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Projeto de Pavimentação de Vias Urbanas na sede do Município de Porto Lucena - RS Etapa 2 Setembro– 2017

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Projeto de Pavimentação de Vias Urbanas na sede do Município de

Porto Lucena - RS

Etapa 2

Setembro– 2017

Sumário 1 - Apresentação ........................................................................................................... 5

2 - Relatório Fotográfico ............................................................................................... 6

2.1 – Av Argentina ..................................................................................................... 6

3 - Objetivo ................................................................................................................... 8

4 -Serviços Preliminares ................................................................................................ 8

4.1 - Serviços Topográficos ........................................................................................ 8

4.2 – Mobilização dos Equipamentos ........................................................................ 8

4.3 – Desmobilização dos Equipamentos ................................................................... 8

4.4 -Placa da Obra ..................................................................................................... 8

6- Terraplenagem.......................................................................................................... 9

6.1 – Escavação, carga e transporte de material ........................................................ 9

7.0 - Drenagem Pluvial ................................................................................................ 10

7.1 – Restauração Boca de Lobo Existente............................................................... 10

7.2 - Meio fio com sarjeta ....................................................................................... 10

7.3 – Guia (meio – fio) – Moldado in loco ................................................................ 10

8 – Pavimentação ........................................................................................................ 10

8.1 - Regularização e compactação do sub-leito ...................................................... 10

8.2 – Materiais Regularização sub-leito ................................................................... 11

8.3 - Sub – base de rachão....................................................................................... 11

8.4 - Transporte de Sub – Base de rachão ................................................................ 12

8.5 - Base de brita graduada .................................................................................... 12

8.6 - Transporte de Base de Brita graduada ............................................................. 12

8.7 - Imprimação com CM – 30 ................................................................................ 13

8.8 - Transporte Cimento Asfáltico de Petróleo ....................................................... 13

8.9 - CBUQ – CAPA .................................................................................................. 13

8.10 – Aplicação CBUQ ............................................................................................ 14

8.11 – Compactação ................................................................................................ 14

8.12 - Transporte CBUQ .......................................................................................... 15

8.13- Projeto da Massa Asfáltica do CBUQ: ............................................................. 15

8.14- Agregado Graúdo ........................................................................................... 17

8.15- Agregado Miúdo ............................................................................................ 18

8.16- Limpeza .......................................................................................................... 18

8.17 – Controle Tecnológico .................................................................................... 18

9.0 - Passeio e Acessibilidade ...................................................................................... 18

9.1- Plantio de gramas em leivas (canteiro central e passeio) .................................. 18

9.2- Fornecimento e espalhamento, compactação de lastro de brita ...................... 19

9.3 - Transporte de Brita – DMT 63 km .................................................................... 19

9.4 -Passeio em concreto Usinado, 20 mpa esp = 7 cm ............................................ 19

9.5- Rampas de acessibilidade – Passeio e Canteiro Central .................................... 19

9.6- Piso tátil de alerta e piso tátil direcional – Passeio............................................ 20

9.7 – Canteiro Central ............................................................................................. 20

10.0 – Sinalização ........................................................................................................ 21

10.1 – Placa Indicação Logradouro .......................................................................... 21

10.2 – Placa Indicação Faixa de Pedestre ................................................................. 21

10.3 – Sinalização Horizontal – Faixa de Segurança ................................................. 21

10.4 - Placa Passagem de Pedestres ........................................................................ 22

11- Observações ......................................................................................................... 22

Anexos .................................................................................................................... 23

Anexo I – Orçamento .............................................................................................. 23

Anexo II – Cronograma físico- financeiro ................................................................. 24

Anexo III – Composição BDI ..................................................................................... 25

Anexo IV – Memória de Cálculo............................................................................... 26

Anexo V - Composição 1 – Rampa 1 e 8 de Acessibilidade ....................................... 27

Anexo VI - Composição 2 – Rampa 2 e 9 de Acessibilidade ...................................... 28

Anexo VII – Composição 3 – Mobilização dos Equipamentos ................................... 29

Composição VIII – Composição 4 – Desmobilização dos Equipamentos ................... 30

Anexo IX - Composição 5 – Assentamento Piso Tátil ............................................... 31

Anexo X – Composição 6 – Rampa Acessibilidade Canteiro Central ......................... 32

Anexo XI – Composição 7 – Meio Fio com Sarjeta Conjugados – Rebaixamento Meio – Fio – Rampa de Acessibilidade .............................................................................. 33

