projeto de doutorado acadêmico em ciências naturais...
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Universidade Estadual do Ceará Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa
Centro de Ciências e Tecnologia
Projeto de Doutorado Acadêmico em Ciências Naturais
(Recursos Naturais)
2018
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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Dados da Proposta de Programa/Curso Novo
Instituições: Universidade Estadual do Ceará (Proponente)
Embrapa Agroindústria Tropical (Colaboradora)
Nome do Programa: Ciências Naturais
Proposta em Associação? Sim
Área de Avaliação: Interdisciplinar
Área Básica: Meio Ambiente e Agrárias (90191000)
Modalidade: Acadêmico
Nível(eis): Mestrado/Doutorado
Coordenador: Carlucio Roberto Alves
Vice-Coordenadora: Sonia Maria Costa Siqueira
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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1. CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA
1.1. Contextualização Institucional e Regional da Proposta
1.1.1. Histórico do Curso
O modelo de desenvolvimento atual, que busca o crescimento econômico e
a ampliação dos ganhos de capital, implica a possibilidade de degradação de
inúmeros fatores ambientais quando não existem mecanismos reguladores
suficientemente fortes e competentes para impedir o avanço desenfreado das
atividades de extração de recursos naturais.
Observado sob o ponto de vista da região Semiárida do Nordeste do Brasil,
a extração de recursos naturais põe em evidência a necessidade de melhoria
significativa em processos/bioprocessos para aproveitamento sustentável-
responsável paralelamente ao aprimoramento e manutenção dos meios de
monitoramento das condições ambientais.
Pensando nisso, um grupo de professores da Universidade Estadual do
Ceará (das áreas de química, geografia, biologia e física) propuseram a criação de
um Núcleo de Estudos Ambientais (NEA), visando ampliar as possibilidades de
qualificação de recursos humanos no gerenciamento de atividades sócio-
econômico-culturais relacionadas ao meio ambiente.
Tal proposta culminou em um Projeto de Infraestrutura submetido à FINEP,
no valor de R$ 1.270.000,00 (um milhão duzentos e setenta reais), a qual foi
aprovada em 2012. Neste projeto havia a previsão de aquisição de equipamentos
de laboratórios de pesquisa e construção de instalações físicas para a coordenação
do programa de pós-graduação (secretaria do curso, salas de aulas, sala da
coordenação), e seis laboratórios de pesquisa.
Feito isto, alguns professores propuseram a criação de um Mestrado
Acadêmico em Ciências Naturais, para consolidar a ideia de monitoramente e
aproveitamento dos recursos naturais com preservação ambiental e
desenvolvimento regional sustentável, com o apoio do Núcleo de Estudos
Ambientais.
O Núcleo de Estudos Ambientais tem desenvolvido pesquisas,
principalmente, em ecologia, produtos naturais, biorremediação, sínteses de novos
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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materiais e polímeros, bioprocessos, acompanhamento de degradação solo,
monitoramento da costa marítima e rios, estudos sistemáticos da vegetação, outras
atividades relacionadas com a conservação do Semiárido.
Como já havia interações técnico-científicas entre pesquisadores da
Embrapa Agroindústria Tropical e docentes da Universidade Estadual do Ceará,
para uso de recursos naturais e acompanhamento, tais ações resultaram numa
ampliação da parceria com a participação da Embrapa na proposta do Mestrado
Acadêmico em Ciências Naturais. Dessa forma, pesquisadores especializados em
várias subáreas das ciências, construíram uma proposta multidisciplinar em várias
áreas do conhecimento, fato que o distingue de outras instituições nacionais e
estrangeiras.
Após ser avaliada em vários Órgãos Colegiados da Universidade
(Graduação, Centro de Ciências e Tecnologia e Conselho Universitário), a proposta
do Mestrado foi aprovada no dia 16 de maio de 2011, sob RESOLUÇAO número
3388/2011 – CEPE.
O Mestrado Acadêmico em Ciências Naturais realizou a primeira chamada
pública para discentes no ano de 2013, com nota 3 (CAPES), e já no ano de 2014
houve a primeira defesa de Dissertação. Em 2016, ano da primeira avaliação
quadrienal, o Curso totalizou 31 (trinta e um) trabalhos de conclusão, titulando
profissionais especializados para atuar em pesquisa e ensino na área de
monitoramento e aproveitamento de recursos naturais. E nessa avaliação
quadrienal, o Mestrado, que segundo Comissão de Avaliação preencheu todos os
requisitos com conceitos "Muito Bom" nos quesitos 2 e 3 e "Bom" nos quesitos 1 e
4, ao qual foi atribuído com a nota 4.
Devido à demanda regional para atividades sustentáveis com o uso de
recursos naturais (política de governo do Estado do Ceará), verbalizada por
provocações (a) de segmentos do agronegócio (afiliados da Federação das
Indústrias do Estado do Ceará), (b) de Egressos do Mestrado em Ciências Naturais
e de Mestres de áreas ligadas a recursos naturais para a implantação do Curso de
Dourado, o Corpo Docente do Mestrado reuniu esforços para a apresentação desta
proposta de implantação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.
O Programa tem como objetos de estudo o aproveitamento e monitoramento
de recursos naturais e suas condicionantes geológicas, sociais, políticas, legais,
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econômicas e ambientais. E também almeja a formação de recursos humanos
capazes de contribuir de forma autônoma, crítica e original ao desenvolvimento
científico e tecnológico; profissionais estes atentos a necessidade de preservação
de recursos naturais frente ao desenvolvimento social e econômico do País.
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais, organizado na forma
de Mestrado e Doutorado (Acadêmico), encontra-se em forma de projeto com
prévia autorização da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade
Estadual do Ceará (UECE), em associação com a Embrapa Agroindústria Tropical,
que será efetivamente colocado em funcionamento caso o mérito desta proposta
seja aprovada pela CAPES durante o processo de Avaliação das Propostas de
Cursos Novos de Pós-graduação – APCN do ano em curso.
É importante salientar que no ano de 2015, a FINEP lançou uma chamada
pública (carta-convite) para as obras inacabadas (em função da alta inflação na
construção civil para o período de 2012-2015!), e mais uma vez foi submetida uma
proposta para o término da construção civil do Núcleo de Estudos Ambientais, no
valor de R$ 530.000,00 (quinhentos e trinta mil reais), a qual foi aprovada, até o
momento o Órgão fomentador não disponibilizou o recurso.
1.1.2. Instituições Proponentes do Programa de Pós-Graduação
1.1.2.1. Universidade Estadual do Ceará
Fundada em março de 1975 a Universidade Estadual do Ceará (UECE) é
uma Universidade pública estadual, com a missão de formar profissionais cada vez
mais orientados para a solução dos grandes problemas do Semiárido e para
enfrentar os desafios da modernidade. A sua estrutura física é composta por sete
Campi, um na capital e os demais no interior do Estado, contemplando diversas
áreas do conhecimento como Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências
Exatas e da Terra, Ciências Humanas. Atualmente, possui 14 Mestrados
Acadêmicos, 5 Mestrados Profissionais, 4 Doutorados e 56 Grupos de Pesquisa
registrados junto ao CNPq.
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A UECE vem desenvolvendo pesquisas em áreas multidisciplinares visando
solucionar problemas da região do Semiárido nordestino para a melhoria da
qualidade de vida, agregando valores aos produtos oriundos da biodiversidade da
caatinga. Com relação aos doutorados, a UECE sedia os Programas de Doutorado
em Biotecnologia inserido na Rede Nordeste de Biotecnologia-RENORBIO
(Conceito 5 na CAPES) e de Ciências Veterinárias (Conceito 6 na CAPES). Estes
programas desenvolvem pesquisas voltadas para o desenvolvimento sustentável
do Semiárido Nordestino no sentido do conhecimento, aproveitamento e
conservação da biodiversidade desta região.
A Universidade Estadual do Ceará tem-se viabilizado como um instrumento
de Ciência e Tecnologia a serviço do Estado, com uma vocação explícita para
enfrentar, com o uso do que há de mais avançado no conhecimento científico. Daí,
quando se busca encontrar a vocação da Pesquisa e Pós-Graduação junto aos
Grupos de Pesquisa, é preciso reconhecer a necessidade de enraizamento
profundo da Instituição no contexto do desenvolvimento regional, com vistas à
formação, em alto nível, de pessoal capacitado para o exercício de atividades de
pesquisa, ensino e extensão na área da Ciências Naturais, de forma autônoma e
necessariamente criativa.
O Programa de Pós-graduação em Ciências Naturais consiste na
materialização dos objetivos traçados no Plano de Desenvolvimento Institucional,
com a aprovação de projeto estruturante junto a CAPES, pelo Centro de Ciências
e Tecnologia da Universidade Estadual do Ceará, visando interdisciplinaridade dos
professores-pesquisadores do Centro. A proposta traz em si a responsabilidade de
ser um importante Programa de Pós-Graduação stricto sensu da Instituição, e,
portanto, reflete também o anseio da comunidade universitária em ver afirmada a
vocação desta Instituição em promover o desenvolvimento regional.
O Estado do Ceará possui uma grande biodiversidade representada pela
fauna e flora presentes em ecossistemas importantes como o Semiárido, Serras e
a Costa Marítima, que a despeito da sua relevância ecológica, importância
econômica e cultural por seus produtos típicos e potencial inserção na cadeia
produtiva, vem sendo drasticamente afetados sob pressão das atividades
agropastoris. O modelo de desenvolvimento implementado no Estado, sobretudo
na década de 70, não considerava em suas tecnologias as características
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específicas dos biomas típicos, acarretando na degradação ambiental em
diferentes níveis, como por exemplo, a retirada da cobertura vegetal nativa
limitando-a a fragmentos de vegetação, a depredação generalizada da fauna nativa
e o manejo inadequado dos solos promovendo a expansão de processos erosivos
de diferentes níveis bem como a descaracterização da estrutura funcional e físico-
química dos recursos hídricos.
Além do processo histórico de desenvolvimento local, atualmente, a
implementação de políticas nacionais de fontes alternativas de energia e a
necessidade de reconhecimento do potencial da biodiversidade têm despertado no
Estado grandes expectativas no que concerne à diversificação dos setores
produtivos, de modo a reduzir a atual forte dependência econômica da pecuária e
da agricultura. Não se pode desvincular desses anseios a importância da
exploração regional com responsabilidade e sustentabilidade, preservando o meio
ambiente.
Neste sentido, torna-se imperativa a participação da UECE através da
implantação de cursos de Pós-Graduação com perfil multidisciplinar, geradores de
pesquisa contextualizada capaz de superar as limitações das áreas de
conhecimento, e contribuir para o atendimento à demanda de formação de mão-
de-obra qualificada capaz de induzir políticas públicas regionalizadas e
responsáveis, sem perder de vista a dimensão universal do conhecimento.
Este Programa espera atender principalmente os anseios dos egressos de
cursos de graduação e pós-graduação das áreas de Ciências Exatas e da Terra ou
Ciências Biológicas ou Engenharias ou Ciências Agrárias ou Ciências e Tecnologia
de Alimentos, tanto de cursos da UECE quanto de outras Universidades Públicas
e privadas do Estado. É notadamente expressivo o número de egressos que hoje
buscam desenvolver projetos de Pós-graduação fora do Estado do Ceará. A
manutenção de mão-de-obra qualificada bem como um direcionamento de
pesquisas enfocando aspectos regionais torna-se relevante quando se considera
as relações de uso e ocupação com a dinâmica de desenvolvimento no Estado do
Ceará.
Ao se estabelecer, dentro de um Programa de Pós-Graduação, a ponte
necessária entre estudos teóricos e experimentais na presente área de
conhecimento e a realidade concreta, prepara-se o terreno para que a UECE possa
efetivamente servir à sociedade que a mantém.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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Com base na premissa da conservação e aproveitamento de Ciências
Naturais, e agregar conhecimento da biodiversidade da região como forma de
promoção do desenvolvimento regional e ainda lidar com o potencial de Ciências
Naturais da região de forma sustentável é que a Universidade Estadual do Ceará e
a Embrapa Agroindústria Tropical propõem a criação do Programa de Pós-
Graduação em Ciências Naturais (Mestrado/Doutorado Acadêmico).
Esse Programa, organizado na forma de Mestrado/Doutorado Acadêmico,
visa proporcionar formação científica a portadores de título de nível superior,
capacitando-os para pesquisa e docência na área de “Ciências Naturais” e em
várias subáreas das ciências química, biológica, geográfica, farmacêutica e da
saúde, aprimorando seus conhecimentos básicos teóricos e práticos,
imprescindíveis à execução de atividades científicas, e desenvolvendo o espírito
crítico e o rigor na qualidade de publicações científicas, dissertações, teses e
patentes que poderão dar origem a produtos inovadores. Em decorrência, o
Programa deverá suprir uma carência de profissionais especialmente treinados
para lidar com os desafios biológicos, químicos e físicos de Ciências Naturais do
Estado do Ceará e do Nordeste e contribuirá sobremaneira para o desenvolvimento
sustentável da região, diminuindo as assimetrias regionais. O desenvolvimento de
novas tecnologias agregadas ao uso sustentável dos Ciências Naturais da região
permitirá a interação mais racional da atividade humana com o meio ambiente, com
benefícios globais.
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais será instalado nas
dependências do Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual do
Ceará, no Campus Itaperi, Fortaleza, CE. Todos os docentes permanentes deste
programa são doutores formados em instituições reconhecidas no Brasil e no
exterior (02 na Inglaterra, 01 nos Estados Unidos, 01 na Alemanha e 01 na
Holanda), atuando como professores-pesquisadores na Universidade Estadual do
Ceará, Embrapa Agroindústria Tropical e Universidade Estadual Vale do Acaraú,
os docentes colaboradores são provenientes da Universidade Federal do Ceará e
da Universidade Federal do Pampa, ambas de excelência no Brasil.
O corpo docente deste Programa é constituído de professores-
pesquisadores com formação nas áreas de química, biologia, geografo, ciência da
computação, ciências econômicas e engenharias de alimento, química, civil e
agrária. Dos 19 docentes do Programa em Ciências Naturais, 01 é Bolsista de
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Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1B, 04 são Bolsista de Produtividade
em Pesquisa do CNPq - Nível 2, 01 é Bolsista de Produtividade Desenvolvimento
Tecnológico e Extensão Inovadora 2, 01 Bolsista de Pós-Doutorado no Exterior do
CNPq. O Programa em Ciências Naturais conta também com 03 Pós-Doutorandos,
sendo 01 bolsista PNPD-CAPES e 02 bolsistas da Fundação Cearense de Apoio
ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico/CAPES.
1.1.2.2. Embrapa Agroindústria Tropical
A Embrapa Agroindústria Tropical é uma das quarenta unidades
descentralizadas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Foi criada em
1987 como Centro Nacional de Pesquisa de Caju para atender a crescente
demanda do setor agroindustrial por uma instituição capaz de identificar e
solucionar os problemas que limitavam o desenvolvimento da agroindústria do caju.
Em 1993, ampliou o seu portfólio de atuação e passou a ser denominada Embrapa
Agroindústria Tropical.
A Embrapa Agroindústria Tropical está sediada no Nordeste do Brasil, na
cidade de Fortaleza, Estado do Ceará. É a única região do mundo de clima
Semiárido tropical e que reúne todas as condições para a agroindústria e a
fruticultura. O Estado do Ceará possui 2.800 horas de sol/ano, infraestrutura
portuária, energia elétrica, telecomunicação digital e aeroporto internacional. O
acesso a Fortaleza, capital do Ceará, pode ser feito por via terrestre (BR 116 e BR
222), por via marítima e aérea. A Embrapa Agroindústria Tropical situa-se dentro
do Campus Universitário da Universidade Federal do Ceará, no Bairro Planalto Pici.
