projeto de desvio na interseção br-230/br-101/pb e rebaixo na

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SUMÁRIO

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SUMÁRIO 1. Apresentação 1.1 Dados do Projeto 05 2. Estudos 2.1 Estudos Topográficos 09 2.2 Estudos Geotécnicos 13 2.3 Estudos Hidrológicos 16 3. Projetos 3.1 Projeto Geométrico 25 3.2 Projeto de Terraplenagem 27 3.3 Projeto de Drenagem 30 3.4 Projeto de Pavimentação 34 3.5 Projeto de Sinalização 39 3.6 Projeto de Obras Complementares 42 3.7 Projeto de Proteção Ambiental 43 3.8 Projeto de Canteiro de Obras 51 3.9 Projeto de Sinalização de Obras 54 4. Documentos para Concorrência 4.1 Modelo para Resumo de Preços 58 4.2 Quadro de Quantidades 60 4.3 Demonstrativo de Quantidades de Pavimentação 68 4.4 Demonstrativo dos Consumos dos Materiais 72 4.5 Localização das Ocorrências de Materiais 74 4.6 Distâncias Médias de Transportes 76 5. Informações para Elaboração do Plano de Execução da Obra 5.1 Fatores Condicionantes 78 5.2 Organização e Prazos 79 5.3 Equipamento Mínimo 82 6. Especificações de Serviço 6.1 Especificações Gerais 85 6.2 Especificações Complementares 88 7. Anexos 7.1 Publicação no D.O.U. 132 7.2 Instrumento Contratual 134 7.3 ART 148 7.4 Inscrição no Cadastro do IBAMA 152

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8. Termo de Encerramento 154

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1. APRESENTAÇÃO

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1.1 Dados do projeto

Este projeto contempla um desvio na interseção entre a BR-230 e BR-101 (Sent. João Pessoa – Campina Grande) em Bayeux/PB e rebaixo na BR-101/PB.

A documentação integrante do referido projeto é a seguinte:

VOLUME NO DISCRIMINAÇÃO

1 Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência 2 Projeto de Execução 3 Memória Justificativa

Anexo 3A Estudos Geotécnicos 4 Orçamento das Obras

O Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência,

contém todas as informações de interesse para a licitação da obra. Compreende a descrição das metodologias utilizadas nos estudos e projetos elaborados, quantidades de serviços a serem executadas, demonstrativos das distâncias de transportes e de consumos de materiais, as informações para elaboração do plano de execução e as especificações a serem adotadas, pertinentes aos serviços a serem realizados. É apresentado no formato A4.

O Volume 2 - Projeto de Execução, contém as plantas, perfis, seções

transversais tipo, projetos tipos, desenhos esquemáticos, listagens e demais elementos necessários à execução da obra. É apresentado no formato A3.

O Volume 3 - Memória Justificativa, contém a memória descritiva e

justificativa do projeto elaborado, descrevendo de forma ampla e abrangente os estudos

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realizados e os itens dos projetos executivos elaborados, suas conclusões e recomendações. É apresentado no formato A.4.

O Volume Anexo 3A – Estudos Geotécnicos, contém ensaios de

campo e de laboratório para o subleito, areal e pedreira para pavimentação e obras de concreto. É apresentado no formato A.4.

Volume 4 – Orçamento das Obras, contendo o resumo dos preços, o demonstrativo do orçamento, as composições de preços unitários e as pesquisas de mercado. É apresentado no formato A.4.

Este é o Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência.

A seguir está sendo apresentado o mapa de situação mostrando a

localização da rodovia.

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2. ESTUDOS

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2.1 Estudos Topográficos 2.1.1 Considerações gerais

Foram desenvolvidos tendo em vista estabelecer a base referencial para a realização de todos os estudos e projetos, além da execução da obra, tendo sido cadastrado o segmento de interesse ao projeto, conforme pode ser visualizado na planta apresentada em seguida.

2.1.2 Levantamento planialtimétrico do eixo da pista (locação, nivelamento e

seções transversais)

Ao longo do segmento em estudo foi realizado levantamento planialtimétrico do eixo da pista (locação e nivelamento), tendo como referencia os pontos base implantados pela estação total.

As referências de nível foram materializadas no campo através de parafusos

de aço, conforme fotos e relação apresentada a seguir.

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RN COORDENADAS

X Y Z FOTOS

1

285032.894

9212126.316

40,15

2

285037.438

9212116.748

40,44

3

285018.965

9212074.120

42,44

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ANEXO ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

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2.2 Estudos Geotécnicos

2.2.1 Considerações iniciais

Os estudos geotécnicos foram desenvolvidos com base nas normas e métodos de ensaios do DNIT e teve por finalidade, os seguintes objetivos:

a) análise do subleito, através de sondagens e ensaios com as amostras

coletadas; b) pesquisa e estudo de ocorrências de materiais para as camadas do

pavimento, entre elas pedreiras e areais.

2.2.2 Subleito

Para o conhecimento e caracterização do subleito foram realizadas sondagens a pá e picareta, conforme localização apresentada a seguir.

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Os materiais foram coletados por camada, sendo conduzidos ao laboratório para a realização dos ensaios de caracterização e resistência conforme tabela seguinte:

ENSAIO MÉTODO

Análise granulométrica DNER ME 051/94 Determinação do limite de liquidez – método dereferência e método expedito DNER ME 122/94

Determinação do limite de plasticidade DNER ME 082/94

Compactação utilizando amostras não trabalhadas DNER ME 129/94

Determinação do índice de suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas DNER ME 049/94

As energias de compactação a serem utilizadas são as seguintes:

Subleito – Proctor Normal e Proctor Intermediário

2.2.3 Areal

O areal indicado é o A.1 – São Miguel, que fica localizado à 6km da PB-082, a 40,8km da intervenção localizada na Interseção BR-101/BR-230. Trata-se de um areal comercial.

Foram realizados os seguintes ensaios de laboratório: Granulometria por peneiramento; Módulo de finura; Material Pulverulento e Equivalente de areia.

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2.2.4 Pedreira

A pedreira indicada é a P.1 – Mineração João Pessoa, que fica localizada à 200m da Rodovia PB-073, a 44,0km da intervenção localizada na Interseção BR-101/BR-230. Trata-se de uma pedreira comercial.

Foram realizados os seguintes ensaios de laboratório: Granulometria por peneiramento; Abrasão Los Angeles; Índice de Forma Adesividade;

2.2.5 Apresentação dos resultados

Os resultados dos estudos geotécnicos estão sendo apresentados no Volume Anexo 3A – Estudos Geotécnicos.

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2.3 Estudos Hidrológicos

2.3.1 Considerações iniciais

O objetivo do estudo hidrológico foi fornecer os subsídios necessários para a

elaboração do planejamento do desenvolvimento da obra, no que tange à produtividade na execução dos serviços, durante o período chuvoso, na região. 2.3.2 Coleta de dados

Os dados hidrológicos apresentados a seguir foram obtidos do Projeto Executivo de Engenharia para as Obras de Restauração e Manutenção de Rodovias – CREMA 2ª Etapa (Outubro de 2012), volume 3 – Memória justificativa, elaborado pela Norconsult – Projetos e Consultoria Ltda, conforme dados abaixo:

Lote : 3 Rodovia : BR-101/PB Subtrecho : Div. RN/PB – Div PB/PE Segmento : Km 0,0 – Km 129,0 Extensão : 258,00km Código PNV : 101BPB 0250/0345 Rodovia : BR-230/PB Subtrecho : Cabedelo – Entr. BR-101/PB(A) Segmento : Km 0,0 – Km 28,1 Extensão : 56,2km Código PNV : 230BPB 0010/0030 Subtrecho : Entr. BR-101/PB (B) – Acesso Santa Rita Segmento : km 35,6 – km 41,4 Extensão : 11,6km Código PNV : 230BPB 0070

 

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3. PROJETOS

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3.1 Projeto Geométrico

3.1.1 Considerações Gerais

O projeto geométrico foi elaborado com base nos elementos fornecidos

pelos estudos topográficos e teve como principal objetivo projetar um rebaixo na BR-101, sob o viaduto na BR-230 de modo a se obter um gabarito mínimo estabelecido pelo DNIT, evitando assim que caminhões com cargas altas colidam com a laje inferior, conforme tem ocorrido atualmente com o gabarito de 5,0m.

A seguir é apresentado registro fotográfico constando o viaduto na BR-

230/PB, sobre a BR-101/PB.

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3.1.2 Apresentação do Projeto Geométrico

O projeto geométrico está apresentado no Volume 2 – Projeto de Execução, capítulo 2.

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3.2 Projeto de Terraplenagem

3.2.1 Considerações Iniciais

O projeto de terraplenagem foi elaborado de acordo com os requisitos

exigidos na IS-209 – Instrução de Serviço para Projeto de Terraplenagem. Seu objetivo foi possibilitar a movimentação de terras necessárias para:

Execução do rebaixo da BR-101e Concordância do retorno provisório, conforme localizado na imagem a

seguir.

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3.2.2 Serviços a Serem Executados

Os serviços a serem executados para atender os objetivos acima são os seguintes:

- Remoção de revestimento asfáltico, com transporte para bota-fora, conforme apresentado no item de pavimentação; - Remoção da camada granular, com transporte para bota-fora, conforme apresentado no item de pavimentação; - Rebaixo do subleito, com transporte para bota-fora;

- Espalhamento, umedecimento ou aeração, homogeneização e

compactação de material de bota-fora; - Material Selecionado: solo remanescente + areia na proporção de

50%/50% para camada final. Após a execução do rebaixo, conforme nota de serviço apresentada no volume 2 – Projeto de Execução, prancha PT-02 R0, deverá ser colocada uma camada de areia de 10cm e esta será misturada com 10cm de solo remanescente, compactada a 100% do proctor intermediário, obtendo-se assim a camada final de terraplenagem.

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3.2.3 Bota-Fora

Os materiais inservíveis para obra, como demolições em geral e remoção de revestimentos asfálticos serão encaminhados para o bota fora com DMT de 0,5km.

3.2.4 Apresentação do Projeto de Terraplenagem

O projeto de terraplenagem está apresentado no Volume 2 – Projeto de Execução, capítulo 3.

