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Universidade Tuiuti do Parana Rafael R Ribas PROJETO EDITORIAL REVISTA KARATE BRASIL CURITIBA 2007

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Universidade Tuiuti do Parana

Rafael R Ribas

PROJETO EDITORIALREVISTA KARATE BRASIL

CURITIBA2007

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Universidade Tuiuti do Parana

Rafael R Ribas

PROJETO EDITORIALREVISTA KARATE BRASIL

CURITIBA2007

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Rafael R Ribas

PROJETO EDITORIALREVISTA KARATE BRASIL

Trabalho de conclusao de curso apresentadoao curso de Design GrMico da Faculdade deCiencias Exatas e Tecnol6gicas da UniversidadeTuiuti do Parana, como requisito parcial para aObten,ao do grau de Designer GraficoOrientador: Adalberto N. de Almeida Camargo

CURITIBA2007

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SUMA.ruO

RESUMO 5ABSTRACT.............................. . 51.INTRODU<;AO E JUSTIFICATIVA 61.1 FORMULA<;Ao DO PROBLEMA 71.2 OBJETIVOS 71.2.1 OBJETIVO GERAL 71.2.2 OBJETIVO ESPECiFICO 72. FUNDAMENTA<;AO TE6RICA 82.1 Historia do karatEL 82.2 0 Estilo Brasileiro 9

2.2.1 Caracteristicas 92.2.2 Graduayiio 102.2.3 Organizayiio Mundial de Karate II2.2.4 Organizayiio do Karate no BrasiL l12.2.5 Estruturas e norm as 122.3 A competiyiio de karate 13

2.4 PAPEIS 142.4.1 0 papel e suas principais caracteristicas 142.4.2 Peso (gramatura) 14

Os papeis sao identificados pela sua gramatura, variando normalmente 142.4.3 Cor 14

2.5 Alguns tipos de papeis 152.6 APROVEITAMENTO DE PAPEL 15

2.6.1 Calculo de folhas - impressiio ROT ATIV A 152.6.2 Tolenmcias para gramaturas de papel 16

2.7 TEORIA DA COR. 172.7.1 Mediyiio e Reproduyiio 192.7.2 Circulo cromatico 202.7.3 Combinayiio de cores 202.7.4 Cultura e influencia 202.7.5 Psicologia das cores 21

2.8 TIPOGRAFIA 222.8.1 Familias TipogrMicas Famosas 24

3. MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA 273.3 Conceituac;:ao do Projeto 303.4 Gerac;:ao de Alternativas 303.7 ESPECIFICA<;OES TECNICAS DA REVISTA 364. Resultados 365.0 Conclusao e Recomendac;:6es 41

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1.LlSTA DE FIGURAS

Fig.01 CIRCULO CROMATICO............................................................... 14Fig.02 REVISTA FIGHTE.R 26Flg.03 REVISTA KARATE 26Fig.04 REVISTA KIAI 27Fig.05 OPCOES DE FONTES 28Fig.06 TESTE DO SIMBOLOI LOGO + SIMBOLO 29Fig.07 SIMPLIFICACAO DO SIMBOLO 29Fig.08 RELACAO SIMBOLO/FONTE 29Fig.09 LOGOMARCA FINALIZADA. 30Fig.10 GRIDS PARA LAYOUT 30Fig.11 CAPA. 37Fig.12 CONTRA CAPA 37Fig.13 SUMARIO 38Fig.14 HIST6RIA DO KARATE 38Fig.15FUNAKOSHI I PAN 39Fig.16 MENINAS DO KARATE 39Fig.17 ENTREVISTAS 40Fig.18 QUALIDADE DE VIDA. 40Fig.19 SAMURAIS 41Fig.20 ANUNCIOS 41

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RESUMO

Karate Brasil e uma revista produzida para divulgar 0 Karate Brasileiro,

Mostrar todos os beneficios que 0 Karate traz para quem 0 pratica:

saude, condicionamento fisico, defesa pessoal, equilibrio fisico e mental,

disciplina, etc.

Alem de trazer uma nova linguagem para as revistas de Artes

Marciais com novo design, diagramac;:ao diferenciada e materias que

interessam aos praticantes e aos interessados nesse esporte, sera a primeira

revista exclusiva do Karate Brasileiro.

Palavras chave: Revista, Karate, design editorial, karate Brasileiro

ABSTRACT

Karate Brazil is a magazine that has been produced to publicize the Karate

Brazilian, Show all the benefits that brings to whom the Karate practices:

Health, fitness, personal protection, physical and mental balance,

Discipline, etc ..

In addition to all this, brings a new language for the magazines of Arts

Marciais, new design, design differentiated and materials of interest

The practitioners and interested in sport, will be the first magazine

Exclusive of the Brazilian Karate.

Keywords: Magazine, Karate, editorial design, karate Brasileiro

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1.1NTRODUCAO E JUSTIFICATIVA

o projeto apresentado e de uma revista de Karate, mais especificamente

do estilo Kata shubu do ryu ("caminho dos movimentos para a auto defesa");

e um estilo de karate fundado na decada de 80 por Sergio Francisco Sena,

perito em varias artes marciais.

Neste estilo, 0 ensino e voltado para a saude e a defesa pessoal, os

professores adaptam as aulas conforme 0 CREF( Conselho Regional de

Educa9ao Fisica) para aumentar ainda mais a qualidade e 0 desempenho fisico

dos alunos.

Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" po is une varias tecnicas

de outras Artes Marciais, como 0 Jiu Jitsu e Judo, tornando-se mais

completo que outras modalidades do karate. As tecnicas desse estilo sao

aplicadas em cursos para a Policia Militar, que tambem acabam contribuindo

com dicas importantes aos professores para que repassem aos alunos tudo

que foi aprendido.

Com 0 grande aumento da criminalidade no pais e a proibi9ao do uso de

armas a popula9ao esta, cada vez mais, procurando formas de auto-defesa,

na maioria, em academias onde a arte marcial e usada como "arma" e

nao como defesa 0 que prejudicaria a saude mental e fisica do praticante.

A revista e um eficiente meio de comunica9ao e e com ela que

pretendemos apresentar 0 maximo de informa90es uteis aos interessados em

auto defesa, divulgando 0 Karate Brasileiro, melhores academias, professores

mais capacitados, dicas de auto defesa e muito mais.

