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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017 Almeirim, julho de 2015 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALMEIRIM www.ae-almeirim.pt

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REGULAMENTO INTERNO 2013/2017

Almeirim, julho de 2015 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALMEIRIM

www.ae-almeirim.pt

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a ii

Índice

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 1

CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS GERAIS .................................................................................................................... 2

Artigo 1.º - Objeto .................................................................................................................................... 2

Artigo 2.º - Âmbito .................................................................................................................................. 2

Artigo 3.º- Natureza Jurídica e Missão .......................................................................................... 2

Artigo 4.º Princípios Orientadores .................................................................................................. 3

Artigo 5.º Autonomia ............................................................................................................................. 3

Artigo 6.º Sede e Escolas Associadas ............................................................................................. 4

CAPÍTULO II - ESTRUTURAS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ............................................................ 5

SECÇÃO I - Órgãos de Direção, Administração e Gestão .......................................................... 5

Artigo 7.º - Composição ........................................................................................................................ 5

Subsecção I - Conselho Geral ................................................................................................................. 5

Artigo 8.º - Definição ............................................................................................................................. 5

Artigo 9.º - Composição ....................................................................................................................... 6

Artigo 10.º - Competências ................................................................................................................. 6

Artigo 11.º - Designação dos Representantes ............................................................................. 8

Artigo 12.º - Processo Eleitoral para o Conselho Geral .......................................................... 8

Artigo 13.º - Abertura e Publicitação............................................................................................... 8

Artigo 14.º - Condições de Candidatura ........................................................................................ 9

Artigo 15.º - Apresentação das Listas e Publicitação .............................................................. 9

Artigo 16.º - Assembleia Eleitoral .................................................................................................. 10

Artigo 17.º - Cadernos Eleitorais ...................................................................................................... 11

Artigo 18.º - Ato Eleitoral ..................................................................................................................... 11

Artigo 19.º - Funcionamento do Conselho Geral .................................................................... 12

Artigo 20.º - Mandatos ........................................................................................................................ 13

Artigo 21.º - Eleição do Presidente ................................................................................................. 14

Artigo 22.º - Competências do Presidente ................................................................................ 14

Artigo 23.º - Crédito Horário .............................................................................................................. 15

Subsecção II - Diretor ................................................................................................................................ 15

Artigo 24.º - Definição .......................................................................................................................... 15

Artigo 25.º - Subdiretor e Adjuntos do Diretor ......................................................................... 15

Artigo 26.º - Competências ............................................................................................................... 15

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a iii

Artigo 27.º - Recrutamento ............................................................................................................... 16

Artigo 28.º - Procedimento Concursal .......................................................................................... 17

Artigo 29.º - Eleição .............................................................................................................................. 18

Artigo 30.º - Posse ................................................................................................................................. 19

Artigo 31.º - Mandato ........................................................................................................................... 19

Artigo 32.º - Regime de Exercício de Funções ......................................................................... 20

Artigo 33.º - Direitos do Diretor ....................................................................................................... 21

Artigo 34.º - Direitos Específicos ..................................................................................................... 21

Artigo 35.º - Deveres Específicos ..................................................................................................... 21

Artigo 36.º - Assessorias da Direção .............................................................................................. 21

Subsecção III - Conselho Pedagógico ............................................................................................... 22

Artigo 37.º - Definição ......................................................................................................................... 22

Artigo 38.º - Composição ................................................................................................................... 22

Artigo 39.º - Competências .............................................................................................................. 23

Artigo 40.º - Designação dos Membros ..................................................................................... 24

Artigo 41.º - Funcionamento ............................................................................................................ 25

Artigo 42.º - Mandatos........................................................................................................................ 25

Subsecção IV - Conselho Administrativo ....................................................................................... 25

Artigo 43.º - Definição ......................................................................................................................... 25

Artigo 44.º - Composição ................................................................................................................... 25

Artigo 45.º - Competências .............................................................................................................. 26

Artigo 46.º - Funcionamento .......................................................................................................... 26

CAPÍTULO III – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ............................. 27

SECÇÃO I - Oferta Educativa Curricular .......................................................................................... 27

Artigo 47.º - Educação Pré-Escolar ................................................................................................ 27

Artigo 48.º - Ensino Básico e Secundário ................................................................................... 27

SECÇÃO II - Outras Ofertas Educativas ........................................................................................... 27

Artigo 49.º - Oferta Educativa Extracurricular ........................................................................ 27

Artigo 50.º - Projetos ............................................................................................................................ 27

SECÇÃO III - Matrículas e Renovações de Matriculas ............................................................... 28

Artigo 51.º - Inscrição e Primeira Matrícula ............................................................................... 28

Artigo 52.º - Renovação de Matrícula .......................................................................................... 28

Artigo 53.º - Prioridades no Preenchimento das Vagas ...................................................... 28

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a iv

SECÇÃO IV - Formação de Turmas ................................................................................................... 29

Artigo 54.º - Princípios Orientadores .......................................................................................... 29

Artigo 55.º - Reclamações ................................................................................................................. 29

SECÇÃO V - Horários................................................................................................................................ 30

Artigo 56.º - Princípios Orientadores .......................................................................................... 30

Artigo 57.º - Horários das atividades ........................................................................................... 30

Subsecção I - Horários de Professores ............................................................................................ 30

Artigo 58.º - Princípios Gerais ......................................................................................................... 30

Artigo 59.º - Componente não Letiva ........................................................................................... 31

CAPÍTULO IV – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO AGRUPAMENTO ............................................. 31

SECÇÃO I - Coordenação de Estabelecimento .............................................................................. 31

Artigo 60.º - Definição ......................................................................................................................... 31

Artigo 61.º - Competências ................................................................................................................ 31

Artigo 62.º - Recrutamento ............................................................................................................... 31

Artigo 63.º - Mandato.......................................................................................................................... 32

SECÇÃO II - Estruturas de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica ............. 32

Artigo 64.º - Definição ........................................................................................................................ 32

Artigo 65.º - Articulação e Gestão Curricular........................................................................... 33

Subsecção I - Departamentos Curriculares .................................................................................. 33

Artigo 66.º - Composição .................................................................................................................. 33

Artigo 67.º- Competências ................................................................................................................ 34

Artigo 68.º - Funcionamento .......................................................................................................... 36

Artigo 69.º - Atribuições do Conselho de Subcoordenação de Departamento ...... 37

Artigo 70.º - Coordenador de Departamento .......................................................................... 37

Artigo 71.º - Competências do Coordenador de Departamento ..................................... 38

Artigo 72.º Mandato ............................................................................................................................ 39

Subsecção II - Conselhos de Grupo Disciplinar/Docentes de Ano .................................... 39

Artigo 73.º - Composição .................................................................................................................. 39

Artigo 74.º - Competências .............................................................................................................. 40

Artigo 75.º - Funcionamento ........................................................................................................... 40

Artigo 76.º - Competências do Subcoordenador de Departamento/Coordenador de Ano ........ 41

Artigo 77.º - Mandato do Subcoordenador de Departamento/Coordenador de Ano ...... 42

Subsecção III - Coordenação de Turma ........................................................................................... 42

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a v

Artigo 78.º- Definição .......................................................................................................................... 42

Artigo 79.º - Competências do Educador de Infância .......................................................... 43

Artigo 80.º - Competências do Conselho de Docentes de Ano/Conselho de Turma....... 43

Artigo 81.º - Competências do Docente Titular de Turma/Diretor de Turma ......... 45

Artigo 82.º - Critérios de Nomeação do Diretor de Turma ............................................... 48

Artigo 83.º - Crédito Horário ........................................................................................................... 48

Artigo 84.º - Composição do Conselho de Turma ................................................................ 48

Artigo 85.º - Funcionamento do Conselho de Turma ......................................................... 49

Subsecção IV - Coordenação de Ciclo/Cursos ............................................................................. 50

Artigo 86.º - Definição ....................................................................................................................... 50

Artigo 87.º - Funcionamento de Coordenação de Ciclo/Cursos .................................... 50

Artigo 88.º - Competências do Coordenador ........................................................................... 51

Artigo 89.º - Mandato do Coordenador ...................................................................................... 51

Artigo 90.º - Competências do Conselho de Diretores de Turma/Diretores de Curso ... 52

Subsecção V - Coordenação de Projetos e Atividades de Desenvolvimento Educativo e Curricular ........... 53

Artigo 91.º - Definição ......................................................................................................................... 53

Artigo 92.º - Composição ................................................................................................................... 53

Artigo 93.º - Funcionamento ........................................................................................................... 53

Artigo 94.º - Competências do Coordenador de Projetos e Atividades de

Enriquecimento Curricular ........................................................................................................................... 54

Artigo 95.º - Mandato do Coordenador ...................................................................................... 55

Subsecção VI - Plano Tecnológico da Educação – Equipa TIC .............................................. 55

Artigo 96.º - Composição .................................................................................................................. 55

Artigo 97.º - Funcionamento PTE/ TIC ....................................................................................... 56

Artigo 98.º - Mandatos ...................................................................................................................... 56

SECÇÃO III - Serviços Especializados de Apoio Educativo ..................................................... 56

Artigo 99.º - Composição ................................................................................................................. 56

Subsecção I - Educação Especial ........................................................................................................ 56

Artigo 100.º - Definição ..................................................................................................................... 56

Artigo 101.º - Competências do Departamento de Educação Especial ....................... 57

Artigo 102.º - Funcionamento ......................................................................................................... 58

Artigo 103.º- Competências do Coordenador ......................................................................... 59

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a vi

Subsecção II - Serviços de Psicologia e Orientação .................................................................. 60

Artigo 104.º - Definição ...................................................................................................................... 60

Artigo 105.º - Competências ............................................................................................................ 60

Artigo 106.º - Funcionamento ......................................................................................................... 61

Subsecção III – Unid. de Ens. Estruturado para a Edu. de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo .......... 62

Artigo 107.º - Definição ...................................................................................................................... 62

Artigo 108.º - Funcionamento ........................................................................................................ 62

SECÇÃO IV - Estruturas Orgânicas Diferenciadas..................................................................... 62

Artigo 109.º - Definição ..................................................................................................................... 62

Artigo 110.º - Ensino Profissional ................................................................................................... 63

Artigo 111.º - Vocacionais ................................................................................................................... 63

Artigo 112.º - Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) ................................... 63

Artigo 113.º - Formações Modulares Certificadas ................................................................. 64

CAPÍTULO V – OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS .............................................................................. 65

SECÇÃO I- Associação de Estudantes.............................................................................................. 65

Artigo 114.º - Definição ....................................................................................................................... 65

Artigo 115.º - Direitos ........................................................................................................................... 65

Artigo 116.º - Competências ............................................................................................................ 65

Artigo 117.º - Funcionamento .......................................................................................................... 66

Artigo 118.º - Mandato ........................................................................................................................ 66

SECÇÃO II - Associação de Pais e Encarregados de Educação ............................................. 66

Artigo 119.º - Definição ....................................................................................................................... 66

Artigo 120.º - Composição ................................................................................................................ 66

Artigo 121.º - Direitos ........................................................................................................................... 66

Artigo 122.º - Competências .............................................................................................................67

SECÇÃO III - Equipa de Autoavaliação do Agrupamento .......................................................67

Artigo 123.º - Definição ........................................................................................................................67

Artigo 124.º - Composição ................................................................................................................ 68

Artigo 125.º - Designação e Mandato ......................................................................................... 68

Artigo 126.º - Funcionamento ........................................................................................................ 69

Artigo 127.º - Competências ............................................................................................................ 69

SECÇÃO IV - Núcleo de Ação Social Escolar .................................................................................. 69

Artigo 128.º - Definição ...................................................................................................................... 69

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a vii

Artigo 129.º - Funções ......................................................................................................................... 70

Artigo 130.º - Normas para Atribuição dos Auxílios Económicos ................................. 70

Artigo 131.º - Situações Excecionais ............................................................................................... 71

Artigo 132.º - Prevenção/Seguro Escolar...................................................................................... 71

Subsecção I - Modalidades de Apoio ................................................................................................ 73

Artigo 133.º - Transportes Escolares.............................................................................................. 73

Artigo 134.º - Empréstimo de Manuais Escolares .................................................................. 73

SECÇÃO V - Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos .......................................... 74

Artigo 135.º - Normas Gerais ............................................................................................................ 74

CAPÍTULO VI – MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA ............................................................. 75

SECÇÃO I - Direitos e Deveres Comuns dos Membros da Comunidade Educativa .. 75

Artigo 136.º - Direitos Comuns ........................................................................................................ 75

Artigo 137.º - Deveres Comuns ........................................................................................................76

SECÇÃO II - Alunos ..................................................................................................................................... 77

Artigo 138.º - Direitos ........................................................................................................................... 77

Artigo 139.º - Representação dos alunos ....................................................................................79

Artigo 140.º - Deveres ......................................................................................................................... 80

Artigo 141.º - Utilização do Cartão de Identificação .............................................................. 85

Artigo 142.º - Processo Individual do Aluno .............................................................................. 85

Artigo 143.º- Outros Instrumentos de Registo ....................................................................... 86

Artigo 144.º- Frequência e Assiduidade ...................................................................................... 87

Artigo 145.º - Faltas e sua Natureza .............................................................................................. 87

Artigo 146.º - Justificação de Faltas ............................................................................................. 89

Artigo 147.º - Faltas Injustificadas ................................................................................................. 91

Artigo 148.º - Excesso Grave de Faltas ......................................................................................... 91

Artigo 149.º - Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas Injustificadas ............ 92

Artigo 150.º - Medidas de Recuperação e de Integração ................................................... 93

Artigo 151.º - Incumprimento ou Ineficácia das Medidas ................................................. 94

Subsecção I - Disciplina .......................................................................................................................... 96

Artigo 152.º - Qualificação da Infração ....................................................................................... 96

Artigo 153.º - Participação da Ocorrência .................................................................................. 96

Artigo 154.º - Finalidades das Medidas Disciplinares ..........................................................97

Artigo 155.º - Determinação da Medida Disciplinar .............................................................97

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a viii

Artigo 156.º - Medidas Disciplinares Corretivas .................................................................... 98

Artigo 157.º - Atividades de Integração na Escola ou na Comunidade ....................... 99

Artigo 158.º - Medidas Disciplinares Sancionatórias ........................................................ 100

Artigo 159.º Acumulação de Medidas Disciplinares ...........................................................102

Artigo 160.º - Medidas Disciplinares sancionatórias – Procedimento Disciplinar .........102

Artigo 161.º - Suspensão Preventiva do Aluno ....................................................................... 103

Artigo 162.º - Decisão Final ............................................................................................................ 104

Artigo 163.º - Execução das Medidas Corretivas e Disciplinares Sancionatórias . 105

Artigo 164.º - Recursos ..................................................................................................................... 106

Subsecção II - Avaliação ....................................................................................................................... 106

Artigo 165.º - Definição .................................................................................................................... 106

Artigo 166.º - Direitos ........................................................................................................................ 107

Artigo 167.º - Critérios de Avaliação ........................................................................................... 107

Artigo 168.º - Prémios de Mérito ................................................................................................. 108

SECÇÃO III - Pessoal Docente ............................................................................................................. 110

Artigo 169.º - Direitos ........................................................................................................................ 110

Artigo 170.º - Deveres .......................................................................................................................... 111

Subsecção I - Atividades Educativas de Acompanhamento dos Alunos ....................... 117

Artigo 171.º - Definição ....................................................................................................................... 117

Artigo 172.º - Disposições .................................................................................................................. 117

Artigo 173.º - Professor Tutor .......................................................................................................... 118

Artigo 174.º - Competências do Professor Tutor ................................................................... 118

SECÇÃO IV - Pessoal não Docente ................................................................................................... 119

Artigo 175.º - Definição ...................................................................................................................... 119

Artigo 176.º - Direitos ......................................................................................................................... 119

Artigo 177.º - Deveres ......................................................................................................................... 119

Artigo 178.º - Dependência Hierárquica ...................................................................................120

SECÇÃO V - Pais e Encarregados de Educação ........................................................................... 121

Artigo 179.º - Direitos .......................................................................................................................... 121

Artigo 180.º - Deveres ........................................................................................................................ 123

SECÇÃO VI - Autarquia .......................................................................................................................... 125

Artigo 181.º - Direitos .......................................................................................................................... 125

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a ix

Artigo 182.º - Deveres ......................................................................................................................... 126

SECÇÃO VII - Serviços de Apoio ao Agrupamento ................................................................... 127

Artigo 183.º - Serviços de Administração Escolar ................................................................. 127

Artigo 184.º - Reprografias .............................................................................................................. 127

Artigo 185.º - Papelarias .................................................................................................................... 128

Artigo 186.º - Bufete e Sala de Alunos ....................................................................................... 128

Artigo 187.º - Refeitórios ................................................................................................................... 128

Artigo 188.º - Instalações Desportivas ....................................................................................... 129

Artigo 189.º - Cacifos ........................................................................................................................... 131

CAPÍTULO VII - SEGURANÇA ........................................................................................................................... 131

Artigo 190. º - Simulacro de Evacuação ..................................................................................... 131

Artigo 191.º - Acesso, Circulação e Saídas do Recinto Escolar ........................................ 132

Artigo 192.º - Prevenção e Atuação em Caso de Acidente ............................................... 132

CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................................... 133

Artigo 193.º - Requisição de Materiais ....................................................................................... 133

Artigo 194.º - Informação ................................................................................................................ 133

Artigo 195.º - Visitas de Estudo/Intercâmbios Escolares ................................................. 134

Artigo 196.º - Regimentos ............................................................................................................... 138

CAPÍTULO XIX – DISPOSIÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 139

Artigo 197.º - Omissões ..................................................................................................................... 139

Artigo 198.º - Aprovação e Entrada em vigor do Regulamento Interno ................... 139

Artigo 199.º - Divulgação ................................................................................................................. 139

Artigo 200.º - Revisão do Regulamento Interno .................................................................. 139

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 1

INTRODUÇÃO

O Regulamento Interno assume-se como documento regulador da participação de

todos os intervenientes no processo educativo da comunidade que o Agrupamento abar-

ca. Na articulação entre os diplomas legais e a realidade que regulamenta, é um garante

da estabilidade normativa, respeitando a visão e os interesses de cada um.

Como instrumento de autonomia assegura uma maior intervenção e responsabiliza-

ção do Agrupamento, assente nos princípios da descentralização e democratização, na

procura da qualidade educativa e igualdade de oportunidades inerentes ao serviço público

de educação.

O Agrupamento de Escolas de Almeirim enquanto organização social reflete realida-

des diversas, mas pretende uma coexistência critica e salutar, com base num trabalho

consciente e responsável, com vista ao sucesso educativo e consequente referência na

comunidade.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 2

CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 1 .º - Objeto

O presente Regulamento Interno, como um dos instrumentos da autonomia atribuí-

da aos agrupamentos, visa definir o regime de funcionamento do Agrupamento de Esco-

las de Almeirim, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de

coordenação e supervisão e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos,

dos outros serviços de apoio e instalações, bem como os direitos e os deveres dos mem-

bros da comunidade educativa, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 2.º - Âmbito

1 – O Regulamento Interno aplica-se aos estabelecimentos públicos de educação pré-

escolar e do ensino básico e secundário que integram o Agrupamento de Escolas de Almei-

rim, bem como a todos os espaços e equipamentos colocados ao seu usufruto.

2 – O Regulamento Interno aplica-se a toda a comunidade educativa, nomeadamen-

te aos alunos, pessoal docente, pessoal não docente, pais e encarregados de educação e

demais intervenientes no processo educativo e aos órgãos e estruturas de organização

pedagógica.

3 – Ao Regulamento Interno ficam igualmente sujeitos, na parte que lhes é aplicável,

todos os que se encontrarem no interior do perímetro de cada um dos estabelecimentos

de educação e ensino do Agrupamento.

4 – As presentes normas aplicam-se também a todos os agentes da comunidade

educativa que se encontrem a desempenhar, no exterior, funções previstas neste Regula-

mento Interno.

Artigo 3.º- Natureza Jurídica e Missão

O Agrupamento de Escolas de Almeirim é uma unidade organizacional do ensino

público, homologada por despacho do secretário de estado do Ministério da Educação e

Ciência, em 28 de junho de 2012, dotada de órgãos próprios de administração e gestão,

que prossegue os fins de interesse público consignados na Lei de Bases do Sistema Educa-

tivo para a educação pré-escolar, para o ensino básico e secundário, geral e profissional,

bem como os determinados para o reconhecimento e validação de competências, para

além dos consignados no projeto Educativo, proporcionando a cada aluno, independen-

temente da sua condição socioeconómica, cultural ou outra, oportunidades de acesso ao

conhecimento e experiências de aprendizagem que lhe permitam desenvolver competên-

cias necessárias à participação ativa e responsável na comunidade de que é parte inte-

grante.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 3

Artigo 4.º Princípios Orientadores

O Agrupamento de Escolas de Almeirim subordina-se ao respeito pelos princípios

orientadores e objetivos consagrados na Constituição da República e na Lei de Bases do

Sistema Educativo.

A autonomia, a administração e a gestão do Agrupamento subordina-se aos princí-

pios orientadores constantes no Decreto-Lei 75/2008, com as alterações introduzidas pe-

los Decretos-Lei n.ºs 224/2009 e n.º 137/2012.

Artigo 5.º Autonomia

1- A autonomia é a faculdade reconhecida ao Agrupamento de Escolas pela lei e pela

administração educativa de tomar decisões nos domínios da organização pedagógica, da

organização curricular, da gestão dos recursos humanos, da ação social escolar e da gestão

estratégica, patrimonial, administrativa e financeira, no quadro das funções, competên-

cias e recursos que lhe estão atribuídos.

2- São instrumentos de autonomia do Agrupamento:

a) Projeto Educativo (PE), o documento que consagra a orientação educativa do

Agrupamento, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e ges-

tão para um horizonte de quatro anos, no qual se explicitam os princípios, os va-

lores, as metas e as estratégias segundo os quais o Agrupamento de Escolas se

propõe cumprir a sua função educativa;

b) Regulamento Interno (RI), o documento que define o regime de funcionamento

do Agrupamento, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das es-

truturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico -

pedagógicos, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade

escolar;

c) Planos Anual (PAA) e Plurianual de Atividades, o documento de planeamento que

define em função do Projeto Educativo, os objetivos, as formas de organização e

de programação das atividades e que procede à identificação dos recursos neces-

sários à sua execução;

d) Orçamento, o documento em que se preveem, de forma discriminada, as receitas

a obter e as despesas a realizar pelo Agrupamento.

a) 3- São ainda instrumentos de autonomia do Agrupamento, para efeitos da respe-

tiva prestação de contas:

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 4

a) Relatório Anual de Atividades, o documento que relaciona as atividades efetiva-

mente realizadas pelo Agrupamento e identifica os recursos utilizados nessa rea-

lização;

b) Conta de Gerência, o documento que relaciona as receitas obtidas e despesas re-

alizadas pelo Agrupamento;

c) Relatório de Autoavaliação, o documento que procede à identificação do grau de

concretização dos objetivos fixados no Projeto Educativo, à avaliação das ativida-

des realizadas pelo Agrupamento e da sua organização e gestão, designadamen-

te no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.

Artigo 6.º Sede e Escolas Associa das

1 – A sede do Agrupamento de Escolas de Almeirim é a Escola Secundária da Marque-

sa de Alorna, situada na Rua Moinho de Vento, na cidade de Almeirim.

2 – Integram ainda o Agrupamento os seguintes estabelecimentos de educação e

ensino:

- Escola Básica Febo Moniz – Edifício situado na Rua António Sérgio, na cidade de Al-

meirim, tendo a funcionar turmas de 2.º e 3.ºciclos.

- Escola Básica dos Charcos – Edifício com a tipologia Centro Escolar situado na zona

Sul da cidade, tendo a funcionar turmas do 1.º ciclo e do ensino pré-escolar.

- Escola Básica de Almeirim – Edifício de tipologia P3, situada no Canto do Jardim, na

cidade de Almeirim.

- Escola Básica Moinho de Vento – Edifício de tipologia Centenários Urbanos, situado

na Rua Moinho de Vento, na cidade de Almeirim.

- Escola Básica de Benfica do Ribatejo – Edifício do Plano Centenário (1948) situado na

Rua Direita, na vila de Benfica do Ribatejo.

- Escola Básica de Cortiçóis - Edifício do Plano Centenário (1963) situado no Largo Dr.

Moita, na localidade de Cortiçóis.

- Escola Básica de Foros de Benfica – Edifício do Plano Centenário (1963) situado na

Rua da Alagoa, na localidade de Foros de Benfica. Funciona junto a esta escola uma sala de

jardim-de-infância num monobloco climatizado.

- Jardim de Infância n.º 1 de Almeirim – Edifício situado junto ao edifício escolar Moi-

nho de Vento, na Praça Francisco Henriques Poeta, na cidade de Almeirim.

- Jardim de Infância n.º 3 de Almeirim – Edifício situado na Rua Almeida Garrett, na

cidade de Almeirim.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 5

- Jardim de Infância de Benfica do Ribatejo - Edifício situado na Rua João de Deus, em

Benfica do Ribatejo.

CAPÍTULO II - ESTRUTURAS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

SECÇÃO I - ÓR GÃ OS DE D IR EÇÃO , ADM INI STRA ÇÃO E GES TÃ O

Artigo 7.º - Composição

1- A administração e gestão do Agrupamento são asseguradas pelos seguintes ór-

gãos:

a) Conselho Geral;

b) Diretor;

c) Conselho Pedagógico;

d) Conselho Administrativo.

2- Os órgãos e estruturas do Agrupamento estão representados no Organograma

seguinte:

SU BS ECÇÃO I - CONS ELH O GERA L

Artigo 8.º - Definição

1- O conselho geral (CG) é o órgão de direção estratégica responsável pela definição

das linhas orientadoras da atividade do Agrupamento, assegurando a participação e re-

Conselho GeralConselho Geral

DiretorDiretor

SubdiretorSubdiretor

Adjuntos

Adjuntos

AssessoresAssessores

Conselho Administrativo

Conselho Administrativo

Conselho PedagógicoConselho Pedagógico

Departamentos Curriculares

Departamentos Curriculares

Educação Pré-escolarEducação

Pré-escolar

1º Ciclo1º Ciclo

Educação EspecialEducação Especial

LínguasLínguas

Ciências Sociais e Humanas

Ciências Sociais e Humanas

Matemática e Ciências Experimentais

Matemática e Ciências Experimentais

ExpressõesExpressões

Coord. CicloCoord. Ciclo

2º Ciclo2º Ciclo

3º Ciclo3º Ciclo

SecundárioSecundário

ProfissionaisProfissionais

Coord. Projetos Clubes

Coord. Projetos Clubes

Rep. BE/CRE

Rep. BE/CRE

Rep. Cursos ProfissionaisRep. Cursos Profissionais SPOSPO PIEFPIEF Rep. Coord.

Est. 1º CicloRep. Coord. Est. 1º Ciclo

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 6

presentação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º

da Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE).

2- Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-

se ainda através da Câmara Municipal de Almeirim no respeito pelas competências dos

Conselhos Municipais de Educação, estabelecidos pelo Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Ja-

neiro.

Artigo 9.º - Composição

1- O conselho geral é composto por um total de 21 elementos, assim distribuídos:

a) Pessoal docente – 7, salvaguardando na sua composição a participação de re-

presentantes do pessoal docente dos diversos níveis de ensino;

b) Pessoal não docente – 2;

c) Representante dos alunos (com idade superior a 16 anos) – 2;

d) Pais e encarregados de educação – 4;

e) Câmara Municipal de Almeirim – 3;

f) Comunidade local – 3.

2 - O diretor participa nas reuniões do CG, sem direito a voto.

3- Sempre que o CG, por iniciativa do presidente ou por solicitação dos seus mem-

bros considere pertinente, e os assuntos em discussão o justifiquem, podem participar nas

reuniões, a título extraordinário, como convidados e sem direito a voto outras entidades.

Artigo 10.º - Competências

1- Ao conselho geral compete:

a) Eleger o respetivo presidente, de entre os seus membros, à exceção do represen-

tante dos alunos;

b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos 21.º a 23.º do Decreto-Lei 75/2008, com

as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.ºs 224/2009 e n.º 137/2012;

c) Elaborar o respetivo regimento, nos primeiros 30 dias do seu mandato ou revê-

lo sempre que necessário;

d) Aprovar o Projeto Educativo, acompanhar e avaliar a sua execução;

e) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento;

f) Aprovar o Plano Anual e Plurianual de Atividades;

g) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano

Anual de Atividades;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 7

h) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;

i) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;

j) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo diretor, das ati-

vidades no domínio de ação social escolar;

k) Aprovar o relatório de contas de gerência;

l) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

m) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;

n) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;

o) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

p) Definir critérios para a participação do Agrupamento em atividades pedagógi-

cas, científicas, culturais e desportivas;

q) Dirigir recomendações aos restantes órgãos tendo em vista o desenvolvimento

do Projeto Educativo e o cumprimento do Plano Anual de Atividades;

r) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação

do desempenho do diretor;

s) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;

t) Aprovar o mapa de férias do diretor;

u) Em consonância com o estabelecido no art.º 22.º do Decreto-Lei 75/2008, com as

alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.º 224/2009 e n.º 137/2012, deliberar

sobre a recondução do diretor ou abertura do procedimento concursal para rea-

lização de nova eleição, sendo esta decisão tomada até 60 dias antes do termo

do mandato do diretor, em reunião do conselho geral, por voto secreto.

3- No desempenho das suas competências, o conselho geral tem a faculdade de re-

querer aos restantes órgãos as informações necessárias para realizar eficazmente o

acompanhamento e a avaliação do funcionamento do Agrupamento e de lhes dirigir re-

comendações, com vista ao desenvolvimento do respetivo Projeto Educativo e ao cumpri-

mento do Plano Anual de Atividades.

4- O conselho geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual

pode delegar as competências de acompanhamento da atividade do Agrupamento entre

as suas reuniões ordinárias.

5- A comissão permanente constitui-se como uma fração do conselho geral, respei-

tada a proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 8

6- Decidir, em conformidade com o art.º 36.º da Lei 51/2012 de 5 de setembro sobre os

recursos apresentados mediante decisão de aplicação de medida disciplinar.

Artigo 11.º - Designação dos Representantes

1- Os representantes do pessoal docente, pessoal não docente e alunos são eleitos

separadamente pelos respetivos órgãos.

2- Os representantes dos pais e encarregados de educação são indicados em Assem-

bleia-Geral de Pais e Encarregados de Educação, convocada pela APAEOA.

4- Os representantes da autarquia são designados pela Câmara Municipal de Almei-

rim, podendo esta delegar tal competência nas Juntas de Freguesia.

5- Os representantes da comunidade local são cooptados pelos membros do conse-

lho geral já eleitos, de entre as diversas instituições, organizações e atividades de carácter

económico, social, cultural e científico, não podendo haver mais do que um membro da

mesma instituição.

6- Os representantes da comunidade local são designados pelas mesmas, após con-

vite expresso, no prazo máximo de 10 dias.

Artigo 12.º - Processo Eleitoral para o Conselho Geral

O processo eleitoral organiza-se de acordo com o estabelecido no art.º 15.º do Decre-

to-Lei 75/2008, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012.

Artigo 13.º - Abertura e Publicitação

1- O processo eleitoral para o conselho geral será aberto com a aprovação do regula-

mento eleitoral em reunião de conselho geral.

2- Do regulamento deverão constar as datas das reuniões da assembleia eleitoral,

hora e local de funcionamento da mesa eleitoral bem como, em anexo, as normas práticas

do processo eleitoral, transcritas do presente Regulamento Interno.

3- Após a aprovação referida no número 1, o presidente do conselho geral desencade-

ará, no mais curto espaço de tempo, os procedimentos para a convocatória de uma reu-

nião geral que se destina a esclarecer os diversos intervenientes, divulgando o referido

regulamento que versa as normas práticas do processo eleitoral, a publicitação do calen-

dário de todo o processo, bem como a designação dos representantes, na mesa, que presi-

dirão à assembleia eleitoral.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 9

Artigo 14.º - Condições de Candidatura

1- Os candidatos ao conselho geral representantes do pessoal docente e do pessoal

não docente e dos alunos são eleitos pelos respetivos corpos, em listas e eleições separa-

das.

2- Os candidatos à representação dos alunos devem obedecer ao disposto na alínea

c) do n.º 1 do art.º 9 do presente Regulamento.

3- As listas de representantes do pessoal docente que se candidatam à eleição devem

conter o nome de 14 docentes, em exercício efetivo de funções nos estabelecimentos de

ensino do Agrupamento, considerando-se que os sete últimos são suplentes. Os candida-

tos devem representar os quatro níveis de ensino do Agrupamento (pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º

ciclo e secundário).

4- As listas de pessoal não docente são constituídas por assistentes operacionais

e/ou técnicos, devendo conter o nome de quatro funcionários não docentes, em exercício

efetivo de funções nos estabelecimentos de ensino do Agrupamento. Considera-se que os

dois últimos elementos das listas são suplentes.

5- O pessoal docente e não docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar su-

perior a multa, não pode ser eleito ou designado para os órgãos e estruturas durante o

cumprimento de pena e se ainda não tiverem decorrido quatro anos sobre a data em que

findou o período de cumprimento da mesma.

6- O disposto no número anterior não é aplicável ao pessoal docente e não docente e

aos profissionais de educação reabilitados nos termos do Estatuto Disciplinar dos Funcio-

nários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.

Artigo 15.º - Apresentação das Listas e Publicitação

1- As listas devem ser elaboradas em impresso próprio, disponibilizado nos serviços

administrativos do Agrupamento.

2- As listas de candidatos a representantes do pessoal docente devem conter, obriga-

toriamente, o nome, o nível de ensino e a rubrica dos candidatos, a qual determina a acei-

tação da candidatura, devendo os seus elementos ser representativos dos diferentes níveis

de ensino do agrupamento.

3- As listas de candidatos a representantes do pessoal não docente devem conter,

obrigatoriamente, o nome, a categoria e a rubrica dos candidatos, a qual determina a acei-

tação da candidatura.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 10

4- As listas dos candidatos a representantes dos alunos devem conter obrigatoria-

mente, o nome, a data de nascimento e o estabelecimento de ensino a que pertencem e a

rubrica dos candidatos, a qual determina a aceitação da candidatura.

5- A apresentação de listas faz-se nos serviços administrativos, em envelope fechado,

a qual ocorre com um mínimo de 12 dias de antecedência da data das eleições.

6- Caso não seja apresentada nenhuma lista de pessoal docente ou de pessoal não

docente, dentro do prazo referido no número anterior, é dado um prazo suplementar de 72

horas para apresentação da(s) lista(s) em falta, sendo todas as datas referidas neste regu-

lamento afetadas do mesmo adiamento.

7- Caso não seja apresentada qualquer lista durante o prazo suplementar referido no

número anterior, o facto é comunicado ao diretor-geral da Administração Escolar, que dá

as instruções que entender adequadas.

8- O presidente do conselho geral identifica alfabeticamente as listas por ordem cro-

nológica de entrada e procede à afixação das mesmas nos locais próprios.

9- Cada lista pode indicar até dois delegados que acompanham todo o processo elei-

toral.

10- A conversão dos votos em mandatos faz-se de acordo com o método de represen-

tação proporcional da média mais alta de Hondt.

11- Sempre que, por aplicação do método referido no número anterior, não for apura-

do um docente representante de um dos níveis de ensino, o último mandato é atribuído

ao primeiro candidato da lista mais votada que preencha tal requisito.

Artigo 16.º - Assembleia Eleitoral

1- A assembleia eleitoral para a eleição do pessoal docente, do pessoal não docente e

dos alunos é formada por distintos corpos eleitorais, representativos e eleitos em reuniões

diferenciadas.

