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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO LEI COMPLEMENTAR Nº 11, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2007. Compilamentos: Lei Complementar n.º 18, de 16 de setembro de 2009. Lei Complementar n.º 31, de 22 de junho de 2011. Lei Complementar nº 44, de 20 de dezembro de 2013 Lei Complementar nº 72, de 31 de outubro de 2017 “Institui o Plano Diretor do Desenvolvimento Urbano do Município de Cachoeirinha”. O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande do Sul. FAÇO SABER em cumprimento ao disposto no art. 67, item IV, da Lei Orgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte: LEI COMPLEMENTAR LIVRO I DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO URBANO TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art. 1º. A política urbana do Município reger-se-á pelos seguintes princípios: I - inclusão social e territorial : a cidade deve garantir aos cidadãos a justa distribuição de moradia e suporte público (infra-estrutura e serviços urbanos), tendo como objetivos: a) - a erradicação da segregação espacial; b) - contribuir para a diminuição da pobreza e redução das desigualdades sociais, por meio do uso racional dos recursos sócio-ambientais; c) promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade, necessidades especiais e quaisquer outras formas de discriminação, devendo os instrumentos de direito urbanístico ser utilizados visando atender a essas necessidades; II - direito à cidade: a cidade, seus recursos naturais e seus equipamentos devem ser de acesso de todos e preservados para as presentes e futuras gerações, tendo como objetivos: a) - a política de regularização fundiária deve levar em consideração o desenvolvimento sustentável e o acesso de todos à cidade; b) - a garantia do direito à moradia deve ser efetivada preferencialmente em áreas já urbanizadas; 1

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ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPREFEITURA MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA

SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

LEI COMPLEMENTAR Nº 11, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2007.

Compilamentos: Lei Complementar n.º 18, de 16 de setembro de 2009. Lei Complementar n.º 31, de 22 de junho de 2011.

Lei Complementar nº 44, de 20 de dezembro de 2013 Lei Complementar nº 72, de 31 de outubro de 2017

“Institui o Plano Diretor doDesenvolvimento Urbano do Municípiode Cachoeirinha”.

O PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, Estado do Rio Grande doSul.

FAÇO SABER em cumprimento ao disposto no art. 67, item IV, da LeiOrgânica do Município, que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono e promulgoa seguinte:

LEI COMPLEMENTAR

LIVRO IDOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO URBANO

TÍTULO IDOS PRINCÍPIOS

Art. 1º. A política urbana do Município reger-se-á pelos seguintes princípios:I - inclusão social e territorial: a cidade deve garantir aos cidadãos a justa

distribuição de moradia e suporte público (infra-estrutura e serviços urbanos), tendocomo objetivos:

a) - a erradicação da segregação espacial;b) - contribuir para a diminuição da pobreza e redução das

desigualdades sociais, por meio do uso racional dos recursos sócio-ambientais;c) promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo,

cor, idade, necessidades especiais e quaisquer outras formas de discriminação,devendo os instrumentos de direito urbanístico ser utilizados visando atender aessas necessidades;

II - direito à cidade: a cidade, seus recursos naturais e seus equipamentosdevem ser de acesso de todos e preservados para as presentes e futuras gerações,tendo como objetivos:

a) - a política de regularização fundiária deve levar em consideração odesenvolvimento sustentável e o acesso de todos à cidade;

b) - a garantia do direito à moradia deve ser efetivadapreferencialmente em áreas já urbanizadas;

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c) - os aglomerados urbanos de menor renda devem ser integrados àcidade mediante inclusão na malha viária e transporte público de qualidade;

d) - deve ser garantido em todas as zonas do município odesenvolvimento da cultura e lazer.

III - função social da cidade e da propriedade: a cidade e a propriedadeurbana devem ser utilizadas de maneira a contribuir para o bem comum, respeitadosos direitos individuais e o meio ambiente, nos termos deste plano diretor, o qualdeve:

a) - promover o adequado aproveitamento dos vazios urbanos outerrenos subutilizados, não edificados ou não utilizados, ou ociosos;

b) - sancionar a retenção especulativa dos vazios urbanos ou terrenossubutilizados, não edificados ou não utilizados, ou ociosos;

c) - disciplinar o direito de construir de maneira a gerar recursos,através do solo criado, para o atendimento da demanda de infra-estrutura e deserviços públicos provocada pelo adensamento, pela verticalização das edificaçõese pela impermeabilização do solo;

IV - preservação e recuperação do ambiente natural, definindo-se:a) - o meio ambiente ecologicamente equilibrado como bem de uso

comum do povo, sendo direito e dever de todos colaborar na sua preservação,proteção e recuperação para as presentes e futuras gerações;

b) - que as políticas de educação, trânsito, transporte edesenvolvimento econômico devem considerar a preservação e proteção dosrecursos ambientais existentes, bem como a adequada destinação dos resíduosresidenciais, comerciais, hospitalares e industriais;

V - gestão democrática: a gestão do desenvolvimento urbano e ambientaldeve se dar de maneira democrática, por meio de órgãos e fóruns que representemos mais diversos setores da sociedade, de modo a evitar:

a) - a multiplicidade de representação de qualquer setor tendente aexcluir a gestão democrática;

b) - a alteração de qualquer dispositivo deste Plano Diretor sem oprévio encaminhamento do assunto à audiência pública antes do envio do projeto delei à Câmara de Vereadores;

VI - valorização e fortalecimento do poder público municipal: o Poder PúblicoMunicipal tem o dever de atuar no planejamento democrático da cidade, por meiode:

a) - políticas públicas que possam ser efetivadas dentro dascompetências constitucionalmente asseguradas ao Município;

b) - instituição ou revitalização dos órgãos fiscalizadores dotados depoder de polícia com profissionais capacitados e a infra-estrutura necessária.

VII - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo deurbanização.

VIII - recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultadoa valorização de imóveis urbanos.

IX - regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por populaçãode baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização,

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uso e ocupação do solo e edificação, consideradas as situações socioeconômicasda população e as normas ambientais.

TÍTULO IIDOS OBJETIVOS

Art. 2º. Visando à efetividade dos princípios mencionados no art. 1º comeficiência, eqüidade, sustentabilidade e qualidade ambiental, são objetivos dodesenvolvimento urbano municipal:

I - consolidar Cachoeirinha como uma cidade diversificada e equilibrada,mediante as seguintes ações:

a) - evitando a monofuncionalidade e a dependência de uma baseeconômica única;

b) - equilibrando sua base industrial com a vocação terciária;c) - diversificando as atividades econômicas e culturais;d) - distribuindo os equipamentos públicos; ee) - atendendo às especificidades dos diferentes extratos

populacionais;II - elevar a qualidade física, funcional e simbólica do ambiente urbano,

contribuindo para a elevação da qualidade de vida da população;III - desenvolver a cidade de forma sustentável, atendendo às necessidades

do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem àssuas próprias necessidades;

IV - aumentar a eficiência econômica da cidade, racionalizando osinvestimentos públicos e o uso da infra-estrutura instalada e otimizando as políticastributárias;

V - democratizar o acesso à terra e à habitação, promovendo projetos e açõesde produção de moradia e de regularização fundiária;

VI - prevenir distorções e abusos no aproveitamento econômico dapropriedade urbana, coibindo seu uso especulativo ou nocivo ao meio ambiente e àeficiência do sistema urbano;

VII - permitir e regular a participação da iniciativa privada no processo deurbanização, quando de interesse público e compatível com o cumprimento dasfunções sociais da cidade;

VIII - aumentar a eficácia da ação governamental, planejando, fiscalizando ecooperando com os governos estadual e federal e os Municípios vizinhos;

IX - descentralizar a gestão, o planejamento e a fiscalização pública,garantindo ampla participação da população e publicidade de todos os atos relativosao desenvolvimento urbano.

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LIVRO IIDOS INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO URBANO

TÍTULO IINSTRUMENTOS BÁSICOS

CAPÍTULO IDO PERÍMETRO URBANO

Art. 3º. O perímetro urbano compreende toda a extensão do Município deCachoeirinha, dividido em zonas diversas.

Parágrafo único. Áreas que englobem atividades caracterizadas como rurais,poderão, com a anuência dos órgãos competentes, e de acordo com asnecessidades da gestão urbana do Município, receber incentivo à manutençãodessas atividades e características.

CAPÍTULO IIDO MODELO TERRITORIAL

Art. 4º. Constituem o modelo territorial os seguintes elementos, apresentadosno mapa do “Modelo Territorial”:

I - zonas predominantemente residenciais (ZPR):a) - zonas predominantemente residenciais existentes: ajustes no

zoneamento e nos regimes urbanísticos, adequando os índices à realidade sócio-econômica do Município e à capacidade de suporte das redes e equipamentosurbanos, tornando-as zonas predominantemente residenciais, embora permitindocomércio e serviços de pequeno porte desde que de apoio à habitação;

b) - novas zonas predominantemente residenciais para áreas deexpansão da urbanização, compreendendo zonas para empreendimentos domercado imobiliário tradicional e projetos de habitação de interesse social, voltadosprioritariamente ao assentamento da população removida das áreas irregulares porrestrição ambiental ou fruto de regularização;

c) - novas zonas predominantemente residenciais para áreas deexpansão da urbanização, compreendendo zonas mistas predominantementeresidenciais, embora permitindo comércio e serviços de pequeno porte desde que deapoio à habitação;

II - corredores mistos (CM): corredores que estimulam novos centros decomércio e serviços em áreas com tendências à polarização, especialmente noseixos viários mais importantes, com maior capacidade de interconexão intra-urbanae presença de transporte coletivo;

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III - corredor misto da Flores da Cunha (CMFC): consolidação da Av. Floresda Cunha como centralidade comercial e como centro principal de comércio eserviços tanto especializado como diversificado;

IV - corredores mistos não-residenciais (CMNR): concentração de atividadesde impacto (geradoras de tráfego e/ou ruído) ao longo da Avenida Frederico Ritter eda RS-118, bem como no Distrito Ritter, definindo uma faixa de transição entre estesgrandes eixos e os tecidos residenciais;

V - distrito produtivo e industrial - CEDIC e Bairro Cruzeiro (ZI): manutenção,aperfeiçoamento e complementação da zona de uso produtivo e industrial;

VI - distrito produtivo e logístico: aproveitamento da nova vocação econômicae da proximidade com a RS-118 para a implantação de nova zona produtivadestinada predominantemente a estabelecimentos de transporte e logística eatividades não-poluentes;

VII - rede de espaços públicos de cultura e lazer, compreendendo:a) - desenvolvimento de política urbana que vise a regularização das

áreas públicas ocupadas, através de concessão de uso especial para fins demoradia, a ser regulamentada por lei especial, e geração de novas áreas públicas delazer e cultura;

b) - exigir dos empreendedores que parcelem o solo, a qualificaçãodas áreas públicas para utilização imediata pela comunidade;

c) - aproveitamento das reservas de áreas desocupadas, destinando-as em parte para a implantação de parques;

VIII - áreas de transição urbano-ambiental (ATA), compreendendo:a) - amortecimento do contato entre ás áreas de ocupação e os

corredores verdes e áreas de proteção e preservação;b) - estímulo a atividades de baixo impacto e baixa densidade,

preferencialmente não-residenciais, dentre as quais turismo, pesquisas, espaços delazer e educação ambiental; IX - corredores verdes e áreas de preservação permanente (área depreservação permanente e áreas de transição urbano-ambiental): garantia daqualidade ambiental, respeito à legislação e manutenção de corredores ecológicoscom continuidade territorial;

X - unidades de conservação (UC): áreas que visam à proteção oupreservação do meio ambiente, cuja instituição depende de ato normativo próprio,antecedido de estudo técnico e consulta popular, de acordo com legislaçãomunicipal, estadual e federal;

XI - sistema viário otimizado e aperfeiçoado: proposição de uma novahierarquia viária contemplando as perimetrais, retornos, acessos e o projeto da RS-010, buscando eliminar os problemas de articulação interna da cidade, commelhores possibilidades de conexão entre os bairros e minimizar o tráfego da Av.Flores da Cunha;

XII - interfaces com Municípios limítrofes e limites de expansão: utilização dasdiferentes interfaces de maneira a garantir a integridade do Município, evitando aconurbação total da cidade com os vizinhos.

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CAPÍTULO IIIDAS ESTRATÉGIAS

Art. 5º. O plano diretor de desenvolvimento urbano, visando à efetivação dosprincípios e consecução dos objetivos, é composto das seguintes estratégias:

I - desenvolvimento econômico e social;II - qualificação urbano-ambiental;III - mobilidade e acessibilidade;IV - inclusão sócio-territorial;V - funcionalização do solo privado;VI - gestão e planejamento participativo.

Seção IEstratégia de Desenvolvimento Econômico e Social

Art. 6º. A estratégia de desenvolvimento econômico e social compõe-se de:I - elementos relativos ao modelo territorial, conforme mapa 1 (um) -

Desenvolvimento Econômico e Social:a) - criação dos Corredores Comerciais;b) - implantação do Novo Distrito Produtivo/Logístico;c) - manutenção, aperfeiçoamento e complementação do Distrito

Industrial;d) - criação dos Corredores Mistos Não-Residenciais;e) - criação das Zonas Preferencialmente Residenciais;

II - ações de desenvolvimento econômico e social:a) - criação de empregos para mão-de-obra local nos

empreendimentos;b) - formação profissional de nível médio;c) - qualificação da mão-de-obra do Município;d) - qualificação do transporte público municipal e para a Região

Metropolitana de Porto Alegre.

Seção IIEstratégia de Qualificação Urbano-Ambiental

Art. 7º. A estratégia de qualificação urbano-ambiental compõe-se de:I - elementos relativos ao modelo territorial, conforme mapa 2 (dois) -

Qualificação Urbano-Ambiental:a) - tratamento das interfaces com Municípios vizinhos, estabelecendo

limites de expansão;b) - criação dos Corredores Comerciais;c) - criação dos Corredores Verdes e Áreas de Preservação e Proteção

Ambiental;d) - criação dos Corredores Mistos Não-Residenciais;e) - implantação do Novo Distrito Produtivo-Logístico;

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f) - manutenção, aperfeiçoamento e complementação do DistritoIndustrial;

g) - estruturação e complementação viária;h) - ampliação da rede de espaços públicos de cultura e lazer;i) - remoções e reassentamentos;j) - regularização fundiária.

II - ações de qualificação urbano-ambiental:a) - elaboração de Plano de arborização urbana;b) - qualificação do transporte público municipal;c) - recuperação das margens de rios e arroios;d) - ampliação da rede de esgoto;e) - estímulo ao uso racional da água;f) - estímulo à redução da produção de resíduos sólidos;g) - criação e estímulo ao setor privado para a criação de

equipamentos de cultura;h) - qualificação da iluminação pública;i) - regulamentação do uso de carros de som;j) - gestionamento pela remoção da Base Aérea em conjunto com os

demais Municípios afetados;l) - implementação da coleta seletiva de lixo;m) - implementação e qualificação da educação ambiental;n) - através de ações conjuntas com as concessionárias de serviço

público promover na remoção de famílias que ocupam linhas de alta tensão bemcomo na fiscalização destes espaços concedidos;

o) - implementação e qualificação do controle de ruídos;p) - regulamentação do visual da cidade de modo a evitar o

empachamento.

Seção IIIEstratégia de Mobilidade e Acessibilidade

Art. 8º. A estratégia de mobilidade e acessibilidade compõe-se de:I - elementos relativos ao modelo territorial, conforme mapa 3 (três) -

Mobilidade e Acessibilidade.a) - estruturação e complementação viária;b) - tratamento das interfaces com Municípios vizinhos, estabelecendo

limites de expansão.II - ações de qualificação da mobilidade e acessibilidade:

a) - elaboração de plano diretor setorial de transporte e circulação;b) - construção de ciclovias na rede viária estrutural;c) - tratamento das calçadas, especialmente na Av. Flores da Cunha;d) - adequação dos estacionamentos da Av. Flores da Cunha;e) - construção de passarelas;f) - educação para o trânsito;g) - municipalização e profissionalização da administração da

circulação urbana;

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h) - gestionamento pela construção da rodovia RS-010 e duplicação darodovia RS-118;

i) - busca de formas de impedir a utilização da Av. Flores da Cunhacomo rota de fuga do pedágio de Gravataí;

j) - aumento da fiscalização das cargas perigosas;l) - restrição do tráfego de cargas perigosas em horário de pico na Av.

Flores da Cunha;m) - regulamentação do tráfego de carroças, veiculos de tração

humana e assemelhados;n) - construção de rodoviária;o) - complementação do acesso à rodovia BR-290;p) - estabelecimento de recuos para ônibus;q) - qualificação das paradas de ônibus;r) - estabelecimento de vias alternativas à Av. Flores da Cunha;s) - regulamentação de placas e propagandas nas calçadas e

edificações, evitando obstrução nas calçadas e impacto visual na cidade.

Seção IVEstratégia de Inclusão Sócio-Territorial

Art. 9º. A estratégia de inclusão sócio-territorial compõe-se de:I - elementos relativos ao modelo territorial, conforme mapa 4 (quatro) -

Inclusão Sócio-Territorial:a) - remoções de aglomerados irregulares incipientes em áreas de

restrição ambiental, com reassentamento em áreas com acessibilidade e suportepúblico com redes, equipamentos e serviços;

b) - regularização fundiária de aglomerados irregulares consolidadosem áreas sem restrição ambiental;

c) - ampliação da rede de espaços públicos de cultura e lazer;d) - estruturação e complementação viária;e) - definição de Áreas Especiais de Interesse Social;

II - ações de inclusão sócio-territorial:a) - criação e qualificação de bibliotecas comunitárias;b) - estímulo à educação profissional de nível médio;c) - construção de pronto-socorro;d) - gestionamento de Hospital Regional;e) - garantia da acessibilidade universal às vias públicas, prédios e

estabelecimentos abertos ao público;f) - construção de centro de eventos municipal;g) - remoção de aglomerados irregulares em áreas de preservação

ambiental, com reassentamento em áreas, prioritariamente, próximas às áreasatuais.

Seção VEstratégia de Funcionalização do Solo

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Art. 10. A estratégia de funcionalização do solo compõe-se dos seguintes:I - elementos relativos ao modelo territorial, conforme mapa 5 (cinco) -

Funcionalização do Solo:a) - novo zoneamento;b) - novos regimes urbanísticos;

II - ações de estímulo à efetividade da funcionalização do solo:a) - otimização tributária, com a inclusão de todas as áreas no cadastro

do IPTU, melhor aproveitamento do ITBI e demais tributos relativos à ocupação e aouso do solo urbano;

b) - fiscalização eficiente;c) - estabelecimento e efetivação de sanções para aqueles que não

cumprem a função social da propriedade;d) - estabelecimento de operações urbanas consorciadas, que

correspondem a projetos de âmbito urbano com interferência de impacto sobreáreas privadas e públicas, o qual deverá ser regido por lei própria quando deiniciativa de sua realização;

e) - permissão de transferência de potencial construtivo;f) - utilização da outorga onerosa do direito de construir (solo criado);g) - regulamentação dos condomínios por unidades autônomas;h) - regulamentação da construção de guaritas;i) - exigência de entrega das áreas públicas e de cultura e lazer

qualificadas e equipadas, conforme previsão legal.

Seção VIEstratégia de Gestão e Planejamento Participativo

Art. 11. A estratégia de gestão e planejamento participativo deve serimplementada por meio de:

I - criação de um sistema que integre o Poder Público e a comunidade a partirde uma divisão territorial das regiões para fins de acompanhamento e fiscalizaçãoda gestão urbana;

II - atribuição de competências ao Conselho Municipal do Plano Diretor,visando o assessoramento e fiscalização do desenvolvimento de políticas urbanas;

III - uma política de qualificação dos quadros das secretarias com vistas aomonitoramento técnico do crescimento da cidade; e

IV - previsão de regras de alteração do Plano Diretor, que exijam aparticipação popular.

TÍTULO IIINSTRUMENTOS DE REGULAMENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO

CAPÍTULO IDA CIRCULAÇÃO URBANA E REDE VIÁRIA

Art. 12. Entende-se por circulação urbana o conjunto dos deslocamentos depessoas, veículos e cargas na rede viária da cidade.

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Parágrafo único. Rede Viária é o conjunto de vias hierarquizadas pelosistema viário básico, que constitui o suporte físico de circulação urbana no territóriomunicipal.

Art. 13. As vias classificam-se em:I - rodovias com gabarito variável, entendendo-se por rodovias todas as vias

que forem implantadas sob controle direto de outros órgãos governamentais;II - vias estruturais ou principais com gabarito mínimo de 30m (trinta metros),

e declividade máxima de 6% (seis por cento), destinados à circulação geral;III - vias coletoras ou secundárias com gabarito mínimo de 20m (vinte metros),

declividade máxima de 6% (seis por cento), destinada a distribuir os fluxos decirculação local;

IV - vias localizadas nos Corredores, que deverão ter o gabarito de 20m (vintemetros), e declividade máxima de 6% (seis por cento);

V - vias locais, com gabarito de 15m (quinze metros);VI - vias locais que terminam em “cul-de-sac”, que devem ter o mesmo

gabarito de 15m (quinze metros) e raio mínimo de 12m (doze metros).

