projetando vias em pavimento de concreto...

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Semin Semin á á rio rio O pavimento de concreto no modal nacional de transportes O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - - Uma realidade consolidada Uma realidade consolidada PROJETANDO VIAS EM PAVIMENTO DE CONCRETO PARÂMETROS QUE OS ESCRITÓRIOS DE PROJETO DEVEM CONSIDERAR Angela Martins Azevedo / Caio Rubens Gonçalves Santos / Carlos Yukio Suzuki

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SeminSeminááriorioO pavimento de concreto no modal nacional de transportes O pavimento de concreto no modal nacional de transportes -- Uma realidade consolidadaUma realidade consolidada

PROJETANDO VIAS EM PAVIMENTO DE CONCRETO PARÂMETROS QUE OS ESCRITÓRIOS DE PROJETO

DEVEM CONSIDERAR

Angela Martins Azevedo / Caio Rubens Gonçalves Santos / Carlos Yukio Suzuki

2CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

PROJETO VIÁRIO

Características de projeto e operação dependem de:– Classe da via– Localidades e destino atendidos– Conexões– Volumes e composição de tráfego previstos– Topografia– Uso e ocupação do solo

Fases de Elaboração– Estudo de viabilidade– Projeto funcional– Projeto básico– Projeto executivo

Bases utilizadas

Escalas de apresentação

Detalhamento

3CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

SEQUENCIA DE PROJETO VIÁRIO

4CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

SEQUENCIA DE PROJETO VIÁRIO

Coleta de dados– Condições de contorno

• Sistema viário adjacente• Sarjeta / Barreira

Topografia / Projeto Geométrico / TerraplenagemHidrologia / DrenagemGeotecnia (Sondagens / Ensaios / NA)

– Tipo e Critério de ParalisaçãoEspecificaçõesEquipamentosCustos – TPU

– Órgão Contratante / Itens de Pagamento

5CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Estrutura de pavimento– Conforto– Segurança – Economia

• Período de projeto

Projeto– Pavimento novo– Restauração

Análise Econômica– Custos de Implantação– Custos de Manutenção e Conservação

6CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Importância:– Custo da implantação da pavimentação (aproximadamente) em

relação ao total da obra:• 80 % – Restauração• 70 % – Implantação• 50 % – Duplicação

7CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

8CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Concepção do projeto

Parâmetros de projeto

Tipos de pavimentos de concreto

Métodos de dimensionamento

Detalhamento

9CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

CONCEPÇÃO DO PROJETO

Definição dos parâmetros a serem utilizados

Tipo de via– Urbana– Rural– Corredor de ônibus– Pátio– Vias de acesso

Solução: – Pavimento novo– Restauração (overlay, whitetopping)

10CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

PARÂMETROS DE PROJETO

Tráfego

Clima / hidrologia

Subleito

Materiais

Ambientais

11CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

PARÂMETROS DE PROJETO

TRÁFEGO– Período de projeto– Volume, composição – cargas/eixo– Taxa de crescimento

• Série histórica• Curva de atração

CLIMA / HIDROLOGIA– Temperatura– Precipitação

12CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

PARÂMETROS DE PROJETO

SUBLEITO– CBR– Módulo de Reação - K– Expansão– Solo mole – remoção

MATERIAIS– Camadas (materiais estabilizados): BGS / BGTC / SC / CCR– CCP: resistências / módulos

AMBIENTAIS– Materiais disponíveis (jazidas, pedreiras)– Áreas de DME

Tratamento estatístico dos dados

13CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

TIPOS DE PAVIMENTO DE CONCRETO

Concreto Simples

Concreto Simples com Barras de Transferência

Concreto com Armadura Distribuída Descontínua sem Função Estrutural

Concreto com Armadura Contínua sem Função Estrutural

Concreto Estruturalmente Armado

Concreto Protendido

14CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO

PCA– Portland Cement Association– 1966, 1984– Critérios de ruptura: fadiga, ruptura

15CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO

AASHTO– American Association of State Highway and Transportation

Officials– 1993:

