projeto mãos que falam

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Universidade Estadual do Piauí Coordenação Geral do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR PROJETO: Mãos que Falam Luzilândia

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Projeto de pedagogia pre infantil

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Page 1: Projeto Mãos Que Falam

Universidade Estadual do PiauíCoordenação Geral do Plano Nacional de Formação

de Professores da Educação Básica – PARFOR

PROJETO: Mãos que Falam

Luzilândia01/2015

JUSTIFICATIVA

Page 2: Projeto Mãos Que Falam

A formação do professor na educação contemporânea exige reflexões

constantes de como agir e aperfeiçoar diariamente suas atividades pedagógicas,

além de criar e recriar recurso capazes de auxiliar seu trabalho em sala e extra sala

com seus alunos, favorecendo um ensino prazeroso e dinâmico para ambas partes.

Assim durante a disciplina de LIBRAS, na turma de pedagogia do programa de

formação profissional-PARFOR, surgiu a necessidade dos acadêmicos elaborarem e

apresentarem um projeto de contação de histórias infantis (mãos que falam), para

melhor desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem com a Língua

Brasileira de Sinais e construção de recursos didáticos específicos a disciplina,

proporcionando a dinamização das aulas para a aquisição do conhecimento. Sendo

assim, apresentamos uma proposta que difere dos padrões normais das salas

existentes.

“Para que a escola seja capaz de promover tanto o desenvolvimento

como a aprendizagem de seus alunos, ela precisa se organizar.” (PROGESTÃO

IV – pág. 39)

Considerando as práticas e reflexões sobre a escola que se tem e a que se quer,

realizadas nos últimos anos, verifica-se a permanência de praticamente os mesmos

problemas e as mesmas exigências para que a escola cumpra eficientemente seu

papel pedagógico na formação de cidadãos críticos, participativos e conscientes.

Entende-se que a ênfase do trabalho escolar deve estar no processo de ensino-

aprendizagem. Na proposta, reconhece-se a necessidade de melhorar a qualidade

da aprendizagem dos alunos a partir, inclusive, do uso adequado dos espaços,

equipamentos e recursos materiais e humanos existentes. Nesta proposta, a prática

do professor em Libras e a ambientalização das salas de aula, é uma das ações

sugeridas.

O compromisso com a aprendizagem de todos os alunos é, portanto, uma

característica fundamental naquela que pretende ser uma boa universidade. E para

isto, é preciso que, também, os espaços nas instituições superiores, sirvam como

mais um estímulo que aguce a curiosidade e o interesse pela busca do

conhecimento.

Page 3: Projeto Mãos Que Falam

A exposição a imagens e outros estímulos intencionalmente organizados estimula a

curiosidade e facilita a aprendizagem dos alunos. Além do mais, os o conhecimento

de libras e sua prática torna as aulas alegre e prazerosa. Sem contar que é na sala

de aula que o aluno passa a maior parte do seu tempo de escolarização. Neste

caso, ele teria a seu favor ambiente diversificado e mais estimulante.

Com esta proposta, o projeto “mãos que falam” busca cumprir seu papel,

organizando seu tempo e espaço com vistas a oferecer ambientes promotores de

aprendizagens, melhorar as condições de trabalho e a competência profissional dos

professores e facilitar o uso de equipamentos e materiais de ensino-aprendizagem

diversificados. Diante do exposto, espera-se que este projeto possa conta como

carga horária extra como complementação do curso, sendo certificado pelo Plano

Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR.

OBJETIVOS

Oportunizar ao professor a possibilidade de organizar a sala de aula de

acordo com a característica da sua disciplina, fazendo uso da Libras e tornando

o ambiente mais funcional ao desenvolvimento das aulas e mais atrativo ao

aprendizado;

Elevar o índice de aprendizagem dos alunos, através da utilização adequada

da Libras, dos equipamentos e materiais de ensino-aprendizagem, da

otimização do uso do tempo pedagógico e da utilização de novas metodologias

de ensino;

Promover a competência profissional através da reflexão sobre a prática em

Libras e todo contexto que ela envolve;

Viabilizar o uso dos espaços pedagógicos e recursos materiais e tecnológicos

existentes na escola ou que possam ser construídos por professores e alunos.

