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Campus de Presidente Prudente PROJETO PEDAGÓGICO Curso de Licenciatura em Matemática CONSELHO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA 2015 Faculdade de Ciências e Tecnologia Conselho do Curso de Graduação em Matemática Rua Roberto Simonsen, 305 - CEP 19060-900 Presidente Prudente SP Tel. 18 3229-5385 Fax 3221-8333 [email protected]

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Campus de Presidente Prudente

PROJETO PEDAGÓGICO

Curso de Licenciatura em Matemática

CONSELHO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

2015

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Conselho do Curso de Graduação em Matemática

Rua Roberto Simonsen, 305 - CEP 19060-900 Presidente Prudente SP

Tel. 18 3229-5385 Fax 3221-8333 [email protected]

1

Sumário

1. Histórico 4

1.1. Faculdade de Ciências e Tecnologia 4

1.2. Curso de Licenciatura em Matemática: criação, desenvolvimento e

avaliação

6

2. Situação da Unesp e do curso na região de Presidente Prudente 13

3. Profissão e mercado de trabalho do licenciado em Matemática 14

4. Série histórica da procura pelo curso 15

5. Perfil do aluno ingressante 19

5.1. Perfil dos ingressantes – período diurno 20

5.2. Perfil dos ingressantes – período noturno 22

6. Egressos 24

7. Infraestrutura 25

7.1. Laboratórios Didáticos de Computação (LDCs) 26

7.2. Laboratório de Tecnologia e Educação (LATE) 27

7.3. Laboratório de Estudos Matemáticos Isaac Newton 27

7.4. Laboratório Didático de Informática (Sala 8B) 27

7.5. Laboratório Didático de Matemática (LDM) 28

7.6. Laboratório de Ensino de Ciências Exatas (LENCE) 28

7.7. Laboratório Didático de Computação (Sala 5B) 28

7.8. Laboratório Didático de Computação (Sala 6B) 29

7.9. Laboratório do Núcleo de Educação Corporativa (NEC) 29

7.10. Laboratório do Centro de Promoção para a Inclusão Digital,

Educacional e Social (CPIDES)

29

7.11. Laboratório SANTANDER 30

7.12. Biblioteca 30

8. Objetivo geral 33

9. Perfil do egresso 33

10. Diretrizes curriculares – Parecer CNE/CP 1302/2001 e Resolução

CNE/CP 3/2003

35

11. Diretrizes curriculares complementares – Deliberações CEE 111/2012 e

126/2014

36

12. Diretrizes para os cursos de Licenciatura em Matemática da UNESP 38

2

13. Matriz curricular 45

14. Disciplinas optativas 48

15. Formação didático-pedagógica 49

16. Prática como componente curricular 53

17. Estágio supervisionado obrigatório 55

18. Atividades acadêmico-científico-culturais 60

18. Outras atividades 67

20. Seriação ideal aconselhada 68

21. Pré-requisitos e co-requisitos das disciplinas do curso 71

22. Distribuição das disciplinas por Departamento da FCT 73

23. Simulação do horário 74

24. Programas de ensino 77

24.1. Disciplinas obrigatórias – 1º. semestre 78

24.2. Disciplinas obrigatórias – 2º. semestre 96

24.3. Disciplinas obrigatórias – 3º. semestre 111

24.4. Disciplinas obrigatórias – 4º. semestre 129

24.5. Disciplinas obrigatórias – 5º. semestre 141

24.6. Disciplinas obrigatórias – 6º. Semestre 157

24.7. Disciplinas obrigatórias – 7º. Semestre 174

24.8. Disciplinas obrigatórias – 8º. semestre 184

24.9. Disciplinas optativas – Grupo I – Matemática Pura e Aplicada 194

24.9.1. Grupo I.1 - Matemática Aplicada 194

24.9.2. Grupo I.2 – Matemática Pura 216

24.10. Disciplinas optativas – Grupo II – Educação e Matemática 224

25. Avaliação 237

25.1. Avaliação da aprendizagem 237

25.2. Avaliação do curso 238

26. Corpo Docente 238

27. Corpo Técnico-Administrativo 241

28. Implantação Curricular 243

Referências bibliográficas 248

3

Anexos 251

Anexo 1 – Documentação relativa ao reconhecimento do curso e às

reestruturações curriculares (Decreto no. 49.973, de 12 de julho de 1968;

Resolução Unesp 11/83; Resolução Unesp 54/91; Resolução Unesp 4/98;

Resolução Unesp 22/99; Resolução Unesp 85/2000; Portaria CEE/GP de

3/4/2003; Resolução Unesp 71/2005; Portaria CEE/GP 491/2008; Portaria CEE/

GP 635/2012.

Anexo 2 – Ficha de avaliação do curso (frente e verso), instrumento utilizado nas

avaliações anteriores a 2006

Anexo 3 – Instrumento online da avaliação institucional das disciplinas, utilizado

a partir de 2006

Anexo 4 – Resultados GRAL, por curso, 1º. e 2º. Semestres de 2013

Anexo 5 - Modelo de relatório dos dados coletados na avaliação institucional

online das disciplinas

Anexo 6 – Regimento para as horas de Estágio Supervisionado Obrigatório

Anexo 7 – Regulamento das Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACC)

Anexo 8 – Plano de acompanhamento do Estágio Supervisionado Obrigatório I

Anexo 9 – Plano de acompanhamento do Estágio Supervisionado Obrigatório II

Anexo 10 – Plano de acompanhamento do Estágio Supervisionado Obrigatório III

Anexo 11 – Plano de acompanhamento do Estágio Supervisionado Obrigatório IV

Anexo 12 – Descrição sintética do plano de estágio

4

1. Histórico

1.1. Faculdade de Ciências e Tecnologia

A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente foi criada pela Lei

4.131, de 17/09/1957, no governo de Jânio Quadros, na qualidade de Instituto Isolado de

Ensino Superior. O primeiro Diretor nomeado por ato de 06 de agosto de 1958 foi o Prof. Dr.

Joaquim Alfredo da Fonseca.

A Faculdade foi autorizada a funcionar através do Decreto Federal 45.755, de

13/04/1959, com os Cursos de Geografia e Pedagogia, tendo seu início no dia 03/05/1959. O

Diretório Acadêmico recebeu o nome da data de funcionamento da Faculdade, “Diretório

Acadêmico 3 de Maio”.

Em 1963 foram autorizados Cursos de Matemática e Ciências Sociais. Em 1969 foi

instalado o Curso de Licenciatura em Ciências e, em 1975, o Curso de Estudos Sociais.

Através do Decreto 191, de 30/01/1970, a Faculdade, juntamente com outros 14

Institutos Isolados do Ensino Superior, foi transformada em Autarquia de Regime Especial.

Em 30 de janeiro de 1976, através da Lei 952, foi criada a Universidade Estadual

Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e, a partir daí, esta Unidade recebeu a denominação de

Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais (IPEA). Nesta passagem, foram extintos os

Cursos de Pedagogia, Ciências Sociais e Licenciatura em Ciências e Estudos Sociais.

No ano seguinte (julho/1977) foi instalado o Curso de Engenharia Cartográfica e, em

1984, criado o Curso de Estatística.

Em novembro de 1987 foi aprovado o Curso de Pós-Graduação em Geografia (nível

Mestrado), na área de concentração “Ambiente e Sociedade”. Em agosto de 1994, foi

aprovado o Curso de Pós-Graduação em Geografia (Doutorado), na área de

“Desenvolvimento Regional e Planejamento Ambiental”. E, em 20/01/97, foi autorizado o

Curso de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas (nível Mestrado), na área de concentração

“Aquisição, Análise e Representação de Informações Espaciais”, o único no País com essa

denominação.

No ano de 1988, o IPEA incorporou o Instituto Municipal de Ensino Superior de

Presidente Prudente (IMESPP), com os Cursos de Fisioterapia e Educação Física, além de

reimplantar o Curso de Pedagogia.

5

Em 1989 a denominação Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais (IPEA) foi

alterada para Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT).

No ano de 2000, mais precisamente no mês de fevereiro, foi autorizada a criação do

Programa de Pós-Graduação em Educação, Mestrado, tendo sido recomendado pela CAPES,

em 16/07/2001. O Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas (Curso de

Doutorado) obteve, também no ano de 2000, autorização para sua criação.

Nos últimos dez anos outros cursos de pós-graduação foram aprovados. Hoje, a FCT

também oferece Mestrado em Fisioterapia, Mestrado Nacional Profissional em Ensino de

Física, Mestrado Profissional em Geografia e o Doutorado em Educação. Há ainda os

Programas de Pós-graduação Interunidades: Ciências e Tecnologia de Materiais (POSMAT),

Mestrado e Doutorado, e Ciências da Computação, Mestrado.

No caso específico da Matemática, em função da diversidade dos cursos, houve um

aumento significativo na utilização de métodos e o desenvolvimento de novas metodologias,

visando resolver problemas práticos. Ou seja, surgiu uma nucleação de Matemática

Computacional a partir da tecnologia advinda tanto de problemas ligados ao meio ambiente

como das geotecnologias. Esse contexto originou o curso de Mestrado em Matemática

Aplicada e Computacional (pósMAC), cujas atividades tiveram início no ano de 2010, e que

já formou 38 mestres.

Mais recentemente, a partir de 2013, a FCT também oferece o Mestrado Profissional

em Matemática em Rede Nacional (PROFMAT), curso semipresencial, realizado por uma

rede de Instituições de Ensino Superior, no contexto da Universidade Aberta do Brasil, e

coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática. Esse programa visa atender professores

de Matemática em exercício no ensino básico, especialmente na escola pública, que buscam

aprimoramento em sua formação profissional, com ênfase no domínio aprofundado de

conteúdo matemático relevante para sua atuação docente. O PROFMAT possui 30 alunos na

UNESP/Campus de Presidente Prudente. Juntos, os Programas de Pós-Graduação da FCT

possuem 601 alunos.

A FCT conta atualmente com doze Cursos de Graduação, sendo eles: Arquitetura e

Urbanismo, Ciências da Computação, Educação Física, Engenharia Ambiental, Engenharia

Cartográfica, Estatística, Física, Fisioterapia, Geografia, Matemática, Pedagogia e Química,

somando 2735 alunos regulares e 08 especiais, num total de 2743 alunos. A FCT tem hoje 09

Departamentos de Ensino com 245 docentes, sendo 196 contratados em Regime de Dedicação

6

Integral a Docência e a Pesquisa (RDIDP), 04 em Regime de Turno Completo (RTC), 14 em

Regime de Tempo Parcial (RTP), um pesquisador e 30 professores substitutos. O corpo

técnico-administrativo tem 221 funcionários.

A FCT/Unesp desenvolve atividades de extensão universitária e de prestação de

serviços à comunidade, como forma de transferir para a sociedade os conhecimentos e ao

mesmo tempo realimentar o ensino e a pesquisa que realiza. A extensão se dá nas mais

diversas formas e em diferentes campos de atuação, que se integram em torno dos objetivos

prioritários de promoção do ser humano e de desenvolvimento da cidade e da região.

1.2. Curso de Licenciatura em Matemática – criação, desenvolvimento e avaliação

O curso de Licenciatura em Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia –

FCT, Unesp/Campus de Presidente Prudente, foi implantado no ano de 1963, na então

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente, integrante dos Institutos

Isolados de Ensino do Estado de São Paulo. Eram oferecidas 40 vagas, no período diurno.

Somente em 1985 foi implantado o curso no período noturno, também com 40 vagas, que

foram ampliadas para 50 no ano de 1996. Como não ocorreu nenhuma outra alteração no

número de vagas, são oferecidas anualmente 90 vagas, sendo 40 no período matutino e 50, no

período noturno.

Foi reconhecido pelo Conselho de Ensino Superior do Estado de São Paulo (CES/SP)

em 12 de julho de 1968, e sobreviveu à política de fechamento de cursos de Filosofia

encetada em 1976 com a criação da Unesp. Em 2003 o reconhecimento foi renovado por mais

cinco anos, conforme Portaria CES/SP 134/03 e, em 2008, pela Portaria CEE/GP 491

publicada no DOE de 19/9/2008.

No Exame Nacional de Cursos (ENC), popularmente conhecido como Provão, o curso

foi avaliado pela primeira vez no ano de 1998, quando obteve conceito A. Nos anos de 2000 a

2003, obteve também conceito A, tendo obtido um único conceito B, no ano de 1999.

Por sua vez, no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), atual

instrumento de Avaliação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES), do Ministério da Educação, realizado em 2005, 2008 e 2011, o curso obteve

conceitos 4, 5 e 4, respectivamente, em uma escala variando de 1 a 5.

7

Isso posto, tendo em vista o Artigo 10, parágrafo 2º., da Deliberação CEE 99/2010,

que dispõe sobre o reconhecimento e a renovação do reconhecimento de cursos e habilitações

oferecidos por instituições de Ensino superior, teve seu reconhecimento renovado pela

Portaria CEE/GP 635, de 20/12/2012, publicada no DOE de 21/12/2012. Tendo em vista o

Artigo 2º. dessa portaria, a renovação do reconhecimento vigerá enquanto perdurar o

desempenho obtido pelo curso no ENADE.

A documentação relativa ao reconhecimento do curso e às reestruturações curriculares

foi digitalizada e está apresentada no Anexo 1.

Desde o seu início formou um total de 1318 professores, muitos dos quais

prosseguiram carreira universitária e atualmente trabalham não só na Unesp, mas também em

diversas universidades brasileiras, tais como Universidade de São Paulo, Universidade

Federal de São Carlos, Universidade Federal Fluminense, Universidade Estadual de

Campinas, Universidade Federal de Goiânia, Universidade Federal de Uberlândia,

Universidade de Brasília, Universidade Estadual de Londrina e outras.

De modo a atender as necessidades regionais, nacionais e as novas exigências sociais,

o curso forma professores de Matemática para o ensino fundamental e médio, mas não

esquece os alunos interessados em prosseguir estudos em nível de pós-graduação, que têm

oportunidade de complementar sua formação através de disciplinas optativas, oferecidas

regularmente, cursos de extensão universitária, estágios de iniciação científica e participação

em eventos científicos, sendo também orientados a participarem de Cursos de Verão em

outras instituições de ensino superior.

No decorrer destes mais de cinquenta anos de existência, várias modificações foram

introduzidas na estrutura curricular do curso. São detalhadas a seguir aquelas ocorridas nos

últimos vinte e cinco anos.

A estrutura curricular vigente desde 1983 (Resolução UNESP 11 de 25/08/83) foi

alterada pela Resolução UNESP 54 de 04/09/91, visando contemplar a Portaria MEC 399 de

28/06/89, que trata dos registros de professores junto ao MEC. Assim, foram incluídas as

Práticas de Ensino de Desenho Geométrico e de Física, possibilitando o registro dos egressos

como professores de Matemática e Desenho Geométrico (1º. e 2º. graus) e Física (2º. grau),

contemplando uma carga horária de 2790 h/a. (Anexo 1)

Com a criação das Coordenações dos Cursos de Graduação da UNESP, em 1989, a

partir da sua implantação, em setembro daquele ano, a Coordenação de Licenciatura em

8

Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia empreendeu uma discussão sobre a

“reforma” da estrutura curricular do curso. Além das discussões informais entre professores e

alunos do curso, o “I Seminário de Avaliação da Licenciatura em Matemática” (I SALMAT),

realizado em maio de 1990, deliberou de forma clara, a necessidade de alterar a estrutura

curricular do curso. Algum tempo após foram retomadas as discussões sobre a alteração da

estrutura curricular, e realizadas várias reuniões entre professores e alunos do curso. O “II

Seminário de Avaliação da Licenciatura em Matemática” (II SALMAT), realizado em

outubro de 1996, deliberou novamente a necessidade de alterar a estrutura curricular.

Como produto deste trabalho, chegou-se à proposta curricular implantada a partir de

1998, aprovada pela Resolução UNESP 04/98 e alterada pela Resolução UNESP 22/99, de

modo a atender a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no que se refere às

300 horas/aula das Práticas de Ensino. Tal proposta contemplava um total de 2520 horas/aula

e as disciplinas pedagógicas já integravam a estrutura curricular de forma harmoniosa, a partir

do segundo ano.

Com a revogação da Portaria MEC 399 de 28/06/89 pela Portaria MEC 524 de

12/06/98, as turmas ingressantes a partir de 1999 não tiveram mais direito ao registro como

professores de Desenho Geométrico (1º. e 2º. graus) e Física (2º. grau). Paralelamente a isso,

eram inúmeras as dificuldades para desenvolver o estágio de Prática de Ensino de Desenho

Geométrico nas escolas públicas de ensino fundamental e médio. Estes fatos levaram a um

intenso processo de discussões, que culminou com a extinção desta disciplina, no ano de

2000. Em substituição a ela, foram criadas as disciplinas Prática de Ensino de Matemática

I: análise da escola pública, Prática de Ensino de Matemática II: aspectos psicológicos do

desenvolvimento e da aprendizagem escolar e Prática de Ensino de Matemática III:

planejamento, execução e avaliação do processo de ensino-aprendizagem. Tais disciplinas

estão vinculadas à Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio, Psicologia da

Educação e Didática, respectivamente. Paralelamente, a disciplina Prática de Ensino de

Matemática passou a ser denominada Prática de Ensino de Matemática IV: estágio

supervisionado. Entretanto, a carga horária não foi alterada com essa reestruturação.

Assim, a estrutura curricular do curso de Licenciatura em Matemática, para turmas

ingressantes a partir de 2001, estabelecida pelas Resoluções Unesp 04/98, 02/99 e 85/2000,

contemplava uma carga horária de 2520 h/a, sendo integrada por disciplinas obrigatórias

básicas, disciplinas complementares, disciplinas optativas e disciplinas pedagógicas. No caso

9

destas últimas, cumpre destacar que eram cursadas pelos alunos a partir do segundo ano do

curso, incluindo os estágios, pensando na melhor formação do futuro professor. Portanto, a

estrutura curricular já diferia bastante daquelas em que as disciplinas pedagógicas estão

concentradas no último ano do curso. No que tange às disciplinas optativas, visavam

complementar a formação dos alunos, que podiam matricular-se nas mesmas de acordo com

seus interesses e necessidades.

As avaliações realizadas no segundo semestre letivo dos anos de 2000 e 2002 se deram

a partir da aplicação de uma ficha, na qual o aluno avaliava seu próprio envolvimento, o

professor e a sua turma. Havia ainda um espaço onde ele podia, caso desejasse, tecer

comentários sobre o curso.

Os resultados dessas avaliações englobaram todas as respostas para uma mesma

questão, independente de período ou disciplina, todas as respostas por período, por professor,

por disciplina e ainda por disciplina e período. Desta forma, o professor pode comparar

resultados de diferentes períodos, com o resultado geral e por disciplina. As respostas para as

questões 1 a 23, englobando atribuição de notas dos alunos para a turma, e de 26 a 32, para o

professor, consistem em o mínimo (Min.) observado, o 1o. quartil (1

o. Qu.) indicando que

25% dos alunos atribuíram nota menor ou igual a este valor, a mediana indicando que 50%

dos alunos atribuíram nota menor ou igual a esta, o 3o. quartil (3

o. Qu.), a mesma ideia mas

para 75%, o máximo observado, a média aritmética, o desvio padrão que indica quanto em

média os valores diferiram da média e o máximo observado. Além disso, foram calculados os

percentuais de respostas positivas para as questões 24 e 25. Foram gerados também os

boxplots para os resultados da avaliação.

Cada professor recebeu cópia do questionário aplicado, os resultados gerais, geral por

período, para sua(s) disciplina(s) e para ele mesmo.

A partir da análise destes resultados foi realizado um Seminário de Avaliação, no mês

de junho de 2003, com apresentação e discussão dos resultados com docentes e discentes.

As propostas aprovadas em uma reunião plenária deste seminário, também com a

participação de docentes e discentes do curso, foram encaminhadas ao Chefe do

Departamento de Matemática, Estatística e Computação (nomenclatura à época), responsável

pela maior parte das disciplinas do curso, e ao Diretor da FCT. Aquelas referentes ao

Conselho de Curso foram analisadas em reunião e atendidas, na medida das possibilidades.

10

Ficou claro, a partir das discussões, a necessidade de oferecer um número maior de

disciplinas optativas, voltadas especificamente para a formação do futuro professor de

Matemática, e de repensar o estágio supervisionado, de modo a melhor contribuir para a

formação desse profissional.

Isso posto, a atual estrutura do Curso de Licenciatura em Matemática da

FCT/Unesp/Campus de Presidente Prudente, estabelecida pela Resolução Unesp 71 de

07/07/2005 e implantada a partir do ano de 2005, é fruto de um processo de discussões que

envolveu os alunos, os docentes, e o Conselho do Curso, e atende a legislação vigente, a

saber:

- Resolução Unesp 3/2001, que em seu artigo 6º. prevê que “cursos iguais na Unesp

deverão ter uma base comum, estruturada a partir de núcleos básicos ou integradores de modo

a garantir uma certa semelhança entre os currículos, mas permitindo diversificação consoante

com a história e filosofia de cada curso, com vistas a garantir um padrão mínimo de currículo

para os cursos de graduação da Unesp”;

- Parecer CNE/CES 1302/2001, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais

para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura, e tem por objetivo “servir como

orientação para melhorias e transformações na formação” do Licenciado em Matemática, bem

como “assegurar que os egressos tenham sido adequadamente preparados para uma carreira

na qual a Matemática seja utilizada de modo essencial, assim como para um processo

contínuo de aprendizagem”;

- Resolução CNE/CP 01/2002 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de

graduação plena e constitui-se “de um conjunto de princípios, fundamentos e procedimentos a

serem observados na organização institucional e curricular de cada estabelecimento de

ensino.” Segundo tal resolução, além de atender o disposto nos artigos 12 e 13 da Lei de

Diretrizes e Bases (LDB), Lei 9394/96, a organização curricular de cada instituição deve

observar

[...] outras formas de orientação inerentes à formação para a atividade

docente, entre as quais o preparo para:

I – o ensino visando à aprendizagem do aluno;

II – o acolhimento e o trato da diversidade;

III – o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

IV – o aprimoramento em práticas investigativas;

V – a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos

conteúdos curriculares;

11

VI – o uso de tecnologias da informação e comunicação e de

metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores;

VII – o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em

equipe.

- Resolução CNE/CP 02/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de

licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível

superior. Esta, estabelece:

Art. 1º. A carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação

Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, será

efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 (duas mil e

oitocentas) horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos

dos seus projetos pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes

comuns:

I – 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular,

vivenciadas ao longo do curso;

II – 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular supervisionado a partir do

início da segunda metade do curso;

III – 1800 (mil e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de

natureza científico-cultural;

IV – 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-

científico-culturais.

Além das exigências legais acima mencionadas, a estrutura curricular atende também

as reivindicações apontadas por docentes e discentes do curso em avaliações realizadas nos

anos de 2000 e 2002.

Em agosto de 2009, a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da UNESP iniciou

processo de estudos, reflexões e elaboração de propostas para o aperfeiçoamento e inovação

dos projetos políticos pedagógicos, envolvendo os coordenadores de cursos, sob a liderança

de um docente da área. Tais estudos apontaram a necessidade de maior integração e

articulação entre os cursos semelhantes ou afins da Universidade e originaram grades

curriculares semelhantes, apresentadas no documento denominado “Estudos resultantes do

processo de articulação e integração dos cursos de Matemática da UNESP”, publicado pela

PROGRAD em 2012.

Considerando esse documento e as novas exigências legais, nos âmbitos estadual e

nacional, a comunidade local organizou eventos visando a compreensão da legislação estadual

(Deliberações CEE 111/2012 e 126/2014). Dois desses eventos, promovidos pelo Fórum de

Licenciaturas local, contaram com a participação das professoras Bernadete Angelina Gatti e

Guiomar Namo de Mello, ambas Conselheiras do CEE.

12

Tais ações nortearam as discussões no contexto do Conselho do Curso, que

culminaram na proposta de reestruturação do Curso de Licenciatura em Matemática que aqui

se apresenta.

Nesse sentido, a referida proposta atende a seguinte legislação estadual:

- Deliberação CEE 111/2012, que fixa Diretrizes Curriculares Complementares para

a Formação de Docentes para a Educação Básica nos Cursos de Graduação de Pedagogia,

Normal Superior e Licenciatura, oferecidos pelos estabelecimentos de ensino superior

vinculados ao sistema estadual;

- Deliberação CEE 126/2014, que altera dispositivos da Deliberação 111/2012.

Isso posto, “30% da carga horária total do curso é dedicada à formação didático-

pedagógica, além do estágio supervisionado e das atividades científico-culturais,

contemplarão um sólido domínio dos conteúdos das disciplinas, objetos de ensino do futuro

docente”, como prevê o Artigo 8º. da Deliberação CEE 126/2014.

Quanto a legislação nacional, a proposta atende:

- o Decreto no. 5626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei n.

o 10.4365,

de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o artigo 18

da Lei n.o 10.098, de 19 de dezembro de 2000;

- a Resolução CNE/CP 1/2004, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

africana, incluindo nos conteúdos de uma disciplina a Educação das Relações Étnico-Raciais,

bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos

termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004;

- a Resolução CNE/CP 2/2014, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Ambiental, incorporando conteúdos que tratam da ética socioambiental das

atividades profissionais;

- as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, incluindo

conteúdos sobre Educação Especial e desenvolvendo competências para o futuro professor

perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos, flexibilizar a ação pedagógica

nas diferentes áreas de conhecimento, avaliar continuamente a eficácia do processo educativo

e atuar em equipe, inclusive com professores especializados em Educação Especial.

O que se pretende é aprimorar o que se tem feito nesses mais de cinquenta anos,

formando profissionais competentes, criativos, críticos, que dominem os aspectos filosóficos,

13

históricos, culturais, políticos, sociais, psicológicos e metodológicos que se relacionam com o

trabalho do professor, com a gestão da escola, com a educação de jovens cidadãos brasileiros

e com a construção de uma sociedade democrática e includente, buscando respostas aos

desafios e problemas existentes nas escolas brasileiras.

2. Situação da Unesp e do curso na região de Presidente Prudente

A FCT/UNESP se constitui num patrimônio público da mais alta relevância para a

região de Presidente Prudente. Sua contribuição na formação de recursos humanos

qualificados, por meio dos seus cursos de graduação e de pós-graduação, é extremamente

significativa. Traz investimentos para a região na forma de projetos de pesquisa e de extensão

universitária, desenvolvidos com captação de recursos em agências de fomento. Há também

um reconhecimento da FCT pela sua significativa atuação na comunidade, o que se deve, em

grande parte, à intensa parceria com a municipalidade e com outras instituições,

principalmente por meio de projetos de políticas públicas financiados pela FAPESP.

A FCT atua na sociedade com a preocupação de promover a educação, o

conhecimento e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida da população. Com seus

quase cem anos de idade, Presidente Prudente está localizada no extremo oeste do Estado de

São Paulo, a 587 quilômetros da capital. Sua população oficial está em torno de 210 mil

habitantes, segundo dados do IBGE. É uma cidade que exerce grande influência regional.

O setor educacional do município tem sua preocupação concretizada na oferta e

melhoria das condições físicas, administrativas, sociais e econômicas das suas escolas,

administração, professores e alunos. A Secretaria Municipal de Educação de Presidente

Prudente (Seduc)1, possui a maior rede pública de ensino do Pontal do Paranapanema, com 61

escolas, sendo 57 em prédio próprio e 4 conveniadas. Atende mais de 16.000 alunos na

Educação Infantil – berçário, maternal e pré-escola (0 a 5 anos), Ensino Fundamental (1º. ao

5º. anos) e Educação de Jovens e Adultos. Envolve cerca de 2.000 profissionais entre

1 Dados disponíveis em http://www.presidenteprudente.sp.gov.br/site/unidade.xhtml?cod=8. Acesso em: 10 dez.

2014.

14

diretores, vice-diretores, orientadores pedagógicos, professores, educadores infantis, equipe

técnica composta de supervisores de ensino, coordenadores pedagógicos e equipe de apoio.

Na rede pública estadual e particular, nos municípios vinculados a Diretoria de Ensino

– Região de Presidente Prudente, o número de alunos matriculados no ano de 2014, no Ensino

Fundamental e Médio, é apresentado na tabela seguinte.

Tabela 1. Número de alunos matriculados no ano de 2014, no Ensino Fundamental e Médio,

nas redes estadual e privada, nos municípios vinculados a Diretoria de Ensino – Região de

Presidente Prudente

Ensino Fundamental Ensino Médio Total

Rede Estadual 13.703 11.442 25.145

Rede Privada 2.817 1.771 4.588

Fonte: Centro de Informações Educacionais e Gestão Escolar, Núcleo de Gestão da

Rede Escolar e Matrícula, Diretoria de Ensino – Região de Presidente Prudente

O município conta ainda com instituições que oferecem cursos profissionalizantes, a

saber, SENAI, SESI e SENAC. No ensino superior, o município constitui polo regional,

atendendo principalmente o sudoeste paulista, noroeste paranaense, e o Estado do Mato

Grosso do Sul. Possui cinco instituições de ensino superior (UNESP, FATEC, UNOESTE,

Toledo e UNIESP), duas delas são universidades, e apenas a UNESP e a FATEC oferecem

ensino gratuito.

3. Profissão e mercado de trabalho do licenciado em Matemática

O licenciado em Matemática pode atuar nas escolas de nível fundamental e médio,

bem como continuar seus estudos na direção da pesquisa nas áreas de Matemática ou afins e

da Educação Matemática. As perspectivas do mercado de trabalho para o professor de

Matemática são relativamente amplas, podendo atuar nas escolas públicas e particulares, em

cursinhos preparatórios para concursos e no ensino superior. Outra possibilidade está nas

universidades, públicas ou privadas, onde podem fazer cursos de pós-graduação em áreas

correlatas, como Matemática Aplicada, Estatística, Ciência da Computação, Física e

diferentes ramos da Engenharia.

15

Na sociedade atual, cada dia mais complexa e tecnológica, a Matemática se encontra

presente nos mais diversos setores. Nesse sentido, o mercado de trabalho para o licenciado em

Matemática é bastante promissor. Estão sendo abertos espaços em instituições públicas,

bancos, corretoras de mercado financeiro ou de seguros. Nessas empresas, o matemático pode

atuar como consultor, analista de dados, analista de tendências de mercado e de riscos de

investimentos.

Na área de ensino, principalmente na rede pública, há uma grande carência de

professores de Matemática. Os dados do relatório produzido pela Comissão Especial

instituída para estudar medidas que visem a superar o déficit docente no Ensino Médio

(RUIZ; RAMOS, HINGEL, 2007) apontam para uma necessidade de cerca de 235 mil

professores para o Ensino Médio, no país, particularmente nas disciplinas de Física, Química,

Matemática e Biologia. Precisa-se, por exemplo, de 106.634 professores de Matemática; mas,

entre 1990 e 2001, só saíram das universidades 55.334 professores nas licenciaturas de

Matemática.

Porém, o Brasil é um dos países que menos paga aos seus professores, segundo um

estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização das Nações Unidas

para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) (RUIZ; RAMOS, HINGEL, 2007). Essa é

uma das principais causas apontadas para o número cada vez menor de jovens dispostos a

seguir a carreira do magistério.

Assim, enquanto tantas profissões vivem o fantasma do desemprego, a procura por

docentes só aumenta. Há expansão do mercado de trabalho na área com vagas nas capitais e

nas cidades do interior, mas o mesmo relatório citado acima menciona que é preciso instituir

mecanismos que promovam o professor em sua carreira profissional (RUIZ; RAMOS,

HINGEL, 2007).

4. Série histórica da procura pelo curso

Apresentamos na Tabela 2 a relação candidato/vaga para o curso, no período de 1990

a 2015. Em seus mais de cinquenta anos de existência, houve um aumento significativo na

procura pelo curso, no período diurno, de 2000 a 2004, chegando a 6,8 candidatos por vaga

em 2000. No noturno, a maior procura ocorreu no ano de 2004, com 9,8 candidatos por vaga.

16

Nos últimos cinco anos a relação candidato/vaga tem diminuído, com pouca diferença entre

os períodos diurno e noturno.

Tabela 2. Relação candidato/vaga do curso de Licenciatura em Matemática – FCT/Unesp

ANO PERÍODO DIURNO PERÍODO NOTURNO

1990 1,2 3,6

1991 1,7 4,0

1992 2,4 4,1

1993 2,1 4,4

1994 3,0 5,2

1995 2,3 5,2

1996 2,3 4,5

1997 2,5 3,8

1998 3,4 5,1

1999 3,7 5,4

2000 6,8 7,2

2001 5,0 7,8

2002 4,7 7,3

2003 5,4 7,2

2004 5,2 9,8

2005 4,5 6,3

2006 3,5 6,0

2007 4,2 4,2

2008 2,6 4,1

2009 2,3 2,1

2010 1,4 2,4

2011 2,4 2,6

2012 1,9 2,8

2013 2,1 2,0

2014 1,1 1,9

2015 1,7 1,5

Fonte: Seção de Graduação da FCT/Unesp

A questão da atratividade está presente na série histórica de procura pelo curso.

Uma pesquisa encomendada pela Fundação Victor Civita à Fundação Carlos Chagas

sobre “A atratividade da carreira docente no Brasil” entrevistou 1.501 estudantes concluintes

do Ensino Médio para conhecer suas percepções a respeito da carreira docente. Os resultados

17

dessa pesquisa apontam o quanto “a docência vem deixando de ser uma opção profissional

procurada pelos jovens” (GATTI et al, 2010). Mesmo aqueles que optam por um curso de

licenciatura, não necessariamente o fazem porque querem ser professores. Lapo e Bueno

(2003, p. 76, apud GATTI et al, p. 147) em um estudo sobre o abandono da carreira docente

mostram que, no grupo de professores investigados, nenhum queria ser professor. “Ser

professor era a escolha possível no começo da vida profissional. Tornar-se professor aparece

como a alternativa possível e exequível do sonhar-se médico(a), advogado(a), veterinário(a)

etc.” Ou seja, alguns alunos ingressam em cursos de licenciatura sem um real interesse em

atuar como professores.

A atratividade da carreira docente tem sido influenciada por fatores negativos sobre

ser professor, tais como: falta de identificação pessoal, baixa remuneração, falta de

identificação profissional, desvalorização social de profissão, exigência de envolvimento

pessoal na profissão, desinteresse e desrespeito dos alunos e condições de trabalho (GATTI et

al, 2010).

Paralelamente à questão da atratividade da carreira docente, é fundamental olhar para

os resultados das avaliações.

O Gráfico 1 apresenta os percentuais de alunos da 3ª. série do Ensino Médio, por nível

de proficiência em Matemática, de cada uma das regiões metropolitanas e para o interior do

estado de São Paulo, para o SARESP 2013.

Gráfico 1. Percentuais de alunos da 3ª. série do Ensino Médio, por nível de proficiência de

Matemática, Rede estadual, Regiões Metropolitanas e Interior – SARESP 2013

Fonte: Adaptado de São Paulo, 2013, p. 25

18

No SARESP, os pontos da escala são agrupados em quatro níveis de desempenho -

Abaixo do Básico, Básico, Adequado e Avançado. Na Tabela 3, os percentuais do Gráfico 1

aparecem juntamente com a descrição de cada um dos níveis.

Tabela 3. Distribuição de alunos da rede estadual segundo Níveis de Proficiência em

Matemática, 3ª. série do Ensino Médio – SARESP 2013

Nível Alunos

(em %)

Abaixo do Básico (< 275): Aqui estão os alunos que demonstram domínio

insuficiente dos conteúdos, competências e habilidades desejáveis para a 3ª série

EM.

54,9%

Básico (275 a < 350): Os alunos neste nível demonstram domínio mínimo dos

conteúdos, competências e habilidades, mas possuem as estruturas necessárias para

interagir com a proposta curricular na série subsequente.

40,6%

Adequado (350 a < 400): Neste nível estão os alunos que demonstram domínio

pleno dos conteúdos, competências e habilidades desejáveis para a 3ª série EM.

4,2%

Avançado (≥ 400): Os estudantes neste nível demonstram conhecimentos e

domínio dos conteúdos, competências e habilidades acima do requerido para a 3ª

série EM.

0,2%

Fonte: Adaptado de São Paulo, 2013, p. 136.

Chama atenção o fato de 54,9% dos alunos da 3ª. série do Ensino Médio estarem

classificados no nível abaixo do básico, resultado semelhante ao registrado no ano de 2012, e

o fato de não se ter 5% de estudantes apresentando proficiência em Matemática, no 3º. ano do

Ensino Médio, superior àquela tida como básica.

Segundo o Relatório Pedagógico SARESP 2013, os resultados da prova de

Matemática de 2013 para a 3ª. série do EM mostram pequenas variações em relação aos anos

anteriores. Há uma queda no percentual de alunos no nível Abaixo do Básico. Entretanto,

essa queda não evita que seja este o nível que reúne o mais elevado percentual de alunos.

Isso certamente influencia nas repetências sucessivas nos primeiros anos do curso, que

contribuem para o elevado percentual de 56% de evasão nos cursos de Licenciatura em

Matemática de todo o país ((RUIZ; RAMOS, HINGEL, 2007, p. 12), que é confirmado no

curso de Licenciatura em Matemática da FCT, e faz com que aqueles que continuam no curso

levem mais do que quatro anos para conclui-lo.

19

Na Tabela 4, temos o número total de formados pelo curso de Licenciatura em

Matemática da Unesp de Presidente Prudente, entre 1993 e 2013. Dos 90 ingressantes no ano

de 2010, apenas 23 concluíram o curso em 2013. É possível notar que nos ingressos em que a

relação candidato/vaga foi maior, também foi maior o número de formandos ao término de

quatro anos.

Tabela 4. Número de alunos formados no curso de Licenciatura em Matemática pela

FCT/Unesp, entre 1993 e 2013

ANO PERÍODO DIURNO PERÍODO NOTURNO TOTAL

1993 7 5 12

1994 6 20 26

1995 12 22 34

1996 10 19 29

1997 12 16 28

1998 11 16 27

1999 12 14 26

2000 21 23 44

2001 19 14 33

2002 28 28 56

2003 22 34 56

2004 34 43 77

2005 23 28 51

2006 24 27 51

2007 26 19 45

2008 19 21 40

2009 7 23 30

2010 17 20 37

2011 15 20 35

2012 17 21 38

2013 10 13 23

Fonte: Seção de Graduação da FCT/Unesp

Além da questão da atratividade da profissão docente e dos dados do SARESP,

precisamos levar em conta o perfil do aluno ingressante.

20

5. Perfil do aluno ingressante

A Fundação VUNESP, responsável pelo processo seletivo para ingresso em todos os

cursos da UNESP, tem fornecido dados sobre os alunos ingressantes para que a UNESP os

analise e possa responder qual o impacto e eficácia da atual política de acesso à universidade

e o atendimento à sua responsabilidade como universidade pública, de garantir educação

superior de qualidade, alicerçada na excelência científica e acadêmica, com equidade e

relevância social, de forma a estabelecer uma política de inclusão que possibilite o acesso a

amplos segmentos da sociedade, inclusive aos oriundos de classes menos favorecidas.

Os dados fornecidos anualmente pela VUNESP envolvem os aspectos relacionados a

características pessoais e procedência, trajetória escolar, características socioculturais e

socioeconômicas, dos inscritos no vestibular e dos matriculados, bem como a classificação e

nota final do primeiro e do último matriculados nos cursos.

Parte dos dados relativos aos ingressantes no ano de 2013, no curso de Licenciatura

em Matemática, foram utilizados para a obtenção do perfil desses ingressantes. Alguns outros

dados de anos anteriores também foram empregados para comparações.

5.1. Perfil dos ingressantes - período diurno

No período diurno, 82,1% dos alunos ingressantes têm idade entre 17 e 20 anos.

Observa-se uma incidência ligeiramente maior de alunos do sexo feminino, em torno de 53%,

nos últimos três anos. Além disso, cerca de 89% são solteiros, com familiares morando no

interior do estado de São Paulo.

Quanto à trajetória escolar, a grande maioria (mais de 70%) frequentou escolas

públicas, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio; 75% cursou o Ensino Médio

no diurno; 57,2% frequentou cursinho e 67,9% não havia iniciado outro curso superior,

enquanto 25% iniciou mas abandonou.

Em relação ao nível de instrução, 25% têm pais com o Ensino Fundamental

incompleto, 17,9% com o Ensino Fundamental completo e 32,1% com o Ensino Médio

completo, tendo 21,4% com superior completo. Cerca de 25% dos pais são proprietários de

pequenos negócios, outros 25% são operários com pouca qualificação, enquanto 17,9% são

21

profissionais liberais, professores ou técnicos de nível superior e 14,3% são técnicos de nível

médio. Chama atenção o fato de 17,9% não exercerem atividade remunerada.

Em relação ao nível de instrução das mães, 42,9% possuem ensino médio completo e

32,1%, superior completo, enquanto 14,3% não concluíram o Ensino Fundamental. Quanto à

profissão das mães, 42,9% não exercem atividade remunerada e 21,4% são operárias com

pouca qualificação.

Os alunos, em sua maioria (75%), não trabalham e são sustentados pelas suas famílias.

Para se manter no curso pretendem obter bolsas de estudo (42,9%) ou utilizar recursos dos

pais e/ou responsáveis (39,3%), além disso, aproximadamente 79% dos ingressantes têm

renda familiar entre 2,0 e 5,0 salários mínimos (SM), e 46,5% das famílias são constituídas de

quatro ou cinco pessoas.

Comparando esses dados com outros, de ingressantes em anos anteriores, observa-se

certa semelhança, exceto em relação ao nível de instrução dos pais e mães, em que houve um

aumento nos percentuais de Ensino Médio completo e superior completo. A partir de 2004,

observa-se um aumento de aluno com renda familiar de 2,0 a 4,9 SM.

As tabelas 5 e 6 seguintes mostram a classificação do primeiro e último alunos

matriculados no curso, distribuição percentual e as classes de notas, no período diurno, nos

anos de 2008 a 2013.

Tabela 5. Classificação e nota final do primeiro e do último matriculados no curso de

Licenciatura em Matemática – período diurno

ANO PRIMEIRO MATRICULADO ÚLTIMO MATRICULADO

TOTAL DE MATRICULADOS CLASSIFICAÇÃO NOTA CLASSIFICAÇÃO NOTA

2008

1 75,11 54 24,18 40

2009 1 64,87 61 20,74 35

2010 1 58,91 1212 21,18 36

2011 1 61,37 54 21,52 41

2012 1 60,75 51 24,20 39

2013 4 65,43 1271

25,99 30

Fonte: VUNESP

2 Quando as vagas não são preenchidas com os alunos inscritos no vestibular para o curso, a Vunesp gera uma

lista de alunos que fizeram vestibular em outros cursos da área de Exatas e oferece as vagas remanescentes,

chamadas de reopção. Em decorrência disso, aparece na Tabela 5 classificação que vai além do número de

inscritos especificamente para o curso de Licenciatura em Matemática.

22

Tabela 6. Distribuição percentual das notas finais dos ingressantes e classes de notas dos

ingressantes no curso de Licenciatura em Matemática – período diurno

ANO CLASSES DE NOTAS

0,1 – 12,5 12,6 - 27,5 27,6 - 42,5 42,6 - 57,5 57,6 - 72,5 72,6 - 87,5 87,6 - 100,0

2008 0,0 27,5 57,5 10,0 0,0 5,0 0,0

2009 0,0 37,1 57,1 2,9 2,9 0,0 0,0

2010 0,0 26,7 53,3 13,3 6,7 0,0 0,0

2011 0,0 33,3 66,7 0,0 0,0 0,0 0,0

2012 0,0 7,7 61,5 25,6 5,1 0,0 0,0

2013 0,0 3,3 56,7 36,7 3,3 0,0 0,0

Fonte: VUNESP

Observa-se que a maioria dos alunos ingressantes têm notas entre 27,6 e 42,5. Esse

resultado está relacionado, de uma certa forma, com as deficiências que os alunos têm na

formação matemática básica.

5.2. Perfil do ingressante - período noturno

No período noturno, percebe-se que o número de alunos do sexo masculino (53,1%)

também é maior que de alunos do sexo feminino (46,9%). Na faixa etária entre 17 e 20 anos

estão 67,3% dos ingressantes. O percentual de alunos (32,6%) com idade acima de 21 anos é

significativo. A maioria dos alunos (87,8%) são solteiros e 91,8% têm seus familiares no

interior do estado de São Paulo.

Analisando a trajetória escolar, observa-se que em torno de 85% dos alunos cursaram

escolas públicas, sendo que 57,1% o fizeram no período diurno, muitos (75,5%) não fizeram

cursinho, 26,5% não haviam prestado outro vestibular anteriormente e 67,4% não haviam

iniciado outro curso superior.

Quanto ao nível de instrução, 32,7% dos pais têm Ensino Fundamental incompleto e

38,8%, Ensino Médio completo, e apenas 6,1% têm superior completo. Quanto às mães,

34,7% têm Ensino Fundamental incompleto, 32,7% têm Ensino Médio completo e 10,2%,

superior completo. Chama a atenção o fato de 2% dos pais e das mães serem analfabetos.

Quanto a profissão, merece destaque o fato de 51% dos pais serem operários com

pouca qualificação, 42,9% das mães não exerceram atividade remunerada e 32,7% serem

operárias com pouca qualificação.

23

A renda familiar de 89,8% dos alunos está abaixo de 5 salários. Nota-se que o número

de pessoas da família que vivem com essa renda, para 51% dos alunos, é maior ou igual a 4.

Quanto à profissão dos ingressantes, vê-se que em torno de 59,2% desses alunos não

exerce atividade remunerada. Dos que trabalham, 26,5% são operários com pouca

qualificação. Entretanto, 57,1% pretendem se manter durante o curso com trabalho, 18,4%

com bolsa de estudo e 18,4% com recursos dos pais.

As tabelas seguintes mostram a classificação do primeiro e último alunos matriculados

no curso, e as classes de notas, no período noturno, nos anos de 2008 a 2013.

Tabela 7. Classificação e nota final do primeiro e do último matriculados no curso de

Licenciatura em Matemática – período noturno

ANO PRIMEIRO MATRICULADO ÚLTIMO MATRICULADO TOTAL DE

MATRICULADOS CLASSIFICAÇÃO NOTA CLASSIFICAÇÃO NOTA

2008 1 55,74 65 27,09 50

2009 2 45,65 58 22,38 50

2010 2 63,58 60 27,95 50

2011 1 65,56 79 29,07 53

2012 5 57,14 75 26,72 51

2013 5 58,54 3083 23,67 50

Fonte: VUNESP

A tabela seguinte mostra que o maior percentual de ingressantes têm notas entre 27,6 e

42,5. Esses resultados são ainda mais preocupantes que os fornecidos pela Tabela 6, ainda que

a relação candidato/vaga no vestibular, historicamente, seja maior no período noturno. Como

o vestibular avalia o conhecimento dos candidatos em diferentes áreas, a Tabela 8 revela

uma formação geral precária, o que é um desafio para o curso, que tem como objetivo formar

o futuro professor de Matemática.

3 Quando as vagas não são preenchidas com os alunos inscritos no vestibular para o curso, a Vunesp gera uma

lista de alunos que fizeram vestibular em outros cursos da área de Exatas e oferece as vagas remanescentes,

chamadas de reopção. Em decorrência disso, aparece na Tabela 5 classificação que vai além do número de

inscritos especificamente para o curso de Licenciatura em Matemática. Por exemplo, o último matriculado no

período Noturno 2013 em 2008, classificação 308, foi o 143o. classificado no vestibular do curso de Ciência da

Computação da FCT.

24

Tabela 8. Distribuição percentual das notas finais dos ingressantes e classes de notas dos

ingressantes no curso de Licenciatura em Matemática – período noturno

ANO CLASSES DE NOTAS

0,1 – 12,5 12,6-27,5 27,6 - 42,5 42,6 - 57,5 57,6 - 72,5 72,6 - 87,5 87,6 - 100,0

2008 0,0 2,0 88,0 10,0 0,0 0,0 0,0

2009 0,0 44,0 52,0 4,0 0,0 0,0 0,0

2010 0,0 0,0 94,7 5,3 0,0 0,0 0,0

2011 0,0 0,0 66,7 33,3 0,0 0,0 0,0

2012 0,0 3,9 66,7 29,4 0,0 0,0 0,0

2013 0,0 6,0 56,0 34,0 4,0 0,0 0,0

Fonte: VUNESP

6. Egressos

Os egressos do curso de Licenciatura em Matemática da FCT/Unesp/Campus de

Presidente Prudente têm atuado no Ensino Fundamental e Médio, no ensino público e privado,

como professores de Matemática e Física.

Muitos prosseguiram os estudos, fazendo mestrado e doutorado e atualmente atuam

em instituições de ensino superior. Atualmente temos onze egressos contratados no

Departamento de Matemática e Computação da FCT, sendo 1 mestre, 9 doutores e 1 livre-

docente, e dois doutores atuando no Departamento de Educação, em disciplinas da área de

Educação Matemática.

Existem alunos que terminaram o curso nos últimos anos e estão envolvidos em

programas de pós-graduação, mestrado, junto ao ICMC/USP/São Carlos, UFSCar, INPE,

IMECC/Unicamp, Unesp/Campus de Ilha Solteira, IBILCE/Unesp/Campus de São José do

Rio Preto, ITA, IME/USP, e FCT/Unesp/Campus de Presidente Prudente.

No concurso público para Professor de Educação Básica II (PEBII), realizado pela

Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo (SEESP), no segundo semestre de

2003, os resultados obtidos pelos egressos foi o seguinte:

- 57 dos 144 licenciados nos anos letivos de 1995 a 1999 prestaram o exame, e 56 obtiveram

nota maior ou igual a 50,0;

25

- nos anos letivos de 2000 a 2003 tivemos 188 licenciados e destes, 94 participaram do

exame, sendo que 85 tiveram nota maior ou igual a 50,0.

Cabe ainda destacar que o candidato classificado em 11º. lugar, é aluno que concluiu o

curso em 2003, e quatro alunos com pontuação maior ou igual a 50,0 ainda não haviam

concluído o curso.

No concurso público para Professor de Educação Básica II (PEBII), realizado pela

Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo (SEESP), no segundo semestre de

2006, tivemos 41 egressos aprovados, o que consideramos significativo em relação ao número

de licenciados a partir de 2003, quando ocorreu o concurso anterior. Merece destaque o fato

de aproximadamente 20% dos egressos de 2006, que ainda eram alunos quando da realização

do concurso, serem aprovados.

Outro dado relevante é o percentual de egressos que ingressam em programa de pós-

graduação. Dos egressos de 2005 e 2006, aproximadamente 27,5% e 25,5%, respectivamente,

estão envolvidos em programas de mestrado e especialização. Há também egressos de 2008

que já concluíram o doutorado.

7. Infraestrutura

A infraestrutura da FCT é boa, mas ainda há uma demanda reprimida, acentuada com

a criação dos novos cursos. Tal demanda é decorrente de uma evolução contínua da FCT na

última década: no número de alunos, na titulação, nos projetos de expansão e na

produtividade científica.

O aumento da titulação dos professores provocou um intenso adensamento das

instalações, com os grupos de pesquisa ocupando os espaços antes destinados às salas de aulas

e outras atividades didáticas, originando a necessidade de novos blocos de salas de aula.

Têm sido realizadas na FCT importantes melhorias na rede elétrica, inclusive a

instalação de um projeto piloto de controle de demanda. Os equipamentos de rede foram

trocados, de modo a adequá-los às necessidades de videoconferências. Assim, os projetos

concluídos melhoraram a infraestrutura de apoio, rede elétrica, energia, rede de computadores,

água e esgoto. A rede UNESP conta, atualmente, com 3.100 pontos instalados, sendo 2.400

destes em uso, em laboratórios didáticos, salas de professores, salas de pós-graduação,

26

biblioteca, etc. Além disso, está em funcionamento a rede sem fio em todos os prédios do

campus, integrada à rede Eduroam (education roaming).

A Unidade Universitária conta ainda com salas equipadas para produção e recepção de

tele e videoconferências.

No ano de 2005 foi inaugurado mais um prédio de salas de aula e mais recentemente

foi concluída uma Central de Laboratórios, totalmente equipada. Desde o início de 2007,

algumas atividades didáticas são desenvolvidas no “Núcleo Morumbi”, prédio no qual

funcionava o Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento ao Magistério (CEFAM), e

doado à FCT pelo governo do estado de São Paulo.

Equipamentos audiovisuais, notebooks e projetores multimídia têm sido adquiridos

visando aprimorar as atividades de docência. A partir de 2006, anualmente, são liberados

recursos para que os coordenadores de cursos de graduação os utilizem na melhoria dos

laboratórios didáticos e de informática, fundamentais para a melhor formação dos alunos.

Dada a articulação entre os cursos de graduação e pós-graduação da FCT, os alunos de

graduação usufruem dos recursos obtidos com o financiamento de projetos de pesquisa dos

docentes vinculados aos programas de pós-graduação assim como os alunos de pós-graduação

usufruem dos investimentos que incidem sobre os cursos de graduação.

Além das salas de aula e dos anfiteatros temos a destacar a existência de vários

laboratórios utilizados pelos alunos do curso, que detalhamos a seguir.

Os alunos contam ainda com a moradia estudantil, restaurante universitário,

ambulatório médico e fisioterápico, a agência e o caixa 24 horas do Banco Santander, e

parque esportivo, com piscina, quadras, ginásio de esportes e pista de atletismo.

7.1. Laboratórios Didáticos de Computação (LDCs)

Os LDCs 1 e 2 são espaços coletivos utilizados por alunos de todos os cursos da FCT

e seu funcionamento é coordenado pela Seção Técnica de Informática (STI). O LDC 1 conta

atualmente com 20 computadores All in One com configuração Pentium Dual Core, 4 GB de

memória RAM, 500 GB de HD, drive CD-ROM e monitores LCD de 20 polegadas. Também

conta com mais 10 computadores com configuração AMD Athlon, 1 GB de memória RAM,

160 GB de HD e monitores de 17 polegadas. O LDC 2 possui 30 computadores All in One

27

com configuração Pentium Dual Core, 4 GB de memória RAM, 500 GB de HD, drive CD-

ROM e monitores LCD de 20 polegadas.

Todos os equipamentos de informática desses laboratórios estão conectados às redes

INTRANET e INTERNET da Universidade.

7.2. Laboratório de Tecnologia e Educação (LATE)

Localizado no prédio Discente II da FCT, este laboratório está vinculado ao Grupo de

Pesquisa Ensino e Aprendizagem como Objeto da Formação de Professores (GPEA). Conta

atualmente com 17 computadores com configuração AMD Athlon 64 X2, 2 GB de memória

RAM, 160 GB de HD, 17 monitores LCD de 17 polegadas, 1 scanner colorido de 1.200 dpi, 1

projetor multimídia, 1 condicionador de ar tipo split de 24.000 BTUs, 1 condicionador de ar

tipo janela de 30.000 BTUs, 2 persianas, 1 lousa branca móvel, 1 armário de aço, 31 cadeiras

e bancadas.

Todos os equipamentos de informática desse laboratório estão conectados às redes

INTRANET e INTERNET da Universidade.

7.3. Laboratório de Estudos Matemáticos Isaac Newton

Localizado na Sala 11 do Discente I da FCT, este laboratório conta atualmente com 10

computadores All In One com configuração AMD Athlon X2 Dual Core, 4 GB de memória

RAM, 350 GB de HD, monitores LCD de 20 polegadas, 1 projetor multimídia, 1

condicionador de ar tipo split piso teto de 48.000 BTUs, 2 persianas, 2 armários de aço, 20

cadeiras e bancadas.

Todos os equipamentos de informática desse laboratório estão conectados às redes

INTRANET e INTERNET da Universidade.

7.4. Laboratório Didático de Informática (Sala 8B)

Localizado na Sala 8B da Central de Laboratórios da FCT, este laboratório conta

atualmente com 31 computadores com configuração AMD Athlon 64 X2, 2 GB de memória

RAM, 160 GB de HD, 31 monitores LCD de 17 polegadas, 1 projetor multimídia, 1 tela de

28

projeção retrátil, 2 condicionadores de ar tipo split de 48.000 BTUs, 2 persianas, 1 armário de

aço, 50 cadeiras e bancadas.

Todos os equipamentos de informática desse laboratório estão conectados às redes

INTRANET e INTERNET da universidade.

7.5. Laboratório Didático de Matemática (LDM)

Localizado na Sala 24 do Discente I, este laboratório conta atualmente com 50

carteiras escolares, 34 cadeiras fixas, 8 cadeiras giratórias, 1 projetor multimídia, 1 tela de

projeção retrátil, 1 lousa interativa, 1 quadro negro, 1 armário embutido, 1 ventilador, 2

condicionadores de ar de 30.000 BTUs, 1 computador com configuração AMD Athlon 64 X2,

2 GB de memória RAM, 160 GB de HD e 1 monitor LCD de 17 polegadas.

Todos os equipamentos de informática desse laboratório estão conectados às redes

INTRANET e INTERNET da Universidade.

7.6. Laboratório de Ensino de Ciências Exatas (LENCE)

Localizado na Sala 10 do Núcleo Morumbi, é equipado com 2 armários, 2 mesas, 1

lousa, 30 cadeiras, 2 computadores com configuração Intel Pentium D, 2 GB de memória

RAM e 350GB de HD, além de dois monitores LCD de 17 polegadas. Lá atuam dez

monitores, sendo seis deles alunos do curso de Licenciatura em Matemática, em plantões de

dúvidas para alunos do ensino fundamental e médio da rede pública e particular de ensino de

Presidente Prudente.

7.7. Laboratório Didático de Computação (Sala 5B)

Localizado na Sala 5B da Central de Laboratórios da FCT, este laboratório está

vinculado ao curso de Ciência da Computação e também é utilizado pelos alunos do curso de

Matemática. Conta atualmente com 14 Computadores Intel Core i5 com 4GB de memória

RAM e 500GB de HD, além de 14 monitores LCD de 17 polegadas. Possui ainda 11

computadores AMD Athlon 64 X2 com 2 GB de memória RAM e 160GB de HD, 11

monitores LCD de 17 polegadas, 1 projetor multimídia, 1 tela de projeção retrátil, 1 lousa de

29

vidro, 3 armários de aço, 2 persianas e 1 condicionador de ar tipo split piso teto de 60.000

BTUs, 46 cadeiras e bancadas.

