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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO – CÂMPUS URUTAÍ PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA Urutaí-GO Outubro de 2013

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO – CÂMPUS URUTAÍ

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

LICENCIATURA EM QUÍMICA

Urutaí-GO Outubro de 2013

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA Dilma Vana Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Aloízio Mercadante

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Marco Antônio de Oliveira

REITOR DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO

Vicente Pereira de Almeida

PRÓ-REITOR DE ENSINO Virgílio José Távira Erthal

DIRETOR GERAL DO CÂMPUS URUTAÍ

Gilson Dourado da Silva

DIRETOR DE ENSINO Fernando Godinho de Araújo

COORDENADOR DE GRADUAÇÃO

Guilherme Malafaia Pinto

SECRETÁRIA DE ENSINO SUPERIOR Eneides Tomaz Tosta Morais

NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO

Indiara Cristina Pereira de Almeida Marra (Pedagoga) Miriã Nunes Porto Lima (Pedagoga)

COORDENADOR DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

Leandro Nériton Cândido Máximo

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO Leandro Nériton Cândido Máximo

Miquéias Ferreira Gomes Christina Vargas Miranda e Carvalho

João Modesto Brito Débora Astoni Moreira

Cássio Cirilo de Almeida

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Missão Institucional

“Oferecer ensino, pesquisa e extensão, buscando o

padrão de excelência, visando formar cidadãos

que contribuam com o desenvolvimento

sustentável e a qualidade de vida”.

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Dados da Instituição

Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano.

CNPJ: 10.651.417/002-59

Endereço: Rua 88 nº 280, Setor Sul. Goiânia-GO. Caixa Postal 50. CEP 74001-970

Fone: 55 (62) 3605-3601/3602 | Fax: 55 (62) 3605-3603/3604.

Reitor: Prof. Vicente Pereira de Almeida

Dados da Unidade de Ensino

Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Câmpus Urutaí

CNPJ: 73.965.097/001-40

Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5, s/n. CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás.

Tele Fax: 55 (64) 3465 1900.

Corpo Dirigente da Unidade de Ensino

Cargo: Diretor Geral do Câmpus Urutaí

Nome: Prof. Gilson Dourado da Silva

Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5, s/n. CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás.

Tele Fax: 55 (64) 3465 1903.

E-mail: [email protected]

Cargo: Diretor de Ensino

Nome: Prof. Fernando Godinho de Araújo

Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5, s/n. CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás.

Tele Fax: 55 (64) 3465 1973.

E-mail: [email protected]

Cargo: Coordenador Geral dos Cursos de Graduação

Nome: Prof. Guilherme Malafaia Pinto

Endereço: Rod. Prof. Geraldo Silva Nascimento, Km 2,5 CEP: 75790-000, Urutaí – Goiás. Tele

Fax: 55 (64) 3465 1948

E-mail: [email protected]

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SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ------------------------------------------------------------------------------------i

APRESENTAÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------------- ii

1. JUSTIFICATIVA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO ------------------------------------------------------- 1

2. HISTÓRICO ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 3

2.1 – Do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí ------------------------------------------- 3

2.2 – Do Curso de Licenciatura em Química ----------------------------------------------------- 6

3. OBJETIVOS DO CURSO ------------------------------------------------------------------------------------- 7

3.1 – Objetivo Geral ------------------------------------------------------------------------------------ 7

3.2 – Objetivos Específicos --------------------------------------------------------------------------- 7

4. REQUISITOS LEGAIS ----------------------------------------------------------------------------------------- 8

5. PERFIL DO EGRESSO ---------------------------------------------------------------------------------------- 9

6. CARGA HORÁRIA DO CURSO --------------------------------------------------------------------------- 13

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR --------------------------------------------------------------------------- 14

7.1 – Matriz Curricular ------------------------------------------------------------------------------- 14

7.2 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ------------------------------------------------------- 19

7.3 – Relações Étnico-Raciais ---------------------------------------------------------------------- 20

7.4 – Pesquisa & Extensão -------------------------------------------------------------------------- 21

7.5 – Contextualização e Interdisciplinaridade ------------------------------------------------ 24

7.6 – Prática como Componente Curricular (PCC) -------------------------------------------- 26

7.7 – Atividades Extracurriculares ---------------------------------------------------------------- 28

7.8 – Estágio Curricular Supervisionado em Ensino ------------------------------------------ 29

7.9 – Componentes Curriculares Optativas ---------------------------------------------------- 31

7.10 – Trabalho de Curso (TC) --------------------------------------------------------------------- 33

7.11 – Aspectos Metodológicos ------------------------------------------------------------------- 35

7.12 – Ementário das Componentes Curriculares Obrigatórias --------------------------- 35

7.12.a – Primeiro Período ------------------------------------------------------------------- 36

7.12.b – Segundo Período ------------------------------------------------------------------- 43

7.12.c – Terceiro Período -------------------------------------------------------------------- 48

7.12.d – Quarto Período --------------------------------------------------------------------- 54

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7.12.e – Quinto Período --------------------------------------------------------------------- 59

7.12.f – Sexto Período ----------------------------------------------------------------------- 64

7.12.g – Sétimo Período --------------------------------------------------------------------- 69

7.12.h – Oitavo Período --------------------------------------------------------------------- 73

7.13 – Ementário das Componentes Curriculares Optativas ------------------------------- 77

8. REGIME DE MATRÍCULA --------------------------------------------------------------------------------- 97

9. REGIME DE FUNCIONAMENTO E VAGAS ------------------------------------------------------------ 97

10. FORMAS DE AVALIAÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 99

10.1 – Dos Discentes --------------------------------------------------------------------------------- 99

10.2 – Do Corpo Docente -------------------------------------------------------------------------- 100

10.3 – Do Projeto Pedagógico do Curso -------------------------------------------------------- 100

10.4 – Do Curso -------------------------------------------------------------------------------------- 102

11. INFRAESTRUTURA -------------------------------------------------------------------------------------- 103

11.1 – Biblioteca ------------------------------------------------------------------------------------- 103

11.2 – Auditórios ------------------------------------------------------------------------------------ 104

11.3 – Área de esporte e lazer -------------------------------------------------------------------- 105

11.4 – Edifício Lesilane Silva de Araújo – Prédio da Química ----------------------------- 105

11.5 – Infraestrutura de Laboratórios ---------------------------------------------------------- 106

11.5.1 – Laboratório de Geoprocessamento ------------------------------------------ 106

11.5.2 – Laboratório de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas -------------- 107

11.5.3 – Estação de Tratamento de Água (ETA) --------------------------------------- 108

11.5.4 – Laboratório de Química Geral e Inorgânica -------------------------------- 108

11.5.5 – Laboratório de Físico-Química ------------------------------------------------ 109

11.5.6 – Laboratório de Química Orgânica -------------------------------------------- 110

11.5.7 – Laboratório de Pesquisa e Análises Químicas ----------------------------- 111

11.5.8 – Laboratório de Demonstrações Físicas -------------------------------------- 112

11.5.9 – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores em Ciências da

Natureza e Matemática (LIFE) ------------------------------------------------- 112

12. RECURSOS HUMANOS -------------------------------------------------------------------------------- 113

12.1 – Coordenação do Curso -------------------------------------------------------------------- 113

12.2 – Docentes -------------------------------------------------------------------------------------- 114

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12.3 – Servidores Técnico-Administrativos ---------------------------------------------------- 115

12.4 – Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) ---------------------------------------------------- 117

13. APOIO AO DISCENTE ----------------------------------------------------------------------------------- 117

14. ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ------------------------- 119

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IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação Licenciatura em Química

Título Conferido Licenciado em Química

Ato de Criação Resolução nº 20, de 03 de setembro de 2010.

Mês/Ano do início do funcionamento do curso

Fevereiro de 2011.

Modalidade de Ensino Presencial

Integralização Curricular Mínimo: 8 semestres Máximo: 14 semestres

Turno de funcionamento Noturno

Número de vagas 40 (quarenta) vagas anuais com um único ingresso.

Formas de ingresso Processos Seletivos (Vestibular/ENEM/SISU), Transferências, Reingresso e Aproveitamento de Curso.

Número de alunos por aula Aulas teóricas: 40 (quarenta) alunos

Aulas práticas: no máximo 20 (vinte) alunos

Estágio Supervisionado 400 (quatrocentas) horas

Duração da hora/aula 60 (sessenta) minutos

Unidade de crédito 17 (dezessete) horas/aula

Calendário escolar 200 (duzentos) dias letivos, distribuídos em 2 (dois) semestres regulares

Atividades complementares 200 (duzentas) horas

Prática como componente curricular (PCC)

408 (quatrocentas e oito) horas

Carga total de conteúdos curriculares obrigatórios e optativos

2040 (duas mil e quarenta) horas

Trabalho de Curso (TC) 50 (cinquenta) horas

Carga horária total do curso 3098 (três mil e noventa e oito) horas

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APRESENTAÇÃO

A implantação do curso de Licenciatura em Química pelo câmpus Urutaí do Instituto

Federal Goiano vem, no primeiro momento, atender a diferentes demandas regionais,

sobretudo por profissionais bem qualificados para o ensino de Química. Trata-se de um curso

de enorme relevância para a comunidade da região Sudeste do Estado de Goiás, tendo em

vista que, assim como em várias outras regiões do Brasil, há uma significativa carência de

professores de Química em suas escolas públicas e privadas. Tal relevância torna-se ainda

maior quando se considera que nessa região do Estado, conhecida como região da estrada

de ferro e que abrange 22 municípios, há apenas o curso de Licenciatura em Química da

Universidade Federal de Goiás – Câmpus Catalão, ofertado “predominantemente” no

período noturno, mas com atividades também durante o dia.

Nesse sentido, ao implantar tal curso, a Instituição assume o compromisso com a

sociedade de formar profissionais éticos, críticos, reflexivos, questionadores, investigativos,

com concepção científica, atitude consciente, com ampla capacitação profissional na área

específica e que estejam envolvidos com as temáticas da educação e do meio social em que

estão inseridos, estando de acordo com o Capítulo IV, Art. 43, inc. I da Lei de Diretrizes e

Bases da Educação (LDB), em que a Instituição deve "estimular a criação cultural e o

desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo".1 Além disso, os egressos

desse curso deverão ser capazes de continuar desenvolvendo estudos e pesquisas na área de

Educação e Ensino em Química.

Segundo as Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCN+)2,

[...] a Química pode ser um instrumento da formação humana que amplia os horizontes culturais e a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento químico for promovido como um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagens próprios, e como construção histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos aspectos da vida em sociedade. (BRASIL, 2002, p. 87).

1 BRASIL, Congresso Nacional. Lei n° 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB).

Brasília: 20 de dezembro de 1996. 2 BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN

+ Ensino Médio:

orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 2002a.

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A implantação do curso de Licenciatura em Química, no IF Goiano – Câmpus Urutaí

tem como principal objetivo formar professores químicos qualificados e preparados para a

atuação docente, levando em conta os desafios do mundo contemporâneo e as

transformações pelas quais a educação escolar tem passado, buscando atentá-los à

responsabilidade de uma significativa produção de conhecimento, em que seu uso nos

distintos espaços educativos promova a educação. Acredita-se que tal conhecimento cheio

de significados contribua para o desenvolvimento de práticas efetivas, que possibilitem a

diminuição das desigualdades sociais e também o desenvolvimento científico e tecnológico

no âmbito municipal, estadual e nacional.

O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí se destina

fundamentalmente a formar professores de Química para atuarem nas séries finais do

ensino fundamental e no ensino médio, segundo as exigências da LDB, Lei nº 9.394/96, que

em seu Art. 62, regulamenta a atuação de profissionais do ensino, afirmando que:

“A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.”

Para que esse processo de formação do futuro professor de Química seja bem

sucedido, é necessário que o curso seja bem estruturado, de forma a possibilitar uma

formação ampla e interdisciplinar, enfatizando questões como ética, trabalho em equipe,

educação inclusiva, diversidade, relações interpessoais, educação ambiental e relações

étnico-raciais, políticas educacionais, além de abordar questões relacionadas à cidadania.

Segundo Arroyo (1988) apud Santos e Schnetzler (2003)3, a relação entre educação e

cidadania pode ser vista

[...] no sentido de que a luta pela cidadania, pelo legítimo, pelos direitos, é o espaço pedagógico onde se dá o verdadeiro processo de constituição do cidadão. A educação não é uma parte precondição da democracia e da participação, mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição (pág. 29).

Nesse sentido, o licenciando deverá ter a oportunidade, durante seu período no curso

3 SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: compromisso com a cidadania. 3. ed. Ijuí (RS):

UNIJUÍ, 2003, 144 pág. (Coleção educação em Química).

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superior, de vivenciar experiências que vão além do conhecimento químico. No processo de

formação dos futuros docentes deve se incluir “prática de ensino” com carga didática

definida pela LDB (9.394/96). Deverá, igualmente, participar de atividades de planejamento

e ensino com formulação de problemas e busca de soluções, além da avaliação de situações

de ensino/aprendizagem. Em adição, é necessário viver experiências de

ensino/aprendizagem, através do contato com docentes e fontes bibliográficas variadas.

A atualização desse Projeto Pedagógico de Curso (PPC) iniciou-se no 1º semestre de

2011, já no 1º período do curso, pelos membros do Colegiado de Curso e Núcleo Docente

Estruturante (NDE). O PPC do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus

Urutaí é constituído pelos princípios, objetivos e justificativas que orientam a implantação do

curso, acompanhado pelas legislações vigentes, além de apresentar as concepções deste

grupo estruturante, de forma a sistematizar as políticas e diretrizes que nortearão a conduta

da comunidade da Instituição, sobretudo dos envolvidos com o curso de Química.

Assim, o presente projeto apresenta, de forma detalhada, informações relacionadas

aos objetivos, a área de abrangência, justificativa, perfil do egresso, carga horária,

organização curricular, estágio curricular supervisionado em ensino, trabalho de curso,

regime de matrícula, regime de funcionamento, infraestrutura física, políticas de

acessibilidade, recursos humanos envolvidos, estratégias de prevenção/combate à evasão e

programação de todos os componentes curriculares obrigatórios e optativos. É importante

salientar que todos os profissionais envolvidos com o curso de Licenciatura em Química do

IF Goiano – Câmpus Urutaí atuarão sempre no sentido de colocar em prática todas as

informações contidas nesse PPC, não permitindo que esse projeto se torne apenas um

conjunto utópico, teórico, fictício e vazio de ideias e ideais.

Como toda proposta em educação, este projeto não é fruto da ideia de uma única

pessoa e não se constitui um trabalho pronto e acabado. É resultado de discussões

profundas e continuadas, realizadas pelos membros do Colegiado e NDE, nas quais o espírito

democrático e a divergência de ideias e concepções devem prevalecer sobre as decisões

imperativas, unilaterais e centralizadoras. Considerando que a realidade educacional é

dinâmica, contraditória e constantemente carregada de mudanças, novas contribuições

poderão ser acrescentadas, no sentido de enriquecê-lo e atualizá-lo permanentemente.

Urutaí-GO, 03 de outubro de 2013.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

1

1. JUSTIFICATIVA DA IMPLANTAÇÃO DO CURSO

Apesar dos consideráveis avanços obtidos na educação nos últimos anos, muitos

problemas sérios ainda permeiam o campo educacional brasileiro, sobretudo na educação

básica. É consenso entre a comunidade acadêmica que entre as várias medidas que podem

ser adotadas para melhorar a Educação Básica, uma das prioridades deve ser o aumento nos

investimentos em educação e melhorias profundas na qualidade de formação dos docentes.

De acordo com os dados do Educacenso (2007), cerca de 600 mil professores em

exercício na Educação Básica pública brasileira não possuem nenhum tipo de graduação ou

atuam em áreas diferentes de sua formação inicial. Dados do Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) mostram que há uma carência de

aproximadamente 55 mil professores de Química e que entre 1990 e 2001 só saíram dos

bancos das universidades pouco mais de 7 mil docentes químicos. Especificamente no Estado

de Goiás, dados apresentados no Plano Estadual de Educação (2008-2017), revelam que,

apesar da evolução na formação de docentes, ainda há um grande déficit de profissionais

habilitados para exercer a docência nas áreas de Física, Química, Matemática e Biologia. A

tabela 01 mostra a grande carência de Licenciados em Química no Estado de Goiás.

Tabela 01. Número e percentual de professores de Química da rede pública de ensino do

estado de Goiás, nos anos de 2003 e 2007. (Fonte: SEE-GO)

2003 2007

Total de professores modulados em Química 824 1028

Licenciados em Química 24 (2,91%) 148 (14,4%)

Dados recentes de pesquisa realizada em escolas públicas e privadas de municípios da

região da estrada de ferro revelam que a carência de professores de Química nessas cidades

é extremamente preocupante. Em Urutaí, não há nenhum profissional licenciado em

Química atuando nas escolas municipais e estaduais. Em Pires do Rio, de todos os

profissionais que exercem a docência de Química, apenas um é licenciado nessa área e em

toda a região investigada, menos de 10% dos docentes de Química, são devidamente

habilitados. Na ausência de Licenciados em Química, a docência é exercida de forma

indevida por nutricionistas, odontólogos, engenheiros, advogados, biólogos, fisioterapeutas,

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

2

entre outros, que, “fazendo um bico” com a docência, trazem enormes prejuízos aos

estudantes e ao processo ensino-aprendizagem de Química.

Superar a enorme carência de professores é uma preocupação do governo federal,

conforme pode ser verificado no Art. 7 da lei de criação dos Institutos Federais (11.892 de

29 de dezembro de 2008), o qual considerando as finalidades e características dos IF’s,

estabelece que essas instituições deverão ofertar o mínimo de 20% de suas vagas para cursos

de Licenciatura, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação

profissional.

Considerando-se a enorme carência de docentes de Química e ainda que, nos

22 municípios dessa região da estrada de ferro há apenas o curso de Licenciatura em

Química da Universidade Federal de Goiás – Câmpus de Catalão, predominantemente

noturno e com aulas oferecidas também durante o dia, percebe-se uma urgente necessidade

de promover a formação de licenciados em Química na região Sudeste do Estado de Goiás.

Os 22 municípios integrantes da região da estrada de ferro são apresentados na figura 1.

Figura 1. Mapa da região Sudeste do Estado de Goiás (Fonte: SEPLAN-GO, 2008).

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

3

Além de Universidade Federal de Goiás em Catalão, as únicas alternativas mais

próximas para formação de Licenciados em Química são Anápolis e Goiânia, cidades situadas

a cerca de 150 km de Urutaí e sem transporte diário específico para estudantes.

Nesse contexto, o curso de Licenciatura em Química no IF Goiano – Câmpus Urutaí é

de grande relevância para a região Sudeste do Estado de Goiás e do ponto de vista

educacional, permitirá a formação de profissionais devidamente licenciados que atendam ao

mesmo tempo aos requisitos da formação do químico (Resolução CNE/CES nº 8 de 11 de

março de 2002) e do professor de Química. Além disso, atenderá aos pressupostos contidos

nas diretrizes estabelecidas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) para o ensino

médio e as recomendações do Ministério da Educação e Cultura (MEC) para os cursos de

Licenciatura, conforme Art. 62 da LDB (lei nº 9.394 de 1996) e as resoluções CNE/CP nº 1 e 2

de 2002.

2. HISTÓRICO

2.1. Do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí

O IF Goiano – Câmpus Urutaí, criado pela Lei nº 1.923 de 28 de julho de 1953, com a

denominação de Escola Agrícola de Urutaí-GO, subordinada a Superintendência do Ensino

Agrícola e Veterinário - SEAV - do Ministério da Agricultura, iniciou suas atividades em março

de 1956, nas instalações da antiga Fazenda Modelo, oferecendo o Curso de Iniciação Agrícola

e de Mestria Agrícola.

Em 1964, pelo Decreto nº. 53.558, de 13 de fevereiro, foi alterada a denominação de

Escola Agrícola para Ginásio Agrícola de Urutaí. Em 1977, conforme portaria nº 32, a

Instituição foi autorizada a funcionar com o Curso Técnico em Agropecuária, em nível de

2º Grau, já com a denominação de Escola Agrotécnica Federal de Urutaí.

Em 16 de novembro de 1993, a então Escola Agrotécnica Federal de Urutaí foi

constituída sob a forma de Autarquia Federal, mediante a Lei nº. 8.731, vinculada à

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SECTEC), do MEC. Em função de sua

credibilidade junto ao MEC, em 1997, a instituição recebeu a incumbência de implantar uma

Unidade de Ensino Descentralizada (UNED) na cidade de Morrinhos - GO, sendo um projeto

de parceria entre União, Estado e Municípios.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

4

Em 1999, foi implantado o Curso Superior de Tecnologia em Irrigação e Drenagem

(TID), inaugurando um novo tempo e contribuindo para a evolução histórica e inserção da

Instituição no universo do Ensino Superior. Pelo Decreto Presidencial de 16 de agosto de

2002, houve a transformação e mudança de denominação de Escola Agrotécnica Federal de

Urutaí para Centro Federal de Educação Tecnológica de Urutaí (CEFET Urutaí).

Posteriormente, com o Decreto nº. 5225, de 1º outubro de 2004, o CEFET Urutaí passou a ser

Instituição de Ensino Superior e pela Lei nº 11.892 de dezembro de 2008 foi transformado

em Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano (IF Goiano) – Câmpus Urutaí

que tem como missão:

Oferecer educação profissional e tecnológica, de forma indissociável da pesquisa e extensão buscando o padrão de excelência na formação integral de profissionais com valores éticos e humanos para o mundo do trabalho, contribuindo com o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da sociedade (PDI, 2009-2013. p.8-9).

O IF Goiano – Câmpus Urutaí tem como principal característica fornecer educação de

qualidade para a sociedade, fato que vêm se comprovando na medida em que investe na

implantação de cursos que atendem às demandas do mundo globalizado e da região em que

se insere, sempre com a intenção de fomentar a criação, produção e difusão de novos

conhecimentos e tecnologias.

A área de abrangência do IF Goiano – Câmpus Urutaí inclui, além dos municípios

vizinhos, como Pires do Rio, Ipameri e Orizona, outros 32 municípios, destacando-se, Catalão,

Vianópolis, Silvânia, Cristalina, Anápolis, Goiandira, Cristianópolis, Morrinhos, Palmelo,

Goiânia, Campo Alegre, Luziânia, Sobradinho, Caldas Novas, Formosa, São Miguel do Passa

Quatro, Santa Cruz de Goiás, Mara Rosa e Posse, além de estudantes de outros estados,

como Minas Gerais, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins e São Paulo.

Ressalta-se que na primeira década dos anos 2000, a instituição expandiu sua oferta

em cursos de graduação. Em 2003, ofertou o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de

Informação, hoje denominado de Curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas (TADS). Em 2006, ofereceu o Curso Superior de Tecnologia em

Alimentos (TAL). Já, em 2007, houve a oferta de dois novos cursos superiores de Tecnologia:

Gestão Ambiental (TGA) e Gestão da Tecnologia da Informação (GTI); e no primeiro semestre

de 2008 houve a abertura do curso de Bacharelado em Agronomia. Todos os cursos foram

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implantados, atendendo a demandas específicas de formação (municipal, estadual e

nacional) em conformidade com as legislações vigentes.

Dando continuidade ao seu desenvolvimento e procurando atender a Lei nº 11.892,

de 29 de dezembro de 2008, a qual instituiu a Rede Federal de Educação Profissional,

Científica e Tecnológica, o IF Goiano – Câmpus Urutaí ampliou a sua oferta de cursos. A Lei

11.892 estabelece que 20% das vagas ofertadas deverão ser reservadas aos cursos de

Licenciatura e Programas Especiais de Formação Pedagógica, com vistas à formação de

professores para educação básica, principalmente, nas áreas de Ciências e Matemática, e

para educação profissional; 50% correspondem à formação de cursos técnicos de nível

médio e 30% aos cursos de bacharelado, engenharias, tecnológicos e de pós-graduação (lato

sensu e stricto sensu).

Nessa direção e considerando o contexto regional, em 2009, foi criado o curso de

Licenciatura em Matemática. Em 2010, o câmpus ofertou Engenharia Agrícola, modalidade

bacharelado e a Licenciatura em Ciências Biológicas. A partir do 1º semestre de 2011 o

IF Goiano – Câmpus Urutaí passou a ofertar o curso de Licenciatura em Química e no início

de 2013 passou a ofertar o curso de Medicina Veterinária, na modalidade de bacharelado. A

tabela 2 abaixo apresenta informações sobre os cursos superiores oferecidos atualmente na

instituição.

Tabela 2. Informações sobre os cursos superiores oferecidos atualmente pelo IF Goiano – Câmpus Urutaí.

CURSO ANO DE ABERTURA CONCEITO INEP/MEC

Tecnologia em Irrigação e Drenagem (TID) 1999 4

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS)

2003 4

Tecnologia de Alimentos (TAL) 2006 4

Tecnologia em Gestão Ambiental (TGA) 2007 4

Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação (GTI)

2007 4

Bacharelado em Agronomia 2008 4

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Licenciatura em Matemática 2009 4

Bacharelado em Engenharia Agrícola* 2010 --

Licenciatura em Ciências Biológicas* 2010 --

Licenciatura em Química* 2011 --

Bacharelado em Medicina Veterinária* 2013 --

Fonte: Dados disponíveis em: http://www.ifgoiano.edu.br/urutai/home/cursos-superiores. Acesso em 28/05/2013. Legenda: (*): Cursos que ainda não foram avaliados pelo INEP/MEC.

