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BirdLife International 18/12/12 1 Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das aves migratórias, seus locais e hábitas principais na África do Oeste

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Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma

revisão científica das aves migratórias, seus locais e

hábitas principais na África do Oeste

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Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das aves migratórias, seus locais e hábitas principais na África do Oeste

Outubro de 2013

Elaborado por

Rob Martin, Samantha Cartwright, Tris Allinson, Vicky Jones e Lincoln Fishpool

BirdLife International

Agradecimentos: Nós gostariamos de agradecer sinceramente a todos aqueles que efetuaram a revisão dos projetos iniciais desse relatório,especialmente Ali Stattersfield, Geoffroy Citegetse, Paul Robinson e Tim Dodman. Nós gostariamos também de agradecer à Fundação MAVA pelo seu apoio generoso ao projeto.

Citação Recomendada: Projeto da organização BirdLife International (2013) relativo à Preservação das Aves Migratórias:revisão ciêntífica das aves migratórias, seus locais e hábitats principais na África do Oeste. BirdLife International, Cambridge, UK.

BirdLife International Wellbrook Court Girton Road Cambridge CB3 0NA UNITED KINGDOM

T: +44 (0)1223 277 318 F: +44 (0)1223 277 200 E: birdlife @ birdlife.org

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Projeto de Preservação das Aves Migratórias: uma revisão científica das aves migratórias, seus locais e hábitats principais na África do Oeste

Resumo

Os dados relativos às aves migratórias na região da África Ocidental foram revistos no marco do projeto

de Preservação das Aves Migratórias. Pelo uso dos dados contidos no Banco Mundial de Dados sobre as

Aves e as Ferramentas relativas à Rede de Locais Críticos (CSN), as listas de espéces de prioridades são

identificadas, determinadas em relação às proporções das populações globais podendo ser encontradas

numa região do projeto em qualquer momento. Assim, 21 espécies globalmente ameaçadas ou Quase

ameaçadas são encontradas na região, dasquais dez foram identificadas por constituirem uma

preocupação particular devido às proporções das suas populações nesta região. Uma dessas é o Urubu

egípcio em perigo - Neophron percnopterus), três são vulneráveis (Pássaro canoro aquático Acrocephalus

paludicola, águia de Beaudouin que se alimenta de cobras Circaetus beaudouin. A grande garça preta

com coroa Balearica pavonina) bem como o resto são Quase Ameaçadas (Falcão Pâlido da família Circus

macrourus, Abetarda de Denham Neotis denhami, Ave pernalta com cauda preta Limosa limosa, Ave

grande com bico curvo nas praias da Eurásia Numenius arquata, Ave africana que tira alimento da

superfície da água com seu bico Rhynchops flavirostris e Ave européia que voa de maneira irregular

Coracias garrulus). Essa região tem uma importância excepcional para o Pássaro canoro aquático,pois a

maioria da população global dessa espécie passa o inverno aqui. As dez principais espécies das aves

aquáticas congregatórias,medidas em termos da porcentagem da sua população global que se pode

encontrar nessa região, são Ave pernalta com rabo de multicolor Limosa lapponica (até 63% da população

global ), Andorinha-do-mar Grande Sterna maxima (54%), Maçarico-das-rochas de cor vermelha Calidris

canutus (51%), Flamingo Maior Phoenicopterus roseus (39%), Pelicano Grande de cor branca Pelecanus

onocrotalus (38%), Maçarico-das-rochas de cor morena Calidris ferruginea (36%), Colhereira da Eurásia

Platalea leucorodia (33%),Tarambola maculada comum Charadrius hiaticula (23%), Garganey(Pato

Pequeno) Anas querquedula (19%) Andorinha Caspiana Tern Sterna caspia (19%).

Foram identificadas na regiãoo um total de 46 Locais Críticos para as aves aquáticas migratórias , 43 dos

quais são reconhecidos como as Áreas Importantes para Aves e Biodiversidade (IBAs). Os dez locais que

dispõem de maiores números de aves aquáticas migratórias são Banc d’Arguin (Mauritânia), o

Arquipélago dos Bijagós (Guinê-Bissau), o Delta du Saloum (Senegal), Pântanos de Djoudj (Senegal)— que

é também de importância crítica para as populaces que passam o inverno tais como o Pássaro canoro

aquático—Aftout es Sâheli (Mauritânia), Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo (Guinê-Bissau), Diawling

Parque Nacional de Diawling (Mauritânia), Gâat Mahmoûdé (Mauritânia), Rio Tanji (Karinti) Reserva de

Aves (Gâmbia) e o Rio Mansôa e estuário de Gêba (Guinê-Bissau).

Ao todo, há 88 IBAs na região elegíveis para as aves migratórias. Desse número, 47% foram avaliadas

revelando que têm uma proteção quer pouca quer informal. Faltam dados adequados para o

monitoramento da maioria desses locais. Mais de uma metade das IBAs que foram avaliadas

permanecem sob presões de níveis médio e alto. Isso enfatiza a necessidade urgente de maiores

informações completas e atualizadas. Além disso, é preciso mais informações em vista de 12 locais de

“lacuna” potenciais identificados através do projeto denominado Wings Over Wetlands, que atualmente

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não são reconhecidos como IBAs mas podem ser considerados elegíveis. Adicionalmente, 11 IBAs

destacaram-se por serem potencialmente de maior importância do que estão sendo reconhecidas

atualmente mas faltam as informações necessárias. Quatorze IBAs Marinhas propostas na região foram

listadas. As alterações dos critérios de elegibilidade respeito às IBAs da região foram também listadas,mas

é necessário mais trabalho no sentido de determinar essas atualizações propostas a favor de todos os

países exceto o Senegal.

Escopo do relatório

Contexto do projeto relativo à Preservação das Aves Migratórias (CMB)

Esse relatório contribui para o Resultado 1 no que diz respeito ao marco lógcio do projet de CMB : uma

melhora de conhecimentos ligados à preservação e ações. Objetiva sintetizar os resultados 1.1a (revisão

ciêntífica e síntese do relatório sobre as condições das aves migratórias), 1.2a (Rever as IBAs e

identificar as novas IBAs), 1.2c (Relatório regional sobre IBA )e 1.3a (Uma síntese do relatório sobre os

hábitats e locais principais).

Escopo Geográfico

África do Oeste ou África Ocidental, neste trabalho, de acordo com os límites definidos por Borrow e

Demey (2001), compreende 23 países no sul do Saára, desde a Mauritânia no noroeste, Chade e a

República Centro -Africana no leste, e o Congo-Brazzaville no sudoeste,inclusive o Cabo Verde e as ilhas

do Golfo da Guinê . O projeto CMB focaliza a zona costeira da África do Oeste que abrange os países:

Cabo Verde, Gâmbia, Guinê, Guinê-Bissau, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa (Fig.1). Essa área será em

seguida denominada a Região do Projeto para distinguí-la da maior região geopolítica da África do Oeste.

Embora a Mauritânia, situada no norte do Saára, se considere geralmente como uma parte da região

paleártica do oeste, não da África Ocidental, nesse relatório esse país foi incluido inteiramente.

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Figura 1 Escopo geográfico dessa revisão, que inclui sete nações da África do Oeste.

Coberurta de Espécies

A lista de espécies do projeto (veja-se o Anexo 1 para a lista completa) inclui todas as espécies

regularmente encontradas nos sete países de projeto que têm pelo menos algumas populações regionais

quer completamente migratórias quer realizam os movimentos sazonais importantes. As informações

sobre a ocorrência e o estado migratório nessa região foram fornecidas pelo Serviço de Informações

relativamente às Espécies da IUCN (SIS), Banco de Dados da organização BirdLife World Bird (WBDB),

algumas referências principais,inclusive Borrow e Demey (2001, 2004, 2010, 2011), bem como a

consulta com especialistas dessa região.

Muitas espécies têm estratégias migratórias complicadas tendo as populações alopáticas muitas vezes

manifestando diferentes comportamentos migratórios. Por exemplo, algumas espécies, como Garça de

cor Roxa Ardea purpurea e a Toutinegra Sylvia atricapilla, cujas populações são de natureza

completamente migratória dentro da África Continental , têm as populações sedentárias e distintas no

Cabo Verde. Tais populações não migratórias das espécies que, do contrário, são migratórias foram

excluidas desse estudo.

Em muitos casos, as populações parcialmente simpátricas das mesmas espécies demontram diferentes

estratégias migratórias. Por exemplo,em inverno, as populações da mesma raça e características

migratórias da Colhereira da Eurásia Platalea leucorodia provenientes da região Paleártica encontram-se

junto com o residente balsaci em Mauritânia. Nesses casos, se não for possível, ou talvez mesmo

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desejável, distinguir entre as populações sedentárias e migratórias conforme foram apresentadas nesse

relatório, várias análises nem procuraram fazer isso.

O único monitoramento consistente do nível da população das espécies de aves no marco da região do

projeto é o Censo Internacional sobre as Aves Aquáticas fornecido pela organização Wetlands

International. Conseqűentemente, algumas seções dessa revisão que investigam a importância relativa da

região para as espécies migratórias focalizam principalmente as informações oriundas desses dados e

focalizam assim as espécies das aves aquáticas. O escopo para uma análise detalhada das aves não

aquáticas torna-se limitado, enquanto quando se considerar a importância dessa região para algumas

outras espécies (em particular o Pássaro canoro aquático Acrocephalus paludicola) limita-se aos dados

que pertencem à organização BirdLife International e conforme a opinião dos especialistas.

Fontes principais de dados

Essa revisão utiliza os dados provenientes da organização BirdLife International arquivados no Serviço de

Informações sobre as Espécies da IUCN (SIS) e do Banco de Dados da organização BirdLife World Bird

(WBDB). Esses bancos de dados são atualizados regularmente e revistos mediante os processos

coordenados pela BirdLife International. Os dados incluidos foram acessados dos bancos de dados entre

outubro e novembro de 2012. Em relação ao seu papel como a Autoridade da IUCN respeito à Lista

Vermelha das aves, os dados fornecidos pela BirdLife se relacionam com freqüência às condições das

espécies de aves em nível global. Como resultado disso, algumas informações fornecidas podem não ser

relacionadas únicamente à região sob revisão.

Os dados suplementares sobre as aves aquáticas migratórias bem como os seus Locais Críticos nessa

região do projeto foram obtidos da Ferramenta da Rede de Locais Críticos¹. Essa ferramenta,

desenvolvida mediante um projeto1 colaborativo da organização Wings Over Wetlands , dispõe de dados

de 2010 oriundos da WBDB assim como do Censo Internacional sobre as Aves Aquáticas realizado pela

Wetlands International e indentifica, em nível da população, os Locais Críticos para as aves aquáticas na

região Africano-Eurasiana .

1 http://www.wingsoverwetlands.org/

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Visão geral das espécies migratórias da África do Oeste

Espécies Migratórias

Há várias definições das espécies de aves migratórias (e.g. Boere e Stroud 2006; Kirby et al. 2008), mas

aquela usada pela BirdLife International é que uma porção importante da população global ou regional

realiza os movimentos regulares e cíclios mais além dos locais de reprodução, com tempo e destinos

previsíveis. Essa definição não menciona a travessia das fronteiras jurisdicionais nacionais; por isso pode

incluir os movementos acontecendo no mesmo país. No âmbito dessa definição há várias estratégias

sobrepostas utilizadas pelos indivíduos , populações e espécies diferentes.

A região do projeto tem uma importância para algumas espécies que mostram um modelo arquetípico de

migração na direção norte-sul. 184 espécies do projeto são classificadas conforme a origem como

migrantes Paleárticas ou Neárticas, dasquais acredita-se que 178 usam essa região como um local de

hibernação. Cerca de uma metade (90 espécies) são aves aquáticas, inclusive as saracuras como ave

pernalta multicolor Limosa lapponica, Maçarico Vermelha Calidris canutus e Narceja do norte Calidris

alpina, ave aquática como Garganey Anas querquedula e Pato de pescoço longo Anas acuta e aves

pernaltas como o Flamingo Grande Phoenicopterus roseus e a Colhereira Eurasiána Platalea leucorodia.

Essas reproduzem nas biomas temperadas , boreais ou Árticas fazendo os movementos de longa distância

para a região Afrotropical , inclusive as áreas entre as marés da África Ocidental. Algumas dessas

continuam além da região do projeto, com os números importantes de muitas saracuras para a África

Austral.

Todas as aves aquáticas Paleárticas que reproduzem estão sendo bem monitoradas comparativamente

ao longo dos seus percursos e constituem conseqűentemente o foco principal desse projeto. Mesmo

entre essas espécies existe uma variação considerável das estratégias de migração. Em muitos casos há

exemplos de uma migração em turnos, pelo que uma proporção da população das espécies migratórias

que reproduzem nas latitudes do norte migra mais em direção ao sul do que a proporção reproduzindo

nas latitudes mais temperadas (Elphick 2007). Algumas espécies têm a tendência de realizar uma

“migração em laços”,como Maçarico com bico curvo Calidris ferruginea, pelo que uma proporção da

população utiliza um caminho mais em direção ao oeste para a migração desde outono antes de

voltarem em primavera seguindo um caminho mais dirteo , em direção ao leste (Wilson et al. 1980).

Geralmente, há um número menor de espécies que seguem um modelo contrário de migração

latitudinal, i.e. reproduzem no sul e voltam para o norte fora da sua estação de reprodução. Na região

do projeto apenas 5 espécies são classificadas como aquelas migrando do Hemisfério do Sul e todas são

estritamente espécies marinhas, inclusive Ave marinha semelhante ao albatroz de cor preta Puffinus

griseus e Ave marinha parecida com a gaivota do sul Stercorarius antarcticus.

O grupo de migrantes intra-africano soma 134 espécies. Esse é um grupo muito variado que incorpora

as espécies que realizam movimentos importantes entre as diferentes partes da África, durante e fora

das estações de criação; aquelas que são sensiveis às condições locais, tais como, as expansões e

contrações sazonais de um percurso determinado conforme as formas sazonais de pluviosidade e as

outras que são nômades ao longo das grandes áreas. 53 desse grupo de espécies são aves aquáticas que

incluem: Flamingo Menor Flamingo Phoeniconaias minor, podendo fazer movimentos nômades em

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resposta às condições de seca; Cegonha com bico amarelo Mycteria ibis, que realiza os movimentos

anuais conforme as formas sazonais de pluviosidade; Pelicano Grande de cor branca Pelecanus

onocrotalus, que se acredita que realiza as migrações de longas distâncias para e da África do Leste ;

assim como Ave pernalta africana que retira alimento da superfície da água Rhynchops flavirostris que se

desloca conforme a altura e turbulência dos cursos da água, mas pode também fazer os movimentos

regulares ao longo da costa. Um número pequeno (7) são estritamente espécies marinhas inclusive o

Pretel de Fea Pterodroma feae e Pretel pequeno marinho com pluma morena Pelagadroma marina. O 74

restantes são aves de terra e são geralmente diferentes em termos dos seus movimentos, ao invés do

tipo. Por exemplo, a ave que voa de maneira erratica de cor de ouro Coracius abyssinicus é uma

criadora visitante encontrada durante a estação de chuvas que desloca-se em direção ao sul durante a

estação de seca, enquanto o Milhafre africano com rabo semelhante àquele de uma andorinha Chelictinia

riocourii faz oa movimentos conforme a pluviosidade mas permancem nesta região o ano todo. Um

grande número de espécies realizam só os movimentos bastante limitados ou mal compreendidos.

Essas podem ser consideradas nômades,como por exemplo, Andorinha de cor de ouro do Sudão Passer

luteus ou Águia de Beaudouin Circaetus beaudouini. Algumas espécies nessa categoria, inclusive Chaso

do monte, encontrado no deserto Oenanthe deserti, são verdadeiramente criadoras migrantes

Paleárticas que passam o inverno nessa região, mas cujo local de criação é limitado à África do Norte.

Estado de ameaças

Risco de extinção: proporção de espécies em diferentes categorias na Lista Vermelha da IUCN

A Lista Vermelha da IUCN é muito reconhecida como o sistema mais fidedigno e objetivo de

classificação das espécies conforme seu risco de extinção (Regan et al. 2005, de Grammont e Cuarón

2006, Rodrigues et al. 2006). Esse sistema utiliza os critérios quantitativos, baseados no tamanho da

população, na taxa de diminuição e na área de distribuição, para atribuir as espécies às categorias de

risco de extinção respectivas (IUCN 2001). Essas avaliações não são simplesmente baseadas na opinão

pericial; deveriam ser corroboradas com uma documentação detalhada oriunda dos melhores dados

disponíveis, com as justificativas, fontes e estimativas de incerteza e a qualidade de dados (IUCN 2008).

As Autoridades da Lista Vermelha são designadas para organizar uma revisão científica independente

assim como garantir uma categorização consistente entre as espécies, grupos , e avaliações.

A organização BirdLife International é a Autoridade oficial da IUCN responsável pela Lista Vermelha

destinada às aves. As atualizações efetuadas na Lista Vermelha são de natureza anuais, com as avaliações

completas de todas as espécies reconhecidas, realizadas cada quatro anos. Desde a primeira avaliação

global e abrangente feita em 1988, há sido seis avaliações completas, a mais recentemente em 2012.

De 326 espécies na região do projeto, 24 (7%) foram classificadas como sendo globalmente ameaçadas

ou Quase Ameaçadas. Dessas, uma espécie—Ave com rosto mosqueado do Norte- Ibis Geronticus

eremita—é considerada Críticamente em Perigo, duas espécies estão em perigo, quatro são Vulneráveis

e as 17 espécies restantes são Quase Ameaçadas (veja-se Fig. 2 Tabela 1). Há 302 espécies (93%)

classificadas como de Menor Preocupação.

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Figura 2 Estado da Lista Vermelha da IUCN para as espécies do projeto

Embora as espécies em perigo de extinção global sejam o foco principal da preservação, várias espécies

globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas identificadas em vista da região do projeto mantêm apenas

uma presença marginal e esporádica na África Ocidental não podendo necessáriamente constituir as

prioridades principais de preservação no âmbito desse projeto. Enquanto a população das aves com

rosto mosqueado do norte -Ibis Geronticus eremita -na África noreste (Marrocos) é de importância global

e excepcional para o futuro dessas espécies, é só atualmente uma visita muito irregular para a região do

projeto. Poderia apenas s tornar uma espécie de prioridade se as espécies começarem a ocorrer mais

regularmente de igual maneira. A Ave insetívora com asas pretas parecida com tarambola- Glareola

nordmanni- Andorinha –do- mar do povo Damara -Sterna balaenarum - e Milhafre vermelha- Milvus

milvus - são só nômades raros e irregulares nesta área, enquanto o Falcão Grande com pluma morena -

Falco cherrug- Cercta mosqueada, Marmaronetta angustirostris, Narceja Grande, Gallinago media, Pato

de cores vermelha e morena, Aythya nyroca, Flamingo menor, Phoeniconaias minor, Falcão com pés de

cor vermelha Falco vespertinus encontram-se em grandes números que representam apenas uma fração

pequena (<1%) da sua população global. As aves aquáticas listadas aqui ( ave marinha criadora

semelhante ao albatroz do Cabo Verde Calonectris edwardsii o Petrel de Fea Pterodroma feae e Ave

marinha preta semelhante ao albatroz Puffinus griseus de passagem) são tradadas de modo melhor no

âmbito dos programas marinhos alvo.

O resto das espécies globalmente ameaçadas ou Quase Ameaçadas são aquelas que podem ser

encontradas em grandes números na região do projeto durante, pelo menos, uma parte do seu cíclo

anual. Essas são Urubu egípcio Neophron percnopterus (EN), Águia de Beaudouin Circaetus beaudouini

(VU), Grande Garça-azul com coroa preta Balearica pavonina (VU), Pássaro canoro aquático Acrocephalus

paludicola (VU), Falcão de cor clara Circus macrourus (NT), Ave de caça de Denham Neotis denhami (NT),

Ave pernalta com cauda preta Limosa limosa (NT), Maçarico –das-rochas da Eurásia Numenius arquata (ET),

Ave africana que retira alimento da superfície da água Rhyncops flavirostris (NT) Ave que voa de modo

erratico da Europa Coracias garrulus (NT).

Tabela 1 Espécies globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas na Região do projeto na Lista Vermelha da IUCN.

Geronticus eremita Ave mosqueada do Norte CR

Neophron percnopterus Urubu Egípcio EN

Falco cherrug Falcão Grande com pluma morena EN

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Urubu Egípcio

As populações residentes e migratórias do urubu egípcio encontram-se na região do projeto. As espécies

têm sido diminuido globalmente nas últimas duas décadas resultando na classificão dessas espécies como

em Perigo em 2007 (BirdLife International 2013).Diz-se que a população migratória que passa o inverno

na África do Oeste reproduzem na Espanha e África do norte é maior do que a população residente na

regiào do Sahel (BirdLife International 2013). Essa população tem diminuindo mais de 50% nas últimas

três gerações (BirdLife International 2004). As diminuições acentuadas foram registradas recentemente na

Índia e diz-se que são relacionadas ao uso das drogas veterinárias antiinflamatárias não esteróides(NSAIDs)

(como diclophenac) para o gado (Cuthbert et al. 2006). Essas drogas podem estar agora disponíveis

em algumas partes da região do projeto devido às informações sobre a comercialização agressiva em

outras regiões da África (BirdLife International 2013). Envenenar através da alimentação das carcaças

reforçadas com outras substâncias é uma outra causa da mortalidade, como é uma colisão com as linhas

elétricas e torres de alta tensão (BirdLife International 2013).

