projeto integrado 3º semestre

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO (UMESP) FACULDADE DE COMUNICAÇÃO Curso de Relações Públicas ANDERSON DE LUNA DANILO DOS SANTOS MAÍSA DE SOUSA MALLORY RODRIGUES MARCELO ALVES MICHELE BOIN ROMÁRIO COSTA TAIS TORO ZAIRA DOS SANTOS O SENTIDO ESTRATÉGICO DOS INTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS: Projeto Rondon São Bernardo do Campo- SP, 2012

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O Projeto Integrado do 3º semestre do curso de relações públicas da Universidade Metodista de São Paulo em 2012, tinha como tema "O sentido estratégico dos instrumentos de comunicação em relações públicas". Analisamos o projeto de extensão presente na Universidade Metodista chamado Projeto Rondon.

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO (UMESP)

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO

Curso de Relações Públicas

ANDERSON DE LUNA

DANILO DOS SANTOS

MAÍSA DE SOUSA

MALLORY RODRIGUES

MARCELO ALVES

MICHELE BOIN

ROMÁRIO COSTA

TAIS TORO

ZAIRA DOS SANTOS

O SENTIDO ESTRATÉGICO DOS INTRUMENTOS DE

COMUNICAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS:

Projeto Rondon

São Bernardo do Campo- SP, 2012

UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO (UMESP)

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO

Curso de Relações Públicas

ANDERSON DE LUNA

DANILO DOS SANTOS

MAÍSA DE SOUSA

MALLORY RODRIGUES

MARCELO ALVES

MICHELE BOIN

ROMÁRIO COSTA

TAIS TORO

ZAIRA DOS SANTOS

O SENTIDO ESTRATÉGICO DOS INTRUMENTOS DE

COMUNICAÇÃO EM RELAÇÕES PÚBLICAS:

Projeto Rondon

Trabalho final referente ao Projeto

Integrado do Curso de Relações Públicas -

III semestre/2012.

Professores orientadores: Arlete

Prieto, Dalmo de Oliveira, Edi Bacco,

Joslaine Rabelo, Marina Jugue, Oswaldo

Hernandez, Paulo Ferreira, Roberto

Joaquim, Rodolfo Bonventti, Simone

Navacinsck .

São Bernardo do Campo- SP, 2012

SUMÁRIO

Página

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 6

Capítulo I -OS INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO E O CONTEXTO EM QUE

ESTÃO INSERIDOS ......................................................................................................................... 8

1.1 - Os instrumentos de comunicação .............................................................................................. 8

1.2 - O espírito de cidadania e as comunidades .............................................................................. 10

Capítulo II – O PLANO DE RELAÇÕES PÚBLICAS: BRIEFING .................................... 14

2.1 – História ....................................................................................................................................... 14

2.2 - Estrutura física e humana .......................................................................................................... 15

2.3 - Identidade visual ......................................................................................................................... 16

2.4 - Atividades e público prioritário ................................................................................................ 16

2.5 - Políticas e diretrizes organizacionais ....................................................................................... 17

2.6 - Relacionamento Rondon-Metodista ......................................................................................... 18

2.7 - Reconhecimento ......................................................................................................................... 18

Capítulo III – IDENTIFICAÇÃO DOS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS INTERNOS ..... 19

3.1 - Mapeamento dos públicos internos – Projeto Rondon .......................................................... 20

3.2 - Análise dos relacionamentos dos públicos .............................................................................. 22

Capítulo IV – OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA ...................................................................... 23

4.1 - Objetivo geral .............................................................................................................................. 23

4.2 - Objetivos específicos ................................................................................................................. 23

4.3 - Justificativa .................................................................................................................................. 23

Capítulo V – ANÁLISE DAS DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS ................................... 25

5.1 - Políticas e diretrizes organizacionais ....................................................................................... 25

5.2 - Relacionamento do Projeto Rondon e Universidade Metodista ........................................... 25

5.3 - As políticas das instituições ...................................................................................................... 25

5.4 - As diretrizes organizacionais da Universidade Metodista e do Projeto Rondon ................ 26

5.5 - Relação entre as duas diretrizes ................................................................................................ 28

Capítulo VI – PLANEJAMENTO DOS INSTRUMENTOS ................................................... 29

6.1 - Descritivo do planejamento dos instrumentos ........................................................................ 29

6.1.1 - Display ...................................................................................................................................... 30

6.1.2 - Folder........................................................................................................................................ 30

6.1.3 - Banner ....................................................................................................................................... 31

6.1.4 - E-mail marketing ..................................................................................................................... 31

6.1.5 - Evento ....................................................................................................................................... 31

6.2 - Planejamento do evento ............................................................................................................. 32

6.2.1 - Organograma ............................................................................................................................ 33

6.2.2 -Planejamento operacional ....................................................................................................... 33

6.2.2.1 - Pré-evento ............................................................................................................................. 33

6.2.2.2 - No evento .............................................................................................................................. 34

6.2.2.3 - O evento ................................................................................................................................ 35

6.3 - Cronograma ................................................................................................................................. 36

6.4 - Orçamento ................................................................................................................................... 37

6.5 - Sistema de avaliação: Pós-evento ............................................................................................. 37

6.5.1 - Instrumentos de avaliação ...................................................................................................... 37

6.5.2 - Relatório final .......................................................................................................................... 37

CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................... 38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 40

ANEXOS .............................................................................................................................................. 41

Anexo 1 - Logotipo Universidade Metodista de São Paulo ........................................................... 41

Anexo 2 - Logotipo Projeto Rondon ................................................................................................. 41

Anexo 3 – Cronograma geral de instrumentos ................................................................................ 42

Anexo 4 – Orçamento geral de instrumentos ................................................................................... 42

Anexo 5 – Display do edifício Ômega (Faculdade de Teologia) disposto ................................... 43

Anexo 6 – Display do edifício Ômega (Faculdade de Teologia) mensagem. ............................. 43

Anexo 7 – Display do edifício Delta (Faculdade de Comunicação) disposto. ........................... 44

Anexo 8 – Display do edifício Delta (Faculdade de Comunicação) mensagem. ....................... 44

Anexo 9 – Display do edifício Lambda (Faculdade de Direito e Humanidades) disposto. ...... 45

Anexo 10 – Display do edifício Lambda (Faculdade de Direito e Humanidades) mensagem. 45

Anexo 11 – Display da portaria da Rua Alfeu Tavares (Universidade Metodista de São Paulo)

disposto. ............................................................................................................................................... 46

Anexo 12 – Display da portaria da Rua Alfeu Tavares (Universidade Metodista de São Paulo)

mensagem. ........................................................................................................................................... 46

Anexo 13 – Display do edifício Iota (Faculdade da Saúde) disposto. ......................................... 47

Anexo 14 – Display do edifício Iota (Faculdade da Saúde) disposto. ......................................... 47

Anexo 15 – Display do edifício Ômicron (Faculdade de Administração e Economia) disposto. 48

Anexo 16 – Display do edifício Ômicron (Faculdade de Administração e Economia)

mensagem. ........................................................................................................................................... 48

Anexo 17 – Parte externa do folder ................................................................................................... 49

Anexo 18 – Parte interna do folder ................................................................................................... 50

Anexo 19 – Banner do Centro de Convivência (Praça de alimentação e serviços) disposto. .. 51

Anexo 20 – Banner do Centro de Convivência (Praça de alimentação e serviços) mensagem. 51

Anexo 21 – Banner da praça central, disposto. .............................................................................. 52

Anexo 22 – Banner da praça central, mensagem. .......................................................................... 52

Anexo 23 – E-mail marketing ............................................................................................................ 53

Anexo 24 – E-mail marketing disposto ............................................................................................ 54

Anexo 25 – Parte externa do folder do evento................................................................................. 54

Anexo 26 – Parte interna do folder do evento ................................................................................. 55

Anexo 27 – Link de divulgação do evento ....................................................................................... 55

Anexo 28 – Link de divulgação do evento na homepage da Universidade Metodista ............... 56

Anexo 29 – Pop-up do evento ........................................................................................................... 56

Anexo 30 – Pop-up de divulgação de evento no laboratório da Universidade Metodista. ....... 57

Anexo 31– Divulgação do evento no site da Universidade Metodista (direcionada pelo link e

pop-up) ................................................................................................................................................. 57

RESUMO

Este trabalho aborda como os instrumentos de comunicação podem ser utilizados de

forma planejada e estratégica e a importância desta visão, como também o olhar estratégico

das diretrizes organizacionais e mapeamento de públicos e suas funções dentro de uma

organização, além da cultura e ideologias inseridas neste ambiente. Para isso o projeto de

extensão da Universidade Metodista de São Paulo, o Projeto Rondon, e a própria instituição

foram analisados objetivando a identificação da comunicação/divulgação do mesmo na

Universidade e sugestão de instrumentos de comunicação que possam agregar mais

informações e concluí-lo com excelência. Além do que já havia sido estabelecido, utilizou-se

os registros e relatórios, pesquisa bibliográfica e documental, entrevistas e sites como

referências. Concluí-se que a comunicação para os públicos prioritários com o objetivo de

divulgar o Projeto Rondon é feita em pouca demanda e de forma nebulosa e por isso não

costuma alcançar maior quantidade de inscritos e interessados nas viagens semestrais, por isso

os instrumentos sugeridos estrategicamente facilitam a visibilidade e maior esclarecimento

por parte desse público e consequentemente trazem maiores interessados em participar de

forma direta e indireta no projeto, daí a necessidade dos mesmos nas organizações.

Palavras-chave: instrumentos, comunicação, relações públicas, planejamento, estratégia.