2.2. Do Curso de Licenciatura em Química

No dia 03 de março de 2010, através da portaria nº 028, o Vice Diretor do IF Goiano -

Câmpus Urutaí designou o Professor Fabiano José Ferreira Arantes (pedagogo) e os

professores de Química, Lucas Caixeta Gontijo e Leandro Nériton Cândido Máximo para

constituírem a Comissão encarregada de iniciar a elaboração do PPC do curso de Licenciatura

em Química. O professor Lucas Caixeta foi nomeado presidente e posteriormente indicado

para ser o primeiro coordenador do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano –

Câmpus Urutaí.

Após a sua implantação, formalizou-se o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente

Estruturante (NDE), os quais tem a função de discutir de forma transparente e constante

todas as questões ligadas diretamente ao curso. Desde então, o Colegiado e o NDE se

reúnem no mínimo duas vezes por semestre com o objetivo de discutir todas as questões

referentes à implantação e estruturação do Curso de Licenciatura em Química.

Após várias reuniões envolvendo NDE, colegiado, corpo docente e discente,

chegou-se ao consenso de que a matriz curricular do curso necessitava de algumas

adequações. Assim, no final do primeiro semestre de 2012, a proposta de mudança da matriz

do curso foi então, submetida à apreciação do Conselho Superior (CS) do IF Goiano, após

aprovação por todas as instâncias hierárquicas inferiores ao CS (Colegiado, NDE, Gerência de

Graduação e Diretoria de Ensino do IF Goiano – Câmpus Urutaí). A resolução CS nº 036, de

21 de setembro de 2012 (http://www.ifgoiano.edu.br/wp-

content/uploads/2012/02/RESOLU%C3%87%C3%83O-CS-036-2012.pdf) aprova as alterações

na matriz curricular do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. Em

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seguida, todas as turmas matriculadas em período anterior ao segundo semestre de 2012

(quando a matriz passou a vigorar) foram adequadas à nova matriz, por meio de equivalência

de unidades curriculares e/ou através de oferecimento de unidades curriculares

complementares. É importante salientar que todas as orientações da Secretaria de Ensino

Superior relacionadas à alteração de matrizes curriculares foram seguidas, conforme

especificações disponíveis em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?id=14384&option=com_content&view=article.

3. OBJETIVOS DO CURSO

3.1. Objetivo Geral

O curso de Licenciatura em Química proposto neste PPC objetiva, fundamentalmente,

formar licenciados em Química que, apropriados dos conhecimentos científicos e

didático-pedagógicos, disseminem os saberes desta área de conhecimento em diferentes

espaços educativos, particularmente, no ensino médio e fundamental formal, envolvendo

variados objetos de aprendizagem, materiais didáticos e instrumentos de comunicação

assim como disposto pelo parecer CNE/CES nº 1.303/2001.

3.2. Objetivos Específicos

Além dos objetivos estabelecidos para as licenciaturas em Química, o curso ofertado

por este câmpus tem por objetivos específicos primordiais:

• formar professores de Química que percebam a Química como ferramenta

indispensável para a compreensão das transformações que ocorrem nos processos

naturais e tecnológicos que nos cercam;

• contribuir para a superação de déficit de professores licenciados na área de Química

na Educação Básica, tanto regional quanto estadual;

• formar professores cidadãos, capazes de pensar/agir de forma criativa e inovadora

perante os problemas do contexto social;

• proporcionar o desenvolvimento de capacidades e habilidades funcionais para a

pesquisa básica e aplicada em Química e Ensino de Química, contribuindo para o

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acompanhamento das rápidas mudanças tecnológicas vivenciadas pela sociedade

contemporânea, como forma de garantir a qualidade do ensino de Química;

• formar docentes capazes de produzir material didático convencional e também

alternativo e de baixo custo para serem utilizados no ensino de Química na educação

básica;

• propiciar ao licenciando a compreensão das relações entre ciência, tecnologia,

sociedade e ambiente, tornando-o apto a empregar o conhecimento químico

como subsídio para as discussões de questões mais amplas, que envolvem

aspectos sociais, econômicos, políticos, ambientais, tecnológicos, etc.

4. REQUISITOS LEGAIS

A proposta de implantação do curso de Licenciatura em Química apresentada neste

PPC se baseia nos seguintes instrumentos legais:

• Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional;

• Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que trata da criação dos Institutos Federais

de Educação, Ciência e Tecnologia (IF’s);

• Resolução CNE/CP nº 1 de 1º de fevereiro de 2002, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível

superior, curso de licenciatura, de graduação plena;

• Resolução CNE/CP nº 2 de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga

horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores

da Educação Básica em nível superior;

• Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que torna obrigatório a inclusão da

disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na matriz curricular;

• Resolução CNE/CP 01, de 17 de junho de 2004 e Parecer CNE/CP 03/2004, que

tratam do desenvolvimento/abordagem da Educação das Relações Étnico-Raciais,

bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos

afrodescendentes;

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• Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, institui

a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

• Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, que regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de

abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras

providências;

• Parecer CNE/CES nº 1.303 de 6 de novembro de 2001. Diretrizes Curriculares

Nacionais para os Cursos de Química;

• Resolução CNE/CES nº 8 de 11 de março de 2002, que estabelece as diretrizes

curriculares nacionais para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Química;

• Lei nº 2800 de 18 de junho de 1956, que regulamenta a profissão de Químico, cria o

Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Química e dá outras providências;

• Resolução Normativa nº 36, de 25/04/1974, do Conselho Federal de Química que

designa as atribuições dos profissionais da Química.

5. PERFIL DO EGRESSO

O Curso de Licenciatura em Química deverá ser integralizado em no mínimo oito

semestres, devendo os egressos ter formação generalista, mas sólida e abrangente em

conteúdos dos diversos campos da Química, preparação adequada à aplicação pedagógica

do conhecimento e experiências de Química e de áreas afins na atuação profissional como

educador na educação fundamental e média. De modo específico, almeja-se que o egresso

seja:

• Generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade;

• Consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da

conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente;

• Comprometido com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional

por critério humanístico, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como

por referenciais éticos legais;

• Consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação

profissional.

• Capacitado para a aplicação pedagógica do conhecimento e de experiências de

Química e de áreas afins na atuação profissional como educador;

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• Apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de

trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo;

• Preparado para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de

ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.

Habilidades e Competências

O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí, em consonância

com o parecer CNE/CES nº 1.303 de 6 de novembro de 2001, oportuniza condições para que

o licenciado em Química desenvolva habilidades e competências diversificadas, incluindo a

formação pessoal, compreensão da Química, busca de informação e à

comunicação/expressão, ensino de Química e profissão docente.

a) Com relação à formação pessoal, os licenciados devem:

• possuir conhecimento sólido e abrangente na área de atuação, com domínio das

técnicas básicas de utilização de laboratórios, bem como dos procedimentos

necessários de primeiros socorros, nos casos dos acidentes mais comuns em

laboratórios de Química;

• ser capazes de analisar de maneira conveniente os seus próprios conhecimentos;

assimilar os novos conhecimentos científicos e/ou educacionais e refletir sobre o

comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação e de suas relações com

o contexto cultural, socioeconômico e político;

• identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade educacional;

• identificar o processo de ensino/aprendizagem como processo humano em

construção;

• possuir uma visão crítica com relação ao papel social da Ciência e à sua natureza

epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de sua construção;

• saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas que

compõem uma pesquisa educacional;

• possuir interesse no aperfeiçoamento contínuo, curiosidade e capacidade para

estudos extracurriculares individuais ou em grupo, espírito investigativo, criatividade

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e iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas relacionadas

com o ensino de Química, bem como para acompanhar as rápidas mudanças

tecnológicas oferecidas pela interdisciplinaridade, como forma de garantir a

qualidade do ensino de Química;

• ter formação humanística que permita exercer plenamente sua cidadania e,

enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos;

• desenvolver habilidades que o capacitem para a preparação e desenvolvimento de

recursos didáticos e instrucionais relativos à sua prática e avaliação da qualidade do

material disponível no mercado, além de ser preparado para atuar como pesquisador

no ensino de Química.

b) Quanto à compreensão da Química, os licenciados devem:

• compreender os conceitos, leis e princípios da Química;

• conhecer as propriedades físicas e químicas principais dos elementos e compostos,

que possibilitem entender e prever o seu comportamento físico-químico, aspectos de

reatividade, mecanismos e estabilidade;

• acompanhar e compreender os avanços científico-tecnológicos e educacionais;

• ser capazes de reconhecer a Química como uma construção humana e compreender

os aspectos históricos de sua produção e suas relações com o contexto cultural,

socioeconômico e político.

c) Com relação à busca de informação e à comunicação e expressão, os licenciados devem:

• saber identificar e fazer busca nas fontes de informações relevantes para a Química,

inclusive as disponíveis nas modalidades eletrônica e remota, que possibilitem a

contínua atualização técnica, científica, humanística e pedagógica;

• ler, compreender e interpretar os textos científico-tecnológicos em idioma pátrio e

estrangeiro (especialmente inglês e/ou espanhol);

• saber interpretar e utilizar as diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,

símbolos, expressões, etc.);

• saber escrever e avaliar criticamente os materiais didáticos, como livros, apostilas,

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"kits", modelos, programas computacionais e materiais alternativos;

• demonstrar bom relacionamento interpessoal e saber comunicar corretamente os

projetos e resultados de pesquisa na linguagem educacional, oral e escrita (textos,

relatórios, pareceres, "pôsteres", internet, etc.) em idioma pátrio.

d) Quanto ao ensino de Química, os licenciados devem:

• refletir de forma crítica a sua prática em sala de aula, identificando problemas de

ensino/aprendizagem;

• compreender e avaliar criticamente os aspectos sociais, tecnológicos, ambientais,

políticos e éticos relacionados às aplicações da Química na sociedade;

• saber trabalhar em laboratório e saber usar a experimentação em Química como

recurso didático;

• possuir conhecimentos básicos do uso de computadores e sua aplicação em ensino

de Química;

• possuir conhecimento dos procedimentos e normas de segurança no trabalho;

• conhecer teorias psicopedagógicas que fundamentam o processo de

ensino-aprendizagem, bem como os princípios de planejamento educacional;

• conhecer os fundamentos, a natureza e as principais pesquisas de ensino de Química;

• conhecer e vivenciar projetos e propostas curriculares de ensino de Química;

• possuir atitude favorável à incorporação, na sua prática, dos resultados da pesquisa

educacional em ensino de Química, visando solucionar os problemas relacionados ao

ensino/aprendizagem.

e) Por fim, quanto à profissão, os licenciados devem:

• possuir consciência da importância social da profissão como possibilidade de

desenvolvimento social e coletivo;

• ser capazes de disseminar o conhecimento relevante para a comunidade;

• atuar no magistério, em nível de ensino fundamental e médio, de acordo com a

legislação específica, utilizando metodologia de ensino variada, contribuir para o

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desenvolvimento intelectual dos estudantes e para despertar o interesse científico

em adolescentes;

• organizar e usar laboratórios de Química;

• escrever e analisar criticamente livros didáticos e paradidáticos e indicar bibliografia

para o ensino de Química;

• analisar e elaborar programas para esses níveis de ensino;

• exercer a sua profissão com espírito dinâmico, criativo, na busca de novas alternativas

educacionais, enfrentando como desafio as dificuldades do magistério;

• conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros;

• identificar no contexto da realidade escolar os fatores determinantes no processo

educativo, tais como o contexto socioeconômico, política educacional, administração

escolar e fatores específicos do processo de ensino-aprendizagem de Química;

• assumir conscientemente a tarefa educativa, cumprindo o papel social de preparar os

alunos para o exercício consciente da cidadania;

• desempenhar outras atividades na sociedade, para cujo sucesso uma sólida formação

universitária seja importante fator.

6. CARGA HORÁRIA DO CURSO

O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí obedece às

recomendações da Resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a

duração e a carga horária dos cursos de formação de professores da Educação Básica em

nível superior e da Lei nº 12.014, de 06/08/2009, que altera o Art. 61 da LDB e discrimina as

categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação. Cada

unidade de crédito corresponde a 17 horas/aula.

A matriz curricular deverá ser integralizada em no mínimo 08 e no máximo em

14 semestres e apresenta uma carga uma carga horária total de 3098 horas, distribuídos em

conteúdos curriculares de natureza científico-cultural (conteúdos básicos de formação),

trabalho de curso, atividades extracurriculares (complementares), estágio supervisionado em

ensino e prática como componente curricular, conforme é sumarizado na tabela 3.

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Tabela 3. Componentes de formação obrigatórios para a integralização curricular no curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí.

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA TOTAL

Prática como componente curricular 408 horas

Estágio supervisionado em ensino 400 horas

Atividades extracurriculares 200 horas

Conteúdos curriculares 2040 horas

Trabalho de curso 50 horas

TOTAL GERAL 3098 HORAS

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

7.1 – Matriz curricular

A matriz curricular do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus

Urutaí tem característica interdisciplinar, articulando componentes curriculares de várias

áreas do conhecimento, conforme pode ser visto na tabela 4.

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Tabela 4. Organização curricular do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí.

PERÍODO CÓDIGO COMPONENTE CURRICULAR CRÉDITOS Carga

Horária Total Teoria P.Lab. PCC Total

QUI-201 Transformações Químicas 4 4 68 h

QUI-202 Introdução ao Laboratório de Química 2 2 34 h

QUI-203 Estrutura e Propriedade da Matéria 4 4 68 h

EXA-201 Matemática Elementar 4 4 68 h

EDU-201 Fundamentos Filosóficos da Educação 2 2 34 h

HUM-201 Metodologia Científica 2 2 34 h

EDU-202 LIBRAS 1 1 2 34 h

340 h

EXA-204 Geometria Analítica e Álgebra Linear 4 4 68 h

EXA-202 Cálculo Diferencial e Integral I 4 4 68 h

EXA-206 Física Geral e Experimental I 3 1 4 68 h

QUI-204 Química Analítica Qualitativa 2 2 4 68 h

OPP-201 Oficina de Prática Pedagógica de Química Geral 4 4 68 h

340 h

EXA-207 Física Geral e Experimental II 3 1 4 68 h

EXA-203 Cálculo Diferencial e Integral II 4 4 68 h

EDU-203 Fundamentos Sócio-Históricos da Educação 2 2 34 h

QUI-205 Química Analítica Quantitativa 2 2 4 68 h

EDU-204 Didática 2 2 34 h

OPP-202 Oficina de Prática Pedagógica de Química Analítica 4 4 68 h

340 h

EXA-208 Física Geral e Experimental III 3 1 4 68 h

QUI-206 Química Orgânica I 4 4 68 h

QUI-207 Metodologia do Ensino de Química I 2 2 4 68 h

EDU-205 Psicologia do Desenvolvimento 4 4 68 h

QUI-208 Físico-Química I 2 2 4 68 h

340 h

QUI-209 Físico-Química II 2 2 4 68 h

QUI-210 Química Orgânica II 2 2 4 68 h

EDU-206 Psicologia da Aprendizagem 2 2 34 h

QUI-211 Metodologia do Ensino de Química II 2 2 4 68 h

EXA-205 Estatística Básica 3 1 4 68 h

OPT-201 Optativa I 2 2 34 h

340 h

EDU-207 Políticas Públicas na Educação Brasileira 2 2 34 h

QUI-212 Química Inorgânica I 2 2 4 68 h

QUI-213 Química Analítica Instrumental 2 2 4 68 h

OPP-203 Oficina de Prática Pedagógica de Físico-Química 4 4 68 h

EEQ-201 Estágio Supervisionado em Ensino de Química I 200 h

438 h

QUI-214 Análise Espectroscópica de Compostos Orgânicos 3 1 4 68 h

QUI-215 Química Inorgânica II 4 2 6 102 h

OPP-204 Oficina de Prática Pedagógica de Química Orgânica 4 4 68 h

EEQ-202 Estágio Supervisionado em Ensino de Química II 200 h

438 h

QUI-216 Química Ambiental 2 2 4 68 h

OPT-202 Optativa II 2 2 34 h

QUI-217 Fundamentos de Bioquímica 2 2 4 68 h

HUM-202 Seminário de Pesquisa em Ensino 2 2 34 h

OPP-205 Oficina de Informática Aplicada ao Ensino de Química 4 4 68 h

272 h

Subtotal 2848 h

Trabalho de curso + Atividades extracurriculares (complementares) 250 h

Total 3098 h

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Conforme previsto no parecer CNE/CES nº 1.303/2001, a matriz curricular do curso de

Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí busca a integração entre os

conteúdos específicos de Química e correlações entre a Química e áreas afins, promovendo a

interdisciplinaridade e a qualidade do ensino. Os conteúdos curriculares de natureza

científica e cultural, também denominados conteúdos básicos de formação são

integralizados de forma interdisciplinar e interdependente, em seis grandes eixos básicos de

formação, conforme mostrado na figura 2 a seguir.

Figura 2. Eixos básicos para integralização dos conteúdos curriculares de natureza científica e cultural – conteúdos básicos obrigatórios de formação no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

Na tabela 5 são apresentadas as componentes curriculares referentes a cada um dos

seis eixos básicos para integralização dos conteúdos curriculares de natureza científica e

cultural – conteúdos básicos obrigatórios de formação no curso de Licenciatura em Química

do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

Licenciado em

Química

Conteúdos gerais

Física

Conteúdos pedagógicos específicos

Conteúdos específicos

em Química

Matemática

Conteúdos filosóficos,

sócio-históricos e pedagógicos

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Tabela 5. Conteúdos curriculares de cada eixo de integralização dos conteúdos obrigatórios de formação no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

EIXO DE FORMAÇÃO COMPONENTE CURRICULAR CARGA

HORÁRIA

Conteúdos gerais

Metodologia Científica 34 h

LIBRAS 34 h

Seminário de Pesquisa em Ensino 34 h

Conteúdos filosóficos, sócio-históricos e

pedagógicos

Fundamentos Filosóficos da Educação 34 h

Fundamentos Sócio-Históricos da Educação

34 h

Didática 34 h

Psicologia do Desenvolvimento 68 h

Psicologia da Aprendizagem 34 h

Políticas Públicas na Educação Brasileira 34 h

Matemática

Matemática Elementar 68 h

Cálculo Diferencial e Integral I 68 h

Cálculo Diferencial e Integral II 68 h

Geometria Analítica e Álgebra Linear 68 h

Estatística Básica 68 h

Física

Física Geral e Experimental I 68 h

Física Geral e Experimental II 68 h

Física Geral e Experimental III 68 h

Conteúdos específicos em Química

Transformações Químicas 68 h

Introdução ao Laboratório de Química 34 h

Estrutura e Propriedade da Matéria 68 h

Química Analítica Qualitativa 68 h

Química Analítica Quantitativa 68 h

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química

Conteúdos pedagógicos específicos

*Disciplinas que tem 50% da carga horária

Analisando a tabela

natureza científica e cultural

Urutaí são integralizados de acordo com a distribuição de ca

Figura 3. Distribuição dos percentuais de natureza científica e cultural do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

52%

Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano

Química Orgânica I

Físico-Química I

Química Orgânica II

Físico-Química II

Química Inorgânica I

Química Analítica Instrumental

Análise Espectroscópica de Compostos Orgânicos

Química Inorgânica II

Química Ambiental

Fundamentos de Bioquímica

os Metodologia do Ensino de Química I*

Metodologia do Ensino de Química II

*Disciplinas que tem 50% da carga horária trabalhada na forma de Prática como Componente Curricular (PCC).

tabela 5, pode-se afirmar que os conteúdos curriculares

natureza científica e cultural no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano

integralizados de acordo com a distribuição de carga horária mostrada na

Distribuição dos percentuais de carga horária de conteúdos natureza científica e cultural na matriz curricular do curso de Licenciatura em

Câmpus Urutaí.

10%

17%

12%

5%4%

Física

Matemática

Conteúdos filosóficos, sócio históricos e pedagógicos

Conteúdos gerais

Conteúdos pedagógicos específicos

Conteúdos específicos em Química

IF Goiano – Câmpus Urutaí

18

68 h

68 h

68 h

68 h

68 h

68 h

Análise Espectroscópica de Compostos 68 h

102 h

68 h

68 h

* 68 h

Metodologia do Ensino de Química II* 68 h

trabalhada na forma de Prática como Componente Curricular (PCC).

curriculares obrigatórios de

curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus

rga horária mostrada na figura 3.

nteúdos curriculares de a matriz curricular do curso de Licenciatura em Química

Física

Matemática

Conteúdos filosóficos, sócio históricos e pedagógicos

Conteúdos gerais

Conteúdos pedagógicos específicos

Conteúdos específicos em Química

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Vale salientar que os conteúdos específicos de cada componente curricular serão

cumpridos conforme cargas horárias especificadas na matriz curricular do curso (Tabela 4),

mediante planos de ensino elaborados pelos professores regentes. É importante ressaltar

que além do plano de ensino entregue pelos docentes em versão impressa, o discente

também poderá ter acesso ao ementário de todas as componentes curriculares da matriz

curricular através da página do curso no site da Instituição, no endereço eletrônico:

www.ifgoiano.edu.br/urutai/home/cursossuperiores/567-licenciaturaemquimica.

Os planos de ensino de cada disciplina, devidamente assinados pelo docente e pela

coordenação do curso, deverão ser entregues aos discentes e discutidos com os mesmos já

na primeira semana letiva do semestre. Os planos de ensino também deverão ser

encaminhados à coordenação do curso em versão impressa e digital para fins de

arquivamento.

7.2 – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

Além dos conteúdos básicos para a formação de professores de Química, o curso de

Licenciatura em Química, em consonância com o Decreto4 nº 5.626, de 22 de dezembro de

2005, inclui em sua matriz curricular a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

Conforme consta na redação do referido Decreto, capítulo II – Da inclusão da LIBRAS

como Disciplina Curricular obrigatória, Art. 3°:

“A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”.

No curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí são trabalhados

os aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez, além do

desenvolvimento da expressão visual-espacial dos discentes.

4 BRASIL. Decreto nº. 5.626. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua

Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília: 22 de dezembro de 2005.

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7.3 – Relações Étnico-Raciais

O curso de Licenciatura em Química, em obediência à Resolução CNE nº 1, de junho

de 2004, prevê o desenvolvimento/abordagem da Educação das Relações Étnico-Raciais,

bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes,

nos termos explicitados no Parecer CNE/CP nº 3 de 2004.

No que tange especificamente à abordagem das questões das relações Étnico-Raciais,

o curso está estruturado de modo a enfatizar essa temática durante as atividades previstas

em algumas de suas componentes curriculares ao longo do curso, conforme ementário a

seguir. Além dessas formas de abordagem, o curso também ofertará uma componente

curricular optativa especificamente sobre o tema das Relações Étnico-Raciais.

Tabela 6. Ementário de componentes curriculares obrigatórias do curso de Licenciatura em

Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí que abordam as questões das relações étnico-raciais.

Componente Curricular Período Carga

Horária Ementário

Fundamentos Filosóficos da Educação

1º 34 h

Natureza e sentido da filosofia. Nascimento da filosofia e Paidéia. Razão e educação na Idade Média. Razão e educação na Idade Moderna. Filosofia e educação. Educação, cultura, questões

étnico-raciais e formação. Análise filosófica do cotidiano pedagógico brasileiro. Problemas, impasses e perspectivas de uma Filosofia de Educação Brasileira para o século XXI.

Oficina de Prática Pedagógica de Química

Geral 2º 68 h

Prática Pedagógica de Química Geral. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e livros-texto relacionados ao ensino de Química Geral. Discussão sobre a comunicação em público com ênfase na prática docente. Discussão de questões

étnico-raciais. Produção de material didático relacionados ao ensino de Química Geral, com enfoque na produção de materiais alternativos e de baixo custo. Química e educação ambiental.

Fundamentos Sócio-Históricos da Educação

3º 34 h

Fundamentos sociológicos, históricos e políticos que contextualizam a relação Educação-Estado e Sociedade; A educação como processo social; A organização do

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sistema educacional brasileiro: aspectos formais e não formais; A educação brasileira na experiência histórica do Ocidente. A ideologia liberal e os princípios da educação pública. A

sociedade, cultura, questões étnico-

raciais e educação no Brasil. Os movimentos educacionais e a luta pelo ensino público no Brasil. A relação entre a esfera pública e a privada no campo da educação e os movimentos da educação popular.

Políticas Públicas na Educação Brasileira

6º 34 h

Sociedade, Estado e Educação. A política educacional no contexto das políticas públicas. Perspectivas e tendências contemporâneas das políticas educacionais expressas nas reformas educacionais, na legislação de ensino e nos projetos educacionais. Políticas

públicas de educação com ênfase na

educação básica e nas questões

étnico-raciais.

Nesse sentido, o curso está organizado de modo a permitir a formação de cidadãos

críticos e qualificados para a profissão docente, bem como para contribuir para que

princípios constitucionais de igualdade sejam viabilizados, mediante ações em que a escola

possa trabalhar com questões da diversidade cultural.

7.4 – Pesquisa & Extensão

A iniciação científica e a participação em projetos de pesquisa são instrumentos

valiosos para o enriquecimento da formação de um profissional de nível superior. Além disso,

a experiência com a pesquisa durante a graduação propiciará ao estudante o

desenvolvimento de projetos de pesquisa após a conclusão do curso, ampliando o leque de

possibilidades para a vida profissional.