Pássaro canoro aquático

A maioria dos Pássaros canoros aquáticos passam o inverno na região do projeto ou passam por ela. O

pântano de Djoudj no Senegal foi o primeiro a ser identificado como um local de hibernação em 2007, e

esse só local pode acomodar mais de 5,000 iindivíduos (Bargain et al. 2008, Flade et al. 2011).Mais aves de

inverno foram descobertas na Mauritânia além das aves suplementares encontradas fora dessa região no

Mali (BirdLife International 2013). O cultivo agrícola e irrigação (criação de plantações de arroz e açúcar),

a seca, drenagem de pântanos, pasto intensivo, o desenvolvimento sucessivo de matos, a desertificação e

Marmaronetta angustirostris Cerceta mosqueda VU

Circaetus beaudouini Águia de Beaudouin VU

Balearica pavonina Garça- azul com coroa preta VU

Acrocephalus paludicola Pássaro canoro aquático VU

Aythya nyroca Pato de cores vermelha e morena NT

Pterodroma feae Petrel de Fea NT

Calonectris edwardsii Ave marinha semelhate ao albatroz do Cabo Verde

NT

Puffinus griseus Ave marinha de cor preta parecida com albatroz

NT

Phoeniconaias minor Flamingo Menor NT

Falco vespertinus Falcão com pés de cor vermelha NT

Milvus milvus Milhafre de cor vermelha NT

Circus macrourus Falcão de cor clara NT

Neotis denhami Abetarda de Denham NT

Gallinago media Narceja Grande NT

Limosa limosa Ave pernalta com cauda preta NT

Numenius arquata Maçarico da Eurásia NT

Glareola nordmanni Ave insetívora parecida com tarambola NT

Larus audouinii Gaivota de Audouin NT

Sterna balaenarum Andorinha-do-mar do povo Damara NT

Rynchops flavirostris Ave africana que retira alimento da superfície da água

NT

Coracias garrulous Ave que voa de maneira errática da Europa

NT

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salinização dos solos irrigados constituem as ameaças pontenciais (Aquatic Warbler Conservation

Team/Equipe de Preservação dos Pássaos Canoros Aquáticos) de 1999, M. Flade e L. Lachmann in litt.

2007).

Águia de Beaudouin

Águia de Beaudouin encontra-se nas baixas densidades em toda a região do Sahel, fazendo os

movementos mal compreendidos em resposta às chuvas. Dizem que essa espécie tem diminuido nas

últimas duas décadas, de acordo com os levantamentos realizados nas pistas ecológicas de medição

(Thiollay 2006) embora não haja as informações específicas sobre essa região do projeto.

Garça –azul com coroa preta

A maioria da população dessa ave aquática congregatória se encontra fora dessa região.Porém,poderia

haver até 4,100 indivíduos ou 8% da população global presente durante o inverno (P. Robinson in litt.

2013). As ameaças regionais identificadas para essa espécie incluem as aves que estão sendo levadas

para o comércio de aves vivas, assim como os efeitos da bio-acumulação de toxinas como o resultado

do uso incontrolável de pesticidas (BirdLife International 2013).

Falcão de cor clara

A maioria dos Falcões de cor Clara não se encontram nessa região,embora haja poucas informações sobre

o número exato dos indivíduos que passam o inverno e migram até a África Ocidental . No entanto, diz-

se que os números na África Ocidental diminuiram de maneira significativa entre os anos 70s e 2000s

(Thiollay 2006). Isso coincidiu com o perído de desflorestamento , pastio excessivo, o aumento do uso de

pesticidas bem como a caçã excessiva (Sanderson et al. 2006).

Abetarda de Denham

Considerada em diminuição no seu local, essa espécie está sendo ameaçada particularmente como o

resultado da caça (Newby 1990, Collar 1996), das atividades ligadas ao pastio excessivo e à preservação

do pasto para fins agrícolas (Collar 1996). Se sabe pouco sobre a sua população nessa região mas se

descreve como ‘rara e não comum localmente’ de acordo com Borrow e Demey (2001),. São visitas raras

durante a estação de chuvas no sul da Mauritânia, reproduzindo no sul do Senegal aos 14 graus N

(Isenman et al. 2010).

Ave pernalta com cauda preta

Essa espécie foi classificada na lista de Quase Ameaçada em 2004 como o resultado de uma diminuição

aparente cerca de 25% desde 1990 (BirdLife International 2013). Os dados provenientes da Rede de

Locais Críticos (CSN) montram que 2.8% da população global passa o inverno nessa região. Supõe-se que

uma grande proporção que passa o inverno na Europa do Oeste/ África noroeste & ocidental se

encontre em alguma parte dentro da Região do Projeto entre o final de julho e janeiro/ no início de

fevereiro mas ainda não se sabe mediante a contagem (P. Robinson in litt. 2013). Os números grandes

foram registrados em três locias suplementares em setembro-dezembro de 2012: Os alagadiços de

Khor; o Lago Mbaouane e Palmarin (P. Robinson in litt. 2013). Porém, muito grandes números estão

sendo registrados na área do Lago Chade e parece ter ocorrido uma mudança no sentido de passar o

inverno lá no norte dessa região (BirdLife International 2013, Masero e al. 2011). Essa espécie é caçada

com freqϋência nos seus locais de hibernação na Região do Projeto. Por exemplo, no Senegal se caça

essa espécie pois é considerada uma praga para os grãos de arroz a serem plantados primeiramente,em

Casamance e no Delta do Rio Senegal (P. Robinson in litt. 2013).

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Maçarico da Eurásia

Conforme os dados da CSN 3.2% da população global dos Maçaricos da Eurásia passam o inverno na

Região do Projeto em Banc d’Arguin, Mauritânia, no Arquipélago dos Bijagós, em Guinê-Bissau. Essa

espécie está em diminuição no mundo inteiro. Essa diminuição estima-se a uma taxa de entre 20-30%

no decorrer de três gerações (BirdLife International 2013). As ameaças são geralmente consideradas

dirigidas contra as populações que reproduzem fora dessa região. Mas os transtornos, a poluição e a

reforma das áreas entre as marés permanecem ainda as importantes ameaças potenciais para os locais

encontrados na Região do Projeto (BirdLife International 2013).

Ave africana que retira alimento da superfície da água

Encontrada ao longo dos grandes rios e dependendo de grandes bancos de areia para a reprodução, essa

espécie tem uma população relativamente pouca (BirdLife International 2013). Essas aves africanas podem

constituir-se em grandes bandos durante a estação de não reprodução, quando se dispersam ao longo

da costa. A Região do Projeto pode ser de grande importância. Embora não haja muitos dados em

relação aos seus números nos países do Projeto, nenhumas foram aparentemente registradas nessa

região durante o Censo sobre as Aves Aquáticas Africanas realizado em 2000-2001(Dodman e Diagana

2003). A construção de barragens pode tornar vastas áreas de hábitats inapropriadas para essas

espécies pela redução de fluxos. A coleta de ovos, a caça e o transtorno podem constituir as ameaças

principais a essas espécies (BirdLife International 2013)

Ave que voa de maneira errática da Europa

Em nível global, acredita-se que essa ave européia tem diminuido até 20-30% nas últimas três gerações

(BirdLife International 2013). Existem poucas informações sobre as condições da população dessa

espécie na Região do Projeto, onde apresenta-se como uma visita rara no inverno, numa região

relativamente estreita desde o sul da Mauritânia até Gâmbia (Borrow e Demey 2001). As ameaças

podem incluir o uso de pesticidas que reduz a disponibilidade de rapinas e o pastio excessivo e a caça

em algumas partes do local dessa espécie.

Além de considerar que essa espécie, com a base únicamente numa avaliação global , está em perigo ,

mais são as espécies de prioridade aquelas para às quais essa região é de uma importância particular

em termos da proporção da população global que acomoda. Entre essas espécies, aquelas que

vivenciam uma tendência de redução da população poderiam merecer uma atenção particular.

A Lista Vermelha para as espécies na Região do Projeto

O Indicador da Lista Vermelha (RLI) foi desenvolvido como indicadore de tendências em relação às

condições da biodiversidade. Ilustra a taxa de perda de biodiversidade em termos da taxa de as espécies

acercarem-se à (ou afastarem -se) da extinção. Esse indicador basea-se em número de espécies em

diferentes categorias de risco de extinção conforme consta na Lista Vermelha da IUCN bem como no

movimento das espécies entre as categorias devido `as melhoras ou deteriorações verdadeiras das

condições (Butchart et al. 2004, 2005, 2007). Esse indicador da Lista Vermelha RLI integra os impactos

completos das espécies melhorando as suas condições para serem classificadas nas categorias com mais

baixas ameaças (geralmente como um resultado das intervenções de preservação). Seguido por aquelas

que vivenciam uma deterioração das condições e que estão sendo classificadas nas altas categorias de

ameaças (devido a um aumento das ameaças e a redução das populações / locais).

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Os valores do RLI se relacionam com a proporção das espécies supostas permanecer existentes num

futuro próximo sem a realização das atividades suplementares de preservação. O valor do RLI de 1.0

equipara-se todas as espécies que estão sendo categorizadas de Menor Preocupação, e por isso se

espera que nenhumas se tornem extintas num futuro próximo (veja o Anexo 3 para a metodologia

completa). O valor zero do RLI indica que todas as espécies se tornaram extintas. Uma tendência para

abaixo na linha do gráfico (i.e.uma queda dos valores do RLI ) significa que a taxa de extinção das

espécies esperada está subindo, i.e. que a taxa de perda da biodiversidade está aumentando. Uma linha

horizontal do gráfico (i.e. os valores constantes do RLI ) signiifica que a taxa de extinção das espécies

esperada fica constante. Uma tendência para acima na linha do gráfico (i.e.a subida dos valores do RLI )

significa uma redução na taxa futura de extinção das espécies esperada (i.e. uma redução da taxa de

perda da biodiversidade). Além do monitoramento das tendências globais, o RLI pode ser desagregado

para comparar as tendências em relação aos grupos de espécies em diferentes regiões biogeográficas,

ecosistemas, hábitats ou subgrupos taxonômicos .

Há dez espécies do projeto CMB que, devido às melhoras ou deteriorações verdadieras das suas

condições,têm mudado a categoria na Lista Vermelha da IUCN desde 1988. Acredita-se ,portanto, que os

fatores responsáveis por essa mudança das condições não são distribuidos de modo uniforme em todos

os locais em que se encontram essas espécies. Por exemplo, o Maçarico da Eurásia Numenius arquata

reduziu de modo significatiovo como o resultado da alteração do hábitat no local de reprodução na

Europa e as mudanças na área de agricultura após o colapso da Rússia. Esses fatores não são ativos na

região do projeto e conseqüentemente não constituem o foco desse relatório. De dez espécies que

sofreram as mudanças verdadeiras de categoria conforme a Lista Vermelha, há cinco em relação às quais

os fatores responsáveis pela mudança são suspeitos de influirem na população da região do projeto

(Tabela 2). Para uma mudança do RLI refletir de modo correto o risco de extinção que representa para às

aves na região do projeto só, essas cinco espécies são usadas para calcular a mudança do RLI, sem incluir

as outras espécies que muduram a sua categoria. Conseqϋentemente, a tendência do RLI reflete

mudanças das condições das cinco espécies (Tabela 2). Essas espécies sofreram as verdadeiras

deteriorações das suas condições globais como o resultado dos fatores que poderiam afetar as

populações na África Ocidental.

Tabela 2 Espécies que sofreram as mudanças verdadeiras conforme a Lista Vermelha globalmente como o resultado dos fatores que são suspeitos também de influirem nas populações na região do projeto.

Espécies

Avaliação conforme a Lista Vermelha da IUCN

Primeira (1988)

Última (2012)

Neophron percnopterus Urubu Egípcio LC EN Neotis denhami Abetarda de Denham LC NT Balearica pavonina Garça-azul com corao preta LC VU

Rynchops flavirostris Ave africana que retira alimento da superfície da água

LC NT

Coracias garrulous Ave que voa de modo erratico da Europa LC NT

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Figura 3 Indicador da Lista Vermelha da sobrevivência das espécies destinado para todas as espécies de aves (n=10,064), todas as espécies afrotropicais (n=2,258), todas as migrantes (n=1,862) bem como as espécies da região do projeto (n=326). Os valores do RLI relacionam-se à proporção das espécies supostas permanecer existentes num futuro próximo sem as atividades suplementares de preservação. O valor do RLI de 1.0 equipara-se a todas as espécies que estão sendo categorizadas como de Menor Preocupação. Assim, espera-se que nenhumas se tornem extintas num futuro próximo.Um valor zero do RLI indica que todas as espécies tornaram-se extintas.

O RLI para o projeto de espécies do CMB mostra que esse grupo são menos ameaçadas do que as aves

em geral (Fig. 3). Isso reflete o fato de que a maioria das espécies do projeto, e na verdade, as espécies

migratórias em geral, dispõem dos locais geográficos muito grandes e que a região tem relativamente

poucas espécies endêmicas. A tendência para abaixo conforme consta na linha do gráfico compara com

aquelas dos grupos maiores de espécies, indicando que essa região conhece as reduções equivalentes

em termos da preservação das condições como aquelas das aves globalmente. Essa região não é uma

exceção da tendência mundial de deterioração das condições de preservação de espécies no período da

avaliação da Lista Vermelha.

O RLI aqui apresentado é um indicador útil de um nível alto destinado para o monitoramento da

tendência do estado de preservação das espécies encontradas na região do projeto. Porém, é importante

nota r que o indicador deriva-se de um número pequeno de mudanças das categorias. Além disso, o RLI

não é muito suscetível às mudanças pequenas ou rápidas nas condições das espécies pois as mudançãs de

categoria são avaliadas em nível da população global. As categorais das IUCN são relativamente grandes e

as espécies têm com freqϋência que sofrer as mudanças enormes para poderem ultrapassar os limiares

entre as categorias.

Tendências relativa às Populações das as espécies do projeto

Os dados sobre as tendências globais das populações de todas as espécies do projeto revelam que apesar

de um RLI comparativamente saudável, acredita- se que 116 de 326 espécies (36%) têm as populações

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que sofrem atualmente uma diminuição global. Apenas 49 (15%) têm as populações que estão em

crescimento global após terem ser avaliadas (Fig. 4).

Figura 4 Tendências globais das populações das espécies do projeto (n=326).

Quando essas tendências globais forem examinadas em maiores detalhes, a proporção das espécies

classificadas em cada categoria parece ser bastante consistente em todos os grupos de espécies (Fig. 5).

No entanto, as aves de rapina e aves terrestres parecem ter uma proporção de espécies um pouco maior

com tendência para abaixo (43% e 40%, respectivamente), e constituem só uma componente muito

pouca sem dados relativos à tendência. Em comparação, entre as aves marinhas e aves aquáticas, a

proporção aparentemente menor das espécies com uma tendência de diminuição combina com uma

proporção maior sem nenhumas informações sobre a tendência . Em geral, a perpectiva em relação aos

grupos de espécies permanece preocupante,com todo grupo tendo, pelo menos, uma terceira parte das

suas espécies manifestando uma tendência conhecida no que diz respeito à diminuição global.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

raptors landbirds seabirds waterbirds all species

Pro

po

rtio

n o

f Sp

ecie

s

Uncertain

Stable

Increasing

Decreasing

n = 132n = 35 n = 48 n = 139 n = 326

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Figura 5 As tendências globais das populações em relação às espécies encontradas na África Ocidental, de acordo com os tipos de espécies. Os dados sobre as tendências baseados na Quinta Edição de Estimativas da População das Aves Aquáticas de 2012(Wetlands International 2012) e na Avaliação conforme a Lista Vermelha de 2012 (BirdLife International 2012). O total de espécies é 326. Algumas aves marinhas e espécies de aves aquáticas encontram-se em ambas as categorias. Assim, os totais de grupos de espécies somam mais de 326.

O que talvez seja mais revelador é o contraste em tendências entre as espécies migratórias Afrotropicais

e as migrantes Afrotropico – Paleárticas ,aquelas que migram além da África subsaarana (Fig. 6).

Figura 6 As tendências globais das populações das espécies encontradas na África Ocidental, segundo os tipos de migração. As espécies são distinguidas quer como migrantes Afrotropicais ( cujas migrações ocorrem geralmente na África sub-saarana) quer migrantes Afro – Paleárticas (em geral migram além da África susaarana). Os dados sobre as tendências baseam-se na Qinta Edição das Estiamativas sobre a População das Aves Aquáticas de 2012 (Wetlands International 2012) e na Avaliação feita de acordo com a Lista Vermelha de 2012 (BirdLife International, 2012).

Uma proporção consideravelmente maior dos migrantes Afro-Paleárticas sofrem uma diminuição global

do que as migrates Afrotropicais. Esse modelo mostrado aqui não é sem precedente; os estudos

mostram cada vez maior mais tendência de diminuição entre as migrantes de longa distância do que

entre as migrantes de curta distância ou espécies residentes. Por exemplo, um estudo de tendências das

populações realizado na Europa sobre as aves criadoras (Sanderson e al. 2006) revelou que as migrantes

Afro-Paleárticas demonstraram as maiores diminuições de população de modo significativo do que as

migrantes residentes ou de curta distância.

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Quanto às aves aquáticas, os dados sobre a tendência estão também disponíveis em nível da

população. (Wetlands International 2012). No caso das aves aquáticas cujas populações sobrepõem na

Região do Projeto (Fig. 7), a proporção das populações sofrendo a diminuição de tendência é comparável

à proporção global (Fig. 5) em nível das espécies (i.e. 29% comparada com 35.6%). O fatores responsáveis

por essas tendências de diminuição da população podem ser os mesmos dentro e fora de uma Região do

Projeto. Mas não se pode supor isso sempre; o que está certo é que a situação das aves aquáticas na

Região do Projeto não parece ser melhor, nem pior, do que em nível global.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

waterbirdflyways overWest Africa

Pro

po

rtio

n o

f P

op

ula

tio

ns

Uncertain

Stable

Increasing

Decreasing

n = 131

Figura 7 As tendências das populações das aves aquáticas encontradas na Região do Projeto. Os dados sobre as tendências apresentados incluem apenas as populações fugitivas encontradas na Região do Projeto onde mais de uma população fugitiva sobrp na Região. Por isso uma figura segundária de tendência foi usada. O tamanho das amostras refer-se ao número de espécies incluidas numa análise. Os dados sobre a tendência baseam-se na Quinta Edição das Estimativas relativas à População das Aves Aquáticas (Wetlands International, 2012).

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Hábitats Principais

Pelo uso do sistema de classificação de hábitats da IUCN , a organização BirdLife International registrou

as preferências de hábitats de todas as espécies de aves,inclusive as informações sobre as estações e a

importância dos hábitats. A Figura 8 fornece uma análise dos háitats preferidos pelas 326 espécies do

projeto. Isso revela que o pasto— usado por 202 (62%) espécies do projeto—é o hábitat mais

freqϋentemente usado, seguido pelos pântanos (191 espécies, 59%), os hábitats terrestres artificiais (174

espécies, 53%), e os arbustos(144 espécies, 44%). Esses constituem as preferências globais de hábitats, ao

invés do uso de hábitats dentro da região do projeto. Por isso, não podem necessáriamente refletir os

tipos de hábitats usados nos sete países do projeto.

Figura 8. Registro do uso global de hábitats pelas espécies do projeto.

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Ameaças Principais

Como a Autoridade da Lista Vermelha da IUCN para as aves, a organização BirdLife verifica e mantém as

informações relativamente às ameaças que afetam as espécies de aves. Os tipos de ameaças são

codificados em relação à Classificação Unificada das Ameaças Diretas da Parceria da IUCN em matéria

de Medidas de Preservação (CMP) para fins de análise (Salafsky et al. 2008). As categorias ameaçadas são

codificadas como as ameaças do nivel 1 (e.g. Agricultura e ) enquanto as ameaças mais específicas do

nível 2 (e.g. culturas Anuais Perineais não de madeira). A escolha do tempo, o escopo e a severidade

das ameaças para as espécies globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas são regularmente avaliados

para determinar o nível do impacto. As ameaças de alto impacto afetam a maioria da população e

causam as diminuições rápidas, enquanto aquelas de baixo impacto afetam uma minoria provocando as

diminuições mais lentas , embora ainda significativas. Para maiores informações detalhadas sobre a

classificação das ameaças bem como a maneira como se calculam os pontos relativos ao impacto de

ameaças favor consultar www.birdlife.org/datazone/info/spcthreat.

Além de 24 espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadasem relação às quais foram

verificadas as informações sobre as ameaças como uma parte integrante da avaliação da Lista Vermelha

da IUCN, algumas 45, predominantemente aves aquáticas, foram também codificadas em relação às

ameaças. Essas são analizadas separadamente. É importante notar que as ameaças identificadas em

relação às espécies globalmente podem não ser prevalentes na África Ocidental e por conseguinte as

seguintes análises não podem necessáriamente refletir as ameaças principais na região do projeto.

A ameaça mais prevalente para as espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas

globalmente é a caça e o uso de armadilhas ( Fig. 9), que afeta 18 de 24 espécies , embora em níveis

alto ou médio para apenas seis. Embora a agricultura seja uma ameaça para apenas 14 espécies, em

relação a 10 dessas espécies tem impacto alto ou médio.

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Figura 9 As ameaças registradas que afetam as 24 espécies do projeto globalmente ameaçadas e Quase Ameaçadas categorizadas conforme o nível do impacto.

Figura 10 As ameaças registradas que afetam 45 aves aquáticas de Menor Preocupação(predominanyemente) globalmente, categorizadas segundo o nível do impacto.

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A ameaça mais prevalente globalmente para 45 espécies do projeto de Menor Preocupação para a qual as

informações sobre às ameaças foram verificadas é as baragens e gestão da água, que afetam 22 espécies,

embora a un nivel alto/médio para apenas três (Fig. 10).Os transtornos provocados pelos seres humanos, a

caça e o uso das armadilhas, assim como a poluição constituem as outras ameaças prevalentes. Apesar de

a agricultura afetar só 14 espécies, cinco dessas são afetadas em nível alto/médio.

