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PROJETO EDUCATIVO

2016/2019

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ÍNDICE

1. Introdução ……………………………………………………………………………………………………………………………… 2

2. Caráter Próprio …………………………………………………………………………………………………………….…........ 2

2.1. De onde partimos – O sonho dos fundadores ………………………………………………………………….... 2

2.2. Quem somos ………………………………………………………………………………………………………….……….... 3

2.3. Missão e visão ………………………………………………………………………………………………………………….... 3

3. Um pouco de História 3

3.1. Entrada das Irmãs em Vila Real ………………………………………………………………………………………..………… 3

3.2. Formação Cultural e Artística …………………………………………………………………………………………..………… 4

3.3. Percurso ……………………………………………………………………………………………………………………………... 4

3.3.1. O Colégio Moderno de S. José …………………………………………………………………………………. 4

3.3.2. A Creche de S. José ………………………………………………………………………………………………… 5

4. Caraterização 5

4.1. Contextualização da Ação Educativa ………………………………………………………………………………….. 5

4.2. Meio Local ………………………………………………………………………………………………………………….……….. 5

4.3. Escola ……………………………………………………………………………………………………………………………….…. 6

4.3.1. Espaço Físico ………………………………………………………………………………………………………….. 6

4.3.2. Níveis de Ensino ………………………………………………………………………………………………………… 6

5. Recursos humanos 8

5.1. Competências: …………………………………………………………………………………………………………………… 8

5.1.1. Direção ……………………………………………………………………………………………………………..……. 8

5.1.2. Comunidade Religiosa …………………………………………………………………………………………….. 8

5.1.3. Profissionais …………………………………………………………………………………………………………… 8

5.1.4. Serviço de Psicologia ………………………………………………………………………………………………. 9

5.1.5. Pais / Encarregados de Educação ………………………………………………………………………..….. 10

5.1.6. Alunos (Perfil do Aluno) ………………………………………………………………………………………….. 10

5.2. Direção / Corpo Docente / Corpo não Docente …………………………………………………………………………… 11

6. Recursos Materiais 11

6.1. Serviços ……………………………………………………………………………………………………………………………… 11

6.2. Instalações ………………………………………………………………………………………………………………………… 11

7. Modo Pedagógico 12

7.1. Princípios Orientadores ……………………………………………………………………………………………………… 13

8. Operacionalização do Projeto Educativo 13

9. Plano de Desenvolvimento 2016/2019 14

10. Avaliação e Divulgação do Projeto Educativo 16

10.1. Avaliação …………………………………………………………………………………………………………………………. 16

10.2. Divulgação ………………………………………………………………………………………………………………………… 17

11. Atividades do Colégio ……………………………………………………………………………………………………………. 17

12. Bibliografia ……………………………………………………………………………………………………………………………. 19

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1. Introdução

O Projeto Educativo do Colégio Moderno de S. José (CMSJ) e da Creche de S. José pretendem

concretizar a proposta educativa que a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada

Conceição – CONFHIC – oferece a todos os seus Centros Educativos como Escola Franciscana Hospitaleira.

É inspirado nas orientações da Igreja Católica e, por isso, forma e promove a pessoa de acordo com a

conceção cristã. Desenvolve um percurso de personalização na vivência de valores culturais e da vida. Tem

dimensão eclesial, comunitária e cultural e carateriza-se por ser uma escola da pessoa e para a pessoa. No

percurso da personalização dos nossos educandos, encontramos força e inspiração no lema: Educar para

humanizar! Este paradigma educativo, interpretado segundo uma visão humanista, supera a simples

aquisição de conhecimentos e refere-se a todos os recursos pessoais dos nossos educandos – também

aqueles do viver junto com outros e crescer em humanidade através do exercício da liberdade discernida,

criadora e transformadora da escola e da vida. Vocacionada, também, à diversidade da pessoa que

aprende, num percurso pedagógico marcado pelo amor-proximidade, hospitalidade, diálogo, respeito,

trabalho, alegria,… e pelo compromisso ético de saber, saber fazer e saber fazer acontecer, por nós

mesmos e pelos outros (Doc. Educar Hoje e Amanhã, uma paixão que se renova).

A nossa razão de ser, como educadores católicos, é sermos apóstolos no sentido pleno do termo. A

razão de ser da Escola Católica é tornar-se lugar de autêntica e específica ação pastoral, de Evangelização

sempre nova.

Convencidos de que a educação é uma das mais poderosas armas de que dispomos para modelar o

futuro, somos convidados a viver o Amor, único suporte didático consistente.

Como disse Sebastião da Gama: Educar é Amar!

2. Caráter Próprio

“Compreender o presente exige um conhecimento mais ou menos profundo do passado”. (Lucien Febvre)

2.1. De onde partimos – O sonho dos fundadores

Não podemos falar de Escola Franciscana Hospitaleira, sem antes conhecermos os seus fundadores e

nos debruçarmos sobre o tempo em que viveram e como projetaram o futuro. Foi no contexto

sociopolítico, económico e religioso atribulado do séc. XIX, que nasceram e viveram os fundadores: Pe.

Raimundo dos Anjos Beirão (1810) e Irmã Maria Clara do Menino Jesus (1843), que, embora nascidos em

famílias privilegiadas, pela sua afeição às necessidades dos mais desprotegidos e carenciados da sociedade,

não deixaram de sentir e sofrer a crise que se vivia e alastrava na sociedade mais desprivilegiada.

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2.2. Quem somos?

A Escola Franciscana Hospitaleira oferece uma cosmovisão específica, com um forte sentido de

fraternidade, de simplicidade, de inclusão, de ecologia do Espírito em que o mundo e todas as criaturas

aparecem, como caminho e reflexo do Criador. Procura permear no espírito evangélico das bem-

aventuranças toda a ação educativa, promovendo o crescimento integral das crianças e dos jovens. Adota

como pedagogia o acolhimento que se traduz pelo afeto, pelo amor e pela alegria que dá sentido ao ser e

ao saber.

