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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÕES PREDIAIS PROJETO DE INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS ÍTALO HARRY CUNHA CHITLAL RICARDO DE MELO ROCHA Boa Vista RR 2010

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  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

    CENTRO DE CINCIAS E TECNOLOGIA

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

    INSTALAES PREDIAIS

    PROJETO DE INSTALAES DE GS

    COMBUSTVEL

    ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS

    TALO HARRY CUNHA CHITLAL

    RICARDO DE MELO ROCHA

    Boa Vista RR

    2010

  • ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS

    TALO HARRY CUNHA CHITLAL

    RICARDO DE MELO ROCHA

    PROJETO DE INSTALAES DE GS

    COMBUSTVEL

    Projeto de instalaes de gs

    apresentado Professora Dra Oflia de

    Lira Carneiro Silva, da disciplina de

    Instalaes Prediais.

    Boa Vista RR

    2010

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA UFRR

    DISCIPLINA: INSTALAES PREDIAIS

    PROJETO: INSTALAES DE GS COMBUSTVEL

    CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, TALO HARRY, RICARDO ROCHA

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    NDICE

    NDICE .................................................................................................................................. 1

    1. INTRODUO ................................................................................................................. 2

    2. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 3

    3. REFERENCIAL TERICO .............................................................................................. 4

    4. MEMORIAL DESCRITIVO E DE CLCULO ............................................................... 8

    5. CADERNO DE ESPECIFICAES TCNICAS ......................................................... 14

    6. CONCLUSO ................................................................................................................. 24

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................................ 25

    ANEXOS .............................................................................................................................. 26

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    CALCULISTAS: ADRIEL CARLOS, TALO HARRY, RICARDO ROCHA

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    1. INTRODUO

    Inicialmente, importante elucidarmos que instalaes prediais de gs so instalaes

    destinadas a distribuir o gs no interior dos prdios, para fins de aquecimento e para

    consumo em foges, aquecedores de gua e equipamentos industriais.

    Existem vrios tipos de gases (NAFTA, natural e GLP), no entanto, a rede pblica de

    gs, quando existente, trabalha com gs natural.

    Em face do exposto acima, utilizaremos no presente projeto o gs natural.

    Vantagens do gs natural:

    a. O Gs Natural possui densidade menor que a do ar, o que facilita a sua disperso na

    atmosfera em caso de vazamento;

    b. A ingesto ou inalao acidental de Gs Natural no provoca danos sade das

    pessoas, pois ele no txico;

    c. O Gs Natural considerado como fonte energtica limpa;

    d. No produz resduos e sua queima libera uma quantidade reduzida de poluentes;

    e. O custo de aproveitamento do Gs Natural baixo quando comparado com outras

    fontes;

    f. Um chuveiro gasta bem menos se for aquecido com gs natural.

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    2. JUSTIFICATIVA

    O projeto de instalaes prediais de gs combustvel em uma edificao de suma

    importncia, haja vista que atravs deste, que a mesma ser abastecida de forma plena do

    gs natural vindo da concessionria, obviamente, se o dimensionamento for realizado de

    maneira satisfatria e seguindo todas as normas competentes da ABNT.

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    3. REFERENCIAL TERICO

    3.1. Terminologia

    1. Abrigo de medidores: Construo destinada proteo de um ou mais medidores

    com seus complementos.

    2. Alinhamento: Linha de divisa entre o imvel e o logradouro pblico, geralmente

    definida por muro ou gradil.

    3. Baixa presso: Toda presso abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm2).

    4. Concessionria: Entidade pblica ou particular responsvel pelo fornecimento,

    abastecimento, distribuio e venda de gs canalizado.

    5. Consumidor: Pessoa fsica ou jurdica que utiliza gs canalizado.

    6. Densidade relativa do gs: Relao entre a densidade absoluta do gs e a densidade

    absoluta do ar seco, na mesma presso e temperatura.

    7. Derivao: Tubulao no recinto ou abrigo interno, destinada alimentao de um

    grupo de medidores.

    8. Economia: Propriedade servindo para qualquer finalidade ocupacional, que

    caracteriza um ou mais consumidores de gs.

    9. Fator de simultaneidade (FS): Coeficiente de minorao, expresso em porcentagem,

    aplicado potncia computada para obteno da potncia adotada.

    10. Gs Natural (GN): Hidrocarbonetos combustveis gasosos, essencialmente metano,

    cuja produo pode ser associada ou no na produo de petrleo.

    11. Local de medio de gs: Local destinado instalao de medidores, com abrigo e

    outros dispositivos destinados regulagem de presso.