CAPÍTULO IIZONEAMENTO

Art. 14. Considera-se zoneamento, para fins da presente Lei, a divisão doMunicípio de Cachoeirinha em áreas de uso e ou intensidade de ocupaçãodiferenciada.

Art. 15. As zonas são delimitadas por vias, logradouros públicos, fundos delotes, frente de lotes e outros traçados no mapa do “Zoneamento”.

Art. 16. Os regimes urbanísticos de cada zona estão descritos no “Quadro deRegimes Urbanísticos” em anexo e nos dispositivos referentes aos diversos tipos deregime.

Art. 17. Para fins desta Lei, a área do Município fica dividida em zonasdiferenciadas pelos usos e/ou intensidades de ocupação, conforme segue:

I - zonas predominantemente residenciais:a) - zona predominantemente residencial 1 (ZPR 1);b) - zona predominantemente residencial 2 (ZPR 2);c) - zona predominantemente residencial 3 (ZPR 3);d) - zona predominantemente residencial 4 (ZPR 4);

II - zonas mistas:a) - corredor misto Flores da Cunha (CMFC);b) - corredores mistos Não-Residenciais (CMNR);c) - corredores mistos (CM);d) - área de transição urbano-ambiental (ATA);

III - zonas industriais:a) - zona industrial 1 (ZI 1);b) - zona industrial 2 (ZI 2);c) - zona Industrial 3 (ZI 3).

Seção I

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Zonas Predominantemente Residenciais

Art. 18. A Zona Predominantemente Residencial 1 (ZPR 1) corresponde àregião da cidade mais antiga, consolidada e bem estruturada.

§ 1º. A ZPR 1 deve manter suas características básicas, com densificaçãocontrolada.

§ 2º. Na ZPR 1 são admitidos usos residenciais unifamiliares e multifamiliaresacrescidos de estabelecimentos de comércio e serviço de apoio à habitação ediversificados, desde que:

I - sejam estabelecimentos de pequeno porte, como lojas, mercados epequenos restaurantes; e

II - tenham baixo impacto, assim considerados os estabelecimentos que nãoapresentem impactos de ruído, tráfego ou poluição.

§ 3º. Na ZPR 1 é vedado o uso industrial e a verticalização excessiva.

Art. 19. A Zona Predominantemente Residencial 2 (ZPR 2) corresponde àregião dos loteamentos Parque da Matriz e deve manter suas características de árearesidencial de baixa densidade e comércio e serviços de apoio à habitação.

Art.19. A Zona Predominantemente Residencial 2 (ZPR2) corresponde àregião do Loteamento Parque da Matriz e deve manter suas características de árearesidencial de baixa densidade, comércio e serviços de apoio à habitação ecomércio e serviços diversificados de varejista, pessoais e profissionais.

Parágrafo único. Excluem-se para a Zona Predominantemente Residencial(ZPR2) o comércio e serviços diversificados nas atividades de:

I - centros comerciais, shopping centers;II - funerárias;III - lojas de departamento;IV - postos de abastecimento de veículos;V - supermercados e hipermercados;VI - revendas de veículos;VII - serviços gráficos diversos;VIII - comércios atacadistas.

(Art.19 alterado através da Lei Complementar n° 44 de 20 de dezembro de 2013)Art. 20. A Zona Predominantemente Residencial 3 (ZPR 3) corresponde à

região Nordeste da cidade, caracterizada por:I - tecidos residenciais densos e baixos;II - relativa carência de equipamentos e infra-estrutura; eIII - situações pontuais de irregularidade fundiária.§ 1º. A ZPR 3 deve manter-se com tecidos residenciais densos e baixos.§ 2º. O Poder Público deve providenciar a regularização e qualificação

urbanística, a fim de permitir:I - pequeno adensamento;II - implantação de estabelecimentos de comércio e serviços diversificados;III - implantação de indústria de baixo impacto;

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IV - desenvolvimento de iniciativas econômicas dos moradores, com o intuitode dinamizar a economia local.

Art. 21. A Zona Predominantemente Residencial 4 (ZPR 4) corresponde àregião Centro-Norte da cidade com extensas áreas não urbanizadas e disponíveispara a extensão da urbanização.

Seção IIZonas Mistas

Art. 22. O Corredor Misto da Flores da Cunha (CMFC) é a faixa que seencontra em ambas as margens da Avenida Flores da Cunha, até a profundidade de250 metros do seu eixo central, mantendo as características de alta miscigenação egrande centralidade, por meio do estímulo à renovação e ao adensamentocontrolado.

Parágrafo único. O Corredor Misto da Flores da Cunha, não compreende aárea conhecida como “Mato do Julio”

§ 1º. O CMFC deve permitir edificações com altura elevada, respeitando asrestrições da Base Aérea, conforme a Lei Federal nº 7.565, de 19 de dezembro de1986 (Código Brasileiro de Aeronáutica) e aos condicionantes relativos à guarda deveículos.

§ 2º. Os imóveis localizados no CMFC devem ser objeto de projetos e obrasde melhoramentos, especialmente no que concerne aos passeios, paradas deônibus, transposição da via e estacionamentos.

§ 3º. É permitido no CMFC uso residencial e comercial, bem como aprestação de serviços institucionais, diversificados e de apoio à habitação.

§ 4º. É vedado no CMFC o uso industrial.(§4º do art 22 revogado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de2017)

Art. 23. Os Corredores Mistos Não-Residenciais (CMNR) são compostos dezonas ao longo da Avenida Frederico Ritter e da RS-118, bem como no DistritoRitter, com estímulo à implantação de atividades não-residenciais geradoras detráfego e ruído, tais como comércio, serviços diversificados, indústrias de baixopotencial poluidor e serviços institucionais.

Art. 23. Os Corredores Mistos Não-Residenciais (CMNR) são compostos daszonas adjacentes localizadas ao longo da Avenida Frederico Ritter, excluídas asgravadas como Zona Industrial 2 (ZI 2) assim descritas nos incisos IV e V do art. 27desta Lei Complementar, com estímulo à implantação de atividades não-residenciaisgeradoras de tráfego e ruído, tais como comércio, serviços diversificados, indústrias debaixo e médio potencial poluidor e serviços institucionais. (Caput do artigo 23 alterado através da Lei Complementar n.º 31, de 22 dejunho de 2011).

§ 1º. É vedado nos CMNR indústrias de alto potencial poluidor e usoresidencial.

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§ 2º. Os CMNR têm o papel de definir uma faixa de transição entre osgrandes eixos viários citados no caput e os tecidos residenciais adjacentes.

Art. 24. Os Corredores Mistos (CM) são faixas com maior densidade evariedade de estabelecimentos comerciais inseridas em meio às ZonasPredominantemente Residenciais, sobre vias consideradas eixos estruturadores,sendo permitida a atividade residencial.

Parágrafo único. São Corredores Mistos as seguintes vias: Atlântida,Estrada dos Capistranos, Ari Rosa dos Santos, Euclides G. de Oliveira, FernandoFerrari, Caí, Lídio Batista Soares, Iguaçu, Alberto Bins, Rio Branco, Amapá, AnápioGomes, João Batista de Souza, Papa João XXIII, General Vignoly, Érico Veríssimo,Monteiro Lobato, Panamericana, Curitibanos, Mal. Rondon, Capitão Garibaldi, MárioPereira, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Lalau Miranda, Estados Unidos, EspíritoSanto, Manoel Gonçalves Jr., Amazonas, José Brambila, Curitiba, Duarte da Costa,Primavera, Princesa Isabel, Edgar Bins, Manoel Mecias e Heini Renner.

Art. 24. Os Corredores Mistos (CM) são faixas com maior densidade evariedade de estabelecimentos comerciais inseridas em meio às Zonaspredominantemente residenciais, sobre vias consideradas eixos estruturadores,sendo permitida a atividade residencial e comercial.

Parágrafo único. São Corredores Mistos as seguintes vias: AdelaideHelegda Rolim de Moura, Amapá, Amazonas, Amélia Schemes, Anildo GomesAlano, Aracy, Ari Rosa dos Santos, Atlântida, Bahia, Caí, Capitão Garibaldi Pinto dosSantos, Cerejeira, Clóvis Pestana, Coronel João Batista de Souza da Silveira eSouza, Curitiba, Delfim Moreira, Dona Cecília, Dona Otília, Doutor Nilo Peçanha,Duarte da Costa, Edgar Bins, Emanoel Messias, Érico Veríssimo, Espírito Santo,Estados Unidos, Estrada dos Caetanos, Estrada dos Capistranos, Fernando Ferrari,Flores do Campo, Francisco Brochado da Rocha, General Anápio Gomes, GeneralVignole, Goiás (trecho entre a Avenida Amazonas e a Rua São Salvador), Gravataí(trecho entre a Rua Dona Otília até a Rua Osvaldo Aranha), Heini Renner, Iguaçú,José Brambila, Juscelino Kubitschek de Oliveira, Lajes, Lalau Miranda, Lídio BatistaSoares, Major Alberto Bins, Marechal Rondon, Mário Pereira, Monteiro Lobato, NovaRegência, Obedy Cândido Vieira, Osvaldo Aranha, Panamericana, Papa João XXIII,Pará, Paranaguá, Primavera, Princesa Isabel, Rio Branco, São Pedro, São Salvador(trecho entre a Avenida Amazonas até a Avenida Marechal Rondon), Silvério Manoelda Silva, Teodomiro Porto e Vereador Manoel Gonçalves Júnior.(Art.24 alterado através da Lei Complementar nº 72, de 31 de outubro de 2017)

Art. 25. As Áreas de Transição Urbano-Ambiental (ATA) são as zonas deamortecimento do contato entre as áreas de ocupação intensiva e as Áreas dePreservação Permanente e Unidades de Conservação.

Parágrafo único. As ATA devem manter um padrão rarefeito, com baixadensidade, definida por habitação unifamiliar e atividades de baixo impacto,preferencialmente de turismo ecológico, lazer e cultura, entretenimento e educaçãoambiental, além de comércio e serviços de apoio à habitação e uso institucional.

Seção IIIZonas Industriais

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Art. 26. A Zona Industrial 1 (ZI 1) corresponde, aproximadamente, ao atualDistrito Industrial CEDIC, acrescido de áreas de expansão, devendo manter ascaracterísticas atuais, quais sejam:

I - uso industrial;II - comércio e serviços diversificados com interferência ambiental;III - comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador;IV - pequeno adensamento;V - maiores possibilidades de instalação de atividades de comércio;VI - serviços de apoio à indústria.Parágrafo único. É vedado na ZI 1 o uso residencial.

Art. 27. A Zona Industrial 2 (ZI 2) corresponde ao bairro Cruzeiro, contíguo aoatual CEDIC, com características genéricas semelhantes ao existente, mas comproibição de estabelecimentos com alto potencial poluidor.

Parágrafo único. Admite-se nas ZI 2:I - uso industrial de baixo e médio potencial poluidor;II - comércio e serviços diversificados com interferência ambiental;III - comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador.Parágrafo único. É vedado na ZI 1 o uso residencial.

Art. 27. A Zona Industrial 2 (ZI 2) corresponde:I - ao bairro Cruzeiro, contíguo ao atual CEDIC, localizado entre a Avenida

das Industrias, a futura RS 10, a Rua Antonio José do Nascimento e o corredormisto da Avenida Frederico Ritter, com características genéricas semelhantes aoexistente;

II - a área contígua ao bairro Cruzeiro, localizada entre as Ruas Antônio Josédo Nascimento, a futura RS 10, o corredor misto da Avenida Frederico Ritter e aÁrea de Transição Urbano Ambiental (ATA), contígua a Área de PreservaçãoPermanente do Arroio Águas Mortas;

III - a área hoje pertencente à empresa Souza Cruz, localizada no bairro TúnelVerde, o corredor misto da Avenida Frederico Ritter, o oleoduto da Petrobrás, e aZI3, o Sítio Ipiranga e a Fazenda Guajuviras, excetuadas as Áreas de PreservaçãoPermanente (APP) adjacentes aos arroios ou cursos d´agua existentes.

§ 1º. Admite-se nas áreas ZI 2, descritas no incisos deste artigo:a). nas áreas descritas nos incisos I e III, o uso industrial de baixo, médio e

alto potencial poluidor;b). na área descrita no inciso II, o uso industrial de baixo e médio potencial

poluidor;b). nas áreas descritas nos incisos II, IV, V e VI o uso industrial de baixo e

médio potencial poluidor;(Alínea “b” alterado através da Lei Complementar n.º 31, de 22 de junho de2011).

c). nas áreas descritas nos incisos I, II e III, comércio e serviços diversificadoscom interferência ambiental e comércio e serviços de apoio à indústria e aotrabalhador.

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§ 2º. É vedado na ZI 2 o uso residencial.(Artigo 27 alterado através da Lei Complementar n.º 18, de 16 de setembro de2009).

IV - a área adjacente à Avenida Frederico Ritter, compreendida entre o trechoprojetado da Avenida Caí até o final da empresa Ritter Alimentos, limitada ao lestecom o Arroio Passinhos e o Loteamento Central Park, ao norte com a ZPR4 e, aosul, com a Avenida Caí e sua projeção;

V - as áreas adjacentes à Avenida Frederico Ritter, nos dois lados da via,;localizadas entre o Túnel Verde e a RS-118, anteriormente classificadas no mapa dezoneamento como CMNR

VI - as áreas adjacentes à RS-118, nos dois lados da via, anteriormenteclassificadas no mapa de zoneamento como CMNR.(Incisos IV,V, VI incluídos através da Lei Complementar n.º 31, de 22 de junhode 2011).

Art. 28. A Zona Industrial 3 (ZI 3) corresponde ao novo Distrito produtivo elogístico ao norte do Município e com acesso pela RS-118, caracterizada por seruma nova zona produtiva destinada, predominantemente, a:

I - estabelecimentos de transporte e logística;II - atividades industriais de baixo potencial poluidor;III - comércio e serviços diversificados com interferência ambiental;IV - comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador.Parágrafo único. É vedado na ZI 3 o uso residencial.

Art. 28. A Zona Industrial 3 (ZI 3), localizada entre oleoduto da Petrobrás, adivisa com o município de Canoas, a área descrita como Fazenda Guajuviras, olado oeste do Sitio Ipiranga , o Trecho da Estrada dos Caetanos, contígua ao SitioIpiranga, e as Ruas Regência e Nova Regência, contíguas a Zona Industrial 2 (ZI 2),corresponde ao novo Distrito Produtivo e Logístico ao norte do Município,caracterizada por ser uma nova zona produtiva destinada, predominantemente, a:”

(Artigo 28 alterado através da Lei Complementar n.º 18, de 16 de setembro de2009).

Art. 28. A área localizada entre o oleoduto da Petrobras, a divisa com oMunicípio de Canoas, a área descrita como Fazenda Guajuviras, o lado oeste doSítio Ipiranga, o trecho da Estrada dos Caetanos contígua ao Sítio Ipiranga, e as

Ruas Regência e Nova Regência, contíguas à Zona Industrial 2 (ZI 2), passa a serZona Predominantemente Residencial 3 com Área de Especial intewr 2 (AEIS 2),

assim definida no inciso II e § 2º do art. 149 desta Lei Complementar. (Artigo alterado através da Lei Complementar n.º 31, de 22 de junho de 2011).(Art 28 revogado através da Lei Complementar n° 44 de 20 de dezembro de 2013)

CAPÍTULO IIINORMAS DE USO DO SOLO

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Seção IDisposições Gerais

Art. 29. Os usos autorizados para licenciamento, segundo as zonasestabelecidas, a partir da vigência desta Lei, estão definidos no “Quadro de RegimesUrbanísticos”.

§ 1º. As atividades e os prédios regulares, na vigência da Lei 856, de 22 deoutubro de 1986 e alterações, são considerados conformes ou desconformes, nostermos das normas de uso e ocupação do solo referentes à respectiva Zona, e seuenquadramento técnico será feito pela Secretaria Municipal de Planejamento, nosseguintes termos:

I - as atividades conformes são as constantes dos padrões urbanísticos,segundo as tendências de uso das diversas áreas;

II - as atividades desconformes compreendem aquelas que estão emdesacordo com o Plano Diretor do Desenvolvimento Urbano, podendo serclassificadas em:

a) - compatíveis: são as atividades que, embora não se enquadremnas características da área em que ocorram:

1. tenham condicionantes tais, relativos às suas dimensões efuncionamento, que não desfigurem a área em que ocorrem; e

2. até a data de entrada em vigor da presente Lei, não tenham sidoregistradas, nos órgãos competentes, reclamações por parte dos moradores doentorno.

b) - incompatíveis: são as atividades que descaracterizam claramentea área em que se encontram.

§ 2º. A critério da Secretaria Municipal de Planejamento, fica permitida aampliação da atividade considerada compatível, nos termos da alínea “a”, do incisoII, do § 1º deste artigo, desde que essa ampliação não descaracterize a área ondese encontra.

§ 3º. Nos casos em que houver viabilidade de abrandamento do grau dedesconformidade de uma atividade incompatível, descrita na alínea “b”, do inciso II,do § 1º deste artigo, de tal modo que a mesma possa ser considerada compatível, aSecretaria Municipal do Planejamento estabelecerá condições e prazos para essaadaptação.

§ 4º. Ressalvadas as hipóteses de obras essenciais à segurança e higienedas edificações, ficam vedadas quaisquer obras de ampliação ou reforma queimpliquem no aumento:

I - do exercício da atividade considerada incompatível;II - da capacidade de utilização das edificações, instalações ou equipamentos;

ouIII - da ocupação do solo a elas vinculadas.Art. 30. São admitidos usos institucionais em todas as zonas, desde que

compatíveis com os usos permitidos, sendo submetidos a Estudo de Impacto deVizinhança, nos casos obrigatórios previstos no “Quadro de Usos e Atividades” emanexo ou quando considerado necessário pelo Conselho Municipal do Plano Diretor.

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Parágrafo único. Os usos, especificados no “Quadro de Usos e Atividades”em anexo, são classificados nas seguintes categorias:

I - habitação: espaços destinados à atividade residencial;II - comércio e serviços de apoio à habitação: estabelecimentos de venda

direta de produtos diários ao consumidor ou para serviços de primeira necessidade;III - comércio e serviços diversificados: estabelecimentos que desenvolvam

atividades de baixa interferência ambiental, divididos em:a) - estabelecimentos de venda direta ao consumidor de produtos de

consumo, alimentícios, de uso doméstico e de bens e serviços;b) - estabelecimentos de venda por atacado e de abastecimento ao

comércio varejista;c) - estabelecimentos de prestação de serviços periódicos ou de uso

ocasional.IV - comércio e serviços com impacto ambiental: caracterizam-se por

atividades que geram um maior impacto ambiental, em função da periculosidade,geração de ruído, poluição, tráfego intenso ou ainda em função de seu portediferenciado;

V - comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador:estabelecimentos de venda direta de produtos diários para os trabalhadores ou deserviços de primeira necessidade, complementares a atividade industrial;

VI - industrial: estabelecimentos para a produção industrial;VII - institucional: usos de interesse público, de caráter público ou privado, e

atividades especiais estruturadoras da cidade;VIII - atividades primárias: áreas destinadas à atividade agropecuária e de

apoio a essa atividade.

Seção IIDas Zonas Predominantemente Residenciais

Art. 31. Na Zona Predominantemente Residencial 1 (ZPR 1) são admitidos osseguintes usos:

I - residencial;II - comércio e serviços de apoio à habitação;III - comércio e serviços diversificados, excluído o comércio atacadista;IV - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos

usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estruturada zona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quando necessário;

V - outros usos: licenciamento especial mediante Estudo de Viabilidade,desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos ecompatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona.

Art. 32. Na Zona Predominantemente Residencial 2 (ZPR 2) são admitidos osseguintes usos:

I - residencial;II - comércio e serviços de apoio à habitação;

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III - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aosusos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estruturada zona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quando necessário;

IV - outros usos: licenciamento especial mediante Estudo de Viabilidade,desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos ecompatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona.

Art. 33. Na Zona Predominantemente Residencial 3 (ZPR 3) são admitidos osseguintes usos:

I - residencial;II - comércio e serviços de apoio à habitação;III - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos

usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estruturada zona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quando necessário;

IV - outros usos: licenciamento especial mediante Estudo de Viabilidade,desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos ecompatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona.

Art. 34. Na Zona Predominantemente Residencial 4 (ZPR 4) são admitidos osseguintes usos:

I - residencial;II - comércio e serviços de apoio à habitação;III - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos

usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estruturada zona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quando necessário;

IV - outros usos: licenciamento especial mediante Estudo de Viabilidade,desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos ecompatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona.

Seção IIIDas Zonas Mistas

Art. 35. No Corredor Misto Flores da Cunha (CMFC) são admitidos osseguintes usos:

I - residencial;II - comércio e serviço de apoio à habitação;III - comércio e serviços diversificados, excluído o comércio atacadista;IV - comércio e serviços geradores de ruído ou poluição;V - indústria de baixo potencial poluidor;VI - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos

usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estruturada zona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quando necessário.

Art. 36. Nos Corredores Mistos Não-Residenciais (CMNR) são admitidos osseguintes usos:

I - comércio e serviços diversificados;II - comércio e serviços com impacto ambiental;III - comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador;

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IV - indústria de baixo potencial poluidor;V - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos

permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura dazona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quando necessário.

