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MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE EDUCACIONAL

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Page 1: Projeto Padrão

MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE EDUCACIONAL

Page 2: Projeto Padrão

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PROGRAMA SEGUNDO TEMPO

PADRÃO

Diretrizes e Orientações para Estabelecimento de

Parcerias

(Atualizado em 08/11/2010)

Page 3: Projeto Padrão

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MINISTÉRIO DO ESPORTE

SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE EDUCACIONAL

Este Manual disciplina os procedimentos a serem adotados pelas Entidades que

apresentem interesse em formalizar parceria com o Programa Segundo Tempo, no que

tange ao processo de elaboração, formalização, trâmites, prazos, acompanhamento e

prestação de contas, de forma a orientar a iniciativa dos Proponentes, uniformizar e

otimizar o desenvolvimento dos trabalhos. Resguardando-se os princípios constitucionais

da Administração Pública, este Manual atualiza as Diretrizes do Programa Segundo

Tempo, define seus Projetos/Programas e publiciza as novas orientações, bem como os

procedimentos necessários para a efetivação do Programa, conforme orientação legal

vigente.

Este Manual e seus anexos serão disponibilizados no Portal do Ministério do

Esporte, www.esporte.gov.br/segundotempo .

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SUMÁRIO CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES CAPÍTULO II DAS NORMATIVAS CAPÍTULO III DISPOSIÇÕES GERAIS

1. Público Alvo 2. Princípios 3. Linhas Estratégicas 4. Objetivos 5. Resultados Esperados CAPÍTULO IV DIRETRIZES DO PROGRAMA

1. Núcleo de Esporte Educacional - Padrão 2. Espaços Físicos 3. Atividades a serem Desenvolvidas 4. Recursos Humanos 5. Material Esportivo/Suplementar

6. Reforço Alimentar 7. Cronograma de Execução 8. Capacitação 9. Acompanhamento Administrativo e Pedagógico e Fiscalização 10. Procedimentos para solicitação de parcerias 11. Contrapartida 12. Outras Informações Relevantes 13. Orientações Gerais 14. Vedações Legais

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CAPÍTULO I: DAS DEFINIÇÕES

1. Para os efeitos deste Manual, considera-se:

I. Risco Social – Todas as situações que expõem a vida do ser humano ao perigo constante. (Fonte: Política Nacional de Esporte. Brasília, 2005).

II – Vulnerabilidade Social - O conceito de vulnerabilidade social é construído a partir da

premissa de que os fatores sociais têm uma forte influência tanto na vulnerabilidade pessoal quanto na programática. A vulnerabilidade Programática diz respeito às contribuições dos programas na redução da vulnerabilidade pessoal e social. A análise da vulnerabilidade reconhece que grandes temas contextuais, como estrutura governamental, relações de gênero, atitudes em relação à sexualidade, crenças religiosas e pobreza, influenciam a capacidade de reduzir a vulnerabilidade pessoal a doenças.

III – Educação Básica - designa o conjunto de atividades educativas, formais, não

formais e informais, destinadas a satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem, em geral correspondentes aos primeiros estágios do processo de alfabetização. A educação básica compreende a educação infantil, a ensino fundamental e o ensino médio, e tem duração ideal de dezoito anos. É durante este período de vida escolar que se toma posse dos conhecimentos mínimos necessários para uma cidadania completa.

IV – Esporte Educacional – Aquele praticado nos sistemas de ensino e em formas

assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer (Política Nacional de Esporte, 2005).

V – Parceria – Estabelecimento de acordo entre o Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional de Esporte Educacional, por meio de instrumento legalmente formalizado, para atendimento a demanda do Programa Segundo Tempo no País, por meio da definição de um objeto específico.

VI - Convênio – Acordo ou ajuste que discipline a transferências de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e que tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da Administração Pública Federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da Administração Pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou realização de evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

VII - Termo de Cooperação – instrumento de descentralização de crédito entre órgãos e

entidades da administração pública federal, direta e indireta, para executar programa de governo, envolvendo projeto, atividade, aquisição de bens ou evento, mediante Portaria ministerial e sem a necessidade de exigência de contrapartida (art. 1º, §1º, XVIII);

VIII - Termo de Parceria – instrumento jurídico previsto na Lei 9.790, de 23 de março de

1999, que institui e disciplina a transferência de recursos para Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP (art. 1º, §1º, XIX);

IX - Consórcio Público – pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da

Federação, na forma da Lei 11.107, de 6 de abril de 2005 (art. 1º, §1º, VII); Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal darão preferência às transferências voluntárias para Estados, Distrito Federal e Municípios cujas ações sejam desenvolvidas por intermédio de consórcios públicos, constituídos segundo o disposto na Lei nº 11.107,

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de 2005. A celebração do convênio com consórcio público para a transferência de recursos da União está condicionada ao atendimento, pelos entes federativos consorciados, das exigências legais aplicáveis, sendo vedada sua celebração, bem como a liberação de quaisquer parcelas de recursos, caso exista alguma irregularidade por parte de qualquer dos entes consorciados. Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão executar o objeto do convênio ou contrato de repasse celebrado com a União por meio de consórcio público a que estejam associados. O instrumento de convênio ou contrato de repasse poderá indicar o consórcio público como responsável pela execução, sem prejuízo das responsabilidades dos convenentes ou contratados. (arts. 9º, 10 e 11, da Portaria Interministerial 127/2008)

X - Dirigente - aquele que possua vínculo com entidade privada sem fins lucrativos e

detenha qualquer nível de poder decisório, assim entendidos os conselheiros, presidentes, diretores, superintendentes, gerentes, dentre outros (art. 1º, §1º, VIII);

XI - Concedente – órgão da administração pública federal direta ou indireta, responsável

pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio, no caso, o Ministério do Esporte;

XII - Proponente - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de

qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, que manifesta sua intenção por meio da apresentação de Pleiot, Proposta ou Projeto junto ao Segundo tempo, com o qual a administração federal poderá vir a executar seus programas, projetos, atividades ou eventos, no caso de serem selecionadas.

XIII – Convenente – órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal pactua a execução de programa, projeto, atividade ou evento mediante a celebração de convênio ou outro instrumento similar.

XIV - Interveniente – órgão da administração pública direta e indireta de qualquer esfera de governo, ou entidade privada que participa do convênio para manifesta consentimento ou assumir obrigações em nome próprio. No caso de parcerias no âmbito Estadual, o Governo do Estado é o Interveniente.

XV - Projeto Padrão - aquele que é desenvolvido de forma continuada, com vigência pré-

estabelecida de no mínimo dois Ciclos Pedagógicos, podendo variar de 15 a 24 meses, por meio de ações básicas e definidas para sua implantação no País. Seu desenvolvimento é orientado para o público alvo composto de crianças, adolescentes e jovens, em situação de vulnerabilidade social.

XVI - Projetos Especiais - com o propósito de validar novos modelos de atendimento

para o Segundo Tempo que poderão ser disponibilizados aos parceiros, no âmbito da Ação “Núcleo do Programa Segundo Tempo”, a SNEED/ME poderá dispor, excepcionalmente, de Projetos destinados a públicos específicos. Projetos Especiais serão realizados na forma de experiência piloto, com no máximo 12 meses de vigência, com o objetivo de proceder o atendimento à públicos específicos (pessoas com deficiência, indígenas, quilombolas, menores em conflito com a lei, universitários, etc.), como possibilidade real de construção, desenvolvimento e acompanhamento da metodologia de inclusão social por meio do esporte.

XVII – Cadastramento de Pleitos no Segundo Tempo – Ato por meio do qual a

Proponente – entidade pública ou privada sem fins lucrativos – por meio do seu CNPJ, tem a possibilidade de cadastrar-se para fins de oficializar seu interesse em estabelecer

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parceria com o Ministério do Esporte no Programa Segundo Tempo, apresentando, por meio de cadastro específico da Entidade e do pré-projeto no portal www.esporte.gov.br/segundotempo, em período pré-determinado e divulgado, para fins de participar do processo de seleção estabelecido pelo Programa.

XVIII - Credenciamento da Entidade junto ao SICONV – procedimento padrão a ser

efetivado via Internet, por todas as Entidades que tenham interesse em apresentar e estabelecer parceria com os Programas do Governo Federal, a ser efetivado por meio do Portal de Convênios – www.convênios.gov.br, sob responsabilidade do Ministério do Planejamento.

XIX - Cadastramento de Propostas no SICONV – procedimento a ser efetivado no portal de convênios – www.convenios.gov.br, somente pelas Entidades selecionadas

no processo seletivo do Programa Segundo Tempo. Consiste do cadastramento de Propostas/Projetos junto a um Programa específico da SNEED, com base nas definições anteriormente pactuadas a partir das diretrizes e referências de quantitativos de atendimento e ações estabelecidas.

XX - Projeto Básico – Conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar as ações, atividades ou serviços propostos, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica das ações e o adequado tratamento do impacto destas, e que possibilite a avaliação dos custos propostos e a definição dos métodos e do prazo de execução;

XXI - Plano de Trabalho - Instrumento que integra a solicitação de parceria, contendo

todo o detalhamento da Proposta de Trabalho e das ações a serem conveniadas, por meio de Metas e Etapas estabelecidas, bem como com as responsabilidades assumidas por cada um dos participantes. O Plano de trabalho deve ser apresentado no SICONV,

junto as propostas referentes à realização de Programas específicos, de acordo com sua especificidade e descritor;

XXII - Proposta de Trabalho – Documento pelo qual o proponente credenciado manifesta no SICONV interesse em celebrar instrumento regulado pela Portaria Interministerial n.

127/2008, em conformidade com o programa e com as diretrizes disponíveis no sistema;

XXIII - Objeto - o produto do convênio ou contrato de repasse ou termo de cooperação,

observados o programa de trabalho e as suas finalidades (art. 1º, §1º, XIII);

XXIV - Meta - parcela quantificável do objeto descrita no plano de trabalho (art. 1º, §1º, XII);

XXV - Etapa ou Fase - divisão existente na execução de uma meta (art. 1º, §1º, XIII);

XXVI - Padronização - estabelecimento de critérios a serem seguidos nos convênios ou

contratos de repasse com o mesmo objeto, definidos pelo concedente ou contratante, especialmente quanto às características do objeto e ao seu custo (art. 1º, §1º, XIV);

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CAPÍTULO II: DAS NORMATIVAS

A legislação estabelece normas, critérios, requisitos e vedações para a celebração

e formalização de convênios, liberação e gerenciamento dos recursos públicos, execução

do objeto e prestação de contas, bem como, as hipóteses de rescisões e de tomada de

contas especial. Abaixo estão relacionadas às leis e normativas aplicáveis ao processo de

Formalização de Parcerias do Segundo Tempo:

a) Lei 8.666, de 22 de junho de 1993, o Governo Federal regulamenta o art. 37,

inciso XXI, da Constituição Federal instituindo normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

b) Lei n° 9.790, de 23 de março de 1999: Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.

c) Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007 e alterações, dispõe sobre as

normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, e dá outras providências, principalmente permitindo mensurar como contrapartida os bens e serviços, desta forma, no termo do convênio deve estar indicando cláusula, a qual define a forma de aferição da contrapartida.

d) Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008 (LDO para 2009): Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2009 e dá outras providências.

e) Lei 11.897, de 30 de dezembro de 2008 (LOA 2009), estima a receita e fixa a despesa da união para o exercício financeiro 2009.

g) Portaria Interministerial nº 127, de 29 de maio de 2008 e alterações: Os

instrumentos celebrados até 14 de abril de 2008, sujeitam-se às disposições da IN/STN 01, de 1997, e suas alterações. A partir dessa data, as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios, contratos de repasse e termos de cooperação são as dispostas no Decreto 6.170/2007 (com dispositivos alterados pelos Decretos 6.329/2007 e 6.428/2008, e acrescidos pelo Decreto 6.497/2008) e na Portaria Interministerial 127, de 29 de maio de 2008, dos

Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda e do Controle e da Transparência, com aplicação supletiva da IN/STN 01/97, naquilo que não for incompatível com os dispositivos do novo ordenamento inaugurado pelo Decreto 6.170/2007. Esse Decreto também instituiu o Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (SICONV) e o Portal de Convênios do Governo Federal (www.convenios.gov.br).

h) Lei N° 11.945/2009 que altera dispositivos da legislação tributária federal e dá

outras providências.

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i) Portaria Interministerial nº 165, de 20/6/2008: Dispõe sobre a Comissão

Gestora do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse.

j) Portaria Interministerial nº 24, de 19/2/2008: Disciplina os procedimentos operacionais para o atendimento ao disposto no art. 17 do Decreto nº 6.170, de 25/7/2007

k) Portaria Interministerial nº 217, de 31/7/2006 e alterações: Dispõe sobre limites, prazos e condições para a execução do Decreto nº 5.504, de 5 de agosto de 2005

l) Decreto n° 5.504/2005: Estabelece a exigência de utilização do pregão

eletrônico para entes públicos ou privados, nas contratações de bens e serviços comuns, realizadas em decorrência de transferências voluntárias de recursos públicos da União, decorrentes de convênios ou instrumentos congêneres, ou consórcios públicos.

m) Lei nº 10.520, de 17/7/2002: Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito

Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências

n) Acórdão TCU nº 1937/2008: Consulta acerca da possível revogação da

Instrução Normativa STN nº 1, de 15.1.1997, pelo Decreto nº 6.170, de 25.7.2007, regulamentado pela Portaria Interministerial MP/MF/MCT nº 127, de 29.5.2008, e sobre a possibilidade de se continuar utilizando os institutos do "pré-convênio" e do "termo simplificado".

i) Portaria/ME Nº 230, de 13 de dezembro de 2007.

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CAPÍTULO III - DISPOSIÇÕES GERAIS

Considerando o disposto no inciso II do art. 217 da Constituição Federal, bem

como incisos I a XII do artigo 2º, inciso I do artigo 3º e inciso I do artigo 7º da Lei nº 9.615,

de 24 de março de 1998;

Considerando o Programa Setorial de Esporte e Lazer 2007-2010 do Governo

Federal, o Esporte e o Lazer passaram a constituir a agenda de desenvolvimento social

do País, com políticas públicas especificas que incluem o fortalecimento da identidade

cultural, da cidadania, da autodeterminação de seu povo e da defesa da soberania do

país.

Considerando que o Ministério do Esporte tem a Missão de conceber e implantar

relativamente ao Esporte, Políticas Públicas, Planos, Programas, Projetos e Ações que

traduzam, de forma ordenada, os princípios emanados da Constituição, das Leis e dos

Objetivos do Governo, em estreita articulação com a Sociedade;

Considerando que a atuação da Secretaria Nacional de Esporte Educacional –

SNEED/ME está pautada, sobretudo, na execução do Programa Orçamentário “Vivência e

Iniciação Esportiva Educacional – Segundo Tempo”, também caracterizado como

Programa Estratégico do Governo Federal e deste Ministério do Esporte, em especial na

sua ação “Funcionamento de Núcleos de Esporte Educacional”.