Nesse sentido, o IF Goiano – Câmpus Urutaí vêm buscando consolidar a pesquisa por

meio de medidas como a implantação do Programa de Iniciação Científica (PIBIC), o qual

recebe bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),

Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG) e uma contrapartida da própria

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instituição. Anualmente são lançados editais para a concessão de bolsas para alunos dos

cursos superiores.

Atualmente evidencia-se o desenvolvimento de diferentes linhas de pesquisa e/ou

eixos temáticos, com inclusive formação de grupos de pesquisa cadastrados no CNPq. Dentre

esses, pelo menos quatro grupos de pesquisa oferecem oportunidade de desenvolvimento

de estudos diretamente relacionados ao curso de Licenciatura em Química. A saber: “Núcleo

de Pesquisa em Ciências Ambientais e Biológicas”, “Educação, Trabalho e Representações

Sociais”, “Alimentos, Nutrição e Saúde” e “Diversidade, conservação e potencial de uso da

flora do Cerrado do Sudeste goiano”.

Nesse contexto, os alunos de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí

são incentivados a participar de atividades de pesquisa e de eventos acadêmicos desde o

primeiro período do curso. Para a participação de eventos regionais, nacionais e

internacionais fora do câmpus Urutaí, os discentes e docentes contam com auxílio financeiro

da instituição, o que tem estimulado as pesquisas e trazido bons resultados.

Eventos acadêmico-científicos são organizados anualmente, a exemplo do “Encontro

das Licenciaturas”, “Ciclo de Debates e Palestras em Química (CIDEQUI)”, Semana de

Informática (SEMINFO), “Ciclo de Palestras da Biologia”, “Jornada de Iniciação Científica

(JIC)”, “Semana de Ciências Agrárias (SECIAGRI)” e “Semana de Tecnologia de Alimentos

(SETAL)”. Tais eventos constituem-se como fonte essencial na busca e apreensão de novos

conhecimentos, cuja finalidade é reunir profissionais ou estudantes permitindo a troca de

experiências e transmissão de informações de interesse comum.

Nesse sentido, pode-se dizer que a prática da pesquisa vem assumindo novos

contornos à medida que passa a representar um importante papel educacional na realidade

do Câmpus Urutaí. A cultura que vem se criando em função do estímulo dado ao

desenvolvimento de pesquisa aplicada tem surtido efeitos interessantes e levado a

Instituição a cada vez mais, reforçar os alicerces desta ação. Uma gerência e diretoria

específica foram criadas especificamente para este fim, o que promove um input gradual nas

atividades muito em função de novos profissionais que já vêm de uma realidade onde a

cultura universitária está consolidada.

No início de 2011, já no primeiro período, o curso foi contemplado com o Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado à Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Um total de 10 bolsas foi conseguido

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especificamente para os alunos do curso de Licenciatura em Química. Ressalta-se que o

PIBID contribui enormemente para a formação docente dos alunos: i) incentivando a

formação de professores para a educação básica, especialmente para o ensino médio; ii)

estimulando a valorização do magistério, por meio do incentivo dos estudantes que optam

pela carreira docente; iii) promovendo a melhoria da formação docente para atuação na

educação básica; iv) promovendo a articulação integrada da Educação Superior do Sistema

Federal com a Educação Básica do Sistema Público, em proveito de uma sólida formação

docente inicial; v) estimulando a integração da Educação Superior com a Educação Básica de

modo a estabelecer projetos de cooperação que elevem a qualidade do ensino nas escolas

da rede pública; vi) elevando a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial

de professores nas licenciaturas das instituições federais de educação superior; vii)

fomentando experiências metodológicas e práticas docentes de caráter inovador, que

utilizem recursos de tecnologia da informação e da comunicação; viii) valorizar o espaço da

escola pública como campo de experiência para a construção do conhecimento na formação

de professores para a educação básica e ix) proporcionando aos futuros professores

participação em ações, experiências metodológicas e práticas docentes inovadoras.

No final de 2012, o IF Goiano foi contemplado com o projeto LIFE – Laboratório

Interdisciplinar de Formação de Educadores, vinculado à CAPES. O recurso de R$ 200.000,00

foi dividido igualmente entre os câmpus do Instituto (Urutaí, Ceres, Rio Verde e Morrinhos) e

tem por objetivo principal a criação de laboratórios LIFE, nos quais existam duas ou mais

licenciaturas, construindo um espaço privilegiado para a formação docente de forma

interdisciplinar e coletiva, promovendo o domínio das novas linguagens e tecnologias da

informação e comunicação, fortalecendo o desenvolvimento dos projetos PIBID já

implantados nos câmpus, bem como a valorização da docência junto à comunidade local.

O subprojeto LIFE do Câmpus Urutaí tem como título Laboratório Interdisciplinar de

Formação de Educadores em Ciências da Natureza e Matemática e constitui espaço

fundamental para o desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa voltada para a

formação docente, atendendo principalmente aos professores e alunos dos cursos de

Licenciatura em Ciências Biológicas, Química e Matemática. Desse modo, o LIFE-URUTAÍ tem

o propósito de constituir-se num dos principais suportes para as atividades de caráter

prático-pedagógico como Oficinas de Práticas Pedagógicas (OPP´s) e Estágios

Supervisionados em Ensino de Química.

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O LIFE-URUTAÍ também busca atender as necessidades de projetos de formação

docente ligados ao PIBIC, ao PIBID – subprojetos de Biologia, Química e Matemática,

atividades promovidas pelo Programa de Educação Tutorial (PET-Biologia) e de disciplinas

dos cursos de Licenciatura em Química, Ciências Biológicas e Matemática que exploram a

confecção de materiais didáticos, análise de livros didáticos, confecção de material de apoio,

etc. Nesse ambiente especialmente desenvolvido para as atividades pedagógicas de

formação docente, é possível desenvolver a criatividade pedagógica, articulando

principalmente práticas lúdicas e tecnologias educacionais que favoreçam o aprendizado.

7.5 – Contextualização e Interdisciplinaridade

A contextualização no ensino de química surgiu com a reforma do ensino médio, a

partir da LDB (Lei nº 9.394/96) e está definida nos Parâmetros Curriculares Nacionais

(PCNEM). O seu verdadeiro significado considera que contextualizar a química não é

promover uma ligação artificial entre o conhecimento e o cotidiano do aluno. Também que

não é citar exemplos como ilustração ao final de algum conteúdo. Contextualizar é a

proposição de problemas reais e a busca o conhecimento necessário para entendê-lo e

solucioná-lo. É abordar questões sociais para desenvolver atitudes e valores e transformar a

realidade social.

De acordo com Santomé (2008)5, alguns dos objetivos que devem estar presentes em

uma proposta curricular que vai além da empregabilidade, são:

1. Aprender a obter informação e desenvolver competências para perceber o ambiente particular como parte da sociedade global mundial; 2. Desenvolver competências para a tomada de decisões com uma mentalidade solidária com todos os países e culturas; 3. Perceber e identificar as consequências translocais e transnacionais; 4. Levar em consideração os interesses das futuras gerações; 5. Conscientizar-se das enormes diferenças entre os países ricos e pobres e de suas consequências, e adquirir compromissos para remediá-las ou transformá-la; 6. Aceitar e respeitar a diversidade cultural, sem transformá-la em marginalização (1998, p.94).

O trabalho interdisciplinar é possível quando existe a integração de conteúdos através

5 SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

275 p.In: Investigações em Ensino de Ciências – v.13(2), pp.209-239, 2008.

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de uma concepção unitária do conhecimento; o estudo e a pesquisa como duas facetas do

processo de aprendizagem e a visão de que aprendemos ao longo da vida.

Para Lima et al. (2000)6, a não contextualização da Química pode ser responsável pelo

alto nível de rejeição do estudo desta ciência pelos alunos, dificultando o processo de ensino

aprendizagem.

No curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí entende-se que a

interdisciplinaridade pode auxiliar na dissociação do conhecimento produzido e orientar a

produção de uma nova ordem de conhecimento, constituindo condição necessária para

melhoria da qualidade do Ensino Superior, mediante a superação da fragmentação, uma vez

que orienta a formação global do homem. Com vistas para a implementação da

interdisciplinaridade no âmbito da formação dos discentes, tem sido adotadas diversas

estratégias no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, dentre elas:

• a oportunização da inserção dos discentes em espaços efetivos para a prática da

iniciação científica (com concessão ou não de bolsas de estudos), da pesquisa e da extensão.

O PIBID-Química, por exemplo, no âmbito dos seus objetivos centrais têm proporcionado o

trabalho com diferentes temas contemporâneos ligados a variadas áreas do conhecimento,

indissociando pesquisa, ensino e extensão e rompendo as barreiras que fragmentam as

particularidades inerentes a cada área. Atividades ligadas à cultura (teatro, cinema, etc.), à

saúde pública (uso de drogas), à educação (oficinas, práticas pedagógicas, minicursos, estudo

de caso, intervenções pedagógicas) e ao envolvimento direto em atividades voltadas para

assuntos da química, com enfoque associativo, tem sido tratadas de forma prioritária no

referido programa;

• a organização da estrutura curricular de forma integrada, favorecendo um maior

grau de relacionamento (articulação) entre as unidades curriculares oferecidas nos

semestres letivos do curso, incentivando, ao mesmo tempo, uma formação holística;

• avaliação periódica, pelo NDE, da estrutura e funcionamento do curso de

Licenciatura em Química, a partir da priorização de conteúdos elementares e da eliminação

da repetitividade e redundância no curso;

• organização de eventos acadêmicos, nos quais se oportuniza o estabelecimento de

relações entre as diversas áreas da química e afins, a partir de temas motivadores, a exemplo

6 LIMA, J. F. L. et al. A contextualização no Ensino de Cinética Química. Química Nova na Escola, nº 11, maio de

2000. p. 26 –29.

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do que ocorre nos Ciclos de Debates e Palestras de Química (CIDEQUI) e nos Encontros de

Licenciaturas sediados no IF Goiano – Câmpus Urutaí. Nesses eventos, priorizam-se

temáticas que não apenas complementam a formação do discente, mas que ao mesmo

tempo possuam articulação entre si e entre as unidades curriculares do curso;

• utilização das “Oficinas de Práticas Pedagógicas (OPP´s)” não apenas como

momentos para a concretização da prática como componente curricular, mas também para a

exploração e vivência de temas que articulam diferentes unidades curriculares e áreas do

conhecimento, como jogos, avaliação de material didático, violência escolar, uso de drogas,

bullying, avaliação do rendimento acadêmico, tecnologias, educação inclusiva, educação das

relações étnico-raciais, dentre outros;

• participação efetiva dos discentes na organização da Feira de Cursos de Profissões

(que ocorre anualmente), a qual permite um forte envolvimento dos acadêmicos com as

variadas áreas da química (durante semanas que antecedem a Feira), com o objetivo de

principalmente divulgar o curso e passar a ideia da estrutura geral do mesmo, incluindo os

possíveis e diferentes campos de atuação do profissional egresso.

7.6 – Prática como Componente Curricular (PCC)

A prática como componente curricular, em cursos de licenciaturas tem o papel de

articular à formação específica da área de conhecimento, com situações práticas que

subsidiem o futuro professor a exercer a docência. Portanto, a prática curricular tem um

papel importante para a formação de estudantes das mais diversas licenciaturas, dentre elas

a Licenciatura em Química.

De acordo com as Diretrizes Curriculares dos cursos de Química, o licenciado deve

ter:

uma formação generalista, mas sólida e abrangente em conteúdos dos diversos campos da Química, preparação adequada à aplicação pedagógica do conhecimento e experiências de Química e de áreas afins na atuação profissional como educador na educação fundamental e média (Parecer nº 1.303, 2001)7

De acordo com as Diretrizes para a formação de professores da educação básica

7 BRASIL. Parecer CNE/CES nº. 1.303/2001, de 06.11.2001 – Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares para os

Cursos de Química. Brasília: Diário Oficial da União de 7/12/2001, Seção 1, p. 4.

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(Resolução CNE/CP nº 01/2002)8 a prática como espaço formativo do educador não pode ser

restrita a atividade de Estágio Supervisionado, devendo estar presente desde o início do

curso de formação de professores.

Conforme Art. 12 da Resolução CNE/CP nº 01/2002, a prática deve ser trabalhada

“§ 3º No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os componentes curriculares

de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática”

(pág. 6).

A prática também é abordada no Parecer CNE/CP 28/20019 que acrescenta mais

100 (cem) horas de atividades prática ao mínimo exigido pela LDB (Lei nº 9394/96) de

300 (trezentas) horas, perfazendo um total de 400 (quatrocentas) horas de prática como

componente curricular nos curso de licenciatura.

Segundo o parecer CNE/CP nº 9/200110,

Uma concepção de prática mais como componente curricular implica vê-la como uma dimensão do conhecimento, que tanto está presente nos cursos de formação nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, como durante o estágio nos momentos em que se exercita a atividade profissional. (p. 22)

Dessa forma, a prática faz parte das componentes curriculares do curso de

Licenciatura em Química sendo desenvolvida por meio de observações e reflexões sobre

situações-problema para subsidiar a atuação do futuro educador de química em situações

contextualizadas. A prática também será campo de formação profissional por meio dos

estágios supervisionados de ensino, obrigatórios no curso.

A prática como componente curricular no curso de Licenciatura em Química do

IF Goiano – Câmpus Urutaí perfaz um total 408 h, as quais são efetivamente trabalhadas,

distribuídas ao longo do curso, seja em momentos específicos como no caso das Oficinas

Pedagógicas (OPP´s), ou como parte integrante da carga horária de disciplinas de formação

8 BRASIL. Resolução CNE/CP nº. 01/2002. Institui Diretrizes para Formação Inicial de Professores da Educação

Básica em Nível Superior. Ministério da Educação Brasil. Brasília: Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original no D.O.U. de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 8. 2002. 9 BRASIL. Parecer CNE/CP nº. 28/2001. Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração

e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31. 10

BRASIL. Parecer CNE/CP nº. 009/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31 2001.

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pedagógica específica, por exemplo, Metodologia do Ensino de Química I e II. A seguir é

especificada a carga horária destinada à prática como componente curricular no curso de

Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

Tabela 7. Informações sobre a distribuição da carga horária destinada à prática como componente curricular no curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí.

Componente curricular Período de oferta Carga horária

computada*

Oficina de Prática Pedagógica de Química Geral 2º 68 h

Oficina de Prática Pedagógica de Química Analítica 3º 68 h

Oficina de Prática Pedagógica de Físico-Química 6º 68 h

Oficina de Prática Pedagógica de Química Orgânica 7º 68 h

Oficina de Informática Aplicada ao Ensino de

Química 8º 68 h

Metodologia do Ensino de Química I* 4º 34 h

Metodologia do Ensino de Química I* 5º 34 h

Total 408 h

*Carga horária computada especificamente para a “prática como componente curricular”. Ressalta-se que a carga horária total dessas disciplinas inclui aquelas referentes à “prática como componente curricular” somada àquela destinada ao desenvolvimento de conteúdos específicos ao seu ementário. Carga horária extraclasse será contabilizada para a integralização das 400 h.

7.7 – Atividades extracurriculares

Atividades complementares ou extracurriculares são aquelas de natureza acadêmica,

científica, artística e cultural que buscam a integração entre ensino, pesquisa, extensão e que

não estão compreendidas nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das

unidades curriculares obrigatórias ou optativas do currículo pleno. Desta forma, representam

um instrumento válido para o aprimoramento da formação básica, sendo essenciais para a

formação humanística, interdisciplinar e enriquecimento da formação acadêmica.

As atividades complementares a serem desenvolvidas no curso de Licenciatura em

Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí devem estar vinculadas ao:

i) Ensino: monitorias, grupos de estudos supervisionados por um docente, unidades

curriculares que não integram a matriz curricular do curso, elaboração de material didático

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com orientação de um docente e/ou curso regular de língua estrangeira;

ii) Pesquisa: participação em projetos de pesquisa registrados na Diretoria de

Pesquisa e Pós-Graduação deste câmpus (PIVIC, PIBIC, PIBITI), participação e/ou

apresentação de trabalhos em eventos acadêmico-científicos e/ou trabalhos publicados em

periódicos científicos nacionais e/ou internacionais;

iii) Extensão: participação em eventos de extensão, participação em oficinas,

participação em minicursos, apresentação de trabalhos em eventos de extensão e/ou

organização de eventos acadêmicos, científicos, políticos, artísticos e culturais, vinculados ao

IF Goiano, e participação voluntária em atividades de caráter humanitário e social,

programadas e organizadas pela instituição.

No curso de Licenciatura em Química desse câmpus, as atividades complementares

constituem-se parte integrante da matriz e a sua carga horária será contabilizada para a

integralização da carga horária total do curso, perfazendo um total de no mínimo 200 h,

conforme disposto na resolução CNE/CP nº 2, de 19 de fevereiro de 2002. Tais atividades

devem ser desenvolvidas a partir do primeiro período do curso, não podendo ser

integralizadas em um único semestre do curso. Atividades realizadas antes do início do curso

não serão contabilizadas.

A contabilização do total de horas extracurriculares será feita pela coordenação do

curso no último semestre letivo, obedecendo ao calendário de datas previamente

divulgadas. Após a análise dos documentos de cada discente, a coordenação do curso

enviará à Secretaria de Ensino Superior informações sobre a situação de cada aluno com

relação ao cumprimento das 200 h de atividades extracurriculares.

7.8 – Estágio curricular supervisionado em ensino

O estágio curricular supervisionado em ensino é obrigatório e faz parte da matriz

curricular do curso. Ele é parte integrante da formação de professores da Educação Básica e

consiste na participação do licenciando em atividades que articulem ensino, pesquisa e

extensão, enfatizando a formação integral do profissional, consolidando, em situações

concretas do ambiente educacional, a articulação entre a teoria e a prática.

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30

A Lei nº 11.78811, de 25 de setembro de 2008 dispõe em seu Capítulo I, Art. 1 que o

estágio é

ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

Tal exigência visa proporcionar a complementação do ensino e da aprendizagem do

licenciando, devendo ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade

com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de constituir-se instrumento de

integração, treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de

relacionamento humano.

Para isso, o Parecer CNE/CP nº 27/200112, estabelece como e quando deve ser a

relação teoria e prática por meio do estágio curricular obrigatório. De acordo com as

Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores, a inserção do estágio deve-se dar a

partir da segunda metade dos cursos de licenciatura (BRASIL, 2002).

Dessa forma, no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí o

estágio supervisionado em ensino será realizado no 6º e 7º períodos do curso, como

mostrado anteriormente na tabela 4. O estágio supervisionado em ensino deverá perfazer

carga horária total de 400 (quatrocentas) horas, correspondentes especificamente a:

• Orientações gerais do estágio e elaboração do plano de atividades do estagiário;

• Observação da estrutura organizacional, administrativa e pedagógica da escola

campo;

• Observação de aulas ministradas no ensino médio;

• Desenvolvimento de um projeto educativo;

• Regência;

11

BRASIL. Lei nº. 11.788/2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1

o de maio de 1943, e a Lei

no

9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n

o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida

Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília: 25 de setembro de 2008. 12

BRASIL. Parecer CNE/CP nº. 27/2001. Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília: Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31.

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• Elaboração do relatório de estágio;

• Apresentação do relatório de estágio.

Todas as ações diretamente relacionadas ao estágio curricular supervisionado estão

previstas e detalhadas no manual de estágio (em anexo), elaborado pelo NDE e professores

atuantes no curso.

Conforme previsto no parágrafo único do Art. 1º da resolução CNE/CP nº 2, de 19 de

fevereiro de 2002, os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica

poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de

200 (duzentas) horas. Isso será feito mediante solicitação do discente no início do semestre

letivo de oferta do estágio e sua aprovação estará condicionada à avaliação do Colegiado do

Curso de Licenciatura em Química, mediante apresentação de documentação

comprobatória.

As atividades de docência do estagiário deverão ser realizadas na rede regular de

ensino, exclusivamente em instituições conveniadas ao IF Goiano – Câmpus Urutaí.

7.9 – Componentes Curriculares Optativas

Além das componentes curriculares de natureza obrigatória, o curso oferta no 5º e 8º

períodos, componentes curriculares de caráter optativo, que serão escolhidas pelos alunos

conforme o seu interesse por determinado assunto dentro da carreira de docente de

Química.

Os discentes escolherão as disciplinas a serem cursadas, considerando seus interesses

pessoais, afinidade com a ementa, bem como as condições de oferta das disciplinas no

período vigente. Ressalta-se que quando da oferta de unidades curriculares optativas no

período noturno (Optativas I e II), no mínimo três disciplinas serão previamente

apresentadas aos alunos (preferencialmente, no final do semestre que antecede a

oferta das mesmas), devendo os mesmos escolherem qual delas será ofertada. Para

isso, é organizada uma assembleia, com registro de votação simples para a escolha da

disciplina optativa a ser ofertada. Será ofertada aquela que receber maior número de votos.

Além das disciplinas ofertadas no período noturno, tais disciplinas optativas poderão

ser cursadas nos períodos matutino e vespertino, em outros cursos oferecidos pelo IF Goiano

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– Câmpus Urutaí, tais como Bacharelado em Agronomia, Tecnologia em Alimentos (TAL),

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS). A relação de todas as

componentes curriculares optativas que poderão ser cursadas pelos alunos do curso de

Licenciatura em Química é apresentada na tabela 8.

Tabela 8. Relação de componentes curriculares optativos que poderão ser cursadas pelos discentes do curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí.

COMPONENTE CURRICULAR CURSO PERÍODO

DE OFERTA CARGA HORÁRIA

Informática Agronomia 1º 34 h

Microbiologia Agronomia 2º 51 h

Biotecnologia Agronomia 7º 34 h

Química de Alimentos Tecnologia em

Alimentos 2º 60 h

Análises Físico-Químicas de Alimentos

Tecnologia em Alimentos

3º 80 h

Tecnologia de óleos e gorduras Tecnologia em

Alimentos 4º 60 h

Segurança e biossegurança no trabalho

Tecnologia em Alimentos

6º 80 h

Tratamento de efluentes Tecnologia em

Alimentos 6º 60 h

Relações Interpessoais Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas 1º 34 h

Língua Portuguesa Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas 1º 68 h

Inglês Instrumental Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas 1º 34 h

Interface Homem-Computador Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

5º 34 h

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Sistemas

Educação Ambiental Biologia 8º 34 h

Introdução à Química dos Compostos Poliméricos

Química -- 34 h

Bioeletroquímica: Voltametria Cíclica

Química -- 34 h

Química Bioinorgânica Química -- 34 h

Química Quântica Básica Química -- 34 h

Redação Científica Química -- 34 h

Educação para a inclusão, diversidade e cidadania.

Química -- 34 h

Relações étnico-raciais no contexto escolar

Química -- 34 h

7.10 – Trabalho de Curso (TC)

Conforme previsto no Capítulo XIII, Art. 103 do Regulamento dos Cursos de

Graduação do IF Goiano, o Trabalho de Curso (TC) atende os seguintes objetivos:

i. Possibilitar a integração e a revisão dos conceitos e conhecimentos obtidos durante

o curso, nas diferentes componentes curriculares;

ii. Possibilitar ao estudante o exercício da prática científica;

iii. Habilitar o discente a utilizar a metodologia científica adequada à elaboração de

projeto, trabalho monográfico ou de pesquisa;

iv. Propiciar ao aluno o contato com o processo de investigação.

Todo o processo de produção do TC baseia-se na possibilidade de ampliação dos

espaços formativos do futuro educador de química, que deve dominar tanto questões do

campo da química, quanto da formação didático-pedagógica necessária à docência.

Conforme mostrado na tabela 3, o TC faz parte da matriz curricular do curso e terá

caráter individual, não sendo permitida a realização de trabalhos em dupla ou em grupo. O

trabalho deverá estar relacionado preferencialmente à área de Ensino e Educação em

Química e será defendido ao final do último semestre letivo, conforme o calendário de

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defesas previamente divulgado pela coordenação do TC.

Como trabalho de curso serão permitidos trabalhos de revisão bibliográfica, bem

como o aproveitamento de pesquisas realizadas em programas de iniciação científica, desde

que comprovadamente registrados na Direção de Pesquisa e Pós-Graduação do Câmpus.

É importante ressaltar que as atividades geradoras do TC deverão ser desenvolvidas,

obrigatoriamente sob a orientação de servidores efetivos (docentes ou técnicos de nível

superior) do IF Goiano – Câmpus Urutaí e, preferencialmente, docente de Química atuantes

no curso de Licenciatura em Química. O trabalho será avaliado mediante entrega de

monografia e seminário público de apresentação (defesa) para uma banca formada por três

profissionais da área, sendo um deles o orientador. A defesa deverá ser realizada nas

dependências do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

O TC consiste de duas etapas: elaboração do projeto de pesquisa e a produção da

monografia. O professor orientador deve ser o responsável pela orientação científica a ser

empregada no TC, bem como do acompanhamento do cronograma de trabalho e do

enquadramento do trabalho às normas da ABNT. Depois de defendidas e realizadas as

devidas correções, as monografias deverão ser impressas, encadernadas em capa dura

juntamente com versão digital gravada em CD e entregues à Secretaria de Graduação em

duas vias num prazo máximo de 30 dias após a data da defesa.

O discente que obtiver nota inferior a 6,0 será considerado reprovado no TC e terá

direito a um prazo de no máximo 60 dias para reformular o trabalho e reapresentá-lo. Em

caso de uma nova reprovação, o discente deverá refazer todo o processo do TC.

