projeto mecânico extrusora laboratórial

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  • 8/19/2019 Projeto Mecânico Extrusora Laboratórial

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    CURSO

    ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA SEMESTRE

    PROJETO MECÂNICO 2015/2

    Nº DO PROJETO N° DOCUMENTO REVISÃO

    IF-SAP-PM-2015/2-001 IF-SAP-PM-2015/2-MD-001 0

    COORDENADOR DO PROJETO

    VINÍCIUS MARTINS 

    PROJETISTA

    JANAINA MARQUES PROJETISTA

    CLAUDIONEI GONÇALVESPROJETISTA PROJETISTA

    FELIPE REICHERT MARCIO CUNHA

    REGISTRO DE REVISÕESRev Data Descrição Elaborado Verificado Aprovado

    0 23/10/2015 Memorial básico preliminar MC JM, CG, FR

    MEMORIAL DESCRITIVO DE DETALHAMENTO

    DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DE UMA

    EXTRUSORA DE PEQUENO PORTE

    PARA USO EM LABORATÓRIO 

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    1  INTRODUÇÃO 2 

    2  OBJETIVO 2 

    3  HISTÓRICO 3 

    4  EXTRUSÃO 4 

    4.1  tipos de roscas 5 

    METODOLOGIA 6 

    6  DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS 6 

    6.1 

    conjunto de plastificação 6 

    6.2  sistema de aquecimento e sistema elétrico 8 6.3  Sistema de transmissão 9 6.4

     

    estrutura 10 

    7  ESTUDO DE TORÇÃO DA ROSCA 11 

    8  CONSIDERAÇÕES FINAIS 12 

    REFERÊNCIAS 13 

    10  ANEXOS 14 

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    1 INTRODUÇÃO 

     A disciplina de Projeto Mecânico tem como objetivos desenvolver projetos de

    engenharia; integrar os conhecimentos e habilidades adquiridas ao longo do curso,

    promovendo a interdisciplinaridade; empreender a identificação, formulação e solução de

    problemas; promover o contato com a documentação técnica de um projeto; integrar oprojeto com o processo de fabricação por meio de testes e simulações computacionais e

    ainda instigar o trabalho em equipe.

    Tendo em vista a necessidade de melhorar a oferta de conhecimento e práticas em

    uso e experimento de processamento de polímeros, foi proposto pelo professor Vinícius

    Martins, na disciplina de Projetos Mecânicos, a elaboração do projeto de uma extrusora.

    Os alunos que formam o grupo de projetistas são os responsáveis pela pesquisa e

    desenvolvimento de tudo que se fizer necessário para a execução deste projeto. Fica acargo do professor, a orientação e coordenação do andamento das etapas e aceite final.

    O presente trabalho tratará do projeto mecânico de uma extrusora dupla rosca para

    utilização laboratorial. Com a finalidade de atingir os objetivos propostos pela disciplina e

    posterior fabricação da extrusora para utilização nos laboratórios do IFSul Campus

    Sapucaia do Sul.

    2 OBJETIVO

    Este memorial tem o objetivo de descrever e detalhar todas etapas e procedimentos

    necessários para a fabricação ou envio para fabricação externa ao IFSul-Sapucaia do Sul,

    de uma extrusora de pequeno porte para utilização em laboratório, com a finalidade de

    servir como equipamento de apoio aos cursos oferecidos pelo campus.

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    3 HISTÓRICO 

     As primeiras máquinas de processamento de polímeros foram construídas no

    século XIX; entretanto, a rosca ou parafuso sem fim é um componente bem mais antigo,

    inventado por Arquimedes no início do século II a.C. (figura 1), e é bastante utilizado não

    somente nesse tipo de maquinário como em diversas outras aplicações. Arquimedes

    desenvolveu um parafuso para bombear água das minas de prata do rio Tinto na Espanha

    (STRATHERN, s/d).

    Figura 1: Parafuso de Arquimedes.

    De acordo com Tadmor e Gogos (2006), Thomas Hancock desenvolveu em 1820

    a primeira máquina para recuperar borracha natural, constituída de um rotor denteado que

    gira em um cilindro denteado (figura 2). Em 1836, Edwin Chaffee inventou um moinho de

    dois rolos para misturar aditivos à borracha e a calandra de quatro rolos para

    revestimentos de borracha em roupas e couro.

