projeto de pesquisa - saúde mental

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IEC-INSTITUTO DE ENSINO E CULTURA SAÚDE MENTAL

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Page 1: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

IEC-INSTITUTO DE ENSINO E CULTURA

SAÚDE MENTAL

PARNAMIRIM2011

Page 2: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

EDSON FRANCISCO DO NASCIMENTO

SAÚDE MENTAL

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina saúde mental sob a orientação da Profª Débora Pereira como requisito parcial para obtenção de nota da referida disciplina.

PARNAMIRIM2011

Page 3: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................

2 OBJETIVOS.................

OBJETIVO GERAL

OBJETIVO ESPECÍFICO

3 JUSTIFICATIVA..............

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................

5 METODOLOGIA.......

6 REFERÊNCIAS...............

Page 4: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

1 INTRODUÇÃO

Este projeto de pesquisa científica tem como finalidade atender o requisito na

disciplina de saúde mental pra o aprofundamento do curso técnico de enfermagem no

Instituto de Ensino e cultura (I e C) Parnamirim “Rio Grande Do Norte”, respeitando as

normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) desde 1970 o que deve

ser rigorosamente obedecida.

Na pesquisa realizada por meios bibliográficos no sentido de investir e entender melhor

o desconhecido e lapidar as idéias que já se possui de um determinado tema.

A escolha do tema se deu através da curiosidade de obter mais conhecimento do

tema obtido.

O tratamento em saúde mental tem como finalidade permanente a reinserção

social do paciente em seu meio, devendo, portanto ser estruturado a oferecer

assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços

médicos de enfermagem; de assistência social, psicológicos ocupacionais, de lazer e

outros.é importante ressaltar que é vedada a internação de pacientes portadores de

transtorno mentais em instituição com caracteristica asilares, ouseja,aquelas

desprovidas dos recursos mencionados.

Este projeto científico foi desenvolvido com o intuito de orientar melhor os

colegas sobre a doença seus procedimentos de tratamento o uso de psicofármacos na

saúde mental.

Page 5: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Conhecer o tema abordado.

2.2 OBJETIVO ESPECIFICO

Compreender melhor o tema saúde mental e suas consequências

Page 6: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

3 JUSTIFICATIVA

O referido projeto de pesquisa explica de modo geral, o que é saúde mental,

pisicofármacos em saúde mental, dúvidas mais comuns, os riscos que os pacientes

correm antes, durante e depois do tratamento.

Page 7: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A história da psiquiatria brasileira mostra uma trajetória muito similar à europeia,

importando e adotando seus paradigmas. Até o século XIX eram inexistentes as

políticas públicas para a loucura. Caminhávamos, como o resto do mundo, a passos

largos na consolidação da exclusão do louco. Segundo o psiquiatra Juliano Moreira, o

louco no Brasil era tratado conforme suas posses: os "abastados tranquilos" no próprio

domicílio ou enviados para as instituições européias, os "abastados agitados" eram

confinados a algum cômodo da casa. Quando pobre, o alienado tranquilo vagava pela

cidade, enquanto os agitados acabavam trancafiados nas cadeias comuns.

Entretanto, no início do século XIX, o poder público entendeu a loucura, assim

como na Europa, como um instrumento do poder político, institucionalizando a reclusão

do doente mental nos porões das Santas Casas de Misericórdia, geridas pelas Irmãs de

Caridade. Relatos de insalubridade e troncos utilizados para conter os agitados eram

constantes nas descrições dos médicos alienistas, que concordavam com a

inadequação do local, sendo favoráveis à construção de um local específico para o

tratamento dos loucos.

A reivindicação médica, com apoio da sociedade e de Pedro II, fez inaugurar, em

1852, uma instituição nomeada Hospício Pedro lI, em homenagem ao Imperador, anexa

a Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Esse ano ficou marcado como o

nascimento da psiquiatria no Brasil.

Ainda que mantivesse quartos fortes e celas, o hospício esboçava um tratamento

mais humano, com iluminação, espaços abertos e arborizados e tratamento

ocupacional, fundamentado na proposta francesa do "tratamento moral". Entretanto, a

atuação medica do hospício ainda não era suficiente. Criticas quanto a pouca

autonomia do médico eram frequentes e as reivindicações por mais autoridade e poder

dentro da instituição hospitalar tomaram-se cada vez mais constantes.

Essa situação só se modificou na Proclamação da República, em 1889, que

afastou legalmente a igreja do estado e permitiu tanto a mudança nominal, de Hospício

Pedro II para Hospício Nacional de Alienados (HNA) quanto à ascensão da classe

Page 8: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

médica ao controle da administração local. Nesse processo, ocorreu a saída das

religiosas, outrora responsáveis pelo local, fazendo-se necessário importar da França

mão de obra. Nesse contexto, em 1890, foi criada, em anexo ao HNA, a primeira escola

de enfermagem do Brasil, a Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras (EPEE) –

Atual Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – UNIRIO, para formar profissionais.

