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PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES (SEI) NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E AGRÁRIO - MDSA Cícero Padilha de Almeida Brasília – DF Julho/2016

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PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO

SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES (SEI) NO

ÂMBITO DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO

SOCIAL E AGRÁRIO - MDSA

Cícero Padilha de Almeida

Brasília – DF

Julho/2016

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PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO

SISTEMA ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES (SEI) NO

ÂMBITO DO MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO

SOCIAL E AGRÁRIO - MDSA

Projeto apresentado como parte dos requisitos

para obtenção do grau de Especialista no Curso

de Especialização em Gestão Pública 10ª. Edição.

Professor Orientador: Me. Fernando Escobar

Brasília – DF

Julho/2016

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Palavras-chaves: Sistema Eletrônico de Informações; SEI; Gestão Eletrônica de

Documentos e Processos.

Resumo analítico

A análise, estudo, testes e posterior implantação, no MDSA, da gestão

eletrônica de documentos e de tramitação de processos eletrônicos, em substituição

ao tradicional uso de documentos em papel, por meio da utilização do processo

administrativo eletrônico e do Sistema Eletrônico de Informação (SEI), é uma ação

de modernização da gestão pública e deriva da necessidade de maior eficiência do

Estado.

Dentre os principais benefícios desta modernização (e como objetivos

específicos do Projeto de Intervenção), merecem destaque: o aperfeiçoamento da

gestão de documentos (produção, armazenamento, organização, acesso e

circulação da informação); a redução de custos financeiros, operacionais e

ambientais associados à impressão de documentos em papel; maior facilidade de

acesso e compartilhamento de documentos; maior agilidade e qualidade na

instrução e tramitação de documentos; maior segurança da informação e

possibilidade de otimização de processos de trabalho.

A implantação do projeto piloto permitiu verificar ganhos de produtividade,

agilidade e qualidade na instrução e tramitação dos processos e documentos, além

de otimização dos processos de trabalho e diminuição de perdas de documentos.

Após a conclusão do projeto piloto, a adoção da ferramenta já tem

gradualmente se estendido a outras unidades do MDSA.

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SUMÁRIO

Introdução .............................................................................................................. 1

metodologia ........................................................................................................... 2

TIPO DA PESQUISA .......................................................................................... 3

COLETA DE DADOS .......................................................................................... 3

ANÁLISE DOS DADOS ...................................................................................... 3

PREMISSAS PARA ESTE PROJETO ................................................................. 4

Projeto de intervenção ...................................................................................... 5

1. Identificação do Projeto .................................................................................. 5

1.1. Título ....................................................................................................... 5

1.2. Localização do Projeto ......................................................................... 5

1.3. Público-Alvo ........................................................................................... 5

1.4. Estimativas de custos do projeto ...................................................... 6

1.5. Duração do Projeto .............................................................................. 6

1.6. Instituição/unidade funcional gestora e idealizadora .................... 7

2. Lógica de Intervenção do Projeto .................................................................. 7

3. Contexto e Justificativa ................................................................................... 8

Alinhamento Estratégico ................................................................................... 9

4. Estrutura de gestão e principais atores envolvidos no Projeto ............. 11

5. Ciclo de vida do Projeto ................................................................................. 13

6. Escopo do Projeto ........................................................................................... 14

6.1. Não escopo do projeto ...................................................................... 15

6.2. Fases e Entregas do Trabalho.......................................................... 15

7. Cronograma do Projeto de intervenção ..................................................... 18

8. Plano de qualidade e Avaliação do Projeto ................................................ 18

Critérios de qualidade do projeto ....................................................................... 19

9. Riscos identificados, ações e tratamentos adotados ............................... 20

Considerações finais ......................................................................................... 21

Referências bibiliográficas ............................................................................. 28

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1

INTRODUÇÃO

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) busca

continuamente a melhoria na sua gestão interna e o aperfeiçoamento do trâmite de

seus processos administrativos para cumprir seu papel institucional e prestar

serviços públicos com economia, eficiência e qualidade.

O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) é uma plataforma de propriedade

pública e engloba um conjunto de módulos e funcionalidades que promovem a

eficiência administrativa. Trata-se de um sistema de gestão de processos

eletrônicos, com interface amigável e práticas inovadoras de trabalho, tendo como

principais características a libertação do paradigma do papel como suporte físico

para documentos institucionais e o compartilhamento do conhecimento com

atualização e comunicação de novos eventos em tempo real. O sistema permite a

produção, edição e assinatura de documentos e trâmite de processos eletrônicos

dentro do próprio sistema. Proporciona a virtualização de processos e documentos,

viabilizando a atuação simultânea de várias pessoas, ainda que distantes

fisicamente, em um mesmo processo, o que reduz o tempo de realização das

atividades. A implantação do SEI produz impactos positivos não só nas rotinas

internas do órgão, mas também na interação com outros órgãos que fazem parte do

Processo Eletrônico Nacional (PEN).

