projeto hidrossanitÁrio -...

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO ESCRITÓRIO DE PROJETOS E OBRAS DIVISÃO DE PROJETOS PREDIAIS ANEXO XV ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - PROJETO HIDROSSANITÁRIO DADOS GERAIS Objeto: Construção de Boxes para Canil Publico Local do Projeto: Estrada Berico J. Bernardes, 3489, bairro Planalto - Viamão / RS Proprietário: Prefeitura Municipal de Porto Alegre Registro de Responsabilidade Técnica: 1.1 DISPOSIÇÕES GERAIS O presente Memorial Descritivo tem por objetivo estabelecer as normas e orientar o desenvolvimento da construção das Instalações Hidrossanitárias de boxes para guarda de animais, do Canil Publico de Porto Alegre, de propriedade da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. 1.1.1 Normas O presente projeto atende às normas vigentes da ABNT para edificações, Leis/Decretos Municipais, Estaduais e Federais. Tais requisitos deverão ser atendidos pelo seu executor, que também deverá atender ao que está explicitamente indicado nos projetos, devendo o serviço obedecer às especificações. Dentre as mais relevantes e que nortearam o serviço de desenvolvimento deste projeto, destacamos: NBR 5626 – Instalação de Água Fria. Decreto Municipal de Porto Alegre N°9369/88 – Código de Instalações Prediais de Água e Esgoto. NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. NBR 13932 – Instalações Internas de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) 1.1.2 Omissões Em caso de dúvida ou omissões, será atribuição da Fiscalização, fixar o que julgar indicado, tudo sempre em rigorosa obediência ao que preceituam as normas e regulamentos para as edificações, ditadas pela ABNT e pela legislação vigente. Em caso de divergências entre o presente Caderno e o Edital, prevalecerá sempre o último. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos, suas dimensões e/ou medidas em escala, prevalecerão sempre as dos últimos desenhos. Em caso de divergências entre desenhos de escalas diferentes prevalecerão sempre os de menor escala (desenhos maiores).

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO

ESCRITÓRIO DE PROJETOS E OBRAS DIVISÃO DE PROJETOS PREDIAIS

ANEXO XV

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - PROJETO HIDROSSANITÁRIO

DADOS GERAIS

Objeto: Construção de Boxes para Canil Publico

Local do Projeto: Estrada Berico J. Bernardes, 3489, bairro Planalto - Viamão / RS

Proprietário: Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Registro de Responsabilidade Técnica:

1.1 DISPOSIÇÕES GERAIS O presente Memorial Descritivo tem por objetivo estabelecer as normas e orientar o desenvolvimento da construção das Instalações Hidrossanitárias de boxes para guarda de animais, do Canil Publico de Porto Alegre, de propriedade da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.

1.1.1 Normas O presente projeto atende às normas vigentes da ABNT para edificações, Leis/Decretos Municipais, Estaduais e Federais. Tais requisitos deverão ser atendidos pelo seu executor, que também deverá atender ao que está explicitamente indicado nos projetos, devendo o serviço obedecer às especificações. Dentre as mais relevantes e que nortearam o serviço de desenvolvimento deste projeto, destacamos:

• NBR 5626 – Instalação de Água Fria.

• Decreto Municipal de Porto Alegre N°9369/88 – Código de Instalações Prediais de Água e Esgoto.

• NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução.

• NBR 13932 – Instalações Internas de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)

1.1.2 Omissões Em caso de dúvida ou omissões, será atribuição da Fiscalização, fixar o que julgar indicado, tudo sempre em rigorosa obediência ao que preceituam as normas e regulamentos para as edificações, ditadas pela ABNT e pela legislação vigente. Em caso de divergências entre o presente Caderno e o Edital, prevalecerá sempre o último. Em caso de divergências entre as cotas de desenhos, suas dimensões e/ou medidas em escala, prevalecerão sempre as dos últimos desenhos. Em caso de divergências entre desenhos de escalas diferentes prevalecerão sempre os de menor escala (desenhos maiores).

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No caso de estar especificado nos desenhos e não estar neste Caderno vale o que estiver especificado nos desenhos. Nos demais casos deve ser contatado o Responsável técnico para que este retire as dúvidas prováveis.

1.1.3 Execução As obras deverão ser executadas por profissionais devidamente habilitados, abrangendo todos os serviços, desde as instalações iniciais até a limpeza e entrega da obra, com todas as instalações em perfeito e completo funcionamento.

Equipamentos de Proteção Individual. A empresa executora deverá providenciar equipamentos de proteção individual, EPI, necessários e adequados ao desenvolvimento de cada etapa dos serviços, conforme normas na NR-06, NR-10 e NR-18 portaria 3214 do MT, bem como os demais dispositivos de segurança.