Todos os equipamentos de informática desse laboratório estão conectados às redes

INTRANET e INTERNET da Universidade.

7.8. Laboratório Didático de Computação (Sala 6B)

Localizado na Sala 6B da Central de Laboratórios da FCT, este laboratório está

vinculado ao curso de Ciência da Computação e também é utilizado pelos alunos do curso de

Matemática. Conta atualmente com 26 Computadores Intel Core i5 com 4GB de memória

RAM e 500GB de HD, 26 monitores LCD de 17 polegadas, 1 projetor multimídia, 1 tela de

projeção retrátil, 1 lousa de vidro, 2 persianas e 2 condicionadores de ar tipo split piso teto de

48.000 BTUs, 50 cadeiras e bancadas.

Todos os equipamentos de informática desse laboratório estão conectados às redes

INTRANET e INTERNET da Universidade.

7.9. Laboratório do Núcleo de Educação Corporativa (NEC)

Este laboratório conta atualmente com 15 computadores (HP, Open e Itautec) e uma

impressora.

Todos os computadores estão conectados às redes INTRANET e INTERNET da

Universidade.

7.10. Laboratório do Centro de Promoção para a Inclusão Digital, Educacional e Social

(CPIDES)

Localizado no prédio do CPIDES da FCT, este laboratório conta atualmente com 36

computadores (HP, Open, ItauTec), oito notebooks, uma TV de 42 polegadas, sala de

videoconferência, seis impressoras, quatro projetores multimídia, uma câmera digital, uma

filmadora, um DVD, um scanner de mesa e vários softwares.

Há ainda uma Sala de Recursos Multifuncionais, sala tipo I e tipo II, com uma

impressora em Braille e uma máquina de datilografia em Braille.

30

Todos os equipamentos de informática desse laboratório estão conectados às redes

INTRANET e INTERNET da Universidade.

7.11. Laboratório SANTANDER

Localizado no prédio Discente II da FCT, este laboratório é um espaço coletivo

utilizado por alunos de todos os cursos da FCT. Conta atualmente com 15 computadores com

configuração Intel Core i5, 4GB de memória RAM, 500 GB de HD, drive CD-ROM e

monitores LCD de 21 polegadas. Possui ainda mesas e cadeiras estofadas, além de 1 projetor

multimídia e 1 tela de projeção.

Todos os equipamentos de informática desses laboratórios estão conectados às redes

INTRANET e INTERNET da universidade.

7.12. Biblioteca

A Biblioteca da FCT é uma das 34 bibliotecas que compõem a Rede de Bibliotecas da

Unesp, distribuídas entre as Unidades Universitárias e complementares. Tem como objetivo

atender os alunos dos cursos de graduação e pós-graduação, lato sensu e stricto sensu,

docentes, servidores técnico-administrativos e demais interessados da comunidade local e

regional.

Construída no ano de 1975, a biblioteca ocupa uma área de 2.110m², dividida em dois

pavimentos, um para o acervo bibliográfico e outro para leitura com salas de estudo

(individuais e coletivas), sala de projeção e de jornais. O acervo é aberto e funciona em tempo

integral durante o período letivo, de 2ª a 6ª feira das 8h00 às 22h e aos sábados das 8h às 12h.

Nas férias escolares o atendimento é de 2ª a 6ª feira das 8h00 às 17h, permanecendo fechada

aos sábados.

Atualmente o acervo da biblioteca conta com 105.076 livros, 1.994 títulos de

periódicos impressos (sendo 210 correntes), com 109.046 fascículos, 2.993 teses, 2.466

trabalhos acadêmicos, 3.169 materiais especiais (mapas, CD-ROMs, DVDs, folhetos,

31

disquetes, fitas), 38.497 exemplares de jornais, totalizando aproximadamente 261.247

publicações4, distribuídas entre avulsas e periódicas e materiais não convencionais.

A política de formação e ampliação do acervo é composta por doações diversas e

novas aquisições, possibilitadas por agências de fomento e recursos vindos da Universidade

(anualmente a Reitoria disponibiliza verba para aquisição de livros didáticos, verba essa que

faz parte do PDI: Programa n. 17 – Apoio e Desenvolvimento da Rede de Bibliotecas).

A Biblioteca da FCT passou por muitas mudanças nos últimos anos, algumas das quais

são comuns à Rede de Bibliotecas, como a automação pelo software Aleph. Em 1999 foi

implantado o módulo de catalogação, e a Biblioteca da FCT teve seu primeiro registro

catalográfico no ano de 2000. A partir de 2002 deu início ao empréstimo via Internet (até

então os serviços de empréstimo eram efetuados pelo software Microisis, via rede local). Em

2004 houve a conversão das bases, o que propiciou ao usuário a possibilidade de consultar,

renovar e reservar via Internet, sem precisar ir à biblioteca e depender de seu horário de

funcionamento. Em 2014, a Coordenadoria Geral de Bibliotecas (CGB) financiou o projeto de

catalogação terceirizada, que consistiu na catalogação dos registros convertidos do sistema

Microisis que migraram incompletos para a base Athena em 2004.

Como consequência da acentuada expansão de vagas e cursos da FCT nos últimos

anos, a demanda pela biblioteca também aumentou, no que se refere ao acervo, serviços e o

próprio espaço físico, utilizado não apenas para consultas bibliográficas, mas também para

estudo individual e em grupo. Frente a essa situação, a biblioteca, junto à Direção da FCT,

enviou à Comissão do Plano de Obras do câmpus proposta de reforma e ampliação da

biblioteca em 1.900m². A reforma inclui ampliação da área do acervo e novas acomodações

para salas de leitura/estudo, área de exposição e anfiteatro.

Com relação à pesquisa, e para o desenvolvimento dos serviços bibliotecários, a CGB

possui assinatura das principais bases de dados nacionais e estrangeiras, multidisciplinares e

por área, além de e-books e periódicos on-line. Visando divulgar e ampliar o uso desses

recursos informacionais, os bibliotecários realizam capacitações acerca dessas ferramentas.

Para facilitar o andamento dos estudos, a Biblioteca da FCT dispõe de uma sala exclusiva

para a pesquisa em bases de dados.

4 Dados atualizados até 2013.

32

Outra fonte de pesquisa disponível é o P@rthenon, uma base de dados que realiza

busca integrada de diferentes conteúdos, suportes e mídias no acervo das bibliotecas da

Unesp, inclusive artigos das bases de dados assinadas pela Universidade. Se o material

localizado no catálogo for de outra biblioteca é possível solicitar o empréstimo através do

serviço de Empréstimo Entre Bibliotecas (EEB), no qual a biblioteca solicita o material de

outra unidade e este é enviado para que o usuário possa utilizá-lo no prazo determinado pela

biblioteca de origem do material. Para essa modalidade a biblioteca tem convênio com as

demais bibliotecas da Unesp, além da USP e Unicamp.

A biblioteca também participa do Programa de Comutação Bibliográfica do IBICT

(COMUT), como biblioteca base e solicitante, disponibilizando cópias de documentos

técnico-científicos e fazendo a solicitação no acervo das principais bibliotecas brasileiras.

Como apoio ao desenvolvimento do estudo e pesquisa, a CGB tem assinatura de dois

recursos importantes: a coleção de normas da ABNT (que possibilita a consulta e visualização

de normas técnicas) e o Turnitin (ferramenta utilizada para verificação de originalidade e

prevenção de plágio). Para ambas as ferramentas a biblioteca está à disposição para solucionar

dúvidas gerais de acesso e uso.

Cursos e treinamentos são realizados pela biblioteca, para grupos ou atendimentos

individuais. Ações mais gerais, como o uso dos serviços e do espaço da biblioteca, são

realizadas através de visitas orientadas.

Além dos serviços e ferramentas já mencionados, podemos acrescentar:

- Virtual Private Network (VPN): assegura o acesso à Rede da Universidade

(unespNET) a partir de computadores conectados à Internet. Desta forma, mesmo

estando fora das dependências da Universidade, por meio da VPN é possível acessar

serviços restritos, tais como: acesso a e-books e periódicos on-line, utilização de VoIP,

dentre outros. Poderão acessar a VPN Unesp: docentes, alunos de graduação e pós-

graduação e servidores técnico-administrativos.

- C@thedra: oferece acesso ao texto completo das teses e dissertações defendidas na

Unesp.

- C@pelo: oferece acesso ao texto completo dos TCCs defendidos na graduação da

Unesp e que foram aprovados e encaminhados pelos departamentos dos cursos.

- Biblioteca Digital Unesp: A Unesp, no âmbito de seu programa de memória social,

deu início ao processo de disponibilização digital de acervos pertencentes ao seu

33

sistema de bibliotecas e centros de documentação, que reúne documentos de naturezas

diversas, possibilitando à sociedade acessibilidade ao conhecimento. A parceria com a

Biblioteca Nacional, o Arquivo Público do Estado de São Paulo e a Biblioteca Mário

de Andrade possibilitou, também, a reprodução de material pertencente a essas

importantes instituições públicas.

- Acesso à Internet: disponibilizamos acesso à Internet sem fio (wireless), aos usuários

internos nas dependências da biblioteca.

- Empréstimo de netbooks: a biblioteca possui 14 netbooks que são disponibilizados

para empréstimo aos usuários.

- Repositório institucional: tem por objetivo armazenar, preservar, disseminar e

possibilitar o acesso aberto, como bem público global, à produção científica,

acadêmica, artística, técnica e administrativa da Universidade.

- Serviço de Inclusão e Acessibilidade a Informação (SIAI): possibilita às pessoas

com deficiência visual o acesso aos recursos bibliográficos e informacionais através de

equipamentos de tecnologia assistiva.

Para demais informações acessar o site da biblioteca, disponível em

http://www.fct.unesp.br/biblioteca.

8. Objetivo geral

O objetivo do curso de Licenciatura em Matemática da FCT/Unesp/Campus de

Presidente Prudente é a formação inicial do professor de Matemática, para que este possa

atuar nos anos finais do Ensino Fundamental, de 6ª. a 9ª. séries, e no Ensino Médio de forma

competente, criativa e crítica, buscando respostas aos desafios e problemas da educação no

mundo de hoje.

9. Perfil do egresso

O licenciado em Matemática formado pela FCT deve ter o seguinte perfil:

34

- apresentar um bom domínio de conteúdos matemáticos nas áreas de Análise, Álgebra e

Geometria, Matemática Aplicada e Computacional e Estatística, que perfazem a estrutura

curricular, de modo a ter facilidade na transmissão dos conteúdos associados ao ensino

fundamental e médio, bem como ter condições para continuar os estudos em nível de pós-

graduação;

- ter uma visão abrangente do papel social do educador; capacidade de trabalhar em equipes

multidisciplinares e de tomar iniciativas;

- estar em permanente contato com pesquisas e experiências na sua área de formação,

realimentando permanentemente a dinâmica do ensinar e aprender;

- estar aberto e disposto para aquisição de novas ideias e tecnologias;

- ter visão histórica e crítica da Matemática, tanto no seu estado atual como nas várias fases de

sua evolução;

- ser agente de transformação dentro de sua escola, avaliando livros textos, questionando os

programas e sequências de ensino vigentes;

- apresentar um bom domínio de teorias de ensino e aprendizagem, e saber adequá-las aos

conteúdos específicos;

- ser pesquisador na sala de aula, capacitado a entender as diferentes estratégias desenvolvidas

pelos alunos no processo aprendizagem e as variáveis didáticas envolvidas em tal processo;

- ter capacidade para comunicar-se matematicamente e de compreender Matemática, para

estabelecer relações entre a Matemática e outras áreas do conhecimento e para utilizar os

conhecimentos matemáticos na compreensão do mundo que o cerca;

- ter capacidade de despertar o hábito da leitura e do estudo independente, e incentivar a

criatividade dos alunos;

- ter capacidade de expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- ter capacidade de suscitar o interesse pelo estudo da Matemática.

O licenciado em Matemática deverá ter as seguintes habilidades:

- de integrar vários campos da Matemática de modo a elaborar modelos, resolver problemas e

interpretar dados;

- de compreender e elaborar argumentação matemática;

- de aplicar os conteúdos matemáticos na resolução de problemas;

- de saber analisar criticamente textos matemáticos;

35

- de discorrer sobre conceitos matemáticos, definições, teoremas, exemplos, propriedades,

etc.;

- de compreender e elaborar argumentações matemáticas; comunicar ideias e técnicas

matemáticas e interpretá-las e representá-las graficamente, com clareza, precisão e

objetividade.

10. Diretrizes curriculares nacionais – Parecer CNE/CP 1302/2001 e

Resolução CNE/CP 3/2003

As diretrizes curriculares para os cursos de Matemática estão propostas no Parecer

1302/2001, de 06/11/2001:

Os conteúdos descritos a seguir, comuns a todos os cursos de

Licenciatura, podem ser distribuídos ao longo do curso de acordo com o

currículo proposto pela IES:

Cálculo Diferencial e Integral

Álgebra Linear

Fundamentos de Análise

Fundamentos de Álgebra

Fundamentos de Geometria

Geometria Analítica

A parte comum deve ainda incluir:

a) conteúdos matemáticos presentes na educação básica nas áreas de

Álgebra, Geometria e Análise;

b) conteúdos de áreas afins à Matemática, que são fontes originadoras de

problemas e campos de aplicação de suas teorias;

c) conteúdos da Ciência da Educação, da História e Filosofia das Ciências e

da Matemática.

Para a licenciatura serão incluídos, no conjunto dos conteúdos profissionais,

os conteúdos da Educação Básica, consideradas as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a formação de professores em nível superior, bem como as

Diretrizes Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio.

Desde o início do curso o licenciando deve adquirir familiaridade com o uso

do computador como instrumento de trabalho, incentivando-se sua utilização

para o ensino de Matemática, em especial para a formulação e solução de

problemas. É importante também a familiarização do licenciando, ao longo

do curso, com outras tecnologias que possam contribuir para o ensino de

Matemática.

As IES poderão ainda organizar os seus currículos de modo a possibilitar ao

licenciado uma formação complementar propiciando uma adequação de

formação específica a outro campo de saber que o complemente. (Parecer

CNE/CES 1302/2001, p. 4-5).

36

Segundo o Art. 1º. da Resolução CNE/CP 3/2003, essas diretrizes curriculares devem

orientar a formulação do projeto pedagógico do curso, que deverá explicitar: o perfil dos

formandos; as competências e habilidades de caráter geral e comum e aquelas de caráter

específico; os conteúdos curriculares de formação geral e os conteúdos de formação

específica; o formato dos estágios; as características das atividades complementares; a

estrutura do curso; e as formas de avaliação.

Quanto à carga horária, deverá obedecer o disposto na Resolução CNE/CP 2/2002,

resultante do Parecer CNE/CP 28/2001, ou seja, no mínimo, 2800 (duas mil e oitocentas)

horas, nas quais a articulação teoria-prática garanta, nos termos dos seus projetos

pedagógicos, as seguintes dimensões dos componentes comuns: 400 (quatrocentas) horas de

prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; 400 (quatrocentas) horas

de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; 1800 (mil

e oitocentas) horas de aulas para os conteúdos curriculares de natureza científico-cultural; 200

(duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

11. Diretrizes curriculares complementares – Deliberações CEE 111/2012 e

126/2014

As diretrizes curriculares complementares para a formação de docentes para a

Educação Básica nos cursos de Graduação de Pedagogia, Normal Superior e Licenciaturas

oferecidos pelos estabelecimentos de ensino superior vinculados ao sistema estadual, estão

fixadas na Deliberação CEE 111/2012, com dispositivos alterados pela Deliberação CEE

126/2014.

De acordo com o Art. 1º., a formação far-se-á de acordo com o que dispõem as

Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Licenciatura, as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, e nos

termos das duas deliberações.

No caso específico dos cursos de Licenciatura em Matemática, as diretrizes estão no

Parecer CNE/CES 1302/2001 e foram instituídas na Resolução CNE/CES 2/2003.

Quanto as duas deliberações, far-se-á necessário atender os seguintes artigos:

37

Art. 8º - Os cursos para a formação de professores dos anos finais do ensino

fundamental e do ensino médio deverão dedicar, no mínimo, 30% da carga horária

total à formação didático-pedagógica, além do estágio supervisionado e das

atividades científico-culturais que contemplarão um sólido domínio dos conteúdos

das disciplinas, objetos de ensino do futuro docente.

Art. 9º- A formação científico-cultural incluirá na estrutura curricular, além dos

conteúdos das disciplinas que serão objeto de ensino do futuro docente, aqueles

voltados para:

I – práticas de leitura e de escrita em língua portuguesa, envolvendo a produção, a

análise e a utilização de diferentes gêneros de textos, relatórios, resenhas, material

didático e apresentação oral, entre outros;

II - utilização das Tecnologias da Comunicação e Informação (TICs) como recurso

pedagógico e para o desenvolvimento pessoal e profissional;

Art. 10 - A formação didático-pedagógica compreende um corpo de conhecimentos

educacionais, pedagógicos e didáticos com o objetivo de garantir aos futuros

professores dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio, as competências

especificamente voltadas para a prática da docência e da gestão do ensino:

I - conhecimentos de História, Sociologia e Filosofia da Educação que fundamentam

as ideias e as práticas pedagógicas;

II - conhecimentos de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, que

fundamentam as práticas pedagógicas nessa etapa escolar;

III - conhecimentos sobre o sistema educacional brasileiro e sua história, para

fundamentar uma análise crítica e comparativa da educação;

IV – conhecimento e análise das diretrizes curriculares e currículos nacionais,

estaduais e municipais em seus fundamentos e dimensões práticas que orientam e

norteiam as atividades docentes;

V – domínio dos fundamentos da Didática e das Metodologias de Ensino próprias

dos conteúdos a serem ensinados, considerando o desenvolvimento dos alunos e a

etapa escolar em que se encontram;

VI – domínio das especificidades da gestão pedagógica nos anos finais do Ensino

Fundamental e no Ensino Médio, com especial ênfase à construção do projeto

político-pedagógico da escola, à elaboração dos planos de trabalho anual e os de

ensino, e da abordagem interdisciplinar;

VII – domínio da gestão do ensino e da aprendizagem, e do manejo de sala de aula,

de modo a motivar os alunos e dinamizar o trabalho de sala de aula;

VIII - conhecimentos sobre elaboração e aplicação de procedimentos de avaliação

que subsidiem propostas de aprendizagem progressiva dos alunos e de recuperação

contínua;

IX – conhecimento, interpretação e utilização na prática docente de indicadores e

informações contidas nas avaliações do desempenho escolar realizadas pelo

Ministério da Educação e pela Secretaria Estadual de Educação”.

Art. 11 - O estágio supervisionado obrigatório deverá incluir, no mínimo:

I – 200 (duzentas) horas de estágio na escola, compreendendo o acompanhamento

do efetivo exercício da docência nos anos finais do ensino fundamental e no ensino

médio e vivenciando experiências de ensino, na presença e sob supervisão do

professor responsável pela classe na qual o estágio está sendo cumprido e sob

orientação do professor da Instituição de Ensino Superior;

II – 200 (duzentas) horas dedicadas às atividades de gestão do ensino, nos anos

finais do ensino fundamental e no ensino médio, nelas incluídas, entre outras, as

relativas ao trabalho pedagógico coletivo, conselhos da escola, reunião de pais e

mestres, reforço e recuperação escolar, sob orientação do professor da Instituição de

Ensino Superior e supervisão do profissional da educação responsável pelo estágio

na escola, e, atividades teórico-práticas e de aprofundamento em áreas específicas,

de acordo com o projeto político-pedagógico do curso de formação docente.

38

O atendimento às duas deliberações está explicitado na Seção 15 do projeto

pedagógico.

12. Diretrizes para os cursos de Licenciatura em Matemática da UNESP

A Pró-reitoria de Graduação da UNESP iniciou, em 2009, um processo de estudos

tendo como motivação a necessidade de uma maior articulação entre os cursos semelhantes ou

afins. Historicamente, mesmo cursos nominalmente idênticos apresentam diversidade, reflexo

de histórias distintas de cada um, dada a organização multicampus da UNESP. Tal

diversidade dificulta a gestão coordenada do ensino de graduação, dada a grande variedade de

cargas horárias, tamanho de turmas e conteúdo programático.

As atividades foram desenvolvidas a partir da constituição de 24 grupos de cursos

idênticos ou afins. Após o trabalho inicial conduzido pela equipe de articulação, foi elaborado

relatório preliminar para discussão no âmbito dos Conselhos de Curso que, em diversos casos,

subsidiou a realização de um ou mais Fóruns da área. Os Fóruns foram organizados com a

participação de docentes e estudantes de cada curso envolvido e, em alguns casos, contando com a

presença de egressos do curso, bem como de servidores técnico-administrativos da área

acadêmica. O relatório final de cada grupo representa, portanto, uma produção coletiva dos

docentes e discentes da área.

A UNESP oferece seis cursos de Licenciatura em Matemática nos campus de Bauru,

Guaratinguetá, Ilha Solteira, Presidente Prudente, Rio Claro e São José do Rio Preto. O

trabalho de articulação foi desenvolvido pelos Coordenadores desses Cursos, sob a

coordenação de um docente da área. O objetivo pretendido ao início dos trabalhos, e

alcançado ao final destes, era que essas licenciaturas tivessem, tanto quanto possível, um

núcleo comum, sem perder as especificidades de cada curso, respeitando-se a história de cada

curso, as especificidades do campus e da região onde estão inseridos e a legislação vigente.

As grades curriculares das seis Licenciaturas diferem, basicamente, como é natural,

quanto a algumas das disciplinas de conteúdo específico que, em alguns dos cursos, são

obrigatórias, em outros são optativas, além de pequenas divergências de carga horária.

Também ocorrem pequenas diferenças no oferecimento das disciplinas pedagógicas. Por esses

39

motivos, as cargas horárias totais dos seis cursos apresentam diferenças, embora, na quase

totalidade deles, pouco significativa.

Dentre as orientações, destacamos as seguintes:

- a disciplina Psicologia da Educação terá 60 horas e será oferecida no 2º. ou 3º. ano do curso;

- a disciplina Didática/Didática da Matemática terá 60 horas e será oferecida no 3º. ano;

- Política Educacional Brasileira (anteriormente denominada Estrutura e Funcionamento do

Ensino Fundamental e Médio) terá 60 horas, sem sugestão de termo em que será oferecida;

- Práticas de Ensino/Estágio/Prática como Componente Curricular e Atividades Acadêmico-

científico-culturais (AACC), cada curso alocará as horas, de acordo com a legislação;

- o Estágio terá 27 créditos (405h);

- as AACC terão 14 créditos (210h);

- a carga horária de Prática como Componente Curricular será 405 horas, (27 créditos) e cada

curso alocará essas horas como julgar mais adequado, isto é, nas disciplinas de Prática de

Ensino ou distribuídas em disciplinas ao longo do curso;

- a carga horária mínima de Física será de 120 horas e máxima de 240 horas;

- como disciplinas “aplicadas” estão previstas Probabilidade (60 horas, 3º. ou 4º. ano),

Cálculo Numérico (60 horas), Introdução à Ciência da Computação (60 horas) e Matemática

Financeira (60 horas).

O processo de estudos teve pontos positivos, quais sejam: uma maior integração entre

os Coordenadores, que puderam conhecer mais aprofundadamente os demais PPPs dos outros

cursos; o compartilhamento de experiências; a diminuição de carga horária, quando se

entendeu que era possível, sem perda de qualidade e, obviamente, atendendo a legislação

vigente e a opinião da comunidade na qual o curso está inserido; o consenso entre os

Coordenadores, nas discussões realizadas; a obtenção de grades curriculares semelhantes, que

garantam uma formação de excelência, e valorizem o trabalho do aluno, em caso de transfe-

rências internas.

O Quadro 1 apresenta as disciplinas previstas nas diretrizes, com as respectivas cargas

horárias, semestres previstos e conteúdos.

40

Quadro 1. Disciplinas no curso de Licenciatura em Matemática da FCT/Campus de Presidente

Prudente, segundo as diretrizes para os cursos de graduação da UNESP

Disciplina

Carga

horária

(h)

Seriação Conteúdos

Matemática

Elementar I

60 1º. Conjuntos Numéricos. Desigualdades e Valor Absoluto.

Funções. Função modular. Funções exponencial e

logarítmica. Funções trigonométricas

Funções polinomiais (o conteúdo contempla polinômios).

Matemática

Elementar II

60 2º. Polinômios. Números Complexos. Progressão aritmética

e progressão geométrica. Análise combinatória. Binômio

de Newton.

Álgebra Elementar 60 1º. Lógica Elementar. Técnicas de Demonstração. Álgebra

dos Conjuntos. Indução. Introdução à Teoria dos

Números/Propriedades dos números inteiros.

Cálculo Diferencial

e Integral I

60 2º. Números reais. Funções reais de uma variável real.

Limite e continuidade. Derivada. Aplicações de

derivadas.

Cálculo Diferencial

e Integral II

60 3º. Sequências e séries numéricas. Integração. Aplicações de

integrais. Integrais impróprias.

Cálculo Diferencial

e Integral III

60 4º. Noções topológicas do ℝ2e do ℝ3

. Funções vetoriais.

Curvas planas e espaciais. Funções reais de duas ou mais

variáveis reais. Limite e continuidade. Derivadas

parciais. Diferenciabilidade. Aplicações de derivadas.

Cálculo Diferencial

e Integral IV

60 5º. Fórmula de Taylor. Teoremas da função Implícita e

função Inversa. Integrais duplas e triplas. Aplicações.

Integrais de linha e de superfície. Teoremas de Green, de

Gauss e de Stokes.

Geometria Analítica

Plana

60 1º. Sistemas de Coordenadas. Equação e lugar geométrico.

Geometria Analítica Plana: equações da reta e da

circunferência e estudo das proposições relativas.

Mudança de sistema de coordenadas no plano.

Geometria Analítica

Espacial

60 2º. Vetores no espaço: conceito, operações, dependência

linear, base, orientação, sistema de coordenadas no

espaço; expressões analíticas de um vetor no espaço;

produtos escalar, vetorial e misto. Estudo da reta e do

plano no espaço: equações, posições relativas, ângulos e

distância. Mudança de sistema de coordenadas no

espaço; rotação e translação, coordenadas polares e

cilíndricas. Estudo das cônicas e quadráticas: formas

reduzida e geral; reconhecimento. Superfícies cilíndricas

e de rotação.

Geometria

Euclidiana Plana

60 2º. Estrutura lógico-dedutiva . Axiomas de incidência e

ordem. Medida de segmentos. Ângulos. Congruências de

triângulos – teoremas. Semelhança de triângulos.

Círculo. Áreas de regiões poligonais e setores circulares.

Transformações no Plano – simetrias.

Geometria

Euclidiana Espacial

60 3º. Axiomas e propriedades. Geometria de posição. Diedros

sólidos: áreas e volumes.

41

Desenho

Geométrico e

Geometria

Descritiva

60 1º. Morfologia geométrica. Métodos de resolução de

problemas. Lugares geométricos. Construção de

polígonos, circunferência e curvas cônicas. Sistemas de

projeções. Visualização e interpretação espacial de

objetos. Representação de ponto, reta e plano.

Interseções.

Álgebra Linear I 60 3º. Sistemas lineares. Matrizes e determinantes. Espaços

vetoriais. Base e dimensão.

Álgebra Linear II 60 4º. Transformações lineares. Diagonalização de operadores e

matrizes. Espaços com produto interno. Funcionais

lineares e espaço dual.

Estruturas

Algébricas I

60 5º. Relações. Aplicações. Operações. Grupos. Isomorfismos

de grupos.

Estruturas

Algébricas II

60 6º. Anéis. Corpos. Isomorfismos. Anéis de polinômios

Cálculo Numérico I 60 3º. Representação numérica no computador. Solução

numérica de equações não-lineares. Solução numérica de

polinômios. Solução numérica de equações lineares via

métodos exatos. Solução numérica de equações lineares

via métodos iterativos. Solução numérica de sistemas de

equações não lineares. Autovalores e autovetores.

Computação

Simbólica

60 3º. Noções gerais sobre computadores: histórico, unidades

funcionais e arquitetura básica e princípio de

funcionamento. Algoritmos e lógica de programação:

conceito, exemplos, formas de representação de

algoritmos; estruturas de controle de atribuição, seleção e

repetição. Softwares de computação algébrica: visão

geral sobre os sistemas existentes, características e

propósito; funcionalidades, recursos matemáticos e

gráficos disponíveis. MATLAB: ambiente do Matlab

(Interface de trabalho); recursos básicos; conceito de

variáveis; funções de entrada e saída; arquivos de

comandos (arquivos .m); estruturas de controle no

Matlab; matrizes; armazenamento, acesso, operações

fundamentais e matrizes esparsas; exemplos explorando

manipulação de conjuntos, arranjos uni e bidimensional;

polinômios; gerenciamento de arquivos; gráficos

bidimensionais e tridimensionais.

Equações

Diferenciais

Ordinárias

60 4º. Conceitos básicos: equações diferenciais ordinárias;

ordem e grau; equações diferenciais lineares. Soluções:

definição de solução; solução particular e solução geral;

problemas de valor inicial; problemas de valores de

contorno. Teoremas de Existência e Unicidade. Equações

de 1ª ordem: exatas, de variáveis separadas; homogêneas;

fatores integrantes; lineares: Ricatti. Aplicações.

Equações diferenciais lineares de ordem superior:

definição; teorema fundamental de existência e

unicidade; operadores lineares; funções linearmente

dependentes e independentes; homogêneas; redução de

ordem de uma equação diferencial; homogêneas com

coeficientes constantes; não homogêneas; formas de

solução; métodos dos coeficientes a determinar; método

42

da variação dos parâmetros; equações de Cauchy-Euler.

Aplicações. Sistemas de equações diferenciais lineares:

teoremas de existência; sistemas de 1ª ordem;

homogêneos com coeficientes constantes; métodos de

resolução; autovalores complexos; autovalores repetidos;

matriz fundamental; não homogêneos. Aplicações.

Análise Real I 60 6º. Conjuntos finitos, enumeráveis e não enumeráveis.

Construção dos números reais. Sequências e séries

numéricas. Funções: limite, continuidade e derivada

Funções de Variável

Complexa I

60 7º. Números complexos. Funções de uma variável

complexa: limite e continuidade. Diferenciabilidade.

Integração.

Espaços Métricos 60 8º. Espaços métricos. Conceitos topológicos básicos.

Limite e continuidade. Espaços métricos conexos,

completos e compactos.

Probabilidade e

Estatística I

60 4º. Estatística Descritiva. Cálculo de Probabilidades.

Distribuição de probabilidades.

Probabilidade e

Estatística II

60 5º. Intervalos de confiança. Inferência Estatística. Regressão

e Correlação. Análise de Variância.

História e Filosofia

da Matemática

60 2º. Fundamentos da Matemática: Logicismo; Formalismo;

Intuicionismo ou Construtivismo. Surgimento histórico

dos conteúdos matemáticos. Sistematização do

conhecimento matemático: Matemática teórica e

Matemática prática. Perspectivas para o ensino de

Matemática: o ensino de Matemática como um jogo; o

ensino de Matemática como um membro das ciências

naturais; o ensino de Matemática orientado para a

tecnologia; o ensino de Matemática como linguagem; o

ensino de Matemática pela interdisciplinaridade.

Perspectivas para o ensino de Matemática: o ensino de

Matemática como um jogo; o ensino de Matemática

como um membro das ciências naturais; o ensino de

Matemática orientado para a tecnologia; o ensino de

Matemática como linguagem; o ensino de Matemática

pela interdisciplinaridade

Informática no

Ensino da

Matemática

60 8º. História da informática educativa. As tecnologias da

informação e comunicação (TIC) no processo ensino e

aprendizagem de Matemática: abordagem instrucionista;

abordagem construcionista: o computador como

ferramenta para resolver situações-problema; o ciclo

descrição-execução-reflexão-depuração. Softwares

matemáticos: exploração, análise e uso de softwares

matemáticos: jogos, tutorias, exercício e prática,

linguagem de programação Logo e simulação; a Internet

como recurso pedagógico. A mediação pedagógica e o

uso da tecnologia: projetos de trabalho.

Laboratório de

Ensino de

Matemática I

60 6º. Matemática no ensino fundamental e médio. O papel do

professor e do aluno do processo de ensino e

aprendizagem de Matemática. O papel do erro no

processo ensino e aprendizagem de conceitos

matemáticos. Dificuldades na aprendizagem de

43

Matemática. Formas de trabalho do professor que

favorecem a aprendizagem matemática. Atividades

potencializadoras do processo ensino e aprendizagem de

Matemática.

Laboratório de

Ensino de

Matemática II

60 8º. Montagem e avaliação de experiências adequadas à

escola de ensino fundamental e médio, coerentes com o

projeto político-pedagógico da escola. Desenvolvimento

de recursos auxiliares para o ensino de Matemática e de

técnicas de aplicação de conhecimentos específicos.

Propostas alternativas para o ensino e aprendizagem da

Matemática no ensino fundamental e médio. Programas

de ensino, materiais e procedimentos didáticos, bem

como sistemáticas de avaliação do ensino e

aprendizagem que contribuam para a redescoberta dos

conhecimentos matemáticos.

Física Geral I 60 4º. Medidas e grandezas. Equações do movimento. Leis de

Newton e aplicações. Trabalho e energia – princípios da

conservação. Colisões e corpos rígidos

Gravidade e Equilíbrio. Rotação.

Laboratório de

Física I

30 4º. Medidas e teoria de erros. Instrumentos de medidas

Construções e análise de gráficos. Movimento retilíneo

uniforme e acelerado. Movimento em duas dimensões.

Força e movimento. Sistema de partículas e movimento

linear: colisões, movimento de rotação e rolamento.

Física Geral II 60 5º. Oscilações e ondas. Fluídos. Temperatura e teoria

cinética dos gases. Calor e trabalho – leis da

Termodinâmica. Propriedades e processos térmicos.

Laboratório de

Física II

30 5º. Equilíbrio e elasticidade: atividade experimental da Lei

de Hooke: molas; deformações mecânicas – noções.

Oscilações: movimento harmônico simples: molas e

pêndulo. Fluidos: o princípio de Stevin; o princípio de

Pascal. Ondas: pulsos: frequência e comprimento de

onda em um meio líquido; reflexão e refração de ondas

bidimensionais; difração e interferência em ondas

bidimensionais; ondas mecânicas em cordas.

Temperatura: dilatação linear e determinação do

coeficiente de dilatação. Calor e leis da termodinâmica:

meios de propagação do calor: condução, convecção e

irradiação; determinação do equivalente mecânico de

calor.

Seminários

Especiais

60 8º. A ampliação do universo cultural como uma exigência da

maioria dos profissionais. O papel da linguagem da

música, da dança, das artes visuais, do teatro, do cinema,

dentre outros, na educação básica. A Educação de Jovens

e Adultos. A Educação Especial. A Educação Indígena.

Didática da

Matemática

60 7º. Objetivos educacionais da Matemática escolar. O

currículo e a seleção de conteúdos matemáticos. A

relação professor-aluno-saber matemático. O método e

os procedimentos de ensino de conteúdos matemáticos.

Avaliação do processo de ensino e aprendizagem de

conteúdos matemáticos.

44

Psicologia da

Educação

60 3º. PARTE TEÓRICA

1. As concepções e representações que professores,

alunos e leigos têm da Matemática como disciplina do

ensino fundamental e médio. O papel dessa disciplina

nos problemas de repetência e evasão na escola pública.

2. O aluno adolescente. Contribuições da Psicologia da

adolescência para o conhecimento sobre o aluno

adolescente e suas vivências escolares voltadas às

relações sociais entre alunos e destes com seus

professores.

3. Psicologia da Aprendizagem.

3.1. Abordagem psicogenética do desenvolvimento

cognitivo e da aprendizagem segundo Jean Piaget. Os

mecanismos básicos do desenvolvimento mental,

diferentes formas de experiência e conhecimento,

relações entre desenvolvimento e aprendizagem.

Relações entre desenvolvimento e aprendizagem.

3.2. Aplicações da teoria Piaget aos processos de ensino

– aprendizagem da Matemática. A relação entre o

concreto e o abstrato na aprendizagem de conceitos

matemáticos e entre formas de representação e de

abstração dos conceitos matemáticos. A construção do

algoritmo.

3.3. A formação de conceitos e concepção de

aprendizagem e desenvolvimento segundo Vygotsky.

3.4. Aplicações da teoria de Vygotsky aos processos de

ensino-aprendizagem de Matemática. Ilustrações com os

conceitos de mediação, contextualização,

desenvolvimento proximal e Matemática na vida

cotidiana.

4. Tópicos especiais nas relações ensino-aprendizagem

em Matemática. A teoria dos campos conceituais de

Vergnaud. A questão dos erros na aprendizagem dos

conceitos matemáticos. Dificuldades de aprendizagem

em Matemática. A função social da Matemática como

disciplina que instrumentaliza a formação do aluno como

cidadão.

PARTE PRÁTICA

1. Entrevistar professores e alunos do ensino

fundamental e médio a respeito das representações sobre

Matemática e suas implicações para o ensino e a

aprendizagem da disciplina.

2. Investigar, junto a adolescentes e professores,

orientadores pedagógicos e/ou diretores de escolas,

características diversas dos alunos adolescentes em

escolas públicas e particulares, suas relações entre si e

com professores e demais membros da escola; suas

expectativas e dificuldades escolares. Investigar

problemas relacionados ao aproveitamento escolar,

indisciplina e violência escolar junto a alunos

adolescentes.

3. Observar aulas de Matemática analisando os possíveis

45

usos dos princípios das teorias de aprendizagem de

Piaget e/ ou de Vygotsky para o ensino da disciplina.

Analisar as possibilidades de aperfeiçoamento nas aulas

de Matemática através da aplicação dos princípios

daquelas teorias e sua utilidade para o enfrentamento de

problemas de aproveitamento escolar pelos alunos.

Políticas

Educacionais e

Legislação

Brasileira

60 1º. Considerando a legislação educacional brasileira como

referência, a disciplina busca refletir sobre a política

educacional da escola fundamental e média, tendo em

vista uma perspectiva de superação e de reconstrução da

escola pública a partir do quadro da educação nacional,

enfatizando o papel do professor nesse processo.

Estágio Curricular

Supervisionado I

90 5º.

Estágio Curricular

Supervisionado II

90 6º.

Estágio Curricular

Supervisionado III

90 7º.

Estágio Curricular

Supervisionado IV

90 8º.

Tendo em vista o atendimento a legislação estadual, a saber, Deliberações CEE

111/2012 e 126/2014, algumas alterações se fizeram necessárias nas disciplinas quanto a

seriação, carga horária e conteúdo programático.

13. Matriz curricular

A matriz curricular proposta atende e legislação vigente, a saber, Parecer CNE/CES

1302/2001, Resoluções CNE/CP 3/2001/2003 e Deliberações CEE 111/2012 e 126/2014.

Tal matriz é fruto de um processo de discussões em que se foi além do atendimento a

legislação, levando em consideração a atratividade da profissão docente, o desempenho dos

alunos do 3º. ano do Ensino Médio da Rede Estadual de São Paulo e o perfil do aluno

ingressante no curso. Nesse sentido, foram alteradas significativamente as disciplinas dos dois

primeiros semestres do curso, articulando teoria e prática na perspectiva da formação do

futuro professor e proporcionando a ele um sólido domínio dos conteúdos das disciplinas,

objeto de ensino da sua futura prática docente.

O quadro seguinte apresenta as disciplinas propostas comparando-as com os conteúdos

previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Matemática, Bacharelado e

Licenciatura (Parecer CNE/CES 1302/2001).

46

Quadro 2. Comparação entre as Diretrizes Curriculares e o Currículo Proposto para o

Curso de Licenciatura em Matemática da FCT/Unesp

Parecer CNE/CES 1302/2001

Conteúdos

Proposta Curricular

Disciplinas

OB/OP5

C.H.

Total

Cálculo Diferencial e Integral Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral III

Cálculo Diferencial e Integral IV

OB

OB

OB

OB

60

60

60

60

Álgebra Linear Álgebra Linear I OB 60

Fundamentos de Análise Análise Real I

Espaços Métricos I

Funções de Variável Complexa I

OB

OB

OB

60

60

60

Fundamentos de Álgebra Álgebra Elementar I

Álgebra Elementar II

Estruturas Algébricas I

Estruturas Algébricas II

OB

OB

OB

OB

60

60

60

60

Fundamentos de Geometria Desenho Geométrico e Geometria

Descritiva

Geometria Euclidiana I

Geometria Euclidiana II

OB

OB

OB

60

60

60

Geometria Analítica Geometria Analítica I

Geometria Analítica II

OB

OB

60

60

Conteúdos matemáticos presentes

na educação básica nas áreas de

Álgebra, Geometria e Análise

Matemática Elementar I

Matemática Elementar II

Laboratório de Ensino de Matemática I

Laboratório de Ensino de Matemática II

OB

OB

OB

OB

60

60

60

60

Conteúdos de áreas afins à

Matemática, que são fontes

originadoras de problemas e

campos de aplicação de suas

teorias

Equações Diferenciais Ordinárias

Física Geral I

Física Geral II

Laboratório de Física I

Laboratório de Física II

Probabilidade e Estatística I

Probabilidade e Estatística II

Cálculo Numérico II

OB

OB

OB

OB

OB

OB

OB

OB

60

60

60

30

30

60

60

60

Conteúdos da Ciência da

Educação, da História e Filosofia

das Ciências e da Matemática

Política Educacional e Organização

Escolar Brasileira

Fundamentos da Educação e Aspectos

Histórico-filosóficos da Matemática no

contexto da Educação

Psicologia da Educação Didática

Estágio Supervisionado Obrigatório I

Estágio Supervisionado Obrigatório II

Estágio Supervisionado Obrigatório III

Estágio Supervisionado Obrigatório IV

OB

OB

OB

OB

OB

OB

OB

OB

60

60

60

60

120

120

120

120

5 A estrutura curricular é composta por disciplinas obrigatórias, aqui denominadas OB, e disciplinas optativas,

denominadas OP.

47

Conteúdos relativos às

Tecnologias de Informação e

Comunicação

Cálculo Numérico I

Informática no Ensino da Matemática

OB

OB

60

60

Formação complementar

propiciando uma adequação do

núcleo de formação específica a

outro campo do saber que o

complemente

Seminários Especiais

Optativa I (Grupo I)

Optativa II (Grupo II)

Conteúdo e Didática de Libras

Práticas de Leitura e Escrita

OB

OP

OP

OB

OB

60

60

60

60

60

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

usadas como balizadoras para o diagnóstico das dificuldades dos ingressantes no que se refere

à formação matemática básica, no início da formação. Tanto o diagnóstico quanto as

experiências reais desses alunos irão subsidiar o planejamento das ações de forma a suprir as

eventuais deficiências de escolarização básica.

A disciplina Seminários Especiais atende a Resolução CNE/CP 1/2004, a Resolução

CNE/CP 2/2012 e as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica,

enquanto a disciplina Conteúdo e Didática de Libras atende o Decreto 5626/2005.6

A integralização curricular é apresentada no Quadro 3.

Quadro 3. Integralização curricular

1. Etapas Curriculares Créditos Carga horária

Disciplinas obrigatórias

Disciplinas optativas

Estágio curricular 7

Atividades acadêmico-científico-culturais 8

153

08

27

14

2295 h

120 h

405 h

210 h

Total do Curso 202 3030 h

2. Prazo mínimo para integralização curricular: 4 anos

Prazo máximo para integralização curricular: 7 anos

3. Limite máximo de carga horária semanal: 24 horas

Carga horária semanal média: 20 horas

Limite máximo de carga horária diária: 4 horas

4. Regime de matrícula: semestral, por disciplina ou conjunto de disciplinas, respeitando os

pré e co-requisitos exigidos.

6 Maiores detalhes nos programas de ensino das disciplinas, páginas 93-95 e 188-190, respectivamente.

7 O estágio curricular será desenvolvido a partir de disciplinas obrigatórias. Como parte do estágio será

desenvolvido em escolas, somente a carga horária correspondente a orientação está prevista no horário

(matutino ou noturno). 8 As atividades acadêmico-científico-culturais não serão desenvolvidas a partir de disciplinas, isso posto não

estão previstas no horário.

48

14. Disciplinas optativas

Visando complementar a formação do futuro professor, é proposto um conjunto de

disciplinas optativas abrangendo conteúdos variados, das áreas de Matemática Pura e

Aplicada e Educação e Matemática. Tais disciplinas estão organizadas nos seguintes grupos:

Grupo I – Matemática Pura e Aplicada

Grupo II – Educação e Matemática

O aluno deve cumprir no mínimo 08 créditos em disciplinas optativas, sendo 04 deles

obrigatoriamente em uma das disciplinas do Grupo II, tendo em vista a sua formação didático-

pedagógica.

Anualmente será oferecida pelo menos uma disciplina de cada um dos grupos acima.

Além dessas disciplinas oferecidas, o aluno poderá cursar outras, nos cursos de Ciência da

Computação, Estatística, Licenciatura em Física e Pedagogia, com a anuência dos

coordenadores desses cursos, respeitado o número de vagas de cada uma das disciplinas.

O Quadro 4 apresenta as disciplinas optativas do curso, oferecidas pelo Departamento

de Matemática e Computação.

Quadro 4. Disciplinas optativas do curso de Licenciatura em Matemática, vinculadas

ao Departamento de Matemática e Computação

Grupo I Grupo II

I.1 Matemática Pura I.2 Matemática Aplicada Educação e Matemática - Cálculo Avançado

- Álgebra Linear II

- Análise Real II

- Aplicações do Cálculo

Diferencial e Integral

- Funções de Variável

Complexa II

- Geometria Diferencial

- Geometria Não Euclidiana

- Tópicos de Álgebra

- Tópicos de Análise

- Tópicos de Equações

Diferenciais

- Tópicos de Geometria

- Programação Não Linear

- Cálculo de Autovalores e

Autovetores

- Tópicos de Matemática

Financeira

- Tópicos de Matemática

Aplicada

- Análise Crítica de Livros Didáticos

- Ensino de Matemática por

Múltiplas Mídias

- Ensino Aprendizagem com

Modelos Matemáticos

- Metodologia de Resolução de

Problemas em Matemática

- Introdução à Educação Matemática

- Metodologia da Pesquisa Científica

Cada disciplina optativa do Quadro 4 tem quatro créditos, ou equivalentemente, 60

horas. Destas, pelo menos 30 horas correspondem a carga horária teórica, enquanto a carga

49

horária remanescente pode ser teórica ou prática, dependendo das especificidades da

disciplina.

No Quadro 5, estão arroladas as disciplinas dos cursos de graduação já mencionados.

Tais disciplinas tem carga horária variável. Nada impede que o aluno curse aquelas com mais

de quatro créditos, sem perder de vista que quatro créditos, no mínimo de oito que ele deve

cumprir, devem ser necessariamente cursadas em disciplinas da área de Matemática e

Educação.

Quadro 5. Disciplinas dos cursos da FCT que o aluno pode cursar para integralizar a

carga horária em disciplinas optativas

Curso Disciplina

Ciência da Computação Processos Estocásticos, Computação Gráfica, Teoria dos Grafos,

Processamento Digital de Imagem, Programação Linear

Estatística Cálculo de Probabilidades, Estatística Não Paramétrica,

Inferência Estatística I, Processos Estocásticos, Tópicos de

Pesquisa Operacional

Licenciatura em Física Física III, Laboratório de Física III, Física IV, Laboratório de

Física IV, Estrutura da Matéria

Licenciatura em

Pedagogia

Fundamentos de Matemática na Educação Básica

Conteúdos, Metodologia e Prática de Ensino de Matemática

15. Formação didático-pedagógica

Tendo em vista a carga horária total do curso, a saber, 3030 horas, o atendimento ao

Art. 8º. das Deliberações 111/2012 e 126/2014 está previsto em parte da carga horária das

disciplinas obrigatórias e na disciplina optativa, conforme Quadro 6, num total de 915 horas.

Os programas de ensino dessas disciplinas explicitam, no item metodologia de ensino,

como se dará a articulação teoria e prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, de modo que ao término dessas disciplinas ele tenha adquirido um sólido

50

domínio dos conteúdos que serão objeto de sua futura prática docente, e possa pensar em

alternativas metodológicas para a transposição didática dos mesmos.

Quadro 6. Disciplinas com carga horária destinada a formação didático-pedagógica

Disciplinas Sem. OB/OP C. H.

DISCIPLINA

C.H.

FDP9

Matemática Elementar I 1º. OB 60 45

Geometria Analítica I 1º. OB 60 45

Álgebra Elementar I 1º. OB 60 30

Desenho Geométrico e Geometria

Descritiva

2º. OB 60 30

Matemática Elementar II 1º. OB 60 45

Geometria Analítica II 2º. OB 60 45

Álgebra Elementar II 2º. OB 60 30

Política Educacional e Organização

Escolar Brasileira

2º. OB 60 60

Geometria Euclidiana I 3º. OB 60 30

Psicologia da Educação 3º. OB 60 60

Fundamentos da Educação e Aspectos

Histórico-filosóficos da Matemática no

contexto da Educação

3º. OB 60 60

Geometria Euclidiana II 4º. OB 60 30

Laboratório de Ensino de Matemática I 4º. OB 60 60

Probabilidade e Estatística I 5º. OB 60 15

Probabilidade e Estatística II 6º. OB 60 15

Didática 6º. OB 60 60

Funções de Variável Complexa I 7º. OB 60 15

Informática no Ensino da Matemática 8º. OB 60 60

Laboratório de Ensino de

Matemática II 8º. OB 60 60

Seminários Especiais 8º. OB 60 60

Optativa 2 (Grupo II) 8º. OB 60 60

Carga Horária de Formação Didático-pedagógica 915

9 Carga horária destinada a formação didático-pedagógica (FDP).

51

No Quadro 7 explicita-se o conjunto de disciplinas que atendem os artigos 9º., 10o. e

11o. das duas deliberações.

Quadro 7 – Disciplinas do curso e os Artigos 9º. e 10 das Deliberações 111/2012 e

126/2014

Deliberações 111/2012 e 126/2014 Proposta Curricular

Disciplinas

OB/

OP10

SEM.

Art. 9º- A formação científico-cultural incluirá na estrutura curricular, além dos conteúdos das

disciplinas que serão objeto de ensino do futuro docente, aqueles voltados para:

I – práticas de leitura e de escrita em língua

portuguesa, envolvendo a produção, a análise e a

utilização de diferentes gêneros de textos, relatórios,

resenhas, material didático e apresentação oral, entre

outros;

Práticas de Leitura e

Escrita

OB

OB

OB

2º.

II - utilização das Tecnologias da Comunicação e

Informação (TICs) como recurso pedagógico e para o

desenvolvimento pessoal e profissional;

Informática no Ensino

de Matemática

OB

OB

3º.

8º.

Art. 10 - A formação didático-pedagógica compreende um corpo de conhecimentos

educacionais, pedagógicos e didáticos com o objetivo de garantir aos futuros professores dos anos

finais do ensino fundamental e ensino médio, as competências especificamente voltadas para a

prática da docência e da gestão do ensino:

I - conhecimentos de História, Sociologia e Filosofia da

Educação que fundamentam as ideias e as práticas

pedagógicas;

Fundamentos da

Educação e Aspectos

Histórico-filosóficos da

Matemática no contexto

da Educação

OB

3º.

II - conhecimentos de Psicologia do Desenvolvimento e

da Aprendizagem, que fundamentam as práticas

pedagógicas nessa etapa escolar;

Psicologia da Educação OB

3º.

III - conhecimentos sobre o sistema educacional

brasileiro e sua história, para fundamentar uma análise

crítica e comparativa da educação;

Política Educacional e

Organização Escolar

Brasileira

OB

2º.

IV – conhecimento e análise das diretrizes curriculares

e currículos nacionais, estaduais e municipais em seus

fundamentos e dimensões práticas que orientam e

norteiam as atividades docentes;

Política Educacional e

Organização Escolar

Brasileira

Didática

Estágio Supervisionado

Obrigatório I, II, III e IV

OB

OB

2º.

6º.

5º.-8º.

10 A estrutura curricular é composta por disciplinas obrigatórias, aqui denominadas OB, e disciplinas optativas,

denominadas OP.

52

V – domínio dos fundamentos da Didática e das

Metodologias de Ensino próprias dos conteúdos a

serem ensinados, considerando o desenvolvimento dos

alunos e a etapa escolar em que se encontram;

Didática

Laboratório de Ensino

de Matemática I

Laboratório de Ensino

de Matemática II

Informática no Ensino

de Matemática

OB

OB

OB

OB

6º.

4º.

8º.

7º.

VI – domínio das especificidades da gestão pedagógica

nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino

Médio, com especial ênfase à construção do projeto

político-pedagógico da escola, à elaboração dos planos

de trabalho anual e os de ensino, e da abordagem

interdisciplinar;

Didática

Estágio Supervisionado

Obrigatório I, II, III e IV

OB

OP

6º.

5º.-8º.

VII – domínio da gestão do ensino e da aprendizagem,

e do manejo de sala de aula, de modo a motivar os

alunos e dinamizar o trabalho de sala de aula;

Didática

OB

6º.

VIII - conhecimentos sobre elaboração e aplicação de

procedimentos de avaliação que subsidiem propostas

de aprendizagem progressiva dos alunos e de

recuperação contínua;

Didática

OB

6º.

IX – conhecimento, interpretação e utilização na

prática docente de indicadores e informações contidas

nas avaliações do desempenho escolar realizadas pelo

Ministério da Educação e pela Secretaria Estadual de

Educação”.

Laboratório de Ensino

de Matemática I

Laboratório de Ensino

de Matemática II

Estágio Supervisionado

Obrigatório I, II, III e IV

OB

OP

OB

6º.

8º.

5º.-8º.

Art. 11 - O estágio supervisionado obrigatório deverá incluir, no mínimo:

I – 200 (duzentas) horas de estágio na escola,

compreendendo o acompanhamento do efetivo

exercício da docência nos anos finais do ensino

fundamental e no ensino médio e vivenciando

experiências de ensino, na presença e sob supervisão

do professor responsável pela classe na qual o estágio

está sendo cumprido e sob orientação do professor da

Instituição de Ensino Superior;

Estágio Supervisionado

Obrigatório I – 120h

Estágio Supervisionado

Obrigatório II – 120h

Estágio Supervisionado

Obrigatório III - 120h

Estágio Supervisionado

Obrigatório IV – 120h

Desse total de 480h, 400

serão desenvolvidas na

escola, conforme planos

de ensino das disciplinas

e planos de

acompanhamentos dos

estágios (Anexos 8 a 12)

OB

OB

OB

OB

5º.

6º.

7º.

8º.

II – 200 (duzentas) horas dedicadas às atividades de

gestão do ensino, nos anos finais do ensino

fundamental e no ensino médio, nelas incluídas, entre

outras, as relativas ao trabalho pedagógico coletivo,

conselhos da escola, reunião de pais e mestres, reforço

e recuperação escolar, sob orientação do professor da

Instituição de Ensino Superior e supervisão do

profissional da educação responsável pelo estágio na

escola, e, atividades teórico-práticas e de

aprofundamento em áreas específicas, de acordo com o

projeto político-pedagógico do curso de formação

docente.

53

Cumpre destacar que na disciplina Informática no Ensino da Matemática o aluno

discutirá sobre o uso e os impactos das Tecnologias da Informação e Comunicação no

processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos, para que possa refletir sobre a

escolha, análise e uso de softwares matemáticos, da internet e de mídias digitais como recurso

pedagógico. Antes disso, na disciplina Cálculo Numérico I, espera-se que ele obtenha noções

fundamentais sobre lógica de programação e conheça as principais ferramentas de um

software, para aplica-las na resolução de problemas típicos de disciplinas de conteúdos

específicos matemáticos abordados em outras disciplinas do curso. Assim, o aluno estará

utilizando o computador para aprender conteúdos de e sobre Matemática.

16. Prática como componente curricular

De modo a atender a Resolução CNE/CP 01/2002, no que se refere às 400 horas de

prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso, estas constituirão parte

de algumas disciplinas de conteúdo científico e pedagógico da estrutura curricular, elencadas

no Quadro 8. Assim, não ficará reduzida a um espaço isolado, desarticulado do restante do

curso.

Quadro 8. Carga horária de prática, como componente curricular

SEM DISCIPLINA

CARGA

HORÁRIA

(horas)

PRÁTICA

(horas)

1º. Matemática Elementar I

Geometria Analítica I

Álgebra Elementar I

Desenho Geométrico e Geometria Descritiva

Matemática Elementar II

60

60

60

60

60

30

30

30

30

30

2º. Geometria Analítica II 60 30

3º. Geometria Euclidiana I

Psicologia da Educação

60

60

30

15

4º. Geometria Euclidiana II

Laboratório de Ensino de Matemática I

60

60

30

30

5º. Probabilidade e Estatística I

60 15

6º. Probabilidade e Estatística II

Didática

60

60

15

15

7º. Funções de Variável Complexa I

Informática no Ensino de Matemática

60

60

15

30

8º. Laboratório de Ensino de Matemática II

60 30

TOTAL 960 405

54

A carga horária poderá ultrapassar as 405 h, no caso do futuro professor cursar

disciplinas optativas que tenham um componente prático.

Os programas de ensino das disciplinas acima mencionadas detalham as atividades a

serem desenvolvidas como componente prática. Entretanto, de maneira geral, o que está

previsto é o seguinte:

- estudo e análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais, e do currículo da Secretaria

de Estado de Educação de São Paulo (SEESP);

- estudo e análise de projetos educativos das escolas;

- visitas a órgãos públicos como por exemplo, Diretoria Regional de Ensino, Oficina

Pedagógica, Núcleo Regional de Tecnologia Educacional (NRTE), Secretaria Municipal de

Educação;

- estudo e análise de projetos governamentais de avaliação como SAEB, SARESP,

ENEM, ENC e programas como o PNLD, PRONINFE, PROINFO etc.;

- atividades que mostrem o que a Universidade pode oferecer durante o processo de

acolhimento ao aluno ingressante, as várias dimensões da Matemática e a compreensão do

significado da importância da aprendizagem matemática na sociedade atual;

- reconhecimento da ambiência da escola de Ensino Fundamental e Médio, onde o

futuro professor atuará, através de visitas a escolas, conversas com os professores,

observações em sala de aula, análise e planejamento de atividades didáticas;

- levantamento e análise de livros didáticos sob uma perspectiva crítica;

- construção de material didático;

- análise de vídeos e jogos e sua utilização em sala de aula;

- exploração de softwares que possam ser utilizados visando a construção do

conhecimento do aluno;

- elaboração de projetos de ensino, voltados para a escola básica, envolvendo o estudo

do conteúdo específico, aspectos históricos e o uso de recursos diversificados, incluindo as

Tecnologias de Informação e Comunicação e as mídias digitais;

- vivência social para conhecimento e reflexão sobre os problemas das escolas de

Ensino Fundamental e Médio;

- participação na construção do projeto pedagógico das escolas.