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    12. Mdia presso: Toda presso compreendida entre 5 kPa (0,05 kgf/cm2) a 35 kPa

    (0,35 kgf/cm2).

    13. Medidor: Aparelho destinado medio do consumo de gs.

    14. Perda de carga: Perda da presso do gs devida ao atrito ou obstruo em tubos,

    vlvulas, conexes, reguladores e queimadores.

    15. Ponto de utilizao: Extremidade da tubulao interna destinada a receber um

    aparelho de utilizao de gs.

    16. Ponto de instalao: Extremidade da tubulao interna destinada a receber o

    medidor.

    17. Potncia adotada (A): Potncia utilizada para o dimensionamento do trecho em

    questo.

    18. Potncia computada (C): Somatria das potncias mximas dos aparelhos de

    utilizao de gs, que potencialmente podem ser instalados a jusante de trecho.

    19. Potncia nominal do aparelho de utilizao de gs: Quantidade de calor contida no

    combustvel consumido, na unidade de tempo, pelo aparelho de utilizao de gs,

    com todos os queimadores acesos e devidamente regulados, indicada pelo fabricante.

    20. Prumada: Tubulao vertical, parte constituinte da rede interna ou externa, que

    conduz o gs para um ou mais pavimentos.

    21. Purga: Limpeza total de tubulao ou parte de um equipamento, de forma que todo

    material nele contido seja removido. tambm a expulso do ar contido no mesmo,

    tendo em vista a admisso de gs combustvel, de forma a evitar uma combinao

    indesejada.

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    22. Ramal externo: Trecho da tubulao que interliga a rede geral ao registro geral de

    corte ou abrigo do regulador de primeiro estgio, quando este existir.

    23. Ramal interno: Trecho da tubulao que interliga o ramal externo ao(s) medidor(es)

    ou derivaes ou ao(s) regulador(es) de segundo estgio.

    24. Rede geral: Tubulao existente nos logradouros pblicos e da qual saem os ramais

    externos.

    25. Rede interna: Tubulao que interliga o ponto da instalao a jusante do

    regulador/medidor at os pontos de utilizao de gs.

    26. Registro de corte de fornecimento: Dispositivo destinado a interromper o

    fornecimento de gs para uma economia.

    27. Registro geral de corte: Dispositivo destinado a in terromper o fornecimento de gs

    para toda a edificao.

    28. Regulador de presso de primeiro estgio: Dispositivo destinado a reduzir a presso

    do gs, antes da sua entrada no ramal interno, para um valor de no mximo 392 kPa

    (4 kgf/cm2).

    29. Regulador de presso de segundo estgio ou estgio nico: Dispositivo destinado a

    reduzir a presso de distribuio do gs, para um valor adequado ao funcionamento

    do aparelho de utilizao de gs, abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm2 ).

    30. Tubo-luva: Tubo no interior do qual a tubulao de gs montada e cuja finalidade

    no permitir o confinamento de gs em locais no ventilados.

    31. Tubo flexvel: Tubo de material metlico ou no, facilmente articulado com

    caractersticas comprovadas para o uso do GN, aceitas em conformidade com a NBR

    7541, ou compatvel.

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    32. Vlvula de alvio: Vlvula projetada para reduzir rapidamente a presso jusante

    dela, quando tal presso exceder o mximo preestabelecido.

    33. Vlvula de bloqueio automtico: Vlvula instalada com finalidade de interromper o

    fluxo de gs sempre que a sua presso exceder o valor pr-ajustado.

    34. Vlvula de bloqueio manual: Vlvula instalada com a finalidade de interromper o

    fluxo de gs mediante acionamento manual.

    35. Vazo nominal: Vazo volumtrica mxima do gs que pode ser consumida em um

    aparelho de utilizao, determinada nas condies normais de temperatura e presso.

    3.2. Rede de distribuio interna

    A rede de distribuio interna pode ser embutida ou aparente, devendo receber,

    quando necessrio, o adequado tratamento para proteo superficial externa. As presses

    mximas de operao admitidas para conduo do gs nas redes so de para

    redes primarias e para redes secundrias.

    A rede de distribuio deve ter um registro geral de corte que deve ser instalado e

    identificado em local de fcil acesso, na parte externa da edificao e fora do abrigo de

    medidores. Esse registro permitir a interrupo do suprimento edificao.

    A ligao dos aparelhos rede secundria deve ser feita com tubulaes rgidas ou

    flexveis e que atendam as prescries das normas, havendo um registro para cada aparelho

    com o intuito de isolar ou retira-lo sem a interrupo do abastecimento de gs aos demais

    aparelhos de utilizao gs.

