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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO Psicologia 2016

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO

Psicologia

2016

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Sumário

1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................................. 3

1.1. Contexto Educacional ................................................................................................................. 3

1.1.1. Identificação ................................................................................................................................ 3

1.1.2. Histórico da Instituição ................................................................................................................ 3

1.1.3. Missão ......................................................................................................................................... 5

1.1.4. Inserção Regional ....................................................................................................................... 7

1.1.5. Missão Social ............................................................................................................................ 17

1.2. Concepção do Curso: ............................................................................................................... 18

1.3. Objetivos do Curso: ................................................................................................................... 19

1.4. Perfil Profissional do Egresso ................................................................................................... 20

1.5. Estrutura Curricular ................................................................................................................... 27

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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.1. Contexto Educacional

1.1.1. Identificação

Mantenedora: INSTITUTO EDUCACIONAL JAGUARY – LTDA

CNPJ: 03.211.847/0001-03

Mantida: Faculdade de Jaguariúna - FAJ

Endereço:

Campus I: Rua Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, Jaguariúna/SP

Campus II: Rodovia Adhemar de Barros – SP 340, Km. 127 - Pista Sul, s/nº - Bairro

Tanquinho Velho – Jaguariúna/SP

1.1.2. Histórico da Instituição

A Instituição de Ensino Superior (IES) Faculdade de Jaguariúna (FAJ),

credenciada através da Portaria Ministerial Nº 583, de 03 de maio de 2000, é mantida

pelo Instituto Educacional Jaguary Ltda. – IEJ (CNPJ nº 03.211.847/0001-03).

Fundado em 04 de maio de 1999, conforme dispositivos legais pertinentes, o IEJ é

uma entidade jurídica de direito privado, de fins educacionais, constituída na forma do

Código Civil Brasileiro, de seu estatuto e pela legislação vigente que lhe for aplicável,

e tem como sede e foro a cidade de Jaguariúna, Estado de São Paulo.

A Instituição Faculdade de Jaguariúna está situada no endereço Rua

Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da

Educação (MEC) n.º 583, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 05/05/2000

(Campus I). O campus II foi credenciado por meio da Portaria Ministerial nº 1.066, de

29 de abril de 2004, publicada no DOU de 03 de maio de 2004 e está localizado à

Rodovia Adhemar de Barros, Km 127, Pista Sul, SP 340, no município de Jaguariúna,

no Estado de São Paulo. Devido a sua posição geográfica, o mais importante acesso à

Faculdade dá-se pela rodovia Ademar de Barros que liga Campinas à Casa Branca.

As atividades da FAJ iniciaram-se no Campus I, no ano de 2000 e, em virtude

de seu crescimento, em 2004 entra em operação o Campus II e no ano seguinte,

2005, começam a funcionar o Hotel-Escola Matiz, o Hospital-Escola Veterinário e a

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Interclínicas FAJ que abriga a Clínica de Fisioterapia e o Centro de Referência em

Enfermagem. O ano de 2006 marcou o lançamento dos cursos de pós-graduação Lato

Sensu. A Faculdade oferece 30 cursos de pós-graduação nas áreas de Engenharia e

Tecnologia, Saúde, Medicina Veterinária e Negócios. Atualmente a Faculdade está

estruturada com os seguintes cursos: Administração, Ciência da Computação,

Ciências Contábeis, Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial, Curso

Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, Curso Superior de Tecnologia em

Logística, Direito, Educação Física (Bacharelado), Educação Física (Licenciatura),

Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Engenharia de

Controle e Automação, Engenharia de Produção, Fisioterapia, Medicina Veterinária,

Nutrição, Psicologia, Turismo, Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia,

Farmácia, Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Curso Superior de Tecnologia

em Gestão Hospitalar e Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo.

Para a definição do local de implantação dos polos de apoio presencial a FAJ

realizou estudos que consideraram, dentre outros, critérios como a distribuição

geográfica de cada unidade, a demanda por educação superior e a população do

ensino médio regional. Segue alguns dos indicadores estratégicos considerados mais

relevantes.

O total de alunos na educação superior brasileira chegou a 7,3 milhões em

2013, quase 300 mil matrículas acima do registrado no ano anterior. No período 2012-

2013, as matrículas cresceram 3,8%, sendo 1,9% na rede pública e 4,5% na rede

privada.

Os dados integram o Censo da Educação Superior, divulgado pelo Instituto de

Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em setembro de 2014.

Os universitários estão distribuídos em 32 mil cursos de graduação, oferecidos

por 2,4 mil instituições de ensino superior – 301 públicas e 2 mil particulares. As

universidades são responsáveis por 53,4% das matrículas, enquanto as faculdades

concentram 29,2%.

O total de alunos que ingressou no ensino superior em 2013 permaneceu

estável em relação ao ano anterior e chegou a 2,7 milhões. Considerando-se o

período 2003-2013, o número de ingressantes em cursos de graduação aumentou

76,4%.

Os dez cursos com maior número de matrículas concentram mais da metade

da rede de educação superior no país. Administração (800 mil), Direito (769 mil) e

Pedagogia (614 mil) são os cursos que detêm o maior número de alunos.

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A Faculdade de Jaguariúna contempla os melhores e mais modernos

recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo: laboratórios de informática, biblioteca

com variado acervo, estrutura curricular moderna e atualizada, com foco em

conteúdos interdisciplinares e atividades práticas – que incluem atendimento à

população sob supervisão de professores, visitas técnicas a empresas e outros

empreendimentos, projetos interdisciplinares com atualização constante dos alunos

por meio de seminários, palestras e workshops com convidados especiais, programa

de estágios com empresas de ponta, Programa de Orientação ao Estudante – PROE,

com cursos de idiomas e outras ações, como a oferta de cursos de nivelamento,

durante todo o semestre letivo, de Matemática Básica, Português, Cálculo, Física,

Química, entre outros e é através do PROE que se percebe uma sensível melhora no

rendimento acadêmico dos alunos que frequentaram os cursos.

A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das

prioridades da instituição pois é um fator fundamental para a formação holística de

nossos alunos. Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm participado de projetos

sociais visando a extensão universitária e aproximação da comunidade local.

Desde a sua criação a FAJ tem se destacado na formação de profissionais,

bem como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas pelos órgãos

governamentais.

1.1.3. Missão

“Promover a educação socialmente responsável, com alto grau de qualidade,

propiciando o desenvolvimento dos PROJETOS DE VIDA de seus alunos.”

Objetivos da Faculdade:

Para tanto, os OBJETIVOS da FACULDADE estão concentrados em torno de

oferecer aos seus educandos uma sólida base de conhecimentos, conceitos, posturas

e práticas profissionais, para que possam capacitar-se para desenvolver suas

habilidades e competências com vistas à implementação dos seus projetos de vida. E

a FILOSOFIA GERENCIAL prevê a Delegação de autoridade e responsabilidades aos

Diretores e, respectivamente, aos Coordenadores de Curso e Professores, nos termos

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do Regimento, para que possam cumprir a proposta educacional da instituição,

alcançando seus objetivos.

Figura 1 – Campus I – FAJ, Jaguariúna, 2016.

Figura 2 – Campus II – FAJ, Jaguariúna, 2016.

Figura 3 – Interclínicas FAJ, Jaguariúna, 2016.

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1.1.4. Inserção Regional

A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22 municípios, de

um total de 90 cidades que compõem a Região Administrativa (RA) de Campinas.

Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são: Americana,

Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra,

Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor,

Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse,

Sumaré, Valinhos, e Vinhedo.

Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do Estado de

São Paulo, foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), sendo a 3ª região

do Estado, compreendendo 19 municípios assim distribuídos: Americana, Artur

Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia,

Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa

Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo, conforme

apresentado na Figura 1.

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Figura 4 – Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC). FONTE: Secretaria de Economia e Planejamento e Secretaria dos Transportes, 2003.

A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.920.130

habitantes, sendo a nona maior região metropolitana do Brasil (2013).

O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 78,2 bilhões (US$

26,7 bilhões), representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,6% do PIB nacional.

O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de Sumaré

com 8,4%, Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%, Hortolândia 6,5% e

Indaiatuba 6,3%, sendo que os restantes 13 municípios representam 22,2% de toda a

RMC.

A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um dos

polos de maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e o

comércio impulsionam a sua economia, que, se comparada ás regiões metropolitanas

do país, posiciona a RMC como a sexta força econômica do país, em recente

reportagem publicada no jornal “Correio Popular”. Os setores de comércio e serviços

preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e reformas dos já existentes.

Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-se que

o setor de serviços e comércio representam, aproximadamente, 55% do PIB da RMC.

Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e 180.000

empregos. Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil empregos

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diretos. A RMC apresenta um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão, cerca de 5,9% do PIB

nacional, representando cerca de R$ 78 bilhões em geração de bens e serviços na

região.

A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para o

consumidor como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor, são

importantes fatores para a expansão dos dois segmentos.

Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma importante

posição econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da

Região Metropolitana de São Paulo, comporta um parque industrial abrangente,

diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma

estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades

terciárias de expressiva especialização.

Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das

pesquisas científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo

maior terminal aéreo de cargas do País, localizado no município de Campinas.

A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de

alto input científico/tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas,

Americana, Paulínia, Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e Jaguariúna, vem

resultando em crescentes ganhos de competitividade nos mercados interno e externo.

A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano. Sua

renda per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou

Brasil (Região Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de São Paulo = R$

17.977,00 e Brasil = R$ 11.658,00).

Sistema Viário:

A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que

apresenta os seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia

Anhanguera, que ligam a cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a

rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a

Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o Vale do Paraíba, entre outras. Entre as

rodovias que servem de ligação entre as cidades da RMC, se destacam:

1) Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur

Nogueira/Conchal);

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2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença

(Campinas/Hortolândia/Capivari); 3) Rodovia Prefeito José Lozano Araújo ou

Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia);

4) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu);

5) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas);

6) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas);

7) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas);

8) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas).

Figura 5: Sistema viário.

FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013.

Panorama Econômico:

A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um

espaço metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de

complexidade e grande riqueza concentrada em seu território.

A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado consumidor

do país, que é a RMSP, o sofisticado sistema de ciência e tecnologia, a mão-de-obra

altamente qualificada, entre outros, deram à RMC vantagens para instalação de novas

empresas e para formação de arranjos produtivos nas áreas de petroquímica, têxtil,

cerâmica e flores, entre outros.

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A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no

desenvolvimento da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões produtoras de

matérias primas e os grandes mercados consumidores e terminais de exportação.

O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo forte

integração com os complexos agroindustriais e elevada participação de produtos

exportáveis ou destinados ao mercado urbano de maior poder aquisitivo. Seus

principais produtos são cana-de-açúcar, laranja, suinocultura, avicultura, horticultura,

fruticultura e floricultura.

A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual com a

instalação de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que indica a

posição privilegiada da região para a localização industrial, transformando-a no

terceiro maior parque industrial do país, atrás apenas das Regiões Metropolitanas de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas em

grandes e complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na produção

estadual. Uma das divisões mais representativas é a de alimentos e bebidas, que

responde por cerca de um quarto da produção estadual.

Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de

transporte, químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações, mecânico,

de produtos farmacêuticos e perfumaria e de borracha.

A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras escolas

técnicas e a consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram fundamentais

para a presença de grande número de empresas de alta tecnologia, que atuam

principalmente nos setores de informática, microeletrônica, telecomunicações,

eletrônica e química fina, além de um grande número de empresas de pequeno e

médio porte fornecedoras de insumos, componentes, partes, peças e serviços.

O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para

desenvolver um conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas nas

grandes capitais do país: grande rede de serviços educacionais e bancários; hospitais

e serviços médicos especializados; setor terciário moderno; comércio diversificado e

de grande porte e estrutura hoteleira de ótima qualidade.

O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com os

demais setores da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio,

empreendimentos de grande porte em alimentação, entretenimento e hotelaria, além

de uma variada gama de serviços, como os profissionais e os voltados para empresas.

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Na área da saúde, a RMC dispõe de importantes equipamentos públicos e privados,

com destaque para o Hospital das Clínicas da Unicamp.

A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D do

interior brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD),

com papel estratégico no setor de telecomunicações, da Fundação Centro

Tecnológico para a Informática (CTI), da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico

(Codetec), do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de

Alimentos (ITAL) e do Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS).

Aspectos urbanos:

A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de

algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já

consolidados ou emergente sendo que as especificidades dos processos de

urbanização e industrialização ocorridos na Região provocaram mudanças muito

visíveis na vida das cidades.

A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de

Desenvolvimento Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados

do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Conhecendo um pouco da História de Jaguariúna

A FAJ está inserida no município de Jaguariúna, criado em 30 de dezembro de

1953, pela Lei 2456, situado no interior do Estado de São Paulo, no Circuito das

Águas Paulistas e, faz parte da Região Metropolitana de Campinas (RMC) – Figura 2.

Jaguariúna é considerada a 3ª cidade do Brasil em qualidade de vida, segundo o

Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), possui cerca de 40 mil habitantes

e uma renda per capita anual de cerca de R$ 84 mil e um PIB de R$ 3 milhões. O seu

parque industrial abarca vários setores da economia: bebidas, informática,

comunicações, medicamentos, cerâmica, metalurgia, autopeças, avicultura.

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Figura 6 – Inserção do município de Jaguariúna na RMC.

Atualmente, Jaguariúna é um dos municípios que comporta importantes

núcleos residenciais, devido principalmente à sua proximidade do eixo São Paulo -

Campinas.

Graças ao grande índice de industrialização, a região continua atraindo

um crescente número de indústrias e, consequentemente, fornecedora de mão-de-

obra qualificada para todos os segmentos da economia. As instituições e órgãos

públicos têm apresentado uma alta procura por esses profissionais do ramo, em

especial, no próprio município de Jaguariúna.

A proximidade entre os municípios que integram a Região Metropolitana

de Campinas faz que com que a população se desloque entre eles para realizar seus

estudos em nível universitário. Atualmente a FAJ recebe alunos de 65 municípios dos

Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Do ponto de vista da oferta de postos de trabalho para o profissional

graduado, a Região Metropolitana de Campinas apresenta um grande potencial para

Cursos de graduação. Somente o Município de Jaguariúna possui cerca de 150

indústrias instaladas, 620 estabelecimentos comerciais e 600 empresas de prestação

de serviço. Dentre as indústrias de grande porte instaladas em Jaguariúna estão a

Motorola do Brasil, Laelc Inducon Indústria de Capacitores, Companhia Brasileira de

Bebidas AMBEV, Fresenius – Ind. Farmacêutica, Takeda Indústria Farmacêutica,

Delphi Automotive, entre outras. (fonte: Secretaria da Indústria e Comércio do

Município de Jaguariúna).