Ser educador hospitaleiro é estar atento à vida e dar ao outro a possibilidade de descobrir-se e

descobrir o que está chamado a ser.

A educação Franciscana Hospitaleira é um caminho aberto e a refazer em cada tempo e lugar.

A Hospitalidade é uma maneira de dizer amor, colocando em destaque o cuidado, a atenção, o

acolhimento e a misericórdia.

Foi este o sentir dos nossos Fundadores, quando escreveram: “Ides servir de mães, educando”.

2.3. Missão e visão

O Colégio Moderno de S. José tem, portanto, como missão cuidar o campo educativo como

plataforma evangelizadora dos educandos e das famílias. Promover uma aprendizagem de excelência,

inovadora e em interioridade cristã. A sua visão direciona-se para um referencial de qualidade educativa,

da excelência do saber ser e do escolher ser feliz que a torna numa escola com história, com valores (o

valor da alegria, fraternidade, amizade, criatividade, hospitalidade, interioridade, responsabilidade e

solidariedade) e uma escola de projetos e com Projeto – centrado na pessoa/aluno; assertivo; plural;

aberto ao meio; focado nos processos e nos resultados. Um projeto que pretende construir uma resposta

pronta, completa e válida para as famílias que o Colégio serve.

3. Um pouco de História

3.1. Entrada das Irmãs em Vila Real

A fundação do Colégio remonta a 1928. Depois da Implantação da República, fechou o Colégio das

Irmãs Doroteias, nesta cidade. Sentindo a falta das Irmãs, o povo pedia o regresso das religiosas. Por essa

ocasião, a Superiora Geral, Madre Maria Domingas da Conceição Mota, vira-se obrigada a fechar o Colégio

de Verín – Espanha, por falta de pessoal docente apto, no respeitante ao conhecimento da língua

espanhola.

Entretanto, abordada pelo Bispo de Vila Real, D. João Evangelista de Lima Vidal, a Madre Maria

Domingas transferiu, gostosamente, as Irmãs de Verín para a capital transmontana, para com elas abrir o

Colégio, em outubro de 1928. Para esse efeito, foi comprada uma pequena moradia particular, pertencente

ao Sr. António Ribeiro do Tojal, sita na Rua do Carmo e com o nome de Vila Celeste, nome que conservou

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até 1941. Adquirida a casa, as Irmãs mudaram do Colégio de Verín – Província de Ourense – Galiza, para

Vila Real, fazendo-se, também, nessa altura, a transferência do mobiliário e material didático do citado

Colégio.

O pessoal religioso, proveniente diretamente da Comunidade do referido Colégio, era composto

pelas Irmãs:

Ir. Maria Amada da Eucaristia (Laurinda Ribeiro da Costa) – Superiora.

Ir. Fortunata da Conceição – Professora de Lavores.

Ir. Pureza dos Anjos – Prefeita, Professora da Instrução Primária e corte.

Ir. Consolação do Bom Pastor – Cozinheira.

Ir. Maria do Santíssimo Sacramento – Prefeita, Professora da Instrução Primária, pintura.

Ir. Maria Paulina (indiana) – Professora de Inglês e de Ginástica.

3.2. Formação cultural e artística

Desde o início, o Colégio manteve sempre como preocupação dominante a formação integral das

alunas. Assim, após as primeiras obras de ampliação da casa primitiva, foi inaugurado o salão de festas com

uma representação no Carnaval que, a partir de então, se tornou tradição.

Durante longos anos, teve a cidade o prazer de assistir a belíssimas festas, cuidadosamente

ensaiadas e onde não faltavam as mais altas autoridades civis, militares e religiosas.

Cada fim de ano letivo era caracterizado por uma exposição de trabalhos artísticos, executados pelas

próprias alunas ao longo do ano.

3.3. Percurso

3.3.1. O Colégio Moderno de S. José

Nos primeiros anos, o Colégio era frequentado por um grande número de alunas que se dedicava,

especificamente, a lavores, arte aplicada e pintura. Sentia-se interesse e mesmo entusiasmo, não só das

alunas, mas, também, dos próprios visitantes.

“Fundado em 1928, o Colégio Moderno de S. José viveu todo este tempo numa afirmação constante

de progresso, de ascensão para o ideal a que se propuseram as suas Fundadoras, tendo, com certeza,

ultrapassado já as aspirações mais ousadas e os sonhos mais otimistas da primeira hora. Desde 1928,

quanto caminho andado! Quantos Alunos e quantos Educadores por ele passaram! Quantas histórias lindas

se podem contar! Quantas mães exemplares e quantas profissionais exímias! Quantas pessoas consagradas

receberam aqui a sua formação cristã… Escola de ciência e de virtude, casa de ensino e educação, procura ir

ao encontro das necessidades da Comunidade local e corresponder aos seus mais justos anseios. Com a

celebração das Bodas de Diamante, o Colégio inaugurou uma nova etapa, bem assente na ousadia do

sonho, na coragem de avançar e na esperança de vencer.”

(cf. Escola Franciscana Hospitaleira – Um Desafio de Séculos)

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3.3.2. A Creche de S. José

A Creche de S. José é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, com Acordo de Cooperação

com a Segurança Social, sendo uma valência do Colégio Moderno de S. José. Iniciou as suas funções

educativas no dia 1 de setembro de 2009 e destina-se a crianças entre os 3 e os 36 meses de idade,

encontrando-se organizada em três espaços, cada um deles com identidades e características próprias. Tem

como objetivo principal colaborar com os pais na educação dos seus filhos, sensibilizando-os para os

problemas e exigências do seu normal desenvolvimento, e suprindo, quando necessário, os limites e

incapacidades das famílias.