1. PÚBLICO ALVO

O Programa tem como público-alvo crianças, adolescentes e jovens expostos a riscos

sociais.

2. PRINCÍPIOS

Da reversão do quadro atual de injustiça, exclusão e vulnerabilidade social;

Do esporte e do lazer como direito de cada um e dever do Estado;

Da universalização e inclusão social;

Da democratização da gestão e da participação.

3. LINHAS ESTRATÉGICAS

Qualificar e ampliar a abrangência do Programa Segundo Tempo

Assegurar a oferta do Programa Segundo Tempo voltado ao público do ensino médio e

superior.

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Oportunizar aos beneficiados do Programa eventos e programações diferenciadas ao

longo do ano.

Qualificar e aprimorar a gestão do Programa.

Qualificar o processo de capacitação de gestores, professores e monitores.

Ampliar ações intersetoriais do Programa Segundo Tempo e da SNEED – Rede

Criança!

As atividades serão desenvolvidas de forma a possibilitar:

Democratização da atividade esportiva, incentivando o acesso de crianças e

adolescentes às atividades esportivas educacionais do Programa, sem qualquer distinção

ou discriminação;

Qualidade, fomentando a melhoria da qualidade pedagógica do ensino de atividades

esportivas educacionais, principalmente pela oferta contínua de capacitação, de materiais

didáticos e esportivos adequados e, ainda, de acompanhamento e avaliações

permanentes;

Segurança, incentivando que a prática das modalidades esportivas, no âmbito do

Programa, aconteça com monitoramento e resguarde a integridade das crianças e

adolescentes envolvidos no esporte educacional;

Liberdade de escolha, permitindo que as crianças e adolescentes atendidos exerçam

sua liberdade de escolha ao decidir pela prática do esporte educacional, optando, no

mínimo, pela participação em três modalidades esportivas, de acordo com seu interesse;

Autonomia Organizacional, permitindo que as organizações governamentais e não-

governamentais interessadas se articulem com estabelecimentos públicos de educação

localizados em suas regiões de atuação, objetivando se integrar ao Programa Segundo

Tempo;

Descentralização Operacional, permitindo que o planejamento e a implantação do

Programa seja executado pelas Instituições regionais ou locais que mantêm contato direto

com o público-alvo do Programa e desenvolvem projetos de inclusão social.

4. OBJETIVOS

4.1. OBJETIVO GERAL

O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte, destinado a

democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o

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desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da

cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade

social.

4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Oferecer práticas esportivas educacionais, estimulando crianças e adolescentes a

manter uma interação efetiva que contribua para o seu desenvolvimento integral;

Oferecer condições adequadas para a prática esportiva educacional de qualidade;

Desenvolver valores sociais;

Contribuir para a melhoria das capacidades físicas e habilidades motoras;

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida (auto-estima, convívio, integração

social e saúde);

Contribuir para a diminuição da exposição aos riscos sociais (drogas, prostituição,

gravidez precoce, criminalidade, trabalho infantil e a conscientização da prática esportiva,

assegurando o exercício da cidadania).

5. RESULTADOS ESPERADOS

5.1. IMPACTOS DIRETOS:

Melhoria no convívio e na integração social dos participantes;

Melhoria da auto-estima dos participantes;

Melhoria das capacidades e habilidades motoras dos participantes;

Melhoria das condições de saúde dos participantes;

Aumento do número de praticantes de atividades esportivas educacionais;

Melhoria da qualificação de professores e estagiários de educação física pedagogia ou

esporte envolvidos.

5.2. IMPACTOS INDIRETOS:

Diminuição da exposição dos participantes a riscos sociais;

Melhoria no rendimento escolar dos alunos envolvidos;

Diminuição da evasão escolar nas escolas atendidas;

Geração de novos empregos no setor de educação física e esporte nos locais de

abrangência do Programa;

Melhoria da infra-estrutura esportiva no sistema de ensino público do país e nas

comunidades em geral.

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CAPÍTULO IV - DIRETRIZES DO PROGRAMA

Para fins de definição dos Projetos/Programas que poderão ser objeto de

apresentação de propostas, bem como os prazos/períodos estabelecidos para cada um

destes no SICONV, serão consideradas as seguintes dimensões:

a) Funcionamento de Núcleos de Esporte Educacional

b) Eventos e Atividades Esportivas Educacionais

Na dimensão de Funcionamento de Núcleos de Esporte Educacional serão

consideradas as seguintes Ações:

a) Núcleo do Programa Segundo Tempo – Projeto Padrão

b) Núcleo do Programa Segundo Tempo – Projetos Especiais

As parcerias com o Programa Segundo Tempo poderão ser estabelecidas com

Entidade Públicas (estaduais, Distrital ou Municipais) e Privadas sem fins lucrativos que

tenham, comprovadamente, mais de três anos de atuação na área de abrangência do

Projeto.

Sendo assim, apresentam-se a seguir os Referenciais, as Diretrizes e as

Orientações da ação “Funcionamento de Núcleos de Esporte Educacional – Segundo

Tempo - Padrão”, para elaboração dos Projetos/Propostas a serem analisados por esta

SNEED, com base na Política Nacional de Esporte.

A base de cálculo para previsão de atendimento de crianças, adolescentes e

jovens, por entidade, leva em conta o número de habitantes do(s) município(s) onde será

desenvolvido o projeto, efetuando uma média padrão, quando do atendimento a mais de

um município pelo mesmo Proponente, bem como o tipo de parceria estabelecido,

conforme tabela abaixo:

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Número de Habitantes da base

de atendimento

Limite de beneficiados Entidades de

Direito Público

Limite de beneficiados Entidades de

Direito Privado sem Fins Lucrativos

Até 30.000 Até 400 beneficiados 200 beneficiados*

De 30.001 a 50.000 Até 1.000 beneficiados Até 200 beneficiados

De 50.001 a 100.000 Até 2.000 beneficiados Até 400 beneficiados

De 100.001 a 200.000 Até 4.000 beneficiados Até 1.000 beneficiados

De 200.001 a 500.000 Até 5.000 beneficiados Até 1.500 beneficiados

De 500.001 a 1.000.000 Até 8.000 beneficiados Até 2.000 beneficiados

De 1.000.001 a 2.000.000 Até 10.000 beneficiados Até 3.000 beneficiados

De 2.000.01 a 5.000.00 Até 12.000 beneficiados Até 4.000 beneficiados

De 5.000.001 a 10.000.000 Até 15.000 beneficiados Até 4.500 beneficiados

Mais de 10.000.001 Até 20.000 beneficiados Até 5.000 beneficiados

OBS: Nos casos de Renovação, independente do Tipo de Entidade, parte-se do quantitativo atendido no convênio anterior, com base na avaliação que tem como foco a análise do cumprimento do objeto.

Sendo assim, a proposição do número de beneficiados diferente da estabelecida

na tabela acima deverá ser submetida à apreciação da Secretaria Nacional de Esporte

Educacional - SNEED/ME, devidamente fundamentada em razões concretas que a

justifiquem.

1. NÚCLEO DE ESPORTE EDUCACIONAL – SEGUNDO TEMPO - PADRÃO

O Núcleo é caracterizado pela composição de um grupo de 100 crianças,

adolescentes e jovens, que sob orientação de profissionais (um coordenador de núcleo e

um monitor) desenvolvem atividades esportivas e complementares, tendo como modelo:

Atividades no contra-turno escolar para os beneficiados, em espaços físicos

específicos às atividades esportivas a serem desenvolvidas, podendo ser no ambiente da

escola ou espaços comunitários (públicos ou privados);

Oferta a cada beneficiado de, no mínimo, 03 modalidades esportivas;

Oferta a cada beneficiado de atividades esportivas com freqüência mínima de 03

vezes na semana, e de 02 a 04 horas diárias;

Oferta de atividades complementares (atividades educacionais, atividades culturais,

ambientais, entre outras);

Page 15: Projeto Padrão

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Oferta de reforço alimentar, caracterizado por lanche, conforme especificidades da

Portaria Nº 230, de 13 de dezembro de 2007 e suas alterações;

Recebimento de materiais esportivos, educacionais e de primeiros socorros, podendo

se dar na forma de Kits específicos, conforme diretrizes do Programa;

Identificação por meio de placas, banners, faixas ou outra forma similar previamente

acordada com o Ministério do Esporte observando, conforme os padrões estabelecidos no

Manual de Aplicação de Marcas do Segundo Tempo para fins de divulgação, bem como

acompanhamento das atividades pela comunidade local e órgãos de controle e

fiscalização.

O Núcleo poderá funcionar em um ou mais espaços físicos, desde que estejam

sob a mesma coordenação. Neste caso, o núcleo deverá ter uma base definida, ou seja,

um local onde os recursos humanos possam se encontrar para organizar suas atividades

e que seja referência para os participantes, famílias e Ministério do Esporte.

Importante: O Núcleo não se refere ao espaço físico onde são desenvolvidas as atividades, mas à sua

composição, conforme descrição acima.

2. ESPAÇOS FÍSICOS

O(s) espaço(s) físico(s) deverá(ão) ser adequado(s) às atividades a serem

ofertadas e apropriado(s) à quantidade de beneficiados que serão atendidos. Além da

infra-estrutura esportiva, devem ter condições mínimas de atendimento aos participantes,

incluindo banheiros (ou acesso disponível em locais próximos), bebedouros (ou acesso à

água) e locais adequados para realização das atividades complementares oferecidas e

para a distribuição do lanche ou refeição (quando for o caso);

Poderão ser utilizados os espaços físicos escolares ou comunitários, públicos ou

privados, preferencialmente localizados próximos à comunidade beneficiada, que não

demandem transporte para o deslocamento das beneficiados.

3. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

3.1. ATIVIDADES ESPORTIVAS

As atividades esportivas oferecidas nos núcleos devem ter caráter educacional,

tendo como objetivo o desenvolvimento integral da criança e do adolescente, de forma a

favorecer a consciência de seu próprio corpo, explorar seus limites, aumentar as suas

potencialidades, desenvolver seu espírito de solidariedade, de cooperação mútua e de

respeito pelo coletivo. O processo de ensino-aprendizagem deve estar voltado para

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estimular a compreensão da convivência em grupo, das regras necessárias à organização

das atividades, da partilha de decisões e emoções, fazendo com que o indivíduo possa

reconhecer seus direitos e deveres para uma boa convivência social. A definição das

modalidades a serem desenvolvidas junto aos beneficiados deverá considerar o contexto

como um todo: disponibilidade de recursos físicos e humanos para desenvolvê-las, forma

de organização, vigência do Projeto, considerando a organização em Ciclos Pedagógicos.

Modalidades coletivas (oferta mínima de 2 modalidades)

Modalidades individuais (oferta mínima de 1 modalidade)

Sugestões de Modalidades

Coletivas Individuais

Basquetebol, Futebol de campo, Futsal, Handebol,

Voleibol, entre outras.

Ginásticas (rítmica/artística/olímpica), Atletismo,

Canoagem, Vela, Remo, Capoeira, Lutas, Natação,

Tênis de Mesa, entre outras.

3.2. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

São consideradas complementares as ações que abordam temáticas relacionadas

à educação, à saúde, à cultura, ao meio ambiente, entre outras áreas, tais como:

Atividades Educacionais: Possibilidades de estabelecer uma relação permanente com o

aprendizado escolar, de forma a oferecer aos participantes a confiança necessária para

superar as barreiras que estejam enfrentando no processo de ensino-aprendizagem,

leitura, expressão, elaboração e construção da linguagem, seja verbal ou corporal;

Atividades Culturais: orientar o desenvolvimento das aptidões para manifestação da

criatividade e da percepção, estimulando as atividades de expressão artística, tais como:

a dança, a música, o teatro, a poesia, a pintura, o desenho, a construção e a modelagem,

entre outras;

Atividades orientadas à Saúde: propiciar a formação de conceitos e hábitos que

possam conscientizar os participantes sobre as condições necessárias ao

desenvolvimento e/ou manutenção de bons níveis de saúde.

Atividades Ambientais: orientar e propiciar a formação de conceitos e hábitos que

possam conscientizar os participantes sobre as condições necessárias a relação e ao

convívio com o meio ambiente.

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4. RECURSOS HUMANOS

Para o adequado desenvolvimento das atividades e o regular funcionamento do

projeto, é fundamental que seja assegurada à participação de Recursos Humanos,

conforme estabelecido a seguir:

4.1. Recursos Humanos – POR CONVÊNIO

Coordenador-Geral – 20h ou 40h/semanais, como contrapartida do Proponente (com

possibilidades de exceção nos Projetos Especiais e Projetos Piloto)

Coordenador Pedagógico – 40h/semanais (podendo não haver em algum Projeto

Especial)

Coordenador Setorial – 20h/semanais – somente em convênios a partir de 20 núcleos

(2000 beneficiados) ou fração, conforme estabelecido na planilha a seguir.

4.2. Recursos Humanos – POR NÚCLEO

Coordenador de Núcleo – 20h/semanais

Monitor de Atividade esportiva – 20h/semanais

Monitor de Atividade Complementar/Agente Comunitário – 10h/semanais – como

contrapartida do Proponente.

4.3. Referências de valores para os Recursos Humanos:

Função R$ Carga

Horária

Coordenador-Geral* 1.200,00 20h

Coordenador-Geral Pedagógico 2.400,00 40h

Coordenador Setorial 1.100,00 20h

Coordenador de Núcleo 900,00 20h

Monitor de Atividades Esportivas 450,00 20h

Monitor de Atividades Complementares * 225,00 10h

* Recursos Humanos considerados Contrapartida do ente Convenente

OBS1: Os Recursos Humanos necessários ao desenvolvimento das atividades dos núcleos, podem, de acordo com sua disponibilidade e localização dos núcleos, assumir 2 núcleos, levando em consideração possíveis limitações estabelecidas por legislações específicas, quando for o caso.

OBS2: Quando o Projeto tiver apenas dois núcleos, o Coordenador-Geral, se formado em Educação Física, poderá exercer a função e atribuições do Coordenador-Geral Pedagógico, com 40h/semanais.

Page 18: Projeto Padrão

18

4.4. Quadros de Referência

Crianças

Coord. Geral

(20h ou 40h)

(Contrapartida)

Coordenador

Pedagógico

(40h)

Coord.

Setorial

(20h)

Coord.

Núcleo

(20h)

Monitores

At.

Esportivas

(20h)

Monitores

At.