    As tubulaes podero ser instaladas em canaletas, shafts ou aparentes para facilidade

    de manuteno das mesmas. As tubulaes aparentes devero ser pintadas na cor amarela

    conforme padro 5Y8/12 do sistema Mussel e a deve-se assegurar que o consumidor final

    fique com uma cpia da planta da tubulao (como construda).

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    4. MEMORIAL DESCRITIVO E DE CLCULO

    4.1 Parmetros Iniciais para o Dimensionamento

    Os consumos dos equipamentos foram obtidos da tabela 1 que se encontra nos anexos.

    Os consumos dos pontos de espera (PEA) foram admitidos com o valor de 50 kcal/min

    ou de 3000 kcal/h.

    A coluna 1 tem um fogo de 6 bocas com forno e encontra-se na lanchonete 1 do

    trreo.

    A coluna 2 tem um fogo de 6 bocas com forno e encontra-se na lanchonete 2 do

    trreo.

    A coluna 3 tem um fogo de 6 bocas com forno e encontra-se na lanchonete 3 do

    trreo.

    A coluna 4 tem um fogo de 6 bocas com forno e encontra-se na lanchonete 4 do

    trreo.

    A coluna 5 tem um fogo de 4 bocas com forno na copa e um ponto de espera na rea

    de servio de cada pavimento, ou seja, no trreo, no 1, 2 e 3 pavimentos.

    As colunas 1, 2, 3 e 4 so de uso individuais das lanchonetes; e a coluna 5 de uso

    coletivo do edifcio.

    Existe um registro de corte para cada aparelho do edifcio.

    As tubulaes so todas de ao.

    4.2 Dimensionamento dos Dimetros das Tubulaes

    Para o dimensionamento dos dimetros das tubulaes, a fonte utilizada ser o livro de

    Instalaes Hidrulicas e Sanitrias de Hlio Creder, 6 Ed.

    Para o dimensionamento das tubulaes ser adotado o nmero de Wobbe do gs de

    W = 5700 kcal/m.

    As tabelas usadas para o dimensionamento das tubulaes so 2.2, 2.3, 2.4, e 2.6 da 6

    Ed. do livro de Instalaes Hidrulicas e Sanitrias de Hlio Creder.

    As ramificaes secundrias e primrias sero dimensionadas separadamente.

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    Instrues para o uso das tabelas:

    a) Determine o consumo de gs em kcal/min para cada aparelho de utilizao

    previsto na instalao.

    b) Determine a distncia em metros desde o medidor at o ponto mais afastado

    do medidor, no sendo considerados, nessa determinao, aparelhos de utilizao com

    potncia igual ou inferior a 100 kcal/min.

    c) Localize na tabela apropriada a linha horizontal correspondente ao

    comprimento igual ou imediatamente superior ao determinado no item anterior.

    d) Determine a potncia computada para cada aparelho e trecho da tubulao.

    e) Utilizando as tabelas 2.2 e 2.3, determine as potncias adotadas no projeto

    para cada potncia computada determinada no item anterior.

    f) Comeando pelo trecho mais afastado do medidor, localize na linha escolhida

    no item c) as colunas correspondentes aos consumos iguais ou imediatamente superiores

    aos dos trechos que se deseja dimensionar utilizando as potncias adotadas determinadas

    no item e). No topo de cada coluna encontram-se as bitolas que o trecho dever ter.

    Dimensionamento da coluna 1

    Tabela 1 Dimensionamento da bitola da coluna 1

    Computadas Adotadas

    F6-CF M1 184 184 3/4''

    COLUNA 1

    Distncia do ponto mais afastado =

    2,30 + 0,23 + 0,11 + 13,59 + 2,29 + 1,48 = 20,00 m

    Limites dos

    trechos

    Potncias Bitola

    Pol.

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    Dimensionamento da coluna 2

    Tabela 2 Dimensionamento da bitola da coluna 2

    Dimensionamento da coluna 3

    Tabela 3 Dimensionamento da bitola da coluna 3

    Dimensionamento da coluna 4

    Tabela 4 Dimensionamento da bitola da coluna 4

    Computadas Adotadas

    F6-CF M2 184 184 1''

    COLUNA 2

    Distncia do ponto mais afastado =

    2,30 + 1,80 + 4,27 + 12,27 + 2,49 + 1,48 = 24,61 m

    Limites dos

    trechos

    Potncias Bitola

    Pol.

