projeto desenvolvimento regional

Upload: efigenio-moura

Post on 06-Jan-2016

223 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

projeto para quem deseja fazer mestrado em Desenvolvimento Regional

TRANSCRIPT

  • 1

    1

    MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DA EDUCAO PROFISSIONAL E

    TECNOLGICA SISTEMA DE INFORMAO DA EDUCAO PROFISSIONAL E

    TECNOLGICA OBSERVATRIO DO MUNDO DO TRABALHO E DA EDUCAO

    PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    Projeto de Estudo/Pesquisa para a Insero dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional/Local

    GRUPO DE PESQUISA DO OBSERVATRIO NACIONAL DA EPT

    SETEMBRO DE 2009.

  • 2

    2

    SISTEMA DE INFORMAO DA EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA

    Observatrio do Mundo do Trabalho e da Educao Profissional e Tecnolgica

    Equipe de pesquisadores:

    Walmir Barbosa Pesquisador IFGOIS Campus Goinia

    Jakeline Cerqueira de Morais Aluna Bolsista IFGOIS Campus Goinia

    Maxmillian Lopes da Silva Aluno Bolsista IFGOIS Campus Goinia

    Inez Ibargyen Pesquisadora IFCE Campus Fortaleza

    Marcela Mozinho

    Aluno Bolsista IFCE Campus Fortaleza

    Edward Pascoal Pesquisador IFPA Campus Belm

    Joo Vitor

    Aluna Bolsista IFPA Campus Belm

  • 3

    3

    Sumrio

    1. Apresentao ............................................................................................................................ 5 2. Justificativa ............................................................................................................................... 7 3. Objetivos ................................................................................................................................. 10

    3.1. Objetivos Gerais .......................................................................................................... 10 3.2. Objetivos Especficos .................................................................................................. 10

    4. Metodologia ............................................................................................................................ 12 4.1. Consulta Sociedade................................................................................................... 12 4.2. Procedimentos Metodolgicos .................................................................................... 13 4.3. Fontes de Pesquisa....................................................................................................... 16 4.3.1. Pesquisa em Documentos Institucionais................................................................... 16 4.3.2. Pesquisa em Banco de Dados ................................................................................... 16 4.3.3. Conduo de Observaes de Campo ...................................................................... 17 4.3.4. Conduo de Entrevistas e Aplicao de Questionrios.................................... 17

    5. Estruturao do Planejamento de Insero dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional/Local ............................................................................................................................ 18

    5.1. Caractersticas Geogrficas e o Processo Histrico da Regio e da Unidade da Federao............................................................................................................................ 18 5.1.1. Regio e Unidade da Federao e seus Ecossistemas .............................................. 18 5.1.2. Dados Histricos da Regio e da Unidade da Federao ......................................... 19 5.1.2.1. A Regio................................................................................................................ 19 5.1.2.2. A Unidade da Federao........................................................................................ 19 5.2. Aspectos Dinmicos da Atual Economia da Regio e da Unidade da Federao ....... 19 5.2.1. Agroindstria............................................................................................................ 20 5.2.2. Minerao ................................................................................................................. 20 5.3. Caracterizao Panormica da Unidade da Federao por Mesorregies ................... 20 5.3.1. Aspectos Regionais .................................................................................................. 20 5.3. 2. Aspectos Demogrficos........................................................................................... 20 5.3.3. Aspectos Sociais....................................................................................................... 20 5.3.4. Aspectos Econmicos............................................................................................... 21 5.3.4.1. Levantamento dos aglomerados econmicos ........................................................ 21 5.3.4.2. Evoluo do Emprego nos Grandes Setores de Atividade Econmica nas Mesorregies da Unidade da Federao............................................................................. 21 5.3.4.3. Grau de Escolaridade dos Trabalhadores Sob Contrato Formal de Trabalho nas Mesorregies da Unidade da Federao............................................................................. 22 5.3.4.4. Faixa Salarial dos Trabalhadores Sob Contrato Formal de Trabalho, nas Mesorregies da Unidade da Federao............................................................................. 22 5.4. Potencialidades/Vocaes e Estrangulamentos/Problemas da Regio e da Unidade da Federao............................................................................................................................ 22 5.4.1. As Principais Potencialidades/Vocaes .................................................................. 22 5.4.1.1. Recursos Naturais e Biodiversidade ...................................................................... 23 5.4.1.2. Recursos Hdricos.................................................................................................. 23 5.4.2. Os Principais Estrangulamentos/Problemas Centrais............................................... 23 5.4.2.1. Vulnerabilidade da Economia ............................................................................... 23 5.4.2.2. Limitado Resultado Social do Dinamismo da Economia ...................................... 23 5.4.2.3. Deficincia na Qualificao da Mo-de-obra ........................................................ 23 5.4.2.4. Degradao dos Ecossistemas ............................................................................... 24 5.4.2.5. Baixa Diversificao Produtiva e Adensamento das Cadeias Produtivas ............. 24 5.4.2.6. Desigualdade Scio-Econmica Intra-Regional.................................................... 24 5.5. Identificao das Oportunidades e das Ameaas em Relao ao Desenvolvimento da Regio e da Unidade da Federao..................................................................................... 24 5.5.1. Oportunidades........................................................................................................... 24 5.5.1.1. Integrao fsico-territorial e logstica da regio ................................................... 24

  • 4

    4

    5.5.1.2. Expanso regional, nacional e internacional de alimentos .................................... 24 5.5.2. Ameaas ................................................................................................................... 25 5.5.2.1. Ineficcia do controle e gesto ambiental.............................................................. 25 5.5.2.2. Avano atividade econmica monocultora ........................................................ 25 5.6. Levantamento dos Programas/Projetos e suas Respectivas Fontes de Financiamentos............................................................................................................................................ 26

    6. Instituto Federal e Planejamento Estratgico para a Insero no Desenvolvimento Regional/Local no Municpio e sua Regio de Influncia Imediata ........................................... 27