2- As assembleias eleitorais são convocadas pelo presidente do conselho geral, com a

antecedência mínima de sete dias relativamente à data do ato eleitoral, na sala do pessoal

docente e na do pessoal não docente, dos jardins-de-infância e das escolas do Agrupa-

mento ou, na ausência destas, em locais que as substituam, assim como na página eletró-

nica do Agrupamento.

3- A assembleia eleitoral tem uma mesa composta por três docentes, dois represen-

tantes do pessoal não docente, e dois alunos, a saber: um presidente, um secretário e cinco

vogais.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 11

4- Os elementos que compõem a mesa são eleitos em reunião geral de pessoal do-

cente, reunião geral de pessoal não docente, sendo as reuniões convocadas pelo presiden-

te do conselho geral.

5- Os elementos dos alunos que compõem a mesa serão eleitos entre os delegados

de turma do 3.º Ciclo e Secundário, maiores de 16 anos.

6- A mesa receberá a votação dos três órgãos distintos: pessoal docente, pessoal não

docente e alunos, sendo assim composta por três urnas representativas.

7- Os membros da mesa não podem subscrever nenhuma das listas a escrutínio.

8- Deve ser garantida a presença dos elementos suplentes caso se verifique a impos-

sibilidade de comparência dos elementos efetivos.

Artigo 17.º - Cadernos Eleitorais

1- Os cadernos eleitorais devem ser distintos. O caderno eleitoral do pessoal docente

deve apresentar os nomes de todos os docentes em exercício efetivo de funções nos esta-

belecimentos do Agrupamento e o caderno eleitoral do pessoal não docente deve, igual-

mente, apresentar os nomes do pessoal não docente em exercício efetivo de funções nos

estabelecimentos do Agrupamento.

2- Os cadernos eleitorais dos alunos devem conter todos os nomes dos alunos do

Agrupamento com idade superior a 16 anos.

3- Até cinco dias úteis antes da data marcada para os atos eleitorais, o presidente do

conselho geral fará afixar os cadernos eleitorais na sala do pessoal docente e na do pesso-

al não docente dos jardins-de-infância e das escolas do Agrupamento ou, na ausência des-

tas, em locais que as substituam.

4- Nos dois dias úteis seguintes à sua publicação, qualquer eleitor poderá reclamar,

por escrito, junto do presidente do conselho geral ou dos serviços administrativos, qual-

quer irregularidade detetada nos cadernos eleitorais, para se proceder à retificação dos

mesmos.

Artigo 18.º - Ato Eleitoral

1- A votação realiza-se por sufrágio secreto e presencial.

2- Sempre que haja dúvidas por parte de qualquer um dos membros da mesa sobre a

identificação de qualquer eleitor, pode ser exigida a sua identificação através de docu-

mento atualizado contendo fotografia.

3- Compete ao presidente da mesa receber os cadernos eleitorais, zelar pelo correto

funcionamento do ato eleitoral e orientar os trabalhos.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 12

4- Compete aos secretários a descarga dos votos nos exemplares dos cadernos elei-

torais, a contagem dos votos e a elaboração das atas e demais documentação relativa ao

ato eleitoral.

5- Na mesa devem permanecer todos os seus membros. Apenas nos impedimentos

temporários dos seus membros, a mesa poderá funcionar com três deles e nunca com

menos. Nesses momentos, o presidente pode ser substituído por um dos secretários e es-

tes podem, alternadamente e apenas na descarga de votos nos cadernos eleitorais, ser

substituídos por representantes das listas que se encontrem a acompanhar o ato eleitoral.

6- Para o ato eleitoral são usados boletins de voto de cores diferentes, um para cada

corpo eleitoral.

7- O ato eleitoral tem lugar na escola sede de Agrupamento, em dia e local a deter-

minar pelo presidente do conselho geral.

8- A mesa da assembleia reunirá às 9:00h do dia referido no número anterior, a fim

de verificar a conformidade das urnas.

9- A urna abrirá às 9:30h e encerra às 17:00h, ou logo que a totalidade dos eleitores

tenha votado.

10- A mesa da assembleia eleitoral, procede ao escrutínio, elabora a necessária ata e

afixa os resultados, dando deles conhecimento às entidades competentes.

11- O presidente da mesa eleitoral deve proceder à entrega de toda a documentação

ao presidente do conselho geral.

12- Os resultados dos escrutínios serão divulgados, pelo presidente do conselho geral,

através da afixação imediata da respetiva ata, nos locais referidos no n.º 2 do art.º anterior,

os quais produzem efeito após comunicação à Direção Geral da Administração Escolar.

13- Após a comunicação dos resultados, o presidente do conselho geral, ainda em

funções, deve dar como concluídos os trabalhos do conselho geral cessante e convocar os

novos membros eleitos ou designados a fim de estes tomarem posse e elegerem o respe-

tivo presidente dando-se, assim, início ao exercício de funções do novo conselho geral.

14- As contestações ou impugnações ao ato eleitoral devem ser formalizadas, por es-

crito, junto do presidente do conselho geral no prazo de 48 horas após a conclusão do pro-

cesso.

Artigo 19.º - Funcionamento do Conselho Geral

1- O conselho geral do Agrupamento reúne ordinariamente uma vez por trimestre e

extraordinariamente sempre que seja convocada pelo respetivo presidente, por sua inicia-

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 13

tiva, a requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou por

solicitação do diretor.

2- As reuniões do conselho geral são regulamentadas pelo disposto no Artigo 17º do

Decreto-Lei n.º75/2008 com as alterações do Decreto-Lei 137/2012 e pelo seu Regimento

Interno.

3- As atas das reuniões devem indicar o local, a data e hora de início, os membros

presentes e ausentes, a ordem de trabalhos, a referência sucinta dos debates ocorridos, o

teor das deliberações e o resultado das votações. As atas após lidas e aprovadas devem ser

elaboradas em computador e impressas em papel, frente e verso, com o cabeçalho do

Agrupamento, devidamente datadas, numeradas e autenticadas, página a página, pelo

presidente e pelo secretário. Estas devem ser escritas com letra tipo The Sans, tamanho 12,

com 1,5 de espaçamento entre linhas, assinadas por todos os participantes e arquivadas

pelo presidente, podendo ser consultadas mediante autorização deste.

4- O regimento a elaborar pelo CG, nos primeiros 30 dias do mandato e a rever sem-

pre que se revele necessário, deve contemplar, entre outros, os seguintes aspetos:

a) A natureza, periodicidade e duração das reuniões;

b) Convocatórias das reuniões e divulgação das mesmas;

c) Alterações à ordem de trabalhos;

d) Secretariado das reuniões;

e) Apresentação das atas;

f) Deliberações e sua divulgação;

g) Quórum;

h) Tipos de votação.

Artigo 20.º - Mandatos

1- O mandato dos membros eleitos do conselho geral tem a duração de 4 anos.

2- O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e tem a du-

ração de um ano.

3- O mandato dos representantes dos alunos tem a duração de dois anos. No caso de

um dos alunos não permanecer na escola e na lista de eleição não houver substituto, far-

se-á nova eleição.

4- Qualquer membro do conselho geral será substituído no exercício do cargo se, en-

tretanto, perder a qualidade que determinou a sua eleição ou designação.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 14

5- Qualquer membro docente do conselho geral que venha a constituir-se como can-

didato à eleição do diretor do Agrupamento será substituído pelo primeiro candidato não

eleito, enquanto decorrer o processo para recrutamento do diretor. Caso não seja eleito,

retoma as suas funções como membro do conselho geral.

6- As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchi-

das pelo primeiro candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência na lista

a que pertencia o titular do mandato, assegurando sempre que possível, no caso dos do-

centes, a representatividade dos diversos níveis de ensino.

7- O mandato dos novos representantes tem a duração idêntica ao tempo que resta-

va para o final do mandato dos que cessaram funções.

8- As vagas resultantes da cessação do mandato dos outros membros são preenchi-

das por novos membros designados pelas respetivas instituições.

Artigo 21.º - Eleição do Presidente

1- A eleição do presidente do conselho geral processa-se de acordo com o seguinte:

a) A eleição ocorre em reunião convocada para o efeito, com pelo menos cinco

dias úteis de antecedência, pelo presidente cessante do conselho geral;

b) A reunião é presidida pelo presidente cessante do conselho geral e secreta-

riada por um dos membros presentes, a designar no momento;

c) O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do con-

selho geral em efetividade de funções, após apresentação de um plano de

ação, através de escrutínio secreto e presencial;

d) Se nenhum elemento do conselho geral se propuser a presidente, proceder-

se-á a votação de entre os membros elegíveis.

e) Se nenhum elemento obtiver a maioria dos votos contados, realiza-se um

segundo escrutínio, entre os dois elementos mais votados, sendo então

considerado eleito o elemento que reunir maior número de votos contados.

Artigo 22.º - Competências do Presidente

1- Compete ao presidente do conselho geral do Agrupamento:

a) Representar o CG;

b) Presidir às reuniões, dirigindo os trabalhos e declarando abertura, conti-

nuação e encerramento dos mesmos;

c) Convocar as reuniões e definir a ordem de trabalhos;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 15

d) Propor e coordenar comissões de trabalho constituídas no CG, decorren-

tes das competências próprias deste órgão;

e) Divulgar e dar cumprimento às deliberações do CG;

f) Desencadear e dirigir os processos eleitorais para o CG;

g) Assegurar a regularidade dos processos eleitorais, homologar os resul-

tados e dar conhecimento dos mesmos superiormente;

h) Designar de entre os seus membros, um relator para análise dos recur-

sos apresentados após decisão final de medida disciplinar.

Artigo 23.º - Crédito Horário

1- Se a presidência do conselho geral recair sobre um docente, este disporá de dois

tempos, no seu horário semanal, retirados da componente não letiva ou do crédito de

tempos, destinados a assegurar as tarefas de coordenação inerentes ao cargo de presiden-

te.

2- Esses tempos deverão ser registados no horário do docente, a fim de nesse período

o presidente coordenar estratégias e procedimentos, entre outros assuntos, com os mem-

bros do CG e com o diretor.

SU BS ECÇÃO I I - D IR ETOR

Artigo 24.º - Definição

O diretor é o órgão de administração e gestão do Agrupamento nas áreas pedagógi-

ca, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 25.º - Subdiretor e Adjuntos do Diretor

1- O diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdiretor e por três

adjuntos, por si nomeados de entre os docentes dos quadros de nomeação definitiva que

contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no

Agrupamento.

2- A atribuição da componente letiva ao subdiretor e aos adjuntos é da competência

do diretor, dispondo de um número máximo de 58 horas, a distribuir entre eles, salvaguar-

dando um mínimo de atividade letiva para cada um.

Artigo 26.º - Competências

1- Ao diretor estão inerentes as competências previstas no art.º 20.º do Decreto-Lei

75/2008, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.ºs 224/2009 e n.º 137/2012.

2- Compete ainda ao diretor:

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 16

a) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente (emitindo parecer

para a autarquia);

b) Garantir a liberdade de expressão a todos os setores da escola, com respeito, pe-

las normas democráticas;

c) Organizar e assegurar o funcionamento de um sistema eficaz de comunicação e

informação entre todos os setores do Agrupamento, nomeadamente, afixando

nos locais próprios, a legislação e normas dos serviços centrais que não sejam

confidenciais;

d) Impedir a entrada, nas escolas do Agrupamento, de pessoas que perturbem o

funcionamento das atividades escolares ou se tornem inconvenientes para a

ação educativa;

e) Coordenar a elaboração dos relatórios periódicos e finais de execução dos Planos

Anual e Plurianual de Atividades;

f) Cumprir os diplomas legais e regulamentares, resolvendo os casos do seu foro e

comunicando os restantes aos competentes serviços do Ministério,

g) Exercer ainda as competências que lhe forem delegadas pela administração edu-

cativa e pela Câmara Municipal de Almeirim;

h) Convocar a Associação de Estudantes para a realização de uma primeira reunião,

após a eleição desta;

i) Delegar no subdiretor e nos adjuntos as competências referidas nos números an-

teriores;

j) Nas suas faltas e impedimentos, o diretor é substituído pelo subdiretor.

Artigo 27.º - Recrutamento

1- O diretor é eleito pelo conselho geral.

2- Para recrutamento do diretor, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à

eleição, de acordo com o estabelecido no ponto 3.

3- Podem ser opositores ao procedimento concursal referido no número anterior do-

centes dos quadros de nomeação definitiva do ensino público ou docentes profissionali-

zados com contrato por tempo indeterminado do ensino particular e cooperativo, em am-

bos os casos com, pelo menos, cinco anos de serviço e qualificação para o exercício de fun-

ções de administração e gestão escolar, nos termos do número seguinte.

4- Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão

escolar os docentes que preencham uma das seguintes condições:

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 17

a) Sejam detentores de habilitação específica para o efeito, nos termos das alíneas

b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do ECD;

b) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no

exercício dos cargos de diretor ou adjunto do diretor, presidente ou vice-

presidente do conselho executivo; diretor executivo ou adjunto do diretor exe-

cutivo; ou membro do conselho diretivo, nos termos dos regimes previstos na

alínea b) do ponto 4 do art.º 21.º do Decreto-Lei n.º 75/2008 com as alterações do

Decreto-Lei 137/2012.

c) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagó-

gico de estabelecimento do ensino particular e cooperativo.

d) Possuam currículo relevante na área da gestão e administração escolar, como

tal considerado, em votação secreta, pela maioria dos membros da comissão do

conselho geral responsável pela elaboração do relatório de avaliação das candi-

daturas a diretor.

e) 5- As candidaturas apresentadas por docentes com o perfil a que se referem as

alíneas b), c) e d) do número anterior só são consideradas na inexistência ou na

insuficiência, por não preenchimento de requisitos legais de admissão ao con-

curso, das candidaturas que reúnam os requisitos previstos na alínea a) do nú-

mero anterior.

Artigo 28.º - Procedimento Concursal

1- O procedimento concursal referido no artigo anterior é obrigatório e de interesse

público, caso não seja aprovada a recondução do diretor cessante.

2- O procedimento concursal é deliberado pelo CG até 60 dias antes do termo do

mandato do diretor.

3- O aviso de abertura do procedimento é publicitado do seguinte modo:

a) Em local apropriado na escola sede e em cada jardim-de-infância/escola do

Agrupamento;

b) Na página eletrónica do Agrupamento e no serviço competente do Ministério de

Educação e Ciência;

c) Por aviso na 2.ª Série do Diário da República e divulgado em jornal de expansão

nacional, através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em

que o referido aviso se encontra publicado.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 18

4- As candidaturas devem ser formalizadas no prazo de dez dias úteis, após a publi-

cação do aviso em Diário da República, mediante requerimento em modelo próprio, dispo-

nibilizado na página eletrónica do Agrupamento ou nos serviços administrativos, dirigido

ao presidente do conselho geral, e entregue em envelope fechado, nos serviços adminis-

trativos do Agrupamento entre as 09:30h e as 16:30h ou remetido por correio registado,

com aviso de receção, para a escola sede do Agrupamento de escolas de Almeirim.

5- No ato de apresentação da candidatura, os candidatos fazem entrega do seu Cur-

riculum Vitae, detalhado, datado, assinado e atualizado, contendo as funções que tem

exercido, a formação profissional (comprovada) e todas as informações consideradas per-

tinentes, e acompanhadas de prova documental. Deve ainda apresentar um Projeto de

Intervenção no Agrupamento (que identifique os problemas, defina os objetivos e as es-

tratégias e estabeleça a programação das atividades que se propõe a realizar no mandato).

6- Com o objetivo de proceder à apreciação das candidaturas, o conselho geral in-

cumbe a sua comissão, especialmente designada para o efeito, de elaborar um relatório de

avaliação, mediante a apreciação das candidaturas, considerando obrigatoriamente:

a) A análise do Curriculum Vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de

apreciação da sua relevância para o exercício das funções de diretor e do seu méri-

to;

b) A análise do Projeto de Intervenção no Agrupamento;

c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.

Artigo 29.º - Eleição

1- Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o

conselho geral procede à eleição do diretor, considerando-se eleito o candidato que obte-

nha maioria absoluta dos votos dos membros do conselho geral em efetividade de fun-

ções.

2- No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos termos do número anterior, o

conselho geral reúne-se novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a

novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais votados na primei-

ra eleição e sendo considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos, desde

que em número não inferior a um terço dos membros do CG em efetividade de funções.

3- O resultado da eleição do diretor é homologado pelo diretor-geral da Administra-

ção Escolar nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho

geral, considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 19

Artigo 30.º - Posse

1- O diretor toma posse perante o conselho geral, em data a designar por este, nos 30

dias subsequentes à homologação dos resultados eleitorais pelo diretor-geral da Adminis-

tração Escolar.

2- O diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias

após a sua tomada de posse.

3- O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à

sua designação pelo diretor.

Artigo 31.º - Mandato

1- O mandato do diretor tem a duração de quatro anos.

2- Até 60 dias antes do termo do mandato do diretor, o conselho geral delibera sobre

a recondução do diretor ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a reali-

zação de nova eleição.

3- A decisão de recondução do diretor é tomada por maioria absoluta dos membros

do conselho geral em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para

um terceiro mandato consecutivo.

4- Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o

quadriénio imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.

5- Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do diretor de acordo com o

disposto nos números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a elei-

ção do diretor, nos termos do artigo 28.º do presente regulamento.

6- O mandato do diretor pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido ao diretor-geral da Administração Esco-

lar, com a antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devida-

mente justificados;

b) No final do ano letivo, por deliberação do conselho geral aprovada por maioria

de dois terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta

desadequação da respetiva gestão, fundada em factos comprovados e informa-

ções, devidamente fundamentadas, apresentados por qualquer membro do

conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de

sanção disciplinar de cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 20

7- A cessação do mandato do diretor determina a abertura de um novo procedimen-

to concursal.

8- Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e ces-

sam com o mandato do diretor.

9- Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as situações pre-

vistas nos artigos 35.º e 66.º do Decreto-Lei 75/2008, com as alterações introduzidas pelos

Decretos-Lei n.ºs 224/2009 e n.º 137/2012, quando a cessação do mandato do diretor ocorra

antes do termo do período para o qual foi eleito, o subdiretor e os adjuntos asseguram a

administração e gestão do Agrupamento até à tomada de posse do novo diretor, devendo

o respetivo processo de recrutamento estar concluído no prazo máximo de 90 dias.

10- Não sendo possível adotar a solução prevista no número anterior e não sendo

aplicável o disposto no artigo 35.º, do referido Decreto-Lei, a gestão do Agrupamento é as-

segurada nos termos estabelecidos no artigo 66.º do mesmo Decreto-Lei.

11- O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão

fundamentada do diretor.

Artigo 32.º - Regime de Exercício de Funções

1- O diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço.

2- O exercício das funções de diretor faz-se em regime de dedicação exclusiva.

3- O diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua

iniciativa, o poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação

profissional.

4- O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente

com quaisquer outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não. Excetuam-se:

a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pes-

soal docente;

b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação

do Conselho de Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável

pela área da educação;

c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que re-

sulte a perceção de remunerações provenientes de direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de curta duração e ou-

tras atividades de idêntica natureza;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 21

e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou

organizações não-governamentais.

5- O diretor está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qual-

quer remuneração por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.

6- Sem prejuízo do disposto no número anterior, o diretor está obrigado ao cumpri-

mento do período normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.

Artigo 33.º - Direitos do Diretor

1- O diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais

reconhecidos aos docentes do Agrupamento em que exerça funções.

2- O diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social

por que está abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por cau-

sa do exercício das suas funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o

tempo de serviço prestado naquele cargo.

Artigo 34.º - Direitos Específicos

1- O diretor, o subdiretor e os adjuntos gozam do direito à formação específica para

as suas funções em termos a regulamentar por despacho do membro do governo respon-

sável pela área da educação.

2- O diretor, o subdiretor e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base cor-

respondente à categoria de origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório

pelo exercício de função, a estabelecer de acordo com o artigo 54.º do Decreto-Lei 137/2012.

Artigo 35.º - Deveres Específicos

Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da administração pública

aplicáveis ao pessoal docente, o diretor, o subdiretor e os adjuntos cumprem os seguintes

deveres específicos:

Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;

Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hie-

rárquica competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;

Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e

com os legítimos interesses da comunidade educativa.

Artigo 36.º - Assessorias da Direção

1- Para apoio à atividade do diretor e mediante proposta deste, o conselho geral pode

autorizar a constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados

docentes em exercício de funções no Agrupamento.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 22

2- Os assessores, educadores de infância ou docentes do 1.º ciclo do ensino básico,

desenvolvem a componente letiva a que ficam vinculados, em atividades de apoio educa-

tivo e de enriquecimento curricular realizadas nos estabelecimentos do Agrupamento que

revelem maiores carências nessas áreas.

3- As competências dos assessores constam do regimento do órgão de gestão do

Agrupamento.

4- O mandato dos assessores terá a duração mínima de um ano letivo e de máxima

no equivalente à do mandato do diretor, devendo a mesma constar da proposta apresen-

tada por este ao conselho geral.

SU BS EC ÇÃO I II - CONS ELH O PEDA GÓ GI CO

Artigo 37.º - Definição

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orienta-

ção educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, de

orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal

docente e não docente.

Artigo 38.º - Composição

1- O conselho pedagógico é composto pelos elementos que a seguir se indicam:

a) Diretor;

b) Coordenador do departamento de Educação Pré-Escolar;

c) Coordenador do departamento do 1.º Ciclo;

d) Coordenador do departamento curricular de Línguas;

e) Coordenador do departamento curricular de Ciências Sociais e Humanas;

f) Coordenador do departamento curricular de Matemática e Ciências Experimen-

tais;

g) Coordenador do departamento curricular de Expressões;

h) Coordenador do departamento de Educação Especial;

i) Representante dos Serviços de Psicologia e Orientação;

j) Coordenador de Projetos e Atividades de Enriquecimento Curricular;

k) Coordenador da Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BECRE);

l) Coordenador dos diretores de turma - 2.º Ciclo;

m) Coordenador dos diretores de turma - 3.º Ciclo

n) Coordenador dos diretores de turma - secundário;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 23

o) Coordenador dos diretores de turma - cursos profissionais;

p) Representante dos cursos PIEF;

q) Representante dos coordenadores dos estabelecimentos do 1.º ciclo, nomeado

pelo diretor.

2- Poderão participar nas reuniões do conselho pedagógico, a convite do presidente,

outros elementos previstos no n.º 2 do art.º 34.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril,

com as alterações do Decreto-Lei 137/2012, de 2 de julho.

Artigo 39.º - Competências

As competências do conselho pedagógico desenvolvem-se de acordo com as disposi-

ções constantes no art.º 33.º do Decreto-Lei 75/2008, com as alterações introduzidas pelos

Decretos-Lei n.ºs 224/2009 e n.º 137/2012.

1- Compete, ainda, ao conselho pedagógico do Agrupamento, no âmbito do quadro

de autonomia:

a) Definir e aprovar as orientações a que deve obedecer a planificação das ativida-

des e projetos a desenvolver anualmente;

b) Aprovar toda a documentação relacionada com a avaliação dos alunos, sob pro-

posta dos conselhos de ano e dos conselhos de diretores de turma;

c) Definir os critérios de avaliação comuns, de acordo com as orientações do currí-

culo nacional e outras orientações gerais do Ministério de Educação e Ciência,

para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta, dos departamentos curricu-

lares;

d) Orientar a elaboração das provas de equivalência à frequência, assumindo a

responsabilidade de realização das mesmas;

e) Apreciar e ratificar as propostas de prémios de mérito, apresentadas pelos con-

selhos de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no secundário e pelo pro-

fessor titular de turma em articulação com o conselho de docentes, para os alu-

nos do 1.º ciclo;

f) Definir de forma genérica as regras de realização e avaliação das atividades de

recuperação previstas no ponto nove do art.º 20.º da Lei 51/2012, de 5 de setem-

bro.

g) Apreciar e dar parecer sobre o pedido de revisão do processo de avaliação apre-

sentado pelos encarregados de educação quando solicitado pelo diretor;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 24

h) Deliberar sobre a proposta do docente titular de turma em articulação com con-

selho de docentes, de um aluno concluir o 1.º ciclo com nove anos de idade,

completados até 31 de dezembro do ano respetivo, podendo para isso completar

o 1.º ciclo em três anos, em concordância com o parecer do encarregado de edu-

cação e dos serviços especializados de apoio educativo ou psicólogo;

i) Deliberar sobre a proposta, do conselho de turma, de um aluno transitar de ano

de escolaridade antes do final do ano letivo, uma única vez ao longo dos 2.º e 3.º

ciclos, em concordância com o parecer do encarregado de educação e dos servi-

ços especializados de apoio educativo ou psicólogo;

j) Deliberar sobre a proposta do docente titular de turma em articulação com con-

selho de docentes ou do conselho de turma, de um aluno retido, nos anos não

terminais de ciclo, que demonstre ter adquirido os conhecimentos e desenvolvi-

do as capacidades definidas para o final do respetivo ciclo, concluí-lo através de

uma progressão mais rápida, nos anos letivos subsequentes à retenção;

k) Elaborar, nos primeiros 30 dias de funcionamento, e rever sempre que se revele

necessário, o seu regimento, do qual devem constar as respetivas regras de or-

ganização interna e de funcionamento, em conformidade com o presente Regu-

lamento Interno;

l) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e

recomendações.

2- São ainda atribuídas ao conselho pedagógico, para além das competências anteri-

ormente enumeradas, todas as aditadas ou alteradas através de diplomas legais que ve-

nham a ser publicados.

Artigo 40.º - Designação dos Membros

1- Os membros do conselho pedagógico são designados de acordo com o seguinte:

a) O diretor é, por inerência, presidente do conselho pedagógico;

b) Os restantes elementos são designados pelo cargo que ocupam nas estruturas

que representam.

2- Os representantes do pessoal docente no conselho geral não podem ser membros

do conselho pedagógico.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 25

Artigo 41.º - Funcionamento

1- O funcionamento do conselho pedagógico do Agrupamento rege-se pelo estabele-

cido no art.º 34.º do Decreto-Lei 75/2008, com as alterações introduzidas pelos Decretos-

Lei n.ºs 224/2009 e n.º 137/2012.

2- As convocatórias das reuniões são afixadas nas salas de professores dos diferentes

estabelecimentos de ensino e enviadas por e-mail, com a antecedência mínima de 48 ho-

ras. Na convocatória deve constar a data, local e ordem de trabalhos da reunião.

3- O resumo da ata deve ser afixado nas salas de professores nos cinco dias úteis

subsequentes à realização da reunião.

4- As atas das reuniões devem ser lidas e aprovadas, em minuta, na reunião seguinte.

No prazo de cinco dias úteis após a aprovação, devem ser elaboradas em computador e

impressas em papel, com o cabeçalho do Agrupamento, devidamente datadas, numeradas

e autenticadas página a página pelo presidente e pelo secretário. Estas devem ser escritas

com letra tipo The Sans, tamanho 12, com 1,5 de espaçamento entre linhas. Delas deve

constar a assinatura de todos participantes, o que de essencial se tiver passado nas reuni-

ões, designadamente a ordem de trabalhos, o resultado das deliberações e votações.

Artigo 42.º - Mandatos

1- A duração dos mandatos dos membros do conselho pedagógico tem a duração de

quatro anos e cessa com o mandato do diretor.

2- Os membros do conselho pedagógico podem ser exonerados a todo o tempo por

despacho fundamentado do diretor ou a pedido do interessado no final do ano letivo.

SU BS ECÇÃO IV - CONS ELH O ADMIN IS TR ATIV O

Artigo 43.º - Definição

O conselho administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-

financeira do Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Artigo 44.º - Composição

1- O conselho administrativo tem a seguinte composição:

a) O diretor que o preside;

b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor, por ele designado para o efeito;

c) O chefe dos serviços administrativos, ou quem o substitua, sendo este respon-

sável pelo secretariado.

2- A vice-presidência do conselho administrativo é exercida pelo subdiretor, o qual,

sempre que possível, deve ser aquele que detém a responsabilidade da ação social escolar.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 26

3- O mandato dos membros do conselho administrativo tem a duração de quatro

anos e cessa com o mandato do diretor.

Artigo 45.º - Competências

1- As competências do conselho administrativo desenvolvem-se de acordo com as

disposições constantes na legislação em vigor.

2- Ao conselho administrativo do Agrupamento compete:

a) Aprovar o projeto de orçamento anual do Agrupamento, em conformidade com

as linhas orientadoras definidas, pelo conselho geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência;

c) Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobran-

ça de receitas e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento;

d) Zelar pela atualização do cadastro patrimonial do Agrupamento;

Artigo 46.º - Funcionamento

1- O conselho administrativo reúne-se ordinariamente uma vez por mês e extraordi-

nariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de

qualquer dos restantes membros.

2- O funcionamento do conselho administrativo, nomeadamente as responsabilida-

des do diretor, do subdiretor e do chefe dos serviços de administração escolar, consta do

regimento a elaborar nos primeiros 30 dias do mandato e a rever no início de cada um dos

restantes anos letivos do mandato, ou sempre que se revele necessário.

3- De cada reunião deve ser lavrada a respetiva ata, a qual obedece ao estabelecido

no ponto quatro do artigo 41.º do presente Regulamento.

4- As atas devem conter o resumo dos valores totais constantes do balancete. O sal-

do transitado do mês anterior, as receitas e as despesas do mês e o saldo que transita para

o mês seguinte.

5- O regimento deve contemplar, entre outros, os seguintes pontos:

a) A natureza, periodicidade e duração das reuniões;

b) A participação da tesoureira nas reuniões;

c) Alterações à ordem de trabalhos;

d) Convocatórias das reuniões e divulgação das mesmas;

e) Apresentação das atas;

f) Deliberações do conselho administrativo e sua divulgação;

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 27

g) Quórum;

h) Tipos de votação.

CAPÍTULO III – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO

SECÇÃO I - OFER TA EDU CA TIVA CURRI CU LAR

Artigo 47.º - Educação Pré-Escolar

No âmbito das orientações curriculares, da Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, os

Jardins de Infância deste Agrupamento, desenvolvem a sua oferta educativa na vertente

letiva de 25 horas semanais, em regime de monodocência, devendo a sua ação orientar-se

pelo disposto nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. A atividade letiva

de cinco horas diárias deve prever e organizar um tempo simultaneamente estruturado e

flexível, em que os diferentes momentos tenham sentido para as crianças, com a finalida-

de de proporcionar processos de desenvolvimento e de aprendizagem, pensados e organi-

zados pelo educador intencionalmente.

Artigo 48.º - Ensino Básico e Secundário

1- As escolas do Agrupamento destinam-se a alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino

básico e do ensino secundário, nas diferentes modalidades e tipologias e tipologias de en-

sino enquadradas na legislação pela tutela ou aquelas que a escola decidir oferecer no

âmbito da sua autonomia.

2- A oferta educativa do Agrupamento pode ser alterada anualmente de acordo com

as possibilidades existentes e as necessidades sentidas, estando explicitadas no projeto

educativo do Agrupamento.

SECÇÃO II - OU TRA S OFER TAS EDU CATIV AS

Artigo 49.º - Oferta Educativa Extracurricular

O Agrupamento apresenta um conjunto de ofertas educativas extracurriculares nos

diferentes níveis de educação e ensino, os quais são descritos nos respetivos anexos.

Artigo 50.º - Projetos

O Agrupamento, nos diferentes estabelecimentos de educação e ensino, desenvolve

um conjunto de projetos de intervenção pedagógica e comunitária, tendo como objetivo o

complemento e enriquecimento curricular.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 28

SECÇÃO II I - MA TR ÍCU LA S E REN OVA ÇÕES DE MA TR ICU LAS

Artigo 51.º - Inscrição e Primeira Matrícula

1- As matrículas dos alunos do pré-escolar, ensino básico, ensino secundário e ensino

recorrente regem-se por legislação específica publicada regularmente.

2- A primeira matrícula das crianças que pretendem ingressar em qualquer dos esta-

belecimentos deste Agrupamento é feita na secretaria sede administrativa.

3- As normas respeitantes a cada nível de educação/ensino encontram-se descritas

no anexo correspondente a esse nível.

Artigo 52.º - Renovação de Matrícula

1- A renovação de matrícula efetua-se, para prosseguimento de estudos, nos anos le-

tivos subsequentes ao da matrícula, até à conclusão do respetivo nível de ensino.

2- A renovação de matrícula dos alunos, no ensino básico, realiza-se automaticamen-

te e é feita pelo respetivo professor titular de turma / diretor de turma após a avaliação do

3.º período, em data a definir, anualmente, pelo Agrupamento, não podendo ultrapassar a

data limite de 15 de julho ou o terceiro dia útil subsequente à definição da situação escolar

do aluno.

3- A renovação de matrícula dos alunos, no ensino secundário, realiza-se após a ava-

liação do 3.º período, em data a definir, anualmente, pelo Agrupamento, não podendo ul-

trapassar a data limite de 15 de julho ou o terceiro dia útil subsequente à definição da situ-

ação escolar do aluno.

4- No boletim de matrícula ou de renovação de matrícula, o encarregado de educa-

ção ou aluno, quando maior de idade, deve indicar, por ordem de preferência até cinco es-

tabelecimentos pertencentes ou não ao mesmo agrupamento, cuja frequência é preten-

dida.

5- A renovação da matrícula só se considera definitiva quando estiver concluído o

processo de distribuição dos alunos pelos estabelecimentos de ensino do Agrupamento.

Artigo 53.º - Prioridades no Preenchimento das Vagas

1- As prioridades no preenchimento de vagas estabelecem-se de acordo com estabe-

lecido na legislação em vigor e neste regulamento.

2- Na reunião da rede escolar é definido, anualmente, o número de turmas do Agru-

pamento.

3- Em reunião do conselho geral é definido anualmente, a distribuição das turmas do

3.º ciclo do Agrupamento.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 29

4- Sempre que se verifiquem dificuldades na colocação do aluno em todas as escolas

da sua preferência, após a aplicação das prioridades referidas anteriormente, o pedido de

matrícula ou de renovação de matrícula fica a aguardar decisão, a proferir até 31 de julho,

no Agrupamento, devendo o diretor, em colaboração com a Direção Regional de Adminis-

tração Escolar encontrar as soluções mais adequadas, tendo sempre em conta a prioridade

do aluno em vagas recuperadas em todas as outras escolas pretendidas.

5 - Quando houver mais alunos candidatos do que os que a turma comporta em de-

terminada área disciplinar/disciplina as vagas nas turmas são preenchidas dando-se prio-

ridade a alunos que, sucessivamente, obedeçam aos seguintes critérios:

5.1. Frequência da disciplina/área disciplinar no ano curricular anterior e/ou prece-

dência;

5.2. Alunos com N.E.E. de carácter permanente previstas na legislação em vigor;

5.3. Por ordem de graduação decrescente do seu nível/classificação no ano curricular

anterior.

5.4. Os mais novos, quando se trate de renovação de matrícula.

5.5. Os mais velhos, no caso de matrícula.

5.6. No caso dos cursos profissionais, esta seleção é realizada de acordo com o regu-

lamento próprio dos cursos profissionais – ver anexos.

SECÇÃO IV - FOR MA ÇÃ O DE TURMA S

Artigo 54.º - Princípios Orientadores

1- A organização das turmas obedece à legislação em vigor e às orientações emana-

das, devendo prevalecer os critérios de natureza pedagógica e os de racionalidade na utili-

zação dos recursos, tendo em consideração, simultaneamente, as características das insta-

lações e as situações especiais de aprendizagem que possam promover o sucesso integral

dos alunos.

