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1 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Modalidade a Distância 2009

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1

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Modalidade a Distância

2009

2

Universidade Castelo Branco

Vera Costa Gissoni

Chanceler

Paulo Alcantara Gomes

Reitor

Marcelo Hauaji de Sá Pacheco

Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente

Helder Guerra de Resende

Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Marcelo Costa Gissoni

Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento

Sérgio Freire França Filho

Vice-Reitor de Planejamento e Finanças

2009

3

ÍNDICE

ITEM CONTEÚDO PÁGINA

1 DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 05

2 APRESENTAÇÃO 06

3 JUSTIFICATIVA 08

4 CONCEPÇÃO E FINALIDADE 15

5 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB 19

6 A EaD NA UCB 20

7 HISTÓRICO DO CURSO 31

7.1 – A UCB e sua Trajetória 31

7.2 – O Curso 34

8 OBJETIVOS DO CURSO 37

8.1 – Gerais 37

8.2 – Específicos 37

9 PERFIL DOS ALUNOS 38

9.1 – Ingressantes 38

9.2 – Egressos 38

9.3 – Campos de Atuação 40

10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE 40

11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 41

12 PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES 43

12.1 – Organização Curricular

12.2 – Estrutura Curricular

12.2.1 – Núcleo Integrador

12.2.2 – Núcleo de Formação Profissional Geral

12.2.3 – Núcleo de Formação Profissional Específica

12.3 – Flexibilização Curricular

12.3.1 – Disciplinas do Curso (Ementário – Anexo I)

12.4 – Autoestudo

43

50

51

51

51

53

55

58

13 MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO E PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS – ORGANIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E

AVALIAÇÃO

13.1.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração

13.1.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado

13.1.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio

13.1.4 – Estágio Obrigatório e Não obrigatório

59

60

61

61

61

13.1 – Estágio Supervisionado 59

14 MONITOR DE TUTORIA 62

4

15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-práticas de

Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno) 63

16 ATENÇÃO AO DISCENTE 65

16.1 Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais 75

17 PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 76

17.1 Avaliação Institucional e sua articulação com a autoavaliação do

Curso

17.2 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

17.2.1 - Frequência

76

80

81

17.3 Avaliação do Curso de EaD 82

17.4 Trabalho de Conclusão de Disciplina (TCD) 83

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 84

19

ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativa EaD)

19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional

19.1.1 – Coordenação do CEAD

19.1.2 – Coordenação do Curso

86

86

88

89

19.2 – Sistemas de Comunicação

19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância

91

92

19.3 – Material Didático

19.3.1 – Materiais Pedagógicos

93

93

19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD

19.4.1 – Corpo Docente

19.4.2 – Conteudista

19.4.3 – Atribuições do Tutor a Distância

19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial

19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD

19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial

19.6 – Infraestrutura

19.6.1 – Polo de Apoio Presencial

93

93

94

94

95

96

97

97

98

19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidade das

Avaliações em EaD 98

20 ANEXO II 101

20.1 – Ementário (Bibliografia Básica e Complementar) 101

20.2 – Núcleo Integrador 205

20.3 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT 205

20.4 – Atualização da Língua Portuguesa 205

5

20.5 – Resolução n.o 058/2009 – CEPE 206

1 – DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO

1 - Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB

2 - Sistema de Ensino – Federal

3 - Categoria Administrativa – Privada - Filantrópica

4 - Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER

5 - Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 –

Realengo – Rio de Janeiro – CEP: 21710-250

6 - Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa

pluridisciplinar de formação de quadros profissionais de nível superior, de

pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano.

7 - Nome do Curso – Pedagogia

8 - Modalidade – A distância

8.1 - Modalidade de Diploma – Licenciatura

9 - Regime Acadêmico – Crédito

10 - Regime de Matrícula – Semestral/Modular

11 - Processo Seletivo – Concurso Vestibular

11.1 - Outras Formas de Ingresso – Transferência ou portador de diploma de

Ensino Superior para ocupação de vagas remanescentes e através do

Programa Universidade para Todos – PROUNI

12- Carga Horária Total do Curso – 3.385 horas1

12.1 - Composição da Carga Horária:

- 2985 horas de Atividades Formativas (Tutoria) e Somativas (Prova)

- 300 horas de Estágio Supervisionado

- 100 horas de Atividades Complementares / Enriquecedoras

12.2 - Integralização Curricular:

- Tempo mínimo: 6 semestres letivos / 6 módulos

Distribuição da Carga Horária na EaD

- No modelo CEaD/UCB existe alternância de momentos presenciais (20% da 1 Face ao percurso formativo diversificado, o tempo de duração do curso pode sofrer alterações, sempre

respeitando a carga horária total do curso.

6

carga horária da disciplina) com tutores presenciais, Atividades

Supervisionadas (AS) e Atividades Individuais (AI). Ressalta-se que diante da

importância da tutoria para o desenvolvimento de uma educação a distância de

excelência, propõe-se que a tutoria permeie os processos e o progresso das

AS e AI. A criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT) foi uma proposta

de organização, gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de funcionar

como tentativa de se propor uma tutoria a distância eficiente, vanguardista e

suficiente para atender às demandas de alunos matriculados em seus

respectivos Polos, cursos e disciplinas.

13 - Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na

UCB – Resolução CEPE n.º 001-C/2006, de 11 de abril de 2006, a partir do

Parecer CES/CNE 341/04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado

no Diário Oficial da União em 11 de abril de 2006, Seção I, página 15, que

credencia a UCB pelo prazo de cinco anos para oferta de cursos superiores a

distância em todo território nacional.

2 – APRESENTAÇÃO

A Universidade Castelo Branco adota como entendimento base para a

elaboração de seus projetos pedagógicos, que expressam a identidade dos

cursos e os direciona, a seleção e o planejamento das ações pedagógicas,

científico-tecnológicas e socioculturais que possibilitarão a formação

acadêmica, política e profissional dos estudantes.

Na mesma direção, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está

previsto o Projeto Pedagógico Institucional – PPI – que é um instrumento para

a formulação de uma proposta de ação político-educacional-tecnológico-

cultural, entendido como princípio básico e norteador para elaboração das

diretrizes que orientem a organização do ensino nos cursos de graduação, nas

modalidades presencial e a distância e, principalmente, do compromisso de

implementação deste planejamento que funciona como alicerce para a

construção de uma educação de qualidade.

7

Portanto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino,

pesquisa e extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das

mesmas no seu desenvolvimento acadêmico/institucional por meio de uma

formação de inspiração ética e crítica, objetivando formar sujeitos capazes de

intervir no desenvolvimento social e na melhoria das condições de vida de sua

região e país, bem como profissionais que atendam às demandas do setor

produtivo.

Com base nessas premissas, a UCB reestruturou seu curso de Pedagogia na

modalidade a distância a partir dos resultados dos debates entre

representantes dos corpos docente e discente e as coordenações dos cursos

presenciais e a distância, respeitando-se sempre as Diretrizes Curriculares

Nacionais, apresentando como produto o presente Projeto Pedagógico.

O curso de Pedagogia foi concebido levando-se em consideração a formação

do educador-gestor a partir de uma revisão crítica da literatura específica e da

situação educacional do país em todas as suas modalidades e formas.

Pretende-se que este educador possa contribuir para o avanço das condições

sociais, econômicas e políticas da vida brasileira, assumindo o seu papel no

contexto atual da sociedade.

Para tanto, foi elaborado um currículo flexível sob uma perspectiva inter e

multidisciplinar, fundamentado em um processo que articula teoria-prática-

teoria, de maneira a permitir que o profissional assuma o papel de mediador na

construção da cidadania e na transformação da realidade social. A ênfase na

formação geral e pedagógica desse profissional, na qualidade de educador,

para que se torne comprometido e interessado no processo coletivo de

construção do conhecimento, na tentativa de perceber o significado desse

conhecimento para o processo educativo e sua aplicação social na realidade

brasileira.

Atenta a essa política de formação do educador, a UCB investe na proposição

de um curso de Pedagogia que possibilite aos seus alunos a docência na

Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas de

8

Sociologia, Filosofia e Psicologia e também a participação na gestão do

trabalho pedagógico, em âmbito formal e não formal, conforme diretrizes

curriculares para o curso.

Nesta perspectiva, considera-se a Educação a Distância – EaD – uma

possibilidade promissora e decisiva no sentido de chegar uma modalidade

educacional de qualidade às mais remotas localidades. Nessa modalidade, a

mediação didático-pedagógica nos processos de ensino/aprendizagem ocorre

com a utilização de meios e tecnologias da informação e comunicação,

envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento de atividades

educativas em lugares e/ou tempos diversos.

3 – JUSTIFICATIVA

Contemporaneamente, a sociedade, marcada pelo desenvolvimento científico,

tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela

reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas

implicando em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de

experiências em tempo real, tem acentuado a importância da educação como

um fator fundamental para o desenvolvimento, a construção da cidadania e a

democratização baseada na inclusão e na transformação da realidade.

A função da educação se transforma nas sociedades atuais em decorrência

dos novos padrões de vida e de relacionamento que emergem nas últimas

décadas. O desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das

transformações econômicas modificaram profundamente a estrutura e

funcionamento das sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a

natureza da vida econômica, social e cultural.

Por sua vez, em nível nacional, os dados do IBGE – Pnad 2005 (Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios) mostram que o analfabetismo atinge 578

mil crianças de 10 a 14 anos e que a taxa brasileira de analfabetismo funcional

é de 23,5%. Demonstram, portanto, que a formação de professores para a

Educação Básica se torna uma ação legítima e necessária.

9

Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação,

encontra-se a necessidade de articular o que acontece no mundo com os

acontecimentos regionais e locais, com vistas a auxiliar a construção da

cidadania e atenuar as desigualdades sociais. A preparação para a docência e

a gestão em educação faz parte dessa construção, exigindo uma sólida

formação para lidar com processos permeados pelo conhecimento científico,

pela tecnologia e pela informação.

Diante do exposto, a proposta da Universidade Castelo Branco de formação de

um pedagogo na modalidade a distância, voltada para a atuação no magistério

da Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação

de Jovens e Adultos, no atendimento à Educação Especial e no Ensino Médio

(modalidade Normal), e também com a atuação nos cursos de educação

profissional na área de serviços e apoio escolar, além das áreas afins aos

conhecimentos pedagógicos, se justifica, pois é uma necessidade na

sociedade contemporânea (Resolução CNE/CP n.º 1, 15/05/2006).

Ao lado da universalização da educação básica de qualidade, surgem novas

concepções relacionadas à educação e ao papel que ela desempenha, e têm

sido a tônica de exigência do ensino-aprendizagem e sobre os efeitos do

desenvolvimento científico e tecnológico inerente às relações interpessoais.

O profissional da Educação tem necessidade de desenvolver sua capacidade

de aprender a aprender e de buscar informações de múltiplas formas, de modo

a ser capaz de tomar decisões autônomas e solucionar a mais variada gama

de problemas e questões.

No entanto, para viabilizar a qualificação de um grande número de professores

geograficamente dispersos em um país como o Brasil, é importante contar com

os recursos tecnológicos e a metodologia da educação a distância. Esta é a

proposta do projeto do curso.

De acordo com a nova LDB 9394/96, Art. 62, a formação de docentes para o

10

Ensino Fundamental será feita em curso superior de graduação. A formação

em Nível Médio é aceita como exigência mínima para o exercício na Educação

Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, porém acena-se com o ideal

da formação de todos em nível superior.

Assim, no Art. 87 (LDB 9394/96), recomenda-se que o ano 2006 represente um

marco a partir do qual os docentes possuam habilitação em nível superior. O

mesmo Art. 87 atribui aos Municípios, aos Estados e à União a

responsabilidade de realizar programas de capacitação para todos os

professores em exercício, utilizando também, para isso, os recursos da

educação a distância.

O Plano Nacional de Educação (Lei 10.172, de 09 de janeiro de 2001)

quantifica essas recomendações em sua meta 18, que propõe o prazo de dez

anos para que, pelo menos, 70% de todos os professores de Educação Infantil

e de Ensino Fundamental possuam formação específica, em nível de

licenciatura.

A visão de educação proposta pela LDB 9394/96 e pelos Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCN) exigem um corpo docente com capacidade

profissional para tomar decisões e desenvolver importantes ações na própria

escola, cabendo-lhe, por exemplo, a construção coletiva do respectivo projeto

pedagógico, a definição de diretrizes curriculares, a organização dos tempos e

espaços escolares e a formação continuada dos professores.

Em consequência, a escola tem hoje maior autonomia para a organização de

suas propostas pedagógicas, o que pressupõe educadores com formação

condizente com as necessidades da sociedade contemporânea.

Em outras regiões essa recomendação tornou-se um desafio, que é preciso

enfrentar com determinação. Nas regiões brasileiras mais desenvolvidas, que

já atingiram patamares elevados de capacitação, a tendência à admissão de

profissionais com nível superior para a Educação Infantil e os anos iniciais do

Ensino Fundamental é também consequência do maior número de formados

11

em cursos universitários.

Em 1988, houve uma mobilização da sociedade civil e dos órgãos

governamentais para que a Educação Infantil passasse a ser,

constitucionalmente, um dever do Estado e um direito da criança. Este fato se

consolida no artigo 208, inciso IV, da Carta Magna, 1988.

Em 1990, uma nova conquista é alcançada por meio do Estatuto da Criança e

do Adolescente, que destaca o direito da criança ser atendida adequadamente.

Finalmente, a Lei Federal nº 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB), promulgada em dezembro de 1996, estabelece,

definitivamente, educação e atendimento a crianças até seis anos. Em seu

artigo 29, preconiza que:

a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até os seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (BRASIL, 1996, p. 61)

A referida Lei, no artigo 30, estabelece ainda que a educação infantil deve ser

oferecida em creches ou entidades equivalentes para crianças de até três anos

e em pré-escolas para crianças de quatro a seis anos (BRASIL, 1996). Seu

artigo 9º, inciso IV, fixa as competências e diretrizes básicas que devem nortear

os currículos, devendo seus conteúdos assegurarem a formação básica

comum. Por isso, o Referencial Curricular para a Educação Infantil, proposto

pelo Ministério da Educação, é um documento orientador e essencial para a

implementação de práticas educativas nessa faixa etária.

Uma questão fundamental para a Educação Infantil, tratada na LDB, refere-se à

formação do profissional que nela deve atuar. O texto legal marca de forma

incisiva a complementaridade entre a instituição de Educação Infantil e a

família. Assim, é importante que a formação desse profissional possa

responder às demandas atuais da educação da criança de zero a seis anos.

Como parte integrante da Educação Infantil, o cuidar implica em questões

12

básicas da saúde, expressas em especial atenção à alimentação, ao controle

das condições ambientais e aos procedimentos de higiene, tanto assegurando

a promoção da saúde, quanto considerando os aspectos biológicos, emocional

e intelectual da criança. Esses cuidados devem ajudá-la na construção de sua

autonomia.

Além de cuidar, deve educar. Educar implica organizar condições adequadas,

através de jogos, brincadeiras e uma ampla diversidade de experiências, para

que a criança possa desenvolver as capacidades necessárias à apropriação

dos conhecimentos indispensáveis a respeito de si mesmo e do mundo que a

cerca.

Entende-se, por consequência, que a formação de professores para atuar na

Educação Infantil deve se preocupar com a articulação entre cuidar e educar e

o trabalho de construção da leitura, da escrita e do pensamento lógico-

matemático, a compreensão do ambiente natural e social e do sistema político,

o uso das novas tecnologias da comunicação e da informação e de constituição

de valores em que se fundamenta a sociedade em que vivemos. Essa

construção não tem início apenas na classe de alfabetização, mas em todo o

processo da Educação Infantil.

Sabe-se que o Ensino Fundamental é, no Brasil, constitucionalmente, o início

da escolarização obrigatória. Seu objetivo é a "formação básica do cidadão"

que será feita, segundo o estabelecido pela Lei nº 9.394/96, em seu art. 32,

mediante:

I. o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno desenvolvimento da leitura e do cálculo; II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Portanto, constata-se que as condições nas quais deve ocorrer o Ensino

13

Fundamental exigem uma formação dos professores para os primeiros anos de

escolaridade básica que garanta às crianças e aos jovens o exercício de seus

direitos e deveres, compreendendo o que significa, efetivamente:

• cidadania como participação social e política; posicionando-se de

maneira crítica e responsável em diferentes situações de vida;

• construir a noção de identidade nacional e pessoal;

• valorizar as diferenças étnicas, culturais, sociais, de gênero e de crenças

presentes na sociedade brasileira;

• elaborar conhecimentos, nos diferentes campos do saber, que lhes

permitam entender a vida em toda a sua plenitude.

Ao se propor formar tal profissional, diante deste cenário, assume-se

naturalmente a responsabilidade social com a política de formação educacional

do país. Assim, o professor que lecionará nos anos iniciais do Ensino

Fundamental ou na Educação de Jovens e Adultos precisa preparar-se para

mediar os mais variados assuntos, assumindo a posição de um indivíduo

questionador, que defenda uma escola democrática, seja ela pública ou

privada, na qual a seleção e o tratamento a serem dados estarão orientados

por valores e princípios estabelecidos no projeto pedagógico, construído com a

participação dos docentes e de todos os envolvidos no processo de construção

do ensinar e aprender.

Diante desse quadro, a busca da qualidade impõe que a formação de

professores se comprometa com a melhoria do ensino nos anos iniciais da

Escolaridade Fundamental, Educação Básica nos cursos de Ensino Médio

(Normal e de Educação Profissional, nas áreas de serviço e apoio escolar).

Esta formação adquire aspecto central, uma vez que as questões às quais a

educação brasileira deve responder exigem docentes que atuem no sentido de

assegurar as condições básicas para que os alunos constituam valores e

habilidades e elaborem os conhecimentos imprescindíveis para compreender o

14

mundo, intervir na realidade e agir como sujeitos críticos.

Uma discussão que está hoje posta no cenário da educação brasileira diz

respeito à formação do pedagogo que, a partir das Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Pedagogia, assume uma nova dimensão, dada a

notória ampliação do papel desse profissional e a integralização numa

formação diversificada.

Vale ainda ressaltar o parágrafo único do artigo 4º da Resolução CNE, 1/2006,

que estabelece que:

as atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando: I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares; III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares.

A notória ampliação do papel do pedagogo e a integralização em uma

formação plural fazem com que o profissional atue:

• na gestão de sistemas formais de ensino e de unidades educacionais

públicas e privadas;

• na produção de um ensino de qualidade, atendendo aos princípios e fins

da educação nacional;

• na articulação do projeto pedagógico da escola;

• em projetos educativos no âmbito da educação não formal, desde o

planejamento até a avaliação.

Diante do exposto, a proposta de organização curricular para o Curso de

Pedagogia da UCB articula os campos de conhecimento envolvidos no trabalho

escolar, aproxima os conteúdos escolares à realidade social permeados pela

inter ou transdisciplinaridade, propiciando maior potencial para incorporarem às

experiências e à cultura do aluno.

15

Compatibiliza-se, assim, com o desafio de constituir um espaço privilegiado de

enriquecimento permanente do debate sobre o trabalho pedagógico, articulador

da formação de docentes para a Educação Básica, que deve ter o

compromisso de possibilitar, além do acesso ao conhecimento produzido

coletivamente pela sociedade, o direito de crianças e jovens construírem

saudável e agradavelmente sua identidade, crescendo como cidadãos livres e

conscientes.

Atenta a essa política de formação do educador, a Universidade Castelo

Branco propõe-se a investir na formação de um profissional da Educação por

meio da proposição de um curso na modalidade a distância que possibilite aos

seus alunos a docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino

Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos, no atendimento à Educação

Especial e no Ensino Médio (modalidade Normal) e também a participação na

gestão do trabalho pedagógico, em âmbito formal e não formal.

Isto posto, a IES vem desenvolvendo suas atividades em âmbito nacional, no

que tange à formação de professores-gestores para Educação Básica, que

sejam capazes de educar cidadãos conscientes do seu papel dentro de uma

realidade social, histórica, econômica, regional e nacional, que merece ser

conhecida e respeitada.

4 – CONCEPÇÃO E FINALIDADE

A UCB concebe a educação a distância como uma modalidade de ensino

capaz de oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino

Superior, rompendo barreiras geográficas de tempo e espaço.

O presente Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia na modalidade a

distância é fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes

do Núcleo Docente Estruturante – NDE – e reflete o pensamento educacional

contemporâneo em um processo de tomada de consciência da importância da

educação a distância como estratégia de democratização do saber em nosso

país.

16

Portanto, o referido Curso foi concebido tendo como fundamento os princípios

que norteiam e identificam esta Instituição e seu compromisso com o

desenvolvimento socioeconômico das regiões na qual se insere, como também

com os princípios e os fundamentos essenciais da educação a distância, além

do que determinam os preceitos legais contidos no Decreto n.º 5622 de 19 de

dezembro de 2005, Decreto n.º 6.303, de 12 de dezembro de 2007, Portaria

Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007 e os Referenciais de Qualidade

para EaD, de agosto de 2007.

Considerando a inserção da UCB em âmbito nacional no ensino a distância,

elaborou-se um currículo flexível com estratégias metodológicas diversas, de

modo a poder adequar-se à realidade de cada região. Na tentativa de

aproximar o espaço acadêmico ao meio social de origem, possibilitar a

integração entre os interesses específicos regionais e a formação de

profissionais qualificados; difundindo a cultura, a ciência e a tecnologia,

realizando concretamente a ligação entre a universidade e a sociedade.

É importante destacar que a Universidade Castelo Branco pretende com a

educação a distância ampliar o seu campo de alcance para o exercício da

educação na sociedade brasileira como um todo, tendo em vista as demandas

sociais, ratificando o papel da Universidade como agente de promoção do

desenvolvimento social.

Entendendo a educação como compromisso entre a formação profissional e as

demandas da própria sociedade, o curso fundamenta-se na perspectiva de

uma atuação profissional competente, tendo como eixo articulador o

entendimento da educação como atividade que ocorre no seio da sociedade e,

por isso, inscrito num sistema de relações humanas, culturais, tecnológicas e

sociopolíticas.

Para a concretização deste projeto, a UCB acredita que a modalidade de

educação a distância precisa ser realizada como educação e não apenas como

processo de ensino, e muito menos como mera tecnologia instrucional.

17

Assim, o Curso possui uma direção que propicia uma formação crítica e criativa

e uma postura transformadora da realidade educacional, seguindo uma linha da

educação integral, no sentido de: a) capacitar para o exercício profissional

como agente de transformação; b) possibilitar ao futuro pedagogo conhecer,

discutir e refletir sobre várias tendências e concepções filosóficas, sociológicas

e pedagógicas que tentam explicar o fenômeno educativo; c) fazer emergir as

suas potencialidades; d) oferecer condições para a sua autotransformação; e e)

promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão integrante

da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição para o

desenvolvimento do país.

Dessa forma, são adotadas as seguintes diretrizes para a ação pedagógica do

Curso de Pedagogia, na modalidade a distância, da Universidade Castelo

Branco:

1 - Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os

padrões hodiernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento

científico e tecnológico;

2 - Formação do profissional “generalista”, que subentende ampla e sólida base

teórica, capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos

necessários ao exercício profissional;

3 - Valorização da dimensão sócio-político-cultural, desenvolvendo a

capacidade de leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais,

regionais e nacionais, que subsidiará a inserção do egresso no mundo do

trabalho como sujeito partícipe de sua construção, assumindo, portanto, o

exercício profissional na direção da resolução dos problemas da sua profissão

de atuação e da cidadania referenciado por sólidos padrões éticos.

Caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de

princípios e procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:

18

I. Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global, como

superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de

administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;

II. Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de

prestação de serviços à sociedade;

III. Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os

conhecimentos, competências e habilidades necessárias à formação do

profissional;

IV. Conhecimento e problematização das condições de sua região e do país,

de seus determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com

a promoção da inclusão social;

V. Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços

e com profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de

ensino-aprendizagem, de forma contínua;

VI. Desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o

aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a conhecer,

conforme caracterização das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos

de graduação e, ainda, do “aprender a desaprender”, resultado dos crescentes

avanços da ciência e da tecnologia;

VII. Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática

profissional, que engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e

inserção do aluno em campos de prática com graus crescentes de

complexidade;

VIII. Desenvolvimento de modelos pedagógicos capazes de articular a

competência científico-tecnológica e a relevância social;

IX. Estruturação de currículos flexíveis que, à diversidade de situações de

19

ensino-aprendizagem, associem a possibilidade de construção própria dos

caminhos de produção do conhecimento pelo estudante, bem como a de

crescimento autônomo;

X. Utilização apropriada de tecnologias diversificadas.

O Curso segue uma linha da educação integral, no sentido de possibilitar ao

futuro pedagogo:

• conhecer, discutir e refletir sobre várias tendências e concepções

filosóficas, sociológicas e pedagógicas que tentam explicar o fenômeno

educativo;

• desenvolver as suas potencialidades;

• oferecer condições para o seu crescimento profissional;

• promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão

integrante da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua

contribuição para o desenvolvimento do país.

5 – MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB

A Universidade Castelo Branco tem como Missão formar profissionais para as

diferentes áreas, tendo como princípios uma perspectiva de educação

continuada, de construção e socialização de conhecimentos comprometidos,

em seu conjunto, com os problemas da sociedade, da cultura, do meio

ambiente, da ciência e da tecnologia, pautando a formação dos profissionais

com princípios humanísticos, éticos e de exercício da cidadania.

Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação, que a

formação graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma

profissionalização estrita especializada, mas há que propiciar a aquisição de

competências de longo prazo, o domínio de métodos analíticos, de múltiplos

códigos e linguagens, uma qualificação intelectual de natureza suficientemente

ampla e abstrata para constituir, por sua vez, base sólida para a aquisição

contínua e eficiente de conhecimentos específicos2.

2 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma

20

Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição promulgada em

05 de outubro de 1988, as universidades devem procurar definir suas missões

considerando as peculiaridades existentes na região geoeconômica onde se

localiza o curso e suas inserções no desenvolvimento local e regional. Neste

contexto, a Universidade Castelo Branco considera que além de ser uma

instituição plural e multidisciplinar, se apresenta à sociedade como um de seus

instrumentos de mudança, capaz de contribuir com a eliminação das

desigualdades existentes.

Para tanto, torna-se imperioso que a universidade atue:

Com competência, que deve ser demonstrada pela sua capacidade de gerar

novos conhecimentos, de produzir teses e dissertações e de qualificar

profissionais aptos ao enfrentamento das novas condições impostas pelos

avanços da ciência e da técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas

relações de trabalho;

Com pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e

necessidades de governos e da própria sociedade, contribuindo

efetivamente para a solução de problemas locais, regionais e nacionais e

propondo soluções inovadoras; e,

Com equidade, capaz contribuir decisivamente para a igual distribuição de

oportunidades.

A Universidade Castelo Branco tem como Visão: ser reconhecida como

referência na promoção plena das potencialidades individuais e na capacitação

para o trabalho e a cidadania, por meio do ensino e da produção científica e

tecnológica, integrados sob a mediação da extensão, à cultura e às demandas

do desenvolvimento regional e, em especial, da Zona Oeste do Município do

introdução crítica no contexto de um processo em construção”. IN Rodrigues, M. E. F.

Resgatando espaços e construindo idéias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói, Ed. UFF,

2002: pág. 35.

21

Rio de Janeiro.

E é neste contexto que o Curso de Pedagogia da UCB tem como missão formar

indivíduos preparados para lidar com os desafios da vida contemporânea, para

atuar com competência nos diferentes âmbitos em que exercerá a prática

profissional, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada e de

construção e socialização de conhecimentos.

6- A EaD NA UCB

A partir de 2002, quando foi autorizada pelo CNE a oferta de cursos de pós-

graduação lato sensu na modalidade de EaD, a UCB decidiu organizar as suas

ações, estabelecendo uma estratégia de expansão que possibilitasse a

ampliação da oferta para os cursos de graduação e superiores de tecnologia e,

ainda, que viabilizasse a articulação entre o setor público e privado, no intuito de

oferecer aos quadros das organizações programas de qualificação profissional e

de capacitação, determinantes para a modernização das suas práticas e para o

aumento da competitividade.

Dessa forma, a EaD passou a ser encarada como uma das prioridades da UCB,

tanto pela inovação que passou a trazer para o processo pedagógico, mesmo

para os cursos presenciais, como pelos seus reflexos sobre as relações da

universidade com a sociedade.

As fases de implantação da EaD na UCB podem ser descritas a partir da edição

da Portaria n.º 1247/2002, que homologou o Parecer da Câmara de Educação

Superior – CES do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES n.º 0145/2002,

o qual credenciava o Programa de EaD ao nível de Pós-graduação Lato Sensu

da UCB. A partir daí, a universidade iniciou seu processo de instalação,

expansão e consolidação dos programas de EaD, considerando como

parâmetros determinantes do êxito os conceitos, objetivos gerais e as diretrizes

norteadoras fixados nos itens anteriores citados.

22

Pode-se então, ao longo dos últimos cinco anos, caracterizar cinco fases

distintas nesse processo:

• Fase I ― Instalação ― A Portaria n.º 1247/2002 outorgou à UCB a

possibilidade de organizar cursos de pós-graduação lato sensu na

modalidade EaD. As primeiras iniciativas verificaram-se já no decorrer do

ano de 2003, focadas em sua quase totalidade na oferta de cursos

voltados para o aperfeiçoamento no magistério, de modo a atender ao

elevado contingente de professores de educação básica que

necessitavam de qualificação em práticas pedagógicas ou em supervisão

escolar. Nessa fase, a universidade procurou experimentar as diferentes

metodologias disponíveis, tanto no que concerne à utilização das novas

Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC –, por exemplo, a

Internet, como no que diz respeito às chamadas metodologias

convencionais, que utilizam encontros presenciais e se valem de meios

como a produção de vídeos (na época ainda de uso generalizado) e de

DVD. Em ambos os casos, os cursos sempre foram realizados com o

apoio de materiais instrucionais com conteúdos que atendiam aos

requisitos estabelecidos acima;

• Fase II ― A utilização da EaD nos cursos presenciais ― Em sua reforma

curricular de 2003, a UCB dividiu as estruturas curriculares em três grupos

de disciplinas: disciplinas de formação geral, voltadas para a formação

para a cidadania; disciplinas de formação profissional geral, destinadas ao

atendimento a estudantes de um mesmo campo de saber; e as disciplinas

de formação profissional específica, que visam à formação especializada

dos futuros profissionais. As características das disciplinas de formação

geral, que passaram a ser parte do que foi convencionado denominar de

Núcleo Integrador – NI, cujo projeto está em anexo, constituíram um forte

motivo para a aplicação da Portaria MEC n.º 2253/2001, posteriormente

alterada pela Portaria MEC n.º 4059/2004, que prevê a possibilidade de

oferta de até 20% da carga horária dos cursos de graduação na

modalidade EaD. Este projeto foi fruto de uma mobilização da Reitoria da

UCB, em conjunto com a Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo

23

Discente, e as Coordenações de Curso, que com base nos dados e

informações sobre o déficit significativo de conhecimento dos

ingressantes na UCB propôs a criação do NI. Nessa fase, a UCB

procurou adotar como estratégias básicas: i) elaborar conteúdos de

qualidade e ii) introduzir no planejamento acadêmico as “Aulas Magnas”,

oferecidas por renomados professores e sempre tratando dos temas

fundamentais de cada uma das disciplinas de formação geral. Ao mesmo

tempo, a UCB começou a desenvolver os procedimentos que deveriam

ser adotados para atendimento aos alunos, na forma de tutoria presencial

e a distância – elaboração de ambiente virtual de aprendizagem para os

alunos, denominado WEBCAF e descrito no item 16 – ATENÇÃO AO

DISCENTE, deste projeto;

• Fase III ― Expansão da Pós-graduação Lato Sensu ― O ano de 2003

abriu uma nova oportunidade para a UCB, em virtude de sua efetiva

aproximação com o Exército Brasileiro, que, em parceria com a

universidade, passou a oferecer um conjunto de quatro cursos de

especialização (Gestão de Marketing, Docência do Ensino Superior,

Administração Municipal e Gestão de Recursos Humanos). Nesses

cursos, a UCB, ainda em fase de expansão de seus programas, utilizou a

base logística oferecida pelo Exército Brasileiro, centrada nos “Tiros de

Guerra” e na possibilidade de apoio computacional por meio de uma

plataforma construída pelo próprio Exército;

• Fase IV ― Implantação dos cursos de graduação na modalidade EaD ―

Dois fatos alteraram consideravelmente o planejamento acadêmico da

UCB nos cursos a distância: i) a publicação do Decreto n.º 5622/2005 em

dezembro de 2005 e ii) a publicação da Portaria n.º 874/2006 publicado

no DOU de 11 de abril de 2006, que homologou os Pareceres CNE/CES

n.º 0145/2002, n.º 297/2003 e n.º 301/2003, que autorizou “... a oferta de

cursos a distância, podendo estabelecer parcerias com instituições para a

realização de momentos presenciais, ofertando seus cursos a distância

em Polos de outras unidades da federação”. Inicialmente, a UCB ofereceu

os cursos de graduação em Pedagogia e Letras, todos em parceria com a

24

instituição denominada Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino –

IESDE. Considerando ainda a sua forte inserção no cenário regional da

Zona Oeste do Rio de Janeiro, a UCB passou a desenvolver, sempre em

conjunto com as prefeituras de Seropédica, Itaguaí e Mangaratiba, cursos

de licenciatura voltados para o atendimento às necessidades dos

municípios daquela região do Rio de Janeiro. No primeiro caso, a logística

(gravação das aulas, elaboração e impressão dos conteúdos e

distribuição do material) ficou a cargo da IESDE. No segundo caso, as

Prefeituras ficaram encarregadas de assegurar a infraestrutura nos Polos

presenciais, cabendo as demais atividades, inclusive as de apoio, à UCB;

• Fase V ― A fase atual de desenvolvimento da EaD na UCB ― Início do

processo de reformulação dos programas e cursos na modalidade EaD.