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1.1 FORMULAc;:Ao DO PROBLEMA

Analisando 0 mercado editorial de revistas sobre esportes, constatou-se

nao existir nenhuma referente ao Karate Brasileiro. Todas as revistas ligadas a

esse esporte falam sobre 0 karate tradicional, e quase nao tem qualidade

gr,Hica, sao como mini guias de movimentos basicos para alunos iniciantes,

sem nenhuma funyao cultural ou educativa. Com base em pesquisas de

similares, pode-se perceber que nao existe um projeto grafico elaborado

para esse tipo de revista, nao ha tanta preocupayao com 0 visual,

cores, fontes, diagramayao, informayao, nao ha unidade entre esses

elementos. Esses sao alguns dos problemas que pretende-se resolver nesse

projeto.

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um projeto grafico para uma Revista de Karate Brasileiro,

desconstruindo 0 modelo comum e aplicando tecnicas do Design Grafico,

reformulando a estrutura, trazendo apelo visual interessante,

destacando 0 objetivo da revista, que e divulgar 0 karate Brasileiro como

ferramenta social, que ajuda na melhoria da qualidade de vida.

1.2.2 OBJETIVO ESPECiFICO

1 - Desenvolver uma revista com 32 paginas; formato: 195x270mm

2 - Apresentar um video aula com professores demonstrando tecnicas de

Defesa Pessoal e manejo de Armas Marciais, como anexo a revista.

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2. FUNDAMENTACAO TEORICA

2.1 HISTORIA DO KARATE

o karate e provavelmente uma mistura de uma arte de luta chinesa

levada a Okinawa por mercadores e marinheiros da provincia de Fujian com

uma arte pr6pria de Okinawa. Os nativos de Okinawa chamam este estilo de

"Okinawa-te" (mao de Okinawa). Os estilos de karate de Okinawa mais antigos

sao 0 "Shuri-te", "Naha-te" e "Tomari-te", assim chamados de acordo com os

nomes das tres cidades em que eles foram criados.

Em 1820 Sokon Matsumura fundiu os tres estilos e deu 0 nome de

"sh~rin" (pronuncia japonesa para a palavra chinesa "shaolin"). Entretanto os

pr6prios estudantes de Matsumura criaram novos estilos adicionando ou

subtraindo tecnicas ao estilo original.Gichin Funakoshi, um estudante de um

dos disci pulos de Matsumura, chamado Anko Itosu, foi a pessoa que introduziu

e popularizou 0 karate nas ilhas principais do arquipelago japones.

o karate de Funakoshi teve origem na versao de Itosu do estilo "shorin-

ryu" de Matsumura que e comumente chamado de "shorei-ryu". Posteriormente

o estilo de Funakoshi foi chamado por outros de "shotokan" por seu apelido

ser "shoto". 0 kanji "kan" significa predio/construr;:ao, portanto Shotokan

significa 0 Predio de Shoto. 0 estilo foi popularizado no Japao e introduzido

nas escolas secundarias antes da Segunda Guerra Mundial.

Como a maioria das artes marciais Japonesas, 0 karate teve sua

transir;:ao no inicio de seculo XX, onde transformou-se no karate tradicional

que conhecemos hoje. A modernizar;:ao e sistematizar;:ao do karate no Japao

tambem inciuiu a ador;:ao do uniforme branco (kimono ou karategi) e de faixas

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coloridas indicadoras do estagio alcan"ado pelo aluno, ambos criados e

popularizados por Jigoro Kano, fundador do judo. Fotos de antigos praticantes

de karate de Okinawa mostram os mestres em roupas do dia-a-dia.

Desde 0 fim da Segunda Guerra mundial, 0 karate tornou-se popular na COrE'lia

do Sui sob os nomes "tangsudo" ou "kongsudo" que posteriormente originou 0

Taekwondo.

2.20 ESTILO BRASILEIRO

Kata shubu do ryu e um estilo de karate brasileiro fundado na decada

de 80 pelo mestre Sergio Francisco Sena. Seu nome significa "caminho dos

movimentos para a auto-defesa"; denominado Karate Brasileiro.

Seu fundador, 0 mestre Sergio Francisco Sena, faixa preta em diversas

modalidades de artes marciais orientais, criou e desenvolveu 0 estilo Kata

Shubu- do- Ryu no conceito de que deveria existir um estilo de karate

compativel com a variabilidade fisica do povo brasileiro, ja que a maioria das

artes marciais orienta is desenvolveram-se a partir das afinidades fisicas dos

praticantes em seus determinados paises.

2.2.1 Caracteristicas

o Estilo possui muito das principais caracteristicas dos estilos de karate

tradicionais, porem as terminologias dos fundamentos e movimentos sao todas

em portugues. Assim, 0 que nos estilos tradicionais chamam-se Kihon, Kata e

Kumite; no estilo Kata shubu do ryu sao ditos como Fundamentos (ou Bases) ,

Formas e Combate.

o estilo obedece 0 padrao de sistematisa"ao do karate Japones moderno

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como 0 usa do uniforme branco (kimono ou karategi) e de faixas coloridas

indicadoras de graduayao.

Os movimentos do Estilo sao bastante caracteristicos. Consistem de

sequencias rapidas e precisas de golpes de pernas e brayos, toryoes e

tecnicas de solo (semelhantes ao Jiu-Jitsu) levando 0 oponente a ser finalizado

por chaves ou imobilizayoes.

o treinamento tambem possui tecnicas de manejamento de armas

marciais como 0 80, 0 Nunchako e a Tonfa, p6rem, 0 usa dessas armas

baseiam-se em determinados Fundamentos e Formas empregadas para

melhorar a postura, reflexos e coordenayao motora do praticante e nao na

modalidade de Combate.

2.2.2 Graduayao

Assim como nos estilos tradicionais, 0 praticante do Karate Brasileiro

inicia seu aprendizado na faixa branca, e de acordo com 0 grau de experiencia

vai graduando-se em diversos niveis que sao representados por outras cores

seguindo a seqOencia abaixo:

Branca• Amarela

Laranja• Verde

RoxaMarromPreta (1° Dan)

Da faixa branca ate a marrom, os fundamentos, formas e combate

assemelham-se muitos aos das graduayoes equivalentes nos estilos

tradicionais. A faixa marrom e considerada a faixa preparat6ria para a faixa

preta. 0 aprendizado da Faixa preta estende-se nas tecnicas de solo, armas

marciais e visa 0 total dominic em defesa pessoal.