O Processo Eletrônico Nacional (PEN), que é uma iniciativa conjunta de

órgãos e entidades de diversas esferas da Administração Pública Federal (APF),

com o intuito de construir uma infraestrutura pública de processos e documentos

administrativos eletrônicos. Coordenado pelo Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão (MPOG), o PEN proporciona a integração de diferentes

esforços que já estavam em curso no âmbito do Governo Federal e objetiva a

melhoria no desempenho dos processos da APF, com ganhos em agilidade,

produtividade, transparência, satisfação do público usuário e redução de custos.

A implantação do SEI, uma importante ferramenta de modernização da gestão

pública, permitirá ao MDSA desenvolver a atividade administrativa de modo mais

eficaz e estimular a adoção de atitudes e procedimentos de uso racional dos

recursos públicos e de práticas de desenvolvimento sustentável. Nesta questão de

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sustentabilidade, a implantação do SEI está em sintonia com a Agenda Ambiental na

Administração Pública (A3P), principalmente em consonância com o objetivo de

redução do consumo e do desperdício de papel.

De acordo com o publicado no sítio da web do Ministério do Meio Ambiente

(MMA), a Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P - é um programa que

tem por finalidade implementar a gestão socioambiental de forma sustentável nas

atividades administrativas e operacionais do Governo. A A3P tem como princípios a

inserção da responsabilidade socioambiental e da sustentabilidade em tais

atividades. O principal objetivo é estimular os gestores públicos a incorporarem os

princípios e critérios de gestão socioambiental em suas atividades rotineiras. Esta

ação pode levar à economia de recursos naturais e à redução dos gastos da

instituição com o uso racional dos bens públicos.

METODOLOGIA

Com vistas a atingir os objetivos de uma pesquisa, é necessário utilizar uma

metodologia. Definido um projeto específico, a aprendizagem consiste em uma

sequência de esforços sistematizados com a finalidade de descobrir e analisar o que

precisa ser mudado em função da análise do que já ocorreu. Posteriormente tomar

as ações corretivas e armazenar o conhecimento gerado.

Segundo LAKATOS & MARCONI (1995), “método é o conjunto das

atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite

alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a

ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.” Depreende-se

então que a metodologia consiste em uma série de atividades sistemáticas e

racionais para se buscar, de maneira confiável, soluções para um dado problema.

O objetivo de uma pesquisa é identificar e analisar métodos e práticas

utilizados durante um projeto e após o seu término, de forma a possibilitar a

aprendizagem para a Organização.

Para este projeto de intervenção foi feita uma análise do sistema existente e

implementado em outros órgãos, análise de requisitos, planejamento de testes e de

implantação do projeto-piloto. Ele será testado inicialmente na Diretoria de Projetos

Internacionais (DPI) da Secretaria Executiva (SE) do Ministério do Desenvolvimento

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Social e Agrário (MDSA), incluindo os processos internos dessa unidade, assim

como aqueles de interconexão com outras unidades do MDSA.

TIPO DA PESQUISA

A pesquisa-ação foi a metodologia utilizada por ser, segundo MINAYO (1992),

“concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução

de um problema coletivo, há inter-relação entre os envolvidos e a construção

coletiva do plano de ação aos problemas diagnosticados”. Pesquisa e ação

caminham juntas quando se pretende a transformação da prática.

Na pesquisa-ação, para BRYMAN (1989), “o pesquisador e os agentes

envolvidos colaboram no reconhecimento do problema e sua solução. O

pesquisador interage com o objeto de estudo, entrando com as informações e

observando o impacto de sua implementação”.

O Projeto de Intervenção, como o próprio título refere, fundamenta-se nos

pressupostos da pesquisa-ação. Tem como base a ideia de uma relação entre

pesquisa e ação, inferindo que a pesquisa deve ter como função a transformação da

realidade.

COLETA DE DADOS

Foi utilizada a técnica de coleta de dados documental (com o levantamento da

quantidade de processos em tramitação na área que será objeto do projeto-piloto e

também nas demais áreas do MDSA). Além disso, foram utilizadas as técnicas de

observação (participante e sistemática, ao passo que houve acompanhamento e

participação durante as fases de análise e testes de implementação do Projeto de

Intervenção).

ANÁLISE DOS DADOS

Dentro das diversas abordagens e estratégias de pesquisa, foram utilizadas

algumas fontes e técnicas de coletas de dados. Para este Projeto de Intervenção,

foram utilizados documentos contendo informações oficiais registradas de forma

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sistemática pelo MDSA e também simulação por meio da solicitação aos indivíduos

para imitarem o comportamento real do sistema, dentro de condições controladas.

Complementarmente, foram feitas análises quantitativas, utilizando

ferramenta de descoberta de dados e geração de relatórios, resultando na

construção de dashboards (relatórios dinâmicos) que mostram o quantitativo de

processos já tramitados e em tramitação na área abrangida por este Projeto de

Intervenção.

PREMISSAS PARA ESTE PROJETO

O PMBOK® 5ª ed., 2013 conceitua premissa como um fator do processo de

planejamento considerado verdadeiro, real ou certo, desprovido de prova ou

demonstração, o qual pode ter impacto potencial no planejamento, caso a premissa

venha a se comprovar falsa.

