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Projeto Educativo 2013/2017

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  1. 1. +7 Projeto Educativo 2013/2017
  2. 2. Projeto Educativo 2013/2017 1 1. INTRODUO ............................................................................................................................................. 3 2. CARACTERIZAO DA COMUNIDADE ........................................................................................................ 4 Localizao ..................................................................................................................................................... 4 Aspetos socioeconmicos .............................................................................................................................. 4 Ocupao profissional ................................................................................................................................ 4 Habitao ................................................................................................................................................... 5 Servios comunitrios ................................................................................................................................ 5 Indstrias ................................................................................................................................................... 6 Comrcio .................................................................................................................................................... 6 Aspetos culturais e educacionais ................................................................................................................... 6 Nvel de escolaridade ................................................................................................................................. 6 Vida cultural e educacional ........................................................................................................................ 6 Principais festividades ................................................................................................................................ 7 Problemas mais sentidos pela comunidade .............................................................................................. 7 3. CARACTERIZAO DO AGRUPAMENTO ..................................................................................................... 8 Identificao ................................................................................................................................................... 8 Recursos ......................................................................................................................................................... 8 Humanos .................................................................................................................................................... 8 Materiais .................................................................................................................................................. 11 O Agrupamento e o Centro de Formao de Associao das Escolas de Matosinhos ................................ 12 Unidade Local de Sade de Matosinhos ...................................................................................................... 12 Comisso Social de Freguesia ...................................................................................................................... 12 O Agrupamento e o movimento associativo local ....................................................................................... 12 4. CARACTERIZAO DA SITUAO EDUCATIVA ......................................................................................... 13 Foram apontadas os seguintes aspetos positivos: ...................................................................................... 13 Foram apontados como mais problemticos os seguintes aspetos: ........................................................... 14 Resultado das Aprendizagens ...................................................................................................................... 15 Taxas de sucesso e de abandono ............................................................................................................. 15 5. PROPOSTA EDUCATIVA ............................................................................................................................ 16 Princpios ideolgicos de atuao ................................................................................................................ 16 Metas e objetivos ......................................................................................................................................... 16 Melhoria dos ndices do sucesso ............................................................................................................. 17 Qualidade do Sucesso - Evoluo das aprendizagens / Melhoria da qualidade ...................................... 18 As bibliotecas como polos dinamizadores do Agrupamento, em articulao com os diferentes saberes e as diferentes reas curriculares ............................................................................................................ 20
  3. 3. Projeto Educativo 2013/2017 2 Preveno do abandono escolar .............................................................................................................. 20 Aumento da participao das famlias ..................................................................................................... 21 Diversificao da oferta educativa ........................................................................................................... 21 Promoo da frequncia da Educao Pr-escolar; ................................................................................ 22 Melhoria do desempenho profissional .................................................................................................... 22 Promoo de uma formao multifacetada ............................................................................................ 22 Uma melhor divulgao e articulao entre os diferentes instrumentos estratgicos do Agrupamento (Projeto Educativo/Plano de Atividades) ................................................................................................. 23 REAS PRIORITRIAS DE INTERVENO/ ESTRATGIAS DE ATUAO ....................................................... 24 Socializao e a resoluo adequada de problemas................................................................................ 24 Aprendizagem da Lngua Materna ........................................................................................................... 24 Aprendizagem das Lnguas Estrangeiras .................................................................................................. 24 Aprendizagem da Matemtica ................................................................................................................. 24 Histria e Cultura Locais .......................................................................................................................... 24 Ensino Experimental ................................................................................................................................ 25 Promoo das Artes e Expresses ao servio da comunidade ................................................................ 25 Promoo de hbitos de vida saudvel ................................................................................................... 25 Desenvolvimento profissional do pessoal docente e no docente ......................................................... 25 6. AVALIAO............................................................................................................................................... 26 Referenciais da avaliao ............................................................................................................................. 26 Processo ....................................................................................................................................................... 26 Instrumentos de avaliao ........................................................................................................................... 26 Momentos de avaliao ............................................................................................................................... 26 Participantes ................................................................................................................................................ 26 Memria do Projeto ..................................................................................................................................... 27 Resultados da avaliao ............................................................................................................................... 27 Informao/Divulgao ................................................................................................................................ 27 7. ANEXO - Projeto Curricular de Agrupamento .......................................................................................... 28
  4. 4. Projeto Educativo 2013/2017 3 1. INTRODUO A legislao em vigor permite s escolas, no mbito da respetiva autonomia, apresentar propostas de gesto curricular flexvel. Mantendo os ncleos essenciais das aprendizagens, tornou-se possvel introduzir componentes locais e regionais de acordo com as caractersticas e contextos de cada escola, bem como os saberes e as experincias dos alunos e das suas famlias. O Projeto Educativo um instrumento de gesto coerente, que aponta uma identidade nica. Pretende, portanto, ser um guia orientador/ regulador da vida do Agrupamento enquanto comunidade educativa. O nosso Projeto Educativo pretende integrar e potenciar uma cultura prpria, isto , um conjunto de valores, de vises e de formas de estar e de intervir na comunidade interna e na comunidade envolvente. Esta cultura, que transita de ano para ano, refora-se e expande-se, com os novos intervenientes que, em cada novo ano, se integram e interagem nesta nossa comunidade com cariz familiar. Procuramos, assim, construir a nossa prpria identidade sempre com base nos valores universais que aliceram qualquer comunidade. Pretendemos desenvolver toda a nossa atividade pedaggica, auscultando as necessidades da nossa comunidade, cooperando mutuamente com vista aprendizagem e enriquecimento de todos os seus atores. Saber/Saber Fazer e Saber Ser/ Saber Estar so pilares fundamentais deste projeto que visa o desenvolvimento de cidados responsveis e participativos. Sendo os discentes o nosso principal destinatrio do processo de ensino-aprendizagem, pretendemos incutir-lhes a conscincia de que imprescindvel o empenho e a participao sempre responsvel na construo da sua formao enquanto cidados de pleno direito. A nossa intencionalidade educativa pressupe a reflexo dos valores que nos orientam, dos quais destacamos: Responsabilidade Solidariedade Liberdade Autonomia tica Justia Honestidade
  5. 5. Projeto Educativo 2013/2017 4 Igualdade Dando continuidade ao Projeto Educativo iniciado anteriormente, construmos este projeto caracterizado, no essencial, por um conjunto de atividades dirigidas a finalidades claras que correspondem s necessidades e interesses sentidos pela comunidade educativa de Lavra. Caber a toda a comunidade educativa proceder avaliao permanente da implementao deste Projeto Educativo, para que a qualidade das aprendizagens realizadas seja salvaguardada. Deste modo, e embora este seja um Projeto para o quadrinio 2013-2017, deve ter um carter dinmico e aberto a sugestes, opes e finalidades, tendo em conta a evoluo, modificao e necessidade de toda a comunidade educativa que interage neste projeto. 2.CARACTERIZAO DA COMUNIDADE Localizao Lavra uma das dez freguesias do concelho de Matosinhos. Situa-se no Noroeste de Portugal, confinando a Oeste com o Oceano Atlntico, a Norte e a Este respetivamente com as freguesias de Labruge e Aveleda, do concelho de Vila do Conde, e Vila Nova da Telha, do concelho da Maia, e a Sul com a freguesia de Perafita. Desta freguesia fazem parte oito lugares: Angeiras, Antela, Avilhoso, Cabanelas, Lavra, Paio, Pampelido e Praia de Angeiras. Esta freguesia constituda por 10 033 habitantes, estando recenseados 9 000, segundo os censos de 2011. Aspetos socioeconmicos Ocupao profissional Uma populao, outrora dedicada pesca e agricultura local, deu lugar a uma outra, maioritariamente ligada ao trabalho de produo, ao comrcio e a servios fora da freguesia. Regista-se um acrscimo da percentagem de reformados e desempregados.