Em 1903, foi aprovado o decreto nº 1.132, primeira lei brasileira normatizadora

da loucura. Por meio desse decreto o hospício, sob administração do médico, foi

determinado como único lugar apropriado para a internação de doentes mentais. A

partir de então, o doente assim como seus bens ficariam sob a guarda provisória de um

curador. Faz-se importante destacar que o louco não poderia intervir ou mesmo

conhecer o tratamento recebido por ele.

Junto à autonomia do psiquiatra no Brasil, veio também o aumento do número de

instituições destinadas ao atendimento de doentes mentais. Com a criação, em 1923,

do órgão destinado a orientar o rumo dessa especialidade, a Liga Brasileira de Higiene

Mental (LBHM), fixou a relação doença mental-biologiaeugênia. A partir daí, o alvo da

psiquiatria seria toda a sociedade e não apenas o doente. Salvo raras exceções, a

psiquiatria, nas décadas de 20 e 30, esteve restrita ao hospício, de preferência,

afastado do centro das cidades. Dentre as exceções citamos uns dos primeiros sinais

de reforma, desempenhado por Ulisses Pernambuco, que criou no Recife, em 1936, um

serviço aberto para o doente e um sistema de educação especial para crianças,

introduzindo assim conhecimentos da psicologia e da sociologia.

Posteriormente, diversas instituições organizadoras do campo da psiquiatria

foram criadas. Dentre elas o Serviço Nacional de Doenças Mentais (SNDM), órgão

federal que administrava os serviços destinados ao doente mental. Esse órgão, a partir

de 1941, estabeleceu um convênio federal-estadual que viabilizou o aumento da

quantidade de hospitais públicos (hospitais-colônia). Além da internação excludente do

louco, a expansão definia a especialidade de psiquiatria, por meio de intervenções

como a psicocirurgia e a eletroconvulsoterapia.

Para os mais abastados, que poderiam arcar com os custos de um tratamento

mais confortável e com o menor índice de mortalidade, foram criadas as instituições

particulares. Nessa época, cerca 80% dos leitos eram públicos, enquanto apenas 20%

Page 9: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

eram privados. Entretanto essa lógica estava preste a se transformar radicalmente, o

que culminou na inversão desses valores em 1981, quando cerca de 70% dos leitos

eram privados e apenas 30% eram públicos.

O ano de 1964 foi o mais representativo para essa transição, pois o governo

militar praticamente anulou a influência de setores organizados da sociedade

(sindicatos, associações de classe), reduzindo suas atuações e reivindicações. O

Estado militar, de forma populista, ampliou a cobertura da previdência social para todas

as classes de trabalhadores. Entretanto, para suprir tal demanda, em vez de

providenciar mecanismos que suprissem a carência da população, optou pelo contrato

de serviços privados, fomentando o desenvolvimento do serviço de saúde particular e

favorecendo a acumulação de capital dos donos dessas instituições.

Os serviços de saúde voltados à loucura, além de excludentes, eram

economicamente favoráveis aos empresários interessados no lucro gerado pela

"indústria da loucura", tal fato propiciou a expansão da rede de hospitais psiquiátricos

privados. Corroborando essa lógica, proprietários de grandes hospitais psiquiátricos

foram designados para cargos decisórios na gerência da área de saúde.

Em contraposição ao modelo hospitalar privado hegemônico, chegaram ao

Brasil, na década de 1960, ideais da "psiquiatria comunitária", vigente nos Estados

Unidos. A psiquiatria comunitária entendia a importância da redução da doença mental

na comunidade, por meio da prevenção da doença e promoção da "saúde mental".

Pode-se observar nitidamente essa postura nas discussões do I Congresso Brasileiro

de Psiquiatria de 1970 e nas recomendações da Organização Mundial de Saúde e

Organização Pan-Americana de Saúde.

Entre os anos de 1978 e 1980 iniciou-se o processo de reforma psiquiátrica

brasileira, ocorrendo também nesse período a criação do Movimento dos Trabalhadores

em Saúde Mental (MTSM). O MTSM salientou a necessidade de aliança com os

movimentos populares e com a opinião pública, inspirando-se mais diretamente no

modelo proposto por Basaglia e pelo movimento de Psiquiatria Democrática na Itália.

Com a bandeira "Por uma sociedade sem manicômios", iniciou-se a luta pela

implantação de serviços efetivamente substitutivos ao hospital psiquiátrico

convencional. Tendo o início do movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil.