A sede da Unidade ocupa uma área total de 6.141,61 m2 de área construída,
compreendendo prédios destinados à pesquisa, à administração, garagem e
oficina, restaurante, almoxarifado, consultório médico e laboratórios, além de dois
campos experimentais. O Campo Experimental de Pacajus, situado no Município
de Pacajus, Ceará, com 200 hectares e 3.128 m2 de área construída e o Campo
Experimental do Curu, no Município de Paraipaba, Ceará, com 113 hectares e 500
m2 de área construída. As instalações da Embrapa Agroindústria Tropical
abrangem ainda um auditório com capacidade para 116 pessoas, uma central de
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venda de publicações (livros, manuais, boletins e comunicados técnicos) e CD-
ROMs produzidos em linguagem adequada aos diferentes clientes.
A Unidade tem como missão a viabilização, por meio de pesquisa, do
desenvolvimento, inovação e soluções para a sustentabilidade de cadeias
produtivas da agroindústria tropical em benefício da sociedade brasileira. Tendo
com meta, ser referência em pesquisa, conhecimento, tecnologia e inovação para
o desenvolvimento sustentável de cadeias produtivas de interesse da agroindústria
tropical. Para tanto busca: (a) garantir a competitividade e sustentabilidade da
agricultura brasileira, (b) prospectar a biodiversidade para o desenvolvimento de
produtos diferenciados e com alto valor agregado para exploração de novos
segmentos de mercado (alimentares, aromáticos, essências, fármacos, biocidas,
fitoterápicos e cosméticos), (c) atingir um novo patamar tecnológico competitivo em
agroenergia e biocombustíveis, (d) intensificar o desenvolvimento de tecnologias
para o uso sustentável dos biomas e integração produtiva das regiões brasileiras e
(e) contribuir para o avanço da fronteira do conhecimento e incorporar novas
tecnologias, inclusive as emergentes.
A Embrapa Agroindústria Tropical tem atuado na formação de recursos
humanos, abrigando experimentos de estudantes de Graduação e Pós-Graduação.
O sistema de gestão é pensado para privilegiar o acesso de pesquisadores de
instituições parceiras. O acesso de multiusuários facilita o intercâmbio de ideias e
o avanço do conhecimento,
1.2. Cooperação e Intercambio
Intercâmbios Nacionais
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais tem consolidado e
buscado convênios com Instituições de Ensino Superior (IES), Institutos e Centros
de Pesquisa a fim de permitir o desenvolvimento de atividades acadêmicas, viagens
de estudos, palestras e atividades de pesquisa relacionadas a Ciências Naturais.
O Programa em Ciências Naturais (Universidade Estadual do Ceará e
Embrapa Agroindústria Tropical) mantém forte relação com outros Programas da
Universidade Estadual do Ceará, principalmente com os Programas de Pós-
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Graduação em Biotecnologia, Geografia, e em Veterinária, com o qual são
ministradas disciplinas em conjunto, tais como: Prospecção de Ciências Naturais,
Geomorfologia Ambiental, Bioestatística e Métodos de Análises I.
Os Professores do Curso de Ciências Naturais têm estreitado parcerias para
desenvolvimento de estudos para aproveitamento e monitoramento de Ciências
Naturais com Programas de Pós-Graduação em Química, Ecologia e Ciências
Naturais, Laboratório de Ciências do Mar, Engenharia de Alimentos, Bioquímica e
Física da Universidade Federal do Ceará. E também com os Programas de Pós-
Graduação em Química do IQSC/USP, Alimentos e Nutrição da UNICAMP,
Química da Universidade Federal de São Carlos, Além da Embrapa Instrumentação
de São Carlos e Embrapa Algodão da Paraíba. Dentre essas Instituições, algumas
parcerias de trabalhos já estão sendo desenvolvidas e os resultados podem ser
confirmados por meio das últimas publicações científicas do Programa, a qual está
contribuindo para aumentar consideravelmente a quantidade e qualidade dos
trabalhos.
Estas parcerias são de extrema importância, já que as execuções de estudos
planejados abrangem pesquisas, projetos e programas, destinados ao
aprofundamento do conhecimento científico-tecnológico e de inovação nas
Instituições. Estas ações potencializam a qualificação, especialização e
disseminação do conhecimento nos segmentos de Graduação e, especialmente,
da Pós-Graduação - strictu sensu - nas áreas de interesse das IES.
O Programa em ação conjunta com outras IES participou e aprovou a
proposta para o PROGRAMA NACIONAL DE COOPERAÇÃO ACADÊMICA
PROCAD - EDITAL N° 071/2013 (https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/
coleta_online/proposta/formPropostaPrograma.jsf?cid=1), sob o título: Integração
em Química, tendo as IQSC/USP na Coordenação, e a participação da
Universidade Federal do Pará, Universidade Estadual de Londrina e Universidade
Federal do Maranhão. Tal proposta visa mobilidade de Alunos (realização de
experimental) e Docentes para participações em Bancas Examinadoras, Minicursos
e Palestras. Os Discentes podem vivenciar as situações de campo, condução e
avaliação de experimentos em médio prazo, bem como a integração com
profissionais da área.
Uma outra iniciativa importante em termos de promoção de intercâmbio entre
os Discentes e demais profissionais da área refere-se a bolsa do Programa
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Nacional de Pós-Doutorado (PNPD - Portaria CAPES Nº 086, DE 03 DE JULHO
DE 2013), que entrou em vigor em novembro de 2013. O Pós-doutorando atua em
parcerias de projetos de pesquisa e Co-orientações de Dissertações, o que vêm a
somar e otimizar as atividades de ensino e pesquisa, bem como contribuir para
inserir novas visões de mercado de atuação para os pós-graduandos.
A inserção nacional das Instituições brasileiras de pesquisa, exige
compromissos e trabalho continuado para superar desafios que lhes são impostos,
tendo estas que contribuir para implementar políticas públicas e desenvolvimento
humano, através da pesquisa, da extensão e da inovação tecnológica, com
abrangência nacional e internacional. Atenta a essas questões, a Embrapa
Agroindústria Tropical, com a colaboração do Programa de Pós-Graduação em
Ciências Naturais, através de seus pesquisadores, promoveu V Congresso
Brasileiro em Gestão do Ciclo de Vida e o III Encontro Nordeste de Ciência e
Tecnologia de Polímeros, com a finalidade de agregar esforços para a formação de
uma agenda conjunta para fortalecimento da produção de conhecimento com
visando desdobramento em ações para o desenvolvimento socioeconômico
nacional.
O Programa em Ciências Naturais tem buscado implementar parcerias entre
universidades brasileiras, sendo fundamental a garantia do reconhecimento mútuo
dos créditos aos alunos na área escolhida pelo projeto. O Programa busca ainda a
aproximação das estruturas curriculares dentre as Instituições e Cursos
participantes, e principalmente, uma forte interação com Docentes lotados nessas
Instituições. Dessa forma, o Curso conta com a colaboração do Prof. Jefferson
Marçal da Rocha, como Professor Visitante proveniente da Universidade Federal
do Pampa, onde o Docente ministra disciplina (Economia de Ciências Naturais) e
atua em pesquisa conjunta, conforme pode ser comprovado na produção
bibliográfica.
Intercâmbios Internacionais
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais visa ampliar
significativamente as relações internacionais e, para isso, diversas estratégias já
estão sendo traçadas e colocadas em prática. Nesse sentido, como resultados
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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confirmados, o Programa passou a firmar cooperação a partir de 2013, ano de início
de funcionamento do Curso. Tal ação visa buscar apoio de Grupos de Pesquisa
estrangeiros por meio de intercâmbio internacional e funciona através de acordos
bilaterais que fomentam projetos conjuntos de pesquisa entre grupos brasileiros e
estrangeiros.
O Curso firmou parceria com a Texas A&M University, EUA, a partir do
convênio concretizado com o Estágio de Pós-Doutorado do Prof. Eliseu Marlônio
Pereira de Lucena do Curso entre 2013-2014. O trabalho desenvolvido versava
sobre o acompanhamento de Plantas Bioativas e Bioprocessos (Botânica
Aplicada). Bolsa fomentada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior - CAPES.
Há uma parceria com o Instituto de Materiales Poliméricos (POLYMAT) de
la Universidad del País Vasco UPV/EHU, Espanha, a partir de realização de Estágio
Pós-Doutoral do Prof. Andre Luiz Herzog Cardoso no Basque Center for
Macromolecular Design and Engineering - BERC (2013-2014). O trabalho
desenvolvido versava sobre estudos de aproveitamento de Ciências Naturais para
síntese de polímeros. Bolsa fomentada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior - CAPES.
O Prof. Olmar Baller Weller intermediou parceria entre o Programa e a
University of Western Austrália, a partir de missão de trabalho, para
aperfeiçoamento do conhecimento sobre técnicas de identificação de fungos
"Micorrízicos arbusculares" e técnicas para estudo de interações com bactérias
promotoras de crescimento vegetal no contexto da qualidade do solo, em Perth.
Projeto de Intercâmbio da CAPES (AUX-PE-PGGI 267/2010) (Processo nº
21000.005002/2011-26).
O Curso tem parceria com a University of London, Reino Unido, com
trabalhos desenvolvidos pelo Prof. Jader Onofre de Morais na área de Geologia
Marinha. Como essa interação já existe desde 1996, o referido Professor tem feito
intercambio para desenvolvimento de trabalhos conjuntos.
O Curso possui parceria com a Bielefeld Universitat, Alemanha, com a
parceria do Prof. Oriel Herrera Bonilla em trabalhos sobre estudos de salinidade,
ecologia e ecofisiologia das halófitas costeiras tropicais.
O Programa participou de um consórcio liderado pela Profa. Roselayne Ferro
Furtado da Embrapa Agroindústria Tropical (CNPq - 405506/2013-9), juntamente
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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com a Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Ceará para trazer o
Dr. Atunu Biwas, do United States Departament of Agriculture (USDA), University
St. Peoria, USA. A proposta tem o objetivo de desenvolver novas embalagens a
partir de polímeros naturais e verdes biodegradáveis por meio de parceria entre
Centro Nacional para Pesquisa de Aproveitamento Agrícola - (NCAUR) do
Departamento de Agricultura dos Estados Unidos e a Embrapa Agroindústria
Tropical. As atividades são coordenadas por pesquisadores de ambas as
instituições, com principal atuação do pesquisador visitante Dr. Atanu Biswas,
contando ainda com a colaboração de pesquisadores da USP.
Em 2015, os Professores Selene Maia de Morais e Carlucio Roberto Alves
estiveram realizando estágios de Pós-Doutoramento em laboratórios de pesquisa
em Portugal. A Profa. Selene fez Pós-Doutoramento em Aveiro Portugal sobre a
supervisão de Artur Manuel Soares Silva, Professor Catedrático do Departamento
de Química. Seu trabalho teve como título: Síntese de derivados flavônicos e
xantônicos dos ácidos anacárdicos obtidos do líquido da casca da castanha de caju
(Anacardium occidentale L.) e avaliação das suas potenciais atividades anticâncer
e antileishmanial.
Já o Prof. Carlucio Roberto Alves realizou sua pesquisa na área de
biosensores no laboratório de pesquisa do Instituto Superior de Engenharia do
Porto, ISEP, Portugal, desenvolvendo atividades no projeto GMOsensor, que
resultou em uma maior aprendizagem da técnica de genoensaio, a partir de
biossensor de DNA para transgênicos de milho e soja.
Em 2016, o Prof. Jader Onofre de Morais participou da BRASPOR – Reunião
anual com intercâmbio de experiências sobre a região litorânea do Brasil, realizada
em Fortaleza, proferindo a palestra de abertura do evento intitulada “O homem e o
litoral: percepções e transformações”. Essa reunião ocorre entre professores e
pesquisadores da América do Sul sobre assuntos relacionados a processos
costeiros de assoreamento, evolução e erosão considerando aspectos físicos,
químicos e biológicos envolvendo nas áreas de Geologia, Geografia, História
enfocando o uso e ocupação da região litorânea.
Em novembro de 2017, o Prof. Rivelino Martins Cavalcante iniciou o seu
Estágio de Pós-Doutorado no Woods Hole Oceanographic Institution, Estados
Unidos, na temática da aplicação da cromatografia gasosa bidimensional na
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caracterização da mistura complexa não resolvida presente em sedimentos de
mangues urbanizados.
Esses convênios internacionais configuram um marco importante, que
certamente desdobrarão em uma excelente oportunidade para integração entre os
Discentes brasileiros com estrangeiros.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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2 PROPOSTA DO PROGRAMA EM CIÊNCIAS NATURAIS
2.1. Justificativa
O atual momento histórico é caracterizado por problemas que variam desde
problema geopolítico até a degradação ininterrupta dos recursos naturais. Numa
primeira aproximação, os fatores geradores destes problemas aparentam ser muito
variados, englobando questões que vão desde aspectos relacionados à economia
de uma nação até aspectos alusivos à ética, à moral e à cultura que permeiam a
sociedade.
Problemas de caráter socioambiental como a erosão dos solos, o
desmatamento, a poluição e contaminação dos recursos hídricos por resíduos dos
mais diversificados e a extinção de espécies da fauna e flora atingem a humanidade
de diferentes formas e intensidades.
Perante esse contexto a questão do desenvolvimento sustentável, os
principais desafios à sua implantação, e evidenciá-lo como uma alternativa possível
para a humanidade no sentido de contribuir para a minimização dos problemas
socioambientais da atualidade. O apresentado relaciona a questão do
desenvolvimento sustentável com o atual momento histórico, o qual tem
características adversas a sua implementação, como, uma concepção de meio
ambiente fragmentada, o consumismo e a degradação dos Ciências Naturais. Estas
características acabam influenciando de forma negativa na difusão e implantação
do desenvolvimento sustentável nos diferentes segmentos da sociedade, tendo em
vista que estão intimamente atreladas ao modo de produção capitalista.
A degradação ambiental se manifesta como sintoma de uma crise de
civilização, marcada por um modelo de modernidade regido pelo predomínio do
desenvolvimento da razão tecnológica sobre a organização da natureza. Nesse
sentido, destaca-se o papel desempenhado pelas diferentes tecnologias existentes,
que surgiram tendo por finalidade produzir bens que viessem a atender os anseios
econômicos dos seres humanos, sem qualquer preocupação com os processos
naturais existentes no planeta e, consequentemente, com os aspectos ecológicos.
Atualmente, a implementação de ações que visem o desenvolvimento
sustentável tem sido lenta, em grande parte devido à complexidade do cenário
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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multifacetado dos Países, ao desequilíbrio das organizações institucionais do
mundo e aos interesses políticos e econômicos das grandes corporações dos
setores produtivos que acabam sobrepondo-se aos interesses socioambientais
coletivos.
O desenvolvimento sustentável apresenta-se como um projeto destinado a
erradicar a pobreza, satisfazer as necessidades básicas, melhorar a qualidade de
vida da população e promover a conservação ambiental. Constitui-se num projeto
social e político que aponta para o ordenamento ecológico e a descentralização
territorial da produção, assim como para a diversificação dos tipos de
desenvolvimento e dos modos de vida das populações que habitam o planeta.
