projeto festa junina marista

8/16/2019 Projeto Festa Junina Marista

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SEAC – SERVIÇO DE ARTE E CULTURA

Projeto: Festa Junina

28 de Junho

e Portugal para o Luar do sertão


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SEAC – SERVIÇO DE ARTE E CULTURA

Projeto: Festa Junina

De Portugal para o Luar do sertão

Apresentação:

A festa junina é uma festa popular do Brasil. Neste período (entre 13 e 29 de junho),

o homem do campo faz uma pausa para agradecer aos Santos pela colheita, pelas chuvas

e pede a bênção de Deus para a colheita que virá. Esta manifestação se dá utilizando os

Santos de sua devoção: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Santo Antônio foi um padre franciscano que viveu a maior parte de sua vida em

Pádua, na Itália. É considerado protetor das crianças e por isto sua imagem carrega uma

criança. Comemora-se seu dia em 13/06.

São João Batista: primo de Jesus, filho de Isabel, foi o precursor de Jesus. Era

valoroso pregador e batizava os fiéis com água para o perdão dos pecados. Batizou o

próprio Jesus. Seu dia de comemoração é 24 de junho.

São Pedro era pescador e se tornou discípulo de Jesus. Seguiu e aprendeu com Ele

e foi considerado como a pedra fundadora da Igreja Cristã. Por isto tem ele as chaves em

suas mãos. Seu dia é comemorado em 29 de junho. Esses três santos de devoção

constituem os Santos das festas juninas.

Esta tradição veio de Portugal, onde as festas são conhecidas com os nomes de

Santos Populares e correspondem a diversos feriados municipais: Santo Antônio em

Lisboa, São Pedro em Seixal e São João no Porto, em Braga e em Almada. O nome

“junina” é de procedência europeia e vem de “Joanina”, em homenagem a São João. Foi

trazida ao Brasil pelos catequizadores Jesuítas e inserida rapidamente aos costumes da

população indígena e afro-brasileira.Na Europa, por acontecer em período de verão, as comidas e bebidas desta festa

são frias. Ao se adaptar ao Brasil, período de inverno, passou-se a consumir pratos e

bebidas quentes. Também a influência brasileira na tradição da festa é claramente

percebida na alimentação, com a introdução do aipim (mandioca), milho, jenipapo, o leite

de coco e também nos costumes, como o forró, o boi-bumbá, a quadrilha e o tambor-de-

crioula. Mas não foi somente a influência brasileira que permaneceu nas comemorações

juninas. Os franceses, por exemplo, acrescentaram à quadrilha, passos e marcações


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inspirados na dança da nobreza europeia. Já os fogos de artifício, que tanto embelezam a

festa, foram trazidos pelos chineses.

Atualmente a festa junina pode ser considerada a segunda maior festa popular do

Brasil, ficando atrás apenas do carnaval e apresenta algumas particularidades. Ambienta-

se em espaço rural. Danças, vestes, comidas e músicas são relativas ao trabalho, aos

costumes e à vida do homem do campo, inclusive a tradicional quadrilha, que pode ser

considerada destaque desta comemoração, sendo uma forma de agradecimento aos três

santos católicos. Ela chegou ao Brasil no século 19, trazida pela corte real portuguesa.

Originária da França (quadrille) fez muito sucesso nos salões brasileiros do século XIX,

sendo muito popularizada no Rio de Janeiro. Os passos que hoje fazem parte da Quadrilha

Brasileira foram sendo imitados a partir da dança francesa e adaptados à cultura popular.

Por esta razão o animador da quadrilha utiliza uma pitoresca mistura de português e

francês arrevesado.

Existe também a fogueira, que para cada santo há um tipo diferente. Na fogueira de

São João as madeiras são colocadas em formato de cone. Na fogueira de Santo Antônio,

as madeiras são colocadas em formato de quadrado. Já na fogueira de São Pedro, as

madeiras ficam na posição de triângulo.

