projeto pedagÓgicotypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/cursos/... · 2016-02-19 · amazonas,...

144
PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO 2015

Upload: others

Post on 16-Feb-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

PROJETO

PEDAGÓGICO

CURSO SUPERIOR EM

TECNOLOGIA EM GESTÃO DE

TURISMO 2015

Page 2: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 2

1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 4

1.1. Contexto Educacional 4

1.1.1. Identificação 4

1.1.2. Histórico da Instituição 4

1.1.3. Missão 6

1.1.4. Inserção Regional 8

1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso 18

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com o PDI) 22

1.2.1. Compromisso Social 26

1.3. Concepção do Curso: 28

1.4. Objetivos do Curso: 28

1.4.1. Gerais 28

1.4.2. Específicos 29

1.5. Perfil Profissional do Egresso 33

1.6. Estrutura Curricular 43

1.6.1. Notas Explicativas 43

1.6.2. Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as Políticas Institucionais 44

1.6.3. Coerência do currículo com o perfil do egresso 44

1.6.4. Coerência do currículo face ás Diretrizes Curriculares Nacionais 45

1.6.5. Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e bibliografia 45

1.6.6 Política de Educação Ambiental 45

1.6.7 História e Cultura Afro Brasileira e Indígena 46

1.6.8 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos 46

1.6.9 Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade 47

1.6.10 Flexibilidade Curricular - Uso de Disciplinas Optativas 48

1.7 Conteúdos Curriculares 51

1.8. Metodologia 78

1.8.1. Sistema RM 79

1.9. Estágio Supervisionado 81

1.10. Atividades Complementares 82

1.10.1 Projeto Interdisciplinar 85

1.10.2 Projeto Social 86

1.11. Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 86

1.12. Apoio ao Discente 86

1.12.1. Programa de Orientação ao Estudante (PROE) 87

1.12.2 Niac 93

1.12.3 Programas de Monitoria e de Iniciação Científica 96

1.12.4 Núcleo de Oportunidades 97

1.12.5 Acompanhamento dos egressos 98

1.12.6 Visitas Técnicas 101

1.13. Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso 102

1.14. Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino-aprendizagem 104

1.15. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem 108

1.15.1. Regime de Dependência, Plano de Estudos e Processos de Recuperação 110

1.16. Número de Vagas 114

1.16.1. Integralização Curricular 114

2. CORPO DOCENTE 115

Page 3: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 3

2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE 115

2.2. Atuação do Coordenador 116

2.3. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador. 117

2.4. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso 118

2.5. Titulação do Corpo Docente do Curso 118

2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores 119

2.7. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso 119

2.8. Experiência Profissional do Corpo Docente 120

2.9. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente 120

2.10. Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente 121

2.11. Produção Científica 123

2.11.1. Apoio ao Docente 125

3. INFRAESTRUTURA 126

3.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral (TI) 126

3.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos 127

3.3. Sala de Professores 128

3.4. Salas de Aula 129

3.4.1. Acessibilidade a portadores com deficiência 130

3.5. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática 134

3.6. Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e Complementar 138

3.7. Periódicos especializados 140

3.8. Laboratórios Didáticos Especializados 142

Page 4: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 4

1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.1. Contexto Educacional

1.1.1. Identificação

Mantenedora: INSTITUTO EDUCACIONAL JAGUARY – LTDA

CNPJ: 03.211.847/0001-03

Mantida: Faculdade de Jaguariúna - FAJ

Endereço:

Campus I: Rua Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, Jaguariúna/SP

Campus II: Rodovia Adhemar de Barros – SP 340, Km. 127 - Pista Sul, s/nº -

Bairro Tanquinho Velho – Jaguariúna/SP

1.1.2 Histórico da Instituição

A Instituição de Ensino Superior (IES) Faculdade de Jaguariúna (FAJ),

credenciada através da Portaria Ministerial Nº 583, de 03 de maio de 2000, é

mantida pelo Instituto Educacional Jaguary Ltda. – IEJ (CNPJ nº

03.211.847/0001-03). Fundado em 04 de maio de 1999, conforme dispositivos

legais pertinentes, o IEJ é uma entidade jurídica de direito privado, de fins

educacionais, constituída na forma do Código Civil Brasileiro, de seu estatuto e

pela legislação vigente que lhe for aplicável, e tem como sede e foro a cidade

de Jaguariúna, Estado de São Paulo.

A Instituição Faculdade de Jaguariúna está situada no endereço Rua

Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da

Educação (MEC) n.º 583, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de

05/05/2000 (Campus I). O campus II foi credenciado por meio da Portaria

Ministerial nº 1.066, de 29 de abril de 2004, publicada no DOU de 03 de maio

de 2004 e está localizado à Rodovia Adhemar de Barros, Km 127, Pista Sul,

SP 340, no município de Jaguariúna, no Estado de São Paulo. Devido a sua

posição geográfica, o mais importante acesso à Faculdade dá-se pela rodovia

Ademar de Barros que liga Campinas à Casa Branca.

As atividades da FAJ iniciaram-se no Campus I, no ano de 2000 e, em

virtude de seu crescimento, em 2004 entra em operação o Campus II e no ano

seguinte, 2005, começam a funcionar o Hotel-Escola Matiz, o Hospital-Escola

Veterinário e a Interclínicas FAJ que abriga a Clínica de Fisioterapia e o Centro

de Referência em Enfermagem. O ano de 2006 marcou o lançamento dos

cursos de pós-graduação Lato Sensu. A Faculdade oferece 30 cursos de pós-

Page 5: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 5

graduação nas áreas de Engenharia e Tecnologia, Saúde, Medicina Veterinária

e Negócios. Atualmente a Faculdade está estruturada com os seguintes

cursos: Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Curso

Superior de Tecnologia em Automação Industrial, Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Comercial, Curso Superior de Tecnologia em Logística,

Direito, Educação Física (Bacharelado), Educação Física (Licenciatura),

Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Alimentos, Engenharia de

Controle e Automação, Engenharia de Produção, Fisioterapia, Medicina

Veterinária, Nutrição, Psicologia, Turismo, Curso Superior de Tecnologia em

Gastronomia, Farmácia, Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Curso

Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar e Curso Superior de Tecnologia

em Gestão de Turismo.

Para a definição do local de implantação dos polos de apoio presencial a

FAJ realizou estudos que consideraram, dentre outros, critérios como a

distribuição geográfica de cada unidade, a demanda por educação superior e a

população do ensino médio regional. Segue alguns dos indicadores

estratégicos considerados mais relevantes.

O total de alunos na educação superior brasileira chegou a 7,3 milhões

em 2013, quase 300 mil matrículas acima do registrado no ano anterior. No

período 2012-2013, as matrículas cresceram 3,8%, sendo 1,9% na rede pública

e 4,5% na rede privada.

Os dados integram o Censo da Educação Superior, divulgado pelo

Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em

setembro de 2014.

Os universitários estão distribuídos em 32 mil cursos de graduação,

oferecidos por 2,4 mil instituições de ensino superior – 301 públicas e 2 mil

particulares. As universidades são responsáveis por 53,4% das matrículas,

enquanto as faculdades concentram 29,2%.

O total de alunos que ingressou no ensino superior em 2013

permaneceu estável em relação ao ano anterior e chegou a 2,7 milhões.

Considerando-se o período 2003-2013, o número de ingressantes em cursos

de graduação aumentou 76,4%.

Os dez cursos com maior número de matrículas concentram mais da

metade da rede de educação superior no país. Administração (800 mil), Direito

(769 mil) e Pedagogia (614 mil) são os cursos que detêm o maior número de

alunos.

A Faculdade de Jaguariúna contempla os melhores e mais modernos

recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo: laboratórios de informática,

biblioteca com variado acervo, estrutura curricular moderna e atualizada, com

foco em conteúdos interdisciplinares e atividades práticas – que incluem

atendimento à população sob supervisão de professores, visitas técnicas a

Page 6: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 6

empresas e outros empreendimentos, projetos interdisciplinares com

atualização constante dos alunos por meio de seminários, palestras e

workshops com convidados especiais, programa de estágios com empresas de

ponta, Programa de Orientação ao Estudante – PROE, com cursos de idiomas

e outras ações, como a oferta de cursos de nivelamento, durante todo o

semestre letivo, de Matemática Básica, Português, Cálculo, Física, Química,

entre outros e é através do PROE que se percebe uma sensível melhora no

rendimento acadêmico dos alunos que frequentaram os cursos.

A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser

uma das prioridades da instituição pois é um fator fundamental para a formação

holística de nossos alunos. Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm

participado de projetos sociais visando a extensão universitária e aproximação

da comunidade local.

Desde a sua criação a FAJ tem se destacado na formação de

profissionais, bem como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas

pelos órgãos governamentais.

1.1.3 Missão

“Promover a educação socialmente responsável, com alto grau de

qualidade, propiciando o desenvolvimento dos PROJETOS DE VIDA de seus

alunos.”

Objetivos da Faculdade:

Para tanto, os OBJETIVOS da FACULDADE estão concentrados em

torno de oferecer aos seus educandos uma sólida base de conhecimentos,

conceitos, posturas e práticas profissionais, para que possam capacitar-se para

desenvolver suas habilidades e competências com vistas à implementação dos

seus projetos de vida. E a FILOSOFIA GERENCIAL prevê a Delegação de

autoridade e responsabilidades aos Diretores e, respectivamente, aos

Coordenadores de Curso e Professores, nos termos do Regimento, para que

possam cumprir a proposta educacional da instituição, alcançando seus

objetivos.

Page 7: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 7

Figura 1 – Campus I – FAJ, Jaguariúna, 2015.

Figura 2 – Campus II – FAJ, Jaguariúna, 2015.

Figura 3 – Interclínicas FAJ, Jaguariúna, 2015.

Page 8: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 8

1.1.4 Inserção Regional

A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22

municípios, de um total de 90 cidades que compõem a Região Administrativa

(RA) de Campinas.

Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são:

Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva

Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu,

Mogi-Mirim, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara

D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo.

Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do

Estado de São Paulo, foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC),

sendo a 3ª região do Estado, compreendendo 19 municípios assim distribuídos:

Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho,

Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova

Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse,

Sumaré, Valinhos, e Vinhedo, conforme apresentado na Figura 1.

Figura 4 – Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

FONTE: Secretaria de Economia e Planejamento e Secretaria dos

Transportes, 2003.

A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de

2.920.130 habitantes, sendo a nona maior região metropolitana do Brasil

Page 9: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 9

(2013).

O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 78,2 bilhões

(US$ 26,7 bilhões), representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,6% do

PIB nacional.

O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de

Sumaré com 8,4%, Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%,

Hortolândia 6,5% e Indaiatuba 6,3%, sendo que os restantes 13 municípios

representam 22,2% de toda a RMC.

A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um

dos polos de maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e

o comércio impulsionam a sua economia, que, se comparada ás regiões

metropolitanas do país, posiciona a RMC como a sexta força econômica do

país, em recente reportagem publicada no jornal “Correio Popular”. Os setores

de comércio e serviços preveem, com a abertura de novos estabelecimentos e

reformas dos já existentes.

Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-

se que o setor de serviços e comércio representam, aproximadamente, 55% do

PIB da RMC.

Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e

180.000 empregos. Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil

empregos diretos. A RMC apresenta um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão,

cerca de 5,9% do PIB nacional, representando cerca de R$ 78 bilhões em

geração de bens e serviços na região.

A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para

o consumidor como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor,

são importantes fatores para a expansão dos dois segmentos.

Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma

importante posição econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas

proximidades da Região Metropolitana de São Paulo, comporta um parque

industrial abrangente, diversificado e composto por segmentos de natureza

complementar. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante

significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva especialização.

Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das

pesquisas científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o

segundo maior terminal aéreo de cargas do País, localizado no município de

Campinas.

A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos

e de alto input científico/tecnológico, notadamente nos municípios de

Campinas, Americana, Paulínia, Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e

Jaguariúna, vem resultando em crescentes ganhos de competitividade nos

mercados interno e externo.

Page 10: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 10

A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano.

Sua renda per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São

Paulo ou Brasil (Região Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de

São Paulo = R$ 17.977,00 e Brasil = R$ 11.658,00).

Sistema Viário:

A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que

apresenta os seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a

Rodovia Anhanguera, que ligam a cidade de São Paulo ao interior paulista,

cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a Rodovia Santos

Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o

Vale do Paraíba, entre outras. Entre as rodovias que servem de ligação entre

as cidades da RMC, se destacam:

1) Rodovia Professor Zeferino Vaz

(Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur Nogueira/Conchal);

2) Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença

(Campinas/Hortolândia/Capivari); 3) Rodovia Prefeito José Lozano

Araújo ou

3) Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia);

4) Rodovia Adhemar de Barros (Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu);

5) Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia/Campinas);

6) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas);

7) Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas);

8) Rodovia Santos Dumont (Indaiatuba/Campinas).

Figura 5: Sistema viário.

FONTE: Secretaria de Desenvolvimento, 2013.

Page 11: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 11

Panorama Econômico:

A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um

espaço metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de

complexidade e grande riqueza concentrada em seu território.

A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado

consumidor do país, que é a RMSP, o sofisticado sistema de ciência e

tecnologia, a mão-de-obra altamente qualificada, entre outros, deram à RMC

vantagens para instalação de novas empresas e para formação de arranjos

produtivos nas áreas de petroquímica, têxtil, cerâmica e flores, entre outros.

A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no

desenvolvimento da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões

produtoras de matérias primas e os grandes mercados consumidores e

terminais de exportação.

O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo

forte integração com os complexos agroindustriais e elevada participação de

produtos exportáveis ou destinados ao mercado urbano de maior poder

aquisitivo. Seus principais produtos são cana-de-açúcar, laranja, suinocultura,

avicultura, horticultura, fruticultura e floricultura.

A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual

com a instalação de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que

indica a posição privilegiada da região para a localização industrial,

transformando-a no terceiro maior parque industrial do país, atrás apenas das

Regiões Metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas

em grandes e complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na

produção estadual. Uma das divisões mais representativas é a de alimentos e

bebidas, que responde por cerca de um quarto da produção estadual.

Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de

transporte, químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações,

mecânico, de produtos farmacêuticos e perfumaria e de borracha.

A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras

escolas técnicas e a consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram

fundamentais para a presença de grande número de empresas de alta

tecnologia, que atuam principalmente nos setores de informática,

microeletrônica, telecomunicações, eletrônica e química fina, além de um

grande número de empresas de pequeno e médio porte fornecedoras de

insumos, componentes, partes, peças e serviços.

O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para

desenvolver um conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas

Page 12: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 12

nas grandes capitais do país: grande rede de serviços educacionais e

bancários; hospitais e serviços médicos especializados; setor terciário

moderno; comércio diversificado e de grande porte e estrutura hoteleira de

ótima qualidade.

O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com

os demais setores da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio,

empreendimentos de grande porte em alimentação, entretenimento e hotelaria,

além de uma variada gama de serviços, como os profissionais e os voltados

para empresas. Na área da saúde, a RMC dispõe de importantes

equipamentos públicos e privados, com destaque para o Hospital das Clínicas

da Unicamp.

A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D

do interior brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e

Desenvolvimento (CPqD), com papel estratégico no setor de

telecomunicações, da Fundação Centro Tecnológico para a Informática (CTI),

da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), do Instituto

Agronômico de Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL) e

do Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS).

Aspectos urbanos:

A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em

torno de algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de

conurbação já consolidados ou emergente sendo que as especificidades dos

processos de urbanização e industrialização ocorridos na Região provocaram

mudanças muito visíveis na vida das cidades.

A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de

Desenvolvimento Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo

dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Conhecendo um pouco da História de Jaguariúna

A FAJ está inserida no município de Jaguariúna, criado em 30 de

dezembro de 1953, pela Lei 2456, situado no interior do Estado de São Paulo,

no Circuito das Águas Paulistas e, faz parte da Região Metropolitana de

Campinas (RMC) – Figura 2. Jaguariúna é considerada a 3ª cidade do Brasil

em qualidade de vida, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal

(IFDM), possui cerca de 40 mil habitantes e uma renda per capita anual de

cerca de R$ 84 mil e um PIB de R$ 3 milhões. O seu parque industrial abarca

vários setores da economia: bebidas, informática, comunicações,

medicamentos, cerâmica, metalurgia, autopeças, avicultura.

Page 13: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 13

Figura 6 – Inserção do município de Jaguariúna na RMC.

Atualmente, Jaguariúna é um dos municípios que comporta

importantes núcleos residenciais, devido principalmente à sua proximidade do

eixo São Paulo - Campinas.

Graças ao grande índice de industrialização, a região continua

atraindo um crescente número de indústrias e, consequentemente, fornecedora

de mão-de-obra qualificada para todos os segmentos da economia. As

instituições e órgãos públicos têm apresentado uma alta procura por esses

profissionais do ramo, em especial, no próprio município de Jaguariúna.

A proximidade entre os municípios que integram a Região

Metropolitana de Campinas faz que com que a população se desloque entre

eles para realizar seus estudos em nível universitário. Atualmente a FAJ

recebe alunos de 65 municípios dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio

de Janeiro.

Do ponto de vista da oferta de postos de trabalho para o

profissional graduado, a Região Metropolitana de Campinas apresenta um

grande potencial para Cursos de graduação. Somente o Município de

Jaguariúna possui cerca de 150 indústrias instaladas, 620 estabelecimentos

comerciais e 600 empresas de prestação de serviço. Dentre as indústrias de

grande porte instaladas em Jaguariúna estão a Motorola do Brasil, Laelc

Inducon Indústria de Capacitores, Companhia Brasileira de Bebidas AMBEV,

Fresenius – Ind. Farmacêutica, Takeda Indústria Farmacêutica, Delphi

Automotive, Sky, entre outras. (fonte: Secretaria da Indústria e Comércio do

Município de Jaguariúna).

Page 14: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 14

Figura 7: Vista aérea de Jaguariúna

A Cidade em Números – Síntese População estimada 2014

(1) 50.719

População 2010 44.311

Área da unidade territorial (km²) 141,391

Densidade demográfica (hab/km²) 313,37

Código do Município 3524709

Estabelecimentos de Saúde SUS 15 estabelecimentos

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - 2010 (IDHM 2010) 0,784

Matrícula - Ensino fundamental - 2012 6.327 matrículas

Matrícula - Ensino médio - 2012 1.947 matrículas

Número de unidades locais 1.997 unidades

Pessoal ocupado total 31.143 pessoas

PIB per capita a preços correntes - 2012 81.040,40 reais

População residente 44.311 pessoas

População residente - Homens 22.004 pessoas

População residente - Mulheres 22.307 pessoas

Page 15: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 15

População residente alfabetizada 39.257 pessoas

População residente que frequentava creche ou escola 12.995 pessoas

População residente, religião católica apostólica romana 28.845 pessoas

População residente, religião espírita 1.358 pessoas

População residente, religião evangélicas 10.099 pessoas

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios

particulares permanentes - Rural 580,00 reais

Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios

particulares permanentes - Urbana 740,00 reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares

permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Rural 2.261,19 reais

Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares

permanentes com rendimento domiciliar, por situação do domicílio - Urbana 3.421,54 reais

Fonte:IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Figura 8 - Produto Interno Bruto – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística, 2013

Page 16: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 16

Figura 9 - Evolução Populacional – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística, 2013.

Figura 10 – Matrículas por série – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística, 2013.

Figura 11 – Número de escolas por série – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística, 2013.

Page 17: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 17

Figura 12 – Estabelecimentos de Saúde – Jaguariúna. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística, 2013.

Page 18: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 18

1.1.5. Justificativa da Oferta do Curso

Atualmente, Jaguariúna é um dos municípios que comporta importantes

núcleos residenciais, devido principalmente à sua proximidade do eixo São

Paulo – Campinas e do Circuito das Águas Paulista que é composto pelos

municípios de Águas de Lindóia, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Lindóia,

Monte Alegre do Sul, Pedreira, Serra Negra e Socorro - Figura 13

Figura 13: Municípios do Circuito das Águas Paulista

Graças ao grande índice de industrialização e aquecimento no trade

turístico, a região continua atraindo um crescente número de indústrias, redes

hoteleiras, shoppings centers, restaurantes, sediando grandes eventos e,

consequentemente, um expressivo número de indivíduos residentes na região

Page 19: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 19

e de turistas, que passarão a utilizar os serviços da região, exigindo em

contrapartida, um contingente de profissionais bem qualificados em todas as

áreas e níveis de complexidade de atendimento e serviço. Assim, a presença

de um pólo universitário com um Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Turismo proporcionando a manutenção da excelência da qualidade do trade

turístico da região, uma vez que a demanda de profissionais cresce

proporcionalmente ao aumento da população e de visitantes em nossa região,

com a consequente exigência de uma maior oferta de vagas para atender à

alta demanda dos alunos concluintes do ensino médio interessados na

profissão.

O mercado de trabalho e o trade turístico atual na região é bastante

potente e promissor. A área de abrangência do curso é tida como fornecedora

de mão-de-obra qualificada para todos os ramos do setor terciário da

economia. As instituições e órgãos públicos têm apresentado uma alta procura

por esses profissionais do ramo, em especial, no próprio município de

Jaguariúna.

A proximidade entre os municípios que integram a Região Metropolitana

de Campinas e o Circuito das Águas Paulista e faz que com que a população

se desloque entre eles para realizar seus estudos em nível universitário.

Atualmente a FAJ recebe alunos de 65 municípios dos Estados de São Paulo,

Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Do ponto de vista da oferta de postos de trabalho para o profissional

graduado, a Região Metropolitana de Campinas e o Circuito das Águas

Paulista apresentam um grande potencial para cursos de graduação.

O Jornal Correio Popular publicado em 30 de agosto de 2013 destaca a

Região Metropolitana de Campinas como “Uma Metrópole Radiante”, pois tem

vocação para o desenvolvimento. E justifica com uma pesquisa conforme figura

14 - mapa da prosperidade na RMC que das 19 cidades que compõem a

Região Metropolitana de Campinas (RMC), nove figuram entre as 100

melhores do País no último índice de Desenvolvimento Humano Municipal

(IDHM) divulgado recentemente pelo Programa das Nações Unidas para o

Desenvolvimento (Pnud). A RMC hoje é a segunda região metropolitana do

Brasil com maior número de domicílios conectados à internet, atrás do Distrito

Federal.

Page 20: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 20

Figura 14 Correiro Popular – Campinas, 30 de agosto de 2013.

O Produto Interno Bruto (PIB) da região alcançou R$98 bilhões em

2010, na estimativa mais recente divulgada pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE). O valor é superior aos resultados alcançados

por cinco países da América do Sul: Bolívia, Guiana, Paraguai, Suriname e

Uruguai.

Por aqui aportaram nos últimos cinco anos 120 novas indústrias. Nesse

mesmo período Campinas alcançou o quarto lugar entre os municípios

brasileiros que mais atraíram investimentos estrangeiros. E um grupo de 100

empresas sediadas na região obteve no ano passado avanço de 32% no lucro,

de acordo com o 4º Anuário de Transparência Contábil e Governança

elaborado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef).

Ainda neste jornal do Correio Popular de 30 de agosto de 2013, trás

uma matéria sobre o poder de atração da mão de obra especializada da RMC

que está em curva crescente há anos. Mesmo quem vive em outras regiões do

Page 21: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 21

País se sente atraído pela pujança econômica da sede metropolitana e as 18

cidades de seu entorno. E os motivos levados em conta para considerar a

mudança para RMC, a pesquisa apurou que em primeiro lugar está a qualidade

de vida, em segundo a segurança e em terceiro a remuneração.

Para Rodrigo Soares, diretor regional da Hays Recruiting e responsável

pelo Interior de São Paulo, a RMC está em franca expansão e assim continuará

nos próximos anos, pois, deve-se considerar a saturação e o alto valor de

áreas disponíveis na capital e considerar que muitas empresas já vêm se

transferindo há alguns anos por ser um polo logístico que só tende crescer.

Na medida em que o país desenvolve, muda o perfil dos profissionais

de Gastronomia, a infraestrutura e os focos de atuação, mas a absorção de

pessoal tende a se ampliar.

O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo de Jaguariúna

se justifica pelas condições relatadas anteriormente, lembrando que a

Faculdade de Jaguariúna está localizada estrategicamente, facilitando o

acesso da pessoa que deseja um curso atual e de qualidade, podendo depois

de formada, ser absorvida nessa região ou então trabalhar em outras regiões

do país e do mundo.