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Figura 7: Vista aérea de Jaguariúna

A Cidade em Números – Síntese

População estimada 2014 (1) 50.719

População 2010 44.311

Área da unidade territorial (km²) 141,391

Densidade demográfica (hab/km²) 313,37

Código do Município 3524709

Estabelecimentos de Saúde SUS 15 estabelecimentos

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010)

0,784

Matrícula - Ensino fundamental – 2012 6.327 matrículas

Matrícula - Ensino médio – 2012 1.947 matrículas

Número de unidades locais 1.997 unidades

Pessoal ocupado total 31.143 pessoas

PIB per capita a preços correntes – 2012 81.040,40 reais

População residente 44.311 pessoas

População residente – Homens 22.004 pessoas

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População residente – Mulheres 22.307 pessoas

População residente alfabetizada 39.257 pessoas

População residente que frequentava creche ou escola 12.995 pessoas

População residente, religião católica apostólica romana 28.845 pessoas

População residente, religião espírita 1.358 pessoas

População residente, religião evangélicas 10.099 pessoas

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes – Rural

580,00 reais

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes – Urbana

740,00 reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio – Rural

2.261,19 reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio – Urbana

3.421,54 reais

Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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Figura 8 - Produto Interno Bruto – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística, 2013

Figura 9 - Evolução Populacional – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística, 2013.

Figura 10 – Matrículas por série – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística, 2013.

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Figura 11 – Número de escolas por série – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.

Figura 12 – Estabelecimentos de Saúde – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.

1.1.5. Missão Social

A Faculdade de Jaguariúna, em razão da sua herança institucional e das suas

opções como IES, está diretamente engajada no processo de desenvolvimento da

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sociedade. Assim, é possível identificar os compromissos sociais nos ambientes local,

nacional e internacional.

No seu compromisso social, a FAJ se caracteriza pela oferta de um ensino de

excelência, pela criação de um ambiente para discussão de temas relevantes para a

sociedade, pela busca de soluções criativas para a melhora na qualidade do ensino,

pela formação de agentes qualificados para atuação no mercado de trabalho, pela

formação de profissionais competentes e aptos para atuar na Psicologia e pelas

parcerias com instituições e/ou entidades sem fins lucrativos.

O compromisso social assumido, e que vem sendo realizado, pela FAJ,

espelha sua responsabilidade institucional. A FAJ tem consciência de seu

compromisso com a promoção do desenvolvimento e o bem-estar da sociedade e

prioriza, na formação profissional, a excelência, a ética e o desenvolvimento de

competências, habilidades e atitudes.

A missão social da FAJ se realiza por meio de suas funções básicas: o ensino

produzido e difundindo conhecimentos; a pesquisa como meio de ampliação e

descoberta; e a extensão como forma de envolvimento e socialização do saber a

serviço do homem.

Como um dos aparelhos formadores, a Instituição de Ensino deve reconhecer

que a educação não lhe pertence unicamente e que o seu papel é abrir o horizonte

intelectual do estudante, colocando conteúdos que tornem a educação um instrumento

não só para a vida, mas para a transformação da vida e da sociedade. Participar

desse resgate da cidadania é obrigação da academia (Sousa, 1998, p.21).

A Faculdade é portanto, parte integrante da vida e da história da comunidade,

cumprindo o seu papel de Instituição responsável pela produção, difusão e

sociabilização do saber.

1.2. Concepção do Curso:

O curso de Psicologia da FAJ foi concebido de forma a atender à uma demanda

social importante do mundo contemporâneo. Assim, a estrutura geral do curso

encontra-se articulada com as necessidades e potencialidades identificadas na região

em que se insere, sempre tendo como balizadoras as recomendações emanadas das

novas diretrizes curriculares para os cursos de Psicologia no Brasil.

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1.3. Objetivos do Curso:

O Curso de Psicologia da Faculdade de Jaguariúna – FAJ - iniciou suas

atividades no ano de 2005, após autorização do MEC para funcionamento através da

Portaria Ministerial nº 3610, publicada no Diário Oficial da União em 09/11/04.

Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional da FAJ, o

objetivo geral do Curso de Psicologia é formar profissionais com sólido conhecimento

científico e humanista, qualificados para o exercício da Psicologia e que tenham uma

visão crítica e reflexiva sobre a profissão e sua inserção nos diversos contextos de

atuação do psicólogo no país.

Para alcançar estes objetivos o curso assume como pressuposto alguns valores

gerais que fundamentam e guiam todo o processo de formação em Psicologia. Tais

valores estão na base do modelo de atuação profissional, no recorte de disciplinas e

seus objetivos, como também, nas práticas pedagógicas que as implementam. Estes

valores, de forma congruente com aqueles enunciados nas novas diretrizes

curriculares, fixam como indispensável que o curso esteja organizado de forma a:

a) Afirmar a importância da ciência como base para a prática profissional em

Psicologia. Em decorrência, destaca-se o imperativo de uma sólida formação

científica que coloque o aluno em contato com o processo de produção da ciência

e com os seus desenvolvimentos mais recentes, garantindo ao aluno espírito

crítico e reflexivo sobre teorias e modelos explicativos consolidados ao longo da

história da Psicologia.

b) Garantir o acesso à multiplicidade de concepções teóricas que oferecem quadros

conceituais e metodológicos distintos para a investigação e intervenção frente aos

fenômenos psicológicos. Por conseguinte, o curso deve garantir uma perspectiva

pluralista e suficientemente abrangente para que o formando possa estabelecer

critérios que embase suas escolhas. Essa perspectiva pluralista deve estar

articulada com a possibilidade de desenvolver um pensamento crítico, capaz de

analisar e avaliar as contribuições e limites das contribuições mais relevantes que

marcam a história da Psicologia.

c) Permitir que a formação em Psicologia ou a aquisição das habilidades e

competências fundamentais se dê apoiada em um exercício permanente de crítica

e reflexão sobre a realidade social, econômica, política que caracteriza o contexto

em que atuará profissionalmente. Assim, a formação em Psicologia não poderá

reduzir-se à sua dimensão técnica, por mais importante que ela seja. É preciso que

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ela prepare o aluno para atuar, a partir da sua profissão, como um cidadão

comprometido com o destino da sua comunidade e do seu país.

d) Construir o compromisso com uma atuação que respeite os princípios éticos que

asseguram relações saudáveis no interior da comunidade profissional e científica,

assim como os direitos dos cidadãos usuários dos seus serviços. Esses princípios

devem incluir, de forma congruente, a defesa dos direitos humanos, a luta contra

quaisquer tipos de discriminação, o respeito à diversidade que marca os

indivíduos, grupos organizações, comunidades e sociedades, condições básicas

para a promoção da qualidade de vida das pessoas e das relações que configuram

o tecido social em que elas se movimentam.

e) Desenvolver uma identidade profissional para a qual a noção de aprimoramento

contínuo seja um princípio basilar. Assim, espera-se que o formando possa

perceber a formação de nível superior como uma etapa apenas inicial do seu

processo de formação. Portanto, ações permanentes de atualização, reciclagem,

aprofundamento e especialização são indispensáveis para garantir uma prática

profissional cada vez mais rica, fundamentada, tecnicamente competente e

socialmente responsável.

