____/_____. Assinatura do(a) Orientador(a): _______________________________________________ Assinatura do(a) Co-orientador(a): ____________________________________________ Assinatura do(a) Coordenador(a): _____________________________________________

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ________________

APÊNDICE C – FICHA DE ACOMPANHAMENTO DA PRODUÇÃO DO TCC

Orientador(a): ______________________________________________________________________________ Co-orientador(a): ______________________________________________________________________________ Título do Projeto: _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ Turma: ____________________________ Acadêmico(s)

Data/Freqüência Total de Faltas

Data Horário da orientação

CH efetivada

Atividades efetivadas

___/___

* de ___ às ___ h

_____ h/a

___/___

* de ___ às ___ h

_____ h/a

___/___

* de ___ às ___ h

_____ h/a

___/___

* de ___ às ___ h

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Assinatura do(a) Orientador(a): ____________________________________________

10.4. Cópia do regulamento de Estágio Supervisionado

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

CONSELHO UNIVERSITÁRIO

RESOLUÇÃO N. 02/2010 – CONSU/UNIFAP

Regulamenta o Estágio Supervisionado, no âmbito da Universidade Federal do Amapá.

O PRESIDENTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 14, Inciso XIII, do Estatuto da UNIFAP, c/c Artigo 17, Inciso II, do Regimento Geral, e ainda, Artigo 24, Inciso IV, do Regimento do CONSU, CONSIDERANDO: 1 A Resolução N. 02, de 19/02/2002, do Conselho Nacional de Educação, que institui a duração e a carga horária dos Cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, na modalidade licenciatura; 2 O Parecer N. 67, de 11/03/2003, do Conselho Nacional de Educação, que dispõe sobre o Referencial para as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos Cursos de Graduação; 3 A Resolução N. 2, de 18/06/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de Graduação, na modalidade bacharelado-presencial; e 4 A Lei N. 11.788, de 25/09/2008, que dispõe sobre o Estágio de estudantes de Instituições regulares de Ensino. RESOLVE: Art. 1º Aprovar as Diretrizes regulamentadoras do Estágio Supervisionado, no âmbito da UNIFAP, dispostas no Apêndice desta Resolução, sendo dela parte integrante e indissociável. Art. 2º Determinar a todos os Colegiados de Curso que, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, promovam o ajustamento de seus respectivos Projetos Pedagógicos a esta Resolução, e que elaborem Projeto-Referência de Estágio. Art. 3º Esta Normatização entra em vigor na data de sua assinatura, com efeito retroativo às turmas ingressantes nos Cursos de Graduação da UNIFAP a partir do 1º semestre letivo de 2009, revogadas todas as disposições em contrário. Gabinete do Presidente do Conselho Universitário da Fundação Universidade Federal do Amapá, em Macapá, 26 de fevereiro de 2010.

Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho Presidente do Conselho Universitário

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

CONSELHO UNIVERSITÁRIO

APÊNDICE DA RESOLUÇÃO N. 02/2010, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2010 – CONSU/UNIFAP

NORMATIZAÇÃO PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 1º Estágio é um modo especial de capacitação em serviço, caracterizado por conjunto de atividades de prática pré-profissional, exercidas pelo acadêmico em ambiente real de trabalho, sob supervisão, e que possibilita a apreensão de informações sobre o mercado de trabalho, desenvolvimento de conhecimentos e habilidades específicas à formação profissional, e ainda, aperfeiçoamento cultural e de relacionamento humano. § 1º O Estágio poderá ser desenvolvido em instituições privadas e/ou em órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; bem como em escritórios de profissionais liberais, portadores de diploma de nível superior, e que estejam devidamente registrados em seus respectivos Conselhos. § 2º A natureza prática do Estágio não pode ser confundida com a dimensão prática das demais disciplinas integrantes do currículo.

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Art. 2 º O Estágio tem os seguintes objetivos: I Estabelecer conexões reais entre a formação acadêmica e o mundo profissional; II Associar os conhecimentos adquiridos durante o Curso de Graduação às habilidades que o profissional precisa desenvolver para “saber-fazer” frente às exigências da sociedade e das organizações; III Propiciar aos acadêmicos espaços e experiências profissionais, para o desenvolvimento de competências voltadas à solução de problemas; IV Complementar o processo ensino-aprendizagem promovido pelo Curso de Graduação, mediante o fortalecimento das potencialidades do aluno e de seu aprimoramento profissional e pessoal.