No tocante à exploração dos Ciências Naturais, o ser humano utiliza-se de
um enfoque linear, utilizando, processando e modificando os recursos com a
finalidade de produzir e consumir. Nesse sentido, o paradigma do desenvolvimento
sustentável procura estabelecer padrões de produção e consumo atrelados aos
processos de recuperação ambiental.
O paradigma da sustentabilidade ambiental e a atividade econômica, por
exemplo, não pode ser pensada ou praticada em separado das questões ambiental,
social, política, cultural e educacional. A sustentabilidade ambiental possui,
portanto, um caráter holístico, onde homem e meio ambiente estão integrados não
estabelecendo, portanto, a dicotomia Homem/Natureza.
O crescimento econômico, desta forma, é um desafio ao meio-ambiente,
uma vez que existem limitações quanto à capacidade do meio em suportar as
pressões exercidas pela ação humana. A implantação dos conceitos de
sustentabilidade faz-se necessário, que pressupõe o uso responsável dos Ciências
Naturais e está fortemente associada à diretriz de redução de consumo.
Dessa forma, a implantação de um Mestrado em Ciências Naturais é de
extrema urgência. Tal Curso visará garantir condições para a melhor formação de
profissionais altamente qualificados em recursos naturais.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
18
O Programa, conta com a parceria entre a Universidade Estadual do Ceará
(UECE) e Embrapa Agroindústria Tropical para garantir condições para melhor
formação de Mestres e Doutores, em uma associação sistemática e regular no
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa, extensão e orientação. O
Curso é vinculado a Universidade Estadual do Ceará (UECE), mas tem seu quadro
docente reforçado pela participação de pesquisadores de outras Instituições, para
atuação sistemática e regular no desenvolvimento de atividades de ensino,
pesquisa e orientação. A UECE é a responsável pelo Curso, a EMBRAPA agrega
contribuição relevante, institucionalmente oficializada e contínua para o
funcionamento do Curso, no que diz respeito, por exemplo, à atuação de
docentes/orientadores a disponibilização de laboratórios e de outros recursos de
infraestrutura.
O Programa em Ciências Naturais visa preencher lacunas no Estado do
Ceará em relação a formação de recursos humanos e desenvolvimento de
produtos. Está prevista a colaboração com diversos órgãos do estado como:
Secretaria do Meio Ambiente (SEMACE), Companhia de Água e Esgoto
(CAGECE), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Ciências Naturais
Renováveis (IBAMA).
Podem-se destacar ainda alguns aspectos importantes com a implantação
do Programa:
1) Um grupo de massa crítica de professores da Universidade Estadual do Ceará
com produção científica, que não fazem parte de Cursos de Pós-graduação, irão
formar profissionais aptos a contribuir com o desenvolvimento do Estado.
2) O Programa já possui capacidade instalada de infraestrutura e equipamentos
para o desenvolvimento de Dissertações e Teses de alto nível.
3) As indústrias locais têm-se mostrado interessadas na proposta de Programa,
pois há resultados concretos de aproveitamento de recursos naturais, inclusive com
depósitos de patentes. Como exemplo pode-se citar o aproveitamento de resíduos
do líquido da casca da castanha de caju e da carnaúba.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
19
2.2. Objetivos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais tem por objetivo
oferecer oportunidade de formação e educação em recursos naturais. Este
Programa é o fruto de uma estratégia de cooperação científico-tecnológico entre
principais protagonistas que atuam na área de ensino superior e pesquisa do
Estado do Ceará, como a Universidade Estadual do Ceara e a Embrapa
Agroindústria Tropical. As Instituições se propõem, através do Programa, promover
os aprimoramentos científicos, preparando recursos humanos de alto nível visando
contribuir com o desenvolvimento científico, tecnológico e industrial do Ceará, além
de capacitar ao exercício do magistério em Cursos de Graduação e Pós-
Graduação.
São outros objetivos do Curso:
a) Promover a formação de profissionais éticos, com visão cultural e
humanística, com responsabilidade socioambiental, e capacitados a explorarem as
metodologias de análise inerentes às Ciências Naturais - Química, Geografia,
Física e Ciências Biológicas - em aplicações de diversos sistemas, sejam esses
ambientais ou não;
b) Qualificar profissionais de alto nível, com conhecimento multidisciplinar,
capazes de viabilizar soluções que contribuam para o desenvolvimento regional
para a docência e a pesquisa, sobretudo no que diz respeito ao reconhecimento e
exploração socioambiental responsável;
c) Fomentar a inovação tecnológica nas questões ligadas à área de recursos
naturais, com ênfase no Semiárido;
d) Formar profissionais qualificados que atendam as peculiaridades do
mercado de trabalho, nas quais o domínio de ferramentas específicas para o
monitoramento e aproveitamento de recursos naturais, bem como, uma concepção
integrada das relações homem/natureza, sejam requisitos básicos;
e) Suprir uma carência de profissionais especialmente treinados para lidar
com os desafios da biodiversidade da Região Nordeste;
f) Promover o intercâmbio no âmbito nacional e internacional nas áreas de
recursos naturais.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
20
2.3. Perfil de Competências do Egresso do Programa
Perfil de Competências do Egresso Programa de Pós-Graduação em
Ciências Naturais:
a) Capacidade de desenvolver e coordenar atividades de pesquisa nas áreas
das ciências naturais;
b) Capacidade de utilizar informações obtidas por meio das pesquisas
desenvolvidas para tomadas de decisões;
c) Capacidade de utilizar métodos de investigação na produção de
conhecimento para atender a grande demanda existente na Região do Semiárido
Nordestino;
d) Capacidade de desenvolver novos produtos ou novas tecnologias
agregadas ao uso sustentável dos recursos naturais.
2.4. Critérios de Seleção
De acordo com normas da Universidade Estadual do Ceará e do Regimento
do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais.
2.5. Metas de Desempenho
O planejamento do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais, para
os quatro primeiros anos, encontra-se nas Tabelas 1 e 2.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
21
Para o Mestrado o número inicial de vagas é 14 (quatorze), estando previsto
o ingresso de mais 14 (quatorze) novos alunos a cada ano.
Tabela 1. Metas de desempenho para os três primeiros anos de funcionamento do
Mestrado em Ciências Naturais.
Indicadores de desempenho Ano
2019 2020 2021 2022
Nº de Orientadores 14 14 14 14
Nº de discentes que entram no Curso 14 14 14 14
Nº de dissertações defendidas – 14 14 14
Tempo de Defesa em meses – 22 22 22
Nº de pub/doc/ano com participação discente
– 1,0 1,0 1,0
Para o Doutorado o número inicial de vagas é 6 (seis), estando previsto uma
progressão de mais 2 (dois) novos alunos ao ano.
Tabela 2. Metas de desempenho para os três primeiros anos de funcionamento do
Doutorado em Ciências Naturais.
Indicadores de desempenho Ano
2019 2020 2021 2022
Nº de Orientadores 14 14 14 14
Nº de discentes que entram no Curso 6 6 8 10
Nº de dissertações defendidas – – 8 10
Tempo de Defesa em meses – – 36 36
Nº de pub/doc/ano com participação discente
– – 1,0 2,0
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
22
A relação orientando/orientador será inicialmente menor do que 2,0, sendo
gradativamente aumentada, de acordo com a demanda, respeitando as “Normas
de Cursos de Pós-graduação stricto sensu da UECE”. O tempo de defesa será de
22 meses para mestrando e de 36 meses para doutorando, mantendo uma relação
média entre número de Dissertações e Teses defendidas/número de discentes
matriculados de 80%. A produtividade, em termos de artigos completos em revistas
Qualis A1, A2 ou B1 com participação discente, está prevista ser de 1,0 com
aumento gradativo nos anos posteriores.
2.6. Créditos
Para o Mestrado o aluno deverá integralizar um mínimo de 30 (trinta)
créditos, sendo 6 (seis) obtidos em disciplinas obrigatórias e 18 (dezoito) cursados
em disciplinas eletivas e 6 (seis) pela aprovação da Dissertação.
Para o Doutorado o aluno deverá integralizar um mínimo de 48 (quarenta e
oito) créditos, sendo 14 (quatorze) obtidos em disciplinas obrigatórias, 14 (quatorze)
cursados em disciplinas eletivas, 4 (quatro) obtidos em seminários de Tese e 16
(dezesseis) créditos pela aprovação da Tese.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
23
2.7. Docentes
Nas Tabelas 2 e 3 encontram-se descritas as titulações dos docentes e forma
de colaborações no Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais.
Tabela 2. Corpo Permanente de Docentes do Programa em Ciências Naturais.
Nome
Titulação
Origem
Carga Horária
André Luiz Herzog Cardoso Pós-Doutor UECE 15h
Carlucio Roberto Alves Pós-Doutor UECE 20h
Deborah Santos Garruti Doutor Embrapa 15h
Eliseu Marlonio Pereira de Lucena Pós-Doutor UECE 15h
Flávia Oliveira Monteiro Silva Abreu Doutor UECE 15h
Jader Onofre de Morais Pós-Doutor UECE 15h
Jane Eire Silva A. de Menezes Pós-Doutor UECE 15h
Maria Cléa Brito de Figueiredo Pós-Doutor Embrapa 15h
Olmar Beller Weber Pós-Doutor Embrapa 15h
Oriel Herrera Bonilla Doutor UECE 15h
Raquel Oliveira S. Fontinele Pós-Doutor UVA 15h
Roselayne Ferro Furtado Doutor Embrapa 15h
Selene Maia de Morais Pós-Doutor UECE 15h
Sônia Maria Oliveira Costa Pós-Doutor UECE 20h
UVA – Universidade do Vale do Acaraú
Tabela 2. Corpo de Docentes Colaboradores do Programa em Ciências Naturais.
Nome
Titulação
Origem
Carga Horária
Lidriane de Souza Pinheiro Pós-Doutor UFC 8h
Morsylaide de Freitas Rosa Pós-Doutor Embrapa 8h
Renato Carrha Leitão Doutor Embrapa 8h
Rivelino Martins Cavalcante Pós-Doutor UFC 8h
UFC – Universidade Federal do Ceará
O Programa conta um Professor Visitante, o Prof. Dr. Jefferson Marçal da
Rocha, Universidade Federal do Pampa.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
24
2.8. Área de Concentração: Recursos Naturais
Aplicar conhecimentos e princípios interdisciplinares na avaliação dos
recursos naturais para sua conservação e exploração responsável. Propor
materiais avançados e metodologias para indicação de degradação ambiental,
contribuindo para o controle e preservação do meio ambiente.
2.8.1. Linhas de Pesquisa
Nome: Monitoramento de Recursos Naturais
Descrição: Essa linha de pesquisa aborda estudos de diagnóstico e
monitoramento dos recursos naturais, e avaliação dos efeitos causados pela
atividade humana sobre o ambiente, gerando dados que subsidiarão a sua
recuperação e uso sustentável.
Nome: Aproveitamento de Recursos Naturais
Descrição: Essa linha de pesquisa engloba a identificação de fontes naturais e
estudos das novas tecnologias (nanotecnologia) e processos físicos, químicos e
biotecnológicos voltados às áreas de farmacologia, alimentos, energias renováveis,
novos materiais, bem como, no desenvolvimento de metodologias de análises e
ferramentas analíticas, com as práticas de conservação e na aplicabilidade
sustentável dos recursos naturais.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
25
3. INFRAESTRUTURA E FINANCIAMENTO
3.1. Infraestrutura Administrativa e de Ensino
As atividades do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais se
desenvolverão, principalmente, nas dependências do Núcleo de Estudos
Ambientais (NEA) do Centro de Ciências e Tecnologia, da Universidade Estadual
do Ceará (UECE), no Campus do Itaperi, cujas instalações totalizam uma área de
200 m2, constando de áreas: administrativa (30 m2), didático (100 m2), e laboratório
didático e de pesquisa e salas de professores (70 m2). O NEA dispõe de duas salas
de aula, além de computadores com acesso à internet 24 horas, por meio de rede
própria da UECE.
3.2. Infraestrutura de Ensino e Pesquisa
Com posicionamento favorável ao desenvolvimento, esta proposta tem
concepção na qual defende o crescimento econômico considerando os impactos
ao ambiente natural e o esgotamento dos recursos naturais, levando em conta a
contemplação à natureza, aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa
espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo.
Para tanto se busca o desenvolvimento sustentável, com redução do uso de
matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento
populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade
social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de
tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, este
propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas
frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e em extinção, dentre
outros.
Dessa forma, os integrantes do Programa de Pós-Graduação em Ciências
Naturais contarão com áreas-laboratórios específicas para estudos de
monitoramento e aproveitamento de recursos naturais, tais áreas são:
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
26
3.2.1. Unidade Experimental de Educação Ambiental e Ecologia
O Programa contará com a Unidade Experimental de Educação Ambiental e
Ecologia, no Município de Pocotí, CE, da Universidade Estadual do Ceará,
implantado como uma forma de estruturar e potencializar o espaço, a estrutura e o
potencial ali existentes como parte da política de expansão da Universidade no
interior do estado.
O município faz parte do Maciço do Baturité, distante cerca de 120 km de
Fortaleza, dentro de uma Área de Proteção Ambiental (APA), agregando cinco
municípios no maciço e sete no entorno da serra; daí a importância para o
desenvolvimento regional, pois a repercussão do trabalho do Campus se estende
por toda a região. O Campus ocupa uma área de cinco hectares com 700 metros
quadrados construídos. (20 dormitórios, cozinha, auditório, biblioteca etc.).
O Campus Experimental abriga atividades transdisciplinares,
prioritariamente de formação e de extensão, educativas, culturais e de
desenvolvimento humano, coerentes com os princípios e referenciais teóricos
defendidos, levando em consideração o que pensam e o sentem as pessoas das
comunidades.
O espaço educativo trabalha a partir das comunidades da região, buscando
simultaneamente as esferas de desenvolvimento sustentável e humano,
pressupondo-se uma nova concepção de educação e de relações sociais e de vida,
compartilhando experiências inovadoras e trabalhos científicos no âmbito da eco-
formação, da pesquisa ambiental, do desenvolvimento humano e da
sustentabilidade, transformando num lócus permanente de descobertas e trocas de
saberes, visando recomposição harmoniosa dos espaços florestais da região.
3.2.2. Fazenda Guaúba
A Fazenda Guaiúba - da Universidade Estadual do Ceará - ocupa uma área
de 300 hectares e está localizada na Região Metropolitana, no município de
Guaiúba, a 26 km de Fortaleza; abriga um moderno Centro de Difusão de
Biotecnologia Animal no Estado do Ceará. Esse Centro conta com alojamentos
(masculino e feminino para alunos e para professores), refeitório, salas de aulas.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
27
A estrutura da Fazenda Guaiúba conta com rebanhos bovinos, caprinos e
ovinos. As novas instalações da fazenda permitem a criação de uma unidade com
maior alcance social, viabilizando a capacitação e preparação de mão-de-obra
rural, sem, contudo, deixar em plano inferior um programa de educação continuada
para médicos veterinários, engenheiros agrônomos, zootecnistas, químicos,
biólogos e técnicos agrícolas dos órgãos e empresas públicas e privadas. A
Unidade possibilita treinar e capacitar à mão-de-obra rural de forma continuada,
suprindo uma enorme lacuna existente no Manejo e Conservação de Pastagens, e
Bem-Estar Animal.
A fazenda conta com uma reserva onde se encontra grande variedade de
espécies vegetais como Sabiá, Angico, Aroeira, Pau Branco, Pau D'arco e outros.