6

INTRODUÇÃO

O sentido estratégico dos instrumentos de comunicação auxiliam uma organização a

atingir os seus objetivos para com seus públicos. O planejamento estratégico desde a

identificação dos públicos, incluindo os prioritários, passando a escolha dos instrumentos

mais adequados para atingir seus propósitos e a forma como serão utilizados é de extrema

importância numa organização, pois sem o planejamento estratégico os objetivos podem se

perder. A interação entre a instituição e seus públicos é necessária e como ferramenta podem

ser utilizados diversos instrumentos de comunicação com diferentes finalidades. É a forma

como esta empresa escolhe para fidelizar o seu público e aproximá-lo, por isso que sua

escolha influenciará diretamente no resultado esperados.

Tendo em vista, o projeto de extensão, Projeto Rondon, presente na Universidade

Metodista de São Paulo em sua segunda etapa desde 2009, foi analisado a comunicação e a

divulgação interna, incluindo então além do relacionamento entre o projeto e seus públicos, as

diretrizes e ideologias. O projeto integrado foi dividido em duas partes, sendo a análise e

sugestões e posteriormente a criação do layout dos instrumentos sugeridos e em seis capítulos.

No primeiro capítulo (Os instrumentos de comunicação e o contexto em que estão

inseridos) foi abordada a necessidade e capacidade dos instrumentos de comunicação e a sua

utilização de forma estratégica e a cultura e ideologias e a sua inserção no Projeto Rondon.

No segundo capítulo (O plano de relações públicas) foi feito um briefing com a análise

do Projeto Rondon e Universidade Metodista de São Paulo em relação a história, estrutura

física e humana, identidade visual, atividades e públicos prioritários, políticas e diretrizes

organizacionais, o relacionamento entre essas duas organizações e o reconhecimento das

mesmas.

No terceiro capítulo (Identificação dos públicos estratégicos internos) foi analisada a

necessidade do mapeamento de públicos para melhor conhecimento dos públicos trabalhados,

criada a tabela de mapeamento do público interno da Universidade Metodista de São Paulo

em relação ao Projeto Rondon para uma melhor visualização desses públicos e a identificação

dos públicos prioritários e específicos e a necessidade dos mesmos para que as demais

decisões fossem tomadas estrategicamente.

No quarto capítulo (Objetivos e justificativa) foram definidos os objetivos geral e

específicos do projeto integrado e a justificativa deste trabalho, com as motivações e

necessidades do Projeto Rondon e Universidade Metodista de São Paulo.

7

No quinto capítulo (Análise das diretrizes organizacionais) as diretrizes

organizacionais e políticas do Projeto Rondon e Universidade Metodista de São Paulo foram

comparadas e relacionadas, assim como a comunicação interna quanto à divulgação e

informação deste projeto de extensão da instituição.

No sexto capítulo (Planejamento dos instrumentos) foram analisados os instrumentos

já utilizados como meio de divulgação e informação do Projeto Rondon na Universidade e a

eficácia dos mesmos, assim como a proposta e criação de novos instrumentos e utilização dos

mesmos de forma planejada e estratégica que podem atingir melhor os objetivos esperados.

O levantamento de informações foi feito através de entrevistas com os públicos

prioritários, materiais divulgados pelos mesmos e pesquisas realizadas nos respectivos sites

(Metodista, Projeto Rondon e Ministério da Defesa), o que nos possibilitou uma visão mais

ampla do cenário. Este trabalho seguiu as normas ABNT.

8

Capítulo I - OS INSTRUMENTOS DE COMUNICAÇÃO E O

CONTEXTO EM QUE ESTÃO INSERIDOS

1.1 - Os instrumentos de comunicação

Os instrumentos de comunicação podem ser utilizados por qualquer profissional da

área ou não de comunicação. Eles servem para passar uma mensagem e o receptor entendê-la

e assim passar um feedback. Isto é comunicação e é por meio desses instrumentos que isto é

feito.

Porém, eles só alcançarão seus objetivos se utilizados com um planejamento

estratégico voltado exclusivamente para o seu objetivo final. Conforme Adão Eunes

Albuquerque (1983, p. 21), o planejamento estratégico é definido da seguinte forma:

Quanto mais demorado for o efeito de um plano e quanto mais difícil for

alterá-lo, mais estratégico ele será. O planejamento estratégico destina-se

tanto à formulação dos objetivos quanto à escolha dos meios para atingi-los.

O planejamento estratégico, portanto, se orienta para fins e para meios.

Deve-se pensar primeiramente nos públicos prioritários a serem alcançados para produzir o

instrumento com uma linguagem específica, tanto visual, quanto textual. Os públicos

prioritários também servem de base para a escolha dos instrumentos a serem utilizados, por

isso é importante analisar os meios de comunicação que eles mais utilizam, quais as chances

desse público visualizar a divulgação/anúncio que a organização pretende neste meio e da

forma que a mesma escolheu fazer, quantas vezes será necessário passar a mensagem para

surtir o efeito desejado, como este público se identificaria mais com o instrumento e tipo de

mensagem escolhida e assim fazer uma síntese dessas informações e priorizar a escolha dos

instrumentos que, com essas informações têm mais chance de alcançar o objetivo final da

organização.

Deve-se atentar que a escolha dos instrumentos de comunicação, a forma como irá

utilizados, o meio e o objetivo final estão voltados para as diretrizes organizacionais, para que

a organização não perca sua identidade. O público tem que conseguir relacionar àquela ação

com as políticas da empresa e se aproximar da mesma por esse motivo. Assim, Roberto Porto

Simões (1995, p.161), define esta escolha como:

um ato original, em dependência direta da estratégia estabelecida, a qual, por

sua vez, foi definida em função de uma conjuntura e do plano geral da

9

organização. Os limites de tais decisões são desenhados e orientados por um

referencial maior ao qual devem, de algum modo, servir. Esse quadro

reporta-se diretamente a todas as dimensões de relacionamento do processo

(cultural, econômica, política, etc.) e torna produtivas ou eficazes, conforme

o caso, técnicas que visem a interação, a troca, a doação, a participação, a

persuasão.

Pode ser merchandising na televisão, mensagem no rádio, e-mail marketing, assessoria

de imprensa, banner, newsletter, diversos tipos de eventos e muitos outros existentes. Uns são

mais formais e outros mais dinâmicos, por isso é necessária a identificação e análise dos

públicos para saber qual é o instrumento mais adequado para os mesmos.

A empresa precisa ter a percepção de cada detalhe para que não falhe na comunicação,

desde a tipografia da letra e as imagens e cores escolhidas até a mensagem em si. A estratégia

também está presente na localização destes instrumentos. Se for um instrumento físico, o

melhor lugar a ser fixado pode ser numa escola, ou numa loja, ou em bares e restaurantes. Se

for um instrumento virtual, podem ser escolhidos instrumentos como pop-up, sites e mídias

sociais. Cada detalhe a ser escolhido dependerá do fim a ser alcançado e do público a ser

direcionado.

O que as organizações precisam se conscientizar é que se não for planejado

estrategicamente pode ser inútil a utilização dos mesmos. Pois às vezes, mesmo com

planejamento estratégico o objetivo pode não ser atingido ou até pode ser atingido, porém não

com total efetividade, pois sempre há riscos. Outro ponto importante é a qualificação,

responsabilidade e comprometimento dos profissionais e empresas terceirizadas contratadas

para realizar o serviço. Deve-se ficar atento a cada ponto, sejam eles jurídicos ou não.

Em alguns casos a organização pode agir de forma adequada seguindo todos os passos

importantes para alcançar seu objetivo final, porém as empresas terceirizadas contratadas para

algum serviço específico, como gráficas e materiais eletrônicos podem utilizar um produto

diferente para a construção do material ser mais ágil e econômica, mas isso pode prejudicar a

imagem da organização e/ou o trabalho final da mesma.

Hoje em dia observa-se a preocupação crescente dos stakeholders de uma organização

em relação a qualquer tipo de ação que ela toma e como ela o faz. Preocupam-se com a

qualidade do papel e a origem do mesmo, preocupam-se que as belas ações não prejudiquem

o meio ambiente ou que deem algum retorno sustentável para o mesmo, preocupam-se se há

escravidão, ética e todos os mínimos detalhes. Pois, hoje em dia, para que uma organização

seja referência, ela deve seguir normas e regras impostas também pela sociedade atual. Não

10

basta fazer uma campanha linda com frases chocantes e imagens maravilhosas e não pensar

em cada ato tomado por trás dela. Sendo assim, deve-se atentar a cada detalhe, da organização

e de demais companhias contratadas para desenvolver outro(s) serviço(s)/produto(s).

Portanto, se as organizações não pensarem de forma estratégica estes instrumentos

podem estar sendo utilizados em vão, pois se perderá o poder dos mesmos e até mesmo o

objetivo final.

1.2 - O espírito de cidadania e as comunidades

Cultura é toda e qualquer manifestação do homem, seja de apreciação ou do que

algumas pessoas consideram maus exemplos, como jogar papel na rua. Assim, ambas,

juntamente com a arte, refletem a sociedade atual como diversificada, num mundo capitalista

completamente sistematizado onde uns têm muito e outros não têm nada.

A cultura está presente em todas as regiões, sejam elas carentes de recursos

necessários ou não. Porque para alguns cultura é só a apreciação da arte como um todo, como

de um bom livro, de saber discernir uma coisa da outra. Mas, na realidade a cultura não está

presente só nas pessoas cultas, ela está inserida em qualquer contexto. A cultura de um

determinado país é se cumprimentar com um abraço, em outros países um beijo, e às vezes a

cultura do país se divide em diversas outras culturas que variam de acordo com cada região.