O enredo:

A festa junina na escola precisa ter sentido e significado: sentido da festa como é e

significado em seu contexto dentro do ambiente escolar. Além de tudo, não deve perder o

sentido original de oração, bênção e agradecimento, precisando manter a espiritualidade

de uma festa religiosa, e não apenas uma comemoração sem sentido. Dessa forma, as

músicas, as danças, os trajes e as ações devem ir ao encontro da proposta religiosa,

educativa, cultural e artística deste projeto.Este proposta busca resgatar a origem da festa junina, trabalhando a colonização

portuguesa, os costumes europeus que vieram “abrasi leirar-se” em nossas terras. Propõe

também o resgate da música sertaneja e de raiz, trabalhando a moda de viola como

inspiração para as verdadeiras festas na roça e o apanhado das comemorações juninas

por grande parte do nosso território.

O Brasil é um país extremamente rico, alegre e festivo. Suas festas tradicionais

variam de acordo com as localidades. O ritmo, o colorido e as tradições são presentes em


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todas as regiões. De população bastante miscigenada, nosso país brinca e comemora de

muitas formas, mostrando-se abertos às diversidades.

A Festa Junina do Colégio Marista de Varginha traz em sua essência as

comemorações ligadas ao sertanejo e ao mês de junho por todo o Brasil (Festa do peão de

Barretos, Festa do boi de Parintins, Quadrilha de Caruaru e Campina Grande) resgatando

as tradições e a cultura de regiões do país. Busca através das diversas danças

representadas e das músicas sertanejas, valorizar e conservar as características de cada

festa, convidando a todos para uma fogueira sob o luar do sertão.

Objetivos:

Reafirmar a festa junina como festa religiosa popular do Brasil;

Trabalhar os Santos padroeiros desta festa;

Resgatar a origem da festa junina e as influencias de Portugal;

Estimular a apreciação da música sertaneja de raiz;

Promover o conhecimento de festas ligadas ao sertanejo e às comemorações de

junho;

Divulgar a cultura popular através da pesquisa sobre trajes, danças, símbolos,

músicas e comidas típicas;

Valorizar o trabalho artístico e cultural através das danças e apresentações

artísticas dos estudantes;

Realizar ação solidária e social com a arrecadação destinada a entidades

filantrópicas.

Metodologia:

O tema deverá ser apresentado aos professores para que possa ser trabalhado de

forma ampla com todos os estudantes. Através desse trabalho cada turma desenvolverá

sua dança com músicas que estejam em consonância com a proposta, bem como o

figurino e adereços necessários. Todos os segmentos estarão envolvidos e o SEAC servirá

como apoio aos professores. A ornamentação, os convites e as barracas deverão seguir o

tema desenvolvido e o projeto estará contando com a Pastoral e demais colaboradores

para o seu desenvolvimento.


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De Portugal para o Luar do sertão

Portugal, conforme já apresentado, trouxe para nosso país a tradição de festa

junina. Dessa forma, esse fato não pode deixar de ser lembrado. Assim sendo, antes de se

falar em Brasil, a dança portuguesa irá apresentar a origem desta festa e a essência

europeia que encantou aos brasileiros e fez da tradicional festa caipira uma das maiores

festas do país.

As modas de viola:

A moda de viola é uma expressão da música caipira brasileira que se destaca como

sendo seu maior exemplo, entre outros ritmos e estilos formados a partir das toadas,

cantigas, viras, canas-verdes, valsinhas e modinhas, união de influências européias,

ameríndias e africanas.

Com uma estrutura que admite solos de viola e versos longos, intercalados por

refrões, com letras extensas e que contam fatos históricos bem como acontecimentos

marcantes da vida das comunidades onde são feitas, as modas de viola ganham vida. Deu

origem a vários outros ritmos como a música caipira, música sertaneja, música de raiz,

dentre outras.

A expressão „moda‟ é de procedência portuguesa, com o sentido de „canto‟,

„melodia‟ ou „música‟. Entre os brasileiros ela assume o aspecto de uma canção do campo.

