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CHAMADA CNPQ/MDA/SPM-PR Nº 11/2014 APOIO À IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE NÚCLEOS DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL PROJETO CHAPADEIROS: IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DA CHAPADA DIAMANTINA-BAHIA, BRASIL JULHO – 2014 SEABRA-BAHIA

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CHAMADA CNPQ/MDA/SPM-PR Nº 11/2014 APOIO À IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DE NÚCLEOS DE EXTENSÃO

EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL

PROJETO CHAPADEIROS: IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE EXTENSÃO EM

DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DA CHAPADA DIAMANTINA-BAHIA, BRASIL

JULHO – 2014 SEABRA-BAHIA

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Título do Projeto

-PROJETO CHAPADEIROS: Implantação do Núcleo de Extensão em

Desenvolvimento Territorial da Chapada Diamantina-Bahia, Brasil

1.2 Modalidade e territórios componentes da proposta (com base no anexo

iii)

- Modalidade Territorial

- Território de Cidadania da Chapada Diamantina – Região Nordeste

1.3 Entidade proponente (executora)

- Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), Campus Seabra

1.4 Identificação do representante legal da entidade executora

- Reitora do IFBA: Aurina Oliveira Santana - SIAPE: 0268271

- Diretora do IFBA, Campus Seabra: Norma Souza de Oliveira – SIAPE: 0047155

1.5 Identificação do coordenador do projeto: endereço institucional,

endereço eletrônico e telefone de contato

Henrique Oliveira de Andrade

Professor Efetivo do IFBA, Campus Seabra

SIAPE: 2032302

Licenciado em Geografia – UEFS

Mestre em Geografia – UFBA

Pesquisador dos Grupos de Pesquisa Muanzi e PAMC no IFBA, certificados no CNPQ

Contatos: [email protected] - (75) 8807 5495/9124 3782

Endereço institucional do IFBA, Campus Seabra:

Estrada Vicinal para a Tenda, s/nº - Bairro: Barro Vermelho -

Seabra - Bahia

CEP 46.900-00

Telefone do campus: (75) 9811 1125

1.6 Grupos de Pesquisa envolvidos com a proposta

- Muanzi/IFBA – Grupo de estudos de comunidades quilombolas da Chapada

Diamantina;

- PAMC/IFBA – Grupo de Pesquisas Ambientais na Chapada Diamantina;

2. JUSTIFICATIVA(S) PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO

No contexto das ações em desenvolvimento territorial, o conceito mais

abrangente de território define-o como espaço físico, geograficamente definido, não

necessariamente contínuo, caracterizado por critérios multidimensionais, tais como o

ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as instituições; e uma

população com grupos sociais relativamente distintos que se relacionam interna e

externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais

elementos que indicam identidade, coesão (social, cultural e territorial) e sentimento de

pertencimento (SDT, 2005).

O Território Chapada Diamantina, está localizado no centro do estado da Bahia,

compreendendo 24 municípios: Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal, Bonito,

Ibicoara, Ibitiara, Iraquara, Itaeté, Iramaia, Jussiape, Lençóis, Marcionílio Souza, Morro

do Chapéu, Mucugê, Nova Redenção, Novo Horizonte, Palmeiras, Piatã, Rio de Contas,

Seabra, Souto Soares, Utinga e Wagner), com uma área total de 30.458,88Km2. (SEI,

2010). (Figura 01).

Figura 01: Mapa com os municípios componentes do Território de Cidadania da Chapada Diamantina. Fonte: SEPLAN (2014) e CEDETER (2011).

Entre os objetivos da política territorial, está a construção e implementação do

Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável - PTDS. Esse se constitui em uma

ferramenta de gestão social do território, que se caracteriza em mais uma das estratégias

do Governo Federal através do MDA e da SDT que propõem uma nova política de

desenvolvimento sustentável. Assim, o plano expressa as decisões tomadas pelo

conjunto dos atores e atrizes sociais que compõem o Território Chapada Diamantina. É

um documento que deverá servir de base para as ações de médio e longo prazo na

dinâmica interna e externa do território, envolvendo as dimensões ambiental,

sociocultural, educacional, socioeconômica, produtiva e política institucional do

desenvolvimento.

O PTDS da Chapada Diamantina, revisado e aprovado em 2010 por diversos

atores que compõe a o colegiado territorial nas esferas públicas, privadas e sociedade

civil, é, portanto, um instrumento que deve ser levado em consideração no

desenvolvimento de políticas públicas do estado da Bahia e que delineou os caminhos

para o crescimento econômico regional, levando em consideração a preservação do meio

ambiente, considerando as condições econômicas e climatológicas do território Chapada

Diamantina.

O documento supracitado entende que a agricultura por si só encontra

dificuldades de sustentar e de apoiar o desenvolvimento territorial e por isso é estratégico

se pensar em atividades complementares da renda da agricultura familiar e da renda da

agricultura do Território como um todo. Além disso, é importante pensar no

desenvolvimento do território de forma sistêmica, buscando desenvolver todos os

segmentos da sociedade, em especial aqueles que apresentam potencial, como é o caso

do Turismo, do Ecoturismo e do Turismo Rural.

O referido projeto possui relevância no aprofundamento das questões

concernentes ao desenvolvimento territorial da Chapada Diamantina por meio da

atuação direta nas áreas temáticas elencadas pelo Plano Territorial do mesmo território e

envolvido no projeto Chapadeiros de forma direta. Tais questões serão desenvolvidas e

encaminhadas por meio da potencialização da participação social o qual o colegiado

territorial promove ações a várioas anos no sentido de mobilização dos sujeitos

envolvidos com a dinâmica territorial.

Nesse sentido, ressalta-se a relevância social deste projeto pois dinamizará os

debates e intermediará de forma intensa o diálogo entre a sociedade civil, as

comunidades rurais, o IFBA e o colegiado territorial. Assim, o referido projeto

contempla diretamente a ação das mulheres e seu empoderamento no contexto da

participação social, inclusão produtiva, agricultura familiar e agroecologia

conjuntamente às atividades inerentes às comunidades rurais da Chapada Diamantina.

No contexto da gestão social, o Projeto Chapadeiros promoverá a efetivação do

processo de gestão social do território associados com a necessidade do Colegiado de

acompanhar a implantação dos projetos territoriais. Assim projetos como o Mulheres e

Autonomia do CF8, que tem como objetivo a divulgação das políticas públicas para as

mulheres do MDA e inserção das mesmas na dinâmica do território, sendo

acompanhado de forma direta pelo Colegiado Territorial, outros projetos como os de

ATER, ATES, implantação da EFA, do Hospital Regional da Chapada e do IFBA em

Seabra e os PROINFs em geral, são acompanhados de forma sistemática por esse

território. Assim, a projeto Chapadeiros promoverá um diálogo mais direto com os

sujeitos, colegiados, prefeituras e agentes sociais beneficiários de políticas públicas

municipais, estaduais e federai (PDTS, 2010).