Dois novos fatos contribuíram fortemente para uma mudança considerável

do cenário até então verificado e para o redirecionamento das ações em

curso no programa de educação a distância da UCB. São eles: a) A

edição da Portaria nº 02/2007, em janeiro de 2007, que exigiu a inscrição

de todos os Polos ativos no MEC, concedendo um prazo até agosto de

2007, posteriormente prorrogado para outubro, para inclusão e

aglutinação de Polos em funcionamento efetivo e b) a publicação, a partir

do segundo semestre de 2007, dos padrões de qualidade a serem

adotados e seguidos pelos Polos e cursos na modalidade EaD. Nesse

momento, teve início um profundo processo de mudanças na organização

da EaD na UCB, com as seguintes providências:

o Definição clara das articulações entre os cursos presenciais e a

distância, de forma a envolver o maior número de professores na

oferta de cursos de EaD;

o Estabelecimento de novas relações com os parceiros, fixando

responsabilidades e atribuições para Polos e organizações de

apoio logístico. Ao longo de 2008, na medida em que as relações

com os Polos ficavam mais intensas, em face do crescimento da

demanda pelos cursos, a UCB decidiu promover um conjunto de

mudanças estruturantes, de forma a assegurar, por um lado, o

25

cumprimento das determinações contidas na Portaria MEC n.º

02/2007 e nos instrumentos definidores dos padrões de qualidade,

e, por outro lado, garantir o cumprimento dos objetivos e diretrizes

norteadoras, fixadas no PDI, em 2002. Assim, no decorrer do

primeiro semestre de 2008, foi alterada a composição da equipe

encarregada do gerenciamento dos programas de EaD e tomadas

as seguintes medidas, algumas ainda em andamento:

1) A concepção do Projeto Geral de EaD na UCB, entendida a partir da

consideração dos seguintes fundamentos: a) estabelecimento e adoção de

base conceitual; b) definição dos objetivos gerais; c) adoção dos critérios de

qualidade para os conteúdos e outros materiais instrucionais e d) definição

das ações a serem realizadas de forma a assegurar a adequabilidade

logística à oferta de cursos na modalidade EaD.

No que diz respeito a:

a) Base Conceitual:

Considera-se que a perspectiva proposta pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (Lei n.º 9394/1996) sustenta a proposta de EaD da UCB e

que a define como:

• Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a

mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados,

apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados

isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de

comunicação3[1].

3[1] BRASIL. Leis, Decretos. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

26

• Na mesma direção, como reforço, a partir da pesquisa apresentada na

dissertação de mestrado de Melo, 19994[2], na COPPE-UFRJ, admite-se a

seguinte definição de EaD:

Entende-se o ensino a distância como um sistema tecnológico de comunicação bidirecional (ou multidimensional, como a UCB já vem adotando – grifo nosso), que pode ser de massa, e que substitui a interação pessoal entre professor e aluno, típica de uma aula, como meio primordial de ensino, por uma ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria, proporcionando um aprendizado independente e flexível aos estudantes.

• Procurando atender às necessidades de educação de uma população

dispersa geograficamente e, em particular, às pessoas que se encontram

em regiões onde não existem ainda Instituições de Ensino Superior, ou

programas de qualificação e de capacitação empresarial, a EaD acaba

por se constituir no meio mais eficaz de oferta de novas oportunidades

para aqueles que não tiveram a chance de realizar seus estudos

superiores, transformando-se, assim, em parâmetro determinante para

igual distribuição de oportunidades a todos os cidadãos, dessa forma,

pode-se citar:

Quando tratamos de mudança não pensamos naquela em que se altera apenas a superfície para que a essência não se mude e tudo fique com está. Pinta-se a casa, mas não se alteram as estruturas. Pensamos numa mudança mais profunda em que a sociedade se torne mais justa, democrática, com suas riquezas mais bem distribuídas. (ALMEIDA, 2008, p. 41).5[3]

4[2] Melo, Paula Tavares da Cunha. (1999). Requalificação de Trabalhadores e Formação à Distância no

Ensino Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para obtenção do grau de Mestre

em Ciências (M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia -

COPPE/UFRJ, Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, Fevereiro. 5[3] Entrevista concedida por Fernando José de Almeida, formado em Filosofia e Pedagogia. Mestrado e

doutorado na área de Informática e Tecnologias Aplicadas à Educação na PUC-SP, onde leciona desde

1976. Fez seu pós-doutorado na França, em Lyon, no IEPEACS-CNRS. Atualmente é professor no

programa de Pós-Graduação em Educação e trabalha em Moçambique, desde 1998, com a formação de

doutores e mestres em Educação. Foi Vice-Reitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) e Secretário da

Educação da cidade de São Paulo (2001-2002). Atualmente é Vice-Presidente da Fundação Padre José

de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas – TV Cultura; Coordenador do Programa

27

Os sistemas de EaD procuram gerar a cultura de aprender a aprender, segundo

Delors, J., 2005, transformando o aluno em ator efetivo no seu próprio processo

de formação. Com base nestas citações, a UCB se propõe a desenvolver o

espírito crítico e autonomia intelectual, para que, por intermédio do

questionamento permanente dos fatos, o aluno possa ser o sujeito de sua

aprendizagem criando, assim, a autonomia de estudo. A autonomia significa ser

autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na integração do

conhecimento com a ação e nas decisões profissionais.

b) Objetivos Gerais:

• democratizar o acesso à educação;

• assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência;

• possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas

Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC;

• estimular a geração de uma cultura da educação continuada;

• formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à

realidade socioeconômica brasileira;

• articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as

demandas da sociedade organizada.

c) Qualidade do Conteúdo:

O material instrucional impresso, utilizado nos cursos da UCB de EaD, se propõe

a estabelecer uma inter-relação entre os diferentes atores que participam deste

processo. Para tanto, estes textos foram organizados em uma linguagem

“dialógica”, onde o autor estabelece uma “conversa pedagógica” com os alunos.

Os textos objetivam criar um espaço de aprendizagem para que o aluno possa

desenvolver reflexões e análises críticas, além de provocar a busca de novos

Tecnologias e Gestão Escolar Microsoft/CONSED/PUC-SP; membro do Fórum de Líderes da Microsoft;

presidente do Instituto Lumiar e membro fundador do Instituto DNA-BRASIL. Membro do corpo editorial da

Revista Cenpec, da revista Informática e Educação da SBIE e da Revista Eletrônica e-Curriculum.

28

conhecimentos. A ênfase dada a este processo privilegia a aprendizagem,

buscando desenvolver um aluno independente e crítico.

É importante salientar que os meios instrucionais por si (rádio, televisão, internet)

não podem ser considerados como um programa de EaD. Para que se torne um

programa desta natureza, é necessário que haja uma base teórica explícita, os

objetivos definidos, uma utilização de metodologia adequada, um apoio

institucional, e a existência de tutor capaz de fomentar e facilitar o aprendizado,

motivando o aluno a buscar o conhecimento permanente. Dessa forma:

• os conteúdos deverão ser efetivamente capazes de assegurar a

aprendizagem nos níveis exigidos pelas Diretrizes Curriculares dos

respectivos cursos e pelos padrões exigidos na UCB, em seu PDI;

• os textos devem ser estruturados de forma adequada à metodologia

utilizada em EaD, contendo atividades de estudo, estudos de caso,

exercícios de fixação da aprendizagem, além de outras estratégias

específicas de cada conteúdo. Todas as estratégias selecionadas devem

ser organizadas para atingir as competências e objetivos propostos,

possibilitando ao aluno inserir-se no campo de estudo e posicionar-se em

relação às suas grandes questões.

d) Adequabilidade Logística:

Para atender aos objetivos acima, a UCB está sempre buscando:

• Concepções gráficas e editoração que sejam instrumentos de motivação

para o aluno;

• Excelente qualidade na imagem das aulas transmitidas, com a supervisão

pedagógica adequada e com a preparação do conferencista, no que

concerne à apresentação na televisão;

• Eficiência na distribuição dos materiais de ensino, fazendo com que os

mesmos cheguem ao aluno em boas condições e nos prazos previstos;

• Oferecimento de diversos meios de comunicação entre alunos e tutores

ou professores, de forma a assegurar rápida resposta às dúvidas;

29

• Sistema eficaz de auditoria e supervisão dos Polos para assegurar o

cumprimento dos padrões e das normas acadêmicas;

• Modernização constante dos equipamentos utilizados nos Polos;

• Acesso presencial facilitado às bibliotecas nos Polos e à biblioteca da

UCB.

2) As providências e medidas corretivas, visando ao atendimento dos padrões de

qualidade fixados pela Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC, com

base nos diagnósticos elaborados pela nova Equipe de Coordenação da EaD na

UCB e pelos fundamentos estabelecidos e descritos anteriormente, a EaD/UCB

se apresenta hoje com as seguintes características:

a) No que concerne ao Processo Pedagógico e às Metodologias Utilizadas:

• Conteúdos: são elaborados por professores da UCB, ou ainda por

especialistas renomados que, pela sua experiência e conhecimento,

poderão contribuir efetivamente para o aprendizado dos estudantes. Em

todas as disciplinas oferecidas são indicadas referências bibliográficas

básicas, devidamente formatadas para uso na EaD, de forma a possibilitar

a interatividade exigida em programas dessa natureza; a impressão dos

conteúdos desenvolvidos é realizada em gráfica contratada pela

universidade; a universidade também tem adquirido material impresso,

sempre nos padrões exigidos para os cursos na modalidade EaD, no

intuito de assegurar aos estudantes os meios indispensáveis a uma

efetiva aprendizagem.

• Avaliação do Desempenho do Estudante: as questões dos testes de

avaliação são selecionadas de um banco de questões da própria

universidade, que poderá ser analisado quando da visita dos avaliadores.

Quando assumiu a gestão dos Programas de EaD, a atual coordenação

do CEaD/UCB chamou a si tal responsabilidade e hoje as questões

disponíveis no Banco Institucional de Questões – BIQ/UCB – são

propostas pelos professores dos cursos oferecidos pela universidade,

tanto na modalidade presencial quanto a distância. Para a gestão desse

banco foi designado o Coordenador Pedagógico do CEaD; para a

distribuição das provas, a UCB se vale de empresa especializada no

30

atendimento logístico, que tem por responsabilidade o encaminhamento

das provas aos Polos, bem como de seu recolhimento, para correção.

b) No que concerne ao Atendimento ao Discente:

Como a UCB utiliza na sua metodologia os encontros presenciais, tanto para

a apresentação dos videoaulas como para as aulas dos professores, tem sido

desenvolvido um grande esforço para capacitar os tutores presenciais, no

caso das videoaulas, para a realização de outras atividades que estimulem a

aprendizagem.

A capacitação dos tutores presenciais vem ocorrendo nos Polos de apoio

presencial. A tutoria a distância é atualmente realizada na sede da UCB em

Realengo, no Rio de Janeiro e, para tanto, a UCB oferece aos estudantes o

atendimento por intermédio de um portal, chamado de Portal EaD/UCB6[5],

que conta permanentemente com tutores em regime de plantão, para

atendimento dos Núcleos Temáticos de Tutoria – NTT. Além disso, são

selecionados monitores para a realização de algumas das atividades de

apoio.

Para a consecução de seus objetivos didáticos e pedagógicos, a UCB conta

com o apoio de seus Polos, todos devidamente registrados no Sistema

Integrado de Informações da Educação Superior – SIED/SUP do MEC, sendo

que as condições para o credenciamento de Polos na UCB compreendem:

o Existência de contrato firmado com o CER, em que o Polo se

compromete a atender aos requisitos fixados pelo MEC nos

Instrumentos de Qualidade da EaD e às recomendações da

universidade;

o Infraestrutura em consonância com os Padrões de Qualidade do

MEC: biblioteca; laboratório de informática, sala para encontros

6[5] O Portal de EaD/UCB oferece acesso aos materiais didáticos, ao sistema de registro acadêmico, ao

sistema administrativo e financeiro, à biblioteca virtual, entre outras ferramentas do ensino a distância.

31

presenciais, sala para permanência dos tutores presenciais,

equipamentos de multimídia, sistema de comunicação bidirecional

com a UCB;

o Recursos humanos compatíveis com as exigências dos padrões de

qualidade: tutores com os níveis de titulação adequados, formação

em EaD, permanência nos Polos nos horários previstos.

Ainda em 2006, a UCB reafirmou com as instituições conveniadas, anteriormente

citadas, a viabilização da sua atuação, com qualidade, em todas as unidades da

Federação, garantindo o funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial.

Os 246 Polos de Apoio Presencial estão localizados nas regiões onde há

siglas, em letra preta, dos respectivos Estados, sendo distribuídos por

municípios, conforme tabela a seguir mostrada:

UF MUNICIPIO

AC 1

AL 1

AM 1

CE 6

DF 6

ES 6

GO 13

MA 2

MG 45

PA 3

PB 2

PE 7

PI 2

PR 65

RJ 32

RN 2

RO 1

32

RS 37

SC 13

SE 1

TOTAL 246

Fonte: CEaD, 2009

Observação: Esta informação foi atualizada no segundo semestre de 2008.

As ações detalhadas de atendimento ao discente estão descritas neste projeto

no item 16 ATENÇÃO AO DISCENTE.

c) No que concerne ao Controle Acadêmico dos Estudantes:

O registro acadêmico dos estudantes de graduação na modalidade a distância

utiliza o mesmo sistema construído para os alunos dos cursos presenciais

denominado WEBCAF, e descrito detalhadamente no item 16 ATENÇÃO AO

DISCENTE do presente projeto;

Visando a assegurar o atendimento aos padrões fixados, tanto pelo MEC como

pela UCB, o CEaD instituiu em 2009 uma Comissão Permanente de Auditoria

Acadêmica dos Polos, presidida pelo Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação,

Pesquisa e Extensão, e que tem por atribuição visitar os Polos e verificar o

cumprimento das condições de oferta.

7- HISTÓRICO DO CURSO

7.1 – A UCB e sua Trajetória

A UCB, mantida pelo CER, desenvolve há três décadas atividades educacionais,

integrando os Ensinos fundamental, Médio e Superior nas Zonas Oeste e Norte

da cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Teve origem no

Centro de Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em 07/03/1971,

conforme decisão da Assembleia Geral, realizada ao dia 23/02/1973, sendo

denominada inicialmente de CER.

33

Os primeiros cursos implantados foram nas áreas de Educação, Ciências e

Letras ― na Faculdade Marechal Castelo Branco e de Educação Física ― na

Faculdade de Educação Física da Guanabara. Em 1975, as duas Faculdades

passaram a constituir as Faculdades Integradas Castelo Branco – FICAB –, com

aprovação do Regime Unificado, pelo parecer do Conselho Federal de Educação

– CFE n.o 2903/71, de 01/07/75.

Em 1976, houve a expansão das FICAB com a criação dos cursos superiores de

Matemática e Pedagogia e, em 1989, dos cursos superiores de Serviço Social,

Administração e Tecnólogo em Processamento de Dados. Iniciou-se então o

processo formal da criação da UCB, com o acolhimento das FICAB pelo CFE em

18/02/91. No ano seguinte, foi aprovada a implementação do projeto da UCB, o

qual incluiu a autorização para o funcionamento dos cursos de Física e Ciências

Biológicas, ambos fundados em 1992.

O processo de desenvolvimento da UCB prosseguiu com o reconhecimento em

1993 dos cursos de graduação plena em Serviço Social, Administração,

Tecnólogo em Processamento de Dados, bacharelado em Educação Física (com

ênfase em Ciência da Performance Humana e Educação Física Especial) e em

Pedagogia (com ênfase em Educação Especial).

A instalação oficial da UCB ocorreu após a publicação da Portaria MEC n.º 1834,

no DOU, do dia 29 de dezembro de 1994.

A partir daí, a UCB criou novas unidades nos bairros do Recreio dos

Bandeirantes, da Penha, do Centro e posteriormente em Rocha Miranda.

Em 1997, foi elaborado o projeto pedagógico do curso de Medicina Veterinária,

no campus Penha, em parceria com a Sociedade Nacional da Agricultura – SNA

–, o qual obteve autorização para funcionamento pela Resolução n.º 02/97 do

Conselho Universitário – CONUN.

34

A UCB foi credenciada no MEC em 2006 para oferta de cursos de pós-

graduação e graduação a distância, tendo atualmente cerca de 30.000 alunos

matriculados e gerenciados pelo CEaD.

A UCB oferece atualmente os cursos presenciais de graduação em

Administração, Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis,

Comunicação Social, Direito, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia,

Letras, Matemática, Medicina Veterinária, Nutrição, Pedagogia, Serviço

Social, Sistemas de Informação e Terapia Ocupacional, além de cursos

Superiores de Tecnologia.

Os cursos de pós-graduação são oferecidos tanto na modalidade Lato Sensu

(desenvolvidos prioritariamente em parcerias com outras instituições de

ensino), como na modalidade Stricto Sensu, em Motricidade Humana, na área

das Ciências da Saúde, em Educação Física, no campus do Recreio dos

Bandeirantes.

Em função da constante evolução dos métodos de ensino-aprendizagem e da

transformação da sociedade na sociedade do conhecimento, a UCB vem

promovendo ampla discussão acerca de seu Projeto Político Institucional –

PPI – e do Projeto de Desenvolvimento Institucional – PDI –, reestruturando

sua política de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão e ampliando

suas atividades acadêmicas.

A UCB considera que, além de ser uma instituição plural e multidisciplinar,

tem por obrigação apresentar-se à sociedade como instrumento eficaz de

mudança, capaz de assegurar a eliminação das desigualdades sociais

existentes no país.

A UCB tem como finalidade formar profissionais para as diferentes áreas do

conhecimento, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada,

de construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu

conjunto, com os problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da

ciência e da tecnologia, pautando a formação dos profissionais em princípios

35

humanísticos, éticos e de exercício da cidadania.

A Universidade considera, em consonância com o Plano Nacional de

Graduação7, que a formação graduada de ensino não deve se restringir à

perspectiva de uma profissionalização estrita especializada, mas há que

propiciar a aquisição de competências de longo prazo, o domínio de métodos

analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação intelectual de

natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez, base

sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos8.

Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal9, as

universidades devem procurar definir suas missões considerando as

peculiaridades próprias e suas inserções no desenvolvimento local e regional.

Neste contexto, a UCB considera que além de ser uma instituição plural e

multidisciplinar, tem por obrigação apresentar-se à sociedade como um de seus

instrumentos mais eficazes de mudança, capaz de assegurar a eliminação das

desigualdades.

7.2 – O Curso

A autorização para funcionamento do curso de Pedagogia, modalidade

presencial, na então Faculdade de Educação, Ciências e Letras Marechal

Castelo Branco, foi efetivada em virtude dos Pareceres CFE n.º 249, de

06/02/73 (Doc. 147 - Brasília, fevereiro/1973); n.º 1.220, de 04/7/73 (Doc. 152 -

Brasília, julho/ 1973); n.º 1.289, de 09/8/73 (Doc. 153 - Brasília, outubro/ 1973),

e Decreto n.º 72.895, de 09/10/73 (Doc. 155 - Brasília, outubro/1973).

7 BRASIL. Lei 10172 de 9 de janeiro de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras

providências.

8 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no

contexto de um processo em construção”. IN: RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo

ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói: UFF, 2002: pág. 35. 9 Promulgada em 5 de outubro de 1988.

36

Através do Parecer CFE nº. 4.220, de 09/3/76 (Doc. 193 - Brasília,

dezembro/1976), o referido Curso é reconhecido e tem firmado esse

reconhecimento através do Decreto nº. 79.362, de 09/3/77, publicado no Diário

Oficial da União em 10/3/77, retificado pelo Decreto nº.181.293, de 11/02/78,

publicado em 02/02/78.

O Parecer CFE nº. 3.119, de 07/11/77 (Doc. 204 – Brasília, novembro/1977),

reconheceu os cursos mantidos pelas Faculdades Integradas Castelo Branco e

o Parecer CFE nº. 91, de 27/01/81 (Doc. 242 – Brasília), determinantes para a

vida na sociedade contemporânea, para oferecer um referencial de estímulo a

outros estudos e assuntos da atualidade. A partir de então, desenvolveu, em

seu sistema WEBCAF, um ambiente de aprendizagem para facilitação do

processo.

A experiência em Educação a Distância da Universidade Castelo Branco se

fez, inicialmente, em 1995, quando criou em sua estrutura o Centro de

Educação a Distância – CEaD, com a finalidade de implantar o ensino a

distância no âmbito da universidade. A primeira medida para implementar esta

modalidade de ensino foi debater e discutir no âmbito da universidade, com

docentes e gestores, sobre as diretrizes que deveriam nortear o CEaD.

Considerando os indicadores sociais e educacionais de nosso país, a nova

LDB e as diretrizes de políticas educacionais, a UCB, na qualidade de

universidade, atuando na formação de Recursos Humanos, se propôs a

desenvolver um Programa de Educação a Distância iniciando com cursos de

Especialização para o qual obteve credenciamento pelo Parecer CES

0145/2002, publicado em DOU de 17/07/2002, e Parecer CES 0297/2003.

Em 2006, o Curso de Pedagogia a distância foi autorizado no ato do

credenciamento (Portaria nº 874 de 07/04/2006) da UCB para ministrar cursos

de graduação nesta modalidade, com abrangência nacional, por cinco anos,

tendo sido apresentado um Projeto Pedagógico bastante similar ao do ofertado

presencialmente, no que concernem às questões específicas e peculiares

referentes à modalidade.

37

Já no segundo semestre do ano referido, teve o início de seu funcionamento,

com regime de matrícula semestral e encontros presenciais quinzenais, na

Unidade Sede e também no Polo de Apoio Presencial de Mangaratiba, a partir

de estabelecimento de parceria (Convênio n.º 06/2006) com a Prefeitura

Municipal de Mangaratiba.

A opção por convênios com prefeituras se justifica pelo fato de preservar o

caráter extensionista da UCB, no caso, justificado pela demanda reprimida em

municípios pertencentes ao Estado-sede da IES – entendendo-se aqui como

uma atuação/inserção local e nacional.

Considerando-se uma modalidade de ensino emergente na graduação, o ano

de 2007 foi permeado por sucessivas Normatizações e Portarias ministeriais

visando à regulação e supervisão deste segmento e, como consequência

imediata, a IES, em 2008, revisa o Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia,

de maneira a adequá-lo às exigências externas.

Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco vem reestruturando seu

curso de Pedagogia/EaD a partir da regulamentação dos cursos de graduação

na modalidade a distância, da literatura sobre o assunto e dos resultados dos

debates ocorridos entre representantes dos corpos docente e discente, junto à

coordenação deste curso.

Ressalta-se que, embora com estratégias metodológicas distintas no referente

ao agir local e global, o Curso pratica a mesma organização curricular, com

mesma carga horária. Objetiva-se, a curto prazo, a convergência a partir do

processo avaliativo que nos fornecerá uma base diagnóstica para decisões a

serem tomadas em 2009, considerando-se a reforma curricular que a

Universidade, de acordo com o seu PPI e PDI, vem planejando para

implantação no próximo ano.

Nessa perspectiva, a autoavaliação é considerada parte do processo como um

poderoso instrumento para indicar as modificações que se fazem necessárias e

38

as dimensões que, por serem eficazes, devam ser reforçadas. A trajetória do

Curso de Pedagogia/EaD está no seu início e buscamos o seu

aperfeiçoamento contínuo tomando como base a sua história e os resultados

da avaliação.

8 – OBJETIVOS DO CURSO

8.1 – Gerais

Os objetivos gerais do Curso de Pedagogia da UCB compreendem:

• Formar professores para atuarem na docência da Educação Infantil, nos

anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e no

Ensino Médio, na modalidade Normal, conscientes de sua responsabilidade

político-social, capazes de assumir de maneira crítica, criativa e construtiva o

trabalho pedagógico;

• Formar profissionais capazes de participar da organização, gestão e

avaliação de sistemas e instituições de ensino, em contextos escolares e não

escolares.

8.2 – Específicos

Os objetivos específicos do Curso de Pedagogia são:

• Formar educadores que sejam capazes, na prática, de demonstrar elevado

nível de consciência crítica e criativa face à história e às reais condições de

vida da sociedade brasileira;

• Preparar docentes para o magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais

do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e na formação de

professores (modalidade Normal), respeitando e considerando as diferenças

dos portadores de necessidades especiais, tendo em vista a abrangência e a

diversidade da sua ação profissional diante da educação, entendida como

atividade política que se realiza no âmbito da sociedade;

• Formar o profissional para participar na gestão do trabalho pedagógico,

incluindo o planejamento, a execução e a avaliação de sistemas, unidades e

projetos educacionais, em contextos escolares e não escolares;

• Mediar a construção de uma prática pedagógica que demonstre fidelidade

39

aos princípios fundamentais de uma educação humanística e cidadã;

• Contribuir para o avanço de propostas da educação, em geral, e do ensino,

em particular.

9 – PERFIL DOS ALUNOS

9.1 – Ingressantes

Os ingressantes do Curso de Pedagogia são oriundos de diferentes regiões do

país. A maioria dos alunos já atua no mercado de trabalho e, atraídos pela

adequada oportunidade de uma capacitação e maior qualificação, busca seu

crescimento profissional, por meio desta Licenciatura. Nesta visão, o

ingressante busca um aprofundamento teórico/prático, integrando-se à

utilização dos conhecimentos políticos, pedagógicos e tecnológicos que

permeiam o processo educacional.

9.2 – Egressos

O curso busca, portanto, um perfil que privilegia a formação do profissional, do

docente e do cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações.

Compõe esse perfil a possibilidade de tomar decisões com base em

investigação, análise e avaliação de problemas e necessidades individuais,

grupais, comunitárias e institucionais, ações essas pautadas pelo rigor

científico e intelectual, e por princípios éticos rigorosos, visando à qualidade de

vida e à melhoria do nível educacional.

Objetiva-se, para tal, valorizar e promover posturas diante do conhecimento, do

trabalho e das características pessoais, destacando-se, em relação a:

o Conhecimento: a autonomia para buscar no saber científico novos

conhecimentos, bem como sua ampliação, integração,

contextualização e produção a partir da realidade em que se

insere;

o Pedagogia: ato de ensinar;

o Trabalho: a apreensão das demandas sociais e políticas, o

40

atendimento para a abertura e redefinição de espaços, a

contextualização de problemas, reflexão crítica sobre a atuação e

seus resultados, repensando abordagens e alternativas, numa

visão pluralista;

o Características pessoais: o desenvolvimento de habilidades

interpessoais de comunicabilidade, flexibilidade, argumentação,

capacidade para sensibilização e engajamento das parcerias,

capacidade reflexiva e de síntese de conhecimento e

experiências, ser proativo, empreendedor, ações pautadas sob

profunda consciência ética.

Capacitado a atuar com senso de responsabilidade social e compromisso com

a cidadania, busca, portanto, a formação integral do futuro egresso, com ênfase

no desenvolvimento harmônico de todas as dimensões do indivíduo. Esta

favorece tanto o crescimento para a autonomia do indivíduo como sua inserção

na sociedade, para que possa assumir a herança das gerações anteriores e

para que seja capaz, diante dos desafios do futuro, de tomar decisões

responsáveis em nível científico, cultural, técnico, político e ético. Esta

formação integral busca superar as visões justapostas da ação especializada e

das diversas ciências, culturas e técnicas e estimula a tomada de consciência

dos nexos entre as especializações e a dimensão global da vida humana e

social.

É característico para o aluno da UCB, além dos campos tradicionais da

Pedagogia, a possibilidade de aprofundamentos na área de ensino previstos na

estrutura curricular, pela via do conhecimento disciplinar, da vivência e

participação nas atividades na UCB e em instituições parceiras.

Os egressos do Curso de Pedagogia da UCB deterão as competências

necessárias para o exercício das práticas pedagógicas e responsabilidades

profissionais exigidas e deverão estar capacitados com competências e

habilidades específicas do professor, conforme definição das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a formação de professores.

41

O professor deve ter consciência da realidade em que vai atuar, perceber que

sua interferência deve ser pautada pelo rigor científico, estar em plena sintonia

com as transformações teóricas e técnicas do cotidiano, constituindo-se desta

forma num profissional atualizado e consciente do seu papel na sociedade.

Além disso, é importante demonstrar caráter empreendedor, o que lhe

possibilitará novas oportunidades no mercado de trabalho, e atuar de forma

ética em sua construção e identificação profissional, respeitando os seres vivos

e conduzindo suas pesquisas sob premissas lógicas e transparentes.

9.3 – Campos de Atuação

O campo de ação do licenciado em Pedagogia compreende:

a) A docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino

Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos, no Ensino Médio

(modalidade Normal) e em cursos de Educação Profissional na área de

serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam

previstos conhecimentos pedagógicos;

b) A participação na organização e gestão educacional dos processos

educativos escolares e não escolares;

c) A produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico da área

educacional.

10 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

Entende-se o NDE como um conjunto de professores de elevada formação e

titulação, contratados em tempo integral e parcial e que respondem mais

diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico

do Curso de Licenciatura em Pedagogia.

São atribuições do NDE:

42

a) Elaborar o projeto pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação

do Curso e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento

e Planejamento Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para análise da

Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior

aprovação no Colegiado de Curso, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do

curso, definidas pelo Colegiado;

f) Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e

Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta

pelo Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado

de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;

i) Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e

discente, por meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;

j) Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes

instrumentos avaliativos.

A designação dos representantes do NDE é feita pelo Vice-Reitor de Ensino de

Graduação e Corpo Discente.

11 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O curso de Pedagogia deve abranger conteúdos e atividades que constituam

base consistente para a formação do educador capaz de atender ao perfil do

profissional pretendido pela Universidade Castelo Branco.

Nessa direção, algumas competências e habilidades devem ser desenvolvidas,

tais como:

• Compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a

43

desenvolver suas dimensões física, psíquica, intelectual e social;

• Conhecer e aplicar os conhecimentos referentes ao desenvolvimento e à

aprendizagem das crianças do Ensino Fundamental e daqueles que não

tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;

• Reconhecer as novas tecnologias de comunicação, buscando estratégias

inovadoras de utilização dessas tecnologias no processo de ensino-

aprendizagem;

• Conhecer e aplicar os princípios, fundamentos e procedimentos da

educação brasileira, expressos pelo poder público, que orientam as escolas

dos diferentes sistemas de ensino na organização, na articulação, no

desenvolvimento e na avaliação de propostas pedagógicas;

• Compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas nas

sociedades contemporâneas e sua função na produção de conhecimento;

• Articular ensino e as práticas investigativas na produção do conhecimento;

• Compreender de forma ampla e consistente o fenômeno e a prática

educativa que ocorrem em diferentes âmbitos e especialidades;

• Estabelecer diálogo entre a área pedagógica e outras áreas específicas do

conhecimento;

• Motivar a aprendizagem de sujeitos, em diferentes fases do

desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo

educativo, em espaços escolares e não escolares;

• Conhecer e aplicar adequadamente os conhecimentos específicos da área

de Educação para enfrentar os desafios das rápidas transformações da

sociedade, do mundo do trabalho e das condições do exercício profissional;

• Exercer a docência, tendo uma prática que colabore na transformação da

realidade, na direção de uma sociedade mais equânime;

• Analisar criticamente as tendências pedagógicas e a tecnologia

educacional, buscando a integração dos recursos da informática no projeto

pedagógico da escola;

• Ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia,

Artes e Educação Física para os anos iniciais do Ensino Fundamental, de

forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento

humano;

• Criar materiais pedagógicos adequados à utilização das tecnologias da

44

informação e da comunicação nas práticas educativas;

• Promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a

família e a comunidade;

• Conhecer e utilizar processos e meios de comunicação em suas relações

com os problemas educacionais;

• Respeitar as diversidades sociocultural, ambiental-ecológica, étnico-racial,

de gênero e as necessidades especiais;

• Desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área

educacional e as demais áreas do conhecimento;

• Identificar problemas socioculturais e educacionais, de propor soluções

criativas às questões da qualidade do ensino e de tomar medidas que visem

a superar a desigualdade social;

• Estabelecer diálogo entre as Ciências da Educação e as outras ciências;

• Atuar nas diferentes formas de gestão educacional, na organização do

trabalho pedagógico e administrativo, no planejamento, na execução e

avaliação da proposta pedagógica;

• Identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo respostas

criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem a

superar a exclusão social;

• Colaborar efetivamente na elaboração do projeto pedagógico, atuando no

planejamento, organização, coordenação e avaliação do processo de

construção do conhecimento, marcado por valores como solidariedade,

cooperação, responsabilidade e compromisso, em ambientes escolares e

não escolares.

12 – PRINCÍPIOS, ESTRUTURA E CONTEÚDOS CURRICULARES

12.1 – Organização Curricular

O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e

profissional. É um complexo dos diversos processos relacionados com a

formação profissional, cultural e humanística dos estudantes que deve ser

traduzido por componentes curriculares, que se organizam a partir de

disciplinas, eixos, ênfases e/ou núcleos, que contemplem a inclusão desses

diferentes componentes, os quais integram conteúdos em projetos,

45

experiências e atividades acadêmicas, pesquisa e extensão, expressando a

tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à aprendizagem.

Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências,

habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem

consideradas importantes. Tem por referência determinados destinatários e

contextos do estado do conhecimento elaborado e da realidade cotidiana dos

sujeitos, do futuro docente, da cultura e da ciência em suas diferentes

dimensões. Também é importante frisar que a referida seleção deve ser um

processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e avaliar conteúdos

curriculares põe em ação as múltiplas representações que percorrem os

espaços culturais.

Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam todos os seus

cursos, os quais assumem alguns princípios que permeiam toda sua

organização curricular e que direciona, portanto, o Curso de Pedagogia

proposto, definindo-se como uma de suas vertentes estruturantes:

• Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão

O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por

meio da centralidade da investigação como processo de formação para que se

possam compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes

realidades e, se possível e necessário, transformar tais realidades.

• Interdisciplinaridade

A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob

diversos olhares, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam

a (re)criação do conhecimento.

• Formação profissional para a cidadania

As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a

46

autonomia intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente

dos fatos, o profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades

sociais e educacionais.

• Autonomia intelectual

A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente

na integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O

desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é

fundamental para que construa sua autonomia intelectual e profissional.

• Responsabilidade, compromisso e solidariedade social

A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem

ser pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo.

O Curso de Pedagogia caracteriza-se como um campo de saber no qual a

multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz

a diversidade de conhecimentos que tem sido sua marca.

Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um

currículo que sustente as grandes correntes teóricas, tanto quanto as novas

tendências na Pedagogia como o que se apresenta, permitirá ao futuro

pedagogo conhecer e reconhecer os referenciais próprios do saber e lhe

possibilitará instrumentais eficientes, para construir uma prática ética, seja qual

for a abordagem escolhida.

Finalmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura

em Pedagogia, expressas na Resolução CNE/CP nº. 01, de 15 de maio de

2006, constituem em eixo central que possibilita, incorporando as vertentes

anteriormente apresentadas, dar solidez ao Projeto de Curso.

O currículo proposto toma como referência os princípios e compromissos que

devem nortear a formação do pedagogo conforme estabelecido nas referidas

47

resoluções e se propõem a operacionalizar o projeto pedagógico do curso de

Pedagogia.

A atuação junto a crianças e jovens exige que o professor tenha uma

competência polivalente e isso significa que ele deva trabalhar com conteúdos

de diferentes naturezas, que vão desde cuidados básicos até conhecimentos

específicos de diversas áreas do saber, passando pela constituição de valores

que a cada dia se constituem em atribuição da escola.

Dessa forma, é preciso que seja oferecida ao futuro profissional uma formação

abrangente, que permita constante reflexão sobre sua prática. Com esse

objetivo, o currículo proposto teve o cuidado de contemplar:

1. Um enfoque multidisciplinar que possibilite ao aluno articulação com

outros saberes indispensáveis à compreensão da atividade docente;

2. A integração ensino - práticas investigativas - extensão, através das

atividades acadêmicas capazes de desenvolver no aluno o espírito

científico, encorajando-o a manter permanente diálogo com a teoria e

instrumentalizando-o para que alie prática profissional e produção de

conhecimento;

3. Uma perspectiva não dogmática que permita ao aluno diálogo com

diferentes teorias, facilitando suas opções posteriores e evitando

precipitações na adoção de limitados referenciais teóricos;

4. O compromisso com as questões sociais, estimulando uma perspectiva

crítica, de cidadão responsável pela construção de uma sociedade justa

e solidária;

5. A inclusão da ética, permeando a formação acadêmica para oferecer

oportunidade de reflexão sobre a conduta humana, discussões sobre a

liberdade de escolha e desenvolvimento da autonomia;

48

6. Uma perspectiva de constante busca a novos conhecimentos (educação

continuada), novas metodologias e novas tecnologias.

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil foi importante aliado

na elaboração do projeto pedagógico e na organização curricular do Curso.

Concebido para ser guia de reflexão educacional sobre objetivos, conteúdos e

orientações didáticas para os profissionais que atuam com crianças de zero a

seis anos, tal documento auxiliou na efetivação de um currículo atento às

necessidades do profissional que irá trabalhar com essas crianças. Assim, o

currículo contempla disciplinas relacionadas aos âmbitos de experiência que se

referem à formação pessoal e social e ao conhecimento de mundo. O primeiro,

o âmbito de experiência na formação pessoal e social, contém o eixo de

trabalho que favorece os processos da identidade e autonomia das crianças; o

segundo, âmbito do conhecimento de mundo, está orientado para a construção

de diferentes linguagens e para as relações que se estabelecem com os

objetos do conhecimento: linguagem oral e escrita, matemática, natureza e

sociedade, movimento, música e artes visuais.

Para a estruturação curricular do curso foram obedecidas as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, aprovadas pelo Parecer

CNE/CEB nº. 04/98 e instituídas pela Resolução CNE/CEB nº. 02/98, que

definem "um paradigma curricular para o Ensino Fundamental, que integra a

Base Nacional Comum, complementada por uma parte diversificada (LDB, art.

26), a ser concretizada na proposta pedagógica de cada unidade escolar do

país". Este documento norteou a elaboração do currículo que possibilitará, por

certo, ao futuro professor dar conta de atender ao paradigma proposto

nacionalmente. Assim, os componentes curriculares do curso de formação

garantem discussões sobre os diferentes ramos do conhecimento que visam a

assegurar aos alunos do Ensino Fundamental o acesso à base nacional

comum e à parte diversificada do currículo que se integram, estabelecendo

relações entre: a) a educação que ocorre na Escola Fundamental e a vida

cotidiana, em aspectos como saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio

ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, cultura e linguagens e b) as áreas de

conhecimento, a saber: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da Natureza,

49

Geografia, História, Educação Artística e Educação Física.

Baseamo-nos, também, nos Referenciais para a Formação de Professores, da

Secretaria de Educação Fundamental, tendo em vista os pressupostos contidos

neste documento:

O professor exerce uma atividade profissional de natureza pública, que tem dimensão coletiva e pessoal, implicando simultaneamente autonomia e responsabilidade;

O desenvolvimento profissional permanente é necessidade intrínseca a sua atuação e, por isso, um direito de todos os professores;

A atuação do professor tem como dimensão principal a docência, mas não se restringe a ela: inclui também a participação no projeto educativo e curricular da escola, a produção de conhecimento pedagógico e a participação na comunidade educacional. Portanto, todas essas atividades devem fazer parte da sua formação;

O trabalho do professor visa ao desenvolvimento dos alunos como pessoas, nas suas múltiplas capacidades, e não apenas à transmissão de conhecimentos. Isso implica uma atuação profissional não meramente técnica, mas também intelectual e política;

O necessário compromisso com o sucesso das aprendizagens de todos os alunos na creche e nas escolas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental exige que o professor considere suas diferenças culturais, sociais e pessoais e que, sob hipótese alguma, as reafirme como causa de desigualdade ou exclusão.

O desenvolvimento de competências profissionais exige metodologias pautadas na articulação teoria-prática, na resolução de problemas e na reflexão sobre a atuação profissional.

A organização e o funcionamento das instituições de formação de professores são elementos essenciais para o desenvolvimento da cultura profissional que se pretende afirmar. A perspectiva interinstitucional de parceria e cooperação entre diferentes instituições também contribui decisivamente nesse sentido.

O estabelecimento de relações cada vez mais estreitas entre as instituições de formação profissional e as redes dos sistemas de ensino é condição para um processo de formação de professores referenciados na prática real (...). (BRASÍLIA, 2002, p. 18-19)

A Proposta Curricular para a Educação de Jovens e Adultos que se refere à

alfabetização e pré-alfabetização, sugerindo conteúdos nas áreas de Língua

50

Portuguesa, Matemática e Estudos da Sociedade e da Natureza, foi uma das

fontes de consulta para a construção deste projeto.

Tal proposta discute a importância do educador de jovens e adultos que

conhece seus educandos, suas expectativas, sua cultura, as características e

problemas de seu entorno e suas necessidades de aprendizagem. Buscando

responder a essas necessidades, o educador pesquisará novos conhecimentos

para tornar sua prática eficiente.

O documento aborda, ainda, a questão do planejamento e da avaliação no

intuito de democratizar o acesso aos conhecimentos necessários ao exercício

consciente da cidadania.

Nesse sentido, o projeto pedagógico do Curso pretende assegurar a formação

de professores-gestores para o magistério na Educação Infantil, nos anos

iniciais do Ensino Fundamental, na Educação de Jovens e Adultos e no Ensino

Médio (modalidade Normal) comprometidos com a realidade brasileira, capazes

de interpretar a tarefa educativa como inclusiva e como uma intervenção nessa

realidade e orientados por um desejo de superação e transformação.

Os princípios norteadores das ações pedagógicas desenvolvidas junto aos

professores que a UCB pretende formar são os mesmos propostos pela

Resolução CNE/CEB n.º 02/98:

a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum; b) os princípios políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática; c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criticidade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais.

Tais princípios integram a formação pedagógica e o domínio dos saberes

disciplinares do curso e permitem o desenvolvimento das competências para

o exercício profissional e a produção do conhecimento pedagógico que deve

informá-lo.

51

Além desse objetivo, o curso se propõe a preparar um profissional para atuar

na gestão do trabalho pedagógico, em processo educativo formal e não

formal, que possa articular projetos construídos nesta mesma perspectiva,

isto é, que expressem respeito à ordem e à diversidade cultural e se

constituam em verdadeiras opções quanto ao bem comum, à relações

solidárias, autônomas, garantindo variadas formas de expressão e de

construção de conhecimentos e valores.

O curso se desenvolverá em no mínimo sete módulos/semestres obedecendo

à estrutura curricular que se segue:

12.2 – Estrutura Curricular

A organização curricular obedeceu aos seguintes princípios norteadores:

relação teoria/prática à fundamentação teórica, compromisso social com a

democratização da educação, trabalho coletivo e interdisciplinar, e construção

social da individualidade e do profissional da educação.

Presume-se uma integração horizontal, vista como a articulação entre os vários

componentes curriculares que integram cada módulo/período, e uma

integração vertical através do regime de créditos.

Atividades obrigatórias referentes às diversas dimensões do

conhecimento

Atividades Formativas e Somativas –

Encontros Presenciais, Atividades

Supervisionadas e Individuais/Colaborativas

2985 horas

Estágio supervisionado 300 horas

Atividades Complementares 100 horas

Total 3385 horas

52

Existe, entretanto, uma sequência lógica, embora isso não signifique que a

concepção que perpassa o curso seja a de que a construção do conhecimento

dos futuros pedagogos deva ocorrer num único sentido. O que se pretende é

estabelecer um processo sistemático de orientação acadêmica, através do qual

cada aluno seja informado da sequência que o curso possui.

O coordenador do curso é o elemento capaz de promover o indispensável

processo de construção coletiva, em todas as suas nuances e detalhamentos,

aí incluída com destaque a articulação entre os diversos componentes

curriculares, trabalhados em cada período letivo.

Seguindo os Princípios Norteadores, a estrutura Curricular está organizada,

nos diferentes cursos da UCB, seguindo a seguinte lógica:

12.2.1 – Núcleo Integrador

A matriz curricular está organizada visando à investigação e reflexão crítica,

além da efetivação dos princípios de interdisciplinaridade, contextualização,

democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e

estética. Tendo, assim, o papel interdisciplinar norteando o ensino e as práticas

investigativas, focando a gestão e a licenciatura durante todo o curso,

entrelaçando teoria-prática-teoria, sempre buscando refletir criticamente o

contexto escolar e a sua práxis.

Os conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador, comum aos cursos da

universidade, serão melhores detalhados em tópico específico (anexo).

12.2.2 – Núcleo de Formação Profissional Geral

Proporciona o enriquecimento curricular e efetiva-se através de:

• Seminários, conferências e estudos curriculares, em projetos de

iniciação científica, monitoria e extensão, diretamente orientados pelo

corpo docente da instituição de educação superior;

• Atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes

53

áreas do campo educacional, assegurando aprofundamento e

diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos

pedagógicos;

• Atividades de comunicação e expressão cultural;

• Aprofundamento de estudos, reflexão, análise e crítica nas concepções

sociais, políticas, filosóficas e psicológicas da formação humana.

12.2.3 – Núcleo de Formação Profissional Específica

Na formação profissional, o Núcleo de Formação Profissional Específica é

composto por um conjunto de disciplinas que por meio do estudo da literatura

pertinente, da reflexão, de ações críticas e da contextualização da realidade

educacional leva o aluno a:

• Aplicar princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do

conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que

contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e

da sociedade;

• Aplicar princípios da gestão democrática em espaços escolares e não

escolares;

• Observar, analisar, planejar, implementar e avaliar processos educativos

e de experiências educacionais, em ambientes escolares e não

escolares.

• Utilizar conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em

situações de aprendizagem;

• Aplicar, em práticas educativas, conhecimentos de processos de

desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas

dimensões físicas, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística,

ética e biossocial.

54

• Planejar, executar e avaliar experiências que considerem o contexto

histórico e sociocultural do sistema educacional brasileiro,

particularmente, no que diz respeito à Educação Infantil, aos anos

iniciais do Ensino Fundamental e à formação de professores e de

profissionais na área de serviço e apoio escolar;

• Estudar a didática, teorias e metodologias pedagógicas, e processos de

organização do trabalho docente;

• Decodificar e utilizar códigos de diferentes linguagens utilizadas por

crianças, além do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos

primeiros anos de escolarização, relativos à Língua Portuguesa,

Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes e Educação Física;

• Ajudar a relação entre educação e trabalho, diversidade cultural,

cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da

sociedade contemporânea;

• Estar atento às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no

contexto do exercício profissional, em âmbitos escolares e não

escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a

prática educativa;

• Investigar processos educativos de gestão, em diferentes situações

institucionais, escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e

outras;

• Avaliar, criar e usar textos, materiais didáticos, procedimentos e

processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e

cultural da sociedade brasileira;

• Estudar, analisar e avaliar teorias da educação, a fim de elaborar

propostas educacionais consistentes e inovadoras;

55

12.3 - Flexibilização Curricular

A “flexibilidade das unidades de estudo, possibilitando distintas ênfases de

formação, aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de

competências específicas, desenvolvimento de atividades integradoras do

conhecimento dentro e fora do ambiente acadêmico, flexibilidade na

organização e hierarquização do currículo” (Instrumento de avaliação de curso

de graduação, 2006) são alguns dos itens destacados pelo MEC para

caracterizar a necessidade de flexibilização que inclui, portanto, dimensões e

aspectos muito diferentes.

Têm como propósitos mais abrangentes, por um lado, o de atender à

heterogeneidade dos alunos – que hoje caracterizam um público bastante

diversificado, não só econômica e social, mas culturalmente –, no que diz

respeito aos interesses, expectativas, experiências e formação prévias (à

instituição cabe decidir, em primeira instância, sobretudo nesse caso, como

essas experiências serão atendidas). Por outro lado, o de responder às

necessidades de formação profissional compatível com transformações

continuadas, decorrentes das mudanças ocorridas na sociedade e dos avanços

nos campos do conhecimento, da ciência e da tecnologia.

A necessidade de flexibilizar cursos e currículos com vistas à efetividade da

formação é um dos pilares em que se apoiam as DCN para os cursos de

graduação. Está presente em diferentes pareceres que as antecedem; nesse

sentido, as DCN são, em si mesmas, uma primeira instância de flexibilização

(ver, por exemplo, entre outros, os Pareceres MEC/CNE/CES 776/97 e

583/2001). É importante sublinhar que tais pareceres associam sempre a

flexibilidade à necessidade de garantir a qualidade da formação – esta seria,

aliás, sua primeira justificativa. Preconizam, ainda, a necessidade de enfatizar,

nos cursos de graduação, a perspectiva da formação continuada do

profissional. É nesse sentido que os cursos de graduação passam a ser

entendidos como etapa de formação inicial, o que implica criar nos alunos a

postura de que a formação é um processo que se desdobra pela vida

profissional.

56

Posta nesses termos, a flexibilidade envolve a tomada de decisões por

diferentes níveis institucionais, desde aquelas que implicam diretamente os

conselhos superiores, como se exemplificou anteriormente, até os segmentos

diretamente envolvidos com a gestão das unidades de ensino.

Ao estabelecer a necessidade de flexibilizar cursos e currículos, as DCN, com

base na LDB, abrem a possibilidade e recomendam diferentes modalidades de

articulação e diferentes arranjos institucionais, curriculares e de ensino para a

formação profissional, com ênfase na integração entre formação teórica e

aquela que se realiza nos campos de prática, a que ocorre na própria

instituição e fora do contexto universitário, entre conteúdos previstos para os

diferentes cursos e atividades previstas para os mesmos, entre várias outras

modalidades previstas. Recaem nessa situação o aproveitamento de atividades

desempenhadas em outros contextos formativos que não a instituição de

ensino, os arranjos intercursos, inclusive para a formação do profissional em

bases interdisciplinares e/ou para a formação do profissional de natureza

interdisciplinar, a relação entre formação teórica e formação em contextos de

prática, com base na inserção do aluno desde os períodos iniciais da formação,

o aproveitamento de conteúdos e práticas adquiridos em períodos anteriores ao

da formação acadêmica entre outros.

No campo do currículo são importantes as estratégias de integração horizontal

e vertical, que possibilitam, por um lado, racionalizar a seleção, distribuição e

organização dos conteúdos teóricos e práticos em unidades de ensino durante

cada período de trabalho acadêmico, no interior de cada curso e entre cursos e

modalidades de formação. Permitem ainda a articulação de práticas e

atividades comuns às diferentes modalidades de formação.

Por outro lado, podem estabelecer as condições para o trabalho com tópicos e

temas em níveis crescentes de profundidade no transcorrer da formação, bem

como para promover o desenvolvimento de competências e habilidades que

configurem, crescentemente, diferentes níveis de complexidade.

57

O princípio básico, que estrutura essa ideia é o de que, hoje, a aprendizagem

do conhecimento não é mais um valor em si mesmo, mas, ao lado do domínio

de cada campo, deve possibilitar a construção de competências e de

habilidades.

12.3.1 – Disciplinas do Curso (Ementário – Anexo I)

As disciplinas do currículo pleno e as respectivas cargas horárias fixadas para

os períodos do Curso de Licenciatura em Pedagogia são as seguintes:

Disciplina Créditos

Sociologia Geral 2

Psicologia Elementar 2

Filosofia Elementar 2

Leitura e Produção de Textos 5

Metodologia da Pesquisa 4

Atenção à Saúde Infantil 3

Total 18

Informática 3

Psicologia do Desenvolvimento 6

Tópicos de Filosofia da Educação 7

Sociologia Contemporânea 5

História da Educação 7

Total 28

Didática da Filosofia 3

Psicologia da Educação 4

Sociologia da Educação 7

Didática 5

58

Políticas Públicas em Educação 5

Teorias e Práticas Curriculares 7

Total 31

Estágio: Magistério da educação

infantil e anos iniciais do ensino

fundamental

2

Fundamentos da Educação

Infantil 7

Fundamentos das Classes Iniciais

do Ensino Fundamental 7

Alfabetização e Letramento 5

Educação Inclusiva 6

Desenvolvimento Sustentável 4

Total 31

Empreendedorismo 4

Recreação e Jogos 3

Metodologia do Ensino de Língua

Portuguesa 8

Educação de Jovens e Adultos 5

Literatura Infanto-Juvenil 7

Estágio: Magistério do Ensino

Médio e de Jovens e Adultos 2

Tecnologia da Informação e da

Comunicação na Educação 5

Total 34

Estágio: Gestão de sistemas

educacionais e diferentes

espaços sociais

2

Metodologia do Ensino de

Matemática 8

59

Arte e Educação 7

Organização de Sistemas

Diferenciados 2

Gestão de Sistemas Educacionais 2

Relações Interpessoais 2

Princípios e Métodos de

Supervisão e Orientação Escolar 5

Total 28

Gestão de Pessoas 4

Contextos Brasileiros 2

Avaliação Educacional 5

Avaliação Institucional 2

Metodologia do Ensino de

Ciências Naturais 8

Metodologia do Ensino de História

e Geografia 8

Total 29

12.4 – Autoestudo

Considerando a educação escolar como um processo de construção,

reconstrução e reorganização da experiência vivenciada pelos alunos,

acompanhada de reflexão sobre a mesma, é que propomos o autoestudo como

uma das estratégias de ensino a ser utilizada neste Projeto Pedagógico.

Para a compreensão da utilização desta estratégia no processo

ensino/aprendizagem, é importante considerar os seguintes pontos: autonomia,

auto-organização e ritmo próprio do desenvolvimento do aluno.

A efetivação desta estratégia de ensino utilizada no Curso de Pedagogia da

60

UCB inicia-se com um planejamento de estudo elaborado pelo aluno, sob a

orientação do professor, considerando o contexto em que será aplicado e

respondendo inicialmente às seguintes questões:

- Onde se quer chegar? (Objetivos)

- Quais as habilidades/competências que se deseja desenvolver?

- Qual(is) o(s) conteúdo(s) necessário(s) para alcançá-los?

- Qual o caminho a ser seguido? (Método)

- Quais as fontes de informação a serem utilizadas?

- Como avaliar o que foi construído?

Para tanto, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho,

servindo de orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente

pelo professor responsável.

A proposta de autoestudo vem ao encontro de um dos papéis da universidade

na nossa sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos,

competentes e com autonomia. O professor, nesta perspectiva, deve ser um

orientador e incentivador da busca permanentemente pelo conhecimento.

Esta ferramenta utilizada no Curso de Pedagogia objetiva motivar o aluno a

aprender a planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar,

transferir e associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto

respeitando seu ritmo de desenvolvimento psicológico.

A utilização do autoestudo é um desafio para o professor e um novo campo que

poderá possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante,

despertando o desejo por uma busca permanente de conhecimentos, além de

ensiná-lo a conviver com as dúvidas, incertezas e curiosidades que são

alavancas da sociedade do conhecimento.

13 – MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO E PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS – ORGANIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE E

AVALIAÇÃO

13.1 – Estágio Supervisionado

61

A Universidade Castelo Branco dispõe de uma Divisão de Estágios que

coordena todas as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus

discentes. A normatização segue as Leis previstas pelo MEC para o Ensino

Superior, tendo como base a Lei n.° 11.788/2008. Há um Manual de Estágios

que orienta as atividades docentes e discentes com o acompanhamento

sistemático das atividades de Prática Supervisionada de Ensino, e a obrigatória

elaboração de um relatório final, previsto no manual.

As disciplinas de Estágio Supervisionado no curso de Pedagogia levam o

discente a vivenciar de forma mais efetiva a prática profissional docente. Para

isso, dispõe-se também do apoio da Divisão de Estágios, seguindo os mesmos

parâmetros legais referidos anteriormente.

Com essa estratégia pretende-se contemplar uma formação completa e

integrada do futuro docente, apoiada nas disciplinas pedagógicas da

Licenciatura e na vivência proporcionada pela inserção gradativa e

permanente, do discente em sala de aula, em todos os segmentos de ensino

em que sua atuação profissional será permitida. Deve-se ressaltar que todos os

alunos estão inseridos em apólice coletiva de seguros custeada pela

universidade, cumprindo assim as exigências legais.

As instituições contempladas na licenciatura são: toda a rede municipal,

estadual e privada de Ensinos Fundamental e Médio, entre outras descritas na

Relação de Convênios para Estágio.

13.1.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração

Os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação, aplicados

criteriosamente, contribuem para elevar o nível qualitativo da motivação do

estagiário pelo seu Estágio Supervisionado e, sobretudo, pela segurança e

confiabilidade que a Universidade proporciona à sua formação profissional.

O princípio fundamental à aplicação sugerida é a capacitação de pessoal,

62

orientada por uma unidade de ação filosófica e didático-científica, nos

seguintes níveis:

• Nível da Central de Estágio da UCB: como nível de gestão do processo de

estágio, deve ter pleno domínio dos aspectos legais e das diretrizes do

estágio da educação a distância;

• Nível do Polo de Apoio Presencial: a responsabilidade recai na figura do

Coordenador do Polo que providenciará os requisitos acadêmico-

pedagógico-administrativos indispensáveis ao bom desenvolvimento do

estágio e que desempenhará o papel de ligação entre a Central de Estágio

da UCB e o Polo;

• Nível da Instituição concedente – Campo de Estágio: a ênfase recai na

figura do Professor Supervisor do campo ou de supervisor específico em

espaços não escolares, que deve saber, com clareza, quais as suas

competências conforme descritas a seguir:

- Participar do planejamento das aulas do estagiário oferecendo

diretrizes gerais considerando seu conhecimento maior sobre a turma; em

espaços não escolares, participar do planejamento das atividades a serem

desenvolvidas;

- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e a metodologia

utilizada pelo estagiário;

- Oferecer sugestões a partir de necessidades observadas;

- Comunicar ao responsável pelo Polo de Apoio, caso ocorra alguma

situação de dificuldade maior;

- Avaliar o estagiário mediante o preenchimento dos instrumentos

disponibilizados para tal fim. (vide anexo)

• Nível do estagiário: a ênfase é a atitude ético-política diante da execução

das suas Práticas de Estágio.

13.1.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado

63

A avaliação deve ocorrer em três momentos específicos, porém,

interdependentes:

1) Supervisão Institucional (Professor do Campo): de acordo com os

instrumentos de acompanhamento, controle e avaliação;

2) Autoavaliação do estagiário: através de instrumentos próprios, o

estagiário avaliará as suas Práticas de Estágio;

3) Tutor presencial: mediante os instrumentos recebidos da Supervisão

Institucional e da Autoavaliação do estagiário, de acordo com os critérios

definidos no Manual de Estágio.

13.1.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio

O relatório é a expressão das experiências, relato das aprendizagens e espaço

de reflexão da prática à luz da teoria.

Os registros no decorrer do estágio constituem-se, ao final, em um relatório

contemplado com os dados da prática, tais como: contextualização da

realidade, observações, planejamento e docência fundamentados teoricamente

e de acordo com as diretrizes do Manual de Estágio e enriquecidos com os

anexos que lhe forem pertinentes.

13.1.4 – Estágio Obrigatório e Não obrigatório

Conforme RESOLUÇÃO Nº 034/2006 – CEPE DE 23 de Agosto de 2006, foram

aprovadas as normas de estágio. Estágio Curricular Obrigatório que constitui

atividade acadêmica e obedecerá às normas emanadas da legislação

específica, da Política de Estágios, do Estatuto, do Regimento Interno da UCB

e dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação aprovados pelos órgãos

normativos da UCB. O Estágio Curricular Obrigatório deverá ser organizado de

tal forma que assegure o seguinte:

a) formação acadêmica enriquecida por meio da aproximação da teoria à

prática profissional;

b) fortalecimento dos espaços formativos;

64

c) inserção do estagiário na vida política, sociocultural e econômica, através do

mundo do trabalho;

d) práxis no processo ensino-aprendizagem;

e) interação da universidade com os demais segmentos da sociedade.

Em outra medida, O Estágio Curricular Não obrigatório constitui atividade

acadêmica opcional que contribui para a formação acadêmico-profissional do

estudante e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da

Política de Estágios, do Estatuto e Regimento da UCB. O estágio curricular não

obrigatório deverá ser organizado visando à:

a) ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes;

b) inserção do estudante no mundo do trabalho;

c) integração da universidade com outros segmentos da sociedade.

d) inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da

sociedade.

A UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e

conveniência, celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou

agentes de integração.

14 – MONITOR DE TUTORIA

O ensino-aprendizagem da educação a distância é um processo e, como tal, se

constrói ao longo do curso. Neste sentido, cada aluno é, potencialmente, um

colaborador, um agente nesta construção, consideradas as peculiaridades

desta modalidade.

Assim, a presença do monitor é figura preponderante, pois, atuando e apoiando

os tutores responsáveis pelos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT), é possível

atribuir ao processo uma dinâmica de cunho absolutamente didático-

pedagógica, atendendo aos referenciais de qualidade propostos pela Secretaria

de Educação a Distância (SEED): ¨Tutoria é solidária e não solitária.¨

65

Na mesma direção, a participação de graduandos de cursos presenciais nesta

engrenagem permite que os mesmos possam inserir-se em uma proposta de

educação que lhes dará aprendizado e formação para atuar nas suas

respectivas áreas de formação.

Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:

I. Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por

monitores;

II. Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca,

de campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência

na disciplina;

III. Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor

ajustamento entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da

aprendizagem.

15 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (Atividades Teórico-Práticas de

Aprofundamento em Áreas Específicas de Interesse do Aluno)

Para garantir a viabilização das atividades enriquecedoras, o curso estrutura-se

não só por meio de disciplinas obrigatórias do currículo, mas por atividades

curriculares, de caráter cultural e pedagógico, que contribuem para o

aprimoramento da formação profissional, salientando a importância da

participação do estudante em eventos dessa natureza, que colaboram para a

construção do conhecimento pedagógico, independente do autoestudo

realizado.

As atividades enriquecedoras visam a ampliar o que as disciplinas

sistematizam e provocar o avanço da reflexão, conforme a RESOLUÇÃO n.º

050/2006 – CEPE. O conhecimento é o elemento condutor desses estudos ou

atividades.

Como já mencionado, o presente projeto pedagógico oferece subsídios para a

formação de um profissional que possa atuar no magistério, na gestão do

66

trabalho pedagógico em âmbito formal e não formal, desenvolvendo, entre

outras competências, as que possibilitem ao futuro professor gerenciar seu

próprio processo de formação profissional. Uma das dimensões do projeto

acadêmico do curso é, justamente, a que aponta para a realização de estudos

de aprofundamento.

São exemplos de atividades entendidas como aprofundamento de estudos e,

por esse motivo, classificadas como enriquecedoras:

- atividades de monitoria;

- participação em programas de iniciação científica;

- realização de cursos em áreas afins;

- participação em eventos científicos no campo da educação,

promovidos pela Universidade Castelo Branco ou por outra instituição

congênere;

- seminários, jornadas, conferências e palestras em educação ou áreas

afins, em âmbito regional, nacional ou internacional;

- atividades de enriquecimento cultural: visitas a museus, centros

culturais, teatros, centros de produção científico-cultural, planejadas com

finalidade acadêmica.

As atividades enriquecedoras devem totalizar 100 horas no conjunto da

estrutura curricular do curso. Estão distribuídas ao longo dos sete semestres

letivos e não devem ficar reduzidas a um espaço isolado, sendo necessário que

se articulem com todas as unidades de estudo.

As horas correspondentes às atividades enriquecedoras serão validadas pelo

tutor presencial da turma, e a ata de declaração de controle será verificada e

encaminhada à Secretaria Geral, quando a carga horária estiver completa.

16 – ATENÇÃO AO DISCENTE

Para os cursos de graduação na modalidade EaD, além da Vice-Reitoria de

Ensino de Graduação e Corpo Discente, da Coordenação do Curso, da equipe

do CEaD e dos Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial, os demais

67

responsáveis acadêmicos e administrativos que integram uma equipe

interdisciplinar dão atenção sistemática aos discentes, de forma presencial e

virtual. Entre os integrantes desta equipe interdisciplinar estão os:

• Tutores — A UCB acredita num processo solidário e não solitário, no

qual o esforço de produzir um material adequado para uma aprendizagem

independente indica que sempre ocorrem dúvidas que serão sanadas na

interação dos tutores e os alunos. Aliás, o estudo independente não quer dizer

solitário. Ao contrário, o sucesso na educação a distância está quase sempre

associado a um estudo solidário, fruto de intensa interatividade entre os

estudantes e desses com o professor ou outra figura que o oriente. Na UCB, o

tutor é quem intermedeia a relação do conteúdo com o aluno (mediador entre o

professor, o material didático e o estudante). A tutoria pode ocorrer de forma

presencial e a distância.

• Tutores Presenciais — Têm como objetivo ajudar o estudante

proveniente da educação presencial a se adaptar à educação a distância, onde

se requer sua participação ativa no processo de aprendizagem, buscando

autonomia. O tutor presencial atua no Polo de Apoio Presencial, próximo ao

aluno, tendo como funções: colocar a presença humana no processo de

aprendizagem, tornando a EaD um processo menos solitário e mais

comunitário, estimulando, assim, a adesão do estudante ao sistema; auxiliar os

estudantes a criarem novos hábitos, comportamentos e estratégias de estudo.

A tutoria presencial é oferecida para todas as disciplinas do curso e para

aquelas onde há trabalhos obrigatórios de laboratório e de campo. Ela é

realizada no Polo de Apoio Presencial e tipicamente constitui-se de encontros

de 4 horas semanais ou 8 horas quinzenais, em horários pré-estabelecidos

para trabalhar com as aulas previstas dentro do cronograma de estudo. No

caso dos Polos de Metodologia Local, os tutores presenciais são os

responsáveis pelas disciplinas que estão ministrando.

• Tutoria a Distância — É desempenhada por um professor especializado

na área de conhecimento afim ao curso que trabalha, com domínio do

conteúdo, selecionado pela coordenação do curso, com aprovação da

68

Coordenação do CEaD e da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo

Discente. Todas as disciplinas, durante todo o curso, contam com uma equipe

de tutores a distância atuando em três frentes: junto aos alunos, ao professor

da disciplina e aos tutores presenciais. Tal atuação dar-se-á pelos processos

comunicacionais por meio de encontros presenciais e pelos meios das

tecnologias digitais e analógicas (via internet, telefone e correio), atendendo

aos seguintes preceitos: junto aos alunos, atuar como um orientador de estudo,

ajudando-os a encontrar soluções para os problemas e promover a

interatividade entre os alunos através da formação de grupos de estudo,

debates e troca de ideias; junto com o corpo docente da disciplina, colaborar

complementando o seu trabalho, auxiliando na elaboração de guias de estudo

e na revisão do material didático, participando da capacitação dos tutores

presenciais, propondo atividades, dividindo a condução de atividades

presencias nos Polos, representando-o quando necessário e participando da

correção das avaliações; com os tutores presenciais, trabalham em estreita

colaboração visando ao objetivo comum de apoiar e ajudar o aluno na

construção da autonomia da aprendizagem, fazendo a ligação com o corpo

docente. O atendimento pedagógico ao estudante feito pelo tutor a distância é

sempre atemporal no sentido de que deve atendê-los nas suas dúvidas

independente do cronograma de estudo proposto. Esse atendimento é feito

através da plataforma WEBCAF - AVA.

• Núcleo Temático de Tutoria - NTT

Como visto anteriormente, a criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria foi uma

proposta de organização, gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de

funcionar como tentativa de se propor uma tutoria a distância eficiente,

vanguardista e suficiente para atender às demandas de alunos matriculados

em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.

A noção de NTT foi imaginada e debatida com o colegiado, sob a perspectiva

de que os conhecimentos vinculados a uma determinada disciplina também

estão vinculados a outras, o que significa dizer que há, no interior de um

conjunto específico de conteúdos, um diálogo dinâmico e interdisciplinar com

possibilidades concretas de organizar, caracterizar e simplificar o processo de

69

gerenciamento, supervisão e oferecimento da tutoria a distância nos cursos da

UCB.

O funcionamento do Núcleo Temático de Tutoria (NTT) ocorre sob a

organização, controle e acompanhamento dos tutores de cada NTT. É

constituído de uma equipe de profissionais formada por tutores com aderência

intelectual ao conjunto especifico de conteúdos, num diálogo dinâmico e

interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar e simplificar o

processo pedagógico, sem perder em qualidade e eficiência. O corpo de NTT

está subordinado diretamente à coordenação pedagógica do CEaD, com o

apoio das coordenações de curso.

O desenvolvimento da interação ocorre por meio do Ambiente Virtual WEBCAF,

no qual estão presentes as ferramentas capazes de possibilitar um eficiente

processo de tutoria a distância.

Os alunos dos mais diversos polos, inscritos nas diversas disciplinas dos

cursos da UCB, trocam informações em um processo bidirecional, ou seja,

entre os alunos, entre os alunos e os tutores, e entre os tutores e os alunos.