CAPÍTULO III DA NATUREZA DO ESTÁGIO

Art. 3º O Estágio pode ser de duas naturezas: I Obrigatório: é aquele previsto no Projeto Pedagógico do Curso de Graduação, como componente indispensável para a integralização do currículo; II Não-Obrigatório: é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária obrigatória do Curso de Graduação. Parágrafo único: o Estágio, tanto Obrigatório quanto Não-Obrigatório, em hipótese alguma cria vínculo empregatício.

CAPÍTULO IV DA FORMALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

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Art. 4º Caberá à Divisão de Estágio (DE), na condição de órgãos da UNIFAP responsável pela coordenação administrativa do Estágio, promover Cadastramento, firmar Convênio e assinar Termo de Compromisso junto às Instituições-Campo, observando se atendem às exigências da Lei do Estágio, da legislação relacionada à saúde e segurança do trabalho para os Contratos de Estágio, e ainda, à legislação educacional vigente. § 1º O Cadastramento representa o levantamento prévio, feito em favor da composição de um Banco de Instituições, com potencial para Campo de Estágio. § 2º O Convênio é o instrumento jurídico que formaliza o Campo de Estágio, devendo ser assinado pela Convenente (UNIFAP) e pela Conveniada (Concedente do Estágio). § 3º O Termo de Compromisso é o acordo tripartite celebrado entre a Convenente (UNIFAP), a Conveniada (Concedente do Estágio) e o Estagiário (aluno da Graduação), e que os vincula a um conjunto de responsabilidades que deverão ser atendidas durante a realização do Estágio. Art. 5º Quando se tratar de Estágio Não-Obrigatório exige-se, antes da formalização do Estágio, a apreciação e homologação do projeto por parte do Colegiado de Curso no qual o Estagiário for recrutado.

CAPÍTULO V DOS CAMPOS DE ESTÁGIO

Art. 6º Os Campos de Estágio, categorizados no §1º destas Diretrizes, serão definidos após visita, avaliação e seleção, por parte de representantes da UNIFAP, observando, em especial, os seguintes critérios: I Ação institucional consolidada na área de formação dos Alunos-Estagiários; II Localização geográfica de fácil acesso, tanto ao Aluno-Estagiário quanto ao Professor-Supervisor, visando ao deslocamento seguro e sem obstáculos para o desenvolvimento das atividades.

CAPÍTULO VI DO SEGURO DE ESTÁGIO, DA BOLSA-ESTÁGIO, DO AUXÍLIO-TRANSPORTE E DE OUTROS

BENEFÍCIOS Art. 7º O Seguro, de responsabilidade da Instituição Concedente, é elemento obrigatório para a efetivação do Estágio, seja ele Obrigatório ou Não-Obrigatório, e sua cobertura deve prever todo e qualquer acidente pessoal que venha a ocorrer com o estudante durante o período de vigência do Estágio, vinte e quatro horas por dia, tanto em âmbito nacional quanto internacional. § 1º Quando se tratar de Estágio Obrigatório, realizado em Instituições Públicas, alternativamente o Seguro poderá ser contratado pela UNIFAP, através da Pró-Reitoria de Administração e Planejamento (PROAP). § 2º A matrícula no Curso de Graduação, no semestre em que a disciplina Estágio Supervisionado esteja sendo ofertada, é condição sinequa non para a contratação do Seguro. Art. 8º A Bolsa-Estágio caracteriza-se por recurso financeiro concedido ao Estagiário, como forma de contraprestação pelos serviços realizados, sendo opcional quando se tratar de Estágio Obrigatório e compulsória quando for Estágio Não-Obrigatório. Parágrafo único: a Instituição Concedente tem autonomia para decidir por outra forma de contraprestação, que não a Bolsa-Estágio, devendo somente, em qualquer um dos casos, registrar o tipo de auxílio no Termo de Compromisso a ser firmado entre as partes envolvidas no Estágio. Art. 9º O Auxílio-Transporte é uma obrigação da Instituição Concedente, quando se tratar de Estágio Não-Obrigatório, e visa subsidiar não só as despesas com deslocamento do Estagiário ao local de Estágio, quanto às de retorno, podendo ser substituído por transporte próprio da empresa, quando for o caso.

Parágrafo único: quando se tratar de Estágio Obrigatório, o Auxílio-Transporte é facultativo.

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Art. 10 A Instituição Concedente do Estágio poderá, voluntariamente, oferecer aos Estagiários outros benefícios, como alimentação, acesso a plano de saúde, dentre outros, independentemente de se tratar de Estágio Obrigatório ou Não-Obrigatório.