    6.1. Caracterizao do Municpio e da sua Regio de Influncia Imediata........................ 27 6.1.1. Aspectos Naturais..................................................................................................... 27 6.1.2. Aspectos Demogrficos............................................................................................ 27 6.1.3. Aspectos Econmicos............................................................................................... 27 6.1.4. Aspectos Scio-Culturais ......................................................................................... 27 6.1.4.1. Aspectos Educacionais .......................................................................................... 27 6.1.4.2. Aspectos Sociais.................................................................................................... 28 6.2. Identificao da Matriz de Potencialidades, Limitaes e Problemas......................... 28 6.3. Identificao de Problemas Centrais ........................................................................... 28 6.4. Identificao dos Objetivos Centrais da Instituio .................................................... 28 6.5. Estabelecimento de Estratgias, Aes, Instituies e Atores Sociais Envolvidos ..... 29 6.6. Concluso: Desafios e Encaminhamentos ................................................................... 29

    7. Fontes de Pesquisa .................................................................................................................. 30

  • 5

    5

    1. Apresentao

    Com os adventos do controle da inflao e da estabilizao monetria nos anos 1990, bem como com a retomada do crescimento econmico a partir de 2005, tem-se revalorizado a construo de polticas pblicas de mdio e de longo prazo. No mbito das mesmas tem assumido relevncia a construo de polticas pblicas como polticas de Estado, isto , que no se encontram sujeitas sazonalidade de governos e que envolvem as diversas reas que compem os governos nos nveis municipal, estadual e federal.

    Dentre as polticas pblicas de Estado tem se destacado aquelas que se referem ao desenvolvimento regional. Embora nos anos 1950 e 1960 a questo do desenvolvimento tenha recebido grande ateno sob a influncia da CEPAL (Comisso Econmica para Amrica Latina e Caribe) e da teoria poltico-econmica desenvolvimentista, ela foi perdendo influncia com as crises econmicas dos anos 1980 e 1990 e a consequente predominncia de polticas de curto prazo.

    Atualmente, a necessidade de abordagens multidisciplinares para a identificao de aspectos como potencialidades/vocaes1 e estrangulamentos/problemas regionais e locais, bem como demandas por aes para as quais convergem aspectos econmicos, sociais, educacionais e ambientais, tendo em vista atuar sobre estes aspectos, imps uma realidade demasiadamente complexa e carente de respostas. Como consequncia, diversos ministrios e organizaes subordinadas aos governos federal, estaduais e municipais tem se envolvido com a questo do desenvolvimento (e planejamento) regional/local.

    O Projeto de Estudo/Pesquisa para a Insero dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional/Local procura propor e desenvolver uma metodologia capaz de orientar e organizar as iniciativas e aes das instituies que compem a Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica, tendo em vista inseri-las no desenvolvimento regional/local. A perspectiva que esta metodologia se constitua, de fato, em uma referncia para os estudos/pesquisas voltados para a insero dos institutos federais na sociedade regional/local, contribuindo para o desenvolvimento da mesma.

    1 As potencialidades/vocaes identificam e expressam, no universo das caractersticas intrnsecas de

    uma determinada territorialidade, aquelas caractersticas que se constituem diferenciais ou vantagens competitivas no contexto regional, nacional e mundial. As potencialidades/vocaes, quando adequadamente exploradas, proporcionam as condies para o desenvolvimento regional sobre bases sustentveis.

  • 6

    6

    A elaborao do Projeto de Estudo/Pesquisa para a Insero dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional/Local envolve, alm do Observatrio do Mundo do Trabalho e da EPT, reflexes e demandas formuladas por reitores, pro-reitores, diretores dos campi, chefes de departamento e coordenadores e coordenaes de curso e de rea. O mtodo e processo participativo que redundou no Projeto devem ser confirmados na implementao do mesmo. Do contrrio, o Projeto se reduzir a um mero documento institucional que apenas evidencia um compromisso social formal dos institutos federais para com a sociedade regional e suas comunidades locais.

    Portanto, o Projeto de Estudo/Pesquisa para a Insero dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional/Local pretende ser concebido como uma referncia estratgica para a atuao dos institutos federais e dos atores sociais no contexto de influncia dos referidos institutos, tendo em vista a integrao efetiva e criativa dos mesmos na sociedade regional/local na qual ele se insere. A efetivao do Projeto de Estudo/Pesquisa Insero dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional/Local, com a consequente proposio, teste e amadurecimento da metodologia, depende da sua capacidade de prospectar, refletir e materializar aes voltadas para suprir demandas da sociedade e dos setores produtivos em uma perspectiva de curto, mdio e longo prazo, mediante convergncias entre a Instituio e os atores sociais envolvidos, a partir das prioridades regionais/locais.

  • 7

    7

    2. Justificativa

    Durante o sculo XX, diversas naes cresceram, se desenvolveram e se enriqueceram no sentido econmico, gerando progresso material, com a consequente elevao da sua capacidade de produo e de consumo. Outras permaneceram perifricas a estas conquistas.

    Rivero (apud BIRKNER, 2008) afirma que o mito do desenvolvimento gerou expectativas sem correspondncia com a sua desencantada lgica cumulativa e concntrica do capitalismo, bem como desconsiderando os limites ecolgicos do planeta, seja pela referida lgica, seja pela miopia de estadistas, de consultores econmicos, entre outros. De todo modo, o modelo provocou o empobrecimento das sociedades economicamente perifricas e o enriquecimento das sociedades economicamente centrais.

    Para muitos no existem recursos materiais, nem humanos ou tecnolgicos

    capazes de viabilizar concretamente o que o imaginrio do desenvolvimento pr-configura, ainda mais se o queremos com equidade e justia. O desenvolvimento seria intrinsecamente elitista, pois somente poucos povos poderiam realiz-lo. (LISBOA, 1993). A polmica acerca do desenvolvimento grande, como ento promov-lo em um sistema capitalista e sob a responsabilidade da sustentabilidade social e ambiental, entendida como um crescimento que sustente o bem-estar do homem e que preserve os recursos naturais. A resposta pode estar na regionalizao, promovendo mudanas qualitativas no modo de vida das pessoas, nas estruturas produtivas locais e nas instituies a partir da transformao dos atores locais em protagonistas do seu prprio desenvolvimento. (OLIVEIRA, 2004).