§ 1º. É vedado nos CMNR o uso residencial.§ 2°. Prever plano de relocação das indústrias poluidoras do Distrito Ritter

para as novas áreas industriais, conforme a Tabela de Regimes Urbanísticos.Art. 37. Nos Corredores Mistos (CM) são admitidos os seguintes usos:I - nos Corredores Mistos (CM) da Zona Predominantemente Residencial 1

(ZPR 1):a) - residencial;b) - comércio e serviços de apoio à habitação;c) - comércio e serviços diversificados;d) - comércio e serviços geradores de ruído ou poluição;e) - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte

aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quandonecessário;

f) - outros usos: licenciamento especial mediante Estudo deViabilidade, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidose compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona.

II - nos Corredores Mistos (CM) da Zona Predominantemente Residencial 2(ZPR 2):

a) - residencial;b) - comércio e serviços de apoio à habitação;c) - comércio e serviços diversificados;d) - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte

aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quandonecessário;

e) - outros usos: licenciamento especial mediante Estudo deViabilidade, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usospermitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura dazona.

III - nos Corredores Mistos (CM) da Zona Predominantemente Residencial 3(ZPR 3):

a) - residencial;b) - comércio e serviços de apoio à habitação;c) - comércio e serviços diversificados;d) - comércio e serviços geradores de ruído ou poluição;e) - indústria de baixo potencial poluidor;f) - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte

aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quandonecessário;

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g) - outros usos: licenciamento especial mediante Estudo deViabilidade, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidose compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona.

IV - nos Corredores Mistos (CM) da Zona Predominantemente Residencial 4(ZPR 4):

a) - residencial;b) - comércio e serviços de apoio à habitação;c) - comércio e serviços diversificados;d) - comércio e serviços geradores de ruído ou poluição;e) - indústria de baixo potencial poluidor;f) - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte

aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quandonecessário;

g) - outros usos: licenciamento especial mediante Estudo deViabilidade, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidose compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona.

Art. 38. Na Área de Transição Urbano-Ambiental (ATA) são admitidos osseguintes usos:

I - residencial unifamiliar isolado;II - condomínios residenciais por unidades autônomas;III - comércio e serviços de apoio à habitação;IV - recreacional, cultural, de lazer e de turismo;V - institucional, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos

permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura dazona, e mediante Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), quando necessário;

VI - atividades primárias;VII - centro tecnológico não-poluente, na RS-010.

Seção IVDas Zonas Industriais

Art. 39. Na Zona industrial 1 (ZI 1) são admitidos os seguintes usos:I - comércio e serviços com impacto ambiental;II - comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador;III - industrial.Art. 40. Na Zona industrial 2 (ZI 2) são admitidos os seguintes usos:I - comércio e serviços com impacto ambiental;II - comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador;III - indústria de baixo potencial poluidor;IV - indústria de médio potencial poluidor.Art. 41. Na Zona Industrial 3 (ZI 3) são admitidos os seguintes usos:I - comércio e serviços com impacto ambiental;II - comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador;III - indústria de baixo potencial poluidor.

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CAPÍTULO IVNORMAS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

Seção IDisposições Gerais

Art. 42. O licenciamento e ocupação do solo no Município devem obedecerao disposto neste Capítulo.

Seção IIDefinições

Art. 43. Densidade é o padrão básico de ocupação das zonas, que analisa aquantidade de pessoas ou construções por unidade de área, de forma a orientar osdemais dispositivos de controle das edificações e servir de padrão de monitoramentodo crescimento da cidade.

Parágrafo único. Lei especial fixará a densidade em cada zona do município.Art. 44. Índice de Aproveitamento (IA) é a relação entre as áreas máximas de

construção permitidas e as áreas dos terrenos sobre os quais ascendem asconstruções, podendo ser:

I - básico, quando resulta do potencial construtivo gratuito inerente aos lotes eglebas urbanos;

II - máximo, quando não pode ser ultrapassado;III - mínimo, abaixo do qual o imóvel poderá ser considerado subutilizado, a

ser definido por lei específica.§ 1º. O IA é o fator que, multiplicado pela área líquida de terreno, define a

área de construção computável.§ 2º. As áreas construídas não-adensáveis são as áreas destinadas a

atividades complementares à atividade principal e as destinadas aos serviços geraise de apoio à edificação, relacionadas no §3º deste artigo.

§ 3º. Não são consideradas no cálculo do Índice de Aproveitamento, até olimite fixado para a zona em que se encontra o imóvel, as áreas construídas não-adensáveis:

I - destinadas à guarda de veículos, nos prédios residenciais, acima do solo:I - destinadas à guarda de veículos, nos prédios residenciais.

(Inciso I, alterado através da Lei Complementar nº72 de 31 de outubro de 2017)a) - até o máximo de 2 (duas) vagas por economia com área adensável

de até 75m² (setenta e cinco metros quadrados);b) - de 3 (três) vagas por economia com área adensável de 75m²

(setenta e cinco metros quadrados) até 120m² (cento e vinte metros quadrados);c) - de 4 (quatro) vagas por economia com área adensável superior a

120m² (cento e vinte metros quadrados); ed) - sem limite de vagas, quando localizadas no subsolo da edificação;

II - destinadas à guarda de veículos nos prédios não-residenciais;III - de apoio, tais como reservatórios, casa de bombas, casa de máquinas de

elevadores, área para depósito de lixo, transformadores, geradores, medidores,central de gás e centrais de ar-condicionado;

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IV - de uso comum, tais como portarias, circulações, acessos, zeladoria eáreas de cultura, esporte e lazer;

V - destinadas a sacadas, varandas ou balcões em prédios residenciais,abertas ou até totalmente envidraçadas, até o limite de 2,50m (dois metros ecinqüenta centímetros) de profundidade em relação à face externa do peitoril, desdeque vinculadas à área social da unidade residencial.

§ 4º. Em se tratando de prédios constituídos de economia única, seráconsiderada não-adensável a área equivalente às áreas de uso comum dos prédioscondominiais referidas nos incisos III e IV do §3º.

§ 5º. Os limites previstos no inciso I do § 3º e no § 4º poderão serultrapassados mediante aquisição de áreas construídas não-adensáveis.

§ 6º. São também isentas do cômputo do Índice de Aproveitamento as áreasconstruídas destinadas:

I - à guarda de veículos em garagens e em estacionamento comercial;II - à área especial de descanso para as pessoas que trabalham nos

estabelecimentos localizados em centros comerciais e shopping centers.§ 7º. As áreas descritas no § 6º, II, deste artigo, incluindo-se sanitários

masculinos e femininos, são obrigatórias:I - nos estabelecimentos localizados em centros comerciais e shopping

centers;II - nas ampliações de área realizadas nos centros comerciais e nos shopping

centers já existentes.§ 8º. Equiparam-se às áreas não-adensáveis, para fins de cômputo no Índice

de Aproveitamento, aquelas destinadas à residência unifamiliar, desde queconstituídas de uma única economia no imóvel.

§ 8º. São isentas do cômputo do Índice de Aproveitamento as áreasdestinadas à residência unifamiliar, desde que constituídas de uma única economiano imóvel.

(§ 8º alterado através da Lei Complementar nº72 de 31 de outubro de 2017)§ 9º. São isentas do cômputo do Índice de Aproveitamento as áreas

destinadas à preservação do patrimônio cultural nas edificações tombadas einventariadas de estruturação, nos termos de lei específica;

§10. Garagens e estacionamentos são, respectivamente, edificações e áreascobertas, semi-cobertas ou descobertas destinadas à guarda de veículos,dimensionadas conforme o Código de Edificações e com atendimento da tabela 1.

TABELA 1

PADRÕES PARA A GUARDA DE VEÍCULOS

ATIVIDADES NÚMERO MÍNIMO DE VAGASResidencial mínimo 1 (uma) vaga por economia

Serviçosmínimo 1 (uma) vaga por economia

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Comércio

mínimo 1 (uma) vaga por 50m² (cinqüenta metros quadrados) de comércio

Indústria, Pavilhões e Depósitos1 vaga/200m² (uma vaga por duzentos metros quadrados) de área computável, no mínimo 2 (duas) vagas

Galeria Comercial, Feiras e Exposições1 vaga/50m² (uma vaga por cinqüenta metros quadrados ) de área computável

Centro Comercial ou Shopping Center1 vaga/25m² (uma vaga por vinte e cinco metros quadrados) de ABL + circulação de públicoABL = Área Bruta Locável

Supermercados1 vaga/25m² (uma vaga por vinte e cinco metros quadrados) de área computável

Hotel1 vaga/5 (uma vaga por cinco) unidades de alojamento

Apart-Hotel1 vaga/3 (uma vaga por três) unidades de alojamento

Motel 1 (uma) vaga/ unidade de alojamento

Escola de 1º e 2º grau, Ensino Técnico e Profissionalizante

1 vaga/75m² (uma vaga por setenta e cinco metros quadrados) de área computável

Escola de 3º grau, cursos preparatórios para 3º grau e Supletivos

2.000,00m² < AC < 4.000m² =

1 vaga/20m² de área computável (Área Construída maior que dois mil metros quadrados e menos que quatro mil metros quadrados, igual a uma vaga para vinte metros quadrados)AC > 4.000,00m² = 1 vaga/25m² de área computável (Área Construída maior que quatro mil metros quadrados, igual a uma vaga para vinte e cinco metros quadrados)AC = Área Construída

Hospitais, Pronto Socorro1 vaga/50m² (uma vaga por cinqüenta metros quadrados) de área computável

Auditório, Cinemas, Teatros 1 (uma) vaga/4 (quatro) lugaresCentro de eventos 1 (uma) vaga/4 (quatro) lugaresEstádios, Ginásio de esportes 1 (uma) vaga/10 (dez) lugaresGaragem comercial Não há número mínimo de vagas.Posto de Abastecimento Não há número mínimo de vagas.

Clubes, Cemitérios, Parques, Circos, Igrejas e Templos

Número de vagas a ser definido pelo órgão de planejamento municipal, considerando as características especiais do sítio.

§11. Garagens e estacionamentos comerciais são os prédios e áreasdestinadas predominantemente à prestação de serviços de guarda de veículos, semprejuízo dos serviços afins.

§12. Garagens e estacionamentos gerais são prédios e áreas destinadas àguarda de veículos, tais como lotação, microônibus e ônibus.

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§13. Nas edificações multifamiliares, de comércio, serviço e de atividadesespeciais, as garagens e estacionamentos são os espaços destinados à guarda deveículos com função complementar à atividade.

§14. Excetuando-se os prédios residenciais, todas as garagens eestacionamentos, incluindo estacionamentos em via pública, deverão preverespaços com localização privilegiada para veículos automotores de pessoas comdeficiência física.

§15. Nas edificações destinadas às atividades especificadas no quadro depadrões para guarda de veículos, é obrigatória a previsão de local interno destinadoa movimentação e manobra de veículos de carga em proporções adequadas, acritério do órgão de planejamento municipal.

Art. 45. A quota ideal mínima de terreno por economia (QI) estabelece afração mínima de terreno por economia edificada.

§ 1º. O número máximo de economias por terreno é o resultado da divisão daárea do lote ou gleba pela quota ideal mínima de terreno por economia.

§ 2º. Não se aplica a quota ideal mínima de terreno por economia quando setratar de apenas 02 (duas) economias no imóvel.

Art. 46. Altura (H) é a medida vertical da edificação, contada a partir do nívelde referência do logradouro.

Art. 47. Recuo (R) é a distância mínima entre a face da edificação e asdivisas do terreno.

§ 1°. Os Recuos podem ser:I - recuo frontal ou de ajardinamento;II - recuo lateral;III - recuo de fundos;§ 2°. Os recuos para ajardinamento delimitam áreas destinadas a assegurar:I - predominância dos elementos naturais sobre os de construção, com vistasà valorização da paisagem urbana;II - predominância de pisos vegetados ou de pavimentação permeável.§ 3°. Quanto aos recuos para ajardinamento, o projeto da edificação deveobservar as seguintes regras de aplicação:I - os recuos para ajardinamento serão observados em todas as frentes paravias públicas, excetuando as passagens de pedestres;II - é assegurada, em todos os lotes, uma faixa mínima edificável de 10m (dezmetros), conforme figura 1, devendo, entretanto a edificação atender aosrecuos de altura;

FIGURA 1

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§ 4°. Quando os recuos para ajardinamento forem absorvidos poralargamento viários, o Município poderá eliminá-los total ou parcialmente medianteproposta do órgão técnico de planejamento municipal.

§ 5°. No recuo para ajardinamento obrigatório dos terrenos com passeio emdesnível será admitido que a edificação, os muros laterais e acessos aflorem, nomáximo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) em relação ao nível do passeio,conforme figura 2:

FIGURA 2

§6°. Quanto a balanços sobre recuos e logradouros públicos, nas vias comisenção de recuo de ajardinamento e sem recuo viário, é permitida a construção debeirais, marquises e abas desde que observem as disposições do Código deEdificações e da legislação de proteção contra incêndio.

§7°. Os balanços das edificações quando ocorrerem sobre os alinhamentosdos logradouros públicos, obedecerão ao seguinte regime:

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I - ter no máximo um vigésimo da largura do logradouro até o limite de 1,20m(um metro de vinte centímetros);

II - em toda a extensão da fachada, quando se tratar de prédio com aobservância dos recuos laterais;

III - é permitida a construção em balanço sobre os recuos de ajardinamentodesde que não ultrapassem 1,20m (um metro de vinte centímetros) de largura.

Art. 48. Taxa de Ocupação (TO) é a relação entre as projeções horizontaismáximas de construção permitidas e as áreas dos terrenos sobre os quaisascenderem às construções.

Art. 49. Taxa de Permeabilidade (TP) é o percentual da área do terreno naqual deve ser mantida vegetação ou solo descoberto sem pavimentação.

Seção IIIDas Normas de Ocupação do Solo por Zona

Subseção IDas Zonas Predominantemente Residenciais

Art. 50. Na Zona Preferencialmente Residencial 1 (ZPR 1) devem serobservados os seguintes padrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 1,5 (um inteiro e cinco décimos) podendochegar a 2,0 (dois inteiros) com a outorga onerosa do Solo Criado:

a) - com economia única, adicional de 30% (trinta por cento) de áreanão-adensável;

b) - com mais de uma economia, adicional de 50% (cinqüenta porcento) de área não-adensável;

II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 30m² (trinta metrosquadrados);

III - taxa de ocupação (TO): 66% (sessenta e seis por cento);IV - taxa de permeabilidade (TP): 10% (dez por cento);V - altura até 22m (vinte e dois metros) ou 7 (sete) pavimentos, o que for

menor;V - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).

(inciso V, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)VI - recuos:

a) - frontal: 4m (quatro metros);b) - laterais e fundos:1. isento, em construções com altura de até 7m (sete metros) ou dois

pavimentos, o que for menor;2. deve equivaler a 20% (vinte por cento) da altura, medindo no mínimo

1,5m (um metro e meio), em construções com altura superior a 7m (sete metros);VII - garagens: no mínimo uma vaga por unidade residencial e de serviços e

uma vaga para cada 50m² (cinqüenta metros quadrados) de comércio.

§ 1º. Nos corredores mistos (CM) inseridos na Zona PreferencialmenteResidencial 1 (ZPR 1) devem ser observados os seguintes padrões:

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I - índice de aproveitamento (IA): 1,5 (um inteiro e cinco décimos), podendochegar a até 2,5 (dois inteiros e cinco décimos) com a outorga onerosa do SoloCriado;

II - taxa de ocupação (TO): 75% (setenta e cinco por cento);III - altura de até 30m (trinta metros) ou 10 (dez) pavimentos, o que for menor;III - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).

(inciso III, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)VI - recuos:

a) - frontal: isento;b) - laterais e fundos:1. isento, em construções com altura de até 10m (dez metros) ou três

pavimentos, o que for menor;2. deve equivaler a 20% (vinte por cento) da altura total, medindo no

mínimo 1,5m (um metro e meio), em construções com altura superior a 10m (dezmetros).

§ 2º. Aplicam-se aos corredores mistos (CM) inseridos na ZonaPreferencialmente Residencial 1 (ZPR 1) os demais padrões não excetuados pelo §1º deste artigo.

Art. 51. Na Zona Preferencialmente Residencial 2 (ZPR 2) devem serobservados os seguintes padrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 1,0 (um inteiro), com adicional de 30% (trintapor cento) de área não-adensável;

II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 125m² (cento e vinte ecinco metros quadrados);

III - taxa de ocupação (TO): 66 % (sessenta e seis por cento);IV - taxa de permeabilidade (TP): 15% (quinze por cento);V - altura de até 8m (oito metros) ou dois pavimentos, o que for menor;V - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).

(inciso V, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)VI - recuos:

a) - frontal: 4m (quatro metros);b) - laterais e fundos: isento, sendo de no mínimo 1,5m (um metro e

meio) quando existente.VII - garagens: uma vaga, no mínimo, por unidade de comércio.Parágrafo único. Os corredores mistos (CM) inseridos na Zona

Preferencialmente Residencial 2 (ZPR 2) estão sujeitos ao mesmo regramento,permitindo duas economias nos corredores, independente da área do terreno, sendosomente uma residencial.

Art. 52. Na Zona Preferencialmente Residencial 3 (ZPR 3) devem serobservados os seguintes padrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 1,0 (um inteiro):a) - com economia única, adicional de 30% (trinta por cento) de área

não-adensável;b) - com mais de uma economia, adicional de 50% (cinqüenta por

cento) de área não-adensável;

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II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 50m² (cinqüenta metrosquadrados);

III - taxa de ocupação (TO): 75% (setenta e cinco por cento);IV - taxa de permeabilidade (TP): 10% (dez por cento);V - altura de até 8m (oito metros) ou dois pavimentos, o que for menor;V - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).

(inciso V, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)VI - recuos:

a) - frontal: 4m (quatro metros);b) - laterais e fundos: isento, sendo de no mínimo 1,5m (um metro e

meio) ou 20% (vinte por cento) quando existente;VII - garagens: uma vaga por economia.Parágrafo único. Nos corredores mistos (CM) inseridos na Zona

Preferencialmente Residencial 3 (ZPR 3), deve ser mantido o mesmo regramento, àexceção:

I - do limite de altura, que pode chegar a 13m (treze metros) ou 4 pavimentos,o que for menor;

I - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).(inciso I, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)

II - e do índice de aproveitamento, que tem como limite 1,5 (um inteiro e cincodécimos).

Art. 53. Na Zona Preferencialmente Residencial (ZPR 4) devem serobservados os seguintes padrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 1,0 (um inteiro):a) - com economia única, adicional de 30% (trinta por cento) de área

não-adensável;b) - com mais de uma economia, adicional de 50% (cinqüenta por

cento) de área não-adensável;II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 100m² (cem metros

quadrados);III - taxa de ocupação (TO): 75% (setenta e cinco por cento);IV - taxa de permeabilidade (TP): 10% (dez por cento);V - altura de até 8m (oito metros) ou dois pavimentos, o que for menor;V - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).

(inciso V, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)VI - recuos:

a) - frontal: 4m (quatro metros);b) - laterais e fundos: isento, sendo de no mínimo 1,5m (um metro e

meio) ou 20% (vinte por cento), quando existente;VII - garagens: uma vaga por economia.Parágrafo único. Nos corredores mistos (CM) inseridos na Zona

Preferencialmente Residencial 4 (ZPR 4), mantido o mesmo regramento, à exceção:I - do limite de altura, que pode chegar a 13m (treze metros) ou 4 pavimentos,

o que for menor;I - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).

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(inciso I, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)II - e do índice de aproveitamento, que tem como limite 1,5 (um inteiro e cinco

décimos).

Subseção IIDas Zonas Mistas

Art. 54. No Corredor Misto Flores da Cunha (CMFC) devem ser observadosos seguintes padrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 2,0 (dois inteiros), podendo chegar a até 3,0(três inteiros) com a outorga onerosa do Solo Criado, incidente sobre a área total doterreno:

a) - com economia única, adicional de 30% (trinta por cento) de áreanão-adensável;

b) - com mais de uma economia, adicional de 50% (cinqüenta porcento) de área não-adensável;

II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 30m² (trinta metrosquadrados);

III - taxa de ocupação (TO): 75% (setenta e cinco por cento) de volume total,ou 80% (oitenta por cento) de base e 66% (sessenta e seis por cento) de corpo,incidente sobre a área remanescente do terreno, descontado o recuo da DiretrizViária prevista;

IV - taxa de permeabilidade (TP): 10% (dez por cento);V - altura de até 45m (quarenta e cinco metros) ou 15 (quinze) pavimentos, o

que for menor;V - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).

(inciso V, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)VI - recuos:

a) - frontal: isento, respeitando a Diretriz Viária prevista de 25m (vinte ecinco metros) do eixo da via;

b) - laterais e fundos:1. isento, em construções com altura de até 13m (treze metros);2. deve equivaler a 20% (vinte por cento) do total aplicado ao corpo,

em construções com altura superior a 13m (treze metros), sendo isento de recuo defundo.

VII - garagens: uma vaga por unidade residencial ou de serviços e uma vagapara cada 50m² (cinqüenta metros quadrados) de comércio.