    Computadas Adotadas

    F6-CF M3 184 184 1''

    COLUNA 3

    Distncia do ponto mais afastado =

    2,30 + 1,90 + 14,18 + 12,52 + 2,69 +1,48 = 35,07 m

    Limites dos

    trechos

    Potncias Bitola

    Pol.

    Computadas Adotadas

    F6-CF M4 184 184 1''

    COLUNA 4

    Distncia do ponto mais afastado =

    2,30 + 1,87 + 18,11 + 12,77 + 2,89 +1,48 = 39,42 m

    Limites dos

    trechos

    Potncias Bitola

    Pol.

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    Dimensionamento da coluna 5

    Tabela 5 Dimensionamento das bitolas da coluna 5

    Dimensionamento da ramificao primria

    Tabela 6 Dimensionamento da bitola da ramificao primria

    4.3 Verificao das Presses nas Tubulaes

    A presso de dimensionamento de 1,96 kPa (200 mmca).

    A mxima perda de carga admissvel de 0,19 kPa (20 mmca).

    Computadas Adotadas

    F4-CF-1 A 117 117 3/4''

    PAS-1 A 50 50 1/2''

    A C 117 + 50 = 167 167 1''

    F4-CF-2 B 117 117 3/4''

    PAS-2 B 50 50 1/2''

    B C 117 + 50 = 167 167 1''

    C E 167 +167 = 334 334 1''

    F4-CF-3 D 117 117 3/4''

    PAS-3 D 50 50 1/2''

    D E 117 + 50 = 167 167 1''

    E F 334 + 167 = 501 460 1 1/4"

    F4-CF-4 G 117 117 3/4''

    PAS-4 G 50 50 1/2''

    G F 117 + 50 = 167 167 1''

    F M5 501 + 167 = 668 585 1 1/4"

    COLUNA 5

    Distncia do ponto mais afastado =

    2,30 + 7,44 + 10,60 + 1,70 + 1,35 + 0,54 + 1,48 = 25,41 m

    Limites dos

    trechos

    Potncias Bitola

    Pol.

    Computadas Adotadas

    MG MI 4 x 184 + 668 = 1404 1040 2''

    RAMIFICAO PRIMRIA

    Distncia do ponto mais afastado =

    2,30 + 1,87 + 18,11 + 12,77 + 2,89 +1,48 +0,42 + 0,30 + 1,53 + 1,15 = 42,82 m

    Limites dos

    trechos

    Potncias Bitola

    Pol.

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    A

    A

    A

    A

    A

    Para trechos verticais ascendentes, deve-se considerar um ganho de presso de 0,005

    kPa (0,5 mmca) para cada metro do referido trecho.

    Para trechos verticais descendentes, deve-se considerar 0,005 kPa (0,5 mmca) de perda

    de presso de para cada metro do referido trecho.

    O Fator de Simultaneidade no se aplica a edificaes comerciais. Nesses casos

    utiliza-se a vazo mxima de cada aparelho para o dimensionamento.

    Trecho RP MI (regulador de presso aos medidores individuais)

    Potncia calculada = Potncia adotada

    Pc = A = 1404 kcal/min = 84240 kcal/h

    Clculo da vazo

    Dimetro interno = 2 = 53,3 mm

    Clculo do comprimento equivalente total - L

    2 cotovelos de 90 = 2 x 50 x D = 2 x 50 x 0,0533 = 5,33 m

    4 Ts = 4 x 60 x D = 4 x 60 x 0,0533 = 12,79

    Total = 5,33 + 12,79 = 18,12 m

    Comprimento total

    CT = 3,03 + 18,12 = 21,15 m

    Clculo da perda de carga (obtida atravs da frmula de Lacey)