Cultura é o costume de cada local, de cada pessoa. Ela pode variar até de casa pra casa,

mesmo vizinhas.

Para uns lavar roupas no rio, por exemplo, pode ser algo que indique falta de higiene.

Para outros pode ser uma coisa normal. Não apenas por causa dos recursos que dispõem,

apesar de ter uma grande relação, mas também porque às vezes essa pessoa não conhece outra

forma de lavar a roupa ou até já conhece, mas por ter convivido com aquela forma e utilizado

dela sempre acha que é mais conveniente, por isso é variável.

O universitário tem um grande papel na construção de uma sociedade mais justa e

sustentável, pois ele tem conhecimento mais amplo para estar repassando para outras pessoas.

A Universidade Metodista de São Paulo trabalha com diversos projetos e ações para promover

a cultura. Ela trabalha com o Trote Solidário, quando todo semestre há doação de sangue dos

calouros e demais pessoas que queiram participar, Campanha do Agasalho, possui a

Filarmônica Jovem Camargo Guarnieri com apresentações gratuitas, diversas palestras e

teatros, além de feiras e outros projetos que visam ajudar a comunidade como um todo e

11

ensinar e alertar os seus estudantes para a realidade do mundo atual. Ela traz arte e cultura e

ao mesmo tempo mostra novos valores que podem ser aceitos ou não pelas pessoas que

participam.

O Projeto Rondon é uma dessas iniciativas da instituição que optou por tentar fazer

parte das viagens realizadas semestralmente em busca de ajudar diversas comunidades

carentes do Brasil (escolhidas pelo Ministério da Defesa) com os recursos que já possuem,

ensinar na prática os seus estudantes universitários e ainda reforçar os valores que constam

em suas diretrizes organizacionais e filosofias.

Os participantes do projeto têm a possibilidade de uma troca humana e profissional

com as comunidades receptoras. Os projetos elaborados são feitos exclusivamente para cada

comunidade, visando suas dificuldades para melhorar á vivencia de cada um, pois o objetivo

não é interferir de forma abundante em sua cultura e sim apenas auxiliar essas pessoas a

adotarem novas práticas em seu dia a dia para melhorarem suas condições pessoais para com

educação, higiene, saúde e ambiente. As atividades culturais tem que valorizar a cultura local

e promover um intercâmbio de informações, sempre com intuito de manter a identidade local.

As atividades criadas pelos alunos e docentes podem promover ações que ajudem a

comunidade a valorizar a cultura local, com melhoria de vida e fazendo com que aquela

pratica não se apague com tempo passando de geração para geração, ensinando-os a

valorizarem o comércio e sobreviver com eles, podem capacitar, mobilizar e realizar

campanhas na área de saneamento básico e ambiental, informar à comunidade sobre serviços

que todos têm direto.

A área da saúde é que tem a maior responsabilidade de desenvolver projetos com

maiores resultados, pelo fato da maioria das comunidades necessitarem de ajuda com higiene

bucal, atendimento à saúde e saneamento básico, incluindo a nutrição junto com os alimentos

regionais.

Essas ações incluem também, os alunos informarem sobre a vida sexual, gravidez na

adolescência, prevenção de prostituição infantil, álcool e demais drogas, e violência com

mulheres.

Esses projetos e atividades atraem mais de 30 famílias e ao final da viagem do projeto

todos esperam ter alcançado o resultado que lá atrás só estava no papel e fazer um relatório

descrevendo suas experiências e falando a sua visão do antes e o depois.

Os participantes da primeira etapa do projeto e agora na segunda mudaram muito.

Antes boa parte deles se preocupava com a educação, hoje nem tantos querem reinvidicar

esses direitos às pessoas mais necessitadas. O mundo mudou com o passar dos anos e os

12

jovens de hoje têm outra cabeça e muitos são imaturos para participar do projeto. Os

professores auxiliam e alguns melhoram com o passar dos dias nas viagens, mas é algo que se

alterou nessas duas etapas do projeto.

Claro que, apesar do Projeto Rondon não visar alterar a cultura dessas comunidades de

forma abundante isso acaba acontecendo. Os participantes estão lá para mostrar que essas

pessoas podem mudar seus hábitos para melhorarem sua qualidade de vida.

Mas aí é que surge a questão: Será que essas pessoas necessitam de que alguém lhes

diga como fazer o que elas já fazem de outra forma há décadas? E será que elas realmente

querem que façam isso por elas? Obviamente há ideologias por trás disso tudo. O governo

pode executar este trabalho com o apoio das instituições de ensino superior, mas tanto o

governo quanto as Universidades podem trabalhar com esta ação apenas para aparentar que

fazem algo pelo país, que melhoram a vida dessas pessoas e que também ensinam valores

profundos aos participantes. Mas aí se volta às duas questões abordadas acima: Será que essas

pessoas já não vivem bem da forma que vivem? E quem disse que viver da forma que a outra

parte da população vive é certo e que algumas coisas que eles fazem é errado? Quem

determinou isso?

Conforme se pode pesquisar na internet ou ver em matérias da televisão, as pessoas

mais idosas do mundo raramente viveram em condições de luxo, seguindo todas as normas

cultas e de higiene. Muito pelo contrário, normalmente são pessoas que viveram quase a vida

toda em condições consideradas precárias por outras pessoas ou são índios que seguem seus

próprios preceitos. Então por que dizer que fazendo aquilo da forma que a maioria das

pessoas fazem está correto? Por que chegar numa comunidade, se instalar lá por alguns dias e

mudar boa parte do que se costumava fazer?

Apesar disso alterar a cultura popular dessas pessoas e não se comprovar por essas

teorias já citadas se é realmente benéfico pra eles enxerga-se isso de forma positiva, pois

orientar não faz mal a ninguém e acredita-se que muitas orientações se seguidas podem

melhorar gradativamente a qualidade de vida dessas pessoas, não apenas na saúde, mas

também no lazer e nos negócios.

É apenas aconselhar uma comunidade, não dizendo o que é certo ou errado, mas dando

dicas de como melhorar o desenvolvimento da mesma sem que precisem utilizar mais

recursos além dos que já disponibilizam ali e claro explicar o porquê seria interessante que

essas pessoas trocam alguns hábitos por outros. Não é apenas mandar e desmandar pra dizer

que ajuda a comunidade em alguma coisa. É dar uma base para que possam entender que

certas coisas podem melhorar a vida deles e não que vão melhorar. Apenas corre-se menos

13

risco e aumentam-se as chances. Nada comprovado. Nada garantido na questão de

experiências de vida. Mas porque viver de uma forma que cientificamente, por exemplo, é

ruim se podem alterar pequenas coisas das suas rotinas e isso trará mudanças positivas

latentes ou no máximo continuará da mesma forma? Piorar dificilmente acontecerá.

Então o que resta para comprovar, por meio do Projeto Rondon, se estas ações

semestrais realmente melhoram a qualidade de vida dessas pessoas se seguidas corretamente,

é incluir nesse projeto visitas posteriores à essas apenas como método de avaliação e relatório.

É um acompanhamento para mostrar para as comunidades que já foram e que serão visitadas e

para os participantes que esse projeto realmente tem um objetivo claro a ser alcançado e que

isso pode de fato acontecer com a colaboração de todos.

14

Capítulo II- O PLANO DE RELAÇÕES PÚBLICAS: BRIEFING

2.1 - História

Em 1881 é criado o primeiro colégio metodista do Brasil, o Colégio Piracicabano, no

interior de São Paulo. Em 1964 este mesmo colégio passa a oferecer cursos de graduação.

A Igreja Metodista implantou em 1938 a faculdade de teologia no bairro Rudge

Ramos, localizado na cidade de São Bernardo do Campo. E em 1970 foi criado o Instituto

Metodista de Ensino Superior para que a Igreja Metodista consolidasse o seu compromisso

também na região metropolitana de São Paulo, e não apenas no interior. Em 1997, ela

conquistou o título de Universidade e ampliou mais ainda a quantidade de cursos oferecidos.

Hoje o campus Rudge Ramos oferece cursos das áreas de humanidades, comunicação,

saúde, tecnologia e negócios, além da administração geral da Universidade se encontrar ali.

Além deste campus a Universidade tem o campus Vergueiro (negócios) e mais recentemente o

Planalto (saúde). A estrutura da Universidade conta com auditórios, diversos tipos de

laboratórios, salas de aula modernas, centro de convivência, academia de esportes, ginásio,

dentre outras coisas. É uma das mais conceituadas instituições de ensino superior do Brasil e

participa de muitas premiações, das quais já conquistou várias estrelas no Guia do Estudante,

o título de melhor Universidade de comunicação privada no Brasil por três vezes consecutivas

também pelo Guia do Estudante e notas consideravelmente altas no Enade.

A Universidade Metodista de São Paulo tem como objetivo não apenas formar

profissionais, mas acima disso, formar cidadãos contribuindo com a melhoria na qualidade de

vida. É por esse motivo que ela participa de várias campanhas e projetos de extensão que

ajudam não apenas a comunidade, mas também os seus estudantes a vivenciarem os

conteúdos de seus cursos na prática, além de desenvolverem um senso crítico para

determinadas situações do nosso dia a dia.

Assim, desde 1967, a Universidade participa do Projeto Rondon, um projeto que foi

desenvolvido inicialmente pelo Exército Brasileiro e foi interrompido em 1989 por não ser

mais prioridade do governo federal. As atividades do projeto retornaram em 2005 como

iniciativa do Ministério da Defesa em parceria com outros ministérios como o da Educação,

por uma decisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva aceitando o pedido da União

Nacional dos Estudantes.

