projeto lei plano diretor participativo de bananal

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Prefeitura Municipal de Bananal Estância Turística do Estado de São Paulo Vale Histórico 1 Avenida Bom Jesus, n 93 - 12.850-000 – Bananal – SP – (12) 3116-1648 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 06 DE18 DE JULHO DE 2011 Institui o Plano Diretor Participativo do Município de BANANAL Eu, David Luiz Amaral de Morais, Prefeito Municipal de BANANAL, no uso de minhas atribuições legais, faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte lei: TÍTULO I - DOS CONCEITOS GERAIS E OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO. Art.1º- O Plano Diretor Participativo de BANANAL, ora aprovado, é o instrumento legal apto ao cumprimento dos objetivos gerais e específicos, aqui expressos, essenciais ao desenvolvimento sustentável do município de BANANAL. Art.2º- Objetivos específicos estão definidos e compreendidos na alçada exclusiva de competências e atribuições legais do município, neste termo assinalados como Metas, e serão realizáveis através a aplicação de instrumentos urbanísticos e legais inclusos nesta lei. Parágrafo Único: Outros objetivos, fundamentais ao desenvolvimento do município mas que dependam da União e/ou do Estado para sua viabilização, estão expressos neste termo legal sob a forma de Diretrizes, tratadas no âmbito da Gestão Estratégica. Art.3º- O Plano Diretor Participativo integra o Sistema Municipal de Gestão e Planejamento e deverá ser revisto e atualizado em períodos de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de promulgação da presente lei. Art.4º- Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento SOCIALMENTE JUSTO, AMBIENTALMENTE EQUILIBRADO e ECONOMICAMENTE INCLUDENTE. Art.5º- Constituem-se objetivos gerais do Plano Diretor Participativo: I- conduzir ao cumprimento e pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade; promover o bem-estar de seus habitantes; estimular a vida social, permitir a interação do morador com ambiente natural e o ambiente construído; reconhecer e compreender a coexistência de diferenças; estimular ações que visem relações benéficas para região na qual o Município se insere;

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1Avenida Bom Jesus, n� 93 - 12.850-000 – Bananal – SP – (12) 3116-1648

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 06 DE18 DE JULHO DE 2011Institui o Plano Diretor Participativo do Município de BANANAL

Eu, David Luiz Amaral de Morais, Prefeito Municipal de BANANAL,

no uso de minhas atribuições legais, faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

TÍTULO I - DOS CONCEITOS GERAIS E OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO.

Art.1º- O Plano Diretor Participativo de BANANAL, ora aprovado, é o instrumento legal apto ao cumprimento dos objetivos gerais e específicos, aqui expressos, essenciais ao desenvolvimento sustentável do município de BANANAL.

Art.2º- Objetivos específicos estão definidos e compreendidos na alçada exclusiva de competências e atribuições legais do município, neste termo assinalados como Metas, e serão realizáveis através a aplicação de instrumentos urbanísticos e legais inclusos nesta lei.

Parágrafo Único: Outros objetivos, fundamentais ao desenvolvimento do município mas que dependam da União e/ou do Estado para sua viabilização, estão expressos neste termo legal sob a forma de Diretrizes, tratadas no âmbito da Gestão Estratégica.

Art.3º- O Plano Diretor Participativo integra o Sistema Municipal de Gestão e Planejamento e deverá ser revisto e atualizado em períodos de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de promulgação da presente lei.

Art.4º- Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento SOCIALMENTE JUSTO, AMBIENTALMENTE EQUILIBRADO e ECONOMICAMENTE INCLUDENTE.

Art.5º- Constituem-se objetivos gerais do Plano Diretor Participativo:

I- conduzir ao cumprimento e pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade; promover o bem-estar de seus habitantes; estimular a vida social, permitir a interação do morador com ambiente natural e o ambiente construído; reconhecer e compreender a coexistência de diferenças; estimular ações que visem relações benéficas para região na qual o Município se insere;

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II- ordenar de forma harmônica o uso e ocupação do território, a partir de parâmetros que abranjam a extensão territorial dos ambientes urbanos, privilegiando a plurifuncionalidade, porém evitando conflitos e atividades incompatíveis; promover a ocupação dos vazios urbanos, compactar a ocupação urbana e controlar sua expansão, para evitar a dispersão da área urbanizadal e otimizar o uso da infraestrutura; promover a descentralização dos serviçoscoletivos; estabelecer áreas de atenção a risco social e ambiental, buscando o direito a moradia digna e segura; proteger os prédios e perímetros de valor histórico, a fim de preservar a memória social e histórica local;

III- priorizar a efetivação dos atributos da moradia digna: i) integração social, destinando-lhe espaços dotados de infraestrutura e agregados às zonas adensadas; ii) padrões arquitetônico e construtivo tecnicamente adequados, compatíveis com as necessidades de seus ocupantes; iii) regularização fundiária e iv) condições de segurança compatíveis com os requisitos geológicos emorfológicos do sítio ocupado;

IV- promover a cidadania e a inclusão social por meio dauniversalização do acesso aos serviços públicos de transporte coletivo e do aumento da mobilidade urbana;

V- promover o aperfeiçoamento institucional, regulatório e da gestão no setor, coordenando ações para a integração das políticas que interferem no desenvolvimento urbano e na proteção ao meio ambiente;

VI- promover o exercício da gestão democrática da cidade através a participação efetiva da comunidade no tratamento dos feitos públicos. O CONSELHO DA CIDADE será constituído como espaço legal, foro de manifestação de todos os segmentos da sociedade organizada de BANANAL, assegurados os direitos de representação das comunidades de todas as unidades de planejamento implantadas no território urbano e núcleos urbanos isolados;VII- intervir no meio rural, e quando necessário, a fim de garantir: i) a proteção e conservação da qualidade da água do Rio Bananal, manancial estratégico ao abastecimento público; ii) a integridade e manutenção do sistema de estradas municipais; iii) a segurança e a qualidade ambientais dos aglomerados urbanos isolados ou das comunidades rurais; iv) a preservação/proteção dos recursosnaturais; v) o cumprimento das disposições legais contidas no Decreto Federal 87.561/1982;

VIII- articular-se com os municípios da Região de Governo: Arapei, Areias, Cruzeiro, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras, visando a

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definição e implantação de um Plano Regional de Desenvolvimento Estratégico.

Art.6º- Constituem-se objetivos específicos do Plano Diretor Participativo:

I- recuperar e conservar o patrimônio cultural de BANANAL, seus edifícios mais representativos da época colonial e seus espaços compreendidos no centro histórico;

II- alcançar melhor articulação de seus bairros, melhorando o sistema viário, e maior integração entre os diversos bairros da zona rural e a sede, incentivando a ocupação dos vazios urbanos dotados de infraestrutura e o adensamento de áreas de ocupação rarefeita;

III- otimizar a relação custos urbanos/benefícios sociais e promover a urbanização dos bairros mais carentes;

IV- priorizar os processos de regularização fundiária e de parcelamentos legalmente não conformes;

V- solucionar os problemas de infraestrutura mais críticos de BANANAL: drenagem urbana e tráfego de carga pelo centro da cidade;

VI- agilizar, dentro de seus limites de ação, a solução para a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos, tendo em vista a atual capacidade limite do aterro sanitário;

VII- imprimir tratamento diferenciado ao centro da cidade visando: i) o ordenamento do tráfego de veículos e a carência de áreas de estacionamento; ii) a revitalização dos espaços públicos;

VIII- elaborar projeto urbano que vise a valorização dos registros mais expressivos da arquitetura de época, crie uma atmosfera propícia à visitação de turistas, incentive os estabelecimentos de gastronomia à adoção de um padrão de atendimento mais esmerado e associe circuitos de visitação aos pontos de maior atratividade;

IX- disciplinar o processo de ocupação em encostas e baixadas, tendo em vista os riscos a que estão sujeitas as moradias situadas, respectivamente, em áreas de altas suscetibilidade e vulnerabilidade; proibir a ocupação de encostas com inclinação superior a 35%;

X- propor diretrizes à melhoria da segurança da SP-68 (Rodovia dos Tropeiros), SP-64 e da SP-247 (Estrada do Sertão);

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XI- propor áreas de expansão urbana, observados os condicionantes ambientais e as restrições geológicas e geomorfológicas, desde que integradas à estrutura urbana e com ela articuladas, de forma a suprir a demanda;

XII- propor medidas de recuperação de áreas urbanas erodidas ou sujeitas a riscos de escorregamentos ou suscetíveis de processos erosivos agudos;

XIII- priorizar diretrizes e metas aptas à qualidade do espaço, à acessibilidade universal dos bens e serviços públicos e à moradia digna.

Art.7º- Moradia digna é aquela que atende às condições básicas de salubridade e segurança, é atendida pelos serviços públicos essenciais (abastecimento de água, rede coletora de efluentes sanitários, energia elétrica, iluminação pública, acesso viáriotransitável e transporte público) e é dotada de espaços adequados e correspondentes às características da família que a habita.

TÍTULO II - DO ESCOPO, PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS LEGAIS DAPOLÍTICA URBANA

Art.8º- No âmbito do espaço urbano, os objetivos gerais e específicos constituem o escopo da Política Urbana do Município de BANANAL.

Art.9º- Constituem-se princípios que orientarão a Política Urbana do Município:

I- as funções sociais da cidade;II- a função social da propriedade;III- a moradia digna;IV- a gestão democrática da cidade

Art.10- Funções sociais da cidade são cumpridas quando a terra urbanizada e o conjunto dos serviços e bens públicos de interesse social, sob a responsabilidade e atribuição exclusivas do Município, são disponibilizados a toda a população, atendem à demanda comqualidade, protegem o meio ambiente e contribuem para a construção dos valores da cidadania na comunidade.

Art.11- Função social da propriedade é cumprida quando assegura ao cidadão o acesso universal à terra urbanizada, servida com bens e serviços públicos de qualidade e quando:

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I- atende à demanda de habitação em condições de segurança e qualidade, para as faixas de baixa renda e segmentos da população portadores de necessidades especiais;

II- respeita os respectivos condicionantes naturais (geológicos e morfológicos), ambientais e legais;III- garante o direito de vizinhança;IV- objetiva a sua integração socioeconômica com o meio;V- assegura sua regularidade fundiária.

Art.12- O presente Plano Diretor Participativo está pautado pelas normas e instrumentos da Constituição Federal (art. 182 e 183), da Lei Federal n. 10.257/01(também conhecida como ESTATUTO DA CIDADE), da Constituição do Estado e da Lei Orgânica do Município.

Parágrafo Único: As disposições expressas neste Plano Diretor compatibilizam-se, ainda, com as normas do Código Florestal (Lei Federal n. 4.771/65), da Lei de Saneamento (Lei Federal n.11.445/07), do Decreto Federal 87.561/1982 e das Resoluções CONAMA n.302, 303 e 369.

Art.13- O Plano Diretor Participativo tem sua base legal constituída por instrumentos urbanísticos, jurídicos e administrativos.

Art.14- Definem-se como Instrumentos Urbanísticos regulatórios:

I- o Macrozoneamento municipal;II- o Zoneamento Urbano de Uso e Ocupação do Solo;III- o Parcelamento do Solo e os parâmetros que lhe correspondem.

Parágrafo Único: Os parâmetros e indicadores correspondentes a cada um dos instrumentos urbanísticos regulatórios são auto-aplicáveis.

Art.15- Definem-se como instrumentos fiscais e financeiros:

I- o IPTU Progressivo no Tempo, com valores definidos a partir da revisão da Planta Genérica de Valores e da introdução de nova base de alíquotas para glebas livres ou de ocupação rarefeita (graduadas segundo o tamanho da propriedade, sua localização e a prioridade que lhe é atribuída no zoneamento);II- a Outorga Onerosa;III- taxas e tarifas específicas e correspondentes a normas que regulamentam contrapartidas de empreendimentos;IV- a Contribuição de Melhoria;V- ISS como instrumento de incentivo a prestadores de serviços nas cadeias produtivas agrícola e/ou pecuária ambiental e socialmente sustentáveis, assim definidas em lei;

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VI- contrapartida da cessão do Direito de Superfície;VII- plano plurianual, diretrizes orçamentárias e orçamento, como instrumentos legais que deverão ser ajustados às metas deste plano diretor participativo;VIII- transferências da União e do Estado;IX- recursos provenientes das operações consorciadas;X- contribuições de entes governamentais e privados;XI- recursos oriundos de financiamentos;XII- Lei Orgânica e Código Tributário, quando for o caso.

Parágrafo Único: Cada um dos instrumentos definidos no caput e ainda não aplicados deverá ser objeto de regulamentação através de lei específica (definição, condições de aplicação e sua especificidade espacial).

Art.16- Definem-se como Instrumentos Jurídicos e Administrativos:

I- o Parcelamento e/ou Edificação e/ou Utilização Compulsórios;II- Direito de Preempção;III- a Desapropriação por Interesse Social com Pagamento com Títulos da Dívida Pública;IV- Direito de Superfície;V- Transferência do Direito de Construir;VI- Outorga Onerosa do Direito de Construir e de alteração de uso;VII- Operações Urbanas Consorciadas;VIII- Servidão Administrativa;IX- regularização fundaria;X- demarcação urbanística para fins de regularização fundiária; (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)XI- Tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;XII- Concessão de Uso Especial para fins de moradia;XIII- instituição de Unidades de Conservação;XIV- instituição de zonas especiais de interesse social;XV- Usucapião especial de imóvel urbano;XVI- legitimação de posse (incluído pela Lei n.11.977, de 2009)XVII- limitações urbanísticas;XVIII- demarcação urbanística para fins de regularização fundiária; (Incluído pela Lei nº 11.977, de 2009)XIX- referendo popular e plebiscito;XX- assistência técnica e jurídica gratuita para as comunidades e grupos sociais menos favorecidos.

§ 1º- Os instrumentos relacionados no caput serão regulamentados por lei própria, condicionando-os a parcelas de propriedade não gravadas pela restrição do Zoneamento, que terá o índice básico majorado pela alíquota que corresponder à área gravada.

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§ 2º- Quando for todo o bem gravado poder�o ser aplicados os instrumentos: permuta; isen��o de impostos ou transfer�vel a outro im�vel do propriet�rio; cess�o do direito real de uso de im�vel p�blico n�o afetado (atrav�s de projeto de lei espec�fica); concess�o de uso especial para fins de moradia e desapropria��o por interesse social compagamento com t�tulos da d�vida p�blica.TÍTULO III -DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES SETORIAIS DA POLÍTICAURBANA

CAPÍTULO I : DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO, DA HABITAÇÃOE DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA.

Art.17 - As diretrizes que definem as pol�ticas de ordenamento territorial e habitacional de BANANAL s�o relacionadas �s macro�reas e zonas, estabelecidas no Macrozoneamento e Zoneamento, respectivamente, que definem par�metros para o uso e ocupa��o do solo, na forma de crit�rios para o seu adensamento, tipo de atividades, dispositivos de controle das edifica��es e parcelamento do solo.

SEÇÃO I - DA POLÍTICA DE ORDENAMENTO TERRITORIAL

Art.18- Os limites das Macro�reas que constituem o Macrozoneamento foram definidos com base em unidades morfol�gicas, estabelecidas segundo as caracter�sticas dominantes da ocupa��o dos meios constru�do e f�sico natural, fatores de agrupamento, como a forma de ocupa��o, densidade populacional, topografia, cobertura vegetal e recursos naturais.

Art.19- Na defini��o das macro�reas est�o identificadas as diversas formas de apropria��o do territ�rio, objetivando distinguir espa�os com potencialidades espec�ficas, al�m de diferenciar �reas com aptid�es urbanas e rurais.

Art.20- O exerc�cio de delineamento das zonas para sele��o das �reas aptas � ocupa��o e � expans�o urbana esteve submetido aos condicionantes geol�gicos, geomorfol�gicos e ambientais e aos determinantes legais em vigor.

Art.21- O per�metro urbano do munic�pio foi alterado, passando a conter: a) o assentamento localizado no Morro da Sabesp, cont�guo ao bairro Niter�i e b) o conjunto do CDHU “B” e a por��o de expans�o que lhe � lim�trofe.

Parágrafo Único: Foram exclu�das do per�metro urbano as por��es territoriais de relevo �ngreme, impr�prias para a moradia.

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SEÇÃO II - DA POLÍTICA HABITACIONALArt.22- Al�m dos princ�pios enunciados, a Pol�tica Habitacional do munic�pio de BANANAL objetiva :

I- o acesso das classes de baixa renda � moradia digna e sua integra��o social, com base no cumprimento das fun��es sociais da cidade e da propriedade;II- o direito � regularidade e titularidade da propriedade;III- otimiza��o da rela��o custo de bens e serviços /benefício social;IV- a compatibiliza��o da Habita��o – em escala individual ou coletiva – com os condicionantes ambientais, geol�gicos e morfol�gicos explicitados nesta lei e v) garantias de seguran�a de vida e do patrim�nio, assumindo as responsabilidades inerentes ao processo de constru��o das habita��es: 1) em empreendimentos de sua iniciativae 2) em processos de atendimento social �s fam�lias de baixa renda, com cess�o de projeto arquitet�nico e acompanhamento t�cnico.

§ 1º- Conceitualmente, o condicionante socioecon�mico expresso no caput visa combater os fen�menos de segrega��o social e evitar a implanta��o de projetos habitacionais afastados da infraestrutura, dos equipamentos p�blicos de uso coletivo e dos servi�os p�blicos dispon�veis.

§ 2º- Nenhuma unidade habitacional poder� ser executada:

I- em �reas mapeadas como de alta suscetibilidade a riscos de deslizamento;II- em �reas mapeadas como de alta vulnerabilidade a riscos de inunda��es eIII- em �reas com inclina��es iguais ou superiores a 30% (trinta por cento), excepcionalmente 35%(trinta e cinco por centos) quando ajustar-se ao s�tio com os cuidados geot�cnicos indispens�veis e com projeto especial(tipologia construtiva ajustada ao relevo);

§ 3º- Em �reas mapeadas como de m�dia suscetibilidade a riscos de deslizamento de encostas somente poder�o ser executadas unidades habitacionais desde que a inclina��o do terreno n�o seja superior a 30% (trinta por cento).

§ 4º- Empreendimentos coletivos de interesse social implantados em �reas de m�dia suscetibilidade a riscos de deslizamento de encostas dever�o ter:

I- projeto arquitet�nico aprovado;II- parecer geot�cnico eIII- acompanhamento t�cnico por parte da Prefeitura Municipal ao longo de todas as etapas da execu��o.

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§5º- Para os casos de moradia isolada de pessoas de baixa renda (at� 3 sal�rios m�nimos; refer�ncia: data de promulga��o da presente lei, valores devidamente corrigidos no tempo, pelos �ndices oficiais) a Prefeitura elaborar� e adotar� manual t�cnico espec�fico que orientar� o processo construtivo, devendo acompanhar a execu��o de todas as etapas compreendidas entre o preparo do terreno e eventuais escava��es, das funda��es � cobertura, a execu��o dos sistemas de drenagem e canaliza��es de �gua e efluentes sanit�rios.

§6º- Em empreendimentos privados localizados em �reas de encostas de m�dia suscetibilidade, os autores do projeto e do parecer geot�cnico e a empresa construtora das obras, ser�o respons�veis civis solid�rios quanto �s respectivas seguran�a e integridade depessoas e bens materiais .

Art.23- Para cumprir as determina��es do Estatuto da Cidade, quanto � fun��o social da propriedade e ao direito � moradia, o munic�pio dever�:

I- assegurar a todo cidad�o bananalense o direito � moradia;II- providenciar a Regulariza��o Fundi�ria a partir do recadastramento imobili�rio e de pol�ticas reguladoras que dever�o ser desenvolvidas para este fim;III- implementar programas habitacionais visando reduzir o déficit habitacional do munic�pio, priorizando a implanta��o de projetos habitacionais.

Parágrafo Único: Constam do ANEXO 05 (PROJETOS ESTRAT�GICOS) as �reas selecionadas para a implementa��o dos projetos habitacionais.

Art.24- N�o dever�o ser implementados conjuntos habitacionais de interesse social fora da Macro�rea de Urbaniza��o Consolidada –MAUC.

Art.25- Em programas habitacionais do tipo “LOTES URBANIZADOS”, de iniciativa da administra��o municipal, a Administra��o Municipal dever� incentivar a forma��o de cooperativas habitacionais visando, al�m do acesso � terra urbanizada pelas classes de renda baixa, a organiza��o social, o processo participativo e a qualifica��o profissional.

Art.26- Nos conjuntos habitacionais com mais de 30 unidades dever�o ser obedecidos os seguintes preceitos arquitet�nicos:

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I- diversificação dos tipos, modelos ou padrões, independentemente do número de dependências, de quartos, etc., por unidade;II- implantação de áreas de recreação/lazer intercalando os blocos de unidades; a forma de solução desse preceito se adequará ao partido do projeto e à forma e relevo do terreno, proibida a reserva dessas áreas em partes com inclinações superiores a 15%.

Parágrafo Único- A adoção dos preceitos previstos neste artigo visa evitar a destinação e localização das áreas de recreação/lazer nos setores vulneráveis à erosão e/ou de inclinação elevada da gleba, bem como constituir áreas de recreação e de lazer como espaços de convívio, relacionando-se diretamente com as unidades e compondo conjuntosharmônicos.

Art.27- Conjuntos habitacionais não poderão ser implantados em glebas com inclinações superiores a 30% (trinta por cento), salvo quando se tratar, excepcionalmente, de projeto de interesse social, observado o tipo de construção adequado ao relevo, admitindo-se,nesse caso, inclinação de terreno de até 35% (trinta e cinco por cento) no máximo.

§1º- Em glebas gravadas com a restrição, poderão ser aproveitados os setores que apresentem inclinações iguais ou inferiores a 30% (35% na alternativa prevista no caput) desde que o restante não seja destinado à reserva de áreas de lazer/recreação.

§2º- Se a implantação de qualquer conjunto habitacional, independente de seu tamanho, implicar em movimento de terra (cortes e aterros), este não poderá ocorrer em área superior a 30% da gleba.

§3º- Ocorrendo a alternativa prevista no parágrafo anterior, o projeto correspondente deverá ser acompanhado de laudo geotécnico firmado por geólogo ou geotécnico, pelo proprietário da gleba, pelo autor do projeto e pela empresa construtora, todos coresponsáveispela segurança do conjunto;§4º- Áreas de APPs não poderão ser atribuídas às reservas de áreas verdes e institucionais; estas deverão ser delimitadas externas às APPs porém poderão abranger as áreas definidas como ZIAs.

Art.28- Projetos de conjuntos habitacionais acima de 10 unidades térreas deverão, além de atender aos requisitos básicos exigidos para sua prévia análise, ser instruídos com EIVEstudo de Impacto de Vizinhança, relacionando: i) as características do empreendimento; ii)as características da gleba onde será executado o conjunto, e seu entorno, referentes: ao relevo (informações e dados topográficos e

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hipsométricos); ao Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo; ao sistema viário; à infraestrutura disponível; aos condicionantesambientais, geológicos e morfológicos e às restrições legais.

Art.29- Conjuntos habitacionais horizontais terão, no máximo, 50 unidades por gleba e serão providos de: i) área de recreação e lazer correspondente a 12% (doze por cento) do total da gleba e ii) área institucional correspondente a 8% (oito por cento) do total da gleba.

§1º- Estes conjuntos deverão ser servidos por vias articuladas ao sistema viário estrutural da cidade e não poderão ter acessos de uso exclusivo.

§2º- No caso de conjuntos habitacionais contíguos, entre eles deverá ser prevista via pública também articulada ao sistema viário da cidade.

Art.30- Conjuntos habitacionais verticais terão, no máximo, 14 (catorze) metros de altura, altura equivalente a quatro pavimentos e suas unidades deverão apresentar área líquida mínima de 50m2 (cinqüenta metros quadrados), área livre disponível paraestacionamento de um veículo por unidade, área para recreação e lazer correspondente a 10m2 (dez metros quadrados) por unidade.

Parágrafo Único: Não se enquadram nos limites expressos no caput as áreas de zeladoria e dependências de serviços do conjunto, áreas ocupadas por reservatórios d´água elevados e enterrados, depósitos, centrais de gás, compartimentos de tratamento primário de efluentes sanitários e áreas de coletores solares, as quais não serão computadas para efeito de cálculo de taxa de ocupação.

Art.31- A administração municipal deverá elaborar/atualizar a legislação edilícia municipal, em função das disposições legais deste Plano Diretor, no prazo de 18 meses, contado a partir da data de promulgação desta lei,

Art.32- Ao longo de todo processo de construção de interesse social, seja de moradia individual, de habitação coletiva ou de conjunto habitacional, a Administração Municipal deverá exercer fiscalização contínua e acompanhamento técnico, de forma a evitar alterações de projeto, intervenções indevidas no espaço do lote ou da gleba, procedimentostecnicamente inadequados e/ou uso e ocupação não condizentes com as normas deste Plano Diretor Participativo.

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Parágrafo Único: Enquadram-se nas disposições do caput a autoconstrução, o mutirão e todo processo similar de construção, sob tutela pública ou privada.

Art.33- São entendidos como programas habitacionais de interesse social:I- a construção de moradias pelo Poder Público ou em regime de mutirão, via lote urbanizado;II- a aquisição de material de construção para edificação de moradia popular;III- a compra de lotes para construção de moradia popular;IV- a urbanização e complementação de infraestrutura em loteamentos deficientes;V- as melhorias em unidades habitacionais de segmentos de baixa renda(3 salários mínimos);VI- assentamentos de baixa renda em situação fundiária irregular;VII- a implantação de cooperativas habitacionais, eVIII- a assessoria técnica e capacitação técnica aos processos de autogestão.

Art.34- Os programas habitacionais de interesse social deverão ser destinados à população com faixa de renda até 3 (três) salários mínimos, adotado como referência o valor do salário mínimo federal à época da promulgação da presente lei.

Art.35- Em programas habitacionais oficiais para famílias de baixa renda (até 03 salários mínimos), a cada conjunto de 50 unidades, ou fração até o mínimo de 30 unidades, serão reservadas 8 (oito) unidades para atendimento a i) idosos; ii) portadores de necessidades especiais e iii) pessoas sem renda e sem familiares no município.Parágrafo Único: A reserva, objeto do caput, obedecerá programa específico que atenda às peculiaridades do morador dependente, desde que o beneficiário tenha moradia estável em BANANAL até 5 (cinco) anos antes da divulgação do programa governamental e nãoseja proprietário de imóvel.

CAPÍTULO II - DA POLÍTICA AMBIENTAL

Art.36- As diretrizes que definem a política ambiental de BANANAL expressam os fundamentos do desenvolvimento ambientalmente equilibrado, uma das propriedades do modelo que passa a ser adotado por BANANAL, e que alinha, conceitualmente, todas aspropostas do presente Plano Diretor Participativo .

SEÇÃO I - DIRETRIZES GERAIS

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Art.37- Considera-se Pol�tica Ambiental o conjunto de a��es com o objetivo de alcan�ar n�veis de ambi�ncia urbana com �ndices de salubridade, compat�veis para o pleno desenvolvimento humano e ambiental, compreendendo, prevalentemente:

I- a prote��o dos recursos naturais;II- a qualidade das �guas dos cursos d��gua Bananal, Bracu� e Lavap�s;III- os servi�os de abastecimento de �gua pot�vel;IV- os servi�os de coleta e tratamento do esgotamento sanit�rio;V- o manejo tecnicamente adequado dos res�duos s�lidos;VI- a drenagem de �guas pluviais;VII- a conserva��o das �reas verdes, das matas naturais e matas regeneradas;VIII- a recupera��o das �reas degradadas (eros�es, desmatamento);IX- a conserva��o das paisagens do Sert�o da Bocaina eX- a gest�o ambiental.

Art.38- A Pol�tica Municipal do Meio Ambiente em BANANAL ser� desenvolvida pela Administra��o P�blica, atrav�s de seu �rg�o ambiental, em conjunto com a coletividade, visando a preserva��o, a conserva��o, a defesa, a recupera��o e a melhoria dos meioambiente, natural e artificial, e do trabalho, atendidas as peculiaridades locais e regionais em harmonia com o desenvolvimento social e econ�mico.Art.39- A Pol�tica Ambiental de BANANAL tem os seguintes objetivos e atributos espec�ficos:

I - universalizar os servi�os de saneamento ambiental;II - assegurar � popula��o do Munic�pio oferta domiciliar de �gua para consumo residencial e outros usos, em condi��es de atender as necessidades b�sicas e com qualidade compat�vel com os padr�es de potabilidade, observando que o monitoramento da qualidade da água para abastecimento constitui um dos objetivos principais da Política Ambiental.III – promover a despolui��o dos cursos d’�gua, garantindo a separa��o absoluta das redes de esgoto e de drenagem, de modo a evitar infiltra��o e riscos de ruptura de tubula��o ou refluxo dos esgotos em habita��es localizadas em �reas baixas;IV - assegurar sistema de drenagem pluvial, por meio de sistemas f�sicos naturais e constru�dos, que garanta o escoamento das �guas pluviais em toda a �rea urbana ocupada do Munic�pio, a recarga dos aqu�feros, a seguran�a e o conforto aos seus habitantes;V- promover a qualidade ambiental e o uso sustent�vel dos recursos naturais, por meio do planejamento, monitoramento e do controle ambiental;

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VI - promover a recupera��o ambiental, revertendo os processos de degrada��o das condi��es f�sicas, qu�micas e biol�gicas do ambiente;VII - promover o manejo da vegeta��o de forma a garantir a prote��o das �reas de interesse ambiental;VIII- implementar programas de estabiliza��o e de reabilita��o das �reas de risco, observando que o controle dos processos erosivos ocorrentes na microbacia do Rio Bananal constitui um dos importantes objetivos da Política Ambiental;IX- proceder � gest�o junto ao Governo Federal visando acesso pr�prio ao Parque Nacional da Serra da Bocaina, para isso havendo de consolidar a recupera��o ambiental dos Campos da Bocaina;X- proceder a estudos de viabilidade para a implanta��o de Estrada-Parque no Sert�o da Bocaina e na divisa com o munic�pio de Rio Claro (Estado do Rio de Janeiro), com instala��o de belvederes;XI - executar programas de educa��o sanit�ria e melhorar o n�vel de participa��o das comunidades na solu��o de seus problemas de saneamento;XII – incentivar a reciclagem e/ou reaproveitamento dos res�duos s�lidos e promover a implanta��o das diretrizes e normas estabelecidas pela Pol�tica Nacional dos Res�duos S�lidos – Lei Federal n.12.305 de 02/08/2010.XIII – monitorar o atual aterro sanit�rio e definir nova �rea para a disposi��o de res�duos, com o devido licenciamento ambiental;XIV- garantir eficiente fiscaliza��o dos atributos ambientais, do cumprimento das normas estabelecidas nesta lei e do controle das �reas de maior vulnerabilidade;XV- melhorar as condi��es de permeabilidade do solo urbano a partir daobrigatoriedade de todos os im�veis urbanos manterem �rea de infiltra��o, correspondente a, no m�nimo, 5% (cinco por cento) da �rea do im�vel;XVI- estabelecer diretrizes gerais que garantam a coer�ncia e continuidade das a��es relativas � utiliza��o dos recursos naturais, � localiza��o de atividades, � expans�o urbana e � preserva��o, prote��o e conserva��o do patrim�nio cultural e natural;XVII- promover a educa��o ambiental como instrumento para sustenta��o da pol�tica ambiental, buscando a articula��o com as demais pol�ticas setoriais;XVIII- definir e elaborar o Plano Estrat�gico de Interven��es em �reas Cr�ticas – PLAC, no prazo de 18 (dezoito) meses, contado a partir da data de promulga��o da presente lei;XIX- proceder a gest�es junto ao Governo do Estado visando a implanta��o de um Oficina Socioambiental na Esta��o Ecol�gica de BANANAL, Unidade de Conserva��o administrada pelo Instituto Florestal (Decreto Estadual n.26.890/87);XX- eliminar pontos de inunda��es nos bairros Cantagalo, Laranjeiras e Niter�i e de escorregamentos no bairro da Palha e Vila Bom Jardim;

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XXI- proceder a gestões efetivas a fim de se garantir condições seguras de trafegabilidade na SP-247 (Estrada do Sertão), na SP-68 e na SP-64;XXII- fiscalizar e denunciar aos órgãos competentes, Ministério Público inclusive, o parcelamento ilegal das propriedades rurais em relação ao módulo rural estabelecido pela legislação federal;XXIII- fiscalizar de forma efetiva e contínua as áreas de APPs e de vegetação nativa ou em processo de regeneração, de forma a impedir sua degradação, destruição ou substituição por matas de vegetação exótica;XXIV- pleitear a implantação de uma Base Operacional da Polícia Ambiental no Município;XXV- viabilizar a criação de um Fundo Municipal do Meio Ambiente, vinculado ao Conselho Municipal do Meio Ambiente, sustentado por recursos provenientes de compensações ambientais, doações, contrapartidas de convênios e parcerias, etc.;XXVI- pleitear dos órgãos ambientais do Estado e àqueles envolvidos em programas e projetos agropecuários (CATI, SENAR, etc.) maior rigor no controle do uso de defensivos, associando a este controle práticas de manejo correto do solo;XXVII- responsabilizar judicialmente empresas de florestamento, do agronegócio e congêneres que em suas atividades provoquem danos às estradas, precipitem erosão de solo por manejo inadequado de suas culturas e/ou assoreamento de cursos d´água, obstrução de estradas, queda de barreiras e pontes, deslizamento de taludes e outros episódios que causem transtorno aos munícipes e degradação ambiental.

Parágrafo Único: Atividades agrícolas e pecuárias, de qualquer natureza, em área urbana, estão sujeitas ao licenciamento ambiental da Prefeitura Municipal mediante prévia análise e aprovação dos respectivos EIV-Estudo de Impacto de Vizinhança e EIA-Estudo de Impacto Ambiental.

Art.40- Para alcançar os objetivos relacionados e cumprir os fundamentos da sustentabilidade, a Administração Municipal deverá, no prazo de 03 (três )meses contados a partir da data de promulgação da presente lei, compor um grupo de trabalho, pro tempore, integrado por membros indicados pela Câmara Municipal, das associações de bairro, dos órgãos e entidades de classes, tendo como objetivos específicos:I- estruturar os expedientes de discussão pública do Plano Municipal deSaneamento e encaminhamentos posteriores;II- definir um grupo gestor que acompanhe o processo de realização de suas metas;

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III- proceder a gest�es para que o poder executivo municipal oficialize o grupo gestor eIV- promover ampla divulga��o, junto � popula��o, dos objetivos e diretrizes do PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO;

Art.41- Constituem objetivos do PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO:

I- estrutura��o do SISTEMA MUNICIPAL DE SANEAMENTO;II- defini��o e estabelecimento de metas e diretrizes negociadas com aconcession�ria SABESP, estrat�gicas ao cumprimento das normas previstas nesta lei e essenciais � efetiva��o do desenvolvimento sustent�vel ;III- defini��o dos mecanismos de gest�o integrada a ser praticada nos servi�os sob concess�o � SABESP, com participa��o efetiva da Prefeitura Municipal;IV- defini��o e estrutura��o do grupo comunit�rio gestor do Sistema Municipal de Saneamento, compondo o mecanismo previsto no inciso anterior, de conformidade com os princ�pios e fundamentos do Plano Diretor Participativo, contando com efetiva participa��o da comunidade em car�ter consultivo, de forma similar � sua participa��o nos demais conselhos municipais;V- defini��o, sele��o e prioriza��o das metas de obras e servi�os para o per�odo at� 2014;

Art.42- Para a implanta��o das diretrizes de a��o da Pol�tica Ambiental passam a ser disponibilizados os seguintes instrumentos:

I - Macrozoneamento;II - Zoneamento de Usos e Ocupa��o do Solo;III - Plano Municipal de Saneamento;IV – Plano Complementar de Drenagem Urbana;V- Zoneamento Ambiental;VI- desapropria��o;VII- servid�o administrativa;VIII- institui��o de Unidades de Conserva��o;IX- concess�o de direito real de uso;X- direito de superf�cie;XI- direito de preemp��o;XII- outorga onerosa do direito de construir e de altera��es de uso;XIII- opera��es urbanas consorciadas;XIV- transfer�ncia do direito de construir;XV- estudo pr�vio de impacto ambiental (EIA) e estudo pr�vio de impacto de vizinhan�a (EIV);XVI- plano plurianual;XVII- rubrica or�ament�ria espec�fica;XVIII- planos, projetos e programas espec�ficos.

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Parágrafo Único: Salvo os quatro primeiros instrumentos, auto-aplicáveis, os demais instrumentos serão objeto de plano ou projeto complementar e/ou lei específica.

Art.43- Integram o PATRIMÔNIO AMBIENTAL de BANANAL os elementos naturais: ar, água, solo e subsolo, fauna, flora, especificamente os ambientes da Estrada do Sertão em processo de regeneração (limites dos acessos à Serra da Bocaina), a Estação Ecológica, a bacia do Rio Bananal, manancial do município, assim como as amostras significativas dos ecossistemas originais locais indispensáveis à manutenção da biodiversidade ou à proteção das espécies ameaçadas de extinção, as manifestações fisionômicas que representam marcos referenciais da paisagem, que sejam de interesse proteger, preservar e conservar a fim de assegurar novas condições de equilíbrio urbano, essenciais à conservação da qualidade de vida.

§1º- Competirá ao Grupo Gestor do Plano de Gestão Ambiental (PGA), que deverá compor o PLAC, a priorização das ações, estratégias e mecanismos de sustentação dos programas e projetos (PPs) aptos à efetivação dos objetivos da Política Ambiental;

§2º- O domínio das ações estratégicas, para o estabelecimento e realização de Metas, é municipal; a Gestão Regional é o foro de definição e condução de ações que visem o tratamento de ecossistemas regionais e o Comitê de Bacia do Paraíba do Sul seu foro de deliberação.

Art.44- Para efeito de distinção e aplicação de indicadores, parâmetros e índices de usos e ocupação previstos nesta Lei, considera-se:

I - Topo de morro: a área delimitada a partir da curva de nível correspondente a ¾ (três quartos) de sua altitude máxima, medida em relação ao plano horizontal definido por planície ou superfície de lençol d`água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota da depressão mais baixa ao seu redor;II - Nascente ou olho d'água: o local onde se verifica o aparecimento de água por afloramento do lençol freático;III- Talvegue: a linha de maior profundidade de um vale;IV- Curso d'água: a massa líquida que cobre uma superfície, seguindo um curso ou formando um banhado, cuja corrente pode ser perene, intermitente ou periódica;V - Faixas de proteção de águas superficiais: as faixas de terreno compreendendo o conjunto de flora, fauna, solo e subsolo, correspondentes a nascentes, talvegues, cursos d'água,

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dimensionadas de forma a garantir a manutenção do manancial hídrico;VI - Árvore ou conjunto de árvores imunes ao corte: os exemplares botânicos que se destacam por sua raridade, beleza, localização, condição de porta-sementes, ameaçados de extinção ou de reconhecida utilidade à terra que revestem, os quais serão objeto de especificação e regulamentação.

Art.45- A implementação da Política Ambiental dar-se-á através de:I - conceituação, identificação e classificação dos espaços representativos do Patrimônio Ambiental, os quais deverão ter sua ocupação e utilização disciplinadas;II - valorização do Patrimônio Ambiental como espaços diversificados na ocupação do território de BANANAL, constituindo elementos de fortalecimento das identidades cultural e natural;III- caracterização do Patrimônio Ambiental como elemento significativo da valorização da paisagem e da estruturação dos espaços públicos;IV - promoção de ações de saneamento, de monitoramento da poluição e de otimização do consumo energético.XIX- aplicação de instrumentos urbanísticos e tributários com vistas ao estímulo à proteção do patrimônio natural;XX- abertura de acesso direto ao Parque Nacional da Bocaina pela Estrada do Sertão, uma vez consolidada a recuperação/regeneração das áreas dos Campos da Bocaina.

SEÇÃO II - DAS AÇÕES ESTRATÉGICAS

Art.46- Compõem a Estratégia da Política Ambiental:

I - Programa de Proteção às Áreas Naturais, particularmente da SERRA DABOCAINA, que propõe desenvolver estudos para a identificação de espaços representativos de valor natural, com vistas a estabelecer usos sustentáveis, resguardando as características que lhe conferem peculiaridade e envolvendo a recuperação de áreas degradadas e a preservação de riscos ambientais;

II - Programa de Valorização da Paisagem, que tem por objetivos a proteção dos ambientes naturais, o lazer e a recreação à população e o fomento do turismo como atividade de geração de trabalho e renda, de forma ambientalmente sustentável, deverá envolver:a) ações permanentes de implantação e manutenção de áreas verdessignificativas e praças arborizadas;b) manejo adequado da arborização nos caminhos verdes e passeios públicos;c) organização de cenários de contemplação da natureza;

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d) cria��o de espa�os de recrea��o e lazer para a comunidade ee) equipamentos e instala��es adequados � pr�tica do turismo ecol�gico.

III- Programa de Conservação de Energia, que prop�e a��es com vistas �economia popular, suprir as demandas populares de energia com custosmenores, para isso se prevalecendo da implanta��o de mecanismos deaquecimento solar de baixo custo; visa, ainda, menor agress�o ao ambiente. Envolve a elabora��o do Plano de Gerenciamento de Energia;

IV- Programa de Gestão Ambiental, que prop�e a j� exposta elabora��o do Plano de Gest�o Ambiental, contendo diretrizes gerais de atua��o consolidadas a partir dos planos setoriais de abastecimento de �gua, esgotamento sanit�rio, drenagem urbana, gerenciamento de res�duos s�lidos e de energia, e, ainda, a do Plano de Prote��o Ambiental, visando a estabelecer prioridades articuladas,qualificando solu��es e reduzindo custos operacionais, desde que no dom�nio do poder municipal. Compondo interesses que ultrapassem os limites municipais, o foro de gest�o � o Comit� de Bacia Hidrogr�ficas. O acompanhamento dos planos dever� contar com a participa��o efetiva do grupo gestor (Prefeitura Municipal e Comunidade);

V - Programa de Prevenção e Controle da Poluição, que prop�e a��espermanentes de monitoramento da qualidade do ar, da �gua, do solo e do espa�o urbano, visando � preven��o, ao controle e � fiscaliza��o das atividades potencialmente poluidoras, considerando as condi��es atmosf�rica, h�drica, do solo, sonora e visual e a degrada��o do meio ambiente.

SEÇÃO III - DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E DE INTERESSE AMBIENTAL

Art.47- O Poder P�blico Municipal cumprir� no prazo de at� 24 (vinte e quatro) meses, como metas priorit�rias � preserva��o de �reas de interesse ambiental:

I – delimita��o dos per�metros das �reas mapeadas neste Plano Diretor (Mapa 02 – Zoneamento de Uso e Ocupa��o do Solo) como ZIAs Zonas de Interesse Ambiental, internas ao per�metro urbano;II – elabora��o dos planos complementares e projetos indispens�veis � efetiva��o das �reas de interven��o relacionadas � pol�tica ambiental;

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III – restri��o, atrav�s de fiscaliza��o eficiente, � ocupa��o em �reas inadequadas sob crit�rios ambiental, geol�gico e geomorfol�gico, principalmente em encostas e baixadas vulner�veis a inunda��es;IV – prioriza��o do florestamento de matas ciliares e a recupera��o de �reas degradadas por processos erosivos;V – remedia��o de �reas afetadas por manejo inadequado do aterro sanit�rio;VI- defini��o, em conjunto com o Instituto Florestal do Estado de S�o Paulo, de um programa de manejo adequado do entorno do Parque Nacional da Bocaina, nos dom�nios do Munic�pio, visando a recupera��o/preserva��o dos seus ambientes naturais.

SEÇÃO IV - DA PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS

Art.48- No que tange � prote��o dos mananciais, especificamente na �rea da sub-bacia do Rio Bananal, o Poder P�blico Municipal dever� cumprir os seguintes objetivos e diretrizes de a��o:

I– proceder a gest�es junto aos �rg�os estaduais e federais: Comit� de Bacia do Para�ba do Sul no territ�rio paulista e � AGEVAP, CATI, Minist�rio da Agricultura e outros, visando a requalifica��o da atividade agr�cola existente, minimizando os impactos ambientais e promovendo o equil�brio ambiental entre a produ��o e prote��o ambiental;II– evitar a amplia��o do per�metro urbano em �reas agricult�veis, em �reas estrat�gicas � recarga dos aq��feros e em �reas da sub-bacia vital ao seu abastecimento;III– recuperar as �reas degradadas, particularmente as de pasto pisoteado;IV- aplicar as disposi��es legais previstas na Lei 9.866 – Lei de Prote��o de Mananciais, definindo as �reas de restri��o � ocupa��o (ARO), as �reas de recupera��o ambiental (ARA) e as �reas de ocupa��o dirigida (AOD).

SEÇÃO V- DA GESTÃO AMBIENTAL

Art.49- S�o objetivos da Pol�tica de Gest�o Ambiental do Munic�pio:

I - implanta��o de medidas preventivas para conserva��o das �guas, do solo e da paisagem natural;II- cria��o de rede socioambiental de monitoramento dos condicionantes ambientais e das restri��es definidas nesta lei, atrav�s: i) da forma��o do grupo gestor, previsto no artigo 39; ii) da capacita��o dos t�cnicos municipais, de membros dos conselhos municipais e de segmentos da sociedade civil organizada;III- proibi��o de: i) desmatamentos de �reas de vegeta��o expressiva, de �reas de interesse ambiental, de esp�cies nativas e na

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área de influência do Rio Bananal; ii) disposição, fora das normas definidas pelo Plano de Gestão Ambiental, de resíduos de qualquer natureza; iii) queima de resíduos orgânicos de qualquer tipo ou procedência (lixo, resíduos vegetais, mato, etc.); iv) emissão de gases e vapores danosos à saúde pública e ao meio ambiente; v) cortes e aterros em APPs, fora das normas definidas pelo Plano de Gestão Ambiental; vi) cultivo e extrativismo de eucalipto e pinus na área urbana, na sub-bacia do Rio Bananal, manancial do município e em áreas ambientalmente protegidas; vii) disposição de resíduos de qualquer natureza em cursos d´água; viii) emprego de agrotóxicos em cultivos no meio urbano; ix) corte e derrubada de árvores deespécies nativas em áreas públicas e/ou privadas sem prévia autorização do poder público municipal; x) represamento de águas correntes sem a devida autorização do poder público municipal e xi) tráfego de cargas perigosas, tóxicas ou nocivas à saúde sem a devida autorização da prefeitura municipal;IV- o monitoramento dos efeitos indesejados das enchentes e erosões em eventos críticos;V - o cadastramento dos poços profundos existentes no município;VI- o registro e cadastramento mensal dos episódios e ocorrências que impactam o meio ambiente: queimadas; disposição irregular de resíduos poluentes; cortes e aterros em áreas de APPs; obras e intervenções em estradas municipais (abrangendo todo o território municipal) sem a devida autorização municipal, represamento de águas correntes; acidentes com vazamentos de produtos poluentes e/ou danosos à saúde pública e ao meio ambiente;VII- gestões junto às administrações de municípios vizinhos visando a integração dos planos, programas e projetos de proteção ambiental, particularmente com o município de Arapeí, visando a qualidade das águas que afluem ao Rio Paraíba do Sul na vertente fluminense.VIII- fiscalização e controle das atividades extrativistas desenvolvidas nas bacias hidrográficas do município;IX- proceder a gestões junto à CETESB visando a implantação do Sistema Municipal de Licenciamento Ambiental;X- implantar o Sistema Municipal de Licenciamento Ambiental, nos termos regulamentados pela CETESB, prevendo a capacitação dos recursos humanos indispensáveis;XI- controlar e remediar possíveis contaminações de água e solo causados por eventuais acidentes na Rodovia dos Tropeiros SP-68 e na Rodovia Álvaro Brasil Filho.

Art.50- São diretrizes de ação à implantação da Gestão Ambiental:

I- organização de um Grupo Gestor com atribuições de subsidiar a elaboração do Plano de Gestão Ambiental. Será composto por 5(cinco) membros da administração municipal e 5 (cinco) membros da comunidade, preferentemente selecionados dentre os associados a

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ONGs socioambientais, e sua instalação deverá ocorrer em 90 (noventa) dias após a data de promulgação da presente lei.

II- implantação de Núcleo ou Oficina de Educação Ambiental na Estação Ecológica, como espaço logístico de gerenciamento da execução do Plano de Gestão Ambiental, das práticas de Educação Ambiental nas escolas e de monitoramento das diretrizes e metas estabelecidas nesta Lei do Plano Diretor.O prazo para cumprimento desta instalação é de até 18 (dezoito) meses, contado a partir dadata de promulgação da presente lei.

III- a fiscalização eficiente de todas as atividades que, sob atribuições ecompetências do poder municipal, possam impactar o meio ambiente, expressas no item III do artigo 47 desta lei;

IV- permanente comunicação com o Comitê de Bacia do Paraíba do Sul, prevendo efetiva participação na elaboração dos planos de bacia e na seleção dos projetos ambientais prioritários à região.

CAPÍTULO III - DA POLÍTICA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Art.51- O Desenvolvimento Social estará pautado nas políticas de Educação, de Saúde, de Assistência Social, de Cultura, de Esportes e Lazer.

SEÇÃO I- DA EDUCAÇÃO

Art.52- Constituem objetivos deste Plano para garantir o acesso igualitário e universal ao Sistema de Educação, nos limites de competências e responsabilidades do Município:

I - a acessibilidade gratuita à escola, no nível infantil e fundamental, de todas as crianças, até os 14 anos de idade, residentes no município;II - a qualidade do ensino em todos os níveis;III - a erradicação do analfabetismo;IV - a gestão democrática das políticas de Educação;

Art.53- São diretrizes deste Plano para orientar a Política Municipal de Educação, conforme os objetivos enunciados:

I- garantir boas condições de uso dos prédios e instalações escolares, das áreas internas e externas;II - disponibilizar salas adequadas aos portadores de necessidades especiais;

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III - garantir vagas à plena demanda nos níveis de ensino infantil e fundamental;IV - garantir transporte gratuito de todos os alunos moradores em áreas situadas além de 2 (dois) km das respectivas escolas;V - valorização de conteúdos disciplinares voltados para o desenvolvimento da democracia e da cidadania;VI - aperfeiçoar, periodicamente, os profissionais da educação, sensibilizando-os para a compreensão da realidade que os cerca;VII - consolidar as instâncias políticas de participação popular voltadas a promover o exercício da gestão democrática do sistema de educação.

Art.54- Constituem metas de curto prazo para a Educação:

I- disponibilizar uma sala com materiais didáticos adequados aos portadores de necessidades especiais;II - dotar as escolas de bibliotecas;III - introduzir a disciplina de educação ambiental na grade do ensino fundamental e incentivar a participação dos alunos na Oficina de Educação Ambiental;IV - consolidar um programa de atendimento especial aos alunos oriundos de famílias afetiva e emocionalmente instáveis e que sofrem distintas formas de violência física e moral;V - incentivar os jovens da escola pública para que prossigam seus estudos, estimulando-os ao ingresso nas Universidades ou nas Escolas Técnicas através dos atuais programas dos governos federal e estadual, que visam a democratização do acesso aos ensinos técnico e superior;VI - consolidar o programa de alfabetização de adultos;VII - fortalecer o Conselho Municipal de Educação através da capacitação periódica dos conselheiros;VIII- criar canais de comunicação entre o Conselho Municipal de Educação e a população;IX- melhoria do índice IDEB no ensino para 8ª série, que em 2009 foi de 3,6, abaixo da média em 10%. As metas fixadas para 2011 e 2013 são de 4,3 e 4,7 respectivamente, índice médio das três escolas (José Luiz Ferreira Guimarães, Joaquim Francisco de Paula e Profª Zenóbia de Paula Ferreira);X- cumprimento das metas de índice IDEB 4,9 e 5,1, respectivamente para 2011 e 2013, oara o ensino até 4ª série, como média das três escolas EMEIEF (ProfªZenóbia de Paula Ferreira, Cel.Nogueira Cobra e Joaquim Francisco de Paula).

SEÇÃO II - DA SAÚDE

Art.55- Constituem objetivos que orientam as diretrizes deste Plano para garantir o acesso igualitário e universal ao sistema de saúde:

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I - a permanente avaliação do Sistema Único de Saúde quanto à eficácia de seu padrão de atendimento no nível municipal;II - a acessibilidade universal e gratuita de todos os cidadãos aos serviços de atenção básica à saúde, próprios ou contratados e conveniados com o SUS;III - a qualidade da prestação dos serviços de saúde;IV - a gestão democrática das políticas de saúde.

Art.56- São diretrizes deste Plano para orientar a política de saúde, conforme os objetivos enunciados:

I- planejar a rede municipal de saúde, levando em conta a projeção demográfica com base na taxa geométrica de crescimento anual da população urbana, de 1,2705%, registrada no decênio 2000-2010, prevista a população urbana fixa de BANANAL para 9.255 habitantes em 2020 (aumento previsto de 1098 habitantes, perdurando as condições socioeconômicas atuais);II - garantir boas condições de uso dos prédios destinados à prestação de serviços de saúde, das áreas internas e externas, bem como garantir acesso aos portadores de necessidades especiais;III - articular a política municipal de saúde à política de saneamento ambiental.IV - articular a política municipal de saúde à política de educação e à política de assistência social;V - ampliar o número de atividades educativas que promovam a prevenção de doenças e a formação de hábitos saudáveis;VI - fortalecer os canais de participação e controle social sobre as políticas de saúde;VII- avaliar o PSF em função não apenas da freqüência de atendimento, mas, também, em termos do número de doentes crônicos, da incidência de doenças infecto-contagiosas e de doenças graves, cardiovasculares e diabetes.