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Visão Geral dos locais considerados significativos para as migrantes da África

Ocidental

Locais identificados como significativos na Região do Projeto

Esses incluem as Áreas Importantes das Aves e Biodiversidade (IBAs) e aquelas identificadas como os

Locais Críticos para as aves aquáticas no âmbito do projeto Wings Over Wetlands . Quase todos os Locias

Críticos nessa região são IBAs.Essencialmente, esses locias são designados (em geral)com base nos dados

sobre as aves aquáticas congregatórias. Básicamente, isso é devido à maneira como as IBAs são

identificadas, pelo que um critério faz o uso explícita das populações das aves aquáticas e define os

limiares em vista de identificar as IBAs com a base na presença das populações que excedem esse

limiares. Além disso,o projeto Wings Over Wetlands teve um foco explícito nas aves aquáticas. Assim, não

há dados equivalentes sobre outros grupos de aves.Portanto, além de poucas espécies Globalmente

Ameaçadas, as espécies migratórias , não aquáticas, não são utilizadas como fatores da IBA, para

identificar os locais na CSN. Conseqüentamente, essa seção focaliza a avaliação dos locais significativos

para as aves aquáticas dentro da Região do Projeto.

Áreas Importantes de Aves e Biodoversidades

Áreas Importantes de Aves e Biodiversidade (IBAs) são um conjunto de locais de importância

internacional identificados para as aves (mas muitas vezes são importante também para a preservação da

outra biodiversidade), pelo de um conjunto padronizado de critérios e limiares pilotados pelos dados,

baseado nas ameaças e não sustituição. Até hoje, mais de 12,000 IBAs foram identificadas em quase 200

países e territórios. A sociedade The BirdLife Partnership objetiva identificar,monitorar bem como

proteger uma rede global de IBAs para fins de preservação das aves e outra biodiversidade do mundo.

As categorias da IBA e os critérios utilizados para escolhê-las são listados na Caixa 1.Uma explicação mais detalhada como as IBAs foram identificadas na África pode se encontrar na obra de Fishpool e Evans (2001); veja-se também www.birdlife.org/datazone/info/ibacriteria.

Caixa 1. Categorias e critérios utilizados para a escolha das Áresa Importantes das Aves e Biodiversidade. Os Locais podem ser elegíveis para as categorias e critérios múltiplos.

A: Global A1. Espécies de preocupação global com a preservação Esse local tem regularmente números importantes de espécies globalmente ameaçadas ou ,as outras espécies de preocupação global com a preservação. A2. Espécies restritas pelos Locais Esse local é conhecido ou considerado por ter uma componente significativa das espécies restritas encontradas pelos locais cujas distribuição de reprodução define uma Área Endêmica de Aves (EBA) ou Áreas Segundárias (SA). A3. Espécies restritas pela Bioma Sabe-se e considera-se que esse local tem uma coleção importante de espécies cujas distribuições de reprodução são geralmente ou inteiramente restritas à biomas. A4. Congregações i. Se sabe ou se considera que esse local tem, na base regular, ≥ 1% da população biogeográfica das espécies congregatórias de aves aquáticas.

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ii. Sabe-se e considera-se que esse local tem, regularmente , ≥ 1% da população global das aves marinhas congregatórias ou das espécies terrestres. iii. Sabe-se e considera-se que esse local tem, numa base regular, ≥ 20,000 aves aquáticas ou ≥ 10,000 pares de aves marinhas de uma ou mais espécies. iv. Sabe-se e considera-se que esse local foi designado local de ‘engarrafamento’ onde, pelo menos, 20,000 cegonhas (Ciconiidae), aves de rapina (Accipitriformes and Falconiformes) ou grandes garças-azuis (Gruidae) passam regularmente durante a migração do inverno ou outono.

A organização The BirdLife Partner/ Paceiro Designado, Afiliado ao programa nacional muitas vezes lidera em nível nacional em matéria de identificação da uma IBA mas, quando for possível, fazem isso de modo colaborativo, mediante um comitê nacional de pilotagem composto das instituições, dos atores principais, inclusive as agências governamentais. Não somente os seus conhecimentos e a perícia enriquecem o programa, mas também o envolvimento do governo desde o início do prcesso melhora as perspectivas para uma preservação futura dos locais não protegidos. Geralmente, há em seguida uma atualização completa dos conhecimentos existentes bem como uma consulta abrangente com os especialistas regionais que normalmente envolve um ou mais seminários nacionais, durante os quais um projeto na lista das futuras IBAs é elaborado e revisto. Os locais com dados insuficientes que constam na lista tornam-se alvo do futuro levantamento. Ao compilarem-se todos os dados disponíveis, “ propõe-se” um conjunto de IBAs por uma organização Parceira nacional ou equivalente. Cada local é assim avaliado pelo pessoal da Secrataria da BirdLife , que verifica para confirmar que cumpre os critérios para os quais foi proposto, e também garantir que os critérios tiverem sido aplicados de modo consistente nos e entre os arquivos dos computadores. Todos os dados relativamente à IBA são mantidos numa WBDB ( uma versão ativada por uma rede que permite aos coordenadores nacionais da IBA em todas as partes do mundo atualizarem as informações). Os legisladores e planejadores utilizam cada vez mais os inventários da IBA em vista de avaliar e melhorar

a eficiência das redes das áreas protegidas na sua jurisdição. Os inventários da IBA são geralmente

utilizados como as “listas de sombra”,por exemplo, para ajudar a avaliação de identificação e designação

de uma Área nacional de Proteção Especial na UE, e, para as IBAs dos pântanos ,conforme a Convenção

de Ramsar. Foram também utilizados para fornecer as informações em vista da realização da análise das

lacunas pelas Partes implementando o Programa de Trabalho relativo às Áreas Protegidas (POWPA) no

âmbito da Convenção sobre a Biodiversidade Biológica (CBD).

Localização das IBAs identificadas na região do projeto

Através de sete países de projeto, 102 IBAs foram identificadas (Fishpool e Evans 2001), das quais 88 são

desencadeadas pelas espécies do projeto e assim constituem as IBAs do projeto (veja-se Fig. 11, Tabela 3

e Anexo 2).

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Figura 11 Loca lização das IBAs na região do projeto (a cor verde = IBAs provocadas pelas espécies do projeto que constituem as IBAs do projeto, cor vermelha=IBAs na região do projeto provocadas pelas espécies não relacionadas ao projeto).

Dos projetos das IBAs, 45 têm os números significativos de espécies globalmente ameaçadas ou Quase

Ameaçadas (A1), 11 têm um número significativo de espécies restritas aos locais (A2), 38 têm um númeo

importante de coleção de espécies restritas ao biome (A3) e 54 têm as espécies significativas-

congregatórias (A4). Mauritânia tem o maior número de projetos de IBAs, seguida pelo Senegal, Guinê e

Gâmbia. Note-se que muitas dessas IBAs são elegíveis conforme os critérios múltiplos; muitas delas se

relacionam com as aves Afrotropicais residentes e por isso não têm as espécies do projeto.

Das 88 IBAs causadas pelas espécies do projeto, 14 são relevantes também ao Programa Regional relativo

à Preservação Costeira e Marinha da África Ocidental (PCRM), após terem sido identificadas como as

Áreas Marinhas Protegidas na África Ocidental pela RAMPAO (Rede Regional das Áreas Marinhas

Protegidas na África do Oeste). Esses locias são assinalados no Anexo 2.

Tabela 3. Número de IBAs na região do projeto

Total IBAs

Projeto IBAs

Projeto IBA segundo os critérios

A1 A2 A3 A4i A4ii A4iii A4iv

Cabo Verde 12 9 8 6 0 0 5 2 0 Gâmbia 13 12 1 0 3 9 0 4 0 Guinê 18 15 8 4 9 5 1 4 0 Guinê-Bissau 8 7 4 0 5 4 0 4 0 Mauritânia 24 23 15 0 12 13 0 14 0 Senegal 17 17 7 0 6 12 3 4 0

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Serra Leoa 10 5 2 1 3 2 0 2 0

Total 102 88 45 11 38 45 9 34 0

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Locais Críticos para Aves Aquáticas da África Ocidental

Os Locais Críticos foram identificados primeiramente para as populações das aves aquáticas na região

África-Eurásia em 2010 com base num conjunto de dados provenientes da WBDB da organização BirdLif e

do banco de dados da IWC da organização Wetlands International. Dois critérios foram utilizados para

identificar os Locais Críticos2:

Critério 1: Sabe-se e considera-se que o local tem os números significativos de uma população das espécies das aves aquáticas globalmente ameaçadas numa base regular ou previsível. Critério 2: Deveria ser conhecido e considerado que o local tem ter >1% das espécies fugitivas ou de

uma outra população distinta das aves aquáticas numa base regular ou previsível.

É importante notar as limitações dos dados disponíveis em vista da Região do Projeto, e assim para a

identificação dos Locais Criticos. A fonte dos dados é principalmente os programas anuais de

monitoramento elaborados pelo Censo sobre as Aves Aquáticas Africanas (AWC) junto com a contagem

de vez em quando das colônias de reprodução assim como mediante o monitoramento das IBAs . O

Censo AWC realiza-se em janeiro, e poucos dados estão disponíveis dos outros meses. Por isso, se pode

omitir um local se:

1. Não for incluido nos programas anuais de monitoramento das aves aquáticas,ou

2. As contagens ultrapassarem o limiar dos valores nos meses senão em Janeiro.

Os Locais Críticos são assim representados aqui com base nos conhecimentos de que a sua classificação

e importância relativa estão sujeitas às mudanças, dada a melhora dos dados.

2 Para maiores informações sobre os critérios da CSN ou outros aspectos dos métodos relativos às ferramentas da

CSN ,veja o Manual de Usários da CSN na seção de ajuda da ferramenta da CSN no sitio web seguinte: http://csntool.wingsoverwetlands.org/csn/default.html

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Figura 12 Locais Críticos destinados às aves aquáticas na Região do Projeto. Fonte dos dados: Ferramenta da CSN de (2010).

Há 46 Locais Críticos dentro da Região do Projeto. Quase todos esses locais são também reconhcidos como as IBAs, com três exceções: Gunjur-Kartong e Pântano de Pinyai em Gâmbia, bem como Khor no Senegal. Portanto, cada um desses locais constitui uma área pequena próxima a uma maior IBA existente, as fronteiras da qual poderiam ser revistas para integrar esses Locais Críticos. Assim, a IBA dos pântanos de Dankunku poderia ser estendida para abranger o Pântano de Pinyai adjacente. A IBA desde a costa de Allahein a Kartung poderia ser estendida para o norte para incorporar Gunjur-Kartong e a fronteira da Reserva de Guembeul Avifaunal. Também as IBAs das lagunas de St Louis poderiam ser desenhadas de novo podendo incluir o Local Crítico vizinho de Khor. A localização de todos os Locais Críticos na Região do Projeto é mostrada na Figura 12 enquanto a lista completa é apresentada na Tabela 4. Nenhuns Locais Críticos foram ainda identificados no Cabe Verde.

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Tabela 4. Todos os 46 Locais Críticos identificados na Região do Projeto, com uma população total expressada como a soma de todas as espécies presentes podendo cumprir os critérios ligados aos Locais Críticos registrados no local. Esses dados sobre a população derivam-se do banco de dados da IBA (neste caso a cifra em relação a uma espécie encontrada na local é o número médio de indivíduos registrados naquele local no decorrer dos anos para os quais os dados estavam disponíveis) e o banco de dados da IWC (nesse caso a cifra em relação a um local é a média das contagens principais daquela espécie durante os anos para os quais os dados estavam disponíveis). O país em que cada Local Crítico se localiza é representado por uma célula de cor cinzenta -escura.Fonte dos dados: Ferramenta da CSN de (2010).

# de Locais Críticos no país 10 4 5 13 2 12

Local Crítico

População Cumulativa de todas as espécies presentes

% Cumulativa das populações

globais para todas as espécies

presentes3 G

âmb

ia

Gu

inê

Gu

inê-

Bis

sau

Mau

ritâ

nia

Serr

a -L

eoa

Sen

egal

Parque Nacional de Banc d'Arguin 2,755,061 231.0

Arquipélago dos Bijagós 945,010 88.2

Delta do Saloum 256,808 62.9

Pântanos de Djoudj 834,083 48.0

Aftout es Sâheli 213,035 23.8

Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo 157,950 16.9

Parque Nacional de Diawling 62,349 11.6

Gâat Mahmoûdé 96,297 9.9

Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) 39,280 9.1

Rio Mansôa o estuário de Gêba 53,898 9.0

La Petite Côte/A Costa Pequena 7,628 7.8

Reserva de Kalissaye Avifaunal 19,500 7.6

Cabo Branco 45,000 7.3

Parque Nacional da laguna de Barbarie 29,434 6.6

Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois Marigots') 108,410 4.8

Lago de Aleg 101,463 4.8

Cabo Verde 36,923 4.2

Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba 47,900 4.2

Reserva de Guembeul Avifaunal e as Lagunas de St Louis 13,705 3.7

Chott Boul 21,469 3.4

Baia de Yawri 47,600 3.4

Complexo de pântonos de Tanbi 10,630 2.6

Estuário do Rio Serra Leoa 17,600 2.1

Tâmourt en Na'âj 59,000 2.1

Costa desde Allahein a Kartung 7,900 2.0

Reserva de Pântano de Bolon 14,800 1.5

Rkîz 37,800 1.2

Pântanos de Dankunku 4,500 1.2

Rio Senegal (Ntiagar a Richard-Toll) 26,000 1.1

Lago de Mâl 36,000 1.0

Ilhas de Tristao 10,550 0.9

Joal-Fadiouth 3,862 0.9

Gabou 21,000 0.9

Rio Kapatchez 9,300 0.9

Tâmourt de Chlim 23,700 0.9

Ilha de Alcatraz e Ilha de Naufrage 3,000 0.8

Konkouré 3,000 0.8

Lago de Guiers 3,940 0.5

3 Porcentagem Cumulativa das populações presentes calcula-se pelo cálculo da % da população global de cada

espécie registrada em cada local para assim somar isso respeito a todas as species encontradas podendo dar um sinal aproximado da importância relativa dos vários locais.

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Arrozais de Jakhaly 2,000 0.5

De Samba Sotor aos pântanos de Kaur 1,600 0.4

Parque Nacional de Niumi 2,000 0.4

Sawana - Oum Lellé 2,135 0.3

Gunjur-Kartong 1,172 0.2

Pâtano de Pinyai 520 0.1

Khor 808 0.1

Rio Cacheu 2,000 0.1

Ao somar-se a porcentagem de uma população representada em um local quanto a todas espécies de

aves aquáticas registradas, uma medição apropriada da importância relativa desses 46 locais para as

espécies de aves aquáticas foi obtida(Tabela 4). Os 10 Locais Principais têm todos os números enormes

de aves aquáticas congregatórias em qualquer momento do ano, mas o Parque Nacional de Banc

D’Arguin em Mauritânia destaca-se como o local mais importante da região de algum modo, enquanto o

Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau e nos pâtanos de Djoudj assim como o Delta do Saloum no

Senegal são também verdadeiramente importantes.

As Dez Principais Espécies de Aves Aquáticas em termos de porcentagem da população global

Os Locais Críticos numa Região do Projeto têm uma porção substancial da população global de algum

número de espécies de aves aquáticas,que torna essa Região particularmente importante para essas

espécies. Pelo uso dos dados provenientes da ferramenta da CSN é possível classificar as espécies

registradas em termos da porcentagem da população global das espécies encontradas nos Locais Críticos

de uma Região. As ‘dez principais’ são o seguinte: Ave pernalta com rabo em forma de arco Limosa

lapponica (63%), Andorinha-do-mar Sterna maxima (54%), Ave pernalta da família dos Escolopacideos

Calidris canutus (51%), Flamingo Maior Phoenicopterus roseus (39%), Pelicano Grande de cor branca

Pelecanus onocrotalus (38%), Maçarico Calidris ferruginea (36%), Ave pernalta com bico em forma de uma

colher da Eurásia Platalea leucorodia (33%), Tarambola comum mosqueada Charadrius hiaticula (23%),

Pato Pequeno Anas querquedula (19%) e Andorinha Caspiana- Tern Sterna caspia (19%). Essas cifras

entre parênteses são as proporções da população global registradas nos Locais Críticos na Região do

Projeto. São baseadas no total de contagens feitas dos Locais Críticos e por isso refletem os números

máximos. Em alguns casos isso pode resultar em cifras aumentadas, por exemplo, quando uma grande

proporção de uma população mudar o local de hibernação entre os anos, enquanto ficar na região.

Porém, se a precisão desses dados puder ser melhorada, as espécies identificadas através do uso da

ferramenta da CSN contudo representam um conjunto em relação ao qual essa região é certamente de

importância global e considerável. Isso permite a identificação de uma rede regional de locais com o

objetivo de contribuir para mantê-los. Todas essas espécies são categorizadas como de Menor

Preocupação.

Locais Críticos para as Dez Principais Espécies de Aves Aquáticas

No diz respeito às espécies de aves aquáticas que dependem especialmente da região do projeto,a

manutenção da integridade da rede regional de locais é particularmente importante. A determinação

desses locais poderia ter um impacto significativo na sua população global. Os Locais Críticos em que se

encontram essas espécies assim como o nível de proteção disponível a esses locais são mostrados na

Tabela 5.

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Tabela 5 Os Locais Críticos para as “dez principais” espécies de aves aquáticas do projeto. Essas dez principais espécies são aquelas com a maior proporção da sua população global representada nos Locais Críticos da África Ocidental. O número de Locais Críticos por país em que cada espécie é representada (acima de um limiar de 1%) são listados. Os dez principais Locais Críticos (segundo a população cumulativa das espécies do projeto) são indicados em negrito. Fonte dos dados: Ferramenta da CSN (2010). As cores referem-se aos níveis de proteção na Fig. 13.

Ave

per

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ta c

om

bic

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Lim

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An

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ico

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Pel

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Mar

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Ave

per

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bic

o s

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dri

us

hia

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Pat

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An

as

qu

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ula

An

do

rin

ha

Cas

pia

na

Ste

rna

ca

spia

#Locais Críticos conforme espécie / país

Gâmbia 1 2

Proteção

Guinê 1 1 1

Guinê-Bissau 3 1 3 4 4 1

Mauritânia 1 1 1 4 2 1 3 1 7 5

Serra Leoa 1 1 2

Senegal 2 3 3 1 5 1 2 2

Total de Locais Críticos para as espécies da África Ocidental

4 5 5 8 5 7 8 8 9 11

De Allahein para a costa de Kartung GM Pouca /nenhuma

Aftout es Sâheli MR Pouca/nenh-uma

Arquipélago dos Bijagós GW Completa

Parque Nacional de Banc d'Arguin MR Completa

Cabo Branco MR Completa

Chott Boul MR Completa

Delta do Saloum SN Completa

Parque Nacional de Diawling MR Completa

Pântanos de Djoudj SN Alguma

Gâat Mahmoûdé MR Pouca/nenh-uma

Reserva de Guembeul Avifaunal Lagunas de St Louis

SN Alguma

Ilha de Alcatraz e ilha do Naufrage GN Completa

Ilhas Tristao GN Completa

Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba GW Pouca/nenh

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-uma

Reserva de Kalissaye Avifaunal SN Completa

La Petite Côte/ A Costa Pequena SN Pouca/nenh-uma

Lado de Aleg MR Pouca/nenh-uma

Lago de Guiers SN Pouca /nenhuma

Lacgo de Mâl MR Pouca/nenh-uma

Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois Marigots') SN Alguma

Parque Nacional da Langue de Barbarie SN Completa

Rio Mansôa estuário de Gêba GW Desconhe-cida

Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo GW Pouca/nenh-uma

Rkîz MR Pouca/nenh-uma

Estuário do rio Serra Leoa SL Completa

Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) GM A maioria

Tâmourt de Chlim MR Pouca/nenh-uma

Tâmourt en Na'âj MR Pouca/nenh-uma

Baia de Yawri SL Pouca/nenh-uma

Todos os países na Região do Projeto têm um local elegível, pelo menos, como uma das dez principais

espécies das aves aquáticas, exceto o Cabo Verde, que não tem nenhuns Locais Críticos para essas

espécies. Todas as dez espécies são encontradas na Mauritânia, com o Parque Nacional de Banc d’Arguin

só hospedando nove dessas espécies.

whole37%

most4%some

11%

little/none44%

unknown4%

Figura 13 O nível da proteção formal daqueles Locais Críticos importantes para as dez principais espécies das aves aquáticas. Fonte dos dados: Banco de Dados Mundial sobre as Áreas Protegidas (http://www.wdpa.org/).

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A proteção proprocionada a esses Locais Criticos varia de pouca ou nenhuma proteção, para ser

completamente publicada em diário oficial; quase uma metade,porém,tem pouca ou nenhuma (Fig. 13).

A importância relativa de cada Local Crítico, em termos da proporção da população global registrada nele,

varia significativamente conforme as espécies. Neste aspecto, um nível ruim de proteção em um Local

Crítico particular será mais significativo para algumas espécies do que as outras. A atual rede de proteção

de locais torna-se assim mais relevante quando for considerada em relação às espécies. Tendo isso em

mente, as seguintes séries de figuras e dados abordam a importância e o garu de proteção dos Locais

Críticos na Região do Projeto, respeito a cada espécie de ave aquática registrada entre as dez principais,

uma de cada vez.

“E claro que deveria ser notado que a designação não significa necessariamente a propteção dos Locais e

aqueles que são bem protegidos em teoria não poderiam estar seguros na realidade, se a proteção não

for aplicada. Por exemplo, o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau são oficialmente designados como

uma Reserve de Biofera da UNESCO – MAB (Boloma Bijagós). Portanto, embora haja dois Parques

Nacionais nesta área, a maior parte dela recebe pouca ou nenhuma gestão ativa ou proteção (Tim Dodman

pers. comm.).

Tabela 6 A proporção da população total de cada espécie de ave aquática classificada entre as dez principais conforme registrada nos Locais Críticos agrupados segundo o grau de proteção. A tabela faz uma diferença entre (a) a população global de cada espécie, e (b) a população total encontrada nos Locais Críticos na Região do Projeto.

% da população global encontrada nos Locais Críticos agrupados segundo o nível de

proteção

% da população no Local Critico na Região do Projeto encontrada nos Locais Críticos agrupados segundo o garu de proteção

Espécies

% da pop.