Para tanto, as mudanças apresentadas no Projeto Pedagógico do

Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ, são contínuas,

em um processo de construção, desconstrução e reconstrução, buscando a

inserção do aluno à realidade social, fortalecendo parcerias entre a instituição

de ensino, às indústrias e o trade turístico, nos campos de ensino prático e dos

estágios curriculares, em articulação dinâmica entre as atividades de ensino,

pesquisa e extensão. Ressaltamos que o mesmo ocorre quando pensamos no

corpo docente e nos campos de práticas.

Em relação ao corpo docente temos na região profissionais da área:

especialistas, com mestrados e doutorados, preparados para desenvolver um

excelente trabalho junto a esta instituição de ensino.

Essa justificativa reafirma o compromisso do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ em formar o profissional em

Page 22: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 22

Turismo, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso

Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo, com desenvolvimento de

atividades que promovam a articulação entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, e ainda, o fortalecimento da integração ensino-serviço.

1.2. Políticas Institucionais no âmbito do Curso (Articulação do PPC com

o PDI)

O termo projeto vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa

‘lançar para diante’ Estruturar um Projeto Pedagógico é, portanto planejar o

trabalho de formação humana em seu sentido mais amplo. A Faculdade de

Jaguariúna (FAJ) entende que o Projeto Pedagógico dos seus Cursos

representa muito mais do um documento estruturado e estático que norteia as

ações de formação humana e profissional da instituição. É antes a

representação da sua visão acerca de como o futuro se apresenta e a

consequente tradução e incorporação desta visão nas ações que norteiam e

circunscrevem os seus Projetos Pedagógicos. Em outras palavras a construção

das diretrizes para formar as pessoas para o futuro acontece no presente. Daí

a importância, ao propor Projetos Pedagógicos, de se levar em conta as

condições atuais e de se confrontar as mesmas com o que a instituição julga

ser necessário. É nesta perspectiva que se insere a concepção da FAJ acerca

dos seus Projetos Pedagógicos; é do confronto entre as condições atuais e as

desejáveis que surge a melhor forma de construir o que é possível na formação

humana e profissional. O possível neste âmbito significa a exploração dos

limites do real tendo como instrumento de transformação da realidade a

identificação de alternativas de ação.

A elaboração de um Projeto Pedagógico para a FAJ implica em

analisar o contexto real e o escolar definindo ações, estabelecendo o que

alcançar, criando percursos e fases para o trabalho, definindo tarefas para os

atores envolvidos e acompanhando e avaliando a trajetória percorrida e os

resultados parciais e finais.

Esta função não pode ser assumida, na visão da FAJ que haja uma

efetiva articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção

Page 23: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 23

institucional para o alcance de compromissos sociais. Assim torna-se

imprescindível a implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional

(PDI) que junto com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) sustentam o

cumprimento da missão institucional e social da Faculdade.

O Plano de Desenvolvimento Institucional define princípios que

orientam os agentes responsáveis pela sua operacionalização. É um

instrumento que estabelece o pensamento institucional acerca das concepções

da instituição sobre educação é a construção da identidade institucional.

Implica numa análise coletiva tanto da sua história (a que lhe deu as

características que apresenta no momento) quanto das direções intencionais

que serão assumidas em função das definições tomadas pelo Projeto

Pedagógico dos Cursos.

O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos

Cursos da FAJ um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na

Faculdade de Jaguariúna é um instrumento que serve de guia para a prática

pedagógica dos cursos e promove a unidade pedagógica que expressa a sua

filosofia educacional. A Diretoria é o principal agente articulador dos Projetos

tanto Institucional quanto Pedagógico. É a partir da atuação destes atores que

se está permanentemente ligando e articulando as ações de ambos os projetos

visando a potencialização das suas relações e a composição da teia curricular

que circunscreve cada um dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.

A implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional da FAJ

norteia a ação transformadora da realidade e viabiliza as ideias inseridas nos

Projetos Pedagógicos dos Cursos. A articulação entre o Plano de

Desenvolvimento Institucional e o Projeto Pedagógico se dá a partir de várias

dimensões. De um lado os responsáveis principais da FAJ articulam ações

para promover as relações entre ambos e de outro o compromisso e

envolvimento dos Coordenadores dos Cursos e do corpo docente no sentido de

tornar concretas as ações consignadas no Projeto Pedagógico dos Cursos. A

reflexão permanente e o exercício das ações traçadas em ambos os

documentos vão delineando a construção e a reconstrução das diretrizes

curriculares.

A FAJ entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma

Page 24: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 24

reflexão consciente de todos os atores envolvidos na sua implementação.

Acredita que esta concepção oferece unidade, singularidade e especificidade

aos Cursos que possui. Assim assume o compromisso de promover a contínua

construção, avaliação e reelaboração de ambos visando torná-lo uma

expressão atualizada da visão que adquire sobre educação superior, sobre

universidade e sua função social, sobre o curso, sobre o ensino, sobre a

pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a extensão e sua relação com o

currículo, sobre a relação teoria e prática. Compromete-se a abrir espaços

institucionalizados para a discussão e troca de informações visando à

promoção do acompanhamento da articulação entre PDI e PPC. Compromete-

se também a gerar instrumentos que efetivamente sinalizem a necessidade de

alteração das concepções e ações inseridas no PDI e PPC. Estes

compromissos de acompanhamento das ações consignadas em ambos os

documentos e sua articulação entre si e com os demais instrumentos é

percebido como uma ação de grande relevância à medida que pode revelar as

características da instituição, nos cursos e entre os cursos, do sistema

educacional superior e do contexto social do qual faz parte.

O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento

institucional da FAJ, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e

ações básicas para viabilizar sua reestruturação. É um instrumento que oferece

condições da Faculdade executar seus Projetos Pedagógicos de Cursos.

O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos

correspondentes conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a

realidade das relações humanas no mercado de trabalho e as formas de

distribuição física de bens tangíveis e intangíveis, através dos canais de

distribuição e as suas multirrelações intrínsecas e extrínsecas, num contexto

globalizado, visando atender as necessidades organizacionais no

desenvolvimento local, regional, nacional e internacional.

Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e

aperfeiçoamento, são acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e

Professores em um compromisso conjunto pela qualidade. A Coordenação de

Curso tem como uma das principais atribuições acadêmicas, o

acompanhamento e a análise do andamento do projeto pedagógico. Contudo, a

Page 25: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 25

Direção e os Professores também são responsáveis pela consolidação e pela

qualidade do mesmo. A Direção, sobretudo, na logística institucional

administrativa para o desenvolvimento de cada projeto de curso da faculdade e

os professores especificamente, encaminhando a parte voltada para a

dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a consciência coletiva de

responsabilidade de avaliar constantemente os trabalhos desenvolvidos e a

qualidade dos cursos oferecidos. Tal avaliação é formalizada através do

Programa de Avaliação Institucional onde todos terão a oportunidade de

registrar suas críticas e sugestões.

As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e

extensão estão integradas de forma a se reforçarem mutuamente. O

compromisso maior da Faculdade de Jaguariúna é com o Ensino de qualidade.

Assim, a pesquisa na Instituição tem característica empírica de aplicação

prática. Contam como pesquisa: os trabalhos discentes de conclusão de curso

(Trabalho de Conclusão de Curso – TCC), as pesquisas de iniciação científica

(PIC) e as atividades desenvolvidas nas disciplinas de Atividades

Complementares. A extensão é incentivada pelas semanas de estudos e

jornadas que são organizadas anualmente sob a responsabilidade de cada

coordenadoria de curso, as visitas técnicas desenvolvidas por professores fora

e dentro do Campus. A natureza da pesquisa possível nesta realidade

educacional é voltada quase que inteiramente para as questões do Ensino,

estando aí a integração legítima entre Pesquisa e Ensino.

Se observarmos a política de desenvolvimento institucional apresentada

pela FAJ, perceberemos a articulação entre os cursos de graduação efetuada

por meio de uma proposta de desenvolvimento comum das experiências de

inovação metodológica, dos projetos de produção de pesquisa e publicação e

de um rico trânsito docente e discente entre os diversos projetos institucionais.

Isso demonstra como a política de desenvolvimento institucional responde às

reflexões do projeto pedagógico do curso, que valoriza essa integração no

processo de construção de sua qualidade acadêmica.

Por outro lado, a política de acervo, o plano de carreira, os projetos de

qualificação docente, as atividades de extensão, os incentivos institucionais e

as práticas avaliativas presentes no Projeto de Desenvolvimento Institucional

Page 26: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 26

(PDI) confirmam uma compreensão de complementaridade entre as

experiências acadêmicas institucionais e um compromisso de que os

investimentos institucionais atendam às demandas pedagógicas que sustentam

o Projeto de Curso da FAJ.

A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso

de Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ constitui-se de um

conjunto encadeado de disciplinas teóricas e práticas cuja carga horária perfaz

um total de 1.950 horas, distribuídas em 04 semestres.

Todas estas ações e outras complementares visam atender as

especificações contidas no PDI e são detalhadas no Quadro 1. Neste quadro

estão descritas as correlações entre o PDI e as ações tomadas para sua

implementação no Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo, descritos em

seu PPC.

1.2.1 Compromisso Social

A Faculdade de Jaguariúna, em razão da sua herança institucional e das

suas opções como IES, está diretamente engajada no processo de

desenvolvimento da sociedade. Assim, é possível identificar os compromissos

sociais nos ambientes local, nacional e internacional.

No seu compromisso social, a FAJ se caracteriza pela oferta de um

ensino de excelência, pela criação de um ambiente para discussão de temas

relevantes para a sociedade, pela busca de soluções criativas para a melhora

na qualidade do ensino, pela formação de agentes qualificados para atuação

no mercado de trabalho, pela formação de profissionais competentes e aptos

para atuar no ramo do Turismo e pelas parcerias com instituições e/ou

entidades sem fins lucrativos.

O compromisso social assumido, e que vem sendo realizado, pela FAJ,

espelha sua responsabilidade institucional. A FAJ tem consciência de seu

compromisso com a promoção do desenvolvimento e o bem-estar da

sociedade e prioriza, na formação profissional, a excelência, a ética e o

desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes.

Page 27: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

Quadro 1 - Articulação entre gestão institucional e a gestão do curso para implementação do PDI no Curso Superior em Tecnologia em Gest. Jaguariúna, 2015. *Referente ao PDI: Período 2012 a 2016

TÓPICO DO PDI* SEÇÃO NO

PDI* TÓPICO DO PPC SEÇÃO DO

PPC PÁGINA DO

PPC Missão, objetivos e metas na sua área de atuação.

1.2 - Concepção do Curso - Objetivos do Curso - Perfil do Egresso

1.3 1.4 1.5

24 24 25

Metas e Ações Institucionais 1.2.3 - Missão

- Produção Científica 1.1.3 2.11

06 131

Estrutura Organizacional da Instituição 7.1 - Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) - Funcionamento do Colegiado de curso ou equivalente

2.1 2.10

125 130

Projeto Pedagógico da Instituição 2 - Contexto Educacional - Políticas Institucionais no âmbito do Curso

1.1 1.2

04 18

Histórico e Desenvolvimento da Instituição de Ensino 1.1 - Histórico da IES

- Justificativa da Oferta do Curso 1.1.2 1.2

04 17

Procedimentos de Autoavaliação Institucional 7.3 - Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso 1.13 114 Perfil do Corpo Docente e Corpo Técnico-Administrativo 6 - Corpo Docente 2. 125 Estrutura Organizacional da Instituição 7.1 - Atuação do coordenador 2.2 126 Procedimentos de Atendimento aos Alunos

7.2 - Apoio ao Discente 1.12 102

Implantação e Desenvolvimento da Instituição: programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação e Extensão 3

- Metodologia - Atividades Complementares - Visitas Técnicas

1.8 1.10

1.12.5

95 99

112

Infraestrutura e Instalações Acadêmicas 8

- Infraestrutura - Acessibilidade a Portadores com Deficiência - Política de Aquisição de Livros da Bibliografia Básica e Complementar - Laboratórios Didáticos Especializados

3 3.4.1.

3.6

3.8

134 138 146

150

Page 28: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

1.3 Concepção do Curso:

A proposta da Faculdade de Jaguariúna pela implantação do curso de

Tecnologia em Turismo é justificada pela demanda em potencial principalmente

em função dos inúmeros eventos sociais, empresarial, religiosos, culturais,

educacionais, esportivos existentes na cidade e região, que aquece a

economia local na hotelaria, gastronomia e atrativos e ainda pela forte

presença do turismo de compras e de negócios. O Curso Superior em

Tecnologia em Gestão de Turismo abre espaço, para aqueles que atuam ou

desejam atuar no trade turístico da região. A preparação profissional envolve

administração hoteleira, recreação e lazer, meios de hospedagem,

agenciamento, marketing, história da arte, patrimônio, política pública,

alimentos e bebidas e empreendedorismo demandados na sociedade

contemporânea. Com um método dinâmico de ensino, estrutura curricular

adequada e professores qualificados, o aluno vai desenvolver conhecimentos

teóricos e práticos.

O Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo tem como

finalidade, qualificar empreendedores nas melhores práticas ampliando divisas

para o negócio e solidificando-se como um novo mercado econômico para a

região.

1.4 Objetivos do Curso:

1.4.1 Gerais

A educação nacional, concebida como fator de transformação social

para formar cidadãos com competências e habilidades para a participação ativa

no processo de desenvolvimento da sociedade, deve promover o

desenvolvimento das dimensões técnico-científica (saber conceber e fazer),

social (saber conviver), moral (saber ser), política (saber agir) e

estratégica(saber pensar e agir prospectivamente). Consubstanciada na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9.394 de 20 de dezembro de

Page 29: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 29

1996, a educação tem, entre suas finalidades, o pleno desenvolvimento do ser

humano e seu aperfeiçoamento e, o preparo do cidadão para a compreensão e

o exercício do trabalho, mediante acesso ao conhecimento científico e

tecnológico, conhecimentos fundamentais que capacitam o homem para o

exercício de uma profissão. Dentre os objetivos do ensino superior, destaca-se

a capacitação do homem para o exercício de uma profissão e para o exercício

da reflexão crítica e participação na produção.

Sendo assim, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo

da Faculdade de Jaguariúna tem por objetivo geral “Formar profissionais na

área de Tecnologia em Gestão de Turismo, tecnicamente qualificados,

que sejam capazes de entender e intervir, de uma forma crítica e criativa

na complexidade que envolve as subáreas de conhecimento que

identificam o profissional da área do turismo, de modo a promover,

preservar e participar ativamente dos segmentos do Turismo, de maneira

significativa para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.”

1.4.2 Específicos

Considerando as dimensões do conhecimento, das habilidades e das aitudes,

os objetivos específicos do referido curso superior de Tecnologiaem Gestão de

Turismo são os seguintes:

Na dimensão do conhecimento:

Internalização de valores de responsabilidade social, justiça e ética

profissional;

Formação humanística e visão global que o habilite a compreender o

meio social onde está inserido em seus aspectos político, econômico e

cultural e a tomar decisões em um mundo diversificado e

interdependente;

Formação técnica e científica para atuar no planejamento e na gestão de

empresas turísticas, além de desenvolver atividades específicas da

Page 30: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 30

prática profissional em consonância com as demandas mundiais,

nacionais e regionais;

Competência para empreender, analisando criticamente as

organizações, antecipando e promovendo suas transformações;

Capacidade de compreensão da necessidade do contínuo

aperfeiçoamento profissional e do desenvolvimento da autoconfiança;

Capacidade para a resolução de problemas de ordem macro e micro

pertinentes à prestação de serviços turísticos;

Capacidade para planejar, organizar, implantar, administrar e analisar

programas de desenvolvimento turístico e empreendimentos turísticos,

hoteleiros e gastronômicos em destinações;

Capacidade de organização e atuação nos diversos setores do mercado

turístico, buscando implantar soluções alternativas e inovadoras

motivadas pela capacidade crítica, reflexiva e criativa;

Interesse e estímulo para o desenvolvimento na área da docência e

pesquisa.

Na Dimesão das habilidades intelectuais:

Comunicação interpessoal, intercultural e expressão correta nos

documentos técnicos específicos e de interpretação da realidade das

organizações;

Utilizar-se de raciocínio lógico, crítico e analítico, operando com valores

e estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos;

Expressar-se em seu idioma e em idiomas estrangeiros – principalmente

o inglês e o espanhol - assuntos e temas relacionados ao

desenvolvimento turístico de uma localidade;

De utilizar equipamentos e softwares de informática e outros recursos

tecnológicos direcionados às atividades profissionais de Turismo;

Page 31: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 31

De manter-se constantemente direcionado para o aperfeiçoamento

profissional, acompanhando a evolução científica e tecnológica;

De atuar em todas as áreas concernentes à profissão, tanto na

organização, no planejamento, na administração, na assessoria e na

consultoria, nos vários níveis de empresas públicas ou privadas

relacionadas com o setor turístico, quanto nas atividades de lazer e

recreação, de modo integrado, sistêmico e estratégico;

De integrar-se e contribuir para a ação de equipes interdisciplinares e

multidisciplinares e de interagir criativamente face aos diferentes

contextos organizacionais e sociais, bem como de resolver situações

com flexibilidade e adaptabilidade diante de problemas e desafios

organizacionais;

De lidar com modelos de gestão inovadores e, selecionar procedimentos

que privilegiem formas de atuação em prol de objetivos comuns;

De gerenciar projetos e referenciar o estudo de viabilidade para a sua

execução;

De utilizar-se de técnicas de leitura e interpretação para avaliar ou

apreciar pesquisas, sondagens e indicadores sócio-econômicos;

De avaliar e analisar projetos;

De compreender a complexidade do mundo globalizado e das

sociedades pós-industriais, onde os setores de Turismo e

entretenimento encontram ambientes propícios para se desenvolverem.

Na Dimensão das atitudes:

Colaborar na elaboração e na implantação da Política Nacional de

Turismo;

Page 32: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 32

Domínio das técnicas indispensáveis ao planejamento e à

operacionalização de inventários turísticos, detectando áreas de novos

negócios e de novos campos turísticos e de permutas culturais.

Planejar, organizar e operacionalizar eventos e cerimoniais, detectando

a tipologia e áreas de novos negócios;

Planejar e operacionalizar estudos de viabilidade econômico-financeira

de empreendimentos, projetos turísticos e eventos;

Planejar e acompanhar as atividades do Programa Nacional de

Regionalização do Turismo.

Apoiar ações voltadas à formação, treinamento e capacitação dos

recursos humanos de Turismo em nível técnico e superior;

Pesquisar para formatação de produto turístico com relação ao

dimensionamento da oferta, identificando o perfil do turista;

Analisar os mercados receptivos e definir a imagem turística que

projetar-se-á em cada um deles;

Interpretar, avaliar e selecionar informações geográficas, históricas,

artísticas, esportivas, recreativas e de entretenimento, folclóricas,

artesanais, gastronômicas, religiosas, etc;

Gerir empreendimentos turísticos;

Utilizar a metodologia científica no desenvolvimento de estudos e

pesquisas básicas e aplicadas.

Metas

As metas principais do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo

para o egresso conduzem a uma orientação formativa tecnológica e

multidisciplinar, cujas competências e habilidades condizem com as

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e a Câmara de

Educação Superior (CES) em sua Resolução CNE/CP 03, de 18 dezembro

de 2002.

Page 33: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 33

1.5. Perfil Profissional do Egresso

Perfil do Egresso – Competências

Ao Turismólogo formado pela FAJ estão associadas às seguintes

competências:

• Formação ética e humanística, voltada à cooperação, à autonomia, à

solidariedade, ao respeito e à tolerância, concretizada pelas disciplinas com

conteúdos de Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania, pelas propostas de

Atividades Complementares e pelas Atividades de Extensão.

• Visão generalista sobre as possíveis atividades no setor turístico sejam

eles, em planejamento e projetos turísticos, agenciamento de viagens,

organização de eventos, hotelaria, gastronomia e lazer. Contudo, deve também

ter uma atuação especialista no segmento por ele escolhido. Sendo assim, o

curso desenvolve um conceito de Turismo que identifique seu papel sócio-

econômico e cultural, partindo da necessidade de uma reflexão contínua das

atividades turísticas.

• Formação adequada sobre à realidade nacional e regional, assim

adequar-se à dinâmica das mudanças de contexto social, político, econômico e

cultural, possuindo sólidos conhecimentos técnicos associados a um conjunto

de habilidades humanas, capazes de atuar junto aos diversos tipos de

segmentos da atividade de Turismo existentes;

• Formação profissional de empreendedores, que atuem como

multiplicadores dos esforços internos nas organizações às quais pertençam, ao

mesmo tempo em que tenham a capacidade de iniciar novos negócios,

desbravando novos mercados, avaliando e assumindo os riscos necessários ao

sucesso dos empreendimentos;

• Sólida formação de valores morais e éticos, conscientes de suas

responsabilidades profissionais e sociais;

Page 34: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 34

• Capacidade de ampla mentalidade analítico-crítica dos fenômenos

sociais, capazes de visualizar e propor soluções estruturadas e inovadoras aos

complexos problemas inerentes às atividades turísticas modernas;

• Formação de profissionais hábeis na gestão de equipes de trabalho e

que possam atuar, com sucesso, na solução de conflitos interpessoais, na

proposição de objetivos e na definição de estratégias comuns aos seus

integrantes;

• Consciência em que, tenham como objetivos permanentes o

desenvolvimento profissional e a aprendizagem constante.

Nesse sentido, cabe destacar que a formação do Tecnólogo em Turismo deve

contemplar as relações entre o conhecimento teórico e as exigências da prática

cotidiana da profissão. Para tanto, o curso deverá oferecer aos alunos

oportunidades de exercer e aperfeiçoar seus conhecimentos na busca de

métodos e técnicas para o melhor atendimento das demandas turísticas, o

eficiente desenvolvimento de produtos, a operação e a gestão responsáveis do

mercado e o planejamento integrado de atividades de hotelaria, de

restauração, de entretenimento e turismo. Isto deverá ocorrer mediante um

processo de aprendizagem que envolva paulatinamente todos os níveis de

complexidade da atividade turística.

Perfil do Egresso – Habilidades

Pelos conteúdos disciplinares, visitas técnicas, estudos ambientais, propostas

de Atividades Complementares, atividades de estágio, ciclos de atualização

profissional e seminários multidisciplinares, ao tecnólogo de turismo pela FAJ

estão associadas as seguintes habilidades:

Visão Critica de ordens de grandeza

Capacidade para analisar o mercado turístico amplamente

Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas.

Disposição para auto aprendizado e para a educação continuada.

Page 35: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 35

Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares.

Responsabilidade social e ambiental.

Compromisso com a ética profissional.

Conhecimento da legislação pertinente.

Capacidade de expressar-se com clareza, precisão e objetividade.

Atendendo ainda ao disposto nas Diretrizes Curriculares para o Curso de

Turismo da Faculdade de Jaguariúna tem como finalidade a formação de

profissionais com habilidades e competências para:

Compreender as politicas nacionais e regionais sobre o turismo;

Utilizar a metodologia adequada para o planejamento das ações

turísticas, abrangendo projetos, planos e programas, com os eventos

locais, regionais, nacionais e internacionais;

Conceber conhecimentos na elaboração dos planos municipais e

estaduais de turismo;

Adquirir domínio das técnicas indispensáveis ao planejamento e à

operacionalização do Inventário Turístico, detectando áreas de novos

negócios e de novos campos turísticos e de permutas culturais;

Adquirir domínio de técnicas de planejamento e operacionalização de

estudos de viabilidade econômico financeira para os

empreendimentos e projetos turísticos;

Compreender a adequada aplicação da legislação pertinente

Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Desenvolver a capacidade de intervir positivamente no mercado

turístico com sua inserção em espaços novos; emergentes ou

inventariados;

Compreender a classificação, sobre critérios prévios e adequados,

de estabelecimentos prestadores de serviços turísticos, incluindo

meios de hospedagem, transportadoras, agências de turismo,

Page 36: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 36

empresas promotoras de eventos e outras áreas, postas com

segurança à disposição do mercado turísticos e de sua expansão;

Desenvolver domínio de técnicas relacionadas com a seleção e

avaliação de informações geográficas, históricas, esportivas,

recreativas e de entretenimento, folclóricas, artesanais,

gastronômicas, religiosas, politicas e outros traços culturais, como

diversas formas de manifestação da comunidade humana;

Adquirir domínio de métodos e técnicas indispensáveis ao estudo

dos diferentes mercados turísticos, identificando os prioritários,

inclusive para efeito de oferta adequada a cada perfil do turista;

Compreender a comunicação interpessoal, intercultural e expressão

correta e precisa sobre aspectos técnicos específicos e da

interpretação da realidade das organizações e dos traços culturais de

cada comunidade ou segmento social;

Compreender a utilização de recursos turísticos como forma de

educar, orientar, assessorar, planejar e administrar a satisfação das

necessidades dos turistas e das empresas, instituições públicas ou

privadas, e dos demais segmentos populacionais;

Comunicar-se de diferentes idiomas que estejam a satisfação do

turista em sua intervenção nos traços culturais de uma comunidade

ainda não conhecida;

Desenvolver a habilidade no manejo com a informática e com outros

recursos tecnológicos;

Desenvolver a integração nas ações de equipes interdisciplinares e

multidisciplinares, interagindo criativamente face aos diferentes

contextos organizacionais e sociais;

Compreender a complexidade do mundo globalizado e das

sociedades pós industriais, onde os setores de turismo e

entretenimento encontram ambientes propícios para se

desenvolverem;

Page 37: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 37

Desenvolver profunda vivência e conhecimento das relações

humanas, de relações públicas das articulações interpessoais, com

posturas estratégicas do êxito de qualquer evento turístico;

Desenvolver conhecimentos específicos e adequado desempenho

técnico profissional, com humanismo, simplicidade, segurança,

empatia e ética.