  6. 6. Projeto Educativo 2013/2017 5 Habitao Predominam as residncias unifamiliares. Contudo, ainda h algumas famlias a residir em casas sem condies mnimas de habitabilidade e comeam a surgir focos de habitao vertical nas zonas junto ao litoral. Servios comunitrios A nvel da assistncia na doena, existe uma Unidade de Sade Familiar, quatro clnicas, trs clnicas dentrias, dois laboratrios de anlises clnicas, duas farmcias e uma clnica veterinria. Ao nvel da assistncia social, a freguesia dispe do Centro Social Padre Ramos (com creche, jardim de infncia e ATL, centro de dia, centro de convvio, servio de apoio domicilirio e lar da 3. idade), de quatro jardins-de-infncia do Agrupamento de Escolas Dr. Jos Domingues dos Santos e de uma creche da Associao Social e Recreativa de Guerra Junqueiro (ASRGJ), de uma Associao Lavrense de Apoio ao Diminudo Intelectual (ALADI), com uma valncia de lar residencial e outra de Centro de Atividades Ocupacionais, de uma Conferncia Vicentina e de uma Comisso Social de Freguesia, onde est representada toda a comunidade lavrense, atravs de instituies e associaes, onde se discutem as situaes problemticas e se procura, em rede, encontrar solues para elas. Lavra dispe, ainda, de vrios equipamentos coletivos: dois pavilhes gimnodesportivos, um campo de futebol, um mercado, uma lota de pescado, um parque de campismo, o Museu Ltico e de Arte Sacra, o Museu de Tanques de Salga e Casas do Mar, o Museu Etnogrfico da Escola Bsica de Lavra, um ncleo de pesca artesanal, uma cooperativa agrcola, cinco agncias bancrias e, sediados na Junta, um posto de correios, um gabinete de Apoio Psicossocial que abrange as reas do emprego, com AT (RSI e AS), assim como as reas de psicologia, de terapia da fala, de apoio jurdico e outras vertentes sociais. Para alm da Igreja Paroquial de Lavra, existe, ainda, um Salo das Testemunhas de Jeov no lugar de Antela e uma capela particular no lugar de Cabanelas, dedicada a Sto. Antnio e outra na ALADI.
  7. 7. Projeto Educativo 2013/2017 6 Indstrias H uma exgua zona destinada indstria, mas o tecido empresarial sobretudo composto por pequenas e mdias empresas do tipo familiar. Vrios empresrios desta freguesia viram-se obrigados a transferir as suas empresas para freguesias vizinhas, tais como Labruge, Modivas e Aveleda, por falta de espaos condignos que respondessem ao seu prprio desenvolvimento e aos requisitos impostos pela lei. Comrcio Predomina o comrcio retalhista, que d resposta s necessidades bsicas. Aspetos culturais e educacionais Nvel de escolaridade A populao lavrense possui maioritariamente o equivalente ao 2. ciclo (6. ano), havendo, ainda, uma taxa muito residual de analfabetismo. Tem vindo a aumentar a percentagem dos que frequentaram o 3. ciclo e o ensino secundrio, bem como a dos que concluram um curso mdio ou superior. Vida cultural e educacional Para alm do Agrupamento de Escolas Dr. Jos Domingues dos Santos, existem ainda dois infantrios/jardim-de-infncia integrados em Instituies Particulares de Solidariedade Social, existem cursos de/e formao profissional na Inforcity e na Junta de Freguesia. Podemos ainda encontrar vrias associaes culturais, desportivas e sociais, tais como a TurisLavra (Cooperativa de Turismo de Lavra), o Rancho das Sargaceiras e Martimos de Angeiras, o Centro de Recreio Popular da Freguesia de Lavra, o Centro Social Padre Ramos, a Associao Social e Recreativa de Guerra Junqueiro (ASRGJ), a Associao de Trabalho Social e Voluntrio de Lavra (ATSVL), o Clube de Desporto C+S de Lavra, a Unio Desportiva Lavrense (UDL), a Associao Lavrense de Apoio ao Diminudo Mental (ALADI), a Associao Desportiva dos Unidos de Paio, a Associao dos Moradores da Praia de Angeiras, a Associao Mtua dos Armadores de Pesca de Angeiras, a Associao de Nadadores Salvadores de Angeiras, a Cooperativa de Solidariedade Social e de
  8. 8. Projeto Educativo 2013/2017 7 Trabalho Cooperativo Multissectorial, a Associao Recreativa e Cultural de Angeiras (A.R.C.A.), o Ascenso F.C. e a Conferncia Vicentina do Divino Salvador de Lavra. A comunidade conta, tambm, com sede em Lavra, com dois jornais mensais, "O Futuro" e Centro Social Padre Ramos, uma Escola de Msica, a Biblioteca Padre Silva Lopes e o Auditrio Mrio Rodrigues Pereira. Principais festividades As principais festividades so de carter religioso: Festa do Divino Salvador, padroeiro da Parquia de Lavra, alternando com Nossa Senhora de Ftima (de dois em dois anos, no 2. domingo de agosto), Mrtir S. Sebastio (ltimo domingo de Janeiro), Santa Rita (domingo mais prximo do dia 22 de maio), Primeira Comunho durante o ms de junho e Comunho Solene em fins de maio. Para alm destas, tm relevo as Jornadas de Msica de Lavra, organizadas pela Escola de Msica, o Corso Carnavalesco no Domingo Gordo, as Marchas Populares no sbado mais prximo do dia de S. Joo, organizadas pela Turislavra, a Festa da Sardinha no segundo sbado de julho e a Desfolhada no ltimo sbado de setembro, organizadas pelo Rancho das Sargaceiras e Martimos de Angeiras (RSMA). Problemas mais sentidos pela comunidade So apontados como principais problemas desta comunidade os seguintes aspetos: - poucos eventos culturais; - perda gradual de referncias; - fraco envolvimento juvenil no meio associativo; - insegurana relacionada com problemas de droga: trfico e consumo; consumo de lcool; - problemas sociais com um protagonismo crescente, nomeadamente o desemprego; - fraco tecido empresarial incapaz de gerar emprego para fixar a populao e recursos para os movimentos associativos; - pouca sensibilidade relativamente sade e ao ambiente, havendo, contudo, nesta ltima, uma melhoria progressiva. - pouca participao voluntria dos pais e encarregados de educao na vida do Agrupamento;
  9. 9. Projeto Educativo 2013/2017 8 - carncias alimentares ou hbitos alimentares pouco saudveis. 3. CARACTERIZAO DO AGRUPAMENTO Identificao A 1 de Janeiro de 2013, a denominao foi alterada para Agrupamento de Escolas Dr. Jos Domingues dos Santos, com sede na Escola Bsica Dr. Jos Domingues dos Santos, Cabanelas, Matosinhos. Este Agrupamento constitudo pela Escola Bsica Dr. Jos Domingues dos Santos, Escola Bsica de Agudela, Escola Bsica de Cabanelas, Escola Bsica de Praia de Angeiras e Jardim de Infncia de Praia de Angeiras. O parque escolar constitudo por dois edifcios que datam dos anos 90 (Escola Bsica de Agudela e a escola sede) e por duas de construo tipo plano centenrio. As escolas Bsicas de Praia de Angeiras e de Cabanelas foram objeto de remodelaes/ampliaes recentes; a Escola Bsica de Angeiras, outrora desativada, foi tambm remodelada e ampliada, funcionando, desde h dois anos, como uma ampliao do Jardim de Infncia de Praia de Angeiras. A Escola Bsica de Lavra, que entrou em funcionamento no ano letivo 1991/1992, foi objeto de uma interveno de restauro no exterior do edifcio em agosto de 2008. Tambm o Pavilho Gimnodesportivo foi objeto de um significativo restauro em junho de 2013. A escola sede apresenta um aspeto cuidado, aprazvel, resultante de esforos conjuntos de toda a comunidade educativa, dos rgos de gesto, da autarquia e do MEC na manuteno e reformulao dos espaos. Recursos humanos Docentes A maioria dos docentes do quadro e com mais de trs anos de servio nas escolas do Agrupamento. Podemos, pois, considerar que existe um corpo docente estvel, que proporciona as condies para a continuidade pedaggica das turmas, dos projetos implementados e para a melhoria das relaes escola/comunidade envolvente. de relevar a crescente insegurana e desmotivao do corpo docente face s condies adversas das polticas educativas e econmicas, com repercusso efetiva nas condies de