Considerando que sem a mediação da transposição didática, a aprendizagem e a

aplicação de estratégias e procedimentos de ensino tornam-se abstratas, dissociando teoria e

55

prática, a prática como componente curricular, permeando todo o curso, tratará também disso,

sempre que possível, com o objetivo de que o futuro professor seja capaz tanto de selecionar

conteúdos como de eleger as estratégias mais adequadas para a aprendizagem dos alunos,

considerando sua diversidade e as diferentes faixas etárias.

Além disso, deverão iniciar a reflexão sobre os conceitos estudados e possíveis

abordagens dos mesmos no Ensino Fundamental e Médio.

As disciplinas do 1º. ano, com componente prática, contarão com um professor-

articulador, escolhido entre os professores responsáveis pelas mesmas, que promoverá a

articulação das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar, com ênfase nos

procedimentos de observação e reflexão para compreender e atuar em situações

contextualizadas.

No caso do 2º. ano, as disciplinas Cálculo Numérico I e II, Cálculo Diferencial e

Integral II e III, Álgebra Linear I, Geometria Euclidiana I e II e Laboratório de Ensino de

Matemática I desenvolverão atividades articuladas, propiciando aprendizagem colaborativa e

interação, e comunicação entre os professores em formação e deles com os formadores.

Situação análoga se dará com as disciplinas do 3º. ano, a saber, Didática e Estágio

Supervisionado Obrigatório I e II. Estão previstos projetos interdisciplinares e o trabalho com

situações contextualizadas que contemplem a busca de problemas da escola, o trabalho com

esses problemas na Universidade e o retorno à escola.

No 4º. ano, o trabalho integrado será desenvolvido com as disciplinas Funções de

Variável Complexa I, Estágio Supervisionado III e IV, Laboratório de Ensino de Matemática

II e Informática no Ensino de Matemática.

Assim, as disciplinas e estágios articularão teoria e prática em um movimento

contínuo entre saber e fazer, atribuindo significado a gestão, administração e o enfrentamento

de situações específicas do ambiente escolar, transcendendo a sala de aula da universidade.

17. Estágio supervisionado obrigatório

O desenvolvimento das horas de Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) está

fundamentado por referências legais nacionais, tais como:

- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN- Lei 9394/96);

56

- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em

nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena (Resolução CNE/CP11

01/2002),

fundamentada no Parecer CNE/CP 09/2001;

- Resolução CNE/CP 02/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de

licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível

superior;

Igualmente, as horas de ESO são orientadas pelas indicações da Deliberação 111/12

do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo, que fica Diretrizes Curriculares

Complementares para a Educação Básica nos Cursos de Graduação de Pedagogia, Normal

Superior e Licenciaturas, oferecidos pelos estabelecimentos de ensino superior vinculados ao

sistema estadual, com dispositivos alterados pela Deliberação 126/14, deste mesmo Conselho.

Segundo essas deliberações estaduais

Art. 11 – O estágio supervisionado obrigatório deverá incluir, no mínimo:

I – 200 (duzentas) horas de estágio na escola, compreendendo o

acompanhamento do efetivo exercício da docência nos anos finais do ensino

fundamental e no ensino médio e vivenciando experiências de ensino, na

presença e sob supervisão do professor responsável pela classe na qual o

estágio está sendo cumprido e sob orientação do professor da Instituição de

Ensino Superior;

II – 200 (duzentas) horas dedicadas às atividades de gestão do ensino, nos

anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, nelas incluídas, entre

outras, as relativas ao trabalho pedagógico coletivo, conselhos da escola,

reunião de pais e mestres, reforço e recuperação escolar, sob orientação do

professor da Instituição de Ensino Superior e supervisão do profissional da

educação responsável pelo estágio na escola, e, atividades teórico-práticas e

de aprofundamento em áreas específicas, de acordo com o projeto político-

pedagógico do curso de formação docente. (SÃO PAULO, 2014, p. 3).

Além das referências legais, o Estágio Supervisionado Obrigatório está

fundamentado por referências pedagógicas que subsidiam a formação didático-pedagógica

do futuro professor de Matemática. Nesse sentido, uma definição ou entendimento sobre o

conceito de Estágio, nos cursos de formação de professores, faz-se necessário. Assim,

conforme o Parecer CNE/CP 28/2001, o Estágio Curricular Supervisionado, para os cursos

de licenciatura, é definido como:

...o tempo de aprendizagem que, através de um período de permanência,

alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do

11 Conselho Nacional de Educação (CNE/CP).

57

mesmo e depois poder exercer uma profissão ou ofício. Assim o Estágio

Curricular supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um

profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um

aluno estagiário. Por isso é que esse momento se chama Estágio Curricular

Supervisionado. (BRASIL, 2001, p. 10)

De acordo com esse Parecer, os objetivos do Estágio Supervisionado Obrigatório

são aqueles que se identificam com: a) a relação teoria e prática social; (Art. 1º, § 2º e Art. 3º,

XI, da LDBEN); b) com o conhecimento de aspectos gerais do ambiente escolar como, por

exemplo, a elaboração do projeto pedagógico, a organização das turmas e do tempo e espaços

escolares e c) como a ideia de “...verificar e provar (em si e no outro) a realização das

competências exigidas na prática profissional e exigíveis dos formandos, especialmente

quanto à regência”. (PARECER CNE/CP 28/2001, p.10). Para as diretrizes brasileiras para a

formação de professores, o desenvolvimento de saberes docentes também ocorre em contexto

escolar, que é um contexto social, o que torna fundamental a interação sistematizada entre as

instituições de formação de professores e as escolas de Educação Básica.

Entender a escola como um contexto social e como uma comunidade na qual

ocorre uma prática específica implica também entender que o Estágio será desenvolvido

através de interações e participações sociais que

...fundamentam toda atividade cognitiva, porque colocam objetivos a serem

alcançados; possuem regras de estrutura e funcionamento que possibilitam

entender, reelaborar e criar objetivos, constituindo-se, dessa forma, para o

aprendiz, um ciclo de processos de aprendizagem de algo novo e

significativo. (OLIVEIRA; DI GIORGI; 2011. p. 366).

Interações e participações sociais podem acontecer através de participação

periférica legítima ou enculturação, que é dos princípios da teoria da Cognição Situada

explicitada por de Lave e Wenger (1991).

Subentende-se, então, que primeiro há uma aprendizagem sob um processo

denominado Participação Periférica Legítima. À medida que essa

aprendizagem evolui, através da plena participação nas práticas

socioculturais da comunidade, acaba-se tendo a convergência para o seu

centro. Lave e Wenger (1991) postulam que de maneira alguma a passagem

da participação inicial ou periférica para uma “plena participação” na

comunidade é linear. Esse caminho ou mudança de posição dentro da

comunidade, que se identifica com a construção da identidade dentro de uma

comunidade de prática, é próprio de um processo marcado por idas e voltas,

culminando em conquistas as quais superam em qualidade as participações

anteriores. (OLIVEIRA; DI GIORGI, 2011. p. 366).

58

Acreditando que a formação didático-pedagógica do futuro professor de Matemática

necessariamente passa pela oportunidade de vivenciar a unidade teoria e prática, a forma e os

conteúdos para o desenvolvimento do Estágio Supervisionado Obrigatório, no curso de

Licenciatura em Matemática, têm como referência o conceito de aprendizagem oriundo da

Cognição Situada. Portanto, as atividades referentes às horas de Estágio Supervisionado

Obrigatório devem proporcionar a aprendizagem de saberes docentes, do futuro professor, por

aproximação e participação em atividades docentes realizadas em contextos escolares,

reconhecendo no professor da Educação Básica também um produtor de saberes.

...a inserção e a participação do estagiário nos contextos escolares não mais

se justificam unicamente por um trabalho de observação e crítica, feitas por

este, com critérios de validade somente sob aspectos universitários, e isto

quando existem critérios que possam assim ser designados. Nessa natureza o

que predomina é a ideia de participação, de colaboração, de trabalho

conjunto entre o professor experiente e o aprendiz da profissão professor.

(OLIVEIRA; SANTOS, 2011, p. 45).

Quanto à forma do Estágio Supervisionado Obrigatório, em cada disciplina, este

ocorrerá sob participação e aproximação do futuro professor de Matemática na prática

docente, inicialmente colaborando em situações didáticas e sendo estimulado a realizar

práticas investigativas, supervisionadas tanto pelo professor responsável pela disciplina na

FCT/UNESP, quanto pelo professor responsável pela classe/série estagiada em escolas da

Educação Básica.

O Quadro 9 apresenta as disciplinas com carga horária de estágio:

Quadro 9. Estágio Supervisionado Obrigatório

Semestre DISCIPLINA

CARGA

HORÁRIA

(HORAS)

ESTÁGIO

(horas)

6º Estágio Supervisionado Obrigatório I Estágio Supervisionado Obrigatório II

120

120

100 100

8º Estágio Supervisionado Obrigatório III

Estágio Supervisionado Obrigatório IV

120

120

100 100

TOTAL 480 400

Sobre o conteúdo do Estágio Supervisionado Obrigatório, serão oportunizadas ao

futuro professor de Matemática realidades sobre as especificidades para a prática docente nos

anos finais da Educação Básica (disciplinas Estágio Supervisionado Obrigatório I e II) e sobre

59

as especificidades dessa prática para as séries do Ensino Médio (disciplinas Estágio Curricular

Supervisionado III e IV), do mesmo modo que serão considerados elementos que compõem a

instituição escola e sua agenda de trabalho, como preveem a Deliberação CEE 111/12 e a

Deliberação CEE 126/14, tais como: projeto pedagógico coletivo, conselhos da escola,

reunião de pais e mestres, reforço e projetos de recuperação escolar.

Pretende-se, por sua forma e conteúdo, que o Estágio Curricular Supervisionado esteja

caracterizado e possa ser vivenciado como um processo de inserção do futuro professor de

Matemática na comunidade escolar, enquanto comunidade institucionalizada para que

ocorram processos de ensino e aprendizagem, ao mesmo tempo em que também produz

saberes para esses processos. Nesse sentido, as horas de Estágio Supervisionado Obrigatório

possuem como natureza princípios de investigação, problematização, ação e reflexão sobre e

para a prática docente, que buscam aprendizagens e aperfeiçoamento desta prática em um

contexto de trocas com professores de Matemática experientes. A forma de desenvolvimento

das horas de Estágio estará vinculada a um plano de orientações para o desenvolvimento

dessas horas, em cada disciplina, sendo essas orientações planejadas e avaliadas tanto nessas

disciplinas que compõem a grade curricular do curso quanto nas escolas que receberão os

estagiários.

Para que todos os licenciandos tenham oportunidade, através do desenvolvimento do

Estágio Supervisionado Obrigatório, de conhecer especificidades e realidades, tanto das

séries/anos finais do Ensino Fundamental, como das séries do Ensino Médio, a carga horária

do Estágio será desenvolvida em horário diferente daquele cursado pelo licenciando nas

disciplinas de Estágio. Entretanto, a carga horária de orientação do estágio, em cada uma das

quatro disciplinas, está assegurada no horário.

Os licenciandos que exercerem atividade docente regular na Educação Básica poderão

ter redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado até o máximo de 200

(duzentas) horas, como assegura o parágrafo único do Artigo 1º da Resolução CNE/CP

02/2002.

Com a clareza da forma e do conteúdo para o desenvolvimento do Estágio

Supervisionado Obrigatório, entende-se que são dadas condições para que escolas da

Educação Básica e a FCT/UNESP assumam responsabilidades e auxílios mútuos para um

efetivo desenvolvimento do Estágio e suas positivas implicações para a formação inicial do

professor de Matemática.

60

O regulamento dos Estágios Curriculares dos Cursos de Licenciatura da FCT/UNESP

foi aprovado em reunião da Comissão Permanente de Ensino realizada em 25/09/2008, com

ciência da Congregação em 25/09/2008 e está disponível no seguinte endereço:

http://fct.unesp.br/Home/Administracao/Graduacao/REG_EST_LIC.pdf. A partir desse

regulamento foi elaborado um outro, específico para o curso de licenciatura em Matemática,

apresentado no Anexo 6.

Também estão disponíveis no site da FCT os documentos relativos ao estágio, quais

sejam: termo de compromisso de estágio, plano de acompanhamento de estágio, ficha de

acompanhamento e termo de dispensa de horas.

18. Atividades acadêmico-científico-culturais (AACC)

Atividades diversificadas complementam a formação do futuro professor de

Matemática, visando desenvolver sua postura de estudioso e pesquisador e ampliar seu

universo científico e cultural.

São elas: iniciação científica, Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência

(PIBID/CAPES), Programa Licenciaturas Internacionais (PLI/CAPES), projetos de extensão,

outros projetos, participação em eventos científicos locais, regionais e nacionais, atuação

junto ao Curso Preparatório Ideal, além de monitoria, estágios não obrigatórios, cursos de

extensão universitária, seminários, oficinas, e outras que detalhamos a seguir.

Iniciação científica

Tem por objetivo familiarizar os alunos com os procedimentos de investigação e com

o processo histórico de produção e disseminação de conhecimento. O acesso aos

conhecimentos produzidos pela investigação acadêmica nas diferentes áreas que compõem o

conhecimento alimenta o seu desenvolvimento profissional e possibilita ao futuro professor

manter-se atualizado e fazer opções em relação a organização e a metodologia dos conteúdos

que ensina.

Os projetos de iniciação científica têm sido desenvolvidos com bolsas do

PIBIC/CNPq, PIBIC/Reitoria e da FAPESP. Há também os projetos que são aprovados e

61

desenvolvidos, mas sem bolsa. Cabe aqui destacar que, segundo o relatório do XXVI

Congresso de Iniciação Científica da UNESP, realizado no ano de 2014, foram apresentados

por alunos do curso de Licenciatura em Matemática da FCT, 13 trabalhos, num total de 94, na

área de Matemática. Há casos de alunos cujos trabalhos foram consideradas destaque nesses

congressos, e os alunos foram premiados.

PIBID Matemática

O subprojeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência

(PIBID/CAPES), do Curso de Licenciatura em Matemática da FCT/UNESP, intitulado

“Possibilidades metodológicas para o ensino e a aprendizagem de Matemática: aproximando

a Universidade da escola básica”, iniciado no ano de 2010, conta atualmente com 14 alunos

bolsistas, 2 professoras supervisoras da escola parceira, bolsistas, 4 professoras de

Matemática da escola parceira, 1 professora colaboradora do Departamento de Matemática e

Computação, responsável pelas disciplinas de Laboratório de Ensino de Matemática I e II, do

Curso de Licenciatura em Matemática, e com a coordenadora, também docente do curso e do

Departamento de Matemática e Computação da FCT/UNESP.

O desenvolvimento do subprojeto se dá tanto na Universidade como na escola

parceira, a saber, a Escola Estadual Florivaldo Leal, localizada na região central da cidade de

Presidente Prudente, que atende cerca de mil alunos oriundos de 103 bairros da cidade. A

rotina semanal dos bolsistas inclui reuniões na Universidade, com a finalidade de definir e

apresentar o que será desenvolvido na escola, discutir teorias relativas a essas práticas,

organizar e elaborar materiais didáticos, investigar recursos tecnológicos para desenvolver os

conteúdos e, principalmente, são planejadas junto com os professores a intervenção no

processo de ensino e aprendizagem. Na escola, junto aos professores de Matemática,

participam de reuniões específicas do projeto, realizadas na Aula de Trabalho Pedagógico

Coletivo (ATPC), de reuniões de pais, conselhos e participam das aulas, realizando regências

compartilhadas.

As ações no contexto escolar se caracterizam em um trabalho colaborativo,

envolvendo professores de Matemática, coordenadores pedagógicos e gestores, além de

professores e licenciandos em Matemática da FCT. Partem da reflexão, estudo e socialização

de experiências e práticas dos professores da escola, que subsidiam a intervenção dos alunos

de graduação – futuros professores de Matemática – que tem a possibilidade de realizar regên-

62

cias compartilhadas, nas salas do Ensino Fundamental (Ciclo II) e Médio. É nesse movimento

de trabalho e interação que as intervenções são planejadas e realizadas, tendo como foco

principal a aprendizagem matemática do aluno da escola.

Os bolsistas tem o compromisso de contribuir com os professores na organização do

trabalho. Entretanto, organizar melhor o trabalho dos professores não significa fazer o

trabalho, mas colaborar com a identificação das necessidades dos alunos e construir, com os

professores, propostas para atender a essas necessidades, buscando transformar o aprender

Matemática em algo significativo e prazeroso.

Programa Licenciaturas Internacionais (PLI/CAPES)

Tem como objetivo elevar a qualidade da graduação, tendo como prioridade a

melhoria do ensino dos cursos de licenciatura e a formação de professores, por meio da

ampliação e dinamização as ações voltadas à formação inicial e implementação de novas

diretrizes curriculares para a formação de professores, com ênfase no Ensino Fundamental e

no Ensino Médio. A CAPES lança o programa em editais anuais, que preveem o envio de um

único projeto por área, cada um envolvendo no máximo 06 estudantes de licenciatura. Os

estudantes interessados, que atendem as condições presentes nos editais, são selecionados pela

Assessoria de Relações Externas (AREX). O curso de Licenciatura em Matemática da

FCT/UNESP/Campus de Presidente Prudente, tem participado do PLI desde sua primeira

edição em 2010. Nesse ano, com um aluno no Projeto Licenciatura Internacional

Interdisciplinar UNESP – Universidade de Coimbra (UC), interdisciplinar. Em 2011, com

dois alunos no Projeto Licenciatura Internacional Interdisciplinar UNESP – Universidade de

Coimbra (UC). Em 2012, com dois alunos no Projeto Internacional de duplo diploma em

Licenciaturas, Matemática UNESP e Université Pierre Marie Curie (UPMC) e, em 2013, com

outros dois alunos, no Projeto Internacional de duplo diploma em Licenciaturas, Matemática

UNESP e Universidade do Minho (UMinho).

Participação em Projetos

No Laboratório de Tecnologia e Educação (LATE), vinculado ao Grupo de Pesquisa

Ensino e Aprendizagem como Objeto da Formação do Professor (GPEA), os alunos do curso

participam de projetos que discutem o uso de Tecnologias Digitais de Informação e

Comunicação (TDIC) no processo de ensino e aprendizagem de Matemática, alguns deles

63

envolvendo professores de Matemática do Ensino Fundamental e Médio em ações de

formação continuada.

No Laboratório de Ensino de Ciências Exatas (LENCE), os alunos do curso participam

de um projeto de extensão que atende a comunidade escolar da cidade de Presidente Prudente,

trabalhando conteúdos matemáticos com vistas a eliminação de dificuldades e preparação para

as Olimpíadas de Matemática.

O Projeto intitulado “Tecnologias Digitais na Formação Continuada de Professores:

integração às práticas pedagógicas", vinculado ao Programa Núcleo de Ensino da Unesp,

iniciado em 2014, tem por objetivo investigar as dificuldades/limitações da integração das

Tecnologias Digitais às práticas pedagógicas dos professores da Educação Básica. Para tanto,

desenvolve um processo de formação continuada de professores em serviço, na Escola

Estadual Florivaldo Leal de Presidente Prudente, pautado na exploração das Tecnologias

Digitais e reflexão sobre sua integração às práticas pedagógicas tendo em vista o novo

currículo proposto para o estado e o programa Acessa Escola, da Secretaria de Estado da

Educação. A expectativa é contribuir para uma reflexão mais ampla sobre o significado de ser

professor e sobre a importância de práticas pedagógicas inovadoras que possibilitem a

construção de conceitos pelos alunos, de forma significativa.

O Cursinho Ideal é um projeto de extensão da FCT destinado a alunos de baixa renda,

com o objetivo de prepara-los para prestarem os exames vestibulares. Nele, os alunos do

curso atuam como professores.

Monitoria

O Departamento de Matemática e Computação conta com um monitor junto a

disciplina Cálculo Diferencial e Integral I, e são alunos do curso de Licenciatura em

Matemática que têm ocupado essa vaga.

O Programa de Iniciação Científica (PIC) da Olimpíada Brasileira de Matemática das

Escolas Públicas (OBMEP) também conta com monitores que são alunos do curso em turmas

da Região SP01.

Estágios não obrigatórios

Programa de estudos em uma determinada disciplina, sob orientação de um professor,

visando aprofundar os conhecimentos.

64

Cursos, Seminários, Palestras e Oficinas

Eventos abrangendo conteúdos desenvolvidos nas disciplinas, propiciando a

complementação e aprofundamento dos mesmos, incentivando a postura de estudioso e o

aprender a aprender. Deles, os alunos participam como ouvintes ou como ministrantes.

Na FCT, o Programa de Verão é um evento em que são realizadas atividades de

pesquisa, minicursos, palestras e ainda cursos que oferecem subsídios para a prova de seleção

do Programa de Pós Graduação em Matemática Aplicada e Computacional (pósMAC),

realizada durante o programa. As atividades abordam temas atuais da pesquisa em

Matemática, Matemática Aplicada e Estatística. Trata-se de um evento muito importante pois

proporciona uma excelente oportunidade acadêmico/científica de interação entre alunos de

graduação e de pós-graduação, docentes do programa e ainda renomados pesquisadores de

outras instituições de ensino superior do Brasil.

Os alunos também participam de Cursos de Verão em outras instituições de ensino

superior, tais como ICMC/USP, IME/USP, UFSCar, entre outras.

Outras atividades

Os alunos do curso que tem Bolsa de Apoio Acadêmico e Extensão I (BAAE I),

destinadas preferencialmente aqueles que se enquadram em condições de necessidades

socioeconômicas, desenvolvem atividades diversificadas no campus.

Participação em grupos de pesquisa

O Grupo de Pesquisa Ensino e Aprendizagem como Objeto da Formação de

Professores (GPEA), conta com a participação de alunos do curso nas discussões, orientados

por membros do grupo que são docentes do curso de Licenciatura em Matemática. O mesmo

ocorre com outros grupos de pesquisa, como por exemplo, Análise Numérica e Simulação

Computacional, Computação Aplicada, Zero de polinômios e Ambientes Potencializadores

para Inclusão.

Simpósio de Matemática (SMAT)

Nesses mais de cinquenta anos de existência, o corpo docente do curso de Licenciatura

em Matemática da FCT/Unesp/Campus de Presidente Prudente tem se preocupado com a

qualidade dos profissionais que insere no mercado de trabalho e nesse sentido muitas são as

65

atividades propostas e realizadas visando complementar a formação acadêmica dos alunos.

Uma dessas atividades, que tem sido realizada desde o ano de 1972, é um evento do qual

participam alunos e docentes do curso, professores de Ensino Fundamental e Médio, docentes

e alunos de instituições de ensino superior renomadas.

De 1999 a 2005 os eventos foram realizados anualmente, com a denominação

“Semana da Matemática”. Os docentes convidados ministraram minicursos, proferiram

palestras, desenvolveram sessões temáticas e oficinas e participaram de todas essas atividades

os alunos do curso, demais alunos da FCT e comunidade em geral, contando ainda com a

participação de ex-alunos, hoje professores do Ensino Fundamental e Médio.

Assim, a realização da semana de curso é uma tradição na FCT e vem se tornando uma

referência junto à comunidade local e regional, que cada vez mais se interessa pelas atividades

acadêmico-científico-culturais promovidas e prestigia com sua presença e participação.

Dentre os objetivos do evento é importante destacar a integração entre docentes e

alunos da FCT, com docentes e alunos de outras instituições universitárias, bem como com

ex-alunos já inseridos no mercado de trabalho, com a finalidade de trocar experiências e

ideias.

Paralelamente a isso, a Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática tem

incentivado bastante os alunos do curso a procurarem os docentes visando o desenvolvimento

de estágios e/ou projetos, remunerados ou não. Como resultado disto, os alunos têm

participado de Congressos de Iniciação Científica da UNESP (CIC), e de outros eventos,

apresentando comunicações orais e pôsteres.

Isso posto, o Conselho do Curso de Licenciatura em Matemática considerou

importante ampliar as atividades do evento e alterar o seu nome. Assim, a partir de 2006 o

evento recebeu a denominação “Simpósio de Matemática” (SMAT), incluindo na

programação sessões de comunicações orais e de pôsteres, nas quais os alunos do curso de

Licenciatura em Matemática, bem como alunos de outros cursos afins da FCT e de outros

cursos de áreas correlatas, podem apresentar seus trabalhos de pesquisa e debater os

resultados obtidos com os participantes do evento.

Destacamos que as atividades do SMAT tem como objetivo principal criar um

ambiente favorável a apresentação e discussão de temas relacionados à Matemática de forma

a motivar os participantes a se aprimorarem e, assim, melhor desenvolver suas atividades.

66

No ano de 2007, o II SMAT foi realizado conjuntamente com o Encontro Regional de

Matemática Aplicada e Computacional (ERMAC 2007). Isso voltou a ocorrer em outros anos

e também em 2014.

De modo a atender a Resolução CNE/CP 02/2002, o projeto pedagógico prevê a carga

horária mínima de 210h (14 créditos) para atividades acadêmico-científico-culturais.

A Comissão de Ensino da FCT/UNESP, em reunião realizada no dia 28 de maio de

2007, aprovou o Regulamento Geral das Atividades Científico-Culturais da FCT/UNESP

(Anexo 4), definindo a carga horária dessas atividades, disponível em:

http://www.fct.unesp.br/Home/Administracao/Graduacao/AACC_regulamento_geral.pdf.

A partir desse regulamento, visando incentivar a participação dos futuros professores

nas mais diversas atividades do curso, foram atribuídas horas a cada uma delas, conforme

mostra o Quadro 10.

Quadro 10. Carga horária atribuída às atividades acadêmico-científico-culturais (AACC)

Participação em atividades

Carga

horária

(h)

1 Simpósio de Matemática (SMAT) (somente palestras) 10

2 Simpósio de Matemática (SMAT) (palestras e pelo menos um minicurso) 25

3 Semana de (outros) cursos da FCT ou Congressos/Eventos (por exemplo,

CNMAC, CIC, etc) ( somente palestras)

5

4 Semana de (outros) cursos da FCT ou Congressos/Eventos (por exemplo,

CNMAC, CIC, etc) (palestras e pelo menos um minicurso)

10

5 Apresentação de trabalho em congressos/eventos (por trabalho apresentado) 5

6 Formação complementar (Fundap, bancos, estágios remunerados)(por ano) 30

7 Projetos com bolsa (PROEX Extensão, BAAE II, Núcleo de

Ensino, PIBID/CAPES, PLI/CAPES)(por ano, por projeto)

30

8 Projetos sem bolsa (PROEX Extensão, Núcleo de

Ensino) (5h a cada 30h de participação no projeto, certificado pelo

coordenador, até o limite de 30h por ano)

30

(máximo)

9 Iniciação Científica (PIBIC/CNPq, PIBIC/Reitoria, FAPESP) 50

10 Monitoria com bolsa (BAAE III, PROGRAD, OBMEP, Fundacte, entre

outros)

25

11 Monitoria sem bolsa 10

12 Atividades de Grupos de Pesquisa da FCT (por ano) 2

13 Organização de eventos (por evento) 5

14 Monitor em eventos (por evento) 5

15 Cursos de Verão com aprovação (só frequencia, metade da carga horária) 30

16 Cursos de extensão universitária (menos de 60h – 10h; 60h ou mais – 15h) 10 ou 15

67

17 Palestras de divulgação (colóquios de pós-graduação, fórum, mesa-redonda,

etc.)

5

18 Palestra proferida 10

19 Minicurso/oficina ministrado em eventos científicos 10

20 Professor do Cursinho Ideal (aulas de Matemática, por ano) 25

21 Professor do Cursinho Ideal (aulas de Física, por ano) 15

22 Professor do Cursinho Ideal (aulas de outras matérias, por ano) 5

23 Professor eventual (desde que não considerada para redução da carga

horária do Estágio Supervisionado Obrigatório) (5h por 20 h ministradas)

20

(máximo)

24 Curso de língua estrangeira (mínimo 60h) 5

25 Aluno especial em disciplinas de outros cursos de graduação (60h, com

aprovação) (disciplina sem equivalência)

5

26 Prêmio recebido (destaque de IC em congresso, etc.) 10

27 Bolsista BAAE I (por ano) 5

28 Divulgação do curso (5h por escola) 20

(máximo)

29 Cursos online acima de 60h (área afim, máximo de 2 por ano) 5

As informações sobre as AACC estão disponíveis para os alunos no seguinte

endereço: http://www.fct.unesp.br/Home/Graduacao/Matematica/quadro_aacc-1-1.pdf

Durante a Semana do Calouro, uma das atividades é, especificamente, a orientação dos

alunos, logo ao ingressarem na instituição, sobre a necessidade de sua participação em todas

as atividades promovidas, visando completar o total de 210 horas, durante os quatro anos de

curso.

19. Outras atividades

Além das atividades acadêmico-científico-culturais, diversas iniciativas têm sido

adotadas para elevar o desempenho dos alunos relativamente a:

melhoria da qualidade do ensino

- a figura do professor articulador, responsável por grupos de disciplinas, no sentido de

homogeneizar o nível das avaliações e metodologias, de modo a evitar possíveis disparidades;

- realização de reuniões mensais para avaliar o desenvolvimento das disciplinas ou

grupo de disciplinas.

68

melhoria do desempenho e da formação do aluno

- horários de atendimentos extraclasse (04 horas semanais);

- aulas de exercícios;

- oferecimento anual de um rol de disciplinas optativas, abrangendo diversas áreas,

visando ampliar a formação acadêmica;

- excursões didático-científicas para participar de congressos.

melhoria do desempenho do professor

- avaliação das disciplinas pelos alunos e apresentação dos resultados aos professores, pelo

Grupo de Avaliação Local (GRAL).

orientação acadêmica aos alunos

- o Conselho do Curso orienta individualmente os alunos quanto às disciplinas nas quais

eles podem se matricular;

- incentiva os alunos a procurarem professores que atuam no curso para desenvolverem

estágios não obrigatórios, projetos de extensão ou projetos de iniciação científica;

- o "Manual Acadêmico" é distribuído anualmente aos alunos ingressantes, com todas

as informações relativas ao curso e à instituição universitária.

20. Seriação ideal aconselhada

O regime adotado para matrícula é semestral, por disciplina ou conjunto de disciplinas,

respeitado o mínimo de 3 disciplinas. O Quadro 11 apresenta a seriação ideal aconselhada.

69

Quadro 11. Matrícula semestral, por disciplina – seriação aconselhada

DISCIPLINAS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

(HORAS)

1º.

AN

O 1

º. S

EM

. – 3

00 h

Matemática Elementar I 60

Geometria Analítica I 60

Álgebra Elementar I 60

Práticas de Leitura e Escrita 60

Matemática Elementar II 60

2º.

SE

M. – 3

60 h

Cálculo Diferencial e Integral I 60

Geometria Analítica II 60

Álgebra Elementar II 60

Política Educacional e Organização Escolar Brasileira 60

Conteúdo e Didática de Libras 60

Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 60

2º.

AN

O

3º.

SE

M. – 3

60 h

Cálculo Diferencial e Integral II 60

Álgebra Linear I 60

Cálculo Numérico I 60

Geometria Euclidiana I 60

Psicologia da Educação 60

Fundamentos da Educação e Aspectos Histórico-

filosóficos da Matemática no contexto da Educação 60

4º.

S

EM

. – 3

00 h

Cálculo Diferencial e Integral III 60

Cálculo Numérico II 60

Equações Diferenciais Ordinárias 60

Geometria Euclidiana II 60

Laboratório de Ensino de Matemática I 60

70

DISCIPLINAS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

(HORAS)

3º.

AN

O 5

º. S

EM

. – 3

90 h

Probabilidade e Estatística I 60

Estruturas Algébricas I 60

Cálculo Diferencial e Integral IV 60

Física Geral I 60

Laboratório de Física I 30

Estágio Supervisionado Obrigatório I 120

6º.

SE

M. – 3

90 h

Probabilidade e Estatística II 60

Estruturas Algébricas II 60

Didática 60

Física Geral II 60

Laboratório de Física II 30

Estágio Supervisionado Obrigatório II 120

4º.

AN

O

7º.

SE

M. – 3

60 h

Funções de Variável Complexa I 60

Informática no Ensino da Matemática 60

Análise Real I 60

Optativa I 60

Estágio Supervisionado Obrigatório III 120

8º.

SE

M. – 3

60 h

Espaços Métricos I 60

Laboratório de Ensino de Matemática I 60

Optativa II 60

Seminários Especiais 60

Estágio Supervisionado Obrigatório IV 120

As disciplinas da seriação do Quadro 11 perfazem 2820 horas. Considerando as 210

horas de atividades acadêmico-científico-culturais, a carga horária total do curso é de 3030

horas, conforme integralização curricular apresentada no Quadro 3.

71

21. Pré-requisitos e co-requisitos das disciplinas

O Quadro 12 apresenta os pré-requisitos e co-requisitos das disciplinas da estrutura

curricular proposta.

Quadro 12. Pré-requisitos e co-requisitos das disciplinas

DISCIPLINA Pré-requisito Co-requisito

1º.

AN

O

1º.

Sem

.

Matemática Elementar I

Geometria Analítica I

Álgebra Elementar I

Práticas de Leitura e Escrita

Matemática Elementar II

2º.

Sem

.

Cálculo Diferencial e Integral I

Geometria Analítica II

Álgebra Elementar II

Política Educacional e

Organização Escolar Brasileira

Des. Geom. e Geom. Descritiva

Conteúdo e Didática de Libras

2º.

AN

O

3º.

Sem

.

Cálculo Diferencial e Integral II

Álgebra Linear I Geometria Analítica II Geometria

Analítica I

Cálculo Numérico I Cálculo Diferencial e Integral I

Geometria Analítica I

Geometria Euclidiana I

Psicologia da Educação

Fundamentos da Educação e

Aspectos Histórico-filosóficos da

Matemática no contexto da

Educação

4º.

Sem

.

Cálculo Diferencial e Integral III Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Numérico II Cálculo Numérico I

Cálculo Diferencial e Integral II

Equações Diferenciais

Ordinárias Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral II

Geometria Euclidiana I

Laboratório de Ensino de

Matemática I

72

DISCIPLINA Pré-requisito Co-requisito 3º.

AN

O

5º.

Sem

. Probabilidade e Estatística I

Estruturas Algébricas I Álgebra Elementar I

Álgebra Elementar II

Cálculo Diferencial e Integral IV Cálculo Diferencial e Integral II

Física Geral I Cálculo Diferencial e Integral I

Laboratório de Física I Física Geral I

Estágio Supervisionado

Obrigatório I

6º.

Sem

.

Probabilidade e Estatística II Probabilidade e Estatística I

Estruturas Algébricas II Álgebra Elementar I

Algebra Elementar II

Didática

Física Geral II Cálculo Diferencial e Integral II

Laboratório de Física II Física Geral II

Estágio Supervisionado

Obrigatório II

4º.

AN

O

7º.

Sem

.

Funções de Variável Complexa I Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral II

Informática no Ensino da

Matemática

Análise Real I Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral II

Optativa I (*)

Estágio Supervisionado

Obrigatório III

8º.

Sem

.

Espaços Métricos I Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral II

Laboratório de Ensino de

Matemática II

Optativa II (*)

Seminários Especiais

Estágio Supervisionado

Obrigatório IV

(*) Algumas disciplinas optativas têm pré-requisitos, conforme pode ser visto nos programas de

ensino das mesmas.

73

22. Distribuição das Disciplinas por Departamento

Ministram aulas nas disciplinas do curso de Licenciatura em Matemática docentes

vinculados aos Departamentos de Matemática e Computação, Cartografia, Educação e Física,

Química e Biologia.

O Quadro 13 relaciona as disciplinas com os Departamentos responsáveis pelas

mesmas e o número de créditos correspondentes.

Quadro 13. Distribuição das Disciplinas por Departamento

Departamento Disciplina Créditos

s Matemática e

Computação

Matemática Elementar I

Geometria Analítica I

Álgebra Elementar I

Matemática Elementar II

Cálculo Diferencial e Integral I

Geometria Analítica II

Álgebra Elementar II

Cálculo Diferencial e Integral II

Álgebra Linear I

Cálculo Numérico I

Geometria Euclidiana I

Cálculo Diferencial e Integral III

Equações Diferenciais Ordinárias

Cálculo Numérico II

Geometria Euclidiana II

Laboratório de Ensino de Matemática I

Estruturas Algébricas I

Cálculo Diferencial e Integral IV

Estruturas Algébricas II

Funções de Variável Complexa I

Espaços Métricos I

Análise Real I

Laboratório de Ensino de Matemática II

Informática no Ensino da Matemática

Seminários Especiais

Optativas (Grupos I.1, I.2 e II)

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

04

0412

12 Cada disciplina optativa, sob responsabilidade do Departamento de Matemática e Computação, tem 04

(quatro) créditos.

74

Departamento Disciplina Créditos

Estatística Conteúdo e Didática de Libras

Probabilidade e Estatística I

Probabilidade e Estatística II

Optativas (Grupo I.2)

04

04

04

0413

Educação Política Educacional e Organização Escolar Brasileira

Fundamentos da Educação e Aspectos Histórico-filosóficos

da Matemática no contexto da Educação

Psicologia da Educação

Didática

Estágio Supervisionado Obrigatório I

Estágio Supervisionado Obrigatório II

Estágio Supervisionado Obrigatório III

Estágio Supervisionado Obrigatório IV

Optativas (Grupo II)

04

04

04

04

08

08

08

08

0414

Cartografia Desenho Geométrico e Geometria Descritiva 04

Física, Química e

Biologia

Física Geral I

Física Geral II

Laboratório de Física I

Laboratório de Física II

Optativas (Grupo I.2)

04

04

02

02

0414

15 Práticas de Leitura e Escrita

04

23. Simulação do Horário

Os quadros seguintes apresentam uma simulação do horário das disciplinas dos oito

semestres do curso.

Segundo o Art. 11 da Deliberação CEE 126/2014, o Estágio Supervisionado

Obrigatório é desenvolvido na escola, sob orientação do professor da Instituição de Ensino

Superior. Isso posto, no horário, parte da carga horária das disciplinas Estágio Supervisionado

Obrigatório I, II, III e IV será destinada a orientação do professor responsável pelo estágio,

13 Cada disciplina optativa tem 04 (quatro) créditos.

14 No caso de disciplinas dos cursos de Licenciatura em Pedagogia e Licenciatura em Física, serão contabilizados

apenas 04 créditos, ainda que tenham carga horária superior a 60 horas. 15

A disciplina ainda não tem um departamento responsável, está em fase de implementação pela UNESP.

75

nas dependências da FCT, e parte em período diverso daquele em que o aluno está

matriculado, quando estará nas escolas.

Quadro 14. Simulação horário – 1º. e 2º. semestres

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

1º.

an

o

1o. se

m.

Matemática

Elementar I

Geometria

Analítica I

Álgebra

Elementar

I

Práticas de

Leitura e

Escrita

Matemática

Elementar II

Conteúdo

e Didática

de

Libras16

2o. se

m.

Cálculo

Diferencial

e Integral I

Geometria

Analítica

II

Álgebra

Elementar

II

Política

Educacional e

Organização

Escolar

Brasileira

Desenho

Geométrico

e Geometria

Descritiva

Quadro 15. Simulação horário – 3º. e 4º. semestres

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

2º.

an

o

3o. se

m.

Cálculo

Diferencial

e Integral II

Álgebra

Linear I

Cálculo

Numérico

I

Geometria

Euclidiana

I

Psicologia

da Educação

Fundamentos da

Educação e

Aspectos

Histórico-

filosóficos da

Matemática no

contexto da

Educação

4o. se

m. Cálculo

Diferencial

e Integral

III

Equações

Diferenciais

Ordinárias

Cálculo

Numérico

II

Geometria

Euclidiana

II

Laboratório

de Ensino de

Matemática

I

16 Disciplina semi-presencial.

76

Quadro 16. Simulação horário – 5º. e 6º. semestres Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

3º.

an

o

5o. se

m.

Cálculo

Diferencial

e Integral

IV

Estruturas

Algébricas

I

Probabilidade

e Estatística

Física

Geral I

Laboratório

de Física I

Estágio

Supervisionado

Obrigatório I17

Estágio

Supervisionado

Obrigatório I18

6o. se

m. Didática

Estruturas

Algébricas

I

Probabilidade

e Estatística II

Física

Geral

II

Laboratório

de Física II

Estágio

Supervisionado

Obrigatório II 17

Estágio

Supervisionado

Obrigatório II 18

Quadro 17. Simulação horário – 7º. e 8º. semestres

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

4º.

an

o

7o. se

m.

Funções de

Variável

Complexa I

Informática

no Ensino da

Matemática

Optativa

I19

Análise

Real I

Estágio

Supervisionado

Obrigatório III17

Estágio

Supervisionado

Obrigatório III18

8o. se

m.

Espaços

Métricos

Laboratório

de Ensino de

Matemática

II

Optativa

II20

Seminários

Especiais

Estágio

Supervisionado

Obrigatório IV17

Estágio

Supervisionado

Obrigatório IV18

17 Carga horária de estágio sob orientação do professor da FCT.

18 Carga horária desenvolvida nas escolas, fora da grade curricular.

19 Optativa do Grupo I.

20 Optativa do Grupo II.

77

24. Programas de Ensino

São apresentados a seguir os programas de ensino de todas as disciplinas, obrigatórias

e optativas. De modo a facilitar a localização, os mesmos foram agrupados segundo a seriação

proposta, no caso das disciplinas obrigatórias. As disciplinas optativas estão apresentadas

segundo os grupos e subgrupos (I.1, I.2 ou II) aos quais pertencem.

As disciplinas optativas “Tópicos de ...” têm por objetivo aprofundar o estudo teórico

e/ou aplicado de um tema específico, visando complementar e aprimorar a formação

matemática do aluno. Desse modo, a ementa e, consequentemente, o conteúdo programático,

a metodologia de ensino e a bibliografia básica, são variáveis, ficando a critério do docente

que ministrará a disciplina. Entretanto, esses itens devem ser encaminhados pelo docente

responsável ao Conselho do Curso de Licenciatura em Matemática, para análise e aprovação,

com antecedência mínima de 45 dias do início do curso.

78

24.1. Disciplinas obrigatórias – 1º. Semestre

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

MATEMÁTICA ELEMENTAR I 1º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60h 30h 30h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar sólido domínio dos conteúdos matemáticos abordados na disciplina, objeto de ensino do

futuro docente, de modo a pensar em alternativas para a transposição didática dos mesmos;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- compreender conceitos de Matemática, para estabelecer relações com outras áreas do conhecimento e

utilizar os conhecimentos na compreensão do mundo que o cerca;

- integrar os diversos conteúdos e utilizá-los na resolução de problemas;

- analisar criticamente textos matemáticos do Ensino Médio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

1. Conjuntos numéricos

Uma breve introdução à Teoria dos Conjuntos. Números Naturais e Inteiros. Números racionais.

Números reais. Desigualdades. Intervalos. Módulo de um número real.

2. Relações e funções

Noção de relação binária. Noção de função. Definição e notação. Domínio, contradomínio e

imagem. Gráficos. Função afim. Função crescente e decrescente. Função composta. Função

sobrejetora. Função injetora. Função bijetora. Função inversa. Função constante. Função linear.

Função afim. Função quadrática. Função polinomial. Função modular. Equações e inequações.

3. Funções exponenciais e logarítmicas

Potências e raízes. Funções exponenciais. A função exponencial de base e. Equações e inequações

exponenciais. Aplicações das funções exponenciais. Modelos exponenciais. Logaritmos: origem,

conceito, nomenclatura, propriedades. Funções logarítmicas. Equações e inequações logarítmicas.

Logaritmo decimal. Logaritmo natural. Aplicações dos logaritmos.

79

4. Funções trigonométricas

Trigonometria no triângulo retângulo. Conceitos trigonométricos básicos: arcos e ângulos, unidades,

ciclo trigonométrico, arcos congruentes, quadrantes. Funções circulares: seno, cosseno, tangente,

cotangente, secante e cossecante. Relações trigonométricas. Equações e inequações

trigonométricas. Transformações trigonométricas. Resolução de triângulos quaisquer: lei dos senos

e dos cossenos. Funções circulares inversas. Aplicações.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas.

2. Resolução de situações-problema.

3. Análise de textos didáticos do Ensino Médio.

4. Organização de atividades envolvendo o ensino dos conteúdos no Ensino Médio.

5. Horários de atendimento extraclasse.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados

do Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares

Nacionais e do Currículo do estado de São Paulo.

Além disso, deverão iniciar a reflexão sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos

mesmos no Ensino Fundamental e Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CALDEIRA, A. M. Pré-Cálculo. 3.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

DO CARMO, M. P.; MORGADO, A. C. WAGNER, E. 3. ed. Trigonometria e Números Complexos.

Coleção do Professor de Matemática, SBM, 2005.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. 6. ed. São Paulo: Atual, 1993. v.1.

IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, L. Fundamentos de Matemática Elementar. 8. ed. São Paulo:

Atual, 1993. v.2.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993. v.3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2.

ed. Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

Coleção Explorando o Ensino – Matemática (volumes 1, 2 e 3). Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12583:ensino-medio&Itemid=859.

Acesso em: 08 dez. 2014.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EM REVISTA. Sociedade Brasileira de Educação Matemática

(SBEM). ISSN 2317-904X. Disponível em: http://www.sbem.com.br/revista/index.php/emr. Acesso

em: 08 dez. 2014.

LIMA, E. L. Exame de textos: Análise de Livros de Matemática para o Ensino Médio. Rio de Janeiro

LIMA, E. L. Exame de textos: Análise de Livros de Matemática para o Ensino Médio. Rio de Janeiro:

IMPA/SBM, 2001.

LIMA, E. L. Matemática e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2003. 207 p.

REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. São Paulo: SBEM.

REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). ISSN

0102-4981.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson

José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

80

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de

2012, será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA

Exploração dos conjuntos numéricos e suas principais propriedades. Estudo de conceitos e definições

de relações e funções. Estudo das funções exponenciais e logarítmicas, assim como das funções

trigonométricas, à luz dos conceitos explorados anteriormente (gráficos, funções bijetoras, funções

inversas, etc.).

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

81

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

GEOMETRIA ANALÍTICA I 1º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 30 h 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar sólido domínio dos conteúdos matemáticos abordados na disciplina, objeto de ensino do

futuro docente, de modo a pensar em alternativas para a transposição didática dos mesmos;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- compreender conceitos de Geometria para estabelecer relações com outras áreas do conhecimento e

utilizar os conhecimentos na compreensão do mundo que o cerca;

- relacionar os conteúdos da disciplina com outras áreas do conhecimento, principalmente a Física;

- integrar os diversos conteúdos e utilizá-los na resolução de problemas;

- relacionar o conhecimento obtido com aqueles estudados em outras disciplinas, especialmente

Álgebra Linear I, Cálculo III, Cálculo IV e Física Geral I;

- aplicar os conteúdos aprendidos na resolução de problemas práticos e/ou teóricos, relacionados ao

Cálculo Vetorial e à Geometria;

- argumentar matematicamente, a partir das definições, propriedades, proposições, teoremas e

demonstrações da disciplina;

- analisar criticamente textos matemáticos do Ensino Médio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Matrizes: definição, igualdade, tipos de matrizes e operações. Determinantes: definição por

recorrência, propriedades, matriz das potências e matriz inversa. Sistemas Lineares: equação linear,

sistema linear, resolução de sistemas lineares usando método de Cramer e por escalonamento e

teorema de Rouché-Capelli.

2. Geometria Analítica no Plano

2.1. Coordenadas na reta, coordenadas no plano. Distância entre dois pontos. Divisão de um

segmento.

2.2. Retas: a reta como gráfico de uma função afim, inclinação, coeficiente angular. Retas verticais e

não verticais. Equações: geral, segmentária, paramétricas. Retas paralelas e coincidentes.

Paralela a uma reta por um ponto dado. Reta que passa por dois pontos. Retas perpendiculares.

82

Condição de alinhamento de três pontos.

2.3. Distâncias da origem a uma reta, de um ponto a uma reta. Ângulo de duas retas. Área de um

triângulo no plano. Divisão do plano.

2.4. Curvas planas: circunferência, elipse, hipérbole, parábola. Equação geral das cônicas. Equação

geral do 2º grau em duas variáveis.

3. Mudança de coordenadas polares no plano.

4. Vetores.

4.1. Tratamento Geométrico – Noção intuitiva: grandezas escalares e vetoriais, vetores como

segmentos orientados, Casos particulares: vetores iguais, paralelos, unitários (versores),

ortogonais e coplanares. Operações com vetores: adição e multiplicação por escalar.

Propriedades. Ângulos entre vetores.

4.2. Tratamento Algébrico - Vetores no Plano. Combinações lineares de vetores. Bases. Base

canônica. Coordenadas de um vetor com relação a uma base. Operações usando coordenadas.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas da parte teórica, que contemplem a apresentação de exemplos, resolução de

problemas e a relação com os conteúdos ensinados no Ensino Médio, e em outras disciplinas do

curso.

2. Utilização de softwares matemáticos (MATLAB e Mathematica, por exemplo) para o

desenvolvimento de algumas atividades (por exemplo, esboço das curvas planas e estudo de suas

propriedades).

3. Utilização da História da Matemática como motivação para o ensino dos conteúdos da disciplina.

4. Realização de seminários pelos alunos.

5. Listas de exercícios a serem resolvidas pelos alunos, fora do horário regular das aulas, como

instrumento complementar no processo de ensino e aprendizagem e também compreensão dos

conteúdos abordados na disciplina.

6. Trabalhos extraclasse que levem o aluno a perceber a utilidade da Geometria Analítica em

problemas aplicados e ao seu desenvolvimento no ensino fundamental e médio, como elemento

motivador no processo de ensino e aprendizagem e também como forma de despertar o seu

interesse pela disciplina.

7. Organização de atividades envolvendo o ensino dos conteúdos no Ensino Médio.

8. Horários de atendimento extraclasse.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados

do Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais

e do Currículo do Estado de São Paulo.

Essa investigação deve fundamentar os seminários por eles ministrados, que visam oportunizar a

vivência de uma situação de ensino e aprendizagem como atores da mesma.

Além disso, deverão iniciar a reflexão sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos

mesmos no Ensino Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOULOS, P.; OLIVEIRA, I. DE C. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo:

McGraw-Hill, 2005. 543 p.

CAROLI, A.; CALLIOLI, C. A; FEITOSA, M. O. Matrizes, vetores e geometria analítica. 17. ed.

São Paulo: Nobel, 1984. 168 p.

FEITOSA, M. O. Cálculo vetorial e geometria analítica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1981. 349 p.

MATSUMOTO, E. Y. Matlab R2013A: Teoria E Programação - Guia Prático. São Paulo: Érica,

2013. 208 p

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson

José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

83

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2.

ed. Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

STEINBRUCH, A. E.; WINTERLE, P. Geometria analítica. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

292 p.

WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books Ltda, 2014. 243 p.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Estudo de conteúdos relacionados aos temas matrizes, determinantes e sistemas lineares.

Desenvolvimento de temas sobre Geometria Analítica no Plano. Estabelecimento de relações sobre

mudança de coordenadas polares no plano. Desenvolvimento de conteúdos sobre vetores no plano.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

PROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

84

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ÁLGEBRA ELEMENTAR I 1o SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

SEM.

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 30h 30h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar sólido domínio dos conteúdos matemáticos abordados na disciplina, objeto de ensino do

futuro docente, de modo a pensar em alternativas para a transposição didática dos mesmos;

- utilizar e interpretar corretamente a simbologia matemática para lógica e conjuntos;

- compreender a importância da lógica e da teoria dos conjuntos como fundamentos na construção da

Matemática;

- reconhecer e empregar alguns métodos para demonstrações de proposições;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- compreender conceitos da Matemática para estabelecer relações com outras áreas do conhecimento e

utilizá-los na compreensão do mundo que o cerca;

- analisar criticamente textos matemáticos do Ensino Fundamental e Médio.

- argumentar matematicamente, a partir das definições, propriedades, proposições, teoremas e

demonstrações da disciplina.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

85

1. Noções de Lógica Matemática

- Origens históricas da lógica;

- Lógica Proposicional. Conectivos lógicos: conjunção, disjunção, condicional, bicondicional.

Negação;

- Tabela Verdade. Tautologia e Contradição.

- Relações de Implicação e Equivalência.

- Propriedades dos conectivos lógicos.

- Lógica de Predicados: sentenças abertas, domínio de interpretação e conjunto verdade.

- Quantificadores existencial e universal.

- Comutatividade dos quantificadores. Negação de sentenças quantificadas.

2. Teoremas: métodos de demonstração.

- Contra exemplo. Demonstração Direta. Exaustão.

- Contraposição. Demonstração por Absurdo.

- Demonstração por indução

3. Teoria dos Conjuntos

- Noções básicas sobre conjuntos: elemento; relação de pertinência.

- Relação de igualdade. Relação ‘estar contido’.

- Subconjuntos. Conjunto das partes de um conjunto.

- Operações com conjuntos: união, interseção, diferença, complementar.

- Diagramas de Venn.

- Propriedades das operações. Analogia com a lógica proposicional.

- Partições de um conjunto.

- Par Ordenado. Produto cartesiano de conjuntos e suas propriedades

4. Conjuntos Numéricos.

- Números Naturais. Enunciado dos Axiomas de Peano.

- Números Inteiros. Conceito de números negativos. Extensão da aritmética para números negativos.

- Números Racionais. Fecho (algébrico) em Relação às operações aritméticas (soma e produto).

- Números Racionais: Frações e representações decimais (finitas e infinitas).

- Números Reais. Números Irracionais.

- Irracionalidade de 2, 3, 6, 5.

- Irracionalidade da Raiz Quadrada de Primos.

- Irracionalidade da soma e do produto de um número irracional por um número racional

(diferente de zero).

- Discussão informal sobre conjuntos discretos e contínuos.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas da parte teórica, que contemplem a apresentação de exemplos, resolução de

problemas e a relação com os conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e Médio, e em outras

disciplinas do curso.

2. Utilização da História da Matemática como motivação para o ensino dos conteúdos da disciplina.

3. Realização de seminários pelos alunos.

4. Listas de exercícios a serem resolvidas pelos alunos, fora do horário regular das aulas, como

instrumento complementar no processo de ensino e aprendizagem e também compreensão dos

conteúdos abordados na disciplina.

5. Trabalhos extraclasse que levem o aluno a perceber a utilidade desses conteúdos em problemas

aplicados e ao seu desenvolvimento no ensino fundamental e médio, como elemento motivador no

processo de ensino e aprendizagem e também como forma de despertar o seu interesse pela

disciplina.

6. Organização de atividades envolvendo o ensino dos conteúdos no Ensino Fundamental e Médio.

7. Horários de atendimento extraclasse.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados

do Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais

86

e do Currículo do Estado de São Paulo.

Essa investigação deve fundamentar os seminários por eles ministrados, que visam oportunizar a

vivência de uma situação de ensino e aprendizagem como atores da mesma.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 1995.

CASTRUCCI, B. Elementos de Teoria dos Conjuntos. 7. ed. São Paulo: Nobel, 1975.

GERSTING, J. L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação. 3. ed. Rio de Janeiro:

LTC, 1995

MORAIS FILHO, D. C. Um Convite à Matemática, Rio de Janeiro: SBM, 2005.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson

José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2.

ed. Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

HEFEZ, A. Elementos de Aritmética. Rio de Janeiro: SBM, 2006. LIPSCHUTZ, S. Teoria dos Conjuntos. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1963.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP".

EMENTA

Apresentação de noções de lógica matemática e dos métodos de demonstração de teoremas.

Desenvolvimento da teoria dos conjuntos e suas propriedades. A definição dos axiomas de Peano para

a construção dos números naturais. Apresentação dos números inteiros, racionais e irracionais e o

estudo da irracionalidade de algumas raízes de naturais. A discussão informal sobre conjuntos

discretos e contínuos.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

87

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

MATEMÁTICA ELEMENTAR II 1º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60h 30h 30h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar sólido domínio dos conteúdos matemáticos abordados na disciplina, objeto de ensino do

futuro docente, de modo a pensar em alternativas para a transposição didática dos mesmos;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- compreender Matemática, para estabelecer relações com outras áreas do conhecimento e utilizar os

conhecimentos na compreensão do mundo que o cerca;

- integrar os diversos conteúdos e utilizá-los na resolução de problemas;

- analisar criticamente textos matemáticos do Ensino Médio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

1. Números complexos

Definição. Adição e subtração. Forma algébrica. Forma trigonométrica. Plano de Argand-Gauss.

Módulo e argumento. Multiplicação e divisão. Complexo conjugado. Potências. Raízes. Equações.

2. Funções polinomiais

Polinômios: conceito, valor numérico, raiz, grau. Igualdade. Operações. Equações polinomiais.

Teorema fundamental da Álgebra. Sobre o ensino de funções polinomiais.

3. Progressões aritméticas e geométricas

Sequências. Progressões aritméticas: definição, fórmula para o termo geral, soma de uma PA finita.

Progressões geométricas: definição, fórmula para o termo geral, soma dos n primeiros termos de

uma PG finita; soma dos termos da uma PG infinita. Problemas envolvendo PA e PG. Sobre o

ensino de progressões.

4. Análise combinatória

Princípios básicos. Princípio fundamental da contagem. Arranjos, permutações e combinações.

88

Problemas. Sobre o ensino de análise combinatória.

5. Binômio de Newton

Número binomial. Triângulo de Pascal. Relação de Stiefel. Binômio de Newton. Aplicações. Sobre

o ensino do binômio de Newton.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas.