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    A

    A

    A

    A

    A

    Ganho de presso no trecho vertical ascendente

    0,005 kPa/m x 1,15 m = 0,0057 kPa

    Presso em MI

    1,96 0,0079 + 0,0057 = 1,958 kPa

    Os outros clculos esto resumidos na planilha de dimensionamento abaixo

    Tabela 7 Verificao das presses

    RP-(M1,M2,M3,M4,M5) 84240 100 84240 9,13 3,03 18,12 21,15 1,96 0,0021 1,958 53,3

    M1 F6-CF 11000 100 11000 1,19 20,00 6,69 26,69 1,958 0,0219 1,936 22,0

    M2 F6-CF 11000 100 11000 1,19 24,61 8,36 32,97 1,958 0,0116 1,946 27,5

    M3 F6-CF 11000 100 11000 1,19 35,07 8,36 43,43 1,958 0,0140 1,944 27,5

    M4 F6-CF 11000 100 11000 1,19 39,42 8,36 47,78 1,944 0,0150 1,929 27,5

    M5 F 40000 100 40000 4,33 2,02 3,98 6,00 1,958 -0,0037 1,962 36,2

    F G 10000 100 10000 1,08 21,09 5,01 26,10 1,962 0,0050 1,957 27,5

    G PAS-4 3000 100 3000 0,33 5,74 1,72 7,46 1,957 0,0134 1,943 16,5

    G F4-CF-4 7000 100 7000 0,76 2,30 1,19 3,49 1,957 0,0125 1,944 22,0

    F E 30000 100 30000 3,25 5,28 3,98 9,26 1,962 -0,0119 1,973 36,2

    E D 10000 100 10000 1,08 2,63 1,65 4,28 1,973 0,0008 1,973 27,5

    D PAS-3 3000 100 3000 0,33 2,45 1,72 4,17 1,973 0,0126 1,960 16,5

    D F4-CF-3 7000 100 7000 0,76 2,80 2,29 5,09 1,973 0,0130 1,960 22,0

    E C 20000 100 20000 2,17 3,06 1,65 4,71 1,973 -0,0121 1,986 27,5

    C B 10000 100 10000 1,08 2,63 1,65 4,28 1,986 0,0008 1,985 27,5

    B PAS-2 3000 100 3000 0,33 5,74 1,72 7,46 1,985 0,0134 1,971 16,5

    B F4-CF-2 7000 100 7000 0,76 2,30 1,19 3,49 1,985 0,0125 1,972 22,0

    C A 10000 100 10000 1,08 5,69 3,03 8,72 1,986 -0,0136 1,999 27,5

    A PAS-1 3000 100 3000 0,33 5,74 1,72 7,46 1,999 0,0134 1,986 16,5

    A F4-CF-1 7000 100 7000 0,76 2,30 1,19 3,49 1,999 0,0125 1,987 22,0

    Comprimento

    total (m)

    Presso

    inicial

    (kPa)

    P

    (kPa)

    Presso

    final

    (kPa)

    (mm)

    PLANILHA DE CLCULO - DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA DE GN

    Fator de

    Simulta-

    neidade

    (%)

    Potncia

    adotada

    (kcal/h)

    Vazo

    (m/h)

    Comprimento

    dos tubos

    (m)

    Comprimento

    equivalente

    (m)

    Potncia

    calculada

    (kcal/h)

    Trecho

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    5. CADERNO DE ESPECIFICAES TCNICAS

    5.1. Especificaes gerais

    a. As tubulaes, depois de instaladas, devero ser estanques e desobstrudas;

    b. A instalao de gs dever ser provida de vlvulas de fechamento manual em cada

    ponto em que se tornarem convenientes para a segurana, a operao e a manuteno

    da instalao;

    c. A tubulao no poder ser instalada interna a estrutura da edificao;

    d. A tubulao da rede interna foi dimensionada de forma que a mesma no passe no

    interior de: dutos de lixo, ar-condicionado e guas pluviais; reservatrios de gua;

    dutos para incineradores de lixo; poos de elevadores; compartimentos de

    equipamentos eltricos; compartimentos destinados a dormitrios; poos de

    ventilao capazes de confinar o gs proveniente de eventual vazamento; qualquer

    vazio ou parede contgua a qualquer vo formado pela estrutura ou alvenaria ou por

    estas e o solo, sem a devida ventilao. Ressalvados os vazios construdos e

    preparados especificamente para esse fim (shafts), os quais devem conter apenas as

    tubulaes de gs, lquidos no inflamveis e demais acessrios, com ventilao

    permanente nas extremidades, sendo que estes vazios devem ser sempre visitveis e

    previstos em rea de ventilao permanente e garantida; qualquer tipo de forro falso

    ou compartimento no ventilado; locais de captao de ar para sistemas de

    ventilao; todo e qualquer local que propicie o acmulo de gs vazado; e

    e. Todos os pontos de instalao que no se encontrarem em servio devem ser

    plugados.

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    5.2. Proteo

    a. Em locais que possam ocorrer choques mecnicos, as tubulaes, quando aparentes,

    sero protegidas contra os mesmos;

    b. As vlvulas e os reguladores de presso sero instalados de modo a permanecer

    protegidos contra danos fsicos e a permitir fcil acesso, conservao e substituio a

    qualquer tempo;

    c. Na travessia de elementos estruturais, ser utilizado um tubo-luva, vedando-se o

    espao entre ele e o tubo de gs; e

    d. Quando o cruzamento de tubulaes de gs com condutores eltricos foi inevitvel,

    foi colocado entre elas um material isolante eltrico.