Art. 55. No Corredor Misto Não Residencial (CMNR) devem ver observadosos seguintes padrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 1,0 (um inteiro), podendo chegar a até 2,0(dois inteiros) com a outorga onerosa do Solo Criado, com adicional de 30% (trintapor cento) de área não-adensável;

II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 500m² (quinhentosmetros quadrados);

III - taxa de ocupação (TO): 66% (sessenta e seis por cento);

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IV - taxa de permeabilidade (TP): 15% (quinze por cento);V - altura de até 13m (treze metros) ou 4 (quatro) pavimentos, o que for

menor;V - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).

(inciso V, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)VI - recuos:

a) - frontal: 10m (dez metros);b) - laterais e fundos: 25% (vinte e cinco por cento) do total da altura,

não podendo ser inferior a 3m (três metros), sendo isento para terrenos com até10m (dez metros) de testada;

VII - garagens: número de vagas em função da atividade.Art. 56. O regramento do Corredor Misto (CM) está estabelecido nos

dispositivos que tratam das Zonas Preferencialmente Residenciais (ZPRs) nas quaisestão inseridos.

Art. 57. Nas Áreas de Transição Urbano-Ambiental (ATA) devem serobservados os seguintes padrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 0,5 (cinco décimos);II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 500m² (quinhentos

metros quadrados), sendo de 300m² (trezentos metros quadrados) por unidadeautônoma, para condomínios residenciais;

III - taxa de ocupação (TO): 40% (quarenta por cento);IV - taxa de permeabilidade (TP): 30% (trinta por cento);V - altura de até 8m (oito metros) ou dois pavimentos, o que for menor;V - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).

(inciso V, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)VI - recuos:

a) - frontal: 6m (seis metros);b) - laterais e fundos: 4m (quatro metros);

VII - garagem: isento.

Subseção IIIDas Zonas Industriais

Art. 58. Na Zona Industrial 1 (ZI 1) devem ser observados os seguintespadrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 1,0 (um inteiro), com adicional de 30% (trintapor cento) de área não adensável, sendo admitida apenas uma economia;

II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 1000m² (um mil metrosquadrados);

III - taxa de ocupação (TO): 50% (cinqüenta por cento);III - taxa de ocupação (TO): 66% (sessenta e seis por cento);

(Inciso III, do Art 58 alterado através da Lei Complementar n° 44 de 20 de dezembro de 2013)

IV - taxa de permeabilidade (TP): 15% (quinze por cento);

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V - altura de até 12m (doze metros) ou 4 (quatro) pavimentos, o que formenor;

V - a altura será de acordo com Resolução do V Comando Aéreo Regional(COMAR).(Inciso V, do Art 58 alterado através da Lei Complementar n° 44 de 20 de dezembro de 2013)

V - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).(inciso V, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)

VI - recuos:a) - frontal: 10m (dez metros);a). frontal: 10m (dez metros), exceto para guaritas, subestações epainéis elétricos, com área máxima de 1% (um por cento) da área totaledificada, ou conforme necessidades técnicas.

(alínea “a”, alterada através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)b) - laterais e fundos: mínimo de 5m (cinco metros);

VII - garagem: isento.VII - Garagens: 1 (uma) vaga para cada 100m² (cem metros quadrados) de

construção.(inciso VII, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)

Art. 59. Na Zona Industrial 2 (ZI 2) devem ser observados os seguintespadrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 1,0 (um inteiro), com adicional de 30% (trintapor cento) de área não-adensável, sendo admitida apenas uma economia;

II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 750m² (setecentos ecinqüenta metros quadrados);

III - taxa de ocupação (TO): 66% (sessenta e seis por cento);IV - taxa de permeabilidade (TP): 15% (quinze por cento);V - altura de até 12m (doze metros) ou 4 (quatro) pavimentos, o que for

menor;V - a altura será de acordo com Resolução do V Comando Aéreo Regional

(COMAR).(Inciso V, do Art 59 alterado através da Lei Complementar n° 44 de 20 de dezembro de 2013)

V - Altura de acordo com as normas do V COMAR (5º Comando Aéreo).(inciso V, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)

VI - recuos:a) - frontal: 10m (dez metros);b) - laterais e fundos: mínimo de 3m (três metros);a). frontal: 10m (dez metros), exceto para guaritas, subestações epainéis elétricos, com área máxima de 1% (um por cento) da área totaledificada, ou conforme necessidades técnicas.b). laterais e fundos: mínimo de 3m (três metros); lotes com até 15m(quinze metros) de testada são isentos de recuo lateral.

(alíneas “a” e “b”, alterada através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de2017)

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VII - garagem: isento.VII - Garagens: 1 (uma) vaga para cada 100m² (cem metros quadrados) de

construção.(inciso VII, alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)

Art. 60. Na Zona Industrial 3 (ZI 3) devem ser observados os seguintespadrões:

I - índice de aproveitamento (IA): 1,0 (um inteiro), com adicional de 30% (trintapor cento) de área não-adensável, sendo admitida apenas uma economia;

II - quota ideal mínima de terreno por economia (QI): 2000m² (dois mil metrosquadrados);

III - taxa de ocupação (TO): 66% (sessenta e seis por cento);IV - taxa de permeabilidade (TP): 15% (quinze por cento);V - altura de até 12m (doze metros) ou 4 (quatro) pavimentos, o que for

menor;VI - recuos:

a) - frontal: 10m (dez metros);b) - laterais e fundos: mínimo de 5m (cinco metros);

VII - garagem: isento(Art 60 revogado através da Lei Complementar n° 44 de 20 de dezembro de 2013)

Subseção IVProcedimentos Administrativos

Art. 61. As intervenções urbanísticas no território municipal ficam sujeitas àsnormas de procedimentos, condicionadas aos instrumentos urbanísticos e semprejuízo das demais regulamentações legais aplicáveis.

Art. 62. A solicitação de diretriz específica, análise, aprovação e oulicenciamento de atividade, obra ou intervenção, constitui processo administrativoregrado pelas normas de procedimentos.

Art. 63. Os atos administrativos e técnicos dos procedimentos são regidos:I - pela Lei n° 1.177, de 10 de julho de 1991, que institui o Código de

Edificações do Município;II - por este Plano Diretor; eIII - pela legislação estadual e federal referente à matéria.Parágrafo único. Os atos administrativos e técnicos devem ser

desenvolvidos pelo Poder Executivo Municipal, no prazo máximo de 3 (três) meses,a partir da data de protocolo, desde que atendidas as exigências impostas pelalegislação.

Art. 64. As intervenções urbanísticas que requerem licenciamento ambientalestão sujeitas às diretrizes específicas do órgão responsável, além das disposiçõesda legislação ambiental.

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CAPÍTULO VNORMAS DE PARCELAMENTO DO SOLO

Seção IDisposições Gerais

Art. 65. Parcelamento do solo urbano é a divisão da terra em unidadesjuridicamente independentes, com vistas à edificação, podendo ser realizado naforma de loteamento e desmembramento.

§ 1°. Para fins desta Lei, equipara-se a parcelamento a constituição decondomínio por unidades autônomas compostas por casas térreas ouassobradadas.

§ 2º. Lei específica definirá exigência de estudo técnico para movimentaçãode terras. Para qualquer empreendimento no município que envolva movimentaçãoconsiderável de terras, deve existir projeto encaminhado à análise técnica do PoderExecutivo, proibindo-se empreendimentos que descaracterizem o relevo dosterrenos envolvidos, evitando-se futuros problemas quanto ao sistema viário,sistema de drenagem e outros.

Art. 66. O parcelamento do solo para fins urbanos depende de aprovação doórgão técnico de planejamento municipal.

Art. 67. Para a aprovação de parcelamento do solo de área acima de10000m2, o Poder Executivo, deverá exigir Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) eEstudo de Impacto Ambiental (EIA), levando em conta a disponibilidade erepercussão sobre o transporte público, acesso à escola, saneamento, condiçõesfísico-ambientais e outros aspectos técnicos relevantes.

Art. 68. Os empreendimentos de parcelamento do solo, na parcela que lhescompete, deverão ter, na sua concepção, a permanência das condições hidrológicasoriginais da sub-bacia na qual estão localizados, por meio de alternativas deamortecimento da vazão pluvial, respeitando as diretrizes determinadas pelomacroplano de saneamento e drenagem do Município, a ser elaborado pelo PoderExecutivo.

Art. 69. Poderá ser negada a aprovação para parcelamento do solo para finsurbanos ainda que para impedir o excessivo número de lotes e o conseqüenteaumento de investimento público em obras de infra-estrutura urbana e custeio deserviços.

Art. 70. Somente será admitida a edificação em lotes resultantes deparcelamento do solo urbano quando este parcelamento tiver sido objeto de préviaaprovação municipal.

§ 1º. A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, deverá condicionar aslicenças para a construção a existência ou projeção de equipamentos urbanos ecomunitários, necessários a densidade populacional da zona.

§ 2º. A licença poderá ser outorgada em condições especiais se o interessadose responsabilizar pela implantação dos referidos equipamentos.

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§ 3º. São equipamentos urbanos: Os equipamentos públicos deabastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica, coletas de águaspluviais, rede telefônica e gás canalizado.

§ 4º. São equipamentos comunitários os de educação, cultura, saúde, lazer esimilares.

Art. 71. Somente será permitido parcelamento em área com disponibilidadepróxima dos seguintes melhoramentos construídos ou mantidos pelo Poder Público,a saber:

I - via pavimentada;II - abastecimento de água;III - rede de energia elétrica;IV - escola de ensino fundamental;V - ponto atendido por transporte coletivo.Art. 72. Não será permitido o parcelamento do solo:I - em terrenos alagadiços antes de proceder-se à drenagem definitiva e à

compactação do solo, atendidas as especificações dos órgãos competentes;II - em terrenos sujeitos a inundações;III - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde

pública, sem que sejam previamente saneados com a aprovação do órgãocompetente;

IV - em terrenos com declividade igual ou superior 30% (trinta por cento);V - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;VI - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça

condições sanitárias suportáveis até a sua correção;VII - em imóveis dos quais resultem terrenos encravados ou lotes em

desacordo com padrões estabelecidos por este Plano Diretor do DesenvolvimentoUrbano.

Art. 73. Os parcelamentos urbanos ficam sujeitos, dentre outros, aosseguintes quesitos:

I - adoção de medidas para o tratamento de esgotos sanitários paralançamento no solo ou nos cursos d’água, visando a compatibilização de suascaracterísticas com a classificação do corpo receptor;

II - proteção das áreas de mananciais, assim como suas áreas decontribuição imediata, observando características urbanísticas apropriadas;

III - que o Município disponha de um plano municipal de saneamento básicoaprovado pelo órgão ambiental competente, dentro de prazos e requisitos a seremdefinidos em regulamento;

IV - prévia garantia real, dada em favor do Município, em lotes do próprioloteamento, como garantia das obras de infra-estrutura, levando em consideração ovalor orçado da obra, conforme planilha do órgão técnico do Poder ExecutivoMunicipal e o valor de comercialização dos lotes, sendo que esta garantia deveráexceder 20% (vinte por cento) do valor total orçado;

V - ao longo de faixa de domínio público das rodovias e ferrovias, além depróximos a empreendimentos de grande impacto a critério do órgão competenteplanejador, será obrigatória a reserva de uma faixa não-edificável de 15m (quinzemetros), de cada lado, salvo maiores exigências da legislação específica;

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VI - as vias de loteamento deverão articular-se com as vias adjacentesoficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a topografia local;

VII - as áreas destinadas a sistemas de circulação, à implantação deequipamento urbano e comunitário, a espaços livres de uso público, a construção deprédios para escola, posto de saúde e de praça com equipamentos de cultura elazer, serão proporcionais à densidade de ocupação prevista pelo plano diretor ouaprovada pelo plano diretor para a zona em que se situem;

VIII - se exigido pelo órgão competente, os prédios para escola e posto desaúde devem ser entregues construídos ao Poder Público Municipal;

IX - o Poder Público poderá, complementarmente, exigir, em cada loteamento,a reserva de faixa não-edificável destinada a outros equipamentos urbanos;

X - se necessário, a reserva de faixa não edificável vinculada a dutovias seráexigida no âmbito do respectivo licenciamento ambiental, observados critérios eparâmetros que garantam a segurança da população e a proteção do meioambiente, conforme estabelecido nas normas técnicas pertinentes.

Seção IIProcedimentos para a Realização do Parcelamento do Solo Urbano

Subseção IDos Loteamentos

Art. 74. Considera-se loteamento a subdivisão de glebas em lotes destinadosà edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ouprolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

§ 1º. Não caracteriza loteamento a execução de vias públicas de circulaçãoefetivada pelo Poder Executivo, com vistas a dar continuidade à sua malha viária.

§ 2º. Dentre as formas de execução de vias públicas de circulaçãomencionadas no § 1º deste artigo estão compreendidas a abertura, prolongamento,modificação ou ampliação de vias.

Art. 75. Os loteamentos deverão atender aos requisitos estabelecidos naSeção III, que trata “Das Especificações Técnicas”, do Capítulo V, do Título II, destaLei, bem como aos demais requisitos estabelecidos neste Plano Diretor deDesenvolvimento Urbano.

Art. 76. Para a realização de loteamentos deverão ser requeridaspreviamente, ao órgão competente do Poder Executivo, as diretrizes para aurbanização da gleba, e à Fundação Estadual de Planejamento Metroplitano eRegional (METROPLAN), a anuência prévia para o referido empreendimento.

Parágrafo único. Deverão acompanhar o requerimento ao Poder ExecutivoMunicipal, os seguintes documentos:

I - título de propriedade do imóvel;II - declaração da empresa concessionária de energia elétrica de que é viável

o abastecimento de energia elétrica local;III - declaração de órgão responsável de que é viável o abastecimento de

água potável no local;

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IV - duas vias de cópias de mapas de situação da gleba na escala 1:10.000(um para dez mil), contendo:

a) - indicação:1. dos arruamentos contíguos a todo perímetro;2. das áreas livres;3. dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local e nas

proximidades, com as respectivas distâncias da área a ser loteada;b) - poligonal do perímetro da gleba com registro de ângulos, lados,

confrontações, denominação e localização das vias públicas limítrofes e indicaçãoda área do imóvel;

c) - curvas de nível de 5 (cinco) metros em 5 (cinco) metros;d) - localização de nascentes e cursos d’água, bacias, banhados,

bosques e demais formas de vegetação, indicando ainda a vegetação de porte emonumentos naturais;

e) - localização de construções existentes com a indicação de seusrespectivos usos e atividades nelas exercidas;

f) - indicação de uso a que se destina o loteamento e do número delotes previstos;

g) - as características, dimensões e localização das zonas de usocontíguas.

Art. 77. Se a área a ser loteada constituir parte da gleba maior deverá serapresentada, também, planta de situação da área em relação à totalidade do imóvel.

Art. 78. O Poder Executivo indicará na planta apresentada as seguintesdiretrizes a serem observadas no projeto:

I - as vias existentes ou projetadas que se relacionam com o imóvel a serloteado;

II - a área e a localização aproximada dos espaços que deverão serdestinados à área de praça e ao uso institucional;

III - quando for o caso, as faixas de terrenos necessárias ao escoamento daságuas pluviais e as faixas não-edificáveis;

IV - a zona ou zonas de uso predominante da área, com indicação dos usospermitidos.

Art. 79. Ao devolver a planta com as indicações do art. 78 o órgãocompetente do Poder Executivo fornecerá, também, a relação dos equipamentos deinfra-estrutura que deverão ser projetados e executados pelo loteador, bem como otipo de pavimentação e informações sobre a largura e arborização das vias decirculação.

Art. 80. O anteprojeto de loteamento deverá atender a orientação fornecidaquanto às diretrizes a que se refere o artigo 78 e deverá ser encaminhado ao órgãocompetente do Poder Executivo acompanhado dos seguintes documentos:

I - título de propriedade do imóvel;II - certidão de ônus reais;III - certidão negativa de títulos municipais;IV - memorial descritivo, em duas vias, elaborado por responsável técnico,

contendo:

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a) - nome completo e endereço do proprietário e do profissionallegalmente habilitado com as respectivas assinaturas;

b) - descrição sucinta do loteamento com suas características,denominação, destinação, situação e área, bem como a fixação de zona ou zonasde uso predominante;

c) - as condições urbanísticas do loteamento e as limitações queincidem sobre os lotes e suas construções, além daqueles constantes das diretrizesfixadas;

d) - limites e confrontações;e) - topografia;f) - bosques, monumentos naturais ou artificiais e árvores frondosas;g) - construções existentes;h) - enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos

serviços públicos ou de utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências;i) - arruamento, contendo a solução adotada, áreas e percentagem da

área total;j) - quarteirões e lotes, contendo a solução adotada, áreas e

percentagem da área total;l) - indicação de áreas de uso institucional e áreas destinadas a praças

que passarão ao domínio do Município no ato de registro de loteamento, contendo asolução adotada, áreas e percentagem de área total, observadas as exigênciascontidas no § 1º deste artigo;

V - planta de situação na escala de 1:10.000 (um para dez mil).VI - planta de localização na escala de 1:25.000 (um para vinte cinco mil) ou

na mesma escala do Plano Diretor, a critério do órgão competente.VII - planta planimétrica na escala de 1:1.000 (um para mil) acompanhada de

respectiva planilha de cálculo analítico da área, com a caderneta de campo ealtimétrica na escala de 1:1.000 (um para mil) com curvas de nível de metro emmetro, observadas as exigências contidas no § 2º deste artigo;

VIII - perfis longitudinais das vias de comunicações, projetadas na escalahorizontal 1:1.000 (um para mil) e vertical 1:100 (um para cem), e registrando asdeclividades previstas em trechos não superiores a 20m (vinte metros);

IX - gabarito das sessões transversais das vias de comunicações.§ 1º. As áreas de que tratam a alínea “l”, do inciso IV, deste artigo, deverão

estar, preferentemente, na parte central do loteamento, e as áreas de praça nãopoderão estar a mais de 400m (quatrocentos metros) de cada lote.

§ 2º. As plantas planimétricas mencionadas no inciso VII deste artigo deverãoser elaboradas de acordo com as especificações técnicas e deverão conter:

a) - subdivisão das quadras em lotes com as respectivas dimensões enumeração;

b) - localização das vias públicas limítrofes com sua denominaçãooficial;

c) - o sistema interno de vias com respectiva hierarquia e gabaritos;d) - indicação dos marcos dos pontos geodésicos, da poligonal,

auxiliares e de esquina e das referências de nivelamento;

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e) - identificação e dados relativos à demarcação de áreas destinadasa equipamentos urbanos que passarão ao domínio do Município;

f) - identificação e dados relativos à demarcação de áreas ouvegetação destinadas à preservação permanente, conforme indicações do órgãoambiental;

g) - planilha das ruas, quarteirões e lotes contendo resumo dasdimensões e áreas com os respectivos percentuais.

Art. 81. Após a aprovação do anteprojeto, o requerente deveráapresentar os seguintes documentos:I - em uma via original, a aprovação, audiência ou anuência da Secretaria

Estadual do Meio Ambiente e da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitanoe Regional (METROPLAN), quando for o caso;

II - em três vias:a) - projeto completo de iluminação pública, com os respectivos

memoriais e orçamentos aprovados pela empresa concessionária de energiaelétrica;

b) - projeto completo da rede de distribuição de água potável com asrespectivas especificações técnicas, cronogramas e orçamentos, aprovados pelaCompanhia Riograndense de Saneamento (CORSAN);

c) - projeto completo das instalações, obras e canalizações pluviaiscom as respectivas especificações técnicas, cronogramas e orçamentos;

d) - projeto completo das instalações e equipamentos destinados aosistema de esgotos sanitários, com as respectivas especificações técnicas,cronogramas e orçamentos, aprovado pela CORSAN, quando for necessário;

e) - projeto das obras de arte;f) - projeto da pavimentação das vias de circulação;g) - projeto de arborização das vias de circulação e de urbanização das

praças com especificações técnicas;h) - projeto de identificação das ruas conforme padrão fornecido pelo

órgão competente;i) - projeto de sinalização de trânsito com respectiva especificação

técnica.§ 1º. Quaisquer outras obras e serviços que venham a ser realizados devem

ter seus projetos submetidos à aprovação do Poder Executivo.§ 2º. Em relação à alínea “b”, do inciso II, deste artigo, no caso da rede não

ser interligável com a CORSAN ou com outra rede em funcionamento, o projetodeverá, além das exigências das demais alíneas do mencionado inciso II, seracompanhado de:

I - indicação da fonte de abastecimento;II - comprovação da suficiência do abastecimento;III - resultado da análise bio-físico-química da água;IV - sistema de tratamento;V - projeto de captação e recalque;VI - projeto de reservatório de distribuição.Art. 82. A aprovação dada pelo órgão competente do Poder Executivo aos

projetos de loteamento ficará condicionada à assinatura do Termo de Compromisso.

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Art. 83. Mediante o Termo de Compromisso o proprietário se obrigará:I - a executar, às suas expensas, no prazo fixado pelo Poder Executivo, todas

as obras constantes dos projetos aprovados;II - a executar e colocar os marcos de alinhamento e nivelamento, os quais

deverão ser de pedra ou concreto, segundo o padrão estabelecido pelo PoderExecutivo.