Anexo XII – Composição 8 – Rebaixamento Meio Fio Canteiro Central .................... 34

Anexo XIII – Composição 9 – Lastro de Brita ............................................................ 35

Anexo XIIII – Composição 10 – Construção de Pavimento com Aplicação de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), Camada de Rolamento, com espessura de 5,0 cm exclusive transporte..................................................................................... 36

Anexo XV – Composição 11 - Rampa 4 de Acessibilidade ......................................... 37

Anexo – XVI – Composição 12 – Rampa 5 de Acessibilidade .................................... 38

Anexo XVII – Rampas 6 e 7 de Acessibilidade .......................................................... 39

Anexo XVIII – Memória de Cálculo Terraplenagem .................................................. 40

Anexo XIX – Pesquisa de Preço Piso Tátil ................................................................. 41

Anexo XX – Quadro de Composição de Investimento .............................................. 42

1 - Apresentação

O serviço desta obra constitui a construção de pavimento novo na Avenida Argentina, coma terraplenagem com área de 3.113,38 m²visando melhoramentos no greide final das ruas, principalmente na seção transversal, pavimentação constituída de regularização do subleito, sub base de rachão de 15 cm, base de brita graduada 15 cm, e revestimento com CBUQ com 5 cm compactado totalizando uma área de 2.091,00 m².

Construção do canteiro central com travessia de pedestre, passeio público de concreto 7 cm de espessurae plantio de gramas,com rampas de acessibilidade e piso tátil em toda sua extensão e por fim sinalização horizontal e vertical.

2 - Relatório Fotográfico

2.1 – Av Argentina

Figura 1 – Remoção Camada Vegetal

Figura 2 – Remoção Camada Vegetal e bueiro enterrado na esquina

Figura 3 – Remoção Camada Vegetal

Figura 4 – Leito Estradal

3 -Objetivo

A presente especificação técnica descritiva visa estabelecer as normas e fixar as condições gerais e o método construtivo que deverão reger a execução de terraplenagem, pavimentação, passeio de concreto com acessibilidade e sinalização, para Av. Argentina do Município de Porto Lucena – RS o qual totaliza uma área a ser pavimentada de 2.091,00 m².

4 -Serviços Preliminares

4.1 - Serviços Topográficos

Consiste na locação da obra com equipe de topografia, demarcação da pista conforme projeto gráfico em anexo.

4.2 –Mobilização dos Equipamentos

Consiste no transporte de equipamentospara a realização da obra, conforme composição de preços em anexo.

4.3 – Desmobilização dos Equipamentos

Consiste no transporte dos equipamentos que realizarão a obra até a sede da empresa, conforme composição de preço em anexo.

4.4-Placa da Obra

Têm por objetivo informar a população e os usuários da rua, os dados da obra. A Placa deverá ser fixada em local visível, preferencialmente no acesso principal do empreendimento.

A placa deverá ser confeccionada em chapas de aço laminado a frio, galvanizado, com espessura de 1,25mm para placas laterais à rua. As dimensões da placa são de 1,25x 2,00m.

Terá dois suportes e serão de madeira beneficiada (7,5x7, 5),com altura livre de 1,50m.

6- Terraplenagem

6.1 – Escavação, carga e transporte de material

Consiste no corte do material conforme projeto gráfico, os cortes são segmentos da avenida, cuja implantação requer escavação no terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto, que definem o corpo estradal.

As operações de corte compreendem:

- Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto

- Escavação até uma profundidade definida no projeto quando se tratar de solos de alta expansão, baixa capacidade se suporte ou solos orgânicos.

- Carga e transporte de material dos materiais para aterros ou bota fora.

- Retirada da camada de material inservível para terreno de fundação do aterro. Estes materiais deverão ser transportados para locais previamente indicados, de forma não causar transtornos, provisórios ou definitivos, às obras.

A execução dos cortes devem ser feito com retroescavadeira e motoniveladora.

7.0 - Drenagem Pluvial

7.1 – Restauração Boca de Lobo Existente

A Prefeitura Municipal de Porto Lucena se responsabiliza pela restauração das bocas de lobos, adequando conforme o projeto gráfico, e a norma de acessibilidade NBR 9050/2015.

7.2 - Meio fio com Sarjeta

Execução de guias e sarjetas com máquina extrusora, com fck de 20 Mpa, cimento e areia, inclusive perdas, sarjeta 30x8,5 cm, meio-fio 13 cm de base x 22 cm de altura, transporte até o local de execução, descarga, posicionamento e execução das guias.