Art.57- Constituem metas de curto prazo (2 anos) para o sistema de saúde:

I - aperfeiçoar o desempenho dos agentes comunitários de saúde;II - informatizar os serviços de saúde;III - implantar instrumentos de avaliação permanente das políticas de saúde, particularmente do PSF;IV - fortalecer os programas e atividades educativas que promovam a saúde preventiva e hábitos saudáveis;V - fortalecer os programas voltados para o enfrentamento dos agravos de saúde que apresentam maior incidência: hipertensão, diabetes e neoplasias;VI - promover a capacitação dos profissionais da saúde;

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VII - capacitar os integrantes do Conselho Municipal da Saúde;VIII - fortalecer os canais de participação e controle social sobre as políticas de saúde.IX - dimensionamento das estruturas de prestação de serviços de saúde para a faixa etária com mais de 60 anos, prevista sua população, para 2020, em 1.302 pessoas (índice de envelhecimento é 61,41% e índice da população com mais de 60 anos é de 14,07%).

SEÇÃO III - DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art.58- Constituem objetivos que orientam as diretrizes deste Plano para garantir o acesso igualitário e universal à Assistência Social:

I - consolidar os fundamentos expressos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Estatuto do Idoso;II - assegurar assistência às famílias em situação de vulnerabilidade social;III - garantir a gestão democrática das políticas de assistência social.

Art.59- São metas de curto prazo (2 anos) para a política de assistência social:I - criar um programa, em parceria com entidades públicas e privadas, orientado ao enfrentamento do problema do alcoolismo;II - criar um programa, em parceria com entidades públicas e privadas, orientado ao enfretamento do problema do uso de drogas entre jovens e adolescentes;III - criar um programa de acompanhamento às vítimas da violência familiar;IV - articular formas de ação conjunta com as Secretarias da Educação e da Saúde, tendo em vista a realização de campanhas de conscientização sobre o uso abusivo de bebidas alcoólicas e outras drogas;V - articular com entidades públicas e privadas, ações conjuntas de engajamento de jovens em programas de formação cultural paralela à educação formal: música, dança, teatro, cinema, artesanato, pintura e escultura, e outras;VI - estimular a criação de entidades e associações comandadas por jovens;VII- fortalecer o Conselho Municipal da Assistência Social, estimulando a participação democrática e o controle social sobre as políticas de assistência;VIII - capacitar os integrantes do Conselho Municipal da Assistência Social;IX- definir programas específicos para os segmentos da população mais carente, aproximadamente de 25% da população.

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SEÇÃO IV - DA CULTURA

Art.60- Constituem diretrizes deste Plano para a definição da política cultural:

I- a consolidação de uma Política Municipal de Cultura, articulada e integrada com as demais políticas e programas sociais, prestigiando o patrimônio histórico de BANANAL, seus hábitos e costumes locais, suas comemorações, seu patrimônio imaterial expresso nos seus eventos de raízes religiosa e folclórica;II- maior identidade da população com sua cidade e, no contexto socioambiental, com a ambiência da Serra da Bocaina;III- a efetivação de um programa que descubra talentos nas artes e nas ciências, privilegie a formação integral do indivíduo e fomente a disposição solidária entre cidadãos na realização de projetos sociais que abram novas perspectivas de desenvolvimento sustentável para BANANAL.IV- proteção dos cenários naturais pródigos, buscando viabilizá-la através de parcerias com a iniciativa privada de forma a se estabelecerem mecanismos de ação continuada associados aos programas de educação ambiental;V - a democratização do acesso da população à cultura;VI- preservação dos valores históricos e culturais do Município e recuperação dos edifícios de valor histórico-cultural;VII- manutenção de espaços físicos destinados à exibição de acervo histórico, como museu e/ou centro de documentação histórica, com a finalidade de centralizar material e documentação relativos a história local;VIII - incentivar à pesquisa da memória histórica, artística e cultural do Município;IX- manutenção de acordos e convênios com entidades culturais e com a iniciativa privada visando à realização de eventos e a manutenção e ampliação do patrimônio cultural existente no município;X- manutenção e ampliação de investimentos em equipamentos públicos culturais da cidade;XI- apoio, valorização e divulgação das manifestações artísticas e culturais desenvolvidas no município;XII- levantamento da produção cultural para promover seu registro e detectar as possíveis carências;XIII- registro, seleção, proteção, conservação, revitalização e divulgação dos bens naturais e patrimoniais do município;XIV- criação de instrumentos normativos e mecanismos destinados ao financiamento e ao fomento da cultura;XV- sensibilização da opinião pública sobre a importância e a necessidade de preservação do patrimônio artístico, histórico, arquitetônico e cultural;

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XVI – promo��o do acesso aos bens da cultura e incentivos � produ��o cultural;XVII- pleito de tombamento do munic�pio em n�vel federal e internacional;XVIII-cria��o do sistema municipal de informa��o de assuntos relacionados ao patrim�nio hist�rico-cultural.XIX - implanta��o do conselho municipal de preserva��o do patrim�nio;

Art.61 – Constituem metas de longo prazo (5 anos) para a cultura:

I - elabora��o de Plano Cultural para BANANAL, nele inclu�do o sistema educacional, as entidades e organiza��es que ap�iam programas culturais, as entidades de assist�ncia social e as empresas locais;II- implanta��o de equipamentos culturais no futuro Parque de Eventos (projetos estrat�gicos) incentivadores da forma��o da cidadania e da atua��o solid�ria do indiv�duo em seu meio;III- implanta��o do Oficina Socioambiental, nele inclu�dos recursos humanos e materiais aptos ao desenvolvimento de aptid�es e forma��o especializada (meio ambiente, ecologia, paisagismo, esportes);IV- mapeamento e caracteriza��o dos edif�cios de valor hist�rico-cultural que dever�o ser objeto de recupera��o e/ou conserva��o incentivada.

Art.62- Constituem diretrizes de a��es estrat�gicas � efetiva��o dos objetivos para a Cultura:

I- conv�nios com entidades e �rg�os identificados com a preserva��o de valores hist�ricos e culturais, com o Terceiro Setor e institui��es estrangeiras que atuam no pa�s e ap�iam iniciativas desta natureza;II- conv�nio com as institui��es do Sistema S visando a qualifica��o profissional em pr�tica gerencial de programas de preserva��o ambiental e de fomento cultural e de capacita��o em elabora��o de projetos e capta��o de recursos;III- formaliza��o do Programa “Oficina Socioambiental de BANANAL” e viabiliza��o de apoio � sua implanta��o, priorizando sua instala��o na Esta��o Ecol�gica;IV- defini��o e implanta��o de um programa de incentivos fiscais visando a recupera��o dos im�veis mapeados e caracterizados como de significativo valor hist�rico-cultural.

Parágrafo Único: O poder executivo municipal dever� proceder, no prazo de at� 18 (dezoito) meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei: i) ao mapeamento e caracteriza��o dos im�veis de significativo valor hist�rico-arquitet�nicocultural e ii) �

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definição e implantação de um programa de incentivos fiscais apto àviabilização dos objetivos de recuperação e conservação dos edifícios mapeados ecaracterizados.

SEÇÃO V - DO ESPORTE E LAZER

Art.63- Constituem objetivos deste Plano para a definição da política do esporte e do lazer:I - incentivar a prática do esporte articulado à educação socioambiental do indivíduo, de forma a assegurar-lhe fundamentos da cidadania;II - incentivar o uso, pela comunidade, das instalações e equipamentos esportivos propostos nos parques projetados, principalmente no Parque Linear do Córrego Lavapés;III - prever no programa de melhoria do sistema viário a implantação de ciclovia entre o Centro e o Bairro Educandário, passando pelo parque proposto;IV- sob o mesmo escopo, prever a implantação de ciclovia entre o Centro e o Bairro Cerâmica.

Art.64- Constituem diretrizes de ações à efetivação dos objetivos:

I- gestões junto ao segmento empresarial, aos órgãos estaduais potenciais convenentes, às fundações e instituições visando o apoio à viabilização dos projetos de desenvolvimento expostos;II- elaboração de ante-projeto que organize e explicite os planos e projetos previstos para essa área.

SEÇÃO VII - DA SEGURANÇA

Art.65- Constituem objetivos que orientam as diretrizes de política de segurança pública:

I - atuação complementar às competências e responsabilidades dos órgãos estaduais de segurança;II - atuação preventiva, visando a diminuição de riscos ao cidadão;III - entendimento da segurança como atributo não apenas de garantiacircunstancial, mas inerente à condição de cidadania, para tanto, desenvolvendo a prática educativa como regra de conduta;IV - garantia da integridade do patrimônio publico;V - garantia da livre manifestação, apenas subordinada à segurança coletiva, à normalidade das funções urbanas, ao respeito aos valores éticos e culturais da população, sem conotação racista ou discriminatória de credo, cultura ou condição social;VI - proteção prioritária às crianças, idosos e à mulher.

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CAPÍTULO IV - DA POLÍTICA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EDAS FINANÇAS PÚBLICAS

Art.66- S�o objetivos gerais da pol�tica de desenvolvimento econ�mico:I - promover o desenvolvimento econ�mico local, de forma social e ambientalmente sustent�vel;II - aumentar a efici�ncia econ�mica do munic�pio, de forma a ampliar os benef�cios sociais e reduzir os custos operacionais para os setores p�blico e privado, inclusive por meio do aperfei�oamento administrativo do setor p�blico;III - acelerar o desenvolvimento econ�mico, social e ambiental dos atrativos naturais e culturais do munic�pio visando o incremento da economia do turismo, em parceria com o Minist�rio do Turismo, com o Sistema S (SEBRAE, SENAC e SENAR) e com a Secretaria de Ci�ncias e Desenvolvimento Econ�mico;IV - estimular parcerias com institutos de ensino e pesquisa visando a produ��o de conhecimento cient�fico e a formula��o de solu��es tecnol�gica e ambientalmente adequadas �s pol�ticas p�blicas;V- promover a inclus�o social, reduzindo as desigualdades que atingem segmentos da popula��o e se refletem no territ�rio, por meio de pol�ticas p�blicas sustent�veis;VI - criar mecanismos de planejamento e gest�o participativa nos processos de tomada de decis�o;VII - associar o planejamento local ao regional, por interm�dio da coopera��o e articula��o com os demais munic�pios da microrregi�o (de Bananal) e da Regi�o de Governo de Cruzeiro, particularmente com Arape�, Areias, Cruzeiro, Queluz, S�o Jos� do Barreiro e Silveiras;VIII – promover o incentivo � cultura da economia solid�ria atrav�s de iniciativas que visem projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, redes de produ��o, comercializa��o e consumo, institui��es financeiras voltadas para empreendimentos populares solid�rios, empresas recuperadas por trabalhadores em regime de autogest�o, cooperativas de agricultura familiar, cooperativas depresta��o de servi�os, que possam se articular �s parcerias promovidas atrav�s de programas federais vinculados ao Minist�rio do Trabalho e Emprego/Secretaria Nacional Economia Solid�ria;IX - fomentar a mobiliza��o das lideran�as locais buscando alcan�ar maior participa��o da EMBRAPA, da CATI, do SENAC, do SENAI e do SENAR nos programas de desenvolvimento local;X – conhecer a capacidade produtiva do capital social local, identificando talentos, habilidades e a criatividade que a comunidade apresenta visando � capacita��o profissional dos trabalhadores locais;XI - ampliar a base de qualifica��o profissional dos segmentos de escolaridade m�dia;

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XII – fortalecer o er�rio municipal, atualizando seus instrumentos;XIII – promover a reforma administrativa otimizando os recursos aplicados no custeio;XIV – incentivar a articula��o, consorcia��o e gest�o integrada com munic�pios da microrregi�o.

SEÇÃO I - DIRETRIZES GERAIS

Art.67- A pol�tica de promo��o do desenvolvimento econ�mico no munic�pio deve estar articulada ao desenvolvimento social e � prote��o do meio ambiente, visando � redu��o das desigualdades sociais e a melhoria da qualidade de vida da popula��o.

Art.68- Para a consecu��o da pol�tica de promo��o do desenvolvimento econ�mico constituem-se objetivos priorit�rios:

I - promover e estimular o desenvolvimento econ�mico end�geno, a partir das propostas do Macrozoneamento, atrav�s da infraestrutura que ser� disponibilizada nos eixos rodovi�rios SP-064, SP-068 e SP-247;II- privilegiar a recupera��o/conserva��o/prote��o dos valores e potencialidades locais fundamentais � economia do turismo: os edif�cios e espa�os de significativa express�o hist�rico-cultural, para isso, definindo programas de incentivos fiscais espec�ficos, e os espa�os naturais do munic�pio de not�vel valor paisag�stico;III- inser��o do Munic�pio nas cadeias produtivas da microrregi�o e do entorno ampliado, para isso havendo de capacitar seus recursos humanos;IV - revitalizar a economia rural de escala familiar, a partir de planejamento integrado com o Programa Microbacias da Secretaria de Agricultura do Estado de S�o Paulo (CATI);V- investir na qualifica��o profissional de sua m�o-de-obra jovem, atrav�s de conv�nios e parcerias firmadas com as entidades do Sistema S, com organiza��es privadas e com institui��es de ensino e pesquisa;VI- atrair e diversificar a atividade industrial limpa, de base tecnol�gica moderna;VII– incentivar a forma��o de redes de coopera��o empresarial de micro e pequenas empresas, apoiando a organiza��o institucional voltada �s a��es produtivas;VIII- estimular o associativismo e o empreendedorismo como alternativas para a gera��o de trabalho e renda;IX- criar um sistema de acompanhamento e avalia��o das atividades produtivas;X- gest�es junto ao setor empresarial visando parcerias que viabilizem os diversos planos anotados neste Plano Diretor para o

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desenvolvimento econ�mico sustent�vel, particularmente o de turismo;XI– promover o ensino � dist�ncia como estrat�gia local para a forma��o educacional e profissional da popula��o municipal;XII- promover amplo programa de divulga��o dos patrim�nios ambiental e tur�stico de BANANAL na m�dia e Internet.

SEÇÃO II - DA QUALIFICAÇÃO DO CAPITAL HUMANO

Art.69- A pol�tica de qualifica��o da capital humano deve se pautar seguindo as diretrizes:

I - promover a capacita��o da m�o-de-obra municipal para atender as demandas da atividade econ�mica e �s proje��es plaus�veis da economia do turismo;II – mapear, atrav�s de um invent�rio realizado pela Prefeitura, o capital humano local, reconhecendo na comunidade a experi�ncia individual de produ��o, seus talentos e capacidade criativa a fim de estabelecer elementos para o planejamento da qualifica��o profissional;III - desenvolver gest�es visando a implanta��o do OFICINA SOCIOAMBIENTAL no centro da localidade Sert�o da Bocaina, junto ao entroncamento com a SP-247, importante fator de apoio log�stico � pretendida abertura de acesso para a Unidade de Conserva��o da Serra da Bocaina;IV - desenvolver gest�es visando a instala��o de um P�lo de Ensino � Dist�ncia vinculado ao Sistema Universidade Aberta do Brasil (MEC/Capes) voltado para cursos tecnol�gicos e profissionalizantes a fim de atender as demandas locais por forma��o profissional;V- desenvolver gest�es junto a entidades do Sistema S, particularmente junto ao SEBRAE e SENAC, para forma��o e qualifica��o de quadros aptos � cadeia produtiva do turismo.

SEÇÃO III - DA ORGANIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Art.70- A organiza��o do capital social do Munic�pio deve seguir as seguintes diretrizes:

I - constituir um F�rum reunindo as lideran�as locais, representa��es das entidades, �rg�os estaduais e federais, empres�rios locais, preferentemente de forma articulada com outros munic�pios da regi�o visando iniciativas de desenvolvimento local;

II- elaborar um programa de incentivo � forma��o de associa��es ou cooperativas de trabalho, a partir das iniciativas coletivas bem sucedidas;

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III- desenvolver gest�es junto � Secretaria da Economia Solid�ria, Governo Federal, visando a implanta��o de projetos de cooperativas de trabalho, na zona rural (via PRONAF por exemplo) ou na zona urbana, via cooperativas.

SEÇÃO IV - DAS BASES PRODUTIVAS

Art.71- O desenvolvimento das bases produtivas municipais deve seguir as seguintes diretrizes:

I - reconhecer a estrutura produtiva informal, incentivando seu aproveitamento em pequenas empresas, devidamente regularizadas, e propiciando-lhes assist�ncias gerencial e cont�bil;II - promover iniciativas de colabora��o m�tua com o SEBRAE, SENAI, SENAC, SENAR, universidade e institui��es ligadas � economia de grupo, visando a estrutura��o de um sistema produtivo local em bases gerencial e operacional eficientes;III - a partir deste Plano Diretor, estruturar um p�lo industrial junto ao eixo da SP- 068, na localidade denominada Pouso Seco, distante cerca de 2 km da divisa com o Estado do Rio de Janeiro, de conformidade com as diretrizes do zoneamento expresso nesta lei;IV - promover gest�es junto ao DER-SP para a qualifica��o dos eixos vi�rios BANANAL-Arapei, BANANAL-Sert�o da Bocaina e BANANAL–Barra Mansa (RJ);V - refor�ar e consolidar a gest�o municipal da atividade tur�stica a fim de desenvolver a��es tais como invent�rios, sinaliza��o, estrutura��o de roteiros para a o desenvolvimento da atividade.

SEÇÃO V – DAS ECONOMIAS DE AMPLITUDE REGIONAL

Art.72- Dentro das compet�ncias do munic�pio, caber� ao executivo municipal proceder a gest�es junto �s administra��es dos munic�pios da microrregi�o de Bananal e da Regi�o de Governo de Cruzeiro, objetivando a articula��o pol�tica indispens�vel � defini��o eviabiliza��o dos pleitos estrat�gicos ao desenvolvimento regional.Art.73- Constituem-se planos aptos e estrat�gicos ao desenvolvimento regional:

I- Zoneamento Ecol�gico-Econ�mico, no �mbito das economias rurais.II- desenvolvimento econ�mico, com �nfase no fomento ao Turismo;III- implanta��o de p�lo de desenvolvimento econ�mico, na Rodovia SP-068 , na localidade de Pouso Seco, de apoio �s cadeias produtivas mais din�micas da regi�o.IV- articula��o de programas e projetos de qualifica��o profissional, de fomento e incentivo � moderniza��o empresarial, de empreendedorismo do pequeno capital visando sua integra��o �s

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bases produtivas e de modernização dos aparelhos administrativos municipais,

Art.74- O Zoneamento Ecológico-Econômico constitui-se o instrumento técnico essencial à recuperação ambiental, à revitalização do setor primário e à normatização da atividade extrativista no Vale do Paraíba, devendo ser objeto de atenção das administraçõesmunicipais que o integram e, para tal escopo, o poder executivo municipal deverá desenvolver gestões junto aos municípios que integram sua microrregião visando a sua elaboração, através de articulação regional.

Art.75- O Zoneamento Ecológico-Econômico abrangerá em suas propostas:I- os tipos de solo aptos às práticas agrícolas;II- as condições climáticas e hídricas que influenciam o plantio em cada Região Hidrográfica;III- a situação de áreas florestais correspondentes às Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais das propriedades rurais, conforme estabelecido na Lei nº 4.771/1965, respectivamente nos seus arts. 2º e 16;IV- a localização de áreas de expansão industrial;V- as atividades extrativistas;VI- a rede urbana e sua expansão;VII- a rede de transportes;VIII- os ecossistemas e a biodiversidade;IX- as bacias hidrográficas

SEÇÃO VI - DAS FINANÇAS PÚBLICAS E DOS QUADROS DA ADMINISTRAÇÃO

Art.76- São ações prioritárias ao crescimento das finanças municipais e ao desenvolvimento da estrutura administrativa:I - atualização da Planta Genérica de Valores dos imóveis urbanos;II- definição, em conjunto com o CONSELHO DA CIDADE, dos novos valores a serem adotados na base fiscal do IPTU;III- elaboração de lei específica de regulamentação do IPTU Progressivo no Tempo;IV - elaboração de lei específica de regulamentação dos valores de Outorga Onerosa;V- atualização dos cadastros físico imobiliário e fiscal;VI - desenvolver gestões junto à União visando a implantação de programa de modernização e informatização de todos os setores da administração municipal, com especial atenção aos sistemas: fazendário e fiscal; de controle dos recursos humanos e materiais; de obras e serviços; do almoxarifado; dos cadastros físico e fiscal;

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VII- desenvolver gestões junto à União visando a inclusão do município em programa de qualificação/especialização dos recursos humanos em níveis de direção, de chefia e de encarregado, para todos os setores, priorizando o fazendário, especificamente o contábil, cadastros e recursos humanos;VIII - desenvolver a revisão/atualização do Quadro de Carreira, visando o aperfeiçoamento dos quadros da administração, a motivação do funcionalismo e a reciclagem dos recursos humanos no trato dos feitos públicos;IX - implantar máquina fisco-arrecadadora mais eficiente;X- proceder ao recadastramento dos estabelecimentos de comércio e de serviços instalados no município;XI- proceder à majoração gradativa dos valores de taxas e tarifas de forma gradual, na proporção de 10% (dez por cento) ao ano, mediante lei específica;XII- rever e atualizar os valores do ISS, de forma gradual, na proporção de 5% (cinco por cento) ao ano, mediante lei específica;XIII- atuar junto ao Cartório de Registro de Imóveis visando a pactuação de um acordo em procedimentos de registros de imóveis de forma compatível com o cadastro físico da Prefeitura e em valores de facto.

Art.77- São ações prioritárias em termos da maior eficiência na arrecadação do ISS:

I - melhorar seus quadros de recursos humanos e técnicos para arrecadar, com efetividade razoável, um imposto que oferece expectativa de crescimento, dada a expansão da prestação de serviços nos últimos anos;II - estabelecer esforços para um aumento constante e maciço da produtividade do tributo, via convênios com os níveis superiores de governo, no sentido de buscar recursos financeiros e técnicos para a implantação de cadastro adequado, bem como para que outros instrumentos do elenco municipal possam utilizar melhor a sua capacidade fiscal.

Art.78 - O poder executivo municipal deverá adotar mecanismos de controle da atividade produtiva e a fiscalização do valor adicionado e promover a correção das Declarações do Movimento Econômico, visando a realidade fiscal e arrecadação compatível com o movimento econômico municipal.

Art.79- O poder executivo municipal deverá aperfeiçoar o aproveitamento dos incentivos fiscais visando à recuperação econômica do município.

SEÇÃO VII - DA GESTÃO PÚBLICA

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Art.80- A qualificação da gestão pública se dará mediante as seguintes diretrizes:

I - modernização, ampliação e qualificação dos serviços públicos, através da descentralização dos serviços e da adoção de modelo e instrumentos de gestão que favoreçam os fluxos de comunicação horizontal entre Secretarias, entre população e gestores e entre as esferas pública e privada;II - capacitação de servidores municipais, gestores e líderes comunitários;III - elaboração de projetos articulados às ações sociais de entidades privadas e órgãos vinculados às instâncias estaduais e federais;IV - regulamentação e padronização da prestação de serviços;V - estímulo às ações de Responsabilidade Social das empresas cujosempreendimentos impactem o Município;VI - articulação com demais municípios e entidades governamentais e privadas com atuação nos setores econômicos e sociais, visando à expansão e qualificação da economia local integrada à economia regional. Ênfase ao Consórcio Intermunicipal do Vale Histórico, ao Comitê de Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul e aos Circuitos Turísticos.

CAPÍTULO V - DA INFRAESTRUTURA

SEÇÃO I - DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Art.81- São objetivos da Política de Saneamento do Município para o Sistema de Abastecimento de Água:

I- gestão junto à SABESP, com o objetivo de aprimorar o contrato de concessão firmado, colocando-se como poder concedente de fato, de modo a universalizar o atendimento a todos os bairros, estabelecendo: i) metas datadas de atendimento; ii) qualidade do produto; iii) tarifa social para consumos até 10m3 (dez metros cúbicos) mensais, exclusivamente para as unidades de famílias comrenda até 03 (três) salários mínimos) e iv) adoção de mecanismo de gestão participativa;II- meta de qualidade que atenda, rigorosamente, aos requisitos técnicos dos serviços de captação, tratamento e distribuição da água, de conformidade com as disposições estabelecidas na Lei Federal n.11.445, de 05/01/2007, que regula a Política Nacional do Saneamento Básico;III- controle técnico apurado do sistema de registros de consumo (equipamentos nas unidades de consumo), visando evitar: i)desperdícios de água; ii) prejuízo à economia popular através de má operacionalização na manutenção de redes, observando que

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constantes reparos em redes, al�m de comprometer a qualidade da �gua servida ap�s as interrup��es, podem confundir os mecanismosdomiciliares de registro de consumo;IV- peri�dicas campanhas de educa��o ambiental para a popula��o, visando: a) a disciplina coletiva na racionaliza��o do consumo; b) a redu��o dos desperd�cios; c) a n�o utiliza��o da �gua pot�vel para lavagem de passeios e ve�culos na rua, etc.;V - rigoroso controle de preserva��o dos mananciais.

Art.82- S�o diretrizes para a efetiva��o dos objetivos desta Pol�tica:

I- implanta��o do Plano de Saneamento de BANANAL, em car�ter priorit�rio, complementar ao presente Plano Diretor Participativo, com execu��o das metas priorit�rias nele previstas no prazo de at� 2 (dois) anos;II- desenvolvimento de gest�es junto a �rg�os federais e estaduais a fim de suprir os recursos indispens�veis � execu��o das metas fixadas no Plano de Saneamento, com data limite at� 1� de Julho de 2014;III- cadastramento das unidades de consumo diferenciado por classes de renda;IV- defini��o e implanta��o de um programa de racionaliza��o do consumo, de economia da produ��o e de educa��o para o meio ambiente;V- elabora��o de cadastro auxiliar no monitoramento e fiscaliza��o das formas alternativas de abastecimento de �gua, como po�os profundos, cisternas e minas d’�gua, visando o controle e a utiliza��o sustent�vel dos recursos h�dricos subsuperficiais;VI- amplia��o das medidas de saneamento b�sico para as �reas deficit�rias, por meio da complementa��o e/ou ativa��o da rede de �gua;VII- as tarifas relativas ao consumo da �gua dever�o observar rigorosacorrespond�ncia com as caracter�sticas dos lotes servidos, com o n�vel de renda do consumidor, al�m da faixa de consumo propriamente dita.

SEÇÃO II - DO SISTEMA URBANO DE COLETA, TRANSFERÊNCIA E TRATAMENTO DE EFLUENTES SANITÁRIOS

Art.83- S�o objetivos e diretrizes para o Sistema de Esgotamento Sanit�rio em BANANAL:

I – gest�o junto � SABESP para a execu��o das metas previstas no Plano Municipal de Saneamento , prevendo a extens�o dos servi�os a todos os bairros;

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II- proibição de despejo de águas pluviais na rede de esgotos sanitários ou destes diretamente nos mananciais;

Art.84- Esgotos sanitários de unidades de saúde que venham a envolver internação e/ou procedimentos cirúrgicos e/ou decorrentes de tratamento de doenças infecto-contagiosas deverão ser tratados de conformidade com as exigências médico-sanitárias oficiais.

Parágrafo Único- Obrigam-se ao cumprimento da exigência do caput as unidades já existentes e as que vierem a ser projetadas. Para as unidades de saúde já existentes e enquadradas nesta disposição fica estabelecido o prazo de 1 (um) ano contado a partir da data de promulgação da presente lei.Art.85- O projeto de execução do Sistema de Coleta, Transferência e Tratamento de Esgotos Sanitários, previsto no Plano Municipal de Saneamento de BANANAL, deverá ser concluído no prazo de 24 (vinte e quatro) meses contados a partir da data de promulgação da presente lei.

SEÇÃO III - DO SISTEMA URBANO DE MACRODRENAGEM

Art.86- São objetivos do Sistema Urbano de Macrodrenagem de Águas Pluviais:I- eliminação de eventuais pontos de alagamento;II- implantação de medidas preventivas junto às áreas não urbanizadas ou aptas a novos empreendimentos (áreas adequadas à expansão urbana);III- implantação de medidas de caráter emergencial, portanto de imediata execução, que evitem alagamentos e transtornos à população em áreas: i) sujeitas a inundações; ii) de encostas suscetíveis a escorregamentos e iii) em pontos específicos de captação de águas pluviais (bueiros e caixas de concentração deáguas);IV- implantação de mecanismos para a realimentação dos aquíferos subterrâneos;V- organização e treinamento de brigadas da Defesa Civil de forma que se demonstrem aptas às intervenções de emergência em casos críticos precipitados pelas enxurradas, seja em encostas, em baixadas ou em transbordamentos de cursos d´água.

Art.87- São diretrizes de ações estratégicas relativas ao Sistema de Macrodrenagem:

I- elaboração do Plano Municipal de Macrodrenagem no prazo de 18 (dezoito) meses, prazo contado a partir da data de promulgação da presente lei, sendo que no período que antecede a presente

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exig�ncia,o Poder P�blico dever� providenciar os levantamentos de campo indispens�veis � realiza��o do Plano;II- a��es imediatas de preven��o dos efeitos das cheias, em parceria com a Defesa Civil, nas �reas de baixada e nos entroncamentos vi�rios de maior declividade;III– imediata ado��o de restri��o absoluta a constru��es em APPs (�reas de Prote��o Permanente), com rigorosa fiscaliza��o por parte da Administra��o Municipal;IV- imediata ado��o da obrigatoriedade, �s novas constru��es, de reserva de 10%(dez por cento), no m�nimo, da �rea do lote ou da gleba, como �rea livre para infiltra��o de �guas pluviais;VI- elimina��o de todos os despejos de �guas superficiais � rede de esgotos sanit�rios;VII- estender a rede de drenagem em todos os n�cleos urbanizados do munic�pio.Parágrafo Único- O Plano Municipal de Drenagem dever� priorizar as �reas adensadas e aquelas mais vulner�veis a alagamentos.

SEÇÃO IV – DO SISTEMA DE COLETA E DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Art.88- S�o objetivos do Sistema de Coleta, Destina��o e Tratamento de Res�duos S�lidos:

I- moderniza��o e amplia��o da oferta do sistema de coleta de lixo e racionaliza��o dos roteiros de coleta, de modo a reduzir o impacto causado sobre o meio ambiente;II- estrutura��o progressiva do sistema de coleta seletiva e tratamento no destino final, possibilitando a gera��o de programas de trabalho e renda com a organiza��o de cooperativas e de a��es integradas com os munic�pios vizinhos;III- campanha de informa��o, conscientiza��o e mobiliza��o da popula��o – atrav�s da Educa��o Ambiental – quanto � necessidade dela: i) reduzir a produ��o do lixo; ii) evitar a deposi��o de lixo em �reas e locais impr�prios; iii) respeitar os rios, cursos d��gua de forma geral, de maneira a n�o obstruir seus leitos; iv) reduzir os res�duos inertes dos processos construtivos e v) participar de formapr�-ativa dos movimentos locais visando a efetiva��o dos objetivosprogram�ticos;IV- obriga��o aos estabelecimentos industriais de destinarem os res�duos de seus processos produtivos a locais adequados, com pr�via aprova��o da Prefeitura Municipal;V- gest�o diferenciada dos res�duos de servi�os de sa�de, da constru��o civil, industriais e da poda e manuten��o de �reas verdes;VI- monitoramento do aterro sanit�rio, evitando usos indevidos da �rea e riscos de acidentes ambientais, em conformidade com as orienta��es do �rg�o de controle ambiental;

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VII- gest�o dos res�duos da constru��o civil, de forma pr�pria ou consorciada, visando sua disposi��o final em locais adequados quen�o causem impacto ambiental e possibilitar o seu reaproveitamento.Art.89- S�o diretrizes de a��o � implanta��o do Sistema de Coleta, Destina��o e Tratamento de Res�duos S�lidos:

I- elabora��o de Plano de Gest�o de Res�duos S�lidos Urbanos, no prazo de 2(dois) anos contado a partir da data de promulga��o da presente lei, e em conformidade com a Pol�tica Nacional de Res�duos S�lidos, Lei n. 12.305, de 02 de Agosto de 2010, e de modo a promover a implanta��o de pr�ticas sustent�veis em rela��o aos diferentes tipos de res�duos s�lidos urbanos associadas a programa de Educa��o Ambiental;II- desenvolvimento de gest�es visando a capta��o de recursos junto a outros n�veis de governo para a elabora��o do Plano Municipal de Gest�o do setor;III- amplia��o da �rea atual de coleta de lixo domiciliar;IV- normatiza��o da obriga��o aos estabelecimentos industriais da destina��o dos res�duos de seus processos produtivos;V- efetiva��o da coleta seletiva em todo o Munic�pio;VI- defini��o e ado��o de incentivos � forma��o de cooperativas de trabalho para a explora��o industrial/comercial dos processos de reciclagem/compostagem do lixo, prevendo mecanismos de isen��o de tributos e apoio gerencial;VII- desenvolvimento de gest�es junto ao SENAC e ao SEBRAE visando a qualifica��o gerencial e t�cnica de organiza��es sociais que se interessem na explora��o industrial/comercial dos res�duos s�lidos;

SE��O V – DA ENERGIA EL�TRICA E DA ILUMINA��O P�BLICA

Art.90- S�o objetivos e diretrizes de a��o para garantir o direito � energia el�trica e � ilumina��o p�blica:

I – estender a todos os logradouros p�blicos o servi�o de ilumina��o p�blica, contribuindo para a melhoria da seguran�a p�blica;II – desenvolver gest�es, junto � concession�ria de energia el�trica, para a implanta��o de programas que visem � racionaliza��o e a otimiza��o do consumo nos equipamentos e logradouros p�blicos;III – desenvolver pr�ticas e t�cnicas sustent�veis de modo a reduzir o consumo de energia el�trica em todos os edif�cios p�blicos do Munic�pio;

Art.91- O poder p�blico municipal desenvolver� gest�es junto aos �rg�os financiadores de habita��o de interesse social a fim de que sejam instalados equipamentos de aquecimento de �gua por energia solar nas unidades dos futuros projetos habitacionais.

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Art.92- O Poder P�blico Municipal restringir� a implanta��o de torres em �rea urbana adensada quando interferirem na paisagem natural explorada por atividade de turismo ou quando implicarem em risco � seguran�a e � sa�de dos moradores do entorno do local previsto.

SEÇÃO VI - DAS COMUNICAÇÕES

Art.93- S�o objetivos e diretrizes de a��o para o setor de comunica��es:

I – normatizar a instala��o (localiza��o) de torres de retransmiss�o de telefonia fixa e celular, de maneira a adequ�-las � norma de seguran�a, mantendo-as a uma dist�ncia m�nima de 200m (duzentos metros) da resid�ncia mais pr�xima;II – desenvolver gest�es junto �s empresas de instala��o de telefonia celular e de internet com banda larga para o atendimento e cobertura em todo o Munic�pio.

SEÇÃO VII - DAS ÁREAS VERDES

Art.94- Para o manejo da vegeta��o e das �reas verdes o Poder P�blico Municipal dever�:

I – criar o programa de arboriza��o nos n�cleos urbanizados;II - criar campanha permanente de incentivo a arboriza��o urbana de modo a promover o plantio e/ou transplante de esp�cies arb�reas, sob responsabilidade do propriet�rio do im�vel fronteiri�o, contribuindo com a melhoria da paisagem e da ambi�ncia urbana;III - criar programas de parceria com a iniciativa privada de modo a viabilizar a manuten��o dos espa�os verdes, pra�as e a amplia��o do projeto de arboriza��o;IV- promover a capta��o de recursos mediante conv�nios com outras esferas de governo e outros munic�pios da regi�o, bem como formar parcerias com entidades governamentais e n�o governamentais.V – implantar o Parque Linear do C�rrego do Lavap�s;VI- florestamento da �rea do entorno da ETE, visando seu isolamento e conten��o de odores, com esp�cies arom�ticas.

Art.95- No curto prazo, o Poder Executivo Municipal elaborar� Plano de Arboriza��o Urbana e �reas Verdes de modo a:

I - cadastrar os logradouros p�blicos pass�veis de implanta��o de esp�cies vegetais;II - selecionar as esp�cies adequadas � cidade, priorizando, para as pra�as e parques lineares, as oriundas da vegeta��o nativa;III - promover a campanha de plantio de esp�cies arb�reas indicadas de modo a contribuir para a melhoria da qualidade ambiental;IV - estruturar o Viveiro Municipal;

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V - recuperar matas ciliares de rios, ribeir�es e c�rregos.

Art.96- No m�dio prazo, o Poder Executivo Municipal elaborar� Plano de Implanta��o dos Parques objetivando:

I – implantar dispositivos para pr�tica de esportes;II- estimular a ocupa��o lindeira de equipamentos de aptid�o tur�stica;III – interligar novas op��es vi�rias, com implanta��o obrigat�ria de ciclovia e pista para caminhada;IV – implantar equipamentos para atividades culturais e art�sticas;V - recuperar matas ciliares;VII- proteger as APPs.

CAP�TULO VI - DA MOBILIDADE URBANA

SE��O I – CONCEITOS E OBJETIVOS

Art.97- A Mobilidade Urbana, como setor da engenharia urbana que trata da circula��o sob todos os aspectos, dever� atender: i) prioritariamente, a seguran�a do pedestre; ii) as condi��es t�cnicas do sistema vi�rio (hierarquiza��o, adequa��o dos gabaritos aos fluxos, pavimentos de rolagem e passeios); iii) a organiza��o e disciplina do tr�nsito; iv) as condi��es adequadas ao transporte p�blico de passageiros e de cargas; v) o sistema de sinaliza��o e vi) o parqueamento.

�1�- Para cumprir suas fun��es, adota o planejamento integrado como processo, integrando-se aos setores de Planejamento Urbano e de Obras, no trato das fun��es que envolvem componentes estruturais, de seguran�a da circula��o e de educa��o para otr�nsito.�2�- Deve compor o Sistema Integrado de Planejamento e Gest�o, previsto neste Plano Diretor, como Setor da Mobilidade Urbana.

Art.98- A Mobilidade Urbana tem como objetivos gerais e princ�pios:I- assegurar o direito universal de ir e vir, garantindo acessibilidade aos locais de emprego, de servi�os e aos equipamentos p�blicos priorizando pedestres, ciclistas, idosos, crian�as e pessoas com restri��o � mobilidade, permanentes ou tempor�rias;II- garantir condi��es de seguran�a em todas as fun��es e atividades que planeja e opera, priorizando a seguran�a do pedestre;III- participar do processo do planejamento integrado, em harmonia com os setores do planejamento urbano e de obras;IV- reduzir a necessidade de deslocamentos;V- adotar a Educa��o como vetor de constru��o da cidadania no tr�nsito;

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VI- dispensar trato especial � organiza��o do tr�fego nas cercanias de escolas, postos de sa�de e outros estabelecimentos p�blicos;VII- conferir aten��o priorit�ria ao transporte de crian�as e de pessoas com restri��es (permanentes ou tempor�rias) � mobilidade;VIII- associar os fundamentos ecol�gicos nos projetos de passeios, de caminhos verdes, de ciclovias e de espa�os de conv�vio;IX- assegurar o controle social, atrav�s da ampla participa��o popular e da sociedade no planejamento, gerenciamento e investimento na mobilidade;

Art.99- S�o seus objetivos espec�ficos:

I- requalificar a circula��o na �rea central, no pol�gono compreendido entre as vias: Rua Cel. Jo�o Ramos, Rua Antonio Valiante, Rua Ernani Gra�a, Pra�a Pedro Ramos e Rua Manoel de Aguiar;II- articular os bairros e distritos distantes do Centro;III- dispositivos de seguran�a na SP-064, SP-068 e SP-247;IV- implantar melhorias no sistema de sinaliza��es horizontal e vertical reflexivas para o tr�nsito no munic�pio;V- estruturar o servi�o de Mobilidade Urbana junto � Secretaria de Planejamento, compondo o Sistema Municipal de Gest�o e Planejamento;VI- analisar a viabilidade de implanta��o do servi�o de transporte coletivo entre a Sede e o bairro Rancho Grande;VII- participar das discuss�es e decis�es que envolvam sele��o de locais(permanentes ou tempor�rios) para a realiza��o de eventos, concentra��es, feiras e similares;VIII- assegurar a participa��o popular nas decis�es referentes ao objetivos acima relacionados.§1º- Planos, projetos e programas que envolvam os itens relacionados no caput, com exce��o do item V (atribui��o administrativa), ser�o objeto de an�lise e parecer do CONSELHO DA CIDADE.§2º- O poder p�blico ter� o prazo de 2 (dois) anos para encaminhar procedimentos que efetivem os objetivos gerais e espec�ficos (Plano de Mobilidade Urbana).

SEÇÃO II - DO SISTEMA VIÁRIO

Art.100- Especificamente quanto ao Sistema Vi�rio, o Poder Executivo Municipal implantar�, no prazo de at� 5 (cinco) anos as adequa��es de modo a:

I - viabilizar a integra��o entre os diferentes setores da cidade;II – organizar a sinaliza��o de regulamenta��o e advert�ncia, bem como promover a uniformiza��o das lombadas;

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III - promover a melhoria das condi��es de manuten��o das estradas vicinais de maneira a assegurar condi��o de trafegabilidade em qualquer condi��o clim�tica para os bairros rurais;IV- proceder a estudos de viabilidade t�cnico-econ�mica das estradas-parques definidas neste Plano Diretor ou que venham a ser definidas neste prazo;V– reordenar o tr�fego no Distrito Sede, de forma a orientar o fluxo e tr�nsito de cargas pesadas a rotas alternativas a fim de proteger o patrim�nio hist�rico e a ambi�ncia do Centro urbano;VI- readequar as vias j� existentes de maneira a garantir espa�o para implanta��o de arboriza��o e alargamento dos passeios no n�cleo central do munic�pio.

Parágrafo Único: As novas vias dever�o, sempre que poss�vel, adotar pavimento drenante, tais como pisos intertravados, concreto poroso, ou demais materiais com as mesmas caracter�sticas de drenagem.

Art.101- Considera-se, para efeito desta Lei, a seguinte hierarquiza��o e classifica��o do sistema vi�rio:

I - Via Arterial - via que interliga o Munic�pio �s demais regi�es e outrosmunic�pios;II - Via Coletora – via que possibilita o fluxo dentro do distrito ou bairro coletando o tr�fego da via arterial e distribuindo para a via local;III - Via Local – via de tr�fego de capilaridade restrita que se destina ao acesso;IV - Viela – via de circula��o prioritariamente de pedestres, incluindo escadarias de acesso;V – Caminho Verde – via de circula��o entre distritos e lugares apraz�veis que se destinam a pr�tica de turismo contemplativo e esportes, propiciando uma intera��o com a paisagem, sem descaracteriz�-la e sem induzir ocupa��o e desenvolvimento desarm�nico.VIII- Estradas Vicinais – vias de integra��o e articula��o entre bairros rurais do Munic�pio;IX- Estrada-Parque- via rural de circula��o entre distritos e comunidades rurais dotados de paisagens exuberantes ou apraz�veis.

§1°- No n�cleo Central as vias coletoras correspondem �s vias de penetra��o de chegada e sa�da da cidade. S�o elas:

I- Avenida Jo�o Godoy de Macedo;II- Avenida Rubem de Mello;III- Avenida Bom Jesus;IV- Avenida Cezar Augusto Gon�alves

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V- Avenida Barão de Joatinga;VI- Avenida Arnaldo de Souza;VII- Rua Silvio Rodrigues;VIII- Rua Luciano Olívio Barutti;IX- Rua Ernani Graça;X- Rua Dr. José Rangel de Almeida;XI- Rua Comendador Ferreirinha;XII- Rua Ministro Oscar José de Almeida;XIII- Rua Manoel de Aguiar;XIV- Rua Antonio Valiante;XV- Rua Vicente de P. Almeida;XVI- Rua Cel. João Ramos Nogueira Fragoso:XVII- Rua Presidente Washington Luiz;XVIII- Rua São José;XIX- Rua Pedro José Nader;XX- Avenida João Barbosa de Camargo;XXI- Rua Octaviano Vani;XXII- Rua Geraldo Fernandes;XXIII- Estrada Municipal Prefeito Washington Luiz de Carvalho Bruno;XXIV- Rua da Palha;XXV- Rua Odorico Rodrigues.

§2°- As demais vias da cidade são classificadas como vias locais.

§3°- Na efetivação da zona de expansão urbana, entre os bairros Laranjeiras e Cerâmica, a Rua Rodolfo Valentim Bastos e a Rua Antonio Ramos Capeto passarão a ser classificadas como vias coletoras.

Art.102- Novas vias, além das previstas neste Plano Diretor, somente poderão ser abertas desde que determinadas pelo Plano de Sistema Viário que o Município deverá elaborar/revisar a cada período de 5 anos, previsto o primeiro no prazo de até 5 (cinco) anos contado a partir da data de promulgação desta lei.

Parágrafo Único: Na eventualidade de ser proposto ao Município um empreendimento imobiliário que exija abertura de nova via, caberá ao empreendedor assumir todos os custos relativos à elaboração do Plano Viário na época e, também, os custos das obras e serviços que sejam indispensáveis à implantação da(s) nova(s) via(s).

Subseção II.1 - Dos Gabaritos Viários

Art.103- As novas vias de função coletora deverão ter gabarito mínimo de 15,00m (quinze metros) de maneira a assegurar leito carroçável de, no mínimo, 9,00m (nove metros) e o restante destinado a calçadas e, eventualmente, à ampliação do leito se demonstrar-se indispensável ao fluxo viário.

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§1°- As calçadas são constituídas por passeios, que são faixas destinadas aos deslocamentos de pedestres, e faixa de serviços destinada à colocação de postes, placas, lixeiras, etc.

§2°- Os passeios deverão apresentar piso uniforme, contínuo e sem degraus;

§3°- Eventuais desníveis entre a calçada e o acesso às construções lindeiras deverão ser vencidos no interior da propriedade, sendo terminantemente proibido efetuar rampas na faixa de domínio da calçada.

§4°- As calçadas terão largura mínima de 2,00m, em qualquer circunstância, mesmo admitida a eventualidade de ampliação do leito carroçável, reservando-se a faixa de 1,20m (metro e vinte centímetros) para passeio e o restante para faixa de serviço.

§5°- Recuos frontais das construções deverão ser de 5,00m (cinco metros), de forma a garantir o estacionamento dentro do lote.

§6°- A critério do CONSELHO DA CIDADE e conforme projeto específico, uma nova via coletora que venha a ser implantada e com sentido único no fluxo viário, poderá admitir ciclofaixa com largura mínima de 1,50m (metro e meio).

Art.104- As novas vias de função local deverão ter gabarito mínimo de 12,00m (doze metros) de maneira a assegurar leito carroçável de, no mínimo, 7,00m (sete metros) e o restante destinado a calçadas e, eventualmente, à ampliação do leito se demonstrar-seindispensável ao fluxo viário.

§1°- As calçadas são constituídas por passeios, que são faixas destinadas aos deslocamentos de pedestres, e faixa de serviços destinada à colocação de postes, placas, lixeiras, etc.

§2°- Os passeios deverão apresentar piso uniforme, contínuo e sem degraus;

§3°- Eventuais desníveis entre a calçada e o acesso às construções lindeiras deverão ser vencidos no interior da propriedade, sendo terminantemente proibido efetuar rampas ou degraus na faixa de domínio da calçada.

§4°- As calçadas terão largura mínima de 2,00m, em qualquer circunstância, mesmo admitida a eventualidade de ampliação do leito

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carro��vel, reservando-se a faixa de 1,20m (metro e vinte cent�metros) para passeio e o restante para faixa de servi�o.

§5°- Recuos frontais das constru��es dever�o ser de 4,00m (quatro metros), deforma a garantir o estacionamento dentro do lote.

Art.105- Os caminhos verdes e estradas-parques, dever�o ter piso drenante, e gabarito de 7,00m de leito carro��vel, 3,00m de faixas laterais para o tr�fego de pedestres e bicicletas (no m�nimo em uma das laterais).

Art.106- Para as novas vielas dever�o ser adotados dimens�es m�nimas de 4,00m, com ilumina��o, piso drenante e uniforme.

SEÇÃO III - DOS TRANSPORTES

Art.107- O poder p�blico municipal estabelecer�, no m�dio prazo, medidas para o aprimoramento do transporte p�blico municipal.

Parágrafo Único – O aprimoramento de que trata o caput consiste em:

I – viabilizar a integra��o entre todos os bairros da cidade;II – uma pol�tica tarif�ria justa e com media��o social;III - garantir o controle da freq��ncia e dos hor�rios;IV- dotar os logradouros p�blicos servidos pelo transporte p�blico dos equipamentos necess�rios ao conforto dos usu�rios, tais como pontos de �nibus cobertos com bancos, ilumina��o e lixeiras.;V- analisar a viabilidade de implanta��o de linha de transporte p�blico ligando o Bairro Rancho Alegre e o Centro.

Art.108- O Poder P�blico Municipal proceder� a gest�o junto ao DER pleiteando a implanta��o de pontos cobertos nas paradas de �nibus junto �s rodovias que cortam o munic�pio.

TÍTULO IV - DA QUALIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO DO ESPAÇO URBANO

CAPÍTULO I - CONCEITOS E DIRETRIZES GERAIS

Art.109- Tendo: i) a Cidade Justa como inspira��o; ii) as sustentabilidades social, ambiental e econ�mica como atributos b�sicos do modelo de desenvolvimento que se pretende construir e iii) a gest�o democr�tica da cidade como exerc�cio priorit�rio �legitima��o dos feitos p�blicos, o Plano Diretor de BANANAL expressa as dimens�es espacial-territorial e socioambiental desse processo em constru��o por meio doZoneamento de Uso e Ocupação do Solo e seus corol�rios Macrozoneamento, �reas de Interven��o, Projetos Estrat�gicos e Instrumentos Urban�sticos e Legais.

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Parágrafo Único: O conjunto das diretrizes e metas estabelecidas neste processo, a que o caput alude, resulta na definição do padrão de desenvolvimento urbano que se pretende como adequado a BANANAL, apto, enquanto instrumento da Administração Pública, aoequacionamento dos problemas do município e encaminhamento de soluções, de forma compatível com os conceitos, fundamentos e determinantes legais expostos.

Art.110- O padrão de desenvolvimento urbano assim definido, visando a superação das carências do município, o equacionamento de seus problemas e o encaminhamento de soluções, reconhece como ditames:I- a urbanização das áreas carentes;II- a regularização fundiária;III- o atendimento à demanda da habitação para as classes de baixa renda;IV- a acessibilidade universal aos bens e serviços públicos, de qualidade;V- o adensamento de áreas urbanizadas de ocupação rarefeita;VI- a otimização da infra-estrutura instalada;VII- a articulação entre distritos e bairros e entre estes e o Centro;VIII- a recuperação de áreas ambientalmente degradadas;IX- a proteção dos mananciais, dos recursos naturais e do potencial turístico da cidade;X- preservação dos ambientes naturais de vegetação exuberante ou deatratividades expressivas;XI- preservação e conservação do patrimônio histórico-cultural;XII- os usos e ocupação compatíveis e regulados pelo direito de vizinhança;XIII- a prevalência do interesse coletivo e das funções sociais na base das decisões políticas;XIV- a adoção de modelo tributário que se demonstre compatível com os objetivos expressos neste Plano;XV- a valorização da identidade cultural da cidade e de seus ambientes naturais;XVI- a participação social na gestão dos feitos públicos de interesse coletivo;XVII- a qualificação e aperfeiçoamento dos quadros e recursos administrativos encarregados de conduzir as políticas públicas, seus planos, programas e projetos;XVIII- o cumprimento solidário e responsável da comunidade frente aos requisitos indispensáveis ao atendimento de custeio às suas demandas de bens e serviços, através de tributos justos e compatíveis com a capacidade financeira dos diversos extratos sociais;

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XIX- a gestão política dos planos e projetos que se demonstrem adequados aos desenvolvimentos local e regional, à manifestação das potencialidades e aptidões locais e ao equacionamento de questões críticas comuns aos municípios da vizinhança, tais como: i) o tratamento dos efluentes sanitários, visando a proteção das águas do Rio Bananal e do Córrego Lavapés; ii) a melhoria da segurança no tráfego pelas rodovias SP-064, SP-068 e SP-247; iii) a gestãoambiental; iv) os projetos de desenvolvimento do turismo; v) a recuperação das áreas degradadas; vi) o zoneamento ecológico-econômico e vii) o avanço doplantio do eucalipto.

Art. 111- Usos e atividades desenvolvidos no território de BANANAL deverão observar e atender aos requisitos de segurança e de qualidade dos espaços habitado e coletivo, de forma a evitar:

I- incômodo à vizinhança;II- interferência prejudicial à fluência e segurança da mobilidade;III- impactos negativos no meio ambiente.