São premissas utilizadas no planejamento deste projeto:

Patrocínio, apoio e acompanhamento da alta administração.

Incentivo da alta administração ao engajamento do órgão para a mudança.

Priorização das ações necessárias para a implantação do sistema nas

unidades do órgão.

Disponibilidade de usuários chave do órgão durante execução do projeto.

Adesão do MDSA ao Acordo de Cooperação Técnico com o Tribunal

Regional Federal da 4ª Região (TRF4) para obtenção do código fonte e de

toda base de conhecimento pertinente ao SEI.

Recursos de infraestrutura de Tecnologia da Informação disponíveis e

alocados para operar o novo sistema.

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PROJETO DE INTERVENÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1. Título

PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA

ELETRÔNICO DE INFORMAÇÕES (SEI) NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO DO

DESENVOLVIMENTO SOCIAL E AGRÁRIO - MDSA

1.2. Localização do Projeto

As ações deste Projeto de Intervenção ocorreram inicialmente em âmbito

restrito, em caráter de projeto-piloto, na Diretoria de Projetos Internacionais (DPI), da

Secretaria Executiva (SE), incluindo todos os processos internos dessa unidade,

assim como aqueles de interconexão com outras unidades do MDSA.

Estas ações poderão ser expandidas progressivamente para incluir os demais

processos e unidades do Ministério, mas esta expansão não será objeto deste

Projeto de Intervenção, pois dependerá da disponibilidade de pessoal e também de

alinhamento prévio com os gestores de cada unidade.

1.3. Público-Alvo

O público alvo, para este Projeto de Intervenção, são as áreas e pessoas que

serão diretamente envolvidas e que se beneficiarão com este projeto.

Foram identificados como público-alvo deste Projeto de Intervenção:

Sociedade.

Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário – MDSA.

Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Órgãos de Controle.

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1.4. Estimativas de custos do projeto

Para digitalizar os processos em papel, que estavam em tramitação, foi

necessária a aquisição de scanners. Foram adquiridos 18 (dezoito) scanners de

pequeno porte, que foram instalados nas diretorias do Ministério e 2 (dois) scanners

de grande porte, que foram instalados nos dois protocolos existentes no MDSA.

Foi investido nesta aquisição o valor total de R$ 123.874,00 (cento e vinte e

três mil, oitocentos e setenta e quatro reais).

Quanto ao sistema e à infraestrutura necessária para suportá-lo, não houve

custos diretos aplicados a este projeto. Os custos foram indiretos, ou seja,

abarcados pelos contratos já existentes no Ministério.

O Código Fonte do SEI foi disponibilizado sem custos por Acordo Técnico

junto ao TRF4 (Tribunal Regional Federal da Quarta Região).

A Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI) avaliou que a infraestrutura

atual suporta a implantação do SEI para o projeto. As melhorias e necessidades

futuras serão avaliadas pela referida Diretoria e comunicadas ao patrocinador e

equipe do projeto para providências.

Os serviços técnicos foram realizados pela DTI, por meio dos contratos de

Sustentação e Segurança e de Banco de Dados de Tecnologia da Informação, cujos

valores já estão empenhados e são custos fixos do MDSA.

A capacitação de aproximadamente 40 (quarenta) servidores do MDSA foi

promovida pela equipe do projeto e as peças de comunicação foram elaboradas e

impressas pela Assessoria de Comunicação (ASCOM).

1.5. Duração do Projeto

Este projeto tem previsão de duração de aproximadamente oito meses, desde

a definição do escopo do projeto até a sua entrada em produção. O cronograma do

projeto está detalhado no item 7 – Cronograma do Projeto.

Os riscos que poderão impactar na duração do projeto foram previamente

identificados para a execução deste projeto (item 10).

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1.6. Instituição/unidade funcional gestora e idealizadora

As unidades funcionais do MDSA, gestoras e idealizadoras deste projeto são

a Secretaria Executiva (SE), a Diretoria de Projetos Internacionais (DPI), a Diretoria

de Tecnologia da Informação (DTI), a Subsecretaria de Planejamento e Orçamento

(SPO) e a Subsecretaria de Assuntos Administrativos (SAA).

2. LÓGICA DE INTERVENÇÃO DO PROJETO

A lógica de intervenção foi executada seguindo as etapas demonstradas no Quadro

1, no qual é indicada a lógica de intervenção. Observar o desmembramento do

objetivo superior no objetivo do projeto e suas derivações nos principais benefícios

do projeto.

Quadro 1: Lógica de intervenção, indicando os objetivos do projeto e os resultados

desejados.

Objetivo Superior Implantação e operação do SEI na Diretoria de Projetos

Internacionais (DPI)

Objetivo do Projeto Aperfeiçoamento da gestão de documentos (produção,

armazenamento, organização, acesso e circulação da

informação) na DPI e no órgão.

Principais Benefícios

/ Resultados Maior agilidade e qualidade na instrução e

tramitação de documentos.

Redução de custos financeiros, operacionais e

ambientais.

Redução dos riscos operacionais relacionados aos

processos físicos, como perda de documentos.