Desta forma, o corpo social, virtualmente constituído, participa ativamente da

construção do conhecimento, levantando dúvidas, propiciando o

aprofundamento das questões, de tal forma que seja capaz de refletir sobre os

conteúdos apresentados.

Os tutores são auxiliados por monitores, devidamente selecionados, seguindo

os critérios da universidade para o preenchimento de vagas de monitoria,

conforme Resolução nº 056/2007. A atuação destes alunos é extremamente

importante, pois atribui ao processo de tutoria uma outra perspectiva de ação,

embora o planejamento, acompanhamento e a avaliação sejam realizados

pelos coordenadores de tutoria de cada NTT respectivo.

Aliás, as questões de natureza pedagógico/acadêmicas compõem o cerne do

NTT, embora seja possível gerenciar algumas ações que podem auxiliar na

condução das tarefas e do cumprimento dos objetivos de cada projeto

70

pedagógico de curso, no que diz respeito a possíveis ajustes e

aperfeiçoamento da tutoria a distância que sustenta e promove o NTT.

Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada coordenação de

curso respectiva e seus colegiados, os NTT de seu curso, respeitando a

proximidade, a aderência e a interseção dos programas de cada disciplina

propostos para cada NTT. A estrutura do NTT do presente Curso está

apresentada nos ANEXOS.

O Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA – é uma plataforma de EaD,

denominada na UCB de WEBCAF-AVA, conforme já citada anteriormente, e

que disponibiliza diversas ferramentas de aprendizagem e materiais didáticos

por meio da web.

O acesso ao WEBCAF-AVA se dá na home page da UCB

(www.castelobranco.br), onde também estão disponíveis informações gerais

sobre: EaD, com acesso irrestrito, tais como: Vestibular; Cursos de graduação

oferecidos localmente, denominados “EaD com capilaridade local” (Ciências

Biológicas, Matemática, Geografia, História, Letras - Português/Espanhol,

Letras - Português/Inglês, Letras - Português/Literatura e Pedagogia) e em

outras regiões, denominados de “EaD com capilaridade global” (Administração,

Ciências Contábeis, Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos

Humanos, em Gestão Financeira, em Logística, em Marketing, em Negócios

Imobiliários, em Processos Gerenciais, em Secretariado, Licenciatura em

Ciências Sociais, em Letras - Português/Literatura e em Pedagogia) e seus

respectivos Projetos Pedagógicos de cursos – PPCs; Cursos de pós-

graduação; Polos de Apoio Presencial e respostas às perguntas frequentes dos

alunos.

Além disso, existem informações sobre as competências dos Tutores a

distância e presencial e do Coordenador do Polo de Apoio Presencial.

Os alunos matriculados e os candidatos também podem acessar de forma

irrestrita os DVDs explicativos no ícone da TV Castelo e falar com a UCB por

71

meio de e-mail.

O ícone da Ouvidoria, também localizado no site da UCB, é o local onde o

discente pode transmitir suas críticas, dúvidas e sugestões para a Chancelaria

da universidade.

A atenção aos discentes em caráter presencial se concretiza nos Polos de

Apoio Presencial por meio das seguintes ações:

1. Informações sobre os cursos, no início do período letivo, por meio dos

Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial e Tutores Presenciais.

2. “Semana de Orientação Discente”, que ocorre no início de cada semestre

ou módulo letivo, na qual os alunos ingressantes são apresentados aos tutores

presenciais, recebem as boas-vindas do Reitor da UCB e tomam conhecimento

das normas acadêmicas e administrativas do curso e da UCB, do Projeto

Pedagógico do Curso, bem como da metodologia adotada para a EaD, a partir

da exposição de DVD (mídia), além de conhecerem, por meio de visita guiada,

as instalações físicas do Polo;

3. “Fórum de Debate” ocorre após os Coordenadores dos Polos promoverem

a eleição dos representantes de turma e organizarem as reuniões dos mesmos

para o semestre, criando, assim, um espaço de diálogo que objetiva encontrar

soluções para os problemas que possam surgir durante o período do curso e

estabelecer um vínculo permanente de comunicação entre os atores da EaD;

4. Atendimento individualizado aos alunos, pelos Coordenadores dos Polos,

no horário destinado previamente para esse fim;

5. Promoção de eventos científicos e culturais com a participação do corpo

discente. Como exemplo, pode-se citar: Semana de Curso, Dia da Profissão e

outros mais;

6. O uso da BIBLIOTECA DA UCB — A UCB possui em sua sede em

Realengo uma Biblioteca Central, a Biblioteca Manuel Bandeira (BMB), que dá

suporte bibliográfico e documentário às atividades de ensino, pesquisa e

extensão dos cursos implantados no campus Realengo e demais Polos e

campi. Possui 39.141 títulos, 84.190 exemplares e ainda 1.658 títulos de

periódicos alocados em área de 1.346,60 m2 distribuídos em três andares no

72

campus Realengo. A BMB vem sendo reorganizada e atualizada através da

ampliação de suas instalações, de seu acervo e da melhoria dos recursos de

informática. Atende às seguintes áreas do conhecimento: Ciências Humanas,

Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas, Ciências

Exatas e da Terra e Engenharias. Compõem seu acervo livros, periódicos,

teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como mapas,

fitas de vídeo, CD-Rom, fitas sonoras, base de dados em CD-Rom e on line,

Diário Oficial on line, entre outras possibilidades de acesso a documentos

científicos e tecnológicos. No campus Penha, é fornecido também acesso ao

acervo específico para as áreas de Ciências Animal, Ambiental e Agrárias pela

Biblioteca Edgard Teixeira Leite, cujo nome homenageia um dos diretores da

Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que desenvolve atividades na área

do campus. Nela é encontrado acervo composto por 11.578 volumes

registrados e 157 títulos de periódicos. Dentre as obras, os alunos terão acesso

a livros e periódicos de relevante impacto científico e tecnológico nestas áreas.

O acesso ao Portal CAPES é feito ainda de forma restrita, em função da UCB

ainda não possuir um programa de mestrado stricto sensu com a nota 5. No

entanto, o corpo docente tem acesso ao portal por meio de instituições

parceiras. A UCB se integra com outras bibliotecas em três esferas: (1)

Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT – do Instituto Brasileiro de

Ciência e Tecnologia – IBICT, (2) Programa de Compartilhamento das

Bibliotecas Universitárias do Estado do Rio de Janeiro, e (3) Rede de

Bibliotecas Universitárias da Zona Oeste do Rio de Janeiro, ampliando o

acesso dos alunos e pesquisadores à informação e ao conhecimento. As duas

bibliotecas respondem às exigências internas, de avaliação institucional, bem

como às externas, provenientes das avaliações MEC e oferecem os seguintes

serviços: sumário corrente de periódicos, levantamentos bibliográficos,

empréstimos domiciliares, cópia de artigos de periódicos, treinamento de

usuários, normatização de trabalhos técnico-científicos, comutação bibliográfica

– COMUT, consulta à base de dados on line ou em CD-Rom, auxílio à pesquisa

do aluno ao computador, empréstimo entre bibliotecas e atendimento à

comunidade (consulta).

7. Nas Bibliotecas dos Polos de Apoio Presencial é comprovada a existência

de um acervo mínimo de 3 (três) bibliografias básicas e 2 (duas) bibliografias

73

complementares, que promove o acesso dos estudantes à bibliografia de cada

disciplina, além do material didático utilizado no curso.

8. Nos Laboratórios de Informática, é proporcionado um ambiente de trabalho

favorável à interação entre as diversas unidades da universidade, beneficiando

dessa forma todos os alunos da UCB. A infraestrutura dos Laboratórios é

composta de micro computadores e softwares adequados aos REFERENCIAIS

DE QUALIDADE PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, estabelecidos

pelo MEC/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA em 2007.

O aluno, em caráter virtual, tem acesso ao WEBCAF-AVA10 da UCB por meio

10 Os ambientes virtuais de aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem e na aplicação de

cursos na modalidade a distância, elaborados para ajudar os tutores no gerenciamento de conteúdos para

seus alunos e na administração do curso e permite que este acompanhe constantemente o progresso dos

estudantes; são usados ainda para complementar as aulas presenciais. Este ambiente foi construído de

acordo com especificações usuais de acessibilidade em design, oferecendo um conjunto de aplicativos

para gerenciar e distribuir informações aos alunos. No AVA, o usuário assume o papel de produtor e

consumidor de informação, consolidando uma rede de informação e de comunicação necessária às ações

efetivas de EaD. O WEBCAF-AVA permite que os alunos obtenham informações relativas à sua vida

acadêmica e financeira, em sua casa, no trabalho ou no laboratório de informática do próprio Polo.

Foi desenvolvido pela equipe da informática da UCB a partir da experiência obtida na Avaliação On-Line,

que ocorreu em 2002 e que utilizou a tecnologia da Internet através de um sistema em sua Intranet, com o

objetivo de aprimorar seus serviços e facilitar o acesso dos alunos ao sistema de informações acadêmicas

e financeiras, denominado Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro – CAF. Em outubro de 2003 foi

desenvolvida a primeira versão do Sistema de Informações Acadêmicas On-Line, denominado WEBCAF,

serviço de informações acadêmicas on-line, via Internet, disponibilizando alguns serviços que eram

solicitados presencialmente nas secretarias. Em janeiro de 2004 uma nova versão do WebCAF foi

disponibilizada para o corpo docente para lançamento dos resultados de avaliações e frequências pela

Internet (Web). Em outubro de 2004 foi implementado o sistema de pré-matrícula on-line e no primeiro

semestre de 2005 iniciou-se a realização da matricula on-line com os cursos da área das Ciências Exatas

e Tecnológicas e, no segundo semestre do mesmo ano, toda a matrícula da universidade foi realizado

pelo WEBCAF. Em 2006 foi apresentada uma nova versão do WEBCAF baseada no conceito dos sites de

relacionamentos, incluindo espaços para troca de mensagens, repositório de arquivos, Mural, Fórum e

Chat (ainda em fase de finalização), entre outras facilidades de acesso às informações. Com esta nova

versão do WEBCAF, o corpo docente passou a usufruir ferramentas de apoio ao planejamento de suas

atividades pedagógicas, utilizando as ferramentas para troca rápida de informações com o corpo discente,

disponibilizando arquivos, vídeos e apostilas através do sistema CAF On Line. Em 2007 foi desenvolvido

74

da home page institucional (www.castelobranco.br). O acesso do aluno ocorre

em caráter restrito, por meio de matrícula e senha, visualizando, no primeiro

momento, o calendário de renovação da MATRÍCULA, podendo fazer esta

opção caso esteja dentro do seu período de renovação ou passar ao WEBCAF-

AVA propriamente dito.

Nesta primeira tela de acesso, existe a opção por 3 (três) segmentos de

informação, a seguir descritos:

1° PRINCIPAL: é onde se tem possibilidade de obter informações nas telas

denominadas HOME, MENSAGENS, FÓRUM, TEXTOS PARA ESTUDOS,

MURAL, BIBLIOTECA VIRTUAL e CONFIGURAÇÕES.

2° AVALIAÇÃO: é onde se realiza a avaliação institucional solicitada pelo MEC.

3° TUTORIA: é onde se tem acesso a INFORMAÇÕES,

PERGUNTAS/RESPOSTAS e TAREFAS.

No 1° segmento, na tela denominada de PRINCIPAL/HOME, o aluno poderá

obter informações relativas à sua vida acadêmica pessoal, tais como: BOLETIM

ON LINE, DADOS CADASTRAIS, DISCIPLINAS MATRICULADAS,

LEVANTAMENTO CURRICULAR, NOTAS, PLANO DE ESTUDO. Também

poderá fazer o download dos MANUAIS que servirão de orientação para a sua

vida acadêmica e ter conhecimento dos PROFESSORES e das disciplinas

ensinadas por cada um deles, com os respectivos e-mails de contato. Todas

estas telas incluem a possibilidade de impressão das informações obtidas.

um módulo para controle das atividades do NI, com o objetivo de facilitar, através de uma única função,

todos os recursos disponíveis aos alunos, por exemplo: Monitoria, Agendamento, Download de Materiais

Instrucionais, gabarito das avaliações, entre outros. Em 2008 foi ampliada a interatividade formal entre

alunos e professores para a área de EAD, através de Perguntas e Respostas bem como atividades

complementares (tarefas) através da função Tutoria.

75

Além de todas estas informações, o aluno tem constante visualização das

fotografias dos PROFESSORES, COORDENADORES e demais alunos da sua

TURMA.

Na tela denominada PRINCIPAL/CONFIGURAÇÕES, as opções de TROCA

DE SENHA, TROCA DE EMAIL e TROCA DE FOTO estão disponíveis como

forma de manter o aluno com suas informações pessoais atualizadas no AVA.

Ainda neste primeiro segmento, o aluno poderá receber periodicamente e

gratuitamente os TEXTOS PARA ESTUDO, onde se encontram os arquivos

para download dos conteúdos a serem abordados nas aulas. Estes materiais

foram desenvolvidos pelos professores da UCB especialmente para os

estudantes desta modalidade de ensino. Estão disponibilizados por FORMATO

DOS ARQUIVOS (excel, word, pdf, entre outros), NOME, DESCRIÇÃO,

RESPONSÁVEL pelo ENVIO e o tamanho do mesmo em Kb e podem ser

diversos, tais como: materiais instrucionais, textos, reportagens, exercícios,

entre outros.

Neste mesmo segmento de informações, o aluno tem ainda acesso à tela

PRINCIPAL/MURAL, onde estão disponibilizadas por dada e título as notícias

institucionais a serem dadas aos alunos; a tela PRINCIPAL/FÓRUM é uma

ferramenta para páginas de Internet que permite o acesso a informações de

todo tipo e transferência de dados, onde o aluno poderá escolher a

DISCIPLINA e verificar os PARTICIPANTES e os TÓPICOS de discussão.

Neste último estarão disponibilizados o AUTOR, a DATA, as RESPOSTAS,

além do ícone RESPONDER.

Na tela PRINCIPAL/BIBLIOTECA VIRTUAL, que é uma ferramenta de pesquisa

educacional voltada para ambientes de ensino a distância, mas que também

pode ser utilizada em ambientes presenciais, estão disponibilizados os

materiais para download por CATEGORIAS, tais como: ADMINISTRAÇÃO;

BIBLIOTECAS DO MUNDO; BIBLIOTECAS VIRTUAIS; CIÊNCIAS

BIOLÓGICAS; CIÊNCIAS SOCIAIS; CIENTÍFICOS; LETRAS; LIVROS

VIRTUAIS; MATEMÁTICA; PEDAGOGIA; SEBOS, entre outros.

76

Para finalizar, as informações deste primeiro segmento estão disponibilizadas

na tela PRINCIPAL/MENSAGENS, todas as que foram ENVIADAS e

RECEBIDAS, com os respectivos campos que informam o status das mesmas,

tais como: ENVIADO POR, ASSUNTO e DATA de envio ou recebimento, além

da opção de APAGAR, no caso da necessidade de exclusão da mesma. Existe

ainda nesta tela a possibilidade de se criar uma nova mensagem no ícone

COMPOR MENSAGEM, com as opções de seleção de novos CONTATOS,

bem como a informação sobre ASSUNTO e o texto da mesma, propriamente

dita.

No 2° segmento de informações, denominado AVALIAÇÃO, o aluno pode

realizar a AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL do período que ele está concluindo, de

acordo com seu CURSO (I. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/DISCENTE) e com o

POLO onde está matriculado (II. AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVO-

ACADÊMICA/DISCENTE). Esta avaliação pode ser realizada pelos alunos da

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA e também pelos da TRADICIONAL.

No 3° segmento de informações, o aluno acessa o ambiente de TUTORIA, no

qual poderá selecionar o ícone TUTORIA/INFORMAÇÕES e tomar

conhecimento sobre os procedimentos a serem adotados na sua seção de

tutoria, bem como escolher uma DISCIPLINA para, no ícone

TUTORIA/PERGUNTAS/RESPOSTAS, elaborar PERGUNTAS e obter

RESPOSTAS sobre as dúvidas nas disciplinas que está cursando.

Neste segmento, ainda existe a possibilidade de acesso ao ícone

TUTORIA/TAREFA, onde o aluno será informado da LISTA DAS TAREFAS a

serem realizadas (com o respectivo TÍTULO), com a indicação da DATA FINAL

PARA ENTREGA, dentro dos prazos estabelecidos para sua realização, além

disso, o professor terá preenchido a DESCRIÇÃO e o STATUS da mesma (EM

ABERTO ou ENVIADO). Para enviar suas TAREFAS ao professor, o aluno

deve selecionar a TURMA/DISCIPLINA desejada e logo após clicar na aba

TAREFAS.

77

As demais ferramentas que estão ainda em implantação no WEBCAF-AVA são

o CHAT, que é o ambiente de conversação ou bate-papo em tempo real e

ocorre em ambiente da web11, por meio de mensagens instantâneas, e o

FIQUE DE OLHO, onde estarão as questões já respondidas pelo tutor para

todos os alunos da TURMA/DISCIPLINA.

16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais

A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto

n.º 5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas

que facilitam o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Da mesma

forma vem buscando a acessibilidade em seus Polos de apoio.

Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem

desenvolvendo as seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela

oferta de curso de pós-graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando

diferentes deficiências; oferta da disciplina Educação Inclusiva, nos cursos de

graduação, com ênfase em Braille e Libras e gravações em vídeos e material

instrucional para capacitação dos tutores no trabalho com portadores de

necessidades especiais.

A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de LIBRAS com

certificação de proficiência em tradução e interpretação (Prolibras) promovida

pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por

Instituições de Ensino Superior (IES), possui também professores de LIBRAS

com o certificado de proficiência em LIBRAS. Sendo, assim, em casos

especiais, os mesmos deverão ser utilizados para apoio ao aluno com

necessidades especiais.

Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem

fazer seus trabalhos sendo facilmente compreendidos pelo professor. A

tecnologia de síntese de voz e a acessibilidade aos computadores existem e

11 World Wide Web.

78

funcionam não apenas através do sistema DOSVOX (sistema operacional que

permite que pessoas deficientes visuais utilizem um microcomputador comum

(PC) para desempenhar uma série de tarefas, adquirindo assim um nível alto

de independência no estudo), mas em muitos outros sistemas disponíveis na

Biblioteca como o ledor de tela. Diariamente os deficientes visuais contam com

auxílio de ledores na leitura de livros, artigos etc. Os computadores na

Biblioteca possuem lista de discussões, sites de bate-papo, bibliotecas virtuais

especializadas; desta forma, o deficiente visual amplia os seus horizontes

culturais, de diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se que a

implantação destes mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada

paulatinamente, sendo priorizados os Polos que tenham alunos com tal

necessidade especial.

A Universidade possui técnicos de informática treinados para instalar e

configurar os computadores para pessoas deficientes visuais, e orientá-las na

utilização do mesmo.

17 – PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMO DE AVALIAÇÃO

17.1 Avaliação Institucional e sua articulação com a autoavaliação do

Curso

A Avaliação Institucional na UCB se constitui em uma ação relevante realizada

por diferentes atores que desempenham seus papéis de modo a refletir e

refratar a realidade, sendo sua proposta teórico-metodológica o instrumento

que absorve, conserva, expressa e projeta as marcas resultantes dos diálogos

ocorridos durante todo o processo desenvolvido na/por toda a equipe da UCB.

Fundamenta-se, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e

participativa, bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco

é, do que faz, do que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI).

Como sustentação, busca na Avaliação Interna o autoconhecimento de suas

qualidades e limitações, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a

79

estruturação dos padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e

perseguidos na consecução do que quer ser e do que necessita ser, fazendo

valer o papel precípuo da avaliação – Ideias de Both (1996) das quais

comungamos –, intermediação entre a realidade existente e a formalmente

necessária.

Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior -

SINAES, reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar

continuidade à consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social

da UCB.

Nesse intento, instituiu a autoavaliação, estabelecendo padrões de qualidade

resultante de discussões com toda a comunidade acadêmica mediante um

processo participativo, circulado e responsivo objetivando tornar co-

responsável cada participante – corpo docente, discente e técnico-

administrativo, tendo como unidade de análise o curso, no intuito de viabilizar

análise comparativa de desempenho frente aos demais cursos e a IES.

A Avaliação Interna, enquanto processo, pretende verificar sistematicamente

em que medida a UCB está cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e

marcando o espaço que ocupa na educação e na comunidade em que está

inserida. Preocupa-se em firmar compromisso com avaliados e avaliadores que

permeiam todo o processo, pois entendemos que a credibilidade é a garantia

da continuidade e do empenho na melhoria da qualidade desejada que é o foco

da missão institucional especificará a responsabilidade institucional e se

constituirá no parâmetro dos esquemas de avaliação.

Adotamos uma concepção de avaliação que busca a compreensão da

realidade a ser investigada, no sentido de contemplar tanto o produto como o

processo. Essas concepções são importantes para este projeto.

Para a UCB, a avaliação institucional refere-se à análise do desempenho global

da Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos

objetivos ou missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo

80

assim, implica a determinação de critérios e parâmetros de análise. Está

sempre associada a um marco de referência e é relativa, não podendo ser sua

compreensão encarada em termos absolutos.

Comungamos com o conceito de avaliação como parte integrante e

indissociável da autonomia e, assim, seus resultados devem implicar um

conjunto de ações compatíveis. Neste sentido, a avaliação deve ser

relacionada com o futuro (Dias Sobrinho, 2003).

A UCB considera que a formação de profissionais nas diferentes áreas do

conhecimento deverá contemplar múltiplas visões acadêmicas: inter, trans e

multidisciplinares. Esta postura está refletida na instituição da CPA, que deu

continuidade aos trabalhos já desenvolvidos na Avaliação Institucional da UCB

inserindo nas suas discussões o “pensar sobre a educação” e o “pensar sobre

o projeto de formação do homem e sociedade” de sua comunidade.

OBJETIVOS:

• Dar continuidade ao processo de Avaliação Institucional da UCB, numa

realização coletiva e responsiva com vista à consolidação de uma cultura de

Avaliação;

• Desenvolver trabalho continuado de autoavaliação nas dimensões

política, pedagógica, administrativa e gerencial visando desenvolvimento e a

qualidade institucional, nas dimensões da Graduação, Pós-Graduação e

Extensão tendo como referencial o seu Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI);

• Desenvolver Avaliação Externa tendo por base os resultados da

Avaliação Interna.

AÇÕES:

AVALIAÇÃO INTERNA

1 - Avaliação de Cursos: continuidade do trabalho desenvolvido, visando à

consolidação de uma cultura de avaliação, ampliando-o para os cursos de Pós-

Graduação.

81

2 - Avaliação da Gestão Acadêmica e Administrativa: implementação,

desenvolvimento e discussão de resultados e priorização de ações, tendo como

foco a Administração Superior, a Administração Básica e a Avaliação do

Desempenho Institucional (continuidade do trabalho iniciado com a “Fala do

Aluno”, ampliando-o para todos os atores, implementação e desenvolvimento

de avaliação do PDI para assegurar o cumprimento das metas estabelecidas).

3 - Avaliação da Extensão: implementação, desenvolvimento, discussão de

resultados e priorização de ações.

4 - Avaliação de Ingressantes, Concluintes e Egressos: continuidade do

trabalho desenvolvido, visando à consolidação de uma cultura de avaliação.

Ampliando a avaliação do Egresso para todos os cursos.

AVALIAÇÃO EXTERNA

1 - Avaliação por Consultores Externos: Avaliação Externa por consultores do

MEC. Apresentação de Relatório de Avaliação Interna, tendo em vista

subsequente encaminhamento de Avaliação Externa face ao fechamento de

um ciclo de autoavaliação.

A missão da Avaliação Institucional está ligada à consolidação de uma

Cultura de avaliação tendo como base a continuidade do processo coletivo e

responsivo de Avaliação Institucional e ao desenvolvimento da autoavaliação

nas dimensões política, gerencial, pedagógica e administrativa e da avaliação

externa, visando à qualidade institucional.

As atribuições da Avaliação Institucional são:

• Elaborar programas de avaliação em consonância com as políticas da

UCB;

• Elaborar instrumentos e sugerir procedimentos;

• Articular-se com as Coordenações e demais Órgãos e Setores da UCB;

• Envolver a Comunidade Acadêmica;

• Manter atualizados os Bancos de Dados;

• Organizar, analisar e divulgar as informações para as comunidades

interna e externa;

• Fornecer informações à Reitoria, subsidiando a tomada de decisão.

82

Seus princípios são:

Construtiva - Perceber o instituído e ser partícipe do instituinte;

Responsiva - Em função dos interessados;

Contínua - Inserida no contexto da UCB, tornar-se uma Cultura.

A UCB considera que a avaliação não é neutra, e como tal exige a

responsabilidade profissional de cada participante e seu consequente

comprometimento, sem o qual, a avaliação deixará de ser educativa,

transformadora e fiel aos propósitos institucionais.

17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão

oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos

respectivos cursos. A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma

das disciplinas que compõem os módulos será realizada através de provas

(avaliação somativa) e trabalhos (avaliação formativa).

A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova

objetiva (A1), obrigatoriamente presencial. A segunda componente da

avaliação somativa será constituída por uma prova discursiva (A2),

obrigatoriamente presencial.

A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de

Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de

tarefas individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo

professor da disciplina, e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva

área de conhecimento.

A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média

ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão

peso 4, cada uma. No cálculo da média ponderada para aferição do

desempenho do estudante, o trabalho TCD terá peso 2. A média do estudante

será calculada da seguinte forma:

4xA1 + 4xA2 + 2xTCD

83

M= ____________________

10

Sendo:

M= Média

A1= 1ª prova presencial

A2= 2ª prova presencial

TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina

Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a

objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco),

será dado o direito de realização de uma prova optativa (A3). É vedada a

substituição de nota de uma das componentes de avaliação somativa por nota

obtida em outra componente. A prova optativa será composta de questões

discursivas e será aplicada ao final do módulo.

O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas

presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para

o novo cálculo da média (M).

Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de

conclusão de disciplina, será considerado aprovado na disciplina o aluno que

obtiver média (M), igual ou superior a 5,0 (cinco). Não há segunda chamada

para as duas primeiras verificações (A1 ou A2), mas apenas para a terceira

(A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso.

17.2.1 - Frequência

Considerando a natureza do curso de EaD, exige-se frequência nos seguintes

casos:

• Avaliação presencial;

• Estágio curricular.

Nas avaliações presenciais, o controle da frequência é realizado pelo tutor

presencial juntamente com assinatura de ata de presença.

84

O acompanhamento das atividades de estágio curricular é realizado sob a

coordenação da divisão de estágios, mediante apresentação de documentos

comprobatórios.

17.3 – Avaliação do Curso de EaD

A avaliação institucional do curso é operacionalizada pela Comissão Própria de

Avaliação Institucional (CPA), realizada periodicamente, ao longo dos períodos

letivos pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo

tomadas de decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas,

reiterando o compromisso com a qualidade do ensino assumido pela

Instituição.

A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional

que supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante

para avaliação da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do

processo de construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de

competências dos alunos através das suas produções, vivências e ações na

sua trajetória de formação profissional.

A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação

Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos

objetivos do curso, assim como verificar a efetividade do processo e das

condições de ensino-aprendizagem; inclui, ainda, as modalidades de inserção

institucional e social do curso.

Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico,

promovendo a permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à

pesquisa (práticas investigativas), à extensão e à assistência individual e

coletiva. Constitui-se em objetivos específicos da avaliação do projeto

pedagógico:

• Diagnosticar as tarefas acadêmicas nas dimensões de ensino,

85

pesquisa/práticas investigativas e extensão;

• Identificar mudanças necessárias e promover sua implantação,

contribuindo para a reformulação e melhoria do Curso.

Na mesma direção é meta da UCB é manter um acompanhamento periódico

dos Polos de Apoio Presencial, objetivando garantir a excelência do ensino e a

satisfação dos alunos no sentido de formar com responsabilidade, observando

e respeitando, sempre, as diferenças e as variedades que fazem do ensino a

distância uma modalidade firmada na heterogeneidade.

17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD

O Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD – constitui-se numa atividade

acadêmica de sistematização do conhecimento sobre temas selecionados

pelos professores/tutores das disciplinas dos cursos, desenvolvido mediante

controle, orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito de

avaliação do aluno.

Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-

relacionam os conteúdos das disciplinas estudadas com as experiências

cotidianas, dentro e fora da instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o

campo de conhecimento do aluno.

O TCD:

• Será desenvolvido individualmente ou em grupo;

• Contemplará os aspectos teóricos e metodológicos abordados nas disciplinas.

São objetivos do TCD:

1. Oportunizar ao acadêmico a articulação entre práticas investigativas e

ensino;

2. Contribuir para o debate de temas específicos que sejam relevantes para o

ensino e o aprendizado dos conteúdos programáticos;

3. Incentivar a pesquisa bibliográfica, levando o acadêmico a identificar fontes

de informações relevantes ao seu desenvolvimento intelectual;

86

4. Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a articulação dos

conteúdos programáticos das disciplinas integrantes do currículo.

O TCD constitui um dos componentes de avaliação junto com os demais

instrumentos de avaliação docente.

18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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87

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19 – ANEXO I (Gestão Acadêmico/Administrativo EAD)

19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional

A Universidade implantou, para o gerenciamento e a supervisão dos cursos de

graduação na modalidade a Distância, o Centro de Educação a Distância,

CEaD.

Cabe ao CEaD:

89

• Integrar a EaD aos processos institucionais referentes ao ensino de

graduação, proporcionando ao corpo discente o acesso aos serviços

acadêmico-administrativos durante todo o seu percurso na nossa IES;

• Elaborar/atualizar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação;

• Definir e controlar a logística dos processos tutoriais;

• Promover a interatividade entre os alunos e a equipe multidisciplinar;

• Coordenar a equipe docente responsável pela produção do material

didático;

• Definir e controlar a logística da distribuição do material didático;

• Definir critérios de avaliação do desempenho do estudante;

• Utilizar os resultados da Avaliação Institucional para nortear ações

corretivas;

• Elaborar programa de qualificação em EaD para o corpo social da UCB;

• Definir critérios com a equipe da Avaliação Institucional e o MEC para

estabelecimento de parceria com Instituições para implantação de Polos de

Apoio Presencial;

• Interagir com os demais setores da Universidade, ressaltando

principalmente sua articulação permanente com:

o A Diretoria de Informática – DIRINF – responsável pela

implantação, atualização e manutenção do ambiente de

aprendizagem colaborativa mediada pela tecnologia;

o A Biblioteca Manuel Bandeira – BMB;

o O Instituto de Comunicação – ICOM – responsável pelo design,

criação gráfica e editoração de parte do material didático;

o A Comissão Própria de Avaliação - CPA, e o setor de Avaliação

Institucional – responsável por todos os procedimentos de

avaliação da UCB.

• Acompanhar e supervisionar a atuação dos Coordenadores dos Polos de

Apoio Presencial;

• Acompanhar e supervisionar os serviços estabelecidos a partir de convênios

90

firmados para a efetividade da modalidade;

• Garantir a qualidade do processo ensino/aprendizagem.

A UCB ampliou sua área de atuação, formando turmas em Polos de Apoio

Presencial distribuídos em várias Unidades Federativas sem, contudo, deixar

de atender às demandas locais. Vale ressaltar que, considerando a atuação da

UCB, por meio de seus cursos em âmbito nacional, em EaD, estes foram

ofertados com uma sistemática diferenciada: oferta modular, com encontros

presenciais.

19.1.1 – Coordenação do CEaD

Compete à Coordenação do CEaD exercer as seguintes atribuições:

• Representar o CEaD em todas as instâncias da UCB e em eventos

promovidos pela comunidade externa;

• Propor e manter a infraestrutura do CEaD;

• Indicar ao Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente os

Coordenadores de Cursos a Distância, bem como os demais integrantes

da estrutura do CEaD;

• Cumprir e fazer cumprir todas as decisões legais e as normas emanadas

dos órgãos competentes oficiais e institucionais, relativas à EaD na

UCB;

• Convocar e presidir as reuniões da Câmara Técnica do CEaD, com

direito apenas ao voto de qualidade;

• Encaminhar às instâncias superiores da UCB propostas dos cursos a

distância, bem como suas eventuais alterações aprovadas pela

Coordenação do CEaD;

• Executar a gestão administrativo-financeira dos cursos de EaD, incluídos

no orçamento do CEaD;

• Propor Plano de Recursos Humanos para o CEaD, quando necessário;

91

• Participar dos processos de seleção, promoção, licença e dispensa de

professores para EaD, nos termos do Regimento Geral e do Plano de

Carreira Docente da UCB;

• Planejar e supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do

CEaD;

• Planejar e supervisionar programa de capacitação/qualificação do corpo

docente e de tutores;

• Manter contato com a comunidade interna e externa a UCB no sentido

de divulgar as ações do CEaD, com a finalidade de estabelecer

parcerias e/ou outras formas de cooperação para viabilização de

projetos em EaD;

• Decidir sobre requerimentos de integrantes da comunidade do CEaD,

relativos a assuntos para os quais tenha competência, encaminhando os

demais casos à apreciação da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e

Corpo Discente;

• Buscar a cooperação técnica, através de convênios e parcerias com

outras instituições de ensino superior, nacionais ou internacionais,

visando o desenvolvimento e a oferta de cursos na modalidade a

distância;

• Apresentar à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente da

UCB relatório periódico das atividades desenvolvidas no CEaD e em

cada curso oferecido a distância, como subsídio à elaboração da

proposta orçamentária para o exercício subsequente;

• Prestar contas à Reitoria e aos demais órgãos competentes quanto ao

cumprimento do orçamento do CEaD;

• Acompanhar a execução e a prestação de contas de convênios, acordos

e contratos;

• Zelar pelo patrimônio do CEaD;

• Exercer poder disciplinar de acordo com Regimento Geral da UCB;

• Exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da UCB, e

aquelas que lhe forem atribuídas pela Reitoria da UCB e pelos órgãos da

Administração Superior da Instituição.

92

19.1.2 – Coordenação do Curso

O coordenador do curso é escolhido, dentre os membros da UCB, em sua área,

por indicação da Coordenação do CEaD e aprovação do Vice-Reitor de Ensino

de Graduação e Corpo Discente, do Reitor e da Chanceler, para um mandato

de dois anos, podendo ser reconduzido, o mesmo acontecendo com os

coordenadores adjuntos.