§1º- Considera-se incômodo o distúrbio provocado por atividade em desacordo com a norma de uso estabelecida para a zona na qual se desenvolve, causando desconforto ou perturbação sobre a vizinhança, seja através de ruídos, de emanações de gases, vapores ou odores e de fluxos de veículos, objetos e mercadorias, incompatíveis com ascaracterísticas ambientais e de vivência social do meio.

§2º- Nas zonas residenciais e áreas de abrangência de 500m (quinhentos metros) do local onde estejam instalados estabelecimentos de educação, de saúde e afins, para fins dequalificação do incômodo, é considerada a natureza da atividade que o gere, independentemente dos níveis de sua freqüência ou amplitude.

§3º- Para as demais zonas, a análise dos usos geradores de incomodidade será feita pelo órgão municipal competente e respectivo conselho.

§4º- Instalação de estabelecimentos e/ou implantação de atividades industrial e/ou de serviços, que impliquem em produção: i) de ruídos ou ii) emanações de gases e vapores ou iii) geração de resíduos e/ou iv) fluxo intenso de veículos, somente poderão ser autorizados pelo município se o necessário e indispensável Estudo de Impacto de Vizinhança for aprovado.

Art.112- São parâmetros de ordenação territorial para o município de BANANAL:

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I- Taxa de Ocupa��o.II- Coeficiente de Aproveitamento.III- Recuos.IV- Gabaritos de altura em n�mero de pavimentos.V- Unidades m�nimas de parcelamento de glebas.

Art.113- O parcelamento do solo no munic�pio de BANANAL obedecer�, at� a aprova��o da lei de usos, ocupa��o e parcelamento do solo, as legisla��es federal, estadual e municipal vigentes, salvo nos casos explicitados por esta lei.

SEÇÃO I - DOS EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO

Art.114- Empreendimentos potencialmente geradores de impacto s�o aqueles – residenciais ou n�o residenciais – cuja implanta��o possa causar altera��es: i) de qualidade do habitat ou do meio ambiente e/ou das condi��es de conviv�ncia social, na zona ou �rea que pretendem se instalar ou que se demonstrem incompat�veis com a infra-estrutura instalada (redes p�blicas e sistema vi�rio).

Art.115- S�o considerados, de forma geral, empreendimentos de impacto, independentemente da �rea do terreno, �rea constru�da, n�mero de empregados, etc.:

I- atividades industriais;II- shopping centers;III- centrais/terminais de cargas, de abastecimento e/ou de distribui��o;IV- terminais de transporte (rodovi�rio e ferrovi�rio);V- esta��es de tratamento;VI- templos religiosos;VII- cemit�rios;VIII- pres�dios;IX- hospitais;X- postos de servi�os, com venda de combust�veis;XI- postos de servi�os, sem venda de combust�veis, que empreguem produtos qu�micos t�xicos, inflam�veis, perigosos ou nocivos � sa�de;XII- dep�sitos de g�s liquefeito;XIII- torres de retransmiss�o de telefonia e de dados e, ainda, esta��es de r�diobase;XIV- supermercados e hipermercados;XV- boates, mot�is, casas de divers�o noturnas, casas de show e eventos e similares;XVI- est�dios e gin�sios de esportes;XVII- funilarias e borracharias;XVIII- madeireiras, carpintarias e serrarias;

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XIX- depósitos de materiais de construção;XX- centros de exposições;XXI- conjuntos habitacionais acima de 50 unidades;XXII- produção de espécies que envolvam compostagem de resíduos orgânicos;XXIII- estabelecimentos que empregam produtos que exalem mau odor;XXIV- atividades agrícolas e pecuárias em área urbana, porém em escala que supere demandas domésticas do próprio morador.

Parágrafo Único: Os empreendimentos de impacto relacionados no caput para serem aprovados ou terem a indispensável licença ambiental, quando for o caso, deverão, além de atender às normas e prescrições já estabelecidas e aquelas mencionadas nas respectivaszonas, apresentar o Estudo de Impacto de Vizinhança, no qual constem todos os dadospertinentes às atividades que seu funcionamento implique, indicando no que couberem: a)área do terreno; b) área de construção; c) características do(s) edifícios e anexos; d) área de estacionamento; e) características das atividades desenvolvidas e detalhamento daprodução no caso enquadrável no inciso XXIV exposto no caput; f) processos adotados e produtos utilizados, ou estocados, quando for o caso; g) disponibilidade de infraestrutura (redes de água e de coleta de esgotos sanitários); h) tipos e fluxos de veículos pertinentesàs atividades; i) números de pessoas que seu funcionamento implique (empregados, funcionários e população-alvo); j) emissões de materiais, produtos, sinais, etc.; k) sub produtos gerados; l) resíduos sólidos, líquidos, gasosos e resíduos resultantes dos processos ou procedimentos adotados; m) destinação dos resíduos finais, etc..

Art.116- A instalação de empreendimentos de impacto no município é condicionada à aprovação:I- preliminarmente, do Estudo de Impacto de Vizinhança, que deve preceder a apresentação do projeto executivo;II- do Estudo de Impacto Ambiental se o empreendimento envolver ou afetar sistemas naturais (cursos d´água, áreas de interesse ambiental ou APPs, abastecimento público, aqüíferos profundos), e, nesse caso, dispensando o EIV;III- do projeto executivo, desde que atendidas as condições anteriores.

§1º- A aprovação do Estudo de Impacto de Vizinhança estará condicionada às condições e requisitos de salubridade, de segurança, de direito de vizinhança e de existência de infra-estrutura e equipamentos públicos na região, suficientes e compatíveis com as características e demandas do empreendimento.

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�2�- Se apenas a infra-estrutura e equipamentos p�blicos n�o estiverem compat�veis com as caracter�sticas do empreendimento, portanto e desde que atendidos os demais requisitos, o empreendedor poder� propor a realiza��o – exclusivamente por conta pr�pria – do conjunto de obras que tornem seu empreendimento vi�vel, a crit�rio do poder p�blico municipal;

�3�- Havendo questionamento por representa��o do CONSELHO DA CIDADE, o empreendimento, para sua instala��o, ser� submetido � audi�ncia p�blica e a delibera��o resultante ser acatada pelo poder p�blico municipal;

�4�- Os dados apresentados e estudos procedidos, EIV e/ou EIA, relativos ao empreendimento ou ao requerimento do interessado, ser�o analisados pelo �rg�o municipal respons�vel pelo MEIO AMBIENTE e submetidos, juntamente com o laudo desse �rg�o, aoCONCID – Conselho da Cidade que dever� emitir parecer conclusivo a respeito, em decis�o que dever� ser acatada na esfera administrativa municipal.

CAP�TULO II – DO MACROZONEAMENTO

SEC�O I – DAS DIRETRIZES GERAIS

Art.117- O Macrozoneamento definido neste Plano Diretor expressa a configura��o espacial do territ�rio municipal setorizado em compartimentos, denominados Macro�reas, de caracter�sticas determinadas pelas aptid�es da paisagem, pela ocupa��o consolidada,pelas restri��es geol�gicas, geomorfol�gicas, hidrol�gicas, ambientais e legais � ocupa��o e, ainda, pelas potencialidades socioecon�micas dos ambientes natural e constru�do.

�1�- Ainda que n�o componham a �rea territorial da MAPA (Macro�rea de Prote��o Ambiental), todas as �reas de vegeta��o expressiva, matas naturais e/ou em regenera��o, denominadas ZIAs, e as por��es territoriais de BANANAL contidas no Parque Nacional da Serra da Bocaina, passam a ter seus usos e ocupa��o regulados pelos mesmos crit�rios atribu�dos � MAPA.

�2�- �reas de APPs s�o reguladas pelo C�digo Florestal e pelas Resolu��es CONAMA 302 e 303, sendo expressamente proibida a sua ocupa��o com moradias e constru��es em geral.

Art.118- O territ�rio do munic�pio de BANANAL tem seu Macrozoneamento definido pelas sequintes Macro�reas e N�cleos Urbanos:

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I – MACRO�REA DE URBANIZA��O CONSOLIDADA - MAUCII- MACRO�REA DE DESENVOLVIMENTO ECON�MICO - MADEIII- MACRO�REA DE PROTE��O AMBIENTAL - MAPAIV- MACRO�REA RURAL – MARUV- NUCLEO URBANO ISOLADO – NURI RANCHO GRANDE/POUSO SECO

�1�- Para cada macro�rea foram definidos os usos e par�metros de ocupa��o, bem como os instrumentos jur�dicos a serem aplicados em cada delimita��o (Ver ANEXO 2: Tabelas de Macrozoneamento-�ndices e de Macrozoneamento – Usos e Instrumentos).

�2�- Na Macro�rea de Urbaniza��o Consolidada foi realizado o zoneamento de ocupa��o urbana.

�3�- Independentemente das diretrizes especificas estabelecidas para as diferentes macro�reas e zonas, todas as �reas categorizadas como ZIAs – Zonas de Interesse Ambiental, constitu�das de: i) matas nativas; ii) matas regeneradas ou em estado de regenera��o; iii) �reas reflorestadas, desde que n�o homog�neas; iv) �reas de vegeta��o expressiva; v) �reas da Esta��o Ecol�gica e vi) �reas cont�guas ao Parque Nacional da Serra da Bocaina , ser�o preservadas em conformidade com a pol�tica ambiental do munic�pio, ou recuperadas quando for o caso.

SE��O II – DA MACRO�REA DE URBANIZA��O CONSOLIDADA - MAUC

Art.119- Adotando-se o centro do munic�pio como ponto de cruzamento dos eixos X-Y, a MAUC-Sede, situa-se no eixo N-S, pouco acima do cruzamento dos eixos, abrangendo �rea aproximada de 4,78km2 (478hectares). Suas maiores extens�es desenvolvem-se ao longo dos vales dos cursos d��gua Bananal, com 4,2km (quatro quil�metros e duzentos metros) em linha reta, e Lavap�s, com 3,2km, aproximadamente. Apresenta as seguintes caracter�sticas:

I- boa oferta de infraestrutura;II- distribui��o adensada ao longo do vale do Rio Bananal e mais rarefeita ao longo do vale do C�rrego Lavap�s;III- desagrega��o de algumas �reas de ocupa��o consolidada, como os bairros Jalem, Bom Jardim, Educand�rio e CDHU B, em rela��o � �rea central, com expressivo n�mero de vazios.IV- �rea central com remanescentes arquitet�nicos do ciclo do caf�, tombados pelo CONDEPHAAT, a maioria de conserva��o prec�ria, todavia sem graves interfer�ncias no conjunto;V- bairros Niter�i, Laranjeiras, Cantagalo e Bom Jardim, padecem de alagamentos em v�rios pontos, decorr�ncia do extravasamento das �guas do rio Bananal;

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VI- ocupa��o cr�tica em encostas �ngremes, especialmente nos bairros da Palha, Timbor�, Niter�i, Caixa D�Agua e Cantagalo, requerendo-se estudos mais detalhados a fim de avaliar-se os n�veis de criticidade e os casos sujeitos � remo��o;VII- situa��o fundi�ria irregular de grande parte dos im�veis. Foram inscritos e contemplados no Programa Cidade Legal: 158 im�veis no Morro do Jal�m, 21 im�veis no Morro do Irineu, 58 im�veis no Morro do Bruno e 22 im�veis no Bairro Recanto Verde;VIII- baixa din�mica social;IX- atividades econ�micas modestas, predominando o setor de Servi�os.

Art.120- A MAUC Sede � constitu�da pelas seguintes zonas:

I- ZOPEC – Zona de Preserva��o CulturalII- ZOM 1 – Zona Mista 1;III- ZOM 2 – Zona Mista 2;IV- ZOM 3 – Zona Mista 3;V- ZOM 4 – Zona Mista 4;VI- ZOM 5 – Zona Mista 5;VII- ZRE 1 – Zona Residencial 1;VIII- ZRE 2 – Zona Residencial 2;IX- ZRE 3 – Zona Residencial 3;X- ZRE 4 – Zona Residencial 4;XI- ZRE 5 – Zona Residencial 5;XII- ZUD 1 – Zona de Urbaniza��o em Desenvolvimento 1;XIII- ZUD 2 – Zona de Urbaniza��o em Desenvolvimento 2;XIV- ZUD 3 – Zona de Urbaniza��o em Desenvolvimento 3;XV- ZCE 1 – Zona de Conten��o � Expans�o 1;XVI- ZCE 2 – Zona de Conten��o � Expans�o 2;XVII- ZIT – Zona de Interesse Tur�stico;XVIII- ZPA – Zona de Prote��o Ambiental;XIX- ZIA 1 – Zona de Interesse Ambiental 1;XX- ZIA 2 – Zona de Interesse Ambiental 2;XXI- ZOC 1 – Zona de Ocupa��o Controlada 1;XXII- ZOC 2 – Zona de Ocupa��o Controlada 2;XXIII- ZOC 3 – Zona de Ocupa��o Controlada 3;XXIV- ZOR 1 – Zona de Ocupa��o Restrita 1;XXV- ZOR 2 – Zona de Ocupa��o Restrita 2;XXVI- ZOR 3 – Zona de Ocupa��o Restrita 3;XXVII- ZOR 4 – Zona de Ocupa��o Restrita 4;XXVIII-ZOR 5 – Zona de Ocupa��o Restrita 5;XXIX- ZEU 1 – Zona de Expans�o Urbana 1;XXX- ZEU 2 – Zona de Expans�o Urbana 2;XXXI- ZEU 3 – Zona de Expans�o Urbana 3;XXXII- ZEV – Zona Especial de Eventos.

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SE��O III – DA MACRO�REA DE DESENVOLVIMENTO ECON�MICO -MADE

Art.121- A MADE – Macro�rea de Desenvolvimento Econ�mico situa-se na Rodovia SP- 068 (Rodovia dos Tropeiros), pr�xima ao n�cleo rural conhecido como POUSO SECO, distante cerca de 20km (vinte quil�metros) do Centro de BANANAL, a 14km (catorze quil�metros) do entroncamento com a Rodovia SP-064 (Bananal-Barra Mansa) e a 2,5km (dois e meio quil�metros), aproximadamente, da divisa com o Estado do Rio de Janeiro. Sua �rea territorial � de, aproximadamente, 50ha (quinhentos mil metros quadrados), com 1.250m (mil e duzentos e cinq�enta metros) de comprimento e cerca de 200m(duzentos metros) de largura de cada lado da SP-068.

Art.122- Constituem-se objetivos desta Macro�rea:

I- abrigar atividades industriais, comerciais, de servi�os e de log�stica, em estabelecimentos de m�dio e grande portes;II- impulsionar o desenvolvimento end�geno e inscrever BANANAL no circuito das economias regionais;III- atrav�s da cria��o de um mercado de trabalho, influenciar a qualifica��o profissional dos quadros jovens da cidade, gerar trabalho e renda e, por decorr�ncia, evitar a migra��o e �xodo de sua popula��o em idade economicamente ativa;IV- formar quadros aptos � efetiva��o das potencialidades locais.

Art.123- Na MADE s�o admitidas as seguintes atividades e ocupa��es:

I- ind�strias de ramos diversos, de m�dio e grande portes;II- centrais de distribui��o, estabelecimentos de log�stica;III- centros empresariais;IV- postos de servi�os;V- restaurantes;VI- usos institucionais da Uni�o, do Estado ou do Munic�pio.

Art.124- Constituem estrat�gias de a��o � efetiva��o dos objetivos:

I- definir um plano de incentivos fiscais apto a atrair, de forma seletiva,estabelecimentos – indispensavelmente n�o poluidores – que empreguem e qualifiquem m�o-de-obra local;II- proceder a gest�es junto �s empresas locais e �s entidades representativas do setor industrial, no sentido de viabilizar parceria no planejamento e implanta��o da MADE;III- desenvolver gest�es junto ao SENAI visando a amplia��o dos programas de qualifica��o de m�o-de-obra industrial e ao SEBRAE

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para apoio ao empreendedorismo local e à qualificação de recursos humanos na área gerencial.

Art.125- Na MADE são proibidos:

I- usos residenciais uni ou multifamiliares, parcelamentos de glebas eempreendimentos imobiliários para fins residenciais ou de usos mistos, de forma geral, e condomínios verticais ou horizontais de uso residencial ou misto;II- parcelamentos de glebas e empreendimentos imobiliários para fins industriais, comerciais e/ou de serviços que resultem unidades ou lotes com áreas iguais ou inferiores a 3.000 (três mil metros quadrados);III- indústrias que produzam efluentes gasosos considerados tóxicos, gases estufa ou prejudiciais às vias respiratórias;IV- indústrias e estabelecimentos: químicos; produtores de adubos, de inseticidas e venenos; fundições; que processem pentaclorofenol, óxido de etileno e outros materiais ou substâncias cancerígenas, teratogênicas, explosivas e, ainda, que manipulemm produtos químicos de esterilização e similares;V- usinas de reciclagem e/ou tratamento de resíduos;VI- de um modo geral, todo e qualquer estabelecimento cujos processos e sistema empregados precipitem riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública.

Art.126- Todo e qualquer empreendimento privado que pretender se instalar na MADE deverá, preliminarmente a qualquer intervenção no sítio:

I- requerer à Prefeitura Municipal as diretrizes de usos e ocupação específicas para a área;II- elaborar, às suas expensas, o Estudo de Impacto Ambiental, o qual será submetido, preliminarmente, à análise técnica do órgão da administração municipal gestor do Sistema Municipal de Planejamento que, na sequência, o enviará, juntamente com seu laudo técnico, ao CONSELHO DA CIDADE, instância que emitirá parecer final e definirá, caso sua deliberação seja favorável àimplantação do empreendimento, as contrapartidas que o empreendedor deverá atender, visando, prioritariamente, a mitigação de eventuais impactos desfavoráveis: i) ao meio social; ii) ao meio ambiente e iii) à infraestrutura;III- apresentar o Plano de Implantação de Empreendimento, suficientemente detalhado, com objetivos, metas e respectivos prazos, quanto aos aspectos: i) tratamento dos efluentes sanitários; ii) disposição e tratamento de resíduos sólidos e líquidos; iii) mão-de-obra a ser empregada, em número, qualificação profissional e nível

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de instrução exigido; iv) sistema de segurança a acidentes e riscos ambientais; v) instalações sociais.�1�- Obras e serviços, de qualquer natureza, relacionadas no parecer do CONSELHO DA CIDADE, desde que ratificado pela Prefeitura Municipal, como indispensáveis à mitigação dos efeitos e impactos caracterizados ou indispensáveis à implantação do empreendimento,deverão ser executados pelo empreendedor, com os custos correspondentes integralmente assumidos e sob sua responsabilidade.

�2�- É proibida a execução direta ou indireta, pela Prefeitura Municipal, dos serviços e obras necessários à implantação do empreendimento, ou de cessão de qualquer incentivo, apoio financeiro, compensação financeira ou cessão gratuita ou favorecida,relativos aos serviços necessários à implantação do empreendimento na MADE.

Art.127- Os parâmetros definitivos de uso, ocupação e parcelamento do solo nesta macroárea deverão respeitar a legislação estadual vigente e as normas e disposições da futura lei municipal de Uso, Ocupação e Parcelamento do solo.

Par�grafo �nico: No período que precede a aprovação da lei de Uso e Ocupação do Solo deverão vigorar os seguintes índices:

I- Área mínima de parcelamento: 3.000m2 (três mil metros quadrados);II- Taxa máxima de ocupação: 60%;III- Coeficiente de aproveitamento básico: 0,6, com outorga onerosa;IV- Coeficiente de Aproveitamento Máximo: 1,2V- Outorga Onerosa: Admitida, de 0,6 para 1,2.VI- Restrição: são proibidos desmembramentos.VII- Taxa mínima de permeabilidade: 20%.VIII- Recuo mínimo: 10,00m de frente para a via de acesso.

Art.128- Na MADE poderão ser empregados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsória.II- IPTU Progressivo no Tempo.III- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública.IV- Transferência do Potencial Construtivo.V- Direito de Preempção.

SE��O IV – DA MACRO�REA DE PROTE��O AMBIENTAL - MAPA

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Art.129- A Macro�rea de Prote��o Ambiental – MAPA abrange: i) a Esta��o Ecol�gica de BANANAL, de jurisdi��o estadual; ii) as faixas territoriais lindeiras � SP-247, conhecida como Estrada do Sert�o e iii) todas as �reas de expressiva vegeta��o natural difusas naMacro�rea Rural, denominadas ZIAs. S�o suas caracter�sticas principais:

I- expressiva presen�a de cobertura vegetal, de fundamental import�ncia � preserva��o de mananciais e � qualidade ambiental, destacando-se a �rea da Esta��o Ecol�gica, situada na vertente sul da Serra da Carioca, constitu�da por escarpa �ngreme e um conjunto de morros altos, com altitudes variando de 1170 m do fundo do Vale C�rrego do Barbosa at� 1918 m no Pico do Caracol e Pedra Vermelha, com cerca de 884ha, criada pelo Decreto Estadual 26.890,de 1987, ;II- reserva estrat�gica de �rea de recupera��o ambiental, ao longo da Estrada do Sert�o-SP247, visando: i) a revegeta��o dos Campos da Bocaina e sua consolida��o; ii) requalifica��o ambiental das �reas que precedem o limite do PNSB e iii) a prote��o da integridade do PNSB, como zona de amortecimento �s press�es de ocupa��o irregular;III- exist�ncia de ocupa��es n�o conformes, principalmente ao longo da Estrada do Sert�o, e que dever�o ser inibidas;IV- �reas de vegeta��o expressiva difusas pela Macro�rea Rural -MARU e que dever�o ser protegidas, tanto por estarem situadas em APPs (�reas de Preserva��o Permanente) como, tamb�m, por constitu�rem �reas de reserva estrat�gica � paisagem e ao clima de BANANAL, � prote��o de suas atratividades naturais e aos objetivos delineados ao seu desenvolvimento sustent�vel atrav�s do turismo orientado e compat�vel com o equil�brio ambiental.

Parágrafo Único: A Macro�rea de Prote��o Ambiental – MAPA � composta por tr�s categorias de zonas: a Esta��o Ecol�gica de Bananal, a Zona de Recupera��o Ambiental – ZORA (ver Projetos Estrat�gicos Ambientais) e as ZIAs-Zonas de Interesse Ambiental,constitu�das por �reas de APPs e �reas de vegeta��o expressiva, de mata heterog�nea, apresentando expressiva forma��o arb�rea, comportando esp�cies em regenera��o,disseminadas pela MAPA e por todo o territ�rio municipal;

Art.130- S�o-lhe atribu�das as seguintes diretrizes de conserva��o:

I- preserva��o dos recursos naturais e a biodiversidade;II- prote��o da fauna, da vegeta��o nativa e mananciais;III- recupera��o de �reas que se demonstrem adequadas � prote��o e/ou recupera��o dos mananciais;IV- ocupa��o admitida com taxas de 5% da �rea, atividades de lazer e de cultura, silvicultura e outras formas de ocupa��o sustent�vel.

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Art.131- S�o permitidos os seguintes usos na MAPA:

I- de explora��o agr�cola sustent�vel em �reas compat�veis com os objetivos expostos: apicultura, agricultura familiar, cultivo de ess�ncias naturais, flores, cria��o de trutas;II- de lazer/recrea��o e outras que n�o constituam risco ambiental nem promovam sua ocupa��o sistem�tica e seu adensamento, sob devido monitoramento;III- pr�ticas ecol�gicas e de educa��o ambiental.IV- de ch�caras de lazer, com parcelamentos de �rea m�nima de 20.000m2 (vinte mil metros quadrados);V- de �reas para campings, desde que: i) n�o se situem em encostas �ngremes com inclina��es superiores a 30% (trinta por cento); ii) n�o se situem em �reas de alta vulnerabilidade nem em baixadas sujeitas a inunda��es e/ou alagamentos;iii) n�o se situem em APM (�rea de Prote��o de Mananciais); iv) n�o impliquem em polui��o ou contamina��o dos cursos d��gua, atrav�s de descarga de esgotos e res�duos;VI- de �reas para esportes radicais, desde que: i) n�o promovam carreamento de volumes de terras para os cursos d��gua e causem seu assoreamento; ii) n�o promovam movimento de terra; iii) n�o interfiram nem causem riscos � fauna;iv) n�o impactem o “habitat” natural; v) n�o provoquem riscos � integridade da paisagem e vi) n�o alterem as caracter�sticas dos cursos d��gua.

Art.132- S�o terminantemente proibidos (nas atividades permitidas na MAPA):

I- o emprego de agrot�xicos e culturas transg�nicas;II- os desmatamentos e quaisquer interven��es em ZIAs - Zonas de Interesse Ambiental, em APPs – �reas de Prote��o Permanente e APMs – Areas de Prote��o de Mananciais, como abertura de vias e caminhos, sem expressa autoriza��o da Prefeitura Municipal;III- plantio de pinus e eucalipto;IV- extra��o de palmito;V- retirada de brom�lias nativas e outras esp�cies da flora atl�ntica;VI- instala��es industriais, empresariais ou empreendimentos condominiais de qualquer natureza.

Art.133- Na MAPA prevalecem os seguintes �ndices e par�metros que dever�o ser observados pela atividades e ocupa��es admitidas:

I- Coeficiente de Aproveitamentos B�sico e M�ximo: 0,05II- Taxa de Ocupa��o M�xima: 5%.III- Lote m�nimo: 20.000m2.IV- Taxa M�nima de Permeabilidade: 80%.

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V- Outorga Onerosa: N�o admitida.VI- Restri��o total a desmembramentos.VII- Recuos: 10,00m ao longo da via de acesso.

Art.134- Na MAPA poder�o ser empregados os seguintes Instrumentos urban�sticos e legais:

I- Transfer�ncia do Potencial Construtivo;II- Desapropria��o com Pagamento em T�tulos da D�vida P�blica.III- Direito de Preemp��o.IV- Permuta.

SE��O V – DA MACRO�REA RURAL MARU

Art.135- A MARU – Macro�rea Rural compreende toda a por��o do territ�rio externa ao per�metro urbano, onde dever� ser incentivada a diversifica��o da produ��o agr�cola.

Par�grafo �nico- Comp�em a Macro�rea Rural MARU: as zonas de interesse ambiental – ZIAs, as zonas de desenvolvimento agropecu�rio – ZDA e os bairros rurais, dentre os quais:I- Rancho Grande;II- Pouso Seco;III- Bela Vista;IV- Turvo;V- Bairro do Quadro (acesso � Vila Bom Jardim);VI- Bom Retiro;

Art.136- Visando a revitaliza��o da economia agr�ria do munic�pio, o poder executivo municipal dever� proceder a gest�es junto ao IEA –Instituto de Economia Agr�cola da Secretaria da Agricultura do Estado de S�o Paulo, com o objetivo de pleitear a participa��o desse �rg�o na defini��o de um plano de desenvolvimento para o setor – Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustent�vel.

�1�- Aos procedimentos e pleito expressos no caput, e tendo em vista que a pretendida revitaliza��o das economias rurais implica uma rede complexa de fatores estruturais que impactam seu desempenho (principalmente de escala econ�mica), o poder executivo municipal dever� estender suas gest�es �s administra��es dos munic�piosvizinhos, preferentemente os que comp�em o Cons�rcio Intermunicipal do Vale Hist�rico, visando a defini��o e operacionaliza��o de uma estrat�gica regional com a finalidade de sepleitear do Governo do Estado de S�o Paulo, atrav�s de suas Secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura, a elabora��o do Plano de Zoneamento Ecol�gico-Econ�mico para a regi�o.

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§2º- Como objetivo imediato e prioritário do escopo definido no caput, o poder executivo municipal poderá pleitear a inclusão do município no PROGRAMA DE MICROBACIAS no planejamento das atividades da CATI para o exercício de 2012.

Art.137- Como subsídio ao Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável do Município, o poder executivo deverá, no prazo de 18 (dezoito) meses, contado a partir da data de promulgação da presente lei, realizar o levantamento de dados e subsídios com osseguintes objetivos:I- definir os exatos limites dos bairros rurais, sua organização territorial,infraestrutura e sua estrutura fundiária;II- o levantamento de suas características socioeconômicas;III- as principais questões criticas que gravam seus territórios, conflitos de ocupação em encostas e baixadas, erosões, etc.;IV- principais demandas sociais (equipamentos públicos);V- situação da mobilidade: estradas e transporte;VI- cadastro dos produtores.

Parágrafo Único: Para o desenvolvimento dos trabalhos definidos no caput o poder executivo:I- deverá propor e pleitear parceria com o Sindicato Rural e com a CATI e recursos técnicos e financeiros junto ao SENAR;II- promoverá articulação regional para, juntamente com os governos do Estado e da União, implementar programa de cadastro e regularização fundiária.III- deverá elaborar o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, em conjunto com os órgãos e entidades que conseguir viabilizar como parceiras.

Art.138- São objetivos do Plano de Desenvolvimento Agrário para a MARU:

I- proteção dos recursos naturais, particularmente das áreas que compõem a MAPA (ZIAs), das APPs legalmente protegidas e dos recursos hídricos;II- manutenção do sistema de estradas municipais em condições de boatrafegabilidade;III- plano de manejo de recuperação dos solos degradados, de uso racional dos recursos hídricos, de controle dos agrotóxicos e fertilizantes e de combate à erosão;IV- apoio e suporte para o desenvolvimento das atividades agrícolas ambientalmente sustentáveis e a projetos e programas que visam o incremento da economia do setor;V- recomposição das matas ciliares;

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VI- mapeamento das áreas com aptidões turísticas;VII- proteção das sub-bacias vitais aos abastecimento do município e das áreas urbanas a juzante;

Art.139- São diretrizes de ação estratégica para a MARU:

I- gestões junto às administrações dos municípios da Região de Governo de Cruzeiro, particularmente dos municípios limítrofes e dos municípios que compõe o Consórcio do Vale Histórico, com a finalidade de pleitear, em conjunto e de forma articulada, junto às Secretarias do Meio Ambiente e da Agricultura, planos de recuperação ambiental e revitalização da economia agrária da região;II- em se tratando de uma região de economia agropecuária deprimida, a principal diretriz de ação estratégica é a elaboração do Zoneamento Ecológico- Econômico/ZEE, instrumento que tem como objetivos centrais o planejamento e implementação de programas de racionalização do manejo do solo, a proteção e conservação dos recursos naturais, a qualificação da produção rural dos municípios, a manutenção adequada das estradas da região, o uso sustentável dos recursos hídricos e a qualificação e aperfeiçoamento técnico/tecnológico dos recursos humanos do campo;III- gestão junto ao SEBRAE pleiteando parceria para a elaboração de um plano estratégico de fomento ao turismo, que não se limite a programas de efeito, apenas voltados para festividades e promoção da gastronomia típica da região, mas que seja estruturado em formato profissional, buscando a adesão e parcerias com empresários, proprietários de fazendas típicas do ciclo cafeeiro,estimulando o associativismo e definindo: i) as prioridades de infraestrutura e estratégia de marketing aptas ao desencadeamento de suas potencialidades; ii) programas de qualificação dos recursos humanos; iii) cursos de formação e capacitação de empreendedores e iv) promoção dos atributos locais;IV- independentemente das demais diretrizes, cabe ao poder executivo municipal a definição de uma política de apoio ao desenvolvimento da agricultura do município, para isso preferenciando a produção local no fornecimento às escolas e à segurança alimentar da população, especialmente as pessoas em situação de risco social, a fim de melhorar o seu padrão nutricional;V- na linha de ações e de iniciativas locais, buscando parceria com entidades locais do setor agrícola e com o Sindicato Rural de BANANAL, será fundamental a definição de um projeto de formação de um cinturão verde, visando: i) a melhoria da qualidade do abastecimento local; ii) manejo correto, racional e adequado dos recursos hídricos; iii) conservação do solo e manejo e controleadequado da culturas;VI- o exercício de uma fiscalização efetiva e eficaz, apta ao controle e avaliação dos programas e projetos destinados ao setor;

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VII- no âmbito da produção dos pequenos proprietários, incentivar e viabilizar a Feira que comercialize produtos agrícolas e outros típicos do município.

Art.140- Enquanto não for implementado o ZEE para a Região de Governo de Cruzeiro, deverá ser privilegiado o Programa Estadual de Microbacia Hidrográfica PEMH II, sob coordenação da CATI, em desenvolvimento, e que visa promover o desenvolvimento ruralsustentável por meio da ampliação das oportunidades de ocupação, melhoria dos níveis de renda, maior produtividade geral das unidades de produção, redução dos custos e uma reorientação técnico-agronômica, visando o aumento do bem-estar das populações rurais,seja pela implantação de sistemas de produção agropecuária que garantam a sustentabilidade, como a recuperação das áreas degradadas e preservação permanente,assim como a melhoria na qualidade das águas, com plena participação e envolvimento dosbeneficiários (produtores amparados pelo projeto) e da comunidade rural.

Art.141- Ficam proibidas as atividades pecuárias e de plantio de eucalipto e pinus, de exploração comercial, em áreas urbanas e naquelas situadas em APPs, faixas lindeiras a cursos d´água, nascentes e reservatórios naturais situadas no território municipal, nadistância de 300m (trezentos metros) contados a partir da cota máxima atingida pelo corpo d´água referencial.

Parágrafo Único: As práticas agrícolas, qualquer que seja o cultivo, deverão respeitar as demais restrições federais e estaduais.

Art.142- Nenhum poço profundo ou artesiano poderá ser aberto e/ou explorado sem autorização do órgão estadual competente e da Prefeitura Municipal.

Parágrafo Único: Será passível de interdição, sem prejuízo das demais sanções, o estabelecimento rural ou a propriedade rural que transgrida a obrigação expressa no caput, além de seu responsável ter denunciados eventuais contratos ou convênios que mantenha com o governo municipal.

Art.143- São permitidas as seguintes atividades e usos:

I- moradias unifamiliares;II- lazer e recreação;III- práticas de educação ambiental;IV- silvicultura;V- formas de exploração agrícola e pastoril, ambientalmente sustentáveis;

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VI- cria��o de peixes, pesqueiros tipo “pesque-pague”;VII- reflorestamento e recomposi��o de matas ciliares

§1º- Ser�o admitidos os atuais usos e respectivas ocupa��es n�o-conformes, sob a condi��o de n�o terem ampliadas suas instala��es.

§2º- Eventuais pr�ticas: i) de manejo do solo; ii) de manejo das �guas superficiais e iii) da explora��o de aq��feros profundos, que exponham os recursos naturais � degrada��o, ou impactem negativamente o meio ambiente, dever�o ser adequadas �s normas explicitadas neste Plano Diretor;

§3º- A n�o observ�ncia do disposto neste artigo implica na aplica��o de san��es legais previstas aos seus respons�veis e a sua exclus�o dos programas e projetos apoiados e gerenciados pelo munic�pio.

Art.144- Parcelamentos de propriedades n�o poder�o resultar glebas, lotes ou por��es com �reas inferiores � fra��o m�nima de parcelamento para a regi�o (INCRA), respeitado o m�nimo de 20.000m2 (vinte mil metros quadrados).

§1º- Excetuadas e respeitadas as ZIAs, o parcelamento dever� ser voltado para fins rurais, admitindo-se atividades relacionadas ao turismo, � agricultura de escala familiar, � pecu�ria com t�cnica de pastos rotativos e � agroind�stria.

§2º- Os bairros rurais, com arruamento e infraestrutura t�picos e espec�ficos, receber�o tratamento e diretrizes pr�prias na futura Lei de Usos e Ocupa��o do Solo.

§3º- A principal diretriz a ser observada para estes n�cleos, na futura Lei de Uso e Ocupa��o do Solo, � a de n�o descaracteriza��o sociocultural dos n�cleos e do modo pr�prio de organiza��o e arranjo do espa�o coletivo, t�picos de vilarejo, reminisc�ncia das antigas vilas e povoados.

§4º- Para os bairros rurais e em fun��o dos resultados do levantamento a que alude o artigo 137, o poder executivo municipal dever� prover infraestrutura b�sica, como: abastecimento de �gua; coleta, transfer�ncia e tratamento de esgotos sanit�rios; coleta edisposi��o de res�duos s�lidos; redes de energia el�trica, de ilumina��o p�blica e detelefonia, atrav�s de pleitos �s diversas concession�rias, para isso havendo de estabelecer metas e prazos na revis�o dos respectivos contratos de concess�o.

Art.145- Na MARU ser�o aplicados os seguintes �ndices e par�metros:

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I- Coeficiente de Aproveitamento B�sico e M�ximo: 0,05II- Taxa m�xima de Ocupa��o M�xima: 5% (cinco por cento)III- Gleba ou Lote m�nimo que resulte de parcelamento: 20.000m2.IV- Taxa M�nima de Permeabilidade: 90%.V- Outorga Onerosa: N�o admitida;VI- Recuos: 10,00m ao longo da via de acesso

Art.146- Na MARU poder�o ser aplicados os seguintes instrumentos:

I- Direito de Preemp��o.II- Estudo de Impacto Ambiental.III- Permuta.

SE��O VI – DO N�CLEO URBANO ISOLADO – NURI RANCHO GRANDE

Art.147- O N�cleo Urbano Isolado – NURI RANCHO GRANDE situa-se no setor leste do munic�pio, cerca de 17km (dezessete quil�metros) do Centro da cidade.

Art.148- Sua estrutura territorial � consolidada, constitu�da por, aproximadamente, 70 (setenta) moradias, infraestrutura deficiente, com�rcio local b�sico e inexist�ncia de equipamentos sociais. Em suas proximidades encontra-se o n�cleo rural POUSO SECO, com26 resid�ncias (2011).

�1�- O NURI RANCHO GRANDE � base de suprimento �s popula��es lindeiras ao eixo SP-068 e ponto de perman�ncia de pessoas que trabalham na f�brica de ra��o e nas lavouras vizinhas.

�2�- No contexto atual, e tendo em vista a baixa din�mica socioecon�mica do entorno, n�o far� sentido sua expans�o, raz�o pela qual seu per�metros n�o poder� ser ampliado al�m do circulo que o inscreve, em raio de 200m (duzentos metros) tendo seu Centro com refer�ncia.

Art.149- No NURI RANCHO GRANDE s�o permitidos os seguintes usos e atividades:

I- unidades unifamiliares;II- com�rcio e servi�os b�sicos, incluindo posto de servi�os automotivos;III- usos institucionais (educa��o, sa�de, assist�ncia social, seguran�a, emprego e trabalho, etc);IV- equipamentos sociais, de lazer, esportes e recrea��o;V- usos e atividades sociocomunit�rios, ONGs, templos, sindicatos, associa��es, etc.

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Art.150- No NURI RANCHO GRANDE são proibidos:

I- novos parcelamentos de glebas, admitindo-se desdobramentos de áreas localizadas em eixos viários já existentes desde que não resultem lotes ou unidades com área inferior a 250m2 (duzentos e cinqüenta metros quadrados);II- expansão do perímetro, além do limite estabelecido, até a próxima revisão do Plano Diretor Participativo, quando, então, serão reavaliados os fatores que definem a dinâmica do desenvolvimento local, podendo, então, ser revisto o atual perímetro de contenção do NURI RANCHO GRANDE.

Art.151- Eventual precipitação de ocorrência de um fato novo, como tais: fixação de empreendimento em suas proximidades, instalação de equipamento, obra ou serviço que impacte os ambientes natural e socioeconômico locais, os usos, atividades, parâmetros de ocupação e restrições estabelecidos neste Plano Diretor poderão ser revistos pelo CONCIDConselho da Cidade.

Art.152- No NURI RANCHO GRANDE serão aplicados os seguintes parâmetros de ocupação:

I- Lote mínimo, em caso de novos desdobramentos: 250m2;II- Taxa de ocupação máxima: 60% (sessenta por cento)III- Coeficiente máximo de aproveitamento: 1IV- Taxa mínima de permeabilidade: 5% (cinco por cento);V- Gabarito máximo de altura: 2 (dois) pavimentos;VI- Recuo frontal mínimo: 4 (quatro) metros.

Art.153- No NURI RANCHO GRANDE poderão ser aplicados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- Permuta;II- Usucapião Individual;III- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública;IV- ZEIS 2.ANEXO: MAPA DO MACROZONEAMENTOANEXO: TABELA DO MACROZONEAMENTO – �NDICESANEXO: TABELA DE MACROZONEAMENTO – USOS E INSTRUMENTOS

CAP�TULO III - DO ZONEAMENTO DE USO E OCUPA��O DO SOLOSE��O I – DIRETRIZES GERAIS

Art.154- O Zoneamento é o instrumento urbanístico de referência para ordenamento e desenvolvimento territorial urbano de BANANAL e institui normas gerais de uso e ocupação para todas as zonas inscritas nas macroáreas definidas no Macrozoneamento.

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Par�grafo �nico: Para normatizar e instrumentar a complexidade e amplitude das correla��es f�sico-espaciais e socioambientais das atividades com o meio urbano, o poder p�blico municipal dever�, no prazo de 18 (dezoito) meses contados a partir da data depromulga��o da presente lei, elaborar e aprovar Lei de Uso e Ocupa��o do Solo.

SE��O II – DO ZONEAMENTO DA MACRO�REA DE URBANIZA��O CONSOLIDADA MAUC

Art.155- S�o doze as categorias de zonas compreendidas na Macro�rea de Urbaniza��o Consolidada - MAUC:

I- Zona de Preserva��o Cultural – ZOPEC, compreendendo o n�cleo que concentra os espa�os de valor hist�rico-culturalII- Zona Mista – ZOM, compreendendo cinco por��es territoriais, ZOM 1, ZOM 2, ZOM 3, ZOM 4 e ZOM 5, constituindo com a ZOPEC o Centro de Bananal;III- Zona Residencial – ZRE, compreendendo oito por��es territoriais, ZRE 1, ZRE 2, ZRE 3, ZRE 4, ZRE 5, ZRE 6, ZRE 7 e ZRE 8;IV- Zona de Urbaniza��o em Desenvolvimento ZUD, compreendendo tr�s por��es territoriais, ZUD 1, ZUD 2 e ZUD 3;V- Zona de Conten��o � Expans�o ZCE, compreendendo duas por��es territoriais,ZCE 1 e ZCE 2;VI- Zona de Interesse Tur�stico – ZIT, compreendendo cinco por��es territoriais, ZIT 1, ZIT 2, ZIT 3, ZIT 4 e ZIT 5;VII- Zona de Preserva��o Ambiental - ZPA;VIII- Zona de Interesse Ambiental – ZIA, compreendendo quatro por��es territoriais, ZIA 1, ZIA 2, ZIA 3 e ZIA 4;IX- Zona de Ocupa��o Controlada – ZOC, compreendendo quatro por��es territoriais, ZOC 1, ZOC 2, ZOC 3 e ZOC 4;X- Zona de Ocupa��o Restrita - ZOR, compreendendo cinco por��es territoriais, a ZOR 1, ZOR 2, ZOR 3, ZOR 4 e ZOR 5;XI- Zona de Expans�o Urbana – ZEU, compreendendo cinco por��es territoriais, a ZIT 1, ZIT 2, ZIT 3, ZIT 4 e ZIT 5;XII- Zona Especial de Eventos – ZEV.

Par�grafo �nico: Comp�em o territ�rio da MAUC, al�m das doze categorias de zonas descritas no caput, tamb�m as �reas de ZIAs, zonas de interesse ambiental, disseminadas pela macro�rea.Art.156- O Zoneamento da Macro�rea de Urbaniza��o Consolidada -MAUC tem por objetivos:

I- o cumprimento das fun��es sociais da cidade e da propriedade urbana,considerando o grau de urbaniza��o, as condi��es de disponibilidade da infraestrutura, a condi��o fundi�ria das

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propriedades particulares, as condi��es econ�micas dos diferentes segmentos da popula��o e a capacidade de investimento do munic�pio;II- a compatibiliza��o dos usos e ocupa��o do solo urbano com os condicionantes geol�gicos, geomorfol�gicos, hidrol�gicos e ambientais do territ�rio e com os determinantes legais vigentes;III- a preserva��o das �reas de valor ambiental e cient�fico, especificamente a �rea da ESTA��O ECOL�GICA DE BANANAL;IV- a recupera��o e prote��o das �reas de preserva��o permanente –APPs e de vegeta��o expressiva, de matas naturais e em regenera��o;V- o conv�vio social harm�nico, admitidos interesses conflitantes por�m sob a preval�ncia do coletivo sobre o individual;VI- as prioridades da Educa��o e da Sa�de, do Saneamento, da Prote��o Ambiental, da Habita��o de Interesse Social, da Seguran�a, do Trabalho e Renda, da Mobilidade e da acessibilidade universal aos bens e servi�os p�blicos de qualidade;VII- a gest�o democr�tica da cidade.

Art.157- S�o diretrizes � efetiva��o dos objetivos da Macro�rea de Urbaniza��o Consolidada - MAUC:

I- defini��o das doze categorias de zonas que comp�em a Macro�rea MAUC e das normas de ordena��o territorial de cada uma delas;II- defini��o dos �ndices urban�sticos adequados �s normas de ordena��o na MAUC e instrumentos urban�sticos e legais que poder�o ser aplicados;III- maior adensamento nas zonas dotadas: a) de melhor infra-estrutura; b) melhor estrutura vi�ria e c) disponibilidade de �reas, aplicando-lhes �ndices maiores de ocupa��o do solo;IV- a ocupa��o dos vazios urbanos, ampliando a oferta de terras na cidade, e a integra��o dos espa�os de ocupa��o difusa, ao longo do vale do C�rrego Lavap�s;V- recupera��o das �reas de ocupa��o consolidada sujeitas a extravasamento das �guas do Rio Bananal;VI- regulariza��o/legaliza��o de ocupa��es irregulares, exceto as situadas em �reas de risco e em �reas de prote��o permanente;VII- inibi��o � ocupa��o: i) em �reas de alta vulnerabilidade, sujeitas a inunda��es; ii) em �reas com inclina��o superior a 30% (trinta por cento), admitidas algumas exce��es; iii) em �reas de instabilidade ou com restri��es geol�gicas;VIII- prote��o das �reas de paisagens expressivas e com potencialidades tur�sticas;IX- recupera��o das matas ciliares degradadas (Lei 4.771/65);X- amplia��o da presta��o de servi�os p�blicos com qualidade, em atendimento �s necessidades socioecon�micas;

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XI- cria��o de �rea apta � implanta��o de empreendimentos de m�dio e grande portes;XII- ado��o do gabarito m�ximo de: i) quatro (04) pavimentos, incluindo o t�rreo, para as categorias de zonas mistas - ZOM; ii) tr�s (03) pavimentos, incluindo o t�rreo, na ZOPEC.

SE��O III – DA DEFINI��O E DELIMITA��O DAS ZONAS DA MACRO�REA DE URBANIZA��O CONSOLIDADA – MAUC

Subse��o III.1: Da Zona de Preserva��o Cultural - ZOPEC

Art. 158- A Zona de Preserva��o Cultural – ZOPEC, compreende o pol�gono central definido pelos seguintes segmentos, descritos no sentido hor�rio: i) inicia-se no cruzamento da Rua Antonio Valiante com a faixa de APP do Rio Bananal, seguindo pela lateral do lotelindeiro, deflete � direita seguindo pelos segmentos que contornam os fundos dos lotessituados nas ruas Antonio Valiante, Ernani Gra�a, cruzando a Travessa Ot�vio Alves de Andrade, contornando as propriedades do Hotel Brasil e mans�o Aguiar Vallim, limite com a a Pra�a Rubi�o Junior; ii) contorna os limites da pra�a at� a Rua Leon Gilson, nessa via defletindo � esquerda pela lateral do lote de esquina, em seu final defletindo � direita passando a contornar os fundos dos lotes com testada para a Rua Dr. Jos� Rangel de Almeida, at� chegar no limite com a APP do Rio Bananal; iii) desse ponto, cruza a APP do C�rrego Lavap�s seguindo pela linha que contorna os fundos dos lotes situados na Avenida Bom Jesus, incluindo todo o antigo Cemit�rio; iv) atravessando a Rua Manoel V. Bastos, continua pelos segmentos que contornam os fundos dos lotes situados na Av. Bom Jesus at� encontrar a Avenida Rubem de Mello; v) desse ponto de cruzamento, deflete � esquerda seguindo pela Rua Rubem de Mello at� encontrar com os segmentos que contornam osfundos dos lotes situados na Avenida Bar�o de Joatinga; v) desse ponto (cruzamento dos fundos dos lotes com a Avenida Bar�o de Joatinga) contorna os limites da �rea expandida onde situam-se o pr�dio da Antiga Esta��o Ferrovi�ria, cruzando a Avenida Rubem de Mello, seguindo pela via com canteiro central, at� atingir a Avenida Bom Jesus; vi) desse ponto deflete � direita, seguindo pela Avenida Bom Jesus, at� chegar � Travessa Jos� Anselmo Siqueira, contornando os limites dos lotes de esquina dessa Travessa e seguindo a linha de fundo dos lotes situados na Avenida Bom Jesus, atravessando a Rua Comendador Ferreirinha e incluindo o lote de esquina com a Avenida Bom Jesus, chegando � APP do C�rrego Lavap�s; vii) cruza a APP, seguindo pelo limite de sua faixa de dom�nio at� encontrar a Rua Ministro Oscar Jos� de Almeida, seguindo por essa via at� chegar a um largo onde se inicia a Travessa Fragoso; viii) no Largo contorna a lateral do lote que lhe faz

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frente seguindo os limites lateral e de fundo do prédio da esquina (cujo fundo faz limite com a Rua L. Valiante) chegando à Travessa B.V.Costa, passando a contornar a Igreja Matriz, e defletindo à direita na Rua D.Epaminondas até chegar à linha de fundo do lote comtestada para Rua Manoel Aguiar; ix) desse ponto deflete à esquerda e segue pela linha de contorno dos fundos dos lotes com frente para a Rua Manoel Aguiar, atravessando a Rua Pedro José Nader e prosseguindo pelos fundos dos lotes para a Rua Manoel Aguiar atéchegar na lateral do lote com frente para a Rua São José, seguindo por essa via até a confluência com as vias Rua Manoel de Aguiar e Rua Presidente Washington Luiz; x) desse ponto prossegue pelos segmentos dos fundos dos lotes situados na Rua Manoel Aguiar e naRua Vicente de P. Almeida, até atingir a Praça Violeta Jacob, contornando-a e atravessando a Rua Antonio Valiante, chegando ao ponto inicial. A área aproximada da ZOPEC é de124.000 m2 (cento vinte e quatro mil metros quadrados) ou 12,4ha.

Subse��o III.2: Das Zonas Mistas – ZOM

Art.159- A Zona Mista 1 - ZOM 1 compreende o polígono definido pelos seguintes segmentos descritos em sentido horário: i) inicia-se no extremo do primeiro lote situado na SP-068, sentido Arapei-Bananal, seguindo pela Rodovia, direção Centro, até encontrar a Rua Sônia de Oliveira, defletindo à esquerda e seguindo por essa via até o caminho deacesso ao campo de futebol; ii) desse ponto deflete à direita seguindo em linha reta, cerca de 32m (trinta e dois metros), daí em diante, em segmentos de reta contornando os fundos dos lotes situados na Rua Sonia de Oliveira, passando pelos fundos da Creche Municipal, segue por segmento de reta de, aproximadamente 42m (quarenta e dois metros); iii) a partir desse ponto, deflete à esquerda em direção ao fundo da gleba onde situa-se a Escola Estadual, em segmento de 14,5m (catorze metros e meio), defletindo à esquerda e seguindo ao longo do fundo da gleba, por sucessivos segmentos de reta até atingir as divisas lateral e de fundo da Igreja da Boa Morte; iv) desse ponto deflete à direita e segue em sucessivos trechos de linhas retas, contornando os fundos dos lotes da Rua Coronel João Ramos Nogueira Fragoso até a lateral do lote com testada para a Rua Antonio Gavião, seguindo por esta via até encontrar a Rua Coronel João Ramos Nogueira Fragoso; v) desse ponto deflete à esquerda seguindo por segmento de reta de, aproximadamente, 31m (trinta e um metros) até encontrar a faixa de APP do Rio Bananal; desse ponto de encontro, margeia a área de APP atingindo os limites do ultimo lote situado na Rua Benedito de Paula; vi) desse ponto deflete à direita seguindo em sucessivos segmentos de reta os contornos dos fundos dos lotes até atingir a lateral do primeiro lote, cuja descrição

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coincide com o in�cio dessa zona. A �rea aproximada da ZOM 1 � de 50.000m2 (cinq�enta mil metros quadrados) ou 5ha.

Art.160- A Zona Mista 2 - ZOM 2 compreende o pol�gono definido pelos seguintes segmentos descritos em sentido hor�rio: i) inicia-se na conflu�ncia de duas diretrizes: da linha de fundo dos lotes com testada para a Rua Ernani Gra�a e o limite da APP do Rio Bananal, seguindo pelos limites da APP, passando por tr�s das glebas onde se situam o Clube da 3� Idade e o Terminal Rodovi�rio, at� atingir o ponto de conflu�ncia das APPs do Rio Bananal e do Lavap�s; ii) desse ponto deflete � direita, seguindo pelo limite da faixa de dom�nio da APP do C�rrego Lavap�s, at� atingir a linha que limita a ZOPEC, por ela seguindo at� o ponto inicial. A �rea aproximada da ZOM 2 � de 51.000m2 (cinq�enta e um mil metros quadrados).