CAPÍTULO VII DAS ETAPAS DO ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 11 O Estágio, como componente curricular dos Cursos de Graduação, será composto das seguintes etapas: I Diagnóstica: caracterizada pela observação e contextualização dos espaços de atuação profissional, visando identificar condições estruturais, materiais, humanas, administrativas e organizacionais do campo de estágio, dentre outros aspectos pertinentes à formação; II Projetual: caracterizada pela tessitura de Plano de Ação, de caráter investigativo e interventivo, fundado nos dados levantados na fase Diagnóstica; III Interventiva: caracterizada pela execução do Plano de Ação no campo de Estágio, observado o calendário de atividades da Instituição Concedente; IV Sistematizadora: caracterizada pela elaboração do Relatório de Estágio, documento-síntese da produção do conhecimento, construído no decurso das fases Diagnóstica, Projetual e Interventiva. Parágrafo único: o Relatório de Estágio deve ser organizado de acordo com a especificidade de cada Curso, podendo tomar forma de paper, artigo, síntese digital, portfólio, dentre outras. Art. 12 De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de cada Curso de Graduação, os Colegiados têm autonomia para definir outras etapas estruturantes para o Estágio Curricular, que não as previstas no Artigo 11 desta Normatização,

CAPÍTULO VIII DA CARGA HORÁRIA DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Art 13 Para os Cursos de Licenciatura, a carga horária mínima do Estágio obrigatório, a ser ofertada a partir do início da segunda metade do itinerário formativo, será de 400 (quatrocentas) horas, à exceção do Curso de Pedagogia, no qual a carga horária mínima poderá ser de 300 (trezentas) horas, de acordo com o que prevê o Inciso II, do Art. 7°, da Resolução N. 1, de 15/05/2006, do Conselho Nacional de Educação. § 1° Admitir-se-á a redução de até 50% (cinqüenta por cento) da carga horária total do Estágio Obrigatório, de acadêmicos que comprovadamente exerçam atividade docente regular na Educação Básica. § 2° O aluno que obtiver dispensa de parte da carga horária total do Estágio obrigatório não poderá deixar de participar das etapas previstas no Artigo 11 desta Resolução, tampouco das atividades de orientação, planejamento, discussão e avaliação coletiva da disciplina. Art 14 Para os Cursos de Bacharelado a carga horária mínima destinada ao Estágio Obrigatório não poderá exceder a 20% (vinte por cento) da carga horária total do Curso. Parágrafo único: no Curso de Medicina a carga horária mínima do Estágio Obrigatório não poderá ser inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da carga horária total do Curso. Art. 15 O desenvolvimento do Estágio não deve conflitar com o horário de aulas previsto para as demais disciplinas do currículo.

DO ACOMPANHAMENTO E DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO Art. 16 O Estágio deve ser acompanhado por docente, indicado pelo Colegiado do Curso ao qual está vinculado, e por um profissional ligado ao Campo de Estágio, designado pela Instituição Concedente.

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§ 1° O acompanhamento do Estágio Curricular deve ser contínuo, recaindo sobre todas as etapas de que trata o Artigo 11 destas Diretrizes, sejam elas executadas no Campo de Estágio ou na própria UNIFAP, sempre na observância do cronograma de execução das atividades. § 2° O acompanhamento do Estágio Não-Obrigatório deve observar o previsto no respectivo projeto. Art. 17 A avaliação do Estágio, seja ele de natureza Obrigatório ou Não-Obrigatório, deve ser prevista nos respectivos projetos de execução, com detalhamento de todas as fases. Parágrafo único: quando se tratar de Estágio Obrigatório, a avaliação deve considerar aspectos quantitativos e qualitativos, e vir parametrizada pela Resolução que trata da Sistemática de Avaliação, dentro da UNIFAP.