2. Resolução de situações-problema.

3. Análise de textos didáticos de Ensino Médio.

4. Organização de atividades envolvendo o ensino dos conteúdos no ensino médio.

5. Horários de atendimento extraclasse.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar em livros didáticos como os conceitos trabalhados na

disciplina são abordados do Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista as orientações dos

Parâmetros Curriculares Nacionais e do Currículo do estado de São Paulo.

Além disso, deverão iniciar a reflexão sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos

mesmos no Ensino Fundamental e Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DO CARMO, M. P.; MORGADO, A. C. WAGNER, E. 3. ed. Trigonometria e Números Complexos.

Coleção do Professor de Matemática, SBM, 2005.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993. v.6.

IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, L. Fundamentos de Matemática Elementar. 8. ed. São Paulo:

Atual, 1993. v.4.

IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar. v. 5. 7. ed. São Paulo: Atual, 1993.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson

José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2.

ed. Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

Coleção Explorando o Ensino – Matemática (volumes 1, 2 e 3). Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12583:ensino-medio&Itemid=859.

Acesso em: 08 dez. 2014.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA EM REVISTA. Sociedade Brasileira de Educação Matemática

(SBEM). ISSN 2317-904X.

Disponível em: http://www.sbem.com.br/revista/index.php/emr. Acesso em: 08 dez. 2014.

LIMA, E. L. Exame de textos: Análise de Livros de Matemática para o Ensino Médio. Rio de Janeiro:

IMPA/SBM, 2001.

LIMA, E. L. Matemática e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2003. 207 p.

LIMA, E. .L.; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. C. A Matemática no Ensino

Médio. v. 1 a 3. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 1999.

REVISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. São Paulo: SBEM.

REVISTA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). ISSN

0102-4981.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

89

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de

2012, será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA

Estudo dos números complexos e suas propriedades. Exploração do conceito, definição e resultados

sobre Funções polinomiais. Estudo das progressões aritméticas e geométricas. Desenvolvimento dos

conceitos da Análise Combinatória e do Binômio de Newton.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

90

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL:

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA 1º. Sem.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Sem.

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60h 60h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- utilizar a norma culta da língua portuguesa e se expressar com precisão e objetividade na

elaboração de textos;

- refletir sobre as diferentes tipologias textuais, bem como as diversas funções da linguagem,

observando as especificidades do texto científico dissertativo;

- interpretar diversos tipos de textos em língua materna;

- refletir sobre a leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros textuais que circulam

na esfera acadêmica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos

1.1 Análise textual

1.2 Análise temática

1.3 Análise interpretativa

1.4 Problematização e síntese pessoal

2. A leitura na Universidade

2.1 Concepções de leitura

2.2 Níveis de leitura

2.3 Conhecimentos prévios: linguísticos, textuais e de mundo

3. Recursos de textualidade

3.1 Coesão textual

3.2 Coerência textual

4. Gêneros textuais da esfera acadêmica

4.1 Resumo

91

4.2 Resenha

4.3 Dissertação escolar

5. Correção e avaliação de textos

5.1 Noção de parágrafo

5.2 Problemas na construção de frases

5.3 Revisão gramatical.

6. Considerações iniciais sobre projetos de pesquisa

6.1 Estrutura

6.2 Normas da ABNT para citações diretas e indiretas

6.3 Referências Bibliográficas

6.4 Apresentações orais em reuniões científicas

METODOLOGIA DO ENSINO

- aulas expositivo-dialogadas;

- atividades de leitura e produção dos gêneros textuais estudados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ABREU, A. S. Texto e gramática: uma visão integrada e funcional para a leitura e a escrita. São

Paulo: Melhoramentos, 2012.

MACHADO, A. R. Resenha. 4. ed. São Paulo: Parábola, 2011.

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola

Editorial, 2008.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

THEREZO, G. P. Redação e leitura para universitários. 2.ed. Campinas, SP: Alínea, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ______ Estética da criação verbal. 2. ed. São Paulo:

Martins Fontes, 1992. p. 277-326.

BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BLIKSTEIN, I. Como falar em público: técnicas de comunicação para apresentações. São Paulo:

Ática, 2006.

CHASSOT, A. Alfabetização científica: uma possibilidade para inclusão social. Revista Brasileira de

Educação, n. 22, jan./abr., 2003.

CHOCIAY, R. Redação no vestibular da Unesp: a dissertação. 2 ed. São Paulo: Cultura acadêmica,

2008.

FARACO, C. A. ; TEZZA, C. Oficina de texto. 10 ed. São Paulo: Vozes, 2003.

KOCH, I , TRAVAGLIA, L.C. Coerência textual. São Paulo: Contexto, 1991.

PLATÃO, F. S.; FIORIN, J. L. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999.

POSSENTI, S. Discurso, Estilo e Subjetividade. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

SILVEIRA, R. C. P. Textos do discurso científico: pesquisa, revisão e ensaio. São Paulo: Terracota,

2012.

VAL, M.G.C. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação terá um caráter diagnóstico, formativo e contínuo e os resultados alcançados aprimorarão

a disciplina, trazendo implicações para a aprendizagem dos alunos. Para tanto serão adotados os

seguintes instrumentos:

a) provas e trabalhos a serem desenvolvidos em sala de aula;

b) elaboração de textos;

c) preparação de sínteses, resenhas, paráfrases.

REGIME DE RECUPERAÇÃO

O Regime de Recuperação acontecerá de acordo com o calendário escolar da Faculdade de

Ciências e Tecnologia - UNESP, Campus de Presidente Prudente e contemplará o conteúdo

trabalhado na disciplina no semestre. O docente poderá aplicar o regime caso o aluno tenha

cumprido a carga horária e todas as exigências formais da disciplina. A nota alcançada na

recuperação substituirá a nota média do aluno referente ao semestre e será registrada no SGA

92

atendendo ao prazo que for estabelecido pelo calendário escolar.

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Práticas de leitura e escrita atinentes à esfera acadêmica. Estudos da linguagem para construção e

registro do conhecimento por meio de reflexões sobre os processos de produção, circulação e recepção

de textos.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

93

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Estatística

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

CONTEÚDO E DIDÁTICA DE LIBRAS 1º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Sem.

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60h

Semipresencial

12h

presenciais

20h

Videoconferência

28h

AVA

(a distância)

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- compreender a Libras e suas características básicas;

- analisar a importância da inclusão da pessoa surda na rede regular de ensino;

- conhecer o Decreto Presidencial no. 5626/05, que regulamenta a Lei n

o.10.436/02, que dispõe sobre

Libras como disciplina curricular obrigatória em todos os cursos de licenciatura;

- identificar a diversidade linguística e cultural dos estudantes e estudar a proposta bilíngue;

- analisar o contexto de inclusão de pessoas surdas visando construir uma proposta prática (Projeto);

- apropriar-se da prática de Libras Básica e Intermediária.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Conhecimento sobre a legislação que assegura a educação da Pessoa Surda.

2. Características da Cultura Surda.

3. O papel da Libras na formação da identidade do surdo na sociedade inclusiva.

4. Noções básicas sobre a estrutura linguística da Libras.

5. Compreensão sobre as abordagens educacionais: Oralismo, Bilinguismo e Comunicação Total.

6. O papel do intérprete de Libras.

7. História das Pessoas Surdas.

8. Prática de Libras (alfabeto, datilologia, sinal soletrado, pronomes, advérbios, números,

comprimentos, dias da semana, meses do ano, verbos e adjetivos em Libras, sinais de família,

profissões, transportes, estados, cidades e capitais, países, natureza, estações, clima, animais, sinais,

matérias escolares e afins.

METODOLOGIA DO ENSINO

A disciplina buscará integrar teoria e prática, a partir de:

- leitura, análise e discussão de textos teóricos;

94

- levantamento de dados junto às instituições de ensino para que os cursistas tenham contato com a

realidade e possam preparar-se para o trabalho pedagógico;

- prática da Libras (Diálogos e afins).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DAMÁSIO, M. F. M. Atendimento Educacional Especializado: Pessoa com Surdez. In: Formação

Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília:

SEESP/SEED/MEC, 2007.

MEC. Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Brasília: 2005.

SEESP/MEC Língua Brasileira de Sinais. Brasília: 1998.

QUADROS, R. M. de. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

SACKS, O. W. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras,

1998.

SKLIAR, C. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

______ (Org.). Atualidade da educação bilíngue para surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999. 2 v.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DAMÁZIO, M. F. M. Educação Escolar de Pessoa com Surdez: uma proposta inclusiva. Campinas:

Universidade Estadual de Campinas, 2005. 117 p. Tese de Doutorado.

POKER, R. B. Troca simbólica e desenvolvimento cognitivo em crianças surdas: uma proposta de

intervenção educacional. UNESP, 2001. 363p. Tese de Doutorado.

QUADROS, R. M. de. O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa.

Brasília: MEC/SEESP, 2001.

Revista Brasileira de Educação Especial. Marília/São Carlos.

Revista Inclusão. MEC/Brasília.

SASSAKI, R.K. Inclusão – construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

SCHLÜNZEN, E.T.M. Mudanças nas práticas pedagógicas do professor: criando um ambiente

construcionista contextualizado e significativo para crianças com necessidades especiais físicas.

São Paulo: Tese de Doutorado, PUC/SP, 2000.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O cursista será avaliado por meio de:

- avaliações processuais;

- avaliações presenciais;

- testes escritos online disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no

transcorrer da disciplina;

- atividades de estudos desenvolvidas em Portfólio WEB;

- acesso e participação em fórum de discussão temática;

- acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os conteúdos

e/ou atividades de formação;

- acesso e participação nas videoconferências e

- atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portfólio individual WEB.

A avaliação será contínua, diagnóstica e formativa considerando:

- a frequência e a participação dos cursistas nos diferentes atividades de ensino e trabalhos

propostos, via análise de ferramentas da plataforma de aprendizagem virtual;

- organização e desenvolvimento de seminários e trabalhos em grupo;

- compreensão e domínio do conteúdo trabalhado;

- leitura, síntese e discussão dos textos solicitados;

- avaliação do comprometimento do cursista nas diversas atividades da disciplina;

- avaliação contínua e final da disciplina;

- avaliação prática do conteúdo (Libras);

- o rendimento do cursista deverá expressar o cumprimento do mínimo de frequência exigido no

curso e o aproveitamento não inferior a 5,0 (cinco) em cada atividade proposta.

Recuperação: Estão previstas avaliações de natureza prática para os alunos, conforme as normas do

Regime de Recuperação.

95

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Análise e conhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Características da aprendizagem da

Pessoa Surda. Compreensão das mudanças necessárias no ambiente educacional para favorecer a

Inclusão Escolar. Proposta bilíngue. Prática de Libras e desenvolvimento da expressão visual

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: agendado nos chats de cada turma.

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

96

24.2 Disciplinas obrigatórias – 2º. Semestre

UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 2º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60h 60h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- construir os conceitos de limite e derivada, compreendendo as inter-relações entre eles e as

aplicações práticas dos mesmos na vida cotidiana;

- perceber, numa visão histórica, a evolução destes conceitos;

- esboçar gráficos, calcular limites e derivadas e resolver problemas envolvendo estes conceitos;

- resolver problemas práticos, dando um encaminhamento lógico às ideias, buscando soluções

diferenciadas e criativas, isto é, demonstrando habilidades específicas de estratégias de ação;

- compreender Matemática e ter capacidade para comunicar-se matematicamente;

- estabelecer relações entre os conteúdos abordados e as outras áreas do conhecimento de modo a

utilizar e/ou aplicar os conceitos nessas outras áreas;

- expressar-se com clareza, precisão e objetividade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Limite e continuidade:

Visão histórica. Definição de limite. Limites Laterais. Limite de função composta. Propriedades

operatórias. Teorema do confronto. Definição de função contínua. Continuidade de funções

trigonométricas. O limite fundamental limsen

x

x

x0 Limites no infinito. Limites infinitos.

Indeterminações. O limite

x

x x

11lim .

2. Derivadas:

97

Visão histórica. Derivada de uma função. Derivadas de xn e x

1/n. Derivadas das funções

trigonométricas, logarítmicas e exponenciais. Derivabilidade e continuidade. Regras de derivação.

Função derivada e derivadas de ordem superior. Notações para a derivada. Regra da cadeia para

derivação da função composta. Aplicações da Regra da Cadeia. Derivação da função dada

implicitamente. Derivada das Funções Hiperbólicas. Interpretação de dy/dx como um quociente.

Diferencial. Velocidade e aceleração. Taxa de variação. Problemas envolvendo reta tangente e reta

normal ao gráfico de uma função. Derivada de função inversa.

3. Regras de L’Hospital.

54. Estudo da variação das funções:

Teoremas de Rolle, do Anulamento, do valor intermediário e de Weierstrass. Teorema do valor

médio. Intervalos de crescimento e decrescimento. Concavidade e pontos de inflexão. Máximos e

mínimos. Condição necessária e condições suficientes para existência de máximos e mínimos

locais. Assíntotas. Gráficos.

5. Aplicações da derivada.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas.

2. Resolução de situações-problema.

3. Horários de atendimento extraclasse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. 2. ed. São Paulo: Makron, 2002. v. 1. 350 p.

FLEMMING, D.V; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. São

Paulo: Pearson, 2007. 464 p.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v. 1. 635 p.

LEI LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v. 1. 684 p.

SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v. 1.

744 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

APOSTOL, T. M. Cálculo. Barcelona: Editorial Reverté, 1999. v. 1. 771 p.

ÁVILA, G. Cálculo das Funções de uma Variável. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v. 1. 320 p.

BOULOS, P. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil. 2004. 101 p.

BOYER, C. B. Cálculo. São Paulo: Atual, 1993. 93 p. (Tópicos de história da matemática para uso em

sala de aula, v. 6)

EDWARDS, C. H.; PENNEY, D. E. Cálculo com Geometria Analítica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,

1999. v. 1. 486 p.

STEWART, J. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. v. 1. 577 p.

THOMAS, G. B. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012. v. 1. 656 p.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

A disciplina tem como foco o estudo das funções reais de uma variável real, abordando os conceitos

de limite, continuidade e derivada. Aborda, também, o estudo da variação das funções (teoremas de

Rolle, anulamento, do valor intermediário, Weierstrass, do valor médio, Máximos e Mínimos), a

construção de gráficos e aplicações da derivada.

98

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

99

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

GEOMETRIA ANALÍTICA II 2º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 30h 30h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar sólido domínio dos conteúdos matemáticos abordados na disciplina, objeto de ensino do

futuro docente, de modo a pensar em alternativas para a transposição didática dos mesmos;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- compreender conceitos de Geometria para estabelecer relações com outras áreas do conhecimento e

utilizar os conhecimentos na compreensão do mundo que o cerca;

- relacionar os conteúdos da disciplina com outras áreas do conhecimento, principalmente a Física;

- integrar os diversos conteúdos e utilizá-los na resolução de problemas;

- relacionar o conhecimento obtido com aqueles estudados em outras disciplinas, especialmente

Álgebra Linear I, Cálculo III, Cálculo IV e Física Geral I;

- aplicar os conteúdos aprendidos na resolução de problemas práticos e/ou teóricos, relacionados ao

Cálculo Vetorial e à Geometria;

- argumentar matematicamente, a partir das definições, propriedades, proposições, teoremas e

demonstrações da disciplina;

- analisar criticamente textos matemáticos do Ensino Médio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Vetores. Tratamento Algébrico - Vetores no Espaço. Combinações lineares de vetores. Bases. Base

canônica. Coordenadas de um vetor com relação a uma base. Operações usando coordenadas.

Bases ortonormais. Mudança de base. Produto escalar, produto vetorial, produto misto e suas

características geométricas.

2. Sistemas de Coordenadas Cartesianas no Espaço.

3. Geometria Analítica no Espaço

3.1. Retas: equações. Plano: equações. Vetor normal a um plano. Posições relativas: reta e reta, reta

e plano, plano e plano. Perpendicularismo. Paralelismo. Ortogonalidade.

3.2 Distâncias: de dois pontos no plano, de um ponto a uma reta, de um ponto a um plano, entre

duas retas, entre reta e plano, entre dois planos. Ângulos: entre duas retas, entre dois planos, entre

100

reta e plano. Áreas e volumes (triângulo, paralelogramo, paralelepípedo, tetraedro).

4. Mudança de coordenadas: cilíndricas e esféricas.

5. Noções sobre superfícies: esféricas, cilíndricas, cônicas.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas da parte teórica, que contemplem a apresentação de exemplos, resolução de

problemas e a relação com os conteúdos ensinados no Ensino Médio, e em outras disciplinas do

curso.

2. Utilização de softwares matemáticos (MATLAB e Mathematica, por exemplo) para o

desenvolvimento de algumas atividades (por exemplo, esboço das curvas planas e estudo de suas

propriedades).

3. Utilização da História da Matemática como motivação para o ensino dos conteúdos da disciplina.

4. Realização de seminários pelos alunos.

5. Listas de exercícios a serem resolvidas pelos alunos, fora do horário regular das aulas, como

instrumento complementar no processo de ensino e aprendizagem e também compreensão dos

conteúdos abordados na disciplina.

6. Trabalhos extraclasse que levem o aluno a perceber a utilidade da Geometria Analítica em

problemas aplicados e ao seu desenvolvimento no ensino fundamental e médio, como elemento

motivador no processo de ensino e aprendizagem e também como forma de despertar o seu

interesse pela disciplina.

7. Organização de atividades envolvendo o ensino dos conteúdos no Ensino Médio.

8. Horários de atendimento extraclasse.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados

do Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares

Nacionais e do Currículo do Estado de São Paulo.

Essa investigação deve fundamentar os seminários por eles ministrados, que visam oportunizar a

vivência de uma situação de ensino e aprendizagem como atores da mesma.

Além disso, deverão iniciar a reflexão sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos

mesmos no Ensino Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOULOS, P.; OLIVEIRA, I. DE C. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo:

McGraw-Hill, 2005. 543 p.

FEITOSA, M. O. Cálculo vetorial e geometria analítica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1981. 349 p.

MATSUMOTO, E. Y. Matlab R2013A: Teoria E Programação - Guia Prático. São Paulo: Érica,

2013. 208 p

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e

suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área,

Nilson José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

WINTERLE, P. Vetores e Geometria Analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books Ltda, 2014. 243 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2.

ed. Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

CAROLI, A.; CALLIOLI, C. A; FEITOSA, M. O. Matrizes, vetores e geometria analítica. 17. ed. São

Paulo: Nobel, 1984. 168 p.

LIMA, E. L. Coordenadas no plano. 4. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2002. 329 p.

LIMA, E. L. Geometria analítica e álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2013. 324p.

STEINBRUCH, A. E. & WINTERLE, P. Geometria analítica. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill,

1987. 292 p.

101

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a

nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário

escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Estudo das propriedades dos vetores no espaço. Apresentação do sistema de coordenadas cartesianas

no espaço. Desenvolvimento dos temas relacionados à Geometria Analítica no Espaço. Obtenção das

relações sobre mudança de coordenadas. Apresentação de noções sobre superfícies.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

102

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ÁLGEBRA ELEMENTAR II 2º.SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 30 h 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar sólido domínio dos conteúdos matemáticos abordados na disciplina, objeto de ensino do

futuro docente, de modo a pensar em alternativas para a transposição didática dos mesmos;

- compreender os conceitos de relações, funções e suas propriedades;

- identificar os diferentes conjuntos numéricos e suas estruturas algébricas formais;

- enunciar e aplicar os conceitos e métodos fundamentais da teoria dos números;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- compreender conceitos da Matemática para estabelecer relações com outras áreas do conhecimento e

utilizá-los na compreensão do mundo que o cerca;

- analisar criticamente textos matemáticos do Ensino Fundamental e Médio;

- argumentar matematicamente, a partir das definições, propriedades, proposições, teoremas e

demonstrações da disciplina.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Relações e Funções

- Par Ordenado. Produto cartesiano de dois conjuntos.

- Relações: domínio; conjunto imagem.

- Imagem inversa de um elemento.

- Relações reflexivas, simétricas e transitivas.

- Relações de equivalência. Exemplos. Relação módulo P nos inteiros.

- Relações de ordem. Exemplos. Relação ‘x divide y’ nos inteiros.

- Funções: definição, notação, domínio, conjunto imagem.

- Funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras.

- Composição de funções.

- Inversa de uma função. Permutações.

103

- Análise gráfica de funções de uma variável real: propriedades, composição, inversa.

2. Construção formal dos Números Inteiros como classe de equivalência do NxN e dos números

racionais como classe de equivalência do ZxZ.

- Operações de adição e multiplicação em Z e Q e suas propriedades.

3. Fundamentos da Teoria dos Números

- Divisão entre Inteiros: Resto e Quociente. Divisibilidade.

- Máximo Divisor Comum. Algoritmo de Euclides para o MDC. Identidade de Bézout. Mínimo

Múltiplo Comum.

- Primos. Propriedade Fundamental dos Primos.

- Bases numéricas

- Discussão informal sobre o fato que não existir uma fórmula que gere todos os números primos.

- Teorema de Euclides sobre a não Existência do Maior Primo.

- Fatoração. Teorema Fundamental da Aritmética.

- Congruências

- O conjunto das classes de restos Zm e suas propriedades.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas da parte teórica, que contemplem a apresentação de exemplos, resolução de

problemas e a relação com os conteúdos ensinados no Ensino Fundamental e Médio, e em outras

disciplinas do curso.

2. Utilização da História da Matemática como motivação para o ensino dos conteúdos da disciplina.

3. Realização de seminários pelos alunos.

4. Listas de exercícios a serem resolvidas pelos alunos, fora do horário regular das aulas, como

instrumento complementar no processo de ensino e aprendizagem e também compreensão dos

conteúdos abordados na disciplina.

5. Trabalhos extraclasse que levem o aluno a perceber a utilidade desses conteúdos em problemas

aplicados e ao seu desenvolvimento no ensino fundamental e médio, como elemento motivador no

processo de ensino e aprendizagem e também como forma de despertar o seu interesse pela

disciplina.

6. Organização de atividades envolvendo o ensino dos conteúdos no Ensino Fundamental e Médio.

7. Horários de atendimento extraclasse.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados

do Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais

e do Currículo do Estado de São Paulo.

Essa investigação deve fundamentar os seminários por eles ministrados, que visam oportunizar a

vivência de uma situação de ensino e aprendizagem como atores da mesma.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COUTINHO, S. C. Números inteiros e criptografia RSA. Rio de Janeiro: IMPA/SBM, 1997.

GERSTING, J. L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação. 3. ed. Rio de Janeiro:

LTC, 1995.

HEFEZ, A. Elementos de Aritmética. Rio de Janeiro: SBM, 2006.

IEZZI, G. Fundamentos de matemática elementar. v. 1. São Paulo: Atual, 2004

JACY MONTEIRO, L. H. Iniciação às estruturas algébricas. São Paulo: Nobel, 1982.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2.

ed. Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

DOMINGUES, H. Fundamentos de Aritmética. São Paulo: Atual, 1991.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

104

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson

José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP".

EMENTA

Estudo dos conceitos de relações e funções, a construção formal dos conjuntos Z e Q como classes de

equivalências e as propriedades das operações de adição e multiplicação nesses conjuntos. Estudo dos

fundamentos da teoria dos números, divisibilidade, mdc, mmc, números primos e o teorema

fundamental da aritmética.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO DE

CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

105

UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação

IDENTIFICAÇÃO

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

POLÍTICA EDUCACIONAL E ORGANIZAÇÃO

ESCOLAR BRASILEIRA 2º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória

SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRA OUTRAS

60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

Considerando a legislação educacional como ponto de referência, a disciplina pretende refletir sobre

a problemática da escola dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio tendo em vista

perspectivas de superação, de reconstrução da escola pública a partir do quadro da educação

nacional.

Para isso pretende:

- oferecer subsídios que auxiliem o aluno a compreender a realidade da escola pública brasileira

numa perspectiva histórica;

- analisar criticamente o contexto atual de trabalho docente, considerando a escola como espaço de

conquista da classe trabalhadora;

- oportunizar a compreensão do sistema educacional brasileiro, do sistema estadual de educação e

da organização legal dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, ressaltando a

reflexão dos problemas atuais existentes;

- discutir alternativas possíveis à reconstrução da escola pública e o papel do professor numa

sociedade de conflito.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

1. Principais aspectos da organização de educação pública no Brasil, levando-se em conta o contexto

sócio-econômico do país, do período colonial até hoje.

2. Sistema educacional brasileiro e a organização do sistema estadual e municipal de educação.

3. Escola dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio de ensino médio: caracterização,

106

objetivos, estrutura administrativa e pedagógica e os problemas atuais existentes: fracasso escolar,

gestão democrática, relação de poder na escola, recursos financeiros, ensino profissionalizante,

formação do professor, ensino noturno etc.

4. Escola pública - Perspectivas atuais de democratização e o papel do professor nesse processo.

METODOLOGIA DE ENSINO

Priorizar o diálogo reflexivo construído nas aulas subsidiados por leituras prévias, indicadas na

bibliografia, enfatizando questões relacionadas ao estudo da escola pública brasileira, buscando-se

suas explicações nos condicionantes sócio-econômico, político e histórico.

Em classe, serão utilizadas: aulas expositivas, trabalhos em grupo, filmes e produções escritas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares

Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=866&id=14906&option=com_content&view=article.

Acesso em: 20 out. 2012.

BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 4 de 13 de julho de 2010. Estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Básica. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_10.pdf. Acesso. 7 fev. 2014.

LIBANEO, J. C; OLIVEIRA, J. F; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e

organização. 10.ed.rev.ampl. São Paulo: Cortez, 2012.

OLIVEIRA, R.P.; ADRIÃO, T. Organização do ensino no Brasil: níveis e modalidades na

constituição Federal e na LDB. 2.ed. São Paulo: Xamã, 2007.

PARO, V. H. Crítica da estrutura da Escola. São Paulo: Cortez, 2011.

PIMENTA, S. G.(org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

ROMÃO, J E. Sistemas Municipais de Educação: a Lei de diretrizes e Bases e a Educação no

Município. São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire. 2010.

VIEIRA, S.L. Educação Básica: política e gestão da escola. Brasília: Liber livros, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BEISIEGEL, C.R. A qualidade do ensino na escola pública. Brasília: Líber Livro, 2005.

BRASIL. Leis e decretos, Pareceres (Lei 4024/61, Lei 5692/71, Lei 7044/82, Lei 5540/68)

BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil.

BRASIL. Lei 9394/96, de 20/12/1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

BRASIL. Emenda Constitucional nº14 de 12/06/1996.

DI GIORGI, C. A. G.; LEITE, Y. U. F.. A qualidade da escola pública na perspectiva democrática e

popular. Série-Estudos (UCDB), v. 30, p. 305-323, 2010.

OLIVEIRA, R.P.; ADRIÃO, T. Gestão, Financiamento e direito à educação: análise da constituição

Federal e da LDB. 3.ed. amp. São Paulo: Xamã, 2007.

PARO, V. H. Gestão democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática, 2000.

- PARO, V. H. Por dentro da escola pública. São Paulo: Xamã, 1995

PAIVA, V. P. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola,1987.

RIOS, T A. Compreender e ensinar. Por uma docência da melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2001.

SAVIANI, D. A nova lei da educação – Trajetória, limites e perspectivas. Campinas: Autores

Associados, 1997.

SILVA JUNIOR, C. A.. A escola Pública como local de trabalho. São Paulo: Cortez, 1999.

VIEIRA, S. L.; FARIAS, I. M. S. de. Política Educacional no Brasil. Introdução Histórica.

Brasília: Líber Livro, 2007.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

1. O processo de avaliação será contínuo e concomitante ao desenvolvimento das atividades

programadas, abrangendo:

- a produção individual expressa em trabalho e/ou provas que reflitam elaboração pessoal em síntese

organizadas e abrangentes acerca dos conteúdos trabalhados;

107

- a capacidade para trabalhar em grupo, expressando-se oralmente com precisão e clareza,

evidenciando domínio e organização pessoal dos conteúdos estudados;

2. O aluno deverá expressar um aproveitamento não inferior a 5,0 (cinco) em cada um dos conjuntos

de atividades acima mencionados, dada a importância singular de cada um deles para a formação do

profissional da educação.

3. As sínteses individuais (Provas) terão peso 2 e os outros trabalhos, peso 1.

REGIME DE RECUPERAÇÃO "O Regime de Recuperação será constituído por uma avaliação contendo todo o conteúdo

programático, cuja nota substituirá a nota final. Esta avaliação deverá ser aplicada no período

especificado no calendário escolar da FCT/Unesp ou poderá ser antecipada caso o docente tenha

cumprido o mínimo exigido de dias letivos, a carga horária exigida e consolidado a disciplina. No

entanto, o registro da nota de recuperação no SGA deverá ser efetuado no período estabelecido no

calendário escolar."

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Análise dos principais aspectos da organização da educação pública brasileira, levando-se em conta o

contexto sócio-econômico e político do país, com ênfase nos anos finais do ensino fundamental e do

ensino médio. O sistema educacional brasileiro e a organização do sistema estadual da educação.

Análise da organização e funcionamento da escola de ensino médio no contexto atual: perspectivas de

reconstrução da escola pública e o papel do professor.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: quarta-feira, das 13:30h as 17:00h e das 19:00 as

21:00h.

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

108

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Cartografia

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA 2º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 30 h 30h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- dominar e utilizar corretamente os instrumentos e materiais de Desenho;

- apresentar sólido domínio dos conteúdos matemáticos abordados na disciplina, objeto de ensino do

futuro docente, de modo a pensar em alternativas para a transposição didática dos mesmos;

- resolver problemas de Geometria Plana e Espacial utilizando Desenho Geométrico e Geometria

Descritiva;

- utilizar construções geométricas para complementar e auxiliar o aprendizado de Geometria;

- explorar o potencial de softwares de Geometria Dinâmica para abordar conceitos de Geometria Plana

utilizando construções geométricas;

- representar objetos de três dimensões em um plano bidimensional;

- visualizar mentalmente e representar graficamente formas reais e imaginadas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

Desenho Geométrico 1. Utilização dos instrumentos e materiais de Desenho

2. Caligrafia técnica

3. Construções geométricas

3.1. Paralelas e perpendiculares

3.2. Ângulos

3.3. Circunferências

3.4. Concordância

3.5. Arco capaz

3.6. Divisão de segmentos: divisão em partes iguais; divisão em partes proporcionais; quarta

proporcional; terceira proporcional.

3.7. Polígonos. Polígonos regulares. Polígonos inscritos e circunscritos. Triângulos. Quadriláteros.

3.8. Equivalência de área

3.9. Resolução de problemas pelo Método dos Lugares Geométricos.

3.10. Curvas cônicas

109

4. Noções de escala.

Geometria Descritiva 1. Projeção: tipos e sistemas de representação

2. Método Mongeano de Projeção

2.1. Ponto

Coordenadas. Posicionamentos. Pertinências.

2.2. Reta

Representações. Posicionamentos. Pertinências. Traços da reta.

2.3. Plano

Representações. Posicionamentos. Traços do Plano. Pertinências.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas dialogadas, com resolução de problemas propostos pelo professor;

- vídeos disponíveis na internet;

- uso do software GeoGebra, para que as construções geométricas sejam feitas de maneira dinâmica e

interativa, permitindo que as técnicas sejam exploradas com maior riqueza de detalhes;

- reflexão sobre como os conceitos abordados na disciplina podem ser trabalhados no Ensino

Fundamental e Médio;

- organização de um portfólio, com todos os problemas propostos pelo professor e realizados pelos

alunos.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de Matemática, os

alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados no Ensino

Fundamental e Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do

Currículo do Estado de São Paulo.

Além disso, deverão iniciar a reflexão sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos mesmos

no Ensino Fundamental e Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALBRECHT, C. F., OLIVEIRA, L. B. Desenho Geométrico. Viçosa: Editora UFV, 2013. Disponível em:

https://www2.cead.ufv.br/serieconhecimento/wp-content/uploads/edicao-20/desenho-geometrico.pdf.

Acesso em: 10 dez. 2014. 84p.

JANUÁRIO, A. J. Desenho Geométrico. 3. ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2010. 314p.

MACHADO, A. Geometria Descritiva. São Paulo: Atual, 1991. 306p.

PRÍNCIPE JUNIOR, A. dos R. Noções de Geometria Descritiva. São Paulo: Nobel, 1983. 312p.

REZENDE, E. Q. F.; QUEIROZ, M. L. B. de. Geometria euclidiana plana e construções geométricas. 2.

ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2008. 260 p.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias. 2. ed. São Paulo: SEE. Coordenação geral: Maria Inês Fini; coordenação de área Nilson José

Machado. São Paulo: SEE, 2010. 260 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8402: Execução de caractere para

escrita em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT. 3p.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000. 109p.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2. ed.

Brasília: MEC/SEF, 1998. 148p.

CARVALHO, B. A. Desenho Geométrico. 2. ed. Imperial Novo Milênio. 2008. 319p.

MONTENEGRO, G. Desenho Arquitetônico. 4. ed. Edgard Blucher. 2001. 176p.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009. 174p

WAGNER, E. Construções geométricas. 6. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2007. (Coleção do Professor de

Matemática). 110 p.

WAGNER, E. Uma introdução às construções geométricas. Rio de Janeiro: IMPA, 2009. 87p.

110

Disponível em: http://www.obmep.org.br/docs/Apostila8-construcoes_geometricas.pdf. Acesso em: 05

dez. 2014. (Apostila PIC/OBMEP)

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação envolverá duas avaliações escritas e o portfólio.

O aluno será considerado aprovado se obtiver nota final não inferior a 5,0 (cinco), na média ponderada

entre as avaliações escritas e o portfólio.

RECUPERAÇÃO:

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota final

da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Instrumentos e materiais do desenho. Construções geométricas, concordância e equivalência de área.

Lugares geométricos. Curvas cônicas. Noções de escala. Noções de desenho projetivo. Método

Mongeano de Projeção.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

111

24.3 Disciplinas obrigatórias – 3º. Semestre

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 3º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60h 60h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- compreender o conceito de integral e as inter-relações entre ele e os conceitos de limite e derivada e

as aplicações práticas do mesmo na vida cotidiana;

- perceber, numa visão histórica, a evolução deste conceito;

- calcular integrais e resolver problemas envolvendo este conceito;

- compreender sequências e séries

- resolver problemas práticos, dando um encaminhamento lógico às ideias, buscando soluções

diferenciadas e criativas, isto é, demonstrando habilidades específicas de estratégias de ação;

- compreender Matemática e ter capacidade para comunicar-se matematicamente;

- estabelecer relações entre os conteúdos abordados e as outras áreas do conhecimento de modo a

utilizar e/ou aplicar os conceitos nessas outras áreas;

- expressar-se com clareza, precisão e objetividade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Primitivas:

Relações entre funções com derivadas iguais. Primitiva de uma função.

2 Técnicas de Integração:

Primitivas imediatas. Técnica para cálculo da integral indefinida da forma f g x g x dx' .

Integração por partes. Integração por substituição trigonométrica. Integração de funções racionais

por frações parciais. Integrações que geram funções hiperbólicas inversas. Integração de funções

racionais do seno e cosseno.

3. Integral Definida:

112

Partição de um intervalo. Soma de Riemann. A integral definida. Propriedades da integral definida.

O teorema do valor médio para integrais. O teorema fundamental do Cálculo. Cálculo de área.

Cálculo do volume de um sólido de revolução.

4. Integrais impróprias.

5. Sequências numéricas.

Sequências monótonas. Sequências limitadas. Sequências convergentes e divergentes.

6. Séries infinitas:

Séries convergentes ou divergentes. Séries de termos positivos. Testes da Razão e da Raiz. Séries

alternadas e convergência absoluta. Séries de potências. Representação de funções por séries de

potências. Séries de Maclaurin e de Taylor. Aplicações dos polinômios de Taylor. Fórmula de

Taylor. Série binomial.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas.

2. Resolução de situações-problema.

3. Horários de atendimento extraclasse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FLEMMING, D.V; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. São

Paulo: Pearson, 2007. 464 p.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v. 1. 635 p.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 4. 530 p.

LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v. 1. 684 p.

SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. v.1. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

744 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

APOSTOL, T. M. Cálculo. Barcelona: Editorial Reverté, 1999. v. 1. 771 p.

ÁVILA, G. Cálculo das Funções de uma Variável. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. v. 2. 244 p.

BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. 2. ed. São Paulo: Makron, 2002. v. 1. 350 p.

BOULOS, P. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil. 2004. 101 p.

BOYER, C. B. Cálculo. São Paulo: Atual, 1993. 93 p. (Tópicos de história da matemática para uso em

sala de aula, v. 6)

EDWARDS, C. H.; PENNEY, D. E. Cálculo com Geometria Analítica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,

1999. v. 1. 486 p.

STEWART, J. Cálculo. 4. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. v. 1. 577 p.

THOMAS, G. B. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Pearson, 2012. v. 1. 656 p.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

A disciplina tem como foco o estudo das integrais, abordando os conceitos de integral indefinida,

integral definida e suas aplicações e integral imprópria. Aborda, também, o estudo de sequências e

séries numéricas.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

113

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

114

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ÁLGEBRA LINEAR I 3º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Geometria Analítica I (CO) SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar um bom domínio de conteúdos matemáticos na área de Álgebra, que fundamente sua

prática docente, na transposição didática de conteúdos matemáticos dos anos finais do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio;

- reconhecer os espaços e subespaços vetoriais reais e suas propriedades básicas, como uma

generalização dos espaços euclidianos R2 e R

3, estudados nas disciplinas Geometria Analítica I e II;

- compreender as relações existentes entre espaços vetoriais, dadas pelas transformações lineares,

como uma generalização das funções de uma variável real, além de ser capaz de interpretar

geometricamente algumas transformações lineares de Rm em R

n, como as rotações e reflexões;

- calcular os autovalores e autovetores de uma matriz (transformação linear) e utilizá-los no processo

de diagonalização de matrizes (operadores lineares) e também como preparo para resolução de

sistemas de equações diferenciais ordinárias;

- relacionar o conhecimento obtido com aqueles estudados em outras disciplinas, especialmente

Geometria Analítica I, Geometria Analítica II, Cálculo Diferencial e Integral II e Equações

Diferenciais Ordinárias;

- argumentar matematicamente, a partir das definições, propriedades, proposições, teoremas e

demonstrações da disciplina.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Espaços e Subespaços Vetoriais.

Introdução e definição de espaço vetorial. Exemplos de espaços vetoriais. Propriedades. Subespaços

vetoriais: definição, exemplos e propriedades. Características geométricas dos subespaços vetoriais

do R2 e do R

3. Soma de subespaços. Combinações lineares. Espaços vetoriais finitamente gerados.

2. Base e Dimensão

Dependência linear. Propriedades da dependência linear. Base de um espaço vetorial finitamente

gerado. Dimensão. Processo prático para determinar uma base de subespaços do Rn (ou C

n).

Dimensão da soma de dois subespaços. Coordenadas.

115

3. Transformações Lineares

Noções básicas sobre aplicações. Transformações lineares: definição, exemplos e propriedades.

Interpretação geométrica de algumas transformações lineares de Rm em R

n (rotações e reflexões).

Núcleo e imagem de uma transformação linear. Teorema do Núcleo e da Imagem. Isomorfismos e

automorfismos. Espaços vetoriais isomorfos. Operações com transformações lineares. O espaço

vetorial L(U,V). Matriz de uma transformação linear. Matriz da transformação composta.

Dimensão de L(U,V). Mudança de base. Semelhança de matrizes.

4. Autovalores e Autovetores

Introdução. Polinômios de matrizes e de operadores lineares. Autovalores e autovetores.

Diagonalização de matrizes (operadores lineares). Polinômio característico.

5. Espaços com Produto Interno: A Geometria dos Espaços Vetoriais.

Introdução: o produto escalar e as características geométricas dos espaços vetoriais R2 e R

3. Produto

interno. Norma de um vetor. A Desigualdade de Cauchy-Schwarz. Distância e ângulo entre vetores.

Ortogonalidade. Conjuntos ortonormais. Processo de Ortonormalização de Gram-Schmidt.

Isometrias. Operadores adjuntos, auto-adjuntos e ortogonais. Aplicação: o Método dos Mínimos

Quadrados.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas da parte teórica, que contemplem a apresentação de exemplos, resolução de

problemas e a relação com os conteúdos ensinados em outras disciplinas do curso, como Geometria

Analítica I, Geometria Analítica II e Cálculo Diferencial e Integral II;

- listas de exercícios a serem resolvidas pelos alunos, fora do horário regular das aulas, como

instrumento complementar no processo de ensino e aprendizagem e também para compreensão dos

conteúdos abordados na disciplina;

- trabalhos extraclasse que levem o aluno a perceber a utilidade da Álgebra Linear em problemas

aplicados, como elemento motivador no processo de ensino e aprendizagem e também como forma de

despertar o seu interesse pela disciplina;

Sugere-se que o professor apresente os espaços vetoriais arbitrários como generalizações dos espaços

euclidianos R2 e R

3, já estudados no primeiro e segundo semestre do curso, nas disciplinas Geometria

Analítica I e II.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: BOOKMAN, 2001.

572p.

BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1980. 372p.

CALLIOLI, C. A. et al. Álgebra linear e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atual, 1987. 332p.

HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Álgebra linear. São Paulo: EDUSP/POLÍGONO, 1971. 354p.

STEINBRUCH, A; WINTERLE, P. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: Pearson, 1987. 583 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de álgebra linear. São Paulo: EDUSP, 2001. 245p.

LIMA, E. L. Álgebra linear. 8. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2014. 357 p.

STRANG, G. Álgebra linear e suas aplicações. São Paulo: Cengage, 2010. 456 p.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de

2012, será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

116

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

O estudo dos espaços e subespaços vetoriais, incluindo base e dimensão. O estudo das aplicações

entre espaços vetoriais, denominada transformação linear, e sua representação na forma matricial. A

definição de autovalores e autovetores de transformações lineares (matrizes) e a diagonalização de

operadores (matrizes). A compreensão dos espaços com produto interno e o teorema da

ortonormalização de Gram-Schmidt.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO: quatro horas semanais, em horários a serem

definidos com os alunos.

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

117

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

CÁLCULO NUMÉRICO I 3º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral I, Geometria Analítica I

(PRÉ) SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 30 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade para

coletivamente resolver problemas usando os conteúdos matemáticos e algorítmicos via computador;

- aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas típicos das disciplinas de

Matemática Elementar I e II, Geometria Analítica I e II, Cálculo Diferencial e Integral I e II e

Álgebra Linear I, entre outras, explorando assim as ferramentas do MATLAB;

- compreender a Matemática numérica e algorítmica para estabelecer relações com outras áreas de

conhecimento;

- adequar um método numérico, integrando os diversos conteúdos na resolução de problema e

programá-lo;

- dominar os conteúdos da matemática aplicada e computacional;

- ter capacidade de suscitar o interesse pelo estudo da Matemática, por meio das muitas aplicações

práticas;

- estar aberto e disposto para aquisição de novas ideias e tecnologias que a Matemática proporciona e

resolve pelos métodos numéricos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. MATLAB

Ambiente do Matlab (interface de trabalho)

Variáveis simples e expressões

Estruturas de Controle no Matlab

Matrizes; armazenamento; acesso; operações fundamentais; matrizes esparsas.

Gráficos Bidimensionais e Tridimensionais.

118

Aplicação dos recursos do Matlab na resolução de problemas típicos de outras disciplinas do curso.

2. Equações não lineares

Método da bissecção, Método de Newton, Método Ponto-fixo. Zeros de polinômios.

3. Diferenciação numérica

Fórmulas de Taylor. Extrapolação de Richardson.

4. Sistemas lineares

Métodos diretos, métodos iterativos.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas, com participação do aluno na resolução de exercícios;

- trabalho em grupo;

- atividades junto ao computador.

- projetos teórico-práticos, desenvolvidos em grupo – resolução de problemas reais – abordagem

hands on.

Nessa disciplina, o aluno ingressante tem um primeiro contato com a tecnologia. Ao término dessa

disciplina espera-se que ele possua noções fundamentais sobre lógica de programação e conheça as

principais ferramentas do MATLAB, para aplica-las na resolução de problemas típicos de disciplinas

de conteúdos específicos matemáticos tais como Cálculo Diferencial e Intergral II, III e IV, Álgebra

Linear I e Equações Diferenciais Ordinárias, entre outras. Assim, o aluno estará utilizando o

computador para aprender conteúdos de e sobre Matemática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAMPOS, F. F. F. Algoritmos Numéricos. Rio de Janeiro: LTC, 2001

FRANCO, N. M. B. Cálculo Numérico. São Paulo, Pearson, 2007.

MATSUMOTO, E. Y. Matlab R2013a: teoria e programação. São Paulo, Érica, 2013.

RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed.

São Paulo: Makron, 1996.

SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARROSO, L. C., BARROSO, M. A., CAMPOS, F. F., CARVALHO, M. L. B., MAIA, M. L.

Cálculo numérico com aplicações. 2.ed. São Paulo: Harbra, 1987.

BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

CUNHA, C. C. Métodos Numéricos. Campinas: Unicamp, 2001.

FLANNERY, B. P.; PRESS, W. H.; TEUKOLSKY, S. A. Numerical recipes in C++: the art of

scientific computing. 2. ed. New York: Cambridge University Press, 2002.

QUARTERONI, A.; SALERI, F. Scientific Computing with MATLAB and OCTAVE. New York,

Springer, 2006.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

Serão considerados:

- trabalhos de teoria de cálculo numérico;

- trabalhos de programação de algoritmos;

- provas escritas;

- relatórios dos projetos.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a

nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário

escolar da FCT/UNESP".

119

EMENTA

A programação em Matlab e os recursos do Matlab na resolução de problemas. O estudo de métodos de

resolução numérica de equações não lineares, da integração numérica e de sistemas lineares.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO

CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

120

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

GEOMETRIA EUCLIDIANA I 3º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 30h 30h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar sólido domínio dos conteúdos geométricos abordados na disciplina, objeto de ensino do

futuro docente, de modo a pensar em alternativas para a transposição didática dos mesmos;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- compreender e elaborar argumentação matemática;

- compreender a Geometria como um sistema dedutivo;

- ter visão histórica e crítica dos conceitos geométricos, tanto no seu estado atual como nas várias fases

de sua evolução;

- aplicar os conceitos da disciplina na resolução de situações-problema;

- analisar criticamente textos matemáticos dos anos finais do ensino fundamental e do Ensino Médio;

- discorrer sobre conceitos matemáticos, definições, teoremas, exemplos, propriedades, etc.;

- estabelecer relações entre a Geometria e outras áreas do conhecimento visando a compreensão do

mundo que o cerca.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Origens históricas da Geometria; os conceitos de ponto, reta e plano; axiomas e postulados.

2. Os axiomas de incidência e ordem, axiomas sobre medição de segmentos e ângulos.

3. Congruência de segmentos e de triângulos.

4. Desigualdades geométricas: teorema do ângulo externo e desigualdade triangular.

5. O axioma das paralelas; perpendicularidade.

6. Quadriláteros notáveis: paralelogramo, trapézio, retângulo, losango.

7. Pontos notáveis do triângulo: mediana, bissetriz, mediatriz, altura.

8. Circunferência e círculo; ângulos na circunferência.

9. Teorema de Tales

10. Semelhança de triângulos; relações métricas; triângulos retângulos.

11. Lei dos Senos, lei dos Cossenos.

12. Polígonos Regulares

121

METODOLOGIA DO ENSINO

- aulas expositivas;

- resolução de exercícios e situações-problema;

- organização de atividades que envolvam os conteúdos de Geometria do anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, nas quais os alunos possam vivenciar o ensino destes conteúdos;

- exploração de softwares que possam ser utilizados no ensino de Geometria;

- construção de material didático;

- pesquisa e resolução de exercícios de Geometria aplicados nas avaliações de sistema (ENEM, SAEB

e Saresp) e vestibulares;

- análise de livros didáticos.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de Matemática,

os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados do Ensino

Fundamental e Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do

Currículo do estado de São Paulo.

Essa investigação deve fundamentar os seminários por eles ministrados, que visam oportunizar a

vivência de uma situação de ensino e aprendizagem como atores da mesma.

Além disso, deverão iniciar a reflexão sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos mesmos

no Ensino Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARBOSA, J. L. M. Geometria Euclidiana Plana. Coleção do Professor de Matemática, n. 11. Rio de

Janeiro: SBM, 2004.

DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Geometria Plana. Coleção Fundamentos de Matemática Elementar, v. 9.

7. ed. São Paulo: Atual, 2004.

MOISE, E. E. Geometria Moderna. v. 1, 2. São Paulo: Edgar Blucher, 1971.

MUNIZ NETO, A. C. Geometria. Coleção PROFMAT. Rio de Janeiro: SBM, 2013.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson

José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2. ed.

Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

KOBAYASHI, M. do C. M. A construção da geometria pela criança. Bauru: EDUSC, 2001.

REZENDE, E. Q. F, QUEIROZ, M. L. B. Geometria Euclidiana Plana e Construções Geométricas.

Campinas: Editora da Unicamp, 2000.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP".

EMENTA

A construção axiomática da Geometria Plana e o estudo da congruência de triângulos. O estudo das

retas paralelas, quadriláteros notáveis e pontos notáveis do triângulo. A demonstração do teorema de

Tales, os casos de semelhança de triângulos e o teorema de Pitágoras. A demonstração das Leis do Seno

122

e do Cosseno e os polígonos regulares.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

123

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 3º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60h 45h 15h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- refletir sobre as representações e sobre a importância que tem a Matemática nas escolas de ensino

fundamental e médio e promover a ideia de que o conhecimento matemático pode e deve ser

acessível a todos mediante a superação dos preconceitos presentes no ensino-aprendizagem dessa

disciplina;

- construir conhecimentos de Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem que podem

fundamentar as práticas pedagógicas nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio;

- desenvolver habilidades para observar e identificar nas ações do escolar características do

desenvolvimento e da aprendizagem que orientem a sua futura prática educativa;

- formar uma atitude questionadora frente aos problemas de ensino e aprendizagem que oriente sua

postura de professor e a adoção de formas de trabalho que favoreçam a aprendizagem dos

conceitos matemáticos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

PARTE TEÓRICA

1. As concepções e representações que professores, alunos e leigos têm da Matemática como

disciplina do Ensino Fundamental e Médio. A disciplina Matemática e os problemas de repetência e

evasão na escola pública. A função social da Matemática como disciplina que pode contribuir na

formação do aluno como cidadão.

2. O aluno adolescente. Contribuições da Psicologia da adolescência para o conhecimento sobre o

aluno adolescente e suas vivências escolares voltadas às relações sociais entre alunos e destes com

seus professores.

3. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem

3.1. Abordagem psicogenética segundo Jean Piaget. Os mecanismos básicos do desenvolvimento

124

psíquico e a construção das estruturas operatório-formais. Relações entre desenvolvimento e

aprendizagem. Aplicações da teoria de Piaget aos processos de ensino-aprendizagem da

Matemática.

3.2. Abordagem psicogenética segundo Vygotsky. Aplicações da teoria de Vygotsky aos processos

de ensino-aprendizagem de Matemática.

3.3. Dificuldades de aprendizagem em Matemática. A questão dos erros na aprendizagem dos

conceitos matemáticos.

4. Abordagem comportamental do ensino e as diferentes relações interpessoais no contexto escolar.

PARTE PRÁTICA

1. Investigar problemas relacionados a dificuldades de aprendizagem de Matemática junto a alunos

adolescentes.

2. Refletir sobre práticas pedagógicas fundamentadas nas diferentes abordagens teóricas da disciplina.

METODOLOGIA DO ENSINO

O conteúdo será desenvolvido mediante a utilização de estratégias tais como:

a) aulas dialogadas;

b) estudos dirigidos;

c) seminários;

e) atividades teórico-práticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALENCAR, E. s. (Org.) Novas contribuições da Psicologia aos processos de ensio e aprendizagem.

São Paulo: Cortez, 1993.

CALLIGARIS, C. A. A adolescência (Coleção Folha Explica). São Paulo: Publifolha, 2009.

CARRAHER, T.; CARRAHER, D.; SCHLIEMANN, A. Na vida dez, na escola zero. São Paulo:

Cortez, 1988.

CORREA, J.; MACLEAN, M. Era uma vez...um vilão chamado Matemática: um estudo intercultural

da dificuldade atribuída à Matemática, Psicologia : Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v.12, n.1, p.173-

194, 1999.

DAVIS, C.; ESPOSITO, Y. L. Papel e função do erro na avaliação escolar. Cadernos de pesquisa,

São Paulo, n. 74, p 3-88, ago.90.

KAMII, C. Aritmética: novas perspectivas. Implicações da teoria de Piaget. São Paulo: Papirus,

1993.

KAMII, C. Desvendado a aritmética. Implicações da teoria de Piaget. Campinas: Papirus, 1995.

KAMII, C.; DECLARK, G. Reinventando a aritmética. Implicações da teoria de Piaget. Campinas:

Papirus, 1995.

MOYSÉS, L. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. São Paulo: Papirus, 1997. (Cap.1 O

enfoque sócio-histórico da Psicologia).

PIAGET, J. Como as crianças formam conceitos matemáticos. In: MORSE, W.C.; WINGO, G.M.

Leituras de psicologia educacional. São Paulo: Nacional e Ed. USP, 1968. cap. 9.

PULASKI, M.A.S. Compreendendo Piaget: uma introdução ao desenvolvimento cognitivo da

criança. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.

SKINNER, B. F.; HOLLAND, J. G. A análise do comportamento. São Paulo: EPU/Edusp, 1974.

VYGOTSKY, L.S. Linguagem e Pensamento. São Paulo: Martins Fonte, 1989.

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fonte, 1989.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALENCAR, E. S. de (Org.) Novas contribuições da Psicologia aos processos de ensino e

aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1993.

CARRETEIRO, M. C.; CASCÓN, J. L. Desenvolvimento Cognitivo e Aprendizagem na adolescência.

In: COLL, C; Palácios, J. e MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1995. p.273-287.

COLL, C; PALÄCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação, v.II Psicologia

da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. cap. 6-7.

FIERRO, A. Desenvolvimento da Personalidade na adolescência. In: COLL, C.; PALACIUS, J.;

125

MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação. v.1. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

p.288-298.

LURIA, L.; VYGOTSKY, L. S. et al. Psicologia e pedagogia II. Lisboa: Estampa, 1991.

MOREN, E.B.S.; DAVID, M.M.M.S.; MACHADO, M.P.L. Diagnóstico e análise de erros em

matemática: subsídios para o processo ensino-aprendizagem, Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n.

83, p. 43-51, nov. 1992.

PARRA, N. O adolescente segundo Piaget. São Paulo: Pioneira, 1983.

PIAGET, J. Nascimento da inteligência na criança.4. ed. São Paulo: LTC, 1987.

POZO, J. I. Teorias Cognitivas de Aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. p. 177-209.

RAMOZZI, C.Z. Sistemas lógicos e sistemas de significação na obra de J. Piaget, Psicologia, USP,

v.2, n. 1/2, p. 21-23, 1991.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação será feita periodicamente, mediante a utilização de instrumentos diversificados tais

como:

a) provas subjetivas após cada unidade;

b) seminários;

c) trabalhos de discussão em grupo expressos em relatório;

d) produção de textos.

O aluno será aprovado quando obtiver uma nota superior ou igual a 5,0 (cinco) tanto nas avaliações de

atividades individuais como na de atividades em grupo.

REGIME DE RECUPERAÇÃO "O Regime de Recuperação será constituído por uma avaliação contendo todo o conteúdo

programático, cuja nota substituirá a nota final. Esta avaliação deverá ser aplicada no período

especificado no calendário escolar da FCT/Unesp ou poderá ser antecipada caso o docente tenha

cumprido o mínimo exigido de dias letivos, a carga horária exigida e consolidado a disciplina. No

entanto, o registro da nota de recuperação no SGA deverá ser efetuado no período estabelecido no

calendário escolar."

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

As abordagens teóricas da Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem que fundamentam as

práticas pedagógicas e a utilização da Psicologia para a compreensão das dificuldades de

aprendizagem em Matemática e das diferentes relações interpessoais no contexto escolar.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

126

127

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO E ASPECTOS

HISTÓRICO-FILOSÓFICOS DA MATEMÁTICA

NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO

3º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

Gerais:

- estabelecer relações entre conhecimentos da Filosofia, História e Sociologia da Educação com

Filosofia, História e Sociologia da Matemática que venham fundamentar a prática do futuro professor

de Matemática.

Específicos:

- conhecer aspectos da Filosofia, História e Sociologia da Educação que fundamentam as ideias e as

práticas pedagógicas;

- conhecer aspectos da Filosofia, História e Sociologia da Matemática que fundamentam as ideias e as

práticas pedagógicas do professor de Matemática;

- entender a História, a Filosofia e a Sociologia da Educação e da Matemática como fontes teóricas de

compreensão dos problemas relacionados ao ensino e aprendizagem da Matemática.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1 - História das ideias filosóficas e pedagógicas na educação brasileira.

2 - Educação como processo social.

3 - Fundamentos filosóficos da Matemática: Logicismo, Formalismo, Intuicionismo e Construtivismo.

4 - Construção histórica e sociológica dos conceitos matemáticos no contexto das ideias pedagógicas.

5 - Filosofia, História e Sociologia da Educação e da Matemática no contexto do processo de ensino e

aprendizagem em Matemática.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- leitura dos textos pelos alunos;

- aulas expositivas dialógicas;

128

- seminários temáticos realizados pelos alunos a partir dos textos estudados;

- análise de casos de ensino.

Durante o trabalho com todos os textos propostos, serão estabelecidas relações de ordem prática

voltadas para a formação do professor de Matemática. Tais relações são possíveis a partir de

exemplificações de situações didáticas próprias do universo escolar ou de resultados de pesquisas que

abordam intervenções e sugestões metodológicas para a sala de aula. Além dos exemplos relacionando

os conteúdos dos textos propostos à atividades práticas relacionadas à docência em Matemática, a

articulação teoria e prática aparece também em análise de casos de ensino, nos debates resultantes do

trabalho com os textos e em atividades individuais e em grupos em que os alunos são solicitados a

refletir sobre as implicações dos fundamentos teóricos sobre sua futura prática como professor de

Matemática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. 5. ed. Lisboa: Gradiva Publicações Ltda.

2003.

D´AMBROSIO, U. História da Matemática e Educação. Cadernos Cedes: História e Educação

Matemática, n. 40, Campinas, Papirus, p. 1-17, 1996.