7.3–Guia (meio – fio) – Moldado in loco

As guias (meio – fio) devem ser executados com máquinaextrusora, com fck de 20 mpa. As dimensões são 14 cm de base e 30 cm de altura. Deve – se cuidar o alinhamento conforme projeto gráfico.

8–Pavimentação

8.1 - Regularização e compactação do sub-leito

A regularização do sub-leito é o serviço executado na camada superior de terraplenagem de no máximo 0,20 m destinado a conformar o leito estradal,

transversal e longitudinalmente, de modo a torna-lo compatível com as exigências geométricas do projeto.

8.2– Materiais Regularização sub-leito

Os materiais empregados na regularização do sub-leito serão, em princípio, os correspondentes aos da camada superior da terraplenagem. Quando for necessário a adição de materiais, esses materiais deverão vir de ocorrência previamente estudadas. Em qualquer caso, os materiais deverão obedecer aos seguintes limites:

- Diâmetro máximo de partícula igual ou inferior a 50,8 mm (2”).

- CBR (índice de Suporte Califórnia) para energia do Proctor Normal igual ou superior ao do material considerado no dimensionamento do Pavimento

- Expansão, medida no ensaio do Índice de Suporte Califórnia (CBR) para energia do Proctor Normal, inferior ou igual a 2,0 %.

8.3 - Sub – base de rachão

O rachão é uma camada do pavimento constituída pelo entrosamento de um agregado graúdo (pedra britada, escória ou cascalho) devidamente bloqueado e preenchido por agregado miúdo (britado ou natural) de faixa granulométrica especificada.

A execução de sub-base com produto total de britagem primária consistirá no fornecimento, espalhamento e rolagem dos materiais na maneira indicada nesta especificação e nos relatórios de projeto. DAER – ES – P 03/91

O material que constituirá a referida sub – base deverá ser disposto uniformemente sobre o leito da estrada em camadas e espalhado de forma a evitar segregação.

A compressão será executada com rolo grelha pesando de 12 a 15 t, ou rolo liso vibratório, aprovados pela fiscalização. A passagem deve ser feita em velocidade reduzida.

8.4 - Transporte de Sub – Base de rachão

Conforme o mapa de localização de jazida, a pedreira mais próxima e que atende as especificações fica a uma DMT de 63 km.

8.5 - Base de brita graduada

Deverá ser executada uma camada de base com brita graduada compactada com espessura de 15 cm, com a finalidade de oferecer suporte à camada de CBUQ, absorvendo, assim, os esforços verticais decorrentes do tráfego de veículos e distribuídos ao sub-leito. Deverão ser observados o nivelamento e a compactação para que não fique imperfeições na capa asfáltica.

A sua execução o deverá seguir as orientações expressas na especificação DAER ES-P 08/91.

8.6 - Transporte de Base de Brita graduada

Conforme o mapa de localização de jazida, a pedreira mais próxima e que atende as especificações fica a uma DMT de 63 km.

8.7 - Imprimação com CM – 30

Tal serviço consiste na aplicação de material betuminoso a superfície da base, para promover maior aderência entre a base e o revestimento, e também para impermeabilizar a base. O material utilizado será o asfalto diluído tipo CM-30, aplica na taxa de 0,80 a 1,60 litros/m².

O equipamento utilizado é o caminhão espargidor, salvo em locais de difícil acesso ou em pontos falhos que deverá ser utilizado espargidor manual. A área imprimada deverá ser varrida para a eliminação do pó e de todo o material solto e estar ou ligeiramente umedecida. É vedado proceder a imprimação da superfície molhada ou quando a temperatura do ar seja inferior a 10 °C. O tráfego nas regiões imprimadas só deve ser permitido após decorridas, no mínimo, 24 horas de aplicação do material asfáltico. Na execução do serviço deverão ser obedecidas as especificações DAER-ES-P 12/91.

8.8 - TransporteCimento Asfáltico de Petróleo

O transporte do cimento asfáltico de petróleo deve ser transportado em caminhão próprio, à distância média de transporte é 497,00 km, conforme o mapa de localização da refinaria, até a usina de asfalto.

8.9 - CBUQ – CAPA

Antes da emissão da ordem de início dos serviços deverá ser apresentada à fiscalização o projeto de massa asfáltica (traço), baseado pelo Método Marshall, contendo os seguintes requisitos de projeto: estabilidade, fluência, índice de vazios, relação betume vazios, e teor de ligante da massa.