Esse conjunto de valores encontra-se integrado ao modelo de competências

profissionais desenvolvido durante o curso e fundamenta as demais decisões quanto a

atividades acadêmicas e estratégias de ensino do curso.

1.4. Perfil Profissional do Egresso

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Psicologia que definem

os princípios e as bases mínimas necessárias à constituição de um projeto

pedagógico, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional

de Educação, constituem a base norteadora da estruturação do Curso de Psicologia

da FAJ, considerando a realidade social local e os recursos humanos em psicologia e

áreas afins, disponíveis na Região.

O Projeto Pedagógico do Curso da FAJ, por aceitar os pressupostos e

concordar com as diretrizes curriculares acima referidas, busca através da

harmonização dos conteúdos programáticos e do encadeamento das disciplinas no

currículo, e fundamentalmente, das ações pedagógicas desenvolvidas ao longo dos

dez semestres de integralização do Curso, dotar o estudante de graduação em

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psicologia de conhecimentos que lhe assegurem as competências e habilidades gerais

necessárias para o exercício profissional da profissão, quais sejam:

No tocante à Atenção à saúde: aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção,

proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto em nível individual

quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de

qualidade e dos princípios da ética/bioética;

Na Tomada de decisões: fundamentada na capacidade de avaliar, sistematizar e

decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

De Comunicação: baseada na confidencialidade das informações, na interação com

outros profissionais de saúde e o público em geral. Capazes de compreender a

comunicação realizada na forma verbal, não-verbal e escrita, dominando pelo menos,

uma língua estrangeira e a informática;

De Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, assumindo posições de

liderança.

De Administração e gerenciamento: tanto da força de trabalho quanto dos recursos

físicos e materiais e de informação, preparado para assumir o papel de gestores,

empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

Para Educação permanente: cultivando o aprender continuamente, tanto na sua

formação, quanto na sua prática, preservando o compromisso com a sua educação e

o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais.

O Modelo de Competências do Profissional

Tradicionalmente, os currículos plenos dos cursos de Psicologia eram montados

a partir de rótulos de disciplinas e a tarefa central consistia em dividir conteúdos

programáticos em blocos disciplinares. A nova lógica que deve pautar a estruturação

de um currículo, a partir das Diretrizes Curriculares e em consonância com

concepções educacionais mais atuais, consiste em se tomar como ponto de partida a

clara definição do perfil profissional em termos de competências centrais

indispensáveis a um exercício ocupacional tecnicamente qualificado e socialmente

responsável.

Certamente, a formação de qualquer profissional e de um psicólogo, em

particular, envolve um conjunto amplo de experiências de ensino que devem, mais do

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que apenas transmitir conhecimentos, desenvolver no graduando atitudes, valores e

capacidade de ação frente a desafios postos pela realidade em que atuará. Parte

significativa deste processo se dá de forma transversal ao longo de todo o curso e

escapa ao planejamento de um currículo geral. Assim, parte importante dos objetivos,

valores e atitudes que se espera do futuro profissional deverá ser definida pelo corpo

docente na sua atividade contínua de programação das suas disciplinas. No entanto,

esse fato não deve impedir que se detalhem as competências esperadas do futuro

profissional em um nível de detalhamento que permita estabelecer objetivos gerais de

ensino das diferentes disciplinas que integram a matriz curricular.

O Quadro 2 a seguir apresenta, exatamente, o conjunto de competências e

habilidades que caracterizam o perfil do psicólogo a ser formado pela FAJ. Esse

conjunto inclui as competências e habilidades definidas no documento das Diretrizes

Curriculares para os cursos de Psicologia e acrescenta outras competências,

seguindo orientação deste mesmo documento.

As competências e habilidades encontram-se organizadas pelos momentos da

formação já apresentados e pelos eixos estruturantes do curso, conforme definidos

nas novas Diretrizes Curriculares. As competências das ênfases curriculares

complementam esse quadro, indicando as capacidades que se busca aprofundar na

formação do psicólogo neste curso de graduação. Para efeito de, posteriormente,

vincularmos cada competência ao espaço curricular em que será trabalhada, cada

uma delas recebeu um número que não significa ordem de prioridade nem ordem com

que as mesmas serão trabalhadas ao longo do curso.

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Quadro 2: Competências e Habilidades que definem o perfil do profissional a ser formado no curso, por eixos estruturantes e momentos do processo de formação.

BACHARELADO

NÚCLEO COMUM DA FORMAÇÃO

EIXO 1: FUNDAMENTOS EPISTEMOLOGICOS E HISTÓRICOS

1. Delimitar a psicologia enquanto campo científico e profissional, caracterizando o processo histórico de sua construção, inclusive no Brasil.

2. Relacionar os diferentes sistemas teóricos em Psicologia aos contextos social, econômico e político em que surgiram..

3. Identificar os pressupostos epistemológicos e concepção de ciência subjacentes aos diferentes sistemas em Psicologia.

4. Avaliar os principais sistemas teóricos em Psicologia, quanto a critérios intrínsecos de coerência e consistência dos seus argumentos.

5. Comparar as concepções de Psicologia como campo científico dos principais sistemas teóricos.

6. Conhecer a filosofia enquanto forma de produção de conhecimento, suas principais questões e objetivos, e as suas interfaces com a psicologia ao longo da história.

7. Dominar as regras do pensamento lógico para analisar as afirmações e conhecimentos que integram o campo da psicologia.

EIXO 2: FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS

8. Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos

9. Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios técnicos na área da Psicologia

10. Utilizar os métodos experimental, de observação e outros métodos de investigação científica

11. Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia.

12. Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta e dados (observação, entrevistas, inventários, questionários, testes e escalas) em Psicologia, tendo em vista a pertinência e os problemas quanto ao uso, construção e validação

13. Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia.

14. Utilizar procedimentos de análise de dados quantitativos e qualitativos em Psicologia.

15. Examinar relatos de pesquisa psicológica avaliando a qualidade das suas decisões metodológicas e seus impactos na confiabilidade dos enunciados.

16. Elaborar projetos de investigação, diagnóstico e intervenção frente a problemas psicológicos e psicossociais, tendo como referência o modelo pensamento científico.

EIXO 3: INTERFACES COM ÁREAS AFINS

17. Analisar as interfaces entre a psicologia e as ciências biológicas e sociais na ótica das diferentes matrizes do pensamento psicológico.

18. Analisar as principais concepções sociológicas acerca da estrutura, desenvolvimento e organização da sociedade e as suas implicações para a compreensão das relações entre indivíduo e sociedade.

19. Compreender o fenômeno ´cultura´ em suas diversas perspectivas e sua relação com os fenômenos psicológicos e psicossociais.

20. Analisar a realidade social e cultural brasileira identificando elementos úteis para a compreensão de fenômenos psicológicos e psicossociais.

21. Conhecer a realidade social e cultural da Região Metropolitana de Campinas, em seus elementos singulares relevantes para a compreensão da conduta humana local

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e regional.

22. Analisar os problemas e desafios sociais, econômicos e culturais da região e como eles se traduzem em demandas para o trabalho do psicólogo.

23. Compreender a estrutura, o desenvolvimento e o funcionamento bio-fisio-neurológico do organismo humano, identificando as inter-relações com os processos psicológicos de ordem cognitiva, afetiva e comportamental.