Page 10: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

Em 1989, houve o lançamento do Projeto de Lei Paulo Delgado, propondo a

extinção e a substituição gradativa dos serviços do tipo manicomial por serviços abertos

e inseridos na comunidade. Tal documento foi ratificado pelas diretrizes indicadas na

Conferência de Caracas, ocorrida em 1990. A partir desse momento, criou-se um

consenso entre os governos latino-americanos em tomo da reforma psiquiátrica, o que

culminou na II Conferência Nacional de Saúde Mental, em 1992, marcando

historicamente a psiquiatria brasileira com um novo período de consolidação da reforma

psiquiátrica no país.

Ainda em 1989, na cidade de Santos (SP), implantaram-se Núcleos de Atenção

Psicossocial, inspirados na experiência italiana, um serviço comunitário de portas

abertas durante 24 horas por dia, sete dias por semana, e capaz de atender a

praticamente todo tipo de demanda de cuidado em saúde mental. Na capital paulista,

foram fundados os Centros de Atenção Psicossocial, serviços abertos oito horas por

dia, cinco dias por semana, que também mais tarde foram difundidos pelo país.

No início da década de 1990, portarias ministeriais estabeleceram a

normatização e o financiamento para os novos serviços de saúde mental,

estabelecendo critérios e patamares sucessivos de qualidade. Em decorrência dessas

mudanças, Vasconcelos (1996) denomina esse processo de 'desospitalização

saneadora', pois levou a redução significativa do número de leitos em hospitais

especializa dos em psiquiatria.

Em paralelo ao processo de desospitalização foram abertos leitos psiquiátricos

em hospitais gerais e serviços de atenção psicossocial (hospital-dia, CAPS-Centro de

Atenção Psicossocial, NAPS-Núcleo de Atenção Psicossocial). Em todos esses novos

serviços, profissionais da área social e da saúde foram chamados a fazer parte das

equipes multiprofissionais mobilizadas.

Nesse período, observou-se aumento significativo do número de organizações

de usuários e familiares, tornando-as vozes ativas no processo de planejamento,

execução e avaliação de serviços e políticas de saúde mental.

Nas grandes cidades, a partir de meados da década de 1990, assiste-se a um

quadro econômico e social marcado pelo aumento significativo das taxas de

desemprego, miséria e violência social. Tal fato gerou aumento nas incidências de

Page 11: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

estresse, ansiedade, fobia, dependência química, dentre outros, o que aumentou os

desafios colocados para os programas de saúde mental.

Contraditoriamente, assistimos ainda no campo médico-industrial, a um avanço

vertiginoso das abordagens voltadas para os fenômenos neuroquímicos e genéticos,

com ampla difusão de novas técnicas de mapeamento cerebral e de novos

medicamentos, representando uma verdadeira onda de conservadorismo profissional,

onde curar é um objeto final a ser alcançado por meio do tratamento.

A Reforma Psiquiátrica trouxe consigo nova acepção acerca do tratamento

psiquiátrico, onde a cura não é o objeto final. A ação de curar praticamente equivale à

ação de tratar, ao cuidado, ao estar - com. Na primeira acepção, curar é um fim. Na

última, é um meio. (TEIXElRA, 1996)

PRINCIPAIS TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS

A palavra “transtorno" é usada para definir um conjunto de sintomas que

geralmente envolvem sofrimento pessoal e interferência nas funções que o indivíduo

necessita exercer em sua vida. O transtorno mental precisa ser identificado para que o

paciente possa receber tratamento adequado. Embora não seja o objetivo da equipe de

enfermagem elaborar os diagnósticos psiquiátricos, é muito importante que tome

conhecimento deles a fim de que possa fazer a sua parte no tratamento do paciente. A

seguir veremos um resumo dos sintomas presentes nos principais transtornos mentais.

TRANSTORNOS DE HUMOR

O transtorno de humor também pode ser chamado de transtorno afetivo, transtorno bipolar ou

ciclotimia. Essa nomenclatura é utilizada, pois observamos nesse transtorno dificuldades na área do

afeto, que é a capacidade, de vivenciar internamente os sentimentos. Uma pessoa que tem transtorno

de humor pode apresentar variação de humor, isto é, em determinado momento apresenta mania e no

outro apresenta depressão.

TRANSTORNOS DEPRESSIVOS

Conceito

Doença caracterizada por humor baixo, apresentando tristeza e angústia, assim como redução da

Page 12: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

capacidade de sentir prazer e satisfação.