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2.2.3 Organizac;:ao Mundial de Karate

Devido a popularidade global do karate como esporte, a formac;:ao de

uma federac;:ao internacional de karate tornou-se necessaria. Em 1970, a Uniao

Mundial das Organizac;:5es de karate (WUKO) foi criada. Desde entao, todos os

esforc;:os tem side feitos para incluir 0 karate nos Jogos Olimpicos, 0 maior

simbolo das realizac;:5es do homem no campo desportivo. No dia 06 de junho

de 1985, a WUKO foi oficialmente reconhecida pelo Comite Olimpico

Internacional (COl). Em 1993, na Argelia, para adaptar-se as regras do Comite

Olimpico Internacional, a Federation Mondiale de Karate (FMK), tambem

conhecida como World Karate Federation (WKF), absorveu a antiga WUKO,

fato este que trouxe um desenvolvimento direcionado a promoc;:ao do karate

mundial. No dia 18 de Marc;:ode 1999 0 COl em sua 109° sessao (Seul)

confirmou 0 reconhecimento em carater definitivo da FMKlWKF, de acordo com

o artigo 29 da carta Olimpica, como a federac;:ao mundial dirigente da

modalidade karate.

Alem da intenc;:ao de incluir 0 karate nos Jogos Olimpicos, 0 objetivo da

WKF e de unificar todas as organizac;:5es que pratiquem karate, como esporte

ou como uma arte tradicional, alem de lutar tambem para promover ligac;:5es

dentro de um espirito de amizade entre os karatecas do mundo. A WKF

representa 0 karate mundial e coordena todas as atividades de karate ao redor

do mundo, estabelece regras tecnicas e operacionais, organiza e controla

reuni5es internacionais e toma as decis5es sobre varios assuntos que possam

surgir entre os membros.

2.2.4 Organizac;:ao do Karate no Brasil

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No Brasil a Entidade Nacional de Administrac;:ao da modalidade karate e

a Confederac;:ao Brasileira de karate - CBK (representante de 26 Federac;:5es

estaduais), que esta filiada a WKF e vinculada ao Comite Olimpico Brasileiro-

COB, alem de reconhecida atraves da Portaria nO551 do Ministerio da

Educac;:ao (10/11/1987), portaria do MEC como entidade de direc;:ao nacional da

modalidade, com competencia na area do desporto de sua propria

denominac;:ao.

2.2.5 Estruturas e normas

Concebe-se como praticante de Karate no territorio nacional todo aquele

que tiver uma graduac;:ao minima de 6° "Dan" dentro do sistema representado

pel a CBK.

A estruturac;:ao das Normas Gerais de Formac;:ao e Habilitac;:ao em

Karate da CBK representa um resultado do processo de reforma pelo qual

passa 0 Brasil no ambito da educac;:ao e do desporto. Este processo evidencia

a necessidade de mudanc;:as de paradigmas no que tange as condic;:5es de

formac;:ao e habilitac;:ao dos instrutores de artes marciais, pais entende-se que

apenas 0 conhecimento tecnico especifico de uma determinada arte marcial

nao e 0 suficiente para capacitar 0 praticante para a func;:ao de educador.

Faz-se necessaria, portanto, a complementac;:ao de conteudos referentes

as esferas da pedagogia geral e aplicada para que 0 papel de educador

contemple uma relac;:ao de ensino-aprendizagem adequada as expectativas da

sociedade contemporanea.

As Normas Gerais de Formac;:ao e Habilitac;:ao em Karate da CBK estao

estruturadas em tres esferas normativas. A primeira esfera refere-se ao

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processo de gradua9ao, onde se discrimina as criterios necessarios para

consolidar as gradua90es do Karate. A segunda esfera normativa engloba a

habilita9ao em Karate, onde se evidencia as a90es de complementa9ao

curricular que possibilitarao a habilita9ao dos Tecnicos de Karate na

Confedera9ao Brasileira de Karate, bem como habilita9ao para avaliadores e

arbitros da CBK. A terceira esfera normativa refere-se ao conceito e

competencia da forma9ao atletica no Karate.

2.3 A competi9ao de karate

Como 0 karate-disputa nao e diferente de nenhuma outra forma de

disputa onde estejam envolvidos julgamentos de valores, a consequencia de

uma contenda fica nas maos do oficial ou arbitro.

Desde sua introdu9ao, em Maio de 1930, no Japao, pelo mestre Guichin

Funakoshi, convidado do MEC japones, ate os dias de hoje, a arte do Karate

tem sido submetida a pesquisa de metodos cientificos, com a prop6sito de

melhorar as tecnicas, eliminando os movimentos superficiais e criando metodos

de treinamentos sistematicos.Ha cerca de 500 anos atras, na era dos samurais,

nao existia a conceito esporte; as samurais praticavam seus exercicios como

forma de defesa pessoal ou arte marcial, atraves dos quais educavam a

disciplina, a paz, a moral e 0 civismo, para impor a paz e a ordem a na9ao. 0

Mestre Funakoshi pretendeu, com seu metoda, que visava a educa9ao fisica

como forma de defesa pessoal, aliada a filosofia dos samurais, mas com base

cientifica, ajudar as estudantes na sua forma9ao como homens e cidadaos

uteis a sociedade.

o Karate e considerado "Arte Divina" pela sua grande eficiencia no

combate real, mas seus metodos tinham caracteristicas de sigilo na ilha de

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Okinawa, pel a invasao e dominic do Feudo da provincia Satsuma, sendo

proibido 0 usa de armas aos cidadaos que nela viviam. 0 acontecimento mais

importante do karate ocorreu, quando ele passou de Arte Marcial para Esporte

de competi<;:ao.

2.4 PAPEIS

2.4.1 0 papel e suas principais caracteristicas.

o papel eo componente principal no sistema de impressao. E 0 suporte

para ideias, tanto em impressos editoriais, como promocionais ou comerciais.

2.4.2 Peso (gramatura)

Os papeis sao identificados pela sua gramatura, variando normalmente

de 50 a 350 gramas definindo 0 peso e volume final do impresso. A gramatura

e fator preponderante na composi<;:ao de custos do impresso, tanto na

impressao, quanto na distribui<;:ao, principalmente quando enviado via correio.