  10. 10. Projeto Educativo 2013/2017 9 trabalho e com consequncias gravosas para a qualidade da escola pblica e das aprendizagens dos alunos. Servios especializados de apoio educativo a) Educao especial Existe um servio especializado com cinco docentes de Educao Especial. Pretende-se, com este servio: - proporcionar a igualdade de acesso e de sucesso de todas as crianas e jovens, independentemente das diferenas individuais, sejam de natureza fsica, psicolgica, cognitiva ou social; - adequar as aprendizagens s necessidades especficas das crianas e dos jovens; - sensibilizar, envolver e dinamizar a comunidade educativa sobre os direitos das crianas e dos jovens com NEE; - organizar e planear os apoios em articulao direta com os docentes e com outros servios e entidades. b) Psiclogo No quadro dos recursos humanos do Agrupamento no existe o tcnico psiclogo; todavia, em setembro de 2013 foram-nos concedidas 20 horas para o exerccio desta funo. Pretende-se, com este servio: c) Mediadores para a Capacitao para o Sucesso Escolar (EPIS) - Escola Bsica Dr. Jos Domingues Santos A colaborao entre a escola e a autarquia com a Associao Empresrios pela Incluso Social articula-se em trs vertentes: - trabalhado diretamente entre as direes das escolas e a EPIS. Permite o debate e troca de boas prticas e sua organizao e apresentao;
  11. 11. Projeto Educativo 2013/2017 10 - Cmara Municipal de Matosinhos, em parceria com a Associao EPIS, tem como alvo de interveno alunos que frequentem o 3 ciclo de escolaridade, com idades padro entre os 13 e 15 anos, e que apresentem risco de insucesso e/ou abandono escolares. As equipas tcnicas so constitudas por mediadores, com formao especializada para trabalhar neste mbito do sucesso escolar e o projeto inclui na sua metodologia duas partes fundamentais: 1) Um sistema de sinalizao de fatores de risco de insucesso escolar, organizados em quatro grupos: aluno, famlia, escola e territrio. Noutras situaes, so os diretores de turma que sinalizam os casos que lhes parecem melhor enquadrados para integrarem o projeto; 2) A seleo de mtodos de interveno especficos para cada uma destas categorias que permitem a construo de planos individuais de acompanhamento prximo e regular. A metodologia de interveno utilizada foi construda por diversos especialistas universitrios das reas educativas, da psicologia, da sociologia e outras reas das cincias sociais. Todas as estratgias propostas so baseadas em investigao empiricamente fundamentada e relevante. O acompanhamento incide, sobretudo, numa tica de interveno individual, com sesses regulares com o aluno em que, numa fase inicial, se avaliam as causas do insucesso ou abandono e, ao longo dos anos, trabalha-se no sentido da superao destas dificuldades, em conjunto com a famlia e a escola. Por sua vez, so realizados diversos encontros com os encarregados de educao, com o intuito de enfatizar a importncia do papel parental na construo do percurso de sucesso escolar dos seus educandos. Uma das vertentes inovadoras deste projeto precisamente o permitir criar novas sinergias entre os vrtices aluno - famlia - escola, resultando num potenciar do desenvolvimento integral e adequado destes jovens, tanto a nvel acadmico com a nvel de competncias sociais e pessoais. Fora do mbito escolar, h articulao frequente com as redes sociais, tais como: Segurana Social, a CPCJ, Adeima, a Casa da Juventude, Centro de Sade, Hospital, etc.
  12. 12. Projeto Educativo 2013/2017 11 Objetivos So definidos como objetivos principais de interveno: a aquisio de competncias e hbitos de estudo, aumentar o interesse, iniciativa e motivao consistente em relao escola e aprendizagem e procurar, junto dos educadores, estabelecer estratgias de forma a contribuir para um melhor desempenho escolar. Por outro lado, o acompanhamento permite tambm criar um espao, onde o aluno pode viver os seus sentimentos, em relao ao que o rodeia, famlia e a si prprio, de forma a manter um equilbrio saudvel entre atingir os objetivos escolares, as necessidades sociais e emocionais face ao esperado para a sua faixa etria. No docentes O nmero de elementos do pessoal no docente de 49 funcionrios, sendo que 7 so administrativos. As habilitaes literrias variem entre o 4.ano (21%), 6.ano (29%), 9.ano (10%) e 12.ano (40%). No entanto, o Agrupamento, atravs da Cmara Municipal, sente ainda necessidade de recorrer ao Centro de Emprego para dar resposta s necessidades ao nvel de assistentes operacionais, sobretudo por causa do nmero de alunos com necessidades educativas especiais profundas, provenientes de unidades de ensino estruturado e multideficincia que procuram o nosso Agrupamento. Recursos materiais Todas as escolas do 1. ciclo esto dotadas com materiais pedaggicos e o seu emprstimo possvel entre as escolas do Agrupamento, de acordo com a disponibilidade. Existem 3 bibliotecas/centro de recursos, integradas na rede de Bibliotecas Escolares. Esto bem equipadas e so fundamentais para o desenvolvimento integral dos alunos. A Escola Bsica Dr. Jos Domingues dos Santos possui j uma ampla variedade de material audiovisual capaz de dar resposta s metodologias diversificadas nas salas de aula. A nvel de material informtico, existe 1 sala de informtica bem equipada. necessrio fazer, aos poucos, um reforo de material laboratorial, de material para Educao Musical e para as reas de Educao Visual e de Educao Tecnolgica.
  13. 13. Projeto Educativo 2013/2017 12 Todas as escolas esto ligadas Internet. Os alunos do 2. e 3. ciclos tm um e-mail personalizado pela escola, bem como todos os professores, atravs do qual podem contactar e trabalhar. Os encarregados de educao podem, atravs da plataforma GIAE- Gesto Integrada da Administrao Escolar, controlar refeies, horas de entrada e de sada na escola, gastos dos cartes e faltas dos seus educandos. O Agrupamento e o Centro de Formao de Associao das Escolas de Matosinhos O Agrupamento integra o grupo de escolas associadas ao Centro de Formao de Associao de Escolas de Matosinhos. Unidade Local de Sade de Matosinhos O Agrupamento desenvolve projetos na rea da sade em articulao com a equipa de Sade Escolar, do Centro de Sade de Lea da Palmeira, integrados na Rede de Escolas Promotoras de Sade. A Unidade de Sade Familiar de Lavra, que se situa perto da sede do Agrupamento, no tem equipa disponvel para estabelecer parceria com o Agrupamento, colaborando apenas pontualmente. Comisso Social de Freguesia Esta Comisso tem como grandes objetivos a resoluo dos problemas sociais a nvel local e a promoo do desenvolvimento social em articulao e parceria com as vrias organizaes locais. O Agrupamento e o movimento associativo local No Agrupamento de Escolas de Lavra existem quatro associaes de pais: a Associao de Pais da Escola Bsica de Agudela, a Associao de Pais da Escola Bsica de Praia de Angeiras, a Associao de Pais da Escola Bsica de Cabanelas e a Associao de Pais da Escola Bsica Dr. Jos Domingues dos Santos. O Agrupamento tem desenvolvido atividades em colaborao com as seguintes associaes locais:
  14. 14. Projeto Educativo 2013/2017 13 - ALADI - Associao Lavrense de Apoio ao Diminudo Intelectual - ATSVL - Associao de Trabalho Voluntrio e Social de Lavra - Associao Social e Recreativa de Guerra Junqueiro - Centro de Recreio Popular de Pampelido - Clube de Desporto C + S de Lavra - Rancho das Sargaceiras e Martimos de Angeiras - Unio Desportiva Lavrense - ARCA Associao Recreativa e Cultural de Angeiras - Centro Social Padre Ramos 4. CARACTERIZAO DA SITUAO EDUCATIVA Foram apontadas os seguintes aspetos positivos: o a existncia de critrios de atuao a nvel de saber estar; o a articulao vertical entre ciclos, a articulao entre departamentos e entre conselhos de docentes; o os recursos materiais existentes; o a existncia de um museu etnogrfico na escola; o um grupo de docentes estvel e que d respostas continuidade pedaggica; o um grupo de pessoal no docente motivado; o o dinamismo do Agrupamento: atividades e projetos, empenho e competncia na docncia; o o desenvolvimento de projetos de promoo de sucesso escolar; o o bom relacionamento entre professores, alunos e funcionrios.