Sinais e sintomas

• Tristeza patológica com perda da autoestima

• Falta de ânimo

• Cansaço fácil

• Não sente interesse por nada

• Concentração e atenção reduzidas

• Autoconfiança reduzida, ideias de culpa e

inutilidade, visões desoladas e pessimistas do

futuro

• Ideias ou atos autodestrutivos, ou lesivos e até

suicida

• Dificuldades em relação ao sono e apetite

Tipos

Maior

O paciente apresenta pelo menos 5 sintomas por um período mínimo de duas semanas: Desanimo na

maior parte do dia, falta de prazer nas atividades diárias, distúrbios do sono, fadiga intensa, dificuldade

de concentração, ideias de suicídio ou morte.

Crônica (distimia)

Apresenta os mesmos sintomas da depressão maior, mas com intensidade menor e duração de tempo

maior (aproximadamente dois anos).

Atípica

Esses tipos de pacientes geralmente comem e dormem muito, e apresentam sentimento de rejeição.

Pós - parto

Acontece logo após o parto, e deve-se a perturbações e alterações de foro emocional e/ou hormonal.

Afetivo sazonal

Caracterizada por episódios anuais de depressão, geralmente no outono e no inverno.

Tratamento

Deve ser entendido de forma globalizada levando em consideração o ser humano como um todo

incluindo dimensões biológicas, psicológicas e sociais. Portanto, a terapia deve abranger todos esses

pontos e utilizar a psicoterapia, mudanças no estilo de vida e a terapia farmacológica. Principais

drogas são: amitriptilina (Arnytril®, Tryptanol®); clomipramina (Anafranil®); imipramina (Imipra®,

TofranilQi');maprotilina (Ludiomil®); nortriptilina (Pamelor®); citalopram (Cipramil®, Parmil®,

Procimax®); fluoxetina (Daforim®, Deprax®, Eufor®, Fluxene®, Nortec®, Prozac®, Verotina®);

Nefazodona (Serzone®); paroxetina (Aropax®, Pondera®, Cebrilin®); sertralina (Novativ®, Tolrest®,

Zoloft®, Serenata®).

TRANSTORNOMANÍACO

Conceito

Caracteriza-se por euforia, expansão do eu e aceleração das funções psíquicas. Essa aceleração

pode ser observada pela agitação psicomotora, pela exaltação, pela logorreia (fluxo incessante da

palavra e das frases) e pelo pensamento acelerado.

Page 13: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

Sinais e sintomas

• Humor excessivamente animado, exaltado,

eufórico, alegria exagerada e duradoura

• Extrema irritabilidade, impaciência ou "pavio

muito curto”

• Agitação, inquietação física e mental

• Aumento de energia, da atividade, começando

muitas coisas ao mesmo tempo sem conseguir

terminá-Ias

• Otiminismo e confiança exagerados

• Pouca capacidade de julgamento,

incapacidade de discernir.

• Crenças irreais sobre as próprias capacidades

ou poderes, acreditando possuir muitos dons ou

poderes especiais

• Ideias grandiosas

• Pensamentos acelerados, fala muito rápida,

pulando de uma ideia para outra, tagarelice

• Facilidade em se distrair, incapacidade de se

concentrar

• Comportamento inadequado, provocador,

intrometido, agressivo ou de risco

• Gastos excessivos

• Desinibição, aumento do contato social,

expansividade

• Aumento do impulso sexual

• Agressividade física e/ou verbal Insônia e pouca

necessidade de sono

Tratamento

É medicamentoso, e as drogas mais utilizadas são: carbonato de lítio, carbamazepina, oxcarbazepina

e·ácido valproico.

TRANSTORNOS DA ANSIEDADE

Ansiedade é um sentimento vago e desagradável de medo, apreensão, caracterizado por tensão ou

desconforto derivado da antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. A ansiedade é

uma reação normal ao estresse, porém, pode se transformar em doença quando essas reações são

exageradas, desproporcionais em relação ao estímulo e interferem com a vida, com o conforto

emocional ou nas atividades de vida diária da pessoa.

Fobia social

Medo de expor-se mesmo para grupos pequenos e situações informais. O paciente geralmente conta

com uma auto estima rebaixada e não é incomum que procure o isolamento como forma de evitação

do medo.

Fobias específicas

Medo de objetos ou situações específicas, tais como avião, altura, animais. Às vezes passa

despercebida durante um tempo, pois o paciente vai procurando evitar o estímulo temido, até um

ponto em que o próprio comportamento de evitação passa a se tomar um problema.

Agorafobia

Medo excessivo de espaços abertos, multidões e situações em que haja dificuldade de fuga (lojas,

supermercados, teatros, transportes coletivos, túneis, elevadores) e de ficar sozinho, mesmo que seja

Page 14: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

em sua própria casa. A ansiedade pode chegar ao pânico. É a mais incapacitante de todas as fobias.