Art.161- Zona Mista 3 – ZOM 3, compreende o pol�gono definido pelos seguintes segmentos descritos em sentido hor�rio: i) inicia-se na Avenida Bar�o de Joatinga, no limite com a faixa de APP do C�rrego Lavap�s, seguindo por essa via, lado norte, ao longo de 184,0m (cento e oitenta e quatro metros), divisando com a APP at� encontrar os limites do primeiro lote ocupado, a partir do qual o pol�gono segue pelo contorno dos lotes vizinhos at� atingir o limite da APP do Rio Bananal; ii) a partir desse ponto segue pela faixa de APP at� encontrar o lote no qual se situa o pr�dio da antiga Madeireira, contornando-o, sem inclu�-lo, at� chegar na Avenida Jo�o de Godoy Macedo, por ela seguindo em dire��o ao Centro at� o entroncamento das avenidas Rubem de Mello e Bom Jesus, defletindo � esquerda e seguindo pela lateral do lote no qual se situa o Posto de Servi�os, contornando seus limites at� chegar no in�cio da Rua da Palha ao longo da qual percorre cerca de 44m (quarenta e quatro metros), para , em seguida, defletir � esquerda seguindo a linha formada pelos segmentos que contornam os fundos dos lotes situados na Avenida Bom Jesus, at� encontrar a Travessa Jos� Anselmo Siqueira; iii) desse ponto deflete � esquerda seguindo pela Rua Jos� Anselmo Siqueira, por cerca de 50m (cinq�enta metros); desse ponto deflete � direita e segue ao longo da linha que contorna os fundos de lotes com frente para a Travessa Iracema L. Nader, at� o limite com a ZOPEC (final da Travessa Iracema L. Nader e in�cio da Avenida Bom Jesus) ; iv) a partir desse ponto de conflu�ncia das duas vias, segue o limite com a ZOPEC, contornando a antiga Esta��o Ferrovi�ria, os fundos dos lotes situados na Avenida Bom Jesus, o Cemit�rio, etc., at� chegar � faixa de dom�nio da APP do C�rrego Lavap�s, por ela seguindo at� encontrar o ponto inicial.

Art.162- Zona Mista 4 – ZOM 4, compreende o pol�gono definido pelos seguintes limites:

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i) inicia-se na Rua Pedro Humberto Bruno, seguindo a divisa da propriedade Pousada Castor até a faixa de domínio da APP do Córrego Lavapés, por ela seguindo até o limite de fundo do lote com frente para a Rua Dr. José Rangel de Almeida; ii) segue pelo fundo do lote, defletindo à esquerda na Rua Comendador Ferreirinha, seguindo por essa via até atingir o limite de fundo do lote situado na esquina das vias Avenida Bom Jesus e Rua Comendador Ferreirinha; iii) segue pelo limite de fundo do lote, defletindo, ao seu final, à direita, eseguindo pela lateral esquerda do lote e seu prolongamento, até atingir a Rua Joaquim S. Lusitana; iv) desse ponto deflete à direita e segue pela Rua Joaquim S. Lusitana até atingir a linha de fundo dos lotes situados na Rua Comendador Ferreirinha e por ela seguindo atéatingir a Rua Zilda Reis; v) desse ponto deflete à direita, segue pela Rua Zilda Reis,defletindo à esquerda e logo à direita, seguindo a linha de fundo do lote situado nabifurcação das vias Rua Zilda Rosa e Rua Ministro Oscar José de Almeida, defletindo à direita nessa via por ela seguindo até o limite com a propriedade Pousada Castor; iv) segue pelos segmentos de reta que limitam essa gleba até encontrar o ponto inicial na Rua Pedro Humberto Bruno. Sua área aproximada é de 5.000m2 (cinco mil metros quadrados).

Art.163- Zona Mista – ZOM 5, compreende o polígono definido pelos seguintes segmentos descritos em sentido horário: i) inicia-se na o ponto situado na Rua Pedro José Nader limite com a propriedade do Posto de Serviços, seguindo, no sentido horário, pela confrontação com a Zona ZOPEC até atingir a faixa de APP do Córrego Lavapés, nocruzamento com a Rua Ministro Oscar José de Almeida; ii) desse ponto segue confrontando com a faixa de APP até atingir a Avenida João Barbosa de Camargo; iii) desse ponto deflete à direita, seguindo pela Avenida João Barbosa de Camargo, sentido Centro, ao longo daqual segue, aproximadamente 134m (cento e trinta e quatro metros) até a lateral do lote que faz frente para as duas vias, Av. João Barbosa de Camargo e Rua Professor Darcy Dutra Baraldo, por cuja lateral segue ao longo de, aproximadamente, 30m (trinta metros);iv) ao final deste trecho deflete à esquerda, seguindo pela Rua Prof. Darcy Dutra Baraldo,em direção ao Cemitério, ao longo de 19m (dezenove metros), defletindo ao final à direita ao longo de segmento de reta com 70m (setenta metros), aproximadamente, em rumo de 76°; v) a partir do final desse trecho passa a contornar os fundos dos lotes situados nasruas Prof. Darcy Dutra Baraldo e Pedro José Nader, até encontrar a linha que contorna os fundos dos lotes já situados na Vila São Bom Jesus, chegando ao limite de fundo da propriedade do Posto de Serviços, ponto inicial desta Zona. A sua área aproximada é de23.500m2 (vinte e três mil e quinhentos metros quadrados).

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Subse��o III.3: Das Zonas Residenciais – ZRE

Art.164- S�o 8 (oito) as Zonas Residenciais – ZRE: i) tr�s situadas nos quadrantes norte da cidade, margem esquerda do Rio Bananal, compostas pelos bairros Niter�i, Laranjeiras/CDHU e Cer�mica; ii) duas cont�guas � zona mista, com acessos pelas vias Rua Pedro Humberto Bruno, Rua Zilda Reis, Rua Joaquim S. Lusitana e Rua L. A. Nogueira, onde se situa uma Unidade B�sica de Sa�de; iii) uma sexta, compreendendo a Vila Bom Jardim; iv) a s�tima, no extremo sudoeste da cidade, constitu�da pelo Conjunto do CDHU e v) a oitava, no extremo sul, compreendendo o Bairro Educand�rio.

Art.165- Zona Residencial 1 – ZRE 1, compreende o n�cleo consolidado situado no Bairro Niter�i, cujo pol�gono � definido pelos seguintes segmentos descritos em sentido hor�rio:i) inicia-se no extremo oeste, limite do lote situado na Avenida N�. S�.Aparecida, em ponto situado a 20m (vinte metros), aproximadamente, a oeste da Rua Benedita N.Almeida, seguindo pela linha que contorna os fundos dos lotes com frente para aquela via, at� encontrar o per�metro urbano anterior a esta lei, meio das encostas; ii) desse ponto deflete � direita cortando as vias Rua Benedita N. Almeida e Rua Manoel Ferreira, atingindo o final do lote com frente para essa �ltima via; iii) desse ponto, deflete � direita e segue a linha que contorna os fundos dos lotes que fazem frente para a R. N� S� Aparecida e Rua Jo�o Candido da Silva, atingindo a linha que definia o per�metro urbano; iv) desse pontosegue pelo antigo per�metro, contornando os fundos dos lotes com frente para a Rua Jo�oMoreira de Andrade, contornando a lateral do �ltimo lote e chegando a essa via; v) desse ponto segue pela Rua Jo�o Moreira de Andrade at� a altura da lateral da gleba onde se situa a atual Via��o Penedo; vi) desse ponto deflete � direita, seguindo ao longo de toda a lateraldessa gleba at� atingir a Avenida Arnaldo de Souza; vii) desse ponto deflete � direita e segue pelas vias Rua Luciano Ol�vio Barutti e N� S� Aparecida at� atingir o ponto inicial;

Art.166- Zona Residencial 2 – ZRE 2, abrange o Bairro Laranjeiras e o Conjunto do CDHU, compreendendo o pol�gono definido pelos seguintes segmentos descritos em sentido hor�rio: i) inicia-se na Rua Silvio Rodrigues, seguindo a linha que contorna os fundos dos lotes situados na Rua Edinaldo Elias Mendes Leal, at� o final, contornando � direita eseguindo pela Rua Sebasti�o Peixoto at� o in�cio da gleba do CDHU; ii) desse ponto deflete � esquerda seguindo os limites dessa gleba at� atingir a Rua Rodolfo Valentino Bastos, cruzando-a e seguindo em segmento de reta ortogonal a essa via, atravessando a Rua Luiz de Oliveira, at� atingir a Rua Edmundo Fidalgo; iii) desse ponto deflete �

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esquerda, seguindo pelas vias Rua Edmundo Fidalgo e Silvio Rodrigues, até atingir o ponto inicial.

Art.167- Zona Residencial 3 – ZRE 3, situada no Bairro Cerâmica, compreendendo o polígono definido pelos seguintes segmentos descritos em sentido horário: i) inicia-se no cruzamento das vias Rua Cezar Augusto Gonçalves e Rua Antonio Adelino Rodrigues Leite,seguindo pela Rua Cezar Augusto Gonçalves na distância aproximada de 486m (quatrocentos e oitenta e seis metros), defletindo à esquerda e seguindo em segmento de reta limítrofe à zona de expansão urbana com, aproximadamente, 136m (cento e trinta e seis metros) de comprimento; ii) desse ponto deflete à direita em segmento de reta de cerca de 48m (quarenta e oito metros), atingindo o limite da área proposta como ZIT-Zona de Interesse Turístico; iii) desse ponto deflete à direita, seguindo pelo limite da ZIT, cruzando ortogonalmente a Rua Cezar Augusto Gonçalves, prosseguindo em segmento de reta na distância de, aproximadamente, 68m (sessenta e oito metros); iii) desse pontodeflete à direita em ângulo de 90º seguindo em linha reta com cerca de 91m (noventa e um metros) até atingir a faixa de domínio da APP do Rio Bananal; iv) desse ponto contorna e segue a faixa de domínio da APP até atingir a diretriz da Rua João da Mata, por ela seguindoaté o cruzamento com a Rua Antonio Adelino Rodrigues Leite; v) desse ponto deflete a direita, segue por essa via até encontrar o ponto inicial.

Art.168- Zona Residencial 4 – ZRE 4 compreendendo os seguintes limites: i) com a ZOM 3 no trecho compreendido entre a propriedade Pousada Castor e a Rua Joaquim S. Lusitana; ii) com a ZOPEC no trecho compreendido entre a Rua Joaquim S. Lusitana e os fundos dos lotes situados na Rua L.A.Nogueira; iii) a partir da lateral do último lote situado na Rua L.A.Nogueira, vizinho à gleba onde se situa a Unidade Básica de Saúde, deflete à direita, segue pela linha que contorna os fundos dos lotes com frente para a Rua L.A.Nogueira, até o final; iv) desse ponto deflete à direita em segmento de reta com cerca de 30m (trinta metros); iv) desse ponto deflete à esquerda em segmento de reta ortogonal, paralelo à Rua Joaquim S. Lusitana, na distância aproximada de 90m (noventa metros); v) desse ponto deflete à direita, seguindo em segmento de reta até o final da RuaJoaquim S. Lusitana; vi) desse ponto deflete à direita e segue, por essa via, até a distânciaaproximada de 25m, daí defletindo à esquerda, passando a contornar a área parcelada, pelos fundos dos lotes, até chegar na Rua Zilda Reis; vi) nessa via, deflete à direita e por ela segue na distância aproximada de 50m (cinqüenta metros); vii) desse ponto deflete àesquerda e passa a contornas os fundos dos lotes e glebas até atingir

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o ponto inicial no limite com a propriedade onde se situa a Pousada Castor.

Art.169- Zona Residencial 5 – ZRE 5 constitu�da pelo conjunto das unidades residenciais localizadas ao longo da Rua Pedro Humberto Bruno, contiguo � gleba onde se situa a Pousada Castor (ZOM 4).

Art.170- Zona Residencial 6 – ZRE 6, constitu�da pelo Bairro Vila Bom Jardim, com acesso pela Rua Octaviano Vani, compreendendo todos os lotes com frente para essa via, para a Rua Antonio Gerv�sio do Nascimento e respectivas travessas e, ainda, os lotes finais situados localizados na Rua Jos� Gon�alves Valiante. Seus limites correspondem �s linhas que contornam os fundos dos lotes.

Art.171- Zona Residencial 7 – ZRE 7, constitu�da pelo Conjunto CDHU “B”, com acesso pela Estrada Municipal Prefeito Washington Luiz de Carvalho Bruno, limitado integralmente por sistema vi�rio.

Art.172- Zona Residencial 8 – ZRE 8, constitu�da pela Bairro Educand�rio, limitando-se: i) ao norte com a ZIA – Zona de Interesse Ambiental, cont�gua � APP do C�rrego Lavap�s e ao Gin�sio Poliesportivo; ii) a leste, com a Rua Benedito Justino e com a ZEU-Zona de Expans�o Urbana; iii) a oeste com a APP do C�rrego Lavap�s; iv) ao sul, com a linha que contorna os fundos dos lotes com frente para as vias Avenida Arnaldo Moreira Ramos, Rua Walter Dias Brum, Rua Geraldo Raymundo da Silva e Rua Benedito Justino e, ainda, com �rea de ZOR-Zona de Ocupa��o Restrita, abrangendo as �reas com ocupa��es nas vias Ayres de Ara�jo Azevedo, Pelegrino Selotta e Estrada do Turvo.

Subse��o III.4: Das Zonas de Urbaniza��o em Desenvolvimento - ZUD

Art.173- A Zona de Urbaniza��o em Desenvolvimento 1 – ZUD 1 situa-se no setor norte da cidade, cont�gua ao Bairro Laranjeiras e CDHU a oeste e fazendo divisa com ZIAZona de Interesse Ambiental ao sul. Abrange os assentamentos contidos no quadril�tero formado pelas vias: Rua Rodolfo Valentim Bastos, Rua Antonio Ramos Capeto, Travessa Alfredo Pinto Peixoto, Rua Francisco Ribeiro de Almeida e Travessa Adalto Frisas e seu acesso se d� pelas vias Rua Rodolfo Velentim Bastos (pelo CDHU) e Rua Luiz de Oliveira (pelo Laranjeiras).

Art.174- A Zona de Urbaniza��o em Desenvolvimento 2 – ZUD 2 situa-se cont�gua � Zona Mista ZOM 3, com acesso pela Avenida Bom Jesus, nas imedia��es da Unidade Mista de Sa�de, compreendendo os lotes e glebas localizadas ao longo da Travessa Jos� Anselmo Siqueira.

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Art.175- A Zona de Urbaniza��o em Desenvolvimento 3 – ZUD 3 compreende todo o Bairro Jalém. Seu perímetro é definido: i) ao norte, pela linha de contorno dos fundos dos lotes situados na Rua Deputado Nasralla Rubez; ii) ao sul, pela Rua Helena Cavalheiro Isoldie pelo segmento de reta que a liga com a Rua João Barbosa de Camargo; iii) a oeste, pela linha de contorno dos fundos dos lotes situados na Rua Lucílio Costa e iv) a leste, com a faixa de domínio daAPP do Córrego do Lavapés, límitrofe com os fundos dos lotes situados na Avenida João Barbosa de Camargo.

Subse��o III.5: Das Zonas de Conten��o � Urbaniza��o – ZCE

Art.176- As Zonas de Conten��o � Urbaniza��o – ZCE 1 e ZCE 2 compreendem as porções territoriais localizadas no perímetro urbano, nas quais deve ser evitado o adensamento por razões distintas: I- a ZCE 1 corresponde às áreas de relevo íngreme, com inclinações superiores a30% (trinta por cento), não ocupadas ou de ocupação rarefeita, situadas dentro do perímetro urbano, impróprias à ocupação de padrão urbano,independentemente de estarem ou não conectadas à malha viária e nela serão proibidos os parcelamentos e desmembramentos que impliquem em unidades abaixo da fração mínima estabelecida, que é de 5.000m2 (cinco mil metros quadrados);II- a ZCE 2 abrange duas porções territoriais, ambas no extremo noroeste da cidade: uma, formada pelo polígono cujos limites estão compreendidos entre o perímetro urbano a oeste, a área de APP do Rio Bananal ao sul, a Estrada SP- 068 ao norte, e a área de ocupação consolidada lindeira à Rua Presidente Washington Luiz, abrangendo as vias São Francisco de Assis e Benedito de Paula; a outra é constituída pela porção territorial situado no extremo norte doperímetro urbano, compreendendo as glebas lindeiras ao prolongamento da Rua Antonio Galvão, limitando-se, ao sul, com o bairro Niterói.

�1�- Serão admitidos os usos não conformes que se apresentam consolidados na data de promulgação da presente lei. A tais casos será dispensado tratamento diferenciado, segundo a situação peculiar de cada caso: i) moradias ou ocupações localizadas em áreas havidas como de alta suscetibilidade (risco de deslizamento) ou em áreas de alta vulnerabilidade (sob risco de permanente inundação), casos que, se confirmados, implicarão em remoção das unidades; ii) moradias ou ocupações de segmentos de baixa renda, sujeitas a risco moderado ou baixo, cuja permanência possa ser admitida desde que osrespectivos sítios onde se localizam sejam submetidos a obra ou serviço (drenagem,

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correção de talude, contenção, etc.), desde que economicamente viável, cuja execução será feita pelo poder público.

�2�- As construções em situação não conforme não poderão ser ampliadas nem terem sua natureza alterada, limitando-se às obras de manutenção e segurança.

Subse��o III.6: Da Zona de Interesse Tur�stico – ZIT

Art.177- A Zona de Interesse Tur�stico – ZIT é formada por cinco porções territoriais, todas situadas no extremo nordeste da cidade, saída para a SP-068 sentido SP-064/Barra Mansa: I- ZIT 1 - a primeira e maior porção territorial situa-se ao longo da Avenida Cezar Augusto Gonçalves. Sua figura corresponde a um polígono irregular, assimdefinido: i) inicia-se em ponto situado na Avenida Cezar Augusto Gonçalves a 486m (quatrocentos e oitenta seis metros), aproximadamente, de seu cruzamento com a Rua Antonio Alberto Rodrigues Leite; ii) desse ponto deflete à esquerda em 90º, seguindo ao longo de segmento de reta de 250m (duzentos e cinqüenta metros), limítrofe com a zona residencial ZRE 1, do Bairro Cerâmica;iii) desse ponto deflete à direita em 90º e segue em segmento de reta de cercade 250m (duzentos e cinqüenta metros); iv) desse ponto deflete à esquerda em ângulo de 60º seguindo em trecho reto com 162m (cento e sessenta e dois metros) aproximadamente., alcançando o atual perímetro urbano; v) desse ponto,deflete à direita seguindo em reta ao longo de 200m (duzentos metros), mais ou menos; vi) desse ponto, deflete à direita em ângulo de 75º, seguindo em linha reta ao longo de 497m (quatrocentos e noventa e sete metros)aproximadamente, até atingir a faixa de domínio da APP do Rio Bananal; vii) desse ponto deflete à direita, segue os limites da APP até o ponto de cruzamentoou tangência da APP com a Avenida Cezar Augusto Gonçalves; viii) desse ponto deflete à direta, sai da APP e segue a referida avenida até atingir o ponto inicial. A área aproximada da ZIT 1 é de 239.385,00m2 (duzentos e trinta e nove mil, trezentos e oitenta e cinco metros quadrados);

II- ZIT 2 - a segunda porção territorial situa-se em posição oposta à primeira; sua figura poligonal inicia-se: i) no mesmo ponto da Avenida Cezar Augusto Gonçalves, por ela seguindo ao longo de 354m (trezentos e cinqüenta e quatro metros) atingindo a faixa de domínio da APP do Rio Bananal; ii) desse ponto deflete à direita e segue limítrofe a essa faixa até atingir a linha de contorno de fundo do lote voltado para a Avenida Cezar Augusto Gonçalves; iii) desse ponto, segue pela linha que contorna o lote em dois segmentos de

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reta até atingir o ponto inicial. A área aproximada da ZIT 2 é de 50.004,00m2 (cinqüenta mil e quatro metros quadrados);

III- ZIT 3 - a terceira porção da ZIT afigura-se um polígono irregular assim definido: i) inicia-se no ponto de confluências das faixas de domínio das APPs do Rio Bananal e do Rio do Turvo; ii) segue, no sentido horário, pelo limite da APP do Rio Bananal até atingir o perímetro urbano; iii) desse ponto segue no rumo de 68º00´SE, em segmento de reta na distância de 150m (cento e cinqüenta metros); iii) desse ponto deflete à direita em angulo de 90º, seguindo em linhareta ao longo de cerca de 350m (trezentos e cinqüenta metros); iv) desse ponto deflete à esquerda em ângulo de 32º00´NO seguindo em trecho reto de, aproximadamente, 305m (trezentos e cinco metros); v) desse ponto liga-se ao ponto inicial, fechando o polígono. A área aproximada da ZIT 3 é de 276.475,00m2 (duzentos e setenta e seis mil, quatrocentos e setenta e cinco metros quadrados);IV- ZIT 4 - a quarta porção territorial da ZIT é uma figura irregular assim definida: i) inicia-se na confluência da Avenida Cezar Augusto Gonçalves com a faixa de domínio da APP do Rio Bananal, seguindo, em sentido horário, até o cruzamento com a Rua Antonio Adelino Rodrigues Leite; ii) desse ponto deflete à direita, segue pela Rua Antonio Adelino Rodrigues Leite, defletindo à esquerda na Rua João da Mata e por ela seguindo até atingir a faixa de domínio da APP do Rio Bananal; iii) desse ponto deflete à direita e segue margeando, em sentido horário, a faixa de domínio da APP do Rio Bananal, até atingir o ponto inicial. A área aproximada da ZIT 4 é de 68.440,00m2 (sessenta e oito mil, quatrocentos e quarenta metros quadrados);

V- ZIT 5 - a quinta porção territorial da ZIT está situada no setor sul da Avenida João de Godoy Macedo: i) inicia-se em ponto situado nessa avenida a 105m (cento e cinco metros) do cruzamento dos eixos das avenidas Bom Jesus e Rubem de Mello; ii) segue pela Avenida João de Godoy Macedo por, aproximadamente, 600m (seiscentos metros); iii) desse ponto deflete a direita, em angulo de 156º, no rumo de 30º00´SO, seguindo 169m (cento e sessenta enove metros), aproximadamente; iv) desse ponto deflete à esquerda em ângulo de 31º seguindo em trecho reto na distância de 93m (noventa e três metros); v) desse ponto deflete à direita em ângulo de 50º percorrendo em trecho reto, no limite do perímetro urbano, a distância de cerca de 136m (cento e trinta e seis metros); vi) a partir desse ponto deflete à direita em ângulo de 77º seguindo em trecho de linha reta a distância de 55m (cinqüenta e cinco metros),aproximadamente; vii) desse ponto liga-se ao ponto inicial, fechando o polígono. A área aproximada da ZIT 5 é de 66.729,00m2 (sessenta e seis mil, setecentos e vinte e nove metros quadrados);

Subse��o III.7: Da Zona de Prote��o Ambiental – ZPA

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Art.178- A Zona de Prote��o Ambiental � constitu�da: i) pelas �reas de preserva��o permanente – APPs dos cursos d��gua, Rio Bananal e seus afluentes, matas ciliares, nascentes e mananciais e demais matas inseridas no per�metro urbano; ii) pelas �reas legalmente protegidas, nos termos do C�digo Florestal e das Resolu��es CONAMA 302 e 303, topos de morros e encostas �ngremes; iii) �reas suscet�veis de recupera��o/regenera��o e, ainda, iv) por �reas cujo objetivo estrat�gico seja minimizar os riscos � ocupa��o e/ou comportar o extravasamento de rios e/ou o tratamento paisag�stico.

Subse��o III.8: Das Zonas de Interesse Ambiental – ZIA 1, ZIA 2, ZIA 3 e ZIA 4

Art.179- As Zonas de Interesse Ambiental abrangem todas as �reas de vegeta��o heterog�nea expressiva, formada por matas nativas ou secund�rias, em estado de regenera��o, compreendendo,ainda e especificamente:

I- ZIA 1 – situada ao sul da cidade, abrange duas por��es territoriais cont�guas: uma, lim�trofe � APP do C�rrego Lavap�s e � diretriz vi�ria proposta para a liga��o entre a Rua Benedito Justino, no Bairro Educand�rio e a, outra, lim�trofe � APP do C�rrego Lavap�s, � Rua Geraldo Fernandes e � linha que contorna os fundos dos lotes situados na Rua Octaviano Vani, esquina com a Rua GeraldoFernandes, onde se situa o Gin�sio Poliesportivo Geraldo Alckmin;

II- ZIA 2 – situada ao norte da cidade, ao final da Rua Edmundo Fidalgo e lim�trofe � APP do Rio Bananal e � linha de contorno dos fundos dos lotes situado na Rua Francisco Ribeiro de Almeida;III- ZIA 3 – situada no quadrante nordeste da cidade, lim�trofe � faixa de dom�nio da APP do Rio Bananal, � gleba onde se localiza a ETE –Esta��o de Tratamento de Esgotos e � ZEU – Zona de Expans�o Urbana.

IV- ZIA 4 – situada ao norte da cidade, abrangendo as �reas compreendidas entre a APP do Rio Bananal, a leste do C�rrego Lavap�s, a Avenida Bar�o de Joatinga, limitando-se, a oeste, com os fundos dos lotes que fazem frente para a Av. Bar�o de Joatinga e Av. Rubem de Mello.

Subse��o III.9: Das Zonas de Ocupa��o Controlada – ZOC

Art.180- As Zonas de Ocupa��o Controlada – ZOC, s�o �reas de ocupa��o limitada por condicionantes geol�gico-morfol�gicos e que por raz�es de exposi��o a riscos dever�o:

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I- ser objeto de obras ou serviços que aumentem a segurança de seus moradores;II- observarem padrão construtivo adequado às características do solo e do relevo.

Art.181- As ZOC distribuem-se em cinco porções territoriais na cidade:

I- ZOC 1, localizada ao sul da cidade, em área de ocupação consolidada que se desenvolve ao longo das vias Rua José Gonçalves Valiante e Rua João Gonçalves Valiante; nessa zona situa-se a Creche;

II- ZOC 2, localizada no setor noroeste da cidade, limítrofe ao perímetro urbano ao norte, e divisando com a linha que contorna os fundos dos lotes situados nas vias Rua Nossa Senhora Aparecida e Rua João Cândido da Silva. Seu limite norte, que coincide com o antigo perímetro, é um segmento de reta orientado no azimute 39º00´NE.

III- ZOC 3, localizada no setor norte da cidade, situada na Avenida Arnaldo de Souza, entre os bairro Niterói e Laranjeiras, limitando-se ao norte com diretriz viária proposta para ligar as vias Rua José Moreira de Andrade e Rua Sebastião Peixoto;

IV- ZOC 4, localizada no setor sudeste da cidade, abrangendo as ocupações consolidadas situadas na Rua da Palha e no bairro Timboré, de relevo menos acidentado, excetuadas, portanto, as áreas mais críticas, compreendidas: i) no polígono das vias: Escadaria Sebastião Rosa, o primeiro trecho da Rua da Palha e Rua José Lima; ii) a área situada no extremo leste do bairro, de relevo o maisíngreme, entre as cotas 490 e 530, com inclinações superiores a 40% (quarenta por cento);

V- ZOC 5, localizada no setor oeste da cidade, abrangendo os limites do Bairro Vila São Bom Jesus, com acesso pela Rua Manoel de Aguiar, compreendendo concentração de unidades residenciais implantadas ao longo de sistema viário deficiente.

Subse��o III.10: Das Zonas de Ocupa��o Restrita – ZOR

Art.182- As Zonas de Ocupa��o Restrita – ZOR compreendem as áreas urbanas de ocupação consolidada sujeitas a riscos de inundações ou de deslizamento. São áreas com solos de alta suscetibilidade, suscetíveis a escorregamentos ou muito vulneráveis a inundações devido à sua localização. Seja pelo nível de risco, em função do relevo íngreme e solo frágil, seja pela localização em áreas de APP, irregulares portanto além de sujeitas a inundações, novas ocupações

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dever�o ser rigorosamente impedidas e serem alvo de remo��o aquelas em situa��o mais prec�ria.

Art.183- S�o cinco os conjuntos de zonas categorizadas como ZOR:

I- ZOR 1 - o primeiro conjunto � constitu�do por cinco �reas situadas no extremo oeste da cidade, todas ao longo da Rua S�o Jos� e/ou lim�trofes �s �reas de APP do Rio Bananal, das quais as tr�s mais distantes divisam com o per�metro urbano. No conjunto, abrigam mais de cinq�enta resid�ncias, a maioria situada em �reas de APP ou em encostas, ocupa��es em situa��o irregular;

II- ZOR 2 - o segundo conjunto de �reas impr�prias � ocupa��o situa-se no setor norte da cidade, conformando um pol�gono irregular que margeia a APP do Rio Bananal, se desenvolve desde a conflu�ncia das vias Rua Jo�o Ramos Nogueira Fragoso e Rua Antonio Gavi�o, seguindo por essa via at� a conflu�ncia com a Rua Niter�i, seguindo por ela at� o final, no limite do per�metro urbano, compreendendo, ainda, os altos das ruas Benedita N. Almeida e Manoel Ferreira, em �rea de ocupa��o externa aos limites urbanos;

III- ZOR 3 – a terceira zona de restri��o localiza-se no extremo norte da cidade, externa ao antigo per�metro urbano e agora inclu�da no novo tra�ado do per�metro, limite superior do Bairro Niter�i, constitu�da de ocupa��o consolidada conhecida como Caixa D��gua, com acesso pela Rua Jos� Moreira de Andrade, desenvolvendo-se entre as cotas 450 e 520, com inclina��o pr�xima a 50% (cinq�enta por cento) no trecho inicial;

VI- ZOR 4 – o quarto conjunto de por��es territoriais que forma a ZOR 4 situa-se no limite sudeste do per�metro urbano, no Bairro Da Palha, compreendendo duas �reas: i) do pol�gono constitu�do pelas vias: Escadaria Sebasti�o Rosa, o primeiro trecho da Rua da Palha e Rua Jos� Lima e ii) a �rea situada no extremo leste do bairro, de relevo o mais �ngreme, entre as cotas 490 e 530, com inclina��es superiores a 40% (quarenta por cento);

VII- ZOR 5 – conjunto de tr�s por��es territoriais, situado no setor sul da cidade: i) a primeira, situada entre a Estrada Municipal Prefeito Washington Luiz de Carvalho Bruno e a APP do C�rrego Lavap�s; ii) a segunda, definida por �rea limitada: ao norte pela APP do C�rrego Lavap�s, a leste pelos eixos vi�rios Avenida �lvaro Moreira Ramos, Avenida Pelegrino Selotta e Estrada do Turvo e a oeste pela Rua Ayres de Araujo Azevedo e iii) a terceira, lim�trofe ao prolongamento da Avenida Pelegrino Selotta, em frente � quadra formada por essa via e a Rua Damasco, desenvolvendo-se entre as cotas 500 e 530.

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81Avenida Bom Jesus, n� 93 - 12.850-000 – Bananal – SP – (12) 3116-1648

Subse��o III.11: Da Zona de Expans�o Urbana – ZEU

Art.184- A Zona de Expans�o Urbana – ZEU, compreende quatro por��es territoriais, a ZEU 1, ZEU 2, ZEU 3 e ZEU 4, a primeira situada no extremo nordeste da cidade, na localidade conhecida como Cer�mica e as outras tr�s situam-se ao sul: uma, anexa � Vila Bom Jardim; outra, ao longo da diretriz vi�ria projetada para ligar a Rua Geraldo Fernandescom a Rua Benedito Justino e a terceira anexa � �rea onde se localiza do Conjunto do CDHU.

Art.185- A Zona de Expans�o Urbana 1 – ZEU 1 situa-se no setor norte da cidade, entre a ZIA do entorno da ETE (Esta��o de Tratamento de Esgotos) e assim se define: i) inicia no ponto de ordenadas 1387.8224/75.9046, situado na Rua Antonio Ramos Capeto, seguindo no rumo 45�40�NE ao longo de 540m (quinhentos e quarenta metros); ii) desse ponto deflete � esquerda 7� e segue em linha reta por 363m (trezentos e sessenta e tr�s metros), encontrando ponto limite da ZRE 3; iii) desse ponto deflete � direita 93�30�, seguindo lim�trofe � ZRE at� atingir a Avenida Cezar Augusto Gon�alves, por onde segue at� o final da via com canteiro central, cerca de 388m (trezentos e oitenta e oito metros); iv) da� deflete � direita seguindo a diretriz vi�ria proposta em torno da ETE-Esta��o de Tratamento de Esgotos em tr�s segmentos de reta (as inflex�es ter�o cantosarredondados): o primeiro segmento fazendo �ngulo de 90� com a Avenida Cezar Augusto Gon�alves e seguindo 210m (duzentos e dez metros); o segundo segmento deflete �esquerda 41� com 220m (duzentos e vinte metros) e o terceiro, defletindo 84� com 229m (duzentos e vinte e nove metros) aproximadamente, atingindo o limite da faixa de dom�nio da APP do Rio Bananal; v) desse ponto deflete � direita e segue esse limite at� atingir o ponto de ordenadas 1388.4364/74.4454; vi) desse ponto deflete � direita em 90� at� encontrar a Rua Antonio Ramos Capeto, da� defletindo � esquerda e por ela seguindo at� atingir o ponto inicial.

Art.186- A Zona de Expans�o Urbana 2 – ZEU 2 compreende uma �rea anexa � Vila Bom Jardim, com seus limites ao norte e a leste definidos pelas linhas de contorno dos fundos dos lotes situados na Rua Octaviano Vani e na Rua Antonio Gerv�sio do Nascimento; a oeste seu limite � a Rua Geraldo Fernandes, passando pela entrada do Clube Campestre apartir da qual orienta-se pelos segmentos de retas definidos pelos seguintes pares de ordenadas: 1) 1342.6033/38.2240; 2) 1344.1775/37.0418; 3) 1345.3552/40.1548; 4) 1345.3783/40.1548; 5) 1348.7211/38.2694; 6) 1351.1774/38.4285 e

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7)1350.8363/39.5188, fechando o contorno no ponto extremo do ultimo lote situado na RuaAntonio Gerv�sio do Nascimento.

Art.187- A Zona de Expans�o Urbana 3 – ZEU 3 compreende uma �rea irregular lim�trofe � diretriz vi�ria proposta para ligar a Rua Geraldo Fernandes e a Rua Benedito Justino, no Bairro Educand�rio, onde se agrega pela linha de contorno dos fundos dos lotes situadas nessa via. A partir do ponto no extremo sul, limitando com o �ltimo lote situado naRua Benedito Justino, desenvolve-se em oito segmentos de retas, at� chegar no in�cio da diretriz vi�ria, pr�ximo � ponte para transposi��o de grot�o, definidos pelos seguintes pares de pontos:i) inicia-se no ponto definido pelas ordenadas 1331.3394/25.0623;ii)1332.0888/25.5137; iii) 1335.1448/24.4373; iv) 1337.7806/28.1301; v)1338.0098/32.6042; vi)1337.7042/33.7872;vii) 1339.4996/35.6572; viii) 1341.7152/36.6112; ix) 1340.1490/39.5879.

Art.188- A Zona de Expans�o Urbana 4 – ZEU 4 afigura-se um pol�gono que faz divisa com a gleba onde se localiza o Conjunto do CDHU ao sul da cidade: i) desenvolve-se, a partir dessa divisa, ao longo da Estrada Municipal Prefeito Washington Luiz de Carvalho Bruno na dist�ncia de, aproximadamente, 450m (quatrocentos e cinq�enta metros) at� atingir o ponto de conflu�ncia dessa via com a faixa de dom�nio da APP; ii) desse ponto deflete � esquerda, em �ngulo de 90� e na dist�ncia de 80m (oitenta metros); iii) desse ponto, deflete � esquerda e segue at� a divisa com o Conjunto do CDHU em linha paralela � Estrada Municipal Prefeito Washington Luiz de Carvalho Bruno observando a dist�ncia uniforme e regular de 80m (oitenta metros).

Subse��o III.12: Da Zona Especial de Eventos – ZEV

Art.189- A Zona Especial de Eventos – ZEV situa-se na �rea da antiga MADEIRIT, em frente ao Portal, no extremo leste da cidade. De contorno irregular seu per�metro � assim definido: i) inicia-se no ponto situado na Avenida Jo�o de Godoy Macedo, a 196m (cento enoventa e seis metros) aproximadamente, do cruzamento dos eixos das avenidas Rubem de Mello e Bom Jesus, no limite com o extremo leste da zona mista; ii) segue ortogonalmente � Avenida Jo�o de Godoy Macedo na dist�ncia de 47m (quarenta e sete metros)aproximadamente, correspondente � profundidade do lote; iii) desse ponto deflete � esquerda e segue pela linha que contorna os fundos dos lotes at� encontrar a faixa de dom�nio da APP do Rio Bananal; iv) segue pela linha limite dessa faixa de dom�nio, contornando a APP, at� o ponto de cruzamento com a Avenida Jo�o de Godoy Macedo; v)

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desse ponto deflete à direita, seguindo pela Avenida João de Godoy Macedo até encontrar o ponto inicial.

SE��O IV – DA ORDENA��O TERRITORIAL DAS ZONAS DA MACRO�REA DE URBANIZA��O CONSOLIDADA

Subse��o III.1: Da Zona de Preserva��o Cultural - ZOPEC

Art.190- Na ZOPEC são permitidos, além dos usos residencial e institucional, os usos comercial básico e serviços, estes dois últimos com área construída de até 450m2 (quatrocentos e cinqüenta metros quadrados).

Par�grafo �nico: Não serão computados para efeito de cálculo da área construída em estabelecimentos de comércio e serviços, os anexos: reservatórios inferior e superior de água, central de gás, cabine de segurança, cabine do transformador, etc.).

Art.191- Na ZOPEC não são permitidas:

I- atividades industriais e as que gerem ruídos ou poluentes atmosféricos;II- estabelecimentos que estoquem ou manipulem materiais explosivos,esterilizantes, teratogênicos ou cancerígenos, fogos de artifício e similares;III- tráfego de cargas perigosas, tóxicas ou sem condições de segurança máxima;IV- novos postos de serviços automotivos e depósitos de materiais de construção na porção territorial da ZOPEC contida entre o Rio Bananal e o Córrego Lavapés;V- alterações das características arquitetônicas em prédios tombados,principalmente quanto à estrutura, fachadas, gabarito de altura e recuos;VI- marquises nas fachadas;VII- uso de pedra, azulejos, ladrilhos e pastilhas nas fachadas;VIII- placas e letreiros em padrões não conformes às prescrições do Estudo de Tombamento (CONDEPHAAT);

�1�- Atividades serão reguladas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo e Código de Obras tendo o poder executivo o prazo de 18 (dezoito) meses para elaborá-los e concluílos.

�2�- No Código de Obras a ser elaborado deverão ser confirmados e atualizados os dispositivos e normas estabelecidos no estudo procedido pelo CONDEPHAAT (Proposta de Tombamento, 1986)relativos a:

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I- princípios de continuidade de altura (portas, janelas e balcões) e homogeneidade nas larguras dos vãos;II- princípio de continuidade do alinhamento das superfícies;III- princípio de preservação dos volumes, que trata da inalterabilidade da volumetria dos edifícios quanto à forma, à altura e aos materiais de cobertura;IV- às demais características do quadro tipológico das edificações na ZOPEC.

§3º- Enquanto não for elaborado e entrar em vigência o novo Código de Obras, todas as novas construções e obras de reforma dos edifícios situados na ZOPEC deverão observar rigorosamente as prescrições técnicas contidas no Estudo de Tombamento elaborado pelo CONDEPHAAT.

§4º- A fim de não estabelecerem contrastes bizarros, as obras de reforma dos edifícios não tombados e as construções de novos edifícios deverão observar em suas fachadas os princípios de que trata o parágrafo 2º em seus incisos I, II e III, a menos da altura permitida (máximo de 3 pavimentos), estando liberado o projeto arquitetônico notratamento de seus interiores.

§5º- Todo caso relativo à conservação do patrimônio arquitetônico na ZOPEC que não esteja previsto nesta Lei deverá ser submetido ao Conselho de Proteção e Conservação do Patrimônio Histórico-Cultural de BANANAL, cuja criação deverá ser efetivada pelo poder executivo municipal no prazo de 12 (doze) meses contado a partir da data de promulgação da presente Lei.

Art.192- Na ZOPEC são admitidos os seguintes índices:I- Coeficiente de Aproveitamento Básico: 1;II- Taxa de ocupação residencial: 70%;III- Taxa de ocupação comercial e serviços: 80%;IV- Lote mínimo residencial : 250m2;V- Lote mínimo comercial/serviços: 300m2;VI- Lote mínimo para uso misto residencial/comercial e residencial/serviços: 300m2;VII- Gabarito máximo de altura: 3 (três) pavimentos;VIII- Taxa mínima de permeabilidade: 5% (cinco por cento);IX- Coeficiente de Aproveitamento Máximo: 1 para uso residencial e misto e 1,5 para usos comercial e de serviços;X- Outorga Onerosa: Até 1,5 para usos comercial e de serviços;XI- Restrição: Desmembramento não permitido;XII- Recuos: De acordo com o Estudo de Tombamento elaborado peloCONDEPHAAT.

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85Avenida Bom Jesus, n� 93 - 12.850-000 – Bananal – SP – (12) 3116-1648

Art.193- Instrumentos urbanísticos e legais que poderão ser aplicados na ZOPEC:I- Direito de Preempção;II- Parcelamento, Edificação e/ou Utilização Compulsória;III- IPTU Progressivo no Tempo;IV- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública;

Art.194- O poder executivo municipal deverá proceder a gestões junto ao CONDEPHAAT visando:

I- a atualização dos dados e registros dos edifícios tombados: estado deconservação, nível de preservação das características originais, eventuais alterações procedidas;II- plano de recuperação dos edifícios em precário estado de conservação;III- revisão dos gabaritos e parâmetros a serem aplicados especificamente aos edifícios tombados.

Subse��o III.2: Das Zonas Mistas – ZOM 1, ZOM 2, ZOM 3, ZOM 4 e ZOM 5.

Art.195- Nas Zonas Mistas ZOM 1, ZOM 2, ZOM 3, ZOM 4 e ZOM 5, são permitidos, além do uso residencial e institucional, os usos comercial básico e serviços.

Art.196- Nas Zonas Mistas são proibidas:

I- as atividades industriais de qualquer porte;II- depósitos com área de estoque acima de 300m2 (trezentos metros quadrados);III- estabelecimentos que estoquem ou manipulem materiais explosivos,cancerígenos, teratogênicos, esterilizantes e similares.

Par�grafo �nico: Estabelecimentos que comercializam fertilizantes, produtos controlados e materiais tóxicos à saúde deverão ser objeto de vistoria anual por parte da Prefeitura Municipal antes de serem expedidos os respectivos alvarás de funcionamento a fim de serem constatadas as condições e requisitos essenciais à segurança e à salubridade, sendo proibidos de manipularem quaisquer materiais fora das normas sanitárias federais e estaduais.

Art.197- Nas Zonas Mistas - ZOM são admitidos os seguintes índices:I- Coeficiente de Aproveitamento Básico: 1;II- Taxa de ocupação residencial/comercial/serviços: 70%;III- Lote mínimo residencial/comercial/serviços/misto : 250m2;IV- Taxa mínima de permeabilidade: 5% (cinco por cento);

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V- Coeficiente de Aproveitamento M�ximo: 1;VI- Gabarito m�ximo: 3 (tr�s pavimentos);VII- Outorga Onerosa: N�o h�;VIII- Restri��o: Desmembramento n�o permitido;IX- Recuos: 5,00m de frente para vias coletoras; 4,00m de recuo para vias locais; quando o lote � de esquina, al�m do recuo frontal, o recuo para a via secund�ria � de 2,00m.

Art.198- Instrumentos urban�sticos e legais que poder�o ser aplicados nas Zonas Mistas:I- Direito de Preemp��o;II- Parcelamento, Edifica��o e/ou Utiliza��o Compuls�ria;III- IPTU Progressivo no Tempo;IV- Desapropria��o com Pagamento em T�tulos da D�vida P�blica;V- ZEIS 1 e ZEIS 2.

Art.199- S�o proibidas constru��es em �reas ou por��es de encostas com inclina��es superiores a 30% (trinta por cento) e nas APPs (�reas de Preserva��o Permanente).

Subse��o III.3: Das Zonas Residenciais ZRE – ZRE 1, ZRE 2, ZRE 3, ZRE 4 e ZRE 5.

Art.200- Nas ZRE 1, ZRE 2, ZRE 3, ZRE 4 e ZRE 5 s�o permitidos os usos residencial, comercial b�sico e servi�os. As �reas m�ximas de constru��o para usos comercial e de servi�os, independentemente do tamanho da gleba � – no m�ximo - de 300m2 (trezentos metros quadrados).

Art.201- Nas ZRE s�o admitidos os seguintes �ndices:

I- Coeficientes de Aproveitamento B�sico e M�ximo: 1;II- Taxa m�xima de ocupa��o residencial: 60%;III- Taxa m�xima de ocupa��o comercial e de servi�os: 70%IV- Lote m�nimo residencial/comercial/servi�os/misto : 250m2;V- Gabarito de altura m�xima: 3 pavimentos;VI- Taxa m�nima de permeabilidade: 10% (dez por cento);VII- Outorga Onerosa: N�o h�;VIII- Restri��o: Desmembramento e reparcelamento n�o permitidos;IX- Recuos: 4,00m. Para lotes de esquina, o recuo ser� observado em rela��o � via de maior fluxo.

Art.202- Instrumentos urban�sticos e legais que poder�o ser aplicados nas ZRE:

I- ZEIS 1, ZEIS 2 e ZEIS 3II- Direito de Preemp��o;

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III- Parcelamento, Edificação e/ou Utilização Compulsória;IV- IPTU Progressivo no Tempo;V- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública;VI- Operação Consorciada.

Subse��o III.4: Das Zonas de Urbaniza��o em Desenvolvimento – ZUD 1, ZUD 2 e ZUD 3 Art.203- As ZUD 1, ZUD 2 e ZUD 3 abrangem áreas territoriais de uso predominantemente residencial, já consolidadas e todas com carência de infraestrutura, diferentemente aptas ao adensamento urbano.

�1�- As ZUD 1, ZUD 2 e ZUD 3 serão gravadas com o instrumento ZEIS 1 e ZEIS 2.

�2�- As ZUDs terão prioridade de atendimento aos serviços de infraestrutura: redes de abastecimento de água, coletora de esgotos e drenagem e aos serviços de melhorias do sistema viário.

Art.204- Nas ZUD são permitidos os usos residencial, comercial básico e serviços, estes últimos com área de construção ou de estoque não superiores a 200m2 (duzentos metros quadrados).

Art.205- Nas ZUDs são admitidos os seguintes índices:I- Coeficiente de Aproveitamento Básico: 1;II- Taxa de ocupação residencial/comercial e serviços: 70%;III- Lote mínimo residencial/comercial/serviços/misto : - para as ZUD 1 e 2: 200m2; - para a ZUD 3: 150m2;IV- Taxa mínima de permeabilidade: 5% (cinco por cento);V- Coeficiente de Aproveitamento Máximo: 1;VI- Outorga Onerosa: Não há;VII- Restrição: Desmembramentos e reparcelamentos não permitidos;VIII- Recuos: 4,00m frente apenas para lotes situados em vias coletoras;

Art.206- Instrumentos urbanísticos e legais que poderão ser aplicados:

I- Direito de Preempção;II- Transferência do Direito de Construir;III- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública;IV- Permuta.V- Delimitação UrbanísticaVI- ZEIS 1 e ZEIS 2.VII- Concessão de Direito Real de Uso.VIII- Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia, prevista na Medida Provisória n.2.220/2001 e no Estatuto da Cidade.

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IX- Usucapião Especial de Imóvel Urbano.X- Legitimação de posse.XI- Viabilização de assistência técnica urbanística, jurídica e social gratuita para as comunidades e grupos sociais de baixa renda.

Subse��o III.5: Das Zonas de Conten��o � Expans�o – ZCE 1 e ZCE 2

Art.207- As ZCEs são porções territoriais que apresentam características fisiográficas desfavoráveis à ocupação urbana normalmente ocorrente. Foram assim categorizadas ou por apresentarem relevo impróprio à implantação de vias e à ocupação de moradias e funções correspondentes, ou por situarem-se em áreas de exposição crítica ou de instabilidade ou, ainda, por serem recomendáveis como áreas de transição, com função prevalente de proteção às áreas de alta e média suscetibilidade ou, ainda, por não serem adequadas, na atualidade, à ampliação urbana.

Art.208- Nas ZCEs são permitidos os seguintes usos e atividades:

I- moradias unifamiliares;II- agricultura de escala familiar;III- silvicultura de forma geral e comercialização de seus produtos;IV- chácaras de lazer e recreação e campings;V- usos relacionados ao paisagismo, plantio e comercialização de flores, etc;VI- práticas ecológicas e outras ambientalmente sustentáveis;VII- parcelamentos em glebas com área mínima de 5.000m2 (cinco mil metros quadrados).

Art.209- São proibidos os seguintes usos e atividades:

I- empreendimentos imobiliários, condomínios horizontais e verticais eparcelamentos para fins de loteamento de padrão urbano;II- usos e atividades industriais;III- emprego de agrotóxicos;IV- abertura de estradas, caminhos e vias de maneira geral, sem aexpressa autorização da Prefeitura Municipal;V- retirada de vegetação em áreas delimitadas como ZIAs e em APPs.

Art.210- Nos usos e atividades nas ZCEs deverão ser observados os seguintes índices e parâmetros:I- Coeficiente de Aproveitamento Básico e Máximo: 0,1;II- Taxa de ocupação máxima: 5%;III- Lote mínimo: 5.000m2 (cinco mil metros quadrados)IV- Taxa mínima de permeabilidade: 40% (quarenta por cento);V- Outorga Onerosa: Não há;

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VI- Gabarito de altura máxima: pavimento térreo;VII- Restrição: Desmembramento não permitido;VIII- Recuos: 10,00m (dez metros) ao longo da via de acesso;

Art.211- No caso de parcelamentos em glebas, com área mínima de 5.000m2 (cinco mil metros quadrados), o empreendedor deverá providenciar, preliminarmente a qualquer intervenção no sítio:

I- solicitação de diretrizes à Prefeitura Municipal, acompanhada de levantamento plani-altimétrico da área, em meio digital, com indicação de todos os marcos e acidentes naturais (cursos d´água, estradas, nascentes, vegetação nativa, matas em recuperação,etc.);II- após informação das diretrizes pela Prefeitura Municipal, apresentar projeto de parcelamento e memorial descritivo seguindo as normas e expedientes usuais.

�1�- Existindo erosão progressiva ou estacionária na gleba a ser parcelada, caberá ao proprietário empreendedor assumir a responsabilidade e custos correspondentes à sua contenção, requisito indispensável à aprovação do projeto.�2�- Deverão ser atendidas todas as restrições estabelecidas pelas Resoluções CONAMA e pelo Código Florestal.

�3�- Todos os custos implicados no atendimento às diretrizes e exigências estabelecidas pela Prefeitura Municipal correrão por conta do proprietário ou empreendedor.

�4�- Movimentos de terra relacionados a eventual abertura de vias, e desde que não impliquem em supressão de vegetação nativa ou em regeneração, deverão ser objeto de projeto específico, indicando, claramente, cortes e aterros, volumes movimentados, local deeventual bota-fora ou de empréstimo de terra; o respectivo projeto deverá ser apresentado à Prefeitura Municipal que se pronunciará, aprovando-o e liberando sua execução ou proibindo-o.

�5�- Os empreendimentos de parcelamento em glebas, quando a área total for igual ou superior a 20 hectares, deverão doar, ao patrimônio público, área para fins sociais, equivalente a 5% da área total, com inclinações não superiores a 30% (trinta por cento).

�6�- Parcelamentos com áreas inferiores a 20 hectares, porém contíguos e de mesmo proprietário, serão considerados no total da área, para fins de cumprimento da exigência expressa no parágrafo anterior.

Subse��o III.6: Das Zonas de Interesse Tur�stico – ZIT 1, ZIT 2, ZIT 3, ZIT 4 eZIT 5.

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Art.212- As ZITs abrangem as �reas que desfrutam de cen�rios naturais pr�digos com aptid�es e atratividades tur�sticas, sendo permitidas as seguintes atividades e usos:

I- residencial unifamiliar;II- ch�caras de recrea��o e lazer;III- pousadas, hot�is de turismo, resorts, SPA, clubes de campo;IV- restaurantes, docerias, atividades produtivas e comerciais de escala artesanal,de gastronomia e afins;V- docerias, caf�s, etc. em estabelecimentos singulares, com deck e/ou �rea de curta perman�ncia;

Parágrafo Único: Todos empreendimentos imobili�rios nesta zona dever�o atender �s restri��es de car�ter ambiental, respeitando as �reas de preserva��o permanente – APPs e as �reas vegetadas (ZIAs). .

Art.213- Nas ZITs s�o proibidas atividades industriais, campings, mot�is, postos de servi�os, atividades de esportes radicais e as de com�rcio e de servi�os desassociadas do car�ter tur�stico, fazendo exce��o as propriedades que promovem o cultivo e comercializa��o de flores e mudas, e atividades relacionadas � apicultura, � floriculturas e produ��o de agricultura org�nica.