Glob. em Á O

Inteira Maioria alguma pouca/ nenhu-

ma

Desconhe-cida

inteira maioria alguma pouca/ nenhu-

ma

Desconh-ecida

Ave pernalta com bico de forma da meia-lua

63 48 - 10 5 - 76 - 16 8 -

Andorinha –do-mar 54 40 7 6 - - 74 13 11 - -

Marçarico de cor vermelha com bico

curto 51 37 - 9 5 - 73 - 18 10 -

Flamingo Grande 39 26 1 4 7 - 67 3 10 18 -

Pelican Grande de cor Branca

38 20 - 15 3 - 53 - 39 8 -

Marçarico 36 15 - 18 3 - 42 - 50 8 -

Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia

32 27 1 3 2 - 84 3 9 6 -

Tarambola Comum mosqueada

23 17 - 3 3 - 74 - 13 13 -

Pato Pequeno 19 - - 8 11 - - - 42 58 -

Andorinha Caspiana 19 15 1 1 - - 79 5 5 - -

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A Tabela 6 mostra, respeito às espécies classificadas entre as dez principais, o grau de proteção dos Locais

Críticos, de acordo com a proporção das suas populações globais na região do projeto. Em geral, os Locais

Críticos que apoiam a maioria da população dessas espécies na região são inteiramente protegidos de

modo formal.

Figura 14 mostra o local, a importância relativa bem como o grau relevante de proteção dos Loais Críticos

em vista da seleção das espécies de aves aquáticas.

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Figura 14 Os Locais Críticos em vista da seleção das espécies principais das aves aquáticas, marcados como os círculos proporcionais representando a porcentagem da população global das espécies que foram registradas

nos Locais Críticos na Região do Projeto e codificados pelas cores de acordo com o grau de proteção.Os

segmentos malhados de preto representam a proporção da população global encontrada nos Locais Críticos na

Região do Projeto.

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Os Dez Principais Locais Críticos

1. Banc d’Arguin, Mauritânia

O Banc d’Arguin é o local mais significativo da região, e de uma grande importância global para o número

de aves aquáticas que o usam em diferentes momentos do ano. Esse local, designado como uma IBA, goza

de uma proteção legal completa como um Local de Patrimônio Mundial, além de ser um Local de

Ramsar. O total máximo de contagem de todas as espécies de aves aquáticas é 2.76 milhões de aves.De

dez principais aves aquátias identificadas acima, nove, em termos de números , excedem 1% da estimativa

da população global, algumas muito assim. Mais de três -quatros de aves pernaltas com bico em forma da

meia-lua dessa região usam esse local (com a contagem máxima de 542,885 representando 48% da

estimativa global), igual como 76% das aves pernaltas com bico semelhante a uma acolher da Eurásia,

71% dos Marçaricos de cor vermelha com bico curvo dessa região, mais de dua-terceira parte do Flamingo

Grande e 65% da Tarambola Comum mosqueada encontradas nessa região.

2. Arquipélago dos Bijagós, Guinê-Bissau

Esse local, também uma IBA, foi avaliada como inteiramente protegida pois encontra-se na Reserva

Biosfera de Bolama – Bijagós UNESCO-MAB. Além disso, há dois Parques Nacionais nesse arquipélago, o

Parque Nacional Marinho das ilhas Joao Vieira-Poilao assim como o Parque Nacional de Orango. Porém,

embora isso signifique que o Local Crítico inteiro se considera protegido, a proteção ativa é aparentemente

restrita a esses dois Parques Nacionais (T. Dodman pers. comm. 2013). Esse local tem uma importância

excepcional e as populações totais das espécies de aves aquáticas são de 945,010 indivíduas.” É de

importância significativa e particular já que 51% dos Marçaricos dessa região foram registrados nesse

local (18% da população global). Esse também é local para a maioria das Aves pernaltas com bico

semelhante a uma meia-lua e Marçarico de cor vermelha com bico curto dessa região, maís além do Banc

d’Arguin. Combinados, esses dois locais representam mais de 90% dessas três espécies encontradas na

região do projeto. O Arquipélago dos Bijagós tem também 6% da população global de reprodução da

Andorinha-do-mar.

3. Delta do Saloum, Senegal

Esse local, também uma IBA, é uma Reserva de Biosfera da UNESCO-MAB bem como um Local de

Ramsar. Por isso esta área considera-se inteiramante protegida. O Parque Nacional do Delta do Saloum

encontra-se nessa área. Esse local é de importância vital para a criação das Andorinhas-do-mar, pois apoia

até 120,000 indivíduas, representando 60% do total encontrado na Região do Projeto e 32% da

população global. A andorinha-do-mar Caspiana se encontra também em números geralmente

significativos, dos quais 25,830 indivíduas criadoras representando 7% da população mundial dessa

espécie muito distribuida.

4. Pântanos de Djoudj, Senegal

Considera-se que os pântanos de Djoudj têm só algum grau de proteção, já que esse local, também

uma IBA, se estende além da fornteira do Local de Patrimônio Mundial do Santuário Nacional de Aves

de Djoudj , do Local de Ramsar e o Parque Nacional de Aves/Oiseaux de Djoudj. Existem planos de Gestão

e marcos de monitoramento destinados a esse local. As ameaças identificadas são o pasto de gado,

desequilíbro da água doce e salgada como resultado da construção de uma barragem nos anos 80, bem

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como o potencial de pertubação por parte dos turistas. Conforme uma avaliação feita como um Local

Crítico para as aves aquáticas, Djoudj tem 40% dos Pelicanos Grandes de cor branca encontrados na

área do Projeto, inclusive 25,500 indivíduos criadores, assim como 36% dos Patos Pequenos (7% da

população global). O local de reprodução do Pelicano Grande de cor branca é bem protegido (T. Dodman

pers. comm. 2013). Esse local torna-se ainda mais importante como o centro dos locais de hibernação

conhecidos pelo Pássaro Canoro, com talvez 5-10,000 indivíduos que dependem deles. É atualmente o

único local confirmado onde as espécies vulneráveis passam regularmente o inverno.

5. Aftout es Sâheli, Mauritânia

Acredita-se que e sse local tem pouca ou nenhuma proteção formal. Como um local da IBA dispõe de

números importantes - 120,000- Patos Pequenos, 24% do total encontrado na área do Projeto. Além disso,

19% do Flamingo Grande (inclusive 24,000indivíduos criadores) e 7.8% do Pelicano Grande de cor branca

(6,300 indivíduos criadores) na área do Projeto foram registrados em Aftout es Sâheli. Esse local,uma

cadeia variavelmente longa e salina, de lagunas, vivencia o desenvolvemento agrícola de pequena

escala,poluição, caça e pertubação. Não há quase nenhumas medidas de proteção dos hábitats.

6. Rio Tombali, Rio Cumbijã Ilha de Melo, Guinê-Bissau

Esses alagadiços costeiros e ilha são considerados de pouca ou nenhuma proteção. Esse Local Crítico é

uma IBA mas é ameaçado da capinação de mangues, em geral, para o uso como combustível.

Proporciona o espaço em vista do cultivo de arroz. É importante para uma gama semelhante de espécies,

embora em pequenos números, como Banc d’Arguin ,o Arquipélago dos Bijagós, com grandes números de

Marçaricos migratórios (4% da população global ) e Ave pernalta com bico em forma da meia-luat (2.5%

da população global ) registrados às vezes.

7. Parque Nacional de Diawling, Mauritânia

Esse Local Crítico, também uma IBA, é equivalente ao Parque Nacional de Diawling-Local de Ramsar

(15,600.ha.) e inclui nele o Parque Nacional de Diawling (13,000ha). Conseqüenemente, é considerado

inteiramente protegido. Localizado perto dos pântanos no Senegal, exite muito intercâmbio de

indivíduos entre as duas áreas. Como Djoudj, Diawling é de importância vital para o Pelicano Grande de

cor branca, sendo 37% de indivíduos encontrados nessa região algumas vezes. Essa espécie depende

desses locais para a manutenção da sua população.

8. Gâat Mahmoûdé, Mauritânia

Essa grande planície inundada de modo sazonal é uma IBA mas é considerada de pouca ou nenhuma

proteção. De dez principais espécies de aves aquáticas, esse local pode ter grandes números de Pequeno

Pato. Dessa cifra um número máximo de 21,600 foi registrado (4.3% da população registrada na área do

Projeto). É significativo também para a Garça-azul com coroa preta (Vulnerável)- contagem máxima de

860- que representa 1.7% da população global.

9. Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) Gâmbia

Considerada geralmente protegida (inclui uma Reserva de Natureza de 612 .ha.), esse local é também

uma IBA. A natureza dinâmica desse local, que abrange os límites salinos do rio Tanji e as

caracteristicas associadas, inclusive as ilhas Bijol , significa que a proteção precisa estender-se a todas

essas características assim como levar em conta às vezes a sua natureza dinâmica.Embora seja publicada

em diário oficial a coleta de madeira, a pesca artesanal bem como a caça incontrolável incluisive o

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turismo são permitidos. Os efeitos coletivos dessas atividades não são verdadeiramente conhecidos, mas

o sucesso de reprodução de muitas espécies de gaivota e andorinha que reproduzem nas ilhas de Bijol

nessa reserva pode depender das baixas taxas de pertubação como resultado da mudança e dos hábitats

provisórios formados na desembocadura do rio. Alguma 7% da população global da Andorinha Real foi

registrada nesse local, com mais de 22,000 indivíduas criadoras.

10. Rio Mansôa e estuário de Gêba , Guinê-Bissau

Essa IBA é classificada de estado de proteção desconhecido. Localizados ao oeste da capital esses dois

rios e os seus estuários combinados são ameaçados com a capinação de mangues , a povoação, e a

poluição associada. A única área protegida neste Local Crítico é a Reserva de Caça do Rio Geba/Rio

Mansoa. Identificada como apoio para as aves pernaltas, especialmente, a ave pernalta com bico

semelhante a meia-lua (2.1% da população global) esse local tem as populações significativas de Garça

Preta (2.2%) e Garçota de Recife do Oeste (1.8%).

Uso dos Locais Críticos pela dez principais espécies das aves aquáticas

1. Ave pernalta com bico parecido com uma meia-lua

Mais de duas - terceiras parte da população global das aves pernaltas com bico como uma meia-lua

utilizam só quatro Locais Críticos em Mauritânia e Guinê-Bissau. Três-quartos dessas indivíduas localizam-

se no Parque Nacional de Banc d'Arguin em Mauritânia. Junto com os indivíduos visitando o Arquipélago

dos Bijagós em Guinê-Bissau mais de 90% dessas aves pernaltas que visitam os Locais Críticos da África

Ocidental se encontram nos locais completamente protegidos. 7% restante de visitantes na região do

projeto localizam-se no Rio Tombali / Rio Cumbijã e na Ilha de Melo, no Rio Mansôa estuário de Gêba,

ambos as IBAs em Guinê-Bissau.

2. Andorinha Real

A quita parte das Andorinhas Reais do mundo são registradas nos Locais Críticos nessa região e a maioria

delas (83%) se encontram nos Locais Críticos bém protegidos. 17% restante estão na Reserva de Aves do

Rio Tanji (Karinti), no Gâmbia, uma Reserva de Natureza designada. Embora seja publicado no diário

oficial, esse Local permite a coleta de madeira, a pesca artesanal assim como a caça incontrolável e o

turismo. Os efeitos coletivos dessas atividades na Andorinha Real ( e nas outras espécies causadoras) não

são verdadeiramente conhecidos, mas o sucesso da criação de muitas espécies de Gaivota e Andorinha

que reproduzem na reserva das Ilhas de Bijol pode ser devidos às baixas taxas de pertubação.

3. Ave Pernalta da Família dos Escolopacídeos

Mais de uma metade da população dessa ave visita cinco Locais Críticos em Guinê -Bissau, Mauritânia e

Serra Leoa. 71% desses indivíduas se encontram no Parque Nacional de Banc d'Arguin completamente

protegido em Mauritânia. Apenas mais de 10% das visitantes aos Locais Críticos da África Ocidental são

encontrados nos locais não protegidos ou mal protegidos, com o único Local Crítico em Serra Leoa

destinado a essas espécies—Baia de Yawri —atualmente de pouca ou nenhuma proteção. Esse local é

uma IBA e algumas partes dele foram propostas como Santuários de caça. Tem o potencial de ser

designado como Local de Ramsar (BirdLife International 2012).

4. Flamingo Grande

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Apenas mais de uma terceira parte da população global dos Flamingos Grandes visitam os Locais

Críticos na África Ocidental e mais de 70% desses vão para os Locais Críticos bem protegidos em

Mauritânia, Guinê e Senegal. O mais importante desses locais é o Parque Nacional de Banc d'Arguin em

Mauritânia, que tem mais de duas terceiras partes dos Flamingos Grandes visitantes. Porém, quase 30%

dos indivíduos utilizam os Locais Críticos mal ou parcialmente protegidos. Em paricular, os pântanos de

Djoudj no Senegal e Aftout es Sâheli em Mauritânia têm 27% das populações regionais dos Flamingos

Grandes.

5. Pelicano Grande de cor branca

Apenas menos de um quarto dos pelicanos Grandes de cor Branca do mundo foram registrados nos Locais

Críticos em Mauritânia e Senegal. Mais de uma metade dessas aves se encontram no locais

completamente protegidos, principalmente no Parque Nacional de Diawling em Mauritânia, que só tem

37% de indivíduos encontrados nessa regiãon.Porém, 44% restante de indivíduos se encontram nos

pântanos de Djoudj no Senegal e Aftout es Sâheli em Mauritânia, que têm uma proteção parcial e

pouca proteção, respectivamente.

6. Marçarico

Mais de um terço da população global de Maçaricos visita os Locais Críticos na região do projeto, com a

maioria (quase 90%) desses visitantes encontrados nos Locais Críticos completamente protegidos. Porém,

o resto de 11% são localizados nos Locais Críticos mal protegidos ou naqueles cuja designação do

estado permanece desconhecida. O único Local Crítico para essas espécies em Serra Leoa é a Baia de

Yawri mal protegido.

7. Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia

Quase um terço da população global da Ave pernalta com bico semelhante a uma colher da Eurásia passam

tempo nos Locais Críticos em Mauritânia e Senegal e, desses locais , 80% são completamente

protegidos. O mais importante é o Parque Nacional de Arguin em Mauritânia, que tem 76% dessas

indivíduas.Porém, aproximadamente 20% são registradas nos Locais com uma proteção apenas parcial,

ruim,ou sem proteção. Os mais significativos desses são Aftout es Sâheli em Mauritânia e os pântanos de

Djoudj no Senegal.

8. Tarambola Comum Mosqueada

Mais de uma quinta parte da população global dessa espécie visita os Locais Críticos nessa região e desse

número 85% são locais completamente protegidos. Porém, o resto de 15% encontram-se nos locais com

pouca ou nenhuma proteção ou,os níveis de proteção desconhecidos, que representa quase 3.5% da

população global. Os Locais Crítcos com uma pior proteção, Rio Tombali, Rio Cumbijã e a Ilha de Melo

em Guinê -Bissau, só têm 1.5% da população global .

9. Pato Pequeno

Apenas menos de uma quinta parte da população global dos Patos Pequenos foram registrados nos

Locais Críticos em Mauritânia e Senegal. No entanto, esses locais são mal protegidos. 7 de 9 Locais

Críticos têm pouca ou nenhuma proteção enquanto os dois restantes são parcialmente protegidos. Os

Locais com mal/sem proteção representam assim quase duas-terceira partes da população regional

visitante. Desses Locais, Aftout es Sâheli o Lago de Aleg em Mauritâ não são os mais significativos, tendo

quase 6.5% da população global de Patos Pequenos entre eles.

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10. Andorinha Caspiana

Alguma 18.5% da população global dessa espécie amplamente distribuida encontra-se nos Locais

Críticos na Região do Proteção; 80% dessas estão em Mauritânia e Senegal e são consideradas

completamente protegidas. Os locais mais importantes são o Delta do Saloum, o Banc de Arguin, mas a

contagem de 10,000 indivídua s no inverno revela a importância do Cabo Branco (uma IBA) em

Mauritânia. A maioria das aves nesses locais com pouca ou nenhuma proteção se encontram ao longo da

costa desde Allahein à IBA de Kartung Gâmbia, onde a exploração de areia conseguiu criar um hábitat

benéfico a essas espécies. O desenvolvimento acontecendo nesse local como o resultado do

desmantelamento da pedreira poderia ameaçar as espécies encontradas aqui.

Condição de uma IBA

O monitoramento dos locais importantes para as aves migratórias na África Ocidental basea-se no sentido de poder monitorar e tratar das ameaças, compreeder as condições e tendências das suas populações, assim como avaliar a efetividade dos esforços desdobrados respeito a qualquer preservação.

Monitoramento das IBA

As IBAs do mundo são monitoradas pelo uso de um quadro simples,robusto e prático

(http://www.birdlife.org/datazone/userfiles/file/IBAs/MonitoringPDFs/IBA_Monitoring_Framework.pdf).

Isso envolve as avaliações regulares pelas quais cada ponto da IBA são anotados em relação aos

indicadores da pressão ( as ameaças para um local), condição ( a condição das aves e /ou os seus hábitats

principais) e a resposta ( as medidas tomadas para preservar um local). Esses dados registrados pelos

observadores no campo são inseridos no WBDB—que a sua vez transforma , de modo automâtico, essas

informações nos pontos de impacto na base de uma escala siimples de 4-pontos para a pressão (3=baixa,

2=média, 1=alta 0= muito alta), condição (3=favorável, 2=quase favorável, 1=não favorável, 0=muito

favorável) e resposta (3=alta, 2=média , 1=baixa, 0=insignificante).

Estado do Monitoramento das IBAs na Região do Projeto

O monitoramento das IBA foi realizada por alguns Parceiros da organização BirdLife. Mas, só com um

Parceiro da BirdLife entre sete países do projeto. A maioria das IBA s na região estivaram sujeitas a um

monitoramento regular. Apenas 26 de 88 IBAs do projeto foram monitoradas em relação aos indicadores

da pressão, e desses números só cinco locais foram avaliados em termos da condição e 12 para a

resposta (Fig. 15). A maioria das avaliações data de 2001 (21 locais, 81%),com 3 locais monitorados em

2005 e 2 locais em 2009.

Pressão Condição Resposta

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Figura 15 Monitoramento dos pontos em relação à pressão,condição e resposta para as IBAs do projeto.

De 26 IBAs que foram monitoradas, 15 vivenciam altas pressões, sete conheciam pressões médias

enquanto só quatro conheciam baixos níveis da pressão. As ameaças provocando esses pontos de pressão

foram codoficadas pelo uso de um sistema de categorização de ameaças com base nos tipos de ameaças

utilizado na avaliação de espécies na Lista Vermelha da IUCN . Os pontos respeito às ameaças são

marcados de acordo com a sua regulação de tempo, o seu escopo e severidade para determinar os

pontos gerais do impacto de cada ameaça em cada local.

Figura 16 As ameaças identificadas para as 26 IBAs do projeto que foram até agora monitoradas. Os pontos em relação às ameaças são marcados conforme a sua regulação de tempo, o seu escopo e a sua severidade para determinar o seu impacto geral (baixo, médio, alto ou muito alto).

O cultivo em pequena escala das culturas anuais constitui a ameaça mais comum que provacam as

espécies nas 26 IBAs, afetando 10 locais, seguido pelo derrubamento de ávores (9 locais), pela caça e

colocação de armadlilhas (9 locais), pela pesca e a colheita de recursos aquáticos (8 locais). No entanto, o

cultivo em pequena escala das culturas anuais foi só registrado com alto impacto em três locais enquanto

a pesca e colheita dos recursos aquáticos foram registrados com alto impacto nos seis locais (Fig. 16).

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Estado de Proteção das IBAs do Projeto

Figura 17 Estado de proteção das 88 IBAs do projeto.

Uma análise das informações provenientes do Banco de Dados Mundial sobre as Áreas Protegidas

(http://www.wdpa.org/) revela que menos da metade (43 locais) das IBAs do projeto localizam-se

completamente na Área Protegida ou têm mais de 50% da sua área dentro de algum tipo de Área

Protegida. Na verdade, 47% locais (41) não têm nenhuma proteção ou têm menos de 10% da sua área

dentro de algum tipo de Área Protegida (Fig. 17). Há também uma variação considerável no que diz

respeito ao estado de proteção entre os sete países do projeto. Por exemplo, todas as IBAs do projeto

exceto uma em Guinê são completamente protegidas, enquanto em Mauritânia 83% das IBAs do

projeto não têm nenhuma proteção ou têm menos de 10% da sua área localizada num tipo de Área

Protegida (Fig. 18).

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Figura 18 Estado dos locais e proteção das IBAs do projeto para sete países do projeto.

Locais potencialmente importantes para as migrantes da África Ocidental

Não se pode esperar que as redes de Locais continuem sendo a mesma ao longo do tempo e uma

avaliação períodica das redes de locais existentes em relação ao grupos de espécies pode revelar as

lacunas proporcionando as oportunidades de expandir a rede de locais monitorados , geridos e

protegidos. Alguns novos locais já foram identificados na Região do Projeto como o resultado do trabalho

atual e prévio. Em 2007, vários locais na Região do Projeto foram identificados como os Locais de Lacunas

no âmbito do projeto denominado Wings Over Wetlands (Wetlands International, 2007). em 2012,a

organização BirdLife International identificou uma série de locais apropriados para as extensões marinhas

às IBAs existentes baseados nos dados de rastreamento das aves marinhas. No âmbito da atual Revisão,

uma revisão da literatura foi feita para conferir os dados atualizados relativamente aos levantamentos e

monitoramento dos locais na Região do Projeto. Finalmente, uma revisão da categoria de ameaças

conforme a IUCN em relação a cada espécie foi realizada para identificar as mudanças nas listas de

causadores da IBA como o resultado das mudanças da categoria. Cada uma dessas fontes de novas

informaçes sobre uma IBA é revista a sua vez, como o seguinte.