Transtorno

Caracteriza-se por ataques de pânico recorrentes e sem motivo inicial aparente. Nesses ataques de

pânico, a pessoa experimenta diversos sintomas característicos como: coração acelerado, respiração

rápida e sentida como ineficiente, dor no peito ou no estômago, suores, tremores, dormências,

tonturas, náuseas e outros. O principal desses ataques é a sensação de terror que o paciente

experimenta diante da nítida sensação de que vai morrer ou perder totalmente o controle. Na verdade,

essa sensação é tão real que o paciente passa a temer outro ataque de pânico, passa a ter medo de

ter medo.

Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)

O paciente desenvolve pensamentos ou ações repetitivas que ele próprio considera inapropriada, mas

que não consegue controlar, muitas vezes porque acredita que algo trágico ocorrerá a si ou a outros

casos ele não as execute. Esse é um transtorno que pode ser extremamente incapacitante, pois,

dependendo do grau em que está, o paciente fica preso em uma série de rituais, não conseguindo,

muitas vezes, realizar nem mesmo tarefas de organização diária a contento. Além disso, dependendo

do ato compulsivo realizado, a pessoa pode provocar lesões em si mesma, como por exemplo, na

lavagem quase contínua das mãos.

Transtorno de estresse pós-traumático

Paciente refere evento fortemente traumático. (estupro, catástrofes, sequestros), muito estressante e a

partir do qual desenvolve repetidos episódios nos quais, mediante a lembrança do evento, desenvolve

uma série de reações como entorpecimento, ausência de respostas aos estímulos, sonolência

excessiva, redução da memória ou concentração.

TRANSTORNO ESQUIZOFRÊNICO

É um dos transtornos mentais mais graves e incapacitantes. O paciente com transtorno esquizofrênico

tem afetadas suas funções psicológicas, como o conteúdo e processo de pensamento, sua fala, sua

percepção, seu comportamento e seu afeto.

Causas

Fatores genéticos

• Pessoas que possuem esquizofrênicos na família possuem 15% a mais de chance de desenvolver a

doença se comparados ao restante da população.

Fatores bioquímicos

• Consistem nas anormalidades dos neurotransmissores.

Fatores anatômicos

• Redução do tamanho de algumas regiões cerebrais e uma diminuição da atividade metabólica.

Outras causas

• Gripe materna durante o 2º trimestre da gravidez, traumas do parto, lesões cranioencefálicas,

Page 15: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

epilepsia, tumor cerebral, AVC, lúpus eritematoso sistêrnico, parkinson, abuso de álcool.

Sinais e sintomas

Positivos

• Alucinação Sensações ou percepções clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) que não

existe, mas que é extremamente real para o paciente.

Delírio

Delírio persecutório Pensa que está sendo enganada, vigiãda, perseguida

Delírio de referência Acredita que situações são dirigi das a ela.

Delírio de pensamento Acredita que outras pessoas podem ler sua mente.

Negativos

• Apatia

Dificuldade em sentir emoção, motivação, entusiasmo.

• Anedonia

Capacidade reduzida de sentir prazer.

• Embotamento afetivo

Redução da capacidade de demonstrar emoções.

• Abulimia

Ausência da vontade de realizar um ato.

• Isolamento social

Desorganizados

• Transtorno do pensamento

Pensamento e discurso confusos, se afastado do teor do tema original da conversa.

• Comportamento bizarro

Incluem as tolices infantis, agitação e aparência, higiene ou conduta inadequada.

Tipos

Esquizofrenia paranoide

O paciente apresenta conteúdo de pensamento delirante de perseguição ou de grandeza, ciúme

delirante. Apresenta alucinações auditivas relacionadas a um único tema.

Esquizofrenia desorganizada

Caracteriza-se por comportamento regressivo e primitivo, embotamento afetivo, comunicação

incoerente e pensamento desorganizado. Pode apresentar alucinações.

Esquizofrenia catatônica

Caracteriza-se por permanecer em estupor fixo por longos períodos, podendo surgir breves explosões

de extrema agitação.

Esquizofrenia residual

A pessoa tem história de episódios esquizofrênicos agudos, porém apresentam sintomas negativos

e/ou desorganizados.

Page 16: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

Tratamento

Visa o controle dos sintomas e a reintegração do paciente ao meio social. O tratamento da

esquizofrenia requer duas abordagens: medicamentosa e psicossocial.

Principais drogas utilizadas

Haloperidol (Haldol~)

Clorpromazina (Glicoben®, Diabinese®)

Risperidona (Risperdal®, Risperidon®)

Olanzapina (Zyprexa®)

TRANSTORNOS ALIMENTARES

Conceito

Distúrbio grave do comportamento alimentar, acompanhado por distorção da

imagem corporal ou da percepção a si mesmo. Os dois principais tipos de

distúrbio alimentar caracterizam-se pela preocupação exagerada com o peso

corporal e com dietas alimentares. A pessoa se olha no espelho e, embora

extremamente magra, se vê obesa.

