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Ciências experimentais no Jardim de Infância Ano letivo 2012-2013 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA JOAQUIM SERRA DEPARTAMENTO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

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Projeto Ciências 1º Ciclo Ano letivo 2012/2013

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Ciências experimentais no Jardim de Infância

Ano letivo 2012-2013

MINISTÉRIO DA

EDUCAÇÃO

AGRUPAMENTO DE

ESCOLAS POETA JOAQUIM

SERRA

DEPARTAMENTO CURRICULAR

DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

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Sumário

1. Introdução ............................................................................................................................ 2

2. As ciências experimentais no Jardim de Infância - Enquadramento teórico ............ 3

3. Objetivos .............................................................................................................................. 4

3.1. Do projeto .................................................................................................................... 4

3.2. Das aprendizagens .................................................................................................... 4

4. População abrangida ......................................................................................................... 4

5. Metodologia / Calendarização .......................................................................................... 5

6. Recursos humanos ............................................................................................................ 5

7. Recursos físicos e materiais ............................................................................................. 5

8. Avaliação ............................................................................................................................. 6

9. Bibliografia ........................................................................................................................... 6

10. Anexos ............................................................................................................................. 6

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1. Introdução

Porquê um projeto no âmbito das ciências experimentais? Na educação pré-escolar para que se promova a construção de uma literacia científica, é fundamental que todos os educadores partilhem uma linguagem comum, assente em princípios e conceitos corretos e rigorosos. Apesar de, no departamento, sermos todas profissionais com alguns anos de experiência e práticas diversificadas, sentimos, no domínio das ciências experimentais, algumas lacunas em termos de formação profissional inicial e contínua. Esta dificuldade traduz-se em abordagens incipientes e experimentações pouco diversificadas, no contexto da sala de atividades. Se entendermos que a sociedade atual assenta fundamentalmente em conhecimento científico e tecnológico, não nos parece descabido iniciarmos as crianças, desde muito cedo, no conhecimento das ciências experimentais e na familiarização com o método científico. Aliás, de acordo com as orientações curriculares para a educação pré-escolar, (…)“a área do Conhecimento do Mundo deverá permitir o contacto com a atitude e metodologia própria das ciências e fomentar nas crianças uma atitude científica e experimental (M. E.,1997, p. 82).” A abordagem das ciências leva as crianças a desenvolver competências cognitivas, a

par de competências psicomotoras e sócio-afectivas, (a cooperação, a iniciativa, a

ajuda, o respeito e a responsabilidade), transversais a todas áreas do saber. Assim,

propusemo-nos a elaborar este projeto para que nos ”obrigasse” a investigar, visando

a construção de instrumentos de trabalho para o desenvolvimento de experiências

diferentes das usuais, enquadradas no contexto de vida das crianças em idade pré-

escolar e tendo subjacente um articulado comum de noções e conceitos científicos.

Pretendemos também cumprir com uma das metas do projecto de intervenção deste

agrupamento que tem como objectivo “estabelecer uma articulação curricular e

significativa no percurso escolar dos alunos”, tomando por base a premissa,

consagrada na Lei quadro de educação pré escolar, que “a educação pré-escolar é a

1ª etapa de educação básica no processo de educação ao longo da vida(…)”.

Todavia, seríamos demasiado ambiciosas se pretendêssemos abarcar todos os

domínios da ciência, pelo que o ponto de partida deste projeto será a abordagem à

experimentação relativa ao ar, água e luz.

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2. As ciências experimentais no Jardim de Infância -

Enquadramento teórico

A verdadeira ciência começa com a curiosidade infantil, que leva à descoberta e

exploração do meio, com a ajuda do educador e de incentivo pedagógico. A ciência é

intrigante e suscita na criança o gosto por uma linguagem mais elaborada e pelas

experiências que ampliam a sua compreensão do mundo. A ciência surge ainda como

eixo integrador que mobiliza e enriquece outras áreas e domínios curriculares.

Para compreensão dos acontecimentos e fenómenos na área das ciências, a criança

tem de manipular, experimentar e repetir os procedimentos para conseguir absorver as

ideias. Também deve poder experimentar em diferentes circunstâncias e será a

manipulação e exploração repetida que trará á criança a compreensão mais

consolidada dos conteúdos trabalhados. Neste contexto, a criança fica mais atenta

para perceber se existe mais alguma transformação ou constatação, tomando contato

com as diferentes variáveis que podem interferir nos resultados.

Trabalhar as ciências de uma forma organizada motiva para o conhecimento, para a

colaboração e cooperação, para a organização do pensamento e para a expressão de

ideias. A elaboração de registos permite não só a compreensão de conceitos mas

também a ligação entre os mesmos, fomentando perguntas e adquirindo um

vocabulário mais lato.

Deve ser tomado em consideração o carácter apelativo das situações e a adaptação

ao nível de compreensão das crianças, sendo dado a todas, de uma forma

organizada, a possibilidade de participar, manipular, explorar e escolher, assim como

de, examinar e brincar com as coisas.

De acordo com Baptista e Afonso, (2004) ”a abordagem a assuntos científicos no pré-

escolar, através do trabalho experimental, deve permitir alargar, expandir e aprofundar

os saberes, a experiência direta e as vivências imediatas das crianças”(pag 36).