Equipamentos de Proteção Coletiva. A empresa executora deverá providenciar além dos equipamentos de proteção coletiva também projeto de segurança para o canteiro em consonância com o PCMAT e com o PPRA específico tanto da empresa quanto da obra planejada.

O profissional credenciado para dirigir os trabalhos por parte da empresa executora deverá dar assistência à obra, fazendo-se presente no local durante todo o período da obra e quando das vistorias e reuniões efetuadas pela Fiscalização. Este profissional será responsável pelo gerenciamento da obra conjuntamente com a fiscalização. Todas as ordens de serviço ou comunicações da Fiscalização à empresa executora da obra, ou vice-versa, serão transmitidas por escrito, e somente assim produzirão seus efeitos. Para tal, deverá ser usado o Livro Diário da Obra. O diário de obra deverá ser preenchido DIARIAMENTE e fará parte da documentação necessária junto à medição, para liberação da fatura. Este livro deverá ficar permanentemente na obra, juntamente com um jogo completo de cópias dos projetos, detalhes e especificações técnicas.

1.1.4 Responsabilidades da Empresa Executora A menos que especificado em contrário, é obrigação da empresa executora a execução de todos os serviços descritos e mencionados nas especificações, bem como o fornecimento de todo o material, mão-de-obra, equipamentos, ferramentas, EPI, EPC, andaimes, guinchos e etc. para execução ou aplicação na obra; Deve também: · Respeitar os projetos, especificações e determinações da Fiscalização, não sendo admitidas quaisquer alterações ou modificações do que estiver determinado pelas especificações e projetos; · Retirar imediatamente da obra qualquer material que for rejeitado, desfazer ou corrigir as obras e serviços rejeitados pela Fiscalização, dentro do prazo estabelecido pela mesma, arcando com as despesas de material e mão-de-obra envolvidas; · Acatar prontamente as exigências e observações da Fiscalização, baseadas nas especificações e regras técnicas; · O que também estiver mencionado como de sua competência e responsabilidade e adiante neste Caderno, Edital e Contrato; · Execução de placas indicativas de responsabilidade técnica (projeto, fiscalização e execução). Os modelos da placa serão fornecidos pela fiscalização após a contratação, a serem disponibilizadas junto ao alinhamento do terreno, antes do início dos serviços; · Fornecimento de ART de execução de todos os serviços;

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· Despesas com taxas, licenças e regularizações nas repartições municipais, concessionárias e demais órgãos; · Preenchimento diário do Livro Diário de Obra, fornecendo cópias para a Fiscalização da SMOV.

1.1.5 Responsabilidades da Fiscalização - Exercer todos os atos necessários à verificação do cumprimento do Contrato, dos projetos e das especificações; - Sustar qualquer serviço que não esteja sendo executado na conformidade das Normas da ABNT e dos termos do projeto e especificações, ou que atentem contra a segurança; - Não permitir nenhuma alteração nos projetos e especificações, sem prévia justificativa técnica por parte da CONTRATADA à Fiscalização, cuja autorização ou não, será feita também por escrito através da Fiscalização; - Decidir os casos omissos nas especificações ou projetos; - Registrar no Livro Diário da Obra, as irregularidades ou falhas que encontrar na execução das obras e serviços; - Controlar o andamento dos trabalhos em relação aos cronogramas; - O que também estiver mencionado como de sua competência e responsabilidade, adiante neste Caderno, Edital e Contrato;

1.1.6 Finalidade O presente memorial descritivo tem por objetivo complementar e estabelecer as condições para a plena execução do projeto Hidrossanitário, ao qual pertence, assim como regrar a aplicação e o uso dos materiais nas etapas de construção do projeto apresentado.

1.1.7 Materiais Todos os materiais seguirão rigorosamente o que for especificado no presente Memorial Descritivo. A não ser quando especificados em contrário, os materiais a empregar serão todos de primeira qualidade e obedecerão às condições da ABNT. Na ocorrência de comprovada impossibilidade de adquirir o material especificado, deverá ser solicitada substituição por escrito, com a aprovação dos autores/fiscalização do projeto de reforma/construção. A expressão "de primeira qualidade", quando citada, tem nas presentes especificações, o sentido que lhe é usualmente dado no comércio; indica, quando existirem diferentes gradações de qualidade de um mesmo produto, a gradação de qualidade superior. É vedado à empresa executora manter no canteiro das obras quaisquer materiais que não satisfaçam às condições destas especificações. Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado por outro, este pedido de substituição deverá ser instruído com as razões determinantes para tal, orçamento comparativo e laudo de exame. Quanto às marcas dos materiais citados, quando não puderem ser as mesmas descritas, deverão ser substituídas por similares da mesma qualidade e deverão ser aprovadas pela fiscalização através de amostras.