No contexto acadêmico, o projeto contempla também a dimensão da pesquisa e

da extensão associadas diretamente com o ensino no IFBA, contando com a

contribuição de professores, técnicos e estudantes do IFBA ligados aos Cursos técnicos

de Meio Ambiente e Informática, os quais dinamizarão e participarão de forma direta no

desenvolvimento das ações e atividade do projeto em consonância com os membros do

colegiado territorial. Ressalta-se que todas as ações propostas por esse projeto estão em

conformidade com os planejamentos de cadeias produtivas do território da Chapada

Diamantina, o que se caracteriza como um diferencial no contexto dos objetivos, metas

e indicadores, pois todos estarão envolvendo os sujeitos beneficiários, colegiado

territorial e equipe executora do Projeto Chapadeiros.

Ressalta-se que o IFBA possui como uma de suas contrapartidas a inclusão dos

programas Pronatec e Mulheres Mil como base na articulação de cursos

profissionalizantes de curta duração que prezem pela qualidade de aprofundamento

social, cultural e produtivo no contexto de promover ações de cunho territorial e que

levem em conta a realidade/contextos diferenciados dentro do público alvo atendido

pelo projeto. Tais ações contribuirão de forma direta na questão social e melhoria das

condições de vida das comunidades beneficiadas e promoverá alterações diretas na

geração de renda e emprego para os sujeitos envolvidos, os quais atuarão como como

articuladores e multiplicadores de saberes em suas comunidades.

Vale salientar a parceria do Projeto Chapadeiros com o Mestrado Profissional

em Planejamento Territorial (MPPT) na Universidade Estadual de Feira de Santana-

UEFS, o qual potencializaráa articulação ensino-pesquisa-extensão no intuito de

aprofundamento da formação dos sujeitos envolvidos com o desenvolvimento territorial

da Chapada Diamantina. Assim, o referido projeto potencializará o intercâmbio de

estudos e problemáticas associados com as temáticas diretamente ligadas à participação

social, inclusão produtiva das mulheres e agricultura familiar.

Ademais, potencializará a produção de dados e informações consistentes acerca

da dinãmica territorial e articulação entre o colegiado territorial e os municípios,

englobando as comunidades rurais envolvidas no projeto. Ressalta-se nesse contexto a

caracterização do perfil das mulheres rurais por meio do diagnóstico participativo e

aplicação de questionários, com vistas à aplicação de modelos e processos de forma

mais direta e holística.

No que tange à dimensão da gestão territorial, tal projeto potencializará a

interligação quanto à aplicação de políticas públicas no território auxiliando de forma

intensa e participativa o colegiado territorial e suas intâncias deliberativas e consultivas

quanto ao desenvolvimento territorial. Vale ressaltar que o projeto também contempla a

atuação de assessores territoriais específicos para a área de inclusão produtiva, gestão

territorial e ação das mulheres sendo acompanhado de forma direta por estudantes do

IFBA e professores das várias áreas de conhecimento, potencializando a aplicação dos

recursos e fortalecendo o tripé ensino-pesquisa-extensão.

O Projeto Chapadeiros tem como um dos objetivos integrar tais ações com a

viabilidade de fortalecimento do Turismo Rural que propõe atividades turísticas como

intuito de resgatar os valores culturais e naturais da comunidade, por meio do

desenvolvimento de diversas atividades que compõe o cotidiano das famílias

chapadeiras, a exemplo dos saberes e fazeres que envolvem diretamente as mulheres de

tais comunidades.

Nesse sentido, faz-se necessário um minucioso estudo para identificação do

Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF) - Atividade turística que ocorre no

âmbito da unidade de produção dos agricultores familiares1 que mantêm as atividades

1 Agricultor Familiar: definido pela Lei 11.326, de 24 de julho de 2006 como “aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos: I - não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais; II – utilize predominantemente mão-de-obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento; III – tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio

econômicas típicas da agricultura familiar, dispostos a valorizar, respeitar e

compartilhar seu modo de vida, o patrimônio cultural e natural, ofertando produtos e

serviços de qualidade e proporcionando bem estar aos envolvidos. SILVA (1998, p.14).

Como base para a compreensão multiescalar da problemática, cabe uma reflexão

acerca do que as mulheres rurais representam no Brasil, um dos segmentos

populacionais mais fortemente atingido por antigos e recentes mecanismos de exclusão

social. Indicadores sociais apontam o crescimento da feminização da pobreza,

especialmente devido a elementos como a divisão sexual do trabalho. Retrato das

desigualdades de gênero e raça. Publicados pela Secretaria Especial de Políticas para as

Mulheres, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Funda de Desenvolvimento das

Nações Unidas para a Mulher, tais índices revelam a representação das mulheres no

mercado de trabalhos domésticos, na produção para subsistência e no trabalho não

remunerado, tendo o seu trabalho de pouco a não valorizado.

Uma das desigualdades de gênero mais marcantes reside no campo do acesso a

oportunidades de geração de renda. O pequeno número e a ineficiência de ações

afirmativas para a inclusão das mulheres em atividades econômicas é uma característica

marcante nas políticas públicas. Nessa conjuntura, as mulheres organizadas em grupos

de produção e/ou associação resolveram encarar o desafio de buscar ampliar o debate do

empoderamento das mulheres por meio das cooperativas da agricultura familiar e

economia solidária.

Por entender que um dos problemas vivenciados pelas mulheres é a

invisibilidade do seu trabalho, este projeto objetiva tornar visível o saber, o labor e a

arte de milhares de mulheres, uma vez que tanto o trabalho produtivo como o trabalho

reprodutivo por elas desenvolvido não foram reconhecidos, valorados e valorizados. O

nordeste tem um dos piores índices no IDH, a Bahia ocupa 19 com IDH de 0,742-.

Segundo IBGE, (2010) 1 milhão e 200 mil baianas vivem com renda mensal até 70 reais

por mês isso remete a uma histórica estrutura latifundiária, onde a concentração de terra

está no poder de muitos poucos, no qual o Coronelismo e as políticas paternalistas,

assistencialistas e alienadoras reinaram no estado por muito anos causando enormes

desigualdades sociais e a extrema pobreza.

estabelecimento ou empreendimento; IV - dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família.”

Outro fator agravante é que a 16,7% da população baiana com idade acima de 15

anos ou mais são analfabetos/as, este índice piora na zona rural onde as mulheres rurais

estão inseridas que é de 31,6% são analfabetos/as, sendo uma das taxas mais alta do

país. Esses índices revelam as duras condições de trabalho e a falta de conhecimento das

mulheres rurais para fazerem a gestão de seus empreendimentos econômicos solidários,

como o também acesso destas ao mercado de trabalho, aliando-se à escassez de política

pública voltada para as mulheres rurais.