No Centro-Oeste e no Sudeste as letras são escritas com antecedência e memorizadas,

enquanto no Nordeste elas são cantadas em um estilo improvisado. Estas modas são

geralmente entoadas em duas vozes, acompanhadas pela viola.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Caipirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Toada&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Cantigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Virahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Valsahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Modinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estruturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_sertanejahttp://www.infoescola.com/musica/moda-de-viola/http://www.infoescola.com/musica/moda-de-viola/http://www.infoescola.com/musica/moda-de-viola/http://www.google.com.br/imgres?q=dan%C3%A7a+portuguesa+infantil&start=74&um=1&hl=pt-BR&biw=1306&bih=564&tbm=isch&tbnid=NMlGlE5yg2S-SM:&imgrefurl=http://www.youtube.com/watch?v=53KTlKP8AIk&docid=Xkjsapxyzr7h7M&imgurl=http://i2.ytimg.com/vi/53KTlKP8AIk/hqdefault.jpg&w=480&h=360&ei=06SWUfSQDIjM0wHiwYDIAw&zoom=1&iact=hc&vpx=807&vpy=2&dur=47&hovh=194&hovw=259&tx=107&ty=46&page=4&tbnh=144&tbnw=191&ndsp=28&ved=1t:429,r:0,s:100,i:4http://www.google.com.br/imgres?q=dan%C3%A7a+portuguesa+infantil&start=74&um=1&hl=pt-BR&biw=1306&bih=564&tbm=isch&tbnid=NMlGlE5yg2S-SM:&imgrefurl=http://www.youtube.com/watch?v=53KTlKP8AIk&docid=Xkjsapxyzr7h7M&imgurl=http://i2.ytimg.com/vi/53KTlKP8AIk/hqdefault.jpg&w=480&h=360&ei=06SWUfSQDIjM0wHiwYDIAw&zoom=1&iact=hc&vpx=807&vpy=2&dur=47&hovh=194&hovw=259&tx=107&ty=46&page=4&tbnh=144&tbnw=191&ndsp=28&ved=1t:429,r:0,s:100,i:4http://www.infoescola.com/musica/moda-de-viola/http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_sertanejahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estruturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Modinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Valsahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Virahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cantigahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Toada&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caipira


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As primeiras modas foram lançadas em princípios da década de 30, com a obra

precursora de Cornélio Pires. Vários compositores, como os paulistas Teddy Vieira (da

cidade de Itapetininga) e Lourival dos Santos (da cidade de Guaratinguetá), ambos

falecidos e que foram bastante ativos entre os anos 50 e 60, se esmeraram neste gênero

musical. Nos dias atuais, os mineiros Zé Mulato & Cassiano estão entre os bons

compositores e cantadores de modas de viola. Diferencia-se da Moda pantaneira por não

usar flauta.

Festa do boi de Parintins:

São intrigantes as questões que todos fazem em Parintins: Por que um boi? Qual foi

o boi que surgiu primeiro? Como nasceu e de onde eles vieram? Por que Caprichoso?

Por que Garantido?

O festival folclórico de Parintins segue princípios fundamentais em que expressa a

cultura espontânea, evolui exclusiva e livremente através de uma dinâmica própria.

Exemplo disso é que não se consegue afirmar, com certeza absoluta, como foi,

exatamente, que teria começado. Teria se iniciado quando Lindolfo Monteverde, criador do

“Boi” Garantido, teria colocado em prática uma das histórias que ele ouvia de seu avô

quando criança? Poderiam ter sido os Irmãos Cid, juntamente com José Furtado Belém,

que teriam fundado o “Boi” Caprichoso? Tanto o “Boi” Garantido quanto o “Boi”

Caprichoso, teriam nascido graças às promessas feitas a São João Batista. Por motivos

diferentes, mas tendo as promessas sido atendidas cumpririam o que prometiam e, ambos

os “Bois”, a partir dali, se apresentariam todos os anos – isso era garantido – diria o

Garantido; e no capricho – diria o Caprichoso.