Otimização de processos de trabalho e redução do

tempo de realização das atividades devido à

atuação simultânea de várias pessoas, ainda que

distantes fisicamente, em um mesmo processo.

Integração bem-sucedida do SEI com os sistemas

finalísticos do MDSA

Capacitação de todos os usuários que vão

trabalhar com o sistema.

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3. CONTEXTO E JUSTIFICATIVA

Contexto:

Diversos órgãos públicos vêm desenvolvendo iniciativas nesse campo, com a

adesão ao projeto Processo Eletrônico Nacional (PEN), que é uma iniciativa

conjunta de órgãos e entidades de diversas esferas da Administração Pública

Federal (APF), com o intuito de construir uma infraestrutura pública de processos e

documentos administrativos eletrônicos. Coordenado pelo Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), o PEN proporciona a integração de

diferentes esforços que já estavam em curso no âmbito do Governo Federal e

objetiva a melhoria no desempenho dos processos da APF, com ganhos em

agilidade, produtividade, transparência, satisfação do público usuário e redução de

custos.

O MPOG abriu aos órgãos e entidades da APF a oportunidade de

participarem do projeto, para que assim recebam a cessão dos direitos do Sistema

Eletrônico de Informações (SEI), desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª

Região (TRF4) e escolhido como a solução de processo eletrônico no âmbito do

PEN. Além do sistema, a participação no PEN possibilitará a realização do trâmite

de processos eletronicamente entre os diferentes órgãos signatários desse acordo.

Justificativa:

O MDSA busca continuamente a melhoria na sua gestão interna e no

aperfeiçoamento do trâmite de seus processos administrativos para cumprir seu

papel institucional e prestar serviços públicos com economia, eficiência e qualidade.

A implantação da gestão eletrônica de documentos e de tramitação de

processos eletrônicos, em substituição ao tradicional uso de documentos em papel,

por meio da utilização do processo administrativo eletrônico, é uma ação de

modernização da gestão pública e deriva da necessidade de maior eficiência do

Estado.

Dentre os principais benefícios desta modernização, merecem destaque: o

aperfeiçoamento da gestão de documentos (produção, armazenamento,

organização, acesso e circulação da informação); a redução de custos financeiros,

operacionais e ambientais associados à impressão de documentos em papel; maior

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facilidade de acesso e compartilhamento de documentos; maior agilidade e

qualidade na instrução e tramitação de documentos; maior segurança da informação

e possibilidade de otimização de processos de trabalho.

O SEI é uma plataforma de propriedade pública e engloba um conjunto de

módulos e funcionalidades que promovem a eficiência administrativa. Trata-se de

um sistema de gestão de processos eletrônicos, com interface amigável e práticas

inovadoras de trabalho, tendo como principais características a libertação do

paradigma do papel como suporte físico para documentos institucionais e o

compartilhamento do conhecimento com atualização e comunicação de novos

eventos em tempo real. O sistema permite a produção, edição e assinatura de

documentos e trâmite de processos eletrônicos dentro do próprio sistema.

Proporciona a virtualização de processos e documentos, viabilizando a atuação

simultânea de várias pessoas, ainda que distantes fisicamente, em um mesmo

processo, o que reduz o tempo de realização das atividades. A implantação do SEI

produz impactos positivos não só nas rotinas internas do órgão, mas também na

interação com outros órgãos que fazem parte do PEN.

A implantação do SEI, uma importante ferramenta de modernização da gestão

pública, permitirá ao MDSA desenvolver a atividade administrativa de modo mais

eficaz e estimular a adoção de atitudes e procedimentos de uso racional dos

recursos públicos e de práticas de desenvolvimento sustentável.

ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

Na esfera federal, este projeto está alinhado ao Plano Plurianual 2012-2015 –

Plano Mais Brasil, por meio dos seguintes objetivos e iniciativas do Programa 2038 –

Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública:

Objetivo 0579 – Fortalecer a governança e ampliar a capacidade institucional

da Administração Pública, visando a melhor organização e funcionamento do

Estado.

o Iniciativa 029M – Aperfeiçoamento da gestão de processos e dos

mecanismos para indução e fomento de melhorias e inovações na

gestão na Administração Pública Federal

Objetivo 0605 - Ampliar a oferta de serviços públicos de excelência ao

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cidadão, às empresas e às demais organizações da sociedade, mediante a

melhoria dos marcos legais, dos processos de trabalho e da tecnologia da

informação.

o Iniciativa 02D1 – Aperfeiçoamento e ampliação dos serviços

eletrônicos disponibilizados à sociedade (E-Gov)

Objetivo 0608 - Fortalecer a relação federativa de forma a promover maior

cooperação e ampliar a capacidade técnica, gerencial e financeira do Estado,

visando otimizar os resultados produzidos para a sociedade.

o Iniciativa 02DG - Disseminação e compartilhamento de inovações e

boas práticas entre a União, os Estados e os Municípios

Objetivo 0609 - Ampliar o diálogo, a transparência e a participação social no

âmbito da Administração Pública, de forma a promover maior interação entre

o Estado e a sociedade.

o Iniciativa 02DJ - Aperfeiçoamento de instrumentos de transparência na

Administração Pública Federal e de divulgação de informações oficiais

para a Sociedade

O projeto está previsto no Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

2013-2016, ação “Implantar o Sistema Eletrônico de Informações (SEI)”,

necessidade “A-N1 - Desenvolvimento e manutenção de software para

operacionalizar as políticas sociais e suportar as atividades administrativas do

MDSA”.