4. Caraterização

4.1. Contextualização da Ação Educativa

A Educação é um processo dinâmico e permanente que visa ajudar o Aluno a realizar-se como

pessoa, respondendo aos desafios da sua vocação humana e cristã, identificando-se, progressivamente,

com o Homem Novo, na sua tríplice relação com Deus, consigo mesmo e com o outro.

Este Colégio acolhe todos os alunos que o procuram, independentemente da sua religião ou

categoria social, contanto que respeitem e se identifiquem com o seu Projeto Educativo; a todos procura

dar uma Educação humana e personalizada, no sentido da liberdade e da responsabilidade.

É dirigido superior e indiretamente pela Superiora Provincial, da Província de Santa Maria - Portugal,

e diretamente pela Diretora Administrativa, em estreita colaboração com a Diretora Pedagógica e a

Diretora Técnica da Creche nomeadas, respetivamente, pela mesma Autoridade Provincial.

Todo o trabalho nesta Escola é desenvolvido por uma Comunidade de Religiosas em colaboração

com docentes e pessoal não docente, segundo os princípios da Proposta Educativa da Escola Franciscana

Hospitaleira e as normas contidas neste Projeto Educativo.

4.2. Meio Local

O Colégio situa-se no centro da cidade de Vila Real, freguesia de S. Pedro, Rua Tenente Manuel Maria

Bessa Monteiro, nº 45. Goza de bons acessos, quer dos vários pontos da cidade, quer das povoações

limítrofes.

Fica próximo das instalações dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde, das igrejas de S. Pedro e

Calvário, do Centro Cultural e Regional de Vila Real, do Paço Episcopal, do Jardim da Carreira, do Arquivo

Distrital, do Mercado Municipal, da Escola Secundária de S. Pedro, do Instituto Português da Juventude, do

Seminário Diocesano, etc… Relativamente próximos estão, também, a Câmara Municipal, a Sé Catedral, a

P.S.P., a G.N.R., a Escola Secundária Camilo Castelo Branco, o Ginásio Clube de Vila Real, as Agências

Rodoviárias, o Teatro Municipal, a Biblioteca Municipal, o Conservatório Regional de Música, o Grupo de

teatro Nordeste “Filandorra”, o Instituto de Segurança Social, o Centro de Saúde do Corgo e a sede do

Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Todos estes elementos são de grande importância, na medida em que

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funcionam como recursos educativos, culturais, desportivos e outros, sempre que solicitados pelo

Colégio/Creche e de acordo com as suas disponibilidades.

A Comunidade local em que o Colégio está inserido é neste momento bastante heterogénea, tendo

passado de uma estrutura sociológica tradicional para uma estrutura de vivências mais pessoais, como

consequência do desenvolvimento industrial, comercial e cultural de Vila Real.

Os alunos, provenientes da cidade e das várias freguesias circunvizinhas, pertencem a diferentes

categorias sociais, desde as que atingem um nível socioeconómico mais favorecido e culto, até às mais

humildes e menos letradas.

4.3. Escola

4.3.1. Espaço físico

O Colégio Moderno de São José é um edifício constituído por uma parte central, de aspeto apalaçado

dos fins do século XIX e duas anexações mais recentes, com quatro pisos, numa área total de 1 425m2. Tem

um espaço aberto na retaguarda que funciona como campo de jogos e outra área coberta, usada para

recreios nos dias chuvosos.

Na frente do edifício situa-se o parque infantil, que serve a Creche e o Jardim de Infância do

estabelecimento.

Além das salas de aula, num total de catorze, possui outros espaços de ação pedagógica e

administrativa, designadamente: um ginásio, dois balneários (masculino e feminino), um átrio polivalente,

sala de acolhimento dos Alunos, três salas de receção aos Encarregados de Educação, duas salas de estudo,

gabinete pedagógico, gabinete da Diretora Técnica da Creche sala de Educação Visual e Educação

Tecnológica, sala de Informática, sala de Educação Musical, sala de reuniões, gabinete de psicologia, salão

nobre para visitas especiais, salão de festas, anfiteatro, laboratório, biblioteca, sala de professores, sala de

isolamento (enfermagem), onze WC para os alunos, 2 WC para o pessoal, parque infantil e recreio exterior.

O Colégio tem, também, uma valência de Creche, com acordo de Cooperação com o Instituto de Segurança

Social para 33 crianças e (com todas as condições exigidas pelo Ministério da Segurança Social) com

capacidade para 40 crianças. Há ainda a considerar as instalações para os serviços administrativos como:

escritório, secretaria, cozinha, despensas, refeitórios, copa, bar, despensas, etc. No centro do edifício está

situada uma linda Capela que é o coração de toda a Comunidade Educativa e onde esta se reúne, muitas

vezes, para celebrar e vivenciar a fé.

4.3.2. Níveis de ensino

Atualmente, o Colégio recebe alunos de ambos os géneros e de diferentes classes sociais, que

frequentam os três níveis de ensino, Pré-Escolar, 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico, e a Creche. Os conteúdos

lecionados estão consubstanciados nos Programas Oficiais.

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A Autorização Definitiva DREN Nº 215, de 8 de outubro de 2008, permite o funcionamento da

instituição com um total de 395 alunos. Presentemente, tem um universo de 250 alunos, desde a educação

pré-escolar ao 2.º ciclo do ensino básico. Possui, ainda, contrato celebrado com o Estado – contrato de

desenvolvimento para o pré-escolar e contrato simples para o 1.º e 2.º ciclos.