O festival conta a história do Pai Francisco – funcionário da fazenda e sua esposa

grávida, a Mãe Catirina, desejosa de comer língua de boi. Pai Francisco mata o melhor boi

http://www.infoescola.com/biografias/cornelio-pires/http://pt.wikipedia.org/wiki/Compositorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teddy_Vieirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Itapetiningahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lourival_dos_Santoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Guaratinguet%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960http://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Geraishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Mulato_%26_Cassianohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Moda_pantaneira&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Moda_pantaneira&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Mulato_%26_Cassianohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Minas_Geraishttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1950http://pt.wikipedia.org/wiki/Guaratinguet%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Lourival_dos_Santoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Itapetiningahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Teddy_Vieirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Compositorhttp://www.infoescola.com/biografias/cornelio-pires/


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da fazenda para satisfazer o desejo da esposa. Ele, então, seria levado à cadeia, mas a

história tem um final feliz, com o “Boi” sobrevivendo graças aos rituais do pajé. Pai

Francisco é perdoado e tudo acaba numa enorme festa celebrando a vida do “Boi”.

O festival de Parintins começou modestamente. Naqueles dias eram simples

procissões pelas ruas da cidade. Com o passar do tempo, o festival, a história e os

personagens foram mudando para incorporar as lendas de índios locais, os rituais, as

músicas e as danças. Celebra também o tradicional estilo de vida do caboclo – o homem

da Amazônia.

No festival cada apresentação é uma experiência inesquecível. Assiste-se, tudo ao

mesmo tempo, uma suntuosa apresentação musical, uma procissão religiosa, um ritual

tribal, um show de bonecos gigantescos, um conto de fadas com poderosos vilões e

bravos heróis, uma apresentação folclórica, uma grandiosa festa para a plateia e uma

energizante coreografia da “galera” – torcedores do “Boi”. Apesar de ambos os “Bois” –

como são chamadas as equipes – contarem a mesma história todas as noites, de forma

que você assiste 6 vezes o mesmo espetáculo, cada noite é diferente, pois as lendas, os

rituais, as danças tribais, os bonecos, os trajes, as alegorias, tudo muda, tornando-se num

espetáculo completamente novo. Há muitos festivais no Brasil, mas o de Parintins é de

longe o maior e mais espetacular. É ao mesmo tempo um show e uma disputa. Há duas

equipes competindo – o “Boi” Caprichoso e o “Boi” Garantido. O “Boi” é o personagem

principal da história que é apresentada todas as noites.

O Boi Garantido foi criado branco com o coração vermelho. O nome, Garantido, tem

algumas versões para justificá-lo. Uma delas deriva das primeiras brigas entre os

“brincantes” (torcedores) de ambos os “Bois”. O chifre do “Boi contrário” cai e Lindolfo,

como bom repentista que era, entoa as palavras: “nosso Boi sempre sai inteiro. Isso é

Garantido!”. A outra versão parte de outro repentista, que desafia: “Este ano, se cuide, que


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eu vou caprichar no meu “Boi”. Lindolfo então retruca: “Pois capriche no seu, que eu

“garanto” o meu!”

Por outro lado, lá no lado azul do município, o Bumbá Caprichoso, nascido em

outubro de 1913, criado pelos irmãos Cid, que mudaram para Parintins com a esperança

de começarem uma vida nova. Foram em busca de trabalho, de constituírem famílias. Na

ocasião, fizeram também as suas promessas a São João Batista. E, tiveram seus desejos

realizados. A promessa que tinham feito foi cumprida: ofereceram um “Boi”, feito de pano,

a São João Batista.

O nome, Caprichoso, teria um significado intrínseco a ele, isto é, pessoas cheias de

capricho, trabalho e honestidade. O sufixo “oso”, significando provido ou cheio de. Quando

somados, “capricho” mais “oso”, poder -se-ia dizer que é extravagante e primoroso em sua

arte. O “Boi” Caprichoso contava, inicialmente, com uma marujada, como eram chamados

os integrantes da batucada, de 20 pessoas. Os símbolos da Marujada eram: a Estrela

Maior, o Amo e A Vaquejada. Surge então, o símbolo do Caprichoso: a estrela azul.