HUISMAN, D.; VERGEZ, A . Curso moderno de filosofia (introdução à filosofia das ciências). Trad.

do francês por Lélia de Almeida Gonzáles. 5. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.

MACHADO, N. J. Matemática e realidade: análise dos pressupostos filosóficos que fundamentam o

ensino de matemática. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

MIGUEL, A. História, filosofia e sociologia da Educação Matemática na formação do professor: um

programa de pesquisa. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 1, p-137-152jan/abri2005.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n1/a10v31n1.pdf. Acesso em: 30 nov. 2014.

MIGUEL, A.; BRITO, A . de JESUS. A História da Matemática na formação do professor de

Matemática. Cadernos Cedes: História e Educação Matemática, n. 40, Campinas, Papirus, p. 47-61,

1996.

NOBRE, S. Alguns “porquês” na história da Matemática e suas contribuições para a Educação

Matemática. Cadernos Cedes: História e Educação Matemática, n. 40, Campinas, Papirus, p. 29-46,

1996.

RODRIGUES, A. T. Sociologia da educação. Rio de janeiro: DP&A, 2004.

SAVIANI, D. Contribuições da Filosofia para a Educação. Em Aberto, Brasília, ano 9, n 45, jan/ mar

1990.

Disponível em: http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/715/638. Acesso em:

28/11/2014.

SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas: Autores Associados, 2010.

(Coleção memória da educação).

SEVERINO, A. J. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho d’Água, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ADORNO, T. Educação após Auschwitz. In: ______. Educação e emancipação. 3. ed. Tradução de

Wolfgang Leo-Maar. São Paulo: Paz e Terra, 2003. p. 119-138.

______. Tabus acerca do magistério. In: ______. Educação e emancipação. 3. ed. Tradução de

Wolfgang Leo-Maar. São Paulo: Paz e Terra, 2003. p. 97-117.

BARKER, S. F. Filosofia da Matemática. Rio de Janeiro: Zahar, 1964.

BEISIEGEL, C.R. A qualidade do ensino na escola pública. Brasília: Líber Livro, 2005.

CAMBI, F. História da pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.

ENZENSBERGER, H. M. O diabo dos números – um livro de cabeceira para todos aqueles que têm

medo de matemática. São Paulo: Companhia da Letras, 1997.

GUEDJ. D. O Teorema do Papagaio. São Paulo: Companhia da Letras, 1999.

RUSSEL, B. Introdução à Filosofia da Matemática. Tradução Olga Pombo. Disponível em:

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/traducoes/russell%20fil%20mat.htm. Acesso em: 01 dez.

2014.

Textos e traduções de Olga Pombo, da Universidade de Lisboa. Disponíveis em:

129

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/textosdisponiveis.htm. Acesso em: 02 dez. 2014.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação será composta de instrumentos diversos, tais como: mapa conceitual, prova escrita,

elaboração e apresentação de seminário temático. A nota final na disciplina será resultante do

somatório das notas de cada instrumento de avaliação utilizado.

O processo de avaliação será continuo e compreenderá:

- a produção individual através de instrumentos de avaliação que reflitam elaboração pessoal;

- a capacidade para organizar-se no trabalho coletivo (trabalhos em grupos, seminários);

- a capacidade para desenvolver um projeto de intervenção pedagógica.

REGIME DE RECUPERAÇÃO "O Regime de Recuperação será constituído por uma avaliação contendo todo o conteúdo

programático, cuja nota substituirá a nota final. Esta avaliação deverá ser aplicada no período

especificado no calendário escolar da FCT/Unesp ou poderá ser antecipada caso o docente tenha

cumprido o mínimo exigido de dias letivos, a carga horária exigida e consolidado a disciplina. No

entanto, o registro da nota de recuperação no SGA deverá ser efetuado no período estabelecido no

calendário escolar."

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Estudo de conhecimentos da Filosofia, História e Sociologia da Matemática a partir da relação com

noções da Filosofia, História e Sociologia da Educação para fundamentar as ideias e práticas

pedagógicas do futuro professor de Matemática.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

130

24.4 Disciplinas obrigatórias – 4º. Semestre

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

MAT 7021 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III 4º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral I (PRÉ) SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- compreender curvas no plano e no espaço;

- construir o conceito de função de várias variáveis;

- calcular limites e derivadas de funções de várias variáveis;

- resolver problemas que envolvem máximos e mínimos de funções de mais de uma variável;

- compreender Matemática e ter capacidade para comunicar-se matematicamente;

- estabelecer relações entre os conteúdos abordados e as outras áreas do conhecimento de modo a

utilizar e/ou aplicar os conceitos nessas outras áreas;

- expressar-se com clareza, precisão e objetividade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Vetores e superfícies Espaço vetorial R

n . Produto escalar. Perpendicularismo. Norma. Produto vetorial. Retas e Planos.

Superfícies. 2. Funções vetoriais Funções vetoriais. Curvas no plano e no espaço. Limite e continuidade. Derivada. Integral.

Curvatura. 3. Noções topológicas no R

2 e no R

3 .

Conjunto aberto. Ponto de acumulação. Conjuntos limitados, fechados e compactos. 4. Funções de várias variáveis

Funções de várias variáveis. Gráficos e curvas de nível. Superfícies de nível. Limite e continuidade.

Derivadas parciais. Acréscimos e diferenciais. Diferenciabilidade. Regra da cadeia. Teorema das

funções implícitas. Teorema da função inversa. Derivadas direcionais. Gradiente. Plano tangente e

131

reta normal. Derivadas parciais de ordens superiores. 5. Máximos e mínimos

Pontos críticos. Máximos e mínimos. Teste da derivada segunda. Máximos e mínimos em

conjuntos compactos. Multiplicadores de Lagrange.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas. 2. Resolução de situações-problema. 3. Horários de atendimento extraclasse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FLEMMING, D. V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B. 2. ed. São Paulo: Makron, 2007. 448 p. FLEMMING, D. V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo C. 3. ed. São Paulo: Makron, 2000. 425 p.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 2. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 496 p. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. 490 p. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. v. 2. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

763 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. v. 2. 8. ed. São Paulo: Bookman, 2007. 680 p. APOSTOL, T. M. Cálculo. Barcelona: Editorial Reverté, 1993. v. 2. 752 p. ÁVILA, G. Cálculo das Funções de Múltiplas Variáveis. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 3. 240

p. EDWARDS, C. H.; PENNEY, D. E. Cálculo com Geometria Analítica. v. 2. Rio de Janeiro: LTC,

1999. 320 p. EDWARDS, C. H.; PENNEY, D. E. Cálculo com Geometria Analítica. v. 3 Rio de Janeiro: LTC,

1999. 216 p. MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. v. 2. 2. ed. São Paulo: LTC, 1983. 428 p. STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2014. v. 2. 664 p. THOMAS, G. B. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2013. v. 2. 533 p.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

A disciplina centra-se no estudo das funções reais de várias variáveis reais, abordando curvas planas e

espaciais, noções topológicas no R2

e no R3 e os conceitos de limite, continuidade, derivadas parciais

e de diferenciabilidade. Aborda, também, o estudo das aplicações de derivada, fórmula de Taylor e os

teoremas da função implícita e da função inversa.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

132

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS 4º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral I, Cálculo Diferencial e Integral

II (PRÉ) SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

identificar problemas que envolvem taxas de variação e originam uma equação diferencial;

relacionar as leis gerais da Física, Biologia, Economia e outras ciências, com as equações diferenciais

ordinárias;

aplicar as equações diferenciais na resolução de situações-problema;

resolver equações diferenciais lineares de primeira ordem e de ordem n;

resolver sistemas de equações diferenciais lineares;

aplicar o conteúdo abordado em outras disciplinas do curso;

apresentar um bom domínio de conteúdos matemáticos, que fundamente sua prática docente, na

transposição didática de conteúdos matemáticos do Ensino Médio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Conceitos básicos: equações diferenciais ordinárias; ordem e grau; equações diferenciais lineares.

2. Soluções: definição de solução; solução particular e solução geral; problemas de valor inicial;

problemas de valores de contorno.

3. Teoremas de Existência e Unicidade.

4. Equações de 1ª ordem: exatas, de variáveis separadas; homogêneas; fatores integrantes; lineares:

Ricatti. Aplicações.

5. Equações Diferenciais Lineares de Ordem Superior: definição; teorema fundamental de existência e

unicidade; operadores lineares; funções linearmente dependentes e independentes; homogêneas;

redução de ordem de uma equação diferencial; homogêneas com coeficientes constantes; não

homogêneas; formas de solução; métodos dos coeficientes a determinar; método da variação dos

parâmetros; equações de Cauchy-Euler. Aplicações.

133

6. Sistemas de Equações Diferenciais Lineares: teoremas de existência: sistemas de 1ª ordem;

homogêneos com coeficientes constantes; métodos de resolução; autovalores complexos;

autovalores repetidos; matriz fundamental; não homogêneos. Aplicações.

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas teóricas e de resolução de exercícios.

- Trabalhos sobre as aplicações das equações diferenciais às mais diversas áreas do conhecimento.

- Horários de atendimento extraclasse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BASSANEZI, R. C.; FERREIRA JR, W. C., Equações diferenciais com aplicações. São Paulo:

Harbra, 1988.

BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de

contorno. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

BRONSON, R. Moderna introdução às equações diferenciais. São Paulo: McGraw-Hill, 1977.

ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações diferenciais. v. 1. São Paulo: Makron Books, 2001.

ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações diferenciais. v. 2. São Paulo: Makron Books, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AYRES, F. JR. Equações diferenciais. São Paulo: McGraw-Hill, 1973.

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática. Campinas: Contexto, 2002.

CURLE, N. Equações diferenciais aplicadas. São Paulo: Edgard Blücher, 1975.

FIGUEIREDO, D. G. de; NEVES, A. F. Equações diferenciais aplicadas. 2. ed. Rio de Janeiro:

IMPA, 2001.

ZILL, D. G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2003.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP".

EMENTA

Estudo das equações diferenciais ordinárias de 1a ordem, lineares e não lineares, e das equações

diferenciais ordinárias de 2a ordem e de ordem n, com coeficientes constantes. Estudo dos sistemas de

equações diferenciais e suas aplicações.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

134

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

CÁLCULO NUMÉRICO II 4º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral II (PRÉ) SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 30 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS

TEÓRICAS

AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- resolver problemas utilizando métodos numéricos;

- compreender conteúdos da Matemática Aplicada e Computacional;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade para resolver os

problemas utilizando os conteúdos matemáticos e algorítmicos via computador;

- compreender a Matemática numérica e algorítmica para estabelecer relações com outras áreas de

conhecimento;

- ter capacidade de suscitar o interesse pelo estudo da Matemática, por meio das muitas aplicações

práticas;

- estar aberto e disposto para aquisição de novas ideias e tecnologias que a Matemática proporciona e

resolve pelos métodos numéricos.

- aplicar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas típicos das disciplinas de Cálculo

Diferencial e Integral II, III e IV, Álgebra Linear I e Equações Diferenciais Ordinárias, entre outras.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Interpolação e aproximação polinomial

Polinômio de Lagrange, diferenças divididas, interpolação de Hermite, splines.

2. Integração numérica

Quadraturas de Newton-Cotes, quadraturas gaussianas.

3. Teoria da aproximação

Mínimos quadrados, polinômios ortogonais, polinômios de Chebyshev.

4. Autovalores e autovetores

Método da potencia, método de Jacob, algoritmo QR.

5. Solução numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

Aproximação por diferenças finitas para problemas de valor inicial e problema de valor de

135

contorno.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas, com participação do aluno na resolução de exercícios;

- trabalho em grupo;

- atividades desenvolvidas no computador;

- projetos teórico-práticos, desenvolvidos em grupo – resolução de problemas – abordagem hands

on.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROSO, L. C., BARROSO, M. A., CAMPOS, F. F., CARVALHO, M. L. B., MAIA, M. L.

Cálculo numérico com aplicações. 2.ed. São Paulo: Harbra, 1987.

CAMPOS, F. F. F. Algoritmos Numéricos. Rio de Janeiro: LTC, 2001

FRANCO, N. M. B. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson, 2007.

RUGGIERO, M. A. G.; LOPES, V. L. R. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2.

ed. São Paulo: Makron, 1996.

SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BURDEN, R. L.; FAIRES, J. D. Análise numérica. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008

CUNHA, C. C. Métodos Numéricos. Campinas: Unicamp, 2001.

FLANNERY, B. P.; PRESS, W. H.; TEUKOLSKY, S. A. Numerical recipes in C++: the art of

scientific computing. 2. ed. New York, Cambridge University Press, 2002.

QUARTERONI, A.; SALERI, F. Scientific Computing with MATLAB and OCTAVE. New York,

Springer, 2006.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final

levará em conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades

desenvolvidas na disciplina. Serão considerados:

- trabalhos de teoria de cálculo numérico;

- trabalhos de programação de algoritmos;

- provas escritas;

- relatórios dos projetos.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a

nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário

escolar da FCT/UNESP".

EMENTA

Estudo de interpolação e aproximação polinomial e integração numérica. Estudo da teoria da

aproximação, autovalores e autovetores. A solução numérica de equações diferenciais ordinárias.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

136

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

GEOMETRIA EUCLIDIANA II 4º.SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 30 h 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar sólido domínio dos conteúdos geométricos abordados na disciplina, objeto de ensino do

futuro docente, de modo a pensar em alternativas para a transposição didática dos mesmos;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- compreender e elaborar argumentação matemática;

- ter visão histórica e crítica dos conceitos geométricos, tanto no seu estado atual como nas várias fases

de sua evolução;

- aplicar os conceitos da disciplina na resolução de situações-problema;

- analisar criticamente textos matemáticos dos anos finais do ensino fundamental e do Ensino Médio;

- discorrer sobre conceitos matemáticos, definições, teoremas, exemplos, propriedades, etc.;

- estabelecer relações entre a Geometria e outras áreas do conhecimento visando a compreensão do

mundo que o cerca.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Áreas de superfícies planas: triângulo; polígonos; círculo e suas partes.

2. Geometria no espaço: conceitos primitivos; paralelismo; perpendicularidade; diedros; triedros;

poliedros convexos.

3. Prisma: diagonal; volume; área; princípio de Cavalieri.

4. Pirâmide: área e volume.

5. Cilindro: área e volume.

6. Cone: área e volume.

7. Esfera: área e volume; fuso e cunha.

8. Troncos: de pirâmide; de um cone; de prisma triangular; do cilindro.

9. Inscrição e circunscrição de sólidos.

137

METODOLOGIA DO ENSINO

- aulas expositivas;

- resolução de exercícios e situações-problema;

- organização de atividades que envolvam os conteúdos de Geometria do anos finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, nas quais os alunos possam vivenciar o ensino destes conteúdos;

- exploração de softwares que possam ser utilizados no ensino de Geometria;

- construção de material didático;

- pesquisa e resolução de exercícios de Geometria aplicados nas avaliações de sistema (ENEM, SAEB

e Saresp) e vestibulares;

- análise de livros didáticos.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados

do Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares

Nacionais e do Currículo do estado de São Paulo.

Essa investigação deve fundamentar os seminários por eles ministrados, que visam oportunizar a

vivência de uma situação de ensino e aprendizagem como atores da mesma.

Além disso, deverão iniciar a reflexão sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos

mesmos no Ensino Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Geometria Plana. Coleção Fundamentos de Matemática Elementar, v. 9.

7. ed. São Paulo: Atual, 2004.

DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Geometria Espacial. Coleção Fundamentos de Matemática Elementar. v.

10. 5. ed. São Paulo: Atual, 2004.

LIMA, E. L.; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. C. A Matemática do Ensino

Médio. V. 2 Rio de Janeiro: SBM, 2006.

MOISE, E. E. Geometria Moderna. Vols. 1 e 2. São Paulo: Edgar Blucher, 1971.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson

José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2. ed.

Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

KOBAYASHI, M. do C. M. A construção da geometria pela criança. Bauru: EDUSC, 2001.

MUNIZ NETO, A. C. Geometria. Coleção PROFMAT. Rio de Janeiro: SBM, 2013.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP".

EMENTA

O conceito de área de figuras planas. O estudo dos conceitos primitivos, paralelismo,

perpendicularismo, diedros, triedros e poliedros convexos da geometria espacial. Definição de prisma,

sua diagonal, área e volume. Apresentação do princípio de Cavalieri e suas consequências. Estudo do

138

volume e área de pirâmides, cilindro, cone e esfera. Construção dos troncos de pirâmide, cone, prisma,

cilindro e cálculo de seus volumes e áreas. A inscrição e circunscrição de sólidos.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

139

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática, e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA I 4º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 30 h 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- compreender o papel que a Matemática desempenha nos anos finais do Ensino Fundamental e

desenvolver uma visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos com

superação dos preconceitos presentes no ensino e aprendizagem dessa disciplina;

- elaborar situações de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos dos anos finais do Ensino

Fundamental, com o uso de recursos e metodologias diversificados, e refletir sobre as

potencialidades/limites de tais recursos e metodologias.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Por que ensinar Matemática no Ensino Fundamental

2. Aprender e ensinar Matemática no Ensino Fundamental

3. Dificuldades na aprendizagem de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental.

4. Alguns caminhos para “fazer Matemática” na sala de aula

4.1. A investigação matemática

4.2. A Resolução de Problemas

4.3. A História da Matemática

4.4 Os recursos didáticos manipuláveis

4.5. Os jogos

5. Situações potencializadoras do processo ensino e aprendizagem de Matemática.

METODOLOGIA DO ENSINO

O conteúdo será desenvolvido mediante as seguintes estratégias:

a) aulas dialogadas;

b) estudos dirigidos;

c) seminários;

d) preparação de situações de aprendizagem utilizando os recursos abordados na disciplina para

140

trabalhar conteúdos matemáticos dos anos finais do Ensino Fundamental.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar como os recursos e as metodologias são utilizados nos anos

finais do Ensino Fundamental, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e

do Currículo do Estado de São Paulo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORIN, J. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de Matemática. 6. ed. São

Paulo: CAEM/USP, 2007.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais: Matemática.

Terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/matematica.pdf. Acesso em: 09 dez. 2014.

GÓMEZ-GRANELL, C. A aquisição da linguagem matemática: símbolo e significado. In:

TEBEROSKY, A. & TOLCHINSKI, L. (Orgs.) Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica,

ortográfica, textual e matemática. São Paulo: Ática, 1996. p. 257-282.

LORENZATO, S. (Org.) O laboratório de ensino de matemática na formação de professores.

Campinas: Autores Associados, 2006. P. 3-37.

ONUCHIC, L. de la R. Ensino-aprendizagem de Matemática através da resolução de problemas. In:

BICUDO, M. A. V. (Org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções & perspectivas. São

Paulo: Editora UNESP, 1999. p. 199-218.

PAIS, L. C. Ensinar e aprender Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson

José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

PONTE, J. P. da; BROCARDO, J.; OLIVEIRA. H. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo

Horizonte: Autêntica, 2003.

Livros didáticos e Paradidáticos de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALR, H.; SKOVSMOSE, O. Diálogo e aprendizagem em Educação Matemática. Belo Horizonte:

autêntica, 2006.

BRITO, M. R. F. de. Alguns Aspectos teóricos e conceituais da solução de problemas matemáticos.

In: BRITO, M. R. F. de. (Org.) Solução de problemas e a matemática escolar. Campinas: Editora

Alínea, 2006. p. 13-53.

NOBRE, S. Alguns “porquês” na história da matemática e suas contribuições para a Educação

Matemática. Cadernos Cedes, Campinas, n . 40, p. 29-35. 1996.

SÃO PAULO (estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas.

Proposta curricular para o ensino de matemática: 1º grau. 4. ed. São Paulo: SE/CENP, 1992, 181 p.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de

2012, será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

A disciplina pretende refletir sobre alguns caminhos para “fazer Matemática” nos anos finais do

Ensino Fundamental, a partir da compreensão do que é ensinar e aprender Matemática nesse nível de

ensino e dos recursos/metodologias que podem potencializar o ensino e aprendizagem de conceitos

matemáticos.

141

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

142

24.5 Disciplinas obrigatória - 5º. Semestre

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV 5º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral II (PRÉ) SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- construir o conceito de integral múltipla;

- resolver problemas que utilizam integrais múltiplas;

- calcular integrais de linha e de superfície.

- compreender Matemática e ter capacidade para comunicar-se matematicamente;

- estabelecer relações entre os conteúdos abordados e as outras áreas do conhecimento de modo a

utilizar e/ou aplicar os conceitos nessas outras áreas;

- expressar-se com clareza, precisão e objetividade.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Integrais múltiplas

Soma de Riemann. Definição de integral dupla. Áreas e volumes. Propriedades da integral.

Teorema de Fubini. Integral tripla. Volume. Condição suficiente para integrabilidade de funções

sobre conjuntos limitados. Redução do cálculo de uma integral tripla a uma integral dupla.

Mudança de variáveis e jacobianos. Mudança de variáveis nas integrais duplas (coordenadas

polares) e triplas (coordenadas cilíndricas e esféricas).

2. Cálculo vetorial

Campos vetoriais. Funções potenciais. Existência local de funções potenciais. Integrais de linha.

Dependência do caminho de integração. Integrais de superfície. Teorema de Green. Teorema de

Gauss. Teorema de Stokes.

143

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas.

2. Resolução de situações-problema.

3. Horários de atendimento extraclasse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FLEMMING, D. V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B. 2. ed. São Paulo: Makron, 2007. 448 p.

FLEMMING, D. V.; GONÇALVES, M. B. Cálculo C. 3. ed. São Paulo: Makron, 2000. 425 p.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 3. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 380 p.

LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. 490 p.

SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. v. 2. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

763 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. v. 2. 8. ed. São Paulo: Bookman, 2007. 680 p.

APOSTOL, T. M. Cálculo. Barcelona: Editorial Reverté, 1993. v. 2. 752 p.

ÁVILA, G. Cálculo das Funções de Múltiplas Variáveis. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v. 3. 240

p.

EDWARDS, C. H.; PENNEY, D. E. Cálculo com Geometria Analítica. v. 2. Rio de Janeiro: LTC,

1999. 320 p.

EDWARDS, C. H.; PENNEY, D. E. Cálculo com Geometria Analítica. v. 3 Rio de Janeiro: LTC,

1999. 216 p.

MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. v. 2. 2. ed. São Paulo: LTC, 1983. 428 p.

STEWART, J. Cálculo. 7. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2014. v. 2. 664 p.

THOMAS, G. B. Cálculo. 12. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2013. v. 2. 533 p.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

A disciplina centra-se no estudo das integrais múltiplas, abordando mudança de variáveis na integral

dupla e tripla, campos vetoriais, funções potenciais, integrais de linha e de superfície e os Teoremas de

Green, Gauss e Stokes.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

144

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ESTRUTURAS ALGÉBRICAS I 5º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Álgebra Elementar I, Álgebra Elementar II SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar um bom domínio de conteúdos matemáticos, que fundamente sua prática docente, na

transposição didática de conteúdos matemáticos do Ensino Médio;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- argumentar matematicamente, a partir das definições, propriedades, proposições, teoremas e

demonstrações da disciplina.

- utilizar as propriedades dos números inteiros nas demonstrações das proposições dessa disciplina;

- reconhecer uma relação de equivalência ou de ordem e utilizar suas propriedades;

- identificar uma função injetora, sobrejetora ou bijetora e explorar suas propriedades;

- analisar uma tabela de multiplicação para uma operação binária em um conjunto finito;

- reconhecer um grupo e explorar suas propriedades.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Revisão de Teoria dos Números

- Propriedades

- Indução Finita

- Divisibilidade

- Máximo Divisor Comum

- Números Primos

- Teorema Fundamental da Aritmética

2. Revisão de Relações e Funções

- Relações de equivalência.

- Relações de ordem.

- Funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras.

- Composição de funções.

- Inversa de uma função. Permutações.

145

3. Operações.

- Operações Binárias em um Conjunto.

- Propriedades: associativa, elemento neutro, inverso de um elemento.

- Estruturas Algébricas. Classificação. Exemplos.

- Semigrupos. Monóides. Grupos. Estruturas Comutativas.

- Análise da estrutura algébrica formada pelos conjuntos numéricos e a operação de + ou *.

- Tabelas de multiplicação.

4. Grupos

- Definição e propriedades elementares de um grupo.

- Grupos Abelianos

- Grupos Finitos. Ordem de um grupo

- Exemplos. Grupos da aritmética modular

- Grupos de simetria em geometria euclidiana. Grupos diedrais

- Grupos de permutações

- Isomorfismos

- Grupos cíclicos. Geradores

- Subgrupos. Classes laterais. Teorema de Lagrange

5. Subgrupos normais – Grupos quociente.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas e de resolução de exercícios e problemas;

- desenvolvimento de atividades envolvendo o ensino dos conceitos abordados (reflexão sobre

como estes conceitos podem ser ensinados e trabalhados) e aplicações práticas na vida cotidiana

do aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEAN, R. A. Elementos de álgebra abstrata. Rio de Janeiro: LTC, 1974.

DOMINGUES, H. H.; IEZZI, G. Álgebra moderna. 4. ed. São Paulo: Atual, 2012.

HERSTEIN, I. N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: EDUSP, 1970.

JACY MONTEIRO, L. H. Iniciação às estruturas algébricas. São Paulo: Nobel, 1982.

LANG, S. Estruturas algébricas. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1972.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AYRES Jr, F. Álgebra Moderna. São Paulo: McGraw-Hill, 1971.

COUTINHO, S. C. Números inteiros e criptografia RSA. Rio de Janeiro: IMPA/SBM, 1997.

GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra, Rio de Janeiro, IMPA, 2013.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA

Revisão da teoria dos números e o estudo dos conceitos de relações, funções e operações.

Desenvolvimento da teoria de grupos, incluindo o teorema do isomorfismo e grupos de permutações.

146

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

147

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Estatística

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA I 5º. Sem.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 45 h 15 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar um bom domínio de conteúdos sobre Probabilidade e Estatística, que fundamente sua

prática docente, na transposição didática desses conteúdos no Ensino Médio;

- analisar de forma introdutória um conjunto de dados;

- construir um instrumento de pesquisa com o objetivo de coletar dados por amostragem e analisar seus

resultados;

- entender e aplicar as ferramentas de probabilidade possíveis aos problemas de diferentes áreas do

conhecimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Estatística Descritiva

Conceitos básicos de Estatística: breve histórico da Estatística, população e amostra, tipos de

variáveis e noções básicas sobre as principais técnicas de amostragem (apresentação das técnicas e

suas características de aplicação).

Apresentação dos dados: confecção de tabelas com distribuição de frequências e construção dos

principais tipos de gráficos.

Caracterização dos dados: medidas de posição, medidas de dispersão e outras medidas (assimetria e

curtose).

Correlação linear entre duas variáveis.

2. Uma Introdução ao Processo de Pesquisa por Amostragem

Conceitos básicos: vantagens da pesquisa por amostragem e tipos de pesquisa por amostragem;

Estágios do Processo de Pesquisa de Campo.

Construção e aplicação de questionários e formulários.

3. Teoria e Aplicação da Probabilidade

Conceitos básicos para probabilidade: experimentos aleatórios, espaço amostral e eventos

mutuamente exclusivos.

148

Definição de Probabilidade e suas propriedades.

Probabilidade condicional e independência.

Teorema da Probabilidade Total e Teorema de Bayes.

4. Variáveis Aleatórias Discretas e Contínuas

Função de probabilidade, função densidade de probabilidade e função distribuição acumulada.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas teóricas contemplando o desenvolvimento do conteúdo programático, resolução de exercícios e

aprendizado de um software para elaboração de planilha de dados, análise e apresentação de dados;

- coleta de dados de alguma característica (variável aleatória) dos próprios alunos (estatura, por

exemplo) e realização de todas as medidas de posição e dispersão, gráficos, tabelas e tipos de

amostragens;

- aulas práticas contemplando a elaboração de um instrumento de pesquisa, o planejamento e

desenvolvimento de atividades de coleta, análise de dados e interpretação dos resultados obtidos;

- a partir das estratégias acima, como atividade prática, é realizada uma atividade que se refere

essencialmente à coleta de dados realizada pelos alunos e que, portanto, emanarão de uma realidade

inerente aos mesmos, motivando sua análise e os resultados que serão obtidos (a coleta pode ser

inclusive externa à universidade, dependendo do interesse dos alunos pelo assunto motivador).

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de Matemática,

os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados no Ensino

Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do Currículo do Estado

de São Paulo.

Além disso, deverão refletir sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos mesmos no Ensino

Fundamental e Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUSSAB W. O; MORETTIN P. A. Estatística Básica. 7 ed., São Paulo: Saraiva, 2011.

MAGALHÃES, M. N.; PEDROSO DE LIMA, A, C. Noções de Probabilidade e Estatística. 7 ed. São

Paulo: EDUSP, 2007.

MEYER, P. Probabilidade, aplicações à estatística. 2 ed. São Paulo: Livro Técnico e Científico, 1983.

NETO, P. L. O. C.; CYMBALISTA, M. Probabilidades. 2 ed., São Paulo: Edgard Blücher, 2006.

REA, L. M.; PARKER, R. A. Metodologia de Pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2000.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e

suas tecnologias. Coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson José Machado.

São Paulo: SEE, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

GOLDSMAN; HINES, D. M.; MONTGOMERY, W. W.; DOUGLAS, C. Probabilidade e Estatística

na Engenharia. 4 ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006.

ROSS, S. Probabilidade – Um curso moderno com aplicações. 8 ed.. Porto Alegre: Bookman, 2010.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009.

SPIEGEL, M. Probabilidade e Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1978.

WALPOLE, R. E.; MYERS, R. H.; MYERS, S. L.; YE, K. Probabilidade & Estatística. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2009.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final será obtida

por meio das avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

149

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota final

da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Estatística Descritiva. Pesquisa por amostragem. Probabilidade. Variáveis Aleatórias.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

150

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Física, Química e Biologia

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

FÍSICA GERAL I 5º. Sem.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral I, Cálculo Diferencial e

Integral II (PRÉ) SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- elaborar um plano de aulas abrangendo o conteúdo de parte da Física Clássica, contida neste

programa, preparar e ministrar aulas teóricas, resolução de exercícios e discutir fatos observados no

cotidiano do cidadão comum associados com estes conteúdos;

- analisar, interpretar e elaborar temas da Física, que vão além de simples memorização e reprodução

do conhecimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Cinemática

1.1. Estudo dos movimentos em uma dimensão.

1.2. Queda livre.

1.3. Movimento em duas e três dimensões.

1.4. Estudo do movimento no plano.

1.5. Movimento circular.

2. Dinâmica de uma partícula

2.1. Leis de Newton.

2.2. Aplicação das Leis de Newton.

2.3. Forças de atrito.

3. Trabalho e energia

3.1. Trabalho devido a uma forças constante e variável.

3.2. Teorema da energia cinética.

3.3. Trabalho e energia potencial.

3.4. Energia mecânica.

3.5. Forças conservativas e não conservativas.

3.6. Conservação de energia.

151

4. Movimento linear

4.1. Movimento linear e as leis de Newton.

4.2. Conservação do movimento linear.

4.3. Impulso e quantidade de movimento.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas;

- resolução de exercícios em sala de aula;

- listas de exercícios a resolver;

- listas de exercícios resolvidos/discutidos;

- busca individual sobre variados temas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AL0NSO, M.; FINN, E.J. Física, um curso universitário. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1972.

HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. v.1. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,

2002.

JEWETT JR., J. W.; SERWAY, R. A. Princípios de Física, v. 1 – Mecânica Clássica. 5. ed. São

Paulo: Thomson Pioneira, 2014.

SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1984.

TIPLER, P. Física. v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em Física. v.

1. Campinas: Editora da Unicamp, 1989.

KELLER, F. J.; GETTYS, W. E., SKOVE, M. J. Física. v. 1. São Paulo: Makron Books, 1999.

NUSSENZVEIG, H. M. Física básica. v. 1. 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2013.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

O aluno será avaliado por provas e trabalhos individuais e/ou em grupo.

MP = Média das provas

MP = (P1 + P2) /2.

MF = Média final = (MP x 0,8) + (T x 0,2)

OBS: Será realizada uma terceira prova (P3) que poderá substituir P1 ou P2.

Regime de recuperação:

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a

nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário

escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Cinemática. Dinâmica. Trabalho e energia. Princípios de conservação. Movimento linear.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

152

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Física, Química e Biologia

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

LABORATÓRIO DE FÍSICA I 5º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Física Geral I (CO) SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

02 30 h 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de)

- analisar a relação teoria-prática, através da vivência de situações experimentais, onde os conceitos

fundamentais sejam identificados nas suas vinculações com situações práticas no laboratório e em

situações do dia-a-dia. As aulas serão direcionadas visando uma melhor formação do professor.

- analisar, julgar, elaborar temas da Física, que vão além de simples memorização e reprodução do

conhecimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Medidas

1.1. Conceito de medidas de grandezas físicas, padrões e unidades de medidas.

1.2. Valor médio.

1.3. Desvio Médio.

1.4. Forma correta de escrever a medida de uma grandeza.

2. 1.5. Instrumentos de medi: régua, paquímetro e micrômetro.

3. 2. Gráficos

2.1. Construção e análise de gráficos.

2.2. Escalas regulares: papel milimetrado.

2.3. Escalas logarítmicas.

2.4. Linearização de função exponencial e função potência.

3. Movimento Retilíneo Uniforme e Acelerado.

Analisar o movimento de um rotor sobre um trilho horizontal (MRU), “sem atrito”, e sobre o

trilho de ar (plano) inclinado (MRUA).

4. Movimento em duas dimensões

4.1. Lançamento de projétil.

4.2. Determinação da velocidade de lançamento através do alcance.

4.3. Conservação da energia mecânica.

5. Movimento Retilíneo Uniforme e Acelerado

153

Analisar o movimento de um rotor sobre um trilho horizontal (MRU), “sem atrito”, e sobre o

trilho de ar (plano) inclinado (MRUA).

6. Movimento em duas dimensões

6.1. Lançamento de projétil.

6.2. Determinação da velocidade de lançamento através do alcance.

6.3. Conservação da energia mecânica.

7. Força e movimento

7.1. Máquina simples: comprovação experimental da função do plano inclinado.

7.2. Reconhecimento das condições de equilíbrio de um móvel sobre uma rampa.

8. Força e atrito

8.1. Análise da primeira Lei do Movimento de Newton e noções sobre forças de atrito.

8.2. Forças de atrito estático e cinético num móvel sobre uma rampa

9. Movimento Linear

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- discussão das leis da Física antes do início do experimento;

- execução do experimento;

- confecção de gráficos;

- discussão de questões;

- elaboração do relatório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AL0NSO, M.; FINN, E.J. Física, um curso universitário. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1972.

HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. v.1. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC,

2002.

JEWETT JR., J. W.; SERWAY, R. A. Princípios de Física, v. 1 – Mecânica Clássica. 5. ed. São

Paulo: Thomson Pioneira, 2014.

SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. v. 1. Rio de Janeiro: LTC, 1984.

TIPLER, P. Física. v. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em Física. v.

1. Campinas: Editora da Unicamp, 1989.

KELLER, F. J.; GETTYS, W. E., SKOVE, M. J. Física. v. 1. São Paulo: Makron Books, 1999.

NUSSENZVEIG, H. M. Física básica. v. 1. 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2013.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

O aluno será avaliado por provas, participação nas atividades e relatórios.

MP = Média das provas

MP = (P1 + P2) /2

MR = Média dos relatórios

MF = Média final

MF = 0,7. MP + 0,3 . MR

Regime de recuperação:

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a

nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário

escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Medidas e erros. Instrumentos de medida e gráficos. Movimento retilíneo e bidimensional. Força.

Conservação da energia mecânica. Colisões. Rotação.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

154

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

155

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO I 5º. Sem.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SE

M

Estágio SEM

CRÉDITOS CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

08 120h 20h 10021

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- conhecer e dominar processos de ensino-aprendizagem relacionado aos conteúdos matemáticos

básicos, que serão objeto de sua atividade docente, adequando-os às atividades escolares, próprias

dos anos finais do Ensino Fundamental; - identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização didática, utilizando

conhecimentos de disciplinas já cursadas, articulando-os à realidade encontrada nos processos de

ensino-aprendizagem em sala de aula; - buscar resultados de pesquisas que auxiliem na resolução dos principais problemas relacionados à

aprendizagem dos conceitos matemáticos estudados nos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental,

abordando os conceitos que envolvem Números e operações, Medidas, Geometria e Tratamento

da Informação; - compreender a importância das atividades destinadas ao planejamento e gestão das aulas e

desenvolvimento profissional do professor de Matemática (ATPC, Reunião de Conselho, Reunião

de Pais, Cursos e Oficinas realizadas na escola).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades) PARTE TEÓRICA (20 h) 1- A Matemática no Ensino Fundamental no contexto das pesquisas em Educação Matemática. 2- O currículo de Matemática no Ensino Fundamental: trajetória das reformas curriculares.

21 Estágio supervisionado obrigatório.

156

3- Abordagem dos conteúdos de Matemática de acordo com documentos oficiais ( Proposta Curricular de Matemática do Estado de São Paulo (1982), Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática: Ensino Fundamental e Novo Currículo do Estado de São Paulo.)

4- Estudo dos relatórios sobre os desempenho dos alunos nas avaliações externas com foco em Números e Operações, Grandezas e Medidas, Geometria e Tratamento da Informação, priorizando os conceitos dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO (100 h): - Inserção do estagiário na escola, enquanto uma comunidade de prática; - Elaboração de um projeto de estágio, de natureza investigativa, que pressupõe problematização,

ação-reflexão e busca de aprendizagens e aperfeiçoamento da prática docente em um ambiente de

trocas com professores experientes, com objetivos e tarefas claras, sob responsabilidade e auxílio

tanto da universidade como da escola;

- Pesquisa empírica do processo ensino-aprendizagem, em sala de aula, de conteúdo temático

acordado entre o estagiário e os professores da escola; - Participação nas atividades de planejamento e desenvolvimento profissional do professor na escola

(reuniões de ATPC, Conselhos, atividades de formação continuada e atividades culturais);

- Participação e regência: construção de proposta metodológica para o conteúdo temático, aplicação,

avaliação e retomada da mesma, considerando as características próprias de cada escola, as

necessidades da sociedade atual, os princípios e os objetivos do projeto político-pedagógico da

escola.

METODOLOGIA DO ENSINO As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas dialogadas a partir da leitura dos textos indicados; - seminários temáticos sobre as atividades realizadas no Estágio; - atividades específicas de acordo com o Plano de Acompanhamento de Estágio. - orientações sobre o Estágio a ser realizado na escola. -

-

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática.

Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. CARVALHO, J. B. P. de. As propostas curriculares de Matemática. In: BARRETO, E. S. de.(Org.) Os

currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. São Paulo: Fundação Carlos Chagas,

1998. p. 91-124. D´AMBROSIO, U. Prefácio, In: BORBA, M. de C.; ARAÚJO, J. de L. Pesquisa qualitativa em

Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 11-23.) MOREIRA, P. C.; DAVID, M. M. M. S. A formação matemática do professor: licenciatura e prática

docente escolar. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p.17-36. Relatório Pedagógico 2013. Saresp Matemática. Disponível em

http://file.fde.sp.gov.br/saresp/saresp2013/Arquivos/SARESP%202013_Relat%C3%B3rio%2

0Pedag%C3%B3gico_Matem%C3%A1tica.pdf. Acesso em 03 maio de 2015. SÃO PAULO. (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e

suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área,

Nilson José Machado. – 1. ed. atual. – São Paulo : SE, 2012.72p. Disponível em:

http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/783.pdf. Acesso em: 28 nov. 2014. São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Matrizes de Referência para a avaliação Saresp:

documento básico/Secretaria da Educação; Coordenação Geral Maria Inês Fini- São Paulo.

SEE- 2009.Disponível em

http://file.fde.sp.gov.br/saresp/saresp2014/Arquivos/Matriz_Referencia_SARESP_basico_con

teudo.pdf. Acesso em 03 de maio de 2015. SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Proposta

curricular para o ensino de matemática: 1º grau. São Paulo: SE/ CENP, 1992. 181 p.

157

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARRAHER, T. et al. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1990. CARVALHO, D. L. Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 1994. PARRA, C. E SAIZ, I. Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2001.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina. Na correção serão considerados os seguintes aspectos: - coesão entre os objetivos e justificativas propostos pelos alunos quando da elaboração de suas

atividades e a realização das mesmas; - coesão entre o projeto de estágio e as atividades realizadas no mesmo; - uso coerente da Língua Portuguesa e do conhecimento matemático necessários nas tarefas, atividades

e procedimentos que forem relevantes às situações escolares de ensino-aprendizagem. REGIME DE RECUPERAÇÃO "O Regime de Recuperação será constituído por uma avaliação contendo todo o conteúdo

programático, cuja nota substituirá a nota final. Esta avaliação deverá ser aplicada no período

especificado no calendário escolar da FCT/Unesp ou poderá ser antecipada caso o docente tenha

cumprido o mínimo exigido de dias letivos, a carga horária exigida e consolidado a disciplina. No

entanto, o registro da nota de recuperação no SGA deverá ser efetuado no período estabelecido no

calendário escolar." EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino) Estudo da Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental a partir das pesquisas em Educação

Matemática e da evolução do currículo. Relação entre os aspectos teóricos e práticos do ensino de

Matemática no nível fundamental a partir da realização de estágio supervisionado organizado sob a

forma de intervenção na aula e em práticas de gestão do ensino.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE

CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

158

24.6 Disciplinas obrigatórias – 6º. Semestre

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

DIDÁTICA 6º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- compreender o papel da Didática no contexto geral da educação, em suas mais importantes

variantes/tendências;

- dominar conhecimentos teórico-práticos para a tarefa de planejar, organizar, executar, orientar,

promover e avaliar a aprendizagem dos alunos no contexto educacional;

- compreender o planejamento de ensino e os seus elementos didáticos (objetivos, conteúdo,

metodologia, procedimentos e recursos e avaliação: função, formas e instrumentos);

- relacionar o conhecimento alcançado na disciplina Didática com a área de Didática da Matemática e

as suas diversas abordagens históricas;

- conhecer os diversos materiais existentes para ensinar Matemática (experimentais, bibliográficos,

projetos, propostas oficiais e não oficiais);

- analisar, planejar e apresentar planos de ensino e de aulas de Matemática para os anos finais do

Ensino Fundamental e para o Ensino Médio;

- reconhecer que as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), no contexto

histórico atual, são ferramentas indispensáveis no processo de ensino e aprendizagem de

Matemática.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

1. Fundamentos da Prática Docente

1.1 Trajetória histórica da Didática, seus pressupostos filosóficos, concepções e objetivos da

Didática na formação do professor.

1.2 Profissão docente e novas exigências educacionais para o século XXI.

1.3 Importância da educação e do professor como mediadores no processo de humanização dos

159

alunos;

1.4 Estudo, análise e interpretação atualizada das tendências pedagógicas da prática pedagógica

brasileira e suas implicações no processo de ensino aprendizagem.

2. Organização do Processo Didático

2.1 Estudo e compreensão do planejamento, projeto político pedagógico, plano de ensino e plano

de aula como elementos norteadores da prática educativa e do processo de ensino-aprendizagem;

2.1 Estudo e análise dos elementos didáticos: objetivos gerais e específicos como esclarecedores

das finalidades da educação e definidores de conteúdos e a metodologia de ensino e avaliação do

processo de ensino e aprendizagem;

2.3 Estudo e análise de conteúdos matemáticos na perspectiva de ensino e aprendizagem;

2.4 Concepções de avaliação, seus pressupostos e perspectiva. A avaliação diagnóstica, contínua e

formativa como elemento do processo de ensino aprendizagem que permite aferir, julgar e

aprimorar os resultados das ações da prática educativa;

3. Elementos para uma Didática da Matemática

3.1 Currículo de Matemática e suas tecnologias;

3.2 Saberes docentes do professor de Matemática;

3.3 Ensino e aprendizagem de Matemática e avaliação.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas dialogadas, proposta de leituras e de estudos dirigidos de textos, propostas de

elaboração de mapas conceituais, discussões críticas sobre textos e vídeos e seminários temáticos

orientados (STO) que contribuam para o aprofundamento teórico e prático dos temas propostos

para o curso;

- solicitação, avaliação e acompanhamento do desenvolvimento de um plano de ensino para aulas

de Matemática destinadas aos anos finais e ao ensino médio da Educação Básica;

- análise de estudos de caso.

Durante o trabalho com todos os textos propostos, serão estabelecidas relações de ordem prática

voltadas para a formação do professor de Matemática. Tais relações são possíveis a partir de

exemplificações de situações didáticas próprias do universo escolar ou de resultados de pesquisas que

abordam intervenções e sugestões metodológicas para a sala de aula. Além dos exemplos relacionando

os conteúdos dos textos propostos à atividades práticas relacionadas à docência em Matemática, a

articulação teoria e prática aparece também em análise de casos de ensino, nos debates resultantes do

trabalho com os textos e em atividades individuais e em grupos em que os alunos são solicitados a

refletir sobre as implicações dos fundamentos teóricos sobre sua futura prática como professor de

Matemática.

BIBLIOGRÁFIA BÁSICA

CASTRO, A. D.; CARVALHO, A. M. P. de. (Orgs). Ensinar a Ensinar. Didática para a Escola

Fundamental e Média. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002

D’AMORE, B. Elementos de Didática da Matemática. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2007.

FARIAS, I. (Org). Didática e Docência: aprendendo a profissão. Brasília: Liber Livro, 2009.

HIRST. P. O que é ensinar? Disponível em

http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/cadernos/ensinar/hirst.pdf. Acesso em: 01 dez. 2014.

LIBANEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1996.

MARIN, A. J. (Coord) Didática e trabalho docente. Araraquara: JM Editora, 1996.

MALTEMPI, M. V. Prática Pedagógica e as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

PINHO, S. Z (Coord). Oficinas de Estudos Pedagógicos: Reflexão sobre a Prática do Ensino Superior.

São Paulo: Cultura Acadêmica: UNESP, PROGRAD, 2008, p. 153 - 165.

MIZUKAMI, M. da G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

SÃO PAULO (ESTADO). Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática

e suas Tecnologias. Secretaria da Educação: Coordenação geral Maria Inês Fini. Coordenação de

160

área Nilson José Machado.- 1 ed. Atual.- São Paulo: SE, 2011.

TEIXEIRA, L. R. M. A análise de erros: uma perpsectiva cognitiva para compreender o processo de

aprendizagem de conteúdos matemáticos. Nuances, Presidente Prudente, v. III, p. 47-52, set. 1997.

Disponível em: http://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/56/56. Acesso em: 01 dez.

2014.

VEIGA, I. Passos. (Org). Técnicas de Ensino: por que não? Campinas: Papirus, 1991.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática.

Brasília:MEC/SEF,1998.

CANDAU, V.M. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1989.

CANDAU, V.M. (org). A didática em questão. Petrópolis:, Vozes, 1985. p.23-30.

CANDAU, V.M. (org). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

CENPEC. Coleção Raízes e Asas. Projeto de Escola. Disponível em

http://www.cenpec.org.br/biblioteca/educacao/producoes-cenpec/raizes-e-asas-v4-projeto-de-escola

Acesso em: 01 dez. 2014.

CENPEC. Coleção Raízes e Asas. Ensinar e Aprender. Disponível em:

http://www.cenpec.org.br/biblioteca/educacao/producoes-cenpec/raizes-e-asas-v5-ensinar-e-aprender

Acesso em: 01 dez. 2014.

CENPEC. Coleção Raízes e Asas. Como ensinar: um desafio. Disponível em:

http://www.cenpec.org.br/biblioteca/educacao/producoes-cenpec/raizes-e-asas-v6-como-ensinar-um-

desafio. Acesso em: 01 dez. 2014.

CENPEC. Coleção Raízes e Asas. A sala de aula. Disponível em:

http://www.cenpec.org.br/biblioteca/educacao/producoes-cenpec/raizes-e-asas-v7-a-sala-de-aula.

Acesso em: 01 dez. 2014.

CENPEC. Coleção Raízes e Asas. Avaliação e aprendizagem. Disponível em:

http://www.cenpec.org.br/biblioteca/educacao/producoes-cenpec/raizes-e-asas-v8-avaliacao-e-

aprendizagem. Acesso em: 01 dez. 2014.

CHEVALLARD, Yves. (Org). Estudar Matemáticas. O elo perdido entre o ensino e a aprendizagem.

Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública - a pedagogia critico-social do conteúdo. São

Paulo: Loyola, 1986.

MACHADO, S.D.A (Org.) Educação Matemática: uma introdução. São Paulo: EDUCA, 1999.

MARANHÃO, M.C.de A. Matemática. São Paulo: Cortez, 1991 (Coleção Magistério 2º grau, série

Formação Geral).

MEIRIEU, P. Aprender... Sim, mas como? Porto Alegre: Artmed, 1998.

OTTE, M. O Formal, o social e o subjetivo: uma introdução à filosofia e à didática da matemática.

Editora da Universidade Estadual Paulista, 1993 (Encyclopaidéia).

PARRA, C. & SAIZ, I. (Orgs). Didática da Matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1996.

PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI. A formação dos professores e o

desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

PIMENTA, S.; GHEDIN, E. (Orgs.) Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito.

São Paulo: Cortez, 2002.

SÃO PAULO. Proposta Curricular para o Ensino de Matemática 1o grau. Secretaria da Educação,

1991.

SÃO PAULO. Proposta Curricular para o Ensino de Matemática 2o grau. Secretaria da Educação,

1992.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação será composta de instrumentos diversos, tais como: mapa conceitual, prova escrita,

elaboração e apresentação de seminário temático. A nota final na disciplina será resultante do

161

somatório das notas de cada instrumento de avaliação utilizado.

O processo de avaliação será continuo e compreenderá:

- a produção individual através de instrumentos de avaliação que reflitam elaboração pessoal;

- a capacidade para organizar-se no trabalho coletivo (trabalhos em grupos, seminários);

- a capacidade para desenvolver um projeto de intervenção pedagógica.

REGIME DE RECUPERAÇÃO "O Regime de Recuperação será constituído por uma avaliação contendo todo o conteúdo

programático, cuja nota substituirá a nota final. Esta avaliação deverá ser aplicada no período

especificado no calendário escolar da FCT/Unesp ou poderá ser antecipada caso o docente tenha

cumprido o mínimo exigido de dias letivos, a carga horária exigida e consolidado a disciplina. No

entanto, o registro da nota de recuperação no SGA deverá ser efetuado no período estabelecido no

calendário escolar."

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Pressupostos, concepções e objetivos da Didática e da Didática da Matemática. Paradigmas

pedagógicos da Didática. Abordagens contemporâneas do processo de ensino e aprendizagem.

Planejamento: projeto pedagógico da escola, plano de ensino e plano de aula (objetivos educacionais,

seleção do conteúdo, o método e os procedimentos de ensino, avaliação da aprendizagem e do ensino,

relação professor-aluno).

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

162

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ESTRUTURAS ALGÉBRICAS II 6º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar um bom domínio de conteúdos matemáticos, que fundamente sua prática docente, na

transposição didática de conteúdos matemáticos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio;

- comunicar-se matematicamente e expressar-se com clareza, precisão e objetividade;

- argumentar matematicamente, a partir das definições, propriedades, proposições, teoremas e

demonstrações da disciplina.

- reconhecer anéis e corpos e explorar suas propriedades;

- saber operar com polinômios sobre anéis ou sobre corpos;

- identificar anéis e corpos ordenados;

- reconhecer anéis fatoriais e suas propriedades.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Anéis e Corpos

- Definição e propriedades elementares de um anel

- Exemplos de anéis

- Anéis de Integridade

- Corpos

- Homomorfismos e Isomorfismos

- Ideais

- Anéis Quociente

- Característica de um anel

2. Anéis e Corpos de Polinômios

- Polinômios sobre um anel

- Divisão de A[X]

- Raízes de polinômios

- Polinômios sobre um corpo

163

3. Anéis e Corpos Ordenados

- Anéis Ordenados

- Corpos Ordenados

4. Anéis Fatoriais

- Divisibilidade em um anel de integridade

- Anéis principais; Anéis fatoriais

- Polinômios sobre um anel fatorial

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas e de resolução de exercícios e problemas;

- desenvolvimento de atividades envolvendo o ensino dos conceitos abordados (reflexão sobre

como estes conceitos podem ser ensinados e trabalhados) e aplicações práticas na vida cotidiana

do aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEAN, R. A. Elementos de álgebra abstrata. Rio de Janeiro: LTC, 1974.

DOMINGUES, H. H.; IEZZI, G. Álgebra moderna. 4. ed., São Paulo: Atual, 2012.

HERSTEIN, I. N. Tópicos de Álgebra. São Paulo: EDUSP, 1970.

JACY MONTEIRO, L. H. Iniciação às estruturas algébricas. São Paulo: Nobel, 1982.

LANG, S. Estruturas Algébricas. São Paulo: Ao Livro Técnico, 1972.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AYRES Jr, F. Álgebra Moderna. São Paulo: McGraw-Hill, 1971.

COUTINHO, S. C. Números inteiros e criptografia RSA. Rio de Janeiro: IMPA/SBM, 1997.

GONÇALVES, A. Introdução à Álgebra. Rio de Janeiro: IMPA, 2013

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Estudo de anéis, corpos e suas propriedades, anéis e corpos de polinômios e polinômios sobre anéis

fatoriais.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

164

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Estatística

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA II 6º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

OBRIG PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA I SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 45 h 15h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar um bom domínio de conteúdos sobre Probabilidade e Estatística, que fundamente sua

prática docente, na transposição didática desses conteúdos no Ensino Médio;

- reconhecer e analisar de forma introdutória um fenômeno aleatório por meio dos conceitos de

probabilidade, das variáveis aleatórias, suas características e seus modelos;

- entender e aplicar as ferramentas inferenciais aos problemas de outras áreas do conhecimento (o

intervalo de confiança pode ser aplicado a uma grande variedade de situações cotidianas);

- verificar e analisar a associação entre duas variáveis aleatórias categóricas (tabelas de dupla entrada,

muito utilizadas para apresentação de dados).

- realizar os mesmos procedimentos trabalhados pelos futuros professores de forma que podem ser

considerados como ferramentas para o ensino desses conteúdos na educação básica, como ocorre com

a disciplina apresentada.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Funções de Variáveis aleatórias

Caso discreto e caso contínuo.

2. Caracterização de Variável Aleatória

Conceitos de média, mediana, moda, variância, desvio padrão e coeficiente de variação.

3. Variáveis Aleatórias Bidimensionais

Função de probabilidade conjunta;

Função de distribuição acumulada conjunta;

Funções de probabilidade marginais;

Esperança, variância, covariância e correlação.

4. Modelos de Distribuições e Aplicações

Algumas distribuições discretas: Uniforme, Bernoulli, Geométrica, Binomial, Hipergeométrica,

Multinomial e Poisson;

165

Algumas distribuições Contínuas: Uniforme, Exponencial, Normal, Qui-Quadrado, T-Student e

Gama.

5. Uma Introdução à Inferência Estatística

Introdução e definições;

Estimação e suas propriedades;

Intervalos de confiança;

Exemplos de aplicações práticas.

6. O teste Qui-Quadrado

Apresentação, utilização e exemplos de aplicação.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas teóricas contemplando o desenvolvimento do conteúdo programático, resolução de exercícios e

de um software para elaboração do teste Qui-Quadrado e dos intervalos de confiança.

- aulas práticas contemplando atividades de busca (ou coleta) de dados que possam ser utilizados

como subsídios em sala de aula para exemplificar as técnicas apresentadas;

- como atividade prática os alunos devem apresentar dois blocos de dados (primários ou secundários)

que sejam de interesse de análise e, em que possam ser aplicados os intervalos de confiança e o teste

Qui-Quadrado.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados

no Ensino Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do Currículo

do Estado de São Paulo.

Além disso, deverão refletir sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos mesmos no

Ensino Fundamental e Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUSSAB W.O; MORETTIN P. A. Estatística Básica. 7 ed., São Paulo: Saraiva, 2011.

MAGALHÃES, M. N.; PEDROSO DE LIMA, A, C. Noções de Probabilidade e Estatística. 7. ed.,

São Paulo: EDUSP, 2007.

MEYER, P. Probabilidade, aplicações à estatística. 2 ed., São Paulo: Livro Técnico e Científico,

1983.

NETO, P. L. O. C.; CYMBALISTA, M. Probabilidades. 2 ed., São Paulo: Edgard Blücher, 2006.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e

suas tecnologias. Coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson José Machado.

São Paulo: SEE, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

GOLDSMAN; HINES, D. M.; MONTGOMERY, W. W.; DOUGLAS, C. Probabilidade e Estatística

na Engenharia. 4 ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006.

ROSS, S. Probabilidade – Um curso moderno com aplicações. 8 ed.. Porto Alegre: Bookman, 2010.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009.

SPIEGEL, M. Probabilidade e Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 1978.