No Território da Chapada Diamantina ocorreu no ano corrente a II Conferência

Territorial de Política para as Mulheres da Chapada Diamantina, representadas pelos

municípios de Iraquara, Souto Soares, Morro do Chapéu, Barra da Estiva, Abaíra, Novo

Horizonte, Ibitiara, Piatã, Boninal, Seabra, Marcionilio Souza, e Itaité, e foram

analisadas as problemáticas do território e construído um diagnóstico sobre a situação

das mulheres dos municípios supracitados onde foram identificados os seguintes

problemas:

� Altos índices de violência contra a mulher;

� Falta de creches públicas para atender a toda a demanda;

� Baixa aplicação da Lei Maria da Penha;

� Falta de Delegacias especializadas no atendimento a mulher;

� Escassez de equipamentos que assegurem o armazenamento, beneficiamento da

produção;

� Falta de financiamentos de projetos e linhas de crédito especificas para as

mulheres;

� Falta de espaços de lazer, como por exemplo Centros de Convivência para as

mulheres;

� Escassez de programas de geração de rendas para as mulheres urbanas e rurais;

É nesse contexto que emerge o Projeto Chapadeiros, o qual possui

potencialidades diretas e reais para construir de forma participativa e dialógica os

instrumentos do desenvolvimento e gestão territorial por meio da participação das

mulheres no contexto da participação social potencializando e abrindo o horizonte

quanto à inclusão produtiva por meio do artesanato, agricultura familiar, turismo rural,

preservação do meio ambiente, agroecologia e ações afirmativas nas comunidades

tradicionais com destaque para os assentamentos de reforme agrária e quilombolas.

Assim, este projeto contemplará como foco de seu público alvo sujeitos em

vulnerabilidade social inseridos no campo como prioridade na agricultura familiar,

comunidades tradicionais quilombolas, mulheres de comunidades rurais em

vulnerabilidade social e a juventude rural como estratégia de potencializar o

envolvimento de sujeitos que historicamente foram colocados em grau de exclusão na

atuação de políticas públicas de inclusão produtiva, participação social e

empoderamento socioplítico.

3. OBJETIVO(S) GERAL (IS) E ESPECÍFICO(S)

3.1 Geral

1- Implantar o Núcleo de Extensão (Projeto Chapadeiros) em Desenvolvimento

Territorial da Chapada Diamantina, Bahia-Brasil, no âmbito do Instituto Federal da

Bahia, campus Seabra, com parceria direta com o colegiado territorial da Chapada

Diamantina no intuito de promover ações de extensão e pesquisa nas áreas de

desenvolvimento territorial, participação social, economia solidária, inclusão produtiva,

agroecologia, ações afirmativas com comunidades quilombolas e assentamentos de

reforma agrária, preservação do meio ambiente e apoio à agricultura familiar,

envolvendo diretamente as mulheres do campo visando a promoção do

desenvolvimento rural sustentável na Chapada Diamantina-Bahia, Brasil;

3.2 Específicos

1- Fomentar e apoiar ações de cunho interdisciplinar no contexto do desenvolvimento

rural sustentável juntamente ao colegiado territorial atuando na elaboração e

acompanhamento de ações e projetos em consonância com os planos territoriais na

Chapada Diamantina;

2- Promover estudos no contexto da pesquisa e extensão tecnológica associados com a

Agroecologia e alternativas produtivas no seio da agricultura familiar, mulheres do

campo e juventude rural;

3- Desenvolver ações de cunho integrador associadas com a geração de renda com as

mulheres do campo por meio do apoio na organização fiscal/financeira e gestão

socialcom base na Economia Solidária;

4- Desenvolver ações de extensão tecnológica associadas com oficinas temáticas nas

áreas de agroecologia, agricultura familiar, economia solidária e turismo rural na

Chapada Diamantina por meio de oficinas de capacitação;

5- Incentivar a articulação entre os estudantes do IFBA com os assentamentos de

reforma agrária, escolas Família Agrícola e comunidades quilombolas da Chapada

Diamantina por meio de estágios de vivência;

6- Potencializar ações de empoderamento junto aos movimentos soais e sujeitos

diretamente envolvidos acerca da participação social nas tomadas de decisões no

colegiado territorial, suas instâncias e demais foruns consultivos e deliberativos;

7- Promover estudos em nível de pesquisa e extensão tecnológica que gerem dados e

informações sobre a inserção e desenvolvimento de tecnologias sociais no âmbito da

agricultura sustentável por meio de metodologias participativas;

8- Produzir conhecimento de forma interdisciplinar junto às comunidades rurais e

quilombolas da Chapada Diamantina visando a preservação do meio ambiente e

empoderamento sociopolítico;

9- Desenvolver sistemas alternativos para utilização da agricultura familiar

conjuntamente com os estudantes do Curso de Meio Ambiente do IFBA com base nos

preceitos da agroecologia;

10- Desenvolver sistemas de acompanhamento e monitoramento informatizado juntos

aos estudantes do Curso de Informática do IFBA por meio de softwares livres

promovendo diretamente a inclusão digital dos sujeitos das comunidades envolvidas;

11- Fomentar a construção coletiva de associações e cooperativas nos grupos

organizados da Chapada Diamantina com foco na agricultura familiar, artesanato e

materiais reciclados;

12- Articular as políticas públicas vinculadas ao território por meio dos seminários e

reuniões do Colegiado Territorial e suas câmaras técnicas;

13- Fortalecer as ações afirmativas nas comunidades quilombolas por meio da criação

do Pré-IFBA, no intuito de preparar os estudantes para o ingresso nos cursos do IFBA;

14- Fortalecer a inclusão produtiva dos agricultores familiares, mulheres do campo e

juventude rural por meio de ações como comercialização, acesso a crédito e assistência

técnica;

15- Produzir e publicar um livro e artigos científicos de forma colaborativa discutindo

as temáticas acerca da agricultura familiar, agroecologia e desenvolvimento territorial

com os resultados obtidos e as temáticas desenvolvidas durante a execução do projeto;

16- Caracterizar o perfil socioprodutivo das mulheres do campo do território da

Chapada Diamantina por meio de diagnósticos participativos e aplicação de

questionátios;

17- Produzir arquivo para valorização do patrimônio imaterial legado pelas mulheres

dos municípios do território da chapada Diamantina (mestres de fazeres e saberes,

bordadeiras, rendeiras, parteiras, benzedeiras, curandeiros e etc.);

18- Consolidar a autonomia econômica e financeira das mulheres através do apoio ao

associativismo e cooperativismo por meio da capacitação e qualificação para as

mulheres, valorizando a realidade do Território da Chapada Diamantina;

19- Realizar de dois seminários territoriais (um a cada ano) com a apresentação e

debates acerca das temáticas abarcadas pelo projeto com a apresnetação/discussão dos

resultados obtidos envolvendo os sujeitos do Projeto Chapadeiros;

20- Consolidar o IFBA campus Seabra como uma instituição de execelência na área de

desenvolvimento territorial, participação social das mulheres, economia solidária,

agricultura familiar, agroecologia e turismo rural por meio da produção de

conhecimentos de forma participativa e dialógica com base na atuação direta da

sociedade civil e movimentos sociais, tendo em vista a articulação ensino-pesquisa-

extensão.

4. O ENVOLVIMENTO DO PROPONENTE E/OU DE SUA INSTITUIÇÃO

COM PROJETOS EM EXECUÇÃO NO PAÍS RELACIONADOS COM OS

OBJETIVOS DA PROPOSTA

4.1 Da Instituição:

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA), criado

pela Lei nº 11.892/2008, é resultado das mudanças promovidas no antigo Centro

Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA). Com tradição centenária no

ensino técnico-profissional e há mais de uma década no ensino superior, o Instituto atua

em sintonia com as demandas profissionais do mundo do trabalho, contribuindo para a

cultura empreendedora e tecnológica do estado.