Para preservar todo esse patrimônio foi instado um posto policial na Fazenda
Guaiúba.
3.2.3. Geopark Araripe
Situado no lado cearense da Bacia do Araripe, na região do Cariri, o GeoPark
Araripe é grandioso. Estendendo-se numa área de mais de 3.500 km2, perpassa
seis municípios caririenses, entre eles o famoso Crajubar (Crato, Juazeiro do Norte
e Barbalha) e é considerado um dos principais sítios do Período Cretáceo do
planeta.
É uma região especial, destacada pelos achados geológicos e paleontológicos,
com registros entre 110 e 70 milhões de anos. A diversidade e o estado de
conservação da riqueza encontrada são excepcionais. Uma libélula chegou a ser
encontrada até com os vasos sanguíneos preservados.
No Araripe está mais de um terço de todos os registros de pterossauros
descritos no mundo, mais de 20 ordens diferentes de insetos e única notação da
interação inseto-planta. Há similares destas mesmas espécies na África, indício de
quando os continentes foram um só, na época do continente primaz Gondwanna.
A proposta pretende a preservação dos locais principais, transformados em
sítios de visitação e pesquisa compondo uma rede de 9 parques ou Geotopes, com
registros documentais considerados imprescindíveis à compreensão da origem,
evolução e atual estrutura da Terra e da vida. Todos os nove Geotopes
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
28
representam situações de grande significado científico para a compreensão da
evolução da terra e da vida, que precisam sem preservados por serem únicos no
planeta com as suas características.
As rochas do Araripe Geopark também comprovam de forma convincente a
ocorrência, já em épocas remotas da história da Terra, de diversas mudanças
climáticas, com grandes modificações ambientais.
De maneira geral, o Araripe Geopark é uma janela única que nos possibilita
o conhecimento de uma fase extremamente interessante da história da Terra e,
juntamente com a biosfera como um todo, um excepcional parque natural
internacional.
3.2.4. Campo Experimental de Pacajus
O Campo Experimental de Pacajus, da Embrapa Agroindústria Tropical, tem
por finalidade possibilitar o desenvolvimento e execução de trabalhos de pesquisa
com matérias-primas tropicais em temas estratégicos, como o melhoramento
genético de plantas, fertilidade dos solos, fisiologia vegetal, nutrição de plantas,
manejo e práticas culturais, fitopatologia, entomologia etc. Essa base física
proporciona também a execução de atividades de treinamento (estágios, cursos) e
difusão de tecnologias geradas pela área técnico-científica da Embrapa
Agroindústria Tropical para atender a missão e aos objetivos estabelecidos.
O Campo Experimental de Pacajus está localizado na cidade de Pacajus
(CE), a 50 km de Fortaleza, em uma região de transição entre o litoral leste e o
Semi.árido.
3.2.5. Campo Experimental do Curu
O município de Paraipaba, localizado na região litorânea do Ceará, distante
90 km de Fortaleza, possui uma exuberância de aproximadamente 14 km de praia
que se estendem a partir da foz do rio Curu até a barra, formado pelas tranquilas
águas da lagoa das Almécegas com a beleza sem igual das praias, dunas e lagoas
existentes ao longo de toda costa. O município conta com uma população de
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
29
28.192 habitantes. As características do solo, relevo, clima e disponibilidade de
recursos hídricos contribuíram para instalação do Perímetro Irrigado Curu-
Paraipaba, com área de 12.000 hectares, onde 3.287 hectares correspondem a
área irrigada. Diversas culturas exploradas, tais como: graviola, coco, cana-de-
açúcar, acerola e mamão. É neste cenário que está inserida a Embrapa
Agroindústria Tropical, através do Campo Experimental do Curu.
O Campo Experimental do Curu está localizado no Setor D1, Zona Rural,
Perímetro Irrigado do Curu. O campo se estende em uma faixa de terra
desmembrada em duas partes, sendo a primeira denominada de áreas mortas II e
III, medindo 203 hectares. A segunda, denominada Centro Técnico, mede 30
hectares.
3.3. Infraestrutura de Laboratórios
O Programa em Ciências Naturais conta com laboratórios de pesquisa na
Universidade Estadual do Ceará e na Embrapa Agroindústria Tropica. A seguir são
listados, os principais laboratórios com os respectivos equipamentos disponíveis:
3.3.1. Laboratório de Química de Produtos Naturais
No Laboratório de Química de Produtos Naturais, são pesquisados materiais
de origem vegetal. O processo se inicia com a triagem de bioatividade dos extratos
brutos, seguindo-se o seu fracionamento até a identificação do(s) princípio(s)
ativo(s). Muitas plantas produzem substâncias com propriedades farmacológicas,
que podem ter atividade tóxica a outros organismos e, geralmente, são facilmente
decompostas e eliminadas do meio ambiente.
O Laboratório é composto por cinco salas: (a) instrumentação analítica (12
m2), (b) bancada de trabalho para os pesquisadores e alunos (48 m2), (c) sala de
computadores (12 m2), (d) sala quente (24 m2), (e) salas para professores (24 m2).
E conta com os seguintes equipamentos:
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
30
Este laboratório possui os seguintes equipamentos:
Item Equipamento
01 Espectrofotômetro no Infravermelho
02 Espectrofotômetro na região do ultravioleta e do visível
03 Cromatógrafo Líquido de Alta Eficiência
04 Ressonância Magnética Nuclear de bancada
05 Cromatógrafo Gasoso acoplado a Espectrómetro de Massas
06 Absorção Atômica
07 Balança Analítica
08 Bomba de vácuo de baixa pressão
09 Cabine de fluxo laminar vertical
10 Rotoevaporador
11 Incubadora BOD
12 Deonizador com sensor condutivímetro e alarme óptico
13 Destilador de água com pureza abaixo de 3S
14 Estufa de esterilização e secagem com sistema de circulação de ar
15 “Freezer” horizontal
16 Refrigerador Duplex
17 Agitador magnético com aquecimento
18 Agitador mecânico com regulador de altura e inclinação
19 Banho Ultrassom
20 pHmetro de bancada com medidor de temperatura
21 Turbidímetro de bancada
22 Condutivímetro portátil e de bancada digital
23 Microcomputadores
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
31
3.3.2. Laboratório de Nanotecnologia e Biomateriais
No Laboratório de Bioprocessos e Produtos, o grupo de pesquisadores
(Grupo de Biotecnologia Ambiental) tem atuado na melhoria e agregação de valores
na cadeia produtiva de Ciências Naturais e no monitoramento da biodiversidade do
Semiárido. O Grupo conta com alunos de Graduação (Iniciação Científica dos
cursos de química e biologia) e de discentes de Pós-Graduação (do Mestrado em
Ciências Naturais e do Doutorado da Rede Nordeste de Biotecnologia)
incrementando a formação de recursos humanos altamente qualificados no que diz
respeito aos problemas regionais.
O Grupo de Biotecnologia Ambiental, que realiza estudos visando o
desenvolvimento sustentável da Região Nordeste com atuação na cadeia produtiva
de Ciências Naturais e no monitoramento da biodiversidade do Semiárido, conta
com o Laboratório de Bioprocessos e Produtos com área de 95 m2. Seguidamente
estão listados equipamentos imprescindíveis em pesquisas biotecnológicas:
Item Equipamento
01 Espectrofotômetro Infravermelho com Transformada de Fourier
02 Potenciostato/Galvanostato
03 Microbalança de Cristal de Quartzo acoplada a potenciostato
04 Polarógrafo
05 Espectrofotômetro de Infravermelho
06 Espectrofotômetro na região do ultravioleta e do visível
07 Impedância
08 Cromatógrafo gasoso acoplado ao Espectrômetro de Massas
09 Filtro de rede
10 pHmetro
11 Centrífuga
12 Estufa
13 Capela de fluxo laminar
14 Capela de fluxo laminar (Nível II)
15 “Shaker”
16 Ultrapurificador de água
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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17 Destilador de água
18 Amplificador “Lock-in”
19 Bomba de vácuo
20 Balança Analítica
21 Evaporador rotativo
22 Refrigerador duplex
23 Microcomputadores
3.3.3. Laboratório de Análises
O Laboratório de Análises é utilizado fundamentalmente para digestão e
preparação de amostras para análise química. Nele são determinados parâmetros
químicos utilizando-se principalmente métodos clássicos (via úmida).
O Laboratório de Química é composto por duas salas com bancadas de
trabalho (25 m2), sala de instrumentação (4 m2) e almoxarifado (6 m2), e conta com
os seguintes equipamentos:
Item Equipamento
01 Agitador magnético
02 Agitador mecânico
03 Balança semi-analítica
04 Balança analítica
05 Bomba à vácuo
06 Centrífuga
07 Estufa
08 Refrigerador
09 Medidor de ponto de fusão
10 pHmetro
11 Destilador de água
12 Chapa aquecedora
13 Microcomputadores
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
33
3.3.4. Laboratório de Geologia
No Laboratório de Geologia estão sendo desenvolvidas no Semiárido e,
principalmente, no litoral do Estado do Ceará e no litoral setentrional do Nordeste
brasileiro. Os trabalhos desenvolvidos nos últimos anos permitem aos
pesquisadores propor soluções para diversos problemas em ambientes costeiros e
marinhos rasos, tais como: erosão costeira, problemas de soterramentos por
dunas, avaliação de impactos ambientais em terrenos sedimentares, contaminação
de praia por derivados de petróleo, e problemas de erosão e assoreamento em
portos, desembocaduras, barragens e ambientes marinhos raso.
O Laboratório desenvolve atividade de identificação e descrição
macroscópica de minerais e rochas. As amostras estão classificadas e identificadas
com fichas que contêm as suas informações básicas, o espaço físico do Laboratório
de Geologia é de cerca de 70 m2.
O laboratório possui os seguintes equipamentos:
Item Equipamento
01 Agitador magnético
02 Balança analítica
03 Câmera fotográfica digital
04 GPS
05 Gravadores
06 Medidor de pH
07 Mesa agitadora orbital
08 Moinho
09 Penetrômetro para solo
10 Microscópios Ópticos para análises petrográficas
11 Aparelho para determinação da Velocidade de Propagação de Ondas
12 Conjunto de Estereoscópio
13 Utensílios para a determinação da Resistência ao Esmagamento
14 Bússola Geológica
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
34
Além dos itens permanentes listados anteriormente, os laboratórios dispõem
de outros bens de características multiusuários, como por exemplo:
Item Equipamento
01 Caminhonete a gasolina
02 Veículo L-20, 4 portas e a diesel
03 Veículo Toyota, 4 portas e a diesel
04 Veículos S-10 cabine dupla 4x4
05 Barco com motor
06 Data show
07 Microcomputadores
08 Notebooks
09 Scanner
10 Impressora laser
11 Impressoras HP deskjet
A Embrapa Agroindústria Tropical atua em todo o Brasil e é reconhecida
como referência nacional e internacional. A sua atuação em pesquisa,
desenvolvimento e inovação está voltada para a interface agricultura (atividades
agrícolas, pecuárias, florestais e agroindustriais) e meio ambiente. Trabalhamos
conciliando as demandas dos sistemas produtivos com as necessidades de
conservação de Ciências Naturais e preservação ambiental. Assim, buscamos a
sustentabilidade da agricultura, em benefício da sociedade.
A Unidade possui infraestrutura de informática composta por uma rede local
de computadores interligada, por fibra ótica, pontos de presença da RNP no Ceará.
Fazem parte da rede, 4 (quatro) Servidores, sendo 2(dois) "SUNFire V20z" com
processadores AMD de 64 bits, e 2(dois) com processadores Intel, todos rodando
o sistema operacional FreeBSD. Mais de 200 micros, entre desktops e notebooks
estão distribuídos nas diferentes áreas da Unidade.
A Embrapa Agroindústria Tropical mantém laboratórios equipados com
estufas, balanças, microscópios e outros aparelhos correlatos. Atualmente, há 14
laboratórios, nos quais são conduzidos trabalhos de pesquisas e prestados serviços
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
35
de análises para atendimento a projetos de pesquisa. No período de 2004-2011
houve um grande investimento para melhor adequar a estrutura física da empresa,
ao atendimento das novas demandas de PD&I previstas no Plano Diretor. Destaque
para a conclusão do laboratório de Processos Agroindustriais e a construção dos
laboratórios de Biologia Molecular e Gestão Ambiental.
3.3.5. Laboratório de Microbiologia de Solo
O laboratório possui instrumentos para executar trabalhos de apoio à
pesquisa em Ecologia e Microbiologia do Solo. Suas principais linhas de atuação
são:
a) Ações de pesquisa na área de fertilidade do solo e nutrição de plantas;
b) Avaliação de nutrientes em solo, planta, fertilizante orgânico e qualidade de água
para irrigação;
c) Ecologia de bactérias endofíticas e fungos micorrízicos de fruteiras;
d) Indicadores microbiológicos e bioquímicos do solo tropical;
e) Ecologia de microrganismos e fauna do solo tropical;
f) Biofertilizantes para agricultura orgânica.
Este laboratório possui os seguintes equipamentos:
Item Equipamento
01 Autoclave de bancada
02 Balança digital
03 Câmara de fluxo vertical
04 Centrífuga de mesa
05 Chapa aquecedora
06 Estereo-microscópio
07 Estufa de germinação e incubação
08 Estufa de secagem e esterilização
09 Geladeira biplex
10 Incubadora BOD
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
36
11 Incubadora refrigerada (shaker)
12 Incubadora tipo vitrini, BOD
13 Microondas
14 Microscópio ótico
15 Microscópio ótico com câmara de captura de imagem
16 pHmetro digital
3.3.6. Laboratório de Análise de Alimentos
O Laboratório de Análise de Alimentos apresenta uma área aproximada de
140 m2 e dispõe de um ambiente de pesquisa multidisciplinar, atendendo a diversos
projetos de pesquisas e Programas de Pós-graduação, como o do Doutorado em
Biotecnologia da Rede Nordeste de Biotecnologia.
a) Ações de pesquisa na área de frutos e derivados (sucos, polpas, doces, geleias
e outros), água de coco, queijos, castanhas, nozes e outros.
b) Desenvolvimento de novos produtos.
c) Avaliação da estabilidade de produtos processados.
d) Avaliação da qualidade de alimentos e bebidas por meio de análises físicas,
químicas e físico-químicas.
É composto de dois (2) ambientes devidamente separados:
a) Laboratório de análises físico-químicas, equipado para realizar as seguintes
atividades:
i) Caracterização física, química e físico-química de alimentos in natura e produtos
processados (umidade, proteínas, lipídeos, sólidos solúveis, acidez total, fibras,
cinzas, minerais, vitamina C, taninos, cor e perfil de textura);
ii) Controle analítico de fases do processamento de alimentos e do produto final;
iii) Controle de qualidade durante fabricação e estocagem de alimentos;
iv) Avaliação de mudanças nas características físicas, químicas e físico-químicas
de um produto modificado em função de fatores como: substituição de ingredientes
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
37
ou equipamentos, mudança de fornecedores, mudanças no processamento,
redução de custos, etc.