    Figura 2: máquina para recuperar borracha natural.

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    4 EXTRUSÃO 

     A extrusão é um processo de transformação (de polímeros, metais, cerâmicos e

    alimentos) para uso e geração de matérias-primas e transformação em produtos (Lapol-

    UFRGS, 2015). Os materiais poliméricos podem ser transformados por diversos

    processos com o objetivo de melhorar suas propriedades e/ou para produzir bens de

    consumo. A extrusão é um tipo de processo de transformação (figura 3) na qual a massa

    polimérica é aquecida e forçada por um sistema de roscas, passando através de uma

    matriz com o perfil desejado (MANO E MENDES, 2004). A extrusão pode ser aplicada a

    termoplásticos ou termorrígidos, conforme uma formulação adequada de massa

    polimérica.

    Figura 3: Esquema de uma extrusora e seus componentes funcionais (Manrich, 2005).

     A seguir, alguns exemplos de produtos poliméricos obtidos por extrusão: filmes,

    canos e tubos para fluidos, isolantes de fios e cabos elétricos, filamentos para fabricação

    de linhas de pesca, escova dental, de cabelo; embalagens para alimentos, chapas para

    posterior termoformagem (Cruz, s/d).

    Conforme Manrich (2005), a rosca é um componente muito importante porque

    transporta, funde, homogeniza e plastifica o polímero. O movimento da rosca cisalha o

    material e é responsável por 80% da energia térmica e mecânica para a transformação.

    O percurso do polímero durante a extrusão é explicado por Manrich (2005, p.108)

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    No início da rosca, o material proveniente do funil normalmente está à temperaturaambiente e na forma de grãos ou pó, e nesse estado possui baixa densidade aparente(entre 0,3 e 0,6 g/cm3), dependendo do formato do grão e do tipo de polímero. Comodurante o processo de extrusão o polímero amolece e elimina o ar existente entre essesgrãos que formam o pó ou pélete, a densidade aumenta em tomo de duas até quatrovezes o valor inicial. Em função disso, o material deve ser comprimido ao longo da roscapara compensar tal efeito, bem como para manter os níveis de cisalhamento adequados. A taxa de compressão deve ser igual ou superior à variação de densidade do materialem processo.

    4.1 TIPOS DE ROSCAS

     A rosca simples é a mais utilizada na indústria polimérica por causa do custo relativamente

    baixo, do design simples, da robustez e um bom custo benefício. Ela promove principalmente a

    deformação de cisalhamento. Entretanto, devido a sua estrutura de compressão, acaba por

    degradar polímeros de difícil manuseio como o PVC e o PHB. Além de não oferecer condições

    especiais de fusão, mistura e taxa elevada de produção, aspectos importantes para materiais

    como fibra de vidro, talco e CaCo3.

     A rosca dupla possui ação de mistura mais intensa que na extrusora de rosca simples,

    porque na região de junção das roscas, boa parte do fluxo do fundido polimérico é dividido e

    transferido de um canal da rosca para o canal da outra rosca.

    É importante ressaltar que o sentido de giro das roscas pode ser corrotacional (mesmo

    sentido) ou contra-rotacional (sentido oposto). O giro corrotacioal produz uma mistura mais

    homogênea devido à troca de canal.

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    5 METODOLOGIA 

     A metodologia utilizada para o desenvolvimento da extrusora laboratorial foi o

    processo tradicional de produção, no qual se avalia a necessidade do produto, toma-se

    por referência produtos do mercado e constrói-se um novo design para atender os

    requisitos do cliente.

    O modelo de referência foi a extrusora Mini CTW da Polimate (figura 4) por possuir

    design simples, que inspira segurança e praticidade. Além disso, foram consideradas as

    dimensões, a capacidade de produção, a facilidade de montagem, operação e

    manutenção.

    Figura 4: Extrusora Mini CTW Polimate.

    6 DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS 

    Nesta etapa serão descritos os componentes da extrusora, de forma a explicar quais materiais

    serão utilizados na construção e porquê foram escolhidos.

