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PROJETO EDUCATIVO 2013-2014

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PROJETO

EDUCATIVO 2013-2014

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Lar D. Pedro V – Avenida Central, nº 144 – 4710-229 Braga Telef. 253 200 640 - Fax: 253 200 641– E-mail: [email protected] – N.I.F. n.º 500 746 907

1

INDICE

Introdução 5

Missão 7

Valores 7

Visão e Estratégia 8

Metas para o Pré-escolar

Metas 1º ciclo (Português)

Metas 1º ciclo (Matemática)

8

11

28

Caracterização da instituição 49

Recursos da comunidade 50

Centro Educativo 51

Instalações gerais do centro educativo 52

Pré-escolar 53

Interior LIJ 54

ATL 55

Espaço Exterior 56

Primeiro ciclo 56

Recursos materiais 57

Pré-escolar 57

Primeiro ciclo 58

LIJ 58

ATL 58

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Organização e funcionamento 59

Direção Administrativa 59

Direção Pedagógica 59

Conselho Pedagógico 59

Caracterização das Equipas Técnica e Educativa 60

Organograma funcional da instituição 61

Caracterização das crianças por sala 62

Caraterísticas dos alunos 63

Pré-escolar 63

Primeiro ciclo 63

Crianças e jovens do LIJ 63

Caraterísticas das famílias 64

Pré-escolar 64

Primeiro ciclo 64

LIJ 65

ATL 65

Horários

Pré-escolar 65

Primeiro ciclo 66

LIJ 66

ATL 66

Calendário escolar 67

Gestão das competências profissionais 67

Do problema à estratégia 70

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3

Dimensão físico-temporal 71

Dimensão curricular 71

Dimensão Humano relacional 72

Plano de Ação 72

Divulgação 72

Avaliação 73

Referências bibliográficas 74

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Introdução:

O projeto educativo do Colégio D. Pedro V apoia-se nos objetivos gerais da Lei-

Quadro da Educação do ensino básico, considerando-se todos eles fundamentais

para o desenvolvimento integral e global da criança.

Segundo Delors (1996) ex-presidente da Comissão Internacional da Educação para o

século XXI, da Unesco, a educação para além de fornecer conhecimentos aos alunos,

deve apetrechá-los com competências para que os possam ajudar ao longo de toda a

sua vida. A educação deve ser concebida como um todo, que se apoia em quatro

grandes pilares: “aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e

aprender a ser”.

Já Confúcio preconizava: “Eu oiço – eu esqueço. Eu vejo – eu recordo. Eu faço – eu

compreendo”.

Ron Aharoni, em “Aritmética para Pais”, não se pode aprender a conduzir, apenas

observando os outros condutores e não se aprende a dançar vendo o lago dos

cisnes.

Toda a nossa prática educativa deve assentar nestes princípios orientadores, tendo

em conta a diferença entre cultura enciclopédica e a cultura que dota o aluno de

quadros formais, onde cabem os futuros conhecimentos e a experiência, tal como

defendia António José Saraiva.

Segundo ele, não devemos ter uma escola dos braços cruzados, sem mãos, em que o

professor faz preleções e o aluno escuta, até porque se trata de alguém real, de

carne e osso, com problemas e necessidades particulares.

Se está com sede não lhe interessa grandemente que lhe ofereçam um excelente

bolo seco. Só há cultura, na medida em que o homem reage sobre os problemas.

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É portanto fundamental que os alunos ganhem consciência, possam formular e

tentar resolver os seus próprios problemas, fazendo uma efetiva articulação entre a

cultura e a vida.

Assim, o projeto educativo desta instituição baseia-se nestas premissas, procurando

dar respostas às necessidades das crianças e das famílias.

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CAPÍTULO I

1.1.MISSÃO

A instituição presta e desenvolve serviços de apoio social e pedagógico, promovendo

qualidade de vida à comunidade.

1.2.VALORES

Cumprir a função socializadora que compete à educação, procurando respostas

curriculares ajustadas aos diferentes públicos que a frequentam;

Contribuir para o desenvolvimento do espírito e a prática democráticos, através da

adoção de estruturas e processos participativos na definição da política educativa, na

administração e gestão do sistema educativo e na experiência pedagógica

quotidiana, em que se integram todos os intervenientes neste processo, em especial

os clientes (crianças, jovens e famílias) e os funcionários.

Promover contextos em que as crianças e jovens adquiram ferramentas

fundamentais (aprendizagens, competências, atitudes, valores) que lhes permitam

construir percursos de vida com autonomia e valores éticos e morais.

Construir o quotidiano de escola num exercício permanente de direitos e deveres de

cidadania, para todos quantos nela convivem (crianças, jovens e funcionários).

Contribuir para a realização do educando, através do pleno desenvolvimento da

personalidade, da formação do caráter e da cidadania, proporcionando-lhe um

desenvolvimento equilibrado.

Proporcionar às crianças e jovens condições para desenvolverem as suas

capacidades e competências, de forma a construírem etapas seguras no seu

percurso de formação para a vida.

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1.3. Visão e estratégia

Estimular a participação da comunidade no processo educativo das crianças, desde a

primeira etapa da educação, ou seja, desde a educação pré-escolar.

Promover uma intervenção mais ativa, contínua e organizada dos pais na educação

dos educandos.

Estabelecer parcerias com os serviços de saúde locais, no sentido de educar para a

saúde e bem-estar, bem como com a autarquia local, associações culturais e outros

agentes individuais e coletivos, ampliando a colaboração já existente.

1.4. Metas

As Metas de aprendizagem para o Pré-escolar estão organizadas da seguinte forma:

Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-

escolar dada a sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm

oportunidade de participar num grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e

valores que lhes permitam tornar-se cidadãos solidários e críticos. Nesta área,

que tem continuidade nos outros ciclos enquanto educação para a cidadania,

identificaram-se algumas aprendizagens globais que lhe são próprias. No

entanto, tratando-se de uma área integradora, essas aprendizagens surgem

muitas vezes também referidas, de modo mais específico em outras áreas,

relacionadas com os seus conteúdos.

Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus

diferentes domínios. No domínio das Expressões são diferenciadas as suas

diferentes vertentes: Motora, Plástica, Musical, Dramática, neste caso

designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se acrescentado a Dança que

tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical. As metas propostas

para estas várias vertentes estão organizadas de acordo com domínios de

aprendizagem que são comuns a todo o ensino artístico ao longo da

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escolaridade básica. Por seu turno, a estrutura da Expressão Motora

corresponde à que é adoptada para a Educação Física Motora do 1º ciclo. Estas

opções decorrem da intenção de progressão, articulação e continuidade que

presidiu à elaboração destas metas.

Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área corresponde à Língua

Portuguesa nos outros ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à

linguagem oral, mas também as relacionadas com compreensão do texto escrito

lido pelo adulto, e ainda as que são indispensáveis para iniciar a aprendizagem

formal da leitura e da escrita.

Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo

do conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de

aprendizagem que estruturam a aprendizagem da Matemática nos diferentes

ciclos.

Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas

várias ciências naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º

ciclo e inclui, tal como este, de forma integrada, o contributo de diferentes

áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e História).

Acrescentou-se ainda:

Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a

educação básica e que, dada a sua importância actual, será, com vantagem,

iniciada precocemente.

As Metas de aprendizagem para o Primeiro Ciclo do Ensino Básico estão organizadas

da seguinte forma:

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METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS – 1.º CICLO

1.º ANO

Oralidade O1

1. Respeitar regras da interação discursiva.

1. Escutar os outros e esperar pela sua vez para falar.

2. Respeitar o princípio de cortesia.

2. Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos.

1. Reconhecer padrões de entoação e ritmo (exemplo: perguntas, afirmações).

2. Assinalar palavras desconhecidas.

3. Cumprir instruções.

4. Referir o essencial de um pequeno texto ouvido.

3. Produzir um discurso oral com correção.

1. Falar de forma audível.

2. Articular corretamente palavras.

3. Usar vocabulário adequado ao tema e à situação.

4. Construir frases com graus de complexidade crescente.

4. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o

interlocutor.

1. Responder adequadamente a perguntas.

2. Formular perguntas e pedidos.

3. Partilhar ideias e sentimentos.

5. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.

1. Discriminar pares mínimos.

2. Repetir imediatamente depois da apresentação oral, sem erros de identidade ou de

ordem, palavras e pseudo-palavras constituídas por pelo menos 3 sílabas: CV (consoante –

vogal) ou CCV (consoante – consoante – vogal).

3. Contar o número de sílabas numa palavra de 2, 3 ou 4 sílabas.

4. Repetir uma palavra ou pseudo-palavra dissilábica sem dizer a primeira sílaba.

5. Decidir qual de duas palavras apresentadas oralmente é mais longa (referentes de

diferentes tamanhos, por exemplo “cão” – “borboleta”).

6. Indicar desenhos de objetos cujos nomes começam pelo mesmo fonema.

7. Repetir uma sílaba CV (consoante – vogal) ou CVC (consoante – vogal – consoante)

pronunciada pelo professor, sem o primeiro fonema.

8. Repetir uma sílaba V (vogal) ou VC (vogal – consoante), juntando no início uma consoante

sugerida previamente pelo professor, de maneira a produzir uma sílaba CV (consoante –

vogal) ou CVC (consoante – vogal – consoante), respetivamente.

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9. Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “lápis usado” —

>“lu”), demonstrando alguma capacidade de segmentação e de integração de consoante e

vogal.

6. Conhecer o alfabeto e os grafemas.

1. Nomear a totalidade das letras do alfabeto e pronunciar os respetivos segmentos fónicos (realização dos valores fonológicos).

2. Fazer corresponder as formas minúscula e maiúscula da maioria das letras do alfabeto.

3. Recitar o alfabeto na ordem das letras, sem cometer erros de posição relativa.

4. Escrever as letras do alfabeto, nas formas minúscula e maiúscula, em resposta ao nome da

letra ou ao segmento fónico que corresponde habitualmente à letra.

5. Pronunciar o(s) segmento(s) fónico(s) de, pelo menos, cerca de ¾ dos grafemas com

acento ou diacrítico e dos dígrafos e ditongos.

6. Escrever pelo menos metade dos dígrafos e ditongos, quando solicitados pelo valor

fonológico correspondente.

7. Ler em voz alta palavras, pseudo-palavras e textos.

1. Ler pelo menos 45 de 60 pseudo-palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas (em 4

sessões de 15 pseudo-palavras cada).

2. Ler corretamente, por minuto, no mínimo, 25 pseudo-palavras derivadas de palavras.

3. Ler pelo menos 50 em 60 palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas regulares e 5

de uma lista de 15 palavras irregulares.

4. Ler corretamente, por minuto, no mínimo 40 palavras de uma lista de palavras de um

texto apresentadas quase aleatoriamente.

5. Ler um texto com articulação e entoação razoavelmente corretas e uma velocidade de

leitura de, no mínimo, 55 palavras por minuto.

8. Ler textos diversos.

1. Ler pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, poemas e banda desenhada.

9. Apropriar-se de novos vocábulos.

1. Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas de

interesse dos alunos e conhecimento do mundo (por exemplo, casa, família, alimentação,

escola, vestuário, festas, jogos e brincadeiras, animais, jardim, cidade, campo).

10. Organizar a informação de um texto lido.

1. Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente

em pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, de cerca de 100 palavras.

2. Relacionar diferentes informações contidas no mesmo texto, de maneira a pôr em

evidência a sequência temporal de acontecimentos e mudanças de lugar.

3. Identificar o tema ou o assunto do texto (do que trata).

4. Referir, em poucas palavras, os aspetos nucleares do texto.

11. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores.

1. Escolher, em tempo limitado, entre diferentes frases escritas, a que contempla

informação contida num texto curto, de 30 a 50 palavras, lido anteriormente.

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2. Interpretar as intenções e as emoções das personagens de uma história.

12. Monitorizar a compreensão.

1. Sublinhar no texto as frases não compreendidas e as palavras desconhecidas e pedir

esclarecimento e informação ao professor e aos colegas.

13. Desenvolver o conhecimento da ortografia.

1. Escrever corretamente a grande maioria das sílabas CV, CVC e CCV, em situação de ditado.

2. Escrever corretamente mais de metade de uma lista de pelo menos 60 pseudo-palavras

monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas.

3. Escrever corretamente cerca de 45 de uma lista de 60 palavras e 5 de uma lista de 15

palavras irregulares, em situação de ditado.

4. Escrever corretamente os grafemas que dependem do contexto em que se encontram.

5. Elaborar e escrever uma frase simples, respeitando as regras de correspondência fonema-

grafema.

6. Detetar eventuais erros ao comparar a sua própria produção com a frase escrita

corretamente.

14. Mobilizar o conhecimento da pontuação.

1. Identificar e utilizar adequadamente os seguintes sinais de pontuação: ponto final e ponto

de interrogação.

15. Transcrever e escrever textos.

1. Transcrever um texto curto apresentado em letra de imprensa em escrita cursiva legível,

de maneira fluente ou, pelo menos, sílaba a sílaba, respeitando acentos e espaços entre as

palavras.

2. Transcrever em letra de imprensa, utilizando o teclado de um computador, um texto de 5

linhas apresentado em letra cursiva.

3. Legendar imagens.

4. Escrever textos de 3 a 4 frases (por exemplo, apresentando-se, caracterizando alguém ou

referindo o essencial de um texto lido).

Iniciação à Educação Literária IEL1

16. Ouvir ler e ler textos literários. (v. Lista em anexo)

1. Ouvir ler e ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

17. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo)

1. Antecipar conteúdos com base nas ilustrações e no título.

2. Antecipar conteúdos, mobilizando conhecimentos prévios.

3. Identificar, em textos, palavras que rimam. 4. Recontar uma história ouvida.

18. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL)

1. Ouvir ler e ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

2. Exprimir sentimentos e emoções provocados pela leitura de textos.

19. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL)

1. Ler, por iniciativa própria, textos disponibilizados na Biblioteca Escolar.

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2. Escolher, com orientação do professor, textos de acordo com interesses pessoais.

20. Dizer e contar, em termos pessoais e criativos.

1. Dizer trava-línguas e pequenas lengalengas.

2. Dizer pequenos poemas memorizados.

3. Contar pequenas histórias inventadas.

4. Recriar pequenos textos em diferentes formas de expressão (verbal, musical, plástica, gestual e corporal). Gramática G1

21. Descobrir regularidades no funcionamento da língua.

1. Formar femininos e masculinos de nomes e adjetivos de flexão regular (de índice temático

-o ou -a).

2. Formar singulares e plurais de nomes e adjetivos que seguem a regra geral (acrescentar -s

ao singular), incluindo os que terminam em -m e fazem o plural em -ns (fim, bom, etc.).

22. Compreender formas de organização do léxico.

1. A partir de atividades de oralidade, verificar que há palavras que têm significado

semelhante e outras que têm significado oposto.

2.º ANO

Oralidade 1. Respeitar regras da interação discursiva. 1. Respeitar o princípio de cortesia e usar formas de tratamento adequadas. 2. Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos. 1. Assinalar palavras desconhecidas. 2. Apropriar-se de novas palavras, depois de ouvir uma exposição sobre um tema novo. 3. Referir o essencial de textos ouvidos. 3. Produzir um discurso oral com correção. 1. Falar de forma audível.

2. Articular corretamente palavras, incluindo as de estrutura silábica mais complexa (grupos consonânticos). 3. Utilizar progressivamente a entoação e o ritmo adequados. 4. Usar vocabulário adequado ao tema e à situação e progressivamente mais variado. 5. Construir frases com grau de complexidade crescente. 4. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. 1. Responder adequadamente a perguntas. 2. Formular adequadamente perguntas e pedidos. 3. Partilhar ideias e sentimentos. 4. Recontar e contar. 5. Desempenhar papéis específicos em atividades de expressão orientada (jogos de simulação e dramatizações), ouvindo os outros, esperando a sua vez e respeitando o tema.