São atribuições do coordenador do curso:

• Coordenar a construção, implementação e reconstrução do projeto

pedagógico do curso;

• Supervisionar o desenvolvimento das disciplinas e atividades do curso,

observando o cumprimento das ementas, objetivos e bibliografia;

• Acompanhar o processo ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e

as avaliações propostas pelo corpo docente do curso;

• Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a

procedimentos e atividades pedagógicas;

• Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades

e atitudes;

• Definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas

quanto complementares;

• Realizar a gestão acadêmica do processo ensino-aprendizagem, em

particular motivar, orientar, acompanhar e elaborar avaliação dos

estudantes;

• Propor e conduzir reuniões do Colegiado de Curso (todos os membros

do Colegiado fazem parte do Núcleo Docente Estruturante);

• Coordenar todas as atividades do Colegiado de Curso;

• Articular-se com os cursos que oferecem disciplinas ao Curso;

• Cumprir as decisões do Colegiado de Curso;

• Adotar, em caso de emergência, as providências indispensáveis ao bom

funcionamento do curso;

• Verificar o cumprimento de exigências necessárias à integralização

curricular;

93

• Organizar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras

atividades de interesse do curso, por sugestão do Colegiado;

• Analisar documentos/processos de origem interna e externa;

• Reunir-se com professores e tutores;

• Coordenar as atividades pedagógicas e administrativas articuladas no

projeto pedagógico do curso;

• Articular-se com outros cursos de licenciatura;

• Cumprir as decisões da Coordenação do CEaD e Vice-Reitoria de

Ensino de Graduação e Corpo Discente;

• Supervisionar o cumprimento das atribuições do coordenador do Polo de

Apoio Presencial;

• Supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente e das

atividades de tutoria do curso;

• Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo

docente;

• Dar cumprimento às decisões dos órgãos de registro, controle e arquivo

da documentação acadêmica do curso, aos corpos docente e discente;

• Responsabilizar-se pela entrega dos registros dos resultados do curso,

seja em via impressa ou on line;

• Instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-

científica, quando solicitado;

• Acompanhar a elaboração do material didático do curso;

• Orientar os encontros presenciais do curso junto ao CEaD e aos Polos;

• Exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pela Coordenação

do CEaD e as previstas na legislação federal e no Regimento Geral da

UCB;

• Decidir sobre o aproveitamento de créditos obtidos em outras

Instituições.

19.2 – Sistemas de Comunicação

A UCB acredita que um ensino de qualidade, seja ele ofertado na modalidade

94

presencial ou a distância, deve ser efetuado a partir da utilização de

metodologias inovadoras que rompam com os padrões antigos e tradicionais,

os quais focam, na figura do docente, a responsabilidade total pelo processo

ensino-aprendizagem.

A ênfase no aprender a aprender, na abordagem construtivista, no

deslocamento do foco do professor para o aluno, enquanto ator principal do

processo e nas novas competências e habilidades do docente, que passa a

deixar de ser o transmissor de conhecimentos e passa a ser o mediador,

animador, provocador e deflagrador de estudos e aprendizado, não são

características peculiares da EaD e muito menos concebidas por esta

modalidade. As estratégias de ensino, hoje, já são incrementadas a partir das

novas formas de comunicação e da consideração do potencial de informação

da Internet, dentre outros, bem como as metodologias de ensino inovadoras,

vêm sendo utilizadas, tradicionalmente, com grande sucesso.

Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco tem como meta, na EaD, a

partir de um aprimoramento constante de seu portal educacional, WEBCAF,

focar-se, prioritariamente, em uma aprendizagem colaborativa, mediada pela

tecnologia, reconhecendo que esta conquista é paulatina face à necessidade

do estabelecimento de uma nova cultura para a educação, buscando

sensibilizar, permanentemente, a comunidade interna e externa. Atualmente, a

UCB transita na intermediação entre o ensino a distância e a aprendizagem

colaborativa.

Para o processo de interação e interatividade, serão utilizados meios

diversificados de comunicação e processamento geral de informações:

ambiente web para educação virtual, através de portais, site da IES,

disponibilização de 0800 para esclarecimentos de dúvidas administrativas,

técnicas e acadêmicas, correio eletrônico, materiais impressos e DVDs com

foco em uma abordagem construtivista.

19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância

95

Todas as disciplinas oferecem encontros presenciais e virtuais mediados por

tutores de forma presencial ou virtual. Tais encontros são realizados nos Polos

de Apoio Presencial.

Nos encontros presenciais, são realizadas avaliações (prova/trabalho), sob a

mediação de tutores.

O tutor presencial recebe apoio do Coordenador do Polo e tem o seu

planejamento previamente programado pelo professor e disponibilizado no

portal tutoria. Neste ambiente virtual, também é realizada a capacitação do

tutor que tem, em sua carga horária semanal, um momento para tal.

Nos Polos, o corpo discente terá a oportunidade de utilizar o laboratório de

informática, em horários previamente estabelecidos para atendimento e

esclarecimento de dúvidas pelos tutores a Distância, bem como para elaborar

trabalhos e estudos, ficando, também, disponibilizada a biblioteca.

De uma forma geral, o curso terá uma distribuição de momentos presenciais e

não-presenciais, promovendo a interação e interatividade como forma e meio

principal para o desenvolvimento da aprendizagem.

Considerando-se a tutoria a distância, o aluno poderá utilizar o acesso virtual à

tutoria, para esclarecimento de dúvidas, sendo a sua central localizada na

unidade sede da UCB. Finalmente, para a supervisão e controle da tutoria a

distância. Todas as informações pertinentes a questões acadêmicas e

administrativas estão disponibilizadas no ambiente do aluno.

19.3 – Material Didático

O curso na modalidade a distância apresenta material didático disponibilizado

em mídia impressa, em ambiente web virtual, entre outros.

Cada Polo disponibiliza, na biblioteca física, livros constantes da bibliografia

básica e complementar de cada disciplina.

96

19.3.1 – Materiais Pedagógicos

São produzidos livros didáticos e instrucionais. Os materiais são adotados,

considerando as especificidades inerentes às disciplinas. Essa diversidade visa

à motivação para o autoestudo.

19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD

O Curso na modalidade a distância da UCB conta com uma equipe

multidisciplinar responsável pelo seu planejamento, implementação e

gerenciamento.

19.4.1 – Corpo Docente

A UCB conta com uma equipe de professores pós-graduados que vêm

participando do processo de implementação dos cursos a distância.

Esses profissionais, além da vasta experiência acadêmica, vêm se

aperfeiçoando na metodologia da EaD por meio de palestras, seminários,

fóruns e qualificação permanentes que são oferecidos pela UCB.

19.4.2 – Conteudista

O conteudista é um profissional participante do quadro docente da UCB ou

professor convidado. Sua principal função e elaborar os conteúdos e materiais

didáticos, em formato gráfico e/ou digital para programas a distância.

19.4.3 – Atribuições do Tutor a Distância

• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático

da disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do

conteúdo específico da área;

97

• Participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores

presenciais;

• Auxiliar o corpo docente da disciplina em todas as suas funções,

inclusive na capacitação e apoio aos tutores presenciais;

• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações da disciplina sob

sua responsabilidade;

• Atender às consultas dos estudantes, certificando-se de que a dúvida

foi sanada;

• Enfatizar aos alunos a necessidade de adquirir autonomia de estudo e

aprendizagem;

• Orientar os alunos sobre a importância da utilização de todos os

recursos oferecidos para a aprendizagem;

• Encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais,

nas mais diversas fontes, tais como: bibliotecas virtuais, endereços

eletrônicos, bibliotecas etc;

• Participar do processo de avaliação do material didático da UCB,

quando solicitado;

• Acompanhar e atualizar as informações pertinentes à sua disciplina, no

ambiente virtual de aprendizagem;

• Auxiliar o professor na elaboração, preparação e teste de atividades

práticas presenciais;

• Comunicar-se com os estudantes ausentes às avaliações por e-

mail/telefone/sala de tutoria, incentivando-os a recorrer à tutoria a

distância/presencial, como um auxílio precioso no processo de

aprendizagem;

• Cumprir, com pontualidade, os horários de atendimento aos

estudantes, bem como as tarefas designadas pela Coordenação do

Curso;

• Participar da correção das avaliações tanto presenciais como a

distância, bem como da elaboração de gabaritos, quando solicitado;

• Emitir relatórios periódicos com o registro da participação dos

estudantes, suas principais dúvidas e respectivas orientações dadas.

98

• Registrar informações sobre os tipos e níveis de dificuldade que os

estudantes apresentaram em relação às disciplinas e ao material

didático;

• Apresentar um relatório semestral à Coordenação do Curso, com vistas

à avaliação do trabalho pedagógico.

19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial

• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático

das disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de

suas atribuições no referido processo;

• Conhecer a estrutura de funcionamento do Polo de Apoio Presencial

onde atua;

• Participar das atividades de capacitação/avaliação dos tutores. Isto

envolverá deslocamentos para outras cidades (para um polo diferente do

de sua atuação ou para a UCB), podendo haver necessidade de

pernoite.

• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações das disciplinas sob

sua responsabilidade;

• Estar presente no Polo, no horário previsto, para atendimento e

orientação dos estudantes;

• Orientar e incentivar os estudantes nas aulas práticas, nos trabalhos

em grupo da disciplina, nas atividades presenciais, a distância e na

plataforma da UCB;

• Orientar, pela prática, o estudante para a metodologia da educação a

distância, enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de

aprendizagem;

• Familiarizar o estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica

(sugerida ou não no material didático), para o aprofundamento e

atualização dos conteúdos;

• Relacionar e encaminhar dúvidas à tutoria a Distância e/ou corpo

docente da disciplina;

99

• Participar da aplicação das avaliações presenciais, seguindo escala

feita pelo diretor de polo e coordenador do curso, em número

proporcional à carga horária total de cada tutor.

• Participar da confecção do gabarito de correção das avaliações,

quando solicitado;

• Aplicar avaliações nos Polos;

• Corrigir as avaliações, quando solicitado;

• Registrar a presença e a participação dos estudantes nos encontros

presenciais;

• Produzir avaliações formativas;

• Manter-se em comunicação permanente com o corpo docente da

disciplina, bem como com o coordenador do curso e o coordenador do

Polo;

• Apresentar um relatório semestral à coordenação do curso, com vistas

à avaliação do trabalho pedagógico.

19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD

A UCB tem um corpo técnico-administrativo em sua unidade sede, onde se

situa o CEaD e nos Polos de Apoio Presencial uma equipe técnica-

administrativa, experiente e com aderência à função exercida.

19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial

Considerando o Coordenador de Polo de Apoio Presencial como o

representante imediato da IES, tendo ele a responsabilidade de tornar efetivos

os processos acadêmico/pedagógicos e administrativos da unidade, deve estar

em constante comunicação com a Coordenação do CEaD e com a Vice-

Reitoria de Ensino de Graduação e de Corpo Discente. Periodicamente, são

realizados encontros presenciais com os coordenadores de Polo para

sensibilização e engajamento dos mesmos nos procedimentos e rotinas

institucionais.

São atribuições da coordenação do Polo de Apoio Presencial:

100

• Supervisionar e controlar todas as atividades acadêmicas e

administrativas articuladas no projeto pedagógico do curso;

• Assegurar a existência em quantidade e qualidade de equipamentos

utilizados no processo ensino/aprendizagem;

• Fazer cumprir as decisões da coordenação do Curso e a Coordenação

do CEaD;

• Articular-se, permanentemente, com a coordenação do curso e com a

Coordenação do CEaD;

• Supervisionar e responsabilizar-se pelo cumprimento de exigências

necessárias à integralização curricular;

• Coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros de

interesse do curso, propostos pelo CEaD;

• Fazer reuniões com a equipe multidisciplinar do Polo;

• Coordenar a implementação do projeto pedagógico do curso;

• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia

adotada e as avaliações;

• Supervisionar o cumprimento das atividades de tutoria do curso.

19.6 – Infraestrutrura da EaD

A Universidade Castelo Branco, como já mencionado, implantou, em sua

Unidade Sede, que também funciona como Polo de Apoio Presencial, o Centro

de Educação a Distância – CEaD – responsável pelo gerenciamento dos

cursos promovidos a Distância.

19.6.1 – Polo de Apoio Presencial

De acordo com o Ministério de Educação, “o polo de apoio presencial é a

unidade operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades

acadêmicas, pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas

ofertados a distância”. Desse modo, a UCB, entendendo a importância da

infraestrutura destas unidades, por auxiliarem o desenvolvimento do curso e

101

representarem a IES, estabeleceu critérios para a implementação de parcerias

com Instituições para atuarem como tal. Ressalta-se que os mesmos foram

revistos face ao recente instrumento elaborado pelo MEC para o

credenciamento de Polo e, que as unidades da UCB, anteriores a esta revisão,

estão se adaptando para atendimento às exigências.

Considerando-se o descrito, os Polos de Apoio Presencial da Universidade

Castelo Branco apresentam disponíveis: biblioteca, laboratório de informática

com acesso à Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de

Informática e salas para tutoria e provas presenciais.

Na estrutura do sistema basilar da UCB, cada Polo deve realimentar o sistema

com as informações imprescindíveis ao bom funcionamento do CEaD, para

permitir que todos os atos legais e próprios de uma Instituição de Ensino

Superior sejam resguardados.

19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das

Avaliações em EaD

Considerando-se os diversos Polos de Apoio Presencial, a UCB, para

assegurar a qualidade, estabeleceu procedimentos necessários à segurança e

à inviolabilidade na aplicação das prova escritas. A seguir é descrita a logística

do processo:

• Todas as provas são presenciais, individuais, sem consulta;

• Todas as avaliações são aplicadas pelos tutores presenciais que são os

responsáveis pelas disciplinas, e as mesmas são enviadas diretamente

para o Polo de Apoio Presencial. Nestas avaliações, o conteúdo do

envelope lacrado com as provas deve ser aberto somente no dia da

prova, na presença dos alunos, já com a etiqueta do destinatário para

devolução das provas;

• Além do pacote de provas, é encaminhada listagem nominal dos alunos

e ata de prova;

102

• O tutor deverá abrir os envelopes das provas na presença de três

alunos, que serão testemunhas; conferir o número de provas enviadas

de acordo com as informações contidas na ata; preenchê-la solicitando a

assinatura de três alunos testemunhas; distribuir aos alunos as provas e

coletar as assinaturas nas listas de presença;

• A ata é o documento em que o tutor registra toda eventual irregularidade

com relação ao recebimento, à aplicação e ao envio das avaliações.

Deve ser preenchida corretamente para garantir a eficiência e a

seriedade do sistema, sendo necessário explicar aos alunos a

importância de se conferir a ata antes de assiná-la. Quando o tutor

detectar algum problema operacional (falta de provas, provas a mais,

questões inadequadas e outros), deve utilizar a ata da avaliação para

registrar a ocorrência. A coordenação irá verificar as ocorrências ao

receber a ata e tomará as devidas providências;

• Com as avaliações, o tutor receberá duas listas contendo os nomes de

todos os alunos cujas provas se encontram no envelope. Cada um deles

deverá assinar as duas listas, junto ao seu nome. Uma lista deve ser

enviada para a UCB, anexada ao pacote de avaliações. A outra deverá

ser arquivada pelo tutor para seu controle;

• Ao final da avaliação, o tutor presencial deverá organizar o material da

seguinte forma: provas, a lista de frequência, e, em primeiro plano, a ata.

Em seguida, o tutor deverá colocar todos estes documentos, já

separados e organizados, no envelope vazio com a etiqueta do

destinatário e lacrar o envelope, solicitando aos três últimos alunos, ao

finalizarem a prova, para assinar sobre o lacre. As assinaturas nos

envelopes após a aplicação são primordiais, pois atestam a não violação

do lacre. Se o curso tiver mais que um tipo de prova, os envelopes

deverão ser lacrados separadamente, após a aplicação da prova. Cada

envelope de avaliações deverá obrigatoriamente conter as assinaturas

de três alunos no lacre. Caso o envelope não esteja lacrado

corretamente, as provas serão anuladas;

• O material deve ser enviado por correio no próximo dia útil a aplicação

das provas. No recibo de postagem das avaliações (Sedex) está contido

103

o número do objeto, devendo o tutor guardá-lo até que as notas sejam

divulgadas. É vetada a compra de envelopes Sedex nos Correios, pois

todos os envelopes necessários à devolução das provas serão

previamente enviados.

104

20 – ANEXO II

20.1- Ementário (Bibliografia Básica e Complementar)

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h

Disciplina: Atenção à Saúde

Infantil

Créditos: 3

Ementa

Estudo da ciência do comportamento humano. Desenvolvimento Infantil.

Nutrição e amamentação. Funções e disfunções orgânicas. Higiene e saúde

infantil.

Objetivos

• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas;

• Discutir o processo de desenvolvimento humano nos seus diversos aspectos;

• Analisar as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o

comportamento da criança e do adolescente.

Programa

UNIDADE 1 – DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NOS PRIMEIROS ANOS

DE VIDA

1.1 - Desenvolvimento da fecundação ao nascimento

1.2 - Desenvolvimento após o nascimento

1.3 - Desenvolvimento nos primeiros meses

1.4 - Desenvolvimento nos primeiros anos

1.5 - Desenvolvimento postural

1.6 - Desenvolvimento da criança no período escolar: exames de investigação

como fundamentais à profilaxia e/ou prevenção (visual, auditivo)

UNIDADE 2 - ALIMENTAÇÃO E RELAÇÃO MATERNO-INFANTIL

105

2.1 - Alimentação na escola

2.2 - Alergias alimentares

2.3 - Relação materno-infantil e a nutrição

2.4 - Aleitamento materno e alimentos sólidos

UNIDADE 3 - FUNÇÕES E DISFUNÇÕES ORGÂNICAS E DE SAÚDE NO

INFANTE

3.1 - Anemia ferropriva

3.1.1 - Sinais de anemia

3.2 - Controle dos esfíncteres

3.2.1 - Resíduos orgânicos

3.3 - O sono infantil

3.3.1 - Padrões e parâmetros de sono dos bebês

3.3.2 - Distúrbios do sono

UNIDADE 4 – HIGIENE DA CRIANÇA E SUA IMPORTÂNCIA

4.1 - Higiene física

4.2 - Higiene mental

4.3 - Higiene do meio externo o qual está inserida a criança

4.4 - Projeto político-pedagógico: temas e ações sobre saúde

Bibliografia Básica

CHUDO, Marisa Laporta. Atenção à Saúde Infantil. Curitiba:IESDE,2008.

CORREA, Ione et al.(org.). Assistência a Saúde da Criança: atenção primária

do nascimento aos dois anos de idade. São Paulo: Iatria, 2006.

VILLAR, Alcimar. Atenção à Saúde Infantil. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

Bibliografia Complementar

BRETAS, José Roberto da Silva. Cuidados com o Desenvolvimento Psicomotor

e Emocional da Criança: do nascimento a três anos de idade. São Paulo: Iatria,

2006.

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia

do Desenvolvimento. 2.ed. Curitiba:IESDE,2006

106

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Sociologia Geral Créditos: 2

Ementa

Conceituação e delimitação do campo de estudo da Sociologia. O pensamento

sociológico: referências dos teóricos clássicos para o estudo da sociedade.

Socialização, valores sociais e individuais. Educação e sociedade no Brasil

atual.

Objetivos

• Identificar o pensamento sociológico clássico, analisando sua contribuição para

a compreensão da sociedade em que vivemos;

• Compreender os processos de socialização e a formação dos valores sociais e

individuais.

Programa

UNIDADE 1 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO

1.1 - Conceito de Sociologia

1.2 - Objeto de estudo

1.3 - A Sociologia Clássica

1.3.1 - Positivismo

1.3.2 - Auguste Comte

1.3.3 - A Sociologia de Émile Dürkheim

1.4 - Max Weber

1.5 - Karl Marx e Friederich Engels e a luta contra a exploração do homem

UNIDADE 2 - SOCIALIZAÇÃO

2.1 - A perpetuação da sociedade pela socialização

107

2.2 - Comunidade e sociedade

2.3 - As instituições sociais

2.4 - Grupo social

2.5 - Contato social

2.6 - Interação social

2.7 - Isolamento social

2.8 - Controle social

2.9 - Institucionalização das normas de comportamento

UNIDADE 3 - PROCESSOS SOCIAIS BÁSICOS

3.1 - Competição e rivalidade

3.2 - Conflito e acomodação

3.3 - Cooperação e assimilação

UNIDADE 4 - VALORES SOCIAIS E INDIVIDUAIS

4.1 - Atitudes, interesses e valores

4.2 - Atitudes, interesses e valores sociais

4.3 - Desejos fundamentais do homem

UNIDADE 5 - PROCESSO DE TRABALHO NO CAPITALISMO MODERNO X

GLOBALIZAÇÃO E A REESTRUTURA PRODUTIVA

5.1 - Acumulação primitiva do capital

5.2 - Divisão tecnológica do trabalho

5.3 - Crise da economia mundial e a globalização da economia

5.4 - Desemprego e as novas relações de trabalho

Bibliografia Básica

DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba:

LAZZARESCHI, NOÊMI. Sociologia geral - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

IESDE, 2003.

Bibliografia Complementar

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006NERY, Maria Clara.

108

Sociologia Contemporânea - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

NERY, Maria Clara. Sociologia Contemporânea - Curitiba: IESDE Brasil S.A.,

2007.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h

Disciplina: Psicologia Elementar Créditos: 2

Ementa

Estudo das principais teorias psicológicas, contextualizando-as na atuação

docente, possibilitando a compreensão do comportamento da criança e do

adolescente. A construção da Psicologia como ciência. Introdução ao estudo

da Psicologia. Principais escolas da Psicologia: Behaviorismo, Gestalt e

Psicanálise.

Objetivos

• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas;

• Conhecer as principais teorias psicológicas;

• Compreender os processos psicológicos que permeiam o comportamento

humano;

• Analisar as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o

comportamento da criança e do adolescente.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA PSICOLOGIA

1.1 - Evolução histórica da ciência psicológica

1.2 - Conceituação, áreas de aplicação da Psicologia e a inter-relação da

Psicologia com outras áreas do conhecimento

UNIDADE 2 - PRINCIPAIS TEORIAS PSICOLÓGICAS

2.1 - As principais teorias psicológicas do século XX

109

2.1.1 - Psicanálise

2.1.2 - Behaviorismo

2.1.3 - Gestalt

UNIDADE 3 - O DESENVOLVIMENTO HUMANO E AS INTERFERÊNCIAS

NO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

3.1 - Conceito e etapas do desenvolvimento humano

3.2 - A interação hereditariedade e ambiente

3.3 - Aspectos psicossociais relevantes na infância e na adolescência

UNIDADE 4 - IMPLICAÇÕES DAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO NA

COMPREENSÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

4.1 - As teorias do desenvolvimento e suas influências no ensino

4.2 - O desenvolvimento emocional e da personalidade

4.3 - O desenvolvimento moral e social

UNIDADE 5 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A

COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO

5.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem

5.2 - O processo da motivação

5.3 - O processo da percepção

5.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento

Bibliografia Básica

SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia. RJ: UCB, 2006

SIMÕES, Maria de Fátima. Tópicos Especiais em Psicologia da duração. RJ:

UCB, 2006

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia

do Desenvolvimento. 2.ed. Curitiba:IESDE, 2006

Bibliografia Complementar

PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1999.

BOCK, Ana Merces Bahia & outros. Psicologias – uma introdução ao estudo de

Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

110

CORIA - SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo:

Ática, 2002.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Filosofia Elementar Créditos: 2

Ementa

A natureza da filosofia. Os ideais filosóficos durante os períodos históricos. A

Escola de Frankfurt e as transformações da sociedade. Tendências filosóficas na

contemporaneidade.

Objetivos

• Compreender o significado e a importância da filosofia enquanto pensamento

que pretende superar o senso comum, estabelecendo uma visão crítica da

realidade;

• Conhecer uma visão dos vários momentos da filosofia na história do homem;

• Compreender as diferentes teorias e visões de mundo de forma a identificar suas

contribuições no drama antropológico hodierno, desvelando as contradições

inerentes a cada modo de olhar e o fio condutor que une esses olhares para o

entendimento da situação do Ser no mundo.

Programa

UNIDADE 1 – A NATUREZA DA FILOSOFIA

1.1 - O que é filosofia?

1.2 - A atitude filosófica

1.3 - A importância da filosofia na contemporaneidade

1.4 - A filosofia e o senso comum

111

1.5 - Filosofia: nem dogmatismo nem ceticismo

UNIDADE 2 – OS IDEAIS FILOSÓFICOS DURANTE OS PERÍODOS

FILOSÓFICOS

2.1 - Os saberes filosóficos na antiguidade

2.2 - A filosofia na Renascença

2.3 - A modernidade e a representação filosófica

2.4 - A filosofia no período contemporâneo

2.5 - A importância da Escola de Frankfurt e o mundo atual

UNIDADE 3 - AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS FILOSÓFICAS E SUAS

INFLUÊNCIAS NA ATUALIDADE

3.1 - Positivismo

3.2 - Dialética idealista e marxista

3.3 - Pragmatismo

3.4 - Fenomenologia e o Existencialismo

Bibliografia Básica

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia. Universidade Castelo Branco: Rio de

Janeiro: UCB, 2007.

REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE,

2006.

Bibliografia Complementar

GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de

filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

LIBÂNEO, J. C. e SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em

rede e transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.

112

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Créditos: 4

Ementa

Estudo das diferentes formas de interpretação do mundo através dos saberes

espontâneos e racionais. Utilização de instrumentos didáticos para leitura,

estruturação, elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. O saber

científico e a evolução dos paradigmas da pesquisa científica. Os tipos de

pesquisa, métodos e processos utilizados na realização de estudos científicos.

O cotidiano da pesquisa científica. O projeto e o relatório de pesquisa.

Objetivos

• Compreender as diferentes formas de saberes: espontâneo (mito, tradição e

autoridade) e racional (filosofia e ciência);

• Apresentar as formas de leitura, estruturação, elaboração e apresentação de

trabalhos acadêmicos;

• Utilizar os procedimentos da pesquisa científica no cotidiano escolar com

vistas à formação do professor – pesquisador.

Programa

UNIDADE 1 – AS DIFERENTES FORMAS DE SABER

1.1 - O saber espontâneo: mito, tradição e autoridade

1.2 - O saber racional: filosofia e ciência

UNIDADE 2 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DO ESTUDANTE NA

UNIVERSIDADE

2.1 - Os instrumentos de trabalho

2.2 - A documentação como método de estudo pessoal

2.3 - Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos

UNIDADE 3 - ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

113

3.1- A elaboração de trabalhos monográficos

3.2 - Elaboração para realização de um seminário

3.3 - Apresentação de trabalhos segundo as normas da ABNT

UNIDADE 4 - OS MÉTODOS E PROCESSOS UTILIZADOS EM PESQUISAS

CIENTÍFICAS E OS ENFOQUES FILOSÓFICOS

4.1 - Métodos: quantitativo, qualitativo e quanti-qualitativo

4.2 - Os enfoques positivistas, fenomenológicos e marxistas na pesquisa

UNIDADE 5 - MODALIDADES, TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE

PESQUISA

5.1 - Diferentes tipos de pesquisa

5.2 - Técnicas e instrumentos de pesquisa

UNIDADE 6 - O PROJETO DE PESQUISA, A MONOGRAFIA E O PROJETO

DE ATIVIDADE

6.1 - As principais partes do projeto de pesquisa e do projeto de atividade,

ligados à atividade de planejamento

6.2 - O processo de pesquisa

6.3 - Normas de redação e o relatório de pesquisa

Bibliografia Básica

BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia do Trabalho Científico. Rio de

Janeiro: UCB, 2007.

FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico.

Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica.

2.ed., Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira. Metodologia da Pesquisa Científica. Rio

de Janeiro: UCB, 2007.

BARBOSA, Liliana Lúcia da Silveira.Seminário de Pesquisa. Rio de Janeiro:

UCB, 2008.

114

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: História da Educação Créditos: 7

Ementa

Estudo da evolução histórica da educação: da antiguidade ao mundo

contemporâneo, de forma a localizar, numa linha de tempo, os acontecimentos

educacionais importantes. Escola Nova. A educação brasileira atual.

Objetivos

• Analisar, criticamente, a história da educação, a partir da aquisição de

informações básicas sobre o nosso passado educacional;

• Identificar os principais elementos do pensamento histórico-educacional,

articulando-os criticamente e relacionando-os com a sociedade e a educação

de hoje.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

1.1 - Introdução aos vários conceitos de educação

1.2 - Da história da pedagogia à história da educação

1.3 - O estudo da história da educação e sua importância

UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO NA ANTIGUIDADE E ERA MEDIEVAL

2.1 - Chineses, egípcios e hebraicos

2.2 - Gregos e romanos

2.3 - A educação cristã e não cristã

2.4 - As universidades medievais

UNIDADE 3 – A MODERNIDADE EDUCATIVA

3.1 - O renascimento na educação

3.2 - Escolas reformadas e a educação da Contra-Reforma

115

3.3 - A realidade brasileira diante da Contra-Reforma

UNIDADE 4 – REVOLUCIONÁRIOS DA CIÊNCIA: A EDUCAÇÃO DO

SÉCULO XVII

4.1 - A escola moderna e a formação do homem civil

4.2 - A Educação dos cidadãos e a escola do homem novo

4.3 - O lento processo de laiscismo educacional no Brasil

UNIDADE 5 – O SÉCULO DA PEDAGOGIA E OS VÍNCULOS COM A

SOCIEDADE

5.1 - A escola para o povo

5.2 - A república brasileira e o direito à educação

5.3 - A educação higienizada

UNIDADE 6 – NOS TEMPOS DA ESCOLA NOVA

6.1 - O manifesto, novos métodos, novos programas escolares

6.2 - O aluno está no centro do processo educativo

6.3 - As classes populares e o acesso à educação

UNIDADE 7 – A DITADURA MILITAR E AS CONSEQUÊNCIAS NA

EDUCAÇÃO BRASILEIRA ATUAL

4.1 - A educação na Constituição de 1967

4.2 - A escola da ditadura

4.3 - A herança educacional deixada pela ditadura

Bibliografia Básica

BARBOSA, Liliana Lúcia da S.História da Educação.Rio de Janeiro: UCB, 2007

MARQUES, Vera Regina Beltrão. História da Educação. Curitiba: IESDE, 2003.

NOGUEROL, Ana Cristina. História da Educação Brasileira. Rio de Janeiro:

UCB, 2007.

Bibliografia Complementar

OLIVEIRA, Dennilson de. História Contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,

2007.

116

ROMANELLI, Otaiza de Oliveira. História da educação no Brasil. Rio de

Janeiro: Vozes, 2001.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Tópicos de Filosofia da

Educação

Créditos: 7

Ementa

Estudo da Filosofia da Educação. A práxis educacional. Ética e valores

presentes na Educação e na formação do sujeito. A influência da Filosofia na

educação brasileira. O processo do filosofar na Educação Infantil e a questão

da transdisciplinaridade.

Objetivos

• Desenvolver capacidades e habilidades reflexivas sobre os problemas

que determinam a vida em sociedade e, particularmente, em educação;

• Refletir criticamente sobre a realidade da educação brasileira, tendo

como base os pressupostos filosóficos;

• Conhecer as propostas das políticas educacionais do Brasil que vigoram

ao longo da história da educação, destacando as perspectivas dos

professores Saviani e Libâneo.

Programa

UNIDADE 1 – FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

1.1 - A reflexão filosófica e o ato de educar

1.2 - Filosofia e Filosofia da Educação

1.3 - O estudo da Filosofia e suas tarefas no campo educacional

UNIDADE 2 – A PRÁXIS EDUCACIONAL

2.1 - Conceito de educação

117

2.2 - Crise da educação

2.3 - Instituição educacional: Estado, Ideologia e classe dominante –

reprodução ou crítica?

UNIDADE 3 – VALORES E EDUCAÇÃO

3.1 - Conceito de valor

3.2 - A diferença entre ética, moral e moralismo

3.3 - O papel dos valores na educação: a formação do juízo moral

UNIDADE 4 – FILOSOFIA E FORMAÇÃO HUMANA NA ESCOLA

4.1 - As três dimensões da existência humana

4.2 - Conceito de interseção

4.3 - A crise da modernidade e a questão da educação

UNIDADE 5 – FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

5.1 - As principais tendências da educação no Brasil

5.2 - A educação popular

5.3 - Correntes pedagógicas contemporâneas

UNIDADE 6 – O PROCESSO DO FILOSOFAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

6.1 - Por que filosofia para crianças?

6.2 - Algumas sugestões metodológicas

6.3 - O papel da filosofia no contexto da transdisciplinaridade

Bibliografia Básica

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia da Educação. - Rio de Janeiro: UCB,

2007.

RODRIGO, Lídia Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino

médio. São Paulo: Autores Associados, 2009.

TRICHES, Ivo José; et al. Tópicos da Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE,

2006.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental: Parâmetros Curriculares

Nacionais: Temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

118

LIBÂNEO, J. C. e SANTOS, A. (org.). Educação na era do conhecimento em

rede e transdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Alínea, 2005.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Sociologia Contemporânea Créditos: 5

Ementa

Compreensão dos aspectos da realidade que nos circunda. Contextualização

da Sociologia desde seu surgimento até os dias atuais. Estruturas e fatos

sociais. A sociedade pós-moderna.

Objetivos

• Apresentar a educação como um objeto de reflexão da sociológica atual;

• Estabelecer paralelos entre as abordagens teóricas com a atualidade;

• Analisar como o ponto de vista dos fundadores da sociologia influenciou as

explicações de alguns pensadores com referência às demandas educacionais

que se apresentaram no mundo contemporâneo;

• Fornecer elementos para a compreensão do que a sociedade do

Terceiro Milênio coloca como exigências para a educação.

Programa

UNIDADE 1 - O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA E SEUS

TEÓRICOS CLÁSSICOS

1.1 - Augusto Comte (1798-1857): “pai fundador da Sociologia”

1.2 - Herbert Spencer (1820-1903)

1.3 - Karl Marx (1818-1883)

1.3.1 - Relação entre infra e superestrutura social

1.3.2 - Alienação em Karl Marx

1.4 - Émile Durkheim (1858-1917)

119

1.5 - Max Weber (1864-1920)

UNIDADE 2 - O FUNCIONALISMO DE TALCOTT PARSONS

2.1 - Elementos da ação em Parsons

2.2 - Quem é o agente?