O IFBA é uma instituição comparada às universidades, mas possui estrutura diversa e

muito mais ampla. Oferece desde a formação básica, passando por cursos de nível

médio, até à graduação e pós-graduação. Hoje, dispõe de cursos superiores, entre eles,

formações tecnológicas, bacharelados, engenharias e licenciaturas. Possui, ainda, mais

de 40 grupos de pesquisa e projetos de extensão, atendendo a demandas sociais para o

desenvolvimento socioeconômico regional.

Sendo uma das 208 unidades que fazem parte da Rede Federal de Educação

Profissional e Tecnológica, o IFBA reafirma com sua missão “Promover a formação do

cidadão histórico-crítico, oferecendo ensino, pesquisa e extensão com qualidade

socialmente referenciada, objetivando o desenvolvimento sustentável do país”, que foi

construída de forma coletiva e está apoiada na premissa legal da autonomia pedagógica

e administrativa, que ao construir seu Projeto Pedagógico Institucional corrobora o

compromisso com uma educação pública, laica, gratuita, inclusiva e com qualidade

socialmente referenciada. IFBA (2014)

O IFBA reafirma sua visão da educação profissional e tecnológica como direito

e bem público essencial para a promoção do desenvolvimento humano, econômico e

social, comprometendo-se com a redução das desigualdades sociais e regionais. Assim,

busca ainda a articulação com a pesquisa e a extensão, de forma integrada entre os

diversos níveis e modalidades de ensino e áreas do conhecimento, promovendo

oportunidades para uma educação continuada, da educação básica à pós-graduação.

Nesse sentido, o IFBA possui lastro social referenciado na execução de projetos

institucionais de cunho integrado e se caracterizacomo uma instituição bastante

consolidado no âmbito nacional, regional e local sendo capaz e legítima para executar

quaisquer projeto no contexto do desenvolvimento territorial. IFBA (2014).

4.2 Do Proponente:

Possui graduação em Licenciatura em Geografia pela UEFS (2008). Mestrado

em Geografia pela UFBA (2012). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase

em Climatologia, Agroecologia, Educação do Campo e Escola Família Agrícola (EFA).

Possui experiência em consultoria na área de Formação de Professores, Planejamento

Ambiental, Extensão rural e Geoprocessamento. Possui experiência no desenvolvimento

de trabalhos de Assessoria Técnica Social e Ambiental (ATES) junto à

INCRA/SEAGRI/EBDA, em projetos de assentamento de reforma agrária, atuando na

área de meio ambiente e extensão rural. Desempenhou a função de Professor Substituto

junto à Área de Geografia - UEFS, lecionando no Curso de Graduação em Geografia da

UEFS, com disciplinas na subárea de Estudos da Natureza. Atualmente é professor

efetivo do IFBA - Campus Seabra, junto aos cursos técnico de Informática e Meio

Ambiente, no qual atua também como Coordenador do Curso de Meio Ambiente.

Possui também experiência na elaboração e construção de forma participativa de

projetos institucionais e populares de extensão e pesquisa nas áreas de Agroecologia,

Economia Solidária, Reforma Agrária e Educação do Campo. Nesse contexto,

desenvolve pesquisa e extensão nas áreas de Climatologia, Educação do Campo e

Agroecologia junto ao IFBA e UEFS por meio de cooperação de estudos. Atuou como

professor formador e consultor em projetos institucionais na formação de professores

junto ao Instituto Anísio Teixeira (IAT) e Plataforma Freire (UNEB). Atua também no

Colegiado Territorial da Chapada Diamantina desde o ano de 2009 na câmara técnica de

meio ambiente e turismo colaborando em diversas atividades e ações do colegiado.

Possui experiência em projetos interdisciplinares com Escolas Família Agrícola

(EFA’s) e Assentamentos de reforma agrária com atuação direta em participação social

e inclusão produtiva das mulheres assentadas com foco em turismo rural de base

comunitária, produção orgânica de alimentos, artesanato e beneficiamento de frutas.

Atualmente coordena dois projetos de extensão junto ao IFBA e às Escolas Familia

Agrícola de Itaetê e Seabra, no qual orienta estudantes do curso técnico de Meio

Ambiente. Orienta monografias de conclusão de curso nas áreas de Geografia Física,

Agroecologia, Economia Solidária, Reforma Agrária e Educação do Campo. Atua como

colaborador na Licenciatura em Educação do Campo na UNEB de Itaberaba como

orientador de trabalhos de conclusão de curso. É pesquisador em Grupos de Pesquisa na

Universidade Estadual de Feira de Santana e no Instituto Federal da Bahia, com

destaque para o Muanzi e Pesquisas Ambientais da Chapada Diamantina – PAMC.

4.3 Comprovação da experiência do Coordenador na gestão de projetos com

características equivalentes

- Coordenador do Projeto Água dá vida na Universidade Estadual de Feira de

Santana (UEFS) entre os anos de 2011, 2012 e 2013, com recursos para bolsas, custeio

e aquisição de equipamentos. Na área de Recursos hídricos, reforma agrária e

preservação ambiental;

- Coodenador do Projeto Rio Una junto a Escola Família Agrícola (EFA) de

Itaetê-Bahia com recursos do Fundo Estadual de Meio Ambiente entre os anos de 2011

e 2014 com recursos para concessão de bolsas, aquisição de equipamentos e custeio

geral. Na área de educação do campo, recuperação de áreas degradadas e educação

ambiental;

- Coordenador do Projeto Gaia no Instituto Federal da Bahia (IFBA), Campus

Seabra entre os anos de 2013 e 2014, com recursos para concessão de bolsas e aquisição

de equipamentos. Na área de Agroecologia, educação do campo e perservação

ambiental.

5. INSTITUIÇÕES E PESQUISADORES ENVOLVIDOS (EXPLICITANDO

QUALIFICAÇÃO, EXPERIÊNCIA E TEMPO DE DEDICAÇÃO AO PROJETO)

Salienta-se que todos os pesquisadores e instituições envolvidas na construção e

execução desde projeto se dará de forma colegiada e colaborativa, tendo em vista a

organização em áreas temáticas e eixos aglutinadores. Assim, a dedicação se dará de

forma parcial, com exceção para aqueles que por ventura sejam beneficiários das bolsas

do projeto. Vale ressaltar que o projeto contemplará como pesquisadores tanto

professores, como técnicos e estudantes do IFBA e de outras instituições como exemplo

da UEFS, sociedade civil organizada por meio do Colegiado Territorial e outros

profissionais de várias áreas de conhecimento tais como ciências humanas, ciências

sociais aplicadas e agrárias, envolvendo associações, cooperativas e grupos organizados

da Chapada Diamantina.

5.1 Instituições: Instituto Federal da Bahia (IFBA), Colegiado Territorial da

Chapada Diamantina, COOPERBIO, COOPAMA, APAMA, Centro Estadual de

Educação Profissional do Centro Baiano Letice Oliveira Maciel (CEEP), Universiadade

Estadual de Feira de Santana (UEFS) e Escolas Família Agrícola (EFA’s) de Itaetê e

Seabra.