A Creche de S. José está registada na Direção Geral da Segurança Social sob a inscrição n.º 066/2009,

no livro n.º 4 das Fundações de Solidariedade Social sob o n.º 66/90, folhas 99 e 99 verso, desde o dia 9 de

julho de 2004. A Creche segue as propostas do “Manual de Processos Chave” para Creches do Instituto de

Segurança Social. Presentemente, tem um universo de 40 crianças.

A atual conjuntura que estamos a viver insurge-se num panorama muito peculiar – dificuldades e

desafios que a sociedade portuguesa experimenta – e, muito concretamente, a realidade da nossa região,

que a todos nos afeta, seja a nível económico ou financeiro; as mudanças da educação; as variadas

instituições que rodeiam o Colégio, também elas com qualidade; assim como a consequente, gradual e

significativa perda de alunos que se tem verificado.

Tal facto releva a urgência de apostar no paradigma de melhoria do Colégio – melhoria efetiva que

não pode descurar o facto de que os resultados são determinantes para a procura social, reconhecendo

que a eficácia dos resultados implica melhoria em diferentes dimensões do funcionamento organizacional,

ou seja, que esses mesmos resultados dependem dos processos.

Assim, para atingir o grande objetivo do Colégio de se demarcar como instituição de referência e

apostar na continuidade de melhoria, há já algumas evidências, ainda que ténues, tais como os resultados

dos rankings entre 2011/2012 e 2013/2014. No ano letivo 2011/2012, no 6.º ano, o Colégio ficou no 50.º

lugar a nível nacional e no 1.º lugar a nível distrital; no ano letivo 2012/2013, o 6.º ano subiu para o 24.º

lugar a nível nacional e manteve o 1º lugar a nível distrital, e o 4.º ano ficou no 60.º lugar a nível nacional e

no 1.º lugar a nível distrital; no ano letivo 2013/2014, o 6º ano atingiu o 16.º lugar a nível nacional e o 1.º

lugar a nível distrital, e o 4.º ano ficou no 240º lugar a nível nacional e no 1º lugar a nível distrital; no ano

letivo 2014/2015, o 6º ano atingiu o 16º lugar a nível nacional e, novamente, o 1.º lugar a nível distrital, e o

4.º ano ficou no 211º lugar a nível nacional e o 2º lugar a nível distrital.

Esta realidade convive, contudo, com outras realidades controversas no Colégio, pondo a manifesto

a fragmentação a que o Colégio, como instituição escolar, está sujeito.

A realidade impele o Colégio a empenhar-se a melhorar as suas práticas de ensino-aprendizagem,

dando continuidade ao trabalho iniciado em 2012/2013, a saber: i. envolver, comprometer, valorizar a

participação dos diversos intervenientes da comunidade educativa, tornando o Colégio um espaço de

identidade social para todos os seus membros; ii. fomentar a adoção (assunção) de uma liderança colegial e

transformacional; iii. desenvolver uma cultura profissional mais reflexiva e colaborativa; iv. intensificar o

trabalho colaborativo entre docentes e o bom relacionamento interpares; v. desenvolver práticas de

interação colaborativa; vi. promover a disseminação de boas práticas de ensino-aprendizagem.

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Para a concretização deste grande objetivo, desde esse ano letivo, 2012/2013, celebra-se um

protocolo de colaboração entre o Colégio e a Universidade Católica do Porto – SAME – Serviço de Apoio à

Melhoria das Escolas, no sentido de contribuir para o desenvolvimento profissional e organizacional. O

programa de consultoria/formação incide no seguinte campo de intervenção: consultoria à direção

pedagógica, no âmbito do desenvolvimento das lideranças intermédias, coordenado pelo Professor Dr. José

Matias Alves da Faculdade de Educação e Psicologia (FEP) da Universidade Católica do Porto.

5. Recursos humanos

5.1. Competências

5.1.1. Direção

Dirigir a Instituição, provendo às exigências próprias de um Estabelecimento de Ensino e

Educação, a nível material e pedagógico;

Dinamizar a ação educativa do Estabelecimento, fazendo dela um meio de crescimento para

todos os seus membros;

Promover atividades e meios que desenvolvam e cuidem a qualidade dos serviços prestados.

5.1.2. Comunidade Religiosa

A Comunidade Religiosa, vocacionalmente empenhada na sua missão de franciscana hospitalidade,

acompanha e responde às solicitações da comunidade educativa.

5.1.3. Profissionais

5.1.3.1. Docentes

O CMSJ possui um quadro estável de docentes profissionalizados, constituído por vinte e dois

docentes, abrangendo os níveis de ensino, desde a Creche ao 2.º Ciclo.

Desempenham um papel decisivo na vida do CMSJ. Diretamente implicados, colaboram com

dedicação e empenho na aplicação do Projeto Educativo com o qual se identificam, não só por

assentimento intelectual, mas por um consentimento pessoal. Compete-lhes:

Conhecer, aceitar e viver a visão cristã e franciscana do Homem, do Mundo e da História;

Veicular conhecimentos científicos atualizados e proficiência na utilização da língua portuguesa;

Possuir uma verdadeira arte de educar com mestria e pedagogia;

Desenvolver um trabalho disciplinado de autoformação que promova o seu aperfeiçoamento

pessoal e profissional.

Valorizar o trabalho em equipa e o diálogo interdisciplinar;

Partilhar com os colegas as dificuldades, mostrando disponibilidade para aprender uns com os

outros;

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Planificar adequadamente as atividades letivas;

Explicar com clareza as áreas do seu domínio científico;

Contribuir para o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo e espiritual de cada aluno;

Estimular o envolvimento e o empenho dos alunos no estudo e na vida da comunidade escolar;

Diversificar estratégias para fazer face a diferentes modos de aprendizagem em resposta às

diferentes inteligências;

Utilizar as tecnologias de informação e comunicação, melhorando o processo de ensino-

aprendizagem;

Garantir um ambiente disciplinado, meio eficaz à aquisição de conhecimentos;

Colaborar com todos os agentes educativos, reforçando o lugar insubstituível dos Pais como

primeiros educadores.