2.3 - Como se inicia a ação: a situação

2.4 - A orientação

2.5 - O sistema de ação

UNIDADE 3 - O CULTURALISMO, ESTRUTURA E FATOS SOCIAIS

3.1 - Norbert Elias (1897-1990)

3.2 - Pierre Bourdieu

3.3 - Anthony Giddens

3.4 - Michel Foucault

UNIDADE 4 - ESTRUTURALISMO

4.1 - Estruturalismo funcional: Niklas Luhmann

4.2 - Pós-Marx

4.3 - Jürgen Habermas

UNIDADE 5 - HISTÓRIA E RELAÇÕES DE CLASSE: CONCEPÇÕES

ACERCA DA SOCIEDADE PÓS-MODERNA

5.1 - Alain Touraine

5.2 - Zygmunt Bauman

5.3 - Chaves analíticas fundamentais hoje

Bibliografia Básica

BERGER, Peter. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis:

Vozes, 2004.

NERY, Maria Clara. Sociologia contemporânea. Maria Clara Nery. Curitiba:

IESDE. Brasil S.A., 2007.

VILLAR, Alcimar. Sociologia contemporânea. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

Bibliografia Complementar

120

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.

NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h

Disciplina: Psicologia do desenvolvimento Créditos: 6

Ementa

Teorias sobre a psicologia do desenvolvimento. Estágios do desenvolvimento

cognitivo. Bases epistemológicas dos estudos psicológicos sobre o

desenvolvimento cognitivo. Motivação e Incentivo. Inteligências Múltiplas.

Contribuições da Psicologia para a Educação Contemporânea. O

desenvolvimento da personalidade nos seus aspectos afetivo, cognitivo e

social.

Objetivos

• Refletir as transformações que se processam durante os vários estágios de

desenvolvimento do ser humano;

• Conhecer os conceitos fundamentais de teorias sobre o desenvolvimento

humano, relacionando-os criticamente com a prática pedagógica.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

1.1 - Contextualização histórica da psicologia e suas perspectivas no

desenvolvimento

1.2 Conceito e etapas relevantes do desenvolvimento humano

1.3 Interação entre hereditariedade X ambiente

UNIDADE 2 - BASES EPISTEMOLÓGICAS: O PROCESSO DE

121

HUMANIZAÇÃO

2.1 - Lev Semenovitch Vygotsky: vida e obra (histórico)

2.2 - A psicologia sociohistórica de Vygotsky

2.3 - Vygotsky: desenvolvimento mental

UNIDADE 3 - ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO E DA INTERFERÊNCIA

NO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

3.1 - Desenvolvimento da personalidade

3.2 - Desenvolvimento emocional

3.3 - Desenvolvimento moral social

UNIDADE 4 – PROCESSOS PSICOLÓGICOS E SUA RELEVÂNCIA PARA A

COMPREENSÃO DO COMPORTAMENTO

4.1 - Introdução ao estudo da Psicologia da aprendizagem

4.2 - O processo da motivação

4.3 - O processo da percepção

4.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento

UNIDADE 5 - A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SEGUNDO PIAGET

5.1 - Jean Piaget: vida e obra (histórico)

5.2 - Desenvolvimento mental segundo Piaget

5.3 - Estágios do desenvolvimento cognitivo

UNIDADE 6 - AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE HOWARD GARDNER

6.1 - O que são as múltiplas inteligências

6.2 - Critérios para existência da inteligência

6.3 - Os tipos de inteligência de Gardner

Bibliografia Básica

COLL, Cezar; ONRUBA, Javier. Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e

Rendimento Escolar. In; COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro

(Orgs.). Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas,

1998.

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia

122

do Desenvolvimento. 2.ed. Curitiba:IESDE,2006

SIMÕES, Maria de Fátima. Psicologia do Desenvolvimento. RJ: UCB,

Bibliografia Complementar

CORIA - SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo:

Ática, 2002.

OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky-Aprendizado e desenvolvimento um processo

sociohistórico. Scipione, 2006.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h

Disciplina: Didática da Filosofia Créditos: 3

Ementa

A importância do ensino de filosofia no contexto brasileiro atual. Histórico e

legislação. Ensino de filosofia, suas concepções, objetivos e métodos.

Apresentação e análise crítica das propostas dos PCNs em

interdisciplinaridade, competência e cidadania.

Objetivos

• Discutir a especificidade do ensino de filosofia, seus problemas e desafios

atuais;

• Analisar a condição, o lugar e o papel da filosofia em nosso país face ao atual

currículo educacional, a fim de poder compreender as implicações da filosofia

na educação e na sociedade;

• Conhecer e saber aplicar diversas didáticas e metodologias que levam à

compreensão e utilização da filosofia;

• Instrumentar para uma abordagem crítica dos problemas filosóficos no nível

do Ensino Médio.

Programa

UNIDADE 1 – O ENSINO DE FILOSOFIA NO CONTEXTO ATUAL

123

1.1 - A importância da reflexão filosófico no âmbito educacional

1.2 - Os entraves para a formação crítico reflexiva dos educandos

1.3 - O Contexto legal e as mudanças recentes

UNIDADE 2 – OBJETIVOS, MÉTODOS E PROCEDIMENTOS PARA O

ENSINO DE FILOSOFIA

2.1 - Relevância, objetivos e o currículo do estudo filosófico

2.2 - As metodologias e procedimentos utilizados no ensino de filosofia

2.3 - Aplicação das habilidades do pensar filosófico em sala de aula

UNIDADE 3 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE CRÍTICA DAS PROPOSTAS

DOS PCNS EM INTERDISCIPLINARIDADE, COMPETÊNCIA E CIDADANIA,

NO CONTEXTO DO ENSINO FILOSÓFICO

3.1 - A interdisciplinaridade inerente ao processo filosófico

3.2 - O ensino por competências proposto pelo PCN, a LDB e os princípios da

UNESCO

3.3 - A contribuição da reflexão filosófica para o ensino do século XXI

Bibliografia Básica

RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência da

melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2006.

RODRIGO, Lídia Maria. Filosofia em sala de aula: teoria e prática para o ensino

médio. São Paulo: Autores Associados, 2009.

UCB – Material Instrucional de Didática da Filosofia (*)

Bibliografia Complementar

GALLO, S.; CORNELLI, M.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de

filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.

KOHAN, Walter Omar. Filosofia: caminhos para seu ensino. Rio de Janeiro:

DP&A, 2004.

124

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Políticas Públicas em Educação Créditos: 5

Ementa

Estudo das políticas públicas que norteiam a educação básica considerando

a legislação vigente, desde sua organização administrativa, pedagógica e

financeira até questões e rumos que para ela se colocam, a partir dos seus

princípios e de suas finalidades.

Objetivos

• Compreender o contexto político em que as reformas educacionais brasileiras

acontecem, concebendo a educação como uma ação política e pedagógica;

• Analisar criticamente a instituição escolar nas suas dimensões estrutural,

pedagógica e política, visando reabilitar a escola pública como espaço cívico de

formação, incluindo a formação para o trabalho, no sentido da redescoberta

democrática, habilitando-a como instância promotora da cidadania.

Programa

UNIDADE 1 – CIÊNCIA POLÍTICA E PÚBLICA DE EDUCAÇÃO

1.1 - Ciência política: evolução do conceito

125

1.2 - Condicionantes sociais e políticos da educação

1.3 - Perspectivas atuais das políticas públicas

1.4 - Enfoque das políticas públicas recentes em educação

UNIDADE 2 – PLANOS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL:

PONTOS PARA REFLEXÃO E ANÁLISE

2.1 - Aspectos históricos e constitucionais da educação brasileira

2.2 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

2.3 - O Plano Nacional de Educação

2.4 - Política educacional

UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO NACIONAL HOJE: OS RANÇOS E OS

AVANÇOS

3.1 - Impasses e políticas atuais em relação à educação

3.2 - Perspectiva educacional de inclusão

3.3 - As bases da educação na L.D.B.: educação básica, educação profissional,

educação superior, educação especial, profissionais da educação, educação a

distância, recursos financeiros

UNIDADE 4 – ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA

EDUCAÇÃO BÁSICA

4.1- Educação Básica de Jovens e Adultos

4.2 - Desafios da Educação Infantil

4.3 - Ensino Médio: a última etapa da Educação Básica

4.4 - Educação Profissional: o desafio de formar trabalhadores

Bibliografia Básica

BACHA FILHO, Teofilo & LOCCO, Leila de Almeida de. Direito Aplicado à

Educação. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

BARBOSA, Jane Rangel. Políticas Públicas e Organização da Educação

Brasileira. Rio de Janeiro: UCB, 2006.

VALLE, Bertha de Borja Reis do; et al. Políticas Públicas em Educação.

Curitiba: IESDE, 2003.

126

Bibliografia Complementar

COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de

coordenação e financiamento. São Paulo: Cortez, 2001.

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São

Paulo: Papirus, 1990.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE- REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Teorias e Práticas

Curriculares

Créditos: 7

Ementa

Estudo dos conceitos de currículo. Análise das teorias conservadoras, críticas e

pós-críticas do currículo sob os pontos de vista filosófico, científico, legal e

técnico. Atuais perspectivas sociohistóricas da construção do conhecimento e

as relações entre currículo e ideologia, currículo e cultura, currículo e poder, no

planejamento e avaliação curricular que indicam o norte das ações docentes

nas salas de aula.

Objetivos

• Caracterizar os fundamentos científicos que estão na base das práticas

curriculares;

• Reconhecer a importância dos saberes pedagógicos para o entendimento

da escola e do currículo;

• Contribuir para que, a partir da discussão das diferentes concepções de

currículo, o futuro professor possa perceber que o currículo escolar é uma

questão ligada ao poder;

127

• Permitir a construção de uma prática curricular que vá além da simples

técnica, caracterizando a avaliação como um pilar da ordenação do currículo

seriado.

Programa

UNIDADE 1 – CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO CURRÍCULO

1.1 - Conceito de currículo

1.2 - A história da construção curricular

1.3 - A concepção de currículo como construção sociohistórica

1.4 - A perspectiva teórico-prática do currículo

1.5 - Política curricular para Educação Básica no Brasil

1.6 - Política curricular para Educação Infantil no Brasil

1.7 - Política curricular para Ensino Fundamental no Brasil

UNIDADE 2 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.1 - Contribuições Teóricas: Froebel, Montessori, Piaget e Freinet

2.2 - RCNEI: finalidades

2.3 - A proposta dos temas geradores

2.4 - A construção do currículo da Educação Infantil: seis eixos

UNIDADE 3 – ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO NO ENSINO

FUNDAMENTAL

3.1 - Os centros de interesse de Decroly

3.2 - O método de projetos

3.3 - Outras possibilidades de integração do currículo

3.4 - PCN: organização na escola; organização por ciclos; temas transversais;

classificação dos conteúdos e avaliação

3.5 - A construção do currículo do Ensino Fundamental: base comum e temas

transversais

UNIDADE 4 – CURRÍCULO E PROJETO

4.1 - Definição de projeto educativo ou proposta pedagógica

4.2 - Elaboração do projeto educativo

128

UNIDADE 5 – CURRÍCULO E AVALIAÇÃO

5.1 - Perspectiva histórica da avaliação

5.2 - Currículo: avaliação – sucesso ou fracasso escolar

Bibliografia Básica

ALVES, Stella. Teorias e práticas curriculares. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira./ Currículo Estruturado:

implementação de programas pedagógicos - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.

SOUZA, Rosa Fátima de. Escola e Currículo. Curitiba:IESDE, 2006.

Bibliografia Complementar

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: Introdução à pedagogia do conflito. São

Paulo: Cortez, 2005.

MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil. São

Paulo: Papirus, 1990.

129

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h

Disciplina: Psicologia da Educação Créditos: 4

Ementa

Estudo da Psicologia da Educação com ênfase na aprendizagem humana,

abordando seus principais conceitos, fatores e teorias, contextualizadas no

âmbito educacional e destacando o estudo da inteligência e o papel do

professor na construção do conhecimento. A Psicologia da Educação nas

sociedades capitalistas.

Objetivos

• Conhecer os principais processos e fatores que interferem na aprendizagem;

• As teorias, a evolução no estudo da inteligência, destacando a importância

do papel do professor na construção do conhecimento;

• Discutir criticamente os aspectos psicossociais que determinam os

fenômenos ligados ao processo ensino-aprendizagem.

Programa

130

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

1.1 - O processo de aprendizagem e os fatores que interferem no mesmo

1.2 - Aprendizagem e maturação

1.3 - Aprendizagem e desempenho

1.4 -Transferência de aprendizagem

1.5 - Aprendizagem e motivação

UNIDADE 2 – O MUNDO CONTEMPORÂNEO E SUAS INFLUÊNCIAS NA

EDUCAÇÃO

2.1 - As condições socioambientais a escola e o uso da tecnologia

2.2 - A família atual

2.2.1 - A responsabilidade social dos pais

2.2.2 -A importância do laço família/escola

UNIDADE 3 – A EDUCAÇÃO DA CRIANÇA

3.1 - Construção de vínculos sociais e psíquicos

3.2 - Desenvolvimento emocional

3.2.1 - O espaço educacional e o desenvolvimento emocional

3.3 - Desenvolvimento cognitivo

3.3.1 - O espaço educacional e o desenvolvimento cognitivo

UNIDADE 4 - FRACASSO ESCOLAR NOS DIAS ATUAIS

4.1 - Contribuições e empecilhos da medicalização ao fracasso escolar

4.2 - Compreensão do significado fracasso e potencialidade escolar

4.3 - Potencialidade e fracasso, no contexto educacional

4.3 - Potencialidade e fracasso escolar e o contexto social

4.4 - Organização e potencialidade da instituição educacional, enquanto espaço

educativo

Bibliografia Básica

PRESTES, Irene Carmem Piconi. Psicologia da Educação. Curitiba: IESDE,

2005.

PILETTI, N. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 2002.

SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso. Psicologia da Aprendizagem e Educação.

Rio de Janeiro: UCB, 2007

131

Bibliografia Complementar

COLL, Cezar; ONRUBA, Javier. Inteligência, Aptidões para a Aprendizagem e

Rendimento Escolar. In; COLL, Cezar, PALÁCIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro

(Orgs.). Desenvolvimento psicológico e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas,

1998.

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de; MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia

do Desenvolvimento. 2.ed. Curitiba:IESDE,2006

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Didática Créditos: 5

Ementa

Princípios da didática, identidade profissional e prática docente. Tendências

pedagógicas. Planejamento Educacional. Projeto pedagógico. Estudos

culturais, currículo e educação. Projetos de trabalho. Avaliação: perspectivas

atuais. Tecnologias da informação e comunicação nas práticas educativas.

Objetivos

• Compreender a importância da Didática no processo ensino-

aprendizagem, relacionando os aspectos teóricos e práticos;

• Conhecer as principais tendências pedagógicas, a fim de analisá-las e

utilizá-las em suas práticas educativas;

• Compreender a importância do planejamento na prática educativa e os

diversos tipos de planejamento;

132

• Reconhecer a avaliação como diagnóstico do processo ensino-

aprendizagem, não como produto.

• Diferenciar Planejamento de Projeto Político Pedagógico,

compreendendo o processo de construção de cada documento;

• Conhecer as Tecnologias da Informação e Comunicação, bem com sua

importância para a Educação Contemporânea.

Programa

UNIDADE 1 – DIDÁTICA, IDENTIDADE PROFISSIONAL E

CONTEXTUALIZAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE

1.1 - Didática: aspectos históricos

1.2 - A Didática e a construção da identidade profissional

1.3 - A formação reflexiva do professor

1.4 - A função social do ensino e suas implicações: visões de homem,

sociedade e educação

UNIDADE 2 – PRÁTICAS DOCENTES E SUAS TENDÊNCIAS

PEDAGÓGICAS

2.1 - Educação bancária e educação problematizadora

2.2 - Pedagogia liberal e pedagogia progressista

2.3 - Ambientes educativos e a epistemologia docente

2.4 - Tendências pedagógicas e processo de ensino e da aprendizagem na

perspectiva de Mizukami

UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

3.1 - Planejamento versus Plano: conceito e abordagens

3.2 - O Projeto Político-Pedagógico

3.2.1 - Definição de Projeto

3.2.1 - Conhecendo um Projeto Pedagógico

3.3 - Planejamento na prática

3.3.1 - Objetivos educacionais

3.3.2 - Seleção e organização dos conteúdos

3.3.3 - Seleção e organização de procedimentos de ensino

3.4.4 - Seleção de recursos

133

3.4.5 - Avaliação

UNIDADE 4 – ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E EDUCAÇÃO

4.1 - Conceito Histórico de Currículo Educacional

4.1.1 - Currículo formal

4.1.2 - Currículo em ação

4.1.3 - Currículo oculto

4.2 - Identidade, currículo e multiculturalismo

4.3 - Parâmetros Curriculares Nacionais e temas transversais

4.3.1 - Significados e críticas em relação aos Parâmetros Curriculares

Nacionais e temas transversais

4.3.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

4.3.3 - Multidisciplinaridade, Pluridisciplinaridade, Interdisciplinaridade e

Transdisciplinaridade

UNIDADE 5 - PROJETOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO

ENSINO FUNDAMENTAL

5.1 - Conceituando a pedagogia de projetos

5.2 - Projetos de trabalho versus centros de interesse

5.3 - Projetos de trabalho e currículo

5.3.1 - Na Educação Infantil

5.3.2 - Nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental

UNIDADE 6 – AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS

6.1 - Histórico do conceito de inteligência: teoria das inteligências múltiplas

6.2 - Avaliação no processo ensino-aprendizagem

6.2.1 - Diagnóstico das necessidades

6.2.2 - Instrumentos avaliativos

6.2.3 - Construção de questões objetivas e dissertativas: normas e

técnicas

UNIDADE 7 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS

PRÁTICAS EDUCATIVAS

7.1 - Conceitos e significados

134

7.2 - Teoria histórico-cultural

7.3 - Os espaços da escrita: letramento

7.4 - Propostas educativas

7.4.1 - Uso de softwares educativos

7.4.2 - Uso de softwares sociais (orkut, messengers, blogs, chats, twitter,

entre outros)

Bibliografia Básica

FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e

Terra, 1990.

MAIA, Christiane Martinatti; SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do

trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE, 2006.

MELLO, Leila Mara. Didática. - Rio de Janeiro: UCB, 2007.

Bibliografia Complementar

PILLETI, Claúdio. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1991.

SACRISTAN, Jose Gimeno. O Currículo uma reflexão sobre a prática. Porto

Alegre: Artmed, 2000.

135

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Sociologia da Educação Créditos: 7

Ementa

Estudo das teorias sociológicas: clássicas, contemporâneas e no século XXI,

inseridas no contexto educacional. Fundamentos da Sociologia da Educação.

Conexão entre processos culturais e educação. Educação e

reprodução/transformação social. Novas abordagens em Sociologia da

Educação.

Objetivos

• Apresentar a educação como um objeto de reflexão da teoria sociológica,

percebendo a relação existente entre educação e a concepção que cada um

dos fundadores da Sociologia formulou sobre a sociedade;

136

• Perceber como o ponto de vista dos fundadores influenciou as explicações de

alguns pensadores com referência às demandas educacionais que se

apresentaram no mundo contemporâneo;

• Fornecer elementos para a compreensão do que a sociedade do Terceiro

Milênio coloca como exigências para a educação.

Programa

UNIDADE 1 – A SOCIOLOGIA E A EDUCAÇÃO

1.1 - Definição e aplicabilidade da Sociologia

1.2 - Definição de Educação

1.3 - Teorias sociológicas clássicas

1.3.1 - Sociedade, solidariedade e educação: o ponto de vista de

Durkheim

1.3.2 - Sociedade, alienação/transformação e educação: perspectiva de

Karl Marx e Engels

1.3.3 - Sociedade, dominação e educação: perspectiva de Max Weber

1.4 - Socialização e seus agentes

1.5 - Os primeiros grandes sociólogos: a educação como tema e objeto de

estudo

1.5.1 - As teorias sociológicas contemporâneas e a educação

1.5.2 - Sociedade, organização da cultura e educação: a perspectiva de

Gramsci

1.5.3 - Sociedade, esperança/liberdade e educação: contribuições de Karl

Mannheim

1.5.4 - Sociedade, reprodução e educação: ponto de vista dos crítico

reprodutivistas

1.5.5 - Ideologia e sua relação com a educação

1.6 - A Sociologia da Educação no Brasil

1.6.1 - Formação da sociedade brasileira: economia agrário-exportadora

e economia industrial

1.6.2 - A Sociologia entre os anos 70 e a atualidade

UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO E FAMÍLIA

2.1 - Transformações sociológicas da família

137

2.2 - Educação e família no Brasil

2.3 - Concepção de infância - o trabalho de Aires

2.4 - Surgimento dos colégios e as visões de infância

UNIDADE 3 – ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO SOCIAL

3.1 - Escola como organização

3.2 - Padrões sociais de comportamento da instituição educacional

3.3 - Escola e o desvio social

3.3.1 - Comportamentos desviantes

3.3.2 - Conformidade versus conformismo

3.4 - Mudança social

3.4.1 - Fatores que desencadeiam a mudança

3.4.2 - Ação pedagógica e mudança social

UNIDADE 4 – MOVIMENTOS SOCIAIS, O ESTADO, O DESENVOLVIMENTO

E O COTIDIANO NO BRASIL

4.1 - Movimentos Sociais

4.1.1 - Formas de luta e ação coletiva

4.1.2 -Tipos de movimentos sociais e a Educação

4.2 - O Estado: conceito de Estado e educação no Brasil

4.3 - Educação e desenvolvimento

4.3.1 - Desigualdades sociais e subdesenvolvimento

4.3.2 - Origens históricas do subdesenvolvimento

4.3.3 - Desigualdades sociais e o papel transformador da educação

4.4 - Educação e o cotidiano no Brasil

4.4.1 - O difícil cotidiano dos exclusos do processo educacional

4.4.2 - Fracasso escolar: uma tentativa de explicação

Bibliografia Básica

DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba:

IESDE, 2003.

MOURA, Paulo G.M. de. Sociedade e Contemporaneidade. Curitiba: IESDE

Brasil S.A., 2007.

RANGEL, Carmen Maria G. F. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: UCB,

138

2007

Bibliografia Complementar

KRUPPA, Sonia. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 2005.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Alfabetização e Letramento Créditos: 5

Ementa

Estudo das relações entre alfabetização e letramento, entendendo-o como um

processo que não se inicia apenas no Ensino Fundamental. Contribuições das

teorias construtivistas e sociointeracionistas, compreendendo o processo de

aquisição da leitura e da escrita como atividades de produção de sentido. A

leitura como prática social.

139

Objetivos

• Reconhecer as implicações pedagógicas das diferentes concepções de

aprendizagem no processo de aquisição da leitura e da escrita;

• Discutir a alfabetização como ato político e o compromisso do educador

com a transformação da sociedade;

• Compreender o conceito de letramento como subsídio à prática pedagógica

comprometida com as aprendizagens significativas;

• Analisar os aspectos linguísticos, sociais e culturais que compõem o

processo de aquisição da leitura e da escrita.

Programa

UNIDADE 1 - CAMINHANDO PELA HISTÓRIA DA ESCRITA E DO

CONHECIMENTO

1.1 - A alfabetização desde Comenius

1.2 - A instrução pública e a Reforma Protestante

1.3 - A história da alfabetização no Brasil

UNIDADE 2 - ALFABETIZAÇÃO OU LETRAMENTO?

2.1 - O conceito de alfabetização ao longo da história

2.2 - O Surgimento do conceito de letramento

2.3 - A produção Social da Linguagem oral e escrita

2.4 - A relação entre aprendizagem da língua escrita e desenvolvimento do

pensamento: ZDP

2.5 - Crítica aos métodos de alfabetização

2.6 - As quatro práticas da alfabetização: leitura e interpretação; produção de

textos orais e escritos; análise linguístíca; sistematização do código

2.7 - Avaliação em ensino da língua escrita

UNIDADE 3 - AS CONTRIBUIÇÕES DE EMÍLIA FERREIRO

3.1 - Os conceitos e níveis de leitura e escrita

3.2 - A Psicogênese da língua escrita

140

Bibliografia Básica

BRITTO, Luiz Percival Leme. Letramento no Brasil. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,

2005.

CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da

Alfabetização. Curitiba:IESDE, 2005.

REZENDE, Morgana Silva. Alfabetização e Letramento. - Rio de Janeiro: UCB,

2007

Bibliografia Complementar

BESSA, Valéria da Hora. Teorias da Aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil

S.A., 2006.

MENDONÇA, Fernando Wolf. Linguagem Oral e Escrita. Curitiba: IESDE Brasil

S.A., 2006.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 90h

Disciplina: Educação Inclusiva Créditos: 6

Ementa

As dimensões do conceito de educação inclusiva. Implicações das diferenças:

necessidades e potencialidades na aprendizagem. Libras e braile – o ambiente

escolar como espaço promotor de integração. Fundamentos históricos da

141

Educação Especial e sua relação com a Educação Inclusiva.

Objetivos

• Compreender a abrangência do conceito de Educação Inclusiva,

propiciando compreensão das diversidades, do preconceito, do estigma e dos

estereótipos;

• Conhecer os dispositivos legais existentes, discutindo as necessidades e

potencialidades relativas ao processo ensino-aprendizagem;

• Contextualizar o aluno e as dificuldades escolares, conhecendo as

diferenças e suas características principais;

• Reconhecer a importância das inteligências múltiplas para compreensão

das diferenças.

Programa

UNIDADE 1 - A EDUCAÇÃO ESPECIAL E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO

CENÁRIO BRASILEIRO: CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

1.1 - Conceito de Educação Especial

1.2 - Educação Especial na escola

1.3 - Educação Especial como modalidade de educação escolar

1.4 - Inclusão escolar: dissonâncias entre teoria e prática

1.5 - Necessidades educativas especiais: ainda um dilema para o professor?

1.5.1 - Altas habilidades

1.5.2 - Alunos portadores de paralisia cerebral

1.5.3 - O aluno portador de deficiência mental

1.5.4 - Distúrbios de conduta

1.5.5 - Deficiência visual

1.5.6 - Deficiência auditiva

UNIDADE 2 - A INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL E AUDITIVO NA

ESCOLA REGULAR

2.1 - Sistema Braile: escrita e leitura

2.2 - Libras: letramento e alfabetização do surdo

2.3 - A interferência da língua de sinais na produção de textos escritos

142

UNIDADE 3 - ADAPTAÇÕES CURRICULARES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

3.1 - O currículo

3.2 - Atitudes e técnicas facilitadoras da inclusão

3.3 - O trabalho pedagógico em turmas multisseriadas

3.4 - A prática educativa: um dos caminhos para a inclusão

3.5 - Formação dos professores

3.6 - Projeto Político-Pedagógico

Bibliografia Básica

SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso & Amaro, Vânia Luiza de Azevedo.

Educação Inclusiva: Libras. Rio de Janeiro: UCB, 2007

LEITE, Cristiane das Graças. Educação Inclusiva: Braille. Rio de Janeiro: UCB,

2009.

ROSA, Suely Pereira da Silva; Delou, Cristina Maria Carvalho; Oliveira, Eloiza

da Silva Gomes de et. al. Educação Inclusiva. Curitiba : IESDE Brasil S.A. ,

2008.

Bibliografia Complementar

ROSA, Suely Pereira da Silva; el al. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da

Inclusão. Curitiba: IESDE, 2003.

SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Diversidade na aprendizagem das

pessoas com necessidades especiais. Curitiba: IESDE, 2005.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Fundamentos da Educação

Infantil

Créditos: 7

143

Ementa

Concepções de infância e de educação infantil. Determinantes históricos e

sociais da política de atendimento à infância e à legislação. Educação

Infantil: assistir e educar, educar e cuidar. Projeto educativo: saberes e

práticas na Educação Infantil. Metodologias para o ensino e aprendizagem na

Educação Infantil.

Objetivos

• Analisar o trabalho pedagógico realizado na Educação Infantil,

relacionando-o com as concepções de infância existentes;

• Compreender o conceito histórico de infância, bem como sua

importância para o desenvolvimento infantil;

• Conhecer a importância do jogo e das brincadeiras para o

desenvolvimento infantil;

• Identificar as políticas públicas educacionais para a Educação Infantil;

• Reconhecer o papel do docente na educação infantil.

Programa

UNIDADE 1 - A IDEIA DE INFÂNCIA E A SUA ESCOLA

1.1 - Concepções de infância

1.1.1 - Primeira identidade: “a criança-adulto” ou a infância negada

1.1.2 - Segunda identidade: “a criança-filho-aluno” ou infância

institucionalizada

1.1.3 - Terceira identidade: “a criança-sujeito social” ou sujeito de direitos

1.2 - Função histórica da instituição de Educação Infantil: educar e cuidar

1.2.1 - A história da creche no contexto europeu e norte-americano

1.2.2 - A história da creche no contexto brasileiro

1.2.3 - A inserção da criança na creche

UNIDADE 2 - O COTIDIANO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA

EDUCAÇÃO INFANTIL

2.1 - O planejamento das atividades na Educação Infantil

2.2 - A organização dos espaços na Educação Infantil

144

2.2.1 - Concepções de desenvolvimento e sua influência na organização

dos ambientes

2.2.2 - Critérios para uma adequada organização dos espaços da sala de

aula

2.3 - A rotina da Educação Infantil

2.3.1 - Atividades de organização coletiva

2.3.2 - Atividades de cuidado pessoal

2.3.3 - Atividades dirigidas

2.3.4 - Atividades livres

2.4 - A participação da família

2.4.1 - Formas de trabalho da Educação Infantil com a família

UNIDADE 3 – JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

3.1 - O que é brincar para a criança?

3.2 - Brincar e aprender

3.2.1 - Construção de regras e disciplina

3.3 - O papel do brinquedo e dos jogos

UNIDADE 4 – EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES

ESPECIAIS

4.1 - Construção de Projeto Didático

4.2 - Integração da equipe

UNIDADE 5 - POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

5.1 - Educação Infantil Pós LDB

5.1.1 - Elaboração da proposta pedagógica: Diretrizes Curriculares

Nacionais

5.1.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

5.2 - Condições para a qualidade

5.2.1 - Escolhas políticas

5.2.2 - Legislação e definição de normas

5.2.3 - Financiamentos e recursos

5.2.4 - Consultoria e suporte técnico

5.2.5 - Profissionais: formação e aperfeiçoamento profissional

145

5.2.6 - Estrutura física

5.2.7- Pesquisa e desenvolvimento

5.2.8 - Integração e coordenação de recursos

5.3 - Indicadores da qualidade

5.3.1 - Acessibilidade e utilização dos serviços

5.3.2 - Ambiente físico

5.3.3 - Atividades de aprendizagem

5.3.4 - Sistemas de relações

5.3.5 - A comunidade e o ponto de vista dos pais

5.3.6 - Avaliação da diversidade

5.3.7 - Relação custo benefício

5.3.8 - Valores éticos

5.4 - A Formação docente

5.4.1 - Como aprender a conhecer e a pensar

5.4.2 - Como aprender a fazer

5.4.3 - Como aprender a viver com outros

5.4.4 - Como aprender a ser

Bibliografia Básica

BESSA, Valéria da Hora.Teorias da Aprendizagem. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,

2006.

LUCAS, Vera Lúcia Messetti. Fundamentos da Educação Infantil. Rio de

Janeiro: UCB, 2008.

OLIVEIRA, Zilma. Educação Infantil: Fundamentos e Métodos. São Paulo:

Cortez, 2002.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília:

MEC/SEF, 1998.

KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: A arte do disfarce. 2.ed.

Rio de Janeiro. Achiamé, 1984.

146

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

147

Curso: Pedagogia Carga Horária: 95h

Disciplina: Fundamentos das Classes

Iniciais do Ensino Fundamental

Créditos: 7

Ementa

Estudo dos fundamentos teóricos do trabalho docente nas classes iniciais do

Ensino Fundamental. Natureza da prática educativa em diferentes contextos

sociais. Características do processo de elaboração do conhecimento e as

especificidades epistemológicas dos diferentes ramos do conhecimento.

Relações entre aprendizagem e desenvolvimento e entre ensino e

desenvolvimento. Os nexos existentes entre sociedade e aprendizagem.

Objetivo

• Analisar o trabalho pedagógico realizado nas classes iniciais do Ensino

Fundamental, relacionando-o com as concepções de infância e com

algumas teorias até então produzidas.

Programa

UNIDADE 1 – OS DESAFIOS DA UNIVERSALIZAÇÃO DO ENSINO

FUNDAMENTAL

1.1 - Histórico do analfabetismo no Brasil: a visão de Paulo Freire

1.2 - Educação de jovens e adultos no Brasil

1.2.1 - As políticas públicas para a EJA

1.2.2 - Os debates mais recentes

1.3 - A Educação dos povos indígenas e o Ensino Fundamental

1.4 - A Educação Inclusiva

1.4.1 - História e legislação

1.4.2 - Adaptações curriculares

1.4.3 - A controvertida avaliação da aprendizagem diante da “diversidade”

UNIDADE 2 – O COTIDIANO ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

2.1 - O trabalho coletivo na escola democrática

2.1.1 - O trabalho coletivo na escola: aspectos filosóficos

148

2.1.2 - Construindo um trabalho coletivo

2.1.3 - A questão da gestão

2.1.4 - Criando condições para o trabalho coletivo

2.2 - Opções e alternativas metodológicas

2.2.1 - Alternativas possíveis

2.3 - Desafios do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental

2.3.1 - As discussões em torno da função social da escola

2.3.2 - O problema substantivo: os excluídos

UNIDADE 3 – O COTIDIANO ESCOLAR NO ANOS FINAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

3.1 - O trabalho coletivo na escola democrática

3.2 - Opções e alternativas metodológicas

3.2.1 - Diferentes linguagens

3.2.2 - Espaços escolares e comunitários

3.2.3 - O material escolar

3.2.4 - O dever de casa e o dever da sala de aula

3.3 - Desafios do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental

3.3.1 - O sistema educacional

3.3.2 - Fatores determinantes da exclusão oriundos da escola

3.3.3 - Fatores determinantes da exclusão oriundos da família

UNIDADE 4 – A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

4.1 – Avaliar: sempre um dilema

4.1.1 - O que avaliar na escola?