É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências

pode ser atendido através de disciplinas específicas presentes na grade

curricular. No entanto, outros devem ser entendidos como objetivos presentes

na formação para o adequado exercício profissional. Portanto, são trabalhados

através das metodologias, recursos e práticas de ensino que são adotadas

como formas de operacionalização das disciplinas previstas na grade

curricular.

As capacidades de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares,

de utilizar metodologias nas diversas áreas do turismo e de acompanhar as

evoluções tecnológicas são adquiridas com aulas expositivas, aulas

laboratoriais, projetos, seminários, programa de atividades complementares,

visitas técnicas e trabalhos desenvolvidos individualmente ou em equipe.

A formação humanista é obtida sobretudo pelas disciplinas:

Administração Hoteleira, Hospitalidade, Sociologia e Antropologia, Ética e

Legislação em Turismo, Estágio Supervisionado e das Atividades

Complementares, que são desenvolvidas extraclasses e convalidadas através

de Relatórios e apresentações de Seminários.

A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a

formação de cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover

condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos,

dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes pertencimentos

étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo

precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive

participação no espaço público, isto é, em que se formem homens e mulheres

comprometidos com e na discussão de questões de interesse geral, sendo

Page 38: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 38

capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas, contribuições

de diferentes povos que têm formado a nação.

As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos,

indígenas, raciais e linguísticos; Preconceitos; Relações etnoraciais na

sociedade e nas empresas; Desigualdade racial no Brasil e tratamento da

diversidade etnocultural são abordados na disciplina de História e Cultura Afro

Brasileira e Indígena e são desenvolvidos diversos projetos integradores como

Atividades Complementares.

A concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a

interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o

enfoque da sustentabilidade são abordados nas seguintes disciplinas: Ecologia,

Meio Ambiente e Sustentabilidade; História da Arte, Cultura e Patrimônio;

estando, ainda, contemplados de forma integrada nas disciplinas do curso que

abordam a área humanística.

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida como disciplina

optativa e ainda entre os conteúdos de extensão e integração profissional do

curso. A Faculdade, através do PROE (Programa de Orientação ao Estudante)

oferece regularmente cursos de LIBRAS abertos a todos os estudantes

interessados, em atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº

5.626/2005.

ÁREAS DE ATUAÇÃO:

1. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE AGENCIAMENTO

Agências de Viagens, Agências de Viagens e Turismo, Agentes Gerais

(consolidadores), Empresas de representações de serviços turísticos em geral

(operadores de turismo).

Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e

planejamento de ações ligadas aos serviços de agenciamento de viagens

(planejamento e formatação de novos produtos, elaboração de roteiros,

atendimento a passageiros, assessoria aos passageiros na escolha de destino

e serviços); controle de vendas; assessoria na elaboração do plano de

Page 39: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 39

marketing da agência; estudos de viabilidade para abertura de novas agências

de turismo.

2. EMPRESAS DE TRANSPORTES AÉREOS E DE SUPERFÍCIES

Empresas aéreas, empresas de transporte de passageiros por

fretamento de turismo, locadoras de automóveis, empresas de transporte

marítimo, fluvial, ferroviário, rodoviário ou representantes.

Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e

planejamento de ações ligadas aos serviços de transportes; seleção de

prestadores de serviços; controle de reservas e vendas; assessoria na

elaboração de plano de marketing da empresa; treinamento; estudos de

viabilidade para prestação de novos serviços; procedimentos e controle de

qualidade; atendimentos aos passageiros; outras funções constantes do plano

de carreira das empresas.

3. EVENTOS E CERIMONIAIS

Centro de convenções, centro de exposições e feiras comerciais e

industriais, bureau de eventos, espaços de eventos em meios de hospedagem,

centros culturais e empresas que embora não seja diretamente de eventos

possuem um departamento de eventos.

Atividades: planejamento e organização de eventos; assessoria em

eventos; projetos para captação de eventos; operação de eventos; criação de

novos eventos; seleção de prestadores de serviços da área de eventos;

divulgação e estudos de viabilidade para eventos.

4. RECREAÇÃO E LAZER

Empresas de recreação, centros culturais, casas noturnas, casas de

espetáculos e shows, parques de diversões (temáticos, entretenimento,

aquáticos e de animais).

Page 40: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 40

Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e

planejamento de ações ligadas à área de recreação e lazer; seleção de

espaços próprios para realização de atividades planejadas; treinamento de

equipe; inovações na prestação de serviços; monitoria de recreação em meios

de hospedagem (acampamento de férias e hotéis de lazer); incentivar o uso de

espaços culturais para população de baixa renda; gerenciar atividades de

espaços culturais.

5. MEIOS DE HOSPEDAGEM

Estabelecimentos hoteleiros, hotéis de lazer ou resorts, hotéis históricos,

pousadas, hotéis residência, hotéis de saúde ou spa, hospedagens de turismo

rural ou hotéis fazenda, eco hotéis, lodges, timeshares, motéis e outros

estabelecimentos extra-hoteleiros.

Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e

planejamento de ações ligadas aos meios de hospedagem (planejamento e

controle de reservas de apartamentos, eventos, alimento e bebidas, recepção

de hóspedes, elaboração de sistema de informações e divulgação do produto,

seleção de sistemas de controle de reservas e vendas, treinamento de equipe,

inovações na prestação de serviços, estudos de viabilidade de novos

empreendimentos, participação em programas de qualidade do produto).

6. EMPRESAS DE ALIMENTOS E BEBIDAS

Estabelecimentos e prestadores de serviços de alimentos e bebidas.

Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e

planejamento de ações ligadas a alimentos e bebidas (composição de preços,

seleção de sistemas de controles de venda, estoque, treinamento para equipe,

inovações na prestação de serviços na área de gastronomia).

7. ÓRGÃOS PÚBLICOS, ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE

INTERESSE PÚBLICO (OSCIP), ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAL

(ONG), CONSULTORIA DE TURISMO.

Page 41: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 41

Ministério do Turismo, Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR),

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Secretaria de

Políticas de Turismo, Secretaria de Programas de Desenvolvimento do

Turismo, Secretarias Estaduais ou Municipais de Turismo, Cultura,

Planejamento e Meio Ambiente, Instituições de caráter misto (público ou

privado) que exerçam ou não atividades ligadas diretamente ao

desenvolvimento do turismo.

Atividades: planejamento e organização do Turismo; elaboração de

planos, programas e projetos de Turismo; análise de estudos de viabilidade

para implantação de novos empreendimentos; análise de pareceres técnicos

de projetos turísticos; atuações diversas (centros de documentação,

informações turísticas, elaboração de políticas públicas para Turismo, fomento

de programas para o desenvolvimento turístico, estudo de metodologia própria

para elaboração de inventário turístico e estudos de demanda, divulgação do

turismo nacional nos mercados interno, externo e regional); estimular e

incentivar a participação da população em atividades de lazer; auxiliar na

otimização de uso e conservação de bens culturais, divulgando-os e tornando-

os sustentáveis para manutenção e preservação da memória; atuar em

conjunto com outros profissionais em soluções para desenvolvimento das

localidades.

8. IMPRENSA ESPECIALIZADA E INSTITUIÇÕES DE

DOCUMENTAÇÃO EM TURISMO

Cadernos especializados de turismo, periódicos informativos e regionais

que fomentem o turismo; redação; pesquisa e divulgação de produtos e

destinos turísticos.

Atividades: criar um centro de estudos e pesquisas sobre turismo, nos

moldes da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), pesquisando o

setor e divulgando dados específicos da atividade turística.

9. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Page 42: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 42

Parques, estações ecológicas, áreas de proteção ambiental, áreas de

relevante interesse ecológico, reservas particulares do patrimônio natural,

unidades de proteção integral e unidades de uso sustentável.

Atividades: planejamento de atividades de recreação; assessoria na

abertura de trilhas; assessoria e controle de manejo das áreas; divulgação da

área, reservas e acompanhamento de visitas guiadas; formação e treinamento

de monitores.

10. ENTIDADES LIGADAS AO SETOR DE TURISMO

Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV); Associação

Brasileira de Bacharéis em Turismo (ABBTUR); Associação Brasileira de

Empresas de Eventos (ABEOC); Associação Brasileira da Indústria de Hotéis

(ABIH); Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA);

Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes Diferenciados (ABREDI);

Associação Brasileira de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo (ABRESI);

Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (BRAZTOA); Associação

Brasileira dos Guias de Turismo (ABGTUR); entre outras entidades.

Atividades: operação; organização; gestão; assessoria; consultoria e

planejamento de ações ligadas com o setor que a entidade representa;

organização de eventos do setor da entidade; planejar cursos de capacitação;

treinamento de equipe; inovações na prestação de serviços aos sócios da

entidade; criação de banco de dados.

Page 43: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 43

1.6 Estrutura Curricular

A construção da estrutura curricular materializadora da proposta

pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo da

Faculdade de Jaguariúna constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas

e atividades educacionais distribuídas em 4 semestres.

1.6.1 Notas Explicativas

A área do Turismo é uma das áreas do conhecimento humano cuja

evolução se mostra especialmente rápida. Neste sentido, torna-se

imprescindível que o Corpo Docente, fundamentado pelo seu Núcleo Docente

Estruturante – NDE realize constantes atualizações no Projeto Pedagógico do

curso, particularmente em sua estrutura curricular. Leva-se em consideração a

velocidade significativa com que novas tecnologias e metodologias de ensino

que suplantam outras que até há pouco se mostravam absolutas.

A estas características, agrega-se a avaliação dos docentes do Curso,

cuja maioria está inserida no mercado profissional de trabalho. Esta avaliação

aponta para necessidades específicas do mercado de trabalho atual na Região

Metropolitana de Campinas.

Essa realidade aponta para uma crescente demanda de profissionais

com conhecimentos e prática na área do turismo e com bons conhecimentos

na área de gestão.

Considerando-se estas premissas, foi realizada uma reestruturação no

currículo do Turismo, que busca, além de seus objetivos já existentes, as

seguintes características:

● Integrar as diversas disciplinas curriculares pela sua aplicação em

projetos organizacionais, possibilitando que os formandos desenvolvam

uma visão sistêmica nas organizações e relacionem todo↔partes↔todo

de forma a proporem soluções adequadas à realidade;

Page 44: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 44

● Propiciar que o aluno vivencie os aspectos inerentes ao Turismo dentro

de um ambiente controlado e sob a orientação de profissionais

capacitados;

1.6.2 Coerência do currículo com os objetivos do Curso e com as

Políticas Institucionais

Desde o início do seu projeto, a FAJ estabeleceu um perfil profissional a

ser buscado. A FAJ objetiva formar um bacharel com certas habilidades e

competências dentro de um determinado espaço profissional. A estrutura

curricular foi concebida de forma a atender aos objetivos gerais e específicos

do curso e, consequentemente, possibilitar a consecução dos objetivos do PDI.

1.6.3 Coerência do currículo com o perfil do egresso

A filosofia que embasa a construção da estrutura curricular identifica-se

com a proposta educacional da FAJ de desenvolver as atividades de ensino de

forma a atender as necessidades de formação fundamental, sociopolítica,

técnica e prática do tecnólogo em gestão de turismo.

A FAJ tem acompanhado as mudanças nas relações sociais no espaço

local, nacional e internacional. Ainda, tem percebido a necessidade de contar

com uma estrutura curricular suficiente ao atendimento da realidade das

exigências de um mercado de trabalho especializado. Ademais, a estrutura

curricular pela preocupação de selecionar conteúdos estruturantes que,

amarrada a uma metodologia de ensino com destaque na formação de

habilidades e competências, possa garantir o perfil de um profissional de

qualidade, intelectualmente autônomo e empreendedor, apto a construir novas

soluções para um mundo internacionalizado que se modifica constante e

rapidamente.

.

Page 45: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 45

1.6.4 Coerência do currículo face ás Diretrizes Curriculares Nacionais

A FAJ organiza sua estrutura curricular com base na Resolução

CNE/CES n.º 03, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores de Tecnologia.

1.6.5 Adequação e atualização de ementas, programas de ensino e

bibliografia

O ementário, os programas de ensino e a bibliografia estão em

permanente processo de atualização na FAJ, e o processo de atualização

destes é uma tarefa contínua; Sempre que necessário, o Colegiado de Curso e

o NDE sugerem e produzem modificações e atualizações.

Outra medida importante, que assegura melhores ações no que tange à

atualização, é a discussão setorizada entre docentes de áreas com alguma

conexão temática ou algum vínculo importante com as ementas objeto de

interesse.

A bibliografia utilizada na FAJ é atualizada e adequada em função do

seu Projeto Pedagógico de Curso. A biblioteca atende à normativa educacional

e adota uma política de atualização de periódicos e livros.

1.6.6 Políticas de Educação Ambiental

Muito embora educação ambiental perpasse as disciplinas do curso, em

atendimento à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de

junho de 2002, que regulamenta as políticas de educação ambiental, as

disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo que as

contemplam de forma mais contundente são:

Criatividade, Recreação e Lazer

Hospitalidade

Geografia e Cartografia

Agência de Viagens e Roteirização

Ecologia, meio Ambiente e sustentabilidade

Elaboração e Gerenciamento de Projetos em Turismo

História e Cultura Afro-brasileira e Indígena

Page 46: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 46

1.6.7 História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

O Curso atende ao disposto na legislação, contemplando as Diretrizes

Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, nos termos da Lei Nº

9.394/96, com a redação dada pelas Leis Nº 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e

da Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº

3/2004.

A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem por alvo a

formação de cidadãos, mulheres e homens empenhados em promover

condições de igualdade no exercício de direitos sociais, políticos, econômicos,

dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes pertencimentos

étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo

precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive

participação no espaço público, isto é, em que se formem homens e mulheres

comprometidos com e na discussão de questões de interesse geral, sendo

capazes de valorizar questões de mundo, experiências históricas, contribuições

de diferentes povos que têm formado a nação.

As questões relativas ao multiculturalismo; fenômenos culturais, étnicos,

indígenas, raciais e linguísticos; preconceitos; relações etnorraciais na

sociedade e nas empresas; desigualdade racial no Brasil e tratamento da

diversidade etnocultural são abordados nas disciplinas:

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena;

História da Arte, Cultura e Patrimônio;

Sociologia e Antropologia.

1.6.8 Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos

O Curso atende ao disposto nas Diretrizes Nacionais para a Educação em

Direitos Humanos, conforme disposto no Parecer CNE/CP N° 8, de

06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de 30/05/2012.

As disciplinas que contemplam os Direitos Humanos são:

Page 47: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 47

Ética e Legislação em Turismo;

Sociologia e Antropologia.

1.6.9 Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade

A Faculdade de Jaguariúna adota como princípios didático-

pedagógicos a flexibilidade curricular e a interdisciplinaridade. O primeiro é

entendido como a qualidade do percurso acadêmico livre, embora orientado

pelo curso, á escolha do aluno. Para tanto, a Faculdade oferece ao aluno uma

matriz curricular sequenciada que já é por si mesma um modo de orientação

para as matriculas de disciplinas. Se o aluno quiser cursar uma disciplina mais

adiantada porque lhe é conveniente, contará com a Coordenação de Curso e

com os docentes para orientá-lo nessa decisão, analisando com o aluno qual a

melhor via acadêmica a ser percorrida. Finalmente, o aluno percebe, ainda, as

características da flexibilidade do seu curso ao realizar as atividades

complementares.

O segundo princípio, a interdisciplinaridade, resulta dos projetos de

estudo envolvendo várias disciplinas ou campos de saber aos quais o aluno se

dedicará ao longo do curso, em situações especificas, como: projetos

integrados, visitas técnicas, redação de artigos para publicação, relatórios de

estágios, palestras, preparação de material para a participação nos encontros

científicos internos e externos, etc.

Tal organização visa à articulação entre a teoria e a prática e, portanto,

a aproximação do estudante com diferentes cenários de atuação profissional.

Os semestres se organizam em unidades as quais, por sua vez, são

constituídas por disciplinas optativas e obrigatórias, bem como outras

atividades que irão possibilitar a integralização hora/aula. Ressalta-se que as

disciplinas que integram o currículo se interrelacionam possibilitando ao

conhecimento circular de forma dinâmica nas diferentes unidades.

Page 48: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 48

1.6.10 Flexibilidade Curricular – uso de disciplinas Optativas

As disciplinas optativas são complementares ao Curso Superior de

Tecnologia em Gestão de Turismo, com carga horária de 80 h, destinadas a

agregar um maior conhecimento ao aluno em áreas de menor grau específico,

entretanto, de extrema importância para a formação de um futuro profissional

com visão multidisciplinar, diferencial cada vez mais necessário para o

mercado de trabalho.

Para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de

Turismo, o aluno deve cumprir ao menos uma disciplina referente à lista de

Disciplinas Optativas a seguir:

1. Comportamento Organizacional

2. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

3. Libras

4. Gestão Empreendedora

Page 49: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 49

Matriz Curricular Teórico-Prática do Curso Superior em Tecnologia de Turismo

1ª SEMESTRE Teoria Prática Total

Administração Hoteleira 10 30 40

Criatividade, Recreação e Lazer 20 60 80

Gestão de Eventos 30 50 80

Hospitalidade 40 40 80

Meios de Hospedagem 10 30 40

Metodologia da Pesquisa 40 40 80

TOTAL 150 250 400

2º SEMESTRE Teoria Prática Total

Geografia e Cartografia 40 40 80

Inglês 40 40 80

Práticas Hoteleiras 40 40 80

Sociologia e Antropologia 40 40 80

Turismo: Mercado e Sociedade 40 40 80

TOTAL 200 200 400

3º SEMESTRE Teoria Prática Total

Agência de Viagens e Roteirização 20 60 80

Comunicação e Marketing 10 30 40

Ecologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade 40 40 80

História da Arte, Cultura e Patrimônio 40 40 80

Política e Planejamento Turístico 40 40 80

Tópicos Especiais I 20 20 40

TOTAL 280 60 340

4º SEMESTRE Teoria Prática Total

Alimentos e Bebidas 20 20 40 Atividade Complementar 200 200 Elaboração e Gerenciamento de Projetos em Turismo 20 60 80 Espanhol 40 40 80 Estágio Supervisionado 150 150

Ética e Legislação em Turismo 40 40 80

Optativa 20 60 80

Tópicos Especiais II 20 20 40

TOTAL 300 40 340 TOTAL DE CH DA MATRIZ 680 1270 1950

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Comportamento Organizacional

Libras

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

Gestão Empreendedora

Page 50: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 50

Carga horária:

RESUMO H/A 50 min. Hora 60 min.

Disciplinas Teórico-práticas 1.600 1.333

Estágio Supervisionado 150 150

Atividades Complementares 200 200

Trabalho de Conclusão de Curso 0

Integração Profissional 0

Total 1.950 1.683

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 51

1.7 Conteúdos Curriculares

1° SEMESTRE

1. Administração Hoteleira

EMENTA

Desenvolver no estudante de Turismo uma visão abrangente dos conceitos

mais importantes da Administração que influenciarão na qualidade do

desempenho do profissional de turismo, seja como administrador de turismo,

seja como turismólogo e até mesmo no plano pessoal e familiar. Preparar o

profissional para o exercício da liderança, ser agente de mudanças,

administrador de conflitos, tomador de decisões e gestor de pessoas, com

bases nos estudos das escolas e da evolução do pensamento administrativo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri: Manole, 2014. 494p.

ROSS, G. F. Psicologia do turismo. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2002. 174p.

SILVA, F. B. A psicologia aplicada ao turismo e hotelaria. 3. ed. São Paulo: CenaUn, 2001. 147p.

COMPLEMENTAR:

SILVA, F. B. da. A psicologia dos serviços em turismo e hotelaria: entender o cliente e atender com eficácia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 139p.

SWARBROOKE, J; HORNER, S. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: Aleph, 2002. 405p.

HOLLENBECK, J. R.; WAGNER III, J. A. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2000. 496p.

WAGEN, L.V.D.; DAVIES, C. Supervisão e liderança em turismo e hotelaria. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003. 207p.

BLOCK, P. Comportamento organizacional: desenvolvendo organizações eficazes. São Paulo: M. Books do Brasil, 2004. 175p.

Page 52: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 52

2. Criatividade, Recreação e Lazer

EMENTA

Aspectos relacionados à questão do lazer em nossa sociedade. Estudo do uso

do tempo livre e da prática de atividades recreativas. Fundamentos da

recreação em ambientes que prestem atendimento ao turista, tais como meios

de transporte, hotéis, restaurantes, acampamentos, clubes, parques temáticos,

comunidades, empresas, eventos. Recreação e lazer para as diferentes faixas

etárias e necessidades; o mercado de trabalho; Técnicas de criatividade;

Técnicas de monitoria em espaços culturais – museus, exposições, teatros.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

CAMARGO, L. O. de L. Educação para o lazer. São Paulo: Moderna, 1998. 160p.

AGUIRRE, R. S.; et al. Recreação e turismo para todos. Caxias do Sul: Educs, 2003. 131p.

MARCELLINO, N. C. (Org.). Repertório de atividades de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. Campinas: Papirus, 2002. 208p.

COMPLEMENTAR:

CAMARGO, L. O. de L. O que é lazer. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. 101p.

MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. 2. ed. ampl. Campinas: Autores Associados, 2000. 100p.

MARCELLINO, N. C. (org.). Lazer e empresa: múltiplos olhares. 4. ed. Campinas: Papirus, 1999. 175p.

DE MASI, D. O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. 328p.

ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p.

Page 53: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 53

3. Gestão de Eventos

EMENTA

Fundamentos teóricos, elementos históricos e evolução das empresas

organizadoras de eventos. Aspectos sociológicos, principais terminologias e

conceitos, segmentação de mercado e fases preparatórias para a organização

de eventos e cerimoniais.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

CESCA, C. G. G. Organização de eventos: manual para planejamento e execução. São Paulo: Summus, 2008. 166p.

HAYES, D. K.; NINEMEIER, J. D. Gestão de operações hoteleiras. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 386p.

SENAC. Eventos: oportunidade de novos negócios. Rio de Janeiro: Senac, 2002. 173p.

COMPLEMENTAR:

MEIRELLES, G. F. Tudo sobre eventos. São Paulo: STS, 1999. 218p.

VELOSO, D. Organização de eventos e solenidades. Goiânia: AB, 2003. 147p.

OLIVEIRA, J. B. Como promover eventos: cerimonial e protocolo na prática. São Paulo: Madras, 2000. 139p.

MATIAS, M. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. 4.ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2007. 155p.

ALLEN, J. et. al. Organização e gestão de eventos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 342p.

Page 54: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 54

4. Hospitalidade

EMENTA

A disciplina aborda os diferentes aspectos da hospitalidade, não somente como

elemento facilitador ao desenvolvimento do turismo, sua relação com a

comunidade local, visitantes e os turistas, mas também a congruência com os

aspectos físico, sociais, econômicos e estruturais da hotelaria, turismo e

gastronomia. Com marcos teórico da Educação ambiental ética, interdisciplinar

e transversal.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

IGNARRA, L. R. Fundamentos do turismo. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Thomson, 2003. 205p.

CAMARGO, L. O. de L. Hospitalidade. 2. ed. rev. São Paulo: Aleph, 2007. 94p.