Complement

ares (20h)

* Meses de

Planejamento -

Implementação

Vigência

Convênio

**

Meses de

Recesso

Até 1.900 1 1 0 1 a 19 1 a 19 1 a 19 até 3 2/3 Ciclos 1

2.000 a 3.9001 1 1 20 a 39 20 a 39 20 a 39 até 3 2 /3Ciclos 1

4.000 a 5.9001 1 2 40 a 59 40 a 59 40 a 59 até 3 2/3 Ciclos 1

6.000 a 7.9001 1 3 60 a 79 60 a 79 60 a 79 até 4 3/4 Ciclos 1

8.000 a 9.9001 1 4 80 a 99 80 a 99 80 a 99 até 4 3 /4Ciclos 1

10.000 a 11.900

1 1 5 100 a 119 100 a 119 100 a 119 até 5 4 Ciclos 2

12.000 a 13.900

1 1 6 120 a 139 120 a 139 120 a 139 até 5 4 Ciclos 2

14.000 a 15.900

1 1 7 140 a 159 140 a 159 140 a 159 até 5 4 Ciclos 2

16.000 a 17.900

1 1 8 160 a 179 160 a 179 160 a 179 até 5 4 Ciclos 2

18.000 a 19.900

1 1 9 180 a 199 180 a 199 180 a 199 até 6 4 Ciclos 2

20.000 a 21.900

1 1 10 200 a 219 200 a 219 200 a 219 até 6 4 Ciclos 2

22.000 a 23.900

1 1 11 220 a 239 220 a 239 220 a 239 até 6 4 Ciclos 2

24.000 a 25.900

1 1 12 240 a 259 240 a 259 240 a 259 até 6 4 Ciclos 2

26.000 a 28.000

1 1 13 260 a 280 260 a 280 260 a 280 até 6 4 Ciclos 2

O Cálculo do período de Vigência deverá contemplar as seguintes Etapas: Planejamento/Preparação + Fração + Mínimo 2 Ciclos Pedagógicos

Períodos Concentrados relativos a 15/01 - 15/02 e 01/07 a 30/07, caracterizam o Projeto Recreio nas Férias e abrem o Ciclo Pedagógico, podendo o Convenente optar

por fazer sua adesão à Chamada Pública específica ou pelo atendimento regular.

A vigência prevista para as Parcerias poderá sofrer alteração devido a restrições orçamentárias e definições devidamente justificadas pela Gestão do Programa.

ESTRUTURAÇÃO DOS NÚCLEOS E VIGÊNCIA

* Nos casos de Renovação, este período poderá ser reduzido

Convênios Intermunicipais com mais de 10.00 beneficiados poderão ter até 6 meses de Planejamento

Até 1.900

2.000 a 3.900

4.000 a 5.900

6.000 a 7.900

8.000 a 9.900

Mais que 10.000

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

1º ao último 1º ao último

60 dias anteriores ao

início das atividades com

os benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

1º ao último 1º ao último

60 dias anteriores ao

início das atividades com

os benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

1º ao último 1º ao último

60 dias anteriores ao

início das atividades com

os benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

1º ao último 1º ao último

60 dias anteriores ao

início das atividades com

os benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

1º ao último 1º ao último

60 dias anteriores ao

início das atividades com

os benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

1º ao último 1º ao último

30 dias anteriores ao início

das atividades com os

benef. ao último

Meses de Pgto Meses de Pgto Meses de Pgto Meses de Pgto

CRONOGRAMA DE ATUAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS

Beneficiados

Coord. Geral

(20h/40h)

Coordenador

Pedagógico

(40h)

Coord. Setorial (20h) Coord. Núcleo (20h)Monitores At.

Esportivas (20h)

* Monitores At.

Complementares/Agente

Comunitário (10h)

Meses de Pgto Meses de Pgto

Page 19: Projeto Padrão

19

4.5. Especificações dos Recursos Humanos

4.5.1. Coordenador-Geral:

Qualificação: Profissional de nível superior com experiência comprovada em Gestão e/ou

Administração de Projetos Esportivo-Educacionais.

Atribuições:

Implementar, supervisionar, monitorar e avaliar o Projeto, de acordo com o previsto no

convênio;

Gerenciar a implementação das ações acordadas no Plano de Trabalho de forma a

garantir a boa execução do convênio;

Planejar e organizar com os Coordenadores de Núcleo, as atividades fundamentais ao

bom funcionamento do projeto;

Promover a distribuição espacial dos núcleos, a composição das turmas, a distribuição e

a grade horária das atividades com os Coordenadores de Núcleo;

Informar à Secretaria Nacional de Esporte Educacional do Ministério do Esporte o

recebimento do material esportivo e a respectiva quantidade enviada pelo Ministério, bem

como solicitar sua reposição quando necessário;

Distribuir de forma adequada o material esportivo, atendendo as referencias de

quantitativos por núcleo/beneficiado, especificadas no presente Manual;

Promover reuniões periódicas com os Coordenadores de Núcleo, a fim de acompanhar

de forma permanente o desenvolvimento do projeto;

Acompanhar o planejamento e o desenvolvimento do Projeto Recreio nas Férias ou

Período Concentrado, juntamente com os demais Coordenadores (Pedagógico e de

Núcleos), de forma a garantir a sua execução, conforme previsto no Plano de Trabalho e

Projeto Básico;

Propor atividades extras que possam enriquecer o projeto;

Implementar a articulação periódica com os coordenadores de núcleo na busca da

alocação e utilização eficiente dos recursos disponíveis, evitando sobreposição de ações,

de forma a gerenciar os problemas/dificuldades, em tempo de corrigir rumos;

Manter as informações atualizadas dos núcleos, dos beneficiados e dos recursos

humanos, no Sistema de Informações do Programa (via Internet), mediante senha

específica fornecida pela Secretaria Nacional de Esporte Educacional - SNEED/ME;

Validar e manter atualizadas as informações relativas ao Projeto;

Page 20: Projeto Padrão

20

Manter a Entidade responsável pelo convênio informada sobre o andamento das ações

do projeto, por meio de relatório mensal;

Analisar os relatórios apresentados pelos Coordenadores de Núcleo, de forma a

identificar os problemas e a corrigir rumos durante a execução do convênio e ainda

visando organizar a informação a respeito do desenvolvimento do Projeto;

Elaborar os Relatórios de Acompanhamento Periódico, com informações precisas sobre

o andamento do Projeto, conforme orientações repassadas pela Secretaria Nacional de

Esporte Educacional - SNEED/ME;

Planejar e manter um esquema de trabalho viável para atingir os objetivos do projeto;

Coordenar pessoas e outros recursos para realizar o que foi planejado;

Coordenar o processo de Implementação do Projeto, de forma a garantir o atendimento

dos procedimentos preliminares necessários à obtenção da “Autorização para Início do

Atendimento aos beneficiados”, dentro do período destinado ao Planejamento do Projeto,

conforme cronograma de execução pré-estabelecido

Assegurar que os objetivos do projeto sejam atingidos, através do monitoramento e da

avaliação;

Desenvolver parcerias que visem o melhor desempenho do projeto e possibilitem

agregar valores e benefícios aos participantes;

Participar do Processo de Capacitação oferecido pelo Ministério do Esporte;

Acompanhar a elaboração da Proposta Pedagógica do Projeto, juntamente com o

Coordenador Pedagógico;

Enviar à SNEED a Proposta Pedagógica do Projeto, os Planejamentos Pedagógicos,

assim como o Plano de Formação Continuada dos Monitores e seus processos

avaliativos;

Acompanhar e viabilizar, juntamente com os demais Coordenadores (Pedagógico e de

Núcleos), a multiplicação da capacitação para os Monitores do Projeto;

Colher depoimentos escritos, quanto à execução do Programa, de pais, alunos

beneficiados, responsáveis, professores e entes das comunidades. Esse material deverá

ser enviado à Secretaria Nacional de Esporte Educacional - SNEED/ME;

Elaborar os relatórios necessários para o processo de prestação de contas, de forma a

comprovar o atendimento do objeto pactuado, bem como a execução financeira, conforme

pactuado.

Page 21: Projeto Padrão

21

4.5.2. Coordenador-Geral Pedagógico:

Qualificação: Profissional de nível superior da área de Educação Física ou Esporte, com

experiência pedagógica para coordenação, supervisão e orientação na elaboração de

Projetos (Propostas Pedagógicas);

Atribuições:

Coordenar o processo de planejamento pedagógico dos núcleos juntamente com os

demais recursos humanos envolvidos;

Definir, organizar e debater a Proposta/Plano Pedagógico dos Núcleos, juntamente com

os Coordenadores de Núcleo e seus Monitores

Acompanhar e avaliar as atividades e o projeto como um todo, em conjunto com os

coordenadores de núcleo e os Monitores que atuam sob sua responsabilidade e

coordenação;

Acompanhar e avaliar o desempenho das atividades dos membros da equipe, mantendo

suas atuações padronizadas, harmônicas e coerentes com os princípios educacionais;

Acompanhar o desempenho das atividades de todos os membros da equipe, inclusive

com a exigência do cumprimento da carga horária estabelecida para o desenvolvimento

do Projeto;

Acompanhar o processo de distribuição dos materiais esportivos para garantir o

atendimento adequado às modalidades definidas no Projeto;

Acompanhar a distribuição dos uniformes para garantir que todos os participantes

tenham acesso e possam ser identificados durante as atividades do mesmo;

Definir e acompanhar o processo de distribuição do reforço alimentar, conforme o nº de

crianças, disponibilidade de espaço físico e logística, avaliando de forma permanente sua

qualidade e mantendo o Coordenador Geral informado;

Acompanhar o planejamento e o desenvolvimento, juntamente com o(s) Coordenadores

de Núcleo e Monitor(es), as atividades mensais e semanais que estarão sob sua

supervisão;

Supervisionar o controle diário das atividades desenvolvidas;

Acompanhar o processo de comprovação da freqüência da equipe técnica e dos

beneficiados;

Organizar e promover reuniões periódicas com a equipe de recursos humanos para

avaliar o andamento da proposta pedagógica do projeto;

Page 22: Projeto Padrão

22

Manter o Coordenador Geral do Projeto informado quanto às distorções identificadas no

Projeto e apresentar, em conjunto com os Coordenadores de Núcleo e Monitores,

soluções para correção dos rumos;

Apresentar Proposta Pedagógica do Convênio/Projeto e Relatórios periódicos ao

Coordenador-Geral do Projeto, para que o mesmo encaminhe junto à SNEED/ME, dentro

dos prazos pactuados;

Acompanhar o cumprir integral do plano de trabalho estabelecido, bem como as

especificidades do Projeto relacionadas no Projeto Básico;

Participar do processo de organização e desenvolvimento da capacitação oferecida pelo

Ministério do Esporte e para os Monitores do seu Projeto.

4.5.3. Coordenador de Núcleo:

Qualificação: Profissional de nível superior da área de Educação Física ou Esporte.

Atribuições:

Planejar coletivamente, preparar e ministrar as atividades desenvolvidas junto aos

beneficiados, conforme Proposta Pedagógica;

Acompanhar e avaliar o trabalho dos Monitores que atuam no núcleo sob sua

responsabilidade e coordenação;

Acompanhar o desempenho das atividades dos membros da equipe, mantendo suas

atuações padronizadas, harmônicas e coerentes com os princípios estabelecidos no

Projeto;

Avaliar a atuação dos Monitores em relação as atribuições estabelecidas à este no

Projeto;

Organizar, juntamente com o Coordenador Pedagógico, o processo de distribuição das

ações estruturantes dos núcleos (materiais esportivos, reforço alimentar, uniformes,

adequação do espaço físico, etc.) para garantir o atendimento adequado às modalidades

do projeto;

Planejar e desenvolver mensalmente, juntamente com o(s) Monitor(es), as atividades

que estarão sob sua responsabilidade e supervisão;

Supervisionar o controle diário das atividades desenvolvidas no núcleo;

Exigir e comprovar a freqüência da equipe técnica e dos beneficiados sob sua

responsabilidade;

Supervisionar o controle diário das atividades desenvolvidas;

Page 23: Projeto Padrão

23

Exigir dos Monitores a entrega de Relatórios periódicos das atividades;

Promover reuniões periódicas e outras atividades extras que possam enriquecer o

projeto;

Zelar pela manutenção da segurança integral dos alunos, durante todo o período de sua

permanência no local de desenvolvimento das atividades do núcleo;

Manter os espaços físicos e as instalações em condições adequadas ao

desenvolvimento das atividades;

Manter o Coordenador Pedagógico do Projeto informado quanto às distorções

identificadas e apresentar, dentro do possível, soluções para a correção dos rumos;

Comunicar de imediato à Coordenação Geral e Pedagógica do Projeto, quaisquer fatos

que envolvam membro da equipe ou beneficiado em situação não convencional;

Procurar encaminhar todos os casos omissos com imparcialidade e cortesia,

comunicando-os imediatamente à Coordenação do Projeto;

Apresentar planejamento das atividades semanais e relatórios periódicos ao

Coordenador-Pedagógico do Projeto;

Cumprir integralmente o projeto básico, plano de trabalho e proposta pedagógica

estabelecida e encaminhada à SNEED/ME, conforme prazos elencados;

Encaminhar junto à Coordenação Pedagógica e Geral do Projeto, a necessidade de

ajustes nas ações propostas no Projeto (Projeto Básico e Plano de Trabalho), de forma

que este encaminhe a demanda junto à SNEED/ME, no sentido de adquirir a autorização;

Participar do processo de capacitação oferecido pelo Ministério do Esporte;

Atuar como multiplicador do processo de capacitação do programa, junto aos Monitores

do Projeto.

4.5.4. Monitor de Esporte

Qualificação: Estudantes de graduação regulamente matriculado em cursos de

Educação Física ou Esporte, preferencialmente que já tenha cursado o correspondente a

primeira metade do Curso.