4.2 - Avaliando a aprendizagem

4.3 - Os erros mais comuns na avaliação da aprendizagem

4.4 - A avaliação institucional da escola

4.4.1 - Avaliação institucional: modismo ou prioridade?

4.4.2 - As principais iniciativas do Estado avaliador

4.4.3 - Princípios da avaliação institucional

4.4.4 - Avaliação interna e externa

UNIDADE 5 – O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA

149

BÁSICA (SAEB)

5.1 - SAEB: O que é?

5.2 - SAEB 2001: o que foi avaliado? Que instrumentos utilizados?

5.3 - SAEB 2001: como vai o Ensino Fundamental?

5.4 - FUNDEF – Financiamento do Ensino Fundamental

UNIDADE 6 – FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO

FUNDAMENTAL

6.1 - Os cenários de formação de professores

6.2 - As bases legais para a formação de professores

Bibliografia Básica

PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2000.

VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do

Ensino Fundamental. Curitiba, IESDE, 2006.

VASCONCELLOS, Maria de Nazareth. Fundamentos do Ensino das Classes

Iniciais do Ensino Fundamental. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC.

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São

Paulo: Cortez, 1980.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

150

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Educação de Jovens e

Adultos

Créditos: 5

Ementa

Aspectos históricos da Educação de Jovens e Adultos no contexto brasileiro.

Princípios teórico-metodológicos na Educação de Jovens e Adultos. A

educação de adultos e os movimentos populares. Educação de Jovens e

Adultos como instrumento de inclusão social.

Objetivos

• Conhecer os aspectos históricos do analfabetismo no Brasil, bem como da

identidade da Educação de Jovens e Adultos;

• Caracterizar as especificidades da Educação de Jovens e Adultos no

momento atual;

• Analisar efeitos das políticas públicas quanto às carências de oferta da

escolarização básica e formação para o trabalho, inclusão social.

Programa

UNIDADE 1 – HISTÓRIA DA ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS NO BRASIL

1.1 - Trajetória da EJA

1.2 - Cenário atual

1.3 - O aluno da EJA e a escola

1.4 - Paulo Freire: um breve histórico

UNIDADE 2 – ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NA EJA

2.1 - Por que e para que alfabetizar adultos?

2.2 - Projeto de alfabetização em EJA

2.3 - O ensino da leitura em discussão

2.4 - A produção de texto: os tipos e gêneros textuais

151

UNIDADE 3 – CONTEXTUALIZANDO A EXPERIÊNCIA: PAS – PROGRAMA

DE ALFABETIZAÇÃO SOLIDÁRIA

3.1 - Experiência no Rio Grande do Norte

3.2 - Experiências Alternativas de trabalho

3.3 - O uso de jornal

3.4 – Propostas de escrita

3.5 - Histórias e mais histórias

3.6 - Cartas como resgate da cidadania

3.7 - Planejamento e avaliação do trabalho

Bibliografia Básica

QUARESMA, Maisa dos Reis. Educação de Jovens e Adultos. - Rio de Janeiro:

UCB, 2007

TAMAROZZI, Edna; COSTA, Renato Pontes. Educação de Jovens e Adultos.

Curitiba: IESDE, 2008.

TAMAROZZI, Edna; COSTA, Renato Pontes. Prática educativa da língua

Portuguesa em EJA [Educação de jovens e adultos]Curitiba: IESDE Brasil S.A.,

2006.

Bibliografia Complementar

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São

Paulo: Cortez, 1980.

RIBEIRO, Vera Maria Masagão (org). Educação de Jovens e Adultos: proposta

curricular para o 1º segmento do ensino fundamental. São Paulo/Brasília: Ação

Educativa, 1997.

152

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Literatura Infanto-Juvenil Créditos: 7

Ementa

A escolarização do texto. O papel do professor como mediador da leitura.

Estudos dos diversos estilos literários no contexto educacional: as abordagens

teórico-metodológicas adequadas. Leitura de histórias. A literatura infanto-

juvenil no Brasil.

Objetivos

• Discutir o valor da leitura para a sociedade, refletindo sobre o modo como a

escola tem letrado seus alunos e formado o professor-leitor;

• Refletir sobre as relações entre leitura e cidadania e o papel que a literatura

exerce;

• Analisar as obras, datas e contexto cultural em que se formou no passado a

literatura infantil e literatura infantil brasileira;

• Analisar os diferentes modos de narrar que constituem a literatura infantil.

Programa

UNIDADE 1 – LEITURA, LITERATURA E APRENDIZAGEM

1.1 - A concepção escolar da leitura

1.2 - O professor-leitor

1.3 - A formação do leitor

1.4 - Leitura e responsabilidade social

UNIDADE 2 – A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

2.1 - Tipologia textual

2.2 - O jornal em sala de aula

2.3 - Poesia e música

153

UNIDADE 3 – A LITERATURA INFANTIL

3.1 - A história geral da literatura infantil

3.2 - A história da literatura infantil no Brasil

UNIDADE 4 – TIPOLOGIA DOS TEXTOS LITERÁRIOS

4.1 - As narrativas de tradição

4.2 - Contos de encantamento

4.3 - Outras formas de narrativas

4.4 - Projetos de leitura na escola

4.5 - A biblioteca escolar

Bibliografia Básica

COSTA, Marta Morais da. Literatura Infantil. Curitiba: IESDE, 2005.

COSTA, Marta Morais da. Literatura, leitura e aprendizagem. Curitiba: IESDE,

2006.

MACHADO, Neuza. Literatura Infanto-Juvenil. Rio e Janeiro: UCB, 2008

Bibliografia Complementar

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo:

Ática, 2000.

ZILBERMAN, Regina & SILVA, Ezequiel Theodoro da (org.). Leitura:

perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 1999.

154

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 45h

Disciplina: Recreação e Jogos Créditos: 3

Ementa

Jogos, brinquedos e recreação. O valor da ludicidade na construção do

conhecimento. Avaliação das atividades lúdicas. Vivência dos exercícios e

jogos aplicados no contexto infantil.

Objetivos

• Discutir as questões do brincar (ação) e do brinquedo (objeto) enquanto

agentes facilitadores do processo de ensino-aprendizagem;

• Investigar novas e diferentes efetivas práticas que possibilitem

aprendizagem e transformações, conhecendo as diferenças do brincar de

ontem e de hoje;

• Analisar as formas de avaliação através das atividades lúdicas.

Programa

UNIDADE 1 – O JOGO E A APRENDIZAGEM

1.1 - Novos tempos, novas crianças

1.2 - O lúdico no cotidiano escolar

1.3 - Recreação e lazer

1.4 - Os tipos de jogos

UNIDADE 2 – CRIATIVIDADE: A REVOLUÇÃO NA SALA DE AULA

2.1 - A importância da expressão criativa junto aos processos educacionais

2.2 - Atividades criativas

2.3 - Criatividade e o brincar: o que são?

2.4 - O brincar de ontem e de hoje

155

2.5 - Expressão dramática

UNIDADE 3 – AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES LÚDICAS

3.1 - Autoavaliação

3.2 - As avaliações nos sistemas de educação presencial e suas dificuldades

Bibliografia Básica

HAETINGER, Daniela; HAETINGER, Max Gunther. Jogos, Recreação e Lazer.

Curitiba: IESDE, 2008.

LUCAS, Vera Lucia Messetti. Recreação e Jogos. - Rio de Janeiro: UCB, 2007

SILVA, Daniel Vieira da; HAETINGER, Max Gunther. Ludicidade e

Psicomotricidade. Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Física. Brasília:

MEC/SEF, 1997.

LE BOULCH, Jean. Educação psicomotora: a psicocinética na idade escolar.

Porto Alegre: ArtMed, 1987.

156

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Tecnologia da Informação

e da Comunicação na Educação

Créditos: 5

Ementa

Estudos sobre a evolução da tecnologia e o impacto na sociedade.

Aprendizado de ferramentas mobilizadoras de expressão e informação.

Imersão nos meios tecnológicos criando ambientes interativos de

aprendizagem, vinculados às atividades pedagógicas. Espaços Virtuais de

Aprendizagem. Teorias acerca da aprendizagem mediada pelas novas

tecnologias da informação e comunicação. Objetos Virtuais de Aprendizagem.

Ferramentas Tecnológicas e Softwares Sociais.

Objetivos

• Compreender as novas tecnologias de comunicação e informação e suas

aplicações na Educação;

• Conhecer e analisar a presença das novas tecnologias no contexto

educacional, como elemento da prática pedagógica;

• Elaborar uma análise teórica da relação comunicação e educação na

sociedade contemporânea.

Programa

UNIDADE 1 - ESTUDOS SOBRE A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA E O

IMPACTO NA SOCIEDADE

1.1 –Tecnologias instrumentais, intelectuais e educacionais

1.2 – Códigos da modernidade

157

UNIDADE 2 – ESPAÇOS DIFERENCIADOS DE APRENDIZAGEM

2.1 - As inteligências múltiplas

2.2 - Implicações educacionais

UNIDADE 3 – INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO E MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

3.1 - Ensino e aprendizagem com a informática

3.2 - Impressos e rádio: livros, jornais, revistas e rádio

3.3 - Audiovisuais: televisão, vídeo

3.4 - Softwares educacionais

3.5 - Edição de texto

3.6 - Apresentação multimídia

UNIDADE 4 – INTERNET: REVOLUÇÃO DIGITAL

4.1 - Surgimento e estrutura da internet

4.2 - Domínios

4.3 - Pesquisa: sites, ferramentas de busca, bibliotecas e enciclopédias virtuais

4.4 - Comunicação: correio eletrônico, sala de discussão, chat, fóruns de

discussão, videoconferência, blogs

UNIDADE 5 – INCLUSÃO DIGITAL

5.1 - Acessibilidade

5.2 - Software livre

5.3 - Telecentros e governo eletrônico

Bibliografia Básica

KAMPFF, Adriana Justin Cerveira. Tecnologia da Informação e da

Comunicação na Educação. Curitiba: IESDE, 2006.

MARTINS, Rosane Maria. Tecnologia da Educação e Educação a Distância.

Rio de Janeiro: UCB, 2007.

TEDESCO, J.C. Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São

Paulo: Cortez, 2004.

Bibliografia Complementar

158

MORAN, José Manuel; BEHRENS, Marilda; MASETTO, Marcos. Novas

Tecnologias e Mediação Pedagógica. São Paulo: Papirus, 2006.

SANTOS, Edméa Oliveira dos.Tendências na educação.Curitiba: IESDE, 2006.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h

Disciplina: Metodologia do Ensino da

Língua Portuguesa

Créditos: 8

Ementa

As discussões em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa partem do

pressuposto de que é competência da escola básica dar ênfase ao trabalho

com textos orais ou escritos, assegurando que os/as alunos/as do Ensino

Fundamental possam utilizar-se da língua em situações variadas, em que lhes

permita acesso à informação e em situações de fruição estética de textos de

qualidade literária.

Objetivos

• Compreender o processo de apropriação da Língua, reconhecendo que

para aprender a ler e escrever o aluno precisa construir conhecimento de

natureza conceitual;

• Estimular a busca de novas metodologias, possibilitando que as crianças se

tornem competentes no uso da comunicação oral e escrita.

Programa

UNIDADE 1 – LINGUAGEM E LÍNGUA

1.1 - Concepção de linguagem

1.1.1 - O caráter social da linguagem

1.2 - Linguagem e pensamento

159

1.2.1 - A dupla dimensão dos objetos e processos da realidade: conteúdo

e forma

1.3 - Esclarecendo conceitos fundamentais

1.3.1 - Linguagem

1.3.2 - Língua

1.3.3 - Fala

1.3.4 - Enunciação, discurso e texto

1.4 - Funções de Linguagem

1.4.1 - Função referencial

1.4.2 - Função emotiva

1.4.3 - Função fática

1.4.4 - Função conativa

1.4.5 - Função metalinguística

1.4.6 - Função poética

UNIDADE 2 – AS DETERMINAÇÕES SOCIAIS NA PRODUÇÃO DO TEXTO

2.1 - As condições de aprendizagem da língua

2.1.1 - As relações entre o aprendiz e a língua a ser aprendida e mediada

pelo docente

2.1.2 - Os perigos do espontaneísmo

2.2 - Texto: elemento articulador da prática pedagógica

2.2.1 - Concepção de texto: articulação de código e sentido

2.2.2 - Pseudotextos

2.2.3 - Textos reais

2.2.4 - O trabalho com texto e a polêmica sobre o ensino de gramática

2.3 - Tipos de textos

2.3.1 - Texto literário e não literário

2.3.2 - Narrativo, descritivo e dissertativo

2.3.3 - Discurso argumentativo

2.3.5 - Argumentação quanto ao objetivo

UNIDADE 3 – RECURSOS PARA A PRODUÇÃO DO SENTIDO: RECURSOS

DE ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO TEXTUAL

3.1 - Relação entre a oralidade e a escrita

160

3.1.1 - Organização da escrita com referência em um sistema fonético;

3.2 - Coerência e argumentação

3.3 - Norma padrão e variedades linguísticas: questão de erro ou de

inadequação?

3.3.1 - Ortoepia e prosódia

3.3.2 - Sintaxe de concordância

3.3.3 - Sintaxe de regência

3.3.4 - Sintaxe de colocação

3.5 - Metodologias para a autocorreção

UNIDADE 4 – RECURSOS SEMÂNTICOS E FONOLÓGICOS PARA A

PRODUÇÃO DO SENTIDO

4.1 – Léxico

UNIDADE 5 - A INTERTEXTUALIDADE

5.1 - Leitura e interpretação

5.2 - Produção de textos orais e escritos

5.3 - Análise linguística

5.4 - Atividades de sistematização para o domínio do código

UNIDADE 6 - METODOLOGIAS PARA O USO DE GÊNEROS DISCURSIVOS

ADEQUADOS PARA O TRABALHO COM A LINGUAGEM ORAL (TEXTOS

DE CIRCULAÇÃO ESCOLAR)

6.1 - Contos, poemas e quadrinhos

6.2 - Entrevistas, notícias e recados

6.3 - Seminários e palestras

UNIDADE 7- METODOLOGIAS PARA O USO DE GÊNEROS DISCURSIVOS

ADEQUADOS PARA O TRABALHO COM A LINGUAGEM ESCRITA

7.1 - Receitas, listas e impressos

7.2 - Rótulos, calendários e bulas

7.3 - Cartas, bilhetes e postais

7.4 - Textos literários: prosa e poesia

161

Bibliografia Básica

KLEIN, Ligia Regina; CAVAZOTTI, Maria Auxiliadora. Prática Educativa da

Língua Portuguesa. Curitiba: IESDE, 2004.

KLEIN, Ligia Regina. Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa. Curitiba:

IESDE, 2006.

QUERIDO, Valéria do Nascimento. Metodologia do Ensino da Língua

Portuguesa. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

Bibliografia Complementar

SOARES, Magda Becker. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São

Paulo: Ática, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais Língua Portuguesa. Brasília:

MEC/SEF, 1997.

162

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 105h

Disciplina: Arte e Educação Créditos: 7

Ementa

Estudo da arte como manifestação de expressão e comunicação humanas e as

inter-relações com os aspectos socioculturais. Tendências do ensino da arte no

Brasil – Metodologia do Ensino da Arte. Arte no cotidiano escolar. Metodologia

Triangular. A estética e o belo.

Objetivos

• Discutir o tipo particular de conhecimento proposto pelas linguagens

artísticas, bem como seu caráter de permanente criação e inovação;

• Compreender que o aluno num ambiente adequado pode desenvolver as

competências estéticas e artísticas nas diversas linguagens da arte (artes

visuais dança, música, teatro), reconhecendo a escola como espaço de

vivências de diversas expressões artísticas.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ENSINO DA ARTE

1.1 - Por que Educação pela Arte?

1.2 - Objetivos do ensino da arte

163

1.3 - Conceito de “belo”

UNIDADE 2 - TENDÊNCIAS DO ENSINO DA ARTE NO BRASIL

2.1 - O ensino da arte

2.2 - Arte é conhecimento – artes visuais, teatro, dança e música

2.3 - Proposta metodológica para o ensino da arte

2.3.1 - Metodologia triangular

2.3.2 - Processos de leitura e releitura

UNIDADE 3 - ARTE NO COTIDIANO ESCOLAR

3.1 - A evolução do desenho infantil

3.2 - Alfabetização visual – análise dos elementos formais e contexto social

3.1.1 - Sintaxe visual e seus elementos estruturais

3.3 - A imagem na mídia, artes visuais e universo escolar e a produção de

estereótipos

3.4 - Interculturalidade ou pluralidade cultural – arte popular e arte erudita

3.3.1 - Arte e artesanato

3.5 - Tecnologias contemporâneas no ensino da arte

Bibliografia Básica

ALCANTARA, Fabiana. Arte e Educação. Rio de Janeiro: UCB, 2008.

PROSSER, Elizabeth Seraphim. Ensino de Artes. Curitiba: IESDE Brasil S.A.,

2003.

SCHLICHTA, Consuelo Alcioni Borba Duarte; TAVARES, Isis Moura. Artes

Visuais e Música. Curitiba: IESDE.

Bibliografia Complementar

FUSARI, Maria F. de Rezende & FERRAZ, Maria Heloísa C. de Toledo.

Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1993.

KOHL, Mary & SOLGA, Kim. Descobrindo grandes artistas: a prática de artes

para crianças. Porto Alegre: Artmed, 2001

164

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Organização de Sistemas

Diferenciados

Créditos: 2

Ementa

Princípios para compreensão de Organização de Sistemas Diferenciados.

Educação de Jovens e Adultos. Educação a Distância. As ONGs e o Sistema

Educacional. Escola Indígena. Educação contemporânea, inclusiva e

democrática.

Objetivos

• Compreender a importância da organização de sistemas diferenciados para

a sociedade brasileira, percebendo a importância da Educação de Jovens e

Adultos em relação à época cultural e social;

• Compreender o sistema educacional oferecido pelas ONGs, analisando o

período de democratização a partir dos sistemas educacionais oferecidos

pelas mesmas;

• Compreender o conceito e a fundamentação legal da EaD, percebendo a

importância desta modalidade para a formação docente;

165

• Analisar as bases legais do sistema de educação dos Índios e as principais

ações do MEC, compreendendo as mudanças educativas em razão às

mudanças socioculturais e política no país;

• Identificar as premissas fundamentais do sistema educativo contemporâneo.

Programa

UNIDADE 1 - PRINCÍPIOS PARA COMPREENSÃO DE ORGANIZAÇÃO DE

SISTEMAS DIFERENCIADOS

1.1 - Sistema educacional: princípios e legislação

1.2 - Pedagogia diferenciada para a educação multicultural

1.3 - Diversidade cultural e qualidade do ensino

UNIDADE 2 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL:

PERSPECTIVAS ATUAIS

2.1 - Educação de Jovens e Adultos enquanto política pública

2.2 - Paulo Freire: alfabetização e conscientização

2.3 - Trajetória da LDB e perspectivas atuais

2.4 - Compromisso político-pedagógico do educador de jovens e adultos

UNIDADE 3 – SISTEMAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: NOVAS

DIMENSÕES E PAPÉIS

3.1 - Educação a distância: parâmetros legais e normativos

3.2 - Mudanças e transformações nas práticas docentes

3.3 - EaD: formação docente e função do professor / tutor

UNIDADE 4 – AS ONGs E O SISTEMA EDUCACIONAL

4.1 - O período de democratização da sociedade brasileira

4.2 - As ONGs e as novas conjunturas

4.3 - ONGs e a educação

UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

5.1 - Considerações gerais: avaliação e realidade

5.2 - Escolas Indígenas no Sistema de Ensino: avanços na LDB / 96

5.3 - Parâmetros Nacionais para a educação indígena

166

5.4 - Referencial Curricular Nacional para as escolas indígenas

UNIDADE 6 - EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA: DEMOCRÁTICA E

INCLUSIVA

6.1 - Educação escolar pública no contexto das transformações na sociedade

6.2 - Paradigmas da educação inclusiva

6.3 - Uma nova escola para os novos tempos

6.4 - Em busca de uma qualidade social do ensino

Bibliografia Básica

BARBOSA, Jane Rangel Alves. Organização de Sistemas Diferenciados.

Curitiba: IESDE, 2009.

BRASIL. MEC. CNE: V. Parecer 14. Educação Indígena: formação de

professores para educação indígena. Brasília: CNE, Imprensa Nacional, 1999.

_____. Congresso Nacional. Lei 10.17. Regulamenta a educação indígena.

Brasília, Imprensa Oficial, 2001

MELLO, Leila Mara. Organização dos sistemas Diferenciados. Rio de Janeiro:

UCB, 2008.

Bibliografia Complementar

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

MENDES, Isabel Amélia Costa; SEIXAS, Carlos Alberto. E-learning e educação

a distância. Guia prático para implantação e uso de sistemas abertos. São

Paulo: Atlas, 2006.

167

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Gestão de Sistemas

Educacionais

Créditos: 2

Ementa

Estudo de modelos organizacionais que apontem novos arranjos, como a

gestão compartilhada e a autonomia de unidades escolares em sistemas

públicos de ensino. Contribuições da administração escolar em projetos de

educação não formal, desenvolvidos por organizações da sociedade civil e as

questões que cercam estes modelos no Brasil hoje.

Objetivos

• Apontar as possibilidades de atuação do gestor educacional na escola e em

espaços educativos que se instalam em organizações não formais de

educação;

168

• Possibilitar que a nova concepção de gestão educacional, indo além da ideia

de administração escolar, adentre a educação não formal, de modo a

caracterizá-la como uma ação educacionalmente legítima.

Programa

UNIDADE 1 - A GESTÃO DO ESPAÇO EDUCACIONAL DA ESCOLA

1.1 - A escola como núcleo a ser gerido

1.2 - O lado humano da administração no processo de gestão

1.3 - O papel da gestão frente aos desafios do cotidiano escolar

UNIDADE 2 - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA GESTÃO ESCOLAR

2.1 - Condicionantes da participação na gestão da escola

2.2 - Espaços de participação: conselhos de escola, projeto pedagógico, grêmio

estudantil, eleição de diretores

2.3 - A questão da liderança do diretor da escola

UNIDADE 3 - GESTÃO CONTEMPORÂNEA: SISTEMAS, ESCOLAS E

PROJETOS

3.1 - Os papéis da administração, da supervisão e da orientação na execução

do plano pedagógico de sistemas, de escolas e de projetos

3.2 - A gestão enquanto uma ação integrada e democrática

UNIDADE 4 – GESTÃO: AÇÃO INTEGRADA E DEMOCRÁTICA

4.1 - Competências gerenciais

4.2 - Democracia e integração x Autoridade e democracia

4.3 - Construção coletiva de um projeto educacional / institucional

UNIDADE 5 – NOVOS MARCOS ORGANIZACIONAIS NA EDUCAÇÃO

5.1 - Uma nova perspectiva da gestão de sistemas educacionais

5.2 - “Hiperespecialização” e organização sistêmica

5.3 - Planejamento estratégico

5.4 - A gestão futura da escola e de projetos educacionais desenvolvidos em

espaços não formais de educação – ciclos de formação, recursos midiáticos,

ONGs e EaD

169

Bibliografia Básica

LUCK, Heloisa [et al] A escola participativa: o trabalho do gestor escolar.

Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

MENDES, Isabel Amélia Costa; SEIXAS, Carlos Alberto. E-learning e educação

a distância. Guia prático para implantação e uso de sistemas abertos. São

Paulo: Atlas, 2006.

VASCONCELLOS, Maria Nazareth Machado de Barros. Gestão de sistemas

educacionais. Curitiba: IESDE, 2009.

Bibliografia Complementar

FERREIRA, Naura & AGUIAR, Maria. Gestão na Educação: impasses,

perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2001.

LIBÂNEO, José Carlos & outros. Educação Escolar: políticas, estrutura e

organização. São Paulo: Cortez, 2003.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Princípios e Métodos de

Supervisão e Orientação Escolares

Créditos: 5

Ementa

Aspectos históricos, sociais e políticos da Orientação educacional. Orientação

educacional, sociedade e escola. Orientação educacional e cidadania. O

orientador educacional como intelectual transformador. Orientação educacional

e instâncias colegiadas da escola. Estudo da evolução histórica do conceito,

princípios, atribuições e objetivos da supervisão, bem como as principais

estratégias da ação supervisora, analisando o contexto educacional da

atualidade. Ação conjunta entre orientação e supervisão educacional.

Objetivos

170

• Analisar os aspectos históricos, sociais e políticos da orientação

educacional, discutindo o contexto da escola e sua relação com a sociedade

na promoção de uma educação cidadã;

• Reconhecer a importância e o caráter transformador da orientação

educacional no contexto pedagógico, avaliando a função orientadora na

democratização das relações, no contexto escolar;

• Conceituar supervisão, analisando seus princípios e atribuições;

• Analisar a atuação do supervisor escolar no contexto educacional da

atualidade;

• Caracterizar a supervisão escolar no Brasil e analisar as estratégias da

ação supervisora na instituição escolar;

• Apontar as ações conjuntas e específicas da orientação e da supervisão

educacional;

Programa

UNIDADE 1 - AÇÃO SUPERVISORA E TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

1.1 - Evolução do conceito de supervisão

1.2 - As diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia

1.3 - Tendências pedagógicas na educação brasileira

1.4 - Ação supervisora e tendências pedagógicas

UNIDADE 2 – AÇÃO SUPERVISORA E A DINÂMICA DO COTIDIANO

ESCOLAR

2.1 - A mudança institucional da escola

2.1 - Ação supervisora e desenvolvimento institucional da escola

2.3 - Cotidiano escolar, rotinas e inovações

2.4 - As rotinas escolares a práxis supervisora

2.5 - Práxis supervisora: entre a rotina e a inovação

UNIDADE 3 - A SUPERVISÃO ESCOLAR E A CONSTRUÇÃO DA PRÁTICA

TRANSFORMADORA

3.1 - A importância da prática transformadora

3.2 - Transformação social e educação

171

3.2 - Indicativos de uma prática supervisora voltada para a transformação

UNIDADE 4 - ORIENTADOR EDUCACIONAL: A QUEM SERVE, PARA QUE

SERVE?

4.1 - O orientador educacional no Brasil: histórico e legislação

4.2 - Períodos da orientação educacional

UNIDADE 5 - ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL, SOCIEDADE E ESCOLA

5.1 - Escola: o papel da orientação educacional

5.2 - Compromisso profissional e ético do orientador educacional

5.3 - Escola, inclusão e cidadania

5.4 - Cotidiano escolar, cidadania e orientação educacional

UNIDADE 6 - ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL: UMA PROPOSTA DE

ESCOLHA

6.1 - A orientação educacional face às questões do trabalho

6.2 - Orientação profissional

6.3 - Questões contextuais

6.4 - Conhecimento pessoal

UNIDADE 7 – AÇÕES CONJUNTAS DO SUPERVISOR E ORIENTADOR

EDUCACIONAL

7.1 - Construção crítica e participativa do projeto político pedagógico

7.2 - Currículo e cotidiano escolar

7.3 - Sistemas de avaliação

7.4 - Intervenção no processo de ensino e aprendizagem e no clima

institucional

UNIDADE 8 – AÇÕES ESPECÍFICAS E CONJUNTAS DO OE E DO SE

8.1 - Planejamento

8.2 - Metodologia

8.3 - Monitoramento

8.4 - Avaliação

Bibliografia Básica

172

ALVES, Nilda e GARCIA, Regina, L. O fazer e o pensar dos supervisores e

orientadores educacionais. São Paulo: Loyola, 2000.

GUIMARÃES, Leda. Orientação Educacional. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin.

Princípios e Métodos de supervisão e orientação Escolar. Curitiba: IESDE,

2007.

Bibliografia Complementar

OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin.

Ação Supervisora. Curitiba: IESDE, 2007.

OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de; CRISPUN, Mírian Paura Sabrosa Zippin.

Orientação Educacional. Curitiba: IESDE, 2007.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h

Disciplina: Metodologia do Ensino

da Matemática

Créditos: 8

Ementa

Estudo do ensino da matemática na Educação Infantil e no Ensino

Fundamental. Construção dos conceitos fundamentais da matemática.

Princípios teórico-metodológicos. Resolução de problemas matemáticos. Uso

de jogos para a construção dos conceitos matemáticos.

173

Objetivos

• Refletir acerca das teorias elaboradas sobre a educação matemática,

reconhecendo os princípios metodológicos que devem nortear a prática

pedagógica em matemática;

• Compreender os conceitos fundamentais da matemática, conhecendo as

estratégias que facilitam a compreensão dos conceitos matemáticos.

Programa

UNIDADE 1 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA

1.1 - Construção da aritmética

1.2 - A noção de quantidade

1.3 - A noção de números perceptuais

1.4 - As operações de classificação e seriação

1.5 - A compreensão de totalidades estruturadas

1.6 - Grandezas e medidas

1.6.1 - Algumas medidas convencionais

1.6.2 - Medidas e unidades de comprimento

1.6.3 - Medidas e unidades de superfície

1.6.4 - Medidas e unidades de massa

1.7 - Volume e capacidade

1.8 - Espaço e forma

UNIDADE 2 - ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS QUE POSSIBILITAM A

CONSTRUÇÃO DOS CONCEITOS MATEMÁTICOS

2.1 - Estruturas cognitivas que operam na construção dos conceitos

matemáticos

2.2 - O saber matemático como um sistema conceitual que permite resolver as

situações-problema

2.2.1 - O problema como ponto de partida da atividade matemática

2.2.2 - O problema como estruturador de uma situação que deve ser

resolvida

2.3 - Desenvolvendo o conceito de chance

2.3.1 - Introduzindo o tema por meio de jogos

174

2.3.2 - Árvore das possibilidades

2.4 - O uso de jogos no ensino de matemática

2.4.1 - Desafios matemáticos

2.4.2 - Jogos que envolvem as operações básicas

2.5 - O uso do tangram nas aulas de matemática

2.6 - O uso da calculadora nas aulas de matemática

2.7 - Sólidos geométricos

2.7.1 - Considerações sobre o ensino da geometria

2.7.2 - Representação e planificação de sólidos geométricos

2.7.3 - Planificação dos poliedros regulares

2.8 - Produto Cartesiano: localização em mapas

2.8.1 - Como localizar pontos no plano

2.9 - Material dourado

2.9.1 - Números naturais

2.9.2 - Números decimais

UNIDADE 3 - APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E

NO ENSINO FUNDAMENTAL

3.1 - Na estatística e na informática

3.2 - No tratamento da informação

3.3 - Coleta, organização, comunicação e interpretação de dados

3.4 - Leitura de tabelas, gráficos e outras formas de representação de dados

3.5 - As novas tecnologias no ensino da matemática

UNIDADE 4 – MATEMÁTICA E ARTE

4.1 - O que é arte?

4.2 – Artes visuais

4.3 - Origami

4.4 - Ilusão de Ótica

4.5 - Música

4.6 - Simetria

4.7 - Proposta de atividades

Bibliografia Básica

MARQUES, Mônica. Metodologia do Ensino da Matemática. Rio de Janeiro:

175

UCB, 2009.

CARVALHO, Ana Márcia Tucci de; PIRES, Magna Natália Marin ; el

al.Fundamentos Teóricos do Pensamento Matemático. Curitiba:IESDE, 2005.

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas:

Papirus, 1996.

Bibliografia Complementar

COLL, César & TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Matemática - Conteúdos

essenciais para o Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. São Paulo: Ática,

2000.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Matemática. Brasília:

MEC/SEF, 1997.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h

Disciplina: Gestão de Pessoas Créditos: 4

Ementa

RH: evolução histórica. Papel da área de RH e do profissional de RH.

Planejamento estratégico de RH e consultoria interna de RH. Gerência e

processos comunicacionais.

176

Objetivos

• Analisar a evolução histórica da administração de recursos humanos,

identificando as mudanças no mundo e seu impacto.

• Discutir o novo papel da área de RH e do profissional de RH,

compreendendo os novos papéis na administração de relacionamentos,

através da liderança;

• Reconhecer o valor do planejamento estratégico de RH e da consultoria

interna de RH.

Programa

UNIDADE 1 - A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO E DA

GESTÃO ESTRATÉGICA

1.1 - Ideias em evolução

1.2 - Velhos paradigmas X novos paradigmas

1.3 - Novos modelos

UNIDADE 2 – A EVOLUÇÃO NO CONCEITO DE GESTÃO DE PESSOAS E

EQUIPES

2.1 - Reflexões sobre gestão de pessoas e equipes

2.2 - Avaliação da função de gestão de pessoas

2.3 - O pensamento estratégico

2.4 - As transformações e o desenvolvimento da habilidade estratégica

UNIDADE 3 – POLÍTICAS E DIRETRIZES NA GESTÃO DE PESSOAS E

EQUIPES

3.1 - Princípios teóricos e políticas

UNIDADE 4 – A ABRANGÊNCIA DA COMPETÊNCIA GERENCIAL

4.1 - As dimensões gerenciais

4.2 - O executivo do século XXI

UNIDADE 5 – EXERCITANDO A COMUNICAÇÃO

5.1 - O processo de comunicação e os estilos básicos

177

5.2 - Comunicação vertical, horizontal e radial

Bibliografia Básica

MENDONCA, Luciana. Pedagogia Empresarial. Rio de Janeiro: UCB, 2009.

SANTOS, Taíssa Agrícola dos. Gestão de Pessoas: RH. Rio de Janeiro: UCB,

2008.

TEIGA, Adriano José. Gestão de Pessoas. Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Antonio Vieira de. Administração de Recursos Humanos. São

Paulo: Atlas, 1998. v.1, 2.

WOOD, Thomaz Jr. e Vicente Picarelli Filho. Remuneração por habilidades e

por Competências. Preparando a Organização Para a área das empresas de

conhecimento intensivo. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Avaliação Educacional Créditos: 5

Ementa

Estudo do ato de avaliar os diferentes sistemas de educação como um ato

político-social, científico e técnico. A prática de avaliar em todos os níveis como

178

o educacional, o curricular e o ensino, ultrapassando a dimensão técnica e

integrando-a numa dimensão político-social, tornando, desta forma, o momento

de avaliação, importante para a construção do futuro.