Os locais de Lacunas identificados mediante o projeto de WOW

Através do projeto de Wings Over Wetlands um seminário regional foi organizado na África Ocidental em

2007, agrupando os representantes de alguns países do projeto atual. Os participantes identificaram os

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locais de pântanos de prioridade a serem levantados no seus países que não eram já as IBAs ou locais de

IWC, mas que eles acharam que poderiam ser áreas importantes para as espécies de aves aquáticas,ou

eram as IBAs mas que precisam de mais esforços de levantamento.

Figura 19. Os 28 Locias de Lacunas de WOW identificados na Região do Projeto.

Esses 28 Locais de Lacunas são listados na Tabela 7 junto com as espécies para as quais os

participantes acharam que poderiam ser importantes.

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Tabela 7 Locais de Lacunas identificados para o projeto denominado Wings Over Wetlands (2010) na região do estudo na África Ocidental. Esses locais foram divididos pelos participantes do seminário conforme as prioridades- mais alta (1) e mais baixa (2) em vista do levantamento.

***

Páis Local de Lacunas Condição

daIBA

Inventário das Lacunas

da IBA

Lacunas nos Dados

Nível de Prioridad

es

Guinê-Bissau Vendutchan proposta 2 Cantanhfi confirmada 2

Dulombi confirmada 1 Culfada confirmada 1 Tombali confirmada 1

Alto Estuário de Geba confirmada 1

Mauritânia Pântanos deTamourts Leste confirmada 1 Aftout es Saheli confirmada 1

Cabo Branco confirmada 1

Senegal Tiobon Não é IBA 2 Afinian - Adeane Não é IBA 2

Niokolo-Koba Não é IBA* 1 Leste de Djembering Não é IBA 2

Lago de Guiers confirmada 1 Rio do Senegala Leste de Richard Toll confirmada 1

Serra Leoa Ilhas de Turtle do Sul Não é IBA 1 Estuário do Rio Sherbro Não é IBA 1

Rio Sewa Wange , Lago Mape, Lago Mabesi Não é IBA 1 Estuário do Rio Scarcies Não é IBA 1

Pântanos de Rhanbe Não é IBA 1 Manunta Mayoso Não é IBA 1

Planície de Kumrabai Não é IBA 1 Pântanos de Bandajuma do Sul Não é IBA 1

Bumpar Não é IBA 1

*Não é uma IBA, mas pode ser uma parte do Parque Nacional da IBA de Niokolo-Koba

Locais identificados como potencialmente importantes conforme a revisão da sua literatura

Uma revisão de qualquer literatura publicada e publicada sem fins lucrativos relevante à Região do

Projeto foi relalizada como uma parte da elaboração desse relatório. Essa revisão, que abrange o periódo

estendido do ano 2000 – dezembro de 2012 não é exaustivo (Veja-se a Tabela 8 para as fontes

consultadas). Alguma literatura forneceu uma prova relavante `as espécies do projeto que corroborou as

possíveis mudanças na rede das IBAs na Região do Projeto. Em geral, os estudos revisados foram os

levantamentos isolados, e se recomendam mais levantamentos permitindo confirmar a importância

dos locais para as aves migratórias.

Essa revisão destacou a prova que poderia corroborar potencialmente a identificação de 4 novas IBAs, 2

locais que não podem mais ser classificados coma as IBAs, 3 IBAs existentes com as possíveis mudanças

das espécies causadoras, e 2 locais que precisam de maior estudos. O grau das mudanças potenciais

nesses locais enfatiza a necessidade de um monitoramento regular das IBAs, com o objetivo de rastrear

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não somente a mudança antropogênica, mas também as modificações naturais em relação aos sistemas,

assim como enfatizar a necessidade de realizar um levantamento das novas áreas potenciais de

importância destinadas às aves.

Novos Locais potencialmente elegíveis para os Critérios da IBA :

Serra Leoa

Estuário de Scarcies

Essa Local foi proposto como uma Área Principal da Biodiversidade (KBA)4 e foi já identificado como um

local de “lacuna” pelo projeto de Wings Over Wetlands (2007) . Um estudo realizado em 2005 por Van der

Winden e seus colegas em nome de um Grupo de Trabalho Holandês para a organização International

Waterbird e Wetland Research (WIWO), identificou o Limoso com cauda preta Limosa limosa nesse local

em números que poderiam ser suficientes para cumprir o critério A1. Eles identificaram também o

Maçarico Eurasiáno- Numenius arquata- nesse local. No entanto, não se sabe ainda se os números dessas

espécies eram sufucientes para cumprir o critério A1. Essas observações sugerem que seria prudente

realizar uma investigação mais estreita da presença regular dessas espécies no Estuário de Scarcies com

o objetivo de confirmar a sua elegibilidade como uma IBA.

Ilha Sherbro

Como o Estuário de Scarcies , esse local é uma KBA proposta e já foi identificada como um local de

“lacuna” no âmbito do projeto de WOW. Um estudo realizado por Van der Winden (2005) observou

que os números da Andorinha Menor com crista Sterna benghalensis só provavelmente ultrapassaram

o limiar de A4i. Identificaram também acima do limiar os números da Ave pernalta africana que retira

alimento da superfícei da água com seu bico Rynchops flavirostris para os critérios A1 e A4i. Quanto às

duas espécies presentes ( Maçarico Eurasiáno e Ave pernalta com rabo de cor preta da família de

maçarico) os números encontrados foram significativos mas não excederam o limiar A1. No entano, com

base nessas observações, valeria a pena considerar o levantamento e monitoramento da Ilha de Sherbro

/ Estuário do Rio para confirmar o portencial da classificação como uma IBA .

Ilha de Turtle

Esse local é também uma KBA proposta e um local de “lacuna” de WOW . O estudo realizado por Van

der Winden revelou os números acima de limiar da Andorinha Menor com crista, que sugere que este

local poderia ser examinado para investigar a sua elegibilidade para o critério A4i de IBA.

Guinê

Lago Limbelanda

4 Veja http://www.birdlife.org/datazone/sowb/casestudy/88 para maiores informações sobre as KBAs

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Ao contrário dos locais discutidos anteriormente, esse local não foi previamente identificado como um

local de lacuna conforme o projeto de WOW. O lago Limbelanda foi visitado por Aversa (2007) em 2002

e 2004 e é um dos poucos locais no interior da Guinê onde há água doce todo o ano. Esse estudo

considerou os números acima do limiar da Garçota de Gado Bubulcus ibis para os critérios A4i. Isso

sugere que esse local precisa de maior investigação: potencial para a classificação como uma IBA.

Locais que possivelmente não cumprem mais os critérios de uma IBA :

Guinê

Ilhas de Tristao

Essa coleção de ilhas, que é uma IBA e Local Crítico, é atualmente designado como um Local Ramsar

para as aves. Quatro espécies assim como as aves aquáticas geralmente encontradas nesse local são

elegíveis para três diferentes critérios da IBA . Porém, um estudo realizado por Veen et al. (2009) revelou

que a sua colônia no banco de areia, Pani Bankhi, que anteriormente apoiava as andorinhas e outras aves

marinhas que aninham na terra, não era presente mais. O banco de areia tinha sido submergido

premanentemente; o levantamento do resto das áreas não encontrou nenhuns sinais das aves que

aninham na terra. Os outros bancos de areia documentados tinham centenas de andorinhas que pousam,

mas eram inundados na maré cheia e asssim inapropriados como colônias de reprodução. Um consenso

entre o povo local era que não havia aves marinhas criadoras nessa área de jeito nenhum embora se

saiba que as garças e íbis pousavam durante a noite nos mangues. Porém, mais recentemente, as

informações verbalmente comuicadas indicam que as aves criadoras tinham , na verdade, simplesmente

mudado para uma outra parte do complexo, indicando assim a necessidade de maiores informações e

de reter esse local como uma IBA, pelo menos, num curto prazo.

Rio Kapachez e Mouchon

Como as ilhas Tristao, esse local é atualmente uma IBA e Local Crítico pois foi designado como um local

de Ramsar . As espécies presentes cumprem os três critérios separados da IBA. Infelizmente, como as

ilhas de Tristao, esse local parece não poder mais apoiar a população de aves como antes. Veen e seus

colegas não decobriram nenhum sinal de colônias criadoras nem os bancos de areia apropriados que não

eram inundadas na maré cheia, em nenhuma parte do local. Além disso, Khoni Benki (anteriormente uma

colônia suspeita de craição das aves marinhas) tinha desaparecida. Também, essas observações sugerem

que esse local pode não ser elegível mais como uma IBA. Mas um maior levantamento pode ser útil,

em particular, considerando as experiências contidas nos relatórios acima provenientes das ilhas de

Tristao.

Locais que podem merecer o reconhecimento para mais espécies elegíveis:

Senegal

Cabo Verde

Esse local é uma IBA e um Local Crítico, com as populações de Gaivotas de Audouin Larus audouinii (NT),

Andorinhas que aninham nas praias e nos penhascos em colônias , Sterna sandvicensis, Andorinha preta

Chlidonias niger e Ave marinha semelhante ao albatroz de Cory Calonectris diomedia elegíveis para os

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critérios A1, A4i e A4ii ,respectivamente. Strandberg e Olofsson (2007) em 2006 de N'gor na Península do

Cabo Verde observou que as Aves marinhas pretas semelhantes ao albatroz Puffinus griseus (NT) e Aves

marinhas semelhantes ao albatroz de Cory passam por esse local em maiores números do que foram

anteriormente registrados. Os resultados sugerem que mais levantamentos realizados nesse local podem

ser úteis para confirmar a elegibilidade de quaisquer espécies adicionais.

Serra Leoa

Estuário do Rio Serra Leoa

Esse local é uma IBA e um Local Crítico. Foi proposto como uma KBA e designado como um local de

Ramsar. As espécies presentessão elegíveis para os critérios A4i e A4iii. 7 especies já reconhecidas são

em números suficientes para cumprir o critério A4i. Um levantamento feito em 2005 por Van der Winden

e os seus colegas revelou que os números de Andorinhas Menores com crista Sterna bengalensis

encontradas eram também suficientes para cumprir o critério A4. Para confirmar a inclusão das

Andorinhas Menores com Crista na lista de espécies elegíveis para esse local, será útil realizar de novo

um levantamento podendo estabelecer uma presença regular.

Baia de Yawri

Esse local é atualmente uma IBA assim como um Local Crítico, e é também uma KBA proposta. Uma lista

comprida de espécies atualmente cumprem o critério A4i, enquanto as aves aquáticas são elegíveis em

relação do critério A4iii. Esse local foi também documentado como uma parte do estudo realizado por

Van der Winden (2005), e observou que as populações da Garçota de penhascos do Oeste Egretta

gularis, Avoceta multicores Recurvirostra avosetta, Andorinha Pequena Sterna albifrons, Andorinha Menor

e Andorinha com bico semelhante àquele de uma gaivota Sterna nilotica eram em números suficientes

para cumprir o critério A4i. Considerando a gama de novas espécies potenciais elegíveis local, se

recomendam mais levantamentos.

Tabela 8 Referências dos estudos realizados na Região do Projeto que apoiam as mudanças na designação das listas de IBA e as espécies elegíveis.

País Local Referência

Serra Leoa

Estuário de Van der Winden, J., Siaka, A., Dirksen, S., Poot, M. J. M. (2007) Aves Aquáticas nos pântanos costeiros da Serra Leoa, Janeiro-Fevereiro de 2005. Relatório de WIWO nr 84. Fundação WIWO, Beek-Ubbergen, Países Baixos

Ilha Sherbro

Ilha Turtle

Estuário do Rio Serra Leoa

Baia de Yawri

Guinê

Lago Limbelanda Aversa, T. (2007) Observação de aves desde a Prefeitura de Dabola, Guinê. Boletim ABC , 14: 45-54

Ilhas Tristao Veen, J., Keïta, N., Dallmeijer, H., Gbansara, M. S. (2009) Colônias de aves piscívoras aninhando ao longo das costas de Guinê: Estudo prospectivo realizado de 14 a 30 de maio de 2009. VEDA, Países Baixos Rio Kapachez e Mouchon

Senegal Cabo Verde

Strandberg, R. e Olofsson, P. (2007) Contagem de Aves marinhas em

N'Gor, Senegal, em novembro de 2006. Malimbus 29: 128-130

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Extensões marinhas para as IBAs

Um número de IBAs marinhas propostas foram identificadas recentemente na Região do Projeto mediante

uma análise dos campos de pasto e os dados realtivos ao rastreamento das aves marinhas (BirdLife

International 2012). São como o seguinte:

Tabela 9 Lista das IBAs marinhas propostas com os seus critérios de designação relevantes e espécies elegíveis. As IBAs marinhas são categorizadas como os seguintes tipos – 1. Colônia de reprodução das aves marinhas ; 2. Extensão em direção do mar a uma colônia de reprodução; 3. Congregação(costeira que não reproduz ; 4. Constrangimento de migração das aves marinhas, 5. Congregação Pelágica; 6. Desconhecida.

Local ID Nome do local Tipo da IBA

Espécies Causadoras Categoria

Cabo Verde

30957 Atlântico,Oriental Central 3 - Marinha 5 Pterodroma madeira A1, A4ii Calonectris diomedea A4ii Grupo de Spécies – aves

marinhas A4iii

30813 Cadeia central de montanhas da Ilha de São Nicolau - Marinha

2 Pterodroma feae A4i

Phaethon aethereus A4i

30811 Penhascos Costeiros entre Porto Mosquito e Baia do Inferno - Marinha

2 Phaethon aethereus A4i

30812 Área vulcânica, Ilha do Fogo - Marine 2 Pterodroma feae A4i

Gâmbia

30960 Atlântico, Oriental Central 6 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves

marinhas A4iii

Guinê-Bissau

30961 Atlântico, Oriental Central 7 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves

marinhas A4iii

30962 Atlântico, Oriental Central 8 – Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves

marinhas A4iii

30818 Ilha Alcatraz e Ilha do Naufrage – Marinha 2 Sula leucogaster A4i Larus cirrocephalus A4i Larus genei - Sterna caspia - Sterna maxima A4i Grupo de Espécies – aves

aquáticas A4iii

Mauritânia

30823 Aftout es Sâheli - Marinha 2 Phalacrocorax carbo - Sterna nilotica A4i 30958 Atlântico, Oriental Central 4 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves

marinhas A4iii

Senegal

30950 Atlântico, Oriental Central 1 - Marinha 4,5 Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves

marinhas A4iii

30959 Atlântico, Oriental Central 5 - Marinha 4,5 Pterodroma madeira A1, A4ii Calonectris diomedea A4ii Grupo de Espécies – aves A4iii

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marinhas

30827 Parque Nacional da Língua de Barbarie - Marinha 2 Larus cirrocephalus A4i Larus genei A4i Sterna nilotica - Sterna caspia - Sterna maxima A4i Sterna albifrons -

30828 Parque nacional dasIlhas da Madeleine - Marinha 2 Phaethon aethereus A4i

Atualizações dos critérios da IBA baseadas nas mudanças conforme a Lista Vermelha

O inventário da IBA para a África (Fishpool a e Evans 2001) foi baseado na avaliação da Lista Vermelha da

IUCN realizada em 1994 (IUCN 1994). Desde então, o estado da Lista Vermelha assim como as

estimativas ligadas à população das espécies do projeto mudaram significando que as listas das espécies

elegiveis e os limiares sob as categorias A1 e A4 precisam de uma atualização. As seguintes possíveis

mudanças efetuadas na lista de espécies celegíveis nos locais precisarão ser consideradas quando as

IBAs nos países do projeto forem formalmente revistas.

Tabela 10 Os acréscimos recomendados para essas listas das espécies elegíveis no projeto de IBAs quando forem formalmente revistas na próxima vez.

País ID IBA Ação Critérios Espécies Elegíveis

Cabo Verde 6146 Ilhéu Branca Acrescente A1 Calonectris edwardsii

Cabo Verde 6147 Ilhéu Raso Acrescente A1 Calonectris edwardsii

Cabo Verde 6140 Serra do Pico da Antónia Retire A1 Milvus milvus fasciicauda

Cabo Verde 6138 Ribeira do Rabil Acrescente A1 Neophron percnopterus

Cabo Verde 6137 Ilhéu de Curral Velho Acrescente A1 Neophron percnopterus

Gâmbia 6350 Complexo do pântano de Tanbi Acrescente A1 Limosa limosa

Gâmbia 6351 Reserva de aves de Rio Tanji (Karinti) Acrescente A1 Larus audouinii

Guinê-Bissau 6389 Arquipélago dos Bijagós Acrescente A1 Numenius arquata

Mauritânia 6640 Gâat Mahmoûdé Acrescente A1 Balearica pavonina

Mauritânia 6634 Aftout es Sâheli Acrescente A1 Limosa limosa

Mauritânia 6639 Chott Boul Acrescente A1 Limosa limosa

Mauritânia 6629 Parque Nacional de Banc d'Arguin Acrescente A1 Numenius arquata

Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Retire A1 Falco naumanni

Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1, A4i Balearica pavonina

Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1 Limosa limosa

Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1 Neophron percnopterus

Senegal 6840 Pântanos de Djoudj Acrescente A1, A4ii Acrocephalus paludicola

Senegal 6841 Bacia de Ndiaël Acrescente A1, A4i Balearica pavonina

Senegal 6841 Bacia de Ndiaël Acrescente A1, A4i Limosa limosa

Senegal 6844 Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis Acrescente A1, A4i Limosa limosa

Senegal 6844 Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis Acrescente A1 Phoeniconaias minor

Senegal 6844 Reserva de Guembeul &Lagos de St Louis Acrescente A4i Sterna nilotica

Senegal 6845 Parque Nacional da Língua de Barbarie Acrescente A1 Limosa limosa

Senegal 6848 Niayes Acrescente A1, A4i Limosa limosa

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Pelecanus onocrotalus

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Phoenicopterus roseus

Senegal 6848 Niayes Acrescente A1 Phoeniconaias minor

Senegal 6848 Niayes Acrescente A1 Larus audouinii

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Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Phalacrocorax carbo

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Himantopus himantopus

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Recurvirostra avocetta

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Glareola pratincola

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Charadrius pecuarius

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Charadrius hiaticula

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Calidris minuta

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Calidris alba

Senegal 6848 Niayes Acrescente A4i Sterna nilotica

Senegal 6849 Parque Nacional das ilhas da Madeleine Acrescente A4i Phalacrocorax carbo

Senegal 6849 Parque Nacional das ilhas da Madeleine Acrescente A4i Sterna anaethaetus

Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Pelecanus onocrotalus

Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Platalea leucorodia

Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Phalacrocorax carbo

Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Calidris alba

Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Larus cirrocephalus

Senegal 6850 A Costa Pequena Acrescente A4i Sterna maxima

Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Charadrius hiaticula

Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A1 Numenius arquata

Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Calidris minuta

Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Calidris alba

Senegal 6851 Joal-Fadiouth Acrescente A4i Larus cirrocephalus

Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A1 Phoeniconaias minor

Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A1, A4i Limosa limosa

Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A1 Numenius arquata

Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Larus audouinii

Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Pelecanus onocrotalus

Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Ciconia nigra

Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Falco naumanni

Senegal 6852 Delta do Saloum Acrescente A4i Chelictinia riocourii

Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Numenius phaeopus

Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna hirundo

Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna bengalensis

Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna dougallii

Senegal 6856 Cabo Verde Acrescente A4i Sterna maxima

Senegal 6856 Cabo Verte Acrescente A1, A4ii Calonectris edwardsii

Quanto ao Cabo Verde, algumas subespécies endêmicas foram incluidas também como elegíveis para

uma IBA (Fishpool e Evans 2001), a saber Ardea (purpurea) bournei, Milvus (milvus) fasciicauda, Buteo

(‘buteo’) bannermani and Falco (peregrinus) madens. Dessas , a taxonomia Milvus (milvus) fasciicauda

desde então tem mostrado que não é uma subespécie do milhafre vermelho e , de qualquer maneira, essa

população acredita-se agora torna-se extinta (Hille e Thiollay 2000), e recomenda-se que seja retirada

como elegível para uma IBA.

Tabela 11 As retiradas recomendads das listas de espécies elegívesi no projeto das IBAs quando forem formalmente revistas.

PAÍS ID IBA Ação Critérios Espécies Elegíveis

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Cabo Verde 6140 Serra do Pico da Antónia Retire A1 Milvus milvus fasciicauda

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Espécies –conclusõe Fica claro dessa Revisão que sete países na Região do Priojeto constituem “uma fonte principal”

destinada às aves migratórias e têm uma rede estabelecida de áreas protegidas para a preservação. As

áreas mais importantes identificadas são já protegidas pelas designações formais em níveis nacional e

internacional. Esses locais apoiam a maioria das populações das espécies de aves para as quais a região

tem uma porcetagem importante da população global. No entanto, quase uma metade dos locais

atualmente não têm nenhuma proteção nem têm menos de 10% da sua superfície na Área Protegida.

Além disso, há necessidade de um monitoramento para essa rede existente de áreas protegidas ser

fortalecida podendo monitorar as mudanças das condições dos locais bem como garantir que as

populações importantes não sejam omitidas.

Um conjunto de dez espécies foi identificado como espécies migratórias de prioridade no marco de

CMB. Essas espécies foram identificadas com a base nas proporções altas das populações globais dessas

espécies que foram registradas na Região do Projeto. Além de dez Aves migratórias Globalmente

Ameaçadas mais foram identificadas a favor das quais a região do projeto apoia, ou pode apoiar as

populações significativas . Essa região é de importância global para algumas dessas espécies. Em

particular, é possível que quase a população inteira do Pássaro Canoro Aquático passe os invernos nessa

região, com os pântanos de Djoudj sendo os mais importantes confirmados como local de hibernação

para as espécies.

Tabela 12. Espécies migratória de prioridade para a Região do Projeto.