§ 1º. O prazo a que se refere o inciso I deste artigo não poderá ser superior a2 (dois) anos, podendo ser de 4 (quatro) anos se a execução se der por etapas.

§ 2º. A execução por etapa só poderá ser autorizada quando:I - o Termo de Compromisso fixar prazo total para execução completa das

obras de loteamento;II - sejam executadas na área, em cada etapa, todas as obras previstas,

assegurando-se aos compradores dos lotes o pleno uso e gozo dos equipamentosimplantados.

Art. 84. É de responsabilidade exclusiva do loteador:I - a instalação de redes e equipamentos para o abastecimento de água

potável;II - a instalação de redes de energia elétrica e iluminação;III - a instalação de redes de drenagem pluvial e esgotamento sanitário;IV - a execução das obras de abertura e pavimentação das vias de circulação;V - a colocação de meio fio e sarjeta;VI - a execução das pontes e dos muros de arrimo necessários;VII - o equipamento e arborização das praças; eVIII - a sinalização e mobiliário urbano destinados ao Município.§ 1º. A execução das obras referidas nos incisos acima será fiscalizada pelos

órgãos técnicos do Poder Executivo.§ 2º. Na construção de escola e posto de saúde será levado em

consideração a população esperada para o loteamento e as condições das redes deeducação e saúde.

§ 3º. A destinação de área pública, em loteamento, não poderá ser inferior35% (trinta e cinco por cento) do total da gleba, nem superior a 50% (cinqüenta porcento), salvo acréscimo no limite máximo por proposta do loteador.

§ 3º. A destinação de área pública, em loteamento, não poderá ser inferior a40% (quarenta por cento) do total da gleba, nem superior a 50% (cinquenta porcento), salvo acréscimo no limite máximo por proposta do loteador.

(§3º, alterado através da Lei Complementar nº72 de 31 de outubro de 2017)§ 4º. É de responsabilidade do loteador a execução e arborização das vias e

praças e a execução dos equipamentos públicos urbanos, de acordo com as normastécnicas dos órgãos competentes, além do fornecimento das placas dedenominação de logradouros e das obras de demarcação de lotes e quadrasconstantes nos projetos aprovados.

Art. 85. A execução das obras a que se refere o art. 84 deverá ser objeto deprestação de garantia por parte do loteador, segundo as modalidades:

I - garantia hipotecária;

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II - caução em dinheiro.§ 1º. Quando se tratar de garantia hipotecária, a mesma será relativa a, no

mínimo, 60% (sessenta por cento) dos lotes resultantes do parcelamento, excluídasas áreas públicas, em localização à escolha do Poder Executivo

§ 2º. Quando se tratar de caução em dinheiro, seu valor será equivalente aocusto orçado das obras a serem executadas e aceito pelo órgão técnico competentedo Poder Executivo.

§ 3º. No ato da garantia deverão constar, especificamente, as obras deresponsabilidade do loteador e o prazo de sua execução.

Art. 86. As áreas em garantia hipotecária não poderão ser alienadas sem ainterveniência do Poder Executivo.

Art. 87. No pacto da prestação de garantia, que será celebrado por escriturapública quando se tratar de hipoteca, deverá constar, especificamente:

I - as obras e serviços de responsabilidade do proprietário do loteamento;II - o prazo para execução das obras e serviços de infra-estrutura fixado no

Termo de Compromisso;III - a identificação das áreas dadas em garantia, no caso de hipoteca, pela

individualização correspondente a lotes do projeto aprovado e por meio do sistemade coordenadas, tomando como ponto de referência marcos permanentes quepertençam à Rede de Referência do Cadastro Metropolitano.

Art. 88. Assinado o Termo de Compromisso e devidamente formalizada aprestação de garantia, deverá o interessado apresentar comprovante de haver pagoos emolumentos municipais referentes à tramitação do projeto de loteamento parareceber uma cópia deste devidamente autenticada com o respectivo despacho deaprovação.

Art. 89. Depois da aprovação do projeto, da assinatura do Termo deCompromisso e da prestação de garantia, deverá o loteador requerer licença paraexecução das obras exigidas, anexando o comprovante do pagamento dosemolumentos municipais relativos ao pedido da mesma.

§ 1º. A licença será concedida mediante alvará de licença para construção,entregue ao interessado acompanhado de uma cópia do projeto devidamenteautenticado.

§ 2º. O alvará de licença para construção referente a todas as obras de infra-estrutura do loteamento terá validade de 12 (doze) meses.

§ 3º. Vencido o prazo mencionado no § 2º deste artigo sem que tenham sidoiniciadas as obras, deverá ser requerido novo alvará de licença para sua execução.

Art. 90. Verificando que o loteamento não se acha licenciado ou foi executadoem desacordo com os projetos aprovados, o Poder Executivo notificará o loteador.

§ 1º. Desatendida a notificação, poderá o Poder Executivo regularizar oloteamento para evitar lesões aos seus padrões de desenvolvimento urbano e nadefesa dos direitos dos adquirentes de lotes (na forma do art. 40 e seus parágrafosda Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979, e alterações, especialmente asimplementadas pela Lei Federal nº 9.785, de 29 de janeiro de 1999), ressarcindo-sede despesas de implantação de infra-estrutura necessária junto ao loteador,inclusive por via judicial.

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§ 2º. Sem prejuízo de outras penalidades, o Poder Executivo, por meio deseus órgãos técnicos competentes, deverá embargar, às expensas dos proprietários,loteamentos realizados em desacordo com o traçado, com o regime urbanístico ecom os equipamentos urbanos instituídos em Lei.

Art. 91. Decorrido o prazo estabelecido no Termo de Compromisso paraexecução das obras do loteamento e tendo havido paralisação ou inexecução dasmesmas, deverá o projeto ser submetido à nova aprovação, sob pena de multaprevista no art. 135, inciso I, desta Lei.

Parágrafo único. O disposto no caput não impede o Município de utilizar-seda faculdade de promover ação judicial com vistas à execução das obras de infra-estrutura do loteamento ou os procedimentos mencionados no art. 90, § 1º, destaLei.

Art. 92. Realizadas todas as obras e serviços exigidos referentes aoloteamento, o Poder Executivo, a requerimento do loteador e após vistoria de seuórgão competente exonerará a garantia prestada, mediante expedição de auto devistoria.

§ 1º. A implantação da infra-estrutura poderá se feita por etapas, de acordocom cronograma de execução aprovado e registrado nos prazos estabelecidos nalegislação pertinente.

§ 2º. Cada etapa deverá compreender a realização de todas as obrasprevistas no projeto aprovado em uma parcela da gleba ligada à via pública oficialexistente.

§ 3º. A critério da autoridade competente, poderá haver exoneração parcial dagarantia à medida que forem sendo executadas as obras, segundo o cronogramaaprovado e o estabelecido no Termo de Compromisso, desde que não desfigure aefetiva garantia para o restante das obras.

§ 4º. O Prefeito Municipal poderá dispensar a prestação da garantia quandose tratar de empreendimentos de interesse social implantado por órgãos públicos.

Art. 93. O Poder Executivo Municipal somente expedirá alvará de licença paraconstruir, demolir, reconstruir ou ampliar edificações nos lotes, após haverem sidopor ela vistoriadas e aprovadas as respectivas obras de infra-estrutura urbana.

Subseção IIDos Desmembramentos

Art. 94. Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotesdestinados à edificação com aproveitamento do sistema viário existente, semabertura de vias de circulação, logradouros públicos, nem prolongamento ouampliação dos já existentes.

Parágrafo único. Será permitido o desmembramento de imóvel em ÁreaEspecial Institucional com o objetivo de destacar parte do mesmo desde que nãodescaracterize a Área Especial, caso em que as áreas de destinação pública serãocalculadas sobre a parcela destacada.

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Art. 95. Para a realização de desmembramento deverá ser requeridopreviamente, ao órgão competente do Poder Executivo, as diretrizes paraurbanização da gleba, na forma dos arts. 75 e 76 desta Lei.

Art. 96. Aplicam-se ao desmembramento, no que couber, as disposiçõesurbanísticas vigentes para as zonas em que se situem ou, na ausência destas, asdisposições urbanísticas para os loteamentos.

Art. 97. O órgão competente do Poder Executivo indicará, na plantaapresentada, as diretrizes a serem observadas no projeto.

Art. 98. O projeto de desmembramento deverá ser submetido ao órgãocompetente, com a respectiva planta, contendo as seguintes indicações:

I - vias existentes no entorno da área;II - tipo de uso predominante no local e permitido na zona;III - divisão dos lotes pretendida na gleba, com as respectivas dimensões.Art. 99. O requerente deverá apresentar, em via original, a aprovação,

audiência ou anuência de órgão ambiental competente se houver exigência para tal.Art. 100. A aprovação do desmembramento a que se refere o art. 101

somente poderá ser concedida se forem satisfeitos os requisitos previstos nesta Lei,inclusive o disposto na Seção III, que trata “Das Especificações Técnicas”, doCapítulo V, do Título II, desta Lei.

Subseção IIIDos Loteamentos Industriais

Art. 101. Aplica-se aos loteamentos e condomínios industriais o disposto naLegislação Federal, especialmente o disposto na Lei Federal nº 6.803, de 02 de julhode 1980, e na Legislação Estadual pertinente ao parcelamento do solo.

Parágrafo único. Lei especifica disciplinará a matéria relativa aosLoteamentos e Condomínios Industriais.

Subseção IVDos Condomínios por Unidades Autônomas que se Constituírem em Casas

Térreas ou Assobradadas

Art. 102. A instituição de Condomínio na forma da alínea “a”, do art. 8º, da LeiFederal nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, obedecerá ao disposto nestasubseção.

Art. 103. A instituição de condomínios por unidades autônomas tem:I - viabilidade preferencial para os terrenos localizados:

a) - em glebas anteriormente parceladas na forma de loteamento oudesmembramento que tenham originado áreas e equipamentos públicos;

b) - em zonas estruturadas com equipamentos públicos capazes deatender as necessidades da população existente e daquela a ser acrescida, mesmoquando esse terreno não tenha origem em gleba previamente parcelada;

II - viabilidade condicionada a exame, caso a caso, para os terrenos:a) - com dimensões, áreas e divisas superiores aos módulos

estabelecidos pela legislação municipal;

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b) - localizados nas Áreas de Transição Urbano-Ambiental (ATA).Art. 104. Na instituição de condomínios por unidades autônomas será

observado o limite máximo de 30.000m2 (trinta mil metros quadrados) de área etestada para logradouro público não superior a 200m (duzentos metros).

Art. 105. Nos condomínios por unidades autônomas serão reservadas áreaslivres de uso comum em proporção a ser definida pelo Poder Executivo e nuncainferior a 35% (trinta e cinco por cento) de área total da gleba.

§ 1º. Quando a gleba de que trata este art. não tiver sido objeto de loteamentoanterior e dele não tenha resultado prévia doação de área pública, deverá serdestinado 10% (dez por cento) do total da gleba para uso público, em localização aser definida pelo Poder Executivo.

§ 2º. Não se enquadram nas exigências do § 1º deste artigo os condomíniosimplantados em glebas com área inferior a 4.000m2 (quatro mil metros quadrados).

Art. 106. Não será admitida a constituição de condomínio de que trata estasubseção abrangendo mais do que um quarteirão.

Art. 107. Os condôminos por unidades autônomas de que trata esta subseçãoestão sujeitos às exigências descritas na Seção III, que trata “Das EspecificaçõesTécnicas”, do Capítulo V, do Título II, observados os índices urbanísticos previstosnesta Lei.

Art. 108. É obrigatória a instalação de redes e equipamentos para oabastecimento de água potável, energia elétrica, iluminação das vias condominiais,redes de drenagem pluvial, esgotos sanitários e obras de pavimentação etratamento das águas de uso comum, ficando sob exclusiva responsabilidade doscondôminos a manutenção das redes e equipamentos, que estiverem no interior daárea condominial.

Art. 109. Deverá ser obedecida a mesma tramitação cabível aos loteamentosurbanos conforme o disposto nos arts. 76, 78, 79, 80, 81, 82 e 83 desta Lei.

Art. 110. As obras relativas a edificações, instalações e coisas comunsdeverão ser executadas simultaneamente com as obras de utilização exclusiva decada unidade autônoma.

Art. 111. Excluem-se do disposto nesta subseção, os condomínios porunidades autônomas constituídas por apenas dois prédios de habitação unifamiliar.

Subseção VDos Loteamentos Populares

Art. 112. Considera-se loteamento popular de terrenos aquele comcaracterísticas especiais e destinado, especificamente, à população de baixo poderaquisitivo, promovido pelo Poder Executivo.

Parágrafo único. Os loteamentos populares de que trata o caput poderá serinstituído inicialmente nas Áreas de Especial Interesse Social e nas ZonasPreferencialmente Residenciais 3 (ZPR 3).

Art. 113. A execução de loteamento popular público poderá ser feitaisoladamente pelo Poder Executivo, ou por meio de convênio com outros órgãosfederais ou estaduais, vinculados aos programas populares de habitação.

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Art. 114. O loteamento popular terá destinação residencial, podendo o PoderExecutivo autorizar o exercício de comércio e serviços de apoio à habitação.

Art. 115. No loteamento popular os lotes terão área mínima de 140m² (centoe quarenta metros quadrados) e máxima de 210m² (duzentos e dez metrosquadrados) com testada mínima de 7m (sete metros).

Art. 116. O loteamento popular que incluir a construção de unidadeshabitacionais unifamiliares deverá atender os seguintes requisitos:

I - instalação de rede de água potável e solução para o esgotamento sanitário;II - instalação de rede de esgoto pluvial, aprovado pelo Poder Executivo

Municipal;III - instalação da rede de iluminação pública, aprovado pelo Poder Executivo

Municipal;IV - instalação da rede elétrica, domiciliar;V - pavimentação permeável.Art. 117. Serão preservados, no mínimo, 10% (dez por cento) da área total

para praça, 5% (cinco por cento) para uso institucional, e 20% (vinte por cento) parao sistema viário, somando 35% (trinta e cinco por cento) de área pública.

Art. 118. As vias do loteamento deverão articular-se com as vias adjacentesou projetadas, observados os seus gabaritos, possuindo:

I - gabarito mínimo de 12m (doze metros);II - “Cul-de-Sac”, quando houver, com o mesmo gabarito e raio mínimo de

10m (dez metros);Art. 119. O loteamento popular que incluir a construção de unidades

habitacionais unifamiliares deverá atender os seguintes requisitos:I - instalação em área de uso institucional, de escola de educação infantil (0 a

6 anos) e ensino fundamental, quando houver demanda;II - instalação em área de uso institucional de um Posto de Saúde, quando

não houver serviço de saúde na região.

Subseção VIDos Loteamentos com Construção de Unidades Habitacionais

Art. 120. O loteamento, executado pela iniciativa privada, que incluir aconstrução de Unidades Habitacionais deverá atender aos seguintes requisitos:

I - os projetos das praças, das edificações e demais equipamentos deverãoser apresentados juntamente com o projeto de loteamento;

II - as praças deverão ser entregues urbanizadas, equipadas e arborizadas aoMunicípio.

§ 1º. Considera-se urbanizada a área dotada de arborização, jardinsarbustivos, relvados, lagos, passeios, com preparo do solo, tais como: nivelamento,escavação, pavimentação, plantio e modulagem com taludes e platôs, bem como oprojeto e execução de drenagem e iluminação.

§ 2º. Considera-se equipada a área dotada de equipamentos destinados àrecreação, cultura e lazer.

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Subseção VIIDo Condomínio de Lotes

Art. 120-A. Lei especifica disciplinará os Condomínios de Lotes no municípiode Cachoeirinha.

Art. 121. O loteador deverá atender, sem prejuízo dos demais dispositivos dapresente Lei, as exigências do órgão competente da municipalidade quanto à:

I - construção de escolas, envolvendo número e padrão, a critério do referidoórgão;

II - previsão de áreas para instalação de comércio e serviços;III - instalação de equipamentos de interesse público, tais como posto de

saúde e ponto de ônibus.

Seção IIIDas Especificações Técnicas

Subseção IDo Arruamento

Art. 122. Considera-se arruamento a abertura ou prolongamento de vias decirculação destinadas a trânsito e tráfego possibilitando a interligação das diversasatividades do Município.

Parágrafo único. Considera-se via pública aquela aceita oficialmente comotal ou declarada pela municipalidade, classificando-se em:

I - via estrutural ou principal destinada à circulação em geral;II - via coletora ou secundária, canalizadora de tráfego para as vias

estruturais;III - via local, destinada à circulação local, denominada “cul-de-sac” quando

terminada por espaço e retorno.IV - passagens para pedestres com gabarito mínimo de 10m (dez metros),

que não permitem circulação de nenhum veículo e se localizam no interior dosquarteirões e necessitam de aprovação especial pela Secretaria Municipal dePlanejamento.

Art. 123. As vias públicas deverão adaptar-se às condições topográficas doterreno.

Art. 124. As dimensões do leito e passeio das vias públicas deverão ajustar-se à natureza, uso e densidade da população das áreas servidas, e ao estatuído napresente Lei.

Art. 125. A pavimentação, iluminação e arborização serão feitas de acordocom o fixado pelo Poder Executivo.

Subseção IIDos Quarteirões

Art. 126. Os quarteirões, situados em zonas residenciais ou mistas, deverãoatender aos seguintes requisitos:

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I - comprimento máximo de 200m (duzentos metros);II - largura máxima de 80m (oitenta metros).Parágrafo único. Serão admitidos quarteirões com dimensões superiores

somente em áreas especiais previstas pela presente Lei, em loteamentos industriais.Art. 127. Os alinhamentos deverão ser fixados por meio de marcos de pedra

ou de concreto em cada esquina.

Subseção IIIDos Lotes

Art. 128. Considera-se lote cada uma das porções fundiárias resultantes deloteamento ou de desmembramento, com pelo menos uma divisa lindeira à via oulogradouro público, servido de infra-estrutura básica, cujas dimensões atendam aosíndices urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em quese situe.

§ 1º. Consideram-se infra-estrutura básica os equipamentos urbanos deescoamento das águas pluviais, iluminação pública, redes de esgoto sanitário eabastecimento de água potável, e de energia elétrica pública e domiciliar, as vias decirculação pavimentadas ou não e prédios para escola e postos de saúde, bemcomo praças equipadas e sinalização e mobiliário urbano.

§ 2º. Prevalece para o loteamento, condomínio ou desmembramento, a áreamínima, tendo em vista a zona de uso pertinente, da seguinte maneira:

I - Zona Preferencialmente Residencial 1 (ZPR 1): 300m² (trezentos metrosquadrados) e testada mínima de 10m (dez metros);

II - Zona Preferencialmente Residencial 2 (ZPR 2): 200m² (duzentos metrosquadrados) e testada mínima de 10m (dez metros);

III - Zona Preferencialmente Residencial 3 (ZPR 3): 150m² (cento e cinqüentametros quadrados) e testada mínima de 7,5 m (sete metros e meio);

IV - Zona Preferencialmente Residencial 4 (ZPR 4): 200m² (duzentos metrosquadrados) e testada mínima de 10m (dez metros);

V - Corredor Misto Flores da Cunha (CMFC): 300m² (trezentos metrosquadrados) e testada mínima de 10m (dez metros);

VI - Corredores Mistos Não-Residenciais (CMNR): 1000m² (mil metrosquadrados) e testada mínima de 20m (vinte metros);

VII - Área de Transição Urbano-Ambiental (ATA): 500m² (quinhentos metrosquadrados) e testada mínima de 20m (vinte metros);

VIII - Zona Industrial 1 (ZI 1): 2000m² (dois mil metros quadrados) e testadamínima de 20m (vinte metros);

IX - Zona Industrial 2 (ZI 2): 1500m² (mil e quinhentos metros quadrados) etestada mínima de 20m (vinte metros);

X - Zona Industrial 3 (ZI 3): 2000m² (dois mil metros quadrados) e testadamínima de 20m (vinte metros);

XI - Corredores Mistos (CM): os lotes nos CM devem ter a área e testadamínima da Zona na qual se localizam.

Art. 129. Os lotes deverão ser demarcados com marcos de pedra ouconcreto, segundo o padrão recomendado pelo Poder Executivo.

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Parágrafo único. A colocação dos marcos de concreto e a sua manutençãoaté a venda do lote são de inteira responsabilidade do loteador.

Subseção IVDos Levantamentos Topográficos

Art. 130. Os levantamentos topográficos, planimétricos ou planialtimétricos,em qualquer escala de desenho final, serão efetuados fazendo a sua amarração avértices e referencias de nível da rede geodésica fundamental, implantados peloServiço Geográfico do Exército ou pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Subseção VDa Previsão de Áreas Públicas

Art. 131. Nos loteamentos deverão ser previstas:I - áreas para uso institucional que corresponde a no mínimo 5% (cinco por

cento) de gleba total;II - área de praça construída, equipada e arborizada, correspondendo a no

mínimo 10% (dez por cento) da gleba total; eIII - para o sistema viário 20% (vinte por cento) da área total da gleba.Parágrafo único. Nos desmembramentos de glebas que não tenham sido

objeto de loteamento com doação de área pública, e em qualquer caso nosdesmembramentos com área igual ou superior a 10.000m² (dez mil metrosquadrados), deve ser prevista área para uso público especial que corresponda a, nomínimo, 5% (cinco por cento) da área total desmembrada e nunca inferior a 300m²(trezentos metros quadrados).