5.2 Pesquisadores *:

PESQUISADORES/COLABORADORES QUALIFICAÇÃO/ATUAÇÃO TEMPO DE

DEDICAÇÃO

Henrique Oliveira de Andrade (IFBA/Seabra) Mestrado – Geografia (Agric. Familiar e Desenv. Agrário)

Parcial - Coodenador

Norma Souza de Oliveira (IFBA/Seabra) Doutorado – Matemática (Estatística) Parcial - Pesquisador Ana Carla Lima Portela (IFBA/Seabra) Especialista – Língua Portuguesa

(Comunidades tradicionais) Parcial - Pesquisador

Lucio Aderito V. Dos Anjos Junior (IFBA/Seabra) Mestrado – Agronomia (Agroecologia)

Parcial - Pesquisador

Adilson Oliveira de Almirante (IFBA/Seabra) Especialista – Informática (Banco de dados)

Parcial - Pesquisador

Therezinha Gauri Leitão (IFBA/Seabra) Mestrado – Biologia (Educação Ambiental)

Parcial - Pesquisador

Azamor Coelho Guedes (IFBA/Seabra) Graduação – Filosofia e Relações Internacionais (Educação e ações

afirmativas)

Parcial – Pesquisador

Hudson Silva dos Santos (IFBA/Feira de Santana) Especialista – Direito (Economia Solidária)

Parcial – Pesquisador

Geisa G. N. Silva (Coord. Do Colegiado Territorial) Graduada – (Inclusão Produtiva para as mulheres)

Parcial – Pesquisador

João Henrique Moura Oliveira (DCHF/UEFS) Mestrado – Geografia (Análise socioambiental)

Parcial – Colaborador

Sirlene Souza Rosa de Souza (CEEP) Especialista – Turismo (Turismo rural e pol. Públicas)

Parcial – Pesquisador

Maria Brígida Salgado de Souza (Cooperbio) Graduada (Agroecologia) Parcial – Pesquisador Pitágoras de L. F. Alves (Colegiado Territorial) Graduado (Inclusão produtiva) Parcial – Pesquisador João Alberto de Souza (Seplan) Graduado (Políticas Públicas) Parcial – Pesquisador Marco Aurélio Xavier (Fetag) Graduado – Agronomia

(Agricultura Familiar) Parcial –

Colaborador Abimael Passos (Unicafes) Graduado (Agricultura Familiar) Parcial –

Colaborador Ana Claudia Destafani (Consultora MMA) Especialista – Bióloga

(Meio Ambiente) Parcial –

Colaborador Roberta Anunciação Carregosa (MPPT/UEFS) Mestranda – Geografia

(Planej. Territorial) Parcial –

Colaborador Ana Carolina Ribeiro (IFBA/Valença) Graduada – Geografia

(Reforma agrária) Parcial –

Colaborador Camyla da Silva Tavares (UEFS) Graduada – Geografia

(Educação Ambiental) Parcial –

Colaborador Leonardo Fideles de Souza Estudante – Meio Ambiente Parcial –

Colaborador Sebastião Tiago Dutra Especialista – (Gestão Pública) Parcial –

Colaborador * A definição dos bolsistas do projeto e também os assessores será efetuada posteriormente em reunião entre a equipe executora do projeto e os membros do Colegiado Territorial da Chapada Diamantina.

6. METODOLOGIA

6.1 Dos princípios norteadores

A metodologia adotada nesse projeto perpassa a discussão da pesquisa-ação com

base nos pressupostos de Thiolent (1982), o qual preza pelo diálogo entre pesquisadores

e público alvo a ser beneficiado com o projeto em debate. Para tanto, elencamos a

necessidade de compreender a dimensão humana e social no que tange ás nuances do

Projeto Chapadeiros, que pretende socializar as discussões por meio da produção de

conhecimento participativa, colaborativa e dialógica, por meio do tripé ensino-

pesquisa–extensão Nesse contexto,os saberes populares serão considerados como base

para o inícios dos trabalhos de pesquisa e extensão tecnológica focados nas temáticas

em discussão e também com o intuito de empoderar os sujeitos envolvidos diretamente

com o projeto.

Salientamos nesse interim, que os sujeitos envolvidos nessa proposta de

pesquisa-extensão são sujeitos em vulnerabilidade social enquadrados na agricultura

familair, comunidades quilombolas, mulheres do campo e juventude rural. Nesse

sentido, a indagação acerca dos sujeitos atendidos nesse projeto perpassa as ações de

pesquisa,as quais envolvem diretamente a interface entre o desenvolvimento territorial,

a inclusão produtiva das mulheres e agricultura familiar. Para tanto faz-se necessário o

levantamento e construção do referencial teórico conceitual, prosseguido pea produção

coletiva dos planos de trabalho dos bolsistas, envolvendo os estudantes, assessores

territoriais, equipe executora do projeto e colegiado territorial.

No que tange às ações de extensão salientamos o debate associado com os

diagnósticos participativos das comunidades a serem beneficiadas com o projeto, a

construção coletiva das oficinas temáticas e as reuniões e plenárias territoriais.Tais

ações estarão associadas com o apoio direto ao colegiado territorial visando contribuir

com a aplicação e sistematização daspolíticas públicas a serem implementadasno

território da Chapada Diamantina. Nesse interim, a extensão tecnológica emerge como

base para as ações de cunho sociol, político e ambiental, visto a relação direta com os

temas integrantes deste projeto de pesquisa e extensão. Ressalta-se que está proposta

está pautada teórico e metodologicamente no embasamento Fernandes (2009), SDT

(2010) Altieri (2001), Costabeber e Caporal (2004), Sachs (1993), Singer (2003, 2008 e

2009), Abranovay (1990) e Graziano (1997 e 1998).

6.1 Dos procedimentos e etapas metodológicas

Segue abaixo as etapas metodológicas e a descrição da metodologia com base na

pesquisa ação com foco no empoderamento dos sujeitos e nos processo de diálogo

direto por meio da extensão tecnológica. Vale ressaltar que as etapas estão

acompanhadas de uma descrição e especificadas no cronograma do plano de trabalho no

item 7 e estão elencadas para o período de execução de 02 anos (24 meses).

- 1ª Etapa – Do referencial teórico conceitual: Leitura, discussão e análise da

literatura foco deste projeto com foco na construção coletiva da visão teórico e

metodológica entre os integrantes do projeto coordenado por professores e estudantes;

- 2ª Etapa – Da construção coletiva dos planos de trabalho: Debates acerca da

seleção dos bolsistas e assessores territoriais junto ao Colegiado Territorial. Após essa

etapa será avaliado de forma coletiva as áreas de atuação de cada ente do projeto afim

de produzir o plano de trablho com as açõesa serem desenvolvidas no período de

execução do mesmo;

- 3ª Etapa – Das reuniões de alinhamento, planejamento e avaliação: Nessa

etapa destaca-se as reuniões para discutir e avaliar o andamento e as intervenções gerais

e específicas no decorrer da execução do projeto com os sujeitos envolvidos. Ocorrerá

ainda a discussão coletiva acerca da avaliação dos resultados e etapas seguintes

envolvendo diretamente os sujeitos envolvidos no projeto;

- 4ª Etapa – Do carater da pesquisa e extensão tecnológica por meio das

tecnologias sociais: Nesse processo ressalta-se o caráter da pesquisa acadêmica de

cunho participativo integrando diretamente o Colegiado Territorial e as comunidades

beneficiadas articulando diretamente as ações de pesquisa com a dinâmica de inserção

dos estudantes do IFBA e parceiros na execução do projeto. Nesse contexto, a extensão

tecnológica será foco no processo de diálogo com as comunidades associadas com o

debate das tecnologias;