Neophron percnopterus Urubu Egípcio EN

Circaetus beaudouini Águia de cobra de Beaudouin VU

Balearica pavonina Garça-azul com Coroa preta VU

Acrocephalus paludicola Pássaro canoro Aquático VU

Circus macrourus Falcão de cor cinzenta NT

Neotis denhami Ave de caça de Denham NT

Limosa limosa Ave pernalta com rabo preto NT

Numenius arquata Maçarico Eurasiáno NT

Rynchops flavirostris Ave africana que retira alimento da superfície da água com bico

NT

Coracias garrulous Ave européio da família dos Coraciídeos NT

Anas querquedula Pato Pequeno LC

Phoenicopterus roseus Flamingo Grande LC

Platalea leucorodia Colhereira Eurasiána LC

Pelecanus onocrotalus Pelicano Grande de cor branca LC

Charadrius hiaticula Tarambola comum Mosqueada LC

Limosa lapponica Ave pernalta com rabo em forma da meia lua

LC

Calidris canutus Ave pernalta da família Escolopacídeos da cor Vermelha

LC

Calidris ferruginea Maçarico LC

Sterna caspia Andorinha Caspiana LC

Sterna maxima Andorinha Real LC

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Os hábitats de hibernação dos Pássaros canoros precisam ser completamente protegidos em todos os

locais em que são encontrados. Atualmente, as Áreas formalmente Protegidas abrangem apenas uma

parte dessa área, e um monitoramento regular das condições desse local é necessário.Como uma espécie

vulnerável, com a maioria da sua população dependente da região do Projeto durante uma parte crucial

do seu ciculo anual, essa espécie deveria ser considerada acordada uma alta prioridade. Os projetos de

desenvolvimento com o potencial de ameaçar os hábitats das espécies deveriam ser avaliados com

cuidado conforme os procedimentos transparentes de impacto, com uma meta de um aumento líquido

das populações das espécies impostas naqueles projetos de desenvolvimento.

No que diz respeito ao urubu Egípcio há necessidade de proteger os locais de reprodução e

monitoramento regular em todos os locais, e a colocação na lista dessa espécie significa que foi

acrescentada como uma espécie elegível conforme o critério A1 em relação as três IBAs, duas no Cabo

Verde (Ribeira do Rabil e Ilhéu de Curral Velho) uma no Senegal (Pântanos de Djoudj). Junto com a Águia

de cobras de Beaudouin, Falcão de cor cinzenta, Ave de caça de Denham e Ave da família dos Coraciídeos

Européia necessitam as ações no sentido de abordar as diminuições da população em grande escala, ao

invés de abordá-las nos Locais Críticos específicos. Há necessidade de estimativas melhoradas sobre as

populações de todas essas espécies na região; as informações atuais ficam muito limitadas. A gama dessas

espécies é relativamente grande, e algumas podem só ser representadas por algumas indivíduas

relativamente na Região do Projeto. Um esclaricimento da importância dessa região para essas espécies

requer uma maior e precisa compreensão dos númeos envolvidos. Isso não impede a exploração das

medidas a serem tomadas para melhorar as suas condições; todas essas espécies estão em risco como

resultado de uma ocorrência das ações semelhantes, inclusive a mudança do sistema agrícola, o uso

incontrolável de pesticidas, e a caça.

Até 8% da população global da Garça-azul de coroa preta pode ser encontrada na Região do Projeto

durante a estação de chuvas. A natureza congregatória dessas espécies significa que uma proteção

adequada dos locais usados por elas pode ser uma estratégia de preservação bem-sucedida. Mas o

local mais importante identificado para essas espécies tem atualmente uma proteção pouca ou informal.

Abordar a questão de captura de aves vivas em vista do comércio das aves silvestres parece ser a questão

mais importante a favor dessas espécies, embora o uso excessivo de pesticidas é também considerado

uma ameaça.

Dada a queda alarmante dos números das aves encontradas nas ilhas dos rios na Ásia, a proteção das

colônias de reprodução das aves africanas que retiram alimento da superfície da água com bico é de alta

prioridade, embora isso esteja sendo considerado atualmente só para as espécies Quase Ameaçadas. As

informações sobre a população na Região do Projeto são necessárias; pode ser que essa região seja apena

de importância marginal para as espécies mas quaisquer populações criadoras precisam da proteção.

Um conjuto de dez espécies de prioridade de CMB dependem especialmente da rede de locais protegidos

nesta região, que apoia uma porcentagem significativa das suas populações globais às vezes. As saracuras

criadoras Paleárticas, inclusive mais de uma metade das estimativas respeito à população global da

Ave pernalta com rabo em forma da meia-lua e da Ave pernalta da família dos Escolopacídeos de cor

vermelha; mais de uma terceira parte de todos os Maçaricos e mais de uma quinta parte de todas as

Tarambolas Comuns Mosqueadas passam o inverno em alguns locais principais. Mais de uma metade das

Andorinhas Reais do mundo encontram-se na Região do Projeto,junto com quase uma quinta parte das

Andorinhas Caspianas.

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Figura 20. Hábitats codificados como apropriados ou de importância maior para as espécieds de prioridade

Previsivelmente, dado que a seleção de espécies deriva-se em geral dos dados do Censo sobre as Aves

Aquáticas Africanas, os hábitas de importância maior para as espécies de prioridade identificados aqui são

pântanos, pântanos do interior e áreas entre as marés marinhas. Esses são os hábitats

predominantemente importantes da região,baseados nos números de aves que dependem neles,

inclusive quinze de vinte espécies de prioridade. O pasto e savana constituem os hábitats principais para

os urubus egípcios (que também requerem as áreas rochosas), águia de cobras de Beaudouin, Falcão de

cor cinzenta, Ave de caça de Denham e Ave européia da família dos Coraciídeos. A transformação desses

hábitats com o objetivo de praticar a agricultura constitui uma preocupação para essas espécies. Esses

hábitats artificiais incluem hábitats molhados artificias (inclusive os reservatórios de armazenamento da

água) e geralmente a terra agrícola nos campos terrestres. Enquanto apropriados para várias espécies,

nenhuns deles foram codificados como hábitats principais para essas espécies.

Conclusões -Locais

Essa revisão enfantizou a necessidade de melhorar o monitoramento da rede de IBA na região, em vista

das atualizações das fronteiras da IBA das espécies elegíveis para os critérios conforme os quais os

locais foram listados. De 88 IBAs na Região do Projeto, 47% não têm uma proteção formal nem têm

menos de 10% da sua área em algum tipo de Área Protegida. Além disso, apenas 26 foram monitorados

contra os indicadores de pressão, cinco contra a condição e 12 contra a resposta. A maioria das

avaliações datam de 2001, com apenas 5 locais monitorados desde então. Os sinais provenientes dessa

pequena amostra são de que as IBAs dessa região vivenciam os níveis médio ou alto da pressão, e as

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avaliações em vista de mais locais são requeridas urgentemente para dar uma opinião sobre a condição da

rede de IBA .

O pâtano de Djoudj no Senegal foi recentemente reconhecido como um local importante de hibernação

para o Pássaro Canoro Aquático Vulnerável e essa IBA inteira requer uma proteção completa e gestão

fundamentada em benefício dessas espécies.

Um total de 46 Locais Críticos destinados às aves migratórias na região foram identificados como

prioridades para a proteção e monitoramento. A manutenção desses locais em condições favoráveis

protegerá as populações internacionalmente importantes de alguns números de espécies migratórias

durante os periódos do ano quando elas se encntrarem nessa região. Desses, 43 já foram reconhecidos

como as IBAs. Os três Locais Críticos adicionais são locais adjacentes às IBAs existentes que poderiam ser

incluidos nessas IBAs necessitando mudanças relativamente menores da fronteira. Isso é um sinal de que

novas avaliações são necessárias para determinar se as atuais fronteiras da IBA abrangem as áreas

sufucientes.

Os locais que apoiam a maior proporção das populações globais das aves aquáticas nessa região são

geralmente ou inteiramente coincidentes com as Áreas Protegidas. Os locais mais importantes, Banc

d’Arguin em Mauritânia e o Arquipélago dos Bijagós em Guinê-Bissau, podem apoiar mais de 3.5

milhões de aves, dasquais a maioria são saracuras criadoras Paleárticas. Porém, sem dados mais

completos e atualizados sobre o monitoramento da IBA é difícil chegar às concluções em relação à

segurança ou saúde da maior parte do Local Crítico e/ou da rede de IBAs na Região do Projeto.

O projeto The Wings Over Wetlands identificou as IBAs cuja importância pode não ser completamente

reconhecida, enquanto l 12 locais adicionais foram identificados podendo ser elegíveis como as IBAs mas

que atualmente não reunem as condições necessárias à respeito. Todos esses locais constituem as

prioridades de um levantamento. Quatro locais adicionais foram propostos desde então como talvez

elegíveis para as novas IBAs; Estuário de Scarcies,Ilha de Sherbro e Ilha de Turtle em Serra Leoa assim

como o Lago de Limbelanda em Guinê. As mudanças efetuadas na Lista Vermelha e os dados novos ou

esquecidos resultam também em mudanças dos critérios de elegibilidade relevantes às IBAs da região.

Uma revisão pelos especialistas das IBAs no Senegal resultou em 52 mudanças das espécies elegíveis

nesse país só; esse exercício deve ser estendido a todos os países nessa região.

Quatorze IBAs Marinhas foram propostas na Região do Projeto, uma metade dasquais são extensões em

direçao do mar para as colônias das aves marinhas reprodutoras e uma metade constituem

constrangimentos de migração para as aves marinhas, concentrações pelágicas de aves marinahas ou

ambos. Cinco dessas encontram-se perto do Cabo Verde, quatro na altura do Senegal, três na altura da

Guinê-Bissau, duas na altura da Mauritânia, uma na altura do Gâmbia.

Deve-se levantar em consideração que nem todos os dados relevantes são contidos no Censo sobre às

Aves Aquáticas Africanas e assim na ferramenta de Rede de Locais Críticos. Há ,portanto, uma

possibilidade que haja locais quem tenham as populações elegíveis que foram esquecidas, por um local

não ser uma parte desse levantamento ou por as populações terem ultrapassado os limiares em outros

meses ao invés de janeiro,quando foi realizado o censo. Foi proposto que isso pode ser o caso em

relação às Aves pernaltas com rabo em forma da meia-lua de cor preta. As inforamações sobre as aves

aquáticas não migratórias são mínimas, e não foi possível acessar a importância relevante dos diferentes

hábitats ou locais em benefício dessas espécies.

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Recomendações Regionais Os resultados provenientes da sessão do seminário sobre as ameaças , lacunas,questões e

recomendações nacionais para cada país do projeto (exceto Cabo Verde ), organizado em Conacri, Guinê,

aos 9 de abril de 2013, são mostrados no Anexo 4.

Anexos

1. Lista e atribuições das Espécies

2. Lista da IBA l

3. Cálculo dos Indicadores da Lista Vermelha

4. Resultados do Seminário – trabalho em grupo nacional e recomendações

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Abaixadas do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.

BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Balearica pavonina. Abaixada

do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.

BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Limosa limosa. Abaixada do

http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.

BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Neophron percnopterus.

Abaixada do http://www.birdlife.org aos 30/09/2013.

BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Numenius arquata. Abaixada

do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.

BirdLife International (2013) Species factsheet(Folha de fatos sobre as Aves): Rynchops flavirostris.

Abaixada do http://www.birdlife.org aos 01/10/2013.

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Anexo 1. Lista das Espécies relativa à Revisão Científica do Projeto MAVA. Espécies Condição de

Preservação Populações Migratórias nos países do projeto

Condição Migratória na região

Nome Centífico Nome Comum List

a V

erm

elh

a

Ten

dên

cia

G

lob

al

Cab

o V

erd

e

Gâm

bia

Gu

inê

Gu

inê-

Bis

sau

Mau

ritâ

nia

Sen

ega

l

Se

rra

Leo

a

Tipo Estação

Populações não migratórias também

Coturnix coturnix Codorna Comum LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico Não reproduz

Coturnix delegorguei Codorna Arlequinal LC Estável X Migrante Intra-Africana reproduz

Coturnix chinensis Codorna Azull LC Estável X X Migrante Intra-Africana Reproduz & não reproduz X

Dendrocygna bicolor Pato Assobiador Amarelo LC Diminuindo X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Dendrocygna viduata Pato Assobiador de cara branca LC

Aument-ando X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Thalassornis leuconotus Pato de costas brancas LC Estável X Sedentário Residente X

Plectropterus gambensis

Ganso com Asa em forma de um plectro LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Sarkidiornis melanotos Pato com Crista LC Diminuindo X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Alopochen aegyptiaca Ganso Egípcio LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Nettapus auritus Ganso tipo Pigmeu Africano LC Diminuindo X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Anas strepera Pato grande de cor Cinzenta LC

Aument-ando X Migrante Paleártico não reproduz

Anas penelope Pato Selvagem Eurasiano LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz

Anas platyrhynchos Pato Silvestre LC Aument-ando X Migrante Paleártico não reproduz

Anas clypeata Pato-trombeteiro do norte LC

Aument-ando X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Anas acuta Pato de pesco longo do norte LC

Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Anas querquedula Cerceta pequena LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Anas crecca Cerceta comum LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Marmaronetta angustirostris Cerceta-Mármore VU Diminuindo X Migrante Paleártica não reproduz

Aythya ferina Pato mergulhador Comum LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Aythya nyroca Pato Ferruginoso NT Diminuindo X X X Migrante Paleártico não reproduz

Aythya fuligula Pato em Tufos LC Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz

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Pterodroma feae Petrel tipo Fea NT Aument-ando X X X Migrante Intra-Africano Reproduz & não reproduz

Calonectris diomedea Ave marinha tipo Cory LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Calonectris edwardsii Ave marinha do Cabo Verde NT Diminuindo X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz

Puffinus gravis Grande Ave marinha LC Estável X X X X X X X Migrante do Hemisfério Sul Não reproduz

Puffinus griseus Ave marinha preta NT Diminuindo X X X X X X Migrante do Hemisfério Sul Não reproduz

Puffinus puffinus Ave marinha da Ilha Manx LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Puffinus assimilis Ave marinha Pequena LC Diminuindo X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz

Bulweria bulwerii Petrel tipo Bulwer LC Estável X X X X X X X Migrante da região ártica reproduz

Oceanites oceanicus

Ave marinha tipo Wilson do Atlântic do Norte LC Estável X X X X X X Migrante do Hemisfério Sul Não reproduz

Pelagodroma marina Petrel de cara branca LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz

Oceanodroma castro Petrel das Ilhas Madeiras LC Diminuindo X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz

Oceanodroma leucorhoa Petrel tipo Leach LC Estável X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Tachybaptus ruficollis Ave Pequena mergulhadora LC

Desconhe-cida X X X X X X

Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz X

Podiceps nigricollis Ave mergulhadora de pescoço preto LC Estável X X Migrante Paleártica não reproduz

Phoenicopterus roseus Flamingo Grande LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X

Phoeniconaias minor Flamingo Menor NT Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz

Mycteria ibis Ave pernalta com bico amarelo LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz

Anastomus lamelligerus Ave Africana com bico aberto LC Estável X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz

Ciconia nigra Ave pernalta preta LC Desconhe-cida X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Ciconia abdimii Ave pernalta tipo Abdim LC Diminuindo X X X X Migrante Intra-Africana reproduz

Ciconia episcopus Ave pernalta de pescoço lanoso LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Ciconia ciconia Ave pernalta branca LC Aument-ando X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Leptoptilos crumeniferus

Ave pernalta tipo Marabou LC

Aument-ando X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Threskiornis aethiopicus Ave Pernalta Africana Sagrada LC Estável Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Geronticus eremita Ave pernalta careca do norte CR Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz

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Plegadis falcinellus Ave pernalta lustrosa LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Platalea leucorodia

Ave pernalta Eurasiana com bico semelhante a uma colher LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Platalea alba

Ave pernalta Africana com bico semelhante a uma colher LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Botaurus stellaris Ave pernalta grande da família Garça LC Diminuindo X X X Migrante Paleártica não reproduz

Ixobrychus minutus Ave pernalta pequena da família Garça LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Ixobrychus sturmii Ave pernalta baixa da família Garça LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz

Nycticorax nycticorax Garça de noite com coroa preta LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Ardeola ralloides Garça tipo Squacco LC Desconhe-cida X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Bubulcus ibis

Garça pequena que se alimenta perto do gado LC

Aument-ando X X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Ardea cinerea Garça de cor cinzenta LC Aument-ando X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Ardea melanocephala Garça com cabeça de cor preta LC

Aument=ando X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Ardea goliath Garça tipo Golias(gigante) LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Ardea purpurea Garça de cor roxa LC Diminu-indo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Casmerodius albus Garça real LC Estável X X X X X X Sedentária Residente X

Mesophoyx intermedia Garça intermediária LC Diminuindo X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Egretta ardesiaca Garça de cor preta LC Aument-ando X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Egretta garzetta Garçola LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Egretta gularis Garça do Recife do Oeste LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Phaethon aethereus Ave tropical com bico vermelho LC Diminuindo X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz

Pelecanus onocrotalus Pelicano grande de cor branca LC

Desconhe-cido X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz X

Pelecanus rufescens Pelicano com costas de cor – de- rosa LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Morus bassanus Ganso-patola do norte LC Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

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Sula leucogaster Ave mergulhadora de cor morena LC Diminuindo X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Phalacrocorax carbo Grande Cormarão LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africano não reproduz X

Falco naumanni Francelho menor LC Estável X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Falco tinnunculus Francelho comum LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X

Falco vespertinus Falcão de pés vermelho NT Diminuindo X X X Migrante Paleártico de passagem

Falco subbuteo

Falcão pequeno eurasiano de cor cinzenta LC Diminuindo X X Migrante Paleártico de passagem

Falco cherrug Falcão grande EN Diminuindo X Migrante Paleártico não reproduz

Falco peregrinus Falcão Peregrino LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X

Pandion haliaetus Águia-pescadora LC Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Aviceda cuculoides Ave Africana Cuculada LC Estável X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Pernis apivorus Buteo europeu de cor de mel LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico

De passagem & não reproduz

Chelictinia riocourii

Milhafre africano com rabo d semelhante àquela da andorinha LC Diminuindo X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz

Milvus milvus Milhafre vermelho NT Diminuindo X Migrante Paleártico não reproduz

Milvus migrans Milhafre preto LC Desconhe-cido X X X X X X

Migrante Intra-Africano & Paleártico reproduz

Neophron percnopterus Abutre egípcio EN Diminuindo X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X

Gyps fulvus Abutre com asas e rabo pretos LC

Aument-ando X X Migrante Paleártica não reproduz

Circaetus gallicus

Águia com unhas compridas que se alimenta de cobras LC Estável X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Circaetus beaudouini Águia de Beaudouin VU Diminuindo X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Circaetus cinereus

Águia de cor morena que se alimenta de cobras LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Circus aeruginosus

Falcão tipo encontrado no pântano do Oeste LC

Aument-ando X X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Circus macrourus Falcão de cor pálida NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Circus pygargus Falcão de Montagu LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Polyboroides typus Falcão- africano LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Accipiter badius Pardal tipo Shikra LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Accipiter ovampensis Falcão pequeno de Ovampo LC

Aument-ando X X X Migrante Intra-Africano não reproduz

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Accipiter nisus Falcão eurasiano pequeno LC Estável X Migrante Paleártico não reproduz

Butastur rufipennis Búteo -Gafanhoto LC Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz

Buteo buteo Búteo Comum LC Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz

Buteo rufinus Búteo com pés compridos LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz

Buteo auguralis Búteo com pescoço vermelho LC

Aument-ando X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Aquila chrysaetos Águia de ouro LC Estável X Migrante Paleártica não reproduz

Aquila wahlbergi Águia de Wahlberg LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz

Aquila fasciatus Águia de Bonelli LC Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz

Hieraaetus pennatus Águia de botas LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Neotis denhami Abetarda de Denham NT Diminuindo X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz

Sarothrura elegans Ave comrabo peludo de cor amarela LC Estável X X Sedentário Residente X

Crecopsis egregia Codorna africana LC Desconhe-cida X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Crex crex Codornizão LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz

Amaurornis flavirostra Codorna preta LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Porzana parva Codorna pequena LC Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz

Porzana pusilla Codorna de Baillon LC Desconhe-cida X X Migrante Paleártica não reproduz

Porzana porzana Codorna mosqueada LC Estável X X Migrante Paleártica não reproduz

Porphyrio alleni Galínula de Allen LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Gallinula chloropus

Galinhola Comum com pluma preta e bico amarelo LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Gallinula angulata Galinhola pequena LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Fulica atra Galeirão comum LC Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz

Balearica pavonina Garça-azul com coroa preta VU Diminuindo X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz

Turnix sylvaticus Codorniz pequena LC Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Ortyxelos meiffrenii Codorniz semelhante a uma calhandra LC

Desconhe-cida X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Burhinus oedicnemus

Ave marinha com uma grossa articulação dos joelhos da Eurásia LC Diminuindo X X X Migrante Paleártica não reproduz

Burhinus senegalensis

Ave marinha com uma grossa articulação do joelhos do Senegal LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

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Haematopus ostralegus Ostraceiro Eurasiano LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz

Himantopus himantopus

Pernilongo com asas pretas LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz X

Recurvirostra avosetta Avoceta multicolor LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Vanellus vanellus Abibe do Norte LC Estável X Migrante Paleártica não reproduz

Vanellus spinosus Abibe da família de tarambola LC

Aument-ando X X X X X X Sedentário Residente X

Vanellus albiceps Abibe com cabeça de cor branca LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Vanellus senegallus Abibe com barbela LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Vanellus lugubris Abibe do Senegal LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Pluvialis squatarola Tarambola de cor cinzenta LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Charadrius hiaticula Tarambola comum mosqueada LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Charadrius dubius Tarambola pequena mosqueada LC

Desconhe-cido X X X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Charadrius pecuarius Tarambola de Kittlitz LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Charadrius forbesi Tarambola de Forbes LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Charadrius alexandrinus Tarambola de Kentucky LC

Desconhe-cida X X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Charadrius marginatus Tarambola com o rosto de cor branca LC

Desconhe-cida X X X X X X Movimentos sazonais Locais reproduz & não reproduz X

Rostratula benghalensis Narceja grande listrada LC

Desconhe-cido X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Lymnocryptes minimus Narceja pequena LC Estável X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Gallinago media Narceja grande NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica de passagem & não reproduz

Gallinago gallinago Narceja comum LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica de passagem & não reproduz