1.1.8 Mão-de-obra A mão-de-obra a empregar será, obrigatoriamente, de qualidade comprovada, de acabamento esmerado e de inteiro acordo com as especificações constantes no memorial descritivo. A empresa executante da obra se obriga a executar rigorosamente os serviços,

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obedecendo fielmente aos projetos, especificações e documentos, bem como os padrões de qualidade, resistência e segurança estabelecidos nas normas recomendadas ou aprovadas pela ABNT, ou, na sua falta, pelas normas usuais indicadas pela boa técnica. A mão-de-obra deve ser uniformizada, identificada por meio de crachás. É OBRIGATÓRIO o uso de EPI durante a execução dos serviços, sempre de acordo com as atividades que estiverem sendo desenvolvidas. O não cumprimento dessa exigência poderá acarretar em penalizações à CONTRATADA.

Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A empresa executora deverá providenciar equipamentos de proteção individual, EPI, necessários e adequados ao desenvolvimento de cada etapa dos serviços, conforme normas na NR-06, NR-10 e NR-18 portaria 3214 do MT, bem como os demais dispositivos de segurança.

As obras e suas instalações deverão ser entregues completas e em condições de funcionar plenamente. Deverão estar devidamente limpas e livres de entulhos de obra. A Construtora planejará e manterá as construções e instalações provisórias que se fizerem necessárias para o bom andamento da obra, devendo antes da entrega da mesma, retirá-las e recompor as áreas usadas. Correrão por conta exclusiva da CONTRATADA, todas as despesas com as instalações da obra, compreendendo todos os aparelhos, ferramentas, tapumes, andaimes, suporte para placas e outros. Serviços técnicos só serão permitidos a sua execução por profissional habilitado e os mesmos deverão estar identificados dentro do canteiro junto aos equipamentos e junto a documentação da obra, conforme Normas Reguladoras do MT.

1.2 INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

O abastecimento de água no Imóvel será através do fornecimento direto da empresa concessionária (DMAE)

1.2.1 Rede de água fria As instalações de água fria serão realizadas conforme definições do projeto hidrossanitário da água fria. As tubulações serão em PVC soldável, série normal, fornecida por marca reconhecida no mercado atendendo as especificações da ABNT, e deverão ser protegidas contra movimentações mecânicas. A tubulação que alimenta a edificação será de 25 mm e será ligada na rede existente através de luva de transição soldável. As instalações deverão ser executadas conforme detalhado no projeto hidrossanitário de água fria.

• Material: PVC Rígido, soldável, classe 15 nas tubulações em geral. Deverá ser utilizado como veda juntas, para conexões roscáveis, pasta do tipo: DOX, JOHN CRANE ou com fita TEFLON e adesivo. O uso de sisal com zarcão deverá ser evitado.

• Ramal de entrada: O ramal deverá ser executado conforme projeto na prancha H01 • Alimentador : Tubulação de interligação do hidrômetro aos reservatórios de água. A

alimentação será direta da rede da concessionária pública. • Os ramais foram dimensionados conforme memória de cálculo no anexo I do

presente.

Para execução de juntas soldadas, a extremidade do tubo deve ser cortada de modo a permitir seu alojamento completo dentro da conexão. O corte deve ser feito com ferramenta em boas condições de uso, para se obter uma superfície de corte bem acabada e garantir a perpendicularidade do plano de corte em relação ao eixo do tubo. As rebarbas internas e externas devem ser eliminadas com lima ou lixa fina. As superfícies dos tubos e das conexões a serem unidas devem ser lixadas com lixa fina e limpas com solução limpadora

