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FACULDADE DE CIENCIAS SOCIAS E APLICADAS DE SINOP (FACISAS) UNIC SINOP AEROPORTO CURSO DE ENFERMAGEM PREVALÊNCIA DA REALIZAÇÃO DO PAPANICOLAU EM MULHERES DA CIDADE DE SANTA CARMEM, MATO GROSSO. PATRICIA DE CARVALHO SOUZA SINOP, MT 2013

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Page 1: Projeto Para Publicar Patricia

FACULDADE DE CIENCIAS SOCIAS E APLICADAS DE SINOP (FACISAS)

UNIC SINOP AEROPORTO

CURSO DE ENFERMAGEM

PREVALÊNCIA DA REALIZAÇÃO DO PAPANICOLAU EM MULHERES DA

CIDADE DE SANTA CARMEM, MATO GROSSO.

PATRICIA DE CARVALHO SOUZA

SINOP, MT

2013

Page 2: Projeto Para Publicar Patricia

PATRICIA DE CARVALHO SOUZA

PREVALÊNCIA DA REALIZAÇÃO DO PAPANICOLAU EM MULHERES DA

CIDADE DE SANTA CARMEM, MATO GROSSO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade

de Ciências Aplicadas de Sinop, Departamento de

Enfermagem, como parte das exigências para obtenção

do título de Bacharel em Enfermagem.

BANCA EXAMINADIORA

____________________________ ______________________________________

Profª. Kellin de Lima Duarte Prof. Pedro Henrique Guimarães da S. Siqueira

_________________________________________________

Prof.ª Esp. Mestranda Márcia Cristina Barbosa.

(Orientadora)

SINOP, MT

2013

Page 3: Projeto Para Publicar Patricia

III

À Deus.

Aos meus pais, Arnaldo e Marinalva.

Ao meu esposo querido, Marco.

Ao meu saudoso irmão, Anderson (in

memória).

Page 4: Projeto Para Publicar Patricia

IV

AGRADECIMENTOS

Primeiramente à Deus, que permitiu minha chegada até aqui, estando com saúde e

com vida, que sempre amparou-me nos momentos de incertezas e dificuldades, e sempre

esteve ao meu lado.

Aos meus pais, Arnaldo e Marinalva pelo apoio incondicional que me proporcionaram

em todo este tempo. Principalmente nos momentos felizes e tristes de meus dias.

Ao meu irmão Anderson, que mesmo não estando mais do meu lado, ainda me dá

forças para continuar nessa tão longa jornada chamada vida. Um dia te verei novamente meu

ruivinho, disso não tenho dúvidas.

Ao meu esposo Marco, por toda a paciência que demonstrou, pela força concedida,

pelo amor incrível, compreensão, carinho e confiança depositada em mim. Obrigada amor.

Aos meus cunhados, Fábio, Diego e Lucas, por fazerem parte de minha vida, sendo

mais que irmãos, e me aceitando também como irmã.

Às minhas cunhadas, por serem as irmãs que eu não tive, Fabiana, Jeniffer e Vanessa.

Aos meus sogros, João Elói e Noeli, por acreditarem no meu sonho desde o início, e

pelo incentivo dado.

A todos meus demais familiares pela amizade e apoio prestados nestes últimos quatro

anos e meio.

Aos colegas de classe que estão comigo desde o início da caminhada, que sempre me

fizeram sorrir, mesmo quando não tinha motivos para isso, Celso, Claudiana e Gecilda.

Às minhas duas irmãs de coração Cristina e Hedyene, por serem muito mais do que

amigas, e sim, parte da minha vida. Nos bons e nos maus momentos. Não precisamos de laços

de sangue para sermos irmãs, e vocês sabem disso. Nunca deixaremos de ser o trio da

enfermagem.

Agradeço a todos meus outros amigos que sabem o quanto batalhei para completar

essa jornada, e mesmo estando distante de alguns, amo a todos, principalmente você Keicielli,

minha baixinha.

Não poderia deixar de agradecer aos meus outros colegas de classe, que mesmo os

encontrando na metade do caminho, conseguimos construir algo sólido e bonito, Adriana,

Elocias, Iellida, Janaína, Marta, Meire, Mirian, Suzane e Vanderli. Obrigada.

À Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Sinop, em especial ao Departamento

de Enfermagem pela oportunidade da realização desta minha primeira formação acadêmica. À

professora Márcia Cristina Barbosa, pela orientação, dedicação, disposição de tempo, ensino,

compreensão, e crédito em mim.

Aos demais profissionais que fizeram possível a realização desta conquista, Ilana,

Vanessa, Claudomiro, Franciane, Juliana, Antônio, Ádila, Tânia, Kellin, Sulmaya, Marisa,

Cláudia, Laura, Robson e Pedro.

À Profª. Dra. Fernanda C. Esteves de Oliveira pela supervisão metodológica e

paciência.

Agradeço também aos funcionários da universidade, desde o jardineiro até a

bibliotecária, que sempre fizeram com que os dias fossem mais agradáveis na instituição.

Agradeço imensamente.

Agradeço a todos os que direta ou indiretamente fizeram parte deste sonho, e

acreditaram que eu chegaria até aqui, o meu muito abrigado. Afinal, este não é o fim, mas

sim, apenas o começo da minha grande jornada.

Page 5: Projeto Para Publicar Patricia

V

SUMÁRIO

ARTIGO – PREVALÊNCIA DA REALIZAÇÃO DO PAPANICOLAU EM

MULHERES DA CIDADE DE SANTA CARMEM, MATO GROSSO...........................

01

RESUMO................................................................................................................. 01

ABSTRACT............................................................................................................. 02

INTRODUÇÃO........................................................................................................ 02

METODOLOGIA...................................................................................................... 04

RESULTADOS......................................................................................................... 05

DISCUSSÃO............................................................................................................ 08

CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................... 10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 12

APÊNDICE 1............................................................................................................. 16

APÊNDICE 2........................................................................................................... 19

APÊNDICE 3........................................................................................................... 20

APÊNDICE 4........................................................................................................... 22

APÊNDICE 5............................................................................................................ 23

NORMAS DE PUBLICAÇÃO................................................................................... 24

Page 6: Projeto Para Publicar Patricia

1

PREVALÊNCIA DA REALIZAÇÃO DO PAPANICOLAU EM MULHERES DA

CIDADE DE SANTA CARMEM, MATO GROSSO.

PREVALENCE OF REALIZATION OF PAP WOMEN IN THE CITY OF SANTA

CARMEM, MATO GROSSO.

Título:

PREVALÊNCIA DA REALIZAÇÃO DO PAPANICOLAU EM UMA CIDADE DO MATO

GROSSO

Patrícia De Carvalho Souza¹, Márcia Cristina Barbosa².

¹ Graduanda de Enfermagem da Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Sinop

(FASISAS).

² Enfermeira da Unidade de Pronto Atendimento 24 horas, Docente da Faculdade de Ciências

Sociais e Aplicadas de Sinop (Facisas), Mestranda em Saúde Coletiva pelo Instituto Superior

de Educação e Saúde Sinop (Future).

RESUMO

Introdução: O exame do papanicolau é um procedimento conhecido mundialmente, e tem

como objetivo prevenir o câncer do colo de útero. Ele pode ser realizado em unidades básicas

de saúde por profissionais capacitados. Porém, ainda é alto o número de mulheres que não

tem o hábito de realizar este procedimento, e o diagnóstico da doença muitas vezes é tardio.