WALPOLE, R.E.; MYERS, R.H.; MYERS, S.L.; YE, K. Probabilidade & Estatística. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2009.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final será obtida

por meio das avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

166

FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

1. Funções de Variáveis Aleatórias

2. Caracterização das Variáveis Aleatórias

3. Variáveis Aleatórias Bidimensionais

4. Modelos de Distribuição e Aplicações

5. Introdução à Inferência Estatística

6. Teste Qui-Quadrado

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

167

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Física, Química e Biologia

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

FÍSICA GERAL II 6º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral I, Cálculo Diferencial e

Integral II

(PRE)

SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- elaborar um plano de aulas abrangendo o conteúdo de parte da Física Clássica, contida neste

programa, preparar e ministrar aulas teóricas, resolução de exercícios e discutir fatos observados no

cotidiano do cidadão comum associados com estes conteúdos;

- analisar, julgar e elaborar temas da Física, que vão além de simples memorização e reprodução do

conhecimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Gravitação

1.1. O Universo e a Força Gravitacional.

1.2. A Lei da Gravitação de Newton.

1.3. Gravitação próxima à superfície da Terra.

1.4. Medida da constante Gravitacional.

1.5. Energia Potencial Gravitacional.

1.6. Os Planetas e Satélites: Leis de Kepler.

2. Fluidos

2.1. Densidade e pressão.

2.2. O princípio de Pascal.

2.3. O princípio de Arquimedes.

2.4. Fluidos ideais em movimento.

3. Oscilações

3.1. Oscilações

3.2. O movimento harmônico simples MHS.

3.3. MHS - A Lei de Força.

3.4. MHS - Considerações sobre energia.

3.5. Oscilador harmônico simples angular.

3.6. Pêndulos.

4. Ondas mecânicas

4.1. Ondas numa corda esticada.

4.2. Comprimento de ondas e frequência.

4.3. A velocidade escalar de programação de uma onda.

168

4.4. Velocidade escalar da onda numa corda esticada.

4.5. O princípio da superposição.

4.6. Interferência de ondas.

4.7. Propagação de ondas sonoras.

4.8. Intensidade e nível do som.

4.9. Fontes sonoras musicais.

5. Temperatura e calor

5.1. Lei Zero da Termodinâmica.

5.2. Escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin.

5.3. Dilatação térmica.

5.4. Transmissão de calor.

5.5. Calorímetro e transição de fase.

6. Gás ideal

6.1. Pressão e temperatura: abordagem molecular.

6.2. Equação de Clapeyron.

6.3. Primeira Lei da Termodinâmica.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas;

- resolução de exercícios em sala de aula;

- listas de exercícios para casa;

- listas de exercícios resolvidos/comentados;

- busca individual e/ou em grupo sobre técnicas do programa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AL0NSO, M.; FINN, E.J. Física, um curso universitário. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1972.

HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. v.2. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,

1996.

SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1984.

SERWAY, R. A.; JEWETT JR., J. W. Princípios de Física, v. 2 – Oscilações, ondas e termodinâmica.

5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

TIPLER, P. Física. v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em Física. v.

1. Campinas: Editora da Unicamp, 1989.

KELLER, F. J.; GETTYS, W. E., SKOVE, M. J. Física. v. 1. São Paulo: Makron Books, 1999.

NUSSENZVEIG, H. M. Física básica. v. 2. 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2014.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

O aluno será avaliado por provas e trabalhos individuais e/ou em grupo.

MP = Média das provas

MP = (P1 + P2) /2.

MF = Média final = (MP x 0,8) + (T x 0,2)

OBS: Será realizada uma terceira prova (P3) que poderá substituir P1 ou P2

Regime de recuperação:

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a

nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário

escolar da FCT/UNESP".

169

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Gravitação. Fluídos. Oscilações e Ondas. Termodinâmica.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

170

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Física, Química e Biologia

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

LABORATÓRIO DE FÍSICA II 6º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória FÍSICA GERAL II (CO) SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

02 30 h 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- analisar a relação teoria-prática, através da vivência de situações experimentais, onde os conceitos

fundamentais sejam identificados nas suas vinculações com situações práticas no laboratório e em

situações do dia-a-dia. As aulas serão direcionadas visando uma melhor formação do professor.

- analisar, julgar, elaborar temas da Física, que vão além de simples memorização e reprodução do

conhecimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Oscilações

1.1. Movimento Harmônico Simples: Molas e Pêndulo.

2. Fluidos

2.1. O princípio de Stevin.

2.2. O princípio de Pascal.

3. Ondas

3.1. Pulsos: frequência e comprimento de onda em um meio líquido.

3.2. Reflexão e refração de ondas bidimensionais.

3.3. Difração e interferência em ondas bidimensionais.

3.4. Ondas mecânicas em cordas.

4. Termodinâmica

4.1. Dilatação linear e determinação do coeficiente de dilatação.

4.2. Meios de propagação do calor: condução, convecção e irradiação.

4.3. Determinação do equivalente mecânico de calor.

4.4. Determinação do calor específico.

4.5. Equação de Clapeyron.

171

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- discussão das leis da Física antes do início do experimento;

- execução do experimento;

- confecção de gráficos;

- discussão de questões;

- elaboração do relatório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AL0NSO, M.; FINN, E.J. Física, um curso universitário. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1972.

HALLIDAY, D.; RESNIK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. v.2. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,

1996.

SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1984.

SERWAY, R. A.; JEWETT JR., J. W. Princípios de Física, v. 2 – Oscilações, ondas e termodinâmica.

5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

TIPLER, P. Física. v. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1978.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HENNIES, C. E.; GUIMARÃES, W. O. N.; ROVERSI, J. A. Problemas Experimentais em Física. v.

1. Campinas: Editora da Unicamp, 1989.

KELLER, F. J.; GETTYS, W. E., SKOVE, M. J. Física. v. 1. São Paulo: Makron Books, 1999.

NUSSENZVEIG, H. M. Física básica. v. 2. 5. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2014.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

O aluno será avaliado por provas, participação nas atividades e relatórios.

MP = Média das provas

MP = (P1 + P2) /2.

MR = Média dos relatórios

MF = Média final

MF = 0,7. MP + 0,3 . MR

Regime de recuperação:

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a

nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário

escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Oscilações. Fluídos. Ondas. Termodinâmica.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

172

UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO II 6º Sem.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Estágio ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO I SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

08 120h 20 h 10022

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- conhecer a atual proposta de ensino de Matemática do Estado de São Paulo, para os anos finais do

Ensino Fundamental bem como as características dos cadernos utilizados pelos professores e

alunos; - compreender a Resolução de Problemas como eixo metodológico no ensino de Matemática no nível

fundamental; - compreender as diferentes abordagens dos conteúdos matemáticos: linear, espiral e em redes; - dominar os conceitos matemáticos dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e metodologias que

favoreçam a construção desses conceitos a partir de resultados das avaliações externas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades) PARTE TEÓRICA (20h) 1 - Currículo novo do Estado de São Paulo. 2 - Características dos cadernos oficiais e livros didáticos de Matemática no que diz respeito aos

conteúdos dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental. 3 - Relações entre o novo currículo do Estado de São Paulo e o processo de reformulações curriculares

anteriores. 4 - Tratamento dos conteúdos de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental: abordagem

linear, espiral e em redes. 5 - Resolução de problemas no Ensino Fundamental.

22 Estágio supervisionado obrigatório.

173

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO (100h): - inserção do estagiário na escola, enquanto uma comunidade de prática;

- elaboração de um projeto de estágio, de natureza investigativa, que pressupõe problematização,

ação-reflexão e busca de aprendizagens e aperfeiçoamento da prática docente em um ambiente de

trocas com professores experientes, com objetivos e tarefas claras, sob responsabilidade e auxílio

tanto da universidade como da escola; - pesquisa empírica do processo ensino-aprendizagem, em sala de aula, de conteúdo temático

acordado entre o estagiário e os professores da escola;

- docência de aulas de Matemática sob co-orientação e supervisão do professor responsável pela(s)

série(s) estagiada(s) no Ensino Fundamental.

METODOLOGIA DO ENSINO As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas dialogadas a partir da leitura dos textos indicados;

- seminários temáticos sobre as atividades realizadas no Estágio;

- atividades específicas de acordo com o Plano de Acompanhamento de Estágio;

- orientações sobre o Estágio a ser realizado na escola.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. 5. ed. Lisboa: Gradiva Publicações Ltda.

2003.

CARVALHO, J. B. P. de. As propostas curriculares de Matemática. In: BARRETO, E. S. de SÁ.

(Org.) Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. São Paulo: Fundação Carlos

Chagas, 1998, p. 91-124.

D´AMBROSIO, U. Prefácio. In: BORBA, M. de C.; ARAÚJO, J. de L. Pesquisa qualitativa em

Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2004, p. 11-23.

MOREIRA, P. C.; DAVID, M. M. M. S. O escolar e o acadêmico: formas distintas de conhecimento

matemático. In: ______ A formação matemática do professor: licenciatura e prática escolar. Belo

Horizonte: Autêntica, 2007, p. 17- 36.

MOYSÉS, L. Aplicações de Vygotsky à Educação Matemática. Campinas: Papirus, 1997.

SÃO PAULO. (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica.

Reorganização do ensino fundamental e do ensino médio / SE, Coordenadoria de Gestão da Educação

Básica. - São Paulo: SE, 2012. Disponível em:

http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/383.pdf. Acesso em: 01 dez. 2014.

SÃO PAULO. (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e

suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área,

Nilson José Machado. – 1. ed. atual. – São Paulo : SE, 2012.72p. Disponível em:

http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/783.pdf. Acesso em: 28 nov. 2014.

ROMANATTO, M. C. Resolução de problemas nas aulas de Matemática. Revista Eletrônica de

Educação. São Carlos, SP: UFSCar, v. 6, n. 1, p. 299-311, mai. 2012. Disponível em:

http://www.reveduc.ufscar.br/index.php/reveduc/article/viewFile/413/178. Acesso em: 01 dez. 2014.

Relatório Pedagógico 2013. Saresp Matemática. Disponível em

http://file.fde.sp.gov.br/saresp/saresp2013/Arquivos/SARESP%202013_Relat%C3%B3rio%20Pedag

%C3%B3gico_Matem%C3%A1tica.pdf. Acesso em 03 maio de 2015.

São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Matrizes de Referência para a avaliação Saresp:

documento básico/Secretaria da Educação; Coordenação Geral Maria Inês Fini- São Paulo. SEE-

2009.Disponível em

http://file.fde.sp.gov.br/saresp/saresp2014/Arquivos/Matriz_Referencia_SARESP_basico_conteudo.pd

f. Acesso em 03 de maio de 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR D’AMBRÓSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre Educação e Matemática. Campinas:

Summus, 1986. DAVIS, P.; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989. IFRAH, G. Os números: a história de uma grande invenção. São Paulo: Globo, 1989.

174

MACHADO, N. Matemática e Língua Materna: análise de impregnação mútua. São Paulo: Cortez:

1991.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina. Na correção serão considerados os seguintes aspectos: - coesão entre os objetivos e justificativas propostos pelos alunos quando da elaboração de suas

atividades e a realização das mesmas; - coesão entre o projeto de estágio e as atividades realizadas no mesmo; - uso coerente da Língua Portuguesa e do conhecimento matemático necessários nas tarefas, atividades

e procedimentos que forem relevantes às situações escolares de ensino-aprendizagem. REGIME DE RECUPERAÇÃO "O Regime de Recuperação será constituído por uma avaliação contendo todo o conteúdo

programático, cuja nota substituirá a nota final. Esta avaliação deverá ser aplicada no período

especificado no calendário escolar da FCT/Unesp ou poderá ser antecipada caso o docente tenha

cumprido o mínimo exigido de dias letivos, a carga horária exigida e consolidado a disciplina. No

entanto, o registro da nota de recuperação no SGA deverá ser efetuado no período estabelecido no

calendário escolar."

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino) Reflexão sobre a prática docente em Matemática no nível Fundamental a partir da articulação teoria e

prática e dos condicionantes da realidade das escolas vivenciados no Estágio, no contexto do Currículo

“novo” do Estado de São Paulo e das pesquisas em Educação Matemática. Tratamento dos conteúdos

nos anos finais do Ensino Fundamental na perspectiva de resolução de problemas.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

05/12/2014

Prof. Dr. Aylton Pagamisse Coordenador

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

175

24.7 Disciplinas obrigatórias – 7º. Semestre

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

FUNÇÕES DE VARIÁVEL COMPLEXA I 7º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral I, Cálculo Diferencial e Integral

II (PRÉ) SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 45 h 15 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar um bom domínio de conteúdos sobre números complexos, que fundamente sua prática

docente, na transposição didática desses conteúdos no Ensino Médio;

- compreender e elaborar argumentações matemáticas no que se refere a funções reais e complexas;

- ter uma visão histórica dos números complexos;

- ler criticamente um texto didático sobre números complexos;

- reconhecer a analiticidade de uma função e utilizá-la na representação integral.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Números complexos: representação, operações e raízes. Topologia do plano complexo.

Sobre o ensino de números complexos no ensino médio.

2. Funções analíticas: limite, continuidade, analiticidade.

3. Função exponencial. Funções trigonométricas, hiperbólicas e logarítmo. Funções trigonométricas

inversas.

4. Aplicações por funções elementares: funções lineares, as funções zn, 1/z, z

1/2, funções irracionais,

transformação de regiões.

5. Integração Complexa: Teorema de Cauchy, Fórmula Integral de Cauchy, Teorema de Morera,

Teorema de Liouville, Teorema Fundamental da Álgebra, Princípio do Módulo Máximo.

METODOLOGIA DO ENSINO

1. Aulas expositivas.

2. Resolução de situações-problema.

3. Análise de textos didáticos do Ensino Médio.

176

4. Organização de atividades envolvendo o ensino dos conteúdos no Ensino Médio.

5. Horários de atendimento extraclasse.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão investigar como os conceitos trabalhados na disciplina são abordados

no Ensino Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do Currículo

do Estado de São Paulo.

Além disso, deverão refletir sobre os conceitos estudados e possíveis abordagens dos mesmos no

Ensino Fundamental e Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ÁVILA, G. Variáveis complexas e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

CHURCHILL, R.V. Variáveis complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 1975.

LINS NETO, A. Funções de variável complexa. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 1996.

PENNISI, L. L. Elements of complex variables. New York: Holt, Rinehant and Winston, 1963.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e

suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área,

Nilson José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico. São Paulo: SEE, 2009.

SOARES, M. G. Cálculo em uma variável complexa. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2001.

SPIEGEL, M. R. Variáveis complexas. São Paulo: McGraw Hill, 1973.

Livros didáticos e paradidáticos de Ensino Médio.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Estudo sobre os números complexos e seu ensino no Ensino Médio. Estudo das funções analíticas e da

integração complexa.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

177

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

INFORMÁTICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA 7º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 30 h 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- examinar, refletir e discutir sobre o uso e os impactos das Tecnologias da Informação e

Comunicação no processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos;

- refletir sobre a escolha, análise e uso de softwares matemáticos, da internet e de mídias digitais no

processo de ensino e aprendizagem de Matemática.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. História da Informática Educativa.

2. As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no processo ensino e aprendizagem de

Matemática

2.1. Abordagem instrucionista

2.2. Abordagem construcionista

- O computador como ferramenta para resolver situações-problema

- O ciclo descrição-execução-reflexão-depuração.

2.3. Softwares matemáticos, internet e mídias digitais

- Exploração, análise e uso de softwares matemáticos: jogos, tutorias, exercício e prática,

linguagem de programação Logo e simulação.

- Exploração e análise do uso da Internet e de mídias digitais como recurso pedagógico.

3. A mediação pedagógica e o uso da tecnologia

3.1. Projeto utilizando TIC e mídias digitais no processo de ensino e aprendizagem de Matemática.

METODOLOGIA DO ENSINO

- Aulas expositivas e aulas práticas no laboratório de informática.

- Seminários individuais e/ou em grupos.

- Discussão e sistematização das leituras indicadas.

178

- Elaboração e desenvolvimento de projetos de trabalho, envolvendo conteúdos matemáticos do

ensino fundamental e/ou médio e TIC. Análise do projeto: reflexão sobre o papel do professor de

matemática que atua em ambientes enriquecidos pela tecnologia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARANAUSKAS, M. C. C. et al. Uma taxonomia para ambientes de aprendizagem baseados no

computador. In: VALENTE, J. A. (Org.) O Computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas:

Gráfica Central da UNICAMP, 1993. p. 49-87.

BATTISTI, I. K.; NEHRING, C. M.. Mediação Docente em uma aula de Matemática: uma

abordagem Histórico-Cultural. Nuances. Presidente Prudente, v. 25, n. 2, set. 2014. p. 65-85.

BORBA, M. de C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 4. ed. Belo Horizonte:

Autêntica, 2010.

BORBA, M. de C., SILVA, R. S. R. da, GADANIDIS, G. Fases das tecnologias Digitais em

Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.

KENSKI, V. M.. Em direção a uma ação docente mediada pelas novas tecnologias

digitais.Tecnologias educacionais e educação a distância: avaliando políticas e práticas. Rio de

Janeiro: Quartet, 2001. p.74-84.

MARTINEZ, Jorge H. Gutiérrez. Novas tecnologias e o desafio da educação. In: TEDESCO, J. C.

Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez, 2004. p.95-108.

MARTINO, L. M. S. Teoria das Mídias Digitais. Vozes: São Paulo, 2014.

MOORE, M. G. ; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo: Thompson

Learning, 2007.

MORAN, J. M, MASETTO, M. T, BEHRENS, M. A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica.

21. ed. Campinas: Papirus, 2013.

MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e Aprendizagem significativa. Revista Galáico Portuguesa de

Sócio-Pedagogia e Sócio-Linguística. Pontevedra/Galícia/Espanha/Portugal . n. 23 a 28, 1988, p. 87-

95.

PAPERT, S. A máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática. Trad. Sandra

Costa, Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

TAVARES, N. R. B. História da informática educacional do Brasil observada a partir de três

projetos públicos. Disponível em: http://www.lapeq.fe.usp.br/textos/te/tepdf/neide.pdf. Acesso em:

14 Dez. 2014.

TREIN, D.; SCHLEMMER, E. D. R. Projetos de Aprendizagem Baseados em Problema no contexto

da Web 2.0: Possibilidades para a Prática Pedagógica. Revista E-Curriculum. São Paulo, v. 4, n. 2,

jun/2009. Disponível em: <http://www.pucsp.br/ecurriculum>.

VALENTE, J. A. (Org.) O Computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas: UNICAMP,

1993.

VALENTE, J. A. A espiral da aprendizagem e as Tecnologias da Informação e Comunicação:

repensando conceitos. In: JOLY, M. C. R. A. A Tecnologia no ensino:implicações para aprendizagem.

São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002, p. 15-37.

VALENTE, J. A. A espiral da espiral de aprendizagem: o processo de compreensão do papel das

tecnologias de informação e comunicação na educação. 2005. 232 f. Tese (Livre Docência). Instituto

de Artes. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em <

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000857072&opt=4. Acesso em 14 mar.

2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Guia de Livros Didáticos: PNLD 2014: Matemática. Brasília, Secretaria de Educação

Básica, 2013, 104 p.

CARVALHO, Ana Amélia Amorim (org) . Manual de ferramentas Web 2.0 para professores. Lisboa:

Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação, 2008.

Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8286<. Acesso em 14 Dez. 2014.

COBO ROMANÍ, Cristóbal; PARDO KUKLINSKI, Hugo. 2007. Planeta Web 2.0. Inteligencia

179

colectiva o medios fast food. Grup de Recerca d'Interaccions Digitals, Universitat de Vic. Flacso

México. Barcelona / México DF.

D’AMBROSIO, U. Educação Matemática: da Teoria à Prática. 4.ed. Campinas: Papirus, 1996.

GROU, M. A. & COSTA, S. O Uso do Computador em Educação Matemática na Universidade:

Questões e Prática Pedagógica.Anais do Encontro: A Informática no Ensino da Matemática. São

Carlos: ICMC, 1997, p. 4.

KUKLINSKI, Hugo Pardo. Nociones básicas alrededor de La Web 2.0. In: ROMANI, Cristobal Cobo;

KUKLINSKI, Hugo Pardo. Planeta Web 2.0: Inteligencia colectiva o medios fast food. México:

Flacso México, 2007.

PAPERT, S. Logo: Computadores e Educação. Trads. José A. Valente, Beatriz Bitelman e Afira

Vianna Ripper. São Paulo: Brasiliense, 1985.

SANDHOLTZ, J. H. Ensinando com tecnologia: Criando salas de aula centrada nos alunos. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1997.

VALENTE, J. A. Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação. Campinas: UNICAMP,

1993.

VALENTE, J. A. O Papel do Professor no Ambiente Logo. In VALENTE, J. Valente (Org.). O

Professor no Ambiente Logo: Formação e Atuação. Campinas: UNICAMP, 1996. p. 1-34.

VALENTE, J. A. A Escola que Gera Conhecimento. In: FAZENDA, I. C. A. (Org.)

Interdisciplinaridade e Novas Tecnologias: Formando Professores. Campo Grande: UFMS, 1999. p.

75-119.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta a prova escrita e todas as atividades desenvolvidas ao longo da disciplina: participação nas

discussões; apresentação de seminários; elaboração de sínteses das leituras realizadas; elaboração e

desenvolvimento de um projeto de trabalho.

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de

2012, será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

A disciplina pretende refletir sobre o uso das as Tecnologias de Informação e Comunicação no

processo de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos, a partir da análise de softwares

educacionais e de mídias digitais e da reflexão sobre abordagens pedagógicas com uso de tais recursos

e do papel do professor em ambientes enriquecidos por tecnologias.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

180

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ANÁLISE REAL I 7º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral I, Cálculo Diferencial e

Integral II (PRÉ) SEM.

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- aprofundar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas Cálculo Diferencial e Integral I e II,

colocando-os de forma a dar uma visão mais construtiva da teoria;

- apresentar um bom domínio de conteúdos matemáticos, de modo a ter facilidade na transmissão dos

conteúdos associados ao Ensino Médio;

- elaborar argumentações matemáticas, interpretá-las e representá-las graficamente, com clareza,

precisão e objetividade;

- compreender sutilezas teóricas, estimular a capacidade de raciocínio, possibilitando assim, dar

continuidade a estudos em nível de pós-graduação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Conjuntos Finitos e Infinitos

Conjuntos finitos. Conjuntos infinitos. Conjuntos enumeráveis.

2. Números Reais

Corpos. Corpos ordenados. O corpo ordenado completo dos números reais.

3. Sequências e séries de números reais

Sequências. Limite de seqüência. Propriedades aritméticas dos limites. Subsequências. Sequências

de Cauchy. Limites infinitos.

Séries numéricas. Convergência. Convergência absoluta. Testes de convergência: comparação,

razão, raiz, Dirichlet, Abel, Leibniz.

4. Funções Reais

Motivação e definição de funções reais. Definição e propriedades do limite. Exemplos de limites.

Limites laterais. Limites no infinito. Limites infinitos. Expressões indeterminadas. Funções

Contínuas. Descontinuidades. Funções contínuas em intervalos. Continuidade uniforme.

181

5. Derivadas

Motivação, definição e propriedades da derivada num ponto. Funções deriváveis num intervalo.

Estudo da variação de Funções. Fórmula de Taylor. Série de Taylor. Funções analíticas.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas e de resolução de exercícios e problemas;

- desenvolvimento de atividades envolvendo o ensino dos conceitos abordados (reflexão sobre como

estes conceitos podem ser ensinados e trabalhados) e aplicações práticas na vida cotidiana do

aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ÁVILA, G. Introdução à análise matemática. São Paulo, Edgard Blücher, 1992.

FIGUEIREDO, D. G. de. Análise I. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

LIMA, E. L. Análise Real. v. 1. 7. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2004.

LIMA, E. L. Um curso de análise. v. 1, 11. ed. Rio de Janeiro, 2004.

RUDIN, W. Princípios de análise matemática. São Paulo: Ao livro técnico, 1971.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FOLLAND, G. Real analysis. Modern techniques and their applications. 2. ed. New York:

Wiley,1999.

LIMA, E. L. Análise Real v. 2, 6. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2010.

LIMA, E. L. Um curso de análise. v. 2, 11. ed. Rio de Janeiro, 2014.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Definições e propriedades dos conjuntos finitos, infinitos e enumeráveis. Construção do corpo dos

números reais. Estudo das sequências e séries de números reais. Estudo das funções reais a valores

reais: limite, continuidade e derivada.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

182

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

DEAL ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO III 7º. Sem.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Estágio ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO II SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

08 120 h 20h 10023

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- entender os conteúdos de Matemática do Ensino Médio, enquanto objetos de ensino que devem

estar relacionados a princípios e objetivos do Currículo de Matemática da Educação Básica; - buscar parâmetros para o processo de ensino e aprendizagem de conteúdos matemáticos constantes

no currículo do Ensino Médio nos quais o fazer docente seja entendido tanto como objeto de

reflexão quanto de transformação; - identificar e utilizar estratégias metodológicas diversificadas a fim de identificar e superar

dificuldades de aprendizagem de conteúdos matemáticos dos 1º e 2º anos do ensino médio;

- compreender os resultados de avaliação externa do Ensino Médio e propor formas de intervenção

para diminuir as dificuldades dos alunos quanto aos conteúdos dos 1º e 2º anos do Ensino Médio.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

PARTE TEÓRICA: 20 horas

1. Organização do Ensino Médio: as Ciências da Natureza, a Matemática e suas Tecnologias; 2. O sentido do aprendizado na área; 3. As competências gerais no aprendizado da Matemática considerando os conteúdos do 1º e 2º ano

do Ensino Médio: a) Investigação e Compreensão;

b) Representação e Comunicação; c) Contextualização Sociocultural.

23 Estágio Supervisionado Obrigatório.

183

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO (100 h): As horas de Estágio Supervisionado Obrigatório serão desenvolvidas sob orientação e supervisão do

professor responsável pela disciplina no curso e sob coorientação e supervisão do professor

responsável pela(s) série(s) estagiada(s) no Ensino Médio.

O licenciando deverá desenvolver as horas de Estágio através de:

- participação e descrição oral e escrita de processos de gestão do ensino, em salas de aulas

estagiadas, por meio de: apreensão e aproximação do fazer docente em aulas de Matemática nos 1º e

2º anos do Ensino Médio, através de participação colaborativa e situada na comunidade escolar e

identificação de dificuldades pedagógicas dos alunos do Ensino Médio a partir da análise dos

relatórios do Saresp, para a construção do conhecimento matemático, com o objetivo de planejar e

desenvolver ações didáticas, coletivas e individuais, a fim de minimizar e superar essas dificuldades;

- participação em atividades escolares relativas ao trabalho pedagógico coletivo, como: conselhos da

escola, reunião de pais e mestres, reforço e recuperação escolar.

METODOLOGIA DO ENSINO As estratégias de ensino a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas dialógicas; - estudos dirigidos; - casos de ensino de conteúdos de Matemática para o Ensino Médio; - seminários orientados de estágio; - orientação e supervisão de estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Ministério da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino

Médio. (PCNEM). Brasília: Ministério da Educação, 1999. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12598%3Apublicacoes&Itemid=859.

Acesso em: 01 dez. 2014. BRASIL. Ministério da Educação Média e Tecnológica. As Ciências da Natureza e a Matemática. PCNs+Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf. Acesso: 01 dez. 2014. OLIVEIRA, R. G. SANTOS, V. M. Inserção inicial do futuro professor na profissão docente:

contribuições do estágio curricular supervisionado na condição de contexto de aprendizagem situada.

Educação Matemática Pesquisa, São Paulo, v.13, n.1, pp.35-49, 2011. Disponível em:

http://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/viewFile/5361/4020. Acesso em: 01 dez. 2014. SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Proposta

curricular para o ensino de matemática: 2º grau. São Paulo: SE/ CENP, 1991. SÃO PAULO. (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e

suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área,

Nilson José Machado. – 1. ed. atual. – São Paulo : SE, 2012.72 p. Disponível em:

http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/783.pdf. Acesso em: 01 dez. 2014. Relatório Pedagógico ENEM 2008. Ministério da Educação. Brasília-DF, junho de 2009.

Disponível em:

http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/relatorios_pedagogicos/relatorio_pedago

gico_enem_2008.pdf. Acessado em 03 maio de 2015. Relatório Pedagógico 2013. Saresp Matemática. Disponível em

http://file.fde.sp.gov.br/saresp/saresp2013/Arquivos/SARESP%202013_Relat%C3%B3rio%

20Pedag%C3%B3gico_Matem%C3%A1tica.pdf. Acesso em 03 maio de 2015.

São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Matrizes de Referência para a avaliação Saresp:

documento básico/Secretaria da Educação; Coordenação Geral Maria Inês Fini- São Paulo.

SEE- 2009.Disponível em

http://file.fde.sp.gov.br/saresp/saresp2014/Arquivos/Matriz_Referencia_SARESP_basico_co

nteudo.pdf. Acesso em 03 de maio de 2015.

184

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALARCÃO, I. Refletir na Prática. Nova Escola, n. 154, ano XVII, 2002. CARVALHO, D. L. Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 1994. OLIVEIRA, R. G. Estágio Curricular Supervisionado: horas de parceria escola-universidade.

Jundiaí: Editorial Paco, 2011. PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática? São Paulo:

Cortez, 2002. SÃO PAULO. (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica.

Reorganização do ensino fundamental e do ensino médio / SE, Coordenadoria de Gestão da Educação

Básica. - São Paulo: SE, 2012. Disponível em:

http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/383.pdf. Acesso em: 01 dez. 2014.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O processo de avaliação deverá contemplar, no mínimo, dois instrumentos diferenciados, por

exemplo, seminário de estágio e elaboração e apresentação de um projeto de intervenção didática cuja

nota final será em decorrência do somatório das notas atribuídas a esses instrumentos de avaliação. Os critérios de avaliação serão próprios ao instrumento de avaliação utilizado. Quanto ao projeto de

intervenção, por exemplo, serão considerados os seguintes aspectos: - coesão entre observações realizadas e os objetivos e justificativas propostos pelos licenciandos no

projeto a ser desenvolvido; - uso coerente da Língua Portuguesa e do conhecimento matemático necessários nas atividades e

procedimentos didáticos que forem relevantes para a docência de aulas de Matemática no Ensino

Médio. REGIME DE RECUPERAÇÃO "O Regime de Recuperação será constituído por uma avaliação contendo todo o conteúdo

programático, cuja nota substituirá a nota final. Esta avaliação deverá ser aplicada no período

especificado no calendário escolar da FCT/Unesp ou poderá ser antecipada caso o docente tenha

cumprido o mínimo exigido de dias letivos, a carga horária exigida e consolidado a disciplina. No

entanto, o registro da nota de recuperação no SGA deverá ser efetuado no período estabelecido no

calendário escolar."

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

- Contextualização e sentido do aprendizado da Matemática e suas Tecnologias no Ensino Médio; - Aproximação do efetivo exercício da prática docente por meio do conhecimento dos contextos

escolares diante de observação inicial e participação colaborativa em aulas de Matemática do Ensino

Médio, na presença e sob supervisão do professor responsável pela classe/série na qual o estágio está

sendo desenvolvido e sob orientação do professor da Instituição de Ensino Superior. HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

05/12/2014

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

185

24.8 Disciplinas obrigatórias – 8º. Semestre

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ESPAÇOS MÉTRICOS I 8º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória Cálculo Diferencial e Integral I, Cálculo Diferencial e

Integral II (PRÉ) SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- apresentar um bom domínio de conteúdos matemáticos, que fundamente sua prática docente, na

transposição didática de conteúdos matemáticos do Ensino Médio;

- elaborar argumentações matemáticas, interpretá-las e representá-las com clareza, precisão e

objetividade;

- compreender sutilezas teóricas estimulando a capacidade de raciocínio, possibilitando assim, dar

continuidade a estudos em nível de pós-graduação;

- utilizar os conhecimentos matemáticos da disciplina na compreensão do mundo que o cerca, como

por exemplo, conceitos de interior, exterior e fronteira de um conjunto qualquer.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Espaços métricos.

Distâncias. Bolas abertas e fechadas. Métricas, métricas equivalentes. Sequências.

2. Continuidade.

Funções contínuas e uniformemente contínuas. Homeomorfismos.

3. Conjuntos compactos.

Compacidade. Compactos no Rn. Continuidade e compacidade.

4. Conjuntos Conexos.

Conexidade. Conexos em R. Teoremas do Valor Intermediário e do Ponto Fixo de Brower.

Conexidade por Caminho. Componentes Conexas.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas e de resolução de exercícios e problemas;

186

- desenvolvimento de atividades envolvendo o ensino dos conceitos abordados (reflexão sobre como

estes conceitos podem ser ensinados e trabalhados) e aplicações práticas na vida cotidiana do aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DOMINGUES, H. H. Espaços métricos e introdução à topologia. São Paulo: Atual, 1982.

LIMA, E. L. Espaços métricos. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2013.

LIMA, E. L. Elementos de Topologia Geral. 3. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2009.

LIPSCHUTZ, S. Topologia geral. New York: McGraw-Hill, 1973.

STEEN, L. A.; SEEBACH, J. A. Counterexamples in topology. EUA: Dover Science, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DUGUNDJI, J. Topology. Boston: Willians C. Brown Pub,1966.

KUHLKAMP, N. Introdução a topologia geral. Florianópolis: UFSC, 2003.

MUNKRES, J. Topology. Espanha: Pearson, 2002.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Definições básicas acerca dos espaços métricos. Estudo das funções contínuas e dos

homeomorfismos. Definições e propriedades dos conjuntos compactos e conexos.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

187

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA II 8º. SEM.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS

CARGA

HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 30 h 30 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- compreender o papel que a Matemática desempenha nos anos finais do Ensino Médio e desenvolver uma

visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos com superação dos

preconceitos presentes no ensino e aprendizagem dessa disciplina;

- elaborar situações de ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos do Ensino Médio, com o uso de

recursos e metodologias diversificados, e refletir sobre as potencialidades/limites de tais recursos e

metodologias.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Por que ensinar Matemática no Ensino Médio.

2. Aprender e ensinar Matemática no Ensino Médio.

3. Dificuldades na aprendizagem de Matemática nos Ensino Médio.

4. Alguns caminhos para “fazer Matemática” na sala de aula

4.1. A investigação matemática

4.2. A Resolução de Problemas

4.3. A História da Matemática

4.4 Os recursos didáticos manipuláveis

4.5. Os jogos

5. Situações potencializadoras do processo ensino e aprendizagem de Matemática.

METODOLOGIA DO ENSINO

O conteúdo será desenvolvido mediante as seguintes estratégias:

a) aulas dialogadas;

b) estudos dirigidos;

c) seminários;

d) preparação de situações de aprendizagem utilizando os recursos abordados na disciplina para trabalhar

188

conteúdos matemáticos do Ensino Médio.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de Matemática, os

alunos deverão investigar como os recursos e as metodologias são utilizados no Ensino Médio, tendo em

vista as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do Currículo do Estado de São Paulo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. PCN + Ensino Médio. Orientações Educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares

Nacionais. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf. Acesso em: 09 dez. 2014.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Ciências da Natureza, Matemática e suas

Tecnologias (Parte III). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ciencian.pdf.

Acesso em: 09 dez. 2014.

LORENZATO, S. (Org.) O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. Campinas:

Autores Associados, 2006. P. 3-37.

PONTE, J. P. da; BROCARDO, J.; OLIVEIRA. H. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo

Horizonte: Autêntica, 2003.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson José

Machado. São Paulo: SEE, 2010b.

Livros didáticos e Paradidáticos de Matemática do Ensino Médio.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALRO, H.; SKOVSMOSE, O. Diálogo e aprendizagem em Educação Matemática. Belo Horizonte:

autêntica, 2006.

BRITO, M. R. F. de. Alguns Aspectos teóricos e conceituais da solução de problemas matemáticos. In:

BRITO, M. R. F. de. (Org.) Solução de problemas e a matemática escolar. Campinas: Editora Alínea, 2006.

p. 13-53.

NOBRE, S. Alguns “porquês” na história da matemática e suas contribuições para a Educação Matemática.

Cadernos Cedes, Campinas, n . 40, p. 29-35. 1996.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em conta

as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na disciplina.

"O Regime de Recuperação (RER), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

A disciplina pretende refletir sobre alguns caminhos para “fazer Matemática” no Ensino Médio, a partir da

compreensão do que é ensinar e aprender Matemática nesse nível de ensino e dos recursos/ metodologias que

podem potencializar o ensino e aprendizagem de conceitos matemáticos.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

189

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL

SEMINÁRIOS ESPECIAIS 8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Obrigatória SEM

CRÉDITOS CARGA

HORÁRIA TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS

TEÓRICAS

AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- participar de forma crítica do debate contemporâneo que envolve questões sociais, culturais e o

conhecimento sobre o desenvolvimento humano e a própria docência;

- identificar especificidades educacionais em crianças, adolescentes, jovens e adultos, incluindo os

alunos com necessidades educacionais especiais e as das comunidades indígenas;

- perceber a dimensão cultural, social, política e econômica da educação;

- desenvolver atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial,

tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos

direitos legais e valorização de identidade;

- valorizar a identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, reconhecer a igualdade de valorização

das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas.

- reconhecer a Educação Ambiental como uma dimensão da Educação, uma atividade intencional da

prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com

a natureza e com os outros seres humanos, visando torná-la plena de prática social e de ética

ambiental.

- reconhecer na Etnomatemática uma abordagem pedagógica possível para o ensino da matemática em

consonância com as questões étnico-raciais e indígenas.

- refletir sobre a sua trajetória acadêmica, sua relação com a Matemática e sobre sua futura prática

profissional, por meio da elaboração de um memorial analítico descritivo, no qual se destaque as

experiências mais significativas em cada etapa de sua formação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. A ampliação do universo cultural como uma exigência da maioria dos profissionais e, em especial,

do professor.

2. A Educação de minorias e as relações étnico-raciais

3. A Educação Indígena

190

4. A Etnomatemática

5. Educação Especial

6. Educação Ambiental

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas dialogadas;

- seminários apresentados pelos alunos;

- palestras proferidas por profissionais convidados pelo professor responsável pela disciplina;

- elaboração de um memorial analítico descritivo, no qual o aluno evidencie a contribuição das

diversas atividades acadêmico-científico-culturais desenvolvidas durante o curso, bem como sua

relação com a matemática e a sua futura prática docente, explicitando o significado sobre "ser

professor" de matemática.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos serão levados a refletir sobre as temáticas abordadas e relacioná-las às

condições de ensino e aprendizagem de Matemática no Ensino Fundamental e Médio, tendo em vista

as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do Currículo do Estado de São Paulo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e

quarto ciclos. Temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>.

Acesso em: 10 dez. 2014.

BRASIL, Decreto Nº 6.861, de 27 de maio de 2009, Dispõe sobre a Educação Escolar Indígena, define

sua organização em territórios etnoeducacionais e dá outras providências. Brasília, DF, 1996.

D'AMBROSIO, U. A Etnomatemática no processo de construção de uma Escola Indígena. Em Aberto.

Brasília, ano 14, n.63, p. 92-99. Jul./set. 1994. Disponível em:

http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/949/854. . Acesso em: 10 dez. 2014.

D'AMBROSIO, U. Etnomatemática: Elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte:

Autêntica, 2001.

DIAS, G. F. Educação ambiental princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004

DIAS, G. F. Atividades Interdiciplinares de Educação Ambiental. 2. ed. São Paulo: Gaia, 2006.

GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. 7. ed. Campinas: Papirus, 2000.

KNIJNIK, G. et. al. Etnomatemática em Movimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna,

2003.

MELIÀ, B. A educação indígena na escola. Cadernos Cedes. Campinas, n. 49, ano XIX, p. 11 – 17.

Dez. 1999.

O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular / Ministério

Público

Federal: Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (organizadores) / 2ª ed. rev. e atualiz.

Brasília:

Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004.Disponível em:

http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-de-apoio/publicacoes/pessoa-com-

deficiencia/acesso_alunos_ensino_publico_2004. Acesso em: 10 dez. 2014.

OLIVEIRA, L. B., OLIVEIRA, T. B., ARAGÃO, P. C. de A. Transversalidade Cultural: notas sobre

a prática de ensino e a temática afro-brasileira e indígena nas salas de aula. Disponível em:

http://www.anpuhpb.org/anais_xiii_eeph/textos/ST%2003%20-

%20Li%C3%A9lia%20Barbosa%20Oliveira%20e%20Thomas%20Bruno%20Oliveira%20TC.PDF

Acesso em: 10 dez. 2014.

SATO, M. Educação ambiental. 3. ed. São Carlos: PPG-ERN/UFSC, 1997.

191

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ASSMANN, H. Metáforas novas para reencantar a educação: Epistemologia e Didática. 4. ed.

Piracicaba: Editora Unimep, 2011.

ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 12. ed. Petrópolis: Vozes,

2011.

DEMO, P. Desafios modernos da educação. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação considerará a participação e assiduidade nas atividades propostas, bem como o memorial

produzido pelo aluno.

"O Regime de Recuperaçãoo (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a

nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário

escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

A disciplina tem por objetivo abordar as temáticas da Educação das Relações Étnico-raciais e da

cultura Afro-brasileira, da Educação Indígena, da Educação Ambiental, da Educação Especial, que

trata das pessoas com deficiência e do estudo da Etnomatemática.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

192

UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO IV 8º. Sem.

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Estágio ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO III SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

08 120 h 20 h 10024

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- relacionar os aspectos teóricos, desenvolvidos ao longo do curso de Licenciatura em Matemática,

com a prática docente nas aulas de Matemática do terceiro ano do Ensino Médio; - ter referências para o planejamento da docência de aulas de Matemática a partir da percepção e

articulação dos elementos que compõem o processo de ensino e aprendizagem de Matemática, no

Ensino Médio, tais como: objetivos, conteúdos, metodologias, materiais didáticos e processos de

avaliação.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

PARTE TEÓRICA: 20 horas 1. Temas estruturadores do ensino de Matemática para o terceiro ano do Ensino Médio. 2. Sistemas de Avaliação de Aprendizagem e Desempenho dos Alunos do Ensino Médio. 3. Saberes da docência e a organização do processo de ensino e aprendizagem de Matemática no

Ensino Médio. ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO (100 h) As horas de Estágio Supervisionado Obrigatório serão desenvolvidas sob orientação e supervisão do

professor responsável pela disciplina no curso e sob coorientação e supervisão do professor

responsável pela(s) série(s) estagiada(s) no Ensino Médio.

24 Estágio Supervisionado Obrigatório.

193

O licenciando deverá desenvolver as horas de Estágio através de: - participação e descrição oral e escrita em processos de gestão do ensino, em salas de aulas

estagiadas, por meio de pesquisa e identificação de dificuldades pedagógicas dos alunos do Ensino

Médio, para a construção do conhecimento matemático, com o objetivo de planejar e desenvolver um

projeto de intervenção didática, que articule objetivos, metodologia e forma de avaliação deste

conteúdo a fim de minimizar e superar dificuldades identificadas; - participação em atividades escolares relativas ao trabalho pedagógico coletivo, como: conselhos da

escola, reunião de pais e mestres, reforço e recuperação escolar.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias de ensino a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas dialógicas; - estudos dirigidos; - casos de ensino de conteúdos de Matemática para o Ensino Médio; - seminários orientados de estágio; - orientação e supervisão de estágio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Ministério da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino

Médio. (PCNEM). Brasília: Ministério da Educação, 1999. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12598%3Apublicacoes&Itemid=859.

Acesso em: 01 dez. 2014. BRASIL. Ministério da Educação Média e Tecnológica. Matemática. PCNs+ Ensino Médio. Brasília:

Ministério da Educação. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/CienciasNatureza.pdf. Acesso em: 01 dez. 2014. Relatório Pedagógico ENEM 2008. Ministério da Educação. Brasília-DF, junho de 2009.

Disponível em:

http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/relatorios_pedagogicos/relatorio_pedagog

ico_enem_2008.pdf. Acessado em 03 maio de 2015. Relatório Pedagógico 2013. Saresp Matemática. Disponível em

http://file.fde.sp.gov.br/saresp/saresp2013/Arquivos/SARESP%202013_Relat%C3%B3rio%2

0Pedag%C3%B3gico_Matem%C3%A1tica.pdf. Acesso em 03 maio de 2015. SÃO PAULO. (Estado) Secretaria da Educação. Matrizes de referência para a avaliação Saresp:

documento básico/Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini. – São Paulo: SEE,

2009. Disponível em:

http://saresp.fde.sp.gov.br/2012/Arquivos/Saresp2012_MatrizRefAvaliacao_DocBasico_Completo.pdf

. Acesso em: 01 dez. 2014 SÃO PAULO. (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas.

Proposta curricular para o ensino de matemática: 2º grau. São Paulo: SE/ CENP, 1991. SÃO PAULO. (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e

suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área,

Nilson José Machado. – 1. ed. atual. – São Paulo: SE, 2012.72 p. Disponível em:

http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/783.pdf. Acesso em: 01 dez. 2014. SÃO PAULO. (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Gestão da Educação Básica.

Reorganização do ensino fundamental e do ensino médio / Secretaria da Educação, Coordenadoria de

Gestão da Educação Básica. - São Paulo : SE, 2012. Disponível em:

http://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/383.pdf. Acesso em: 01 dez. 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALARCÃO, I. Refletir na Prática. Nova Escola, n. 154, ano XVII, 2002. CARRAHER, T. et al. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1990. CARVALHO, D. L. Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 1994.

194

OLIVEIRA, R. G. Estágio Curricular Supervisionado: horas de parceria escola-universidade. Jundiaí:

Editorial Paco, 2011. PIMENTA, S. G. O Estágio na Formação de Professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez,

2002.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O processo de avaliação deverá contemplar, no mínimo, dois instrumentos diferenciados, por exemplo,

seminário de estágio e elaboração e desenvolvimento de um projeto de intervenção didática cuja nota

final será em decorrência do somatório das notas atribuídas a esses instrumentos de avaliação. Os critérios de avaliação serão próprios ao instrumento de avaliação utilizado. Quanto ao projeto de

intervenção, por exemplo, serão considerados os seguintes aspectos: - coesão entre os objetivos e justificativas propostos pelos licenciandos no projeto de intervenção e

atividades realizadas;

- uso coerente da Língua Portuguesa e do conhecimento matemático necessários nas, atividades e

procedimentos didáticos que forem relevantes para a docência de aulas de Matemática no Ensino

Médio. REGIME DE RECUPERAÇÃO "O Regime de Recuperação será constituído por uma avaliação contendo todo o conteúdo

programático, cuja nota substituirá a nota final. Esta avaliação deverá ser aplicada no período

especificado no calendário escolar da FCT/Unesp ou poderá ser antecipada caso o docente tenha

cumprido o mínimo exigido de dias letivos, a carga horária exigida e consolidado a disciplina. No

entanto, o registro da nota de recuperação no SGA deverá ser efetuado no período estabelecido no

calendário escolar."

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

- Competências e habilidades matemáticas no Ensino Médio; - Saberes e práticas docentes: a pesquisa sobre ensino e aprendizagem de conteúdos matemáticos e a

colaboração em práticas pedagógicas como referencial de aproximação da prática profissional; - A escola como comunidade de prática e como local de produção de saberes oriundos da articulação

de elementos, tais como: conselhos da escola, reunião de pais e mestres, reforço e recuperação escolar.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO DE CURSO

05/12/2014

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

195

24.9. Disciplinas optativas – Grupo I – Matemática Pura e Aplicada

24.9.1. Disciplinas Optativas – Grupo I.1 – Matemática Pura

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

CÁLCULO AVANÇADO 7º/8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa Cálculo Diferencial e Integral I, II, III e IV (PRÉ) SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) - apresentar domínio sobre a teoria básica e os principais conceitos e teoremas sobre as funções a valores

vetoriais e ser capaz de relacionar essa teoria com outras disciplinas e áreas do conhecimento, como

EDO e Física; - conhecer os conceitos de integral, integral de linha e integral de superfície, e aplicar esses conceitos ao

estudo dos Teoremas de Green, Gauss e Stokes; - aplicar os teoremas acima no estudo de problemas aplicados, como o estudo de campos de força,

dinâmica de fluídos, e outros problemas físicos; - apresentar domínio e uma visão mais ampla do Cálculo Diferencial e Integral e seu potencial de

aplicação no estudo de problemas reais, tendo como consequência o domínio e a segurança sobre os

conteúdos relacionados, a serem ensinados no Ensino Médio, por um lado, e a serem utilizados como

base para a continuidade dos estudos, em nível de pós-graduação, em Matemática, Matemática Aplicada

e áreas afins, dada a importância e inserção do tema em várias áreas do conhecimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) 1. Revisão

Função vetorial de uma variável. Derivada de uma função vetorial. Vetor velocidade. Curvas em R2 e em

R3.. Comprimento de arco. Parametrização de curvas com relação ao comprimento de arco. Campos

vetoriais. Gradiente. Divergente. Rotacional. 2. Integrais curvilíneas no plano. Integrais com relação ao comprimento de arco (integrais de linha).

Teorema de Green. Independência do caminho. Domínios simplesmente e multiplamente conexos.

196

3. Revisão Superfícies no espaço (normal, paramétrica e implícita). Vetores normais, elementos de área.

Coordenadas cilíndricas e esféricas. 4. Integrais curvilíneas no espaço. Integrais de superfície. Teorema de Gauss. Teorema de Stokes. Integrais

independentes do caminho. Campos irrotacionais e campos solenoidais. Aplicações físicas. METODOLOGIA DO ENSINO As estratégias a serem utilizadas serão: - aulas expositivas da parte teórica, que contemplem também a apresentação de exemplos, resolução de

exercícios e a relação com os conteúdos ensinados em outras disciplinas do curso, principalmente Física

Geral I e II; - proposição de listas de exercícios a serem resolvidas pelos alunos, fora do horário regular das aulas, como

instrumento complementar no processo de ensino e aprendizagem e também para fixação e apreensão do

conhecimento; - proposição de trabalhos extraclasse que levem o aluno a conhecer a utilização do Cálculo de Várias

Variáveis em problemas aplicados, como elemento motivador no processo de ensino-aprendizagem e

também como forma de despertar o interesse do aluno pela disciplina. Pode-se sugerir ao aluno pesquisas

na Internet sobre o assunto, que é bastante rico e vasto, em termos de aplicações, principalmente em

Física; - fixar horário de atendimento aos alunos, para sanar dúvidas e dar orientação sobre os trabalhos propostos.

Sugere-se pelo menos quatro horas semanais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ÁVILA, G. S. S. Cálculo diferencial e integral III. Rio de Janeiro: LTC, 1978. HSU, H. P. Vector analysis. New York: Simon and Schuster, 1969.

KAPLAN, W. Cálculo avançado. v. 1. São Paulo: Edgar Blücher, 1972. LIMA, E.L., Análise no Espaço Rn. Rio de Janeiro: Coleção Matemática Universitária, IMPA, 2001. LIMA,E.L., Análise Real vol. 2, Rio de Janeiro: Coleção Matemática Universitária, IMPA, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GUIDORIZZI, H. Cálculo. v. 3. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1988. GUIDORIZZI, H. Cálculo. v. 4. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

HELLMEISTER, A C. P. Cálculo integral avançado. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 1999. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em conta

as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na disciplina. "O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n

o. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP". EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino) Revisão de conceitos de cálculo vetorial. Estudo dos campos vetoriais. Desenvolvimento das integrais de

linha e das integrais de superfície. Estudo dos Teoremas de Green, Gauss e Stokes e suas aplicações. HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

197

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ÁLGEBRA LINEAR II 7º/8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa Geometria Analítica I, II (PRÉ) - Álgebra Linear I (PRÉ) SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) - conhecer as definições e a teoria básica sobre as transformações bi-lineares, as formas quadráticas e suas

aplicações; - conhecer os conceitos básicos e os principais teoremas da teoria da decomposição de matrizes e

operadores lineares em suas formas canônicas e de Jordan, possibilitando ao aluno a continuidade dos

estudos em Matemática ou Matemática Aplicada e áreas afins, em nível de pós-graduação, dada a

importância desses conteúdos de Álgebra Linear em várias áreas do conhecimento; - relacionar os conteúdos estudados com os de outras disciplinas, especialmente Geometria Analítica e

Vetores, Álgebra Linear I, Topologia I, Cálculo Diferencial e Integral II e Equações Diferenciais

Ordinárias; - argumentar e raciocinar matematicamente, através do estudo de definições, propriedades, proposições,

teoremas e suas demonstrações, próprios da disciplina. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) 1. Transformações bi-lineares e formas quadráticas. 2. Revisão: Polinômio característico; autovalores e autovetores; multiplicidades algébrica e geométrica de

autovalores; principais teoremas sobre a diagonalização de matrizes e operadores lineares. 3. Formas Canônicas.

Valores característicos. Polinômios anuladores. Subespaços invariantes. Triangularização simultânea.

Diagonalização simultânea. Decomposição em soma direta. Somas diretas invariantes. O Teorema da

Decomposição Primária. 4. Forma Racional e de Jordan.

Subespaços cíclicos e anuladores. Decomposição cíclica e a forma racional. Forma de Jordan. METODOLOGIA DO ENSINO As estratégias a serem utilizadas serão: - aulas expositivas da parte teórica, que contemplem também a apresentação de exemplos, resolução de

198

exercícios e a relação com os conteúdos ensinados em outras disciplinas do curso, como Geometria

Analítica e Vetores, Cálculo II e EDO; - proposição de listas de exercícios a serem resolvidas pelos alunos, fora do horário regular das aulas, como

instrumento complementar no processo de ensino-aprendizagem e também para fixação, maturação e

apreensão do conhecimento; - trabalhos extraclasse que levem o aluno a conhecer a utilização da Álgebra Linear em problemas

aplicados, como elemento motivador no processo de ensino-aprendizagem e também como forma de

despertar o interesse do aluno pela disciplina; - horário de atendimento aos alunos, para sanar dúvidas e dar orientação sobre os trabalhos propostos.

Sugere-se pelo menos quatro horas semanais para tal atividade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOLDRINI, J. L. et al. Álgebra linear. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1978. COELHO, F. U.; LOURENÇO, M. L. Um curso de álgebra linear. São Paulo: EDUSP, 2001.

HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Álgebra linear. São Paulo: EDUSP/POLÍGONO, 1971. LIMA, E. L. Álgebra Linear. 3. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 1999. LIPSCHUTZ, S. Álgebra linear. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: BOOKMAN, 2001. CALLIOLI, C. A. et al. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual, 1983.

LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em conta

as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na disciplina. "O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n

o. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP". EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino) Estudo das transformações bi-lineares e formas quadráticas. Revisão dos conceitos de polinômio

característico, autovalores e autovetores, diagonalização de matrizes e operadores lineares. Construção das

formas canônicas, racional e de Jordan. HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

199

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ANÁLISE REAL II 7º/8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa Análise Real I (PRÉ) SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) - aprofundar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas Cálculo Diferencial e Integral I e II, colocando-

os de forma a dar uma visão mais construtiva da teoria; - apresentar um bom domínio de conteúdos matemáticos, de modo a ter facilidade na transmissão dos

conteúdos associados ao ensino médio; - elaborar argumentações matemáticas, interpretá-las e representá-las graficamente, com clareza, precisão

e objetividade; - compreender sutilezas teóricas, estimular a capacidade de raciocínio, possibilitando assim, dar

continuidade a estudos em nível de pós-graduação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) 1. Integral de Riemann

Integral superior e integral inferior. Funções integráveis. Teorema Fundamental do Cálculo. Formulas

clássicas do cálculo integral. A integral como limite de somas. Caracterização de funções integráveis. 2. Logaritmos e exponenciais. 3. Seqüências e séries de funções

Convergência simples e convergência uniforme. Propriedades da convergência uniforme. Séries de

potências. Funções analíticas. Equicontinuidade. METODOLOGIA DO ENSINO As estratégias a serem utilizadas serão: - aulas expositivas da parte teórica, que contemplem também a apresentação de exemplos, resolução de

exercícios com a participação dos alunos e a relação com os conteúdos ensinados em outras disciplinas

do curso, como Cálculo Diferencial e Integral III e IV e Análise Real I; - proposição de listas de exercícios a serem resolvidas pelos alunos, fora do horário regular das aulas,

como instrumento complementar no processo de ensino-aprendizagem e também para fixação,

maturação e apreensão do conhecimento; - proposição de trabalhos extraclasse, individuais e/ou em grupo, que levem o aluno a conhecer a

200

utilização do desenvolvimento de funções analíticas em séries e sua utilização em problemas aplicados,

como o cálculo de integrais via o teorema dos resíduos; - fixar horário de atendimento aos alunos, para sanar dúvidas e dar orientação sobre os trabalhos

propostos. Sugere-se pelo menos quatro horas semanais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ÁVILA, G. Introdução à análise matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1992.

FIGUEIREDO, D. G. de. Análise I. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996. LIMA, E. L. Análise Real. v. 1, 7. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2004. LIMA, E. L. Curso de Análise. v. 1, 14. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2013. RUDIN, W. Princípios de Analise Matemática. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1971. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR APOSTOL, T.M. Calculus, v. 1, 2. Massachussets: Blaisdell Publishing Company Waltham,1967.

BARTLE, R.G. Elementos de Análise Real. Tradução por: Alfredo Alves de Farias. Rio de

Janeiro: Editora Campus Ltda, 1983.

FOLLAND, G. Real analysis. Modern techniques and their applications. 2. ed. New York: Willey 1999.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em conta

as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na disciplina. "O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n

o. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP". EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino) Definição da integral de Riemann por meio do conceito de integral inferior e superior. Estudo dos teoremas

clássicos do Cálculo Integral. Propriedades das sequências e séries de funções e das funções analíticas.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

201

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

APLICAÇÕES DO CÁLCULO DIFERENCIAL E

INTEGRAL 7º/8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa Cálculo Diferencial e Integral I, II (PRÉ) SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) - identificar as possibilidades de aplicação da derivada e da integral em problemas do cotidiano; - resolver problemas práticos, dando um encaminhamento lógico às ideias, buscando soluções diferenciadas

e criativas, isto é, demonstrando habilidades específicas de estratégias de ação; - compreender Matemática e ter capacidade para comunicar-se matematicamente; - estabelecer relações entre os conteúdos abordados e as outras áreas do conhecimento de modo a utilizar

e/ou aplicar os conceitos nessas outras áreas; - utilizar os conhecimentos na compreensão do mundo que o cerca; - relacionar conhecimentos e informações, organizar, generalizar, argumentar, deduzir, induzir etc.; ter capacidade de expressar-se com clareza, precisão e objetividade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades) 1. Aplicações da derivada

Esboços de curvas. Gráficos com Cálculo e calculadoras. Taxa de variação. Problemas de otimização.

Aplicações em Economia. Aplicações em fenômenos biológicos e médicos. Aplicações em Engenharia.

Leis de crescimento e de decrescimento. 2. Aplicações da integral.

Áreas e volumes. Trabalho. Momento e centro de massa. METODOLOGIA DO ENSINO As estratégias a serem utilizadas serão: - aulas expositivas e de resolução de exercícios e problemas; - desenvolvimento de atividades envolvendo o ensino dos conceitos abordados (reflexão sobre como

estes conceitos podem ser ensinados e trabalhados) e aplicações práticas na vida cotidiana do aluno. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 1. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. v. 4. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

202

LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 1. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.