2.4.3 Cor

A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade determinam sua

aplica<;:ao. Como as tintas off-set contem transparencia, a cor pode sofrer

altera<;:ao de acordo com 0 papel utilizado. Recomenda-se papeis com bom

grau de alvura para reprodu<;:ao de policromias. Papeis levemente amarelados

e com alto grau de opacidade sao indicados para livros (Ieitura), evitando 0

cansa<;:o visual e a transparencia de textos e figuras de uma pagina com

rela<;:ao ao verso desta.

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2.5 ALGUNS TIPOS DE PAPEIS

*Off Set *Off Set Telado * Polen

*Polen Bold * Polen Soft * Alta Print

* Polen Bold * Couche * Couche Monolucido

*Couche Mate * Color Cote * Top Print

* Papeis Reciciados / Importados.

Observaltao:O papel mais indicado para a revista e 0 couche, pois tem

uma fina camada de substancias minerais, que Ihe dao 0 aspecto cerrado e

brilhante. E muito indicado para a impressao de imagens a meio tom e em

especial reticulas finas, alem de possibilitar varias OP90es de gramatura. Neste

projeto sera utilizado 0 couche 114gm para 0 miolo e 140gm para a capa.

2.6 APROVEITAMENTO DE PAPEL

Tabela de Aproveitamento de Folhas:

Adequando os trabalhos nos formatos a seguir listados, 0 aproveitamento de

folha sera maior, e consequentemente, um custo mais baixo de produ9aO.

Formatos rna is comunsde livros e revistas (cm)

Formato da Resmade pape\ (cm)

Num.paginas(aproveitamento)

16,0 X 23,014,0 X 21,021,0 X 28,012,0 X 18,017,0 X 24,0

66 x 9687 X 11489 X 11776 X 11272 X 102

32 (16 cada lado)64 (32 cada lado)32 (16 cada lado)64 (32 cada lado)32 (16 cada lado)

*Para a revista sera utilizado 0 formato 21,0 x 28,0 , pOis se adapta mais

ao formato da revista.

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2.6.1 Calculo de folhas - impressao ROTATIVA

Formula: Tiragem da publicayao x numero de cadernos da publicayao x

gramatura (em quilos) x largura da bobina (em metros) x cicio da guilhotina

(em metros; consultar a grafica) + quebra = volume em quilos necessarios.

Exemplo:

Formato da revista: 21 x 28 cm

Tiragem: 15.000 exemplares

Numero de paginas: 32 (2 cad. de 16)

Gramatura do papel: 90 gramas (0,09 quilos)

Largura da bobina: 860 mm (0,86 m)

Cicio da guilhotina recomenda-se consultar a grafica: 58 cm (0,58 m)

Com os dados em maos e aplicando na f6rmula, temos:

15.000 x 2 x 0,09 x 0,86 x 0,58 + quebra (10%) = 1482 quilos

2.6.2 Tolerancias para gramaturas de papel

De 56 a 125 gramas: aproximadamente 2,5%

De 125 a 224 gramas: aproximadamente 4%

Isto significa que um papel com gramatura de 80 gramas pode pesar de 78 a

82 gramas. Um papel de 150 gramas pode pesar entre 144 e 156 gramas.

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2.7 TEO RIA DA COR

OLIVA

enwI-ZW::loenwIXoU

(")

o::0men..,::0);en

PURPURA

,r,lFigura 0.1Mapa de cores. Observa-se que cada cor e sempre a intermediaria entre

as duas vizinhas e que diametralmente opostas estao as cores

complementares.

Quando se fala em cor, ha que distinguir entre a cor obtida aditivamente

(cor luz) ou a cor obtida subtractivamente (cor pigmento).

No primeiro caso, chamado de sistema RGB, temos os objectos que emitem

luz (monitores, televisao, Sol, etc.) em que a adigao de diferentes

comprimentos de onda das cores primarias de luz Vermelho + Azul (cobalto) +

Verde = Branco.

No segundo sistema (subtractivo ou cor pigmento) iremos manchar uma

superffcie sem pigmentagao (branca) misturando-Ihe as cores secundarias da

luz (tambem chamadas de primarias em artes plasticas); Ciano + Magenta +

Amarelo.

Este sistema corresponde ao "CMY" das impressoras e serve para obter

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cor com pigmentos (tintas e objectos nao emissores de luz). Subtraindo os tres

pigmentos temos uma matiz de cor muito escura, muitas vezes confundido com

o preto.

o sistema "CMYK" e utilizado pela Industria Gratica nos diversos

processo de impressao, como por exemplo: 0 Off-Set, e 0 processo

Flexogratico, bastante usado na impressao de etiquetas e embalagens.

o "K" da sigla "CMYK" corresponde a cor "Preto" (em ingles, "Black"), sendo

que as outras sao:

C = Cyan (ciano)M = MagentaY = Yellow (amarelo)K = Black (preto)

Alguns estudiosos afirmam que a letra "K" e usada para 0 "Preto"

("Black") como referencia a palavra "Key", que em ingles significa "Chave". 0

"Preto" e considerado como "cor chave" na Industria Grafica, uma vez que ele e

usado para definir brilho e contraste nas imagens. Outros afirmam que a letra

"K" da palavra "blacK" foi escolhida pois, a sigla "B" e usada pelo "Blue" ="Azul" do sistema RGB.

As cores primarias de luz sao as mesmas secundarias de pig mento, tal

como as secundarias de luz sao as primarias de pigmento. As cores primarias

de pigmento combinadas duas a duas, na mesma propon;:ao, geram 0 seguinte

resultado: magenta + amarelo = vermelho amarelo + ciano = verde ciano +

magenta = azul cobalto

Focos de luz primaria combinados dois a dois geram 0 seguinte resultado: azul

coballo + vermelho = magenta vermelho + verde = amarelo verde + azul

cobalto = ciano.

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Muitas vezes 0 amarelo, azul e vermelho sao chamados de primarios, 0

que e incorrecto em ambos espa<;:os de cor. Assim 0 que se chama azul

primario corresponde ao ciano. 0 vermelho primario ao magenta e 0 amarelo

Primario ao proprio amarelo. 0 uso de cores diferentes (azul, amarelo,

vermelho) neste espa<;:ode cor leva a que nao seja possivel fabricar todas as

cores, e que no circulo das cores certos opostos estejam trocados.