No Brasil, o câncer do colo do útero está em segundo lugar entre os principais problemas de

saúde pública, perdendo apenas para o câncer de mama. Objetivos: Conhecer a realidade das

mulheres que realizam o exame do papanicolau na cidade de Santa Carmem, Mato Grosso, e

analisar se o conhecimento por parte destas está de acordo com seu grau de instrução.

Metodologia: A pesquisa foi realizada de agosto a setembro de 2013, por meio de entrevista

com 21 mulheres na faixa etária de 18 a 60 anos. A análise dos dados se deu com o auxílio do

software Excel, e os resultados apresentados em tabelas na forma de porcentagem.

Resultados: Houve maior prevalência de mulheres com idade entre 20 e 30 anos, 38,10% são

casadas, e 76,19% já realizaram o exame preventivo nos últimos dois anos precedentes à

pesquisa. Conclusão: Foi possível concluir que dentre as mulheres entrevistadas, a maioria

realiza o exame do papanicolau anualmente. Que as dúvidas que possuem em relação ao

exame estão sendo esclarecidas pelo enfermeiro responsável pela coleta. E após a realização

do procedimento, as mesmas voltam para buscar os resultados.

PALAVRAS-CHAVE: Câncer do Colo do Útero, Papanicolau, Enfermeiro, Mulheres.

Page 7: Projeto Para Publicar Patricia

2

ABSTRACT

Introduction: Examination of Pap smear is a procedure known worldwide, and aims to

prevent cancer of the cervix. It can be performed in primary health care by trained

professionals. However, it is still high number of women who do not have the habit of

performing this procedure, and its diagnosis is often delayed. In Brazil, cancer of the cervix is

in second place among the major public health problems, second only to breast cancer.

Objectives: To know the reality of women undergoing Pap smear examination of the city of

Santa Carmen, Mato Grosso, and analyze the knowledge on their part is in accordance with

their level of education. Methodology: The survey was conducted from August to September,

2013, through interviews with 21 women aged 18-60 years. The analysis of data was done

with the assistance of the Excel software, and the results presented in tables in the form of

percentage. Results: There was a higher prevalence of women aged between 20 and 30 years,

38.10% are married, and 76.19% have performed the Pap smear in the last two years

preceding the study. Conclusion: It was concluded that among the women interviewed, most

examining the Pap smear annually. The questions they have regarding the examination are

being informed by the nurse responsible for the collection. And after the procedure, the same

return for the results.

KEYWORDS: Cervical Cancer, Pap, Nurse, Women.

INTRODUÇÃO

O exame Papanicolau é um procedimento conhecido mundialmente, o qual foi

descoberto primariamente pelo Dr. George Nicholas Papanicolau (1883-1962). Em 1917, este

profissional realizou diversos estudos, analisando as alterações celulares da região da cérvix e

da vagina, observando também as alterações que a mulher sofre durante o ciclo menstrual. Por

volta de 1920, elaborou uma técnica para estudar as células vaginais e do colo uterino, que

passou a ser conhecida como método de ‘citologia esfoliativa’, técnica esta que é utilizada até

hoje. Após três anos de estudo, em 1923, Papanicolau sugeriu o uso de seu método de

citologia esfoliativa como um dos meios para se diagnosticar o câncer cervicouterino. Sendo

assim, este exame, o preventivo, é realizado com o intuito de identificar alterações celulares

que possam evoluir para o câncer de colo de útero1.

O exame é denominado como colpocitologia, mas é usualmente referido pela maioria

das pessoas como preventivo, é tido como instrumento mais adequado, prático e barato para o

rastreamento do câncer de útero. Quando o preventivo é incorporado na rotina das mulheres

adultas, este se torna um forte aliado para reduzir significativamente a morbimortalidade de

eventuais portadoras do câncer de colo do útero2.

O câncer do colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina,

atrás apenas do câncer de mama, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos casos. A estimativa para o ano de

2012 reduziu para 17.540 novos casos. A infecção persistente pelo papilomavírus humano

(HPV) tem papel importante no desenvolvimento do câncer do colo do útero. Estudos

realizados demonstram que o vírus está presente em mais de 90% dos casos de câncer

cervical3.

Page 8: Projeto Para Publicar Patricia

3

Esta neoplasia acomete com menor frequência mulheres com idade inferior a 30 anos,

sendo mais prevalente em mulheres com mais de 40 anos4. A maior incidência do câncer

uterino é observada em países em desenvolvimento, pois apresenta alta taxa de prevalência

entre a morbi-mortalidade em mulheres com nível socioeconômico baixo e na fase produtiva

de suas vidas.

Como possíveis fatores que contribuem para o surgimento deste tipo de neoplasia,

podemos citar: infecções pelo papiloma vírus humano (HPV), tabagismo, parceiros sexuais

múltiplos, parceiros sexuais múltiplos, baixa ingestão de vitaminas, início precoce da vida

sexual, má higienização íntima, dificuldade de acesso ao atendimento público de saúde, a falta

de orientação sobre a importância de se realizar o exame periodicamente, e outros5.

A prevenção do câncer do colo do útero está diretamente ligada ao nível de

conhecimento que as mulheres possuem acerca desta patologia. Mesmo que o exame se

mostre efetivo em reduzir a incidência e a mortalidade da doença, ainda é comum o mesmo

ser oferecido à mulher de forma oportunista, ou seja, apenas quando esta procura o serviço de

saúde para o atendimento, principalmente para cuidados maternos. A fim de contribuir para a

prevenção do câncer cervicouterino, o Ministério da Saúde (MS) por intermédio do Instituto

Nacional de Câncer (INCA), e em parceria com as secretarias de saúde, desenvolveu o

programa Viva Mulher – Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de

Mama, que visam promover a realização do exame anualmente para mulheres adultas com

idade entre 25 a 59 anos, ou antes, se já possuem vida sexual ativa6.

É importante salientar que o exame do Papanicolau pode ser realizado em postos de

saúde, ou unidades básicas de saúde, por profissionais capacitados para a realização de tal

procedimento. No entanto, ainda é alto o número de mulheres, que não tem o hábito de

realizá-lo, e o diagnóstico muitas vezes é feito somente quando a doença já se encontra em um

estágio mais avançado, o que pode ser irreversível. O diagnóstico tardio desta patologia pode

estar ligado à dificuldade de acesso das mulheres aos serviços de saúde, a falta de recursos

públicos para que tais procedimentos sejam feitos de forma correta, a vergonha ou medo da

própria mulher para realizar o exame7.

Partindo do princípio, de que a prevenção é a melhor estratégia contra o câncer do colo

do útero, os profissionais da área da saúde devem estar cientes de que as mulheres precisam

de um atendimento de qualidade no que diz respeito à realização do Papanicolau. É necessário

prestar um melhor acolhimento à usuária, e orientá-la sobre a importância da realização

periódica deste procedimento, mesmo naquelas em que já estão na menopausa. Cada mulher

possui sua própria compreensão acerca do exame. E o que pode ser um procedimento simples

aos olhos do profissional, pode ser percebido pela mulher como uma experiência agressiva,

tanto física quanto psicologicamente8.