CAPÍTULO X DAS ATRIBUIÇÕES DOS ENVOLVIDOS NO ESTÁGIO

Art. 18 São atribuições da Divisão de Estágio (DE): I Criar um Banco de Instituições com potencial para Campo de Estágio, tornando-o disponível para os diferentes Colegiados de Curso, sempre que solicitado; II Firmar Convênio com as Instituições selecionadas para ser Campo de Estágio, de modo a formalizar as ações com a UNIFAP; III Submeter, para apreciação e homologação por parte dos Colegiados de Curso, todo e qualquer projeto de Estágio, de natureza Não-Obrigatório, antes da formalização do mesmo junto à Instituição Concedente; IV Providenciar a assinatura do Termo de Compromisso a ser celebrado entre a Convenente (UNIFAP), a Conveniada (Concedente do Estágio) e o Estagiário (aluno da Graduação), e que os vincula a um conjunto de responsabilidades que deverão ser cumpridas durante a realização do Estágio; V Zelar pelo cumprimento da Lei do Estágio, da legislação relacionada à saúde e segurança do trabalho para os Contratos de Estágio, da legislação educacional vigente e do Termo de Compromisso, reorientando o Estagiário para outro local, em caso de descumprimento das normas previstas; VI Avaliar, periodicamente, junto às Coordenações de Curso e às Comissões de Estágio Supervisionado, o desenvolvimento dos Estágios Obrigatórios e Não-Obrigatórios. Art. 19 São atribuições das Coordenações dos Cursos de Graduação, no âmbito de seus respectivos Colegiados: I Instituir a Comissão de Estágio Supervisionado, órgão responsável pelo gerenciamento, em nível macro, das ações relacionadas ao Estágio, no seio do Curso; II Homologação do nome dos Professores-Supervisores de Estágio; a lista de entidades indicadas pela DE para compor o Banco de Instituições com potencial para Campo de Estágio; e os Projetos de Estágio, sejam eles de natureza Obrigatório ou Não-Obrigatório; III Deliberar sobre situações-problema que venham a ser formalmente apresentadas pela Comissão de Estágio Supervisionado, ou ainda pela DE, visando à correção de rumos na execução do Estágio; IV Participar, juntamente com a Comissão de Estágio Supervisionado, das avaliações periódicas sobre os Estágios, a serem promovidas pela DE. Art. 20 São atribuições da Comissão de Estágio Supervisionado (CES): I Promover o ajustamento do Projeto Pedagógico do Curso a estas Diretrizes, submetendo-o à apreciação do Colegiado para homologação;

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II Elaborar Projeto-Referência, disciplinador do Estágio Curricular no âmbito do Curso, observando as peculiaridades do itinerário formativo; III Coordenar e avaliar, em nível macro, o desenvolvimento dos Estágios previstos para o semestre letivo, sejam eles Obrigatórios ou Não-Obrigatórios; IV Indicar à DE nome de instituições com potencial para Campo de Estágio; V Visitar, avaliar e selecionar, juntamente com os Professores-Supervisores de Estágio, e quando possível ouvindo os alunos, as entidades previstas como Instituições-Campo para os Estágios Obrigatórios, sempre na observância dos critérios básicos de seleção previstos nos Incisos I e II, do Artigo 6º destas Diretrizes; VI Apresentar e encaminhar, oficialmente, aos respectivos Campos de Estágios, os Professores-Supervisores; VII Formalizar ao Colegiado de Curso toda e qualquer situação-problema configurada durante a execução do Estágio e que esteja fora de sua competência, visando à correção de rumos; VIII Encaminhar, semestralmente, à Coordenação do Curso, Relatório Consolidado das ações relativas ao Estágio; IX Estimular, valorizar e divulgar, intra e extra Universidade, experiências inovadoras de Estágio, tanto dos Professores-Supervisores, quanto dos Alunos-Estagiários; X Participar, juntamente com a Coordenação do Curso, das avaliações periódicas sobre os Estágios, a serem promovidas pela DE. Art. 21 São atribuições do Professor-Supervisor: I Participar das atividades programadas pela CES visando ao planejamento e avaliação global das atividades a serem desenvolvidas no Estágio; II Elaborar Projeto específico para o desenvolvimento da disciplina Estágio Supervisionado, baseado no Projeto-Referência do Estágio, observando os pré-requisitos e o status do componente dentro da matriz curricular, bem como os diferentes níveis de composição da disciplina, de modo a promover o desdobramento lógico do itinerário formativo; III Visitar, avaliar e selecionar, juntamente com a CES, e quando possível ouvindo os alunos, as entidades previstas como Instituições-Campo para os Estágios Obrigatórios, sempre na observância dos critérios básicos de seleção previstos nos Incisos I e II, do Artigo 6º destas Diretrizes; IV Apresentar e encaminhar, oficialmente, os Alunos-Estagiários aos respectivos Campos de Estágios; V Orientar, supervisionar e avaliar, pontualmente, o desenvolvimento do Estágio que esteja sob sua responsabilidade dentro do semestre letivo, seja ele Obrigatório ou Não-Obrigatório; VI Manter a CES informada sobre o desenvolvimento das atividades no Campo de Estágio, formalizando toda e qualquer situação-problema configurada durante a execução do Estágio e que esteja fora de sua competência; VII Encaminhar, semestralmente, à CES, Relatório Consolidado das ações desenvolvidas no Estágio; VIII Estimular e valorizar, intra e extra Universidade, experiências inovadoras de Estágio desenvolvidas pelos Alunos-Estagiários. Art. 22 São atribuições do Aluno-Estagiário: I Cumprir o Projeto do Estágio Supervisionado, em todas as suas etapas constitutivas, seja ele Obrigatório ou Não-Obrigatório; II Demonstrar responsabilidade e organização no desenvolvimento do Estágio;