A implantação do SEI para todo o MDSA até dezembro/2016 foi também

pactuada entre a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do Ministério do

Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) como uma das metas relacionadas à

Estratégia de Governança Digital (EGD). Vinculado ao cumprimento das metas está

a alocação de Analistas de Tecnologia da Informação (ATI) e a manutenção das

Gratificações Temporárias do Sistema de Administração dos Recursos de

Informação e Informática (GSISP) que estiverem ocupadas no MDSA.

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4. ESTRUTURA DE GESTÃO E PRINCIPAIS ATORES ENVOLVIDOS NO

PROJETO

Na Figura 1 está indicada a estrutura de gestão e os principais atores envolvidos

no Projeto de Implantação do SEI no MDSA.

Figura 1: Estrutura de gestão e principais atores envolvidos no projeto de implantação do SEI no

MDSA.

Segundo o PMBOK® 5ª ed., 2013, a equipe do projeto consiste nas pessoas

com papéis e responsabilidades designadas para a condução e acompanhamento

do projeto, e tem o objetivo de garantir um resultado bem-sucedido do projeto.

Como equipe participante do MDSA neste Projeto, fazem parte os seguintes

membros, cujos papéis e responsabilidades estão elencadas abaixo:

Marcelo Cardona Rocha – Secretário Executivo – Patrocinador do Projeto;

Antônio Leandro dos Santos Filho - Coordenador de Documentação e

Arquivo - Representante da Secretaria de Assuntos Administrativos (SAA);

Fábio Campos Sfredo - Coordenador de Modernização Administrativa -

Representante da Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO)

Coordenador

Funcional do

Projeto

Representante da

Diretoria de

Tecnologia da

Informação (DTI)

Representante da

Secretaria de

Assuntos

Administrativos

Representante da

Diretoria de Projetos

Internacionais (DPI)

Patrocinador

Representante da

Subsecretaria de

Planejamento e

Orçamento (SPO)

Equipe do Projeto

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Fausto dos Anjos Alvim - Gerente de Projetos - Representante da Diretoria de

Projetos Internacionais (DPI)

Israel Luiz Stal - Diretor de Programa - Coordenador funcional do projeto

Marcelo Dias da Costa - Coordenador-Geral de Organização e Inovação

Institucional - Representante da Subsecretaria de Planejamento e

Orçamento (SPO)

Keilly Cristina Cavalcante de Oliveira - Assessora Técnica - Representante da

Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI)

As responsabilidades de cada papel da equipe acima citada, estão descritas no

Quadro 2.

Quadro 2- Papéis definidos e responsabilidades atribuídas aos participantes do

projeto.

Papel Responsabilidade

Patrocinador

Pessoa ou grupo que fornece apoio político e/ou recursos financeiros para a

realização do projeto, esclarecendo dúvidas sobre o escopo e exercendo

influência sobre outras pessoas para beneficiar o projeto. Quando um projeto

é concebido, o patrocinador o defende. Isso inclui servir de porta-voz para os

níveis gerenciais mais elevados, buscando obter apoio de toda a organização

e promover os benefícios que o projeto trará.

Coordenador

funcional do

projeto

Pessoa que fornece o apoio gerencial para a realização do projeto, sendo

corresponsável junto com a equipe do projeto pelo sucesso do mesmo. O

coordenador funcional responde oficialmente perante a alta administração pelo

andamento do projeto. Tem também a função de identificar oportunidades e

facilitar o trâmite do líder de projeto nas áreas envolvidas, contatando outros

gerentes funcionais e ajudando a resolver os possíveis entraves do projeto.

Equipe de

gerenciamento

do projeto

É composta pelo líder de projetos e por outros membros da equipe que

executam as atividades relacionadas. É desejável que a equipe seja formada

por pessoas ligadas às áreas que serão afetadas pela execução ou pelo

produto do projeto. Deve ser composta por pessoas com o conhecimento,

habilidades e atitudes necessárias para a execução das atividades e é vital

para o sucesso do projeto.

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5. CICLO DE VIDA DO PROJETO

Este Projeto de Intervenção será organizado em fases, conforme indicadas na Figura 2.

Figura 2: Fases do gerenciamento do projeto.

Iniciação: fase na qual ocorre a análise inicial do sistema, pode ocorrer

visitas a outros Órgãos nos quais o sistema já foi implantado, adesão ao Processo

Eletrônico Nacional, assinatura do Acordo de Cooperação Técnica, definição da

equipe, escopo e estratégia de testes e de implantação.

Planejamento: fase na qual ocorre a análise do sistema e planejamento das

ações necessárias para alcançar os objetivos e o escopo do projeto, considerando

os recursos tecnológicos e os aspectos de negócios.

Transição: fase que envolve a instalação e configuração do sistema, a

homologação e a implantação em ambiente de produção. Considera também o

encerramento do projeto e a operação normal do sistema após a implantação.