§1º- N�o h� restri��o � ocupa��o residencial isolada, desde que efetivada unicamente pelo propriet�rio da gleba.

§2º- Toda constru��o isolada ou compondo complexo tur�stico dever� ter, preliminarmente a qualquer interven��o na gleba, seu projeto arquitet�nico submetido � Prefeitura Municipal e somente poder� ser executada se este for devidamente aprovado e atender a todas as exig�ncias estabelecidas nesta Lei.

§3º- Quando objeto de parcelamentos de glebas maiores, o empreendimento dever� obedecer �s normas de reserva de �reas de uso social e p�blico e seu acesso dever� ser universal.

Art.214- Nas ZITs s�o admitidos os seguintes �ndices e par�metros nos parcelamentos de glebas:

I- Coeficiente de Aproveitamento B�sico: 0,5;II- Taxa de ocupa��o m�xima: 50%;III- Lote m�nimo: - ZIT 1, ZIT 2, ZIT 3 e ZIT 4: 5.000m2 (cinco mil metros quadrados) - ZIT 5: 3.000M2 (tr�s mil metros quadrados)IV- Taxa m�nima de permeabilidade: 40% (quarenta por cento);

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V- Coeficiente de Aproveitamento M�ximo: ZIT 1, ZIT 2, ZIT 3 e ZIT 4: 0,8; ZIT 5: 1VI- Outorga Onerosa: Admitida, de 0,5 para 1,0;VII- Restri��o: Desmembramentos n�o permitidos;VIII- Recuos: 10,00m (dez metros) ao longo da via de acesso;IX- Gabarito de altura: Dois pavimentos ou 6,00m, no m�ximo.

Art.215- Na implanta��o de empreendimentos somente poder�o ser ocupadas, para constru��es e anexos, as �reas com inclina��es n�o superiores a 30% (trinta por cento).

Art.216- Se indispens�veis ao atendimento ao disposto no artigo anterior, as obras de movimenta��o de terra (cortes e aterros), em seu total, n�o poder�o:

I- exceder a 30% (trinta por cento) da �rea total da gleba;II- acarretar impactos ambientais nem provocar desvios de cursos d��gua ou altera��o das linhas de drenagem natural.

Art.217- Os parcelamentos de glebas e instala��es subsidi�rias dever�o atender �s diretrizes especificadas no T�tulo Parcelamento do Solo.

Art.218- Nas ZITs poder�o ser empregados os seguintes instrumentos:

I- Parcelamento, Edifica��o ou Utiliza��o compuls�ria;II- IPTU Progressivo no Tempo;III- Desapropria��o com Pagamento em T�tulos da D�vida P�blica;IV- Transfer�ncia do Direito de Construir;V- Direito de Preemp��o;

Subse��o III.7: Da Zona de Prote��o Ambiental – ZPA

Art.219- O poder executivo municipal dever� providenciar no prazo de 18 meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei � atualiza��o do levantamento e mapeamento das unidades que ocupam �reas da ZPA: i) em topos de morro, encostas cominclina��es superiores a 30% (trinta por cento) e ao p� dessas encostas; ii) em baixadas, nas �reas de transbordamento das �guas dos cursos d��gua e iii) em �reas pr�ximas a eros�es, sejam estacion�rias ou progressivas.

�1�- O levantamento e mapeamento a que se refere o caput, intitulado“LEVANTAMENTO DE �REAS DE RISCO DE ESCORREGAMENTOS E INUNDA��ES DO MUNIC�PIO DE BANANAL )SP)” foi elaborado e publicado em 2006 pelo Instituto de Pesquisas Tecnol�gicas –

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92Avenida Bom Jesus, n� 93 - 12.850-000 – Bananal – SP – (12) 3116-1648

IPT/CETAE – Centro de Tecnologias Ambientais e Energ�ticas, LARA –Laborat�rio de Riscos Ambientais.

§2º- O poder executivo municipal desenvolver� gest�es junto ao Governo do Estado de S�o Paulo e ao �rg�o respons�vel pelo trabalho visando seu apoio t�cnico e financeiro ao mencionado trabalho de atualiza��o dos estudos realizados.

Art.220- Em fun��o dos estudos j� efetuados, a administra��o municipal dever� proceder aos expedientes e servi�os indispens�veis � constru��o de uma tipologia dos n�veis de iscos por escorregamentos, soterramentos ou inunda��es a que est�o sujeitas as moradiassituadas nessas �reas, definindo, no prazo de 12 (doze) meses:

I- as unidades que devam ser removidas por estarem enquadradas no n�vel mais cr�tico de exposi��o aos riscos;II- as unidades que, em fun��o de riscos moderados ou leves aos quais est�o expostas, devam ser objeto de obras ou servi�os de geotecnia ou engenharia civil aptos � garantir-lhes condi��es de seguran�a adequadas.

Art.221- As unidades situadas em �reas de APPs, de ocupa��o consolidada e n�o expostas a riscos iminentes, nem graves, de escorregamento, soterramento ou inunda��o n�o poder�o ser ampliadas nem terem sua natureza de uso alterada, sendo-lhes admitidas apenas obras e servi�os de conserva��o e seguran�a, ressalvadas e mantidas as disposi��es expressas no inciso II do artigo anterior .

Art.222- A recupera��o das �reas de vegeta��o degradada, em terrenos particulares, dever� ficar a cargo do propriet�rio, cabendo ao poder p�blico o compromisso de apoiar o cumprimento da determina��o, o que poder� ser feito em conjunto com outros �rg�os: a CATI/Secretaria da Agricultura do Estado de S�o Paulo, a SEMA – Secretaria Estadual doMeio Ambiente e o IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais, dentre outros.

Art.223- A defini��o destas �reas n�o exclui a necessidade de prote��o de outras legalmente gravadas como �reas de prote��o permanente, nos termos da lei (APPs). Desse modo, a inclus�o destas �reas no zoneamento visa orientar o Munic�pio no sentido de prioriz�-las em suas pol�ticas ambientais.

Art.224- Em ZPAs poder�o ser aplicados os seguintes instrumentos:

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I- Direito de Preempção.II- Permuta eIII- Transferência do Potencial Construtivo (gerador).

Subse��o III.8: Das Zonas de Interesse Ambiental – ZIA

Art.225- As Zonas de Interesse Ambiental – ZIA 1, ZIA 2, ZIA 3 e ZIA 4 cumprem funções variadas: i) de contenção à ocupação em áreas próximas às APPs (ZEIs 2 e 4); ii) de interesse paisagístico-recreativo (ZEI 1, próxima ao ginásio poliesportivo) ou, ainda iii) de proteção das áreas vizinhas à ETE (ZEI 3) ocupadas por moradias e eventualmentesujeitas a odores característicos.

Art.226- Nas respectivas porções territoriais estão previstos os seguintes dispositivos e tratamentos:

I- na ZIA 1: execução de Parque Linear, previstas áreas de recreação, passeios e caminhadas, de convívio e contemplação e atividades de educação ambiental;II- nas ZIAs 2 e 4: parque com equipamentos de lazer e recreação infantil; práticas ecológicas; atividades de lazer e recreação com monitoramento adequado; atividades de educação ambiental;III- na ZIA 3: plantio de espécies arbustivas de portes médio e alto adequados à neutralização de odores, preferentemente que exalem aromas agradáveis (citrus, etc.)

Art.227- Nas ZIAs são proibidos:

I- usos e atividades estranhos aos objetivos e tratamentos expostos no artigo anterior, sendo admitidas, apenas, instalações que lhes sejam compatíveis;II- supressão de mata e de qualquer espécie vegetal;III- atividades esportivas profissionais;IV- esportes radicais;V- atividades de pesquisa exploratória que implique em abertura de caminhos, picadas, etc.;VI- tráfego de veículos, motocicletas, triciclos motorizados, motonetas e similares;VII- quaisquer empreendimentos imobiliários.

Art.228- Instrumentos que poderão ser empregados no controle das atividades nas ZIAs:

I- Transferência do Direito de Construir;II- Direito de Preempção;III- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública;

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IV- Permuta.V- Parceria P�blico-Privada (entre Prefeitura Municipal e propriet�rios de glebas).

Subseção III.9: Das Zonas de Ocupação Controlada - ZOCs

Art.229- As cinco zonas de ocupa��o controlada – ZOCs ter�o seus usos, ocupa��o e atividades regulados por normas espec�ficas e que visam atenuar ou evitar os riscos a que poder�o estar sujeitas as moradias e edifica��es que nelas venham a ser executadas.

Art.230- As zonas ZOC 1, ZOC 2, ZOC 4 e ZOC 5 apresentam relevo mais cr�tico ou inadequado � implanta��o de malha urbana com os padr�es de acessibilidade e de servi�os normalmente adequados �s �reas habitadas, seja pela restri��o de �reas apropriadas � ocupa��o seja pelas limita��es que o pr�prio relevo imp�em. A zona ZOC 3 � a mais vulner�vel a invas�o de �guas, requerendo normas e diretrizes de ocupa��o adequadas a essas eventualidades.

Art.231- �s ZOC 1 e ZOC 4, respectivamente, CRECHE e PALHA s�o estabelecidas as seguintes restri��es e par�metros de ocupa��o:

I- proibidos novos arruamentos ortogonais �s curvas de n�veis, de forma a evitar riscos ao tr�fego de ve�culos e deslocamentos de maiores dificuldades aos pedestres para vencer desn�veis;II- proibidos novos parcelamentos nos topos de morros e em �reas com inclina��o superior a 30%;III- novos parcelamentos e/ou desmembramentos (de glebas, portanto, com inclina��es iguais ou inferiores a 30%), dever�o inverter a disposi��o usual dos lados do lote: a dimens�o maior do lote ser� locada na dire��o a mais pr�xima da curva de n�vel e a de menor dimens�o na dire��o ortogonal a ela, ou pr�xima a essa disposi��o no relevo. A finalidade � evitar, ao m�ximo, interven��esdr�sticas no relevo do lote quando da gera��o de patamares para implanta��o das constru��es;IV- Lote m�nimo (desde que com inclina��es iguais ou inferiores a 30%): 200m2;V- Taxa de Ocupa��o: 50%;VI- Coeficiente m�ximo de Aproveitamento: 1;VII- Outorga Onerosa: sem concess�o;VIII- Gabarito m�ximo de altura: 2IX- Taxa m�nima de permeabilidade: 10% (dez por cento)

Art.232- De eventuais implanta��es de constru��es que provoquem cortes nos respectivos terrenos e deles resultem taludes, estes dever�o – obrigatoriamente – ser revestidos e protegidos com grama

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natural ou artificial, ou vegetação rala, a fim de evitar sua exposição e conseqüente erosão.

Art.233- As construções nestas zonas deverão ter seus projetos rigorosamente analisados pelo setor competente da Prefeitura Municipal, a fim de serem observados, e eventualmente incluídos, os parâmetros e disposições específicos anotados nesta Lei, cumprindo ao poder executivo municipal adotar os procedimentos e expedientes exigíveis para que as construções tenham acompanhamento técnico da Prefeitura Municipal e se lhes garantam segurança construtiva e adequada implantação no terreno.

Art.234- Às ZOC 2 e ZOC 3, correspondentes às porções territoriais: i) limítrofes aos fundos dos lotes situados na R. Nª Sª Aparecida e ii) entre os bairros Niterói e Laranjeiras, limítrofes à Avenida Arnaldo de Souza, são estabelecidas normas e parâmetros recomendáveis a uma adequada implantação da construção nos respectivos terrenos, osquais, nessas duas ZOCs não são propícios ao padrão urbano usual, de lote e construção isolados, seja pela sua vulnerabilidade à alagamentos, ou pela acessibilidade e conectividade críticas ou, ainda, pela falta de aptidões às funções urbanas.

Art.235- Às ZOC 2 e ZOC 3 são estabelecidas as seguintes restrições e parâmetros de ocupação:

I- proibidos novos parcelamentos: i) nos topos de morros e em áreas com inclinações superiores a 30% e ii) em APPs;II- ressalvada a restrição anterior, serão admitidos novos parcelamentos apenas para edificações ou conjuntos habitacionais multifamiliares, sobre pilotis, sendo proibidas novas construções isoladas. Os parcelamentos admitidos serão, assim, de caráter condominial, em edifícios de habitação coletiva, sendo proibida, paraa ZOC 3, a ocupação do pavimento térreo por unidades habitacionais;III- construções já existentes e não conformes às novas disposições será garantida sua permanência não podendo, entretanto, procederem à ampliação de suas áreas construídas nem alterarem a natureza de seus uso;IV- serão admitidas unidades unifamiliares sob a condição de seremimplantadas em áreas com inclinações iguais ou inferiores a 30% (trinta por cento) ou nas áreas menos vulneráveis a alagamentos;V- lote mínimo: 2.000m2;VI- taxa máxima de ocupação: 50%;VII- coeficiente básico de aproveitamento: 1;VIII- coeficiente máximo de aproveitamento: 1,5;IX- Concessão do Coeficiente Máximo de Aproveitamento: sem ônus desde que para conjuntos habitacionais de interesse social (restrito

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às camadas de baixa renda familiar de até 3 salários mínimos). Nos demais casos a outorga será onerosa;X- gabarito máximo de altura: 3 pavimentos além do térreo (não habitável na ZOC 3);XI- taxa mínima de permeabilidade: 10% (dez por cento);

Art.236- A ZOC 5, situada na Vila São Bom Jesus, será gravada pelo instrumento ZEIS 2, tendo em vista seu padrão urbano deficiente, principalmente de acessibilidade crítica e exposição das construções a riscos de deslizamento, sob a constatação de que seu relevo sedesenvolve acima do permitido (30%).

Art.237- Na ZOC 5 serão observados os seguintes parâmetros e normas de uso e ocupação:

I- proibidos novos arruamentos ortogonais às curvas de níveis, de forma a evitar riscos ao tráfego de veículos e deslocamentos de maiores dificuldades aos pedestres para vencer os desníveis;II- proibidas as ocupações nos topos de morros e em áreas com inclinações superiores a 30%;III- às construções já existentes e não conformes às novas disposições será garantida a permanência, não podendo, entretanto, ampliar as áreas construídas nem alterar a natureza de seu uso.IV- serão admitidas unidades unifamiliares sob a condição de serem implantadas em áreas com inclinações iguais ou inferiores a 30% (trinta por cento) ou nas áreas menos suscetíveis a escorregamentos;V- lote mínimo: 200m2;VI- taxa máxima de ocupação: 50%;VII- coeficientes básico e máximo de aproveitamento: 1;VIII- gabarito máximo de altura: 2 pavimentos;IX- taxa mínima de permeabilidade: 10% (dez por cento);

Art.238- Nas ZOC 1, ZOC 2, ZOC 3, ZOC 4 e ZOC 5 poderão ser aplicados os seguintes instrumentos:

I- Transferência do Potencial Construtivo;II- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública;III- Permuta.

Subseção III.10: Das Zonas de Restrição à Ocupação - ZORs

Art.239- Nas Zonas ZOR 1, ZOR 2, ZOR 3, ZOR 4 e ZOR 5 será admitido exclusivamente o uso residencial unifamiliar em unidades isoladas, desde que não situadas em encostas com inclinações superiores a 30% (trinta por cento), casos da ZOR 2 (parte das encostas), ZOR 3, ZOR 4 e ZOR 5 (as duas porções mais ao sul) e em áreas de APPs do Rio Bananal

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(ZOR 1 e ZOR 2 e a porção mais ao norte da ZOR 5) .

Art.240- Ficam proibidos nas ZOR 1, ZOR 2, ZOR 3, ZOR 4 e ZOR 5:

I- expansão dessas zonas;II- novos arruamentos e parcelamentos;III- construções em APPs e em encostas com inclinações superiores a 30%;IV- ampliações e alteração da natureza da ocupação nas unidades de ocupação nãoconforme.

Parágrafo Único: Às construções não-conformes serão permitidos serviços e obras apenas para a conservação dos imóveis e segurança de seus ocupantes.

Art.241- Nas ZOR 1, ZOR 2, ZOR 3, ZOR 4 e ZOR 5 poderão ser empregados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- ZEIS 1 e ZEIS 2.II- Permuta.III- Transferência do Potencial Construtivo.IV- Demarcação Urbanística.V- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública.VI- Concessão de Direito Real de Uso.VII- Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia, prevista na Medida Provisória nº 2.220/2001 e no Estatuto da Cidade.VIII- Usucapião Especial de Imóvel Urbano.IX- Legitimação de Posse.X- Viabilização de assistências técnica, urbanística, jurídica e social gratuitas para as comunidades e grupos sociais de baixa renda.

Art.242- O poder executivo municipal terá o prazo de 12 (doze) meses, contado a partir da data de promulgação da presente lei, meses para proceder ao levantamento, mapeamento e caracterização das unidades, situadas nas ZOR 1, ZOR 2, ZOR 3, ZOR 4 e ZOR 5, sem condições mínimas de habitabilidade, com seus ocupantes sujeitos à remoção.

§1º- Definidas as unidades precárias, sem condições de habitabilidade, o poder executivo municipal terá o prazo de outros 12 (doze) meses, contado a partir da conclusão do respectivo levantamento e mapeamento, para providenciar a remoção de seusocupantes.

§2º- A aplicação do instrumento ZEIS 1 ou ZEIS 2 adotará os procedimentos previstos nesta lei.

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�3�- O poder executivo municipal proceder� � fiscaliza��o rigorosa a fim de coibir a constru��o de novas unidades nas zonas ZOR, providenciar� a demoli��o das unidades prec�rias e desencadear� no prazo determinado de 12 (doze) meses, contado a partir da data de promulga��o da presente lei, ao processo de regulariza��o fundi�ria e urban�stica das unidades remanescentes, com o rito de aplica��o do instrumento ZEIS 1 ou ZEIS 2.

�4�- Para os fins previstos neste artigo, o poder executivo municipal desenvolver� gest�es junto ao Governo do Estado, atrav�s de seu Programa CIDADE LEGAL, visando o apoio t�cnico e os recursos financeiros indispens�veis.

Subse��o III.11: Das Zonas de Expans�o Urbana – ZEU 1, ZEU 2, ZEU 3 e ZEU 4.

Art.243- As ZEUs abrangem quatro �reas territoriais adequadas � expans�o urbana, priorizando o uso residencial: ZEU 1, lim�trofe � ZIA anexa � ETE; : ZEU 2, lim�trofe � Vila Bom Jardim; ZEU 3, cont�gua ao Bairro Educand�rio e ZEU 4, anexa ao Conjunto CDHU “B”.

Par�grafo �nico: As zonas descritas no caput passam a ser conhecidas como:I- ZEU 1 – ZEU NORTEII- ZEU 2 – ZEU BOM JARDIMIII- ZEU 3 – ZEU EDUCAND�RIOIV- ZEU 4 – ZEU CDHU

Art.244- Nas ZEUs 1 e 3 s�o permitidos os usos:I- residencial uni e multifamiliar;II- comercial e servi�os b�sicos;III- institucional;IV- recrea��o e lazer.

Art.245- Nas ZEUs 2 e 4 s�o permitidos os usos:I- residencial multifamiliar;II- comercial e servi�os b�sicos;III- institucional;IV- recrea��o e lazer.

Art.246- Somente os estabelecimentos de usos institucional, comercial e de servi�os localizados nas vias : i) Cezar Augusto Gon�alves; ii) Geraldo Fernandes e iii) na futura via proposta para ligar as ruas Benedito Justino e Geraldo Fernandes, poder�o ter �rea constru�da superior a 300m2 (trezentos metros quadrados).

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Parágrafo Único: Nas demais localidades das ZEUs 1, 2, 3 e 4 os estabelecimentos comerciais e de serviços não poderão ter área de construção superior a 300m2 (trezentos metros quadrados)independentemente do número ou tamanho dos lotes que ocupem.

Art.247- Nas ZEUs são admitidos os seguintes índices:

I- Coeficiente de Aproveitamento Básico: 1;II- Taxa de ocupação residencial/comercial e serviços: 50%;III- Lote mínimo residencial/comercial/serviços/misto : ZEU 1 e 3 : 250m2 ,ZEU 2 e 4 : 1.800m2; Conjuntos habitacionais de interesse social e de unidades isoladas ou sobrados: (somente ZEU 1 e 3): 200m2IV- Taxa mínima de permeabilidade: 10% (dez por cento);V- Coeficiente de Aproveitamento Máximo: - para construções isoladas e unifamiliares: 1 - para conjuntos habitacionais verticais: 2VI- Concessão de Outorga Não Onerosa: apenas para conjuntos habitacionais verticais, de interesse social. Para empreendimentos imobiliários normais a concessão será onerosa.VII- Gabarito máximo de altura: 4 pavimentos para condomínios verticais;VIII- Restrição: Desmembramentos não permitidos;IX- Recuos: 5,00m de frente para vias coletoras; 4,00m de recuo para vias locais; quando o lote é de esquina, além do recuo frontal, o recuo para a via secundária é de 2,00m.

Parágrafo Único: No caso de conjuntos habitacionais verticais de interesse social, o pavimento térreo deverá ser destinado a uso comum dos moradores do respectivo edifício, sendo proibida sua utilização para moradias.

Art.248- A concessão de outorga não onerosa será feita aos empreendimentos de interesse social destinados a segmentos de renda de 0 a 3 salários mínimos e de 3 a 5 salários mínimos para HMP (Habitação de Mercado Popular), admitidos como tal osconjuntos de sobrados geminados em blocos de até 5 unidades contíguas e frente mínima de 8,00m (oito metros) para cada lote e os conjuntos verticais.

Art.249- Instrumentos urbanísticos e legais que poderão ser aplicados nas ZEUs:

I- Direito de Preempção;II- Transferência do Direito de Construir;III- Parcelamento, Edificação e/ou Utilização Compulsória;IV- IPTU Progressivo no Tempo;V- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública;

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VI- Permuta.VII- ZEIS 3 e ZEIS 4.

Subseção III.12: Da Zona Especial de Eventos - ZEVArt.250- A área categorizada como ZEV, situada entre a APP do Rio Bananal e a Avenida João de Godoy Macedo, apresenta características locacionais, paisagísticas e topográficas estratégicas à implantação de um Centro de exposições, negócios, lazer e eventos culturais para BANANAL e deverá ser preservada para a sua futura construção.

§1º- A área servirá à constituição do futuro PARQUE DE EXPOSIÇÕES E EVENTOS CULTURAIS DE BANANAL, projeto que admite três fases em sua efetivação e implantação:

I- declaração de utilidade pública da área, com a finalidade de preservar sua integridade e os objetivos previstos;II- definição do Projeto e gestões junto aos proprietários da área, aos empresários locais e à população de BANANAL, visando a apresentação da iniciativa e a efetivação de parcerias aptas à concretização do empreendimento;III- elaboração do Projeto prevendo em seu Programa: a)definição dos espaços institucionais, de uso público e destinados a empreendimentos e de cuja comercialização serão garantidos os recursos à realização do Projeto; b) gestões junto aos empresários visando parcerias no empreendimento e apoio à execução do Projeto; c) gestões junto a órgãos e instituições públicas estaduais e federais ligadas ao turismo, fundações, entidades de classe e organizaçõeslocais visando apoio técnico e logístico ao Projeto; d) conclusão da etapa propositiva do Projeto e lançamento de licitação pública para sua efetivação.

§2º- A proposta do Projeto se justifica pela necessidade de BANANAL revitalizar sua economia, afirmar-se como centro turístico, cultivar seus valores históricos e valorizar suas qualidades ambientais.

Art.251- Para a tramitação de todo o processo apto à idealização e efetivação do Projeto será constituído grupo gestor específico composto por dez membros: cinco membros da comunidade, e respectivos suplentes, e cinco funcionários da Administração Municipal respectivos suplentes, com a seguinte composição:

I- da comunidade: um representante do CONCID-Conselho da Cidade; um representante do setor empresarial ligado ao turismo; um representante do setor do comércio; um representante dos sindicatos e um representante das associações de bairro eII- da Administração Municipal: um representante do Gabinete do Prefeito; um representante do setor do Meio Ambiente; um

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representante do setor Jurídico; um representante da Promoção Social e um representante do setor de Obras.

Art.252- Uma vez nomeado e empossado, o Grupo Gestor do Projeto definirá o seu Plano de Trabalho, obrigando-se a apresentá-lo à comunidade no prazo de 3 (três) meses.

Par�grafo �nico: No lapso que decorrer para o cumprimento dos expedientes e providências previstas no caput, o município destinará o local à realização de eventos, campanhas filantrópicas, espetáculos públicos ao ar livre, festividades religiosas e comemorativas, etc., sem caráter lucrativo.

Art.253- Constituem-se instrumentos legais e urbanísticos aptos a serem adotados para a efetivação do Projeto na ZEV:

I- Permuta;II- Transferência do Potencial Construtivo;III- Operação Consorciada;IV- Consórcio Imobiliário;V- Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública;ANEXO: MAPA DO ZONEAMENTOANEXO: MAPA DOS INSTRUMENTOS URBAN�STICOS E LEGAISANEXO: TABELA DO ZONEAMENTO – INDICESANEXO: TABELA DO ZONEAMENTO – USOS E INSTRUMENTOS

TITULO V – DA EXPANS�O URBANA, DO PARCELAMENTO, DO

LOTEAMENTO E DOS INSTRUMENTOS URBAN�STICOS E LEGAISCORRESPONDENTES

CAP�TULO I – DA EXPANS�O URBANA

SE��O I - DOS CONCEITOS E FUNDAMENTOS DA EXPANS�O URBANA

Art.254- A expansão urbana em BANANAL, em termos de ampliação de áreas territoriais para os diversos fins, não mais ocorrerá de forma espontânea e será regulada pelas disposições expressas nos objetivos desta lei.Art.255- Constituem as principais prerrogativas do processo de expansão urbana:

I- orientar o crescimento urbano de maneira harmônica com os condicionantes naturais, sociais e econômicos;II- atender aos fundamentos das funções sociais da cidade e da propriedade e aos demais preceitos do Estatuto da Cidade e vincular os ditames do Plano Diretor Participativo do município.

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III- ocorrer em �reas pass�veis de urbaniza��o, observando os crit�rios de mitiga��o dos impactos ambientais, o aproveitamento ou proximidade de infraestrutura urbana existente e otimiza��o de uso dos equipamentos p�blicos existentes.

Art.256- As �reas indicadas para a expans�o urbana da sede municipal de BANANAL comp�em as Zonas de Expans�o Urbana –ZEUs – j� explicitadas e ilustradas no mapa de Zoneamento de Uso e Ocupa��o do Solo da MAUC-SEDE.

Parágrafo Único: O parcelamento e a ocupa��o destas �reas dever�o atender aos crit�rios definidos na presente Lei (Ver anexo: Mapa Zoneamento e Tabela de Zoneamento – �ndices de Usos e Instrumentos).

Art.257- Constituem objetivos da expans�o urbana:

I- ocupar os vazios urbanos dotados de infra-estrutura, ou pr�ximos a ela, e servidos por malha vi�ria adequada, evitando, dessa forma, dispers�o dos agrupamentos urbanos, a especula��o imobili�ria, a segrega��o social e o incha�o da cidade;II- otimizar socialmente os investimentos p�blicos em infra-estrutura;III- atender a demanda habitacional, prioritariamente a de interesse social;IV- induzir a ocupa��o dos eixos melhor estruturados pelas atividades econ�micas de com�rcio e servi�os, evitando satura��o dos espa�os e congestionamento do tr�fego;V- favorecer a integra��o e o conv�vio social;VI- proibir a amplia��o dos limites da Macro�rea de Urbaniza��o Consolidada al�m das ZEUs, no prazo de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de promulga��o da presente lei.

Art.258- S�o diretrizes de a��o � efetiva��o dos objetivos da expans�o urbana:

I- defini��o de instrumentos e par�metros urban�sticos aptos � ocupa��o regulada dos vazios urbanos;II- prioriza��o das parcerias p�blico-privadas e as opera��es consorciadas, visando acelerar a disponibiliza��o da oferta e o atendimento � demanda;III- apontamento, como plano estrat�gico ao desenvolvimento sustent�vel, das �reas adequadas � ocupa��o, potencialmente aptas � efetiva��o dos projetos e programas sociais de habita��o dos governos municipal, estadual e federal e dos projetos de desenvolvimento econ�mico.

CAPÍTULO II - DO PARCELAMENTO DO SOLO

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Art.259- O parcelamento do solo � atividade p�blica que pode ser delegada a particular havendo interesse p�blico devidamente comprovado em rela��o � demanda e � urbaniza��o da �rea considerando as disposi��es deste Plano Diretor com rela��o ao ordenamento territorial, uso e ocupa��o do solo.

Art.260- O parcelamento do solo para fins urbanos ser� procedido em conformidade com esta Lei e com legisla��o espec�fica de parcelamento do solo, observadas as disposi��es da lei federal de parcelamento do solo.

Parágrafo Único: Todas as formas de parcelamento do solo para fins urbanos: loteamentos, desdobramentos, desdobro e remembramento, devem respeitar as exig�ncias de �rea m�nima do lote para cada uma das zonas conforme definidas nesta lei, podendo ser flexibilizadas as formas de parcelamentos destinadas a Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social.

Art.261- N�o ser� permitido o parcelamento do solo em:

I - terrenos alagadi�os ou sujeitos �s inunda��es, antes de adotados procedimentos para assegurar-lhes o escoamento adequado das �guas, aprovados pela Prefeitura por meio de laudo t�cnico de profissional habilitado, acompanhado da respectiva Anota��o de Responsabilidade T�cnica;II- terrenos aterrados com lixo, res�duos ou materiais nocivos � sa�de p�blica;III- terrenos situados fora do alcance das redes p�blicas de abastecimento de �gua pot�vel e de energia el�trica, salvo se atendidas as exig�ncias espec�ficas dos �rg�os competentes;IV- terrenos situados em �reas de alta suscetibilidade a escorregamento e vulnerabilidade a alagamento;V- �reas onde a polui��o impe�a condi��es sanit�rias suport�veis, at� a sua corre��o, aprovadas pela Prefeitura;VI– terrenos com declividade superior a 30% (trinta por cento);

Art.262- No caso excepcional de parcelamento de glebas – unicamente para fins sociais - que apresentem inclina��es diversas, at� mesmo com declividade superior a 30% (trinta por cento) e em �reas de m�dia vulnerabilidade a alagamento, o projeto respectivo deve ser acompanhado de laudo geot�cnico, assinado por profissional habilitado pelo CREA/SP na �rea de geologia, geomorfologia ou geotecnia, com ci�ncia do propriet�rio da gleba, atestando a compatibilidade do projeto com as condi��es do solo. Ambos ser�orespons�veis solid�rios pelo empreendimento. Quando de iniciativa

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da Prefeitura Municipal os mesmos procedimentos dever�o ser adotados, sob sua �nica responsabilidade.

§1°- O laudo geot�cnico a que se refere o par�grafo anterior deve estaracompanhado da Anota��o de Responsabilidade T�cnica correspondente.§2°- O enquadramento do n�vel de vulnerabilidade – se alto ou m�dio – da gleba ser� atestado por profissional da �rea, registrado no CREA, 6� regi�o.

Art.263- A implanta��o de infraestrutura b�sica completa do parcelamento do solo � de inteira responsabilidade do empreendedor.

Art.264- A implanta��o de infra-estrutura b�sica para parcelamento do solo em todo o territ�rio municipal compreende:

I- sistema de abastecimento de �gua;II- sistema de esgotamento sanit�rio;III- sistema de drenagem de �guas pluviais;IV- rede de ilumina��o p�blica;V- rede de energia el�trica domiciliar;VI- arboriza��o de vias e �reas verdes;VII- placas indicativas de vias;VIII- pavimenta��o adequada �s condi��es de permeabilidade do solo;IX- cal�amento dos passeios p�blicos;X- sinaliza��o de solo, com elementos refletivos;XI- ciclovias e ciclofaixas, quando couber.

Parágrafo Único: Todos os servi�os – e respectivos custos – de liga��o das redes da infraestrutura do empreendimento �s redes p�blicas ser�o de responsabilidade do empreendedor e dever�o ser executados de acordo com diretrizes da Prefeitura Municipal.

Art.265- Para a �rea rural o parcelamento do solo deve ser voltado para fins rurais. Para as unidades parceladas deve ser observada a dimens�o do m�dulo rural da regi�o, estabelecido pelo �rg�o federal competente (INCRA).

Parágrafo Único: No caso de parcelamentos para fins rurais ser�o aplicadas normas e determina��es previstas na legisla��o espec�fica.

Art.266- Sob nenhuma hip�tese ser�o reconhecidos pela Prefeitura Municipal como n�cleos urbanos isolados, novos assentamentos resultantes de parcelamentos ou desmembramentos de glebas rurais ou ocorrentes em ZCEs – Zonas de Conten��o � Expans�o,

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incompat�veis com as normas espec�ficas estabelecidas para estas �reas.

Art.267- De forma compat�vel com as diretrizes expressas neste Plano Diretor, referentes � organiza��o das bases produtivas na zona rural do munic�pio, atrav�s do associativismo e/ou cooperativismo, a Prefeitura Municipal apoiar� e reconhecer� todo empreendimento deparcelamento de glebas rurais elaborado de acordo com os regulamentos e normas vigentes e com as diretrizes vi�rias a serem fornecidas pela Prefeitura Municipal mediante requerimento do empreendedor.

Par�grafo �nico: O apoio mencionado no caput faz parte da pol�tica de gest�o e planejamento expressa no TITULO X – DA GEST�O DAS POL�TICAS P�BLICAS, deste Plano Diretor.

CAP�TULO III – DO LOTEAMENTO, DESDOBRAMENTO, DESDOBRO EREMEMBRAMENTO DO SOLOArt.268- Considera-se loteamento a subdivis�o de gleba em lotes destinados � edifica��o, com abertura de novas vias de circula��o, logradouros p�blicos ou prolongamento, modifica��o ou amplia��o das vias existentes.

Art.269- Considera-se desmembramento a subdivis�o de gleba em lotes destinados � edifica��o, com aproveitamento do sistema vi�rio existente, desde que n�o implique na abertura de novas vias e logradouros p�blicos, e nem no prolongamento, modifica��o ouamplia��o dos j� existentes.

Art.270- Considera-se desdobro a subdivis�o de lotes, de loteamentos j� aprovados e j� edificados, em sub-lotes, desde que mantenham as dimens�es m�nimas estabelecidas para a zona em que se insere, com aproveitamento do sistema vi�rio existente e sem que implique em abertura de novas vias.

Art.271- Considera-se remembramento a reuni�o de lotes urbanos em �rea maior, destinada � edifica��o, desde que n�o exceda a �rea m�xima definida para a zona em que se insere.

Art.272 - N�o ser�o permitidos o desdobro e o desmembramento de lotes com �rea inferior ao m�nimo definido pela zona em que se insere, salvo em caso de implanta��o de programas estaduais de Habita��o de Interesse Social onde ser� admitido o lote m�nimoestabelecido pelo projeto espec�fico.

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Parágrafo Único: O poder p�blico municipal dever� elaborar, no prazo m�ximo de 18 (dezoito) meses contado a partir da data de promulga��o desta lei, o Plano Municipal de Habita��o.

Art.273- Considera-se lote o terreno servido de infra-estrutura b�sica completa, cujas dimens�es atendam aos par�metros urban�sticos indicados e definidos para sua respectiva zona, contida neste Plano Diretor.

Art.274- Par�metros de lote m�nimo e de testadas de lotes, para cada zona, est�o definidos no texto da presente Lei e nas Tabela de Zoneamento – Usos e Instrumentos.

Art.275- N�o ser�o permitidos lotes com fundo para as �reas de Preserva��o Permanente (APPs).

§1º- Ser� obrigat�ria a previs�o e implanta��o de faixa de servid�o, com largura de 10m (dez metros) em todo novo loteamento ou parcelamento que for lim�trofe �s APPs.

§2º- As faixas de servid�o constituem espa�os de transi��o entre as �reas parceladas e as APPs e servir�o, tamb�m, como acessos aos servi�os de manuten��o e fiscaliza��o das �reas ambientalmente protegidas.

§3º- Nessas faixas ser�o permitidas atividades controladas de recrea��o (passeios, ciclofaixa, etc.) e dever�o ser devidamente conservadas pela Prefeitura Municipal.

Art.276- N�o ser� concedida autoriza��o pela Prefeitura, ou o “Habite-se”, para comercializa��o dos lotes, antes que o empreendedor conclua toda a infra-estrutura, inteiramente sob sua exclusiva responsabilidade.

Parágrafo Único: Sob nenhuma hip�tese ser� admitida cau��o em n�mero de lotes como garantia, dada pelo empreendedor, de cumprimento das exig�ncias de execu��o da infraestrutura.

Art.277- Em caso de novos loteamentos de qualquer natureza, residenciais, comerciais ou industriais, salvo os de Interesse Social, seja qual for a zona de uso em que estiverem localizados, uma parcela m�nima de 35% da �rea total da gleba a ser loteada deve sertransferida ao patrim�nio p�blico do munic�pio, respeitando a seguinte discrimina��o, no m�nimo:

I- 12% (doze por cento), no m�nimo, para espa�os de uso p�blico, como pra�as, parques e jardins;

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II- 8% (oito por cento), no m�nimo, para uso institucional, destinada aequipamentos urbanos e comunit�rios;III- a �rea resultante do tra�ado e dimens�es das vias projetadas para o sistema vi�rio, atendendo �s diretrizes expedidas pelo munic�pio;

§1°- �reas marginais ao longo de corpos d’�gua (rios, ribeir�es, c�rregos, lagos, ou reservat�rios naturais), classificadas como APPs, adotado como refer�ncia o seu n�vel mais alto, n�o poder�o ser computadas na parcela dos 35% mencionada no caput.

§2°- Ainda que o somat�rio das �reas contidas nos incisos I, II e III ultrapasse a porcentagem de 35% da �rea total da gleba, dever�o ser respeitados os valores definidos para os espa�os de uso p�blicos, �reas de uso institucional e as dimens�es das vias.

§3°- No caso de loteamentos de natureza industrial ou comercial, a parcela de 8% (oito por cento) destinada a usos institucionais poder� ser compensada: i) por �rea correspondente em outro local ou bairro, selecionado a crit�rio da Prefeitura Municipal ou ii) por constru��o de equipamento p�blico, de valor semelhante ao de mercado da parcelacorrespondente (8%) na �rea loteada.

§4°- Ocorrendo nascentes, reservat�rios ou lagos naturais na gleba a ser loteada, o interessado dever� – previamente a qualquer medida relativa ao empreendimento: levantamentos, medi��es, etc. –requerer e tomar ci�ncia da Certid�o de Diretrizes de Uso e Ocupa��o do Solo a ser fornecida pela Prefeitura Municipal.

Art.278- N�o ser�o admitidos, em hip�tese alguma, loteamentos fechados no munic�pio.

§1°- Ser�o admitidos condom�nios horizontais desde que as glebas correspondentes n�o tenham �rea superior a 1 (um) hectare e o acesso n�o ocorra atrav�s de via de sua exclusiva utiliza��o.

§2°- Condom�nios horizontais que resultem de parcelamentos de glebas contiguas dever�o ser separados por vi�rio de uso p�blico.

§3°- Nesses condom�nios horizontais, as �reas institucional e de reserva verde, a que se obrigam todos parcelamentos, respectivamente 8%(oito por cento) e 12% (doze por cento), dever�o ser localizadas externamente ao respectivo condom�nio, n�onecessariamente lim�trofes a ele, facultado ao poder executivo municipal a indica��o de bairro ou logradouro onde aquelas �reas possam ser estabelecidas e doadas �

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municipalidade.

§4°- �reas de disposi��o de res�duos, de carga e descarga e de espera na entrada do condom�nio dever�o ser internas ao dom�nio da gleba, objeto do empreendimento.

Art.279- Nenhum curso d’�gua e/ou fundo de vale poder� ser retificado, aterrado ou tubulado, sem pr�via autoriza��o da Prefeitura e dos �rg�os estaduais e federais competentes.

Parágrafo Único: Sob qualquer circunst�ncia, prevalecem as normas do CONAMA e do C�DIGO FLORESTAL vigentes.

Art.280- Todo cruzamento de transposi��o de fundo de vale n�o poder� acarretar altera��o da vaz�o e velocidade originais da �gua, nos leitos dos cursos d’�gua.

Art.281- Em toda nova gleba loteada em que houver corpo d��gua dever� ser respeitada a �rea de preserva��o permanente (APP).

Art.282- S�o crit�rios para a localiza��o de �reas p�blicas:

I- n�o podem estar localizadas em �reas de preserva��o permanente. sob linhas de alta tens�o e em faixas de servid�o;II- n�o podem estar localizadas em �reas de alta vulnerabilidade e/ou com declividade superior a 30%;III- f�cil acessibilidade, evitando �reas distantes aos moradores.

Art.283- A qualquer momento, se n�o houver o cumprimento das exig�ncias fixadas para a aprova��o de empreendimentos, estabelecidas na legisla��o vigente, dever� a Prefeitura obrigar o empreendedor a fazer todas as altera��es f�sicas necess�rias nas �reas, de acordo com as exig�ncias legais, sob pena do embargo da obra ou interdi��o ao empreendimento.

CAPÍTULO IV - DIRETRIZES AO PARCELAMENTO E EDIFICAÇÃO DEINTERESSE SOCIAL.

Art.284- Fica facultada aos propriet�rios dos im�veis selecionados como aptos ao Projeto Estrat�gico definido para o Programa de HABITA��O DE INTERESSE SOCIAL a op��o do Cons�rcio Imobili�rio, conforme disposi��es do Artigo 46 do Estatuto da Cidade.

Parágrafo Único: A(s) �rea(s) selecionada(s) como Projeto(s) Estrat�gicos, total ou parcialmente, para fins de execu��o de programas habitacionais de interesse social, ter� (ao) prefer�ncia como objeto de cons�rcio a que alude o caput.

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Art.285- At� que seja aprovada lei espec�fica de PARCELAMENTO, USOS E OCUPA��O DO SOLO, ficam prevalecendo, para o caso de empreendimentos habitacionais de car�ter social, os �ndices de lote m�nimo, testada, taxa de ocupa��o e coeficiente de aproveitamento queconstam do presente texto da lei e na TABELA DE �NDICES E PAR�METROS AO ZONEAMENTO.

Art.286- A lei espec�fica de USO E OCUPA��O DO SOLO determinar� os par�metros definitivos a serem aplicados nos im�veis n�o edificados, sub-utilizados ou n�o utilizados, sujeitos � aplica��o do instrumento “Parcelamento, Edifica��o ou Utiliza��o Compuls�rios”.

Par�grafo �nico: Ficam exclu�dos das disposi��es estabelecidas no caput os im�veis:

I- que cumprem fun��o ambiental essencial, desde que tecnicamente comprovado pelo �rg�o municipal competente;II- de interesse do patrim�nio hist�rico-cultural ou ambiental;III- outras exce��es ressalvadas por lei.

T�TULO VI – DOS INSTRUMENTOS DA POL�TICA URBANA

Art.287- Constituem-se instrumentos da Pol�tica Urbana do Munic�pio de BANANAL:

A. Instrumentos de Planejamento:A.01. Plano Plurianual.A.02. Lei de Diretrizes Or�ament�rias.A.03. Lei do Or�amento Anual.A.04. Lei de Uso, Ocupa��o e Parcelamento do Solo.A.05. Plano do Desenvolvimento Social.A.06. Plano do Desenvolvimento Econ�mico.A.07. Zoneamento Ambiental.A.08. C�digo de Edifica��es.A.09. C�digo de Posturas.A.10. Plano de Regulamenta��o da Ocupa��o em Encostas.A.11. Planos, Programas e Projetos especiais e de recupera��o ambiental.A.12. Planos setoriais de Educa��o, de Sa�de, de Seguran�a, de Mobilidade.A.13. Programas e Projetos de Urbaniza��o.

B. Instrumentos jur�dicos:

B.01. Parcelamento, Edifica��o ou Utiliza��o Compuls�riaB.02. IPTU Progressivo no Tempo

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B.03. Transferência do Direito de Construir.B.04. Direito de Preempção.B.05. Direito de Superfície.B.06. Concessão do Direito Real de Uso para fins de Interesse Social.B.07. Permuta.B.08. Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida PúblicaB.09. Tombamento.

C. Instrumentos urbanísticos:

C.01. Zonas Especiais de Interesse SocialC.02. Consórcio Imobiliário.C.03. Operação Urbana Consorciada.C.04. Compensação Ambiental.C.05. Contrapartida de EmpreendimentosC.06. Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV)C.07. Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA).

D. Instrumentos de Regularização Fundiária

D.01. Concessão do Direito Real de Uso.D.02. Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia.D.03. Demarcação Urbanística.D.04. Legitimação de posse.

E. Instrumentos Tributários e Financeiros

E.01. Tributos Municipais Diversos.E.02. Taxas e Tarifas Públicas Específicas.E.03. Contribuição de Melhoria.E.04. Incentivos e Benefícios Fiscais e Financeiros.F. Instrumentos Jurídico-Administrativos

F.01. Servidão Administrativa e limitações administrativas.F.02. Concessão, Permissão ou Autorização de Uso de Bens Públicos Municipais.F.03. Contratos de Concessão dos Serviços Públicos Urbanos.F.04. Termo Administrativo de Ajustamento de Conduta.F.05. Convênios e Acordos Técnicos, Operacionais e de Cooperação Institucional.F.06. Dação de imóveis em pagamento de dívidas.F.07. Doações.

G. Instrumentos de Gestão Urbana:

G.01. Conselhos Municipais.G.02. Fundos Municipais.G.03. Orçamento Participativo.

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G.04. Audi�ncias e Consultas P�blicas.G.05. CONSELHO DA CIDADE.G.06. Confer�ncias Municipais.

CAP�TULO I – DOS INSTRUMENTOS JUR�DICOS

SE��O I – DO PARCELAMENTO, EDIFICA��O E UTILIZA��O COMPULS�RIOS

Art.288– Fica institu�do o instrumento do Parcelamento, Edifica��o e Utiliza��o Compuls�rios para os im�veis n�o edificados, sub-utilizados, n�o utilizados ou desocupados, situados nas seguintes �reas:

I - Zonas da Expans�o Urbana (ZEUs);II- Zonas gravadas com o instrumento ZEIS 3.

�1�– Considera-se n�o edificado o im�vel urbano, lote ou gleba, cujo coeficiente de constru��o seja igual a zero.

�2�– Considera-se sub-utilizado o im�vel urbano, lote ou gleba cujo total de constru��es existentes n�o atinja o �ndice de 20% (vinte por centos) do coeficiente de aproveitamento permitido para a �rea, n�o considerada outorga onerosa.�3�– Considera-se im�vel urbano n�o utilizado ou desocupado toda edifica��o paralisada ou abandonada ou n�o aproveitada.

�4�– Excluem-se da obriga��o estabelecida no caput deste artigo os im�veis:

I – utilizados para instala��o de atividades econ�micas que n�o necessitem de edifica��es para exercer a sua finalidade;II– que exercem fun��o ambiental essencial, comprovado tecnicamente;III– os im�veis que abriguem atividades institucionais ou de interesse da coletividade, desde que sejam sem fins lucrativos.

�5�– O disposto no caput poder�, eventualmente, ser aplicado �s �reascorrespondentes aos Projetos Estrat�gicos.

�6�– O poder executivo municipal regulamentar� a aplica��o do presente instrumento at� o prazo de 1 (um) ano contado a partir da data de promulga��o da presente lei.

Art.289– Os im�veis considerados n�o edificados, sub-utilizados ou n�o utilizados ser�o identificados e seus propriet�rios notificados pelo Poder Executivo Municipal para o cumprimento da obriga��o de

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parcelar, edificar ou utilizar, devendo a notifica��o ser averbada no cart�rio de registro de im�veis competente.

§1º– A notifica��o far-se-�:

I– por funcion�rio do Poder Executivo Municipal, ao propriet�rio do im�vel ou, no caso de este ser pessoa jur�dica, a quem tenha poderes de ger�ncia geral ou administra��o;II– por edital quando frustrada, por tr�s vezes, a tentativa de notifica��o na forma prevista pelo inciso I deste par�grafo.

§2º– Os prazos e as condi��es para a implementa��o das obriga��es constantes no caput deste artigo dever�o constar da notifica��o, sendo de:I– um ano, a partir da notifica��o, para que seja protocolado o projeto de constru��o ou utiliza��o do im�vel no �rg�o municipal competente;II– dois anos, a partir da aprova��o do projeto, para iniciar as obras doempreendimento.§3º– Em empreendimento de grande porte (�rea de constru��o –exclu�dos servi�os de infra-estrutura – igual ou superior a 5.000m2-cinco mil metros quadrados) e em car�ter excepcional, o CONSELHO DA CIDADE poder� autorizar a execu��o do empreendimento emetapas, assegurando-se que o projeto aprovado compreenda o empreendimento como um todo.

§4º– A transmiss�o do im�vel, por ato inter vivos ou causa mortis, posterior � data da notifica��o, transfere as obriga��es de parcelamento, edifica��o ou utiliza��o, sem interrup��o dos prazos correntes.

Art.290- Nas �reas anotadas neste Plano Diretor como ZEIS 3 e nas �reas que venham a ser gravadas com o instrumento Parcelamento, Edifica��o ou Utiliza��o Compuls�ria, aos propriet�rios ser� facultada a alternativa de optar, al�m de empreendimento consorciado(Opera��o Consorciada) com a Prefeitura Municipal, em ordem de conveni�ncia ao interesse p�blico: i) por empreendimento pr�prio; ii) pelo instrumento PERMUTA ou iii) pelo instrumento TRANSFER�NCIA DO POTENCIAL CONSTRUTIVO.

SEÇÃO II - DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO

Art.291– Em caso de descumprimento da obriga��o de parcelar, edificar ou utilizar, constante deste Plano Diretor, o munic�pio aplicar� o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) Progressivo no Tempo,

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por meio de majora��o de al�quota pelo prazo de cinco anosconsecutivos.

�1�– A al�quota do IPTU Progressivo no Tempo a ser aplicada em cada ano � fixada da seguinte maneira:

I– no primeiro ano, ser� o dobro da que vinha sendo aplicada, segundo a lei municipal instituidora do IPTU;II– nos anos subsequentes, at� o quinto ano, a al�quota dobrar� anualmente, respeitada a al�quota m�xima de 15% (quinze por cento).

�2�– Caso a obriga��o de parcelar, edificar ou utilizar o im�vel n�o seja atendida nos cinco anos em que se estabeleceu a progressividade no tempo do IPTU, o munic�pio manter� a cobran�a pela al�quota m�xima, at� que se cumpra a referida obriga��o,garantida ao munic�pio a prerrogativa de desapropria��o com pagamento em t�tulos da d�vida p�blica.�3�– � vedada a concess�o de isen��es ou de anistia relativas � tributa��o progressiva no tempo.

�4�– A aplica��o do IPTU progressivo no tempo exclui a incid�ncia de outras al�quotas diferenciadas de IPTU.

�5�– O poder executivo municipal regulamentar� a aplica��o do presente instrumento at� o prazo de 1 (um) ano contado a partir da data de promulga��o da presente lei.

Art.292- A �rea de incid�ncia vi�vel do IPTU Progressivo no Tempo abrange todo o territ�rio da MAUC.

Art.293- A administra��o municipal dever� proceder � elabora��o ou revis�o ou atualiza��o dos cadastros f�sico imobili�rio e fiscal no prazo m�ximo de 18 (dezoito) meses, contado a partir da data de promulga��o da presente lei.

Par�grafo �nico: Concomitantemente � finaliza��o dos cadastros f�sico imobili�rio e fiscal, o poder executivo municipal dever� proceder � atualiza��o da Planta Gen�rica de Valores.

SE��O III – DA DESAPROPRIA��O COM PAGAMENTO EM T�TULOS DA D�VIDA P�BLICA MUNICIPAL

Art.294– Decorridos 5 (cinco) anos de cobran�a do IPTU Progressivo no Tempo sem que o propriet�rio tenha cumprido a obriga��o de parcelamento, de edifica��o ou de utiliza��o, o munic�pio poder�, desde que tenha interesse, proceder � desapropria��o do im�vel com o pagamento de seu valor atrav�s de t�tulos da d�vida p�blica.

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�1�- Os t�tulos da d�vida p�blica dever�o ter pr�via aprova��o pelo Senado Federal e ser�o resgatados em um prazo de at� 10 (dez) anos, atrav�s de presta��es anuais, iguais e sucessivas, assegurados ao propriet�rio ou detentor, o valor real da indeniza��o e os juroslegais de 6% (seis por cento) ao ano.

�2�- O valor real da indeniza��o:

I- refletir� o valor da base de c�lculo do IPTU, descontado o montante incorporado em fun��o de obras eventualmente realizadas pelo Poder P�blico, na �rea onde o mesmo se localiza, ap�s a notifica��o para que o propriet�rio do im�vel considerado n�o edificado, subutilizado ou n�o utilizado cumpra a obriga��o deparcelar, edificar ou utilizar;II- n�o computar� expectativas de ganhos, lucros cessantes ou juroscompensat�rios.

�3�- Os t�tulos de que trata este artigo n�o ter�o poder liberat�rio para pagamento de tributos.

�4�- O munic�pio proceder� ao adequado aproveitamento do im�vel no prazo m�ximo de 5 (cinco) anos, contados a partir da sua incorpora��o ao Patrim�nio P�blico.