Note-se ainda que antes da inven<;:ao do prism a e da divisao do espectro

da luz branca (veja tambem difra<;:ao), nada disto era conhecido, pelo que ainda

hoje e ensinado nas nossas escolas que Amarelo/AzulNermelho sao as cores

primarias das quais todas as outras sao passiveis de ser fabricadas, 0 que e

falso.

A principal diferen<;:a entre um corpo azul (iluminado por luz branca) e

uma fonte emissora azul e de que 0 pigmento azul esta a absorver 0 verde e 0

vermelho reflectindo apenas azul enquanto que a fonte emissora de luz azul

emite efectivamente apenas azul. Se 0 objecto fosse iluminado por essa luz ele

continuaria a parecer azul. Mas, se pelo contrario, ele fosse iluminado por uma

luz amarela (Iuz Vermelha + Verde) 0 corpo pareceria negro.

2.7.1 Medi<;:ao e Reprodu<;:ao

Podemos dizer que dois diferentes espectros de luz tem 0 mesmo efeito

nos tres receptores do olho humane (celulas-cones) onde serao percebidos

como sendo a mesma cor. A medi<;:ao da cor e fundamental para poder

reproduzi-Ia com precisao, em especial, nas artes graficas, arquitetura e

sinaliza<;:ao. Existem diversos metod os para medi<;:ao da cor, tais como a

tabelas de cores, 0 circulo cromatico e os modelos de cores.

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2.7.2 Circulo cromatico

A cor pode ser representada utilizando um circulo cromatico. Um circulo

de cor e uma maneira de representar 0 espectro visivel de forma circular. As

cores sao arrumadas em sequencia em uma circunferencia na ordem da

frequencia espectral.

2.7.3 Combina"ao de cores

Os artistas, designers e arquitetos usam as cores para causar situa,,6es

na percep"ao humana. As cores podem se combinar para gera"ao destes

efeitos.

Por exemplo, pode se conseguir, com c~rreta combina"ao, um ambiente

mais calmo, uma pintura mais suave, desde que usemos percentagens de

cores proporcionais e relacionadas.

2.7.4 Cultura e influencia

Culturas distintas podem ter diferentes significados para determinadas

cores. A cor vermelha foi utilizada no imperio romano, pelo nazismo e

comunistas.

Usualmente e tambem a cor predominante utilizada em redes de

alimenta"ao fast food. 0 vermelho e a cor do sangue e naturalmente provoca

uma rea"ao de aten"ao nos individuos.

A cor, elemento indissociavel do nosso cotidiano, exerce especial

importancia sobretudo nas Artes Visuais.Na Pintura, Escultura, Arquitetura,

Moda, Ceramica, Artes Graficas, Fotografia, Cinema, Espectaculo etc, ela e

geradora de emo,,6es e sensa,,6es.

A cor tem vida em si mesma e sempre atraiu e causou no ser humane

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de todas as epocas, predilecc;;ao por determinadas harmonias de acordo

especialmente com facto res de civilizac;;ao, evoluc;;ao do gosto e especialmente

pelas influencias e directrizes que a arte marca.

Tabela de coresNome

PretaCinzento escuroCinzentoBrancaAmarelaLaranjaVermelhaMagentaVioletaRoxoAzul escuroAzulAzul claroVerde escuroVerdeVerde claro

Aparencia

2.7.5 Psicologia das cores

Na cultura ocidental, as cores pod em ter alguns significados, alguns

estudiosos afirmam que podem provocar lembranc;;as e sensac;;oes as pessoas.

Cinza: elegancia, humildade, respeito, reverencia, sutileza;

Vermelho: paixao, forc;;a, energia, amor, velocidade, lideranc;;a,

masculinidade, alegria (China), perigo, fogo, raiva, revoluc;;ao, "pare";

Azul: harmonia, confidemcia, conservadorismo, austeridade, monotonia,

dependencia, tecnologia;

Ciano: tranqOilidade, paz, sossego, limpeza, frescor;

Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento,

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riqueza, dinheiro (Estados Unidos), boa sorte, ciumes, ganancia;

Amarelo: concentra<;ao, otimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza

(ouro), fraqueza;

Magenta: luxuria, sofistica<;ao, sensualidade, feminilidade, desejo;

Violeta: espiritualidade, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecencia;

Alaranjado: energia, criatividade, equilibrio, entusiasmo, ludismo;

Branco: pureza, inocencia, reverencia, paz, simplicidade, esterilidade,

rendi<;ao;

Preto: poder, modernidade, sofistica<;ao, formalidade, morte, medo, anonimato,

raiva, misterio;

Castanho: s6lido, seguro, calmo, natureza, rustico, estabilidade, estagna<;ao,

peso, aspereza.

Conclusao: 0 estudo das cores e muito importante para 0 designer,

pois utilizamos as cores para causar situa<;oes na percep<;ao humana,

diferentes sensa<;oes, chamar aten<;ao etc. Tambem deve-se tomar

cuidado, pois em cada cultura a cor tem diferentes significados e se

usa-se uma cor onde nao deveria, pode-se ter um grande problema,

por isso conhecer as cores em varias culturas e importantissimo.

2.8 TIPOGRAFIA

A tipografia (do grego typos "forma" e graphein "escrita") e a arte e 0

processo de cria<;ao na composi<;ao de um texto, fisica ou digitalmente. Assim

como no design grafico em geral, 0 objetivo principal da tipografia e dar ordem

estrutural e forma a comunica<;ao impressa. Tipografia tambem e um termo

usado para a grafica que usa uma prensa de tipos m6veis.

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Na grande maioria dos casos, uma composi9ao tipografica deve ser

especial mente legivel e visualmente envolvente, sem desconsiderar 0 contexte

em que e lido e os objetivos da sua publicac;:ao. Em trabalhos de design grafico

experimental (ou de vanguarda) os objetivos formais extrapolam a

funcionalidade do texto, portanto quest6es como legibilidade, nesses casos,

pod em acabar sendo relativas.