É preciso compreender que a mulher não é apenas o ‘colo uterino’ durante o exame,

ela também é um corpo que possui sentimentos que interage com o mundo, com o outro ser

humano e consigo mesma, se não houver uma boa relação com o enfermeiro, seu corpo se

cala, e esse momento se torna traumático e doloroso. Em alguns casos, suas expressões, seus

gestos, seu olhar, e até mesmo o silêncio, traduz o que esta paciente está sentindo no momento

do procedimento9.

Page 9: Projeto Para Publicar Patricia

4

Portanto, o enfermeiro é a peça chave neste processo de aceitação e de conhecimento

do procedimento a ser realizado entre as mulheres. Como profissional da saúde, é dever do

enfermeiro assumir uma atitude ativa, não passiva, frente à realização do exame do

papanicolau. E como este necessita de uma exposição física por parte das mulheres, causando

muitas vezes desconforto ou medo, o enfermeiro tem a função de realizar campanhas,

entrevistas e palestras educativas com o objetivo de estimular as mulheres em idade

reprodutiva, a buscarem o atendimento de saúde mais próximo, e aderirem à realização do

exame10.

Este estudo teve como objetivo conhecer a realidade das mulheres que realizam, ou

não, o exame do papanicolau na cidade de Santa Carmem, MT, e analisar se o conhecimento

por parte destas, no que diz respeito à realização do exame, está de acordo com seu grau de

escolaridade, com a renda, e fatores culturais.

Diante deste exposto espera-se sanar as dúvidas das usuárias do serviço de saúde, em

relação ao exame papanicolau no momento da coleta e após.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa descritiva, onde se avalia as características de determinado

grupo quanto à idade, sexo, nível de escolaridade, renda, estado civil, e outros11

. A abordagem

do estudo se deu de forma quanti-qualitativa, onde os dados qualitativos descreveram

expressões, relatos e experiências dos entrevistados, para os dados quantitativos foram

tabulados através da ferramenta Microsoft Excel 2007, e seus resultados apresentados por

meio de tabelas, na forma de porcentagem12

.

A pesquisa foi realizada no município de Santa Carmem-MT, no período de setembro

a outubro de 2013. Este, que se encontra localizado na região norte do estado, com uma

população de aproximadamente 4.085 habitantes, com prevalência de população masculina13

.

Possui apenas uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e uma Estratégia de Saúde da Família

(ESF) no município.

Foram realizadas entrevistas, por meio de um questionário estruturado (Apêndice 3),

contendo perguntas abertas e fechadas, com informações socioedemográficas, contendo:

idade, cor/raça, estado civil, grau de instrução, religião, frequência na realização do exame,

conhecimento sobre o procedimento, dúvidas que as mesmas possuem em relação a este

assunto, e se houve mulheres que não realizaram o exame do preventivo entre as

entrevistadas. O questionário foi padronizado, e seguiu um roteiro previamente estabelecido,

sendo realizado na unidade básica de saúde na sala de espera, ou conforme a disponibilidade

da entrevistada.

A amostragem da pesquisa se deu de forma aleatória simples, onde a população-alvo

foi composta por mulheres cadastradas na unidade de saúde, e com residência fixa nas

proximidades. Estas foram encontradas ao acaso, após a procura do serviço de saúde. Nesta

forma de amostragem, cada indivíduo tem a mesma probabilidade de ser escolhida para

pertencer à amostra, não existindo uma seleção específica14

.

Page 10: Projeto Para Publicar Patricia

5

Para a delimitação da quantidade dos participantes, foi utilizada a amostragem por

saturação, sendo uma ferramenta frequentemente empregada em relatórios de investigações

qualitativas em diferentes campos da saúde. O fechamento da amostragem por saturação é

definido basicamente como a suspensão da inclusão de novos participantes quando os dados

obtidos passam a apresentar certa repetição nas respostas. Em outras palavras, fica claro que

as informações fornecidas por novos participantes na pesquisa pouco acrescentariam ao

material já obtido15

.

A idade das entrevistadas foi entre 18 e 60 anos. Como critérios de inclusão, foram

entrevistadas as que aceitaram participar da pesquisa, as que estavam ou não em período

reprodutivo, e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice 1). E

como critérios de exclusão, aquelas que não se disponibilizaram a cumprir os critérios de

inclusão.

Para que esta pesquisa fosse desenvolvida de maneira eficaz, foi apresentada ao

secretário de saúde do município, a proposta deste estudo, enfatizando sua importância para a

saúde das entrevistadas (Apêndice 2). Mas isto se deu, somente após a avaliação e autorização

do Comitê de Ética e Pesquisa, sob o número de protocolo CAAE - 20974413.3.0000.5165,

sendo que o mesmo obedece todas as normas éticas relacionadas à pesquisa, e respeita as

Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa em Seres Humanos, que foi aprovado

pela Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996, onde fica claro que a pesquisa realizada

com seres humanos deve ser feita somente com autorização dos envolvidos16

.

Todas as envolvidas nesta pesquisa estavam asseguradas no que diz respeito à sua

privacidade. De modo que os dados coletados serão mantidos em absoluto sigilo, durante toda

a pesquisa, inclusive na divulgação dos resultados. Estas mulheres estavam livres para se

retirarem do estudo a qualquer momento. Dessa forma, foi possível analisar e entender, a

relação que o exame papanicolau tem com o cotidiano das entrevistadas.

RESULTADOS

Para a caracterização da amostra, foi realizada entrevista com 21 mulheres, de 18 e 60

anos, sendo idade mínima e máxima. Não houve recusa por parte das mesmas para

responderem ao questionário proposto. Visto que a maior parte destas usuárias sabe da

importância de se realizar o exame do papanicolau regularmente.

Sabendo que o Ministério da Saúde preconiza a realização do preventivo para

mulheres dentro da faixa etária de 25 a 60 anos17

, nesta pesquisa observou-se, que houve

maior prevalência de mulheres com idade entre 20 e 30 anos, num total de 47,62%. No que

diz respeito à raça, 57,14% mulheres se auto declararam como sendo brancas, e 23,81% como

pardas. Quanto à religião, 81% das entrevistadas disseram ser católicas, e 19,05% evangélicas

(Tabela I).

Page 11: Projeto Para Publicar Patricia

6

Tabela I – Distribuição da amostra, segundo dados sócio-demográficos.

Variáveis Frequência %

Idade

Até 20 1 4,76%

De 20 a 30 10 47,62%

De 30 a 40 6 28,58%

De 40 ou mais 4 19,05%

Raça

Branca 12 57,14%

Parda 5 23,81%

Negra 4 19,05%

Religião

Católica 17 81%

Evangélica 4 19%

Das entrevistadas desta pesquisa, 38,10% são casadas e 33,34% solteiras. Quanto ao

grau de escolaridade, 61,91% delas concluíram o ensino médio. Podemos observar que

90,48% das mulheres entrevistadas trabalham fora de casa e somente 9,52% delas são

estudantes. Em relação a renda familiar. 52,38% das entrevistadas possuem de um a dois

salários mínimos por mês (Tabela II).

Tabela II – Distribuição das Entrevistadas quanto ao estado civil, grau de

escolaridade e renda familiar.