Após a imprimação da base será executada uma camada de CBUQ com5 cm de espessura, com o objetivo de dar ao leito da rua o acabamento necessário.

A granulometria do projeto da massa asfáltica deverá ser enquadrada na faixa “A”, para CBUQ, de acordo com a especificação do DAER-ES-P 16/91.A rolagem inicial dever ser realizada quando a temperatura da mistura for tal que somada à temperatura do ar esteja entre 150 °C e 190 °C.

A temperatura para aceitação do CBUQ deverá estar entre 143 °C e 160 °C.

A temperatura de aplicação deve ser superior à 10 °C.

A capa de CBUQ deverá ter 5 cm de espessura compactada.

8.10 – Aplicação CBUQ

O equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras automotrizes capazes de espalhar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento definidos no projeto. As acabadoras devem ser equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás; As acabadoras devem ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento, à temperatura requerida para colocação da mistura sem irregularidade.

8.11 – Compactação

O equipamento de compactação será constituído de rolo liso vibratório, ou rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem. O rolo vibratório deverá possuir amplitude e frequência de vibração compatível com o serviço a ser executado. Os rolos compactadores, tipo tandem, devem ter uma carga de 8t a 12t. Os rolos pneumáticos, devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 Mpa a 0,85 Mpa (35 psi a 120 psi).

A compactação deve ser iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Nas curvas de acordo com a superelevação, a compactação deve começar sempre do ponto mais baixo para o ponto mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte, pelo menos, na metade da largura rolada. Em qualquer caso a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção e inversões bruscas da marcha,nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém – rolado.As rodas do rolo devem ser umedecidas adequadamente, de modo evitar a aderência da mistura.

8.12 - Transporte CBUQ

Conforme o mapa de localização de usina CBUQ, a usina mais próxima e que atende as especificações fica a uma DMT de 63 km.

8.13- Projeto da Massa Asfáltica do CBUQ:

Projeto do CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado à Quente CBUQ é o revestimento flexível resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, material de enchimento (filler) e material betuminoso, espalhada e comprimida a quente.

Composição granulométrica da faixa “A” do DAER abaixo especificada, conforme projeto base usado com finalidade de executar um orçamento. O projeto deverá ser refeito para os materiais a serem usados conforme a origem e características dos mesmos e deverá ser apresentado pela empresa que irá executar a obra, anteriormente ao recebimento da autorização para inicio dos serviços. Diâmetro máximo 3/8” – Faixa A DAER.

Antes da emissão da ordem de início dos serviços deverá ser apresentada à fiscalização o projeto de massa asfáltica do concreto betuminoso usinado a quente, conforme especificação do DAER- ES – P 16/91.

Tal projeto deverá constar os seguintes itens:

Composição granulométrica da mistura, sendo que a mesma deverá estar enquadrada na faixa “A” do DAER, conforme especificações do DAER – ES-P 16/91, pág. 20, apresentado na figura 6.1.

Quadro 1:

Figura 6.1 – Tolerância da granulometria

Uso

A B C D

Rolamento Rolamento, Ligação ou

Nivelamento

Nivelamento, Ligação ou

Base

Nivelamento, Ligação ou

Base Peneira % QUE PASSA EM PESO

1 1/2" (32, 13)

100 1" (25, 40) 100 80 - 100

3/4" (19, 10)

100 80 - 100 70 - 90 1/2' (12, 70) 100 80 - 100 - - 3/8" (9, 52) 80 - 100 70 - 90 60 - 80 55 - 75 1/4" (6, 73) - - - - nº4 (4, 76) 55 - 75 50 - 70 48 - 65 45 - 62 nº8 (2, 38) 35 - 50 35 - 50 35 - 50 35 - 50

nº16 (1, 19) - - - - nº30 (0, 59) 18 - 29 18 - 29 19 - 30 19 - 30 nº50 (0, 257) 13 - 23 13 - 23 13 - 23 13 - 23

nº100 (0, 249) 8 - 16 8 - 16 7 - 15 7 - 15 nº200 (0, 074) 4 - 10 4 - 10 0 - 8 0 - 8

a) Teor de ligante de projeto:

Ao ser adicionado ao agregado, o cimento asfáltico deve estar na faixa de 135°C a 180°C. Entretanto, a temperatura de mistura do cimento asfáltico deverá ser determinada em função da relação “Temperatura – Viscosidade”. A faixa de temperatura conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade situada entre 75 e 150 segundos Saybolt-Furol, sendo que a temperatura ótima correspondente à viscosidade 85 ±10 segundos SayboltFurol.