As determinações específicas sobre o Trabalho de Curso estão detalhadas no

Regulamento do Trabalho de Curso de Licenciatura em Química do IF Goiano-Câmpus Urutaí,

elaborado pelo Colegiado de Curso e NDE em conformidade com Capítulo XIII, Art. 100 e 115

do Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano (em anexo).

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7.11 – Aspectos Metodológicos

O curso de Licenciatura em Química é desenvolvido a partir de reuniões de avaliação

e planejamento conjunto do processo de ensino a ser adotado a cada semestre de

integralização pelos membros do Colegiado em consonância com a coordenação e NDE do

curso.

As atividades curriculares são ministradas dentro de uma abordagem teórica-prática,

exercida por meio de unidades curriculares, monitorias, discussões temáticas diversas,

práticas integradas, iniciação à pesquisa (elaboração e condução de projetos), vivências

profissionais (estágios supervisionados sob supervisão de profissionais habilitados), bem

como incentivo à participação em eventos diversos (congressos, simpósios, encontros e

outros) e à projetos de extensão. Entende-se que o conjunto dessas atividades fornece ao

aluno uma maior amplitude em sua área de conhecimento, favorecendo o desenvolvimento

de atitudes críticas em relação ao processo ensino-aprendizagem.

Para as unidades curriculares que compõem a matriz curricular, a metodologia de

ensino segue as filosofias voltadas ao método tradicional, complementada com a filosofia do

construtivismo, onde os discentes têm a oportunidade de participar ativamente do próprio

aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo à dúvida e o

desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. Dependendo das

particularidades de cada uma das unidades curriculares são utilizados os seguintes recursos

didáticos: quadro negro, retroprojetor, projetor de slides, aulas práticas em laboratórios e em

campo.

7.12 – Ementário das Componentes Curriculares Obrigatórias

O ementário de todas as componentes curriculares obrigatórias do curso de

Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí é apresentado a seguir.

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7.12.a – Primeiro Período

Curso: Licenciatura em Química

Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 68 h Prática: --

Componente Curricular: Transformações Químicas Créditos: 04 Período: 1º

Ementa

Introdução à Química. Propriedades gerais da matéria. Cálculos químicos. Funções

inorgânicas. Reações e equações químicas. Oxi-Redução. Soluções. Equilíbrio químico.

Equilíbrio iônico em soluções aquosas.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o

meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice

Hall, 2005.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed.

São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

Bibliografia Complementar

• ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o

meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2006.

• BRADY, J.E; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R. Química – A Matéria e Suas Transformações.

3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002.

• BRAATHEN, P.C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): Editora da UFV, 2011.

• BRAATHEN, P.C. Cálculo Estequiométrico – sem mistério, pensando em MOL. Viçosa

(MG): Editora da UFV, 2011.

• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Edgard

Blücher,1996.

• MAIA, D.J.; BIANCHI, J.C. de A.. Química Geral – Fundamentos. São Paulo (SP):

Pearson Prentice Hall, 2007.

• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1.

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Curso: Licenciatura em Química

Carga Horária Total: 34 h

Teórica: -- Prática: 34 h

Componente Curricular: Introdução ao Laboratório de Química

Créditos: 02 Período: 1º

Ementa

Normas de segurança e procedimentos técnicos em laboratório de química. Noções de

acidentes em laboratório. Principais vidrarias e equipamentos. Linguagem técnica e normas

ABNT para relatório técnico-científico. Estudo de medidas e de algarismos significativos.

Desenvolvimento de habilidades de manuseio de reagentes, aparelhos, equipamentos e

vidrarias. Estudo experimental de processos químicos elementares.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o

meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

• MÁXIMO, L.N.C. Práticas de Química Geral. Pires do Rio (GO): Gráfica e Editora Pires do

Rio, 2012.

Bibliografia Complementar

• BRAATHEN, P.C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): Editora da UFV, 2011.

• BRADY, J.E; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R. Química – A Matéria e Suas Transformações.

3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002.

• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso universitário. São Paulo (SP): Edgard

Blücher,1996.

• MAIA, D.J.; BIANCHI, J.C. de A.. Química Geral – Fundamentos. São Paulo (SP):

Pearson Prentice Hall, 2007.

• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1.

• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage

Learning, 2008.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 68 h Prática: --

Componente Curricular: Estrutura e Propriedade da Matéria

Créditos: 04 Período: 1º

Ementa

Modelos atômicos. Estrutura atômica. Química Nuclear e radioatividade. Periodicidade

química. Ligações químicas e estrutura molecular. Teoria do orbital molecular (TOM)

aplicada a moléculas diatômicas homo e heteronucleares.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice

Hall, 2005.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

Bibliografia Complementar

• BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R.. Química – A Matéria e Suas

Transformações. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002.

• LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo (SP): Edgard

Blücher,1999.

• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Edgard

Blücher,1996.

• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1.

• SHRIVER, D.F.; ATKINS, P.W.. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman,

2008.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 68 h Prática: --

Componente Curricular: Matemática Elementar Créditos: 04 Período: 1º

Ementa

Conjuntos numéricos. Expressões algébricas. Regra de três simples e compostas.

Porcentagem. Funções. Polinômios. Trigonometria no triângulo retângulo. Identidades

trigonométricas.

Bibliografia Básica

• ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2004.

• DEMANA, F.D et al. Pré-cálculo. São Paulo (SP): Addison Wesley, 2009.

• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.

• LARSON, R. Cálculo com Aplicações. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003.

Bibliografia Complementar

• ÁVILA, G. Cálculo I: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1994.

• HOFFMANN, L.D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro (RJ):

LTC, 1990.

• LIMA, E.L. Análise real: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2009.

• MUENM, M.A.; FOULIS, D.J. Cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1982.

• PUGA, L.Z.; TÁRCIA, J.H.M.; PAZ, A.P. Cálculo numérico. São Paulo (SP): LCTE, 2011.

• STEWART, J. Cálculo 1. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2010.

• THOMAS, G.B. Cálculo. São Paulo (SP): Addison Wesley, 2009.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 34 h

Teórica: 34 h Prática: --

Componente Curricular: Fundamentos Filosóficos da Educação

Créditos: 02 Período: 1º

Ementa

Natureza e sentido da filosofia. Nascimento da filosofia e Paidéia. Razão e educação na

Idade Média. Razão e educação na Idade Moderna. Filosofia e educação. Educação, cultura,

questões étnico-raciais e formação. Análise filosófica do cotidiano pedagógico brasileiro.

Problemas, impasses e perspectivas de uma Filosofia de Educação Brasileira para o século

XXI.

Bibliografia Básica

• ARANHA, M.L.A. Filosofia da educação. São Paulo (SP): Moderna, 2006.

• MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Brasília (DF): UNESCO,

2011.

• OLIVEIRA, I.A. Filosofia da educação: reflexões e debates. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011.

Bibliografia Complementar

• ARANHA, M.L.A. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo (SP): Moderna,

2009.

• ARANHA, M.L.A. Filosofando: introdução à filosofia. 2. ed. São Paulo (SP): Moderna,

1993.

• CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo (SP): Ática, 2002.

• COÊLHO, I.M. Educação, cultura e formação: o olhar da filosofia. Goiânia (GO): Editora

da PUC, 2009.

• JAPISSÚ, H. Dicionário básico de filosofia. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Ed. Jorge Zahar,

2006.

• LUCKESI, C.C. Filosofia da educação. São Paulo (SP): Cortez, 1994.

• SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas (SP): Mercado de Letras, 1994.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 34 h

Teórica: 34 h Prática: --

Componente Curricular: Metodologia Científica Créditos: 02 Período: 1º

Ementa

Metodologia e sistematização dos procedimentos de estudo e pesquisa. Reflexões sobre o

conhecimento científico, a ciência e o método como uma visão histórica e as leis e teorias.

Prática da pesquisa: problemas, hipóteses e variáveis, o fluxograma da pesquisa científica, a

estrutura e a apresentação dos relatórios de pesquisa e de referenciais bibliográficos:

normas e orientações. Conhecimento do senso comum e ciência, métodos dedutivo,

indutivo, dialético, experimental, comparativo e estatístico, pesquisa qualitativa e

quantitativa, anteprojeto. Novas tecnologias informáticas como fonte de pesquisa.

Bibliografia Básica

• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normalização da documentação no

Brasil. Rio de Janeiro (RJ): Instituto Brasileiro de Bibliografia e documentação.

• BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,

dissertações e monografias. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000.

• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São

Paulo (SP): Atlas, 2010.

• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Técnica de Pesquisa: Planejamento e Execução de

Pesquisa, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e Interpretação

de Dados. São Paulo (SP): Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar

• ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de

trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010.

• EL-GUINDY, M.M. Metodologia e ética na pesquisa científica. 1. ed. São Paulo (SP):

Santos, 2004.

• GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2007.

• KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à

pesquisa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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• MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2001.

• MOREIRA, H.; CALLEFE, L.G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador.

Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2006.

• SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo (SP): Martins Fontes,

2010.

• SANTOS, J.A.; PARRA-FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo (SP): Cengage

Learning, 2012.

• SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de

pesquisa e teses. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2011.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 34 h

Teórica: 17 h Prática: 17 h

Componente Curricular: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

Créditos: 02 Período: 1º

Ementa

Políticas linguísticas e educacionais para surdos no Brasil. Concepções de linguagem, língua,

língua sinalizada e abordagens de ensino dos Surdos. Estudo das identidades e cultura

surdas. Libras e língua portuguesa: contrastes e semelhanças. Novas tecnologias e

educação de Surdos. Introdução à Libras.

Bibliografia Básica

• ALMEIDA, E. C.; DUARTE, P. M. Atividades Ilustradas em Sinais da Libras. Rio de Janeiro

(RJ): REVINTER, 2004.

• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Lei Nº. 10.436, de

24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e dá outras

providências.

• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Decreto Nº 5.296 de

02 de dezembro de 2004.

• CAPOVILLA, F. C. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue - Língua Brasileira de

Sinais. São Paulo (SP): Edusp, 2003.

• BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas

especiais. Brasília: UNESCO, 1994.

• FELIPE, T.; MONTEIRO, M. LIBRAS em Contexto: Curso Básico, livro do estudante

cursista. Brasília: MEC, 2001.

• GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

43

sociointeracionista. 2. ed. São Paulo (SP): Plexus Idéia, 1998.

• QUADROS, R. M.; KARNOPP, L B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto

Alegre (RS): ArtMed, 2004.

• SALLES, P. S. B. A; GAUCHE, R. Educação Científica, Inclusão Social e Acessibilidade.

Goiânia (GO): Cânone Editorial, 2011.

• UNESCO (2006). Declaração Universal dos Direitos Linguísticos. Disponível em:

<http://www.unesco.pt/cgi-bin/cultura/docs/cul.doc.php?idd=14> Acesso em: 15 fev.

2010.

Bibliografia Complementar

• COUTINHO, D. LIBRAS: língua brasileira de sinais e língua portuguesa (semelhanças e diferenças). 2. ed. Idéia, 1998.

• FERREIRA-BRITO, L. M. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro (RJ): Tempo Brasileiro. 1995

• QUADROS, R. M. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre (RS): Artes Médicas, 1997.

• QUADROS, R. M. Website pessoal. Disponível em: <http://www.ronice.cce.prof.ufsc.br/index.htm>. Acesso em: 20 jan. 2010.

• SKLIAR, C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre (RS): Mediação, 1998.

7.12.b – Segundo Período

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 68 h Prática: --

Componente Curricular: Geometria Analítica e Álgebra Linear

Créditos: 04 Período: 2º

Ementa

Álgebra Matricial, Álgebra Vetorial, Retas e Planos, Sistemas Lineares, Espaço vetorial,

Transformações lineares.

Bibliografia Básica

• KOLMAN, B.; HILL, D. R. Introdução à álgebra linear com aplicações. 8. ed. Rio de

Janeiro (RJ): LTC, 2006.

• LIMA, E. L. Geometria analítica e álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2010.

• REIS, G. L. dos; SILVA, V. V. da. Geometria analítica. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1996.

• TEIXEIRA, R. C. Álgebra linear: exercícios e soluções. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2010.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

44

Bibliografia Complementar

• BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. 3. ed. São Paulo (SP): Harbra, 1986.

• BUENO, H. P. Álgebra linear. Rio de Janeiro (RJ): SBM, 2006.

• CALLIOLI, C. A.; DOMINGUES, H.; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações. 6. ed. São

Paulo (SP): Atual, 1990.

• GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais

curvilíneas e de superfície. 2. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2007.

• LIMA, E. L. Álgebra linear. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2009.

• STEINBRUCH, A.; WINTERLE, P. Álgebra linear. São Paulo (SP): Pearson Makron Books,

1987.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 68 h Prática: --

Componente Curricular: Cálculo Diferencial e Integral I Créditos: 04 Período: 2º

Ementa

Limites e Continuidade. Noções de derivadas. Derivadas. Aplicações de derivadas. Noções

de integral. Integral. Aplicações de integral.

Bibliografia Básica

• ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. v. 2.

• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. v.2.

• LARSON, R.; EDWARDS, B.H. Cálculo com aplicações. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003.

Bibliografia Complementar

• ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. v. 3.

• FRANCO, N.B. Cálculo numérico. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2006.

• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 3.

• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011. v. 4.

• HOFFMANN, L., BRADLEY, G.L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 2. ed. Rio

de Janeiro (RJ): LTC, 1990.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

45

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 51 h Prática: 17 h

Componente Curricular: Física Geral e Experimental I Créditos: 04 Período: 2º

Ementa

Noções de cinemática. Dinâmica da partícula e do corpo rígido extenso. Energia e sua

conservação. Impulso, momento linear e sua conservação.

Bibliografia Básica

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 8. ed. Rio de

Janeiro (RJ): LTC, 2008. v.1.

• HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre (RS):Bookman, 2002.

• TIPLER, P A.; MOSCA, G. Física. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. v. 1.

Bibliografia Complementar

• ALONSO, M.; FINN, E. J. Física: um curso universitário. 2. ed. São Paulo (SP): Edgard

Blücher, 1999. v. 1.

• CHAVES, A. Física: curso básico para estudantes de ciências físicas e engenharias. Rio

de Janeiro (RJ): Reichmann & Affonso, 2001. v. 1.

• HERIES, C.E. et al. Problemas experimentais em física. 4. ed. Campinas (SP): Unicamp,

1993.

• KELLLER, F. J; SKOKE, M. J. Física 1. 4. ed. 1999: Makron Books, 1999.

• SERWAY, R. A. Física para cientistas e engenheiros com física moderna. 3. ed. São Paulo

(SP): LTC, 1996. v. 1.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

46

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Química Analítica Qualitativa Créditos: 04 Período: 2º

Ementa

Introdução à Química Analítica. Análise qualitativa. Equilíbrio Químico: equilíbrio

ácido-base, equilíbrio de precipitação, equilíbrio de complexação e equilíbrio de

óxido-redução.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage

Learning, 2008.

• VOGEL, A. I. Química analítica qualitativa. São Paulo (SP): Mestre Jou, 1981.

Bibliografia Complementar

• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice

Hall, 2005.

• HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

• LEITE, F. Práticas de química analítica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo, 2008.

• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Edgard

Blücher,1996.

• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.2.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: -- Prática: 68 h

Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de Química Geral

Período: 2º

Ementa

Prática Pedagógica de Química Geral. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e

livros-texto relacionados ao ensino de Química Geral. Discussão sobre a comunicação em

público com ênfase na prática docente. Discussão de questões étnico-raciais. Produção de

material didático relacionados ao ensino de Química Geral, com enfoque na produção de

materiais alternativos e de baixo custo. Química e educação ambiental.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• PERUZZO, F.M. Química na abordagem do cotidiano: química geral e inorgânica; 4. ed.

São Paulo (SP): Moderna, 2010.

• SANTOS, W.L.P. Educação em química: compromisso com a cidadania; 4. ed. Ijuí (RS):

Ed. Unijuí, 2010.

Bibliografia Complementar

• ELY, C.R. et al. Diversificando em química: proposta de enriquecimento curricular.

Porto Alegre (RS): Mediação, 2009.

• HESS, S. Experimentos de Química com materiais domésticos. São Paulo (SP):

Moderna, 1997.

• LEAL, M.C. Didática da Química: fundamentos e práticas para o ensino médio. Belo

Horizonte (MG): Dimensão, 2009.

• MATEUS, A.L. Química na cabeça. Belo Horizonte (MG): Editora da UFMG, 2001.

• RIO DE JANEIRO. Secretaria de Educação do Estado; A educação especial:

teoria/prática Rio de Janeiro (RJ): [s.n.], 1990.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

48

7.12.c – Terceiro Período

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 51 h Prática: 17 h

Componente Curricular: Física Geral e Experimental II Créditos: 04 Período: 3º

Ementa

Momento angular e sua conservação. Fluídos. Gravitação. Oscilações e ondas. Fenômenos

Ondulatórios. Calorimetria.

Bibliografia Básica

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: gravitação, ondas e

termodinâmica. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2006. v.2.

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 8. ed. Rio de

Janeiro (RJ): LTC, 2008. v.1.

• HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre (RS). Bookman, 2002.

• TIPLER, P A.; MOSCA, G. Física. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. v. 2.

Bibliografia Complementar

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física: eletromagnetismo. 8. ed. Rio de

Janeiro (RJ): LTC, 2009.

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 4. ed. Rio de

Janeiro (RJ): LTC, 1996. v.1.

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: ótica e física moderna.

8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009.

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: ótica e física moderna.

4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1995.

• HERIES, C.E. et al. Problemas experimentais em física. 4. ed. Campinas (SP): Unicamp,

1993.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

49

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 68 h Prática: --

Componente Curricular: Cálculo Diferencial e Integral II Créditos: 04 Período: 3º

Ementa

Funções de mais de uma variável. Integração múltipla. Cálculo diferencial de funções de

várias variáveis. Integrais Múltiplas. Integrais de Superfície.

Bibliografia Básica

• ÁVILA, G. Cálculo das funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2004.

• GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.

• LARSON, R. Cálculo com Aplicações. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003.

Bibliografia Complementar

• ÁVILA, G. Cálculo I: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1994.

• HOFFMANN, L.D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro (RJ):

LTC, 1990.

• LIMA, E.L. Análise real: funções de uma variável. Rio de Janeiro (RJ): IMPA, 2009.

• MUENM, M.A.; FOULIS, D.J. Cálculo. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1982.

• THOMAS, G.B. Cálculo. São Paulo (SP): Addison Wesley, 2009.

• PUGA, L.Z.; TÁRCIA, J.H.M.; PAZ, A.P. Cálculo numérico. São Paulo (SP): LCTE, 2011.

• STEWART, J. Cálculo 1. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2010.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

50

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 34 h

Teórica: 34 h Prática: --

Componente Curricular: Fundamentos Sócio-Históricos da Educação

Créditos: 02 Período: 3º

Ementa

Fundamentos sociológicos, históricos e políticos que contextualizam a relação Educação-

Estado e Sociedade; A educação como processo social; A organização do sistema

educacional brasileiro: aspectos formais e não formais; A educação brasileira na

experiência histórica do Ocidente. A ideologia liberal e os princípios da educação pública. A

sociedade, cultura, questões étnico-raciais e educação no Brasil. Os movimentos

educacionais e a luta pelo ensino público no Brasil. A relação entre a esfera pública e a

privada no campo da educação e os movimentos da educação popular.

Bibliografia Básica

• DEMO, P. Introdução à Sociologia: Complexidade, Interdisciplinaridade e Desigualdade

Social. 1. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2012.

• HILSDORF, M.L.S. História da educação brasileira: leituras. São Paulo (SP): Cengage

Learning, 2011.

• LIMA, L.C. A escola como organização educativa: uma abordagem sociológica. 2. ed.

São Paulo (SP): Cortez, 2003.

• MAFRA, L.A.; TURA, M.L. Sociologia para educadores 2: o debate sociológico da

educação no século XX e as perspectivas atuais. Rio de Janeiro (RJ), Quartet, 2005.

• RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro (RJ): Lamparina, 2007.

Bibliografia Complementar

• DURKHEIM, E. Educação e sociologia. Lisboa: Editora 70, 2007.

• D’ADESKY, J. Pluralismo ético e multiculturalismo: racismos e antirracismos no Brasil.

Rio de Janeiro (RJ): Pallas, 2009.

• FORACCHI, M.M.; MARTINS, J.S. Sociologia e Sociedade: Leituras de Introdução à

Sociologia. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.

• JOHNSON, A.G. Dicionário de Sociologia: Guia Prático da Linguagem Sociológica. Rio

de Janeiro (RJ): Jorge Zahar, 1997.

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · RECURSOS HUMANOS ----- 113 12.1 – Coordenação do Curso ----- 113 ... de 03 de setembro de 2010. Mês/Ano do início do funcionamento

Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

51

• MARTINS, C.B. O Que é Sociologia. 27. ed. São Paulo (SP): Brasiliense, 1991.

• MEKSENAS, P. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 9. ed. São Paulo

(SP): Edições Loyola, 2005.

• OLIVEIRA, O.S. Introdução à sociologia. São Paulo (SP): Ática, 2010.

• RODRIGUES, A.T. Sociologia da Educação. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2007.

• TORRES, C.A. Teoria crítica e sociologia política da educação. São Paulo (SP): Cortez,

2011.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Química Analítica Quantitativa Créditos: 04 Período: 3º

Ementa

Análise quantitativa. Análise gravimétrica. Volumetria de neutralização, volumetria de

precipitação, volumetria de complexação, volumetria de oxidação e redução.

Bibliografia Básica

• HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.

• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage

Learning, 2008.

• J. MENDHAM, M.A.; R. C. DENNEY; J. D. BARNES. M. THOMAS. Vogel: Análise química

quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.

Bibliografia Complementar

• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo (SP):

Blücher, 2001.

• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice

Hall, 2005.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · RECURSOS HUMANOS ----- 113 12.1 – Coordenação do Curso ----- 113 ... de 03 de setembro de 2010. Mês/Ano do início do funcionamento

Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

52

• LEITE, F. Práticas de química analítica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo, 2008.

• ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. Porto

Alegre (RS): Bookman, 2009.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 34 h

Teórica: 34 h Prática: --

Componente Curricular: Didática Créditos: 02 Período: 3º

Ementa

Dimensionamento do conceito de didática e sua construção histórico-cultural. A relação e

as contribuições da didática para formação do professor. Elementos da prática pedagógica

escolar: escola/sociedade, conteúdo/forma, professor/aluno, ensino/pesquisa,

teoria/prática, ensino/aprendizagem. A organização do trabalho docente: planejamento,

desenvolvimento e avaliação do processo de ensino e aprendizagem tendo em vista a

atuação profissional dos alunos de Licenciatura em Química.

Bibliografia Básica

• CASTRO, A.D.; CARVALHO, A.M.P. Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e

média. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2001.

• PILETTI, C. Didática geral. São Paulo (SP): Ática, 2010.

• PIMENTA, S.G. Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil

e em Portugal. São Paulo (SP): Cortez, 2011.

• VEIGA, I.P.A.; LOPES, A.O.; CASTANHO, M.E. Didática: o ensino e suas relações.

Campinas (SP): Papirus, 2011.

Bibliografia Complementar

• BROUSSEAU, G. Introdução ao estudo das situações didáticas: conteúdos e métodos

de ensino. São Paulo (SP): Ática, 2008.

• CANDAU, V.M. A didática em questão. 28. ed. Rio de Janeiro (RJ): Vozes, 2008.

• CANDAU, V.M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis (RJ): Vozes, 1988.

• LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo (SP): Cortez, 1994.

• LOLLINI, P. Didática e computador: quando e como a informática na escola. São Paulo

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · RECURSOS HUMANOS ----- 113 12.1 – Coordenação do Curso ----- 113 ... de 03 de setembro de 2010. Mês/Ano do início do funcionamento

Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

53

(SP): Loyola, 1991.

• VEIGA, I.P.A.; LOPES, A.O. Repensando a didática. Campinas (SP): Papirus, 2011.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: -- Prática: 68 h

Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de Química Analítica

Período: 3º

Ementa

Prática Pedagógica de Química Analítica. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e

livros-texto relacionados ao ensino de química e educação ambiental. Discussão sobre o

papel da química analítica na prática docente. Produção de material didático relacionados à

Química Analítica.

Bibliografia Básica

• BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo (SP):

Blücher, 2001.

• Revista Química Nova na Escola.

• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage

Learning, 2008.

Bibliografia Complementar

• LEITE, F. Práticas de Química Analítica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo e Alínea, 2008.

• MÓL, G. de S. e SANTOS, W.L.P. dos (Coords.); CASTRO, E.N.F de; SILVA, G. de S.;

MATSUNAGA, R.T. ; SILVA, R.R. da; FARIAS, S.B.; SANTOS, S.M. de O. e DIB, S.M.F.

Química Cidadã. 1. ed. São Paulo (SP): Nova Geração, 2010. v. 1, 2 e 3.

• OTTO, A. O. Química Analítica Quantitativa. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC. 1982. v.1.

• PERUZZO, F. M, CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São Paulo

(SP): Moderna, 2006. v.2.