Este laboratório possui os seguintes equipamentos:
Item Equipamento
01 Aparelho para determinação de atividade de água
02 Balanças analíticas
03 Banho e processador ultrassônico
04 Bombas de vácuo
05 Centrífugas
06 Chapas de aquecimento
07 Colorímetro Minolta
08 Espectrofotômetro
09 Destilador de nitrogênio
10 Destiladores Soxlet
11 Dispersor de solo
12 Estufas (circulação e a vácuo)
13 Evaporador rotativo
14 Freezers
15 Geladeiras
16 Liofilizador
17 Micro-moinho
18 Mufla
19 Potenciômetro
20 Seladora a vácuo
21 Sistema purificador de água
22 Refratômetro
23 Rotaevaporador
24 Texturômetro TA-XT2
25 Turrax
26 Termomix para eppendorf (shaker)
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
38
b) Sala de cromatografia, equipada para realizar as seguintes análises:
i) Análises por Cromatografia Gasosa (compostos voláteis, óleos essenciais, ceras,
ácidos graxos, fitosteróis, ácidos fenólicos);
ii) Análises por Cromatografia Líquida (ácidos orgânicos, açúcares, antocianinas,
flavonóides, furfural, glicerol);
Esta sala possui os seguintes equipamentos:
Item Equipamento
01 Cromatógrafo gasoso com injeção automática e detector FID
02 Cromatógrafo gasoso com detector de massas (CG-MS)
03 Cromátografo líquido (HPLC)
04 Cromátografo líquido com detector de massas (HPLC-MS)
3.3.7. Laboratório de Gestão Ambiental
O laboratório de Gestão Ambiental tem como objetivo desenvolver produtos
e processos focados no uso sustentável e integral da biomassa regional não
alimentar, atua em duas áreas: Gestão socioambiental e Processos agroindustriais.
Suas linhas principais linhas de atuação são:
i) Valorização de resíduos e coprodutos por meio da adequação de novas rotas
tecnológicas para a obtenção de novos produtos, incluindo aplicações não
alimentares (nanocelulose, celulose bacteriana, biofilme, espumas, géis,
energia e compósitos);
ii) Valorização de matérias-primas da biodiversidade regional com potencial
agroindustrial para novos produtos, incluindo aplicações não alimentares
(nanocelulose, celulose bacteriana, biofilme, espumas, géis, energia e
compósitos);
iii) Avaliação do desempenho econômico, social e ambiental das inovações
tecnológicas estabelecidas;
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
39
Modelagem e simulação para o “scale-up“ dos processos de manufatura
desenvolvidos.
Este laboratório possui os seguintes equipamentos:
Item Equipamento
01 Agitador de solução
02 Agitadores magnéticos
03 Agitador mecânico digital
04 Autoclave vertical 18 L
05 Balança analítica
06 Balança precisão
07 Bomba de vácuo
08 Bureta automática
09 Condutivímetro
10 Destilador de Nitrogênio
11 Digestor de balões
12 Digestor de fibra
13 Digestor Dry Block
14 Espectrofotômetro
15 Estufa a vácuo
16 Estufa bacteriológica
17 Extrator de gordura
18 Freezer
19 Moinho de facas tipo Willye
20 Moinho de serra
21 Mufla
22 pHmetro
23 Placas aquecedora com agitação
24 Rota-evaporador
25 Termostato
26 Ultra Turrax
27 Ultra-som de ponteira
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
40
3.3.8. Laboratório de Análise Sensorial de Alimentos
O Laboratório de Análise Sensorial de Alimentos apresenta uma área
aproximada de 64 m2, sendo composto de quatro ambientes distintos:
a) sala de preparo de amostras, com 34 m2, provida de pia, fogão, geladeiras,
freezers, forno micro-ondas, eletrodomésticos como mini-processador e grill, além
de ampla bancada para preparar e servir as bandejas com as amostras para
análise.
b) seis (6) cabines individuais, num total de 11 m2, providas de terminais de
computadores para registro das respostas dos provadores em software (FIZZ);
jogos de iluminação (branca/vermelha), janela para passagem das amostras, sinal
luminoso para intercomunicação do provador com o analista.
c) sala de treinamento de provadores, com 19 m2, provida de mesa redonda,
quadro branco, retroprojetor, computador desktop (servidor da rede das cabines).
d) sala de olfatometria, com 16 m2, onde é feito o isolamento dos compostos
voláteis dos alimentos e bebidas e a determinação da importância odorífera de cada
composto.
Esta sala possui os seguintes equipamentos:
Item Equipamento
01 Sistema de isolamento de voláteis do headspace por SPME
02 Cromatógrafo gasoso com detector FID
03 Detector olfatório (marca Gerstel) acoplado ao cromatógrafo
04 Computador equipado com software para coleta de dados Tempo-
Intensidade
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
41
3.3.9. Laboratório de Biomassa
O Laboratório de Instrumentação tem característica multidisciplinar que atua
em projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos para frutas
tropicais. O laboratório tem desempenhado um papel fundamental em grandes
colaborações com Centros de Pesquisa no Estado e no País.
Este laboratório possui os seguintes equipamentos:
Item Equipamento
01 Banho ultra-sônico
02 Espectrofotômetro com leitora de placas
03 Espectrofluorímetro com leitora de placas
04 Cromatógrafo líquido com detector uv-vis
05 Cromatografo a gás-detector ionização em chama
06 Cromatografo a gás-espectrometro de massas
07 Spray-dryer
08 Texturômetro
09 Calorímetro
10 Módulo de microfiltração
11 Moinho de facas de bancada
12 Moinho de rotor vertical de bancada com serras de aço
13 Moinho criogênico de bancada
14 Moinho de martelos de bancada
15 Moinho de facas piloto
16 Moinho de martelos piloto
17 Analisador termogravimétrico
18 Analisador de tamanho de partícula e potencial zeta
19 Fluidizador de pistão de bancada
20 Fluidizador de pistão piloto
21 Conjunto integrado e modular para mistura
22 Reometria e extrusão de materiais poliméricos
23 Analisador termo-mecânico-dinâmico
24 Respirômetro anaeróbio automático
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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25 Reator de alta pressão com explosão de vapor
26 Reator laboratório de alta pressão
27 Analisador de carbono orgânico total
28 Reator tubular de parede dupla
29 Homogeneizador tipo turrax
30 Agitador mecânico para reatores
31 Sistema de controle automático de pH
32 Sistema de recirculação de água com aquecimento
33 Centrífuga refrigerada
34 Prensa hidráulica
35 Extrusora de bancada para laboratorio
36 Calandra de bancada de laboratorio em aco inox para filmes plástico
37 Prensa hidráulica de laboratório
38 Granulador peletizador de bancada de laboratorio
39 Estufa de secagem com circulação/renovação de ar
40 Máquina universal de ensaios mecânicos
41 Máquina de resistência ao impacto
42 Estufa a vácuo
43 Liofilizador, capela de exaustão de gases
44 Colorímetro
45 Reômetro de bancada
46 Espectrômetro de absorção atômica
47 Fotômetro de chama digital
48 Analizador elementar
49 Espectrofotômetro microprocessado e digital
50 Ultrafreezer
51 Determinador de fibras
52 Fermentador
53 Espectrofotômetro uv-visível
54 Fotômetro de chama
55 Concentrador rotativo a vácuo
56 Medidor de ângulo de contato
57 Analisador de óleos e graxas
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
43
3.3.10. Entomologia
a) Ações de pesquisa na área de pragas e inimigos naturais, monitoramento e
identificação de pragas de caju, melão, plantas ornamentais e outras.
b) Manutenção de coleção de artrópodes.
c) Monitoramento de pragas de caju e melão visando a Produção Integrada de
Frutas.
d) Monitoramento de mosca-das-frutas na região do Limoeiro-CE.
e) Diagnóstico, monitoramento e recomendação de controle de pragas de culturas
de interesse agroindustrial.
f) Testes de eficiência agronômica de inseticidas químicos e biológicos visando o
controle de pragas de fruteiras agroindustriais.
g) Estudos da biologia de insetos pragas e inimigos naturais.
3.3.11. Fitopatologia
a) Estudos de patologia pós-colheita com ata, graviola, pseudofruto do cajueiro,
mamão, melão.
b) Testes “in vitro” com óleos essenciais e extratos de plantas com potencial para
o emprego em programas de controle de fitopatógenos.
c) Clínica fitopatológica atendendo produtores, pesquisadores, técnicos e
instituições envolvidas com a produção agrícola.
3.3.12. Cultura de Tecidos
a) Micropropagação em larga escala de Banana, Abacaxi ornamental (Ananas
lucidus, A. bracteatus e A. nanus), Gérbera.
b) Otimização do processo de micropropagação.
c) Elaboração de protocolos de micropropagação de Helicônia, Antúrio, Abacaxi
ornamental (A. lucidus e A. bracteatus).
d) Germinação de sementes “in vitro” de Orquídeas.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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3.3.13. Fisiologia Vegetal
a) Determinações bioquímicas dos diversos órgãos das plantas.
b) Ações de pesquisa na área de ecofisiologia de fruteiras.
c) Avaliação das relações hídricas de plantas.
d) Análise de germinação de sementes de plantas frutíferas e ornamentais.
e) Análise quantitativa e qualitativa do desenvolvimento de mudas e plantas
adultas.
3.3.14. Bioprocessos
a) Avaliação de valorização de resíduos agroindustriais tropicais por fermentação
em meio semi-sólida.
b) Produção de compostos de alto valor agregado e enzimas por fermentação
líquida submersa.
No Campo Experimental de Pacajus há viveiros onde são produzidas mudas
frutíferas para fins de pesquisa e comerciais, além de permitir o desenvolvimento e
execução de trabalhos de pesquisa com cajueiro, aceroleira, coqueiro e outras
matérias-primas tropicais em áreas estratégicas como o melhoramento genético de
plantas, fertilidade dos solos, fisiologia vegetal, nutrição de plantas, manejo e
práticas culturais, fitopatologia, entomologia etc. Os campos experimentais são,
também, estruturas físicas adaptadas para atividades de treinamento (estágios,
cursos) e difusão e transferência de tecnologias.
Algumas das atividades desse Centro de Pesquisa são calcadas na
realização de ensaios biológicos e químicos em amostras de solo e plantas,
seguindo padrões internacionais de qualidade, e não constituem necessariamente
inovações tecnológicas no seu modo de utilização.
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
45
3.4 Biblioteca
O Sistema de Bibliotecas da Universidade Estadual do Ceará é composto pela
Biblioteca Central, duas Bibliotecas na Capital e seis no Interior.
A Biblioteca Central, localizada no Campus do Itaperi, com área construída de
1.200 m2, trabalha de forma sistêmica os serviços gerais oferecidos pelas
Bibliotecas dando apoio aos programas de ensino de Graduação e Pós-Graduação,
pesquisa e extensão com ênfase na missão da Universidade. Filiada à CBBU
(Comitê Brasileiro de Bibliotecas Universitárias), tem acesso ao Portal de
Periódicos da Capes, é membro nato do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
da UECE e subordinada diretamente à Reitoria. Possui em sua coleção
bibliográfica:
• Acervo de Livros
• Acervo de Obras Raras
• Acervo de Periódicos
• Acervo de Teses, Dissertações e Monografias
A Biblioteca, que tem horário de funcionamento de segunda-feira a sexta-
feira das 8:00h às 21:00h e aos sábados das 8:00h às 12:00h., possui serviços e
produtos que estão relacionados abaixo:
• Laboratório de Informática para a Graduação e Pós-Graduação com acesso à
Internet;
• Portal de Periódicos da CAPES;
• Sala de acervo de livros raros e especiais;
• Sala de estudo individual e coletivo;
• Sala de Projeção;
• Serviço de Comutação “on-line” com IBICT/COMUT E BIREME;
• Serviço de Normalização de trabalhos;
• Serviço de Referências Bibliográficas;
• Serviço de Reprografia;
• Solicitação de ISSN e ISBN para publicações da UECE
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
46
3.5 Financiamentos
A manutenção de infraestrutura física e de pessoal participante do Programa
de Pós-Graduação em Ciências Naturais se dá pela dotação orçamentária da
Universidade Estadual do Ceará, referente ao orçamento anual do Governo do
Estado do Ceará.
O financiamento das pesquisas realizadas dentro do Programa é efetuado
por meio de projetos de pesquisa individuais e integrados, fomentados pelo CNPq,
CAPES, Petrobras, Ministério da Saúde, Banco do Nordeste (BNB-ETENE),
EMBRAPA e pela Fundação Cearense de Pesquisa e Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (FUNCAP). E ainda por projetos institucionais por meio da FINEP.
Os proponentes do Programa em Ciências Naturais possuem experiência na
condução de projetos de pesquisa, sendo diversos desses projetos financiados por
agentes públicos e/ou privados. Seguidamente citamos os projetos fomentados em
andamento dos Docentes desta proposta.