Variáveis Frequência %

Estado Civil

Solteira 7 33,34%

Casada 8 38,10%

União Estável 4 19,04%

Divorciada/Viúva 2 9,52%

Grau de Escolaridade

Ensino fundamental Completo 2 9,52%

Ensino Médio Completo 13 61,91%

Superior Completo 4 19,05%

Pós-graduação 2 9,52%

Ocupação

Trabalham Fora 19 90,48%

Estudante 2 9,52 %

Renda Familiar

1 a 2 salários 11 52,38%

2 a 5 salários 6 28,57%

5 a 10 salários 4 23,80%

Page 12: Projeto Para Publicar Patricia

7

Ficou evidente que, 95,24% das mulheres desta amostra possuem ciclos menstruais

regulares, e se lembraram da última data em que o início dos mesmos ocorreu. Dos métodos

contraceptivos, 57,14% fazem uso de pílulas anticoncepcionais, e 42,86% não utilizam

nenhum método contraceptivo. No que diz respeito à utilização do Dispositivo Intra Uterino -

DIU, nenhuma das entrevistadas possui esse contraceptivo. Nos dados apresentados, notamos

que 33,33% das entrevistadas tiveram apenas uma gestação, e houve maior prevalência na

realização do parto vaginal, com o total 52,39%. Deste total, apenas 19,05% tiveram aborto

no período gravídico, e nenhuma referiu sangramento após as relações sexuais (Tabela III).

Na Tabela III – Caracterização da amostra, referente aos antecedentes obstétricos de

cada entrevistada.

Variáveis Frequência %

Data da Última Menstruação

Não Lembra 1 4,76%

Lembra 20 95,24%

Usa Pílula Anticoncepcional?

Sim 12 57,14%

Não utiliza. 9 42,86%

Utiliza Dispositivo Intra Uterino

(DIU)

Não 21 100%

Gestações

Nenhuma 4 19,05%

Uma 7 33,33%

Duas 5 23,81%

Três 2 9,52%

Quatro ou mais 3 14,29%

Tipo de Parto

Nenhum 4 19,05%

Cesárea 6 28,58%

Vaginal 11 52,39%

Aborto

Nenhum 17 80,95%

Um 4 19,05%

Sangramento após relação sexual.

Não 21 100%

Page 13: Projeto Para Publicar Patricia

8

No que tange a realização do papanicolau, 76,19% das entrevistadas relataram já ter se

submetido ao exame em algum período de suas vidas (Tabela IV). E 23,81% destas, nunca

realizaram este procedimento. Dentre alguns dos motivos relatados para esta não realização

do preventivo, pode-se destacar: a vergonha, o medo, falta de conhecimento, ou o

conhecimento errado sobre o procedimento. Sobre este último, Brito18

deixa claro em sua

pesquisa, que a maioria das mulheres possuía conhecimento incorreto ou insuficiente sobre a

realização do exame. E isso fez com que as mesmas diminuíssem a procura pelo tal exame.

Tabela IV – Assiduidade na realização do exame preventivo, dentre as entrevistadas.

Variáveis Frequência %

Já realizou o Preventivo?

Sim 16 76,19%

Não 5 23,81%

Quando Realizou?

Menos Que Um Ano 7 33,33%

Mais Que Um Ano 8 38,10%

Não Lembra 2 9,52%

Nunca Fez 4 19,05%

DISCUSSÃO

Conforme Lucena19

aponta, algumas literaturas descrevem que há uma forte relação

entre religião e a realização de medidas preventivas, ou seja, as mulheres que frequentam

instituições religiosas estão mais propensas a se submeterem ao exame do papanicolau. Não

sendo um fator de relevância para este estudo, no entanto.

Soares20

demonstrou que das mulheres entrevistadas em sua pesquisa, 30% eram

casadas, e na mesma proporção apresentam-se as solteiras. Sobre a escolaridade destas

usuárias, 45% não concluíram o ensino fundamental, 20% atuavam como secretárias do lar, e

apenas 25% afirmaram não desenvolver atividades fora de casa. A renda familiar de 60% das

entrevistadas girava em torno de 1 a 2 salários. Sendo que apenas 10% referiram renda

familiar acima de 7 salários mínimos.

Casarin21

expôs que 99% das entrevistadas de seu estudo, possuíam ciclos menstruais

regulares. Dentre os métodos contraceptivos, a pílula anticoncepcional foi a mais utilizada,

onde 48% das mulheres faziam uso. E 27% que utilizavam o preservativo masculino como

contraceptivo. Para Leal22

apenas 0,3% das entrevistadas usavam o DIU como método

contraceptivo.

No que se refere ao número de gestações, Leite23

observou que 51% das pesquisadas

tiveram de 2 a 3 gestações. Havendo maior prevalência de mulheres que se submeteram ao

parto vaginal 54%. O mesmo autor destacou ainda que na gestação, as mulheres sofrem

alterações hormonais que podem influenciar no desenvolvimento de alterações neoplásicas

diretas ou indiretamente. Por esse motivo, é importante a realização periódica do preventivo.

Page 14: Projeto Para Publicar Patricia

9

Apenas uma das participantes desta pesquisa já está no climatério, e a mesma não

referiu nenhum episódio de sangramento após esse período, nem a utilização de reposição

hormonal em decorrência da menopausa. Sobre Terapia de Reposição Hormonal,

Brischiliari24

, constatou que 79,2% das mulheres avaliadas em sua pesquisa fizeram uso de

TRH após o climatério.

Das mulheres que não realizaram o exame do preventivo, ao serem indagadas sobre os

motivos, algumas disseram:

“Fico constrangida ao me expor dessa forma”. Entrevistada 10.

“Não preciso realizar o exame, pois não tenho uma vida sexualmente ativa”. Entrevistada 14.

“Não me sinto bem pela maneira que o exame é realizado”. Entrevistada 21.

Fernandes25

constatou que 85% das mulheres avaliadas em sua pesquisa afirmaram ter

realizado o exame preventivo pelo menos uma vez na vida. E 15% destas mulheres

declararam nunca ter realizado o procedimento. Sendo que as principais barreiras citadas para

que as mulheres não realizassem o exame foram a não solicitação pelo médico, por sentir

vergonha e pelo incomodo que o procedimento causa.

Em outra pesquisa realizada num centro de saúde com mulheres que estavam

efetuando o papanicolau pela primeira vez, Ferreira26

detectou alguns motivos que as

influenciaram a não realizar o exame anteriormente, entre eles estão: desconhecimento do

câncer uterino, medo da realização do exame, medo de se deparar com um resultado positivo

para câncer, sentimento de vergonha e constrangimento, dificuldade de acesso ao serviço de

saúde e a preocupação em deixar os filhos sozinhos em casa.

Das participantes desta pesquisa, todas que já realizaram o exame do papanicolau

tiveram as dúvidas acerca do procedimento esclarecidas pelo profissional que as atenderam. E

100% delas, disseram que o atendimento que receberam foi satisfatório. E que não mudariam

nada com relação a prestação deste serviço de saúde. Neste sentido, Oliveira27

relata que das

usuárias que receberam o atendimento do enfermeiro durante a coleta do preventivo, 47%

classificaram-no como bom, e 30% como ótimo. E 94% das participantes deste estudo,

afirmam que no futuro, regressarão à unidade para a realização de nova coleta de preventivo.

Existem ainda aquelas mulheres que realizam o exame preventivo e não retornam para

buscar e seu resultado. Isso acontece com muita frequência, e são diversos os motivos para tal

atitude. Greenwood28

realizou um estudo e constatou que 8,97% mulheres que colheram o

exame de papanicolau durante a pesquisa, não retornaram para buscar o resultado dos

mesmos. De acordo com relatos das próprias entrevistadas, alguns dos motivos que as

levaram a não retornarem para buscar os resultados dos exames foram: a falta de tempo em ir

à unidade de saúde, a dificuldade de locomoção, a falta de interação com o funcionário que a

atendeu, e o esquecimento em irem retirar os resultados.