POWERS T.; BARROWS C. W. Administração no setor de hospitalidade: turismo, hotelaria e restaurante. São Paulo: Atlas, 2004. 433p.

COMPLEMENTAR

ANSARAH, M.G. DOS R. Formação e capacitação do profissional em turismo e hotelaria: reflexões e cadastro das instituições educacionais no Brasil. São Paulo: Aleph, 2002. 202p.

KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph Editora, 2000.186p.

LASHLEY, C.; MORRISON, A. (Orgs.) Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. São Paulo: Manole, 2004. 424p.

COOPER, C. Educando os educadores em turismo: manual de educação em turismo e hospitalidade. São Paulo: Roca, 2001. 202p.

ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p.

Page 55: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 55

5. Meios de Hospedagem.

EMENTA

A disciplina aborda os diferentes tipos de meios de hospedagem, sua relação

com as sociedades modernas e a importância da hotelaria não somente como

um elemento facilitador para o desenvolvimento turístico, mas como uma

congruência da prática da hospitalidade.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ANDRADE, N.; BRITO, P. L. de; JORGE, W. E. Hotel: planejamento e projeto. 8.ed. São Paulo: Senac, 2005. 246p.

BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.

CAMARGO, L. O. de L. Hospitalidade. 2. ed. rev. São Paulo: Aleph, 2007. 94p.

COMPLEMENTAR

LASHLEY, C.; MORRISON, A. (Orgs.) Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. São Paulo: Manole, 2004. 424p.

WALKER, J. R. Introdução à hospitalidade. 2. ed. Barueri: Manole, 2002. 508p.

DENCKER, A. DE F. M. (Coord.) Planejamento e gestão em turismo e hospitalidade. São Paulo: Thomson, 2004. 199p.

LOCKWOOD A.; MEDLIK, S. (Orgs.) Turismo e hospitalidade no século XXI. Barueri: Manole, 2003. 337p.

COOPER, C. Educando os educadores em turismo: manual de educação em turismo e hospitalidade. São Paulo: Roca, 2001. 202p.

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 56

6. Metodologia da Pesquisa

EMENTA

Instrumentalização e desenvolvimento da prática da comunicação oral e

escrita. Introdução ao universo da ciência. Leitura e entendimento de textos

científicos. Diretrizes para elaboração de trabalhos científicos. Normas técnicas

de trabalhos científicos. Iniciação à pesquisa

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

DENCKER, A. F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 1998. 286p.

GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 17. ed. Rio de Janeiro: FGV, 1999. 522p.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2006. 335p.

COMPLEMENTAR:

BLIKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. 22. ed. São Paulo: Ática, 2006. 103p.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 219p.

MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2013. 336p.

PIMENTA, M. A. Comunicação empresarial. 5. ed. Campinas: Alínea, 2006. 174p.

POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. 51. ed. São Paulo: Saraiva, 1998. 239p.

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 57

2° Semestre

7. Geografia e Cartografia.

EMENTA

Introduz conceitos básicos da Geografia e Cartografia. Analisa e interpreta os

processos que caracterizam o mundo contemporâneo em sua dimensão sócio-

espacial e da educação ambiental. Apresenta as noções básicas da leitura

cartográfica discutindo a sua importância para o Turismo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

SIMIELLI, M. E. Geoatlas básico. 19. ed. São Paulo: Ática, 2001. 64p.

ROSS, J. L. S. (Org.) Geografia do Brasil. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2003. 549p.

EDUCAÇÃO, M. da. Parâmetros curriculares nacionais: história e geografia. 2. ed. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 2000. 166p.

COMPLEMENTAR

ANDRADE, M. C. de. Geografia econômica. 12. ed. São Paulo: Atlas, 1998. 326p.

MARTINELLI, M. Mapas da geografia e cartografia temática. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Contexto, 2009. 110 p.

YÁZIGI, E. Turismo: uma esperança condicional. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Global, 1999. 190 p.

RODRIGUES, A. A. B.(org.) Turismo e geografia: reflexões teóricas e enfoques regionais. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2001. 274p.

ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p.

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 58

8. Inglês

EMENTA

A disciplina tem dois focos fundamentais: um de formação geral e outro voltado

para o estudo de situações comunicativas na área de Turismo e afins

(hotelaria, negócios). Este propósito será concretizado através de

conhecimento teórico e de atividades práticas e interativas, relacionando textos

e contextos de acordo com as condições de produção/recepção (intenção,

local, interlocutores). As quatro habilidades básicas no ensino de línguas -

ouvir, falar, ler e escrever - serão desenvolvidas para conseguir uma

comunicação básica no desempenho das atividades cotidianas no contexto

laboral e de relações humanas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

DE BIAGGI, E. T. K.; STAVALE, E. de B. Enjoy your stay!: inglês básico para hotelaria e turismo. São Paulo: Disal, 2004. 173p.

STOTT, T.; BUCKINGHAM, A. At your service: english for the travel and tourist industry. New York: Oxford University Press, 2003. 95p.

COLLIE, J.; SLATER, S. Speaking 3. New York: Cambridge University Press, 1992. 90 p.

COMPLEMENTAR:

FUCHS, M.; BONNER, M. Grammar express for self-study and classroom use. New York: Longman, 2000. 415p.

WOOD, N. Tourism and catering workshop. New York: Oxford University Press, 2003. 39p.

GRAVER, B. D. Advanced english practice. 3. ed. New york: Oxford University Press, 1986. 320 p.

HENDERSON, P.; HARDING, K. High season: english for the hotel and tourist industry. New York: Oxford University Press, 2002. 176p.

JACOB, M.; STRUTT, P. English for international tourism: curse book. England: Longman, 2000. 127p.

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 59

9. Práticas Hoteleiras

EMENTA

A disciplina proporcionará ao aluno, o aprendizado sobre o funcionamento de

um meio de hospedagem a partir de sua estrutura organizacional,

reconhecendo a interdependência operacional dos setores e a necessidade de

gestores participativos que valorizem a liderança, a disciplina e o espírito de

equipe.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

CASTELLI, G. Administração hoteleira. 9. ed. rev. Caxias do Sul: Educs, 2003. 731p.

HAYES, D. K.; NINEMEIER, J. D. Gestão de operações hoteleiras. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 386p.

COIMBRA, R. Assassinatos na hotelaria: ou como perder seu hóspede em 8 capítulos. Salvador: Casa da Qualidade, 1998. 147p.

COMPLEMENTAR

CÂNDIDO, I. Governança em hotelaria. 4. ed. Caxias do Sul: Educs, 2001. 155p.

POWERS T.; BARROWS C. W. Administração no setor de hospitalidade: turismo, hotelaria e restaurante. São Paulo: Atlas, 2004. 433p.

PETROCCHI, M. Hotelaria: planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 2002. 231p.

WALKER, J. R. Introdução à hospitalidade. 2. ed. Barueri: Manole, 2002. 508p.

COOPER, C. Educando os educadores em turismo: manual de educação em turismo e hospitalidade. São Paulo: Roca, 2001. 202p.

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 60

10. Sociologia e Antropologia.

EMENTA

A disciplina aborda o conceito de cultura, de identidade, a cultura brasileira,

globalização e turismo cultural. Aborda o desenvolvimento do pensamento

sociológico, relacionando-o com o modelo existencial na sociedade industrial,

pós-industrial e a sociologia do turismo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BARRETTO, M. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento. 4.ed. Campinas: Papirus, 2003. 96p.

PRESOTTO, Z. M. N.; MARCONI, M. de A. Antropologia: uma introdução. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2001. 324p.

KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph, 2000.186p.

COMPLEMENTARES:

BARRETTO, M.; BANDUCCI JR., A. (Org.). Turismo e identidade local: uma visão antropológica. 5. ed. Campinas: Papirus, 2006. 208p.

COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598p.

TRIGO, L. G. G. A sociedade pós-industrial e o profissional em turismo. 7. ed. Campinas: Papirus, 2003. 248p.

DIAS, R. Introdução à sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 338p.

RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2.ed. São Paulo: Companhia das letras, 1997. 476p.

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 61

11. Turismo: Mercado e Sociedade.

EMENTA

Apresentar ao aluno as bases constituintes do Turismo, em todas suas esferas,

fornecendo-lhe informações e direcionamentos para a compreensão da

estrutura, das dimensões da atividade turística e suas respectivas tendências

de desenvolvimento.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.

IGNARRA, L. R. Fundamentos do turismo. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Thomson, 2003. 205p.

ANSARAH, M. G. dos R. (Org.) Turismo: como aprender, como ensinar. 2. ed. São Paulo: Senac, 2001. V. 2. 407p.

Bibliografia Complementar

ANDRADE, J. V. de. Turismo: fundamentos e dimensões. 8. ed. São Paulo: Ática, 2000. 215p.

BARRETTO, M. Manual de iniciação ao estudo do turismo. 9. ed. Campinas: Papirus, 2000. 164p.

MONTEJANO, J. M. Estrutura do mercado turístico. 2. ed. atual. São Paulo: Roca, 2001. 426p.

KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens. São Paulo: Aleph Editora, 2000. 186p.

ROSS, G. F. Psicologia do turismo. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2002. 174p.

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 62

3° Semestre

12. Agência de Viagens e Roteirização.

EMENTA

Agências de Turismo: Conceituação, classificação e principais segmentos,

Estrutura organizacional e administrativa. Produtos, serviços e principais

segmentos. Glossário específico. Fornecedores de produtos turísticos.

Tendências e perspectivas do mercado. O Agente de Viagens e a ética

profissional. Guia e monitor de viagens. Elaboração e operacionalização de

roteiros turísticos. Transporte rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo.

Operacionalização das agências e dos transportes. Canais de distribuição e

comercialização dos produtos turísticos.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

HAYES, D. K.; NINEMEIER, J. D. Gestão de operações hoteleiras. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 386p.

BARRETTO, M. Manual de iniciação ao estudo do turismo. 9. ed. Campinas: Papirus, 2000. 164p.

AMARAL, R. C. N. do. Cruzeiros marítimos. 2. ed. rev. e atual. Barueri: Manole, 2006. 270p.

COMPLEMENTAR

GOELDNER, C. R.; RITCHIE, J. R. B.; McINTOSH, R. W. Turismo: princípios, práticas e filosofias. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 478p.

MAMEDE, G. Agências, viagens e excursões: regras jurídicas, problemas e soluções. Barueri: Manole, 2003. 178p.

ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p. PALHARES, G. L. Transportes turísticos. 2. ed. rev. São Paulo: Aleph, 2006. 347p.

PETROCCHI, M.; BONA, A. Agências de turismo: planejamento e gestão. São Paulo: Futura 2003. 215p.

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 63

13. Comunicação e Marketing.

EMENTA

Comunicação e Marketing em Turismo: conceitos. O macrossistema de

marketing em Turismo e o microssistema de marketing em Turismo: estudo de

demanda do produto básico. Estudo do comportamento mercadológico do

turista. Análise das oportunidades de marketing. Pesquisa mercadológica. O

composto de marketing em Turismo. O planejamento e o plano de

comunicação e marketing em Turismo. Elaboração, análise e implementação

de planos de comunicação e marketing em Turismo.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

COBRA, M. Marketing de turismo. 2. ed. São Paulo: Cobra, 2001. 405p.

TRIGUEIRO, C. M. Marketing e turismo: como planejar e administrar o marketing turístico para uma localidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 85p.

DENCKER, A. F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 1998. 286p.

COMPLEMENTAR

MIDDLETON, V.; CLARKE, J. Marketing de turismo: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. 534p.

KOTLER, P.; et al. Marketing de lugares: como conquistar crescimento de longo prazo na América Latina e no Caribe. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 340p.

ZARDO, E. F. Marketing aplicado ao turismo: ferramentas de marketing para empresas de turismo e destinos turísticos. São Paulo: Roca, 2003. 176p

COBRA, M. H. N. Marketing básico: uma abordagem brasileira. 4.ed. São Paulo: 1997. 552p.

DIAS, R.; CASSAR, M. Fundamentos do marketing turístico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 290p.

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 64

14. Ecologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade.

Ementa

Introdução aos conceitos de meio ambiente, a crise ambiental, a preservação e

a conservação ambiental e a educação ambiental. A biodiversidade do território

brasileiro, o potencial e os impactos, a adequada aplicação e as restrições da

legislação pertinente às atividades de turismo em áreas naturais.

Bibliografia Básica: TRIGO, L. G. G. Turismo e qualidade: tendências contemporâneas. Campinas: Papirus, 1993. 120 p. RUSCHMANN, D. V. de M. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. Campinas: Papirus, 1997. 199p. RODRIGUES, A. B. (Org.) Turismo e ambiente: reflexões e propostas. São Paulo: Hucitec, 2002. 177 p. Bibliografia Complementar: SEABRA, G. de F. Ecos do turismo: o turismo ecológico em áreas protegidas. Campinas: Papirus, 2001. 95p. PANTANO FILHO, R. Desenvolvimento sustentável. Itatiba: Berto, 2008. 282p. ANDRADE, R. O. B. de; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. de. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2000. 206p.

ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p. PELLEGRINI, A. F. Ecologia, cultura e turismo. Campinas: Papirus, 1993. 192p.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 65

15. História da Arte, Cultura e Patrimônio.

EMENTA

A disciplina aborda o panorama da história da arte, relacionando-o com o conceito de patrimônio cultural. O conceito de gestão do patrimônio cultural e natural. São tratados os conceitos de museologia, gestão de museus e vínculo com a área de Turismo com ênfase na cultura afro brasileira e indígena.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BARRETTO, M. Turismo e legado cultural: as possibilidades do planejamento. 4. ed. Campinas: Papirus, 2003. 96p.

VITULE, M. L. Guia de viagem: cultura e mundo contemporâneo. São Paulo: Unimarco, 2003. 118p.

FAUSTO, B. História do Brasil. 8. ed. São Paulo: Fundação para o desenvolvimento da educação, 2000. 660p.

COMPLEMENTAR:

CURTI, A. H. (Coord.) Aleijadinho e seu tempo: fé, engenho e arte. 2. ed. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil, 2007. 272p.

RIBEIRO, D. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2. ed. São Paulo: Companhia das letras, 1997. 476p.

TRIGO, L. G. G. A sociedade pós-industrial e o profissional em turismo. 7.ed. Campinas: Papirus, 2003. 248p.

HAROLDO, L. C. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. 102p.

JANSON. H. W.; JANSON A. F. Iniciação à história da arte. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 475p.

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 66

16. Política e Planejamento Turístico.

EMENTA

A disciplina propõe a familiarização com conceitos e procedimentos pertinentes

ao processo de planejamento e desenvolvimento do setor de turismo,

destacando o papel do Estado na gestão das potencialidades e o papel da

sociedade na organização sustentável do espaço turístico.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

LAGE, B. H. G.; MILONE, P. C. Economia do turismo. 7. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 226p.

BARRETTO, M. Planejamento e organização em turismo. 8.ed. Campinas: Papirus, 2003. 101p.

BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.

COMPLEMENTAR

DIAS, R. Planejamento do turismo: política e desenvolvimento do turismo no Brasil. São Paulo: Atlas, 2003. 226p.

BISSOLI, M. A. M. A. Planejamento turístico municipal com suporte em sistemas de informação. São Paulo: Futura, 2000. 170 p.

IGNARRA, L. R. Fundamentos do turismo. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Thomson, 2003. 205p.

RUSCHMANN, D. V. de M. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. Campinas: Papirus, 1997. 199p.

GLAESSER, D. Gestão de crises na indústria do turismo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 300p.

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 67

17. Tópicos Especiais I

EMENTA

Temas fundamentais contemporâneos. Interpretação de compreensão da

relação com indicadores, gráficos e demais conteúdos e sua relação com

Estado e sociedade, de forma ampla, interdisciplinar e consistente, visando à

fixação ou rememoração de conteúdos-chave de forma a capacitar o aluno

para ser agente de mudança social.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.

IGNARRA, L. R. Fundamentos do turismo. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Thomson, 2003. 205p.

VITULE, M. L. Guia de viagem: cultura e mundo contemporâneo. São Paulo: Unimarco, 2003. 118p.

COMPLEMENTAR

ANSARAH, M.G. DOS R. Formação e capacitação do profissional em turismo e hotelaria: reflexões e cadastro das instituições educacionais no Brasil. São Paulo: Aleph, 2002. 202p.

MONTEJANO, J. M. Estrutura do mercado turístico. 2. ed. atual. São Paulo: Roca, 2001. 426p.

VILLAS BÔAS FILHO, M. A. Como organizar sua consultoria. Vitória: Oficina das Letras, 2007. 64p.

WALKER, J. R. Introdução à hospitalidade. 2. ed. Barueri: Manole, 2002. 508p.

LASHLEY, C.; MORRISON, A. (Orgs.) Em busca da hospitalidade: perspectivas para um mundo globalizado. São Paulo: Manole, 2004. 424p.

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 68

4° Semestre

18. Alimentos e Bebidas.

EMENTA

A disciplina aborda todos os setores vinculados ao departamento de alimentos

e bebidas de um hotel: salão, copa, bar, cozinha, banquetes, stewarding. Em

se tratando de um serviço de alimentação, cabe também explanar sobre

segurança alimentar, higiene na manipulação dos alimentos e procedimentos

operacionais de um serviço de alimentação – percebendo as diferenças e

semelhanças de restaurante comercial e restaurante em meio hoteleiro.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

CASTELLI, G. Administração hoteleira. 9. ed. rev. Caxias do Sul: Educs, 2003. 731p.

BARRETO, R. L. P. Passaporte para o sabor: tecnologias para a elaboração de cardápios. 8. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2010. 308p.

FONSECA, M. T. Tecnologias gerenciais de restaurantes. 7. ed. rev. e atual. São Paulo: Senac São Paulo, 2014. 203p.

COMPLEMENTAR:

PACHECO, A. de O. Manual do bar. 5. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2005. 230p.

PACHECO, A. de O. Manual de serviço do garçom. 9. ed. São Paulo: Senac São Paulo, 2007. 109p.

DAVIES, C. A. Alimentos e bebidas. 4. ed. Caxias do Sul: Educs, 2010. 254p.

LA TORRE, F. de. Administração hoteleira: parte 1 – departamentos. São Paulo: Roca, 2001. 154p.

SCHLÜTER, R. G. Gastronomia e turismo. 2. ed. rev. São Paulo: Aleph, 2006. 94p.

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 69

19. Atividades Complementares

EMENTA:

Participação dos acadêmicos em uma ou mais modalidades de atividades

extra-aula, tais como palestras, exposições, projetos especiais, visitas a

empresas e outras atividades de extensão. Elaboração de relatórios pertinentes

às atividades.

BIBLIOGRAFIA:

Livros e periódicos utilizados nas demais disciplinas do curso, acrescidos de

material didático adicional pertinente às diferentes atividades a serem

realizadas.

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 70

20. Elaboração de Gerenciamento de Projetos em Turismo.

EMENTA

Estrutura de gerenciamento de projetos turísticos: conceitos de projetos,

subprojetos e programas. Características do projeto. Ciclo de vida de projetos.

Influências socioeconômicas e ambientais nos projetos turísticos. Áreas de

conhecimento em gerenciamento de projetos: Integração, escopo, tempo,

custos, qualidade, recursos humanos, comunicações, riscos e aquisições.

Fases do projeto.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

LAGE, B. H. G.; MILONE, P. C. Economia do turismo. 7. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 226p.

DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2006. 312p.

BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Senac, 2000. 517p.

COMPLEMENTAR:

ANTUNES, P. B. Direito ambiental. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 1420p.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175p.

RODRIGUES, A. B.(Org.) Turismo e desenvolvimento local. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2002. 207p.

PETROCCHI, M. Turismo: planejamento e gestão. 5. ed. São Paulo: Futura, 2001. 381p.

REJOWSKI, M. Turismo e pesquisa científica: pensamento internacional x situação brasileira. Campinas: Papirus, 2000. 167p.

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 71

21. Espanhol

EMENTA

Aspectos comunicativos: vocabulário específico - apresentação,

nacionalidades, profissões, nossa casa, alimentos, corpo humano, família,

meios de transporte, convite, pedir/dar informações, obrigações, desejos,

tempo livre, horas, cores, preços. Aspectos gramaticais: tempos verbais,

presente simples, presente contínuo, futuro simples, masculino/feminino,

singular/plural, números, possessivos, artigos, adjetivos, pronomes.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

ARNET, L. Espanhol gramática. São Paulo: Barros, Fischer e Associados, 2012. 6p.

ANHAIA, E. H. C. de. Espanhol: gramática, vocabulários, interpretação de textos e exercícios. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2013. 328p.

VOLKMANN, P. R. Espanhol: conversação para viagem. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 2012. 134p.

COMPLEMENTAR:

HERMOSO, A. G. Conjugar es fácil: en español de España y de América. Madrid, Edelsa, 2005. 293p.

PEREIRA, H. B. C. Michaelis: minidicionário espanhol/português português/espanhol. São Paulo: Melhoramentos, 1993. 624p.

CASTRO, F. et al. Español lengua extranjera: nuevo ven libro del alumno 1. Madrid: Edelsa, 2005. 192 p.

PACHECO, M.C.; MAYRINK, M. F. Curso de español para extranjeros: ven 1 libro de ejercicios. 9. ed. Madrid: Edelsa, 2003. 99 p.

CASTRO, F. et al. Español lengua extranjera: nuevo ven 1 libro de ejercicios. Madrid: Edelsa, 2003. 64 p.

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 72

21. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Conforme descrito no item 1.9.

23. Ética e Legislação em Turismo

EMENTA

Reflete sobre a ética na vida pessoal e profissional, com enfoque nos negócios

turísticos e na atuação dos profissionais da área. Discute a legislação e os

organismos que regulam o funcionamento das empresas do setor a partir da

Lei Geral do Turismo. Discute a aplicação do Código de Defesa do Consumidor

possibilitando atitudes preventivas de proteção à empresa, seus profissionais e

clientes. A responsabilidade moral como garantia do exercício dos Direitos

Humanos.

Bibliografia

Básica

COMPARATO, F. K. Ética: direito, moral e religião no mundo moderno. 2. ed. rev. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. 718p.

PALAIA, N. Noções essenciais de direito. São Paulo: Saraiva, 2003. 290p.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 45 ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011. 441p.

Complementar

PINTO, A. C. B. Turismo e meio ambiente: aspectos jurídicos. 2. ed. Campinas: Papirus, 1999. 192 p.

SÁ, A. L. D. Ética e os valores humanos. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2011. 255p.

NUNES, R. O código de defesa do consumidor: e sua interpretação jurisprudencial. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 629p.

COMPARATO, F. K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598p.

MAMEDE, G. Direito do turismo: legislação específica aplicada. 3.ed. atual. São Paulo: Editora Atlas, 2004. 176p.

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 73

25. Tópicos Especiais II

EMENTA

Temas fundamentais contemporâneos. Interpretação de compreensão da

relação com indicadores, gráficos e demais conteúdos e sua relação com

Estado e sociedade, de forma ampla, interdisciplinar e consistente, visando à

fixação ou rememoração de conteúdos-chave de forma a capacitar o aluno

para ser agente de mudança social.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

O’SULLIVAN, A.; SHEFFRIN, S. M.; NISHIJIMA, M. Introdução à economia: princípios e ferramentas. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 471p.

LAGE, B. H. G.; MILONE, P. C. Economia do turismo. 7. ed. rev. ampl. São Paulo: Atlas, 2001. 226p.

ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 922p.

COMPLEMENTAR:

MONTEJANO, J. M. Estrutura do mercado turístico. 2. ed. atual. São Paulo: Roca, 2001. 426p.

BISSOLI, M. A. M. A. Planejamento turístico municipal com suporte em sistemas de informação. São Paulo: Futura, 2000. 170 p.

OLIVEIRA, A. P. Turismo e desenvolvimento: planejamento e organização. 2.ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2000. 175p.

MENDES, J. T. G. Economia: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 309p.

GLAESSER, D. Gestão de crises na indústria do turismo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 300p.

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 74

24. DISCIPLINAS OPTATIVAS

Gestão Empreendedora

EMENTA

Instrumentalizar o aluno com mecanismos, técnicas e bases conceituais de

Marketing, Administração Financeira, Custos e Noções Contábeis, de modo a

subsidiar decisões de gestão. Preparar o aluno para o exercício profissional.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2006. 278p.

DEGEN, R. J. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 440p.

DOLABELA, F. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura, 2006. 312p.

COMPLEMENTAR

BERNARDI, L. A. Manual de plano de negócios: fundamentos, processos e estruturação. São Paulo: Atlas, 2009. 195p.