Características Marshall da Mistura Conforme especificações do DAER – ES-P 16/91

1 – Estabilidade (75 golpes): 500 kgf (mínimo)

2 – Fluência (1/100”): 8-16

3 – Vazios de ar: 3 – 5%

4 – Relação Betume Vazios: 75 – 82

Controle dos agregados da mistura conforme especificações do DNIT 031/2006 ES

8.14- Agregado Graúdo

O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória, seixo rolado preferencialmente britado;

– Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50% (DNER-ME 035);

– Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 089)

8.15- Agregado Miúdo

Quando da aplicação deve estar seco e isento de grumos, e deve ser constituída por materiais minerais finamente divididos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós-calcários, cinza volante, etc, de acordo com a Norma DNER – EM 367.

8.16- Limpeza

Após a execução dos serviços deverão ser recolhidos todos os entulhos existentes

8.17 – Controle Tecnológico

A empresa contratada deverá fornecer o laudo de controle tecnológico conforme as especificações de serviços e normas do DNIT 031/2006 - ES.

9.0 - Passeio e Acessibilidade

9.1- Plantio de gramas em leivas (canteiro central e passeio)

Antes do assentamento das leivas o terreno deve ser convenientemente preparado.

As leivas serão assentadas como ladrilhos, em fileiras. Para o preenchimento dos vazios entre leivas, será usada terra vegetal. A quantidade de terra vegetal será adequada para não sufocar a grama.

A medição dos serviços será realizada pela determinação, em metros quadrados, da área efetivamente plantada.

9.2- Fornecimento e espalhamento, compactação de lastro de brita

O lastro para a execução da calçada de concreto no passeio será fornecido e espalhado manual e com ferramentas manuais com uma camada de brita 1 com espessura de 5,0 cm.

9.3 - Transporte de Brita – DMT 63 km

Conforme o mapa de localização de jazida, a pedreira mais próxima e que atende as especificações fica a uma DMT de 63 km.

9.4-Passeio em concreto Usinado, 20mpaesp = 7 cm

O passeio público será de 2 metros de largura de concreto de 20 Mpa e 0,85 metro de grama no lado direito no sentido para a saída de Porto Lucena, e no lado esquerdo será apenas 2 m de largura.Deve-se colocar junta de dilatação a cada 2 metros com material adequado.

O solo deverá estar perfeitamente nivelado e apiloado, posteriormente será espalhado um lastro de brita ao solo, que deverá ser umedecido para favorecer a cura do concreto.

9.5- Rampas de acessibilidade – Passeio e Canteiro Central

Serão executados rampas de acesso nos locais indicados em planta.

As calçadas serão rebaixadas junto às travessias de pedestre, não devendo haver desnível entre o término de rebaixamento das mesmas e o leito carroçável.

Os rebaixamentos de calçadas serão construídos na direção do fluxo dos pedestres. A inclinação deve ser constante e não superior a 8,33%

Os rebaixamentos das calçadas localizadas em lados opostos da via devem estar alinhados entre si.

Os rebaixamentos serão sinalizados com sinalização tátil de alerta, com piso em peças de concreto simples(0,25x0,25x0,025). Para o assentamento da sinalização tátil, deverá ser executada uma base de concreto, areia e brita, no traço 1:4,5:4,5, tendo uma espessura de 4,5 cm, e nesse o piso tátil será colocado e rejuntado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

As rampas serão executadas em concreto usinado bombeável, classe de resistência C20, tendo uma espessura de 7 cm, devidamente alisado e desempenado.

Os meio-fios que acompanham as abas laterais das rampas deverão ser recortados, conforme inclinação das abas da rampa. Os meio-fios frontais as rampas deverão ser rebaixados e ter a sua cota superior, na altura do pavimento.

9.6- Piso tátil de alerta e piso tátil direcional – Passeio Atendendo a NBR 9050/2015, será implantado nos passeios o piso tátil

direcional e piso tátil de alerta a obstáculos e mudanças de direção e desnível.

Suas dimensões serão de 0,25 m por 0,25 m, e o detalhamento de sua aplicação encontra-se nas plantas anexas.