• VOGEL, A. I. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro (RJ): LTC. 1992.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · RECURSOS HUMANOS ----- 113 12.1 – Coordenação do Curso ----- 113 ... de 03 de setembro de 2010. Mês/Ano do início do funcionamento

Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

54

7.12.d – Quarto Período

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 51 h Prática: 17 h

Componente Curricular: Física Geral e Experimental III Créditos: 04 Período: 4º

Ementa

Eletrostática. Eletrodinâmica. Eletromagnetismo. Noções Gerais de Química Quântica.

Bibliografia Básica

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física: eletromagnetismo. 8. ed. Rio de

Janeiro (RJ): LTC, 2009.

• HEWITT, P. G. Física conceitual. 9. ed. Porto Alegre (RS). Bookman, 2002.

• TIPLER, P A.; MOSCA, G. Física. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. v. 3 e 4.

Bibliografia Complementar

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 2.

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: mecânica. 4. ed. Rio de

Janeiro (RJ): LTC, 1996. v. 1.

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: ótica e física moderna.

8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009.

• HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física: ótica e física moderna.

4. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1995.

• HERIES, C.E. et al. Problemas experimentais em física. 4. ed. Campinas (SP): Unicamp,

1993.

• MOORE, W. J. Físico-química. 4. ed. São Paulo (SP): Blucher, 1976. v.2.

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55

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 68 h Prática: --

Componente Curricular: Química Orgânica I Créditos: 04 Período: 4º

Ementa

Estrutura e Propriedades do Carbono. Funções Orgânicas: Identificação e Nomenclatura.

Comportamento Ácido-Base dos Compostos Orgânicos. Estereoquímica. Estudo de Alcanos

e Ciclanos. Reações Iônicas: Substituição Nucleofílica e Eliminação. Estudo de Alcenos e

Alcinos.

Bibliografia Básica

• CONSTANTINO, M.G. Química Orgânica 1: curso básico universitário. Rio de Janeiro

(RJ): LTC, 2008. v.1.

• MCMURRY, J. Química Orgânica. 7. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2011. v. 1.

• SOLOMONS, G.T.W.; FRYHLE,C.B. Química Orgânica. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2001. v. 1.

Bibliografia Complementar

• ALLINGER, N.L. et al. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1976.

• BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall, 2009.

• MORRISON, R.T.; BOYD, R.N. Química Orgânica. 13. ed. São Paulo (SP): Prentice-Hall,

1992.

• VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica: Estrutura e Função. 4. ed.

Porto Alegre (RS): Bookman, 2004.

• RICHEY, H.G. Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall do Brasil, 1983.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Metodologia do Ensino de Química I

Créditos: 04 Período: 4º

Ementa

O método de produção do conhecimento em Química e sua relação com o método de

ensino. As teorias de aprendizagem e o método de ensino. Abordagem tradicional e

propostas alternativas no ensino de Química: pressupostos teóricos e aspectos

metodológicos. Prática pedagógica como componente curricular.

Bibliografia Básica

• ECHEVERRIA, A.; ZANON, B.L. (org). Formação Superior em Química no Brasil - Práticas

e Fundamentos curriculares. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2010.

• MALDANER, O.A. A Formação Inicial e Continuada de Professores de Química.

Professores/pesquisadores. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2000.

• MENEGOLLA, M.; SANT´ANNA, M.I. Por que planejar? Como Planejar? Currículo-Área-

Aula. Petrópolis (RJ): Vozes, 2003.

• MOREIRA, M.A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo (SP): EPU: 1999.

Bibliografia Complementar

• Artigos e Textos Publicados na Revista Química Nova na Escola.

• BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394 de 20 de

dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.

Acesso em 22/06/2012.

• ROSA, M.I.P.; ROSSI, A. V. (orgs.). Educação Química no Brasil: memórias, políticas e

tendências. Campinas (SP): Átomo, 2008;

• SACRISTAN, J. G.; PÉREZ-GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. Porto

Alegre (RS): Artmed, 1998;

• SANTOS, B. de S. Um discurso sobre as ciências. Porto (Portugal): Afrontamentos,

2002.

• SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: Compromisso com a

Cidadania. 3. ed. Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2003.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 68 h Prática: --

Componente Curricular: Psicologia do Desenvolvimento Créditos: 04 Período: 4º

Ementa

Desenvolvimento psicológico: conceitos, teorias, fatores fundamentais do desenvolvimento

nas diferentes fases da vida escolar.

Bibliografia Básica

• COLL, C.; MARCHERSI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação:

psicologia evolutiva. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004.

• COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e

necessidades especiais. 2. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004.

• PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 25. ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense-Universitária,

2012.

Bibliografia Complementar

• DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 1994.

• DORIN, L. Psicologia educacional. São Paulo (SP): Ed. Do Brasil, 1978.

• FERRAZ, J.S.; Noções de Psicologia da Criança com Aplicações Educativas. 7. ed. São

Paulo (SP): Saraiva, 1965.

• MILLER, G.A.; CABRAL, A. Psicologia a Ciência da Vida Mental. Rio de Janeiro (RJ):

Zahar Editores, 1964.

• MIRANDA, M.G.; RESENDE, A.C. Escritos de psicologia, educação e cultura. Goiânia

(GO): Editora da PUC, 2008.

• WALLON, H. A evolução psicológica da criança. São Paulo (SP): Martins Fontes, 2010.

• PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Difel, 2011.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Físico-Química I Créditos: 04 Período: 4º

Ementa

Estudo dos gases e a lei zero da termodinâmica. 1ª, 2ª e 3ª leis da termodinâmica.

Espontaneidade e equilíbrio químico.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1

• BALL, D.W. Físico-química. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning (SP), 2005. v 1.

• CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986.

• MOORE, W. J. Físico-química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1.

Bibliografia Complementar

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,

2011.

• ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem

molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2.

• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações.

3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

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7.12.e – Quinto Período

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Físico-Química II Créditos: 04 Período: 5º

Ementa

Equilíbrio de fases em sistemas simples. Diagramas de fases. Misturas simples.

Eletroquímica de equilíbrio. Cinética química.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 e 2.

• BALL, D.W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2.

• CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986.

• MOORE, W. J. Físico-Química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1 e 2.

Bibliografia Complementar

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,

2011.

• ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem

molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2.

• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações.

3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Química Orgânica II Créditos: 04 Período: 5º

Ementa

Estrutura e Propriedades dos Compostos Aromáticos; Alcoóis e Éteres; Aldeídos e Cetonas;

Ácidos Carboxílicos e seus derivados; Normas de segurança em Laboratório de Química

Orgânica; Comparação das Propriedades Físicas e Químicas de Compostos Orgânicos;

Técnicas de Separação e Purificação de Compostos Orgânicos; Reações Típicas de

Hidrocarbonetos, Alcoóis, Aldeídos, Cetonas, Ácidos Carboxílicos e seus Derivados; Síntese

de Compostos Orgânicos.

Bibliografia Básica

• CONSTANTINO, M.G. Química Orgânica 2: curso básico universitário. Rio de Janeiro

(RJ): LTC, 2008. v.2.

• MANO, E. B.; SEABRA, a. do P. Práticas de Química Orgânica. 3. ed. São Paulo (SP):

Blücher, 1987.

• MCMURRY, J. Química Orgânica. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2012. v. 1.

• ZUBRICK, J. W. Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica: guia de

técnicas para o aluno. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2005.

Bibliografia Complementar

• ALLINGER, N.L. et al. Química Orgânica. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1976.

• BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall, 2009.

• MORRISON, R.T.; BOYD, R.N. Química Orgânica. 13. ed. São Paulo (SP): Prentice-Hall,

1992.

• RICHEY, H.G.; Química Orgânica. São Paulo (SP): Prentice-Hall do Brasil, 1983.

• VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E. Química Orgânica: Estrutura e Função. 4. ed.

Porto Alegre (RS): Bookman, 2004.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 34 h

Teórica: 34 h Prática: --

Componente Curricular: Psicologia da Aprendizagem Créditos: 02 Período: 5º

Ementa

Aprendizagem humana: conceitos e teorias. Processos e fatores da aprendizagem. Tipos de

aprendizagem. Avaliação da aprendizagem.

Bibliografia Básica

• CAMPOS, D.M.S. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis (RJ): Vozes, 1971.

• COLL, C.; MARCHERSI, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação:

psicologia evolutiva. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004.

• COLL, C. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e

necessidades especiais. 2. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004.

• PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 25. ed. Rio de Janeiro (RJ): Forense-Universitária,

2012.

Bibliografia Complementar

• DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 1994.

• DORIN, L. Psicologia educacional. São Paulo (SP): Ed. Do Brasil, 1978.

• FERRAZ, J.S. Noções de Psicologia da Criança com Aplicações Educativas. 7. ed. São

Paulo (SP): Saraiva, 1965.

• MILLER, G.A.; CABRAL, A. Psicologia a Ciência da Vida Mental. Rio de Janeiro (RJ):

Zahar Editores, 1964.

• MIRANDA, M.G.; RESENDE, A.C. Escritos de psicologia, educação e cultura. Goiânia

(GO): Editora da PUC, 2008.

• PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Difel, 2011.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Metodologia do Ensino de Química II

Créditos: 04 Período: 5º

Ementa

A importância e campo atual de estudo da área de ensino de química. Abordagem e

discussão de questões fundamentais relativas ao ensino básico de química: objetivos,

conteúdos e processo ensino-aprendizagem. Análise da concepção de química e do

trabalho científico em química e seus reflexos no ensino. Análise do papel da

experimentação na construção de conceitos químicos. Análise crítica de currículos e

programas de química no ensino básico. O uso do lúdico no ensino de Química. O enfoque

Ciência Tecnologia e Sociedade (C-T-S). Ensino de Química e Inclusão. Indissociabilidade

entre teoria e prática na atividade docente. Observação e reflexão sobre a prática de ensino

de Química no nível básico, no contexto da formação do cidadão. Regência de ensino com

exercício de todas as funções inerentes ao professor de Química no nível básico. Análise

reflexiva e vivencial de problemas atinentes ao ensino da Química e das possibilidades de

superação e inovação. Prática pedagógica como componente curricular.

Bibliografia Básica

• Brasil, Ministério da Educação, Secretária de Educação Média e Tecnológica.

Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio./ Ministério da Educação. Secretaria

de Média e Tecnológica. - Brasília: Ministério da Educação, 1999.

• Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias./Secretaria de Educação Média e

Tecnológica - Brasília: MEC; SEMTEC, 2002.

• FREIRE, PAULO. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa.

25. ed. São Paulo (SP): Paz e Terra, 1996.

• MORALES, P. A relação professor-aluno, o que é, como se faz. Tradutor Gilmar

Saint'Clair Ribeiro. 5. ed. São Paulo (SP): Loyola. 1999.

• VIANNA, H. M. Pesquisa em Educação: a observação. Brasília (DF): Plano Editora, 2003.

Bibliografia Complementar

• MELLO, I. C. O ensino de Química em Ambientes Virtuais. Cuiabá (MT): EdUFMT. 2009.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

63

• MALDANER, O.A.; SANTOS, W.L.P. Ensino de Química em Foco, Ijuí (RS): Unijuí, 2011.

• RICARDO, C.E. Educação CTSA: Obstáculos e possibilidades para sua implementação

no contexto escolar. Disponível em:

http://www.ige.unicamp.br/ojs/index.php/cienciaeensino/article/view/160/113 acesso

em 22/06/2012.

• SANTOS, O.W.; MORTIMER, F.E. Uma análise de pressupostos teóricos da abordagem

C-T-S (Ciência – Tecnologia – Sociedade) no contexto da educação brasileira.

Disponível em: http://150.164.116.248/seer/index.php/ensaio/article/viewFile/21/52

acesso em 22/06/2012.

• SOARES, M.H.F. Jogos para o ensino de Química: teoria, métodos e aplicações.

Guarapari (ES): Ex Libris. 2008.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 51 h Prática: 17 h

Componente Curricular: Estatística Básica Créditos: 04 Período: 5º

Ementa

Estatística descritiva. Conjuntos e probabilidade. Variáveis aleatórias. Distribuições de

probabilidade. Noções de teoria da amostragem. Teoria da estimação. Teste de hipóteses.

Regressão linear e correlação. Aplicações de conceitos estatísticos utilizando Excel.

Bibliografia Básica

• BUSSAB, W.O.; MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 6. ed. São Paulo (SP): Saraiva, 2010.

• FERREIRA, D.F. Estatística Básica. Lavras (MG): UFLA, 2005.

• MOORE, D. A estatística básica e sua prática. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000.

Bibliografia Complementar

• BUSSAB, W.O., MORETTIN, P.A. Estatística Básica. 4. ed. São Paulo (SP): Atual, 1987.

• FONSECA, J. S. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 1996.

• GOMES, F.P. Curso de estatística experimental. Piracicaba (SP): FEALQ, 2009.

• JAMES, B. R. Probabilidade: um curso em nível intermediário. 3. ed. Rio de Janeiro (RJ):

IMPA, 2010.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

64

• LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; DAVID, S. Estatística: teórica e aplicações, usando

Microsoft Excel. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998.

• MEYER, P.L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998.

• RIBEIRO JÚNIOR, J.I. Análises Estatísticas no EXCEL: guia prático. Viçosa (MG): EdUFV,

2004.

7.12.f – Sexto Período

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 34 h

Teórica: 34 h Prática: --

Componente Curricular: Políticas Públicas na Educação Brasileira

Créditos: 02 Período: 6º

Ementa

Sociedade, Estado e Educação. A política educacional no contexto das políticas públicas.

Perspectivas e tendências contemporâneas das políticas educacionais expressas nas

reformas educacionais, na legislação de ensino e nos projetos educacionais. Políticas

públicas de educação com ênfase na educação básica e nas questões étnico-raciais.

Bibliografia Básica

• FREIRE, P. Política e Educação. 8. ed. Indaiatuba (SP): Villa das Letras, 2007.

• LIBÂNEO, J.C.; OLIVEIRA, J.F.; TOSCHI, M.S. Educação escolar: políticas, estrutura e

organização. 10. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2011.

• SANDER, B. Políticas públicas e gestão democrática da educação. Brasília (DF): Líder

Livro, 2005.

Bibliografia Complementar

• BEISIEGEL, C.R. Política e educação popular. 2. ed. São Paulo (SP): Ática, 1989.

• CARNEIRO, M.A. LDB Fácil: Leitura Crítico-Compreensiva: Artigo a Artigo. 14. ed.

Petrópolis (RJ): Vozes, 2007.

• CARNEIRO, M.A. LDB Fácil: Leitura Crítico-Compreensiva: Artigo a Artigo. 18. ed.

Petrópolis (RJ): Vozes, 2011.

• D'ARAÚJO, M.C. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

65

20 de dezembro de 1996. 6. ed. Brasília (DF): Edições Câmara, 2011.

• GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. São Paulo (SP): Ática, 1994.

• Ministério da Educação e do Desporto. Por uma política de formação de professores

para a educação básica. Brasília (DF): MEC, 1994.

• Ministério da Educação e do Desporto. Ensino médio: construção política. Brasília (DF):

Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 2003.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Química Inorgânica I Créditos: 04 Período: 6º

Ementa

Origem, ocorrência e aplicação dos elementos químicos. Relação estrutura atômica e

periodicidade química. Teorias Ácido-Base. Reações de oxidação-redução. Propriedades

gerais dos elementos. Principais reações e métodos de identificação química dos elementos

e de seus principais compostos. Elementos químicos e as questões ambientais.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012;

• LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo (SP): Blücher,1999;

• SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman,

2008.

Bibliografia Complementar

• BRAATHEN, P. C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): EdUFV, 2011;

• BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R.. Química – A Matéria e Suas Transformações.

3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002;

• BRITO, M. A. de. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau (SC):

Edifurb, 2002;

• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice

Hall, 2005.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

66

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Blücher,

1996.

• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Química Analítica Instrumental Créditos: 04 Período: 6º

Ementa

Introdução aos métodos instrumentais e aos métodos ópticos. Espectrometria de absorção

e emissão atômica. Espectrometria de absorção molecular nas regiões do ultravioleta e

visível. Métodos eletroanalíticos. Princípios de cromatografia.

Bibliografia Básica

• EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo (SP): Blücher,

2009. v. 1-2.

• HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.

• HOLLER, F.J.; SKOOG, D.A.; CROUCH, S.R. Princípios de Análise Instrumental. 6. ed.

Porto Alegre (RS): Bookman, 2009.

• SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica. 8. ed. São Paulo (SP): Cengage

Learning, 2008.

Bibliografia Complementar

• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012;

• BACCAN, N. et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo (SP):

Blücher, 2001;

• BONATO, P. S.; BRAGA, G. L.; COLLINS, C.H. Fundamentos de Cromatografia. 1. ed.

Campinas (SP): Editora da Unicamp, 2007;

• LANÇAS, F. M. Cromatografia Líquida Moderna. 1. ed. Campinas (SP): Átomo, 2009;

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

67

• J. MENDHAM, M.A.; R. C. DENNEY; J. D. BARNES. M. THOMAS. Vogel: Análise química

quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: -- Prática: 68 h

Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de Físico-Química

Período: 6º

Ementa

Prática pedagógica de Físico-Química. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e

livros-texto relacionados à prática docente e ao ensino de físico-química. Produção de

material didático em sala de aula e extraclasse. Mini-aulas que simulem o ensino de

Físico-Química para alunos do ensino médio.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 e 2.

• BALL, D.W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2.

• MÓL, G. de S. e SANTOS, W.L.P. dos (Coords.); CASTRO, E.N.F de; SILVA, G. de S.;

MATSUNAGA, R.T. ; SILVA, R.R. da; FARIAS, S.B.; SANTOS, S.M. de O. e DIB, S.M.F.

Química Cidadã. 1. ed. São Paulo (SP): Nova Geração, 2010. v. 1, 2 e 3.

Bibliografia Complementar

• Artigos da Revista Química Nova na Escola.

• HESS, S. Experimentos de Química Com Materiais Domésticos. São Paulo (SP):

Moderna, 1997.

• LEAL, M. C. Didática da Química: fundamentos e práticas para o ensino médio. Belo

Horizonte (MG): Dimensão, 2009.

• PERUZZO, F. M, CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. 4. ed. São Paulo

(SP): Moderna, 2006. v.2.

• SANTOS, W.L.P. Educação em química: compromisso com a cidadania; 4. ed. Ijuí (RS):

Ed. Unijuí, 2010.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 200 h

Estágio Supervisionado em Ensino de Química I Período: 6º

Bibliografia Básica

• BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio

supervisionado. 4. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009.

• BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Orientação para estágio em

licenciatura. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011.

• PICONEZ, S.C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 24. ed. Campinas (SP):

Papirus, 2011.

Bibliografia Complementar

• CAMPOS, C.M. Saberes docentes e autonomia dos professores. 4. ed. Petrópolis (RJ):

Vozes, 2007.

• CASTRO, A.D.; CARVALHO, A.M.P. Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e

média. São Paulo (DF): Cengage Learning, 2001.

• CAVALCANTE, M.J. CEFAM: uma alternativa pedagógica para formação do professor.

São Paulo (SP): Cortez, 1994.

• CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de

reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2003.

• CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de

reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2002.

• CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. 4. ed. [S.l.]: Papirus, 1994.

• FELDMANN, M.G. Formação de professores e escola na contemporaneidade. São Paulo

(SP): Editora do Senac, 2009.

• GUIMARÃES, W.S. Formação e profissão do docente: cenários e propostas. Goiânia

(GO): Editora da PUC, 2009.

• IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: Formar-se para a Mudança e a

Incerteza. 6. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2006.

• KRONBAUER, S.C.G.; SIMIONATO, M.F. Formação de professores: abordagens

contemporâneas. São Paulo (SP): Paulinas, 2008.

• Ministério da Educação. O estágio nas Instituições Federais de Educação Tecnológica.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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Brasília (DF): SEMTEC, 1994.

• TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.

• TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência

como profissão de interações humanas. 6. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011.

7.12.g – Sétimo Período

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 51 h Prática: 17 h

Componente Curricular: Análise Espectroscópica de Compostos Orgânicos

Créditos: 04 Período: 7º

Ementa

Espectroscopia de massas. Espectroscopia de absorção no ultravioleta visível e de

fluorescência. Espectroscopia de absorção no infravermelho. Espectroscopia de

ressonância magnética nuclear.

Bibliografia Básica

• COSTA NETO, C. Análise Orgânica – métodos e procedimentos para caracterização de

organoquímicos. Rio de Janeiro (RJ): Ed. UFRJ, 2004. v. 1.

• PAVIA, D. L.; LAMPMAN, G. M.; KRIZ, G. S.; VYVYAN, J. R. Introdução à Espectroscopia.

tradução da 4ª edição norte-americana, São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011.

• SILVERSTEIN, R. M.; WEBSTER, F. X.; KIEMLE, D. J. Identificação Espectrométrica de

Compostos Orgânicos. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2007.

Bibliografia Complementar

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,

2011.

• COLLINS, C. H.; BRAGA, G. L.; BONATO, P. S.. Fundamentos de Cromatografia. 1. ed.

Campinas (SP): Editora da Unicamp, 2006.

• COSTA NETO, CLÁUDIO. Análise Orgânica – métodos e procedimentos para

caracterização de organoquímicos. Rio de Janeiro (RJ): Ed. UFRJ, 2004. v. 2.

• HARRIS, D. C. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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• HOLLER, F. J.; SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R. Princípios de análise instrumental. 6. ed.

Porto Alegre (RS): Bookman, 2009.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 102 h

Teórica: 68 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Química Inorgânica II Créditos: 06 Período: 7º

Ementa

Estrutura, nomenclatura e estereoquímica de compostos de coordenação. Teorias de

Ligação em complexos metálicos. Mecanismos de reações de complexos metálicos.

Estrutura eletrônica e espectros eletrônicos dos compostos de coordenação.

Bibliografia Básica

• BRITO, M. A. de. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau (SC):

Edifurb, 2002.

• FARIAS, R. F. de. Práticas de química inorgânica. 3. ed. Campinas (SP): Átomo, 2010.

• LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5.ed. São Paulo (SP): Blücher,1999.

• SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman,

2008.

Bibliografia Complementar

• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice

Hall, 2005.

• FARIAS, R. F. de. Química de coordenação: fundamentos e atualidades. 2. ed.

Campinas (SP): Átomo, 2009.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

• LEVINE, I. N. Físico-química. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2012. v. 2.

• MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo (SP): Blücher,

1996.

• RUSSEL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. v.1-2.

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: -- Prática: 68 h

Componente Curricular: Oficina de Prática Pedagógica de Química Orgânica

Período: 7º

Ementa

Prática Pedagógica de Química Orgânica. Leitura, análise e discussão de artigos científicos e

livros-texto relacionados à prática docente, ao ensino de química, ao ensino de química

orgânica e ao ensino de química orgânica para alunos com necessidades especiais.

Discussão sobre a comunicação em público com ênfase na prática docente. Produção de

material didático relacionados ao ensino de Química Orgânica. Seminários que simulem

aulas de Química Orgânica para alunos do ensino médio.

Bibliografia Básica

• BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. 2. ed. São Paulo (SP): Prentice-Hall,

2011.

• CONSTANTINO, M. G. Química Orgânica: Curso Básico Universitário. Rio de Janeiro (RJ):

LTC, 2008. v. 1-3;

• REIS, MARTHA. Química Orgânica. São Paulo (SP): FTD, 2007.

Bibliografia Complementar

• Artigos da Revista Química Nova na Escola.

• HESS, S. Experimentos de Química Com Materiais Domésticos. São Paulo (SP):

Moderna, 1997.

• LEAL, M. C. Didática da Química: fundamentos e práticas para o ensino médio. Belo

Horizonte (MG): Dimensão, 2009.

• SANTOS, W. L. P. dos. Educação em química: compromisso com a cidadania. 4. ed.

Ijuí (RS): Editora Unijuí, 2010.

• Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. A educação especial:

teoria/prática. Rio de Janeiro (RJ): [s.n.], 1990.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 200 h

Estágio Supervisionado em Ensino de Química II Período: 7º

Bibliografia Básica

• BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Manual de orientação: estágio

supervisionado. 4. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2009.

• BIANCHI, A.C.M.; ALVARENGA, M.; BIANCHI, R. Orientação para estágio em

licenciatura. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2011.

• PICONEZ, S.C.B. A prática de ensino e o estágio supervisionado. 24. ed. Campinas (SP):

Papirus, 2011.

Bibliografia Complementar

• CAMPOS, C.M. Saberes docentes e autonomia dos professores. 4. ed. Petrópolis (RJ):

Vozes, 2007.

• CASTRO, A.D.; CARVALHO, A.M.P. Ensinar a ensinar: didática para escola fundamental e

média. São Paulo (SP): Cengage Learning, 2001.

• CAVALCANTE, M.J. CEFAM: uma alternativa pedagógica para formação do professor.

São Paulo (SP): Cortez, 1994.

• CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de

reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2003.

• CELANI, M.A.A. Professores formadores em mudança: relato de um processo de

reflexão e transformação da prática docente. Campinas (SP): Mercado de Letras, 2002.

• CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. 4. ed. [S.l.]: Papirus, 1994.

• FELDMANN, M.G. Formação de professores e escola na contemporaneidade. São Paulo

(SP): Editora do Senac, 2009.

• GUIMARÃES, W.S. Formação e profissão do docente: cenários e propostas. Goiânia

(GO): Editora PUC, 2009.

• IMBERNÓN, F. Formação Docente e Profissional: Formar-se para a Mudança e a

Incerteza. 6. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2006.