No uso da tipografia 0 interesse visual e realizado atraves da escolha

adequada de fontes tipograficas, composic;:ao (ou layout) de texto, a

sensibilidade para 0 tom do texto e a rela9ao entre texto e os elementos

graficos na pagina. Todos esses fatores sao combinados para que 0 layout final

tenha uma "atmosfera" ou "ressonfmcia" apropriada ao conteudo abordado. No

caso da midia impressa, designers graficos (ou seja, os tip6grafos) costumam

se preocupar com a escolha do papel adequado, da tinta e dos metodos de

impressao.

Por muito tempo 0 trabalho com a tipografia, como atividade projetual e

industrial grafica, era limitado aos tip6grafos (tecnicos ou designers

especializados), mas com 0 advento da computa9ao grafica a tipografia ficou

disponivel para designers graficos em geral e leigos. Hoje qualquer um pode

escolher uma fonte (tipo de letra) e compor um texto simples em um -

processador de texto. Mas essa democratiza9ao tem um pre90, po is a falta de

conhecimento e forma9ao adequada criou uma prolifera9ao de textos mal

diagramados e fontes tipograficas mal desenhadas. Talvez os melhores

exemplos desse fenomeno possam ser encontrados na internet.

o conhecimento adequado do usa da tipografia e essencial aos

designers que trabalham com diagramac;:ao, ou seja, na rela9ao de texto e

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imagem. Logo a tipografia e um dos pilares do design grafico e uma materia

necessaria aos cursos de design. Para 0 designer que especializa-se nessa

area, a tipografia costuma revelar-se um dos aspectos mais complexos e

sofisticados do design gratico.

2.8.1 Famflias Tipograficas Famosas

Arial

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

Abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

1234567890

Arial e uma familia de fontes sem-serifa, ou seja, um conjunto de fontes

(como Arial Bold, Arialltalic, Arial Bold Italic) derivadas da fonte "padrao" Arial

(ou Arial Regular). Tambem pode designar uma fonte especifica, a Arial

Regular (normalmente nao se utiliza 0 termo "regular" para uma fonte sem

negrito, italico, condensada ou expandida).

A Arial e conhecida entre os designers graficos pel a sua semelhanlfa

com um tipo bastante famoso na hist6ria do design moderno, a Helvetica da

Linotype.

No entanto, sao comuns as crfticas a Arial que atribuem-Ihe um papel de

"c6pia inferior da Helvetica". De fato, porem, a Arial e inspirada no desenho de

uma outra fonte, a Akzidenz Grotesk (a qual tambem serviu de inspiralfao ao

desenho da Helvetica).

Bodoni

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

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25

Abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

1234567890

A Bodoni foi criada por Giambattista Bodoni, considerado urn dos maiores

tipografo do Seculo XVIII.

Garamond

ABCDEFGl-IIJKLMNOPQRSTlJVWXYZ

Abcdefghijklmnopgrstuvwxyz

1234567890

A palavra "garamond" refere-se aos tipos originais criados por Claude

Garamond para sua tipografia em 1530. Atualmente, varias familias tipograficas

sao comercializadas como interpretagoes dos tipos originais de chumbo,

bastante populares e muito usadas na composigao de texto carrido.

Considerando-se que estas familias sao a propria Garamond, esta e uma das

fontes mais antigas ainda em uso.

A Garamond divide com a Times New Roman 0 posta de fonte serifada

mais popular do mundo (sendo 0 tipo serifado mais utilizado na Franga, seu

pais de origem).

Helvetica

A Helvetica e uma familia tipografica sem-serifa, considerada como uma

das mais populares ao redor do mundo. Devido as preocupagoes que

originaram seu desenho, e uma das fontes mais associadas ao modernismo no

design grafico.

A fonte tornou-se bastante popular na decada de 1960, sendo usada em

praticamente qualquer aplicagao: a expressao "Se nao souber 0 que usar, use

Helvetica" tornou-se famosa. Em 1983, a empresa Linotype langou a Neue

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Helvetica (nome alemao para "Nova Helvetica"), um redesenho otimizado da

Helvetica original. Entre outros usos famosos, a Helvetica e a fonte padrao do

sistema de comunica<;:ao visual do metro de Sao Paulo.

Times New Roman

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ

Abcdefghijklmnopqrstuvwxyz

1234567890

A Times New Roman e uma familia tipogrilfica serifada criada em 1932

para uso do jornal ingles The Times of London. Hoje e considerada um dos

tipos mais conhecidos e utilizados ao redor do mundo (em parte devido ao fato

de ser a fonte padrao em diversos processadores de texto). Seu nome faz

referencia ao jornal (Times) e ao fato de ser uma releitura das antigas

tipografias cI<!lssicas (new roman).

Times New Roman e uma fonte que foi adaptada de tal forma que possui

excelente legibilidade, misturando curvas classicas e serifas, 0 que permite que

seja usada tanto em livros e revistas quanto em textos publicitarios e ate

relat6rios de empresas.

Univers

A univers e uma familia tipografica sem-serifa bastante popular. Foi

desenhada por Adrian Frutiger e publicada pela Deberny & Peignot em 1957. A

fonte e conhecida por sua limpeza e legibilidade a long as distancias.

A univers e considerada um dos simbolos maximos do modernismo nodesign

grafico. Junto da Helvetica, foi uma das fontes mais utilizadas nos mais

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diversos trabalhos. A Univers e bastante similar a Helvetica (a maioria dos tipos

sao praticamente id€mticos para a maioria das pessoas) embora a primeira seja

mais dinamica que a ultima (diz-se que existia uma richa entre partidarios da

Helvetica e da Univers). A letra a minuscula e a principal diferenc;:a entre as

duas famflias.

A univers gozou de grande popularidade principalmente nas decadas de 1960

e 70, tornando-se, para muitos designers, a fonte sem-serifa, por excelE~ncia.

Foi usada por diversas empresas, entre elas a Swiss International Air Lines e 0

Deutsche Bank, e para uso cotidiano ao redor de todo 0 mundo. A Apple

costuma usar todas as variantes italicas desta fonte nos teclados de seus

computadores. 0 metro de Paris tambem faz uso intenso da univers.

3. MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA

3.1 Procedimento Metodol6gico

Sera utilizada a metodologia do livro de Bruno Munari " Das coisas

nascem as coisas". Esta metodologia foi escolhida por ter uma seqOencia de

atividades simples, que vao resolvendo 0 problema a medida que se

decomp6e um grande problema em pequenas partes, chegando ao resultado

desejavel de forma natural e sem muitas complicac;:6es.