15

Após o retorno do projeto a Universidade Metodista de São Paulo só voltou a

participar das atividades em 2009 com a primeira viagem desta etapa para a cidade de Capela,

localizada no estado de Alagoas.

2.2 – Estrutura física e humana

O Projeto Rondon não possui uma estrutura física, nem dentro e nem fora da

Universidade Metodista de São Paulo. O coordenador deste projeto é o Ministério da Defesa,

porém suas atividades são realizadas em diversas cidades de estados menos favorecidos do

Brasil.

Durante a realização do projeto as equipes voluntárias ficam alojadas em locais que o

município visitado disponibilizar, o que normalmente são escolas da região. Nesses locais

normalmente a equipe pode utilizar a cozinha, refeitório, salas, banheiros e pátio.

Entretanto o projeto é desenvolvido em diversos locais, tanto internos quanto externos

naquelas comunidades, podendo ser desde a estrutura do local que estão alojados até praças e

outros locais da região.

Já a estrutura humana é composta de pessoal disponibilizado pelo Ministério da

Defesa, sendo o Exército brasileiro e a Marinha brasileira, e também o comitê do Projeto

Rondon, que é composto de coordenadores e docentes que participam e/ou participaram de

viagens do projeto.

Dentro das Universidades a efetivação do projeto só é possível pelos docentes e

suplentes voluntários selecionados a cada operação mediante inscrição, sendo que

normalmente são 8 universitários e 2 professores (um deles coordenador da turma) que viajam

para ajudar estas pessoas.

Além desses voluntários, participam também do projeto os responsáveis pela

divulgação do mesmo internamente, que no caso da Metodista é a DICOM.

Elizabete Renders é a atual coordenadora do projeto de extensão, portanto responsável

pelo Projeto Rondon na Metodista. Além, é claro, da reitoria da Universidade que apoia e

ajuda nas decisões para organização e desenvolvimento de todas as viagens passadas e futuras

do projeto.

16

2.3 – Identidade visual

O logotipo da Universidade Metodista de São Paulo é composto das cores azul, branco

e amarelo com os dizeres “Universidade Metodista de São Paulo” em azul do lado direito do

símbolo da instituição que são três letras “M” azuis unidas formando uma estrela amarela de

seis pontas central contornada pela cor branca (ver anexo 1). Para efeito de destaque, a

palavra “Metodista” encontra-se em negrito.

O logotipo do Projeto Rondon é composto das cores azul, verde e amarelo (inspiradas

na bandeira brasileira) e com os seguintes dizeres: PROJETO RONDON – Lição de vida e de

cidadania.

A escrita está em azul (C=100, M=90, Y=0, K=30) e a segunda letra “o” da palavra

Rondon foi substituída pelo mapa do Brasil em verde (C=100, M=0, Y=100, K=0) e duas

setas circulares amarelas (C=0, M=20, Y=100, K=0) sobrepostas ao mapa, que é o símbolo do

projeto (ver anexo 2).

2.4 – Atividades e público prioritário

O Projeto Rondon atualmente é um projeto coordenado pelo Ministério da Defesa em

parceria com outros ministérios e com as Forças Armadas Brasileiras e visa orientar

comunidades carentes situadas em cidades isoladas e com os maiores índices de pobreza do

Brasil a utilizarem de forma mais proveitosa os recursos que já possuem, proporcionando

assim uma melhoria na qualidade de vida dessas pessoas. Já para os universitários voluntários

tem como objetivo a extensão do aprendizado nas salas de aula, agora de forma totalmente

prática e humanitária.

Por ser um projeto de extensão, ele é realizado sempre em época de recesso escolar, ou

seja, nos meses de janeiro e julho de cada ano. Nesses períodos os universitários voluntários

aprovados pela Universidade por meio de processo seletivo juntamente com os docentes

voluntários selecionados viajam para cidades determinadas pelo Ministério da Defesa

acompanhados de um militar do Exército Brasileiro para desenvolver diversos tipos de

atividades e orientações do conjunto/eixo A (cultura, direitos humanos e justiça, educação e

saúde) e/ou B (comunicação, meio ambiente, trabalho, tecnologia e produção). A

Universidade pode desenvolver apenas as atividades correspondentes a um eixo em cada

cidade (o outro eixo será preenchido por outra Universidade voluntária), podendo ser

selecionada para apenas um eixo em alguns casos.

17

O público prioritário são primeiramente os universitários, aqueles que desenvolvem as

atividades e ajudam as pessoas daquelas regiões, além de aprender na prática o conteúdo visto

nas aulas, mas há também os moradores dessas comunidades carentes visitadas, que recebem

auxílio, orientação e apoio para que assim consigam desenvolver uma melhoria no processo

de desenvolvimento daquela região com os recursos que já dispõem e assim promovem a

queda em índices de doenças, mortalidade e precariedade em relação não apenas à saúde, mas

também a outros segmentos como renda, meio ambiente, dentre outros.

2.5 – Políticas e diretrizes organizacionais

“A missão do Projeto Rondon é de viabilizar a participação do estudante universitário

brasileiro nos processos de desenvolvimento local sustentável e de fortalecimento da

cidadania.

Os objetivos do projeto são: contribuir para a formação do universitário como cidadão;

Integrar o universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações

participativas sobre a realidade do País; Consolidar no universitário brasileiro o sentido de

responsabilidade social coletiva em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos

interesses nacionais; Estimular no universitário a produção de projetos coletivos locais, em

parceria com as comunidades assistidas.

As diretrizes são: contribuir para o desenvolvimento sustentável nas comunidades

carentes, usando as habilidades universitárias; Estimular a busca de soluções para os

problemas sociais da população, formulando políticas públicas locais, participativas e

emancipadoras; Contribuir na formação acadêmica do estudante, proporcionando-lhe o

conhecimento da realidade brasileira, o incentivo à sua responsabilidade social e o

patriotismo; Manter articulações com os órgãos governamentais e não governamentais, em

seus diferentes níveis, para evitar a pulverização de recursos financeiros e a dispersão de

esforços em ações paralelas; Assegurar a participação da população na formulação e no

controle das ações; Priorizar áreas que apresentem maiores índices de pobreza e exclusão

social, bem como áreas isoladas do território nacional que necessitem de maior aporte de bens

e serviços; Buscar garantir a continuidade das ações desenvolvidas; Democratizar o acesso às

informações sobre benefícios, serviços, programas e projetos, bem como recursos oferecidos

pelo poder público e iniciativa privada e seus critérios de concessão.” (CONCEPÇÃO...,

2011)

18

2.6 – Relacionamento Rondon-Metodista

A coordenadoria de projetos de extensão em conjunto com a reitoria da instituição, que

são os responsáveis por essa ação na Universidade Metodista de São Paulo, se reportam ao

Ministério da Defesa e respectivamente o Projeto Rondon.

É um relacionamento que respeita as leis e também normas impostas por ambas as

organizações. O contato se restringe a prazos, editais e discussões por meio do comitê do

Projeto Rondon na Universidade.

2.7 - Reconhecimento

As pessoas que conhecem o Projeto Rondon, seu funcionamento e objetivos admiram

essa práxis cidadã e apoiam juntas essa causa, apesar de que nem todos pretendem participar.

Entretanto, dentro da Universidade Metodista de São Paulo são poucas pessoas que

conhecem o projeto, exceto os professores, coordenadores e a administração da Universidade.

Em relação aos alunos, a única exceção se encontra no campus Planalto, onde a

divulgação por iniciativa de alguns professores é constante e por isso o conhecimento dos

mesmos para com o projeto é considerável.

A intenção dos coordenadores do Projeto Rondon é que ele não apenas seja conhecido

como reconhecido pela maioria dos alunos e que esses mesmos alunos e Universidade no

geral queiram participar de alguma forma do projeto, seja para participar efetivamente da

viagem, expandir a divulgação por meio de instrumentos e “boca a boca”, com sugestões,

dentre outras coisas.

19

Capítulo III – IDENTIFICAÇÃO DOS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS

INTERNOS

Nem todo consumidor é necessariamente o público de um produto ou serviço. Logo as

empresas devem dar atenção não somente a quem consome ou tem ligação direta ao

produto/serviço, mas também saber quem são seus públicos específicos, suas necessidades e

atentar aos resultados que suas ações alcançam.

Segundo Porto Simões (1995, p. 131) “é imprescindível identificá-los, analisá-los e

referenciá-los quanto ao poder que possuem de influenciar os objetivos organizacionais,

obstaculizando-os ou facilitando-os”.

Ao identificar os públicos a instituição passa a ter focos definidos para cada um, da

forma mais simples de divisão os públicos são classificados como internos, externos e mistos,

porém Fábio França (2004) explica que esta visão é um modo extensivo de enxergar os

públicos, pois apesar de serem agrupados como, por exemplo, internos, seus interesses podem

ser diversos, logo o desenvolvimento da comunicação torna-se defasado quando visto dessa

forma. John E. Marston (apud FRANÇA, 2004, p. 67) define os públicos internos como

pessoas ligadas a uma organização e com as quais ela se comunica no dia-a-

dia do trabalho. Os públicos internos típicos de uma indústria são os

empregados, acionistas, fornecedores, revendedores, clientes e a comunidade

próxima à empresa. Em um estabelecimento escolar são públicos internos os

vários tipos de empregados, estudantes, pais, fornecedores, e o público geral

divididos em vários subgrupos.

