projeto diÁrio de leitura: instrumento didÁtico para formaÇÃo do aluno leitor

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2.2.7. PROJETO DIÁRIO DE LEITURA: INSTRUMENTO DIDÁTICO PARA FORMAÇÃO DO ALUNO LEITOR Professor Responsável: Raquel Alves de Oliveira Apoio Sala de Leitura Este projeto foi desenvolvido nos 7ºAnos C e D do ensino fundamental da E. E. Dr. Sylvio de Aguiar Maya durante o ano letivo de 2014. INTRODUÇÃO O diário de leitura é segundo Rachel Machado, Lousada e Abreu-Tardelli (na obra Resenha - leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos, Editora Parábola), uma ferramenta para a leitura crítica de textos. As autoras defendem a idéia de que, com a prática do diário de leitura, o aluno poderá ter uma atitude de leitor ativo, interativo e crítico diante dos textos, o que, segundo elas, pode ajudá-lo a ter opinião mais segura e fundamentada sobre o texto lido. Não é uma atividade a ser desenvolvida exclusivamente na sala aula. Pelo contrário. Deve ser iniciada pelo professor junto aos seus alunos na sala de aula (nas aulas de leitura, por exemplo), mas deve se estender para casa, como uma prática de estudo que 139

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Page 1: PROJETO DIÁRIO DE LEITURA: INSTRUMENTO DIDÁTICO PARA FORMAÇÃO DO ALUNO LEITOR

2.2.7. PROJETO DIÁRIO DE LEITURA: INSTRUMENTO DIDÁTICO PARA

FORMAÇÃO DO ALUNO LEITOR

Professor Responsável: Raquel Alves de Oliveira

Apoio Sala de Leitura

Este projeto foi desenvolvido nos 7ºAnos C e D do ensino fundamental da E. E. Dr.

Sylvio de Aguiar Maya durante o ano letivo de 2014.

INTRODUÇÃO

O diário de leitura é segundo Rachel Machado, Lousada e Abreu-Tardelli (na obra

Resenha - leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos, Editora Parábola), uma

ferramenta para a leitura crítica de textos. As autoras defendem a idéia de que, com a prática

do diário de leitura, o aluno poderá ter uma atitude de leitor ativo, interativo e crítico diante

dos textos, o que, segundo elas, pode ajudá-lo a ter opinião mais segura e fundamentada sobre

o texto lido. Não é uma atividade a ser desenvolvida exclusivamente na sala aula. Pelo

contrário. Deve ser iniciada pelo professor junto aos seus alunos na sala de aula (nas aulas de

leitura, por exemplo), mas deve se estender para casa, como uma prática de estudo que

acompanhará o estudante pela vida escolar afora, desde o ensino fundamental até a carreira

universitária.

A leitura é um instrumento valioso para a apropriação de conhecimentos relativos ao

mundo exterior. Ela amplia e aprimora o vocabulário e contribui para o desenvolvimento de

um pensamento crítico e reflexivo, pois possibilita o contato com diferentes idéias e

experiências. Assim, é obrigação da escola desenvolver o gosto e o prazer pela leitura,

tornando os estudantes capazes de compreender diferentes gêneros textuais que circulam na

sociedade, de modo a formar leitores competentes e autônomos, contribuindo para a sua

inclusão e interação na sociedade.

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Atualmente, estamos inseridos em um mundo altamente letrado e informatizados. Esse

contexto exige cada vez mais que desenvolvamos habilidades com o texto escrito, tanto no

que diz respeito à produção quanto à recepção, pois as ações humanas nas várias esferas das

atividades sociais são concretizadas através do uso da Língua materializada em textos

empíricos (BRONCKART, p.69 1999). Assim, o aprendizado da leitura tem uma função

importantíssima no desenvolvimento cognitivo de estudantes e se constitui como uma

ferramenta base para o melhor desenvolvimento do ensino aprendizagem em todas as esferas

do conhecimento.

OBJETIVO

O objetivo deste projeto fundamenta-se em promover e estimular o hábito da leitura

promovendo o desenvolvimento das habilidades leitoras e escritoras.

JUSTIFICATIVA

Entendendo o hábito da leitura como importante para a formação de indivíduos críticos,

conscientes e maduros, o projeto visa instigar os alunos a desenvolver o prazer pela leitura,

desenvolvendo suas habilidades leitoras e escritoras.

ESTRATÉGIAS

Os alunos lerão livros no decorrer do ano letivo de 2014, e farão anotações

semanalmente direcionadas em um caderno específico para este fim. Cada aluno irá

providenciar um caderno. Nele serão registrado as releituras dos livros que serão lidos no

decorrer dos bimestres, e desenhos que represente a parte do livro que mais gostou.

Em seguida, começamos um trabalho sobre o gênero textual diário. Levando em conta

que todo gênero tem suas peculiaridades, trabalhamos, então, com algumas atividades para

reconhecermos as características tanto linguísticas quanto discursivas de um diário.

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Sala de Leitura – Escolha do livro para dar início ao projeto

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final do período letivo, podemos perceber algumas mudanças significativas em

relação à leitura. Além do envolvimento e imersão da maioria dos estudantes, percebemos

também o envolvimento de outros professores inclusive de outras disciplinas. Dessa forma, o

intercâmbio de informações sobre os livros lidos entre os vários sujeitos da escola tornou-se

constante. As contribuições do projeto foram muitas, a principal delas foi o aumento dos

livros lidos por alguns estudantes em um ano. Outro ganho significativo foi o

desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, Vera Teixeira de. A Literatura e o leitor. Letras de hoje. Porto Alegre, Epecê,

1986. v. 19, n.1. p. 87-94.

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola, 2003.

BAGNO, Marcos. A inevitável travessia. In: BAGNO, Marcos; GAGNÉ, Gilles;

STUBBS, Michael. Língua materna: letramento, variação e ensino. São Paulo: Parábola,

2002. p. 13-84.

BAMBERGER, R. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo: Ática, 2000.

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