1° - Definic;:ao do problema: Criar uma revista do Karate Brasileiro que seja

uma ferramenta social para melhorar a qualidade de vida, e que ao mesmo

tempo divulgue esse estilo de karate.

2° - Componentes do Problema: 1. nao existe uma revista desse estilo; 2. as

revistas de Karate nao tem apelo visual nem conteudo consistente; 3. destacar

o estilo no cenario nacional.

3° - Recolha de Dados : Pesquisa sobre a historia do Karate, seus estilos, os

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6rgaos oficiais, campeonatos, entrevistas com mestres, professores e alunos.

4° - Analise dos dados : Analisar todos os materiais recolhidos, e substituir a

"ideia " inicial pela "criatividade" , que agora ira trabalhar com todas as

informac;:oes conseguidas.

5° - Materiais e tecnologias : Pesquisar possfveis materiais e tecnologias que

possam ser convenientes ao projeto.

6° - Experimentalfao : Depois da coleta dos materiais e tecnicas, vem as

experimentac;:oes desses materiais e dos instrumentos para ter-se ainda outros

dados onde possa-se estabelecer relac;:oes liteis ao projeto.

7° - Modelo : Das experimentac;:oes podem surgir modelos para demonstrar as

possibilidades de materiais ou tecnicas a usar no projeto.

8° -Verificalfao : Neste momento, e necessario uma verificac;:ao do modelo ou

modelos que foram feitos, apresentando 0 modelo em funcionamento a

provaveis futuros usuarios e pedindo-Ihes opiniao sincera sobre 0 objeto.

go -Desenho Construtivo : Nesta etapa, provavelmente 0 modelo ja estara

definido, e sera necessario um desenho tecnico para que 0 produto grafico

tenha todas as informac;:oes liteis para preparar um prot6tipo.

10° - A Solu!(ao: ap6s ter-se 0 prot6tipo final que sera a provavel soluc;;ao

para 0 problema podera ser realizado a construc;:ao do produto final.

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3.2 Analise de similares

(FIG.2) REVISTA FIGHTER

Observalfoes: Grande parte dos textos divididos em duas colunas, utiliza apenasdois tipos de fontes, as fontes sao bern legiveis com born contraste de cores, adiagramalfao esta bern interessante, algumas fotos estao "estouradas" e outrasescuras mas no geral esta born.

(FIG.3) REVISTA ARTE DE LUTAR KARATE

~=-...:--~..:~.:::=¥-,--_ ..._ .......".....:;:::;.p.=~..;:.:;;=r:.:...:~.::.:.:;.-:..":"..:;..~•.........- ..•.•.~""

Observa\;oes: Pelo seu Tamanho (13,5 x 20,5cm) os textos sao de uma coluna, utilizaapenas dois tipos de fontes, as fontes sao bern legiveis com born contraste de cores, adiagrama\;aO esta ruim, nao tern fotos, apenas ilustra\;oes, as cores nao estlio berntrabalhadas , pois 0 fundo atrapalha na leitura, no geral esta bern ruim, poderia sermelhorado todos os elementos da revista, fotos, cores, tipografia, tudo deixa a desejar.

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30

(FIG.4) REVISTA KIAI

RJlRIlL1fi1UM~N~~ ••D~~O

--_.,_.-

-----Observa~6es:A maioria dos textos sao de 3 colunas, utiliza apenas dois tipos defontes, as fontes nao sao muito legiveis, foi utilizado um corpo muito pequenopara os textos, a diagrama~aoesta mista, pOis algumas paginas estao beminteressantes e outras bem ruins, a aplica~ao das cores esta ruim, nao temunidade entre os titulos e os textos.

3.3 CONCEITUAC;;Ao DO PROJETO

" Karate Brasileiro, ferramenta social contra a Violencia."

Revista de ambito nacional, trimestral, destinada ao publico jovem/adulto

de 08 a 50 anos, com interesse em Artes Marciais e defesa pessoal.

o Projeto visa oferecer informac;:6es sobre 0 estilo de karate brasileiro,

Defesa pessoal e outras artes marciais ligadas ao estilo, calendario de

Campeonatos e informac;:6es sobre os principais mestres do estilo,

3.4 GERAC;;AO DE ALTERNATIVAS

atraves de uma revista que procura desenvolver uma linguagem pr6pria.

Na busca de encontrar-se um nome que representasse 0 estilo brasileiro de

nome Karate Brasil.

karate, a disciplina oriental unida a forc;:ae inovac;:ao brasileira, surgiu 0

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31

A partir do nome, foi desenvolvida uma logomarca, para dar identidade a essa

publicac;:ao que pretende-se que seja uma evoluc;:ao nas revistas de artes

marciais no Brasil.

OP90es de fontes

Hapa-t@Spasl.

Rarate Brasill{aratc Brasil

A

KARATE BRAS I L(figoS)

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teste do simbolo:

teste da logo escolhida + simbolo

Gill!I§ nil IiiIIi!'5Q

• Hapa"t@Bpas"

simplificac;ao do simbolo:

ajuste de simbolo para ter relac;ao com a fonte:

(fig.6)

(fig.?)

(fig.B)

32

11X1x1x

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33

C:100 R:33 G:19 8:86

~.:~~O Pantone:2766c II R:96 G:93 8:9270%black Pantone:ColI Gray 11C

(fig.9)

Foram aplicadas cores neutras juntamente com a fonte em italico para

demonstrar equilibrio e velocidade ao mesmo tempo, que e um dos beneficios

que 0 karate proporciona.

3.5 Estudos de Gride para 0 Layout da Revista:

r

[

r .... ~ ~[ J IL _ L--~ __ -----'

(fig.10)

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Estas Grides, foram construidas a partir da ideia de manter-se uma

unidade entre os textos e as fotos, procurando-se colocar sempre que possivel

a mesma quantidade de cada item, para nao tornar a leitura cansativa e 0

mais agradavel possive!. Elas ficaram como padrao para a revista, sendo

utilizados em quase todas as materias, capa e indice.

3.6 Estudos de Tipografias - Fontes para 0 texto

Ap6s definidos as grides para a revista, realizou-se um estudo com diferentes

fontes, procurando legibilidade e um bom f1uxo de leitura.