  15. 15. Projeto Educativo 2013/2017 14 Foram apontados como mais problemticos os seguintes aspetos: o algum insucesso nas disciplinas de Matemtica, Lnguas Estrangeiras, Portugus e Histria; o dificuldades na expresso e comunicao; o fraco envolvimento dos alunos no processo conducente s suas aprendizagens; o discrepncia entre a linguagem, regras e valores por parte da escola e da famlia; o pouca valorizao do papel da escola por parte das famlias; o dificuldade dos encarregados de educao (disponibilidade, falta de autoridade) em colaborar com os professores na resoluo de problemas dos seus educandos;
  16. 16. Projeto Educativo 2013/2017 15 Resultado das Aprendizagens Taxas de sucesso e de abandono 1. Ciclo Transio Sucesso Perfeito Sucesso Imperfeito Abandono 2010/11 2011/12 2012/13 2010/11 2011/12 2012/13 2010/11 2011/12 2012/13 2010/11 2011/12 2012/13 1. Ano n 97 94 93 93 91 87 4 3 6 0 0 0 % 1. Ano 100 100 100 95,9 96,8 93,5 4,1 3,2 6,5 0 0 0 2. Ano n 72 89 96 66 78 92 6 11 4 0 0 0 % 2. Ano 93,5 94,7 96 91,7 87,6 95,8 8,3 12,4 4,2 0 0 0 3. Ano n 91 70 81 77 68 77 14 2 4 0 0 0 % 3. Ano 97,8 98,6 95,3 84,6 97,1 95,1 15,4 2,9 4,9 0 0 0 4. Ano n 105 84 68 94 74 66 11 10 2 0 0 0 % 4. Ano 98,1 97,7 100 89,5 88,1 97,1 10,5 11,9 2,9 0 0 0 1. Ciclo n 365 337 338 330 311 322 35 26 16 0 0 0 % 1. Ciclo 97,6 97,7 97,7 90,4 92,3 95,3 9,6 7,7 4,7 0 0 0 2. Ciclo Transio Sucesso Perfeito Sucesso Imperfeito Abandono 2010/11 2011/12 2012/13 2010/11 2011/12 2012/13 2010/11 2011/12 2012/13 2010/11 2011/12 2012/13 5. Ano n 99 89 106 74 65 75 25 24 30 0 0 1 % 1. Ano 97,1 90,8 99,1 74,7 73 70,8 25,3 27 28,3 0 0 1 6. Ano n 111 95 86 79 79 63 32 16 23 0 0 0 % 2. Ano 95,7 91,3 84,3 71,2 83,2 73,3 28,8 16,8 26,7 0 0 0 2. Ciclo n 210 184 192 153 144 138 57 40 53 0 0 1 % 1. Ciclo 96,3 91,1 91,9 72,9 78,3 71,9 27,1 21,7 27,6 0 0 1 3. Ciclo Transio Sucesso Perfeito Sucesso Imperfeito Abandono 2010/11 2011/12 2012/13 2010/11 2011/12 2012/13 2010/11 2011/12 2012/13 2010/11 2011/12 2012/13 7. Ano n 82 106 86 46 67 56 36 39 30 0 0 0 % 1. Ano 80,4 83,5 78,9 56,1 63,2 65,1 43,9 36,8 34,9 0 0 0 8. Ano n 98 65 106 63 40 58 35 25 49 0 0 0 % 2. Ano 94,2 80,2 86,9 64,3 61,5 54,7 35,7 38,5 46,2 0 0 0 9. Ano n 70 68 58 43 39 27 27 29 31 0 0 0 % 4. Ano 89,7 66,7 73,4 61,4 57,4 46,6 38,6 42,6 53,4 0 0 0 3. Ciclo n 250 239 250 152 146 141 98 93 110 0 0 0 % 1. Ciclo 88 77,1 80,6 60,8 61,1 56,4 39,2 38,9 44 0 0 0
  17. 17. Projeto Educativo 2013/2017 16 5. PROPOSTA EDUCATIVA Princpios ideolgicos de atuao O Agrupamento orienta-se pelos seguintes princpios: - coeducao, atravs da partilha e da responsabilizao de todos os elementos da comunidade no processo educativo; - colaborao direta com a famlia, dado que esta o pilar em que assenta a formao global; - respeito pela diferena; - pluralismo ideolgico e cultural; - desenvolvimento de atitudes de curiosidade, de investigao e de reflexo crtica como suporte da formao e da aquisio das aprendizagens; - valorizao de uma cultura colaborativa entre os diversos agentes da comunidade educativa; - desenvolvimento de processos de avaliao que envolvam pessoal docente, no docente e discentes sustentados nos princpios da transparncia, da justia, do rigor, da equidade, da partilha e da solidariedade; - valorizao de atitudes saudveis e sustentveis como suporte de um projeto de vida; - promoo de uma educao inclusiva que vise a equidade educativa, garantindo a igualdade quer no acesso, quer nos resultados. Metas e objetivos Melhoria do servio educativo, considerando: - melhoria dos ndices do sucesso; - melhoria da qualidade das aprendizagens; - centros de recursos/bibliotecas como polos dinamizadores do Agrupamento, em articulao com os diferentes saberes e as diferentes reas curriculares; - preveno do abandono escolar; - maior participao das famlias;
  18. 18. Projeto Educativo 2013/2017 17 - aumento da oferta educativa; - promoo da frequncia da Educao Pr-escolar; - melhoria do desempenho profissional; - promoo de uma formao multifacetada; - melhor divulgao e articulao entre os diferentes documentos estratgicos do Agrupamento; - articulao entre o Agrupamento e instituies de solidariedade social. Melhoria dos ndices do sucesso Objetivo: Manter a taxa de transio acima de: -1. ciclo: 95% - 2. ciclo: 93% - 3. ciclo: 81% Observao: sero considerados como indicadores de medida a taxa de transio por ano, calculada a partir das pautas dos resultados finais do 3. perodo (aps os exames do 4., 6. e 9. anos). Medidas de ao: - definir em Conselho Pedaggico os critrios gerais para a avaliao dos alunos, depois de ouvidos os departamentos curriculares e tendo em ateno a especificidade de cada disciplina ou rea curricular; - definir procedimentos, ao nvel do Conselho Pedaggico, que garantam a coordenao e a transparncia no processo de avaliao dos alunos; - dar continuidade ao Plano Nacional de Leitura ; - promover atividades de apoio que possam dar resposta a alunos com mais dificuldades; - promover grupos de nvel temporrios; - de ao imediatos;
  19. 19. Projeto Educativo 2013/2017 18 - , para o efeito, todos os recursos disponveis, nomeadamente o Conselho de Turma (CT), o Diretor de Turma (DT), Aulas de Apoio Educativo (AE), os docentes da Educao Especial, a Famlia, o Professor Tutor, a Direo, a Rede Social e a Comisso de Proteo de Crianas e Jovens (CPCJ); - promover o trabalho docente em equipa; - constituir as turmas, devendo ter em conta a heterogeneidade dos alunos, podendo, no entanto, atender-se a outros critrios definidos pelo Conselho Pedaggico conducentes ao sucesso educativo e ao combate do abandono escolar, tais como a continuidade do grupo de alunos, a distribuio equitativa dos alunos retidos, a existncia de alunos com necessidades educativas especiais, bem como as indicaes/sugestes devidamente fundamentadas do professor titular de turma/conselho de turma. Melhoria da qualidade das aprendizagens Os objetivos operacionais na avaliao interna so: - manter ou melhorar os resultados da avaliao interna; - manter ou melhorar os resultados da avaliao externa; - apresentar resultados dentro da mdia nacional; - aproximar os resultados das avaliaes interna e externa. Os objetivos operacionais na avaliao externa so: - melhorar o sucesso nas provas finais de Portugus e Matemtica; - departamentos assim decidam e considerem pertinente como medida de regulao das aprendizagens. Medidas de ao: - consolidar mecanismos de articulao pedaggica e curricular vertical e horizontal; - sistematizar os processos de monitorizao das aprendizagens e resultados;
  20. 20. Projeto Educativo 2013/2017 19 - melhorar a comunicao e a atuao das estruturas de gesto intermdias; - aprofundar a cooperao com a famlia, no sentido de uma participao mais sustentada e consistente; - mobilizar as BE/CRE como polos dinamizadores do Agrupamento, em articulao com os diferentes saberes e as diferentes reas curriculares; - promover apoios necessrios implementao dos planos educativos individuais dos alunos com NEE; - diversificar e ajustar os currculos dos alunos abrangidos pelo DL 3/2008 com a medida de currculo especfico individual (CEI); - diversificar a oferta educativa, criando cursos de educao formao de jovens, cursos vocacionais, 2. e 3. ciclo e cursos de educao e formao de adultos, sempre que exista pblico alvo e de acordo com a legislao em vigor; - diversificar processos e instrumentos de avaliao dos alunos, adequando-os a cada disciplina ou rea curricular; - fomentar a valorizao dos processos para alm dos resultados; - desenvolver um ensino de qualidade, baseado no cumprimento integral dos critrios de avaliao previamente estipulados, fazendo registo em apsita documentao da avaliao das medidas educativas adotadas; - disponibilizar/ oferecer atividades extracurriculares que contribuam para reforar a motivao e o gosto dos jovens pela escola; - elevar os nveis de literacia dos nossos alunos atravs da participao no Plano Nacional de Leitura; - promover a experimentao no ensino das Cincias Naturais e das Cincias Fsico-Qumica atravs de aulas prticas e do desdobramento de turmas no terceiro ciclo; - promover estratgias de diferenciao pedaggica, quer no que respeita avaliao dos contedos, quer no que respeita definio de contedos considerados prioritrios; - implementar medidas de promoo do sucesso escolar atravs da oferta de apoios aos alunos que transitam com nvel negativo nas disciplinas de Portugus, Matemtica e Ingls.; - valorizar o mrito; - promover a segurana.