Em contra partida, as participantes deste estudo, demonstraram ter interesse genuíno

em saber sobre o resultado de seus exames, e das 17 mulheres que realizaram o exame

preventivo, 100% voltaram para retirar seus resultados, e em seguida consultaram com o

profissional da unidade. Percebe-se que estas mulheres se preocuparam com seu bem estar, e

com a importância de estar em dia com seus exames de rotina.

Page 15: Projeto Para Publicar Patricia

10

No que diz respeito às campanhas realizadas sobre a importância da realização do

papanicolau, no município onde ocorreu a pesquisa, todas as entrevistadas deixaram claro que

ocorrem palestras, anúncios em rádios e alto-falantes, informando sobre a coleta de

preventivos que acontece na cidade. Quando perguntadas se há campanhas incentivando as

mulheres a realizarem o exame, algumas disseram:

“Sim, todos os anos tem campanhas de preventivos, que abordam a sua importância”.

Entrevistada 13.

“Sim, e é bem divulgada com anúncios em rádio e alto-falantes”. Entrevistada 14.

“Sim, mas devido meu serviço, não participo das palestras, que sempre são realizadas

em horário comercial”. Entrevistada 19.

As campanhas de rastreamento do exame preventivo que são realizadas em todo o

território nacional, e os trabalhos de divulgações com o uso dos meios de comunicação, não

são novidades para maioria das mulheres brasileiras. Segundo Murata29

, haverá cada vez mais

uma preocupação sobre a realização destes exames no setor público, levando em conta sua

periodicidade e frequência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diferente de pesquisas que citaram as mulheres negras ou pardas, como as que menos

realizam o exame do papanicolau30

, não houve relação entre a etnia e a idade, com a

realização do preventivo nas participantes deste estudo. Outro fator que não acarreta

mudanças significativas quanto à realização da coleta de preventivo, é a situação conjugal das

pesquisadas. Pois de acordo com os dados apresentados, a maioria das mulheres possuem

cônjuges.

O grau de instrução das pesquisadas pode ter sido um fator contribuinte para a

realização do preventivo, visto que mais de 50% das mulheres respondentes possuem ensino

médio completo. Alguns autores ressaltam que o grau de escolaridade interfere na frequência

da realização do papanicolau entre as mulheres, isto é, quanto menor o grau de instrução,

menor o número da realização do exame preventivo. Segundo Batista31

, ainda são

evidenciados muitos mitos, preconceitos e fantasias envolvendo a sexualidade, e

consequentemente o exame do preventivo. O baixo acesso ao conhecimento sobre a

prevenção do câncer uterino deve ser compensado através de campanhas e palestras utilizando

técnicas e linguagens apropriadas para atingir esta população com pouca instrução.

Quando há necessidade da deslocação diária para trabalhar e estudar em outros

municípios, esse movimento dificulta o acesso aos serviços de atenção primária nas unidades

de saúde, pois os mesmos são ofertados durante os dias úteis da semana, e em horários fixos.

Isso acontece em diversas regiões, com características semelhantes. Neste sentido Rafael32

acredita que é importante a reflexão sobre a atuação da estratégia de saúde em desenvolver

práticas de saúde mais equilibradas, com a prestação de serviços e campanhas direcionadas à

esta população específica. A despeito da profissão que as entrevistadas da pesquisa exercem,

não foi encontrada nenhuma dificuldade das mesmas em se adequarem aos horários que são

propostos pela unidade de saúde do município.

Page 16: Projeto Para Publicar Patricia

11

Foi possível determinar que 76,19% das mulheres residentes neste município, já

realizaram o exame preventivo nos últimos dois anos precedentes à entrevista, ficando

evidente a busca dos cuidados necessários referentes à saúde de cada uma. Dentre as

recomendações da Organização Mundial de Saúde, tem de se garantir uma cobertura mínima

de 80% a 85% do rastreamento de preventivos em todo o território nacional33

. Desta forma

podemos concluir que os dados desta pesquisa estão dentro dos limites aceitáveis de

rastreamento, se comparado com o rastreamento de outros municípios, será possível perceber

uma porcentagem similar, ou mais baixa que as apresentadas. Como descreve Silva34

, em São

Paulo a cobertura de exames de papanicolau no ano de 2000 foi de 77,3%, e em Pelotas foi de

68,8% no ano de 2002.

Embora o Ministério da Saúde preconize a realização do exame preventivo em

mulheres que já possuem vida sexualmente ativa, em especial aquelas com idade entre 25 e 59

anos, é importante que os serviços de saúde ofereçam o à população adolescente. Cirino35

aponta o desenvolvimento de estudos que revelam o aumento da frequência de achados de

atipias citológicas entre adolescentes. Quanto menor a idade, maior a probabilidade de não se

realizar o exame. Além do fator idade, outros fatores da não realização do papanicolau foram:

cor parda, baixa escolaridade, e a não presença de um companheiro.

Vale ressaltar que cada mulher tem uma visão diferente com relação ao exame. E cabe

ao profissional de saúde saber lidar com cada uma delas. Não havendo distinção por classe,

cor ou nível cultural. Sempre lembrando que prevenir é antecipar um acontecimento,

impedindo que um fato ocorra ou que tenha continuidade. Freitas36

deixa claro que uma

atitude preventiva frente ao câncer cervicouterino deve ser abrangente, baseando-se no

rastreamento da população, num diagnóstico preciso e no acolhimento diferenciado à estas

mulheres que procuram o serviço de saúde.

Page 17: Projeto Para Publicar Patricia

12

REFERÊNCIAS

1. Carvalho MCMP, Queiroz ABA. Lesões Precursoras do Câncer Cervicouterino: Evolução

História e Subsídios para Consulta de Enfermagem Ginecológica. Esc. Anna Nery. 2010; 14

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2. Davim RMB, Torres GV, Silva RAR, Silva DAR. Conhecimento de mulheres de uma

Unidade Básica de Saúde da cidade de Natal/RN sobre o exame de Papanicolau. Rev. Esc.

Enferm. USP. 2005; 39 (3): 296-302.

3. Brasil. Instituto Nacional de Câncer – INCA. Estimativas da Incidência e Mortalidade por

Câncer no Brasil. Rio de Janeiro (RJ); 2012.

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Influenciam as Mulheres a não Receberem o Resultado. Rev. Trim. Enferm. 2010; (20): 1-12.

5. Rodrigues BC, Carneiro ACMO, Silva TL, Solá ACN, Manzi NM, Schechtman NP, et al.

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2012; 36 (1): 149-154.

6. Feitosa TMP, Almeida RT. Perfil de Produção do Exame Citopatológico Para Controle do

Câncer do Colo do Útero em Minas Gerais, Brasil, em 2002. Cad. Saúde Pública. 2007; 23

(4): 907-917.

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Exame de Papanicolau. Rev. Esc. Enferm. USP. 2009; 43 (2): 1193-1198.

8. Jorge RJB, Diógenes MAR, Mendonça FAC, Sampaio LRL, Júnior RJ. Exame

Papanicolau: Sentimentos Relatados Por Profissionais de Enfermagem ao se Submeterem a

Esse Exame. Ciênc. Saúde Coletiva. 2011; 16 (5): 2443-2451.