2- O diretor é responsável pela constituição de turmas, tendo em atenção as orienta-

ções acima referidas e as orientações específicas provenientes dos conselhos de docen-

tes/conselhos de turma. O diretor designa equipas para a constituição das turmas.

Artigo 55.º - Reclamações

A constituição das turmas será afixada, na escola sede até ao dia 31 de julho. Os en-

carregados de educação podem apresentar, por escrito, ao diretor, as reclamações que

considerem oportunas, nos três dias úteis após a afixação das listas.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 30

SECÇÃO V - HORÁ RIOS

Artigo 56.º - Princípios Orientadores

1- Cabe ao conselho pedagógico aprovar os critérios gerais a que deve obedecer a

elaboração dos horários, de acordo com as orientações pedagógicas e a legislação em vi-

gor.

2- No final do ano letivo, o conselho pedagógico deverá avaliar a organização e prin-

cípios seguidos na elaboração dos horários, tendo em conta os resultados obtidos pelos

alunos.

3- Sempre que as atividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o

intervalo de almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de ensino

dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos para os restantes.

4- A(s) equipa(s) da elaboração dos horários é designada pelo diretor.

5- Todos os contactos para informações/propostas relativas aos horários serão reali-

zados através do diretor.

Artigo 57.º - Horários das atividades

A especificidade dos horários em cada nível de educação e ensino, nas componentes

letiva e não letiva, bem como nas atividades de enriquecimento curricular, encontram-se

descritas, nos respetivos anexos.

SU BS ECÇÃO I - HORÁR IO S DE PRO FES SOR ES

Artigo 58.º - Princípios Gerais

1- No uso das competências que em matéria de gestão dos tempos escolares lhe são

legalmente cometidas, cabe ao conselho pedagógico do Agrupamento aprovar os critérios

gerais a que obedece a elaboração dos horários.

2- A continuidade pedagógica na lecionação das turmas deve, sempre que possível,

ser garantida.

3- Devem ser reservados tempos comuns a docentes que desenvolvem atividades em

comum, no sentido de possibilitar a sua concretização.

4- A componente letiva do horário semanal dos docentes é fixada, em função do res-

petivo ciclo e nível de ensino, de acordo com a lei em vigor.

5- As disposições relativas à componente letiva e não letiva do serviço docente obe-

decem ao estabelecido nas orientações pedagógicas e na legislação em vigor.

6- Os coordenadores dos departamentos são os interlocutores diretos de todos os

assuntos relacionados com a elaboração dos horários dos docentes.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 31

Artigo 59.º - Componente não Letiva

1 - A componente não letiva é definida pelo diretor de acordo com as orientações pe-

dagógicas e a legislação em vigor.

2 - A componente não letiva do serviço docente encontra-se definida no artigo 82.º

do ECD e abrange a realização de trabalho individual e a prestação de trabalho na escola.

Devem ser ponderados diferentes fatores e variáveis de natureza pedagógica e adminis-

trativa na gestão desta componente, nomeadamente as orientações regularmente publi-

cadas para a organização do ano letivo.

CAPÍTULO IV – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO AGRUPAMENTO

SECÇÃO I - COOR DENA ÇÃO DE ESTABELECI M EN TO

Artigo 60.º - Definição

A coordenação de cada estabelecimento de educação pré-escolar e do 1.º ciclo com

mais de três lugares ou ainda da Escola Básica Febo Moniz é assegurada por um professor

em exercício efetivo de funções, designado pelo diretor.

Artigo 61.º - Competências

1- São competências do coordenador de estabelecimento:

a) Coordenar as atividades educativas do estabelecimento, em articulação com o

diretor do Agrupamento;

b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do diretor e exercer as competências que

por este lhe forem delegadas;

c) Veicular as informações relativas a pessoal docente e não docente e aos alunos;

d) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos

interesses locais e da autarquia nas atividades educativas.

Artigo 62.º - Recrutamento

1- O coordenador de estabelecimento deve ser um professor, em exercício de funções

no estabelecimento a que respeita o cargo a desempenhar.

2- Qualquer docente a quem tenha sido aplicada pena disciplinar superior a multa

não pode ser eleito para coordenador de estabelecimento, durante o cumprimento da pe-

na e nos quatro anos posteriores ao seu cumprimento.

3- O disposto no número anterior não é aplicável aos docentes reabilitados nos ter-

mos do Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regio-

nal e Local.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 32

Artigo 63.º - Mandato

1- O mandato do coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e

cessa com o mandato do diretor.

2- O coordenador de estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despa-

cho fundamentado do diretor.

3- O crédito horário a atribuir ao coordenador de estabelecimento rege-se pelo dis-

posto na legislação em vigor.

4- Aos coordenadores de estabelecimento é-lhes atribuído um suplemento remune-

ratório mensal, de acordo com o fixado por Decreto Regulamentar.

SECÇÃO II - ESTRUTURA S DE COOR DENA ÇÃO EDUCA TI VA E SUP ER VI SÃ O PEDA GÓ GI CA

Artigo 64.º - Definição

1- As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica têm como fun-

ção colaborar com o conselho pedagógico e com o diretor no sentido de assegurar a arti-

culação e gestão curricular, a organização, o acompanhamento e a avaliação das ativida-

des de turma ou grupo de alunos, o desenvolvimento das atividades escolares previstas no

Projeto Educativo, promover o trabalho colaborativo, coordenação pedagógica de cada ano

ou ciclo e realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente. Estas estruturas são:

a) Departamentos curriculares:

- Educação pré-escolar

- 1º Ciclo do Ensino Básico Conselhos de docentes de ano

- Línguas

- Ciências sociais e humanas

- Matemática e ciências experimentais

- Expressões

- Educação Especial

b) Departamentos curriculares:

- Coordenador de ciclo – 1º ciclo Coordenadores de ano

- Coordenador de ciclo – 2º ciclo

- Coordenador de ciclo – 3º ciclo

- Coordenador de secundário

- Coordenador de cursos profissionais

Conselhos de grupos disciplinares

Subcoordenação de departamento

Diretores de turma

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 33

c) Coordenação de turma:

- Educadores de infância – educação pré-escolar

- Docentes titulares de turma – 1.º ciclo

- Conselhos de turma – 2.º, 3.º ciclos, secundário, cursos profissionais, vocacio-

nais

- PIEF

Artigo 65.º - Articulação e Gestão Curricular

1- A articulação e gestão curricular devem promover a cooperação entre os docentes

dos vários estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento, procurando adequar

o currículo aos interesses e necessidades específicas dos alunos.

2- A articulação e gestão curricular são asseguradas pelos departamentos curricula-

res nos quais se encontram representados os grupos de recrutamento e áreas curriculares

disciplinares, de acordo com os cursos lecionados e o número de docentes. Os departa-

mentos curriculares, com vista à adoção de medidas de pedagogia diferenciada e de refor-

ço da articulação interdisciplinar podem, quando necessário, incluir outros elementos,

nomeadamente docentes de educação especial ou o elemento dos serviços de psicologia e

orientação (SPO).

3- Os departamentos curriculares são as estruturas de orientação educativa respon-

sáveis pela articulação curricular.

SU BS ECÇÃO I - DEPAR TA M ENTOS CUR RI CU LA RES

Artigo 66.º - Composição

1- Os departamentos curriculares são constituídos pela totalidade dos docentes das

áreas curriculares disciplinares/anos de escolaridade neles integradas, em exercício efeti-

vo de funções nos vários estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento, orga-

nizados da seguinte forma:

a) Departamento de Educação Pré-Escolar, integrando todos os educadores de in-

fância em exercício efetivo de funções nos estabelecimentos de educação pré-

escolar do Agrupamento;

b) Departamento do 1.º Ciclo do ensino básico, integrando todos os docentes em

exercício efetivo de funções nas escolas do 1.º ciclo do ensino básico do Agrupa-

mento;

c) Departamento de Línguas, integrando os docentes a lecionar as disciplinas de

português, de inglês, de francês e de espanhol;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 34

d) Departamento de Ciências Sociais e Humanas, integrando os docentes a lecionar

as disciplinas de português (2.º ciclo), de história e geografia de Portugal, de his-

tória, de geografia, filosofia, economia, de educação moral e religiosa e os docen-

tes de grupo 530 (12.º C, secretariado).

e) Departamento de Matemática e Ciências Experimentais, integrando os docentes

a lecionar as disciplinas de matemática, de ciências naturais, de ciências físico-

químicas, de biologia e geologia, de introdução às tecnologias de informação e

comunicação e os docentes dos grupos 540 e 560;

f) Departamento de Expressões, integrando os docentes a lecionar as disciplinas de

educação visual, de educação tecnológica, de educação física e de educação mu-

sical e os docentes do grupo 530 não incluídos nos outros departamentos.

g) Departamento de Educação Especial, integrando os docentes dos grupos 910,

920, 930, os professores colocados em lugar de apoio educativo, os serviços de

psicologia e orientação e outros técnicos previstos no Decreto-Lei 3/2008.

2- Os docentes das áreas dos cursos profissionais (técnicos especializados) integram

os departamentos das áreas científicas diretamente relacionados com a sua formação

científica/disciplina a lecionar.

3- Em cada departamento curricular é criado o conselho de subcoordenadores de de-

partamento.

4- Em cada departamento são criados os conselhos de grupo disciplinar/docentes de

ano.

Artigo 67.º- Competências

1- As competências dos departamentos curriculares desenvolvem-se de acordo com

as disposições constantes da legislação em vigor e com as definidas no âmbito do quadro

de autonomia do Agrupamento, as quais visam a concretização do respetivo Projeto Edu-

cativo.

2- Compete aos diferentes departamentos curriculares:

a) Planificar e adequar à realidade das escolas do Agrupamento a aplicação dos

planos de estudo estabelecidos ao nível nacional;

b) Assegurar, de forma articulada com as diferentes estruturas de orientação edu-

cativa do Agrupamento, a adoção de metodologias específicas destinadas ao

desenvolvimento quer dos planos de estudo quer das componentes de âmbito

local do currículo;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 35

c) Analisar a oportunidade de adoção de medidas de gestão flexível dos currículos

e de outras medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a ex-

clusão;

d) Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de

grupos de alunos;

e) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios

da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e de avaliação das

aprendizagens;

f) Analisar e refletir sobre as práticas educativas e o seu contexto;

g) Analisar e debater questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, de mé-

todos de ensino e de avaliação, de materiais de ensino/aprendizagem e manu-

ais escolares;

h) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios

da aplicação de estratégias de diferenciação pedagógica e de avaliação das

aprendizagens;

i) Cooperar com o conselho pedagógico na elaboração da proposta do Projeto

Educativo e na concretização do aprovado pelo conselho geral;

j) Apresentar sugestões e/ou propostas de atividades a desenvolver em cada ano

letivo, visando a sua integração no Plano Anual e Plurianual de Atividades do

Agrupamento;

k) Avaliar as atividades do PAA, tendo em vista a concretização do Projeto Educati-

vo do Agrupamento;

l) Propor ao conselho pedagógico, os critérios de avaliação para cada ano de esco-

laridade, de acordo com as orientações do currículo nacional;

m) Desenvolver e apoiar projetos educativos de âmbito local e regional, numa

perspetiva investigação-ação, de acordo com os recursos das escolas do Agru-

pamento ou através da colaboração com outros agrupamentos e entidades;

n) Colaborar com as diferentes estruturas e com os serviços de apoio educativo no

desenvolvimento de medidas, nos domínios da orientação, acompanhamento e

avaliação dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso educativo;

o) Identificar necessidades e propor medidas no domínio da formação dos docen-

tes, no âmbito da formação contínua;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 36

p) Definir critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de espaços e

equipamentos.

3- São ainda atribuídas aos departamentos curriculares, para além das competências

anteriormente enumeradas, todas as aditadas ou alteradas através de diplomas legais que

venham a ser publicados.

Artigo 68.º - Funcionamento

Os membros de cada departamento devem reunir-se:

a) Ordinariamente:

- No início do ano escolar para planificação e coordenação interdisciplinar a desen-

volver durante o ano letivo;

- Após o final do ano letivo para avaliar o Plano Anual de Atividades do departamen-

to, elaborar o relatório de atividades e elaborar propostas e sugestões para o funciona-

mento do Agrupamento;

b) Extraordinariamente, sempre que seja necessário, para conhecer, apreciar, discutir

ou elaborar propostas sobre assuntos de carácter técnico-pedagógico:

- Por iniciativa do coordenador do departamento;

- Por solicitação do diretor;

- Por solicitação de um terço dos seus membros.

2- Em cada departamento é criado um conselho de subcoordenadores que integra os

subcoordenadores de departamento;

3- Este conselho, presidido pelo coordenador de departamento, reúne ordinariamen-

te na semana após a reunião do conselho pedagógico e extraordinariamente quando soli-

citado pelo diretor ou por um terço dos seus intervenientes, em efetividade de funções.

4- As reuniões são secretariadas por um docente, aleatoriamente, à exceção do coor-

denador de departamento, obedecendo ao disposto no ponto quatro do art. n.º 41.º do pre-

sente Regulamento.

5- As faltas de presença dos docentes devem ser anotadas em impresso próprio que,

depois de rubricado pelo coordenador, deve ser entregue por este nos serviços administra-

tivos, num prazo máximo de 24 horas.

6- Elaborar, nos primeiros 60 dias do mandato do coordenador de departamento, e

rever sempre que se revele necessário, o seu regimento, do qual devem constar, as respeti-

vas regras de organização interna e de funcionamento, entre outras:

a) A natureza, periodicidade e duração das reuniões;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 37

b) Convocatórias das reuniões e divulgação das mesmas;

c) Alterações à ordem de trabalhos;

d) Secretariado das reuniões;

e) Apresentação das atas;

f) Deliberações do Conselho de Departamento;

g) Quórum;

h) Tipos de votação.

Artigo 69.º - Atribuições do Conselho de Subcoordenação d e Departamento

São atribuições deste conselho:

a) - Planificar e coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver pelos professo-

res no domínio da implementação dos planos curriculares, nas suas componen-

tes disciplinares e não disciplinares, bem como de outras atividades educativas;

b) - Debater os aspetos de natureza pedagógica e organizacional, no âmbito dos

grupos disciplinares, de forma a promover a articulação curricular e colaborar

com o conselho pedagógico, através do coordenador, na análise e resolução das

questões inerentes ao funcionamento do Agrupamento.

Artigo 70.º - Coordenador de Departamento

O coordenador de departamento curricular deve ser um docente de carreira detentor

de formação especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho

docente ou administração educacional.

1- Quando não for possível a designação de docentes de acordo com o número ante-

rior, serão designados docentes de acordo com a seguinte ordem de prioridades:

a) Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão

pedagógica na formação inicial, na profissionalização ou na formação em exer-

cício ou na profissionalização ou na formação em serviço de docentes;

b) Docentes com experiência de pelo menos um mandato de coordenador de de-

partamento curricular ou de outras estruturas de coordenação educativa previs-

tas no Regulamento Interno, delegado de grupo disciplinar ou representante de

grupo de recrutamento;

c) Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados com-

petentes para o exercício da função.

2- O coordenador de departamento é eleito pelo respetivo departamento, de entre

uma lista de três docentes, propostos pelo diretor para o exercício do cargo.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 38

3- Para efeitos do disposto no número anterior considera -se eleito o docente que re-

úna o maior número de votos favoráveis dos membros do departamento curricular.

Artigo 71.º - Competências do Coordenador de Departamento

1- Ao coordenador de departamento curricular compete:

a) - Representar o respetivo departamento curricular nas reuniões do conselho pe-

dagógico;

b) - Promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes do respeti-

vo departamento curricular;

c) - Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de es-

tudo, promovendo a adequação dos seus objetivos e conteúdos à situação con-

creta das áreas curriculares disciplinares/não disciplinares;

d) - Assegurar e promover a articulação entre o departamento curricular e as dife-

rentes estruturas de orientação educativa ou serviços do Agrupamento, nome-

adamente na análise e desenvolvimento de medidas de orientação pedagógica

e de estratégias de diferenciação pedagógica;

e) - Assegurar a participação do departamento curricular na elaboração, desenvol-

vimento e avaliação do Projeto Educativo do Agrupamento e dos Planos Anual e

Plurianual de Atividades;

f) - Promover a planificação e a avaliação das atividades a desenvolver pelo depar-

tamento curricular;

g) - Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de au-

tonomia do Agrupamento;

h) - Propor ao conselho pedagógico a adoção de medidas destinadas a melhorar as

aprendizagens dos alunos;

i) - Promover a realização de atividades de investigação, reflexão e de estudo, vi-

sando a melhoria das práticas educativas;

j) - Apresentar no conselho pedagógico as propostas do departamento curricular;

k) - Assegurar a uniformização dos critérios específicos de avaliação dos alunos;

l) - Analisar os resultados da avaliação final dos alunos e apontar estratégias para

melhoria do aproveitamento;

m) - Apresentar ao diretor um relatório crítico anual do trabalho desenvolvido, até

data a definir pelo órgão de gestão;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 39

n) - Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das neces-

sidades de formação dos professores do departamento;

o) - Pronunciar-se em assuntos que digam respeito ao seu departamento;

p) - Delegar competências próprias nos subcoordenadores;

q) - Desempenhar, simultaneamente, as funções de subcoordenador de departa-

mento curricular no grupo disciplinar a que pertence, no caso dos 2.º e 3.º ciclos

e secundário.

3- São ainda atribuídas ao coordenador, para além das competências anteriormente

referidas, todas as aditadas ou alteradas através de diplomas legais que venham a ser pu-

blicados.

Artigo 72.º Mandato

1- O mandato dos coordenadores tem a duração de quatro anos e cessa com o man-

dato do diretor.

2- O mandato dos coordenadores pode cessar a todo o tempo por decisão funda-

mentada do diretor, ou a pedido do interessado, devidamente justificado.

3- Em qualquer situação de cessação de mandato, prevista no número anterior, o co-

ordenador cessante será substituído, tendo o mandato do substituto duração idêntica ao

tempo que restava ao coordenador cessante para a conclusão do mesmo.

4- Para a coordenação são atribuídos, pelo diretor, tempos da componente não letiva

ou do crédito de tempos, para o desempenho das competências inerentes ao cargo, os

quais são registados no horário do coordenador, a fim de nesses tempos poder articular

estratégias e procedimentos, entre outros assuntos, com os membros do departamento.

5- Os horários dos coordenadores dos departamentos curriculares e dos respetivos

subcoordenadores devem, dentro do possível, conter tempo(s) em comum, dentro da

mancha horária, destinado à articulação e ao trabalho colaborativo.

SU BS ECÇÃO I I - CONS ELH OS DE GRUP O D IS CIPL I NAR /DO CEN TES DE ANO

Em cada departamento é criado o conselho de grupo disciplinar/docentes de ano, o

qual constitui a estrutura de apoio aos departamentos curriculares, em todas as questões

específicas do respetivo grupo.

Artigo 73.º - Composição

O conselho de grupo disciplinar/docentes de ano é presidido por um subcoordenador

de departamento que coordena o grupo disciplinar respetivo e pela totalidade dos docen-

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 40

tes que integram esse grupo. A designação do subcoordenador obedece ao estabelecido

para a eleição do coordenador de departamento.

Artigo 74.º - Competências

1- Compete, essencialmente a cada conselho de grupo disciplinar/docentes de ano:

a) Proceder à análise crítica dos programas e de documentação específica;

b) Planificar as atividades letivas e não letivas;

c) Escolher os manuais a adotar, nas datas estabelecidas para o efeito;

d) Definir os critérios que devem presidir à elaboração das fichas de avaliação;

e) Definir critérios de avaliação dos alunos, a aprovar em conselho pedagógico,

tendo em conta as características das diferentes áreas curriculares e dos alu-

nos que as frequentam;

f) Refletir sobre problemas de natureza pedagógica, nomeadamente os relacio-

nados com a avaliação dos alunos;

g) Apoiar o trabalho dos docentes, promovendo a troca de experiências sobre

metodologias, técnicas e materiais de ensino;

h) Apoiar os docentes em profissionalização, nomeadamente na partilha de ex-

periências e recursos de formação;

i) Cooperar com o conselho pedagógico, através do respetivo departamento, na

elaboração e concretização do Projeto Educativo do Agrupamento;

j) Inventariar as necessidades do grupo, dando conhecimento ao respetivo de-

partamento curricular.

2- São ainda atribuídas aos conselhos de grupo disciplinar/conselho de docentes, pa-

ra além das competências anteriormente enumeradas, todas as aditadas ou alteradas

através de diplomas legais que venham a ser publicados.

Artigo 75.º - Funcionamento

1- As reuniões são convocadas e presididas pelo subcoordenador de departamen-

to/coordenador de ano.

2- Reúne-se ordinariamente duas vezes por período e extraordinariamente sempre

que seja convocado pelo respetivo subcoordenador de departamento/coordenador de ano,

por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus membros, por solicitação do coor-

denador de departamento ou do diretor.

3- As reuniões ordinárias devem coincidir, preferencialmente, com o início e o final de

cada um dos períodos letivos.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 41

4- As reuniões são convocadas pelo respetivo subcoordenador de departamen-

to/coordenador de ano, através de convocatória, da qual consta, entre outros elementos, a

ordem de trabalhos.

5- A convocatória devem ser enviadas para o e-mail institucional de cada docente

com pelo menos 48 horas de antecedência.

6- As atas das reuniões obedecem ao estabelecido no ponto cinco e seis do art.º 69.º

do Regulamento Interno.

7- As reuniões são secretariadas rotativamente pelos seus membros, com exceção do

subcoordenador de departamento/coordenador de ano.

Artigo 76.º - Competências do Subcoordenador de Departamen-to/Coordenador de Ano

Ao subcoordenador de departamento/coordenador de ano compete:

a) Colaborar com o coordenador de departamento curricular em todas as questões

específicas da respetiva área curricular disciplinar;

b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes;

c) Promover a planificação e a avaliação das atividades a desenvolver pelos docen-

tes;

d) Assegurar a articulação entre os docentes do grupo e as outras estruturas de

orientação educativa ou serviços do Agrupamento, nomeadamente na análise e

desenvolvimento de medidas de orientação e diferenciação pedagógica;

e) Assegurar a participação dos docentes na elaboração, desenvolvimento e avali-

ação dos Planos Anual e Plurianual de Atividades, em conformidade com o Pro-

jeto Educativo do Agrupamento;

f) Apoiar, orientar e coordenar os docentes;

g) Colaborar com o docente orientador do(s) formando(s) em profissionalização,

na conceção e realização do projeto de formação e ação pedagógica, em articu-

lação com a instituição do ensino superior e na elaboração da proposta funda-

mentada da sua avaliação;

h) Cooperar com o coordenador do departamento curricular na discussão de as-

suntos de natureza pedagógica do interesse dos docentes;

i) Organizar e zelar pela atualização do dossiê de área curricular disciplinar/ano e

pela disciplina na plataforma Moodle;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 42

j) Analisar, em conjunto com os restantes elementos do grupo, os resultados da

avaliação dos alunos e apontar estratégias na tentativa de ultrapassar eventu-

ais situações problemáticas;

k) Planificar o modo de organização das instalações e propor a aquisição de novo

material e equipamentos, ouvidos os docentes do grupo;

l) Apresentar ao coordenador de departamento um relatório crítico anual do tra-

balho desenvolvido, até à data indicada pelo diretor.

Artigo 77.º - Mandato do Subcoordenador de Departamento/Coordenador de Ano

1- O mandato do subcoordenador de departamento/coordenador de ano tem a dura-

ção de quatro anos e cessa com o mandato do diretor, pode, no entanto, cessar a todo o

tempo por decisão fundamentada do diretor, ou a pedido do interessado no final do ano

letivo.

2- Em qualquer situação de cessação de mandato, prevista no número anterior, o

subcoordenador de departamento/coordenador de ano cessante é substituído, tendo o

mandato do substituto duração idêntica ao tempo que restava ao subcoordenador de de-

partamento/coordenador de ano cessante, para a conclusão do mesmo.

3- Para efeitos de contabilização da duração dos mandatos, um ano corresponde ao

período de um ano escolar.

4- Para a coordenação são atribuídos, pelo diretor, tempos da componente não letiva

ou do crédito de tempos, para o desempenho das competências inerentes ao cargo, os

quais são registados no horário do subcoordenador, a fim de nesses tempos poder articu-

lar estratégias e procedimentos, entre outros assuntos, com os membros do grupo que

coordena.

SU BS ECÇÃO I II - COORDENA ÇÃ O DE TURMA

Artigo 78.º- Definição

1- A organização, o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver na

sala com as crianças, na Educação Pré-Escolar, ou na turma, com os alunos dos ensinos

básico e secundário, são da responsabilidade:

a) Dos respetivos educadores de infância, na educação pré-escolar;

b) Dos docentes titulares de turma, no 1.º ciclo do ensino básico;

c) Do conselho de turma, no 2.º e 3.ºciclos do ensino básico, ensino secundário e

profissional.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 43

Artigo 79.º - Competências do Educador de Infância

1- As competências dos educadores de infância, desenvolvem-se de acordo com as

disposições constantes da legislação em vigor (D.L. n.º 241/2001, de 30 de Agosto) e com as

definidas no âmbito do quadro de autonomia do Agrupamento, as quais visam a concreti-

zação do respetivo Projeto Educativo.

2- Compete ainda ao educador de infância:

a) - Planificar as atividades tendo em conta o nível de desenvolvimento das crian-

ças e promover as melhores condições de aprendizagem em articulação com a

família;

b) - Planificar e adequar à realidade da sala, em articulação com o departamento, a

aplicação das orientações curriculares definidas para a educação pré-escolar,

pelo Despacho n.º 5220/97, de 4 de Agosto.

Artigo 80.º - Competências do Conselho de Docentes de Ano/Conselho de Turma

1- As competências dos conselhos de docentes de ano, no 1.º ciclo, e dos conselhos de

turma, nos 2.º e 3.ºciclos do ensino básico, no ensino secundário e profissional, desenvol-

vem-se de acordo com as disposições constantes da legislação em vigor e com as definidas

no âmbito do quadro de autonomia do Agrupamento, as quais visam a concretização do

respetivo Projeto Educativo.

2- Essencialmente, compete aos concelhos de docentes de ano e aos concelhos de

turma:

a) - Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos

a ter em conta no processo de ensino-aprendizagem;

b) - Elaborar o Plano de Turma (PT) decorrente do Projeto Educativo do Agrupa-

mento;

c) - Planificar o desenvolvimento das atividades e projetos a realizar com os alu-

nos; d)Apreciar as propostas do Programa Educativo Individual dos alunos com

NEE de carácter permanente, em parceria com o docente de educação especial;

d) - Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas espe-

ciais dos alunos, promovendo a articulação com os respetivos serviços especiali-

zados de apoio educativo, em ordem à sua superação;

e) - Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,

estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 44

f) - Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendiza-

gens dos alunos;

g) - Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;

h) - Colaborar em atividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os

alunos e a comunidade, de acordo com os critérios de participação do Agrupa-

mento;

i) - Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de

educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

j) - Proceder à avaliação dos alunos no final de cada um dos períodos letivos ou

em datas intermédias de acordo com o calendário das atividades letivas e não

letivas definido pelo diretor;

k) - Propor estratégias de remediação com vista à progressão e sucesso escolar dos

alunos;

l) - Decidir relativamente às situações que impliquem a retenção de um aluno e

elaborar o respetivo relatório e plano de apoio específico, quando exigido;

m) - Analisar as situações em que foi aplicada, ao mesmo aluno, a medida corretiva

de ordem de saída da sala de aula pela 3.ª vez, por parte do mesmo professor, ou

pela 5.ª vez independentemente do professor que a aplicou.

n) - Analisar as situações de indisciplina ocorridas com alunos da turma e promo-

ver estratégias de remediação que se julguem mais convenientes;

o) - Apresentar ao conselho pedagógico as propostas relativas aos alunos que reú-

nem as condições exigidas para o acesso aos quadros de excelência e de valor;

p) - Propor ao conselho pedagógico, em articulação com conselho de docentes de

ano, a conclusão do 1.º ciclo por um aluno com nove anos de idade, completados

até 31 de dezembro do ano respetivo, podendo para isso completar o 1.º ciclo em

três anos;

q) - Propor ao conselho pedagógico que um aluno retido, no 2.º ou 3.º ano de esco-

laridade, mas que demonstre ter realizado as aprendizagens necessárias defini-

das para o final do ciclo, possa concluir o 1.º ciclo nos quatro anos previstos para

a sua duração através de uma progressão mais rápida, nos anos letivos subse-

quentes à retenção;

r) - Analisar, no prazo de cinco dias úteis, após a data de entrega, com base em to-

dos os documentos relevantes para o efeito, o pedido de revisão das decisões

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 45

decorrentes da avaliação de um aluno no 3.º período, e elaborar um relatório

pormenorizado com uma tomada de decisão que confirme ou modifique a ava-

liação inicial.

s) - Promover ações que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de

educação no percurso escolar do aluno.

3- Para além das competências anteriormente enumeradas são ainda atribuídas to-

das as aditadas ou alteradas através de diplomas legais, que venham a ser publicados.

Artigo 81.º - Competências do Docente Titular de Turma/Diretor de Turma

1- Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei, compete-lhes:

a) Coordenar as atividades da turma;

b) Caracterizar a turma a partir dos dados recolhidos no processo individual dos

alunos;

c) Assegurar a articulação dos docentes da turma com os alunos, pais e encar-

regados de educação, tendo em vista o esclarecimento e a colaboração recíproca na procu-

ra de soluções para as dificuldades pessoais e escolares;

d) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre docentes e

alunos;

e) Coordenar a adequação de atividades, conteúdos, estratégias e métodos de

trabalho à situação concreta da turma e à especificidade de cada aluno;

f) Garantir aos docentes da turma a existência de meios e documentos de tra-

balho e orientações necessárias ao desempenho das atividades educativas, fornecendo

todas as informações, promovendo o trabalho de equipa e a coordenação interdisciplinar;

g) Articular as atividades da turma com os pais e encarregados de educação

promovendo a sua participação;

h) Coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter

globalizante e integrador;

i) Desenvolver ações que promovam e facilitem a correta integração dos alu-

nos na vida escolar;

j) Informar o encarregado de educação sempre que o aluno seja alvo de infra-

ção disciplinar, durante as atividades letivas, averiguando as circunstâncias em que esta

ocorreu e a sua origem;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 46

k) Convocar os representantes dos encarregados de educação, com 48 horas de

antecedência e por escrito, para as reuniões do conselho de turma, exceto para as reuniões

de avaliação;

l) Preparar e presidir as reuniões de conselho de turma;

m) Convocar as reuniões extraordinárias, sempre que tal seja necessário, dando

conhecimento ao diretor;

n) Sensibilizar os alunos para a importância do delegado e do subdelegado de

turma, organizar a sua eleição e elaborar a ata dessa eleição, durante o primeiro mês de

atividades letivas;

o) Estabelecer contactos frequentes com o delegado de turma, mantendo-se ao

corrente de todos os assuntos relacionados com a turma;

p) Reunir os alunos, sempre que necessário, por sua iniciativa, a pedido do alu-

no delegado de turma ou da maioria dos alunos, a fim de resolver problemas surgidos com

a turma ou acerca dos quais interessa ouvi-la;

q) Informar os alunos da legislação que lhes diz respeito, nomeadamente o Re-

gulamento Interno, apresentando os seus direitos e deveres;

r) Receber individualmente os encarregados de educação em dia e hora para

tal fim indicado, sem prejuízo de outras diligências que junto destes se tornem necessá-

rias;

s) Organizar e convocar reuniões com os encarregados de educação para in-

formações e esclarecimentos acerca da avaliação, assiduidade, comportamento, regras de

funcionamento do estabelecimento escolar, incluindo o dia e hora de atendimento, divul-

gando assim o Regulamento Interno;

t) Promover a eleição, no primeiro mês de atividades letivas, dos representan-

tes dos pais e encarregados de educação

u) Informar o diretor sobre situações de abandono escolar, problemas socioe-

conómicos, NEE e elevado número de faltas injustificadas;

v) Informar o encarregado de educação, no prazo de três dias úteis, quando não

for aceite a justificação de faltas apresentada indicando o motivo do indeferimento;

w) Convocar os encarregados de educação, pelo meio mais expedito, sempre

que os alunos atinjam metade do limite de faltas previsto, correspondente a dez dias se-

guidos ou interpolados, no 1.º ciclo, ou ao dobro do número de tempos letivos semanais

por disciplina, nos restantes ciclos e ensino secundário, com o objetivo de os alertar para

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 47

as consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita

garantir o cumprimento efetivo do dever de frequência, bem como o necessário aprovei-

tamento escolar;

x) Informar a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) sempre que se

revele impraticável o referido na alínea anterior, por motivos não imputáveis ao Agrupa-

mento e sempre que a gravidade especial da situação o justifique;

y) Propor ao diretor, a integração de um aluno, retido no 1.º, 2.º ou 3.º ano de es-

colaridade, na turma a que pertencia, ouvido o conselho de docentes de ano;

z) Estruturar o PT;

aa) Organizar e manter atualizado o dossiê da direção de turma e o do PT, os

quais poderão ser consultado pelos docentes da turma, com exceção de documentos de

carácter estritamente confidencial;

bb) Organizar ou atualizar o processo individual do aluno, nos termos da legisla-

ção em vigor;

cc) Elaborar o Programa Educativo Individual dos alunos com NEE de carácter

permanente, em colaboração com o docente de educação especial;

dd) Verificar e registar semanalmente as faltas dos alunos da turma;

ee) Verificar pautas, termos e fichas de registo dos alunos;

ff) Colaborar na orientação pedagógica do Agrupamento;

gg) Planificar as atividades a desenvolver no âmbito da área curricular não disci-

plinar de educação para a cidadania, promovendo o desenvolvimento da consciência cívica

dos alunos;

hh) Cumprir as orientações do conselho de coordenadores de ciclo ou curso e as

dos órgãos de gestão;

ii) Colaborar com o diretor e serviços da ASE, órgãos e estruturas do Agrupa-

mento no processo de atribuição dos apoios socioeducativos devidos aos alunos;

jj) Colaborar com o respetivo coordenador de ciclo, no âmbito das respetivas

atribuições;

kk) Apresentar ao diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido.

2- São automaticamente aditadas ou alteradas às competências previstas anterior-

mente, todas as atribuídas aos docentes titulares de turma e aos diretores de turma, atra-

vés de diplomas legais que venham a ser publicados.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 48

Artigo 82.º - Critérios de Nomeação do Diretor de Turma

1- O diretor de turma é designado, anualmente, pelo diretor de entre os docentes da

mesma, sempre que possível um pertencente ao quadro do Agrupamento.

2- Quando, por motivos de ausência, o diretor de turma se encontre impedido de

exercer funções por um período superior a oito dias, este é substituído por outro docente

da turma, oportunamente designado pelo diretor.

3- Os docentes que exerçam o cargo de diretor de turma durante três anos consecu-

tivos, no 3.º ciclo/ensino secundário e dois anos consecutivos, no 2.º ciclo, devem usufruir,

se possível, de um ano de interregno dessas funções.

Artigo 83.º - Crédito Horário

1- Os tempos atribuídos à coordenação pedagógica referente à direção de turma são

atribuídos pelo diretor de acordo com o disposto na legislação em vigor.

2- O crédito horário referido no número anterior, para o desempenho das competên-

cias inerentes à direção de turma, inclui o atendimento individualizado aos encarregados

de educação.

3- Os docentes titulares de turma, no 1.º ciclo, realizam o atendimento aos encarre-

gados de educação na sua componente não letiva de estabelecimento, no período de, no

período de 30 minutos semanais.