5.1.3.2. Pessoal não docente

O pessoal administrativo de serviços e auxiliar é uma presença imprescindível no Colégio, e

complementa a qualidade da educação. Compete-lhe:

Conhecer, aceitar e viver a visão cristã e franciscana do Homem, do Mundo e da História;

Participar nas atividades e tarefas da Comunidade Educativa, com empenho, interesse e espírito

de família;

Desenvolver as suas tarefas com dedicação e verdadeiro espírito de serviço;

Ser afável no relacionamento com todos;

Ser irrepreensível no comportamento e nas atitudes;

Cooperar e promover a interajuda.

5.1.4. Serviço de Psicologia (SP)

O Serviço de Psicologia caracteriza-se pelas suas vertentes socioeducativa e psicopedagógica,

procurando dar resposta ao total de alunos que frequentam o Colégio, respetivas famílias e outros agentes

educativos que prestam serviço a estas crianças e pré-adolescentes.

Assim, ao Serviço de Psicologia compete:

Colaborar com a Direção no levantamento de necessidades e planificação de atividades;

Colaborar na solução de problemas decorrentes da tarefa educativa e da prática pedagógica;

Acompanhar e orientar alunos com dificuldades de aprendizagem;

Promover o desenvolvimento pessoal dos agentes da Comunidade Educativa nas suas diferentes

dimensões;

Colaborar no desempenho das ações de formação adequadas às necessidades diagnosticadas.

Informar os agentes educativos sobre o desenvolvimento dos educandos;

Colaborar com o corpo docente na implementação de atividades multidisciplinares;

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5.1.5. Pais / Encarregados de Educação

Os pais/encarregados de educação são os primeiros responsáveis pela educação dos seus

filhos/educandos. Como tal, uma relação de colaboração e interajuda entre a Família e o Colégio é

imprescindível ao desenvolvimento integral do aluno. Assim compete-lhes:

Conhecer e aceitar a filosofia subjacente ao Projeto Educativo;

Contribuir, através da presença mais assídua, para um melhor rendimento escolar, para um

harmonioso comportamento e para elevar o nível da autoestima dos seus educandos;

Cooperar, de forma ativa, responsável e construtiva no processo ensino-aprendizagem do seu

educando;

Participar, de forma corresponsável, nos projetos e atividades planificadas pelo CMSJ.

5.1.6. Alunos (Perfil do Aluno)

Os alunos são a parte fundamental da Comunidade Educativa. Chamados a uma participação ativa e

responsável na sua formação, devem assumir os princípios do Projeto Educativo. Para isso, são desafiados a

serem disciplinados, criativos, trabalhadores e empenhados, de forma a tornarem-se cidadãos ativamente

responsáveis, à luz do plano formativo e pastoral do CMSJ.

Ao longo do processo de ensino-aprendizagem, deverão desenvolver as seguintes aptidões:

Reconhecer o valor da Vida, à luz da Mensagem Cristã, conciliando Fé e Conhecimento;

Conhecer-se, desenvolvendo uma autoestima equilibrada e interiorizando hábitos de vida

saudáveis;

Desenvolver o raciocínio lógico-dedutivo, o espírito crítico, o espírito científico, o sentido ético e o

sentido estético.

Utilizar, de forma adequada, a língua materna em diferentes situações;

Adquirir os conhecimentos propostos pelos respetivos currículos;

Interpretar acontecimentos, situações e culturas, de acordo com os respetivos quadros de

referência históricos, sociais, geográficos e religiosos.

Conhecer, aceitar e respeitar o Regulamento Interno (RI) e demais instruções veiculadas pelos

educadores.

Participar, com empenho e dedicação, no estudo e na vida da comunidade escolar;

Respeitar a pessoa do outro;

Respeitar o ambiente e envolver-se na sua preservação;

Manifestar o espírito de solidariedade e cooperação, fomentando o bem comum;

Valorizar todas as aprendizagens na perspetiva da construção de um projeto de vida pessoal,

social e profissional.

Desenvolver, ao máximo, as capacidades intrínsecas, de forma a operacionalizar a excelência

pessoal, ao serviço do bem comum.

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Pretende-se que todos os nossos alunos participem na vida do CMSJ, exprimindo os seus interesses e

inquietações, assumindo responsabilidade na dinâmica da própria aula e da vida da comunidade escolar,

promovendo a partilha de opiniões e vivenciando o espírito da Escola Franciscana Hospitaleira.

5.2. Direção / Corpo Docente / Corpo não Docente Direção

Diretora Administrativa 1

Diretora Pedagógica 1

Diretora Técnica da Creche 1

Corpo Docente Corpo não Docente

Educadoras de Infância 6

Professoras Titulares 7

Professores do 2º Ciclo 9

Psicóloga 1

6. Recursos Materiais

6.1. Serviços

Secretaria Limpeza

Escritório Administrativo Vigilância

Gabinete Pedagógico

Gabinete da Diretora Técnica da Creche

Cozinha

Bar

Biblioteca Refeitório

Portaria

6.2. Instalações

O Colégio tem atualmente aproveitadas todas as suas capacidades físicas do seguinte modo:

Salas de Aula 14 Gabinete Direção Administrativa 1

Sala de EV/ET 1 Gabinete Pedagógico 1

Sala de Educação Musical 1 Gabinete Diretora Técnica da Creche 1

Ginásio 1 Gabinete Serviço de Psicologia 1

Laboratório 1 Bar 1

Biblioteca 1 Cozinha 1

Serviços Administrativos 2

Ajudantes de ação Educativa 9

Serviços gerais 15

Cozinha 2

Enfermagem 1

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Sala de Informática 1 Refeitórios 2