Atribuições:

Desenvolver juntamente com o Coordenador de Núcleo o planejamento semanal e

mensal das atividades esportivas e complementares, de forma a organizar e desenvolver

as atividades relativas ao ensino e ao funcionamento do núcleo, levando-o à consideração

da Coordenação Geral;

Page 24: Projeto Padrão

24

Responsabilizar-se, juntamente com a Coordenação do Núcleo, pela segurança dos

beneficiados durante o desenvolvimento das atividades;

Assessorar e apoiar os Coordenadores de Núcleo e/ou Instrutores, no desempenho de

suas atividades e serviços relativos ao núcleo;

Desenvolver as atividades esportivas e complementares previstas nos planos de aula,

sistematicamente nos dias e horários estabelecidos junto aos beneficiários do projeto, de

acordo com as Diretrizes do Programa;

Zelar pela segurança integral dos beneficiados durante o período de sua permanência

no local de funcionamento do núcleo;

Estabelecer, em conjunto com o Coordenador de Núcleo e Pedagógico, mecanismos e

instrumentos pedagógicos de freqüência e registro das atividades desenvolvidas

diariamente e semanalmente;

Acompanhar a participação dos beneficiados nas atividades, efetuando o controle de

freqüência, sua atualização semanal e mensalmente, bem como a organização e o

desenvolvimento das atividades planejadas;

Elaborar e apresentar à Coordenação do Núcleo os relatórios mensais sobre as

atividades desenvolvidas;

Desenvolver, juntamente com o Coordenador de Núcleo, os relatórios periódicos a

serem submetidos à aprovação da Coordenação Geral do Projeto;

Comunicar ao Coordenador de Núcleo, de imediato, quaisquer fatos que envolvam

membro da equipe ou beneficiado em situação não convencional;

Cumprir o planejamento estabelecido e os respectivos horários;

Manter-se atualizado sobre assuntos de interesse sobre a sua área de atuação;

Viabilizar e operacionalizar a coleta de depoimentos escritos, quanto à execução e

satisfação do Programa, de pais, beneficiados, responsáveis, professores e entes das

comunidades. Esse material deverá ser submetido ao Coordenador de Núcleo do projeto

para organização e posterior envio à Secretaria Nacional de Esporte Educacional -

SNEED/ME;

Participar do processo de capacitação oferecido pela Coordenação local do Projeto, com

base na capacitação do ME, por estes recebida;

Assessorar o Coordenador do Núcleo no desenvolvimento das atividades esportivas e

complementares junto aos beneficiados.

Page 25: Projeto Padrão

25

4.5.5. Monitor de Atividades Complementares (quando for o caso de contrapartida)

Qualificação: Estudantes de graduação regularmente matriculados no curso das áreas

afins às atividades complementares desenvolvidas, preferencialmente que já tenham

cursado o correspondente à primeira metade do curso.

Atribuições:

Desenvolver juntamente com o Coordenador de Núcleo e supervisão do Coordenador

Pedagógico, o planejamento semanal e mensal, de forma a organizar e desenvolver as

atividades relativas ao ensino e ao funcionamento do núcleo, conforme proposta

pedagógica, levando-o à consideração da Coordenação Geral;

Responsabilizar-se, juntamente com a Coordenação do Núcleo, pela turma de

beneficiados durante o desenvolvimento das atividades complementares;

Assessorar e apoiar o Coordenador de Núcleo e/ou Instrutores, no desempenho de

todas as atividades e serviços relativos ao núcleo, em especial, às atividades

complementares;

Desenvolver atividades complementares, sistematicamente nos dias e horários

estabelecidos no Planejamento e Proposta Pedagógica, junto aos beneficiários do projeto,

de acordo com as Diretrizes do Programa;

Zelar pela organização, segurança e a qualidade das atividades complementares

desenvolvidas no núcleo;

Estabelecer, em conjunto com o Coordenador de Núcleo e Pedagógico, mecanismos e

instrumentos pedagógicos de freqüência e registro das atividades complementares

desenvolvidas semanalmente;

Acompanhar a participação dos beneficiados nas atividades complementares, efetuando

o controle de freqüência, sua atualização semanal e mensalmente, bem como a

organização e o desenvolvimento das atividades planejadas;

Elaborar e apresentar à Coordenação do Núcleo os relatórios mensais sobre as

atividades complementares desenvolvidas;

Desenvolver, juntamente com o Coordenador de Núcleo, os relatórios periódicos a

serem submetidos à aprovação da Coordenação Geral do Projeto;

Comunicar ao Coordenador de Núcleo, de imediato, quaisquer fatos que envolvam

membro da equipe ou beneficiado em situação não convencional;

Cumprir o planejamento estabelecido e os respectivos horários;

Manter-se atualizado sobre assuntos de interesse sobre a sua área de atuação;

Page 26: Projeto Padrão

26

Viabilizar e operacionalizar a coleta de depoimentos escritos, quanto à execução e

satisfação do Programa, de pais, beneficiados, responsáveis, professores e entes das

comunidades. Esse material deverá ser submetido ao Coordenador de Núcleo do projeto

para organização e posterior envio à Secretaria Nacional de Esporte Educacional -

SNEED/ME;

Participar do processo de capacitação oferecido pela Coordenação local do Projeto, com

base na capacitação do ME, por estes recebida;

Assessorar o Coordenador do Núcleo no desenvolvimento das atividades

complementares junto aos beneficiados.

4.5.6. Coordenador Setorial:

No caso de parcerias estabelecidas com mais de 2.000 beneficiados, destaca-se a

necessidade de um Coordenador Setorial, responsável pela supervisão de 20 núcleos

regionalizados, mantendo-se esta proporção, de acordo com o total de beneficiados

atendidos.

Qualificação: Profissional de educação física ou esporte com experiência na organização

e supervisão de Projetos Pedagógicos.

Atribuições:

Coordenar o processo de planejamento, distribuição e acompanhamento dos núcleos da

região para a qual o mesmo foi destacado, de forma a subsidiar o desenvolvimento de

todas as ações previstas no Plano de Trabalho e Projeto Básico;

Auxiliar o Coordenador-Geral Pedagógico nos processos administrativos e pedagógicos

de organização e desenvolvimento das atividades dos núcleos, de forma regionalizadas;

Orientar e supervisionar a atuação regionalizada dos Coordenadores de Núcleos;

Acompanhar e avaliar as atividades e o projeto como um todo, em conjunto com os

coordenadores de núcleo e os Monitores que atuam sob sua responsabilidade e

coordenação.

5. MATERIAL ESPORTIVO/SUPLEMENTAR

Para equipar um núcleo do Programa, o Ministério do Esporte, seguindo

orientações dos Órgãos de Controle, optou por encaminhar a compra centralizada de Kits

específicos, conforme estabelecido no Anexo III deste Manual, que deverão ser

distribuídos aos entes convenentes.

Page 27: Projeto Padrão

27

A distribuição dos Kits seguirá um quantitativo de 01 Kit de material

esportivo/suplementar, 01 Kit de uniforme e 01 Kit de Dama e Xadrez, doados por meio

do Programa Pintando a Liberdade, por núcleo de 100 beneficiados.

Importante:

A entrega do material esportivo doado pelo Ministério será feita no endereço que a

Coordenação –Geral indicado no sistema informatizado do Ministério do Esporte, ficando

sob sua responsabilidade a respectiva distribuição para os espaços físicos de

desenvolvimento das atividades esportivas.

Os materiais relativos às atividades ofertadas deverão ser armazenados em locais

fechados, livres de umidade e seguros, ficando sob a responsabilidade do Coordenador

de Núcleo, que também responderá pela conservação, manutenção e solicitação da e

posição dos mesmos.

OBSERVAÇÃO: Considerando que o Kit, cujo conteúdo se encontra no Anexo III do

presente Manual, contempla um conjunto de materiais esportivos e suplementares

adequados à execução dos núcleos do Programa Segundo Tempo, as ações de material

esportivo e de material suplementar foram aglutinadas, não havendo mais a

disponibilização de recursos financeiros. Havendo alguma particularidade local, o

proponente pode incluir na proposta encaminhada ao Ministério do Esporte, a título de

contrapartida (financeira ou economicamente mensuráveis).

6. REFORÇO ALIMENTAR

Considerando a carência do público-alvo atendido, a oferta das atividades

esportivas no contra turno escolar e a característica desta ação no contexto do Programa

Segundo Tempo, tendo seu caráter complementar, considera-se importante aos

participantes um lanche, de forma a oferecer condições mínimas para sua permanência

no local da prática esportiva, oferecendo, dentro das possibilidades e do valor de recursos

encaminhado, as propriedades mínimas para garantir sua participação.

Esta ação tem como preço máximo unitário o valor de R$ 1,00, estabelecido pelo

Ministério do Esporte, por meio da Portaria Nº 230, de 13 de dezembro de 2007 e suas

alterações.

Page 28: Projeto Padrão

28

Composição: Recomenda-se que a indicação da composição deste lanche seja

elaborada com as orientações de um profissional habilitado, de forma a assegurar o

suprimento mínimo das necessidades nutricionais do público-alvo, considerando o valor

unitário repassado. Apresenta-se no anexo específico a este Manual, algumas sugestões

de itens que poderão ser adquiridos para o atendimento desta ação.

Freqüência: correspondente aos dias em que o beneficiado freqüenta as atividades

oferecidas nos núcleos, ou seja: 3 vezes por semana (4 semanas/mês) = 12 dias/mês;

Forma de distribuição: Fica a cargo do proponente estabelecer a logística

(compra/preparação e/ou distribuição) do “reforço alimentar”, devendo a forma escolhida

atender ao previsto na legislação e no Instrumento de Convênio, a ser apresentada

detalhadamente no Projeto Básico e especificada nos Relatórios Técnicos encaminhados

à Secretaria Nacional de Esporte Educacional - SNEED/ME, bem como na Prestação de

Contas Final.

Fórmula de Cálculo

100 Beneficiados (1 núcleo) X 12 dias (atendimentos mensais) X 14 meses (18 meses – 03 meses de planejamento - 1 mês recesso) X R$ 1,00 (preço instituído na Portaria/ME

203/2007) = R$ 16.800,00

Importante

Caberá ao proponente “zelar pela qualidade dos produtos em todos os níveis, desde a

aquisição até a distribuição, observando sempre as boas práticas higiênicas e sanitárias”.

Nos casos em que a Entidade Convenente complementar o valor repassado para o

lanche, seja com recursos financeiros, seja com parcerias locais, o mesmo poderá

oferecer uma refeição a ser especificada no Projeto Básico. Neste contexto, sugere-se os

alimentos considerados básicos para fins do PNAE/FNDE.

Também cabe ao proponente a adaptação regional do cardápio de forma a oferecer aos

participantes alimentos de qualidade e em quantidade adequadas, aproveitando e

valorizando as riquezas e os alimentos da culinária local, assim barateando o custo dos

itens que irão compor o lanche/refeição.

Page 29: Projeto Padrão

29

7. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO

Ficam estabelecidas 05 (cinco) Etapas de Execução do Programa Segundo

Tempo, conforme demonstrado no gráfico apresentado na etapa descrita no item 7.2. São

elas:

7.1. PERÍODO DE IMPLEMENTAÇÃO

Após a formalização do convênio e pagamento da 1ª parcela dos recursos, esta

fase compreende os meses iniciais destinados à estruturação do convênio, de acordo

com o pactuado no Plano de Trabalho.

Na etapa de Implementação a entidade deve promover todos os procedimentos

para a implantação das Ações do Programa necessários à obtenção da “Autorização de

Início” para atendimento aos beneficiados, que, sem prejuízo de outros que poderão ser

incorporados pela Secretaria Nacional de Esporte Educacional - SNEED, deverá dispor no

mínimo sobre os seguintes itens:

1. Público-alvo;

2. Divulgação e Identificação Visual do Programa;

3. Infra-estrutura utilizada para funcionamento dos Núcleos;

4. Atividades esportivas e complementares;

5. Materiais esportivos/suplementares e uniformes;

6. Reforço alimentar;

7. Recursos Humanos;

8. Capacitação;

9. Proposta pedagógica e grade horária.

Nesta fase, são previstos e executados somente os pagamentos de Recursos

Humanos (Coordenador Geral, Coordenador Pedagógico, Coordenadores Setoriais,

Coordenadores de Núcleos e Monitores, conforme tabela demonstrativa apresentada no

item 4.4).

À época da implementação a entidade deverá apresentar o 1º Relatório de

Acompanhamento (Demonstrativo de Procedimentos Preliminares), juntamente com os

respectivos documentos comprobatórios. Ressalte-se que, o referido Relatório e os

demais documentos/modelos de procedimentos estão disponíveis no Portal Ministério do

Esporte – www.esporte.gov.br/segundotempo.

Page 30: Projeto Padrão

30

É importante destacar ainda, que o atendimento aos beneficiados somente

poderá ter início após a autorização desta unidade gestora, por meio do “Termo de

Autorização”.

7.2. PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO

Após o cumprimento dos pré-requisitos inerentes à Ordem de Início e recebimento

do Termo de Autorização emitido por esta unidade gestora, este período compreende o

desenvolvimento efetivo das atividades didático-pedagógicas junto aos beneficiados, de

acordo com o planejamento previamente aprovado, em especial, a data de assinatura do

convênio, conforme demonstração gráfica no anexo IV.

Registre-se que, para os exercícios de 2009 e 2010 o Ciclo Pedagógico será

formalizado por 18 meses, considerando os 03 dias de atendimento/semana, nos meses

de fevereiro a junho e agosto a dezembro, alinhada ao calendário escolar, podendo sofrer

variações de acordo com a data de emissão da Ordem de Início e/ou possíveis fatores de

intervenção (estado de calamidade pública; epidemias locais, etc;).

7.3. PERÍODO DE RECESSO

Para os convênios formalizados a partir de outubro de 2007 começou-se a prever

o que denominou-se “período de recesso para os beneficiados”, de forma a ajustar o

projeto ao calendário escolar.

Tal período corresponde às férias escolares, aproximadamente no período de 16

de dezembro a 15 de janeiro, podendo sofrer variação, conforme orientação do Ciclo

Pedagógico (anteriormente apresentado). Para os Recursos Humanos há previsão dos 30

dias remunerados, como especificado no Plano de Trabalho, podendo a entidade utilizar

parte deste período para o planejamento pedagógico; reuniões; etc.

7.4. PERÍODO DE ATENDIMENTO CONCENTRADO - PROJETO RECREIO NAS

FÉRIAS

Compreende o atendimento aos beneficiados de forma concentrada, com garantia

de no mínimo 24 horas de atividades diferenciadas por edição, no período correspondente

ao cronograma de férias escolares.

Na etapa de atendimento Concentrado - Projeto Recreio nas Férias mantém-se o

pagamento de recursos humanos e reforço alimentar, conforme estabelecido no Plano de

Page 31: Projeto Padrão

31

Trabalho, havendo a necessidade de complementação de algumas ações que serão

viabilizadas por meio da formalização de parceria com as Entidades selecionadas na

Chamada Pública específica para realização do Projeto Recreio nas Férias, conforme

mencionado no Manual de Diretrizes do Recreio nas Férias, disponibilizado no Portal do

ME: www.esporte.gov.br/segundotempo.

Destaca-se que este procedimento tem respaldo após análise da experiência piloto

efetivada nas parcerias formalizadas no segundo semestre de 2008, onde foram incluídas

algumas ações do Recreio nos planos de trabalho das parcerias formalizadas no Segundo

Tempo; por considerar que o Projeto Recreio nas Férias é opcional e deve se dar por

meio de adesão, efetivada via “Chamada Pública” específica, as parcerias deste Projeto

serão efetivadas com Parceiros do Segundo Tempo que participarem e estiverem em

conformidade com os critérios de seleção da Chamada Pública do Projeto, que tem por

objeto a realização do Projeto Recreio nas Férias, por meio de suas ações específicas

que deverão ser viabilizadas por meio de Instrumentos também específicos para este fim.