METODOLOGIA

Page 4: Projeto Mãos Que Falam

Entende-se que a sala de aula é um espaço de construção diária, onde

professores e alunos interagem mediados pelo conhecimento. Torná-la um espaço

de experiências educativas relevantes para professores e alunos é uma das

questões desafiantes para os educadores.

Há necessidade de conhecimento diversos em todas as áreas em prol de

uma educação solida e de qualidade. Neste sentido o projeto foi criado e executado

no termino da disciplina de Libras no pátio da UESPI, campus Luzilândia, a turma

dividida em seis grupos, cada um com atividades diferentes e com temas de

literatura infantis ( canções e histórias), todas em Libras. Esta atividade visou

superar a carência, além de viabilizar o aproveitamento máximo das possibilidades

desta disciplina repleto de significados. Nessa opção, a aula com libras favorece um

maior envolvimento da turma no desafio de trabalhar com o bilinguismo diariamente

em favor de uma formação continua.

O Projeto teve envolvimento dos alunos da UAB e demais turmas do

programa PARFOR, todos participando nas brincadeiras e apresentações, além de

aprenderem alguns sinais em Libras executados pelos acadêmicos de pedagogia do

bloco VIII.

RECURSOS

E.V.A, Caixa de Som, Notebook, Roupa, Cola de isopor, Luvas, Papelão, Papel Colo

sete, TNT, Tesoura, Caixa de Biscoito, Bombons.....

AVALIAÇÃO

A avaliação desta proposta ocorrerá na execução de cada etapa do projeto, nos

encontros pedagógicos e reuniões, através da discussão dos avanços e dificuldades

encontradas, reorientando ações na busca da consecução dos objetivos propostos e

na execução do projeto com a participação da turma, dinamismo, criatividade e

habilidade na utilização da Libras durante a apresentação.

Page 5: Projeto Mãos Que Falam

O desenvolvimento, etapas, processos e resultados da proposta serão

registrados e avaliados pela docente da disciplina a ser considerado pelos

participantes convidados no momento dos trabalhos realizados. Tendo em vista a

preparação para implantação do projeto foi traçado um cronograma de ações

visando uma melhor adequação estrutural do trabalho.

As ações destinadas à implantação e execução do projeto foram

desenvolvidas pelos acadêmicos, docente e coordenação local do campus.

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

Cronograma – 12/ 01/ 2015

- Discussão com os discentes e coordenações sobre viabilidade da proposta e levantamento de sugestões; - Apresentação da proposta;

- Apreciação e aprovação da proposta pelo docente, discente e coordenação;

- Elaboração e discussão das normas de funcionamento do projeto;

-Divisão dos grupos.

Cronograma – 13/01/2015

- Elaboração do Projeto;

- Aquisição dos materiais e equipamentos necessários para o funcionamento do

projeto e o espaço a ser realizado;

- Reuniões para ajustes e avaliação do projeto;

- Elaboração dos projetos de funcionamento específicos de cada grupo para a

sua respectiva atividade;

Cronograma – 15/01/2015

- Oficina pedagógica dos recursos a serem utilizados;

-Usar adequadamente todos os equipamentos e recursos didáticos existentes na

universidade;

Page 6: Projeto Mãos Que Falam

Cronograma – 17/01/2015

Organização da oficina;

Apresentação do projeto “ mãos que falam”;

Brincadeiras com os jogos construídos durante a disciplina;

Apresentações artísticas:

Música do sapo;

Música do patinho feio

Música cirandinhas de rodas

Teatro;

Dramatização.

Page 7: Projeto Mãos Que Falam

REFERÊNCIAS

CRYSTAL, D. Dicionário de linguística e fonética. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar, 2000. 275 p.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico.

Explicitação das Normas da ABNT. - 13. ed. – Porto Alegre: Sn; 2005.

GALLI, Ana Paula. Uma lição de criatividade. IN Época, edição nº 439, 2006.

PROGESTÃO: Como promover o sucesso da aprendizagem do aluno e sua

permanência na escola. Módulo IV / Marta Wolak Grosbaum, Claudia Leme

Ferreira Lavis; coordenação geral Maria Anglaê de Medeiros Machado. –

Brasília: CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação, 2001.

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: estudos

linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. 221 p.

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ANEXOS

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