�5�- O aproveitamento do im�vel poder� ser efetivado diretamente pelo Poder P�blico ou por meio de aliena��o ou concess�o a terceiros, na forma da lei.

�6�- Ficam mantidas para o adquirente de im�veis, nos termos do par�grafo 5�, as mesmas obriga��es de parcelamento, de edifica��o ou de utiliza��o previstas neste Plano Diretor.

SE��O IV – DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art.295– A outorga onerosa do direito de construir � a concess�o emitida pelo munic�pio, para edificar acima do coeficiente b�sico de aproveitamento e at� o coeficiente m�ximo de aproveitamento, mediante a contrapartida do particular nas zonas indicadas nesta lei.

Art.296– Lei municipal espec�fica estabelecer� as condi��es a serem observadas para as concess�es de outorga onerosa do direito de construir, determinando, entre outros itens:

I- f�rmula de c�lculo para a cobran�a da outorga onerosa do direito de construir;II- casos pass�veis de isen��o do pagamento da outorga;

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III– contrapartidas do benefici�rio;IV- compet�ncia para a concess�o.

§1º- O poder executivo municipal regulamentar� a aplica��o do presente instrumento at� o prazo de 1 (um) ano contado a partir da data de promulga��o da presente lei.

§2º- A concess�o de outorga n�o onerosa independe de ato regulat�rio dos poderes executivo e legislativo, j� constando sua aplica��o e legitimidade no texto da presente Lei.

Art.297– A utiliza��o do Coeficiente de Aproveitamento m�ximo sem contrapartida financeira da “Outorga Onerosa” somente ser� admitida na produ��o de HIS (Habita��o de Interesse Social) e HMP (Habita��o de Mercado Popular), mesmo em �reas n�o selecionadas como ZEIS ou externas ao per�metro de aplica��o de instrumentos deimplementa��o da pol�tica habitacional do munic�pio.

Art.298– Os recursos financeiros decorrentes da aplica��o da Outorga Onerosa constituir�o o FUNDO MUNICIPAL DE URBANIZA��O E HABITA��O DE INTERESSE SOCIAL.

SEÇÃO V - DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art.299– O propriet�rio de im�vel localizado em ZEIS 3, ZIAs, ZPA e de terrenos localizados em encostas �ngremes, com inclina��o superior a 30% - estes �ltimos desde que decorrentes de parcelamento regular e aprovado pelo poder p�blico municipal –poder� alienar, mediante escritura p�blica, o potencial construtivo de lote, mediante pr�via autoriza��o do Poder Executivo Municipal.

Parágrafo Único: Precedendo a autoriza��o do Poder Executivo Municipal e a pedido deste, todo ato de concess�o de Transfer�ncia do Direito de Construir ser� objeto de an�lise e delibera��o interna do CONSELHO DA CIDADE.

Art.300– Os im�veis geradores da Transfer�ncia do Direito de Construir s�o aqueles, al�m dos categorizados no artigo anterior:

I– de interesse dos patrim�nios ambiental e paisag�stico;II– para implanta��o de equipamentos urbanos e comunit�rios;III– implementa��o de programas de regulariza��o fundi�ria, urbaniza��o de �reas ocupadas por popula��o de baixa renda ou constru��o de habita��o de interesse social;IV– os constantes das �reas de alto risco;V– aqueles objeto de doa��o de propriet�rios para a constru��o de unidades habitacionais de interesse social;

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Parágrafo Único: Os im�veis pass�veis de concess�o da transfer�ncia do direito de construir, contidos nos incisos I a IV deste artigo, poder�o transferir at� 100% (cem por cento) do coeficiente de aproveitamento b�sico n�o utilizado.

Art.301- O c�lculo e o controle da transfer�ncia do direito de construir devem ser feitos utilizando-se uma unidade de transfer�ncia denominada UTDC (Unidade de Transfer�ncia do Direito de Construir) a ser regulamentada pelo poder executivo municipal no prazo de at�18 (dezoito) meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei.

Art.302– O c�lculo da transfer�ncia do direito de construir ser� feito com a utiliza��o das seguintes f�rmulas:

I- para se calcular o n�mero de UTDCs provenientes do im�vel gerador:UTDC = [AT (m2) x VG (reais/m2)]/1000, em que: AT � o saldo da �rea l�quida transfer�vel, em metros quadrados, e VG � o valor venal do metro quadrado do im�vel gerador.II- para se calcular o n�mero de UTDCs correspondentes ao im�vel receptor: UTDC = [AR (m2) x VR (reais/m2)]/1000, em que: AR � a �rea l�quida adicional, em metros quadrados, a ser edificada e VR � o valor venal do metro quadrado do im�vel receptor.

§1º- O valor venal ter� como refer�ncia a Planta de Valores Imobili�rios utilizada parac�lculo do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, devidamente atualizada.

§2º- Caso o n�mero de UTDCs resultantes da aplica��o das f�rmulas deste artigo seja fracionado, ser�o consideradas apenas as duas primeiras casas decimais.

§3º– O potencial construtivo gerado na �rea do terreno cedente, dever� ser utilizado dentro dos padr�es urban�sticos (taxa de ocupa��o, coeficiente de aproveitamento, taxa de permeabilidade, gabarito de altura) estabelecidos para a �rea receptora, segundo este Plano Diretor.

§4º– A aplica��o deste instrumento passar� a ser feita somente ap�s a atualiza��o do MAPA GEN�RICO DE VALORES, para a qual o poder executivo ter� o prazo de 18 (dezoito) meses contados a partir da data de promulga��o da presente lei.

Art.303– Caber� ao Poder Executivo Municipal:

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I- fornecer Certid�o de Transfer�ncia do Direito de Construir para im�vel que se enquadrar como gerador do referido direito, se requerido pelo propriet�rio, ap�s calcular o n�mero de UTDCs correspondentes ao im�vel, ouvido o Conselho Municipal de Desenvolvimento;II- efetuar a transfer�ncia do direito de construir, mediante autoriza��o do propriet�rio do im�vel gerador e do receptor, presentes no ato, ap�s calcular o n�mero de UTDCs correspondentes ao im�vel receptor;III- manter cadastro com registro de todas as certid�es emitidas e de todas as transfer�ncias efetuadas.

§1º- Da Certid�o de Transfer�ncia do Direito de Construir dever� constar, al�m de outras informa��es sobre o im�vel e respectivo propriet�rio, o n�mero de UTDCs a ser transferido.

§2º- Ocorrendo transfer�ncia parcial de UTDCs, nova Certid�o dever� ser emitida em substitui��o � anterior, constando o novo saldo de UTDCs, exclu�da a parcela j� transferida.

§3º- Dever� constar das informa��es b�sicas dos im�veis - geradores e receptoresrefer�ncia �s transfer�ncias efetuadas.

Art.304– Caber� ao propriet�rio de im�vel gerador, obrigatoriamente, a averba��o de todas as Certid�es de Transfer�ncia do Direito de Construir a ele emitidas, no respectivo Cart�rio de Registro de Im�veis.Art.305– N�o haver� transfer�ncia do direito de construir para im�veis situados em condom�nio.

Art.306– O impacto da concess�o de outorga de potencial construtivo adicional e de transfer�ncia do direito de construir dever� ser monitorado pelo Poder Executivo Municipal e pelo CONSELHO DA CIDADE.

SEÇÃO VI - DO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art.307– Sem preju�zo de aplica��o de outros instrumentos, o munic�pio poder� exercer o Direito de Preemp��o para aquisi��o de im�vel objeto de aliena��o entre particulares localizado nas seguintes �reas, conforme definido neste Plano Diretor:

I– �reas dos Projetos Estrat�gicos;II– �reas correspondentes � ZEIS 3;III- �rea correspondente � ZEV;IV- Zonas de Interesse Ambiental - ZIAs;V- �reas de expans�o urbana (ZEUs).

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Art.308– O Direito de Preemp��o ser� exercido sempre que o Poder P�blico Municipal necessitar de �reas para:

I- regulariza��o fundi�ria;II– execu��o de programas e projetos habitacionais de interesse social;III– constitui��o de reserva fundi�ria;IV– ordenamento e direcionamento da expans�o urbana;V– implanta��o de equipamentos urbanos e comunit�rios;VI– cria��o de espa�os p�blicos de lazer e �reas verdes;VII- viabiliza��o de projeto de desenvolvimento econ�mico;VIII- cria��o de unidades de conserva��o ou prote��o de outras �reas de interesse ambiental;IX– prote��o de �reas de interesse hist�rico, cultural, ambiental ou paisag�stico.

Art.309– O prazo de vig�ncia do direito de preemp��o limitar-se-� a cinco anos, renov�vel a partir de um ano ap�s o decurso do prazo inicial de sua vig�ncia.

Art.310- O propriet�rio de im�vel constante de �rea a ser inscrita neste instrumento do direito de preemp��o dever� notificar o munic�pio de sua inten��o de alienar o im�vel para que este, no prazo m�ximo de trinta dias, manifeste por escrito o seu interesse em compr�lo ou n�o.

§1º- � notifica��o mencionada no caput ser� anexada proposta de compra assinada por terceiro interessado na aquisi��o do im�vel, da qual constar�o pre�o, condi��es de pagamento e prazo de validade.

§2º- O munic�pio far� publicar, em �rg�o oficial e em pelo menos um jornal local ou regional de grande circula��o, edital de aviso da notifica��o recebida nos termos do caput e da inten��o de aquisi��o do im�vel nas condi��es da proposta apresentada.§3º- Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifesta��o, fica o propriet�rio autorizado a realizar a aliena��o para terceiros, nas condi��es da proposta apresentada.

§4º- Concretizada a venda a terceiro, o propriet�rio fica obrigado a apresentar ao munic�pio, no prazo de trinta dias, c�pia do instrumento p�blico de aliena��o do im�vel.

§5º- A aliena��o processada em condi��es diversas da proposta apresentada � nula de pleno direito.

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§6º- Ocorrida a hip�tese prevista no � 5o o munic�pio poder� adquirir o im�vel pelo valor da base de c�lculo do IPTU ou pelo valor indicadona proposta apresentada, se este for inferior �quele.

§7º- O poder executivo municipal dever� definir as �reas sujeitas � inscri��o no Instrumento de Direito de Preemp��o no prazo de at� 12 (doze) meses contado a partir da data de promulga��o da presentelei.

SEÇÃO VII - DO DIREITO DE SUPERFÍCIE

Art.311– Faculta-se ao propriet�rio de solo urbano conceder a outrem o direito de superf�cie de seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura p�blica no cart�rio de registro de im�veis, nos termos da legisla��o federal.

Art.312– O Direito de Superf�cie poder� ser exercido em todo o territ�rio municipal.

§1º- O Poder P�blico Municipal poder� exercer o Direito de Superf�cie em �reas particulares onde haja car�ncia de equipamentos p�blicos e comunit�rios.

§2º- O Poder P�blico Municipal poder� utilizar o Direito de Superf�cie em car�ter transit�rio para remo��o tempor�ria de moradores de n�cleos habitacionais de baixa renda, pelo tempo que durar as obras de urbaniza��o.

Art.313– O Poder P�blico Municipal poder� conceder onerosamente o Direito de Superf�cie do solo, subsolo ou espa�o a�reo nas �reas p�blicas integrantes do seu patrim�nio, para explora��o por parte das concession�rias de servi�os p�blicos.

Art.314– O propriet�rio de terreno poder� conceder ao Munic�pio, via Administra��o Direta ou Indireta, o Direito de Superf�cie, nos termos da legisla��o em vigor, objetivando a implementa��o de diretrizes constantes desta lei.

SEÇÃO VIII - DA PERMUTA

Art.315– O Poder P�blico municipal poder� utilizar-se da permuta para a realiza��o das finalidades estabelecidas neste Plano Diretor.

§1º– Para a realiza��o da permuta, ser� necess�rio que:

I– o Poder P�blico Municipal estabele�a rigorosamente a interven��o urban�stica a ser realizada, definindo, no projeto, os im�veis que poder�o ser permutados;

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II– o(s) im�vel(eis) p�blico(s) seja(m) desafetado(s);III– haja a avalia��o pr�via dos im�veis envolvidos na transa��o, para que sejam respeitados os valores de mercado.

�2�– Caso haja diferen�a de valor entre os im�veis p�blico e privado a serem permutados, aquele propriet�rio do im�vel de maior valor dever� ser indenizado na exata medida da diferen�a identificada.

Art.316– O im�vel privado objeto da proposta Permuta dever� estar regularmente matriculado no Cart�rio de Registro de Im�veis que serve a BANANAL, livre e desembara�ado, e n�o poder� estar gravado com cl�usula de inalienabilidade e/ou incomunicabilidade, ou estar colocado como cau��o ou garantia de empr�stimos, ou estarsujeito a restri��es ambientais que abranjam mais de 15% de sua �rea total ou, ainda, estar sendo objeto de a��o de indeniza��o ou de usucapi�o ou compor massa de esp�lio ainda n�o finalizado.

CAP�TULO II - DOS INSTRUMENTOS URBAN�STICOS

SE��O I – DAS ZONAS ESPECIAIS - ZEIS

Subse��o I – Diretrizes GeraisArt.317- ZEIS s�o instrumentos urban�sticos aplicados �s por��es do territ�rio de BANANAL que se destinam � produ��o de HIS-Habita��o de Interesse Social ou de HMPHabita��o de Mercado Popular ou �s quais se apresentam indispens�veis: i) a recupera��o urban�stica; ii) a regulariza��o fundi�ria ou iii) a recupera��o de �reas degradadas.

Art.318- As por��es territoriais �s quais est� ou poder� ser prevista a aplica��o do presente instrumento ZEIS classificam-se em:

I- ZEIS 1: aplic�veis �s �reas urbanas constitu�das por loteamentos ouassentamentos irregulares e j� consolidados, ocupados por segmentos de baixa renda e que requerem regulariza��o fundi�ria, eventualmente incluindo melhorias de infraestrutura;II- ZEIS 2: aplic�veis �s �reas ou n�cleos urbanos isolados, ocupados por segmentos de baixa renda e j� consolidados, que apresentam defici�ncias ou car�ncias de infra-estrutura, riscos de escorregamento e de inunda��o, requerendo recupera��o urban�stica;III- ZEIS 3: aplic�veis �s glebas com predomin�ncia de terrenos ou edifica��es sub-utilizados situados em �reas dotadas de infra-estrutura e servi�os urbanos, onde h� interesse p�blico, expresso por meio desta lei, em promover o uso ou ocupa��o por Habita��o de Interesse Social - HIS ou do Mercado Popular – HMP;IV- ZEIS 4: aplic�veis �s glebas com predomin�ncia de terrenos ou glebas vagos ou sub-utilizados situados em �reas pr�ximas �s redes de infra-estrutura e aos servi�os urbanos onde h� interesse p�blico,

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expresso por meio desta lei, em promover o uso ou ocupa��o por Habita��o de Interesse Social - HIS ou do Mercado Popular – HMP;

�1�- O poder executivo proceder�, no prazo m�ximo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data de promulga��o da presente lei, ao levantamento, mapeamento e caracteriza��es f�sico-territorial e socioecon�mica das �reas �s quais dever�o ser aplicados os instrumentos ZEIS 1 e ZEIS 2.

�2�- A cada por��o territorial enquadrada como ZEIS 1 e ZEIS 2 dever� ser correspondido um projeto urban�stico para o qual prevalecer�o indicadores urban�sticos espec�ficos distintos daqueles correspondentes �s zonas nas quais se inserem, respeitados eobservados seus �ndices m�ximos de gabaritos de altura e coeficientes de aproveitamento.

�3�- As por��es territoriais enquadradas como ZEIS 3 e ZEIS 4 est�o compreendidas nas �reas prop�cias ao adensamento urbano ou a elas vizinhas.

Subse��o II – Das ZEIS 3 e ZEIS 4

Art.319- N�o poder�o ser enquadradas como ZEIS 3 ou ZEIS 4 as �reas ou por��es territoriais p�blicas e as particulares pertencentes a institui��es de pesquisa e ensino para as quais j� existam ou tenham sido previamente aprovados projetos de estabelecimentos deeduca��o e/ou de sa�de.

Art.320- Todas as por��es territoriais neste Plano Diretor enquadradas como ZEIS 3 passam a compor per�metros pass�veis de aplica��o alternativa dos instrumentos:

I- Opera��es Urbanas Consorciadas.II- Permuta.III- Transfer�ncia de Potencial Construtivo;IV- Parcelamento, Edifica��o ou Utiliza��o Compuls�ria;V- IPTU Progressivo no TempoVI- Direito de Preemp��o eVII- Desapropria��o com Pagamento em T�tulos da D�vida P�blica .

Par�grafo �nico: A aplica��o dos instrumentos citados, incluindo diretrizes, �ndices e elementos que venham a ser previstos e estabelecidos nos respectivos projetos urban�sticos, ser� implementada por meio de leis espec�ficas que regem os instrumentos citados no caput.

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Art.321- Todas as por��es territoriais categorizadas como ZEIS 3 ou ZEIS 4 ter�o destina��o prioritariamente para HIS-Habita��o de Interesse Social e, secundariamente, para HMP-Habita��o de Mercado Popular.

§1°- HIS-Habitação de Interesse Social s�o habita��es de interesse social para fam�lias com renda n�o superior a 3 (tr�s) sal�rios m�nimos e cujas unidades apresentem as seguintes caracter�sticas: i) �rea constru�da m�nima de 40m2 (quarenta metros quadrados) e m�xima de 50m2 (cinquenta metros quadrados); ii) um banheiro; iii) uma vaga para ve�culo e iv) p�s-direitos de 2,40m (dois metros e quarenta cent�metros) para sala e dormit�rio e 2,30m (dois metros e trinta cent�metros) para cozinha e banheiro;§2°- HMP-Habitação do Mercado Popular s�o habita��es de interesse social para fam�lias com renda n�o superior a 5 (cinco) sal�rios m�nimos e cujas unidades apresentem as seguintes caracter�sticas: i) �rea constru�da entre 51m2 (cinquenta e um metros quadrados) e 70m2 (setenta metros quadrados); ii) dois banheiros; iii) uma vaga para ve�culo e iv) p�s-direitos de 2,50m (dois metros e cinq�enta cent�metros) para sala e dormit�rio e 2,30m (dois metros e trinta cent�metros) para banheiro e cozinha.

§3°- A presente Lei contempla com o instrumento ZEIS 3 tr�s glebas:

I- uma, situada cont�gua ao Conjunto Habitacional CDHU “B” com �rea aproximada de 30.000m2 (trinta mil metros quadrados);II- a segunda, anexa � Vila Bom Jardim, com �rea aproximada de 80.000m2 (oitenta mil metros quadrados);III- a terceira, localizada entre os bairros Niter�i e Laranjeiras, lim�trofe � Avenida Arnaldo de Souza, com �rea aproximada de 30.000m2 (trinta mil metros quadrados).

§4°- Enquadra-se como ZEIS 4 a por��o territorial cont�gua ao Bairro Educand�rio, no trecho lim�trofe � Rua Benedito Justino, compreendendo uma �rea de cerca de 38.000m2 (trinta e oito mil metros quadrados), ficando exclu�da, portanto, a por��o territorial da ZEU 3 lim�trofe � diretriz vi�ria proposta para ligar a Rua Benedito Justino e a Rua Geraldo Fernandes.

Art.322- Consideram-se sub-utilizadas:

I- as glebas ou por��es de territ�rios com �rea igual ou superior a 500m2 (quinhentos metros quadrados) que apresentem �ndice de aproveitamento inferior a 0,20 tendo o valor 1 (um) como coeficiente referencial;II- os edif�cios que tenham ou apresentem desocupados 80% (oitenta por cento), ou mais, de sua �rea constru�da.

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�1�- Para a caracterização da sub-utilização e cálculo do índice de aproveitamento não serão consideradas as áreas:

I- ambientalmente protegidas e/ou com vegetação preservada;II- cultivadas (pomares, hortas e similares)�2�- Para a caracterização da sub-utilização e cálculo do índice de aproveitamento serão consideradas as áreas destinadas a criação de animais domésticos, independentemente do seu número.

Subse��o III – Dos Empreendimentos nas ZEIS 3 e ZEIS 4.

Art.323- Empreendimentos particulares nas ZEIS 3 e nas ZEIS 4 deverão atender aos programas de HIS e HMP obedecendo a seguinte proporção: 45% (quarenta e cinco por cento) de HIS; 35% (trinta e cinco por cento) de HMP e 20% (vinte por cento) para outrossegmentos de renda e/ou de destinação comercial/serviços.

�1�- Todos os custos dos empreendimentos citados no caput correrão por conta do empreendedor.

�2�- Empreendimentos particulares destinados a HIS e HMP, nos termos do caput, quando ocorrentes em ZEIS 3, serão beneficiados pela Prefeitura Municipal com a concessão desonerada da Outorga do Direito de Construir equivalente ao dobro do coeficiente deaproveitamento básico estabelecido para a zona na qual a ZEIS se insere, aplicáveis aos20% (vinte por cento) residuais da área líquida correspondente, respeitadas as restrições de gabaritos estabelecidas para a zona correspondente.

�3�- Nas ZEIS 4, correrão por conta do empreendedor todos os custos referentes às conexões das redes de abastecimento de água, de transferência de esgotos sanitários, de energia elétrica e de telefonia com os sistemas públicos.

Art.324- Programas de atendimento à HIS e à HMP que venham a ser desenvolvidos em ZEIS 3 ou ZEIS 4 poderão ser objeto de parceria público-privada.

Par�grafo �nico: A Prefeitura Municipal regulamentará, através de lei específica, os termos gerais da parceria público-privada para os casos que se enquadrem no caput, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data de promulgação da presente lei.

Art.325- Os recursos para fazer frente aos custos e encargos que a Prefeitura Municipal deverá de sua parte assumir nas parcerias de

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que trata o artigo anterior ser�o provenientes do FUNDO MUNICIPAL DE URBANIZA��O E HABITA��O.

Art.326- A Transfer�ncia de Potencial Construtivo poder� ser aplicada na hip�tese de doa��o de im�vel situado na ZEIS 3.

Par�grafo �nico: Atrav�s de lei espec�fica o poder executivo definir� os termos mais adequados � realiza��o da opera��o de transfer�ncia a que alude o caput, desde que haja equival�ncia de valores segundo crit�rios de mercado.

Art.327- Todas as opera��es relacionadas aos programas de HIS e HMP dever�o ser informadas ao CONSELHO DA CIDADE que ter� a incumb�ncia de analis�-las e emitir parecer conclusivo a respeito.

Par�grafo �nico: Os propriet�rios de lotes ou glebas poder�o apresentar ao poder executivo, propostas para o Plano de Urbaniza��o de que trata esta subse��o.

Art.328- Os logradouros e demais �reas reservadas para uso p�blico situados em ZEIS, quando necess�rias para implementa��o do Plano de Urbaniza��o, em todos os seus aspectos, dever�o ser desafetados do uso p�blico.

Art.329- Nos Planos de Urbaniza��o das ZEIS o Poder Executivo dever� promover a implanta��o de �reas livres equipadas para uso p�blico na dimens�o adequada � popula��o prevista para o respectivo assentamento, com prioridade para aquele com menor �ndice de�reas p�blicas por habitante.

SE��O II – DAS OPERA��ES URBANAS CONSORCIADAS

Art.330– As opera��es urbanas consorciadas, compreendidas como interven��o urban�stica coordenada pelo Poder P�blico Municipal, com a participa��o dos propriet�rios, moradores, usu�rios permanentes, investidores privados, t�m como finalidades realizar:

I– transforma��es urban�sticas estruturais (melhorias de infra-estrutura e sistema vi�rio);II– melhorias sociais;III– valoriza��o ambiental.Art.331– Cada Opera��o Urbana Consorciada dever� ser criada por lei espec�fica que conter�, no m�nimo:

I– defini��o da �rea a ser atingida;II– programa b�sico de ocupa��o da �rea;

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III– programa de atendimento econ�mico e social para a popula��o diretamente afetada pela opera��o;IV– finalidades da opera��o;V– estudo pr�vio de impacto de vizinhan�a;VI– contrapartida a ser exigida dos propriet�rios, usu�rios permanentes e investidores privados em fun��o da utiliza��o dos benef�cios previstos nos incisos I e II do �2� do art. 32 da Lei Federal n� 10.257/2001;VII– forma de controle da opera��o, obrigatoriamente compartilhado com o Conselho da Cidade - CONCID.

Art.332– Poder�o ser adequados �s caracter�sticas do objeto da Opera��o Urbana Consorciada:

I- �ndices e par�metros de parcelamento, uso e ocupa��o do solo;II- a regulariza��o de constru��es e reformas ou amplia��es em desacordo com a legisla��o vigente.

§1º- Todo projeto ou plano de Opera��o Urbana Consorciada ser� precedido por EIVEstudo de Impacto de Vizinhan�a, que dever� analisar e avaliar eventuais danos sociais e/ou danos ambientais. O parecer do EIV, de iniciativa do poder executivo municipal ou por ele contratado, ser� encaminhado ao CONSELHO DA CIDADE o qual servir� de base � sua delibera��o.

§2º- Todas as opera��es Urbanas dever�o ser aprovadas pelo CONSELHO DA CIDADE.

SEÇÃO III - DO CONSÓRCIO IMOBILIÁRIO

Art.333– Fica facultado aos propriet�rios de qualquer im�vel: i) n�o gravado por restri��es (ZOR, ZCE, ZOC, ZIA, ZPA, ZIT, ZEV); ii) situado em ZRE, ZOM e ZEU, propor ao Poder Executivo Municipal o estabelecimento de cons�rcio imobili�rio.

§1º- Entende-se por Cons�rcio Imobili�rio a forma de viabiliza��o de planos de urbaniza��o ou edifica��o, que estejam em conson�ncia com este Plano Diretor, por meio do qual o propriet�rio transfere o seu im�vel ao Poder P�blico Municipal e, ap�s a realiza��o das obras, recebe, como pagamento, unidades imobili�rias devidamente urbanizadas ou edificadas.

§2º- O valor das unidades imobili�rias a serem entregues ao propriet�rio ser� correspondente ao valor do im�vel antes da execu��o das obras, observado o disposto no �2� do Artigo 8� do Estatuto da Cidade.

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Art.334– O cons�rcio imobili�rio dever� ser formalizado por contrato celebrado entre o propriet�rio urbano e a municipalidade, regulamentando as obriga��es do cons�rcio e visando a garantia da execu��o das obras do empreendimento, bem como das obras de usop�blico.

SEÇÃO IV - DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Art.335– � obrigat�rio o Estudo Pr�vio de Impacto de Vizinhan�a – EIV como instrumento de an�lise para subsidiar o licenciamento de empreendimentos ou atividades, p�blicas ou privadas, residenciais ou n�o residenciais, que, na sua instala��o ou opera��o, possam vir acausar:

I- impactos no meio ambiente natural ou constru�do;II- impactos socioecon�micos e � comunidade em geral;III- sobrecarga na capacidade de atendimento da infraestrutura urbana;IV- deteriora��o da qualidade de vida da popula��o circunvizinha.

Art.336– Dentre outras, s�o considerados empreendimentos de impacto as seguintes atividades:

I- as atividades comerciais de grande porte, shoppings, entrepostos, centrais de distribui��o com mais de 1500m2 (mil e quinhentos metros quadrados) de �rea de terreno;II– as atividades industriais;III- os loteamentos;IV– a instala��o de templos religiosos;V– cemit�rios;VI– pres�dios;VII– aterro sanit�rio ou de res�duos t�xicos e perigosos;VIII– usina de compostagem e reciclagem de res�duos s�lidos urbanos;IX- garagens de empresas transportadoras;X- as opera��es urbanas consorciadas.

§1º– Considera-se atividade comercial de grande porte aquela que possua �rea constru�da superior a 300,00 m  (trezentos metros quadrados), envolvendo mais de 30 pessoas trabalhando no local.

§2º- Quando entender necess�rio, o Poder Executivo, ouvido o CONSELHO DA CIDADE, poder� definir como impactantes outros empreendimentos n�o mencionados expressamente neste Artigo.

§3º- A aprova��o e instala��o dos empreendimentos previstos neste artigo est�o condicionadas a parecer favor�vel do CONSELHO DA

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CIDADE e � aprova��o pelo Poder Executivo do Estudo de Impacto de Vizinhan�a.

CAP�TULO III – DOS INSTRUMENTOS ZEIS 1 E ZEIS 2

SE��O I – DIRETRIZES GERAIS

Art.337– O poder executivo municipal, com base nas atribui��es previstas no inciso VIII do artigo 30 da Constitui��o da Rep�blica e no Estatuto da Cidade, nos casos de: i) assentamentos prec�rios ou situados em �reas de riscos e ii)loteamentos irregulares,providenciar� o tratamento que for tecnicamente adequado �s �reas de risco e de urbaniza��o prec�ria e juridicamente recomend�vel para a regulariza��o urban�stica e fundi�ria, mediante a utiliza��o de instrumentos urban�sticos e jur�dicos pr�prios, especialmente:

I- institui��o de Zona Especial de Interesse Social;II- Concess�o de Direito Real de Uso;III- Concess�o de Uso Especial para Fins de Moradia, prevista na Medida Provis�ria n� 2.220/2001 e no Estatuto da Cidade;IV- Usucapi�o Especial de im�vel urbano;V- Direito de Preemp��o;VI- viabiliza��o de assist�ncia t�cnica urban�stica, jur�dica e social gratuita para as comunidades e grupos sociais de baixa renda;VII- Demarca��o Urban�stica;VIII- Legitima��o de Posse;IX- Desapropria��o.�1�– Loteamentos irregulares e/ou n�o aprovados: i) que n�o decorram de invas�o; ii) desde que n�o sejam gravados com o instrumento ZEIS 1 ou ZEIS 2 neste Plano Diretor; iii) com t�tulo regular de gleba e iv) n�o estejam envolvidos em lide judicial, dever�o ser submetidos � regulariza��o mediante as seguintes condi��es:

I- execu��o completa de toda a infraestrutura: redes de �gua; rede de coleta e transfer�ncia de esgotos sanit�rios; redes de energia el�trica e de ilumina��o p�blica; pavimenta��o de vias; guias e sarjetas; arboriza��o;II- delimita��o de �rea verde, de uso p�blico, em �rea equivalente a 12% (doze por cento) da gleba parcelada e cujo relevo n�o exceda a 15% (quinze por cento) de inclina��o em mais de 30% (trinta por cento) da �rea a ser delimitada;III- delimita��o de �rea institucional condicionada a uso p�blico, com destina��o, a crit�rio da Administra��o Municipal, de �rea equivalente a 8%(oito por cento) dagleba parcelada;IV- a via de acesso ao loteamento n�o poder� ser de uso exclusivo do

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empreendimento ou de seus propriet�rios;V- esgotos sanit�rios dever�o ser ligados � rede p�blica n�o podendo, sob qualquer circunst�ncia, ser despejados “in natura” em cursos d��gua. Admite-se que os esgotos sanit�rios tenham tratamento prim�rio em �rea do empreendimento e seu efluente final –devidamente clorado, em dosagem adequada – seja infiltrado em �rea de comprovada permeabilidade e desde que distante mais de500m (quinhentos metros) de nascentes ou mananciais;VI- �guas pluviais n�o poder�o ser carreadas ou despejadas na rede destinada aos efluentes sanit�rios;VII- �guas pluviais n�o poder�o ser carreadas ou despejadas diretamente nos cursos d��gua ou reservat�rios sem pr�via reten��o ou deposi��o de detritos, devendo passar, previamente, por sistema de reten��o devidamente projetado e executado em �rea do pr�prio empreendimento;

§2º- Loteamentos fechados, portanto irregulares, nos quais a reserva de �rea institucional, internamente ao empreendimento, tenha sido prevista mas n�o se apresente socialmente adequada, dever�o –atrav�s de seu(s) propriet�rio(s) – compensar a exig�ncia: i) mediante a doa��o, ao Fundo Municipal de Urbaniza��o e Habita��o, de �rea equivalente � prevista em regi�o a ser definida pelo poder executivo municipal, desde que a gleba n�o apresente relevo de inclina��o igual ou superior a 30% (trinta por cento) ou ii)alternativamente, em valor financeiro equivalente.

§3º- Empreendimentos enquadrados nas mesmas condi��es do par�grafo anterior, independentemente do quanto tenham de �reas verdes internas � propriedade, dever�o compensar ao patrim�nio publico a �rea verde institucional de uso p�blico que caberiam terobservado e reservado. Essa compensa��o dever� ocorrer atrav�s de constru��o de obra de interesse social equivalente a 3 (tr�s) vezes o valor de 12%(doze por cento) da �rea loteada ou parcelada, em local designado pela Prefeitura Municipal e no prazo de 18 (dezoito) meses contado a partir da data de abertura do processo de regulariza��o.

§4º- Os processos de regulariza��o dos loteamentos irregulares dever�o ser iniciados, pelo loteador ou propriet�rios de lotes, em prazo n�o superior a 12 (doze) meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei.

§5º- As responsabilidades previstas nos incisos do caput poder�o ser compartilhadas com os benefici�rios da regulariza��o fundi�ria de interesse espec�fico, com base na an�lise dos investimentos em infraestrutura e equipamentos comunit�rios j� realizados pelosmoradores e o poder aquisitivo da popula��o a ser beneficiada.

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§6º- A administra��o p�blica, atrav�s de sua procuradoria jur�dica, enviar� ao Minist�rio P�blico da Comarca � qual pertence o Munic�pio, em tempo n�o superior a 15 (quinze) meses da data de promulga��o da presente lei, documento que explicite: i) a situa��o dos empreendimentos irregulares; ii) as condi��es aptas � sua regulariza��o; iii) condi��es restritivas que dever�o ser observadas a fim de que os empreendimentos n�o sejam indevidamente registrados ; iv) as normas deste Plano Diretor que respaldam ascondi��es exig�veis para a regulariza��o do empreendimento e v) os compromissos assinados pelo(s) propriet�rio(s) do empreendimento em processo de regulariza��o.

Art.338– O poder executivo municipal dever� articular representantes do Minist�rio P�blico, do Poder Judici�rio, dos Cart�rios Registr�rios e dos governos Federal e Estadual, bem como dos grupos sociais envolvidos, visando equacionar e agilizar os processos deregulariza��o fundi�ria e dos loteamentos irregulares.

Parágrafo Único: Para atender ao disposto no caput o poder executivo municipal desenvolver� gest�es junto ao Governo Estadual pleiteando a inclus�o dos assentamentos de situa��o fundi�ria irregular no Programa CIDADE LEGAL.

Art.339– O poder p�blico municipal promover� a elabora��o de plano de urbaniza��o de �reas usucapidas habitadas por popula��o de baixa renda, com a participa��o de seus moradores, visando a melhoria das condi��es habitacionais e de saneamento ambiental.

Art.340– Cabe ao poder executivo propor medidas voltadas � garantia de assessorias t�cnica, urban�stica, jur�dica e social gratuitas � popula��o, indiv�duos, entidades, grupos comunit�rios e movimentos na �rea da Habita��o de Interesse Social, mediante a celebra��o de conv�nios com �rg�os p�blicos, universidades, entidades de classe e outras representatividades, buscando promover a inclus�o da popula��o de baixa renda � cidade legal, na garantia da moradia digna, particularmente nas a��es visando a regulariza��o fundi�ria.

Art.341- A assist�ncia t�cnica gratuita de Arquitetura e Engenharia se estende a todas as condi��es �s quais a moradia de interesse social est� submetida, sua implanta��o, constru��o e regulariza��o e est� amparada na Lei Federal 11.888/08.

Art.342– As zonas de especial interesse social e as �reas emergenciais sob riscos de escorregamentos e sujeitas a inunda��es dever�o ter atendimento priorit�rio no processo de regulariza��o fundi�ria a que alude o artigo 337.

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Par�grafo �nico: Todas as �reas gravadas com o instrumento ZEIS 1 ou ZEIS 2 ter�o projeto pr�prio de regulariza��o, conduzido pela administra��o municipal, com �ndices espec�ficos definidos no projeto e n�o est�o sujeitos �s condi��es restritivas ou compensat�rias expressas nesta Lei.

SE��O II – DA APLICA��O DOS INSTRUMENTOS ZEIS 1 E ZEIS 2

Art.343– Na MAUC – Macro�rea de Urbaniza��o Consolidada situam-se diversas �reas que apresentam problemas relacionados a irregularidades fundi�rias, � car�ncia de infraestrutura e, ainda, �reas sujeitas a riscos de escorregamentos e de inunda��es.

�1�- Devido �s condi��es prec�rias de infraestrutua e aos riscos, os moradores dessas �reas dever�o ter prioridade quando da oferta de habita��o social pelo poder p�blico municipal.

�2�- Em fun��o da amplitude e complexidade dos casos de parcelamentos irregulares, de car�ncia de infraestrutura e de tratamento das �reas de m�dio, alto e muito alto riscos, muitos deles de ocorr�ncia concomitante, o poder executivo municipal dever� elaborar eadotar, no prazo de at� 12 (doze meses), contado a partir da data de promulga��o da presente lei, um Plano Estrat�gico de Interven��es em �reas Cr�ticas (PLAC) que consiste na:

I- constru��o de u�a matriz de �reas-alvos discernindo as tipologias de criticidade a que est�o expostas as moradias de segmentos de baixa renda, na cidade, quanto: i) � situa��o fundi�ria; ii) � car�ncia de infraestrutura e iii) aos riscos de escorregamentos e inunda��es;II- levantamento preliminar das moradias de segmentos de baixa renda,distinguindo, sumariamente, seus n�veis de car�ncia de infraestrutura, e/ou exposi��o a situa��es de risco potencial e/ou com situa��o fundi�ria irregular;III- realiza��o de estudos geol�gicos e geot�cnicos dos per�metros definidos nas subse��es II.2 e II.3 desta Se��o;IV- elabora��o dos mapas de �reas de risco utilizando metodologia sistem�tica, abrangendo as regi�es de encostas e as plan�cies aluvionares de BANANAL pass�veis de serem inundadas.V- defini��o dos programas de atendimento/tratamento, dos instrumentos jur�dico legais a serem adotados, dos recursos financeiros � sua implementa��o e da estrat�gica de encaminhamento dos pleitos;V- o PLAC ser� finalizado atrav�s de lei municipal incorporando a Carta Geot�cnica produzida e os procedimentos metodol�gicos adotados � sistem�tica das rotinas de planejamento e de an�lise dos

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projetos em �reas de risco, procedimentos incorporados ao instrumento ATEPAR – Avalia��o T�cnica de Projetos em �reas de Risco.

Art.344– De posse do mapa de vulnerabilidade e dos mapas de �reas de risco a que aludem os incisos do artigo anterior, o PLAC dever� definir: i) os crit�rios de enquadramento ao tratamento priorit�rio e ii) a tipologia dos quadros cr�ticos das moradias levantadas e mapeadas, apta � mensura��o dos custos das interven��es, em fun��o :

I- dos n�veis de exposi��o a riscos: muito alto e alto, de escorregamentos de encostas e de inunda��es;II- de ocorr�ncia concomitante (intera��o) de situa��es enquadr�veis nas categorias: a) exposi��o a riscos; b) de irregularidades fundi�rias e c) de car�ncia de infraestrutura;III- do n�vel socioecon�mico das respectivas popula��es;IV- dos n�veis: a) de frequ�ncia dos casos; b) da complexidade t�cnica da solu��o do(s) problema(s) e c) da rela��o custo/benef�cio da solu��o dos casos cadastrados.

Art.345– O poder executivo municipal desenvolver� gest�es junto ao Minist�rio das Cidades, ao Governo do Estado de S�o Paulo (Programa Cidade Legal, SCTDE/PATEM/IPT, Gest�o Regional, DAEE), ao CEIVAP/AGEVAP, �s universidades regionais e �s grandes em�dias empresas com atua��o intensiva no munic�pio pleiteando apoios t�cnico e financeiro � efetiva��o do PLAC.

Parágrafo Único: Internamente, o poder executivo municipal dever� mobilizar os agentes p�blicos que atuam no munic�pio e regi�o, a COMDEC-Coodenadoria da Defesa Civil, o CONCID – Conselho da Cidade, a m�dia local, as associa��es de bairro e conselhosmunicipais.

Art.346– Como refer�ncias � elabora��o do Plano Estrat�gico de Interven��es em �reas Cr�ticas, dever�o ser adotados: i) o LEVANTAMENTO DE �REAS DE RISCO DE ESCORREGAMENTOS E INUNDA��ES DO MUNIC�PIO DE BANANAL/IPT, 2006; ii) o Plano deBacia do Rio Para�ba do Sul/CEIVAP; iii) o levantamento j� procedido pela Prefeitura Municipal e que serviu de base ao pleito de inclus�o de �reas de ocupa��o consolidada em situa��o fundi�ria irregular no Programa CIDADE LEGAL e que foi parcialmente atendido pelo Governo do Estado (inclus�o de 158 unidades do Morro do Jal�m, 21 unidades doMorro do Irineu, 58 unidades do Morro do Bruno e 22 unidades no Recanto Verde); iv) as disposi��es contidas nesta Lei, especificamente as expressas nos quatro pr�ximos artigos.

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Subse��o II.1 – Das �reas Gravadas com o Instrumento ZEIS 1/Regulariza��o Fundi�ria

Art.347– O poder executivo municipal desenvolver� gest�es junto ao Governo do Estado pleiteando a inclus�o no Programa CIDADE LEGAL de todas as unidades de moradias de segmentos de baixa renda em situa��o fundi�ria irregular, prioritariamente as situadas nos bairros:

I- Palha/Timbor� (por��es territoriais mais elevadas);II- Caixa D��gua/Niter�i (duas por��es territoriais, antes do Buraco Quente);III- Cantagalo (2 por��es territoriais) e, ainda, complementarmenteIV- Jal�m e do Educand�rio.

Par�grafo �nico: Os expedientes de levantamento, mapeamento e caracteriza��o socioecon�mica das unidades de moradia anotadas no caput dever�o estar previstos e contemplados no PLAC.

Art.348– O processo de regulariza��o fundi�ria dever� atender �s diretrizes estabelecidas na presente lei.

�1�- Os propriet�rios das unidades suscet�veis de remo��o ter�o prioridade na inscri��o e registro no Programa de Habita��o de Interesse Social que a Prefeitura vier a planejar e viabilizar.

�2�- No processo de regulariza��o fundi�ria poder�o ser aplicados os instrumentos previstos no Artigo 337.

�3�- Uma vez com a situa��o fundi�ria regularizada e sanadas as car�ncias ou defici�ncias, as �reas ser�o incorporadas �s Zonas Residenciais (ZREs);.

Art.349– O processo de regulariza��o fundi�ria, a cargo da Prefeitura Municipal, adotar� indicadores pr�prios e exclusivos nas diretrizes de usos e ocupa��o, cabendo ao projeto urban�stico espec�fico definir-lhe �rea de lote m�nimo, taxa de ocupa��o e coeficiente deaproveitamento e outros

Art.350– De forma geral, os propriet�rios de terrenos – ainda vazios –situados em encostas �ngremes com inclina��es acima de 30% e gravados com o instrumento Transfer�ncia do Direito de Construir e/ou Permuta, ser�o inscritos em programa especial de reloca��o de propriedades.

Art.351– Nos parcelamentos j� existentes, por�m regulares e aprovados, poder�o ser ocupadas as glebas situadas em encostas desde que sejam mantidas intatas, desocupadas e protegidas com

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cobertura vegetal as partes com inclina��es superiores a 30% (trinta por cento).

Art.352- A incid�ncia do instrumento ZEIS 1 implica na execu��o dos seguintes procedimentos:

I- levantamento plani-altim�trico da gleba gravada com o instrumento;II- levantamento f�sico-territorial e cadastral de todas as unidades de moradia localizadas na gleba;III- cadastro socioecon�mico de todas as fam�lias moradoras nas unidades inclu�das;IV- cadastro dos servi�os de infraestrutura existentes na gleba;V- memorial descritivo da gleba ocupada e gravada com o instrumento, detalhando dimens�es de todos os terreno e moradias correspondentes;VI- descri��o dos servi�os que o poder executivo municipal se prop�e executar, com respectivos cronograma f�sico-financeiro das etapas de execu��o;VII- indica��o de a��o de retifica��o de �rea para regulariza��o fundi�ria, junto ao Ju�zo da Comarca, quando necess�riaVIII- estudos jur�dicos para regulariza��o dominial;IX- notifica��o ao MP das medidas adotadas.

Par�grafo �nico: O poder executivo municipal proceder� a gest�es junto ao Governo do Estado pleiteando a inclus�o dos n�cleos gravados com o instrumento ZEIS 1 no Programa CIDADE LEGAL ou no programa que vier suced�-lo, com as mesmas atribui��es, ou,alternativamente, pleiteando recurso financeiro suficiente para efetuar os servi�os relacionados no caput.

Subse��o II.2 – Das �reas Gravadas com o Instrumento ZEIS 2/�reas de Risco de Deslizamento e Eros�es

Art.353– Na elabora��o do PLAC-PLANO ESTRAT�GICO DE INTERVEN��ES EM �REAS CR�TICAS 7 (sete) �reas dever�o ser objeto de vistorias de campo e atualiza��o dos registros de avalia��o de risco, localizadas nos seguintes bairros:

I- Niteroi/Caixa D��gua - cerca de100 resid�ncias;II- Niteroi/R.Benedita N.Almeida e R.Manoel Ferreira - cerca de 22 resid�ncias;III- Palha/Timbor� - cerca de 250 resid�ncias;IV- Cantagalo - cerca de 10 resid�ncias.

Par�grafo �nico: Outras �reas que dever�o ser objeto de vistoria e avalia��o de risco:

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I- Vila Bom Jardim;II- Educand�rio (p� do morro);III- Creche (morro);IV- Morro do Bruno;V- SP-247 (Estrada do Sert�o)VI- SP-68;VII- SP-64.

Subse��o II.3 – Das �reas Gravadas com o Instrumento ZEIS 2/�reas de Risco de Inunda��es.

Art.354– S�o 7 (sete) as �reas sujeitas a riscos de inunda��es:

I- Centro/Niter�i - Rua Antonio Gavi�oII- Centro - Rua Antonio ValianteIII- Laranjeiras - Rua Silvio Rodrigues;IV- Cantagalo - Rua S�o Jos�;V- Educand�rio - Rua Ayres de A.Azevedo (parte baixa)VI- Vila Bom Jardim - Rua Oct�viano VaniVII- Vila Bom Jardim - Av. Jo�o Barbosa de Camargo.

Par�grafo �nico: De forma geral, situam-se como cr�ticas todas as �reas de v�rzea do C�rrego Lavap�s ocupadas por habita��es prec�rias, desde a Vila Bom Jardim at� o Centrol.

Subse��o II.4 – Das �reas Gravadas com o Instrumento ZEIS 2/Car�ncia deInfraestrutura

Art.355– S�o 3 (tr�s) as �reas priorit�rias a complementarem a infraestrutura:

I- Morro da SabespII- Educand�rio - Rua Ayres de Araujo AzevedoIII- Palha - Parte baixa;Par�grafo �nico:Al�m das �reas relacionadas no caput todas as por��es territoriais definidas como ZUD nesta Lei dever�o ser objeto de melhorias de infraestrutura.

T�TULO VII – DAS �REAS ADEQUADAS � EXPANS�O URBANA ERESPECTIVAS TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS E DOS REQUISITOS CORRESPONDENTES NOS PARCELAMENTOS DE SUAS GLEBAS.

Art.356– Face � inexist�ncia de carta geot�cnica do munic�pio e de C�digo de Obras, a sele��o das ZEUs-Zonas de Expans�o Urbana se deu em fun��o: i) da disponibilidade de �reas dotadas de infraestrutura b�sica, ou pr�ximas a ela, que admitam compatibilizar

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relevo e padr�o de ocupa��o sem exposi��o a riscos de deslizamento; ii) do n�vel deadequa��o – tecnicamente correta sob condicionante morfol�gico e caracter�sticas geot�cnicas de implanta��o – de uma tipologia construtiva ao relevo da �rea.

§1°- O disposto no caput implica em reconhecer a possibilidade de implanta��o de conjuntos habitacionais em glebas de at� 35% de inclina��o, sob determinadas condi��es expostas nos artigos seguintes.

§2°- Sob nenhuma hip�tese ser�o admitidas novas constru��es em �reas de APPs e em glebas com inclina��es superiores a 35%, admitindo-se a exce��o de implanta��es em s�tios com inclina��es entre 30% e 35% apenas para conjuntos habitacionais que adotemtipo construtivo adequado ao relevo.

Art.357– As �reas preferenciais aptas � expans�o urbana com ocupa��o residencial, em fun��o do quanto exposto no artigo anterior, s�o:

I- as cont�guas ao Conjunto Habitacional CDHU “B” (casas t�rreas), tendo em vista a exist�ncia de infraestrutura e a proximidade com o proposto Parque lim�trofe ao C�rrego Lavap�s;II- as situadas no setor norte da cidade, compreendidas entre a Avenida Cezar Augusto Gon�alves e a Rua Antonio Ramos Capeto.

Parágrafo Único: As �reas definidas no caput prestam-se � implanta��o tanto de unidades: i) residenciais unifamiliares isoladas; ii) residenciais unifamiliares geminadas, de 2 (dois) pavimentos e iii) unidades residenciais multifamiliares, em edif�cios de at� 4 (quatro) pavimentos, incluindo o t�rreo.Art.358– Nas �reas categorizadas como ZEUs 2 e 3, situadas no setor sul da cidade, cont�guas � Vila Bom Jardim e ao Educand�rio, poder�o ser ocupadas �reas com relevo at� 35% (trinta e cinco por cento), excepcionalmente, por unidades uni ou multifamiliares (portanto unidades isoladas ou edif�cios de at� 4 pavimentos) se observados requisitos:

I- quanto ao tamanho e caracter�sticas dos lotes, em fun��o do relevo;II- ao tipo construtivo, em fun��o das limita��es �s interven��es no terreno (cortes e aterros) para sua implanta��o;III- aos dispositivos de drenagem no entorno da constru��o.

Art.359– Para a viabiliza��o das alternativas previstas no artigo anterior e quanto ao tamanho e caracter�sticas dos lotes e � sua

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implanta��o no terreno, em fun��o do relevo, dever�o ser atendidas as seguintes exig�ncias para a aprova��o de novos parcelamentos,desmembramentos e reparcelamentos para fins residenciais, e expedi��o do respectivo “Habite-se”:

I- para a �rea e frente m�nima dos lotes, segundo a inclina��o do relevo:DECLIVIDADE (%) ÁREA MÍNIMA (m2) FRENTE MÍNIMA (m)0-20 200 8 20-35 300 12II- para declives entre 20% e 35% a implanta��o do arruamento principal dever� ser feita observando o �ngulo de 0� ao m�ximo de 45� (quarenta e cinco graus) entre a diretriz vi�ria e a diretriz dominante das curvas de n�veis da gleba.III- para declives entre 20% e 35% a implanta��o do lote dever� ser feita com a maior dimens�o do lote voltada na dire��o das curvas de n�veis ou � dire��o mais pr�xima a elas;IV- a implanta��o da constru��o n�o poder� implicar em cortes do terreno que resultem barrancos ou taludes acima de 1,00m (um metros) de altura, independentemente do tamanho do lote, admitindo-se, todavia, o escalonamento dos desn�veis em v�rios patamares com barrancos ou taludes com aquela altura m�xima (um metro), com linhas de drenagem intermedi�ria;

Art.360– Para a viabiliza��o das alternativas previstas no artigo 357 e quanto ao tipo construtivo adotado, em fun��o do relevo, dever�o ser atendidas as seguintes exig�ncias para a aprova��o dos projetos correspondentes, para fins residenciais, e expedi��o do respectivo “Habite-se”:I- no caso de edif�cios de habita��es multifamiliares, as funda��es dever�o ser projetadas e executadas no sistema estrutural de pilotis; ser� obrigat�ria a apresenta��o do projeto executivo, projeto estrutural, projeto de drenagem, al�m das demais exig�ncias;II- a movimenta��o de terra n�o poder� abranger mais do que 1/3 da �rea da gleba e nem resultar em barrancos ou taludes com mais de 1m (um metro) de altura ; III- eventuais taludes dever�o ser revestidos e protegidos, sendo proibida a exposi��o dos terrenos �s intemp�ries;IV- no caso de conjuntos habitacionais compostos por unidades residenciais isoladas ou por sobrados geminados, o projeto arquitet�nico dever�, obrigatoriamente, incluir projeto espec�fico de implanta��o, projeto de drenagem e projeto estrutural, proibidos os desmontes ou interven��es no solo que impliquem em taludes ou barrancos com altura superior a 1,00m (um metro).