A disputa

O festival é também um desafio e o vencedor é escolhido

por um júri, que avalia a performance de cada “Boi” em diversas

categorias: apresentação do “Boi”, apresentação da tribo

indígena, apresentação dos tuxauas – chefes indígenas -,

apresentação do rituais xamanísticos, melhor música, melhores

alegorias, melhor coreografia etc. Um dos mais fascinantes

aspectos do festival é a participação do público que lota o

“Bumbódromo” – local onde se apresenta o festival. O apoio da

“galera” é uma das categorias julgadas na disputa, então cada

“Boi” tem pessoas especialmente designadas para comandar e

orquestrar a “galera”. O “Bumbódromo” fica dividido em duas metades, de forma que fãs do

Garantido e fãs do Caprichoso ficam nos seus respectivos “territórios”. Durante a

apresentação do seu “Boi” os fãs dançam, balançam lenços e candeias. A energia da

“galera” vibra com a entrada de cada personagem no “Bumbódromo”. Mas você não pode

nunca, jamais, torcer para o outro “Boi” – se você fizer isso, estará contribuindo para a

vitória do “Boi” contrário. A disputa é levada a sério aqui, as pessoas tem uma paixão louca

pelo seu “Boi”. Todos em Parintins tem raízes voltadas para algum deles, Caprichoso ou

http://www.boibumba.com/photogallery_pt.htmhttp://www.boibumba.com/photogallery_pt.htmhttp://www.boibumba.com/photogallery_pt.htmhttp://www.boibumba.com/photogallery_pt.htmhttp://www.boibumba.com/photogallery_pt.htmhttp://www.boibumba.com/photogallery_pt.htmhttp://www.boibumba.com/photogallery_pt.htmhttp://www.boibumba.com/photogallery_pt.htmhttp://www.boibumba.com/photogallery_pt.htmhttp://www.boibumba.com/photogallery_pt.htm


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Garantido, não há meio termo. Interessante como a “galera” do “Boi” contrário silencia

completamente durante uma apresentação, isso porque até mesmo a vaia daria pontos

preciosos para o “Boi” que estiver se apresentando e ninguém quer dar pontos para o

“contrário”.

Festa do peão de Barretos:

A Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos nasceu em 1956, como o primeiro evento

do gênero realizado na América Latina. Desde a primeira edição, realizada embaixo de

uma de lona de circo, até hoje, o evento não apenas cresceu e se solidificou como se

tornou a mais importante referência cultural sertaneja do interior brasileiro. Atualmente com

repercussão internacional, compõem o Calendário Mundial de peões de todos os cantos.

Ao completar em 2005 seus 50 anos de história, a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos

destaca-se no cenário nacional como um dos mais antigos eventos de entretenimento, com

uma história de crescimento, sucesso e projeção.

Década de 50:

Fundação do Clube "Os Independentes" em 15 de julho de 1955. Realização da 1ª

Festa do Peão em 1956, a festa era realizada em 2 dias, com apresentações da Catira,

Danças do Folclore brasileiro, Conjuntos de Violeiros, Queima do Alho e Desfile típico com

carros de boi e conjuntos folclóricos e Pau de Sebo. Não havia eleição para a Rainha, o

clube escolhia uma moça da cidade para ser a representante da festa. As primeiras festas

eram realizadas em circos alugados, do Patativa e do Fubeca (donos de circos). Nesta

década o Rodeio, que veio substituir as "Cavalhadas" que simbolizava a luta dos Cristãos

contra os Mouros, já era a atração principal da festa que empolgavam os espectadores que

se identificavam com o evento que mistura esporte com o trabalho diário nas fazendas.