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3.3 Projeto de Drenagem 3.3.1 Concepção do Projeto

O projeto de drenagem foi elaborado de acordo com os dados provenientes da observação em campo e tem por objetivo demolir/reconstruir as sarjetas no local onde houve o rebaixo de greide na BR-101.

Os serviços previstos foram os seguintes:

Demolição de dispositivos de concreto DNIT 027/2004-ES

Sarjeta tipo STC-02 DNIT 018/2006-ES

3.3.2 Dimensionamento hidráulico Neste item está apresentada a metodologia e as ferramentas utilizadas no

dimensionamento hidráulico do dispositivo de drenagem superficial projetado, ou seja, a sarjeta de corte.

A metodologia adotada integra o Manual de Drenagem de Rodovias, do

DNIT – Edição de 2006.

A seguir está apresentado o procedimento seguido para a sarjeta de pé de

corte.  

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O dimensionamento hidráulico destes dispositivos foi realizado de acordo com a seguinte sistemática:

1°- Determinação da vazão de contribuição pelo Método Racional

4p10x 36

Ax ix c = Q sendo:

Qp = descarga de projeto, em m³/s; c = coeficiente de escoamento superficial, adimensional, fixado de acordo

com o complexo solo-cobertura e declividade do terreno i = intensidade de chuva, em cm/h, para o tempo de recorrência de 10

anos e tempo de concentração de 6 minutos; A = área de contribuição, em m². A área de contribuição pode ser formada por superfícies de diferentes

coeficientes de escoamento superficial. Neste caso, o valor do coeficiente de escoamento final foi determinado pela média ponderada dos valores de coeficientes de escoamento adotados, usando como peso, as respectivas larguras dos implúvios. Logo:

n

1

nn2211

L

c L+ ... + cx L+ c L = c sendo:

L1 = faixa da plataforma da rodovia que contribui para o dispositivo

considerado: L2 = largura da projeção horizontal equivalente do talude; L3 = largura do terreno natural; C1 = coeficiente de escoamento superficial da plataforma da rodovia; C2 = coeficiente de escoamento superficial do talude; C3 = coeficiente de escoamento superficial do terreno natural.

2° - Determinação da capacidade de vazão dos dispositivos pela fórmula de Manning, associada à equação da continuidade

V = R I

n e Q = AV

2/3 1/2 sendo :

V = velocidade de escoamento da água, em m/s; R = raio hidráulico, em m;

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I = declividade longitudinal do dispositivo, em m/m; N = coeficiente de rugosidade de Manning, considerado como sendo

igual a 0,017 (dispositivo revestido em concreto); Q = vazão máxima permissível, em m³/s; A = área da seção molhada, em m². Procedimentos:

Igualando-se a equação proposta pelo Método Racional e a fórmula

de Manning, e considerando a área de implúvio como sendo igual a A = L d , tem-se:

c i L d

36 x 10 =

A R I

n

d = 36 10 A R I

c i L n

4

2/3 1/2

42/3 1/2

Na equação acima, os valores de A, R e n são conhecidos, conforme

a seção escolhida; os valores de c, i e L, são conhecidos, em função da chuva de projeto, dos tipos de superfícies e das características geométricas da rodovia. A única variável existente é a declividade longitudinal (I);

Determina-se o comprimento crítico e estabelece-se a velocidade de

escoamento para este comprimento. Esta velocidade deve ser condicionada à velocidade limite de erosão do material utilizado no revestimento adotado para o dispositivo.

A seguir está apresentado o dimensionamento hidráulico da sarjeta.

3.3.3 Apresentação do Projeto de Drenagem

O projeto de drenagem está apresentado no Volume 2 – Projeto de

Execução, capítulo 4.

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3.4 Projeto de Pavimentação 3.4.1 Considerações Iniciais

O presente projeto de pavimentação foi desenvolvido buscando abranger a pavimentação do desvio entre a BR-230 e BR-101(Sent. João Pessoa -Camp.Grande), a concordância do retorno provisório, o rebaixo na BR-101 e a alça (sentido Natal – Campina Grande).

3.4.2 Solução Adotadas 3.4.2.1 Desvio (Entre a BR-230 e BR-101 (Sent. João Pessoa -Camp.Grande) e

Concordância do retorno provisório)

Regularização do subleito: constituída de material apresentando CBR > 10% Sub-base: Brita graduada simples, na espessura de 20,0cm Base: Macadame Hidraulico, na espessura de 20,0cm Imprimação: CM-30 Revestimento: CBUQ para camada de rolamento (Faixa C), com

espessura de 5,0 cm

3.4.2.2 Rebaixo na BR-101

Remoção: do revestimento betuminoso, na espessura de 12cm

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Remoção: da camada granular, na espessura de 40cm Sub-base: Brita graduada simples, na espessura de 20,0cm Base: Macadame Hidraulico, na espessura de 20,0cm Imprimação: CM-30 Revestimento: CBUQ para camada de ligação (Faixa B), com

espessura de 6,0 cm Pintura de ligação: RR-1C Revestimento: CBUQ para camada de rolamento (Faixa C), com

espessura de 6,0 cm

3.4.2.3 Concordância 140m antes e 340m após o rebaixo

Pintura de ligação: RR-1C Revestimento: CBUQ para camada de rolamento (Faixa C), com

espessura de 5,0 cm

3.4.2.4 Alça (Sentido Natal - Campina Grande)

Tapa Buraco: Com espessura de 10,0 cm Remendo Profundo: Com espessura de 40,0 cm

Pintura de ligação: RR-1C Revestimento: CBUQ para camada de ligação (Faixa B), com

espessura de 6,0 cm

Pintura de ligação: RR-1C

Revestimento: CBUQ para camada de rolamento (Faixa C), com

espessura de 4,0 cm

3.4.3 Apresentação do Projeto de Pavimentação

O projeto de Pavimentação está apresentado no Volume 2 – Projeto de Execução, capítulo 5.

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3.5 Projeto de Sinalização 3.5.1 Considerações iniciais

O projeto de sinalização foi elaborado de acordo com os requisitos da IS-215

do DNIT. Obedeceu as instruções contidas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Versão 2007 – CONTRAN inerente a sinalização horizontal e as do Manual de Sinalização Rodoviária Versão 2010 - DNIT referentes à indicação de dispositivos auxiliares. 3.5.2 Sinalização horizontal

A sinalização horizontal é realizada através de marcações no pavimento, cuja função é regulamentar, advertir ou indicar aos usuários da via, quer sejam condutores de veículos ou pedestres, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da mesma. Entende-se por marcações no pavimento, o conjunto de sinais constituídos de linhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos e cores diversos, opostos ao pavimento da via.

Como a velocidade regulamentada para o trecho em questão, localizado na

BR-101/PB é de 80km/h, a largura adotada para as linhas foi de 0,15m como mostra a tabela abaixo.

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Com relação à sinalização horizontal projetada para a rodovia, foram adotados os seguintes padrões:

Linhas de Bordo (LBO) : Serão contínuas, na cor branca, com largura de 0,15m; afastadas do bordo da pista de 0,10m.

Linhas de Zebrado (ZPA)

:

Linhas diagonais formando um ângulo próximo de 45°, com largura de 0,30m, espaçadas de 1,10m, na cor branca (mesmo fluxo);

Linha Simples Seccionada (LMS-2)

: Cor branca, seccionada com cadência de 1:3 (Segmentos de 4m de comprimento e 12m de espaçamento). Nas aproximações de zonas de proibição de ultrapassagem, numa extensão de 152m, passam a ser tracejadas na proporção de 1:1, com comprimento e espaçamento de 3m (*).

(*) Quando da execução das linhas simples seccionada, deverá ser

observada e adotada cadência da pintura existente naquela via. A sinalização horizontal deverá ser executada com tinta de termoplástico tipo

Spray, retrorefletorizada com micro esferas tipo “ Drop On” , com espessura úmida de 0,4 milímetros.

3.5.3 Dispositivos auxiliares

Tachas monodirecionais brancas nos bordos, com elementos refletivos brancos, a cada 16m nos trechos em tangente e curvas de raios elevados, a cada 8m em trechos sinuosos e a cada 4m, a partir de 150m de distância das obras de arte especiais (**);

Tachas monodirecional branca no eixo da rodovia, com elementos refletivos brancos, espaçadas a cada 4m posicionadas entre faixas, no meio do segmento interrompido da pintura (**);

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Tachões monodirecionais, conforme se situem em linhas de canalização de áreas de narizes separando faixas com o mesmo sentido, espaçados de 2m;

(**) Quando da execução das taxas monodirecionais brancas, deverá ser observada e adotada cadência existente naquela via.

3.5.4 Apresentação do Projeto de Sinalização

O projeto de sinalização está apresentado no Volume 2 – Projeto de Execução, capítulo 6.

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3.6 Projeto de Obras Complementares 3.6.1 Considerações iniciais

O projeto de obras complementares compreende a implantação do muro de

contenção do tipo concreto ciclópico onde houve o rebaixo de greide na BR-101.

3.6.2 Apresentação do Projeto de Obras Complementares

O projeto de obras complementares está apresentado no Volume 2 – Projeto

de Execução, capítulo 7.

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3.7 Projeto de Proteção Ambiental 3.7.1 Considerações iniciais

O projeto de proteção ambiental compreende a recomposição dos locais do

canteiro de obras. A reabilitação ambiental dessas áreas deverá se pautar pela especificação

DNIT 102/2009 – ES: Proteção do Corpo Estradal - Proteção Vegetal, com ênfase para os item “enleivamento”. 3.7.2 Programa de Implantação, Operação e Remoção de Acampamentos

a) Infraestrutura

Infraestrutura de Abastecimento de Água: Todos os sistemas de abastecimento, inclusive as áreas de captação, serão implantados com dispositivos de proteção contra contaminações, sendo protegidos, fechamentos, coberturas e outras intervenções que se fizerem necessárias.

Infraestrutura de Esgotamento Sanitário e Doméstico: Os efluentes

líquidos, normalmente gerados nos acampamentos e áreas industriais, compreendem:

Efluentes Sanitários – de escritórios, alojamentos e demais instalações de apoio; Efluentes Domésticos – das cozinhas e refeitórios;

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Deverão ser obedecidas as seguintes condições básicas para sua implantação:

. As redes de coleta de efluentes líquidos serão implantadas para os

efluentes domésticos e sanitários. Em nenhuma hipótese deverão ser interligados os sistemas de drenagem de águas pluviais e sistemas de esgotamento sanitário;

. Para óleos, graxas, etc. serão implantadas caixas de separação,

acumulação e adotados procedimentos de remoção especiais. Os locais de disposição final serão aprovados pela fiscalização, já na fase de implantação do acampamento;

. Para o tratamento de efluentes domésticos serão implantadas fossas

sépticas; . Não será permitido o uso / implantação de valas a céu aberto para

esgotamento de efluentes.