MUNEM, M. A.; FOULIS, D. J. Cálculo. v. 1. São Paulo: LTC, 1982. SWOKOWSKI, E. W. Cálculo com geometria analítica. v. 1. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. v. 1. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2000. BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. v. 1. São Paulo: Makron, 1999. BOULOS, P. Pré-cálculo. São Paulo: Makron, 1999. BOYER, C. B. Cálculo. São Paulo: Atual, 1992. (Tópicos de história da matemática para uso em sala de

aula, v. 6) EDWARDS, C. H.; PENNEY,D. E. Cálculo com Geometria Analítica. v. 1. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,

1997. FINNEY, R. L.; WEIR, M. D.; GIORDANO, F.R. Cálculo de George B. Thomas Jr. v. 1. São Paulo:

Addison Wesley, 2002.FLEMMING, D.V; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação,

integração. São Paulo: Makron, 1992. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em conta

as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na disciplina. "O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n

o. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar

da FCT/UNESP". EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino) Aplicações da derivada. Aplicações de integral. HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

DEPARTAMENTO

DEPARTAMENTO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

203

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

FUNÇÕES DE VARIÁVEL COMPLEXA II 8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa Cálculo Diferencial e Integral I, II (PRÉ)

Funções de Variável Complexa I (PRÉ) SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- compreender a teoria básica e os principais teoremas sobre a representação de funções por séries e

sua convergência e relacionar o conhecimento a ser adquirido com outras disciplinas do curso,

principalmente Análise Real I;

- utilizar os conceitos de séries de potência para o cálculo de integrais, através do Teorema dos

Resíduos;

- conhecer a teoria das funções analíticas e meromorfas e compará-las com as funções reais de uma e

duas variáveis reais;

- compreender a beleza e abrangência da teoria das funções analíticas de uma variável complexa e

algumas de suas aplicações.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

1. Séries de funções.

Séries de potências. Séries de funções. Convergência uniforme. Representação de funções

analíticas em séries.

2. Singularidades

Zeros e singularidades isoladas. Teorema dos resíduos. Integrais impróprias de funções racionais.

3. Funções meromorfas e inteiras.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas da parte teórica, que contemplem também a apresentação de exemplos, resolução

de exercícios com a participação dos alunos e a relação com os conteúdos ensinados em outras

disciplinas do curso, como Cálculo Diferencial e Integral I e II e Análise Real I;

- proposição de listas de exercícios a serem resolvidas pelos alunos, fora do horário regular das

aulas, como instrumento complementar no processo de ensino-aprendizagem e também para

204

fixação, maturação e apreensão do conhecimento;

proposição de trabalhos extraclasse, individuais e/ou em grupo, que levem o aluno a conhecer a

utilização do desenvolvimento de funções analíticas em séries e sua utilização em problemas

aplicados, como o cálculo de integrais via o teorema dos resíduos;

- fixar horário de atendimento aos alunos, para sanar dúvidas e dar orientação sobre os trabalhos

propostos. Sugere-se pelo menos quatro horas semanais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ÁVILA, G. Variáveis complexas e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

CHURCHILL, R.V. Variáveis complexas e suas aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 1975.

CONWAY, J. Functions of one complex variable. New York: Springer, 1978.

SOARES, M. G. Cálculo em uma variável complexa. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2001.

SPIEGEL, M. R. Variáveis complexas. São Paulo: McGraw Hill, 1973.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LINS NETO, A. Funções de variável complexa. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 1996.

MARSDEN, J., HOFFMAN, M. Basic complex analysis. New York: W. H. Freeman, 1999.

PENNISI, L. L. Elements of complex variables. New York: Holt, Rinehant and Winston, 1963.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Estudo das séries de potências. Estudo das singularidades e do Teorema dos resíduos. Funções

meromorfas e inteiras e suas principais propriedades.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

205

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

MAT 1570 GEOMETRIA DIFERENCIAL 7º/8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa Cálculo Diferencial e Integral I, II (PRÉ) SEM.

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- reconhecer uma curva em R2 ou R

3;

- encontrar a curvatura de uma curva; reconhecer os planos osculador, retificante e normal; encontrar

a torção de uma curva;

- encontrar a ordem de contato entre duas curvas e entre uma curva e um plano;

- reconhecer a involuta e a evoluta de uma curva;

- reconhecer uma superfície em R3;

- calcular a área limitada por uma superfície.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

1. Preliminares

Vetores. Produto escalar. Produto vetorial. Cálculo diferencial no espaço euclidiano.

2. Curvas Planas

Curvas parametrizadas de R2. Curvas definidas implicitamente. Equações de Frenet. Centro de

Curvatura. Evoluta de uma curva plana.

3. Curvas no espaço

Curvas parametrizadas de R3. Vetor velocidade. Curvas regulares. Curvatura. Plano osculador.

Plano retificante. Plano Normal. Torção.

4. Teoria do Contato

Ordem de contato entre duas curvas. Ordem de contato entre uma curva e um plano. Teoremas

correlatos.

5. Involutas e Evolutas

Círculo Osculador. Esfera osculatriz. Involuta de uma curva. Evoluta de uma curva. Teoremas

correlatos.

6. Isometrias no R3

Definição de isometria. Exemplos. Propriedades. Teorema fundamental das curvas.

206

7. Noções gerais sobre superfícies

Superfícies regulares parametrizadas. Reparametrização de superfícies. O vetor normal. A

primeira forma fundamental. Área.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas e de resolução de exercícios e problemas;

- listas de exercícios;

- horários de atendimento extraclasse.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARMO, M. P. Elementos de geometria diferencial. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico e Científico

S/A, 1971.

HARLE, C. E. Geometria diferencial. Rio de Janeiro: IMPA/19º Colóquio Brasileiro de Matemática,

1973.

KREYSZIG, E. Differential geometry. London: Oxford University, 1959.

STOKER, J. J. Differential geometry. New York: Wiley-Interscience, 1969.

TENENBLAT, K. Introdução à geometria diferencial. v. 1, 2. Brasília: UnB, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARAÚJO, P. V. Geometria diferencial. Rio de Janeiro: IMPA, 1998.

LIPSCHUTZ, S. Theory and problems of differential geometry. New York: McGraw-Hill, 1969

(Shaum’s Outline).

PRESSLEY, A. Elementary differential geometry. New York: Springer, 2010.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Estudo das curvas planas e espaciais. Teoria do Contato. Definições e exploração dos conceitos de

involutas e evolutas. Estudo das isometrias no R3. Noções gerais sobre superfícies.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

207

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

GEOMETRIA NÃO EUCLIDIANA 7º/ 8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- ter conhecimento sobre a existência de outras Geometrias, distintas da Geometria Euclidiana, suas

origens históricas e o motivo pelo qual são estudadas;

- ter domínio sobre as geometrias projetiva, hiperbólica e elíptica, comparando-as com a Geometria

Euclidiana, ressaltando-se as diferenças e as diferentes formas de utilização e os campos de aplicação

destas geometrias;

- estabelecer comparações entre as diferentes geometrias e a trigonometria circular, mais usual, e a

hiperbólica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

1. Histórico da Geometria não-euclidiana

Axiomas da geometria não-euclidiana. Definição e exemplos. O postulado das paralelas –

histórico. O teorema de Saccheri-Legendre.

2. Espaços projetivos

Definição e exemplos. Projetividade e seus grupos.

3. Geometria hiperbólica e elíptica

Definição. Comparação com a geometria euclidiana. Geometria de Lobachevsky. Triângulos

semelhantes. Ângulo de paralelismo. Ciclos. Trigonometria hiperbólica.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas e de resolução de exercícios e problemas;

- desenvolvimento de atividades envolvendo o ensino dos conceitos abordados (reflexão sobre como

estes conceitos podem ser ensinados e trabalhados) e aplicações práticas na vida cotidiana do

aluno;

- proposição de listas de exercícios e trabalhos extraclasse a serem desenvolvidos pelos alunos,

208

como forma de complementar e aprofundar a teoria vista em sala de aula e a serem usados no

processo avaliativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARTZY, R. Linear geometry. Massachusetts: Addison-Wesley, 1965.

AYRES JR. F. Projective geometry. New York: Schaum Publishing Co., 1967.VEBLEN, O;

MESCHKOWSKI, H. Noneuclidean geometry. New York: Academic press, 1964.

ROCHA, L. F. Introdução à geometria hiperbólica plana. Rio de Janeiro: IMPA, 1987.

YOUNG, Y. W. Projective geometry. v. I e II. Boston: Ginn and Co., 1977.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDERSON, J. Hyperbolic geometry. New York, Springer, 2008.

BONOLA, R. Non-euclidean geometry. New York, Dover Publications, 1955.

IVERSEN, B. Hyperbolic geometry. Cambridge: Cambridge University Press, 1993.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Histórico sobre o desenvolvimento das geometrias não-euclidianas. Estudo dos espaços projetivos.

Projetividades e seus grupos. Definição e estudo das coordenadas projetivas, plano hiperbólico e do

plano elíptico.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

209

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

MAT 1546 TÓPICOS DE ÁLGEBRA 7º/ 8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

(*)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

(*)

METODOLOGIA DO ENSINO

(*)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

(*)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

(*)

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

210

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

(*)

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

(*) As disciplinas denominadas “Tópicos de ...” têm por objetivo aprofundar o estudo teórico e/ou

aplicado de um tema específico, visando complementar e aprimorar a formação matemática do aluno.

Este aprofundamento pode ser desenvolvido em várias direções, dependendo da disciplina e do

docente responsável. Desse modo, a ementa e, consequentemente, o conteúdo programático, a

metodologia de ensino e a bibliografia básica, são variáveis, ficando a critério do docente que

ministrará a disciplina. Entretanto, esses itens devem ser encaminhados pelo docente responsável ao

Conselho do Curso de Licenciatura em Matemática, para análise e aprovação, com antecedência

mínima de 45 dias do início do curso.

211

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

MAT 6122 TÓPICOS DE ANÁLISE 7º/8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

(*)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

(*)

METODOLOGIA DO ENSINO

(*)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

(*)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

(*)

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

212

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

(*)

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

(*) As disciplinas denominadas “Tópicos de ...” têm por objetivo aprofundar o estudo teórico e/ou

aplicado de um tema específico, visando complementar e aprimorar a formação matemática do aluno.

Este aprofundamento pode ser desenvolvido em várias direções, dependendo da disciplina e do

docente responsável. Desse modo, a ementa e, consequentemente, o conteúdo programático, a

metodologia de ensino e a bibliografia básica, são variáveis, ficando a critério do docente que

ministrará a disciplina. Entretanto, esses itens devem ser encaminhados pelo docente responsável ao

Conselho do Curso de Licenciatura em Matemática, para análise e aprovação, com antecedência

mínima de 45 dias do início do curso.

213

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

TÓPICOS DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 7º/8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS

PRÁTICAS

AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

(*)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

(*)

METODOLOGIA DO ENSINO

(*)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

(*)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

(*)

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

214

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

(*)

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

(*) As disciplinas denominadas “Tópicos de ...” têm por objetivo aprofundar o estudo teórico e/ou

aplicado de um tema específico, visando complementar e aprimorar a formação matemática do aluno.

Este aprofundamento pode ser desenvolvido em várias direções, dependendo da disciplina e do

docente responsável. Desse modo, a ementa e, consequentemente, o conteúdo programático, a

metodologia de ensino e a bibliografia básica, são variáveis, ficando a critério do docente que

ministrará a disciplina. Entretanto, esses itens devem ser encaminhados pelo docente responsável ao

Conselho do Curso de Licenciatura em Matemática, para análise e aprovação, com antecedência

mínima de 45 dias do início do curso.

215

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

TÓPICOS DE GEOMETRIA 7º/8º SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

(*)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e discriminação das Unidades)

(*)

METODOLOGIA DO ENSINO

(*)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

(*)

BIBLIIOGRAFIA COMPLEMENTAR

(*)

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

216

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

(*)

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

(*) As disciplinas denominadas “Tópicos de ...” têm por objetivo aprofundar o estudo teórico e/ou

aplicado de um tema específico, visando complementar e aprimorar a formação matemática do aluno.

Este aprofundamento pode ser desenvolvido em várias direções, dependendo da disciplina e do

docente responsável. Desse modo, a ementa e, consequentemente, o conteúdo programático, a

metodologia de ensino e a bibliografia básica, são variáveis, ficando a critério do docente que

ministrará a disciplina. Entretanto, esses itens devem ser encaminhados pelo docente responsável ao

Conselho do Curso de Licenciatura em Matemática, para análise e aprovação, com antecedência

mínima de 45 dias do início do curso.

217

24.9.2 Disciplinas optativas – Grupo I.2 – Matemática Aplicada

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

CÁLCULO DE AUTOVALORES E AUTOVETORES 7º. / 8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa Álgebra Linear I SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- resolver problemas de erro e de estabilidade numérica; - utilizar métodos numéricos em Álgebra Linear; - utilizar o computador para a resolução dos métodos numéricos vistos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Autovalores e autovetores Introdução. Definições e propriedades básicas. Auto-sistemas, decomposições e transformações.

Transformações unitárias. A condição dos auto-sistemas. 2. Transformações unitárias, auto-sistemas e aplicações.

Introdução. Decomposição de Schur ou forma canônica. Auto-sistema de matrizes normais. A

decomposição QR. A decomposição em valores singulares. Os mínimos quadrados e a inversa

generalizada. 3. Transformações de semelhança, auto-sistemas e aplicações.

Introdução. Matrizes defectivas: exemplos e seus significados. Forma de Jordan de uma matriz. Forma

de Jordan e auto-sistemas de matrizes quaisquer. Evolução discreta de sistemas e potências de matrizes. METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão: - aulas expositivas, com participação do aluno na resolução de exercícios; - trabalho em grupo; - atividades junto ao computador.

218

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEMMEL, J. W., Applied numerical linear algebra. Philadelphia: Society for Industrial and Applied

Mathematics, 1997. HOFFMAN, K.; KUNZE, R. Álgebra linear. São Paulo: EDUSP/Polígono, 1971. NOBLE, B.; DANIEL, J.W. Álgebra linear aplicada. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1986. STRANG, G. Álgebra linear e suas aplicações. São Paulo: Cengage, 2010.

WILKINSON, J., H. The algebraic eigenvalue problem. Oxford: Clarendon Press, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LIMA, E. L. Álgebra linear. 8. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2014. SCHWARZ, H. R., Numerical analysis of symmetric matrices. London: Prentice-Hall, 1973. WATKINS, D. S. Understanding the QR algorithm, SIAM Review, v. 24, n. 4, p. 427-440, oct. 1982.

Disponível em:

http://lya.fciencias.unam.mx/jele/AnaNumI.Pgd2014.2/Lecturas/Ax=lx/Watkins,DS.1982.UnderstnadngQR-

Algor.SIAMRev24n4.pdf. Acesso em: 16 dez. 2014.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em conta

as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na disciplina. "O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n

o. 106, de 07 de agosto de 2012, será

constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a nota

final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário escolar da

FCT/UNESP".

EMENTA Estudo dos erros de arredondamento, mau condicionamento e estabilidade numérica. O problema geral de

autovalores e autovetores de matrizes. Estudo dos métodos numéricos diretos e interativos para obtenção de

autovalores e autovetores de matrizes e operadores.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

219

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

PROGRAMAÇÃO NÃO LINEAR 7º./8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa Cálculo Diferencial e Integral III e IV,

Cálculo Numérico II SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) - utilizar métodos e técnicas de programação não linear.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Revisão sobre máximos e mínimos de funções no Rn.

2. Método do gradiente. 3. Método de Newton e método quase Newton. 4. Busca unidimensional. 5. Funções quadráticas. 6. Condições de Khun Tucker. 7. Gradiente conjugado. 8. Método do gradiente reduzido e do gradiente projetado. 9. Penalização. 10. Dualidade.

METODOLOGIA DO ENSINO As estratégias a serem utilizadas serão: - aulas expositivas, com participação do aluno na resolução de exercícios; - trabalhos individuais e em grupo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAZARAA, M. S.; SHERALI, H. D.; SHETTY, C. M. Nonlinear programming: theory and

algorithms. 3. ed. New Jersey: IE-Wiley, 2006. FRIEDLANDER, A. Elementos de programação não linear. Campinas: Unicamp, 1994. GILL, P. E.; Murray, W.; Wright, M.. Practical optimization. New York: Academic Press, 1981.

220

LUENBERGER, D. G. Linear and nonlinear programming. 2. ed. New York: Addison-Wesley, 2003. MAHEY, P. Programação não linear. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FLETCHER, R.; Practical methods of optimization. 2. Ed, new York: John Wiley and Sons, 1986 GUIDORIZZI, H. Cálculo. v. 4. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

KAPLAN, W. Cálculo avançado. v. 1. São Paulo: Edgar Blücher, 1972.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina. "O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n

o. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota substituirá a

nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado no calendário

escolar da FCT/UNESP". EMENTA Estudo dos métodos do gradiente, de Newton e métodos quase Newton. As condições de Khun

Tucker, o gradiente conjugado, o método do gradiente reduzido e do gradiente projetado. Penalizações

e dualidade.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

221

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

TÓPICOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA 7º./8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) - resolver problemas do cotidiano que envolvam os conceitos de juros (simples e compostos),

descontos (simples e compostos), câmbio, capitalização, amortização e empréstimo; - utilizar o computador, planilha Excel, para auxiliar na resolução dos problemas acima.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades) 1. Juros e capitalização simples. 2. Capitalização composta. 3. Desconto e taxa de desconto. 4. Câmbio 5. Capitalização e amortização 6. Empréstimo.

METODOLOGIA DO ENSINO As estratégias a serem utilizadas serão: - aulas expositivas com resolução de exercícios e problemas; - desenvolvimento de atividades envolvendo os conceitos abordados, utilizando a planilha eletrônica

Excel. - aplicações práticas na vida cotidiana do aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CRESPO, A. A. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Saraiva, 1989.

FAMÁ, R.; BRUNI, A. L. Matemática financeira com HP 12C e EXCEL. 2. ed. São Paulo: Atlas,

2003. TEIXEIRA, J.; PIERRO NETO, S. di. Matemática Financeira. 1. ed. São Paulo: Makron, 1998. TOSI, A. J. Matemática financeira com a utilização do Excel. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

222

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALTENFELDER, S., Matemática financeira para todos os concursos: com todas as questões

comentadas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.CASTELO BRANCO, A. C. Matemática financeira

Aplicada: método algébrico, HP-12C, Excel. São Paulo: Pioneira Thomson e Learning, 2005. SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. São Paulo : Pearson, 2010.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina. "O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n

o. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP". EMENTA Estudo de juros e capitalização simples, capitalização composta, desconto e taxa de desconto. Estudo

do câmbio, da capitalização e amortização e empréstimo.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

223

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

TÓPICOS DE MATEMÁTICA APLICADA 7º./8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

(*)

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

(*)

METODOLOGIA DO ENSINO

(*)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

(*)

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina. "O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp n

o. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

224

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

(*)

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

(*) As disciplinas denominadas “Tópicos de ...” têm por objetivo aprofundar o estudo teórico e/ou

aplicado de um tema específico, visando complementar e aprimorar a formação matemática do aluno.

Este aprofundamento pode ser desenvolvido em várias direções, dependendo da disciplina e do

docente responsável. Desse modo, a ementa e, consequentemente, o conteúdo programático, a

metodologia de ensino e a bibliografia básica, são variáveis, ficando a critério do docente que

ministrará a disciplina. Entretanto, esses itens devem ser encaminhados pelo docente responsável ao

Conselho do Curso de Licenciatura em Matemática, para análise e aprovação, com antecedência

mínima de 45 dias do início do curso.

225

24.10. Disciplinas optativas – Grupo II _ Matemática e Educação

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ANÁLISE CRÍTICA DE LIVROS DIDÁTICOS 7º./8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 45 h 15 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- conhecer e compreender as formas de organização curricular inseridas nas diferentes propostas ao

longo do ensino de Matemática;

- a partir de fundamentação teórica, analisar os livros didáticos de Matemática de forma crítica e com

critérios coerentes aos estudos da Educação Matemática;

- analisar paradidáticos e perceber as vantagens ou não de sua utilização no ensino de Matemática.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Currículos de Matemática

1.1. Organização linear.

1.2. Organização espiral.

1.3. Organização em redes.

2. Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática e os livros didáticos

2.1. Princípios norteadores dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática.

2.2. Conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.

3. Currículo do Estado de São Paulo

3.1. Princípios norteadores.

3.2. Concepção de ensino.

3.3. Conteúdos e habilidades.

3. Análise dos livros didáticos de Matemática

3.1. A forma de organização dos conteúdos nos livros didáticos de Matemática.

3.2. Articulação entre os capítulos.

226

3.3. A linguagem utilizada.

3.4. Tipos de problemas e exercícios.

4. Análise de paradidáticos

4.1. Como e por que utilizar paradidáticos no ensino de Matemática.

4.2. Contribuições que os paradidáticos podem trazer para o processo de ensino e aprendizagem

em Matemática.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas dialogadas;

- estudo dirigido;

- atividades práticas, individuais e em grupos, envolvendo a análise crítica de livros didáticos.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão analisar criticamente livros didáticos e paradidáticos dos anos finais do

Ensino Fundamental e do Ensino Médio, tendo em vista as orientações dos Parâmetros Curriculares

Nacionais, do Currículo do Estado de São Paulo e os guias do Programa Nacional do Livro Didático

(PNLD).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2.

ed. Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

BRASIL. Guia de livros didáticos: PNLD 2015 : matemática : ensino médio. Brasília: MEC/SEB,

2014.108 p. Disponível em:

http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/guias-do-pnld/item/5940-guia-pnld-2015. Acesso

em:

16 dez. 2014.

BRASIL. Guia de livros didáticos: PNLD 2014 : matemática. Brasília: MEC/SEB, 2013. 104 p.

Disponível em: http://www.fnde.gov.br/programas/livro-didatico/guias-do-pnld/item/4661-guia-pnld-

2014.

Acesso em: 16 dez. 2014.

PIRES, C. M. C. Currículos de Matemática: da organização linear à ideia de rede. São Paulo: FTD,

2000.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Matemática e suas

tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Nilson

José Machado. São Paulo: SEE, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Coleção Explorando o Ensino – Matemática (volumes 1, 2 e 3). Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12583:ensino-medio&Itemid=859.

Acesso em: 08 dez. 2014.

DANTE, L. R. Livro didático de Matemática: uso ou abuso? Em aberto, Brasília, ano 16, n. 69,

jan./mar.

Disponível em:

http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1040/942. Acesso em: 16 dez. 2014.

LOPES, J. A. O livro didático, o autor, as tendências em Educação Matemática. In: NACARATO, A.

M.; LOPES, C. E. (Org.) Escritas e leituras na Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica,

2009. p. 35-62.

PAIS, L. C. Estratégias de ensino de Geometria em livros didáticos de Matemática em nível de 5ª. a

8ª. série do Ensino Fundamental. In: 29a Reunião Anual da Anped, 2006, Caxambu. Anais da 29a

Reunião Anual da Anped. Rio de Janeiro: Anped, 2006. v. 01. p. 1-15. Disponível em:

http://www.ufrrj.br/emanped/paginas/conteudo_producoes/docs_29/estrategias.pdf

http://29reuniao.anped.org.br/trabalhos/trabalho/GT19-2019--Res.pdf. Acesso em: 16 dez. 2014.

Livros didáticos e paradidáticos de Matemática dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino

227

Médio.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Análise de livros didáticos e paradidáticos de Matemática, tendo como fundamentação teórica estudos

da Educação Matemática relativos à forma de organização e tratamento dos conteúdos matemáticos.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

228

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

ENSINO DE MATEMÁTICA POR MÚLTIPLAS MÍDIAS 7º./8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

4 60 h 45 h 15 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- ter uma visão geral das múltiplas ferramentas de informação e comunicação que podem ser usadas

no ensino de Matemática (jornais, revistas, vídeo, televisão, música, Internet, software educacionais

e outros)

- utilizar criticamente estas ferramentas, tendo em vista os aspectos pedagógicos que visam a

aprendizagem significativa dos conteúdos que podem ser tratados por estes meios.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. As várias mídias no ensino de Matemática (jornais, revistas, vídeo, televisão, música, Internet,

software educacionais e outros).

2. Mídias interativas.

3. O uso das diferentes mídias na busca de uma aprendizagem significativa de conceitos matemáticos.

4. As várias mídias e as propostas oficiais de ensino da Matemática.

5. As várias mídias e a Teoria das Inteligências Múltiplas.

6. Novo enfoque do processo ensino e aprendizagem de Matemática (metodologia e avaliação), com a

utilização das mídias.

7. Análise de experiências que utilizam as diferentes mídias no ensino da Matemática.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- leitura e análise de textos e projetos;

- seminários;

- análise das possibilidades de uso das diferentes mídias no ensino de Matemática;

- elaboração e vivência de um projeto de ensino e aprendizagem de matemática utilizando as

diferentes mídias.

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

229

Matemática, os alunos deverão elaborar e vivenciar um projeto de ensino e aprendizagem utilizando

as diferentes mídias, tendo em vista o referencial teórico da disciplina e as orientações dos

Parâmetros Curriculares Nacionais e do Currículo do Estado de São Paulo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARANAUSKAS, M. C. C. et al. Uma taxonomia para ambientes de aprendizagem baseados no

computador. In: VALENTE, J. A. (Org.) O Computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas:

Gráfica Central da UNICAMP, 1993. p. 49-87.

BATTISTI, I. K.; NEHRING, C. M.. Mediação Docente em uma aula de Matemática: uma

abordagem Histórico-Cultural. Nuances. Presidente Prudente, v. 25, n. 2, set. 2014. p. 65-85. BORBA, M. de C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. 4. ed. Belo Horizonte:

Autêntica, 2010. BORBA, M. de C., SILVA, R. S. R. da, GADANIDIS, G. Fases das tecnologias Digitais em

Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. MARTINEZ, Jorge H. Gutiérrez. Novas tecnologias e o desafio da educação. In: TEDESCO, J. C.

Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez, 2004. p.95-108. MARTINO, L. M. S. Teoria das Mídias Digitais. Vozes: São Paulo, 2014. MOORE, M. G. ; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo: Thompson

Learning, 2007. MORAN, J. M, MASETTO, M. T, BEHRENS, M. A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica.

21. ed. Campinas: Papirus, 2013. MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e Aprendizagem significativa. Revista Galáico Portuguesa de

Sócio-Pedagogia e Sócio-Linguística. Pontevedra/Galícia/Espanha/Portugal . n. 23 a 28, 1988, p. 87-

95. PAPERT, S. A máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática. Trad. Sandra

Costa, Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. TAVARES, N. R. B. História da informática educacional do Brasil observada a partir de três

projetos públicos. Disponível em: http://www.lapeq.fe.usp.br/textos/te/tepdf/neide.pdf. Acesso em:

14 Dez. 2014. TREIN, D.; SCHLEMMER, E. D. R. Projetos de Aprendizagem Baseados em Problema no contexto

da Web 2.0: Possibilidades para a Prática Pedagógica. Revista E-Curriculum. São Paulo, v. 4, n. 2,

jun/2009. Disponível em: <http://www.pucsp.br/ecurriculum>. VALENTE, J. A. (Org.) O Computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas: UNICAMP,

1993. VALENTE, J. A. A espiral da aprendizagem e as Tecnologias da Informação e Comunicação:

repensando conceitos. In: JOLY, M. C. R. A. A Tecnologia no ensino:implicações para aprendizagem.

São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002, p. 15-37. VALENTE, J. A. A espiral da espiral de aprendizagem: o processo de compreensão do papel das

tecnologias de informação e comunicação na educação. 2005. 232 f. Tese (Livre Docência). Instituto

de Artes. Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em <

http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000857072&opt=4. Acesso em 14 mar.

2014. KENSKI, V. M.. Em direção a uma ação docente mediada pelas novas tecnologias

digitais.Tecnologias educacionais e educação a distância: avaliando políticas e práticas. Rio de

Janeiro: Quartet, 2001. p.74-84.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Guia de Livros Didáticos: PNLD 2014: Matemática. Brasília, Secretaria de Educação

Básica, 2013, 104 p. CARVALHO, Ana Amélia Amorim (org) . Manual de ferramentas Web 2.0 para professores. Lisboa:

Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular do Ministério da Educação, 2008.

Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8286<. Acesso em 14 Dez. 2014. COBO ROMANÍ, Cristóbal; PARDO KUKLINSKI, Hugo. 2007. Planeta Web 2.0. Inteligencia

colectiva o medios fast food. Grup de Recerca d'Interaccions Digitals, Universitat de Vic. Flacso

230

México. Barcelona / México DF. D’AMBROSIO, U. Educação Matemática: da Teoria à Prática. 4.ed. Campinas: Papirus, 1996. GROU, M. A. & COSTA, S. O Uso do Computador em Educação Matemática na Universidade:

Questões e Prática Pedagógica. Anais do Encontro: A Informática no Ensino da Matemática. São

Carlos: ICMC, 1997, p. 4. KUKLINSKI, Hugo Pardo. Nociones básicas alrededor de La Web 2.0. In: ROMANI, Cristobal Cobo;

KUKLINSKI, Hugo Pardo. Planeta Web 2.0: Inteligencia colectiva o medios fast food. México:

Flacso México, 2007. PAPERT, S. Logo: Computadores e Educação. Trads. José A. Valente, Beatriz Bitelman e Afira

Vianna Ripper. São Paulo: Brasiliense, 1985. SANDHOLTZ, J. H. Ensinando com tecnologia: Criando salas de aula centrada nos alunos. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1997. VALENTE, J. A. Computadores e Conhecimento: Repensando a Educação. Campinas: UNICAMP,

1993. VALENTE, J. A. O Papel do Professor no Ambiente Logo. In VALENTE, J. Valente (Org.). O

Professor no Ambiente Logo: Formação e Atuação. Campinas: UNICAMP, 1996. p. 1-34. VALENTE, J. A. A Escola que Gera Conhecimento. In: FAZENDA, I. C. A. (Org.)

Interdisciplinaridade e Novas Tecnologias: Formando Professores. Campo Grande: UFMS, 1999. p.

75-119.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp nO. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

As várias mídias (jornais, revistas, vídeo, televisão, música, Internet, software educacionais e outros) e

as possibilidades de uso no processo ensino e aprendizagem de Matemática.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

231

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

METODOLOGIA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

EM MATEMÁTICA 7º./8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 45 h 15 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- definir e formular problemas;

- conhecer os tipos de problemas;

- compreender as diferentes formas de abordagem da resolução de problemas;

- elaborar e selecionar estratégias apropriadas para a resolução de problemas;

- compreender a resolução de problemas como eixo metodológico no processo de ensino e

aprendizagem de Matemática.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Conceito de problemas

1.1. Definição de problemas em Matemática.

1.2. Tipos de problemas e estratégias de solução.

1.3. Resolução de problemas com o uso da calculadora.

2. A resolução de problemas no ensino de Matemática.

2.1. Resolução de problemas como meta, processo e habilidade básica.

2.2. Resolução de problemas como ponto de partida do processo de ensino-aprendizagem em

Matemática.

2.3. A resolução de problemas como um eixo metodológico.

3. Os problemas nos livros didáticos de Matemática.

3.1. As linguagens utilizadas nas resoluções de problemas.

3.2. Os tipos de problemas mais frequentes nos livros didáticos.

3.3. A forma de organização dos conteúdos e a resolução de problemas nos livros didáticos.

232

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas dialogadas;

- atividades práticas individuais e em grupos envolvendo resolução de problemas;

- estudo dirigido;

- análise de livros didáticos quanto aos tipos de problemas e a forma como são apresentados (como

habilidade, ou processo ou eixo metodológico).

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão elaborar e vivenciar um projeto de ensino e aprendizagem utilizando a

Metodologia de Resolução de Problemas, tendo em vista o referencial teórico da disciplina e as

orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais e do Currículo do Estado de São Paulo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BICUDO, M. A. V. (Org.) Pesquisa em Educação Matemática: concepções & perspectivas. São

Paulo: Editora UNESP, 1999. p. 199-218.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio.

Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. 2.

ed. Brasília: MEC/SEEF, 1998. 148 p.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. 9. ed. São Paulo: Ática, 1997.

176 p.

ONUCHIC, L. de la R. Ensino-aprendizagem de Matemática através da resolução de problemas. In:

POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1977.

SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; CÂNDIDO, P. Resolução de problemas. Porto Alegre: Artes Médicas

Sul, 2000.

SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I. Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender

matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRITO, M. R. F. de. Alguns Aspectos teóricos e conceituais da solução de problemas matemáticos.

In: BRITO, M. R. F. de. (Org.) Solução de problemas e a matemática escolar. Campinas: Editora

Alínea, 2006. p. 13-53.

KRULIK, S.; REYS, R. E. A Resolução de Problemas na Matemática Escolar. Trad. Hygino H.

Domingues, Olga Corbo. São Paulo: Atual, 1997, 306 p.

POZO, J. I. A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre:

Artmed, 1998.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final

levará em conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas

na disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Estudo da resolução de problemas como eixo metodológico no processo de ensino e aprendizagem em

Matemática, tendo como preocupação básica um ensino de Matemática voltado para a formação de

conceitos.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

233

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

234

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 7º./8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

04 60 h 60 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- conhecer aspectos importantes da história da Educação Matemática;

- conhecer as principais tendências pelas quais passou o ensino de Matemática bem como as

tendências emergentes;

- compreender as diversas tendências no ensino da Matemática (Etnomatemática, modelagem

matemática, resolução de problemas, o recurso da história da Matemática etc.)

- conhecer as diferentes áreas de pesquisa da Educação Matemática.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. Aspectos históricos da Educação Matemática.

1.1. Ensino de Matemática: das origens ao Primeiro Movimento Internacional para a Modernização

do ensino de Matemática.

1.2. Ensino de Matemática no Brasil: das origens à atualidade.

1.3. Tendências emergentes no ensino de Matemática.

1.4. Etnomatemática, Modelagem Matemática e Resolução de Problemas.

2. Filosofia da Educação Matemática

2.1. Teoria do conhecimento e Educação Matemática.

2.2. A pesquisa em História da Matemática e suas relações com a Educação Matemática.

3. Pesquisa em Educação Matemática

3.1. Análise de Programas dos congressos de Educação Matemática.

3.2. Análise de artigos de revistas de Educação Matemática.

METODOLOGIA DO ENSINO

As estratégias a serem utilizadas serão:

- aulas expositivas dialogadas;

- atividades práticas individuais e em grupos envolvendo análise de programas dos congressos de

235

Educação Matemática e índices de revistas de Educação Matemática.

- estudo dirigido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. de C. (Orgs.). Educação Matemática: pesquisa em movimento.

São Paulo: Cortez, 2004. 320 p.

BORBA, M. de C.; ARAÚJO, J. de L. (Orgs.). Pesquisa qualitativa em Educação Matemática. Belo

Horizonte: Autêntica, 2004. 118 p.

D`AMBROSIO, U. Etnomatemática. São Paulo: Ática, 1993.

______. História e Educação Matemática. Cadernos Cedes, n. 40. Campinas: Papirus, 1996, p. 7-

17.

______. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas: Papirus, 1996. 120 p.

KILPATRICK, J. Fincando estacas: uma tentativa de demarcar a educação matemática como campo

profissional e científico. Zetetiké, Campinas, v. 4, n. 5, p. 99 - 120, jan./jun. 1996.

MACHADO, S. D. A (Org.). Educação Matemática: uma (nova) introdução. 3. ed. São Paulo:

EDUC, 2008. 247 p.

Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática.

Anais de Congressos na área de Educação Matemática.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BICUDO, M. A. V. (Org.) Pesquisa em educação matemática: concepções & perspectivas. São

Paulo: Editora UNESP, 1999.

MELO, J. A. F. Educação matemática e exclusão social. Brasília: Plano Editora, 2002. 145 p.

MIGUEL, A.; GARNICA, A. V. M.; IGLIORI; S. B. C.; D´AMBROSIO. A educação matemática:

breve histórico, ações implementadas e questões sobre sua disciplinarização. Rev. Bras. Educ. Rio

de Janeiro, n. 27, p. 70-93, set./out./nov/dez. 2004. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n27/n27a05.pdf.

Acesso em: 16 dez. 2014.

MIORIM, M. A. Introdução à história da Educação Matemática. São Paulo: Atual, 1998.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

Introdução aos aspectos históricos e filosóficos da Educação Matemática através de análise de artigos

que tratam das tendências por que passou o ensino de Matemática, da análise de programas de

congressos e de revistas de educação matemática como forma de despertar o professor em formação

para questões importantes do ensino de Matemática.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

236

UNIDADE UNIVERSITÁRIA : Faculdade de Ciências e Tecnologia

CURSO: Matemática

HABILITAÇÃO: Licenciatura

OPÇÃO:

DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Matemática e Computação

IDENTIFICAÇÃO

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO

IDEAL

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA 7º./8º. SEM

OBRIG/OPT/EST PRÉ E CO-REQUISITO ANUAL/SEM

Optativa SEM

CRÉDITOS CARGA HORÁRIA

TOTAL

DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS

60 h 45 h 15 h

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA

AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS

TEÓRICO/PRÁTICAS

OUTRAS

OBJETIVOS (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)

- elaborar seus trabalhos acadêmicos;

- avaliar criticamente seu trabalho, sabendo responder a questões do tipo: o que faz?; por que faz?;

para que faz?

- esquematizar, sumarizar, sintetizar as ideias extraídas de dois ou mais textos e fontes bibliográficas,

além de compor textos dissertativos e/ou argumentativos, questões fundamentais para a elaboração

de um trabalho acadêmico;

- realizar pesquisa bibliográfica, primeiro passo na atividade científica, elaborar seu curriculum vitae,

elaborar e apresentar projetos e relatórios de pesquisa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (título e descriminação das Unidades)

1. O método científico

1.1. A pesquisa científica

1.2. Do problema ao projeto

1.3. Do projeto ao relatório de pesquisa

2. Tipos de pesquisa

3. Como se faz uma pesquisa. Etapas: origem do tema, delimitação da problemática, levantamento de

hipóteses, coleta, seleção e análise de dados, relatório final

4. Metodologias de pesquisa: o caminho a percorrer

5. Avaliação

6. Trabalhos científicos: projetos, relatórios, monografias, dissertação, tese

7. Apresentação gráfica e normas da ABNT

8. Procedimentos necessários para os estudantes em sua vida universitária e profissional: redação de

fichas, resumos, curriculum vitae, apresentação de projetos e relatório final.

METODOLOGIA DO ENSINO

O curso será desenvolvido tendo em vista a percepção das diversas concepções que perpassam os

237

trabalhos científicos da realidade educacional brasileira, além da introdução dos graduandos na

pesquisa educacional. Para isso, o curso será baseado na leitura constante específica, aulas

expositivas, debates com técnicas variadas (GV-GO, painel integrado, etc.) e fichamentos de textos

complementares

De modo a articular a teoria e a prática, na perspectiva da formação do futuro professor de

Matemática, os alunos deverão elaborar e apresentar um projeto de pesquisa tendo como temática uma

questão da realidade escolar no contexto no ensino e aprendizagem de Matemática nos anos finais do

Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CERVO, A. L., BERVAIN, P. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo:Makron,2002.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 175 p.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo:

Atlas, 2001.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos da Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo:

Atlas, 2003

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 335 p.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 6. ed. São

Paulo: EPU, 2001. 99p.

FAZENDA, I. (Org.) Metodologia da pesquisa educacional. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 174 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DEGASPARI, S. D.; VANALLI, T. R.; MOREIRA, M., R. G. (Org.) Manual de normalização

documentária. Presidente Prudente: FCT/Unesp, 2013.

ECO, U. Como se faz uma tese. 18. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.

GEWANDSZNAJDER, Fernando. O que é método científico. (Manuais de Estudo) São Paulo:

Perspectiva, 1989.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação deverá contemplar, no mínimo, uma avaliação escrita bimestral. A média final levará em

conta as avaliações individuais e coletivas dos alunos e as demais atividades desenvolvidas na

disciplina.

"O Regime de Recuperação (RR), previsto na Resolução Unesp no. 106, de 07 de agosto de 2012,

será constituído por uma avaliação, contendo todo o conteúdo programático, cuja nota

substituirá a nota final da disciplina. Esta avaliação deverá ser aplicada no período especificado

no calendário escolar da FCT/UNESP".

EMENTA (Tópico que caracteriza as unidades dos programas de ensino)

O método científico. Tipos de pesquisa. Elaboração de uma pesquisa. Trabalhos científicos: projetos,

relatórios, monografias, dissertação, tese. Apresentação gráfica e normas da ABNT. Elaboração de

projetos de pesquisa.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO ALUNO:

APROVAÇÃO

DEPARTAMENTO

CONSELHO CURSO

CONGREGAÇÃO

ASSINATURA(S) DO(S) RESPONSÁVEL (EIS)

238

25. Avaliação

O projeto pedagógico prevê dois momentos de avaliação no bojo do curso. Um deles,

realizado em cada uma das disciplinas, voltado diretamente para a aprendizagem dos alunos,

proposto pelos professores em consonância com seus alunos, visando aprimorar a sua

formação acadêmica. Outro, mais amplo, no qual se discute os dados fornecidos pelo Grupo

de Avaliação Local (GRAL) da FCT.

25.1. Avaliação da aprendizagem

A avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos futuros professores, de modo a

favorecer seu percurso e regular as ações de sua formação e tem, também, a finalidade de

certificar sua formação profissional. Deve ajudar cada aluno a melhor identificar as suas

necessidades de formação e empreender o esforço necessário para realizar sua parcela de

investimento no próprio desenvolvimento profissional. Pretende-se avaliar não só o

conhecimento adquirido, mas a capacidade de acioná-lo e de buscar outros para realizar o que

é proposto, no trabalho individual e coletivo.

É realizada mediante critérios explícitos e compartilhados com os futuros professores,

uma vez que o que é objeto de avaliação representa uma referência importante para quem é

avaliado, tanto para a orientação dos estudos como para a identificação dos aspectos

considerados mais relevantes para a formação em cada momento do curso. O princípio

metodológico geral pode ser traduzido pela ação-reflexão-ação, que aponta a resolução de

situações-problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas.

Os professores tem autonomia para definir o processo de avaliação da aprendizagem,

atendendo uma deliberação do Conselho do Curso no sentido de assegurar a realização de, no

mínimo, uma avaliação escrita por semestre, em cada uma das disciplinas.

O Conselho de Curso solicita que os professores apresentem os programas de ensino a

seus alunos e discutam com eles os critérios de avaliação de aprendizagem.

239

25.2. Avaliação do curso

Quanto à avaliação interna do curso, é periódica e sistemática.

Até o ano de 2005, a avaliação do curso era feita pelo Conselho do Curso, utilizando

instrumentos próprios (ficha de avaliação, frente e verso, Anexo 2). Após a coleta,

organização e tratamento estatístico dos dados, os resultados eram apresentados e discutidos

com os alunos em um evento.

No caso específico do ano de 2005, o tratamento estatístico esteve sob responsabilidade

do Prof. Ms. Manoel Ivanildo Silvestre Bezerra, e de um graduando do curso de Estatística,

seu orientando. Os resultados foram debatidos em uma mesa-redonda, intitulada “Avaliação

no Curso de Licenciatura em Matemática”, realizada durante o I Simpósio de Matemática da

FCT, no mês de agosto de 2006. Participaram dessa mesa, além do Prof. Manoel, o Prof. Dr.

José Carlos Rodrigues, coordenador do curso na época, e a Profa. Dra. Monica Fürkotter, ex-

presidente do Grupo de Avaliação Local (GRAL) da FCT.

A partir da estruturação do GRAL, tendo em vista o projeto de avaliação institucional da

UNESP, a coleta de dados se tornou institucional. A Direção da FCT estabelece um período,

em cada semestre letivo, no qual os alunos acessam o site da instituição e preenchem um

instrumento (Anexo 3) online, no qual avaliam cada uma das disciplinas e o seu desempenho

nas mesmas. Após o tratamento dos dados, o GRAL disponibiliza os resultados aos

Coordenadores de Cursos de Graduação (Anexos 4 e 5), que definem, juntamente com o

Conselho de Curso, a melhor forma de discuti-los com os professores, visando aprimorar a

qualidade do profissional formado pela FCT.

26. Corpo Docente

O corpo docente do curso de Licenciatura em Matemática, é composto por docentes

dos seguintes departamentos de ensino da FCT:

- Departamento de Matemática e Computação;

- Departamento de Estatística;

- Departamento de Educação;

- Departamento de Cartografia;

240

- Departamento de Física, Química e Biologia.

O Quadro 18 apresenta os docentes responsáveis pelas disciplinas do curso,

juntamente com sua titulação, cargo/função e regime de trabalho.

Quadro 18. Corpo docente

DOCENTE TITULAÇÃO CARGO/

FUNÇÃO

REGIME DE

TRABALHO DISCIPLINAS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E COMPUTAÇÃO

Analice Costacurta

Brandi

Doutor

EESC/USP

Assist.

Doutor

RDIDP Álgebra Linear I

Aylton Pagamisse Doutor

IMECC/Unicamp

Assist.

Doutor

RDIDP Geometria Euclidiana

I, II

Cassio Machiavelli

Oishi

Doutor

ICMC/USP

Assist.

Doutor

RDIDP Cálculo Numérico I, II

Cristiane Nespoli

Morelato França

Doutor

FEEC/Unicamp

Assist.

Doutor

RDIDP Álgebra Linear I

Gilcilene Sanchez

de Paulo

Doutor

ICMC/USP

Assist.

Doutor

RDIDP Cálculo Diferencial e

Integral III, IV

José Carlos

Rodrigues

Doutor

FCA/Unesp

Assist.

Doutor

RDIDP Espaços Métricos I

José Roberto

Nogueira

Doutor

IMECC/Unicamp

Assist.

Doutor

RDIDP Cálculo Diferencial e

Integral I, II

Matemática Elementar

I, II

Marcelo Messias Livre Docente

FCT/UNESP

Adjunto RDIDP Equações

Diferenciais

Ordinárias

Márcio Cardim Doutor

FCA/Unesp

Assist.

Doutor

RTP Cálculo Numérico I, II

Marco Antonio

Piteri

Doutor

Universidade Técnica

de Lisboa

Cálculo Numérico I, II

Marcos Tadeu de

Oliveira Pimenta

Doutor

USP/São Carlos

Assist.

Doutor

RDIDP Matemática Elementar

I, II

Análise Real I

Maria Raquel

Miotto Morelatti

Doutor

PUC/SP

Assist.

Doutor

RDIDP Seminários Especiais

Informática no Ensino

de Matemática

Optativa II (Grupo II)

Messias

Meneguette Junior

Doutor

Oxford

Assist.

Doutor

RDIDP Cálculo Numérico I, II

Regina Célia

Ramos

Mestre

FCT/UNESP

Assistente RTP Lab de Ensino de

Matemática I

Lab de Ensino de

Matemática II

Optativa II (Grupo II)

241

Roberto de Almeida

Prado

Doutor

UFSCar

Funções de Variável Complexa I

Álgebra Elementar I, II

Ronan Antonio dos Reis Doutor

IMECC/Unicamp

Assist.

Doutor

RDIDP Estruturas Algébricas I, II

Suetônio de Almeida

Meira

Doutor

UnB

Assist.

Doutor

RDIDP Optativa (Grupo I)

Vanessa A. Botta Doutor

ICMC/USP

Assistente RDIDP Geometria Analítica I, II

DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

Elisa Tomoe Moriya

Schlünzen

Doutor

PUC/SP

Assist.

Doutor

RDIDP Conteúdo e Didática de Libras

José Gilberto Spasiani

Rinaldi

Doutor

UFSCar

Assist.

Doutor

RDIDP Probabilidade e Estatística I, II

Optativa (Grupo I.2) Processos

Estocásticos

Silvely Nogueira de

Almeida Salomão

Doutor

INPE

Assist.

Doutor

RDIDP Optativa (Grupo I.2)

Programação Linear

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

Eliane Maria

Vani Ortega

Doutor

FE/USP

Assist.

Doutor

RDIDP Estágio Supervisionado

Obrigatório I, II

Fundamentos da Educação e ...

Gelson Yoshio Guibu Mestre

FFC/UNESP

Mestre RDIDP Psicologia da Educação

Raquel Gomes de

Oliveira

Doutor

FE/USP

Assist.

Doutor

RDIDP Estágio Supervisionado

Obrigatório III, IV

Didática

Vanda Moreira

Machado Lima

Doutor Assist.

Doutor

RDIDP Política Educacional e Organização Escolar Brasileira

DEPARTAMENTO DE CARTOGRAFIA

Edmur Azevedo

Pugliese

Doutor

FCT/UNESP

Assist.

Doutor

RDIDP Desenho Geométrico e Geometria

Descritiva

DEPARTAMENTO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA

Carlos Alberto Tello

Saenz

Doutor

IFGW/Unicamp

Assist.

Doutor

RDIDP Laboratório de Física II

Carlos José Leopoldo

Constantino

Livre docente

FCT/UNESP

Adjunto RDIDP Física Geral I

Celso Xavier Cardoso Doutor

IFSC/USP

Assist.

Doutor

RDIDP Laboratório de Física I

Clarissa de Almeida

Olivati

Doutor

IFSC/USP

Assist.

Doutor

RDIDP Físic Geral I

Deuber Lincon da Silva

Agostini

Doutor Assist.

Doutor

RDIDP Física Geral II

Silvio Rainho Teixeira Livre Docente

FCT/Unesp

Adjunto RDIDP Física Geral II

242

A maioria das disciplinas do curso está sob responsabilidade dos docentes do

Departamento de Matemática e Computação (DMC), conforme pode ser visto no Quadro 18.

Cabe aqui destacar que a porcentagem de professores deste departamento com a titulação

mínima de Doutor cresceu em virtude de um Plano de Capacitação Docente, que produziu

resultados bastante significativos. Hoje, 96,1% dos docentes são doutores. Há ainda que se

destacar que 92,3% desses docentes são contratados em Regime de Dedicação Integral a

Docência e Pesquisa (RDIDP).

Um ponto importante a ser observado é que os docentes do DMC desenvolveram seus

programas de doutorado em importantes Universidades e institutos de pesquisa brasileiros,

como IME/USP, ICMC/USP, IMECC/Unicamp, FEEC/Unicamp, UnB, PUC/SP, e

FCA/UNESP, além dos que cursaram seus doutorados no exterior. Isto faz com que tenhamos

um corpo docente altamente qualificado, o que contribui de forma bastante positiva na

formação dos alunos, nos cursos e disciplinas sob responsabilidade do DMC.

A disciplina Práticas de Leitura e Escrita ainda não está alocada em nenhum dos

Departamentos da FCT e ainda não há docente(s) responsável(is) pela mesma.

27. Corpo Técnico-administrativo

Do quadro de funcionários técnico-administrativos da FCT, o curso de Licenciatura

em Matemática conta com três deles, lotados na Seção Técnica de Graduação (STG) e no

Departamento de Matemática e Computação (DMC).

As atividades desempenhadas por esses funcionários estão descritas no Quadro 19, a

seguir.

Quadro 19. Funcionários técnico-administrativos diretamente envolvidos com o curso

Funcionário Cargo ou

Função Atividades Desempenhadas

Órgão de

Lotação

Fernando

Pacanelli

Martins

Assistente de

Suporte

Técnico III

- Desenvolver ou atuar em atividades técnico

acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão de

alta complexidade e especialização. Prestar

orientação técnica a outros profissionais.

Analisar resultados de ensaios. Atuar no

DMC

243

desenvolvimento de métodos, processos e

produtos. Orientar o desenvolvimento das

atividades. Co-orientar estudantes até o nível de

graduação nas atividades desenvolvidas no

laboratório ao qual está vinculado. Ministrar

treinamentos e palestras.

Luiz Paulo

Rabachini

Assistente de

Suporte

Técnico II

- Desenvolver atividades de suporte

especializado na área de informática ao ensino,

pesquisa e extensão. Analisar resultados de

ensaios. Auxiliar no desenvolvimento de

métodos, processos e produtos. Atuar em

programas específicos e projetos institucionais.

Prestar orientação técnica a outros profissionais.

Auxiliar profissional de nível superior na

implementação de projetos. Manusear e prestar a

manutenção preventiva dos equipamentos

necessários ao desempenho das rotinas.

Desempenhar outras atividades correlatas e afins.

DMC

Talita

Marques

Vanderlei

Assistente

Administrativo

II

- Assistir, analisar e emitir informações

executando as atividades necessárias ao

funcionamento dos cursos de graduação,

conselhos de cursos de graduação, comissões de

estágio curricular e comissões designadas para

estudos de assuntos da graduação, inclusive no

que se refere aos processos eleitorais para

composição dos referidos conselhos.

- Administrar o processo de matrícula dos alunos

e demais procedimentos previstos na legislação,

sob orientação do conselho de curso de

graduação.

- Responsabilizar-se pela organização, controle e

manutenção, atualizando os prontuários e

registros acadêmicos dos alunos.

- Organizar cadastro dos egressos e apoiar as

ações institucionais para estreitar o

relacionamento com os ex-alunos.

- Apoiar a busca de subsídios para a melhoria

dos cursos, sob orientação e responsabilidade

dos conselhos de curso de graduação.

- Emitir atestados de matrícula, históricos

escolares, certificados e outros documentos de

interesse de alunos e docentes, quando

solicitado.

- Adotar providências para expedição e registro

dos diplomas.

- Levantar e divulgar o número de vagas e

normas, estabelecidas pelos respectivos

conselhos de cursos de graduação, para

Seção

Técnica de

Graduação

244

transferências interna e externa, ingresso de

portadores de diploma de curso superior,

matrícula de alunos especiais e ouvintes,

responsabilizando-se pela execução dos

respectivos processos.

- Executar procedimentos relativos a estágios

curriculares, intercâmbios nacionais e

internacionais, sob orientação dos conselhos de

curso de graduação.

- Analisar e instruir tecnicamente os processos

relativos à criação de cursos, alteração ou

reestruturação curricular e aos pedidos de

reconhecimento de curso ou renovação de

conhecimento.

- Responsabilizar-se pelo controle dos prazos

para renovação do conhecimento dos cursos;

- Efetuar os procedimentos relativos a processos

oficiais de avaliação dos cursos de graduação,

sob orientação dos conselhos de curso de

graduação.

- Realizar análises técnicas e dar

encaminhamento, no que couber, aos pedidos

dos discentes, no âmbito de sua área de atuação.

- Elaborar editais e portarias de área de atuação.

- Assessorar a realização da cerimônia de

colação de grau garantindo suporte

administrativo.

- Exercer outras atribuições no âmbito de sua

competência.

28. Implantação Curricular

A implantação da nova matriz curricular ocorrerá de forma gradativa, conforme segue:

ANO DISCIPLINAS

2015 1º. e 2º. semestres

2016 1º., 2º., 3º. e 4º. semestres

2017 1º., 2º., 3º., 4º., 5º. e 6º. semestres

2018 1º., 2º., 3º., 4º., 5º., 6º., 7º. e 8º. semestres

245

Assim, a partir de 2015 não serão mais oferecidas as disciplinas do 1º. ano da estrutura

curricular anterior. Em 2016 e 2017, o mesmo ocorrerá com as disciplinas de 1º., 2º., 3º., 4º.,

5º. e 6º semestres e ocorrerá com as disciplinas do 4º. ano, 7º. e 8º. semestres, a partir de

2018, quando a nova estrutura curricular estará completamente implantada.

A reestruturação proposta acarreta uma alteração na seriação do curso. Ou seja,

algumas disciplinas oferecidas em determinado ano do curso serão oferecidas em semestres

de outro. Esse é o caso, por exemplo, da disciplina Topologia I, que integra o rol de

disciplinas do 3º. ano e que integrará o rol de disciplinas do 7º. semestre, com a denominação

Espaços Métricos I. O mesmo ocorre com as disciplinas Física Geral I e II, que passarão do

2º. ano para o 5º. e 6º. semestres, respectivamente.

Há ainda disciplinas que, além da alteração na seriação, sofreram redução na carga

horária. Esse é o caso das disciplinas Organização do Trabalho Escolar, Psicologia da

Educação e Didática, cuja carga horária foi reduzida de 90 horas para 60 horas. Os alunos

ingressantes até 2014 cursarão as primeiras 60 horas dessas disciplinas juntamente com os

alunos ingressantes a partir de 2015, e a eles será oferecida uma complementação de 30 horas

em cada uma das disciplinas. A disciplina Cálculo Diferencial e Integral I, com 180 horas,

também teve sua carga horária reduzida. Essa disciplina, na estrutura proposta, é equivalente

ao conjunto de disciplinas Cálculo Diferencial e Integral I, com 60 horas, Cálculo Diferencial

e Integral II, com 60 horas e Aplicações do Cálculo Diferencial e Integral, também com 60

horas, integralizando as 180 horas da disciplina atual. Os ingressantes a partir de 2015

poderão cursar Aplicações do Cálculo Diferencial e Integral como optativa, a partir do 6º.

semestre letivo, adiantando a integralização da carga horária de disciplinas optativas.

A disciplina História e Filosofia da Matemática foi substituída por Fundamentos da

Educação e aspectos histórico-filosóficos da Matemática no contexto da Educação. Não há

alteração de carga horária, mas há uma variação no conteúdo programático, tornando-o mais

abrangente, de modo a atender o inciso I do Art. 10 da Deliberação CEE 126/2014. A

equivalência entre as disciplinas é proposta tendo em vista um ganho do aluno em termos dos

conteúdos que serão abordados.

Assim, de modo a atender todos os alunos, sem demandar recursos humanos extras,

ocorrerá junção de turmas de alunos ingressantes até 2014 com alunos ingressantes a partir de

2015. Vale ressaltar que a única demanda quanto a recursos humanos está relacionada a

disciplina Práticas de Leitura e Escrita, em fase de implementação pelos órgãos competentes

246

da UNESP. Quanto a disciplina Conteúdo e Didática de Libras, já era oferecida anualmente

como optativa na atual estrutura curricular, com a nomenclatura Libras, e a partir de 2015 será

oferecida como obrigatória na modalidade semipresencial.

As disciplinas Física Geral III e Estágio Curricular Supervisionado III: Física foram

eliminadas da estrutura curricular atual, em conformidade com as diretrizes para os cursos de

licenciatura em Matemática da UNESP, que indicam um mínimo de 120 horas e máximo de

240 horas de disciplinas na área de Física. Tais disciplinas serão oferecidas até que todos os

alunos as tenham feito com aproveitamento.