Sinais e sintomas

Preocupação exagerada com o valor calórico dos alimentos e com a pouca

ingestão de alimentos, chegam a ingerir apenas 200 kcal por dia. Perda

exagerada de peso em curto espaço de tempo sem nenhuma justificativa. Nos

casos mais graves, o índice de massa corpórea chega a ser inferior a 17.

Recusa em participar das refeições familiares. Os anoréxicos alegam que já

comeram e que não estão mais com fome. Interrupção do ciclo menstrual

(amenorreia) e regressão das características femininas. Atividade física intensa

e exagerada. Depressão, síndrome do pânico, comportamentos obsessivo-

compulsivos. Visão distorcida do próprio corpo. Apesar de extremamente

magras, essas pessoas julgam-se com excesso de peso. Pele extremamente

seca e coberta por lanugo (pelos parecidos com a barba de milho).

Causas

Predisposição genética. O conceito atual de moda que determina a magreza

como símbolo de beleza, elegância e sucesso. Baixa autoestima,

perfeccionismo, conflitos relativos à identidade, sentimento de inadequação.

Alterações neuroquímicas cerebrais, especialmente nas concentrações de

serotonina e noradrenalina.

Tratamento

Psicoterapia individual ou em grupo. Reintrodução de alimentos deve ser

gradativa. Não há medicação específica para a anorexia nervosa,

Medicamentos antidepressivos podem ajudar a atenuar sintomas depressivos,

compulsivos e de ansiedade. Suplementos vitamínicos e minerais.

BULIMIA NERVOSA

Conceito Caracteriza-se pela ingestão de grandes quantidades de alimentos, seguidos

Page 17: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

por sentimentos de culpa, humilhação, depressão e autorreprovação. Podem

ser usados métodos compensatórios para impedir o ganho de peso, tais como

vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios

extenuantes. Não há alteração significativa do peso corporal

Sinais e sintomas

Comer em segredo ou escondido dos outros. Alimentação excessiva, sem.

aumento proporcional do peso corporal. Garganta inflamada, azia persistente,

rouquidão, erosão dos dentes. Calo ou cicatrizes nos dedos Amenorreia.

Causas Idem anorexia nervosa.

TratamentoPsicoterapia, aconselhamento dietético e tratamento medicamentoso são as

principais vertentes. Antidepressivos podem ajudar.

CUIDADOS INTENSIVOS EM PSIQUIATRIA

A emergência psiquiátrica atende pacientes com quadro complexo, sendo

necessário que a equipe responsável tenha a capacidade de escutar, assim como ser

desprovidas de preconceitos para estabelecer o plano de cuidados mais adequado

àquele indivíduo. O Ministério da Saúde (2003) sugere um modelo básico de seis

etapas a ser utilizado para intervenção em crise:

1ª etapa: Explorar e definir o problema baseando-se na perspectiva do paciente,

prestando atenção nas mensagens não-verbais – gestos, olhares e corpo podem

indicar emoções que nem sempre são expressas verbalmente.

2a etapa: Demonstrar de modo verbal e não-verbal que você se importa com ele,

favorecendo o desenvolvimento de uma relação de confiança entre paciente e

profissional de saúde mental.

3ª etapa: Providenciar segurança ao paciente, avaliando o grau de risco para a

segurança física e psicológica de si mesmo e de terceiros.

4ª etapa: Auxiliá-lo a buscar alternativas de escolhas disponíveis, buscando

apoio na família e nos amigos, mecanismos de defesa/adaptação e padrões

construtivos de pensamento.

5ª etapa: Construir junto com o paciente planos realistas de curto prazo que

identifiquem recursos disponíveis e mecanismos de adaptação bem definidos.

Page 18: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

6ª etapa: Obtenha do paciente o compromisso de seguir os passos necessários,

possíveis e aceitáveis para correção do problema.

Faz-se necessário um exame cauteloso buscando conhecer o motivo da consulta

por meio de uma aproximação com o paciente assim como com o acompanhante,

abordando temas relativos ao quadro atual assim como internações anteriores. Os

quadros mais observados em uma emergência psiquiátrica são aqueles relacionados

com depressão grave e tentativa de suicídio, agitação psicomotora, quadros graves de

ansiedade ou psicose; e quadros abstinência ou intoxicação por substâncias

psicoativas lícitas ou ilícitas

Depressão e/ou tentativa de suicídio

Ações

Comportamento relacionado à depressão e quadros psicóticos. Alguns

cuidados gerais:

• Priorizar o quadro clínico (ferimentos, uso de drogas, entre outros), de acordo

com o tipo de tentativa.