  21. 21. Projeto Educativo 2013/2017 20 Centros de Recursos/Bibliotecas como polos dinamizadores do Agrupamento, em articulao com os diferentes saberes e as diferentes reas curriculares Objetivos: - desenvolver competncias e hbitos de trabalho baseados na consulta, no tratamento e na produo de informao, nomeadamente pesquisa seleo, anlise crtica, produo e utilizao de documentos em diferentes suportes; - dotar as escolas de uma coleo adequada s necessidades curriculares e interesses dos utilizadores; - apoiar as atividades de mbito curricular disciplinar e no disciplinar; - criar e manter nas crianas/jovens o hbito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilizao das bibliotecas ao longo da vida; - difundir o conceito de que a liberdade intelectual e o acesso informao so essenciais construo de uma cidadania efetiva e responsvel e participao na democracia. Medidas de ao: - desenvolver aes que estimulem o prazer da leitura e da aprendizagem de modo a elevar os nveis de literacia; - desenvolver projetos, parcerias e atividades livres e de abertura comunidade (semana da leitura, feira do livro e requisio de livros); Preveno do abandono escolar Objetivo: manter a taxa de abandono em 0%. Medidas de ao: - fortalecer as parcerias com entidades que promovam uma mediao Escola/Famlia e ajudem a combater direta ou indiretamente o abandono escolar (CPCJ, EPIS, Rede Social, ULS, Escola Segura, entre outros), - diversificar a oferta educativa;
  22. 22. Projeto Educativo 2013/2017 21 - proporcionar oportunidades para os alunos participarem em iniciativas culturais, desportivas e ambientais, tendo em vista promover atitudes ativas de participao e cidadania fomentando o gosto pela Escola. Maior participao das famlias Objetivo: criar condies que promovam a presena dos encarregados de educao na escola, no mnimo, uma vez por perodo. Medidas de ao: - oferecer atividades potenciadoras da presena dos pais/encarregados da educao (abertura do ano letivo, colquios, eventos desportivos, exposies, divulgao das atividades desenvolvidas pelos alunos, espetculos, arraiais e cerimnias festivas). Aumento da oferta educativa O Agrupamento oferece permanentemente o ensino pr-escolar, 1, 2 e 3 ciclos. Objetivo: alargar a oferta educativa do Agrupamento. Medidas de ao: - definir as ofertas curriculares, nomeadamente, com a abertura de turmas de percursos curriculares alternativos, cursos vocacionais como resposta concreta s situaes/problema dos alunos do Agrupamento e da comunidade, com base em fundamentao e parecer do Conselho Pedaggico e em articulao com a Direo Geral dos Estabelecimentos Escolares; - implementar projetos, experincias e inovaes pedaggicas, em funo dos recursos disponveis; - estimular as relaes do Agrupamento com o meio local envolvente, nomeadamente atravs de parcerias onde os nossos alunos possam estagiar; - estabelecer protocolos com instituies de ensino superior com vista formao contnua do pessoal docente e no docente; - estabelecer parcerias com instituies do concelho, no domnio do desporto, cultura e artes;
  23. 23. Projeto Educativo 2013/2017 22 Promoo da frequncia da Educao Pr-escolar; Objetivo: garantir, a todas as crianas com mais de 3 anos, o acesso educao pr- escolar. Medidas de ao: - sensibilizar a comunidade educativa para a importncia da frequncia da educao para a infncia; - dotar o Agrupamento, em colaborao com a Cmara Municipal, das condies materiais e humanas que permitam a todas as crianas a frequncia dos jardins de infncia. Melhoria do desempenho profissional Objetivos: - mobilizar os Planos de Desenvolvimento Profissional para a melhoria da qualidade ensino/aprendizagem; - elaborar um plano de formao que v de encontro s necessidades do Agrupamento; - propor ao centro de formao a concretizao do plano de formao. Medidas de ao: - proceder a uma distribuio de servio que garanta uma melhor eficcia organizacional; - fomentar o desenvolvimento profissional dos funcionrios, atravs da identificao de necessidades de formao a considerar na elaborao dos planos de formao. Promoo de uma formao multifacetada Objetivos: - desenvolver aptides naturais nos domnios cultural, artstico e desportivo; - articular os diversos projetos/atividades desenvolvidos no Agrupamento. Medidas de ao: - desenvolver aes sobre temas fundamenta
  24. 24. Projeto Educativo 2013/2017 23 - estabelecer parcerias com instituies ou profissionais com competncia especializada neste mbito; - promover a articulao transdisciplinar na abordagem dos temas atrs referidos; - fomentar hbitos de frequncia de espaos ldico/pedaggicos (Biblioteca/Centro de Recursos, Desporto Escolar, Jornal Escolar, Rdio Escola, Clube da Proteo Civil). - promover o trabalho colaborativo e a formao de equipas. Melhor divulgao e articulao entre os diferentes instrumentos estratgicos do Agrupamento (Projeto Educativo/Plano de Atividades) Objetivos: - promover aes facilitadoras do conhecimento dos documentos orientadores das polticas do Agrupamento junto da comunidade educativa; - promover a articulao entre os diferentes instrumentos estratgicos do Agrupamento. Medidas de ao: - monitorizar, atravs da autoavaliao, o servio prestado pelo Agrupamento; - proceder a uma reflexo nos conselhos de turma, nos departamentos curriculares, no conselho pedaggico e no conselho geral sobre o sucesso educativo dos alunos e apontar caminhos a seguir para a sua melhoria; - constituir uma seco do Plano de Atividades que acompanhe todo o processo de implementao das atividades, de modo a ser possvel proceder a uma reflexo sobre a sua relevncia para a melhoria da oferta educativa do Agrupamento. Articulao entre o Agrupamento e instituies de solidariedade social Objetivos: - valorizar a participao e o intercmbio das diferentes instituies nas atividades do Agrupamento. Medidas de ao: - conhecer o Plano de Atividades das instituies ; - desenhar atividades que promovam o intercmbio entre o Agrupamento e as instituies.
  25. 25. Projeto Educativo 2013/2017 24 REAS PRIORITRIAS DE INTERVENO/ ESTRATGIAS DE ATUAO Socializao e a resoluo adequada de problemas promovendo a apropriao consciente dos espaos escolares por parte dos alunos; promovendo a consciencializao para a escola inclusiva e o respeito pela diferena; consolidando prticas pedaggicas favorveis qualidade e sucesso educativo, bem como articulao Escola/Comunidade. Aprendizagem da Lngua Materna centrando esforos no desenvolvimento da lngua materna como suporte bsico de todas as aprendizagens; valorizando prticas pedaggicas e outras atividades que estimulem o prazer da leitura e da aprendizagem de modo a elevar os nveis de literacia dos alunos; proporcionando apoios suplementares aos alunos que transitam com nvel inferior a 3 disciplina. Aprendizagem das Lnguas Estrangeiras promovendo a aprendizagem do Ingls desde o primeiro ano de escolaridade; desenvolvendo capacidades/competncias para comunicar e interagir em situaes do quotidiano e para apropriao de informao; proporcionando apoios suplementares aos alunos que transitam com nvel inferior a 3 disciplina de ingls. Aprendizagem da Matemtica desenvolvendo capacidades/competncias de usar a Matemtica para analisar e resolver situaes problemticas, para raciocinar e comunicar; proporcionando apoios suplementares aos alunos que transitam com nvel inferior a 3 disciplina. Histria e Cultura Locais desenvolvendo processos e estratgias que potenciem o conhecimento e o envolvimento nas vivncias da cultura local;
  26. 26. Projeto Educativo 2013/2017 25 promovendo, atravs do Museu, uma interveno ativa na preservao e promoo de valores identitrios em que a comunidade se reconhece. Ensino Experimental criando no 3. ciclo espaos/tempos que potenciem a aprendizagem experimental nas disciplinas de Cincias Naturais e Cincias Fsico-Qumica, atravs do desdobramento das turmas; dando destaque s tecnologias de informao e comunicao. Promoo das Artes e Expresses ao servio da comunidade desenvolvendo projetos que fomentem a criatividade dos alunos e promovam a sua cultura geral; desenvolvendo projetos que potenciem atitudes de colaborao entre a escola, a famlia e a comunidade envolvente. Promoo de hbitos de vida saudvel desenvolvendo projetos que promovam a educao cvica, a educao ambiental e a educao para a sade; proporcionando espaos/tempos de prtica desportiva atravs do Desporto Escolar. Desenvolvimento profissional do pessoal docente e no docente promovendo espaos/tempos de auto e heteroavaliao; promovendo a partilha de experincias; promovendo projetos de formao centrados no Agrupamento; atualizando a oferta documental impressa e no impressa na Biblioteca/Centro de Recursos.