Entendendo que os públicos internos são compostos por vários subgrupos com

interesses diferentes, FRANÇA (2004) realiza então um mapeamento de públicos, que

funciona como guia para identificá-los e descrevê-los, por conta disso são estudados diversos

modelos de tabelas, para então utilizar o que se enquadre melhor nos objetivos da instituição.

Neste projeto a tabela utilizada é composta por: tipo de públicos, quem são; tipo de

relação, qual é a relação entre instituição e públicos, podendo ser composto por mais de um;

objetivos da organização, o que se pretende atingir levando em conta a finalidade de gerar

benefícios; expectativa dos públicos, saber o que o público espera da instituição. Nesse último

FRANÇA recorda a importância do estudo do quarto modelo de relações públicas de Grunig e

Hunt (apud KUNSCH, 1997, p.110), simétrico de duas mãos, que tem por objetivo a busca

pelo equilíbrio e entendimento entre os interesses da organização e dos públicos envolvidos

20

para melhor focá-los e assim desenvolver seus projetos de comunicação atrativos para os

mesmos.

Neste projeto integrado serão abordados e classificados os públicos internos do projeto

de extensão da Universidade Metodista de Ensino Superior (UMESP), o Projeto Rondon, para

então compreender os instrumentos direcionados a cada público constante na Universidade.

3.1 - Mapeamento de públicos internos – Projeto Rondon

TABELA 1 – Mapeamento de públicos internos do Projeto Rondon 2012

Classificação

Públicos Tipo da

relação

Objetivos da

organização

Expectativas dos

públicos

Públicos

essenciais

(Ligados ou não

juridicamente à

organização e

dos quais ela

depende para

sua

constituição).

Constitutivos

(Possibilitam a

existência da

organização,

fornecendo

elementos e

recursos para

sua

constituição).

Mantenedora Legal

Negócios

Obter apoio

financeiro.

Receber o

reconhecimento da

sociedade por

cumprir sua missão

de contribuir na

melhoria da

qualidade de vida

das pessoas.

Não-

constitutivos

primários

(Não interferem

diretamente na

constituição da

organização,

mas em sua

viabilização

enquanto

colaboram para

a execução da

atividade-fim)

Reitor Social

Negócios

Acadêmico

Obter

acompanhamento e

responder

oficialmente pela

Universidade junto

ao comitê do

Projeto Rondon.

Ter a Universidade

progredindo

seguindo sua visão

proposta,

principalmente no

reconhecimento por

serviços de

relevância social.

Coordenador

de extensão

Social

Negócios

Acadêmico

Obter apoio na

liberação das

divulgações e

participações da

Universidade/curso

no projeto.

Ter credibilidade

perante a

comunidade com

os projetos

desenvolvidos.

Diretor das

Faculdades

Social

Negócios

Acadêmico

Possuir apoio e

incentivo na

liberação da

faculdade para

participação do

Conquistar o

prestígio dos

alunos e públicos

externos quanto à

qualidade dos

cursos da faculdade

21

projeto. responsável, para a

realização de

projetos

comunitários em

todas as áreas.

Coordenador

es de curso

Professores

Social

Negócio

Acadêmico

Possuir professores

integrados em

projetos sociais

dispostos a

participar e/ou

incentivar quanto

ao Projeto.

Ter reconhecimento

das orientações dos

projetos

desenvolvidos com

os alunos dentro do

campo disciplinar

do Projeto Rondon.

Alunos Social

Acadêmico

Incentivar à

participação nos

projetos sociais.

Desenvolver

trabalhos de fácil

aprendizado e

utilização.

Ajudar a

população.

Obter

reconhecimento

dos docentes e

Universidade.

Compartilhar

conhecimentos.

Públicos não-

essenciais

(Definidos como

redes de

interesse

específico, pelo

grau de

participação nas

atividades,

porém não fazem

parte das

atividades-fim;

não estão

ligados aos

fatores

produtivos)

Redes de

Consultoria,

divulgação e

promoção

(São

representados

por empresas

externas de

setores de

prestação de

serviço.

Oferecem

colaboração

qualificada à

organização no

planejamento de

sua divulgação).

AGICOM

(Agência

Integrada de

Comunicação)

Negócios

Divulgação

Possuir ética

quanto a

veracidade das

informações,

utilizando bons

projetos e

criatividade

Reconhecimento

dos trabalhos

expostos.

DICOM

(Diretoria de

Comunicação

e Marketing)

Negócios

Divulgação

Ter seus

instrumentos de

divulgação do

projeto bem

distribuídos e

aprovados por

profissionais.

Ser reconhecida

profissionalmente

nos planejamentos

das divulgações

propostas pela

Universidade.

22

3.2 - Análise dos relacionamentos dos públicos

Segundo análise baseada em materiais consultados e entrevistas realizadas, chegou-se

a conclusão de que os públicos prioritários do Projeto Rondon, são professores e estudantes

universitários. Sobre a análise da tabela dos públicos, constata-se que os mesmos entram

como uma “peça chave” para o andamento do projeto.

Os alunos colocaram em prática seus conhecimentos adquiridos na Universidade em

campo, juntamente com os professores que ficam encarregados da organização e execução

dos projetos elaborados para o eixo A e B. Esses dois públicos foram escolhidos uma vez que

o projeto não tem existência sem os mesmos. Para tanto, o próprio edital do Projeto Rondon

cita esses públicos e portanto professores e alunos têm a grande missão de colocar em prática

suas vivências que serão de muita importância para atingir seus objetivos relacionados ao

projeto.

Analisou-se também outros públicos, os ministérios, sendo principalmente o

Ministério da Defesa, que tem a função organizacional de nomear as cidades e Universidades

que participarão do projeto, sendo assim distribuídos igualmente às equipes do eixo A e B

dando todo suporte necessário. Juntamente com este público citado temos a AGiCOM

(Agência Integrada de Comunicação) e a DICOM (Diretoria de Comunicação e Marketing )

que trabalham em conjunto para métodos de divulgação tanto dentro como fora do campus.

Temos as mantenedoras, que alem de “financiarem” alguns projetos da instituição,

também entram como um púbico, não diretamente, mas indiretamente, uma vez que ela

participa tanto na parte financeira como administrativa, onde em algumas circunstâncias a

instituição teria que mostrar, por exemplo, como estão sendo investidas as verbas.

Analisou-se coordenador de extensão, que fica diretamente encarregado pela parte dos

projetos, eventos, onde a Universidade participa, dando suporte tanto para o Ministério da

Defesa, caso algo necessite ser esclarecido, quando aos alunos e também para os

coordenadores de cursos, onde estes ficam também dando suporte aos alunos que tem

intenção de participar do projeto.

E por fim vimos como um público também o reitor da Universidade, onde mesmo que

não fique diretamente com os alunos, sua opinião juntamente com os coordenadores dos

cursos, acaba dando as diretrizes para se fazer o edital, por exemplo, ou em eventos e reuniões

com líderes dos ministérios. O reitor da faculdade também será convocado como uma

“autoridade” dentro do Projeto Rondon.

23

CAPÍTULO IV – OBJETIVOS E JUSTIFICATIVA

4.1 – Objetivo geral

Conseguir mais alunos e professores voluntários inscritos para participar do Projeto

Rondon por meio da utilização de instrumentos estratégicos.

4.2 – Objetivos específicos

Angariar mais alunos e professores para participar do projeto;

Mostrar aos estudantes universitários por meio dos instrumentos estratégicos a

importância do projeto para a prática de sua profissão;

Conquistar parceiros para doações;

Trazer conhecimento por meio dos instrumentos estratégicos do auxílio às

comunidades trabalhadas exercitando a práxis cidadã.

4.3 – Justificativa

Devido a diversas falhas na comunicação e divulgação do Projeto Rondon na

Universidade Metodista de São Paulo, constata-se a necessidade de maior esclarecimento e

aprofundamento em relação a todas as etapas envolvidas. Chamando assim maior atenção dos

públicos, principalmente os prioritários, de forma que instigue os mesmos a explorarem mais

as questões que envolvem o Projeto Rondon como um todo, sendo não só o que é divulgado,

mas também os “bastidores” do processo e viagem.

A proposta prevê também a aproximação não apenas do público interno, mas também

da comunidade em torno da Universidade Metodista de São Paulo, pois a participação em

projetos sociais traz à instituição uma imagem positiva e assim acarreta em demais

voluntários para outras ações que a Universidade está inserida, que podem ou não necessitar

de presença do público externo também. Assim ela provavelmente terá maior sucesso futuro

em suas ações ao longo do tempo e terá mais interessados para as mesmas e para outros

eventos, cursos e projetos não necessariamente filantrópicos que a Universidade fornecer.

Por isso, para que inicialmente o público interno se interesse pelo Projeto Rondon, é

crucial que o mesmo se identifique com seus objetivos e metas e que tenha conhecimento

suficiente sobre o seu funcionamento, assim podendo se encantar com os ideais do mesmo e

querer fazer parte desta ação. A proposta visa alcançar a meta principal de angariar mais

24

voluntários para o projeto, obtendo qualidade nas etapas que decorrem desde o interesse de

participação da instituição até o relatório final após a viagem.

A estratégia objetiva beneficiar não só o Projeto Rondon, mas também a Universidade

Metodista de São Paulo. Assim o aumento de interessados no projeto de extensão poderá

atrair mais participantes para outras ações da instituição e o crescimento de ambos será

evidente.

25

CAPÍTULO V – ANÁLISE DAS DIRETRIZES

ORGANIZACIONAIS

5.1 - Políticas e diretrizes organizacionais

Segundo João Evangelista Teixeira (2009, informação verbal), diretrizes

organizacionais são princípios que orientam os negócios de uma organização, composto por

vários elementos, mas destacando os valores, objetivos, visão e missão.