• Não liberar o paciente se persistir na intenção de suicídio ou suspeita de

riscos de novas tentativas.

• Não permitir que a pessoa deixe o hospital desacompanhado.

• Recomendar expressamente vigilância 24 horas por dia nos próximos dias.

• Encaminhar para imediato acompanhamento psiquiátrico ambulatorial ou em

CAPS.

Agitação psicomotora e/ou agressividade

Ações

• Abordagem verbal, evitando o confronto, mantendo diálogo amigável e firme.

• Oferecer atividades que descarreguem energia.

• Oferecer água e alimentos.

• Se necessário, contenção física de acordo com técnica recomendada.

• Medicação prescrita.

Abuso de substâncias psicoativas

Álcool • Sinais e sintomas de abuso/dependência: hálito alcoólico, hiperemia de olhos

e faces, náuseas, vômito, nervosismo, agressividade, hipertensão arterial,

fraqueza muscular, remores, fala arrastada, desinibição, diminuição de memória

de fixação.

• Faz-se importante excluir complicações clínicas como insuficiência hepática,

hematoma subdural, sangramento digestivo e Síndrome de Wernicke.

• Tratamento da agitação com medicamentos.

Page 19: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

• Restrição física, se necessário.

• Em casos de diminuição do nível de consciência, é preconizada administração

de glicose endovenosa.

• A mensuração do teor de álcool nó organismo.

• Observação e monitoração da febre, hipotensão ou hipertensão.

• Deve-se sempre realizar diagnóstico diferencial para: hipoglicemia, intoxicação

por benzodiazepínicos, encefalopatia hepática e delirium tremens.

Principais complicações do abuso do álcool:

• Delirium tremens: desorientação, agitação, alucinações visuais e táteis

(pequenos animais sobre o corpo), sudorese, taquicardia e febre.

• Síndrome de Wemick (causada pela deficiência de tiamina): rebaixamento do

nível de consciência, nistagmo e ataxia.

• Estado de abstinência: conjunto de sintomas que podem ser muito graves, em

reação à ausência da substância da qual o indivíduo tomou-se dependente,

como convulsões, alucinações, contrações musculares involuntárias e

dolorosas, entre outros.

Cocaína (cristal ou

crack)

• Sinais e sintomas de abuso/dependência: euforia, excitação, sociabilidade,

fome reduzida, mania de grandeza, sensação de força física e mental

aumentada, loquacidade, bom humor, pupilas dilatadas, coriza, náuseas,

vômitos, cefaleia e vertigem.

• O tratamento é sintomático sendo necessário observar a hidratação, o estado

nutricional e os sinais vitais.

• Administração de medicamentos, segundo o quadro observado, para reduzir a

ansiedade, para induzir o sono e os anticonvulsivantes.

• Ressuscitação cardiopulmonar, quando necessário.

PSICOFÁRMACOS EM SAÚDE MENTAL

Ansiolíticos - diazepan (Valium®), alprazolam (Frontal®), clordiazepóxido

(Psicosedin®), lorazepan (Lorax®), bromazepan (Lexotan®).

Os ansiolíticos têm a capacidade de aliviar a ansiedade ou a tensão emocional

simples. Devem ser empregados nas seguintes situações específicas: para tratar dos

pacientes que sofrem de delirium tremens, para aliviar a ansiedade de pacientes que

Page 20: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

sofrem estresse situacional moderado, para potencializar os medicamentos

anticonvulsivantes, para aliviar o espasmo muscular e para reduzir os níveis de

ansiedade endógena, com intuito de beneficiar a psicoterapia.

Sedativo Hipnótico - barbitúricos: fenobarbital (Gardenal®); pentobarbital

(Hypnol®) e benzodiazepínicos: estazolan (Noctal®), flunitrazepan (Rohypnol®,

Fluserin®), flurazepan (Dalmadorm®), midazolan (Dormonid®) e nitrazepan

(Nitrazepan®, Sonebon®).

São drogas utilizadas para reduzir a inquietação e tensão emocional, além de

serem usadas para induzir a sedação e o sono. Os hipnóticos podem ser divididos em

dois grupos: barbitúricos (fenobarbital e pentobarbital) e não barbitúricos

(benzodiazepínicos). Essas drogas produzem efeitos que variam desde a sedação até o

sono e o coma, na dependência da quantidade e da via administrada; os

benzodiazepínicos ainda têm uma ação ansiolítica já descrita anteriormente. A

prescrição de hipnóticos, em geral, é um tratamento sintomático, pois não há a indução

do sono natural e muitos deixam o paciente, no dia seguinte, com sensação

de "ressaca": dor de cabeça, sensação de noite mal dormida e mal estar.