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recomendada pelo fabricante. Ambas as superfícies devem receber uma película fina de adesivo plástico (solda). A extremidade do tubo deve ser introduzida até o fundo da bolsa, sendo mantido imóvel por cerca de 30 s para pega da solda. Remover o excesso de adesivo e evitar que a junta sofra solicitações mecânicas por um período de 5 min. Para execução de juntas rosqueadas devem ser observadas as orientações estabelecidas conforme parágrafo anterior. Recomenda-se que o material vedante a ser utilizado seja fita de PTFE (politetrafluoretileno) ou outro material indicado pelo fabricante de tubos ou conexões. É proibido o encurvamento de tubos e a execução de bolsas nas suas extremidades, tendo em vista que os equipamentos e as condições adequadas para tal fim não estão disponíveis no mercado, no momento atual. Assentamento de tubulações em valas A largura das valas deve ser suficiente para permitir o assentamento, a montagem e o preenchimento das tubulações sob condições adequadas de trabalho. O fundo das valas deve ser cuidadosamente preparado, de forma a criar uma superfície firme e contínua para suporte das tubulações. O leito deve ser constituído de material granulado fino, livre de descontinuidades, como pontas de rochas ou outros materiais perfurantes. NBR 5626: reaterro das valas, o material que envolve a tubulação também deve ser granulado fino e a espessura das camadas de compactação deve ser definida segundo o tipo de material de reaterro e o tipo de tubulação. As tubulações devem ser mantidas limpas, devendo-se limpar cada componente internamente antes do seu assentamento, mantendo-se a extremidade tampada até que a montagem seja realizada. Os revestimentos de proteção devem ser examinados para verificação de sua integridade, reparando-se eventuais danos ou defeitos, de forma a garantir sua continuidade. Inspeção e ensaio Generalidades

As inspeções e ensaios devem ser efetuados para verificar a conformidade da execução da instalação predial de água fria com o respectivo projeto e se esta execução foi corretamente levada a efeito. O instalador deve estabelecer procedimentos necessários e suficientes para garantir os aspectos indicados. As inspeções e ensaios aqui destacados consistem em ações necessárias para verificação de atividades de execução relacionadas a aspectos críticos de desempenho da instalação predial de água fria. As inspeções e ensaios podem ser feitas durante o desenvolvimento da execução como também após a sua conclusão.

Inspeção As inspeções a serem executadas podem ser simples inspeção visual como, também, podem exigir a realização de medições, aplicação de cargas, pequenos ensaios de funcionamento e outros. A conformidade com o projeto e a correção das atividades de execução são verificadas por inspeções, que se efetuam durante todo o desenvolvimento da execução da instalação. Particular atenção deve ser dada para o tipo, o material, as dimensões e o posicionamento das tubulações. Durante o assentamento das tubulações enterradas, deve ser efetuada inspeção visual, observando-se particularmente a correta execução de juntas, instalação de válvulas e registros e eventual proteção antioxidante e mecânica. Deve ser observado também se o leito de assentamento e o reaterro da vala seguem o procedimento recomendados anteriormente.

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Durante a instalação de tubulações aparentes, embutidas ou recobertas, deve ser efetuada inspeção visual, observando-se particularmente a correta execução de juntas, instalação de válvulas e registros. Atenção especial deve ser dada ao correto posicionamento dos pontos de utilização. Na fase de instalação das peças de utilização deve ser verificado se as torneiras, os registros, as válvulas e os outros componentes estão em conformidade com o projeto. A resistência mecânica das fixações e o acabamento geral da instalação devem ser particularmente observados. Ensaio de estanqueidade das tubulações As tubulações devem ser submetidas a ensaio para verificação da estanqueidade durante o processo de sua montagem, quando elas ainda estão totalmente expostas e, portanto, sujeitas a inspeção visual e a eventuais reparos. A viabilização do ensaio nas condições citadas Ocorre, para os tipos usuais de construção de edifício, se for realizado por partes, o que implica, necessariamente, a inclusão desta atividade no planejamento geral de construção do edifício. No entanto, as verificações da estanqueidade por partes devem ser complementadas por verificações globais, de maneira que o instalador possa garantir ao final que a instalação predial de água fria esteja integralmente estanque. Tanto no ensaio de estanqueidade executado por partes como no ensaio global, os pontos de utilização podem contar com as respectivas peças de utilização já instaladas ou, caso isto não seja possível, podem ser vedados com bujões ou tampões. O ensaio de estanqueidade deve ser realizado de modo a submeter as tubulações a uma pressão hidráulica superior àquela que se verificará durante o uso. O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deve ser no mínimo 1,5 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa mesma seção em condições estáticas (sem escoamento). No caso de tubulações em instalação com tipo de abastecimento direto, o valor da pressão em condições estáticas em uma certa seção depende da faixa de variação da pressão da rede pública, devendo ser adotado o maior valor fornecido pela concessionária, considerando-se eventuais parcelas devidas a diferenças de cota entre a rede e o ponto de suprimento ou de utilização. Um procedimento para execução do ensaio em determinada parte da instalação predial de água fria é apresentado a seguir:

a) as tubulações a serem ensaiadas devem ser preenchidas com água, cuidando-se para que o ar seja expelido completamente do seu interior; b) um equipamento que permita elevar gradativamente a pressão da água deve ser conectado às tubulações. Este equipamento deve possuir manômetro, adequado e aferido, para leitura das pressões nas tubulações; c) o valor da pressão de ensaio deve ser de 1,5 vezes o valor da pressão em condições estáticas, previsto em projeto para a seção crítica, ou seja, naquela seção que em uso estará submetida ao maior valor de pressão em condições estáticas; d) alcançado o valor da pressão de ensaio, as tubulações devem ser inspecionadas visualmente, bem como deve ser observada eventual queda de pressão no manômetro.