Limosa limosa Limoso com rabo preto NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico

de passagem & não reproduz

Limosa lapponica Limoso com rabo listrado LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártico

de passagem & não reproduz

Numenius phaeopus Maçarico europeu LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz

Numenius arquata Maçarico eurasiano NT Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz

Tringa erythropus Fuselo mosqueado LC Estável X X X X X Migrantem Paleártico de passagem & não reproduz

Cursorius cursor

Ave do gênero tarambola de cor creme LC Diminuindo X X Migrante Paleártica Não reproduz X

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Tringa totanus Fuselo comum LC Desconhe-cido X X X X X X X Migrante Paleártico

de passagem & não reproduz

Tringa stagnatilis Marçarico-das rochas LC Desconhe-cido X X X X X X Migrante Paleártico

de passagem & não reproduz

Tringa nebularia

Ave européia comum da família dos Caradriídeos LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Tringa ochropus Marçarico –das –rochas de cora verde LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico

de passagem & não reproduz

Tringa glareola

Marçarico encontrado nos bosques LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártico

de passagem & não reproduz

Actitis hypoleucos Marçarico comum LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz

Arenaria interpres Lavadeira vermelha LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica de passagem & não reproduz

Calidris canutus Marçarico –das-rochas vermelho LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico

de passagem & não reproduz

Calidris alba

Ave pequena da família dos marça ricos LC

Desconhe-cida X X X X X X X

Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc

de passagem & não reproduz

Calidris minuta Tipo de lavandeira pequena LC Estável X X X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Calidris temminckii Lavandeira de Temminck LC Estável X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Calidris alpina Narceja do norte LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica de passagem & não reproduz

Calidris ferruginea Maçarico LC Aument-ando X X X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Philomachus pugnax Ave da família dos marça rios LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Phalaropus fulicarius

Ave pernalta vermelha da família dos marçaricos LC

Desconhecido X X X

Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc Não reproduz

Pluvianus aegyptius Tarambola egipcia LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana de passagem & não reproduz X

Cursorius temminckii

Ave do gênero tarambola de Temminck LC

Desconhe-cida X X X X X Movimentos sazonais locais

de passagem & não reproduz X

Rhinoptilus chalcopterus

Ave do gênero tarambola com asas de cor bronze LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana

de passagem & não reproduz X

Glareola pratincola

Ave com colarinho preto da família tarambola LC

Desconhe-cida X X X X X X

Migrante Intra-Africana & Paleártica

de passagem & não reproduz X

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Glareola nordmanni

Ave da família tarambola com asas pretas NT Diminuindo X Migrante Paleártica Não reproduz

Glareola nuchalis

Ave da família tarambola encontrada nas áreas rochosas LC Estável X X Migrante Intra-Africana

de passagem & não reproduz X

Larus audouinii Gaivota de Audouin NT Aument-ando X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Larus dominicanus

Gaivota de cor castanha de alga marinha LC

Aument-ando X X X Migrante Intra-Africana Não reproduz

Larus michahellis Gaivota com pés amarelos LC

Aument-ando X Migrante Paleártica Não reproduz

Larus fuscus Gaivota Pequena com costas pretas LC

Aumen-tando X X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Larus cirrocephalus Gaivota com cabeça de cor cinzenta LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Larus ridibundus Gaivota com cabeça de cor preta LC Estável X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Larus genei Gaivota com bico fino LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz X

Larus melanocephalus Gaivota da área mediterrânea LC Estável X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Larus minutus Gaivota Pequena LC Aument-ando X Migrante Paleártica Não reproduz

Xema sabini Gaivota de Sabine LC Estável X X X X X X Migrante artica de passagem

Rissa tridactyla

Gaivota com pés pretas que habita os penhascos LC

Desconhe-cida X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Sterna nilotica Andorinha-do-mar LC Desconhe-cida X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz X

Sterna caspia Andorinha do mar Caspio LC

Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártica Não produz X

Sterna maxima Andorinha-do-mar Real LC

Desconhe-cida X X X X X X Migrante Intra-Africana Reproduz X

Sterna bengalensis Andorinha –do-mar Menor com Crista LC Estável X X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Sterna sandvicensis

Andorinha –do-mar que habita as praias e penhascos na Europa LC

Desconhe-cida X X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Sterna dougallii Andorinha-do-mar de cor de rosa LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Sterna hirundo Andorinha –do-mar LC Desconhe- X X X X X X X Migrante Intra-Africana & Não reproduz X

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comum cida Paleártica

Sterna paradisaea Andorinha-do-mar da área artica LC Diminuindo X X X X X X Não re produz

Sterna albifrons Andorinha-do-mar Pequena LC Diminuindo X X X X X

Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz X

Sterna balaenarum Andorinha-do-Mar do povo Damara NT Estável X Migrante Intra-Africana Não reproduz

Sterna anaethetus Andorinha-do-mar refreada LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana Reproduz X

Sterna fuscata Andorinha-do-mar preta LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana Reproduz X

Chlidonias hybrida Andorinha-do-mar com suíças LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Chlidonias leucopterus Andorinha-do.mar alada LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Chlidonias niger Andorinha-do-mar de cor preta LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Rynchops flavirostris

Ave que retira alimento da superfície da água encontrada na África e outras regiões do mundo NT Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africana

de passagem & não reproduz X

Stercorarius skua

Ave marinha Grande parecida com a gaivota LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica

de passagem & não reproduz

Stercorarius antarcticus

Ave marinha parecida com a gaivota que habita as regiões meridionais LC Estável X X X X X X X Migrante da região Antártica Não reproduz

Stercorarius pomarinus Gaivota-rapineira da Pomerãnia LC Estável X X X X X X

Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc

de passagem & não reproduz

Stercorarius parasiticus Gaivota-rapineira parasítica LC Estável X X X X X X

Migrante Paleártica & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc

de passagem & não reproduz

Stercorarius longicaudus

Gaivota-rapineira com rabo comprido LC Estável X X X

Migrante Paleártico & da região zoogeográfica desde a América do norte ao México etc

de passagem & não reproduz

Pterocles exustus

Cortiçol com a parte inferior de cor castanha LC Estável X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X

Streptopelia turtur Espécie de Pombo européio LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Streptopelia vinacea Pombo vináceo LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X

Streptopelia roseogrisea Pombo africano com LC Estável X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

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colarinho de cor morena

Turtur afer Pombo mosqueado de cor azul LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X

Oena capensis Pombo do povo Nama do Namibia LC

Aument-ando X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Agapornis pullarius Espécie de Periquinho com cabeça vermelha LC Diminuindo X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X

Clamator jacobinus Cuco multicor LC Estável X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz

Clamator levaillantii Cuco de Levaillant LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz

Clamator glandarius Cuco Grande mosqueado LC Estável X X X X X X

Migrante Intra-Africano & Paleártico reproduz & não reproduz X

Cuculus solitarius Cuco com peito vermelho LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Cuculus clamosus Cuco preto LC Estável X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Cuculus canorus Cuco comum LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártico de passagem & não reproduz

Cuculus gularis Cuco africano LC Estável X X X X Migrante Intra-Africano Não reproduz

Chrysococcyx klaas Cuco de Klaas LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Chrysococcyx cupreus Cuco africano de cor esmeralda LC Estável X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Chrysococcyx caprius Cuco de Didric LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Centropus grillii Ave grande preta da família cuco LC Estável X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Otus scops Coruja pequena comum LC Diminuindo X X X X X

Migrante Paleártica Não reproduz

Asio flammeus Coruja pequena com orelhas curtas LC Diminuindo X X X Migrante Paleártica Não reproduz

Asio capensis Coruja que habita áreas pantanosas LC Estável X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Caprimulgus ruficollis

Ave noturna com pescoço de cor vermelha LC Diminuindo X X Migrante Paleártica Não reproduz

Caprimulgus europaeus Ave noturna da Eurásia LC Diminuindo X X Migrante Paleártica Não reproduz

Caprimulgus aegyptius Ave noturna egípcia LC Diminuindo X X Migrante Paleártica Não reproduz

Caprimulgus inornatus Ave noturna de uma só cor LC Estável X X X X Migrante Intra-Africana reproduz X

Caprimulgus climacurus Ave noturna de rabo comprido LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Macrodipteryx longipennis

Ave noturna com asas normais LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz

Tachymarptis melba Andorinhão alpino LC Estável X Migrante Paleártico De passagem & não reproduz

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Tachymarptis aequatorialis

Andorinhão mosqueado LC Estável X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Apus apus Andorinão comum LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico De passagem

Apus pallidus Andorinhão de cor pálida LC Estável X X X X X

Migrante Intra-Africano & Paleártico

reproduz, não reproduz& de passagem

Apus caffer

Andorinhão com a parte traseira de cor branca LC

Aumentando X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Coracias garrulus

Ave européia da família dos Coraciídeos NT Diminuindo X X X X Migrante Paleártica De passagem

Coracias abyssinicus

Ave da família dos Coraciídeos que habita Abissínia LC

Aumentando X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz

Coracias naevia

Ave da família dos Coraciídos com coroa de cor da ferrugem LC Diminuindo X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X

Eurystomus glaucurus

Ave da família dos Coraciídos com bico largo LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Halcyon leucocephala

Pássaro da família dos Alcedinídeos com cabeça de cor cinzenta LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Halcyon senegalensis

Pássaro da família dos Alcedinídeos que habita os bosques LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Ceyx pictus

Pássaro da família dos Alcedinídes do povo pigmeu da África LC Estável X X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X

Merops hirundineus

Abelharuco com rabo semelhante àquele de uma andorinha LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Merops albicollis

Albelharuco com pescoço de cor branca LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz

Merops orientalis Albelharuco pequeno de cor verde LC

Aument-ando X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Merops persicus Albelharuco de faces azuis LC Estável X X X X X X

Migrante Intra-Africano & Paleártico reproduz & não reproduz

Merops apiaster Albelharuco européio LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico De passagem & não reproduz

Merops nubicus

Albelahruco de cor vermelha da região do norte LC Diminuindo X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz

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Upupa epops Ave com crista e um bico curvo da Eurásia LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica

De passagem & não reproduz X

Jynx torquilla Torcicolo da Eurásia LC Diminuindo X X X X X Migrante Paleártica De passagem & não reproduz

Pitta angolensis

Ave de cores vivas native da Australia , África e Ásia LC Diminuindo X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X

Campephaga phoenicea

Ave da família cuco com bico curvo e ombros de cor vermelha LC Diminuindo X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Lanius collurio

Ave da família cuco comcostas de cor vermelha LC Diminuindo X Migrante Paleártica não reproduz

Lanius isabellinus

Ave da família cuco com rabo da cor ferrugem LC Estável X X X Migrante Paleártica não reproduz

Lanius excubitor Ave Grande da família cuco de cor cinzenta LC Estável X X Movimentos sazonais locais não reproduz X

Lanius senator Pássaro canoro da família cuco LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Lanius nubicus

Ave da família cuco com marcas na cabeça semelhantes a uma máscara LC Diminuindo X Migrante Paleártica não reproduz

Oriolus oriolus Papa-figo dourado da Eurásia LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico

De passagem & não reproduz

Oriolus auratus Papa-figo africano dourado LC Estável X X X X X De passagem & não reproduz reproduz & não reproduz

Terpsiphone viridis Papa-moscas africano paraíso LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Psalidoprocne obscura

Ave com asas semelhantes a uma serra do povo Fanti LC Estável X X X X X De passagem & não reproduz reproduz & não reproduz X

Riparia riparia Pássaro canoro da família andorinha LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico

De passage & não reproduz

Hirundo rupestris

Pássaro canoro que habita os penhascos na Eurásia LC

Aument-ando X Migrante Paleártica não reproduz

Hirundo rustica

Adorinha comumente encontrada nos celeiros LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica

De passagem & não reproduz

Hirundo aethiopica Andorinha etíope LC Aument-ando X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

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Hirundo smithii Andorinha com rabo duro LC

Aument-ando X X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Hirundo leucosoma Andorinha com asas mosqueadas LC

Aument-ando X X X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X

Hirundo abyssinica Andorinha Menor mosqueada LC

Aumen-tando X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Hirundo semirufa Andorinha com peito de cor de ferrugem LC

Aument-ando X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Hirundo senegalensis

Andorinha comumente encontrada nas mesquitas LC

Aument-ando X X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Hirundo daurica

Andorinha com a parte traseira de cor vermelha LC

Aument-ando X X X X X X

Migrante Intra-Africana & Paleártica reproduz & não reproduz X

Delichon urbicum

Espécie de andorinha que constrói seu ninho nas paredes de prédios da região norte LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

Mirafra cantillans

Cotovia canora encontrada nos bosques LC Diminuindo X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Pinarocorys erythropygia

Cotovia com a parte traseira de cor de ferrugem LC Estável X X Migrante Intra-Africana reproduz

Rhamphocoris clotbey Cotovia com bico espesso LC Estável X Migrante Paleártica não reproduz

Calandrella brachydactyla

Cotovia grande com dedos curtos LC Diminuindo X X Migrante Paleártica não reproduz

Calandrella rufescens Cotovia Menor com dedos curtos LC Diminuindo X Migrante Paleártica não reproduz

Galerida cristata Cotovia com crista LC Diminuindo X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Eremopterix leucotis

Cotovia da família andorinha com costas de cor castanha LC Estável X X X X Migrante Intra-Africana reproduz & não reproduz X

Locustella naevia

Pássaro canoro comum que se alimenta de gafanhotos LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Locustella luscinioides Pássaro canoro de Savi LC Diminuindo X X Migrante Paleártico não reproduz

Acrocephalus paludicola Pássaro canoro aquático VU Diminuindo X X Migrante Paleártico não reproduz

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Acrocephalus schoenobaenus

Pássaro canoro que habita áreas pantanosas na Europa e Ásia central LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Acrocephalus scirpaceus Espécie de tordo na Eurásia LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

Acrocephalus arundinaceus

Espécie de tordo grande LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Hippolais opaca

Pássaro canoro de cor verde-oliva da região de Norte LC Estável X X X X X X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

Hippolais polyglotta Pássaro melodiosos LC Aument-ando X X X X X X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

Hippolais icterina

Pássaro canoro com as partes baixas amarelas LC Diminuindo X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

Phylloscopus trochilus

Ave pequena da família dos Pássaros canoros LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

Phylloscopus collybita Ave pequena canora LC Aument-ando X X X X X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

Phylloscopus ibericus Ave pequena canora da região ibérica LC Estável X X Migrante Paleártica não reproduz

Phylloscopus bonelli Pássaro canoro de Bonelli LC Estável X X X X X Migrante Paleártico non-breeding

Phylloscopus sibilatrix Pássaro canoro que habita os bosques LC Diminuindo X X X Migrante Paleártico

De passagem& não reproduz

Sylvia atricapilla Toutinegra LC Aumen-tando X X X X X X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

Sylvia borin

Pássaro canoro migratório encontrado nos bosques LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico

De passagem& não reproduz

Sylvia communis

Pássaro canoro comum com pescoço branco LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Sylvia curruca Pássaro canoro menor com pescoço branco LC

Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz

Sylvia hortensis Pássaro musical LC Diminuindo X X X Migrante Paleártico não reproduz

Sylvia melanocephala Pássaro canoro da ilha Sardinia LC

Aument-ando X X Migrante Paleártico não reproduz

Sylvia cantillans Pássaro canoro subalpino LC

Aument-ando X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Sylvia conspicillata

Pássaro canoro com as áreas ao redor dos olhos mosqueadas LC Diminuindo X X Migrante Paleártico não reproduz

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Cinnyricinclus leucogaster

Estorninho com as costas de cor violeta LC Diminuindo X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz

Turdus philomelos Pássaro canoro mosqueado LC Diminuindo X Migrante Paleártico não reproduz

Luscinia megarhynchos Rouxinol comum LC Aument-ando X X X X X Migrante Paleártico

De passagem& não reproduz

Luscinia svecica

Pássaro canoro mosqueado semelhante à pintarroxo LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz

Erythropygia galactotes

Pintarroxo com rabo de cor de ferrugem encontrado na vegetação rasteira LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz X

Phoenicurus ochruros Setófaga preta LC Estável X Migrante Paleártica não reproduz

Phoenicurus phoenicurus Setófaga comum LC

Aumentando X X X X X Migrante Paleártica não reproduz

Saxicola rubetra Pássaro canoro da Europa LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico

De passagem& não reproduz

Saxicola torquatus Espécie de tordo européio comum LC Estável X X X X Migrante Paleártica não reproduz X

Oenanthe oenanthe Chasco do monte da região do Norte LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Oenanthe hispanica Chasco do monte de orelhas pretas LC Diminuindo X X Migrante Paleártico Não produz

Oenanthe deserti Chasco do monte do deserto LC Estável X X Migrante Intra-Africano não reproduz

Oenanthe isabellina Chasco de monte isabelino LC Estável X X Migrante Paleártic não reproduz

Oenanthe heuglini Chasco de monte de Heuglin LC Estável X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz

Monticola saxatilis

Chasco de monte com cauda de cor de ferrugem LC Estável X X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Monticola solitarius Pássaro canoro de cor azul LC Estável X X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Muscicapa striata Papa-moscas mosqueado LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico

De passagem& não reproduz

Ficedula hypoleuca Papa-moscas multicor européio LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

Anthreptes platurus

Pássaro canoro com bico comprido e curvo encontrado na África e Ásia LC Estável X X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz

Passer luteus Pardal com pluma LC Estável X X X Movimentos sazonais locais reproduz & não reproduz X

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dourada do Sudão

Quelea erythrops Pássaro tecerdor com cabeção vermelha LC Estável X X X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Quelea quelea Pássar tercedor co bio vermelho LC Estável X X X Migrante Intra-Africano reproduz & não reproduz X

Motacilla alba Alvéloa branca LC Diminuindo X X X X X X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz

Motacilla flava Avéloa amarela LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz

Motacilla cinerea Avéloa de cor cinzenta LC Estável X X Migrante Paleártica De passagem& não reproduz

Anthus richardi

Pássaro canoro com cauda comprida da família Alvloa tipo Richard LC Estável X X Migrante Paleártico não reproduz

Anthus campestris Pássaro canoro de cor amarela-tostada LC Estável X X X X Migrante Paleártico não reproduz

Anthus trivialis

Pássaro canoro encontrado comumente nas árvores LC Diminuindo X X X X X X Migrante Paleártico

De passagem& não reproduz

Anthus pratensis

Pássaro canoro com pluma multicor da família alvéloa LC Diminuindo X Migrante Paleártico não reproduz

Anthus cervinus Pássaro canoro com pescoço vermelho LC Estável X X X X Migrante Paleártico

De passagem& não reproduz

Emberiza hortulana

Hortulana da família dos pássaros de gênero Emberiza LC Diminuindo X X X X Migrante Paleártica

De passagem& não reproduz

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Anexo 2. A lista das Áreas Importantes para os Pássaros que reunem as

condições necessárias para o projeto de espécies “ Mava project species”

(veja-se o Anexo 1). Esses sitios são também relevantes ao PCRM, após

terem sido identificados como as Áreas Marítimas Protegidas na África do

Oeste através da RAMPAO (Rede Regional das Áreas Marítimas Protegidas na

África do Oeste) sendo assinaladas de cor verde.