Sala de Estudo 2 Copa 1

Anfiteatro 1 Sala de Jantar 1

Salão de Festas 1 Átrio - Polivalente 1

Salão Nobre 1 Recreio 1

Sala de Professores 1 Parque Infantil 1

Sala de Reuniões 2 Capela 1

Secretaria 1 Sala de Isolamento (Enfermagem) 1

Sala de Prolongamento – Pré-Escolar 1 Camarins 2

Sala de Receção aos Alunos 1 Balneários 2

Sala de Visitas 2 WC dos alunos 11

Sala de Espera para Pais 1 WC do Pessoal 2

O Colégio tem uma Unidade de Creche com a seguinte distribuição:

Berçário com sala parque, fraldário e espaço de descanso 1

Sala 1 Ano 1

Sala 2 Anos 1

WC das Crianças 1

Vestiário do Pessoal 1

Sala do Pessoal 1

Despensas de materiais didáticos e de roupas 2

7. Modo Pedagógico

Tendo presente todo o contexto onde se insere o Colégio, assim como os diversos agentes da

Comunidade Educativa, este Projeto Educativo foi elaborado tendo como base as linhas orientadoras da

“Proposta Educativa da Escola Franciscana Hospitaleira da Província de Santa Maria”, assim como os

princípios e valores definidos pela Constituição da República, pela Lei de Bases do Sistema Educativo e pelo

Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo.

7.1. Princípios orientadores

O que caracteriza o Colégio Moderno de São José enquanto Escola Franciscana Hospitaleira é o

compromisso da promoção do Homem Integral com todos os seus valores humanos, encontrando a sua

realização plena e consciencializando-se da sua humanidade. Neste sentido, este estabelecimento de

ensino ajuda os seus alunos a realizar a síntese entre a fé, a vida e a cultura mediante o ensino, não

pretendendo, de modo algum, desviar o ensino do objetivo que lhe é próprio na educação escolar.

Ambiciona-se facultar aos alunos uma educação completa que articule os conhecimentos

teórico/científicos com o ensino experimental, mas, ao mesmo tempo, promover uma forte educação para

valores como a hospitalidade, a fraternidade, o respeito, a exigência, a verdade… Desta forma, valoriza-se:

A competência, dinamismo, dedicação, empenho, espírito de família;

O trabalho em espírito de colaboração e equipa por parte de todos os membros da Comunidade

Educativa, valorizando a solidariedade, a confiança e o respeito mútuos…;

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A cordialidade nas relações interpessoais, respeitando capacidades, diferenças, funções;

O desenvolvimento do processo pedagógico, tendo como base a dimensão pessoal, social e

religiosa de cada Aluno;

A criação de um ambiente sadio, dinâmico e estimulante, que propicie oportunidades de

aprendizagem aos Alunos, Professores, Pessoal não docente e Encarregados de Educação;

O contributo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade do Aluno,

incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários.

8. Operacionalização do Projeto Educativo

A operacionalização do Projeto Educativo deverá ser feita através do Plano Anual de Atividades, do

Plano de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo e, na sua forma mais direta, através dos Planos de

Trabalho de Turma/Grupo.

O Projeto Educativo deverá, também, servir de referência para possíveis alterações ao Regulamento

Interno, do Colégio e da Creche, ao Plano de Desenvolvimento, aos Órgãos de Gestão intermédios, às

planificações de ensino aprendizagem dos vários percursos escolares e à consequente adaptação dos

critérios de avaliação dos alunos às metas definidas.

A implementação e o sucesso do Projeto Educativo deverão ser da responsabilidade de todos os

intervenientes no processo educativo.

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9. Plano de Desenvolvimento 2016-2019

Eixo 1 – EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, EXIGÊNCIA E RESPONSABILIZAÇÃO

Objetivo 1 – Garantir que todos os docentes realizem de modo colaborativo, no decurso da vigência do projeto, pelo menos três projetos de trabalhos comuns, seja em sede de conselho de docentes, área curricular, conselho de turma ou conselho escolar, seis observações mútuas de aulas, três instrumentos de avaliação.

Objetivo 2 – Realizar em cada ano letivo pelo menos uma sessão de trabalho de articulação entre os diferentes anos de escolaridade/ciclos de ensino.

Objetivo 3 – Desenvolver uma prática pedagógica mais reflexiva e colaborativa na sala de aula (interação colaborativa, assessorias,…), assumindo cada docente a elaboração de um pequeno diário reflexivo anual das suas práticas, contendo um mínimo de 1000 palavras.

Objetivo 4 – Elaborar um guia de atividades a realizar pelas áreas disciplinares ao longo de cada ano letivo.

Objetivo 5 – Criar um banco de recursos em todas as áreas disciplinares/ciclos tendo em vista a partilha de conhecimento, devendo em cada ano do projeto dispor de pelo menos 50 espécimes.

Objetivo 6 - Promover anualmente duas sessões de reflexão conjunta sobre práticas de ensino e aprendizagem e momentos de celebração entre a Comunidade Docente. Objetivo 7 – Aderir, no âmbito temporal do projeto, pelo menos a oito a projetos nacionais que promovam aprendizagem diferenciadas e novos recursos pedagógicos.

Objetivo 1 – Garantir uma taxa de transição/aprovação de 100% em todos os anos de escolaridade.

Objetivo 2 – No 1.º ciclo, garantir uma taxa de 75% de Bom e Muito Bom em

todas as áreas disciplinares.

Objetivo 3 – No 2.º ciclo, garantir uma taxa acima dos 30% de alunos com

nível 5 nas disciplinas de Português, Matemática, Inglês, História e Geografia

de Portugal e Ciências Naturais.