A disposição final de resíduos sólidos será realizada em locais pré-definidos, de acordo com a fiscalização. As áreas de descarte serão implantadas nas seguintes condições:

. Distância de pelo menos 200m de corpos hídricos; . Em função das características do material de descarte, o terreno

destinado a execução de bota-foras será objeto de compactação prévia e / ou outro tipo de preparo que se fizer necessário (concretagem, revestimento plástico, outros);

. Caso necessário, implantar sistema de drenagem no maciço; . Evitar áreas com vegetação, talvegues, nascentes ou outras áreas de

interesse antrópico e biótico.

O sistema de drenagem das águas superficiais tem por objetivo evitar a formação de processos erosivos e assoreamentos. Para sua implantação deverão ser obedecidas as seguintes condições:

. Serão adotadas soluções específicas aos deságues, por dispositivos de

proteção dos terrenos e terraplenos, assegurando a interface da drenagem superficial com o terreno natural;

. Não serão interligados sistemas de águas servidas ao de drenagem; . Em pontos pré-definidos, a montante dos deságues, serão dispostas

caixas coletoras distintas para óleos e graxas de forma a permitir seu correto manejo;

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. Por se tratarem de instalações temporárias, deve-se adotar a implantação sistemas de drenagem simplificados (drenagem de serviço), dispensando-se obras padronizadas em concreto, por serem onerosas e de difícil remoção.

b) Higiene e Saúde e Contratação de Pessoal

Para implantação de estrutura voltada à higiene e saúde dos

acampamentos e funcionários, serão adotadas as seguintes diretrizes básicas:

. As cozinhas serão projetadas e construídas de forma a permitir total higiene e dispor de todos os equipamentos e recursos necessários, privilegiando a limpeza do local;

. As instalações do refeitório serão protegidas pelo uso de telas e

equipadas por sistema de ventilação; . Todo o pessoal contratado será submetido aos exames médicos previstos

no Programa de Segurança e Saúde dos Trabalhadores; . O início dos trabalhos se fará após treinamento admissional de prevenção

de acidentes do trabalho e preservação ambiental, conforme o Programa específico de Treinamento e Capacitação da Mão – de – Obra e o Programa de Educação Ambiental.

Operação dos Acampamentos e Áreas Industriais

c) Abastecimento d’Água:

. A água destinada ao uso humano terá a qualidade atestada

periodicamente, por instituição idônea; . No caso de tratamento pela utilização de produto(s) químico(s), os

armazenamento e manipulação serão efetuados de acordo com as normas vigentes;

. Serão adotados equipamentos especiais, definidos de acordo com as

condições locais, para proteção ao sistema de abastecimento e depósito de água, impedindo contaminações;

. Efetuar monitoramento e manutenção do sistema implantado.

d) Esgotamento Sanitário e Doméstico:

. As atividades operacionais para o tratamento de efluentes envolverão o

monitoramento e manutenção sistemática do sistema implantado; . Não será permitida lavagem de veículos, peças e equipamentos em

corpos d'água.

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e) Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos:

. Será procedida a seleção / separação do lixo orgânico do inorgânico, com frequências de coleta, tratamento e destino final realizado de modo a não permitir a criação de odores ou proliferação de vetores nocivos à saúde;

. Os resíduos que não oferecerem riscos de contaminação dos solos

poderão ser dispostos em aterros apropriados; Entulhos de obras (alvenarias, concretos, madeiras) restos de materiais

dos pátios de estocagem (pedras, areias, solos), serão lançados em bota-foras especiais em local adequado.

f) Higiene e Saúde

. A estocagem de alimentos será em local permanentemente limpo, arejado

e, quando necessário, refrigerado; . Serão implantados sistemas de proteção que garantam a inacessibilidade

a animais e insetos; . O transporte das refeições para as frentes de serviço deverá ser feito em

embalagens hermeticamente fechadas; . Todo o lixo será recolhido e transportado para o depósito municipal da

cidade de João Pessoa.

g) Segurança

. Deverá ser implantado sistema de sinalização, complementar as medidas de segurança usuais, com a utilização de placas / faixas / cartazes;

. As áreas consideradas de risco serão objeto de sinalização ostensiva e

controle restrito; . Todos os estabelecimentos terão Planos de Prevenção contra incêndio; . Os veículos leves e equipamentos pesados serão equipados com

extintores de incêndio adequados à seus portes.

i) Remoção dos Acampamentos

Na fase de Desmobilização, os Acampamentos serão removidos, salvo por determinação contrária da fiscalização e/ou órgãos ambientais (em função de estabelecimento de convênios/compensações) para repasse destas instalações, ou parte delas, para as comunidades.

Ao se proceder as remoções serão adotadas, obrigatoriamente, as seguintes

providências:

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. Remoção total de todas as edificações, incluindo pisos e superfícies em concreto;

. Remover todas as cercas, muros e outros equipamentos delimitadores de

áreas; . Executar desmonte seletivo, agrupando por lotes: fiação, encanamentos,

madeiras, alvenarias, coberturas, louças e ferragens; . Verificar junto às comunidades, interesse pelo material descartado; . Transportar o entulho restante para áreas de bota-foras pré-selecionadas;

. As fossas sépticas serão lacradas ou preenchidas em camadas,

paulatinamente, evitando o transbordamento; . Só proceder a remoção das redes de efluentes líquidos após sua limpeza; . Não será permitida, a permanência de quaisquer vestígios das

construções, tais como: alicerces, pisos, bases e muros de concreto para britagens e usinas de solos e concreto, cimentados para estocagem de agregados, tubulações enterradas ou aéreas, etc.;

. Erradicar áreas potenciais para acúmulo de águas pluviais; . Remoção de dispositivos que possam causar o bloqueio das águas

superficiais; . Remoção de dispositivos para transposição de linhas de drenagem

natural; . Quanto aos sistemas de drenagem superficial implantados, deve-se

proceder a avaliação para decidir pela sua permanência, adequação ou erradicação;

3.7.3 Programa de Acompanhamento e Monitoramento Ambientais

A necessidade de monitoramento ambiental se prende basicamente a: . Atender aos preceitos da Resolução n.º 01/86 do CONAMA; . Comparar o comportamento real de determinados fatores ambientais com

o comportamento presumido nos estudos; . Garantir a execução das medidas e programas de mitigação e

compensação propostas;

. Avaliar a eficiência das medidas mitigadoras propostas na consecução dos objetivos para os quais elas foram desenvolvidas;

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. Permitir a eventuais correções e/ou substituição de medidas mitigatórias e programas, a fim de conseguir-se o melhor desempenho possível na tarefa de integração harmônica do empreendimento com o Meio Ambiente afetado;

. Resgatar dados e informações importantes para o estabelecimento de

melhores prognósticos de comportamento dos fatores ambientais em futuros projetos na região e aperfeiçoamento de desempenho das medidas mitigadoras a serem propostas para outros casos, de empreendimentos similares ou não;

. Para a consecução desses objetivos, o empreendimento contará, desde o

início de sua implantação, com facilidades logísticas e operacionais a serem proporcionadas pela Fiscalização Ambiental.

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a) Monitoramento dos Canteiros e Desmobilização

Impactos a Evitar

Monitoramento (Verificação)

Periodicidade

. Geração de doenças . Baixa qualidade de vida . Focos de vetores nocivos

. Oscilações no contingente humano

. nos 60 dias iniciais - semanal . no período restante - mensal

. Captação/abastecimento de água . Rede de esgotos . Destino final dos dejetos

. durante as obras de instalação, semanal . no período restante - mensal

. Disposição e manejo do lixo

. Semanal

. Dispositivos para recepção de esgotos sanitários

. Mensal

. Área para recepção do lixo

. Semanal

. Condições de segurança dos tanques de combustíveis, lubrificantes, asfaltos, etc. . Verificar se as superfícies dos caminhos de serviço sujeitos a poeira estão mantidas úmidas . Manter reguladas as usinas de asfalto e usar filtros

. Quinzenal . Diária . Diária

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b) Monitoramento do Transporte e Deposição de material no Bota-Fora

Impactos a Evitar

Monitoramento

Periodicidade

Acidentes envolvendo trabalhadores e transeuntes; Assoreamento de talvegues; Retenção (represamentos) de fluxo de águas superficiais (inclusive dispositivos de drenagem)

. Controlar a velocidade de veículos e máquinas envolvidos na construção; . Verificar eficiência da sinalização de obra;

. Diária

Poluição do ar

. Verificar se as superfícies sujeitas a levantamentos de poeira estão sendo mantidas úmidas . Observar emissão das descargas dos veículos e máquinas envolvidos no trafego para o bota-fora

. Diária

Sobra de material transportado (terra, entulho, , etc.) ao longo dos trajetos de máquinas e caminhões

. Controlar o carregamento dos veículos . Verificar a superfície de rolamento dos caminhos de serviço na área do bota-fora; . Controlar velocidade de veículos e máquinas envolvidos no transporte

. Diária

Proliferação de insetos

. Verificar a existência de áreas sujeitas a empoçamentos em virtude dos serviços de terraplenagem no bota-fora . Verificar implantação de “drenagem de serviço” (dispositivos temporários sem revestimento para manter as frentes de trabalho livres de águas pluviais) nas áreas em terraplenagem do bota-fora

. Quinzenal . Semanal

Erosões e assoreamentos

. Verificar se o bota-fora estão acondicionados em áreas não sujeitas a carreamentos

. Diária

3.7.4 Apresentação do Projeto de Proteção Ambiental

O projeto de proteção ambiental está apresentado no Volume 2 – Projeto de

Execução, capítulo 8.

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3.8 Projeto de Canteiro de Obras 3.8.1 Considerações Iniciais

Para as obras de rebaixo na BR-101/PE, restauração da Alça (Sentido Natal - Campina Grande) e construção de desvio temporário na interseção entre a BR-230 e BR-101 (Sent. João Pessoa – Campina Grande) em Bayeux/PB, este projeto prevê a implantação de um canteiro na referida interseção localizado na rodovia no trecho Natal - João Pessoa, próximo ao monumento do DNIT, com área prevista de 3.300m².