Neurolépticos ou Antipsicóticos: Sua indicação específica é para o tratamento

das psicoses.A ação dos neurolépticos vai promover a alteração na sintomatologia

psicótica como a diminuição e cessação dos impulsos agressivos, da agitação

psicomotora, desaparecimento gradual das alucinações e delírio; na área

comportamental promovem empobrecimento da iniciativa e do interesse, indiferença

emocional e cansaço.

São divididos em típicos ou convencionais e atípicos ou de nova geração.

Exemplos de medicamentos convencionais são clorpromazina, levomepromazina,

flufenazina, haloperidol, tioridazina, trifluoperazina, entre outros. Esses medicamentos

geram efeitos colaterais indesejáveis como taquicardia, boca seca, disúria e

constipação intestinal, além de distonia, parkinsonismo, acatisia e discinesia tardia.

As drogas de nova geração geram menos efeitos adversos do que as

convencionais. Exemplos de medicamentos atípicos: clozapina, risperidona, olanzapina,

ziprazidona, entre outros.

Page 21: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

Antidepressivos: São indicados para (diminuir ou acabar com) os estados

depressivos, pois reduzem a intensidade dos sintomas e a tendência suicida. Os

antidepressivos podem ser agrupados em tricíclicos, inibidores da monoaminoxidase

e atípicos. Antidepressivos tricíclicos: mineptina (Survector®); amitriptilina (Tryptanol®,

Tryptil®); clomipramina (Anafranil®; Anafranil SR-liberação lenta); imipramina

(Tofranil®, Imipramine®) e nortriptilina (pamelor®); inibi dores da monoaminoxidase

(IMAO): moclobemida (Aurorix®) e a tranicilpromina (pamate ®). antidepressivos

diversos (atípicos®): fluoxetina (Prozac®, Daforin®, Eufor®).

AntiColinérgicos Centrais: Exercem efeitos antiparkinsonianos, sendo usados

em, psiquiatria para diminuir ou acabar com os efeitos extrapiramidais dos

neurolépticos, porém não deve ser usado na discinesia tardia. O biperideno

(AlGneton®, Akineton retard®) é a droga mais usada atualmente no Brasil. É

contraindicado para pacientes com glaucoma de ângulo fechado, cardiopatias

descompensadas, insuficiência hepática, hipertrofia prostática, hipertensão arterial,

estenoses do aparelho digestivo.

CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO DOS PSICOFÁRMACOS

• Manter esses medicamentos devidamente acondicionados: lugar seguro, protegidos

da luz, calor e umidade. Vale destacar que esses medicamentos devem ser

rigorosamente controlados por razões legais e de seus efeitos no sistema nervoso

central.

• Deve-se seguir os cinco princípios da administração medicamentosa, conferindo:

prescrição certa; paciente certo; dose certa; hora certa; local de aplicação certo.

• Observar efeitos adversos e a evolução clínica do paciente, comunicando-os a equipe

terapêutica e registrando-os.

• Rever as possíveis interações medicamentos e/ou alimentos. Como por exemplo, na

ingestão de álcool que potencializa o efeito dos benzodiazepínicos, deprimindo o SNC e

o centro respiratório.

Page 22: PROJETO  DE PESQUISA - saúde mental

• Ter cuidados especiais na primeira fase da administração de antidepressivos,

sobretudo nos casos de tentativa de suicídio, pois aumenta o risco quando a medicação

começa a fazer efeito e o paciente melhora.

• Observar idosos e crianças, pois o metabolismo do fígado é mais lento e possuem

menos gordura corporal.

• Quanto aos neurolépticos, é fundamental assegurar que o paciente ingeriu o

medicamento (por muitas vezes, o paciente não ter a consciência do seu adoecimento

ou estar planejando o suicídio).

• Observar sinais vitais, eliminações de fezes e urina, evolução do quadro geral.

• Mulheres devem ser orientadas quanto a interação desses medicamentos com

anticoncepcionais, avisar aos profissionais de saúde caso engravidem devido à

passagem do medicamento para o leite materno.

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5 METODOLOGIA

O referido trabalho foi baseado em pesquisas bibliográficas e internet.

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REFERÊNCIAS

Artigos de livros:

Auxiliar/Técnico Enfermagem: teoria e dicas: questões de provas comentadas/

Carlos Roberto Lyra da Silva [et al.]. Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2011. 279p.

Material de internet:

Disponível em: http://www.clinicadesaudementaldoporto.pt/002.aspx?dqa=0:0:0:49:0:0:-

1:0:0&ct=48