    As transformaes que tem permeado a Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica expressam, em grande medida, esta perspectiva de desenvolvimento, posto que refletem cumplicidade e engajamento regional para com os atores sociais regionais/locais.

    A recente transformao das escolas tcnicas federais em centros federais de educao tecnolgica no levou a Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica a assumir um papel social mais amplo, que ultrapassasse a formao educacional e tecnolgica estrita voltada para atender as demandas da sociedade e do mercado.

  • 8

    8

    Aquelas novas instituies ainda refletiam, em grande medida, um papel formador estrito e distante dos contextos em que se inseriam.

    No processo que redundou na recente transformao dos centros federais de educao tecnolgica em institutos federais de educao, cincia e tecnologia foram ampliadas as atribuies da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica. Atribuies como desenvolvimento e inovao, atividades de extenso e cumplicidade com o desenvolvimento regional, passaram a assumir centralidade no que tange atuao institucional.

    A Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, criou os Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia, institucionalizou o compromisso de os institutos federais atuarem/se inserirem em seus contextos regionais. Os incisos I e II do art. 6, seo II, versam que a oferta e o desenvolvimento da educao profissional e tecnolgica devem ter vistas na atuao profissional nos diversos setores da economia, com nfase no desenvolvimento socioeconmico local, regional e nacional. E, ainda, no inciso IV do mesmo artigo afirma que os Institutos Federais tm por finalidade e caracterstica orientar sua oferta formativa em benefcio da consolidao e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais.

    Portanto, assumiu destaque neste processo o papel que os institutos federais de educao, cincia e tecnologia devem assumir no contexto regional em que se inserem. Contextos que se materializam por meio de diversos nveis de territorialidades como municipal, microrregional, mesorregional, estadual e regional.

    Em face desta realidade ocupa grande importncia e necessidade o desenvolvimento de uma metodologia que possa contribuir com a interveno planejada das instituies que compem a Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica no desenvolvimento regional. Por meio da adoo de metodologia de estudo/pesquisa voltada para esta interveno planejada, buscar-se- identificar aspectos como as potencialidades/vocaes e os estrangulamentos/problemas econmicos e ambientais e as demandas sociais, econmicas e educacionais, associadas s localizaes geogrficas dos municpios onde se encontram implantados os campi dos institutos federais e dos municpios que fazem parte da regio de influncia dos referidos municpios. Buscar-se-, ainda, identificar instituies e programas de fomento e apoio que possam ser mobilizados, tendo em vista a promoo de iniciativas como arranjos locais e desenvolvimento e inovao.

  • 9

    9

    A elaborao do Projeto de Estudos/Pesquisa para a Insero dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional/Local adotou como referencial o conceito de desenvolvimento regional sustentvel, entendido como o processo de interveno e mudana que articula o aumento da competitividade da economia regional/local, a incluso social, a elevao da qualidade de vida da populao, a preservao das identidades culturais das comunidades e a preservao ambiental. Compreende-se que as prioridades de desenvolvimento devem ser capazes de a r t i c u l a r p o s i t i v a m e n t e e v i a b i l i z a r avanos em cada uma destas dimenses, atenuando conflitos e tenses entre a economia, a sociedade e o meio ambiente.

    Compreende-se a implementao do Projeto de Estudos/Pesquisa para a Insero dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional/Local como a prpria construo de planejamento mais geral que orientar o instituto federal na sua insero no desenvolvimento regional/local, tendo em vista a tomada de decises acerca das aes voltadas para promover o futuro desejado no plano regional/local. um processo organizado de estudos e pesquisas, resultado de uma investigao e reflexo estruturada com base em procedimentos cientficos e em mediaes polticas que envolvem os diversos atores sociais e outras esferas pblicas, de modo a analisar e interpretar o processo de desenvolvimento histrico e recente regional/local, as perspectivas e impactos esperados em termos dos cenrios futuros e as aes apontadas como escolhas pactuadas entre os institutos, os atores sociais e as instituies pblicas das esferas federal, estadual e municipal.

    O planejamento articula e negocia interesses diferenciados da sociedade e promove escolhas coletivas que refletem conflitos e convergncias entre os diversos atores sociais. Ao mesmo tempo em que realiza escolhas, ele tambm define caminhos e iniciativas para o alcance dos objetivos e metas estabelecidas. Todavia, h que se compreender bem claramente as possibilidades e os limites do planejamento, visto que ele demandar a concepo de polticas e de planos voltados para a materializao das aes apontadas. Realidade esta que implicar na mobilizao das instncias competentes dos institutos federais no processo de implementao das aes apontadas.

    Por fim, todo o processo deve ser concebido de forma realmente participativa, tendo em vista discusses, negociaes e estabelecimento das aes em torno dos grandes desafios e prioridades que concretamente se apresentam para o desenvolvimento regional/local.

  • 10

    10

    3. Objetivos

    3.1. Objetivos Gerais

    Proporcionar uma metodologia de referncia para o planejamento da insero dos institutos federais no desenvolvimento regional/local;

    Proporcionar parmetros e referncias concretas, a partir de uma dada experincia de implementao da referida metodologia, para o planejamento da insero dos institutos federais no desenvolvimento regional/local;

    3.2. Objetivos Especficos

    Realizar o levantamento histrico-geogrfico dos ciclos de ocupao e expanso e das transformaes sociais e econmicas recentes da regio e da unidade da federao em que se fazem presentes os institutos federais;

    Identificar as potencialidades/vocaes e os estrangulamentos/problemas existentes, emergentes e potenciais nos planos regional, estadual e municipal, mas tambm podendo se estender para os planos mesorregional e microrregional, segundo o contexto especfico de cada instituto federal e dos seus campi, bem como identificar as instncias da instituio com a responsabilidade de atuao sobre os mesmos;

    Adequar a oferta de modalidades e de cursos da educao profissional e tecnolgica nos diversos setores da economia, com nfase no desenvolvimento socioeconmico local, regional e nacional;

    Prospectar os arranjos (produtivos, sociais e culturais) locais, estabelecidos e potenciais, presentes no municpio, microrregies e mesorregies em que os

    institutos federais se fazem presentes por meio dos seus campi, bem como identificar as instncias da instituio com a responsabilidade de atuao sobre os mesmos e mediar as relaes iniciais entre os referidos arranjos e as referidas instncias;

    Prospectar cenrios futuros em termos de oportunidades e de ameaas, nos planos ambiental, social, econmico e scio-cultural, em nvel do municpio

  • 11

    11

    e sua regio de influncia, da microrregio e da mesorregio, cuja seleo da(s) delimitao(es) territorial(is) atende s especificidades do contexto do instituto federal; e realizar indicaes de cenrios regionais e locais futuros e de atuaes possveis dos institutos federais.