3.8.2 Demolições

Após o termino das obras a construtora deverá fazer a demolição de todas

as estruturas do canteiro e proceder a recuperação ambiental das referidas áreas, restabelecendo assim a paisagem primitiva do local, conforme indicado no projeto de proteção ambiental, Volume 2, capitulo 08. 3.8.3 Mobilização

Este item se aplica ao traslado de pessoal especializado e máquinas a

serem alocadas para execução das obras. Com relação a mobilização de pessoal não se aplica, pois a referida obra

está localizada na região metropolitana de João Pessoa. Para a mobilização de equipamentos o memorial descritivo está apresentado

a seguir:

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3.8.4 Apresentação do Projeto de Canteiro de Obras

O projeto de canteiro de obras está apresentado Volume 2 – Projeto de Execução, capitulo 9.

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3.9 Projeto de Sinalização de Obras 3.9.1 Considerações Iniciais

A sinalização de obras tem por finalidade assegurar aos usuários e operadores de obras as devidas seguranças para a trafegabilidade ao trecho a ser executado ou restaurado.

Para evitar acidentes será adequada uma sinalização de obras para atender

as características técnicas da via, um adequado planejamento para a execução dos serviços e do desenvolvimento de projeto de desvio de trânsito mantendo-se o cuidado na sinalização para obter um controle seguro do fluxo de tráfego.

De acordo com o Manual de Sinalização de Obras (DNIT, 2010), a

sinalização de obras em rodovias deve:

“advertir, com a necessária antecedência, a existência de obras ou situações de emergência e a situação que se verificará na pista de rolamento;

regulamentar a velocidade e outras condições para a circulação segura;

canalizar e ordenar o fluxo de veículos junto à obra, de modo a

evitar movimentos conflitantes, evitar acidentes e minimizar congestionamento;

fornecer informações corretas, claras e padronizadas aos usuários

da via.

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3.9.2 Concepção do Projeto de Sinalização para os Desvios de Tráfego

Os dispositivos empregados foram os seguintes:

Placas de advertência e indicativas (placas de fundo laranja e legendas e bordas pretas) e regulamentação (placas de fundo branco, legendas pretas, bordas e tarjas vermelhas);

Dispositivos auxiliares para canalização do fluxo (cones e barreiras

classe II e III); Bandeiras; Dispositivos de luz intermitente; Gambiarra para sinalização e Dispositivos de segurança individual.

Com relação à sinalização horizontal, foram adotados os seguintes padrões:

Linhas de Bordo : Serão contínuas, na cor branca, com largura de 0,15m afastadas do bordo da pista de 0,10m.

O material de sinalização deverá ser tinta base acrílica para 1 ano e largura de 0,15 metros. 3.10.3 Apresentação do Projeto de Sinalização de Obras

Os elementos de interesse para a execução da sinalização de obras estão

apresentados no Volume 2 – Projeto de Execução, capítulo 10.

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4. DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA

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4.1 Modelo para Resumo dos Preços

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4.2 Quadro de Quantidades

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4.3 Demonstrativo de Quantidades de Pavimentação

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4.4 Demonstrativo dos Consumos dos Materiais

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4.5 Localização das Ocorrências de Materiais

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4.6 Distâncias Médias de Transportes

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5. INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA

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5.1 Fatores condicionantes 5.1.1 Localização do empreendimento

As obras de Recuperação e Reforço Estrutural do Viaduto da interseção da BR-230/101/PB, bem como melhoria de greide e construção de desvio temporário, objeto do presente projeto, beneficia os municípios de João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, integrantes da região metropolitana de João Pessoa, conforme mapa de situação mostrado na apresentação deste documento. 5.1.2 Clima

O clima é do tipo intertropical quente e úmido, com chuvas no período de março a agosto. A precipitação média anual é de 2.120 mm.

5.1.3 Apoio logístico

O apoio logístico para a execução da obra poderá ser feito integralmente na

cidade de João Pessoa.

Quanto a pedreira e o areal indicados em projeto, são comerciais.

5.1.4 Condições de acesso

A obra pode ser acessada pela BR-230 que corta a cidade de João Pessoa.

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5.2 Organização e Prazos 5.2.1 Canteiro de Obras

O projeto localizou canteiro na área de influência da obra, conforme descrito no item 3.8 deste volume e detalhado no capitulo 9 do Volume 2 – Projeto de Execução.

5.2.2 Cronograma de Execução das Obras

O prazo total para execução das obras será de 270 dias consecutivos conforme cronograma físico apresentado na página a seguir:

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5.2.3 Tráfego durante a Obra

Devido ao grande fluxo de veículos na região está previsto neste projeto a implantação de um desvio temporário, conforme apresentado no capítulo 10 do volume 2 – Projeto de execução. 5.2.4 Pessoal técnico necessário à execução da obra

Tendo em vista os diversos itens de serviços, seus quantitativos e prazo de execução, considera-se como essencial ao desenvolvimento da obra, a seguinte equipe básica:

Pessoal de nível Superior 01 Engenheiro Pleno

Pessoal de Nível Médio 01 Laboratorista Chefe 01 Encarregado de Terraplenagem/Pavimentação/Drenagem/OC 01 Topógrafo Chefe 01 Chefe de Escritório 01 Técnico de Segurança

5.2.5 Pessoal técnico necessário à supervisão/fiscalização da obra

Para o acompanhamento dos serviços a serem desenvolvidos pela Construtora considera-se como essencial, a seguinte equipe básica de fiscalização:

Pessoal de Nível Superior 01 Engenheiro Sênior Pessoal de Nível Médio 01 Vigia 01 Topógrafo 01 Laboratorista 01 Fiscal de Campo

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5.3 Equipamento Mínimo

A seguir está sendo, apresentado o quadro com a relação de equipamento mínimo a ser empregado na obra:

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6. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO

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6.1 Especificações Gerais

As Especificações Gerais para Obras Rodoviárias, oficialmente adotadas pelo DNIT, são aplicáveis aos serviços. Deverão ser utilizadas as seguintes especificações de serviço: a) Terraplenagem

Serviços preliminares - DNIT 104/2009-ES Caminhos de serviço - DNIT 105/2009-ES Cortes - DNIT 106/2009-ES Aterro - DNIT 108/2009-ES

b) Drenagem Sarjetas e valetas de drenagem - DNIT 018/2006-ES

Demolição de dispositivos de concreto - DNIT 027/2004-ES

c) Pavimentação

Concreto asfáltico - DNIT 031/2006-ES Demolição e remoção de pavimentos: asfáltico ou concreto - DNIT 085/2006-ES Regularização do subleito - DNIT 137/2010-ES Imprimação - DNIT 144/2014-ES Pintura de ligação - DNIT 145/2012-ES Base de Macadame Hidráulico - DNIT 152/2010-ES Recuperação de defeitos em pavimentos Asfálticos - DNIT 154/2010-ES

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d) Obras Complementares

Muro de Arrimo - DNER ES 039/71 Cercas de arame farpado - DNIT 099/2009-ES Proteção vegetal - DNIT 102/2009-ES

e) Sinalização

Sinalização horizontal - DNIT 100/2009-ES Sinalização vertical - DNIT 101/2009-ES

f) Obras de Arte Especiais

Serviços preliminares - DNIT 116/2009-ES Concretos, argamassas e calda de cimento para injeção - DNIT 117/2009-ES Formas - DNIT 120/2009-ES Fundações - DNIT 121/2009-ES

g) Edificações

Serviços preliminares - DNER ES 344/97 Fundações - DNER ES 345/97 Estruturas - DNER ES 346/97 Alvenarias e painéis - DNER ES 347/97 Coberturas - DNER ES 348/97 Impermeabilização - DNER ES 349/97 Revestimento de pisos - DNER ES 350/97 Revestimento de paredes - DNER ES 351/97 Forros - DNER ES 352/97 Esquadrias - DNER ES 353/97 Ferragens - DNER ES 354/97 Vidraçaria - DNER ES 355/97 Pintura - DNER ES 356/97 Instalações elétricas, mecânicas e de telecomunicações - DNER ES 357/97 Instalações de água - DNER ES 358/97 Instalações de esgoto e águas pluviais - DNER ES 359/97

h) Materiais

Água para concreto - DNER EM 034/97 Peneiras de malhas quadradas para análise granulométrica de solos - DNER EM 035/95 Cimento Portland - recebimento e aceitação - DNER EM 036/95 Agregado graúdo para concreto de cimento - DNER EM 037/97 Agregado miúdo para concreto de cimento - DNER EM 038/97 Mourões de concreto armado para cercas de arame farpado - DNER EM 174/94 Asfaltos diluídos tipo cura rápida - DNER EM 362/97

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Asfaltos diluídos tipo cura média - DNER EM 363/97 Arame farpado de aço zincado - DNER EM 366/97 Material de enchimento para misturas betuminosas - DNER EM 367/97 Tinta para sinalização horizontal rodoviária a base de resina acrílica ou vinílica - DNER EM 368/00 Material Termoplástico para sinalização Horizontal rodoviária - DNER EM 372/00 Microesferas de vidro para sinalização horizontal rodoviária - DNER EM 373/00 Fios e barras de aço para concreto armado - DNER EM 374/97 Esferas de vidro para sinalização rodoviária horizontal - DNER EM 379/98

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6.2 Especificações Complementares

A seguir são apresentadas as especificações complementares, com o

objetivo normativo dos serviços que não se enquadram nas Especificações Gerais do DNIT.

Terraplenagem Compactação de material em bota fora - EC-TER-01 Material Selecionado: solo-areia na proporção de 50%/50% para camada final - EC-TER-02 Pavimentação Remoção Mecanizada de Camada Granular - EC-PAV-01 Sub-base de brita graduada simples - EC-PAV-02 Sinalização Tachas e tachões - EC-SI-01 Sinalização de Obras - EC-SI-02

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EC-TER-01 Compactação do Material de Bota Fora 1. Generalidades

Esta especificação se aplica ao espalhamento e compactação do material

de 1ª e 2ª categorias em bota foras.