  27. 27. Projeto Educativo 2013/2017 26 6. AVALIAO Referenciais da avaliao A avaliao ser orientada por cada um dos seguintes referenciais de avaliao: - eficcia - do grau de consecuo dos objetivos; - coerncia - da articulao entre os princpios ideolgicos, metas e objetivos e medidas de ao; - conformidade/consistncia - do desenvolvimento das aes planeadas; - eficincia - da adequao dos recursos; - pertinncia - da adequao das estratgias desenvolvidas; - justia na forma contextualizada de toda a interveno. Processo Este processo previamente determinado pelos rgos da escola (Direo, Conselho Geral, Conselho Pedaggico), respeitando orientaes e prazos e sendo objeto de ateno sistemtica da Comisso de Autoavaliao da Escola (C.A.A.E.). Instrumentos de avaliao Guies, questionrios, grelhas, entrevistas semiestruturadas e relatrios (anlise documental). Momentos de avaliao No final do ano letivo. Participantes Deve envolver toda a comunidade educativa, sendo da responsabilidade dos coordenadores a apresentao de relatrios das atividades desenvolvidas.
  28. 28. Projeto Educativo 2013/2017 27 Memria do Projeto O balano final do Projeto Educativo (P.E.) dever constar em documento prprio. Devero igualmente ser arquivados os registos de todas as atividades desenvolvidas (arquivo fotogrfico, Resultados da avaliao Os resultados da avaliao sero discutidos e divulgados pela comunidade educativa. Os mesmos devero ser tidos em conta na organizao do ano letivo seguinte. Informao/Divulgao O Projeto Educativo, bem como o Plano de Atividades sero divulgados pelas estruturas da Escola, pgina da Internet e plataformas e ainda disponibilizados para consulta nas bibliotecas e papelaria escolar.
  29. 29. Projeto Educativo 2013/2017 28 7. ANEXO - Projeto Curricular de Agrupamento O Projeto Curricular de Agrupamento um anexo ao Projeto Educativo e deve ser entendido como um conjunto de processos/aes de construo coletiva que concretizam as orientaes curriculares de mbito nacional em propostas globais de interveno pedaggico-didticas adequadas ao nosso Agrupamento, tendo sempre presente os princpios consignados no Projeto Educativo da Escola. Assim, o presente PCA concretiza e atualiza a oferta educativa do agrupamento e exprime as linhas de orientao de gesto pedaggica definidas nos rgos prprios, promovendo um desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem mais homogneo e equitativo. Promove, ainda, uma maior homogeneizao dos instrumentos de trabalho a utilizar pelos docentes das diferentes disciplinas e nas diversas instncias onde esto enquadrados. Pretende-se assim que este PCA se constitua como um documento pedaggico destinado a enquadrar o que se produz no Agrupamento, em termos de regulamentao didtico-pedaggica, de forma a torn-la coerente e eficaz para todos os intervenientes.
  30. 30. Projeto Educativo 2013/2017 29 1. Aspetos organizacionais / funcionais 1.1 Horrios de funcionamento Horrio de funcionamento dos Jardins de Infncia Manh Incio s 9:00h Intervalo: 10:30h s 11:00h Trmino: 12:30h Almoo A interrupo para o almoo de 1:30h Tarde Incio: 14:00h Trmino: 15:30h Prolongamento: 15:30h s 17:30h O horrio de funcionamento dos Jardim-de-infncia dado a conhecer, no incio do ano letivo, em reunio de pais e encarregados de educao. Todos os Jardins-de-infncia oferecem componente socioeducativa, nomeadamente o servio de refeies e o prolongamento de horrio at s 17:30horas. Horrio de funcionamento das Escolas EB1 Manh Incio s 9:00h Intervalo: 10:30h s 11:00h Trmino: 12:30h Almoo A interrupo para o almoo de 1:30h Tarde Incio: 14:00h Trmino: 17:30 As atividades escolares decorrem de segunda a sexta-feira em regime normal.
  31. 31. Projeto Educativo 2013/2017 30 Horrio de funcionamento da Escola Dr. Jos Domingues dos Santos O horrio de funcionamento da escola das 7:30h s 19:00h, decorrendo as atividades letivas das 8:15h s 16:45h. Todas as turmas desenvolvem as suas atividades letivas preferencialmente no turno da manh. Contudo, anualmente podem ter que ser feitas adequaes nalguns anos. Os horrios das turmas so construdos tendo em vista a organizao mais vantajosa para o aluno. As atividades letivas organizam-se em perodos correspondentes a 45 minutos. 1.2. Organizao dos horrios Os horrios dos alunos so organizados de acordo com a legislao em vigor e o Projeto Educativo do Agrupamento, desenvolvendo-se preferencialmente no turno da manh. O limite mximo admissvel entre aulas de dois turnos distintos do dia de 150 minutos. A distribuio da carga horria das diferentes disciplinas, incluindo as Lnguas estrangeiras, far-se- sempre em dias interpolados, evitando que, aquelas cuja carga horria de 2 tempos fiquem 2. e 6: feira. Poder existir uma alterao pontual aos horrios para efeitos de substituio de aulas resultante de ausncia de docentes Os diferentes apoios a proporcionar aos alunos far-se-o preferencialmente em turno contrrio ao dos horrios dos alunos. O intervalo de almoo respeitar o limite mnimo da legislao em vigor, 60 minutos, evitando a acumulao de alunos, sem ocupao a esta hora. As aulas de 45 minutos de educao fsica nunca desdobram com outra disciplina, desta forma ser possvel garantir a utilizao de todo o tempo na prtica da disciplina A fim de possibilitar o ensino experimental far-se- desdobramento num bloco de 45 minutos nas disciplinas de Fsica e Qumica e Cincias. As aulas de TIC e de Educao Musical, nos 7. e 8.anos, funcionam em regime semestral,
  32. 32. Projeto Educativo 2013/2017 31 1.3 Critrios para a distribuio do servio docente A distribuio de servio docente ter em conta a formao dos docentes o respetivo grupo disciplinar e a gesto eficiente e eficaz dos recursos disponveis de acordo com os seguintes princpios orientadores: possibilitar a cada professor o acompanhamento dos seus alunos ao longo dos diferentes anos de escolaridade do mesmo ciclo, desde que no haja motivos que aconselhem o contrrio; respeitar a graduao na docncia (habilitao profissional e tempo de servio); atribuir o cargo de diretor de turma prioritariamente a professores do quadro do Agrupamento; manter a direo de turma ao longo de cada ciclo de estudos, desde que no haja motivos de ordem legal ou outros que o impeam ou desaconselhem. A atribuio do cargo de D.T para alm de ter em conta o acompanhamento da turma ao longo do ciclo atender necessidade de libertar deste cargo os docentes indispensveis implementao das medidas de promoo do sucesso escolar. A atribuio dos cargos de coordenador de departamento, coordenador dos diretores de turma, coordenador do conselho de docentes, coordenador de estabelecimento, diretor de instalaes e coordenador de projetos respeita os procedimentos legais. Nos grupos bidisciplinares, cada professor, sempre que possvel, deve lecionar duas disciplinas diferentes; As atividades de coordenao e planificao levadas a cabo pelos departamentos e grupos disciplinares so canalizadas para os fins de tarde uma vez que as atividades letivas terminam s 16:45h.