24. Compreender os fenômenos psicológicos, considerando as características da evolução filogenética que configurou a espécie humana e a sua capacidade adaptativa e transformadora do ambiente.

25. Identificar as bases genéticas do comportamento humano, analisando a possível determinação de características apresentadas pelos processos psicológicos – cognitivos, afetivos e comportamentais.

26. Caracterizar as principais síndromes psicopatológicas de bases neurofisiológicas.

27. Compreender a estrutura e funcionamento do cérebro humano e os efeitos de neurotransmissores e drogas diversas sobre os processos psicológicos de ordem cognitiva, afetiva e comportamental.

EIXO 4: PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

28. Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais.

29. Descrever, analisar e interpretar o significado das interações sociais no interior dos diversos agrupamentos dos quais os indivíduos, ao longo do seu ciclo de vida, participam, a exemplo de família, escola, grupos de trabalho etc.

30. Analisar, descrever e interpretar manifestações verbais e corporais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos

31. Diagnosticar processos psicológicos e psicossociais nas dimensões de ajustamento/desajustamento, normalidade/anormalidade e saúde/doença, apoiado em uma visão crítica de tais conceitos.

32. Dominar, nas diferentes perspectivas teóricas, os processos de desenvolvimento humano nas dimensões cognitiva, afetiva, comportamental e social, ao longo do seu ciclo de vida.

33. Dominar os processos psicológicos básicos (cognição, motivação, emoção e aprendizagem) que estruturam as relações do sujeito humano com seu ambiente físico e social, considerando os contextos culturais em que eles ocorrem.

34. Compreender como os processos individuais influenciam e são influenciados pelas interações sociais no âmbito das as relações interpessoais, grupais, organizacionais e societais.

35. Analisar a dinâmica das relações humanas em diferentes contextos institucionais, tais como: família, escola, organizações, comunidade entre outros,.

36. Caracterizar quadros sintomatológicos que envolvem simultaneamente processos psicológicos e somáticos em diferentes faixas do desenvolvimento e contextos em que se manifestam.

EIXO 5: PROCEDIMENTOS PARA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E A PRÁTICA PROFISSIONAL

37. Conhecer o processo histórico de desenvolvimento das medidas em psicologia, identificando seus problemas e potencial de uso nos diversos domínios de atuação profissional.

38. Avaliar a qualidade psicométrica de instrumentos de investigação e intervenção psicológicas, discriminado os conceitos de validade, precisão e fidedignidade.

39. Escolher e planejar o uso de instrumentos para avaliação de fenômenos psicológicos, tais como: entrevistas, testes e escalas, inventários, questionários e observação entre outros considerando a natureza do problema e os objetivos da ação.

40. Coordenar e manejar processos grupais, considerando as especificidades do grupo e do contexto.

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41. Elaborar planos de intervenção frente a problemas psicológicos e psicossociais, valendo-se de informações geradas pelo processo de diagnóstico.

42. Avaliar os resultados e impactos das intervenções psicológicas realizadas.

EIXO 6: PRÁTICAS PROFISSIONAIS

43. Conhecer o campo de atuação profissional, nas suas principais áreas, identificando seus desafios contemporâneos e tendências futuras.

44. Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e intervir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população-alvo.

45. Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional.

46. Construir uma visão ampla do conceito de saúde e de saúde psicológica, identificando os determinantes psicossociais da saúde e dos comportamentos humanos ligados à saúde.

47. Atuar como um agente promotor da saúde psicológica entre diferentes segmentos da população (crianças, adolescentes e adultos), em diferentes contextos, considerando os diferentes níveis de atuação em saúde.

48. Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar.

49. Elaborar laudos, pareceres técnicos e outras comunicações profissionais.

50. Atuar profissionalmente em diferentes níveis de intervenção de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara.

51. Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, grupos e organizações.

52. Realizar orientação e aconselhamento psicológico.

53. Discriminar os princípios, fundamentos e técnicas que diferenciam as principais abordagens em psicoterapia.

54. Realizar intervenções psicoterápicas frente a problemas individuais de reduzida complexidade.

55. Apresentar trabalhos e discutir ideias em público.

56. Atuar dentro das normas éticas que pautam o exercício profissional da psicologia.

ÊNFASES CURRICULARES

ÊNFASE A: PSICOLOGIA E PROCESSOS DE PREVENÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE

57. Acompanhar as políticas públicas na área da saúde e analisá-las em termos das exigências que colocam aos profissionais e das suas implicações para a melhoria da qualidade de vida da população.

58. Trabalhar em equipes multiprofissionais, implementando políticas públicas voltadas para consolidação de novos modelos de atendimento em saúde.

59. Atuar de forma integrada em equipes multiprofissionais que atuam em instituições diversas que lidam com saúde, doença, perdas e invalidez.

60. Aplicar técnicas grupais voltadas desenvolver e/ou aprimorar habilidades efetivas de enfrentamento dos problemas de saúde entre pacientes e equipes técnicas de instituições de saúde.

61. Implementar programas de saúde psicológica junto a diferentes especialidades médicas (cardiologia, pediatria, oncologia, etc).

62. Atuar em instituições de saúde mental implementando os procedimentos psicoterapêuticos apropriados a crianças

63. Realizar atendimento psicológico a crianças.

ÊNFASE B: PSICOLOGIA E PROCESSOS DE GESTÃO

64. Diagnosticar necessidades de requalificação do trabalhador, orientando-o na construção e desenvolvimento de suas carreiras.

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65. Diagnosticar necessidades de treinamento, propor plano para o desenvolvimento de competências e habilidades em contexto específico de trabalho e avaliar os seus resultados e impactos.

66. Avaliar e desenvolver habilidades sociais que assegurem interações satisfatórias no interior dos grupos e equipes de trabalho.

67. Diagnosticar dificuldades e distúrbios cognitivos, emocionais e sociais associados a contextos de trabalho e às condições em que este é desempenhado e gerenciado.

68. Elaborar, implementar em equipe, acompanhar e avaliar programas especiais de melhoria das condições de trabalho de forma a prevenir doenças ocupacionais.

69. Diagnosticar e intervir sobre o estresse no trabalho, em níveis preventivo e remediativo, planejando ambientes, cargas e processos de trabalho que minimizem os fatores geradores desse problema.

70. Dominar a lógica, procedimentos e técnicas envolvidas nos processos de recrutamento e seleção de pessoal.

LICENCIATURA

EIXO 7: PSICOLOGIA, POLITICAS PÚBLICAS E EDUCACIONAIS

71. Compreender a complexidade da realidade educacional brasileira, bem como, as articulações existentes com as políticas públicas educacionais e o contexto socioeconômico.

72. Construir uma visão ampla das políticas públicas na área de educação e analisá-las com base nos pressupostos da Educação Inclusiva.

73. Ter conhecimento da organização escolar, gestão e legislação de ensino referentes à educação no Brasil.

EIXO 8: PSICOLOGIA E INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS

74. Desenvolver ações coletivas que envolvam os diferentes protagonistas das instituições educacionais e demais instâncias sociais para a elaboração de projetos político-pedagógicos autônomos e emancipatórios.

75. Identificar e analisar as questões educacionais relacionadas à dinâmica institucional , bem como, à organização do trabalho docente.