• KRONBAUER, S.C.G.; SIMIONATO, M.F. Formação de professores: abordagens

contemporâneas. São Paulo (SP): Paulinas, 2008.

• Ministério da Educação. O estágio nas Instituições Federais de Educação Tecnológica.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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Brasília (DF): SEMTEC, 1994.

• TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.

• TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência

como profissão de interações humanas. 6. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2011.

7.12.h – Oitavo Período

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Química Ambiental Créditos: 04 Período: 8º

Ementa

Introdução à Química Ambiental. Ciclos biogeoquímicos. Processos químicos naturais que

acontecem na atmosfera, na água e no solo. Poluição do meio ambiente. Educação

Ambiental.

Bibliografia Básica

• BAIRD, C.; CANN, M. Química Ambiental. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2011.

• LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P.P.P.; CASTRO, R.S. Sociedade e meio ambiente: a

educação ambiental em debate. São Paulo (SP): Cortez, 2008.

• ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. 2. ed. Porto

Alegre (RS): Bookman, 2009.

• SPIRO, T.G.; STIGLIANI, W.M. Química Ambiental. 2. ed. São Paulo (SP): Pearson

Prentice Hall, 2009.

Bibliografia Complementar

• BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da

Agenda 21. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.

• DIAS, G.F. Educação Ambiental: Princípios e Práticas. 8. ed. São Paulo (SP): GAIA, 1994.

• GUIMARÃES, M. Educação ambiental: no consenso um embate? São Paulo (SP):

Papirus, 2007.

• LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; LUCHESE, E. B. Introdução à Química da Água - Ciência Vida

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

74

e Sobrevivência. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009.

• LENZI, E. FAVERO, L. O. B. Introdução à Química da Atmosfera - Ciência Vida e

Sobrevivência. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2011.

• LOUREIRO, C.F. F. Educação Ambiental: repensando o espaço de cidadania. São Paulo

(SP): Cortez, 2008.

• VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos.

3. ed. Belo Horizonte (MG): Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental

Universidade Federal de Minas Gerais, 2005.

• ZUIN, V. G. A inserção da dimensão ambiental na formação de professores de

química. Campinas (SP): Átomo, 2011.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: 34 h Prática: 34 h

Componente Curricular: Fundamentos de Bioquímica Créditos: 04 Período: 8º

Ementa

Água e equilíbrio ácido-base em meio aquoso. Carboidratos. Lipídios. Proteínas e cinética

enzimática. Ácidos nucleicos. Princípios de bioenergética.

Bibliografia Básica

• BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L.; STRYER, L. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro (RJ):

Guanabara Koogan, 2010.

• CAMPBELL, M.K.; FARRELL, S.O. Bioquímica. 5. ed. São Paulo (SP): Cengage Learning,

2011.

• LEHNINGER, N.D.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 5. ed. Porto Alegre (RS):

Artmed, 2011.

Bibliografia Complementar

• BERG, J.; TYMOCZKO, J.L.; STRYER, L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara

Koogan, 2004.

• CAMPBELL, M.K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2006.

• CONN, E.E.; STUMPF, P.K. Introdução à Bioquímica. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

75

2004.

• MARZZOCO, A.; TORRES, B.B.. Bioquímica Básica. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara

Koogan, 2007.

• VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2006.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 34 h

Teórica: 34 h Prática: --

Componente Curricular: Seminário de Pesquisa em Ensino Créditos: 02 Período: 8º

Ementa

Discussões relacionadas à redação do TC (normas e estilos científicos). Técnicas de pesquisa

bibliográfica por meio de motores de busca da internet e banco de dados científicos.

Normas de citação bibliográfica. Orientações sobre elaboração de seminário para

apresentação de TC. Esclarecimento sobre os critérios de avaliação do TC e escolha da

banca examinadora. Acompanhamento da elaboração do TC.

Bibliografia Básica

• BASTOS, L.R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,

dissertações e monografias. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000.

• JUNIOR, J.M. Como escrever trabalhos de conclusão de curso. Petrópolis (RJ): Vozes,

2008.

• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São

Paulo (SP): Atlas, 2010.

• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Técnica de Pesquisa: Planejamento e Execução de

Pesquisa, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e Interpretação

de Dados. São Paulo (SP): Atlas, 2007.

• MALHEIROS, B.T. Metodologia da pesquisa em educação. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,

2011.

Bibliografia Complementar

• ANDRADE, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de

trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2010.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

76

• EL-GUINDY, M.M. Metodologia e Ética na pesquisa científica. 1. ed. São Paulo (SP):

Santos, 2004.

• KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à

pesquisa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.

• MOREIRA, H.; CALLEFE, L.G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador.

Rio de Janeiro (RJ): DP&A, 2006.

• SALOMON, D.V. Como fazer uma monografia. 12. ed. São Paulo (SP): Martins Fontes,

2010.

• SANTOS, J.A.; PARRA-FILHO, D. Metodologia científica. São Paulo (SP): Cengage

Learning, 2012.

• SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de

pesquisa e teses. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2011.

Curso: Licenciatura em Química Carga Horária Total: 68 h

Teórica: -- Prática: 68 h

Componente Curricular: Oficina de Informática Aplicada ao Ensino de Química

Período: 8º

Ementa

Informática como ferramenta de ensino de Química. Utilização de programas

computacionais básicos: word, excel, access, antivírus, firewall, winzip, winrar, capturador

de telas, acrobat reader e power point, bem como o uso da pesquisa via INTERNET

aplicados ao ensino da química. O uso do programa ChemSketch e Chemdraw para o

desenho de moléculas, figuras, equações químicas, gráficos, tabelas e aparelhagens com

vidrarias, bem como a visualização de moléculas em 3D aplicados ao ensino da química.

Bibliografia Básica

• MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: conceitos e aplicações. 3. ed. São Paulo

(SP): Érica, 2010.

• SHAY, W.A. Sistemas operacionais. São Paulo (SP): Makron Books, 1996.

• TANENBAUM, A.S. Sistemas Operacionais Modernos. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1992.

Bibliografia Complementar

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · RECURSOS HUMANOS ----- 113 12.1 – Coordenação do Curso ----- 113 ... de 03 de setembro de 2010. Mês/Ano do início do funcionamento

Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

77

• KANAAN, J.C. Informática global: tudo que você precisa saber sobre informática. São

Paulo (SP): Pioneira, 1998.

• KATORI, R.; SIHN, L.M.N. AutoCad 2010: desenhando em 2D. São Paulo (SP): SENAC,

2009.

• LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; DAVID, S. Estatística: teórica e aplicações, usando

Microsoft Excel. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998.

• MANZANO, J.A.N.G. Br Office Org 2.0: guia prático de aplicações. São Paulo (SP): Érica,

2006.

• MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: Conceitos e Aplicações. São Paulo (SP):

Érica, 2005.

• VELLOSO, F.C. Informática: Conceitos Básicos. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Campus, 1999.

7.13 – Ementário das Componentes Curriculares Optativas

O ementário de todas as componentes curriculares optativas é apresentado a seguir.

Componente Curricular: Informática Carga Horária Total: 34 h

Curso: Bacharelado em Agronomia Período: 1º Optativa

Ementa

Sistemas operacionais. Redes de computadores. Ambiente de trabalho com interface

gráfica. Uso de aplicativos: editor de texto, planilhas eletrônicas e apresentações.

Bibliografia Básica

• MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: conceitos e aplicações. 3. ed. São

Paulo (SP): Érica, 2010.

• SHAY, W.A. Sistemas operacionais. São Paulo (SP): Makron Books, 1996.

• TANENBAUM, A.S. Sistemas Operacionais Modernos. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1992.

Bibliografia Complementar

• KANAAN, J.C. Informática global: tudo que você precisa saber sobre informática. São

Paulo (SP): Pioneira, 1998.

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · RECURSOS HUMANOS ----- 113 12.1 – Coordenação do Curso ----- 113 ... de 03 de setembro de 2010. Mês/Ano do início do funcionamento

Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

78

• KATORI, R.; SIHN, L.M.N. AutoCad 2010: desenhando em 2D. São Paulo (SP): SENAC,

2009.

• LEVINE, D.M.; BERENSON, M.L.; DAVID, S. Estatística: teórica e aplicações, usando

Microsoft Excel. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1998.

• MANZANO, J.A.N.G. Br Office Org 2.0: guia prático de aplicações. São Paulo (SP): Érica,

2006.

• MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P.A. Informática: Conceitos e Aplicações. São Paulo (SP):

Érica, 2005.

• VELLOSO, F.C. Informática: Conceitos Básicos. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): Campus, 1999.

Componente Curricular: Microbiologia Carga Horária Total: 51 h

Curso: Bacharelado em Agronomia Período: 2º Optativa

Ementa

Caracterização e classificação dos microrganismos. Nutrição e cultivo. Metabolismo

microbiano. Ecologia microbiana. Controle de microrganismos. Microrganismos e

Engenharia Genética. Técnicas de coleta, manipulação e análise de microrganismos.

Bibliografia Básica

• BARBOSA, H.R.; TORRES, B.B. Microbiologia básica. Rio de Janeiro (RJ): Ateneu, 2010.

• PELCZAR JUNIOR, M.J. et al. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo

(SP): Pearson Makron Books, 1997. v.1.

• TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F. Microbiologia. 5. ed. São Paulo (SP): Atheneu, 2008.

Bibliografia Complementar

• CARDOSO, E.J.B.N et al. Microbiologia do solo. Campinas (SP): Sociedade Brasileira

Ciências do Solo, 1992.

• FRANCO, B.D.G.M.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo (SP):

Atheneu, 2008.

• HUNGRIA, M.; ARAÚJO, R.S. Manual de métodos empregados em estudos de

microbiologia agrícola. Brasília (DF): EMBRAPA, 1994.

• MOREIRA, F.M.S., SIQUEIRA, J.O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2. ed. Lavras

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

79

(MG): UFLA, 2006.

• TORTORA, G.J. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2005.

• VERMELHO, A.B.; SÁ, M.H.B. Bacteriologia Geral. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara

Koogan, 2007.

Componente Curricular: Biotecnologia Carga Horária Total: 34 h

Curso: Bacharelado em Agronomia Período: 7º Optativa

Ementa

Conceitos e técnicas de biotecnologia de plantas. Perspectivas do uso comercial da

biotecnologia na agricultura. Estudos de casos com micropropagação, plantas transgênicas

e genética molecular.

Bibliografia Básica

• BORÉM, A. Biotecnologia Florestal. Viçosa (DF): UFV, 2007.

• GÓES, J.T. et al. Aspectos práticos da micropropagação de plantas. Brasília (DF):

Embrapa, 2009.

• TORRES, A.C., CALDAS, L.S., BUSO, J.A. Cultura de tecidos e transformações genéticas

de plantas. Brasília (DF): Embrapa, 1999.

Bibliografia Complementar

• BINSFELD, P.C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro (RJ): Interciência, 2004.

• COSTA, S.O.P. Genética molecular e de microrganismos. Ribeirão Preto (SP): Manole,

1987.

• JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. Rio de Janeiro (RJ):

Guanabara Koogan, 2005.

• MOSER, A. Biotecnologia e bioética: para onde vamos? 4. ed. Petrópolis (RJ): Vozes,

2004.

• TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4. ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2009.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

80

Componente Curricular: Química de Alimentos Carga Horária Total: 60 h

Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 2º Optativa

Ementa

Principais biomoléculas, suas funções e aspectos importantes nos processos tecnológicos e

nutricionais. Propriedades da molécula de água e seus efeitos nos alimentos. Materiais,

métodos e procedimentos em laboratório de química de alimentos.

Bibliografia Básica

• BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo

(SP): Livraria Varela, 2001.

• LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo

(SP): Sarvier, 2006.

• ORDÓÑEZ, J. A. Tecnologia de alimentos. Componentes dos Alimentos e Processos.

Porto Alegre (RS): Artmed, 2005.

Bibliografia Complementar

• BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Manual de laboratório de química de alimentos. São

Paulo (SP): Livraria Varela, 2003.

• CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos.

Campinas (SP): Editora da UNICAMP, 2003.

• GAVA, A. Princípios de tecnologia de alimentos. 7. ed. São Paulo (SP): Nobel, 1986.

• KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro

(RJ): Guanabara Koogan, 2008.

• RIBEIRO, E.P.; ELISENA, A. G. S. Química de alimentos. 2. ed. São Paulo (SP): Blücher,

2007.

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · RECURSOS HUMANOS ----- 113 12.1 – Coordenação do Curso ----- 113 ... de 03 de setembro de 2010. Mês/Ano do início do funcionamento

Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

81

Componente Curricular: Análise Físico-Química de

Alimentos Carga Horária Total: 80 h

Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 3º Optativa

Ementa

Introdução à análise de alimentos. Técnicas de amostragem. Classificação das análises:

quantitativa e qualitativa. Composição centesimal de alimentos. Métodos de determinação

de umidade e sólidos totais, cinza e conteúdo mineral, nitrogênio e conteúdo proteico,

carboidratos, fibra dietética e lipídeos. Métodos físicos de análise de alimentos;

densitometria, refratometria e pH. Acidez. Métodos cromatográficos e Espectrometria.

Bibliografia Básica

• BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Manual de laboratório de química de alimentos. São

Paulo (SP): Livraria Varela, 2003.

• BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 2. ed. São

Paulo (SP): Livraria Varela, 2001.

• CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos.

Campinas (SP): Editora da UNICAMP, 2003.

Bibliografia Complementar

• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R. Química – a matéria e suas transformações.

3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.

• GAVA, A. Princípios de tecnologia de alimentos. 7. ed. São Paulo (SP): Nobel, 1986.

• HARRIS, C. D. Análise química quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008.

• KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro

(RJ): Guanabara Koogan, 2008.

• RIBEIRO, E.P.; ELISENA, A. G. S. Química de alimentos. 2. ed. São Paulo (SP): Blücher,

2007.

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM … · RECURSOS HUMANOS ----- 113 12.1 – Coordenação do Curso ----- 113 ... de 03 de setembro de 2010. Mês/Ano do início do funcionamento

Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

82

Componente Curricular: Tecnologia de Óleos e Gorduras Carga Horária Total: 60 h

Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 4º Optativa

Ementa

Definição, composição e estrutura de óleos e gorduras. Importância na alimentação.

Propriedades químicas e físico-químicas. Industrialização de óleos e gorduras: preparo de

matérias-primas, extração, refino, hidrogenação, fracionamento e interesterificação.

Processo de fritura. Controle de qualidade de óleos e gorduras.

Bibliografia Básica

• OETTERER, M.; ARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. H. F. Fundamentos da ciência e tecnologia

de alimentos. São Paulo (SP): Editora Manole, 2006.

• ORDÓÑEZ, P. J. A. Tecnologia de alimentos. Componentes dos alimentos e processos.

Porto Alegre (RS): Artmed, 2005. v.1.

• VISENTAINER, J. V.; FRANCO, M. R. B. Ácidos graxos em óleos e gorduras: identificação

e quantificação. São Paulo (SP): Editora Varela, 2006.

Bibliografia Complementar

• EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. Rio de Janeiro (RJ): Atheneu, 1998.

• FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: Princípios e Prática. 2. ed.

Porto Alegre (RS): Artmed, 2006.

• MADEIRA, M.; FERRÃO, M.E.M. Alimentos conforme a lei. São Paulo (SP): Manole,

2002.

• OETTERER, M.; ARCE, M. A. B. R.; SPOTO, M. H. F. Fundamentos da ciência e tecnologia

de alimentos. São Paulo (SP): Editora Manole, 2006.

• ORDÓÑEZ, P. J. A. Tecnologia de alimentos. Alimentos de origem animal. Porto

Alegre (RS): Artmed, 2005, v. 2.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

83

Componente Curricular: Segurança e Biossegurança no

Trabalho Carga Horária Total: 80 h

Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 6º Optativa

Ementa

Fundamentos de segurança e organização no trabalho. Legislação de segurança e

biossegurança. Riscos no trabalho. Prevenção de acidentes. EPI. CIPA. Condições de

segurança no ambiente de trabalho e controle de doenças. Manuseio, controle e descarte e

transporte de produtos. Ações de biossegurança. Comissão técnica de biossegurança.

Bibliografia Básica

• BATALHA, M.O. Gestão agroindustrial. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2009, v.1.

• CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo (SP):

Makron, 2000.

• GERMANO, M. I. S. Treinamento de manipuladores de alimentos: fator de segurança e

promoção da saúde. São Paulo (SP): Livraria Varela, 2003.

Bibliografia Complementar

• BINSFELD, P. C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro (RJ): Interciência, 2004.

• BISSO, E. M. O Que é Segurança do Trabalho. São Paulo (SP): Brasiliense, 1990.

• DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2. ed. Rio

de Janeiro (RJ): Elsevier, 2005.

• MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2. ed.

São Paulo (SP): Atheneu, 2006.

• NELSON, C. F. Projeto de negócio: estratégias e estudos de viabilidade. São Paulo (SP):

Atlas, 2002.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

84

Componente Curricular: Tratamento de Efluentes Carga Horária Total: 60 h

Curso: Tecnologia em Alimentos Período: 6º Optativa

Ementa

Noções de qualidade das águas. Caracterização das águas residuárias. Legislação e impacto

do lançamento de efluentes nos corpos receptores. Importância do tratamento de

efluentes e controle de qualidade nas indústrias de alimentos. Caracterização e locais de

geração de efluentes na indústria alimentícia. Técnicas de tratamento de efluentes: níveis,

processos e sistemas de tratamento de efluentes.

Bibliografia Básica

• PHILIPPI, JR. A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um

desenvolvimento sustentável. Barueri (SP): Editora Manole, 2005.

• REIS, L. B.; FADIGAS, E. A. A.; CARVALHO, C. E. Energia, recursos naturais e a prática do

desenvolvimento sustentável. São Paulo (SP): Editora Manole, 2005.

• VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. Belo

Horizonte (MG): UFMG, 2005. v.1.

Bibliografia Complementar

• BATALHA, M.O. Gestão agroindustrial. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2009. v.1.

• BURSZTYN, M. Ciências, ética e sustentabilidade. 2. ed. São Paulo (SP): Cortez, 2001.

• DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo (SP): Editora

Sigmus, 2007.

• DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo (SP): Gaia, 1994.

• GRÜN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. 10. ed. São Paulo (SP):

Papirus, 2006.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

85

Componente Curricular: Relações Interpessoais Carga Horária Total: 34 h

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS)

Período: 1º Optativa

Ementa

Estudo das relações interpessoais, numa perspectiva psicossocial. Grupos informais.

Processos de grupo: cooperação, competição, coesão e conformismo. Moral e clima

organizacional. Liderança. Redes de comunicação. Dinâmica de grupo. Autoridade,

responsabilidade e poder. Estilos de administração. Sistemas de administração. Teoria das

decisões. Etapas dos subsistemas de Gestão de Pessoas.

Bibliografia Básica

• CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier, 2004.

• CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro (RJ):

Elsevier, 2004.

• ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice

Hall, 2005.

Bibliografia Complementar

• ADLER, R. B.; TOWNE, N.; LEMOS, A. B. P. de. Comunicação interpessoal. 9. ed. Rio de

Janeiro (RJ): LTC, 1999.

• CENTRO DE ENSINO DE CIÊNCIAS DE SÃO PAULO. O comportamento humano. São

Paulo (SP): [s.n.], 1994.

• MALPASS, L. F.; HOCUTT, M. O.; MARQUES, J. C. O comportamento humano. 2. ed. Rio

de Janeiro (RJ): Renes, 1970.

• VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 10. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2011.

• WOORD, T. Comportamento organizacional: uma perspectiva brasileira. 2. ed. São

Paulo (SP): Atlas, 2007.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

86

Componente Curricular: Língua Portuguesa Carga Horária Total: 68 h

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS)

Período: 1º Optativa

Ementa

Interpretação de texto. Redação Técnica. Texto Explicativo. Fatores Pragmáticos. Fatores

Linguístico-textuais. Produção textual.

Bibliografia Básica

• ANDRADE, M. M. de.; HENRIQUES, A. Língua portuguesa: noções básicas para cursos

superiores. São Paulo (SP): Atlas, 1999.

• CUNHA, C.; CINTRA, L. F. L. Nova gramática do português contemporâneo. 2. ed. Rio de

Janeiro (RJ): Nova Fronteira, s/d.

• FIORIN, J. L.; SAVIOLLI, F.P. Lições de texto: leitura e redação. 4. ed. São Paulo (SP):

Ática, 1999.

Bibliografia Complementar

• ANDRADE, M. M. Guia de redação em língua portuguesa. 2. ed. São Paulo (SP): Jubela

livros, 2007.

• BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo (SP): Loyola, 2000.

• LIMA, R. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro (RJ): José Olympio,

1998.

• QUADROS, J. Curso Prático da Língua Portuguesa e Sua Literatura. São Paulo (SP):

Formar, 1966.

• TERRA, E. Curso prático de gramática. São Paulo (SP): Scipione, 2006.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

87

Componente Curricular: Inglês Instrumental Carga Horária Total: 34 h

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS)

Período: 1º Optativa

Ementa

Estudo do discurso em textos autênticos complexos, tanto de interesse geral, quanto

específico. Estratégias de leitura. Funções comunicativas do texto. Análise de partes

complexas do sistema linguístico-gramatical da língua inglesa.

Bibliografia Básica

• BOECKNER, K.; BROWN, P. C. Oxford English for computing. Oxford: OUP, 1993.

• MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo (SP): Texto Novo,

2004. v. 1.

• TORRES, D.; SILVA, A. V.; ROSAS, M. Inglês com textos para informática. São Paulo (SP):

DISAL, 2001.

Bibliografia Complementar

• GALANTE, T. P.; LÁZARO, P. S. Inglês básico para informática. 3. ed. São Paulo (SP): Atlas,

1996.

• GLENDINNING, E. H.; MCEWAN, J. Oxford english for information technology. Oxford:

OUP, s/d.

• MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo (SP): Texto Novo,

2004. v. 2.

• OXFORD. Dicionário Oxford Escolar. Oxford (New York): Oxford University, 1999.

• STEINBERG, M. Morfologia inglesa: noções introdutórias. 2. ed. São Paulo (SP): Ática,

1990

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

88

Componente Curricular: Interface Homem-Computador Carga Horária Total: 34 h

Curso: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (TADS)

Período: 5º Optativa

Ementa

As Interfaces: tipos, evolução e aspectos mentais. A Interação Homem-Computador:

definições e desafios de IHC. A psicologia da interação humano-computador. Estilos de

interação: manipulação direta, linguagem de comandos e linguagem natural. WYSIWYG.

Menus. Usabilidade. Definição. Modelos de projeto de Interfaces. Modelo de design de

software. Guidelines. Cenários. Design participativo. Avaliação de interfaces. Métodos de

inspeção: avaliação heurística e revisão de guidelines. Especificidades de Interfaces

Web/Multimídia. ISO 9241.

Bibliografia Básica

• BARBOSA, S. D. S.; SILVA, B. S. Interação humano-computador. Rio de Janeiro (RJ):

Elsevier, 2010.

• MEMÓRIA, F. Design para a internet: projetando a experiência perfeita. Rio de Janeiro

(RJ): Elsevier. 2005.

• PREECE, J.; ROGERS, Y.; SHARP, H. Design da interação: além da interação

homem-computador. Porto Alegre (RS): Bookman, 2005.

Bibliografia Complementar

• CLARKE, J.; CONNORS, J.; BRUNO, E. Java FX: desenvolvendo aplicações de internet

ricas. Rio de Janeiro (RJ): Alta Books, 2010.

• DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java: como programar. 8. ed. São Paulo (SP): Pearson

Prentice Hall, 2010.

• MANZANO, J. A. N.; TOLEDO, S. A. Guia de orientação e desenvolvimento de sites -

Html, Xhtml , Css e Javascript / Jscript. São Paulo (SP): Érica, 2010.

• NETTO, A. A. O. IHC – Interação humano computador: modelagem e gerência de

interface com o usuário. Florianópolis (SC): VisualBooks, 2004.

• PRESSMAN, Roger. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 7. ed. Porto

Alegre (RS): AMGH, 2011.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

89

Componente Curricular: Educação Ambiental Carga Horária Total: 34 h

Curso: Licenciatura em Ciências Biológicas Período: 8º Optativa

Ementa

Fundamentação teórica da educação ambiental. Formas de educação ambiental (formal e

informal). Política nacional de educação ambiental. A educação ambiental na escola e na

sociedade. Elaboração de material didático-pedagógico sobre educação ambiental.

Bibliografia Básica

• BARBIERI, J.C. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da

Agenda 21. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.

• LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P.P.P.; CASTRO, R.S. Sociedade e meio ambiente: a

educação ambiental em debate. São Paulo (SP): Cortez, 2008.

• LOUREIRO, C.F.; LAYRARGUES, P.P.P.; CASTRO, R.S. Educação ambiental: repensando o

espaço da cidadania. São Paulo (SP): Cortez, 2008.

• GUIMARÃES, M. Educação ambiental: no consenso um embate? São Paulo (SP):

Papirus, 2007.

Bibliografia Complementar

• DIAS, G.F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo (SP): Gaia, 1994.

• NALINI, R. Ética ambiental. 2. ed. Campinas (SP): Milennium, 2003.

• NEIMAN, Z. Educação ambiental: planeta Terra. São Paulo (SP): Atual, 1991.

• PHILIPI JUNIOR, A.; PELICIONI, M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade.

Barueri (SP): Manole, 2005.