Art.361– Para a viabiliza��o das alternativas previstas no artigo 357 e quanto aos dispositivos de drenagem de implanta��o obrigat�ria, em fun��o do relevo, dever�o ser atendidas as seguintes exig�ncias para

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a aprova��o dos projetos correspondentes para fins residenciais e expedi��o do respectivo “Habite-se”:

I- em glebas com inclina��es entre 20% e 30%, excepcionalmente entre 20% e 35% para os casos j� explicitados, as �guas de chuva dever�o ser coletadas e/ou conduzidas e infiltradas em drenos verticais, perfurados com a profundidade m�nima de 1,5m e na quantidade de um dreno de ¡4” para cada por��o territorial de 200m2 (duzentos metros quadrados), localizados nas linhas de drenagem e em posi��es de cotas as mais baixas , devendo ser preenchidos com brita 2 ou 3, a fim de que se evite, ao m�ximo, o seu despejo diretamente em via p�blica;II- nos casos de lotes situados em declives (rela��o frente-fundo), al�m do quanto exposto no inciso anterior, o projeto de parcelamento dever� prever junto e ao longo da linha de fundo dos lotes uma faixa de servid�o pela qual ser� canalizado o excedente das �guas pluviais, desviado em viela sanit�ria ou faixa de servid�o e pela qual as �guas excedentes ser�o levadas � via p�blica;III- em conjuntos habitacionais residenciais e/ou mistos (unidades uni ou multifamiliares, com com�cio b�sico, etc.), o projeto executivo de drenagem dever� prever a concentra��o e reserva��o das �guas pluviais e seu aproveitamento para lavagem de �reas externas e p�tios e � provis�o de reserva contra inc�ndios.

T�TULO VIII – DA EFETIVA��O DOS INSTRUMENTOS DE GEST�O.

Art.362– Tendo em vista o conjunto de causas que precipitam o quadro cr�nico de: i) irregularidades fundi�rias; ii) de ocupa��es ilegais e/ou n�o conformes aos requisitos t�cnicos; iii) de riscos a escorregamentos e a inunda��es; iv) de degrada��o ambiental e v)de m� conserva��o do patrim�nio hist�rico-cultural de BANANAL, dele resultando um padr�o urbano deficiente e de qualidade prec�ria, passam a ser definidas as interven��es indispens�veis a uma progressiva e perene disposi��o de revers�o desse quadro,abordando tr�s vertentes de a��es estrat�gicas:

I- no �mbito dos instrumentos t�cnicos;II- no �mbito dos instrumentos jur�dicos;III- no �mbito da Gest�o.

CAP�TULO I – NO �MBITO DOS INSTRUMENTOS T�CNICOS

Se��o I - DOS INSTRUMENTOS T�CNICOS E PLANOS COMPLEMENTARES

Art.363– No prazo de 12 (doze) meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei, o poder executivo municipal dever�

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proceder � elabora��o do Plano Estrat�gico de Interven��es em �reas Cr�ticas – PLAC e ainda:

I- Levantamento e caracteriza��o das �reas de ocupa��o consolidada em APPs;II- Levantamento e caracteriza��o das moradias situadas nas �reas expostas a riscos de deslizamentos, relacionadas no Artigo 352;III- Levantamento e caracteriza��o das moradias situadas nas �reas expostas a riscos de inunda��es, relacionadas no Artigo 353;IV- Caracteriza��o das �reas de ocupa��o consolidada em situa��o fundi�ria irregular, em condi��es de serem gravadas com o instrumento ZEIS 1 e inclu�das no Programa CIDADE LEGAL, complementarmente �s j� contempladas;V- Plano Estrat�gico de Contrapartidas Sociais.

Art.364– No prazo de 18 (dezoito) meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei, o poder executivo municipal dever� proceder � elabora��o dos seguintes planos complementares e instrumentos t�cnicos:

I- Uso e Ocupa��o do Solo Urbano;II- Macrodrenagem Urbana;III- Habita��o de Interesse Social;IV- Revis�o e Atualiza��o dos Cadastros F�sico (imobili�rio) e Fiscal;V- Revis�o e Atualiza��o da Planta Gen�rica de Valores;VI- Carta Geot�cnica da Cidade (inclui N�cleo Isolado);VII- C�digo de Edifica��es;VIII- Revis�o do C�digo de Posturas;IX- Reforma e Adequa��o do Sistema Vi�rio;X- Revis�o do Sistema de Tr�nsito na �rea Urbana.

Art.365– No prazo de 18 (dezoito) meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei, o poder executivo municipal dever� proceder regulamenta��o dos seguintes instrumentos t�cnicos e urban�sticos:

I- Opera��o Urbana Consorciada;II- Cons�rcio Imobili�rio;III- Programa de Contrapartidas Sociais

CAP�TULO II – NO �MBITO DOS INSTRUMENTOS JUR�DICOS,TRIBUT�RIOS E ADMINISTRATIVOS

Art.366– No prazo de 12 (doze) meses contado a partir da data de promulga��o dapresente lei, o poder executivo municipal dever� remeter � C�mara Municipal Projeto de Lei

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regulamentando a aplica��o dos seguintes instrumentos jur�dicos e tribut�rios:I- Parcelamento, Edifica��o e Utiliza��o Compuls�rios;II- IPTU Progressivo no Tempo;III- Concess�o Especial do Direito;IV- Outorga Onerosa do Direito de Construir;V- Desapropria��o com Pagamento em T�tulos da D�vida P�blica;VI- Transfer�ncia de Potencial Construtivo;VII- Regulamenta��o do UTDC-Unidade de Transfer�ncia do Direito deConstruir;VIII- Direito de Superf�cie;IX- Concess�o de Uso Especial para Fins de Moradia de Interesse Social;X- Lei de Incentivos Fiscais;XI- Termo Administrativo de Ajustamento de Conduta.

CAP�TULO III – NO �MBITO DA GEST�O P�BLICAArt.367– No prazo de 06 (seis) meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei, o poder executivo municipal dever� remeter � C�mara Municipal Projeto de Lei criando e regulamentando o PLANO DE GEST�O DAS POL�TICAS P�BLICAS DE BANANAL -PLAGEB.

Par�grafo �nico: S�o quatro as inst�ncias de Gest�o das Pol�ticas P�blicas:I- Gest�o da Pol�tica Urbana;II- Gest�o Ambiental;III- Gest�o das Pol�ticas Sociais.IV- Gest�o da Pol�tica Cultural

Art.368– No �mbito da Gest�o da Pol�tica Urbana dever�o ser previstos os seguintes mecanismos de gest�o:

I- Constitui��o do CONSELHO DA CIDADE - CONCIDII- Defini��o, organiza��o e implanta��o do SISTEMA MUNICIPAL DE GEST�O E PLANEJAMENTO - SIPLANIII- Cria��o do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano –COMDURBIV- Cria��o e implanta��o do FUNDO MUNICIPAL DE URBANIZA��O E HABITA��O – FUNDHAB

Par�grafo �nico: Eventual discrep�ncia da atual estrutura com a expressa no caput dever� ser corrigida e ajustada ao modelo ora definido e �s determina��es do PLAGEB.

Art.369– No �mbito da Gest�o Ambiental dever�o atuar os seguintes mecanismos de gest�o:

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I- Conselho Municipal de Prote��o e Conserva��o do Meio Ambiente -CONSEMAII- Defini��o e estrutura��o da Diretoria de Controle Ambiental –DCA.III- Cria��o do FUNDO MUNICIPAL DE PROTE��O DO MEIO AMBIENTE – FUPAM

Parágrafo Único: Eventual discrep�ncia da atual estrutura com a expressa no caput dever� ser corrigida e ajustada ao modelo ora definido e �s determina��es do PLAGEB.

Art.370– No �mbito da Gest�o das Pol�ticas Sociais dever�o ser previstos os seguintes mecanismos de gest�o:I- Constituição do Conselho Municipal de Políticas Sociais, formado pelosrepresentantes dos setores da Educa��o, da Sa�de, da Promo��o Social, da Cultura, dos Esportes e da Seguran�a;II- Definição e estruturação do Núcleo de Políticas Sociais Integradas

§1º - A elabora��o das pol�ticas sociais e a gest�o dos recursos financeiros correspondentes continuar�o sob responsabilidade exclusiva dos respectivos setores, cuidando, o atual mecanismo, de implantar e efetivar a integra��o e articula��o de seus planos, programas e projetos visando a efic�cia dos resultados sociais, a otimiza��o dos recursos humanos, materiais e financeiros empregados e uma participa��o social mais efetiva na gest�o dos feitos p�blicos.

§2º- O Conselho Municipal de Pol�ticas Sociais ser� parit�rio, formado por seis representantes da Administra��o Municipal (um de cada setor especificado no caput) e respectivos suplentes e seis membros da comunidade, indicados por entidades representativas de profissionais liberais, empres�rios e sindicatos e associa��es dos bairros.

§3º- O N�cleo de Pol�ticas Sociais Integradas � uma inst�ncia consultiva, integrada por um representante de cada setor da Administra��o Municipal: Educa��o, Sa�de, Promo��o Social, Cultura, Esportes e Seguran�a.

§4º- Para a viabiliza��o dos objetivos expressos, o poder executivo municipal designar�, no prazo de 6 (seis) meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei, a forma��o de um grupo gestor, integrado por seis funcion�rios de carreira da Administra��o Municipal, um de cada setor apontado no caput com a responsabilidade de no prazo de 3 (tr�s) meses estruturar as

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organiza��es, estatutos internos e responsabilidades do Conselho e do N�cleo.

�5�- Eventual discrep�ncia da atual estrutura com a expressa no caput dever� ser corrigida e ajustada ao modelo ora definido e �s determina��es do PLAGEB.

Art.371– No �mbito da Gest�o da Pol�tica Cultural dever�o ser previstos os seguintes mecanismos de gest�o:

I- Constitui��o e implanta��o do CONSELHO DE PROTE��O E CONSERVA��O DO PATRIM¢NIO HIST�RICO-CULTURAL DE BANANAL - CONPAC.II- Cria��o e implanta��o do FUNDO MUNICIPAL DE CONSERVA��O DOPATRIM¢NIO HIST�RICO-CULTURAL – FUNPAC

�1� - Para a viabiliza��o dos objetivos expressos, o poder executivo municipal designar�, no prazo de 3 (tr�s) meses contado a partir da data de promulga��o da presente lei, a forma��o de um Grupo de Trabalho, integrado por dois funcion�rios de carreira daAdministra��o Municipal, dos setores da Educa��o e da Cultura, e um representante domeio cultural da cidade, com a responsabilidade de, no prazo de 3 (tr�s) meses, estruturar a organiza��o, estatutos internos e responsabilidades do CONPAC.

�2� - O Fundo Municipal a que alude o caput ser� formado com recursos de contribui��es financeiras da comunidade e empresas, com recursos previstos em dota��o or�ament�ria do munic�pio e por recursos provenientes de 10% (dez por cento) do total arrecadado em multas, pelo munic�pio.

T�TULO IX – DAS INTERVEN��ES EM �REAS CR�TICAS

SE��O I – DIRETRIZES GERAIS

Art.372- �reas de Interven��o (AI) s�o as �reas territoriais que apresentam algum n�vel de criticidade, car�ncia, degrada��o ou desorganiza��o, seja de car�ter ambiental, social, infra-estrutural ou urban�stico, selecionadas e priorizadas segundo crit�rios t�cnicos dosdiversos setores: f�sico-territorial, ambiental, geol�gico/geomorfol�gico, hidrol�gico e social, e que justificam interven��es imediatas, neste Plano Diretor definidas como METAS, com prazos estabelecidos para sua execu��o, se estiverem sob compet�ncia municipal e definidas como DIRETRIZES se a sua efetiva��o, em termos de compet�ncia legal, requerer o concurso de

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outro ente governamental, para cuja viabiliza��o o poder executivo municipal proceder� a gest�es espec�ficas.

�1�- Toda interven��o procedida nas �reas selecionadas dever� observar as normas especificadas para a zona correspondente na qual est� inserida e se submeter ao regime urban�stico que lhe � previsto.

�2�- Regime urban�stico especial, com restri��es e �ndices flexibilizados, somente poder� ser conferido a determinada interven��o com delibera��o favor�vel do CONSELHO DA CIDADE que poder� ser, ou n�o, acatado pela administra��o p�blica. O parecer do Conselho da Cidade dever� ser devidamente justificado e fundamentado.

�3�- Como META, � interven��o ser�o correspondidos dois par�metros:

a) de n�vel de prioridade, graduado de 1 a 3, sendo 1 de maior import�ncia, 2 de import�ncia m�dia e 3 de import�ncia menor e b) prazo, que poder� ser curto (2 anos) ou m�dio(5 anos).

Art.373- Est�o definidas como �REAS DE INTERVEN��O:

I- recupera��o de �reas erodidas no Vale do Rio Bananal;II- recupera��o de �reas erodidas no Vale do C�rrego Lavap�s;III- monitoramento ambiental das �reas do cemit�rio e do aterro sanit�rio, a fim de conter poss�vel contamina��o do solo e do len�ol fre�tico;IV- monitoramento do n�vel de qualidade das �guas do Rio Bananal e dos efluentes do sistema de tratamento de esgotos - ETEV- monitoramento das �reas de escorregamento de encostas.

SE��O II – DAS INTERVEN��ES EM �REAS CRITICAS

Subse��o II.01 - Recupera��o de �reas Degradadas por Eros�o–

Art.374- O poder executivo municipal dever� proceder ao levantamento e mapeamento das �reas erodidas, ao longo dos cursos urbanos do Rio Bananal e do C�rrego Lavap�s e definir os servi�os adequados � sua conten��o e recupera��o.

Art.375- S�o objetivos das interven��esI- evitar o aumento das �reas erodidas decorrentes de enxurradas edesmoronamentos;II- minimizar o assoreamento que vem ocorrendo nos cursos d’�gua;III- evitar danos ao patrim�nio p�blico e/ou privado e � infraestrutura urbana;

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Art.376- S�o diretrizes de a��o � viabiliza��o dos objetivos:

I- instala��o obrigat�ria de drenos e canaletas que evitem a deposi��o de detritos e sedimentos nos cursos d��gua;II- plantio de esp�cies adequadas para a estabiliza��o e posterior recupera��o das �reas;III- recupera��o do sistema vi�rio no entorno;

Art.377- S�o indicadas as seguintes interven��es e a��o estrat�gica para efetiva��o dos objetivos:

I- os locais nos quais ser�o constru�dos os dispositivos de conten��o dever�o ser protegidos e devidamente controlados a fim de evitar-se seu mau uso e eventuais acidentes;II- na recupera��o do sistema vi�rio, al�m das interven��es diretas para a obra, o sistema de drenagem dever� ser constru�do de maneira a assegurar durabilidade �s obras de interven��o;III- implanta��o de viveiro municipal com reprodu��o de mudas adequadas para recupera��o e recomposi��o das �reas em recupera��o;IV- gest�es junto a outras esferas governamentais visando a obten��o de recursos financeiros para a recupera��o das �reas erodidas e �s obras de prote��o.

Art.378- Qualifica��o e n�vel de prioridade das interven��es:

I- Qualifica��o: METAII- N�vel de prioridade: ALTO (2 anos).

Subseção II.02 - Monitoramento de Áreas Degradadas e/ ou Recuperadas

Art.379- As �reas de Interven��o para monitoramento de �reas sujeitas a degrada��o e/ou recuperadas com significativo risco ao meio ambiente s�o:I- Monitoramento da �rea do Cemit�rio;II- Monitoramento da �rea do Aterro Sanit�rio.

Art.380- S�o objetivos nesta �reas de Interven��o :

I- evitar o risco de contamina��o do solo e len�ol fre�tico;II- minimizar o risco de contamina��o dos cursos d’�gua e dos reservat�rios;III- evitar danos ao meio ambiente e a popula��o em geral;IV- prolongar a vida �til do aterro sanit�rio.

Art.381- S�o diretrizes de a��o � viabiliza��o dos objetivos:

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I- a Prefeitura Municipal efetivar um sistema de monitoramento da qualidade do solo e do len�ol fre�tico;II- a Prefeitura Municipal elaborar um Plano Emergencial de Defesa Civil apto ao enfrentamento de eventuais ocorr�ncias nas �reas delimitadas;III- a inclus�o das �reas definidas no estudo a ser procedido de mapeamento geot�cnico das �reas sujeitas a riscos de deslizamentos e inunda��es, para garantia das boas condi��es de salubridade.

Art.382- S�o indicadas ao poder executivo municipal as seguintes interven��es para efetiva��o dos objetivos:

I- prote��o e o devido controle dos locais nos quais ser�o constru�dos osdispositivos de medi��o e monitoramento, a fim de evitar-se seu mau uso e eventuais depreda��es;II- obras de drenagem e terraplenagem compat�veis para manuten��o das �reas, sem riscos a deslizamentos ou eros�es;III- plantio e replantio de esp�cies vegetais adequadas;IV- gest�es junto a outras esferas governamentais visando a obten��o de recursos t�cnicos e materiais para o monitoramento e prote��o pretendidos.

Art.383- Qualifica��o e n�vel de prioridade:

I- Qualifica��o: METAII- N�vel de prioridade: NORMAL (3 a 5 anos).

Subseção II.03 - Monitoramento do nível de qualidade da água.

Art.384- Considerada a import�ncia das �guas do Rio Bananal para os sistemas de abastecimento p�blico situadas a juzante da cidade (vertente fluminense da Bacia do Rio Paraiba do Sul) o monitoramento da qualidade de suas �guas dever� compor o sistema de gest�o ambiental a ser implantado no munic�pio.

Parágrafo Único: Um dos objetivos priorit�rios � efetiva��o dos objetivos expressos no caput � o Monitoramento da �rea da ETE -Esta��o de Tratamento de Esgotos;

Art.385- S�o objetivos desta Interven��o:

I- evitar o risco de contamina��o do solo e len�ol fre�tico;II- minimizar o risco de contamina��o dos cursos d’�gua;III- despoluir o Rio Bananal;IV- manter a efic�cia do sistema de tratamento;V- evitar inc�modos � vizinhan�a.

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Art.386- São diretrizes de ação à viabilização dos objetivos:

I- a Prefeitura Municipal participar mais ativamente do sistema de monitoramento da qualidade das águas e do sistema de tratamento de esgotos;II- a Prefeitura Municipal elaborar e implantar um Plano Emergencial de Defesa Civil apto ao enfrentamento de eventuais ocorrências de contaminação, ou de assoreamento ou de degradação por lançamento de detritos no Rio Bananal e no Córrego Lavapés;III- eliminação do lançamento direto de efluentes sanitários no Rio Bananal e no Córrego Lavapés;IV- gestão da Prefeitura Municipal junto à SABESP, concessionária dos serviços e corresponsável pela qualidade ambiental no município, para o cumprimento dos objetivos e metas, principalmente em áreas gravadas com o instrumento ZEIS 2.

Art.387- São indicadas ao poder executivo as seguintes intervenções e ações estratégicas para efetivação dos objetivos:

I- proteção e o devido controle dos locais nos quais serão construídos osdispositivos de medição e monitoramento, a fim de evitar-se seu mau uso e eventuais depredações;II- implantação e gestão efetiva do Plano Municipal de Saneamento;III- plantio e replantio de espécies vegetais adequadas no entorno da Estação de Tratamento de Esgotos, gravada como ZIA;IV- gestões junto a outras esferas governamentais visando os recursos técnicos e materiais indispensáveis à efetivação das ações de monitoramento da qualidade das águas e proteção pretendidos.

Art.388- Qualificação e nível de prioridade:

I- Qualificação: METAII- Níveis de prioridade: ALTA (2 anos).

T�TULO X – DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS

CAP�TULO I - DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS URBAN�STICOS

SE��O I – DIRETRIZES GERAIS

Art.389- Os PROJETOS ESTRATÉGICOS URBANÍSTICOS configuram-se como propostas que visam melhorar, aperfeiçoar, requalificar, revitalizar ou alterar o desempenho de um setor urbano ou de um equipamento urbano e seus dois objetivos centrais são a qualidadedo espaço e o desenvolvimento local.

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Par�grafo �nico: Os projetos estrat�gicos distinguem-se das �reas de interven��o, n�o se configurando como procedimentos de recupera��o, regenera��o, remedia��o, interven��es em �reas degradadas ou submetidas a processos que envolvam riscos � popula��o ou aos patrim�nios p�blico e privado.

Art.390- Os projetos estrat�gicos urban�sticos enquadram-se como METAS, com objeto, objetivos, prazo e n�vel de prioridade bem definidos, quando sua execu��o se situa no campo de compet�ncias e atribui��es do munic�pio.

�1�- Enquadram-se como DIRETRIZES, com objeto, objetivos e n�vel de prioridade bem definidos, quando � compet�ncia legal de sua execu��o for indispens�vel o concurso de outro ente governamental.

�2�- Sua estrat�gia de a��o est� delineada no t�tulo que trata do SISTEMA DE GEST�O E PLANEJAMENTO.

Art.391- S�o projetos estrat�gicos � realiza��o dos objetivos previstos:

I- Parque de Eventos e Exposi��es;II- Parque na ZIA do entorno da ETE;III- Parque de Lazer e Recrea��o, lim�trofe � APP do C�rrego Lavap�s, entre o Educand�rio e a Vila Bom Jardim;IV- Liga��o Vi�ria entre o Bairro Niter�i e o Bairro Laranjeira;V- Liga��o Vi�ria entre a Rua Benedito Justino, no Bairro Educand�rio, e a Avenida Geraldo Fernandes, na Vila Bom Jardim;VI- Liga��o Vi�ria entre a Avenida Bar�o de Joatinga e a Rua Antonio Valiante;VII- Diretriz para futuro alargamento da Avenida Cezar Augusto Gon�alves, entre o Portal e o final da �rea prevista para implanta��o do Parque de Eventos e Exposi��es;VIII- �rea para camping na ZCE ao final da Rua Benedito de Paula, proximidades da sa�da para Arape�;IX- Caminho Verde e �rea de Recrea��o entre a Avenida Bar�o de Joatinga e Avenida Rubem de Mello e a APP do Rio Bananal;X- Reconfigura��o do tr�nsito na �rea central;XI- Projeto Habitacional de Interesse Popular em �rea cont�gua ao CDHU “B”;XII- Reforma dos passeios e sua adequa��o � acessibilidade;XIII- Revis�o e complementa��o de toda a sinaliza��o vi�ria.

SE��O II – PROJETOS ESTRAT�GICOS URBAN�STICOS

Subse��o II.01 - Projeto Estrat�gico PE 01: Parque de Exposi��es e Eventos

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Art.392- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 01 tem como objeto a implantação do Parque da Exposições e Eventos em área aproximada de 71.000m2 (setenta e um mil metros quadrados).

Parágrafo Único: Tem como justificativas e objetivos:

I- dotar o município de um espaço apto a promover os eventos e festividades de maior significado cultural;II- promover as potencialidades econômicas do Município, principalmente o turismo em suas diversas variantes: ecológica, cultural, esportiva, gastronômica, etc.III- para a boa ambiência urbana, BANANAL necessita de complementação dos espaços alternativos realização de eventos de duração temporária (circo, exposições, etc.);IV- evoluir para estrutura mais completa, com espaços de interesse empresarial, centro cultural (futura arena, cinema, etc.).

Art.393- O poder executivo municipal priorizará gestões junto aos proprietários da área visando efetivação de acordo e de interesses comuns, podendo se prevalecer de instrumentos previstos nesta Lei: Operação Urbana Consorciada, Transferência de PotencialConstrutivo, Permuta e, como último recurso, a Desapropriação.

Art.394- Qualificação e nível de prioridade do PE 01:

I- Qualificação: DIRETRIZII- Nível de prioridade: ALTO ( 2 anos).

Subseção II.02 - Projeto Estratégico PE 02: Parque na ZIA do entorno da ETE.

Art.395- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 02 tem como objeto a implantação de Parque em volta da Estação de Tratamento de Esgotos, em área aproximada de 42.500m2 (4,25 hectares).

Parágrafo Único: Tem como justificativas e objetivos:

I- agregar uma área verde de tratamento paisagístico a um espaço de tratamento sanitário;II- atenuar eventuais incômodos à vizinhança, com área de contenção àpropagação de odores;III- plantio de árvores e arbustos aromáticas, de forma a evitar que ventos dominantes espalhem os odores característicos de uma ETE.IV- a área será também utilizada para práticas ecológicas, exercícios de educação ambiental, a constituição de um espaço de cultura ambientalista.

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Art.396- O poder executivo municipal desenvolverá gestões junto à SABESP pleiteando a aquisição da área e a constituição do Parque, previsto seu contorno viário.

Parágrafo Único: O futuro parque, uma vez efetivada sua constituição e implantado, poderá ter co-gestão partilhada com a empresa SABESP, para isso havendo necessidade de formalização de convênio ou outra forma jurídico-legal de administração da área.Art.397- Poderão ser adotados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- Transferência de Potencial Construtivo;II- Permuta;III- Desapropriação.

Art.397- A co-gestão apresenta-se como alternativa possível, associandoresponsabilidades e interesses dos co-gestores: a preservação da qualidade ambiental e o direito de vizinhança justificam a oportunidade do Projeto.

Art.398- Qualificação e nível de prioridade do PE 02:

I- Qualificação: DIRETRIZII- Nível de prioridade: ALTO ( 2 anos).

Subseção II.03 - Projeto Estratégico PE 03: Parque de Lazer e Recreação noextremo sudoeste da cidade.

Art.399- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 03 tem como objeto a implantação de Parque de Lazer e Recreação limítrofe à APP do Córrego Lavapés, entre os bairros Educandário e Vila Bom Jardim, com área aproximada de 38.000m2 (trinta e oito mil metros quadrados).

Parágrafo Único: Tem como justificativas e objetivos:I- complementar a área de esportes contígua (ginásio poliesportivo), ampliando a oferta de área verde à população;II- proteger a área de preservação das várzeas do Córrego Lavapés;III- recompor a mata ciliar ao longo do Córrego Lavapés;IV- dotar a região sudeste da cidade de área de lazer, recreação, parque infantil e espaço para caminhadas;V- preservar o potencial paisagístico.

Art.400- O poder executivo municipal desenvolverá gestões junto aos órgãos federais e estaduais, assim como a empresas com

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compromisso ou voca��o ambientalista, visando � implanta��o do projeto.

Art.401- Poder�o ser adotados os seguintes instrumentos urban�sticos e legais:

I- Transfer�ncia de Potencial Construtivo;II- Permuta;III- Desapropria��o.

Art.402- Qualifica��o e n�vel de prioridade do PE 03:

I- Qualifica��o: METAII- N�vel de prioridade: Para a reserva da �rea – ALTA (2 anos)Para e implanta��o do Parque - NORMAL ( 3 a 5 anos).

Subse��o II.04 – Projeto Estrat�gico PE 04: Liga��o Vi�ria entre os bairros Niter�i e Laranjeiras

Art.403- O PROJETO ESTRAT�GICO PE 04 tem como objeto a implanta��o de uma via de liga��o dos bairros Niter�i e Laranjeiras, estabelecendo conex�o entre as vias Rua Jos� Moreira de Andrade e Rua Sebasti�o Peixoto.

Par�grafo �nico: O comprimento aproximado da via proposta � de 270m (duzentos e setenta metros).

Art.404- S�o caracter�sticas do Projeto e sua justificativa:

I- estabelece uma conex�o entre duas �reas de ocupa��o consolidada e vizinhas, dispensando trajetos longos;II- configura-se como diretriz de desenvolvimento favor�vel, acompanhando o relevo natural, sem grandes interven��es no terreno e sem impactos ambientais not�veis;III- abre nova �rea � ocupa��o urbana controlada, adequada � tipologia construtiva mais indicada, preferentemente de pequenos edif�cios sobre pilotis.

Art.405- O poder executivo municipal desenvolver� gest�es junto ao(s) propriet�rio(s) da �rea visando sua cess�o sem �nus para o munic�pio.

Art.406- A efetiva��o dos entendimentos e a implanta��o da via n�o facultar� ao expropriet�rio qualquer vantagem adicional, havendo de atender a todos as normas exig�veis para novos parcelamentos de �reas, inclusive com direito �s compensa��es previstas nesta lei, no caso de ali vier a empreender conjuntos habitacionais de interesse social.

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Art.407- Poderão ser adotados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- Transferência de Potencial Construtivo;II- Permuta;III- Desapropriação.

Art.408- Qualificação e nível de prioridade do PE 04:

I- Qualificação: METAII- Nível de prioridade: ALTO ( 1 ano).

Subseção II.05 - Projeto Estratégico PE 05: Ligação Viária entre os bairrosEducandário e Vila Bom Jardim, no extremo sudoeste da cidade.

Art.409- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 05 tem como objeto a implantação de uma via de ligação dos Educandário e Vila Bom Jardim, estabelecendo conexão entre as vias Rua Benedito Justino e Rua Geraldo Fernandes.

Parágrafo Único: O comprimento aproximado da via proposta é de 500m (quinhentos metros).

Art.410- São características do Projeto e sua justificativa:

I- estabelece uma conexão entre duas áreas de ocupação consolidada e vizinhas, constituindo uma alternativa ao único trajeto disponível atualmente;II- configura-se como diretriz de desenvolvimento favorável, acompanhando o relevo natural, sem grandes intervenções no terreno e sem impactos ambientais notáveis;III- exigirá a construção de ponte no fundo do vale, para transposição de depressão entre duas elevações;IV- viabilizará acesso e utilização do futuro parque de recreação e lazer, objeto do PE 03.V- abre a perspectiva de futura expansão urbana ao longo de área limítrofe (ZEU 03);

Art.411- O poder executivo municipal desenvolverá gestões junto ao(s) proprietário(s) da área visando sua cessão sem ônus para o município.Art.412- A efetivação dos entendimentos e a implantação da via não facultará ao exproprietário qualquer vantagem adicional, havendo de atender a todos as normas exigíveis para novos parcelamentos de áreas.

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Parágrafo Único: Não serão permitidos parcelamentos (loteamentos e desmembramentos) de áreas limítrofes a esta via nos próximos 5 (cinco) anos, contados a partir da data de promulgação da presente lei, findos os quais, será avaliada pelo CONCID a oportunidade de seu aproveitamento, e que será justificável apenas se a dinâmica do crescimento demográfico de BANANAL for expressiva.

Art.413- Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- Transferência de Potencial Construtivo;II- Permuta;III- Desapropriação.

Art.414- Qualificação e nível de prioridade do PE 05:

I- Qualificação: METAII- Nível de prioridade: ALTO ( 1 ano).

Subseção II.06 - Projeto Estratégico PE 06: Ligação Viária entre a Avenida Barão de Joatinga e a Rua Antonio Valiante.

Art.415- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 06 tem como objeto a implantação de uma via de ligação da Avenida Barão de Joatinga com a Rua Antonio Valiante, limítrofe com a APP do Rio Bananal.

Parágrafo Único: O comprimento aproximado da via proposta é de 90m (noventa metros).

Art.416- São características do Projeto e sua justificativa:

I- estabelece uma conexão entre duas áreas de ocupação consolidada e vizinhas,constituindo uma alternativa ao único trajeto disponível atualmente;II- configura-se como diretriz de desenvolvimento favorável, acompanhando o relevo natural, sem grandes intervenções no terreno e sem impactos ambientais notáveis;III- completa a circulação periférica, limítrofe à APP do Rio Bananal.IV- adequação ao viário existente, incluindo a compatibilização dos traçados para acesso à Praça Violeta Jacob.

Art.417- O poder executivo municipal desenvolverá gestões junto ao(s) proprietário(s) da área visando sua cessão sem ônus para o município.

Art.418- A efetivação dos entendimentos e a implantação da via não facultará ao exproprietário qualquer vantagem adicional, havendo de

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atender a todos as normas exigíveis para projetos de desmembramentos de glebas limítrofes.

Art.419- Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- Transferência de Potencial Construtivo;II- Permuta;III- Desapropriação.

Art.420- Qualificação e nível de prioridade do PE 06:

I- Qualificação: METAII- Nível de prioridade: ALTO ( 1 ano).

Subseção II.07 - Projeto Estratégico PE 07: Diretriz para futuro alargamento da Avenida Cezar Augusto Gonçalves.

Art.421- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 07 tem como objeto a implantação de diretriz para futuro alargamento da Avenida Cezar Augusto Gonçalves, entre o Portal e o final da área prevista para implantação do Parque de Eventos e Exposições.

Parágrafo Único: Seu comprimento aproximado é de 1km (um quilômetro).

Art.422- São suas justificativas e objetivos:

I- constituição gradativa de um sistema viário estrutural, compatível com as potencialidades das áreas servidas e com o desenvolvimento previsto;II- organização dos espaços previstos para o Parque de Exposições e Eventos;III- como escopo mais amplo, o incentivo à implantação de empreendimentos que gerem oportunidades de trabalho e renda.

Art.423- O poder executivo municipal desenvolverá gestões junto ao(s) proprietário(s) da área visando sua cessão sem ônus para o município.

Art.424- Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- Transferência de Potencial Construtivo;II- Permuta;III- Desapropriação.

Art.425- Qualificação e nível de prioridade do PE 07:

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I- Qualificação: METAII- Nível de prioridade: NORMAL ( 3 a 5 anos).Subseção II.08 - Projeto Estratégico PE 08: Criação da Área de Camping, emporção territorial em ZCE situada no extremo oeste da cidade,com acesso pela SP-068 sentido Arapeí.

Art.426- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 08 tem como objeto a implantação de Área para Camping, com acesso pela SP-068 sentido Arapei, no extremo oeste do perímetro urbano de BANANAL.

Parágrafo Único: Tem como justificativas e objetivos:

I- diversificar, para públicos variados, as opções de estadia e lazer em BANANAL;II- explorar a grande diversidade de paisagens de BANANAL, conotar os usos compatíveis com atividades que ampliam as atratividades turísticas do Município;III- cultivar a vida ao ar livre, exercício inerente à educação ambiental;IV- atrair populações jovens da região para o turismo ecológico no Município;V - agregar padrão disciplinado e ambientalmente adequado aos usos das instalações e ao respeito à natureza.

Art.427- O poder executivo municipal desenvolverá gestões junto ao(s) proprietário(s) da área, visando parceria para a viabilização do empreendimento, assim como junto a instituições e empresas privadas afinadas às práticas de campismo.

Art.428- Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- Transferência de Potencial Construtivo;II- Permuta;III- Desapropriação.

Art.429- Qualificação e nível de prioridade do PE 08:

I- Qualificação: METAII- Nível de prioridade: NORMAL ( 3 a 5 anos).

Subseção II.09 - Projeto Estratégico PE 09: Criação de Caminho Verde e Área de Recreação entre as Avenidas Barão de Joatinga e Rubem deMello e a APP do Rio Bananal.

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Art.430- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 09 tem como objeto a implantação de Caminho Verde e área de recreação, entre as avenidas Barão de Joatinga e Rubem de Mello e a Área de Preservação Permanente do Rio Bananal, contígua à APP do Córregp Lavapés, setor norte da cidade.

Parágrafo Único: Sua área aproximada é de 8.000m2 (oito mil metros quadrados).

Art.431- São seus principais objetivos:I- oferecer opção paisagisticamente adequada aos passeios e caminhadas em área próxima ao Centro e de fácil acessibilidade;II- adotar procedimentos e detalhes construtivos ambientalmente adequados no tratamento de pisos e equipamentos,alto índice de permeabilidade, superfície que desestimule deslocamentos velozes, etc.;III- valorizar o caminhamento à pé;IV- proteger as áreas de APP do Rio Bananal e do Córrego Lavapés.Art.432- O poder executivo municipal desenvolverá gestões junto às entidades ambientalistas locais visando seu apoio e participação direta na gestão do espaço.

Art.433- Poderão ser aplicados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:

I- Transferência de Potencial Construtivo;II- Permuta;III- Desapropriação.

Art.434- Qualificação e nível de prioridade do PE 09:

I- Qualificação: METAII- Nível de prioridade: NORMAL ( 3 a 5 anos).

Subseção II.10 - Projeto Estratégico PE 10: Reconfiguração do Sistema de Trânsito na Área Central.

Art.435- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 10 tem como objeto a reformulação de todo o trânsito na área central da cidade, abrangendo o polígono limitado pelas vias Rua Carlos P. da Silva Porto, Rua Ernani Graça, entorno da Praça Rubião Junior, Rua Benedito Franco da Silva, Travessa Carlindo S. e Rua Manoel Aguiar.

Art.436- O objetivo do PE 10 é disciplinar os fluxos em trajetos tecnicamente ordenados, através da mudança de circulação dos veículos e sentido de deslocamentos.

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Parágrafo Único: O projeto deverá tratar ainda, da ordenação dos espaços para estacionamentos e normatização dos espaços privados que disponibilizem os serviços de estacionamento.

Art.437- Qualificação e nível de prioridade do PE 10:

I- Qualificação: METAII- Nível de prioridade: ALTA ( 2 anos).

Subseção II.11 - Projeto Estratégico PE 11: Projeto Habitacional de InteresseSocial.Art.438- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 11 tem como objeto a futura construção de conjuntos habitacionais de interesse social em área contígua à do Conjunto Habitacional CDHU, na ZRE 3, com área aproximada de 20.000m2 (vinte mil metros quadrados).

Parágrafo Único: Para a viabilização deste Projeto, a Prefeitura Municipal declarará a área de utilidade pública, sem prejuízo de eventual operação consorciada com seu(s) proprietário(s) ou aplicação de outro instrumento urbanístico ou legal que o Projeto venha a requerer para sua efetivação.

Art.439- O presente Projeto Estratégico compatibiliza-se com as diretrizes expressas neste Plano para atendimento à demanda habitacional para segmentos de baixa renda (até 3 salários mínimos) e cumprimento das funções sociais da propriedade e da cidade.

Parágrafo Único: No cumprimento das funções sociais, o presente Projeto Estratégico prevê, além de unidades habitacionais, a reserva de área para convivência social, comércio de primeiras necessidades e espaços institucionais adequados ao desenvolvimento de programas de inclusão socioeconômica, forma de apoiar as iniciativas coletivas de cooperativismo e associativismo.

Art.440- Poderão ser adotados os seguintes instrumentos urbanísticos e legais:I- ZEIS 3;II- Consórcio Imobiliário;III- Transferência de Potencial Construtivo;IV- Permuta;V- Desapropriação.

Art.441- Qualificação e nível de prioridade do PE 11:

I- Qualificação: DIRETRIZII- Nível de prioridade: NORMAL (2 a 5 anos).

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Subseção II.12 - Projeto Estratégico PE 12: Reforma dos passeios e sua adequação à acessibilidade

Art.442- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 12 tem, como objeto a reforma dos passeios e sua adequação à acessibilidade.Parágrafo Único: São seus objetivos e justificativas:

I- os espaços para o pedestre estão reduzidos, tanto na área central, como nos bairros;II- as calçadas deverão ter gabaritos revistos;III- a acessibilidade deverá ser inclusiva, dotando os passeios de rampas por toda a área central e, prioritariamente, nos locais próximos ao posto de saúde, às escolas e outros espaços públicos.

Art.443- Constituem-se diretrizes de ação à implantação do PROJETO ESTRATÉGICO PE 12:

I- elaboração de projeto prevendo a readequação dos passeios para conferir circulação segura na área central e nos locais de circulação de idosos, crianças e pessoas com restrição de mobilidade permanente ou temporária;II- gestão junto aos órgãos oficiais, federais e estaduais, pleiteando recursos financeiros para o Projeto.

Art.444- Qualificação e nível de prioridade do PE 12:

I- Qualificação: METAII- Nível de prioridade: NORMAL ( 3 anos).

Subseção II.13 - Projeto Estratégico PE 13: Revisão e complementação de toda a sinalização viária.

Art.445- O PROJETO ESTRATÉGICO PE 13 tem, como objeto a revisão e complementação de toda a sinalização de trânsito e segurança, a fim de melhorar o nível de acessibilidade.

Parágrafo Único: Tem como objetivos e justificativas:

I- as áreas escolares serão priorizadas;II- os pontos de atratividade natural, de referência gastronômica e de hospedagem, merecerão adequada atenção e padronização internacional para indicação dos pontos turísticos;

Art.446- Constituem-se diretrizes de ação à implantação do PROJETO ESTRATÉGICO PE 13:I- elaboração de projeto técnico visando a adequação dos procedimentos de gestão aptos ao pleito de verbas disponíveis no Ministério do Turismo para a efetivação do Projeto Estratégico;

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II- implanta��o de sinaliza��o horizontal e vertical de regulamenta��o, advert�ncia e de indica��o, com placas nos padr�es dimensionais do C�digo de Tr�nsito Brasileiro;III- regulariza��o das lombadas existentes, em conformidade com o C�digo de Tr�nsito Brasileiro, dentro das normas vigentes do CONTRAN;IV- gest�o junto �s esferas federal e estadual de governo visando a capta��o dos recursos necess�rios para a implanta��o do projeto.

Art.447- Qualifica��o e n�vel de prioridade do PE 13:

I- Qualifica��o: METAII-N�vel de prioridade: ALTO (2 anos).

CAP�TULO II - DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS AMBIENTAIS

SE��O I – DIRETRIZES GERAIS

Art.448- Os PROJETOS ESTRAT�GICOS AMBIENTAIS configuram-se como propostas que visam garantir, preservar, manter a qualidade do espa�o f�sico natural e da cobertura vegetada do munic�pio.

Par�grafo �nico: Os projetos estrat�gicos distinguem-se das �reas de interven��o, n�o se configurando como procedimentos de recupera��o, regenera��o, remedia��o, interven��es em �reas degradadas ou submetidas a processos que envolvam riscos � popula��o ou aos patrim�nios p�blico e privado.

Art.449- Os projetos estrat�gicos ambientais enquadram-se como METAS, com objeto, objetivos, prazo e n�vel de prioridade bem definidos, quando sua execu��o se situa no campo de compet�ncias legais e atribui��es do munic�pio.

Par�grafo �nico: Enquadram-se como DIRETRIZES, com objeto, objetivos e n�vel de prioridade bem definidos, quando sua execu��o implicar o concurso legal de outro ente governamental. Sua estrat�gia de a��o est� tratada no t�tulo SISTEMA DE GEST�O EPLANEJAMENTO.

Art.450- S�o dois os projetos estrat�gicos ambientais:I- a implanta��o e regulamenta��o da ZORA – Zona de Restri��es Ambientais eII- a implanta��o do Oficina Socioambiental.

SE��O II – DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS AMBIENTAIS

Subse��o II.01 – O Projeto Estrat�gico Ambiental PEA 01: Implanta��o da ZORA – Zona de Recupera��o Ambiental

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Art.451- A ZORA – Zona de Recupera��o Ambiental situa-se na �rea do Sert�o da Bocaina, com acesso pela SP-247 e correspondem aos chamados Campos da Bocaina, que originalmente integravam o Parque Nacional da Bocaina.

Parágrafo Único: S�o suas caracter�sticas e objetivos:

I- desenvolve-se ao longo da SP-247, do in�cio da Estrada do Sert�o, j� na Macro�rea Rural (MARU), at� o limite do Munic�pio, nos limites com o entorno da Serra da Bocaina, com 1.600m (mil e seiscentos metros) de comprimento e 1,6 km2 (um milh�o e seiscentos mil metros quadrados) de �rea territorial.II- parte de sua cobertura vegetal encontra-se em fase de regenera��o;III- objetiva-se sua plena recupera��o a fim de que possa a vir ser reinclu�da no Parque Nacional da Bocaina;IV- em fun��o de sua import�ncia estrat�gica � preserva��o ambiental da Serra da Bocaina, o Projeto PEA 01 dever� implicar em: i) restri��es �s interven��es antr�picas na �rea; ii) regula��o da ocupa��o na chamada �rea Sert�o da Bocaina; iii) amplo envolvimento dos �rg�os ambientalistas federais e estaduais.

Art.452- Ser�o permitidas na ZORA:

I- atividades de car�ter sustent�vel e de natureza ecol�gica, visitas de cunho educativo, pesquisas cient�ficas e ensaios de programas escolares;II- implanta��o de viveiro para desenvolvimento de mudas de esp�cies nativas;III- atividades conservacionistas;IV- pr�ticas esportivas n�o motorizadas nem predat�rias;V- acampamentos de curta dura��o, n�o superior a uma semana;VI- atividades de apicultura e cultivo de ess�ncias medicinais.

Art.453- S�o proibidas na ZORA:

I- abertura de trilhas e picadas, desmatamento ou remo��o de esp�cies arb�reas nativas e extra��o de palmito e brom�lias;II- queimadas;III- constru��es fixas, excetuadas as de car�ter institucional, para fins de pesquisa e conserva��o da �rea;IV- atividades agr�rias, industriais e/ou de transforma��o, de com�rcio e de servi�os;V- dep�sitos de qualquer material e que n�o esteja relacionado � conserva��o da �rea;VI- plantio de esp�cies ex�ticas;

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VII- ampliação das instalações elétricas e de telecomunicações;VIII- ampliação dos núcleos residenciais já existentes;

Art.454- Constituem ações estratégicas à efetivação dos objetivos do PEA 01:

I- convênio entre Prefeitura Municipal e a Polícia Florestal visando ampla e enérgica atuação a fim de ser cumprida a presente norma e serem coibidos abusos e transgressões.II- o descumprimento da norma expressa nesta Lei submeterá a transgressão ao seu enquadramento legal, sujeitando seus autores às penalidades previstas no Código Florestal e à legislação esparsa que regulamenta a matéria.;III- a Prefeitura Municipal deverá exercer fiscalização efetiva e eficiente na área a fim de impedir a ampliação dos assentamentos existentes.

Art.455- O poder executivo municipal desenvolverá gestões junto ao IEE-Instituto de Economia Agrícola e à CATI, da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, visando o indispensável apoio técnico à regulação do Projeto e à sua implantação.

Art.456- Qualificação e nível de prioridade do PEA 01:

I- Qualificação: METAII- Nível de prioridade: ALTO (até 2 anos).

Subseção II.02 - Projeto Estratégico Ambiental PEA 02: Implantação do Oficina Socioambiental na Estação Ecológica.

Art.457- O PROJETO ESTRATÉGICO PEA 02 tem como objeto a implantação de Oficina Socioambiental na Estação Ecológica da Bocaina.

Parágrafo Único: São seus objetivos:I- constituir uma célula de participação pró-ativa de cidadãos sensíveis à proteção dos patrimônios natural e histórico de BANANAL e à preservação do meio ambiente, identificados com os fundamentos do desenvolvimento sustentável para o Município;II- a proteção e preservação da Serra da Bocaina, a recuperação dos Campos da Bocaina, a qualidade ambiental do Sertão da Bocaina;III- explorar e ampliar o horizonte de discussão aberta com a população a partir das exposições das propostas do Plano Diretor de BANANAL e relativas às questões da qualidade do espaço, tendo como foco o MEIO AMBIENTE;IV- implantar dois espaços de referência à cultura do Meio Ambiente e à realização de cursos de Educação Ambiental: um, na Estação

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Ecol�gica de cunho laboratorial e, outro, de cunhos promocional e gerencial, na cidade;V- constituir-se como espa�o-laborat�rio para estudo e pesquisa de procedimentos e pr�ticas ecol�gicas no meio urbano visando a qualidade do espa�o e da moradia.

Art.458- Constituem-se a��es estrat�gicas � realiza��o do Projeto:I- mobiliza��o, envolvimento e sensibiliza��o da comunidade visando sua participa��o ativa na divulga��o do projeto;II- articula��o com o Governo do Estado de S�o Paulo, particularmente com o Instituto Florestal, visando a formaliza��o de um conv�nio que viabilize o Projeto Estrat�gico;III- a��es junto ao Comit� de Bacia, � Secretaria Estadual do Meio Ambiente e � SABESP, visando o apoio institucional e recursos financeiros essenciais � implanta��o do Observat�rio e suas instala��es;IV- estrutura��o e realiza��o de audi�ncias p�blicas, apresentando o Observat�rio como proposta priorit�ria no �mbito da pol�tica de gest�o dos recursos h�dricos, do desenvolvimento sustent�vel e da pol�tica ambiental.

Art.459- Qualifica��o e n�vel de prioridade do PEA 02:

III- Qualifica��o: DIRETRIZIV- N�vel de prioridade: ALTO ( 1 ano).

CAPÍTULO III - DOS PROJETOS ESTRATÉGICOS DE ORDEM SOCIALArt.460- Os PROJETOS ESTRAT�GICOS DE ORDEM SOCIAL configuram-se como propostas de diretrizes que visam melhorar o padr�o social, o n�vel de qualidade de moradia dos segmentos sociais de baixa renda e a regulariza��o fundi�ria de suas propriedades.

Parágrafo único: Seus objetivos centrais s�o, ent�o: a HABITA��O DE INTERESSE SOCIAL – HIS e a REGULARIZA��O FUNDI�RIA das propriedades em situa��o irregular.

Art.461- Os projetos estrat�gicos desta pauta, compreendendo e abrangendo duas situa��es de alta prioridade social: HABITA��O SOCIAL E SITUA��O FUNDI�RIA, dever�o ser objeto de projetos espec�ficos para a viabiliza��o dos objetivos.

Art.461- Em se tratando de �reas de compet�ncias concorrentes, da Uni�o, do Estado e do Munic�pio, tanto a HABITA��O DE INTERESSE SOCIAL como a QUEST�O FUNDI�RIA IRREGULAR, as prioridades est�o neste Plano Diretor expressas em fun��o: i) das metas daPol�tica Habitacional da Administra��o Municipal e ii) da situa��o

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fundi�ria mais cr�tica da maioria dos assentamentos urbanos de BANANAL.

SE��O I – DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS HABITACIONAIS

Art.462- Tendo em vista a demanda habitacional na atualidade e considerando as defini��es j� expressas nesta Lei quanto: i) �s �reas de ocupa��o adequada considerados os condicionantes geol�gico e morfol�gico do s�tio urbano e ii) �s �reas adequadas � expans�ourbana e � constru��o de habita��es de interesse social (ZEIS 3), consideram-se de priorit�ria sele��o:I- a �rea cont�gua ao Conjunto Habitacional CDHU “B”;II- a �rea cont�gua ao Educand�rio, menos acidentada;III- a �rea cont�gua � ZIA da ETE, setor norte da cidade;IV- a �rea lim�trofe � Avenida Arnaldo de Souza;V- a �rea lim�trofe � Avenida Geraldo Fernandes.

Par�grafo �nico: �s �reas definidas nos incisos IV e V somente poder�o corresponder tipos construtivos adequados aos terrenos de relevo mais acidentado, observadas as restri��es, j� expressas nesta Lei, quanto aos requisitos de tamanho de lotes ou glebas e sua disposi��o no relevo e, ainda, quanto � solu��o estrutural adotada no projeto (edif�cios sobre pilotis, com r�gido controle dos m�ximos cortes e aterros compat�veis).Art.463- Poder�o ser aplicados os seguintes instrumentos urban�sticos e legais:I- Cons�rcio Imobili�rio;II- Permuta;III- Transfer�ncia de Potencial Construtivo;IV- Parcelamento, Edifica��o e/ou Utiliza��o Compuls�rios;V- Direito de Preemp��o.VI- Desapropria��o com pagamento em t�tulos da d�vida p�blica.

Par�grafo �nico: Qualquer empreendimento previsto nas �reas alternativas relacionadas no artigo anterior, independentemente de ser ou n�o associado � habita��o de interesse social, dever� ser submetido � manifesta��o da Prefeitura Municipal preliminarmente aqualquer interven��o no s�tio ou � elabora��o de projeto.

Art.464- Qualifica��o e n�vel de prioridade:

I- Qualifica��o: METAII- N�vel de prioridade: NORMAL (de 2 a 5 anos)

SE��O II – DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS DE REGULARIZA��O FUNDI�RIA

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Art.465 - Caberá, no processo de mapeamento de outros loteamentos e áreas de ocupação consolidada e com situação fundiária irregular (desde que não vulneráveis a altos riscos de escorregamento ou alagamento e passíveis de remoção), além dos já inscritos noPrograma CIDADE LEGAL, distinguir os seguintes enquadramentos:

I- falta de titulação mas com posse pacífica, ocupação consolidada e sem graves riscos, requerendo infraestrutura e regularização;II- loteamento não aprovado, com ou sem a obrigatória infraestrutura instalada;III- loteamento clandestino;IV- loteamento irregular ainda em processo de comercialização de suas unidades;V- invasão de terra pública;VI- invasão de terra particular.

Parágrafo Único: A distinção a que alude o caput constitui-se fundamental à caracterização dos responsáveis: i) pelas contrapartidas obrigatórias à regularização; ii) pelo pagamento dos custos dos serviços e obras indispensáveis e iii) pela formalização dosexpedientes legais, administrativos e técnicos obrigatórios.

Art.466- São objetivos do Projeto Estratégico de Regularização Fundiária:

I- proteger os segmentos da população de baixa renda cujas propriedades estejam gravadas com algum tipo de irregularidade e com eventual carência de infraestrutura;II- proceder à regularização urbanística das áreas mapeadas e cadastradas, ocupadas por segmentos de baixa renda, priorizando-se as gravadas com os instrumentos de ZEIS 1 ou ZEIS 2;III- proceder à regularização jurídica;IV- atender aos requisitos estabelecidos pela Lei 6.766/79.

Art.467 - São diretrizes de ação aptas à regularização urbanística e à regularização jurídica das glebas envolvidas, referentes às áreas de interesse social:

I- mapeamento preliminar ou delimitação urbanística das áreas habitadas e de empreendimentos com falta de documentação regular (escritura pública ou registro em Cartório);II- realização de audiência pública com a participação dos moradores das áreas levantadas e mapeadas, suscetíveis de regularização fundiária;III- cadastramento socioeconômico das unidades e de seus moradores;

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IV- elaboração de plano urbanístico de cada gleba, dele constando: sistema viário; sistema de águas pluviais; sistema de abastecimento de água; sistema de coleta e transferência de esgotos sanitários; rede de energia elétrica domiciliar e rede de iluminação pública;V- elaboração das planilhas orçamentárias contendo a apropriação de custos dos serviços, relacionados no item anterior, a serem executados;VI- encaminhamento jurídico, através dos instrumentos legais adequados.