Década de 60:

A festa que já era conhecida por todo país passa a ser realizada em 5 dias, com

apresentação de peões estrangeiros (Argentina, Paraguai e Uruguai) e danças do folclore

Sul-Americano e de várias regiões do Brasil, em 1964 o evento foi declarado de utilidade

pública e oficializado por Lei Estadual em 1964. Em 1967 o clube adquire seu primeiro

patrimônio, um prédio dentro da cidade onde se instalou a sua sede administrativa. O início


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do patrimônio foi fundamental para mudanças na sua política. Nesta época a festa conta

com a presença de artistas famosos como Chico Buarque e Mazzaropi.

Década de 70:

Acontece o primeiro concurso para a escolha da Rainha em 1970. A primeira visita

de um presidente acontece em 1972 o então presidente Emílio Garrastazu Médici vem

conhecer e prestigiar a festa. Nesta época foi lançada a ideia da construção do Parque do

Peão. "Os Independentes" também criam o 1º Baile típico - Peão e Sambão realizado na

sede social do clube Grêmio Literário e Recreativo de Barretos.

Década de 80:

Nos anos 80 ocorreram mudanças muito significativas para consolidar a festa como

o maior evento country do país. No início desta década o traje do peão oficialmente deixa

de ser a bombacha, o lenço usado no pescoço, o cinturão de couro - mais conhecido como

"guaiaca" e a bota de cano longo toda de fivelas. O jeans justo no corpo e o cinto de couro

fechado com a larga fivela são assumidos pelos peões sob a influência americana.

Em 1980 o clube amplia seu patrimônio com a aquisição de uma gleba de 40

alqueires para a instalação do Parque do Peão. A internacionalização do rodeio veio com o

início das montarias em touros em 1983. A 30º edição da festa, 1985, foi realizada no novo

espaço e levou milhares de visitantes de todo o país. Em 1989 foi inaugurado o Estádio de

Rodeios, projetado por Oscar Niemeyer, com capacidade para 35 mil espectadores

sentados. Também marcaram esta época, o início do Festival da Violeira, a 1º Festa do

Peãozinho e a presença dos presidentes João Figueiredo e José Sarney.

Década de 90:

Em 1994 aconteceu o primeiro evento internacional com presença de peõesamericanos, canadenses e australianos, este acontecimento tornou possível a Barretos,

sediar uma das etapas da P.B.R. (Professional Bull Riders), onde o vencedor tinha a

oportunidade de competir com os melhores profissionais de rodeio do mundo, na final de

montarias de touros que acontece um Las Vegas. Em 1996 foram incorporados à área do

Parque do Peão mais 10 alqueires. As festas vão ficando cada vez mais animadas com a

realização de grandes shows e a presença de artistas internacionais, Garth Brooks e Alan

Jackson.


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Século 20

2000 - 45ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos

Devido ao aumento do público da Festa, é realizada melhoria na infra-estrutura no

estacionamento de ônibus de turismo que abrange um espaço de 726 mil m2 do Parque do

Peão.

Século XXI - O mundo globalizado pede transformações, porem sem perder o foco na

historia e seus acontecimentos em todas as partes.


Em outubro deste ano, no Mundial Toyota, em Jaguariúna, SP o peão Neyliowan

Tomazeli, de Poloni-SP foi sorteado para montar o touro Bandido, nesta época,

pertencente ao tropeiro Neto Oger. Aberta a porteira, o competidor antes dos 8 segundos

foi parar na areia e depois arremessado pelo touro a quase seis metros de altura. Em

razão do acidente ficou durante nove meses sem poder montar. O tombo filmado por

emissoras de TV e veiculado em diversos programas tornou-se motivo de comentários de

fundo de brete. E o touro acabou virando uma espécie de "atração nacional". Criação e

organização da 1ª Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Peões de Rodeio.


A Festa passa a ser realizada durante 11 dias. Em 17 de julho o presidente

Fernando Henrique Cardoso sanciona o projeto de lei que dispõe sobre a promoção e a

fiscalização da defesa sanitária animal, quando da realização de rodeio. O projeto, de

autoria do deputado Jair Meneghelli, traz obrigações e punições para os organizadores de

rodeio e peões. A sanção da lei é uma das grandes vitórias dos profissionais e

organizadores do evento no país, que teve início em abril de 2001, com a instituição da lei

10.220/2001 que considera o peão de rodeio como atleta profissional.