• SIQUEIRA, J.C. Ética e meio ambiente. 2. ed. São Paulo (SP): Loyola, 2002.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

90

Componente Curricular: Introdução à Química dos

Compostos Poliméricos Carga Horária Total: 34 h

Curso: Licenciatura em Química Optativa

Ementa

Introdução. Conceitos Fundamentais. Classificação dos Polímeros. Nomenclatura dos

Polímeros. Isomerismo Macromolecular. Monômeros e suas características. Reações de

Polimerização. Eletropolimerização. Eletrodos modificados com filmes poliméricos.

Bibliografia Básica

• BILLMEYER JR., F.W. Textbook of Polymer Science, John Wiley & Sons, New York, 1984.

• MANO, E.B. Polímeros como Materiais de Engenharia, Edgar Blücher Ltda, São Paulo,

1991.

• MANO, E.B. Introdução a polímeros, Edgar Blücher Ltda, São Paulo, 1985.

Bibliografia Complementar

• ALLCOCK, H.R.; LAMPE, F.W. – Contemporary Polymer Chemistry, Prentice-Hall Inc.,

New Jersey, 1981.

• CLAYDEN, J.; GREEVES, N.; WARREN, S.; Organic Chemistry. New York, Oxford University

Press, 2001.

• ELIAS, H. G. An introduction to polymer science. New York: VCH, 1997.

• VOLLMERT, B. – Polymer Chemistry, Springer-Verlag, Berlin, 1973.

• FLORY, P.J. – Principles of Polymer Chemistry, Cornell University Press, Ithaca.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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Componente Curricular: Redação Científica Carga Horária Total: 34 h

Curso: Licenciatura em Química Optativa

Ementa

As raízes da publicação científica. Estrutura da publicação científica. Autoria científica.

Dinâmica da publicação científica. Qualidade da publicação científica (periódicos, fator de

impacto, negligências na redação científica). As formas da publicação científica.

Bibliografia Básica

• ANDRADE, MM. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de

trabalhos na graduação. Colaboração de João Alcino de Andrade Martins. 10. ed. São

Paulo (SP): Atlas, 2010.

• KÖCHE, J.C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à

pesquisa. 28. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2009.

• MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São

Paulo (SP): Atlas, 2010.

• SANTOS, J.A.; PARRA-FILHO, D. Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo (SP): Cengage

Learning, 2012.

Bibliografia Complementar

• Artigos relacionados à redação e publicação científica.

• BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise

do conhecimento. Rio de Janeiro (RJ): Contraponto, 1996.

• GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2007

• LAKATOS, E.M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São

Paulo (SP): Atlas, 2010.

• MARCONI, M.A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo (SP): Atlas, 2001.

• SASSI, L.M.; CERVANTES, O. Manual prático para desenvolvimento de projetos de

pesquisa e teses. 1. ed. São Paulo (SP): Santos, 2011.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

92

Componente Curricular: Educação para a inclusão,

diversidade e cidadania. Carga Horária Total: 34 h

Curso: Licenciatura em Química Optativa

Ementa

Abordagem da educação na diversidade com o reconhecimento das diversas populações e

temáticas a serem tratadas. Conceitos sobre as diversas populações e temáticas da

diversidade. Processos e metodologias de introdução desses conceitos na educação básica.

Discussões sobre práticas pedagógicas inclusivas na escola. Seminários e palestras sobre os

temas da Educação para a Diversidade e Cidadania.

Bibliografia Básica

• BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes Bases

Educação Nacional. Brasília. 1997.

• _______. Constituição Federal (1988) - Senado Federal Subsecretaria de Edições

Técnicas, Brasília, 1997.

• ________. MEC/CNE. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do

campo (Parecer 36/2001). Brasília: SECAD, 2002.

• ________. Resolução CNE CEB 01/2002, Institui as Diretrizes operacionais para a

educação básica nas escolas do campo.

• ________. Parecer CNE CEB 01/2006. Dispõe sobre Dias letivos para a aplicação da

Pedagogia de Alternância nos Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFA)

Bibliografia Complementar

• BENJAMIM, César; CALDART; Roseli Salete. Por uma educação básica do campo:

projeto popular e escolas do campo. Brasília, 1999.

• GOHN, Maria da Glória Marcondes. Movimentos sociais e educação. São Paulo: Cortez,

1994.

• KOLLING, Edgar; NERY, Israel; MOLINA, Mônica Castagna (Org). Por uma educação

básica do campo. Brasília, 1999.

• LEITE, Sérgio Celani. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. São Paulo:

Cortez, 2002.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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• Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Dossiê MST Escola: documentos e

Estudos, 1990-2001. São Paulo. Expressão Popular, 2005.

• MOLINA, Mônica. A contribuição do PRONERA na construção de Políticas Públicas de

Educação do Campo e Desenvolvimento Sustentável. Tese (Doutorado), Universidade

de Brasília, Brasília, 2003.

Componente Curricular: Relações étnico-raciais no

contexto escolar Carga Horária Total: 34 h

Curso: Licenciatura em Química Optativa

Ementa

Discriminação, preconceito racial e comportamento social. Histórico das questões do

Movimento Negro e dos Quilombolas no Brasil. Histórico da educação indígena. Outros

grupos étnicos. A migração dos grupos hispânicos e a inclusão nos sistemas educacionais

brasileiros. Relações raciais na escola: currículo e responsabilidades.

Bibliografia Básica

• ASSINARI, A. M. I. Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras da

educação. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs).

Antropologia, História e Educação: a questão indígena e a escola. 2. ed. São Paulo (SP):

Global/MARI/FAPESP, 2001.

• CANCLINI, N. G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São

Paulo (SP): Edusp, 1998.

• LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro (RJ), Jorge Zahar, 2001.

Bibliografia Complementar

• BHABHA, H. K. A questão do “outro”: diferença, discriminação e o discurso do

colonialismo. Em Buarque de Hollanda, H. (org.) Pós-modernidade e política, Rio de

Janeiro (RJ): Rocco, 1992.

• FERREIRA, M. K. L. A educação escolar indígena: um diagnóstico crítico da situação no

Brasil. In: SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal (Orgs.). Antropologia,

história e educação: a questão indígena e a escola. 2. ed. São Paulo (SP):

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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Global/MARI/FAPESP, 2001.

• FREYRE, G. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro (RJ): Livraria José Olympio Editora,

1984 (1933).

• OLIVEIRA, R. C. de. O índio e o mundo dos brancos. 3. ed. Brasília: Editora da UNB,

1981.

• QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Em Lander,

Edgardo (org.) A colonialidade do saber: Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas

latino-americanas. CLACSO, 2005.

Componente Curricular: Química Bioinorgânica Carga Horária Total: 34 h

Curso: Licenciatura em Química Optativa

Ementa

Introdução à bioinorgânica. Revisão de alguns conceitos importantes e dos princípios da

química de coordenação relacionados à pesquisa bioinorgânica.

Os elementos inorgânicos e seu papel nos organismos. Ligantes biológicos. Absorção,

transporte e armazenamento de ferro no organismo. O papel do zinco nos organismos.

Enzimas de zinco. Molécula de oxigênio: absorção, transporte e armazenamento.

Hemoproteínas: citocromos, peroxidases, catalases e oxigenases. Modelos dos sítios ativos

das hemoproteínas ou heme-enzimas utilizando metaloporfirinas, tanto sob o aspecto

funcional quanto estrutural. Tópicos a serem sugeridos como seminários: Enzimas de cobre.

Fotossíntese: o papel do magnésio e manganês. Fixação do nitrogênio. Química

bioinorgânica medicinal. Vitamina B12/Co. Biomineralização. Química bioinorgânica dos

elementos tóxicos. Citocromo C oxidase. Enzimas de níquel. Metano Monooxigenase.

Proteínas ferro-enxofre. Função e transporte dos cátions metálicos alcalinos e alcalinos

terrosos (Na+, K+, Ca2+, Mg2+); Catálise e controle de processos bioenergéticos pelos íons de

metais alcalinos e alcalinos terrosos, Ca2+ e Mg2+.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P; JONES, L.. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012;

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

95

• LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo (SP): Blücher,1999;

• SHRIVER, D.F.; ATKINS, P. W. Química Inorgânica. 4. ed. Porto Alegre (RS): Bookman,

2008.

Bibliografia Complementar

• BRAATHEN, P. C. Química Geral. 3. ed. Viçosa (MG): EdUFV, 2011;

• BRADY, J.E.; RUSSEL, J.W.; HOLUM, J.R.. Química – A Matéria e Suas Transformações.

3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002;

• BRITO, M. A. de. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau (SC):

Edifurb, 2002;

• BROWN, T.L. et al. Química - a Ciência Central. 9. ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice

Hall, 2005.

Componente Curricular: Bioeletroquímica: Voltametria

Cíclica. Carga Horária Total: 34 h

Curso: Licenciatura em Química Optativa

Ementa

Introdução. Aspectos práticos de voltametria cíclica. Células, aparelhos, eletrodos,

eletrólitos de suportes e solventes. Voltametria cíclica em solventes não-aquosos.

Determinação experimental de parâmetros voltamétricos em meio aquoso e não-aquoso.

Voltametria para eletroanálise. Voltametria cíclica de moléculas de interesse biológico

como NAD(P)H, GSH assim como moléculas utilizadas como fármaco ou com

potencialidade de uso. Aplicações práticas a alguns compostos selecionados: cinética de

reações de eletrodo e reações químicas acopladas à reações de eletrodo.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1

• BALL, D.W. Físico-química. 1. ed. São Paulo: Thomson Learning (SP), 2005. v 1.

• CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986.

• MOORE, W. J. Físico-química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1.

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Bibliografia Complementar

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,

2011.

• ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem

molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2.

• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações.

3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

Componente Curricular: Química Quântica Básica Carga Horária Total: 34 h

Curso: Licenciatura em Química Optativa

Ementa

Princípios da mecânica quântica. Aplicações a modelos simples: partícula na caixa,

oscilador harmônico e rotor rígido. Átomo de hidrogênio. Momento angular. Teoremas e

postulados da mecânica quântica. Métodos aproximados: Cálculo variacional e teoria da

perturbação. Spin eletrônico e o principio de Pauli. Átomos multieletrônicos.

Bibliografia Básica

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química. 8. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008. v. 1 e 2.

• BALL, D.W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo (SP): Thomson Learning, 2005. v. 1 e 2.

• CASTELLAN, G. Fundamentos de Físico-Química. 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1986.

• MOORE, W. J. Físico-Química. 4. ed. São Paulo (SP): Blücher, 1976. v. 1 e 2.

Bibliografia Complementar

• ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-Química: Fundamentos. 5. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC,

2011.

• ATKINS, P.; PAULA, J.; FRIEDMAN, R. Quanta, matéria e mudança: uma abordagem

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molecular para a físico-química. São Paulo (SP): LTC, 2011. v. 1-2.

• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio

ambiente. 5. ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2012.

• BRADY, J. E.; RUSSEL, J. W.; HOLIM, J. R.; Química – a matéria e suas transformações.

3. ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. v. 1 e 2.

• KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química geral e reações químicas. 6. ed. São

Paulo (SP): Cengage Learning, 2009. v. 1.

8. REGIME DE MATRÍCULA

O regime de matrícula no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus

Urutaí será semestral, por blocos de componentes curriculares em créditos (17 horas/aula)

que serão oferecidas em cada semestre letivo, de acordo com a organização curricular do

curso, conforme mostrado anteriormente na tabela 4.

Como estratégia para permitir uma maior flexibilização curricular e a integralização

no menor tempo possível (8 semestres), o curso não apresenta pré-requisito entre as

componentes curriculares de cada semestre e para os discentes em situação irregular, será

possível cursar componentes curriculares afins em outros cursos na própria instituição ou

instituição parceiras, desde que tenha, no mínimo, 75% de semelhança entre as ementas

curriculares e carga horária.

Outra forma para garantir a oportunidade de regularidade para o aluno é a oferta de

componentes curriculares específicas em períodos alternativos, sendo respeitado o limite

mínimo de alunos por turma e a disponibilidade de docentes. Todas as informações

referentes estão incluídas no Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal

Goiano (em anexo).

9. REGIME DE FUNCIONAMENTO E VAGAS

O curso de Licenciatura em Química oferece, anualmente, um total de 40 vagas no

período noturno. O vestibular (unificado para todos os campi do IF Goiano) ocorre ao final de

cada ano para ingresso no início do ano seguinte. Essas vagas são distribuídas conforme

especificações presentes no quadro a seguir. Ressalta-se que o IF Goiano adota a política de

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ação afirmativa, com reservas de vagas (cotas) para estudantes oriundos integralmente de

escolas públicas, segundo o disposto na Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, Decreto nº

7.824, de 11 de outubro de 2012 e Portaria Normativa nº 18, de 11 de outubro de 2012.

Tabela 9. Distribuição das vagas a serem preenchidas no âmbito do curso de Licenciatura em

Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

Total de

vagas

Vestibulara

SiSU

Ampla concorrência

b

Reserva de vagas

Renda superior a 1,5 salários per capita

Renda igual ou inferior a 1,5 salários per capita

Autodeclarado (pretos, pardos,

indígenas)

Não declarados

Autodeclarado (pretos, pardos,

indígenas)

Não declarados

40 28 6 2 1 2 1 aVagas destinadas exclusivamente pelo desempenho na prova do vestibular. bVagas destinadas aos candidatos do Sistema de Seleção Unificada do MEC/ENEM

(SiSU/ENEM) que não se enquadram no perfil dos candidatos contemplados pela Lei nº

12.711, de 29 de agosto de 2012.

O curso de Licenciatura em Química também recebe alunos via reingresso,

transferência e aproveitamento de curso. Considera-se reingresso os alunos do IF Goiano que

tenham sido desligados pela não efetuação da renovação de matrícula e que ainda possuam

tempo legal para integralização curricular e que não tenham se beneficiado do reingresso

anteriormente. O aluno que obtiver o reingresso será integrado na matriz curricular vigente.

Considera-se transferência a migração de alunos para cursos de graduação do

IF Goiano oriundos de outro câmpus do IF Goiano ou de outra Instituição de Ensino Superior

(IES). O curso de origem deverá ser reconhecido ou autorizado pelo MEC. Em caso de cursos

ministrados no exterior, o candidato deverá apresentar documentação autenticada pelas

autoridades consulares e a respectiva tradução, por tradutor juramentado.

O aproveitamento de curso deverá ser requerido por candidato detentor de um

diploma de curso de graduação, reconhecido pelo MEC, que queira concluir outro curso afim,

caso haja possibilidade de adequação à série/período onde houver vaga e condições de

operacionalização na estrutura curricular em vigor.

Salienta-se que para todas as formas de ingresso, as especificidades presentes no

Regulamento de Cursos de Graduação do IF Goiano deverão ser observadas. Para as formas

de ingresso reingresso, transferência e aproveitamento de curso, semestralmente, a

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Secretaria de Ensino Superior divulga editais específicos, em datas previstas no Calendário

Acadêmico, que contém todos os procedimentos e critérios a serem utilizados para análise e

julgamento do requerimento realizado pelo candidato. A divulgação desses editais dar-se-á

por meio do sítio eletrônico do IF Goiano – Câmpus Urutaí e em murais da instituição.

10. FORMAS DE AVALIAÇÃO

10.1 – Dos discentes

De acordo com a LDB (Lei nº 9394/96) no Art. 24, a avaliação da aprendizagem tem

um caráter de acompanhamento contínuo, ou seja, avalia-se a qualidade do processo de

aprendizagem, que “é descrever o nível de compreensão do aluno em relação a uma

determinada área do conhecimento (HOFFMANN, 2005, p. 44)”.13

No curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí a avaliação do

rendimento escolar será feita com notas variáveis de zero a dez, abrangendo um conjunto de

atividades, tais como: resolução de listas de exercícios, apresentação de seminários, redação

de resumos e resenhas, elaboração e apresentação de aulas, relatórios de aulas práticas e

visitas técnicas, prova oral e prova escrita. É importante salientar que dessa maneira, a

avaliação do discente não se resumirá à apenas um instrumento.

Para ser considerado aprovado, o aluno deverá obter média final igual ou superior a

seis e ter frequência mínima obrigatória de 75% (setenta e cinco por cento) em cada

componente curricular. Será submetido a uma avaliação final o aluno que possuir média final

igual ou superior a 3,0 pontos e inferior a 6,0 pontos e frequência mínima de 75% nas aulas

ministradas. A avaliação final deverá abranger no mínimo 75% do conteúdo desenvolvido ao

longo do semestre, previsto no plano de ensino. A média geral será obtida através da média

aritmética entre a média final e a avaliação final, em conformidade com o que dispõe o

Regulamento dos Cursos de Graduação do Instituto Federal Goiano.

13

HOFFMANN, J. A avaliação e a nova lei de diretrizes e bases da educação. In: HOFFMANN, Jussara. Pontos e contrapontos do pensar ao agir em avaliação. 9. ed. Porto Alegre (RS): Mediação, 2005.

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100

10.2 – Do corpo docente

A avaliação do corpo docente do curso de Licenciatura em Química será realizada com

base na análise do que é oferecido aos discentes em termos de estratégia de ensino e

didático-pedagógicas, bem como nas condições de facilitação de aprendizagem. Desse modo,

em cada semestre letivo os discentes realizarão a avaliação dos docentes de cada unidade

curricular ofertada, devendo os mesmos estar atentos para os principais componentes de

planejamento e organização didático-pedagógica da disciplina pelo docente, assim como de

sua relação com os discentes. Nessa avaliação é preservada a identidade do aluno.

As avaliações realizadas pelos alunos são repassadas à Coordenação do curso e,

havendo necessidades especiais de realização de discussões e/ou conversas com o professor

sobre o conteúdo das mesmas, o mesmo será convocado para uma reunião e/ou

encaminhado ao Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para possíveis orientações voltadas à

sua prática-docente-pedagógica.

10.3 – Do Projeto Pedagógico do Curso

O PPC do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí será

continuamente avaliado pelos membros do NDE, membros do Colegiado do curso, discentes

do curso de Licenciatura em Química e comunidade escolar, a partir de reuniões realizadas

regularmente em datas previamente agendadas.

Em todas as reuniões do NDE e Colegiado de Curso, prevalecerá sempre o espírito

democrático e assegurado a todos os membros o direito da divergência de ideias, sendo

oportunizado tempo hábil para que todos façam suas considerações, levantando-se aspectos

positivos e negativos e sugerindo novas propostas de condução de trabalho, quando for o

caso. Além disso, o PPC do curso de Licenciatura em Química encontra-se disponível, para

quem desejar, em versão impressa e digital na Secretaria de Ensino Superior e na página do

curso no website do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

A competência para alterações do projeto pedagógico do curso ficará a cargo do NDE,

o qual poderá realizar e providenciar possíveis atualizações nas bibliografias das disciplinas,

com o intuito de manter a bibliografia o mais próximo possível da realidade praticada, incluir

técnicas inovadoras, bem como apreciar propostas de inserção, alteração e/ou exclusão de

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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componentes curriculares. Desta forma, essas alterações poderão ser realizadas e enviadas

para a Coordenação de Graduação, Diretoria de Ensino do IF Goiano- Câmpus Urutaí e à Pró-

Reitoria de Ensino do IF Goiano.

É importante salientar que o funcionamento do Colegiado de Curso é regido por

capítulo específico no Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano, sendo realizadas

pelo menos 4 reuniões anuais, convocadas por memorando específico. Já o NDE, em

consonância com o trabalho do Colegiado, atua na formulação, implementação e

desenvolvimento do PPC. Os membros do NDE têm regime de trabalho de dedicação

exclusiva, experiência em docência no Ensino Superior e titulação compatível com as funções

exercidas, nos termos da Portaria do MEC nº 147 de 2007. Abaixo são apresentados os

membros do Colegiado e do NDE do curso.

Tabela 10. Relação de membros do Colegiado do Curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. (Portaria do IF Goiano – Câmpus Urutaí, nº 130, de 22 de maio de 2013).

MEMBRO ÁREA DE FORMAÇÃO TITULAÇÃO REGIME

DE TRABALHO

Leandro Nériton Cândido Máximo Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE

Miquéias Ferreira Gomes Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE

Christina Vargas Miranda e Carvalho

Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE

Débora Astoni Moreira Licenciatura em Química Doutorado 40 h – DE

Murillo Néia Thomaz da Silva Discente de Química -- --

Edivan de Souza Santos Discente de Química –

Suplente -- --

* Docentes atualmente cursando doutorado.

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Tabela 11. Membros do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí. (Portaria do IF Goiano – Câmpus Urutaí, nº 129, de 22 de maio de 2013).

MEMBRO ÁREA DE FORMAÇÃO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

Leandro Nériton Cândido Máximo

Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE

Miquéias Ferreira Gomes Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE

Christina Vargas Miranda e Carvalho

Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE

Cássio Cirilo de Almeida Licenciatura em Física Mestrado 40 h – DE

João Modesto Brito Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE

Débora Astoni Moreira Licenciatura em Química Doutorado 40 h – DE

10.4 – Do Curso

Além das formas de avaliação descritas anteriormente, esse projeto pedagógico

também prevê a avaliação do curso de Licenciatura em Química em três eixos principais que

retroalimentam os processos de planejamento pedagógico e institucional:

• o acompanhamento da evolução do corpo discente, suas limitações, perspectivas,

anseios e desafios para a conclusão efetiva de todas as componentes do processo

formativo e ingresso no mercado de trabalho, por meio de espaços de representação

e diálogo, como a Coordenação de Curso em relação permanente com o Centro

Acadêmico e o Colegiado do Curso;

• avaliação institucional, por meio da Comissão Própria de Avaliação do IF Goiano e

da Subcomissão de Avaliação Própria do Câmpus Urutaí, que analisam continuamente

as possibilidades de melhoria na organização didático-pedagógica, no corpo docente

e na infraestrutura da instituição;

• avaliação desenvolvida pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES), por meio do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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11. INFRAESTRUTURA FÍSICA

O IF Goiano – Câmpus Urutaí ocupa duas fazendas, Palmital e Pedra Branca,

perfazendo um total de 521 hectares. A distribuição do espaço físico das principais

dependências existentes na Instituição é detalhada a seguir.

11.1 – Biblioteca

A Biblioteca “Anatália Mesquita Vaz Eduardo” possui uma área de 971 m2, acervo de

aproximadamente 18.000 exemplares cadastrados no Sistema Sophia, cujo acesso pode ser

realizado via internet (http://200.137.237.13/biblioteca) e 12 microcomputadores, além de

ponto wireless para pesquisa digital e acesso a bases de dados científicos, por meio do portal

de periódicos da CAPES. O atendimento ao público acontece de 2ª a 6ª feira, de modo

ininterrupto no período de 07 h às 22.30 h, com uma média mensal de 13.000 empréstimos.

O acervo bibliográfico do IF Goiano – Câmpus Urutaí tem tido um considerável

acréscimo tanto em títulos quanto em quantidade de volumes disponibilizados à

comunidade acadêmica, fruto de uma política permanente de atualização do acervo que

permite uma contínua participação dos docentes na sugestão de atuais títulos, bem como

dos discentes por meio de sugestões de títulos, encaminhadas à Coordenação do Curso.

A política de atualização e expansão do acervo da biblioteca do Câmpus é composta

por critérios de seleção e aquisição com o objetivo de atender às demandas do curso. A

seleção do acervo compõe-se dos seguintes critérios: bibliografia básica e complementar da

ementa curricular, título condizente com a proposta pedagógica do curso, autoridade do

autor e atualização do material.

É importante ressaltar que a escolha de livros, periódicos e multimeios é realizada

pelo corpo docente, juntamente com o coordenador, considerando as especificidades do

curso. A seleção quantitativa das obras pertinentes da bibliografia básica e complementar

são baseada nos critérios estabelecidos nos instrumentos de avaliação do INEP/MEC.

O empréstimo domiciliar é um serviço para discentes, docentes e

técnico-administrativo que permite a retirada de material bibliográfico por um período

pré-determinado.

A relação completa do acervo impresso da biblioteca, por áreas do conhecimento do

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CNPq, é apresentada na tabela abaixo (tabela 12).

Tabela 12. Acervo impresso da biblioteca do IF Goiano – Câmpus Urutaí, em 2013, por área de conhecimento do CNPq.

Áreas Títulos Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 1352 4243

Ciências Biológicas 583 1537

Engenharia / Tecnologia 117 388

Ciências de Saúde 183 386

Ciências Agrárias 1881 4532

Ciências Sociais Aplicadas 601 1182

Ciências Humanas 1429 2446

Linguística, Letras e Artes 1956 3008

Total 8102 17722

11.2 – Auditórios

O IF Goiano – Câmpus Urutaí conta com três auditórios equipados para o

recebimento de alunos, professores e a comunidade durante a realização de eventos

acadêmicos ligados direta ou indiretamente ao curso de Licenciatura em Química

(Tabela 13).

Tabela 13. Auditórios do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

Auditório Equipamentos/Instalações

Auditório Principal Equipado com projetor multimídia, ar condicionado, computador, retroprojetor, sistema de som e lousa.

Anfiteatro Equipado com projetor multimídia, computador, retroprojetor, sistema de som e lousa.

Centro de Treinamento Equipado com projetor multimídia, computador,

videocassete, TV, DVD, quadro e tela de projeção, ar condicionado.