Quando uma organização determina qual é a sua missão, ela está informando aos seus

públicos o porquê de existir, às vezes como e com quem fazê-lo, para então agregar valor não

só a si mesma, mas a todos os interessados. O Projeto Rondon determina que sua missão “é

viabilizar a participação do estudante universitário brasileiro nos processos de

desenvolvimento local sustentável e de fortalecimento da cidadania.”, com os objetivos de

contribuir para a formação do universitário como cidadão; integrar o

universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações

participativas sobre a realidade do País; consolidar no universitário brasileiro

o sentido de responsabilidade social coletiva em prol da cidadania, do

desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais; estimular no

universitário a produção de projetos coletivos locais, em parceria com as

comunidades assistidas. (CONCEPÇÃO..., 2011).

5.2 - Relacionamento do Projeto Rondon e Universidade Metodista

A coordenadoria de projetos de extensão em conjunto com a reitoria da instituição, que

são os responsáveis por essa ação na Universidade Metodista de São Paulo, se reportam ao

Ministério da Defesa e respectivamente ao Projeto Rondon.

É um relacionamento que respeita as leis e também normas impostas por ambas as

organizações. O contato se restringe a prazos, editais e discussões por meio do comitê do

Projeto Rondon na Universidade.

5.3 – As políticas das instituições

A Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) carrega diversas políticas

englobadas com o dia a dia da Universidade. Elas podem ser encontradas, por exemplo, em

um banner escrito "Trote Não É Legal", onde é deixado bem claro que a faculdade não aceita

26

o trote na instituição. Portanto, políticas são métodos estabelecidos de que são necessários o

respeito e o praticar de cada um, impostas pela Universidade.

O reitor da Universidade Metodista de São Paulo, Marcio de Moraes, quando diz que o

intuito é "que a palavra ‘cidadania’ não fique apenas na esfera conceitual, mas que se traduza

em atividades práticas, com resultados efetivos para o público interno e externo" (DIRETOR,

2010), nota-se que há uma ligação com o Projeto Rondon, onde essa cidadania que a

Universidade ajuda a criar é colocada em prática.

O Projeto Rondon tem por finalidade levar as instituições de ensino superior

e seus estudantes àquelas regiões do Brasil menos favorecidas, dando-lhes a

oportunidade de conhecerem essas realidades, socializarem seus saberes e,

na interação com as comunidades, elaborarem propostas e criarem soluções

participativas, de modo a atenuar as deficiências estruturais locais, contribuir

para o bem-estar dessas populações, e, simultaneamente, consolidar a

formação dos universitários como cidadãos. (CONCEPÇÃO..., 2011)

As duas políticas estão em conjunto, pois o direito do cidadão é colocado em primeiro

lugar nos dois segmentos.

5.4 - As diretrizes organizacionais da Universidade Metodista e do Projeto

Rondon

A Universidade Metodista de São Paulo apresenta-se à sociedade com o intuito de

“Participar efetivamente na formação de pessoas, exercendo poder de influência e

contribuindo na melhoria da qualidade de vida, baseada em conhecimento e valores éticos.”

(MISSÃO..., [s.d.]) querendo, em um espaço de tempo indeterminado, “Ser referência

educacional na construção de uma comunidade aprendente, reconhecida nacional e

internacionalmente por serviços de qualidade e relevância social, com práticas flexíveis,

criativas e inovadoras” (MISSÃO..., [s.d.]).

Segundo Robbins (2006, p.55), “os valores são importantes no estudo do

comportamento organizacional porque estabelecem a base para a compreensão das atitudes e

da motivação, além de influenciarem nossas percepções.” A Universidade Metodista divulga

seus valores deixando ao alcance dos seus públicos, sejam internos ou externos, para

compreenderem algumas atitudes e projetos aprovados pela instituição.

Valores: Desenvolvimento de consciência critica da realidade;

Desenvolvimento de senso de justiça e de solidariedade, e de sua pratica,

27

inclusive nas relações de trabalho; Prática reflexiva voltada para o âmbito de

espiritualidade cristã; Desenvolvimento da consciência de que os interesses

social e individual são igualmente importantes para o equilíbrio das relações

sociais; Inovação e criatividade subordinadas à ética, na construção e

socialização do conhecimento. (MISSÃO..., [s.d.])

Orientado pelos princípios da democracia, da responsabilidade social e da defesa dos

interesses nacionais, o Projeto Rondon veio com o intuito de “viabilizar a participação do

estudante universitário brasileiro nos processos de desenvolvimento local sustentável e de

fortalecimento da cidadania.” Querendo durante suas ações

Contribuir para a formação do universitário como cidadão; integrar o

universitário ao processo de desenvolvimento nacional, por meio de ações

participativas sobre a realidade do país; consolidar no universitário brasileiro

o sentido de responsabilidade social coletiva em prol da cidadania, do

desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais; estimular no

universitário a produção de projetos coletivos locais, em parceria com as

comunidades assistidas. (CONCEPÇÃO..., 2011).

Com a conduta de diretriz

Contribuir para o desenvolvimento sustentável nas comunidades carentes,

usando as habilidades universitárias; estimular a busca de soluções para os

problemas sociais da população, formulando políticas públicas locais,

participativas e emancipadoras; contribuir na formação acadêmica do

estudante, proporcionando-lhe o conhecimento da realidade brasileira, o

incentivo à sua responsabilidade social e o patriotismo; manter articulações

com os órgãos governamentais e não-governamentais, em seus diferentes

níveis, para evitar a pulverização de recursos financeiros e a dispersão de

esforços em ações paralelas; assegurar a participação da população na

formulação e no controle das ações; priorizar áreas que apresentem maiores

índices de pobreza e exclusão social, bem como áreas isoladas do território

nacional que necessitem de maior aporte de bens e serviços; buscar garantir

a continuidade das ações desenvolvidas; democratizar o acesso às

informações sobre benefícios, serviços, programas e projetos, bem como

recursos oferecidos pelo poder público e iniciativa privada e seus critérios de

concessão. (CONCEPÇÃO..., 2011).

28

5.5 - Relação entre as duas diretrizes

A relação entre a Universidade Metodista de São Paulo e o Projeto Rondon é vista

quando a Universidade tem por missão de formar o cidadão dando-lhes diretrizes de conceitos

éticos e ajudando na formação de pessoas. Consequentemente, no Projeto Rondon, todos

esses princípios adquiridos na Universidade são colocados em prática nos programas feitos

pelo projeto.

"O conhecimento pode mudar sua vida e de muitas pessoas", esta frase colocada no

site do Projeto Rondon mescla-se com a visão da Universidade Metodista ao ser pensado na

formação do universitário. A Universidade tendo por objetivo ser reconhecida pela sociedade

através dos seus alunos oferece a base do conhecimento e da formação do aluno/cidadão. Já

com o Projeto Rondon a contribuição com o universitário é com o complemento de formação

cidadã, havendo integração uma com a outra.

Tanto o Projeto Rondon quanto a Universidade Metodista têm como valores a

responsabilidade social, ambos trabalhando em paralelo para atingir os mesmos objetivos. A

principal virtude é colocar o próximo em primeiro lugar, priorizando aqueles que mais

necessitam. Trazendo essa dignidade para dentro das salas de aula, como no caso da

Universidade Metodista, o Projeto Rondon consequentemente terá um bom resultado e um

ótimo desempenho em seus programas e na formação dos universitários.

29

CAPÍTULO VI – PLANEJAMENTO DOS INTRUMENTOS

6.1 – Descritivo do planejamento dos instrumentos

A DICOM e a AGICOM são as responsáveis pela divulgação geral do projeto na

Universidade. Elas se utilizam basicamente de murais e divulgação por meio de matérias

informativas e editais no portal da instituição. O restante da comunicação fica condicionado

voluntariamente aos coordenadores dos cursos e professores de cada área para falar não só

sobre o funcionamento do projeto, mas sobre a experiência da viagem e a prática da profissão

que se tem a oportunidade de exercer lá, para assim chamar a atenção e posteriormente

interesse por parte dos estudantes em relação à participação no Projeto Rondon.

Por iniciativa própria das pessoas que se identificam com o projeto (sem

necessariamente já terem participado), alguns campi da Universidade têm mais divulgação do

que outros. No campus Planalto, por exemplo, o professor de biomedicina Victor Bigoli

garante que se os alunos forem perguntados do que é o Projeto Rondon saberão responder. Já

no campus Rudge Ramos, o maior e que abriga toda a estrutura de apoio interna da

instituição, poucas pessoas conhecem e têm interesse em se inscrever. No entanto, deveria ter

a maior influência de participação, por ser como uma central e dispor de mais alunos. Porém,

a própria professora de comunicação Lana Santos diz que não há muito incentivo.

Verifica-se então que o Projeto Rondon necessita de maior divulgação para despertar o

interesse dos possíveis participantes. No entanto, para que essa divulgação alcance seus

objetivos é necessário um planejamento atrativo, que chame a atenção para a beleza por trás

dos projetos sociais e voluntários, para os benefícios que tanto a Universidade Metodista,

quanto os alunos, professores e comunidades ganham, e que abre espaço para qualquer tipo de

esclarecimento relacionado ao projeto.

Portanto, além do evento especialmente desenvolvido para o Projeto Rondon, há mais

quatro instrumentos de comunicação utilizados, sendo o display juntamente com o folder,

banner especificamente para o Centro de Convivência e para a Praça Central da Universidade,

fidelizando os mesmos detalhes dos outros instrumentos da campanha, e o e-mail marketing,

assim “cercando” os públicos internos prioritários (ver cronograma no anexo 3 e orçamento

no anexo 4).