Projeto 1 Título: CONSOLIDAÇÃO DO LABORATÓRIO MULTIUSUÁRIO DO NEA (NÚCLEO DE ESTUDOS AMBIENTAIS) Coordenador: Carlucio Roberto Alves Órgão de Fomento: FINEP Valor (R$): 1.800.000,00
Projeto 2 Título: PROCAD: INTEGRACAO EM QUÍMICA Coordenador: Emanuel Carrilho – IQSC/USP (Carlucio Roberto Alves) Órgão de Fomento: CAPES Valor (R$): 170.000,00
Projeto 3 Título: PRONEX-FUNCAP/CNPQ (EDITAL 02/2015) - GEODIVERSIDADES, INTERAÇÕES E IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS NO SISTEMA PRAIA-PLATAFORMA DA COSTA OESTE DO ESTADO DO CEARÁ Coordenador: Jader Onofre de Morais Órgão de Fomento: CAPES/FUNCAP Valor (R$): 112.000,000
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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Projeto 4 Título: AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE ANALÍTICA E DE "SCALE-UP" DE PROCESSOS DA EMBRAPA AGRONIDÚSTRIA TROPICAL Coordenador: Morsyleide de Freitas Rosa Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 77.000,00
Projeto 5 Título: AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES ANTI-INFLAMATÓRIAS DE EXTRATOS DE COMPOSTOS BIOATIVOS DE DIFERENTES ESPÉCIES DE PLANTAS DO NORDESTE BRASIELIRO Coordenador: Sonia Maria Costa Siqueira Órgão de Fomento: FUNCAP Valor (R$): 7.000,00
Projeto 6 Título: AVALIAÇÃO DO PERFIL DE SENSIBILIDADE E RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA DE CEPAS DE CANDIDA SP. FRENTE A ÓLEOS ESSENCIAIS ISOLADOS DE PLANTAS DA REGIÃO SERRANA DA MERUOCA, NORTE DO CEARÁ Coordenador: Raquel Oliveira dos Santos Fontenelle Órgão de Fomento: CNPq Valor (R$): 47.000,00
Projeto 7 Título: A SUSTENTABILIDADE NOS PRECEITOS EDUCATIVOS DAS ESCOLAS DO CAMPO: UMA ANÁLISE DAS PRÁTICAS EDUCATIVAS Coordenador: Jefferson Marçal da Rocha Órgão de Fomento: CAPES Valor (R$): 16.000,00
Projeto 8 Título: CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE PARA MELHORIA DA NUTRIÇÃO E DO BEM-ESTAR HUMANO Coordenador: Eliseu Marlonio Pereira de Lucena Órgão de Fomento: BNB-ETENE Valor (R$): 5.500,00
Projeto 9 Título: CONTROLE BIOLÓGICO DA UNHA-DO-DIABO Coordenador: Oriel Herrera Bonilla Órgão de Fomento: BNB-ETENE Valor (R$): 7.200,00
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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Projeto 10 Título: DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS HÍBRIDOS A PARTIR DE BIOMASSA PARA APLICAÇÕES TECNOLÓGICAS Coordenador: Morsyleide de Freitas Rosa Órgão de Fomento: CNPq Valor (R$): 22.000,00
Projeto 11 Título: DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS E PRODUTOS DIFERENCIADOS E INOVADORES COM ÊNFASE A EXPORTAÇÃO Coordenador: Deborah dos Santos Garruti Órgão de Fomento: CNPq Valor (R$): 31.000,00
Projeto 12 Título: DESENVOLVIMENTO E ESTOCAGEM DE UM BIOSSENSOR ELETROQUÍMICO UTILIZANDO ELETRODOS DESCARTÁVEIS (SCREEN PRINTED) PARA DETECÇÃO DE SALMONELA EM LEITE Coordenador: Roselayne Ferro Furtado Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 15.000,00
Projeto 13 Título: ENCAPSULAMENTO DE ALANTOINA POR GALACTOMANONA Coordenador: Jane Eire Silva Alencar Órgão de Fomento: FUNCAP Valor (R$): 7.500,00 Projeto 14 Título: ESTRATÉGIA DE CONTROLE E MANEJO DA BIOINVASÃO DE CRYPTOSTEGIA MADAGASCARIENSIS BOJER EX DECNE. (PERIPLOCOIDEAE, ASCLEPIADACEAE) NAS MATAS DE CARNAÚBA DO ESTADO DO CEARÁ - PARTE II Coordenador: Oriel Herrera Bonilla Órgão de Fomento: BNB-ETENE Valor (R$): 16.000,00
Projeto 15 Título: ESTRATÉGIAS DE RECOMPOSIÇÃO PRODUTIVA EM TERRAS SECAS DEGRADADAS OU EM PROCESSO DE DESERTIFICAÇÃO Coordenador: Lidriana de Souza Pinheiro Órgão de Fomento: CNPq Valor (R$): 15.000,00
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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Projeto 16 Título: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE CARBONO E USO EFICIENTE DA ÁGUA EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO IRRIGADO E DE SEQUEIRO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO Coordenador: Maria Clea Brito de Figueiredo Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 31.000,00
Projeto 17 Título: FENOLOGIA DAS MYRTACEAE DO LITORAL CEARENSE Coordenador: Oriel Herrera Bonilla Órgão de Fomento: FUNCAP Valor (R$): 6.000,00
Projeto 18 Título: IMPORTÂNCIA DA CIRCULAÇÃO PARA O TRANSPORTE E DESTINO DE CONTAMINANTES ORGÂNICOS NA PLATAFORMA CONTINENTAL DO CEARÁ Coordenador: Rivelino Martins Cavalcante Órgão de Fomento: CAPES Valor (R$): 36.000,00 Projeto 19 Título: HALOFITISMO EM PLANTAS NATIVAS EM ÁREAS IRRIGADAS NO SEMIÁRIDO CEARENSE Coordenador: Eliseu Marlonio Pereira de Lucena Órgão de Fomento: FUNCAP Valor (R$): 5.000,00
Projeto 20 Título: INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS APLICÁVEIS ÀS ETAPAS DE PÓS-COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO Coordenador: Deborah dos Santos Garruti Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 25.000,00
Projeto 21 Título: MÉTODO DE MICROENCAPSULAMENTO DE ÓLEO DE PEQUI A PARTIR DE MATRIZ DE POLISSACARÍDEO E PROTEÍNA PARA APLICAÇÕES NUTRACÊUTICA E COSMÉTICA Coordenador: Roselayne Ferro Furtado Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 26.000,00
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Projeto 22 Título: MICROENCAPSULAÇÃO DO ACIDO ASCÓRBICO ATRAVÉS DA TÉCNICA SPRAY DRYING POR MEIO DA GALACTOMANANA OBTIDA DA ESPÉCIE DELONIX REGIA RAFIN. BOJER EX HOOK. Coordenador: Sonia Maria Costa Siqueira Órgão de Fomento: FUNCAP Valor (R$): 11.000,00
Projeto 23 Título: MODIFICAÇÃO QUÍMICA DE GOMA DE CAJUEIRO: APLICAÇÕES EM QUALIDADE DE ALIMENTOS Coordenador: Roselayne Ferro Furtado Órgão de Fomento: CNPq Valor (R$): 60.000,00
Projeto 24 Título: MODIFICAÇÃO QUÍMICA ESTRUTURAL DE POLISSACARÍDEOS PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE ADSORÇÃO DE METAIS PESADOS Coordenador: Flávia Oliveira Monteiro da Silva Abreu Órgão de Fomento: FUNCAP Valor (R$): 7.000,00
Projeto 25 Título: NOVAS EMBALAGENS DE ALIMENTOS BASEADAS EM POLÍMEROS NATURAIS E VERDES BIODEGRADÁVEIS Coordenador: Roselayne Ferro Furtado Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 21.000,00
Projeto 26 Título: PERFIL DOS ÁCIDOS GRAXOS DE ESPÉCIES VEGETAIS DO SEMIÁRIDO NORDESTINO E AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES BIOLÓGICAS DOS ESTÉRES METÍLICOS OBTIDOS Coordenador: Sonia Maria Costa Siqueira Órgão de Fomento: FUNCAP Valor (R$): 6.000,00
Projeto 27 Título: PRODUTOS NATURAIS COMO ALTERNATIVA TERAPÊUTICA PARA PATÓGENOS RESISTENTES A DROGAS CONVENCIONAIS Coordenador: Raquel Oliveira dos Santos Fontenelle Órgão de Fomento: FUNCAP/CAPES Valor (R$): 17.000,00
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Projeto 28 Título: PROJETO MACRO I - REDE DE NANOTECNOLOGIA APLICADA AO AGRONEGÓCIO (FASE 3) Coordenador: Caue Ribeiro – Embrapa Instrumentação (Carlucio Roberto Alves) Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 63.000,00
Projeto 29 Título: PURIFICAÇÃO DE METABÓLITOS SECUNDÁRIOS E PROTEASES E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ANTI-HELMÍNTICA, ANTIOXIDANTE E ANTI-ACETILCOLINESTERASE DO LÁTEX DE CALOTROPIS PROCERA Coordenador: Selene Maia de Morais Órgão de Fomento: CAPES Valor (R$): 26.000,00
Projeto 30 Título: RACIONALIZAÇÃO DO USO DA ÁGUA NA IRRIGAÇÃO DO COQUEIRO Coordenador: Maria Clea Brito de Figueiredo Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 33.000,00
Projeto 31 Título: REGIONALIZAÇÃO DE MÉTODOS PARA ESTUDOS DA PEGADA DE ESCASSEZ HÍDRICA DE PRODUTOS NO BRASIL Coordenador: Maria Clea Brito de Figueiredo Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 20.000,00
Projeto 32 Título: ROTAS TECNOLÓGICAS PARA A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE COMBUSTÍVEL LIGNOCELULÓSICO Coordenador: Renato Carrha Leitão Órgão de Fomento: Embrapa Valor (R$): 31.000,00
Projeto 33 Título: SELEÇÃO DE ESPÉCIES E DEFINIÇÃO DE PARÂMETROS TÉCNICOS PARA PLANTIOS DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS Coordenador: Olmar Baller Weber Órgão de Fomento: Petrobras Valor (R$): 116.000,00
Projeto de Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais
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4. DISCIPLINAS OFERTADAS
O Programa oferecerá disciplinas obrigatórias e disciplinas eletivas que
contemplarão a área de concentração Recursos Naturais a serem cursadas no
Mestrado e no Doutorado. A Tabela sumariza o elenco de disciplinas do curso.
Tabela. Disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Ciências Naturais.
Código
Disciplina Crédito Teórico
Crédito Prático
Total de Créditos
PRN001 Bioestatística 3 0 3
PRN002 Bioética 2 0 2
PRN003 Biotecnologia Ambiental 2 0 2
PRN004 Ciências Aplicadas a Sistemas Naturais 4 0 4
PRN005 Desenvolvimento de Materiais Poliméricos 3 1 3
PRN006 Desenvolvimento Sustentável 3 0 3
PRN007 Eco-Design de Bioprodutos 3 0 3
PRN008 Ecologia Microbiana 3 0 3
PRN009 Economia de Recursos Naturais 3 0 3
PRN010 Estágio de Docência 2 0 2
PRN011 Estrutura e Funcionamento de Ecossistemas 4 0 4
PRN012 Geomorfologia Ambiental 3 0 3
PRN013 Metodologia da Pesquisa 2 0 2
PRN014 Métodos Experimentais de Análises I 3 2 5
PRN015 Métodos Experimentais de Análises II 3 2 3
PRN016 Métodos Experimentais de Análises III 2 1 0
PRN017 Modelos Experimentais Alternativos 2 0 0
PRN018 Prospecção de Recursos Naturais 4 0 4
PRN019 Propriedade Intelectual 2 0 0
PRN020 Química Biológica 3 1 4
PRN021 Seminário de Tese I 2 0 0
PRN022 Seminário de Tese II 2 0 0
PRN023 Síntese Orgânica 2 0 0
PRN024 Tópicos Especiais em Recursos Naturais I 2 0 2
PRN025 Tópicos Especiais em Recursos Naturais II 2 0 2
PRN026 Tópicos Especiais em Recursos Naturais III 2 0 2
Obs.: Cada crédito teórico e/ou experimental corresponde a 15 horas/aula.
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Disciplina: BIOESTATÍSTICA Ementa: O curso tem como objetivo transmitir ao aluno os conhecimentos sobre o método estatístico avançado utilizado em pesquisa na área de recursos naturais. Os tópicos serão tratados assim desenvolver no aluno a capacidade de utilizar os principais softwars estatísticos e a capacidade crítica de planejar o projeto de pesquisa, executar e analisar e divulgar os resultados por meio dos artigos científicos. Obrigatória: Não Carga horária: 45 Créditos: 3.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. COCHRAN G.W., COX G.M. Experimental Designs. John Wiley & Sons, Inc. NewYork, p. 610, 1980. 2. DAVID, M., STEPHAN, M., TIMOYHY, C. Estatística: Teoria e Aplicações Usando Microsoft Excel 3ª Edição. LTC Editora 2005. 3. MARIO, F. Introdução a Estatística Triola. 9a Edição. LTC Editora 2005. 4. STEEL R.G.D., TORRIE J.H. Principles and procedure of Statistics. McGraw-Hill Book Company, Inc. New York, p. 481, 1960.
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Disciplina: BIOÉTICA Ementa: Direito, moral e ética. Princípios gerais da ética/bioética. A bioética e os direitos individuais. A ética em pesquisa; dilemas éticos frente aos limites ou fronteiras do desenvolvimento científico e biotecnológico contemporâneos. Obrigatória: Não Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. BELLINO F., Fundamentos de Bioética. Bauru: EDUSC, 1997. 2. CLOTET J., GOLDIM JR, FRANCISCONI CF. Consentimento Informado. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. 3. VALLS A., O que é ética? São Paulo: Brasiliense, 2000. 4. VALLS A., Da Ética à Bioética. Petrópolis: Vozes. 2004.
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Disciplina: BIOTECNOLOGIA AMBIENTAL Ementa: A disciplina tem por objetivo o estudo de processos biotecnológicos com especial ênfase nas suas possíveis aplicações no manejo ambiental tais como compostagem, metanogênese, silagem e biorremediação: (a) introdução à biotecnologia ambiental - microrganismos e principais tipos de metabolismo, (b) métodos de estudo de cultivo de microrganismos, (c) avaliação de biomassa, (d) marcadores moleculares e indicadores de diversidade, (e) biosensores e microsondas. Obrigatória: Não Carga horária: 45 Créditos: 3.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. BROCK, D. MADIGAN, L. Manual of Environmental Microbiology. ASM Press, Wahsington, 1996. 2. BROWN, C.M.; CAMPBELL, I.; PRIEST, F.G. Introduccion a la biotecnologia. Ed Acribia, 1989. 3. BULOCK, J.; KRISTIANSEN, B. Biotecnologia básica. Ed Acribia, 1991, 557p. 4. DEMAIN. A. L.; DAVIES, J.E. Manual of industrial microbiology and biotechnology, 2 ed, 1999. 822p. 5. EGGINS, B. Biosensors: an introduction, John Wiley & Sons, 1996. 6. EGGINS, B. R. Chemical sensors and biosensors, John Wiley & Sons, 2002. 7. EWEIS, J. B.; SCHROEDER, D. E.; CHANG, D. P. Y.; ERGAS, S. J. Bioremediation principles, WCB McGraw-Hill, 1998. 8. REHM, H. J.; REED, G. Biotechnology. Vol I,. 2 ed. VCH-Willey, 1999. 9. VARELLA, M. D.; FONTES, E.; DA ROCHA, F. G. Biossegurança e Biodiversidade: contexto científico, McGraw-Hill,1998.
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Disciplina: CIÊNCIAS APLICADAS A SISTEMAS NATURAIS Ementa: Equilíbrio químico no ambiente; solubilização de gases em sistemas aquáticos e seus efeitos na interação atmosfera/água; diagramas de distribuição de espécies em equilíbrio; química aplicada a vida; física no ambiente; Leis da Termodinâmica; transferência de energia; energia para a vida; interações entre luz e organismos; entrada de luz nos ecossistemas; efeitos da radiação ultravioleta; influência dos fatores físicos sobre os ambientes aquáticos e terrestres; respostas de plantas ao estresse; pressão seletiva dos fatores físico-químicos sobre os organismos aquáticos e terrestres. Obrigatória: Sim (M-D) Carga horária: 60 Créditos: 4.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. 2. BASRA, R. K. & BASRA, A. S. (Orgs.). Mechanisms of environmental stress resistance in plants. CRC PRESS, 1997. 407p. 3. FRAUSTO DA SILVA, R.; WILLIAMS, R. J. P. The Biological Chemistry of the Elements: The Inorganic Chemistry of Life. 2. ed. USA: Oxford University Press, 2001. 4. HILL, J. W.; FEIGL, D.M.; BAUM, S. J. Chemistry and Life: An Introduction to General, Organic and Biological Chemistry. 4.ed. New York: Macmillan, 1993. 5. MONTEITH, J. L.; UNSWORTH, M. H., Principles of Environmental Physics. New York: Academic Press, 2007. 6. MCFARLAND, E. L., HUNT, J. L.; CAMPBELL, J.L. Energy, Physics and The Environment. Thomson Learning, 2001. 7. PAPAGEORGIOU, G; C. & GOVINDJEE (Org.) Chlorophyll a fluorescence: Advances in photosynthesis and respiration. Dordrecht: Kluwer Academic, 2004. 818p. 8. SACKHEIM, G. I. An Introduction to Chemistry for Biology Students. 9.ed. Menlo Park: Benjamin Cummings, 2007. 9. STUMM, W.; MORGAN, J.J. Aquatic Chemistry: Chemical equilibria and rates in natural waters. 3.ed. New York: J. Wiley, 1996.
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Disciplina: DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS Ementa: Conceitos básicos. Estruturas e propriedades de polímeros. Polímeros de origem natural. Mistura, miscibilidade e compatibilidade de blendas; preparação e caracterização de blendas, propriedades dos materiais. Introdução aos compósitos poliméricos. Matriz polimérica. Reforços. Interface e interfase. Reciclagem e sua história, perspectivas atuais e impactos ambientais. Estudos para aproveitamento de polímeros naturais. Obrigatória: Não Carga horária: 60 Créditos: 4.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. CANEVAROLO JÚNIOR, S. V. Ciência dos polímeros: um texto básico para tecnólogos e engenheiros. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Artliber, 2002. 183 p. 2. MANO, E. B.; MENDES, L. C. Introdução a polímeros. 2. ed., rev. e ampl. São Paulo: E. Blücher, c1999. 191 p. 3. MANO, E. B. Polímeros como materiais de engenharia. São Paulo: E. Blücher, c1991. 197 p. 4. MARINUCCI, G. Materiais Compósitos Poliméricos - Fundamentos e tecnologia. Editora Artliber. 2006 5. PIVA, A. M.A; WIEBECK, H. Reciclagem do Plástico. Editora ArtLiber, 2004. 6. BERTOLINI, A. Biopolymers Technology. Editora Cultura Acadêmica, 2008.