Importante: O Projeto Recreio nas Férias caracteriza o início de cada período de

Desenvolvimento Pedagógico do Programa Segundo Tempo Padrão. O Período

Concentrado, no caso dos Projetos Pilotos, caracteriza o encerramento da sua Vigência.

7.5. PERÍODO DE ENCERRAMENTO DO PROJETO E PRESTAÇÃO DE CONTAS

7.5.1. O Período de Encerramento do Projeto compreende os dois últimos meses de

execução das atividades junto aos beneficiados, possibilitando ao proponente analisar:

a execução física e financeira do projeto como um todo;

a necessidade de solicitação de aditivo de prazo de vigência do mesmo, no caso

de ter ocorrido algum atraso no cronograma previsto;

preparar os relatórios de encerramento das atividades, de forma a encaminhar a

SNEED/ME;

iniciar o processo de organização do relatório de prestação de contas financeira

do Projeto;

preparar a elaboração do Projeto de renovação da Parceria junto a SNEED/ME;

encaminhar solicitação de Renovação da Parceria que se encerra, a partir de 30

dias que antecedem o final da vigência do Convênio em final de execução, por

Page 32: Projeto Padrão

32

meio do cadastramento da solicitação de renovação junto ao Sistema de

Cadastramento de Pleitos do Segundo Tempo a ser efetivado no Portal Ministério

do Esporte – www.esporte.gov.br/segundotempo, conforme orientações

específicas.

Além disso, excepcionalmente, nesse período a Proponente poderá realizar

ajustes no Plano de Trabalho, quando identificadas às necessidades de alterações, a

exemplo de mudança de quantitativos; alteração de etapas/fases e valores especificados,

desde que não haja mudança no objeto pactuado.

Caso haja necessidade de alteração/reformulação do Plano de Trabalho, a

Convenente deverá apresentar à SNEED/ME proposta devidamente justificada e

respaldada documentalmente, no prazo mínimo de até 30 (trinta) dias antes do término de

sua vigência, atendendo às seguintes exigências:

Ofício de solicitação, apresentando os motivos que fundamentam a necessidade

de reformulação à SNEED/ME;

Apresentação do Plano de Trabalho com as alterações pretendidas, datado e

assinado pelo Proponente;

Comprovação da situação de regularidade fiscal.

Prorrogação de Vigência

A vigência do convênio é o período estabelecido para sua execução físico-

financeira, de acordo com o cronograma previsto no Plano de Trabalho aprovado.

Para eventual prorrogação de vigência, são consideradas as seguintes situações:

quando manifestado o interesse da Convenente, mediante solicitação

acompanhada de justificativa, com antecedência mínima de 30 dias antes do

término do período de execução.

quando houver atraso na liberação dos recursos financeiros, o prazo será

prorrogado “de ofício” pelo exato período do atraso verificado, por meio de Termo

de Apostilamento.

Page 33: Projeto Padrão

33

Na hipótese da entidade Convenente não necessitar do prazo integral ou parcial

da prorrogação concedida “de ofício”, devendo a mesma encaminhar as

justificativas pertinentes à SNEED/ME, oficialmente.

7.5.2. O Período de Prestação de Contas. Considerando a obrigatoriedade legal das

entidades parceiras a prestar contas dos recursos públicos recebidos, sob pena de

aplicação de sanções previstas em lei e de comprometer o fluxo de recursos, mediante

suspensão de transferências, a prestação de contas final deverá ser apresentada no

período de 01 ou 02 meses consecutivos ao término da vigência do Convênio, conforme

estabelecido em Cláusula específica do instrumento pactuado.

Para tanto, a Entidade Convenente deverá apresentar a documentação relativa

exigida na norma que rege a parceria, tais como, o Relatório de Cumprimento do Objeto e

demais documentações administrativas, pedagógicas e fiscais da execução do Projeto.

Para facilitar a elaboração da Prestação de Contas, a Entidade Convenente deve

atentar para o registro de todas as despesas efetuadas no âmbito do convênio, durante

cada fase de sua execução, para comprovação da execução física de todas as ações

pactuadas, bem como para comprovar a movimentação bancária.

A comprovação das despesas é feita por meio de formulários específicos da

Prestação de Contas constantes no Manual de Convênios do Ministério do Esporte, que

devem ser preenchidos com base nos documentos fiscais emitidos em nome do

convenente, com a identificação do número e o título do convênio.

São considerados documentos fiscais válidos: faturas, recibos, notas fiscais,

extratos bancários e outros que tenham valor fiscal ou jurídico.

Conforme estabelecido no art. 56 da Portaria Interministerial nº 127/2008 e suas

posteriores alterações, o órgão ou entidade que receber recursos do Governo Federal

estará sujeito a prestar contas da sua boa e regular aplicação, devendo observar:

o ato normativo próprio do Ministério estabelecerá o prazo para

apresentação das prestações de contas; e

o prazo mencionado na alínea anterior constará no convênio ou contrato

de repasse.

Quando a prestação de contas não for encaminhada no prazo estabelecido no

instrumento celebrado entre as partes, o Ministério do Esporte poderá definir o prazo

Page 34: Projeto Padrão

34

máximo de 30 dias para sua apresentação (excepcionalmente), ou recolhimento dos

recursos, incluídos os rendimentos da aplicação no mercado financeiro, atualizados

monetariamente e acrescidos de juros de mora, na forma da lei.

Se ao término do referido prazo a Entidade Parceira do Ministério não apresentar a

prestação de contas nem devolver os recursos nos termos anteriores, o Ministério

registrará a inadimplência no SICONV por omissão do dever de prestar contas e

comunicará o fato ao Órgão de Contabilidade Analítica a que estiver vinculado, para fins

de instauração de tomada de contas especial para adoção de outras medidas para

reparação do dano ao erário, sob pena de responsabilização solidária.

O Ministério do Esporte terá o prazo de 90 dias, contado da data do recebimento,

para analisar a prestação de contas do instrumento, com fundamento nos pareceres

técnico e financeiro expedidos pelas áreas competentes.

O ato de aprovação da prestação de contas deverá ser registrado no SICONV,

cabendo ao Concedente prestar declaração expressa de que os recursos transferidos

tiveram boa e regular aplicação (art. 60 da Portaria Interministerial nº 127/08 e suas

alterações).

Esta análise do cumprimento do objeto é primordial para respaldar o processo de

renovação das Parcerias, garantindo assim a sua continuidade.

8. CAPACITAÇÃO

A capacitação dos Recursos Humanos amplia o universo de trabalho dos

profissionais envolvidos no projeto, possibilitando agregar valores na aplicação da

proposta pedagógica do programa e alcançar os objetivos pretendidos.

A capacitação, no novo formato, tem o objetivo de constituir padrões conceituais,

operacionais e metodológicos minimamente homogêneos, abordando aspectos gerenciais

e pedagógicos por meio da formação de multiplicadores, devendo ocorrer de forma

regional e descentralizada.

É de responsabilidade do Ministério do Esporte, por meio da Secretaria Nacional

de Esporte Educacional – SNEED/ME, a oferta de capacitações para os coordenadores-

gerais e de núcleos e estes, por sua vez, se responsabilizam pela capacitação dos

monitores dos núcleos, conforme as diretrizes e propostas apresentadas pela

SNEED/ME.

Page 35: Projeto Padrão

35

8.1. OBJETIVOS

Construir padrões conceituais operacionais e metodológicos para o Programa;

Orientar os parceiros repassando todas as informações necessárias ao bom

desenvolvimento do Programa, abrangendo as fases de implantação, execução e

prestação de contas;

Capacitar gestores do Programa no que diz respeito à sua operacionalização;

Qualificar o trabalho dos gestores do Programa, Coordenadores-Gerais, em relação às

questões operacionais;

Qualificar o trabalho dos Coordenadores-Gerais, dos Coordenadores de Núcleo e dos

Monitores em relação às questões pedagógicas;

Estruturação do Processo de Capacitação.

8.2. FASES

a) Fase Nacional

Encontro de abrangência nacional com os Coordenadores Gerais, Pedagógicos e

Setoriais (quando for o caso), com a atuação de Instituições parcerias do Programa, com

o objetivo de aprofundar os debates sobre o esporte como fator de inclusão social, discutir

os procedimentos de implantação, desenvolvimento e gestão, de forma a qualificar o

desenvolvimento do Programa. Essa capacitação inicial é necessária para que todos os

convênios em vigência, independente da fase de execução, recebam as informações

básicas do Programa.

b) Fase Regional

Visando descentralizar e qualificar a ação de capacitação, a Secretaria Nacional de

Esporte Educacional – SNEED/ME, em parceria com a Universidade Federal do Rio

Grande do Sul elaborou uma proposta para desenvolvimento da capacitação dos

Recursos Humanos – Coordenadores de Núcleos, envolvidos nos convênios do Programa

Segundo Tempo. A capacitação, no formato presencial e regionalizada, aborda questões

pedagógicas, técnicas, e de gestão, necessárias ao desenvolvimento das parcerias, com

foco nas atividades dos núcleos, da mesma forma que nortearão as capacitações que

este deverá promover aos monitores dos seus núcleos.

A Capacitação do Coordenador Geral/Pedagógico/Setorial tem por finalidade

prepará-lo para o processo de gerenciamento do Convênio, em todas as suas exigências.

Esse processo é o primeiro dentro da estruturação do projeto, pois nele o Coordenador-

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36

Geral é colocado frente a todas as suas funções e responsabilidades como gestor do

Programa.

O Coordenador-Geral é orientado sobre as Diretrizes Pedagógicas do PST e como

elas serão trabalhadas junto com os demais Recursos Humanos envolvidos, pois ao

estarem à frente do processo devem entender de forma plena e clara as propostas e

possibilidades pedagógicas que desenvolverão oportunamente.

A Capacitação dos Coordenadores de Núcleo tem por finalidade prepará-lo

para os desafios diários das ações do PST nas diversas realidades. Para essa ação,

foram considerados e organizados conhecimentos estruturantes às ações que lhe cabem

de forma geral, na coordenação do núcleo.

Os conhecimentos organizados para o processo de capacitação perpassam as

questões de gestão, fundamentação pedagógica e psicológica, assim como apresentam

exemplificações para as práticas nas diversas situações vivenciadas no Projeto.

Entretanto, cientes da condição temporal dos conhecimentos, entendemos que essa

seleção organizada deva ser constantemente atualizada e preparada para o atendimento

que se fizer necessário em seus diversos momentos históricos.

A Capacitação dos Monitores tem por finalidade desenvolver um processo de

formação continuada desenvolvido pelos Coordenadores de Núcleo do Projeto, com

supervisão e coordenação do Coordenador Pedagógico e Coordenador Geral. As ações e

procedimentos básicos para essa capacitação devem ser vinculadas ao processo e temas

desenvolvidos na Fase Regional.

Importante: O cronograma da capacitação será organizado e divulgado anualmente, de

forma que cada “novo parceiro” tenha possibilidade de desenvolver as atividades do seu

Projeto com segurança e que todos possam trabalhar com vistas ao alinhamento nos

Ciclos Pedagógicos do Programa Segundo Tempo. A participação nos eventos é

obrigatória e deverá ocorrer sempre após pelo menos um mês de desenvolvimento das

atividades junto aos beneficiados.

9. ACOMPANHAMENTO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO E FISCALIZAÇÃO DO

PROGRAMA

A Secretaria Nacional de Esporte Educacional disporá de um conjunto de ações de

Acompanhamento Pedagógico e Administrativo do Programa Segundo Tempo, visando

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37

aprimorar o processo de efetiva execução do projeto junto às Parcerias estabelecidas no

território Brasileiro.

Integram o processo de Acompanhamento Pedagógico e Administrativo do

Programa Segundo Tempo as seguintes ações:

I. Capacitação de Recursos Humanos inseridos no Programa Segundo Tempo;

II. Monitoramento; e

III. Avaliação.

O processo de Acompanhamento Pedagógico e Administrativo do Programa

Segundo Tempo se efetivar-se-á a partir de uma Rede de Equipes Colaboradoras,

constituída com o apoio técnico das Universidades Federais responsáveis, sob

coordenação da Secretaria Nacional de Esporte Educacional – SNEED/ME -, pelo

assessoramento técnico/pedagógico, pela capacitação de coordenadores de núcleos e

pelo acompanhamento “in loco” da execução dos convênios.

Caberá à Secretaria Nacional de Esporte Educacional – SNEED/ME constituir uma

equipe gestora e definir macros e micros regiões, a fim de delimitar o perímetro de

atuação de cada equipe colaboradora, observando limites que possibilitem o pleno

acompanhamento dos convênios durante o período de suas vigências.

É obrigação da Secretaria Nacional de Esporte Educacional/ME

(Concedente): acompanhar, supervisionar e fiscalizar a execução do objeto pactuado,

inclusive, efetuando vistorias “in loco”, diretamente, ou por meio de suas Equipes

regionais Colaboradoras que compõe a “Rede de Acompanhamento”, por delegação de

competência. Destaca-se aqui que a função de fiscalizar restringe-se a equipe da

Secretaria Nacional de Esporte Educacional.

Cada equipe contará com uma média de 10 colaboradores, vinculados a

Instituições de Ensino Superior (públicas e privadas), sendo 1 coordenador, 1 vice

coordenador e 8 membros, ou tantos quantos necessários às ações das equipes, visando

constituir um processo permanente de acompanhamento pedagógico e administrativo das

ações desenvolvidas nos Núcleos do Programa Segundo Tempo, com as seguintes

atribuições:

a) Assessoria direta aos Coordenadores Gerais, Coordenadores

Pedagógicos e Coordenadores de Núcleo;

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38

b) Análise das Propostas Pedagógicas – dos convênios e núcleos;

c) Visitas de Acompanhamento Pedagógico e Administrativo, no percentual

de 20% dos núcleos da totalidade dos convênios vigentes;

d) Plantão;

e) Capacitações.

É obrigação da Convenente: facilitar a Secretaria Nacional de Esporte

Educacional/ME, ou agentes da Administração Federal, com delegação de competência,

todos os meios e condições necessários ao controle, supervisão e acompanhamento,

inclusive, permitindo-lhe efetuar inspeções in loco fornecendo, sempre que solicitado, as

informações e documentos relacionados com a execução do objeto pactuado.

9.1. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO

O Relatório de Acompanhamento consiste em um documento de coleta de

informações, a ser preenchido pela entidade Convenente e encaminhado periodicamente

à SNEED/ME, com vistas a possibilitar, por parte desse Ministério, o acompanhamento

pontual da execução das ações do projeto e sua aderência à Proposta Pedagógica

(Modelo disponível no portal do ME).