    Identificar os vetores estratgicos de desenvolvimento regional/local - a exemplo de controle, gesto e recuperao ambiental, melhoria da educao, desenvolvimento e inovao tecnolgica, ampliao de infraestrutura social e urbana, ampliao de infraestrutura econmica e logstica e adensamento de cadeias produtivas - que as polticas de Estado estabelecem para a regio e o seu prolongamento para os municpios, microrregies e mesorregies da unidade da federao selecionadas para a atuao dos institutos federais, bem como as linhas de atuao possveis dos institutos federais no referidos vetores no mbito das territorialidades definidas.

    Realizar o levantamento dos programas e projetos pblicos voltados para a interveno nos vetores estratgicos de desenvolvimento em nvel das territorialidades definidas, bem como dos seus respectivos fundos de financiamento.

  • 12

    12

    4. Metodologia

    A metodologia de estudo/pesquisa do Projeto Estudo/Pesquisa lana mo dos conceitos de desenvolvimento e de planejamento regional participativo retro apresentado. Ao adotar o conceito desenvolvimento regional/local sustentvel, a metodologia procura articular as mltiplas dimenses que envolvem o conceito, especialmente a econmica, a social e a ambiental. A perspectiva de desenvolvimento regional/local sustentvel induz, por outro lado, a adoo do princpio do planejamento estratgico2, com viso de longo prazo e preocupao central nos fatores estruturais da realidade e, como consequncia, estabelecendo medidas e aes capazes de concorrer para a reorganizao das estruturas econmica, social e ambiental.

    Por fim, a metodologia definiu uma sistemtica de participao e envolvimento da sociedade regional no diagnstico e na anlise da situao e, principalmente, no levantamento e prioridades de interveno referentes aos vetores estratgicos estabelecidos pelas polticas de Estado para a regio, bem como de outros vetores apontados nos Estudos/Pesquisas, seja pelos estudos Tcnicos preliminares, seja pelas audincias pblicas realizadas junto sociedade regional. O processo de trabalho procura articular, portanto, levantamento e anlise regional/local e consulta e discusso com a sociedade referente s prioridades, de modo a complementar o vasto conhecimento j existente sobre a regio, o estado e a microrregio com a percepo da sociedade sobre a realidade regional e o futuro desejado para a mesma.

    4.1. Consulta Sociedade Sero utilizadas trs tcnicas distintas e complementares de envolvimento dos diversos segmentos, entidades, lideranas, especialistas e formadores de opinio da sociedade regional, entidades, lideranas, especialistas e formadores de opinio:

    a) Entrevistas com gestores, empresrios, representantes do mundo do trabalho e de ONGs da Regio, tendo em vista compreender os limites e possibilidades de desenvolvimento regional/local na territorialidade concreta em que o mesmo se desenvolve;

    2 Faz-se necessrio incentivar ncleos de prxis sociais positivas em que a sociedade como um todo participe

    ativamente de projetos que solucione problemas de cunho scio-ambientais.

  • 13

    13

    b) Oficinas de trabalho com a participao de grupos e segmentos organizados da sociedade para a identificao das suas demandas e necessidades;

    c) Audincia pblica tendo em vista apresentar as convergncias e estabelecer compromissos.

    4.2. Procedimentos Metodolgicos

    a. Diagnstico A fase de diagnsticos envolve a pesquisa de dados secundrios e primrios3 e a posterior analise dos dados obtidos de forma que estes permitam a formao de uma base para as demais etapas do projeto. Os dados a serem obtidos so de diversos temas e fontes, como a formao histrica da regio, a sua localizao espacial e geogrfica, os recursos ambientais e naturais disponveis, os recursos econmicos existentes e as organizaes sociais locais estabelecidas, os dados sobre a demografia, o mercado de trabalho e a renda, os dados sobre questes sanitrias e ligadas qualidade de vida da populao, os dados sobre a infraestrutura antrpica local e os dados culturais e sociais pertinentes. Nesta fase montada uma matriz preliminar de potencialidades/vocaes, estrangulamentos e problemas por meio da anlise dos dados obtidos no diagnstico. Esta etapa do trabalho de responsabilidade do Observatrio do Mundo do Trabalho e da EPT, ou de instncia institucional do instituto federal com esta incumbncia. Pode-se utilizar as coordenaes de geoprocessamento com o objetivo de gerar produtos cartogrficos e anlises georeferenciadas das territorialidades estudadas (mesorregies, microrregies, municpios etc.) em que esto instalados os campi dos institutos federais, tais como mapas dos ndices de escolaridade, da distribuio de renda etc.

    b. Definio das potencialidades/vocaes e dos estrangulamentos/problemas regionais A fase de diagnstico permite a extrao de dados que subsidiam a identificao das potencialidades, vocaes e dos estrangulamentos/problemas da regio. Nesta se considera as potencialidades, as limitaes e as problemticas regionais para as reas

    3 Por dados primrios compreende-se os dados gerados pelo prprio observatrio mediante pesquisas de

    campo e/ou bancos de dados. Por dados secundrios compreende-se os dados oriundos de sistematizaes e anlises realizadas por outros autores e instituies.