BIRLEY S.; MUZYKA, D. F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. 334p.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 299p.

DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor (Entrepreneurship): prática e princípios. 6. ed. São Paulo: Pioneira, 2000. 377p.

COSTA, E. A. da. Gestão estratégica. São Paulo: Saraiva, 2005. 292 p.

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 75

História e cultura Afro Brasileira e Indígena

EMENTA

Possibilitar ao aluno a compreensão de que a sociedade é formada por

pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura

e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação

brasileira, sua história. A superação da indiferença, injustiça e desqualificação

com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às

quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados. Expressões

culturais afro-brasileiras e indígenas. Cultura e educação das relações étnico-

raciais.

BÁSICA

MUNANGA, K. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009. 109p.

COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2002. 307p.

FORACCHI, M. M.; MARTINS, J. de S. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 365p.

COMPLEMENTAR

BRASIL. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília, DF: MEC/INEP, 2004. 35p.

RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2012. 438p.

DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 2001. 333p.

NASCIMENTO, E. L. (Org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008. 267p.

BENTO, M. A. S. Cidadania em preto em branco: discutindo as relações raciais. 3. ed. São Paulo: Ática, 2000. 80p.

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 76

LIBRAS

EMENTA

A disciplina pretende oferecer um estudo teórico-prático sobre os aspectos

fundamentais de Libras (língua brasileira de sinais). Desta forma trabalhará

conceitos linguísticos e culturais de Libras e da comunidade surda,

apresentando aspectos específicos da estrutura gramatical da língua de sinais

brasileira. Essa disciplina atende à determinação do decreto 5.626/05 que

reconhece a língua de sinais e obriga seu ensino nos cursos de licenciatura.

BÁSICA

CASTRO, A. R. de; CARVALHO, I. S. de. Comunicação por língua brasileira de sinais. 4. ed. Brasília: Senac, 2011. 269p.

QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 224p.

SKLIAR, C. (Org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6.ed. Porto Alegre: Mediação, 2013. 190p.

COMPLEMENTAR

CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: o mundo do surdo em LIBRAS. São Paulo: Edusp, 2004. v.2. 830p.

GESSER, A. LIBRAS?: que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2014. 87p.

HONORA, M. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009. 352p.

HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. In Revista Educação e Realidade: cultura, mídia e educação. V 22, no. 3, jul-dez 1992. 23p.

PEREIRA, M. C. C.; et. al. LIBRAS: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Education, 2011. 127p.

Page 77: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 77

Tópicos Especiais - Comportamento Organizacional

EMENTA

A psicologia nas organizações de turismo. Recrutamento e seleção.

Treinamento. Motivação. Comunicação. Grupos e equipes. Liderança.

Relações interpessoais e criatividade no ambiente de trabalho.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri: Manole, 2014. 494p.

ROSS, G. F. Psicologia do turismo. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2002. 174p.

SILVA, F. B. A psicologia aplicada ao turismo e hotelaria. 3.ed. São Paulo: CenaUn, 2001. 147p.

COMPLEMENTAR

SILVA, F. B. da. A psicologia dos serviços em turismo e hotelaria: entender o cliente e atender com eficácia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 139p.

SWARBROOKE, J; HORNER, S. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: Aleph, 2002. 405p.

HOLLENBECK, J. R.; WAGNER III, J. A. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 2000. 496p.

WAGEN, L.V.D.; DAVIES, C. Supervisão e liderança em turismo e hotelaria. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2003. 207p.

BLOCK, P. Comportamento organizacional: desenvolvendo organizações

eficazes. São Paulo: M. Books do Brasil, 2004. 175p.

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 78

1.8 Metodologia

O Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ tem

duração de 4 semestres letivos, 1.940 horas de atividades teóricas e práticas

no período noturno. A metodologia não se limita em aulas meramente

expositivas, desenvolvendo-se através de dinamismo do curso, práticas

aplicadas, atividades complementares relevantes, projetos interdisciplinares e

visitas técnicas.

Desse modo, a metodologia utilizada no curso está comprometida com o

desenvolvimento do espírito científico e com a formação de sujeitos autônomos

de forma plena.

Partimos da concepção de que um ensino eficaz deve ser de qualidade

e, portanto, organizado em função dos alunos aos quais é dirigido de forma a

assegurar que o tempo concedido para o trabalho em sala de aula seja

efetivamente dedicado à aprendizagem.

A organização do currículo do curso prevê dois momentos distintos e

intercomplementares:

1) alunos em atividade de ensino junto com o professor: neste momento é o

professor quem direciona o processo ou as relações de mediação entre o

conteúdo e o aluno, no qual o professor, dentre outras coisas, orienta o

desenvolvimento de atividades de estudo;

2) alunos sozinhos ou em grupos em atividades supervisionadas de

aprendizagem, ou seja, em contato direto com o objeto de conhecimento: neste

momento é o próprio aluno quem conduz seu processo de aprender, por meio

das relações de estudo e a partir das orientações recebidas em sala de aula.

Os princípios metodológicos que dão sustentabilidade a essa

organização curricular são:

1. o ensino e, portanto, a aprendizagem extrapolam as atividades

desenvolvidas em sala de aula;

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 79

2. o saber não é pré-fabricado, mas tem necessidade de ser (re)construído

por cada aluno;

3. o processo de (re)construção do saber precisa ser

conduzido/guiado/orientado para o sujeito aprendente assumi-lo como seu

(relações de mediação);

4. nas relações de mediação acontecem o desenvolvimento das operações

lógicas (ativação dos processos mentais) e das operações estratégicas

(influencia o desenvolvimento das atividades intelectuais);

5. não é o professor quem faz as aprendizagens e sim o aluno: o aprender

depende muito do envolvimento pessoal do aluno;

6. a aprendizagem é um processo contínuo e intencional que exige esforço

pessoal do aluno, e não está limitada à reprodução do conteúdo;

7. os professores precisam ter capacidade para orientar a organização do

tempo do aluno, por meio do planejamento de atividades que orientem os

momentos de estudo.

Enfim, acreditamos na necessidade do aluno assumir uma postura de

apropriação e compreensão do conteúdo em estudo, o que exige do professor

o planejamento das preleções semanais e também das atividades de fixação,

reforço e revisão da matéria para serem desenvolvidas de forma

individualizada, ou em grupos, pelos alunos após cada encontro didático em

sala de aula.

Por último, a metodologia utilizada no desenvolvimento das atividades

do curso, visa o desenvolvimento do espírito científico e com a formação de

sujeitos autônomos e cidadãos.

1.8.1 Sistema RM

A Faculdade de Jaguariúna tem um sistema para o acompanhamento

sistemático dos objetivos, o Sistema de Gestão Acadêmica RM, da TOTVS.

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 80

O Sistema de Administração Escolar é composto por várias rotinas, tais

como, curso, professor, currículos, horários de aula, histórico escolar, entre

outras, a fim de gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um

sistema que pode ser operado por qualquer tipo de usuário, não necessitando

de pessoal com formação em processamento de dados.

O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores

consultem, on-line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via

internet.

A organização acadêmico-administrativa está apoiada no Sistema de

Gestão Acadêmica RM, da TOTVS. A plataforma de operação do sistema é

baseada num Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGDB) que garante a

unicidade e a confiabilidade das informações, além de contar com um sistema

de backup da base de dados. O sistema RM transcende a esfera acadêmica,

sendo responsável pela gestão financeira, contábil e patrimonial da Instituição,

operando como um sistema ERP (Enterprise Resourcing Planning). Para

melhor controle, distribuição e recuperação das informações, e para facilitar o

acesso aos usuários, o sistema divide-se em módulos integrados, assim

distribuídos: Classisnet; Biblios, Labore, Agilis, Bis, Fluxus, Nucleus, Saldus,

Portal.Como ferramenta de gestão, o RM permite que os professores,

coordenadores de curso e diretores das unidades acadêmicas acompanhem os

apontamentos de notas e faltas de seus alunos, através dos módulos Portal,

Classisnet e Agilis. Coerente ao projeto pedagógico e ao controle acadêmico, o

módulo Biblios permite: identificar a comunidade usuária; catalogar livros e

periódicos; cadastrar editoras e fornecedores; consultar o acervo (conforme

critérios definidos – local ou via internet); controlar a circulação de

empréstimos, retiradas e renovações; controlar reservas; estabelecer políticas

de empréstimo diferenciadas por grupos de usuários e tipos de materiais;

controlar multas por atraso na devolução, de acordo com o regulamento da

Biblioteca; emitir relatórios variados. Além disso, o acesso por meio da Internet

permite aos alunos acessar informações importantes para o acompanhamento

de sua vida acadêmica e financeira, utilizando diferentes módulos.

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 81

Organização do controle acadêmico

A Secretaria Geral é composta pelos setores de Controle Acadêmico,

Central de Atendimento, e Arquivo Permanente.

A Secretaria de Controle Acadêmico (SCA) mantém sob sua guarda

todos os registros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos alunos e

demais documentos direta ou indiretamente relacionados ao funcionamento

regular da Faculdade. Competem, ainda, a este departamento, a expedição de

documentos e a confecção dos diplomas e dos certificados parciais dos cursos

de graduação. A Central de Atendimento é local destinado a solicitações e

disponibilização de informações sobre importantes e diversos processos

institucionais, tais como: requerimentos de serviços, documentações

acadêmicas e financeiras, informações sobre matrículas, transferências, cursos

e programas, FIES, PROUNI, convênios, bolsas, entre outros. Este setor

trabalha em conjunto com o Apoio Docente, que tem por finalidade prover os

docentes em tudo o que é necessário para o encaminhamento diário às aulas.

1.9 Estágio Supervisionado

O curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo da FAJ, em

consonância com o artigo 7º das Diretrizes Curriculares Nacionais, exige 180

horas de estágio em empresas e instituições que atuem na área. Embora o

aluno possa realizar atividades de estágio desde o início do curso, a disciplina

Estágio está presente na matriz curricular no último ano letivo, visando a

possibilitar ao formando a aplicação profissional dos conteúdos desenvolvidos

no curso.

A supervisão do estágio curricular é feita pela Coordenação do Curso.

Nas aulas de orientação, o professor promove seminários nos quais cada aluno

descreve as atividades desenvolvidas no estágio, estimulando debates entre os

participantes, que auxiliam os alunos no entendimento global das empresas e

organizações. Deste modo, os alunos amadurecem as visões de

organogramas, atribuições, perfis de atuação profissional, posicionamento das

empresas no cenário nacional, das perspectivas futuras (tanto individuais como

das empresas) e da coerência entre os conteúdos curriculares e suas relações

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 82

com as práticas vigentes no mercado. Assim, os alunos são capazes de

reconhecer as habilidades e competências inerentes ao profissional da área do

turismo.

Em cada aula, os alunos devem elaborar uma síntese das

apresentações dos colegas. Com esta prática, pretende-se aprimorar também

as habilidades de expressões oral e escrita dos futuros engenheiros. O aluno

deve entregar o relatório final de estágio, consubstanciando suas atividades,

incluindo também uma declaração formal da empresa, atestando a quantidade

de horas de estágio, o período em que o mesmo foi realizado a avaliação do

responsável pelo estagiário na empresa. Os itens que compõem o referido

relatório são: dados gerais da empresa e sua área de atuação, organograma

funcional da empresa e posicionamento do aluno, principais obras executadas

e em andamento, aspectos técnicos de destaque em virtude de suas inovações

tecnológicas, compromissos da empresa com a qualidade total e com o

desenvolvimento sustentável, memoriais de cálculos relevantes, especificações

técnicas, métodos construtivos, atividades técnico-administrativas

preponderantes do aluno, diagnóstico das perspectivas da empresa no cenário

nacional e conclusão final.

Verifica-se que o coordenador do curso orienta o aluno quanto às

práticas do estágio, quanto ao relatório final, quanto à proposta do curso e

quanto à iniciação profissional do futuro egresso. Deverá zelar para que as

competências e habilidades requeridas do egresso sejam aplicadas na

empresa e/ou instituição onde o estágio é realizado.

1.10 Atividades Complementares

As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação indicam

que devem ser estimuladas Atividades Complementares tais como trabalhos de

iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas técnicas, trabalhos em

equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participações em atividades

empreendedoras, desenvolvendo posturas de cooperação, comunicação,

liderança e interação social. Assim, nas matrizes curriculares dos cursos de

graduação oferecidos pela FAJ foram incluídas as Atividades Complementares.

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 83

As Atividades Complementares são componentes curriculares das

matrizes da FAJ que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de

habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridas fora

do ambiente escolar, incluindo a prática de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente

nas relações com o mercado de trabalho e com as ações de extensão junto à

comunidade, concretizando os objetivos expressos no PDI da FAJ. Estas

atividades são obrigatórias e visam a complementar a formação profissional e

cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas presencialmente ou à distância, e

integralizam os currículos plenos dos respectivos cursos.

Desse modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista,

humanista, ética, crítica e reflexiva da sua função social como profissional.

As Atividades Complementares visam a atender o seguinte elenco de

objetivos:

Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e

culturais.

Estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de

questões e problemas.

Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com

uma visão ético-humanista.

Incentivar o aluno na participação em projetos e ações sociais.

Promover a participação dos alunos em projetos que

complementem a sua formação acadêmica, contemplando

sempre os conteúdos programáticos das disciplinas que

compõem a matriz curricular do curso.

Criar mecanismos de nivelamento.

Estimular a participação em programas de monitoria.

Incentivar práticas de ensino independentes.

Iniciar o aluno na pesquisa científica.

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 84

Tais objetivos são alcançados por diversos instrumentos, tais como:

Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.

Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.

Visitas técnicas.

Programa de monitoria.

Programa de iniciação científica.

Realização de listas de exercícios.

Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.

Leituras de livros, artigos técnicos e textos de atualidades.

Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de

cunho comunitário.

Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas.

Palestras e seminários multidisciplinares, organizados por

Coordenadores das diversas Áreas da FAJ.

O aluno executa anotações das Atividades Complementares em ficha

específica da FAJ, na qual descreve a atividade, a data e o tempo utilizado

para desenvolvê-la. São solicitados comprovantes da presença do aluno nos

eventos relatados e/ou resumos, resenhas e críticas a fim de que o mesmo

expresse suas apreciações, bem como a entrega de listas e tarefas propostas.

Os objetivos, critérios, sugestões e orientações sobre as Atividades

Complementares e a divulgação de eventos internos e externos são

disponibilizados no quadro de avisos do curso e divulgados pelos

Coordenadores, mostrando a importância de eventos específicos na formação

do aluno.

O Coordenador analisa as informações citadas nas fichas de

Atividades Complementares e os documentos anexos e relata sua avaliação

em ata.

Page 85: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 85

1.10.1 Projeto Interdisciplinar

O projeto interdisciplinar do Curso de Gestão de Turismo tem como

principal objetivo envolver no aluno a capacidade de planejar um roteiro de um

dia para um público de baixo poder aquisitivo.

Juntamente com os docentes do semestre os alunos desenvolvem o

roteiro em sala de aula e dividem as responsabilidades de pesquisa de dias,

horários, investimento, refeição, transporte, tempo de deslocamento e depois

se reúnem novamente para fechar o roteiro com o detalhes para que o mesmo

seja vendido.

Pré-requisito: que este roteiro ofereça café da manhã, almoço, visita à

dois municípios do Circuito das Águas Paulista e com um passeio, tenha um

investimento final de no máximo R$ 50,00.

O trabalho deverá contar o roteiro, o protocolo de solicitação de

transporte e um trabalho por escrito contendo as pesquisa da região visitada,

em: atrativos naturais e culturais, serviços turísticos, serviços públicos e infra

estrutura básica.

Conceituar as características de cada item da oferta turística e

exemplificar com os dados relativos à localidade.

O produto será vendido para familiares, amigos e para o grupo da

terceira idade do município de Jaguariúna.

Durante todo percurso os alunos deverão se dividir para fazer o check

list antes de pegar estrada, atendimento de bordo, cuidados com primeiros

socorros, preenchimento da ficha médica de visita técnica e ainda com o “papel

de guias”, contando um pouco da história local e dos lugares onde

passaremos.

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 86

1.10.2 Projeto Social

O projeto social do curso de Gestão de Turismo, esta vinculado à

disciplina de Recreação e Lazer e proporciona a oportunidade de lazer e a

sociabilização ao um público que não teria condições de pagar por um roteiro

turístico e que principalmente tem dificuldade de deslocamento. E ainda

consegue resgatar brincadeiras que estão adormecidas. Esta atividade

acontece numa instituição de idosos, crianças ou portadores de alguma

deficiência.

Algumas das atividades proporcionadas conforme o público alvo, são:

contar história, jogos, fantoches, dança da cadeira, dança de salão, karaokê,

mimica, morto e vivo, peteca, pular corda, pular amarelinha, bolinha de gude,

saquinho de areia – jangada, queimada, barra-manteiga, pião, fazer e soltar

pipa, oficinas de artes e fantasias, entre muitas outras.

1.11 Trabalho de Conclusão de Curso

Nâo se aplica

1.12 Apoio ao Discente

As ações de atendimento aos estudantes da Faculdade, em

conformidade com o disposto em seu PDI, dão cobertura às políticas de

seleção e acesso, de apoio à permanência e à educação continuada e de

orientação à vida profissional posterior à formação acadêmica.

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 87

Acesso e seleção

A Faculdade utiliza os resultados do ENEM na composição do

resultado final de seu processo seletivo de ingresso em cursos de graduação,

como forma de valorizar essa ação governamental. O ingresso nos cursos de

pós-graduação, extensão e outros obedece a critérios próprios.

Buscando promover o acesso da parcela economicamente menos

favorecida da população ao ensino superior, a instituição mantém convênio

com os programas governamentais de concessão de auxílio financeiro – FIES,

PROUNI e ESCOLA DA FAMÍLIA. A Faculdade de Jaguariúna disponibiliza,

ainda, diversos programas de Bolsas de Estudo, como: Bolsa Monitoria, Bolsa

Convênio, Bolsa para Iniciação Científica, Bolsas Sociais, entre outras.

Apoio ao desenvolvimento acadêmico

Entre as ações de apoio ao desenvolvimento acadêmico realizado pela

instituição, destacam-se:

✓ Atuação dos coordenadores de curso, com horas dedicadas ao

atendimento discente.

✓ Programa de Orientação ao Estudante – PROE que objetiva oferecer

ao aluno serviço especializado de orientação pedagógica, profissional e

psicológica, de modo a promover seu desenvolvimento social, pessoal e

emocional, visando um melhor rendimento acadêmico.

1.12.1 Programa de Orientação ao Estudante (PROE)

O Ensino Superior no Brasil, sendo palco de reflexão de questões sociais,

culturais e também do surgimento de novas práticas, está convidado na

atualidade a desempenhar sua função de forma a acompanhar as rápidas

transformações. Para cumprir o objetivo de produtora e difusora de ciência,

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 88

arte, tecnologia e cultura a Faculdade de Jaguariúna entende o seu papel na

sociedade como um campo estratégico vital para a construção da cidadania.

Assim surge o PROE (Programa de Orientação ao Estudante) da FAJ,

responsável pela orientação, coordenação e avaliação das atividades de

orientação ao estudante.

A implementação desse Programa segue a proposta vertente da

Faculdade que é a formação continuada.

Experiências institucionais históricas demonstram que a ação de

programas com esta finalidade tornam-se significativos somente quando são

assumidos conjuntamente por toda comunidade acadêmica.

Justificativa:

O PROE (Programa de Orientação ao Estudante) tem como diretriz

principal a formação do cidadão, através da relação do aluno com a

comunidade acadêmica, convidando-os a participarem das atividades

desenvolvidas pela Faculdade.

O PROE deve ser considerado uma questão de investimento.

Pesquisas realizadas em universidades pelo país demonstraram que os

estudantes que participam dos programas de orientação possuem índices de

rendimento superiores em relação aos outros alunos. Dados como este,

estimulam a implementação, manutenção, ampliação e a busca por novas

alternativas para os programas de orientação. Além disto, programas como

este, enraíza-se no objetivo principal da formação do cidadão consciente e do

profissional preparado para enfrentar o mercado de trabalho. As ações que

classificamos como de apoio e orientação, voltadas para alunos e professores

visam otimizar a resolução de questões acadêmicas e profissionais,

colaborando com a potencialização de habilidades revertidas em prol do bom

desempenho acadêmico dos componentes dos segmentos envolvidos.

Objetivos:

Oferecer ao aluno, o auxílio especializado através de orientação

profissional para a resolução de problemas de ordem administrativa,

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 89

pedagógica, profissional e psicológica, buscando orientar o aluno nos

diferentes problemas de forma que sintam-se acolhidos e inseridos de forma

integral na

Objetivos Específicos:

Diminuir conflitos pessoais e institucionais;

Motivar a participação na vida acadêmica;

Encaminhamento e acompanhamento profissional;

Relação com o mercado de trabalho;

Desenvolvimento de competências;

Indicação de leituras;

Orientação na forma de estudar;

Cursos e palestras;

Marketing pessoal.

Metodologia de Trabalho:

Numa perspectiva acadêmica, entende-se o trabalho de orientação ao

aluno, como um esforço institucional para entender o que causa o mau

desempenho nas atividades desenvolvidas de um lado pela instituição e de

outro pelo aluno.

A política de trabalho do PROE prevê que sua ação seja organizada sob

a responsabilidade de um coordenador e que este tenha uma equipe para

desenvolver os mais diversos trabalhos. A modalidade de trabalho proposta

inclui entrevistas, palestras de esclarecimentos e motivação, leituras

complementares/orientadoras, análise de questões encaminhadas e

acompanhamento da resolução de conflitos, esclarecimento de dúvidas e

principalmente uma abordagem reflexiva sobre os problemas que surgem.

A metodologia do trabalho dentro da proposta do programa é a seguinte:

os alunos podem se dirigir voluntariamente ao PROE ou podem ser

encaminhados por professores e coordenadores ou direção da Faculdade. Ao

Page 90: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 90

primeiro contato, se organizará um levantamento do assunto em questão no

sentido de fazer uma triagem para área de pertinência do problema.

Após a referida triagem cada profissional atuante no programa deverá

assumir seu papel de colaborador. Caso ocorra a apresentação de questões

mais complexas, impossíveis de resolução dentro dos limites do programa, as

mesmas deverão ser encaminhadas a uma outra esfera de tratamento que seja

legal, clínicas entre outras, fora dos âmbitos institucionais. Neste caso será

importante o acompanhamento, mesmo que parcial, do responsável pelo

programa.

Estrutura Organizacional do Programa

Equipe de Trabalho

Setor Responsável

Coordenadoria Pedagógica

Equipe de Implementação e Trabalho

Coordenadores de curso

Coordenadora do projeto

Equipe de profissionais selecionados

Área de abrangência:

O programa apresenta quatro áreas de atuação, que compreendem:

Orientação e Apoio Administrativo:

Abordagem de assuntos e questões relativas ao funcionamento e

hierarquia institucional que refiram-se a esclarecimento de dúvidas e

ambientação dos discentes na Faculdade.

O PROE prevê um programa de concessão de bolsa de estudos aos

alunos com comprovada necessidade financeira e com bom desempenho

acadêmico. A instituição deve comunicar à comunidade acadêmica os períodos

de inscrição para requerimento de bolsa através da Internet e de cartazes

espalhados pela Faculdade ou através da coordenadoria.

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 91

Orientação e Apoio Pedagógico:

Abordagem de questões pertinentes ao campo pedagógico, com

referência direta aos processos de ensino-aprendizagem, rendimento escolar e

didático, atuação e postura de professores e alunos na dinâmica do cotidiano

acadêmico.

Orientação e Apoio Profissional/Referencial:

Abordagem e encaminhamentos de questões referentes ao marketing

pessoal, perfil profissional e de mercado, levantamento de oportunidades de

trabalho e qualificação profissional.

No que tange referencial, o programa prevê uma central de informações

sobre transporte, moradia e oportunidades de emprego que divulgará nos

murais da Faculdade endereços de pensionatos e imobiliárias em regiões

próximas à Faculdade e possibilidades e horários de transportes alternativos

para cidades vizinhas.

Orientação e Apoio Psicológico:

Abordagem, identificação e encaminhamentos de questões de cunho

psicológico que tenham interferência no processo de formação do aluno e/ou

na ação do docente e necessitem ser trabalhadas.

Recursos materiais:

O PROE funciona em uma sala contendo mesas e cadeiras, telefone,

acervo de softwares de orientação profissional, banco de dados atualizado com

oportunidades de trabalho e cursos de atualização e formação em serviço,

computadores e impressora para apoio logístico ao trabalho.