Conforme o PMBOK® 5ª ed., 2013, o Gerenciamento de Projetos permeia

todas as fases e refere-se à aplicação de ações, conhecimentos e habilidades

necessárias para analisar, testar, descrever, organizar e monitorar o andamento das

atividades a fim de promover os resultados esperados e atender aos objetivos do

projeto de intervenção.

Iniciação Planejamento Transição

Gerenciamento de Projetos

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6. ESCOPO DO PROJETO

Segundo o PMBOK® 5ª ed., 2013, A Estrutura Analítica do Projeto (Figura 3)

é uma decomposição hierárquica orientada à entrega do trabalho a ser executado

pela equipe para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas requisitadas.

Figura 3: Estrutura Analítica do Projeto, por fases.

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6.1. Não escopo do projeto

Não faz parte do escopo deste projeto:

Mapeamento dos processos de trabalho existentes no MDSA.

A integração do SEI com sistemas já existentes no MDSA.

Suporte, manutenção corretiva e evolutiva do SEI.

Importação de processos encerrados e arquivados (legado) para o

ambiente do SEI.

Implantação do SEI em todo o MDSA, ficando restrito ao projeto piloto,

foco deste Projeto de Intervenção.

6.2. Fases e Entregas do Trabalho

No quadro 3 estão apresentadas as fases de execução do projeto.

Quadro 3- Fases, entregáveis e descrição dos entregáveis para o Projeto.

Fase Entrega Descrição da entrega

1.Gerenciamento

de Projetos

1.1Termo de

Abertura do

Projeto

Documento que autoriza formalmente o início do

projeto, aderente aos padrões de gerenciamento

de projetos do MDSA.

1.2 Plano de

Gerenciamento

do Projeto

Documento que define como o projeto é

executado, monitorado, controlado e encerrado.

Segundo o Guia PMBOK®, o plano de

gerenciamento do projeto integra e consolida

todos os planos de gerenciamento auxiliares e

linhas de base dos processos de planejamento.

1.3 Relatórios de

acompanhamento

Relatórios que serão gerados semanalmente

para comunicar o andamento do projeto.

1.4 Atas de

reuniões

Documentos escritos que conterão os registros

das reuniões.

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2. Iniciação

2.1 Adesão ao

PEN

Documento que formaliza a adesão do MDSA

ao Processo Eletrônico Nacional (PEN) junto ao

Ministério do Planejamento.

2.2 Acordo de

cooperação

técnica

Documento que contém as atividades

necessárias para a celebração do Acordo de

Cooperação Técnica (ACT) com o TRF4, tais

como o envio da minuta do ACT para análise da

Consultoria Jurídica e a assinatura do acordo. O

ACT assinado possibilita a obtenção do código

fonte do SEI.

2.3 Portaria de

nomeação da

equipe

Portaria que contém a designação formal da

equipe que participará do projeto.

2.4 Estratégia de

implantação

Envolve as ações necessárias para definição do

escopo e a estratégia de implantação, que pode

por processos com expansão gradativa ou

implantação completa, simultaneamente, em

todo o órgão. No MDSA foi definido que o

sistema será implantado inicialmente em âmbito

restrito, em caráter de projeto-piloto, e depois

será implantado nas demais unidades do órgão.

2.5 Capacitação

da equipe do

projeto

Processo de treinamento e capacitação da

equipe do projeto na operação do sistema.

3. Planejamento

3.1 Recursos

tecnológicos

Compreende o levantamento, planejamento e

obtenção da Infraestrutura necessária para a

implantação do SEI.

3.2 Áreas de

negócio

Áreas do MDSA responsáveis pela definição

dos processos de negócio, quantificação do

público-usuário envolvido e do volume de

processos e identificação dos sistemas que

deverão ser integrados e outros que terão seu

desenvolvimento/evolução suspensos.

3.3 Divulgação

interna

Ações para promover a divulgação interna da

adoção e utilização do SEI. Estas ações são

necessárias para auxiliar a mudança de cultura

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no órgão.

3.4 Treinamento

dos usuários

Cursos para treinamento dos usuários do MDSA

que utilizarão o SEI.

3.5 Atos

normativos

Elaboração e aprovação dos atos normativos

necessários para o uso do processo eletrônico.

Envolve também a definição/aplicação das

políticas de TI e a definição da equipe de gestão

do SEI e suporte do sistema após a implantação

no órgão.

4. Transição

4.1 Instalação/

Configuração

Envolve as ações necessárias para instalação,

configuração, implantação e parametrização do

SEI nos ambientes de TI. Contempla ainda as

entregas da área de TI relacionadas à definição

de regras de autorização e autenticação do

sistema.

4.2 Homologação Homologação do SEI e aceite da área de

negócio.

4.3 Produção Entrada em produção e lançamento oficial do

SEI.

4.4 Encerramento

Atividades de registro para o encerramento do

projeto, desmobilização da equipe e registro das

lições aprendidas.

4.5 Operação

normal

Monitoramento e geração de indicadores após a

implantação do sistema em produção.