  33. 33. Projeto Educativo 2013/2017 32 1.4 Substituies / permutas/ compensaes 1.4.1 Substituio Esta atividade traduz-se na substituio, de um professor que est a faltar sua aula, por outro professor. Nas atividades de substituio o professor titular da turma tem sempre falta. Podem ocorrer dois tipos de substituio: - substituio do professor isto , a aula dada por outro professor do mesmo grupo disciplinar ou com formao adequada, recorrendo, neste caso, aos professores com horrio incompleto. A aula sumariada e numerada pelo docente que o substitui; - atividade de substituio da aula (ocorre quando no possvel encontrar um docente do mesmo grupo disciplinar ou com formao adequada com disponibilidade para dar a aula nessa disciplina). Neste caso, no o professor que substitudo, mas sim a aula que substituda por outras atividades. Deste modo, recorre-se aos tempos constantes nos horrios dos professores pondo em prtica o definido para a ocupao plena dos tempos escolares dos alunos. Aqui, como a aula substituda por outras atividades (biblioteca 1.4.2 Permuta Uma permuta a troca de servio entre dois professores. Neste caso no h lugar a marcao de falta porque o docente trocou o servio com outro. A aula prevista ser lecionada noutra altura conforme decorre a permuta. A troca de servio (permuta) pode ocorrer de duas formas: - entre professores do mesmo conselho de turma, ou seja, trata-se de uma troca de aulas, de disciplinas diferentes, na mesma turma; - entre professores do mesmo grupo disciplinar ,ou seja, trata-se de uma troca de aulas, constantes nos horrios de dois professores, com turmas diferentes;
  34. 34. Projeto Educativo 2013/2017 33 1.4.3 Compensaes A compensao a reposio de uma aula prevista que, por qualquer razo no foi dada e o docente pretende recuperar. Uma vez que esta compensao ir decorrer fora do horrio normal da turma e se traduz numa sobrecarga do horrio semanal da mesma, esta aula dever ser planificada com reviso de matrias j dadas e nunca poder servir para introduzir contedos novos com o intuito de cumprir o programa. A ideia compensar e no acrescentar. A compensao deve ocorrer no mesmo perodo letivo o mais prximo possvel falta. A fim de evitar a sobrecarga do horrio dos alunos, cada turma s pode ter uma aula de compensao por semana, os encarregados de educao devem sempre ser avisados , via caderneta, do dia , hora e disciplina que vai ser compensada. Cada professor pode recorrer compensao apenas uma vez por perodo e por turma. As modalidades acima referidas visam sempre, por ordem de prioridade: -proporcionar condies para que os alunos beneficiem das aulas curriculares previstas; - a ocupao plena dos tempos escolares dos alunos; - evitar a falta do docente. As modalidades a adotar pelos docentes devem ser intencionais, isto , previstas, planeadas e devidamente requeridas diretora. 1.5 Critrios para a constituio de turmas A constituio das turmas cumpre a legislao em vigor relativamente ao nmero de alunos, integrao dos alunos com necessidades educativas especiais e distribuio equitativa dos alunos retidos. Em consonncia com o regulamento interno, o grupo turma manter os mesmos alunos do ano letivo anterior, salvaguarda-se, no entanto, os anos de mudana de ciclo (do 4. para o 5.ano e do 6. para o 7. ano) que sero alterados nas turmas onde se verificar problemas de comportamento. A opo por estes critrios tem como pressuposto a criao de condies de igualdade a todos os alunos, ao longo do seu percurso escolar.
  35. 35. Projeto Educativo 2013/2017 34 1.6 Funcionamento dos Conselhos de Turma No incio do ano letivo, todos os conselhos de turma renem para fazer uma primeira anlise da turma e estabelecer estratgias de interveno ajustadas s caractersticas dos alunos. Os diretores de turma fazem a caraterizao das turmas com base nos elementos recolhidos nos processos e, eventualmente, com as colegas titulares de turma, no caso dos 5.anos. Ao longo do ano letivo, os conselhos de turma renem ordinariamente no final de cada perodo e em reunio intercalar a meio de cada perodo, sempre que necessrio, para anlise, avaliao e reajuste do plano de turma e do percurso de cada aluno. 1.7 Ocupao Plena dos Alunos Procurando minimizar as consequncias de eventuais faltas de professores esto marcadas nos horrios dos docentes horas para acompanhamento de alunos. Esta atividade decorrer de acordo com as seguintes regras: - Os docentes estaro distribudos pela sala de estudo e pela Biblioteca e sero chamados, por um funcionrio, sala onde falte o professor; - os alunos so encaminhados para a sala de estudo onde est um professor presente. Este docente poder orientar os alunos no estudo da disciplina, se pertencer ao grupo do professor em falta ou poder proceder leitura de uma das obras indicadas para o ano de escolaridade em causa. Se este docente pertencer ao grupo de Histria a atividade a desenvolver ser orientada para o conhecimento da organizao do Estado e das Instituies democrticas. 2. Aspetos do ensino e da aprendizagem 2.1. Oferta educativa - planos curriculares 2.1.1 - Educao Pr-Escolar A educao Pr-escolar a primeira etapa da educao bsica no processo de educao ao longo da vida, sendo complementar da ao educativa da famlia, com a qual deve estabelecer estreita relao, favorecendo a formao e o desenvolvimento equilibrado da criana, tendo em vista a sua plena insero na sociedade como ser autnomo, livre e solidrio.
  36. 36. Projeto Educativo 2013/2017 35 Na Educao Pr-Escolar no existe um currculo formal, mas um conjunto de princpios e orientaes (OCEPE) para ajudar os educadores na sua prtica pedaggica. O educador o responsvel pela adequao desses princpios aos desejos, interesses, saberes e necessidades das crianas. Deste modo, deve conceber, desenhar, desenvolver e avaliar o projeto educativo/pedaggico do Jardim de Infncia, adequando-o ao contexto onde se desenvolve a ao educativo/pedaggica; planificar as atividades, articulando de forma coerente e consistente finalidades, objetivos e estratgias inerentes s diferentes reas de Contedo; construir e desenvolver uma articulao curricular com o 1 CEB; articular a atividade pedaggica com os docentes das desenvolvimento do projeto pedaggico e nas atividades que o corporizam; mobilizar, sempre que possvel, os recursos existentes na comunidade local. Desenho Curricular reas de Contedos Atividade no letiva no estabelecimento rea da Formao Pessoal e Social rea de Expresso e Comunicao Motora Dramtica Plstica Musical Domnio da Linguagem Oral e da Abordagem Escrita Domnio da Matemtica rea do Conhecimento do Mundo Atendimento a Pais/EE. Superviso da componente de apoio famlia Planificao e organizao de atividades/projetos. Total: 25 horas 2 horas
  37. 37. Projeto Educativo 2013/2017 36 2.1.2 Ensino Bsico / 1 ciclo Desenho Curricular - 1. Ciclo do Ensino Bsico Carga Semanal dos alunos Carga horria semanal Carga diria 40 X 45min P.T.T. Prof. A.E.C. 2.1.3 Ensino Bsico / 2. e 3. ciclos Desenho Curricular - 2. Ciclo do Ensino Bsico Componentes do Currculo Carga horria semanal (minutos) reas Curriculares 5. Ano 6. Ano Portugus 90+90+90 90+90+90 Lngua Estrangeira (Ingls) 90+45 90+45 Histria e Geografia de Portugal 90+45 90+45 Matemtica 90+90+90 90+90+90 Cincias da Natureza 90+45 90+45 Educao Visual 90 90
  38. 38. Projeto Educativo 2013/2017 37 Educao Tecnolgica 90 90 Educao Musical 90 90 Educao Fsica 90+45 90+45 Apoio ao Estudo 5x 45 5x45 EDCSA 45 45 Educao Moral e Religiosa Catlica 45 45 Desenho Curricular - 3. Ciclo do Ensino Bsico Componentes do Currculo Carga horria semanal (minutos) reas Curriculares 7. Ano 8. Ano 9. Ano Portugus 90+90+45 90+90+45 90+90+45 Lngua Estrangeira I (Ingls) 90+45 90 90+45 Lngua Estrangeira II (Francs) 90+45 90+45 90 Histria 90+45 90+45 90+45 Matemtica 90+90+45 90+90+45 90+90+45 Cincias Naturais 90+45 90+45 90+45 Cincias Fsico-Qumicas 90+45 90+45 90+45 Geografia 90+45 90 90 Educao Visual 90 90 90+45 Educao Fsica 90+45 90+45 90+45 TIC 45 45 Educao Musical 45 45 EDCSA 45 45 45
  39. 39. Projeto Educativo 2013/2017 38 2.2 Planificao Pedaggica 2.2.1 reas curriculares disciplinares No incio de cada ano escolar, cada departamento elabora a planificao das suas atividades curriculares e extracurriculares. Na planificao das atividades curriculares deve constar os contedos a abordar; as competncias a desenvolver, os objetivos a atingir, as estratgias, recursos e modalidades de avaliao a privilegiar e a calendarizao. 2.2.2 Articulao curricular Com o sentido de potenciar a continuidade e o efeito das aprendizagens precedentes, tendo por base uma lgica de sequencialidade progressiva, a articulao curricular promovida atravs da realizao de reunies entre os docentes do pr-escolar e do 1. ciclo, docentes a lecionarem Ingls no 1. Ciclo e docentes de Ingls do 2. ciclo, docentes do 1. Ciclo e docentes de Matemtica do 2. ciclo, docentes a lecionarem Expresses no 1. ciclo e docentes do 2 e 3.ciclos da mesma rea, e entre docentes de cada disciplina representada em departamento e cuja sequencialidade o justifique. O trabalho a realizar no mbito da articulao vertical do currculo dever incluir, entre outras, reflexo e partilha de informaes relativas aos contedos lecionados e s dificuldades sentidas pelos alunos; definio de um plano de ao conjunto; promoo de troca de materiais referentes planificao das atividades letivas e avaliao dos alunos. A articulao curricular horizontal promovida, ao longo do ano letivo, pelos diferentes departamentos/grupos disciplinares e em Conselho de Turma, no mbito do plano de turma. 2.2.3 Plano de turma ao nvel do Plano de Turma que o conjunto das experincias de aprendizagem que se proporcionam aos alunos ganha coerncia e que a articulao entre as diversas reas do currculo se torna realidade. O Plano de turma elaborado pelo conselho de turma que rene especificamente para o efeito. Estas reunies tm lugar no incio e no final de cada ano letivo e/ou sempre que os professores as considerem necessrias.