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 92

Modalidades:

PROE Ingressantes: São cursos oferecidos para os alunos

ingressantes do primeiro semestre do ano letivo com o intuito de atualizar

conteúdos básicos de Matemática, Física, Química, Interpretação de Texto e

Redação, para o melhor acompanhamento da fase inicial da graduação.

PROE Apoio: São cursos oferecidos durante o semestre como apoio

as disciplinas regulares, aquelas que representam ao estudante o maior

desafio em relação ao acompanhamento do curso (Matemática, Cálculo, Física,

Química, Interpretação de Texto, Redação, etc). Também no PROE Apoio

estão inclusos os atendimentos psicopedagógicos e atendimentos

individualizados para orientação aos estudos.

PROE de Inverno: São cursos oferecidos aos alunos ingressantes no

segundo semestre do ano letivo e também aos veteranos com o intuito de

atualizar conteúdos básicos de Matemática, Física, Química, Interpretação de

Texto e Redação, para o melhor acompanhamento da graduação.

PROE Idiomas: São cursos extracurriculares oferecidos aos

estudantes como diferencial necessário em sua carreira profissional. As

modalidades são oferecidas presencialmente e também à distância (Inglês,

Francês, Alemão).

PROE Enem: São cursos oferecidos à alunos da Instituição e

também alunos de ensino médio da comunidade com o intuito de prepara-los

para prestar o exame Nacional do Ensino Médio, já que este tem sido porta

aberta para programas nacionais importantes como Prouni, Ciência sem

Fronteiras entre outros.

PROE Cultura: São atividades culturais realizadas toda semana no

intervalo das aulas, possibilitando a apresentação de talentos da comunidade

acadêmica e ou da sociedade, bem como a inserção de cultura entre os

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 93

estudantes. O cachê dos artistas são revertidos em bônus para os cursos do

PROE.

PROE Carreira: São atividades de formação profissional preparatória

para o mercado de trabalho. São realizadas palestras, oficinas, e atividades de

interação nas empresas parceiras, sempre focadas para a empregabilidade do

estudante. Os currículos poderão ser inseridos no site institucional à disposição

as empresas tanto para estágios como para vagas efetivas.

Cursos do PROE:

PROE Idiomas:

Inglês

Alemão

Italiano

PROE Apoio:

Química Orgânica

Química Geral

Cálculo

Física

Bioquímica

Ciências Morfológicas

Resistência dos Materiais

CLIPT - Comunicação, Leitura, Interpretação e Produção de Textos.

Matemática Básica

1.12.2 NIAC

O NIAC – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade constitui-se de

processos e instrumentos através dos quais é possível mensurar a

necessidade de equipamentos, estruturas e atendimento educacional

especializado, para o acesso do estudante e dos colaboradores à Faculdade.

O Núcleo de Inclusão e Acessibilidade tem como objetivos:

• Propor e viabilizar uma educação superior inclusiva aos estudantes com

deficiência física, visual, auditiva, transtornos globais do desenvolvimento,

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 94

deficiência múltipla ou superdotação intelectual por meio de eliminação de

barreiras atitudinais, físicas, pedagógicas e de comunicação. A intenção é

respeitar as diferenças, buscando recursos e tecnologias assistivas para

acesso e permanência de todos os espaços ambientais, ações e processos

educativos desenvolvidos pela Instituição;

• Propor e viabilizar soluções de acessibilidade em todas as dimensões aos

estudantes e colaboradores com deficiência.

CRITÉRIOS OPERACIONAIS

As necessidades previamente apontadas pelo estudante à faculdade

sejam por ingresso via vestibular ou transferência de outra IES, são

apresentadas mediante laudo médico, conforme orientação de editais e

regimento escolar.

As necessidades comprovadas são adaptadas tanto às aulas teóricas,

teórico-práticas, práticas e laboratoriais, bem como as demais atividades

escolares, que se constituem nos serviços educacionais prestados pela

instituição, os quais são de direito do aluno regularmente matriculado e

registrado suas necessidades especiais específicas, assinado entre as partes

no ato da matrícula.

Sempre que houver alguma necessidade, por qualquer caso, cabe ao

estudante, professor e ou coordenador do curso registrar em formulário próprio

e encaminhar ao NIAC para análise e encaminhamento.

As necessidades especiais que receberem adaptações para inclusão e

acessibilidade são registradas e relatadas semestralmente ao NIAC, contendo

as informações sobre o desenvolvimento das atividades acadêmicas e a

solicitação da renovação da matrícula pelos coordenadores de curso.

PROCEDIMENTOS

Vestibular e Matricula

Durante a inscrição para o vestibular, o candidato com deficiência

preenche o formulário do NIAC e o encaminha à IES, acompanhado de laudo

médico para que sejam certificadas as necessidades de materiais,

equipamentos, infraestrutura adequada, bem como apoio pedagógico para o

exame de vestibular.

Em caso de alunos com surdez é indicada (pelo aluno) a necessidade

de acompanhamento de intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

conforme Decreto 5.626/05. A aplicação e correção da prova são realizadas

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 95

por profissionais especializados em inclusão e atendimento a pessoa com

deficiência.

As aprovações são comunicadas diretamente pela equipe do NIAC á

Central de Atendimento a fim de esclarecer procedimentos necessários para a

matrícula.

No ato da matricula a Central de Atendimento – CA exige como

documento obrigatório o laudo médico e cópia quanto à deficiência

apresentada. Após a matrícula a CA envia um e-mail para [email protected]

com NOME, RA, CURSO e cópia digitalizada do laudo médico do aluno para o

acompanhamento efetivo do NIAC.

Procedimento do NIAC

Necessidade em estrutura física e equipamentos: o formulário é

encaminhado ao departamento de patrimônio para as adaptações necessárias.

Necessidade pedagógica: o formulário é encaminhado ao Foco –

Programa de Formação Continuada Docente para as orientações necessárias

ao coordenador e professor do curso.

Necessidade de acompanhamento através um profissional, específico:

o formulário é compartilhado com o departamento de recursos humanos para a

seleção, aprovação e contratação.

Da importância do acompanhamento

Os portadores, em razão da adaptação necessária, podem demandar

acompanhamento personalizado, sendo de vital importância o contato

interdisciplinar entre os docentes do curso. Para isso é recomendável se fazer

duas reuniões com a comissão do NIAC e profissionais envolvidos: a primeira,

no início do bimestre, para que o coordenadores tomem ciência da existência

de cada aluno e recebam as instruções de acolhimento; A segunda reunião é

realizada ao final do segundo bimestre, para verificação do rendimento de cada

aluno, da efetividade das medidas adotadas e da necessidade de adotar outros

métodos.

Da importância das parcerias

É indispensável manter parcerias com entidades idôneas que tenham

experiência em atendimento de portadores de necessidades especiais para

acesso à informação, equipamentos e treinamento tanto para os funcionários

que tratam diretamente, com os alunos e seus familiares.

Page 96: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 96

As parcerias são firmadas respeitando a legislação aplicável e no

silêncio da legislação, o disposto em contrato estabelecido pelas partes,

devidamente registrados em cartório.

Da manutenção do histórico médico

Todos os estudantes apresentam no momento de sua rematrícula,

laudo e histórico médico atualizados, sempre que houver uma evolução no

processo que interfira nas atividades acadêmicas e/ou novas adaptações

necessárias, para evitar acidentes e garantir o bom acompanhamento do aluno.

Do incentivo a autoestima

Devem ser incentivadas atividades que promovam a autoestima dos

alunos e de seus familiares, propondo reuniões semestrais individuais sobre a

evolução do processo educativo.

ENCERRAMENTO

Evolução

Em casos de evolução positiva, não havendo mais as necessidades de

adaptações para a inclusão e acessibilidade de estudantes e colaboradores,

estes devem encaminhar, via coordenadores, o laudo médico e formulário,

solicitando a suspensão da adaptação, equipamento ou profissional

especializado.

Evasão

Em casos de evasão por trancamento, cancelamento, desistência ou

transferência, coordenadores e gestores encaminham formulário ao NIAC,

solicitando a suspensão da assistência ao estudante e ou colaborador.

O NIAC atende ao disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de

2012.

1.12.3 Programas de Monitoria e de Iniciação Científica

A FAJ incentiva a participação dos estudantes em eventos científicos

nacionais e internacionais, subsidiando o transporte, inscrição e outros

investimentos. O Projeto Massur é um forte exemplo de pesquisa que é

desenvolvida pela IES.

Além de promover a interação entre a comunidade acadêmica, os

Page 97: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 97

Programas de Iniciação Científica e de Monitoria da Faculdade tem por objetivo

despertar no aluno o interesse pela carreira científica e pela docência.

Atendendo à resolução do Conselho Pedagógico esses programas

destinam bolsas de estudos a alunos que desenvolvem pesquisas de iniciação

científica ou que realizam atividades de monitoria, sempre sob a orientação de

docentes da instituição.

O valor das bolsas chega a 100% da mensalidade escolar, e são

oferecidas mais de 220 bolsas anualmente. Ao Curso Superior de Tecnologia

em Gestão de Turismo são destinadas 2 bolsas de Iniciação Científica e 2 de

Monitoria.

1.12.4 Núcleo de Oportunidades

O Núcleo de Oportunidades, criado em 2009 funciona em duas frentes

- Mercado de Emprego/Trabalho e disponibilização de oportunidades para a

prática do aluno, foco principal e prioridade da faculdade.

O Núcleo de Oportunidades visa preparar os alunos para participar de

processos de seleção e, consequentemente, o acesso a informação da

disponibilidade de vagas no mercado, sendo parte desta frente

responsabilidade da instituição com a busca das vagas e disponibilização das

mesmas para alunos da Faculdade. Este procedimento é atualmente realizado

por meio do Mural da Oportunidade e/ou por e-mail.

1.12.5 Acompanhamento dos egressos

O acompanhamento dos egressos é entendido no âmbito institucional

como ação que favorece a inserção dos profissionais no mercado de trabalho,

estimula a formação continuada e alimenta os processos institucionais de

avaliação da formação oferecida, reestruturação de currículos e do perfil dos

cursos, diagnóstico de demandas e direcionamento do marketing.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) juntamente com o PROE

acolhem o cadastro de egressos da instituição para conhecimento de sua

Page 98: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 98

situação profissional, suas demandas por continuidade da formação e

atualização, suas expectativas e necessidades; Vale ressaltar que os serviços

de Apoio e Orientação ao acadêmico se estendem aos Egressos que podem

contar, ainda, com a política institucional de estímulo à formação continuada,

pela concessão de bolsas de estudos em cursos de extensão e pós-graduação,

além da bolsa Segunda Graduação.

A Faculdade de Jaguariúna e a Faculdade Max Planck - representadas

pelo Grupo Polis Educacional, seguindo uma tendência das principais

faculdades e universidades do mundo que dispõem de ferramentas de

relacionamento com seus ex-alunos, criou o programa “Sempre FAJ, Sempre

MAX”, com a finalidade de acompanhar a carreira de cada um desses

profissionais.

Trata-se de um projeto que tem o propósito de manter uma relação com

os egressos do Grupo Polis Educacional e permitir a integração entre os

profissionais formados pelas faculdades, disponibilizando uma série de

serviços exclusivos.

Esforçaremo-nos para que os estudantes participem desde o ingresso

na FAJ e na MAX, das aulas práticas, atividades propostas pelas Instituições,

dos projetos acadêmicos e institucionais, construindo um diferencial em sua

formação já a partir do início do curso.

O principal objetivo do Sempre FAJ, Sempre MAX é oferecer um canal

de relacionamento com os profissionais formados pelas Instituições de Ensino

Superior, de forma a integrá-los às atividades de ensino continuado e pesquisa.

Ao mesmo tempo, é importante conhecer o perfil profissional desses ex-alunos,

onde estão trabalhando, a média salarial e o seu desenvolvimento na carreira

escolhida.

O marketing de relacionamento dentro da IES não pode ser utilizado

apenas para captação, mas principalmente para retenção de estudantes e para

a continuidade de relacionamento entre instituição e graduado. Relacionamento

está intrinsecamente vinculado, portanto, ao atendimento prestado ao

estudante pela IES, o que nos leva a análise da gestão do atendimento dentro

das IES para melhoria contínua dos serviços prestados aos alunos.

Page 99: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 99

Neste contexto, os objetivos específicos do Sempre FAJ, Sempre MAX são:

− Manter registros atualizados dos egressos;

− Promover o intercâmbio entre alunos e ex-alunos através de eventos

acadêmicos propostos pelos cursos e instituições;

− Propor a condecoração de egresso que tenha se destacado nas

atividades profissionais;

− Conhecer a opinião dos formandos sobre a formação recebida, através

da CPA – Comissão Própria de Avaliação;

− Propor atividades de atualização e formação continuada para os

egressos;

− Estimular a participação dos egressos na formação continuada e pós-

graduação;

− Caracterizar as atividades desenvolvidas pelos egressos,

correlacionando-as com as contribuições sociais que essas têm trazido

para a sociedade onde estão inseridos;

− Manter vínculo com a FAJ e com a MAX através de Carteirinha de

Identificação, cuja utilização dá ao egresso livre acesso à biblioteca,

laboratórios e descontos em cursos de extensão acadêmica e pós-

graduação, assim como concede ao egresso os demais benefícios da

rede de parcerias firmadas entre as IES e os estabelecimentos da

região.

− Avaliar o desempenho dos cursos em relação ao mercado de trabalho,

através de pesquisa específica;

Cadastro dos egressos

É política institucional fazer um cadastramento de todos os egressos dos

cursos. Inicialmente esse cadastro é realizado no final do último período do

curso para que tenhamos os endereços e telefones atualizados. Este

cadastramento também é feito de maneira contínua no website do egresso,

onde disponibilizaremos uma ficha para preenchimento e encaminhamento.

Page 100: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 100

Home page do egresso

Esse espaço é o centro de convivência virtual dos egressos das

Instituições do Grupo Polis Educacional. A página está hospedada no website

da FAJ e da MAX e contém informações para os egressos como: eventos

acadêmicos de interesse; oportunidades no mercado de trabalho através do

Núcleo de Oportunidades; oferta de cursos; questionário de avaliação do curso;

questionário de avaliação institucional, links de interesse, entre outros. Nesta

página, os ex-alunos poderão fazer uma análise crítica do projeto pedagógico,

coordenação e corpo docente de seu curso de formação, bem como apontar

observações sobre a infraestrutura. Essas avaliações e análises servirão de

subsídio e ferramenta de gestão para a direção das Instituições de Ensino

Superior e também para toda a comunidade acadêmica.

Comunidades virtuais e redes sociais

É inegável que as redes sociais permitem, hoje, a comunicação e

convívio de gerações, turmas, grupos ou categorias que estão em diversas

cidades e países. Essa também será uma ferramenta extremamente importante

na política dos egressos, porque os manteremos unidos e em constante

comunicação.

Educação continuada

Oferta de cursos de extensão e pós-graduação com desconto de 20%.

Essa ação objetiva disponibilizar aos egressos conhecimentos atualizados para

que exerçam, na sociedade, suas funções com eficiência, especialização e

competência.

Eventos, ciclos de estudos e iniciação científica

Em nosso calendário temos a Jornada Acadêmica Integrada no primeiro

semestre e Jornadas ou Seminários Específicos para cada curso no segundo

semestre. Nossa intenção, nesta ação, é convidar todos os nossos ex-alunos a

participarem como ouvintes, mas também como palestrantes nesses eventos.

Page 101: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 101

Qualificação para docência

Temos como política para a composição do nosso corpo docente dar

prioridade a ex-estudantes de nossas Instituições de Ensino Superior. Após se

qualificarem em cursos de pós-graduação - preferencialmente stricto sensu -

estes egressos serão convidados a participar do processo de ingresso na FAJ

e MAX, que é coordenado pelo Núcleo de Orientação Psicopedagógica. Esses

ex-estudantes, agora docentes, sempre se envolverão de forma diferenciada

com as Faculdades, trazendo benefícios para toda a comunidade acadêmica.

Informativos semanais virtuais

Outra forma de integrar nosso ex-estudante às rotinas da IES é enviar-

lhes, via e-mail, os informativos semanais. Desta forma, eles poderão

participar, de forma efetiva, da vida acadêmica, tomar conhecimento das

atividades, cursos, palestras e jornadas que estão sendo oferecidos. O

informativo semanal virtual é chamado “A SEMANA”.

1.12.6 Visitas Técnicas

As visitas técnicas são atividades de campo que permitem ao aluno

observar as aplicações práticas dos conceitos estudados e são particularmente

importantes para a motivação do alunado. O calendário de visitas técnicas é

proposto no início do semestre e viabilizado junto à Direção do campus.

Há ainda o incentivo para que o aluno participe de atividades que não

ocorrem no âmbito e sob a coordenação da IES. Cursos de extensão ou

mesmo disciplinas cursadas em outras instituições, participação em eventos

científicos ou ainda, em atividades desenvolvidas pelas entidades profissionais,

após exame e avaliação pela coordenação do curso, poderão ser aproveitados

para a integralização do curso, por exemplo curso de extensão na área da

saúde oferecido por alguma IES Pública/Privada.

Prevê-se também o possível aproveitamento do engajamento de alunos

em projetos de pesquisa ou em projetos de extensão do corpo docente.

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 102

Quando as atividades desenvolvidas forem compatíveis com as habilidades

previstas no curso, tais atividades poderão ser aproveitadas para efeito de

integralização do curso.

Condições institucionais

Além de toda a infraestrutura física e tecnológica e da boa qualificação

dos recursos humanos que viabilizam a realização das atividades de ensino,

pesquisa e extensão, merecem destaque algumas das condições institucionais

que participam mais diretamente da manutenção e do aprimoramento

constantes da qualidade dessas atividades:

✓ Acervo atualizado das bibliotecas, com política de aquisição que

contempla o atendimento dos projetos pedagógicos dos cursos e

também a ampliação do acervo;

✓ Atualização e conservação dos equipamentos dos laboratórios;

✓ Áreas de convivência e áreas de estudo acolhedoras e em ótimo

estado de conservação;

✓ Promoção de eventos acadêmicos, culturais e esportivos;

✓ Disponibilização de serviços de apoio: cantinas/restaurantes, e serviço

de reprografia;

✓ Adequação das instalações viabilizando o acesso e a permanência de

portadores de necessidades especiais (rampas, sanitários, corrimãos,

bebedouros, vagas em estacionamento);

✓ Fortalecimento do serviço de ouvidoria - acolhendo as manifestações

estudantis que chegam por essa via e dando os encaminhamentos

pertinentes.

1.13 Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso

Os cursos da Faculdade de Jaguariúna, tendo em vista a manutenção

e melhoria da qualidade do ensino oferecido, promovem um processo

sistemático e periódico de avaliação e acompanhamento da efetivação de seus

Page 103: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 103

projetos pedagógicos bem como das atividades acadêmicas de ensino,

pesquisa e extensão.

Por meio de instrumentos informatizados, em cuja base está as

dimensões do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior),

realiza-se o processo de autoavaliação do curso organizado nas seguintes

áreas: docentes, discentes, funcionários, infraestrutura e relacionamento intra e

interinstitucional. E seus resultados das avaliações são publicados

periodicamente de acordo com o calendário aprovado pela Diretoria da

Faculdade.

Todo o processo de autoavaliação do curso é gerenciado e

desenvolvido por uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por

membros designados pelo Diretor, constituindo parte integrante da Diretoria.

Esse programa estrutura as condições para a efetivação do sistema de

autoavaliação, envolvendo toda a comunidade acadêmica, num esforço de

diagnosticar as possíveis falhas ou os pontos de qualidade dos aspectos

pedagógicos, administrativos e de infraestrutura. A partir desse diagnóstico

elabora-se um Plano de Melhorias para cada período letivo, considerando-se

as ações para atender os quesitos que não atingiram o nível mínimo de

satisfação do aluno (nota 3). O plano de melhoria é assumido como meta

executiva pelos segmentos institucionais, considerando suas especificidades.

Ao final de cada período de vigência do Plano avalia-se o alcance e efetivação

de seus objetivos, comparando-o com o resultado da avaliação institucional

subsequente, num processo constante de busca pela melhoria da qualidade

dos serviços educacionais oferecidos, bem como os de qualificação

institucional.

A CPA desenvolve suas atividades com apoio operacional da Diretoria

e a participação dos membros da comunidade acadêmica (alunos, professores

e pessoal técnico-administrativo), dirigentes e egressos e busca manter estreita

articulação com as Coordenações de Cursos. Sendo assim, cabe à CPA:

✓ Implantar e alimentar o banco de dados institucional, de forma a

estabelecer os indicadores que serão utilizados no processo de

autoavaliação;

Page 104: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 104

✓ Analisar o PDI e sua adequação ao contexto da Instituição, no que se

refere à: missão institucional, concepção dos cursos, currículos, além da

factibilidade do que foi projetado em termos de crescimento quantitativo e

qualitativo, considerando a evolução da unidade;

✓ Avaliar o processo de implantação proposto, o nível de cumprimento das

metas estabelecidas, ano a ano, e as principais distorções;

✓ Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo MEC, como

os exames nacionais de curso, os dados dos questionários-pesquisa

respondidos pelos alunos que se submeterem aos exames, os resultados

das Avaliações das Condições de Ensino.

O Exame Nacional do Ensino Superior (ENADE) é um instrumento que

se soma ao processo de avaliação discente no sentido de acompanhar as

aprendizagens dos alunos. Seu resultado é analisado pela CPA e norteia a

eventual necessidade de alteração do processo de ensino-aprendizagem.

1.14 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no

processo ensino-aprendizagem

O Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo articula as

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) por meio:

✓ A instalação de ambientes tecnológicos (Laboratórios, impressoras,

Internet sem fio, lousas digitais, etc.);

✓ A formação continuada dos professores e outros agentes educacionais

para o uso pedagógico das tecnologias;

✓ A disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídias

digitais, soluções e sistemas, tais como:

✓ Portal – sistema RM;

Page 105: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 105

Figura 15 – Portal RM - Coordenador

Figura 16 – Portal RM - Docente

Page 106: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 106

Figura 17 – Portal RM - Aluno

✓ Sistema Moodle para a disponibilização de material, chats e fórum eletrônico;

Figura 18 – Acesso Moodle - EaD

✓ Redes sociais (Facebook e Twitter);

Page 107: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 107

✓ Blogs;

✓ Wordpress;

✓ Sistemas de telefonia;

✓ Softwares específicos como o Autocad, Solid Edge, MatLab, Dev-Cht, etc.

A disponibilização de recursos educacionais destinados a alunos portadores de

necessidades especiais como:

✓ Softwares (DOSVOX e NVDA);

✓ Scanner Book Reader V 200;

✓ Texto impresso e ampliado;

✓ Lente de aumento; Régua de leitura.

Figura 19 – Lente de Aumento e Régua de Leitura

Figura 20- Softwares (DOSVOX e NVDA)

Page 108: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 108

Figura 21 - Scanner Book Reader V 200

1.15 Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-

Aprendizagem

O rendimento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento

contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades acadêmicas

ao longo dos períodos letivos. Os critérios para verificação do rendimento

acadêmico em estágio supervisionado, prática de ensino, trabalho de curso,

monografia e demais atividades com características especiais constam de

regulamentos específicos.

As atividades acadêmicas para fins de avaliação progressiva do

rendimento acadêmico poderão constituir-se como provas parciais escritas,

trabalhos de pesquisa, exercícios, arguições, relatórios de aulas práticas e

visitas, seminários, viagens de estudo, estágios e outras formas de verificação

previstas no Plano de Ensino da disciplina.

As avaliações aplicadas aos portadores de necessidades especiais

respeitam a especificidade do aluno, adequando essa prática pedagógica às

instruções encaminhadas pelo Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIAC.

Critérios de verificação do rendimento acadêmico:

Page 109: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 109

Durante o período letivo, para as disciplinas semestrais, há duas

avaliações oficiais para a verificação do aprendizado: 1º Bimestre – N1 e 2º

Bimestre – N2.

A cada verificação, é atribuída uma nota, expressa em grau numérico

de zero a dez (0 a 10), admitindo-se apenas uma casa decimal. A média final é

obtida através da média aritmética simples das notas obtidas nas etapas N1 e

N2. Somente na média final é realizado, automaticamente, o arredondamento

da nota, utilizando-se o critério universal.