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Leitura e Escrita 5. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 1. Repetir, sem o primeiro fonema e sem cometer nenhum erro, uma sílaba CV ou CVC pronunciada pelo professor. 2. Repetir, sem cometer nenhum erro, uma sílaba V ou VC, juntando no início uma consoante sugerida previamente pelo professor, de maneira a produzir uma sílaba CV ou CVC, respetivamente. 3. Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “cachorro irritado” —> “ki”), cometendo poucos erros. 6. Conhecer o alfabeto e os grafemas. 1. Associar as formas minúscula e maiúscula de todas as letras do alfabeto. 2. Recitar todo o alfabeto na ordem das letras, sem cometer erros de posição relativa. 3. Escrever todas as letras do alfabeto, nas formas minúscula e maiúscula, em resposta ao nome ou ao segmento fónico que corresponde habitualmente à letra. 4. Pronunciar o(s) segmento(s) fónico(s) de todos os grafemas com acento ou diacrítico e dos dígrafos e ditongos. 5. Escrever todos os dígrafos e ditongos, de uma das maneiras possíveis em português, quando solicitados pelo(s) segmento(s) fónico(s) correspondente(s). 7. Ler em voz alta palavras, pseudo-palavras e textos. 1. Ler pelo menos 50 de uma lista de 60 pseudo-palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas (4 sessões de 15 palavras cada). 2. Ler corretamente, por minuto, no mínimo, 35 pseudo-palavras derivadas de palavras. 3. Ler quase todas as palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas regulares encontradas nos textos lidos na escola e pelo menos 12 de 15 palavras irregulares escolhidas pelo professor. 4. Decodificar palavras com fluência crescente: bom domínio na leitura das palavras dissilábicas de 4 a 6 letras e mais lentamente na das trissilábicas de 7 ou mais letras. 5. Ler corretamente, por minuto, no mínimo 65 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente. 6. Ler um texto com articulação e entoação razoavelmente corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 90 palavras por minuto. 8. Ler textos diversos. 1. Ler pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, poemas e banda desenhada. 9. Apropriar-se de novos vocábulos. 1. Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas do interesse dos alunos e conhecimento do mundo (por exemplo, profissões, passatempos, meios de transporte, viagens, férias, clima, estações do ano, fauna e flora). 10. Organizar a informação de um texto lido. 1. Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, de cerca de 200 palavras.

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2. Relacionar diferentes informações contidas no texto, de maneira a pôr em evidência a sequência temporal de acontecimentos, mudanças de lugar, encadeamentos de causa e efeito. 3. Identificar o tema ou referir o assunto do texto (do que trata), exprimindo-o oralmente e escrevendo-o de maneira concisa. 4. Indicar os aspetos nucleares do texto de maneira rigorosa, respeitando a articulação dos factos ou das ideias assim como o sentido do texto e as intenções do autor. 11. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo. 1. Inferir o sentido de uma palavra desconhecida a partir do contexto frásico ou textual. 2. Escolher, em tempo limitado, entre diferentes frases escritas, a que contempla informação contida num texto curto, de 50 a 80 palavras, lido anteriormente. 3. Escolher entre diferentes interpretações, propostas pelo professor, de entre as intenções ou os sentimentos da personagem principal, a que é a mais apropriada às intenções do autor do texto, tendo em conta as informações fornecidas, justificando a escolha. 12. Monitorizar a compreensão. 1. Sublinhar no texto as frases não compreendidas e as palavras desconhecidas, sem omitir nenhum caso, e pedir informação e esclarecimentos ao professor, procurando avançar hipóteses. 13. Elaborar e aprofundar conhecimentos. 1. Procurar informação sobre temas predeterminados através da consulta de livros da biblioteca. 2. Procurar informação na internet, a partir de palavras-chave fornecidas pelo professor ou em sítios selecionados por este, para preencher, com a informação pretendida, grelhas previamente elaboradas. 14. Desenvolver o conhecimento da ortografia. 1. Escrever corretamente todas as sílabas CV, CVC e CCV, em situação de ditado. 2. Escrever corretamente pelo menos 50 de um conjunto de 60 pseudo-palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas. 3. Escrever corretamente pelo menos 55 palavras de uma lista de 60, em situação de ditado. 4. Elaborar e escrever uma frase simples, respeitando as regras de correspondência fonema-grafema e utilizando corretamente as marcas do género e do número nos nomes, adjetivos e verbos. 5. Detetar eventuais erros ao comparar a sua própria produção com a frase escrita corretamente, e mostrar que compreende a razão da grafia correta. 15. Mobilizar o conhecimento da pontuação. 1. Identificar e utilizar os acentos (agudo, grave e circunflexo) e o til. 2. Identificar e utilizar adequadamente a vírgula em enumerações e coordenações. 16. Transcrever e escrever textos. 1. Transcrever um texto curto, apresentado em letra de imprensa, em escrita cursiva legível, de maneira fluente, palavra por palavra e sem interrupção, respeitando acentos e espaços entre as palavras.

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2. Transcrever em letra de imprensa, utilizando o teclado de um computador, um texto de 10 linhas apresentado em letra cursiva e mostrar que é capaz de utilizar algumas funções simples do tratamento de texto.

3. Escrever um pequeno texto, em situação de ditado, respeitando as regras posicionais e contextuais relativas à grafia de c/q; c/s/ss/ç/x; g/j; e m/n, em função da consoante seguinte.

4. Escrever textos, com um mínimo de 50 palavras, parafraseando, informando ou explicando. 5. Escrever pequenas narrativas, a partir de sugestões do professor, com identificação dos elementos quem, quando, onde, o quê, como. 17. Planificar a escrita de textos. 1. Formular as ideias-chave (sobre um tema dado pelo professor) a incluir num pequeno texto informativo. 18. Redigir corretamente. 1. Respeitar as regras de concordância entre o sujeito e a forma verbal. 2. Utilizar, com coerência, os tempos verbais. 3. Utilizar sinónimos e pronomes para evitar a repetição de nomes. 4. Cuidar da apresentação final do texto.

Iniciação à Educação Literária 19. Ouvir ler e ler textos literários. (v. Lista em anexo) 1. Ouvir ler e ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

2. Praticar a leitura silenciosa.

3. Ler pequenos trechos em voz alta.

4. Ler em coro pequenos poemas. 20. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 1. Antecipar conteúdos com base no título e nas ilustrações. 2. Descobrir regularidades na cadência dos versos. 3. Interpretar as intenções e as emoções das personagens de uma história. 4. Fazer inferências (de sentimento – atitude). 5. Recontar uma história ouvida ou lida. 6. Propor alternativas distintas: alterar características das personagens. 7. Propor um final diferente para a história ouvida ou lida. 21. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1. Ouvir ler e ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular.

2. Exprimir sentimentos e emoções provocados pela leitura de textos. 22. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 1. Ler, por iniciativa própria, textos disponibilizados na Biblioteca Escolar.

2. Escolher, com orientação do professor, textos de acordo com interesses pessoais. 22. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 1. Ler, por iniciativa própria, textos disponibilizados na Biblioteca Escolar.

2. Escolher, com orientação do professor, textos de acordo com interesses pessoais.

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23. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. 1. Dizer lengalengas e adivinhas rimadas. 2. Dizer pequenos poemas memorizados. 3. Contar pequenas histórias inventadas. 4. Recriar pequenos textos em diferentes formas de expressão (verbal, musical, plástica, gestual e corporal). 5. Escrever pequenos textos (em prosa e em verso rimado) por proposta do professor ou por iniciativa própria.

Gramática 24. Explicitar regularidades no funcionamento da língua. 1. Identificar nomes. 2. Identificar o determinante artigo (definido e indefinido). 3. Identificar verbos. 4. Identificar adjetivos. 25. Compreender formas de orgnização do léxico. 1. A partir de atividades de oralidade e de leitura, verificar que há palavras que têm significado semelhante e outras que têm significado oposto.

3.º ANO

1. Escutar para aprender e construir conhecimentos. 1. Descobrir pelo contexto o significado de palavras desconhecidas. 2. Identificar informação essencial. 3. Pedir esclarecimentos acerca do que ouviu. 2. Produzir um discurso oral com correção. 1. Usar a palavra com um tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequados. 2. Mobilizar vocabulário cada vez mais variado e estruturas frásicas cada vez mais complexas. 3. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. 1. Adaptar o discurso às situações de comunicação.

2. Recontar, contar e descrever.

3. Informar, explicar.

4. Fazer uma apresentação oral (cerca de 3 minutos) sobre um tema, com recurso eventual a tecnologias de informação.

5. Fazer um pequeno discurso com intenção persuasiva (por exemplo, com o exercício “mostra e conta”: por solicitação do professor, o aluno traz um objeto e apresenta à turma as razões da sua escolha).

6. Desempenhar papéis específicos em atividades de expressão orientada, respeitando o tema, retomando o assunto e justificando opiniões.

Leitura e Escrita 4. Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas.

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1. Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras (por exemplo, “cachorro irritado” —> “ki”), cometendo erros só ocasionalmente e apresentando um número significativo de respostas determinadas por uma codificação ortográfica (“si”). 5. Ler em voz alta palavras e textos. 1. Ler todas as palavras monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas regulares e, salvo raras exceções, todas as palavras irregulares encontradas nos textos utilizados na escola. 2. Decodificar palavras com fluência crescente: bom domínio na leitura das palavras dissilábicas de 4 a 6 letras e trissilábicas de 7 ou mais letras, sem hesitação e quase tão rapidamente para as trissilábicas como para as dissilábicas. 3. Ler corretamente um mínimo de 80 palavras por minuto de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente. 4. Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 110 palavras por minuto. 6. Ler textos diversos. 1. Ler pequenos textos narrativos, informativos e descritivos, notícias, cartas, convites e banda desenhada. 7. Apropriar-se de novos vocábulos. 1. Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas do interesse dos alunos e conhecimento do mundo (por exemplo, relações de parentesco, naturalidade e nacionalidade, costumes e tradições, desportos, serviços, livraria, biblioteca, saúde e corpo humano). 8. Organizar os conhecimentos do texto. 1. Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos, informativos e descritivos, de cerca de 300 palavras. 2. Identificar o tema ou o assunto do texto, assim como os eventuais subtemas. 3. Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira. 4. Referir, em poucas palavras, o essencial do texto. 9. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e comprendê-lo. 1. Formular questões intermédias e enunciar expectativas e direções possíveis durante a leitura de um texto.

2. Escolher, em tempo limitado, entre diferentes frases escritas, a que contempla informação contida num texto curto, de cerca de 100 palavras, lido anteriormente.

3. Relacionar intenções e emoções das personagens com finalidades da ação. 10. Monitorizar a compreensão. 1. Sublinhar as palavras desconhecidas, inferir o significado a partir de dados contextuais e confirmá-lo no dicionário. 11. Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos. 1. Estabelecer uma lista de fontes pertinentes de informação relativas a um tema, através de pesquisas na biblioteca e pela internet. 2. Procurar informação na internet para preencher esquemas anteriormente elaborados ou para responder a questões elaboradas em grupo. 3. Exprimir de maneira apropriada uma opinião crítica a respeito de um texto e compará-lo com outros já lidos ou conhecidos.

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4. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor. 12. Desenvolver o conhecimento da ortografia. 1. Indicar, para as relações fonema-grafema e grafema-fonema mais frequentes, as diferentes possibilidades de escrever os fonemas que, segundo o código ortográfico do português, podem corresponder a mais do que um grafema, e para cada grafema indicar, quando é o caso, as diferentes possibilidades de “leitura” (em ambos os casos exemplificando com palavras). 2. Escrever corretamente no plural as formas verbais, os nomes terminados em -ão e os nomes ou adjetivos terminados em consoante. 3. Escrever um texto, em situação de ditado, quase sem cometer erros. 13. Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação. 1. Identificar e utilizar o hífen.

2. Identificar e utilizar os seguintes sinais auxiliares de escrita: travessão (no discurso direto) e aspas.

3. Utilizar adequadamente os seguintes sinais de pontuação: ponto de exclamação; dois pontos (introdução do discurso direto).

4. Fazer a translineação de palavras no final das sílabas terminadas em vogal e em ditongo e na separação dos dígrafos rr e ss. 14. Planificar a escrita de textos. 1. Registar ideias relacionadas com o tema, organizando-as. 15. Redigir corretamente. 1. Utilizar uma caligrafia legível. 2. Usar vocabulário adequado. 3. Trabalhar um texto, amplificando-o através da coordenação de nomes, de adjetivos e de verbos. 16. Escrever textos narrativos. 1. Escrever pequenas narrativas, incluindo os seus elementos constituintes: quem, quando, onde, o quê, como. 2. Introduzir diálogos em textos narrativos. 17. Escrever textos informativos. 1. Escrever pequenos textos informativos, a partir de ajudas que identifiquem a introdução ao tópico, o desenvolvimento do tópico com factos e pormenores, e a conclusão. 18. Escrever textos dialogais. 1. Escrever diálogos, contendo a fase de abertura, a fase de interação e a fase de fecho. 19. Escrever textos diversos. 1. Escrever convites e cartas.

2. Escrever falas, diálogos ou legendas para banda desenhada. 20. Rever textos escritos. 1. Verificar se o texto contém as ideias previamente definidas. 2. Verificar a adequação do vocabulário usado. 3. Identificar e corrigir os erros de ortografia que o texto contenha.

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Educação Literária 21. Ler e ouvir ler textos literários. (v. Lista em anexo) 1. Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular. 2. Praticar a leitura silenciosa. 3. Ler em voz alta, após preparação da leitura. 4. Ler poemas em coro ou em pequenos grupos. 22. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 1. Reconhecer regularidades versificatórias (rima, sonoridades, cadência). 2. Confrontar as previsões feitas sobre o texto com o assunto do mesmo. 3. Identificar, justificando, as personagens principais. 4. Fazer inferências (de tempo atmosférico, de estações do ano, de instrumento – objeto). 5. Recontar textos lidos. 6. Propor alternativas distintas: alterar características das personagens e mudar as ações, inserindo episódios ou mudando o desenlace. 7. Propor títulos alternativos para textos. 8. Interpretar sentidos da linguagem figurada. 9. Responder, oralmente e por escrito, de forma completa, a questões sobre os textos. 23. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1. Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular. 2. Manifestar sentimentos, ideias e pontos de vista suscitados pelas histórias ouvidas. 24. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 1. Ler, por iniciativa própria ou com orientação do professor, textos diversos, nomeadamente os disponibilizados na Biblioteca Escolar.

2. Apresentar à turma livros lidos, justificando a escolha. 25. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. 1. Memorizar e dizer poemas, com clareza e entoação adequadas.

2. Dramatizar textos (treino da voz, dos gestos, das pausas, da entoação).

3. Escrever pequenos textos em prosa, mediante proposta do professor ou por iniciativa própria.

4. Escrever pequenos poemas, recorrendo a poemas modelo.

Gramática 26. Explicitar aspetos fundamentais da fonologia do português. 1. Classificar palavras quanto ao número de sílabas. 2. Distinguir sílaba tónica da átona. 3. Classificar palavras quanto à posição da sílaba tónica. 27. Conhecer propriedades das palavras. 1. Identificar nomes próprios e comuns.

2. Identificar as três conjugações verbais.

3. Identificar pronomes pessoais (forma tónica).

4. Identificar os determinantes possessivos e os demonstrativos.

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5. Identificar o quantificador numeral.