Sob o lema "Uma Festa Para Toda a Família!" acontece a 47ª Festa do Peão de Boiadeiro

de Barretos.

Quadrilha de Caruaru e Campina Grande:

O título de principal Estado das festas

de junho é bastante disputado por baianos,

pernambucanos e paraibanos. Nenhum deles admite

que está em segundo ou terceiro lugar na preferência


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nacional. A maior rivalidade, no entanto, não está presente nas capitais, e sim no eixo

sertanejo Caruaru-Campina Grande.

As cidades respiram São João do primeiro ao último dia do mês de junho. Ao todo

são quase mil atrações, que vão desde o autêntico trio nordestino (sanfoneiro, triangueiro e

zabumbeiro) até as principais bandas e forrozeiros que dominam as paradas de sucesso

nas cidades nordestinas. Além do "rela bucho", termo que os nordestinos utilizam cujo

significado é dançar forró, as pessoas que visitam a cidade pernambucana podem apreciar

as apresentações dos bacamarteiros, das bandas de pífanos e saborear o melhor da

culinária regional.

Entre os pratos típicos de maior sucesso está a canjica, uma espécie de mingau

feito à base de milho, cravo, canela, leite de coco e manteiga que encanta nativos e

turistas. Outras iguarias do local, igualmente admiradas, são a pamonha, os bolos, o milho

verde e o amendoim cozido.

Na cidade há ainda a queima da Fogueira Gigante -tradicional festa de bairro

vivenciada no Largo do Convento- precedida por outros eventos do gênero, como as

Festas das Comidas Gigantes, a exemplo do Maior Cuscuz do Mundo ou da Pamonha

Gigante.

Outro espetáculo à parte promovido em Caruaru é a queima de milhares de

fogueiras que iluminam as ruas da cidade em homenagem aos Santos Padroeiros da Festa

(Antonio, João e Pedro).

No palco principal, os cem maiores nomes da música nordestina se alternam

durante 29 dias para tocar o autêntico forró pé-de-serra do início da noite até as primeiras

horas da manhã do dia seguinte. Entre os artistas que já passaram pelo Pátio Pólo do

Forró estão o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, seu herdeiro, Dominguinhos, e a cantora Elba

Ramalho, entre outros.

Principal concorrente de Caruaru, a paraibana Campina Grande garante que faz o"Melhor São João do Universo". Durante 31 dias de festa, a cidade reúne cerca de 2

milhões de forrozeiros de todos os cantos do Brasil, segundo informações dos

organizadores.

A infra-estrutura da festa conta com o espaço do Quartel General do Forró, uma

área com aproximadamente 42 mil metros quadrados, que recebeu os últimos retoques

para abrigar toda a estrutura que acomodará o público nas barracas, pavilhões, ilhas de

forró, na Pirâmide, nos camarotes e nas ruas largas que facilitam a circulação daspessoas.


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O local de comercialização de comidas e bebidas típicas compreende 92 quiosques,

106 barracas na parte inferior e 57 na parte superior. Segundo a Secretaria Municipal de

Turismo, os comerciantes -que se encarregam da parte de alvenaria e da decoração

junina- contarão com barraca de estrutura de metal e telhas ecológicas.

Entre as atrações, destaque para a Casa do Milho -que apresentará aos visitantes a

riqueza da gastronomia nordestina, especialmente a tipicamente junina- e a Cachaçaria,

que vai destacar a qualidade da produção paraibana de um dos produtos mais apreciados

pelo nordestino.

Principal atrativo dos festejos, o forró é intensificado com cerca de 400 atrações,

que reúnem várias vertentes do ritmo desde o pé-de-serra, com 200 trios formados por

sanfoneiros, triangueiros e zabumbeiros, até as bandas de forró eletrônico e artistas como

Flávio José e Alcimar Monteiro, bastante conhecidos entre o público nordestino.