9. Cruz LMB, Loureiro RP. A Comunicação na Abordagem Preventiva do Câncer do Colo do

Útero: importância das influências histórico-culturais e da sexualidade feminina na adesão às

campanhas. Saúde Soc. 2006; 17 (2): 120-131.

10. Ramos AS, Palha PF, Júnior MLC, Sant’Anna SC, Lenza NFB. Perfil de Mulheres de 40 a

49 anos Cadastradas em um Núcleo de Saúde da Família, quanto à Realização do Exame

Preventivo de Papanicolau. Rev. Latino-am Enfermagem. 2006; 14 (2): 170-174.

11. Gil, AC. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª ed. São Paulo : Atlas, 2010.

12. Marconi MA, Lakatos EM. Técnicas de Pesquisa: Planejamento e Execução de Pesquisas,

Amostragens e Técnicas de Pesquisa, Análise e Interpretação de Dados. 7ª. ed. São Paulo :

Atlas, 2010.

13. Brasil. Instituto Brasileiro De Geografia e Estatística – IBGE. 2010. Censo demográfico

2010, Santa Carmem Mato Grosso.

14. Barbetta PA. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 8ª ed. Florianópolis : UFSC; 2012.

Page 18: Projeto Para Publicar Patricia

13

15. Fontanella BJB, Ricas J, Turato ER. Amostragem por Saturação em Pesquisas

Qualitativas em Saúde: Contribuições Teóricas. Cad. Saúde Pública. 2008; 24 (1): 17-27.

16. Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196, de 10 de

outubro de 1996. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo

seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 1996.

17. Brasil. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos

Cânceres de Colo de Útero e da Mama / Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de

Atenção Básica. Brasília : Ministério da Saúde, 2006.

18. Brito DMS, Galvão MTG, Pereira MLD. Marcadores de Vulnerabilidade ao Câncer de

Colo do Útero em Mulheres Infectadas pelo HPV. Rev. Latino-am. Enfermagem. 2001; 19

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19. Lucena LT, Zãn DG, Crispim PTB, Ferrari JO. Fatores que Influenciam a Realização do

Exame Preventivo do Câncer Cérvico-uterino em Porto Velho, Estado de Rondônia, Brasil.

Rev. Pan-Amaz. Saúde. 2011; 2 (2): 45-50.

20. Soares MC, Meincke SMK, Mishima SM, Simino GPR. Câncer de Colo Uterino:

Caracterização das Mulheres em um Município do Sul do Brasil. Esc. Anna Nery Rev.

Enferm. 2010; 14 (1): 90-96.

21. Casarin MR, Piccoli JCE. Educação em Saúde para Prevenção do Câncer de Colo do

Útero em Mulheres do Município de Santo Ângelo/RS. Ciênc. Saúde Coletiva. 2011; 16 (9):

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22. Leal EAS, Júnior OSL, Guimarães MH, Vitoriano MN, Nascimento TL, Costa OLN.

Lesões Precursoras do Câncer de Colo em Mulheres Adolescentes e Adultas Jovens do

Município de Rio Branco – Acre. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2003; 25 (2): 81-86.

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Submetidas à Coleta de Papanicolau: Perfil Socioeconômico e Reprodutivo. Rev. 13Bras.

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Pública. 2012; 28 (10): 1976-1984.

25. Fernandes JV, Rodrigues SHL, Costa YGAS, Silva LCM, Brito AML, Azevedo JWV. et.

al. Conhecimentos, Atitudes e Prática do Exame de Papanicolau por Mulheres, Nordeste do

Brasil. Rev. Saúde Pública. 2009; 43 (5): 851-858.

26. Ferreira MLSM. Motivos que Influenciam a Não Realização do Exame de Papanicolau

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Família. 2012: série III (7): 15-22.

Page 19: Projeto Para Publicar Patricia

14

28. Greenwood AS, Machado MFAS, Sampaio NMV. Motivos que Levam Mulheres a não

Retornarem Para Receber o Resultado de Exame Papanicolau. Rev. Latino-am Enfermagem.

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29. Murata IMH, Gabrielloni MC, Schirmer J.Cobertura do Papanicolau em Mulheres de 25 a

59 anos de Maringá – PR, Brasil. Rev. Bras. Cancerol. 2012; 58 (3): 409-415.

30. Cesar JA, Horta BL, Gomes G, Houlthausen RS, Willrich RM, Kaercher A, Iastrenski

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31. Batista RPB, Mastroeni MF. Fatores Associados à não Adesão ao Exame Colpocitológico

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32. Rafael RMR, Moura ATMS. Barreiras na Realização da Colpocitologia Oncótica: Um

Inquérito Domiciliar na Área de Abrangência da Saúde da Família de Nova Iguaçu, Rio de

Janeiro, Brasil. 2010; 26 (5): 1045-1050.

33. Albuquerque KM, Frias PG, Andrade CLT, Aquino EML, Menezes G, Szwarcwald CL.

Cobertura do Teste de Papanicolau e Fatores Associados à não-realização: Um olhar sobre o

Programa de Prevenção do Câncer do Colo do Útero em Pernambuco, Brasil. Cad. Saúde

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Prevenção do Câncer de Colo Uterino e HPV em Adolescentes. Esc. Anna Nery Rev. Enferm.

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am. Enfermagem. 1998; 6 (2): 57-64.

Page 20: Projeto Para Publicar Patricia

15

APÊNDICES

Page 21: Projeto Para Publicar Patricia

16

APÊNDICE 1

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

1. Título do estudo: Prevalência da Realização do Papanicolau em Mulheres da Cidade de

Santa Carmem, Mato Grosso.

2. Objetivo Geral: Conhecer a realidade das mulheres que realizam, ou não, o exame do

papanicolau na cidade de Santa Carmem, Mato Grosso, e analisar se o conhecimento por parte

destas, no que diz respeito à realização deste exame, está de acordo com sua instrução.

Objetivos específicos:

Determinar a prevalência de exames papanicolau que foram realizados na unidade

básica de saúde durante o período da pesquisa.

Investigar se as mulheres que realizam o exame do papanicolau retornam para buscar

os resultados, e se recebem orientações do profissional de saúde.

Analisar o número de mulheres que não realizam o exame do papanicolau, dentre as

entrevistadas, e quais são os motivos que levam as mesmas a não adesão do

preventivo.

Incentivar as mulheres a não ficarem com dúvidas sobre o procedimento, realizando

perguntas ao profissional de saúde, no momento da consulta de enfermagem, na hora

da coleta do exame, ou após.

Demonstrar a importância da realização do papanicolau para estas mulheres, por meio

de palestras educativas, distribuição de panfletos, parcerias com os profissionais da

saúde, entre outros.

Orientar as entrevistadas, sobre a necessidade de se realizar o exame preventivo

anualmente, exortando que esta atitude pode ser a principal aliada na prevenção do

câncer do colo de útero.

Contribuir para a sensibilização da equipe da unidade básica de saúde para a

realização de orientações sobre a importância da coleta do preventivo, de modo que

ocorra uma melhora na qualidade de vida destas mulheres, com consequente redução

do número de casos do câncer de colo de útero.