6. Identificar advérbios de negação e de afirmação.

7. Distinguir palavras variáveis de invariáveis.

8. Reconhecer masculinos e femininos de radical diferente.

9. Formar o plural dos nomes e adjetivos terminados em -ão.

10. Formar o feminino de nomes e adjetivos terminados em -ão.

11. Flexionar pronomes pessoais (número, género e pessoa).

12. Conjugar os verbos regulares e verbos irregulares mais frequentes (por exemplo, dizer, estar, fazer, ir, poder, querer, ser, ter, vir) no presente do indicativo.

13. Identificar radicais de palavras de uso mais frequente.

14. Identificar afixos de uso mais frequente.

15. Produzir novas palavras a partir de sufixos e prefixos. 16. Reconhecer palavras que pertencem à mesma família. 28. Analisar e estruturar unidades sintáticas. 1. Identificar os seguintes tipos de frase: declarativa, interrogativa e exclamativa.

2. Distinguir frase afirmativa de negativa.

3. Identificar marcas do discurso direto no modo escrito.

4. Expandir e reduzir frases, substituindo e deslocando palavras e grupos de palavras. 29. Compreender formas de organização do léxico. 1. Identificar relações de significado entre palavras: sinónimos e antónimos.

4.º ANO

Oralidade 1. Escutar para aprender e construir conhecimentos. 1. Distinguir informação essencial de acessória. 2. Identificar informação implícita.

3. Diferenciar facto de opinião.

4. Identificar ideias-chave de um texto ouvido.

5. Identificar diferentes graus de formalidade em discursos ouvidos. 2. Utilizar técnicas para registar e reter a informação. 1. Preencher grelhas de registo. 3. Produzir um discurso oral com correção. 1. Usar a palavra de forma audível, com boa articulação, entoação e ritmo adequados, e olhando o interlocutor.

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2. Mobilizar vocabulário cada vez mais variado e preciso, e estruturas frásicas cada vez mais complexas. 4. Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. 1. Adaptar o discurso às situações de comunicação e à natureza dos interlocutores. 2. Informar, explicar. 3. Formular avisos, recados, perguntas, convites. 4. Fazer perguntas sobre a apresentação de um trabalho de colegas. 5. Fazer uma apresentação oral (cerca de 3 minutos) sobre um tema, previamente planificado, e com recurso eventual a tecnologias de informação. 6. Fazer um pequeno discurso com intenção persuasiva. 7. Debater ideias (por exemplo, por solicitação do professor, apresentar “prós e contras” de uma posição). 5. Participar em atividades de expressão oral orientada, respeitando regras e papéis específicos. 1. Assumir diferentes papéis (entrevistador, entrevistado, porta-voz…).

2. Interpretar pontos de vista diferentes.

3. Retomar o assunto, em situação de interação.

4. Justificar opiniões, atitudes, opções.

5. Acrescentar informação pertinente.

6. Precisar ou resumir ideias.

Leitura e Escrita 6. Ler em voz alta palavras e textos. 1. Decodificar palavras com fluência crescente (não só palavras dissilábicas de 4 a 6 letras como trissilábicas de 7 ou mais letras): decodificação altamente eficiente e identificação automática da palavra. 2. Ler corretamente um mínimo de 95 palavras por minuto de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente. 3. Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 125 palavras por minuto. 7. Ler textos diversos. 1. Ler textos narrativos, descrições, retratos, notícias, cartas, convites, avisos, textos de enciclopédias e de dicionários, e banda desenhada. 8. Apropriar-se de novos vocábulos. 1. Reconhecer o significado de novas palavras, relativas a temas do quotidiano, áreas do interesse dos alunos e conhecimento do mundo (por exemplo, países e regiões, meios de comunicação, ambiente, geografia, história, símbolos das nações). 9. Organizar os conhecimentos do texto. 1. Identificar, por expressões de sentido equivalente, informações contidas explicitamente em textos narrativos, informativos e descritivos, de cerca de 400 palavras.

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2. Identificar o tema ou assunto do texto (do que trata) e distinguir os subtemas, relacionando-os, de modo a mostrar que compreendeu a organização interna das informações. 3. Realizar ao longo da leitura, oralmente ou por escrito, sínteses parciais (de parágrafos ou secções). 10. Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê-lo. 1. Escolher, em tempo limitado, entre diferentes frases escritas, a que contempla informação contida num texto de cerca de 150 palavras, lido anteriormente. 2. Propor e discutir diferentes interpretações, por exemplo sobre as intenções ou sobre os sentimentos da personagem principal, num texto narrativo, tendo em conta as informações apresentadas. 11. Monitorizar a compreensão. 1. Identificar segmentos de texto que não compreendeu. 2. Verificar a perda da compreensão e ser capaz de verbalizá-la. 12. Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos. 1. Procurar informação em suportes de escrita variados, segundo princípios e objetivos de pesquisa previamente definidos. 2. Preencher grelhas de registo, fornecidas pelo professor, tirar notas e identificar palavras-chave que permitam reconstituir a informação. 13. Desenvolver o conhecimento da ortografia. 1. Escrever um texto em situação de ditado sem cometer erros, com especial atenção a homófonas mais comuns. 14. Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação. 1. Utilizar adequadamente os seguintes sinais de pontuação: dois pontos (introdução de enumerações); reticências; vírgula (deslocação de elementos na frase). 2. Utilizar os parênteses curvos.

3. Fazer a translineação de palavras em consoantes seguidas pertencentes a sílabas diferentes e em palavras com hífen. 15. Planificar a escrita de textos. 1. Registar ideias relacionadas com o tema, organizando-as e hierarquizando-as. 16. Redigir corretamente. 1. Utilizar uma caligrafia legível. 2. Escrever com correção ortográfica e de pontuação. 3. Usar vocabulário adequado e específico dos temas tratados no texto. 4. Escrever frases completas, respeitando relações de concordância entre os seus elementos. 5. Redigir textos, utilizando os mecanismos de coesão e coerência adequados: retomas nominais e pronominais; adequação dos tempos verbais; conectores discursivos. 17. Escrever textos narrativos. 1. Escrever pequenas narrativas, integrando os elementos quem, quando, onde, o quê, como e respeitando uma sequência que contemple: apresentação do cenário e das personagens, ação e conclusão. 2. Introduzir descrições na narrativa. 18. Escrever textos informativos.

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1. Escrever pequenos textos informativos com uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos; e uma conclusão. 19. Escrever textos dialogais. 1. Escrever diálogos, contendo a fase de abertura, a fase de interação e a fase de fecho, com encadeamento lógico. 20. Escrever textos descritivos. 1. Escrever descrições de pessoas, objetos ou paisagens, referindo características essenciais. 18. Escrever textos informativos. 1. Escrever pequenos textos informativos com uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos; e uma conclusão. 19. Escrever textos dialogais. 1. Escrever diálogos, contendo a fase de abertura, a fase de interação e a fase de fecho, com encadeamento lógico. 20. Escrever textos descritivos. 1. Escrever descrições de pessoas, objetos ou paisagens, referindo características essenciais. 21. Escrever textos diversos. 1. Escrever avisos, convites e cartas.

2. Escrever falas, diálogos ou legendas para banda desenhada. 22. Rever textos escritos. 1. Verificar se o texto respeita o tema proposto. 2. Verificar se o texto obedece à tipologia indicada. 3. Verificar se o texto inclui as partes necessárias e se estas estão devidamente ordenadas. 4. Verificar se as frases estão completas e se respeitam as relações de concordância entre os seus elementos; proceder às correções necessárias. 5. Verificar a adequação do vocabulário usado e proceder às reformulações necessárias. 6. Identificar e corrigir os erros de ortografia e de pontuação.

Educação Literária 23. Ler e ouvir ler textos literários. (v. Lista em anexo) 1. Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular. 2. Fazer a leitura expressiva de pequenos textos, após preparação da mesma. 3. Ler poemas em coro ou em pequenos grupos. 24. Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. (v. Lista em anexo) 1. Reconhecer características essenciais do texto poético: estrofe, verso, rima e sonoridades.

2. Reconhecer onomatopeias.

3. Identificar, justificando, personagens principais e coordenadas de tempo e de lugar. 4. Delimitar os três grandes momentos da ação: situação inicial, desenvolvimento e situação final. 5. Fazer inferências (de agente – ação, de causa – efeito, de problema – solução, de lugar e de tempo). 6. Recontar histórias lidas, distinguindo introdução, desenvolvimento e conclusão.

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7. Propor alternativas distintas: alterar características das personagens; sugerir um cenário (temporal ou espacial) diferente. 8. Recontar uma história a partir do ponto de vista de uma personagem. 9. Interpretar sentidos da linguagem figurada. 10. Responder, oralmente e por escrito, de forma completa, a questões sobre os textos. 25. Ler para apreciar textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1. Ler e ouvir ler obras de literatura para a infância e textos da tradição popular. 2. Manifestar sentimentos e ideias suscitados por histórias e poemas ouvidos. 26. Ler em termos pessoais. (v. Listagem PNL) 1. Ler, por iniciativa própria ou com orientação do professor, textos diversos, nomeadamente os disponibilizados na Biblioteca Escolar.

2. Apresentar à turma livros lidos, justificando a escolha e recomendando a sua leitura. 27. Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. 1. Memorizar e dizer poemas, com clareza e entoação adequadas.

2. Dramatizar textos (treino da voz, dos gestos, das pausas, da entoação e da expressão facial).

3. Escrever pequenas narrativas, a partir de ajudas, que identifiquem a sequência: apresentação do cenário (tempo e lugar); das personagens, acontecimento desencadeador da ação; ação; conclusão; emoções ou sentimentos provocados pelo desfecho da narrativa.

4. Escrever pequenos poemas rimados (por exemplo, recorrendo a poemas modelo, a jogos poéticos, como o “poema fenda”, ou a fórmulas, como o acróstico).

5. Reescrever um texto, escolhendo as diferentes perspetivas das personagens.

Gramática 28. Conhecer propriedades das palavras e explicitar aspetos fundamentais da sua morfologia e do seu comportamento sintático. 1. Formar o plural dos nomes e adjetivos terminados em consoante. 2. Formar o feminino de nomes e adjetivos terminados em consoante. 3. Identificar os graus dos adjetivos e proceder a alterações de grau. 4. Fazer variar os nomes em grau (aumentativo e diminutivo). 5. Identificar pronomes pessoais (forma átona), possessivos e demonstrativos. 6. Conjugar verbos regulares e verbos irregulares muito frequentes no indicativo (pretérito perfeito, pretérito imperfeito e futuro) e no imperativo. 7. Substituir nomes pelos correspondentes pronomes pessoais. 8. Relacionar os pronomes pessoais com os nomes que substituem. 9. Identificar radicais. 10. Identificar prefixos e sufixos de utilização frequente. 11. Distinguir palavras simples e complexas. 12. Produzir novas palavras a partir de sufixos e prefixos. 13. Organizar famílias de palavras. 29. Reconhecer classes de palavras. 1. Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a) nome: próprio e comum (coletivo);

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b) adjetivo: qualificativo e numeral; c) verbo;

d) advérbio: de negação, de afirmação, de quantidade e grau;

e) determinante: artigo (definido e indefinido), demonstrativo e possessivo;

f) pronome: pessoal, demonstrativo e possessivo;

g) quantificador numeral;

h) preposição. 30. Analisar e estruturar unidades sintáticas. 1. Identificar as seguintes funções sintáticas: sujeito e predicado.

2. Identificar o tipo de frase imperativa. 3. Distinguir discurso direto de discurso indireto. 4. Expandir e reduzir frases, acrescentando, substituindo e deslocando palavras e grupos de palavras.

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Metas Curriculares de Matemática – Primeiro Ciclo do Ensino Básico 1º ano Números e Operações Números naturais 1. Contar até cem 1. Verificar que dois conjuntos têm o mesmo número de elementos ou determinar qual dos dois é mais numeroso utilizando correspondências um a um. 2. Saber de memória a sequência dos nomes dos números naturais até vinte e utilizar correctamente os numerais do sistema decimal para os representar. 3. Contar até vinte objetos e reconhecer que o resultado final não depende da ordem de contagem escolhida. 4. Associar pela contagem diferentes conjuntos ao mesmo número natural, o conjunto vazio ao número zero e reconhecer que um conjunto tem menor número de elementos que outro se o resultado da contagem do primeiro for anterior, na ordem natural, ao resultado da contagem do segundo. 5. Efetuar contagens progressivas e regressivas envolvendo números até vinte, e, numa fase posterior, até cem. Adição 3. Adicionar números naturais 1. Saber que o sucessor de um número na ordem natural é igual a esse número mais 1. 2. Efetuar adições envolvendo números naturais até 20, por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 3. Reconhecer que a soma de qualquer número com zero é igual a esse número. 4. Utilizar corretamente os símbolos «+» e «=». 5. Adicionar fluentemente dois números de um algarismo. 6. Decompor um número natural inferior a 100 na soma das dezenas com as unidades. 7. Decompor um número natural até 20 em somas de dois ou mais números de um algarismo. 8. Adicionar mentalmente um número de dois algarismos com um número de um algarismo e um número de dois algarismos com um número de dois algarismos terminado em 0, nos casos em que a soma é inferior a 100. 9. Adicionar dois quaisquer números naturais cuja soma seja inferior a 100, adicionando dezenas com dezenas, unidades com unidades com composição de dez unidades em uma dezena quando necessário, e privilegiando a representação vertical do cálculo. 4. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um passo envolvendo situações de juntar ou acrescentar. Subtração 5. Subtrair números naturais 1. Efetuar subtrações envolvendo números naturais até 20 por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 2. Utilizar corretamente o símbolo «–» e os termos «aditivo» e «subtrativo». 3. Relacionar a subtração com a adição, identificando a diferença entre dois números como o número que se deve adicionar ao subtrativo para obter o aditivo. 4. Efetuar a subtração de dois números por contagens progressivas ou regressivas de, no máximo, nove unidades. 5. Subtrair de um número natural até 100 um dado número de dezenas.