Após um período de pressurização de 1 h, a parte da instalação ensaiada pode ser considerada estanque, se não for detectado vazamento e não ocorrer queda de pressão. No caso de ser detectado vazamento, este deve ser reparado e o procedimento repetido. A pressão de ensaio em qualquer seção da tubulação deve ser superior a 100 kPa, qualquer que seja a parte da instalação sob ensaio considerada. Identificação e registros de execução

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A instalação predial de água fria deve ser adequadamente identificada, de modo a garantir a sua operação e manutenção, e permitir a sua eventual modificação. Tal identificação deve ser estabelecida pelo projetista. A instalação predial de água fria deve ser integralmente identificada, segundo estabelecido no projeto, desde a sua execução. A identificação estabelecida para as instalações prediais de água fria deve levar em consideração os demais sistemas prediais do edifício, de forma a deles se diferenciar.

1.2.2 Rede de esgoto cloacal

As instalações de coleta e destinação do esgoto cloacal deve atender a NBR 8160, bem como as demais disposições do Departamento Municipal de àgua e Esgostos – DMAE . Deve ser realizada escavação manual no solo para a execução das valas de esgoto cloacal. Esta será realizada conforme definições do projeto hidrossanitário. As tubulações de esgoto deverão ser protegidas contra movimentações mecânicas, e devido às características de uso da edificação a tubulação indicada é a serie R de marca reconhecida no mercado atendendo as especificações da ABNT, bem como o dimensionamento indicado no projeto, desde que seja esgoto reforçado e o mesmo seja executado colado, e não apenas encaixado. Esta indicação se deve ao fato de que no projeto há áreas com a necessidade de série R e que por se tratar de um produto de qualidade bastante superior, reduzir significativamente a manutenção relacionada. Estas instalações foram projetadas com a finalidade de coletar as águas servidas e desenvolver o rápido escoamento dos despejos, a fácil desobstrução e vedação dos gases e canalizações, a ausência de depósitos e vazamentos, encaminhando-os através da caixa de gordura existente para a rede coletora predial. Não deve ser feita a passagem das tubulações de esgoto em paredes, rebaixos, forros falsos, etc. de ambientes de permanência prolongada. Caso não seja possível, devem ser adotadas medidas no sentido de atenuar a transmissão de ruído para os referidos ambientes. Na colocação dos tubos deverá ser observado que a união dos tubos se dá quando o lábio dos anel se encontram pressionados e envolvendo toda a alma plástica, comprimindo a aletas (abas) possibilitando total estanqueidade. As valas devem ter largura uniforme sendo recomendado:

a) 0,60m para tubulações com altura de recobrimento até 1,50m; b) 0,80m para tubulações com altura de recobrimento superior a 1,50m;

No início da escavação da vala todo o entulho ou eventual base de revestimento do solo deve ser afastado da sua borda para evitar o uso indevido no envolvimento da tubulação. O fundo da vala deve ser regular, uniforme e com declividade conforme o projeto. As imperfeições devem ser preenchidas com material adequado, compactado, tal que fique nas mesmas condições de suporte do fundo da vala normal. Quando o fundo da vala for constituído de argila saturada ou lodo, sem condições mecânicas mínimas para o assentamento dos tubos, deve ser executada uma fundação com cascalho, camada de brita ou concreto convenientemente estaqueado. Reaterro Para o reaterro das redes coletoras consideram-se três zonas distintas conforme ABNT 7367:

a) Lateral: Compreendida entre o fundo da vala e a geriatriz superior da tubulação;

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b) Superior: Sobre a geriatriz superior da tubulação com 0,30m de altura; c) Final: Completa o reaterro até a superfície do terreno;

No reaterro lateral a tubulação deve ficar continuamente apoiada no fundo da vala e com berço executado nas duas laterais em camadas inferiores a 0,10m com areia média isenta de pedras o entulhos. Se houver escoramento na vala, o mesmo deve ser retirado progressivamente, preenchendo todos os vazios. O reaterro superior deverá ser feito com areia média, isenta de pedras ou entulhos, e em camadas de 0,10m a 0,15m de espessura. Não deve ser despejado solo de reaterro nesta etapa. A compactação deverá ser executada nas laterais de cada lado, sendo que a parte diretamente acima da tubulação não é compactada, evitando deformações nos tubos. O restante do material do reaterro da vala deve ser lançado em camadas sucessivas, sendo compactado tal que tenha o mesmo estado do terreno das laterais da vala.