Pretende-se assim, aos poucos, fazer com que as pessoas conheçam o Projeto Rondon,

seu funcionamento, suas etapas, o desenvolvimento, a contribuição para a sociedade e

30

adquiram assim interesse na inscrição, captando mais pessoas para a possível participação nas

futuras operações.

A intenção é que as pessoas se deixem envolver pela campanha inicial no geral

(displays, banner e folders), em momentos que já fazem parte de sua rotina e influenciando

posteriormente o seu senso crítico a lhes moverem até as operações do Projeto Rondon

juntamente aos demais interessados pelas comunidades necessitadas. A ideia é que essas

pessoas sejam influenciadas pelo lado emocional inicialmente e depois pelo racional.

Posteriormente, elas recebem em sua caixa de e-mails mais um lembrete e isso pode

reforçar a missão de contribuir com o seu conhecimento e participar de uma atividade

voluntária. Ao lerem o e-mail e entenderem um pouco mais a fundo sabem que além de

contribuir elas também ganham, pois ganham em conhecimentos práticos, em experiências e

em lições de vida.

A estratégia foca além do Projeto Rondon: se afeiçoando a este tipo de projeto essas

pessoas podem ser voluntárias em demais projetos voluntários apoiados pela instituição, mas

claro que tudo dependerá de demais fatores existentes nesses outros projetos.

Segue abaixo o detalhamento dos instrumentos propostos:

6.1.1 – Display

Os displays são espalhados em pontos estratégicos da Universidade (ver anexos 5, 7,

9, 11, 13 e 15). Têm imagens marcantes do Projeto Rondon e frases de impacto (ver anexos 6,

8, 10, 12, 14 e 16). Tanto as imagens, quanto as frases são relacionadas aos locais em que os

displays se encontram. O intuito é a pessoa associar e automaticamente se sentir próxima ao

projeto fazendo essa associação. No prédio Delta, voltado especialmente para a área da

comunicação e com imagens e frases relacionadas, no prédio Ômicron à negócios, no Iota à

saúde e assim por diante.

6.1.2 – Folder

Os folders informativos (ver anexos 17 e 18) sobre o Projeto Rondon estão inclusos

nos displays, pois em cada display haverá um compartimento desenvolvido para que esses

folders sejam colocados ali. Assim, as pessoas ao irem até o display podem pegar um folder

informativo dando mais detalhes do que é o Projeto Rondon. Também cada carteira em salas

31

utilizadas tem um folder para que alcance os demais alunos que não tiveram a oportunidade

de verem os displays.

6.1.3 – Banner

Os banners (ver anexos 19, 20, 21 e 22) serão utilizados apenas no Centro de

Convivência, pois os displays atrapalham a movimentação das pessoas que lá se encontram e

na praça central por causa da chuva. Seguem o mesmo estilo dos displays, com imagem e

frase de impacto, no caso, relacionada às comidas típicas e a alimentação no geral. Será

colocado no centro para maior chance de visibilidade, sem que seja necessário alterar a rotina

das pessoas ou a estrutura do local.

6.1.4 – E-mail marketing

O e-mail marketing (ver anexo 23 e 24) é utilizado um pouco depois da campanha

física com os outros instrumentos, apenas para relembrar e reafirmar os ideais da campanha. É

de linguagem de fácil interpretação e abordará a próxima etapa do Projeto Rondon, que é a

abertura das inscrições para a possível participação na próxima operação. Terá uma imagem

com pessoas que já participaram do projeto e o logotipo do Projeto Rondon e Universidade

Metodista de São Paulo para que as pessoas assimilem à campanha.

6.1.5 – Evento

O evento tem o objetivo de chamar a atenção dos alunos e docentes da Universidade

Metodista que se encaixam no perfil do Projeto Rondon, ou seja, que se interessam por

trabalho voluntário, alunos que estejam cursando pelo menos a metade do período total de

seus cursos e que tenham disponibilidade e condições para acompanhar e auxiliar em todas as

etapas da operação. Por isso, a comunicação do evento será feita de duas maneiras, sendo uma

mais formal (palestra) e outra de maneira dinâmica (stand up e mesa redonda) para despertar a

atenção deste público, pois os possíveis participantes das operações do projeto podem se

interessar tanto por eventos mais participativos, quanto mais esclarecedores de forma teórica.

Para atingir este objetivo será realizado no Salão Nobre uma palestra informativa

sobre o projeto no geral e o seu funcionamento, seguida de apresentação de stand-up para

divertir os participantes com histórias engraçadas das viagens realizadas, mostrando uma

outra realidade das operações, ou seja, os “bastidores” da mesma, e logo depois será feita uma

32

mesa redonda a fim de debater sobre o conhecimento adquirido no projeto, dúvidas e

sugestões, com a presença de participantes do Projeto Rondon, entre eles alunos e docentes.

O evento será divulgado em todos os campi da Universidade Metodista, convidando

todos os alunos de todos os períodos, porém a realização do mesmo será no período noturno.

6.2 – Planejamento do evento

Características do evento :

Porte do Evento : Médio – aproximadamente 800 pessoas

Periodicidade: Esporádico

Abrangência: Local

Origem/Nacionalidade: Brasileiro

Natureza do Evento: Evento especial

Âmbito de Atuação: Interno

Participação do Público: Consumidor

Tipo do Evento: Fechado

Promotor:

Projeto Rondon – Universidade Metodista de São Paulo

Públicos :

Universitários e docentes

33

6.2.1 – Organograma

6.2.2 - Planejamento operacional

6.2.2.1 - Pré-Evento

Divulgação

Relações Públicas: planejamento e organização das palestras e recepções.

Publicidade e Propaganda: criação dos meios de divulgação, por exemplo, link na

homepage e folders.

Com objetivo de impactar maior número de docentes e alunos elegíveis para participar

do evento do Projeto Rondon, foram criados os seguintes instrumentos de comunicação:

Folder

Serão colocados folders (ver anexos 25 e 26) como convite em cima de todas as

carteiras da Universidade, chamando a atenção dos alunos para a leitura com as informações

do evento, local, data e hora.

Universidade Metodista de São

Paulo

Projeto Rondon

Comissão Executiva

3º Período R.P.

Comissões Divulgação Cerimonial

34

Link

No site da Universidade Metodista, na parte de eventos haverá um link (ver anexo 27 e

28) que direcionará o aluno para uma página que terá informações do evento (ver anexo 31).

Pop-up

Ao logar nos laboratórios da Universidade aparecerá um pop-up em flash (ver anexo

29 e 30), com o objetivo de despertar a curiosidade e ao clicar no link será encaminhado para

o site da Universidade Metodista, onde haverá mais informações do evento e do Projeto

Rondon (ver anexo 31).

Recursos Materiais:

Número de cadeiras suficiente para o público, palco, microfone, sonorização,

iluminação, retoprojetor, projetor de slides.

Recursos Humanos:

Monitores, equipe médica, corpo de bombeiro, equipe de segurança.

Fornecedores/Terceiros:

Gráfica.

Recursos Financeiros:

Comissão executiva.

Gerenciamento legal e de risco:

Será necessária a autorização dos departamentos responsáveis da Universidade para

utilização de espaços, serviços de segurança e bombeiros para que o evento seja realizado.

6.2.2.2 - No evento

Disponibilidade do Local:

Salão Nobre, capacidade para 800 pessoas.

35

Formato/Tipologias:

Evento fechado, com apresentações de palestra, stand up, mesa redonda.

Infraestrutura Local:

Adaptado para pessoas com necessidades especiais.

Turismo – Transporte, Hospedagem, Social, Alimentos & Bebidas (A&B),

Atividades Culturais, Específicas para o evento, Recursos Naturais Turísticos:

Não haverá necessidade destes serviços.

6.2.2.3 – O evento

Local: Salão Nobre – Universidade Metodista de São Paulo

Data e Duração: 15/05/2012 – Duração aproximadamente de 2 horas

Programação: Início do evento às 20:00hs.

20h00 às 20h30: Palestra

A palestra terá a presença de professores e alunos dos eixos A e B que já participaram

do Projeto Rondon, informando do que se trata o projeto, mostrando fotos do lugar que

estiveram e quais são as expectativas, mostrando o antes e depois da participação deles no

local escolhido e qual a importância de cada eixo na comunidade.

20h30 às 21h20: Stand up

O stand up será uma forma mais dinâmica para atrair o público alvo, os apresentadores

serão os próprios ex participantes do Projeto Rondon, onde contarão ao público de uma

maneira mais descontraída e cômica as situações que eles tiveram quando participaram do

projeto, falando sobre gafes e situações constrangedoras que passavam no dia a dia.

21h20 às 22h00: Mesa redonda

A mesa redonda tem como objetivo debater as situações do cotidiano de cada

participante, quais foram as experiências obtidas dentro do projeto, sanar possíveis dúvidas

em torno do funcionamento e discutir novas sugestões. Terá a participação de professores e

36

alunos que atuaram em ambos os eixos. A apresentação terá o espaço aberto para que o

público tire suas dúvidas com os participantes.

6.3 – Cronograma

TABELA 2 – Cronograma do evento “Diário de um Rondonista” 2012

ITEM PROVIDÊNCIA OBSERVAÇÃO DATA

INICIAL

DATA

FINAL

Divulgação - folder

- link

- pop-up

Folders serão

entregues dois dias

antes do evento.