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6. Efetuar a subtração de dois números naturais até 100, decompondo o subtrativo em dezenas e unidades. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um passo envolvendo situações de retirar ou comparar. Geometria e Medida Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço 1. Utilizar corretamente o vocabulário próprio das relações de posição de dois objetos. 2. Reconhecer que um objeto está situado à frente de outro quando o oculta total ou parcialmente da vista de quem observa e utilizar corretamente as expressões «à frente de» e «por detrás de». 3. Reconhecer que se um objeto estiver à frente de outro então o primeiro está mais perto do observador e utilizar corretamente as expressões «mais perto» e «mais longe». 4. Identificar alinhamentos de três ou mais objetos (incluindo ou não o observador) e utilizar adequadamente neste contexto as expressões «situado entre», «mais distante de», «mais próximo de» e outras equivalentes. 5. Utilizar o termo «ponto» para identificar a posição de um objeto de dimensões desprezáveis e efetuar e reconhecer representações de pontos alinhados e não alinhados. 6. Comparar distâncias entre pares de objetos e de pontos utilizando deslocamentos de objectos rígidos e utilizar adequadamente neste contexto as expressões «à mesma distância», «igualmente próximo», «mais distantes», «mais próximos» e outras equivalentes. 7. Identificar figuras geométricas como «geometricamente iguais», ou simplesmente «iguais», quando podem ser levadas a ocupar a mesma região do espaço por deslocamentos rígidos. Figuras geométricas 2. Reconhecer e representar formas geométricas 1. Identificar partes retilíneas de objetos e desenhos, representar segmentos de reta sabendo que são constituídos por pontos alinhados e utilizar corretamente os termos «segmento de reta», «extremos (ou extremidades) do segmento de reta» e «pontos do segmento de reta». 2. Identificar pares de segmentos de reta com o mesmo comprimento como aqueles cujos extremos estão à mesma distância e saber que são geometricamente iguais. 3. Identificar partes planas de objetos verificando que de certa perspetiva podem ser vistas como retilíneas. 4. Reconhecer partes planas de objetos em posições variadas. 5. Identificar, em objetos, retângulos e quadrados com dois lados em posição vertical e os outros dois em posição horizontal e reconhecer o quadrado como caso particular do retângulo. 6. Identificar triângulos, retângulos, quadrados, circunferências e círculos em posições variadas e utilizar corretamente os termos «lado» e «vértice». 7. Representar triângulos e, em grelha quadriculada, retângulos e quadrados. 8. Identificar cubos, paralelepípedos retângulos, cilindros e esferas. Medida 3. Medir distâncias e comprimentos 1. Utilizar um objeto rígido com dois pontos nele fixados para medir distâncias e comprimentos que

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possam ser expressos como números naturais e utilizar corretamente neste contexto a expressão «unidade de comprimento». 2. Reconhecer que a medida da distância entre dois pontos e portanto a medida do comprimento do segmento de reta por eles determinado depende da unidade de comprimento. 3. Efetuar medições referindo a unidade de comprimento utilizada. 4. Comparar distâncias e comprimentos utilizando as respetivas medidas, fixada uma mesma unidade de comprimento. 4. Medir áreas 1. Reconhecer, num quadriculado, figuras equidecomponíveis. 2. Reconhecer que duas figuras equidecomponíveis têm a mesma área e designá-las por figuras «equivalentes». 3. Comparar áreas de figuras por sobreposição, decompondo-as previamente se necessário. 5. Medir o tempo 1. Utilizar corretamente o vocabulário próprio das relações temporais. 2. Reconhecer o caráter cíclico de determinados fenómenos naturais e utilizá-los para contar o tempo. 3. Utilizar e relacionar corretamente os termos dia, semana, mês e ano. 4. Conhecer o nome dos dias da semana e dos meses do ano. 6. Contar dinheiro 1. Reconhecer as diferentes moedas e notas do sistema monetário da Área do Euro. 2. Saber que 1 euro é composto por 100 cêntimos. 3. Ler quantias de dinheiro decompostas em euros e cêntimos envolvendo números até 100. 4. Efetuar contagens de quantias de dinheiro envolvendo números até 100, utilizando apenas euros ou apenas cêntimos. 5. Ordenar moedas de cêntimos de euro segundo o respetivo valor. Organização e tratamento de dados Representação de dados 1. Recolher e representar conjuntos de dados 1. Ler gráficos de pontos e pictogramas em que cada figura representa uma unidade. 2. Recolher e registar dados utilizando gráficos de pontos e pictogramas em que cada figura representa uma unidade. 3. Utilizar corretamente os termos «conjunto», «elemento» e as expressões «pertence», «não pertence» e «cardinal». 4. Representar graficamente conjuntos disjuntos e os respetivos elementos. 5. Classificar objetos de acordo com um ou dois critérios.

2ºano Números e Operações 1. Conhecer os numerais ordinais 1. Utilizar corretamente os numerais ordinais até «vigésimo». 2. Contar até mil 1. Estender as regras de construção dos numerais até mil. 2. Efetuar contagens de 2 em 2, de 5 em 5, de 10 em 10 e de 100 em 100. 3. Reconhecer a paridade 1. Distinguir os números pares dos números ímpares utilizando objetos ou desenhos e efectuando emparelhamentos. 2. Identificar um número par como uma soma de parcelas iguais a 2. 3. Reconhecer a paridade de um número através do algarismo das unidades.

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Sistema de numeração decimal 4. Descodificar o sistema de numeração decimal 1. Designar cem unidades por uma centena e reconhecer que uma centena é igual a dez dezenas. 2. Ler e representar qualquer número natural até 1000, identificando o valor posicional dos algarismos que o compõem. 3. Comparar números naturais até 1000 utilizando os símbolos «<» e «>». Adição e Subtração 5. Adicionar e subtrair números naturais 1. Saber de memória a soma de dois quaisquer números de um algarismo. 2. Subtrair fluentemente números naturais até 20. 3. Adicionar ou subtrair mentalmente 10 e 100 de um número com três algarismos. 4. Adicionar dois ou mais números naturais cuja soma seja inferior a 1000, privilegiando a representação vertical do cálculo. 5. Subtrair dois números naturais até 1000, privilegiando a representação vertical do cálculo. 6. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um ou dois passos envolvendo situações de juntar, acrescentar, retirar e comparar. Multiplicação 7. Multiplicar números naturais 1. Efetuar multiplicações adicionando parcelas iguais, envolvendo números naturais até 10, por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 2. Utilizar corretamente o símbolo «×». 3. Efetuar uma dada multiplicação fixando dois conjuntos disjuntos e contando o número de pares que se podem formar com um elemento de cada, por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 4. Reconhecer que o produto de qualquer número por 1 é igual a esse número e que o produto de qualquer número por 0 é igual a 0. 5. Contar o número de objetos colocados numa malha retangular verificando que é igual ao produto, por qualquer ordem, do número de linhas pelo número de colunas. 6. Calcular o produto de quaisquer dois números de um algarismo. 7. Construir e saber de memória as tabuadas do 2, do 3, do 4, do 5, do 6 e do 10. 8. Utilizar adequadamente os termos dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo. 8. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um ou dois passos envolvendo situações multiplicativas nos sentidos aditivoe combinatório. Divisão inteira 9. Efetuar divisões exatas de números naturais 1. Efetuar divisões exatas envolvendo divisores até 10 e dividendos até 20 por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 2. Utilizar corretamente o símbolo «:». 3. Relacionar a divisão com a multiplicação, sabendo que o quociente é o número que se deve multiplicar pelo divisor para obter o dividendo. 4. Efetuar divisões exatas utilizando as tabuadas de multiplicação já conhecidas. 5. Utilizar adequadamente os termos metade, terça parte, quarta parte e quinta parte, relacionando-os respetivamente com o dobro, o triplo, o quádruplo e o quíntuplo. 6. Resolver problemas de um passo envolvendo situações de partilha equitativa.

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Números racionais não negativos 10. Dividir a unidade 1. Fixar um segmento de reta como unidade e identificar números, iguais à medida do comprimento de cada um dos segmentos de reta resultantes da decomposição da unidade em respetivamente dois, três, quatro, cinco, dez, cem e mil segmentos de reta de igual comprimento. 2. Fixar um segmento de reta como unidade e representar números naturais e as frações numa semirreta dada, colocando o zero na origem de tal modo que o ponto que representa determinado número se encontra a uma distância da origem igual a esse número de unidades. 3. Utilizar as fracções para referir cada uma das partes de um todo dividido respetivamente em duas, três, quatro, cinco, dez, cem e mil partes equivalentes. Sequências e regularidades 11. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a determinação de termos de uma sequência, dada a lei de formação. 2. Resolver problemas envolvendo a determinação de uma lei de formação compatível com uma sequência parcialmente conhecida. Geometria e Medida

Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço 1. Identificar a «direção» de um objeto ou de um ponto (relativamente a quem observa) como o conjunto das posições situadas à frente e por detrás desse objeto ou desse ponto. 2. Utilizar corretamente os termos volta inteira, meia volta, quarto de volta, virar à direita e virar à esquerda do ponto de vista de um observador e relacioná-los com pares de direções. 3. Identificar numa grelha quadriculada pontos equidistantes de um dado ponto. 4. Representar numa grelha quadriculada itinerários incluindo mudanças de direção e identificando os quartos de volta para a direita e para a esquerda. Figuras geométricas 2. Reconhecer e representar formas geométricas

1. Identificar a semirreta com origem em � e que passa no ponto � como a figura

geométrica constituída pelos pontos que estão na direção de � relativamente a � . 2. Identificar a reta determinada por dois pontos como o conjunto dos pontos com eles alinhados e utilizar corretamente as expressões «semirretas opostas» e «reta suporte de uma semirreta». 3. Distinguir linhas poligonais de linhas não poligonais e polígonos de figuras planas não poligonais. 4. Identificar em desenhos as partes interna e externa de linhas planas fechadas e utilizar o termo «fronteira» para designar as linhas. 5. Identificar e representar triângulos isósceles e equiláteros, reconhecendo os segundos como casos particulares dos primeiros. 6. Identificar e representar losangos e reconhecer o quadrado como caso particular do losango. 7. Identificar e representar quadriláteros e reconhecer os losangos e retângulos como casos particulares de quadriláteros. 8. Identificar e representar pentágonos e hexágonos.

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9. Identificar pirâmides e cones, distinguir poliedros de outros sólidos e utilizar corretamente os termos «vértice», «aresta» e «face». 10. Identificar figuras geométricas numa composição e efetuar composições de figuras geométricas. 11. Distinguir atributos não geométricos de atributos geométricos de um dado objeto. 12. Completar figuras planas de modo que fiquem simétricas relativamente a um eixo previamente fixado, utilizando dobragens, papel vegetal, etc. Medida 3. Medir distâncias e comprimentos 1. Reconhecer que fixada uma unidade de comprimento nem sempre é possível medir uma dada distância exatamente como um número natural e utilizar corretamente as expressões «mede mais/menos do que» um certo número de unidades. 2. Designar subunidades de comprimento resultantes da divisão de uma dada unidade de comprimento em duas, três, quatro, cinco, dez, cem ou mil partes iguais respetivamente por «um meio», «um terço», «um quarto», «um quinto», «um décimo», «um centésimo» ou «um milésimo» da unidade. 3. Reconhecer o decímetro, o centímetro e o milímetro respetivamente como a décima, a centésima e a milésima parte do metro e efetuar medições utilizando estas unidades. 4. Identificar o perímetro de um polígono como a soma das medidas dos comprimentos dos lados, fixada uma unidade. 4. Medir áreas 1. Medir áreas de figuras efetuando decomposições em partes geometricamente iguais tomadas como unidade de área. 2. Comparar áreas de figuras utilizando as respetivas medidas, fixada uma mesma unidade de área. 5. Medir volumes e capacidades 1. Reconhecer figuras equidecomponíveis em construções com cubos de arestas iguais. 2. Reconhecer que dois objetos equidecomponíveis têm o mesmo volume. 3. Medir volumes de construções efetuando decomposições em partes geometricamente iguais tomadas como unidade de volume. 4. Utilizar a transferência de líquidos para ordenar a capacidade de dois recipientes. 5. Medir capacidades, fixado um recipiente como unidade de volume. 6. Utilizar o litro para realizar medições de capacidade. 7. Comparar volumes de objetos imergindo-os em líquido contido num recipiente, por comparação dos níveis atingidos pelo líquido. 6. Medir massas 1. Comparar massas numa balança de dois pratos. 2. Utilizar unidades de massa não convencionais para realizar pesagens. 3. Utilizar o quilograma para realizar pesagens. 7. Medir o tempo 1. Efetuar medições do tempo utilizando instrumentos apropriados. 2. Reconhecer a hora como unidade de medida de tempo e relacioná-la com o dia. 3. Ler e escrever a medida de tempo apresentada num relógio de ponteiros, em horas, meias horas e quartos de hora. 4. Ler e interpretar calendários e horários. 8. Contar dinheiro

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1. Ler e escrever quantias de dinheiro decompostas em euros e cêntimos envolvendo números até 1000. 2. Efetuar contagens de quantias de dinheiro envolvendo números até 1000. 9. Resolver problemas 1. Resolver problemas de um ou dois passos envolvendo medidas de diferentes grandezas.

Organização e tratamento de dados Representação de dados 1. Recolher e representar conjuntos de dados 1. Ler tabelas de frequências absolutas, gráficos de pontos e pictogramas em diferentes escalas. 2. Recolher dados utilizando diagramas de contagem (tally charts) e representá-los em tabelas de frequências absolutas. 3. Representar dados através de gráficos de pontos e de pictogramas. 2. Interpretar representações de conjuntos de dados 1. Retirar informação de diagramas de contagem, gráficos de pontos e pictogramas identificando a característica em estudo e comparando os valores das frequências das várias categorias observadas. 2. Organizar conjuntos de dados em diagramas de Carroll. 3. Identificar a reunião e a interseção de dois conjuntos. 4. Construir e interpretar diagramas de Venn. 5. Construir e interpretar gráficos de barras.

3ºano Números e Operações Números naturais 1. Conhecer os numerais ordinais 1. Utilizar corretamente os numerais ordinais até «centésimo». 2. Contar até um milhão 1. Estender as regras de construção dos numerais até um milhão. 2. Efetuar contagens progressivas e regressivas, com saltos fixos, que possam tirar partido das regras de construção dos numerais até um milhão. 3. Conhecer a numeração romana 1. Conhecer e utilizar corretamente os numerais romanos. Sistema de numeração decimal 4. Descodificar o sistema de numeração decimal 1. Designar mil unidades por um milhar e reconhecer que um milhar é igual a dez centenas e a cem dezenas. 2. Representar qualquer número natural até 1.000.000 , identificando o valor posicional dos algarismos que o compõem e efetuar a leitura por classes e por ordens. 3. Comparar números naturais até 1.000.000 utilizando os símbolos «<» e «>». 4. Efetuar a decomposição decimal de qualquer número natural até um milhão. 5. Arredondar um número natural à dezena, à centena, ao milhar, à dezena de milhar ou à centena de milhar mais próxima, utilizando o valor posicional dos algarismos. Adição e subtração 5. Adicionar e subtrair números naturais 1. Adicionar dois números naturais cuja soma seja inferior a 1.000.000, utilizando o algoritmo da adição. 2. Subtrair dois números naturais até 1.000.000, utilizando o algoritmo da subtração.

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3. Resolver problemas de até três passos envolvendo situações de juntar, acrescentar, retirar e comparar. Multiplicação 6. Multiplicar números naturais 1. Saber de memória as tabuadas do 7, do 8 e do 9. 2. Utilizar corretamente a expressão «múltiplo de». 3. Reconhecer que o produto de um número por 10, 100, 1000, etc. se obtém acrescentando à representação decimal desse número o correspondente número de zeros. 4. Efetuar mentalmente multiplicações de números com um algarismo por múltiplos de dez inferiores a cem, tirando partido das tabuadas. 5. Efetuar a multiplicação de um número de um algarismo por um número de dois algarismos, decompondo o segundo em dezenas e unidades e utilizando a propriedade distributiva. 6. Multiplicar fluentemente um número de um algarismo por um número de dois algarismos, começando por calcular o produto pelas unidades e retendo o número de dezenas obtidas para o adicionar ao produto pelas dezenas. 7. Multiplicar dois números de dois algarismos, decompondo um deles em dezenas e unidades, utilizando a propriedade distributiva e completando o cálculo com recurso à disposição usual do algoritmo. 8. Multiplicar quaisquer dois números cujo produto seja inferior a um milhão, utilizando o algoritmo da multiplicação. 9. Reconhecer os múltiplos de 2, 5 e 10 por inspeção do algarismo das unidades. 7. Resolver problemas 1. Resolver problemas de até três passos envolvendo situações multiplicativas nos sentidos aditivo ecombinatório. Divisão 8. Efetuar divisões inteiras 1. Efetuar divisões inteiras identificando o quociente e o resto quando o divisor e o quociente são números naturais inferiores a 10, por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 2. Reconhecer que o dividendo é igual à soma do resto com o produto do quociente pelo divisor e que o resto é inferior ao divisor. 3. Efetuar divisões inteiras com divisor e quociente inferiores a 10 utilizando a tabuada do divisor e apresentar o resultado com a disposição usual do algoritmo. 4. Utilizar corretamente as expressões «divisor de» e «divisível por» e reconhecer que um número natural é divisor de outro se o segundo for múltiplo do primeiro (e vice-versa). 5. Reconhecer que um número natural é divisor de outro se o resto da divisão do segundo pelo primeiro for igual a zero. 6. Resolver problemas de até três passos envolvendo situações de partilha e relacionando a multiplicação com a divisão. Divisão 8. Efetuar divisões inteiras 1. Efetuar divisões inteiras identificando o quociente e o resto quando o divisor e o quociente são números naturais inferiores a 10, por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 2. Reconhecer que o dividendo é igual à soma do resto com o produto do quociente pelo divisor e que o resto é inferior ao divisor.