  • 14

    14

    econmica, natural, populacional (trabalho e demografia) e infra-estrutura social. O objetivo principal gerar a percepo de conjunto da regio na busca de um desenvolvimento econmico, social e ambiental sustentvel. A ttulo de exemplificao, cada regio formada segundo particularidades geogrficas e histricas, isto o territrio apropriado de forma desigual e combinada. Desse modo, sempre haver disparidades regionais segundo as formas de uso e ocupao dos espaos, pois se torna impossvel ao poder pblico atender todo o territrio goiano ao mesmo tempo. A metodologia tem em vista concorrer para atenuar as desigualdades locais/regionais mediante transformao do instituto federal em parte integrante da criao de ncleos/polos de irradiao regional ou clulas distribuidoras de desenvolvimento econmico e equidade social.

    c. Definio dos objetivos estratgicos Esta etapa consiste no desenvolvimento de uma rvore de problemas na qual so elencadas causas e efeitos de um problema central positivo (potencialidade/vocao) ou negativo (estrangulamento/problemas) que ser objeto de interveno. Deve-se focar o problema em si, evitando apontar a falta de infra-estruturas ou algum servio ou uma soluo para o problema, e no o problema em si. Aps a montagem da rvore de causas e efeitos, elaborada uma rvore de meios e fins, que se baseia na inverso de condies positivas, gerando uma segunda lgica, muito diferente e complementar primeira. Da rvore de meios e fins tambm podem ser extrados dados para a tomada de deciso das atividades que devem ser priorizadas visando ao desenvolvimento regional e resoluo da problemtica ou do conflito abordado. Tais iniciativas podem ser retratadas por meio dos quadros preliminares abaixo.

    Quadro 1 OBJETIVOS METODOLOGIA RESULTADOS

    ESPERADOS

  • 15

    15

    Quadro 2 DIAGNSTICO PROGNSTICO 1 ETAPA

    2 ETAPA

    d. Definio da estratgia de desenvolvimento local A etapa de definio da estratgia de atuao da instituio no desenvolvimento

    regional/local se d aps o conhecimento dos objetivos e visa o estabelecimento de medidas que incidam sobre os fatores geradores dos problemas. Nesta etapa, e seguindo o que foi realizado previamente, montar-se- uma matriz de fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaas. Assim, ser montada uma matriz de objetivos e estratgias de atuao da instituio no desenvolvimento regional/local, no qual para cada objetivo especfico sero elencadas diversas aes possveis. Dessa forma visa: aproveitar as oportunidades e as fortalezas, superar as fraquezas e as debilidades, e buscar a neutralizao das ameaas.

    Procurar-se- que os institutos federais, a partir dos campi instalados, assumam um papel estratgico criando projetos de desenvolvimento urbano-regional com a oferta de cursos indicados pelo Observatrio do Mundo do Trabalho e da EPT, bem como a conduo de pesquisa e de extenso que traduzam necessidades locais/regionais.

    e. A elaborao de projetos e planos de interveno Os projetos de interveno4 so compostos por planos que, por sua vez, descrevem os componentes dos projetos propostos e se ajustam a uma estratgia de desenvolvimento regional/local. Do conjunto de informaes geradas na consulta sociedade e no trabalho tcnico, so identificados os processos internos e externos que emperram ou dificultam o desenvolvimento em cada territrio em que se inserem os Institutos Federais.

    4 A elaborao de planos e projetos de interveno pode ser subsidiada por meio de recursos oriundos de

    investimentos pblico-privado em parceria com programas e instituies, a exemplo do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC) e da Superintendncia do Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO).

  • 16

    16

    4.3. Fontes de Pesquisa

    4.3.1. Pesquisa em Documentos Institucionais A primeira etapa do Projeto de Estudo/Pesquisa para a Insero dos Institutos

    Federais no Desenvolvimento Regional/Local observar os parmetros determinados pelos seguintes documentos institucionais: I e II Plano de Expanso da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica; Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008, que estabelece, dentre outros, os objetivos e atribuies dos Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia; Estatutos dos Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia, Centros Federais de Educao Tecnolgica, Escolas Tcnicas Vinculadas s Universidades Federais e Universidade Tecnolgica Federal; Grupo de Trabalho Permanente Para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL); Projeto Sintonia; Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos e Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia e parmetros legais que balizam a oferta de cursos de formao inicial continuada, cursos tcnicos (EJA, integrado e sequencial) e cursos superiores (tecnolgicos, bacharelados e licenciatura).

    4.3.2. Pesquisa em Banco de Dados A segunda etapa consiste em levantamento de dados dos Municpios e suas

    regies de influncia nos quais a Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica se faz presente (por meio das instituies estabelecidas ou em processo de implantao) ou que se faro presentes (por meio das instituies a serem implantadas). Esse levantamento de dados poder ser estendido para outros nveis de territorialidades, em especial para a microrregio e para a mesorregio.

    O levantamento de dados ser realizado por meio dos bancos de dados das Secretarias de Planejamento dos Governos Estaduais em que se insere o Campus e a unidade de ensino, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, do Ministrio da Educao - MEC (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira - INEP), do Ministrio do Trabalho e Emprego - MTE (Relao Anual de Informaes Sociais - RAIS), do Ministrio da Integrao Nacional e de organizaes no-governamentais, abordando aspectos de carter natural, demogrfico, econmico e scio-cultural que se constituem em indicadores que subsidiem intervenes na perspectiva do desenvolvimento regional/local.

  • 17

    17

    4.3.3. Conduo de Observaes de Campo Conduo de pesquisa de campo mediante a observao dos fenmenos econmicos, sociais e ambientais em curso.

    4.3.4. Conduo de Entrevistas e Aplicao de Questionrios Conduo de entrevistas junto a gestores pblicos, especialistas e representantes de organizaes no-governamentais e aplicao de questionrios a empresrios, trabalhadores etc.

  • 18

    18

    5. Estruturao do Planejamento de Insero dos Institutos Federais no Desenvolvimento Regional/Local5

    5.1. Caractersticas Geogrficas e o Processo Histrico da Regio e da Unidade da Federao

    5.1.1. Regio e Unidade da Federao e seus Ecossistemas Caracterizao dos ecossistemas da regio e da unidade da federao e mapa(s) que possa(m) retrat-los.