9.7 – Canteiro Central

O canteiro terá comprimento de 103,66m e largura de 1,56m e meio fio pré-moldado 14 cm de base e 30 cm de altura. E será revestido com grama, com travessia para cadeirante com largura de 3,50 m com piso tátilconforme projeto em anexo.

10.0 – Sinalização

10.1 – Placa Indicação Logradouro

As placas de sinalização vertical deverão ser confeccionadas em chapas de aço laminado a frio, galvanizado, com espessura de 1,25 mm. A reflexibilidade das tarjas, setas, letras será executada mediante a aplicação de películas refletivas. Ver projeto gráfico em anexo.

10.2 – Placa Indicação Faixa de Pedestre

As placas de sinalização vertical deverão ser confeccionadas em chapas de aço laminado a frio, galvanizado, com espessura de 1,25 mm. A reflexibilidade das tarjas, setas, letras será executada mediante a aplicação de películas refletivas. Ver projeto gráfico em anexo.

10.3 – Sinalização Horizontal – Faixa de Segurança

Consiste na execução de faixas com tinta a base de resina acrílica e microesferas de vidro, na branca. Ver projeto gráfico em anexo.

Material

A tinta é uma mistura de ligantes, partículas granulares com elementos inertes, pigmentos e seus agentes dispersores, micro esferas de vidro e outros componentes que propiciem ao material qualidades que atendam à finalidade a que se destina. As tintas devem atender aos requisitos da NBR 11862(1).

Após aplicação, deve apresentar plasticidade e elevada aderência às esferas de vidro retro refletivas, ao pavimento ou sinalização anterior, devendo resultar em uma película fosca, de aspecto uniforme, não podendo ser constatada a ocorrência de rachaduras, manchas ou outras irregularidades durante o período de sua vida útil.

As esferas de vidro devem atender aos requisitos das normas NBR 6831.

Os solventes usados na diluição da tinta ou limpeza dos equipamentos devem ser os indicados pelo fabricante da tinta.

10.4 - Placa Passagem de Pedestres

As placas de sinalização vertical deverão ser confeccionadas em chapas de aço laminado a frio, galvanizado, com espessura de 1,25 mm. A reflexibilidade das tarjas, setas, letras será executada mediante a aplicação de películas refletivas. Ver projeto gráfico em anexo.

11- Observações

Em todas as etapas dos serviços deverão ser obedecidas às normas técnicas aplicáveis sendo de exclusiva responsabilidade da empresa executora as eventuais correções a serem feitas por falhas executivas do serviço.

A empresa deverá manter na obra um Diário de Obras com registro de todas as ocorrências relevantes durante o andamento dos serviços.

O trânsito será liberado, somente após o recebimento da obra pelo corpo técnico da Prefeitura Municipal, com os serviços e materiais utilizados de acordo com o projeto, e depois de emitido o recebimento provisório.

Porto Lucena, 16de Setembro de 2017.

Engº Rita Denise Perini

CREA RS 81696 Jair Miguel Wagner

Prefeito Municipal de Porto Lucena

Anexos

Anexo I – Orçamento

Anexo II – Cronograma físico- financeiro

Anexo III – Composição BDI

Anexo IV – Memória de Cálculo

Anexo V - Composição 1 – Rampa 1 e 8 de Acessibilidade

Anexo VI - Composição 2 – Rampa 2 e 9 de Acessibilidade

Anexo VII –Composição 3–Mobilização dos Equipamentos

Composição VIII – Composição 4 – Desmobilização dos Equipamentos

Anexo IX - Composição 5 – Assentamento Piso Tátil

Anexo X–Composição 6 – Rampa Acessibilidade Canteiro Central

Anexo XI – Composição 7 – Meio Fio com Sarjeta Conjugados – Rebaixamento Meio – Fio – Rampa de Acessibilidade

Anexo XII – Composição 8 – Rebaixamento Meio Fio Canteiro Central

Anexo XIII – Composição 9 – Lastro de Brita

Anexo XIIII–Composição 10 – Construção de Pavimento com Aplicação de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), Camada de Rolamento, com espessura de 5,0 cm exclusive transporte

Anexo XV – Composição 11 - Rampa4de Acessibilidade

Anexo – XVI – Composição 12 – Rampa 5 de Acessibilidade

Anexo XVII – Rampas 6 e 7 de Acessibilidade

Anexo XVIII – Memória de Cálculo Terraplenagem

Anexo XIX – Pesquisa de Preço Piso Tátil

Anexo XX – Quadro de Composição de Investimento