2. Materiais Os materiais serão provenientes dos cortes indicados pelo projeto.

3. Equipamentos

Moto niveladora Trator agrícola Rolo compactador pé de carneiro Grade de disco Caminhão tanque

4. Execução

Consiste no espalhamento do material no bota fora, umedecimento e/ou aeração e compactação.

5. Controle

De acordo com o especificado para o controle de compactação na DNIT

108/2009-ES.

6. Medição

A compactação de material em bota fora será medida em metros cúbicos de material compactado, de acordo com o grau de compactação estabelecido.

7. Pagamento

O pagamento será feito com base nas quantidades medidas, pelos preços

unitários propostos, que deverão incluir as operações, equipamentos e mão de obra e incidências inerentes ao serviço.

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EC-TER-02 Material Selecionado: solo-areia na proporção de 50%/50% para camada final

1. Definição

MISTURA DE SOLO-AREIA (SA) – É a camada de material selecionado

constituída da mistura de solo (50%) e areia (50%).

2. Materiais

Os solos quanto ao seu comportamento em pavimentação podem ser classificados em:

Solos de Comportamento Laterítico

Solos de Comportamento Não Laterítico

A classificação acima deve ser feita por um Engenheiro experiente tendo

em vista que um Solo Laterítico apresenta geralmente: cores predominantemente vermelha, amarela ou marrom escura – tendência ao concrecionamento – grãos graúdos ferruginosos – CBRs relativamente altos com baixa Expansão e altos LLs e IPs – Granulometria com certa descontinuidade. Em caso de dúvida, fica confirmado o comportamento laterítico se a Expansão medida no CBR com a energia do Proctor Modificado (55 golpes) for menor ou igual a 0,2%. 2.1 Solos de Comportamento Laterítico

Os Solos de Comportamento Laterítico para constituir a camada de aterro

devem apresentar as seguintes condições:

Granulometria enquadrada numa das seguintes faixas granulométricas (DNER-ME 80) – (% passando em peso)

                                                   

ASTM mm A B C* 2” 50,8 100 - - 1” 25,4 75 – 100 100 -

3/8” 9,5 40 – 85 60 – 95 100

Nº 10 2,0 15 – 60 15 – 60 35 – 90

Nº 40 0,42 10 – 45 10 – 45 20 – 80

Nº 200** 0,074 5 – 30 5 – 30 8 - 40

2.2 Solos de Comportamento Não Laterítico

Os Solos de Comportamento Não Laterítico para constituir a camada de

aterro devem apresentar as seguintes condições:

Granulometria enquadrada numa das seguintes faixas granulométricas (DNER-ME 80) – (% passando em peso)

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ASTM mm A B C D E* F*

2” 50,8 100 100 - - - -

1” 25,4 - 75 – 90 100 100 100 100

3/8” 9,5 30 – 60 40 – 75 50 – 85 60 – 100 - -

Nº 4 4,8 25 – 55 30 – 60 35 – 65 50 – 85 55 – 100 70 – 100

Nº 10 2,0 15 – 40 20 – 45 25 – 50 40 – 70 40 – 100 55 – 100

Nº 40 0,42 8 – 20 15 – 30 15 – 30 25 – 45 20 – 50 30 – 70

Nº 200** 0,074 2 – 8 5 – 15 5 – 15 5 – 20 6 – 20 8 – 25

Características:

A mistura de solo+areia deverá apresentar CBR > 6% e expansão < 4%. Além disso, recomenda-se a realizações de ensaios adicionais, quando o percentual da mistura passar mais de 35% na peneira “200”. Caso ocorra percentual da mistura maior que 35% passando na peneira 200, deverão ser realizados os seguintes ensaios:

Granulometria por sedimentação; Índices físicos (LL e IP); Limite de contração; Pressão de expansão; Expansibilidade.

A mistura de solo-areia só poderá ser utilizada na camada final da

terraplenagem após a análise dos ensaios adicionais supracitados e atendidos os requisitos contidos na presente especificação.

 3. Equipamento

3.1. Todo o equipamento deve ser cuidadosamente examinado pela Fiscalização, devendo dela receber a aprovação, sem o que não será dada ordem de serviço. O equipamento mínimo é o fixado no Contrato.

3.2 A Usina de Solos (ou “Central de Mistura”) deverá ser constituída essencialmente do seguinte:

Silos – para os diversos componentes, providos de bocas de descarga

equipadas com dispositivos que permitam graduar o escoamento; Transportadores de Esteiras – que transportem os componentes da

mistura, já nas devidas proporções, até a unidade misituradora; Unidade Misturadora – tipo “pug-mill”, constituído usualmente de uma

caixa metálica tendo no seu interior, como elementos misturadores, dois eixos que rodam em sentido contrário, providos de uma chapa em espiral ou de pequenas chapas fixadas em hastes, e que, devido ao seu movimento, forçam a mistura íntima dos materiais, ao mesmo tempo que a fazem avançar até a saída da unidade;

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Reservatório de Água e Canalização – que permitam armazenar e espargir a água sobre o solo durante o processo da mistura;

Unidade de Carregamento – constituída de um silo abastecido por

“transportadores de correia” ou “elevadores de canecas”, e colocado de modo que o caminhão transportador possa receber a mistura por gravidade.

Em suma, a Usina de Solos deve ser capaz de produzir uma mistura

homogênea de solos e britas, no teor de umidade requerido, e de depositá-la sem segregação no caminhão transportador. Deve-se exigir uma capacidade de produção horária entre 150 e 500 ton.

3.3 O Distribuidor de Solos deve ser capaz de receber a mistura dos caminhões basculantes e espalhá-la na pista, sem segregação e numa espessura constante tal, que após a compactação, se situe entre 10,0 e 22,0cm. 3.4 A Motoniveladora deve ser suficientemente potente para destorroar, misturar e homogeneizar massas, cujas espessuras após compactação possam atingir pelo menos 22,0cm, e de conformar a superfície acabada dentro das exigências da Especificação. 3.5 A Grade de Discos, rebocada por um conveniente Trator de Pneus deve ser capaz de complementar os trabalhos de “destorroamento!, “mistura” e “homogeneização do teor de água” iniciados pela Motoniveladora. Poderão ser usados dispositivos tipo “Pulvimixer”. 3.6 Os Caminhões Distribuidores d’Água deverão ter capacidade suficiente para evitar o transtorno ocasionado por um número excessivo de unidades. Em qualquer hipótese não será aceito uma unidade com capacidade menor que 4.000 litros. 3.7 Deverão ser usados, isoladamente ou em conjunto, os seguintes tipos de Rolos Compactadores:

 Rolo Liso Vibratório – autopropulsor, com controle de frequência de

vibração, recomendado para misturas de IP 3% e para brita graduada; Rolo Pé-de-Carneiro Vibratório (pata curta) - autopropulsor, com controle

de frequência de vibração, recomendado para misturas com IP 3%; e outros tipos aprovados pela Fiscalização. O Rolo Pneumático é muito usado no “acabamento”.

4. Execução

Quando houver mistura de mais de 3 componentes, essa mistura terá de

ser necessariamente feita em Usina de Solos.

A mistura de até 3 componentes pode ser opcionalmente feita na pista, exceto se um deles for brita quando a usinagem é obrigatória (Solo-Areia).

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4.1 Execução Sem Mistura ou Com Mistura na Pista

A execução de SA sem mistura ou com mistura na pista envolve basicamente as seguintes operações:

Espalhamento Homogeneização dos Materiais Secos Umedecimento (ou Aeração) e Homogeneização de Umidades Compactação Acabamento Liberação ao Tráfego

4.1.1. Espalhamento

O espalhamento dos materiais depositados na plataforma se fará com

motoniveladora. O espalhamento será feito de modo que a camada fique com espessura constante. Não poderão ser confeccionadas camadas com espessuras compactadas superiores a 22,0cm nem inferiores a 10,0cm. No caso de 2 materiais será feito primeiramente o espalhamento do material de maior quantidade e sobre essa camada espalhar-se-á o outro material. Idem para 3 componentes.

4.1.2. Homogeneização dos Materiais Secos

O material espalhado será homogeneizado com o uso combinado de grade de disco e motoniveladora. A homogeneização prosseguirá até que visualmente não se distinga um material do outro. A pulverização dos materiais é fundamental. Nessa fase serão retirados blocos de pedra, raízes e outros materiais estranhos.

4.1.3. Umedecimento (ou Aeração) e Homogeneização da Umidade

Para atingir-se a faixa do teor de umidade na qual o material será

compactado, serão utilizados carros tanques para umedecimento, motoniveladora e grade de discos para homogeneização da umidade e uma possível aeração. A faixa de umidade para compactação terá como limites (hot – x)% e (hot + y)% onde hot, x e y são aquelas indicadas no Projeto com curva CBR x h. Isso não ocorrendo, a hot será obtida, juntamente com a Ds,máx - massa específica aparente seca máxima, como indicado no ítem 6.2.2., sendo a faixas (hot – 2,0)% e (hot + 0,5)%, ou com x e y encontrados.

É muito importante uma perfeita homogeneização da umidade para uma

boa compactação.

4.1.4. Compactação

A compactação deve ser executada preferencialmente com rolo liso vibratório autopropulsor isoladamente ou em combinação com rolo vibratório pé-de-

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carneiro autopropulsor (pata curta). No acabamento deve ser também utilizado o rolo pneumático.

Deverá ser elaborada para um mesmo tipo de material uma relação na pista entre o “número de coberturas do rolo versus Grau de Compactação” para se determinar o número necessário de “coberturas” (passadas num mesmo ponto) para atingir o GC especificado.

Cuidados especiais deve-se ter com a Base de Brita Graduada pois esses

materiais aceitam uma energia acima do PM (55 golpes) sem normalmente se degradarem. A curva Ds,máx x energia de compactação é inicialmente crescente tornando-se assintótica para uma energia acima de 55 golpes. É importante traçar-se essa curva no campo para se determinar a Ds,máx que deverá corresponder ao início da assíntota.

4.1.5. Acabamento

A operação de acabamento será executada com motoniveladora e rolos

compactadores usuais, que darão a conformação geométrica longitudinal e transversal da plataforma, de acordo com o Projeto.

Só será permitida a conformação geométrica por corte.

4.1.6. Liberação ao Tráfego

Após a verificação e aceitação do intervalo trabalhado, o mesmo poderá ser entregue ao tráfego usuário.