Artigo 84.º - Composição do Conselho de Turma

1- O conselho de turma é composto por:

a) Docentes da turma;

b) Docente da educação especial/SPO (no caso da turma integrar alunos com

NEE), sempre que seja necessário;

c) Um representante dos alunos (no caso do 3.º ciclo do EB e secundário);

d) Dois representantes dos pais ou encarregados de educação da turma.

2- O diretor de turma é o presidente da reunião, secretariado por um docente nome-

ado pelo diretor.

3- O delegado de turma e os representantes dos pais ou encarregados de educação

não têm assento em reuniões quando o ponto da ordem de trabalhos aborda questões

relativas à avaliação individual dos alunos, de acordo com o ponto 3 do art.º 44.º do Decre-

to-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, com as alterações introduzidas pelos Decretos-Lei n.ºs

224/2009 e n.º 137/2012.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 49

Artigo 85.º - Funcionamento do Conselho de Turma

1- Cabe ao diretor de turma presidir às reuniões, dirigir os trabalhos, distribuir as ta-

refas inerentes às mesmas e assegurar o cumprimento das leis e a regularidade das deli-

berações.

2- O conselho de turma reúne-se, ordinariamente, no início do ano letivo e nos perío-

dos fixados para a avaliação sumativa, de acordo com o calendário estabelecido, através

de convocatória única afixada pelo diretor, com indicação da ordem de trabalhos.

3- O conselho de turma reúne-se, extraordinariamente, sempre que quaisquer as-

suntos de natureza pedagógica ou disciplinar o justifiquem, sob convocatória do diretor de

turma, por sua iniciativa ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos seus membros

ou ainda sob proposta do diretor.

4- Das reuniões convocadas, extraordinariamente, pelo diretor de turma, através de

impresso próprio, o diretor deve, oportunamente, ter conhecimento mediante a colocação

de visto e rubrica na convocatória, sem os quais esta não será válida.

5- As convocatórias devem ser afixadas, no espaço destinado para o efeito, na sala de

professores, com pelo menos, 48 horas de antecedência.

6- As reuniões de conselho de turma respeitantes à avaliação sumativa de alunos

devem ter duração de 2:30h.

7- De cada reunião é elaborada uma ata, pelo secretário, que refira todos os assuntos

tratados e decisões tomadas, a qual deverá ser lida e aprovada, antes de concluída a refe-

rida reunião. As atas devem obedecer ao estipulado no ponto quatro do art.º 41.º do pre-

sente Regulamento.

8- Excetuam-se ao cumprimento do prazo estipulado no número anterior as atas re-

ferentes às reuniões de conselho de turma de final de período, ou outras de carácter priori-

tário, as quais devem estar concluídas, incluindo as assinaturas de todos os presentes, an-

tes do momento estipulado para a verificação de toda a documentação relativa às referi-

das reuniões.

9- As deliberações e decisões do conselho de turma devem ser sustentadas pela mai-

oria absoluta dos votos dos membros presentes, sem lugar a abstenções, podendo qual-

quer membro, em desacordo com a decisão tomada, elaborar declaração de voto a constar

da respetiva ata.

10- As decisões decorrentes da avaliação de um aluno, no 3.º período, nomeadamen-

te os pedidos de revisão da avaliação regem-se pelo previsto na legislação em vigor e neste

regulamento interno.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 50

11- Todos os assuntos tratados nas reuniões estão sujeitos a sigilo profissional.

12- Na ausência, presumivelmente longa, do diretor de turma a reunião é presidida

por um outro docente do mesmo conselho, designado pelo diretor, considerando-se au-

sência presumivelmente longa a com duração superior a oito dias letivos.

13- Sempre que por motivo imprevisto se verificar a ausência de um membro do con-

selho de turma, a reunião é adiada, no máximo por 48 horas, de forma a assegurar a pre-

sença de todos.

14- Nas situações de ausência, presumivelmente longa, os docentes devem fazer

chegar ao diretor de turma, com a antecedência que o início desta o permitir e pelo meio

mais expedito, todos os elementos necessários à realização da avaliação de cada aluno,

com vista à concretização do conselho de turma.

15- Os membros do conselho de turma só podem ausentar-se do local da reunião

após terem sido dados como concluídos, pelo diretor de turma, todos os trabalhos.

16- As faltas às reuniões de conselho de turma equivalem a dois tempos letivos, exce-

tuando-se a ausência a reuniões de avaliação, as quais só podem ser justificadas por ates-

tado médico, de acordo com o Estatuto da Carreira Docente.

17- As faltas de presença dos docentes devem ser anotadas em impresso próprio que,

depois de rubricado pelo diretor de turma, deve ser entregue por este nos serviços admi-

nistrativos, num prazo máximo de 24 horas.

SU BS ECÇÃO IV - COO RDENA ÇÃ O DE C I CLO/CURS OS

Artigo 86.º - Definição

1- A coordenação de ciclo é a estrutura de orientação educativa responsável pela arti-

culação e harmonização das atividades desenvolvidas pelas turmas de um mesmo ciclo.

2- A coordenação de ciclo é realizada pelos coordenadores de ciclo. No 1.º ciclo este

cargo é assegurado pelo coordenador de departamento. No 2.º e 3.º ciclos do ensino básico

e no ensino secundário, a coordenação é assegurada por um docente nomeado, de acordo

com a legislação em vigor.

3- Nos cursos profissionais/cursos de educação e formação/PIEF, a coordenação é as-

segurada pelo coordenador dos diretores de curso.

Artigo 87.º - Funcionamento de Coordenação de Ciclo/Cursos

1- Os coordenadores reúnem-se periodicamente com o órgão de gestão.

2- No caso do 1.º ciclo, na reunião referida anteriormente também estão presentes os

coordenadores de estabelecimento.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 51

3- O coordenador do 1.º ciclo reúne-se com os quatro coordenadores de ano.Os coor-

denadores do 2.º e 3.ºciclos, do ensino secundário e dos cursos profissionais/CEF/EFA/PIEF

reúnem-se com os diretores de turma, em conselho de diretores de turma.

4- As reuniões referidas nos números 3 e 4 são convocadas pelos coordenadores,

através de convocatória, da qual consta, entre outros elementos, a ordem de trabalhos.

6- A convocatória deve ser afixada com pelo menos 48 horas de antecedência, no es-

paço reservado às coordenações de ciclo, na sala de docentes de cada uma das escolas do

Agrupamento.

7- As reuniões são secretariadas por um docente, rotativamente, à exceção do coor-

denador de ciclo e obedecem ao estipulado no ponto quatro do art.º 41.º do presente Regu-

lamento.

8- As faltas de presença dos docentes devem ser anotadas em impresso próprio que,

depois de rubricado pelo coordenador, deve ser entregue por este nos serviços administra-

tivos, num prazo máximo de 24 horas.

Artigo 88.º - Competências do Coordenador

1- Compete ao coordenador de ciclo/curso:

a) Representar o respetivo conselho nas reuniões do conselho pedagógico;

b) Coordenar a ação do respetivo conselho, articulando estratégias e procedimen-

tos;

c) Submeter ao conselho pedagógico as propostas do conselho que coordena;

d) Propor ao conselho pedagógico a realização de ações de formação, no domínio

da orientação educativa e da coordenação das atividades das turmas;

e) Apresentar ao diretor, um relatório crítico anual, do trabalho desenvolvido.

f) 2- São automaticamente aditadas ou alteradas às competências previstas ante-

riormente, todas as atribuídas, através de diplomas legais que venham a ser pu-

blicados.

Artigo 89.º - Mandato do Coordenador

1- O mandato do coordenador de ciclo/cursos tem a duração de quatro anos e cessa

com o mandato do diretor.

2- O mandato do coordenador pode cessar a todo o tempo por decisão fundamenta-

da do diretor, ou a pedido do interessado no final do ano letivo.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 52

3- Em qualquer situação de cessação de mandato, prevista nos números anteriores, o

coordenador de ciclo cessante é substituído, tendo o mandato do substituto duração idên-

tica ao tempo que restava ao coordenador de ciclo cessante, para a conclusão do mesmo.

4- Para efeitos de contabilização da duração dos mandatos, um ano corresponde ao

período de um ano escolar.

5- Para a coordenação são atribuídas, pelo diretor, tempos da componente não letiva

ou do crédito de tempos, para o desempenho das competências inerentes ao cargo, as

quais são registadas no horário do coordenador, a fim de nesses tempos poder articular

estratégias e procedimentos, entre outros assuntos, com os membros do grupo que coor-

dena.

Artigo 90.º - Competências do Conselho de Diretores de Turma/Diretores de Curso

O conselho de diretores de turma/curso é composto pelos diretores de turma de ca-

da ciclo/nível de ensino. Cada conselho de diretores de turma tem as seguintes competên-

cias:

a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as

orientações do conselho pedagógico;

b) Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento de

conteúdos programáticos e objetivos de aprendizagem;

c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços es-

pecializados de apoio educativo na gestão adequada dos recursos e na adoção

de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;

d) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas;

e) Identificar as necessidades de formação no âmbito da direção de turma;

f) Conceber e desencadear mecanismos de apoio aos diretores de turma em exer-

cício e de outros docentes da escola para desempenho dessas funções;

g) Propor ao conselho pedagógico a realização de ações de formação no domínio

da orientação educativa e da coordenação das atividades da turma;

h) Desempenhar outras competências que por deliberação dos órgãos institucio-

nais da escola lhe sejam atribuídas.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 53

SU BS ECÇÃO V - CO OR DENA ÇÃ O DE PRO JETO S E ATIV I DA DES DE DES ENV O LV IM EN TO EDU -

CA TI VO E CURR I CU LAR

Artigo 91.º - Definição

Constituem projetos e atividades de desenvolvimento educativo programas, clubes e

atividades de complemento e enriquecimento curricular. A coordenação é a estrutura de

orientação educativa responsável pela articulação e harmonização das atividades desen-

volvidas em cada escola do Agrupamento, com vista ao enriquecimento do currículo em

cada um dos níveis de escolaridade.

Artigo 92.º - Composição

A coordenação de projetos e atividades de enriquecimento curricular é presidida pelo

coordenador e constituída por todos os docentes responsáveis pelos projetos e atividades

de desenvolvimento educativo e curricular em funcionamento nas escolas do Agrupamen-

to.

Artigo 93.º - Funcionamento

1- Os projetos de desenvolvimento educativo são propostos anualmente até ao final

do ano letivo anterior, sendo a sua aprovação e horas para o seu desenvolvimento a atri-

buir dependentes da natureza dos projetos e número de alunos envolvidos; devendo os

projetos articular-se com o Projeto Educativo e integrar o PAA.

2- Todos os projetos devem reger-se por regras claras e conhecidas e, quando ade-

quado, por um regulamento elaborado e submetido pelos respetivos responsáveis aos ór-

gãos diretivo e pedagógico da escola num prazo de 60 dias após a sua constituição. Nos

regulamentos específicos são estabelecidos e divulgados os respetivos responsáveis.

3- A coordenação reúne-se ordinariamente uma vez por período, e extraordinaria-

mente sempre que seja convocada pelo coordenador, por sua iniciativa, a requerimento de

um terço dos seus membros ou por solicitação do diretor.

4- As reuniões da coordenação de projetos e atividades de enriquecimento curricular

são convocadas pelo coordenador através de convocatória, da qual consta, entre outros

elementos, a ordem de trabalhos.

5- A convocatória deve ser afixada com pelo menos 48 horas de antecedência, no es-

paço reservado que for destinado para tal, nas escolas do Agrupamento em que se desen-

volvem os projetos e atividades.

6- As reuniões são secretariadas rotativamente pelos docentes, com exceção do co-

ordenador e obedecem ao estipulado no ponto quatro do art.º 41.º do presente Regula-

mento.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 54

7- As faltas de presença dos docentes devem ser anotadas em impresso próprio que,

depois de rubricado pelo coordenador, deve ser entregue por este nos serviços administra-

tivos, num prazo máximo de 24 horas.

Artigo 94.º - Competências do Coordenador de Projetos e Atividades de En-riquecimento Curricular

Ao coordenador de projetos e atividades de enriquecimento curricular compete:

a) Representar os docentes envolvidos nos diferentes projetos e atividades de

enriquecimento curricular, no conselho pedagógico;

b) Propor em conselho pedagógico os projetos e as atividades de enriquecimen-

to curricular, a incluir nos Planos Anual e Plurianual de Atividades;

c) Analisar e dar parecer sobre a viabilidade da participação das escolas do

Agrupamento em concursos propostos pelos diferentes organismos, tendo

em atenção:

d) Pertinência do projeto;

e) Enquadramento no projeto educativo do Agrupamento;

f) Calendarização;

g) Viabilidade financeira;

h) Promover parcerias junto da comunidade local, tendo em vista o desenvolvi-

mento de projetos;

i) Realizar reuniões periódicas com os professores envolvidos em cada projeto

de forma a melhorar a sua eficácia;

j) Coordenar e acompanhar os projetos de desenvolvimento em curso e as ativi-

dades de enriquecimento curricular;

k) Apresentar ao conselho pedagógico os projetos a que as escolas do Agrupa-

mento se propõem concorrer;

l) Manter informado o conselho pedagógico sobre o desenvolvimento dos pro-

jetos;

m) Reunir e apreciar, no final de cada ano letivo, os relatórios das atividades apre-

sentados pelos responsáveis por cada projeto e atividades de enriquecimento

curricular, dando conhecimento destes em conselho pedagógico;

n) Apresentar, ao diretor, no final do ano letivo, um relatório do trabalho realiza-

do, o qual pode e deve incluir propostas para o ano letivo seguinte.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 55

Artigo 95.º - Mandato do Coordenador

1- O mandato do coordenador de projetos tem a duração de quatro anos.

2- O mandato do coordenador de projetos pode cessar a todo o tempo por decisão

fundamentada do diretor, ou a pedido do interessado no final do ano letivo.

3- Na situação de cessação de mandato, prevista no número anterior, o coordenador

de projetos cessante será substituído, tendo o mandato do substituto duração idêntica ao

tempo que restava ao coordenador cessante, para a conclusão do mesmo.

4- Para a coordenação são atribuídas, pelo diretor, horas para o desempenho das

competências inerentes ao cargo, as quais são registadas no horário do coordenador, a fim

de nesses tempos poder articular estratégias e procedimentos, entre outros assuntos, com

a equipa que coordena.

SU BS ECÇÃO VI - PLANO TECNO LÓ GI CO DA EDUCA ÇÃ O – EQU IP A TIC

A equipa TIC é uma estrutura de coordenação e acompanhamento dos projetos do

PTE e exerce as funções que lhe estão consignadas no Despacho 700/09.

Artigo 96.º - Composição

A função de coordenador da equipa PTE/TIC é exercida, por inerência, pelo diretor,

podendo ser delegada em docentes que reúnam as competências ao nível pedagógico,

técnico e de gestão adequadas ao exercício das funções de coordenação global dos proje-

tos do PTE/TIC ao nível do Agrupamento.

1- O número de membros da equipa é definido pelo diretor, anualmente, adequando

as características do Agrupamento à necessidade de execução eficaz de cada um dos pro-

jetos do PTE/TIC.

2- A equipa PTE inclui um conjunto de membros designados pelo diretor, ouvido o

conselho pedagógico, de acordo com os seguintes critérios:

a) Docentes que reúnam competências ao nível pedagógico, de gestão e técnico

para a implementação dos projetos do PTE e para a coordenação de outros

projetos e atividades TIC;

b) O chefe dos serviços de administração escolar, ou quem o substitua;

c) Estagiários dos cursos tecnológicos e dos cursos profissionais nas áreas tecno-

lógicas e outros alunos com competências TIC relevantes;

d) Não docentes com competências TIC relevantes.

3- Sem prejuízo do disposto no número anterior, a equipa PTE deverá incluir:

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 56

Um coordenador pedagógico do PTE, que represente e articule com os coordenado-

res de departamento curricular e os coordenadores ou diretores de curso e assegure tam-

bém a representação do núcleo de projetos.

Um responsável técnico do PTE, que articule com o diretor de instalações e o respon-

sável pela segurança nos estabelecimentos de ensino;

O coordenador(es) da(s) biblioteca(s) escolar(es).

Artigo 97.º - Funcionamento PTE/ TIC

A equipa PTE deve apresentar ao diretor um relatório crítico do trabalho desenvolvi-

do, até ao final do ano letivo.

Artigo 98.º - Mandatos

1- Os mandatos do coordenador pedagógico e do responsável técnico têm a duração

a definir pelo diretor, ouvido o conselho pedagógico.

2- Para o desempenho das suas funções, os responsáveis e os docentes membros da

equipa PTE, beneficiam de tempos da componente não letiva ou do crédito de tempos, a

definir pelo diretor.

3- Os mandatos dos responsáveis da equipa PTE podem cessar a todo o tempo, por

decisão fundamentada do diretor ou a pedido dos interessados.

SECÇÃO II I - SER VI ÇOS ESP ECI A LIZ A DOS DE AP OIO EDU CA TI VO

Artigo 99.º - Composição

Os serviços especializados de apoio educativo integram:

a) Docentes de Educação Especial;

I) Unidades de Ensino Estruturado de Autismo

II) Unidades de Intervenção Especializada

b) Os Serviços de Psicologia e Orientação;

c) Outros serviços prestados por técnicos previstos no Decreto-Lei 3/2008.

SU BS ECÇÃO I - EDU CA ÇÃ O ESP ECIA L

Artigo 100.º - Definição

1- Os serviços especializados de educação especial destinam-se a promover a exis-

tência de condições para a adequação do processo educativo, de forma a assegurar a ple-

na integração dos alunos com necessidades educativas especiais, decorrentes de limita-

ções significativas ao nível da atividade e participação num ou vários domínios de vida

resultantes de alterações funcionais e estruturais de carácter permanente que originem

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 57

dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da

autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação pessoal.

2- Os apoios especializados de educação especial têm por objetivo a inclusão educa-

tiva e social dos alunos, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emo-

cional, bem como a promoção de igualdade de oportunidades, a preparação para o pros-

seguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida pós-escolar ou pro-

fissional.

Artigo 101.º - Competências do Departamento de Educação Especial

1- Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo de todas as

crianças e jovens, promovendo a existência de respostas pedagógicas diversificadas, ade-

quadas às suas necessidades específicas e ao seu desenvolvimento global.

2- Assegurar o apoio especializado nos jardins-de-infância, escolas do 1.º, 2.º, 3.ºciclos

e escola secundária, através de ações colaborativas, participativas, formativas e organiza-

tivas com o órgão de gestão do Agrupamento, com os professores, com os pais e encarre-

gados de educação, com os alunos e outros parceiros da comunidade.

3- Colaborar com os órgãos de gestão e de coordenação pedagógica do Agrupamen-

to na deteção de necessidades educativas especiais, na organização e incremento dos

apoios educativos adequados.

4- Colaborar no desenvolvimento das medidas educativas previstas no Decreto-Lei

n.º 3/2008, de 7 de janeiro, relativamente aos alunos com necessidades educativas especi-

ais, de carácter permanente, nomeadamente:

a) Avaliar as necessidades educativas dos alunos, mediante formulário de referencia-

ção pelo educador/professor, conselho de turma, órgãos de gestão, serviços de sa-

úde, da segurança social ou encarregados de educação;

b) Colaborar na elaboração dos programas educativos, ouvidos os conselhos de turma,

os docentes, encarregados de educação e outros técnicos, e acompanhar as situa-

ções dos alunos com medidas educativas especiais;

c) Colaborar, com o diretor de turma/docente titular de turma/ educador titular de

grupo, na organização dos processos individuais dos alunos com NEE;

d) Apoiar diretamente os alunos no interior da sala de aula:

e) Para a concretização de estratégias específicas, em cooperação com o professor do

grupo/turma;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 58

f) Quando o aluno necessita, no decurso da sua aprendizagem, de técnicas especiais

para acesso ao currículo comum, tais como linguagens alternativas, equipamentos

específicos de compensação decorrentes de deficiências visuais, auditivas, motoras

ou outras;

g) Apoiar, fora da sala de aula, os alunos cuja situação exija um apoio intensivo para

superação dos seus défices ou reforço e desenvolvimento de competências especí-

ficas;

h) Acompanhar, quando necessário, os alunos com PEI e Plano Individual de Transição

(PIT) nas diferentes atividades desenvolvidas nos estágios, estabelecendo contactos

regulares com os seus orientadores e participar no desenrolar do projeto.

i) Assegurar o funcionamento das “Unidades de Ensino Estruturado para a Educação

de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo”, sediadas na Escola Básica de

Almeirim e na Escola Básica Febo Moniz;

j) Assegurar o funcionamento das Unidades de Intervenção Especializada para alunos

com currículo específico, na EB Febo Moniz e Escola Secundária Marquesa da Alor-

na.

k) Dialogar com os encarregados de educação sobre o processo educativo dos seus

educandos e, se necessário, propor em colaboração com estes, o encaminhamento

de alunos com NEE de carácter permanente para outras modalidades educativas

adequadas.

5- Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo do Agrupamento,

numa perspetiva de fomento da qualidade e da inovação educativa, através do estudo e da

apresentação de ações/projetos de apoio a alunos com NEE.

6- Colaborar, em articulação com outros serviços e entidades que participam no pro-

cesso educativo dos alunos, em particular os que intervém no apoio/avaliação, na promo-

ção da qualidade educativa.

7- Analisar e avaliar os pedidos de referenciação recebidos até ao final do segundo

período, de modo a cumprir os prazos estipulados no Decreto-lei 3 de 2008.

8- São ainda inerentes a este departamento as competências previstas no artigo 67.º

do presente Regulamento.

Artigo 102.º - Funcionamento

1- O departamento reúne-se ordinariamente duas vezes por período, preferencial-

mente no início e o final de cada um dos períodos letivos, e extraordinariamente sempre

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 59

que seja convocado pelo respetivo coordenador de departamento, por sua iniciativa, a re-

querimento de um terço dos seus membros ou por solicitação do diretor.

2- Os outros técnicos/docentes que integram os serviços especializados de apoio

educativo participam nas reuniões acima referidas sempre que seja considerado necessá-

rio.

3- Os docentes do departamento de educação especial participam nos conselhos de

docentes do pré-escolar, 1.º ciclo e nos conselhos de turma dos 2.º e 3.º ciclos e secundário,

das turmas onde existam alunos com necessidades educativas especiais com Currículo

Específico Individual, ou sempre que para tal sejam convocados, em momentos de avalia-

ção, ou em situações onde a sua presença se mostre indispensável.

4- Os docentes desenvolvem a sua atividade de acordo com um plano anual que in-

tegra o PAA do Agrupamento.

5- O coordenador de departamento reúne-se com o órgão de gestão, para avaliar as

situações que exigem intervenção específica, articular esforços e planificar estratégias de

atuação.

Artigo 103.º- Competências do Coordenador

1- Compete ao coordenador do departamento de educação especial:

a) Representar os serviços no conselho pedagógico e assegurar a articulação

com as restantes estruturas de orientação educativa ou serviços do Agrupa-

mento ou da comunidade, nomeadamente na análise e desenvolvimento de

medidas de orientação pedagógica e de estratégias de diferenciação pedagó-

gica;

b) Convocar e presidir as reuniões;

c) Informar todos os membros das decisões tomadas pelo conselho pedagógico;

d) Promover medidas de planificação e avaliação das atividades do departamen-

to;

e) Propor ao conselho pedagógico a adoção de medidas destinadas a melhorar

as aprendizagens dos alunos;

f) Assegurar a participação do departamento na elaboração, desenvolvimento e

avaliação do Projeto Educativo do Agrupamento e respetivo Plano Anual de

Atividades;

g) Apresentar ao diretor, no final do ano letivo, um relatório das atividades de-

senvolvidas;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 60

h) Executar tudo o mais que venha a ser determinado pelo conselho pedagógico

ou pelo diretor no âmbito das funções legais.

2- Compete ainda ao coordenador assegurar todas as competências previstas no ar-

tigo 72.º (competências do coordenador de departamento), do presente Regulamento.

SU BS ECÇÃO I I - SERV I ÇO S DE PS I CO LO GIA E ORI EN TA ÇÃO

Artigo 104.º - Definição

Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) inserem-se nos serviços técnico-

pedagógicos consignados no art.º 46.º do Decreto-Lei 75/2008. A sua organização e funci-

onamento respeitarão as orientações a fixar por despacho do membro responsável pela

área da educação, entretanto regem-se pelo preconizado no Decreto-Lei n.º 190/91. Os ser-

viços têm uma rede própria de abrangência, de acordo com o Despacho n.º 9022/99 de 6

de maio. O SPO está sediado na escola sede do Agrupamento, sendo a sua intervenção

alargada a outras escolas do Agrupamento. O SPO desenvolve a sua ação nos estabeleci-

mentos do Agrupamento, em três domínios específicos de intervenção:

a) Apoio psicopedagógico a alunos e a docentes;

b) Apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa;

c) Orientação escolar e profissional.

A equipa técnica do SPO deverá incluir um rácio equilibrado relativamente ao núme-

ro de alunos a abranger, tendo em consideração a especificidade das problemáticas evi-

denciadas, os profissionais em número adequado ao cumprimento dos objetivos da sua

intervenção, designadamente psicólogos e técnicos de serviço social. Atualmente os servi-

ços são assegurados por uma psicóloga.

Artigo 105.º - Competências

1- A ação do SPO desenvolve-se de acordo com o definido pelos Decretos-Lei n.º

190/91 e n.º 3/2008.

2- São competências deste serviço:

a) Colaborar com a comunidade educativa prestando apoio psicopedagógico aos

alunos, identificando as causas do insucesso escolar, propondo medidas ten-

dentes à sua superação;

b) Colaborar com o órgão de gestão da escola e com outros serviços especializados,

(nomeadamente de educação especial, saúde e segurança social), de modo a

contribuir para o diagnóstico e avaliação sócio-médica-educativa dos alunos e

planear medidas de intervenção adequadas;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 61

c) Avaliar e acompanhar alunos com necessidades educativas especiais;

d) Apoiar alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do

seu projeto de vida;

e) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional através de

programas e ações de aconselhamento a nível individual ou de grupo, suscetí-

veis de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis,

tanto no domínio dos estudos e formação, como no das atividades profissionais,

favorecendo a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho;

f) Colaborar com outros serviços, nomeadamente no apoio à celebração de proto-

colos, tendo em vista a organização de informação e orientação profissional;

g) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos pais e da comunidade em

geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais en-

volvem.

Artigo 106.º - Funcionamento

1- O SPO abrange os alunos, docentes e encarregados de educação, assim como ou-

tros elementos da comunidade educativa que estejam envolvidos na promoção da quali-

dade educativa do Agrupamento e/ou no desenvolvimento integral dos alunos.

2- O SPO desenvolve sua atividade de acordo com um plano anual, integrado no PAA,

o qual deve ser aprovado pelo órgão de gestão.

3- O SPO dispõe de autonomia técnica e científica.

4- Os serviços encontram-se sob orientação técnico-normativa da competente estru-

tura central do Ministério de Educação e Ciência.

5- Em termos de apoio logístico o SPO depende da escola sede.

6- O trabalho do SPO respeita as normas éticas e deontológicas do exercício profis-

sional da psicologia, adotadas pelas associações científico-profissionais portuguesas e in-

ternacionais.

7- A intervenção envolve o apoio direto e indireto a alunos, individualmente ou em

grupo, e parcerias com docentes, diretores de turma, órgãos pedagógicos, de administra-

ção e gestão, bem como com os encarregados de educação e entidades externas.

8- Na ausência de técnicos suficientes para a concretização das competências espe-

cíficas inscritas em cada um dos domínios de intervenção, deve ser dada prioridade às que

os técnicos, em conjunto com o diretor, entenderem melhor responder em cada ano letivo

às necessidades identificadas.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 62

9- As atividades do SPO desenvolvem-se de acordo com um plano de atividades de-

corrente das finalidades previstas na lei, do Projeto Educativo do Agrupamento, das priori-

dades identificadas, bem como da disponibilidade dos recursos humanos adstritos.

10- No domínio da orientação escolar e profissional, a intervenção incide prioritaria-

mente nos principais pontos de tomada de decisão, previstos no sistema educativo, bem

como nas situações de reorientação do percurso formativo.

11- O SPO dispõe de gabinete próprio na escola sede.

12- O horário de atendimento do SPO é aprovado pelo órgão de gestão do Agrupa-

mento, e afixado em local de acesso público.

SU BS ECÇÃO I II - UNI DADES DE ENS INO ES TRU TUR A DO PAR A A EDU CA ÇÃ O DE ALUNO S CO M

PER TUR BA ÇÕ ES DO ESPECTRO DO AUTIS MO

Artigo 107.º - Definição

As Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do

Espectro do Autismo (UEEA1 e UEEA2) constituem uma resposta educativa especializada,

destinada ao apoio de alunos do Agrupamento que manifestem perturbações do espectro

do autismo. Esta perturbação pode ser definida como um síndrome clínico do foro neuro-

lógico que se caracteriza por dificuldades de interação social e de comunicação, associado

também a comportamentos ritualizados, estereotipados e quase que obsessivos.

Os objetivos destas unidades estabelecem-se de acordo com o Decreto-Lei n.º

3/2008, apoiando a criança/jovem com perturbação do espectro do autismo a crescer da

melhor maneira possível e a atingir o máximo de autonomia.

Artigo 108.º - Funcionamento

Os alunos, que frequentam as UEEA, estão matriculados nas turmas da escola onde

estas funcionam. A frequência das UEEA é complementar à frequência das au-

las/disciplinas previstas no seu PEI, podendo ainda frequentar atividades em outros con-

textos da comunidade, de acordo com o estabelecido no seu PIT, tendo a vista a transição

para a vida pós-escolar.

SECÇÃO IV - ES TRU TURA S OR GÂN ICAS D IFER EN CIA DAS

Artigo 109.º - Definição

Constituem-se como exemplos de estruturas orgânicas diferenciadas, logo sujeitas a

regulamentação específica, o Ensino Profissional, os Cursos Vocacionais, os Cursos de Edu-

cação e Formação de Adultos (EFA), as Formações Modulares Certificadas e as Turmas PIEF.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 63

Artigo 110.º - Ensino Profissional

1- Os cursos profissionais de nível secundário criados pelo Decreto-Lei n.º 74/2004, de

26 de março, alterado pela Declaração de Retificação n.º 44/2004, de 25 de maio, e altera-

do pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de fevereiro e regulamentados com base na legisla-

ção em vigor, são uma modalidade de educação, inserida no ensino secundário, que se

caracteriza por uma forte ligação com o mundo profissional.

2- A aprendizagem nos cursos profissionais valoriza o desenvolvimento de compe-

tências para o exercício de uma profissão, em articulação com o sector empresarial local.

3- São destinatários dos cursos profissionais os indivíduos que se encontrem nas se-

guintes condições:

a) Conclusão do 9.º ano de escolaridade ou equivalente;

b) Procura de um ensino mais prático e voltado para o mundo do trabalho.

4- A conclusão de um curso profissional confere um diploma equivalente ao ensino

secundário e um certificado de qualificação profissional de nível 4, permite o ingresso nos

cursos de especialização tecnológica (nível 5) e o acesso ao ensino superior.

5- Os cursos profissionais são objeto de regulamentação específica anexa a este Re-

gulamento.

Artigo 111.º - Vocacionais

1- Os cursos vocacionais são criados e regulamentados pela Portaria 292-A/2012 e fo-

ram alargados aos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas pelo Despacho

4653/2013 de 3 de abril.

2 - Podem funcionar cursos de 1 ano, de 2 anos ou por módulos, em regime diurno ou

noturno, de 2º, 3º ciclos ou ensino secundário.

3 - Estes cursos regem-se por regulamento próprio, como parte anexa a este regula-

mento.

Artigo 112.º - Cursos de Educação e Formação de Adu ltos (EFA)

1- Os cursos de educação e formação de Adultos (cursos EFA), com dupla certificação

escolar e profissional, são regulamentados pelo Despacho conjunto nº1083/2000, de 20 de

novembro.

2- O cargo de Coordenador dos cursos EFA está regulamentado pelo Despacho nº 17

342/ 2006, DR 165, de 28 de agosto, que estabelece as condições para a atribuição de um

crédito horário às escolas, relativo às referidas funções, e pelo Despacho conjunto

nº1083/2000, de 20 de novembro, acima referido.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 64

3- O Coordenador EFA é designado pelo diretor, devendo, preferencialmente, ser um

professor profissionalizado e com experiência no âmbito da organização e gestão dos cur-

sos EFA.

4- O Coordenador EFA trabalha sob a coordenação e em articulação com o adjunto

responsável pelos cursos noturnos.

5- O regulamento de funcionamento dos cursos EFA consta em anexo ao presente

Regulamento.

Artigo 113.º - Formações Modulares Certif icadas

1- A modalidade de Formação Modular Certificada, regulada pela Portaria n.º

230/2008 de 7 de março, visa o desenvolvimento de um suporte privilegiado para a flexibi-

lização e diversificação da oferta de formação contínua, integrada no Catálogo Nacional

de Qualificações (CNQ), com vista ao completamento e à construção progressiva de uma

qualificação profissional.

2- As formações modulares, integradas no âmbito da formação contínua de ativos,

dão a possibilidade aos adultos de adquirir mais competências no sentido de obter mais

habilitações escolares e qualificações profissionais, com vista a uma (re)inserção ou pro-

gressão no mercado de trabalho.

3- As formações modulares destinam-se a pessoas com idade igual ou superior a 18

anos, sem a qualificação adequada para efeitos de inserção ou progressão no mercado de

trabalho e, prioritariamente, sem a conclusão do ensino básico ou do ensino secundário.

4- O acesso às formações modulares é determinado em função do nível do percurso

formativo onde as respetivas UFCD (Unidades de Formação de Curta Duração) se inserem.

5- As formações modulares são capitalizáveis para a obtenção de uma ou mais quali-

ficações constantes do CNQ - Catálogo Nacional de Qualificações e permitem a criação de

percursos flexíveis de duração variada, caracterizados pela adaptação a diferentes modali-

dades de formação, públicos-alvo, metodologias, contextos formativos e formas de valida-

ção.

6- O regulamento específico de funcionamento das Formações Modulares Certifica-

das consta de anexo ao presente Regulamento.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 65

CAPÍTULO V – OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS

SECÇÃO I- ASSO CIA ÇÃO DE ES TU DAN TES

Artigo 114.º - Definição

1- A associação de estudantes é a estrutura que representa os alunos do Agrupamen-

to e que proporciona a defesa dos interesses destes na vida escolar e da sociedade, de

acordo com o Decreto-Lei n.º 33/87 de 11 de julho.

2- A associação de estudantes goza de autonomia na elaboração dos respetivos esta-

tutos e demais normas internas, na eleição dos seus órgãos dirigentes e na gestão e ad-

ministração do seu património e na elaboração dos seus planos de atividades.

Artigo 115.º - Direitos

1- Dispor de instalações próprias, na escola sede, cedido pelo órgão de gestão e zelar

pela sua conservação e limpeza.

2- Dispor de apoio material e técnico a conceder pelo Estado, destinado ao desenvol-

vimento das suas atividades de índole pedagógica, cultural, social e desportiva. (artigo 9.º

do Decreto-Lei n.º 33/87 de 11 de Julho).

3- Participar na vida escolar nos seguintes domínios:

a) Definição da política educativa;

b) Informação regular sobre a legislação publicada referente ao seu grau de ensi-

no;

c) Acompanhamento da atividade dos órgãos de gestão e da ação social escolar;

d) Intervenção na organização das atividades circum-escolares e do desporto esco-

lar.

4- Colaborar na gestão de espaços de convívio e desporto assim como na de outras

áreas afetas e atividades estudantis.