AccoladeLH Regular

Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" pois une varias tecnicas deoutras Artes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito maiscompleto que outras modalidades do karate. As tecnicas desse estilo saoaplicadas em cursos para a Policia Militar, que tambem acabam contribuindocom dicas importantes aos professores que repass am aos alunos tudo que foiaprendido.

Centaur

Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" pois une varias tecnicas de outrasArtes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito mais completo que outrasmodalidades do karate. As tecnicas desse estilo sao aplicadas em cursos para aPolicia Militar, que tambem acabam contribuindo com dicas importantes aosprofessores que repassam aos alunos tudo que foi aprendido.

Century Gothic

Este estilo e denominado "Karate Brosileiro" pois une v6rios tecnicos de outrasArtes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito mais completo queoutros modalidades do karate. As tecnicos desse estilo sao aplicadas emcursos para a Policia Militar, que tambem acabam contribuindo com dicosimportantes aos professores que repossam aos alunos tudo que foi aprendido.

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Bell MT

Este estilo e denominado "Karate Brasileiro" pois une varias tecnicas deoutras Artes Marciais, como Jiu Jitsu e Judo, tornando-se muito maiscompleto que outras modalidades do karate. As tecnicas desse estilo saoaplicadas em cursos para a Policia Militar, que tambem acabamcontribuindo com dicas importantes aos professores que repassam aosalunos tudo que foi aprendido.

Foram escolhidas as fontes: AccoladeLH Regular e Bell MT , levando em

considera<;:ao a proposta estetica da revista, legibilidade e espa<;:amento entre

as letras.

3.6.1 Estudos de Tipografias - Fontes para Titulos e Subtitulos

Foi selecionado um grupo de fontes que poderia ser utilizado junto na

maioria das materias, e outras que caracterizassem um tipo de assunto

especifico.

Arial Black:

TiTULOl-\bbell Medium:

Subtitulo

Acoustic Bass:

TITULOKaliber flound:

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TITULOCooper Black

TITULO

Berlin Sans

TITULO

3.7 ESPECIFICA<;:OES TECNICAS DA REVISTA

* Formato: 195x270mm

* 32 paginas

* impressao: offset, policromia

* papel: Couche brilho 90g para miolo

Papel: Couche brilho 120g para capa

*acabamento: grampo (x2)

4. RESULTADOS

Embasado em pesquisas de diagramac;:ao e tipologias a serem

Utilizadas, foram definidas algumas linearidades na composic;:ao das paginas

da revista.

A partir dessas definic;:6es inicia 0 desenvolvimento da revista.

36

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HapafPGOpasil

(fig.11) Capa

(fig.12) contra Capa

37

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38

firtes marciais e adesenllo'llimento das

(Fig.13) Sumario

Onde tudo conlecou ...

;:-•...---·A~

(Fig.14 historia do Karate

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m£STff£ FunaKoshi0.- ou...-,...,. .J.pla.I-A ••~olu M••••Vub.-....•.•- .

................ , .., .•...........-.- ..•......•.........•...-~..•...•.........,...... •..•......•..., .~,:::';.::::-.;;'::

li~~

(Fig.15) Funakoshi e Pan

(Fig.1S)

meninas do Karate

Forc;:a e Bereza na Academia ••

Meninas do Karate

O<Iomf.lqllodluoquolllgordo mulhornlo. no totomor

39

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Conhe~aseus mes~res Saiba mais sabre seus mestres, eveja tudo que eles podem ensina-Iocom suas experiimcias ...

(Fig.17 ) Entrevistas

Qualidade de \7ida

•.•..•..••f.uu •••.••.•CO••D.ClO •••••UT"

., ••CO& •••.C_ ••••~.l.O ••O."""'.

c:nlud,.

'""·1" ••I.,

1:I.I";",,1,"IU,· ulI'lu..:h:nlvu,,ktuJ,'par.,M:

~":I'O:JlklmlJ J~.,.c"II.:~,.;Jr. \,.~.I . .I..:.l<kI1I13.

.lul •• K"I", (,<:.111.1,. a,"UIIUIl!Ula. m.ll~ " 'IU':

1I1t1Jd.l ..: ••,m ..1.'1<;" 11•• ,.·:.dl1h,'lll.., :.l)UJUII 1"0' .1

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,1<.:./lI<-IIII.,. ''''uruII1",,,, 111.11\ , •••..".,' ,:. l1I..:i!hl,,,, I;';,. CUI

"IjIlI'I..:.lilncllh:.IIlIlI""lin" UllI.ll'J/l',"lU;.','IU",m",II"""

1-:..1,,,1':' "QII,uhl,> •.·,II>I! •."m 45mmlllu,.k.mb··

lJl\J J~' Jlgll>:m "u OI'WfC~_~"II:J~"lLCJd,,~dc

(Fig.18) Qualidade de Vida

40

--I

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41

n Samurai

Os Samuraist:Onl"'~a llln p"no> d.l 1!~<IO!1Jd, .•..~."S tOul'fT\',rm; qu.' d"mmar.Il!l

"P.'~~I'I}!'IU~'" !!."'~·Ulll'"

(Fig.19) Samurais

QlJE)IDISSEQUE LtrrADOR

N.10TDI

(Fig.20) anuncios

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5.0 CONCLUSAO E RECOMENDAC;:OES

Com este projeto, pode-se perceber 0 quanto e diffcil inovar numa

revista onde a linguagem e sempre a mesma. Analisando os similares pode-se

ver que as editoras e seus diagram adores mantem a mesma linha de

pensamento, nao ousam, s6 fazem 0 mesmo que seu concorrente, todas as

revistas de artes marciais sao praticamente iguais.

Entao buscou-se um novo olhar para a revista, onde tudo era linear e

sem vida procurou-se destacar as cores, nos recortes das imagens, saltando

aos olhos 0 que antes passava-se despercebido. Buscou-se fontes que

tivessem boa legibilidade e fotos com boa qualidade. Tambem procurou-se

inovar, criando algumas ilustra<;:6es que caracterizassem alguns temas, 0 que

nao encontrou-se nos simi lares que pesquisados,o que conferiu a revista um

resultado razoavel e interessante.

A recomenda<;:ao para os pr6ximos trabalhos e que deve-se

sempre buscar 0 diferencial, ousar, trazer -se elementos diferentes ao projeto,

buscar em outros estilos detalhes que podem fazer toda a diferen<;:a, quando

coloca-se a revista lado a lado com a concorrente.

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