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3. Efetuar divisões inteiras com divisor e quociente inferiores a 10 utilizando a tabuada do divisor e apresentar o resultado com a disposição usual do algoritmo. 4. Utilizar corretamente as expressões «divisor de» e «divisível por» e reconhecer que um número natural é divisor de outro se o segundo for múltiplo do primeiro (e vice-versa). 5. Reconhecer que um número natural é divisor de outro se o resto da divisão do segundo pelo primeiro for igual a zero. 6. Resolver problemas de até três passos envolvendo situações de partilha e relacionando a multiplicação com a divisão. Números racionais não negativos 9. Medir com frações 1. Fixar um segmento de reta como unidade e identificar uma fração unitária (sendo um númeronatural) como um número igual à medida do comprimento de cada um dos segmentos de retaresultantes da decomposição da unidade em segmentos de reta de comprimentos iguais. Divisão 8. Efetuar divisões inteiras 1. Efetuar divisões inteiras identificando o quociente e o resto quando o divisor e o quociente são números naturais inferiores a 10, por manipulação de objetos ou recorrendo a desenhos e esquemas. 2. Reconhecer que o dividendo é igual à soma do resto com o produto do quociente pelo divisor e que o resto é inferior ao divisor. 3. Efetuar divisões inteiras com divisor e quociente inferiores a 10 utilizando a tabuada do divisor e apresentar o resultado com a disposição usual do algoritmo. 4. Utilizar corretamente as expressões «divisor de» e «divisível por» e reconhecer que um número natural é divisor de outro se o segundo for múltiplo do primeiro (e vice-versa). 5. Reconhecer que um número natural é divisor de outro se o resto da divisão do segundo pelo primeiro for igual a zero. 6. Resolver problemas de até três passos envolvendo situações de partilha e relacionando a multiplicação com a divisão. Números racionais não negativos 9. Medir com frações 1. Fixar um segmento de reta como unidade e identificar uma fração unitária (sendo um número natural) como um número igual à medida do comprimento de cada um dos segmentos de retaresultantes da decomposição da unidade em segmentos de reta de comprimentos iguais. 3. Utilizar corretamente os termos «numerador» e «denominador». 4. Utilizar corretamente os numerais fracionários. 5. Utilizar as frações para designar grandezas formadas por certo número de partes equivalentes a uma que resulte de divisão equitativa de um todo. 6. Reconhecer que o número natural, enquanto medida de uma grandeza, é equivalente à fração e identificar, para todo o número natural, a fração como o número 0. 7. Fixar um segmento de reta como unidade de comprimento e representar números naturais e frações numa semirreta dada, colocando o zero na origem e de tal modo que o ponto que representa determinado número se encontre a uma distância da origem igual a esse número de unidades. 8. Identificar «reta numérica» como a reta suporte de uma semirreta utilizada para representar números não negativos, fixada uma unidade de comprimento.

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9. Reconhecer que frações com diferentes numeradores e denominadores podem representar o mesmo ponto da reta numérica, associar a cada um desses pontos representados por frações um «número racional» e utilizar corretamente neste contexto a expressão «frações equivalentes». 10. Identificar frações equivalentes utilizando medições de diferentes grandezas. 11. Reconhecer que uma fração cujo numerador é divisível pelo denominador representa o número natural quociente daqueles dois. 12. Ordenar números racionais positivos utilizando a reta numérica ou a medição de outras grandezas. 13. Ordenar frações com o mesmo denominador. 14. Ordenar frações com o mesmo numerador. 15. Reconhecer que uma fração de denominador igual ou superior ao numerador representa um número racional respetivamente igual ou inferior a 1 e utilizar corretamente o termo «fracção própria». 10. Adicionar e subtrair números racionais 1. Reconhecer que a soma e a diferença de números naturais podem ser determinadas na reta numérica por justaposição retilínea extremo a extremo de segmentos de reta. 2. Identificar somas de números racionais positivos como números correspondentes a pontos da reta numérica, utilizando justaposições retilíneas extremo a extremo de segmentos de reta, e a soma de qualquer número com zero como sendo igual ao próprio número. 3. Identificar a diferença de dois números racionais não negativos como o número que se deve adicionar ao subtrativo para obter o aditivo e identificar o ponto da reta numérica que corresponde à diferença de dois números positivos utilizando justaposições retilíneas extremo a extremo de segmentos de reta.

4. Reconhecer que é igual a 1 a soma de A parcelas iguais, sendo A um número natural.

5. Reconhecer que a soma de A parcelas iguais a 1 (sendo A e b números naturais) é igual a a e

b identificar esta fração como os produtos A × 1 e 1× a. B B 6. Reconhecer que a soma e a diferença de frações de iguais denominadores podem ser obtidas adicionando e subtraindo os numeradores. 7. Decompor uma fração superior a 1 na soma de um número natural e de uma fração própria utilizando a divisão inteira do numerador pelo denominador. Sistema de numeração decimal 11. Representar números racionais por dízimas 1. Identificar as frações decimais como as frações com denominadores iguais a 10, 100, 1000, etc. 2. Reduzir ao mesmo denominador frações decimais utilizando exemplos do sistema métrico. 3. Adicionar frações decimais com denominadores até 1000, reduzindo ao maior denominador.

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4. Representar por 0,1 , 0,01 e 0,001 os números racionais 1 , 1 e 1 respetivamente . 10 100 1000

5. Representar as frações decimais como dízimas e representá-las na reta numérica. 6. Adicionar e subtrair números representados na forma de dízima utilizando os algoritmos. 7. Efetuar a decomposição decimal de um número racional representado como dízima. Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço 1. Identificar dois segmentos de reta numa grelha quadriculada como paralelos se for possível descrever um itinerário que começa por percorrer um dos segmentos, acaba percorrendo o outro e contém um número par de quartos de volta.

2. Identificar duas direções relativamente a um observador como perpendiculares quando puderem ser ligadas por um quarto de volta.

3. Reconhecer e representar segmentos de reta perpendiculares e paralelos em situações variadas. 4. Reconhecer a perpendicularidade entre duas direções quando uma é vertical e outra horizontal. 5. Reconhecer, numa grelha quadriculada na qual cada linha “horizontal” e cada linha “vertical” está identificada por um símbolo, que qualquer ponto pode ser localizado através de um par de coordenadas. 6. Identificar pontos de uma grelha quadriculada dadas as suas coordenadas. Figuras geométricas 2. Reconhecer propriedades geométricas 1. Identificar uma «circunferência» em determinado plano como o conjunto de pontos desse plano a uma distância dada de um ponto nele fixado e representar circunferências utilizando um compasso. 2. Identificar uma «superfície esférica» como o conjunto de pontos do espaço a uma distância dada de um ponto. 3. Utilizar corretamente os termos «centro», «raio» e «diâmetro».

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4. Identificar a «parte interna de uma circunferência» como o conjunto dos pontos do plano cuja distância ao centro é inferior ao raio. 5. Identificar um «círculo» como a reunião de uma circunferência com a respectiva parte interna.

6. Identificar a «parte interna de uma superfície esférica» como o conjunto dos pontos do espaço cuja distância ao centro é inferior ao raio. 7. Identificar uma «esfera» como a reunião de uma superfície esférica com a respetiva parte interna. 8. Identificar eixos de simetria em figuras planas utilizando dobragens, papel vegetal, etc. Medida 3. Medir comprimentos e áreas 1. Relacionar as diferentes unidades de medida de comprimento do sistema métrico. 2. Medir distâncias e comprimentos utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões. 3. Construir numa grelha quadriculada figuras não geometricamente iguais com o mesmo perímetro. 4. Reconhecer que figuras com a mesma área podem ter perímetros diferentes. 5. Fixar uma unidade de comprimento e identificar a área de um quadrado de lado de medida 1 como uma «unidade quadrada». 6. Medir a área de figuras decomponíveis em unidades quadradas. 7. Enquadrar a área de uma figura utilizando figuras decomponíveis em unidades quadradas. 8. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida, em unidades quadradas, da área de um retângulo de lados de medidas inteiras é dada pelo produto das medidas de dois lados concorrentes. 9. Reconhecer o metro quadrado como a área de um quadrado com um metro de lado. 4. Medir massas 1. Relacionar as diferentes unidades de massa do sistema métrico. 2. Realizar pesagens utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões. 3. Saber que um litro de água pesa um quilograma. 5. Medir capacidades 1. Relacionar as diferentes unidades de capacidade do sistema métrico. 2. Medir capacidades utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões. 6. Medir o tempo 1. Saber que o minuto é a sexagésima parte da hora e que o segundo é a sexagésima parte do minuto. 2. Ler e escrever a medida do tempo apresentada num relógio de ponteiros em horas e minutos. 3. Efetuar conversões de medidas de tempo expressas em horas, minutos e segundos. 4. Adicionar e subtrair medidas de tempo expressas em horas, minutos e segundos. 7. Contar dinheiro 1. Adicionar e subtrair quantias de dinheiro. 8. Resolver problemas

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1. Resolver problemas de até três passos envolvendo medidas de diferentes grandezas.

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Representação e tratamento de dados 1. Representar conjuntos de dados 1. Representar conjuntos de números naturais em diagramas de caule e folhas. 2. Tratar conjuntos de dados 1. Identificar a «frequência absoluta» de uma categoria de determinado conjunto de dados como o número de elementos da população que pertencem a essa categoria. 2. Identificar a «moda» de um conjunto de dados como a categoria com maior frequência absoluta. 3. Identificar o «máximo» e o «mínimo» de um conjunto de dados numéricos respetivamente como a categoria de maior e menor valor numérico, designando-os por «extremos». 4. Identificar a «amplitude» de um conjunto de dados numéricos como a diferença entre extremos. 3. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo a análise de dados representados em tabelas, diagramas ou gráficos e a determinação de frequências absolutas, moda, extremos e amplitude. 2. Resolver problemas envolvendo a organização de dados por categorias e a respetiva representação de uma forma adequada.

4º Ano Números naturais 1. Contar 1. Reconhecer que se poderia prosseguir a contagem indefinidamente introduzindo regras de construção análogas às utilizadas para a contagem até um milhão. 2. Saber que o termo «bilião» e termos idênticos noutras línguas têm significados distintos em diferentes países, designando um milhão de milhões em Portugal e noutros países europeus e um milhar de milhões no Brasil (bilhão) e nos EUA (billion), por exemplo. 2. Efetuar divisões inteiras 1. Efetuar divisões inteiras com dividendos de três algarismos e divisores de dois algarismos, nos casos em que o dividendo é menor que 10 vezes o divisor, começando por construir uma tabuada do divisor constituída pelos produtos com os números de 1 a 9 e apresentar o resultado com a disposição usual do algoritmo. 2. Efetuar divisões inteiras com dividendos de três algarismos e divisores de dois algarismos, nos casos em que o dividendo é menor que 10 vezes o divisor, utilizando o algoritmo, ou seja, determinando os algarismos do resto sem calcular previamente o produto do quociente pelo divisor. 3. Efetuar divisões inteiras com dividendos de dois algarismos e divisores de um algarismo, nos casos em que o número de dezenas do dividendo é superior ou igual ao divisor, utilizando o algoritmo. 4. Efetuar divisões inteiras utilizando o algoritmo. 5. Identificar os divisores de um número natural até 100. 3. Resolver problemas 1. Resolver problemas de vários passos envolvendo as quatro operações. Números racionais não negativos 4. Simplificar frações

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1. Reconhecer que multiplicando o numerador e o denominador de uma dada fração pelo mesmo número natural se obtém uma fração equivalente. 2. Simplificar frações nos casos em que o numerador e o denominador pertençam simultaneamente à tabuada do 2 ou do 5 ou sejam ambos múltiplos de 10. 5. Multiplicar e dividir números racionais não negativos 1. Estender dos naturais a todos os racionais não negativos a identificação do produto de um número

Q por um número natural n como a soma de n parcelas iguais a q, se n > 1 , como o

próprio q, se n=1, e representá-lo por n x q e q x n.

2. Reconhecer que n x a = nxa e que, em particular, b x a = a (sendo n , a e b números naturais). B b b 3. Estender dos naturais a todos os racionais não negativos a identificação do quociente de um número por outro como o número cujo produto pelo divisor é igual ao dividendo e utilizar o símbolo «:» na representação desse resultado. 4. Reconhecer que a : b = a = a X 1 (sendo a e b números naturais) B b 5. Reconhecer que a : n = a__(sendo a, n e b números naturais) B nxb 6. Estender dos naturais a todos os racionais não negativos a identificação do produto de um número q por 1 (sendo n um número natural) como o quociente de q por n, representá-lo por q X 1 e 1 x q n n n e reconhecer que o quociente de um número racional não negativo por 1 n é igual ao produto desse número por n. 7. Distinguir o quociente resultante de uma divisão inteira do quociente racional de dois números naturais. 6. Representar números racionais por dízimas 1. Reconhecer que o resultado da multiplicação ou divisão de uma dízima por 10, 100, 1000, etc. pode ser obtido deslocando a vírgula uma, duas, três, etc. casas decimais respetivamente para a direita ou esquerda. 2. Reconhecer que o resultado da multiplicação ou divisão de uma dízima por 0,1 , 0,01 , 0,001, etc. pode ser obtido deslocando a vírgula uma, duas, três, etc. casas decimais respetivamente para a esquerda ou direita. 3. Determinar uma fração decimal equivalente a uma dada fração de denominador 2, 4, 5, 20, 25 ou 50, multiplicando o numerador e o denominador pelo mesmo número natural e representá-la na forma de dízima. 4. Representar como dízimas frações equivalentes a frações decimais com denominador até 1000, recorrendo ao algoritmo da divisão inteira e posicionando corretamente a vírgula decimal no resultado. 5. Calcular aproximações de frações na forma de dízima, recorrendo ao algoritmo da divisão inteira e posicionando corretamente a vírgula decimal no resultado, e utilizar adequadamente as expressões aproximação à décima, à centésima, à milésima, etc. 6. Multiplicar números na forma de dízima utilizando o algoritmo.

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7. Dividir números na forma de dízima utilizando a vírgula decimal no quociente e no resto. Localização e orientação no espaço 1. Situar-se e situar objetos no espaço 1. Associar o termo «ângulo» a um par de direções relativas a um mesmo observador, utilizar o termo «vértice do ângulo» para identificar a posição do ponto de onde é feita a observação e utilizar corretamente a expressão «ângulo formado por duas direções» e outras equivalentes. 2. Identificar ângulos em diferentes objetos e desenhos. 3. Identificar «ângulos com a mesma amplitude» utilizando deslocamentos de objetos rígidos com três pontos fixados. 4. Reconhecer como ângulos os pares de direções associados respetivamente à meia volta e ao quarto de volta. Figuras geométricas 2. Identificar e comparar ângulos

1. Identificar as semirretas situadas entre duas semirretas OA e OB não colineares

como as de origem O que intersetam o segmento de reta [OB].

2. Identificar um ângulo convexo AOB de vértice 0 (A, 0 e B pontos não colineares) como o

conjunto de pontos pertencentes às semirretas situadas entre AO e OB.

3. Identificar dois ângulos convexos A0B e C0D como verticalmente opostos quando as

semirretas 0A e 0B são respetivamente opostas a 0C e 0D ou a 0D e 0C.