    5.3. Localizao

    a. As tubulaes aparentes sero dispostas, respeitando-se que:

    i. As distncias mnimas entre a tubulao de gs e condutores de eletricidade de 0,30

    m, se o condutor for protegido por condute, e 0,50 m, nos casos contrrios;

    ii. Um afastamento das demais tubulaes suficiente para ser realizada manuteno nas

    mesmas;

    iii. Ter um afastamento de no mnimo 2 m de pra-raios e seus respectivos pontos de

    aterramento; e

    iv. Em caso de superposio de tubulao, a tubulao de gs deve ficar acima das

    outras tubulaes.

    b. A tubulao constar de duas aberturas situadas nas suas extremidades, sendo que as

    duas constaro de sada da projeo horizontal da edificao, em local seguro e

    protegido contra a entrada de gua, animais e outros objetos estranhos;

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    c. Ser previsto dispositivo ou sistema que garanta a exausto de gs eventualmente

    vazado;

    d. A tubulao ter resistncia mecnica adequada a possveis esforos decorrentes das

    condies de uso;

    e. A tubulao dever estar convenientemente protegida contra a corroso;

    f. O dimensionamento foi realizado de forma a no apresentar vazamentos em toda a

    sua extenso; e

    g. A tubulao ser executada com material incombustvel e resistente gua.

    5.4. Instalao/ramal interno

    a. As tubulaes, quando enterradas, devem estar a uma profundidade mnima que evite

    a transmisso dos esforos decorrentes das cargas s tubulaes;

    b. Quando os tubos forem assentados diretamente no solo, o fundo da vala deve ser

    plano e o reaterro deve ser feito de modo a no prejudicar o revestimento da

    tubulao;

    c. As canaletas utilizadas para confinar tubulaes de gs devem ser utilizadas

    exclusivamente para este fim, bem como:

    i. Ter ventilao apropriada para evitar o possvel acmulo de gs no seu interior;

    ii. Ter caimento longitudinal e transversal mnimo de 0,5% e dreno para o escoamento;

    iii. Ter a espessura das paredes e do tampo, de modo a suportar o trfego local.

    d. Os suportes para tubulaes devem estar localizados:

    i. De preferncia nos trechos retos da tubulao, fora das curvas, redues e

    derivaes;

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    ii. Prximos s cargas concentradas, como por exemplo: vlvulas, medidores, etc.;

    iii. De modo a evitar contato direto com a tubulao, para minimizar uma possvel

    corroso localizada.

    e. Na construo dos ramais internos deve ser obedecido:

    i. A extremidade do ramal interno deve ultrapassar o alinhamento do imvel e estar em

    local livre de obstculos que dificultem a inspeo e ligao (colunas, postes,

    rvores, caixas de inspeo, etc.);

    ii. O ramal interno deve sair perpendicularmente ao alinhamento e sua extremidade

    deve ser provida de uma unio de igual dimetro. A unio deve ser colocada de

    modo que a parte sextavada a ser apertada esteja no ramal interno;

    iii. O ramal interno deve ter caimento de no mnimo 1% para a rede geral. Alm disso, a

    extremidade externa da tubulao deve ficar assentada a 0,35 m abaixo do nvel do

    passeio e localizar-se a 0,35 m alm do alinhamento do imvel; e

    iv. 4.4.5.4 O ponto de alinhamento da tubulao interna, destinado ligao dos

    equipamentos, deve possibilitar a instalao de vlvulas e outras conexes

    necessrias ligao.

    5.5. Revestimento

    a. A rede interna pode ser embutida, enterrada ou aparente, devendo receber o

    adequado tratamento para proteo superficial, quando necessrio;

    b. Toda tubulao de gs aparente dever ser pintada na cor amarela conforme padro

    5Y8/12 do sistema Munsell da NBR 12694; e

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    c. As tubulaes que afloram do piso ou parede no local de medio do gs devero

    manter a proteo anticorrosiva at 50 mm alm do ponto de afloramento.