  40. 40. Projeto Educativo 2013/2017 39 2.3 Apoio s aprendizagens 2.3.1- Apoios Educativos A fim de proporcionar a todos os alunos condies que potenciem o sucesso a escola disponibiliza os seguintes apoios: - 90 minutos semanais s disciplinas de Ingls, Portugus e Matemtica para os alunos dos 6.,7.,8.e 9. anos que transitaram com nvel negativo a essas disciplinas. Este apoio incidir sobre os contedos do ano anterior; - 45 minutos semanais s disciplinas de Portugus e de Matemtica, para os alunos do 9. ano, para preparao do exame nacional; - sala de estudo onde esto presentes professores de vrias reas disciplinares. A frequncia desta sala pode ser de carter facultativo ou por indicao do conselho de turma existindo, neste caso, um plano de estudo a cumprir pelo aluno. 2.3.2 Apoios enquadrados no Decreto-Lei n. 3/2008 O Apoio Educativo Especializado consiste na adaptao das condies em que se processa o ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especficas. De acordo com a Lei, os apoios destinados a alunos enquadrados no Decreto-Lei n. 3/2008, alterado pela Lei n. 21/2008, so atribudos prioritariamente e, sempre que possvel, definida a sua aplicao no ano letivo anterior. 2.3.3 Plano de Acompanhamento Pedaggico Individual Visando dar cumprimento ao artigo 20. do Despacho normativo n. 24-A/2012, os conselhos de turma definem as estratgias a desenvolver no mbito dos planos de acompanhamento. Estes planos so avaliados de forma contnua, participada e formativa, nos conselhos de turma.
  41. 41. Projeto Educativo 2013/2017 40 2.3.4 Apoio ao Estudo O Apoio ao Estudo visa uma maior autonomia na realizao de aprendizagens, atravs da apropriao por parte dos alunos de mtodos e tcnicas de estudo. No 1. ciclo, compete ao professor titular da turma acompanhar os seus alunos no apoio ao estudo, preocupando-se especialmente com as dificuldades de aprendizagem que os seus alunos manifestam nas diferentes reas. No 2 ciclo, esta rea distribuda, no 5. ano, a um professor de Histria e Geografia de Portugal e a um professor de Matemtica e, no 6. ano, a um professor de Lngua Portuguesa e outro de Matemtica, uma vez que o Agrupamento definiu estas reas como prioritrias. 2.4 Educao para a Cidadania Sade e Ambiente ( EDCSA) Educao para a cidadania, sade e Ambiente a oferta de escola e constitui-se um espao privilegiado para o desenvolvimento dos temas galvanizadores do PE atravs do dilogo e reflexo sobre temas relevantes da comunidade e da sociedade. No 1. ciclo, o professor titular de turma o responsvel pela sua organizao e gesto. Nos 2. e 3. ciclos, deve ser discutida e planificada em Conselho de Turma, cabendo a responsabilidade da sua operacionalizao se possvel ao diretor de turma. 2.5 Atividades de enriquecimento curricular /componente de apoio famlia De acordo com a legislao em vigor e no mbito da promoo da escola a tempo inteiro so desenvolvidas atividades de enriquecimento curricular para os alunos do 1. ciclo que visem a possibilidade dos alunos permanecerem nas escolas das 9 s 17:30 horas. Considerando a oferta educativa da Cmara, as AEC so quatro: Ingls; Atividade fsica e desportiva, Ensino da Msica e Expresso Plstica, com a durao de 1:30 hora cada o que resulta em 6 horas. Por este motivo o nosso plano de AEC ultrapassa em 1 hora o que est legalmente estipulado. No Pr-escolar, a componente de apoio famlia destina-se s crianas inscritas nos Jardins de Infncia deste Agrupamento e integram todos os perodos que estejam para alm das 25 horas letivas de acordo com a legislao.
  42. 42. Projeto Educativo 2013/2017 41 2.6. AVALIAO De acordo com a legislao em vigor, a avaliao um elemento integrante e regulador de todo o processo de ensino aprendizagem que visa promover o sucesso educativo de todos os alunos, fornecendo-lhes pistas para melhorarem o seu desempenho. Desta forma, a avaliao deve atender aos diferentes ritmos de desenvolvimento e progresso dos alunos, deve ser diversificada potenciando das suas diferentes modalidades (diagnstica, formativa e sumativa), ser partilhada por todos os elementos da comunidade educativa, professores, alunos e encarregados de educao e, deve ser um processo transparente, nomeadamente atravs da clarificao e explicitao dos critrios adotados. 2.6.1 Critrios gerais de avaliao No processo de avaliao, sero valorizados o SABER/ SABER FAZER e o SER/SABER ESTAR, tendo como referncia as Metas curriculares estabelecidas e a sua operacionalizao transversal, bem como os objetivos gerais e especficos definidos no conselho de docentes de ano, nos departamentos curriculares, interpretados e concretizados nos planos de turma. Os critrios e os procedimentos de avaliao de carter geral e os de carter especfico sero divulgados a todos os alunos e respetivos pais e encarregados de educao. No processo de avaliao do aluno, sero privilegiados os seguintes aspetos: o uso correto do Portugus nos domnios da compreenso oral e escrita e na expresso oral e escrita; o desenvolvimento das capacidades e os objetivos atingidos; a ateno, a concentrao e a participao nas aulas e a apresentao de todo o material necessrio para as mesmas; a assiduidade e a pontualidade; o interesse e o empenho demonstrados na realizao das tarefas propostas; o esprito de iniciativa, a criatividade e o sentido crtico; o domnio gradual de mtodos de trabalho e de estudo; o desenvolvimento gradual de atitudes autnomas e responsveis; a capacidade de adoo de estratgias para a resoluo de problemas e a tomada de decises;
  43. 43. Projeto Educativo 2013/2017 42 a capacidade de cooperar com os outros no desenvolvimento de tarefas e projetos comuns; o domnio progressivo de competncias na rea das tecnologias de informao e comunicao, de acordo com os recursos humanos e os materiais existentes; o cumprimento das normas estipuladas no Regulamento Interno. 2.6.1 Nomenclatura A nomenclatura a utilizar em todos os registos de avaliao (testes, trabalhos escritos, fichas de informao aos diretores de turma ou encarregados de educao) a seguinte: Ciclo Nomenclatura 1. ciclo Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom 4:ano 2. e 3. ciclos Insuficiente Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom Nvel 1 0% -19% Nvel 2 20% - 49% Nvel 3 50%- 69% Nvel 4 70% - 89% Nvel 5 90% - 100% 2.6.2 Peso da avaliao a atribuir aos diferentes domnios Conhecimentos/ capacidades Saber/Saber Fazer Atitudes/ comportamento Ser/Saber estar 1.cicl o reas curriculares disciplinares 70% 30% 2. e 3. ciclos Lnguas 70% 30% Cincias Sociais e Humanas 70% 30% Cincias Exatas e Experimentais 70% 30% Expresses 60% 40% Educao Fsica 10%+60% 30%