15/04/2012 15/05/2012

Cerimonial Mesa principal 02/05/2012 15/05/2012

Fornecedores Gráfica 20/04/2012 10/05/2012

Pós-Evento - Pesquisa de

avaliação

- Relatório Final

15/05/2012 22/05/2012

Recursos

Materiais

- projetor

multimídia

- sonorização

- iluminação

- ar condicionado

- microfone

- amplificador

O Salão Nobre já

possui estes

recursos.

6.4 - Orçamento

37

TABELA 2 – Orçamento de materiais do evento “Diário de um Rondonista” 2012

RECEITAS DESPESAS VIABILIDADE (SALDO)

Gráfica 12.000 folders R$ 1.800,00

Embalagem de água 24 unidades R$ 22,80

FONTE: Nil Arts Publicidade Exterior (gráfica)

Supermercado Coop (embalagem de água)

6.5- Sistema de avaliação: Pós-Evento

6.5.1 – Instrumentos de avaliação

Para avaliar se o objetivo do evento foi alcançado na entrada do Salão Nobre haverá

dois monitores que entregarão a cada convidado uma pesquisa de satisfação que será

respondida por meio de alternativas, onde o público colocará uma nota de 0 (zero) a 10 (dez)

referente a palestra, stand up e a mesa redonda, e se o evento foi de interesse ao ponto de

querer se candidatar a participar do Projeto Rondon.

6.5.2 - Relatório final

Após o término do evento esta pesquisa será entregue aos monitores que se

encontrarão na saída. Após todas as pesquisas de satisfação serem analisadas, será possível

saber qual é o resultado final do evento e se objetivo do mesmo foi alcançado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

38

Neste trabalho desenvolvemos uma visão mais crítica quanto à utilização estratégica

dos instrumentos de comunicação, principalmente com relação aos tipos de eventos que

podem ser trabalhados. Percebemos que se utilizados de forma correta, de forma que chame

atenção sem desfocar a real intenção, os objetivos podem ser alcançados claramente. Quanto

ao desenvolvimento do projeto integrado, ele abrange a compreensão da necessidade dos

instrumentos de acordo com as diretrizes, políticas, cultura e ideologias de uma organização,

pois sempre devem ser respeitados e esta mesma organização deve procurar agir e fazer

escolhas estrategicamente em função destes itens, para que a identidade da mesma não se

perca.

Outro ponto que observamos é a importância e necessidade do mapeamento de

públicos, pois é ele que nos direciona a como agir perante cada público. Com ele podemos

nivelar cada público em que a empresa se envolve e o porquê, ajudando em decisões que

necessitam de planejamento estratégico, como nas escolhas dos instrumentos de comunicação,

por exemplo.

Tivemos dificuldades em montar a tabela de mapeamento de públicos, pois o nosso

cliente (Projeto Rondon) é um projeto de extensão, que funciona fora da instituição. Também

encontramos dificuldades em ter um suporte físico dentro da instituição para tirar dúvidas e

buscar informações a respeito do cliente.

Como vimos no trabalho, os instrumentos propostos ao cliente foram sugeridos, pois

fizemos o mapeamento de públicos e identificamos professores e alunos como prioritários e

depois constatamos que não havia sequer conhecimento razoável por parte desse público

sobre o projeto, por isso precisávamos primeiramente apresentar o Projeto Rondon aos

professores e alunos, depois informar sobre as etapas e funcionamento das mesmas e assim

falar sobre as inscrições. Os locais dos instrumentos foram escolhidos de forma estratégica

tanto para visualização, quanto para possível identificação. Tudo por passos.

Quanto ao evento percebemos que além de reforçar as informações já passadas,

poderíamos mostrar o lado divertido do projeto sem tirar a seriedade do mesmo e também as

pessoas poderiam ter dúvidas sobre demais detalhes do funcionamento, assim como nós

tivemos no início, e por isso a palestra, seguida de stand up e debate foram propostas. Os

convidados foram alunos e professores que já participaram, pois são as pessoas que sabem na

prática como funciona e isso poderia aproximar os possíveis interessados do projeto.

O profissional de relações públicas deve ter essa visão do cenário como um todo para

poder tomar decisões quanto ao planejamento e desenvolvimento de uma ação de

comunicação, de forma estratégica para com os objetivos da organização e sem ferir a

39

identidade da mesma. Foi com base nessa perspectiva que as sugestões foram feitas e os

instrumentos elaborados, por isso o trabalho proporcionou uma visão mais ampla dessa área

da profissão, nos deixando mais preparados para o mercado de trabalho que a envolve.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

40

ALBUQUERQUE, Adão Eunes. Planejamento das Relações Públicas. 2. ed. Porto Alegre:

Sulina, 1983.

CONCEPÇÃO Política. Documentos Normativos. Projeto Rondon Oficial. 2011 Disponível

em: <http://projetorondon.pagina-oficial.com/portal/file/download/id/9767> Acesso em: 05

abr. 2012

DIRETOR Geral. Balanço Social 2010. Metodista. Disponível em:

<http://www.metodista.br/balanco-social-2010> Acesso em: 18 maio 2012

FRANÇA, Fábio. Públicos – Como identificá-los em uma nova visão estratégica. São

Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2004.

KUNSCH, Margarida M. K. Relações Públicas e Modernidade – Novos Paradigmas na

Comunicação Organizacional. São Paulo: Summus, 1997.

KUNSCH, Margarida M. K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação

Integrada: 4.ed.rev., atual. e ampl. – São Paulo:Summus, 2003.

MISSÃO e Valores. A Metodista. [s.d.]. São Bernardo do Campo – SP. Disponível em:

<http://www.metodista.br/sobre-a-metodista/missao-e-valores> Acesso em: 05 abr. 2012

RONDON, Projeto. [s.d]. Disponível em: <http://projetorondon.pagina-oficial.com> Acesso

em: 06 mar. 2012

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: Função Política. 3. ed. São Paulo: Summus,

1995.

UNIVERSIDADE Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo – SP, s.d. Disponível

em: <http://www.metodista.br> Acesso em: 02 mar. 2012.

BIGOLI, Victor. PROJETO RONDON, jul. 2011. Fotografias. Pen-Drive.

SANTOS, Lana. PROJETO RONDON, jan. 2012. Fotografias. Pen-Drive.

ALUNOS, Grupo. UNIVERSIDADE METODISTA, mai. 2012. Fotografias. Pen-Drive.

ANEXOS

41

Anexo 1 - Logotipo Universidade Metodista de São Paulo

Anexo 2 - Logotipo Projeto Rondon

42

Anexo 3 – Cronograma geral de instrumentos

RECEITAS DESPESAS VIABILIDADE (SALDO)

Gráfica

Nil’ Arts Publicidade

Exterior

22 mil folders (11 mil de

divulgação geral e 11 mil de

divulgação do evento)

R$ 3.400,00

Gráfica

Nil’Arts Publicidade

Exterior

2 banners R$ 160,00

(R$ 80,00 unidade)

Gráfica

Union Displays

6 displays R$ 1.494,00

(R$ 249,00 unidade)

TOTAL R$ 5.054,00

Anexo 4 – Orçamento geral de instrumentos

INSTRUMENTOS

DE

DIVULGAÇÃO

MESES DE EXPOSIÇÃO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Displays de

divulgação geral

X X X

Folders de

divulgação geral

X X X

Banners de

divulgação geral

X X X

E-mail marketing

de divulgação

geral

X

Folders de

divulgação do

evento

X

Pop-up de

divulgação do

evento

X X

Link de

divulgação do

evento

X

43

Anexo 5 – Display do edifício Ômega (Faculdade de Teologia) disposto

Anexo 6 – Display do edifício Ômega (Faculdade de Teologia) mensagem.

44

Anexo 7 – Display do edifício Delta (Faculdade de Comunicação) disposto.

Anexo 8 – Display do edifício Delta (Faculdade de Comunicação) mensagem.

45

Anexo 9 – Display do edifício Lambda (Faculdade de Direito e Humanidades) disposto.

Anexo 10 – Display do edifício Lambda (Faculdade de Direito e Humanidades)

mensagem.

46

Anexo 11 – Display da portaria da Rua Alfeu Tavares (Universidade Metodista de São

Paulo) disposto.

Anexo 12 – Display da portaria da Rua Alfeu Tavares (Universidade Metodista de São

Paulo) mensagem.

47

Anexo 13 – Display do edifício Iota (Faculdade da Saúde) disposto.

Anexo 14 – Display do edifício Iota (Faculdade da Saúde) disposto.

48

Anexo 15 – Display do edifício Ômicron (Faculdade de Administração e Economia)

disposto.

Anexo 16 – Display do edifício Ômicron (Faculdade de Administração e Economia)

mensagem.

49

Anexo 17 – Parte externa do folder

50

Anexo 18 – Parte interna do folder

51

Anexo 19 – Banner do Centro de Convivência (Praça de alimentação e serviços)

disposto.

Anexo 20 – Banner do Centro de Convivência (Praça de alimentação e serviços)

mensagem.

52

Anexo 21 – Banner da praça central, disposto.

Anexo 22 – Banner da praça central, mensagem.

53

Anexo 23 – E-mail marketing

54

Anexo 24 – E-mail marketing disposto

Anexo 25 – Parte externa do folder do evento

55

Anexo 26 – Parte interna do folder do evento

Anexo 27 – Link de divulgação do evento

56

Anexo 28 – Link de divulgação do evento na homepage da Universidade Metodista

Anexo 29 – Pop-up do evento

57

Anexo 30 – Pop-up de divulgação do evento no laboratório da Universidade Metodista.

Anexo 31– Divulgação do evento no site da Universidade Metodista (direcionada pelo

link e pop-up)