76. Construir uma visão abrangente do papel social do educador e de sua prática docente.

EIXO 9: FILOSOFIA, PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO

77. Dominar as diferentes abordagens teóricas que caracterizam o saber educacional e as práticas profissionais.

78. Relacionar os pressupostos filosóficos e conceitos psicológicos às abordagens teóricas no campo educacional.

79. Delimitar a educação enquanto campo científico e profissional, caracterizando o processo histórico de sua construção, inclusive no Brasil.

80. Conhecer as características de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, o contexto socioeconômico e cultural em que atuarão na organização didática de conteúdos, bem como, na escolha das estratégias e técnicas a serem empregadas.

EIXO 10: DISCIPLINARIDADE E INTERDISCIPLINARIDADE

81. Reconhecer o campo especifico da Educação e sua interface com a área da Psicologia e outras áreas do saber, em uma perspectiva de educação continuada.

82. Conhecer o campo de atuação do profissional docente em Psicologia, identificando seus desafios contemporâneos e tendências futuras.

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1.5. Estrutura Curricular

A construção da estrutura curricular materializadora da proposta pedagógica do

Curso de Psicologia da Faculdade de Jaguariúna constitui-se de um conjunto

encadeado de disciplinas e atividades educacionais distribuídas em 10 semestres.

Com base no que foi exposto acima e, apoiando-se nas Diretrizes Curriculares

Nacionais para os cursos de Psicologia, a formação do psicólogo encontra-se

estruturado em dois segmentos gerais:

- Núcleo comum da formação do psicólogo: conjunto de atividades e disciplinas que

configuram a base para a formação em Psicologia e constitui a base comum em todo o

país;

- Ênfases curriculares: conjunto de atividades e disciplinas que configuram as

prioridades assumidas pela Faculdade de Jaguariúna para a formação do psicólogo.

Nestes dois momentos, os conhecimentos, habilidades e competências

previstos para a formação em Psicologia encontram-se articulados em torno dos eixos

estruturantes indicados nas Diretrizes Curriculares. Apoiando-se, ainda, nas sugestões

de ênfases oferecidas por este documento, fez-se a opção por oferecer duas ênfases:

Psicologia e Processos de Prevenção e Atenção à Saúde e Psicologia e Processos de

Gestão.

Ênfase 1: Psicologia e Processos de Prevenção e Atenção à Saúde

A Psicologia e sua interface com a Saúde encontram-se na base da primeira

ênfase que integra o projeto pedagógico de Curso. Como se sabe, a Psicologia

passou a ser reconhecida como ocupação que integra o campo da saúde e o trabalho

do psicólogo passou a ser exigido nas instituições de saúde, inclusive por lei, devido a

sua inegável contribuição técnica e científica.

Os indicadores de saúde da população brasileira são reveladores de um profundo

problema social cujo enfrentamento é também tarefa da psicologia. Esse desafio se

torna maior face à constatação de que as políticas públicas não asseguram a

universalidade do acesso a serviços de saúde mental. No entanto, novos programas e

modelos de atenção à saúde (por exemplo, o Programa de Saúde da Família) abrem

espaços potenciais para uma renovada inserção do psicólogo.

Nesta ênfase busca-se preparar mais intensivamente o psicólogo para atuar em

diferentes instituições que prestam serviços de saúde, em diferentes níveis, ampliando

o conceito de atuação clínica tradicional. A ampliação do conceito de saúde, nele

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incluída a dimensão psicossocial, abre grandes perspectivas de inserção do psicólogo

em instituições atuando em equipes multiprofissionais.

De forma sintética, o aprofundamento permitido pela ênfase Psicologia e

Processos de Prevenção e Atenção à Saúde volta-se para capacitar melhor o

psicólogo a:

Conhecer e diagnosticar necessidades de intervenção psicossocial em

diferentes contextos institucionais onde ocorrem ações de saúde, em seus

diferentes níveis – primário, secundário e terciário - sendo capaz de planejar,

executar e avaliar intervenções que, apoiadas em teorias e técnicas psicológicas

pertinentes, sejam capazes de superar problemas e dificuldades psicológicas

que comprometem a saúde de indivíduos, e permitir a promoção da saúde e

qualidade de vida em diferentes contextos em que tais ações podem beneficiar

indivíduos, grupos, organizações e comunidades.

Como claramente se afirma acima, a ênfase que é oferecida não se restringe à

tradicional área clínica que caracteriza os cursos de psicologia. Isso vai além das

intervenções de caráter remediativo, embora tais intervenções se façam necessárias

no conjunto das ações de saúde possíveis. Embora as instituições de saúde

(hospitais, unidades básicas de saúde, ambulatórios, clínicas) sejam o locus

privilegiado onde ocorrem práticas de saúde, tais práticas, especialmente quando se

alinham com a perspectiva da promoção da saúde e qualidade de vida, podem ocorrer

em contextos organizacionais, do trabalho e educacionais, assim como em contextos

sociais não institucionalizados.

Ênfase 2: Psicologia e Processos de Gestão

Esta ênfase faz, ao contrário da anterior, um recorte que privilegia processos

psicossociais em contextos institucionais e seus impactos sobre o desempenho

pessoal, das equipes e da própria organização. Mais precisamente, focaliza a

compreensão e capacidade de intervenção do psicólogo sobre as práticas de gestão

do trabalho, em distintos contextos em que estas se concretizam. O egresso poderá

inserir-se em organizações privadas e públicas, dos setores secundário e terciário

(incluindo instituições dos segmentos de saúde e educação) e em organizações do

terceiro setor.

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O mundo do trabalho vem passando por importantes mudanças com fortes

impactos sobre as pessoas, seu equilíbrio pessoal e a sua qualidade geral de vida.

Atuar no sentido de melhorar os ambientes de trabalho, de potencializar o nível de

satisfação e realização pessoal torna-se, assim, uma demanda social de elevada

prioridade.

A tradicional área organizacional tem recebido um renovado interesse científico e

técnico a partir do interesse despertado pelas questões sobre saúde e saúde psíquica

no trabalho. Nem sempre a pesquisa na área articula-se, apropriadamente, com os

fenômenos de gestão, deixando de gerar intervenções que contribuam,

simultaneamente, para os indivíduos e para as organizações. Embora o foco esteja em

fenômenos que acontecem nos níveis individual e organizacional, o profissional deverá

basear-se em uma compreensão ampla dos fatores sociais, econômicos e culturais

que contextualizam padrões singulares de organização e gestão assim como

estratégias pessoais de lidar com os mesmos. Conhecer essas interfaces, no contexto

específico do Brasil também contribui para ajudar a construir uma psicologia sensível

ao contextos culturais específicos. Esse é um desafio posto à psicologia

organizacional e do trabalho no Brasil.

Portanto, torna-se necessário desenvolver competências e habilidades para

lidar com questões emergentes que estão a desafiar a gestores e trabalhadores. Uma

realidade que exige profissionais com formação aprofundada, dada a complexidade

dos seus fatores determinantes e os múltiplos níveis em que os problemas se

manifestam e concretizam.

Em síntese, o aprofundamento permitido por essa ênfase curricular volta-se

para capacitar melhor o psicólogo a:

Analisar criticamente contextos organizacionais de diferentes naturezas e

segmentos produtivos, diagnosticando necessidades de intervenção como base

para o planejamento, execução e avaliação de ações e procedimentos que,

apoiados em teorias e técnicas psicossociais e de campos afins pertinentes,

sejam capazes de superar problemas e dificuldades de desempenho individual,

grupal e institucional que afetam os resultados organizacionais e geram

consequências para os indivíduos e grupos, buscando contribuir para o

aprimoramento contínuo dos processos de trabalho e dos processos de gestão

organizacional.