O intervalo de tempo que uma camada de solo-areia pode ficar exposta

ao tráfego usuário é função de várias variáveis, tais como:

Umidade do material, que pode ser mantida através de molhagem com carros tanque.

Coesão do material Condições metereológicas, onde o excesso de umidade e condições de

escoamento podem danificar rapidamente a camada A intensidade do tráfego

Em princípio, é vantajoso expor a Camada de solo-areia ao tráfego

usuário durante o maior tempo possível, quando se tem a oportunidade de aumentar seu “grau de compactação” e de se observar seus defeitos.

4.2. Execução em Usina

A mistura deve sair da Usina de Solos perfeitamente homogeneizada,

num teor de umidade tal que, após o espalhamento na pista, esteja dentro da faixa de “teor de umidade para compactação”.

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O transporte da mistura da Usina para a pista deve ser feita em caminhões basculantes, ou outros veículos apropriados, tomando-se precaução para que não perca ou adquira umidade (água de chuva). No espalhamento com motoniveladora husina(%) (hot + 1,0)%.

A mistura em usina deve preferencialmente ser espalhada com um

Distribuidor de Solos. No caso de espalhamento com motoniveladora pode se tornar difícil o enquadramento na faixa de “teor de umidade para compactação”. Deve-se, então, dispor de carro tanque distribuidor de água, grade discos e motoniveladora para umedecimento (ou aeração) e homogeneização.

O espalhamento deve ser feito de modo a conduzir a uma camada de

espessura constante, com espessura compactada no máximo de 22,0cm e no mínimo de 10,0cm.

A compactação, o acabamento e a liberação ao tráfego serão realizados como na EXECUÇÃO NA PISTA.

5. Proteção Ambiental

Os cuidados a serem observados visando a proteção do meio ambiente, no decorrer das operações destinadas a execução da camada de base estabilizada granulometricamente são:

5.1 Na exploração de jazidas:  

5.1.1 O desmatamento, destocamento e limpeza serão feitos dentro dos limites da área a ser escavada e o material retirado deverá ser estocado de forma que, após a exploração da jazida, o solo orgânico possa ser espalhado na área escavada para reintegrá-la à paisagem. 5.1.2 As estradas de acesso deverão seguir as recomendações do DERT-ES-T 02/00 – caminhos de serviço e DERT-ISA- 02/99 – orientações ambientais para abertura de trilhas, caminhos de serviço e estradas de acesso; 5.1.3 Deverão ser construídas, junto as instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção de pó de pedra eventualmente produzidos em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para os curso d’água; 5.1.4 Caso a brita seja adquirida de terceiros, exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

5.2 Na execução

5.2.1 Os cuidados para proteção ambiental se referem à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos; 5.2.2 Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo estradal, para evitar danos desnecessários à vegetação.

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5.2.3 As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou de combustíveis, não sejam levados até os cursos d’água.

6. Controle Tecnológico e Critérios de Aceitação

6.1 Materiais

A condição essencial é que os materiais empregados na Camada de solo-

areia tenham características satisfazendo a esta Especificação e às Especificações Complementares e Particulares adotadas no Projeto.

6.1.1 Controle do Comportamento Laterítico do Solo

Esse controle será feito por Jazida de Solo no início de sua exploração

através de inspeção visual. Em caso de dúvida sobe a natureza do comportamento do solo serão colhidas N = 9 amostras em pontos estratégicos e, com cada uma delas, moldado um cp CBR (PM – 55 golpes) para a determinação da expansão. Sendo Xi o resultado de uma amostra, X a média aritmética e s o desvio padrão, se:

Xmáx  =  0,2% 0,68s N

1,29s X  

Fica confirmado o comportamento laterítico. Em caso contrário, os ensaios deverão ser repetidos ou ampliados e persistindo a desobediência à inequação acima, o Solo da Jazida será considerado de comportamento não laterítico.

6.1.2 Controle da Abrasão Los Angeles (DNER-ME 35)

Esse controle será feito por Jazida de Solo e areal no início da respectiva

exploração, ou no Depósito de Brita no caso de brita adquirida de fornecedor. Serão colhidas 3 amostras aleatórias e submetidas ao Ensaio de Abrasão Los Angeles. Se pelo menos 2 amostras satisfizerem a inequação LA 65% o material está aprovado. Em caso contrário ampliam-se os ensaios com n 5 amostras devendo a média aritmética X 65% e persistindo a desobediência à inequação, a Jazida, a Camada de solo-areia e o Depósito não poderão ser utilizados.

6.1.3 Controle da Granulometria (GR), do Limite de Liquidez (LL) e do Índice de Plasticidade (IP = LL – LP)

No Projeto a extensão da Camada de solo-areia é dividida em Intervalos

Homogêneos (IH) a cada um deles correspondendo uma determinada: Jazida de Solos – Mistura de Solos (Areia é um Solo) – Mistura de Solo com Brita (Solo-Brita) – Brita Graduada. Para cada IH foram determinados valores estatísticos máximos e/ou mínimos para: Granulometria (por peneira da Especificação), LL e IP. A extensão de um IH de SA pode variar entre grandes limites, geralmente entre 2km e 50km.

Colhe-se para cada IH amostras espaçadas no máximo de 300m, sendo

N = 9 o número mínimo de amostras por IH, do material homogeneizado a seco na pista, ou no caso de usina, na correia transportadora entre o último silo e o misturador, com

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intervalos correspondentes ao máximo de 300m (dependendo da homogeneidade do material).

Serão realizados então os ensaios de: GR (DNER-ME 804), LL (DNER-

ME 122) e IP = LL – LP (DNER-ME 82). Se em algum resultado individual se verificar (após repetição dos

ensaios):

LL 44%, IP 17% (comportamento laterítico)

LL 28%, IP 7% (comportamento não laterítico)

GR não está enquadrada na “faixa granulométrica especificada porém com seus limites alargados” em cada peneira, do seguinte modo: a) mantem-se o valor de 100%; b) até a peneira nº 10 (inclusive) diminui-se de 3 pontos percentuais (pp) o limite inferior e aumenta-se de 3 pp o limite superior; c) nas peneiras nº 40 e nº 200 o alargamento é feito com 2 ppa Fiscalização interromperá a exploração da Jazida de Solos correspondente (supondo a SA sem mistura) e da Usina (SA com mistura).

Se for verificado que o ponto defeituoso corresponde apenas a uma

pequena zona restrita ou ao fundo da jazida considerada, substitui-se o material correspondente (já compactado ou não) continuando-se com a Jazida. Se tal não se der faz-se um reestudo da Jazida com pelo menos 9 coletas de amostras para os ensaios de – GR, LL, IP, CBR e de Equivalente de Areia – EA (DNER-ME 54), calculando-se os valores estatísticos de Xmáx e Xmin que devem satisfazer às inequações apresentadas nos ítens 2.1 e 2.2 desta Especificação, para a “aprovação” (AP) da jazida.

 

Se as inequações: Xmáx(LL) 40% e Xmáx(IP) 15% (laterítico) Xmáx(LL) 25% e Xmáx(IP) 6% não forem satisfeitas mas se

Xmin(EA) 30% a jazida é (AP) para LL e IP.

Se a faixa granulométrica (Xmin – Xmáx) não se enquadrar nas dos ítens 2.1 e 2.2, mas se enquadrar na faixa alargada já citada e o CBR satisfazer às condições:

Xmin  45% (para Acessos com N  5 x 105) 

Xmin 65% (para N 5 x 106)

Xmin 85% (para N 5 x 106) a Jazida passa a ser considerada (AP) para Granulometria.

Os valores estatísticos acima referidos, para: GR – LL – IP – EA, são calculados pelas seguintes fórmulas:

Xmáx = 0,68s N

1,29s X onde:

N

Xi

X

(Limites mais elevados para compensar a granulometria defeituosa)

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Xmin = 0,68s - N

1,29s -X 1 - N /)X - (Xi s 2

e para CBR:

Xmin = N

1,29s -X - não se considerando 0,68s para compensar o

CBR ser feito saturado e não na umidade de

equilíbrio.

Para cada N = 9 amostras correspondentes a um segmento pertencente a um determinado IH (um certo material) de no máximo 300m x 9 = 2.700m de extensão, faz-se os cálculos para os valores estatísticos, de acordo com as fórmulas já apresentadas. A cada IH deve corresponder no mínimo N = 9 amostras:

a) Xmax e Xmin (GR) enquadrados nas faixas granulométricas definidas em 2.1

e 2.2; b) Xmax (LL) 25% (N.Laterítico) Xmax 40% (Laterítico) Xmax (IP) 6% (N.Laterítico) – Xmax 15% (Laterítico)

Então o segmento examinado está “aprovado” (AP) no que diz respeito a GR, LL e IP.

Se tal não se verifica, mas:

a) a granulometria se encontra enquadrada na faixa granulométrica com limites alargados e

Xmin (CBR) 45% (para Acessos com N 5 x 105) (para compensar a granulometria) Xmin (CBR) 65% (para N 5 x 106) Xmin (CBR) 85% (para N 5 x 106) b) EA 30% (para compensar LL e IP) então o segmento examinado está “aprovado sob reserva” (APSR) Só serão admitidos no máximo: 2 (APSR) consecutivos e 4 (APSR) consecutivos ou não;

Exauridos esses limites o segmento examinado é considerado “não aprovado” (NAP). Todo o segmento examinado (NAP), compactado ou não, deve ser substituído.

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6.1.4 Controle do Índice Suporte Califórnia (CBR) e da Expansão (no CBR)

Aproximadamente nos mesmos pontos onde foram colhidas as amostras para ensaios de GR, LL e IP serão colhidas na pista (inclusive mistura em Usina), imediatamente antes da compactação e após a verificação e aprovação do teor de umidade na pista, amostras para o ensaio CBR com expansão (na energia do Projeto ou do ítem 6.2.2) a cada no máximo 300m, enviadas para o Laboratório de Campo em sacos plásticos (teor de umidade constante).

Para N = 9 amostras correspondentes a um segmento pertencente a um

determinado IH (um certo material) de no máximo 300m x 9 = 2.700m de extensão, faz-se os cálculos para os valores estatísticos já definidos com as fórmulas já apresentadas. A cada IH deve corresponder no mínimo N = 9 amostras.