Art.468- São instrumentos jurídicos aptos à regularização fundiária, nos termos da norma constitucional expressa no artigo 183 e da Lei Federal 10.257/01:

I- Usucapião Individual.II- Usucapião Coletivo.III- Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia.IV- Cessão de Direito Real de Uso.V- Demarcação urbanística.VI- Legitimação de posse.VII- Outros previstos em lei.

Parágrafo Único: Em se tratando de regularização fundiária de interesse social de ocupações situadas em áreas públicas ou propriedade da Prefeitura Municipal, poderá ser adotado o instrumento Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia desde que associado à previa desafetação da área.

Art.469- O Poder Executivo poderá conceder o uso especial para fins de moradia do imóvel público municipal utilizado unicamente para esta finalidade e enquanto ela perdurar, àquele que, até a entrada em vigência desta lei, residia em área urbana de até 250 m2(duzentos e cinqüenta metros quadrados), por 05 (cinco) anos, ininterruptamente e sem oposição, desde que não seja proprietário ou cessionário de outro imóvel urbano ou rural, aplicando-se, no que couber, o disposto na Medida Provisória nº 2.220 de 04 de Setembrode 2001.

§1°- O Executivo deverá assegurar o exercício do direito de concessão de uso especial para fim de moradia, individual ou coletivamente, em local diferente daquele que gerou esse direito, nas hipóteses de a moradia estar localizada em área de risco à vida ou à saúde, desde que essas condições não possam ser equacionadas ou resolvidas por obras eoutras intervenções.

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§2°- O Executivo poderá assegurar o exercício do direito de concessão de uso especial para fins de moradia, individual ou coletivamente, em local diferente daquele que gerou esse direito, nas hipóteses em que:I- a área seja de uso comum do povo, mas com outras destinações prioritárias de interesse público, definidas nesta lei;II- a área esteja localizada em projetos de desadensamento, no atendimento de urbanização, com base nesta lei;III- a área seja de comprovado interesse da defesa nacional, de preservação ambiental e de proteção dos ecossistemas naturais;IV- a área esteja reservada à construção de represas e obras congêneres.

§3°- A concessão de uso especial para fins de moradia poderá ser solicitada individualmente ou de forma coletiva, esta última através da associação comunitária a que pertença o bairro.§4º- Extinta a concessão de uso especial para fins de moradia, por motivo de descumprimento de sua finalidade, o Poder Executivo recuperará a posse e o domínio pleno sobre o imóvel.

Art.470 - O CONSELHO DA CIDADE deverá participar do processo de regularização das glebas mapeadas, compondo o cronograma de ações montado para a organização, encaminhamento e solução técnico-legal dessa conjuntura.

Art.471- Após o mapeamento e definição do cronograma de ações para encaminhamento das soluções previstas, será formado o GRUPO GESTOR DA REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA, integrado por representantes das comunidades envolvidas no processo. Esse grupo gestor atuará junto ao CONSELHO DA CIDADE e será composto por 6 (seis) representantes de cada comunidade: três (3) representantes titulares e 3 (três) suplentes.

Art.472- As glebas suscetíveis de mapeamento, além daquelas já levantadas e devidamente caracterizadas, mas que venham a ser incluídas pela Prefeitura Municipal posteriormente à aprovação desta Lei, por apresentarem algum tipo de irregularidade fundiária, deverão ser gravadas com os instrumentos urbanísticos de ZEIS 1 ou ZEIS 2.

Art.473- Para fazer frente aos custos dos expedientes definidos nos artigos precedentes, o poder executivo municipal desenvolverá gestões junto ao Governo do Estado pleiteando os recursos indispensáveis à execução dos procedimentos técnicos relacionados e cuja execução por parte da Prefeitura Municipal facilitará o processo de regularização fundiária em esfera legal, na oportunidade que as áreas tratadas sejam incluídas no Programa CIDADE LEGAL.

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SE��O III – DO PROJETO ESTRAT�GICO DE CONTRAPARTIDAS SOCIAIS

Art.474- Fica institu�do o PROGRAMA DE CONTRAPARTIDAS SOCIAIS PARA HIS – HABITA��O DE INTERESSE SOCIAL, definido como compensa��o de car�ter social � qual estar�o obrigados os empreendimentos industriais, comerciais, de servi�os e imobili�riosque se instalarem em BANANAL a partir da data de promulga��o da presente lei.

Art.475- A compensa��o ser� obrigat�ria aos empreendimentos de custo de implanta��o superior a 1 (um) milh�o de reais e consistir� no fornecimento de materiais de constru��o para moradias de interesse social – HIS no valor correspondente a 1% (um por cento) dovalor do empreendimento.

Par�grafo �nico: O valor de R$1.000.000,00 (um milh�o de reais), valor base e referencial a partir do qual aos custos dos empreendimentos ser� aplicada a compensa��o social, ser� reajustado anualmente com base no �ndice estabelecido pelo INPC-IBGE, adotando a data de promulga��o da presente lei como data-base.

Art.476- O valor da compensa��o ou contrapartida social � qual os empreendimentos ficam sujeitos ser� convertido em materiais de constru��o e destinados � constru��o e/ou reforma de habita��es de interesse social (HIS), com �rea at� 50m2 (cinq�enta metrosquadrados).

Par�grafo �nico: S�o materiais de constru��o previstos para equival�ncia da contrapartida: areia pr�pria para obras; pedra n.1; cimento; tijolos cer�micos comuns; tijolos cer�micos de 8 furos; telhas cer�micas tipo “plan”; cal hidratada; caibros e ripas para telhados nas bitolas usualmente empregadas em telhados de pequenos v�os (caibros 6x6cm e ripas 1x5cm); material de PVC para forro; tubos marrom de PVC, de ¡1/2” e ¡3/4” para canaliza��es de �gua; tubos brancos de PVC, de ¡1 £”, ¡2,” ¡3” e ¡4” paracanaliza��es de esgotos; ladrilhos cer�micos para pisos e azulejos para revestimento de paredes.

Art.477- O PROGRAMA DE CONTRAPARTIDAS SOCIAIS PARA HIS ser� administrado pelo setor social da Prefeitura Municipal de BANANAL que se obrigar� a emitir relat�rio t�cnico/cont�bil de periodicidade semestral, havendo ou n�o movimento financeiro ou contrapartida em materiais.

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Par�grafo �nico: O relatorio t�cnico-cont�bil dever� ser analisado e aprovado pelo CONCID - CONSELHO DA CIDADE, que poder� efetuar eventuais ajustes ao programa. O CONSELHO DA CIDADE ser� o �rg�o social gestor do programa e se pronunciar� em rela��o aos relat�rios do �rg�o municipal administrador e, tamb�m, quanto a eventuais ajustes que o programa poder� admitir.

Art.478- O PROGRAMA DE CONTRAPARTIDAS SOCIAIS PARA HIS-HABITA��O DE INTERESSE SOCIAL poder� receber recursos financeiros de empresas, caso em que se destinar�o, especificamente, para o objeto do Programa – aquisi��o de materiais de constru��o para HIS, e, ainda, para a execu��o de obras de infra-estrutura correspondentes(redes de �gua, de esgotos sanit�rios e de drenagem) para habita��es de interesse social.

Art.479- Os recursos financeiros obtidos de doa��es integrar�o o FUNDO MUNICIPAL DE URBANIZA��O E HABITA��O, que ser� administrado pelo �rg�o social da Prefeitura Municipal.

Par�grafo �nico- A Prefeitura Municipal consignar� no Or�amento Anual,permanentemente, verba de suas receitas tendo como favorecido o FUNDO MUNICIPAL DE URBANIZA��O E HABITA��O, que dever� ser depositado em conta vinculada ao Fundo.

Art.480- O poder executivo municipal regulamentar�, atrav�s dedecreto, o presente programa, obedecidas as disposi��es j� estabelecidas, no prazo m�ximo de 1 (um) ano contado a partir da promulga��o da presente lei.

T�TULO XI – DAS MEDIDAS DE VIABILIZA��O DO PLANO DIRETOR

CAP�TULO I - DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARAIMPLANTA��O E VIABILIZA��O DO PLANO DIRETOR

Art.481- As constru��es novas e os aumentos nas j� existentes, que se localizem na �rea urbana do Munic�pio observar�o o regime urban�stico previsto nesta Lei.

Art.482- As constru��es que, sem o conhecimento do munic�pio, j� tiverem sido executadas at� a data da promulga��o da presente lei, localizadas na �rea urbana e que n�o se adequam aos par�metros para ela estabelecidos, ser�o regularizadas a qualquer tempo, independentemente dos padr�es urban�sticos em vigor, desde que:

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I- observem condi��es de habitabilidade, n�o impedindo a passagem natural de �guas pluviais; tenham v�os de ilumina��o e ventila��o para cada c�modo da habita��o e, caso estiverem na divisa do lote, dever�o ter aprova��o do morador vizinho;II- observem condi��es de seguran�a e n�o se localizem em �reas impr�prias para edifica��o, tais como �rea non aedificandi, �reas de prote��o ambiental, �rea de risco em encostas, margens de rios e lagoas, �reas que obstruam sistemas vi�rios, �reas sob linh�es e margens de vias expressas.

Art.483- Ficam respeitados os projetos de constru��o aprovados pelo munic�pio antes da entrada em vigor da presente Lei.

Parágrafo Único: Os projetos de parcelamentos, aprovados ou n�o, por�m: i) n�o implantados e/ou ii) n�o registrados em Cart�rio, dever�o obedecer as normas expressas nesta lei, no que couberem ser aplicadas.

Art.484- Fica o munic�pio obrigado a promover periodicamente, ao longo de cada ano, vistorias nas �reas apontadas como priorit�rias � habita��o de interesse social j� gravadas, ou que venham a ser gravadas, com os instrumentos ZEIS 3 e ZEIS 4, com a finalidade deevitar a ocupa��o fora do regime urban�stico previsto, sob pena de apura��o de responsabilidade funcional por meio de processo administrativo disciplinar.

Art.485- O Executivo Municipal proceder�, em car�ter priorit�rio, � elabora��o – de forma articulada - da Lei de Uso e Ocupa��o do Solo e dos planos complementares de Saneamento, de Habita��o de Interesse Social, de Gest�o Ambiental e, ainda, do C�digo de Obras e do C�digo de Posturas.

Parágrafo Único: O prazo para atendimento do disposto no caput � de at� 18 (dezoito) meses contados a partir da data de promulga��o desta lei.

CAPÍTULO II - DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DE ORDEMFINANCEIRA QUE VIABILIZAM O PLANO DIRETOR

Art.486- Constitui requisito essencial para a responsabilidade fiscal da gest�o municipal a efetiva arrecada��o de todos os tributos de sua compet�ncia.

Parágrafo Único– Para o cumprimento deste artigo, fica o Poder Executivo obrigado a realizar o processo de fiscaliza��o tribut�ria e, nos termos da lei, a execu��o fiscal contra os contribuintes em mora com a Administra��o P�blica Municipal.

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Art.487- Caso n�o haja a efetiva arrecada��o tribut�ria ou a propositura de a��o de execu��o fiscal contra os contribuintes em mora, a omiss�o do Prefeito Municipal ser� considerada, com fundamento no Decreto-Lei 201/1967:

I– crime sujeito ao julgamento pelo Poder Judici�rio, por negar execu��o � lei federal (Lei Complementar 101/200);II– infra��o pol�tico-administrativa, sujeita a julgamento pela C�mara Municipal, por:a) descumprir o or�amento aprovado para o exerc�cio;b) omitir-se a praticar, contra expressa disposi��o de lei, ato de suacompet�ncia;c) omitir-se ou negligenciar-se na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do munic�pio, sujeitos � administra��o da Prefeitura.

CAPÍTULO III - DAS PENALIDADES

SEÇÃO I - DAS PENALIDADES ÀS OBRAS IRREGULARES E AOS SEUSPROPRIETÁRIOS E RESPONSÁVEIS

Art.488- Os particulares infratores das disposi��es desta Lei e demais atos normativos a ela complementares ficam sujeitos �s seguintes san��es, sem preju�zo de outras estabelecidas em leis especiais:

I- advert�ncia, com a fixa��o de prazo de at� 30 (trinta) dias para aregulariza��o da situa��o;II- caso n�o tenha havido a regulariza��o da situa��o determinada por meio da advert�ncia estabelecida no inciso I deste artigo, ser� imposto o embargo da obra;III- demoli��o, no caso de constru��o fora dos par�metros estabelecidos por esta Lei.

Parágrafo Único– Da aplica��o das penalidades previstas neste artigo cabe pedido de reconsidera��o � autoridade que imp�s a san��o. Em sendo mantida a decis�o, cabe recurso administrativo � autoridade hierarquicamente superior � que tenha aplicado a san��o.

SEÇÃO II - DAS PENALIDADES AOS SERVIDORES PÚBLICOS

Art.489- A omiss�o do servidor p�blico que possa causar preju�zo das finalidades estabelecidas neste Plano Diretor, notadamente em realizar a vistoria das �reas urbanas para que n�o ocorra sua ocupa��o irregular, ou a emiss�o de alvar� de constru��o ouocupa��o em desacordo com as normas urban�sticas � considerada falta funcional grave, devendo o servidor ser submetido a processo administrativo disciplinar.

TÍTULO XII - DA GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

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CAPÍTULO I - DA GESTÃO SOCIAL

Art.490- O poder p�blico garantir� a efetiva participa��o da sociedade bananalense no processo de gest�o das pol�ticas p�blicas e dos planos, programas, projetos e instrumentos definidos e nesta lei estabelecidos visando a implanta��o e implementa��o das normas,metas e diretrizes deste Plano Diretor Participativo.

Art.491- S�o objetivos da GEST�O SOCIAL:

I- a participa��o popular na implanta��o do Plano Diretor Participativo e em suas revis�es;II- a revers�o da tend�ncia de �xodo da popula��o jovem e a fixa��o do homem no campo em condi��es dignas de sobreviv�ncia e moradia,III- o exerc�cio de mobiliza��o e sensibiliza��o da popula��o e dos segmentos organizados da sociedade civil, sua participa��o ativa na discuss�o e tratativas dos temas do Plano Diretor Participativo, a continuidade e a perenidade do processo de planejamento;IV- ado��o de estrat�gia operacional que viabilize os objetivos do Plano Diretor Participativo e as metas expressas no item anterior;V- divulga��o e comunica��o �gil e abrangente, em linguagem de f�cilentendimento, dos temas de grande relev�ncia ao desenvolvimento sustent�vel de BANANAL e expressos neste Plano Diretor Participativo;VI- apoio da popula��o � pol�tica de governo voltada para o desenvolvimento sustent�vel, apoiado nos princ�pios: SOCIALMENTE JUSTO, AMBIENTALMENTE EQUILIBRADO e ECONOMICAMENTE INCLUDENTE;VII- a intera��o e articula��o dos diversos setores na defini��o e condu��o das pol�ticas sociais do munic�pio visando: i)a otimiza��o dos recursos humanos, materiais e financeiros da Prefeitura Municipal e ii) maior efic�cia dos resultados dos programas sociais.

Art.492- S�o diretrizes de a��o � GEST�O SOCIAL:I- elabora��o e efetiva��o do PLAC – Plano Estrat�gico de Interven��es em �reas de RiscoII- organiza��o, estrutura��o e implanta��o do SISTEMA MUNICIPAL DEPLANEJAMENTO E GEST�O;III- o desencadeamento de projeto social que reverta a tend�ncia do �xodo da popula��o jovem e do baixo dinamismo social, aparente nos resultados do Censo Demogr�fico de 2010;IV- integra��o e articula��o das representa��es dos diversos segmentos organizados da sociedade civil;

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V- participa��o ativa do setor privado, pelos seus segmentos empresarial e do Terceiro Setor;VI- integra��o e articula��o das pol�ticas p�blicas;VII- provimento dos recursos indispens�veis � efetiva operacionaliza��o de estrutura organizada e informatizada;VIII- qualifica��o e valoriza��o dos recursos humanos da administra��o municipal;IX- planejamento e execu��o de reformas administrativa e tribut�ria daadministra��o municipal, visando a adequa��o de suas estruturas e legisla��o �s diretrizes estabelecidas neste Plano Diretor Participativo;X- gest�es junto aos governos municipais da Regi�o de Governo de Cruzeiro, particularmente junto aos governos integrantes do Cons�rcio do Vale Hist�rico, visando a promo��o de pol�ticas regionais integradas de desenvolvimento socioecon�mico, dentre elas e substancialmente:a- Plano de Zoneamento Ecol�gico-Econ�mico;b- Plano de Desenvolvimento Econ�mico Regional, com �nfase no Turismo e no incremento do empreendedorismo de pequenas e m�dias empresas;c- Plano Regional de Transportes;d- Plano Regional de Gest�o Ambiental.XI- gest�es junto aos governos estadual e federal visando apoio �s reivindica��es e pleitos regionais.

CAP�TULO II – DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GEST�O

Art. 493- Fica institu�do o SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GEST�O, definido como o conjunto de �rg�os, normas, instrumentos legais e urban�sticos, recursos humanos e t�cnicos tendo por objetivo geral a coordena��o, integra��o e articula��o de todas as a��es, planos, programas e projetos pertinentes ao desenvolvimento sustent�vel deBANANAL e � implanta��o deste Plano Diretor Participativo.

Par�grafo �nico: O SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GEST�O dever� garantir a necess�ria transpar�ncia em todas as suas atividades e a participa��o da comunidade atrav�s de suas entidades e associa��es representativas.Art. 494- O SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GEST�O � constitu�do pelos seguintes instrumentos e n�cleos de a��es:

I- Unidades de Planejamento e Gest�o – UPGs;II- Sistema de Transpar�ncia e Informa��es – Banco de Dados;III- Conselho da Cidade;IV- Fundo Municipal de Urbaniza��o e Habita��o;

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V- Confer�ncia da Cidade;VI- Conselhos Setoriais.

Art.495- S�o seus objetivos principais:

I- articular as pol�ticas da Administra��o P�blica com os interesses da popula��o;II- garantir a participa��o da sociedade bananalense no debate das quest�es relevantes da gest�o municipal;III- garantir efic�cia e efici�ncia � gest�o, visando � melhoria da qualidade de vida;VIII- instituir o processo permanente e sistematizado de aprofundamento, atualiza��o e revis�o do Plano Diretor;V- articular os Departamentos e demais �rg�os da estrutura administrativa do Poder P�blico Municipal;VI- promover a participa��o dos Conselhos Municipais, Entidades Profissionais, Sindicais e Empresariais, das Associa��es de Moradores e demais entidades representativas da popula��o;VII- aplicar os instrumentos previstos nesta Lei;VIII– articular para que seja criado e mantido atualizado um cadastro t�cnico multifinalit�rio do munic�pio;IX– articular para que seja criado e implementado o Sistema de Transpar�ncia de Informa��es;XII- prestigiar o CONSELHO DA CIDADE no cumprimento de suas atribui��es.

Art.496- S�o n�veis de a��o do SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GEST�O:

I- gerenciamento da implanta��o do Plano Diretor Participativo;II- formula��o de subs�dios � formula��o: i) das pol�ticas p�blicas e ii) de atualiza��o do Plano Diretor Participativo;III- monitoramento e controle da aplica��o dos instrumentos urban�sticos e legais e dos programas e projetos aprovados;IV- gerenciamento dos processos de implanta��o de novos empreendimentos que, pelas caracter�sticas de suas atividades e/ou vulto de suas instala��es, possam causar significativos impactos sociais, ambientais ou econ�micos.

SE��O I – DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO E GEST�O - UPGs

Art.497- Ficam criadas 05 (cinco) Unidades de Planejamento e Gest�o - UPGs no territ�rio de BANANAL assim distribu�das espacialmente:

I- UPG 1: integrada pelo CENTRO, englobando o Bairro Cantagalo;II- UPG 2: integrada pelos bairros Palha e Timbor�;

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III- UPG 3: integrada pelos bairros Niter�i, Laranjeiras, Caixa D��gua, CDHU e Cer�mica;IV- UPG 4: integrada pelos bairros Educand�rio, Bom Jardim, Jal�m e CDHU “B”;V- UPG 5: integrada pelo NURI Rancho Grande e Pouso Seco;

Parágrafo Único: As UNIDADES DE PLANEJAMENTO E GEST�O – UPGs dever�o ser formalizadas e regulamentadas no prazo de 6 (seis) meses contados a partir da data de promulga��o da presente lei.

Art.498- Constituem seus n�veis de atua��o:

I- o exerc�cio do Or�amento Participativo, pr�tica que deve preceder a elabora��o da proposta or�ament�ria, em sua vers�o definitiva, pelo poder executivo.II- participa��o ativa na discuss�o e formula��o de subs�dios �s vers�es finais das principais propostas de leis, planos, programas e projetos relacionados ao desenvolvimento sustent�vel de BANANAL e �s pol�ticas setoriais do governo municipal;III- gerenciamento da implanta��o do Plano Diretor Participativo;IV- formula��o de subs�dios � formula��o: i) das pol�ticas p�blicas e ii) de atualiza��o do Plano Diretor Participativo;V- monitoramento e controle da aplica��o dos instrumentos urban�sticos e legais e dos programas e projetos aprovados;VI- implanta��o de novos empreendimentos que, pelas caracter�sticas de suas atividades e/ou vulto de suas instala��es, possam causar significativos impactos sociais, ambientais ou econ�micos.

Art.499- A discuss�o e aprecia��o do Or�amento Participativo dever� envolver as comunidades de BANANAL e seus representantes � C�mara Municipal.

Art.500- O exerc�cio do Or�amento Participativo observar� a seguinte sequ�ncia de atividades:

I- cada UPG discutir� e aprovar� suas principais reivindica��es, limitadas a cinco, distinguindo-as com todas as informa��es indispens�veis � sua clara e concreta caracteriza��o;II- as reuni�es em cada UPG, tantas quantas sejam necess�rias a uma democr�tica decis�o, dever�o culminar na apresenta��o da proposta final aprovada at� final de todo m�s de junho;III- o F�rum que discutir� e decidir� o elenco das dez principais reivindica��es das comunidades de BANANAL ocorrer� at� o final do m�s de julho;IV- do F�rum participar� um representante de cada UPG;V- as dez principais reivindica��es da popula��o de BANANAL ser�o submetidas ao poder executivo municipal que se manifestar� quanto

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� viabilidade ou inviabilidade de cada uma, fundamentando suas conclus�es;VI- as reivindica��es aprovadas e aceitas pelo poder executivo dever�o compor a proposta or�ament�ria municipal a ser submetida � C�mara dos Vereadores.

SE��O II – DO SISTEMA DE TRANSPAR�NCIA DE INFORMA��ES

Art.501- O Sistema de Transpar�ncia de Informa��es � um mecanismo de gest�o fiscal do munic�pio, que dever� conter, em tempo real, na rede mundial de computadores:

I– o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Or�ament�rias, e a Lei Or�ament�ria Anual;II– as pol�ticas p�blicas municipais;III- as presta��es de contas e o respectivo parecer pr�vio das contas municipais;IV- o Relat�rio Resumido da Execu��o Or�ament�ria e o Relat�rio de Gest�o Fiscal; e as vers�es simplificadas desses documentos;V- informa��es pormenorizadas sobre a execu��o or�ament�ria e financeira;VI- permanente atualiza��o do site da Prefeitura Municipal.

Art.502- Para os fins de transpar�ncias das informa��es sobre a gest�o fiscal, o munic�pio disponibilizar� publica��o,via internet, das informa��es.

SE��O III - DO CONSELHO DA CIDADE - CONCID

Art.503- Fica criado o CONSELHO DA CIDADE DE BANANAL, �rg�o consultivo e deliberativo em mat�ria de natureza urban�stica e de pol�ticas sociais, atuando de forma articulada com todos os conselhos setoriais. � composto por representantes do Poder P�blico e da Sociedade Civil.

Art.504- Compete ao CONSELHO DA CIDADE:

I- elaborar e aprovar o regimento interno;II- acompanhar a implementa��o do Plano Diretor Participativo de BANANAL, analisando e deliberando sobre as quest�es que lhe s�o pertinentes;III- deliberar e emitir parecer sobre proposta de altera��o da Lei do Plano Diretor Participativo;IV- acompanhar, discutir e emitir parecer sobre a execu��o dos planos, programas e projetos apontados pelo Plano Diretor Participativo; emitir pareceres sobre opera��es urbanas consorciadas e sobre cons�rcios imobili�rios para fins sociais;

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V- elaborar propostas de projetos de lei que versam: i) sobre temas de interesse da política urbana do município; ii) sobre questões que impactam o desenvolvimento sustentável de BANANAL;VI- emitir pareceres sobre as propostas de planos complementares previstos neste Plano Diretor Participativo, acompanhar sua tramitação, discussão e processo de aprovação;VII- incentivar a integração e articulação das políticas setoriais locais;VIII- emitir parecer quanto aos projetos de iniciativa do poder executivo de cessão de benefícios ou incentivos fiscais;IX- deliberar e emitir pareceres sobre casos omissos na legislação urbanística e ambiental;X- convocar, organizar e coordenar as Conferências da Cidade;XI- convocar audiências públicas;XII- acompanhar a implementação do Sistema Municipal de Planejamento e Gestão;XIII- deliberar sobre a compatibilização das propostas deste Plano Diretor Participativo com: i) as disposições da Lei Orgânica do Município de BANANAL; ii) as diretrizes e metas contidas no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias;XIV- propor critérios e parâmetros para avaliação de projetos especiais;XV- estabelecer critérios para a divulgação dos trabalhos e deliberações, de forma a garantir plena transparência e informação sobre suas atividades;XVI- deliberar sobre a aplicação dos recursos financeiros oriundos do Fundo Municipal de Urbanização e Habitação e prestar contas sobre os recursos;XVII- apoiar e subsidiar as ações governamentais direcionadas à implantação de programas de interesse social, particularmente voltados para a moradia popular;XVIII- acompanhar a evolução das gestões discriminadas neste Plano Diretor voltadas para: i) pleitos junto aos governos estadual e federal; ii) articulações regionais visando o fortalecimento político da região e suas reivindicações;XIX- manter permanente contato com a Câmara Municipal de Vereadores, visando o diálogo e o entendimento sobre questões de relevante interesse do município;XX- emitir pareceres sobre Estudo de Impacto Ambiental e Estudo de Impacto de Vizinhança elaborados em função das exigências estabelecidas nesta lei aos empreendimentos de significativos impactos socioambientais e econômicos.

Parágrafo Único: O CONSELHO DA CIDADE deverá ser formalizadas e regulamentado no prazo de 6 (seis) meses contados a partir da data de promulgação da presente lei.

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Art.505- O poder executivo municipal garantir� o suporte t�cnico e operacional necess�rio ao pleno funcionamento do CONSELHO DA CIDADE.

Parágrafo Único- O CONSELHO DA CIDADE definir� a estrutura do suporte t�cnico e operacional, por meio de atos normativos internos.

Art.506- O CONSELHO DA CIDADE ser� vinculado ao Gabinete do Prefeito e composto por por 14 (catorze) membros titulares e 14 (catorze) suplentes, de acordo com os seguintes crit�rios:

I– sete membros do poder executivo municipal, e respectivos suplentes,pertencentes �s �reas: meio ambiente, planejamento/obras, finan�as, jur�dico, educa��o, sa�de e assist�ncia social, indicados pelo Chefe do Executivo Municipal;II- sete membros representantes da sociedade civil e respectivos suplentes.

§1º– Dos sete membros representantes da sociedade civil, um dever� representar os empres�rios (setores da ind�stria, com�rcio e servi�os), um representante do setor imobili�rio e outros cinco membros representando as cinco UPGs.

§2º– A participa��o no CONSELHO DA CIDADE tem o car�ter de munus publico e n�o enseja qualquer tipo de remunera��o.

§3º– Os membros do CONSELHO DA CIDADE t�m mandato de tr�s anos, permitida uma recondu��o.

§4º– Os membros indicados pelo poder executivo e representantes das comunidades n�o poder�o ser destitu�dos de seus cargos, salvo por maioria absoluta do pr�prio CONSELHO DA CIDADE, segundo o estabelecido em seu Regimento Interno, assegurandose-lhes processo administrativo em que possa exercer o seu direito de defesa.

§5º– Poder�o participar do CONSELHO DA CIDADE, como convidados, sem direito a voto, representantes de �rg�os estaduais e organismos regionais e metropolitanos e representantes de entidades, institui��es locais que n�o estejam compondo o quadro de seus membros .

Art.507- O Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Or�ament�rias, antes de serem enviadas ao Legislativo, dever�o ser enviadas para o CONSELHO DA CIDADE, que poder� enviar ao Poder Executivo Municipal sugest�es e subs�dios de adequa��es destas leis, adotadas como refer�ncias as diretrizes e metas contidas neste Plano Diretor.

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SEÇÃO IV - DO FUNDO MUNICIPAL DE URBANIZAÇÃO E HABITAÇÃO

Art.508- Fica criado o Fundo Municipal de Urbaniza��o e Habita��o, formado pelos seguintes recursos:

I- recursos pr�prios do Munic�pio;II- transfer�ncias intergovernamentais;III- transfer�ncias de institui��es privadas;IV- transfer�ncias do exterior;V- transfer�ncias de pessoa f�sica;VI– empr�stimos de opera��es de financiamento interno ou externo;VII- receitas provenientes de Outorga Onerosa do Direito de Construir;VIII- receitas provenientes da Concess�o do Direito de Superf�cie;IX- receitas provenientes da Concess�o do Direito Real de Uso de �reas p�blicas, exceto nas ZEIS;X- receitas provenientes das Contrapartidas ao Fundo Municipal deDesenvolvimento Urbano e Habita��o;XI- rendas provenientes da aplica��o financeira dos recursos pr�prios;XII- doa��es;XIII– resultantes de contribui��es de melhoria;XIV- outras receitas que lhe sejam destinadas por lei.

§1º- O Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habita��o ser� gerido pelo CONSELHO DA CIDADE e administrado pelo �rg�o social da Prefeitura Municipal.

§2º– Semestralmente, o �rg�o social da Prefeitura Municipal e o CONSELHO DA CIDADE dever�o prestar, de forma solid�ria, contas � comunidade em geral, � C�mara Municipal e ao Prefeito Municipal, em sess�o p�blica especialmente agendada para este fim.

§3º- A presta��o de contas previstas no par�grafo anterior n�o exclui a presta��o de contas devidas a outros �rg�os de controle, tais como os tribunais de contas.

Art.509- O Fundo Municipal de Urbaniza��o e Habita��o objetiva a promo��o do desenvolvimento sustent�vel, com �nfase na implementa��o de:

I- programas de urbaniza��o de �reas carentes;II- programas de habita��o de interesse social – HISIII- projetos de revitaliza��o dos espa�os urbanos e implanta��o de centros de conviv�ncia;

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IV- programas de preservação do patrimônio cultural, de forma articulada com o Conselho do Patrimônio Histórico-Cultural;V- implantação de parques e jardins;VI- programas de incentivo ao desenvolvimento de micro e pequenas empresas.

SE��O V – DAS CONFERENCIAS MUNICIPAIS DA POLITICA URBANA

Art.510- As Conferências Municipais ocorrerão ordinariamente a cada ano e extraordinariamente quando convocadas pelo CONSELHO DA CIDADE e serão abertas a todos os cidadãos.

Art.511- A Conferência Municipal da Cidade de BANANAL deverá, dentro de outras atribuições:

I- apreciar o processo de implantação do Plano Diretor Participativo, odesenvolvimento dos Planos, Programas e Projetos nele previstos e ocumprimento de seus objetivos e metas;II- debater os relatórios de gestão da política urbana, meio ambiente e habitação, do município, elaborados pelo poder executivo;III- sugerir ao Poder Executivo adequações nas ações destinadas à implementação dos objetivos, das diretrizes, das metas, dos projetos estratégicos e dos planos complementares previstos nesta lei;IV- sugerir propostas de alteração da Lei do Plano Diretor Participativo, a serem consideradas na oportunidade de sua revisão;V- aprovar, previamente, os projetos de lei de: i) USO E OCUPAÇÃO DO SOLO; ii) PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO; iii) PLANO MUNICIPAL DA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL; iv) PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO AMBIENTAL; v) CÓDIGO DE OBRAS; vi) CÓDIGO DE POSTURAS.

TITULO XIII - DA ARTICULA��O REGIONAL

Art.512- A política de desenvolvimento local deve estar articulada ao desenvolvimento regional, com os seguintes objetivos:

I- potencializar as iniciativas que apresentem objetivos comuns, conferindo maior expressão política regional aos pleitos dos municípios;II- exercitar a interlocução para as tratativas de questões de escala regional que se apresentam críticas aos municípios da região: incentivos estaduais ao desenvolvimento da região; mobilidade, com ênfases nos sistemas viário e de transportes; disposição e tratamento dos resíduos sólidos;III- incrementar a interação das políticas de fomento ao desenvolvimento econômico da região, articulando planos, programas e projetos de escala macroeconômica;

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IV- recuperar áreas ambientalmente degradadas;V- promover a economia agrícola regional;VI- promover o turismo na região.

Parágrafo Único: A microrregião à qual BANANAL se insere e que deve ser adotada como unidade de referência à amplitude de projetos regionais é formada pelos municípios: BANANAL, Arapeí, Areias, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras.

Art.513- Constituem diretrizes de ação à realização dos objetivos:

I - apoiar a construção de arranjos institucionais que retomem a gestão em bases regionais, em substituição ao modelo que semprevigorou, fundado mais na atomização de programas, em detrimento do planejamento estratégico;II - avaliar as repercussões e impactos que programas e projetos previstos para o Vale do Paraíba poderão precipitar sobre a estrutura urbana do Município de BANANAL e dos municípios da Região de Governo de Cruzeiro;III- reconhecer os múltiplos objetivos e vantagens da recuperação dos solos da região do Vale do Paraiba e de sua importância estratégica para o desenvolvimento regional, revitalizando suas economias agropecuárias, porém sob manejo racional e ambientalmente sustentável.

Art.514- No contexto das ações de âmbito regional estratégicas à revitalização e modernização do desenvolvimento da região e considerando a base agropecuária dos pequenos e médios centros, o poder executivo poderá propor aos pares da microrregião,especificamente:

I- parceria com o Governo do Estado para a retomada e aprofundamento dos estudos sobre a recuperação dos solos da microrregião ou da Região de Governo de Cruzeiro a fim de subsidiar políticas de planejamento integrado, se afigurando o PLANO DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO como o mais plausível paratal finalidade;II- a criação de um Parque de Exposições e Eventos terá impactos de amplitude regional, principalmente no âmbito do circuito histórico, implicando em novas oportunidades para a formação, qualificação e aperfeiçoamento de recursos humanos nos setores de turismo, hotelaria e gastronomia;III- a criação de escola agrícola regional, com perfil e identidade da cultura local, com as características do seu meio físico e compatível com seu estágio socioeconômico;

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IV- parceria com a CATI e com o SENAR visando a elaboração de um plano de apoio ao pequeno proprietário rural no manejo sustentável do solo e aproveitamento racional da água;V- parcerias com o SEBRAE e com o BNDES em projetos e programas de amplitude regional:1º- Projeto para o Desenvolvimento do Turismo na região do Vale Histórico.2º- Projeto de Apoio ao Desenvolvimento Econômico das Micro e Pequenas Empresas da região.3º- Qualificação gerencial aos proprietários rurais visando a formação de uma cultura empreendedorista;VI- a formação de convênios com os sindicatos rurais e a Secretaria Estadual da Agricultura para a formação de um centro regional de apoio à produção agrícola voltado ao pequeno e médio proprietários rurais;VII- a formação de central de abastecimento integrada por produtores rurais locais e destinada à produção de alimentos para a merenda escolar e a todos os programas assistenciais;VIII- a inclusão, nos currículos escolares, de disciplina relacionada à Ecologia (Educação Ambiental) de maneira a estimular melhor identificação do indivíduo com o seu meio;IX- programas de articulação regional que promovam a consolidação dos vínculos da população rural com suas raízes e tradições, sempre apoiados por iniciativas que visem a cultura do desenvolvimento sustentável, a manutenção dos ecossistemas, a recuperação dos sistemas naturais fragilizados e o combate à erosão, ao assoreamento dos rios e à contaminação dos mananciais de superfíciee profundos visando, também, o empreendedorismo local apoiado em trabalho de conscientização e mobilização permanente;X- um sistema regionalizado de gestão do processo de implantação dos planos, projetos e programas que resultem de parcerias entre municípios e com a participação do Estado e de órgãos federais;

Art.515- Os municípios da microrregião ou do Vale Histórico, no contexto exposto no artigo anterior, poderão envidar esforços para que as entidades e instituições de responsabilidades sociais (SISTEMA S por exemplo), que ostentam atribuições de caráter nacional:

I- regionalizem seus centros de decisão, possibilitando melhor distribuição dos programas e assistências técnica, gerencial e operacional;II- desenvolvam estratégias de cunho regional ao invés de se limitarem a programas generalistas, nem sempre condizentes com as potencialidades e realidades locais eIII- não restrinjam os debates e foco de interesses à cidade-pólo ou às cidades de suas sedes.

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TITULO XIV - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIASArt.516- O poder executivo municipal encaminhar� � C�mara Municipal no prazo de 90 (noventa) dias ap�s a data de promulga��o da presente lei a forma��o do grupo gestor que disciplinar� os termos de refer�ncia para o Plano Estrat�gico de Interven��es em �reas deRisco - PLAC.

Art.517- No prazo de 180 (cento e oitenta) dias contado a partir da data de promulga��o da presente lei, o poder executivo municipal providenciar� a :

I- a forma��o e instala��o do CONSELHO DA CIDADE;II- cria��o e instala��o das UPGs – Unidades de Planejamento e Gest�o;III- mapeamento dos assentamentos consolidados em situa��o fundi�ria irregular.

Art.518- No prazo de at� 1 (um) ano contado a partir da data de promulga��o da presente lei o poder executivo municipal dever� apresentar os primeiros resultados do PLAC e do mapeamento dos assentamentos cr�ticos. Seus expedientes incluem:

I- mapeamento das �reas de alto e m�dio riscos � ocupa��o em encostas, distinguindo:a) as unidades habitadas que devam ser removidas e os im�veis que devem ser objeto de obras/servi�os de estabiliza��o e/ou prote��o;b) as �reas de encostas compreendidas no per�metros urbano com graves restri��es � ocupa��o;c) as �reas de encostas compreendidas no per�metros urbano com restri��es parciais � ocupa��o, com indica��o dos procedimentos, obras e/ou servi�os que se fazem indispens�veis � constru��o segura.II- levantamento e caracteriza��o das �reas que possam ser gravadas pelos instrumentos ZEIS 1, ZEIS 2 e ZEIS 3, al�m dasmencionadas neste Plano;III- organiza��o e instala��o do Oficina Socioambiental;IV- organiza��o, regulamenta��o e instala��o do Fundo Municipal de Urbaniza��o e Habita��o;V- Projeto de Lei regulamentando o Programa de Contrapartidas Sociais para a Habita��o de Interesse Social – HISVI- regulamenta��o dos instrumentos urban�sticos e legais.

Art.519- O poder executivo municipal encaminhar� � C�mara Municipal no prazo de 18 (dezoito) meses ap�s a data de promulga��o da presente lei:I- Plano Municipal de Saneamento B�sico;II- Projeto de Lei de Uso, Ocupa��o e Parcelamento do Solo;

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III- Projeto de Lei que institui o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social;IV- Projeto de Lei que institui o Código de Obras;V- Projeto de Lei que institui o novo Código de Posturas;VI- Revisão e atualização do Mapa Genérico de Valores;

Parágrafo Único: Dentro do prazo de 18 (dezoito) meses, o poder executivo municipal providenciará a revisão e atualização dos cadastros físico-imobiliário e fiscal;

Art.520- O poder executivo municipal encaminhará à Câmara Municipal no prazo de até 24 (vinte e quatro) meses após a data de promulgação da presente lei:

I- Projeto de Lei que cria o Plano Municipal de Desenvolvimento Econômico.II- Projeto de Lei que cria o Plano de Arborização Urbana e Áreas Verdes.III- Projeto de Lei que cria os parques e unidades de conservação do município.IV- Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos.V- Plano Municipal de Drenagem Urbana.

Art.521- O poder executivo desenvolverá gestões - imediatas à promulgação da presente lei - junto ao Governo Federal (Ministério das Cidades) pleiteando recursos para a elaboração concomitante dos planos complementares: i) PLAC e sua implementação; ii) Uso e Ocupação do Solo; iii) Habitação de Interesse Social; iv) Regularização Fundiária e v)Macrodrenagem Urbana.

Parágrafo Único: Faz parte da disposição expressa no caput, as gestões junto aos municípios da microrregião a fim de pleitear, junto ao Governo do Estado de São Paulo, o Plano de Zoneamento Ecológico-Econômico e o Plano Regional de Desenvolvimento Econômico.

Art.522- A revisão da Planta Genérica de Valores implicará na correção do valor venal dos imóveis suscetíveis de incidência do Imposto Predial e Territorial Urbano, para que passe a vigorar a partir do exercício financeiro subsequente.

Art.523- O IPTU Progressivo no Tempo só iniciará sua incidência no segundo exercício financeiro após aprovado este Plano Diretor, incluindo-se nesta contagem o exercício em que o Plano for aprovado.

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Art.524- Cabe ao Prefeito Municipal a iniciativa dos procedimentos administrativos e legais para regulamentação dos instrumentos jurídicos previstos neste Plano Diretor.

Art.525- O município será o responsável pelas informações e implantação do Sistema de Transparência de Informações.

Art.526- Os cinco agentes comunitários eleitos na audiência pública de apresentação da proposta do Plano Diretor Participativo passam a compor a Comissão Provisória para Implantação do CONSELHO DA CIDADE.

§1º- Sendo paritária, esta comissão provisória será integrada, também, por cinco membros do poder executivo municipal indicados pelo prefeito municipal;

§2º- A Comissão Provisória para Implantação do CONSELHO DA CIDADE deverá elaborar, no prazo de 90 (noventa) dias contado a partir da data de promulgação desta lei, o Regimento do CONSELHO DA CIDADE e dar posse aos seus integrantes;

Art.527- Esta Lei entrara em vigor 180 (cento e oitenta) dias após sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Bananal, 18 de julho de 2011.

David Luiz Amaral de MoraisPrefeito Municipal

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INDICET�TULO I - DOS CONCEITOS GERAIS E OBJETIVOS DO PLANO DIRETORPARTICIPATIVO 2T�TULO II – DO ESCOPO, PRINC�PIOS E FUNDAMENTOS LEGAIS DA POL�TICA URBANA 5T�TULO III – DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES SETORIAIS DA POL�TICA URBANA 8CAP�TULO I - DO USO E OCUPA��O DO SOLO URBANO, DA HABITA��O E DA REGULARIZA��O FUNDI�RIA. 8SE��O I - DA POL�TICA DE ORDENAMENTO TERRITORIAL 8SE��O II - DA POL�TICA HABITACIONAL 9CAP�TULO II - DA POL�TICA AMBIENTAL 13SE��O I - DIRETRIZES GERAIS 13SE��O II - DAS A��ES ESTRAT�GICAS 19SE��O III - DAS �REAS DE PRESERVA��O PERMANENTE E DE INTERESSE AMBIENTAL 20SE��O IV - DA PROTE��O DOS MANANCIAIS 20SE��O V - DA GEST�O AMBIENTAL 21CAP�TULO III- DA POL�TICA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL 23SE��O I - DA EDUCA��O 23SE��O II - DA SA�DE 24SE��O III - DA ASSIST�NCIA SOCIAL 25SE��O IV - DA CULTURA 26SE��O V - DO ESPORTE E LAZER 28SE��O VI - DA SEGURAN�A 29CAP�TULO IV - DA POL�TICA DO DESENVOLVIMENTO ECON�MICO E DAS FINAN�AS P�BLICAS 29SE��O I - DIRETRIZES GERAIS 31SE��O II - DA QUALIFICA��O DO CAPITAL HUMANO 32SE��O III- DA ORGANIZA��O DO CAPITAL SOCIAL 32SE��O IV- DAS BASES PRODUTIVAS 33SE��O V - DAS ECONOMIAS DE AMPLITUDE REGIONAL 33SE��O VI - DAS FINAN�AS P�BLICAS E DOS QUADROS DA ADMINISTRA��O 34SE��O VII - DA GEST�O P�BLICA 36CAP�TULO V - DA INFRA-ESTRUTURA 36SE��O I - DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE �GUA 36SE��O II - DO SISTEMA DE COLETA, TRANSFER�NCIA E TRATAMENTO DE EFLUENTES SANIT�RIOS 37SE��O III - DO SISTEMA URBANO DE MACRODRENAGEM 38SE��O IV - DO SISTEMA DE COLETA E DESTINA��O DE RES�DUOS S�LIDOS 39SE��O V - DA ENERGIA EL�TRICA E DA ILUMINA��O P�BLICA 40SE��O VI - DAS COMUNICA��ES 41SE��O VII - DAS �REAS VERDES 41CAP�TULO VI- DA MOBILIDADE URBANA 42SE��O I - CONCEITOS E OBJETIVOS 42SE��O II - DO SISTEMA VI�RIO 44SE��O III - DOS TRANSPORTES 47T�TULO IV–

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DA QUALIFICA��O E ORDENA��O DO ESPA�O URBANO 48CAP�TULO I - CONCEITOS E DIRETRIZES GERAIS 48SE��O I - DOS EMPREENDIMENTOS GERADORES DE IMPACTO 50CAP�TULO II - DO MACROZONEAMENTO 52SE��O I - DAS DIRETRIZES GERAIS 52SE��O II - MACRO�REA DE URBANIZA��O CONSOLIDADA-MAUC 53SE��O III- MACRO�REA DE DESENVOLVIMENTO ECON�MICO 55SE��O IV - MACRO�REA DE PROTE��O AMBIENTAL 58SE��O V - MACRO�REA RURAL 60SE��O VI- DO N�CLEO URBANO ISOLADO - NURI 65CAP�TULO III - DO ZONEAMENTO DE USO E OCUPA��O DO SOLO 67SE��O I - DIRETRIZES GERAIS 67SE��O II - DO ZONEAMENTO DA MACRO�REA MAUC 67SE��O III- DA DEFINI��O E DELIMITA��O DAS ZONAS DA MAUC 69SE��O IV - DA ORDENA��O TERRITORIAL DAS ZONAS DAMACRO�REA MAUC 83T�TULO V – DA EXPANS�O URBANA, DO PARCELAMENTO, DO LOTEAMENTO E DOS INSTRUMENTOS URBAN�STICOS E LEGAIS CORRESPONDENTES 98CAP�TULO I - DA EXPANS�O URBANA 102SE��O I - DOS CONCEITOS E FUNDAMENTOS DA EXPANS�O URBANA 102CAP�TULO II - DO PARCELAMENTO DO SOLO 103CAP�TULO III - DO LOTEAMENTO, DESDOBRAMENTO, DESDOBRO E REMEMBRAMENTO DO SOLO 105CAP�TULO IV - DIRETRIZES AO PARCELAMENTO E EDIFICA��O DE INTERESSE SOCIAL 108T�TULO VI -DOS INSTRUMENTOS DA POLITICA URBANA 109CAP�TULO I - DOS INSTRUMENTOS JUR�DICOS 111SE��O I - DO PARCELAMENTO, EDIFICA��O E UTILIZA��O COMPULS�RIOS 111SE��O II - DO IPTU PROGRESSIVO NO TEMPO 112SE��O III - DA DESAPROPRIA��O COM PAGAMENTO EM T�TULO DA D�VIDA P�BLICA MUNICIPAL 113SE��O IV - DA OUTORGA ONEROSA 114SE��O V - DA TRANSFER�NCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR 115SE��O VI - DO DIREITO DE PREEMP��O 117SE��O VII- DO DIREITO DE SUPERF�CIE 118SE��O VIII- DA PERMUTA 119CAP�TULO II - DOS INSTRUMENTOS URBAN�STICOS 119SE��O I - DAS ZONAS ESPECIAIS 119SE��O II - DAS OPERA��ES URBANAS CONSORCIADAS 123SE��O III - DO CONS�RCIO IMOBILI�RIO 124SE��O IV - DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHAN�A 125CAP�TULO III - DOS INSTRUMENTOS ZEIS 1 E ZEIS 2 126SE��O I - DIRETRIZES GERAIS 126SE��O II - DA APLICA��O DOS INSTRUMENTOS ZEIS 1 E ZEIS 2 129

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T�TULO VII – DAS �REAS ADEQUADAS � EXPANS�O URBANA E RESPECTIVAS TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS E DOS REQUISITOSCORRESPONDENTES NOS PARCELAMENTOS DE SUAS GLEBAS 133T�TULO VIII – DA EFETIVA��O DOS INSTRUMENTOS DE GEST�O 136CAP�TULO I - NO �MBITO DOS INSTRUMENTOS T�CNICOS 136SE��O I - DOS INSTRUMENTOS T�CNICOS E PLANOSCOMPLEMENTARES 136CAP�TULO II - NO �MBITO DOS INSTRUMENTOS JUR�DICOS, TRIBUT�RIOS E ADMINISTRATIVOS 136CAP�TULO III - NO �MBITO DOS INSTRUMENTOS DE REGULARIZA��O FUNDI�RIA 137CAP�TULO IV - NO �MBITO DA GEST�O P�BLICA 138T�TULO IX – DAS INTERVEN��ES EM �REAS CR�TICAS 140SE��O I - DIRETRIZES GERAIS 140SE��O II - DAS INTERVEN��ES EM �REAS CR�TICAS 141T�TULO X – DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS 144CAP�TULO I - DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS URBAN�STICOS 144SE��O I - DIRETRIZES GERAIS 144SE��O II - PROJETOS ESTRAT�GICOS URBAN�STICOS 145CAP�TULO II - DOS PROJETO ESTRAT�GICOS AMBIENTAIS 155SE��O I - DIRETRIZES GERAIS 155SE��O II - PROJETOS ESTRAT�GICOS AMBIENTAIS 156CAP�TULO III - DOS PROJETO ESTRAT�GICOS DE ORDEM SOCIAL 159SE��O I - DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS HABITACIONAIS 159SE��O II – DOS PROJETOS ESTRAT�GICOS DE REGULARIZA��O FUNDI�RIA 160SE��O III – DO PROJETO ESTRAT�GICO DE CONTRAPARTIDAS SOCIAIS 163T�TULO XI – DAS MEDIDAS DE VIABILIZA��O DO PLANO DIRETOR 165CAP�TULO I - DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PARA IMPLANTA��O E VIABILIZA��O DO PLANO DIRETOR 165CAP�TULO II - DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DE ORDEM FINANCEIRA QUE VIABILIZAM O PLANO DIRETOR 166CAP�TULO III - DAS PENALIDADES 166SE��O I - DAS PENALIDADES �S OBRAS IRREGULARES E AOS SEUS PROPRIET�RIOS E RESPONS�VEIS 166SE��O II - DAS PENALIDADES AOS SERVIDORES P�BLICOS 167T�TULO XII - DA GEST�O DAS POL�TICAS P�BLICAS 167CAP�TULO I - DA GEST�O SOCIAL 167CAP�TULO II - DO SISTEMA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GEST�O 169SE��O I - DAS UNIDADES DE PLANEJAMENTO E GEST�O – UPGS 170SE��O II - DO SISTEMA DE TRANSPAR�NCIA DE INFORMA��ES 171SE��O III- DO CONSELHO DA CIDADE 172SE��O IV - DO FUNDO MUNICIPAL DE URBANIZA��O E HABITA��O 174SE��O V- DAS CONFER�NCIAS MUNICIPAIS DA POL�TICA URBANA 175T�TULO XIIIDA ARTICULA��O REGIONAL 176

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TÍTULO XIV - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 173

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MENSAGEM

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N. 06 DE 18 DE JULHO DE 2011.

Senhor Presidente.Senhores Vereadores.

Encaminhamos a esta respeitada Casa de Lei o referido Projeto

de Lei que institui em nosso Munic�pio comunidade o Plano Diretor

Participativo, que � um instrumento legal apto ao cumprimento dos objetivos

gerais e espec�ficos, essenciais ao desenvolvimento sustent�vel do nosso

Munic�pio, que � socialmente justo, ambientalmente equilibrado e

economicamente includente.

O Plano Diretor Participativo ora apresentado dever� ser revisto e

atualizado em per�odos de 5 (cinco) anos, contados a partir de sua vig�ncia.

As fun��es sociais da cidade, a fun��o social da propriedade, a

moradia digna e a gest�o democr�tica da cidade s�o princ�pios da pol�tica

urbana presentes no Plano Diretor Participativo.

A elabora��o deste Plano Diretor Participativo s� se concretizou

com a Participa��o da Funda��o para o Desenvolvimento da UNESP –

FUNDUNESP, representada pelos senhores arquiteto Helvio Guatelli e

ge�grafo Rog�rio Alves dos Santos e da senhora Lucia Helena Nader

Gon�alves Coordenadora Municipal.

A aprecia��o e aprova��o deste Projeto de Lei contribuir� para se

concretizar a justi�a social em nossa cidade.

E a nossa Mensagem