• Critério de ruptura: funcional– 1998 – Suplement Guide– 2002 – MEPDG

• Critério de ruptura: funcional

16CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO

PMSP– Prefeitura do Município de São Paulo– 2004– Critérios de ruptura: fadiga, efeitos térmicos

17CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

DIMENSIONAMENTO – PCA/84

Modelos de Ruptura– Fadiga– Erosão

Escalonamento

18CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

DIMENSIONAMENTO – PCA/84

Fadiga– Repetição de cargas– Relação de tensões (S)– Número limite ou admissível de repetições de carga– Situação Crítica: Carga na borda

Erosão– Perda de material de camada de suporte sob as placas de

concreto e nas laterais• Efeito: deformações verticais críticas (cantos e bordas

longitudinais livres)– Fator de Erosão - mede o poder que uma certa carga tem de

produzir deformação vertical da placa

Escalonamento

19CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

DIMENSIONAMENTO – AASHTO/93

Equação de DesempenhoPeríodo de projetoTráfego (W18)Confiabilidade (R)Condições de Drenagem (Cd)

Serventia (ΔPSI)Características do concretoMódulo de Reação (k)Condições de transferência de carga (J)

Pt

Pi

Loss due to traffic

TIME

PSI

AnalysisPeriod

D1

20CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

DETALHAMENTO

Diagramação das placasJuntas:

– Longitudinais– Transversais

– Retração– Articulação– Expansão

21CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

JUNTAS LONGITUDINAIS

Selante0,6

1,2

obs: cotas em cm Barra de ligação

h/2

h/2

h/4 +1,5

22CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

JUNTAS TRANSVERSAIS

h

Detalhe A

0,5lb 0,5lb

0,5h

obs: cotas em cm

0,5h

Barra de transferência(com sua metade mais 2 cm pintada e engraxada)

h/4

h

Detalhe A

0,5lb 0,5lb

0,5h

obs: cotas em cm

0,5h

Barra de transferência(com sua metade mais 2 cm pintada e engraxada)

h/4

Detalhe A

Barra de transferência

h/2

h/2

Detalhe A

Barra de transferência

h/2

h/2

23CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

JUNTAS DE EXPANSÃO

Estrutura

isopor ou similar

1 a 2,5

1 a 2,5

h

obs: cotas em cm

Selante

Estrutura

isopor ou similar

1 a 2,5

1 a 2,5

h

obs: cotas em cm

Selante

h

Material compreensível

Barra de transferência

h/2

obs: cotas em cm

h/2

Capuz dematerial duro

h

Material compreensível

Barra de transferência

h/2

obs: cotas em cm

h/2

Capuz dematerial duro

24CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS

25CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS

26CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS

placa com armadura distribuídadescontínua, de malha quadradaJ3

J1

J1

J1 JL com BLJ1

J1

J1

J1

J1

J1

6,00

6,00

6,00

6,00

6,00

6,00

6,006,00

6,00

5,00

5,00

5,00

6,006,00 6,00

6,00

6,00

5,60

3,30 3,303,40

3,50

3,50

3,50 3,50

J2

J2

J2

J2J2

J2

J2

J2

J2

J2

JT com BT

J3

J3

JE com BT

27CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

DRENAGEM SUBSUPERFICIAL

Sistema de coleta – infiltração de água pela superfície– Juntas / Trincas– Pavimento de concreto x Acostamento asfáltico

Camada drenante (sub-base) + Dreno raso longitudinal

Compatibilidade hidráulica

28CONCRETESHOW – São Paulo, 26 a 28 de agosto de 2009

Seminário: O pavimento de concreto no modal nacional de transportes - Uma realidade consolidada

CONCLUSÃO

Sucesso do projeto:

– Experiência do projetista

– Experiência das empreiteiras

– Confiabilidade dos dados disponíveis

– Atendimento às normas e especificações

– Incorporação de novas tecnologias e equipamentos

– Aderência do executado na obra ao planejado no projeto