Page 22: Projeto Para Publicar Patricia

17

3. Local de execução: Unidade de Saúde da cidade de Santa Carmem, Mato Grosso.

4. Nomes e número do telefone da equipe envolvida no projeto:

Professor responsável: Márcia Cristina Barbosa – (66) 9999-7712

Nome do aluno responsável: Patricia de Carvalho Souza – (66) 9689-2192

5- Critérios de inclusão dos indivíduos: Como critérios de inclusão, serão entrevistadas

mulheres que aceitarem participar da pesquisa, que estão ou não em período reprodutivo, e

que assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

6. Critérios de exclusão: Não cumprimento do item 5.

7. Descrição do estudo: Serão realizadas entrevistas, por meio de um questionário semi-

estruturado contendo perguntas abertas e fechadas, as quais abordarão o conhecimento sobre o

exame do papanicolau, realizado pelo enfermeiro da unidade de saúde, as dúvidas que as

mesmas possam ter em relação a este assunto, e se há entre as entrevistadas, aquelas que não

realizam o exame do preventivo. O mesmo será padronizado, e seguirá um roteiro

previamente estabelecido, sendo realizado na unidade básica de saúde, ou conforme a

disponibilidade da entrevistada.

8. Benefícios para os indivíduos: Com este estudo, será possível definir se as entrevistadas

realizam o exame papanicolau anualmente. Se as dúvidas que elas possam ter referentes ao

exame estão sendo esclarecidas corretamente pelo profissional de saúde no momento da

coleta. Se após a realização do preventivo, as mesmas voltam para buscarem os resultados e

procuram as orientações necessárias dos profissionais de saúde com relação ao procedimento

realizado. Essa atitude, de realizar o preventivo, pode ser a principal forma de se prevenir o

câncer do colo de útero.

9. Riscos para os indivíduos: Os participantes não serão submetidos a nenhum tipo de

intervenção que possa causar danos à saúde.

Page 23: Projeto Para Publicar Patricia

18

10. Direito dos indivíduos de recusar-se a participar ou retirar-se do estudo: Terão

garantido o seu direito de não aceitar participar da pesquisa, ou de retirar sua permissão, a

qualquer momento, sem nenhum tipo de prejuízo ou retaliação, por sua decisão.

11. Direito dos indivíduos à privacidade: A coleta de dados ocorrerá de modo individual, no

qual será preservada sua privacidade e assegurado o sigilo de todos os dados coletados.

12. Publicação de informações: As informações desta pesquisa serão confidencias e

divulgadas apenas em eventos ou publicações científicas, não havendo identificação dos

voluntários, a não ser entre os responsáveis pelo estudo, sendo assegurado o sigilo sobre sua

participação.

13. Informação financeira: Os gastos necessários para a sua participação na pesquisa serão

assumidos pelos pesquisadores. E vale ressaltar, que os pesquisados não receberão

remuneração por sua colaboração na pesquisa, sendo toda e qualquer participação, um serviço

voluntário.

14. Dano à saúde: Não será acarretado dano à integridade física, psicológica e moral aos

entrevistados.

15. Assinaturas

__________________________________________________

Profa. Esp. Mestranda Márcia Cristina Barbosa

___________________________________________________

Aluna responsável – Patrícia de Carvalho Souza

___________________________________________________

Voluntário

Data:_____/_____/________

Page 24: Projeto Para Publicar Patricia

19

APÊNDICE 2

Page 25: Projeto Para Publicar Patricia

20

APÊNDICE 3

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAS E APLICADAS DE SINOP– FACISAS

CAMPUS AEROPORTO

CURSO DE ENFERMAGEM

INSTRUMENTO PARA COLETA DE DADOS – QUESTIONÁRIO

1. Nome e sobrenome (somente iniciais) _______________.

2. Data de Nascimento: ____/____/________. Idade:________________anos.

3. Raça/Cor: ( ) branco ( ) pardo ( ) negro ( ) amarelo ( ) indígena

4. Religião:________________________________________________________________.

5. Estado civil: ( ) solteira ( ) casada ( ) viúva ( ) separada ( ) união estável

6. Grau de Escolaridade: ( ) nenhum ( ) ensino fundamental ( ) ensino médio ( )

superior ( ) pós graduação

7. Profissão:_______________________________________________________________

8. Renda Familiar Mensal ( ) 1 a 2 salários ( ) 2 a 5 salários ( ) 5 a 10 salários ( )

acima de 10 mínimos.

9. Número de Gestações:__________. Parto Normal:_________. Cesárea:________.

Abortos:_________.

10. Usa DIU (Dispositivo Intrauterino)?

Não ( ). Não sabe ( ). Sim ( ). Há quanto tempo?____________________________.

11. Usa pílula anticoncepcional?

Não ( ). Sim ( ). Há quanto tempo?________________________________________.

12. Data da última menstruação

_____/_____/__________. Não lembra ( ).

13. Tem, ou teve algum sangramento durante e/ou após relações sexuais?

Não ( ). Não sabe ( ). Sim ( ). Há quanto tempo?____________________________.

14. Faz ou fez uso de hormônio para tratar da menopausa?

Não ( ). Não sabe ( ). Sim ( ). Há quanto tempo?____________________________.

15. Tem ou teve algum sangramento após a menopausa? Não ( ). Sim ( ).

16. Já fez o exame preventivo (Papanicolau) alguma vez?

Sim ( ). Quando fez o último exame? _______________________________________.

Não ( ). Por quê? ________________________________________________________

________________________________________________________________________

________________________________________________________________________.

Page 26: Projeto Para Publicar Patricia

21

17. Se já fez o preventivo alguma vez, foram esclarecidas todas as suas dúvidas antes,

durante e após a realização do exame, pelo profissional de saúde que lhe atendeu? Se

não, justifique. ___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

18. O que, em sua opinião, deveria melhorar para que o atendimento deste profissional

seja satisfatório?__________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

19. Se já fez o preventivo alguma vez, voltou para buscar o resultado do exame? Se não,

justifique. _______________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

20. O posto de saúde, do qual faz parte, organiza campanhas ou palestras, incentivando

as mulheres a fazerem o exame preventivo?

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________.

Page 27: Projeto Para Publicar Patricia

22

APÊNDICE 4

ORÇAMENTO

Itens a serem utilizados Quantidade Valor unitário Valor total Fonte

Papel A4 2 resmas R$ 15,00 R$ 30,00 Pesquisador

Caneta esferográfica azul 6 unidades R$ 1,50 R$ 9,00 Pesquisador

Cartucho preto para

impressora.

3 cartuchos R$ 35,00 R$ 105,00 Pesquisador

Combustível para o

abastecimento do veículo

a ser utilizado.

60 litros R$ 3,20 R$ 192,00 Pesquisador

Pasta transparente. 3 unidades R$ 2,50 R$ 7,50 Pesquisador

Clipes 3/0. 1 caixa R$ 5,50 R$ 5,50 Pesquisador

Grampeador. 1 unidade R$ 5,00 R$ 5,00 Pesquisador

Grampo para grampeador. 1 caixa R$ 2,70 R$ 2,70 Pesquisador

Prancheta transparente. 2 unidades R$ 9,00 R$ 18,00 Pesquisador

Encadernação 3 unidades R$ 30,00 R$ 90,00 Pesquisador

Total geral estimado R$ 465,00

Page 28: Projeto Para Publicar Patricia

23

APÊNDICE 5

CRONOGRAMA

Será estipulada para a conclusão desta pesquisa, a elaboração de um cronograma com

a duração de quinze meses. Sendo que os primeiros sete meses serão dedicados à coleta, e

leitura do material selecionado. Ainda neste período, dar-se-á a revisão e o aperfeiçoamento

do pré-projeto. Sob a orientação do professor responsável e posteriormente, nos meses

restantes, serão elaborados os resultados da amostra, e sua revisão com as devidas correções.