- 5ª Etapa – Da articulação entre pesquisadores, estudantes, agricultores e

mulheres do campo: Nessa etapa se destaca a importância do diálogo intensivo com as

comunidades envolvidas no projeto com destaque para os agricultores familiares,

mulheres do campo, juventude rural e comunidades quilombolas do território que se

enquadrem com os critérios pre-estabelecidos;

- 6ª Etapa – Do levantamento de dados e informações e posterior tabulação e

análise estatística: Nessa etapa as ações seram efetuadas pelos bolsistas do projeto

ligados diretamente com os estudantes dos Cursos de Informática e Meio Ambiente do

IFBA ligados ao levantamento e coleta de dados e informações dao território de forma

geral e também das comunidades e sujeitos beneficiários do projeto;

- 7ª Etapa – Da aplicação de questionários: Nesssa etapa serão construídos e

aplicados os questionários nas comunidades beneciciadas. Para tanto serão agendadas

reuniões das mesmas com a equipe executora do projeto e representantes do colegiado

territorial. Esse processo será acompanhado diretamente pelos estudantes dos Cursos de

Informática e Meio Ambiente do IFBA, possibilitando a imersão dos mesmos na

extensão tecnológica e também nas técnicas de amostragem e coleta de dados em

campo;

- 8ª Etapa – Dos diagnósticos participativos: Nessa etapa será efetuuada a

construção coletiva dos diagnósticos participativos com o objetivo de conhecer e propor

ações mais efetivas no contexto da agricultura familiar e inclusão produtiva nas

comunidades beneficiadas. Para tanto serão efetuadas oficinas de diagnóstico

envolvendo os sujeitos das comunidades e equipe executora;

- 9ª Etapa – Atividades técnicas de campo, visitas técnicas e experimentos:

Serão efetuados trabalhos de campo de reconhecimento e análise das comunidades

beneficiadas associadas com a produção coletiva de experimentos nas Escolas do

Campo, Escolas Família Agrícola e Escolas Quilombolas com foco na discussão e

disseminação das tecnologias sociais na agricultura familiar;

- 10ª Etapa – Das atividades colegiadas do territorio (reuniões e plenárias

territoriais): Essa etapa se caracteriza como constante e perpassa todas as outras etepas

do projeto. Nessa se dá na participação e construção dos espaços coletivos integrantes

do colegiado territorial associados com a articulação com os demais agentes territoriais

afim de alinhar e discutir as ações territoriais;

- 11ª Etapa – Levantamento de dados e apoio às ações do colegiado territorial:

Essa etapa compreende a discussão e audição direta com o colegiado territorial no

sentido de promover ações associadas com a implementação de políticas públicas e

apoio na execução do plano territorial, plano safra e demais políticas associadas com a

agricultura familiar a inclusão produtiva das mulheres;

- 12ª Etapa – Das oficinas temáticas: Nessa etapa destaca-se a análise das

demandas coletadas por meio dos questionários e diagnósticos participativos e

organizadas oficinas temáticas de forma coletiva e participativa com os temas

diretamente envolvidos com a proposta do projeto. As referidas oficinas estarão

associadas com os temas de turismo rural, agroecologia, educação ambiental, ações

afirmativas em comunidades quilombolas, agricultura familair e tecnologias sociais,

inclusão produtiva das mulheres e do apoio à economia solidária por meio da

construção/apoio às associações e cooperativas do território;

- 13ª Etapa – Do apoio às mulheres e aos agricultores familiares: Nessa etapa

destaca-se pelo apoio e fomento direto na organização comunitária aos agricultores

familiares, grupos de mulheres do campo e juventude rural por meio da economia

solidária com base na discussão de demandas e proposição de planos de trabalho com

base nas questões fiscal, financeira e de gestão social;

- 14ª Etapa – Da realização dos Seminários de Avaliação Territorial: Está

proposta no corpo deste projeto a realização de encontros anuais de avaliação do projeto

associados aos momentos de diálogo e avaliação com as reuniões e plenárias territoriais

com foco no debate e prososição dos sujeitos envolvidos ligados aos processos de

encaminhamento das ações do projeto;

- 15ª Etapa – Da produção dos relatórios parciais e final: Nessa etapa contempla

a sistematização e organização dos resultados parciais e finais do projeto de forma

coletiva junto à equipe executora do projeto, com base nos diálogos e conhecimento

produzido de forma dialógica com os sujeitos envolvidos no projeto;

- 16ª Etapa – Da apresentação dos resultados ao Colegiado Territorial,

comunidade do IFBA e parceiros: Nessa etapa ressalta-se e importância do diálogo

retroalimentado pela apresentação e discussão sobre os resultados e dos impactos

positivos do projeto nas comunidades beneficiárias, comunidade do IFBA e também ao

colegiado territorial.

Segue abaixo o flusograma com as etapas metodológicas:

Figura 02: Fluxograma metodológico.

7. PLANO DE TRABALHO DETALHADO, COM METODOLOGIA E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (COM INDICAÇÃO DE METAS E

ATIVIDADES RELACIONADAS), INCLUSIVE DO COORDENADOR DO PROJETO **

ANO I ANO II

ATIVIDADES 1 2 3 4 1 2 3 4 METAS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Revisão bibliográfica e construção do referencial teórico

x x x x x x x x x x x x Leitura e análise de livros e artigos acerca das temáticas em questão no projeto afim de construir um escopo teórico metodológico junto à equipe técnica, estudantes e bolsistas por meio de reuniões de alinhamento mensais no primeiro ano.

Construção do plano de trabalho detalhado dos assessores e estudantes do projeto

x x x x x x Análise e revisão das ações a serem desenvolvidas pela equipe técnica e construção coletiva e participativa das atividades a serem desenvolvidas por meio de reuniões bimestrais no primeiro ano.

Levantamento de dados e construção do banco de dados

x x x x x x x x x Organizar e sistematizar um banco de dados com informações do Território com foco na inclusão produtiva, geração de renda, agricultura familiar e tecnologias sociais, com o apoio dos estudantes do Curso de Informática do IFBA.

Diagnóstico participativo e aplicação de questionários

x x x x x x x x x Caracterizar as comunidades com vulnerabilidade social a serem atendidas pelo projeto por meio de reuniões de alinhamento, planejamento e avaliação.

Plenárias Territoriais x x x x x x 06 Plenárias, sendo 03 por ano. Debater com a sociedade civil e colegiado territorial o andamento das ações e aplicação das políticas públicas no território.

Atividades estaduais de avaliação x x 02 Atividades, sendo 01 por ano. Promover a articulação entre os colegiados territoriais e socializar os resultados parciais e finais do projeto.

Reuniões Núcleos Dirigentes/Câmaras Técnicas

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 22 Reuniões sendo 11 por ano. Colaborar com a aplicação da matriz de ações do plano territorial por meio de debates e discussões de suas políticas públicas.