IV - área destinada a projetos de habitação de interesse social, igual oucorrespondente a 5% (cinco por cento) dos lotes urbanizados, quando tratar-se deloteamento com a produção de lotes/terrenos sem construção para comercialização,dos lotes acrescidos das respectivas unidades habitacionaisincorporados/construídos sobre os mesmos, assim como as unidades habitacionais,quando o empreendimento tratar-se de condomínios horizontais de casas oucondomínios verticais de apartamentos.

§ 1º. O loteador poderá oferecer à municipalidade o pagamento em moedacorrente nacional, referente ao valor correspondente à soma dos valores dos lotesurbanizados, ou, ainda, permuta, respeitando-se tais valores, ficando a critérioexclusivo do Município, em qualquer dos casos, a opção de aceitar ou não tal oferta.

§ 2º. Se o pagamento ou a permuta prevista no § 1º deste artigo for aceitapelo Município, o valor correspondente deverá ser creditado na conta do FundoMunicipal de Habitação.

(inciso IV, incluído através da Lei Complementar nº 72 de 31 de outubro de 2017)Art. 132. Nos loteamentos a percentagem de áreas públicas não poderá ser

inferior a 35% (trinta e cinco por cento) da área total a ser loteada.§ 1º. O Município não poderá alienar as áreas públicas recebidas em

processo de loteamento, nem destiná-las a outros fins que não os previstos nesta

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Lei, salvo venda ou permuta para aquisição de área equivalente, a fim de melhorlocalizar a atividade pública prevista.

§ 2º. Os espaços livres de uso comum, as vias e praças, as áreas destinadasa edifícios públicos e outros equipamentos urbanos, constantes do projeto e domemorial descritivo, não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador, desde aaprovação do loteamento, salvo as hipóteses de caducidade da licença oudesistência do loteador, sendo, neste caso, observadas as exigências do art. 23, daLei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979.

Art. 132. Nos loteamentos a porcentagem de áreas públicas não poderá serinferior a 40% (quarenta por cento) da área total a ser loteada.

(Art 132, alterado através da Lei Complementar n°72 de 31 de outubro de 2017)

Seção IVDas Infrações e Penalidades

Art. 133. Constituem infração:I - iniciar a execução de obra sem projeto aprovado pelo Poder Executivo ou

após a caducidade da aprovação, ou executar a obra em desacordo com o projetoaprovado;

Pena: multa de 1.000 (mil) URMs (Unidades de Referência Municipal) a10.000 (dez mil) URMs;

II - dar prosseguimento a obras embargadas administrativamente;Pena: multa de 1.000 (mil) URMs a 10.000 (dez mil) URMs;III - alterar curso de água sem licença do Poder Público;Pena: multa de 1.000 (mil) URMs a 10.000 (dez mil) URMs;IV - omitir-se nas providências para sanar as faltas enumeradas no inciso

anterior;Pena: multa de 100 (cem) URMs por dia.§ 1º. As penas dos incisos II e IV não excluem as dos incisos I e III, cabendo a

aplicação cumulativa.§ 2º. A autoridade competente dosará as multas segundo a gravidade da falta.§ 3º. Na reincidência, as multas serão aplicadas em dobro.§ 4º. A imposição de multas não exclui outras sanções cabíveis.§ 5º. A autoridade competente poderá conceder prazo que entender razoável

para o responsável sanar a infração prevista no inciso III.Art. 134. A imposição de multas será comunicada ao sujeito passivo mediante

auto de notificação.Art. 135. Verificando a infração a qualquer dispositivo desta Lei, o órgão

competente do Poder Executivo lavrará auto de infração e notificará o responsávelpara a correção, sem prejuízo das multas previstas no art. 135 e, se não atendida,embargará as obras ou trabalhos, mediante lavratura de auto de embargo.

Parágrafo único. Desatendida a notificação de embargo, o Poder Executivorequererá força policial para fazer cumprir a determinação.

Art. 136. Durante a execução, ocorrendo em partes essenciaisdescumprimento incorrigível do projeto, o Prefeito Municipal poderá cassar o alvará

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de licença para loteamento, desmembramento ou condomínio por unidadesautônomas ou de qualquer obra que a eles venha a aderir.

Seção VDas Disposições Finais

Art. 137. A inobservância dos dispositivos desta Lei acarretará oindeferimento do pedido de aprovação do loteamento em qualquer de suasmodalidades, desmembramentos, ou condomínio por unidades autônomas,facultado ao interessado representar o pedido com as devidas correções.

Art. 138. Os projetos de loteamento em qualquer de suas modalidades, dedesmembramento, ou condomínio por unidades autônomas de que trata a presenteLei, deverão ser examinados em 120 (cento e vinte) dias, uma vez apresentadostodos os seus elementos.

Parágrafo único. Transcorridos os prazos sem a manifestação do PoderPúblico, o projeto será considerado rejeitado ou as obras recusadas, assegurada aindenização por eventuais danos derivados da omissão.

Art. 139. A aprovação do projeto:I - não eximirá o cumprimento de determinações municipais sobre

arruamentos, escavações, aterros, sistemas de água pluvial e domiciliar, esgotossanitários e de proteção paisagística e monumental;

II - não suprirá a licença municipal necessária a qualquer construção,reconstrução, aumento, reforma ou demolição de prédios, muros ou obras de arte.

Art. 140. Cumprirá ao loteador, incorporador ou qualquer outro responsável,às suas custas, assinalar com placas metálicas as denominações dos logradourospúblicos, observada a determinação legal sobre o assunto.

Art. 141. Sob pena de embargo administrativo, todo o empreendimentocompreendido no campo de incidência desta Lei deverá ostentar, no local de suaimplantação, uma placa indicativa da data de início e da data prevista para o seutérmino, número de inscrição no Registro Imobiliário, indicação do profissional e doresponsável técnico legalmente habilitados.

Parágrafo único. As datas assinaláveis nas placas são aquelas constantesdos projetos aprovados pelo Poder Executivo.

Art. 142. É concedido o prazo de 1 (um ano) da publicação desta Lei para aregularização de todos os loteamentos (qualquer seja a modalidade),desmembramento ou condomínios por unidades autônomas de que trata a presenteLei, que estejam sendo executados irregularmente.

§ 1º. O descumprimento do previsto no caput sujeitará o empreendimento àpena de embargo e de multa prevista no art. 135, inciso I, desta Lei, aplicável emgrau máximo.

§ 2º. Em caso de não aprovação do pedido de regularização, a execução doempreendimento será imediatamente embargada administrativamente.

Art. 143. Independentemente de ato administrativo, ficarão revogadas, dentrode 2 (dois) anos, contados da entrada em vigor da presente Lei, as aprovações jáconcedidas aos empreendimentos enumerados no caput do art. 144.

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Parágrafo único - Revogada a aprovação por decurso de prazo, aplicar-se-áo disposto nesta Lei aos lotes ou unidades autônomas remanescentes.

Art. 144. Não caberá ao Poder Público Municipal qualquer responsabilidadepor diferenças de áreas de lotes ou quadras verificadas em loteamentos aprovados.

Art. 145. A documentação solicitando consulta, encaminhando anteprojeto ouprojeto à aprovação do Poder Executivo deverá estar assinada pelo proprietário ouprocurador, juntando o instrumento de mandato, sendo que os anteprojetos ememoriais descritivos deverão ser elaborados e assinados por técnicos legalmentehabilitados.

TÍTULO IIIINSTRUMENTOS DE INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO

CAPÍTULO ITRANSFERÊNCIA DO POTENCIAL CONSTRUTIVO

Art. 146. Lei municipal poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano,privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, odireito de construir previsto no plano diretor ou em legislação urbanística deledecorrente, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de:

I - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;II - preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico,

ambiental, paisagístico, social ou cultural;III - servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas

ocupadas por população de baixa renda e habitação de interesse social.§ 1º. A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao

Poder Público seu imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III docaput.

§ 2º. A lei municipal referida no caput estabelecerá as condições relativas àaplicação da transferência do direito de construir, respeitados os limitesestabelecidos pelo regime urbanístico da zona em que estiver localizado oempreendimento.

§ 3º. A autorização da transferência do potencial construtivo pode ser utilizadacomo indenização para desapropriação apenas com a anuência do proprietário.

CAPÍTULO IIÁREAS ESPECIAIS E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

Seção IÁreas Especiais

Art. 147. Áreas Especiais são aquelas que exigem regime urbanísticoespecífico, condicionado a suas peculiaridades no que se refere a zoneamento,forma de ocupação do solo e valores ambientais, classificando-se em:

I - Áreas Especiais de Interesse Institucional;

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II - Áreas Especiais de Interesse Social;III - Áreas Especiais de Interesse Ambiental.IV - Áreas Especiais de Interesse Cultural.§ 1º. Nas Áreas Especiais em que não houver a definição do regime

urbanístico próprio, por lei específica, será concedido licenciamento paraparcelamento do solo, uso e edificação, através de Projetos Especiais, resguardadasas condições urbanísticas e ambientais desejáveis, não podendo acarretar prejuízoaos valores intrínsecos que determinaram a instituição da Área Especial de que setrata.

§ 2º. Nas Áreas Especiais de Interesse Ambiental em que não houver adefinição do regime urbanístico próprio, por lei específica, não será concedidolicenciamento para parcelamento do solo, uso e edificação.

§ 3º. Após a instituição de Área Especial, o Poder Executivo enviará àCâmara Municipal projeto de lei definindo o seu regime urbanístico, no prazomáximo de 1 (um) ano.

Subseção IÁreas Especiais de Interesse Institucional

Art. 148. As Áreas Especiais de Interesse Institucional são aquelas ondeestão implantados equipamentos urbanos ou que são objeto de projetosgovernamentais e que, por suas características, não são passíveis deenquadramento no regime urbanístico estabelecido no Livro II, Título II, Capítulo IIIdesta Lei.

§ 1º. São Áreas Especiais de Interesse Institucional, conforme o mapa dozoneamento:

I - Instituto Riograndense do Arroz (IRGA);II - Estação de Tratamento de Esgoto (ETE);III - Fundação de Ciência e Tecnologia (CIENTEC);IV - Colégio Agrícola (CADOP).§ 2º. As áreas descritas nos incisos I, III e IV do § 1º deste artigo devem ser

objeto de zoneamentos próprios, os quais devem manter as característicasurbanísticas e ambientais existentes, agregando usos de baixo impacto e vedando oadensamento habitacional.

Subseção IIÁreas Especiais de Interesse Social

Art. 149. As Áreas Especiais de Interesse Social são aquelas destinadas àprodução e à manutenção de Habitação de Interesse Social, com destinaçãoespecífica, normas próprias de uso e ocupação do solo, compreendendo asseguintes situações:

I - Áreas Especiais de Interesse Social 1 (AEIS 1): áreas que exijam ações deregularização fundiária e/ou jurídica tais como:

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a) - assentamentos auto-produzidos por população de baixa renda;b) - loteamentos públicos ou privados irregulares ou clandestinos que

atendam às condições mínimas de habitabilidade, nos termos do § 7º deste artigo;II - Áreas Especiais de Interesse Social 2 (AEIS 2): áreas não-edificadas,

localizadas em Zonas Predominantemente Residenciais, que serão destinadas,prioritariamente, à implantação de Habitação de Interesse Social, devendo incidirnestas áreas o direito de preempção;

III - Áreas Especiais de Interesse Social 3 (AEIS 3): áreas ocupadas com finsde uso habitacional por população de baixa renda que exijam ações de remoção erealocação em função de sua localização caracterizada por:

a) - inexistência de infra-estrutura e equipamentos públicos;b) - áreas de risco como proximidade a arroio e rede de alta tensão;c) - ocupação de área de preservação permanente;d) - ocupação de áreas públicas destinadas a praças ou equipamentos

públicos.§ 1º. Ficam desde já estabelecidas como Áreas Especiais de Interesse Social

1 (AEIS 1): Canarinho II, parte do Jardim do Bosque, Jardim Conquista, Quadra 204na Vila Vista Alegre, Vila Anair, Granja Esperança, Vila da Paz, parte do Parque daMatriz, parte da Beija-Flor, parte da Vila Cohab, parte da Bethânia e trechos da VilaFátima, conforme mapa do zoneamento.

§ 2º. Fica desde já estabelecida como Área Especial de Interesse Social 2(AEIS 2) a área do Loteamento Chico Mendes, conforme mapa do zoneamento.

§ 2º. Fica desde já estabelecida como Área Especial de Interesse Social 2(AEIS 2) a área do Loteamento Chico Mendes, e a área localizada entre o oleodutoda Petrobras, a divisa com o Município de Canoas, a área descrita como FazendaGuajuviras, o lado oeste do Sítio Ipiranga, o trecho da Estrada dos Caetanoscontígua ao Sitio Ipiranga, e as Ruas Regência e Nova Regência, contíguas à ZonaIndustrial 2 (ZI 2), conforme mapa do zoneamento.( Parágrafo 2º alterado atravésda Lei Complementar n.º 31, de 22 de junho de 2011).

§ 3º. Ficam desde já estabelecidas como Áreas Especiais de Interesse Social3 (AEIS 3): Vila Olaria, Vila Navegantes na área sob a rede de alta tensão e Área dePreservação Permanente do Arroio Passinhos, Meu Rincão, Bethânia na área sob arede de alta tensão, área próxima ao Campo da SEC, área do Parque da Matriz,próximas ao Arroio Passinhos (Rua Santos) e áreas de Área de PreservaçãoPermanente entre o dique e o Rio Gravataí, conforme mapa do zoneamento.

§ 4º. As áreas instituídas como Áreas Especiais de Interesse Social 1 (AEIS1) integrarão os programas de regularização fundiária e urbanística, com o objetivoda manutenção de Habitação de Interesse Social, sem a remoção dos moradores,exceção feita às moradias em situação de risco e em casos de excedentespopulacionais.

§ 5º. A delimitação e localização de áreas destinadas à produção deHabitação de Interesse Social, dar-se-á pela instituição de Áreas Especiais deInteresse Social 2 (AEIS 2) pelo Poder Executivo, considerado o déficit anual dademanda habitacional prioritária e os imóveis subutilizados das Zonas

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Preferencialmente Residenciais (ZPRs), permitida a promoção de parcerias,incentivos ou outras formas de atuação para a consecução dos objetivos.

§ 6º. Na produção e implantação de parcelamento do solo ou edificaçõesdestinados a suprir a demanda habitacional prioritária originária de remoção deÁreas Especiais de Interesse Social 3 (AEIS 3), ou ainda na regularização deparcelamentos do solo enquadrados como tal, será admitido o ente privado, queserá o responsável pelo empreendimento nos termos do loteamento popular, com asresponsabilidades previamente definidas em projeto específico.

§ 7º. Consideram-se condições de habitabilidade o atendimento a padrões dequalidade de vida e o equacionamento dos equipamentos urbanos e comunitários,circulação e transporte, limpeza urbana e segurança, conforme regulamentaçãoespecífica.

§ 8º. A instituição das Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS), bem comoa regularização urbanística e recuperação urbana, levadas a efeito pelos programasmunicipais, não exime o loteador das responsabilidades civis e criminais e dadestinação de áreas públicas, sob a forma de imóveis, obras ou valorcorrespondente em moeda corrente a ser destinado a fundo para desenvolvimentourbano para uso prioritário em habitação de interesse social.

Art. 150. Fica instituída como Áreas Especiais de Interesse Social 2 (AEIS 2),área preventiva para fins de moradia de interesse social, a área entre o loteamaentoBethânia, a RS 118 e a Estrada dos Capistranos até a Rodovia projetada RS 010,excetuando-se o recanto das Hortênsias, conforme mapa do Zoneamento.

Art. 151. As áreas caracterizadas como bens de uso comum do povoatingidas por Áreas Especiais de Interesse Social 1 (AEIS 1) somente serão objetode processo de desafetação se:

I - o índice de área verde por habitante, na respectiva área, for e mantiver-se,após a desafetação, igual ou acima dos parâmetros desejados, conforme laudotécnico elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e pela SecretariaMunicipal de Planejamento;

II - a população da respectiva região for consultada, através de AudiênciaPública, e aprovar a medida.

Parágrafo único. Se as condições locais não permitirem o cumprimento dodisposto no inciso I, a desafetação somente poderá ocorrer após a desapropriação,ou emissão na posse, de gleba que atenda as necessidades comunitárias, situadana mesma região, com a mesma finalidade e destinação.

Art. 152. As Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS) serão definidas pormeio de um processo gradativo e permanente de instituição, observando-se osseguintes procedimentos:

I - as Áreas Especiais de Interesse Social 1 (AEIS 1) serão instituídas pordecreto do Poder Executivo e as Áreas Especiais de Interesse Social 2 (AEIS 2)mediante lei ordinária;

II - a definição de regime urbanístico será:a) - por decreto, quando a sua alteração restringir-se ao uso e outros

indicadores, não modificando índices de aproveitamento e densificação em relaçãoao entorno;

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b) - por lei ordinária, quando as alterações modificarem índices deaproveitamento e densificação.

§ 1º. A regularização de loteamento, bem como a instituição de ÁreasEspeciais de Interesse Social 1 (AEIS 1) para a sua regularização, poderá serrequerida pelos adquirentes dos lotes ou pelo loteador.

§ 2º. O proprietário de imóvel que pretenda construir Habitação de InteresseSocial poderá solicitar ao Poder Executivo a instituição mediante Estudo deViabilidade Urbanística (EVU), o qual deverá conter:

I - padrões específicos do parcelamento do solo e ou edificações;II - formas de participação da iniciativa privada, proprietários de terrenos,

empreendedores imobiliários ou associações e cooperativas de moradores.§ 3º. Será garantida, na forma a ser definida em lei, a participação dos

moradores diretamente, por meio de suas entidades, no processo de identificação,delimitação e detalhamento das Áreas Especiais de Interesse Social (AEIS ).

§ 4º. As Áreas Especiais de Interesse Social 1 (AEIS 1) terão como padrõesaqueles estabelecidos nos respectivos cadastros.

§ 5º. Incluem-se no cadastro referido no § 4º deste artigo as edificaçõesexistentes destinadas a práticas religiosas, comunitárias e pequenos comércios eserviços vinculados à habitação, equiparando-se à habitação para efeito deregularização ou remoção.

§ 6º. O Poder Executivo deve, no prazo de três anos, realizar estudo sobre ademanda habitacional do Município, bem como das áreas que necessitam deregularização fundiária e das áreas públicas que poderão ter seu uso concedidopara habitação de interesse social, nos termos de lei específica.

Subseção IIIDas Áreas de Especial Interesse Ambiental

Art. 153. As Áreas de Especial Interesse Ambiental são áreas naturais aindapreservadas, as quais podem ser tornadas Unidades de Conservação nos termos daLei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000, de acordo com os procedimentosprevistos na mesma, quais sejam, estudo técnico e consulta popular, conformeindicativo da participação popular no processo de elaboração desta Lei.

Art. 154. São Áreas de Especial Interesse Ambiental, além de outras quepossam ser apontadas pelo Plano Setorial Ambiental, e que devem ser objeto deprocedimento para criação de Unidades de Conservação de Proteção Integral, numprazo de até 3 (três) anos:

I - o Parque Municipal Tancredo Neves;II - a área conhecida como Banhado do Shopping;III - o Horto Florestal.

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Parágrafo único. As áreas conhecidas como Mato do Júlio e FazendaGuajuviras, Áreas de Especial Interesse Ambiental, serão objetos de estudostécnicos e consultas públicas, de iniciativa do Poder Executivo, buscando determinaras características das mesmas, para certificar a viabilidade de criação de Unidadede Conservação de Proteção Integral ou de Unidade de Uso Sustentável, no prazode 1 (um) ano da publicação desta Lei, quando então será definida a sua destinaçãoe utilização.

Parágrafo único. As áreas conhecidas como Mato do Júlio e FazendaGuajuviras, Áreas de Especial Interesse Ambiental, serão objeto de estudos técnicose consultas públicas, de iniciativa do Poder Executivo, buscando determinar ascaracterísticas das mesmas, para certificar a viabilidade de criação de Unidade deConservação de Proteção Integral ou de Unidade de Uso Sustentável, com prazopara iniciar até o final do ano de 2010, quando então será definida a sua destinaçãoe utilização, devendo ser concluídos, no prazo máximo de 1 (um) ano do início dosmesmos(Parágrafo único do artigo 154 alterado através da Lei Complementar n.º 18 de16 de setembro de 2009).

Subseção IVÁreas Especiais de Interesse Cultural

Art. 155. São consideradas Áreas Especiais de Interesse Cultural as queapresentam ocorrência de Patrimônio Cultural, que deve ser preservado a fim deevitar a perda ou desaparecimento das características que lhe conferem.

Parágrafo único. Deverá ser realizado o inventário dos bens de relevanteinteresse histórico, arquitetônico e cultural, para fins de caracterização como área deespecial interesse cultural e para tombamento, se for o caso.