9.2 . VISTORIAS IN LOCO

As vistorias são realizadas periodicamente por técnicos deste Ministério para

avaliação in loco dos aspectos operacionais do projeto, com o fim de verificar o

cumprimento das ações estabelecidas no Plano de Trabalho aprovado e auxiliar no

saneamento e encaminhamento das possíveis impropriedades identificadas. A vistoria

tem caráter formativo e visa implementar correções ainda durante a execução e vigência

do convênio.

9.3. PARTICIPAÇÃO DA ENTIDADE DE CONTROLE SOCIAL

Em atendimento aos princípios da Governança e da Governabilidade, na

perspectiva da democracia representativa e participativa, destacada pela Constituição

Federal de 1988, que incorporou a participação da comunidade na gestão das políticas

públicas (art. 194, VII, art. 198, III; art. 206, VI; art. 227, parágrafo 7), por meio de

mecanismos de acompanhamento da aplicação dos recursos públicos, a Secretaria

Nacional de Esporte Educacional, estabelece a obrigatoriedade de indicação de uma

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39

Entidade de Controle Social para acompanhar as atividades dos Projetos formalizados

com cada uma das Entidades Parceiras.

A indicação da Entidade de Controle Social pelas Entidades Parceiras deve

considerar os seguintes itens no processo de seleção e indicação desta Entidade:

- No caso de parcerias formalizadas com Entidades Públicas (Federais, Estaduais,

Distritais ou Municipais), a Entidade de Controle Social, deverá ser indicada pelo

Convenente, prioritariamente na forma de um Conselho (estadual ou Municipal)

legalmente constituído a pelo menos 01 (um) ano;

- No caso de parcerias formalizadas com Entidades Privadas sem fins lucrativos, a

Entidade de Controle Social deverá ser indicada pelo Convenente, devendo ser uma

Entidade, preferencialmente Pública, com registro no CNAS ou de OSCIP junto ao

Ministério da Justiça, com atuação social comprovada a pelo menos 03 anos, podendo

ser indicada pelo Ministério do Esporte a partir de Consultas ao Ministério de Assistência

Social e Ministério da Justiça;

- Nas parcerias efetivadas com gestão Municipal, a Entidade indicada deverá ser de

abrangência municipal;

- Nas parcerias efetivadas com gestão Estadual, a Entidade indicada deverá ser de

abrangência estadual, de forma a acompanhar in loco as atividades dos núcleos do

Programa junto aos municípios onde o mesmo estiver implantado;

- Nas parcerias efetivadas com Entidades Privadas sem fins lucrativos, no caso de ter

abrangência de atuação no território Nacional, deverá ser indicada uma Entidades de

Controle Social por Estado onde o Programa for implantado; no caso de ter abrangência

Estadual, deverá ser indicada uma Entidade de Controle Social por município onde o

Programa estiver distribuído;

Neste âmbito, compete ao Representante Oficial da Entidade Civil local, indicada e

legalmente constituída com o compromisso de acompanhar e fiscalizar a execução do

convênio, acompanhar as atividades desenvolvidas pelo Projeto local, bem como

preencher e encaminhar ao Ministério do Esporte o “Formulário de Verificação dos

Aspectos Operacionais” (Modelo disponível no portal do ME), conforme prazos

estabelecidos, bem como efetuar permanente monitoramento da execução frente ao

disposto nas Diretrizes do Programa, comunicando ao Ministério possíveis

impropriedades verificadas.

Page 40: Projeto Padrão

40

10. PROCEDIMENTOS PARA SOLICITAÇÃO DE PARCERIAS NO SEGUNDO TEMPO

10.1. Quem pode estabelecer parceria com o Programa Segundo Tempo

Serão recebidos Pleitos de Entidades Públicas Federais, Estaduais, Distritais e

Municipais ou Entidades Privadas sem fins lucrativos, que possuam Cadastro Nacional de

Pessoa Jurídica – CNPJ, há mais de 03 anos, nos moldes da Lei nº 11.768/2008 - LOA,

que demonstrem capacidade técnica e operacional para execução dos recursos públicos

e que desenvolvam, conforme os respectivos regimentos ou estatutos e declarações

solicitadas, ações de caráter esportivo – cultural/educacional/social.

A descentralização da execução no âmbito do Segundo Tempo se consolida por

meio de parcerias formalizadas a partir de instrumentos legais especificados na tabela a

seguir, conforme a esfera e o tipo de Órgão/Entidade selecionada:

Tipo/Esfera da Entidade Instrumento Legal Via Aparato Legal

Entidades Públicas em

geral Convênio SICONV

Decreto 6.170, de

25/07/2007, Portaria

Interministerial Nº 127, de

29/05/2008 e suas alterações

Órgãos/ Entidades da

Administração Pública

Federal direta, autárquica,

fundação pública ou

entidades dos orçamentos

fiscal e da seguridade social

Termos de Cooperação Publicação de Portaria

Específica

Comunica SIAGS nº 051233,

de 31/12/2008.

OSCIP – Organizações

Sociais de Interesse Público Termos de Parceria SICONV Lei 9.790, de 23/03/1999

Consórcio Público Convênio SICONV Lei 11.107, de 06/04/2005

10.2. Como apresentar Pleitos junto ao Programa Segundo Tempo?

Com vistas a selecionar projetos e Órgãos ou Entidades que tornem mais eficaz a

execução do objeto do Programa, no caso específico dos Núcleos do Programa Segundo

Tempo – Projeto Padrão, o cadastro de Propostas no SICONV, normatizado pela

Portaria 127/2008, deverá ser precedido de inscrição das Entidades e seu Pré-projeto na

área restrita do Portal Ministério do Esporte (www.esporte.gov.br/segundotempo), de

forma subsidiar a pré-seleção dos Pleitos de Implantação e Renovação de Parcerias no

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41

Programa Segundo Tempo, com base nos critérios estabelecidos e apresentados no

Anexo I deste Manual.

Desde 2007, a gestão da Secretaria Nacional de Esporte Educacional optou pelo

Cadastramento On-line no portal do Ministério do Esporte, para oportunizar que as

Entidades, de qualquer localidade do território nacional tenham igualdade de condições

para proceder ao cadastramento de seus Pleitos.

Em atendimento as orientações e recomendações dos Órgãos de Controle e da

legislação de Convênios vigente, a gestão do Programa Segundo Tempo estabeleceu em

2009 um Processo Seletivo e Classificatório de Entidades e Projetos para

formalização de parcerias no âmbito do Segundo Tempo-Padrão/ME, especificado no link

– Processo Seletivo 2009, o qual encontra-se encerrado.

Para os pleitos referentes ao Segundo Semestre de 2010, denominado, 2º Ciclo de

Formalização do PST 2010, exclusivo para as Renovações de Convênios do Programa

Segundo Tempo, o cadastramento das propostas se dará, obrigatoriamente no Sistema

de Convênios do Governo Federal – SICONV, no Programa nº 5100020100117 –

Funcionamento de Núcleos do Programa Segundo Tempo - Padrão 2º Ciclo.

Para os pleitos de Implantação e Renovação para o ano de 2011, serão

disponibilizados no sítio eletrônico do Ministério do Esporte orientações e informações

pertinentes em momento oportuno.

10.3. Cadastramento e credenciamento da Entidade no SICONV:

A partir de 1º de setembro de 2008, toda a Entidade que tenha por pretensão

formalizar parcerias com Órgãos Federais, deverá providenciar seus credenciamento e

cadastramento no/junto ao Portal de Convênios do Governo Federal. Fato que faz destes

procedimentos, abaixo especificados, precedentes a todo e qualquer processo de seleção

junto aos Programas e Órgãos do Governo Federal.

10.3.1. Credenciamento das Entidades

O credenciamento será realizado, pelo próprio interessado, diretamente no

Sistema de Convênios - SICONV, no portal de convênios: www.convenios.gov.br ,

devendo incluir no mínimo as seguintes informações:

a) nome, endereço da sede, endereço eletrônico e número de inscrição no

Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), bem como endereço residencial

Page 42: Projeto Padrão

42

do responsável que assinará o instrumento, quando se tratar de instituições

públicas;

b) razão social, endereço, endereço eletrônico, número de inscrição no CNPJ,

transcrição do objeto social da entidade atualizado, relação nominal atualizada dos

dirigentes da entidade, com endereço, número e órgão expedidor da carteira de

identidade e CPF de cada um deles, quando se tratar das entidades privadas sem

fins lucrativos.

10.3.2. Cadastramento das Entidades

Para validação e efetivação do cadastramento, que terá validade de 1 (um) ano, o

órgão ou entidade pública ou privada sem fins lucrativos (proponente) deverá apresentar,

no órgão ou entidade concedente ou nas unidades cadastradoras do SICAF (Sistema de

Cadastramento Unificado de Fornecedores Federais) a ele vinculadas, os seguintes

documentos:

a) Órgão ou Entidade Pública

- cópia autenticada dos documentos pessoais do representante, em especial,

Carteira de Identidade e CPF;

- cópia autenticada do diploma eleitoral, acompanhada da publicação da portaria

de nomeação ou outro instrumento equivalente, que delegue competência para

representar o ente, órgão ou entidade pública, quando for o caso; e

- cópia autenticada da ata da assembléia que elegeu o corpo dirigente da entidade

privada sem fins lucrativos, devidamente registrada no cartório competente,

acompanhada de instrumento particular de procuração, com firma reconhecida,

assinada pelo dirigente máximo, quando for o caso.

b) Entidades Privadas sem Fins Lucrativos (ONGs, OSCIPs, etc.)

- cópia do estatuto ou contrato social registrado no cartório competente e suas

alterações;

- relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com CPF;

- declaração do dirigente máximo da entidade acerca da inexistência de dívida

com o poder público e de inscrição nos bancos de dados públicos ou privados de

proteção ao crédito;

- declaração do dirigente máximo da entidade informando, para cada um dos

dirigentes, se:

Page 43: Projeto Padrão

43

- é membro do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério

Público ou do Tribunal de Contas da União, ou respectivo cônjuge ou

companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º

grau; e

- servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, bem como

seus respectivos cônjuges, companheiros, e parentes em linha reta,

colateral ou por afinidade até o 2º grau;

- outros documentos comprobatórios aos dados informados no credenciamento.

11. CONTRAPARTIDA

A contrapartida é a parcela de recursos próprios que a Proponente aplica na

execução do objeto do Convênio, de acordo com sua capacidade técnica e operacional.

A contrapartida da Convenente poderá ser atendida por meio de recursos

financeiros, de bens e serviços, desde que economicamente mensuráveis. Quando

atendida por meio de bens e serviços, constará do convênio cláusula que indique

a forma de aferição da contrapartida, conforme determinado no Decreto nº.

6.170/07 e alterações.

Será exigido dos proponentes, sejam estes públicos ou privados, que

apresentem contrapartida de acordo com os percentuais apresentados na Regras

de Contrapartida, conforme Lei 12.017/2009 (LDO vigente) e Parecer Nº

035/2010/DECOR/CGU/AGU, de 23/02/2010:

a) Municípios com até 50.000 (cinqüenta mil) habitantes

(Percentual mínimo de 2% (dois por cento) / Percentual máximo

contrapartida em bens e serviços economicamente mensuráveis:

100% (cem por cento));

b) Municípios acima de 50.000 habitantes, localizados nas áreas

prioritárias definidas no âmbito da Política Nacional de

Desenvolvimento Regional - PNDR, nas áreas da Superintendência

do Desenvolvimento do Nordeste - SUDENE e da Superintendência

do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM e na Região Centro-

Oeste (Percentual mínimo de 4% (quatro por cento) / Percentual

Page 44: Projeto Padrão

44

máximo contrapartida em bens e serviços economicamente

mensuráveis: 100% (cem por cento));

c) Demais municípios (Percentual mínimo de 8% (oito por cento) /

Percentual máximo contrapartida em bens e serviços

economicamente mensuráveis: 100% (cem por cento));

d) Estados ou Distrito Federal localizados nas áreas prioritárias

definidas no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento

Regional - PNDR, nas áreas da SUDENE e da SUDAM e na Região

Centro-Oeste, (Percentual mínimo 10% (dez por cento) /

Percentual máximo contrapartida em bens e serviços

economicamente mensuráveis: 100% (cem por cento));

e) Demais Estados e Distrito Federal, (percentual mínimo de 20%

(vinte por cento) / Percentual máximo contrapartida em bens e

serviços economicamente mensuráveis: 100% (cem por cento));

f) Consórcios Públicos constituídos por Estados, Distrito

Federal e Municípios (percentual mínimo de 2% (dois por cento) /

Percentual máximo contrapartida em bens e serviços

economicamente mensuráveis: 100% (cem por cento));

g) Entidades com registro no CNAS (percentual mínimo de 2%

(dois por cento) / Percentual máximo contrapartida em bens e

serviços economicamente mensuráveis: 100% (cem por cento));

h) Demais Entidades Privadas que, devido à especificidade do

Projeto/Proposta apresenta relação direta com as Diretrizes do

Programa Segundo Tempo e capacidade técnica e operacional

atestada (percentual mínimo de 2% (dois por cento) / Percentual

máximo contrapartida em bens e serviços economicamente

mensuráveis: 100% (cem por cento)).

Cumpre destacar as perspectivas trazidas na Conforme Portaria Interministerial nº

127/2008, acerca da Contrapartida, quais sejam:

Art. 20. A contrapartida, quando houver, será calculada sobre o

valor total do objeto e poderá ser atendida por meio de recursos

Page 45: Projeto Padrão

45

financeiros e de bens ou serviços, se economicamente

mensuráveis.

§ 1º A contrapartida, quando financeira, deverá ser depositada na

conta bancária específica do convênio ou contrato de repasse em

conformidade com os prazos estabelecidos no cronograma de

desembolso.

§ 2º A contrapartida por meio de bens e serviços, quando aceita,

deverá ser fundamentada pelo concedente ou contratante e ser

economicamente mensurável devendo constar do instrumento,

cláusula que indique a forma de aferição do valor correspondente

em conformidade com os valores praticados no mercado ou, em

caso de objetos padronizados, com parâmetros previamente

estabelecidos.

§ 3º A contrapartida, a ser aportada pelo convenente ou contratado,

será calculada observados os percentuais e as condições

estabelecidas na lei federal anual de diretrizes orçamentárias.

§ 4º O proponente deverá comprovar que os recursos, bens ou

serviços referentes à contrapartida proposta estão devidamente

assegurados.

Podem ser considerados contrapartida, nos limites estabelecidos pela legislação

atual (Decreto 6.170/2007, Portaria 127/2008 e suas alterações):

pagamento (financeiro) e disponibilização (economicamente

mensurável) de recursos humanos (Coordenador-Geral,

Coordenador de Núcleo, Monitores e outros), bem assim os custos

relativos à respectiva contratação (taxas, impostos patronais,

despesas de logística, etc), que não incidam nas vedações do art.