Objetivos

• Discutir os princípios, as teorias e as práticas avaliativas presentes na

educação brasileira, estabelecendo a necessária relação entre avaliação e

reformulação do projeto pedagógico;

• Compreender as diferentes formas de avaliação que podem ser utilizadas

em planejamentos formais e não formais, tais como: a avaliação diagnóstica,

formativa e somativa;

• Conhecer os diferentes tipos de avaliação nos diferentes tipos de

planejamento, nos espaços de educação formal e não formal;

• Perceber a relação entre práticas avaliativas que excluem e negação da

cidadania.

Programa

UNIDADE 1 - ÉTICA E AVALIAÇÃO

1.1 - Uma discussão necessária para a construção da escola democrática

1.2 - Por uma ética inseparável da prática educativa

1.3 - Avaliação compartilhada, dialógica no exercício da pedagogia da

autonomia

UNIDADE 2 - A AVALIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO

EDUCACIONAL

2.1 - As transformações sociais, o caráter estratégico da educação e a questão

da avaliação educacional

2.2 - A avaliação e as inter-relações entre sociedade, Estado, políticas

educacionais/de avaliação e a escola

UNIDADE 3 - AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE AVALIAÇÃO

3.1 - O SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica

3.2 - O ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio

179

3.3 - SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

UNIDADE 4 - TRAJETÓRIA DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E DA

APRENDIZAGEM NO BRASIL

4.1 - Fundamentos e práticas

4.2 - A avaliação educacional/da aprendizagem no Brasil

4.3 - Práticas da avaliação da aprendizagem

4.4 - A avaliação diagnóstica

4.5 - A avaliação formativa

4.6 - A Avaliação somativa

UNIDADE 5 - A AVALIAÇÃO, O CURRÍCULO E A ESCOLA:

ENFRENTAMENTOS E DESAFIOS COLETIVOS

5.1 - A avaliação no movimento curricular

5.2 - Currículo e avaliação

5.3 - A avaliação da aprendizagem numa perspectiva formativa e emancipadora

5.4 - Avaliação formativa: uma avaliação a serviço da aprendizagem

5.5 - A autoavaliação institucional

UNIDADE 6 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE TÉCNICAS E

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

6.1 - A observação como base da avaliação formativa e emancipadora

6.2 - A avaliação no cotidiano escolar

6.3 - Testes de aproveitamento e produção dos alunos

UNIDADE 7 - PROBLEMATIZANDO AS NOTAS ESCOLARES E OS

PARECERES AVALIATIVOS

7.1 - Revendo pontos sobre a relação entre desenvolvimento e aprendizagem

7.2 - A avaliação normativa e a avaliação criteriada: elementos para discussão

7.3 - Dos princípios às práticas: saberes necessários à construção da avaliação

da aprendizagem numa perspectiva formativa e emancipadora

Bibliografia Básica

ALBUQUERQUE, Targélia de Souza. OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de.

180

Avaliação Educacional. Curitiba:IESDE, 2009.

LUCK, Heloisa [et al] A escola participativa: o trabalho do gestor escolar.

Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

MELLO, Leila Mara. Planejamento e Avaliação Educacional. Rio de Janeiro:

UCB, 2008.

Bibliografia Complementar

AYRES, Antônio Tadeu. Prática Pedagógica Competente: Ampliando os

Saberes do Professor. Petrópolis: Vozes, 2004.

HOFFMAN, Jussara. MITO & DESAFIO – Uma perspectiva construtiva. Porto

Alegre. Mediação. 1994.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Avaliação Institucional Créditos: 2

181

Ementa

A importância da avaliação institucional como um sistema de informação e

monitoramento que visa ao aprimoramento das ações que deverão oportunizar

a qualidade dos serviços educacionais e institucionais, sobretudo analisando o

Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) e identificando

os elementos que compõem os Projetos Políticos Pedagógicos.

Objetivos

• Compreender as mudanças oriundas dos sistemas de avaliação e a

necessidade de se ampliar o seu conceito, identificando correntes teórico-

filosóficas que tratam da avaliação educacional no âmbito das políticas

educacionais contemporâneas;

• Analisar as funções e teorias da avaliação, seus indicadores e monitoramento,

suas características na avaliação de programas, projetos e avaliação

institucional;

• Discutir a respeito da universidade eficiente e eficaz para o século XXI

(Sinaes).

Programa

UNIDADE 1 - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 - Breve histórico da avaliação

1.2 - Níveis de ensino

1.3 - Contexto atual e educação superior

1.4 - Avaliar x medir

1.5 - Quantitativo x qualitativo

UNIDADE 2 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – SINAES

2.1 - Avaliação institucional: processo e objetivos

2.2 - LDB e avaliação do ensino superior

2.3 - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: Sinaes

2.4 - Avaliação institucional e Sinaes: núcleo básico e comum, temas optativos

e documentação, dados e indicadores

182

UNIDADE 3 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: NECESSIDADE

CONTEMPORÂNEA

3.1 - Autoavaliação das Instituições de Educação Superior

3.2 - Avaliação externa

3.3 - Meta avaliação

3.4 - Base de dados

UNIDADE 4 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

4.1 - Projeto político pedagógico: institucional e de cursos

4.2 - Avaliação e projetos

4.3 - Documento articulador

4.4 - Avaliação formativa

Bibliografia Básica

BALZAN,N.C.& SOBRINHO, J.D.(org), Avaliação Institucional. São Paulo:

Cortez, 2000.

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Avaliação Institucional. Rio de Janeiro: UCB,

2008.

SANCHES, Raquel Cristina Ferraroni. Avaliação Institucional. Curitiba: IESDE,

2009.

Bibliografia Complementar

DEMO, P. Planejamento participativo: visão e revisão. Revista Fórum

Educacional. Rio de Janeiro: ABR./JUN. 1998. V.9. n.2, p.3/22.

BRASSARD, M. Qualidade: ferramentas para uma melhoria contínua. Rio de

Janeiro: Qualimark, 1994.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

183

Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h

Disciplina: Metodologia do Ensino

das Ciências Naturais

Créditos: 8

Ementa

Estudo dos conhecimentos básicos sobre meio ambiente, seres vivos e

ecologia, relacionando-os às situações presentes no dia a dia, para que os

professores desenvolvam em seus alunos a compreensão da natureza como

um todo dinâmico do qual o ser humano é parte integrante e agente de

transformação. A metodologia de trabalho na disciplina é baseada na

concepção de que a apropriação das questões e suas soluções vão colocar em

prática o conhecimento científico concebido teoricamente.

Objetivos

• Conhecer e compreender o papel da interação homem-ambiente (natural e

social), identificando as diferentes metodologias específicas das ciências como

instrumento de reflexão e integração;

• Selecionar métodos e técnicas que propiciem o desenvolvimento do

pensamento científico e o respeito à harmonia da natureza;

• Desenvolver os conteúdos de ciências, despertando a curiosidade dos alunos

e elevando os padrões da qualidade de ensino;

• Conhecer, compreender e utilizar corretamente a metodologia científica.

Programa

UNIDADE 1 – CIÊNCIA: CARACTERÍSTICAS, CLASSIFICAÇÃO E

MÉTODOS

1.1 - As ciências

1.2 - Os métodos científicos

1.3 - Etapas do método experimental

1.4 - Princípios orientadores do ensino de ciências

UNIDADE 2 - AS CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DO PROFESSOR

2.1 - O papel do professor e seu compromisso pedagógico com a

transformação da sociedade

184

2.2 - Pedagogia diretiva e seu pressuposto epistemológico

2.3 - Pedagogia não diretiva e seu pressuposto epistemológico

2.4 - Pedagogia relacional e seu pressuposto

UNIDADE 3 – PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: CIÊNCIAS

NATURAIS

3.1 - O ensino de ciências naturais: algumas considerações

3.2 - Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais

3.3 - Avaliação do ensino de ciências

3.3.1 - Tipos de avaliação

3.3.2 - Recursos alternativos de avaliação

UNIDADE 4 - METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS DA NATUREZA

4.1 - O método científico: etapas e adequação ao nível de desenvolvimento

mental do aluno

4.2 - Seleção e organização dos conteúdos de ciências: estudo dos princípios

de física, química e biologia

4.3 - A fase de desenvolvimento da criança como ponto de partida para as

atividades de ciências

4.3.1 - A curiosidade da criança como fonte de descoberta

4.3.2 - A utilização dos recursos existentes no meio ambiente em que se

situa a escola

4.3.3 - Confecção de materiais didáticos por alunos e professores:

aproveitamento de sucatas

4.4 - Recursos para as aulas de ciências

4.4.1 - Como usá-los?

4.4.2 - As coleções de pequenos seres e plantas, reálias, álbuns,

aquários, seleção de grãos, sementes, folhas, pedras, tipos de solo

4.3.2 - Construção de um terrário

4.3.3 - Como fazer um formicário

4.5 - Laboratórios de experiências em sala de aula: aproveitamento de temas

sugeridos pelos alunos, preparação do material necessário e apresentação de

experiências;

4.5.1 - Projetos

185

4.5.2 - Aulas de campo

4.5.3 - Textos

4.5.4 - Informática

4.5.5 - Ensino por ciclos

4.5.6 - Ensinando assuntos controversos

4.5.7 - Atividades lúdicas no ensino de ciências

4.6 - Avaliação do livro didático

UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA

5.1 - O planeta em que vivemos

5.2 - Conhecendo melhor as plantas

5.3 - Estudando os animais

5.4 - Conhecendo melhor o corpo humano

Bibliografia Básica

BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil. São Paulo: Ática, 2006.

CARVALHO, Ana Maria Pessoa & GIL PÉRES, Daniel. Formação de

professores de Ciência: tendências e inovações. São Paulo, Cortez, 1993.

CRUZ, Christiane Gioppo Marques da; et al. Fundamentos Teóricos e Prática

Educativa das Ciências Naturais. Curitiba: IESDE, 2008.

Bibliografia Complementar

REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez,

1995.

QUARESMA, Maisa. Conhecimentos da Natureza, do homem e da Sociedade.

Rio de Janeiro: UCB, 2008.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

186

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 120h

Disciplina: Metodologia do Ensino

de História e Geografia

Créditos: 8

Ementa

Estudo da construção do conhecimento histórico e geográfico. Seleção e

organização de conteúdos em história e geografia. Tempo, espaço e

sociedade. Diversidade cultura no Brasil.

Objetivos

• Reconhecer a importância das Ciências Humanas e Sociais no processo

educativo;

• Identificar as tendências metodológicas para o ensino das disciplinas

história e geografia;

• Refletir criticamente sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais e os

temas transversais.

Programa

UNIDADE 1 – TEMPO, ESPAÇO E SOCIEDADE: DIVERSIDADE NATURAL

E CULTURAL DO BRASIL

1.1 - O papel das Ciências Humanas e Sociais: teoria e prática no processo

educativo

1.2 - Por que estudar história e geografia na Educação Infantil e nos primeiros

ciclos do Ensino Fundamental

1.3 - Novas perspectivas do ensino da história e geografia

1.4 - Parâmetros Curriculares Nacionais: inserção dos temas transversais na

educação atual

UNIDADE 2 – O ENSINO DA HISTÓRIA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

2.1 - O conceito de infância construído historicamente

2.2 - As propostas do RCNEI: conhecimento de mundo, natureza e sociedade

187

2.3 - A história em sala de aula: dinamizando conceitos

2.3.1 - Como podem ser trabalhados os conteúdos com crianças de

quatro a seis anos

2.3.2 - Aceitar valores diferentes dos nossos

UNIDADE 3 – O ESTUDO DA HISTÓRIA NOS 1º E 2º CICLOS DO ENSINO

FUNDAMENTAL: O FATO, O SUJEITO E O TEMPO HISTÓRICO

3.1 - O estudo da História: o tempo, o fato e o sujeito histórico

3.1.1 - Por que se estudava uma História factual?

3.1.2 - A compreensão do fato por meio da imagem

3.1.3 - Como trabalhar o sujeito histórico nos 1º e 2º ciclos do Ensino

Fundamental

3.1.4 - O conceito de tempo

3.1.5 - Como dinamizar o estudo do tempo em sala de aula: propostas dos

PCN e trabalho com fontes

3.1.6 -Tempo histórico e valores permanentes

3.2 - A compreensão do fenômeno tempo

3.2.1 - A criança tem história

3.2.2 - A história da criança no contexto social

3.2.3 - A diversidade cultural

3.2.4 - O nascimento da humanidade

3.2.5 - Calendários

3.2.6 - Discutindo os fatos históricos

UNIDADE 4 – O ENSINO DA GEOGRAFIA PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL E

O ENSINO FUNDAMENTAL

4.1 - A geografia e a Educação Infantil

4.2 - A geografia no primeiro e segundo ciclos do Ensino Fundamental

4.3 - A sistematização do saber geográfico

4.3.1 - A evolução da geografia

4.3.2 - As escolas de geografia

4.3.3 - Os princípios fundamentais da ciência geográfica

4.3.4 - Grandes conceitos da geografia

4.4 - Ser humano construtor do espaço

188

4.4.1 - O espaço vivido e o espaço percebido

4.4.2 - O espaço representado

4.4.3 - O eu e o outro

4.4.4 - Explorando o espaço da escola

4.4.5 - O trabalho e a organização do espaço

4.4.6 - A natureza e suas dinâmicas

4.4. 7 - O campo e a cidade

4.4.8 - O espaço geográfico mundial e brasileiro

UNIDADE 5 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: ESTUDOS DA

SOCIEDADE E DA NATUREZA

5.1 - Proposta curricular: alfabetização e educação de jovens e adultos

5.2 - Metodologia do ensino com ênfase em estudos da sociedade e da

natureza

Bibliografia Básica

ALMEIDA, Rosângela Doin & PASSINI, Elza. Espaço Geográfico: ensino e

representação. São Paulo: Contexto, 1989.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília:

MEC/SEF, 1998.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais História e Geografia. Brasília:

MEC/SEF, 1997.

Bibliografia Complementar

PIAGET, Jean. A noção de tempo na criança. Rio de Janeiro: Record, 1998.

QUARESMA, Maisa dos Reis. Conhecimentos da Natureza, do Homem e da

Sociedade. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

189

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30 h

Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 2

Ementa

Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas

e sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos

processos de exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da

diversidade social e cultural e a dinâmica de classes que estrutura a sociedade

brasileira, situando-a no contexto da nova ordem mundial.

Objetivos

• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;

• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação

de profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de

implantação e implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.

Programa

UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL

1.1 – História e cultura afro-brasileiras

1.2 – Cultura indígena

1.3 – As influências dos imigrantes

1.4 – Exclusão social

UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

2.1 – As raízes do modelo capitalista brasileiro

2.2 – O processo de modernização

2.2.1 – Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização

2.2.2 – Governo Militar: aspectos econômicos e políticos

2.3 – O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração

de renda

190

UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O

CONTEXTO ATUAL DO BRASIL

3.1 – As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento

brasileiro

3.2 – A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais

3.3 – O Brasil e o contexto internacional

3.3.1 – Globalização e neoliberalismo

Bibliografia Básica

ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da

sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.

FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.

TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da

globalização. São Paulo: Ática, 2004.

COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Ed. Unesp, 1998.

191

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 60h

Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Créditos: 4

Ementa

Discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações no Brasil, abordando

os aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento

humano, integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao

desenvolvimento de tecnologias de proteção e de redução dos impactos

ambientais para a melhoria da qualidade de vida, através da análise de novos

paradigmas.

Objetivos

• Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando

como referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida;

• Identificar para o processo de formação de profissionais-cidadãos,

capazes de uma atuação articulada aos eixos da competência,

sustentabilidade, consciência e ética na perspectiva do Desenvolvimento

Humano.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS, FUNDAMENTOS E PREMISSAS DO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

1.1 – Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável

1.2 – Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade

1.3 – O DLIS – Desenvolvimento Local Integrado Sustentável – como

metodologia no enfrentamento da exclusão social

UNIDADE 2 – A BUSCA DO NOVO PARADIGMA

2.1 – Cidadania, qualidade de vida, meio ambiente e biodiversidade

192

2.2 – Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na

construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável

2.3 – Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na

construção de um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano

Bibliografia Básica

DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: propostas e princípios e práticas.

São Paulo: Gaia, 2003.

HELENE, Maria Helisa M.; BICUDO, Marcelo Briza. Sociedades sustentáveis.

São Paulo: Scipione, 1994.

REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez,

2004.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Educação

Ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.

PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e

degradação ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.

193

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 45 h

Disciplina: Informática Créditos: 3

Ementa

Conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de

elementos básicos para operar computadores, utilizando sistemas

operacionais, processadores de texto e outros pacotes facilitadores.

Objetivo

• Capacitar o aluno para que ele tenha conhecimentos básicos da

utilização do computador, manipulando as ferramentas Microsoft Office,

assim como sua interação com a Internet.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

1.1 – Histórico e importância da informática

1.2 – Utilização do computador e seu funcionamento

1.3 – Hardware e Software

UNIDADE 2 – WINDOWS: TELA PRINCIPAL

2.1 – Execução de programas

2.2 – Gerenciamento de arquivos

2.3 – Noções de multimídia

UNIDADE 3 – WORD FOR WINDOWS

3.1 – Ferramentas e técnicas de edição de textos

3.2 – Conceitos básicos para utilização do Word

194

UNIDADE 4 – EXCEL FOR WINDOWS

4.1 – Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para

utilização do Excel

UNIDADE 5 – POWERPOINT FOR WINDOWS

5.1 – Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do

PowerPoint

UNIDADE 6 – INTERNET E OUTROS UTILITÁRIOS

6.1 – A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet

6.2 – Geração de documentos eletrônicos

UNIDADE 7 – A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO

7.1 – Características atuais desse processo

UNIDADE 8 – A POSSIBILIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA

INFORMÁTICA

8.1 – O papel da Universidade na democratização do acesso à informação

8.2 – A importância de se transformar num usuário competente do computador

Bibliografia Básica

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era

da informática. 34 ed. Rio de Janeiro: 1993.

MORAN, José Manuel; MASETTO; BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e

Mediação Pedagógica. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003. p. 11-65.

WALTON, R. E. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas, 1998.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

LEMOS, André. “Arte Eletrônica e Cibercultura”. In: MARTINS, Francisco

Menezes & SILVA, Juremir Machado da. Para navegar no século XXI. 2 ed.

Porto Alegre: Sulina/Edipucrs, 2000. p. 294.

195

SAMPAIO, Marisa Narcizo & LEITE, Ligia Silva. Alfabetização Tecnológica do

Professor. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Introdução à Língua Inglesa Créditos: 5

Ementa

Língua Inglesa: a formação do cidadão para a compreensão da própria cultura

e a pluralidade do patrimônio sociocultural de outras nações. Interação do

cidadão com o mundo globalizado, acesso a diferentes fontes de informação e

recursos tecnológicos – fundamentais para a inserção no mundo acadêmico.

Objetivos

• Desenvolver a habilidade de leitura considerando o processo de

aprendizado;

• Conscientizar o leitor das estratégias de leitura que ele

inconscientemente já utiliza na leitura de um texto: conhecimento

anterior, dedução, associação e outros;

• Comparar diferentes tipos de textos observando o layout, a fonte e

outros;

• Compreender textos de instruções e classificados de jornais;

• Compreender e utilizar palavras que indicam sequência;

• Praticar estratégias de leitura: skimming, scanning, prediction e outras;

• Reconhecer sufixos e prefixos.

Programa

UNIT 1 – CONTEÚDOS BÁSICOS

1.1 – Comparing different types of texts

1.2 – Dicas tipográficas

196

1.3 – Pronomes pessoais

1.4 – Marcadores de substantivo

1.5 – Formação de palavras

197

UNIT 2 – VERBS

2.1 – Verbs I: Simple Present, Present Continuous, Imperative, Past Continuous

2.2 – Verbs II: Simple Past Tense

2.3 – Verbs III: Simple Future Tense

2.4 – Modals

UNIT 3 – EXTRA READINGS

Bibliografia Básica

HORNBY, A S. Oxford Advanced Learner’s Dictionary of Current English.

Oxford: Oxford University Press, 2000.

______. The Good Grammar Book. New York: Oxford, 2003.

VINCE, Michael. Essential Language Practice. MacMillan: Heinemenn, 2000.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de Leitura em Inglês: ESP - English for

Specific Purposes. Estágio 1. São Paulo: Texto Novo, 2002.

MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura, módulo I.

São Paulo: Textonovo Editora, 2000/2001.

198

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 75h

Disciplina: Leitura e Produção de Texto Créditos: 5

Ementa

Nesta disciplina o que se pretende é privilegiar a leitura de textos de tipos e

gêneros diversos com ênfase na interpretação textual e nas estratégias de

leitura dos textos que circulam na sociedade.

Objetivos

• Reconhecer a importância do texto como principal elemento da

comunicação;

• Identificar as características estruturais dos textos;

• Identificar os tipos textuais;

• Identificar os gêneros textuais e classificá-los de acordo com a

funcionalidade;

• Adequar semântica e sintaticamente o texto e a situação comunicativa;

• Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto

escrito;

• Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação

adequada.

Programa

UNIDADE 1 – TEXTO E COMUNICAÇÃO

1.1 – Elementos de comunicação

1.2 – Funções da linguagem

UNIDADE 2 – O TEXTO

2.1 – Conceito de texto

2.1.1 – Tipos textuais: narrativo, descritivo, dissertativo

2.1.2 – Estrutura do parágrafo

2.2 – Articulação do texto: coesão e coerência

199

UNIDADE 3 – ESTRATÉGIAS DE LEITURA

3.1 – Texto e contexto

3.2 – Intertextualidade

3.3 – Adequação sintática e situação comunicativa

Bibliografia Básica

CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São

Paulo: Moderna, 1993.

CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro:

Nova Fronteira, 1985.

KOCH, IngedoreVillaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1991.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1993.

200

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 50h

Disciplina: Empreendedorismo Créditos: 4

Ementa

Proporcionar a concepção de empreendedorismo na atualidade, com visão no

perfil empreendedor, suas características comportamentais que se aplicam nas

organizações e no planejamento de novos negócios.

Objetivos

• Desenvolver e incentivar o comportamento empreendedor;

• Aplicar conhecimentos que permitam a abertura de seu próprio negócio

e de trabalhar em diferentes organizações;

• Atuar em equipes multidisciplinares;

• Avaliar criticamente as operações e manutenção de diferentes

organizações.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS

1.1 – Conceito de Empreendedorismo

1.2 – Perfil do empreendedor

1.3 – Características do comportamento empreendedor

UNIDADE 2 – APLICAÇÃO DE EMPREENDEDORISMO

2.1 – O plano estratégico: missão, visão, oportunidade e criatividade

2.2 – Plano de negócio

2.2.1 – Modelo de plano de negócio

2.3 – Leitura complementar – histórias de empreendedores

201

Bibliografia Básica

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa

empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2.ed. São Paulo: Pioneira,

1987.

LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus,

2002.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.

Bibliografia Complementar

Aprender a Empreender – SEBRAE.

CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio?. São Paulo: Makron

Books, 1995

SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro:

Campus, 2001.

202

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Relações Interpessoais Créditos: 2

Ementa

O desenvolvimento das relações humanas vai ao encontro da necessidade do

ser humano de conviver em grupo, bem como de se conhecer para conhecer o

outro. Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e

proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema.

Objetivo

• Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas;

• Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas

relações profissionais;

• Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas

diferentes situações sociais.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS

1.1 – Estudos sobre grupos: dinâmica e organização interna

1.2 – Influência social e liderança

1.3 – Aquisição de competência interpessoal

1.4 – Novos paradigmas em relações humanas

UNIDADE 2 – IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DA PERCEPÇÃO E DA

COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES HUMANAS

2.1 – A influência da percepção

2.2 – O processo de comunicação

2.3 – A comunicação virtual

2.4 – O feedback

UNIDADE 3 – ALCANÇANDO METAS DE TRABALHO EM GRUPO

203

3.1 – Motivando equipes de trabalho

3.2 – Emoção e prática profissional

3.3 – Como resolver conflitos e tensões

3.4 – Trabalhando eficazmente as mudanças

Bibliografia Básica

ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização,

de ludopedagogia. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

CHANLAT, J. F. & Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões

esquecidas. São Paulo: Atlas, 1993.

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 7

.ed. Rio de Janeiro:José Olympio, 1997.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.

Bibliografia Complementar

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 3.ed. São

Paulo: Atlas, 1993.

SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

204

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina:

Estágio: Magistério da Educação Infantil e Anos Iniciais

do Ensino Fundamental

Créditos: 2

Ementa

Pesquisa da prática pedagógica na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental como elemento articulador da teoria-prática. Observação e

análise do cotidiano da escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental,

bem como as relações escola/saberes e cultura da comunidade.

Objetivos

• Perceber e analisar criticamente as relações escola/comunidade;

• Reconhecer que a participação de todos os envolvidos no processo de

ensino-aprendizagem confere uma outra qualidade social à escola de

Ensino Fundamental.

• Reelaborar suas próprias sínteses sobre o processo de ensino-

aprendizagem na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino

Fundamental;

• Propor formas alternativas de organização do trabalho pedagógico,

contribuindo para o avanço da educação e do ensino propriamente dito.

Programa

UNIDADE 1 - A DINÂMICA DA REALIDADE DAS RELAÇÕES

ESCOLA/COMUNIDADE NA PRÁTICA SOCIAL CONCRETA

1.1 - Análise das políticas públicas e das resistências à participação dos pais

ou responsáveis nas ações pedagógica e curricular: a discriminação, a

seletividade

205

UNIDADE 2 - A PARTICIPAÇÃO QUE QUEREMOS

2.1 - Desenvolvimento de um trabalho de prática pedagógica que auxilie o

futuro professor a ser capaz de pensar, repensar e transformar a relação

escola/comunidade

UNIDADE 3 - O PROCESSO DE TRABALHO PEDAGÓGICO QUE OCORRE

NO CAMPO DE PRÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

3.1 - Aspectos da relação escola/comunidade

3.2 - O cotidiano e a dinâmica da escola num processo compartilhado de

construção coletiva

3.3 - Reflexão sobre a participação pedagógica dos pais ou responsáveis no

interior da escola

UNIDADE 4 - O PROCESSO DE TRABALHO PEDAGÓGICO QUE OCORRE

NO CAMPO DE PRÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL

4.1 - Aspectos da relação escola/comunidade

4.2 - O cotidiano e a dinâmica da escola num processo compartilhado de

construção coletiva

4.3 - Reflexão sobre a participação pedagógica dos pais ou responsáveis no

interior da escola

Bibliografia Básica

CRAIDY, Carmem Maria (org.). O educador de todos os dias: convivendo com

crianças de 0 a 6 anos. Porto Alegre: Mediação, 1998.

GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: introdução à pedagogia do conflito. São

Paulo: Cortez, 2005.

KRAMER, Sônia. Profissionais de educação infantil: gestão e formação. São

Paulo: Ática, 2005. IESDE, 2006.

PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência.

São Paulo: Cortez, 2004

Bibliografia Complementar

206

FERREIRA, Maria Clotide Rossetti; MELLO, Ana Maria; GOSUEN, Adriano &

CHAGURI, Ana Cecília. Os fazeres na Educação Infantil. 4.ed. São Paulo:

Cortez, 2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. São Paulo: Loyola,

1989.

207

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Estágio: Magistério do Ensino Médio e

de Jovens e Adultos

Créditos: 2

Ementa

Estudos supervisionados sobre a essência da atividade (prática) do professor,

o processo ensino-aprendizagem, na modalidade de Educação de Jovens e

Adultos, na busca da identidade da docência nos cursos de formação de

educadores. Estudo da realidade da escola do Ensino Médio, prioritariamente

de formação de professores: possibilidades e dificuldades.

Objetivos

• Integrar teoria e prática utilizando-se da investigação, da explicação, da

interpretação para se chegar à intervenção na realidade;

• Vivenciar o cotidiano de uma instituição escolar do Ensino Médio para a

formação de professores;

• Observar e refletir criticamente sobre o processo de formação de

professores, apontando possibilidades de construção de uma escola de

qualidade.

Programa

UNIDADE 1 - O PROCESSO EDUCATIVO E SEUS DETERMINANTES

1.1 - Análise vivencial da ação pedagógica

1.2 - Análise reflexiva das questões relacionadas ao ensino e as possibilidades

de inovação e superação de problemas

1.3 - Relação da prática docente com a formação inicial e continuada,

constituidora de sua identidade como educador e como professor profissional

UNIDADE 2 - A INSERÇÃO NA REALIDADE E A PRÁTICA DOCENTE

2.1 - Identidade, diversidade e autonomia do professor

208

2.2 - Compromisso com a instituição na qual realiza a sua prática pedagógica

2.3 - Elaboração de sua proposta de trabalho em conjunto com a instituição na

qual realiza a prática pedagógica e o professor-orientador

2.4 - Participação ativa na reflexão teórica realizada pela instituição na qual

realiza a sua prática

UNIDADE 3 – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

3.1 - Características dos alunos

3.2 - Compromisso do professor-gestor

UNIDADE 4 – PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM NAS CLASSES

DE JOVENS E ADULTOS

4.1 - Construindo e sistematizando: conhecimento da língua portuguesa;

4.2 - Construindo e sistematizando: conhecimento da matemática e estudos da

sociedade e da natureza

UNIDADE 5 - O PROFESSOR DE QUE A SOCIEDADE PRECISA

5.1 - Fundamentos do processo de formação pedagógica, epistemológica e

ético-política do professor

Bibliografia Básica

LIBÂNEO, José Carlos. OLIVEIRA, João Ferreira de. Toschi, Mirza Seabra

PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência.

São Paulo: Cortez, 2004.

RIBEIRO, Vera Maria Masagão (org). Educação de Jovens e Adultos: proposta

curricular para o 1º segmento do ensino fundamental. São Paulo/Brasília: Ação

Educativa/MEC, 1997.

Bibliografia Complementar

FREIRE, Ana Maria Araújo. Analfabetismo no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001.

PERRENOUD, Philippe. Novas competências para ensinar. Porto alegre: Artes

Médicas, 2000.

209

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Pedagogia Carga Horária: 30h

Disciplina: Estágio: Gestão de Sistemas

Educacionais e Diferentes Espaços Sociais

Créditos: 2

Ementa

Estudo da integração teoria/prática (práxis educacional) necessária ao processo de

gestão, através da análise da realidade e de sua adequabilidade às teorias

educacionais.

Objetivos

• Aproximar o estagiário das vivências educacionais;

• Possibilitar a organização das vivências e transformá-las em instrumental para um

melhor desempenho profissional dentro do processo educativo.

Programa

UNIDADE 1 - FUNCIONAMENTO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

1.1 - O cotidiano da Educação Básica

UNIDADE 2 - VISITAS A DIFERENTES REALIDADES: ONGS, EMPRESAS,

CURSOS LIVRES, PROFISSIONALIZANTES ETC.

2.2 - O cotidiano e a dinâmica das ONGs

2.3 - O processo formativo nas empresas

2.4 - O Cotidiano Educacional dos cursos livres e profissionalizantes

UNIDADE 3 - ESTUDO DE CASOS: ESTÁGIO SIMULADO

3.1 - Estágio Simulado

UNIDADE 4 - REFLEXÃO SOBRE A REALIDADE ESCOLAR: PÚBLICA E PRIVADA

210

4.1 - A vivência pedagógica nas Instituições de ensino: setor público e setor privado

UNIDADE 5 - ORIENTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

5.1 - O desenvolvimento, o acompanhamento e a avaliação do estágio

Bibliográfica Básica

NESPOLI, Ziléa Baptista. Pedagogia e empreendedorismo - Curitiba: IESDE, 2005

PAIVA, Rodrigo. Gestão de Marketing - Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2006.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003

BIBLIOGRÁFICA COMPLEMENTAR

ARROYO, Miguel. Ofício de Mestre. Petrópolis: Vozes, 2000.

OLIVEIRA, Eloiza da Silva Gomes de. Princípios e metódos de gestão escolar integrada

- Curitiba: IESDE, 2003.

LEGENDA:

(*) Em Construção.

211

20.2 – Núcleo Integrador - Anexo em separado

20. 3 – Núcleo Temático de Tutoria - Anexo em separado

20.4 – Atualização da Língua Portuguesa – Anexo em separado

212

20.5 – Resolução nº. 058/2009 – CEPE

RESOLUÇÃO Nº 058/2009 – CEPE DE 02 de setembro de 2009.

ALTERA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO

DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS

DE GRADUAÇÃO NA MODALIDADE DE EAD.

O Reitor da Universidade Castelo Branco, no uso de suas atribuições

regimentais e estatutárias, ad referendum do Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão,

considerando a necessidade de adequar as normas e procedimentos acadêmicos

ao termo de ajuste firmado entre a UCB e a SEED/MEC;

considerando a necessidade de aperfeiçoar o texto da Resolução CEPE nº

054/2009, visando a dirimir dúvidas entre os estudantes,

RESOLVE:

Art 1º- As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão

oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos

cursos.

Art 2º- A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que

compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e

trabalhos (avaliação formativa).

213

Art 3º- A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova

objetiva (A1), obrigatoriamente presencial.

Art 4º- A segunda componente da avaliação somativa será constituída por uma prova

discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.

Art 5º- A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de

Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas

individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina,

e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento.

Art 6º- A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média

ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4,

cada uma.

Art 7º- No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o

trabalho TCD terá peso 2.

Art 8º- A média do estudante será calculada da seguinte forma:

4xA1 + 4xA2+ 2xTCD

M= ____________________

10

Art 9º- Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a

objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado

o direito de realização de uma prova optativa (A3).

§ único - é vedada a substituição de nota de uma das componentes de avaliação

somativa por nota obtida em outra componente;

Art 10º- A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao

final do módulo.

Art 11- O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas

214

presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo

cálculo da média (M).

Art 12- Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de

conclusão de disciplina, em conformidade com os artigos 8º e 11, será considerado

aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M), igual ou superior a 5,0 (cinco).

Art 13- Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações (A1 ou A2), mas

apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso.

Art 14- Ficam revogadas, a Resolução CEPE nº 095/2007, de 12 de dezembro de 2007,

a Resolução CEPE nº 054/2009, de 13 de maio de 2009, e todas as disposições em

contrário.

Rio de Janeiro, 02 de setembro de 2009.

Paulo Alcantara Gomes

Reitor