País

Relatório sobre o

Local ID

Nome do Local (Internacional) Critérios do Local

(Confirmados)

Cabo Verde 6148 Cadeia Central de montanhas da Ilha de São

Nicolau A1, A2, A4ii

Cabo Verde 6139 Penhascos Costeiros entre Porto Mosquito

Baia do Inferno A4ii

Cabo Verde 6146 Ilhéu Branco A1, A2, A4ii

Cabo Verde 6147 Ilhéu Raso A1, A2, A4ii, A4iii

Cape Verde 6145 Ilhéus do Rombo A1, A2, A4iii

Cabo Verde 6142 Paina, Boa Entrada A1

Cabo Verde 6143 Madeiras de mogno em Banana, Ribeira

Montanha, Ilha de Santiago A1

Cabo Verde 6140 Serra do Pico da Antónia A1, A2

Cabo Verde 6144 Área de volcão, Ilha do Fogo A1, A2, A4ii

Gâmbia 6347 Reserva de Abuko A3

Gâmbia 6352 Allahein à costa de Kartung A4i

Gâmbia 6354 Reserva de Pântano de Bao Bolon A4i, A4iii

Gâmbia 6356 Pântanos de Dankunku A4i

Gâmbia 6357 Ilhas da Divisão do Rio Central A4i, A4iii

Gâmbia 6358 Arrozais de Jakhaly A4i

Gâmbia 6353 Parque Nacional de Kiang West A3

Gâmbia 6349 Parque Nacional de Niumi A4i

Gâmbia 6348 Parque Florestal de Pirang A3

Gâmbia 6355 Samba Sotor ao pântanos de Kaur A4i

Gâmbia 6350 Complexo de pântanos de Tanbi A4i, A4iii

Gâmbia 6351 Reserva de Aves do Rio Tanji (Karinti) A1, A4i, A4iii

Guinê 6366 Balandougou A3

Guinê 6362 Cachoeiras de Sala A1, A3

Guinê 6369 Floresta Classe de Gangan A1, A2, A3

Guinê 6371 Grandes Cachoeiras A1, A3

Guinê 6364 Ilha de Alcatraz e Ilha de Naufrage A4i, A4ii

Guinê 6374 Ilha Branca A4i

Guinê 6363 Ilhas de Tristao A1, A4i, A4iii

Guinê 6370 Kabitaï A3

Guinê 6372 Konkouré A4i, A4iii

Guinê 6373 Kounounkan A1, A2, A3

Guinê 6367 Mafou A3

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Guinê 6375 Cadeia de Montanhas de Ziama A1, A2, A3

Guinê 6376 Montanhas de Nimba (parte da fronteira

AZE da Montanha Nimba ) A1, A2, A3

Guinê 6365 Rio Kapatchez A1, A4i, A4iii

Guinê 6368 Rio Pongo A4iii

Guinê-Bissau 6389 Arquipélago dos Bijagós A4i, A4iii

Guinê-Bissau 6385 Dulombi A3

Guinê-Bissau 6387 Ilha de Bolama - Rio Grande de Buba A4i, A4iii

Guinê-Bissau 6386 Lagoas de Cufada A1, A3

Guinê-Bissau 6383 Rio Cacheu A1, A3

Guinê-Bissau 6384 Rio Mansôa e Estu’ario de Gêba A1, A3, A4i, A4iii

Guinê-Bissau 6388 Rio Tombali, Rio Cumbijã e Ilha de Melo A1, A3, A4i, A4iii

Mauritânia 6634 Aftout es Sâheli A1, A3, A4i, A4iii

Mauritânia 6631 Arâguîb el Jahfa A1, A3

Mauritânia 6629 Parque Nacional da Rocha de Arguin A1, A3, A4i, A4iii

Mauritânia 6628 Cabo Branco A4i, A4iii

Mauritânia 6624 Chegga A3

Mauritânia 6639 Chott Boul A1, A4i, A4iii

Mauritânia 6643 Parque Nacional de Diawling A1, A3, A4i, A4iii

Mauritânia 6627 El Ghallâouîya A1, A3

Mauritânia 6633 Gabou A4i, A4iii

Mauritânia 6640 Gâat Mahmoûdé A1, A4i, A4iii

Mauritânia 6630 Ibi (Graret el Frass) A1, A3

Mauritânia 6644 Kankossa A4iii

Mauritânia 6626 Kediet ej Jill A1, A3

Mauritânia 6635 Lago de Aleg A1, A4i, A4iii

Mauritânia 6636 Lago de Mâl A4i, A4iii

Mauritânia 6638 Rkîz A4i, A4iii

Mauritânia 6642 Sawana - Oum Lellé A1, A4i, A4iii

Mauritânia 6623 Tamreïkat A1, A3

Mauritânia 6641 Tâmourt de Chlim A4i, A4iii

Mauritânia 6637 Tâmourt en Na'âj A4i, A4iii

Mauritânia 6645 Tinigart A1, A3

Mauritânia 6646 Wad Initi A1, A3

Mauritânia 6632 Wagchogda A1, A3

Senegal 6856 Cabo Verde A1, A4i, A4ii

Senegal 6852 Delta do Saloum A1, A3, A4i, A4iii

Senegal 6840 Pântanos de Djoudj A1, A4i, A4ii, A4iii

Senegal 6846 Ferlo do Norte A3

Senegal 6847 Ferlo do Sul A3

Senegal 6844 Reserva de Guembeul Avifaunal e os lagos

de St Louis A4i

Senegal 6851 Joal-Fadiouth A1, A4i

Senegal 6854 Reserva de Kalissaye Avifaunal A4i

Senegal 6850 La Petite Côte/(A Costa Pequena) A1, A4i

Senegal 6842 Lago de Guiers A1, A4i

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Senegal 6841 Bacia de Ndiaël (inclusive os 'Trois

Marigots'/Três Rios) A4i, A4iii

Senegal 6848 Niayes (de Dacar a St Louis) A4i

Senegal 6853 Parque Nacional de Basse Casamance A1, A3

Senegal 6845 Parque Nacional da Língua de Barbarie A4i

Senegal 6849 Parque Nacional das ilhas Madeleine A4ii

Senegal 6855 Parque Nacional do Niokolo-Koba A3

Senegal 6843 Rio Senegal (Ntiagar a Richard-Toll) A3, A4i, A4iii

Serra Leoa 6831 Lago Sonfon e os arredores A3

Serra Leoa 6830 Parque nacional de Outamba-Kilimi A1, A3

Serra Leoa 6834 Estuário do Rio Serra Leoa A4i, A4iii

Serra Leoa 6833 Reserva Florestal das Colinas de Tingi onde é

proibido caçar A1, A2, A3

Serra Leoa 6837 Baía de Yawri A4i, A4iii

Anexo 3. Metodologia para o cáculo dos Indicadores da Lista Vermelha (RLI).

Os RLI calculam-se com base no número de espécies que consta em cada categoria da Lista Vermelha (Menos Preocupado,Quase Ameaçado, Vulnerável, Em perigo, Críticamente em Perigo), e no número que muda as categorias entre as avalições como resultado de uma melhora verdadeira ou deterioração das condições (mudanças de categorias devido à melhora dos conhecimentos ou à revisão da taxonomia são excluidas). A metodologia original foi descrita em detalhes em Butchart et al. (2004, 2005), e revista em Butchart et al. (2007): a última versão foi usada aqui. O valor dos RLI calcula-se como o seguinte:

NW

W

RLI s

stc

t

EX

),(

1

Onde Wc(t,s) representa o peso da categoria c para as espécies s na hora t, que vai de 1 para Quase Ameaçado 5 para Extinto (WEX), e N representa o número de espécies avaliadas (deficiente por falta de dados). Em outras palavras, o número de espécies em cada categoria da Lista Vermalha é multiplicado pelo peso da categoria, esses produtos são somados,divididos pelo produto máximo possível (o número de espécies multiplicado pelo peso máximo), e subtraido de um. Isso produz um indicador que vai de 0 a 1 (veja-se abaixo).

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Essas condições são reunidas através de uma completa computação de

todas as mudanças de categoria não autênticas desde o ano da realização

da primeira avaliação (1988 respeito às aves). Em outras palavras, nós

supomos que as espécies tivessem sido classificadas conforme as suas

categorias contidas na atual Lista Vermelha desde 1988, além daquelas

espécies para as quais as mudanças verdadeiras de categoria aconteceram.

Nests caso, foram atribuidas aos prazos apropriados, correspondendo às

datas em que todas as espécies foram avaliadas de novo (veja-se Collar e

Andrew 1988, Collar et al. 1994, BirdLife International 2000, BirdLife

International 2004, BirdLife International 2008b). Para determinar esses casos

verdadeiros, todas as mudanças de categorias ocorridas durante 1988-2008

foram atribuidas uma ‘razão de mudança’, permitindo a distinção dos casos

autênticos daqueles resultando da melhora de conhecimentos ou da revisão

da taxonomia (veja-se Butchart et al. 2004, 2005, 2007 para maiores

detalhes).

Anexo 4. Resultados do Semionário—trabalho em grupos e recomendações

nacionais

Resultados da sessão do seminário sobre as ameaças ,diferenças, questões e recomendações

nacionais provenientes dos países envolvidos no projeto (Cabo Verde não participou). Conacri ,

9 de abril de 2013

Trabalho em Grupo – Pediu-se aos Países para responderem as seguintes perguntas:

1 Ameaças em relação às dez primeiras espécies / todas as aves aquáticas,todos os migrantes, no país / nos locais particulares?

2 Estado de Proteção dos locais críticos: correções e atualizações 3 Locais de Lacuna / possíveis mudanças em relação aos inventários –reações; quais outras

fontes de dados os compiladores precisam conhecer?

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4 Erros /atualizações… será que os compiladores vão esperar mais respostas dos vários países? Até quando?

Recomendações -- Pediu-se aos Países para responderem as seguintes perguntas:

1 A necessidade de considerar a maneira como esse relatório será usado; quem constituem as audiências?

2 Quais as prioridades de pesquisa /preservação enfatizadas por esse relatório? – Atualizar as informações sobre (pelo menos ) os locais principais – Coleta de dados de ameaça sobre as espécies principais – Realizar os estudos-piloto para tartar das ameaças – Preenchimento de Lacunas…

Respostas:

TRABALHO EM GRUPO—SERRA LEOA

Q 1 – AMEAÇAS A DEZ(10) PRIMEIRAS ESPÉCIES

Ameaças Mecanismos Locais Espécies afetadas

Sedimentação Povoamento construção Recuperação de terras Contaminação

Estuário do Rio SL Ave pernalta com cauda multicolor Maçarico-das-rochas com um bico curvo Tarambola maculada comum Andorinha-do-ma real Narceja de norte

Mineração Extração de zircão Exploração de areia e lama( essas atividades mudam a paisagem marinha

Baía de Yawri Bay Estuário do rio SL

Flamingo maior Pelicano Grande de cor branca Maçarico-das-rochas com um bico curvo Maçarico-das-rochas de cor vermelha

Agricultura Capinação de mangues

Baía de Yawri Pelicano Grande de cor branca Andorinhas –do-mar reais Gargeney(Pato Pequeno)

Pesca Pesca no canal Estuários do rio S/L Andorinhas-do-mar

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Uso das redes de tamanho pequeno Corte de mangues para defumar os peixes

Baía de Yawri reais Flamingo grande Pelicano grande de cor branca

Q 2—ESTADO DE PROTEÇÃO NOS LOCAIS CRÍTICOS

LOCAIS Estado Atual de Proteção

Estuário do Rio S/L Locais de Ramsar sem estado nacional de proteção Foi proposto para a proteção

Baía de Yawri Proposta feita para a designação como Ramsar. O Ministro das Pescas e recursos marinhos o declarou recentemente como uma MPA à espera da aprovação do parlamento

Q 3 – LOCAIS DE LACUNAS

Lago Sonfon Estuário do Rio Sherbro

Q 4 - ATUALIZAÇÃOES/ERROS

A localização dos GPS dos locais de lacunas é incorreta A baía de Yawri é atualmente uma área marinha protegida

TRABALHO EM GRUPO-SERRA LEOA

RECOMENDAÇÕES

Como pode ser usado o relatório e quem constitui a audiência

Audiência alvo Objetivo

Comunidades locais Em vista das necessidades de educação e

sensibilização.

Ministérios, Departamentos e Agências

Governamentais (EPA, MAFFS &MFMR)

Para a eleboração de políticas, regulamentos

e apoio

Instituições Acadêmicas Em vista da Formação,pesquisa e

monitoramento

Outras ONGs Para uma parceria e colaboração

Quais prioridades de pesquisa/preservação foram enfantizadas neste relatório?

1 Atualização das informações Espécies – Lista de aves

Estado de proteção dos locais

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Características geográficas eg. Ponto de GPS , vegetação Etc.

Estado de ameaças

2.Coleta de dados relativos às ameaças para as

species principais

Identificação e avaliação das ameaças diretas e indiretas

Avaliação temporal, espacial Naturza das ameaças.

3.Foram realizados os estudos-pilotos para

abordar a questão de ameaças

Realização dos estudos com o objetivo de avaliar as atividades das comunidades que afetem diretamente as species encontradas nos locais do projeto.

Realização dos estudos para avaliar o efeito potencial das mudanças do clima nas espécies.

4.Preenchimento de Lacunas Colaboração com outras instituições em particular,as instituições acadêmicas, ourtras ONGs assim como os grupos de sociedades civis com o intuito de obter maiores informações relativas aos tipos de species e ameaçãs.

TRABALHO EM GRUPO PARA GÂMBIA

Lacunas:

Parque Nacional de Niuimi

Bambali

Foday Kunda

NOME DE ESPÉCIES AMEAÇAS Locais

Andorinha-do-mar real Ave pernalta com bico comprido e cauda multicolor Ave grande com bico curvo encontrada na praia e filhote de pombo Pelicano Grande de cor branca Tarambola Comum mosqueada

Erosão(mudanças de clima) Práticas de pesca Desperdícios humanos e poluição Atividades relativas ao Ecoturismo Capinação de mangues invasão

Reserva de Aves de Tanji Parque Nacional de Pântano de Tanbi

MEDIDAS DE PROTEÇÃO LOCAIS

RESERVA DE AVES PARQUE NACIONAL E LOCAL DE RAMSAR

RESERVA DE AVES DE TANJI KARINTI /BIJOL PARQUE NACIONAL DE PÂNTANO DE TANBI

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RECOMENDAÇÕES DO GRUPO DE GÂMBIA

Q1 – A QUE OU A QUEM É DESTINADO ESSE RELATÓRIO

Os Ministros, Departamentos de parques,meio ambiente, pescas,silvicultura sublinhados. E as ONGs relevantes como WABSA, Makasutu Wildlife trust.

Q2- Proteção dos hábitats

- proteção de espécies (Aves pernaltas com bico comprido e cauda multicolor, grandes garças-

azuis,

Andorinhas-do-mar etc.

-Monitoramento

-Projeto piloto com as comunidadees locais (Sensibilização, estabelecimento de terrenos

Arborizados que pertencem às pessoas particulares

-Aplicação da Lei

-inventário (levantamentos, contagem de aves e ninhos)em vista da falta de

informações e atualização.

PAÍS: GUINÊ-BISSAU

1. AMEAÇAS

ESPÉCIES AMEAÇAS

1. Limosa lapponica 2. Calidris canutus 3. Calidris ferrugínea 4. Charadrius hiaticula 5. Calidris alpina 6. Phoenicopterus roseus

Pesca irresponsável

Turismo irresponsável (com motores de forte potência)

7. Pelecanus onocrotalus 8. Anas querquedula

Redes de pesca

Agricultura itinerante

Mineração/ Construção de estradas

9. Sterna maxima Pesca

Erosão /Dinâmica da maré

Coleta de ovos e filhotes de pássaros

10. Platalea leucorodia Destruição dos seus hábitats

A SER ACRESCENTADO

11. Balearica pavonina DiminuIção da agricultura nos arrozais

Venda de filhotes de pássaros

12. Limosa limosa Caça clandestina

Diminuição da agaricultura nos arrozais Falta de água nos arrozais

13. Phoenicopterus minor Destruição dos seus hábitats

Pesca irresponsável

2. ZONAS IBAs E ESTADO DE PROTEÇÃO

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IBAs identIficadas Proteção Estado

Completa Parcial Falta de Proteção

1. Arquipelagos dos Bijagós

X Reserva de Biosfera do Arquipélago dos Bijagós (UNESCO, 1996)

Áreas Marinhas Protegidas (PNMJVP, PNO e AMP/Urok)

2. Rio Mansoa e Estuário de Geba

X

3. Rio Tombali, Rio Cumbijã e ilhota de Melo

X Ilha de Melo, se encontra na periferia do Parque de Cantanhez

4. Ilha de Bolama- Rio Grande de Buba

X Reserva de Biosfera do Arquipélago dos Bijagós (UNESCO, 1996)

Reserva de Pesca

5. Rio Cacheu X Parque Natural dos Mangues do Rio Cacheu

6. Dulombi Parque Futuro

7. Laguna de Cufada X Parque Natural das Lagunas de Cufada

Local de RAMSAR

8. Vendu Tcham X Parque Futuro

9. Cacine X

10. Floresta de Cantanhez X Parque Nacional de Cantanhez

A SER ACRESCENTADO

11. N´Tchudé e Djabada X Zona verde

Encontra-se entre 2 Ibas

3. FONTES DE INFORMAÇÕES ODZH GPC INEP DGFF UICN WI IBAP

4. Erros no relatório Será necessário rever a lista de espécies bem como atualizá-la (revisão e atualização da lista

de espécies) 5. A quem é destinado o relatório

Instituições do Estado ligadas a esse problema (organizações relevantes !) ONGs Comunidades

6. Prioridade para Guinê-Bissau Inventário nacional dos grupos pequenos (cidades-dormitório, zona de alimentação, zona

de reprodução e zona de repouso) nas IBAs identificadas e os seus estados de proteção

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[inventário de ‘núcleos’ (abrigos, áreas de alimentação, áreas de reprodução, áreas de ócio) nas IBAs e a sua condição]

Reforço da sensibilização em todos os níveis

Monitoramento rigoroso e a aplicação das Leis relativas às aves migratórias [monitoramento]

Apoio ao aumento da produção nos arrozais, que tendrá um impacto direto nas espécies que dependem desse tipo de hábitat [apoio (acho que no sentido de um maior estudo ) em vista de um aumento da produção nos arrozais,podendo ter impacto nas aves nesses hábitats].

Ameaças e estado das IBAs em Mauritânia

+: afetado

Estado de proteção das ZICOS

Local Protegidas Oficialmente Protegidas efetivamente

Aftout Inteiras Algumas

PNBA Inteiras Inteiras

Chott boul Inteiras Algumas

PND Inteiras Inteiras

Gâat Mhmouda Nenhumas (em curso) Nenhumas

Lago de Aleg Nenhumas Nenhumas

Lago de Mâl Nenhumas (em curso) Nenhumas

Rkiz Nenhumas Nenhumas

Tâam de Chlim Nenhumas Nenhumas

Tâam Naâj Nenhumas Nenhumas

Ameaças 10 Principais

M.aves W.aves Nível

Local Todos os locais

Grandes marés Colhereira de Balsaci

PNBA só

Caça + Rabijuncos Exceto PNBA

+

Agricultura + Exceto PNBA & PND

+

Extração mineira + + + PNBA, PND e Aftout

Seca + + Exceto PNBA & PND

+

Assoreamento/Agricultura + Exceto PNBA & PND

+

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Dados adicionais:

- Lago de Mâal : Monitoramento de resultados desde Nov-Dez de 2012; - Baía de l’étoile/baía de estrela (Parte do Parque Nacional da Rocha deArguin): Jullho de

2012 Contate Djibril!!!

Recomendações para Mauritânia

1- Relatório enviado à DAPL (Direção das Áreas Protegidas), PNBA (Parque Nacional da Rocha de Arguin), PND (Parque Nacional de Diawling) ; ONGs ambientais ; [= relatório enviado a essas organizações…]

2- Actualização do banco de dados sobre todos as ZICOs em Mauritânia pelo menos 1/3anos ;

- Sensibilização sobre a existência e importância do banco de dados relativos à ZICO ; - Projeto piloto para a elaboração de um plano de gestão coletivo das ZICO; - Monitoramento dos impactos do projeto.

Répública de Guinê

1- Identificação dos locais ameaçados (Hábitats e Espécies) - Os locais (hábitats)

Capinação dos mangues

Urbanização incontrolável

Mineração

Agricultura - As espécies:

Caça (Alimentação)

Comércio

Pesca (captura acidental) 2- Informações sobre o Lago Limbelanda (Prefeitura de Dabola)

Situada na zona periférica do Parque Nacional do Haut Niger /(Alto Níger)(PNHN), com a

presença de uma colônia de Milhafre preto, dos Ardedae e de Grebifulque [esse lago

localiza-se à beira do Haut Niger NP/Alto Níger) , inclusive uma colônia de milhafres

pretos, garças / garçotas e aves mergulhadores encontradas na África e Ásia…]

3- Ilha Tristao (Khonibenki) Assoreamento (em curso de desaparecimento) (inundação……desaparecimento)

4- Local do Rio Pongo (Nenhumas informações) [ 5- Rio Kapatchez (planície de Monchon)

- Fase de criação de uma AMP [não tenho certeza da significação da sigla AMP ; trata-se talvez do estado de proteção pois AP = Área Protegida, mas M… ?]

- Presença de uma espécie principal : Garça-azul com coroa 6- Local novo para a Guinê

O local de Mantakan na Prefeitura de Forecariah, subprefeitura de Kaback onde se

encontra um grupo importante de andorinhas –do-mar, garças/ garçotas

7- Nível de proteção : Ilha de tristao e Alcatraz são as AMP ; os outros locais não são protegidos.

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Guinê– Recomendações :

1- A quem é destinado o relatório no país

Ponto focal : pântanos internacionais

Ponto focal : AEWA

DNEF

OGUIDAP

ONG Guinê Ecologia

Fórum das ONGs

Comunidades locais

Universidades

Centro de pesquisa

2- Prioridades em relação à pesquisa e preservação 2 .1 Atualização de informações sobre os seguintes locais abaixo :

Ilhas de Tristao

Rio Kapatchez

Delta de Konkouré

Rio Pongo 2.2-Coleta de dados sobre as ameaças às quais permanecem expostas

Flamingos

Grande garça- azul com coroa

Ave pernalta com bico comprido 2.3 Realização de estudo-piloto sobre as ameaças 2.4 Preenchimento de lacunas

Dois casos necessários para esses dois locais : ilhas de Tristao e Rio Kapatchez

SENEGAL

Menaces

Ameaças Zico Niayes Línguas de Barbarie

Kalissaye

Urbanização (inundação, poluição, atividades ligadas ao desenvolvimento, lazer, eletrificação, etc.).

X

Mineração (zircão, sal, etc.)

X X

Dinâmica costeira (érosão, mudanças climáticas, etc.)

X X

Propostas de novas ZICOs [novas IBAs potenciais]

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Casamance para a proteção da grande garça-azul com coroa e ave pernalta com a cauda preta colocadas na lista vermelha da UICN desde 2000 Bacias do rio Casamance (critério : mais de 1% da população da ave grande com bico curvo, maçarico-das-rochas, lavandeira pequena e tarambola maculada, março de 2013) Para as ZICOs já existentes

Locais Novas espécies que ultrapassam o limiar de 1% [Novo spp que excede o limiar de 1%]

Fontes

Ilha Madeleine Cormorão grande Andorinha com olhos semicerrados

DPN Outras

Cabo Verde Papagaio-do-mar [ ave marinha semelhante ao albatroz do Cabo Verde] Andorinha menor com crista] Ave que vive em colônias nas praias e penhascos na Europa + 10 outras

Sitio web Senegal Observação do mar

Niayes 10 espécies de aves pernaltas e gaivotas spp

NCD DPN Outras

Petite Côte/Costa Pequena

5 espécies de aves pernaltas e gaivotas

DPN NCD Outras

Fontes de informações

DPN

NCD

ONGs

Pesquisadores

Comunidades locais

Sitios web

Agências de turismo

Operadores turísticos

Populações locais

Recomendações

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1. A quem é destinado o relatório final

Atores Principais do projeto Estruturas governamentais ONGs Pesquisadores Doadores Fundações etc

Populações nas periferias dos locais Extrair as partes do relatório que serão adaptadas às realidades de cada comunidade local

2. Prioridades de pesquisa / preservação enfatizadas no relatório

Atualização dos inventários das ZICOs

Formação e sensibilização a favor das comunidades das ZICOS

Atualização de dados sobre as ameaças (urbanização, avaliação do impacto ambiental em relação aos efeitos da mineração)

Élaboração de uma lista vermelha nacional a ser atualizada cada três anos

Avaliação das ZICOs através dos estudos sobre dois locais-pilotos (Palmarin e Technopole)

[demonstração do valor da abordagem IBA mediante os estudos nos dois locais-piloto