    6.1 CONJUNTO DE PLASTIFICAÇÃO

     A) Roscas  – A rosca de extrusão possui filetes padrões, com o mesmo ângulo em seucomprimento. Para definição das seções da rosca foram utilizadas as recomendações

    descritas por Rauwendaal (2004), sendo que a seção de alimentação possuí um

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    comprimento de 4 vezes o diâmetro, a seção de compressão possuí um comprimento

    de 10 vezes o diâmetro, e a seção de dosagem possuí um comprimento de 6 vezes o

    diâmetro, totalizando um comprimento total de 20D, que é o mínimo recomendável

    para uma rosca de extrusão. O diâmetro do eixo da rosca na zona de alimentação é

    de 0.35D e o diâmetro na zona de dosagem é de 0,89D.

     As roscas serão produzidas com o aço estrutural para construção mecânica 8550, que é um

    material pré-beneficiado (temperado, com dureza entre 258-286 HB) para nitretação, utilizado para

    componentes que requeiram dureza superficial e resistência ao desgaste.Composição química:

    Propriedades Mecânicas:

    Tratamento Térmico:

     Após a nitretação este material proporciona uma excelente resistência ao desgaste por

    abrasão, que aliado com a superfície polida da rosca, proporcionará um delta de atrito ideal para

    transporte do material no sistema e uma grande resistência ao desgaste da rosca.

    B) Matriz  –  a matriz possui um canal que se inicia em forma de ângulo e após se

    transforma em forma de cilindro, que dará a forma final do material extrusado. O

    objetivo desta configuração é evitar mudanças bruscas no fluxo do material e manter

    o fluxo do material homogêneo.

    O material aplicado na construção da matriz é AISI P20, indicado especialmente para

    matrizes. As principais características deste material são as seguintes:

     Aço pré-beneficiado (265-330HB) desgaseificado à vácuo com boa usinabilidade, polibilidade

    e texturização. Apresenta estrutura homogênea. Não sofrerá perda de dureza (faixa especificada)

    após nitretação em temperaturas entre 450°-600°C.

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    Composição química:

    Propriedades Físicas

     

    C) Barril de plastificação inferior e superior  – os barris de plastificação são divididos em

    duas partes, para que o conjunto possa ser aberto para realização da limpeza das

    roscas e do interior do cilindro, a fim de evitar perdas de materiais. O barril inferior é

    fixo e o superior é móvel, sendo ambos fixados por parafusos e alinhados por pinos

    guias.

    O material para construção dos barris de plastificação é o mesmo aço 8550 utilizado para a

    construção da rosca de extrusão, que juntamente com o acabamento de brunimento no interior do

    cilindro, permitirá um ótimo fluxo de material e excelente resistência ao desgaste.

    6.2 SISTEMA DE AQUECIMENTO E SISTEMA ELÉTRICO

     As características da parte elétrica, necessárias para o funcionamento da extrusora, deverá

    sofrer avaliação de especialidade de projetos elétricos, o que não é objeto deste curso. São

    apontadas apenas as as premissas de funcionamento. Assim temos que para:

    D) Resistências de aquecimento: serão duas, no formato de cartucho e furação de espera

    com 10mm de diâmetro e profundidade 70mm. Deverão fornecer calor suficiente para

    manter o material na região de plastificação.

    E) Sensores de temperatura: serão dois sensores do tipo RTD ou termopar (a critério do

    projeto elétrico), que farão o monitoramento e controle da temperatura das resistências

    de aquecimento. Há disponível dois furos de espera com 4mm de diâmetro e 20mm

    de profundidade.

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    F) Motor: deverá fornecer o torque necessário para mover o mecanismo na faixa de

    rotação de aproximadamente 1000 até 2000 RPM. Para isso, deverá possuir um

    sistema de controle adequado para manter uma rotação estável.

    G) Acionamento elétrico: os dispositivos de acionamento, controle, proteção e demais

    partes elétricas afins, deverão atender a NR10 e prover segurança operacional e

    proteção ao equipamento devido sobrecarga ou trancamento mecânico das roscas.

    Estes dispositivos deverão possuir informação de funcionamento e identificação visível

    ao operador.

    6.3 SISTEMA DE TRANSMISSÃO

    O sistema de transmissão é formado por um sistema de coroa e parafuso com rosca sem fim.

    Este sistema permite uma grande redução da RPM e um aumento de força, condições estas que são

    necessárias em uma extrusora.