Ensaio de estanqueidade O ensaio de estanqueidade deve ser realizado antes do reaterro lateral a fim de verificar a possibilidade de infiltração no trecho e realização de possíveis correções, se necessário. Posteriormente o trecho deve ser submetido a novo ensaio.

Caixas Sifonadas As caixas sifonadas serão de PVC conforme dimensões e especificações indicadas no projeto. Antes de iniciar a instalação deverá ser verificada a posição correta da caixa sifonada, ser verificada a profundidade de instalação com o auxílio de trena ou nível, ajustando o local com um pouco de areia se necessário. Faça as aberturas com o auxílio de uma “serra-copo”, retirando possíveis rebarbas e solde a tubulação usando solução preparadora e adesivo plástico para PVC. Preencha o entorno das caixas sifonadas e a tubulação com areia média, observando o nível final do piso acabado. Aparelhos sanitários Os aparelhos sanitários a serem instalados no sistema de esgoto sanitário devem: a) impedir a contaminação da água potável (retrossifonagem e conexão cruzada);

b) possibilitar acesso e manutenção adequados;

Desconectores Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores. NOTA - Os desconectores podem atender a um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de uma mesma unidade autônoma.

Os desconectores devem ser dimensionados de acordo com as diretrizes detalhadas na NBR 8160.

Podem ser utilizadas caixas sifonadas para a coleta dos despejos de conjuntos de aparelhos sanitários, tais como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como as águas provenientes de lavagem de pisos, devendo as mesmas, neste caso, ser providas de grelhas.

Ramais de descarga e de esgoto

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É vedada a ligação de ramal de descarga ou ramal de esgoto, através de inspeção existente em joelho ou curva, ao ramal de descarga de bacia sanitária.

Os ramais de descarga e de esgoto devem permitir fácil acesso para desobstrução e limpeza.

Tubos de Queda Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um único alinhamento. Quando necessários, os desvios devem ser feitos com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90°, de preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°. Deve ainda ser observado: a) não efetuar ligações de tubulações de esgoto ou de ventilação nas regiões de ocorrência de sobrepressão; b) efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos que atenuem a sobrepressão, ou seja, curva de 90° de raio longo ou duas curvas de 45°; ou c) instalar dispositivos com a finalidade de evitar o retorno de espuma.

Caixa de Gordura A caixa de gordura será de PVC conforme dimensões indicadas no projeto hidrossanitário, providos de dispositivos adequados para inspeção, possuir tampa de fecho hermético, ser devidamente ventilados e constituídos de materiais não atacáveis pelo esgoto. A caixa de gordura deve possibilitar a retenção e posterior remoção da gordura. Caixa de Inspeção As caixas de inspeção devem possibilitar a manutenção e mudança de direção quando necessário, serão de PVC conforme dimensões e especificações indicadas no projeto. Antes de iniciar a instalação deverá ser verificada a posição correta da profundidade de instalação com o auxílio de trena ou nível, ajustando o local com um pouco de areia se necessário. Faça as aberturas com o auxílio de uma “serra-copo”, retirando possíveis rebarbas e solde a tubulação usando solução preparadora e adesivo plástico para PVC. Colunas de Ventilação A ventilação será de tubo de PVC, deverá atender integramente as especificações da NBR 8160/99, conforme dimensionamento indicado no projeto e consiste, basicamente, em ramais e colunas de ventilação que interligam os ramais de descarga ou de esgoto à ventilação primária ou que são prolongados acima da cobertura, ou então pela utilização de dispositivos de admissão de ar (VAA) devidamente posicionados no sistema. A extremidade aberta do tubo ventilador primário ou coluna de ventilação deve estar situada acima da cobertura do edifício a uma distância mínima que impossibilite o encaminhamento à mesma das águas pluviais provenientes do telhado ou laje impermeabilizada. A extremidade aberta de um tubo ventilador primário ou coluna de ventilação:

a) não deve estar situada a menos de 4,0 m de qualquer janela, porta ou vão de ventilação, salvo se elevada pelo menos 1,0 m das vergas dos respectivos vãos;

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b) deve situar-se a uma altura mínima igual a 2,0 m acima da cobertura, no caso de laje utilizada para outros fins além de cobertura; caso contrário, esta altura deve ser no mínimo igual a 0,30 m;

c) deve ser devidamente protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes que possam danificá-la;

d) deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada das águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação.

e) o comprimento não exceda 1/4 da altura total do prédio, medida na vertical do referido tubo; b) não receba mais de 36 unidades de Hunter de contribuição; c) tenha a coluna de ventilação prolongada até acima da cobertura ou em conexão com outra existente, respeitados os limites da tabela 2.

Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%, de modo que qualquer líquido que porventura nela venha a ingressar possa escoar totalmente por gravidade para dentro do ramal de descarga ou de esgoto em que o ventilador tenha origem. Toda coluna de ventilação deve ter:

a) diâmetro uniforme;

b) a extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda, em ponto situado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto ou de descarga, ou neste ramal de esgoto ou de descarga;

c) a extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a um tubo ventilador primário a 0,15 m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais elevado aparelho sanitário por ele servido.

1.2.2 Rede de Esgoto Pluvial As instalações de coleta e destinação do esgoto pluvial devem atender a NBR 10843 e 10844, bem como as demais disposições do Departamento Esgostos Pluviais do Município de Porto Alegre – DEP. Esta será realizada conforme definições do projeto hidrossanitário. As tubulações de esgoto pluviais deverão ser protegidas contra movimentações mecânicas, e devido às características de uso da edificação a tubulação indicada é a serie R de marca reconhecida no mercado atendendo as especificações da ABNT, bem como o dimensionamento indicado no projeto, desde que seja esgoto reforçado e o mesmo seja executado colado, e não apenas encaixado. Esta indicação se deve ao fato de que no projeto há áreas com a necessidade de série R e que por se tratar de um produto de qualidade bastante superior, reduzir significativamente a manutenção relacionada. Estas instalações foram projetadas com a finalidade de coletar as águas pluviais e desenvolver o rápido escoamento, a fácil desobstrução canalizações, a ausência de depósitos e vazamentos, encaminhando-os através da caixa de inspeção para a rede coletora pública na Avenida Oscar Pereira.

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As instalações de drenagem das águas pluviais devem: a) recolher e conduzir a Vazão de projeto até locais permitidos pelos dispositivos legais; b) ser estanques; c) permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação; d) absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas; e) quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais resistentes a estes choques; f) nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries; g) nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar materiais compatíveis; h) não provocar ruídos excessivos; i) resistir às pressões a que podem estar sujeitas; j) ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade. Na colocação dos tubos deverá ser observado que a união dos tubos se dá quando o lábio dos anel se encontram pressionados e envolvendo toda a alma plástica, comprimindo a aletas (abas) possibilitando total estanqueidade. As valas devem ter largura uniforme sendo recomendado:

c) 0,60m para tubulações com altura de recobrimento até 1,50m; d) 0,80m para tubulações com altura de recobrimento superior a 1,50m;

No início da escavação da vala todo o entulho ou eventual base de revestimento do solo deve ser afastado da sua borda para evitar o uso indevido no envolvimento da tubulação. O fundo da vala deve ser regular, uniforme e com declividade conforme o projeto. As imperfeições devem ser preenchidas com material adequado, compactado, tal que fique nas mesmas condições de suporte do fundo da vala normal. Quando o fundo da vala for constituído de argila saturada ou lodo, sem condições mecânicas mínimas para o assentamento dos tubos, deve ser executada uma fundação com cascalho, camada de brita ou concreto convenientemente estaqueado.

Reaterro Para o reaterro das redes coletoras consideram-se três zonas distintas conforme ABNT 7367:

d) Lateral: Compreendida entre o fundo da vala e a geriatriz superior da tubulação; e) Superior: Sobre a geriatriz superior da tubulação com 0,30m de altura; f) Final: Completa o reaterro até a superfície do terreno;

No reaterro lateral a tubulação deve ficar continuamente apoiada no fundo da vala e com berço executado nas duas laterais em camadas inferiores a 0,10m com areia média isenta de pedras o entulhos. Se houver escoramento na vala, o mesmo deve ser retirado progressivamente, preenchendo todos os vazios. O reaterro superior deverá ser feito com areia média, isenta de pe3dras ou entulhos, e em camadas de 0,10m a 0,15m de espessura. Não deve ser despejado solo de reaterro nesta etapa. A compactação deverá ser executada nas laterais de cada lado, sendo que a parte diretamente acima da tubulação não é compactada, evitando deformações nos tubos. O restante do material do reaterro da vala deve ser lançado em camadas sucessivas, sendo compactado tal que tenha o mesmo estado do terreno das laterais da vala.