Oficinas de capacitação em Economia Solidária, associativismo e cooperativismo

x x x x 04 Oficinas. Apoiar de forma direta às associações e cooperativas do território da Chapada Diamantina no que tange às questões fiscal, financeira e de gestão social

Oficinas de capacitação em Agroecologia

x x x x 04 Oficinas. Transferir tecnologias sociais de forma participativa no contexto da agroecologia e agricultura familiar.

Oficinas de artesanato e inclusão produtiva para as mulheres

x x x x 04 Oficinas.Incluir as mulheres no contexto da produção do artesanato e outras atividades de geração de renda no território.

Oficinas de Participação social e políticas públicas para as mulheres

x x x x 04 Oficinas. Promover a discusssão acerca do empoderamento e papel das mulheres na participação social e tomadas de decisão.

Oficinas de agricultura familiar e tecnologias sociais

x x x x 04 Oficinas. Potencializar os arranjos produtivos locais do Território da Chapada Diamantina, com foco na agricultura familiar.

Oficinas de Turismo rural e preservação ambiental

x x x x 04 Oficinas. Incentivar a atividade turistica de base rural e comunitárias nas comunidades atendidas pelo projeto empoderando os grupos organizados com foco nos mulheres.

Seminários de avaliação e acompanhamento das ações do projeto

x x 02, sendo 01 por ano. Avaliar e planejar as ações desenvolvidas no projeto com a participação direta dos sujeitos envolvidos,sociedade civil e colegiado territorial

Publicação artigos em revistas e eventos nacionais, regionais e locais

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Difundir a produção acadêmica de cunho na pesquisa e extensão tecnológica de forma coletiva e colaborativa desenvolvidas no projeto.

Publicação de um livro com apoio do IFBA com os resultados do projeto

x x x Difundir a produção acadêmica de cunho na pesquisa e extensão tecnológica de forma coletiva e colaborativa desenvolvidas no projeto.

Articulação de grupos organizados no intuito de construir de forma participativa e colaborativa associações e cooperativas no território

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Fomentar a criação de associações e cooperativas do território ligados à temas do projeto como forma de empoderar grupos organizados e em organização.

Apoio aos agricultores families e mulheres no sentido de sua profissionalização e capacitação

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Potencializar as ações dos programas institucionais do IFBA, tais como Mulheres Mil e Pronatec, capacitando com qualidade as mulheres, agricultores familiares e juventude rural atendidos pelo projeto.

Difunsão de métodos e tecnologias sociais voltadas para a gestão social com foco nos projetos e políticas públicas ligadas ao MDA

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Socializar as discussões acerca da gestão social e empoderar os sujeitos por meio de métodos e tecnologias sociais.

Ações de pesquisa-extensão com foco no desenvolvimento rural sustentável por meio de atividades de campo e construção de experimentos

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Potencializar as propostas de pesquisa e extensão de estudantes, professores e sociedade civil ligados aos temas do desenvolvimento rural sustentável, como forma de modificar as condições de vida de agricultures, mulheres e juventude rural.

Atividades de extensão tecnológica nas escolas do campo, Escolas Família Agrícola (EFA’s) e em especial escolas quilombolas

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x Atividades de campo, experimentos e oficinas temáticas associadas ao contexto escolar do campo como forma de potencializar as atividades escolares ligados ao semiárido e agricultura familiar.

Produção de relatórios parciais do projeto

x x x Produzir com base em debates e análise dos resultados das ações da equipe executora relatórios semestrais demonstrando a andamento das ações e atividades.

Produção e entrega do relatório final do projeto ao CNPQ, IFBA e Colegiado Territorial.

X Produzir e publicizar os resultados do projeto contendo o desenvolvimento das ações e atividades a serem apresentado no seminário de avaliação final do projeto.

** As ações listadas e discriminadas no item acima estão associadas para todos os membros da equipe executora. A discriminação nominal para cada membro estão no item 8.

8. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS ESPECÍFICAS DOS MEMBROS DA EQUIPE

PESQUISADORES/COLABORADORES TAREFAS E FUNÇÕES NO PROJETO

Henrique Oliveira de Andrade (IFBA/Seabra) – Coodenador do projeto

Responsável pelo acompanhamento e execução do projeto e apoio nas áreas de agroecologia, meio ambiente e tecnologias sociais

Norma Souza de Oliveira (IFBA/Seabra) Ações ligadas ás comunidades quilombolas e apoio na área de análise estatística dos dados e informações

Ana Carla Lima Portela (IFBA/Seabra) Apoio na área de ações afirmativas e ações nas comunidades quilombolas

Lucio Aderito V. Dos Anjos Junior (IFBA/Seabra) Apoio na área de meio ambiente, preservação ambiental ligadas à agricultura familiar e tecnologias sociais

Adilson Oliveira de Almirante (IFBA/Seabra) Ações de tabulação de dados e sistemas de acompanhamento informatizado do projeto

Azamor Coelho Guedes (IFBA/Seabra) Apoio na área de ações afirmativas e ações nas comunidades quilombolas

Hudson Silva dos Santos (IFBA/Feira de Santana) Apoio no fomento às associações e cooperativas no contexto da Economia Solidária

Geisa G. Neiva Silva (Coord. do Colegiado Territorial) Apoio da interlocuçao com o colegiado territorial, inclusão produtiva das mulheres e ações no contexto das mulheres

João Henrique Moura Oliveira (DCHF/UEFS) Apoio na análise e caracterização ambiental e na produção de mapas temáticos

Sirlene Souza Rosa de Souza (CEEP) Apoio na área de inclusão produtiva das mulheres e turismo rural de base comunitária e políticas públicas nas comunidades atendidas

Maria Brígida Salgado de Souza (Cooperbio) Apoio nas ações de cunho agrícola na base da cafeicultura, cooperativismo e inclusão produtiva

Pitágoras de Luna Freire Alves (Colegiado Territorial) Interlocuçao com o colegiado territorial e ações no contexto da agricultura familiar e inclusão produtiva

João Alberto de Souza (Seplan) Articulação das políticas públicas e interlocução com o MDA e SEPLAN

Marco Aurélio Xavier (Fetag) Apoio nas ações da agricultura familiar, inclusão produtiva e oficinas temáticas

Abimael Passos (Unicafes) Ações de associativismo, cooperativismo e tecnologias sociais

Ana Claudia Destafani (Consultora MMA) Apoio nas áreas de meio ambiente, resíduos sólidos, agroecologia e oficinas temáticas

Roberta Anunciação Carregosa (MPPT/UEFS) Ações de educação do campo, agricultura familiar e nas oficinas temáticas

Ana Carolina Ribeiro (IFBA/Valença) Ações com reforma agrária e agricultura familiar e nas oficinas temáticas

Camyla da Silva Tavares (UEFS) Ações de educação ambiental , preservação do meio ambiente e nas oficinas temáticas

Leonardo Fideles de Souza (IFBA) Ações de Agroecologia e oficinas temáticas na área Sebastião Tiago Dutra (Pref. Mun. Seabra) Ações de cunho social ligado à inclusão produtiva das mulheres

9. ESPECIFICAÇÃO DOS RESULTADOS ESPERADOS E INDICADORES DE

PROGRESSO

RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES DE PROGRESSO

Realizar 06 Plenárias Territoriais (03 por ano) Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Realizar 02 Atividades estaduais de avaliação (1 por ano) Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Realizar 22 Reuniões Núcleos Dirigentes/Câmaras Técnicas (11 por ano)

Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Realizar 04 Oficinas de capacitação em Economia Solidária, associativismo e cooperativismo

Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Realizar 04 Oficinas de capacitação em Agroecologia Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Realizar 04 Oficinas de artesanato e inclusão produtiva para as mulheres

Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Realizar 04 Oficinas de Participação social e políticas públicas para as mulheres

Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Realizar 04 Oficinas de agricultura familiar e tecnologias sociais Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Realizar 04 Oficinas de Turismo rural e preservação ambiental Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Realizar 02 Seminários de avaliação e acompanhamento das ações do projeto

Reuniões de alinhamento e planejamento entre coordenação, pesquisadores e colegiado territorial

Participar de eventos no contexto do desenvolvimento territorial, agricultura familiar, agroecologia e inclusão produtiva das mulheres

Acompanhamento das atividades e dos resultados preliminares por meio de reuniões

Publicar artigos em revistas e eventos nacionais, regionais e locais

Acompanhamento das atividades e dos resultados preliminares por meio de reuniões

Publicação de um livro com apoio do IFBA com os resultados do projeto

Acompanhamento das atividades e dos resultados preliminares por meio de reuniões

Apoiar de forma direta às associações e cooperativas do território da Chapada Diamantina no que tange às questões fiscal, financeira e de gestão social

Grau de empoderamento e instrução por parte do público atendido pelo projeto.

Fomentar a articulação de grupos organizados no intuito de construir de forma participativa e colaborativa associações e cooperativas no território

Aumento do grau de organização dos sujeitos

Apoiar de forma direta os agricultores families no sentido de sua profissionalização e capacitação

Aumento do grau de instrução dos sujeitos e empoderamento

Incluir as mulheres no contexto da produção do artesanato e outras atividades de geração de renda no território

Melhoria da qualidade de vida, das condições da família promovendo a soberania alimentar das comunidades

Transferir tecnologias sociais de forma participativa no contexto da agroecologia e agricultura familiar.

Aumento da eficácia da atividade agrícola por meio do emprego de tecnologias adaptadas

Colaborar com a aplicação da matriz de ações do plano territorial por meio de debates e discussões de suas políticas públicas

Melhoria na aplicação das ações por meio de reuniões de alinhamento e planejamento

Organizar e sistematizar um banco de dados com informações do Território com foco na inclusão produtiva, geração de renda, agricultura familiar e tecnologias sociais

Avaliação trienal do banco de dados por meio de apresentação dos resultados para a equipe executora do projeto

Difundir métodos e tecnologias sociais voltadas para a gestão social com foco nos projetos e políticas públicas ligadas ao MDA

Melhoria nas atividades de gestão social e execucão de políticas públicas

Implementar ações de pesquisa-extensão com foco no desenvolvimento rural sustentável por meio de atividades de campo e construção de experimentos

Aumento da interrelação nas atividades de ensino, pesquisa e extensão

Promover atividades de extensão tecnológica nas escolas do campo, Escolas Família Agrícola (EFA’s) e em especial escolas quilombolas

Aumento do nivel de aprofundamento escolar e da eficiência ensino-aprendizagem

Potencializar os arranjos produtivos locais do Território da Chapada Diamantina, com foco na agricultura familiar

Aumento da produção agrícola e melhoria na qualidade de vida

Construir o Fórum de pesquisadores dos Territórios Próximos (Chapada Diamamtina, Irecê e Piemonte do Paraguaçu

Aumento do grau de envolvimento, discussão e intercâmbio de propostas em âmbito multiterritorial com foco o desenvolvimento territorial

10. ORÇAMENTO DETALHADO (CONFORME ORIENTAÇÕES DO ANEXO V)

PROJETO CHAPADEIROS: NÚCLEO DE EXTENSÃO EM DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DA CHAPADA DIAMANTINA- BAHIA, BRASIL

Item de despesa (Custeio) Discriminação Valor 24 meses (R$)

Plenárias Territoriais

Diárias para os participantes da sociedade civil (alimentação e hospedagem) – pessoa jurídica

40.000,00

Deslocamento para os participantes da sociedade civil – pessoa física

24.000,00

Locação de espaço (serviços de terceiro – pessoa jurídica)

6.000,00

Material de consumo (materiais de expediente e pedagógicos)

5.000,00

Reuniões Núcleos Dirigentes/Câmaras Técnicas

Diárias para os participantes da sociedade civil (alimentação e hospedagem) – pessoa jurídica

55.000,00

Deslocamento para os participantes da sociedade civil – pessoa física

35.000,00

Locação de espaço 0 Material de consumo (combustível) - pessoa jurídica

15.000,00

Deslocamentos /Equipe técnica

Diárias 12.000,00 Deslocamento (passagens aéreas e terrestres)

10.400,00

Locação de espaço 0 Material de consumo 0

Deslocamentos/Pesquisadores e colaboradores

Diárias 13.000,00 Deslocamento (passagens aéreas/ terretres e aluguel de veículos)

13.470,80

Locação de espaço 0 Material de consumo 0

Subtotal - 1 228.860,80 Item de despesa (Bolsas) Quantidade Valor 24 meses (R$)

Bolsa EXP - B 03 216.000,00 Bolsa EXP - C 01 26.400,00

Bolsa IEX 01 8.640,00 Subtotal - 2 251.040,00

Item de despesa (Capital) Quantidade Valor total (R$) Notebook 03 4.500,00 Datashow 01 2.050,00

Subtotal - 3 6.550,00 Total do Projeto (subtotal 1+2+3) 486.460,80

11. INFORMAÇÕES ACERCA DA CONTRAPARTIDA DA INSTITUIÇÃO

11.1 Contrapartidas do IFBA:

- Professores, técnicos e estudantes para atuação e apoio no desenvolvimento das ações do

projeto;

- Espaço físico (cessão de uma sala para execução do projeto);

- Salas de aula e auditório para realização de reuniões, palestras e eventos gerais do projeto;

- Área para realização de experimentos e atividades práticas;

- Laboratórios de Química, Física, Biologia e Informática;

- Veículos para deslocamento em viagens de cunho pedagógico com estudantes dos Cursos de

Meio Ambiente e Informática e equipe técnica do projeto;

- Mobiliário (mesas e cadeiras);

- Equipamentos específicos tais como GPS, Phmetro, condutivímetro, oxímetro, estufas, kit

de análise de água dentre outros;

11.2 Existência de financiamento de outras fontes ou solicitação em curso para

atuação no(s) território(s) a ser(em) apoiado(s)

- Sim, porém em processo de análise dos projetos nos orgãos competentes. Sendo o PROINF

(MDA) e Centro Público de Economia Solidária (SESOL/Bahia), todos ligados diretamente

ao Colegiado Territorial da Chapada Diamantina.

11.3 Descrição dos eventuais apoios recebidos anteriormente de outros

programas similares, relacionando os resultados obtidos

Aprovação de projetos de extensão no âmbito do IFBA e UEFS com recursos.

- Projeto Gaia: nos anos 2013 e 2014;

- Projeto Semente Crioula: nos anos de 2013 e 2014;

- Projeto Água dá vida: no ano de 2011, 2012 e 2013;

12. REFERÊNCIAS

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