39 da Portaria Interministerial 127/2008, bem como não ultrapassar

o limite de 15% em despesas administrativas previstos para

entidades Privadas sem fins lucrativos (art. 39, parágrafo único);

disponibilização/cessão de carga horária professores da rede

pública de ensino, oficialmente formalizada ou acréscimo de carga

Page 46: Projeto Padrão

46

horária complementar para os mesmos, quando permitido

legalmente (serviços economicamente mensuráveis).

aluguel de espaço(s) físico(s) a ser(em) utilizado(s), desde que

apresentado(s) o(s) contrato(s) de locação ou declaração(ões) de

intenção de contrato;

disponibilização das instalações esportivas a serem utilizadas

(bens economicamente mensuráveis), mediante apresentação de

avaliação do imóvel, mensurando o valor do aluguel do mesmo, por

Entidade competente – Imobiliária, Caixa Econômica Federal ou

outras;

logística do reforço alimentar (compra, confecção e/ou

distribuição que não incidam nas vedações do art. 39 da Portaria

Interministerial 127/2008);

pagamento de transporte para os beneficiados e recursos

humanos envolvidos;

aquisição de equipamentos permanentes e materiais didáticos

complementares para desenvolvimento das atividades, a exemplo

de computadores, aparelho de som, jogos pedagógicos, material de

primeiros socorros, uniformes (camiseta, short, boné, agasalho e

tênis), entre outros;

custos com divulgação do projeto, desde que não estejam

contemplados nas vedações de publicidade apresentadas no art 39

da Portaria 127/2008 (placas, banners e faixas);

custos relativos à realização de processos licitatórios (publicações

e pregoeiros).

12. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES

12.1. Da Liberação e Utilização de Recursos

Os recursos para implementação dos núcleos padrão do Segundo Tempo advirão

de dotações orçamentárias consignadas no orçamento anual do Ministério do Esporte, por

meio da ação “4377 – Funcionamento de Núcleos de Esporte Educacional “ do Programa

“Vivência e Iniciação Esportiva Educacional – Segundo Tempo”.

Page 47: Projeto Padrão

47

A liberação de recursos financeiros para as Parcerias formalizadas com a

Secretaria Nacional de Esporte Educacional – SNEED/ME seguirá a lógica de

atendimento às necessidades de execução dos Projetos/Propostas aprovadas no

SICONV, bem como disponibilidade financeira anual do Ministério do Esporte,

obedecendo ao cronograma previsto no Plano de Trabalho aprovado.

Para tanto, deverá ser observado o cronograma físico-financeiro aprovado quando

da análise do Projeto Básico e Plano de Trabalho, sendo certo que em caso de duas ou

mais parcelas, a primeira terá o limite de até 50% (cinqüenta por cento) do valor total

ajustado (Portaria Nº 137, de 20 de junho de 2008).

É condição imprecindível para execução das ações do Programa a liberação

financeira da primeira parcela pactuada entre as partes. Portanto, o efetivo início das

atividades da ação de Recursos Humanos do Projeto fica condicionado ao efetivo

repasse financeiro da primeira parcela pelo ME.

A liberação da segunda parcela fica condicionada à Autorização de Ordem de

Início, expedida por esta Unidade Gestora, após o cumprimento dos procedimentos

preliminares e atendimento das ações de estruturação e o cadastramento integral dos

espaços físicos, beneficiados e recursos humanos envolvidos no Sistema de

Cadastramento de beneficiados do ME, conforme obrigatoriedade constante da Portaria

nº 137/2008.

Convém ressaltar ainda, que na liberação da primeira parcela a entidade precisará

comprovar o início do atendimento aos procedimentos estruturação do projeto e, além

disso, esta parcela deverá ser somada à segunda, com a finalidade exclusiva de

liquidação das Ações contempladas no Plano de Trabalho aprovado, conforme orientação

legal específica (Decreto nº 6.170/2007 e Portaria Interministerial nº 127/2008 e suas

alterações).

A liberação de recursos financeiros referentes ao atendimento à Entidades da

esfera Federal, na forma de descentralização de crédito por meio de Destaque

Orçamentário, independente da Ação, será efetivada em uma única parcela, conforme

especificado em Portaria elaborada para este caso e no cronograma de desembolso do

Plano de Trabalho resumido.

Os recursos destinados à execução da parceria deverão ser mantidos bloqueados

em conta específica, somente sendo liberados, na forma ajustada, após verificação da

regular execução do objeto pelo mandatário.

Page 48: Projeto Padrão

48

Os atos referentes à movimentação e ao uso dos recursos a que se refere o

parágrafo anterior, serão realizados ou registrados no novo Sistema de Convênios do

Governo Federal - SICONV, observando-se os seguintes preceitos:

I - movimentação mediante conta bancária específica para cada convênio

ou contrato de repasse;

II - pagamentos realizados exclusivamente mediante crédito na conta

bancária de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços; e

III - transferência das informações relativas à movimentação da conta

bancária a que se refere o I deste parágrafo ao SIAFI e ao SICONV, em

meio magnético, a ser providenciada pelas instituições financeiras a que se

refere o § 1º do art. 42.

Antes da realização de cada pagamento, o Convenente incluirá no SICONV, no

mínimo, as seguintes informações:

I - a destinação do recurso;

II - o nome e CNPJ ou CPF do fornecedor, quando for o caso;

III - o contrato a que se refere o pagamento realizado;

IV - a meta, etapa ou fase do Plano de Trabalho relativa ao pagamento; e

V - a comprovação do recebimento definitivo do objeto do contrato,

mediante inclusão no Sistema das notas fiscais ou documentos contábeis.

Excepcionalmente, mediante mecanismo que permita a identificação pelo banco,

poderá ser realizado, uma única vez, no decorrer da vigência do instrumento, o

pagamento a pessoa física que não possua conta bancária, observado o limite de R$

800,00 (oitocentos reais) por fornecedor ou prestador de serviço.

Desde que previamente definido no instrumento e justificado pela autoridade

máxima do Concedente, consideradas as peculiaridades do convênio e o local onde será

executado, o Convenente disporá de valor a ser repassado para realização de despesas

de pequeno vulto, não incidindo o disposto no inciso II, do § 2º, devendo o Convenente

registrar, no SICONV, o beneficiário final do pagamento, conforme dispõe o § 3º.(art. 50)

Page 49: Projeto Padrão

49

O Gestor do convênio/Proponente tem por obrigação aplicar os recursos recebidos

no mercado financeiro enquanto não utilizados no objeto do convênio. Existem duas

formas legalmente previstas para aplicação:

Caderneta de poupança de instituição oficial, se a previsão de seu uso for igual

ou superior a um mês;

Fundo de aplicação financeira de curto prazo ou operação de mercado aberto

lastreada em título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista

para prazos menores.

Os rendimentos das aplicações financeiras serão, obrigatoriamente, aplicados no

objeto do Convênio, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas

exigidos para os recursos transferidos. As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação

no mercado financeiro não poderão ser computadas como contrapartida, devida pelo

Convenente.

Na hipótese de pretensão de utilização dos referidos recursos em ações e/ou itens

não originalmente contemplados no Plano de Trabalho, faz-se necessária a apresentação

de justificativa pertinente, através de solicitação formal encaminhada à Secretaria

Nacional de Esporte Educacional, para análise e/ou deferimento desta unidade gestora.

Ademais, para aquisição dos referidos itens é necessário observar o disposto na

Portaria nº 200, de 3 de novembro de 2006, que estabelece em seus anexos os valores

máximos para aquisição de materiais esportivos e, nos casos não previstos na referida

Portaria, é imprescindível a realização de pesquisa de mercado, com a apresentação de

03 pesquisas de mercado.

12.2. Outras Despesas

Caso a Convenente tenha a necessidade de apresentar outras despesas para a

consecução do projeto, tais dispêndios deverão conter a descrição; unidade; quantidade;

valor unitário; o valor total, bem como as informações acerca da aplicabilidade,

necessidade, finalidade e detalhamento técnico, para análise e/ou deferimento desta

unidade gestora.

Além disso, deverão ser apresentadas 03 (três) pesquisas de mercado, a fim de se

comprovar se os preços indicados correspondem ao preço praticado na localidade do

projeto.

Page 50: Projeto Padrão

50

13. ORIENTAÇÃO GERAIS

Para facilitar a execução do projeto, orienta-se como o beneficiário deve proceder

após receber os recursos ou cada parcela destes:

Executar as ações em conformidade ao disposto no Instrumento de Convênio e Plano

de Trabalho aprovado, em estreita observância à legislação que rege a matéria;

mantendo os recursos na conta bancária específica;

Depositar e gerir os recursos em conta bancária específica do convênio,

exclusivamente em instituições financeiras controladas pela União e, enquanto não

empregados na sua finalidade, deverão ser obrigatoriamente aplicados:

I - em caderneta de poupança de instituição financeira pública federal, se a

previsão de seu uso for igual ou superior a um mês;

II - em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado

aberto lastreada em título da dívida pública, quando sua utilização estiver prevista

para prazos menores; (conforme art.42, §1da Portaria Interministerial 127/2008);

Os rendimentos das aplicações financeiras deverão ser obrigatoriamente aplicados no

objeto do convênio, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas

exigidas para os recursos transferidos;

As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão

ser computadas como contrapartida devida pelo convenente. (art. 42, § 3º, da Portaria

Interministerial 127/2008);

14. VEDAÇÕES LEGAIS

Durante a execução do objeto, ou seja, na fase em que serão desenvolvidas as

atividades para a consecução do objeto previsto no Instrumento pactuado, é vedado ao

gestor:

desviar da finalidade original, vez que é expressamente vedada a utilização de

recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada (Lei Complementar nº

101/2000, art. 25, § 2º);

utilizar os recursos em desacordo com o Plano de Trabalho, sob pena de

rescisão do instrumento e de instauração de tomada de contas especial;

alterar metas constantes do Plano de Trabalho, sem anuência do Concedente;

Page 51: Projeto Padrão

51

adotar práticas atentatórias aos princípios fundamentais da Administração

Pública, nas contratações e demais atos praticados, sob pena de suspensão das

parcelas;

efetuar pagamento, a qualquer título, a servidor da administração pública ou

empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, por serviços

de consultoria ou assistência técnica, inclusive custeados com recursos

provenientes de convênios, acordo, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados

com órgãos ou entidades de direito público ou privado, nacionais ou internacionais

(art. 31, inciso VIII, da Lei nº 11.439/2006);

realizar despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária,

inclusive referentes a pagamentos ou recolhimentos fora do prazo;

incluir despesas realizadas antes ou depois do período de vigência do

instrumento, com exceção ao disposto no art. 39 – VI da Portaria Interministerial

127/2008.

incorrer em atraso não justificado no cumprimento de etapas ou fases

programadas;

celebrar convênio com mais de um órgão para o cumprimento do mesmo objeto,

exceto quando se tratar de ações complementares, o que deve ser consignado no

respectivo convênio, delimitando-se as parcelas referentes de disponibilidade

deste e as que devem ser executadas à conta do outro instrumento;

Alguns cuidados importantes a serem observados para que sejam evitadas falhas

durante a execução do Convênio:

não incorrer em atraso não justificado no cumprimento de etapas ou fases

programadas;

em caso de denúncia, conclusão, rescisão ou extinção do instrumento, devolver os

saldos, em no máximo 30 dias, sob pena de instauração de Tomada de Contas Especial

(art. 116, § 6º, da Lei nº 8.666/93;

cumprir fielmente as cláusulas ou condições estabelecidas no Convênio;

não utilizar recurso em desacordo com o Plano de Trabalho/Atendimento, sob pena de

rescisão do Convênio e de instauração de Tomada de Contas Especial;

Page 52: Projeto Padrão

52

Ministério do Esporte

Esplanada dos Ministério, Bloco A – 8º andar

CEP: 70.054-900 – Brasília/DF.

ENDEREÇO CORRESPONDÊNCIA

Secretaria Nacional de Esporte Educacional SEPN 511, Bloco A, Edifício Bittar II

2º andar, Asa Norte, sala 209 - Brasília/DF CEP: 70758-900

Home page: www.esporte.gov.br/segundotempo

http://portal.esporte.gov.br/snee/segundotempo

Page 53: Projeto Padrão

53

GESTÃO DO PROGRAMA SEGUNDO TEMPO

SECRETÁRIO NACIONAL DE ESPORTE EDUCACIONAL

FÁBIO HANSEN

CHEFE DE GABINETE

DANIELLE GRUNEICH

ASSESSORIA TÉCNICA DO GABINETE

ELAINE CRISTINA SICILIANI

DIRCEU LOPES DE MATTOS

COORDENAÇÃO-GERAL DE FORMALIZAÇÃO

CARLOS NUNES PEREIRA

DIRETORIA DE ESPORTE ESCOLAR

E IDENTIDADE CULTURAL

GIANNA LEPRE PERIM

ASSESSORIA DE DIREÇÃO

MILENA BASTOS

DIRETORIA DE ESPORTE UNIVERSITÁRIO

ALEXANDRE LEONARDO DA COSTA

Page 54: Projeto Padrão

54

COORDENAÇÕES

CAPACITAÇÃO E ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVO

CLAUDIA BERNARDO

OPERAÇÃO

JÉSSYKA BACELLAR

IMPLEMENTAÇÃO

THAIS HIGUSHI

ANÁLISE TÉCNICA DO CUMPRIMENTO DO OBJETO

PRESTAÇÃO DE CONTAS

TAÍSE GARCIA

EVENTOS E SUPRIMENTOS

SILVIA BORTOLI

Page 55: Projeto Padrão

55

ANEXOS

Page 56: Projeto Padrão

56

ANEXO I CRITÉRIOS DE HABILITAÇÃO, PRÉ-SELEÇÃO E PRIORIZAÇÃO DE PARCERIAS

Com o objetivo de subsidiar a análise das Entidades e seus Pleitos cadastrados no sistema

on-line, a SNEED procederá análise técnica a partir dos seguintes critérios:

I) Quesitos Gerais:

a) Situação de vulnerabilidade social das regiões, comunidades ou municípios a serem

atendidos pelo Projeto (IDH, índices de violência – PRONASCI, IDEB, etc.);

b) Número de habitantes dos municípios a serem atendidos pelo Projeto ou do município

sede da Entidade Proponente;

c) Áreas de atuação prioritárias do Governo Federal;

d) Renovações de Parcerias do Programa com boa execução anterior comprovada por

meio da análise do cumprimento do objeto;

e) Parcerias Públicas.