Ensaio de estanqueidade

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O ensaio de estanqueidade deve ser realizado antes do reaterro lateral a fim de verificar a possibilidade de infiltração no trecho e realização de possíveis correções, se necessário. Posteriormente o trecho deve ser submetido a novo ensaio.

Caixas Sifonadas As caixas sifonadas serão de PVC conforme dimensões e especificações indicadas no projeto. Antes de iniciar a instalação deverá ser verificada a posição correta da caixa sifonada, ser verificada a profundidade de instalação com o auxílio de trena ou nível, ajustando o local com um pouco de areia se necessário. Faça as aberturas com o auxílio de uma “serra-copo”, retirando possíveis rebarbas e solde a tubulação usando solução preparadora e adesivo plástico para PVC. Preencha o entorno das caixas sifonadas e a tubulação com areia média, observando o nível final do piso acabado.

Tubos de Queda Os tubos de queda devem, sempre que possível, ser instalados em um único alinhamento. Quando necessários, os desvios devem ser feitos com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90°, de preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°. Deve ainda ser observado: a) não efetuar ligações com tubulações de esgoto ou de ventilação; b) efetuar o desvio do tubo de queda para a horizontal com dispositivos que atenuem a sobrepressão, ou seja, curva de 90° de raio longo ou duas curvas de 45°;

Caixas de Areia As caixas de inspeção devem possibilitar a manutenção e mudança de direção quando necessário, serão de PVC conforme dimensões e especificações indicadas no projeto. Antes de iniciar a instalação deverá ser verificada a posição correta da profundidade de instalação com o auxílio de trena ou nível, ajustando o local com um pouco de areia se necessário. Faça as aberturas com o auxílio de uma “serra-copo”, retirando possíveis rebarbas e solde a tubulação usando solução preparadora e adesivo plástico para PVC.

1.2.3 Listagem de Materiais O quantitativo dos materiais está indicado no projeto hidrossanitário.

1.2.4 Serviços Finais e eventuais Todas as pavimentações, revestimentos, etc., serão limpos, tendo-se o cuidado para que outras partes da obra não sejam danificadas por este serviço. Após a limpeza serão feitos todos os pequenos arremates finais e retoques que forem necessários. O Executante verificará cuidadosamente as perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações, ferragens e etc., o que deve ser aprovado pelo Fiscal da obra. Concluídos os serviços, o canteiro será desativado, devendo ser feita imediatamente a retirada das máquinas, equipamentos, restos de materiais de propriedade do Executante e entulhos em geral. A área deverá ser deixada perfeitamente limpa e em condições de ser utilizada pelo Contratante. Serão cuidadosamente limpos e varridos todos os acessos às áreas cobertas e descobertas do prédio e removido todo o entulho de obra existente.

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2 ANEXO - MEMORIAIS DE CÁLCULO Água Fria (por módulo)

PEÇA DE UTILIZAÇÃO

VAZÃO (l/s) PESO DIÂMETRO

Lavatório 0,15 0,3 20mm

Q = C√ΣP Onde: Q = vazão em l/s C = Coeficiente de Descarga = 0,30 l/s ΣP = Soma do Peso de todas as peças de utilização alimentadas através do trecho considerado Sendo: Q= 0,3x03 = 0,09 l/s Diâmetro mínimo (ábaco) = 1/2", sendo adotado 25mm. Esgoto Cloacal (por módulo)

PEÇA DE UTILIZAÇÃO

Unidades Hunter de Contribuição

DIÂMETRO DECLIVIDADE MÍNIMA

Vaso Sanitário Caixa Acoplada

6 100mm 1%

∑(UHC) = 6 (vaso sanitário)x4 = 24 UHC Diâmetro mínimo = 75mm, sendo adotado 100mm. Esgoto Pluvial (por módulo) Telhado Intensidade pluviométrica de Porto Alegre com Tempo de Retorno de 25 anos: I = 167mm/h. Área de Contribuição A = 132,82m² Vazão de projeto Q = I x A / 60 Q = 167 x 132,82 / 60 = 369,68 litros/min. = 6,16 litros/segundo Adotado 22,68 litros/segundo = 4 x Ø100mm.

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3 REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA O projeto foi registrado no Conselho de Arquitetura e Urbanismo através do Registro de Responsabilidade Técnica n.º 4868577 de 19 de julho de 2016.

Arqt.º Paulo Lima Loge

DPP – EPO – SMOV

Matrícula n.º 1116959

Cau n.º A21295-4