Objetivo 4 – Aproximar dos 50% a percentagem de alunos com a atribuição

da categoria de desempenho de Conseguiu e reduzir para 5% a percentagem

de alunos com a atribuição de Não conseguiu, em todos os domínios de

aprendizagem nas provas de Português e Matemática.

Meta 1 Envolver toda a comunidade profissional na melhoria das estratégias de ensino.

Meta 2 Otimizar os resultados da avaliação interna e externa.

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Eixo 2 – EDUCAÇÃO PARA O SABER SER E SABER ESTAR

Eixo 3 – PROMOÇÃO DO ENVOLVIMENTO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA

VIDA ESCOLAR

Eixo 4 – VALORIZAÇÃO/PROJEÇÃO DO COLÉGIO

Objetivo 1 – Corresponsabilizar todos os intervenientes da Comunidade Educativa pelo cumprimento dos normativos internos convidando-os a subscrever um termo de compromisso.

Objetivo 2 – Diagnosticar, orientar e prevenir comportamentos disfuncionais dos alunos dentro e fora da sala de aula, fazendo o registo e monitorização trimestral pelo gabinete de apoio ao aluno.

Objetivo 3 – Garantir que o Conselho Escolar e os Conselhos de Turma adotem estratégias concertadas de atuação visíveis através da avaliação trimestral dos Planos de Trabalho de Turma. Objetivo 4 – Aproximar dos 0% os registos de ocorrências de comportamentos inadequados dos alunos dentro e fora da sala de aula, transformando cada um destes momentos em oportunidades de formação e aprendizagem.

Objetivo 1 – Manter a realização de uma sessão formativa/informativa anual para Pais/Encarregados de Educação, coresponsabilizando-os na formação pessoal dos seus educandos, promovendo o envolvimento, o encontro e a partilha.

Objetivo 2 – Garantir a participação de pelo menos 75% de Pais/Encarregados de Educação nas reuniões convocadas pelos Diretores de Turma ou pela Diretora Pedagógica.

Objetivo 3 – Garantir uma relação de parceria entre Família e Colégio, visando a partilha de saberes, de forma a enriquecer dinâmicas em contexto de sala de aula e atividades celebrativas/festivas.

Objetivo 1 – Aderir a pelo menos 10 projetos/atividades promovidos pelas

escolas da área de influência, pelo município, pela UTAD e por outras

instituições de interesse, numa linha de proximidade e de interação com o

meio.

Objetivo 2 – Promover pelo menos 6 atividades que projetem a imagem do

Colégio.

Objetivo 3 – Divulgar, através da página do Colégio, todas as atividades

realizadas.

Objetivo 4 – Divulgar as principais atividades nos meios de comunicação

locais.

Meta Desenvolver competências pessoais e sociais.

Meta Fomentar a participação ativa de Pais e Encarregados de Educação no processo de aprendizagem dos alunos.

Meta Promover o reconhecimento público do Colégio.

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Eixo 5 – AVALIAR PARA MELHORAR

Critérios de sucesso para 2016/2017

Relatório trimestral que inclua a reflexão sobre os resultados (académicos e sociais), os desvios

relativamente às metas e sugestões de estratégia de melhoria.

Relatório para atividades que inclua sugestões de melhoria.

10. Avaliação e Divulgação do Projeto Educativo

10.1. Avaliação

A avaliação, o acompanhamento da execução e a coordenação global do Plano de Desenvolvimento

2016-2020 está a cargo da equipa de monitorização e avaliação, que assegurará o:

Planeamento e tomada de decisões.

Reflexão e regulação das práticas.

Recomendações e reorientação da ação.

Investigação-ação orientada para a mudança.

Compete a esta equipa coordenar todo o processo de monitorização, recorrendo a documentos tipo

para recolha de toda a informação necessária e realizando o respetivo tratamento estatístico.

Trata-se de uma avaliação interna, flexível e acessível a todos os intervenientes, da iniciativa do

Colégio. O modelo de avaliação consiste:

na análise global da execução de todas as ações;

na análise dos resultados visíveis atingidos, tendo em conta as ações do Plano Anual de Atividades

e o cumprimento das determinações do Regulamento Interno.

Esta avaliação será apreciada de acordo com os seguintes itens:

As ações foram realizadas no seu todo.

Foi evidente o empenho dos Professores.

Foi essencial o empenho de outros agentes educativos nas ações específicas em que intervieram.

As ações tiveram a participação dos seus destinatários.

Objetivo – Monitorizar e avaliar a concretização do Plano de

Desenvolvimento promovendo a reflexão sobre a consecução das metas

definidas.

Meta Promover uma reflexão conjunta sobre o Plano de Desenvolvimento e os seus impactos, através do acompanhamento das diferentes ações.

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As ações foram apoiadas pelos Encarregados de Educação.

Outras entidades deram o seu apoio logístico nas ações para que foram solicitadas.

As ações atingiram os seus objetivos específicos.

As ações atingiram os seus objetivos gerais apresentados neste projeto.

As ações foram bem aceites pelos seus destinatários.

Após a avaliação, far-se-ão as alterações para o ano letivo seguinte, tendo em conta, sobretudo, a

finalidade de uma progressão, a dinamização do Plano Anual de Atividades e a aceitação generalizada das

determinações expressas no Regulamento Interno.

A avaliação será contínua e terá como instrumentos:

Atas das reuniões e relatórios trimestrais de Conselhos de Turma, Conselho Escolar e Conselho de

Educadoras.

Relatórios das diferentes estruturas de orientação educativa.

Dossiês com planos de ação e avaliação das atividades.

10.2. Divulgação

Torna-se fundamental a divulgação e disponibilização do Projeto Educativo, enquanto documento

estratégico do Colégio, junto da Comunidade Educativa, para que esta se envolva e se torne parte ativa na

sua concretização.