Seção IIEquipamentos Urbanos

Art. 156. São equipamentos urbanos públicos ou privados:I - os equipamentos de administração e de serviço público, tais como

segurança pública, infra-estrutura urbana, cemitérios, administrativos de uso comume especial;

II - os equipamentos comunitários e de serviço ao público em áreas comocultura, lazer e saúde pública;

III - os equipamentos de circulação urbana e rede viária.§ 1º. Conceitua-se equipamento urbano, para o efeito desta Lei, como uma

interface que caracteriza mudança na predominância de uso, de caráter pontual,com ocupação em superfície diferenciada da morfologia do entorno.

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§ 2º. Quando o equipamento urbano estruturar o espaço ou constituir marcoreferencial da população, é identificado no modelo territorial como uma áreaespecial.

§ 3º. O Poder Executivo promoverá a implantação descentralizada dosequipamentos urbanos no sentido de obter adequada distribuição das atividadesgovernamentais no território, com vistas a propiciar melhor atendimento dapopulação.

§ 4º. O Poder Executivo estabelecerá zoneamento para as redes aéreas esubterrâneas, no sentido de organizar a ocupação do espaço aéreo e do subsolodos logradouros, pelos diversos equipamentos de infra-estrutura urbana,estabelecendo faixas e profundidades de utilização para cada um deles.

CAPÍTULO IIIDO SOLO CRIADO

Art. 157. O Poder Público poderá autorizar, mediante contrapartida dobeneficiário, o exercício do direito de construir acima do coeficiente deaproveitamento básico previsto para a Zona Predominantemente Residencial 1 enos Corredores Mistos.

Parágrafo único. Os recursos obtidos com as referidas contrapartidas devemser destinados a fundo de desenvolvimento urbano para uso prioritário em habitaçãode interesse social.

Art. 158. O Solo Criado caracteriza-se por estoques construtivos públicosalienáveis e é constituído por:

I - índices alienáveis adensáveis;II - áreas construídas não-adensáveis;III - índices de ajuste.§ 1º. Índices alienáveis adensáveis correspondem às áreas de construção

computáveis e às áreas construídas não-adensáveis que excedam o limiteautorizado para a zona.

§ 2º. Os estoques de índices alienáveis adensáveis estão sujeitos a controleem razão da densidade.

§ 3º. Áreas construídas não-adensáveis são as áreas definidas no art. 30, nostermos do § 2º do mesmo artigo.

§ 4º. Índices de ajuste correspondem à aplicação de Solo Criado para ajustede projeto, desde que não ultrapasse a 10% (dez por cento) do Índice deAproveitamento do terreno, até o máximo de 100m² (cem metros quadrados), ou,acima destes limites, a critério do Conselho Municipal do Plano Diretor, desde quecomprovadamente não resulte em densificação.

§ 5º. O Solo Criado constituído de áreas construídas não-adensáveis e deíndices de ajuste terão estoques ilimitados.

Art. 159. Lei específica estabelecerá as condições a serem observadas paraa outorga onerosa do solo criado e de alteração de uso, determinando:

I - a fórmula de cálculo para a cobrança;II - os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga;

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III - a contrapartida do beneficiário.

CAPÍTULO IVDA ALTERAÇÃO DO USO DO SOLO

Art. 160. Nas Zonas Predominantemente Residenciais (ZPR) é admissível aalteração do uso do solo, autorizada pelo Conselho do Plano Diretor, com base emEstudo de Impacto de Vizinhança e Estudo de Viabilidade Urbanística e Ambiental,desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos ecompatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, que deveser requerida pelo interessado, o qual deve fazer contrapartida a ser definida por leiespecífica, e que será destinada a fundo de desenvolvimento urbano para usoprioritário em habitação de interesse social.

CAPÍTULO VDOS PROJETOS ESPECIAIS

Art. 161. Projeto Especial é aquele que exige uma análise diferenciada,devendo observar acordos e condicionantes específicos.

§ 1º. Os Projetos Especiais, conforme a iniciativa, classificam-se em:I - Projeto Especial de Realização Necessária: é obrigatório para o Município

com forma de propiciar o desenvolvimento de áreas de interesse prioritário visando àconsecução de objetivos ou implementação de estratégias, podendo, para a suarealização, concorrer a iniciativa privada;

II - Projeto Especial de Realização Voluntária: é aquele originado a partir deuma iniciativa externa ao Poder Público Municipal, o qual pode colaborar, seentender que este pode levar à consecução de objetivos da política urbana.

§ 2º. Operação Concertada é o processo pelo qual se estabelecem ascondições e compromissos necessários, firmados em Termo de Ajustamento, para aimplementação de empreendimentos, compreendendo edificações e parcelamentosdo solo com características especiais, ou para o desenvolvimento de áreas dacidade que necessitem acordos programáticos, adequados às diretrizes gerais eestratégias definidas no Livro I desta Lei.

Art. 162. Os Projetos Especiais serão objeto de Estudo de ViabilidadeUrbanística, com vistas à análise de suas características diferenciadas e àverificação da necessidade de realização de Estudos de Impacto Ambiental.

CAPÍTULO VIDO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art.163. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Públiconecessitar de áreas para:

I - regularização fundiária;II - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;III - constituição de reserva fundiária;IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana;

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V - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;VI - criação de espaços públicos de cultura, lazer e áreas verdes;VII - criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de

interesse ambiental;VIII - proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.§ 1º. Lei municipal, baseada no plano diretor, delimitará as áreas em que

incidirá o direito de preempção e as finalidades que se aplicarão para cada área efixará prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir de um anoapós o decurso do prazo inicial de vigência, independentemente do número dealienações referentes ao mesmo imóvel.

§ 2º. Devem orientar a lei os seguintes princípios:I - nas Zonas Predominantemente Residenciais (ZPR) não será possível a

utilização do direito de preempção com a finalidade prevista no inciso VII desteartigo;

II - nas Áreas de Transição Urbano-Ambiental (ATA), não será possível autilização do direito de preempção com as finalidades previstas nos incisos I e IIdeste artigo;

III - as Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) são locais privilegiados parao uso do direito de preempção com as finalidades previstas nos incisos I, II, III e VI,deste artigo;

IV - o direito de preempção para fins do inciso VII deste artigo deve ocorrernas Áreas de Especial Interesse Ambiental.

CAPÍTULO VIIDO PARCELAMENTO, EDIFICAÇÃO E UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIA, IPTU

PROGRESSIVO NO TEMPO E DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO DETÍTULOS.

Art. 164. O parcelamento, edificação, utilização compulsória, IPTUprogressivo no tempo e a desapropriação com pagamento de títulos, instrumentosprevistos no Estatuto da Cidade, têm como finalidade implementar a função socialda propriedade e sua forma de aplicação será regulada por lei específica.

CAPÍTULO VIIIESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Art. 165. É obrigatória a realização de Estudo de Impacto de Vizinhança, oqual deve ser regulamentado por lei posterior, para obras ou empreendimentos queutilizem o solo com certo porte ou impacto significativo para a qualidade de vida dapopulação.

§ 1º. O Estudo de Impacto de Vizinhança é obrigatório nos casos previstos no“Quadro de Usos e Atividades” em anexo, inclusive ampliações.

§ 2º. O Conselho do Plano Diretor poderá sugerir a exigência do Estudo deImpacto de Vizinhança para outras atividades.

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§ 3º. A elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança não substitui aelaboração e a aprovação do Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), requeridasnos termos da legislação ambiental.

§ 4°. O Estudo de Impacto de Vizinhança será executado de forma acontemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quantoà qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindoanálise, no mínimo, das seguintes questões:

I - adensamento populacional;II - equipamentos urbanos e comunitários;III - uso e ocupação do solo; IV - valorização imobiliária; V - geração de tráfego e demanda por transporte público; VI - ventilação e iluminação;VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.§ 5°. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do Estudo de Impacto

de Vizinhança, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do PoderPúblico Municipal, por qualquer interessado.

TÍTULO IVDOS PLANOS SETORIAIS COMO INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES

Art. 166. O Poder executivo deve iniciar a elaboração dos Planos Setoriaisabaixo relacionados, fazendo a devida previsão orçamentária para o próximoexercício fiscal, após a aprovação deste plano:

Art. 166. O Poder Executivo deve iniciar a elaboração dos Planos Setoriaisabaixo relacionados, no ano de 2010, fazendo a devida previsão orçamentária,devendo concluí-los no prazo máximo de 1 (um) ano após o início.

(Caput do artigo 166, alterado através da Lei Complementar n.º 18, de 16 desetembro de 2009).

I - Plano Setorial de Transporte;II - Plano Setorial de Arborização que preserve a vegetação existente e

privilegia as espécies nativas;III - Plano Setorial Ambiental;IV - Plano Setorial de Regularização Fundiária e Habitação;V - Plano Setorial de Tecnologia;VI - Plano Setorial de Drenagem Urbana;VII - Plano Setorial de Segurança;VIII - Plano Setorial de Saúde;IX - Plano Setorial de Cultura, Desporto e Lazer;X - Plano Setorial da Avenida Flores da Cunha.

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LIVRO IIIDA GESTÃO DEMOCRÁTICA

TÍTULO IDO CONSELHO MUNICIPAL DO PLANO DIRETOR

CAPÍTULO ICOMPOSIÇÃO

Art. 167. O Conselho Municipal do Plano Diretor compõe o sistema de gestãoda política urbana do município, fiscalizando e deliberando sobre as questões dedesenvolvimento urbano e ambiental e é composto de 18 (dezoito) titulares e seussuplentes, com mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução, nomeados peloPrefeito, devendo ser respeitada a divisão de vagas em mesmo número para asseguintes categorias:

I - Poder Público, majoritariamente municipal;II - organizações, associações e entidades que tenham por objeto estatutário

colaborar com o planejamento urbano, qualidade de vida na cidade ou proteção domeio ambiente, sendo incluída nesta quota uma vaga para associações demoradores;

III - membros da Comunidade individualmente considerados, sendo adistribuição de vagas feitas de acordo com a divisão territorial das regiões para finsde acompanhamento e gestão elaborada de acordo com o art. 11 desta Lei.

Parágrafo único. O atual Conselho Municipal do Plano Diretor serásubstituído por Conselho formado pelos membros da Comissão deacompanhamento do Plano Diretor, assim consideradas as entidades, SecretariasMunicipais e o Poder Legislativo e os representantes da comunidades escolhidospara este fim, com mandato de 2 (dois) anos.

CAPÍTULO IICOMPETÊNCIAS

Art. 168. Compete ao Conselho Municipal do Plano Diretor, além de outrasfunções estabelecidas nesta Lei:

I - zelar pela aplicação da legislação municipal relativa ao planejamento edesenvolvimento, propor e opinar sobre a atualização, complementação, ajustes ealterações do Plano Diretor;

II - convocar audiência pública para avaliar proposta de alteração do PlanoDiretor, nos termos do art. 1º, V;

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III - promover, através de seus representantes, debates sobre os planos eprojetos que envolvam política urbana;

IV - propor, discutir e deliberar sobre os planos e projetos relativos aodesenvolvimento urbano ambiental;

V - receber e encaminhar para discussão matérias oriundas de setores dasociedade que sejam de interesse coletivo;

VI - propor às Secretarias Municipais a elaboração de estudos sobre questõesque entender relevantes;

VII - instalar comissões para assessoramento técnico compostas por seusintegrantes do Conselho Municipal do Plano Diretor, podendo-se valer de órgãoscomponentes da Prefeitura, bem como de colaboradores externos;

VIII - zelar pela integração de políticas setoriais que tenham relação com odesenvolvimento urbano do Município;

IX - propor a programação de investimentos com vistas a assessorar aimplantação de políticas de desenvolvimento urbano para o Município;

X - avaliar e manifestar-se sobre Projetos Especiais de Empreendimentos deImpacto Urbano, bem como indicar alterações que entender necessárias;

XI - aprovar os estoques construtivos do Solo Criado;XII - monitorar a densificação;XIII - propor critérios e parâmetros para avaliação de Projetos Especiais;XIV - aprovar a metodologia para definição do valor do Solo Criado;XV - aprovar os valores semestrais do Solo Criado;XVI - aprovar os planos de aplicação dos recursos do Solo Criado destinados

para o desenvolvimento urbano, prioritariamente à política habitacional;XVII - elaborar as regras gerais para o parcelamento do solo indicadas nesta

lei;XVIII - elaborar seu próprio regimento, no prazo de 180 dias após a

publicação desta Lei.XIX - fiscalizar o Fundo de Desenvolvimento Urbano;

TÍTULO IIDO MONITORAMENTO DA DENSIFICAÇÃO

Art. 169. O Poder Executivo promoverá o monitoramento da densificação pormeio de patamares máximos de densidade por Zona, com o objetivo de atender àdemanda e racionalizar os custos de produção e manutenção dos equipamentosurbanos e comunitários de forma a garantir o desenvolvimento urbano sustentável.

Parágrafo único. Densidade é a relação que indica a intensidade do uso eocupação do solo urbano expressa pela:

I - densidade habitacional, através do número de habitantes fixos por hectare,a fim de controlar o uso dos equipamentos urbanos e comunitários;

II - densidade populacional, através do número total de habitantes porhectare, residentes ou não, e número de economias por hectare, a fim de controlar ouso da infra-estrutura urbana e dos serviços públicos.

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Art. 170. Os patamares diferenciados de densificação estabelecidos para asZonas são propostos segundo as diretrizes do Modelo Territorial.

Parágrafo único. Ficam estabelecidos como patamares máximos dedensificação que os mesmos deverão ser definidos com base em estudos técnicospromovidos pelo Executivo Municipal em um prazo de 1 (um) ano após a inclusãodesta despesa no próximo orçamento fiscal do município, os quais serão submetidosà apreciação do Conselho Municipal do Plano Diretor e aprovados em lei específicajuntamente com a regulamentação do solo criado.

Art. 171. A aplicação do Solo Criado, definido no inciso I do artigo 161,deverá partir de estoques calculados conforme o artigo anterior.

Art. 172. Em Projetos Especiais de Realização Necessária poderá seraplicado estoque de índices adensáveis maior do que o da respectiva Zona, desdeque o empreendimento seja precedido de avaliação de impacto e que o montanteseja descontado do estoque da mesma.

Art. 173. Sempre que o estoque das Zonas se esgotar, o Conselho colocará àvenda o estoque de índices adensáveis reserva, correspondente a 25% (vinte ecinco por cento) do total apurado, e realizará estudos que avaliem a possibilidade dedensificação, indicando suas diretrizes.

Art. 174. O monitoramento da densificação observará a avaliaçãopermanente dos equipamentos urbanos e comunitários, segundo parâmetros ecritérios de qualidade ambiental no que se refere ao dimensionamento, carências etipologias.

LIVRO IVDISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 175. O Poder Executivo, em até 90 (noventa) dias da entrada em vigor dapresente lei, enviará à Câmara de Vereadores projeto de lei criando o Fundo deDesenvolvimento Urbano.

Art. 175-A. A composição definitiva do Conselho Municipal do Plano Diretordeve ser determinado, no prazo de um ano, por lei de iniciativa do PrefeitoMunicipal, mediante proposta do Conselho.

Art. 176. Esta Lei entra em vigor 30 dias da data de sua publicação.

Art. 177. Ficam revogadas as seguintes Leis e dispositivos:I - Lei n° 464, de 19 de dezembro de 1977;II - Lei n° 479, de 27 de março de 1978;III - Lei n° 533, de 07 de maio de 1979;

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IV - Lei n° 559, de 1º de outubro de 1979, e a emenda que a alterou em 15 dedezembro de 1981;

V - Lei n° 579, de 11 de fevereiro de 1980;VI - Lei n° 660, de 18 de maio de 1981;VII - Lei n° 662, de 26 de maio de 1981;VIII - Lei n° 856, de 22 de outubro de 1986;IX - Lei n° 857, de 22 de outubro de 1986;X - Lei n° 901, de 28 de setembro de 1987;XI - Lei n° 902, de 28 de setembro de 1987;XII - Lei n° 903, de 28 de setembro de 1987;XIII - Lei n° 904, de 28 de setembro de 1987;XIV - Lei n° 1099, de 12 de fevereiro de 1990;XV - Lei n° 1119, de 29 de junho de 1990;XVI - Lei n° 1275, de 16 de dezembro de 1992;XVII - Lei n° 1301, de 07 de maio de 1993;XVIII - Lei n° 1338, de 22 de setembro de 1993;XIX - Lei n° 1389, de 20 de abril de 1994;XX - Lei n° 1408, de 08 de novembro de 1994;XXI - Lei n° 1409, de 19 de setembro de 1994;XXII - Lei n° 1463, de 29 de junho de 1995;XXIII - Lei n° 1536, de 02 de maio de 1996;XXIV - Lei n° 1565, de 03 de setembro de 1996;XXV - Lei n° 1668, de 19 de dezembro de 1997;XXVI - Lei n° 1670, de 19 de dezembro de 1997;XXVII - Lei n° 1711, de 02 de julho de 1998;XXVIII - Lei n° 1713, de 03 de julho de 1998;XXIX - Lei n° 1734, de 08 de setembro de 1998;XXX - Lei n° 1742, de 22 de outubro de 1998;XXXI - Lei n° 1817, de 04 de agosto de 1999;XXXII - Lei n° 1903, de 22 de agosto de 2000;XXXIII - Lei n° 1914, de 10 de novembro de 2000;XXXIV - Lei n° 1926, de 29 de dezembro de 2000;XXXV - Lei n° 1967, de 17 de setembro de 2001;XXXVI - Lei n° 2099, de 09 de outubro de 2002;XXXVII - Lei n° 2145, de 23 de abril de 2003;XXXVIII - Lei n° 2208, de 06 de novembro de 2003;XXXIX - Lei n° 2297, de 02 de julho de 2004;XL - Lei n° 2402, de 06 de setembro de 2005;XLI - Lei n° 2403, de 06 de setembro de 2005.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CACHOEIRINHA, 18 DEDEZEMBRO DE 2007.

José Luiz Stédile

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Prefeito Municipal

REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE

Antonio TeixeiraSecretário de Governo

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USOS E ATIVIDADESClassificação das Atividades

1- Habitação 1.1 Residências unifamiliares isoladas1.2 Residências agrupadas horizontalmente1.3 Residências multifamiliares1.4 Habitações coletivas de permanência prolongada

(asilos, internatos, casas de repouso)1.5 Conjuntos habitacionais edificados em quarteirões

resultantes de parcelamento do solo para fins urbanos1.6 Condomínios residenciais por unidades autônomas

2 - Comércio e serviços de apoio à habitação

2.1 Comércio de apoio à habitação

2.1.1 Bares / Cafés / Lancherias 2.1.2 Padarias2.1.3 Armazéns2.1.4 Açougues2.1.5 Tabacarias2.1.6 Fruteiras2.1.7 Quitandas2.1.8 Mini-Mercados2.1.9 Agências Lotéricas2.1.10 Farmácias e drogarias (sem laboratório de manipulação)

2.2 Serviços de apoio à habitação

2.2.1 Estabelecimentos de Conserto e reparação de pequeno porte.

Para estas atividades o órgão técnico competente fará a análise e definição quando necessário.

(item alterado através da Lei Complementar nº72 de 31 deoutubro de 2017)

2.2.2 Barbearia / Salão de Beleza / Massagista2.2.3 Lavanderia e Tinturaria de pequeno porte*2.2.4 Locadoras de filmes e cds2.2.5 Feira Livre2.2.6 Posto de Coleta dos Correios2.2.7 Costureira2.2.8 Terapias Alternativas

3 - Comércio e serviços diversificados

3.1 Comércio Varejista

3.1.1 Antiguidades3.1.2 Armarinhos3.1.3 Artigos de decoração3.1.4 Artigos de plástico e borracha3.1.5 Artigos de tecidos3.1.6 Artigos desportivos3.1.7 Artigos fotográficos3.1.8 Artigos religiosos3.1.9 Bazares3.1.10 Brinquedos3.1.11 Calçados, artefatos de couro3.1.12 Centro comercial, Shopping Center*3.1.13 Confeitarias, bombonieres

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3.1.14 Depósito ou posto de revenda de gás GLP * Conforme norma do Corpo de Bombeiros.3.1.15 CDs, DVDs, Discos e fitas3.1.16 Eletrodomésticos3.1.17 Equipamentos de segurança3.1.18 Farmácias e drogarias com laboratório de manipulação3.1.19 Ferragens3.1.20 Floricultura3.1.21 Funerárias*3.1.22 Hortomercado*3.1.23 Instrumentos musicais3.1.24 Instrumento médico hospitalares / material

odontológico, aparelhos ortopédicos e equipamentos científicos e de laboratórios.