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III Atender às normas da Instituição Concedente; IV Participar das avaliações de desempenho individual e coletivo, sempre que solicitado; V Manter atitude ético-profissional no desempenho de todas as atividades do Estágio. Art. 23 São atribuições da Instituição Concedente: I Celebrar Termo de Compromisso com a UNIFAP e com Aluno que comprovadamente esteja matriculado e tenha freqüência regular às aulas, firmando num acordo tripartite um conjunto de responsabilidades que deverão ser cumpridas durante a realização do Estágio; II Zelar pelo cumprimento da Lei do Estágio, da legislação relacionada à saúde e segurança do trabalho para os Contratos de Estágio, do Termo de Compromisso e do Projeto de Estágio; III Garantir que as atividades desenvolvidas no Estágio sejam compatíveis com as previstas no Termo de Compromisso e no Projeto de Estágio; IV Apresentar instalações adequadas para o desenvolvimento do Estágio; V Indicar funcionário do quadro de pessoal, com formação igual ou superior à pretendida pelo Estagiário, bem como com experiência profissional na área de execução do Estágio, para que possa orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades previstas no Projeto de Estágio; VI Contratar, em favor do Estagiário, seguro contra acidentes pessoais, com valores de mercado; VII Garantir Bolsa-Estágio, ou outra forma de contraprestação de serviços, para todo e qualquer aluno que venha a ser contemplado com vaga para o Estágio Não-Obrigatório; VIII Encaminhar à DE, por ocasião do desligamento do Estagiário, Termo de Realização do Estágio, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos de estudo e da avaliação de desempenho; IX Manter documentos relacionados ao Estágio e ao Aluno-Estagiário à disposição dos órgãos de fiscalização externa. Art. 24 São atribuições do Supervisor da Instituição Concedente: I Receber os Estagiários, em data previamente marcada com o Professor-Supervisor, fornecendo as informações necessárias para um Estágio eficiente e proveitoso; II Apresentar os estagiários à equipe administrativa, possibilitando a integração dos envolvidos no Estágio; III Designar local, a ser utilizado pelos Estagiários, para fazer reuniões e realimentação do processo; IV Inteirar-se do Plano de Trabalho do Estagiário, fazendo sugestões, sempre que considerar necessário; V Informar ao Professor-Supervisor qualquer irregularidade ou alteração no processo de Estágio, proporcionando os ajustes necessários, para que não haja solução de continuidade ao trabalho desenvolvido.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25 A jornada diária destinada ao Estágio será definida de comum acordo entre a Instituição de Ensino e a Concedente, devendo ser compatível com as atividades escolares do acadêmico. § 1º Quando se tratar de Estágio Obrigatório não deve ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) semanais. § 2º Quando se tratar de estágio Não-Obrigatório recomenda-se 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) semanais. § 3º Nos períodos de férias escolares os horários de Estágio poderão ser alterados, mediante acordo entre o Estagiário e a Instituição Concedente, com a devida aquiescência do Professor-Supervisor.

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Art. 26 A quantidade máxima de alunos, por professor, será definida no Projeto de Estágio de cada Curso, assegurada a efetiva oferta do Estágio a todos os alunos, dentro do prazo previsto para a integralização curricular. Art. 27 O estágio Não-Obrigatório poderá ser creditado como Atividade Complementar (AC), desde que esteja previsto no Projeto Pedagógico do Curso e no respectivo Plano Operacional das AC, indicadas na Resolução 024/2008, de 22/10/2008 – CONSU/UNIFAP. Art. 28 Não será permitida a continuação do Estágio a alunos que venham a fazer trancamento ou cancelamento do Curso, dentro do semestre letivo em que se esteja aplicando o Estágio. Art. 29 É facultada a participação no processo do Estágio de Agentes de Integração, públicos e privados, desde que observadas todas as condições legais para a consecução da parceria junto à Instituição de Ensino e à Concedente. Art. 30 A UNIFAP poderá assinar Termo de Cooperação Técnico-Científica com outras Instituições de Ensino Superior, tanto em nível nacional quanto internacional, em favor de parceria para a realização de Estágios. Art. 31 Os casos omissos na presente Normatização serão resolvidos pela Coordenadoria de Ensino de Graduação, devidamente calcada nas determinações emanadas dos Órgãos Colegiados da UNIFAP. Art. 32 Esta Normatização entram em vigor na data da sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. Macapá, 26 de fevereiro de 2010.

Prof. Dr. José Carlos Tavares Carvalho Presidente do Conselho Universitário