Se Xmin (CBR) e Xmax (Expansão) obedecem as inequações:

Xmin(CBR) = N

1,29s -X 40% (Acesso N 5 x 105)

60% (N 5 x 106)

80% (N 5 x 106)

e

Xmax(Expansão) = o)(Laterític 0,2% 0,68s N

1,29s X

0,5% (não Laterítico)

O segmento examinado é considerado “aprovado” (AP).

Se as inequações acima não forem satisfeitas pode-se, intercalar mais 8 amostras tiradas na Pista (provavelmente já compactada) entre a 9 já tiradas e ensaiadas. Refaz-se os cálculos com N’ = 8 + 9 = 17 ensaios e se as inequações acima forem satisfeitas o segmento examinado é considerado (AP) quanto ao CBR e Expansão.

Em caso contrário o segmento examinado é declarado “não aprovado”,

devendo seu material ser substituído (inclusive com adição de materiais). Neste caso, deve-se novamente e do mesmo modo executar os ensaios de: GR – LL – IP – CBR/Expansão – EA (se necessitar).

6.2 Execução

A condição essencial para garantir uma boa execução é que o Grau de

Compactação – GC atinja o mínimo especificado.

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Pode-se evitar aborrecimentos e prejuízos evitando-se levar para a pista materiais fora do especificado, ou seja fiscalizando-se a Exploração de Jazidas, conforme detalhado a seguir.

6.2.1 Exploração de Jazidas de Solos

A Fiscalização manterá permanentemente na obra um “Fiscal de Jazida”

que visitará, em todos os dias trabalháveis, as Jazidas de Solos em exploração, observando o modo de exploração e a natureza dos materiais obtidos. Cuidados especiais serão dedicados a evitar que sejam cavados “fundos de jazidas” com solos diferentes dos indicados no Projeto.

O “Fiscal de Jazida” deverá impedir que materiais suspeitos sejam

transportados para a Pista. Quaisquer fatos considerados graves deverão ser comunicados ao “Engenheiro Fiscal”, que ajuizará sobre a necessidade ou não de suspender os serviços de exploração, e que tomará as providências julgadas cabíveis.

6.2.2 Determinação no Campo da Faixa de Umidade de Compactação e da Ds,máx Considerada Padrão

Para a Camada de solo-areia do Projeto deve definir, entre outras, as

seguintes características:

a) a Energia de Compactação (número de golpes) – En;

b) a Faixa de Umidade de Compactação (hot – x)% a (hot + y)%

c) a Massa Específica Aparente Seca Máxima (Ds,máx). Nota: A Massa Específica Aparente Seca Máxima – Ds,máx embora também definida no Projeto deve, para uma melhor precisão da determinação do Grau de Compactação (GC), ser determinada no Campo. Se não houver definição de Projeto no que se refere a a) e b), deve-se: A) Para a Brita Graduada

No início dos Serviços, quando já houver sido estocada uma quantidade

razoável dos materiais constituintes da Brita Graduada e já ter sido testada a Usina de solos, executa-se com uma amostra colhida na correia transportadora, entre o último silo e o misturador, o ensaio de compactação como no DNER-ME 49 sem o CBR e as umidades (h) determinadas com o Speedy (DNER-ME 52) ou com o alcool (DNER-ME 88), de modo a se obter 5 curvas de compactação com respectivamente 5 energias de compactação – En (golpes: 26 – 55 – 70 – 85 – 100). Traça-se, então, a curva Ds,máx x En, adotando-se para En (número de golpes) a abcissa do ponto imediatamente anterior ao início da “assintotização” da curva.

Determina-se, então, com a energia En adotada (ou indicada no Projeto),

uma curva de compactação/CBR (com 5 pontos) pelo DNER-ME 49 (com Speedy ou alcool), determinando-se hot para o Controle Tecnológico e adotando-se para a faixa de

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umidade de compactação o intervalo (hot – 2,0)% a (hot + 0,5)%, ou de preferência, obtendo-se os valores de x e y das curvas Ds x h e CBR x h (note-se que na Fig. 10 do DNER-ME 49 os máximos de Ds e de CBR ocorrem para um mesmo hot, enquanto usualmente o CBRmáx ocorre para um h hot). Pode, então,

a Fiscalização fixar os valores de x e y contanto que sempre se tenha: x

0,5%, y 0,5% e 2,5% (x + y) 3,5%.

Se o Projeto define a Energia de Compactação – En não se necessita, evidentemente, das 5 curvas, partindo-se para a determinação da curva de compactação/CBR com a En já definida.

A Ds,máx obtida na curva de compactação/CBR com energia En será a

considerada como padrão para o controle do Grau de Compactação – GC. A Curva compactação/CBR será repetida para aproximadamente cada

3.000m (3,0km) de extensão de SA, ou quando houver qualquer variação do material. Fica assim definido o domínio da Ds,máx padrão para um segmento uniforme com uma determinada dimensão pertencente a um IH (uma certa Brita Graduada).

B) Para Outros Tipos de SA B.1) Mistura em Usina (Solo-Brita e Mistura de 2 ou mais Solos) – igual ao

procedimento A, com as seguintes diferenças:

1) a energia de compactação En é escolhida pela Fiscalização entre as 3 seguintes: 26 golpes, 39 golpes e 55 golpes, com base no traçado de 3 curvas de compactação/CBR (DNER-ME 49), uma para cada energia, com 5 pontos cada, levando em conta o CBR conveniente.

2) curva de compactação (sem CBR) com a En escolhida será repetida

para aproximadamente cada 500m (0,5km) de extensão de SA, ou a cada 100m (0,1km) se for notada heterogeneidade no material, definindo-se assim o domínio da Ds,máx padrão para um segmento uniforme de determinada dimensão.

B.2) Mistura na Pista – Igual ao procedimento B.1 com a seguinte diferença: a amostra para o traçado da curva compactação/CBR é colhida após a homogeneização a seco na pista a cada 300m (0,3km), ou a cada 100m (0,1km) se for notada heterogeneidade no material, devendo-se “amarrar” cada local da coleta a uma estaca inteira.

6.2.3. Controle do Teor de Umidade de Compactação (hc)

Serão feitas n determinações aleatórias de hc imediatamente antes da compactação de um segmento uniforme a compactar ao qual corresponde uma faixa de umidade de compactação (hot – x)% a (hot + y)% definida no Projeto ou como no ítem

6.2.2, sendo n extensão do segmento em metro/100, com 100

2.700m n 2 .

Determina-se hc com o mesmo método usado em 6.2.2 (Speedy ou alcool) e se hot for definido no Projeto (em estufa) deve-se fazer a correlação com o Speedy ou com o alcool.

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Só será permitida a compactação do segmento se todos os hc estiverem no intervalo definido no Projeto ou no ítem 6.2.2..

6.2.4 Controle do Grau de Compactação – GC

GC é definido como a relação percentual entre a massa específica

aparente seca (Ds), geralmente chamada de “densidade aparente seca”, e a massa específica aparente seca máxima Ds,máx (ou “densidade aparente seca máxima”).

100 x máxDs,

Ds GC

A cada no máximo 100m de pista, na ordem: bordo direito – eixo – bordo esquerdo – bordo direito, etc., a 40cm do bordo da plataforma de Base determina-se a Ds ïn situ” e considerando-se a Ds,máx correspondente (a pertencente ao segmento uniforme a executar ao qual se faz a determinação de Ds ïn situ”) determina-se o GC. No caso de Mistura na Pista o ensaio de Ds “in situ” deve ser realizado exatamente no local de onde se retirou a amostra para Ds,máx.

Para que uma certa extensão de Camada de solo-areia seja considerada

“aprovada” (AP) é necessário que em todos os seus n pontos ensaiados tenha-se GC 100% . Em caso contrário a extensão de Camada de solo-areia é considerada não aprovada (NAP), não sendo liberada a execução da camada sobrejacente. Nesse caso, o Engenheiro Fiscal mandará repetir os ensaios e, continuando a desaprovação dever-se-á escarificar e recompactar a extensão de influência de cada ponto considerado deficiente, todos os ônus por conta da Construtora.

Após a obtenção de cada N = 9 resultados, calcular-se-á o desvio

padrão - 1, - N / )X - (Xi s 2 considerando-se a compactação homogênea se s

1,6 . Se após 4 conjunto de N = 9 resultados, consecutivos ou acumulados, a

inequação acima não for satisfeita, o “Engenheiro Fiscal” paralizará o serviço de compactação e procederá a um minucioso exame dos equipamentos e da técnica de execução empregadas, tomando então as medidas julgadas cabíveis.

6.2.5 Registro do Controle Tecnológico

Todos os resultados obtidos no Controle Tecnológico serão anotados,

acompanhados das observações pertinentes à performance dos serviços, de modo que na conclusão da Pavimentação sejam preenchidas as fichas e gráficos de acordo com modelos fornecidos pelo DERT-CE, assinados pelo Engenheiro Fiscal e pelo Engenheiro Encarregado da Construção.

Para cada jazida ou Tipo de Material deverão ser calculados

estatisticamente todas as caracaterísticas obtidas nos ensaios, de modo se poder compará-las com as do Projeto.

Ds – obtida ïn situ” (DNER-ME 92, frasco de areia – speedy ou alcool, o adotado em 6.2.2). Ds,máx – obtida como em 6.2.2 (para o segmento uniforme a compactar)

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O Registro do Controle Tecnológico é muito importante para o Gerenciamento do Pavimento.

7. Controle Geométrico e Critérios de Aceitação

7.1. Controle de Cotas

Após a execução da Camada de Camada de solo-areia, proceder-se-á a

relocação e o nivelamento do eixo, dos bordos da pista de rolamento e dos bordos da plataforma (5 pontos por estaca) para a determinação das cotas de Execução que deverão ser comparadas com as cotas do Projeto.

No caso de rodovia com mais de duas faixas de tráfego, o controle de

cotas da Camada de solo-areia será feito nos bordos de cada faixa de tráfego.   

Não será tolerado nenhum valor individual de cota fora do intervalo (C – 2,0)cm e (C + 2,0)cm, sendo C a cota do Projeto para o ponto considerado. O serviço “não aprovado” (NAP) será refeito.

No caso do Revestimento ser um Tratamento Superficial, exige-se uma

Base mais bem “acabada” geometricamente, passando a tolerância de cotas por ponto individual para (C – 1,5)cm e (C + 1,5)cm.