O casamento coletivo também chama a atenção das pessoas que visitam Campina

Grande. Todos os anos, em pleno Dia dos Namorados, cerca de 70 casais participam do

ritual que celebra o matrimônio.

Divisão das danças:

Educação infantil (1º ano E. Fund):

Maternal II - Dança portuguesa – Martelinho

Maternal II – Dança portuguesa – Arco de flores

1º e 2º ano : Moda de viola e sertanejo raiz ou pantaneiro.

1º ano do ensino fundamental – Dança portuguesa: Casais de Santo Antônio.

Ensino fundamental I:

2º : Boi garantido (hino ou música para apresentação do Boi).

3º: Boi caprichoso (hino ou música para apresentação do Boi).4º : Rituais e apresentação do Boi Garantido.

5º: Rituais e apresentação do Boi Caprichoso.

Ensino fundamental II:

6º ao 9º ano: Festa do peão de Barretos (danças country, músicas e apresentações ligadas

ao rodeio, sertanejo universitário).

Ensino médio:

1º e 2º ano: Quadrilhas de Caruaru.3º ano: Quadrilha de Campina Grande.


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Sugestão de Figurinos:

Caracterização portuguesa:

Boi Garantido:

2º ano E. Fund.: Calça, bermuda ou saia branca e camiseta vermelha. Símbolo do boi:

Coração

4º ano: Roupa base branca com adereços em vermelho.

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Boi Caprichoso:

3º ano E. Fund.: Calça, bermuda ou saia preta e camiseta azul. Símbolo do boi: Estrela.

5º ano: Roupa base preta com adereços em azul.

Barretos: Roupa country.

Quadrilhas de Caruaru e Campina Grande: Roupas juninas comuns e/ ou estilizadas. Muito

coloridas.

Ambientação:

A decoração deverá seguir a temática apresentada pelo projeto, ressaltando o

ambiente rural e fazendo alusão a Portugal, à festa do Boi de Parintins, aos rodeios deBarretos e ás festividades juninas de Caruaru e Campina Grande. Uma barraca que reúna

a culinária destas regiões (bolinho de bacalhau, pastéis de Santa Clara e pastéis de

Belém, pão de queijo com linguiça, bombons de cupuaçu e de castanha e ainda o pé de

moleque do nordeste) será montada em espaço diferenciado.

Bandeirolas deverão atravessar o espaço destinado às danças, enfeites de mesa

deverão ser contextualizados, bem como os convites e programas a serem distribuídos e

uma grande fogueira artificial será montada no palco, completando a ambientação.

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Cronograma de apresentações:

Início da Festa –

17h

Ed. Infantil e Ensino Fundamental I

17h20 - Maternal II – De Portugal... Dança junina com martelinho

17h40 - Maternal III – De Portugal... Dança junina com arco de flores

18h - 1º Ano da Educação Infantil – Para o sertão de Minas: Moda de viola - Comitiva esperança

18h20- 2º Ano da Educação Infantil – Para o sertão de Minas: Moda de viola - Moreninha linda

18h40- 1º Ano do Ensino Fundamental –

De Portugal... Casais de Santo Antônio

19h - 2º Ano do Ensino Fundamental – Para Festa Junina no Norte: Boi Garantido.

19h20- 3º Anos do Ensino Fundamental –Para Festa Junina no Norte: Boi Caprichoso

19h40 - 4º Ano do Ensino Fundamental – Para Festa Junina no Norte: Garantido em festa

20h- 5º ano do Ensino Fundamental – Para Festa Junina no Norte: Caprichoso e a Amazônia quaternária

EFII e EM

20h20 -6º e 7º Anos – Festa Sertaneja: Barretos

20h40- 8º e 9º Anos – Festa Sertaneja: Barretos

21h 1º Ano EM e 2º EM – Festa Junina no Nordeste - As danças juninas de Caruaru

21h20 - 3º Ano EM – Festa Junina no Nordeste: A quadrilha de Campina Grande


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projeto festa junina marista

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