Artigo 116.º - Competências

1- Compete à associação de estudantes:

a) Elaborar o respetivo regimento, nos primeiros trinta dias do seu mandato, ou

revê-lo sempre que necessário;

b) Representar os alunos e analisar os assuntos respeitantes à vida escolar e os

problemas que afetam a vida dos alunos na escola;

c) Elaborar o seu Plano Anual de Atividades, propondo e organizando atividades de

carácter desportivo, recreativo, cultural, ambiental e humanitário;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 66

d) Apresentar ao diretor, no final do ano letivo ou sempre que se justifique, o le-

vantamento dos problemas identificados na escola, propostas para a resolução

dos mesmos e sugestões para a reformulação do Regulamento Interno.

Artigo 117.º - Funcionamento

1- O prazo máximo para a realização das eleições para a associação de estudantes

deverá ser o final do mês de outubro do ano a que respeitam as eleições.

2- A associação reúne-se ordinariamente uma vez por período e extraordinariamente

sempre que seja convocada pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento

de dois terços dos seus membros em efetividade de funções ou por solicitação do presi-

dente do conselho pedagógico ou do diretor.

3- A primeira reunião da assembleia é convocada pelo diretor.

Artigo 118.º - Mandato

1- O mandato da associação de estudantes do Agrupamento tem a duração de dois

anos. 2- Qualquer membro da associação é substituído no exercício do cargo se, entretan-

to, perder a qualidade que determinou a sua eleição ou designação.

SECÇÃO II - ASS O CIA ÇÃ O DE PA IS E EN CARR EGA DOS DE EDUCA ÇÃO

Artigo 119.º - Definição

A Associação de Pais de Alunos do Ensino Oficial de Almeirim (APAEOA) é a estrutura

representativa dos pais e encarregados de educação dos alunos que frequentam os esta-

belecimentos de educação e ensino do Agrupamento de Almeirim.

Artigo 120.º - Composição

A composição dos órgãos da APAEOA consta dos respetivos estatutos.

Artigo 121.º - Direitos

1- Sem prejuízo do disposto na lei sobre associações de pais, a APAEOA tem direito a:

a) Conhecer previamente toda a documentação sujeita a discussão, através dos

representantes dos pais e encarregados de educação no conselho geral;

b) Reunir-se com o diretor sempre que necessário;

c) Colaborar na organização de atividades extracurriculares, de desporto escolar,

bem como organizar eventos que contribuam para aproximação da comunida-

de escolar;

d) Reunir-se na escola sede, numa sala com condições para esse efeito;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 67

e) Dispor de um espaço numa vitrina ou num expositor em todas as escolas do

Agrupamento para afixação de documentação que julgue de interesse para a

comunidade escolar.

Artigo 122.º - Competências

1- À APAEOA compete:

a) Representar os interesses gerais dos pais e encarregados de educação em geral

e, em particular, nos órgãos de administração e gestão onde estão representa-

dos;

b) Acompanhar a ação educativa, cultural e social do Agrupamento de escolas,

contribuindo para o estudo e resolução dos respetivos problemas;

c) Participar e cooperar no estudo e debate das questões gerais da educação e do

ensino;

d) Promover a deteção e estudo de problemas de educação, proporcionando e de-

senvolvendo condições de participação dos pais e encarregados de educação na

resolução dos mesmos, nomeadamente através de inquéritos, reuniões, confe-

rências, mesas redondas, sessões de estudo e criação de grupos de trabalho;

e) Intervir junto do órgão de gestão do Agrupamento para a apresentação de pro-

blemas da vida escolar, gerais ou particulares e prestar ao Agrupamento, dentro

das suas possibilidades, a colaboração que eventualmente lhe seja pedida,

compatível com as finalidades da associação;

f) Contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento das relações de convivência

entre professores e alunos, funcionários, pais e encarregados de educação;

g) Colaborar na realização e estimular atividades educativas e recreativas, cultu-

rais, desportivas e de ocupação de tempos livres dos alunos;

h) Intervir junto das entidades oficiais e particulares no sentido de promover a me-

lhoria do equipamento social com interesse para os alunos, tanto nas instala-

ções escolares como nas áreas das suas residências;

i) Colaborar em atividades organizadas pelo Agrupamento, de acordo com a dis-

ponibilidade da associação.

SECÇÃO II I - EQU IP A DE AUTOAV A LIA ÇÃO DO AGRUP AM EN TO

Artigo 123.º - Definição

Dando cumprimento às disposições da Lei 31/2002, de 20 de dezembro, nomeada-

mente às que se refere o artigo 6º capítulo II, à Equipa de Autoavaliação Interna do Agru-

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 68

pamento de Escolas Almeirim, cumpre estruturar a avaliação através de uma das suas

formas: a autoavaliação, tendo como objetivo último pugnar pela melhoria da qualidade

das práticas educativas aqui desenvolvidas. Os elementos que constituem este órgão ela-

boraram e aprovaram o presente Regimento, estabelecendo desta forma os modos de or-

ganização e as regras de funcionamento em conformidade com o Regulamento Interno.

Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei ou por este regula-

mento compete ao Conselho Geral a que se refere à alínea l artigo 13.º do Decreto-Lei

n.º75/2008, de 22 de abril, com as alterações do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, de

que se extrai, “ Ao Conselho Geral compete apreciar os resultados do processo de autoava-

liação”.

Artigo 124.º - Composição

1- A equipa de autoavaliação Interna do Agrupamento é composta pelos seguintes

membros:

a) Um professor representante do ensino secundário;

b) Um professor representante do ensino profissional;

c) Um professor representante do 3ºciclo;

d) Um professor representante do 2ºciclo;

e) Um professor representante do 1ºciclo;

f) Um professor representante do pré- escolar.

2- O coordenador desta equipa é nomeado pelo diretor, procedendo então à escolha

da equipa por si liderada, obedecendo à constituição anterior.

3- Como membros colaboradores da Equipa de Autoavaliação Interna, estará ainda

representada um professor responsável pelo BE/CRE.

4- Para além da Equipa executiva farão ainda parte:

a) Um aluno representante do 2.ºciclo, eleito entre os delegados de turma;

b) Um aluno representante da associação de estudantes do 3ºciclo;

c) Um aluno representante da associação de estudantes do ensino secundário;

d) Um representante dos encarregados de educação, indicado pela APAEOA;

e) Um representante do pessoal não docente.

Artigo 125.º - Designação e Mandato

Todos os membros da equipa de autoavaliação executiva são designados por um

ano.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 69

Artigo 126.º - Funcionamento

1- Os elementos da equipa executiva reunirão semanalmente, durante 90 minutos,

para tal designados nos seus horários. Os restantes elementos comparecerão, pelo menos

uma vez por período, sendo para tal convocados pelo(a) coordenador(a) da equipa.

2- A equipa poderá solicitar a participação/colaboração de outros membros da co-

munidade educativa sempre que a situação o justifique.

Artigo 127.º - Competências

São competências da equipa de autoavaliação interna: a)- Elaborar e aprovar o seu

regimento interno;

a) Elaborar todos os documentos necessários à autoavaliação; c)- Proceder à auto-

avaliação do Agrupamento;

b) Divulgar os resultados do seu trabalho à comunidade educativa;

c) Articular a sua atividade com o conselho geral e conselho pedagógico do

Agrupamento;

d) Refletir criticamente com vista à eficácia do desempenho do Agrupamento;

e) Sistematizar os resultados da avaliação dos alunos do Agrupamento e a sua

evolução;

f) Elaborar planos de melhoria para os pontos fracos detetados;

g) Estimular e sensibilizar a comunidade educativa para a participação efetiva de

todos no processo de avaliação.

SECÇÃO IV - NÚ CLEO DE AÇÃO SO CIA L ES CO LAR

Artigo 128.º - Definição

Os serviços de ação social escolar (ASE) são traduzidos por um conjunto diversificado

de ações em que avultam, a comparticipação em refeições, serviços de cantina, transpor-

tes, alojamento, manuais e material escolar e pela concessão de bolsas de estudo, de acor-

do com a Lei de Bases do sistema educativo. As respetivas comparticipações são definidas

anualmente por despacho. Para além destas, atendendo à realidade económica e social,

poderão ser adotadas medidas complementares, em situações pontuais, concretas e con-

firmadas. Sempre autorizadas pelo conselho administrativo, estas situações serão sempre

sinalizadas pelo educador, professor titular de turma ou diretor de turma.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 70

Artigo 129.º - Funções

O núcleo da ação social escolar do Agrupamento é coordenado por técnicos ou por

um funcionário administrativo destacado para o efeito e depende diretamente de um dos

elementos da direção do Agrupamento. São funções do ASE:

a) Distribuir diária e gratuitamente o leite escolar;

b) Organizar e acompanhar os processos do seguro escolar;

c) Organizar os processos de bolsa de mérito

d) Elaborar ementas e assegurar o cumprimento das regras de higiene e seguran-

ça alimentar de modo a assegurar o bom funcionamento do refeitório;

e) Orientar o funcionamento do bar de modo a cumprir as normas de uma alimen-

tação saudável.

f) Colaborar com a autarquia na elaboração e organização dos processos de trans-

porte escolar.

Artigo 130.º - Normas para Atribuição dos Auxílios Económicos

1- O processo de candidatura aos auxílios económicos, desenvolve-se de acordo com

as orientações definidas pela Câmara Municipal de Almeirim, relativamente ao pré-escolar

e 1.º CEB.

2- Relativamente ao 2.º e 3.ºciclos e ao ensino secundário, o processo desenvolve-se

de acordo com as orientações do Ministério da Educação e Ciência.

3- Em ambas as situações deve:

a) O educador de infância/professor titular de turma/diretor de turma informar,

anualmente, todos encarregados de educação do período de candidatura aos

apoios da ação social escolar, para o ano letivo seguinte, através de um folheto

informativo onde são divulgados os prazos a respeitar;

b) O boletim de candidatura é fornecido gratuitamente aos alunos, cujos encarre-

gados de educação declararam estar interessados em candidatarem-se aos

apoios da ação social escolar;

c) Este boletim, devidamente preenchido e assinado pelo encarregado de educa-

ção, deve ser entregue pelos docentes, nos serviços administrativos do Agrupa-

mento ou ao técnico da ação social escolar, acompanhado da declaração emiti-

da pela Segurança Social com a certificação do escalão do abono de família;

d) Os docentes responsáveis devem, posteriormente, anotar o respetivo parecer e

rubricar, no espaço reservado para o efeito no boletim;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 71

e) Em caso de dúvida sobre os rendimentos efetivamente auferidos pelos agrega-

dos familiares das crianças e alunos, o Agrupamento deve desenvolver as dili-

gências que considere adequadas ao apuramento da situação socioeconómica

do agregado familiar da criança ou do aluno e participar a situação às entidades

competentes;

f) As listas dos alunos que beneficiem de auxílios económicos são divulgadas nos

estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento até ao início do ano

letivo;

g) O prazo de reclamações decorre nos oito dias posteriores à data de afixação da

lista mencionada na alínea anterior.

h) A atribuição de auxílios económicos a alunos com NEE de carácter permanente

com PEI organizado nos termos do Decreto-Lei n.º 3/2008, rege-se de acordo

com o estabelecido na legislação em vigor, mediante solicitação e comprovati-

vos da situação, apresentados pelo encarregado de educação.

Artigo 131.º - Situações Excecionais

Tem ainda direito a beneficiar do apoio previsto no Decreto-Lei n.º 55/2009, de 2 de

março, os alunos pertencentes a agregados familiares que não disponham de um título

válido para a entrada, permanência ou residência em território nacional matriculados

condicionalmente, desde que possam comprovar junto do Agrupamento que se encontra

nas condições de ser integrados nos escalões de rendimento do abono de família a que

correspondem os escalões de apoio que conferem direito a este benefício.

Artigo 132.º - Prevenção/Seguro Escolar

1- A prevenção do acidente escolar e o seguro escolar constituem modalidades de

apoio socioeducativo, complementares aos apoios assegurados pelo Sistema Nacional de

Saúde de que são beneficiários as crianças e os alunos do Agrupamento.

2- O seguro escolar, constitui um sistema de proteção destinado a garantir a cober-

tura dos danos resultantes do acidente escolar, designadamente a cobertura financeira da

assistência a prestar aos sinistrados, em complementaridade com o cartão de saúde de

que o aluno é beneficiário.

3- São abrangidos pelo seguro escolar as crianças e alunos matriculados e a frequen-

tar os estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento

4- Os alunos estão cobertos pelo seguro escolar, desde que o acidente ocorra dentro

do recinto escolar, durante as atividades letivas ou outras equiparadas, ou fora do recinto

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 72

escolar desde que participem, devidamente autorizados, pela escola em atividades de ca-

rácter educacional.

5- Em caso de acidente dentro das instalações escolares, o aluno deve dirigir-se ao

assistente operacional, a fim de receber os primeiros socorros e, em caso de maior gravi-

dade, ser encaminhado para o Centro de Saúde de Almeirim.

6- Consideram-se ainda segurados, os alunos no trajeto casa-escola/escola-casa

imediatamente antes /após as atividades escolares, dentro do limite de tempo considera-

do necessário para percorrer o referido trajeto, exceto os alunos que utilizem ou sejam

conduzidos em veículos ou velocípedes com ou sem motor.

7- Em caso de acidente no trajeto casa-escola/escola-casa, o acidente deve ser co-

municado ao educador de infância/docente titular de turma/diretor de turma ou ao dire-

tor, a fim de ser iniciado o respetivo processo pelo técnico da ação social escolar.

8- Caso o acidente ocorra fora do horário estabelecido para os serviços da ação social

escolar, o aluno é sempre atendido e encaminhado para o Centro de Saúde de Almeirim,

quando necessário.

9- Em todas as situações de acidente, devidamente comunicadas, além da prestação

dos primeiros socorros aos alunos, deve-se contactar os respetivos encarregados de edu-

cação, dando-lhes conhecimento da situação e solicitando a sua presença.

10- Sempre que um aluno adoeça e a sua presença passe a ser prejudicial a si mesmo

ou aos outros, é dado conhecimento aos respetivos encarregados de educação, a fim de

tomarem as devidas providências. Porém, em caso de alguma ocorrência ou doença súbita

que exija observação médica e/ou tratamento imediato, ou ainda que não seja possível

contactar os encarregados de educação, deve-se tomar as medidas adequadas e, logo que

possível, avisar estes.

11- Após permanência em casa por doença contagiosa, assim como internamento

hospitalar em caso de doença ou por intervenção cirúrgica, deve ser apresentada uma de-

claração médica, confirmando a frequência no estabelecimento de ensino.

12- Os medicamentos a serem administrados no jardim-de-infância ou na escola do

1.º ciclo devem vir devidamente identificados com nome da criança, hora e dosagem da

toma, assim como a cópia da prescrição médica.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 73

SU BS ECÇÃO I - MO DA LIDA DES DE APO IO

Artigo 133.º - Transportes Escolares

1- A organização e controlo do funcionamento dos transportes escolares são da com-

petência da Câmara Municipal de Almeirim.

2- A utilização do esquema de transportes escolares é gratuita para os alunos do en-

sino básico, desde que estes se encontrem dentro da escolaridade obrigatória e a residên-

cia se situe a mais de três quilómetros. Os restantes alunos pagam 50% da vinheta.

Artigo 134.º - Empréstimo de Manuais Escolares

1- Sendo uma das vertentes dos auxílios económicos, a comparticipação dos manuais

escolares traduz-se no empréstimo dos mesmos, a título devolutivo, de acordo com o se-

guinte:

a) Entende-se por empréstimo domiciliário de longa duração de manuais escola-

res, a disponibilização destes, aos alunos que se enquadrem em qualquer dos

escalões A e B, por um período de tempo correspondente ao ano letivo para que

o manual foi concebido mais o número de anos restante de duração do ciclo de

estudos respetivo;

b) O empréstimo abrange todos os manuais escolares que sejam passíveis de reu-

tilização;

c) Para os manuais considerados não reutilizáveis são atribuídos os auxílios eco-

nómicos que resultam da complementaridade das duas modalidades – emprés-

timo e auxílio económico – sendo o respetivo montante calculado nos termos

do n.º 9 do Despacho n.º 13224/2003, de 7 de julho;

d) No final do ciclo de estudos, os alunos podem optar pela aquisição dos manuais

escolares que lhes foram emprestados, mediante o pagamento de um valor re-

sidual, correspondente a 25% do preço de venda no momento da aquisição,

constituindo este montante receita própria do Agrupamento;

e) Caso o aluno não mantenha num estado de manutenção e conservação ade-

quados os manuais escolares sujeitos a empréstimo, é obrigado a devolver o to-

tal do valor correspondente ao preço de venda no momento da aquisição, cons-

tituindo este montante receita própria do Agrupamento;

f) Sempre que no decurso de um ano ou ciclo de escolaridade, um aluno carencia-

do seja transferido de escola, este tem direito a novo montante correspondente

ao escalão em que estava inserido, desde que os manuais escolares adotados,

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 74

na nova escola, sejam diferentes. Neste caso, os anteriores livros devem ser de-

volvidos à escola de origem;

g) Os alunos retidos durante a escolaridade obrigatória perdem, no ano seguinte, o

direito à verba destinada a livros, desde que os manuais adotados não sofram

alteração;

h) No caso de empréstimo domiciliário de manuais escolares, os alunos retidos

mantêm em seu poder os manuais escolares, desde que os manuais adotados

não sofram alteração;

i) Os alunos bonificados, levantam na papelaria da escola sede o material escolar

que lhes foi atribuído e adquirem mediante requisição, passada pelo serviço de

ação social escolar, os manuais nas papelarias, apresentando as respetivas fatu-

ras para liquidação neste serviço.

SECÇÃO V - B I BL IO TECA ES CO LAR/CEN TR O DE RECURS OS EDU CA TIVO S

Artigo 135.º - Normas Gerais

1- A Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos, doravante designada por BECRE, consti-

tui-se como um serviço técnico pedagógico especializado, enquadrado, quanto à gestão e

aos recursos humanos, pelas orientações da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), pelos

normativos anuais relativos à organização, planeamento e distribuição do serviço docente

(Despacho nº17860/2007-2ª série de 28 de Junho, com a nova redação do Despacho

19117/2008 de 13 de Agosto, pelo Decreto-Lei 75/2008, pelo Despacho n.º 700/2009, pelo

Decreto-Lei n.º 124/2009 e pela Portaria 756/2009, salvo ulteriores enquadramentos legis-

lativos.

2- A Biblioteca Escolar, ao integrar o Programa da Rede Nacional de Bibliotecas Esco-

lares dos Ministérios da Educação e da Cultura tem como princípios orientadores:

a) Aplicar o conjunto de princípios e orientações que constituem a base conceptu-

al do Programa Rede de Bibliotecas Escolares;

b) Desenvolver a sua ação conforme o estabelecido no Projeto Educativo e nas ori-

entações definidas pelos Órgãos de Gestão do Agrupamento;

c) Valorizar e contribuir para uma cultura de proteção dos direitos de autor e da

propriedade intelectual.

3- A BECRE é um espaço físico e um centro de recursos multimédia, de livre acesso a

toda a comunidade escolar, com extensões a ambientes virtuais, donde irradia a informa-

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 75

ção, nas suas mais variadas formas e suportes de armazenamento: escrito / impresso /

presencial; escrito / digital/ remoto; visual / presencial e visual / remoto, tendo por metas

últimas o incremento dos níveis de literacia, a par da formação cívica, cultural, artística e

científica da comunidade de utilizadores, numa perspetiva temporal continuada.

A sua ação estabelece-se enquanto polo de dinamização informacional da comuni-

dade educativa através da seleção, organização e disponibilização de recursos documen-

tais e virtuais para apoio a atividades curriculares, não curriculares e de lazer;

É constituída por um conjunto de recursos adequados ao tratamento de informação,

disponibilização e utilização de documentos, bem como de materiais necessários à reali-

zação dos seus objetivos. Os recursos a gerir e a disponibilizar são os físicos (instalações e

equipamentos), os humanos (docentes e não docentes), os documentais (documentos im-

pressos, audiovisuais e informáticos) e os virtuais (ambientes digitais, biblioteca e sala de

estudo/aprendizagem virtuais).

4- A equipa educativa da BECRE é constituída por: um professor bibliotecário; três

professores, sendo um deles responsável pela implementação do Plano Nacional de Leitu-

ra da Escola, assistentes operacionais e professores colaboradores, em número variável.

5- A BECRE norteará o seu trabalho por um Plano Anual de Atividades que integrará o

PAA do Agrupamento, respeitando o Projeto Educativo e o Projeto de Intervenção do Dire-

tor e com um domínio de intervenção selecionado anualmente, sendo fundamental a

apresentação deste plano e do respetivo relatório final sobre a concretização do Plano, em

sede de conselho pedagógico.

6- Para o funcionamento da BECRE será elaborado um Regimento, definindo objeti-

vos e regras de organização e demais elementos necessários. O regimento será apresenta-

do ao conselho pedagógico, que dele tomará conhecimento, e posteriormente será apro-

vado em conselho geral, constituindo um anexo a este regulamento.

7- A especificidade de cada uma das BE/CRE, encontra-se disponível para consulta

em cada uma delas e nos Polos Bibliotecários e incluída na página Web de cada Biblioteca.

CAPÍTULO VI – MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

SECÇÃO I - D IR EI TO S E DEV ER ES COMUN S DOS MEM BR OS DA CO MUN I DA DE EDU CA TI VA

Artigo 136.º - Direitos Comuns

1- Conhecer o Projeto Educativo do Agrupamento, Regulamento Interno e Plano Anu-

al e Plurianual de Atividades e participar na sua concretização.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 76

2- Ser tratado com igualdade, sem ser discriminado, face a religião, crença, convicção

política, raça, sexo ou qualquer outro motivo.

3- Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da Agrupamento, bem

como ver respeitados os seus bens materiais.

4- Expressar as suas ideias e opiniões de modo responsável.

5- Ser ouvido em todos os assuntos que lhe digam respeito, individualmente ou atra-

vés dos seus órgãos representativos.

6- Ver respeitado o direito ao sigilo em questões de ordem pessoal.

7- Ser informado sobre todos os assuntos que lhe digam respeito a si e à vida escolar.

8- Apresentar reclamações e sugestões relativas ao funcionamento de qualquer se-

tor do Agrupamento.

Artigo 137.º - Deveres Comuns

1- Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos seus horários e/ou tarefas

que lhe forem exigidos.

2- Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da escola

e/ou do Agrupamento.

3- Promover um relacionamento conducente à aproximação entre os diversos ele-

mentos da comunidade educativa, de modo a criar um clima de confiança e bem-estar,

baseado no respeito mútuo.

4- Ser recetivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando suges-

tões que visem melhorar os mesmos.

5- Colaborar na criação e manutenção de hábitos de segurança, higiene e saúde den-

tro dos espaços escolares, e em quaisquer outros espaços usados em atividades de âmbito

escolar fora da escola.

6- Colaborar na manutenção/preservação dos recursos e espaços do Agrupamento,

nomeadamente no que diz respeito às instalações, material didático, mobiliário e espaços

verdes.

7- Ser portador do cartão de identificação de aluno (sempre que exista), funcionário

ou professor da escola, e identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado.

8- Alertar os responsáveis para a presença de pessoas estranhas à comunidade esco-

lar, exceto se devidamente identificados.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 77

9- Manter desligados/silêncio telemóveis, sistemas auriculares, acatando a proibição

do seu uso sempre que decorram atividades no âmbito do processo ensino-aprendizagem

(aulas, conferências, visitas de estudo, entre outros).

10- Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno do Agrupamento.

SECÇÃO II - ALUNO S

O aluno tem o direito e o dever de conhecer e respeitar ativamente os valores e os

princípios fundamentais inscritos na Constituição da República Portuguesa, a Bandeira e o

Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, a

Convenção Europeia dos Direitos do Homem, a Convenção sobre os Direitos da Criança e a

Carta do Direitos Fundamentais da União Europeia, enquanto matrizes de valores e prin-

cípios de afirmação da Humanidade.

Artigo 138.º - Direitos

1- Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na

lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso.

2- Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos no quadro legal aplicável, por si ou,

quando menor, através dos seus pais ou encarregados de educação, o projeto educativo

que lhe proporcione as condições para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual,

moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade.

3- Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no

trabalho e no desempenho escolares e ser estimulado nesse sentido.

4- Ver reconhecido o empenhamento em ações meritórias, designadamente o volun-

tariado, em favor da comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, pratica-

das na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido.

5- Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma

planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as

que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade.

6- Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação social escolar, de apoios concretos que

lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sociofamiliar, económico ou cul-

tural que dificultem o acesso à escola ou o processo de ensino.

7- Beneficiar de outros apoios específicos, indispensáveis às suas necessidades esco-

lares ou à sua aprendizagem, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros

serviços especializados de apoio educativo.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 78

8- Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física

e moral, beneficiando designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para

os membros da comunidade escolar.

9- Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita,

ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares.

10- Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do

seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar.

11- Participar através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de admi-

nistração e gestão da escola, na criação e execução do respetivo projeto educativo, bem

como na elaboração do Regulamento Interno.

12- Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de repre-

sentação no âmbito do Agrupamento, tais como representar a turma nos conselhos de

turma (exceto nos referentes à avaliação) e constituir associação de estudantes, formada

por alunos do 3.º ciclo e secundário.

13- Como forma de dar representatividade e democraticidade ao cargo, a eleição dos

Delegado e Subdelegado de turma deve ser realizada em duas voltas, com os três elemen-

tos mais votados na primeira volta.

14- Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e/ou do

Agrupamento e ser ouvido pelos docentes, diretores de turma e órgãos de administração e

gestão do Agrupamento em todos os assuntos que justificadamente forem do seu inte-

resse.

15- Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de

tempos livres.

16- Ser informado sobre o Regulamento Interno do Agrupamento, através da página

Web do Agrupamento e, preferencialmente, pelo diretor de turma. Deve ser informado em

termos adequados à sua idade e ao ano frequentado sobre todos os assuntos que justifi-

cadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo de organização do pla-

no de estudos, o programa e objetivos essenciais de cada disciplina ou área disciplinar,

matrizes dos testes, os processos e critérios de avaliação bem como sobre matrículas, abo-

no de família e apoios socioeducativos, normas de utilização e de segurança dos materiais

e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre to-

das as atividades e iniciativas relativas ao Projeto Educativo do Agrupamento.

17- Participar nas demais atividades da escola e do Agrupamento, nos termos da lei e

do presente Regulamento Interno.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 79

18- Ter à sua disposição expositores para afixação de informações que tem de estar

assinadas pela associação de estudantes e pelo diretor ou apenas por este.

19- Beneficiar de medidas de recuperação da aprendizagem, nas situações de ausên-

cia devidamente justificada às atividades escolares, segundo o art.º 150.º do presente Re-

gulamento.

20- Poder usufruir de prémios ou apoios e meios que reconheçam e distingam o mé-

rito.

21- Beneficiar de avaliação diagnóstica obrigatória no início dos ciclos e/ou com mu-

dança de professor, sendo voluntária nos restantes casos.

22- Ter conhecimento da matriz dos testes formais e dos documentos orientadores

para os outros momentos/elementos de avaliação previamente marcados em todas as

disciplinas.

23- No ensino secundário, os alunos têm direito a conhecer a cotação das questões

dos testes de avaliação, a qual deve constar do enunciado.

24- Ver preservada a sua identidade pessoal e familiar, em situações de intervenção

face ao risco, beneficiando de sinalização pela escola com vista à intervenção dos técnicos

da CPCJ.

Artigo 139.º - Representação dos alunos

1- Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos ou assembleia geral de alu-

nos e são representados pela associação de estudantes, pelos seus representantes nos

órgãos de direção da escola, pelo delegado ou subdelegado de turma e pela assembleia de

delegados de turma, nos termos da lei e do presente Regulamento.

2- A associação de estudantes e os representantes dos alunos nos órgãos de direção

da escola têm o direito de solicitar ao diretor a realização de reuniões para apreciação de

matérias relacionadas com o funcionamento do Agrupamento.

3- O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de re-

uniões da turma, sem prejuízo do cumprimento das atividades letivas.

4- Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o diretor de turma ou o pro-

fessor titular de turma pode solicitar a participação dos representantes dos pais ou encar-

regados de educação dos alunos da turma na reunião referida no número anterior.

5- Não podem ser eleitos ou continuar a representar os alunos, nos órgãos ou estru-

turas da escola, aqueles a quem seja ou tenha sido aplicada, nos últimos dois anos escola-

res, medida disciplinar sancionatória superior à de repreensão registada ou tenham sido

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 80

nos últimos dois anos escolares, excluídos da frequência de qualquer disciplina ou retidos

em qualquer ano de escolaridade por excesso grave de faltas, nos termos do presente do

Estatuto do Aluno e ética escolar (Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro).

Artigo 140.º - Deveres

1- Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de

discernimento, pela componente obrigacional inerente aos direitos e deveres que lhe são

conferidos no âmbito do sistema educativo, pelo Estatuto do Aluno e pelo presente Regu-

lamento Interno.

2- Conhecer e cumprir o Estatuto do Aluno, as normas e horários de funcionamento

de todos os serviços da escola ou do Agrupamento e o Regulamento Interno do mesmo,

subscrevendo a declaração anual de aceitação do mesmo e de compromisso ativo quanto

ao seu cumprimento integral.

3- Garantir aos demais membros da comunidade educativa e da escola os mesmos

direitos que a si próprio são conferidos, em especial respeitando ativamente o exercício

pelos demais alunos do direito à educação.

4- Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e

ao ano de escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral.

5- Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no

âmbito das atividades escolares.

6- Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino.

7- Tratar com respeito e correção qualquer membro da comunidade educativa, não

podendo, em caso algum, discriminar em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação

sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções

políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas.

8- Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa.

9- Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal não docente.

10- Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na

escola de todos os alunos.

11- Participar nas atividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem

como nas demais atividades organizativas que requeiram a participação dos alunos.

12- Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade

educativa, não praticando quaisquer atos, designadamente violentos, independentemente

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 81

do local ou dos meios utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patri-

monial dos docentes, pessoal não docente e alunos.

13- Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de

acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mes-

mos.

14- Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático,

mobiliário e espaços verdes do Agrupamento, fazendo uso correto dos mesmos.

15- Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros comunidade educativa.

16- Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encar-

regado de educação ou da direção da escola.

17- Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração.

18- Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco, ci-

garros eletrónicos e bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilita-

ção e consumo das mesmas.

19- Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos

ou engenhos passíveis de, objetivamente, perturbarem o normal funcionamento das ati-

vidades letivas, ou poderem causar danos físicos ou psicológicos aos alunos ou a qualquer

outro membro da comunidade educativa.

20- Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis,

equipamentos, programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou

outras atividades formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que parti-

cipe, exceto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja diretamen-

te relacionada com as atividades a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo pro-

fessor ou pelo responsável pela direção ou supervisão dos trabalhos ou atividades em cur-

so.

A utilização indevida destes equipamentos pode levar à sua entrega ao professor por

infração desta norma. Neste caso o equipamento será devolvido ao Encarregado de Edu-

cação do aluno, quando menor, ou ao próprio, quando maior, mas não no próprio dia.

21- Não captar sons ou imagens, designadamente, de atividades letivas e não letivas,

sem autorização prévia dos professores, dos responsáveis pela direção da escola ou super-

visão dos trabalhos ou atividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer

membro da comunidade escolar ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntari-

amente, ficar registada.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 82

22- Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou através de

outros meios de comunicação, sons ou imagens captados nos momentos letivos e não

letivos, sem autorização do diretor da escola.

23- Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual.

24- Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dig-

nidade do espaço e à especificidade das atividades escolares, nomeadamente não usar

roupa de praia ou vestuário com dizeres e/ou imagens que possam ser considerados ofen-

sivos.

25- Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa

ou em equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer ativi-

dades decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indem-

nizar os lesados relativamente aos prejuízos causados.

26- Assumir a responsabilidade relativamente aos danos provocados a qualquer ma-

terial/equipamento da escola e as despesas são da responsabilidade do respetivo encarre-

gado de educação.

27- Contribuir para o bom funcionamento da aula, sendo portador do material di-

dático necessário à mesma, revelando uma atitude ativa e participativa no trabalho efetu-

ado, atuando com respeito pelas normas da boa educação.

28- Apresentar-se na escola antes do início das atividades, devendo a saída ter lugar

no fim das mesmas.

29- Apresentar obrigatoriamente, o cartão de identificação eletrónico, sempre que

exista, quando pretender entrar e sair do recinto escolar, assim como sempre que solicita-

do. Este deve estar, sempre, em bom estado de conservação.

30- Ser diariamente portador da caderneta do aluno, em bom estado de conservação,

e apresentá-la sempre que solicitada pelos docentes.

31- Não levar para o recinto escolar skates, patins, trotinetas, bicicletas, calçado com

rodas,… 32- Não levar para o recinto escolar objetos valiosos nem deixar abandonadas pas-

tas ou vestuário. O Agrupamento não se responsabiliza pelo extravio de qualquer desses

objetos.

33- Não permanecer junto das salas de aula, do gabinete da direção executiva e dos

serviços administrativos quando estes estiverem em funcionamento, não perturbar, seja

de que modo for, qualquer outra atividade escolar.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 83

34- Não brincar junto de locais perigosos, nomeadamente escadas, janelas, portas, ….

35- Jogar à bola unicamente nos locais destinados para esse fim.

36- Não ter brincadeiras que prejudiquem o bom funcionamento da vida escolar e

que ponham em risco a integridade física, nomeadamente subir às árvores, aos candeei-

ros, aos telheiros, aos telhados dos edifícios e saltar a vedação da escola.

37- Não praticar jogos de azar nem quaisquer atividades lúdicas inadequadas a recin-

tos fechados.

38- Manter a escola com aspeto limpo e agradável, utilizar os recipientes de lixo,

manter os balneários, sanitários e lavatórios asseados e as torneiras fechadas. Avisar o

assistente operacional sempre que os espaços não se encontrem no devido estado de con-

servação.

39- Limpar, voluntariamente, tudo o que sujar.

40- Dirigir-se, em caso de acidente, a um docente ou a um assistente operacional,

que avalia a gravidade da situação e conduz o aluno aos serviços competentes.

41- Dirigir-se, em caso de problemas com colegas, ao professor titular de tur-

ma/diretor de turma, a um docente ou a um assistente operacional.

42- Circular ordenadamente evitando perturbar terceiros e utilizando os acessos que

lhe forem destinados.

43- Respeitar as filas para acesso aos diversos serviços existentes.

44- Dirigir-se para a sala de aula logo após o toque e aguardar de forma ordeira pelo

docente, fazendo com que a entrada na sala de aula ou a circulação nos corredores da es-

cola seja ordenada e civilizada.

45- Entrar na sala de aula só na presença do docente/assistente operacional.

46- Verificar, após a entrada na sala de aula, as condições de utilização da mesma e

comunicar ao docente/assistente operacional, qualquer anomalia encontrada.

47- Aguardar, em caso de ausência do docente, dentro da sala de aula a chegada de

outro docente que o substitua. No caso de não haver um docente disponível, aguardar in-

dicações do assistente operacional.

48- Utilizar a máquina de calcular ou computador portátil, dentro da sala de aula,

apenas quando o docente o indicar.

49- Não usar X-atos ou outros objetos cortantes, exceto nas disciplinas em que os

professores os solicitem e controlem a sua utilização.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 84

50- Não usar corretores fora do contexto específico da sala de aula nem nos momen-

tos formais de avaliação.

51- Não se levantar ou ausentar da sala de aula sem a autorização do docente.

52- Não usar qualquer tipo de chapéu na sala de aula, BECRE, auditório ou refeitório.