    5.6. Ensaio de estanqueidade

    a. Devero ser realizados dois ensaios, o primeiro na montagem com a rede aparente e

    em toda a sua extenso, o segundo na liberao para abastecimento com GN;

    b. Toda tubulao antes de ser abastecida com gs combustvel dever ser

    obrigatoriamente submetida ao ensaio de obstruo e estanqueidade;

    c. Para as tubulaes embutidas e subterrneas, os ensaios de obstruo e estanqueidade

    devero ser feitos antes do revestimento ou cobertura;

    d. O ensaio de estanqueidade dever ser feito com ar ou gs inerte, sendo proibido

    emprego de gua ou qualquer outro lquido.

    e. Para a execuo do ensaio de estanqueidade, as vlvulas instaladas em todos os

    pontos externos devem ser fechadas e ter suas extremidades livres em comunicao

    com a atmosfera. Aps a constatao da estanqueidade, as extremidades livres

    devem ser imediatamente fechadas com bujes ou flanges cegos que s podem ser

    retirados quando da sua interligao ao aparelho consumidor;

    f. Quando a instalao apresentar reguladores de presso ou vlvulas de alvio ou de

    bloqueio, estes devem ser instalados aps o ensaio de estanqueidade;

    g. A presso mnima de ensaio exigida de 1,5 vez a presso de trabalho ou 20 kPa

    (0,2 kgf/cm), a maior destas.

    h. O tempo mnimo de manuteno da tubulao na presso de ensaio dever ser de 60

    minutos, aps estabilizada a presso de ensaio.

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    i. O manmetro a ser utilizado no ensaio de estanqueidade deve possuir sensibilidade

    adequada para registrar qualquer variao de presso (por exemplo: coluna de gua

    ou de mercrio);

    j. A fonte de presso deve ser destacada da tubulao, logo aps a presso na tubulao

    atingir o valor de ensaio; e

    k. Se existirem vazamentos, aps repar-los, proceder a um novo ensaio de

    estanqueidade.

    5.7. Purga

    a. Trechos de tubulao com volume hidrulico total at 50 L sero purgados

    diretamente com gs combustvel. Acima deste volume a purga ser feita com gs

    inerte;

    b. Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para o exterior

    das edificaes em local seguro, no se admitindo o despejo destes produtos para o

    seu interior. Alm disso, deve ser providenciado para que no exista qualquer fonte

    de ignio no ambiente onde se realiza a purga;

    c. As purgas devem ser realizadas introduzindo-se o gs lenta e continuamente, no se

    admitindo que, durante a operao, os lugares da purga permaneam desatendidos

    pelos tcnicos responsveis pela operao;

    d. Caso uma tubulao com gs combustvel, com volume hidrulico superior a 50 L,

    deva ser retirada de operao, para reformas ou consertos, a tubulao deve ser

    purgada com gs inerte; e

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    e. O cilindro de gs inerte estar munido de regulador de presso e manmetro

    apropriados ao controle da operao da purga.

    5.8. Local de medio do gs

    a. O local de medio do gs de uma economia estar em condies de fcil acesso,

    pertencente prpria economia, situado no alinhamento;

    b. O local de medio do gs de um conjunto de economias deve estar em rea de

    servido comum, com os medidores nos andares (corredor de distribuio);

    c. Em locais de medio do gs, sujeitos a possibilidade de coliso, garantido um

    espao livre e mnimo de 1 metro, atravs de proteo (muretas, grades, tubulaes,

    etc.), sem que haja impedimento a seu acesso. Essa proteo no pode ter altura

    superior a 1 metro;

    d. O local de medio de gs, onde for instalado regulador de presso com alvio, estar

    provido de duto destinado, exclusivamente, disperso dos gases provenientes desse

    para o exterior da edificao em local seguro; e

    e. O local de medio do gs para medidor individual com vazo at 20 Nm/h ficar

    acima do abrigo de gua, desde que o ponto de instalao de gs esteja no mximo

    1,50 m acima do piso.

    5.9. Abrigo para medidores de consumo e reguladores de presso

    a. Os medidores, os registros de corte de fornecimento e reguladores devem ser

    instalados em abrigo, sendo proibida a colocao de qualquer outro aparelho,

    equipamento ou dispositivo eltrico, exceto quando comprovadamente prova de

    exploso;

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    b. Sero previstas as dimenses do abrigo de medidores conforme o modelo de medidor

    especificado em projeto;

    c. O local para leitura do consumo de gs ser construdo em reas de servido comum.

    permitida a leitura distncia ou remota;

    d. O abrigo deve ser construdo de material incombustvel, de modo a assegurar

    completa proteo do equipamento nele contido contra choques, ao de substncias

    corrosivas, calor, chama, ou outros agentes externos de efeitos nocivos previsveis;

    e. O abrigo deve ter abertura para ventilao, com rea mnima igual a 10% da rea de

    sua planta baixa. A base da cabine deve distar no mnimo 0,30 m do piso acabado;

    f. O abrigo deve permanecer limpo e no pode ser utilizado como depsito ou outro

    fim que no aquele a que se destina; e

    g. As dependncias dos edifcios onde esto localizados os abrigos dos medidores ou

    dispositivos para medio distncia devem ser mantidas ventiladas iluminadas. O

    acesso a estes locais ser livre e desimpedido.