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Disciplina: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Ementa: O curso apresenta as principais teorias de desenvolvimento sustentável, com especial atenção aos pilares ambientais e sociais das estratégias de desenvolvimento. Como se deu início á construção do Desenvolvimento Sustentável. As principais correntes de Economia do Meio Ambiente. Atenção particular é dada à abordagem dos Ecossistemas e a relação entre pobreza e meio-ambiente. A nova literatura sobre Desenvolvimento Socialmente Sustentável também é examinada aqui (O Ecodesenvolvimento). O curso trabalha elementos analíticos envolvidos com a noção de bem-estar humano e meio-ambiente. Mostram-se também tecnologias de desenvolvimento apropriadas para o Semi-árido. Obrigatória: Não Carga horária: 45 Créditos: 3.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. BARBIER, E. B. The Concept of Sustainable Economic Deveolpment. Entvironmental Conservation, 14(2): 101-110. 1987. 2. BROWDER, J. O. The limits of extrativism. BioSience 42:174-182. 1992. 3. CAMARGO, A. L. B. Desenvolvimento Sustentável. Papirus Editora Campinas, São Paulo. 160p. 2010. 4. CORSON, H. W. Manual Global da Ecologia. Editora Augustus. São Paulo. 413p. 1996. 5. EHRLICH, P. R.; EHRLICH, H. A. The Population Explosion. New York: Simon and Schuster. 230p. 1990. 6. FREIRE, G. D. Pegada Ecológica e Sustentabilidade Humana. Editora Gaia. São Paulo. 264p. 2002. 7. FLANNERY, T. Os Senhores do Clima (Como o homem esta alterando as condições climáticas e o que isso significa para o futuro do planeta). Editora Record. Rio de Janeiro/São Paulo. 388p. 2007. 8. RICKLEFS, R. E. A Economia da Natureza. Edit. Guanabara Koogan Rio de Janeiro. Quinta Edição 503p. 2003. 9. VEIGA, J. E. Desenvolvimento Sustentável Desafio do Século XXI. Editora Garamond. Rio Comprido, Rio de Janeiro. 226p. 2008.
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Disciplina: ECO-DESIGN DE BIOPRODUTOS Ementa: Conceitos básicos sobre ecodesign, economia circular e bioprodutos; etapas do processo de desenvolvimento de bioprodutos; a ferramenta de avaliação de ciclo de vida para avaliação do desempenho ambiental de bioprodutos; ferramentas de avaliação econômica de bioprodutos; estudos de caso do ecodesign na melhoria do desempenho ambiental de produtos em desenvolvimento; gestão do ecodesign em instituições de pesquisa e desenvolvimento. Obrigatória: Sim Carga horária: 45 Créditos: 3.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia: 1. ADAMS, A., SCHENKER, U., LOERINCIK, Y. Life Cycle Management as a Way to Operationalize the Creating Shared Value Concept in the Food and Beverage Industry: A Case Study. In: G. Sonnemann, M. Margni (eds.), LCA Compendium – The Complete World of Life Cycle Assessment. pg. 341 – 347. 2015. 2. ANDRADE, D.C. Valoração econômico-ecológica: bases conceituais e metodológicas. São Paulo: Annablume. 2013. 3. BAUMANN, H., TILLMAN, A. M. The Hitch Hiker´s Guide to LCA: an orientation in life cycle assessment methodology and application. Studentlitteratur, Sweden, 2004. 4. DAILY, G. Nature’s services: societal dependence on natural ecosystem. Washington D.C.: Island Press, 1997. 5. EUROPEAN UNION (EU). Directive 2009/125/EC of the European parliament and of the council establishing a framework for the setting of ecodesign requirements for energy-related products. European Unio, 2009. 6. EUROPEAN COMMISSION, 2012. Life cycle indicators framework: development of life cycle based macro-level monitoring indicators for resources, products and waste for the EU-27. European Commission, Joint Research Centre, Institute for Environment and Sustainability. 7. ISO (International Organization for Standardization). ISO 14040: Environmental management -- Life cycle assessment -- Principles and framework. Genebra, ISO, 2006. 8. UNITED NATIONS. Transforming our world: the 2030 Agenda for Sustainable Development. Resolution adopted by the General Assembly on 25 September 2015.
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Disciplina: ECOLOGIA MICROBIANA Ementa: Ecologia microbiana; ciclos biogeoquímicos; metabolismo e biomassa microbiana; biorremediação; fixação biológica de nitrogênio; micorrizas. Obrigatória: Não Carga horária: 45 Créditos: 3.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia: 1. ATLAS, R.M.; BARTHA, R. Microbial ecology: fundamentals and applications. 4th ed. Menlo Park: Addison Wesley Longman, 1997. 694p. 2. BURLAGE, R. S.; ATLAS, R.; STAHL, D.; GEESEY, G.; SAYLER, G. Techniques in microbial ecology. New York: Oxford University Press, 1998. 468p. 3. KIRCHMAN, D. L. Processes in Microbial Ecology. 1st ed. New York: Oxford University Press, 2012. 311p. 4. MOREIRA, F.M.S.; HUISING, E.J. & BIGNELL, D.E. Manual de biologia dos solos tropicais: amostragem e caracterização da biodiversidade. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 2010. 368p. 5. MOREIRA, F. M. de S.; SIQUEIRA, J. O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2ª ed. Lavras: UFLA, 2006. 729p. 6. PAUL E. A. Soil Microbiology, ecology and biochemistry. 3rd ed. Burlington: Academic Press, 2007. 514p.
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Disciplina: ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS Ementa: Princípios teóricos da economia. Os recursos naturais e o meio ambiente. As correntes da ciência econômica em relação aos problemas ambientais. A economia ambiental e os fundamentos da economia neoclássica marginalista na avaliação ambiental. A economia ecológica e os limites da avaliação neoclássica. A valoração ambiental segundo princípios neoclássicos da economia. Os novos mecanismos de avaliação econômica baseadas nos princípios da economia ecológica. Obrigatória: Não Carga horária: 45 Créditos: 3.0 Área(s) de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. ALIER, J. M. Da economia ecológica ao ecologismo popular. Blumenau: FURB, 1996. 2. BECKER, D. Desenvolvimento Sustentável necessidade e/ou possibilidade?. Santa Cruz do Sul-RS: Edunisc, 1997. 3. DUPAS, G. Meio ambiente e crescimento econômico – tensões estruturais. São Paulo: editora da Unesp, 2008. 4. ELY, A. Economia do Meio Ambiente. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística, RS, 1986. 156p. 5. FAUCHEUX, S.; NOËL, J.F. Economia dos recursos naturais e do meio ambiente. Portugal: Instituto Peaget, 2011. 6. LEFF, E. Discursos Sustentables. México: Siglo XXI, 2008. 7. MARGULIS, S. Meio Ambiente: aspectos técnicos e econômicos. Brasília: IPEA, 1990. 246p. 8. MAY, P.H.; LUSTOSA, M.C.; VINHA,V. Economia do Meio Ambiente:Teoria e Prática. Rio de Janeiro:Elsevier,2003. 9. MERICO, L. F. K. Introdução à economia ecológica. Blumenau: FURB, 1960. 10. MULLER, C. Os economistas e as relações entre o sistema econômico e o meio ambiente. Brasília: editora da Unb, 2007 11. PÁDUA, J. A. Ecologia e Política no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; IUPERJ, 1987. 12. RANDALL, A. Resource Economics. New York: Willey, 2ª ed, 1987. 13. RICKLEFS, R. E. A economia da Natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 14. ROCHA, J.M. Sustentabilidade em questão: Economia, Meio ambiente e sociedade. São Paulo: Paco editorial, 2011. 15. SACHS, I. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo: Vértice, 1986.Florianópolis: UFSC, 1995. 16. SOUZA, R. S. Entendendo a questão ambiental: temas de economia, política e gestão do meio ambiente. Santa Cruz do Sul-RS: Edunisc,2000. 17. SYLVIE, F; NOËL, J. F. Economia dos Recursos Naturais e do Meio Ambiente. Lisboa-Portugal: Instituto Piaget,1995. 18. VIEIRA, P. I.; WEBER, J. Gestão de recursos naturais renováveis e desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 1997.
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Disciplina: ESTÁGIO DE DOCÊNCIA Ementa: Disciplina que proporciona aos estudantes de pós-graduação oportunidades de atuação no ensino em nível de graduação, seja planejando, preparando ou lecionando aulas teóricas e práticas sob a supervisão e acompanhamento de professor coordenador da disciplina. Obrigatória: Sim (M-D) Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. CHAMLIAN, H. A formação do professor universitário na USP. São Paulo. 1996. (De Relatório de Pesquisa). 2. ESTEVES, A.J.; PIMENTA, C. Notas sobre pedagogia universitária. In: Esteves e Stoer. A Sociologia na Escola. Porto. Afrontamento. 1993. 3. GUILBERT, J. J. Educational Handbook for Health Personnel. WHO Offset Publication N. 35. WHO, Geneva, 1987. 4. HAIDT, R. C. C. Curso de Didática Geral. Série Educação. Editora Ática. Rio de Janeiro, 1991. 5. IAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.. Fundamentos de Metodologia Científica. Ed. Atlas. São Paulo, 1987. 6. KRASILCHICK, M. Interdisciplinaridade: problemas e perspectivas. Revista USP. São Paulo. n. 39. Set/nov. 1998. 7. LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo. Cortez Editora 8. MACHADO, N. APUD LUZ, A. Avaliar é preciso. Curitiba; UFPR, 1995. 9. NEWBLE, D.; CANNON, R. A Handbook for Medical Teachers, 2nd. Ed.MTP Press Limited, Boston, 1985. 10. PIMENTA, S. G. Formação de professores: saberes e identidade. In: Saberes pedagógicos e atividade docente. 11. PIMENTA, S.G. Metodologia do trabalho científico. São Paulo. Cortez Editora, 1999. 12. SEVERINO, A. J. Documento Norteador para as Diretrizes Curriculares dos cursos de formação de Professores. MEC/SeSu. Brasília. 1999. 13. UNDERWOOD, M. Effective Class Manegement. (Longman Keys to Language Teaching). Editora Longman, London, 1993. 14. VASCONCELOS, C. Construção do conhecimento. São Paulo; LIBERTAD, 1995.
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Disciplina: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE ECOSSISTEMAS Ementa: Recursos naturais regionais: características históricas e biogeográficas; aspectos geológicos, geomorfológicos e hidrológicos; adaptação dos grupos de organismos às suas características; principais fontes de impacto (químicos, físicos e biológicos) e conservação da diversidade; solo como recurso natural; características químicas, físicas e morfológicas dos solos; práticas de manejo e movimento da água nos solos do Semiárido. Obrigatória: Sim (M-D) Carga horária: 60 Créditos: 4.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. CORRÊA, G.F.; RESENDE, M.; CURI, N.; REZENDE, S.B. Pedologia: base para distinção de ambientes. Viçosa: NEPUT. 2002. 365p. 2. COSTA, R. B. Fragmentação florestal e alternativas de desenvolvimento rural na região Centro-Oeste. Campo Grande: UCDB, 2003, 246p. 3. DA SILVA, C. J.; WANTZEN, K. M.; NUNES DA CUNHA, C.; MACHADO, F. A. Biodiversity in the Pantanal wetland, Brazil. Biodiversity in wetlands: assessment, function and conservation. B. Gopal, W.J. Junk and J.A. Davis, 2001, vol 2, p. 1-29 4. EMBRAPA-CNPS. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa-SPI; Rio de Janeiro: Embrapa Solos. 1999. 412p. 5. GREENWOOD, N.N.; EARNSHAN, A. Chemistry of the elements. 3. ed. Oxford: Butterworth Heinimann, 1993. 6. LEITE, L. L; SAITO, C. H. Contribuição ao conhecimento ecológico do Cerrado. Brasília: UNB, 1997, 326p. 7. LEMOS, R.C.; SANTOS, R.D. Manual de Descrição e Coleta de Solos. 3.ed. Campinas: SBCS, 1996. 83p. 8. LEPSCH, I. F. Manual para Levantamento Utilitário do Meio Físico e Classificação de Terras no Sistema de Capacidade de Uso. Campinas: SBCS, 1991. 175p. 9. LIBARDI, P.L. Dinâmica da água no solo. São Paulo: Edusp, 2005, 335p. 10. LICHTFOUSE, E.; SCHWARZBAUER, J.; ROBERT, D. Environmental Chemistry: Green Chemistry and Pollutants in Ecosystems. Berlin: Springer, 2005. 11. POTT, A.; POTT, V. J. Plantas do Pantanal. EMBRAPA/CPAP - Corumbá, MS, 1994. 12. RIZZINI, C. T. Tratado de Fitogeografia do Brasil. Âmbito Cultural, 1997. 13. SILVA JUNIOR, G. C.; NOGUEIRA, P. E.; MUNHOZ, C. B. R.; RAMOS, A. E. 100 Árvores do Cerrado: Guia de Campo. Rede de Sementes do Cerrado. Brasília: 2005, 278p. 14. VARGAS, M. A. T.; HUNGRIA, M. Biologia dos solos dos Cerrados. Planaltina: Embrapa, 1997. 524p.
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Disciplina: GEORMOFOLOGIA AMBIENTAL Ementa: Geomorfologia Ambiental: métodos, técnicas e escalas utilizadas. Fatores endógenos e exógenos responsáveis pela formação do relevo. O homem como agente transformador da paisagem. Mapeamento Geomorfológico como suporte a Análise e ao Planejamento Ambiental. Obrigatória: Não Carga horária: 45 Créditos: 3.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. BIGARELLA, J.J. - Estrutura e Origem das Paisagens Subtropicais e Tropicais, Florianópolis: UFSC, 1994. 2. GUERRA, A.J.T. & BAPTISTA, S. da C. - Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand do Brasil, 1995. 3. GUERRA, A.J.T - Novo dicionário geológico-geomorfológico, Rio de Janeiro, ed. Bertrand, 1997.
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Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA Ementa: Abordagem quantitativa e qualitativa de pesquisa científica. Revisão bibliográfica. Formulação e definição de um problema de pesquisa. Construção de objetivos e hipóteses. Definição de variáveis. Justificativa. Método. Elaboração do projeto de pesquisa. Planejamento (operacionalização) de pesquisas observacionais e experimentais (ensaios com recursos naturais). Obrigatória: Sim Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. ABRANSON, J. H. Survey Methods in Community Medicine. Churchil Livisngstone, New York. 1979. 2. ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. Ed. Brasiliense. 1986. 3. BARROS, F.C.; VICTORA, C. G. Epidemiologia da Saúde Infantil. São Paulo, HUCITEC/UNICEF. 1991. 4. HEGENBERG, L. Etapas da investigação científica. São Paulo. Ed. Universidade de São Paulo. 1976. 5. SAMPAIO, I. B. M. Estatística aplicada à experimentação animal. Editora: UFMG. 2007. 6. SMITH, P. G.; MORROW, R. H. Methods for field trials of interventions against tropical diseases: a toolbox. Oxford University Press. Oxford, 1991.