4. Reconhecer o plano determinado por três pontos A, B e C não colineares como a união de seis ângulos convexos: os três ângulos convexos por eles determinados e os respetivos ângulos verticalmente opostos.

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5. Reconhecer, dados três pontos A, B e C não colineares, o triângulo [ABC] como a interseção dos três ângulos convexos por eles determinados.

6. Reconhecer, dadas duas retas concorrentes, o plano que as contém como a união dos quatro ângulos convexos por elas formados.

7. Identificar um semiplano como cada uma das partes em que fica dividido um plano por uma reta nele fixada, sabendo que dois pontos pertencem a semiplanos opostos se o segmento de reta por eles definido intersetar a reta.

8. Identificar um ângulo côncavo AOB de vértice 0 como o conjunto complementar, no

plano, do respetivo ângulo convexo unido com as semirretas OA e OB.

9. Designar uma semirreta OA que passa por um pontoB por «ângulo AOB de vértice 0» e referi-la como «ângulo nulo». 10. Associar um ângulo raso a um semiplano e a um par de semirretas opostas que o delimitam e designar por vértice deste ângulo a origem comum das semirretas. 11. Associar um ângulo giro a um plano e a uma semirreta nele fixada e designar por vértice deste ângulo a origem da semirreta. 12. Utilizar corretamente o termo «lado de um ângulo». 13. Reconhecer dois ângulos, ambos convexos ou ambos côncavos, como tendo a mesma amplitude marcando pontos equidistantes dos vértices nos lados correspondentes de cada um dos ângulos e verificando que são iguais os segmentos de reta determinados por cada

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par de pontos assim fixado em cada ângulo, e saber que ângulos com a mesma amplitude são geometricamente iguais.

14. Identificar dois ângulos situados no mesmo plano como «adjacentes» quando um lado e nenhum dos ângulos está contido no outro.

15. Identificar um ângulo como tendo maior amplitude do que outro quando for geometricamente igual à união deste com um ângulo adjacente.

16. Identificar um ângulo como reto se unido com um adjacente de mesma amplitude formar um semiplano.

17. Identificar ângulo agudo como um ângulo com amplitude menor do que a de um ângulo reto.

18. Identificar um ângulo convexo como obtuso se tiver amplitude maior do que a de um ângulo reto.

19. Reconhecer ângulos retos, agudos, obtusos, convexos e côncavos em desenhos e objetos e saberrepresentá-los.

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20. Utilizar corretamente os termos «triângulo retângulo», «triângulo acutângulo» e «triângulo obtusângulo». 3. Reconhecer propriedades geométricas 1. Reconhecer que duas retas são perpendiculares quando formam um ângulo reto e saber que nesta situação os restantes três ângulos formados são igualmente retos. 2. Designar por «retas paralelas» retas em determinado plano que não se intersetam e como «retas concorrentes» duas retas que se intersetam exatamente num ponto. 3. Saber que retas com dois pontos em comum são coincidentes. 4. Efetuar representações de retas paralelas e concorrentes, e identificar retas não paralelas que não se intersetam. 5. Identificar os retângulos como os quadriláteros cujos ângulos são retos. 6. Designar por «polígono regular» um polígono de lados e ângulos iguais.

7. Saber que dois polígonos são geometricamente iguais quando tiverem os lados e os ângulos correspondentes geometricamente iguais.

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8. Identificar os paralelepípedos retângulos como os poliedros de seis faces retangulares e designar por «dimensões» os comprimentos de três arestas concorrentes num vértice. 9. Designar por «planos paralelos» dois planos que não se intersetam. 10. Identificar prismas triangulares retos como poliedros com cinco faces, das quais duas sã triangulares e as restantes três retangulares, sabendo que as faces triangulares são paralelas. 11. Decompor o cubo e o paralelepípedo retângulo em dois prismas triangulares retos. 12. Identificar prismas retos como poliedros com duas faces geometricamente iguais situadas respetivamente em dois planos paralelos e as restantes retangulares e reconhecer os cubos e os demais paralelepípedos retângulos como prismas retos. 13. Relacionar cubos, paralelepípedos retângulos e prismas retos com as respetivas planificações. 14. Reconhecer pavimentações do plano por triângulos, retângulos e hexágonos, identificar as que utilizam apenas polígonos regulares e reconhecer que o plano pode ser pavimentado de outros modos. 15. Construir pavimentações triangulares a partir de pavimentações hexagonais (e vice-versa) e pavimentações triangulares a partir de pavimentações retangulares. Medida 4. Medir comprimentos e áreas 1. Reconhecer que a área de um quadrado com um decímetro de lado (decímetro quadrado) é igual à centésima parte do metro quadrado e relacionar as diferentes unidades de área do sistema métrico. 2. Reconhecer as correspondências entre as unidades de medida de área do sistema métrico e as unidades de medida agrárias. 3. Medir áreas utilizando as unidades do sistema métrico e efetuar conversões. 4. Calcular numa dada unidade do sistema métrico a área de um retângulo cuja medida dos lados possa ser expressa, numa subunidade, por números naturais. 5. Medir volumes e capacidades 1. Fixar uma unidade de comprimento e identificar o volume de um cubo de lado um como «uma unidade cúbica». 2. Medir o volume de figuras decomponíveis em unidades cúbicas. 3. Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, que a medida, em unidades cúbicas, do volume de um paralelepípedo retângulo de arestas de medida inteira é dada pelo produto das medidas das três dimensões. 4. Reconhecer o metro cúbico como o volume de um cubo com um metro de aresta. 5. Reconhecer que o volume de um cubo com um decímetro de aresta (decímetro cúbico) é igual à milésima parte do metro cúbico e relacionar as diferentes unidades de medida de volume do sistema métrico. 6. Reconhecer a correspondência entre o decímetro cúbico e o litro e relacionar as unidades de medida de capacidade com as unidades de medida de volume. 6. Medir o tempo 1. Converter uma medida de tempo expressa em mais do que uma unidade (complexo) numa medida de tempo expressa numa única unidade (incomplexo). 2. Transformar um incomplexo em complexo. 3. Adicionar e subtrair complexos.

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4. Multiplicar uma medida de tempo por um número natural. 7. Resolver problemas 1. Resolver problemas de vários passos relacionando medidas de diferentes grandezas.

Organização e tratamento de dados 1. Utilizar frequências relativas e percentagens 1. Identificar a «frequência relativa» de uma categoria de determinado conjunto de dados com a fração cujo numerador é a frequência absoluta dessa categoria e o denominador é o número total de dados. 2. Exprimir qualquer fração própria em percentagem arredondada às décimas. 2. Resolver problemas 1. Resolver problemas envolvendo o cálculo e a comparação de frequências relativas.

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Primeiro Ciclo do Ensino Básico

Em termos curriculares, e dado que actualmente a maioria das crianças frequentou a

Educação Pré-Escolar, é no 1.º Ciclo que se desenvolvem e sistematizam as

aprendizagens que, num dado momento histórico, a sociedade considera como a

base fundacional para todas as aprendizagens futuras. Na verdade, as aprendizagens

correspondentes ao que poderíamos chamar uma educação de base, traduzida no

currículo respectivo. É no 1.º Ciclo que se consolida e formaliza a aprendizagem das

literacias, visando o domínio e o uso dos vários códigos linguísticos (a língua

materna, mas também as linguagens matemática, artísticas, etc.); é também neste

Ciclo que se estruturam as bases do conhecimento científico, tecnológico e cultural,

isto é, as bases fundamentais para a compreensão do mundo, a inserção na

sociedade e a entrada na comunidade do saber.

Esses conhecimentos estruturantes, solidamente adquiridos, são as fundações em

que assentará o conhecimento específico de cada disciplina a desenvolver nos Ciclos

seguintes e é necessário que, na sua abordagem inicial, se respeite a especificidade e

o rigor próprios de cada área do saber. No entanto, as caraterísticas do

desenvolvimento e da forma de apreensão do real, nesta faixa etária, justificam uma

organização do ensino e da aprendizagem que mobilize de forma integrada esses

conhecimentos. A organização e gestão curricular integrada que este Ciclo de

escolaridade requer não implica, pois, a diluição dos conhecimentos disciplinares

específicos, mas a sua mobilização de forma inter-relacionada face a uma dada

situação ou problema, através da concepção estratégica de sequências de

aprendizagem dotadas de intencionalidade pedagógica.

A monodocência, para além de permitir a criação de uma relação estável da criança

desta faixa etária com um adulto de referência, cria as condições para a gestão

integrada do currículo neste Ciclo de escolaridade (embora por si só, não garanta

essa integração). Por outro lado, a preparação para uma transição equilibrada para a

pluridocência e a progressiva especialização dos saberes justificam situações de

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coadjuvação neste nível de ensino, mantendo-se o professor da turma com a

responsabilidade de coordenar e gerir globalmente o currículo.

A história e tradição do Ensino Pré-Escolar do Lar D. Pedro V obriga-nos a aspirar a

um serviço de excelência, assente no respeito, ética, valores. É nosso desejo que as

crianças construam o seu conhecimento, através de práticas pedagógicas e

educativas de excelência, contribuindo, assim, para a formação de cidadãos

conscientes, críticos e socialmente ativos.

CAPÍTULO II

2.CARATERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

2.1. Situação geográfica e sócio – económica

O Lar D. Pedro V é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), situada

na cidade de Braga, capital de distrito, na Avenida Central, número cento e quarenta

e quatro, freguesia de S. Lázaro.

A instituição encontra-se instalada no centro da cidade, local privilegiado pelo acesso

ao comércio tradicional e a uma variedade de serviços estatais, como a saúde, a

educação e a administração pública que caracterizam a cidade.

Por outro lado, o Lar D. Pedro V assume-se com património da cidade, quer pela sua

história e serviço social que sempre prestou, quer pelo seu património físico e

cultural. De facto, a sua sede integra um conjunto de edifícios antigos, centrais que,

desde sempre, animaram o quotidiano da urbe. Exemplo disso é a capela da Nossa

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Senhora da Penha, exemplar único na Península Ibérica, e que ainda hoje é pólo de

visita diária das gentes que habitam esta zona central de Braga.

2.1.1. Recursos da comunidade

A cidade de Braga usufrui de uma grande riqueza monumental e arquitetónica,

devido à sua variedade de estilos com relevo para o romano e o barroco, para a arte

religiosa, que se apresenta nas igrejas e mosteiros, para a arte civil dos palácios e

casas solarengas, entre outros. Por outro lado, oferece ainda, aos seus habitantes e a

quem a visita, espaços de lazer, como por exemplo, o jardim da Avenida Central, os

jardins de Santa Bárbara, a praça Conde de Agrolongo, entre outros locais que se

encontram mais afastados do centro da cidade. Existem também espaços culturais, a

Biblioteca Municipal, a videoteca, o Teatro Circo (recentemente reinaugurado),

cinemas, o Museu Nogueira da Silva, o Museu D. Diogo de Sousa, Museu dos

Biscainhos, galerias de arte, entre outros. É de referir que, perto da instituição,

podemos encontrar outros tipos de recursos cruciais, como por exemplo, o Hospital,

centros comerciais, centro de turismo, correios, o Instituto de Estudos da Criança.

2.2. CENTRO EDUCATIVO – LAR D. PEDRO V

O Lar D. Pedro V, enquanto instituição de caráter social ligada ao asilo de crianças e

jovens, surgiu no ano de 1861, após a morte de D. Pedro V, no Hospício das

Carvalheiras, através da iniciativa do Marquês de Sabugosa. Em Setembro de 1875, o

conselheiro Jerónymo Pimentel pede cedência das instalações de um antigo

mosteiro, encerrado um ano antes, para o Asilo da Infância Desvalida de D. Pedro V.

Em 12 de Maio de 1879, o Governo decreta a concessão provisória do mosteiro a

esta instituição.

Mais tarde, passa, conforme estatuto aprovado por Alvará do Governo Civil de Braga

de vinte sete de Março de mil novecentos e trinta e nove, a designar-se “Asilo das

Órfãs da Infância Desvalida de D. Pedro V”. O nome D. Pedro V é uma homenagem

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de um grupo de cidadãs bracarenses ao rei D. Pedro V, o esperançoso, que morrera

vítima de febre desconhecida.

Aquando da construção do “Asilo das Órfãs da Infância Desvalida de D. Pedro V”,

foram demolidas as instalações do mosteiro, existindo atualmente apenas a capela

denominada “Igreja da Penha” e os claustros.

Ao longo dos tempos esta instituição foi orientada por várias ordens religiosas: Irmãs

de S. José de Cluny, Irmãs da Missão, Franciscanas Missionárias de Maria, e

atualmente as Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramento.

Neste momento, a instituição serve a comunidade com as seguintes valências:

jardim-de-infância, Primeiro ciclo, atividades de tempos livres (ATL), Lar de Infância e

Juventude para crianças e jovens do sexo feminino. Estes serviços são gratuitos ou

remunerados, de acordo com a situação económica da família dos utentes. A

administração do Lar D. Pedro V está a cargo de uma Direção, gerida por uma mesa

administrativa, composta por um número ilimitado de sócios, em que o corpo

gerente tem um mandato de três anos.

Atualmente, o Lar de Infância e Juventude D. Pedro V acolhe 29 crianças e jovens,

com idades compreendidas entre os 8 e os 20 anos, muito embora tenha celebrado

um contrato com a Segurança social, que determina que a lotação máxima de 35

crianças.

Estas crianças frequentam diferentes níveis de ensino, desde o primeiro Ciclo do

Ensino Básico ao Ensino Superior, sendo que algumas frequentam também o Ensino

Técnico – Profissional.

O jardim-de-infância é frequentado por 100 crianças entre os três e os seis anos e o

Primeiro Ciclo é frequentado por 92 crianças, dos seis aos nove anos.

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2.2.1. Instalações gerais do centro educativo

O Lar D. Pedro V é constituído por rés-do-chão, onde funciona o jardim-de-infância,

primeiro andar, onde se encontra instalado o Lar de Infância e Juventude e as

instalações para as religiosas, para além do segundo andar, onde se situa a

secretaria.

O acesso ao primeiro e segundo andar pode ser feito por escadas ou por elevador. O

primeiro andar é constituído por trinta e dois quartos duplos, quatro casas de banho

com balneários, quatro salas de estar, uma sala de estudo e uma sala de

computadores para as crianças e jovens que residem no Lar de Infância e Juventude,

para além do escritório da Direção. É ainda neste andar, que se encontram os

aposentos reservados à comunidade religiosa.

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No rés-do-chão, para além de funcionar o jardim-de-infância, constituído por quatro

salas, existe ainda uma cozinha, um refeitório comum a todas as valências da

instituição, um salão para festas onde funciona atualmente o A T L e outros eventos,

uma lavandaria, duas casas de banho e cinco escritórios.

As instalações da instituição encontram-se em bom estado de conservação e

respeitam as normas de segurança. Aliás, durante o presente ano, foram objeto de

profundas remodelações, desde a componente eléctrica, até estruturas e proteção e

combate a incêndios.

Para terminar, a parte da fachada principal inclui uma sala de espera, a entrada

principal da instituição, os escritórios e uma sala, para funcionamento da

componente social.

2.2.1.1. Instalações

2.2.1.1.1. Espaço interior

2.2.1.1.1.1. Pré-Escolar

As instalações do jardim-de-infância são as mais antigas, mas sofreram profundas

reformas ao longo dos anos, para que, desta forma, se pudesse servir melhor a

comunidade. Os pais e Encarregados de Educação registam a hora de entrada dos

seus educandos na portaria, através da biometria, passando depois pelos claustros

até às salas.