    H) Rosca sem fim  –  possui apenas uma entrada, permitindo uma grande redução de

    RPM. O material selecionado para a fabricação deste componente é o aço 8620

    tratado termicamente por cementação. Este material possuí ótimas propriedadesmecânicas, como tensão de resistência a tração de 620 MPa, e o tratamento de

    cementação lhe confere resistência superficial, mas não altera o seu núcleo,

    permitindo que o material possua grande resistência a fratura.

    I) Rolamento de apoio da rosca sem fim- rosca sem fim é apoiada no sistema através

    de rolamentos de esfera de contato angular, pois esta peça sofre esforços radiais

    vindos do motor e esforços axiais devido ao torque gerado na engrenagem, sendo este

    rolamento ideal para este tipo de esforço. O modelo de rolamento selecionado é o

    rolamento DIN 7200 B, que possuí as medidas conforme indicado abaixo:

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    J) Engrenagens  – possuí um módulo de 0,85 e 16 dentes, o que permite uma redução

    de 16 vezes a RPM de entrada, em conjunto com a rosca sem fim de uma entrada. O

    material selecionado para sua construção é o mesmo utilizado para a construção da

    rosca sem fim, devido a esta peça sofrer esforços semelhantes ao da rosca.

    K) Buchas  – as buchas possuem a função de suportar as roscas de extrusão, sofrendo

    esforços radias e axiais. O material selecionado para a fabricação das buchas é o

    bronze grafitado, que é um material com média resistência mecânica, ideal para evitar

    desgaste no eixo da rosca, e sua principal característica é que é auto lubrificante, ideal

    para utilização como mancal rotativo.

    L) Acoplamento do motor  – O acoplamento do motor é dividido em duas partes, uma

    montada no eixo do motor e a outra montada no eixo da rosca sem fim, sendo que as

    duas partes se encaixam, com uma leve folga para compensar pequenosdesalinhamentos axiais e radiais. O material aplicado para construção do acoplamento

    é o mesmo utilizado na rosca sem fim, pois este material possuí grande resistência

    mecânica e ao desgaste, atendendo aos requisitos desta aplicação.

    6.4 ESTRUTURA

    M) Grade de proteção do conj de plastificação e proteção do eixo do motor  – sua função

    é proteger as partes móveis e aquecidas do equipamento. O material empregado para

    sua fabricação são chapas de aço 1010, com tratamento superficial de pintura. Este

    material é ideal para esta aplicação, pois a aplicação não necessita grandes

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    propriedades mecânicas, possuí um baixo custo e o tratamento superficial de pintura

    evita a corrosão.

    N) Base dos mancais  – sua função é apoiar os mancais. Será fabricada com Alumínio

    6005, pois este é um material que possuí boa usinabilidade, boa resistência mecânica

    e alta resistência a corrosão, aumentando a durabilidade do produto.

    O) Placas de suporte (lateral, superior, inferior e traseira)  – as placas de suporte terão a

    função de sustentar o conjunto e principalmente o sistema de transmissão. As placas

    laterais devem estar perfeitamente alinhadas em relação ao conjunto, então para istopossuirão pinos guias para alinhamento durante a fixação. O material utilizado para a

    sua fabricação é o alumínio 6005, o mesmo utilizado na base dos mancais, devido a

    estes componentes sofrerem solicitações semelhantes a este componente.

    P) Funil – o funil possuí um diâmetro de entrada da matéria prima de 30 mm, para facilitar

    o acesso do material as roscas. O material utilizado para sua fabricação é o alumínio

    6005.

    Q) Fixações (parafusos e pinos guias) – as fixações serão compostas por parafusos allencomerciais, de diversas formas e tamanhos, conforme solicitações descritas em

    desenho, e também por pinos guias para alinhamento das partes durante a montagem.

    Os pinos guias serão pinos comerciais temperados e retificados, com as dimensões

    conforme solicitadas em desenho.

    7 ESTUDO DE TORÇÃO DA ROSCA 

    O estudo de torção foi realizado com o Simulation, um suplemento do Solidworks. O objetivo

    foi analisar o comportamento da rosca de extrusão ao sofrer solicitações de torção. Devido a

    limitações do software, não foi utilizado o material correto do produto, que seria o aço SAE 8550,

    porém foi utilizado um material com características similares. Assim como, a falta de dados referente

    às forças aplicadas ao produto durante o trabalho, foi definido uma tensão de torção máxima de 50

    N.m para a análise de torção. O relatório de análise encontra-se no cd com os demais anexos.