    5.10. Materiais empregados

    a. Os tubos de conduo sero de ao, sem costura, galvanizados, de classe mdia,

    atendendo s especificaes da NBR 5580;

    b. As conexes sero de ferro malevel, galvanizado, atendendo s especificaes da

    NBR 6925;

    c. Todos os tubos empregados sero do tipo com rebarbas externas removidas, isentos

    de danos mecnicos e defeitos de rosca; e

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    d. terminantemente proibido dobrar os tubos rgidos utilizados na execuo do

    presente projeto;

    5.2. Acoplamentos

    a. Os acoplamentos dos elementos que compem as tubulaes da instalao interna

    sero executados atravs de soldagem; e

    b. Os acoplamentos soldados sero executados pelos processos de soldagem por arco

    eltrico com eletrodo revestido, ou pelos processos que utilizam gases como

    atmosfera de proteo ou, ainda, oxiacetilnica;

    5.2. Acessrios para interligaes

    a. Os medidores tipo diafragma, utilizados nas instalaes internas de GN, devem ser

    conforme descrito na NBR 13127; e

    b. As redues de presso sero efetuadas por meio de um regulador de presso tipo

    auto-operado, dimensionado para as condies de trabalho previstas.

    5.2. Dispositivo de segurana

    a. So indispensveis os dispositivos de segurana contra sobrepresso acidental e

    rompimento do diafragma dos reguladores de presso.

    b. Os reguladores de presso do gs sero complementados com um dispositivo

    (vlvula) de bloqueio automtico para fechamento rpido por sobrepresso, com

    rearme feito manualmente, ajustado para operar com sobrepresses, na presso de

    sada, dentro dos limites estabelecidos na tabela 1 da Norma NBR 13933.

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    c. Durante a regulagem dos dispositivos de alvio de presso localizados no exterior das

    edificaes, o ponto de descarga de gs desses dispositivos deve estar distante,

    horizontal e verticalmente, mais de 1 m de qualquer abertura da edificao;

    d. Quando os reguladores forem instalados no interior da edificao, durante a

    operao, a descarga dos dispositivos de alvio de presso deve se fazer para o

    exterior em um local ventilado, em um ponto distante, horizontal e verticalmente,

    mais de 1 m de qualquer abertura da edificao. Neste caso a regulagem deve ser

    feita antes da instalao, no exterior da edificao; e

    e. Os reguladores de primeiro estgio devem ter a descarga dos dispositivos de alvio de

    presso em um ponto afastado mais de 3 m da fachada do edifcio, em local

    amplamente ventilado e afastado de ralos e esgotos.

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    6. CONCLUSO

    A elaborao do projeto de instalaes prediais de gs foi muito importante para ns,

    pois foi atravs deste que podemos aprender a como abastecermos uma edificao com gs

    natural (GN) vindo da rua (fornecido pela concessionria). A um primeiro olhar, pode no

    parecer muito importante o presente projeto, em face de o estado de Roraima no ter uma

    concessionria de Gs Natural, sendo mais comum a utilizaes de butijas de gs

    (contendo GLP). Porm, com um olhar mais aprofundado, notamos que o projeto de

    instalaes de gs praticamente to importante quanto o projeto predial de gua fria e

    esgoto. O projeto se apresentou de forma consideravelmente simples, pois o

    dimensionamento simples, e como seguimos as normas da ABNT e as notas de aula da

    professora Oflia, no tivemos muitas dificuldades nesse projeto. A realizao do projeto

    de instalaes de gs combustvel foi bastante gratificante, pois temos plena conscincia de

    cada novo conhecimento adquirido por ns,

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    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ABNT ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, NBR 13933

    Instalaes internas de gs natural (GN) - projeto e execuo. Rio de Janeiro: 1997.

    Notas de aula da professora Dr. Oflia de Lira Carneiro Silva da disciplina Instalaes

    Prediais.

    CREDER, H. Instalaes hidrulicas e sanitrias. Editora: Livros Tcnicos e Cientficos

    (LTC). 6 edio: 2009.

    MACINTYRE, A. J. Manual de instalaes hidrulicas e sanitrias. Editora: Livros

    Tcnicos e Cientficos (LTC). Rio de Janeiro: 1990.

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    ANEXOS

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    Tabela 8 Consumo dos Equipamentos

    Tabela 9 Comprimento Equivalente (L) de Conexes e Registros

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    Tabela 10 Tubos de Ao, conforme NBR 5580