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O espaço interior é constituído por um recreio, onde se encontram alguns triciclos e

bicicletas; um salão de festas; uma sala de visitas; uma lavandaria; uma sala de

espera; quatro salas de atividades; três casas de banho; uma cozinha; um refeitório

comum para todos os que frequentam a instituição e uma sala de reuniões para a

equipa educativa, que comporta uma biblioteca com material de apoio. Na cave,

perto da garagem, existe uma sala para as aulas de educação musical e ballet.

As salas são amplas exceto uma, com dimensões mais reduzidas. No entanto, todas

são arejadas e com muita luminosidade, existindo várias janelas. As mesmas estão

organizadas por diversas áreas bem definidas: a área da expressão plástica, a área da

biblioteca, a área da escrita, a área das ciências e das experiências, a área da casa, a

área dos blocos e construções e a área dos jogos.

2.2.1.1.1.2. Espaço interior do LIJ

Relativamente à estrutura física do lar, esta encontra-se em bom estado de conservação. A

instituição conta com três pisos, em que o piso superior possui uma secretaria, um gabinete

de Direção, um salão nobre. O segundo piso tem trinta e dois quartos com luz natural. Cada

quarto tem duas camas, duas mesas-de-cabeceira, duas secretárias, um roupeiro embutido.

Ainda no mesmo piso, o lar usufrui de dois quartos com quarto de banho privativo para as

auxiliares de educação, quatro quartos de banho equipados com chuveiro, lavatório, bidé e

sanita para as menores, uma sapataria, três salas de convívio apetrechadas com duas copas

havendo ainda mais uma copa individual. Apesar das secretárias existentes em cada quarto,

as crianças e jovens têm à disposição uma sala de estudo conjunta, com 18 secretárias e

uma sala com três computadores. Ainda neste andar estão localizados os aposentos

reservados à comunidade religiosa. Já no piso inferior e, para momentos de lazer, existe uma

ludoteca, um atelier das artes e um salão para festas. Através deste piso chega-se à entrada

principal, onde consta uma portaria, uma sala de atendimento às famílias e um elevador.

Passados os claustros de estilo barroco, que rodeiam um jardim com um chafariz e um lago

com peixes, encontram-se dois gabinetes para a equipa técnica, um gabinete médico, uma

sala para o pessoal não docente, uma lavandaria, um refeitório e uma cozinha. Na zona

exterior podemos encontrar um polivalente com dois balneários e um quarto de banho

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adaptado a crianças com deficiência. Ainda no mesmo espaço existe um recreio amplo onde

é possível praticar basquetebol.

2.2.1.1.1.3. Instalações do A.T.L.

O ATL tem espaço novo. Com efeito, as instalações que até ao ano transato eram

ocupadas pela Escola Primária Estatal regressaram às origens, passando para a posse

e gestão do Lar D. Pedro V. Sofreram obras profundas, desde fundações, piso,

caixilharia, vidros, pintura, tendo atualmente disponíveis os seguintes espaços:

- Salão polivalente para ATL

- Sala de estudo

- Sala para catequese e religião e moral

- Arquivo

- Loja para venda de uniformes e outros adereços

- Sala de Inglês

Para atividades ao ar livre existem todos os espaços exteriores, exceto o parque

infantil.

2.2.1.1.2. Espaço exterior

O centro do colégio é envolvido por claustros de estilo barroco, tendo ao centro um

jardim e um chafariz com peixes. É nos claustros que se desenvolve toda a dinâmica

do colégio, porque serve de acesso a todos os espaços físicos da instituição.

Claustros em estilo Barroco

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Para além dos claustros, existem também dois outros espaços exteriores: um recreio

amplo, designado por terreiro, um ringue com duas balizas para futebol e duas para

a prática de Basquete.

Para além destes espaços, existe ainda um parque com diversos dispositivos para as

crianças brincarem, sendo o piso deste em pavimento sintético de segurança. Foi

implementado, nesse sentido, o manual das manutenções realizadas aos

equipamentos desportivos/educativos, e seu respetivo responsável.

2.2.1.1.2. Instalações do 1.º ciclo

Foi construído um edifício de raiz, onde funciona o 1.º Ciclo com um ginásio

polivalente e com duas baterias de balneários, no rés-do-chão. No primeiro andar,

ao qual se pode aceder por escadas ou elevador, existe um átrio que dá acesso a 4

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salas de aula, uma sala de professores, um WC para crianças com deficiência, um WC

para meninas e outro WC para meninos e uma arrecadação.

De referir que o ginásio é utilizado por todas as crianças da instituição.

2.2.2. Recursos materiais

2.2.2.1. Pré-Escolar

A instituição dispõe de diversos materiais que estão disponíveis para todas as

valências, nomeadamente para o jardim-de-infância: aparelho de diapositivos,

projetor multimédia, livros de consulta, máquina fotográfica digital, máquina de

filmar, scanner, computadores, televisão, vídeo, equipamento específico para jogos

de motricidade, material de jardinagem e instrumentos musicais (dois pianos,

xilofones, ferrinhos, pandeiretas, etc.). O recreio, em pavimento sintético de

segurança, dispõe de um balancé duplo colobri, um Avion Doble e dois Trens Sevilla.

Cada sala de jardim-de-infância usufrui de um gravador com leitor de cassetes, cds

educativos, um computador com impressora e uma máquina fotográfica digital. As

salas estão ainda equipadas com mesas redondas, cadeiras, com capacidade para

sentar as crianças e armários com ou sem fundo. Ao nível dos materiais didáticos

existem ainda jogos (puzzles, lotos, blocos lógicos, enfiamentos...); materiais de

expressão plástica (pincéis, lápis de cor, de cera, marcadores de diversas espessuras,

folhas de várias qualidades e tamanhos, materiais de desperdício (como madeiras,

esferovite, rolos de cartão de vários tamanhos, sementes, botões, ráfia e massas),

plasticina, tintas, tesouras, revistas, jornais...); materiais da área da biblioteca (livros

de histórias, dicionários, Atlas, livros de pintores, livros de consulta, fantoches,

globo, mapa do mundo...); materiais da área da escrita (como computador, quadro

magnético, letras, quadro de lousa, giz); materiais da área das ciências e experiências

(microscópio, lupas de vários tamanhos, pinças, luvas, óculos, caleidoscópios,

binóculos, materiais da natureza, masseira com arroz, colheres de medida de vários

tamanhos, balança, pesos, ímans livros de experiências...); materiais da área da casa

(fogão, louceiro, banca, pratos, talheres, copos, panelas, guarda fatos, cama lençóis,

cómoda, cabeleiras, sapatos roupas bonecas de várias cores...) e materiais da área

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dos blocos (ladrilhos, animais, blocos com formas em esponja dura, blocos de

madeira, legos, madeiras, cones...).

Tal como já se afirmou anteriormente, todas as salas beneficiam de uma diversidade

de materiais, bem conservados e adequados para cada área da sala e às idades das

crianças. A organização da sala é uma preocupação de cada uma das Docentes, pois

a forma como o educador organiza os espaços e materiais, dentro e fora da sala,

poderá proporcionar aprendizagens verdadeiramente significativas e relevantes para

as crianças, por exemplo, cada uma das áreas deverá permitir à criança viver e

experimentar papéis sociais, relações interpessoais e estilos de interação

diversificados, se tal acontecer estas terão oportunidades de contactar com a

diferença e assim, desenvolver sentimentos de respeito para com os outros. Por

outro lado, é importante que as diferentes áreas de trabalho possam ser flexíveis,

onde as crianças não se limitam a trabalhar numa única área durante todo o tempo

de trabalho, integrando o seu trabalho em diferentes áreas.

2.2.2.2 - 1.º Ciclo

As salas estão equipadas com o material adequado para um adequado e eficaz

desenvolvimento das atividades: livros de histórias, caixa métrica, tangrans,

dominós, ábacos, material cuisenaire, blocos lógicos, geoplanos, construções de

poliedros, computador, multiusos, máquina fotográfica, aparelhagem de som e um

quadro interativo.

2.2.2.3. LIJ

No que concerne aos recursos materiais, estão disponíveis, para as menores, um

projetor multimédia, livros de consulta, três computadores, uma impressora,

material didáctico, três televisões, um aparelho de vídeo e um de DVD, dois

computadores e duas impressoras para a equipa técnica.

2.2.2.4. A.T.L.

A nível de recursos materiais, esta valência pode recorrer à ludoteca, televisões,

computador, jogos didáticos e biblioteca.

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2.2.3. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

2.2.3.1. Direção Administrativa

A administração da instituição está a cargo de uma associação, composta por um

número ilimitado de sócios, sendo os corpos gerentes mandatados por três anos.

Assim sendo, a Direção é constituída por:

- Presidente;

- Vice-Presidente;

- Secretário;

- Tesoureiro;

- Vogais;

O corpo gerente é ainda constituído pelo Conselho Fiscal e pela Assembleia-geral.

2.2.3.1.1. Direção pedagógica

A Direção Pedagógica é singular, na pessoa do Dr. Bruno Silva, nomeado pela Direção

do Colégio. Assim, passará a superintender o Ensino Pré-Escolar e o Primeiro Ciclo do

Ensino Básico. O Diretor Pedagógico nomeou a Drª Cristina Antunes Coordenadora

de Ciclo do Ensino Pré-Escolar e a Drª Jacinta Machado Coordenadora do Primeiro

Ciclo do Ensino Básico.

Em relação ao LIJ, a Equipa Técnica é constituída por duas Psicólogas, uma Assistente

Social e uma Educadora Social, para além do Diretor Técnico, responsável pela

coordenação da equipa e dos aspectos processuais.

Esta equipa faz o acompanhamento das crianças e jovens que vivem no LIJ e, quando

solicitada, a crianças do Pré-escolar e do Primeiro ciclo.

2.2.3.1.1. Conselho pedagógico

A existência do ensino Pré-escolar e do Primeiro ciclo do ensino básico implica a

existência do Conselho Pedagógico, de forma a assegurar a qualidade de ensino e a

prática interdisciplinar. Assim, o Diretor Pedagógico, dadas as últimas alterações

(decreto lei Nº 137/2012, de 2 de julho) que definem a constituição do Conselho

Pedagógico, nomeia não só a Coordenadora do Ensino Pré-escolar, Drª Cristina

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Antunes e a Coordenadora do Primeiro ciclo, Drª Jacinta Machado, mas também

todos os docentes do Colégio D. Pedro V para tomarem lugar neste Conselho.

2.2.3.1.1.1. Caraterização da Equipa Técnica e Equipa Educativa do LIJ

Tal como se referiu no ponto anterior, a Equipa Técnica é constituída por um Diretor

Técnico, atualmente, duas Psicólogas, uma Assistente Social e uma Educadora Social.

Cabe a esta Equipa Coordenar, planificar e gerir o quotidiano, acompanhamento

especializado das crianças e jovens do LIJ. Quando solicitada, a Equipa pode proceder

ao acompanhamento especializado de crianças do Ensino Pré-Escolar e do Primeiro

Ciclo.

A Equipa Educativa é liderada por uma Coordenadora e cinco assistentes

operacionais. Três destes elementos têm o 12º ano e dois têm o segundo e terceiro

Ciclo do Ensino Básico.

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2.2.3.1.2. Organograma da instituição

Corpos Sociais

Contabilidade

Direcção de Serviços

Serviços Pedagógicos Respostas Sociais

ATL

Componente Sócio-educativa

LIJ

Equipa Técnica

Equipa Educativa

Serviços Administrativos Segurança Alimentar Serviços de Apoio Geral

Conselho Pedagógico

Pré-escolar

Direcção Pedagógica

EB1

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2.2.3.2. Caraterização das crianças por salas

O quadro seguinte caracteriza o número de adultos por sala do jardim-de-infância,

primeiro ciclo e ATL:

Existem três assistentes operacionais que apoiam as atividades dos alunos do primeiro,

segundo, terceiro e quarto ano do Ensino básico, sendo que uma tem o curso

profissional de Animação Sociocultural. Para além disso, e tendo em conta que esse

apoio é gerido ou planificado em função das necessidades e atividades, todas apoiam e

dinamizam, igualmente, as actividades durante os tempos livres.

Para além das Assistentes operacionais atrás mencionadas, existe mais uma,

responsável pela manutenção do dormitório, pela vigilância das crianças neste espaço.

Faz também a receção e entrega das crianças do pré-escolar.

Salas Docentes Animadora

Social

Assistentes

operacionais

Número de Crianças

1 1 1 25

2 1 1 25

3 1 1 25

4 1 1 25

1º Ano 1 1 24

2º Ano 1 1 20

3º Ano 1 1 24

4º Ano 1 3 23

ATL 3

Total 8 8 191

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dpv/admn/00

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2.2.3.2.1. Caraterísticas dos alunos

2.2.3.2.1.1. Pré-escolar

No pré-escolar, as crianças distribuem-se por quatro salas, com idades compreendidas

entre os 3 anos, a completar até Dezembro, e os 6 anos.

Esta valência defende uma pedagogia em participação, valorizando as orientações

curriculares do ministério da educação.

2.2.3.2.1.2. Primeiro Ciclo

No Primeiro ciclo do ensino básico, os alunos distribuem-se em quatro turmas, a do

1.º, 2.º, 3º e 4º ano.

O ensino é ministrado com base no currículo nacional emanado do Ministério da

Educação, dando ênfase ao desenvolvimento integral dos alunos, que os tornará

cidadãos autónomos, críticos, ativos e responsáveis.

2.2.3.2.1.3. Crianças e Jovens do LIJ

O Lar D. Pedro V, na resposta social, Lar de Crianças e Jovens, possui acordo para 35

meninas, entre os 3 anos e os 18 anos. A maioria das crianças e jovens são

encaminhadas para a nossa instituição pela Segurança Social, Comissões de Proteção

de Crianças e Jovens e Tribunais. Temos crianças e jovens provenientes dos distritos de

Braga, Lisboa, Aveiro, Setúbal e Santarém.

A maior parte destas crianças/jovens são oriundas de famílias caraterizadas por várias

problemáticas, entre as quais, alcoolismo, violência doméstica, negligência ao nível da

prestação dos cuidados básicos, prostituição e droga, sendo por isso consideradas

crianças de risco.

As menores encontram-se a frequentar a escola da área de residência, pelo que

algumas estão inseridas em cursos CEF e profissionalizantes. Apresentam algumas

dificuldades de aprendizagem, desmotivação e rendimento escolar deficitário.

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2.2.3.2.1.4. ATL

O “Clube da Atividades de Tempos Livres” funciona somente em função dos alunos do

Primeiro Ciclo do Ensino básico deste colégio. Para além das actividades de

acompanhamento escolar, dinamiza iniciativas de índole lúdica e pedagógica, como o

xadrez ou os jogos de tabuleiro romanos. O seu funcionamento centra-se sobretudo

nas seguintes manchas horárias:

- Das 8 às 9 horas da manhã

- Das 17:30 às 19 horas

Refira-se ainda que disponibilizamos, igualmente, transporte e almoço.

2.2.3.3. Caraterização da população discente

2.2.3.3.1. Caraterísticas das famílias

2.2.3.3.1.1. Pré-Escolar

Sendo uma instituição de solidariedade social, o Lar D. Pedro V procura dar resposta a

crianças, provindas de famílias com diferentes níveis socioculturais. Tendo em conta as

habilitações académicas do agregado familiar, a maioria é proveniente de um meio

social médio e médio-alto. Porém, existe uma pequena percentagem de pais com

níveis socioeconómicos baixos.

2.2.3.3.1.2 - 1.º Ciclo

O nível sociocultural das famílias, de uma maneira geral, é elevado, tendo em

consideração as habilitações académicas e o facto de conseguirem suportar as

despesas de uma educação particular, uma vez que o ensino particular deixou de ser

subsidiado.