53- Comer apenas nos locais existentes para o efeito.

54- Não mascar pastilhas elásticas na sala de aula, BE/CRE e auditório.

55- Sair da sala de aula ordenadamente, deixando o seu lugar devidamente limpo e

arrumado.

56- Mudar de turma por decisão do órgão de direção, ouvido o diretor de turma ou

professor titular de turma, por razões de ordem disciplinar.

57- Deixar revistar as mochilas e os cacifos, numa situação suspeita (drogas, arma ou

outras), por professores ou qualquer membro do órgão de gestão.

58- Deixar os cacifos vazios e abertos, no final do ano letivo. Caso o cacifo tenha cha-

ve, esta deve ser entregue ao responsável pelos assistentes operacionais.

59- Informar-se junto do professor titular de turma/diretor de turma sobre o regime

de faltas.

60- Justificar, nos termos legais, todas as faltas de comparência às atividades escola-

res, entregando no tempo devido, a justificação respetiva ao docente titular de turma/

diretor de turma.

61- Trazer identificado todos os seus pertences, no caso do pré-escolar e do 1.º ciclo,

para evitar possíveis trocas, sobre as quais o estabelecimento de ensino não se responsabi-

liza.

62- Possuir uma muda de roupa no jardim-de-infância devidamente identificada. 63-

Usar bibe e chapéu nas cores e modelos definidos pelos jardins-de-infância.

64- Sair do jardim-de-infância apenas acompanhados pelos pais, encarregados de

educação ou familiares, conforme consta no processo. Excecionalmente poderão sair en-

tregues a terceiros, devidamente identificados, caso tenha sido, previamente, concedida a

autorização pelo encarregado de educação.

65- Cumprir, na componente não letiva dos estabelecimentos, os deveres estabeleci-

dos no presente Regulamento e o regimento específico das atividades em que estão inscri-

tos.

66- Utilizar um nível de linguagem adequada ao espaço escolar, não sendo permiti-

da a utilização de linguagem injuriosa/obscena.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 85

Artigo 141.º - Util ização do Cartão de Identif icação

1- Na Escola Básica Febo Moniz, no início do ano letivo, os alunos recebem um cartão

de identificação, gratuito, que lhes permite o acesso aos diferentes serviços da escola.

2- Sempre que o aluno entre ou saia deve passar o cartão no leitor colocado na porta-

ria. A saída não autorizada corresponde a uma infração grave, passível de aplicação de

medida disciplinar.

3- A não validação do cartão na entrada impede o acesso aos serviços e a saída das

instalações.

4- O cartão condiciona a autorização de saída do aluno de acordo com o horário leti-

vo.

5- Os cartões podem ser carregados com dinheiro (na papelaria ou na secretaria) pelo

aluno ou pelos encarregados de educação e permite efetuar os pagamentos de todos os

serviços prestados pela escola.

6- Os pais ou encarregados de educação podem indicar o valor máximo que o aluno

pode gastar diariamente. Se desejarem podem solicitar um extrato das despesas efetua-

das, anualmente, pelo aluno.

7- Nos quiosques disponíveis para os alunos, podem ser reservadas as refeições e efe-

tuada a consulta do saldo.

8- As refeições são reservadas na véspera até às 15:30h ou no próprio dia até às

10:20h, com o pagamento de multa, até ao limite de 20 refeições.

9- Sempre que o cartão se encontre incompleto ou danificado (dobrado, rasgado, au-

sência de fotografia, dados ilegíveis,…), este deve ser de imediato substituído nos serviços

administrativos do Agrupamento, mediante o respetivo pagamento.

10- A utilização do cartão de substituição anula o funcionamento do cartão de identi-

ficação, que é reativado quando este for devolvido.

11- A perda de um cartão deve ser comunicada de imediato nos serviços administrati-

vos. 12- A cada cartão corresponde um código pessoal que não deve ser divulgado e que

permite o acesso a informações no quiosque e na página on-line do GIAE.

Artigo 142.º - Processo Individual do Aluno

1- O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso es-

colar, sendo devolvido aos pais ou encarregado de educação ou, se maior de idade, ao alu-

no, no termo da escolaridade obrigatória.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 86

2- São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu

percurso educativo, designadamente as relativas a comportamentos meritórios e a medi-

das disciplinares sancionatórias aplicadas e seus efeitos.

3- As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria dis-

ciplinar e de natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando-se

vinculados ao dever de sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas te-

nham acesso.

4- O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos dis-

ciplinares.

5- O processo individual é da responsabilidade do educador, no pré-escolar, do pro-

fessor titular da turma, no 1.º ciclo, do diretor de turma, nos restantes níveis e acompanha-

o, obrigatoriamente, sempre que este mude de escola ou agrupamento.

6- No processo individual do aluno devem constar os elementos fundamentais de

identificação do aluno; os registos de avaliação; os relatórios médicos e ou de avaliação

psicológica, quando existam; os programas de acompanhamento pedagógico, quando

existam; o Programa Educativo Individual e os relatórios circunstanciados, no caso de o

aluno ser abrangido pela modalidade de educação especial; outros elementos considera-

dos relevantes para a evolução e formação do aluno.

7- Ao processo individual do aluno têm acesso para além do próprio, os pais, o encar-

regado de educação, quando aquele for menor, o professor titular de turma/diretor de

turma, os titulares dos órgãos de gestão e administração do Agrupamento e os funcioná-

rios afetos aos serviços de gestão de alunos e de ação social escolar.

8- Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do

diretor do Agrupamento e no âmbito do estrito cumprimento das respetivas funções, ou-

tros professores da escola, o SPO, ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e

os serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências reguladoras do sistema

educativo, neste caso após comunicação ao diretor.

9- O processo individual do aluno pode ser consultado, na presença do diretor de

turma, no horário de atendimento deste aos encarregados de educação ou na impossibili-

dade na secretaria da escola que o aluno frequenta, na presença do responsável pelo servi-

ço de gestão de alunos.

Artigo 143.º- Outros Instrumentos de Registo

Constituem ainda outros instrumentos de registo, de acordo com o estabelecido no

art.º 12.º da Lei 51/2012, de 5 de setembro:

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 87

a) O registo biográfico;

b) A caderneta escolar;

c) As fichas de registo de avaliação.

Artigo 144.º- Frequência e Assiduidade

1- Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, os alunos são res-

ponsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade nos termos do n.º 5

do art.º 140.º deste Regulamento e do n.º 3 do presente artigo.

2- Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsá-

veis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número ante-

rior.

3- O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença e a pontualidade na

sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar munido do material

didático ou equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, bem

como uma atitude de empenho intelectual e comportamental adequada, em função da

idade, no processo de ensino.

4- No início de cada ano letivo, o encarregado de educação pode solicitar o impedi-

mento de saída, do seu educando, no período de almoço.

5- Sempre que um aluno necessite de sair do recinto escolar, durante o seu período

de atividades letivas, tem de entregar no órgão de gestão o pedido por escrito do encarre-

gado de educação, devidamente justificado. A referida declaração é entregue ao educador

de infância para os alunos do pré-escolar e ao professor titular de turma, no 1.º ciclo.

Artigo 145.º - Faltas e sua Natureza

1- A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência obriga-

tória ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de pontualidade ou a com-

parência sem o material didático ou equipamento necessários.

2- Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos

de ausência do aluno, com exceção das faltas de material em que esta contabilização é

realizada por bloco/aula (45, 90 ou 135 minutos).

3- As faltas são registadas pelo docente titular de turma, pelo docente responsável

pela aula ou atividade ou pelo diretor de turma, nos suportes administrativos adequados.

4- As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medi-

das disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 88

5- A participação em atividades do PAA não é considerada falta relativamente às dis-

ciplinas ou áreas disciplinares envolvidas, considerando-se dadas as aulas das referidas

disciplinas previstas para o dia em causa, no horário da turma.

6- No 1.º ciclo, quando os alunos faltam a uma parte do dia, deve o período de ausên-

cia ser registado por tempos e devidamente justificado. O atraso superior a 10 minutos

implica a marcação de um tempo de falta. Cinco tempos correspondem a um dia.

No 1º Ciclo, esta tolerância de 10 minutos e tem carácter excecional.

7- No Ensino Pré-escolar a tolerância é de 30 minutos, ponderadas as situações. Nes-

te nível de ensino este tipo de falta rege-se por regras próprias.

8- Consideram-se faltas de material, todas as resultantes do facto de o aluno não se

fazer acompanhar do material ou equipamento necessário às atividades escolares e quan-

do esta ausência impeça o aluno de participar ativamente nas atividades da aula.

Na aplicação desta norma os professores devem ponderar cada situação em concre-

to.

Decidindo marcar, o docente deve marcar falta no seu registo individual e o aluno

regista na sua caderneta essa ocorrência, devendo a informação ser assinada pelo profes-

sor da disciplina e devolvida com a assinatura do encarregado de educação.

9- A situação referida na alínea anterior tem como limite de duas aulas com falta de

material por período, independentemente de a carga horária ser de 90, 45 ou 135 minutos.

Após este limite, por período, conta uma falta de presença por cada falta de material.

10- A falta de material colocada no registo diário da turma não é justificável, produ-

zindo os efeitos previstos para as faltas injustificadas. A falta é apenas justificada em situ-

ações de evidente carência económica.

11- Sempre que os alunos apresentarem atestado médico indicando claramente as

contraindicações da atividade física, podem ser temporariamente dispensados dessas ati-

vidades, no entanto devem permanecer no espaço físico da mesma. Sempre que o aluno

se encontre impossibilitado de estar presente no espaço da aula, deve ser encaminhado

para outro espaço em que tenha acompanhamento pedagógico.

12- Sempre que, no início do ano letivo, o aluno não apresente os manuais escolares,

pelo facto de as livrarias não os possuírem ou o subsídio não lhes ter sido atribuído, deve o

docente averiguar a situação de modo a que o aluno não seja prejudicado.

13- Consideram-se faltas por atraso, todas as resultantes do facto de o aluno não es-

tar presente na sala/local das atividades escolares, no início das mesmas, à exceção dos

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 89

primeiros tempos da manhã e da tarde em que há uma tolerância de dez minutos. Esta

tolerância deve ter motivos excecionais e/ou situações ponderosas. Após os 10 minutos, o

professor deve marcar falta no seu registo individual e o aluno regista na sua caderneta

essa ocorrência, devendo a informação ser assinada pelo professor da disciplina e devolvi-

da com a assinatura do encarregado de educação.

14- Sempre que a situação referida na alínea anterior se verifique, em duas aulas por

período, seguidas ou interpoladas, independentemente de a carga horária ser de 45, 90 ou

de 135 minutos. Após este limite, por período, conta uma falta de presença por cada falta

de atraso, o professor marca falta no registo diário da turma e comunica o motivo da

mesma ao diretor de turma e, nos casos em que se aplique, através da caderneta do aluno

ou impresso próprio, ao encarregado de educação. No 1.º ciclo esta falta é considerada de

um tempo e é registada no diário de frequência.

15- Atingindo o limite referido no número anterior e no número 9, será sempre mar-

cada falta.

16- O aluno deve sempre entrar e permanecer na sala de aula independentemente do

atraso.

Artigo 146.º - Justif icação de Faltas

1 - São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:

a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de

educação ou pelo aluno quando maior de idade quando determinar um período

inferior ou igual a três dias úteis, ou por médico se determinar impedimento

superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de caráter cróni-

co ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano leti-

vo ou até ao termo da condição que a determinou;

b) Isolamento profilático, determinado por doença infectocontagiosa de pessoa

que coabite com o aluno, comprovada através de declaração da autoridade sani-

tária competente;

c) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por fa-

lecimento de familiar previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalha-

dores que exercem funções públicas;

d) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente pos-

terior;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 90

e) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência,

que não possa efetuar-se fora do período das atividades letivas;

f) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, com-

provadamente, tal assistência não possa ser prestada por qualquer outra pes-

soa;

g) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos

termos da legislação em vigor;

h) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa

efetuar-se fora do período das atividades letivas e corresponda a uma prática

comummente reconhecida como própria dessa religião;

i) Preparação ou participação em competições desportivas de alta competição,

nos termos legais aplicáveis;

j) Participação em atividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas,

nos termos da lei, como de interesse público ou consideradas relevantes pelas

respetivas autoridades escolares;

k) Cumprimento de obrigações legais que não possam efetuar-se fora do período

das atividades letivas;

l) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer atividade escolar,

desde que, comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado

atendível pelo diretor, pelo diretor de turma ou pelo professor titular de turma.

m) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento

disciplinar, no caso de ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida discipli-

nar sancionatória, lhe ser aplicada medida não suspensiva da escola, ou na par-

te em que ultrapassem a medida efetivamente aplicada;

n) Participação em visitas de estudo previstas no PAA, relativamente às disciplinas

ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita;

o) Representação do Agrupamento em atividades de âmbito disciplinar ou extra-

curricular;

p) Presença/audição perante o órgão de gestão ou diretor de turma.

2- A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou encar-

regados de educação ou, quando o aluno for maior de idade, pelo próprio, ao diretor de

turma ou ao professor titular da turma, com indicação do dia, hora e da atividade em que

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 91

a falta ocorreu, referindo-se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar ou

em impresso próprio.

3- O diretor de turma/professor titular aceita a justificação de faltas sempre que o

motivo se apresente plausível e não seja recorrente, podendo solicitar aos pais ou encarre-

gado de educação, ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda

necessários à justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse

efeito for contactada contribuir para o correto apuramento dos factos.

4- A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsí-

vel, ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.

Artigo 147.º - Faltas Injustif icadas

1- As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada justificação nos termos do n.º 2 do artigo anterior;

b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação de falta resulta de aplicação da ordem de saída da sala de aula ou

de medida disciplinar sancionatória.

2- Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não-aceitação da justifica-

ção apresentada deve ser fundamentada de forma sintética.

3- As faltas injustificadas são comunicadas aos pais ou encarregados de educação

ou, quando maior de idade ao aluno, pelo diretor de turma/professor titular de turma, no

prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito.

Artigo 148.º - Excesso Grave de Faltas

1- Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

a) Dez dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;

b) O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos restantes ci-

clos ou níveis de ensino, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

2- Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cur-

sos profissionais, ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumpri-

mento da respetiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas

quando ultrapassa os limites de faltas justificadas e ou injustificadas daí decorrentes, rela-

tivamente a cada disciplina, módulo, unidade ou área de formação, conforme consta no

anexo ao presente Regulamento.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 92

3- Quando for atingido metade dos limites de faltas previstos nos números anterio-

res, os pais ou o encarregado de educação ou o aluno maior de idade são convocados à

escola, pelo meio mais expedito, pelo diretor de turma ou pelo professor que desempenhe

funções equiparadas ou pelo professor titular de turma.

4- A notificação referida no número anterior tem como objetivo alertar para as con-

sequências da violação do limite de faltas e procurar encontrar uma solução que permita

garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.

5- Caso se revele impraticável o referido nos números anteriores, por motivos não

imputáveis à escola, e sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respeti-

va comissão de proteção de crianças e jovens em risco deve ser informada do excesso de

faltas do aluno menor de idade, assim como dos procedimentos e diligências até então

adotados pela escola e pelos encarregados de educação, procurando em conjunto soluções

para ultrapassar a sua falta de assiduidade.

Artigo 149.º - Efeitos da Ultrapassagem do Limite de Faltas Injustif icadas

1- A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas previstos no n.º 1 do artigo an-

terior constitui uma violação dos deveres de frequência e assiduidade e obriga o aluno

faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou corretivas específicas, de acordo

com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação de medidas

disciplinares sancionatórias.

2- A ultrapassagem dos limites de faltas previstos nas ofertas formativas a que se re-

fere o n.º 2 do artigo anterior constitui uma violação dos deveres de frequência e assidui-

dade e tem para o aluno as consequências estabelecidas na regulamentação específica da

oferta formativa em causa e no respetivo anexo ao presente Regulamento.

3- O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou en-

carregados de educação do aluno, designadamente, nos termos dos artigos 44.º e 45.º do

Estatuto do Aluno, Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro.

4- Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências previstas no pre-

sente artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo meio mais expedito, aos pais ou ao

encarregado de educação ou ao aluno, quando maior de idade, ao diretor de turma e ao

professor tutor do aluno, sempre que designado, e registadas no processo individual do

aluno.

5- Relativamente às atividades de apoio ou complementares de inscrição ou de fre-

quência facultativa a ultrapassagem de cinco faltas seguidas ou interpoladas implica a

imediata exclusão do aluno das atividades em causa.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 93

6- Pode o conselho de turma ou professor titular de turma propor uma nova inscri-

ção do aluno, no período letivo seguinte, caso se mantenha a situação que originou a fre-

quência das atividades de apoio.

7- No que diz respeito às atividades complementares, designadamente clubes e pro-

jetos, poderá ocorrer nova inscrição, no período seguinte, caso exista vaga.

Artigo 150.º - Medidas de Recuperação e de Integração

1- Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino

frequentada, a violação dos limites de faltas previstos no artigo 148.º do presente regula-

mento pode obrigar ao cumprimento de atividades, a definir pela escola, que permitam

recuperar atrasos na aprendizagem e ou a integração escolar e comunitária do aluno e

pelas quais os alunos e os seus encarregados de educação são corresponsáveis.

2- O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação

específica do percurso formativo e da situação concreta do aluno.

3- As atividades de recuperação da aprendizagem, quando a elas houver lugar, são

decididas pelo professor titular da turma ou pelos professores das disciplinas em que foi

ultrapassado o limite de faltas, de acordo com as regras aprovadas pelo conselho pedagó-

gico, as quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia, obedecendo ao seguinte:

a) As atividades de recuperação das aprendizagens recaem apenas sobre as disci-

plinas correspondentes ao dia em que o limite de faltas foi ultrapassado;

b) As atividades serão sempre fora do horário letivo do aluno;

c) Caso as atividades sejam realizadas no espaço escolar serão supervisionadas,

preferencialmente, por um professor da área disciplinar, designado pelo órgão

de gestão;

d) As atividades carecem de um plano que estabelece os objetivos (os quais se con-

finarão às matérias tratadas nas aulas cuja ausência originou a situação de ex-

cesso de faltas), responsáveis, local de realização e prazos de entrega;

e) É da responsabilidade do diretor de turma a informação ao aluno, ao encarrega-

do de educação e ao professor da disciplina;

f) A aplicação da medida deve ser iniciada no prazo máximo de 10 dias úteis após

a ocorrência do facto que lhe deu origem.

4- As medidas corretivas a que se refere o presente artigo são definidas nos termos

dos artigos 156.º e 157.º, do presente Regulamento.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 94

5- As atividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir

forma oral, bem como as medidas corretivas previstas no presente artigo ocorrem após a

verificação do excesso de faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso

de cada ano letivo.

6- O disposto no número anterior é aplicado independentemente do ano de escolari-

dade ou do número de disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de faltas,

obedecendo ao estabelecido no ponto quatro do presente artigo.

7- Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno

são desconsideradas as faltas em excesso.

8- Cessa o dever de cumprimento das atividades e medidas a que se refere o presen-

te artigo, com as consequências daí decorrentes para o aluno, de acordo com a sua concre-

ta situação, sempre que para o cômputo do número e limites de faltas nele previstos te-

nham sido determinantes as faltas registadas na sequência da aplicação de medida corre-

tiva de ordem de saída da sala de aula ou disciplinar sancionatória de suspensão.

9- Ao cumprimento das atividades de recuperação por parte do aluno é aplicável,

com as necessárias adaptações e em tudo o que não contrarie o estabelecido nos números

anteriores, o previsto no n.º 2 do artigo 157.º, do presente Regulamento, competindo ao

conselho pedagógico definir, de forma genérica e simplificada e dando especial relevância

e prioridade à respetiva eficácia, as regras a que deve obedecer a sua realização e avalia-

ção.

10- O disposto nos números 3 a 9 é também aplicável aos alunos maiores de 16 anos,

com as necessárias adaptações.

11- Tratando-se de aluno de idade igual ou superior a 16 anos, a violação dos limites

de faltas previstos no art.º 148.º do presente Regulamento pode dar lugar à aplicação de

outras medidas que se revelem adequadas tendo em conta o perfil do aluno, os interesses

manifestados, recursos existentes, os objetivos formativos, preventivos e integradores a

alcançar, em função da idade, do percurso formativo e sua regulamentação específica e da

situação concreta do aluno.

Artigo 151.º - Incumprimento ou Ineficácia das Medidas

1- O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou

impossibilidade de atuação determinam, tratando -se de aluno menor, a comunicação

obrigatória do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens ou, na falta des-

ta, ao Ministério Público junto do tribunal de família e menores territorialmente compe-

tente, de forma a procurar encontrar, com a colaboração da escola e, sempre que possível,

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 95

com a autorização e corresponsabilização dos pais ou encarregados de educação, uma

solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social e socioprofissio-

nal, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para dife-

rente percurso formativo.

2- A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na

lei sobre o cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono

escolar, ser aplicada a todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano esco-

lar.

3- Tratando-se de aluno com idade superior a 12 anos que já frequentou, no ano leti-

vo anterior, o mesmo ano de escolaridade, poderá haver lugar, até final do ano letivo em

causa e por decisão do diretor da escola, à prorrogação da medida corretiva aplicada nos

termos do artigo anterior.

4- Quando a medida a que se referem os n.os1 e 2 não for possível ou o aluno for en-

caminhado para oferta formativa diferente da que frequenta e o encaminhamento ocorra

após 31 de janeiro, o não cumprimento das atividades e ou medidas previstas no artigo

anterior ou a sua ineficácia por causa não imputável à escola determinam ainda, logo que

definido pelo professor titular ou pelo conselho de turma:

a) Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico, a retenção no ano de es-

colaridade respetivo, com a obrigação de frequência das atividades escolares até

final do ano letivo, ou até ao encaminhamento para o novo percurso formativo,

se ocorrer antes;

b) Para os restantes alunos, a retenção no ano de escolaridade em curso, no caso de

frequentarem o ensino básico, ou a exclusão na disciplina ou disciplinas em que

se verifique o excesso de faltas, tratando-se de alunos do ensino secundário, sem

prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até perfa-

zerem os 18 anos de idade, ou até ao encaminhamento para o novo percurso for-

mativo, se ocorrer antes.

5- Nas ofertas formativas profissionalmente qualificantes, designadamente nos cur-

sos profissionais ou noutras ofertas formativas que exigem níveis mínimos de cumpri-

mento da respetiva carga horária, o incumprimento ou a ineficácia das medidas previstas

no art.º 152.º do presente Regulamento implica, independentemente da idade do aluno, a

exclusão dos módulos ou unidades de formação das disciplinas ou componentes de for-

mação em curso no momento em que se verifica o excesso de faltas, com as consequên-

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 96

cias previstas na regulamentação específica e definidas no respetivo anexo a este Regu-

lamento.

6- As atividades a desenvolver pelo aluno decorrentes do dever de frequência estabe-

lecido na alínea b) do n.º 4, no horário da turma ou das disciplinas de que foi retido ou ex-

cluído são definidas de acordo com o previsto no art.º n.º 157.º do presente Regulamento.

7- O incumprimento ou a ineficácia das medidas e atividades referidas no presente

artigo implica também restrições à realização de provas de equivalência à frequência ou

de exames, sempre que tal se encontre previsto em regulamentação específica de qual-

quer modalidade de ensino ou oferta formativa.

8- O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades a que se

refere o número anterior pode dar ainda lugar à aplicação de medidas disciplinares sanci-

onatórias previstas no presente Regulamento.

SU BS ECÇÃO I - D IS CIP L INA

Artigo 152.º - Qualificação da Infração

1- A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no art.º 140.º do presente Re-

gulamento, de forma reiterada ou em termos que se revelem perturbadores do funciona-

mento normal de todas as atividades da escola (inclusive as atividades de enriquecimento

curricular) ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infração disci-

plinar, passível da aplicação de medida corretiva ou medida disciplinar sancionatória, nos

termos dos artigos seguintes.

2- A definição, bem como a competência e os procedimentos para a aplicação das

medidas disciplinares corretivas e sancionatórias estão previstos, respetivamente, nos ar-

tigos 26.º e 27.º e nos artigos 28.º a 33.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

3- A aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c), d) e

e) do n.º 2 do artigo 28.º, da Lei n.º 5/2012, de 5 de setembro, depende da instauração de

procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos nos artigos 28.º, 30.º e 31.º da mesma

Lei.

Artigo 153.º - Participação da Ocorrência

1- O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conheci-

mento de comportamentos suscetíveis de constituir infração disciplinar deve participá-los

imediatamente ao diretor do Agrupamento.

2- O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comu-

nicá-los imediatamente ao professor titular de turma, ao diretor de turma ou equivalente,

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 97

em impresso próprio, o qual, no caso de os considerar graves ou muito graves, os participa,

no prazo de um dia útil, ao diretor do Agrupamento,

Artigo 154.º - Finalidades das Medidas Disciplinares

1- Todas as medidas disciplinares corretivas e sancionatórias prosseguem finalidades

pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o

cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores, no exercí-

cio sua atividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a

comunidade educativa.

2- As medidas corretivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal

prosseguimento das atividades da escola, a correção do comportamento perturbador e o

reforço da formação cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua

personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração

na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e da sua aprendizagem.

3- As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do

dever violado e a gravidade da infração praticada, prosseguem igualmente, para além das

identificadas no número anterior, finalidades punitivas.

4- As medidas corretivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplica-

das em coerência com as necessidades educativas do aluno e com os objetivos da sua

educação e formação, no âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do

projeto educativo do Agrupamento.

Artigo 155.º - Determinação da Medida Disciplinar

1- Na determinação da medida disciplinar corretiva ou sancionatória a aplicar, deve

ter - se em consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, ate-

nuantes e agravantes apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa

do aluno, a sua maturidade e demais condições pessoais, familiares e sociais.

2- São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom

comportamento anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com ar-

rependimento, da natureza ilícita da sua conduta.

3- São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o

conluio, a gravidade do dano provocado a terceiros e a acumulação de infrações disciplina-

res e a reincidência nelas, em especial se no decurso do mesmo ano letivo.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 98

Artigo 156.º - Medidas Disciplinares Corretivas

1- As medidas corretivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de inte-

gração, nos termos do n.º 1 do art.º 156.º, do presente Regulamento, assumindo uma natu-

reza eminentemente preventiva.

2- São medidas corretivas:

a) Advertência

A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do funcionamento normal das atividades escolares ou das

relações entre os presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que

deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres

como aluno. Na sala de aula a advertência é da exclusiva responsabilidade do professor,

fora dela, qualquer professor ou membro do pessoal não docente tem competência para

repreender o aluno.

b) Ordem de saída da sala de aula

A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho es-

colar, é da exclusiva competência do professor respetivo e implica a marcação de falta in-

justificada ao aluno e a permanência do aluno na escola. Perante esta ordem deve o aluno

ser encaminhado acompanhado de assistente operacional e de uma tarefa a realizar. Con-

soante a gravidade da situação, o aluno poderá ser encaminhado para a direção e, eventu-

almente, para espaços específicos a determinar. Nestas situações, a comunicação do ocor-

rido ao respetivo EE deve ser realizada pelo DT / titular de turma / ou elemento da dire-

ção/coordenador de estabelecimento tão brevemente quanto possível através de telefo-

nema ou outro meio de comunicação expedito.

c) Realização de tarefas e atividades de integração na escola ou na comunidade

A realização destas tarefas e atividades de integração escolar (atividades que promo-

vam a responsabilidade, visando o desenvolvimento cívico e a sensibilização para a preser-

vação do espaço escolar), podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de perma-

nência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola ou no local onde decorram as

referidas tarefas ou atividades, nos termos previstos no artigo seguinte, do presente Regu-

lamento.

d) Condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos

materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas;

e) A mudança de turma.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 99

3- A aplicação das medidas c), d) e e) é da competência do diretor do Agrupamento

que para o efeito procede sempre à audição do diretor de turma ou o professor titular da

turma a que o aluno pertença, bem como do professor tutor, caso exista.

Artigo 157.º - Atividades de Integração na Escola ou na Comunidade

1- O cumprimento das medidas corretivas realiza-se em período suplementar ao ho-

rário letivo, no espaço escolar ou fora dele, neste caso com acompanhamento dos pais ou

encarregado de educação.

2- Consideram-se atividades de integração:

a) Reparação, sob orientação de um adulto (assistente operacional ou membro da

associação de pais), dos danos provocados;

b) Colaboração na limpeza e manutenção dos espaços interiores e exteriores da

escola;

c) Apoio aos serviços de: BECRE, refeitório, bufete e papelaria;

d) Auxílio na manutenção de materiais e equipamentos;

e) Apoio à atualização de inventários;

f) Apoio a trabalhos resultantes de necessidades pontuais de qualquer serviço da

escola;

g) Elaboração de um relatório evidenciando uma reflexão sobre as causas do com-

portamento perturbador e respetiva proposta de remediação do mesmo;

h) Estudo obrigatório de um tema do programa da disciplina onde decorreram os

comportamentos perturbadores, com apoio familiar;

i) Organizar o caderno diário da(s) disciplina(s) em causa.

3- O período de tempo a que respeita o cumprimento das medidas de integração é

determinado em função da gravidade da situação que motivou a aplicação das medidas

disciplinares corretivas.

4- A aplicação desta medida disciplinar implica a elaboração de um plano, em formu-

lário próprio, que estabelece a atividade, os objetivos, responsáveis, local de realização e

duração da mesma, devendo ser comunicada ao respetivo encarregado de educação e di-

retor de turma.

5- A realização destas atividades deve ser precedida de um completo esclarecimento

ao aluno sobre os objetivos da tarefa, bem como da indicação de que a mesma irá ser

objeto de um processo de avaliação, com participação do aluno e do respetivo diretor de

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 100

turma. Os resultados deste processo de avaliação devem integrar o processo individual do

aluno.

6- O cumprimento das medidas corretivas realiza-se sempre sob supervisão da esco-

la, designadamente, através do diretor de turma ou do professor tutor quando exista.

7- O não cumprimento destas tarefas, quando for caso disso, poderá implicar a inter-

dição de participação em atividades extracurriculares de qualquer carácter.

8- As tarefas são executadas em horário não coincidente com as atividades letivas,

ficando o aluno obrigado ao cumprimento do horário letivo da turma em que se encontra

inserido ou permanecer na escola durante o mesmo.

9- A aplicação das medidas corretivas é cumulável entre si, mas nunca por prazo su-

perior a quatro semanas.

Artigo 158.º - Medidas Disciplinares Sancionatórias

1- As medidas disciplinares sancionatórias, traduzem uma sanção disciplinar impu-

tada ao comportamento do aluno, devido a ocorrência dos factos suscetíveis de a configu-

rar ser participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela

teve conhecimento à direção do Agrupamento, com conhecimento ao diretor de turma.

2- São medidas disciplinares sancionatórias: a) A repreensão registada;

a) A suspensão até 3 dia úteis;

b) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;

c) A transferência de escola;

d) A expulsão da escola.

3- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a

infração for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, sendo do

diretor do Agrupamento nas restantes situações, averbando -se no respetivo processo in-

dividual do aluno a identificação do autor do ato decisório, a data em que o mesmo foi

proferido e a fundamentação, de facto e de direito de tal decisão.

4- A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a

devida fundamentação dos factos que a suportam, pelo diretor do Agrupamento, após

exercício dos direitos de audiência e defesa do visado.

5- Compete ao diretor do Agrupamento, ouvidos os pais ou o encarregado de educa-

ção do aluno, quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da

medida disciplinar sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao

aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar, com corresponsabilização daqueles,

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 101

e podendo igualmente, se assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar

protocolos ou acordos com entidades públicas ou privadas.

6- Compete ao diretor a decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de sus-

pensão da escola entre 4 e 12 dias úteis, após a realização do procedimento disciplinar pre-

visto no artigo 160.º, do presente Regulamento, podendo previamente ouvir o conselho de

turma, para o qual deve ser convocado o professor tutor, quando exista e não seja profes-

sor da turma.

7- O não cumprimento do plano de atividades pedagógicas a que se refere o número

cinco pode dar lugar à instauração de novo procedimento disciplinar, considerando-se a

recusa circunstância agravante, nos termos do n.º 3 do art.º 157.º, do presente Regulamen-

to.

8- A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compe-

te, com possibilidade de delegação, ao diretor-geral da Educação, procedendo a conclusão

do procedimento disciplinar a que se refere o artigo 43.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setem-

bro, com fundamento na prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento

do processo de ensino dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento com

algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.

9- A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicável a

aluno de idade igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obriga-

tória, desde que esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento de situado na

mesma localidade ou na localidade mais próxima servida de transporte público ou escolar.

10- A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibili-

dade de delegação, ao diretor -geral da educação precedendo conclusão do procedimento

disciplinar a que se refere o art.º 160.º, do presente Regulamento e consiste na retenção do

aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição de

acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares imedi-

atamente seguintes.

11- A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de

modo notório, se constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sen-

tido do cumprimento dos seus deveres como aluno.

12- Complementarmente às medidas previstas no n.º 2, compete ao diretor do Agru-

pamento decidir sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou,

quando aquelas não forem possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo

aluno à escola ou a terceiros, podendo o valor da reparação calculado ser reduzido, na pro-

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 102

porção a definir pelo diretor, tendo em conta o grau de responsabilidade do aluno e ou a

sua situação socioeconómica.

Artigo 159.º Acumulação de Medidas Disciplinares

1- A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo

158.º do presente Regulamento é acumulável entre si.

2- A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é acumulável apenas com a

aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

3- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode

ser aplicada uma medida disciplinar sancionatória.

Artigo 160.º - Medidas Discipl inares sancionatórias – Procedimento Disciplinar

1- A competência para a instauração de procedimento disciplinar por comportamen-

tos suscetíveis de configurarem a aplicação de alguma das medidas previstas nas alíneas

d) e e) do n.º 2 do art.º 160.ºdo presente Regulamento é do diretor do Agrupamento.

2- Para efeitos do previsto no número anterior o diretor, no prazo máximo de dois di-

as úteis após conhecimento da situação, emite o despacho instaurador e de nomeação do

instrutor, que deve ser um professor da escola, e notifica os pais ou encarregado de educa-

ção do aluno menor, pelo meio mais expedito, designadamente eletrónico, telefónico ou

por via postal simples para a morada constante no seu processo.

3- Tratando -se de aluno maior de idade, a notificação é feita ao próprio, pessoalmen-

te.

4- O diretor do Agrupamento deve notificar o instrutor da sua nomeação no mesmo

dia em que profere o despacho de instauração do procedimento disciplinar.

5- A instrução do procedimento disciplinar é efetuada no prazo máximo de seis dias

úteis, contados da data de notificação ao instrutor do despacho que instaurou o procedi-

mento disciplinar, sendo obrigatoriamente realizada, para além das demais diligências

consideradas necessárias, a audiência oral dos interessados, em particular do aluno e,

sendo este menor de idade, do respetivo encarregado de educação.

6- Os interessados são convocados com a antecedência de um dia útil para a audiên-

cia oral, não constituindo a falta de comparência motivo do seu adiamento, podendo esta,

no caso de apresentação de justificação da falta até ao momento fixado para a audiência,

ser adiada.

7- No caso de o respetivo encarregado de educação não comparecer, o aluno menor

de idade pode ser ouvido na presença de um docente por si livremente escolhido e do dire-

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 103

tor de turma ou do professor-tutor do aluno, caso exista, ou, no impedimento destes, de

outro professor da turma designado pelo diretor.

8- Da audiência é lavrada ata de que consta o extrato das alegações feitas pelos inte-

ressados.