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Ao priorizar ações nas duas ênfases apresentadas busca-se, claramente,

trabalhar a questão da qualidade de vida de modo abrangente. As duas ênfases,

portanto, concretizam um valor central do curso enunciado previamente: o

compromisso em fortalecer uma prática profissional socialmente responsável, voltada

ao atendimento de demandas importantes para a população que vive de forma mais

aguda as contradições do modelo sócio-econômico nacional assim como para o

segmento produtivo responsável pela geração de empregos indispensáveis para o

país e para a região, em particular.

As disciplinas específicas das duas ênfases oferecidas deverão ser cursadas

por todos os alunos, garantindo-se oportunidades de concentração de estudos nestes

domínios da Psicologia. No que se refere ao estágio especifico, o curso de Psicologia

assegura ao aluno a possibilidade de escolher por sua realização em uma das duas

ênfases: Psicologia e Processos de Prevenção e Atenção à Saúde e Psicologia e

Processos de Gestão. Essa escolha ocorre ao final do oitavo semestre do curso e

para tanto, o aluno assina um documento que registra a ênfase escolhida, o que

condiciona a matricula nos estágios específicos da ênfase em questão, a partir do

nono semestre letivo.

Quanto ao estágio curricular, ele está organizado em duas modalidades: o

estágio básico, oferecido nos 5º, 7º. e 8º. semestres do curso e, o estágio especifico,

oferecido nos 9º e 10º. semestres do curso.

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Matriz Curricular Teórico-Prática do Curso de Psicologia (Bacharelado)

1º Semestre Teoria Prática Total

Bases Filosóficas da Psicologia 40 20 60

Ciências Morfológicas 40 20 60

Bases Sociológicas da Psicologia 30 10 40

História da Psicologia 40 20 60

Psicologia, Ciência e Prática Profissional 30 10 40

Leitura e Produção de Texto 30 10 40

Observação do Comportamento 30 10 40

Atividades Complementares I 20 20

TOTAL 240 120 360

2º Semestre Teoria Prática Total

Temas em Filosofia 30 10 40

Neuro-Anátomo-Fisiologia 40 20 60

Bases Antropológicas da Psicologia 30 10 40

Processos Psicológicos Básicos I 40 20 60

Sociedade e Cultura Brasileira 30 10 40

Metodologia da Pesquisa Cientifica 30 10 40

Sistemas Teóricos em Psicologia I 60 20 80

TOTAL 260 100 360

3º Semestre Teoria Prática Total

Processos Psicológicos Básicos II 40 40 80

Sistemas Teóricos em Psicologia II 60 20 80

Bioestatística 30 10 40

Entrevista Psicológica 30 10 40

Psicologia Social I 30 10 40

Psicologia do Desenvolvimento I 40 20 60

TOTAL 230 110 340

4º Semestre Teoria Prática Total

Processos Psicológicos Básicos III 30 10 40

Sistemas Teóricos em Psicologia III 60 20 80

Medidas em Psicologia I 60 20 80

Psicologia do Desenvolvimento II 40 20 60

Psicologia Social II 30 10 40

Psicologia da Família 30 10 40

Personalidade, Estrutura e Dinâmica 30 10 40

Atividades Complementares II 20 20

TOTAL 280 120 400

5º Semestre Teoria Prática Total

Psicologia do Desenvolvimento III 40 20 60

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Medidas em Psicologia II 60 20 80

Psicologia Comunitária 30 10 40

Psicopatologia I 60 20 80

Processos Grupais e Relações Interpessoais 20 40 60

Estágio Básico I - Prática Profissional 80 80

TOTAL 210 190 400

6º Semestre Teoria Prática Total

Medidas em Psicologia III 60 20 80

Comportamento Organizacional 40 20 60

Elementos de Psicofarmacologia 30 10 40

Psicopatologia II 60 20 80

Fundamentos de Neuropsicologia 30 10 40

Eletiva I 60 60

Atividades Complementares III 40 40

TOTAL 280 120 400

7º Semestre Teoria Prática Total

Atenção Primária em Saúde 30 10 40

Pesquisa em Psicologia 30 10 40

Psicodiagnóstico 30 10 40

Estágio Básico II – Psicodiagnóstico 80 80

Psicologia e Práticas em Gestão 40 20 60

Psicologia e Práticas Educativas 40 20 60

Eletiva II 60 60

Atividades Complementares IV 50 50

TOTAL 230 200 430

8º Semestre Teoria Prática Total

Teorias e Técnicas Psicoterápicas I 40 40 80

Psicoterapia Infantil 30 10 40

Recrutamento e Seleção de Pessoal 30 10 40

Psicologia e Práticas em Saúde 40 20 60

Psicologia e Práticas em Instituição 40 20 60

Estágio Básico III - Processos Clínicos 100 100

TOTAL 180 200 380

9º Semestre Teoria Prática Total

Teorias e Técnicas Psicoterápicas II 40 40 80

Optativa 30 10 40

Práticas Educativas em Contextos de Trabalho 30 10 40

Psicologia Hospitalar 30 10 40

Tópicos Especiais I 40 20 60

Trabalho de Conclusão de Curso I 30 40

Estágio I (Ênfase de Escolha) 180 180

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Atividades Complementares V 50 50

TOTAL 170 350 530

10º Semestre Teoria Prática Total

Teorias e Técnicas Psicoterápicas III 40 40 80

Seminário de Ética 30 10 40

Saúde e Trabalho 30 10 40

Tópicos Especiais II 40 20 60

Trabalho de Conclusão de Curso II 140 140

Estágio II (Ênfase de Escolha) 180 180

TOTAL 140 400 540

TOTAL GERAL 2.220 1.910 4.130

Optativas (*) Ética e Responsabilidade Social 20 20 40

Gestão Empreendedora 20 20 40

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena 20 20 40

Direitos Humanos 20 20 40

Matriz Curricular Teórico-Prática do Curso de Psicologia (Licenciatura)

2º. Semestre Teoria Prática Total

LIBRAS 20 20 40

3º. Semestre Teoria Prática Total

História da Educação 40 40 80

4º. Semestre Teoria Prática Total

Políticas Públicas Educacionais 40 40 80

5º. Semestre Teoria Prática Total

Educação e Novas Tecnologias 40 40 40

6º. Semestre Teoria Prática Total

Teorias e Práticas Didático-Pedagógicas 40 40 80

Estágio Supervisionado I

150 150

7º. Semestre Teoria Prática Total

Avaliação Educacional 40 40 80

Estágio Supervisionado II

150 150

9º. Semestre Teoria Prática Total

Educação de Jovens e Adultos 20 20 40

Projeto Político-Pedagógico 20 20 40

10º. Semestre Teoria Prática Total

Inclusão, Educação e Diversidade 40 20 60

TOTAL GERAL 300 580 880

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Relação entre competências e matriz curricular

Ainda com o objetivo de fornecer uma visão global do currículo, o Quadro 3

apresenta a distribuição das disciplinas obrigatórias da matriz curricular,

caracterizando-as em termos de que competências, dentre as apresentadas no

Quadro 2, cada qual se responsabiliza mais claramente. As disciplinas de cada ênfase

são apresentadas em conjunto e não inseridas no semestre em que será oferecida.