O aluno que não obtiver aprovação direta ou que queira melhorar sua

média em disciplina específica poderá realizar a prova substitutiva. Há uma

única prova substitutiva para cada disciplina, por semestre. Ela é realizada ao

final do período letivo, com conteúdo cumulativo, e deve ser requerida pelo

aluno, em prazo definido pela instituição. A nota obtida nessa prova substituirá,

obrigatoriamente, a menor nota obtida durante o semestre (N1 ou N2), mesmo

que a nota da substitutiva seja menor que a menor nota entre N1 e N2.

Considera-se aprovado na disciplina o aluno que tenha média final

igual ou maior que 6,0 (seis inteiros) e frequência igual ou maior que 75%

(setenta e cinco por cento) do total da carga horária da disciplina prevista na

matriz curricular.

Avaliação integrativa:

A Avaliação Integrativa é um instrumento de integração horizontal e

vertical que busca desenvolver no aluno o conhecimento amplo e não apenas

específico, posto que os alunos devem relacionar os conteúdos ministrados

nas disciplinas para poder resolver os questionamentos elaborados pelos

docentes do curso.

Após a aplicação da avaliação, os professores trabalham com os

alunos as deficiências e os pontos positivos detectados pela prova, fato que

consideramos vital para o processo de ensino-aprendizagem efetivo – o

feedback.

Trata-se de uma avaliação que contempla todas as disciplinas do

semestre vigente. Acontecem duas avaliações durante o semestre, sendo uma

Page 110: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 110

de Conhecimentos Gerais e a outras de Conhecimentos Específicos. A

organização da prova depende do comprometimento do professor, assim pede-

se para que todos os prazos e diretrizes sejam cumpridas. Cabe salientar que

esta atividade de Avaliação Integrativa está regulamentada pela Instituição e

deverá ser orientada pelo coordenador do curso.

Atividades de recuperação de ensino:

A todo discente é assegurada a realização de atividades de recuperação

de ensino em uma perspectiva contínua e diagnóstica. Essas atividades de

recuperação devem ser oferecidas ao longo do semestre, conforme o

respectivo plano de ensino. Reserva-se ao docente o direito de definir quais as

atividades de recuperação que serão adotadas, bem como o tempo previsto

para a execução das mesmas.

São consideradas atividades de recuperação de ensino:

I. Listas de exercícios;

II. Estudos de caso;

III. Grupos de estudos;

IV. Atendimento individualizado;

V. Oficinas de aprendizagem;

VI. Atividades de monitoria;

VII. Avaliações.

Além disso, o PROE disponibiliza, por solicitação do Coordenador ou

de alunos, programas de recuperação de aprendizagem.

1.15.1 Regime de Dependência, Plano de Estudos e Processos de

Recuperação

Ao aluno que foi reprovado em 06 (seis) disciplinas de cunho teórico ou

teórico-prático é permitido cursá-las em regime de dependência. É considerado

em plano de estudos o aluno que não conseguiu aprovação em 07 (sete) ou

mais disciplinas de cunho teórico ou teórico-prático.

Page 111: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 111

O semestre de matrícula de um aluno em plano de estudos é aquele em

que ele teve a sua última reprova, ou seja, a sétima disciplina, pois não pode

ocorrer retroação de semestre.

Ao aluno em plano de estudos permite-se cursar as disciplinas

concomitantemente com as demais de seu semestre de matrícula e/ou plano

de estudo, ressalvadas as disponibilidades da disciplina e a compatibilidade

horária.

O Plano de Estudos deve ser preenchido, preferencial e prioritariamente,

com as disciplinas reprovadas e, em seguida com as do semestre

subsequente, nessa ordem, nos termos da orientação pedagógica definida pelo

Coordenador de Curso.

A inscrição em disciplinas experimentais, de projetos ou laboratoriais é

limitada à capacidade das turmas instaladas dos respectivos semestres e fica a

critério do Diretor da Unidade.

Não havendo compatibilidade horária para cursar disciplinas reprovadas

no seu curso, o aluno pode requerer inscrição em disciplina de outro curso da

Faculdade, definidas como equivalentes.

O Plano de Estudos para alunos reprovados deve ser feito no momento

da rematrícula online, diretamente no sistema de gestão educacional,

dependendo, entretanto da aprovação do Coordenador de Curso para sua

validação. Em casos de alunos transferidos o Plano de Estudos deve ser

realizado manualmente pelo Coordenador do Curso e inserido no sistema pela

C.A.; da mesma forma procede-se para casos excepcionais.

PRA - Processo de Recuperação da Aprendizagem

Definição: conjunto de atividades programadas de revisão compreensiva de

conteúdos, competências e habilidades das disciplinas que compõem a matriz

do curso oferecido, ministradas e desenvolvidas em períodos especiais.

Público-alvo: Alunos reprovados por notas e/ou faltas.

Metodologia: Deve ser diferenciada daquela desenvolvida nas aulas

regulares, ou seja, mais dinâmica, com incentivo à auto-aprendizagem e ao

Page 112: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 112

auto-estudo e com a utilização de recursos interativos e ambientes virtuais

(Moodle, blogs, e.mails, relatórios, fichamentos, listas de exercícios, etc.).

Sendo assim, pode prever atividades presenciais e/ou com uso de tecnologias

de ensino a distância, desde que não se perca de vista o desenvolvimento de

uma recuperação e aquisição compreensiva de conteúdos, competências e

habilidades.

Carga Horária: Serão realizadas aulas e demais atividades correspondendo a

75% da carga horária total da disciplina, com frequência de 75% para

aprovação, sendo até 20% da carga horária oferecida com ferramentas de

apoio em EAD.

Processo de Avaliação: Os critérios de avaliação devem ser idênticos aos das

disciplinas regulares, constando duas avaliações e uma prova substitutiva.

Considera-se aprovado no componente curricular o aluno que obtiver média

final igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% às atividades

programadas. Será obrigatória a inclusão das faltas apuradas durante a

realização do curso, com lançamento único, na etapa 6 de faltas.

Quadro 2 – Processo de Recuperação de Aprendizagem - PRA

Quadro Resumo – Processo de Recuperação da

Aprendizagem - PRA

Carga

Horária

Aulas

Presenciais

Demais atividades

acadêmicas

40 24 6

60 36 9

80 48 12

100 60 15

120 72 18

Não poderão ser oferecidos, na modalidade de PRA, os componentes

curriculares de cunho essencialmente prático, tais como: Estágios

Page 113: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 113

Supervisionados, Atividades Complementares, Trabalhos de Conclusão de

Curso e Integrações Profissionais.

A inscrição, pelos alunos, no processo de recuperação acontece nos

prazos definidos pelo Diretor da Unidade, em Edital a ser publicado contendo

período de inscrição e matrícula, datas de início e término do curso definidos

claramente, exceto quando houver avaliação pedagógica contrária ou

insuficiente quanto à capacidade de aprendizagem individual, justificada e

avaliada pelo professor da disciplina ou Coordenador do Curso. Nesses casos

o requerente deve cursar a disciplina na forma e horários regulares definidos

pela Coordenação.

As taxas administrativas e demais custos do referido processo, inclusive de

materiais didáticos especiais, por ser eventual e não de obrigatoriedade

institucional e contratual, é definida de acordo com Circular Normativa

Financeira específica.

Disciplina em Horário Especial – DHE

Excepcionalmente, à critério da Direção da Faculdade, para realização

de adaptações curriculares ou por outros motivos justificados pela coordenação

do curso, poderão ser oferecidas disciplinas em horários especiais.

DHE – Disciplina em Horário Especial

Definição: disciplina de matriz curricular, com conteúdos, competências e

habilidades idênticos ao Projeto Pedagógico do Curso a que pertence,

oferecida em período e horário diferenciado ao das aulas regulares, mas

acessível aos alunos inscritos.

Público-alvo: definido pelas coordenações, em edital específico.

Metodologia: Deve ser idêntica a desenvolvida nas aulas regulares, ou seja,

dinâmica, com incentivo à auto-aprendizagem e ao auto-estudo e com a

utilização de recursos interativos e ambientes virtuais (Moodle, blogs, emails,

relatórios, fichamentos, listas de exercícios, etc.).

Page 114: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 114

Carga Horária: Deve possuir a mesma carga horária da disciplina regular,

conforme determinado na matriz curricular à qual está vinculada, sendo

permitido 20% de atividades com ferramentas de suporte em EAD.

Processo de Avaliação: Os critérios de avaliação devem ser idênticos aos das

disciplinas regulares, constando duas avaliações e uma prova substitutiva.

Considera-se aprovado no componente curricular o aluno que obtiver média

final igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% às atividades

programadas. Será obrigatória a inclusão das faltas apuradas durante a

realização do curso, com lançamento único, na etapa 6 de faltas.

Quadro 3 – Disciplina em Horário Especial - DHE

Quadro Resumo – Disciplina em Horário Especial -

DHE

Carga

Horária

Aulas

Presenciais

Demais atividades

acadêmicas

40 36 8

60 48 12

80 64 16

100 80 20

120 96 24

1.16 Número de Vagas

O Curso possui 80 vagas totais anuais.

1.16.1 Integralização Curricular

A integralização Curricular do Curso é de:

Mínimo: 2 semestres letivos;

Máximo: 4 semestres letivos.

Page 115: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 115

2 CORPO DOCENTE

2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o conjunto de professores,

composto por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e

titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que respondem mais

diretamente pela concepção, implementação e consolidação do PPC

(Resolução CONAES 1/2010). É formado pelo Coordenador do Curso

juntamente com quatro docentes altamente qualificados e engajados na

construção dos projetos pedagógicos e que ministram aulas desde o início do

curso. Sua função é a de analisar as novas propostas pedagógicas, envolver a

comunidade acadêmica com atividades que propicie a convivência entre os

seus membros; garantir qualidade no processo de formação do aluno, a fim de

oferecer à sociedade um egresso capacitado e apto a atuar nos setores nos

quais forem inseridos, entre outras.

Para que a missão do NDE seja cumprida em sua plenitude, os

professores deste núcleo possuem horas acadêmicas, além das horas de aula,

para que possam dedicar-se na condução do projeto pedagógico do curso.

No Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo o NDE

possui 60% de titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu

reconhecidos pela CAPES/MEC e 20% são doutores.

A composição está sendo apresentada no Quadro 4.

Quadro 4 - Composição do NDE do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

de Turismo. Jaguariúna, 2015

COMPOSIÇÃO DO NDE

Nome do Professor Titulação Formação

Acadêmica

Regime de

Trabalho

Vanessa C. Cabrelon Jusevicius Doutora Psicologia Tempo Integral

Márcia Lima Bortoletto Mestre Turismo Tempo Integral

Valéria Bastelli Pagnan Mestre Letras Tempo Parcial

Vinícius Bastelli Especialista Turismo Tempo Parcial

Rita de Cássia Campos Galo Especialista Turismo Tempo Parcial

Page 116: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 116

2.2 Atuação do Coordenador

A coordenação do curso de Gastronomia encontra-se, desde 13 de

Março de 2009, sob a orientação da Gastrônoma, Profa. Esp. Rita de Cássia

Campos Galo, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, em 2005.

O modelo de gestão adotado na coordenação de curso é participativo e

visa incentivar a cooperação de professores e alunos na efetivação do Projeto

Pedagógico do Curso, procurando aumentar progressivamente o interesse de

todos pelas questões pedagógicas, no intuito de envolvê-los cada vez mais no

processo de consolidação do curso, com qualidade reconhecida.

Como representante do Curso, a coordenação tem a obrigação de

participar das reuniões de colegiados e de representante de classe que, na

Faculdade, acontecem regularmente a cada bimestre. Também, deve atender

aos alunos e professores sempre que haja uma solicitação. A disponibilidade

da Coordenadora de Curso abrange sua atuação no horário de funcionamento

do curso e também sempre que houver a necessidade de representatividade

em eventos diversos, reuniões com entidades de classe e associações

vinculadas ao curso.

Nome: Rita de Cássia Campos Galo

Titulação:

b) Especialização: Curso: Padrões Gastronômicos

IES: Universidade Anhembi Morumbi

Ano de Conclusão: 2005

c) Graduação: Curso: Turismo

IES: Faculdade de Jaguariúna - FAJ

Ano de Conclusão: 2004

Page 117: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 117

2.3 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão

Acadêmica do Coordenador.

Experiência Profissional:

A coordenadora inicia sua carreira na área de alimentos e bebidas em 1992

sendo sócia proprietária de uma padaria no município de Artur Nogueira. Em

1997 aceita uma proposta para trabalhar no escritório central como auxiliar

administrativa numa rede de restaurantes e padarias (Boulangerie de France,

Romana Confeitaria, Premiatto, Stephano’s Grelhados, Teriyaki comida

Japonesa, Cervejaria 2000 e Trattoria De’l Piero. Esta experiência

administrativa foi primordial em sua formação. Em 2000 até 2012 foi sócia

proprietária da Padaria e Lanchonete Real no município de Paulínia. Este

estabelecimento tem como serviços: empratados e self service, pizzas, lanches

e rostisserie e conta com 36 colaboradores. Desde 2013 atua no mercado na

área de consultoria em turismo e gastronomia.

No ano de 2015 prestou serviço à Prefeitura de Jaguariúna e à Prefeitura de

Pedreira sendo responsável pelo Plano Diretor Turístico dos munícipios e ainda

fez orientação sobre o inventário turístico de atrativos e de equipamentos, pois,

ambos os municípios irão concorrer ao MIT – Munícipios de Interesse Turístico.

Experiência de Magistério Superior:

A coordenadora concluiu em julho de 2004 a graduação de Turismo na

Faculdade de Jaguariúna e em dezembro de 2005 a Especialização em

Padrões Gastronômicos pela Universidade Anhembi.

Em 2006 teve a oportunidade de lecionar aulas de extensão para o Curso de

Nutrição desta instituição, com a disciplina de Gastronomia. Nos próximos

semestres assume as disciplinas de alimentos e bebidas no curso de Turismo,

as disciplinas de planejamento de cardápio, controles gerenciais e tópicos

especiais no curso de gastronomia e a disciplina de gastronomia no curso de

nutrição.

Page 118: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 118

Experiência de Gestão acadêmica do Coordenador:

Em Março de 2009 também assume a Coordenação do Curso de Turismo e em

2011 também a Coordenação do Curso de Gastronomia desta IES.

A Coordenadora possui experiência prática e embasamento teórico para

coordenar o Curso em Gestão de Turismo da FaJ e garantir a qualidade do

mesmo.

Durante os mais de 9 anos de Faculdade de Jaguariúna a coordenadora

organizou e participou de ciclos de estudos, eventos, orientações e bancas de

TCC, palestras e as visitas técnicas oferecidas pelos cursos de turismo e

gastronomia desde 2009.

2.4 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso

O regime de trabalho da coordenadora do curso é Parcial,

contemplando aulas ministradas no curso, atendimento ao discente,

planejamento pedagógico e reuniões com a direção.

2.5 Titulação do Corpo Docente do Curso

As ações de valorização e capacitação continuada dos recursos

humanos e de promoção de condições adequadas de trabalho são entendidas,

pela Faculdade de Jaguariúna como mecanismos de garantia da qualidade dos

serviços e do estímulo à permanência.

O perfil do corpo docente e o perfil do corpo técnico-administrativo

constantes do PDI orientam desde a contratação de pessoal até a

implementação de ações de capacitação e formação continuada, seja pela

promoção de atividades e institucionalização de ações com essa finalidade,

seja pelo incentivo e apoio, viabilizando a participação do pessoal docente e

técnico-administrativo em atividades de formação e aperfeiçoamento.

Por formação, o corpo docente do Curso Superior em Tecnologia em

Gestão de Turismo da FAJ é composto por um doutor, três mestres e oito

especialistas.

Page 119: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 119

Além de atender ao disposto no PDI, o quadro de docentes permite o

pleno desenvolvimento dos cursos e programas oferecidos pela instituição.

Os dados sobre o corpo docente do curso serão apresentados no

Quadro 5.

2.6 Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de

Doutores

O corpo docente atual é constituído por um doutor (8,3%) do total de

12 docentes do curso superior em tecnologia em gestão de turismo. A titulação

e a respectiva proporção estão apresentadas na Tabela 1.

Tabela 1 - Titulação do corpo docente. Jaguariúna, 2015.

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Titulação Total Percentual

Doutorado 03 27,27

Mestre 06 54,55

Especialistas 02 18,18

TOTAL 11 100

2.7 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso

O Corpo Docente do curso Superior em Tecnologia em Gestão de

Turismo possui o seguinte regime de trabalho: 58,33% são contratados em

regime de tempo parcial. O regime de trabalho e a respectiva proporção estão

na Tabela 2.

Tabela 2 - Regime de trabalho do corpo docente. Jaguariúna, 2015.

REGIME DE TRABALHO DO CORPO

DOCENTE

Regime Total Percentual

Tempo Integral 04 36,36

Tempo Parcial 05 45,45

Horista 02 18,18

TOTAL 11 100,0

Page 120: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 120

2.8 Experiência Profissional do Corpo Docente

Com relação à experiência profissional, 100,0% dos docentes do curso

contam com três anos de experiência profissional fora do magistério em sua

área de formação.

2.9 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente

Com relação à experiência profissional, 100,00% dos docentes do

curso contam com pelo menos três anos de experiência no magistério superior.

Quadro 5 - Corpo docente do Curso Superior em Tecnologia em Gestão de

Turismo. Jaguariúna, 2015.

CORPO DOCENTE

Nome

Tempo de Experiência

Titulação Regime

de Trabalho

*

DISCIPLINAS MINISTRADAS

N° Prod. Docente** Magist. Outras

TOTAL

Alexandre José Franco de Campos

9 22

31 Mestre TI

Administração Hoteleira Comunicação e Marketing Optativa

22

Christine Muller 12 0 12 Mestre H História da Arte, Cultura e Patrimônio.

6

Claudia Vaamonde Villar Siqueira

4 22

26 Mestre TP Ecologia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Geografia e Cartografia

0

Fabrizio Rosa 17 9 26 Mestre TI Ética e Legislação em Turismo

46

Luiz Seabra Junior 28 6 34

Doutor H Criatividade, Recreação e Lazer

18

Rita de Cássia Campos Galo

10 19

29

Especialista TP

Hospitalidade Alimentos e Bebidas Atividades Complementares Estágio Supervisionado

7

Vanessa Cristina Cabrelon Jusevicius

28 9 37

Doutora TI Sociologia e Antropologia 39

Valéria Bastelli Pagnan

22 0

22 Mestre TP Inglês Espanhol

17

Page 121: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 121

Vinicíus Bastelli 11 11

22 Especialista TP

Meios de Hospedagem Práticas Hoteleiras Política e Planejamento Turístico Elaboração e Gerenciamento de Projetos em Turismo

2

Márcia Lima Bortoletto

15 20

35

Mestre TI

Gestão de Eventos Turismo: Mercado e Sociedade Agência de Viagens e Roteirização

44

Regina Maringoni de Oliveira

20 13 20

Doutora TP Metodologia da Pesquisa Tópicos Especiais I Tópicos Especiais II

6

*TP = tempo parcial; H = horista; TI = tempo integral / **Produção docente dos últimos três anos

2.10 Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente

De acordo com o artigo 31, capítulo VI do Regimento da IES, temos:

Art.31. O Colegiado de Curso é a menor fração da estrutura da Faculdade para

todos os efeitos da organização administrativa.

§1º O Colegiado de Curso é constituído de todos os docentes de um curso de

graduação e um representante discente, para efeito de realização do

planejamento didático-pedagógico, planos de ensino e aprendizagem e de

avaliação do desempenho dos respectivos cursos e de seus agentes.

§2º O curso, que compreende um conjunto de disciplinas que constam do seu

currículo pleno e seu projeto pedagógico de formação profissional, terá um

Coordenador, que deve justificar-se pela natureza e amplitude do campo de

conhecimento abrangido e pelos recursos materiais e humanos necessários ao

seu funcionamento.

§3º O Coordenador pode agregar e coordenar vários cursos, em função de

suas afinidades ou características gerais de organização, de acordo com a

aprovação da Diretoria Geral.

Art.32. O Colegiado de Curso reunir-se-á, para suas funções, ordinariamente

duas vezes por ano, cuja convocação será feita pelo Diretor da Faculdade, por

Page 122: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 122

escrito, com antecedência mínima de 08 (oito) dias, com ordem do dia

indicada.

...

Art.36. São competências do Colegiado de Curso:

I - elaborar, pelos seus docentes, os planos de ensino, cronogramas de aulas e

atividades, programas, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as

exigências do projeto pedagógico do curso, antes do início do período letivo,

com a devida atualização, para aprovação do Conselho Pedagógico;

II - sugerir medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada curso, em

função de suas características profissionais e sociais;

III - planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos

escolares a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do Curso, de

acordo com o Calendário Escolar;

IV - sugerir e propor para o Coordenador do Curso, cursos extraordinários,

seminários ou conferências julgadas necessárias ou úteis à formação

profissional dos alunos;

V - indicar ao seu Coordenador, bibliografia específica necessária aos planos

de ensino, em tempo hábil para constar do plano orçamentário;

VI - promover o entrosamento das matérias e/ou disciplinas de sua área com

as demais, propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos;

VII - zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas

que o integram;

VIII - propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da

extensão, bem como do próprio pessoal docente;

IX - exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam

delegadas.

Page 123: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 123

2.11 Produção Científica

Na IES são realizados diversos programas de incentivo a Produção

Científica, tanto para docentes quanto discentes.

O FOCO é um grupo interno de Formação Continuada de Docentes da

FAJ que desenvolve estudos relacionados à potencialização do processo

ensino-aprendizagem. Os cursos são oferecidos de maneira continua e de

forma gratuita aos professores, com os seguintes objetivos:

✓ Propiciar bases teórico-metodológicas para o exercício da docência no

ensino superior, articuladas à produção do conhecimento, que se

desenvolve através da relação pesquisa científica/prática docente;

✓ Fornecer uma atualização das questões educacionais de modo

articulado com a experiência já consolidada no exercício da docência no

ensino superior;

✓ Auxiliar o planejamento da atividade docente em diferentes áreas do

currículo, adequando-a às necessidades do aluno.

A FAJ oferece ainda o Programa de Pós Graduação nas mais diversas

áreas do conhecimento. As atividades são organizadas por docentes e

pesquisadores das faculdades e também por palestrantes convidados, sempre

com a perspectiva de aliar a teoria à prática, buscando atualizar o

conhecimento que é imprescindível para o sucesso profissional, propiciar

diferencial aos alunos no mercado de trabalho, assim como desenvolver o

“network”.

Nesse contexto, os cursos oferecidos pela IES estão direcionados tanto

às expectativas de aprimoramento acadêmico como profissional e têm como

objetivo atualizar e qualificar profissionais para atuarem no mercado de

trabalho em sintonia com os avanços científicos e tecnológicos.

A FAJ possui o Programa de Iniciação Cientifica (PIC) que é um

instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação, potencialmente

mais promissores, na pesquisa cientifica. É a possibilidade de colocar o aluno

desde cedo em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na

Page 124: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 124

pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação científica caracteriza-se como

instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto de

pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma

nova mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida

como instrumento de formação.

A IES proporciona e incentiva a participação de docentes e discentes

no Encontro de Iniciação Científica (ENIC) que se constitui em um espaço

privilegiado para apresentação e discussão de saberes nas diversas áreas do

conhecimento afins com os cursos de graduação e pós-graduação das diversas

faculdades integrantes do Grupo Polis Educacional: Faculdade Max Planck e

Faculdade de Jaguariúna – FAJ

Ainda neste âmbito é incentivada a partição dos docentes e discentes

no Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC) que é o que tem por

objetivo identificar talentos e estimular a transformação de ideias em

realidades, promovendo o interesse pela pesquisa nos campos da Ciência e da

Tecnologia.

A média da produção docente está apresentada na Tabela 3.

Tabela 3 – Publicações dos Docentes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

de Turismo. Jaguariúna, 2015.

Nº de Docentes do

Curso

Nº de Docentes que

possuem 4 ou mais

publicações (3 anos)

% Docentes que

possuem 4 ou mais

publicações (3 anos)

11 09 81,81%

Page 125: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 125

2.11.1 Apoio ao Docente

O Programa de Formação Continuada para Docentes (FOCO) tem por

objetivo a capacitação do corpo docente visando o desenvolvimento e a

atualização das práticas pedagógicas.