A manipulação e repetição permitem que a criança se sinta segura nos diferentes

passos da experimentação/aprendizagem, construindo progressivamente o seu

conhecimento. Os passos devem ser paulatinos e conversados. As situações devem

ser percebidas em cada momento para que se observe para além do que se vê. A

criança deve ser incentivada a questionar e a participar.

As crianças aprendem através da experimentação e o educador deve ser o condutor

das acções e não o seu executor. Contudo, realça-se que uma experiência bem-

sucedida implica o seu planeamento, a utilização de linguagem e conceitos

adequados, a aplicação de medidas de segurança e uma escolha prévia dos materiais.

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3. Objetivos

3.1. Do projeto

Adquirir linguagem científica adequada para aplicação de conceitos;

Produzir materiais e guiões de actividade para o ensino experimental na

Educação Pré-Escolar;

Promover a aquisição de informação, conhecimento e experiência em Ciências;

Desenvolver uma atitude de interesse, apreciação e gosto pela Ciência.

3.2. Das aprendizagens

Tendo em conta as metas de aprendizagem definidas pelo departamento, no que se

refere à área de Conhecimento do Mundo – domínio conhecimento do ambiente

natural, definimos os seguintes objetivos:

Promover a melhoria das aprendizagens nos conteúdos científicos através do

ensino experimental;

Promover o contacto com materiais de diferentes origens;

Desenvolver a capacidade de observação e sentido crítico;

Motivar para a formulação de questões e levantamento de hipóteses;

Desenvolver a capacidade de diferenciar características dos diversos materiais;

Identificar as propriedades dos materiais;

Desenvolver de forma adequada conhecimentos, capacidades e atitudes a

serem mobilizados em situações diversas familiares às crianças.

4. População abrangida

O projeto será dinamizado em todos os Jardins de Infância do Agrupamento de

Escolas Poeta Joaquim Serra, a saber:

Jardim de Infância Nº de

salas Nº de crianças Educadoras envolvidas

JI Alto Estanqueiro 1 25 1

JI Atalaia 2 50 2

JI Bairro do Areias 3 69 3

JI do Esteval 3 70 3

JI Rosa dos Ventos 3 70 3

JI Sarilhos Grandes 2 45 2

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5. Metodologia / Calendarização

O projeto irá desenvolver-se ao longo do ano letivo de 2012- 2013, de acordo com a

seguinte grelha:

Datas Ações a desenvolver

1º período

Apresentação do projeto;

Fornecimento de guiões de atividade e glossário;

Experimentação das atividades propostas em cada JI.

2º período

Experimentação das atividades propostas em cada JI.;

Construção individual de um guião de atividade, de acordo com outras temáticas;

Atualização do glossário por todos os elementos do Departamento.

3º período

Experimentação das atividades individuais;

Construção da maleta pedagógica “experimentar a brincar”, com os materiais utilizados ao longo do ano, no âmbito do projeto;

Exposição dos trabalhos de sala (local a definir).

6. Recursos humanos

Pessoal docente e não docente dos jardins de Infância

Crianças da educação pré-escolar e suas famílias

Coordenadora do Departamento Curricular da Educação Pré-escolar

7. Recursos físicos e materiais

Salas de atividade

Espaço exterior

Reprografia (cópias a cores e plastificação)

Biblioteca escolar a definir

Materiais referenciados nos guiões de atividade

Computador, impressora e consumíveis

Material de desgaste

Equipamento audiovisual

Livros específicos

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8. Avaliação

A avaliação será efetuada no final de cada período, na grelha de do Departamento e

terá em conta:

Interesse demonstrado pelas crianças relativamente às atividade propostas;

Aquisição /consolidação de conhecimentos;

Envolvimento das famílias;

Grau de consecução das atividades.

No final do ano será ainda aplicado um questionário às docentes do Departamento

para aferição de:

Pertinência do projeto;

Dificuldades encontradas;

Continuidade do projeto;

Aspetos a melhorar;

Outras propostas.

9. Bibliografia

Baptista, M. E. & Afonso, M. (2004) - A aquisição de conhecimentos científicos e capacidades investigativas: Uma experiência pedagógica no pré-escolar. Revista de Educação, 12 (1), 25-39. Brown, Sam Ed – Experimentos de Ciências. Educacion Infantil. Narcea, S.A. de Ediciones,

Madrid, 1993.

Martins, Isabel P. e al. – Despertar para a Ciência, Atividades dos 3 aos 6 anos. Ministério da

Educação, Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, 2009

Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-escolar, Ministério de Educação, 2010

Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar. Ministério da Educação, 1997

Providência, Constance, e al. – Ciências a Brincar, Descobre a Água. Editorial Bizâncio, 2006

Williams, Robert A. e al. – Ciência para crianças. Instituto Piaget, Horizontes Pedagógicos,1995

10. Anexos

Guião de atividade

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CIENTISTAS DE PALMO E MEIO

Guião de atividade

Atividade Materiais necessários

Conceitos:

Procedimentos:

Registos de observação:

Avaliação da atividade:

Documentos de apoio:

Departamento de educação pré escolar