Por outro lado, não são apresentadas as disciplinas optativas uma vez que as

competências que desenvolvem, embora relacionadas e importantes, não estão

incluídas no modelo básico apresentado, sendo acréscimos que o aluno fará em

função do seu projeto pessoal de formação.

Como se percebe claramente, algumas competências cortam praticamente toda

a matriz curricular ao lado de outras, mais específicas, que são objeto de trabalho de

uma disciplina. No primeiro caso, tem-se, por exemplo, as competências 28 (analisar,

descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e

comportamentais) assim como as competências relativas à formação ética (56), à

necessidade de conhecer o campo de atuação (43) e muitas das habilidades

científicas básicas. Para evitar uma repetição exagerada, tais competências foram

vinculadas apenas àquelas disciplinas que têm, na proposta de currículo, um papel

mais destacado no seu desenvolvimento.

Essa classificação busca, prioritariamente, revelar a análise realizada acerca da

congruência entre o modelo de competência e a proposta curricular, para que não

existam competências sem espaço curricular para o seu desenvolvimento e nem

espaços disciplinares que não estejam voltados para trabalhar competências que

integram o modelo ou perfil de profissional que orienta todo o curso.

O trabalho sintetizado no Quadro 3 consistiu na base para a definição dos

objetivos específicos de cada disciplina, no conjunto de conhecimentos que integram a

sua ementa e nos conteúdos programáticos das disciplinas.

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Quadro 3: Relação entre disciplinas e competências esperadas na formação do

profissional de Psicologia

BACHARELADO

Disciplinas COMPETÊNCIAS

SEMESTRE 1:

Bases Filosóficas da Psicologia I 3 – 6

Ciências Morfológicas 17 – 24 – 25

Bases Sociológicas da Psicologia 17 – 18 – 21 – 22

Historia da Psicologia 1 – 2 – 4

Psicologia, Ciência e Prática Profissional 1 – 5 – 43

Leitura e Produção de Textos 8 – 9 – 55

Observação do Comportamento 10 – 12 - 14 – 39

SEMESTRE 2:

Bases Filosóficas da Psicologia II 7 – 56

Neuro-Anátomo-Fisiologia 17 – 23 – 26 – 27

Bases Antropológicas da Psicologia 17 – 19 – 21 – 22

Processos Psicológicos Básicos I 10 – 15 – 28 – 33

Metodologia da Pesquisa Científica 8 – 9 – 55

Sociedade e Cultura Brasileira 17 – 20 – 21 – 22

Sistemas Teóricos em Psicologia I 1 – 2 – 3 – 4

SEMESTRE 3:

Processos Psicológicos Básicos II 10 – 15 – 28 – 33

Sistemas Teóricos em Psicologia II 1 – 2 – 3 – 4

Bioestatística 13 – 14

Entrevista Psicológica 10 – 12 – 14 – 39

Psicologia Social I 28 – 29 – 34

Psicologia do Desenvolvimento I 28 – 29 – 32

SEMESTRE 4:

Processos Psicológicos Básicos III 10 – 15 – 28 – 33

Sistemas Teóricos em Psicologia III 1 – 2 – 3 – 4

Medidas em Psicologia I 37 – 38 – 39

Psicologia do Desenvolvimento II 28 – 29 – 32

Psicologia Social II 28 – 29 – 34

Psicologia da Família 29 - 35

Personalidade, Estrutura e Dinâmica 30

SEMESTRE 5:

Medidas em Psicologia II 37 – 38 – 39

Psicopatologia I 31 – 47 – 48

Processos Grupais e Relações Interpessoais 28 - 34 – 40

Psicologia Comunitária 29 - 34 - 43

Psicologia do Desenvolvimento III 28 – 29 – 32

Estágio Básico I 10 – 43 – 44 - 56

SEMESTRE 6:

Medidas em Psicologia III 37 – 38 – 39

Comportamento Organizacional 29 – 34 – 35

Elementos de Psicofarmacologia 17 – 28

Psicopatologia II 31 – 47 – 48

Fundamentos de Neuropsicologia 17 – 26

Eletiva I 22

SEMESTRE 7:

Atenção Primária em Saúde 57 - 58 – 59

Psicodiagnóstico 43 – 44 – 45 – 49 – 51 – 56

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Psicologia e Práticas Educativas 43 – 44 – 45 – 47 – 48 – 51 – 56

Psicologia e Práticas em Instituição 43 – 44 – 45 – 47 – 48 – 51 – 56

Pesquisa em Psicologia 8 – 9 – 10 – 11 – 14 – 15 – 55

Estágio Básico II 10 - 43 – 44 – 45 – 49 – 51 – 56

Eletiva II 22

SEMESTRE 8:

Teorias e Técnicas Psicoterápicas I 52 - 53 – 54 – 56

Psicologia e Práticas de Gestão 43 – 44 – 45 – 47 – 48 – 51 – 56

Psicologia e Práticas de Saúde 43 – 44 – 45 – 46 - 47 – 48 – 51 – 56

Psicoterapia Infantil 62 - 63

Recrutamento e Seleção de Pessoal 70

Estágio Básico III 10 - 43 – 44 – 45 – 52 - 54 - 56

SEMESTRE 9:

Gestão Empreendedora I 11 – 22 – 58 – 59 – 69 - 70

Psicologia Hospitalar 60 – 61

Teorias e Técnicas Psicoterápicas II 52 - 53 – 54 – 56

Práticas Educativas em Contextos de Trabalho

64 – 65 – 66

Tópicos Especiais I 43

SEMESTRE 10:

Seminário de Ética 56

Teorias e Técnicas Psicoterápicas III 52 - 53 – 54 – 56

Saúde e Trabalho 67- 68 – 69

Tópicos Especiais II 43

ÊNFASE A – PSICOLOGIA E PROCESSOS DE PREVENÇÃO E ATENÇÃO À SAÚDE

Estágio I 43 – 44 – 45 - 49 - 51 – 52 – 54 - 56 - 57 – 58 59 – 60 – 61 – 62 – 63

Estágio II 43 – 44 – 45 - 49 - 51 – 52 – 54 - 56 - 57 – 58 59 – 60 – 61 – 62 – 63

ÊNFASE B – PSICOLOGIA E PROCESSOS DE GESTÃO

Estágio I 43 – 44 – 45 - 49 - 51 – 52 - 56 – 64 – 65 – 66 67 – 68 – 69 - 70

Estágio II 43 – 44 – 45 - 49 - 51 – 52 - 56 – 64 – 65 – 66 - 67 – 68 – 69 - 70

LICENCIATURA

Disciplinas COMPETÊNCIAS

LIBRAS 72 – 73

História da Educação 78 – 79

Políticas Públicas Educacionais 71 - 72 – 73

Educação e Novas Tecnologias 81 – 82

Teorias e Práticas Didático-Pedagógicas 77 - 78 - 79 - 80

Avaliação Educacional 77 - 78 - 79 - 80

Educação de Jovens e Adultos 75 – 76

Projeto Político-Pedagógico 74 - 75 – 76

Inclusão, Educação e Diversidade 72 – 73

Estágio Supervisionado I e II 71- 72 - 73 - 74 - 75 - 76 - 77 - 78 - 79 - 80 - 81 – 82

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