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Disciplina: MÉTODOS EXPERIMENTAIS DE ANÁLISE I Ementa: Técnicas de caracterização, avaliação e monitoramento de recursos naturais além de materiais avançados: espectrometria de massas, espectroscopia óptica de absorção e emissão; raios-x; espectroscopia no infravermelho; ultravioleta-visível, espectroscopia Raman; ressonância magnética nuclear; espectroscopia fototérmica. Desenvolvimento de metodologias experimentais para avaliar e monitorar os recursos naturais. Obrigatória: Não Carga horária: 75 Créditos: 5.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. ALMOND, D.P., PATEL, P. M. Photothermal Science and Techniques. Springer, 1996. 2. BIALKOWSKI, S.E. Photothermal Spectroscopy Methods for Chemical Analysis. New York: Wiley- Interscience, 1996. 3. GREMLICH, Hans-Ulrich, YAN, Bing. Infrared and Raman Spectroscopy of Biological Materials (Practical Spectroscopy). CRC, 2000. 4. HARRIS, David. Light Spectroscopy (Introduction to Biotechniques). Garland Science, 1996. 5. HAMMES, G.G. Spectroscopy for the Biological Sciences. New York: Wiley-Interscience, 2005. 6. HASWELL, S. J. Atomic Absorption Spectrometry (Analytical Spectroscopy Library). New York: Elsevier Science, 1991. 7. RIGLER, R., ELSON, E.S. Fluorescence Correlation Spectroscopy. Berlim: Springer, 2001. 8. ROBERTS, J.D. Nuclear Magnetic Resonance: applications to organic chemistry. McGraw-Hill Series in Advanced Chemistry. 2006. 9. SMITH, B.C. Fundamentals of Fourier Transform Infrared Spectroscopy. New York: CRC, 1996.
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Disciplina: MÉTODOS EXPERIMENTAIS DE ANÁLISE II Ementa: Técnicas de caracterização, avaliação e monitoramento de recursos naturais além de materiais avançados: cromatografia líquida e gasosa; análise térmica; espectrometria de massa; eletroanalítica; condutimetria; potenciometria. Desenvolvimento de metodologias experimentais para avaliar e monitorar os recursos naturais. Obrigatória: Não Carga horária: 75 Créditos: 5.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. BROWN, M. E. Introduction to Thermal Analyses. Techniques and Applications. Chapman and Hall: Nova York, 1988. 2. FIFIELD, F. W.; HAINES, P. J. Environmental Analytical Chemistry. 2.ed. Blackwell: Australia, 2000. 3. HARRIS, D.C. Análise Química Quantitativa. Tradução Carlos Alberto da Silva Riehl e Alcides Wagner Serpa Guarino. 5.ed. Livros Técnicos e Científicos: Rio de Janeiro, 2001. 4. LEITE, F. Amostragem fora e dentro do laboratório. Átomo: Campinas, 2005. 5. MOTHÉ, C. G.; AZEVEDO, A. D. Análise Térmica de Materiais. São Paulo: iEditora, 2002. 6. SKOOG, A. D.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J. Fundamentals of Analytical Chemistry. 7.ed. Thomson Learning: Orlando, 2002. 7. SKOOG, D. A.; HOLLER, F. J.; NIEMAN, T. A. Princípios de Análise Instrumental. Bookman: Porto Alegre, 2002.
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Disciplina: MÉTODOS EXPERIMENTAIS DE ANÁLISE III Ementa: Técnicas de caracterização, avaliação e monitoramento de recursos naturais quanto à aroma e sabor: extração de compostos voláteis; análise por cromatografia gasosa; identificação por espectrometria de massas; técnicas de análise sensorial; técnicas de estatística multivariada. Desenvolvimento de metodologias experimentais para avaliar e monitorar os recursos naturais. Obrigatória: Não Carga horária: 45 Créditos: 3.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. AUGUSTO, F.; VALENTE, A.L.P. Applications of solid phase microextraction to chemical analysis of live biological samples. Analytical Chemistry, v.21: p. 428-438, 2002. 2. BALDWIN, E. Fruit flavor, volatile metabolism and consumer perception. In: M. Knee (ed). Fruit quality and its biological basis. New Zealand: CRC Press, 2002. 3. DUTCOSKY, S.D. Análise sensorial de alimentos. 4. ed. Curitiba: Champagnat, 2013. 4. FRANCO, M.R.B. Aroma e sabor de alimentos: temas atuais. São Paulo: Livraria Varela, 2003. 5. MANLY, B.J.F. Métodos estatísticos multivariados: uma introdução. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 6. MEILGAARD, M.; CIVILLE, G.V.; CARR, B.T. Sensory evaluation techniques. 4 ed. Florida: CRC Press, 2006. 7. RODRIGUES, M.I.; IEMMA, A.F. Experimental design and process optimization. Boca Raton: CRC Press, 2015. 8. VOILLEY, A.; ETIÉVANT, P. Flavour in food. Washington: CRC Press, 2006.
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Disciplina: MODELOS EXPERIMENTAIS ALTERNATIVOS Ementa: Realização de atividades teórico-práticas sobre o uso do zebrafish (Danio rerio) adulto como método alternativo ao uso de roedores; aclimatação do zebrafish adulto em laboratórios de pesquisas; vias de administração6 e avaliação da segurança não-clínica (toxicidade) de drogas testes; modelos de nocicepção aguda e mecanismos de neuromodulação; modelos de ansiedade e mecanismos de ação ansiolítica. Obrigatória: Não Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. SMITH, A. J; HAWKINSM, P. Good science, good sense and good sensibilities: the three Ss of Carol Newton. Animals 6:1-6, 2016; 2. MAGALHÃES, F. E. A.; DE SOUSA, C. A. P. B.; SANTOS, S. A. A. R; MENEZES, R. B.; BATISTA F. L. A.; ABREU, A. O.; DE OLIVEIRA M. V.; MOURA, L. F. W. G.; RAPOSO, R. S.; CAMPOS, A. R. Adult zebrafish (Danio rerio): an alternative behavioral model of formalin-induced nociception. Zebrafish 14(5):422-429, 2017; 3. BENNEH, C. K.; BINEY, R. P.; MANTE, P. K.; TANDOH, A.; ADONGO, D. W.; WOODE, E. Maerua angolensis stem bark extract reverses anxiety and related behaviours in zebrafish—Involvement of GABAergic and 5-HT systems. Journal of Ethnopharmacology 207:129-145, 2017. 4. Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONSEA). Resolução Normativa nº 34. Guia Brasileiro de Produção, Manutenção ou Utilização de Animais em Atividades de Ensino ou Pesquisa Científica. Disponível em http://www.mct.gov.br/upd_blob/0242/242689.pdf. Acesso em 7/08/2017. 5. DAMISKI, A. P.; MULLER, B. R.; GAYA, C.; REGONATO, D. Zebrafish: manual de Criação em biotério. 1ª Ed. Edição UFPR, Curitiba, 2011. 6. KINKEL, M. D.; EAMES, S. C.; PHILIPSON, L. H.; PRINCE, V. E. Intraperitoneal injection into adult zebrafish. J. of Visualized Exp. 30(42):2126, 2010. 7. EKAMBARAM, S. P.; PERUMA, S. S.; PAVADA, S. Anti-inflammatory effect of Naravelia zeylanica DC via suppression of inflammatory mediators in carrageenan-induced abdominal oedema in zebrafish model. Inflammopharmacol 25(1):147-158, 2017. 8. ARELLANO-AGUIAR, O.; SOLIS-ANGELES, S.; SERRANO-GARCIA, L.; MORALES-SIERRA, E.; MENDEZ-SERRANO, A.; MONTERO-MONTOYA, R. Use of the Zebrafish embryo toxicity test for risk assessment purpose: case study. Journal of Fisheries Sciences.com 9(4):052-062, 2015. 9. TATEM, K. S.; QUINN, J. L.; PHADKE, A.; YU, Q.; GORDISH-DRESSMAN, H.; NAGARAJU, K. Behavioral and locomotor measurements using an open field activity monitoring system for skeletal muscle diseases. J Vis Exp (91):e51785, 2014. 10. TAYLOR, J. C.; DEWBERRY, L. S.; TOTSCH, S. K.; YESSICK, L. R.; DEBERRY, J. J.; WATTS, S. A.; SORGE, R. E. A novel zebrafish-based model of nociception. Physiology & Behavior 174:83-88, 2017.
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Disciplina: PROSPECÇÃO DE RECURSOS NATURAIS Ementa: Pesquisar produtos naturais vegetais e identificar as principais classes de metabólitos secundários. Aplicação de técnicas para isolar e identificar os compostos fitoquímicos com vistas ao possível aproveitamento na indústria farmacêutica, na indústria de alimentos, cosméticos entre outras. Análise de metabólitos secundários por testes químicos. Preparação de extratos, concentração e secagem. Métodos cromatográficos aplicados na separação, purificação e quantificação de produtos naturais (cromatografia em camada delgada, em coluna, cromatografia líquida de alta eficiência, cromatografia gasosa/espectrometria de massas, entre outros). Quantificação de produtos naturais (fenóis totais, taninos, flavonóides, etc) por métodos espectrofotoméricos. Outros métodos separação (marcha química) e de purificação (destilação, micro-sublimação, recristalização). Preparação de derivados (acetilação, metilação, hidrólise, oxidação e redução). Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 4.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia 1. AQUINO NETO, F.R. E NUNES, D.S.S. Cromatografia: princípios básicos e técnicas afins. Interciência, Rio de Janeiro, 2003. 2. CANNELL, R.J. (editor). Natural Products Isolation (Methods in Biotechnology). Humana Press, 2005. 3. MEYER, V.R. Practical High-Performance Liquid Chromatography. 4. ed Wiley, 2004. 4. KIRCHNER, J.G. E PERRY, E.S. Thin-Layer chromatography: techniques of chemistry. 2. ed John Wiley, 1990. 5. MATOS, F.J.A. Introdução à Fitoquímica Experimental. UFC edições, 3a Ed., Fortaleza, 148p., 2009. 6. MORAIS, S.M. & BRAZ, R. PRODUTOS NATURAIS: Estudos químicos e biológicos, EdUECE, Fortaleza, 238 p., 2007. 7. SIMÕES, C.M.O. FARMACOGNOSIA: da planta ao medicamento, Editora: UFRGS, 6a Ed., 1102 p., 2007.
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Disciplina: PROPRIEDADE INTELECTUAL Ementa: Estudar a transferência de conhecimento científico para a sociedade através de propriedade intelectual e de serviços: artigos, patentes, marcas, e outros, com os resultados de pesquisa e desenvolvimento com apropriação dos resultados. Capacitar os alunos em prospecção tecnológica e em levantamento do estado da técnica para melhor alicerçar sua pesquisa e realizar prospecção tecnológica. Para isso serão dadas as bases de transferência de conhecimento científico para a sociedade através de propriedade intelectual e de serviços: artigos, patentes, marcas, contratos e outros. Obrigatória: Não Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia: 1. PARANAGUÁ, P.; REIS, R. Patentes e criações industriais, Editora FGV, 209. 2. CARVALHO, P. L. Patentes Farmacêuticas e Acesso à Medicamentos, Atlas Editora, 2007. 3. SILVEIRA, N. Propriedade Intelectual, Ed. Manole, 2010, 324p. 4. ARRABAL, A. K. Propriedade Intelectual (Organizador) - Blumenau, ed. Diretiva, 2005, 218p. 5. Instituto Nacional da Propriedade Industrial www.inpi.gov.br
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Disciplina: QUÍMICA BIOLÓGICA Ementa: A farmacologia é a ciência que desempenha papel fundamental na compreensão dos mecanismos que envolvem as ações dos fármacos e moléculas biologicamente ativas. Pesquisadores de produtos naturais participam deste contexto de modo estratégico, aplicando essa ciência no desenvolvimento de novas drogas buscando adequados perfis de biodistribuição, metabolização e excreção que permitam minimizar efeitos colaterais, tóxicos e assim trazer uma melhor qualidade de vida para as pessoas. A disciplina será direcionada a uma abordagem de temas relevantes relacionados aos recentes avanços da farmacologia dentro do escopo do curso; com a finalidade de identificar substâncias de origens vegetal e animal; realizar ensaios farmacológicos, farmacodinâmicos e toxicológicos; mostrar a viabilidade de produtos naturais nos serviços de saúde; reconhecer, despertar e valorizar o interesse para a formação continuada nesse ramo de conhecimento científico. Obrigatória: Não Carga horária: 60 Créditos: 4.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia: 1. HARDMAN, J. G.; LIMBIRD, L. E.; GILMAN, A. G. The Pharmacological Bases of Therapeutic. 12 Edition, McGraw-Hill, USA, 2015. 2. BERTRAM G. KATZUNG. Basis & Clinical Pharmacology. Appleton & Lange, Stamford. 12th ed. 2012. 3. RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J.M.; GARDNER, P. Pharmacology. Churchill Livingstone. 4th ed. 2001. 4.VOGUEl, H.G. Drug Discovery and Evaluation. 6nd Edition. New York: Springer-Verlag. 2013. 5.WORLD HEALTH ORGANIZATION. Research guidelines for evaluating the safety and efficacy of herbal medicines. Regional Office for the Western Pacific. Manila, 1993. 6.KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. H.; JESSELL, T. M. Principles of Neural Science, Firth Edition. ED. Hardcover, 2011. 7. WILLIAMSON, E. M.; OKPAKO, D. T.; EVANS, F.J. Selection, preparation and pharmacological evaluation of plant material. Pharmacological Methods in Phytotherapy Research, vol1,1996.
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Disciplina: SEMINÁRIO DE TESE I Ementa: Desenvolver habilidades de leitura crítica das bases teóricas-experimentais da Tese. Discutir o problema e os objetivos da pesquisa pretendida na Tese e sua operacionalização. Promover a construção da base teórica da Tese a partir de análise comparativa a temas relacionados ao projeto de Tese, com discussões profundas sobre os argumentos teóricos e empíricos. Obrigatória: Sim (D) Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia A bibliografia desta disciplina acompanha a dinâmica e flexibilidade das atividades descritas na ementa, exigindo para cada projeto de tese um referencial próprio.
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Disciplina: SEMINÁRIO DE TESE II Ementa: Desenvolver habilidades de leitura crítica das bases teóricas-experimentais da Tese. Discutir o problema e os objetivos da pesquisa pretendida na Tese e sua operacionalização. Promover a construção da base teórica da Tese a partir de análise comparativa a temas relacionados ao projeto de Tese, com discussões profundas sobre os argumentos teóricos e empíricos. Obrigatória: Sim (D) Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia A bibliografia desta disciplina acompanha a dinâmica e flexibilidade das atividades descritas na ementa, exigindo para cada projeto de tese um referencial próprio.
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Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM RECURSOS NATURAIS I Ementa: Apresentação de seminários, palestras e conferências de interesse do Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais. Obrigatória: Não Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia Variável.
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Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM RECURSOS NATURAIS II Ementa: Apresentação de seminários, palestras e conferências de interesse do Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais. Obrigatória: Não Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia Variável.
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Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM RECURSOS NATURAIS III Ementa: Apresentação de seminários, palestras e conferências de interesse do Programa de Pós-graduação em Recursos Naturais. Obrigatória: Não Carga horária: 30 Créditos: 2.0 Área de Concentração: Recursos Naturais Bibliografia Variável.