As 405 horas de Estágio Curricular Supervisionado da estrutura atual estão assim

distribuídas: Didática (15 horas), Laboratório de Ensino de Matemática II (45 horas),

Informática no Ensino da Matemática (30 horas), Estágio Curricular Supervisionado I:

Matemática (90 horas), Estágio Curricular Supervisionado II: Matemática (135 horas) e

Estágio Curricular Supervisionado III: Física (90 horas). Na estrutura proposta, as 405 horas

de estágio estão assim distribuídas: Estágio Supervisionado Obrigatório (90 horas), Estágio

Supervisionado Obrigatório II (90 horas), Estágio Supervisionado Obrigatório III (105 horas)

e Estágio Supervisionado Obrigatório IV (120 horas). No caso de Didática, como explicitado

anteriormente, os alunos ingressantes até 2014 cursarão as primeiras 60 horas com os alunos

ingressantes a partir de 2015, e farão uma complementação, sendo parte dessa referente as 15

horas de estágio. As disciplinas Laboratório de Ensino de Matemática II e Informática no

Ensino da Matemática têm a mesma carga horária nas duas estruturas curriculares, e o estágio

será desenvolvido com atividades complementares, sob orientação do professores responsável

pelas mesmas. Quanto as demais disciplinas com carga horária de estágio, a equivalência está

apresentada no Quadro 20, ficando o aluno liberado de cursar Estágio Supervisionado

Obrigatório IV, quando cursará Estágio Curricular Supervisionado III: Física. Com isso os

ingressantes até 2014 farão, na verdade, 465 horas de estágio.

As demais disciplinas, os alunos cursarão as correspondentes da “nova” estrutura

curricular, seguindo a equivalência apresentada no Quadro 20.

247

Quadro 20. Equivalência de disciplinas da estrutura curricular vigente com a proposta

DISCIPLINAS DO CURRÍCULO VIGENTE

PARA TURMAS INGRESSANTES ATÉ 2014

DISCIPLINAS DO CURRÍCULO PARA

INGRESSANTES A PARTIR DE 2015

Disciplina Créd. Sem. ou

Anual /

Ano do

curso

Disciplina Créd. Sem. do

curso

Cálculo Diferencial e

Integral I

12 Anual/1º. Cálculo Diferencial e

Integral I

Cálculo Diferencial e

Integral II

Optativa I (Aplicações do

Cálculo Diferencial e

Integral)

04

04

04

2º.

3º.

7º./8º.

Geometria Analítica e

Vetores

08 Anual/1º. Geometria Analítica I

Geometria Analítica II

04

04

1º.

2º.

Álgebra Elementar 04 Sem./1º. Álgebra Elementar I

Álgebra Elementar II

04

04

1º.

2º.

Fundamentos de

Matemática

08 Anual/1º. Matemática Elementar I

Matemática Elementar II

04

04

1º.

2º.

Desenho Geométrico e

Geometria Descritiva

04 Sem./1º. Desenho Geométrico e

Geometria Descritiva

04 2º.

Programação Orientada a

Sistemas de Computação

Simbólica

04 Sem./1º. Cálculo Numérico I 04 3º.

Organização do Trabalho

Escolar

0625

Anual/1º. Política Educacional e

Organização Escolar

Brasileira

04 2º.

Cálculo Diferencial e

Integral II

08 Anual/2º. Cálculo Diferencial e

Integral III

Cálculo Diferencial e

Integral IV

04

04

4º.

5º.

Álgebra Linear I 04 Sem./2º. Álgebra Linear I 04 3º.

História e Filosofia da

Matemática

04 Sem./2º. Fundamentos da

Educação e aspectos

histórico-filosóficos da

Matemática no contexto

da Educação

04 3º.

Geometria Euclidiana 08 Anual/2º. Geometria Euclidiana I

Geometria Euclidiana II

04

04

3º.

4º.

Equações Diferenciais

Ordinárias

04 Sem./2º. Equações Diferenciais

Ordinárias

04 4º.

Física Geral I

04 1º. Sem./2º. Física Geral I 04 5º.

Laboratório de Física I

02 1º. Sem./2º. Laboratório de Física I 02 5º.

Física Geral II

04 2º. Sem./2º. Física Geral II 04 6º.

25 Haverá uma complementação de carga horária e conteúdos, para os alunos ingressantes até 2014.

248

Laboratório de Física II

02 2º. Sem./2º. Laboratório de Física II 02 6º.

Psicologia da Educação 0626

Anual/2º. Psicologia da Educação 04 3º.

Laboratório de Ensino de

Matemática I

04 Laboratório de Ensino de

Matemática I 04

Probabilidade e Estatística 08 Anual/3º. Probabilidade e

Estatística I

Probabilidade e

Estatística II

04

04

5º.

6º.

Álgebra I 08 Anual/3º. Estruturas Algébricas I

Estruturas Algébricas II

04

04

5º.

6º.

Cálculo Numérico I 04 Sem./3º. Cálculo Numérico II 04 4º.

Topologia I 04 Sem./4º. Espaços Métricos I 04 8º.

Física Geral III 04 Anual/3º.

Didática 0627

Anual/3º. Didática 04 6º.

Estágio Curricular

Supervisionado I:

Matemática

08 Anual/3º. Estágio Supervisionado

Obrigatório I

08 5º.

Optativa I Optativa I 04 7º.

Funções de Variável

Complexa I

04 Sem./4º. Funções de Variável

Complexa I

04 7º.

Análise Real I 04 Sem./4º. Análise Real I 04 7º.

Estágio Curricular

Supervisionado II:

Matemática

1228

Anual/4º. Estágio Supervisionado

Obrigatório II

Estágio Supervisionado

Obrigatório III

07

08

6º.

7º.

Estágio Curricular

Supervisionado III: Física

08 Anual/4º.

Estágio Supervisionado

Obrigatório IV

09 8º.

Laboratório de Ensino de

Matemática II29

04 Laboratório de Ensino de

Matemática II

04 8º.

Informática no Ensino de

Matemática30

04 Sem./4º. Informática no Ensino de

Matemática

04 7º.

Optativa II 04 Sem./3º. Optativa II (Grupo II) 04 8º.

Optativa III31

04 Sem./4º.

Seminários Especiais 04 Sem./4º. Seminários Especiais 04 8º.

26 Haverá uma complementação de carga horária e conteúdos, para os alunos ingressantes até 2014.

27 Haverá uma complementação de carga horária e conteúdos, para os alunos ingressantes até 2014.

28 Haverá uma complementação de carga horária e de horas de estágio para os alunos ingressantes até 2014.

29 Haverá uma complementação da carga horária de estágio, sob orientação do professor responsável pela

disciplina. 30

Haverá uma complementação da carga horária de estágio, sob orientação do professor responsável pela

disciplina. 31

Serão oferecidas anualmente duas optativas, Optativa I (Grupo I) e Optativa II (Grupo II).O aluno ingressante

até 2014 cumprirá os 12 créditos previstos na sua estruturas curricular escolhendo essas ou cursando uma das

disciplinas mencionadas no Quadro 5, em outro curso de graduação da FCT.

249

Referências bibliográficas

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de

1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 12 dez. 2014.

BRASIL. Lei nº. 11.788, de 25 de agosto de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm.

Acesso em: 14 dez. 2014.

BRASIL. Parecer CNE/CES 1302/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf. Acesso em: 14 dez. 2014.

BRASIL. Parecer CNE/CP 9/2001, de 8 de maio de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,

de graduação plena. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/009.pdf.

Acesso em: 12 dez. 2014.

BRASIL. Parecer CNE/CP 27/2001, de 2 de outubro de 2001. Dá nova redação ao item 3.6,

do Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de

graduação plena.

BRASIL. Parecer CNE/CP 21/2001, de 6 de agosto de 2001. Dispõe sobre duração e carga

horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso

de licenciatura, de graduação plena.

BRASIL. Parecer CNE/CP 28/2001, de 2 de outubro de 2001. Dá nova redação ao Parecer

CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos cursos de Formação de

Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/028.pdf. Acesso em: 12 dez. 2014.

BRASIL. Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

licenciatura, de graduação plena. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_02.pdf. Acesso em: 12 dez. 2014.

BRASIL. Resolução CNE/CP 2, de 18 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga

horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da

Educação Básica em nível superior. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf. Acesso em: 12 dez. 2014.

BRASIL. Resolução CNE/CES 3, de 18 de fevereiro de 2003. Estabelece as Diretrizes

Curriculares para os cursos de Matemática. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ces032003.pdf. Acesso em: 14 dez. 2014.

de Matemática.

250

BRASIL. Resolução CNE/CP 1/2004, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf. Acesso em: 14 dez. 2014.

BRASIL. Resolução CNE/CP, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Ambiental. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17810&Itemid=8

66. Acesso em: 14 dez. 2014.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais:

Matemática. Terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/matematica.pdf. Acesso em: 09 dez.

2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais para

formação de professores. Brasília: SEF, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na

educação básica. Brasília: MEC;SEESP, 2001.

BRASIL. Decreto no. 5626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no. 10.436, de 24

de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei

no. 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

CHUEIRI, V. M. M. (Coord.) Diretrizes para os cursos de graduação da Unesp: Matemática:

estudos resultantes do processo de articulação e integração dos cursos de Matemática da

Unesp. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, Pró-Reitoria de Graduação, 2012.

GATTI, B; TARTUCE, G. L. B. P.; NUNES, M. M. R.; ALMEIDA, P. C. A. de. A

atratividade da carreira docente no Brasil. Estudos & Pesquisas Educacionais, São Paulo, n.

1, p. 139-208, 2010.

GUIMARÃES, C. M.; MARIN, F. A. D. G. Projeto pedagógico: considerações necessárias à

sua construção, Nuances, ano IV, v. IV, p. 35-47, set. 1998.

LAVE, J.; WENGER, E. Situated Learning. Legitimate Peripheral Participation. Cambridge:

Cambridge University Press, 1991.

OLIVEIRA, R. G.; DI GIORGI, C. Princípios da cognição situada e as diretrizes curriculares

nacionais para a formação de professores. Educação, Porto Alegre, v. 34, n. 3, p. 360-368,

set./dez. 2011. Disponível em:

http://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/ojs/index.php/faced/article/view/8011/6786.

Acesso em 12 dez. 2014.

OLIVEIRA, R.G; SANTOS, V. M. Inserção inicial do futuro professor na profissão docente:

contribuições do estágio curricular supervisionado na condição de contexto de aprendizagem

251

situada. Educ. Matem. Pesq., São Paulo, v.13, n.1, pp.35-49, 2011. Disponível em:

http://revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/5361/4020. Acesso em: 12 dez. 2014.

.

RUIZ, A. I.; RAMOS, M. N.; HINGEL, M. Escassez de professores no Ensino Médio:

propostas estruturais e emergenciais. Brasília: MEC/CNE/CEB, 2007. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/escassez1.pdf. Acesso em: 03 dez. 2014.

SÃO PAULO. Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Relatório Pedagógico 2013

SARESP. Disponível em:

http://file.fde.sp.gov.br/saresp/saresp2013/Arquivos/SARESP%202013_Relat%C3%B3rio%2

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SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo:

Matemática e suas tecnologias / Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini;

coordenação de área, Nilson José Machado. São Paulo: SEE, 2010.Disponível em:

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SÃO PAULO (Estado). Conselho Estadual de Educação. Deliberação 111 de 01 de fevereiro

de 2012. Fixa diretrizes Curriculares Complementares para a Formação de Docentes para a

Educação Básica nos Cursos de Graduação de Pedagogia, Normal Superior e Licenciaturas,

oferecidos pelo estabelecimentos de ensino superior vinculados ao sistema estadual.

Disponível em: http://iage.fclar.unesp.br/ceesp/textos/2012/Del%20CEE%20111-

12%20e%20Ind%20CEE%20127-14.pdf. Acesso em: 12 dez. 2014.

SÃO PAULO (Estado). Conselho Estadual de Educação. Deliberação 126 de 13 de junho de

2014. Altera dispositivos da Deliberação 111/2012. Disponível em:

http://iage.fclar.unesp.br/ceesp/cons_simples_listar.php?id_atos=68206&acao=entrar. Acesso

em: 12 dez. 2014.

UNESP. Pró-Reitoria de Graduação. Manual de instruções e Normas de Graduação. São

Paulo: UNESP, 2006. Disponível em:

http://www.unesp.br/prograd/pdf/ManualdeGraduacao.pdf. Acesso em: 08 dez. 2014.

252

Anexos

Anexo 1

RESOLUÇÃO UNESP Nº 71, DE 07 DE JULHO DE 2005.

Estabelece a estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Matemática da Faculdade de

Ciências e Tecnologia do Campus de Presidente Prudente.

O Vice-Reitor, no Exercício da Reitoria da Universidade Estadual Paulista, nos termos do

Despacho 340//04 - CCG/SG, com fundamento no artigo 24A, inciso II, alínea b, do Estatuto,

baixa a seguinte resolução:

Artigo 1º - O currículo pleno do Curso de Licenciatura em Matemática da Faculdade de

Ciências e Tecnologia do Campus de Presidente Prudente será integrado por Disciplinas

Obrigatórias, Disciplinas Optativas, Estágio Curricular Supervisionado e Atividades

Acadêmico-Científico-Culturais.

Artigo 2º - A carga horária a ser cumprida no currículo do curso de Licenciatura em

Matemática será de 200 créditos (3.000 horas).

Artigo 3º - O aluno desenvolverá 27 créditos (405 horas) de "prática como componente

curricular", vivenciados ao longo do curso.

Parágrafo único - A carga horária atribuída à Prática como componente curricular está contida

e discriminada nas seguintes disciplinas: Cálculo Diferencial e Integral I - 30; Geometria

Analítica e Vetores - 15; Álgebra Elementar - 15; Fundamentos de Matemática Elementar I -

60; Desenho Geométrico e Geometria Descritiva - 15; Organização do Trabalho Escolar - 30;

História e Filosofia da Matemática - 15; Geometria Euclidiana - 30; Laboratório de Física I -

30; Psicologia da Educação - 30; Laboratório de Ensino de Matemática I - 30; Probabilidade e

Estatística - 30; Álgebra I - 15; Laboratório de Física II - 30; Funções de Variável Complexa I

- 15; Didática - 15.

Artigo 4º - O Estágio Curricular Supervisionado será desenvolvido a partir da segunda metade

do curso, com 27 créditos (405 horas).

§ 1º - A carga horária atribuída ao Estágio Curricular Supervisionado está contida e

discriminada nas seguintes disciplinas e atividades: Didática - 15; Estágio Curricular

Supervisionado I: Matemática - 90; Estágio Curricular Supervisionado II: Matemática - 135;

Estágio Curricular Supervisionado III: Física - 90; Laboratório de Ensino de Matemática II -

45; Informática no Ensino da Matemática - 30.

§ 2º - Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica poderão ter

redução da carga horária do estágio curricular supervisionado até o máximo de 200 horas (art.

1º - parágrafo único da Res. CNE/CP 2/2002).

Artigo 5º - O aluno deverá cumprir 14 créditos (210 horas), em outras formas de atividades

acadêmico-científico-culturais.

Parágrafo único: A carga horária atribuída no "caput" do artigo está contida e discriminada

em uma disciplina obrigatória: "Seminários Especiais" - 4 créditos (60 horas), e em outras

atividades obrigatórias: desenvolvidas mediante participação em projetos de iniciação

científica; projetos de extensão; eventos científicos locais, regionais e nacionais; monitoria;

cursos de extensão universitária; seminários e oficinas; palestras; bolsas de Programa de

Apoio ao Estudante. Algumas dessas ações serão desenvolvidas junto ao Laboratório de

Ensino de Matemática, Laboratório de Ensino de Física e Centro de Ciências - 10 créditos

(150 horas).

Artigo 6º - O elenco de disciplinas e demais componentes curriculares e respectivos créditos

constará do anexo desta Resolução.

Artigo 7º - O aluno deverá cumprir 12 créditos (180 horas) em disciplinas optativas,

abrangendo conteúdos das áreas de Matemática Pura, Matemática Aplicada, Educação e

Educação Matemática.

Artigo 8º - A matrícula será feita por disciplinas ou conjunto de disciplinas, respeitando o

sistema de pré e co-requisitos estabelecido para o curso.

Artigo 9º - O Curso de Licenciatura em Matemática será ministrado no prazo mínimo de 4

anos e no máximo de 7 anos.

Parágrafo único: O número mínimo e máximo de créditos a ser cumprido pelo aluno em cada

período letivo será estabelecido pelo Conselho do Curso de Graduação.

Artigo 10 - Os alunos que ingressaram na vigência da Resolução Unesp 04/98, alterada pelas

Resoluções 22/99 e 85/00, e que foram reprovados, deverão cursar disciplinas equivalentes do

novo currículo.

Artigo 11 - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos

aos alunos ingressantes a partir de 2005.

Artigo 12 - Revogam-se as disposições ao contrário. (Proc. 552/26/03/1979 - anexo: vols. 04 e

05).

Pub. DOE de 08/07/2005, p : 34

Anexo à resolução

I - Disciplinas Obrigatórias/Créditos/Carga Horária

Álgebra Elementar - 4 créditos (*)

Álgebra I - 8 créditos (*)

Álgebra Linear I - 4 créditos

Análise Real I - 4 créditos

Cálculo Diferencial e Integral I - 12 créditos (*)

Cálculo Diferencial e Integral II - 8 créditos

Cálculo Numérico I - 4 créditos

Desenho Geométrico e Geometria Descritiva - 4 créditos (*)

Didática - 6 créditos (*) (**)

Equações Diferenciadas Ordinárias - 4 créditos

Estágio Curricular Supervisionado I: Matemática - 8 créditos (**)

Estágio Curricular Supervisionado II: Matemática - 12 créditos (**)

Estágio Curricular Supervisionado III: Física - 8 créditos (**)

Física Geral I - 4 créditos

Física Geral II - 4 créditos

Física Geral III - 4 créditos

Funções de Variável Complexa I - 4 créditos (*)

Fundamentos de Matemática Elementar - 8 créditos (*)

Geometria Analítica e Vetores - 8 créditos (*)

Geometria Euclidiana - 8 créditos (*)

História e Filosofia da Matemática - 4 créditos (*)

Informática no Ensino da Matemática - 4 créditos (**)

Laboratório de Ensino de Matemática 1 - 4 créditos (*)

Laboratório de Ensino de Matemática II - 4 créditos (**)

Laboratório de Física I - 2 créditos - (*)

Laboratório de Física II - 2 créditos (*)

Organização do Trabalho Escolar - 6 créditos (*)

Probabilidade e Estatística - 8 créditos (*)

Programação Orientada a Sistemas de Computação Simbólica - 4 créditos

Psicologia da Educação - 6 créditos (*)

Topologia I - 4 créditos

(*) Disciplinas nas quais estão incluídas um total de 27 créditos (quatrocentos e cinco horas)

de prática como componente curricular.

(**) Disciplinas nas quais estão incluídas um total de 27 créditos (quatrocentos e cinco horas)

de estágio supervisionado.

II - Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

Disciplina obrigatória "Seminários Especiais" - 4 créditos (60 horas)

Outras atividades obrigatórias - 10 créditos (150 horas)

III - Disciplinas Optativas/Créditos

Disciplina Optativa I - 4 créditos

Disciplina Optativa II - 4 créditos

Disciplina Optativa III - 4 créditos

Portaria CEE/GP 635,

de 20/12/2012

Anexo 2

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE PRESIDENTE PRUDENTE

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática [email protected]

Na tabela abaixo atribua valores de 0 a 10, quanto aos seguintes aspectos:

A. Você

1. Frequenta todas as aulas

2. É pontual

3. Permanece em sala durante toda aula

4. Demonstra respeito para com o professor

5. Presta atenção às aulas

6. Tem facilidade para aprender novos conteúdos

7. Colabora com a disciplina da classe

8. Tem postura ética em trabalhos e provas

B. Seu professor

9. É assíduo

10. É pontual

11. Avisa quando vai faltar e repõe a aula

12. Comunica as eventuais trocas com outros

professores

13. Demonstra respeito para com os alunos

14. Motiva a classe no processo de aprendizagem

15. É claro e objetivo em suas exposições

16. Dá atendimento

17. Demonstra ter preparado bem suas aulas

18. Domina o conteúdo de sua disciplina

19. Relaciona a teoria à prática quando possível

20. Esclarece bem as dúvidas

21. Cumpre o conteúdo planejado

22. Elabora com clareza as questões da prova

23. Prepara prova com questões compatíveis

ao conteúdo desenvolvido em sala de aula

Para as questões 23 a 25 coloque S (sim) ou N (não)

24. Informa a classe sobre o conteúdo anual planejado

25. Informa aos alunos o valor das questões propostas na prova

C. Classe

26. Qualidade do nível da turma

27. Presença e pontualidade dos alunos em sala de aula

28. Relacionamento classe/professor

29. Iniciativas e dinamismo da classe

30. Espírito de grupo

31. Desempenho da turma na disciplina

32. Número de alunos

VOCÊ PROFESSOR CLASSE

Disciplina P Professor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

P – período (D – diurno, N – noturno)

unesp

Observações que você considera pertinentes e que podem contribuir para a melhoria do curso

de Licenciatura em Matemática

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________________________________________________________________

________________________________________________________________

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Anexo 3

Avaliação Docente

1. Informa a relevância e adequação desta disciplina para a sua formação

profissional.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

2. Cumpre o horário das aulas.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

3. Comunica aos alunos eventuais faltas e/ou substituições com outros professores.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

4. Presta atendimento extra classe quando solicitado.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

5. É claro em suas explicações.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

6. Informa o conteúdo programático da disciplina.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

7. Cumpre ou vem cumprindo o conteúdo programático.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

8. Informa aos alunos os critérios de avaliação.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

9. Elabora a avaliação conforme os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

_selecione a disciplina / docente

Auto-Avaliação

1. Avalie-se nesta disciplina considerando aspectos como frequência, pontualidade,

permanência em sala de aula, realização de trabalhos solicitados e dedicação.

insatisfatório

satisfatório

1 2 3 4 5

Comentários:

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1 teste

Anexo 4

Anexo 5

Anexo 6

REGIMENTO PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE LICENCIATURA

EM MATEMÁTICA

TÍTULO I

DAS DETERMINAÇÕES INICIAIS

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO E DA FINALIDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

OBRIGATÓRIO

Art. 1º - Este documento regulamenta os critérios de coordenação, planejamento,

desenvolvimento, supervisão e avaliação referentes às atividades do Estágio Supervisionado

Obrigatório do Curso de Licenciatura em Matemática em conformidade com o Regimento de

Estágio Curricular de Licenciatura da FCT/ UNESP.

Art. 2º - O Estágio Supervisionado Obrigatório é definido pelo Parecer do Conselho Nacional

de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP), nº 28/2001 como: “... o tempo de aprendizagem que,

através de um período de permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para

aprender a prática do mesmo e depois poder exercer uma profissão ou ofício. Assim o Estágio

Curricular supõe uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido

em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário. Por isso é que esse momento

se chama Estágio Curricular Supervisionado”. Nesse sentido, o desenvolvimento do Estágio

terá enquanto referência os seguintes eixos:

I. As especificidades da profissão docente na atualidade;

II. As demandas do ensino na Educação Básica;

III. O entendimento do trabalho cooperativo entre Escola e Universidade fundamentado

inclusive pelos saberes docentes dos professores da Educação Básica;

IV. As necessárias e possíveis articulações entre Escola, Sociedade e Universidade;

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

Art. 3º - O Estágio Supervisionado Obrigatório no Curso de Licenciatura em Matemática, a

partir do que é legalmente proposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(LDBEN), nas Resoluções CNE/CP 01/2002 e CNE/CP 02/2002, fundamentadas nos

Pareceres CNE/CP 09/2001 e CNE/CP 28/2001 e igualmente nas Deliberações 111/12 e

126/14 do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo, tem os seguintes

objetivos:

I. relacionar teoria e prática social; (Art. 1º, § 2º e Art. 3º, XI, da LDBEN);

II. superar o modelo canônico de desenvolvimento do Estágio, identificado pela tríade

observação-participação-regência, propondo metodologias de trabalho de cunho

investigativo, a serem vivenciadas por aproximação à prática docente, a fim de que os

licenciandos possam entender, em sua totalidade, o processo de construção e de trabalho

docente com o conhecimento matemático;

III. possibilitar que os licenciandos conheçam aspectos gerais do ambiente escolar, tais

como: elaboração e desenvolvimento do projeto político pedagógico, das matrículas, da

organização das turmas e do tempo e espaços escolares, além daqueles identificados

especificamente com a gestão de ensino na sala de aula;

IV. oportunizar que os licenciandos possam “verificar e provar (em si e no outro) a

realização das competências exigidas na prática profissional e exigíveis dos formandos,

especialmente quanto à regência” (Resolução CNE/CP 01/2002);

V. oportunizar o estabelecimento de parceria entre Escola e Universidade, bem como do

trabalho em cooperação entre os docentes de ambas instituições;

VI. permitir que os licenciandos cooperem com os professores da Escola Básica

estabelecendo, a partir do processo de ação-reflexão-ação, referenciais para suas

condutas docentes enquanto estagiários e futuros professores.

CAPÍTULO III

DA DURAÇÃO E DO LOCAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

Art. 4º - A duração do Estágio Supervisionado, enquanto componente obrigatório, obedecerá

a carga horária disposta nas disciplinas do Curso que o comportem, tendo 405 horas (27

créditos), atendendo o mínimo de 400 horas (Resolução CNE/CP 02/2002, Deliberação CEE

111/2012 e Deliberação CEE 126/14);

Art. 5º - De acordo com a Resolução CNE/CP 01/2002, art. 13, parágrafo 3º, o Estágio

Supervisionado Obrigatório, a ser definido por lei, deverá ser desenvolvido a partir do início

da segunda metade do curso, sendo realizado em escola de Educação Básica, respeitando o

regime de colaboração entre os sistemas de ensino.

Parágrafo único. Os alunos que exerçam atividade docente regular na Educação

Básica poderão ter redução de no máximo 50% da carga horária do Estágio

Supervisionado. (Parágrafo único da Resolução CNE/CP 02/2002).

TÍTULO II

DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

OBRIGATÓRIO

CAPÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 6º- O Estágio Supervisionado Obrigatório será coordenado pela Comissão de Estágio de

Licenciatura da FCT/UNESP, que proverá junto à Comissão de Ensino e à Direção da

Universidade, toda documentação e formalização do Estágio Supervisionado com escolas da

Educação Básica, além do acompanhamento do desenvolvimento e avaliação de todo seu

processo.

Art. 7º - O Estágio Supervisionado será desenvolvido após parceria firmada entre a

FCT/UNESP e Escola(s) de Educação Básica.

Art. 8º - As Atividades de planejamento, orientação, acompanhamento e avaliação de horas de

Estágio Supervisionado ficarão sob responsabilidade do professor responsável pela disciplina

que comporte horas de Estágio, além da articulação com o(s) professor(es) supervisor(es) de

Estágio na(s) escola(s) estagiada(s).

Art. 9º - O Estágio Supervisionado Obrigatório será realizado sob a participação de:

I. Direção da FCT/UNESP;

II. Comissão Permanente de Ensino;

III. Professor Supervisor de Estágio, por disciplina;

IV. Professor Supervisor do Estágio na escola (Professor de Matemática da Escola

estagiada, bem como Direção e Coordenação da mesma);

V. Estagiário (licenciando/futuro professor).

Art. 10º - A realização do Estágio Supervisionado Obrigatório, por parte do licenciando, não

acarretará vínculo empregatício, de qualquer natureza, tanto na Universidade, como na

Escola. ( (Art. 3º da Lei 11.788/2008).

§ 1º O Termo de Compromisso, disponível na página da FCT, respeitando tipo de escola em

que o estágio será realizado (estadual, municipal ou particular), será firmado entre o

licenciando e a parte concedente (Escola da Educação Básica) na oportunidade de

desenvolvimento do Estágio Curricular, com a interveniência da FCT/UNESP e constituirá

comprovante da inexistência de vínculo empregatício.

§ 2º O Termo de Compromisso de que trata o parágrafo anterior deverá mencionar o

instrumento jurídico a que se vincula.

CAPÍTULO V

DAS COMPETÊNCIAS

Art. 13 – Cabe à Coordenação do Curso de Licenciatura em Matemática:

I. Colaborar com a Comissão de Estágio de Licenciatura e com os professores

supervisores quanto à escolha da(s) escola(s) em que o Estágio será realizado e

formalizar o Estágio Supervisionado com a mesma;

II. Realizar os procedimentos necessários, e de sua instância, para o pleno desenvolvimento

dos Estágios;

III. Responsabilizar-se pelo arquivamento e disposição da documentação referente ao

Estágio Supervisionado;

IV. Promover a interação entre os professores supervisores de Estágio, no âmbito das

instituições Escola e Universidade, a fim de que um trabalho de articulação entre

conteúdos, procedimentos e atitudes possa ser realizado;

V. Promover encontros entre profissionais da Escola e da Universidade com o objetivo de

que uma autêntica parceria pedagógica seja consolidada.

Art. 14 – O professor supervisor de Estágio, em cada disciplina, será responsável por:

I. Orientar os licenciandos quanto à escolha da Escola, formalizando juntamente com a

Coordenação de Curso, o Estágio Curricular Supervisionado;

II. Realizar juntamente com a Coordenação de Curso os procedimentos necessários quanto

ao estabelecimento e cadastro de parcerias com as unidades escolares para o

desenvolvimento dos Estágios;

III. Orientar o processo de desenvolvimento do Estágio articulando aspectos como

conhecimento matemático, habilidades e competências do licenciando;

IV. Supervisionar o Estágio quanto à parceria estabelecida, buscando estar à disposição para

o trabalho conjunto com o professor supervisor da escola;

V. Orientar e auxiliar os licenciandos quanto ao preenchimento da planilha de horas de

Estágio, bem como quanto ao seu respectivo relatório , ambos a serem entregues no final

da disciplina na qual o Estágio foi desenvolvido ;

VI. Proporcionar ambientes de trabalho coletivo (Aulas, Encontros, Seminários de

Estágio...) nos quais discussões e reflexões didático-pedagógicas ocorram a partir do que

os licenciandos estejam vivenciando nos Estágios.

Art. 15 – Compete ao licenciando (estagiário):

I. Fazer contato com escola(s) de Ensino Fundamental e/ou Médio a fim de que possa

ser aceito enquanto estagiário;

II. Levar, de imediato, para ciência do Professor Supervisor de Estágio na FCT/UNESP,

todas as situações que se apresentem impeditivas para a realização do Estágio, a fim

de que providências possam ser tomadas;

III. Trabalhar em parceria com o professor de Matemática da escola na qual o Estágio será

desenvolvido, buscando mostrar atitudes de disposição, interesse e empenho para que

o Estágio seja positivamente significativo para sua formação didático-pedagógico,

atendendo igualmente objetivos da Escola e da Universidade;

IV. Elaborar com o professor supervisor de Estágio na escola um plano de

desenvolvimento das horas de Estágio com forma e conteúdo, que acatem o Plano de

Desenvolvimento de Estágio da disciplina à qual as horas de Estágio estejam

vinculadas;

V. Elaborar, com anuência do professor supervisor de Estágio na escola, o relatório final

sobre as atividades desenvolvidas, tendo este relatório critérios de elaboração,

avaliação e prazo de entrega a serem definidos, em princípio, pelo professor

supervisor de Estágio responsável pela disciplina à qual o Estágio esteja vinculado;

VI. Respeitar normas e prazos de desenvolvimento das horas de Estágio, flexíveis a cada

disciplina que o comporte;

VII. Ter ciência e respeitar prazos quanto à entrega da documentação que permita inferir a

realização do Estágio de acordo com este regimento.

Art. 16 – Cabem ao Professor Supervisor de Estágio na Escola e a esta:

I. Acolherem o estagiário na condição de aprendiz, de parceiro quanto ao

desenvolvimento, intervenção e análise de práticas pedagógicas realizadas nas aulas

de Matemática e em outras atividades da comunidade escolar;

II. Apresentarem atitudes de compromisso e disposição para o trabalho em parceria entre

Escola e Universidade;

III. Disponibilizarem o uso de espaços físicos (Biblioteca, sala de informática, quadra,

aparelhos eletrônicos, laboratório de ensino, etc.) e materiais pedagógicos de acordo

com as necessidades do Plano de Desenvolvimento do Estágio apresentado pelo

estagiário;

IV. Colaborarem com o estagiário em atividades que se relacionem com o processo de

ensino e aprendizagem de Matemática, do mesmo modo que em atividades que

expressem a natureza da profissão docente e também os saberes do professor de

Matemática;

V. Especificamente ao Professor Supervisor de Estágio na Escola cabe providenciar um

parecer avaliativo sobre o desenvolvimento do Estágio, a ser anexado pelo estagiário

em seu respectivo relatório.

CAPÍTULO VI

DO DESENVOLVIMENTO, DOCUMENTAÇÃO E RELATÓRIO DO ESTÁGIO

SUPERVISIONADO

Art. 17 – O Estágio Supervisionado, respeitando-se critérios e supervisão dos diferentes

professores supervisores, das diferentes disciplinas que o comportem, deverá ser desenvolvido

referendado por um plano de trabalho disponibilizado em cada disciplina de Estágio.

Art. 18 – O relatório de Estágio fica entendido, neste regimento, pela descrição do

desenvolvimento do plano de trabalho de Estágio, comportando documentações,

questionamentos, reflexões e acontecimentos pertinentes ao período de desenvolvimento do

mesmo.

Art. 19 – O relatório de Estágio e a planilha de horas desenvolvidas deverão ser entregues

pelo licenciando, acatados prazos e normas de elaboração.

Art. 20 – A planilha de horas de Estágio desenvolvidas deverá conter necessariamente o(s)

carimbo(s) e/ou rubrica(s) da Escola(s) estagiada(s), além da assinatura do Diretor ou

responsável pela(s) Escola(s).

CAPÍTULO VII

DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Art. 21 – A avaliação do Estágio Supervisionado deverá ocorrer desde o início do mesmo,

considerando aspectos qualitativos sobre os quantitativos e será de responsabilidade do

Professor Supervisor de Estágio na Universidade, acatando também, a qualquer momento,

observações do Professor Supervisor de Estágio da Escola estagiada.

Art. 22 – Os instrumentos de avaliação do desenvolvimento do Estágio Supervisionado

Obrigatório serão aqueles que constam nos programas das disciplinas que comportam o

Estágio Supervisionado.

TÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 23 – Casos não contemplados por este regimento serão encaminhados e resolvidos pelo

Conselho de Curso de Licenciatura em Matemática.

Art. 24 – Este Regimento entrará em vigor a partir da data de sua publicação.

Anexo 7

REGULAMENTO GERAL DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-

CULTURAIS DA FCT-UNESP

Considerando o estabelecido pela LDB e pelas Diretrizes Curriculares dos diversos Cursos de

Graduação, que determinam as atividades complementares como componentes curriculares

obrigatórios, a Comissão de Ensino da FCT/UNESP, em reunião do dia 28 de maio de 2007,

define a contagem da carga horária dessas atividades conforme segue:

1. Participação em atividades artísticas e culturais (exposições, excursões, gincanas

culturais) – até 20 h

2. Participação em congressos, jornadas, semanas ou cursos de extensão, fóruns,

seminários, conferências – até 100h

3. Participação em projetos de iniciação, pesquisa e extensão – até 100h

4. Participação em atividades de monitoria relativa ao seu curso – até 70h

5. Artigos publicados em anais e revistas científicas relacionadas à área de atuação

educacional, de acordo com sua relevância científica – até 60h

6. Participação em projetos sociais desenvolvidos em escolas públicas, e em instituições

em atividades didáticas, culturais e sociais como voluntários, desvinculados do estágio

obrigatório – até 60h.

7. Participação em Minicursos e palestras – até 40h.

8. Curso de extensão à distância – até 60h

9. Participação em estágio não obrigatório – até 100h.

10. Outras atividades que não estiverem aqui relacionadas, serão analisadas pelos

Conselhos de Curso.

Obs.: Todas as atividades devem ser em áreas afins ao curso realizado pelo aluno.

Aprovado em reunião da Comissão Permanente de Ensino em 13/08/2007

Disponível em:

http://www.fct.unesp.br/Home/Administracao/Graduacao/AACC_regulamento_geral.pdf

Anexo 8

PLANO DE ACOMPANHAMENTO

Estágio Supervisionado Obrigatório I

Curso: Licenciatura em Matemática

Professor responsável pela disciplina:

Aluno(s) Estagiário(s): (em anexo)

Campo do Estágio:

(x) Escolas municipais ou estaduais de ensino básico;

( ) Salas comunitárias de ensino profissionalizante ou de alfabetização;

( ) Grupos populacionais específicos que podem ser beneficiados com atividades integradas

entre Universidade e Escolas públicas;

( ) Atividades de pesquisa e extensão envolvendo a temática educacional;

( ) Elaboração de materiais de auxílio pedagógico-didático;

( x ) Escolas particulares.

Observação: de acordo com o Art. 3º e Art. 8º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, o

Estágio Supervisionado deverá ser realizado sob assinatura de Termo de Compromisso e em

escolas conveniadas.

Carga horária da disciplina: 120 horas divididas em 20 horas teóricas e 100 horas de Estágio

Curricular Supervisionado.

Modalidade de Supervisão:

( )Direta;

( )Semi-direta;

(x)Documental.

Objetivos das atividades a serem desenvolvidas

Relacionar os aspectos teóricos, desenvolvidos ao longo do curso de Licenciatura em

Matemática, com a prática docente na Educação Básica;

Possibilitar que os licenciandos conheçam aspectos gerais do ambiente escolar, tais

como: elaboração e desenvolvimento do projeto político pedagógico da escola, das

matrículas, da organização das turmas e do tempo e espaços escolares, além daqueles

identificados com a sala de aula;

Propiciar o desenvolvimento de metodologias de trabalho de cunho investigativo, a

fim de que os licenciandos possam entender, em sua totalidade, o processo de ensino e

aprendizagem da Matemática escolar;

Oportunizar que os licenciandos possam “verificar e provar a realização das

competências exigidas na prática profissional e exigíveis dos formandos,

especialmente quanto à regência”;

Oportunizar o estabelecimento de parceria entre Escola e Universidade, bem como do

trabalho em cooperação entre os docentes de ambas as instituições;

Permitir que os licenciandos cooperem com os professores da Escola Básica

estabelecendo, a partir do processo de ação-reflexão-ação, referenciais para suas

condutas docentes enquanto estagiários e futuros professores.

Plano de Estágio da disciplina

Em atendimento

ao Inciso I do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Em atendimento

ao Inciso II do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Atividades

05

Primeiros contatos com o professor da

escola na qual serão desenvolvidas as

horas de estágio supervisionado a fim

de agendar aulas a serem estagiadas.

Ambientação na

escola campo de

estágio e início do

trabalho conjunto

com o professor da

mesma 05 Observação e ambientação nas aulas

de Matemática.

05

Pesquisa sobre os conteúdos de

Matemática que compõem os

currículos do 6º ano e do 7º ano e

sobre competências e habilidades

relacionadas a esses conteúdos,

devendo ser gerado um quadro de

associação entre conteúdos

matemáticos e habilidades a serem

desenvolvidas.

05

Levantamento de dados de

desempenhos dos alunos, em edições

do Sistema de Avaliação de

Rendimento do Estado de São Paulo

(SARESP), em termos de seus saberes

e dificuldades em relação aos

conteúdos dos 6º e 7º anos, gerando

um quadro com exemplos de atividade

matemática proposta e dificuldade

apresentada.

10

Acompanhamento participativo

(Elaboração e correção de listas de

exercícios, de provas, de trabalhos...

acompanhamento pedagógico de

alunos com dificuldades sobre

conteúdos trabalhados na aula...) em

atividades docentes nas aulas de

Matemática sob a supervisão do(a)

professor(a) responsável pela mesma.

Participação e

aproximação da

prática docente

Em atendimento

ao Inciso I do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Em atendimento

ao Inciso II do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Atividades

10 Elaboração de plano de aula que

deverá conter tempo da aula,

habilidades a serem trabalhadas,

recursos utilizados, desenvolvimento e

avaliação, sobre o Sistema de

Numeração Decimal e Operações.

Vivência de

experiências de

ensino

10 Desenvolvimento de aulas/atividades

sobre números e operações e

grandezas e medidas.

10 Elaboração de plano de aula que

deverá conter tempo da aula,

habilidades a serem trabalhadas,

recursos utilizados, desenvolvimento e

avaliação, sobre Geometria

Atividades teórico-

práticas e de

aprofundamento em

áreas específicas

20 - Desenvolvimento de aulas/atividades

sobre Geometria e Tratamento da

Informação.

20 - Hora de Trabalho Pedagógico

Coletivo (HTPC)*;

- Participação em conselho de Escola,

Conselho de Classe e em Reunião de

Pais;

- Participação em projetos de reforço e

de recuperação escolar;

*As horas do HTPC deverão ser

preferencialmente realizadas com o

professor supervisor de Estágio na

escola estagiada.

Atividades de Gestão

do Ensino

Total

50 horas

Total

50 horas

OBSERVAÇÃO: todo pedido de abatimento de horas de

Estágio Curricular Supervisionado deverá estar absolutamente

dentro dos requisitos, disponíveis em:

http://www.fct.unesp.br/#!/administracao/graduacao/estagio-de-

licenciatura/documentacao-para-o-estagio/

Anexo 9

PLANO DE ACOMPANHAMENTO

Estágio Supervisionado Obrigatório II

Curso: Licenciatura em Matemática

Professor responsável pela disciplina:

Aluno(s) Estagiário(s): (em anexo)

Campo do Estágio:

(x) Escolas municipais ou estaduais de ensino básico;

( ) Salas comunitárias de ensino profissionalizante ou de alfabetização;

( ) Grupos populacionais específicos que podem ser beneficiados com atividades integradas

entre Universidade e Escolas públicas;

( ) Atividades de pesquisa e extensão envolvendo a temática educacional;

( ) Elaboração de materiais de auxílio pedagógico-didático;

( x ) Escolas particulares.

Observação: de acordo com o Art. 3º e Art. 8º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, o

Estágio Supervisionado deverá ser realizado sob assinatura de Termo de Compromisso e em

escolas conveniadas.

Carga horária da disciplina: 120 horas divididas em 20 horas teóricas e 100 horas de Estágio

Curricular Supervisionado.

Modalidade de Supervisão:

( )Direta;

( )Semi-direta;

(x)Documental.

Objetivos das atividades a serem desenvolvidas

Relacionar os aspectos teóricos, desenvolvidos ao longo do curso de

Licenciatura em Matemática, com a prática docente na Educação Básica;

Possibilitar que os licenciandos conheçam aspectos gerais do ambiente escolar,

tais como: elaboração e desenvolvimento do projeto político pedagógico da

escola, das matrículas, da organização das turmas e do tempo e espaços

escolares, além daqueles identificados com a sala de aula;

Propiciar o desenvolvimento de metodologias de trabalho de cunho

investigativo, a fim de que os licenciandos possam entender, em sua totalidade,

o processo de ensino e aprendizagem da Matemática escolar;

Oportunizar que os licenciandos possam “verificar e provar a realização das

competências exigidas na prática profissional e exigíveis dos formandos,

especialmente quanto à regência”;

Oportunizar o estabelecimento de parceria entre Escola e Universidade, bem

como do trabalho em cooperação entre os docentes de ambas as instituições;

Permitir que os licenciandos cooperem com os professores da Escola Básica

estabelecendo, a partir do processo de ação-reflexão-ação, referenciais para suas

condutas docentes enquanto estagiários e futuros professores.

Plano de Estágio da disciplina

Em atendimento

ao Inciso I do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Em atendimento

ao Inciso II do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Atividades

05

Primeiros contatos com o professor da

escola na qual serão desenvolvidas as horas

de estágio supervisionado a fim de agendar

aulas a serem estagiadas.

Ambientação

na escola

campo de

estágio e início

do trabalho

conjunto com o

professor da

mesma

05 Observação e ambientação nas aulas de

Matemática;

05

Pesquisa sobre os conteúdos de Matemática

que compõem os currículos do 8º ano e do

9º ano e sobre competências e habilidades

relacionadas a esses conteúdos, devendo ser

gerado um quadro de associação entre

conteúdos matemáticos e habilidades a

serem desenvolvidas.

05

Levantamento de dados de desempenhos

dos alunos, em edições do Sistema de

Avaliação de Rendimento do Estado de São

Paulo (SARESP), em termos de seus

saberes e dificuldades em relação aos

conteúdo dos 8º e 9º anos do Ensino

Fundamental, gerando um quadro com

exemplos de atividade matemática proposta

e dificuldade apresentada.

10

Acompanhamento participativo (Elaboração

e correção de listas de exercícios, de

provas, de trabalhos... acompanhamento

pedagógico de alunos com dificuldades

sobre conteúdos trabalhados na aula...) em

atividades docentes nas aulas de

Matemática sob a supervisão do(a)

professor(a) responsável pela mesma.

Participação e

aproximação

da prática

docente

Em atendimento

ao Inciso I do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Em atendimento

ao Inciso II do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Atividades

10 Elaboração de plano de aula que deverá

conter tempo da aula, habilidades a serem

trabalhadas, recursos utilizados,

desenvolvimento e avaliação, sobre

Números Racionais.

Vivência de

experiências de

ensino

10 Desenvolvimento de aulas/atividades sobre

números e operações e medidas

relacionados aos conteúdos dos 8º e 9º

anos.

10 Elaboração de plano de aula que deverá

conter tempo da aula, habilidades a serem

trabalhadas, recursos utilizados,

desenvolvimento e avaliação, sobre

conceitos dos 8º e 9º anos do Ensino

Fundamental.

Atividades

teórico-

práticas e de

aprofundamen

to em áreas

específicas

20 Desenvolvimento de aulas/atividades sobre

Geometria e Tratamento da Informação ( 8º

e 9º anos).

20 - Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo

(HTPC)*;

- Participação em conselho de Escola,

Conselho de Classe e em Reunião de Pais;

- Participação em projetos de reforço e de

recuperação escolar;

*As horas do HTPC deverão ser

preferencialmente realizadas com o professor

supervisor de Estágio na escola estagiada.

Atividades de

Gestão do

Ensino

Total

50 horas

Total

50 horas

OBSERVAÇÃO: todo pedido de abatimento de horas de

Estágio Curricular Supervisionado deverá estar absolutamente

dentro dos requisitos encontrados em:

http://www.fct.unesp.br/#!/administracao/graduacao/estagio-

de-licenciatura/documentacao-para-o-estagio/ Total: 100 horas

Anexo 10

PLANO DE ACOMPANHAMENTO

Estágio Supervisionado Obrigatório III

Curso: Licenciatura em Matemática

Professor responsável pela disciplina:

Aluno(s) Estagiário(s): (em anexo)

Campo do Estágio:

(x) Escolas municipais ou estaduais de ensino básico;

( ) Salas comunitárias de ensino profissionalizante ou de alfabetização;

( ) Grupos populacionais específicos que podem ser beneficiados com atividades integradas

entre Universidade e Escolas públicas;

( ) Atividades de pesquisa e extensão envolvendo a temática educacional;

( ) Elaboração de materiais de auxílio pedagógico-didático;

( x ) Escolas particulares.

Observação: de acordo com o Art. 3º e Art. 8º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, o

Estágio Supervisionado deverá ser realizado sob assinatura de Termo de Compromisso e em

escolas conveniadas.

Carga horária da disciplina: 120 horas divididas em 20 horas teóricas e 100 horas de Estágio

Curricular Supervisionado.

Modalidade de Supervisão:

( )Direta;

( )Semi-direta;

(x)Documental.

Objetivos das atividades a serem desenvolvidas

Relacionar os aspectos teóricos, desenvolvidos ao longo do curso de

Licenciatura em Matemática, com a prática docente na Educação Básica;

Possibilitar que os licenciandos conheçam aspectos gerais do ambiente escolar,

tais como: elaboração e desenvolvimento do projeto político pedagógico da

escola, das matrículas, da organização das turmas e do tempo e espaços

escolares, além daqueles identificados com a sala de aula;

Propiciar o desenvolvimento de metodologias de trabalho de cunho

investigativo, a fim de que os licenciandos possam entender, em sua totalidade,

o processo de ensino e aprendizagem da Matemática escolar;

Oportunizar que os licenciandos possam “verificar e provar a realização das

competências exigidas na prática profissional e exigíveis dos formandos,

especialmente quanto à regência”;

Oportunizar o estabelecimento de parceria entre Escola e Universidade, bem

como do trabalho em cooperação entre os docentes de ambas as instituições;

Permitir que os licenciandos cooperem com os professores da Escola Básica

estabelecendo, a partir do processo de ação-reflexão-ação, referenciais para suas

condutas docentes enquanto estagiários e futuros professores.

Plano de Estágio da disciplina

Em atendimento

ao Inciso I do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Em atendimento

ao Inciso II do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Atividades

05

Primeiros contatos com o professor da escola

na qual serão desenvolvidas as horas de

estágio supervisionado a fim de agendar aulas

a serem estagiadas.

Ambientação

na escola

campo de

estágio e início

do trabalho

conjunto com

o professor da

mesma

05 Observação e ambientação nas aulas de

Matemática.

05

Pesquisa sobre os conteúdos de Matemática

que compõem os currículos do 1º e 2º anos

do ensino médio e sobre competências e

habilidades relacionadas a esses conteúdos,

devendo ser gerado um quadro de associação

entre conteúdos matemáticos e habilidades a

serem desenvolvidas.

05

Levantamento de dados de desempenhos dos

alunos, em edições de Sistemas de Avaliação,

em termos de seus saberes e dificuldades em

relação aos conteúdos de Números e

Sequências e Trigonometria gerando um

quadro com exemplos de atividade

matemática proposta e dificuldade

apresentada pelo aluno.

10

Acompanhamento participativo (Elaboração

e correção de listas de exercícios, de provas,

de trabalhos... acompanhamento pedagógico

de alunos com dificuldades sobre conteúdos

trabalhados na aula...) em atividades docentes

nas aulas de Matemática sob a supervisão

do(a) professor(a) responsável pela mesma.

Participação e

aproximação

da prática

docente

10 Elaboração de plano de aula que deverá

conter tempo da aula, habilidades a serem

trabalhadas, recursos utilizados,

desenvolvimento e avaliação, sobre Números

e Sequências.

Vivência de

experiências de

ensino

10 Desenvolvimento de aulas sobre Números e

Sequências.

Em atendimento

ao Inciso I do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Em atendimento

ao Inciso II do

Art. 11 das

Deliberações

CEE 111/12 e

126/14

Atividades

10 Elaboração de plano de aula que deverá

conter tempo da aula, habilidades a serem

trabalhadas, recursos utilizados,

desenvolvimento e avaliação sobre

Trigonometria.

Atividades

teórico-

práticas e de

aprofundamen

to em áreas

específicas 20 Desenvolvimento de aulas/atividades sobre

Trigonometria.

20 - Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo

(HTPC)*;

- Participação em conselho de Escola,

Conselho de Classe e em Reunião de Pais;

- Participação em projetos de reforço e de

recuperação escolar;

*As horas do HTPC deverão ser

preferencialmente realizadas com o professor

supervisor de Estágio na escola estagiada.

Atividades de

Gestão do

Ensino

Total

50 horas

Total

50 horas

OBSERVAÇÃO: todo pedido de abatimento de horas de

Estágio Curricular Supervisionado deverá estar absolutamente

dentro dos requisitos encontrados em:

http://www.fct.unesp.br/#!/administracao/graduacao/estagio-de-

licenciatura/documentacao-para-o-estagio/ Total: 100 horas

Anexo 11

PLANO DE ACOMPANHAMENTO

Estágio Supervisionado Obrigatório IV

Curso: Licenciatura em Matemática

Professor responsável pela disciplina:

Aluno(s) Estagiário(s): (em anexo)

Campo do Estágio:

(x) Escolas municipais ou estaduais de ensino básico;

( ) Salas comunitárias de ensino profissionalizante ou de alfabetização;

( ) Grupos populacionais específicos que podem ser beneficiados com atividades integradas

entre Universidade e Escolas públicas;

( ) Atividades de pesquisa e extensão envolvendo a temática educacional;

( ) Elaboração de materiais de auxílio pedagógico-didático;

(x ) Escolas particulares.

Observação: de acordo com o Art. 3º e Art. 8º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, o

Estágio Supervisionado deverá ser realizado sob assinatura de Termo de Compromisso e em

escolas conveniadas.

Carga horária da disciplina: 120 horas divididas em 20 horas teóricas e 100 horas de Estágio

Curricular Supervisionado.

Modalidade de Supervisão:

( )Direta;

( )Semi-direta;

(x)Documental.

Objetivos das atividades a serem desenvolvidas

Relacionar os aspectos teóricos, desenvolvidos ao longo do curso de

Licenciatura em Matemática, com a prática docente na Educação Básica;

Possibilitar que os licenciandos conheçam aspectos gerais do ambiente escolar,

tais como: elaboração e desenvolvimento do projeto político pedagógico da

escola, das matrículas, da organização das turmas e do tempo e espaços

escolares, além daqueles identificados com a sala de aula;

Propiciar o desenvolvimento de metodologias de trabalho de cunho

investigativo, a fim de que os licenciandos possam entender, em sua totalidade,

o processo de ensino e aprendizagem da Matemática escolar;

Oportunizar que os licenciandos possam “verificar e provar a realização das

competências exigidas na prática profissional e exigíveis dos formandos,

especialmente quanto à regência”;

Oportunizar o estabelecimento de parceria entre Escola e Universidade, bem

como do trabalho em cooperação entre os docentes de ambas as instituições;

Permitir que os licenciandos cooperem com os professores da Escola Básica

estabelecendo, a partir do processo de ação-reflexão-ação, referenciais para suas

condutas docentes enquanto estagiários e futuros professores.

Plano de Estágio da disciplina Estágio Supervisionado Obrigatório IV

Em atendimento

ao Inciso I do Art.

11 das

Deliberações CEE

111/12 e 126/14

Em atendimento

ao Inciso II do

Art. 11 das

Deliberações CEE

111/12 e 126/14

Atividades

05

Primeiros contatos com o professor da

escola na qual serão desenvolvidas as

horas de estágio supervisionado a fim

de agendar aulas a serem estagiadas.

Ambientação

na escola

campo de

estágio e início

do trabalho

conjunto com

o professor da

mesma

05 Observação e ambientação nas aulas de

Matemática.

05

Pesquisa sobre os conteúdos de

Matemática que compõem o currículo

do 3º ano do ensino médio e sobre

competências e habilidades

relacionadas a esses conteúdos,

devendo ser gerado um quadro de

associação entre conteúdos matemáticos

e habilidades a serem desenvolvidas.

05

Levantamento de dados de

desempenhos dos alunos, em edições de

Sistemas de Avaliação, em termos de

seus saberes e dificuldades em relação

ao conteúdo de Geometria Analítica

gerando um quadro com exemplos de

atividade matemática proposta e

dificuldade apresentada pelo aluno.

10

Acompanhamento participativo

(Elaboração e correção de listas de

exercícios, de provas, de trabalhos...

acompanhamento pedagógico de alunos

com dificuldades sobre conteúdos

trabalhados na aula...) em atividades

docentes nas aulas de Matemática sob a

supervisão do(a) professor(a)

responsável pela mesma.

Participação e

aproximação

da prática

docente

Em atendimento

ao Inciso I do Art.

11 das

Deliberações CEE

111/12 e 126/14

Em atendimento

ao Inciso II do

Art. 11 das

Deliberações CEE

111/12 e 126/14

Atividades

CEE 111/12 e

126/14

10 Elaboração de plano de aula que deverá

conter tempo da aula, habilidades a

serem trabalhadas, recursos utilizados,

desenvolvimento e avaliação sobre

Geometria Analítica com os tópicos: 1)

Pontos: distância, ponto médio e

alinhamento de três pontos e 2) Reta:

equação e estudo dos coeficientes;

problemas lineares.

Vivência de

experiências

de ensino

10 Desenvolvimento de aulas sobre 1)

Pontos: distância, ponto médio e

alinhamento de três pontos e 2) Reta:

equação e estudo dos coeficientes;

problemas lineares.

10 Elaboração de plano de aula que deverá

conter tempo da aula, habilidades a

serem trabalhadas, recursos utilizados,

desenvolvimento e avaliação sobre

Equações algébricas e números

complexos, com os tópicos: 1)

Equações polinomiais.e 2) Números

complexos: operações e representação

geométrica.

Atividades

teórico-

práticas e de

aprofundamen

to em áreas

específicas

20 Desenvolvimento de aulas sobre 1)

Equações polinomiais e 2) Números

complexos: operações e representação

geométrica.

20 - Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo

(HTPC)*;

- Participação em conselho de Escola,

Conselho de Classe e em Reunião de

Pais;

- Participação em projetos de reforço e

de recuperação escolar;

*As horas do HTPC deverão ser

preferencialmente realizadas com o

professor supervisor de Estágio na

escola estagiada.

Atividades de

Gestão

Ensino

Total

50 horas

Total

50 horas

OBSERVAÇÃO: todo pedido de abatimento de horas de

Estágio Curricular Supervisionado deverá estar

absolutamente dentro dos requisitos encontrados em:

http://www.fct.unesp.br/#!/administracao/graduacao/estagio

-de-licenciatura/documentacao-para-o-estagio/ Total: 100 horas

Anexo 12

Descrição Sintética do Plano de Estágio

Natureza das Atividades de Estágio Supervisionado

Ambientação

na escola

campo de

estágio e

início do

trabalho

conjunto

com o

professor da

mesma

Participação

e

aproximação

da prática

docente

Vivência de

experiências

de ensino

Atividades

teórico-práticas

e de

aprofundamento

em áreas

específicas

Atividades

de Gestão

Ensino

Inciso

I

Inciso

II

Inciso

I

Inciso

II

Inciso

I

Inciso

II

Inciso

I

Inciso

II

Inciso

I

Inciso

II

Total

por

ESO

ESO

I

20 h 10 h 20 h 10 h 20 h 20 h 100

h

ESO

II

20 h 10 h 20 h 10 h 20 h 20 h 100

h

ESO

III

20 h 10 h 20 h 10 h 20 h 20 h 100

h

ESO

IV

20 h 10 h 20 h 10 h 20 h 20 h 100

h

Total

de

horas

por

Inciso

Inciso I

200

horas

Inciso II 200

horas

Total

de

horas

de

Estágio

400

horas