9- Finda a instrução, o instrutor elabora, no prazo de três dias úteis, e remete ao dire-

tor do Agrupamento, um documento do qual constam, obrigatoriamente:

a) Os factos cuja prática é imputada ao aluno, devidamente circunstanciados quan-

to ao tempo, modo e lugar;

b) Os deveres violados pelo aluno, com referência expressa às respetivas normas le-

gais ou regulamentares;

c) Os antecedentes do aluno que se constituem como circunstâncias atenuantes ou

agravantes nos termos previstos no art.º 155.º, do presente Regulamento;

d) A proposta de medida disciplinar sancionatória aplicável ou de arquivamento do

procedimento.

10- No caso da medida disciplinar sancionatória proposta ser a transferência de esco-

la ou de expulsão de escola a mesma é comunicada para decisão do diretor-geral da Edu-

cação, no prazo de dois dias úteis.

11- A celeridade do procedimento disciplinar obedece ao estipulado no art.º 31.º da Lei

51/2012 de 5 de setembro.

Artigo 161.º - Suspensão Preventiva do Aluno

1- No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da en-

tidade que o instaurou, ou no decurso da sua instauração por proposta do instrutor, o dire-

tor pode decidir a suspensão preventiva do aluno, mediante despacho fundamentado,

sempre que:

a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funci-

onamento das atividades escolares;

b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na

escola;

c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.

2- A suspensão preventiva tem a duração que o diretor do Agrupamento considerar

adequada na situação em concreto, sem prejuízo de, por razões devidamente fundamen-

tadas, poder ser prorrogada até à data da decisão do procedimento disciplinar, não po-

dendo, em qualquer caso, exceder 10 dias úteis.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 104

3- Os efeitos decorrentes da ausência do aluno no decurso do período de suspensão

preventiva, no que respeita à avaliação da aprendizagem, são determinados em função da

decisão que vier a ser proferida no procedimento disciplinar.

4- Os dias de suspensão preventiva cumpridos pelo aluno são descontados no cum-

primento da medida disciplinar sancionatória prevista no art.º 158.º, a que o aluno venha a

ser condenado na sequência do procedimento disciplinar previsto no art.º 160.º do presen-

te Regulamento.

5- Os pais e o encarregado de educação são imediatamente informado da suspensão

preventiva aplicada ao seu filho ou educando e, sempre que a avaliação que fizer das cir-

cunstâncias o aconselhe, o diretor do Agrupamento deve participar a ocorrência à respeti-

va comissão de proteção de crianças e jovens.

6- Ao aluno suspenso preventivamente é também fixado, durante o período de au-

sência da escola, o plano de atividades previsto no n.º 5 do art.º 158.º, do presente Regula-

mento.

7- A suspensão preventiva do aluno é comunicada, por via eletrónica, pelo diretor do

Agrupamento ao serviço do Ministério de Educação e Ciência responsável pela coordena-

ção da segurança escolar, sendo identificados sumariamente os intervenientes, os factos e

as circunstâncias que motivaram a decisão de suspensão.

AR TI GO 162.º - DECIS ÃO F IN A L

1- A decisão final do procedimento disciplinar, devidamente fundamentada, é profe-

rida no prazo máximo de dois dias úteis, a contar do momento em que a entidade compe-

tente para o decidir receber o relatório do instrutor, sem prejuízo do disposto no n.º 4, do

presente artigo.

2- A decisão final do procedimento disciplinar fixa o momento a partir do qual se ini-

cia a execução da medida disciplinar sancionatória, sem prejuízo da possibilidade de sus-

pensão da execução da medida, nos termos do número seguinte.

3- A execução da medida disciplinar sancionatória, com exceção da referida nas alí-

neas d) e e) do n.º 2 do art.º 160.º, pode ficar suspensa por um período de tempo e nos

termos e condições em que a entidade decisora considerar justo, adequado e razoável,

cessando a suspensão logo que ao aluno seja aplicada outra medida disciplinar sanciona-

tória no decurso dessa suspensão.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 105

4- Quando esteja em causa a aplicação da medida disciplinar sancionatória de trans-

ferência de escola, o prazo para ser proferida a decisão final é de cinco dias úteis contados

a partir da receção do processo disciplinar na Direção-Geral de Educação.

5- Da decisão proferida pelo diretor-geral da Educação que aplique a medida discipli-

nar sancionatória de transferência de escola deve igualmente constar a identificação do

estabelecimento de ensino para onde o aluno vai ser transferido, para cuja escolha se pro-

cede previamente à audição do respetivo encarregado de educação, quando o aluno for

menor de idade.

6- A decisão final do procedimento disciplinar é notificada pessoalmente ao aluno no

dia útil seguinte àquele em que foi proferida, ou, quando menor de idade, aos pais ou res-

petivo encarregado de educação, nos dois dias úteis seguintes.

7- Sempre que a notificação prevista no número anterior não seja possível, é realiza-

da através de carta registada com aviso de receção, considerando-se o aluno, ou, quando

este for menor de idade, os pais ou o respetivo encarregado de educação, notificados na

data da assinatura do aviso de receção.

Artigo 163.º - Execução das Medidas Corretivas e Disciplinares Sancionatórias

1- Compete ao diretor de turma ou ao professor-tutor do aluno, caso tenha sido de-

signado, ou ao professor titular de turma o acompanhamento do aluno na execução da

medida corretiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a

sua atuação com os pais ou encarregados de educação e com os professores da turma, em

função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a corresponsabi-

lização de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.

2- A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da

execução da medida corretiva de atividades de integração na escola ou no momento do

regresso à escola do aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de sus-

pensão da escola.

3- O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno

na nova escola para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida discipli-

nar sancionatória.

4- Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colabora-

ção dos serviços especializados de apoio educativo.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 106

Artigo 164.º - Recursos

1- Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso, a interpor no prazo de

cinco dias úteis, apresentado nos serviços administrativos do Agrupamento e dirigido:

a) Ao conselho Geral do Agrupamento, relativamente a medidas aplicadas pelos

professores ou pelo diretor;

b) Para o membro do governo competente, relativamente às medidas disciplinares

sancionatórias aplicadas pelo diretor-geral da Educação.

2- O recurso tem efeito meramente devolutivo, exceto quando interposto de decisão

de aplicação das medidas disciplinares sancionatórias previstas nas alíneas c) e e) do n.º 2

do art.º 158.º do presente Regulamento.

3- O presidente do conselho geral designa, de entre os seus membros, um relator, a

quem compete analisar o recurso e apresentar ao conselho geral uma proposta de deci-

são.

4- A decisão do conselho geral é tomada no prazo máximo de 15 dias úteis e notifica-

da aos interessados pelo diretor, nos termos dos n.os 6 e 7 do art.º 162.º do presente Regu-

lamento.

5- O despacho que apreciar o recurso referido na alínea b) do n.º 1 é remetido à esco-

la, no prazo de cinco dias úteis, cabendo ao respetivo diretor a adequada notificação, nos

termos referidos no número anterior.

SU BS ECÇÃO I I - AV A LI AÇÃ O

Artigo 165.º - Definição

A avaliação, constitui-se como um processo regulador do ensino, é orientadora do

percurso escolar e tem por objetivo a melhoria da qualidade de ensino através da aferição

do grau de cumprimento do currículo, permitindo verificar o cumprimento deste, diagnos-

ticar insuficiências e dificuldades ao nível da aprendizagem e (re)orientar o processo edu-

cativo.

No ensino básico as regras subjacentes à avaliação dos alunos são as constantes no

Despacho normativo n.º 24-A/2012, de 5 de julho.

No ensino secundário dos cursos científico-humanísticos, as regras subjacentes à

avaliação dos alunos são as constantes na Portaria n.º 243/2012 de 10 de agosto.

Relativamente ao ensino profissional, as normas de organização, funcionamento,

avaliação e certificação regem-se pelo disposto na Portaria n.º 74-A/2013 de 15 de fevereiro.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 107

Artigo 166.º - Direitos

1- Os alunos tem direito a:

a) Serem informados, por cada um dos seus professores, dos objetivos a atingir,

das metas intermédias, dos desvios a corrigir e dos métodos e recursos a utili-

zar;

b) Conhecerem os critérios de avaliação e os planos coletivos e/ou individuais de

trabalho;

c) Serem avaliados, nos termos em que o professor considere conveniente (relató-

rio de aula, testes escritos, trabalhos orais e escritos ou outros), sempre que es-

tejam impossibilitados da componente prática de educação física;

d) Serem informados sobre a avaliação dos seus comportamentos e atitudes;

e) Avaliarem o seu plano individual ou coletivo de trabalho, indicando as suas fa-

lhas e propondo estratégias para as corrigir;

f) Conhecerem a matriz respeitante ao teste de avaliação a realizar;

g) Receberem os testes e os trabalhos de avaliação, classificados de acordo com as

normas emanadas pelo conselho pedagógico, com antecedência mínima de

cinco dias úteis face à realização de outro momento avaliativo.

h) Participarem no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanis-

mos de auto e heteroavaliação.

Artigo 167.º - Critérios de Avaliação

1- Compete ao conselho pedagógico, de acordo com as orientações do currículo naci-

onal, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta

dos departamentos curriculares.

2- Os critérios de avaliação mencionados no número anterior constituem referenciais

comuns do Agrupamento, sendo operacionalizados pelo educador titular de sala, no pré-

escolar, pelo professor titular de turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º

ciclos e ensino secundário no âmbito do respetivo plano de turma.

3- O órgão de gestão do Agrupamento deve garantir a divulgação dos critérios de

avaliação, preferencialmente online na página Web do Agrupamento, junto dos alunos e

encarregados de educação.

4- Na classificação das fichas de avaliação ou de quaisquer outros trabalhos escritos

deverão ser utilizadas informações qualitativas, não devendo ser divulgadas as percenta-

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 108

gens, no caso do ensino básico, de forma a evitar que os alunos e/ou encarregados de edu-

cação reduzam a avaliação a médias dessas classificações.

5- A avaliação dos alunos, de forma qualitativa e quantitativa, estabelecendo-se a

correspondência expressa na tabela seguinte:

1 º C IC L O RESTANTES CI CLOS E N Í V EIS

(EX CETO OS LEGA LMENTE ES TA BELECI DO S )

1.º, 2.º e 3.º e 4.º anos Exceto POR e MAT de 4º ano

4.º ano Português e Matemática

Menção Qualitativa

2.º e 3.º Ciclos

Ensino Secundário

%

Muito Bom 5 Muito Bom 5 17,5 – 20 90 - 100%

Bom 4 Bom 4 13,5 – 17,4 70 - 89%

Suficiente 3 Suficiente 3 9,5 – 13,4 50 - 69%

Insuficiente 2 Insuficiente 2 4,5 – 9,4 20 - 49%

1 Muito Insuficiente 1 0 - 4,4 0 - 19%

Artigo 168.º - Prémios de Mérito

Quadro de Excelência, Menção Honrosa e Quadro de Valor

1- Para efeitos do disposto no n.º 20 do artigo 138.º, do presente Regulamento são

atribuídos prémios de mérito regulados pelo Despacho Normativo 102/90, de 12 de se-

tembro, destinados a distinguir alunos que preencham um ou mais dos seguintes requisi-

tos:

a) Alcancem excelentes resultados escolares ou resultados escolares de destaque;

b) Revelem atitudes exemplares de superação de dificuldades;

c) Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem atividades curricula-

res ou de complemento curricular de relevância;

d) Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecido mérito e relevância social.

2- A proposta de nomeação para a integração dos alunos em cada um dos quadros

de mérito é realizada pelo respetivo conselho de turma, no final do ano, exceto nos casos

em que os alunos são sujeitos a avaliação externa em que estes dados estão dependentes

da avaliação externa. Nestes casos, a situação é tratada pelo respetivo diretor de turma de

forma articulada com a direção/coordenação de estabelecimento

3- Da integração dos alunos nestes quadros de mérito deve ser dado conhecimento à

comunidade escolar e educativa através da sua publicitação através de listas em local pú-

blico do espaço da escola.

4- A integração num dos quadros de mérito acima referidos deve ser registada no

processo individual do aluno e o respetivo certificado entregue em cerimónia pública.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 109

5- A natureza dos prémios de mérito é da responsabilidade da direção executiva e

não terá um valor pecuniário.

6- O aluno ao qual é reconhecido um dos seguintes Prémios de Mérito não pode ter

sido objeto de sanção por medida de natureza disciplinar.

7 - A disciplina de Educação Moral Religiosa Católica não é contabilizada para efeitos

de Quadro de Excelência ou de Menção Honrosa.

8- Em todos os níveis de ensino são atribuídos os seguintes prémios de mérito:

8.1. - Quadro de Excelência

8.1.1 O Quadro de Excelência destina-se a reconhecer os alunos ou grupos de alunos

que revelam resultados escolares de excelência.

8.1.2. O Quadro de Excelência tem periodicidade anual, e resultam da apresentação

ao Conselho Pedagógico de uma proposta do respetivo Conselho de Turma no final do ano

letivo.

8.1.3. - Para a integração no Quadro de Excelência, de todos os níveis de ensino, os

alunos devem reunir cumulativamente os seguintes requisitos:

a) No 1º Ciclo: somente aos alunos do 4º ano que obtenham nível 5 às disciplinas

avaliadas quantitativamente e nível de Muito Bom às disciplinas relevantes pa-

ra aprovação.

b) Nos 2º e 3º Ciclos: aos alunos que obtenham uma classificação final (CI + CE) de

nível 5 a todas as disciplinas, podendo ter até dois níveis de 4.

c) No Ensino Secundário: aos alunos que obtenham uma média, não arredondada,

igual ou superior a 17,5 valores no cômputo global da classificação interna (CI)

do ano nas disciplinas do ano curricular em que está inscrito.

8.2. - Quadro de Menção Honrosa:

8.2.1. - O quadro de Menção Honrosa destina-se a incentivar, reconhecer e destacar o

mérito daqueles que, não atingindo os parâmetros definidos para o Quadro de Excelência,

o merecem também por se destacar e ficar próximo desses valores.

8.2.2 - Para a integração no Quadro de Menção Honrosa, de todos os níveis de ensino,

os alunos devem reunir cumulativamente os seguintes requisitos:

a) No 1º Ciclo: somente aos alunos do 4º ano que obtenham nas disciplinas avalia-

das quantitativamente um nível 5, um nível 4 e Muito Bom às disciplinas rele-

vantes para aprovação.

b) Nos 2º e 3º Ciclos:

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 110

c) Obtenham uma classificação final (CI + CE) de nível 5 a todas as disciplinas ex-

ceto a uma, em que obtém um nível de 3;

d) Obtenham três níveis de 4 e nível de 5 nas restantes.

e) No Ensino Secundário devem apresentar uma média situada entre 16,5 e 17,49

valores no cômputo global da classificação interna (CI) do ano nas disciplinas do

ano curricular em que está inscrito.

8.3 - Quadro de Valor

8.3.1. O Quadro de Valor destina-se a reconhecer e destacar os alunos ou grupos de

alunos que revelam aptidões e/ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou

que desenvolvam iniciativas ou ações, de benefício claramente social ou comunitário, ou

de expressão de solidariedade, na escola ou fora dela, nas diferentes áreas (desporto, cul-

tura ciência…).

8.3.2. O Quadro de Valor tem periodicidade anual, mediante a apresentação ao Con-

selho Pedagógico de uma proposta no final do ano letivo.

8.3.3. Compete aos Conselhos de Turma e/ou a outros elementos da Comunidade Es-

colar propor ao Conselho Pedagógico, o aluno ou grupo de alunos para o Quadro de Valor.

8.3.4. A proposta de nomeação para o Quadro de Valor é realizada, de forma ponde-

rada e fundamentada, descrevendo e evidenciando os atos, atividades, características e

atitudes relevantes para a proposta, particularmente o que a torna objeto de destaque.

Caso não haja consenso no conselho de turma quanto a esta proposta, ela deverá

mencionar o resultado global da sua votação.

Esta proposta deve ser ratificada pelo conselho pedagógico.

SECÇÃO II I - PESS OA L DO CEN TE

Artigo 169.º - Direitos

Aos docentes são garantidos os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes

do Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do Estatuto da Carrei-

ra Docente, Decreto-Lei n.º75/2010, de 23 de junho a saber:

a) Participar no projeto educativo de escola;

b) Receber formação e informação para o exercício da função educativa;

c) Receber apoio técnico, material e documental;

d) Beneficiar de segurança na atividade profissional;

e) Ser considerado e reconhecido na sua autoridade pelos alunos, suas famílias e

demais membros da comunidade educativa;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 111

f) Receber colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de

formação/educação dos alunos;

g) Dispor de autonomia técnica e científica e liberdade de escolha dos métodos de

ensino, das tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares

de ensino mais adequados, no respeito pelo currículo nacional, pelos programas

e pelas orientações programáticas curriculares ou pedagógicas em vigor;

h) Propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos

respetivos processos de avaliação;

i) Aceder a ações de formação contínua regulares, destinadas a atualizar e apro-

fundar os conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;

j) Beneficiar de segurança na atividade profissional compreendendo a penalização

da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício

das suas funções ou por causa destas;

k) Direito à avaliação.

Artigo 170.º - Deveres

1- O pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos para

os funcionários e agentes do Estado em geral e dos deveres profissionais decorrentes do

Estatuto da Carreira Docente, Decreto-Lei n.º75/2010, de 23 de junho.

2- O pessoal docente, no exercício das funções que lhe estão atribuídas nos termos

do referido Estatuto, está ainda obrigado ao cumprimento dos seguintes deveres profis-

sionais:

a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da

justiça e da equidade;

b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o

seu permanente aperfeiçoamento e tendo como objetivo a excelência;

c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a

criação de laços de cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e

reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, encarregados de

educação e pessoal não-docente;

d) Atualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências,

numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pes-

soal e profissional;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 112

e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que fre-

quente, designadamente nas promovidas pela administração, e usar as compe-

tências adquiridas na sua prática profissional;

f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didático-pedagógicos

utilizados, numa perspetiva de abertura à inovação;

g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à autoavalia-

ção e participar nas atividades de avaliação da escola;

h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, coope-

rando com a administração educativa na prossecução dos objetivos decorrentes

da política educativa, no interesse dos alunos e da sociedade;

i) Avisar previamente o órgão de gestão/coordenador de estabelecimento, sempre

que preveja faltar, entregando o plano de aula respetivo;

j) Não abandonar a sala de aula ou qualquer outro local onde decorram as ativi-

dades letivas ou não letivas, antes do toque de saída ou conclusão da atividade.

Se por motivo de força maior tiver que se ausentar, deverá fazer-se substituir

por um assistente operacional;

k) Não utilizar telemóvel durante as aulas e reuniões;

l) Sumariar e assinar, quando se encontra em serviço oficial, a aula programada

no seu horário semanal;

m) Tentar estabelecer permuta quando se pretende faltar, devendo a situação ficar

registada de forma clara no registo diário da turma;

n) Não ter como explicandos os alunos do Agrupamento.

3- Constituem deveres específicos dos docentes relativamente aos seus alunos:

a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos, valorizando

os diferentes saberes e culturas, prevenindo processos de exclusão e discrimina-

ção;

b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvol-

vimento das suas capacidades, a sua autonomia e criatividade;

c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade

das aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e aten-

dendo à diversidade dos seus conhecimentos e aptidões;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 113

d) Organizar e gerir o processo ensino-aprendizagem, adotando estratégias de di-

ferenciação pedagógica, suscetíveis de responder às necessidades individuais

dos alunos;

e) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às

exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáti-

cas ou curriculares em vigor;

f) Privilegiar a utilização do livro adotado;

g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e

isenção;

h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de

Violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pesso-

as e entidades externas à instituição escolar;

i) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social, se necessário par-

ticipando-as às entidades competentes;

j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas

famílias;

k) Acompanhar os alunos em atividades constantes no PAA, em conformidade

com a respetiva convocatória;

l) Cumprir e divulgar, em linguagem clara e adaptada ao nível dos alunos, os crité-

rios de avaliação;

m) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos

programas e das orientações programáticas ou curriculares e adotar critérios de

rigor, isenção e objetividade na sua correção e classificação;

n) Assinalar as datas dos testes de avaliação no mapa existente para o efeito no

registo diário da turma, sendo aconselhável a não realização de mais do que um

teste por dia, nem mais de quatro por semana, assim como a não realização de

testes na última semana dos períodos letivos, exceto em circunstâncias especi-

ais relevantes.

o) Fazer figurar nos testes de avaliação a menção avaliativa, de acordo com o esti-

pulado pelo conselho pedagógico;

p) Entregar aos alunos os testes/trabalhos, devidamente corrigidos, antes da reali-

zação de outro e antes da reunião do conselho de turma para avaliação, no final

de cada período;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 114

q) Exigir a realização dos testes de avaliação em folhas timbradas da escola sede,

excetuando-se os que forem elaborados no próprio enunciado;

r) No ensino regular, em cada período, a avaliação/classificação deve ser baseada

em, pelo menos, dois momentos/elementos formais de avaliação – testes, tra-

balhos, exercícios, apresentações ou produtos ou outras formas de avaliação

adequadas à natureza e carater da disciplina, sendo esse facto dado a conhecer

aos alunos. Estas formas e modalidades de avaliação devem constar dos respe-

tivos critérios de avaliação.

4- Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes:

a) Colaborar na organização da escola, cooperando com o órgão de gestão e as es-

truturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente,

tendo em vista o seu bom funcionamento;

b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projetos educativos e planos

de atividades e observar as orientações do órgão de gestão e das estruturas de

gestão pedagógica do Agrupamento;

c) Corresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equi-

pamentos e propor medidas de melhoramento e remodelação;

d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, parti-

lhando com estes a informação, os recursos didáticos e os métodos pedagógicos,

no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar e dar especial atenção aos

que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificul-

dades no seu exercício profissional;

e) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e

coletivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso

educativo dos alunos;

a) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;

b) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de

quaisquer situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitan-

do a intervenção de pessoas e entidades externas à instituição escolar.

5- Constituem deveres específicos dos docentes para com os pais e encarregados de

educação dos alunos:

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 115

a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabele-

cer com eles uma relação de diálogo e cooperação, num quadro de partilha da

responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos;

b) Promover a participação ativa dos pais ou encarregados de educação na educa-

ção escolar dos alunos, no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no pro-

cesso de aprendizagem;

c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na atividade da

escola, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de todos

os alunos;

d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação so-

bre o desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem

como sobre quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;

e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os

pais ou encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na escola

com vista à prestação de um apoio adequado aos alunos.

6- Outros deveres:

a) Comparecer nos locais destinados às atividades pedagógicas com assiduidade e

pontualidade;

b) Ser sempre o primeiro a entrar e o último a sair da sala de aula, cabendo-lhe ve-

rificar se a mesma fica devidamente arrumada, o quadro limpo e a porta fecha-

da;

c) Comunicar de imediato ao funcionário do bloco respetivo quaisquer danos ou

anomalias detetadas antes ou durante as aulas;

d) Indicar aos alunos o material necessário para o normal desenvolvimento das

atividades letivas;

e) Desenvolver atividades ou tarefas que lhe sejam legalmente atribuídas, cum-

prindo os prazos definidos;

f) Anotar nos registos diários da turma as atividades desenvolvidas nas aulas e as

ausências dos alunos;

g) Não permitir a saída dos alunos da sala de aula, a não ser em casos excecionais;

h) Autorizar a permanência na sala de aula a alunos que cheguem atrasados,

mesmo com falta registada, salvo em caso de conduta incorreta;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 116

i) Respeitar os intervalos, não os ocupando com qualquer atividade letiva, a não

ser em casos excecionais;

j) Chamar a atenção para quaisquer atos ou situações que considerem menos cor-

retos, independentemente do local onde se verifiquem e dos intervenientes na

ação;

k) Dar conhecimento ao diretor de turma de qualquer irregularidade que impeça o

normal funcionamento das aulas, nomeadamente a falta de material, de que

deve ser dado conhecimento aos encarregados de educação através da caderne-

ta do aluno;

l) Participar, obrigatoriamente por escrito ao diretor de turma, em impresso pró-

prio, qualquer ocorrência anómala, nomeadamente quando da ordem de saída

da sala de aula, dada aos alunos;

m) Estipular as tarefas a realizar pelos alunos, quando se verificar a ordem de saída

da sala de aula, devendo as mesmas ser cumpridas em local a designar pelo ór-

gão de gestão;

n) Implicar os alunos na sua avaliação, através de práticas regulares de autoavalia-

ção e heteroavaliação, levando-os a assumir compromissos e responsabilizando-

os pelo desenvolvimento da sua autonomia;

o) Propor e implementar medidas de apoio educativo logo que sejam detetadas di-

ficuldades de aprendizagem;

p) Motivar os alunos a participar em todas as atividades das escolas do Agrupa-

mento;

q) Explicitar, no início de cada unidade, os objetivos de aprendizagem a atingir;

r) Definir os pré-requisitos para a aprendizagem de uma determinada unidade;

s) Contribuir para a reflexão sobre o trabalho realizado individual e coletivamente;

t) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na deteção da

existência de casos de crianças ou jovens com necessidades educativas especi-

ais;

u) Requisitar antecipadamente o material audiovisual necessário, junto do assis-

tente operacional responsável;

v) Planificar e submeter à aprovação do conselho pedagógico com suficiente ante-

cedência todas as atividades não letivas, que não constem do PAA;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 117

w) Colaborar ativamente e em tempo oportuno com o diretor de turma, prestando

todas as informações que lhe forem solicitadas ou que julgue necessário;

x) Tentar resolver por si os problemas com os alunos sem recurso frequente ao di-

retor de turma;

y) Informar o diretor de turma, no prazo de três dias, dos alunos que não compare-

ceram às atividades para as quais estavam inscritos;

z) Vigiar os alunos, acompanhados pelos assistentes operacionais, durante os in-

tervalos, no 1.º ciclo. Para esta vigilância, em cada escola, é definida uma escala

de serviço, da qual constarão todos os docentes em exercício de funções.

SU BS ECÇÃO I - ATI VI DADES EDU CATIV AS DE ACO MPAN HA M ENTO DOS ALUNO S

Artigo 171.º - Definição

1- Designam-se atividades educativas de acompanhamento de alunos, as destinadas

a suprir a ausência imprevista e de curta duração do respetivo docente, na educação pré-

escolar, no ensino básico e no ensino secundário.

2- Para os efeitos do disposto no número anterior, considera-se ausência de curta du-

ração a que não for superior a cinco dias letivos na educação pré-escolar e no 1.º ciclo do

ensino básico ou a dez dias letivos nos 2.º e 3.ºciclos do ensino básico e no ensino secundá-

rio.

Artigo 172.º - Disposições

1- Compete ao diretor promover a organização de atividades educativas e respetivas

formas de funcionamento que proporcionem aos alunos o aproveitamento dos tempos de

inatividade resultantes da ausência imprevista dos docentes a uma ou mais aulas.

2- Para efeito do disposto no número anterior, deve o conselho pedagógico identifi-

car e estabelecer, no início de cada ano letivo, as atividades a desenvolver nas situações de

ausência imprevista dos docentes, em coerência com o Projeto Educativo do Agrupamen-

to.

3- Tendo em vista criar condições para o efetivo cumprimento dos programas, o do-

cente que pretenda ausentar-se do serviço deve, sempre que possível, entregar ao diretor

o plano de aula da turma a que irá faltar.

4- A não comunicação da intenção de faltar e a não apresentação do plano de aula

constituem fundamento bastante para a injustificação da falta dada sempre que a mes-

ma dependa de autorização ou possa ser recusada por conveniência ou necessidade ou

fundamento do serviço.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 118

5- Em caso de ausência do docente às atividades letivas programadas, o diretor deve

providenciar a sua substituição nos seguintes termos:

Preferencialmente, mediante permuta da atividade letiva programada entre os do-

centes da mesma turma;

Mediante lecionação da aula correspondente por um docente do quadro com forma-

ção adequada e componente letiva incompleta, de acordo com o planeamento diário ela-

borado pelo docente.

6- Quando não for possível realizar as atividades curriculares nas condições previstas

no ponto anterior, devem ser organizadas atividades de enriquecimento e complemento

curricular, que possibilitem a ocupação educativa dos alunos, nomeadamente atividades

de formação para a cidadania, o saber estar e o civismo.

7- Para efeitos do disposto no ponto anterior, devem ser consideradas, entre outras,

as seguintes atividades educativas:

a) Atividades em sala de estudo;

b) Clubes temáticos;

c) Atividades de uso de tecnologia de informação e comunicação;

d) Leitura orientada;

e) Pesquisa bibliográfica orientada;

f) Atividades desportivas orientadas;

g) Atividades oficinais, musicais e teatrais.

Artigo 173.º - Professor Tutor

1- O órgão de gestão pode designar professores tutores responsáveis pelo acompa-

nhamento, de forma individualizada, do processo educativo de um grupo de alunos, de

preferência ao longo do seu percurso escolar.

2- As funções de tutoria devem ser realizadas por docentes profissionalizados com

experiência adequada e, de preferência, com formação especializada em orientação edu-

cativa ou em coordenação pedagógica.

Artigo 174.º - Competências do Professor Tutor

1- Desenvolver medidas de apoio aos alunos, designadamente de integração na tur-

ma e na escola e de aconselhamento e orientação no estudo e nas tarefas escolares.

2- Promover a articulação das atividades escolares dos alunos com outras atividades

formativas.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 119

3- Desenvolver a sua atividade de forma articulada, quer com a família, quer com os

serviços especializados de apoio educativo, designadamente os serviços de psicologia e

orientação e com outras estruturas de orientação educativa.

SECÇÃO IV - PES SOA L NÃ O DO CEN TE

Artigo 175.º - Definição

1- O pessoal não docente integra o conjunto de funcionários e agentes que, no âmbi-

to das respetivas funções, contribuem para apoiar a organização e a gestão, bem como a

atividade socioeducativa do Agrupamento.

2- O pessoal não docente integra-se nos grupos de pessoal técnico-profissional, ad-

ministrativo, de apoio educativo e operacional.

Artigo 176.º - Direitos

O pessoal não docente goza dos direitos previstos na lei geral aplicável à função pú-

blica e tem direito específico de participação no processo educativo, o qual se exerce na

área do apoio à educação e ao ensino, na vida da escola e na relação escola-meio e com-

preende:

a) A participação em discussões públicas relativas ao sistema educativo, com li-

berdade e iniciativa;

b) A participação em eleições, elegendo e sendo eleito, para órgãos colegiais do

Agrupamento, nos termos da lei.

Artigo 177.º - Deveres

1- Para além dos deveres previstos na lei geral aplicável à função pública, são deveres

do pessoal não docente:

a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crian-

ças e alunos;

b) Contribuir para a correta organização dos estabelecimentos de educação ou de

ensino e assegurar a realização e o desenvolvimento regular das atividades ne-

les prosseguidas;

c) Colaborar ativamente com todos os intervenientes no processo educativo;

d) Zelar pela preservação das instalações e equipamentos escolares e propor me-

didas de melhoramento dos mesmos, cooperando ativamente com o órgão de

gestão do Agrupamento de escolas na prossecução desses objetivos;

e) Participar em ações de formação nos termos da lei e empenhar-se no sucesso

das mesmas;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 120

f) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo na deteção de

situações que exijam correção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito

do exercício continuado das respetivas funções;

g) Respeitar, no âmbito do dever de sigilo profissional, a natureza confidencial da

informação relativa às crianças, alunos e respetivos familiares e encarregados

de educação;

h) Respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar;

i) Comunicar as ausências, ao chefe de serviços, antecipadamente, se o motivo for

previsível, ou no próprio dia de manhã quando a falta for imprevisível;

j) Cumprir com zelo as funções que lhe foram atribuídas no horário que lhe é des-

tinado;

k) Dar a conhecer aos professores as ordens de serviço;

l) Comunicar eventuais necessidades de equipamento, mobiliário e obras de ma-

nutenção e conservação dos espaços em que trabalha.

m) Em serviço, os assistentes operacionais, devem apresentar-se devidamente

identificados e com uniforme fornecido pela Escola;

n) Conhecer as disposições deste Regulamento, cumprindo e fazendo cumprir as

regras estabelecidas;

2- São ainda deveres do pessoal não docente os que constam dos conteúdos funcio-

nais definidos em anexo a este Regulamento.

3. A necessidade de polivalência de serviço(s) no sentido da melhoria da prestação

dos mesmos pode implicar a rotatividade de funções em cada categoria.

Artigo 178 .º - Dependência Hierárquica

1- O pessoal não docente depende hierarquicamente do diretor do Agrupamento.

2- As competências referidas no número anterior são delegáveis, sem possibilidade

de subdelegação, nos membros do órgão de gestão do Agrupamento.

3- Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, dependem hierarquicamente

do coordenador técnico, todos os funcionários e agentes aos serviços administrativos.

4- Sem prejuízo do disposto nos nºs 1 e 2, os assistentes operacionais dependem hie-

rarquicamente do respetivo encarregado de coordenação de serviços.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 121

SECÇÃO V - PAI S E ENCAR REGA DOS DE EDU CAÇÃ O

Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais,

uma especial responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos

seus filhos e educandos, no interesse destes e de promoverem ativamente o desenvolvi-

mento físico, intelectual e moral dos mesmos.

Artigo 179.º - Direitos

1- Aos Pais e Encarregados de Educação são reconhecidos os direitos e deveres de

participação na vida da escola previstos na legislação aplicável.

2- A sua ação concretiza-se através da organização e colaboração em iniciativas que

visam a promoção da melhoria da qualidade e da humanização da escola, em ações moti-

vadoras de aprendizagem e de assiduidade dos alunos e em projetos de desenvolvimento

socioeducativo da escola.