Este programa tem agenda semestral a partir das demandas internas,

com aulas geralmente aos sábados, e usualmente um dia por mês, quando

professores convidados ministram conteúdos relacionados à prática docente,

tais como dinâmicas de grupo para sala de aula, métodos de avaliação do

aprendizado, relação professor-aluno, programas de capacitação docente,

entre outros.

A Faculdade oferece ainda:

✓ Cursos de Graduação e Pós-graduação;

✓ Apoio Psicológico;

✓ Benefícios como: Plano de Saúde, auxílio combustível e pedágio,

auxílio à participação de eventos, etc.

A política de qualificação docente da Instituição está centrada no

Programa Institucional de Capacitação Docente, denominado PICD, que

proporciona aos inscritos em programas de pós-graduação, o oferecimento de

bolsas-auxílio, como forma de incentivo ao docente, para que seus estudos

tenham continuidade, buscando seu aperfeiçoamento acadêmico. O Programa

propicia, também, o aperfeiçoamento e capacitação didático-pedagógico de

seus docentes, através de um treinamento contínuo com especialistas da área

de educação, visando o aprimoramento das metodologias usadas, além de

trazer para o debate as novas tendências da área do ensino-aprendizagem, e

propicia também uma ajuda de custo para participação em congressos ou

eventos científicos, tecnológicos ou culturais.

Page 126: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 126

3 INFRAESTRUTURA

3.1 Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral (TI)

Os integrantes do NDE e os docentes em tempo integral e parcial

possuem salas específicas com computadores com acesso à internet, ramal

telefônico, acesso a rede sem fio e apoio técnico-administrativo.

Figura 22 – Sala para docentes TI/TP, Jaguariúna, 2015

Figura 23 – Sala para docentes TI/TP, Jaguariúna, 2015

Page 127: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 127

3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços

Acadêmicos

A coordenação do curso está instalada em uma sala de 30 m2, com

computador com acesso a internet e acesso a rede sem fio, mesa, telefone,

armário para a guarda de documento e demais acessórios pertinentes à sua

atividade. Tem também apoio técnico-administrativo.

Figura 24 - Sala da coordenação de cursos, Jaguariúna, 2015

Figura 25 - Sala da coordenação de cursos

Page 128: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 128

3.3 Sala de Professores

A IES possui uma sala de professores, equipadas com computadores

com acesso a internet e também com rede sem fio. A sala dispõe de poltronas,

cadeiras e mesas para que o trabalho do docente tenha a comodidade

necessária às atividades desenvolvidas. É disponibilizada ainda uma sala de

reuniões, ampla e arejada para as atividades a que se propõem cujo uso

depende de agendamento prévio. Todas as salas são adequadamente

iluminadas, ventiladas e com as dimensões necessárias ao bom

desenvolvimento das atividades do curso.

Figura 26 - Sala dos Professores, Jaguariúna, 2015

Figura 27 - Sala dos Professores, Jaguariúna, 2015

Page 129: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 129

3.4 Salas de Aula

Todas as salas de aula estão equipadas com carteiras em excelente

estado de conservação e cadeiras estofadas. Possuem cortinas para

isolamento de iluminação externa, quadro branco, tomadas para a instalação

de equipamentos didático-pedagógicos (TV, DVD, Data-Show, Retroprojetor,

entre outros) e tela de projeção. Possuem ventiladores e iluminação com

lâmpadas fluorescentes em quantidade adequada para gar8 - Sala de Aula,

Jaguariúna, 2015.

Figura 29 - Sala de Aula, Jaguariúna, 2015.

Page 130: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 130

3.4.1 Acessibilidade a portadores com deficiência

As ações voltadas à Educação Inclusiva convergem com os registros

legais do MEC, sobretudo com o que preconiza o Decreto-Lei 5296 de 2 de

Dezembro de 2004.

A instituição compreende que a permanência dos acadêmicos com

necessidades especiais depende de fatores relacionados a concepções

pessoais e institucionais, de caráter social, cultural e pedagógico, que

oportunizem matrícula, permanência e conclusão dos cursos da FAJ.

A Política Institucional de Educação Inclusiva, atenta para a importância

de ações sociais direcionadas a esta demanda, apresenta de planos de

acessibilidade que vão além das barreiras arquitetônicas. Tais políticas

facilitam o acesso, através da utilização de materiais adaptados, específicos

para cada necessidade especial dos acadêmicos, como as adaptações

específicas para acadêmicos com deficiência física, visual e auditiva. Essas

adaptações devem atender as necessidades dos acadêmicos de forma

gradativa, acompanhando o avançado crescimento de matrículas. Portanto,

adota-se a disponibilização de apoio pedagógico, com equipe especializada

nas adaptações de materiais e suporte pedagógico; a formação continuada

para supervisores de disciplina, professores-tutores internos e externos,

articuladores e coordenação de cursos e atendimento psicopedagógico através

do PROE.

A instituição compreende o processo de implementação de uma Política

de Educação Inclusiva como ação em constante desenvolvimento, pois

depende de fatores imprescindíveis como as inovações tecnológicas para o

avanço nas melhorias no atendimento e na garantia de acessibilidade a todos

os acadêmicos.

É necessário quebrar barreiras arquitetônicas e atitudinais, haja vista

que nossos acadêmicos estão matriculados e lutando pelo direito de

permanência no ensino superior, afinal não basta garantir a matrícula: inclusão

implica garantir a permanência e garanti-la com qualidade, respeitando e

valorizando a diversidade.

Page 131: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 131

A seguir, apresentam-se as principais ações para a inclusão de

acadêmicos com necessidades especiais no Núcleo de Inclusão e

Acessibilidade - NIAC da Faculdade de Jaguariúna:

- Formação continuada sobre educação inclusiva para professores-tutores

internos e externos, supervisores de disciplina, coordenadores, articuladores e

intérprete educacional (Parceria com o PROE – Programa FOCO),

- GT de educação inclusiva (discussões, estudos e pesquisa sobre inclusão e

acessibilidade);

- Adaptação de materiais para acadêmicos cegos e com baixa-visão;

- Adaptação de provas para acadêmicos cegos;

- Contratação de intérprete educacional para acompanhamento nas atividades

presenciais e no estágio do acadêmico surdo, bem como de acadêmicos com

necessidades especiais;

- Acompanhamento e orientação de acadêmicos com necessidades especiais,

através do serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE);

- Implantação na Biblioteca de uma sala de estudos equipada e preparada para

acadêmicos com necessidades especiais.

- Formação para professores-tutores internos, supervisores de disciplinas,

articuladores e coordenadores sobre as especificidades semânticas da escrita

do acadêmico surdo, garantindo flexibilidade na correção de provas.

O Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Turismo entende que

não é possível padronizar as práticas pedagógicas a partir de um aluno ideal e

preocupado com a formação de “um novo modo de ser professor” trabalha

incansavelmente buscando a adoção de novos encaminhamentos avaliativos,

estratégias metodológicas, interface com profissionais da saúde, parceria com

a família, dentre outros.

Page 132: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 132

Figura 30 - Acessibilidade a Portadores com deficiência, Jaguariúna, 2015

Figura 31 - Acessibilidade a Portadores com deficiência, Jaguariúna, 2015

Projeto MASSUr – Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis em Saúde

Urbana

O Projeto MASSUr visa o desenvolvimento de pesquisas na área de

Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis com foco na Saúde Urbana,

implementado em maio de 2011, abrange pesquisas sobre transporte em duas

cidades membros da Rede de Municípios Potencialmente Saudáveis, Conchal

Page 133: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 133

e Santa Bárbara do Oeste. Este projeto tem como intenção criar uma parceria

entre instituições educacionais, comunidade, setor privado e administração

municipal na busca do desenvolvimento de estudos na área de mobilidade e

acessibilidade sustentável.

O projeto MASSUr conta ainda com a parceria da Universidade de

Michigan, que desenvolve o projeto SMART, exemplo norteador ao projeto

MASSUr.

Objetivos do Projeto

- Colaborar com o processo de desenvolvimento de políticas públicas

saudáveis, através do projeto MASSUr proporcionando ensino, pesquisa e

extensão nas regiões onde a pesquisa será realizada.

- Definir campos de pesquisa e realização de levantamento sócio-demográfico

das cidades envolvidas na pesquisa;

- Identificar através de pesquisa bibliográfica ideias inovadoras na área de

transporte que estão sendo desenvolvidas ou implementadas no território

nacional;

- Desenvolver uma ferramenta de avaliação que permite identificar as

necessidades relacionadas com a mobilidade e a acessibilidade das cidades

envolvidas no projeto; - Mapear os pontos de acesso nos municípios

participantes;

- Realizar mapeamento do sistema existente (sobreposição modalidades,

serviços, infraestrutura e conveniências);

- Identificar e desenvolver um piloto da rede integrada;

- Mobilizar e conscientizar os alunos sobre o tema da mobilidade sustentável e

de acessibilidade;

- Criar impacto no contexto nacional na área do transporte.

Page 134: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 134

3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

Os Laboratórios da Faculdade são utilizados para aulas práticas,

ministradas pelo professor da disciplina, com apoio operacional de um

funcionário do núcleo de informática ou de um monitor. Estas aulas são

semanais, contidas no horário dos cursos e estão relacionadas com os

conteúdos práticos/teóricos dos mesmos. Os usuários também podem utilizar

os laboratórios fora de seus horários normais de aula, desde que os mesmos

não estejam sendo utilizados para aulas. Os laboratórios estão disponíveis

para que os alunos desenvolvam suas habilidades, realizem seus trabalhos

acadêmicos e façam pesquisas e atividades complementares.

Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo

com as necessidades tecnológicas existentes.

A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da

receita para ser gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em

casos especiais, quando da necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e

o percentual pode ser aumentado. A maior parte das atualizações tecnológicas

feitas nos laboratórios partem de solicitações feitas pelo diretor e

coordenadores de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e

coloca no plano orçamentário para ser executado.

A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios

fazendo a troca dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se

fizer necessário. Neste caso, a instituição se responsabilizará pela montagem

de laboratórios específicos para as disciplinas que os necessitarem, sempre

atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e seus coordenadores.

Todos os setores e departamentos da Faculdade são munidos de

equipamentos informatizados e ligados em rede a fim de proporcionar que as

informações acadêmicas e administrativas trafeguem de forma rápida e

eficiente. A Instituição utiliza a solução ERP RM da TOTVS que consiste em

uma plataforma completa de produtos e serviços para ampliar a capacidade

competitiva, otimizar processos, reduzir custos, aumentar a captação de alunos

e manter uma excelente qualidade de ensino. Permite atuar de forma integrada

o módulo de Gestão Acadêmica como ERP BackOffice.

Page 135: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 135

A Gestão Acadêmica é constituída por diversas rotinas, a saber:

processo seletivo, matrículas e rematrículas, notas e faltas, requerimentos,

requerimentos on-line, horários de aula, histórico escolar, entre outros, a fim de

gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um sistema que pode

ser operado por qualquer tipo de usuário, não necessitando de pessoal com

formação em processamento de dados.

A ferramenta de BI contem painéis de gestão totalmente

personalizados que permitem uma visão clara dos principais indicadores da

Instituição, apoiando a tomada de decisões.

Além do sistema de ERP RM integrado, tem-se o Portal da Instituição,

Serviços de suporte on-line, Ferramenta de ensino à distância Moodle

integrada ao RM e Avaliação Institucional.

A estrutura do fluxo de controle acadêmico da Faculdade pode ser

descrita considerando o seguinte:

✓ Os alunos ingressam na Faculdade através de processo seletivo, que tem

o objetivo de classificar os concorrentes dentro do número de vagas

oferecidas por curso e turno, conforme o edital que prevê prazos de

inscrição, critérios de classificação, esclarece sobre a documentação

exigida e apresenta demais informações. Este edital é aprovado e

publicado pela Diretoria Acadêmica da Faculdade.

✓ Após o ingresso os alunos formalizam seu vínculo com a instituição através

da matrícula efetuada na Secretaria da Faculdade.

O Controle acadêmico RM funciona da seguinte maneira:

✓ O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores

consultem, on line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou

via internet.

✓ O banco de dados deste sistema é alimentado pelo setor de Controle

Acadêmico e os outros setores utilizam as informações para consultar a

situação acadêmica dos alunos, além das diversas informações sobre o

corpo docente de cada curso oferecido.

Page 136: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 136

✓ O sistema pode ser utilizado também para a consulta e operacionalização

de planos de estudos já que armazena todas as informações referentes às

matrizes curriculares dos cursos e disciplinas já cursadas pelos alunos.

O acesso aos recursos e equipamentos é permitido aos discentes e

aos docentes através dos laboratórios de informática. A utilização dos canhões

de multimídia e o retroprojetor acontecem de acordo com o planejamento via

apoio pedagógico – setor criado também para auxiliar na organização prévia da

utilização dos equipamentos e na locomoção dos aparelhos dentro da

Faculdade.

A IES também conta com outros equipamentos, tais como lousa digital,

DVD, TV, conforme descrição constante no Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI da IES. Cada setor e cada funcionário possuem uma conta

de email utilizada tanto para contatos externos (Internet) como internos

(Intranet).

O acesso a Internet é liberado a todos os funcionários e alunos desde

que para uso administrativo ou acadêmico. O controle de acesso é realizado

pelo núcleo de informática da FAJ.

Figura 32 - Laboratório de Informática, Jaguariúna, 2015.

Quadro 6. Laboratórios e Softwares da Faculdade de Jaguariúna – Campus 1.

Jaguariúna, 2015

Softwares Lab. 1 Softwares Lab.2 Softwares Lab.3 e Lab.4

Adobe Flash Player 16 Activex Adobe Flash Player 16 Activex Adobe Flash Player 16

Activex

Adobe reader XI (11.0.10) Adobe reader XI (11.0.10) Adobe reader XI (11.0.10)

Avira Avira Avira

Page 137: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 137

Avira FREE Antivirus Avira FREE Antivirus Avira FREE Antivirus

Foxit Cloud Biblioetca dos Sistemas Folhamatic 3.04

Foxit Cloud

Foxit Reader Foxit Cloud Foxit Reader

Google Chrome Foxit Reader Google Chrome

Mozilla Firefox 34.05 (x86 pt-BR) Google Chrome Java 8 Update 25 (64-bist)

Mozilla Maintenance Service InstallDLL Mozilla Firefox 34.05 (x86 pt-

BR)

Microsoft Office Professional Plus 2010 Java 8 Update 25 (64-bist) Mozilla Maintenance Service

WinRAR 5.20 (32-bit) Microsoft .NET Framework 4Cliente

Profile Microsoft Office Professional

Plus 2010

Microsoft Office Professional Plus

2010 WinRAR 5.20 (64-bit)

Mozilla Firefox 34.05 (x86 pt-BR)

Pacote de Idiomas do Microsoft

Quadro 7. Laboratórios e Softwares da Faculdade de Jaguariúna – Campus

2. Jaguariúna, 2015

Softwares Laboratórios 1 a 11

ABB RobInstall GPS TrackMaker PDFCreator

ABB RobotStudio Intel(R) Processor Graphics Python 2.7.3

Adobe Reader XI - Português IVI Shared Components Quartus II 12.0 Web Edition (Build 178)

Arduino IVI VISA COM Standard Components Realtek High Definition Audio Driver

Astah Community 6.6.3 Java 7 Update 45 scilab-5.3.3

Autodesk 360 Java 8 Update 25 Siemens NX 8.0

Autodesk Application Manager Java SE Development Kit 7 Software da National Instruments

Autodesk AutoCAD 2015 - Português - Brasil K-Lite Codec Pack 10.8.5 Full Solid Edge ST6 Autodesk AutoCAD Civil 3D 2015 64 Bit Object

Enabler em AutoCAD 2015 LibreOffice 4.3.4. Solve Elec 2.5

Autodesk AutoCAD Civil 3D 2015 64 Bit Object Enabler em Autodesk 360 MAX+plus II 10.2 BASELINE Spring 5.2.7 Português_x64

Autodesk AutoCAD Civil 3D 2015 64 Bit Object Enabler em Revit 2015 Microsoft .NET Framework 1.1 SWI-Prolog

Autodesk AutoCAD Performance Feedback Tool Version 1.2.2 Microsoft .NET Framework 4.5 VantagePoint

Autodesk CAD Manager Tools Microsoft Office Professional Plus 2010 VisuAlg 2.0.0.12

Autodesk Content Service Microsoft Project Professional 2010 VMware Player

Autodesk Download Manager Microsoft Visio Premium 2010 WampServer 2.5

Autodesk Material Library 2015 Microsoft Visual C++ 2005 Redistributable WinAVR 20060421 (remove only) Autodesk Material Library Base Resolution Image

Library 2015 Microsoft Visual C++ 2005 Redistributable WinPcap 4.1.2

Autodesk Material Library Low Resolution Image Library 2015 Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable WinPic

Autodesk Material Library Medium Resolution Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable WinPic800

Page 138: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 138

Image Library 2015

Autodesk Network License Manager Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable WinRAR 5.20

Autodesk ReCap Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable Wireshark 1.8.4

Autodesk Revit 2015 - Português - Brasil Microsoft Visual C++ 2008 Redistributable Notepad++

Autodesk Revit Content Libraries 2015 Microsoft Visual C++ 2010 x64 Redistributable OpenOffice 4.1.1

Avira Free Antivirus Microsoft Visual C++ 2010 x86 Redistributable OpenOffice 4.1.1 Language Pack

Bizagi Process Modeler Microsoft Visual C++ 2012 Redistributable Oracle VM VirtualBox 4.3.20

Blender Microsoft Visual C++ 2012 Redistributable Pacote de Idiomas do Microsoft

Borland C++Builder 6 Microsoft Visual C++ 2013 Redistributable PDF Architect

CamStudio OSS Desktop Recorder Mozilla Firefox 34.0.5 GlassFish Server Open Source Edition

CCleaner Mozilla Maintenance Service GNU CLISP 2.49

Cisco Packet Tracer 5.3.3 MPLAB Tools v8.85 Google Chrome

D2D Simulator 3.0 MSXML 4.0 SP2 (KB954430) Google Earth

Dev-C++ 5 beta 9 release MSXML 4.0 SP2 (KB973688) Google SketchUp 8

Foxit Cloud NetBeans IDE 7.1.2 Foxit Reader

3.6 Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e

Complementar

A Política de formação do Acervo Bibliográfico da Faculdade procura

atender sua missão institucional, disponibilizando os meios necessários para

que os estudantes possam “desenvolver seus projetos de vida como cidadãos

conscientes dos seus direitos, deveres e responsabilidades sociais”.

Assim, possui um acervo de qualidade, constantemente atualizado e

formado por obras e fontes das mais diversas, que se constitui em ferramenta

indispensável para subsidiar a formação dos alunos tanto nos aspectos

educacional, como cultural.

Processo de Aquisição

A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto com

os coordenadores de cursos, professores e bibliotecária da unidade. Os Planos

de Ensino das disciplinas são o ponto de referência para a atualização. Por

Page 139: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 139

meio de trabalho articulado detectam-se os títulos que são objetos de maior

demanda e que necessitam de compra.

Este trabalho é feito no início de cada semestre, sendo elaborada uma

lista de solicitação de compra, padronizada para cotação de preço junto aos

fornecedores, encaminhada para comparas após analise conjunta entre

Coordenador de Curso e Bibliotecário. A aquisição é feita em 30 (trinta) dias

úteis, conforme disponibilidade das obras as editoras e após a análise e

aprovação da Diretoria Acadêmica, que defere as solicitações junto ao

Departamento de Compras.

No decorrer de cada semestre, outras sugestões podem ser feitas

pelos coordenadores, colaboradores, professores e alunos, sendo que as obras

são adquiridas de acordo com a necessidade de atualização das áreas,

respeitada a programação orçamentária.

Contextualização da biblioteca

Com mais de 30 mil exemplares, a Biblioteca da Faculdade possui

acervo adequado às demandas dos cursos e é constantemente atualizado. Os

serviços são informatizados e gerenciados pelo Sistema de Biblioteca da

Faculdade, que tem por objetivo facilitar o acesso dos usuários aos serviços de

consulta ao acervo, solicitação de renovação de empréstimos, reservas dos

materiais e agendamento das salas de estudos, entre outros.

A Biblioteca da Faculdade disponibiliza, também, mais de 10 mil

periódicos on line, nas diversas áreas do conhecimento, por meio da base de

dados EBSCO.

O Acesso ao acervo “on line” é feito pelo portal da instituição, link

“Serviços” – “Acervo on line” para o Professor e para o Aluno. O acesso é livre,

sem a necessidade de senha.

Horário de atendimento:

Segunda a sexta: 7 às 22h30hs;

Sábado das 8 às 12hs.

Page 140: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 140

Figura 33 - Biblioteca, Jaguariúna, 2015.

Figura 34 - Sala de estudos da biblioteca, Jaguariúna, 2015.

3.7 Periódicos especializados

Periódicos específicos do Curso Superior em Tecnologia em Gestão de

Turismo

Revista Speak Up

http://www.speakup.com.br/index.php/downloads.html

Revista Viagem

Page 141: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 141

Base de Dados EBSCO:

Alunos e professores tem acesso a mais de 10 mil revistas eletrônicas

nos campos de Negócios, Engenharia, Direito, Saúde e outros. O acesso é

disponibilizado pela EBSCO Information Services, empresa que fornece

assinaturas de impressos, periódicos eletrônicos, e-books, jornais, revistas,

ferramentas de gerenciamento de recursos eletrônicos, bases de dados em

texto completo e resumo, além de serviços relacionados a todos os tipos de

pesquisa. A interface de busca permite consultas em português ou inglês e os

resultados podem ser traduzidos de uma língua para outra. Através dela, tem-

se acesso a uma poderosa ferramenta, que permite vários recursos, desde

uma busca simples, como se faz nos buscadores da Web, a pesquisas

sofisticadas, com operados booleanos, wildcards e truncations.

Bases de Dados EBSCO:

Academic Search Elite - texto completo de mais de 2.100 revistas

especializadas.

Business Source Elite - base de dados de negócios fornece o texto

completo de aproximadamente 1.000 publicações de negócios. Mais de 10.100

perfis de empresas significativas de Datamonitor também estão incluídos.

Regional Business News Esta base de dados fornece cobertura

abrangente de texto completo de mais de 80 publicações regionais da área de

negócios.

Newspaper Source fornece texto completo de capa a capa de mais de

40 (EUA) jornais internacionais e texto completo seletivo de 389 jornais

regionais (EUA). Além disso, são fornecidos roteiros de notícias de

rádio/televisão de texto completo.

Além destes estão disponíveis para acesso na instituição as seguintes

bases de dados nacionais e internacionais:

Portal de Periódicos CAPES;

Page 142: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 142

Scielo;

ScienceDirect.

Infraestrutura:

A biblioteca possui salas de estudo individuais e em grupo,

microcomputadores com acesso á Internet para consulta e pontos de acesso

para notebook.

Possui uma sala de acessibilidade com microcomputador, Scanner Book

Reader V200, Texto impresso e ampliado, lupa e régua de leitura.

3.8 Laboratórios Didáticos Especializados

Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo

com as necessidades tecnológicas existentes, sendo feita a execução de testes

de performance, de velocidade, e ao se instalar novos aplicativos e programas,

verifica-se a possibilidade de Upgrade nos equipamentos e na rede.

A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da

receita para ser gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em

casos especiais, quando da necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e

o percentual pode ser aumentado. A maior parte das atualizações tecnológicas

feitas nos laboratórios parte de solicitações feitas pelo diretor e coordenadores

de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e coloca no plano

orçamentário para ser executado.

A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios

fazendo a troca dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se

fizer necessário. Neste caso, a instituição se responsabilizará pela montagem

de laboratórios específicos para as disciplinas que os necessitarem, sempre

atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e seus coordenadores.

Para o curso de gestão em turismo o Hotel Matiz é de extrema

importância, pois, esta parceria proporciona aos docentes a oportunidade de

Page 143: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 143

oferecer aos discentes aulas práticas e também o estágio supervisionado, e

ainda a oportunidade de efetivar o discente que se interessa pela vaga de

trabalho oferecida nas diversas áreas.

Figura 33 - Anfiteatro, Jaguariúna, 2015.

Figura 35 – Área de Convivência, Jaguariúna, 2015

Page 144: PROJETO PEDAGÓGICOtypo3.faj.br/painel/fileadmin/user_upload/Cursos/... · 2016-02-19 · Amazonas, 504, Jardim Dom Bosco, credenciada pela Portaria do Ministério da Educação (MEC)

P á g i n a | 144

Figura 36- Hotel Matiz, Jaguariúna 2015

Figura 37- Laboratório de alimentos e Bebidas, Jaguariúna 2015