3.1.25 Joalheria3.1.26 Livrarias3.1.27 Loja de departamentos3.1.28 Lojas de tecido3.1.29 Máquinas, aparelhos e equipamentos diversos3.1.30 Material de Construção3.1.31 Material Elétrico3.1.32 Material fotográfico3.1.33 Móveis3.1.34 Ótica3.1.35 Papelaria3.1.36 Peças e acessórios para veículos3.1.37 Perfumarias3.1.38 Posto de Abastecimento de veículos*3.1.39 Presentes / artesanatos3.1.40 Produtos agrícolas e veterinários3.1.41 Produtos alimentícios em geral3.1.42 Restaurantes / pizzarias / churrascarias3.1.43 Supermercados e hipermercados*3.1.44 Revendas de Veículos 3.1.45 Comércio de Produtos Veterinários (Pet Shop)

3.2 Comércio Atacadista

3.2.1 Alimentos3.2.2 Bebidas e Fumos3.2.3 Vestuários e Têxteis3.2.4 Peles e Couros3.2.5 Papel, artigos para papelarias3.2.6 Materiais óticos e cirúrgicos3.2.7 Instrumentos musicais3.2.8 Mobiliário3.2.9 Máquinas, Veículos e Equipamentos3.2.10 Produtos Farmacêuticos 3.2.11 Material de Construção

3.3 Serviços Pessoais e Profissionais

3.3.1 Agência de correios e telégrafos3.3.2 Agência de locação de móveis, louças e semelhantes

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3.3.3 Agência de sonorização3.3.4 Agência de viagens e turismo3.3.5 Agência telefônica3.3.6 Arquivo3.3.7 Consultórios médicos e odontológicos3.3.8 Centro comunitário, associação de moradores3.3.9 Confecção sob medida de artigos do vestuário3.3.10 Consultório veterinário3.3.11 Empresa de limpeza e vigilância sem

armazenamento de produtos químicos3.3.12 Empresa de Táxis3.3.13 Empresas de reparação de instalações elétricas,

hidráulicas e de gás3.3.14 Entidade de classe / sindicato3.3.15 Escola de Idiomas3.3.16 Escritórios profissionais3.3.17 Estabelecimentos de conserto e reparação de artigos diversos com área acima de 50m² (jóias e relógios, instrumentos musicais, científicos, aparelhos de precisão, brinquedos e artigos não especificados)3.3.18 Estabelecimentos de reparação de máquinas e

aparelhos elétricos ou não3.3.18 Estabelecimento de reparação de máquinas e

aparelhos.(item alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31

de outubro de 2017)3.3.19 Estúdio de pintura, desenho e escultura3.3.20 Estúdio fotográfico3.3.21 Galeria de Arte3.3.22 Garagem comercial3.3.23 Instituição científica e tecnológica*3.3.24 Laboratórios de Análises Clínicas3.3.25 Locação de veículos (automóveis, motocicletas e bicicletas)3.3.26 Sauna, duchas e termas3.3.27 Serviços de Ajardinamento3.3.28 Serviços de Buffet3.3.29 Serviços Gráficos diversos3.3.30 Serviços Imobiliários

3.4 Serviços Financeiros / Administrativos

3.4.1 Cartório3.4.2 Bancos 3.4.3 Financeiras3.4.4 Corretoras3.4.5 Agência Lotérica

3.5 Serviços de Comunicação

3.5.1 Rádio / Estação de radiofusão3.5.2 Televisão / estação de televisão3.5.3 Jornal3.5.4 Estação de Telefonia

3.6 Recreacional,

3.6.1 Cinema*3.6.2 Centro de Tradição*

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turismo e lazer 3.6.3 Quadra de Escola de Samba*3.6.4 Hotéis3.6.5 Motéis3.6.6 Pousadas3.6.7 Hotéis Fazenda e Spas3.6.8 Sítio de Lazer3.6.9 Campings3.6.10 Clubes de campo e congêneres3.6.11 Associações e clubes recreativos, esportivos, de lazer e sociais*3.6.12 Jogos Eletrônicos*

3.7 Lazer Noturno*

3.7.1 Salão de baile e festas*3.7.2 Casa de Eventos e/ou espetáculos*3.7.3 Clubes noturnos, discotecas, danceterias, boates*3.7.4 Bilhares e boliches*

4 - Comércio e Serviços com impacto ambiental

4.1 Comércio e Serviços perigosos*

4.1.1 Minérios, metais, resinas, plásticos e borrachas4.1.2 Alimentos armazenados em Câmaras frigoríficas4.1.3 Depósitos de explosivos4.1.4 Depósitos de GLP *Conforme norma Corpo de Bombeiros4.1.5 Depósitos de produtos tóxicos ou inflamáveis

*Conforme norma Corpo de Bombeiros 4.1.6 Empresa de Dedetização, desinfecção, aplicação de

resinas sintéticas e pintura de imóveis4.2 Comércio e Serviços Geradores de Ruído / Poluição*

4.2.1 Templos e locais de culto em geral * Para estas atividades poderão ser admitidos regimesurbanísticos diferenciados e flexibilizadas as disposiçõesda Lei nº 1.177, de 10 de julho de 1991, a critério do órgãotécnico competente.(item alterado através da Lei Complementar nº 72 de 31de outubro de 2017)4.2.2 Clínica Veterinária com internação e alojamento4.2.3 Hospital Veterinário4.2.4 Escola de Música*4.2.5 Estúdios musicais*4.2.6 Serrarias, carpintarias e marcenarias*4.2.7 Serralherias*4.2.8 Tornearia*4.2.9 Vidraçarias4.2.10 Funilaria4.2.11 Marmorarias4.2.12 Pintura de placas e letreiros4.2.13 Oficinas Mecânicas4.2.14 Reparação e manutenção de automóveis, com

chapeação e pintura.4.2.15 Lavagens e lubrificação de veículos4.2.16 Oficina de retificação de motores4.2.17 Serviços de douração e encadernação4.2.18 Reparação de artigos de borracha (pneus, câ mara

de ar, e outros artigos)

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SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

4.2.19 Reparação de artigos de madeira, de mobiliário (móveis, persianas, estofados, colchões, etc.)

4.2.20 Oficinas de esmaltação, galvanização, niquelagem e cromagem.4.2.21 Comércio de peças usadas, reciclagens em geral

4.3 Comércio e Serviços Geradores de Tráfego Pesado*

4.3.1 Empresas de mudança4.3.2 Agências e garagens de companhias

transportadoras e outras que operem com frotas de caminhões

4.3.3 Entrepostos4.3.4 Postos de abastecimentos de veículos com bombasdiesel4.3.5 Depósitos4.3.6 Armazéns de estocagem de matérias-primas4.3.7 Estabelecimentos atacadistas e varejistas de materiais grosseiros, tais como insumos para a agricultura e pecuária4.3.8 Estabelecimentos de comércio ou aluguel de

veículos pesados (caminhões, trailers, camionetas, ônibus) ou máquinas e equipamentos de grande porte

4.3.9 Empresa de lotação e ônibus4.3.10 Serviços de construção civil, terraplanagem e

escavações, pavimentação, estaqueamento, urbanização, demolições, fundações, estruturas e concretos, impermeabilização e demais serviços similares

5 - Comércio e Serviços de apoio à indústria e ao trabalhador

5.1 Bares / Cafés / Lancherias 5.2 Padarias5.3 Armazéns5.4 Tabacarias5.5 Mini-Mercados5.6 Artigos Lotéricos5.7 Farmácias e drogarias (sem laboratório de manipulação)5.8 Restaurantes

5.9 Material de construção civil5.10 Oficinas Mecânicas5.11 Serralherias5.12 Barbearia / Salão de Beleza / Massagista5.13 Lavanderia e Tinturaria5.14 Locadoras de filmes e cds5.15 Entidades de Classe / Sindicato5.16 Bancos5.17 Agência de Turismo5.18 Agências de Correios e Telégrafos

6 - Industrial 6.1 Indústria de Baixo Potencial Poluidor*

6.1.1 Segundo “TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES PARA LICENCIAMENTO” – SEMA/FEPAM

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6.2 Indústria de Médio Potencial Poluidor*

6.2.1 Segundo “TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES PARA LICENCIAMENTO” – SEMA/FEPAM

6.3 Indústria de Alto Potencial Poluidor*

6.3.1 Segundo “TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES PARA LICENCIAMENTO” – SEMA/FEPAM

7- Institucional

7.1 Serviços educacionais e culturais

7.1.1 Creche / escola maternal / centro de cuidados e estabelecimentos de ensino pré-escolar*

7.1.2 Escola especial7.1.3 Estabelecimentos de ensino formal fundamental e médio*7.1.4 Estabelecimento de ensino formal superior:

universidades, faculdades, centro universitário*7.1.5 Biblioteca7.1.6 Museu7.1.7 Teatro*7.1.8 Centro Cultural*7.1.9 Instituições Culturais

7.2 Serviços de saúde

7.2.1 Ambulatórios*7.2.2 Posto de Atendimento Médico / Unidades Básicas deSaúde7.2.3 Clínica e Policlínicas: médica, odontológica, banco de sangue7.2.4 Hospital*7.2.5 Pronto-socorro*7.2.6 Sanatório, hospital psiquiátrico*

7.3 Equipamentos de Segurança Pública*

7.3.1 Prédios e instalações vinculados ao corpo de bombeiros7.3.2 Prédios e instalações vinculados ao sistema penitenciário7.3.3 Prédios e instalações vinculados às polícias civil e militar7.3.4 Prédios e instalações militares

7.4 Equipamentos administrativos*

7.4.1 Municipal 7.4.2 Estadual7.4.3 Federal

7.5 Atividades Especiais*

7.5.1 Terminais de transporte coletivo, de passageiros e de cargas7.5.2 Estação Rodoviária7.5.3 Aeroportos, Heliportos, Portos, Marinas7.5.4 Cemitérios7.5.5 Crematórios7.5.6 Capelas Mortuárias7.5.7 Equipamentos especiais esportivos e de lazer:

autódromos, hipódromos, ginásios poliesportivos, estádios, parques, parques temáticos, circos e feiras

8 - Atividades Primárias 8.1 Agricultura Sustentável8.2 Pecuária 8.3 Extrativismo vegetal

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8.4 Habitação vinculada à agricultura

Observação:* As atividades indicadas necessitam para seu licenciamento de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)

71

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PROPOSTA DE REGIMES URBANÍSTICOS

ZONA

USO DO SOLO OCUPAÇÃO DO SOLOPARCELAMENTO DO

SOLO ESTACIONA-MENTO

ATIVIDADES PERMITIDAS(CONFORME TABELA EM ANEXO)

IA COTA IDEAL TO TP ALTURA (h)RECUOS LOTES

Frontal Laterais e Fundos LOTESTestadamínima

RE

SID

EN

CIA

L

ZPR 1 - Zona PredominantementeResidencial 1

ZPR1 (Geral): 1 Residencial2 Comércio e serviço de apoio à

habitação3 Comércio e serviços diversificados,

excluído o comércio atacadista7 Institucional*CM-ZPR1 (Corredores):1 Residencial2 Comércio e serviços de apoio à

habitação3 Comércio e serviços diversificados 4.2. Comércio e serviços geradores de ruído / poluição7 Institucional*

Outros usos: licenciamento especial mediante estudo de viabilidade, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona* Desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante EIV, quando necessário.

Geral: 1,5 (até 2,0 com solo criado)Economia única: +30% área não-adensável. Múltiplas economias: + 50% área não-adensável

Corredores: 1,5 (até 2,5 com solo criado) Economia única: +30% área não-adensável. Múltiplas economias: + 50% área não-adensável

30m²

Geral: 66 %

Corredores:75 %

Geral: 10 %

Corredores:10 %

Geral:22m (7 pav)

Corredores:Até 30m(10 pav)

Geral: 4m

Corredores: Isento

Geral:Isento até 7m (2 pav.)Acima de 7m: 20% da altura (h) total sendo 1,5m no mínimo

Corredores: Isento até 10m (3 pav.)Acima de 10m: 20% da altura (h) total sendo 1,5m no mínimo

300m² 10m

Residencialou serviços:

Mínimo 1vaga por

economia

Comércio:1 vaga por50m² decomércio

Máximo(isento)

conformetexto da lei

ZPR 2 –Zona PredominantementeResidencial 2

ZPR2 (Geral):1 Residencial2 Comércio e serviço de apoio à

habitação3 Comércio e Serviços Diversificados

de Varejista, Pessoais e Profissionais,com exceção das seguintesatividades:

I - centros comerciais, shopping centers;II - funerárias;III - lojas de departamento;IV - postos de abastecimento de veículos;V - supermercados e hipermercados;VI - revendas de veículos;VII - serviços gráficos diversos;VIII - comércios atacadistas. (Ìtem incluído através da Leicomplementar nº 44, de 20 de dezembrode 2013)7 Institucional*CM-ZPR2 (Corredores):1 Residencial2 Comércio e serviço de apoio à

habitação

Geral + corredores: 1,0+30% área não-adensável

125m²

NosCorredoresMistos: sãopermitidas 2economias,

independenteda área do

terreno,sendo

somente umaresidencial

Geral + corredores: 66 %

Geral + corredores:15 %

Geral + corredores: 8m, máximo 2 Pav. Úteis

Geral + corredores: 4m

Geral + corredores: Isento(recuo mínimo de 1,5m quando existente)

200m² 10m Residencialou serviços:

Mínimo 1vaga poreconomia

Comércio:1 vaga por50m² decomércio

Máximo(isento)

conformetexto da lei

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3 Comércio e serviços diversificados 7 Institucional*

Outros usos: licenciamento especial mediante estudo de viabilidade, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona* Desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante EIV, quando necessário.

ZPR 3-Zona PredominantementeResidencial 3(zona Norte)

ZPR3 – (Geral):1 Residencial2 Comércio e serviço de apoio à

habitação3 Comércio e Serviços Diversificados

de Varejista, Pessoais e Profissionais,com exceção das seguintesatividades:

I - centros comerciais, shopping centers;II - funerárias;III - lojas de departamento;IV - postos de abastecimento de veículos;V - supermercados e hipermercados;VI - revendas de veículos;VII - serviços gráficos diversos;VIII - comércios atacadistas. (Ìtem incluído através da Leicomplementar nº 44, de 20 de dezembrode 2013)7 Institucional*CM-ZPR3 (Corredores):1 Residencial2 Comércio e serviço de apoio à

habitação3 Comércio e serviços diversificados 4.2. Comércio e serviços geradores de ruído / poluição6.1 Indústria de baixo potencial poluidor7 Institucional*

Outros usos: licenciamento especial mediante estudo de viabilidade, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona

* Desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante EIV, quando necessário.

Geral: 1,0Economia única: +30% área não-adensável. Múltiplas economias: + 50% área não-adensável

Corredores1,5 Economia única: +30% área não-adensável. Múltiplas economias: + 50% área não-adensável

50m²

Geral + corredores: 75%

Geral + corredores:10 %

Geral:8m, máximo 2 Pav. Úteis

Corredores: 13m (4 pav.)

Geral:4m

Corredores:isento

Geral + corredores: Isento(recuo mínimo de 1,5m ou 20% quando existente)

150m² 7,5m

Residencialou serviços:

Mínimo 1vaga por

economia

Comércio:1 vaga por50m² decomércio

Máximo(isento)

conformetexto da lei

ZPR 4 -Zona Predominantemente

ZPR4 – (Geral):1 Residencial2 Comércio e serviço de apoio à

Geral: 1,0Economia única: +30% área não-

100m² Geral + corredores: 75%

Geral + corredores:10 %

Geral:8m, máximo 2 Pav. Úteis

Geral + corredores: 4m

Geral + corredores: Isento

200m² 10m Residencialou serviços:

Mínimo 1

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Residencial 4

(vazio)

habitação7 Institucional*

CM-ZPR4 (Corredores):1 Residencial2 Comércio e serviço de apoio à

habitação3 Comércio e serviços diversificados 4.2. Comércio e serviços geradores de ruído / poluição6.1 Indústria de baixo potencial poluidor7 Institucional*

Outros usos: licenciamento especial mediante estudo de viabilidade, desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona

* Desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante EIV, quando necessário.

adensável. Múltiplas economias: + 50% área não-adensável

Corredores1,5 Economia única: +30% área não-adensável. Múltiplas economias: + 50% área não-adensável

Corredores: 13m (4 pav.)

(recuo mínimo de 1,5m ou 20% quando existente)

vaga poreconomia

Comércio:1 vaga por50m² decomércio

Máximo(isento)

conformetexto da lei

MIS

TO

CMFC-CORREDOR MISTO FLORES DA CUNHA

1 Residencial2 Comércio e serviço de apoio à

habitação3 Comércio e serviços diversificados,

excluído comércio atacadista4.2. Comércio e serviços geradores de ruído / poluição6.1 Indústria de baixo potencial poluidor7 Institucional*

* Desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante EIV, quando necessário.

2,0 (até 3,0 com solo criado) Economia única: +30% área não-adensável. Múltiplas economias: + 50% área não-adensável

Manter índice sobre área total do terreno (apesar da afetação da diretriz viária)

30 m²

80 %(base)66 %(corpo)ou 75% volume único

Taxa de Ocupação seráincidente sobrea área remanescente (afetado pela diretriz viária)

10 % 45m (15pav) Isento de recuo respeitando adiretriz viária incidente (25m do eixo da via, em média 10m de recuo)

Até h =13m: isento (4 pav.)Acima de 13m: 20% do total aplicado ao corpo

Isento recuo fundos300m² 10m

Residencialou serviços:

Mínimo 1vaga por

economia

Comércio:1 vaga por50m² decomércio

Máximo(isento)

conformetexto da lei

CMNR – CORREDORES MISTOS NÃO RESIDENCIAIS

3 Comércio e serviços diversificados 4 Comércio e serviços com impacto ambiental 5 Comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador6.1 Indústria de baixo potencial poluidor7 Institucional*Uso residencial proibido

* Desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante EIV, quando necessário.

(prever plano de relocação das indústrias

1,0 (até 2,0 com solo criado)+30% área não-adensável

500m² 66 % 15 % 13m(4 pav)

10m 25 % do total da altura(mínimo 3m)

Isento até 10m de testada

1000m² 20m Vagas emfunção daatividade

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poluidoras do Distrito Ritter para as novas áreas industriais)

ATA – Área de TransiçãoUrbano-ambiental

1 Residencial, do tipo: Residências unifamiliares isoladas Condomínios residenciais por unidades autônomas2 Comércio e serviço de apoio à habitação3.6 Recreacional, cultural, turismo e lazer7 Institucional*8 Atividades PrimáriasCentro Tecnológico Não-poluente (RS010)

* Desde que semelhantes em grau de impacto e porte aos usos permitidos e compatíveis com as características e condições da infra-estrutura da zona, e mediante EIV, quando necessário.

0,5

500m²(300m² para

condomínios)

40 % 30 % 8m, máximo 2 pav. úteis

6m 4m

500m² 20mVagas emfunção daatividade

IND

US

TR

IAL

ZI1 - ZONA INDUSTRIAL 1Distrito Industrial(CEDIC)

4 Comércio e serviços com impacto ambiental 5 Comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador6 Industrial

1,0+30% área não-adensável(economia única)

1000m²

50 %66%

(Alterado LeiComplementarn° 44, de 20 dedezembro de

2013)

15 % 12m(4 pav)Resolução do

V COMAR(Alterado Lei

Complementarn° 44, de 20de dezembro

de 2013)

10m Mínimo de 5m

2000m² 20mVagas emfunção daatividade

ZI2 - ZONA INDUSTRIAL 2Cruzeiro

4 Comércio e serviços com impacto ambiental 5 Comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador6.1 Indústria de baixo potencial poluidor6.2 Indústria de médio potencial poluidor

1,0+30% área não-adensável(economia única)

750m²

66 % 15 % 12m(4 pav)

10m Mínimo de 3m

1500m² 20mVagas emfunção daatividade

ZI2 - ZONA INDUSTRIAL 2Bairro Cruzeiro e áreada Souza Cruz(Anexo incluído através da Lei Complementar n.º 18 de 2009)

4 Comércio e serviços com impacto ambiental 5 Comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador6.1 Indústria de baixo potencial poluidor6.2 Indústria de médio potencial poluidor6.3 Industria de alto potencial poluidor

1,0+30% área não-adensável(economia única)

750m²

66 % 15 % 12m(4 pav)

10m Mínimo de 3m

1500m² 20mVagas emfunção daatividade

ZI2 – ZONA INDUSTRIAL 2Área contígua do Bairro Cruzeiro(Anexo incluído através da Lei Complementar n.º 18 de 2009)

4 Comércio e serviços com impacto ambiental 5 Comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador6.1 Indústria de baixo potencial poluidor6.2 Indústria de médio potencial poluidor

1,0+30% área não-adensável(economia única)

750m²

66 % 15 % 12m(4 pav)

10m Mínimo de 3m

1500m² 20mVagas emfunção daatividade

I INDUSTRIAL ZI2 - ZONA INDUSTRIAL 2Bairro Cruzeiro e área da Souza Cruz

4 Comércio e serviços com impacto ambiental 5 Comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador 750m²

66 %

15 %

12m(4 pav)

Resoluçãodo V

COMAR(Alterado 10m Mínimo de 3m

1500m²

20m Vagas emfunção daatividade

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6.1 Indústria de baixo potencial poluidor1. Indústria de médio potencial

poluidor2. Industria de alto potencial

poluidor

LeiComplementar n° 44, de

20 dedezembrode 2013)

ZI3 - ZONA INDUSTRIAL 3Norte Logístico

4 Comércio e serviços com impacto ambiental 5 Comércio e serviços de apoio à indústria e ao trabalhador6.1 Indústria de baixo potencial poluidor

1,0+30% área não-adensável(economia única)

2000m²

66 % 15 % 12m(4 pav)

10m Mínimo de 5m

2000m² 20mVagas emfunção daatividade