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7. CRONOGRAMA DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

Quadro 4- Cronograma do projeto, com suas principais fases, atividades/entregas de

cada fase e data limite para cada atividade/entrega.

FASE ATIVIDADE/ENTREGA Data Limite

Gerenciamento de Projetos

Termo de Abertura do Projeto 30/08/2015

Plano de Gerenciamento do Projeto 30/08/2015

Iniciação Adesão ao PEN 13/03/2015

Acordo de cooperação técnica 25/05/2015

Portaria de nomeação da equipe 15/07/2015

Estratégia de implantação 23/07/2015

Capacitação da equipe do projeto 14/08/2015

Planejamento Recursos tecnológicos 23/09/2015

Capacitação das Áreas de negócio 09/10/2015

Divulgação interna 25/10/2015

Treinamento dos usuários 20/04/2016

Atos normativos 13/12/2015

Transição Instalação/Configuração 06/12/2015

Homologação 20/04/2016

Produção 27/05/2016

Encerramento

8. PLANO DE QUALIDADE E AVALIAÇÃO DO PROJETO

Segundo o PMBOK® 5ª ed., 2013, a qualidade do projeto é definida como “o

grau até o qual um conjunto de características inerentes satisfaz as necessidades”.

Conforme o PMI, “um projeto com qualidade é aquele concluído em conformidade

com os requisitos, especificações e adequação ao uso”. Desta forma, a qualidade

pode ser entendida como o grau de atendimento dos requisitos do projeto e de seus

produtos que satisfazem às necessidades das partes interessadas.

Este é um conceito aceitável como verdadeiro, pois quando um produto ou

serviço entregue no projeto satisfizer às necessidades, atender a todos os requisitos

e estar adequado ao uso, pode-se considerar que o projeto atendeu ao objetivo de

qualidade para o projeto.

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CRITÉRIOS DE QUALIDADE DO PROJETO

Sistema implantado e colocado em operação dentro do prazo estipulado;

Implantação e operação com sucesso e aprovação dos usuários finais;

Aperfeiçoamento da gestão e tramitação de documentos (produção,

armazenamento, organização, acesso e circulação da informação) no

órgão, percebida e comprovada junto aos usuários finais.

Capacitação de 40 (quarenta) usuários iniciais que vão trabalhar com o

sistema.

Maior agilidade e qualidade na instrução e tramitação de documentos em

comparação ao processo manual feito anteriormente.

Redução dos riscos operacionais relacionados aos processos físicos,

como a perda de documentos, uma vez que nenhum documento foi

extraviado após a implantação do SEI.

Otimização de processos de trabalho e redução do tempo de realização

das atividades devido à atuação simultânea de várias pessoas, ainda que

distantes fisicamente, em um mesmo processo, que pode ser observada

nos dashboards de acompanhamento de tramitação e conclusão de

processos ao final deste trabalho (figura 6).

Não haver descontinuidade dos sistemas finalísticos do MDSA nem dos

serviços prestados ao cidadão.

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9. RISCOS IDENTIFICADOS, AÇÕES E TRATAMENTOS ADOTADOS

Quadro 5- Riscos identificados no projeto de intervenção, ação adotada e respectivo

tratamento para cada risco identificado.

Risco Tratamento Como Tratar

Interrupção ou paralisação do projeto

Conviver

Demonstrar a importância do projeto e do sistema SEI para o Ministério; Demonstrar as facilidades e os ganhos com a utilização do sistema SEI;

Falta de orçamento

Mitigar

Prever a implantação na previsão orçamentária do MDSA, alinhada com o PDTI; Utilizar infraestrutura, contratos e ferramentas já existentes no MDSA. Maximizar o aproveitamento da infraestrutura tecnológica já existente no Ministério;

Resistência dos usuários para a utilização do SEI

Mitigar

Demonstrar as facilidades e os ganhos com a utilização do SEI; Realizar treinamento para todos os usuários; Estimular o uso do SEI; Mostrar exemplos de outros Ministérios que já utilizam o SEI;

Capacitação da equipe do projeto e usuários do SEI insuficiente ou inadequada

Mitigar Promover capacitação/treinamentos específicos para a equipe do projeto

Resistência dos gestores das unidades

Neutralizar

Obter o apoio e comprometimento da alta administração no processo de convencimento para a utilização d sistema SEI; Promover a institucionalização do sistema SEI dentro do Ministério; Prover orientações técnicas focadas em setores mais críticos;

Dificuldade na operacionalização de alguns processos administrativos

Neutralizar

Redesenhar os processos administrativos de trabalho para o meio eletrônico, otimizando, de forma a não se prender a realidade do fluxo com o uso do papel.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O propósito principal deste Projeto de Intervenção foi a implantação da gestão

eletrônica de documentos e de tramitação de processos eletrônicos, em substituição

ao tradicional uso de documentos em papel, por meio da utilização do processo

administrativo eletrônico com a implantação do Sistema Eletrônico de Informações

(SEI), inicialmente no Departamento de Projetos Internacionais do Ministério do

Desenvolvimento Social e Agrário.