II) Quesitos Relativos ao Diagnóstico da Comunidade e locais de atendimento do Projeto

a) apresentação de um diagnóstico (histórico da comunidade na qual a entidade

proponente está inserida e o projeto será desenvolvido), caracterizando a situação atual da

mesma com dados sócio-econômicos,educacionais, violência e com a identificação dos

problemas, especificando suas causas, o dimensionamento dos mesmos e como se

pretende combatê-los. Os itens a seguir irão depender da natureza do projeto, e terão que

fazer parte do projeto:

b) Diagnóstico da localização da entidade na comunidade, sua intervenção, as

características e o quantitativo de beneficiados diretos e indiretos pelas suas ações;

c) informações sobre as principais fontes de renda das famílias residentes no local do

projeto e o nível de renda média (quando possível).

III) Qualificação Técnica e Capacidade Operacional da Entidade:

a) Comprovação de, no mínimo três anos de existência e funcionamento da Entidade;

b) Comprovação de experiências anteriormente realizadas no âmbito de Projetos e Ações

orientadas a inclusão social de crianças, adolescentes e jovens por meio do esporte;

c) Análise do Cumprimento do Objeto e resultados alcançados com a execução de

Convênios celebrados anteriormente.

Page 57: Projeto Padrão

57

ANEXO II

SUGESTÕES DE ITENS SUPLEMENTARES E ALIMENTARES

1 Bola de Vôlei de Praia /Areia Un.

Matrizada com 18 gomos. Material: acabamento em PVC e miolo slip system removível lubrificado.Costurada. Diâmetro aproximado do produto: 65 a 67cm

2 Touca para Natação Un.

Touca para Natação de silicone, tamanho único

3 Rede de Vôlei de Praia /Areia Un.

Rede de polietileno com cordas para marcação.

4 Kit Basquetebol Infantil Un.

Constituída de haste e tabela com cesta

5 Colete de Identificação para Jogo Jg

Jogo de 12 coletes confeccionado em tecido PVC, aberto nas laterais com elástico na extreminada inferior lateral para ajuste no corpo, com numeração nas costas

6

Colete de identificação para Jogo Un.

Colete de identificação com 12 unidades - confeccionado em tecido PVC, aberto nas laterais com elástico na extreminada inferior lateral para ajuste no corpo, com numeração nas costas

7 Saco para transportar material Un.

Em nylon 40, alta resistência, com forração interna em tecido sintético, com alças em nylon trançada, fechamento superior em ziper de poliester, tamanho grande.

8 Prancha para Natação Un. Confeccionada em EVA, superfície texturizada,

siliconizada e impermeável, Tam. 35 cmx28cmx03 cm

9

Cronômetro Un. Digital portátil, com as funções de: tempo, data, hora, minuto, segundo, sinal sonoro e alarme. Com alimentação a bateria e alça para pescoço (registro em 1/100 - centésimo de segundo) contagem progressiva.

10

Luva de Goleiro Par

Par de Luvas para goleiro. Dorso em PVC e palma em látex. Fechamento por faixa auto-fixante e faixa elástica. Tecido que permite a aeração entre os dedos. Tamanhos: 8, 9, 10, 11 .

11

Bola de Borracha Un. De borracha nº 10, em 4 cores, vermelha, amarela, azul e verde. Diâmetro: 166 mm, com válvula. Produto certificado e aprovado pelo INMETRO.

12

Jogo deTaco Completo de madeira c/ bolinha de borracha

Un. Dimensões do taco - mede 4,5 cm na parte inferior, 3,5 cm na empunhadura e 75 cm de comprimento.

13 Bastão Un.

Madeira envernizada. Tamanho aproximado: 1/1,20 m.

14 Colchões – colchonetes Un.

Encapado em corino ou emborrachado. Superfície rugosa e macia. Medidas aproximadas: 2 x 1,2º x 0,06 metros.

15

Fita Demarcadora Un.

Em poliestireno. Medidas: 7 cm x 200 mts. Cor: Preta-amarela. Obs: utilizada para demarcar solo, paredes, etc.

16

Jogo de Cartão para Arbitragem Un.

Para arbitragem desportiva, Cores: amarelo, vermelho e azul. Dimensões: medidas oficiais. Características Adicionais: material resistente às intempéries da natureza e ao suor humano. Conformidade: produto em conformidade com a legislação vigente

17 Bola de Tênis de Mesa Un.

Em acetato de celulóide ou similar. Diâmetro: 40 m. Classificação: 2 ou 3 estrelas.

18 Raquete de Tênis de Mesa Par

Com um lado revestido com EVA e outro lado de Madeira, Dimensões aproximadas: 8x29x18 cm (AxLxP) Peso aproximado: 135g

19 Suporte para rede de Tênis de Mesa Par Em aço/metal, com borboletas para ajustar na mesa de

tênis de mesa

21 Raquete para Frescobol Par

Em madeira com cabo emborrachado. Medidas aproximadas: Altura: 45 cm, Largura – 20 cm. Peso: aproximadamente 290/300 gramas.

Page 58: Projeto Padrão

58

22 Bolas para Frescobol Un.

Borracha. Peso aproximado: 130 gramas.

23 Bolas de Tênis de Campo Un.

Mistura de borracha, lã natural e lã artificial. Com “Duty Felt” - revestimento com um feltro mais macio e resistente.

24 Raquete para Badminton Par

Em alumínio/acrílico. Peso aproximado: 450 gramas.

25 Peteca para Badminton Un.

Nylon, com cortiça na base para controle e jogabilidade. Peso aproximado: 10 gramas.

26 Berimbau Adulto Un.

Instrumento completo (baqueta, cabaça, verga (madeira), dobrão, arame e caxixi). Preferencialmente de madeira Biriba. Altura: 140 cm a 160 cm.

27 Berimbau Infantil Un.

Instrumento completo (baqueta, cabaça, verga (madeira), dobrão, arame e caxixi). Preferencialmente de madeira Biriba. Altura: 100 cm a 140 cm.

28 Pandeiro Adulto (Couro*) Un. Instrumento de madeira e couro. Tamanho: 10 polegadas

29 Pandeiro Adulto (Formica*) Un. Instrumento de fórmica e pele acetinada. Tamanho: 10

polegadas

30 Pandeiro Infantil Un.

Instrumento de madeira e couro. Tamanho: 08 polegadas

31 Pandeiro Infantil (Fórmica) Un. Instrumento de fórmica e pele acetinada. Tamanho: 08

polegadas

32 Atabaque Un. Completo (atabaque e pé/suporte) de couro de boi e

afinação em corda. Tamanho: 90 cm (atabaque)

33 Agogô Un. Completo (Agogô e baqueta). Material: ferro cromado.

Dimensões aproximadas: 10x15x35cm

34 Reco-reco Un. Completo (Reco-reco e baqueta). Material: Bambu

35 Calça de Capoeira (Abadá) Un.

Calça de Helanca, cor branca e com passadores. Tamanhos PP/P/M/G. Uniforme para a prática da Capoeira.

36 Kimono Un. Branco, tamanhos Infantil (M2 e M3) e Adulto (A1).

Uniforme para a prática do Judô, Jiu-Jitsu e Karatê.

37 Kimono (Dobok) Un. Branco, tamanho Infantil e Adulto. Uniforme para a prática

do Taekwondô.

38 Piso de Tatame (placas desmontáveis) Placa

Emborrachado EVA e polietileno. Forma: encaixe dentado. Medidas diversas: 50 x 50 x 1 cm ou 90 x 90 x 3 cm (entre outras). Cores diversas

39

Meias (só se for possível dar para todos os beneficiados!)

Par

Meia esportiva na cor branca, 70% algodão, 26% poliamida, 6% elastano e 4% elastogieno, personalizada, com logotipo do Programa Segundo Tempo ( Segundo Tempo) ,tamanhos P.M,G e GG

40

Bonés (só se for possível dar para todos os beneficiados!)

Un.

Boné tipo sextavado, formado por copa e aba. A copa formada por 6 partes, sendo que a frontal tem o formato de semicírculo, as 4 partes traseiras recebem respiradores através de bordado eletrônico. Aba tipo bico de pato, com os cantos arredondados, alma de polietileno revestida com o mesmo tecido. Botão forrado no mesmo tecido, colocado na junção das cinco partes da copa. Ajustador do mesmo tecido, com fivela metálica fixada ao gomo traseiro direito com dispositivo de travamento dentado, na parte de trás, para regulagem na cabeça. Carneira do próprio tecido com 3 cm de largura embainhando todo o contorno interno inferior. O boné será confeccionado na cor branca para as Criança/adolescentes e Azul Royal para Professores/monitores.

41

Tênis (só se for possível dar para todos os beneficiados!)

Par

Tipo poliesportivo, com cadarço, confeccionado em couro, vulcanizado com solado em borracha antiderrapante, lateral, biqueira e ponteira protetora em borracha. Tamanhos nº 28 a 43

Page 59: Projeto Padrão

59

3.2. Sugestão de Material Suplementar educacional pedagógico:

Jogos Pedagógicos (memória, quebra cabeça, vareta e outros)

Apontador plático

Caneta hidrográfica

Conjunto 12 cores

Conjunto Tinta Guache

15ml x 6 unidades

Tinta pintura a dedo

Kit 6 unidades

Pincel atômico Várias cores

Tesoura escolar Com cabo plástico e sem ponta

Massa para modelar

12 cores

Lápis preto

nº 02

Lápis de cor

longo com 12 unidades

Cartolina

Várias cores

Cola branca

40g

Fita adesiva

12 x 30

Giz branco Caixa com 12 unidades

Giz de cera

Caixa com 12 cores

Sugestão de Alimentos Não Perecíveis

Suco em embalagem tetrapak

Biscoito água e sal

Achocolatado

Bolo industrializado

Biscoito recheado

Barra de Cereal

Frutas com durabilidade maior (maçã, banana, etc.)

Page 60: Projeto Padrão

60

ANEXO III Composição dos Kits a serem doados aos núcleos do Programa, na proporção de 1 até 18 meses de atendimento aos beneficiados e assim, proporcionalmente

KIT ESPORTIVO – PST (Fornecido nestes quantitativos por grupo de 100 beneficiados)

QTDE. UNID. MATERIAL

6 Un. Bola de Basquete Adulto

6 Un. Bola de Basquete Infantil

10 Un. Bola de Futebol de Campo Adulto

10 Un. Bola de Futebol de Campo Infantil

6 Un. Bola de Futebol de Salão Adulto

6 Un. Bola de Futebol de Salão Infantil

6 Un. Bola de Handebol Adulto

6 Un. Bola de Handebol Infantil

6 Un. Bola de Vôlei – Oficial

6 Un. Bola de Vôlei – Oficial Infantil

10 Un. Bola de borracha

1 Par Rede de Basquete

1 Par Rede de Futebol de Campo

1 Par Rede de Futebol de Salão/Handebol

1 Un. Rede de Vôlei

10 Un. Cone Médio

10 Un. Cone Grande

2 Un. Bomba de encher bola

8 Un. Bico para bomba de encher bola

4 Un. Apito para arbitragem de plastico com cordão

15 Un. Bambolê

2 Un. Saco para transportar material esportivo

2 Un. Corda de pular coletiva c/ manoplas

15 Un. Corda de pular Individual c/ manoplas

15 Un. Jogos de dominó

1 Un. Jogo de taco completo de madeira c/ bolinha de borracha

1 Un. Jogos de frescobol

10 Un. Peteca

1 Un. Kit mini-traves de futebol

4 JG Colete de Identificação c/ 12 unidades

2 Un. Cadeado 20mm

2 Un. Caixa plástica com tampa para acondicionar o material

Page 61: Projeto Padrão

61

KIT UNIFORME - PST (Fornecido nestes quantitativos por grupo de 100 beneficiados)

QTDE. UNID. MATERIAL

300 Un. Camiseta (3 para cada criança)

100 Un. Bermuda (1 para cada criança)

9 Un. Camisetas para Prof. E Monitores (3 para cada professor)

Page 62: Projeto Padrão

62

ANEXO IV - Desenho dos Ciclos Pedagógicos

* Ciclos* Meses de

Planejamento

Meses de

Recessomar

abr

ago6º set

Ass.

Implementação Fração R2 -

14º

mai

15º

jun

Planejamento

7º out10º

jan

11º

fev9º dezNº Beneficiados

mai3º jun 4º jul

13º

abr

variado até 2 3 ou 4 1 ou 2Implementação

8º nov

CRONOGRAMA implantação 2 CICLOS PEDAGÓGICOS DO SEGUNDO TEMPO - com assinatura em Mar/2010

MESES VIGÊNCIA

R2R1Ciclo 1

12º

mar

R2 - Recreio Férias

R2

Desenv. Pedagógico

Ciclo 2

Desenv. PedagogicoR1 - Recesso

Desenv. Pedagógico

* Ciclos* Meses de

Planejamento

Meses de

Recessoabr

mai

ago

set

Ass.

Implementação Fração R2 -

15º

jul

CRONOGRAMA implantação 2 CICLOS PEDAGÓGICOS DO SEGUNDO TEMPO - com assinatura em Abr/2010MESES VIGÊNCIA

Planejamento Desenv. Pedagógico

Desenv. R2 - Recreio R1 - Recesso

R2 Ciclo 2

Desenv. Pedagógico

12º

abr

13º

mai14º jun

variado até 2Ciclo 1

jan

10º

fev

11º

mar3º jul

nov

3 ou 4 1 ou 2

8º dez

R1Implementação

Nº Beneficiados2º

jun

out

* Ciclos* Meses de

Planejamento

Meses de

Recessomai

jun4º set 5º out

Ass.

Implementação FraçãoR2

-

Ciclo 2Planejamento Desenv. Pedagógico

CRONOGRAMA implantação 2 CICLOS PEDAGÓGICOS DO SEGUNDO TEMPO - com assinatura em Mai/2010

Desenv. Pedagógico

MESES VIGÊNCIA

Nº Beneficiados2º

jul

ago6º nov 8º dez 9º jan 10º fev

11º

mar

12º

abr

13º

mai

14º

jun

Implementação Ciclo 1 R1 R2

Desenv.

Pedagogico

R1 - Recesso

15º

ago

R2 - Recreio

15º jul

variado até 2 3 ou 4 1 ou 2

* Ciclos* Meses de

Planejamento

Meses de

Recessojun

jul

out

nov

Ass.

Implementação Fração

CRONOGRAMA implantação 2 CICLOS PEDAGÓGICOS DO SEGUNDO TEMPO - com assinatura em Jun/2010

dez

jan8º fev

Ciclo 2

14º

ago

15º

set

R2

13º

jul11º mai 12º jun

MESES VIGÊNCIA

Nº Beneficiados 2º ago3º

set9º mar 10º abr

variado até 2 3 ou 4 1 ou 2

Desenv. Implementação Ciclo 1 R1 R2

Desenv. Pedagógico

Desenv.

Pedagogico

R1 - RecessoR2 - Recreio Férias

Planejamento