As famílias colaboram ativamente, sempre que são solicitadas, na vida escolar,

nomeadamente no desenvolvimento de atividades integradoras da aprendizagem.

É de salientar também o interesse que demonstram pelo desempenho dos seus

educandos, havendo uma boa comunicação/relação entre a escola e a família.

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2.2.3.3.1.3 - LIJ

As famílias das crianças e jovens do LIJ caraterizam-se por várias problemáticas, entre

as quais, alcoolismo, violência doméstica, negligência ao nível da prestação dos

cuidados básicos, prostituição e droga, sendo, por isso, consideradas crianças e jovens

de risco. As suas habilitações são baixas, por norma, a escolaridade mínima. A nível de

empregabilidade as famílias das crianças e jovens encontram-se, maioritariamente,

desempregadas.

2.2.3.3.1.3.4 – ATL

Os alunos que frequentam o ensino particular são oriundos de extracto sociocultural

médio - elevado, na sua generalidade.

2.2.3.4. Horários

2.2.3.4.1. Pré-Escolar

O Lar D. Pedro V funciona desde as 08.00h até às 19.00h, sendo que, a componente

social funciona das 8h às 19h e é assegurada por cinco Assistentes operacionais, em

regime de rotatividade. A componente educativa, por sua vez, funciona das 09h às 12h

e das 14h às 16h. As Docentes fazem ainda o atendimento aos pais uma vez por

semana.

Esta troca de informação e interacções com as famílias assume-se como fundamental,

visto que, “ família e a instituição pré-escolar são dois contextos sociais que

contribuem para a educação da mesma criança; importa por isso, que haja uma

relação entre estes dois sistemas. (…) A relação com cada família, resultante dos pais e

adultos da instituição serem co-educadores da mesma criança, centra-se em cada

criança, passando pela troca de informações sobre o que lhe diz respeito, como está na

instituição, qual o seu progresso, os trabalhos que realiza, entre outras” (Ministério da

Educação, 1997, p.43). Desta forma, a família e a instituição de educação pré-escolar

assumem-se como dois contextos sociais que contribuem para a educação da mesma

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criança, e como tal, é importante a relação entre estes dois sistemas. A escola e a

família deverão ser, na educação da criança, um lugar de encontro, de ação e de

relação coordenada (Bronfenbrenner, 1987).

2.2.3.4.2. 1º Ciclo

O primeiro ciclo funciona das 9 horas às 12 horas e das 13:30 horas às 15:30 horas.

O atendimento aos Encarregados de Educação é feito quinzenalmente, por um período

de 30 minutos, acordado em reunião de pais, por forma a dar resposta às necessidades

da turma. No entanto, pode ser alterado, de acordo com ambas as partes.

2.2.3.4.3. Atividades de Enriquecimento Curricular

O horário das Atividades de Enriquecimento Curricular compreende o período desde

as 16:00 horas até às 17:30 horas.

2.2.3.4.4. LIJ

O horário da Equipa do LIJ mereceu algumas alterações. De facto, o objetivo é dotar a

Instituição de uma resposta efetiva e adequada às exigências das crianças e jovens que

residem no LIJ. Assim, o Diretor Técnico encontra-se na Instituição desde as 8:30 horas

até às 18:30/19 horas. Os horários dos restantes elementos da Equipa Técnica foram

ajustados para que, rotativamente, estejam presentes na instituição até às 21 horas,

aliás como dois elementos da Equipa Educativa, enquanto que as restantes estão em

permanência.

2.2.3.4.5. ATL

Das 8 às 9 horas processa-se o acolhimento. Das 12 horas às 12 e trinta é o recreio. Às

12 horas e quarenta e cinco, almoço. As aulas têm início às 13.30 h. Às 15.30m é

tempo do suplemento alimentar. Às 16.00h inicia-se o Apoio ao Estudo até às 17h

15m. Às 17h 30m há alunos que têm atividades extracurriculares e outros brincam e

ocupam-se com atividades “livres”. Este serviço termina às 19:30.

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2.2.3.5. Calendário escolar

O Lar D. Pedro V encontra-se aberto durante todo o ano letivo, fechando um dia antes

e depois do Natal, no dia de Ano Novo, quinta e sexta-feira santas, segunda-feira de

Páscoa e no dia da Instituição.

2.2.3.6. Gestão das Competências Profissionais

O Colégio D. Pedro V pretende que se promova um serviço educativo de qualidade

para todas as crianças que o frequentam. Desta forma, a equipa educativa, sob

supervisão do Diretor Pedagógico e da Entidade Lar D. Pedro V, optou por uma gestão

repartida de funções técnicas e pedagógicas para que tal se pudesse concretizar.

Direção:

Assegurar a gestão administrativa da instituição.

Direção Pedagógica:

Coordenar e auxiliar toda a Ação educativa da instituição, assim como, apoiar a

elaboração e aplicação do projeto educativo.

Orientar a gestão pedagógica, em cooperação com a equipa educativa, de forma a

melhor servir as crianças e as famílias.

Estabelecer o horário de funcionamento da instituição, de acordo com as necessidades

das famílias, salvaguardando o bem-estar das crianças e tendo em conta as normas da

instituição.

Promover e incentivar a formação contínua do corpo docente e não docente.

Elaborar a ementa da instituição (em conjunto com a chefe de cozinha e com a

nutricionista).

Convocar o Conselho pedagógico.

Promover parcerias estratégicas com outras instituições

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Docentes

Assumir a responsabilidade pela organização e gestão da sala, procurando estruturar a

mesma como recurso para o desenvolvimento curricular, de modo a proporcionar às

crianças experiências educativas integradas.

Organizar e explicitar recursos educativos estimulantes, diversificados e adequados ao

desenvolvimento da criança.

Proceder à organização e gestão do tempo de forma flexível e diversificada,

proporcionando a apreensão de referências temporais.

Estabelecer e promover o contacto com os pais, assim como, a sua participação no

processo educativo das crianças;

Planificar a intervenção educativa de forma integrada e flexível, servindo objetivos

abrangentes e transversais, facultando assim, aprendizagens nos vários domínios

curriculares.

Coordenadoras de Ciclo

Substituir o Diretor Pedagógico na sua ausência;

Coordenar os trabalhos de planificação e execução das actividades;

Promover o Ensino Pré-escolar através de propostas pedagógicas, quer ao Diretor

Pedagógico,quer aos Encarregados de Educação;

Coadjuvar o Diretor Pedagógico na organização do calendário escolar;

Coordenar as reuniões de departamento;

Coadjuvar na comunicação com os Encarregados de Educação;

Tomar parte ativa nas reuniões do Conselho Pedagógico;

Identificar carências ao nível de formação e propor acções formativas, quer para as

educadoras, quer para as auxiliares;

Sempre que for caso e pertinente, propor alterações às rotinas implantadas, desde que tal

acarrete evidentes mais valias para as crianças.

Liderar e auxiliar as colegas na organização administrativa do departamento.

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Auxiliares de Ação Educativa

Participar nas atividades educativas, auxiliando a Docente.

Assegurar o bom estado da sala, mantendo-a limpa.

Assegurar o prolongamento de horário.

Direção de Serviços

Apoiar a Direção nas diferentes áreas funcionais

Coordenar, planear e dirigir as atividades da Instituição

Assegurar a utilização racional e eficaz dos espaços existentes na instituição

Estudar, organizar e dirigir, sempre que necessário as atividades da instituição

-Assegurar a avaliação do desempenho de todos os colaboradores da instituição

Representar a instituição, sempre que necessário, nas suas relações com terceiros

Organizar e fomentar acções que contribuam para a formação pessoal e profissional

dos colaboradores da instituição.

Colaborar na elaboração e execução de atividades socioeducativas

Participar e dinamizar as reuniões das diferentes respostas sociais

E todas as outras que a Direção entender necessárias, de acordo com a lei ( CTT –

Contrato coletivo de Trabalho.

Equipa Técnica do LIJ

Promover o enquadramento da criança e jovem em conformidade com os direitos e

deveres da mesma, designadamente, proceder ao seu acolhimento, sensibilizando e

auxiliando na aceitação da sua institucionalização;

Rentabilizar os meios postos ao seu alcance, assegurando o acesso à assistência

médica oportuna e continuada, alimentação e vestuário adequados, espaços de

alojamento, bem como um ambiente seguro, com vista ao bem-estar físico e

psicológico da criança ou jovem;

Dinamizar, colaborar e avaliar atividades de ocupação de tempos livres;

Dinamizar a orientação e aconselhamento, por parte dos monitores, da criança ou

jovem na administração do seu pecúlio e na conservação dos seus bens e objetos de

uso pessoal;

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Realizar o acompanhamento e execução da medida em articulação e concertação com

as instituições e os serviços locais e com a equipa do sistema de solidariedade de

segurança social, com intervenção na área de residência da família da criança ou

jovem;

Elaborar e orientar a concretização do respetivo projeto de promoção e proteção de

cada criança ou jovem acolhida em conjunto com a própria e com a sua família,

sempre que possível;

Elaborar programas específicos de intervenção de acordo com a idade e maturidade

das crianças e jovens, com vista à aquisição de competências sociais e pessoais e

consequente integração social em tempo útil;

Colaborar na elaboração do plano geral de atividades;

Equipa Educativa do LIJ

Assegurar as tarefas de orientação e vigilância das crianças ou jovens;

Organizar e executar acções de ocupação de tempos livres e de aprendizagem, de

acordo com as expectativas e orientações das crianças e jovens;

Zelar por uma alimentação adequada das crianças e jovens, pelos cuidados de higiene,

bem como pela sua segurança e bem-estar;

Orientar a crianças ou jovem na administração e conservação dos seus objetos de uso

pessoal;

Colaborar em acções de enquadramento familiar, social, escolar a laboral;

Assegurar e orientar o cumprimento das tarefas de arrumação e organização das

roupas, calçado, artigos de higiene, bem como de outros artigos destinados às crianças

ou jovens.

CAPÍTULO III

3.1. DO PROBLEMA À ESTRATÉGIA

Conhecer a instituição é também conhecer as atitudes dos seus intervenientes,

caracterizar as inter-relações que se estabelecem e constroem, enfrentar os problemas

e respeitar a pluralidade de opiniões. Com este propósito, procedeu-se ao

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levantamento dos problemas que preocupam os intervenientes mais directos no

processo educativo.

O resultado da confluência do que foi exposto permitiu constatar que os problemas

emergentes são diversificados e podem ser agrupados em várias dimensões de acordo

com as caraterísticas e propriedades próprias. Assim, consideram-se as seguintes

dimensões: físico-espacial, curricular e humano-relacional.

Dimensão físico-espacial

O edifício sofreu este ano profundas remodelações. De facto, o sistema de segurança

contra incêndios foi implementado, através da introdução de portas corta-fogo,

carretéis em todo o edifício, sinalização clara e simples, renovação de extintores, para

além de alterações e optimização de toda a rede eléctrica. Para além disso, foi

aprovado e será, posteriormente, implementado o plano de emergência e evacuação.

Por outro lado, foi nomeado um responsável pela manutenção e respectiva anotação

dos registos dessa manutenção. Os parques exteriores foram objeto de manutenção e

certificação. De registar ainda que procedemos a obras profundas nas antigas

instalações da escola primária estatal, atualmente sob nossa gestão, para utilização

desse espaço. Assim, inaugurámos as novas salas de Inglês, ATL, Catequese e Loja de

Uniformes.

Dimensão curricular

Foi apontada, no anterior documento que, porventura, não existiria articulação

suficiente entre o Ensino Pré-escolar e o Ensino básico de primeiro ciclo. Porém, deve-

se realçar que, ainda no ano letivo transacto, essa questão foi alvo de enorme

melhoria, sendo notório o esforço e os resultados dessa articulação, como a semana

de leitura e as diversas visitas entre alunos dos dois ciclos, com atividades que

envolveram contos e estórias, dramatizações. Deste modo, a articulação, durante o

presente ano letivo, será fomentada e optimizada.

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Dimensão Humano-relacional

Os problemas relacionados com a qualidade das relações entre alunos, docentes e

funcionários, entre a escola e a família e entre a escola e o meio sentem-se, sobretudo,

no Lar de Infância e Juventude (LIJ).

Outro problema base identificado na Instituição relaciona-se com o seu funcionamento

de cariz fechado, havendo um défice de desenvolvimento de atividades que visem a

intervenção na qualidade de vida da comunidade local. Todavia, temos vindo a

desenvolver esforços no sentido de integrar as actividades do LIJ nas principais

efemérides do Colégio, articulando com o Ensino Pré-escolar e com o Primeiro ciclo.

Para além disso, temos dinamizado ações semanais, com o auxílio de uma parceira

externa, de teatro, jogos cénicos e dança.

Tendo em conta as lacunas detetadas anteriormente no tocante à formação, o Colégio

candidatou-se a acções de formação, através de fundo do POPH para todos os

funcionários. A candidatura foi aceite e o plano de formação modelar será

implementado nos próximos dois anos.

3.2 – Plano de Ação

Relativamente aos problemas detetados propõe-se as seguintes medidas de

intervenção:

2ºPromover acções de formação e sensibilização para os encarregados de educação.

4ª Apostar na continuidade de atividades de envolvência entre as crianças do pré-

escolar e primeiro ciclo.

5º Dinamização de atividades que tenham impacto na comunidade local que

contribuam para a resolução de problemas emergentes.

3.3. Divulgação

O projeto Educativo estará disponível para consulta na portaria do colégio e no blog

oficial, em formato pdf.

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3.4. Avaliação

A avaliação do Projeto Educativo proposto será realizada, findos os três anos

estipulados em anos anteriores. Nessa altura, será feita uma avaliativa exaustiva

relativamente aos objetivos traçados e obtidos. Serão ainda avaliados os projetos

realizados, bem como todas as atividades constantes do Plano de Ação da Instituição.

Por outro lado, é fundamental ter em consideração os contextos, os processos e ainda

o impacto do presente Projeto Educativo, considerando para tal, as modificações que

possam ocorrer e que não tenham sido explicitamente previstas.

É ainda de referir que será também avaliada a eficácia das respostas educativas e

sócio-educativas de apoio ao desenvolvimento da criança; a qualidade pedagógica do

funcionamento do colégio, nomeadamente no domínio do desenvolvimento das

orientações curriculares e também, a qualidade técnica das infra-estruturas, dos

espaços educativos e sócio-educativos, dos equipamentos e dos serviços prestados à

criança.

A nomeação do concelho pedagógico permitirá avaliar o Projeto Educativo e as

estratégias, atividades e recursos utilizados ao longo do processo.

A supervisão e a avaliação do projeto educativo será da responsabilidade do Diretor

Pedagógico, em colaboração com a Direção da instituição.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ministério da Educação (2002). Organização da Componente de Apoio à Família.

Lisboa: Ministério da Educação.

Pascal, C., e Bertram, T. (1998). Avaliação e desenvolvimento da qualidade nos

estabelecimentos de educação pré-escolar – Um programa de desenvolvimento

profissional. EEL/DEB/ associação Criança: Projeto DQP.Lisboa: DEB.

Perfil Geral de Desempenho Profissional do Educador de Infância e dos

Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Decreto-Lei N.º 240/2001 de 30 de

Agosto.

Siraj-Biarchford, Iram (2004). Manual de Desenvolvimento Curricular para a

Educação de Infância. Lisboa: Texto Editora.

Vasconcelos, Teresa (1998). Das perplexidades em torno de um hamster ao

processo de pesquisa. Pedagogia de projeto em educação pré-escolar em Portugal. In

Ministério da Educação, “Qualidade e Projeto na Educação Pré-Escolar”, pp.123-158.

Lisboa: Ministério da Educação.