2012 2013

ETAPAS/ATIVIDADES

O

U

T

N

O

V

D

E

Z

J

A

N

F

E

V

M

A

R

A

B

R

M

A

I

J

U

N

J

U

L

A

G

O

S

E

T

O

U

T

N

O

V

D

E

Z

Escolha do Tema. X

Elaboração do Pré-Projeto. X X

Entrega do Pré-Projeto. X

Finalização do Projeto. X X X X X X X

Submissão do Projeto ao

comitê de ética em pesquisa. X

Evolução do Projeto. X X

Elaboração dos Resultados. X X

Elaboração da Discussão e

Conclusão.

X X

Finalização do TCC. X

Submissão do Artigo. X

Defesa do TCC. X

Entrega Versão Final TCC X

Page 29: Projeto Para Publicar Patricia

24

NORMAS DE PUBLICAÇÃO – Revista Brasileira de Ciências da Saúde USCS.

O manuscrito deve conter o texto integral, sem identificação do(s) autor (es), estar digitado

com fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço simples e 2,5 centímetros de margens, e

elaborado na sequência abaixo, com todas as páginas numeradas, com início na página de

título[1].

Página de título e Identificação (1ª. página). A página de identificação deve conter os

seguintes dados:

a) Título do manuscrito em letras maiúsculas;

b) Título para as páginas do artigo: indicar um título curto para ser usado no cabeçalho das

páginas do artigo (língua portuguesa e inglesa), não excedendo 60 caracteres;

c) Palavras-chave: uma lista de termos de indexação ou palavras-chave (máximo seis) deve

ser incluída (versões em português e inglês).

A Revista Brasileira de Ciências da Saúde (RBCS) recomenda o uso do DeCS – Descritores

em Ciências da Saúde para consulta aos termos de indexação (palavras-chave) a serem

utilizados no artigo(http://decs.bvs.br/).

Resumo (2ª. página). Para autores brasileiros, o resumo deve ser escrito em língua portuguesa

e língua inglesa. Para os demais países, apenas em língua inglesa. Uma exposição concisa,

que não exceda 250 palavras em um único parágrafo, deve ser escrita em folha separada e

colocada logo após a página de título. O resumo deve ser apresentado em formato estruturado,

incluindo os seguintes itens separadamente: Introdução, Objetivos, Materiais e Métodos,

Resultados e Conclusões. Notas de rodapé e abreviações não definidas não devem ser usadas.

Abstract (3ª. página) Em caso de submissão em língua portuguesa, o título, o resumo

estruturado e as palavras-chave do artigo devem ser traduzidos para o inglês sem alteração do

conteúdo.

Texto. Após o Resumo e o Abstract, incluir as páginas referentes ao texto do manuscrito com

ou sem setores destacados, conforme o tipo de manuscrito: comunicação, relato de caso

(estudo de caso), artigo original e artigo de revisão. Abaixo segue breve relato dos principais

setores a serem destacados:

Para artigo original: Introdução - deve informar sobre o objeto investigado e conter os

objetivos da investigação, suas relações com outros trabalhos da área e os motivos que

levaram o(s) autor (es) a empreender a pesquisa.

Casuística e Métodos ou Metodologia - descrever de modo a permitir que o trabalho possa ser

inteiramente repetido por outros pesquisadores. Incluir todas as informações necessárias – ou

fazer referências a artigos publicados em outras revistas científicas – para permitir a

replicabilidade dos dados coletados.

Page 30: Projeto Para Publicar Patricia

25

Resultados - devem ser apresentados de forma breve e concisa. Tabelas, Figuras e Anexos

podem ser incluídos quando necessários (indicar onde devem ser incluídos e anexar no final)

para garantir melhor e mais efetiva compreensão dos dados, desde que não ultrapassem o

número de páginas permitido.

Discussão - o objetivo da discussão é interpretar os resultados e relacioná-los aos

conhecimentos já existentes e disponíveis, principalmente àqueles que foram indicados na

Introdução do trabalho. As informações dadas anteriormente no texto (Introdução, Materiais e

Métodos e Resultados) podem ser citadas, mas não devem ser repetidas em detalhes na

discussão.

Conclusão - deve ser breve, apoiada nos resultados e relacionada ao(s) objetivo(s). Pode

apontar futuros encaminhamentos para o tema desenvolvido.

Para comunicação, relato de caso: ATENÇÃO: Utilizar os mesmos critérios que foram

apresentados no ARTIGO ORIGINAL.

Para artigo de revisão: Introdução - deve informar sobre o objeto investigado e conter os

objetivos da investigação, suas relações com outros trabalhos da área e os motivos que

levaram o(s) autores a empreender a pesquisa.

Desenvolvimento - utilizada nos artigos de revisão de literatura, deverá apresentar a descrição

da revisão de literatura feita ou não em setores determinados pelos autores.

Conclusão – deve ser breve, apoiada nos resultados e relacionada ao(s) objetivo(s). Pode

apontar futuros encaminhamentos para o tema desenvolvido.

Após o texto, de qualquer natureza, incluir:

a) Agradecimentos. Quando apropriados, os agradecimentos poderão ser incluídos, de forma

concisa, no final do texto, antes das Referências Bibliográficas, especificando: assistências

técnicas, subvenções para a pesquisa e bolsa de estudo e colaboração de pessoas que merecem

reconhecimento (aconselhamento e assistência). Os autores são responsáveis pela obtenção da

permissão, por escrito, das pessoas cujos nomes constam dos Agradecimentos.

b) Referências Bibliográficas. As referências bibliográficas devem ser organizadas em

sequência numérica, de acordo com a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no

texto, seguindo os Requisitos Uniformizados para Manuscritos Submetidos a Jornais

Biomédicos, elaborado pelo Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas

(International Committee of Medical Journal Editors – ICMJE –

http://www.icmje.org/index.html ou http://www.scielo.br/pdf/rsp/v33n3/0301.pdf - Versão

em português).

As citações devem ser mencionadas no texto em números sobrescritos (expoente), sem datas.

A exatidão das referências bibliográficas constantes no manuscrito e a correta citação no texto

são de responsabilidade do(s) autor(es) do manuscrito.

c) Notas de Rodapé. Devem ser evitadas.

Page 31: Projeto Para Publicar Patricia

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d) Tabelas e Figuras Tabelas. Todas as tabelas devem ser citadas no texto em ordem

numérica. As tabelas devem ser numeradas, consecutivamente, com algarismos arábicos e

inseridas no final. Um título descritivo e legendas devem tornar as tabelas compreensíveis,

sem necessidade de consulta ao texto do artigo.

Figuras. Explicar todos os símbolos e abreviações. As legendas devem tornar as figuras

compreensíveis, sem necessidade de consulta ao texto. Todas as figuras devem ser citadas no

texto, em ordem numérica e identificadas.

Figuras - Arte Final. Todas as figuras devem ter aparência profissional. Figuras de baixa

qualidade podem resultar em atrasos na aceitação e publicação do artigo. Se possível, todos os

símbolos devem aparecer nas legendas.