    FIGURA Mapa 2 Biomas do Brasil

    Fonte: IBAMA

    5 Os levantamentos, com as consequentes identificaes e descries dos aspectos abaixo apresentados

    sero realizados, em princpio, em termos de regio e de unidade da federao, mas sempre que os contextos em que se inserem os institutos federais demandar poder ser estendido para os outros nveis de territorialidade, como municpios e suas regies de influncia, microrregies e mesorregies.

  • 19

    19

    FIGURA Mapa 3 - Regio Centro-Oeste - Rede Hidrogrfica

    Fonte: IBGE Geografia do Brasil

    5.1.2. Dados Histricos da Regio e da Unidade da Federao

    5.1.2.1. A Regio

    Uma breve reconstituio da trajetria histrica da regio do pas.

    5.1.2.2. A Unidade da Federao

    Uma breve reconstituio da trajetria histrica da unidade da federao.

    5.2. Aspectos Dinmicos da Atual Economia6 da Regio e da Unidade da Federao

    Breve descrio dos aspectos dinmicos da atual realidade econmica da regio e da unidade da federao.

    6 As indicaes dos itens 5.2.1 e 5.2.2 tem o objetivo de exemplificar.

  • 20

    20

    5.2.1. Agroindstria Breve descrio dos aspectos dinmicos da atual realidade econmica da atividade agroindustrial.

    Demonstrao de aspectos por meio de mapas, tabelas e grficos.

    5.2.2. Minerao Breve descrio dos aspectos dinmicos da atual realidade econmica da

    atividade de minerao. Demonstrao de aspectos por meio de mapas, tabelas e grficos. Segue abaixo a descrio e identificao dos demais aspectos dinmicos da atual

    economia da regio e da unidade da federao.

    5.3. Caracterizao Panormica da Unidade da Federao por Mesorregies

    5.3.1. Aspectos Regionais Breve descrio das mesorregies e das suas respectivas microrregies. Figura retratando a diviso territorial da unidade da federao.

    5.3. 2. Aspectos Demogrficos Breve descrio da distribuio demogrfica da populao por mesorregio. Tabela retratando a realidade demogrfica das mesorregies.

    5.3.3. Aspectos Sociais Breve descrio de aspectos sociais presentes nas mesorregies. Tabela retratando a realidade educacional geral da unidade da federao e por

    mesorregio.

    Figura retratando a distribuio das instituies da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica com os seus respectivos campi, na unidade da federao em que se encontram estabelecidas, bem como das outras instituies que se encontram em outras unidades da federao, mas que compartilham influncias nos limites de fronteiras.

  • 21

    21

    5.3.4. Aspectos Econmicos

    5.3.4.1. Levantamento dos aglomerados econmicos Levantamento dos aglomerados econmicos, identificando a presena dos mesmos em termos das microrregies e das mesorregies.

    Retratao dos referidos aglomerados por meio do quadro abaixo.

    Unidade da Federao Mesorregies: Aglomeraes produtivas e suas respectivas atividades (2009)

    Aglomerao Atividades produtivas Principais micro e mesorregies de localizao

    Agroindstria

    Indstrias de Base Mineral

    Outros Segmentos Industriais

    Setor de Servios

    Fonte:

    5.3.4.2. Evoluo do Emprego nos Grandes Setores de Atividade Econmica nas Mesorregies da Unidade da Federao

    Breve descrio da evoluo do emprego nos grandes setores de atividade econmica nas mesorregies.

    Grfico e tabela retratando o nmero de trabalhadores e a estrutura setorial do

  • 22

    22

    emprego formal nos setores de atividade econmica nas mesorregies.

    5.3.4.3. Grau de Escolaridade dos Trabalhadores Sob Contrato Formal de Trabalho nas Mesorregies da Unidade da Federao

    Breve descrio da evoluo do grau de escolaridade nos grandes setores de atividade econmica nas mesorregies.

    Grficos e tabelas retratando o nmero de trabalhadores por escolaridade e o nmero de trabalhadores por grau de instruo do pessoal ocupado no setor formal, segundo as mesorregies da unidade da federao.

    5.3.4.4. Faixa Salarial dos Trabalhadores Sob Contrato Formal de Trabalho, nas Mesorregies da Unidade da Federao

    Breve descrio da evoluo das faixas salariais dos trabalhadores sob contrato formal de trabalho nas mesorregies.

    Grfico e tabela retratando as faixas salariais dos trabalhadores por mesorregies.

    5.4. Potencialidades/Vocaes e Estrangulamentos/Problemas da Regio e da Unidade da Federao

    Identificao das potencialidades/vocaes e dos estrangulamentos/problemas presentes nos planos local, municipal, microrregional e/ou mesorregional, frente aos quais se buscar atuar.

    5.4.1. As Principais Potencialidades/Vocaes7 Identificao das principais potencialidades/vocaes que expressam as

    caractersticas internas da regio e da unidade da federao e que permitam um desenvolvimento econmico sustentvel, preservao ambiental e incluso social. Segue abaixo a identificao das potencialidades/vocaes da regio e da unidade da federao.

    7 As indicaes dos itens 5.4.1.1 e 5.4.1.2 tm o objetivo de exemplificar.

  • 23

    23

    5.4.1.1. Recursos Naturais e Biodiversidade Descrio e identificao das potencialidades/vocaes em termos de recursos

    naturais e de biodiversidade.

    5.4.1.2. Recursos Hdricos Descrio e identificao das potencialidades/vocaes em termos de recursos hdricos. Segue abaixo a descrio e identificao das demais potencialidades/vocaes da regio e da unidade da federao.

    5.4.2. Os Principais Estrangulamentos/Problemas Centrais8

    Identificao dos principais estrangulamentos/problemas e que se destacam como limitadores das potencialidades/vocaes da regio e da unidade da federao na perspectiva do desenvolvimento econmico sustentvel, da preservao ambiental e da incluso social. Segue abaixo a identificao dos principais estrangulamentos/problemas da regio e da unidade da federao.

    5.4.2.1. Vulnerabilidade da Economia Descrio e identificao dos estrangulamentos/problemas que concorrem para a

    vulnerabilidade da economia.