3- São direitos dos pais e encarregados de educação:

a) Acompanhar ativamente a vida escolar do seu educando e de ser informado do

aproveitamento e comportamento do mesmo.

b) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino escolar.

c) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e

cumpra rigorosamente os deveres que lhe incumbem com destaque para os de-

veres de assiduidade, de correto comportamento escolar e de empenho no pro-

cesso de aprendizagem.

d) Contribuir para a criação e execução do Projeto Educativo e do Regulamento In-

terno do Agrupamento e participar na vida dos jardins-de-infância/escolas do

Agrupamento.

e) Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em

especial quando para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino-

aprendizagem dos seus educandos.

f) Contribuir para a preservação da disciplina do Agrupamento e para a harmonia

da comunidade educativa.

g) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole

disciplinar instaurado ao seu educando e, sendo aplicada a este medida correti-

va ou medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma prossiga

os objetivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado

da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 122

plena integração na comunidade educativa e do seu sentido de responsabilida-

de.

h) Integrar ativamente a comunidade educativa no desempenho das demais res-

ponsabilidades desta em especial informando-se, sendo informando e infor-

mando sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus edu-

candos.

i) Comparecer na Escola sempre que julgue necessário e quando para tal for soli-

citado.

j) Conhecer o estatuto do aluno e o Regulamento Interno do Agrupamento e dá-

los a conhecer aos seus educandos, declarando, anualmente em todos os anos

de escolaridade, a aceitação do mesmo e o compromisso ativo quanto ao seu

cumprimento integral.

k) Participar na vida do Agrupamento e nas atividades da Associação de Pais e En-

carregados de educação.

l) Controlar a assiduidade dos seus educandos e justificar por escrito as faltas, in-

dicando o motivo, na caderneta do aluno ou em impresso próprio, num prazo de

três dias úteis, contados a partir do 1.º dia da ausência deste. No caso do pré-

escolar, os encarregados de educação deverão justificar a ausência do seu edu-

cando, se esta for superior a 15 dias.

m) Participar na elaboração dos Programas Educativos Individuais dos alunos com

necessidades educativas especiais de carácter permanente.

n) Conhecer, no início do ano letivo, os critérios de avaliação utilizados no Agru-

pamento, os quais estão publicados na página web do Agrupamento e disponí-

veis em papel para os interessados, na reprografia da escola sede.

o) Participar, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, ou

sempre que as estruturas de orientação educativa o considerem necessário.

p) Ser informado, no final de cada período escolar ou no início do 2.º e 3.º períodos,

do percurso escolar do seu educando.

q) Participar na análise de uma retenção repetida, expressando por escrito o seu

parecer, devidamente fundamentado ao professor titular de turma/diretor de

turma que posteriormente o apresentará ao conselho de docentes de

ano/conselho de turma, sendo este parecer não vinculativo.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 123

r) Pedir revisão, das decisões decorrentes da avaliação no 3.º período, devidamente

fundamentada, dirigida ao órgão de gestão no prazo de três dias úteis a contar

da data da entrega das fichas de registo de avaliação no 1.º, 2.º e 3.º anos ou da

afixação das pautas no 4.º ano de escolaridade e nos 2.º, e 3.º ciclos.

s) Ser notificado, pelo órgão de gestão, com a respetiva justificação, através de car-

ta registada com aviso de receção, no prazo de 20 dias úteis, da decisão decor-

rente do pedido de revisão mencionado na alínea anterior. O encarregado de

educação pode no prazo de cinco dias úteis, após a data da receção da resposta,

interpor recurso hierárquico para o serviço competente do Ministério de Educa-

ção e Ciência, quando o mesmo for baseado em vício de forma existente no pro-

cesso.

t) Ter conhecimento da hora mensal/semanal de atendimento do educador de in-

fância/docente titular de turma/diretor de turma.

u) Ser convocado para reuniões com o educador de infância/docente titular de

turma/diretor de turma.

v) Ser representante dos pais ou encarregados de educação da turma, articulando

com um representante do Agrupamento e da associação de pais, sobre os seus

direitos e deveres enquanto representante.

w) Cooperar na resolução de problemas comportamentais pontuais ou reinciden-

tes do seu educando, participando em reuniões com o educador de infân-

cia/docente titular de turma/diretor de turma ou com o diretor se a gravidade

da situação assim o justificar.

x) Recorrer a ser atendido pelo diretor sempre que o assunto a tratar ultrapasse a

competência do diretor de turma ou, na ausência deste, requeira decisão ou es-

clarecimento inadiável.

y) Consultar o processo individual do aluno, através da apresentação de requeri-

mento a redigir para o efeito, devendo ser-lhe facultada a pretensão nos oito di-

as úteis seguintes e de acordo com o estipulado no presente Regulamento.

Artigo 180.º - Deveres

1- Informar a escola e manter-se informado sobre todas as matérias relevantes no

processo educativo dos seus educandos, comparecendo por sua iniciativa ou quando for

solicitado e verificar diariamente a caderneta escolar.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 124

2- Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade do seu educando,

apresentando a justificação de faltas nos termos da legislação em vigor e do presente Re-

gulamento Interno.

3- Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino-aprendizagem do

seu educando.

4- Articular a educação na família com o trabalho escolar.

5- Ajudar o seu educando a desenvolver hábitos de trabalho organizado, de assidui-

dade, de pontualidade e de cumprimento atempado de todas as obrigações escolares.

6- Incentivar e acompanhar o seu educando no estudo diário e na realização de tare-

fas escolares, verificando regularmente os cadernos e o restante material didático.

7- Acompanhar o processo de avaliação da aprendizagem e envolver-se na aplicação

de um eventual plano de acompanhamento pedagógico ao seu educando, qualquer que

seja a sua forma ou o motivo que o determinou.

8- Cooperar com a comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura e prá-

tica de cidadania, nomeadamente através da promoção das regras de convivência na esco-

la ou no Agrupamento, enaltecendo as atitudes de respeito e ajuda mútua.

9- Colaborar com o educador de infância, o professor titular de turma, o diretor de

turma, os restantes docentes da turma ou os serviços especializados de apoio educativo

na solução de quaisquer problemas eventualmente surgidos com o seu educando.

10- Contribuir para a elaboração e execução do Projeto Educativo e do Regulamento

Interno do Agrupamento, através da APAEOA, e participar na vida da escola e do Agrupa-

mento.

11- Contribuir para o correto apuramento dos factos em processo disciplinar que inci-

da sobre o seu educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a

mesma persiga os objetivos de reforço da sua formação cívica e da sua plena integração

na comunidade educativa.

12- Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e moral de todos

os que participam na vida do Agrupamento.

13- Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pe-

las estruturas de orientação educativa, bem como pela associação de pais e encarregados

de educação.

14- Zelar para que o seu educando se apresente cuidado e limpo no que respeita à hi-

giene do corpo e vestuário, em particular quando se detetem parasitas. No caso do seu

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 125

educando estar contaminado, efetuar o tratamento adequado e só o encaminhar para a

escola após a situação se encontrar resolvida.

15- Responsabilizar-se por todos os danos causados pelo seu educando.

16- Identificar-se junto do assistente operacional da portaria para prestar esclareci-

mentos necessários e/ou contactar com o educador de infância/professor titular de tur-

ma/diretor de turma.

17- Dirigir-se à sala reservada para o atendimento aos encarregados de educação pe-

lo educador de infância/ professor titular de turma/ diretor de turma.

18- Contactar os seus educandos, durante o período de funcionamento normal de

aulas, apenas na portaria, não sendo possível o acesso às salas de aula.

19- Responsabilizar-se pelos comportamentos do seu educando, nomeadamente os

danos físicos e materiais causados por este e em situação grave dirigir-se à escola a fim de

se inteirar da situação e acompanhar o seu educando no regresso a casa.

SECÇÃO VI - AU TAR QU IA

A autarquia é reconhecida pela Lei de Bases do Sistema Educativo como uma das es-

truturas que assegura a interligação da escola com a comunidade. A sua participação ma-

terializa-se na articulação da política educativa com outras políticas sociais, nomeada-

mente em matéria de apoio socioeducativo e de organização de atividades de enriqueci-

mento curricular e através da constituição de estruturas como sejam os Conselhos Muni-

cipais de Educação.

AR TI GO 181.º - D IR EI TOS

1- Participar no conselho geral do Agrupamento, nos termos da lei.

2- Colaborar na elaboração do Projeto Educativo e no Plano Anual de Atividades, com

o objetivo de conhecer o projeto e propor atividades.

3- Propor atividades de âmbito extracurricular e nas quais a autarquia possa intervir,

em colaboração com o Agrupamento e outros organismos ou instituições.

4- Participar na vida do Agrupamento, concretizando e apoiando iniciativas e ativi-

dades, no âmbito dos recursos de que possa dispor.

5- Ser ouvida e receber informação acerca de todas as decisões e atividades que se

insiram no âmbito da interação escola/meio, nas quais a participação da autarquia possa

ser pertinente.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 126

6- Desenvolver atividades culturais considerando o Projeto Educativo do Agrupa-

mento.

Artigo 182.º - Deveres

1- De acordo com a Lei n.º 159/99, de 14 de setembro que estabelece o quadro de

transferências de atribuições e competências para as Autarquias Locais e o Decreto-Lei n.º

144/2008, de 28 julho são da competência da autarquia as seguintes áreas:

a) Pessoal não docente – Recrutar, afetar e colocar o pessoal, gerir as carreiras e re-

munerações, homologar a avaliação de desempenho, decidir os recursos e exer-

cer o poder disciplinar sobre o pessoal não docente;

b) Ação Social Escolar – Implementar medidas de apoio socioeducativo, gerir os re-

feitórios escolares, assegurar o fornecimento de refeições e administrar o seguro

escolar.

c) Construção, manutenção e apetrechamento de estabelecimentos de educação e

ensino – Construir, manter e apetrechar os estabelecimentos de educação pré-

escolar e construir, manter e apetrechar as escolas do ensino básico;

d) Transportes Escolares – Organizar e gerir os transportes escolares;

e) Educação Pré-Escolar da rede pública – Adquirir material didático e pedagógico e

assegurar a componente de apoio à família, designadamente no fornecimento de

refeições e no apoio ao prolongamento do horário;

f) Atividades de Enriquecimento Curricular – Assegurar as atividades de enriqueci-

mento curricular designadamente as que incidam nos domínios desportivo, artís-

tico, científico, tecnológico e das tecnologias de informação e comunicação, de li-

gação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão eu-

ropeia da educação, de acordo com o definido em diploma próprio.

2- Algumas das atribuições referidas anteriormente podem ser objeto de delegação

nos órgãos de administração e gestão do Agrupamento.

3- São ainda deveres gerais da autarquia:

a) Contribuir para promover e apoiar a interação escola/meio social, patrimonial,

cultural e ambiental;

b) Responsabilizar-se pela concretização das ações ou atividades que vier a propor,

considerando o Projeto Educativo do Agrupamento, e aquelas com as quais se

comprometer, ainda que propostas pelo Agrupamento;

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 127

c) Colaborar com o Agrupamento no sentido de disponibilizar informação que de-

tenha e que seja relevante para o desenvolvimento de projetos e ações.

SECÇÃO VII - SERV I ÇOS DE APO IO AO AGRUP AM EN TO

Artigo 183.º - Serviços de Administração Escolar

1- Os serviços administrativos prestam serviços de apoio e esclarecimento a toda a

comunidade escolar e executam toda a parte administrativa e financeira do agrupamento.

2- O horário de atendimento deve estar exposto em local visível junto à zona de

atendimento.

Artigo 184.º - Reprografias

1- O horário de atendimento das reprografias deve estar exposto na porta, sendo de-

finido no início de cada ano letivo pelo diretor.

2- Têm acesso à reprografia os professores, alunos e funcionários do Agrupamento, a

associação de pais e outras entidades devidamente autorizadas pelo diretor;

3- A execução dos trabalhos reprográficos fica a cargo de um ou mais assistentes

operacionais, a indicar pelo diretor.

4- Os trabalhos devem ser entregues com, pelo menos, 24 horas de antecedência.

5- Os trabalhos ou serviços a requisitar ao sector de reprografia são de natureza ofi-

cial ou particular.

6- São considerados trabalhos de natureza oficial e por consequência não pagos, os

seguintes serviços:

a) Fotocópias requisitadas pelo órgão de gestão, pelos serviços administrativos e pe-

la ação social escolar;

b) Fotocópias requisitadas pelos professores e destinadas a testem (incluindo as

destinadas à sua montagem) ou a qualquer outro instrumento de avaliação, tex-

tos informativos e outro material de pesquisa.

7- Os trabalhos de natureza oficial têm prioridade absoluta sobre os trabalhos de na-

tureza particular.

8- De acordo com a situação financeira do Agrupamento, cabe ao diretor definir

normas de utilização dos serviços gratuitos da reprografia, por parte dos docentes do

Agrupamento.

9- As reprografias dispõem de um regulamento interno, especificando as normas de

funcionamento, o qual será elaborado sob supervisão do diretor.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 128

Artigo 185.º - Papelarias

1- O horário das papelarias deve estar exposto em local visível junto à zona de aten-

dimento, sendo definido no início de cada ano letivo pelo diretor.

2- Têm acesso às papelarias as docentes, alunos e funcionários do Agrupamento, a

associação de pais e outras entidades devidamente autorizadas pelo diretor.

3- O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.

4- Nas papelarias podem-se efetuar os seguintes serviços:

a) Carregar os cartões para aquisição de material escolar ou refeições (Febo Mo-

niz);

b) Compra de senhas para refeitório e bar (ESMA);

c) Adquirir material escolar, impressos diversos, por débito no cartão de utente;

Artigo 186.º - Bufete e Sala de Alunos

1- O bufete e sala de alunos é um espaço destinado ao lazer dos alunos nos intervalos

das suas atividades letivas, destinando-se também ao pessoal docente e não docente.

2- O horário de funcionamento do bufete, em cada escola, deve estar exposto, sendo

definido no início de cada ano letivo pelo diretor.

3- Têm acesso ao bufete os professores, alunos e funcionários do Agrupamento e ou-

tras entidades devidamente autorizadas pelo diretor.

4- O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.

5- Os alimentos são adquiridos através do débito no cartão do utente ou pela apre-

sentação de senha respetiva.

6- O serviço de bufete deve seguir a legislação em vigor e respeitar princípios de uma

alimentação saudável.

7- Os utentes têm o direito de ser atendidos com delicadeza e na sua vez, mas de-

vem:

a) Pedir corretamente o que pretendem;

b) Aguardar a sua vez, evitando empurrões e barulho desnecessário;

c) Deixar as mesas disponíveis e entregar os recipientes utilizados;

d) Conservar as instalações limpas.

Artigo 187 .º - Refeitórios

1- O horário de funcionamento dos refeitórios deve estar exposto na porta de entra-

da, sendo definido no início de cada ano letivo pelo diretor.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 129

2- No início de cada semana deve ser exposta, em local visível, a ementa dessa sema-

na;

3- Têm acesso ao refeitório os professores, alunos e funcionários do Agrupamento e

outras entidades devidamente autorizadas pelo diretor, cumprindo as seguintes regras:

a) Os utentes devem esperar calmamente pela sua vez na fila, sem passar à frente

dos restantes;

b) Enquanto aguardam na fila, os utentes, devem ter um comportamento cívico

adequado ao local, respeitando colegas e normas de funcionamento;

c) Os utentes não se devem levantar enquanto estiverem a comer;

d) Terminada a refeição, o tabuleiro deve ser entregue no local apropriado e o uten-

te deve abandonar o refeitório;

e) Durante a refeição os utentes não devem falar alto, nem importunar os demais;

f) Os bonés, gorros, chapéus, etc., devem ser retirados da cabeça durante a refeição;

g) Os utentes devem evitar sujar as mesas, as cadeiras e o chão, avisando um assis-

tente operacional se, porventura, tal suceder;

h) Os utentes não devem sujar os jarros de água ou, de qualquer forma, torná-la

imprópria para consumo;

i) A saída da sala de refeição deve ser feita pela porta com a respetiva indicação.

4- O incumprimento das regras acima enunciadas pode implicar a aplicação de me-

didas educativas disciplinares.

5- A reserva de refeições é efetuada, na véspera, até às 15:30h, ou no próprio dia até

às 10: 20h, com o pagamento de taxa adicional, até ao limite de 20 refeições.

6- Por motivos de saúde e a pedido do interessado, mediante a apresentação de de-

claração médica, pode ser confecionada, uma refeição de “dieta” que, no entanto, não de-

ve ultrapassar o custo da refeição normal.

Artigo 188.º - Instalações Desportivas

1- Os campos de jogos destinam-se prioritariamente às aulas de Educação Física e

aos treinos do desporto escolar.

2- As atividades da disciplina de Educação Física e do desporto escolar decorrem nos

espaços específicos das diferentes escolas e noutras designados para o efeito.

3- Utilização das instalações e do material regulamenta-se, em cada escola, por um

regimento de utilização dos espaços desportivos.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 130

a) Os balneários são um local específico para os alunos se equiparem e tratarem

da higiene pessoal, portanto nestes espaços não é permitido brincar ou comer.

As roupas, as mochilas e o calçado devem ser devidamente arrumados, para que

todos possam usufruir igualmente deste espaço;

b) As portas dos vestiários devem estar fechadas, sendo apenas abertas pelo fun-

cionário responsável, no final da aula;

c) É vedado o acesso dos alunos às arrecadações, escadas e galeria, salvo indicação

dos docentes;

d) O material deve ser sempre arrumado pelos seus utilizadores nos locais especí-

ficos;

e) O transporte do material didático deve ser feito em condições de segurança, evi-

tando a sua danificação;

f) O material necessário para cada aula é cedido pelo assistente operacional res-

ponsável, mediante a apresentação de requisição pelo docente;

g) O material, cedido aos alunos para ocupação dos seus tempos livres, é da sua

responsabilidade. Deve ser reposto ou pago se o perderem ou danificarem, me-

diante avaliação do departamento.

4- Todo o material de valor dos alunos deve ser colocado dentro de um saco e entre-

gue ao aluno responsável que o entrega ao assistente operacional, se a aula decorrer no

exterior.

5- O assistente operacional de serviço é o responsável pela limpeza dos balneários e

do campo de jogos.

6- Cedência de Instalações:

a) As instalações só serão cedidas com a autorização do diretor, ouvido o departa-

mento curricular e sem prejuízo das atividades curriculares e extracurriculares

relacionadas com a Educação Física e desporto escolar;

b) Qualquer entidade ou grupo disciplinar a quem se tenha decidido ceder as ins-

talações desportivas escolares, fica desde logo obrigado a respeitar este regu-

lamento e o regimento de utilização dos espaços;

c) Os danos ocorridos durante o período de cedência das instalações são da inteira

responsabilidade de quem as solicitou, pelo que terão de assegurar de imediato

o seu arranjo, pagamento ou reposição;

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 131

d) No período de cedência de instalações, os assistentes operacionais de serviço

são também responsáveis pelo cumprimento do presente regulamento, pelo

que as suas ordens devem ser respeitadas e cumpridas.

Artigo 189.º - Cacifos

1- Os alunos têm o direito de usufruir de um cacifo, sempre que haja disponibilidade.

2- Os alunos perdem o direito de o utilizar, se o danificarem, ou se não levarem para

as aulas o material necessário.

3- No início do ano letivo os alunos solicitam os cacifos, junto dos diretores de turma

que entregam esse pedido ao encarregado dos assistentes operacionais.

4- Os cacifos são distribuídos de acordo com o critério de distribuição do diretor.

5- Os diretores de turma informam os alunos do respetivo número de cacifo.

6- Sempre que se verifique quaisquer danos ou violação do cacifo, estes devem ser

imediatamente comunicados, ao encarregado dos assistentes operacionais, para que se-

jam rapidamente reparados.

7- Se o aluno perder a chave, a escola não se responsabiliza por eventual violação.

Pode, no entanto, a pedido do interessado substituir a fechadura/cadeado, que deve ser

paga pelo aluno.

8- No final do ano letivo os alunos devem deixar o seu cacifo vazio, limpo e aberto.

9- Os alunos que pagaram uma caução pela chave do cacifo, devem devolvê-la de

modo a recuperarem a caução.

CAPÍTULO VII - SEGURANÇA

Artigo 190. º - Simulacro de Evacuação

1- O plano deve estar adequado às características específicas das instalações e ser

encarado numa perspetiva dupla de prevenção e ação perante a eventualidade de ocor-

rência de qualquer situação de catástrofe.

2- Nos estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento, os planos de emer-

gência devem ser elaborados em articulação com os Bombeiros Municipais de Almeirim.

3- Todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento devem possuir extintores

de incêndio distribuídos por vários pontos considerados estratégicos, colocados de forma

acessível e com as respetivas instruções de utilização bem visíveis.

4- Em todos os estabelecimentos de ensino deve existir sinalética bem visível, indi-

cando com a clareza necessária as saídas de emergência, de modo a facilitar uma rápida

evacuação e um auxílio eficaz a eventuais sinistrados.

Agrupamento de Escolas de Almeirim - 171293

Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 132

5- A eficácia do Plano de Evacuação deve contemplar exercícios regulares sem aviso

prévio, dirigidos pelo diretor, com o apoio do Serviço Local da Proteção Civil, dos Bombei-

ros, da Guarda Nacional Republicana e do Centro de Saúde.

6- No primeiro período os educadores de infância/ professor titular de turma/diretor

de turma indicam aos alunos os procedimentos a adotar face a situações de emergência e

treinam a saída ordenada dos alunos do edifício escolar.

7- Durante o ano letivo realizam-se dois simulacros de evacuação que permitam o

treino de comportamentos a adotar em situações de emergência e testem o plano de

emergência.

Artigo 191.º - Acesso, Circulação e Saídas do Recinto Escolar

1- Não é permitido o estacionamento de veículos no interior dos estabelecimentos de

educação e ensino, enquanto decorrem as atividades letivas.

2- Apenas é permitida a entrada de veículos nos estabelecimentos de educação e en-

sino para cargas e descargas dos respetivos fornecedores. Estas entradas não podem ser

efetuadas durante os intervalos.

3- As portarias das diferentes escolas sede são permanentemente vigiadas por um

assistente operacional durante o horário normal de funcionamento. Os portões das res-

tantes escolas são vigiados, sempre que possível.

4- No acesso às escolas pode ser exigido pelo funcionário de serviço na portaria um

documento identificativo. Salvo disposição em contrário do diretor a não apresentação do

documento referido constitui motivo para o impedimento do acesso à escola.

5- Os assistentes operacionais nomeados para as diversas zonas de vigilância devem

permanecer no local designado, ausentando-se apenas para resolução de problemas de

serviço.

Artigo 192.º - Prevenção e Atuação em Caso de Acidente

1- Devem os docentes e os assistentes operacionais fazer cumprir as seguintes re-

gras:

a) Em caso de acidente fazer uma avaliação rápida da situação e, se verificarem

que existem ferimentos ligeiros, conduzir os alunos ao ASE a fim de lhe serem

prestados os primeiros socorros;

b) Em casos de dúvida sobre a gravidade das lesões, ou na certeza de se tratar de

uma situação grave, deve ser solicitada a intervenção do técnico de ação social

escolar, ou encontrando-se encerrado este serviço, do diretor, a fim de:

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 133

c) Ser imediatamente avisado o encarregado de educação por todos os meios ao

alcance da escola;

d) ii) Ser conduzido ao serviço público de saúde, procedimento obrigatório, o recur-

so a serviços privados de saúde constitui encargo exclusivo do encarregado de

educação.

2- Na deslocação aos serviços de saúde o aluno é acompanhado por um assistente

operacional, pelo encarregado de educação ou familiar.

3- Enquanto o aluno aguarda assistência ou transporte, é permanentemente acom-

panhado por um assistente operacional.

4- No caso de acidente no decurso das aulas de educação física, o professor deve pro-

ceder cuidadosamente à avaliação da situação e, se a gravidade do problema o justificar,

ou em situações de dúvida, deve conservar o aluno no local onde decorre a aula, solicitan-

do por via telefónica ou através do assistente operacional presente, transporte para o local

acima mencionado, avisando o ASE ou o diretor, a fim de ser contactado o encarregado de

educação.

5- Os assistentes operacionais devem estar atentos às brincadeiras dos alunos, espe-

cialmente durante os intervalos e horas livres destes, intervindo com firmeza para a reso-

lução de conflitos, evitar brincadeiras violentas e impedir a subida às árvores.

CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 193.º - Requisição de Materiais

1- A requisição de materiais é da competência dos responsáveis de cada sector, área

curricular disciplinar ou atividade e é efetuada através de impressos próprios a fornecer

pelos serviços administrativos.

2- A análise e o respetivo despacho da requisição são da competência do conselho

administrativo.

3- Não sendo autorizada a requisição ou sendo-o apenas em parte, deve tal facto ser

comunicado ao requisitante.

4- É da competência dos serviços administrativos a aquisição do material requisita-

do, tendo em conta a legislação vigente e a relação preço/qualidade.

Artigo 194.º - Informação

1- A distribuição de publicidade ou outra documentação nos estabelecimentos de

educação e ensino do Agrupamento só se pode efetuar após autorização expressa do dire-

tor.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 134

2- As convocatórias, ordens de serviço e outras informações relevantes destinadas

aos professores são afixadas na sala de professores, em local destinado para o efeito, e

enviadas por correio eletrónico, sempre que possível.

3- Existem, nas salas de professores, painéis destinados à afixação de documentos

emanados dos diferentes órgãos de gestão da escola e das estruturas de orientação edu-

cativa, bem como de informação relativa à formação dos professores.

4- Os avisos destinados aos alunos são afixados nos átrios dos blocos, da sala de alu-

nos e na página Web do Agrupamento. Sempre que se justifique será lida a informação

em sala de aula.

5- Todos os documentos/informações/convocatórias a distribuir aos alunos devem

conter o cabeçalho do agrupamento e ser datadas e assinadas pelo responsável que as

emitiu.

6- A informação relativa ao pessoal não docente é afixada na secretaria e nas salas

dos assistentes.

7- Não é permitida a venda de quaisquer produtos dentro das instalações dos estabe-

lecimentos de educação e ensino do Agrupamento, salvo nas situações devidamente auto-

rizadas pelo diretor.

8- Os docentes do Agrupamento devem colaborar na construção e atualização da

plataforma Moodle, disponibilizando informações e recursos educativos essenciais ao pro-

cesso de ensino-aprendizagem.

Artigo 195.º - Visitas de Estudo/Intercâmbios Escolares

1- As visitas de estudo/intercâmbios escolares constituem recursos e estratégias pe-

dagógico-didáticas que contribuem para as aprendizagens e valorização dos saberes e

culturas. Por visita de estudo entendem-se as atividades que se realizam fora do espaço

escolar que resultam dos Projetos de Turma inserindo-se neles como estratégia de ensino

e tanto podem visar objetivos intradisciplinares, transversais ou interdisciplinares. Para

além dos objetivos disciplinares as visitas podem conter atividades de natureza lúdica, de

enriquecimento cultural e de promoção da cidadania.

2- A realização de visitas de estudo deve orientar-se o disposto no Ofício Circular n.º

2, de 4 de janeiro de 2005, bem como outras normas, a saber:

a) As visitas de estudo podem desenvolver-se em períodos de tempo variável e

ocorrer em território nacional ou em país estrangeiro;

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 135

b) As visitas de estudo devem fazer parte do plano de turma e constar do PAA do

Agrupamento, carecendo da autorização do diretor, ouvido o conselho pedagó-

gico;

c) Sendo atividades curriculares, as visitas de estudo devem ser programadas e

apresentadas no início do ano letivo, de modo a permitir a sua apreciação e

aprovação no plano de atividades de cada grupo ou departamento curricular e

no PAA;

d) As propostas de visita de estudo que não possam ser programadas e apresenta-

das no início do ano letivo deverão ser propostas e autorizadas até duas sema-

nas antes da sua realização;

e) Salvo em casos excecionais, devidamente justificados, não são permitidas visi-

tas de estudo durante o 3º período letivo;

f) Os professores que participam na visita são solidariamente responsáveis pelo

desenrolar da mesma, o rácio professor/aluno, estabelece-se de acordo com a

legislação em vigor;

g) Da planificação das visitas de estudo/intercâmbios escolares devem constar os

seguintes itens:

i. Razões justificativas da visita;

ii. Objetivos específicos;

iii. Guião de exploração do(s) local(ais) a visitar;

iv. Itinerário, transporte a utilizar e custos envolvidos;

v. Aprendizagens e resultados esperados;

vi. Regime de avaliação dos alunos e do projeto;

vii. Calendarização e roteiro da visita, referindo horas de partida e chegada;

viii. Docentes a envolver, estes devem ser professores da turma;

ix. Apresentação obrigatória de um plano de ocupação/proposta de ativida-

des para os alunos não participantes na visita de estudo ou cujos professo-

res participam na visita;

h) Data de aprovação da visita de estudo/intercâmbio escolar em conselho peda-

gógico.

i) Após a realização da visita, compete aos professores responsáveis proceder a

uma avaliação da mesma, a qual deve integrar também a avaliação dos outros

participantes;

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 136

j) O relatório de avaliação deverá ser entregue ao órgão de gestão num prazo de 15

dias após a visita assim como apresentado ao conselho de docentes, e/ou de

turma e/ou de departamento curricular consoante as circunstâncias.

k) As deslocações quer no território nacional, quer no estrangeiro, estão cobertas

pelo seguro escolar devendo, neste último caso, o diretor do Agrupamento auto-

rizar e comunicar a viagem à Direção de Serviços de Administração Consular do

Ministério dos Negócios Estrangeiros, com uma antecedência mínima de 30 di-

as, mencionando o número e nome dos segurados, bem como o contacto dos

professores acompanhantes;

l) No pré-escolar e no ensino básico, os encarregados de educação devem ser in-

formados da realização da visita de estudo, em reuniões expressamente convo-

cadas para o efeito ou nas reuniões regulares com os professores titulares de

turma/diretores de turma, desejavelmente com a presença dos dinamizadores.

m) No ensino Secundário, os EE devem ser informados da realização de visitas de

estudo, em reuniões com os EE expressamente convocadas para esse efeito ou,

em alternativa, nas reuniões regulares dos com DT com EE, desejavelmente com

a presença dos dinamizadores, ou ainda, através de outra forma de comunica-

ção escrita, nomeadamente autorizações assinadas pelo EE onde conste, neces-

sariamente, o programa, o local e os horários previstos.

n) Para a participação em visitas de estudo e similares é necessária a autorização

explícita de forma escrita dos pais/ encarregado de educação em todos os ciclos

e modalidades de ensino.

o) Para participarem nas visitas de estudo/intercâmbios escolares, os alunos preci-

sam da autorização dos respetivos encarregados de educação, a qual é obtida

através do preenchimento de um impresso próprio que ficará na posse do res-

ponsável pela visita. No caso de se verificarem situações de divórcio ou separa-

ção de facto, tal autorização deve ser assinada por ambos os progenitores, salvo

outra indicação do Ministério Público e/ou Tribunal competente;

p) Durante as visitas de estudo, os alunos estão sujeitos ao regime disciplinar em

vigor;

q) Durante as visitas de estudo os alunos devem ser acompanhados pelo diretor de

turma, na impossibilidade deste acompanhar os seus alunos deve atempada-

mente informar o órgão de gestão para que este possa nomear um professor

substituto;

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 137

r) Os encarregados de educação são responsáveis pelos possíveis danos causados

pelos seus educandos durante a visita de estudo, que não estejam cobertos pelo

seguro;

s) O docente responsável fornece ao diretor de turma a lista dos alunos envolvidos,

a qual deve estar disponível, antecipadamente, no registo diário da turma, de

modo a que não sejam marcadas faltas;

t) A não comparência dos alunos à visita de estudo ou às atividades educativas

implica a marcação de falta a todas as aulas do dia;

u) No pré-escolar, sempre que se realizarem visitas de estudo/atividades de grupo

fora do espaço do jardim de Infância, as crianças que não frequentem as mes-

mas, por iniciativa dos encarregados de educação, não podem frequentar o jar-

dim-de-infância nesses dias, durante o horário das atividades.

v) Em caso algum é permitido o afastamento, por alunos ou docentes, do itinerário

previamente definido;

w) Os alunos sujeitos a procedimento disciplinar só participam nas visitas de estu-

do por decisão da direção;

x) Os alunos cujo comportamento em anteriores visitas não tenha sido considera-

do adequado pelos responsáveis poderão ser impedidos de participar nas visitas

de estudo, sendo esta decisão dependente do órgão de gestão, por sua iniciati-

va, ou por proposta do conselho de turma/docente titular de turma.

y) Em dia de visita de estudo, os docentes devem numerar e sumariar as respetivas

aulas.

3- São competência e deveres dos professores responsáveis pela visita de estudo:

a) Estabelecer os contactos com as entidades e estruturas envolvidas, referindo

sempre o seu nome e fornecendo forma de contacto.

b) Manter informado o DT de todos os desenvolvimentos desde o início do proces-

so até à sua concretização.

c) Diligenciar a reserva/marcação dos transportes necessários à deslocação, sendo

que as solicitações de transporte à autarquia carecem de informação e concor-

dância/autorização do Diretor.

d) Entregar no ASE, com antecedência mínima de dois dias, a relação dos alunos

que participam e ao DT, mesmo que este acompanhe a visita.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 138

e) Em colaboração com o DT, prestar as informações e obter as autorizações e o

respetivo pagamento dos pais e encarregados de educação com uma antece-

dência mínima de uma semana.

f) Divulgar junto dos professores e da comunidade educativa a realização da inici-

ativa, indicando a data, os destinatários, a duração e o local da mesma.

4- Aos professores que participam nestas iniciativas e que por esse motivo não lecio-

nam a aulas previstas para esse dia aplicar-se-á o seguinte procedimento:

a) O professor acompanha as turmas com que nesse dia tinha aulas – numera a li-

ção, sumaria e descreve a atividade.

b) O professor acompanha turmas suas mas com as quais não tinha aulas nesse

dia – não sumaria nem descreve a atividade nessas turmas.

c) O professor acompanha turmas com que nesse dia tinha aulas, mas falta a ou-

tras que não participam na visita – o professor deixa plano de aula para as tur-

mas a que falta, assina, descreve a atividade, mas não numera o sumário das

turmas a que não deu aula;

d) Noutras situações, coordenadamente com o órgão de gestão decide-se o que

fazer;

e) O cômputo das aulas que o professor não dá por motivo de participação neste

tipo de atividades não pode prejudicá-lo na sua avaliação;

f) O professor deverá mencionar a natureza destas faltas nos respetivos conselhos

de turma e o DT deverá informar os pais da diferença entre aulas previstas e

possíveis, caso exista.

Artigo 196.º - Regimentos

1 - Todos os órgãos de administração e gestão, estruturas intermédias de orientação

e supervisão pedagógica e outras estruturas de apoio, nos primeiros 60 dias da sua vigên-

cia, mandato ou funcionamento devem elaborar, rever e aprovar o seu regimento do qual

devem constar as respetivas regras de organização interna e de funcionamento, em con-

formidade com a lei e o presente Regulamento Interno.

2 – O regimento deve ser aprovado, dado a conhecer e disponibilizado aos respetivos

membros do órgão ou estrutura, nomeadamente através de plataformas ou suportes digi-

tais.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 139

3 – No caso de algum órgão ou estrutura não diligenciar e aprovar um regimento nos

termos deste articulado, o órgão ou estrutura em causa rege-se pelo regimento aprovado

anteriormente.

CAPÍTULO XIX – DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 197.º - Omissões

Todos os casos e situações omissos neste Regulamento Interno devem ser decididos

pelos órgãos de administração e gestão do Agrupamento de Escolas, consultada a legisla-

ção em vigor sobre os assuntos.

Artigo 198.º - Aprovação e Entrada em vigor do Regulamento Interno

1- O Regulamento Interno foi aprovado por unanimidade em reunião do conselho ge-

ral transitório do Agrupamento de Escolas de Almeirim, realizada no dia 20 de março de

2013. A presente versão resultou de alteração do mesmo, sendo aprovada pelo conselho

geral em 22 de julho de 2015 e entrando em vigor, no dia seguinte à publicação.

2- As suas alterações, quando as houver, entrarão em vigor após aprovação pelo con-

selho geral.

3 – Do Regulamento Interno fazem parte os seus anexos que tratam separadamente

e por regulamentos específicos estruturas, órgãos ou modalidades de ensino.

Artigo 199.º - Divulgação

1- O Regulamento Interno pode ser consultado através da página eletrónica do Agru-

pamento (http://www.ae-almeirim.pt), e nos serviços administrativos e em cada um dos

estabelecimentos de ensino e educação do Agrupamento.

2- O Regulamento Interno do Agrupamento, no que se refere aos direitos e deveres

dos alunos, é dado a conhecer no início do ano letivo de forma sintética e proceder-se-á à

sua divulgado sempre que seja objeto de alteração.

Artigo 200.º - Revisão do Regulamento Interno

1- O Regulamento Interno pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua

aprovação e extraordinariamente a todo o tempo por deliberação do conselho geral, apro-

vada por maioria absoluta dos votos dos membros em efetividade de funções.

2- As alterações introduzidas devem ser aprovadas por maioria absoluta de votos dos

membros do conselho geral.

3- O Regulamento Interno deve ser atualizado e revisto sempre que haja alterações à

legislação vigente ou quando as condições de funcionamento do Agrupamento o exijam,

sob proposta do diretor, ouvido o conselho pedagógico.

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Regulamento Interno – Quadriénio 2013/2017 | P á g i n a 140

A Presidente do Conselho Geral

Prof. Ana Teresa Pereira Pires Martins Mota Antunes