Se a Camada de solo-areia não atender quanto ao controle de cotas, ela

deverá ser refeita.

7.2. Controle de Espessura

A espessura da Camada de Base será controlada no eixo e nos bordos da pista de rolamento, por comparação entre as cotas dos pontos correspondentes, nivelados na camada subjacente e as da base recém executada.

Serão admitidas as seguintes tolerâncias:

a) Para o valor individual de espessura: o intervalo (h – 2)cm a (h + 4)cm, sendo h = espessura do projeto.

b) Para a espessura mínima estatística do segmento a ser controlado: hmin (h – 1,0)cm, calculando-se hmin pela seguinte fórmula:

Hmin = N

1,29s -X

onde: N

Xi

X e 1 - N /)X - (Xi s 2

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SendoXi=valorindividualdaespessura N = número de valores (N 9)

Não será tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo especificado e de espessura mínima estatística inferior a espessura do projeto em mais de 1 centímetro. O serviço “não aprovado” (NAP) será refeito. 7.3. Controle da Largura e da Flecha de Abaulamento

Para cada estaca (de 20 em 20m) será determinada: a) a largura da plataforma, com trena, b) a flecha de abaulamento, utilizando-se para tal o nivelamento feito

para o controle de cotas.

O “serviço será aprovado”- (AP), quanto à largura e à flecha de abaulamento do Projeto, se para cada valor individual, os seguintes limites de tolerâncias “não forem ultrapassados”:

10 cm quanto a largura até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta. O serviço “não aprovado” (NAP) será refeito.

8. Medição A Camada de solo-areia será medida pelo Volume (V) da camada

concluída, em metros cúbicos, calculado pela seção do projeto. V = Área da Seção do Projeto x Extensão Executada

9. Pagamento Os serviços serão pagos pelo Preço Unitário Contratual para o volume de

Camada de solo-areia executado, medido conforme o ítem anterior, estando nele incluído todos os custos das fases de execução, tais como: utilização de equipamentos, veículos, ferramentas, mão de obra, encargos, transportes, impostos, eventuais, bem como a indenização de materiais e lucro

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EC-PAV-01 Remoção Mecanizada de Camada Granular 1. Generalidades

Esta especificação se aplica aos serviços de escarificação e remoção de

estruturas granulares de pavimentos, incluindo carga e transporte para bota-fora indicado pelo projeto para esta finalidade.

2. Equipamento

Serão utilizados trator de esteiras de porte médio com escarificador,

motoniveladora, pácarregadeira, caminhão basculante, caminhão com carroceria fixa e ferramentas manuais.

3. Execução

A remoção de camadas granulares será feita mediante a escarificação das

camadas com motoniveladora pesada ou trator de esteiras de porte médio provido de escarificador.

O material escarificado será amontoado em forma de leira com auxílio da

motoniveladora e carregado com pá-carregadeira, em caminhões basculantes. O material escavado será transportado para bota fora indicado pelo projeto

para esta finalidade.

4. Medição

O serviço de remoção mecanizada de camada granular será medido em metros cúbicos, resultante do produto da área de remoção efetivamente executada pela espessura da camada removida obtida por medição direta no campo.

5. Pagamento

O pagamento será feito pelo preço unitário proposto, o qual indeniza a

escarificação, remoção, carga e transporte do material escavado, inclusive ferramentas, mão-de-obra e outros encargos e custos eventuais. Não serão considerados, para efeito de pagamento, os serviços executados fora dos limites geométricos determinados no projeto.

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EC-SI-01 Tachas e Tachões

1. Generalidades

As tachas ou tachões são delimitadores constituídos de superfícies refletoras monodirecionais ou bidirecionais, aplicados a suportes de pequenas dimensões principalmente quanto à altura, de forma circular ou quadrada, fixados no pavimento por meio de pinos, ou por colas especiais.

2. Materiais

Serão empregados materiais de alta resistência a compressão e tração, revestidos com películas refletorizantes.

3. Execução

A fixação das tachas ou tachões compreenderá as seguintes operações:

Determinação pela fiscalização dos locais onde serão cravadas as

tachas ou tachões; Limpeza da área;

Abertura de furos onde serão colocados os pinos de fixação; Aplicação de cola especial à base de poliéster; Fixação das tachas ou tachões.

4. Medição

O serviço de implantação das tachas ou tachões será medido por unidade de tacha ou tachão devidamente fixado na pista.

5. Pagamento

O pagamento será feito com base nas quantidades medidas pelo preço unitário proposto, que deverá incluir todas as operações de fixação, materiais, ferramentas, mão-de-obra, encargos e incidências inerentes à realização do serviço.

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EC-SI-02 Sinalização de Obra 1. Generalidades

A sinalização de obra tem por finalidade alertar os usuários da via que a mesma esta em obras, e, portanto, existem obstáculos e perigos ao trafego.

2. Dispositivos a Serem Utilizados

Os dispositivos a serem utilizados são os seguintes: Placas de sinalização; Barreiras (Classe II e III); Cones; Bandeiras; Gambiarra para sinalização luminosa (período noturno); Iluminação Intermitente.

A seguir apresentamos as principais características de cada dispositivo.

2.1 Placas de Sinalização

As placas são basicamente de advertência, regulamentação e indicativas e deverão obedecer, quanto a dimensões, cores e refletorização, as orientações advindas do Manual de Sinalização de Obras Emergências do DNER, 2010 ou dos projetos tipos apresentados. 2.2 Barreiras

São dispositivos de madeira, pintados nas cores laranja e branca, alternadamente e refetivas ao menos na cor laranja. Podem ser fixas ou móveis: as fixas são utilizadas em obras de maior porte e as móveis quando da execução de serviços em etapas ao longo da rodovia e serão executadas conforme orientações advindas do Manual de Sinalização de Obras e Emergências - DNER, 2010 ou dos projetos tipos apresentados. 2.3 Cones

São dispositivos de borracha ou de material plástico, eficientes na canalização de trânsito, quando relacionados a serviços moveis ou temporários. Os cones devem ser refletorizados para seu uso a noite.

2.4 Bandeiras

São dispositivos confeccionados em tecido ou plástico flexível, preso a

suporte rígido a ser transportado por um sinalizador, devendo ter a forma de um quadrado com 0,60 m de lado e cor vermelha.

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O sinalizador deverá seguir os procedimentos básicos para auxiliar na operação do tráfego, constantes do Manual de Sinalização de Obras e Emergências do DNER – 2010.

2.5 Gambiarra para Sinalização Luminosa (período noturno)

É um dispositivo de sinalização luminosa a ser utilizado ao longo do desvio,

delimitando o local da obra em relação a faixa em uso.

2.6 Iluminação Intermitente

É um dispositivo de sinalização que deverá ser utilizado para chamar a atenção do condutor do veículo sobre as condições de pista anormais a sua frente, não devendo, portanto, ser utilizado para delimitar trajetórias.

Deverá ser colocado no início da sinalização de posição, junto aos primeiros

dispositivos de canalização. 3. Execução

Ao início do prazo contratual, o Contratado deverá propor e submeter ao DNIT:

a) Um plano de execução da obra onde estejam previstos os procedimentos

que serão seguidos na instalação e deslocamento de canteiros de obras e na execução de serviços que venham a interferir diretamente com os percursos desenvolvidos pelos usuários;

b) As rotinas de trabalho e de abertura de frentes de trabalho que minimizem o grau ao usuário, acompanhadas dos respectivos projetos de sinalização das obras;

c) Um responsável específico para este assunto, cuidando da implantação, operação, manutenção e aperfeiçoamento das rotinas previstas e dos dispositivos de sinalização;

d) Sinalização na fase de obras consistirá de um conjunto de providências objetivando orientar e alertar o motorista, com a devida antecedência, sobre as eventuais alterações e instruções em relação ao padrão operacional anterior e aos procedimentos a serem então seguidos mediante dispositivo, mensagem e estímulos visuais padronizados, facilmente inteligíveis e visíveis e sem incorreções, com tradições ou desatualizações.

Este conjunto de providências tomará por base as especificações e

recomendações constantes do Manual de Sinalização Rodoviário do DNER, bem como das diretrizes posteriores constantes do Manual de Sinalização de Obras e Emergências do DNER. Essas prevêem o emprego de elementos físicos verticais, como placas fixas e móveis; dispositivos canalizadores como barreiras/cavaletes e cones em quantidade

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suficiente e com as informações adequadas para orientar os motoristas particularmente a noite, quanto ao desvio de trajetória.

e) Os cavaletes devem ser colocados de maneira a formar uma barreira, a

uma distancia mínima do obstáculo que permita o usuário que mesmo numa eventualidade venha bater no cavalete, não atinja o obstáculo, principalmente a noite.

f) Os cones serão utilizados para direcionar o trafego de veículos. As

lâmpadas serão utilizadas como sinalização noturna, alertando os usuários do perigo com antecedência.

g) As placas complementam a sinalização e devem obedecer projeto tipo do

DNIT.

Não obstante a fiel obediência a esta especificação, a responsabilidade final pela segurança e controle do transito é inteiramente do “executante”, o qual deverá tomar todas as providências adicionais porventura necessárias e compatíveis com essa responsabilidade, inclusive nos eventuais períodos de paralisação contratual.

4. Medição

As placas de sinalização vertical serão medidas por metro quadrado de placas implantadas.

As barreiras classes II a III serão medidas por unidade de barreira

implantada.

Os cones, as bandeiras e a iluminação intermitente serão medidos por unidade correspondente utilizado.

A gambiarra para sinalização luminosa, com 20m, incluindo lâmpada bocal

e balde a cada 2 m, serão medidos por unidade correspondente utilizado. 5. Pagamento

O pagamento será feito com base nas quantidades medidas pelos preços unitários propostos, que deverão incluir todas as operações de fixação, materiais, ferramentas, mão-de-obra, energia elétrica (para sinalização luminosa), encargos e incidências inerentes à realização do serviço.

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7. ANEXOS

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7.1 Publicação no D.O.U.

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7.2 Instrumento Contratual

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7.3 ART

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7.4 Inscrição no Cadastro do IBAMA

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8. TERMO DE ENCERRAMENTO

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Este documento contém o Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para a Concorrência, com folhas numeradas eletronicamente, do nº 01 ao nº 154.