Assim, o Projeto Educativo será divulgado junto de:

Alunos, pelas professoras titulares e diretoras de turma;

Professores, através do conselho pedagógico e dos respetivos coordenadores pedagógicos;

Funcionários não docentes, através do órgão de gestão e administração do Colégio;

Pais e encarregados de educação, pelas educadoras, professoras titulares e diretores de turma;

Estará disponível para consulta:

Na biblioteca;

Na secretaria;

Na sala de professores e dos funcionários não docentes;

Na página web do Colégio.

11. Atividades do Colégio

As atividades específicas, previstas para cada ano letivo, constam do Plano Anual de Atividades,

documento elaborado com as propostas de atividades a desenvolver. No geral, as atividades inserem-se

nas seguintes categorias:

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Atividades diversificadas na sala de aula;

Ensino individualizado dentro da sala de aula;

Atividades de complemento curricular e componentes curriculares complementares;

Recreios acompanhados;

Visitas de estudo;

Clubes;

Festas e convívios;

Celebrações da Fé;

Comemorações várias;

Intercâmbios;

Projetos;

Prática desportiva;

Reuniões de pais;

Acompanhamento Psicopedagógico;

Ações de formação para Docentes e Não Docentes;

Ações de formação para discentes;

Ações de formação para Pais/Encarregados de Educação.

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12. Bibliografia

Alarcão, I. (2001). Escola reflexiva e supervisão – Uma escola em desenvolvimento e aprendizagem. In. Isabel Alarcão (org.) Escola Reflexiva e Supervisão, pp 12-23. Coleção Cidine, n.º 14. Porto: Porto Editora. Alves, J. M. (1995). Organização, gestão e projeto educativo das escolas. Porto: Edições ASA. Alves, J. M. (1998). Práticas Pedagógicas nas Organizações Escolares. Porto: Porto Editora. Alves, J. M. (2010). Reinventar a escola para redescobrir as pessoas. Revista Interdisciplinar Sobre o Desenvolvimento Humano, 1, 67-74. Azevedo, J. (2002). Avaliação das Escolas: Consensos e divergências. Porto: Edições ASA. Azevedo, J. (2004). Avenidas de liberdade: reflexões sobre política educativa. Porto: Edições ASA. Bolívar, A. (2012). Melhorar os processos e os resultados educativos – O que nos ensina a investigação. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão. CEC (1988) – Congregação para a Educação Católica (1988). Dimensão religiosa da educação na Escola Católica. In Educar na Escola. Documentos do Magistério para a Educação (2007). (pp.85 -142). Prior Velho: Edições Paulinas. CEC (1997) – Congregação para a Educação Católica (1997). A Escola Católica no limiar do terceiro milénio. In Educar na Escola. Documentos do Magistério para a Educação (2007). (pp.151-166). Prior Velho: Edições Paulinas. CEC (2014) – Congregação para a Educação Católica (2014). Educar hoje e amanhã: uma paixão que se renova. Instrumentum Laboris [Em linha], Disponível em: http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/ccatheduc/documents/rc_con_ccatheduc_doc_20140407_educare-oggi-e-domani_po.html. [Consultado em 14/02/2015]. CEP (1978) – Conferência Episcopal Portuguesa (1978). Orientações pastorais sobre a Escola Católica. Lisboa: Ed. Secretariado Geral do Episcopado. CEP (2002) – Conferência Episcopal Portuguesa (2002). Educação, direito e dever, missão nobre ao serviço de todos. Carta Pastoral. Lisboa: Ed. Secretaria Geral da CEP. Constituição da República Portuguesa Constituições e diretórios da CONFHIC (1990) Declaração Universal dos Direitos Humanos (1949) Delors, J. (Coord.) (2001). Educação. Um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI (7.ª Ed.) Porto: Edições ASA. Documentação Franciscana Hospitaleira (vária) Formosinho, J. & Machado, J. (2009). Equipas Educativas – Para uma nova organização da escola. Porto: Porto Editora.

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GE (1965). Declaração Gravissimum Educationis sobre a Educação cristã. In Concílio Vaticano II (1988). Documentos Conciliares. Constituições. Decretos. Declarações, (pp. 613-632). Coimbra: Gráfica de Coimbra. Guerra, M. (2001). A Escola que aprende. Porto: ASA Editores. Guerra, M. (2002). Entre bastidores: O lado oculto da organização escolar. Porto: ASA Editores. Guerra, M. (2003). Tornar visível o quotidiano: Teoria e prática de avaliação qualitativa das escolas. Porto: ASA Editores. Guião Técnico das condições de implementação, localização, instalação e funcionamento de Creches. Hargreaves, A. (1998). Os professores em tempos de mudança. O trabalho e a Cultura dos Professores na Idade Pós-Moderna. Lisboa: McGraw-Hill. Ideário da CONFHIC (1985) Instituto da Segurança Social. Manual de Processos Chave – Creche (revista) 2ª edição. Lei de Bases do Sistema Educativo Português. MacBeath, J. & Jakobsen, D. (2005). A história de Serena_Como mudar a escola através da auto-avaliação. Porto: Edições ASA. Nóvoa, A (1993). Nota de apresentação. In Zeichner, K. (1993). A formação Reflexiva de professores ideias e práticas. Lisboa: Educa. Orientação Normativa e técnica do Ministério da Solidariedade Social - circular nº 4 nº 5 de 2014. Portaria nº 262/2011 de 31 de Agosto. Proposta Educativa da Escola Franciscana Hospitaleira, Província de Santa Maria, 15 de Junho de 1999. ROLDÃO, M. (2009). Estratégias de Ensino: o saber e o agir do professor. Porto: Fundação Manuel Leão. Legislação: Decreto-lei nº 152/2013 de 4 de novembro. Diário da República nº 213/2013 – I Série. Ministério da Educação e Ciência. Lisboa.