    5.4.2.2. Limitado Resultado Social do Dinamismo da Economia Descrio e identificao dos estrangulamentos/problemas que concorrem para

    os limitados resultados sociais do dinamismo econmico.

    5.4.2.3. Deficincia na Qualificao da Mo-de-obra Descrio e identificao dos estrangulamentos/problemas que concorrem para os limitados resultados em termos de qualificao da mo-de-obra.

    8 As indicaes dos itens 5.4.2.1, 5.4.2.2, 5.4.2.3, 5.4.2.4, 5.4.2.5 e 5.4.2.6 tm o objetivo de exemplificar.

  • 24

    24

    5.4.2.4. Degradao dos Ecossistemas Identificao e descrio dos estrangulamentos/problemas que concorrem para a degradao dos ecossistemas.

    5.4.2.5. Baixa Diversificao Produtiva e Adensamento das Cadeias Produtivas Identificao e descrio dos estrangulamentos/problemas que concorrem para a baixa diversificao produtiva e adensamento das cadeias produtivas.

    5.4.2.6. Desigualdade Scio-Econmica Intra-Regional Identificao e descrio dos estrangulamentos/problemas que concorrem para a desigualdade socioeconmica intra-regional.

    Segue abaixo a Identificao e descrio dos demais estrangulamentos/problemas da regio e da unidade da federao.

    5.5. Identificao das Oportunidades e das Ameaas em Relao ao Desenvolvimento da Regio e da Unidade da Federao

    5.5.1. Oportunidades9 Identificao e descrio das condies futuras favorveis ao desenvolvimento sustentvel da regio/localidade, em funo de fatores internos e externos a estas territorialidades.

    5.5.1.1. Integrao fsico-territorial e logstica da regio Identificao e descrio dos projetos de infraestrutura de transporte e comunicao em curso e seus impactos econmicos e sociais positivos.

    Se possvel, realizar a elaborao de figuras de representao dos projetos acima referidos.

    5.5.1.2. Expanso regional, nacional e internacional de alimentos Identificao e descrio da expanso da demanda de alimentos e das vantagens

    comparativas que a regio/localidade apresenta.

    9 As indicaes dos itens 5.5.1.1 e 5.5.1.2 tm o objetivo de exemplificar.

  • 25

    25

    Se possvel, realizar a elaborao de grficos e tabelas que expressem estas vantagens comparativas.

    Segue abaixo a identificao e descrio das demais oportunidades presentes na regio e na unidade da federao.

    5.5.2. Ameaas10 Identificao e descrio dos processos desfavorveis que no futuro podem comprometer o desenvolvimento sustentvel da regio/localidade, em funo de aspectos internos e externos a estas territorialidades.

    5.5.2.1. Ineficcia do controle e gesto ambiental Identificao e descrio dos processos e fatores que comprometem a eficcia do

    controle e gesto ambiental na regio/localidade. Se possvel, realizar a incorporao de imagens que evidenciem os processo e fatores acima referidos.

    5.5.2.2. Avano atividade econmica monocultora Identificao e descrio da expanso de atividade econmica cujo predomnio

    impe uma caracterstica monocultora, com grandes e graves danos sociais, econmicos e ambientais. Se possvel, apresentar grficos e tabelas que expressem estas dinmicas expansivas.

    Segue abaixo a identificao e descrio das demais ameaas presentes na regio e na unidade da federao.

    10 As indicaes dos itens 5.5.2.1 e 5.5.2.2 tm o objetivo de exemplificar.

  • 26

    26

    5.6. Levantamento dos Programas/Projetos e suas Respectivas Fontes de Financiamentos11 Realizar o levantamento dos programas/projetos federais, estaduais e municipais voltados para o desenvolvimento econmico, social e ambiental sustentvel, nos planos regional, estadual e municipal, bem como dos fundos e das instituies que os financiam.

    11 As polticas de Estado voltadas para o desenvolvimento regional estruturam-se com base em eixos

    estratgicos de desenvolvimento que podem ser educacionais, ambientais, infraestruturais, cadeias produtivas, entre outros. Estes eixos de desenvolvimento so desagregados e operacionalizados por meio de um conjunto de programas e projetos governamentais. A estratgia de desenvolvimento e os seus programas e projetos so distribudos em diversas dimenses territoriais, tendo em vista reverter estrangulamentos/problemas e otimizar potencialidades/vocaes. As instituies que compem a Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica podem e devem se articular aos mesmos a partir de iniciativas como a adequada oferta de modalidades de ensino e de cursos, o desenvolvimento de pesquisa e inovao e a atuao em arranjos (produtivos, sociais e culturais) locais.

  • 27

    27

    6. Instituto Federal e Planejamento Estratgico para a Insero no Desenvolvimento Regional/Local no Municpio e sua Regio de Influncia

    6.1. Caracterizao do Municpio e da sua Regio de Influncia

    Breve caracterizao do municpio e da sua regio de influncia12.

    6.1.1. Aspectos Naturais Breve caracterizao dos aspectos naturais do municpio e da sua regio de

    influncia.

    6.1.2. Aspectos Demogrficos Descrio dos aspectos demogrficos do municpio e da sua regio de influncia. Grficos e tabelas retratando a evoluo dos aspectos demogrficos do municpio

    e da sua regio de influncia imediata.

    6.1.3. Aspectos Econmicos Descrio dos aspectos econmicos do municpio e da sua regio de influncia. Grficos e tabelas retratando o nmero e de estabelecimentos e de trabalhadores,

    dos grandes setores, setores e subsetores de atividade econmica.

    6.1.4. Aspectos Scio-Culturais

    6.1.4.1. Aspectos Educacionais Descrio dos aspectos educacionais do municpio e da sua regio de influncia. Identificao das instituies de ensino e as modalidades e os cursos que ofertam,

    bem como os nmeros dos estudantes matriculados nos mesmos.