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11.3 – Área de esporte e lazer

A área de esporte e lazer do IF Goiano – Câmpus Urutaí é moderna, bem estruturada

e conta com a seguinte estrutura: campo de futebol gramado e iluminado; campo society

com gramado sintético gramado e iluminado; quadra poliesportiva coberta; quadra de tênis;

ginásio poliesportivo coberto, contendo vestiários, palco, camarins e modernas

dependências desportivas; pista de atletismo; piscina semi-olímpica; sauna e academia

completa.

11.4 – Edifício Lesilane Silva de Araújo – Prédio da Química

O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí conta com um

prédio moderno e projetado especificamente para atender às demandas do curso. Esse

prédio, denominado Lesilane Silva Araújo, apresenta os seguintes ambientes:

• 04 salas de aula;

• 01 sala de monitoria e estudo dirigido;

• 03 laboratórios para realização de aulas práticas de Química;

• 01 laboratório de pesquisa e análises químicas;

• 01 sala para os técnicos de laboratório;

• 01 sala de reagentes sólidos;

• 01 sala de reagentes líquidos;

• 01 almoxarifado;

• 01 banheiro masculino;

• 01 banheiro feminino;

• 01 cantina;

• 01 sala para a coordenação e reuniões do Colegiado e NDE;

• 08 salas individuais para os professores.

É importante ressaltar que todos os ambientes desse prédio, exceto banheiros, sala

de reagentes e cantina, são equipados com ar condicionado, proporcionando maior conforto

para estudantes, docentes e técnicos em química. Nas figuras abaixo são mostrados o prédio

da Química e alguns ambientes.

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Figura 4. Edifício Lesilane Silva Araújo – Prédio da Química: foi projetado e construído para atender as demandas de ensino, pesquisa e extensão do curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

11.5 – Infraestrutura de Laboratórios

A seguir é apresentada uma descrição detalhada dos laboratórios vinculados ao curso

de Licenciatura em Química. Tais laboratórios são utilizados na realização de atividades das

componentes curriculares obrigatórias e também em atividades extracurriculares, projetos

de extensão e aulas de componentes curriculares optativas do curso.

11.5.1 – Laboratório de Geoprocessamento

OBJETIVOS

Visam atender a demanda prática das disciplinas dos

cursos técnicos, tecnológicos e superiores ofertados

pelo Instituto Federal Goiano – Câmpus Urutaí.

ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS

Compreende área total de 42 m², equipado com ar

condicionado e 20 microcomputadores conectados à

Internet.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS 20 microcomputadores, mesa, cadeira, estabilizador,

filtro de linha, nobreak, impressora e softwares.

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11.5.2 – Laboratório de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas

OBJETIVOS

Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão

na área de fertilidade de solo e nutrição de plantas por

meio de análises de nutrientes do solo e de tecido

foliar, vinculadas a aulas práticas, projetos de pesquisa

e análise para produtores rurais da região.

ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS

Compreende área total de 106,04 m², incluindo sala de

recepção, sala escritório, sala de análises físicas, sala de

pesos e medidas (balanças e pHmetro), sala de

determinação analítica (espectrofotômetro), sala de

estocagem, sala de secagem e moagem e sala de

preparo de amostras.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS

01 capela c/ exaustor; 01 bloco digestor; 01 estufa de

secagem por ventilação forçada; 01 estufa de secagem

de solo; 02 barriletes, 02 coqueteleira, 01 armários em

aço, 01 compressor 60 litros, 01 deionizador, 01

destilador de água, 36 peneiras ABNT p/ solo, 01

arquivo tamanho ofício, 01 balança analítica, 01

exaustor de 30 mm, 01 desumificador de ar,

01 conjunto laboratório de análise de solo (vidrarias),

01 fogão a gás, 01 geladeira 260 litros, 01 estante em

aço dupla face, 01 fotômetro de chama digital

microprocessado, 01 espectrofotômetro de absorção

atômica, 01 fotocolorímetro digital microprocessado,

computador completo, 01 pHmetro de bancada digital,

01, micropipetador manual com capacidade de 0,1 a

100 ml.

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11.5.3 – Estação de Tratamento de Água (ETA)

OBJETIVOS

Realizar o tratamento de água para o abastecimento da

comunidade do Instituto Federal Goiano – Câmpus

Urutaí e mostrar aos alunos do curso de Licenciatura

em Química, através de aulas práticas, os processos e

substâncias químicas envolvidos no tratamento da

água.

ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS

Sala de análise com dimensões de 4,0 m x 3,0 m,

contendo 2 bancadas centrais; Sala de cloro de 3,10 m

x 1,25 m; Banheiro; Sala de sulfato e cal de 5,0 m x

4,0 m e caixas de amianto.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS

Frigobar, computador, colorímetro, pHmetros, balança

de plataforma, colorímetro de cloro, turbidímetro,

suporte universal, chapa de aquecimento, Jar Test e

04 caixas de amianto;

11.5.4 – Laboratório de Química Geral e Inorgânica

OBJETIVOS

Realizar atividades de pesquisa, extensão e

principalmente, aulas práticas das disciplinas de

Transformações Químicas, Introdução ao Laboratório

de Química, Química dos Elementos e Química

Inorgânica, do curso de Licenciatura em Química. Nesse

laboratório também são realizadas aulas práticas das

disciplinas de Química de outros cursos da Instituição.

ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS

Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de

18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e

lava olhos, capela exaustora de gases, saída de

emergência de 2,16 m x 0,73 m, bancada lateral de

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ardósia e 3 bancadas centrais de fórmica de 2,53 m x

1,23 m.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS

Dessecador elétrico, 2 dessecadores de vidro,

espectrofotômetro UV-Visível, mantas aquecedoras

chuveiro de emergência e lava olhos, bomba de vácuo,

bicos de Bunsen, balança digital, pHmetro, barrilete de

50 L, deionizador e capela de exaustão.

11.5.5 – Laboratório de Físico-Química

OBJETIVOS

Realizar atividades de pesquisa, extensão e

principalmente, aulas práticas das disciplinas de Físico-

Química I e Físico-Química II do curso de Licenciatura

em Química. Nesse laboratório também são realizadas

aulas práticas das disciplinas de Química de outros

cursos da Instituição.

ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS

Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de

18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e

lava olhos, capela exaustora de gases, saída de

emergência de 2,16 m de altura x 0,73 m de largura,

bancada lateral de ardósia e 3 bancadas centrais de

fórmica de 2,53 m x 1,23 m.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS

01 bloco digestor de oito provas de proteínas; 01

balança analítica, modelo FA2104N Bioprecisa; 01

balança analítica, Schimadzu; 02 pHmetro de bancada;

01 capela de exaustão de gases; 01 extrator de

gorduras Soxhlet; 01 destilador de nitrogênio para

determinação de proteínas; 01 agitador magnético com

aquecimento; 07 mantas de aquecimento; 01 agitado

de tubos ql-901 vortex; 01 refratômetro portátil,

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Belphotonics; 01 espectrofotômetro UV/Visível Marca

Spectrum; 01 estufa Bioterm.

11.5.6 – Laboratório de Química Orgânica

OBJETIVOS

Realizar atividades de pesquisa, extensão e

principalmente, aulas práticas das disciplinas de

Química Orgânica Experimental e Análise

Espectroscópica de Compostos Orgânicos, do curso de

Licenciatura em Química. Nesse laboratório também

são realizadas aulas práticas das disciplinas de Química

de outros cursos da Instituição.

ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS

Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de

18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e

lava olhos, capela exaustora de gases, saída de

emergência de 2,16 m x 0,73 m, bancada lateral de

ardósia e 3 bancadas centrais de fórmica de 2,53 m x

1,23 m.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS

Chuveiro lava olhos, bicos de Bunsen, mantas

aquecedoras, autoclave, turbidímetro, determinador

de ponto de fusão, colorímetro, balança analítica,

geladeira, pHmetro, banho-maria, banho ultrassônico,

centrífuga, dessecador, barrilete de 20 L, barrilete de

50 L, destilador e deionizador.

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11.5.7 – Laboratório de Pesquisa e Análises Químicas

OBJETIVOS

Dar suporte às pesquisas dos docentes e estudantes do

IF Goiano – câmpus Urutaí. Ser um centro de

excelência em Análise de Qualidade de Águas,

possibilitando a realização de análises para a

comunidade da região a preços bem mais acessíveis

que os praticados no mercado.

ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS

Área total de 55 m², equipado com ar condicionado de

18.000 BTU, quadro negro, chuveiro de emergência e

lava olhos, 2 capelas exaustoras de gases, linhas de

gases especiais, saída de emergência de 2,16 m x

0,73 m, 03 bancadas laterais de ardósia e 1 bancada

central de fórmica de 2,53 m x 1,23 m.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS

Bomba de vácuo, balança analítica, balança de

plataforma, mesa agitadora, banho-maria, banho

ultrassônico, aparelho de Jar-Test, turbidímetro de

bancada, colorímetro, agitador de tubos, bicos de

Bunsen, pHmetro, centrífuga de bancada, fotômetro de

chama, autoclave de bancada, autoclave vertical,

espectrofotômetro de absorção atômica, estufas,

destilador, osmose reversa, mufla, câmara de

germinação, estufa BOD, deionizador, aparelho extrator

de gordura e destilador de nitrogênio.

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11.5.8 – Laboratório de Demonstrações Físicas (LADEF)

OBJETIVOS Desenvolver atividades de ensino e pesquisa

relacionadas à parte experimental de Física.

ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS

Compreende área total de 52 m², equipada com ar

condicionado de 18.000 BTU, bancadas centrais de

fórmica e 2 pias com água corrente.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS

Conjuntos experimentais de termodinâmica, acústica e

ondas mecânicas, mecânica, eletromagnetismo, óptica

e física geral, bancadas, banquetas, computador.

11.5.9 – Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores em Ciências da

Natureza e Matemática (LIFE)

OBJETIVOS

Desenvolvimento das atividades de ensino e pesquisa

voltada para a formação docente. Oferecer suporte

para as atividades de componentes curriculares

pedagógicas como Oficinas de Práticas Pedagógicas

(OPP´s) e Estágios Supervisionados. Atender

necessidades de projetos de formação docente ligados

ao PIBIC, ao PIBID – subprojetos de Biologia, Química e

Matemática, atividades promovidas pelo PET-Biologia e

de componentes curriculares dos cursos de

Licenciatura em Química, Ciências Biológicas e

Matemática que se desenvolvem com a confecção de

materiais didáticos, análise de livros didáticos,

confecção de material de apoio, etc. Desenvolver a

criatividade pedagógica, através da articulação entre

práticas lúdicas e tecnologias educacionais que

favoreçam o aprendizado.

ESPAÇO E INSTALAÇÕES FÍSICAS Compreende área total de 52 m², equipada com ar

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condicionado de 18.000 BTU, bancadas centrais de

fórmica e 2 pias com água corrente.

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS

Notebook 4GH com HD de 500 G; Filmadora digital;

Máquina fotográfica digital; TV 51”, plasma smart TV,

smart interaction; Impressora multifuncional laser;

Data-Show; Balança Analítica; Mesa Digitalizadora;

Phmetro; Banho Termostático; Condutivímetro de

Bancada; Microscópio Biológico; Telescópio

Computadorizado; Banco Óptico Linear, luz

policromática; Giroscópio; Laminário Histológico; Jogos

Didáticos diversos ligados ao Ensino de Ciências e

Biologia;

12. RECURSOS HUMANOS

12.1 – Coordenação do Curso

O curso de Licenciatura em Química do IF Goiano – Câmpus Urutaí tem como

coordenador, desde 05 de março de 2012 (portaria nº 33), o Professor Leandro Nériton

Cândido Máximo, licenciado em Química pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás

(PUC-GO), mestre em Química Inorgânica e atualmente doutorando também em Química

Inorgânica pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – Universidade de

São Paulo (FFCLRP/USP). O professor possui vasta experiência no ensino médio, tendo

atuado durante vários anos em escolas públicas e particulares, programas de educação de

jovens e adultos (EJA) e também em cursos pré-vestibular. Também possui experiência na

pesquisa, já tendo desenvolvido estudos de diversos campos do conhecimento, incluindo a

educação e áreas diversas da Química, além de atuar em diversos cursos superiores do

IF Goiano – Câmpus Urutaí. No curso de Licenciatura em Química, além da função de

coordenador, é Presidente do Colegiado e do NDE, Coordenador do Subprojeto LIFE, além da

orientação de projetos de iniciação científica (PIBIC) e de trabalhos de curso (monografias).

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12.2 – Corpo Docente

O corpo docente do curso de Licenciatura em Química é constituído em sua ampla

maioria por docentes licenciados na sua respectiva área de atuação e que possuem vasta

experiência com a docência na educação básica e superior. Atualmente, o curso conta com

06 docentes efetivos licenciados em Química, além de vários outros que atuam em unidades

curriculares diversas. A grande maioria dos docentes é contratada no regime de dedicação

exclusiva, se dedicando em tempo integral às atividades de ensino, pesquisa e extensão

desenvolvidas pelo curso de Licenciatura em Química e pelo IF Goiano – Câmpus Urutaí.

Quanto à qualificação do corpo efetivo específico de Química, o curso conta

atualmente com 1 Doutor e 5 Mestres, sendo que destes, 3 já estão cursando o doutorado

na área de Química. Espera-se, com o enorme incentivo que a Instituição oferece à

qualificação dos docentes, até o final do ano de 2015 o corpo docente do curso seja

totalmente composto por doutores e pós-doutores, trazendo enormes benefícios para as

atividades de ensino e pesquisa realizadas pelos docentes do curso.

Para cada docente é disponibilizado um gabinete individual, equipado com mobiliário,

equipamento de informática (computador) e ar condicionado. A limpeza dos gabinetes é

realizada periodicamente (sempre que solicitada pelo professor) por funcionários da

empresa de limpeza terceirizada que presta serviços gerais no IF Goiano – Câmpus Urutaí.

A relação de todos os docentes atuantes no curso de Licenciatura em Química do

IF Goiano – Câmpus Urutaí é apresentada na tabela 14 abaixo.

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Tabela 14. Relação de docentes atuantes no curso de Licenciatura em Química do IF Goiano-Câmpus Urutaí.

DOCENTE ÁREA DE FORMAÇÃO TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO

Leandro Nériton Cândido Máximo Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE

Miquéias Ferreira Gomes Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE

Christina Vargas Miranda e Carvalho

Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE

Lucas Caixeta Gontijo Licenciatura em Química Mestrado* 40 h – DE

João Modesto Brito Licenciatura em Química Mestrado 40 h – DE

Débora Astoni Moreira Licenciatura em Química Doutorado 40 h – DE

Grazielle Alves dos Santos Licenciatura em Química Mestrado Contrato

Cássio Cirilo de Almeida Licenciatura em Física Mestrado 40 h – DE

Marcos Fernandes Sobrinho Licenciatura em Física Mestrado* 40 h – DE

Jussana Maria Tavares Licenciatura em

Pedagogia Mestrado* 40 h – DE

Angelita Duarte da Silva Licenciatura em Letras Mestrado 40 h – DE

Júlio César Ferreira Licenciatura em

Matemática Mestrado* 40 h – DE

Vabson Guimarães Borges Licenciatura em

Matemática Mestrado 40 h – DE

Caike Damke Licenciatura em

Matemática Mestrado* 40 h – DE

* Docentes com mestrado que atualmente estão cursando doutorado.

12.3 – Servidores Técnico-Administrativos

A relação de servidores técnico-administrativos do IF Goiano – Câmpus Urutaí que

exercem atividades vinculadas direta ou indiretamente ao curso de Licenciatura em Química

é apresentada na tabela 15 abaixo.

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Tabela 15. Relação de servidores técnico-administrativos do IF Goiano – Câmpus Urutaí vinculados direta ou indiretamente ao curso de Licenciatura em Química.

Nome Formação Contrato

Ana Carolina Simões L.F. dos Santos Ensino superior – Pedagogia RJU

Baltazar Lopes Nery Ensino médio – Téc. Administrativo RJU

Cleide Aparecida da Silva Ensino médio - ass. em Administração RJU

Cintia Viegas Silva Ensino Superior – Gestão Ambiental RJU

Daniel de Jesus Marçal Ensino médio - Aux. de Enfermagem RJU

Donizete Ferreira França Ensino superior – Letras RJU

Ednalva Macedo Nunes Ensino superior – Psicologia RJU

Eduardo Rodrigues Torres Ensino superior – Letras RJU

Eneides Tomaz Tosta Morais Ensino médio – Proces. de Dados RJU

Fernando Estrela Vaz Ensino superior - Analista de Tecnologia da Informação

RJU

Indiara Cristina Pereira de Almeida Marra

Ensino superior – Pedagogia RJU

Janaína Neves Estrela Ensino médio - Ass. de Alunos RJU

José João Dias Ensino médio - Téc. Contabilidade RJU

José Miguel da Silva Apoio Administrativo RJU

Liana Moreira Vidigal Ensino médio - Técnico em Laboratório RJU

Luci Rodrigues Silva Ensino médio - Ass. de alunos RJU

Márcio Fernandes Carneiro Ensino médio – Aux. De Enfermagem RJU

Maria Aparecida de O. Rosa Ensino superior – Pedagogia RJU

Nívea de Souza Morais Ensino superior – Letras RJU

Miriã Nunes Porto Lima Ensino superior – Pedagogia RJU

Pedro Uriel Gonçalves Lima Ensino superior – Medicina RJU

Roselene Vieira da S. Nery Ensino médio – Magistério RJU

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Sebastião Alves de Araújo Ensino superior – Letras RJU

Silvia Borges Silva Apoio Administrativo RJU

Wênio Vieira Ensino médio – Ass. em Administração RJU

12.4 – Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP)

O curso Licenciatura em Química conta com um atendimento educativo pelo Núcleo

de Apoio Pedagógico (NAP), cujo objetivo é proporcionar aos docentes e discentes subsídios,

informações e assessoramento de cunho pedagógico; identificar e minimizar as causas das

dificuldades e insatisfações dos discentes, que ocasionam o trancamento de disciplinas, as

faltas, o baixo rendimento escolar e a evasão. Além disso, o NAP oferece assessoramento

pedagógico ao corpo docente e ao NDE para a concepção, consolidação, avaliação e

contínua atualização do projeto pedagógico do curso. Suas atribuições são definidas no

Regulamento dos Cursos de Graduação do IF Goiano.

13. APOIO AO DISCENTE

O IF Goiano – Câmpus Urutaí oferece amplo apoio ao discente, alicerçado na Política

de Assistência Estudantil institucional. A referida política leva em conta o Programa Nacional

de Assistência Estudantil disposto no Decreto nº 7.234, de 19 de julho de 2010, a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação, a Constituição Federal de 1988 e demais marco legais. Sua

execução no Câmpus Urutaí se dá por meio de um conjunto de ações conduzidas sob a

coordenação da Gerência de Assistência Estudantil (GAE) que vise a permanência com êxito

do estudante na instituição.

As ações voltadas ao apoio discente implementadas no IF Goiano - Câmpus Urutaí

são:

• Auxílio transporte, bolsa alimentação e bolsa moradia: a bolsa moradia refere-se à

concessão, por parte do câmpus, da infraestrutura física (alojamentos) para os estudantes

residirem, assim como móveis e equipamentos básicos, bem como alimentação e suporte

biopsicossocial. O IF Goiano – Câmpus Urutaí possui 21 vagas no alojamento feminino e 179

vagas no alojamento masculino. A bolsa alimentação consiste na concessão de uma refeição

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diária para o aluno, no período que o mesmo desempenhar prioritariamente suas atividades

no câmpus e o auxílio transporte visa auxiliar no deslocamento diário do discente no trajeto

residência - câmpus - residência, por meio do custeio de gastos relativos a transporte, sendo

este em regime municipal no valor de R$ 30,00 e regime intermunicipal no valor de

R$ 80,00, devendo o gasto ser comprovado mensalmente. O processo seletivo dos

estudantes a serem beneficiados por esses apoios dar-se-á via editais específicos publicados

periodicamente, a exemplo do disponível no sítio

http://www.ifgoiano.edu.br/urutai/home/images/stories/noticias/2012/Edital_Assistencia

_Estudantil_XI_.pdf)

• Bolsas vinculadas a projetos de pesquisa: em contrapartida às cotas de bolsas

concedidas pelo CNPq, a instituição oferece anualmente 35 bolsas de iniciação científica a

alunos dos cursos superiores vinculados a projetos de pesquisa selecionados por meio de

edital interno da Diretoria de Pesquisa & Pós-Graduação do IF Goiano – Câmpus Urutaí.

• Isenção de taxas: é prevista a isenção do pagamento da taxa de inscrição dos

vestibulares do IF Goiano para os candidatos que preenchem os requisitos estabelecidos no

Decreto nº 6.593, de 2 de outubro de 2008.

• Atenção à saúde: O IF Goiano – Câmpus Urutaí possui um Centro Médico que

disponibiliza assistência/acompanhamento médica (o), psicológica (o), odontológica (o) e de

enfermagem aos discentes da instituição.

• Atividades esportivas e de lazer: o IF Goiano – Câmpus Urutaí possui um complexo

esportivo que inclui ginásio, quadra coberta, campo, pista de atletismo, quadra para tênis e

piscina semiolímpica, adaptados para a prática esportiva e de lazer. Periodicamente são

organizados jogos internos, interestaduais e interinstitucionais que envolvem tanto

discentes, quanto servidores.

• Participação em intercâmbios e eventos acadêmicos: associado à política

institucional de pesquisa e extensão, o IF Goiano – Câmpus Urutaí oferece aos discentes

apoio financeiro e logístico para participação em eventos nacionais e internacionais, nos

termos do Regulamento específico disponível em: http://www.ifgoiano.edu.br/wp-

content/uploads/2010/12/REGULAMENTOPARTICIPACAO-EVENTOS-ALUNO.pdf.

• Bolsa monitoria: editais internos são publicados semestralmente com vistas à

seleção de monitores (remunerados) de unidades curriculares oferecidas naquele semestre.

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A título de informação, ressalta-se que no ano de 2013 foram ofertadas 60 bolsas de

monitoria.

• Bolsas de programas específicos do governo federal como o PIBID: apesar de ambos

os programas terem objetivos específicos a serem alcançados, também são importantes e

propiciam melhores condições para a permanência com êxito do estudante na instituição.

• Acesso dos alunos a equipamentos de informática: a instituição conta com uma

estrutura de laboratórios de informática que podem ser usados tanto na oferta de alguma

unidade curricular do curso (obrigatória ou optativa), quanto por aqueles alunos que

necessitarem de realizar alguma pesquisa ou algum trabalho. A biblioteca oferece uma sala

de computadores para tal fim, além de acesso livre ao Portal Periódicos CAPES. Além disso, a

instituição oferece acesso à internet (com fio e wireless em todo o câmpus), bem como

recursos áudio visuais para a execução de diversas atividades ligadas ao curso de

Licenciatura em Química.

14. ACESSIBILIDADE AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

De acordo com a Política Nacional de Educação Especial do Ministério da Educação

(BRASIL, 2001), a concepção da inclusão educacional expressa como sociedade inclusiva não

elege, classifica ou segrega indivíduos, mas modifica seus ambientes, atitudes e estruturas

para tornar-se acessível a todos.

As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica14, Resolução

CNE/CEB n.º 2/2001, que no Art. 24 determinam que:

Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários (BRASIL, 2004)15.

O Decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004, em seu Art. 8.º, considera acessibilidade

14

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica/Secretaria de Educação Especial – MEC; SEESP, 2001. 15

BRASIL. Decreto n° 5.296 de 2 de Dezembro de 2004. Regulamenta as Leis no

10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

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Projeto Pedagógico – Curso de Licenciatura em Química – IF Goiano – Câmpus Urutaí

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como a

[...] condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; (BRASIL, 2004).

O IF Goiano – Câmpus Urutaí vem trabalhando no sentido de promover a educação

inclusiva no diferentes âmbitos escolares, adotando ações didático-pedagógicas no sentido

de atender a essa nova demanda, ofertando cursos que possibilitem melhor qualidade de

vida a todos.

A primeira iniciativa neste sentido foi a criação do Núcleo de Atendimento às Pessoas

com Necessidades Educativas Especiais (NAPNEE), coordenado pela psicóloga educacional do

IF Goiano – Câmpus Urutaí. Essa iniciativa faz parte de um programa do governo federal

denominado Programa de Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com

Necessidades Educacionais Especiais (TECNEP), que visa à inserção das Instituições Federais

de Educação Tecnológica no atendimento as pessoas com necessidades especiais. Esse

programa visa implementar políticas de atendimento a estudantes com necessidades

educativas especiais, o que exige uma organização dos serviços a serem desenvolvidos nas

diferentes instâncias, inclusive na Instituição.

Este Núcleo no IF Goiano – Câmpus Urutaí articula pessoas e instituições com o

objetivo de desenvolver ações de implantação e implementação do Programa TECNEP no

âmbito interno, envolvendo psicólogos, supervisores e orientadores educacionais,

técnico-administrativos, docentes, discentes e pais. Tem como objetivo principal criar na

Instituição a cultura da “educação para a convivência”, aceitação da diversidade e,

principalmente, buscar a quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais.

No que se refere à infraestrutura específica, o IF Goiano – Câmpus Urutaí está

adaptando suas instalações, construindo rampas, adaptando sanitários, telefones, enfim,

dotando os acessos de forma apropriada. As edificações novas já contemplam as

características estruturais destinadas as pessoas com necessidades especiais, inclusive

rampas elevatórias. Um dos prédios possui elevador adaptado para cadeirantes.