Os objetivos a que nos propusemos com a realização deste trabalho foram

atingidos. O Sistema Eletrônico de Informações foi implantado com sucesso na área

piloto.

Os riscos previamente levantados foram mitigados e não tiveram impacto no

desenvolvimento e implementação do Plano de Intervenção. O Acordo de

Cooperação Técnica foi celebrado no prazo previsto; houve alinhamento quanto às

expectativas do SEI; a infraestrutura existente no MDS foi disponibilizada no tempo

necessário e também foi suficiente para a implantação do sistema; a capacitação,

apesar de ter iniciado com um pouco de atraso, foi suficiente e adequada; a

mudança de cultura ocorreu paulatinamente, conforme esperado, sem gerar

resistência à implantação e ao uso do SEI; conforme acordado previamente, os

usuários chave estiveram disponíveis nos momentos que eram necessários.

Os próximos passos, após a bem-sucedida implantação em produção do SEI

como projeto piloto no Departamento de Projetos Internacionais será a implantação

do sistema nos demais departamentos do Ministério. Houve redução do uso de

papel nas rotinas administrativas do DPI, as rotinas de trabalho foram otimizadas

com a sistematização dos procedimentos, otimização das rotinas de trabalho,

automatização na geração de relatórios sobre os processos administrativos, o que

facilitou a produção de informações e a gestão dos processos e das equipes. Houve

também melhoria na transparência, com a disponibilização dos documentos em

tempo real, acompanhamento imediato do andamento dos processos e redução dos

riscos operacionais relativos à perda de processos físicos.

Quanto à coleta dos dados, foram coletadas informações da quantidade de

processos em tramitação na área objeto deste Projeto de Intervenção e também em

outras áreas do MDSA. Foram coletados os números totais de processos gerados e

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legados, número de processos públicos, restritos e sigilosos e também quantidade

total de documentos externos e gerados, todos dentro do Sistema Eletrônico de

Informações (SEI).

A ferramenta automatizada utilizada foi o QlikView (O QlikView é um software

de Inteligência de Negócios - Business Intelligence (BI) - e de descoberta de dados –

Data Discovery - que utiliza tecnologia de associação de dados em memória para

cruzamento e análises. Esta tecnologia associativa permite criar gráficos e painéis

de forma simples, o que facilita a implantação, o uso e a manutenção de consultas e

análises) no qual foram construídos painéis específicos para esta coleta e análise

dos dados de tramitação dos processos e documentos.

Quanto à análise dos dados, também feita utilizando os relatórios dinâmicos

construídos na ferramenta QlikView, podemos observar os seguintes relatórios

quantitativos e analíticos, conforme mostrados nas figuras 4, 5, 6, 7 e 8 abaixo:

Tipos de processos;

Situação dos processos;

Apresentação geral e quantitativo de processos e documentos

gerados;

Quantidade de processos por tipo;

Processos cadastrados por unidade;

Quantidade de processos por tipo de procedimento;

Evolução histórica do número de processos cadastrados;

Agrupamento dos processos por unidade;

Tempo de conclusão de processos por tipo de procedimento;

Quantidade total de usuários do SEI;

Quantidade de usuários por perfil e também por unidade;

Média de tempo de conclusão de processos por unidade.

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Na figura 4, abaixo, é apresentado o painel inicial de acompanhamento do SEI, implantado no MDSA.

Figura 4: Página inicial do Painel de acompanhamento do Sistema Eletrônico de Informações implantado no MDSA

A análise da figura 4, com breve descrição do SEI e com os números gerais de processos já em tramitação no sistema,

permite observar a existência de mais de 2.900 processos e mais de 18.000 documentos, o que pode evidenciar sucesso na

adoção da ferramenta.

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Abaixo, na figura 5, são apresentados painéis dinâmicos nos quais pode-se observar análises quantitativas de processos

Figura 5: Painel com relatórios dinâmicos extraídos do SEI com o uso da ferramenta QlikView,

Pela análise da figura 5, pode-se observar os quantitativos de processos por tipo, por unidade, por tipo de procedimento e

uma evolução histórica do número de processos cadastrados.

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Na figura 6, abaixo, são apresentados painéis com agrupamentos e tempos de conclusão de processos.

Figura 6: Painel de agrupamento de processos com relatórios dinâmicos extraídos do SEI com o uso da ferramenta QlikView

Podemos verificar na figura 6 o agrupamento de processos por unidade e também o tempo de conclusão de processos por

tipo de procedimento.

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Na figura 7, abaixo, são apresentados painéis com quantitativos de usuários do SEI.

Figura 7: Painel com quantitativo de usuários do SEI, construído na ferramenta QlikView.

Pela análise da figura 7 podemos observar a quantidade de usuários por perfil cadastrado no SEI bem como a quantidade

de usuários por unidade operacional do MDSA.

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Na figura 8, abaixo, são apresentados o tempo médio de conclusão de processo por unidade.

Figura 8: Painel com tempo médio de conclusão de processos por unidade, construído na ferramenta QlikView

Podemos observar na figura 8 o tempo médio de conclusão de cada tipo de processo agrupado por cada unidade

administrativa do MDSA.

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