    12 A definio da amplitude da regio de influncia do municpio deve corresponder ao contexto

    especfico de cada municpio e de cada instituto federal, em especial dos seus campi. Salienta-se a importncia de se considerar elementos como a exequibilidade da efetiva interveno da instituio no desenvolvimento local e a existncia de outros campi da prpria instituio e/ou de outros institutos federais compartilhando influncia sobre territorialidades que, segundo a definio da amplitude da regio de influncia, podem se tornar comuns.

  • 28

    28

    Grficos e tabelas retratando a distribuio dos estudantes em termos dos nveis de educao, das modalidades e dos cursos.

    6.1.4.2. Aspectos Sociais Descrio dos aspectos sociais do municpio e da sua regio de influncia

    imediata em termos dos nveis de IDH, renda etc.

    Grficos e tabelas retratando os nveis e aspectos da vida social retratados.

    6.2. Identificao da Matriz de Potencialidades, Limitaes e Problemas Exposio das potencialidades/vocaes e dos estrangulamentos/problemas na matriz de potencialidades, de limitaes e de problemas do municpio e da sua regio de influncia.

    POTENCIALIDADES/ VOCAES LIMITAES

    ESTRANGULAMENTO/ PROBLEMAS

    6.3. Identificao de Problemas Centrais Exposio das potencialidades/vocaes e dos estrangulamentos/problemas na

    matriz de potencialidades, de limitaes e de problemas do municpio e da sua regio de influncia.

    CARACTERIZAO DO (S) PROBLEMA (S)

    FORMAS DE MANIFESTAO

    PROPORES DE MANIFESTAO

    6.4. Identificao dos Objetivos Centrais da Instituio Exposio dos objetivos da instituio no municpio e na sua regio de

    influncia por meio da matriz de exposio dos objetivos centrais.

  • 29

    29

    CARACTERIZAO DO (S) OBJETIVO (S)

    CENTRAL (IS)

    NCLEO (S) CENTRAL (IS)

    MANIFESTAES ESPECFICAS

    6.5. Estabelecimento de Estratgias, Aes, Instituies e Atores Sociais Envolvidos Exposio de estratgias, de aes previstas, de instituies e atores sociais envolvidos e do perodo de implementao das aes que o instituto federal implementar no municpio e na sua regio de influncia.

    Nesse contexto, sugerem-se como estratgias e meios para a sua consecuo:

    ESTRATGIA AES OUTRAS

    INSTITUIES ENVOLVIDAS

    ATORES ENVOLVIDOS

    PERODO DE REALIZAO

    6.6. Concluso: Desafios e Encaminhamentos13 Em face do diagnstico, da matriz de potencialidades, limitaes e problemas, dos objetivos e das estratgias para a resoluo dos principais entraves do Municpio e da sua regio de influencia, tendo em vista o desenvolvimento regional/local, so apontadas as seguintes aes: 1. Definio de Plano de insero Agenda de atuao institucional no Desenvolvimento Regional/Local;

    2. Programao de atividades; Segue a identificao das demais aes estratgicas para a insero do instituto

    federal no desenvolvimento regional/local.

    13 As indicaes 1 e 3 tm o objetivo de exemplificar.

  • 30

    30

    7. Fontes de Pesquisa

    MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR. Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais GTP APL. Braslia, novembro de 2007.

    MINISTRIO DA EDUCAO. Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica. Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos. Braslia, novembro de 2007.

    MINISTRIO DA EDUCAO. Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica. Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Braslia, novembro de 2007.

    AMORETTI, Juliana et. al. Arranjos Produtivos Culturais e Sociais Locais e a Educao Profissional e Tecnolgica. In: I Jornada Nacional de Produo Cientfica em Educao Profissional e Tecnolgica. Maro de 2006.

    GOVERNO DO ESTADO DE GOIS. Secretaria do Planejamento do Estado de Gois. Superintendncia de Estatstica, Pesquisa e Informao (SEPIN). Novembro de 2007.

    MINISTRIO DA EDUCAO. Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educao Bsica IDEB. IDEB 2005 e Projees para a Rede Estadual de Gois. Novembro de 2007.

    MINISTRIO DA EDUCAO. Secretaria de Educao Profissional e Tecnolgica. DPAI. Projeto Sintonia. Agosto de 2006.

    MINISTRIO DA EDUCAO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira INEP

    MINISTRIO DA EDUCAO. Proposta de Expanso da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica. Notcias da Rede Informativo das Escolas da Rede Federal de Educao Profissional e Tecnolgica. Braslia outubro de 2007 Ano II Numero 2. www.mec.gov.br/setec.

    MINISTRIO DA INTEGRAO NACIONAL. Secretaria do Desenvolvimento do Centro-Oeste. Plano Estratgico de Desenvolvimento do Centro-Oeste (2007-2020). Braslia: Editora Multiviso, 2007.

    MINISTRIO DA INTEGRAO NACIONAL. Secretaria de Polticas de Desenvolvimento Regional. Curso internacional de gesto estratgica do desenvolvimento regional e local. Braslia: Cartaz Projeto Grfico e Editora, 2009.

    INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA IBGE. www.ibge.gov.br.

    MINISTRIO DO TRABALHO E DO EMPREGO. Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS).

  • 31

    31

    PRESIDNCIA DA REPBLICA. Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, cria os Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia e d outras providncias.

    BIRKNER, Walter Marcos Knaesel. Desenvolvimento regional e descentralizao poltico-administrativa: um estudo comparativo dos casos de Minas Gerais, Cear e Santa Catarina. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2008, vol.16, n.30, pp. 297-311. Disponvel em www.scielo.org.

    LISBOA, Armando. A ocidentalizao do mundo. Petrpolis: Vozes, 1994. In: Textos de Economia, 1993.

    BIRKNER, Walter Marcos Knaesel. Desenvolvimento regional e descentralizao poltico-administrativa: um estudo comparativo dos casos de Minas Gerais, Cear e Santa Catarina. Rev. Sociol. Polit. [online]. 2008, vol.16, n.30, pp. 297-311.

    OLIVEIRA, M. A contribuio de um aeroporto industrial para o desenvolvimento tecnolgico local. Estudo de caso: setor eletrnico da RMC. 2004. Dissertao (Mestrado) - Universidade Tecnolgica Federal do Paran, UTFPR, Brasil.