    Foram feitas simulações de torção em todo o eixo principal da peça (figura 5), que está

    subdividida em rosca, eixo de mancal, e conexão com o sistema de tração, porém devido a aplicação

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    dos componentes de fixação na parte do eixo referente a conexão com o sistema de tração, está

    região não pode ser considerada no estudo.

     Após análise verificou-se que a rosca oferece propriedades adequadas em relação a torção,

    resistindo aos esforços solicitados. O ensaio demonstrou que a região da rosca resiste muito

    satisfatoriamente aos esforços de torção; porém a região mais propensa a sofrer deformações é a

    região do eixo de mancal. Contudo, os valores obtidos pelo estudo demonstraram que os esforços

    estão abaixo dos limites de resistência dos materiais, sendo assim adequada a sua utilização.

    Figura 5: simulação de solicitações de torção na rosca.

    8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 

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    JANAINA MARQUES PROJETISTA

    CLAUDIONEI GONÇALVESPROJETISTA PROJETISTA

    FELIPE REICHERT MARCIO CUNHA

    9 REFERÊNCIAS 

    Cruz, S. A. Extrusão de termoplásticos.  Disponível em:http://www3.fsa.br/materiais/Processamento/extru_1.pdf  

    Tadmor, Z. Gogos (2006), C. G. Principles of Polymer Processing. John Wiley and Sons, 2006.Disponível em http://www3.fi.mdp.edu.ar/procesamiento1/material/Tadmor-Gogos.pdf

    Lapol  –UFRGS. Introdução a polímeros: revisão. Disponível em:

    http://www.ufrgs.br/lapol/processamento/l_47.html 

    Mano, E. B. Mendes, L. C. Introdução a polímeros. 2ed. ver. e ampl. São Paulo: Edgard Blücher,2004.

    Manrich, S. Processamento de termoplásticos: rosca única; extrusão e matrizes; injeção emoldes. São Paulo: Artliber Editora, 2005.

    Strathern, P. Arquimedes e a alavanca em 90 minutos. Tradução de Maria Helena Geordane. LeLivros: sem data. Disponível em http://lelivros.blue/book/baixar-livro-arquimedes-e-a-alavanca-em-90-minutos-paul-strathern-em-pdf-mobi-e-epub/ 

    http://www3.fsa.br/materiais/Processamento/extru_1.pdfhttp://www3.fsa.br/materiais/Processamento/extru_1.pdfhttp://www3.fi.mdp.edu.ar/procesamiento1/material/Tadmor-Gogos.pdfhttp://www3.fi.mdp.edu.ar/procesamiento1/material/Tadmor-Gogos.pdfhttp://www.ufrgs.br/lapol/processamento/l_47.htmlhttp://www.ufrgs.br/lapol/processamento/l_47.htmlhttp://lelivros.blue/book/baixar-livro-arquimedes-e-a-alavanca-em-90-minutos-paul-strathern-em-pdf-mobi-e-epub/http://lelivros.blue/book/baixar-livro-arquimedes-e-a-alavanca-em-90-minutos-paul-strathern-em-pdf-mobi-e-epub/http://lelivros.blue/book/baixar-livro-arquimedes-e-a-alavanca-em-90-minutos-paul-strathern-em-pdf-mobi-e-epub/http://lelivros.blue/book/baixar-livro-arquimedes-e-a-alavanca-em-90-minutos-paul-strathern-em-pdf-mobi-e-epub/http://lelivros.blue/book/baixar-livro-arquimedes-e-a-alavanca-em-90-minutos-paul-strathern-em-pdf-mobi-e-epub/http://lelivros.blue/book/baixar-livro-arquimedes-e-a-alavanca-em-90-minutos-paul-strathern-em-pdf-mobi-e-epub/http://www.ufrgs.br/lapol/processamento/l_47.htmlhttp://www3.fi.mdp.edu.ar/procesamiento1/material/Tadmor-Gogos.pdfhttp://www3.fsa.br/materiais/Processamento/extru_1.pdf

  • 8/19/2019 Projeto Mecânico Extrusora Laboratórial

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